Publicação: 16/05/2025
CNTI e NCST participam do 5º Congresso da
Central Sindical das Américas (CSA)

Nesta última terça-feira (13), a Nova Central
Sindical de Trabalhadores foi representada por seu diretor de Relações
Internacionais, Denilson Pestana, e pela diretora nacional para
Assuntos da Mulher e Diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores
na Indústria - CNTI, Sonia Zerino, em um dos mais importantes
encontros sindicais das Américas: o 5º Congresso da Central Sindical
das Américas (CSA). O evento reúne 49 centrais sindicais e mais de
350 sindicalistas de diversos países do continente — do Cone Sul ao
Caribe — em Punta Cana.
O evento vai além de um espaço de debate — é um verdadeiro chamado à
ação sindical. Em um cenário internacional marcado por desafios
crescentes aos direitos trabalhistas, com modelos de gestão
precarizantes e governos que tentam enfraquecer o movimento sindical, o
5º Congresso da CSA se torna um espaço essencial de resistência,
solidariedade e articulação política. Com o tema "Democracia e
Integração na América Latina e Caribe: desafios e prioridades do
movimento sindical frente às mudanças demográficas, tecnológicas e
climáticas", o encontro reafirma o compromisso das centrais com a defesa
da classe trabalhadora no continente.
A NCST reafirma, mais uma vez, seu compromisso com a luta coletiva e com
o fortalecimento do movimento sindical em toda a América Latina e no
Caribe.

A plenária também serviu como palco para denúncias relevantes sobre a
repressão à organização sindical em diversos países da região. Relatos
apontaram que praticamente todas as nações das Américas vêm enfrentando
ofensivas contra o movimento sindical.
O encontro evidenciou que, agora mais do que nunca, é
essencial fortalecer a unidade internacional, a firmeza política e a
solidariedade entre os trabalhadores para enfrentar os desafios do
cenário atual. A NCST reiterou seu compromisso em seguir atuando na
defesa dos direitos, da democracia e do protagonismo sindical na
construção de uma sociedade mais justa.
O Congresso, além de eleger a nova direção da entidade, tem como
objetivo central a articulação de estratégias de luta e a preparação dos
trabalhadores das Américas para os desafios dos próximos quatro anos —
com destaque para a crise climática global.
Trabalhadores do hemisfério sul, especialmente da América Latina, estão
entre os mais impactados por essa crise e pelas propostas de transição
energética moldadas pelos interesses dos países ricos do norte global.
Enquanto essas nações impõem metas de descarbonização, os países do sul
enfrentam os custos sociais e econômicos, como a perda ou precarização
de empregos e a intensificação da exploração dos recursos naturais.


|