Blog - Notícias Anteriores - Outubro 2018
31/10/2018 -
NCST: Posicionamento sobre o resultado eleitoral
A Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST
reconhece o resultado das urnas que consolidou a
vitória eleitoral do então deputado federal e
capitão da reserva do Exército Brasileiro, Jair
Messias Bolsonaro, à cadeira da Presidência da
República.
No papel de entidade sindical representante de
milhões de trabalhadores de todo o país, sem nenhuma
vinculação político/partidária, e em absoluta
coerência com seu papel histórico em defesa da
democracia e da classe trabalhadora; a NCST espera
inaugurar uma nova etapa de diálogo e cooperação
junto ao Palácio do Planalto. Desejamos que Jair
Bolsonaro conduza o país respeitando a harmonia
entre os poderes, submetendo-se à Constituição e às
regras indispensáveis da nossa jovem democracia;
numa relação de respeito à esperança dos milhões de
brasileiros que o escolheram na confiança de, em sua
gestão, contemplarem um Brasil melhor para todos,
sem distinções.
Jair Bolsonaro, a partir de 1° de janeiro de 2019,
terá a missão de governar para todos os cidadãos, de
norte a sul do país, e os desafios não serão
pequenos. O Brasil enfrenta uma taxa de desemprego
sem precedentes históricos, com enorme massa de
trabalhadores desalentados, sem perspectivas,
jogados na informalidade ou humilhados por uma
brutal redução de seu poder aquisitivo por
endividamento e arrochos salariais. Uma revisão das
fracassadas experiências resultantes da chamada
“reforma” trabalhista e da Emenda Constitucional 95
são necessárias para destravar investimentos
imprescindíveis à retomada de boas perspectivas para
o futuro da nação. Esperamos do novo governo a
compreensão e solidariedade quanto ao nosso papel
institucional: apontar equívocos quando necessário
e, também, aplaudir as boas iniciativas que
resultarem na retomada do nosso desenvolvimento
econômico com progresso social.
A representação da classe trabalhadora pode
colaborar, com toda a experiência acumulada em
vários anos de sindicalismo, na direção de apontar
caminhos com enorme potencial de reverter esse
triste cenário que consolidou-se à partir de
precipitadas políticas públicas conduzidas sem a
devida prudência, diálogo e participação destes e
seus representantes. Temos propostas e ideias que
podem, simultaneamente, retomar o crescimento da
oferta de empregos, fortalecer o mercado consumidor
interno e criar ambiente econômico favorável para o
fortalecimento e ampliação do empreendedorismo no
país.
Precisamos de um novo pacto nacional para nosso
desenvolvimento econômico/social. Desejamos
tratamento equânime nas relações do governo com
entidades sindicais dos trabalhadores e patronais
para que nossa parcela de cooperação possa ser mais
efetiva. Temos segurança de que podemos, explorando
os melhores mecanismos de participação democrática,
colaborar para um país novo, pacificado e confiante
no seu futuro; com a devida valorização dos
trabalhadores brasileiros.
Atenciosamente,
José Calixto Ramos
Presidente da NCST
Fonte: NCST

31/10/2018 -
Previdência: Centrais Sindicais podem parar Brasil
se reforma voltar
As centrais sindicais voltam a se reunir nesta
quinta-feira (1º) para fazer um balanço das
eleições. Entre os temas que serão tratados está a
reforma da Previdência Social que o governo de
Michel Temer pretende colocar em votação ainda neste
ano. Em conversa com o Portal Vermelho Adilson
Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), reiterou nota das
centrais divulgada em setembro. “Se botar para votar
o Brasil vai parar”.
“O movimento sindical antes mesmo da eleição já
tinha sinalizado em nota unitária das centrais que
se botasse para votar a gente iria parar. A decisão
é atual e continua viva. A gente não pode ter dúvida
que a tempestade é longa e tem muita batalha a ser
travada.
Segundo o dirigente, a reforma da Previdência ganha
terreno com a vitória de Jair Bolsonaro para a
presidência da República. No entanto, Adilson
lembrou que para ser colocado em votação muitas
articulações estão em jogo como a eleição para a
presidência da Câmara Federal, a nova composição do
Congresso.
"Tem ainda a pressão da sociedade que barrou uma vez
a reforma. Não é matéria fácil mas é preciso estar
alerta porque não se pode esperar nada de bom deste
governo que está aí. A equipe de Bolsonaro anunciou
que a reforma é prioridade”.
Nesta terça-feira (30), Paulo Guedes indicado para o
Ministério da Fazenda no governo de Bolsonaro
afirmou que a reforma da Previdência é prioridade do
governo. “É a mais importante e a mais rápida”,
disse Guedes.
Segundo ele, o objetivo da reforma é o controle da
expansão dos gastos públicos. “Não é com a reforma
da Previdência que vai resolver a crise econômica. É
preciso recuperar obras paradas e retomar o
investimento público”, argumentou Adilson.
O advogado especialista em direito previdenciário
Sérgio Pardal Freudenthal reafirmou que a
Previdência não é deficitária. Segundo ele, os que
tem interesse em reformar a previdência juntam as
contas da seguridade e da Previdência para retirar
benefícios dizendo que é preciso controlar gastos.
“É muito difícil dizer o que propõe o Bolsonaro. Ele
não propõe nada. O que temos até agora é que ele
pode recuperar a proposta de Collor em 1990, que
garantia assistência para quem ganha até 3 salários
mínimos e a previdência era privada, cada um fazia a
sua. Não tem dúvida que a proposta do fascismo junto
com o ultraneoliberalismo é jogar na assistência até
um certo limite e privatizar a Previdência dando um
baita dinheiro para os bancos”, projetou o advogado.
Fonte: Portal Vermelho

31/10/2018 -
Maia diz que reforma da Previdência é urgente, mas é
preciso avaliar clima para votação
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que a
reforma da Previdência é urgente, mas que é preciso
avaliar se há clima para aprovação do texto neste
ano. Maia disse que depende das condições de
articulação do presidente eleito, Jair Bolsonaro,
para conduzir uma eventual aprovação da proposta
encaminhada em 2016 pelo presidente Temer. O texto
está pronto para ser votado pelo Plenário da Câmara.
Maia lembrou que faltam dois meses para a atual
legislatura acabar e metade dos parlamentares não
foi reeleita. “Não é uma articulação simples.
Devemos ter paciência, esperar a constituição da
transição do governo”, disse.
Questionado pela imprensa se seria preferível votar
uma outra proposta da Previdência depois que o novo
governo tomar posse, Maia disse que não dá para
fazer previsão, embora defenda a importância de
resolver o deficit do sistema. “Entre o que eu acho
e o que nós temos condições de aprovar, é um caminho
muito longo. Não posso criar expectativas sobre o
que eu ainda não controlo”, afirmou.
“Para caminhar nessa discussão, quantos votos a
reforma têm (para ser aprovada), eu precisaria
começar a trabalhar com alguns líderes, para
compreender qual o ambiente da Casa. Hoje, eu não
tenho essa informação, se faltam 20, 50, ou se é
viável a aprovação do texto”, explicou.
Desarmamento
O presidente da Câmara também afirmou que a votação do
texto que altera o Estatuto do Desarmamento pode
ocorrer ainda neste ano, mas que isso também depende
da disposição da Câmara. Ele não marcou prazo para
que os parlamentares decidam sobre o tema.
Segundo Maia, a mudança no estatuto vem sendo
discutida há muitos meses com a bancada da segurança
pública. Rodrigo Maia explicou que há um texto que
pode, inclusive, restringir ainda mais o acesso à
posse, mas retira o poder discricionário da Polícia
Federal de decidir se o cidadão tem ou não a
necessidade de ter uma arma. Para Rodrigo Maia, a
polêmica maior é sobre a ampliação do porte de armas
nas zonas rurais.
“O campo é diferente do meio urbano. Há uma demanda
dos produtores rurais. É preciso ver qual a redação
para que não se faça algo que seja uma liberalidade,
e que dê segurança aos que estão distantes dos
centros urbanos”, disse.
Fonte: Agência Câmara

31/10/2018 -
No país da reforma, o único emprego que cresce é o
informal
Taxa de desemprego caiu no trimestre encerrado em
setembro, mas vagas são preenchidas por
trabalhadores sem carteira ou autônomos.
Desempregados somam 12,5 milhões. Desalento continua
aumentando
A taxa de desemprego caiu e a ocupação aumentou no
trimestre encerrado em setembro, mas isso aconteceu
praticamente sem criação de vagas formais, segundo a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),
do IBGE. "O problema maior desse avanço é que isso
se deu em emprego sem carteira e por conta própria.
É um resultado favorável, mas voltado para a
informalidade e o aumento da subocupação", comenta o
coordenador de Trabalho e Rendimento do instituto,
Cimar Azeredo.
Mesmo com essa "melhora", o IBGE informa que os
chamados "subutilizados" aumentaram em 2,1% em um
ano e somam agora 27,3 milhões. E os desalentados
cresceram 12,6%, chegando a 4,8 milhões de pessoas,
4,3% da força de trabalho. Esses resultados
contrastam com os argumentos dos defensores da
"reforma" trabalhista, que falavam em ampla criação
de empregos com as mudanças. A Lei 13.467 completará
um ano de vigência em 11 de novembro.
No mês passado, a taxa média no país ficou em 11,9%,
o que corresponde a uma estimativa de 12,494 milhões
de desempregados. São 474 mil a menos (-3,7%) em
relação a junho e menos 469 mil (-3,6%) na
comparação com setembro de 2017.
O nível de ocupação cresceu 1,5% no trimestre, com
acréscimo de 1,384 milhão de pessoas no mercado de
trabalho, para um total de 92,622 milhões. Mas desse
contingente a mais, 522 mil são empregados sem
carteira no setor privado (4,7%), 432 mil são
trabalhadores por conta própria (1,9%) e 88 mil, sem
carteira no setor público (3,6%). O emprego com
carteira assinada fica praticamente estável.
Se a comparação é com setembro do ano passado, a
ocupação cresce 1,5%, com mais 1,325 milhão de
pessoas. Apenas os empregados sem carteira no setor
privado têm aumento de 601 mil (5,5%). E os
trabalhadores por conta própria são mais 586 mil
(2,6%). A categoria de empregadores, na qual se pode
considerar o empreendedorismo, também cresce, 4,3%
(184 mil).
Sem carteira
Assim, o país passou de 33,3 milhões de empregados com
carteira assinada no setor privado, um ano atrás,
para 32,9792, menos 327 mil. Os sem carteira
aumentaram de 10,910 milhões para 11,511 milhões. E
os trabalhadores por conta própria foram de 22,911
milhões para 23,496 milhões.
Em 12 meses, a participação dos empregados com
carteira no total de ocupados caiu de 36,5% para
35,6%. Os sem carteira foram de 11,9% para 12,4% e
os autônomos, de 25,1% para 25,4%.
Entre os setores de atividade, o IBGE apurou
crescimento no trimestre em agricultura/pecuária,
construção civil e algumas áreas de serviços.
Indústria, comércio e trabalho doméstico ficaram
estáveis. Em relação a setembro de 2017, também
houve alta em parte dos serviços.
Estimado em R$ 2.222, o rendimento médio ficou
estável tanto na comparação trimestral como na
anual.
Fonte: Rede Brasil Atual

31/10/2018 -
Luta por direitos deve se intensificar no governo
Bolsonaro
Para Clemente Ganz Lúcio, em um período histórico
no qual direitos trabalhistas e sociais vêm sendo
reduzidos, projeto do presidente eleito dá abertura
ao avanço do neoliberalismo
Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz
Lúcio, a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa
pela Presidência da República insere o Brasil em um
movimento de mudança radical que pode avançar tanto
para a direita como para o seu extremo, e força uma
nova disputa por direitos, liberdade, democracia e
justiça. "Nesse novo mundo, que do ponto de vista
econômico está sendo desmontado e remontado de uma
outra maneira, teremos quatro anos de muita luta
pela frente", antecipa Clemente.
Entre as mudanças intencionadas pela equipe
econômica de Bolsonaro, representada principalmente
por Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda, ele
destaca a privatização das empresas estatais e a
redução dos impostos para os mais ricos o que,
segundo o diretor do Dieese, poderá aumentar a
desigualdade na participação tributária. Além disso,
Clemente chama a atenção para a proposta da carteira
de trabalho verde e amarela, que minimiza a
participação dos sindicatos e permite que prevaleça
o negociado sobre o legislado, e a reforma da
Previdência, já sinalizada nesta segunda-feira (29).
"Há um conjunto de manifestações que foram
apresentadas, mas nunca como um programa ou
plataforma estruturada a qual a sociedade brasileira
soubesse no que estava votando", avalia o diretor
técnico, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas,
da Rádio Brasil Atual. Segundo ele, dentro de um
período histórico no qual os direitos trabalhistas e
sociais vêm sendo reduzidos, o projeto de Bolsonaro
garante chancela ao avanço do neoliberalismo.
Fonte: Rede Brasil Atual

31/10/2018 -
Paim critica ideia de votar reforma da Previdência
ainda este ano
O senador Paulo Paim (PT-RS) classificou de "piada
de mau gosto" a notícia de que o presidente eleito,
Jair Bolsonaro, defende a votação da reforma da
Previdência proposta pelo presidente da República,
Michel Temer, antes mesmo de tomar posse.
Para ele, se os parlamentares votarem ainda neste
ano a proposta de mudança nas regras
previdenciárias, a população vai se sentir traída,
uma vez que houve a promessa de que a matéria
somente iria à votação no próximo governo, pelo
Congresso Nacional recém-eleito.
Paulo Paim lembrou que a CPI da Previdência revelou
que correções na gestão do sistema, combate à
sonegação e cobrança dos devedores poderiam resolver
os problemas no setor.
A votação da proposta de reforma da Previdência, que
tramita na Câmara dos Deputados, não impede que o
próximo governo encaminhe ao Legislativo uma outra
proposta.
— Eu discordo da forma, porque falam que vai ser o
regime de capitalização, que significa o que?
Privatizar a Previdência. É um investimento de
risco. Você vai investir. Se o investimento der
errado, babaus, como aconteceu no Chile, na
Argentina, nos Estados Unidos e na própria Grécia —
disse o senador, nesta terça-feira (30).
Paim lembrou que a aprovação de uma proposta de
emenda constitucional depende do apoio de três
quintos dos integrantes de Câmara dos Deputados e do
Senado.
Ele acrescentou que, com a intervenção federal na
segurança pública do Rio de Janeiro, é impossível
votar qualquer mudança no texto constitucional.
Fonte: Agência Senado

31/10/2018 -
Plano de demissão da Eletrobras antecipa
privatização, alerta FNU
Reabertura do plano serve para "intimidar"
funcionários a saírem antes de uma eventual
privatização.
Redução deve precarizar serviços: "maior
prejudicado é o consumidor", diz diretor dos
urbanitários
A Eletrobras anunciou nessa segunda-feira (29) a
prorrogação até o dia 9 de novembro do Plano de
Demissão Consensual (PDC). Para o diretor da
Federação Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT) e do
Coletivo Nacional dos Eletricitários Fernando
Pereira, a redução do quadro de funcionários deve
resultar em uma piora na qualidade do serviço
prestado e prepara as empresas do sistema elétrico
para uma eventual privatização pelo governo
Bolsonaro.
Ele classifica a prorrogação do PDC, uma
"reabertura", uma espécie de "intimidação" aos
funcionários para que optem agora pela saída, frente
a um possível cenário mais nebuloso no futuro.
Contudo, ele diz que a alta do desemprego
desestimula os trabalhadores a se desligarem.
Até o momento, o plano de demissão, que também
inclui funcionários da Cepel, Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica – Eletrobras (CGTEE),
Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT,
Eletrosul e Furnas, contou com a adesão de 733
empregados. O objetivo é atingir 2,4 mil
funcionários com mais de dez anos de casa e que,
portanto, recebem melhores salários, o que renderia
uma economia estimada de cerca de R$ 1 bilhão anual,
segundo a Eletrobras.
O diretor dos urbanitários explica que esses
funcionários com mais de uma década de serviços
prestados passaram por longos períodos de
treinamento e especialização e que a sua saída deve
precarizar o fornecimento de energia aos
consumidores domésticos e industriais. "Na medida em
que se substitui esse quadro especializado por
pessoas com menos qualificação, que ganham menores
salários, a tendência é precarizar a prestação dos
serviços. Eles só estão preocupados, infelizmente,
com os custos desses trabalhadores, e não com a
qualidade."
Ele diz que o serviço prestado até o momento é de
"excelência", com raros casos de interrupção no
fornecimento de energia. Já com o corte dos
funcionários mais experientes, ele prevê o aumento
nos casos de desligamento. "É um sistema que tem uma
continuidade, e assim todo mundo é beneficiado, a
população é beneficiada e principalmente as
indústrias, que consomem muita energia. Quem vai ser
o maior prejudicado é o consumidor", afirma Pereira.
A privatização do sistema, alerta Fernando,
acarretaria ainda no aumento da tarifa de energia
para os consumidores. Ele cita distribuidoras de
energia recém-privatizadas que reajustaram os preços
bem acima da inflação, como a Cemar, distribuidora
do Maranhão, que em agosto reajustou a tarifa em
16%, para uma inflação anualizada em 4,5%, segundo o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
do IBGE.
Apesar da redução de quadro com vistas à
privatização, o dirigente afirma que o novo governo
não deve conseguir realizar a venda das empresas do
sistema Eletrobras, num primeiro momento, tanto por
ser uma questão que causa divergências no interior
da própria equipe – com o futuro ministro da
Economia, Paulo Guedes, sinalizando pela venda, e o
presidente eleito, Jair Bolsonaro, dizendo o
contrário –, quanto pela própria resistência dos
trabalhadores, que continuarão a lutar pelo
fortalecimento do caráter público da Eletrobras e de
suas empresas. "Estamos atentos, não podemos baixar
a guarda."
Fonte: Rede Brasil Atual

31/10/2018 -
Ministério do Trabalho institucionaliza a Escola do
Trabalhador
A portaria divulgada no Diário Oficial da União
desta segunda-feira (29) possibilitará o
desenvolvimento de ações presenciais
O Ministério do Trabalho divulgou no Diário Oficial
da União (DOU) desta segunda-feira (29) portaria que
institucionaliza a Escola do Trabalhador e que
possibilitará a ampliação das ações de qualificação
profissional para além da plataforma digital. A
portaria estabelece que a gestão da Escola do
Trabalhador deve ocorrer de forma articulada com
entes públicos e privados que fazem a qualificação e
requalificação profissional. Essa articulação
possibilitará, no futuro, o desenvolvimento de ações
presenciais.
Segundo o diretor de Políticas de Empregabilidade do
Ministério do Trabalho, Higino Brito Vieira, a
Escola do Trabalhador é uma política pública
testada, aprovada e reconhecida. “Com a portaria, o
Ministério do Trabalho consolida uma ação de baixo
custo e de desenvolvimento no tripé de qualificação,
intermediação e benefícios. Trata-se de um
incremento na empregabilidade por meio de ofertas de
qualificação que se comunicam com o mercado de
trabalho e traz autonomia para o trabalhador”,
ressalta.
Outra novidade em relação ao projeto, segundo Higino
Vieira, é que serão reservados espaços dentro das
Superintendências Regionais do Trabalho e das
Agências do Sine em todo o país para que os
trabalhadores tenham acesso aos cursos online da
Escola do Trabalhador por meio de computadores
disponibilizados nesses locais.
A Escola do Trabalhador, plataforma de ensino à
distância que qualificou mais de 90 mil pessoas em
10 meses de funcionamento, já alcançou 580 mil
matrículas e ultrapassou o número de 380 mil alunos
inscritos, matriculados em um ou mais cursos
disponíveis.
Atualmente são oferecidos 25 cursos, divididos em 12
eixos temáticos, focados nas demandas do mercado de
trabalho brasileiro. Os cursos são gratuitos e podem
ser acessados de qualquer computador do Brasil no
endereço http://escoladotrabalhador.gov.br.
Fonte: MTb

30/10/2018 -
MPT reafirma autonomia de assembleias sobre o
custeio
O Ministério Público do Trabalho publicou na sexta
(26) Nota Técnica, que reafirma a legitimidade das
assembleias para definir o desconto da contribuição
sindical de todos os trabalhadores, sócios ou não. O
documento é resultado da reunião entre as Centrais
Sindicais e o Procurador-Geral do Trabalho, Ronaldo
Curado Fleury, realizada em Brasília na quarta (24).
Além da análise de condutas antissindicais,
negociação coletiva, meio ambiente e saúde do
trabalho, o encontro debateu alternativas à
inviabilização abrupta do sistema sindical com o fim
do imposto sindical.
Segundo a Nota Técnica, a assembleia de
trabalhadores, regularmente convocada, “é fonte
legítima para a estipulação de contribuição
destinada ao custeio das atividades sindicais,
podendo dispor sobre o valor, a forma do desconto, a
finalidade e a destinação” dos recursos.
“O tripé da organização sindical brasileira é
formado pela unicidade, pelo efeito erga omnes da
negociação coletiva e pela contribuição sindical
descontada de todos os trabalhadores, como destacado
pelo Ministro Luiz Edson Fachin. Ao se retirar um
desses pilares, o sistema poderá ruir como um todo”,
diz o texto.
Nota - O documento, assinado pelos procuradores João
Hilário Valentim e Alberto Emiliano de Oliveira
Neto, coordenador e vice da Conalis (Coordenadoria
Nacional de Promoção da Liberdade Sindical), prevê
ainda que caberá à assembleia aprovar parte da verba
que vai para a Federação, Confederação e Centrais
Sindicais, além de garantir o direito de oposição.
Para João Valentim, os dirigentes sindicais não
conseguirão defender os trabalhadores sem os
recursos do financiamento sindical, tornados
facultativos pela reforma trabalhista.
Clique
aqui para ler a íntegra da nota.
Mais informações: portal.mpt.mp.br
Fonte: Agência Sindical

30/10/2018 -
MPT: Conalis edita nota técnica sobre custeio
sindical e reforma trabalhista
A Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade
Sindical – Conalis editou, na última sexta-feira
(26/10), nota técnica sobre custeio sindical e
reforma trabalhista. No documento, a entidade
reforça que o tripé da organização sindical é
formado pela unicidade, pelo efeito erga omnes da
negociação coletiva e pela contribuição sindical
descontada de todos os trabalhadores. Ao se retirar
um desses pilares, enfatiza a nota, o sistema poderá
ruir como um todo.
A Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST
posicionou-se sobre a nota:
Prezado (a) Companheiro (a),
Por intermédio do presente encaminho-lhe, anexa, a
Nota Técnica 02/2018 da Coordenadoria Nacional de
Promoção da Liberdade Sindical (Conalis) do
Ministério Público do Trabalho (MPT), editada no
26.10.2018, que versa sobre a contribuição
estabelecida em acordo ou convenção coletiva de
trabalho.
Sendo importante ressaltar que a Conalis/MPT
enfatiza seu entendimento de que a organização
sindical brasileira e formada pelo tripé formado
pela unicidade, pelo efeito erga omnes da negociação
coletiva e pela contribuição sindical de toda a
categoria.
Neste sentido, em decorrência da reforma trabalhista
que inviabilizou a cobrança da contribuição
sindical, um dos pilares da organização sindical,
todo o sistema poderá ruir, passando a defender uma
nova interpretação das normas que versam a respeito
do custeio das entidades sindicais. Contexto no
qual, podemos destacar, dentre outros, os seguintes
pontos:
- autonomia e legitimidade da assembleia dos
trabalhadores para fixar contribuição destinada ao
custeio das atividades sindicais, podendo dispor
sobre o valor, a forma do desconto, a finalidade e a
destinação da contribuição, desde que regularmente
convocada;
- que a cobrança do não filiado (associado)
abrangido pela negociação coletiva não viola a
liberdade sindical negativa, em virtude de não
resultar em necessária filiação ao sindicato;
- que a não participação dos não filiados
(associados), que são abrangidos pela negociação
coletiva, inviabiliza a atuação sindical e promove o
desincentivo a novas filiações;
- que em decorrência da lei 13.467/2017, o
Precedente 119 do TST não se aplicam aos
instrumentos normativos registrados após a vigência
da citada norma;
- que a “autorização prévia e expressa” poderá ser
coletiva ou individual, devendo observar a forma em
que foi deliberada na assembleia, que assegure a
participação de todos os integrantes da categoria,
associados ou não;
- e deve ser assegurado o direito de oposição ao
desconto da referida contribuição, ao trabalhador
não associado (filiado), observando-se um prazo
razoável.
O posicionamento da Conalis/MPT, embora não
vinculante, sinaliza o pensamento da instituição,
que tem como objetivo garantir a liberdade sindical
e a busca da pacificação dos conflitos coletivos
trabalhistas, primando pela manutenção do sistema de
representação sindical, entendendo que o mesmo é
imprescindível para a manutenção do estado
democrático de direito.
Finalmente, vale ressaltar que a presente Nota
Técnica não obriga o setor patronal a efetuar o
desconto da contribuição sindical, mas, sem dúvida,
representa um importante instrumento jurídico que
poderá auxiliar na resolução do grave problema que
envolve o custeio das entidades sindicais.
Atenciosamente,
José Calixto Ramos
Presidente - NCST
Fonte: NCST

30/10/2018 -
Após eleição, sindicalismo inicia busca da unidade
de ação e da resistência
Com a eleição de Jair Bolsonaro no domingo (28), que
reforça a agenda regressiva nas relações
capital-trabalho, as primeiras manifestações do
sindicalismo apontam na direção de buscar a mais
ampla unidade de ação no esforço de organizar a
resistência.
A Agência Sindical conversou com o 1º Secretário da
Força Sindical, Sérgio Luiz Leite. Ele avalia que,
antes de tudo, é preciso “reconhecer o resultado das
urnas democraticamente”. Até porque, ele observa,
muitos trabalhadores votaram no Bolsonaro.
“Agora, nós teremos que dialogar muito com o
Congresso Nacional. Mas, principalmente, temos que
manter a unidade das Centrais Sindicais e nos
preparar para enfrentar a reforma da Previdência e
possíveis alterações (para pior) na lei trabalhista.
Por isso, a união será fundamental nesse momento”,
afirma Serginho, que é dirigente do setor químico.
A Força reuniu sua direção na manhã da segunda (29),
a fim de avaliar a conjunta aberta com o resultado
eleitoral. Em nota, a entidade reafirma “a
necessidade da unidade de ação” das Centrais, ao
mesmo tempo em que chama atenção do eleito para o
“cumprimento aos primados democráticos da nossa
Constituição”.
CUT - A Direção Executiva da CUT distribuiu nota,
alertando que o futuro governo “vai tentar
aprofundar o programa neoliberal” da gestão Temer,
além de “tentar perseguir e reprimir o movimento
sindical, os movimentos sociais, bem como os setores
democráticos e populares em geral”. “É hora de
unidade das forças democrático-populares para
resistir”, diz o texto.
CTB - Para a Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), o crescimento do
campo conservador terá de ser encarado como energia
para a luta social, nas ruas e no Congresso.
“O caminho da classe trabalhadora e seus
representantes é o da resistência enérgica contra a
nova onda de retrocessos anunciada pelo resultado
final do pleito. Urge formar uma ampla frente
democrática e popular em defesa da democracia, dos
interesses sociais e da soberania nacional. A luta
continua”, destaca o presidente nacional da Central,
Adilson Araújo.
Fonte: Agência Sindical

30/10/2018 -
Paulo Guedes anuncia que vai priorizar reforma da
Previdência e privatizações
O já anunciado como o ministro do governo de Jair
Bolsonaro na área econômica promete também eliminar
"encargos trabalhistas" e indica abandonar o
Mercosul
Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda do governo
Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, durante entrevista no
domingo (28) que para "controlar os gastos do
governo", considera prioridade retomar a reforma da
Previdência, assim como acelerar as privatizações e
"enxugar" a máquina pública. As relações do Brasil
com os países do Mercosul, disse, também perdem
prioridade.
Sem detalhar seus planos, o futuro ministro declarou
sobre seus planos para conter os chamados gastos
públicos "Primeiro grande item é a Previdência. O
segundo grande item, a despesa de juros. E vamos
acelerar as privatizações. A terceira é uma reforma
do Estado, são os gastos com a máquina pública. Nós
vamos ter que reduzir privilégios e desperdícios",
disse Guedes, sem especificar em que áreas pretende
cortar recursos.
Como medidas de reaquecimento econômico, ele
defendeu que serão eliminados "encargos e impostos
trabalhistas sobre a folha de pagamento para gerar
em dois, três anos 10 milhões de empregos novos".
O "guru econômico de Bolsonaro" atribuiu o "alto
custo-Brasil" à falta de "segurança jurídica". E
prometeu: "regulamentar corretamente, fazer os
marcos regulatórios na área de infraestrutura,
porque o Brasil precisa de investimentos em
infraestrutura.
Brasil sem Mercosul
Guedes disse que o Brasil ficou "prisioneiro de
alianças ideológicas", ao referir-se ao Mercosul. "Mercosul
quando foi feito (foi) totalmente ideológico. É uma
prisão cognitiva, não será conosco. Foi, no sentido
de que só negocia com gente que tiver inclinações
bolivarianas", disse.
Ele também reforçou que o país vai "comercializar
com o mundo". "Serão mais países, nós não seremos
prisioneiros de relações ideológicas. Nós faremos
comércio. Comércio!"
Fonte: Rede Brasil Atual

30/10/2018 -
Futuro governo poderá elaborar nova proposta de
reforma da Previdência
Eleito o novo presidente da República, a expectativa
agora é para o anúncio das prioridades do governo de
Jair Bolsonaro. Um dos assuntos pendentes é a
reforma da Previdência. Em entrevista à imprensa
nesta segunda-feira (29), o deputado Onyx Lorenzoni
(DEM-RS), anunciado como futuro ministro-chefe da
Casa Civil, afirmou que a equipe que tomará posse em
janeiro de 2019 deve enviar ao Congresso um novo
projeto de reforma.
Já o presidente Michel Temer disse que, na primeira
conversa que tiver com seu sucessor, vai sugerir que
a reforma seja votada ainda neste ano. A declaração
foi feita neste domingo (28) em entrevista coletiva
de Temer, logo depois da confirmação da vitória de
Bolsonaro.
O atual titular do Palácio do Planalto ressaltou que
a proposta já pode passar por dois turnos na Câmara
dos Deputados e no Senado. "Se for modificar demais
aquilo que já está pronto para ser votado,
evidentemente não dá tempo. Mas se nós quisermos
avançar, se o presidente eleito quiser avançar na
proposta que está já pronta, eu acho que dará tempo,
teremos praticamente dois meses pela frente", disse
Temer.
Para o advogado eleitoral Fábio Lima, existe uma
lista de prioridades para o País e uma lista de
pautas de interesse imediato do partido eleito. "O
País precisa enfrentar a reforma da Previdência,
precisa pensar em segurança pública e em uma reforma
administrativa para que tenha orçamento. Mas o
Bolsonaro foi eleito com uma série de pautas morais
e em outras áreas que ele também tem que dar vazão,
caso contrário o seu eleitorado ficará facilmente
insatisfeito", declarou.
Articulação política
Analistas políticos tentam desenhar como vão ser as
negociações do novo presidente com o Congresso
Nacional. De um lado, uma renovação significativa,
tanto na Câmara quanto no Senado, e a conquista da
segunda maior bancada da Câmara pelo PSL, partido
que elegeu Bolsonaro. Do outro, uma forte oposição.
O professor de Ciência Política da Universidade de
Brasília (UnB) Adrian Albala lembra que a própria
campanha eleitoral já deu uma ideia de como será a
relação de Jair Bolsonaro com os partidos políticos.
"Durante as eleições, houve um número significativo
de candidatos a senador, a deputado e a governador
que se expressaram como sendo representantes locais
do Bolsonaro. Provavelmente vai ser com esse tipo de
eleitor que o Bolsonaro vai falar, partidos como PRB,
partes do PSDB, Novo e outros partidos", afirmou o
professor.
Fonte: Agência Senado

30/10/2018 -
Bolsonaro vai conversar com Temer sobre reforma da
Previdência
Em sua ida a Brasília na semana que vem para cuidar
da transição, o presidente eleito Jair Bolsonaro
(PSL) pretende também tratar da reforma da
Previdência com o presidente Michel Temer.
"Semana que vem estaremos em Brasília e buscaremos
junto ao atual governo, de Michel Temer, aprovar
alguma coisa do que está em andamento lá, como a
reforma da Previdência, se não o todo, parte do que
está sendo proposto, o que evitaria problemas para o
futuro governo", afirmou em entrevista à TV Record.
Em entrevista exclusiva à TV Brasil, o coordenador
da transição, ministro Eliseu Padilha previu que o
novo governo terá um caminho árduo pela frente e
entre as dificuldades está a negociação da reforma
da Previdência no Congresso. Padilha julga que o
período de “lua de mel” entre o novo presidente da
República e o Legislativo, que ele estima entre 90 e
120 dias, não será suficiente para aprovar um novo
modelo de reforma.
“Vai precisar de mais de 90 dias para fazer. Seria
bom aproveitar esses 60 dias [do governo Temer] para
ver até onde se avança”, recomendou em entrevista
exclusiva à jornalista Roseann Kennedy, em programa
que foi ao ar às 21h15 na TV Brasil. O presidente
Michel Temer já se colocou à disposição para dar,
até 31 de dezembro, encaminhamento à proposta de
reforma já aprovada em comissão especial da Câmara.
“Se houver interesse do novo governo em incrementar
essa proposta, teremos toda a disposição de ajudar”,
reafirmou Padilha. “Primeiramente, precisamos ver se
eles querem acelerar”, completou.
Jornal
Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo,
Bolsonaro voltou a polemizar com o jornal Folha de
S. Paulo, que publicou matérias investigativas sobre
ele, durante a campanha. Ele disse que o jornal não
terá recursos (de publicidade) do governo federal.
"Não quero que [a Folha] acabe. Mas, no que depender
de mim, imprensa que se comportar dessa maneira
indigna não terá recursos do governo federal. Por si
só esse jornal se acabou”.
Fonte: Agência Brasil

30/10/2018 -
Humberto Costa promete resistência a retrocesso em
direitos adquiridos
Humberto Costa (PT-PE) foi um dos oito senadores que
conseguiram a reeleição em 2018, um pleito em que o
resultado das urnas renovou a cara do Congresso
Nacional. Para o parlamentar, com o Senado mais
fragmentado — agora serão 21 partidos —, o papel da
oposição será mais importante e o desafio, ainda
maior.
— Nós vamos desenvolver um trabalho para construir
uma maioria. Se isso não acontecer, nós vamos lutar
duramente na oposição para resistir aos retrocessos
que um governo do [Jair] Bolsonaro pode trazer para
o país — afirmou.
O líder do PT no Senado, eleito para o segundo
mandato consecutivo, defende a revogação da PEC
55/2016 (a chamada PEC do Teto de Gastos, que deu
origem à Emenda Constitucional 95) e da reforma
trabalhista. Entretanto, ele admite que o Congresso
discuta a adequação do sistema previdenciário.
Também aponta a necessidade de uma reforma bancária.
— Para gerar as condições a partir do próprio setor
bancário privado de nós termos o financiamento ou a
produção, coisa que não acontece no Brasil hoje —
explica.
Em relação a Pernambuco, o senador também defende a
retomada das obras inacabadas e o resgate da
indústria naval.
— Nosso estado tem dois estaleiros com amplas
condições de ter um desenvolvimento importante,
gerando milhares de empregos. Nacionalmente, vou
permanecer lutando especialmente para que a gente
melhore as condições de saúde da população
brasileira — acrescentou.
Fonte: Agência Senado

