Publicação: 27/06/2022
Ato pela vida das meninas
e mulheres
No último dia 24 a Confederação Nacional de Trabalhadores na Indústria-CNTI
esteve no Ministério da Saúde com a União Brasileira de Mulheres - UBM,
a Confederação de Mulheres do Brasil, Rede Feminista de Saúde e a Nova Central-NCST, onde protocolou um ofício fazendo
três solicitações importantes nessa conjuntura de hoje para a vida das
mulheres: Retirar a cartilha da gestante de circulação, adiar a
audiência pública marcada para o dia 28/6 que tratará sobre a Avaliação
técnica de conduta para a prevenção, avaliação e conduta nos casos de
abortamento. E, principalmente, envolver controle social e movimentos
sociais no debates sobre qualquer mudança de procedimentos relacionado
às mulheres.
Essas questões juntas representam um grande retrocesso nos direitos
garantidos e consequentemente para a vida das mulheres.
O governo não tem interesse em garantir a participação democrática. É
necessário pressionar contra atos arbitrários como esses, que
comprometem o atendimento humanizado, o acesso aos serviços e que
colocam em risco a vida das mulheres e meninas. Precisamos estar atentas
e mobilizadas. Não se trata de discutir se é contra ou a favor do aborto
tão somente mas de subjugar as mulheres, ter o controle sobre nossos
corpos, perpetuar o patriarcado e sustentar a miséria, a pobreza, e a
subalternidade, instrumentos importantes para fazer sustentação do
poder, disse Vanja Santos, presidenta nacional da UBM.
A manifestação foi em frente ao Ministério onde, na sequência
protocolaram o ofício com as reinvindicações e o manifesto Cumpra-se a
Lei, pela vida das mulheres e meninas.
“O corpo feminino é um território em que é perpetuada a pedagogia da
crueldade, que fornece as bases de sustentação do poder”. Rita Laura
Segatto
#PelaVidaDasMeninaseMulheres
#PelaVidaDasMulheres
#CumpraALei
A manifestação aconteceu em frente ao Ministério
da Saúde,
com pedidos para que se cumpra a lei pela vida das
mulheres e meninas.
Fonte: CNTI
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