Centrais reúnem mais de 10 mil pessoas na Praça da
Sé em São Paulo
Dirigentes, ativistas, trabalhadores da ativa e
aposentados realizaram na manhã desta quarta-feira (20)
Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora. O ato,
na Praça da Sé, SP, Capital, marca o repúdio do
sindicalismo ao projeto governamental de reforma da
Previdência, que praticamente inviabiliza as
aposentadorias, privatiza a Seguridade e promove
exclusão social.
Terça - As direções marcaram para terça (26)
encontro no Dieese, quando vão avaliar a proposta do
governo, a ser apreciada pelo Congresso Nacional. As
Centrais também devem definir, na terça, a agenda de
ações, que caminharão no sentido de mobilizar as
bases, esclarecer a sociedade e dialogar com os
Poderes.
No ato desta quarta, dirigentes das Centrais
alertaram para as maldades contidas na proposta de
Bolsonaro, entregue nesta manhã ao Congresso
Nacional. Vagner Freitas, presidente da CUT, fez um
apelo pró-unidade. “Somos classe e temos de reforçar
nossa solidariedade”, disse em sua fala.
Maldades - A proposta prevê idade mínima de
aposentadoria de 65 anos para homem e de 62 à
mulheres, a ser aplicada após 12 anos de transição.
Além disso, os beneficiários terão de contribuir
por, no mínimo, 20 anos. Na prática, retarda a
aposentadoria e obriga a pessoa a trabalhar mais. O
projeto também corta benefícios de rurais e
pensionistas.
Guedes - Nesta quarta, haveria encontro das
direções das Centrais Sindicais, em São Paulo, com o
ministro Paulo Guedes, da Economia. O ministro
suspendeu a reunião, informou Miguel Torres,
presidente da Força Sindical.
Fonte: Agência Sindical