30/10/2018 -
STJ julgará contagem de tempo de serviço durante
auxílio-doença não acidentário
O Superior Tribunal de Justiça reconheceu como
recurso repetitivo a possibilidade de cômputo de
tempo de serviço especial, para fins de inativação,
do período em que o segurado recebeu auxílio-doença
de natureza não acidentária.
Cadastrado como Tema 998, este é o segundo caso no
STJ (o primeiro na 1ª Seção) de recurso repetitivo
oriundo de um julgamento de Incidente de Resolução
de Demandas Repetitivas (IRDR), instituto criado
pelo Código de Processo Civil de 2015 para a solução
de controvérsias jurídicas que se multiplicam em
grande número de processos nos tribunais de segunda
instância.
Havendo recurso especial contra o julgamento de
mérito do IRDR, a tese fixada pelo STJ “será
aplicada no território nacional a todos os processos
individuais ou coletivos que versem sobre idêntica
questão de direito” (artigo 987, parágrafo 2º, do
CPC).
Até o julgamento da tese, estarão suspensos os
julgamentos de todos os processos pendentes,
individuais ou coletivos, que versem acerca da
questão delimitada e tramitem no território
nacional. Com informações da Assessoria de Imprensa
do STJ. REsp 1.759.098
Fonte: Consultor Jurídico

29/10/2018 -
Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi
eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. A
confirmação veio às 19h22, quando o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) havia apurado 94,44% das
urnas em todo o País. Até esse momento, Bolsonaro
tinha 55,54% dos votos válidos, contra 44,46% dados
ao seu adversário, Fernando Haddad (PT).
Às 22h30, com 99,99% das urnas apuradas, Bolsonaro
tinha 57,8 milhões de votos (55,3% dos votos
válidos); e Haddad, 47,03 milhões de votos (44,87%
dos votos válidos). No primeiro turno, ocorrido no
último dia 7, Bolsonaro obteve 46,03% dos votos
válidos e Haddad 29,28%.
O novo presidente, que vai substituir Michel Temer,
toma posse no dia 1º de janeiro de 2019 em
solenidade no Congresso Nacional. O vice-presidente
eleito é o general da reserva Hamilton Mourão
(PRTB).
Após a confirmação da eleição, Bolsonaro fez
pronunciamento em sua residência no Rio de Janeiro,
divulgado em rede social, em que citou a Bíblia,
criticou a esquerda e disse que governará ao lado da
Constituição. Ele também agradeceu aos médicos que
cuidaram de sua saúde após o atentando à faca que
sofreu em 6 de setembro.
Em São Paulo, Haddad agradeceu seus eleitores e
disse que vai defender o pensamento e as liberdades
desses brasileiros. Ele prometeu oposição pela
democracia, em um momento no qual as "instituições
são colocadas à prova a todo instante".
Perfil
Jair Bolsonaro é natural de Campinas (SP), onde nasceu
em 1955, é casado pela terceira vez e tem cinco
filhos, dos quais três são políticos – Flávio é
deputado estadual pelo Rio e foi eleito senador no
último dia 7; Eduardo foi reeleito deputado federal
por São Paulo e Carlos é vereador no Rio de Janeiro.
Capitão reformado do Exército, Bolsonaro iniciou a
trajetória política como vereador no Rio, em 1989.
Em 1991, assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados e
foi reeleito desde então, encontrando-se no sétimo
mandato. Nesse período, passou por diversos
partidos, até a filiação ao PSL em março deste ano,
como parte da estratégia para disputar a Presidência
da República.
Esta é somente a segunda vez, no período
republicano, que um deputado federal é eleito
presidente da República no curso do mandato. O
primeiro foi Jânio Quadros, eleito para o Planalto
em 1960, quando era deputado pelo Paraná.
O plano de governo de Bolsonaro propõe uma agenda
conservadora nos costumes, com ênfase na segurança
pública, e liberal na economia, com promessas de
reduzir os gastos públicos.
A campanha eleitoral ficou marcada pelo atentado
contra Bolsonaro, que foi esfaqueado na região do
abdome pelo ajudante de pedreiro Adélio Bispo de
Oliveira no dia 6 de setembro, durante agenda de
campanha em Juiz de Fora (MG). O atentado levou o
candidato a passar por duas cirurgias, e uma
terceira está marcada para dezembro para
restabelecer o trânsito intestinal. No início de
outubro, o pedreiro se tornou réu na Justiça pela
tentativa de assassinato.
Transição
A partir de agora, o presidente eleito deverá iniciar
as negociações para formar o governo e conseguir
montar uma base de apoio parlamentar na Câmara dos
Deputados e no Senado. Na Câmara, seu partido obteve
52 cadeiras, número que o coloca como segunda força
da Casa – atrás apenas do PT, com 56 deputados. A
Câmara tem 513 deputados.
Além do trabalho político de costura do novo governo
e da maioria parlamentar, Bolsonaro deverá montar
uma equipe para fazer a ponte entre o governo que
está deixando o Palácio do Planalto e o dele. A Lei
10.609/02 autoriza o candidato eleito a instituir
uma equipe de transição, formada por até 50 membros.
A equipe tem o objetivo de se inteirar do
funcionamento dos órgãos que compõem a administração
pública federal e preparar os atos a serem editados
imediatamente após a posse.
O governo Temer já anunciou que o ministro-chefe da
Casa Civil, Eliseu Padilha, será o responsável por
centralizar as informações e fazer a interlocução
com o novo governo.
Fonte: Agência Câmara

29/10/2018 -
Haddad fala aos que temem discurso da violência.
'Estamos juntos, tenham coragem'
"Aprendi com meu antepassados o valor da coragem
para defender a Justiça a qualquer preço. Aprendi
com minha mãe, meu pai, que a coragem é um valor
grande quando se vive em sociedade"
Em pronunciado após a confirmação do resultado, o
candidato derrotado no segundo turno das eleições
2018, Fernando Haddad (PT), buscou acalmar os que
temem a violência do discurso do vencedor Jair
Bolsonaro (PSL), que representa a extrema-direita.
"Abraçaremos a causa de vocês. Contem conosco. A
vida é feita de coragem", disse.
"Para aqueles que vi com angústia e medo, que
soluçaram de chorar. Não tenham medo. Estaremos
aqui. Estamos juntos", completou Haddad, ao lado de
sua mulher, Ana Estela Haddad, e da candidata a
vice, Manuela D'Ávila (PCdoB) e lideranças de
partidos aliados como Pros, PSB e Psol. O líder do
Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST),
Guilherme Boulos, que concorreu no primeiro turno
pelo Psol, teve saudação especial de Haddad.
Com quase 100% das urnas apuradas, Bolsonaro obteve
55,15% dos votos, frente a 44,85% do petista. Haddad
falou muito sobre coragem. "Pela minha formação,
gostaria de agradecer meus antepassados. Aprendi com
eles o valor da coragem para defender a Justiça a
qualquer preço. Aprendi com minha mãe, meu pai, que
a coragem é um valor grande quando se vive em
sociedade. Os demais valores dependem dela. Agradeço
todos os partidos que estiveram conosco. Nos levaram
a ter mais de 45 milhões de votos no dia de hoje."
Ele clamou por resistência ao exigir respeito destes
quase 47 milhões de brasileiros que não acreditam no
caminho do ódio, propagado por Bolsonaro em seus
discursos de ataque a jornalistas, opositores,
mulheres, homossexuais, entre outros grupos sociais.
"Uma parte expressiva do povo brasileiro precisa ser
respeitada. Divergem da maioria, têm um outro
projeto de Brasil e merecem respeito. Entre todos
esses eleitores, muitos não são de partidos, de
associações. Na última semana, vimos a festa da
democracia nas ruas do Brasil. Gente com colegas,
esposas, filhos e passou a panfletar o país inteiro.
Ou colocar um cartaz no pescoço pedindo para
dialogar para reverter o quadro que se anunciava."
A coragem deve ser o ponto central dos brasileiros
que resistem, afirmou Haddad, lembrando da
importância de um projeto de soberania nacional.
"Seguimos com coragem para levar nossa mensagem aos
rincões do país. A todos os brasileiros, fomos
determinados levar a mensagem de que a soberania
nacional e a democracia como entendemos é um valor
que está acima de nós. Temos uma nação e precisamos
defender daqueles que pretendem usurpar o patrimônio
do povo brasileiro."
Além do patrimônio, os direitos devem ser defendidos
a todo custo, disse. Direitos civis, políticos,
trabalhistas e sociais estão em jogo. Temos uma
tarefa enorme que é, em nome da democracia, defender
o pensamento, as liberdades destes 45 milhões de
brasileiros que nos acompanharam. Temos a
responsabilidade de fazer uma oposição colocando o
interesse do povo brasileiro acima de tudo.
Por fim, o compromisso de Haddad com seu eleitorado.
"Temos uma longa trajetória e reconhecemos a
cidadania em cada brasileiro e brasileira. Não vamos
deixar esse país para trás. Vamos colocá-lo acima de
tudo e vamos respeitar a democracia e as
instituições, sem deixar de colocar nosso ponto de
vista sobre tudo que está em jogo. Precisamos
compreender o que está em jogo. Precisamos continuar
a conversar com as pessoas nos reconectando com as
bases, com os pobres, para construirmos um plano de
país que há de sensibilizar as pessoas."
Fonte: Rede Brasil Atual

29/10/2018 -
FST elege nova coordenação e busca reforçar luta de
resistência e por direitos
O próximo ano será decisivo para o movimento
sindical. Por isso, o Fórum Sindical dos
Trabalhadores precisa reforçar seu papel como
instrumento de resistência dos trabalhadores contra
os ataques a direitos. É o que defende o professor
Oswaldo Augusto de Barros, eleito na quarta (24), em
Brasília, coordenador nacional do FST.
O sindicalista preside a Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e
Cultura (CNTEEC).
A Agência Sindical conversou com o dirigente, que
destacou a importância do Fórum buscar protagonismo.
“A situação política do País é propícia a uma
devassa de direitos que não foram atingidos pela
reforma trabalhista do Temer. É preciso enfrentar
isso com maturidade, com ações inteligentes. Entendo
que temos experiência para isso”, aponta.
Para o coordenador do FST, a superação dos problemas
atuais exigirá diálogo na relação capital-trabalho,
pois as dificuldades serão para os dois lados –
trabalhadores e empresários.
“Se, no primeiro momento, a classe trabalhadora foi
a mais prejudicada, os empresários também já começam
a sentir os efeitos negativos da lei trabalhista.
Temos pela frente um período muito difícil, mas não
impossível de superar”, avalia Oswaldo Augusto de
Barros.
O dirigente observa que a situação exige um
realinhamento de posições. Segundo ele, a imagem ora
difundida de que todo Sindicato de trabalhador é
“vermelho” precisa ser desmistificada. Por outro
lado, ele adverte, não ser admissível dar guarida a
concepções que consideram “que o lucro é filho do
capeta”.
Reformas - O coordenador do FST defende amplo
trabalho junto às lideranças políticas, visando
reverter os efeitos das reformas e preparar o
caminho para uma evolução de ideias.
“Independentemente de quem esteja no Planalto, nossa
posição será em favor do trabalhador e na busca de
uma situação de vida melhor e condições de trabalho
adequadas", diz.
Confederações - Artur Bueno de Camargo,
presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins
(CNTA Afins), será responsável pela Secretaria de
Assuntos Legislativos, Educação e Cultura do FST.
Ele ressalta a importância da união das entidades.
“A CNTA se coloca ao lado FST para juntos fazermos o
enfrentamento contra o ataque aos direitos dos
trabalhadores”, afirma.
Mais informações: fstsindical.com.br
Fonte: Agência Sindical

29/10/2018 -
Ao parabenizar Bolsonaro, STF, PGR e OAB pregam
tolerância
Ao parabenizar o novo presidente da República
eleito, Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, a
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o
presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
Claudio Lamachia, fizeram discursos em favor da
união nacional e contra a intolerância entre os
brasileiros.
Os três falaram no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), em Brasília, após a ministra Rosa Weber,
presidente da Corte, ter feito o anúncio oficial de
Bolsonaro como vencedor da corrida presidencial
deste ano.
Primeiro a falar, Toffoli defendeu uma convivência
harmoniosa e um país sem radicalismos, seja por
parte da situação ou da oposição. “É momento de
união, de serenidade e de combate a qualquer forma
de intolerância. O pais se formou como uma sociedade
tolerante e continuará a sê-lo”, afirmou.
O presidente do STF ainda fez uma defesa das
liberdades de expressão, de imprensa, de opinião, de
consciência política, de crença e culto. “É na
pluralidade e na diversidade e no respeito às
diferenças que se constrói uma nação”, disse.
Toffoli enfatizou que o presidente eleito deve,
conforme a Constituição, “promover o bem de todos
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor ou
qualquer forma de discriminação”. Em nome dos 11
ministros do STF, ele afirmou que a Corte “seguirá
com sua missão de moderador de eventuais conflitos
sociais políticos e econômicos, garantindo a paz
social”.
Em seguida, a procuradora-geral da República, Raquel
Dodge, também destacou que o presidente eleito deve
governar e promover o bem de todos, sem
discriminação. “A democracia é o governo da maioria
em respeito à minoria”, afirmou.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Claudio Lamachia, destacou que o
Brasil passou por uma campanha eleitoral com “muitos
extremismos”, mas o momento é de “menos confronto e
mais encontro”. Ele acrescentou que “vencidos e
vencedores devem se respeitar e trabalhar pelo
Brasil, o momento e de encerramos o pleito eleitoral
e pensamos na nação e no nosso país”.
Liberdade de imprensa
Ao se pronunciarem, os chefes do STF e da PGR fizeram
também a defesa do jornalismo profissional como
requisito básico ao funcionamento pleno da
democracia. “A imprensa brasileira deve ser
respeitada. Uma nação democrática necessita de uma
imprensa livre”, afirmou.
Em seu discurso, Raquel Dodge saudou a imprensa, que
“documentou com empenho renovado a cada dia os
principais fatos, informando o eleitor e
contribuindo para que eles formassem a sua
convicção”.
Fonte: Agência Brasil

29/10/2018 -
Única mulher eleita governadora, Fátima Bezerra
vence no RN
Única mulher eleita governadora, Fátima Bezerra
(PT), liderou desde o primeiro turno e obteve hoje
57,60% dos votos no encerramento das apurações.
Senadora com mandato até 2023, Fátima Bezerra foi
eleita duas vezes deputada estadual e três vezes
deputada federal. Natural da Paraíba, é pedagoga,
formada pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. Construiu sua carreira nas redes públicas de
educação de Natal e do Rio Grande do Norte. Atua na
área de direitos humanos, meio ambiente e na defesa
dos direitos dos trabalhadores e das mulheres.
Com a vitória de Fátima Bezerra, o PT conquistou
governo de quatro estados, todos no Nordeste: Bahia,
Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Seu adversário, Carlos Eduardo (PDT), teve 42,40%
votos. Filho do ex-prefeito Agnelo Alves, cassado
pela ditadura militar, foi deputado estadual e
quatro vezes prefeito de Natal. Fatima Bezerra
derrotou uma tradicional família de políticos do Rio
Grande do Norte: é sobrinho do ex-ministro Aluísio
Alves e primo do senador Garibaldi Alves Filho e do
ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves -
este último enunciado na operação Lava Jato, por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Renunciou à
prefeitura de Natal para concorrer a governador.
Fonte: Portal EBC

29/10/2018 -
Preços de produtos industrializados sobem 2,93% na
saída das fábricas
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a
variação de preços de produtos industrializados na
porta de saída das fábricas, registrou inflação de
2,93% em setembro. A taxa ficou acima do 0,86% de
agosto deste ano e do 1,48% de setembro de 2017.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (26) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o IPP acumula 14,02% no ano e 18,2% em 12
meses.
De agosto para setembro deste ano, entre as quatro
grandes categorias econômicas, a maior inflação foi
observada nos bens intermediários, isto é, os
insumos industrializados usados no setor produtivo,
cujos preços subiram 3,84%.
As demais categorias tiveram as seguintes taxas de
inflação: bens de capital, isto é, as máquinas e
equipamentos (1,82%), bens de consumo semi e não
duráveis (1,78%) e bens de consumo duráveis (0,82%).
Ainda na comparação com agosto, os preços subiram em
22 das 24 atividades pesquisadas pelo IBGE, com
destaque para indústrias extrativas (12,82%), refino
de petróleo e produtos de álcool (7,44%) e outros
produtos químicos (4,52%).
Fonte: Agência Brasil

29/10/2018 -
CAS vota proibição de juros maiores para aposentados
Em reunião deliberativa agendada para a quarta-feira
(31), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) examinará
projeto que proíbe a cobrança de juros mais altos
nos empréstimos com desconto na folha de pagamento
de aposentados e pensionistas do INSS em comparação
aos pagos pelos trabalhadores da ativa. De acordo
com o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do PLS
565/2007, os trabalhadores da ativa normalmente
negociam condições financeiras mais favoráveis, o
que caracteriza discriminação vedada pelo Estatuto
do Idoso.
No relatório pela aprovação do texto, a senadora
Rose de Freitas (Pode-ES) diz considerar que a
medida é necessária, “principalmente porque os
aposentados não dispõem de estrutura de defesa
sindical”. Quando negociam com as financeiras, o
fazem solitariamente, sem informações claras sobre
as taxas, os cálculos e os juros aplicados,
destacou.
A senadora citou argumento de críticos do projeto,
que apontam um risco maior de inadimplência entre os
aposentados em razão do maior índice de mortalidade
neste grupo. Ela afirmou, no entanto, que os lucros
dos bancos não param de crescer, mesmo com a redução
das taxas fixadas pelo Banco Central.
Antes de ser submetido à CAS, o projeto foi
submetido à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE),
que aprovou o texto com uma emenda. A decisão da CAS
é terminativa: se aprovada na comissão e não houver
recurso de Plenário, a proposição segue para a
Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado

29/10/2018 -
MP que suspende reajuste de servidores tem vigência
prorrogada
A medida provisória que cancela ou adia o aumento
salarial de várias carreiras do serviço público (MP
849/18) teve a vigência prorrogada por mais 60 dias.
O ato foi publicado na quinta-feira (25) no Diário
Oficial da União.
A MP adia por um ano o reajuste, antes acertado para
janeiro de 2019, de várias carreiras, como as do
Banco Central, da Polícia Federal e da Receita
Federal. Médicos, professores e diplomatas também
são atingidos. Em alguns casos, fica cancelado o
aumento em forma de adicional ou gratificação.
A medida provisória foi publicada no início de
setembro. Na mensagem enviada ao Congresso Nacional,
o governo informa que a MP alcança 209 mil
servidores civis ativos, além de 163 mil inativos, e
irá propiciar uma economia de R$ 4,7 bilhões para o
exercício de 2019, “representando uma contribuição
expressiva para a readequação dos gastos públicos”.
O Poder Executivo argumenta que a restrição será
importante para o equilíbrio das contas públicas.
Segundo o governo, os ajustes acordados com os
servidores – ainda em 2015 e sob o governo de Dilma
Rousseff – levavam em conta uma inflação sempre
acima de 5% ao ano, “sendo que atualmente este
índice acumula alta de 4,39% nos últimos 12 meses
até junho de 2018”. A situação de restrição fiscal e
a Emenda Constitucional 95, que estabeleceu o teto
de gastos públicos, também são lembradas pelo
governo em favor da importância da MP.
A MP 849 aguarda atualmente instalação da comissão
mista encarregada de analisar o texto.
Fonte: Agência Câmara

26/10/2018 -
Datafolha: Bolsonaro tem 56% dos votos válidos e
Haddad, 44%
O Instituto Datafolha divulgou nova pesquisa nesta
quinta-feira (25) de intenção de voto para
presidente da República. O candidato Jair Bolsonaro
(PSL) continua à frente, mas a diferença diminuiu.
Entre os votos válidos (excluindo brancos, nulos e
as pessoas que se manifestaram indecisas), o
presidenciável ficou com 56% das intenções, contra
44% de Fernando Haddad (PT). No levantamento
anterior, realizado no dia 18 de outubro, o
ex-capitão do Exército havia registrado 59% e o
ex-prefeito de São Paulo, 41% dos votos válidos.
Na contagem das intenções de votos totais, Bolsonaro
marcou 48% e Haddad, 38%. Brancos e nulos somaram 8%
e indecisos, 6%. Destes, 22% expressaram abertura
para mudar de posição até o dia da eleição. Há uma
semana, a medição das intenções de votos totais
registrou 50% para o candidato do PSL, 35% para o
concorrente do PT, 10% brancos ou nulos e 5%
indecisos.
Segundo o Datafolha, Bolsonaro perdeu apoio em todas
as regiões do país, mas permanece na frente. No
Sudeste, a vantagem é de 53%, contra 31%. A única
região em que Haddad está na frente é no Nordeste,
onde tem 56% das intenções de voto, contra 30% do
ex-capitão.
Rejeição
Na análise da rejeição, a de Haddad caiu de 54% para
52% dos entrevistados que não votariam de jeito
nenhum no candidato. Já a de Bolsonaro cresceu três
pontos, de 41% a 44%.
Em relação à certeza do voto, 94% dos que
manifestaram intenção de voto no candidato do PSL
garantiram que estão decididos. No caso do
presidenciável do PT, a certeza foi declarada por
91%.
A pesquisa entrevistou 9.173 pessoas em 341 cidades
quarta (24) e quinta (25). A margem de erro é de
dois pontos percentuais para mais ou para menos. O
levantamento foi encomendado pelo jornal Folha de S.
Paulo e pela Rede Globo.
Gênero, idade e renda
Bolsonaro segue o preferido entre os homens, com 55%
contra 35% de Haddad.
Entre as mulheres, a diferença caiu para um empate
técnico: 42% a 41%.
No recorte por idade, o petista cresceu entre os
mais jovens atingindo 45% e ultrapassou o candidato
do PSL, que caiu de 48% para 42%.
No quesito renda, Bolsonaro manteve a liderança no
grupo das pessoas que recebem mais de dez salários
mínimos, com 61% a 32%. Já na faixa dos que recebem
até dois salários mínimos, Haddad está na frente,
com 47% a 37%.
Fonte: Agência Brasil

26/10/2018 -
Na reta final, Haddad reafirma que aguarda apoio de
Ciro Gomes
"Até a minha mulher está com ciúmes do Ciro,
tantos acenos que eu faço para ele.
Eu vou continuar fazendo esses acenos porque coloco
o Brasil acima de tudo", diz o candidato do PT
O candidato do PT a Presidente da República,
Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (25) em
entrevista coletiva em Recife que aguarda o apoio do
candidato Ciro Gomes (PDT) nesta reta final do
segundo turno. Haddad chegou a brincar ao dizer que
está fazendo todos os acenos possíveis para
conquistar o apoio do ex-ministro e ex-governador do
Ceará, que chega amanhã à noite de viagem, vindo da
Europa. "Até a minha mulher está com ciúmes do Ciro,
tantos acenos que eu faço para ele. Eu vou continuar
fazendo esses acenos porque eu coloco o Brasil acima
de tudo. Não é com arrogância que nós vamos
enfrentar o desafio que está posto. A gente tem que
ter humildade diante da situação", defendeu.
"E tem de partir de mim esse gesto para demonstrar
que nós vamos fazer um governo amplo, de unidade
nacional, democrático, popular, e que pensa no povo
antes de tudo, sempre olhando para quem mais precisa
do Estado", acrescentou Haddad.
Ele disse ter ligado ontem para o ex-ministro Carlos
Lupi, presidente do PDT. "Falei longamente com ele,
falei de todas as pesquisas que estão indicando uma
virada, e disse pra ele compartilhar com a gente
esse momento. Eles são muito importantes, eu lembrei
da tradição do Brizola, que nesses momentos nunca
regateou apoio. Se tem aresta, é hora de botar de
lado. O risco agora é concreto, nós temos três dias
para virar o jogo. E vamos virar, com o Ciro fica
mais fácil".
Haddad falou também dos apoios que recebeu nos
últimos dias: "Esse apoio do Jarbas (Vasconcelos),
do Alberto Goldman (PSDB), da Marina Silva... Esses
apoios dão a dimensão do risco que o país está
correndo. Porque se não fosse esse o meu adversário,
certamente nós estaríamos em outro contexto,
disputando voto de outra maneira. Mas o risco é
tamanho, que essas pessoas se veem obrigadas, como
patriotas que são, a demonstrar por gesto esse risco
que nós estamos correndo porque conhecem a História,
sabem do que representa o Jair Bolsonaro no segundo
turno. Ele saiu do porão da ditadura, é uma pessoa
que enaltece a tortura, a violência em todo
discurso. Inclusive, no último discurso, ofendendo o
povo do Nordeste de novo, dizendo que o nordestino
tem de parar de se fazer de coitado. Quem conhece o
Nordeste não pode aceitar uma afronta dessas.
Estamos alertando todo dia sobre quem é Jair
Bolsonaro".
O candidato do PT afirmou ter sentido um "clima de
virada" a partir de sua ascensão na cidade de São
Paulo. "A virada começou no Sudeste, pela cidade de
São Paulo, onde está 51% a 49%, é um sinal de que o
Sudeste vai mudar de tendência, e com a maioria que
temos no Nordeste isso pode possibilitar a vitória
no domingo. Esses três dias são fundamentais, a
população está na rua esclarecendo quem é o
Bolsonaro, o que ele fez, o que ele falou e o que
pensa, ele só fala absurdos a respeito do Brasil,
das mulheres, dos nordestinos, dos negros, é uma
pessoa que não respeita ninguém e eu espero que o
povo brasileiro se faça respeitar, derrotando o Jair
Bolsonaro no domingo."
Fonte: Rede Brasil Atual

26/10/2018 -
Proposta de Bolsonaro ameaça aposentadoria de 51
milhões de trabalhadores
Chile e Argentina tentaram adotar o mesmo modelo
individual de capitalização e fracassaram
Os cerca de 51 milhões de trabalhadores que
contribuem com o INSS correm o risco de ver o sonho
de aposentadoria ir por água abaixo. A Reforma da
Previdência proposta por Jair Bolsonaro defende a
criação de um modelo de capitalização com contas
individuais, que substituiria o atual sistema.
O modelo de capitalização por contas individuais já
foi adotado na Argentina e no Chile com resultados
catastróficos. Nos dois casos, os governos tiveram
que voltar atrás e fazer novas reformas.
Marilane Teixeira, pesquisadora do Cesit, Centro de
Estudos Sindicais e Economia do Trabalho, conta que,
nos anos 90, a Argentina optou por um modelo de
contribuição que migrava para um sistema privado.
"A experiência com o regime de capitalização tem se
demonstrado um verdadeiro fracasso, porque quando se
contrata um sistema de capitalização, é como se
estivesse contratando uma seguradora. E apenas dois
terços do que você está contribuindo mensalmente vai
para o fundo. Um terço paga as taxas da seguradora”,
disse.
Além disso, o valor do fundo é aplicado em títulos
de dívidas públicas, outros fundos e ações, cuja
rentabilidade a longo prazo pode não ser a esperada.
“É uma das operações das mais arriscadas. Essas
seguradoras não dão absolutamente nenhuma segurança
sobre isso. A experiência da Argentina foi tão
fracassada que, no ano passado, eles tiveram que
propor uma outra reforma”, disse.
No Chile, a experiência com o sistema de
capitalização aconteceu na época da ditadura militar
do general Pinochet e gerou uma grave crise na hora
de pagar as aposentadorias.
“Elas começaram a se aposentar com uma renda em
torno de 20% a 30% do que elas recebiam na ativa.
Então, o que aconteceu no Chile. O estado está tendo
que complementar a renda dos mais pobres. Porque o
que elas estão recebendo hoje de benefício não é
suficiente para sobreviver”, disse.
Se aplicada a proposta de Jair Bolsonaro para a
previdência, a mudança será introduzida
paulatinamente e os trabalhadores terão que escolher
entre o sistema “novo” e o “velho”.
Hoje, é aplicado o modelo de repartição, onde as
contribuições das empresas, dos trabalhadores e dos
recursos da Seguridade Social cobrem as despesas com
o pagamento de benefícios e aposentadorias.
No Brasil, o sistema de pagamento das aposentadorias
foi fortalecido pelos governos petistas a partir de
2002, como explica o ex-ministro da Previdência
Social, nos governos Lula e Dilma, Carlos Alberto
Gabas.
“Existia, após a Constituição [em 1988], um sistema
de proteção social fundamentado no conceito de
seguridade social, que é Previdência, Assistência e
Saúde. E depois que o Lula foi eleito, em 2002,
iniciou o governo em 2003, fortalecendo essas
políticas ampliando a proteção social, garantindo
mais recursos para que este sistema pudesse, de
fato, alcançar as pessoas mais pobres”, disse.
O plano de Bolsonaro fala em “criar um fundo de
reforço da Previdência”, mas não diz de onde deverá
vir este dinheiro. Isso porque, no modelo atual, o
pagamento dos benefícios e aposentadorias em vigor
depende das contribuições mensais e, por conta da
transição, deixaria de existir.
Fonte: Brasil de Fato

26/10/2018 -
Corregedor pede que ministro do TST explique
encontro com Bolsonaro
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto
Martins, cobrou explicações do ministro Ives Gandra
da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), para que informe sobre seu encontro
com o candidato do PSL à Presidência, Jair
Bolsonaro, no último dia 22. Foi instaurado um
ofício de pedido de providências.
O ministro do TST terá 15 dias para apresentar as
informações.
Na decisão, o corregedor observa que o encontro pode
ir contra a conduta vedada a magistrados (CF/1988,
artigo 95, parágrafo único, III; LOMAN, artigo 36,
III e Provimento 71/2018 da Corregedoria Nacional de
Justiça).
Um dos artigos prevê que a liberdade de expressão,
como direito fundamental, não pode ser utilizada
pela magistratura para o exercício de atividade
político-partidária.
Fonte: Agência Brasil

26/10/2018 -
Bancada evangélica quer fusão de ministérios e
reforma da Previdência
O texto de parlamentares federais foi enviado ao
presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, e defende
ainda a aprovação da Escola Sem Partido
A bancada evangélica do Congresso Nacional lançou
nesta quarta-feira (24/10) um documento defendendo a
fusão dos ministérios da Educação e da Cultura, as
reformas tributária e da Previdência e a autonomia
do Banco Central. Intitulado “Manifesto à Nação”, o
texto foi entregue ao candidato à Presidência da
República Jair Bolsonaro (PSL) na quinta-feira (18)
e também cita temas como o Escola Sem Partido,
bandeira antiga da Frente Parlamentar Evangélica. A
informação é do jornal Folha de São Paulo.
“Há uma distorção de algumas pessoas imaginando que
uma frente evangélica é apenas para cuidar dos
valores espirituais ou da defesa da Igreja”, afirmou
o presidente da bancada, Hidekazu Takayama (foto
em destaque). “Queremos aqui dizer que nós
queremos oferecer ao novo governo uma linha de
pensamento”, acrescentou o parlamentar, do PSC-PR.
De acordo com a reportagem, o texto defende a
redução de 29 para 15 o número de ministérios, com
redução de 600 cargos comissionados. Entre as pastas
que seriam fundidas estão a da Educação e Cultura,
que viriam a formar um super ministério de Educação,
Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia.
O Ministério do Trabalho também seria extinto. Em
seu lugar, surgiriam duas secretarias: a de
Políticas Públicas para Emprego, sob o guarda-chuva
do Ministério da Produção Nacional – que incluiria
ainda o Ministério de Indústria e Comércio, bem como
o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (CODEFAT) –, e a de Inspeção do
Trabalho, na alçada da Justiça.
Os parlamentares da frente evangélica também querem
a incorporação da pasta dos Direitos Humanos pela
Justiça.
Sobre a reforma da Previdência, o manifesto de 60
páginas afirma que é preciso uma “comissão de
notáveis” para propor a “melhor forma atuarial
possível”, a igualdade de regras entre aposentadoria
dos setores público e privado. O texto não cita um
dos pontos mais polêmicos da discussão, a da idade
mínima para o brasileiro se aposentar.
Na seção sobre educação, a bancada defende a
aprovação do projeto Escola Sem Partido, atualmente
em fase de comissão na Câmara dos Deputados. “A
ideologia de gênero é a mais nova invenção do
pensamento totalitário, que imediatamente foi
adotada pelas autoridades dos governos no PT, e
demais frações de esquerda autoritária”, diz o
texto.
Fonte: Metropoles

26/10/2018 -
Campanha em São Paulo alerta sobre trabalho infantil
na cadeia têxtil
A plataforma Rede Peteca, Chega de Trabalho
Infantil, em parceria com a Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social e o Ministério
Público do Trabalho, distribuiu nesta quinta-feira
(25), em oito escolas dos bairros Pari, Brás, Bom
Retiro, Vila Maria e Vila Guilherme, em São Paulo,
folhetos alertando e orientando os alunos e seus
pais contra o trabalho infantil na cadeia têxtil.
As escolas foram escolhidas porque se situam em
bairros onde há grande número de oficinas de
costura. A campanha foi lançada na mesma ocasião em
que é realizada a São Paulo Fashion Week (SPFW),
conhecida internacionalmente por ser a maior mostra
de moda no Brasil e uma das mais importantes da
América Latina.
A intenção da campanha não é apenas explicar o que é
e quais são as consequências do trabalho infantil,
mas também orientar as famílias sobre os órgãos
públicos que podem auxiliá-las. O material
distribuído traz os endereços e telefones dos Cras
(Centros de Referência de Assistência Social) e
Creas (Centros de Referência Especializado de
Assistência Social) dos cinco bairros alvo da
campanha.
De acordo com a coordenadora da ação na Rede Peteca,
uma plataforma que visa a promoção dos direitos da
criança e do adolescente e a erradicação do trabalho
infantil no país, Bruna Ribeiro, a ideia é mostrar
aos pais que eles são vítimas da situação e precisam
proteger os filhos, trocando o trabalho infantil
pela escola.
“Fazer com que as próprias crianças levem a
informação para suas casas é uma maneira de envolver
as famílias no combate ao trabalho infantil de sua
comunidade”, explicou.
Preocupação
O trabalho infantil na indústria da moda é um dos que
chama mais atenção e causa preocupação por conta da
subnotificação. Segundo Bruna, é difícil para a
fiscalização ter acesso às oficinas onde muitas
vezes as crianças e adolescentes ficam porque os
pais também estão em condições análogas à
escravidão.
“Muitas vezes a família que está nessa situação de
vulnerabilidade é vítima também e desconhece quais
são os seus direitos e serviços que poderiam ser
usados. Às vezes, os pais estão trabalhando e as
crianças estão ali no pé da máquina”, acentuou.
Bruna ressaltou ainda que as consequências do
trabalho infantil são diversas, passando pelas
físicas, chegando às psicológicas e no próprio
desenvolvimento sem viver a infância plenamente,
queda do rendimento escolar, além do risco de
acidentes. “Muitas famílias também moram no mesmo
local de trabalho, mas não têm consciência de que
aquilo é uma condição análoga à escravidão", disse.
A campanha visa ainda despertar a comunidade para a
necessidade de denunciar situações que remetam à
possibilidade de trabalho escravo ou infantil.
"Se você percebe uma movimentação estranha na casa
do lado, percebe que tem uma oficina, que as
crianças ficam lá dentro o tempo todo, você pode
buscar a rede de proteção e comunicar o que está
observando", finalizou.
Fonte: Agência Brasil

