Publicação: 01/09/2022

 

 

Atividades em Campo Grande - MS e Cuiabá – MT concretizam o ciclo das “Estratégias Sindicais: eleições 2022” na Regional Centro-Oeste

   

  


A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), em parceria com Sindilegis, nesta terça-feira (30) e na quarta-feira (31) de agosto, em continuidade aos encontros em todas regiões do país, realizou nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, debates sobre o tema: Estratégias Sindicais Eleições 2022.


O objetivo dos encontros é contribuir para conscientização dos trabalhadores e trabalhadoras acerca da atual conjuntura e de elementos para estabelecer Estratégias Sindicais para as Eleições de 2022. Com informações sobre as retiradas de direitos e conquistas dos trabalhadores, mostrar a importância do voto em candidaturas que têm compromissos com a pauta da classe trabalhadora.


A atividade do dia 30 foi realizada no auditório da FTI do Estado do Mato Grosso do Sul (FETIEMS), em Campo Grande. Contou com o apoio e participação especial da presidente da FETIEMS, companheira Cleoni Bortolli Salviano e demais diretores da entidade. Também estiveram presentes a presidente da Rede Feminista de Saúde, Sra. Estela Scandola, dois candidatos às eleições de 2022, ambos vinculados à ação sindical, sendo um a Deputado Federal, Sr. Jaime Teixeira e, o outro, o Deputado Estadual, Sr. Amarildo Cruz, pleiteando sua reeleição, além de diversas lideranças sindicais e convidados.

 

 

O encontro do dia 31, realizado no auditório o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, SINTEP, em Cuiabá, contou com a contribuição e participação efetiva do presidente da FTI do Mato Grosso e da Nova Central Sindical de Trabalhadores no estado de Mato Grosso, o companheiro, Ronei de Lima, além da presença do presidente da Federação Matogrossense das Associações de Moradores de Bairros – FEMAB, Sr. Walter Arruda, Sra. Patrícia Camargo diretora da FEMAB. Também participaram da atividade a candidata à Deputada Federal, a companheira Patrícia Simone Nogueira e o candidato a Deputado Estadual, o companheiro Dejamir Soares, ambos oriundos do sindicalismo, assim como diversas várias lideranças sindicais e convidados.

 

O Diretor da CNTI, responsável pela região Centro-Oeste, Pedro Luiz Vicznevski, Pedrão, esteve presente e destacou sobre “a importância de apoiar as candidaturas com viés histórico de esquerda por terem compromisso com as pautas voltadas para benefício dos trabalhadores e trabalhadoras e o fortalecimento da democracia”.


Os representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), Sr. Narciso Mori Jr. e o Sr. André Galvão, ressaltaram sobre as atividades do Sindicato e sua atuação junto ao meio político federal em Brasília, ressaltando a importância de sua entidade estarem juntos com a CNTI nesta empreitada.

 


José Reginaldo Inácio, Diretor da secretaria de Educação da CNTI, mostrou o panorama da atual conjuntura e como o governo vem prejudicando a classe trabalhadora e beneficiando setores e organizações patronais, grupos empresariais e econômicos, ambos organizados com seus representantes políticos no legislativo e no executivo que, inclusive ainda contam com a bancada evangélica em suas pretensões, projetos, interesses ou ideologias atreladas ao capital. Evidenciou sobre a urgência eleitoral em ampliar a bancada sindical no Congresso, reiterando com clareza que o Brasil só muda com o voto consciente da classe trabalhadora e ao demonstrar que as bancadas organizadas, como a evangélica e a ruralista crescem, se mantém e atuam para ampliar suas riquezas, propriedades, privilégios e a descriminalização de seus atos.

 

Abordando a temática para Mais Mulheres na Política e, também, sobre a discriminação de gênero que não combina com democracia, Sônia Zerino, diretora da Secretaria para Assuntos do Trabalho da Mulher, do Idoso e da Juventude da CNTI, abordou a realidade feminina na sociedade e no trabalho, enfatizando com dados históricos e que há ainda muito para se avançar em relação à efetivação e à conquista de direitos e dos espaços de poder para as mulheres e as “ditas” minorias, como as negras e negros, as comunidades indígena e LGBTQIA+, seja no trabalho, na política, assim como nas organizações sindicais, locais onde as mulheres e essas “ditas” minorias, reiteramos, permanecem ininterruptamente sub-representadas.


Ao final houve a entrega de certificados e a confraternização entre participantes.