26/10/2018 -
Ausência de credencial sindical de advogado afasta
condenação ao pagamento de honorários
De acordo com a decisão, não foram preenchidos os
requisitos necessários estabelecidos na
jurisprudência do TST.
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
excluiu da condenação imposta à Andrade Gutierrez
Engenharia S.A. o pagamento de honorários
advocatícios na reclamação trabalhista ajuizada por
um vigia. De acordo com a decisão, não foram
preenchidos os requisitos estabelecidos na
jurisprudência do TST para a condenação ao pagamento
de honorários, pois o advogado do vigia não
apresentou credencial do sindicato da categoria.
Honorários obrigacionais
O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR)
havia condenado a empresa a pagar indenização por
danos morais de R$ 5 mil e honorários advocatícios
de 20% sobre o valor total da condenação diretamente
ao empregado. Ressaltou, no acórdão, haver duas
espécies de honorários advocatícios: os de
sucumbência, devidos pela parte que perde a ação,
previsto no artigo 20, parágrafo 3°, do CPC; e os
obrigacionais, previstos nos artigos 395, 389 e 404
do Código Civil, que visam à restituição integral do
dano.
Para o TRT, o dispositivo do Código Civil referente
aos honorários obrigacionais poderia ser aplicado
subsidiariamente na esfera trabalhista “visando
restituir integralmente os danos alimentares
sofridos pelo trabalhador e enaltecendo a profissão
do advogado”.
Credencial
No recurso de revista, a Andrade Gutierrez sustentou
que o Código Civil não poderia ser aplicado de forma
subsidiária, pois há previsão sobre honorários
advocatícios na CLT. Alegou ainda que o advogado do
empregado não apresentou credencial do sindicato da
categoria, exigência contida na legislação
pertinente.
Requisito
Ao examinar o caso, a relatora, ministra Kátia
Magalhães Arruda, assinalou que o TST, por meio das
Súmulas 219 e 329, unificou o entendimento sobre a
matéria. O item I da Súmula 219 define que a
condenação ao pagamento de honorários advocatícios,
na Justiça do Trabalho, “não decorre pura e
simplesmente da sucumbência” e que a parte deve
atender a dois requisitos: estar assistida por
sindicato da categoria profissional e comprovar
hipossuficência econômica. “Os requisitos da
hipossuficiência e da assistência do sindicato devem
estar atendidos cumulativamente para justificar a
condenação aos honorários assistenciais no processo
do trabalho”, afirmou.
Aplicação subsidiária
Segundo a relatora, a jurisprudência predominante do
TST não admite a aplicação subsidiária ao processo
do trabalho da legislação civil que trata de
honorários advocatícios (artigos 389, 395 e 404 do
Código Civil), pois não há lacuna na legislação
trabalhista sobre o tema. “A regulamentação da
matéria honorários advocatícios pela legislação
trabalhista (Lei 5.584/70) afasta a aplicação
subsidiária da legislação comum, no caso, o Código
Civil”, concluiu. A decisão foi unânime. Processo:
RR-2706-81.2012.5.11.0008
Fonte: TST

25/10/2018 -
Pesquisa CUT/Vox traz aproximação de Haddad a
Bolsonaro e margem para virada
Bolsonaro tem 44% e Haddad 39%. Brancos, nulos e
indecisos, que chegam a 17%, ainda podem definir
eleição.
Considerados votos válidos, distância é de 6
pontos: 53% a 47%
Nova pesquisa CUT/Vox Populi confirma aproximação do
candidato Fernando Haddad (PT) em relação ao
candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL).
O levantamento sobre o segundo turno da eleição
presidencial traz Haddad com 39%, apenas 5 pontos
atrás do ex-militar, que aparece com 44%.
Considerada a margem de erro, 2,2 pontos percentuais
para mais ou para menos, a diferença entre os dois
pode chegar a menos de 1 ponto percentual.
A pesquisa tem 12% dos entrevistados pensando em
votar em branco ou nulo e outros 5% que não souberam
responder. Descartado esse contingente e
considerados apenas os votos válidos, Bolsonaro
teria 53% das intenções de voto e Haddad 47%.
As entrevistas foram realizadas nos dias 22 e 23,
segunda e terça-feira, depois da denúncia de uso de
dinheiro empresarial de caixa 2 para financiar
disparo de fake news em massa para atacar Haddad e
beneficiar Bolsonaro. E após divulgação de vídeo
pelo ex-capitão dizendo que vai prender ou exilar os
opositores.
Votos a virar
A três dias da eleição, a sondagem traz um crescimento
dos que responderam já estar decididos a votar em
Fernando Haddad, de 90% para 94%. Entre os que dizem
votar em branco ou nulo, o índice de decisão subiu
de 76% para 83% em relação ao levantamento feito uma
semana antes, nos dias 16 e 17. Esse segmento do
eleitorado ainda tem 17% de entrevistados que
consideram a possibilidade de mudar de opinião nos
próximos dias.
A decisão de voto em Bolsonaro está estável na casa
de 93%. Outros 7% dos eleitores do candidato admitem
que ainda podem mudar de ideia.
No cenário espontâneo, em que o entrevistador não
apresenta um nome ao eleitor pesquisado, 43%
respondem Bolsonaro, 37% Haddad. Outros 13% dizem
que não pretendem votar em nenhum deles, e mais 7%
não sabem.
A taxa de rejeição de Fernando Haddad ficou estável
em 41% e a de Bolsonaro oscilou de 38% para 40%. O
maior percentual de rejeição contra Bolsonaro foi
registrado no Nordeste (59%). Já os eleitores do
Sudeste e do Sul rejeitam mais Haddad (48%).
Estratificação
No cenário estimulado, o Nordeste, região onde o
candidato petista apresentou os maiores percentuais
de intenção de voto durante toda a corrida
presidencial, aumentou o número de eleitores que
pretendem votar em Haddad: de 57% para 60%.
Os percentuais de intenção de voto em Haddad também
oscilaram entre os homens (de 35% para 37%),
enquanto o eleitorado masculino de Bolsonaro caiu de
53% para 49%. Entre os públicos jovem e adulto, as
intenções de voto pouco mudaram em uma semana, mas
entre os chamado "maduros", a variação de Haddad foi
de 37% para 41% a de Bolsonaro caiu de 48% para 43%.
Curiosamente, o ex-militar cresceu 3 pontos entre as
eleitoras – segmento social mais desprezado pela
conduta do político em sua trajetória de 28 anos
como deputado –, de 36% para 39%, enquanto o petista
oscilou de 42% para 40%. Entre as mulheres está
também a maior taxa (21%) dos que respondem nenhum
ou não saber.
A variação positiva de Fernando Haddad foi de 45%
para 50% entre os entrevistados com renda até dois
salários mínimos, enquanto Bolsonaro cresceu mais
entre os mais ricos de 52% para 59%.
Metologia
A pesquisa CUT/Vox Populi realizou 2.000 entrevistas
pessoais e domiciliares com eleitores de 16 anos ou
mais, residentes em em 121 municípios, em áreas
urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito
Federal. O levantamento está registrado no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e o intervalo de confiança
é de 95%.
Fonte: Rede Brasil Atual

25/10/2018 -
Ibope: na cidade de SP, Haddad tem 51% e Bolsonaro,
49% dos votos válidos
No geral: militar tem 64%
Petista tem 36% no Estado
Pesquisa Ibope divulgada nesta 3ª feira
(23.ago.2018) mostra Fernando Haddad (PT) e Jair
Bolsonaro (PSL) tecnicamente empatados na disputa
presidencial na cidade de São Paulo, considerando a
margem de erro de 2 pontos percentuais. O petista
tem 51% e o militar, 49%.
Ex-prefeito da cidade, Haddad registrou desempenho
bastante superior na capital em relação a outras
regiões do Estado de São Paulo.
No interior, Bolsonaro chega a 71% dos votos
válidos, e Haddad tem 29%. Já nas cidades da região
metropolitana do Estado, o militar também leva
vantagem, mas com margem menor: 63% a 37%.
Na média geral do Estado, Bolsonaro tem 64% dos
votos válidos e Haddad, 36%.
A pesquisa foi contratada pelo jornal O Estado de S.
Paulo e pela TV Globo. Foram entrevistados 1.512
eleitores em 78 municípios de 20 a 23 de outubro.
O levantamento foi registrado no TRE-SP (Tribunal
Regional Eleitoral de São Paulo) sob o número
SP-00150/2018. O nível de confiança é de 95%.
(Mais informações: Poder360)
Fonte: Poder360

25/10/2018 -
Haddad: 'Bolsonaro foge dos debates porque não tem
condições de defender uma ideia'
Durante sabatina do jornal O Globo, nesta
terça-feira (23), o candidato à Presidência da
República, Fernando Haddad (PT), criticou a fuga de
Jair Bolsonaro dos tradicionais debates promovidos
pelas emissoras de TV e disse que ele não debate
porque não tem condições de defender uma ideia.
Segundo Haddad, Bolsonaro "é um tolo" e em quase 30
anos de mandato parlamentar não fez nada para ajudar
a população, e não seria agora que iria se destacar
com propostas, principalmente pela segurança
pública, sua principal bandeira de campanha.
"Ele (Bolsonaro) nunca fez nada pela segurança
pública em sete mandatos. Nunca aprovou nada pelo
Rio de Janeiro, nunca fez nada pelo Brasil. Ele diz
que vai apertar tudo, mas apertar o que?", indagou
Haddad.
"A minha proposta é de fácil compreensão, quero
dobrar o efetivo das forças estaduais para proteger
o cidadão como apoio da Polícia Federal. O crime não
é mais local, é nacional", acrescentou.
Ao fazer um balanço sobre o processo eleitoral,
Haddad avaliou que fez uma boa campanha. "Fiz uma
boa luta até aqui e tenho até sábado para reverter o
quadro", declarou.
Indagado a falar sobre quais as perspectivas em caso
de eleição do adversário, Haddad disse que mais do
que a vitória de Bolsonaro, teme as pessoas que
"sairão dos porões" se ele for eleito.
"A gente tem medo do que vem com ele, ele próprio é
um soldadinho de araque", afirmou. "Eu vou lutar em
qualquer circunstância, mesmo sendo ameaçado",
completou, se referindo ao discurso de Bolsonaro
ameaçando de prisão ou exílio os seus opositores.
"Regimes autoritários criam fantasmas para vender
uma vacina que não existe, temo muito o que pode
acontecer se ele vencer, lamento inclusive por vocês
(jornalistas) que vão perder a liberdade de
expressão", avaliou.
Fonte: Portal Vermelho, com agências

25/10/2018 -
Reeleito, Paim reafirma compromisso com direitos de
aposentados e trabalhadores
A defesa de pautas como os direitos dos aposentados
e dos trabalhadores continuará sendo o foco do
senador Paulo Paim (PT-RS), reeleito para um mandato
de 8 anos a partir de 2019. No terceiro mandato como
senador, ele também pretende atuar para reverter a
Emenda Constitucional 95, aprovada em 2016, que
limitou os gastos públicos por 20 anos.
— Isso infelizmente está levando o país a uma
situação muito difícil. Porque nenhum país do mundo
congela investimentos por 20 anos. O desemprego
aumenta de forma assustadora, a renda diminui —
disse Paim, em entrevista à Agência Senado.
O senador, que foi presidente da CPI da Previdência,
em 2017, garantiu que continuará a combater a
proposta de reforma aprovada pelo presidente da
República, Michel Temer, atualmente parada em razão
da proibição de votação de PECs durante intervenção
federal. Para ele, o texto praticamente proíbe os
trabalhadores de se aposentar e entrega a
Previdência para os banqueiros. Um dos caminhos,
disse, é combater a sonegação.
— É preciso executar os grandes devedores, que têm
com a União uma dívida em torno de R$ 2 trilhões,
não só, mas em grande parte, com a Previdência. Não
são executados, não são cobrados e querem jogar a
conta para o trabalhador — disse o senador, que
também pretende rediscutir a reforma trabalhista
aprovada em 2017 e lutar contra as privatizações.
Outras reformas
Questionado sobre como se posicionará no caso de uma
reforma tributária, o senador disse ser favorável a
mudanças em direção a impostos mais progressivos,
para que os mais pobres não paguem tantos tributos,
especialmente sobre o consumo. Para ele, esse tipo
de reforma é difícil porque contraria interesses.
— A reforma tributária vai ser uma novela porque o
país fala nisso há mais de 50 anos e, de fato mesmo,
nunca acontece simplesmente porque ninguém quer
abrir mão do seu lucro e do resultado favorável para
o seu quinhão — criticou o senador, que defendeu
também uma reforma política feita por Assembleia
Nacional Constituinte criada apenas para esse fim.
Para o seu estado, o Rio Grande do Sul, Paim disse
que um dos principais objetivos de seu mandato é
aprovar o PLS 561/2015, apresentado por ele, que
altera o índice de correção das dívidas dos estados
com a União. O texto prevê a correção da dívida pelo
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que
mede a inflação, com data retroativa à assinatura do
contrato em vez do o Índice Geral de Preços —
Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6%.
O senador, que iniciou a carreira como metalúrgico,
foi deputado constituinte e está no Congresso desde
1986. Questionado sobre a renovação recorde dessas
eleições, ele disse que é um recado para os partidos
e homens públicos de que a população quer
resultados.
Fonte: Agência Senado

25/10/2018 -
De salto alto, Bolsonaro monta governo antes de as
urnas abrirem
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro,
continua indicando nomes para o seu governo antes
das urnas abertas, demonstrando um perigoso 'salto
alto'. Ele disse que vai compor seu primeiro escalão
com nomes do DEM além do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS),
já apontado como virtual titular da Casa Civil.
Bolsonaro disse que levará para seu eventual governo
dois deputados do DEM que não se reelegeram: Alberto
Fraga (DF), atual líder da "bancada da bala" no
Congresso, e Pauderney Avelino (AM).
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca
que Bolsonaro "indicou Fraga como possível
'coordenador' da base aliada – papel atualmente do
ministro-chefe da Secretaria de Governo da
Presidência – durante o encontro com os
parlamentares no Rio. 'Anuncio aqui que quem vai
coordenar a bancada, lá do Planalto, vai ser o
Fraga', disse Bolsonaro, em meio a risos".
A matéria acrescenta que "no mesmo encontro, o
presidenciável gravou vídeo ao lado de Pauderney
Avelino, a quem chamou de 'grande companheiro' e
amigo. Eles convivem desde 1991, quando eram
filiados ao PDC. 'Ele (Pauderney) fará parte, com
toda certeza, do nosso governo, e fará intermediação
com esse Estado próspero e maravilhoso (Amazonas),
mas que precisa de alguns reparos, para que vocês
possam, na economia e em outras áreas também,
crescer na região', diz Bolsonaro na gravação".
Fonte: Brasil247

25/10/2018 -
A dois meses do fim do prazo, 1,85 mi trabalhadores
não sacaram abono
O Ministério do Trabalho revelou nesta quarta-feira
(24) que 1,85 milhão de trabalhadores que recebem
até dois salários mínimos ainda não sacaram o abono
salarial de 2016. Os beneficiários ainda não
resgataram R$ 1,36 bilhão.
O prazo para o saque originalmente acabaria em 29 de
junho, mas o Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (Codefat) prorrogou a data
para 28 de dezembro. Quem não retirar o dinheiro
perderá o benefício.
Segundo o Ministério do Trabalho, 7,35% dos
trabalhadores ainda não retiraram o abono salarial
de 2016. Tem direito ao abono salarial ano-base 2016
quem estava inscrito no Programa de Integração
Social (PIS) ou no Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos
cinco anos, trabalhou com carteira assinada pelo
menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média
de até dois salários mínimos.
O trabalhador também precisa ter os dados informados
corretamente pelo empregador na Relação Anual de
Informações Sociais (Rais) para receber o abono
salarial. O montante destinado a cada trabalhador
depende do tempo de trabalho formal em 2016. O valor
começa em 1/12 do salário mínimo para quem trabalhou
por apenas 30 dias, aumentando a cada mês trabalhado
até atingir, em 12 meses, o salário mínimo cheio (R$
954).
O abono salarial fica pelo menos dois anos
disponível para saque. Depois desse prazo, o
dinheiro retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT), e o empregado perde direito ao benefício.
Fonte: Agência Brasil

25/10/2018 -
Projeto cria incentivos para contratação de
trabalhadores com mais de 45 anos
Está em análise na Comissão de Assuntos Sociais
(CAS) um projeto que cria cotas para pessoas com
mais de 45 anos nas empresas privadas. Conforme o
PLS 410/2018, a empresa com 100 ou mais empregados
está obrigada a preencher de 5% a 15% das vagas e
cargos com trabalhadores nessa faixa etária.
Conforme o texto, empresas com até 200 funcionários
deverão reservar 5% de vagas para esses
trabalhadores. Empresas que tenham de 201 a 500
trabalhadores deverão destinar a esse público 10%
das vagas. A partir de 501 empregados, a reserva é
de 15%.
Como contrapartida, o PLS 410/2018 permite a redução
nos montantes das contribuições sociais devidas
pelos empregadores para a Previdência Social. Também
prevê a dedução, do cálculo da contribuição social
sobre o lucro líquido, de 50% dos valores pagos aos
trabalhadores com mais 45 de anos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), nas previsões para 2018, cerca
de 30% da população economicamente ativa encontra-se
na idade entre 45 e 65 anos. O autor do projeto,
senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), afirma que a
intenção é estimular a contratação de idosos e a
manutenção do emprego de trabalhadores mais
experientes.
— Há levantamentos que indicam que a maioria das
empresas consultadas (62,2%) reluta em admitir
trabalhadores que se encontram nessa faixa etária.
Com esses estímulos, esperamos que as empresas se
sintam motivadas a contratar um maior contingente de
trabalhadores com idade mediana ou avançada,
assegurando-lhes direitos sociais e proteção —
argumenta o senador.
O projeto está em fase de recebimento de emendas na
comissão.
Fonte: Agência Senado

25/10/2018 -
Projeto estende regra de reajuste do salário mínimo
até 2023
Um projeto de lei do Senado estende até 2023 as
regras usadas atualmente para o cálculo do salário
mínimo. De acordo com a proposta (PLS 416/2018), a
remuneração dos trabalhadores deve ser corrigida
pela inflação do ano anterior mais a variação do
produto interno bruto (PIB) verificada dois anos
antes. O texto, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ),
aguarda a apresentação de emendas na Comissão de
Assuntos Sociais (CAS) até a próxima quarta-feira
(31).
O atual modelo de correção do salário mínimo vale
desde 2006. As regras foram confirmadas em 2011 e
2015, mas a legislação em vigor (Lei 13.152/2015) só
prevê a manutenção desses critérios até 1º de
janeiro de 2019. A partir desta data, o Poder
Executivo fica livre para definir se haverá e de
quanto será o reajuste.
O projeto traz duas novidades em relação à política
em vigor. O texto assegura um aumento de real de 1%
ao ano, mesmo que o PIB apresente variação menor ou
negativa. Além disso, estende as regras de reajuste
a todos os benefícios pagos pelo Regime Geral de
Previdência Social (RGPS). É o caso de
aposentadorias, auxílios (doença, acidente e
reclusão), salário-maternidade, salário-família e
pensões por morte.
“Ao longo dos anos, a discrepância entre as
correções concedidas aos benefícios equivalentes ao
salário mínimo e as concedidas aos benefícios cujos
valores superam esse patamar conduziu a um
achatamento inaceitável das rendas dos aposentados e
pensionistas. Isso tem que acabar. Todos merecem a
mesma valorização de suas rendas”, argumenta
Lindbergh na justificativa do projeto.
Inflação
O PLS 416/2018 adota o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) para o cálculo da inflação. Caso o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) deixe de divulgar o indicador em um ou mais
meses, cabe ao Poder Executivo estimar o percentual
dos períodos não disponíveis. Também cabe ao Palácio
do Planalto informar a cada ano os valores mensal,
diário e horário do salário mínimo.
Lindbergh Farias afirma que a política de
valorização do salário mínimo “exerceu um papel
central nas quedas da pobreza e da desigualdade de
renda” desde 2006. “Justamente nos momentos de
crise, é necessário aumentar o salário dos
trabalhadores para que haja um aumento da demanda
agregada via consumo e a economia volte a crescer”,
afirma o autor.
Fonte: Agência Senado

25/10/2018 -
Norma coletiva que prevê registro apenas de horas
extras é válida
Essa modalidade de registro é chamada de marcação
por exceção.
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu
provimento a recurso da Souza Cruz S.A. e julgou
válida a norma coletiva que autoriza a marcação
apenas das horas extras realizadas pelo empregado.
Segundo o relator, ministro Caputo Bastos, é dever
do Tribunal incentivar e garantir o cumprimento das
decisões tomadas a partir de acordo coletivo, desde
que dentro dos limites legais.
Marcação por exceção
O empregado foi dispensado quando exercia o cargo de
coordenador de merchandising e alegou na reclamação
trabalhista que não recebia o pagamento das horas
extraordinárias prestadas. O juízo de primeiro grau,
considerando válidas as normas coletivas que
dispensam o registro de ponto diário dos empregados
e autoriza somente as anotações relativas às horas
extras, julgou o pedido improcedente.
No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª
Região (MG) invalidou o instrumento normativo que
autoriza a marcação da jornada de trabalho por
exceção com fundamento no artigo 74, parágrafo 2º,
da CLT. O dispositivo exige a anotação da hora de
entrada e de saída nos estabelecimentos com mais de
dez trabalhadores.
Eficácia da negociação
Ao examinar o recurso de revista da empresa, o
ministro Caputo Bastos, destacou que a Constituição
da República reconhece a validade e a eficácia dos
instrumentos de negociação coletiva, desde que
respeitados os direitos indisponíveis dos
trabalhadores. Na mesma linha, o artigo 611-A,
inciso X, da CLT autoriza a prevalência das normas
coletivas que disciplinam a modalidade de registro
de jornada em relação às disposições legais.
O relator entende que a forma de marcação da jornada
de trabalho não se insere no rol de direitos
indisponíveis dos trabalhadores. Por isso, não vê
impedimento na negociação para afastar a incidência
do dispositivo que regula a matéria.
Para o ministro Caputo Bastos, a decisão do TRT
afrontou o artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição.
“A negociação coletiva é um instrumento valioso que
nosso ordenamento jurídico coloca à disposição dos
sujeitos trabalhistas para regulamentar as
respectivas relações de trabalho, atendendo às
particularidades e especificidades de cada caso”,
concluiu.
A decisão foi unânime. Processo:
RR-2016-02.2011.5.03.0011
Fonte: TST

24/10/2018 -
Nova pesquisa Ibope traz Bolsonaro com 57% e Haddad
com 43%
Diferença cai de 18 para 14 pontos em uma semana.
Rejeição a Haddad diminui de 47% para 41%. De
Bolsonaro vai de 35% para 40%
Nova pesquisa Ibope sobre o segundo turno da eleição
presidencial traz Jair Bolsonaro com 57% e Fernando
Haddad com 43%. O levantamento aponta oscilação de 2
pontos percentuais, do candidato do PSL para baixo e
do candidato do PT para cima. A diferença entre
ambos, que era de 18 pontos percentuais na semana
passada, agora está em 14 pontos.
Em termos absolutos, Bolsonaro tem 50% e Haddad 37%.
Brancos, nulos e indecisos somam 13%. A pesquisa foi
feita entre domingo (21) e segunda e foi contratada
por O Estado de S.Paulo e Globo. A margem de erro é
de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os índices de rejeição apresentaram alteração
substancial fora da margem de erro. Enquanto a de
Haddad caiu 6 pontos de 47% pra 41%, a de Bolsonaro
cresceu 5, de 35% para 40%.
Fonte: Rede Brasil Atual

24/10/2018 -
Razão vai substituir raiva do eleitor, diz Miguel
Torres, da Força Sindical
“No primeiro turno teve muito voto com raiva e
inconformismo. Eu não tiro a razão de quem votou
assim. Até porque a situação nacional é terrível.
Mas segundo turno é diferente. Penso que vamos votar
com menos emoção, fazendo comparações. Se isso
ocorrer, Haddad tem chances de vencer”. A afirmação
é de Miguel Torres, dirigente metalúrgico em SP e
atual presidente da Força Sindical.
Na noite de segunda (22), ele foi um dos oradores na
manifestação na PUC-SP, que reuniu intelectuais,
estudantes, professorado, juristas, artistas,
sindicalistas e movimentos sociais progressistas a
favor de Haddad e contra Bolsonaro. “Havia um forte
entusiasmo e muita vontade de defender as conquistas
democráticas”, conta Miguel.
Povo - O dirigente forcista confia no bom senso do
eleitor. “Nós, brasileiros, somos festivos, não
agimos com agressividade, somos contra a violência.
Não acredito que nosso povo aprove um discurso de
ódio e divisão entre os brasileiros. Isso não faz
parte da nossa cultura e da base moral nacional”,
ele comenta.
Direitos - Para Miguel Torres, os últimos dias da
reta final de campanha devem ser dedicados a
comparações e ao alerta de que direitos trabalhistas
e sociais importantes podem ser derrubados por um
governo de direita.
O sindicalista liga o sinal de alerta e questiona:
“A pessoa vai decidir se dá um voto que vale quatro
anos e depois, de o governo funcionar, vota de novo
e tira ou se quer correr o risco de ficar mais 20
anos sem poder votar”.
Artigo - No site da Força Sindical, você pode ler o
artigo “Agora, você decide”.
Fonte: Agência Sindical

24/10/2018 -
Vanessa Grazziotin rechaça falas de Eduardo e Jair
Bolsonaro contra o STF e oposição
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) lamentou em
discurso no Plenário, nesta terça-feira (23), a
declaração do deputado eleito Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP) ameaçando o fechamento do Supremo Tribunal
Federal (STF). Bolsonaro declarou que para isso
bastaria “um soldado e um cabo”. Para a senadora
amazonense, a declaração revela o autoritarismo e o
desrespeito em relação às instituições.
— Não tem o menor apreço pela democracia. Alguém que
se manifesta abertamente, de forma declarada,
autoritário, que defende a força como mecanismo para
combater aqueles que lhe são contrários. Quero aqui
destacar a manifestação do ministro Alexandre de
Moraes. Ele disse que essa manifestação de Eduardo
Bolsonaro é algo inacreditável. Que em tese, isso é
crime tipificado na lei de segurança nacional:
incitar animosidade entre as Forças Armadas e
instituições civis. Isso é crime previsto na Lei de
Segurança Nacional — afirmou a senadora citando o
ministro do STF.
Vanessa Grazziotin lembrou ainda a declaração do
candidato à presidência, Jair Bolsonaro, que afirmou
que irá banir do Brasil “os marginais vermelhos que
se não quiserem ser presos terão que sair do
Brasil”. A senadora comparou os discursos de
Bolsonaro ao discurso do líder nazista Adolf Hitler
antes de chegar ao poder na Alemanha nos anos 30.
A senadora do PCdoB fez um apelo aos democratas do
país afirmando que a eleição de Fernando Haddad é o
único caminho para a paz no país. Segundo ela, o
Senado precisa se manifestar sobre as declarações
como instituição e dar um basta ao que vem
acontecendo no país.
Fonte: Agência Senado

24/10/2018 -
Barroso diz que quem ganhar eleições terá que
respeitar regras do jogo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís
Roberto Barroso disse que, independentemente de quem
vier a ganhar o segundo turno da eleição para a
Presidência da República neste domingo (28), o
candidato eleito terá que respeitar as regras do
jogo, uma vez que o país não vai aceitar um regime
autoritário e que não seja democrático.
Em palestra durante o 4º Fórum de Saúde Suplementar,
que tem como tema O Momento Institucional
Brasileiro, no Centro de Convenções do Windsor
Hotel, na Barra da Tijuca, o ministro do STF lembrou
que o país vive o momento de renovar os votos
democráticos, e que "quem ganha tem o direito de
governar, mas tem também o dever de respeitar as
regras do jogo e os direitos de todos”.
A avaliação de Barroso é de que o país vive um
momento em que existe espaço na democracia para
todos os projetos, “sejam eles liberais,
progressistas ou conservadores e que só não tem
lugar para projetos desonestos e autoritários”.
Para o ministro, esta é a única vigilância que o
país tem de manter permanente: o respeito às regras
do jogo, aos direitos de todos e a não aceitação de
projetos que sejam autoritários.
Para Barroso, todos os sistemas políticos extraem o
pior e o melhor das pessoas. “Todas as pessoas têm
dentro de si o bem e o mal, isto é inerente à
condição humana. E o processo civilizatório consiste
em reprimir o mal e potencializar o bem”. A
avaliação do ministro do STJ é de que o sistema
político do Brasil, da forma como está, faz
exatamente o contrário: reprime o bem e potencializa
o mal.
“O nosso sistema [político] é caro demais, pouco
representativo e essa é uma agenda inacabada no
Brasil. Precisamos de uma reforma política capaz de
baratear os custos das eleições no país, aumentar a
representatividade dos parlamentares e facilitar a
governabilidade”.
Educação
Em sua palestra, o ministro Luís Roberto Barroso
defendeu um projeto suprapartidário e patriótico em
favor da educação básica, para “blindar a educação
do varejo político”. “O Brasil teve, nos últimos
quatro anos e meio, cinco ministros da Educação e
não há política pública que possa resistir a essa
fragmentação, a essa descontinuidade".
“Independentemente de quem possa vir a ser o próximo
presidente da República, este pacto suprapartidário
pela educação básica é, ao lado da revolução ética,
a revolução transformadora que vai fazer o Brasil
mais adiante, possivelmente ainda neste século, um
exemplo para todos”.
Fonte: Portal EBC

24/10/2018 -
Raquel Dodge diz que é importante cultivar respeito
a instituições
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
disse nesta terça-feira (23) que é muito importante
cultivar o respeito às instituições brasileiras, que
são muito fortes e têm trabalhado com sobriedade e
moderação para fazer valer a Constituição de 1988.
“É muito importante que todos nós tenhamos uma
atitude comprometida, com respeito às garantias
individuais e às instituições brasileiras, porque
não só palavras importam, atitudes também importam”.
A afirmação foi uma resposta de Dodge ao
questionamento dos jornalistas sobre a declaração do
deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
de que o Supremo Tribunal Federal poderia ser
fechado apenas por um cabo e um soldado. Após
participar de um seminário da Escola Superior do
Ministério Público da União, na capital paulista,
ela pediu que todos continuem com o espírito de
temperança e união nacional em torno de eleições
justas e livres no Brasil.
O deputado é filho do candidato Jair Bolsonaro (PSL)
e em uma palestra quatro meses atrás disse sobre a
possibilidade de o Supremo impugnar a candidatura de
seu pai que “se quiser fechar o STF, manda um
soldado e um cabo”.
Dodge disse que caso tome a decisão de tomar alguma
providência com relação à fala de Eduardo Bolsonaro
comunicará depois de ter feito. “Como conhecem já
meu comportamento desde que tomei posse, não anuncio
o que vou fazer. Normalmente comunicamos o que
fizemos e é assim que permanecerei.”
Fonte: Agência Brasil

24/10/2018 -
Servidores vão ao Supremo contra restrição do
planejamento a atividade sindical
A Conacate, confederação que reúne associações de
servidores públicos federais, foi ao Supremo
Tribunal Federal contra regra do Ministério do
Planejamento que restringe a atividade sindical. Em
ação direta de inconstitucionalidade, a entidade
afirma que a instrução que determina o desconto de
dias parados por atividade em sindicato viola o
princípio da livre associação.
Na ação, a Confederação afirma que a norma só
permite a liberação de servidor público para
participar de atividades sindicais desde que haja a
compensação das horas não trabalhadas e, por isso,
contraria a garantia do servidor público civil do
direito à livre associação sindical.
A ação, ajuizada pelo escritório Farág Advogados
Associados, afirma que a norma reprime a atuação dos
servidores públicos ao limitar os horários para a
atuação sindical. Assim, segundo ação, poucos serão
os servidores que terão interesse em se candidatar a
cargos de diretoria em sindicato, por exemplo.
O documento afirma ainda que a norma “veio impor
obstáculos aos servidores públicos que têm interesse
em participar de suas respectivas entidades
representativas com a ausência consentida pelas
chefias imediatas para a participação em eventos e
atividades associativas”.
Fonte: Consultor Jurídico

24/10/2018 -
Entidade dos trabalhadores do Judiciário pede que
TSE investigue Bolsonaro
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário
nos Estados (Fenajud) divulgou posicionamento nesta
segunda-feira (22/10) cobrando que o Tribunal
Superior Eleitoral investigue as denúncias de que a
campanha de Jair Bolsonaro (PSL) se beneficia de um
sistema pago de compartilhamento em massa de
mensagens.
A entidade ressalta que a ação é crime eleitoral
pois, desde 2016, o Supremo Tribunal Federal proíbe
a utilização de dinheiro de empresas em campanhas
eleitorais, configurando assim prática de caixa
dois.
A Fenajud exige que o Judiciário verifique a
situação, investigue e faça todos os mecanismos para
garantir a normalidade da votação.
Consequências
A reportagem publicada na quinta-feira (18/10) pelo
jornal Folha de S.Paulo mostra que empresas estariam
contratando agências para fazer disparos de
mensagens pelo WhatsApp contra o PT na semana que
antecede o segundo turno das eleições. A prática é
proibida pela legislação eleitoral, pois configura
doação feita por pessoa jurídica.
Segundo a apuração do jornal, o valor de um contrato
pode chegar a R$ 12 milhões. Uma das empresas
compradoras seria a Havan, cujo dono gravou vídeo
coagindo os funcionários a votar em Jair Bolsonaro
(PSL).
O PT pediu ao TSE que Bolsonaro seja considerado
inelegível e que os empresários envolvidos sejam
incluídos na ação que foi aberta.
Após a publicação da notícia, o WhatsApp baniu
centenas de contas que identificou como propagadoras
de mentiras.
Outro efeito da publicação da reportagem foi que a
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu
que a Polícia Federal instaure inquérito para apurar
se empresas de tecnologia têm disseminado, de forma
estruturada, mensagens em redes sociais referentes
aos dois candidatos que disputam o segundo turno das
eleições para presidente da República. O pedido foi
feito em ofício enviado ao ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann.
Fonte: Consultor Jurídico

24/10/2018 -
STF manda PGR investigar usuário que criticou Rosa
Weber
Foi chamada de ‘salafrária e corrupta’
A 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu
nesta 3ª feira (23.out.2018) mandar para a PGR
(Procuradoria-Geral da República) pedido de
investigação contra usuário da internet que publicou
um vídeo nas redes sociais criticando a presidente
da TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rosa Weber.
A medida foi tomada após os integrantes do colegiado
rebaterem o vídeo, divulgado nesta 2ª feira (2.out),
no qual 1 usuário identificado como coronel Carlos
Alves se refere a Rosa Weber como “salafrária e
corrupta” e critica outros integrantes do STF.
Em discurso feito na abertura da sessão, o ministro
Celso de Mello rebateu as críticas aos ministros e
disse que eles foram alvo de “ataques imundos e
sórdidos”.
Em seguida, o ministro Gilmar Mendes disse que o
momento é delicado e que é preciso serenidade. “É
preciso encerrar [essa questão] porque se trata de
vilipêndio, um crime contra a democracia no Brasil”,
declarou.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Poder360

24/10/2018 -
Humberto Costa considera eleição de Jair Bolsonaro
uma ameaça à democracia
Ao classificar a possibilidade de eleição de Jair
Bolsonaro como uma ameaça às instituições
democráticas, o senador Humberto Costa (PT-PE)
afirmou em pronunciamento no Plenário nesta
terça-feira (23), que o discurso do candidato do PSL
deixa claro o desrespeito aos poderes da República,
à imprensa e aos adversários políticos. O senador
chamou Bolsonaro de “projeto de ditador” e o acusou
de ameaçar os opositores com “cadeia ou exílio”.
— É uma pessoa que não tem estatura política para
governar este País. E só o ódio que existe em
pessoas que estão, absolutamente, de olhos vendados
para a realidade, faz com que elas votem num cidadão
como esse — alertou.
Segundo Humberto Costa, o Brasil tem que escolher
entre votar em apoio à liberdade e aos direitos
humanos ou dar um “cheque em branco a um lunático”.
Em seu entendimento, o país corre o risco de perder
todas as conquistas do povo que se seguiram ao fim
do regime militar. O senador pernambucano prometeu
denunciar da tribuna o autoritarismo que pode estar
por vir.
Fonte: Agência Senado

24/10/2018 -
Em carta, Haddad rechaça privatização da Eletrobras
O candidato a presidente da República Fernando
Haddad (PT) enviou carta aos trabalhadores do
Sistema Eletrobras, na qual assume o compromisso de
suspender a privatização da empresa e de todas as
estatais estratégicas para o desenvolvimento
nacional.
“Reafirmo o compromisso de investir na modernização
do sistema elétrico existente, com incorporação de
novas tecnologias com vistas a aumentar a eficiência
energética no País e promover uma mudança na matriz
energética rumo a uma economia de baixo carbono”,
diz.
Segundo Haddad, a Eletrobras retomará seu papel
estratégico no sistema energético brasileiro em um
eventual governo petista. “Por isso, reafirmo meu
compromisso com seu fortalecimento, com a melhora
permanente de seus mecanismos internos de gestão,
transparência e controle social, bem como com
políticas de valorização de todo o corpo de
funcionários da Empresa”, argumenta.
A privatização do setor de energia, que o candidato
a ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, afirmou que
levará a cabo caso seja eleito, pode ser desastrosa
para o País. Dia 16, o Senado rejeitou o projeto que
permitiria a privatização de seis distribuidoras
controladas pela Eletrobras. Ainda assim, o governo
federal informou que irá manter o leilão de
privatização da Amazonas Energia, agendado para esta
quinta (25).
Algumas dessas empresas já foram negociadas. A
Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), as
Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e a Boa Vista
Energia, que atende Roraima, já foram arrematadas no
último leilão promovido pelo BNDES em agosto. Em
julho, foi vendida a Companhia de Energia do Piauí (Cepisa).
O leilão da Ceal, no entanto, foi suspenso por
decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo
Tribunal Federal.
Fonte: Agência Sindical

24/10/2018 -
Correios iniciam por SP projeto para emissão de
carteira de trabalho
O Ministério do Trabalho e os Correios assinaram
nesta terça-feira (22) um acordo de cooperação
técnica para a emissão de Carteiras de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) em duas unidades do estado
de São Paulo. A iniciativa permitirá que
trabalhadores receberam o documento em agências dos
Correios nos municípios de São Bernardo do Campo e
Presidente Prudente.
A medida visa a descentralizar a emissão de
carteiras de trabalho. A escolha das cidades que
receberão o projeto-piloto considerou as
necessidades de apoio técnico e estrutural que
comportassem a prestação do serviço. O acordo terá
vigência de 60 dias. Após a conclusão do
projeto-piloto será avaliada a possibilidade de
expansão do serviço para todo o Brasil.
A previsão é de que sejam emitidas mais de 300
carteiras de trabalho por mês na unidade dos
Correios de São Bernardo localizada na Avenida
Brigadeiro Faria Lima, 845, no centro. Em Presidente
Prudente, a agência localizada na Rua Ribeiro de
Barros, 1.688, na Vila Ocidental, deve emitir 230
documentos. A carteira de trabalho feita nos
Correios não terá custo para o cidadão.
Fonte: Agência Brasil

24/10/2018 -
Recibo de pagamento de salário sem assinatura do
empregado não serve como prova
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho
determinou que os recibos sem assinatura do
empregado apresentados em juízo pela Tecsis
Tecnologia e Sistemas Avançados S. A. sejam
desconsiderados na apuração dos valores devidos a um
operador de produção. A decisão segue a
jurisprudência do TST que somente considera válido,
como meio de prova, o recibo assinado ou o
comprovante de depósito bancário.
Recibos apócrifos
O operador pleiteou na reclamação trabalhista o
reconhecimento do direito a diversas parcelas que,
segundo ele, a empresa não pagava integralmente,
como horas extras e adicional noturno. A empresa foi
condenada pelo juízo de primeiro grau, mas o
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
(Campinas/SP) reformou a sentença com base na
documentação apresentada pela empresa.
Para o TRT, o fato de os recibos serem apócrifos não
os tornava imprestáveis como meio de prova. “Não há
nem mesmo indícios de que os documentos tenham sido
produzidos de má-fé, unilateralmente, ou que não
retratem a realidade”, registrou a decisão. “Nesse
cenário, cabia ao autor produzir prova robusta de
que não recebeu os valores ali constantes, ônus do
qual não se desincumbiu”.
CLT
O relator do recurso de revista do operador, ministro
José Roberto Freire Pimenta, assinalou que o TST,
com base no artigo 464 da CLT, firmou o entendimento
de que a comprovação do pagamento somente será
válida se o recibo estiver devidamente assinado ou
se for apresentado respectivo comprovante de
depósito. Assim, a decisão do TRT em sentido
contrário violou esse dispositivo. A decisão foi
unânime.
Processo: ARR-11174-59.2014.5.15.0135
Fonte: TST

23/10/2018 -
Pesquisa CNT/MDA mostra Bolsonaro com 57% e Haddad
com 43%
No total de votos, o candidato do PSL tem 48,8%,
ante 36,7% do petista.
Brancos e nulos somam 11% e outros 3,5% não
souberam ou não responderam
O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem
57% dos votos válidos, ante 43% de Fernando Haddad
(PT), segundo pesquisa CNT/MDA que avaliou o cenário
para o segundo turno das eleições 2018, divulgada
nesta segunda-feira (22). A margem de erro é de 2,2
pontos percentuais, para mais ou para menos.
No total de votos, Bolsonaro aparece com 48,8% e
Haddad, com 36,7%. Brancos e nulos somam 11% e
outros 3,5% não souberam ou não responderam.
De acordo com o levantamento, 91,1% dos eleitores do
candidato do PSL afirmam que a escolha é definitiva,
enquanto 8,9% ainda consideram mudar o voto. Para
Haddad, 91,3% dos votos estão consolidados e 8,7%
dos que se dizem seus eleitores ainda podem alterar
a escolha. O candidato do PSL é rejeitado por 42,7%,
contra 51,4% do petista.
Registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o
número BR-00346/2018, a pesquisa ouviu 2.002
pessoas, entre sábado e domingo (20 e 21), em 137
municípios de 25 unidades da federação.
Fonte: Rede Brasil Atual

23/10/2018 -
Facebook derruba 68 páginas e 43 contas de
bolsonaristas
O Facebook excluiu nesta segunda-feira, 22, uma rede
de apoio ao candidato da extrema-direita, Jair
Bolsonaro, formada por 68 páginas e 43 contas da
rede social.
Segundo a empresa informou ao Estado de S. Paulo, os
donos dessas páginas, controladores de um grupo
chamado Raposo Fernandes Associados (RFA), violaram
as políticas de autenticidade e spam ao criar contas
falsas e múltiplas contas com os mesmos nomes para
administrar os grupos.
A empresa que administra o grupo é a Novo Brasil
Empreendimentos Digitais Ltda, de propriedade do
advogado Ernani Fernandes Barbosa Neto e de Thais
Raposo do Amaral Pinto Chaves. As páginas da rede
são sempre identificadas com a sigla RFA na
descrição.
"Autenticidade é algo fundamental para o Facebook,
porque acreditamos que as pessoas agem com mais
responsabilidade quando usam suas identidades reais
no mundo online. Por isso, exigimos que as pessoas
usem seus nomes reais e também proibimos spam, uma
tática geralmente usada por pessoas mal
intencionadas para aumentar de maneira artificial a
distribuição de conteúdo com o objetivo de conseguir
ganhos financeiros", diz a nota do Facebook.
Fonte: Brasil247

23/10/2018 -
Toffoli rebate Eduardo Bolsonaro: 'Atacar o
Judiciário é atacar a democracia'
Em uma nota de três linhas emitida na tarde desta
segunda-feira (22), o presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Dias Toffoli, rebateu as
declarações do filho do candidato a Presidente da
República Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo
Bolsonaro (PSL-RJ), que numa palestra disse que
fecharia o Supremo caso a corte impugnasse a
candidatura do pai.
Depois da reação de alguns ministros e da cobrança
por um posicionamento oficial da Corte, o presidente
do Supremo emitiu nota afirmando que falar sobre o
fechamento do STF é atacar a democracia.
"O Supremo Tribunal Federal é uma instituição
centenária e essencial ao Estado Democrático de
Direito. Não há democracia sem um Poder Judiciário
independente e autônomo. O País conta com
instituições sólidas e todas as autoridades devem
respeitar a Constituição. Atacar o Poder Judiciário
é atacar a democracia", disse Toffoli em nota.
Um dos primeiros magistrados a reagir ao ataque do
filhote de Bolsonaro foi o ministro Celso de Mello,
decano do Supremo. Ele classificou a declaração como
"inaceitável visão autoritária" e disse que a medida
defendida por Eduardo Bolsonaro é "inconsequente e
golpista".
Sem citar o nome do deputado, o ministro Alexandre
de Moraes também criticou a fala do deputado e pediu
a investigação, por parte da Procuradoria-Geral da
República, por crime contra a segurança nacional.
Fonte: Portal Vermelho, com agências

23/10/2018 -
Setembro tem a maior criação de emprego formal para
o mês desde 2013
Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a
criação de empregos com carteira assinada atingiu,
em setembro, o maior nível para o mês em cinco anos.
Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho, 137.336 postos formais de trabalho foram
criados no último mês. O indicador mede a diferença
entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha
superado esse nível tinha sido em setembro de 2013,
quando as admissões tinham superado as dispensas em
211.068. A criação de empregos totaliza 719.089 de
janeiro a setembro e 459.217 nos últimos 12 meses.
Na divisão por ramos de atividade, sete dois oito
setores econômicos criaram empregos formais em
setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a
abertura de 60.961 postos, seguido pela indústria de
transformação (37.449 postos) e pelo comércio
(26.685 postos). A construção civil abriu 12.481
vagas, seguida pelos serviços industriais de
utilidade pública (1.091 vagas), administração
pública (954) e extrativa mineral (403).
O nível de emprego caiu apenas no setor da
agropecuária, que demitiu 2.688 trabalhadores a mais
do que contratou no mês passado. Tradicionalmente,
setembro registra contratações pela indústria, que
começa a produzir para o Natal. Em contrapartida, o
mês registra demissões no campo, por causa da
entressafra de diversos produtos.
Nos serviços, os grandes destaques foram o comércio
e a administração de imóveis, valores mobiliários e
serviço técnico, que abriu 25.872 postos, e os
serviços de alojamento, alimentação, reparação,
manutenção e redação, com 13.168 vagas. A indústria
foi impulsionada pelos produtos alimentícios,
bebidas e álcool etílico, com 29.652 postos.
Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos
com carteira assinada em setembro. O Nordeste
liderou a abertura de vagas, com 62.177 postos,
seguido pelo Sudeste (38.933 vagas). Foram abertos
18.063 postos no Sul, 10.262 no Norte e 7.901 no
Centro-Oeste.
Na divisão por estados, apenas o Mato Grosso do Sul
demitiu a mais do que contratou, com o fechamento de
2.645 postos formais de trabalho. As maiores
variações positivas no saldo de emprego ocorreram em
São Paulo (22.448 vagas), Pernambuco (21.414),
Alagoas (15.179) e Paraná (9.487).
Fonte: Agência Brasil

23/10/2018 -
Diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu
de 2016 para 2017
A diferença salarial entre homens e mulheres vem
diminuindo aos poucos nos últimos anos. Em 2017, o
salário médio real das mulheres cresceu mais do que
o dos homens, chegando a R$ 2.708,71, uma elevação
de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento
masculino subiu 1,8%, alcançando R$ 3.181,87. O
aumento da remuneração feminina é maior do que o
registrado para todos os trabalhadores, que teve
alta de 2,1%, como mostram os dados da Relação Anual
de Informações Sociais (Rais) do Ministério do
Trabalho, divulgada nesta segunda-feira (22).
Embora tenha havido crescimento maior para as
mulheres, a remuneração média feminina em 2017
correspondia a 85,1% do salário dos homens. Em 2016,
o rendimento feminino correspondia a 84,4% do
masculino e, em 2015, 83,43%.
“Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há
muitos desafios que precisam ser enfrentados,
sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a
postos de trabalho mais bem remunerados e garantia
de recebimento de salários equivalentes pelo
desempenho da mesma ocupação”, destaca o
coordenador-geral de Cadastros, Identificação
Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho,
Felipe Pateo, em nota.
Em 2017, houve crescimento real na remuneração
média, que alcançou R$ 2.973,23. Em relação a 2016,
a remuneração média real cresceu R$ 61,64,
equivalente a 2,1%.
No ano passado, houve crescimento no emprego tanto
para homens quanto para mulheres. Os vínculos
empregatícios ocupados por homens correspondiam a
25,9 milhões de postos de trabalho, equivalente a
56,0% do estoque de empregos. Por sua vez, os
empregos desempenhados por mulheres somavam 20,4
milhões de vínculos, 44% dos vínculos empregatícios
no ano. A participação feminina no mercado de
trabalho formal correspondia em 2017 a 78,6% do
estoque de empregos ocupados por homens.
Em comparação com 2016, os homens registraram
ampliação de 114,6 mil de empregos, equivalente à
expansão de 0,4%. As mulheres aumentaram seu estoque
de empregos em 106,7 mil postos de trabalho (0,5%).
Jovens
Ao analisar os dados por idade, no ano passado a faixa
etária 30-39 anos apresentou a maior quantidade de
vínculos empregatícios (14,4 milhões de empregos,
equivalente a 31% do estoque), seguida das faixas
40-49 anos (10,4 milhões, 22,6% do total), 50-64
anos (7,7 milhões, 16,7% do total), 25-29 anos (6,6
milhões de vínculos, 14,2% do universo), 18-24 anos
(6,2 milhões de empregos, 13,5% do total), 65 anos
ou mais (649,4 mil vínculos, 1,4% do estoque) e até
17 anos (292,6 mil, 0,6% do total).
Em comparação a 2016, a faixa etária 40-49 anos
registrou o maior crescimento, da ordem de 225,7 mil
empregos (2,2%), seguido por 30 a 39 anos (141,3
mil, 1,0%), 50 a 64 anos (123,8 mil, +1,6%) e 65
anos ou mais (+50,5 mil, 8,4%). A redução no estoque
de empregos concentrou-se nos jovens: 25 a 29 anos
(-154,7 mil, -2,3%), 18 a 24 anos (123,0 mil, -1,9%)
e até 17 anos (-42,1 mil, -12,6%).
Escolaridade
Em 2017, as faixas de escolaridade mais elevada
registraram expansão no estoque de empregos, ao
passo que as faixas com escolaridade mais baixa
apresentaram retração em sua quantidade de vínculos
empregatícios.
A escolaridade de Ensino Médio Completo apresentava
o maior estoque de empregos (22,4 milhões, 48,4%),
seguido pelo Superior Completo (9,8 milhões, 21,2%),
Ensino Fundamental Incompleto (4,6 milhões, 10,0%),
Fundamental Completo (4,2 milhões, 9,2%), Ensino
Médio Incompleto (2,9 milhões, 6,4%), Ensino
Superior Incompleto (1,8 milhão, 3,8%), Mestrado
(343,3 mil, 0,7%) e Doutorado (117,3 mil, 0,3%).
Em comparação com 2016, a expansão do emprego
concentrou-se no Ensino Médio Completo (513,9 mil,
2,3%), Superior Completo (348,0 mil, 3,7%), Mestrado
(36,5 mil, 11,9%) e no Doutorado (16,2 mil, 16,0%).
A queda no estoque ocorreu principalmente na
escolaridade até Ensino Fundamental Incompleto
(-313,7 mil, -6,3%), seguido pelo Ensino Fundamental
Completo (-231,9 mil, -5,2%), Ensino Médio
Incompleto (-142,2 mil, -4,6%) e Ensino Superior
Incompleto (-5,5 mil, -0,3%).
Pretos e pardos
Em 2017, as modalidades de raça/cor preta e parda
registraram expansão no estoque de empregos, ao
passo que as modalidades branca, amarela e indígena
apresentaram redução em sua quantidade de vínculos
empregatícios. Mesmo assim, os brancos concentram a
maior quantidade de vínculos empregatícios.
De acordo com a Rais, o universo de empregados que
autodeclararam sua raça ou cor atingiu 33,6 milhões
(72,5% do estoque). Os brancos chegaram a 19
milhões, equivalente a 56,5% do estoque de empregos,
seguido pelos empregados autodeclarados como pardos
(12,3 milhões, correspondente a 36,7%), pelos pretos
(1,9 milhão, 5,8%), amarelos (259,8 mil vínculos,
0,8%) e indígenas (74,9 mil empregos, 0,2%).
Em comparação a 2016, a raça/etnia parda descreveu a
maior expansão no estoque de empregos (39,2 mil,
0,3%), seguida pela preta (35,9 mil, 1,9%). A queda
no estoque de vínculos empregatícios atingiu
principalmente os brancos (-494,8 mil, -2,5%),
seguida pela raça/cor amarela (-14,6 mil, -5,3%) e
pela raça/cor indígena (-0,5 mil, -0,7%).
Fonte: Agência Brasil

23/10/2018 -
Lindbergh entra com notícia-crime contra Bolsonaro
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) anunciou nesta
segunda-feira, 22, que está entrando com uma
notícia-crime contra o candidato da extrema-direita
a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), por ter dito
nesse domingo, 21, em mandaria prender Lindbergh e o
candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, se
ele se tornar presidente.
Ele participou de uma transmissão ao vivo pelas
redes sociais ao lado da presidente nacional do PT,
senadora Gleisi Hoffmann, do senador Roberto
Requião, e do deputado Paulo Pimenta, líder do PT na
Câmara.
"Ele não tem aquele poder. Ele não está acima das
instituições", afirmou Lindbergh, relembrando que
nesse sábado, 20, vazou o vídeo em que o deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL) fala em fechar o Supremo
Tribunal Federal. Lindbergh disse que só consegue
achar uma explicação para as declarações de cunho
fascista de Bolsonaro.
"Ele quis legitimar o que ele pode fazer. É um
discurso de um candidato a ditador, não é um
candidato a presidente da República. Ultrapassamos
todos os poderes", disse ele. "Se estão fazendo isso
com autoridades, imagina o que pode acontecer com
você", disse Lindbergh.
Fonte: Brasil247

23/10/2018 -
Marina Silva declara apoio crítico a Haddad
Candidata da Rede à Presidência da República no
primeiro turno, a ex-ministra Marina Silva informou
nesta segunda-feira (22) que dará "voto crítico" ao
candidato do PT, Fernando Haddad. Após o primeiro
turno, a Rede Sustentabilidade já havia recomendado
aos filiados que não votassem em Jair Bolsonaro
(PSL).
Ao embasar seu apoio, Marina afirmou que votará em
Haddad porque este "não prega a extinção dos
direitos", nem a repressão aos movimentos. “A
política democrática deve estar fortemente aliançada
no respeito à Constituição e às instituições,
exercida em um ambiente de cultura de paz e não
violência”, disse.
“Outro motivo importante para a definição e
declaração de meu voto é a minha consciência cristã,
valor central em minha vida. Muitos parecem
esquecer, mas Jesus foi severo em palavras e duro em
atitudes com os que têm dificuldade de entender o
mandamento máximo do amor.”, completou.
Críticas
Em texto divulgado pelas redes sociais, Marina
ressaltou que a frente democrática e progressista
defendida por Fernando Haddad não se mostrou capaz
de inspirar uma aliança ou mesmo uma composição
política. A ex-ministra destacou que alianças só são
viáveis “em um ambiente de confiança em que, diante
de inaceitáveis e inegáveis erros, a crítica é livre
e a autocrítica é sincera.”
“Mantém o jogo do faz de conta do desespero
eleitoral, segue firme no universo do marketing, sem
que o candidato inspire-se na gravidade do momento
para virar a própria mesa, fazer uma autocrítica
corajosa e tentar ser o eixo de uma alternativa
democrática verdadeira”, argumentou.
Por outro lado, Marina Silva criticou o projeto
defendido por Jair Bolsonaro, que, segundo ela,
“atenta contra o interesse da sociedade e o futuro
do país”, além de promover “a incitação sistemática
ao ódio, à violência, à discriminação”.
“[Há] risco imediato para três princípios
fundamentais da minha prática política: primeiro,
promete desmontar a estrutura de proteção ambiental
conquistada ao longo de décadas, por gerações de
ambientalistas, fazendo uso de argumentos grotescos,
tecnicamente insustentáveis e desinformados. Chega
ao absurdo de anunciar a incorporação do Ministério
do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura”,
afirmou. “É melhor prevenir. Crimes de
lesa-humanidade não têm como se possa reparar”,
completou.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil

23/10/2018 -
Seguridade aprova proposta que pune desconto de
mensalidade sem autorização de aposentado
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou
proposta que pune entidades associativas ou
sindicais de aposentados e pensionistas que, sem a
autorização do associado, descontarem a mensalidade
diretamente na folha de pagamento do segurado do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A proposta pretende alterar a Lei de Benefícios da
Previdência Social (8.213/91), que autoriza o INSS a
descontar de aposentadorias e pensões as
mensalidades devidas a essas associações, desde que
autorizadas pelos segurados.
O texto foi aprovado na forma de substitutivo
apresentado pelo relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA),
que faz ajustes no Projeto de Lei 5482/13, do
Senado. No parecer, o relator incorporou ainda
dispositivo previsto no PL 8593/17, do deputado Zé
Silva (SD-MG), que tramita apensado.
Conforme o substitutivo, qualquer pedido de desconto
de mensalidade sem a devida autorização do associado
importará em:
- multa de 50% a 100%, conforme a gravidade, sobre o
valor irregularmente arrecadado pelas entidades,
sendo o montante destinado ao INSS; e
- restituição ao segurado do valor irregularmente
arrecadado pelas entidades acrescido de multa de 2%,
juros de 1% ao mês e correção monetária calculada
pela variação mensal do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC).
Ainda segundo o texto, o INSS poderá ser ressarcido
pelas entidades em caso de reconhecimento
administrativo ou judicial da falta de autorização
do segurado no pedido de desconto. Na hipótese de
devolução antecipada do valor irregularmente
arrecadado, o INSS receberá das entidades os juros e
a correção monetária inicialmente devidos ao
segurado.
A proposta define ainda que qualquer autorização
para desconto será válida por apenas 12 meses e
determina ainda a suspensão, por prazo
indeterminado, do repasse das mensalidades a favor
da eventual entidade infratora até o pagamento das
multas e a restituição dos valores arrecadados de
forma irregular.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara

22/10/2018 -
Novo presidente terá que lidar com desemprego sem
retirar direitos trabalhistas
Com milhares de desempregados no Brasil,
especialista alerta que reforma trabalhista e as
mudanças propostas para a CLT serão obstáculos do
próximo chefe do Executivo
Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, o coordenador
de educação e comunicação do Dieese, Fausto Augusto
Júnior, avaliou que a criação de novos postos de
trabalho deve ser a prioridade do próximo
presidente. Com programas opostos, de acordo com
Júnior, enquanto o candidato Fernando Haddad (PT)
trata do desemprego como um problema do Estado, Jair
Bolsonaro (PSL) reverte a questão ao mercado.
Atualmente, com a taxa média de desemprego em 12,1%,
estima-se que 12,7 milhões de brasileiros estejam
sem trabalho, e para o coordenador do Dieese, as
mudanças propostas na Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) e a "reforma" criam mais
obstáculos para o enfrentamento.
"O governo Temer acreditava em uma coisa muito
simples: achava que a 'reforma' trabalhista
resolveria todos os problemas e está muito claro que
não resolveu. Não teve geração de empregos, que foi
muito pontual e está vinculada ao mercado informal",
explica Augusto Júnior à repórter Michelle Gomes. A
proposta de revogação da "reforma" consta apenas no
programa de governo de Haddad, enquanto que o
programa de Bolsonaro, segundo especialistas, pode
na verdade aprofundar ainda mais o problema, já que
retira ainda mais direitos do trabalhador, como o
13˚ salário.
Fonte: Rede Brasil Atual

22/10/2018 -
Pesquisa CUT/Vox Populi traz Bolsonaro com 53% e
Haddad com 47%
Levantamento foi feito antes da divulgação de
denúncia de caixa 2 na campanha de Bolsonaro, com
distribuição de "fake news" executada e custeada
ilegalmente por empresários
A diferença entre o candidato do PSL à Presidência
da República, Jair Bolsonaro, e o candidato do PT,
Fernando Haddad, está em 6 pontos percentuais. De
acordo com pesquisa feita pelo instituto Vox Populi,
Bolsonaro está com 53% dos votos válidos e Haddad,
com 47%. O levantamento foi feito na terça-feira e
quarta-feira, antes, portanto, da publicação das
denúncias envolvendo a prática de crime eleitoral da
campanha de Bolsonaro, por meio do financiamento
empresarial da distribuição em massa de fake news
via listas de WhatsApp.
No voto estimulado, Haddad lidera na região
Nordeste, vencendo Bolsonaro por 57% a 27%. Nas
demais regiões, o presidenciável do PSL lidera,
alcançando 21 pontos percentuais de vantagem sobre o
adversário nas regiões Sudeste e Sul.
Em termos absolutos, Bolsonaro aparece com 44% e
Haddad com 39%. Brancos e nulos somam 12% e outros
8% disseram não saber/não responderam. A pesquisa
foi contratada pela CUT e contou com 2 mil
entrevistas aplicadas em 120 municípios. A margem de
erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de
confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE
com o número BR-08732/2018.
Fonte: Rede Brasil Atual

22/10/2018 -
PDT pede anulação das eleições e cassação da
candidatura de Bolsonaro
Partido entrou com ação nesta sexta-feira no TSE
O PDT entrou sexta-feira (19) com uma ação no
Tribunal Superior Eleitoral pedindo a anulação da
votação do primeiro turno, realizada no dia 7 deste
mês, e de cassação da candidatura de Jair Bolsonaro,
do PSL, à Presidência da República. A base do pedido
é a denúncia feita pelo jornal Folha de S.Paulo em
reportagem publicada quinta (18), segundo a qual
empresários apoiadores de Bolsonaro custearam
serviços de envio de mensagens em massa pela
plataforma WhatsApp.
Segundo o PDT, o episódio corresponde à conduta de
abuso de poder econômico, vedada pelo Código
Eleitoral. Para os advogados do partido, o emprego
de sistemas de disparo em massa ocasionou
desequilíbrio na disputa, com gastos e estrutura
maiores beneficiando a candidatura de Jair
Bolsonaro, violando o princípio da “paridade de
armas".
O partido também pede que se apure se houve recurso
não contabilizado (caixa 2) para a campanha do PSL.
“O financiamento da propaganda eleitoral foi
constituído de forma ilícita, na medida em que a
doação empresarial é vedada de forma direta ou
indireta, logo, seja por disponibilização de
dinheiro ou por realização de gastos de campanha,
como a mencionada contratação. O uso de recursos
empresariais é terminantemente vedado”, afirma a
ação.
De acordo com o PDT, o abuso de poder econômico e a
ilegalidade dos repasses justificam a anulação das
eleições. Diz o Artigo 222 do Código Eleitoral: “É
também anulável a votação, quando viciada de
falsidade, fraude, coação ou emprego de processo de
propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei”.
“As fake news [notícias falsas] foram responsáveis,
sim, pelo resultado das eleições, e isso é crime
previsto no Código Eleitoral. Não há outra via senão
o pedido de cancelamento das eleições”, afirmou o
presidente da legenda, Carlos Lupi.
A ação pede, além da anulação, a inelegibilidade do
candidato Jair Bolsonaro e seu vice, General Mourão,
bem como a investigação da participação destes e das
empresas supostamente contratadas para o disparo em
massa e de empresários que financiaram o serviço.
Entre os atos solicitados estão a quebra de registro
bancário e telefônico e disponibilização de
relatórios contábeis e fiscais das empresas
apontadas.
Denúncia
A reportagem da Folha de S.Paulo diz que empresas
contrataram firmas de marketing digital que
comercializam serviços de disparo de centenas de
milhões de mensagens no WhatsApp em contratos de até
R$ 12 milhões.Segundo o texto, um dos apoiadores é
Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan e
apoiador público de Bolsonaro.
Foram citadas entre as companhias de assessoria
digital contratadas para efetuar os disparos em
massa as firmas Quickmobile, Yacows, Croc Services e
SMS Market. Conforme o texto, Jair Bolsonaro
declarou ter gasto apenas R$ 115 mil com a empresa
AM4 Brasil Inteligência Digital para serviços
relacionados a mídias digitais.
Fonte: Agência Brasil

22/10/2018 -
Bolsonaro diz que pretende acabar com a reeleição e
não precisa de fake news
Candidato deu entrevista no Rio
O candidato ao Planalto pelo PSL, Jair Bolsonaro,
disse neste sábado (20.out.2018) que caso seja
eleito pretende fazer uma reforma política e acabar
com a possibilidade de reeleição em cargos.
“O que eu pretendo é fazer uma excelente reforma
política, acabando com o instituto da reeleição, que
começa comigo caso seja eleito, e reduzindo 1 pouco,
em 15% ou 20%, a quantidade de parlamentares”,
afirmou.
As declarações foram dadas quando ele chegava na
casa do empresário Paulo Marinho, localizada na Zona
Sul do Rio de Janeiro. O local é utilizado para
fazer as gravações dos programas de campanha.
O militar reforçou sua reclamação sobre as urnas
eletrônicas e disse que o sistema não é confiável.
Bolsonaro também declarou que pretende criar 1
sistema confiável de votação, que possa ser
auditado.
Sobre a denúncia da disseminação de fake news em
grupos de WhatsApp, o candidato alegou que não tem
nada a ver com isso. “Eu não preciso de fake news”,
afirmou.
Os ministros de seu futuro governo são alvos de
especulação. Bolsonaro já havia confirmado na 6ª
feira (19.out) que o tenente-coronel da Aeronáutica
e astronauta Marcos Pontes deverá assumir o
Ministério da Ciência e Tecnologia.
Além do tenente-coronel Pontes, Bolsonaro já havia
confirmado outros 3 nomes dos 15 ministros que
pretende ter: Paulo Guedes para a pasta de Economia,
Onyx Lorenzoni para a Casa Civil, e o general da
reserva Augusto Heleno para a Defesa.
Bolsonaro disse ainda que não haverá 1 Ministério
das Comunicações e que a pasta poderá fazer parte do
Ministério da Educação.
Fonte: Poder360

22/10/2018 -
PF abre inquérito para investigar fake news
envolvendo candidatos
A Polícia Federal (PF) instaurou sábado (20)
inquérito para investigar a disseminação de
mensagens pelo WhatsApp referentes aos candidatos à
Presidência da República.
O pedido de abertura de investigação foi feito pela
procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela
quer que a PF apure o possível uso de esquema
profissional por parte das campanhas, com o
propósito de propagar notícias falsas, as chamadas
fake news.
Esta semana, jornais publicaram matérias segundo as
quais empresas de marketing digital, custeadas por
empresários que apoiam o candidato à Presidência,
Jair Bolsonaro, estariam disseminando conteúdo em
milhares de grupos do aplicativo.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também abriu
processo, depois de ação ajuizada pela candidatura
de Fernando Haddad (PT) na quinta-feira (18).
Ao rebater as acusações, pelo Twitter, Jair
Bolsonaro afirmou que não tem controle sobre apoios
voluntários e afirmou que o PT não está sendo
prejudicado por fake news, mas pela “verdade”.
As matérias dos jornais apontaram uma rede de
empresas contratadas para efetuar os disparos em
massa.
Os contratos, que chegariam a R$ 12 milhões, seriam
bancados por empresários próximos ao candidato.
Para a procuradora Raquel Dodge, o quadro de
possível interferência na formação de opinião dos
eleitores com atuação dessas empresas com mensagens
que podem caracterizar ofensas aos dois candidatos
“afronta a integridade do processo eleitoral”.
Fonte: Portal EBC

22/10/2018 -
Eduardo Bolsonaro diz que basta "um soldado e um
cabo" para fechar STF
Em um vídeo postado nas redes sociais, Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair
Bolsonaro e deputado federal eleito por São Paulo,
diz que bastam um soldado e um cabo para fechar o
Supremo Tribunal Federal (STF). A afirmação foi em
resposta a um questionamento sobre uma possível ação
do Exército caso Bolsonaro fosse impedido de assumir
a Presidência por alguma decisão do Supremo.
“Se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Não
manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é
querer desmerecer o soldado e o cabo”, afirmou o
deputado eleito para uma plateia de estudantes, em
uma palestra antes do primeiro turno.
Eduardo Bolsonaro acrescentou: “O que é o STF? Tira
a poder da caneta da mão de um ministro do STF, o
que ele é na rua. Se você prender um ministro do
STF, você acha que vai ter manifestação popular a
favor dos ministros do STF? Milhões na rua?”.
A pergunta que gerou a resposta do senador eleito
foi feita por um estudante que se identificou como
ex-tenente temporário farmacêutico no Hospital
Central do Exército (HCE), em Benfica, no Rio de
Janeiro.
Twitter
Em sua conta no Twitter, Eduardo Bolsonaro se
manifestou domingo (21) sobre o vídeo e pediu
desculpas pelas palavras. Ele afirma que nunca teve
a intenção de fechar o Supremo.
De acordo com o deputado eleito, a pergunta girava
em torno de uma “hipótese esdrúxula” e foi feita há
quatro meses. “Se fui infeliz e atingi alguém,
tranquilamente peço desculpas, e digo que não era a
minha intenção.”
Fonte: Agência Brasil

22/10/2018 -
Marco Aurélio sobre Eduardo Bolsonaro: 'não se tem
respeito por instituições'
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco
Aurélio Mello, classificou de "muito ruim" a fala do
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que diz
que basta "um soldado e um cabo" para fechar o
Supremo. Para o ministro, são "tempos estranhos" e a
afirmação infeliz mostra que "não se tem respeito
pelas instituições pátrias". O magistrado conclui:
"vamos ver onde é que vamos parar".
A reportagem do portal UOL destaca que "a afirmação
criticada por Marco Aurélio foi feita por Eduardo
Bolsonaro em resposta a questionamento, durante
palestra antes do 1º turno, em 9 de julho, sobre a
possibilidade de seu pai ser impedido de assumir o
Planalto caso fosse eleito ainda na primeira fase da
corrida presidencial. Na ocasião, Eduardo estava
dando uma palestra em Cascavel (PR) para alunos de
um curso preparatório para o concurso da Polícia
Federal".
Indagado se a declaração poderia evidenciar uma
afronta à separação entre Poderes, o magistrado
respondeu: "não sei, pois é o estágio da nossa
democracia né. Vamos aguardar as eleições para ver o
que ocorrerá em 2019. É tempo de temperança,
importante é as instituições funcionarem".
Fonte: Brasil247

22/10/2018 -
Bolsonaro prepara ‘pacotão’ de medidas e vai
conversar com o Congresso
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair
Bolsonaro (PSL), disse que, se eleito, as propostas
de governo só serão encaminhadas ao Congresso
Nacional, depois de conversas com senadores e
deputados federais. De acordo com ele, pretende
apresentar uma série de medidas que devem ser
negociadas com os parlamentares.
“Não vamos apresentar nada sem conversar com os
parlamentares. Para ter certeza que essas reformas
serão aprovadas de forma racional pelo Parlamento.”
A afirmação foi dada durante entrevista exclusiva à TV
Band e veiculada nas redes sociais do candidato
neste domingo (21). Ele reiterou que não pretende
participar de debates, como vem cobrando seu
adversário Fernando Haddad (PT).
O candidato do PSL rebateu as acusações de
envolvimento no esquema supostamente financiado por
empresários para disseminar fake news anti-PT.
Segundo ele, sua campanha é feita por simpatizantes
e ele, pessoalmente, não tem amizade com
empresários. “São milhões e milhões de pessoas que
trabalham pela minha candidatura. São robôs do bem.”
Pacotão
Segundo Bolsonaro, na relação do “pacotão de medidas”
estão propostas que se referem à segurança jurídica
para o campo. “Não pode o fazendeiro hoje ouvir uma
notícia que a terra dele vai ser demarcada.” Ele
disse que o setor produtivo precisa ter garantias
quando houver demarcação de terras ou reintegração
de posse de terras.
Também examina a possibilidade de tipificar como
"terrorismo" eventuais ocupações do Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Nós vivemos em paz e
harmonia. Invasão de terra não pode continuar
acontecendo no Brasil.”
O candidato reiterou os nomes que devem compor seu
futuro ministério: o general Augusto Heleno para
Defesa, o deputado federal Onix Lorenzoni (DEM-RS)
para Casa Civil, o astronauta Marcos Pontes para
Ciência e Tecnologia, e Paulo Guedes para Economia.
Ele confirmou que pretende unir os ministérios da
Agricultura e do Meio Ambiente.
Segurança
O candidato negou que pretenda atenuar punições para
militares que matam em serviço. Mas confirmou que
vai se empenhar para mudar a legislação atual, de
acordo com as circunstâncias específicas. Ele disse
que hoje há uma guerra devido à violência e que é
impossível negar essa avaliação.
“Estamos em guerra, ninguém nega isso, e se estamos
em guerra devemos nos comportar como soldados em
combate. O militar entrando em operação, o lado do
inimigo, aqueles que portam arma de guerra, caso
venham a ser abatidos, o nosso soldado deve ser
condecorado e não processado”, disse. “Não quero dar
carta branca para as Forças Armadas nem de segurança
de matar”.
Bolsonaro confirmou que pretende buscar amparo
jurídico para colocar as Forças Armadas no
patrulhamento de rotina nas cidades. Segundo ele, a
negociação deverá ser feita entre o Ministério da
Defesa e o governador do estado onde está localizada
a cidade que precisa de segurança federal.
Fonte: Agência Brasil

22/10/2018 -
Empresários da indústria estão mais confiantes, diz
CNI
O Índice de Confiança do Empresário Industrial
aumentou 0,9 ponto em relação ao mês passado e
alcançou 53,7 pontos em outubro. Com isso, o
indicador acumula uma alta de 4,1 pontos nos últimos
quatro meses. Os resultados da pesquisa divulgada na
sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI) mostram que o empresário voltou a
mostrar mais confiança na recuperação da economia.
Os indicadores variam de zero a 100 pontos. Quando
estão acima de 50 mostram que os industriais estão
otimistas. A média histórica do índice é de 54,1
pontos. “Mesmo com a sequência de bons resultados, o
índice encontra-se 1,8 ponto abaixo do registrado em
maio de 2018, antes da paralisação dos serviços de
transporte de carga. O Índice de Confiança do
Empresário Industrial de outubro ainda é 0,4 ponto
inferior à sua média histórica e 2,3 pontos inferior
ao registrado em outubro de 2017”, diz o estudo.
De acordo com a CNI, embora haja uma percepção de
piora nas condições atuais das empresas e da
economia, as expectativas para os próximos seis
meses estão mais otimistas e estimulam a retomada da
produção e dos investimentos.
Entretanto, a melhora do índice em outubro deve-se,
exclusivamente, às expectativas do empresário. Neste
mês, o índice de condições atuais caiu para 45,8
pontos e está 0,9 ponto abaixo do registrado em
setembro. É a segunda queda consecutiva do indicador
e, segundo a CNI, mostra que o empresário percebe a
piora crescente de suas condições correntes de
negócios, tanto na economia brasileira quanto nas
condições da empresa.
No entanto, o índice de expectativas para os
próximos seis meses subiu para 57,8 pontos e ficou
acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa o
pessimismo do otimismo.
A confiança é maior nas grandes empresas, segmento
em que o índice alcançou 54,9 pontos. Nas pequenas,
o indicador alcançou 52,1 pontos e, nas médias, 53
pontos. A pesquisa mostra ainda que os empresários
de todo o país estão otimistas. O Índice de
Confiança do Empresário Industrial está acima de 50
pontos em todas as regiões. Neste mês, o indicador
aumentou no Nordeste, no Sul e no Sudeste e recuou
no Norte e no Centro-Oeste.
A pesquisa ouviu 2.759 empresas entre 1º e 15 de
outubro. Dessas, 1.094 são pequenas, 1.034 são
médias e 631 são de grande porte. O estudo completo
está disponível na página da CNI.
Fonte: Agência Brasil

22/10/2018 -
Seguridade Social amplia estabilidade no emprego
para mulher em licença-maternidade
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara
dos Deputados aprovou proposta que amplia de cinco
para sete meses o tempo de estabilidade no emprego
das mulheres após o parto.
O texto original (PL 6285/16), do deputado Augusto
Carvalho (SD-DF), compatibilizava a
licença-maternidade de seis meses concedida por
empresa participante do Programa Empresa Cidadã à
estabilidade no emprego das mulheres.
A relatora na comissão, deputada Laura Carneiro (DEM-RJ),
ampliou em um mês o tempo de estabilidade depois do
nascimento da criança, totalizando sete meses.
Segundo ela, a mudança foi feita para assegurar
maior tempo de aleitamento materno.
“A sugestão da deputada Carmen Zanotto (PPS-PR)
merece ser acolhida, pois amplia a proteção das
trabalhadoras lactantes e dos lactentes em uma fase
essencial do desenvolvimento humano”, disse.
O texto altera a Lei 11.770/08, que criou o Empresa
Cidadã.
Adoção
Outra mudança de Laura Carneiro ao projeto original
garante às trabalhadoras que adotarem ou obtiverem
guarda judicial de criança os mesmos sete meses de
estabilidade funcional. “É necessário um
aperfeiçoamento no texto para deixar claro que a
prorrogação da estabilidade provisória também é
devida aos adotantes”, afirmou.
O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)
prevê a estabilidade no emprego para as empregadas
gestantes até cinco meses após o parto. Isso
significa que, atualmente, as mulheres com
licença-maternidade de seis meses ficam um mês sem a
cobertura da estabilidade gestacional.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda
será analisada ainda pela Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania. O texto já foi aprovado pela
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria,
Comércio e Serviços.
Fonte: Agência Câmara

19/10/2018 -
Em prática ilegal, empresas bancam campanha contra o
PT pelo WhatsApp, diz Folha
Reportagem da Folha de S.Paulo revela que empresas
estão comprando pacotes de disparos em massa de
mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma
grande operação para a próxima semana, que antecede
o segundo turno. A prática é considerada ilegal,
pois caracteriza doação de campanha por empresas,
proibida pela legislação eleitoral, e não declarada.
Segundo a reportagem, cada contrato chega a R$ 12
milhões e entre as empresas compradoras está a Havan,
cujo dono faz campanha aberta em favor de Jair
Bolsonaro (PSL). Ele nega, porém, que tenha feito
esse tipo de contratação. Os contratos são para
disparos de centenas de milhões de mensagens.
Professor de direito eleitoral da Universidade
Mackenzie, Diogo Rais disse ao jornal paulista que a
compra de serviços de disparo de WhatsApp por
empresas para favorecer um candidato configura
doação não declarada de campanha, o que é vedado.
Embora não comente o caso específico, ele afirma que
esse tipo de prática pode caracterizar crime de
abuso de poder econômico e, se julgado que a ação
influenciou a eleição, levar à cassação da chapa.
De acordo com a Folha, empresas que apoiam Bolsonaro
compram um serviço chamado "disparo em massa",
usando a base de usuários do próprio candidato ou
vendidas por agências de estratégia digital. A
legislação eleitoral proíbe compra de base de
terceiros, e só permite o uso das listas de
apoiadores do próprio candidato, números cedidos de
forma voluntária.
Conforme a apuração da repórter Patrícia Mello
Campos, quando usam bases de terceiros, essas
agências oferecem segmentação por região geográfica
e, às vezes, por renda. Enviam ao cliente relatórios
de entrega contendo data, hora e conteúdo disparado.
Quando a base é fornecida pela agência os preços
variam de R$ 0,08 a R$ 0,12 por disparo de mensagem
para a base própria do candidato e de R$ 0,30 a R$
0,40. Nesse caso, muitos dados são obtidos de
maneira ilícita por empresas de cobrança ou
funcionários de empresas telefônicas. A Folha
identificou quatro agências suspeitas de fazer esse
tipo de serviço. Nenhuma delas admitiu fazer esse
tipo de serviço. Nenhuma consta da prestação de
contas do candidato do PSL.
Na prestação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
consta apenas a empresa AM4 Brasil Inteligência
Digital, que recebeu R$ 115 mil para mídias
digitais. A empresa diz que não faz disparos
automáticos e que os grupos são criados
organicamente por apoiadores voluntários do
candidato. Alega que mantém apenas grupos de
WhatsApp para denúncias de fake news, listas de
transmissão e grupos estaduais chamados comitês de
conteúdo.
Segundo a reportagem, ex-funcionários e clientes
dizem que a AM4Brasil gera números estrangeiros
automaticamente por sites como o TextNow, usados
para administrar grupos ou participar deles. Com
códigos de área de outros países, esses
administradores escapam dos filtros de spam e das
limitações impostas pelo WhatsApp —o máximo de 256
participantes em cada grupo e o repasse automático
de uma mesma mensagem para até 20 pessoas ou grupos.
Grande parte do conteúdo não é produzida pela
campanha, mas vem de apoiadores. A empresa nega que
faça segmentação de usuários ou ajuste de conteúdo.
Estimativas de pessoas que trabalham no setor sobre
o número de grupos de WhatsApp anti-PT variam de 20
mil a 300 mil, pois é impossível calcular os grupos
fechados.
Fonte: Congresso em Foco

19/10/2018 -
Pesquisa Datafolha mantém vantagem de Bolsonaro
sobre Haddad
Levantamento divulgado nesta quinta-feira
praticamente não mudou em relação ao da semana
passada
Na segunda pesquisa divulgada pelo Datafolha sobre o
segundo turno das eleições presidenciais, na noite
desta quinta-feira (18), Jair Bolsonaro (PSL)
aparece com 59% dos votos válidos e Fernando Haddad
(PT), com 41%. No primeiro levantamento, na semana
passada, o candidato do PSL estava com 58% e o
petista, com 42%. Os votos válidos não consideram
aqueles em branco ou nulos.
A vantagem de Bolsonaro é, principalmente, entre
homens (58% a 32%). No eleitorado feminino, a
situação é de empate técnico: 43% a 39%.
Entre as regiões, Haddad vence no Nordeste, com 53%,
ante 31% do candidato do PSL. No Sudeste, Bolsonaro
lidera com 55%, ante 29% do petista. Ele também está
à frente nas demais regiões.
Segundo a pesquisa, 95% dos que se apresentam como
eleitores de Bolsonaro dizem estar completamente
decididos. Entre os de Haddad, são 89%. Daqueles que
afirmam estar dispostos a votar em branco ou nulo,
25% admitem mudar de ideia e escolher um dos
candidatos até o dia 28.
Neste momento, a rejeição a Haddad é maior que a
Bolsonaro – 54% e 41%, respectivamente.
O Datafolha informou que foram entrevistados, ontem
e hoje, 9.137 eleitores em 341 municípios. A margem
de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para
menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha
de S. Paulo e pela TV Globo.
Fonte: Rede Brasil Atual

19/10/2018 -
PT pede para TSE declarar inelegibilidade de
Bolsonaro por oito anos
Candidato é suspeito de ilegalidade em doações e
no uso do WhatsApp
A coligação que sustenta a candidatura de Fernando
Haddad (PT) à Presidência da República e o PSOL
entraram com pedidos no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL)
seja investigada em razão das suspeitas de uso de
sistemas de envio de mensagens em massa na
plataforma WhatsApp custeados por empresas de
apoiadores do candidato.
A denúncia foi feita hoje (18), em reportagem do
jornal Folha de S.Paulo. Segundo o texto, empresas
contrataram firmas de marketing digital que
comercializam serviços de disparo de centenas de
milhões de mensagens no Whatsapp em contratos de até
R$ 12 milhões. Um dos apoiadores seria Luciano Hang,
da rede de varejo catarinense Havan, que apoia
Bolsonaro.
Entre as companhias de assessoria digital
contratadas para efetuar os disparos em massa
estariam a Quickmobile, a Yacows, a Croc Services e
a SMS Market. Conforme o texto, Jair Bolsonaro
declarou ter gasto apenas R$ 115 mil com a empresa
AM4 Brasil Inteligência Digital para serviços
relacionados a mídias digitais.
Na ação, a coligação de Haddad argumenta que há
indícios de condutas que podem incorrer em três
crimes eleitorais. A primeira é a doação de pessoa
jurídica (popularmente conhecida como caixa 2),
proibida no pleito deste ano depois do financiamento
empresarial ter sido retirado como alternativa pela
reforma política aprovada em 2017.
O segundo crime seria a utilização de perfis falsos
para propaganda eleitoral. Outro seria a compra
irregular de cadastros de usuários, o que fere a
proteção de dados prevista no Marco Civil da
Internet (12.965/2014). Os advogados de Haddad
afirmam que se trata de um “evidente caso de abuso
econômico”.
A ação requer a cassação do registro de Bolsonaro e
que ele seja declarado inelegível por oito anos. Os
advogados pedem também que a Justiça Eleitoral dê ao
Whatsapp 24 horas para promover um plano de
contingência que bloqueie o envio das mensagens em
massa pelas firmas de comunicação digital citadas na
reportagem.
Por fim, o documento solicita a busca e apreensão de
documentos na sede da rede varejista Havan e na casa
de seu dono, Luciano Hang, cópia da documentação
contábil e financeira e quebra de sigilo telefônico
e bancário do empresário para averiguar a relação
dele com empresas de comunicação digital e com a
campanha de Bolsonaro.
Pelo Twitter, Bolsonaro afirmou que não tem controle
sobre apoios voluntários e que o PT não está sendo
prejudicado por fake news, mas pela “verdade”. Em
seu perfil no Facebook, Luciano Hang disse que vai
processar a Folha de S.Paulo e desafiou o jornal a
mostrar os contratos de envio de mensagens em massa.
PSOL
Já o PSOL entrou no Tribunal Superior Eleitoral com
uma ação focada na plataforma WhatsApp. O partido
requer uma liminar para que a Justiça Eleitoral
determine à empresa a restrição do compartilhamento
de mensagens, “limitando-se o máximo possível”, bem
como a redução do tamanho dos grupos na rede social.
No documento, o partido justifica o pedido com
artigos e documentos apresentados por especialistas
nesta semana, apontando a grande circulação de
notícias falsas na plataforma e possíveis mecanismos
para minimizar o efeito, como a redução dos
destinatários para encaminhamento de mensagens e o
tamanho dos grupos.
As recomendações foram feitas pela organização não
governamental (ONG) Safernet e pelos professores
Pablo Ortellado, da Universidade de São Paulo, e
Fabrício Benvenuto, da Universidade Federal de Minas
Gerais.
Fonte: Agência Brasil

19/10/2018 -
Cobrada por artistas a punir o Bolsolão, Rosa Weber
dará coletiva ao lado de general
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dará uma
coletiva de imprensa nesta sexta-feira para
explicarem as medidas que serão adotadas em vista
das acusações de fraude no primeiro turno das
eleições. Cobrada por vários setores da sociedade
civil, a ministra Rosa Weber se pronunciará ao lado
do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do
ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República (GSI),
general Sérgio Etchegoyen e da procuradora-geral da
República, Raquel Dodge. Uma das cobranças mais
emblemáticas à corte foi a da atriz Sonia Braga, que
gravou vídeo pedindo uma posição do TSE a respeito
do crime eleitoral cometido pela campanha de Jair
Bolsonaro.
Ao lado de Rosa Weber ainda deverão estar a
advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o
diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério
Galloro.
Local: Auditório I do TSE (subsolo)
Data: 19/10/2018
Horário: 16h
Credenciamento: Não haverá credenciamento prévio de
jornalistas
Fonte: Brasil247

19/10/2018 -
Pagamento do 13º salário injeta R$ 211,2 bilhões na
economia
O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 211,2
bilhões na economia brasileira até dezembro. O valor
representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto
(PIB) do país, beneficiando cerca de 84,5 milhões de
trabalhadores do mercado formal, inclusive
aposentados, pensionistas e empregados domésticos.
As estimativas do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
apontam um rendimento adicional de R$ 2.320,00, com
fonte na relação anual de Informações Sociais (Rais)
e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho.
Os trabalhadores do mercado formal representam 48,7
milhões, ou 57,6% do total beneficiados pelo
pagamento do 13º salário. Os empregados domésticos
são 1,8 milhão, ou 2,2% do total. Os aposentados e
pensionistas representam 34,8 milhões, ou 41,2% do
total. Dos R$ 211,2 bilhões pagos, os empregados do
mercado formal ficarão com 66%, ou R$ 139,4 bilhões.
Os aposentados e pensionistas receberão R$ 71,8
bilhões, ou 34%.
Regiões
Os estados da região Sudeste ficarão com 49,1% do
pagamento do 13º salário, seguido pelos estados do
sul com 16,6%, Nordeste com 16%, Centro-oeste com
8,9% e Norte com 4,7%. O beneficiário com o maior
valor médio (R$ 4.278,00) será pago no Distrito
Federal e o menor no Maranhão (R$ 1.560,00) e Piauí
(R$ 1.585,00).
A maior parcela que será paga aos assalariados do
setor de serviços (incluindo administração pública),
que receberão R$ 137,1 bilhões, ou 64,1% do total
destinado ao mercado formal. Os empregados da
indústria receberão 17,4%, os comerciários 13,3%,
enquanto que os da construção civil ficarão com 3,1%
e da agropecuária com 2,1%. O valor médio do 13º
salário do setor formal ficará em R$ 2.927,21, sendo
que a maior média será paga aos trabalhadores do
setor de serviços com valor de R$ 3.338,81 e o menor
para os trabalhadores do setor primário da economia,
com R$ 1.794,86.
A economia paulista receberá cerca de R$ 60,7
bilhões, ou 28,8% do total do Brasil. Os
beneficiados são estimados em 21,6 milhões,
equivalente a 25,6% do total.
Fonte: Agência Brasil

19/10/2018 -
Ipea: demanda por bens industriais em agosto
registra queda de 0,6%
O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens
Industriais, que mede a demanda interna no setor,
recuou 0,6% em agosto, na comparação com o mês
anterior. O indicador é definido como a produção
industrial doméstica, descontadas as exportações e
acrescidas as importações.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), o resultado foi puxado pelos
segmentos bens de capital (-7,6%) e bens de consumo
semi e não duráveis (-1%). Entre os componentes do
consumo aparente, enquanto a produção interna
(excluídas as exportações) caiu 0,8%, as importações
de bens industriais cresceram 1,1%.
Na comparação interanual, a demanda interna por bens
industriais cresceu 3,7%. Na variação acumulada em
12 meses, a demanda mostra crescimento mais intenso
(5,5%) que o apresentado pela produção industrial
(3,1%).
Em relação ao mês anterior, a queda de agosto foi
bastante disseminada entre as grandes categorias
econômicas. O consumo aparente de bens
intermediários foi o único segmento a não apresentar
recuo, com pequena alta de 0,1%. Já na comparação
interanual, o crescimento foi generalizado, com
destaque para o segmento bens de consumo duráveis
(21,6%).
Com relação às classes de produção, a demanda
interna por bens da indústria de transformação
recuou 1,6% sobre o mês de julho deste ano, ao
contrário da extrativa mineral, que se recuperou da
forte queda do período anterior (-19,2%) e registrou
alta de 29,9% em agosto. Apenas oito segmentos
avançaram, de um total de 22.
Segundo o Ipea, os principais destaques positivos do
mês de agosto, frente a julho, foram os segmentos
farmoquímicos (2,9%) e veículos (2,1%). Na
comparação interanual, foi registrada variação
positiva em 13 segmentos. Os destaques também
ficaram por conta de veículos (19,6%) e
farmoquímicos (12,7%). Neste comparativo, a maior
oscilação negativa ocorreu em outros equipamentos de
transporte, segmento que caiu 28,6%.
Fonte: Portal EBC

19/10/2018 -
Sindicato é legítimo para propor ação sobre
intervalo para bancários digitadores
A Constituição autoriza a atuação ampla dos
sindicatos na defesa da categoria.
A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho
reconheceu a legitimidade do Sindicato dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro da Zona da Mata e
Sul de Minas para propor ação em que se requer o
pagamento de horas extras a todos os trabalhadores
que prestam ou prestaram serviços de digitação nas
agências do Banco Santander (Brasil) S.A. situadas
na sua base territorial. A decisão segue o
entendimento de que a Constituição da República
autoriza a atuação ampla dos sindicatos na defesa
dos interesses da categoria.
Substituto processual
O sindicato ajuizou a ação na condição de substituto
processual para questionar a supressão dos
intervalos destinados à prevenção de lesões por
esforço repetitivo aos digitadores (LER e DORT),
conforme disposto na Norma Regulamentadora 17 do
Ministério do Trabalho. O juízo da 2ª Vara do
Trabalho de Juiz de Fora (MG) considerou que, pela
natureza do direito pleiteado, a entidade sindical
não teria legitimidade para propor a ação.
No exame de recurso ordinário, o Tribunal Regional
do Trabalho da 3ª Região (MG) extinguiu o processo
sem resolução do mérito. No entendimento do TRT, a
sentença a ser proferida, caso fosse favorável à
pretensão do sindicato, “seria simplesmente
inexequível do ponto de vista prático”, pois
demandaria a produção de muitas provas na fase de
execução a fim de identificar e individualizar os
possíveis beneficiários.
Legitimidade ampla
O relator do recurso de revista do sindicato, ministro
Hugo Carlos Scheuermann, assinalou que, de acordo
com a jurisprudência do TST, o artigo 8º, inciso
III, da Constituição da República autoriza direta e
expressamente a atuação ampla dos sindicatos na
defesa dos interesses da categoria, entre eles os
direitos individuais subjetivos. “É evidente, no
caso, a legitimidade do sindicato para pleitear os
direitos postulados – horas extras decorrentes do
intervalo de digitadores”, afirmou.
Por unanimidade, a Primeira Turma deu provimento ao
recurso para determinar o retorno dos autos à 2ª
Vara do Trabalho de Juiz de Fora (MG) para que,
afastada a ilegitimidade do sindicato, prossiga no
processamento e no julgamento da ação. Processo:
RR-1517-40.2011.5.03.0036
Fonte: TST

19/10/2018 -
Comissão aprova novas regras sobre interrogatório em
audiências trabalhistas
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público da Câmara dos Deputados aprovou mudanças nas
regras para o interrogatório em audiências de
processos trabalhistas, previstas no Projeto de Lei
6509/16, do deputado Carlos Bezerra (MDB-MT).
A principal mudança impede que a parte assistida por
advogado esteja presente durante o depoimento do
outro lado da ação. A intenção é que um depoimento
não influencie o outro, regra já presente no Código
de Processo Civil (Lei 13.105/15) e adotada na
jurisprudência trabalhista.
Segundo o relator, deputado Lucas Vergilio (SD-GO),
o projeto torna lei o que já é hábito nas audiências
trabalhistas. Ao incluir a determinação na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei
5.452/43), retira a lacuna existente na legislação.
“A finalidade desta regra é a de evitar que uma das
partes seja favorecida pela possibilidade de
predeterminar seu depoimento de acordo com o que
ouviu da outra, o que significaria afronta à
igualdade no processo”, disse.
Outras mudanças
A proposta moderniza o texto da CLT ao retirar
expressões referentes ao “presidente da sessão” ou
“juiz temporário”, relacionadas à extinta
representação classista na Justiça do Trabalho.
Além disso, o texto deixa claro que o juiz poderá
interrogar os litigantes por sua iniciativa ou a
pedido de outra parte; e que o livre interrogatório
poderá ser usado como meio de prova no processo.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara

19/10/2018 -
Empregado tem direito ao FGTS durante afastamento
por doença ocupacional
A atividade desenvolvida contribuiu para o
agravamento da doença lombar.
A Metalúrgica Rigitec Ltda., de Capivari (SP), foi
condenada pela Segunda Turma do Tribunal Superior do
Trabalho a efetuar os depósitos do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS) referentes ao período de
afastamento de um auxiliar de almoxarife por doença
ocupacional. Embora o auxílio-doença não tenha sido
concedido pelo INSS, foi reconhecida no processo a
existência do nexo de causalidade entre as
atividades realizadas por ele na empresa e a doença
que motivou o afastamento.
Dores na coluna
Na reclamação trabalhista, o empregado afirmou que,
devido à carga excessiva de trabalho e aos
movimentos que realizava diariamente no trabalho,
passou a sentir fortes dores na coluna e foi
diagnosticado com hérnia de disco. A empresa,
contudo, não emitiu a Comunicação de Acidente de
Trabalho (CAT), o que teria impedido o recebimento
do auxílio-doença. Pedia, por isso, reparação por
danos morais e os depósitos do FGTS relativos ao
período de afastamento, entre outras parcelas.
O juízo de primeiro grau julgou procedentes os
pedidos, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª
Região (Campinas/SP), com base na conclusão do laudo
pericial de que a doença era degenerativa,
considerou que os afastamentos não haviam sido
motivados por patologia equiparada ao acidente de
trabalho. Assim, excluiu os depósitos do FGTS da
condenação.
Agravamento
A relatora do recurso de revista do empregado,
ministra Delaíde Miranda Arantes, ressaltou que o
nexo causal entre a doença e o trabalho foi
demonstrado pela perícia. De acordo com o laudo,
embora o auxiliar sofresse de doença degenerativa na
coluna lombar, as atividades teriam contribuído para
o agravamento do quadro.
Segundo a relatora, a legislação que rege o FGTS
(Lei 8.036/90 e Decreto 99.684/90) considera devido
o recolhimento quando o afastamento do empregado se
dá em decorrência de acidente de trabalho ou de
doença ocupacional equiparada a ele. “No caso, ainda
que não tenha sido concedido o benefício por doença
do trabalho pelo INSS, ficou demonstrado nos autos,
com a produção da prova técnica, o nexo causal
existente entre as atividades realizadas e a
doença”, assinalou. “Logo, são devidos os depósitos
do FGTS”. A decisão foi unânime.
Processo: RR-553-68.2012.5.15.0039
Fonte: TST

18/10/2018 -
Centrais Sindicais orientam voto em quem defende os
trabalhadores
As sete principais centrais sindicais brasileiras
elaboraram e começam a distribuir nas portas de
fábrica e em locais públicos o jornal
"Trabalhadores, que futuro terá seus direitos?". No
material, as centrais explicam que estão em jogo
nessas eleições dois projetos distintos. Sem citar
nomes, as entidades afirmam que um dos projetos tem
compromisso com trabalhadores, enquanto o outro quer
voltar a um tempo "em que o trabalhador não tinha
nenhum direito".
O segundo turno das eleições acontecerá no dia 28 de
outubro entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro
(PSL). No primeiro turno, Bolsonaro não contou com
apoio de nenhum das centrais de trabalhadores. O
vice na chapa do PSL, General Hamilton Mourão,
defendeu em duas ocasiões que o 13º salário e o
adicional de férias são muito custosos para o
empresário pagar.
Fernando Haddad e a vice Manuela d'Ávila defendem a
retomada das obras no país que voltariam a gerar
empregos. Ambos também defendem a revogação da
reforma trabalhista e do teto de gastos, medidas que
impactaram nos direitos trabalhistas e congelaram
por 20 anos recursos para educação e saúde. Jair
Bolsonaro votou a favor das duas medidas que, de
acordo com sindicalistas, resultaram em precarização
nas relações de trabalho e desmonte das políticas
sociais para a população mais pobre.
Confira
aqui o jornal das centrais sindicais. Assinaram
a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força
Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT),
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB),
Nova Central Sindical dos Trabalhadores (CST) e
Intersindical.
Fonte: Portal Vermelho

18/10/2018 -
Haddad recebe apoio de movimentos sociais e
sindicais
Fernando Haddad é o candidato à Presidência da
República dos movimentos sociais e sindicais
brasileiros. Nesta terça-feira (16), as Frentes
Brasil Popular e Povo Sem Medo confirmaram o apoio à
chapa Fernando Haddad e Manuela d’Ávila.
Participaram da atividades dirigentes de centrais
sindicais, representantes do PT, PCdoB e PSol.
Guilherme Boulos, candidato a presidente pelo PSOL,
esteve na atividade.
Por Railídia Carvalho
Assim como a maioria dos presentes, Boulos lembrou
que é preciso dialogar com o povo para eleger
Haddad. “Não podemos recuar diante dos gritos de
ódio, não podemos nos deixar levar pela onda de
intimidação e violência que Jair Bolsonaro tem
tentado impor ao país. Vamos fazer o jogo limpo,
olhar no olho de cada trabalhador deste pais para
construir uma grande virada, derrotar Bolsonaro e
eleger Haddad presidente”, convocou Boulos.
Intensificar a campanha nas ruas também foi a
palavra de ordem das centrais sindicais presentes.
“Eles querem nos convencer que ganharam as eleições.
É mentira. Nós não perdemos para pesquisa porque
temos uma militância que reverte qualquer pesquisa
nas ruas. O Bolsonaro é o candidato do patrão, do
Temer”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT.
Edson Índio, secretário-geral da Intersindical,
afirmou que está em jogo é a luta da barbárie contra
a civilização. “Não temos dúvida que se for feito o
diálogo com o povo nós vamos virar a eleição e vamos
consagrar a vitória da democracia, dos direitos e do
desenvolvimento. Em 30 anos como deputado, Bolsonaro
sempre esteve o lado de tudo o que era prejudicial
ao povo”.
O vice-presidente do PCdoB, Walter Sorrentino, falou
em nome da candidata a vice-presidenta na chapa de
Haddad, Manuela d´Ávila. De acordo com dirigente, os
ataques a Manuela nas redes sociais simbolizam os
ataques ao povo brasileiro. Ele destacou a
importância da frente de partidos de esquerdas
unidos no segundo turno, condição sempre defendida
por Manuela.
“Sabemos bem quem são essas forças reacionárias que
nucleiam a candidatura de Bolsonaro. Ao longo do
século XX nos enfrentamos muitas vezes porque a
democracia caiu e todas as vezes que caiu foi o povo
que salvou a democracia quando compreendeu o desafio
que tinha pela frente. Acredito que dessa vez não
será diferente. Temos que ir para a rua até o último
momento e combater, porque o combate resultará em
mais consciência do povo”, enfatizou Walter.
Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, disse que a
democracia concreta começou em 2002 com a eleição de
Lula. “Quando elegemos Lula presidente deste país
foi aí que fizemos a promessa e o compromisso com o
povo brasileiro que todos teriam direito a comer
pelo menos três vezes por dia, ter emprego digno,
renda. Em 500 anos de história o povo conheceu neste
interregno os direitos concretos e é isso que as
forças do atraso querem tirar”.
“Vamos enfrentar de cabeça erguida e nas redes
sociais e principalmente nas ruas que é onde sabemos
fazer nosso debate. É cartaz na mão é som na rua,
vamos ao lugar onde o povo está. Estar aqui é
importante para dizer que cada dificuldade será uma
alavanca para sermos mais fortes nessa luta que
levaremos até o final . É a vitória da democracia
concreta da vida do povo brasileiro, desse povo que
sempre acreditou que podemos ter um Brasil para
todos e para todas”, concluiu Gleisi.
Fonte: Portal Vermelho

18/10/2018 -
Indústria paulista gera 500 vagas de emprego em
setembro
A indústria paulista gerou 500 vagas de emprego em
setembro. O resultado representa uma elevação de
0,01% em relação ao mês anterior. No acumulado do
ano, o saldo do emprego na indústria do estado está
positivo em 13,5 mil vagas, uma alta de 0,62% em
comparação ao mesmo período do ano passado.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (17), são da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Os empresários não têm perspectivas de
investimentos em razão da indefinição do quadro
político, o que deixa o emprego em compasso de
espera”, disse o vice-presidente da Fiesp, José
Ricardo Roriz Coelho.
Apesar do saldo positivo até setembro, a Fiesp
projeta que a indústria paulista feche 2018 com uma
baixa de 35 mil postos de trabalho.
Fonte: Agência Brasil

18/10/2018 -
Trabalhadores nascidos em outubro podem sacar o PIS
a partir de hoje
Começa nesta quinta-feira (18) o pagamento do abono
salarial do Programa de Integração Social (PIS),
calendário 2018/2019, para os trabalhadores nascidos
no mês de outubro. Em relação ao Pasep, abono
destinado a servidores públicos, que é feito pelo
Banco do Brasil, o pagamento é para quem tem
inscrição de final 3. Os pagamentos se referem ao
ano-base 2017.
Segundo a Caixa, no caso do PIS, os valores variam
de R$ 80 a R$ 954, conforme o tempo de trabalho
durante o ano passado. Titulares de conta individual
na instituição, com saldo acima de R$ 1,00, já
receberam o crédito automático antecipado na última
terça-feira (16).
A Caixa reservou R$ 1,3 bilhão apenas para o
pagamento de 1,8 milhão de trabalhadores nascidos em
outubro e que têm direito ao benefício. O início do
pagamento se deu em julho, com os nascidos naquele
mês. Os recursos de todos beneficiários ficam
disponíveis até 28 de junho de 2019. No total, ao
longo do calendário de pagamentos, serão
disponibilizados o valor de R$ 16,3 bilhões
destinados a mais de 22,3 milhões de beneficiários.
Quem tem direito
Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS
há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado
formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com
remuneração mensal média de até dois salários
mínimos. Também é necessário que os dados estejam
corretamente informados pelo empregador na Relação
Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2017.
Quem tem o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode
se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de
atendimento Caixa Aqui ou aos terminais de
autoatendimento do banco estatal. Caso o trabalhador
não tenha o Cartão do Cidadão ou não tenha recebido
automaticamente na sua conta, o valor pode ser
retirado em qualquer agência da Caixa, bastando
apresentar um documento de identificação com foto.
Abono de 2016
Os trabalhadores que não sacaram o Abono Salarial PIS/Pasep
calendário 2017/2018, ano-base 2016, que terminou em
29 de junho, também terão nova oportunidade para
sacar o benefício. Para esses trabalhadores, cerca
de 8% dos beneficiários, o valor está disponível
para saque até 28 de dezembro deste ano.
Fonte: Agência Brasil

18/10/2018 -
Bolsonaro e o apoio de Steve Bannon, o sabotador de
democracias
Bannon tem histórico de utilizar fake news para
promover a extrema-direita, com discursos ligados à
supremacia branca, homofobia e misoginia. Campanha
de Bolsonaro se conecta com tudo isso
Steve Bannon, antigo estrategista chefe da campanha
do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está
envolvido na campanha do candidato da
extrema-direita no segundo turno das eleições 2018
no Brasil, Jair Bolsonaro (PSL). O fato foi
levantado pelo seu adversário, Fernando Haddad (PT),
e ganhou destaque no periódico inglês The Guardian.
Para o petista, o fato estaria ligado com a
avalanche de fake news contra ele.
“Você sabe mesmo quem é Bolsonaro?”, provoca um
vídeo da campanha de Haddad. “Sabe quem está ao seu
lado? Steve Bannon. Ele é acusado de sabotar regimes
democráticos pelo mundo. Ele utiliza notícias
falsas, fake news, para espalhar medo e violência e
vencer eleições. Bannon é especialista em espalhar
terror pelo mundo. O que Bolsonaro faz há 30 anos no
Brasil”, completa.
A ideia é comprovada por uma postagem do filho de
Bolsonaro, Eduardo. Em agosto, ele divulgou uma foto
sua com Bannon em um encontro que aconteceu em Nova
York. “Tivemos uma excelente conversa e
compartilhamos da mesma visão de mundo. Sr. Bannon
afirmou ser um entusiasta da campanha de Bolsonaro e
certamente estamos em contato para somar forças,
principalmente contra o marxismo cultural (sic)”,
afirmou.
Bannon é partidário de ideais populistas de
extrema-direita, e é acusado de manipular as
eleições norte-americanas em 2016 através do uso
excessivo das fake news, mesma estratégia que é
possível notar na campanha de Bolsonaro.
O estrategista chegou a falar, em entrevista
publicada pela Bloomberg News, que a ideia é criar
um grupo, “O Movimento”, para reunir estas forças da
direita em todo o mundo nesta espécie de clube dos
donos do poder. Ele cita a influência no Brasil,
Argentina e vislumbra a possibilidade de ampliar
para a Ásia em países como o Paquistão, que deve ter
eleições em breve.
Entre os meios comandados por Bannon nos Estados
Unidos está o blog Breibart News, que publica uma
série de fake news favoráveis à extrema-direita, e
chegou a ser alvo de polêmicas ao atacar com
mentiras a candidata democrata nas eleições
norte-americanas de 2016, Hillary Clinton. As
polêmicas também passam por apoio a movimentos
supremacistas brancos, o que casa com o apoio da Klu
Klux Klan a Bolsonaro, divulgado nesta semana.
Misoginia e homofobia também estão no cardápio de
Bannon, bem como no de Bolsonaro.
Fonte: Rede Brasil Atual

18/10/2018 -
Políticos de partidos neutros no 2º turno se dividem
entre Bolsonaro e Haddad
Atual presidente do Senado apoia Haddad
Candidatos do RS declaram voto em Bolsonaro
Comandantes do Centrão se fragmentam
Integrantes de partidos que optaram pela
neutralidade no 2º turno dividem-se em apoio a
Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Pelo
menos 10 partidos liberaram seus filiados para
apoiarem qualquer 1 dos candidatos ou não apoiarem
nenhum dos 2.
Os comandantes das siglas do Centrão representam a
divisão. O presidente do DEM e prefeito de Salvador,
ACM Neto, declarou apoio a Bolsonaro nas redes
sociais. Do outro lado, o presidente do PP e senador
Ciro Nogueira (PI) está fazendo campanha para
Haddad.
No DEM, o apoio majoritário é para Bolsonaro. Caso
da presidente da Frente Parlamentar Agropecuária,
deputada Teresa Cristina (MS) e do governador eleito
de Goiás, Ronaldo Caiado.
Ana Amélia (PP-RS), candidata a vice na chapa de
Geraldo Alckmin (PSDB), também saiu de cima do muro
e declarou voto em Bolsonaro. Ela foi seguida por
tucanos, como os candidatos ao governo de São Paulo,
João Doria, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de
Rondônia, Expedito Júnior, e de Roraima, Anchieta.
Nas bancadas do Congresso, também há divisões. O PR
se manteve neutro. Seu líder na Câmara, José Rocha
(BA), apoia Haddad. Já o candidato do partido à
Presidência da Casa a partir de 2019, Capitão
Augusto, é próximo de Bolsonaro.
O MDB também está rachado. O presidente do Senado,
Eunício Oliveira (CE), apoia Haddad. É seguido pelo
ex-presidente da Casa, Renan Calheiros (AL). Mas há
os apoiadores de Bolsonaro, como o governador do Rio
Grande do Sul que tenta reeleição, José Ivo Sartori.
Fonte: Poder360

18/10/2018 -
Haddad reconhece que PT cometeu erros e promete
mudanças
Candidato disse que Moro "em geral, ajudou, mas
há reparos a fazer"
O candidato do PT à Presidência da República,
Fernando Haddad, admitiu nesta quarta-feira (17)
erros cometidos pelos governos petistas e afirmou
que, se eleito, vai eliminar, por exemplo, a
desoneração das empresas. “Eu acho correto que a
gente reconheça erros”, disse em entrevista
exclusiva ao SBT.
Na entrevista, Haddad tentou suavizar as críticas de
Cid Gomes - que durante reunião esta semana, disse
que o PT cometeu erros estratégicos. O petista
atribuiu a reação de Cid, que é irmão de Ciro Gomes,
candidato do PDT à Presidência derrotado no último
dia 7, ao "calor da emoção" e afirmou que ele gravou
um vídeo em seu apoio.
Haddad acrescentou que houve erros, nos últimos dois
anos do governo de Dilma Rousseff, como a
desoneração de impostos das empresas. “Irei eliminar
as desonerações das empresas”, disse o candidato sem
entrar em detalhes. O candidato negou que, neste
segundo turno, evite associar sua imagem à do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao
vermelho, cor que caracteriza o PT, substituído por
verde e amarelo. “A gente muda um pouco no segundo
turno.”
Haddad elogiou a atuação do juiz federal Sérgio
Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba,
responsável pela condução dos processos da Lava
Jato. Porém, ressaltou: houve equívocos, como a
sentença relacionada ao ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, preso na Superintendência da Polícia
Federal na capital paranaense, por corrupção e
lavagem de dinheiro.
“Em geral, ele [Sérgio Moro] ajudou”, afirmou o
presidenciável. “Há reparos a fazer”, acrescentou.
“O saldo é positivo”.
Para Haddad, a condenação deveria ser considerada
somente depois da decisão em última instância.
“Aqueles que foram condenados, têm de pagar”,
afirmou o candidato, sem mencionar nomes nem
situações específicas.
O candidato confirmou que busca apoio político e que
já conversou com várias pessoas. Segundo ele, o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está em uma
situação delicada porque entre os integrantes do
PSDB há aqueles que não se manifestaram sobre o
segundo turno.
“Ele [Fernando Henrique Cardoso] é uma pessoa com
quem tenho uma relação antiga, cordial e
respeitosa”, disse, lembrando que busca apoio entre
todos aqueles que “lutaram pela democracia e contra
ditadura”.
Haddad lamentou, mais uma vez, a utilização de fake
news vinculadas a ele e suas propostas. Ex-ministro
da Educação, ele destacou que na sua gestão foram
implementados programas que permitiram o ingresso de
jovens de baixa renda na universidade, com o ProUni
e Fies sem fiador. Também ressaltou a ampliação de
universidades federais e escolas técnicas no país.
Segundo o candidato, a equipe do adversário troca o
miolo dos livros que ele escreveu ou contribuiu,
incluindo trechos que não correspondem a verdade.
Fonte: Agência Brasil

18/10/2018 -
Inflação pelo IGP-10 sobe para 1,43% em outubro e
acumula 9,44% no ano
O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), medido pela
Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de
1,43% em outubro, taxa acima do 1,20% de setembro e
do 0,49% de outubro do ano passado.
O indicador acumula 9,44% no ano e 10,69% em 12
meses.
O aumento foi causado por avanços da inflação nos
três subíndices que compõem o IGP-10.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o
atacado, passou de 1,76% em setembro para 1,92% em
outubro.
O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o
varejo, passou de 0,08% para 0,52% no período. Já o
Índice Nacional de Custo da Construção cresceu de
0,16% para 0,31%.
O IGP-10 é calculado com base em preços coletados
entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de
referência.
Fonte: Agência Brasil

18/10/2018 -
Gari receberá indenização por danos materiais
cumulativamente a auxílio-doença
Para a 5ª Turma, a natureza dos valores é diferente
e independente.
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
(TST) condenou a Resende Castro e Castro Ltda., de
Cassilândia (MS), ao pagamento de indenização por
danos materiais no valor de R$ 200 mil a um gari
afastado por auxílio-doença após ter sofrido
acidente de trabalho. Segundo a Turma, o benefício
previdenciário e a pensão podem ser recebidos
cumulativamente.
Despreparo
O gari, contratado para prestar serviços ao município,
sofreu acidente em 2013. Com apenas três meses na
função, ele teve a perna direita presa na prensa do
caminhão de lixo. Na reclamação trabalhista, afirmou
que a empresa não ofereceu equipamentos de proteção
individual nem treinamento ou curso.
O empregado sustentou ainda que os ferimentos foram
agravados pelo despreparo dos demais garis e do
motorista do caminhão, que não sabiam como retirá-lo
da prensa e optaram pelo uso de um maçarico,
causando queimaduras e danos irreversíveis à perna.
Lesão definitiva
A perícia constatou que a lesão era definitiva,
gerando incapacidade total e permanente para o
trabalho. Segundo o laudo, a empresa não prestou
nenhum tipo de auxílio-médico.
O juiz da Vara de Cassilândia concordou que a
atividade exercida pelo grupo que prestava serviços
à prefeitura era de risco e, por isso, condenou a
empresa a pagar indenização por dano material no
valor de R$ 200 mil, na forma de pensão mensal, e
ainda R$ 50 mil por dano moral e R$ 20 mil por dano
estético.
Negligência
Ao Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (MS), a
empresa de coleta de lixo alegou que o empregado
havia sido o único culpado pelo acidente por ter
apoiado o joelho enquanto a prensa foi baixada,
“agindo de forma negligente”. E argumentou que ele
já estava recebendo auxílio-doença do INSS e, por
isso, não teria direito à indenização por danos
materiais.
Com o fundamento de que não era possível a
acumulação, “exceto para complementação de valores”,
o TRT afastou a condenação por danos materiai e
manteve apenas as indenizações por dano moral e
estético.
Acumulação
Segundo o relator do recurso de revista do gari,
ministro Douglas Alencar Rodrigues, assinalou que
não há qualquer impedimento para a percepção
concomitante de benefício previdenciário e de pensão
relativa à indenização por danos materiais arbitrada
em razão de ato ilícito do empregador. “Conforme
estabelece o artigo 121 da Lei 8.213/91, o
pagamento, pela Previdência Social, das prestações
por acidente do trabalho não exclui a
responsabilidade civil da empresa ou de outrem”,
afirmou. “As duas indenizações têm naturezas
distintas e, portanto, não se confundem, tampouco se
excluem”. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao
recurso para restabelecer a sentença.
Fonte: TST

17/10/2018 -
Bolsonaro diz que não haverá "cavalo de pau" na
economia se eleito
Candidato diz que "não tem resposta imediata"
para reverter desemprego
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta
terça-feira (16) que não haverá “cavalo de pau” na
economia no primeiro ano de seu governo, caso seja
eleito. A declaração foi dada à Rede SBT ao ser
indagado sobre o que fará para diminuir o número de
cerca de 13 milhões de desempregados no país. “Não
tem resposta imediata. Nós temos de facilitar a vida
de quem produz para [que possa] dar emprego”,
avaliou o candidato.
Bolsonaro considera a carga tributária muito alta
tanto para pobres, como para ricos e descartou o
aumento de impostos.
“Se você aumentar a carga tributária por aqui - como
a França fez no governo anterior e o capital foi
para a Rússia -, o capital vai fugir daqui”,
comparou.
Ainda no campo da economia, Bolsonaro afirmou que o
Banco Central terá autonomia para gerir a taxa de
juros e que o câmbio permanecerá flutuante.
Bolsonaro, mais uma vez, descartou a reforma da
Previdência proposta pelo governo Temer.
“Não podemos penalizar que tem direito adquirido. O
próprio servidor público já sofreu com duas reformas
previdenciárias”, disse, acrescentando que não vê
possibilidade de igualar a reforma da Previdência
dos militares. “Nós não temos fundo de garantia,
direito à greve, hora extra e nem repouso
remunerado. A bem da verdade o militar trabalha 45
anos”, completou.
Bolsonaro, no âmbito de cortes de gastos, reafirmou
que pretende privatizar, de imediato "50 estatais
criadas pelo PT", mas voltou a dizer que não
pretende vender as empresas nacionais que considera
estratégicas.
O candidato revelou mais uma vez a sua simpatia pelo
juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos
processos da Lava Jato na primeira instância da
Justiça. Quando perguntado qual seria o perfil dos
juízes que, como eventual presidente da República,
teria direito a indicar para o Supremo Tribunal
Federal (STF), declarou que o perfil seria como o do
juiz Moro. “O trabalho que o Moro fez tem de ser
reconhecido por um governo sério”, afirmou.
Em relação à Lava Jato, ele disse que a Polícia
Federal tem de ter autonomia e mais recursos para
trabalhar, mas que “aqueles pequenos senões de
alguma politização da PF têm de deixar de existir”.
O candidato do PSL voltou a dizer que pretende
governar com 15 ministros. Três já são conhecidos:
Paulo Guedes, para Economia; Onyx Lorenzoni, na Casa
Civil; e o general Augusto Heleno, na Defesa. E não
descartou a participação de mais militares em outras
pastas, citando o tenente-coronel da Aeronáutica e
astronauta Marcos Pontes, cotado para a Ciência e
Tecnologia.
“Temos nomes que vão surpreender a sociedade
positivamente, com toda a certeza”, disse. No fim da
entrevista, ele negou os "rótulos" que são
atribuídos a ele. "Não sou nada disso", afirmou.
Fonte: Agência Brasil

17/10/2018 -
PF indicia Temer e mais dez em inquérito sobre
Decreto dos Portos
A Policia Federal (PF) indiciou o presidente Michel
Temer e mais dez pessoas no inquérito que apura o
suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na
edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto
9.048/2017), assinado em maio do ano passado pelo
presidente. Eles foram indiciados pelos crimes de
corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de
dinheiro e organização criminosa.
Os indiciamentos estão no relatório final da
investigação, entregue nesta terça-feira (16) ao
relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Luís Roberto Barroso. Após receber o
documento, Barroso pediu parecer da
Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá 15
dias para se manifestar sobre eventual denúncia
contra os acusados. A filha de Temer, Maristela de
Toledo Temer Lulia também está na lista de
indiciados.
No relatório final, o delegado responsável pelo caso
também pediu ao Supremo o bloqueio de bens de todos
os acusados e prisão preventiva de quatro deles, o
coronel João Batista Lima Filho, amigo de Temer, a
arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher de Batista, e
os investigados Carlos Alberto Costa, sócio do
coronel, e Almir Martins Ferreira. Ao enviar o caso
à PGR, Barroso também proibiu os acusados que
tiveram prisão solicitada de deixarem o país.
O advogado do presidente no processo envolvendo o
inquérito dos portos, Brian Prado, informou que
ainda não teve acesso ao relatório e não se
manifestará a respeito por enquanto. O Palácio
Planalto, até o fechamento desta reportagem, não se
manifestou a respeito.
Indiciados:
1. Michel Miguel Elias Temer Lulia
2. Rodrigo Santos da Rocha Loures (ex-deputado)
3. Antônio Celso Grecco (sócio da Rodrimar)
4. Ricardo Conrado Mesquita (sócio da Rodrimar)
5. Gonçalo Borges Torrealba (Grupo Libra)
6 - João Baptista Lima Filho
7. Maria Rita Fratezi
8 - Carlos Alberto Costa Filho
9 – Carlos Alberto Costa
10. Almir Martins Ferreira
11. Maristela de Toledo Temer Lulia (filha de Temer)
Fonte: Portal EBC

17/10/2018 -
Temer diz acreditar na aprovação da reforma da
Previdência este ano
O presidente Michel Temer disse ter havido uma
“trama” para impedi-lo de completar as reformas
pretendidas por seu governo, mas que isso não tira
sua esperança de aprovar, ainda em 2018, a reforma
da Previdência, bem como algumas medidas de
simplificação tributária. Durante palestra
ministrada nesta terça-feira (16) na Associação
Comercial do Paraná, Temer manifestou-se contrário à
convocação de uma Assembleia Constituinte –
possibilidade aventada e já descartada por
integrantes das equipes dos dois candidatos que
concorrem à Presidência da República.
“Faltaram [para meu governo] as reformas da
Previdência e a tributária. São duas reformas que eu
completaria se não fosse uma trama montada lá atrás
para me impedir de levar a reforma da Previdência.
Naquele período, tínhamos os votos contados para
aprovar a da Previdência, mas houve uma trama que
impediu exatamente por conta dos privilégios”, disse
o presidente.
Segundo ele, a reforma da Previdência está
“formatada e pronta” para ser votada pelo Congresso
Nacional. “Teremos dois meses e pouco para
realizá-la, mas isso dependerá da vontade do
presidente a ser eleito. Quem sabe consigamos
fazê-la ainda neste ano”, disse o presidente. “E
quem sabe consigamos fazer ainda este ano uma
simplificação tributária, além de realizar a reforma
previdenciária. Seria um fecho, como costumo dizer,
de um governo reformista, que trouxe o país para o
século 21. Reconheço que não será fácil, mas seria
uma coisa extraordinária”, acrescentou.
Em meio a elogios ao atual texto constitucional,
Temer teceu críticas a manifestações e programas
eleitorais que defendam a instauração de uma
assembleia constituinte no país. Para ele, a ideia
de uma nova Constituição representaria uma “ruptura
do Estado”. “De tempos em tempos aqui no Brasil
temos um sentimento cívico perverso. Nós achamos que
precisamos constituir um novo Estado por estarmos em
crise. Como se a criação de um novo Estado fosse
capaz de fazer de um céu cinzento um céu azul”,
disse Temer.
Segundo ele, a atual Constituição é eficiente e
garante os mais diversos tipos de direitos. “Quando
dizem querer uma nova Constituição, eu pergunto,
para quê? Vá na [atual] Constituição que você já
encontra tudo. Temos direito do trabalhador,
direitos sociais, teses liberais. Para dar segurança
jurídica, você precisa ter estabilidade social. Mas
para ter estabilidade social você precisa ter
estabilidade jurídica. Precisa saber que tem uma
normatividade que é aplicada e que garante a
estabilidade social e, no particular, a segurança e
a estabilidade dos contratos firmados”.
O presidente falou também sobre algumas
manifestações contrárias a seu governo. Segundo ele,
tais manifestações são positivas e fazem parte do
espírito democrático do país. “Depois dos quatro ou
cinco meses inaugurais não tivemos problemas no
país. Não tinha movimento de rua. Tinha, claro, de
vez em quando, cinco, seis, dez ou quarenta
[pessoas] que se reúnem e dizem 'Fora Temer'. Mas
isso faz parte da democracia. Ouço aquilo e digo que
coisa boa, tem gente se manifestando”.
“Se bem que agora tem um 'Fica Temer' correndo pela
rede”, acrescentou em referência às manifestações de
internautas insatisfeitos com os candidatos que
concorrem no segundo turno das eleições
presidenciais.
Fonte: Agência Brasil

17/10/2018 -
Lupi reafirma apoio a Haddad, mas endossa crítica ao
PT
O presidente do PDT, Carlos Lupi, endossou as
críticas feitas pelo senador eleito pelo Ceará Cid
Gomes (PDT) que na última segunda-feira (15) afirmou
que o PT perderá o segundo turno da eleição
presidencial caso não faça uma mea culpa pelos erros
cometidos no período em que esteve à frente do
Executivo Federal. Segundo Lupi, as declarações do
correligionário expressam o pensamento da maioria do
partido e o PT não possui autoridade para cobrar
posições, uma vez que nunca quis apoiar ninguém.
"O Cid está representando a voz majoritária no
partido e dos eleitores do partido. Mesmo assim a
gente vai votar nele (no candidato do campo
democrático, Fernando Haddad - PT), disse Lupi ao
jornal O Globo.
"O PT não tem autoridade para dizer o que os outros
devem dizer. Cada um diz o que quer. A cultura do PT
é de só querer apoio e nunca querer apoiar ninguém.
Isso gera sequelas", disse Lupi. Em sua visão, as
declarações de Cid Gomes "não devem atrapalhar" o
desempenho de Haddad na corrida pelo segundo turno.
Nesta terça-feira (16), a presidente do PT, senadora
Gleisi Hoffmann, disse que a legenda não tem que
"pedir desculpas por ter chegado ao segundo turno ",
no que foi entendido como uma espécie de indireta a
Ciro Gomes, irmão de Cid Gomes, que viajou à Europa
após o final do primeiro turno.
Fonte: Brasil247

17/10/2018 -
Renan Calheiros já diz contar com 40 votos para ser
presidente do Senado
É preciso ter 41 votos para ser eleito - Total no
Senado é de 81 cadeiras
O senador reeleito pelo MDB de Alagoas tem dito para
interlocutores que já garantiu, pelo menos, 40 votos
para se eleger presidente da Casa em 2019. O Senado
tem 81 cadeiras. São necessários, pelo menos, 41
votos para ganhar o cargo de presidente.
Renan avalia que o eventual governo de Jair
Bolsonaro vai fazer água a partir do 2º semestre de
2019. O emedebista já quer se posicionar como
oposição desde o início. Acha que terá todos os
votos de senadores do PT e do PSDB.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a dizer
que 1 eventual governo de seu pai, Jair Bolsonaro
não aceitaria apoiar uma candidatura de Renan
Calheiros para a presidência do Senado.
O senador respondeu em nota que o filho de Bolsonaro
colocou “uma questão menor acima da necessidade de
defender a democracia”. Renan insinuou que Bolsonaro
está contando com a vitória antes do tempo.
“No Senado, todos somos iguais e temos a mesma
legitimidade conferida pelo povo. Quem sou eu,
embora minha vivência e experiência acumuladas, para
recomendar prudência até a manifestação das urnas em
28 de outubro”, afirmou.
Outro senador eleito, Cid Gomes (PDT), que
representará o Ceará na Casa, pretende disputar a
vaga de presidente do Senado. Filiado ao PDT, em 1º
mandato e intempestivo, Cid não terá 1 caminho
suave.
Na bolsa de apostas de Brasília, sempre são
mencionados para presidir o Senado Ciro Nogueira
(PP-PI), Simone Tebet (MDB-MS) e Tasso Jereissati
(PSDB-CE).
Ciro tem muitos processos ainda para derrubar na
Justiça. Tebet tem articulação limitada para uma
campanha dessa envergadura. Tasso sofre por seu
partido ter sido muito fragilizado no atual ciclo
eleitoral.
Fonte: Poder360

17/10/2018 -
Os trabalhadores e o segundo turno das eleições
"Diante desta batalha decisiva para o futuro do
Brasil e dos trabalhadores, a quase totalidade do
movimento sindical brasileiro decidiu apoiar a
candidatura de Fernando Haddad".
Por Nivaldo Santana*
No próximo dia 28 de outubro será realizado o
segundo turno das eleições para presidente da
República e para governadores em treze estados e no
Distrito Federal. Na eleição presidencial, 147,3
milhões de eleitores estão aptos para definir quem
vai conduzir o país nos próximos quatro anos. A
disputa se dará entre dois projetos distintos, um
representado pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro,
e outro pela coligação liderada pelo PT/PCdoB,
Fernando Haddad e sua vice-presidenta, Manuela
D’Ávila.
Diante desta batalha decisiva para o futuro do
Brasil e dos trabalhadores, a quase totalidade do
movimento sindical brasileiro decidiu apoiar a
candidatura de Fernando Haddad. Essa decisão foi
divulgada no dia 10 de outubro passado, nos marcos
de um Encontro da chapa Haddad/Manu com lideranças
das sete principais centrais sindicais (CUT, UGT,
CTB, Força Sindical, NCST, SSB e Intersindical).
Essas centrais sindicais, que no primeiro turno
apoiaram candidaturas presidenciais diversas, entre
elas o próprio Haddad, o candidato do PDT Ciro
Gomes, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin e o
candidato do PSOL, Guilherme Boulos, deliberaram
pelo apoio unitário à candidatura da coligação “O
Brasil Feliz de Novo”. Este apoio das centrais logo
no início da jornada do 2º turno foi um importante
impulso para a grande batalha do dia 28 de outubro.
Quais as razões do apoio a Haddad?
Os trabalhadores brasileiros vivem um dos piores
períodos das últimas décadas. Depois do impeachment
da presidenta Dilma e o início do governo ilegítimo
de Michel Temer, os trabalhadores passaram a sofrer
uma sucessão de ataques a seu direitos, impondo
graves retrocessos nas relações de trabalho no
Brasil. Para agravar a situação de desemprego, que
atinge em torno de 13 milhões de pessoas, o governo
Temer aprovou um conjunto de medidas que avançaram
bastante na precarização do mercado de trabalho do
país.
Algumas medidas do governo, aprovadas pela maioria
do Congresso Nacional, exemplificam essa situação.
No Brasil de Temer, a terceirização passa a valer
para todas as atividades das empresas, inclusive nas
atividades-fim, a Consolidação das Leis do Trabalho
deixa de ser um piso mínimo de direitos e agora pode
ser “flexibilizado” com a adoção do princípio do
“negociado prevalecer sobre o legislado”. Para
completar o saco de maldades, o governo fragilizou o
papel da Justiça do Trabalho e tomou medidas para
dificultar a sustentação material dos sindicatos e
exercer o seu papel de representação legítima dos
trabalhadores.
Desemprego somado à precarização do trabalho, eis o
resultado geral dessas medidas. Progressivamente,
vai-se acabando no Brasil o trabalho formal com
carteira assinada, quarenta horas semanais, férias,
descanso semanal remunerado e outros direitos
consagrados na CLT desde 1943. A moda agora é falar
em trabalho intermitente, temporário, à distância ou
terceirizado, todas modalidades com salários mais
baixos, restrição de direitos e sem perspectivas de
maior permanência no mesmo emprego. A rotatividade
do trabalho, que já era grande no país, agora vai se
tornar regra geral nas relações de trabalho.
E o que tudo isto tem a ver com as eleições? Tudo,
na medida em que o novo presidente da República terá
papel decisivo para reverter ou agravar esse quadro.
Das duas candidaturas eleitas para o segundo turno,
o sindicalismo brasileiro não titubeou: a
candidatura de Fernando Haddad é a que se compromete
a rever essas medidas regressivas contra o trabalho
e redefinir padrões de civilidade nas relações de
trabalho no Brasil. Paralelamente, seu programa de
governo tem um plano emergencial de geração de
empregos, com ênfase na retomada das obras paradas e
na ampliação dos investimentos na construção civil e
no setor de petróleo e gás, áreas importantes para
gerar mais e melhores empregos, pelas suas
característica de uso intensivo de mão-de-obra.
Para além dessas medidas positivas na área
trabalhista, Fernando Haddad diz que vai acabar com
a Emenda Constitucional 95 que congelou os gastos
nas áreas da saúde, educação, moradia e segurança,
vai valorizar as estatais, os bancos públicos e seus
trabalhadores, isentar de imposto de renda os que
ganham até cinco salários mínimos e implementar
outras medidas para elevar a qualidade de vida da
população.
Na contramão dessas medidas, as propostas veiculadas
pelo candidato reacionário podem ser chamadas de um
pacote piorado da Era Temer. Além de manter todo
esse saco de maldades do governo ilegítimo do Temer,
porta-vozes do programa de Bolsonaro alardeiam que o
Brasil precisa escolher entre empregos ou direitos,
como se fossem coisas antagônicas. Suas propostas,
pinçadas em entrevistas e depoimentos, já que ele se
recusa a participar de debates para expor de forma
mais clara seu programa de governo, apontam para a
manutenção da terceirização, da reforma trabalhista
e a adoção de medidas duras contra os trabalhadores.
Seu candidato a vice-presidente chegou a afirmar que
o 13º salário e as férias de trinta dias são coisas
que só existem no Brasil e precisam, portanto, ser
mudadas. Mais que isso, existe o compromisso de
Bolsonaro de reeditar a reforma da Previdência, para
retardar e dificultar o acesso dos trabalhadores à
aposentadoria. Tudo isso acompanhado de um programa
de privatização e desnacionalização em larga escala
da economia e aumento dos tributos para os
trabalhadores e as chamadas classes médias.
Por tudo isso, o manifesto das Centrais em defesa da
democracia, dos direitos trabalhistas e o apoio à
chapa Haddad/Manu foi uma boa nova em meio a esse
período de incertezas e turbulências do cenário
político brasileiro.
*Nivaldo Santana é secretário sindical do PCdoB,
secretário de Relações Internacionais da CTB
Fonte: Portal Vermelho

17/10/2018 -
Ato na Câmara dos Deputados critica corte de verbas
para assistência social em 2019
A Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) realiza, nesta
quarta-feira (17), um ato em defesa do orçamento do
setor para 2019. O objetivo é reforçar o
posicionamento contra os constantes cortes
promovidos pelo governo federal na área.
Segundo a frente parlamentar, para 2019, a proposta
orçamentária foi reduzida em R$ 30 bilhões. O valor
representaria 50% do necessário para o pagamento do
Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa
idosa e pessoa com deficiência.
Só em Pernambuco, de acordo com a Frente
Pernambucana em Defesa do SUAS, seriam afetados 160
mil beneficiários.
A Frente Parlamentar em Defesa do SUAS afirma ainda
que, se a proposta for aprovada, também haverá
cortes no Bolsa Família. Atualmente, o programa
atende 1,1 milhão de famílias só em Pernambuco.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa do
SUAS, deputado Danilo Cabral (PSB-PE), defende que o
orçamento na assistência social seja priorizado já
que atende muitas famílias em situação de
vulnerabilidade.
“Mais uma vez podemos ver as consequências do teto
dos gastos (Emenda Constitucional 95), que congelou
o orçamento da educação, a saúde e assistência
social. Vamos mostrar nosso descontentamento através
desse ato na quarta-feira”, afirma o parlamentar.
Danilo Cabral também é autor da Proposta de Emenda à
Constituição, a PEC 383/17, que propõe que a União
aplique, anualmente, no mínimo 1% da receita
corrente líquida no financiamento do SUAS. “Seria
uma forma de acabar com a instabilidade que ameaça o
sistema”, explica.
O ato, marcado para as 14 horas no Salão Nobre da
Câmara, terá a participação de representantes do
Conselho Nacional de Assistência Social, do Fórum
Nacional de Secretários de Estado da Assistência
Social, do Colegiado Nacional de Gestores Municipais
de Assistência Social, dos Fóruns Nacionais de
Trabalhadores e Usuários do SUAS e de entidades e
organizações de Assistência Social.
Fonte: Agência Câmara

17/10/2018 -
8ª Semana Nacional da Execução Trabalhista termina
com R$ 719,9 milhões para os empregados
A Justiça do Trabalho movimentou quase R$ 720
milhões durante a 8ª Semana Nacional da Execução
Trabalhista, realizada de 17 a 21/9. O valor exato
alcança R$ 719.931.585,80. O resultado, divulgado
pela Coordenadoria de Estatística do Tribunal
Superior do Trabalho, destina-se ao pagamento de
dívidas de empregadores reconhecidas em juízo.
Durante a Semana Nacional da Execução, os 24
Tribunais Regionais do Trabalho realizaram 23.064
audiências e atenderam 93.702 pessoas. Foram
homologados 8.379 acordos, realizados 645 leilões e
efetivados 27.858 bloqueios no BacenJud.
O presidente do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), ministro Brito Pereira, destacou dois fatores
principais para se chegar a esse resultado: o
envolvimento de magistrados e servidores e o
comprometimento da Comissão Nacional da Efetividade
na Execução Trabalhista e dos gestores regionais.
Para o coordenador da Comissão Nacional da
Efetividade na Execução Trabalhista, ministro
Cláudio Brandão, além da pacificação social obtida
com a solução dos conflitos, o resultado contribui
para aquecer o mercado de consumo em tempo de crise,
com a injeção dos valores na economia e o
recolhimento de tributos e contribuições
previdenciárias.
Fonte: TST

16/10/2018 -
Ibope: Bolsonaro tem 59% dos votos válidos; Haddad
tem 41%
A instituto ouviu 2.506 pessoas nos dias 13 e 14
de outubro
Nova pesquisa de intenção de votos do Ibope indica
que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem 59% das
preferências contra 41% das menções a Fernando
Haddad (PT), considerando apenas os votos válidos,
não computando as respostas de votos em branco, nulo
ou indeciso.
Levando em conta todas as respostas da pesquisa de
opinião, Bolsonaro lidera com 52% das intenções de
voto e Haddad tem 37% das preferências. Conforme o
levantamento, 9% responderam estar dispostos a
anular ou votar em branco, e 2% disseram não saber
ou não quiseram responder.
Votos convictos
Além de perguntar aos entrevistados quem é seu
candidato preferido, o Ibope procurou medir o
potencial de voto de cada um dos concorrentes. Após
citar o nome de cada um dos candidatos, os
entrevistadores perguntaram se votariam em cada um
dos candidatos “com certeza”, se “poderiam votar” ou
“se não votariam de jeito nenhum”. Jair Bolsonaro é
o candidato com mais votos declarados e convictos:
41% disseram que votariam nele “com certeza”. O
percentual de voto “certo” em Haddad é de 28%.
Rejeição
Diferente dos resultados apurados pelo Ibope no
primeiro turno, o índice de rejeição de Jair
Bolsonaro é menor em comparação ao de Fernando
Haddad. Trinta e cinco por cento não votariam de
jeito nenhum no candidato do PSL, enquanto a
rejeição do petista é de 47%.
O levantamento do Ibope ouviu 2.506 pessoas no
sábado e domingo (13 e 14 de outubro). Como outras
pesquisas de intenção de voto do instituto, a margem
de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou
para menos. A margem de confiança é de 95%.
A pesquisa do Ibope, contratada pelo jornal O Estado
de S. Paulo e pela Rede Globo, foi registrada na
semana passada na Justiça Eleitoral (BR-01112/2018).
No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão
disponíveis o questionário do levantamento e os
locais onde a pesquisa foi aplicada.
Fonte: Agência Brasil

16/10/2018 -
Bolsonaro contra os trabalhadores
A proposta de uma carteira de trabalho verde e
amarela é a concretização da falsidade do
nacionalismo de araque do ex-capitão de
extrema-direita Jair Bolsonaro, que concorre à
Presidência da República. A ideia enganosa tem o
único objetivo de atender à ganância patronal sobre
os direitos trabalhistas. Essa proposta infame, se
fosse efetivada, criaria duas categorias de
trabalhadores. A daqueles que têm a carteira
profissional normal, a azul, que lhes garante os
direitos que ainda restam na CLT. E, abaixo deles,
os trabalhadores de segunda, sem direitos nem
reconhecimento que, portadores daquela carteira
discriminatória, ficarão à margem da lei e sujeitos
às arbitrariedades patronais.
Bolsonaro tem repetido, faz tempo, sua disposição de
eliminar os direitos dos trabalhadores. Ele diz que
é preciso menos direitos para haver mais empregos.
Foi o pretexto usado por ele, que era deputado
federal, em 2012, para votar contra a lei que
estendeu os direitos trabalhistas para as empregadas
domésticas.
Argumento que tem repetido em praticamente todas as
reuniões patronais de que participa. Em abril deste
ano, para uma plateia de fazendeiros, em Ribeirão
Preto, ele disse que a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) é a trava que impede a criação de
empregos e que, por isso, vai aprofundar a
contrarreforma trabalhista do ilegítimo Michel Temer
e aumentar as maldades contra os trabalhadores. “O
trabalhador tem que decidir: ou menos direitos e
mais empregos, ou todos direitos e menos emprego” –
palavras que soam como música nos ouvidos dos
patrões mais reacionários e sovinas.
Repetiu essa frase na entrevista ao programa Roda
Viva, da TV Cultura, em julho. Tornou a pronunciá-la
num auditório de empresários no Espírito Santo, em
agosto, onde também vociferou contra os sindicatos.
Ele quer, por exemplo, eliminar o 13º, uma conquista
dos trabalhadores que já tem mais de meio século –
foi sancionada pelo presidente João Goulart em 13 de
julho de 1962, contra forte resistência patronal.
Bolsonaro pretende repetir, no Brasil, a façanha
principal do fascismo na Alemanha sob Hitler, na
Itália de Mussolini, no Brasil dos generais de 1964,
no Chile de Augusto Pinochet, e em tantos outros
lugares onde este sistema feroz e repressivo
predominou – derrotar a luta operária e subordinar
os trabalhadores às imposições do grande capital,
cortando direitos, arrochando salários, impedindo a
ação sindical em defesa dos direitos.
As idéias de Bolsonaro são terríveis para os
trabalhadores e para a economia brasileira. Se
prevalecerem, vão aumentar o desemprego, arrochar
salários, criando ainda maiores dificuldades para as
empresas brasileiras, que verão o mercado interno
diminuir ainda mais devido ao empobrecimento da
população.
Contra estas ideias estapafúrdias e
discriminatórias, as centrais sindicais Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),
Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força
Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova
Central Geral de Trabalhadores (NCST), Intersindical
e os trabalhadores uniram forças em torno da
candidatura de Fernando Haddad (PT) e Manuela
d’Ávila (PCdoB), que têm o compromisso de adotar a
Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, lançada
em junho de 2018 com propostas para o Brasil sair da
crise e voltar a crescer com valorização do trabalho
e geração de emprego e renda. São dois projetos
opostos, diz Adilson Araujo, presidente da CTB. O
projeto de Bolsonaro quer continuar, manter e piorar
“as maldades de Temer contra o trabalhador”, com
menos direitos, benefícios e salários. Contra ele, o
candidato Fernando Haddad quer eliminar as mudanças
impostas por Temer.
“Nossa pauta precisa ser ampla, com prioridades para
o emprego, os direitos e a organização da classe
trabalhadora”, diz João Carlos Gonçalves, o Juruna,
secretário-geral da Força Sindical. E Vagner
Freitas, presidente da CUT, fez uma conclamação para
derrotar a extrema-direita no próximo dia 28. “Vamos
ganhar voto por voto e eleger Fernando Haddad
presidente para que a classe trabalhadora não seja
ainda mais perseguida do que já foi com Temer.”
Fonte: Portal Vermelho

16/10/2018 -
É urgente implementar políticas públicas para
criação de emprego, alerta Dieese
Segundo diretor técnico da entidade, planos de
governo dos candidatos para a economia do país devem
estar alinhada ao combate ao desemprego e à geração
de renda dos trabalhadores
Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz
Lúcio, as políticas para dar conta do desemprego,
uma realidade para 12,7 milhões de brasileiros,
segundo dados do IBGE, passam pela tomada de uma
estratégia econômica que tenha como dinâmica a
promoção de empregos e a valorização dos salários.
"Isso é feito com grande atuação do Estado",
ressalta o diretor técnico, em entrevista à
jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.
"Agora, no segundo turno, a escolha de um candidato
a presidente significará a escolha de uma trajetória
para a economia brasileira", afirma Clemente,
acrescentando ao problema do desemprego a relação
com a informalidade, em que se estima que 33 milhões
de pessoas estejam em ocupações precárias, sem
direitos e proteções sociais. O que, segundo o
diretor técnico, pode ser contornado com a retomada
de obras públicas, programas sociais e iniciativas
de valorização das empresas internas e estatais.
"É o emprego e a ocupação das pessoas que geram a
atividade econômica, é o investimento na produção de
infraestrutura, na geração de máquinas e tecnologia,
que junto com a força do trabalho humano, gera
capacidade de produzir na economia e é essa
capacidade que, transformada em salários, gera o
consumo e a dinâmica produtiva", descreve Clemente.
Fonte: Rede Brasil Atual

16/10/2018 -
Pochmann: Bolsonaro deseja retroagir o Brasil em 50
anos
O economista Márcio Pochmann criticou o
presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que disse ter
como objetivo em um eventual governo fazer o Brasil
"ser igual 40, 50 anos atrás" em relação à
insegurança das grandes cidades.
"Insatisfeito com regressão de 20 anos em 2 de
Temer, Bolsonaro deseja retroagir o Brasil em 50
anos, voltando a década de 1960, quando não havia
SUS, previdência excluía idosos, apenas 2% dos
jovens na universidade, pobreza atingia 50% do povo
e carteira do trabalho era mito", escreveu o
estudioso no Twitter.
Em visita ao Bope, onde foi agradecer o apoio de
militares, o candidato do PSL defendeu o
encarceramento como solução. "Cadeia não recupera
ninguém. Cadeia é para tirar o elemento da
sociedade", disse ele em entrevista à Rádio Jornal,
de Barretos (SP).
Fonte: Brasil247

16/10/2018 -
TSE convoca campanhas dos presidenciáveis para
debater notícias falsas
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministra Rosa Weber, vai se reunir, nesta
terça-feira (16), com os coordenadores das campanhas
dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando
Haddad (PT). Na pauta do encontro, previsto para as
18h, em Brasília, estão as notícias falsas
veiculadas especialmente nas mídias sociais.
As notícias falsas (fake news, em inglês) entraram
na agenda do TSE desde o início da preparação do
processo eleitoral. O tribunal chamou os partidos a
assinarem um acordo contra as notícias falsas,
reforçou a equipe que monitora essa prática e agora
tenta um pacto entre os dois candidatos para evitar
a disseminação de fake news.
Para os ministros do TSE, as notícias falsas podem
abalar a credibilidade do pleito. Haddad chegou a
propor um acordo com o adversário para evitar as
fake news, mas Bolsonaro recusou, via mídias
sociais.
Decisões do TSE têm tirado notícias falsas da
internet. Na semana passada, o ministro Luis Felipe
Salomão negou um pedido da coligação de Haddad
(PT/PCdoB/PROS) para remoção de conteúdo veiculado
no grupo do WhatsApp “a Rede – Eleições 2018”.
Para Salomão, as mensagens enviadas pelo aplicativo
não são abertas ao público, como acontece nas redes
sociais. Nesse caso, segundo o ministro, a
comunicação fica restrita a um grupo de pessoas.
Fonte: Agência Brasil

16/10/2018 -
Bolsonaro quer reforma da Previdência já em 2019
Candidato à Presidência que representa o
aprofundamento do projeto de Michel Temer, Jair
Bolsonaro (PSL) disse no último sábado (13) que, se
eleito, pretende votar a reforma da Previdência já
no primeiro ano de governo. Segundo ele, o projeto
que irá ser debatido no Congresso não é o enviado
pelo atual presidente, mas a sua própria proposta.
O texto enviado por Temer sobre o assunto já foi
aprovado em comissão especial na Câmara dos
Deputados.
“Se for presidente, vamos votar em 2019 uma reforma
nossa da Previdência”, disse Bolsonaro a jornalistas
na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do
Rio de Janeiro, onde foi gravar programas eleitorais
de rádio e TV, embora se recuse a participar de
debates alegando problemas de saúde.
Nesta semana, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno,
havia dito que o coordenador econômico do programa
de Bolsonaro, Paulo Guedes, poderia conversar com o
governo Temer ainda neste ano sobre a reforma, sem
dar detalhes do que isso representaria.
De acordo coma Reuters, a equipe econômica de
Bolsonaro "segue vendo a reforma como prioritária e
queria aproveitar a proposta sobre o tema que está
estacionada no Congresso para endurecer as regras do
atual regime, de repartição, preparando o terreno
para introduzir posteriormente a opção por um novo
modelo de Previdência, de capitalização".
"Há de se considerar aqui a necessidade de
distinguir o modelo de previdência tradicional, por
repartição, do modelo de capitalização, que se
pretende introduzir paulatinamente no país. E
reformas serão necessárias tanto para aperfeiçoar o
modelo atual como para introduzir um novo modelo. A
grande novidade será a introdução de um sistema com
contas individuais de capitalização. Novos
participantes terão a possibilidade de optar entre
os sistemas novo e velho. E aqueles que optarem pela
capitalização merecerão o benefício da redução dos
encargos trabalhistas", diz o Programa de governo do
candidato.
Neste sábado, a jornalistas, Bolsonaro afirmou que
não espera uma oposição forte no Congresso em 2019
caso vença as eleições, citando o apoio de muitos
parlamentares eleitos e de bancadas estaduais.
Desencontro
Cotado para ser o ministro-chefe da Casa Civil de um
eventual governo Bolsonaro, o deputado Onyx
Lorenzoni (DEM-RS) discorda de que haja déficit da
previdência, como diz o próprio plano de governo do
PSL. Ele afirma que o atual regime vai bem e duvida
que o buraco nas contas exista.
As opiniões do deputado foram dadas durante o
primeiro semestre de 2017 em comissões sobre a
reforma da Previdência do governo Michel Temer ou no
plenário da Câmara. Lorenzoni é o coordenador
político de campanha de Bolsonaro.
Em 2017, o deputado já qualificava a reforma de
Temer como “medíocre, pouco inteligente e
insuficiente” e dizia que teria sido desenhada pelo
governo com o objetivo de “fazer caixa”.
Capitalização
No modelo de capitalização da Previdência (contas
individuais capitalizadas) defendido por Bolsonaro,
a ideia é que cada trabalhador guarde dinheiro para
sua própria aposentadoria no futuro.
Desta forma, o governo retira os recursos do
trabalhador, mas o coloca em um fundo. Quando a
pessoa se aposentar, pode ter acesso ao seu próprio
dinheiro com juros. Se ele contribuiu pouco, seja
porque esteve desempregado ou em um emprego
precarizado, receberá pouco ao se aposentar.
O resultado negativo pode ser conferido no Chile,
onde o modelo de capitalização foi implementado
durante a ditadura de Augusto Pinochet. Com o baixo
valor recebido pelos aposentados, o saldo tem sido
um exército de velhinhos na pobreza.
Fonte: Portal Vermelho, com agências

16/10/2018 -
Setor de serviços cresce 1,2% de julho para agosto
O volume do setor de serviços cresceu 1,2% de julho
para agosto, após ter recuado 2% de junho para
julho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços
(PMS), divulgada nesta terça-feira (16), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Pela pesquisa, o setor teve crescimento de 1,6% na
comparação com agosto do ano passado, mas teve
quedas de 0,5% no acumulado do ano e de 0,6% no
acumulado de 12 meses.
A receita nominal do segmento cresceu 1,1% de julho
para agosto, 4,8% na comparação com agosto do ano
passado, 2,2% no acumulado do ano e 2,8% no
acumulado de 12 meses.
O crescimento de 1,2% no volume de serviços de julho
para agosto foi puxado pelos transportes, serviços
auxiliares aos transportes e correios, que tiveram
alta de 3,2%.
Também foram registrados aumentos nos segmentos de
serviços profissionais, administrativos e
complementares (2,2%) e de outros serviços (1%).
O estudo registrou queda nos serviços de informação
e comunicação (-0,6%) e nos prestados às famílias
(-0,8%).
Fonte: Portal EBC

16/10/2018 -
Vítimas de trabalho infantil poderão ter prioridade
em vagas para aprendizes
Está na pauta da reunião desta terça-feira (16) da
Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) um
projeto que garante a adolescentes em situação de
trabalho infantil a prioridade no preenchimento de
vagas de jovens aprendizes oferecidas pelas empresas
(PLS 241/2014).
O texto que pode ser votado é um substitutivo do
relator, senador Pedro Chaves (PRB-MS). O projeto
original, da ex-senadora Ana Rita, previa alteração
na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para
determinar que 50% das vagas para jovens aprendizes
obrigatórias em empresas sejam reservadas para
menores de 18 anos em situação ou em risco de
trabalho infantil. Pedro Chaves excluiu essa
percentagem e sugere que o número seja fixado em
regulamento posterior.
Outros projetos
A pauta do colegiado conta com 18 itens no total.
Entre eles, estão um projeto que inscreve o nome de
Ayrton Senna da Silva no Livro dos Heróis da Pátria
(PLS 31/2016) e uma proposta que institui o dia 13
de março como Dia da Batalha do Jenipapo (PLS
94/2011).
Fonte: Agência Senado

16/10/2018 -
Projeto muda índice de correção monetária de débitos
trabalhistas
Os senadores podem apresentar até quinta-feira (18)
emendas ao projeto de lei que determina que os
débitos trabalhistas passem a ser corrigidos pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E). Atualmente essas dívidas são
atualizadas pela Taxa Referencial (TR).
Do senador Lasier Martins (PSD-RS), o PLS 396/2018
será votado em decisão terminativa pela Comissão de
Assuntos Sociais (CAS).
O projeto faz alterações na Lei 8.177, de 1991, e na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para
determinar que os débitos trabalhistas de qualquer
natureza em atraso serão corrigidos pelo IPCA-E,
“acumulado no período compreendido entre a data de
vencimento da obrigação e o seu efetivo pagamento”.
De acordo com Lasier, o Tribunal Superior do
Trabalho (TST) já decidiu que o uso da TR como
índice de correção de débitos trabalhistas não
preserva o poder aquisitivo desses recursos e
determinou o uso do IPCA-E.
Para o senador, o IPCA-E reflete de maneira mais
fidedigna a variação do custo de vida da população,
pois é calculado com base no custo de vida de
famílias que ganham de um a 40 salários mínimos. Ele
leva em conta despesas como moradia, alimentação,
saúde, higiene pessoal, educação, transporte e
vestuário. Já a TR é o índice usado para a correção
monetária dos depósitos em caderneta de poupança.
“O TST considera que a utilização da TR não preserva
o poder aquisitivo das verbas trabalhistas não
quitadas no momento oportuno pelo empregador. A sua
incidência sobre débitos trabalhistas representa, de
acordo com a corte superior laboral, vilipêndio ao
direito de propriedade do trabalhador, que não terá
o seu patrimônio preservado contra a ação deletéria
do tempo sobre os valores não quitados
tempestivamente pelo tomador dos serviços”, afirma
Lasier na justificação da proposta.
Fonte: Agência Senado

15/10/2018 -
Autônomo tem de ganhar o dobro de trabalhador CLT
para manter padrão
O trabalhador com carteira assinada que quiser
encarar o desafio de ser autônomo precisa faturar o
dobro para manter o mesmo salário e os benefícios
equivalentes. Um celetista que ganha R$ 5.148,66 por
mês teria de faturar como autônomo, por exemplo, R$
10.519,76 para pode equiparar os benefícios da CLT
contidos no contrato formal de trabalho. A projeção
foi feita por Silvia Franco, da Planejar, a pedido
do jornal Folha de S. Paulo.
A reportagem destaca "a crise econômica no Brasil,
que produziu 12,7 milhões de desempregados, empurrou
muitos trabalhadores para fora do mercado formal. O
contingente de empregados por conta própria, por
exemplo, saltou de 22,2 milhões no trimestre
encerrado em agosto de 2016 para 23,3 milhões no
mesmo trimestre deste ano. Por força das
circunstâncias ou por desejo, o erro mais comum
entre os que migram do regime CLT para o de autônomo
é se iludir com ganhos brutos mais elevados".
A planejadora Sílvia Franco diz: "a pessoa acha que
poderá ser mais livre, o que é uma vantagem, mas não
pensa que para isso talvez tenha de trabalhar mais,
porque na hora de fazer a conta de quanto precisa
ganhar esquece de incluir benefícios".
E acrescenta: "eles às vezes nem são percebidos no
dia a dia, mas fazem a diferença, principalmente
para quem ganha menos".
Fonte: Brasil247

15/10/2018 -
TSE determina retirada de conteúdo falso contra
Fernando Haddad
O Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, determinou que
o Facebook retire do ar, em até 48 horas, uma página
que associa o candidato do PT, Fernando Haddad, a
disseminação de notícias falsas.
A postagem afirma que Haddad, preocupado com as
últimas pesquisas, teria dito para campanha
intensificar a disseminação de fake news contra o
adversário, Jair Bolsonaro, do PSL.
O ministro Carlos Horbach entendeu que a notícia é
inverídica e tem potencial lesivo a honra do
candidato. A coligação encabeçada por Haddad ainda
havia pedido a retirada de outras 221 publicações
nas redes sociais.
Mas o ministro entendeu que, nos demais casos, são
opiniões de eleitores, com especulações sobre o
candidato.
O TSE também lançou uma página chamada
Esclarecimento sobre informações falsas, com
notícias sendo desmentidas, especialmente
relacionadas a segurança da urna eletrônica.
O tribunal ainda encaminhou ao Ministério Público
informações fornecidas pela Coligação de Fernando
Haddad sobre um jogo eletrônico, criado por uma
empresa de tecnologia, em que o candidato Bolsonaro
aparece como um personagem que mata e bate em
minorias e adversários. De acordo com a denúncia, o
jogo estimula a violência política.
Fonte: Portal EBC

15/10/2018 -
Haddad: Revogar teto de gastos para recuperar
direitos do povo
Em encontro com sindicalistas na quarta-feira (10),
o candidato à Presidência Fernando Haddad afirmou
que vai revogar a Emenda Constitucional 95 (EC 95)
que congelou gastos com educação, saúde e segurança
por 20 anos. “Enquanto vigorar essa emenda não
poderemos contratar professor, médicos e policiais.
A população reclama por mais saúde, educação e
segurança”, explicou o candidato. Segundo ele, os
mais pobres foram os mais prejudicados.
Por Railídia Carvalho
A vigência da EC 95, de autoria do governo de Michel
Temer, e que será mantida pelo candidato à
Presidência Jair Bolsonaro (PSL) atingiu segmentos
mais vulneráveis da população brasileira, entre elas
as mulheres mais pobres, negras e jovens. Povos do
campo e da floresta, como quilombolas, ribeirinhos e
indígenas também têm sido penalizados pela emenda.
Em artigo publicado no Portal Vermelho, Grazielle
David, assessora política do Instituto de Estudos
Socioeconômicos (Inesc), afirmou um ano após a
vigência da emenda que não haverá políticas públicas
democráticas enquanto vigorar a EC 95. Segundo ela,
o que se viu em relatório realizado pelo Inesc ao se
comparar direitos e orçamentos é que a emenda negou
direitos.
Haddad criticou contradição do candidato Jair
Bolsonaro, que foi um dos parlamentares que votou a
favor do congelamento por 20 anos, afetando
políticas de promoção dos direitos sociais, direitos
humanos e econômicos. “Ao mesmo tempo que ele diz
que vai manter a emenda, afirma que vai aumentar os
serviços públicos.”
Na opinião de Bolsonaro, o Sistema Único de Saúde,
por exemplo, não precisa de mais recursos. Ele diz
que o problema é a gestão das verbas. Especialistas
discordam do presidenciável do PSL e afirmam que o
subfinanciamento do sistema é um fato.
“Comparando com outros países, o percentual de
recursos públicos destinados ao SUS é infinitamente
menor do que o de outros países que também possuem
sistemas universais de saúde. A insuficiência de
recursos é um fato”, argumentou ao Brasil de Fato
Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (USP).
Haddad declarou que é preciso interromper essa
escalada de retirada de direitos. Ele lembrou que os
direitos sociais, entre eles o direito à saúde,
foram incluídos na Constituição de 1988 e são
fundamentos, junto aos direitos civis e
trabalhistas, para uma sociedade civilizada. O
candidato afirmou ainda que “o Brasil que se impõe
pelo voto não vai deixar acontecer esse retrocesso
de retirada de direitos”.
Fonte: Portal Vermelho

15/10/2018 -
Bancada sindical perde representação na Câmara
A bancada sindical na próxima legislatura, que
começa no dia 1º de fevereiro de 2019, será menor do
que na atual. Foram eleitos somente 33
representantes de sindicatos na última eleição para
a Câmara Federal, contra os 51 que atualmente
exercem mandato.
O levantamento foi feito pelo Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com
base nos dados oficial da Justiça Eleitoral. A
partir do próximo ano serão 18 deputados a menos no
debate dos interesses dos trabalhadores, como
direitos previdenciários e trabalhistas.
A queda segue uma tendência que já vinha se
verificando desde as eleições de 2014, quando a
bancada sindical caiu de 83 para 51 membros. Segundo
o analista político Antônio Augusto de Queiroz,
diretor do Diap, um conjunto de fatores levou à
redução da bancada sindical, que já foi uma das mais
atuantes e representativas na Câmara.
Primeiro, as reformas trabalhista e sindical
enfraqueceram as entidades que perderam poder para
investir nas campanhas eleitorais. “Além disso,
houve um erro de estratégia do movimento sindical,
lançando muitas candidaturas, o que pulverizou os
esforços”, afirmou.
Queiroz prevê momentos de dificuldades na atuação da
bancada. “Com um ambiente hostil, de
desregulamentação de direitos trabalhistas, e uma
bancada menor, as dificuldades serão enormes”,
disse.
Dos 33 deputados da bancada sindical, 29 foram
reeleitos e quatro são novos. Com 18 eleitos, o PT é
o partido com maior número de deputados
sindicalistas, seguido do PCdoB (quatro), do PSB
(três) e do PRB (dois). PDT, Pode, PR, PSL, PSol e
SD elegeram um integrante cada.
Bancada sindical
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
André Figueiredo (PDT-CE)
Roberto de Lucena (Pode-SP)
Giovani Cherini (PR-RS)
João Campos (PRB-GO)
Roberto Alves (PRB-SP)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Vilson da FETAEMG (PSB-MG)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Delegado Waldir (PSL-GO)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Paulão (PT-AL)
Afonso Florence (PT-BA)
Pellegrino (PT-BA)
Valmir Assunção (PT-BA)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Padre João (PT-MG)
Patrus Ananias (PT-MG)
Vander Loubet (PT-MS)
Beto Faro (PT-PA)
Assis Carvalho (PT-PI)
Bohn Gass (PT-RS)
Marcon (PT-RS)
João Daniel (PT-SE)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Fonte: Agência Brasil

15/10/2018 -
STF reafirma legalidade da terceirização para
atividade-fim em empresa
O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou
quinta-feira (11) entendimento favorável à
constitucionalidade da terceirização da contratação
de trabalhadores para a atividade-fim das empresas.
Em agosto, a Corte liberou a terceirização
irrestrita em todos os setores das empresas
privadas. No entanto, vários recursos continuaram
chegando ao tribunal com base no entendimento do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) que proibia a
prática.
Ao julgar um caso concreto nesta tarde, por 7 votos
4 o colegiado aceitou recurso a favor de empresas de
telefonia para liberar a terceirização em suas
atividades de call center (central de atendimento),
conforme o entendimento firmado anteriormente pela
Corte.
A terceirização ocorre quando uma empresa decide
contratar uma outra para prestar determinado
serviço, com o objetivo de cortar custos. Dessa
forma, não há contratação direta dos empregados pela
tomadora do serviço.
Em agosto, a Corte julgou duas ações que chegaram ao
tribunal antes da sanção da Lei da Terceirização, em
março de 2017, que liberou a terceirização para
todas as atividades das empresas.
Apesar da sanção, a Súmula 331, do Tribunal Superior
do Trabalho (TST), editada em 2011, que proibia a
terceirização das atividades-fim das empresas,
continuou em validade e foi aplicada pela Justiça
trabalhista nos contratos que foram assinados e
encerrados antes da lei.
Fonte: Agência Brasil

15/10/2018 -
Reforma da Previdência preocupa convidados em
audiência na CDH
Em audiência pública nesta quinta-feira (11), a
Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) debateu o futuro da reforma da
Previdência. A maioria dos convidados concordou que
a reforma é necessária, mas se mostraram preocupados
como o novo cenário político a partir de 2019 pode
afetá-la.
O vice-presidente da CDH, senador Paulo Paim
(PT-RS), que conduziu o debate, disse que mesmo a
reforma mais leve vai afetar bastante os
trabalhadores.
- Nós temos que estar preparados para as duas
situações. Que venha este ano ou o ano que vem, nós
vamos ter que enfrentar esse debate. Ninguém tem
dúvida de que ela virá. Poderá vir mais sectária
contra o nosso povo, que vai na linha de privatizar,
ou poderá vir mais leve, mas que virá, virá. E a
gente sabe que o leve deles é duro – comentou Paim.
Para o juiz Antonio José de Carvalho Araújo,
representante da Associação dos Juízes Federais do
Brasil, a Previdência é talvez mais importante que a
área da segurança pública. Segundo ele, a
Previdência mantém quase 100 milhões de brasileiros
e precisa de ajustes, mas não do modo como está
sendo proposta.
- Seria estranho que alguém dissesse que seria
radicalmente contra uma reforma da Previdência. Mas
o que a gente não aceita é uma reforma da
Previdência que não seja conjuntural, não abarque
todas as outras alternativas que existem de
equilíbrio fiscal, de controle de gastos públicos,
de arrecadação, de controle dos grandes devedores –
afirmou.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos
Aposentados, Marcos Bulgarelli, o grande
patrocinador da reforma da Previdência é o sistema
financeiro, que tem o objetivo de transformar a
Previdência pública em privada. Ele criticou a
exclusão do sindicato dos debates sobre o tema.
- A gente tem interesse em participar das discussões
de uma possível reforma. O único problema é que nós
nunca fomos chamados – disse.
Candidatos
Para o consultor legislativo do Senado Federal, Luiz
Alberto dos Santos, não ficou claro, nas propostas
dos candidatos à presidência da República, como
seria feita a reforma da Previdência. Mas que o novo
presidente vai ser obrigado a fazer a reforma,
porque não há dinheiro para pagar o que já é devido
hoje.
- Isso é extremamente grave. E isso vai seguramente
jogar água no "moinho" da reforma da Previdência.
Qualquer um dos candidatos que for eleito vai ter
condições políticas de aprovar uma reforma da
Previdência no próximo ano. Então esta é a questão
que está posta: qual é o modelo de reforma da
Previdência que nós vamos eleger no próximo período?
– questionou.
Ao falar sobre o rombo na Previdência, Achilles
Linhares Frias, presidente do Sindicato Nacional dos
Procuradores da Fazenda Nacional, explicou que o
Ministério Público tem combatido a sonegação e
cobrado dos devedores incluídos na Dívida Ativa da
União, que já está em R$ 2 trilhões.
- Nós estamos concentrando os nossos esforços nas
cobranças das dívidas superiores a R$ 1 milhão e
mais ainda nos grandes devedores, que são aqueles
que devem mais de R$ 15 ou R$ 10 milhões. E o
resultado nesses últimos anos tem sido crescente.
Nós, no trimestre recente, aumentamos em 50% a
arrecadação em relação ao ano passado justamente
focando nessa cobrança das grandes dívidas –
explicou.
Paim encerrou a audiência afirmando que não acredita
que a reforma aconteça ainda este ano, mas que
estará "vigilante". O senador disse ainda que não
aceitará mudanças no 13º salário ou nas férias dos
trabalhadores.
Fonte: Agência Senado

15/10/2018 -
Reforma da Previdência é covardia com o trabalhador,
diz Paulo Paim
O senador Paulo Paim (PT-RS) disse na quinta-feira
(11), em Plenário, que seria uma covardia com os
trabalhadores aprovar neste ano a proposta do
governo Temer para a reforma da Previdência. O
projeto, que está na Câmara dos Deputados, prevê,
entre outros pontos, que seria necessário contribuir
por 49 anos para obter a aposentadoria integral.
Segundo Paim, notícias apontam que Michel Temer vai
tentar fazer avançar a proposta após as eleições.
— A média de emprego de um trabalhador é de 9 meses
de trabalho em cada 12 meses. Se essa reforma
passar, ele vai se aposentar com 84 anos. Seria uma
covardia aprovar essa reforma — disse.
O senador também defendeu a revogação da Emenda
Constitucional 95, que congelou os investimentos
públicos por 20 anos, da reforma trabalhista e de
ideias levantadas durante o período eleitoral, como
o fim do 13º salário e diminuição de férias.
— Se tentarem tirar as férias do trabalhador e o
13º, só por cima do meu cadáver — afirmou.
Fonte: Agência Senado

15/10/2018 -
STF decide que direito da gestante à estabilidade
não depende de conhecimento prévio do empregador
Na sessão plenária desta quarta-feira (10), o
Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento ao
recurso de uma empresa da área de serviços e
assentou que o desconhecimento da gravidez de
empregada quando da demissão não afasta a
responsabilidade do empregador pelo pagamento da
indenização por estabilidade. No julgamento do
Recurso Extraordinário (RE) 629053, com repercussão
geral reconhecida, o colegiado seguiu o voto do
ministro Alexandre de Moraes, segundo o qual o
relevante é a data biológica de existência da
gravidez, e não sua comunicação ao empregador.
Segundo o voto do ministro Alexandre de Moraes, que
abriu a divergência em relação ao voto do ministro
Marco Aurélio (relator), a comunicação formal ou
informal ao empregador não é necessária, uma vez que
se trata de um direito instrumental para a proteção
à maternidade e contra a dispensa da gestante e que
tem como titulares a empregada e a criança. “O que o
texto constitucional coloca como termo inicial é a
gravidez. Constatado que esta ocorreu antes da
dispensa arbitrária, incide a estabilidade”,
afirmou.
Segundo ele, a comprovação pode ser posterior, mas o
que importa é se a empregada estava ou não grávida
antes da dispensa para que incida a proteção e a
efetividade máxima do direito à maternidade. O
desconhecimento por parte da trabalhadora ou a
ausência de comunicação, destacou o ministro, não
pode prejudicar a gestante, uma vez que a proteção à
maternidade, como direito individual, é
irrenunciável. Ele ressaltou que, no caso dos autos,
não se discute que houve a gravidez anterior à
dispensa, mas sim que era desconhecida também da
gestante e que foi avisada ao empregador após a
dispensa.
Ficou vencido o relator, ministro Marco Aurélio,
para quem a estabilidade era válida desde que o
empregador tivesse ciência da gravidez em momento
anterior ao da dispensa imotivada.
A tese de repercussão geral proposta pelo ministro
Alexandre de Moraes, que será o redator do acórdão,
e aprovada pelo Plenário foi a seguinte: “A
incidência da estabilidade prevista no artigo 10,
inciso II, alínea ‘b’, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT), somente exige a
anterioridade da gravidez à dispensa sem justa
causa.”
Fonte: STF

15/10/2018 -
Não cabe multa da CLT por dispensa de temporário
antes do fim do contrato
O trabalho temporário é regido por lei própria, por
isso não cabe o pagamento da multa prevista no
artigo 479 da CLT nos casos de dispensa antes do fim
do contrato. Assim entendeu a 5ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho ao excluir a imposição da multa
a uma empresa de recursos humanos que dispensou um
ajudante de motorista que era temporário. Segundo a
decisão, essa modalidade de contratação é regida por
lei própria (Lei 6.019/1974), o que afasta a
aplicação da norma geral.
Na reclamação, o ajudante afirmou ter sido
contratado pela empresa para prestar serviços para
uma outra companhia, mas acabou dispensado no dia
seguinte ao da contratação. Segundo ele, teria
havido descaracterização do contrato temporário
porque a necessidade do serviço prestado por ele não
se enquadra como transitória, como exige a Lei
6.019/1974. Por isso, pediu o pagamento das verbas
rescisórias e da multa do artigo 479 da CLT.
O juiz da 2ª Vara do Trabalho de Araucária (PR)
julgou o pedido improcedente e assinalou que o
trabalhador “não fez qualquer prova para demonstrar
fraude na contratação”.
O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR)
manteve o entendimento sobre a validade do contrato
temporário, mas julgou ser cabível a multa do artigo
479, com base na sua jurisprudência.
Para o TRT, embora o contrato temporário não tivesse
previsto data precisa para o seu término, apenas
limitando-se ao prazo de 90 dias, teria ficado
comprovado que o auxiliar não chegou a trabalhar por
circunstâncias alheias à sua vontade. “Logo,
impõe-se considerar que o contrato foi
originariamente ajustado pelo prazo de 90 dias”,
concluiu.
Trabalho temporário
No julgamento do recurso de revista da empresa, o
relator, ministro Douglas Alencar Rodrigues,
observou que é pacífico no TST o entendimento de que
a multa do artigo 479 da CLT não se aplica aos
contratos temporários, já que são modalidades
diferentes de contrato.
“Enquanto o contrato por prazo determinado tem
regras na CLT, o contrato temporário é regido pela
Lei 6.019/1974, cujo artigo 12, alínea ‘f’, assegura
uma ‘indenização por dispensa sem justa causa ou
término normal do contrato, correspondente a 1/12 do
pagamento recebido’”, explicou. Com informações da
Assessoria de Imprensa do TST. Processo
RR-491-72.2015.5.09.0594
Fonte: Consultor Jurídico

11/10/2018 -
Fernando Haddad defende direitos e amplia apoios
sindicais
Direções das Centrais CUT, Força, CTB, Nova Central,
CSB e Intersindical reuniram-se na tarde desta
quarta-feira (10) em São Paulo, com Fernando Haddad
e Manuela Dávila, a fim de debater o segundo turno e
reforçar a pauta trabalhista no debate eleitoral.
Além das discussões sobre os meios de massificar as
propostas do campo popular, em contraponto à agenda
neoliberal e autoritária de Bolsonaro, os
sindicalistas entregaram Carta ao candidato petista.
O documento - “Por que a classe trabalhadora deve
eleger Haddad” - defende a democracia, os direitos
trabalhistas e a soberania nacional.
Na Carta, as Centrais apontam a necessidade urgente
de combater o desemprego, ampliar as políticas
sociais, bem como valorizar as aposentadorias. O
texto critica “a profusão de notícias falsas e a
disseminação do ódio”.
Juruna - Secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves (Juruna) adianta que o núcleo
sindical pró-Haddad vai publicar jornal voltado aos
trabalhadores. “Acho que temos condições, clima e
forças pra virar o resultado do primeiro turno. Até
porque partidos importantes de centro esquerda estão
se compondo com Haddad”, comenta Juruna.
Em sua fala, Fernando Haddad reforçou o compromisso
de diálogo permanente com o movimento sindical e
outras entidades do setor produtivo e
representativas da sociedade.
Leia a Carta:
MOVIMENTO SINDICAL EM DEFESA DOS DIREITOS
TRABALHISTAS E DA DEMOCRACIA
PORQUE A CLASSE TRABALHADORA DEVE ELEGER HADDAD
Em 28 de outubro teremos uma eleição decisiva para o
futuro da classe trabalhadora brasileira. De um
lado, Fernando Haddad, um candidato comprometido com
a democracia, os direitos sociais e a soberania
nacional. Do outro, um candidato que encarna o
autoritarismo, a desnacionalização da economia e a
extinção dos direitos sociais e trabalhistas, com
consequências diretas na vida dos trabalhadores e
das trabalhadoras, como desemprego, a precarização
do trabalho, redução dos direitos e da qualidade de
vida.
Jair Bolsonaro defende os interesses de grandes
corporações nacionais e estrangeiras, seu projeto
privilegia o mercado financeiro sobre qualquer outro
setor da sociedade. Sua intenção de supressão dos
direitos dos trabalhadores é tão flagrante que o
candidato afirmou que, se eleito, vai criar uma
“nova” carteira de trabalho em contraposição à
atual. Com esta fantasiosa carteira, o empregado não
terá nenhum dos direitos previstos na CLT como
férias, 13º salário e licença maternidade.
O programa de governo de Haddad está em sintonia com
os interesses da Nação e do nosso povo. Propõe a
revogação da reforma trabalhista e da Emenda
Constitucional 95, que congelou os investimentos
públicos por 20 anos. Propõe a retomada do
desenvolvimento e crescimento econômico, com
distribuição de renda, inclusão e justiça social e
redução do desemprego. Defende o fortalecimento e a
valorização da agricultura familiar e do salário
mínimo, o combate da precarização do mercado de
trabalho, a democratização dos meios de comunicação
e uma política externa soberana.
Haddad está comprometido com a valorização das
estatais, das empresas e bancos públicos, redução
dos juros, isenção do imposto de renda para
trabalhadores e trabalhadoras que ganham até cinco
salários mínimos e de impostos para os mais pobres,
manutenção da Previdência Social como política
pública e a valorização das aposentadorias. O fim
das privatizações e a valorização de todo setor
energético, com a consequente redução das tarifas de
combustíveis, luz e gás, também são compromissos já
firmados.
Há uma massa de trabalhadores, desempregados e
desalentados, sendo iludida pelo canto de sereia,
desorientada pela profusão de notícias falsas e
disseminação do ódio. Por isso, conclamamos uma
reflexão pela democracia e por um futuro melhor para
todos e todas.
Fernando Haddad personifica a democracia e a
possibilidade de lutarmos por mudanças que o povo
reclama e anseia: educação e saúde públicas de
qualidade para toda a população, moradia, segurança,
democracia, soberania e bem-estar social. Haddad
colocará o povo brasileiro em primeiro lugar.
Por todas essas razões, as centrais sindicais
brasileiras estão unidas neste segundo turno com
Fernando Haddad. E, com a certeza de que Haddad é o
melhor candidato, conclama a classe trabalhadora e o
povo brasileiro a participar da campanha e votar
para eleger Haddad o próximo presidente do Brasil.
Somente juntos conseguiremos defender a democracia,
a soberania nacional e a valorização do trabalho e
da classe trabalhadora.
São Paulo, 10 de outubro de 2018.
Vagner Freitas, presidente da Central Única dos
Trabalhadores - CUT
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos
Trabalhadores - UGT
Adilson Araújo, presidente da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
José Avelino Pereira (Chinelo), presidente da
Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB
José Calixto Ramos, presidente Nova Central
Sindical dos Trabalhadores - NCST
Edson Índio, secretário-geral da Intersindical
Fonte: Agência Sindical

11/10/2018 -
Datafolha: Bolsonaro tem 58% dos votos válidos,
Haddad tem 42%
O Instituto Datafolha divulgou nesta quarta-feira
(10) resultado de pesquisa de opinião que indica que
o candidato Jair Bolsonaro (PSL) tem 49% das
intenções de voto e Fernando Haddad (PT) tem 36%. O
número de eleitores indecisos ou que declaram votar
em branco é de 8%. Seis por cento não souberam ou
não quiseram responder. Considerando os votos
válidos (sem nulos, brancos e indecisos), a vantagem
de Jair Bolsonaro (58%) é de 16 pontos percentuais
(42%).
Essa é a primeira pesquisa do Datafolha no 2º turno.
O levantamento ouviu nesta quarta-feira 3.235
pessoas de 227 municípios. Como ocorria nas
pesquisas do 1º turno, a margem de erro é de dois
pontos, para mais ou para menos. A margem de
confiança é de 95%.
A pesquisa foi contratada pela Rede Globo e pelo
jornal Folha de S.Paulo, e está registrada no
Tribunal Superior Eleitoral (BR-00214/2018), junto
com detalhamento do questionário aplicado e com os
locais de realização das entrevistas.
Apoio de presidenciáveis
Conforme o Datafolha, 63% dos eleitores decidiram o
voto “pelo menos um mês antes” da eleição. Dez por
cento dizem ter sido 15 dias antes; 8%, uma semana
antes; 6%, na véspera e 12% no dia da eleição.
A pesquisa ainda levantou a opinião dos
entrevistados sobre o destino do apoio dos demais
presidenciáveis que disputaram o primeiro turno. No
caso de Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no
primeiro turno, 46% opinam que o apoio deveria ir
para Fernando Haddad, e 40%, para Jair Bolsonaro.
No caso de Marina Silva (Rede), 43% apontam que o
apoio deveria ir para Fernando Haddad, e 38%, para
Jair Bolsonaro. No caso de Geraldo Alckmin (PSDB),
47% opinam que o apoio deveria recair para Jair
Bolsonaro, e 37% para Fernando Haddad.
O Datafolha também verificou se o apoio dos
presidenciáveis derrotados no primeiro turno poderia
levar o entrevistado a escolher um dos dois
candidatos. No caso de Ciro, 21% dos entrevistados
admitiram votarem quem o candidato apoiasse. No caso
de Marina, 11%; e no caso de Alckmin, 14%.
Fonte: Agência Brasil

11/10/2018 -
'Virada é difícil, mas não impossível', diz diretor
do Datafolha
O diretor do instituto Datafolha, Mauro Paulino, em
entrevista à GloboNews, disse que ainda é possível
uma virada de Fernando Haddad (PT) sobre o líder
Jair Bolsonaro (PSL). Pesquisa divulgada pelo
instituto mostra o ex-capitão com 58% das intenções
de votos ante 42% do petista. “É difícil a virada,
mas não é impossível”, afirmou Paulino ao lembrar da
“grande virada” em 1998 de Mário Covas (PSDB) sobre
Paulo Maluf (PBB).
O blog do Esmael Moraes destaca o raciocínio do
diretor do Datafolha: "naquela eleição [há 20 anos],
Maluf saiu com 6% na frente. Faltando uma semana
para a votação, Maluf virou com 12% na frente”.
Paulino ainda disse que , "apesar de analisar que o
jogo está desfavorável a Haddad, o diretor do
Datafolha disse que a fuga de Bolsonaro dos debates
depende da competência do marketing do petista".
Fonte: Brasil247

11/10/2018 -
Reforma da Previdência será debatida em audiência
pública da CDH
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) debaterá nesta quinta-feira
(11), em audiência pública, a Reforma da
Previdência. O foco da discussão será as estratégias
de combate à reforma. O debate é um pedido do
vice-presidente da comissão, senador Paulo Paim
(PT-RS), que em fevereiro solicitou a realização de
um ciclo de debates sobre o tema.
Paim foi presidente da Comissão Parlamentar de
Inquérito da Previdência, que encerrou seus
trabalhos no fim de 2017. O colegiado tinha o
objetivo de investigar a contabilidade da
Previdência Social a fim de verificar a
sustentabilidade do seguro, esclarecendo receitas e
despesas do sistema. O relatório do senador Hélio
José (Pros-DF), aprovado com unanimidade, concluiu
não existir deficit nas contas da Seguridade Social.
Para participar da audiência desta quinta-feira,
foram convidados Achilles Linhares de Campos Frias,
presidente do Sindicato Nacional dos Procuradores da
Fazenda Nacional; Diego Cherulli, diretor de
Assuntos Parlamentares do Instituto Brasileiro de
Direitos Previdenciários; e Celso Malhani de Souza,
diretor de Aposentados e Pensionistas da Federação
Nacional do Fisco Estadual e Distrital.
A lista de convidados inclui ainda o juiz federal
Antonio José de Carvalho Araújo, presidente da
Comissão de Acompanhamento da Reforma da Previdência
da Associação dos Juízes Federais do Brasil, e Marco
Bulgarelli, presidente do Sindicato dos Aposentados
do Estado de São Paulo. Representantes de demais
sindicatos e do Ministério do Desenvolvimento Social
(MDS) também estão entre os participantes previstos
para o debate.
A CDH se reunirá às 9h, na sala 6 da Ala Senador
Nilo Coelho, no Anexo 2 do Senado. A audiência será
realizada em caráter interativo, com possibilidade
de participação popular pelo Portal e-Cidadania e
pelo Alô Senado (0800-612211).
Fonte: Agência Senado

11/10/2018 -
Eunício afirma que principais reformas têm que ser
feitas pelo próximo presidente
Em entrevista nesta quarta-feira (10), o presidente
do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que o próximo
presidente da República é quem deve capitanear
reformas no país. No dia 28 de outubro, os
candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad
(PT) vão disputar o segundo turno da eleição
presidencial de 2018.
— Fazer reformas agora não sei nem se será adequado
neste momento. Reformas de maior profundidade têm
que ser feitas pelo próximo presidente, é ele quem
vai governar o Brasil pelos próximos quatro anos —
disse Eunício.
Para o presidente do Senado, os dois candidatos têm
ideias e programas bastante diferentes. Por isso,
Eunício aconselha esperar a definição de quem será
eleito para que se estude possíveis reformas e até
mudanças no Orçamento da União para 2019.
— É preciso ter um pouco de calma, aguardar o dia
28, à noite, aí nós vamos saber quem vai ser o
presidente. No dia seguinte a gente começa a
discutir reformas, matérias, até Orçamento se for o
caso. Mas só após a gente saber quem será o
presidente, saber o que ele pensa — ponderou.
Fonte: Agência Senado

11/10/2018 -
Ideia Big Data: Bolsonaro 54%; Haddad 46%
A consultoria de pesquisas Ideia Big Data, em
parceria com a revista Veja, divulgou na tarde desta
quarta-feira (10) o primeiro levantamento sobre
intenções de voto para a presidência do segundo
turno. De acordo com a pesquisa, Jair Bolsonaro, tem
54% dos votos válidos, contra 46% de Fernando
Haddad. A diferença entre os dois candidatos é de
apenas 8 pontos percentuais.
De acordo com o levantamento, quando considerados os
votos totais, Bolsonaro aparece com 48 por cento da
preferência do eleitorado, contra 41 por cento de
Haddad.
A margem de erro da pesquisa é de 2,67 pontos
percentuais, de acordo com a revista, que afirmou
ainda que o instituto ouviu 2.036 pessoas entre
segunda-feira e esta quarta.
Fonte: Portal Vermelho

11/10/2018 -
PDT anuncia apoio crítico à candidatura de Fernando
Haddad
O PDT de Ciro Gomes anunciou nesta quarta-feira (10)
apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad, do
PT. A decisão foi tomada em reunião da Executiva
Nacional do Partido, em Brasília. O candidato do PDT
à Presidência, Ciro Gomes, ficou no terceiro lugar
na disputa, com um total de 13,3 milhões de votos,
correspondendo a 12,47% da preferência do
eleitorado.
O presidente da legenda, Carlos Lupi, afirmou em
entrevista coletiva após a reunião que o partido
optou pelo apoio em razão dos riscos que a
candidatura de Jair Bolsonaro representa à
democracia e às liberdades individuais, a despeito
das críticas a atitudes do PT contra o PDT ao longo
do processo eleitoral.
“Hoje o tipo de golpe é mais sofisticado, um golpe
que pode ser legitimado pelo voto popular, o que
torna maior o risco à democracia brasileira”, disse
Lupi.
“Nós já sofremos 1964, nós sabemos o que foi 1968,
nós somos filhos e netos dos que sofreram na
ditadura. Somos o partido dos cassados, dos
oprimidos, dos exilados e dos mortos. É em nome
desta memória que queremos alertar o povo brasileiro
do risco que o Brasil corre elegendo essa
personalidade que hoje engana o povo”, completou.
Lupi acrescentou que o PDT não integrará a
coordenação da campanha de Haddad, não fará
reivindicações de propostas, como ocorreu no caso do
PSOL, e não vai fazer parte da gestão do petista se
ele for eleito. O presidente negou também que Ciro
Gomes vá subir no palanque do candidato do PT. O
plano da legenda, completou, é começar a preparar a
disputa de 2022.
Ciro Gomes não falou com jornalistas. Na saída do
encontro, o candidato do PDT apenas gritou “abaixo
ao fascismo, viva a democracia”. Gomes disputou ao
longo do primeiro turno o lugar de opositor de Jair
Bolsonaro (PSL). O candidato fez críticas ao PT e a
Haddad, mas se posicionou de maneira mais veemente
contra Bolsonaro, que classificou por diversas vezes
como “fascista” e “nazista”.
Estados
Nos pleitos estaduais neste segundo turno, o PDT é
opositor do PT em dois locais. No Rio Grande do
Norte, Carlos Eduardo tenta a cadeira de governador
contra a senadora Fátima Bezerra. No Amapá, Waldez
Góes enfrenta Capi (PSB), apoiado pelo PT, em uma
rivalidade antiga das forças políticas do estado.
O PDT tem candidatos em outros dois estados: no
Amazonas, com Amazonino Mendes, e em Mato Grosso do
Sul, com Juiz Odilon. Amazonino Mendes já declarou
apoio a Jair Bolsonaro antes mesmo da reunião de
hoje da Executiva Nacional do partido. Juiz Odilon
ainda não havia se posicionado até hoje.
Carlos Lupi afirmou que não há neutralidade nas
disputas estaduais, mas que as situações terão que
ser avaliadas conforme a especificidade. “Não tem
ninguém liberado. Cada caso é um caso. Nós temos que
examinar estados em que o adversário é o PT. Tiveram
algumas posições individuais. Mas nós vamos
conversar um a um, pois a posição foi tomada agora”,
disse.
Fonte: Portal EBC

11/10/2018 -
Vigia terá direito a horas extras por falta de
intervalo no meio da jornada
A escala de 12 X 36 não estava prevista na norma
coletiva do empregado
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
condenou o supermercado Rondelli, Filhos & Cia.
Ltda., de São Gabriel da Palha (ES), ao pagamento de
uma hora extra por dia de prestação de trabalho, com
adicional de 50%, no período em que um empregado
trabalhou como vigia. Nessa função, sua jornada era
de 12h x 36h, e não havia intervalo para descanso e
alimentação.
Convenção coletiva
Na reclamação trabalhista, o empregado disse que havia
trabalhado como vigia durante 15 anos, sempre na
escala 12X36, até mudar para a função de repositor
de hortifrúti. Segundo ele, não havia pessoas para
substituí-lo durante a escala e a convenção coletiva
à qual estava vinculado, assinada pelo Sindicato dos
Empregados no Comércio do Estado do Espírito Santo,
não previa turnos de revezamento. Por isso, pedia o
pagamento correspondente à supressão do intervalo
intrajornada.
Como a empresa não compareceu à primeira audiência,
o juiz da Vara do Trabalho de Colatina aplicou a
revelia e a confissão ficta (situação em que se
presumem verdadeiras as alegações de uma das partes
diante da ausência da outra) e condenou o
supermercado ao pagamento do intervalo suprimido
como horas extras.
O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES),
no entanto, reformou a sentença. Para o TRT, como o
trabalho é exercido apenas por uma pessoa em cada
turno, se mostra difícil, na prática, a ausência do
empregado de seu posto. “Não havendo outra pessoa
para substituí-lo durante o intervalo nem previsão
na norma coletiva de indenização correlata, se
entende indevido o pagamento de horas extras
decorrentes do intervalo intrajornada ão concedido
neste caso”, concluiu o Tribunal Regional.
Substitutos
Para a Sexta Turma, o artigo 71, parágrafo 4ª, da CLT,
que prevê a remuneração como horas extras no caso de
supressão do intervalo, não faz qualquer distinção
sobre a necessidade de substitutos. Além disso, de
acordo com a jurisprudência do TST (item II da
Súmula 437), nem mesmo a previsão em norma coletiva
de supressão ou de redução do intervalo intrajornada
é válida.
Por unanimidade, a Turma restabeleceu a sentença
para condenar o supermercado ao pagamento da hora
extra decorrente da ausência do intervalo. Processo:
RR-329-22.2016.5.17.0141
Fonte: TST

11/10/2018 -
Motorista que trabalhou apenas um dia não receberá
multa do artigo 479 da CLT
Para a 5ª Turma, modalidade de contratação não segue
as regras da CLT.
Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Superior
do Trabalho excluiu da condenação imposta a uma
empresa de recursos humanos o pagamento da multa
prevista no artigo 479 da CLT por ter dispensado um
ajudante de motorista antes do término do contrato
temporário. Segundo a decisão, essa modalidade de
contratação é regida por lei própria (Lei
6.019/1974), o que afasta a aplicação da norma
geral.
Descaracterização
Na reclamação trabalhista, o ajudante de
motorista afirmou ter sido contratado pela WCA RH
Jundiaí Ltda. para prestar serviços para a Indústria
e Comércio Fox de Reciclagem e Proteção ao Clima
Ltda. e dispensado no dia seguinte ao da
contratação. Segundo ele, teria havido
descaracterização do contrato temporário porque a
necessidade do serviço prestado por ele não se
enquadra como transitória, como exige a Lei
6.019/1974. Por isso, pediu o pagamento das verbas
rescisórias e da multa do artigo 479 da CLT.
O juiz da 2ª Vara do Trabalho de Araucária (PR)
julgou o pedido improcedente e assinalou que o
trabalhador “não fez qualquer prova para demonstrar
fraude na contratação”. O Tribunal Regional do
Trabalho da 9ª Região (PR) manteve o entendimento
sobre a validade do contrato temporário, mas julgou
ser cabível a multa do artigo 479, com base na sua
jurisprudência.
Para o TRT, embora o contrato temporário não tivesse
previsto data precisa para o seu término, apenas
limitando-se ao prazo de 90 dias, teria ficado
comprovado que o auxiliar não chegou a trabalhar por
circunstâncias alheias à sua vontade. “Logo,
impõe-se considerar que o contrato foi
originariamente ajustado pelo prazo de 90 dias”,
concluiu.
Trabalho temporário
No julgamento do recurso de revista da empresa, o
relator, ministro Douglas Alencar Rodrigues,
observou que é pacífico no TST o entendimento de que
a multa do artigo 479 da CLT não se aplica aos
contratos temporários, já que são modalidades
diferentes de contrato. “Enquanto o contrato por
prazo determinado tem regras na CLT, o contrato
temporário é regido pela Lei 6.019/1974, cujo artigo
12, alínea ‘f’, assegura uma ‘indenização por
dispensa sem justa causa ou término normal do
contrato, correspondente a 1/12 do pagamento
recebido’”, explicou.
Processo: RR-491-72.2015.5.09.0594
Fonte: TST

10/10/2018 -
Centrais se reúnem em São Paulo para confirmar apoio
a Haddad no 2º turno
Dirigentes da CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova
Central, CSB e Intersindical se reúnem nesta quarta
(10), em São Paulo, para formalizar apoio à
candidatura de Fernando Haddad à presidência da
República no segundo turno. Os sindicalistas apostam
na formação de uma frente ampla para enfrentar a
extrema direita.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, disse à Agência
Sindical que está sendo elaborado um documento
unitário, a ser entregue ao candidato, com base na
pauta unitária da classe trabalhadora. “O retrocesso
está no quintal de nossa casa e não podemos permitir
que entre”, afirma.
As Centrais, que se alinharam a diferentes
candidaturas no primeiro turno, identificam agora no
adversário do petista uma ameaça concreta de
continuidade dos efeitos negativos da reforma
trabalhista e perseguição ao movimento sindical.
“Temos um ambiente que retrata um extremismo de
direita. A candidatura Haddad tem compromisso com a
classe trabalhadora. Podemos debater como gerar
emprego, educação e saúde de qualidade, por
exemplo”, destaca Adilson.
A Força reuniu sua direção na segunda (8) e indicou
aos filiados o apoio a Haddad. No encontro, seu
presidente interino Miguel Torres apontou:
“Precisamos atuar unidos, com base na pauta
trabalhista construída pelo conjunto das Centrais”.
A entidade também decidiu abrir diálogo com o
candidato do PSB ao governo de São Paulo, Márcio
França.
O Conselho Político da CTB, que apoia o candidato do
PT desde o primeiro turno, também se reuniu e
divulgou uma resolução com o seguinte título:
“Eleger Haddad e derrotar o fascismo”.
Segundo Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da
Nova Central - SP, nesta terça (9) o apoio unitário
ao candidato foi definido. “Alinhavamos um
documento, que será entregue ao Haddad. O quadro que
se desenha é de um profundo retrocesso e os
trabalhadores correm o risco de perder direitos
conquistados ao longo de anos. Não podemos
permitir”, diz.
Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional
dos Metalúrgicos da CUT, destacou a importância de
mobilizar todas as categorias em defesa dos
direitos. “Temos que eleger o Haddad porque ele tem
projetos e propostas voltadas para o trabalhador. A
outra alternativa é jogar a classe trabalhadora no
trabalho precário e totalmente sem direitos”,
afirma.
O encontro com Fernando Haddad será nesta quarta, em
São Paulo, a partir das 16 horas.
Fonte: Agência Sindical

10/10/2018 -
Governadores do Nordeste declaram apoio a Haddad
O candidato da frente democrática a presidente,
Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o
apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos
em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT);
do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa
(PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Eles participaram da reunião ampliada da Executiva
nacional do PT, presidida pela senadora e presidente
do partido, Gleisi Hoffmann, eleita deputada
federal.
O candidato petista comemorou as adesões. "Uma honra
poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa
eleição", disse Haddad.
Governadores de outros estados, como Ricardo
Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco,
também declarar apoio à eleição de Haddad.
Fonte: Brasil247

10/10/2018 -
Bolsonaro faz avaliação médica; Haddad fala a
jornalistas estrangeiros
A dois dias do início da propaganda eleitoral
gratuita no segundo turno, os candidatos à
Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Hadda
(PT) concedem entrevistas e indicam o tom que vão
dar nesta reta final da campanha. Haddad passa o dia
em São Paulo com uma série de compromissos.
Bolsonaro define hoje (10), após exame médico, como
será o ritmo nos próximos dias.
O candidato do PSL será submetido a uma avaliação da
junta médica que cuidou dele no Hospital Albert
Einstein. Depois de duas cirurgias e com uma
colonoscopia, os médicos farão as recomendações
sobre como ele deve agir nas campanhas de rua. Há
dois dias, Bolsonaro admitiu que o ritmo não pode
ser muito intenso.
Haddad passa o dia em São Paulo, onde concede uma
série de entrevistas para rádios e também para
jornalistas estrangeiros. A expectativa é de
reuniões com correligionários e apoiadores ainda
hoje. Não está na agenda, mas a possibilidade foi
indicada por petistas que acompanham de perto o
candidato.
Redes sociais
Nas redes sociais, Haddad defendeu o projeto Meu
Emprego de Novo - vamos gerar novos postos de
trabalho mais rápido. “Só assim vamos enfrentar a
crise e fazer a economia crescer novamente”, disse o
candidato, que também postou foto com a cadelinha
Atena, chamada de “a mais nova integrante da
família”.
Bolsonaro e os filhos preferiram postar
agradecimentos aos apoios recebidos, em especial à
candidata a vice-presidente Ana Amélia (PP-RS), que
no dia seguinte ao primeiro turno anunciou que
ficaria ao lado dele. “Obrigado, senadora Ana
Amélia, pelo apoio. Parabenizo pela coragem de se
posicionar neste momento tão importante e decisivo”,
disse o candidato, que também fez críticas ao PT.
Fonte: Agência Brasil

10/10/2018 -
Paim reconhece voto de protesto da população e
critica proposta de reforma da Previdência
O senador Paulo Paim (PT-RS) comentou nesta
terça-feira (9) o resultado das eleições do último
domingo. Para o senador, reeleito para mais 8 anos
de mandato, a população demonstrou seu
descontentamento com a política tradicional e cobrou
mais do que debates ideológicos no Parlamento. Ele
reconheceu o voto de protesto do povo e afirmou que
os cidadãos desejam ver resultados objetivos da
atuação dos políticos.
— [Minha campanha] foi nesta linha: o que eu fiz
como senador? O que estou fazendo? E o que eu
pretendo fazer? Falei aqui dos estatutos, que (...)
são leis: o Estatuto do Idoso, beneficiando 40
milhões de pessoas; o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, 46 milhões de pessoas; o Estatuto da
Igualdade Racial e Social, que beneficia no mínimo,
no mínimo, 200 milhões de pessoas. Que, quando você
combate os preconceitos, você está defendendo na
verdade todas as pessoas de bem sejam brancas,
negras, índios, todos — declarou Paim.
Reforma da Previdência
O senador também criticou a proposta de reforma da
Previdência Social defendida pelo presidente da
República, Michel Temer. Para ele, o modelo proposto
pelo governo, que determina mais tempo de
contribuição para a Previdência, terminaria por
impedir que os trabalhadores se aposentassem.
Na avaliação de Paim, há outros caminhos para
equilibrar os números do sistema previdenciário e
eles foram apontados pela CPI da Previdência que
funcionou no Senado no ano passado. Entre as
propostas da comissão parlamentar de inquérito
estão, como lembrou Paim, o combate às fraudes,
maior rigor na cobrança dos grandes devedores e o
fim do desvio de recursos para outros setores.
Paim ressaltou ainda que há quem defenda que após as
eleições a discussão sobre a reforma da previdência
volte ao Parlamento. Disse que se isso ocorrer,
haverá resistências.
Fonte: Agência Senado

10/10/2018 -
Indústria cresce em nove locais pesquisados pelo
IBGE em agosto
Apesar da queda de 0,3% na indústria nacional, a
produção cresceu em nove dos 15 locais pesquisados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) de julho para agosto deste ano. Segundo a
Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física
Regional, a maior alta foi observada em Mato Grosso
(3%), seguido da Bahia (2,7%) e de Pernambuco
(2,6%).
Também apresentaram crescimento as indústrias do
Ceará (1,5%), Rio Grande do Sul (0,8%), Paraná
(0,7%), Minas Gerais (0,5%) e Goiás (0,2%). O IBGE
também analisa o comportamento da indústria nos nove
estados da Região Nordeste como um todo. Nessa
região, a produção cresceu 1,5%.
Por outro lado, seis estados tiveram queda na
indústria: Amazonas (-5,3%), Pará (-1,1%), Espírito
Santo (-0,9%), São Paulo (-0,9%), Santa Catarina
(-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,3%).
Outras comparações
Na comparação com agosto de 2017, a indústria cresceu
em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para
Rio Grande do Sul (12,3%), Pernambuco (11,7%) e Pará
(11%). Dos quatro locais em queda, o recuo mais
acentuado foi observado no Amazonas (-6,7%).
No acumulado do ano, também houve altas em 11 dos 15
locais pesquisados. Os maiores crescimentos foram
registrados no Amazonas (10,9%) e Pará (9,2%).
Quatro locais tiveram queda, as mais expressivas em
Goiás (-3,6%) e no Espírito Santo (-3,4%).
Já no acumulado de 12 meses, a produção cresceu em
13 locais. Amazonas e Pará tiveram os melhores
desempenhos, com altas de 10,1%. Os dois locais em
queda foram Espírito Santo (-3,1%) e Minas Gerais
(-0,8%).
Fonte: Agência Brasil

10/10/2018 -
Indicadores do mercado de trabalho da FGV mostram
piora em setembro
Os dois indicadores sobre mercado de trabalho da
Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora de
agosto para setembro deste ano. O Indicador
Antecedente de Emprego (Iaemp) – que busca antecipar
tendências do mercado para os próximos meses, com
base em entrevistas com consumidores e com empresas
da indústria e dos serviços – recuou 3,3 pontos.
Com o resultado, o indicador atingiu 91 pontos em
uma escala de 0 a 200 pontos – menor nível desde
dezembro de 2016 (90 pontos).
Segundo o economista da FGV Fernando de Holanda
Barbosa Filho, a queda no Iaemp reflete uma
incerteza dos empresários e dos consumidores em
relação ao crescimento da atividade econômica futura
do país.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) – que
mostra a percepção dos consumidores sobre a taxa de
desemprego atual – aumentou 1,3 ponto em setembro e
chegou a 97,3 pontos. A escala também vai de 0 a 200
pontos, mas, diferentemente do Iaemp, no ICD, quanto
maior a pontuação pior é o resultado.
Esse foi o maior nível do indicador desde dezembro
do ano passado (100,3 pontos). Para Barbosa Filho, o
resultado sinaliza que os trabalhadores têm
enfrentado dificuldade no mercado de trabalho,
apesar da lenta redução observada na taxa de
desemprego.
Fonte: Agência Brasil

10/10/2018 -
Salário proporcional para aposentados por invalidez
é criticado em audiência
A proporcionalidade nos proventos de servidores
públicos aposentados por invalidez, prevista na
Constituição, foi duramente criticada em audiência
pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH), nesta terça-feira (9). O
objetivo da reunião foi debater a PEC 56/2014, que
acaba com o tratamento diferenciado por tipo de
invalidez, bastando a constatação da incapacidade
laboral, comprovada por perícia médica.
Pela regra vigente, quem começou a trabalhar em
órgão público até a publicação da Emenda
Constitucional 41, em dezembro de 2003, e se
aposenta por invalidez permanente só recebe
proventos integrais se a incapacidade decorrer de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença
grave, contagiosa ou incurável.
Na visão da diretora-adjunta de Assuntos
Parlamentares do Sindicato Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco
Nacional), Maíra Giannico, a diferenciação atual é
injusta porque o Estado deixa de proporcionar o
benefício integral no momento em que o servidor mais
precisa de recursos para se manter.
— A PEC 56/2014 é benéfica porque extingue a maldade
dessa proporcionalidade, independentemente das
circunstâncias e da data de ingresso no
funcionalismo público — ressaltou.
O presidente do Fórum Nacional Permanente de
Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei
Marques, também lamentou a proporcionalidade. Ele
lembrou que existem mais de 2 mil doenças incuráveis
catalogadas pela ciência e ressaltou que a maioria
dos pedidos de integralidade dos proventos precisa
ser judicializada.
— Para se tratar, para prover o sustento de sua
família e continuar sua vida, muitos servidores
passam a receber uma parcela pequena de sua
remuneração, e é isso que precisamos reverter —
disse.
A assessora jurídica do Fonacate, Larissa Benevides
Gadelha Campos, também ressaltou a importância do
assunto para a parcela de servidores que sofre
consequências de fatos imprevisíveis, como
incapacidades físicas e intelectuais. Segundo a
especialista, todas as pessoas estão sujeitas a
essas situações e, por isso, seus direitos devem ser
resguardados, não havendo diferenciações.
— A distinção na concessão do benefício é um erro
que já vem de muito tempo. É uma redação antiga, que
precisa ser revista, justamente como estamos fazendo
agora, com a PEC 56.
Fonte: Agência Senado

10/10/2018 -
Greve dos caminhoneiros diminuiu produtividade da
indústria, diz CNI
Segundo entidade, setor deve voltar a crescer nos
próximos meses
A greve dos caminhoneiros, que paralisou o
transporte rodoviário de cargas por 11 dias no final
de maio, diminuiu a produtividade do trabalho da
indústria no segundo trimestre. Segundo estudo
divulgado nesta terça-feira (9) pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI), o indicador recuou 3,4%
de abril a junho na comparação com o trimestre
anterior (janeiro a março).
De acordo com a CNI, a queda interrompeu a tendência
de alta observada desde o segundo trimestre de 2016.
A entidade, no entanto, informou que a queda foi
atípica e que a produtividade da indústria deve
voltar a crescer nos próximos trimestres, refletindo
o aumento da eficiência dos últimos anos.
Mesmo com o recuo no segundo trimestre deste ano, a
produtividade do trabalho na indústria de
transformação acumula crescimento de 5,5% na
comparação entre o primeiro trimestre de 2016 e o
segundo de 2018. Segundo a CNI, o indicador acumula
alta de 9,1% nos últimos cinco anos (2012–2017).
Comparação
No ano passado, a produtividade do trabalho na
indústria cresceu 4,3% e ficou 2,3% superior à média
dos principais parceiros comerciais do Brasil em
2017. No grupo de países que comerciaram com o
Brasil, apenas a Coreia do Sul registrou crescimento
maior: 5,8%. A Holanda apresentou desempenho
semelhante ao brasileiro (aumento de 4,2% da
produtividade), seguidos por Argentina (3,8%) e pelo
Japão (3,3%). A produtividade do trabalho é medida
como o volume produzido dividido pelas horas
trabalhadas na produção.
O crescimento de 9,1% da produtividade do
trabalhador na indústria brasileira entre 2012 e
2017 foi igual ao da Coreia do Sul. Apenas França,
Alemanha e Holanda, com ganho de produtividade em
torno de 10%, superaram os dois países. No entanto,
no acumulado da década, de 2007 a 2017, a
produtividade da indústria nacional acumula queda de
1,8% em relação à média dos parceiros.
De acordo com a CNI, mesmo com o crescimento na
comparação com os parceiros comerciais nos anos mais
recentes, o Brasil precisa avançar mais. Para a
entidade, o país precisa superar gargalos para
melhorar a competitividade, como o aumento da
qualidade da educação e a ampliação dos
investimentos em ciência e tecnologia.
Fonte: Agência Brasil

10/10/2018 -
Deputados que votaram contra os trabalhadores não se
reelegeram
Sete dos 14 parlamentares gaúchos ligados à
reforma trabalhista e que apoiaram a desfiguração da
CLT ficaram sem mandato
Os candidatos do PSDB Rogério Marinho, relator da
reforma trabalhista na Câmara, e Ricardo Ferraço,
relator da matéria no Senado, estão fora do
Congresso Nacional para a próxima legislatura. Os
dois tentavam a reeleição, mas ficaram sem mandato
depois de uma ampla campanha do movimento sindical
que denunciou a atuação desses e de outros
parlamentares contra a classe trabalhadora.
O ex-ministro do Trabalho de Michel Temer e autor da
reforma trabalhista, Ronaldo Nogueira, também não
conseguiu a reeleição para deputado federal
concorrendo pelo PTB/RS. Nogueira recebeu 62.119
votos e Marinho teve 59.961.
No Rio Grande do Sul, dos 14 parlamentares que
votaram a favor da reforma trabalhista que
desfigurou a CLT e retirou direitos da classe
trabalhadora sem a contrapartida de geração de
empregos alardeada pelo governo, sete ficaram sem
mandato. Além de Nogueira, estão fora Darcísio
Perondi, Jones Martins e Mauro Pereira (MDB), Yeda
Crusius (PSDB), Renato Mölling (PP) e o suplente
Cajar Nardes (Podemos).
Tropa de choque
Além de apoiar a reforma trabalhista, Darcísio Perondi
se notabilizou pela defesa de Temer em meio à crise
política desencadeada pela delação da JBS, e ficou
de fora das 31 vagas do estado para a Câmara, com
38.819 votos, na 41ª posição. Outro integrante da
tropa de choque do governo que não se reelegeu, foi
o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (MDB-RO),
flagrado em um áudio no qual sugeria uma sabotagem à
Lava Jato.
Empossado no Ministério do Trabalho em maio de 2016,
Ronaldo Nogueira foi o pai da reforma trabalhista,
apresentada por ele como uma “ferramenta para
modernizar as relações trabalhistas” e chegou a
afirmar que a reforma permitiria a criação de 2
milhões de postos de trabalho nos dois anos
seguintes, o que não se concretizou. Ele deixou o
cargo no final de 2017 para preparar sua campanha à
reeleição, percorrendo o país com jornadas sobre a
reforma trabalhista para empresários. O ministério
ficou sem titular por meses. A deputada Cristiane
Brasil, filha do presidente do PTB, Roberto
Jefferson, indicada por Temer, foi impedida de
assumir devido a um processo trabalhista. Nomeado
para o cargo, o interino Helton Yomura acabou
afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por
suspeita de fraude. Em julho, foi nomeado Caio
Vieira de Mello.
Fonte: Extra Classe

09/10/2018 -
Haddad defende projeto em sintonia com Agenda das
centrais sindicais
A rejeição nas urnas de candidatos pró-reforma
trabalhista e que compuseram a base de Michel Temer
pode ser um elemento decisivo no segundo turno das
eleições presidenciais entre Jair Bolsonaro (PSL) e
Fernando Haddad (PT). A promessa de revogar leis que
retiraram direitos dos trabalhadores e enfraqueceram
os sindicatos aproxima o programa do petista das
pautas defendidas pelas centrais sindicais nestas
eleições.
Por Railídia Carvalho
No primeiro turno, Bolsonaro não obteve apoio de
nenhuma central sindical. As organizações se
dividiram entre as candidaturas de Haddad e do
pedetista Ciro Gomes. Bolsonaro, que apoiou na
Câmara Federal todas as medidas do governo Temer
contra os trabalhadores, foi considerado um algoz
dos direitos trabalhistas e pelo enfraquecimento dos
sindicatos.
“Haddad tem um projeto de desenvolvimento para o
país. Bolsonaro não tem projeto. Ele diz que vai
vender o Brasil para pagar a dívida pública. Sugere
uma carteira verde e amarela em que o trabalhador
vai negociar direto com o empregador em explícita
desvantagem”, declarou ao Portal Vermelho Adilson
Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.
De acordo com o dirigente, o programa de Fernando
Haddad e Manuela d’Ávila é aquele que está em
sintonia com a Agenda Prioritária da Classe
Trabalhadora, documento elaborado em junho pelas
sete centrais sindicais brasileiras com 22
alternativas para o país retomar o caminho do
crescimento com valorização do trabalho e da renda.
“É na candidatura de Haddad e Manuela que
conseguimos a literal compreensão da Agenda da
Classe Trabalhadora. É essa a chapa que tem o
compromisso de responder aos gargalos estruturais do
país com política de geração de emprego e renda, uma
política de juros, retomada das obras do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) e uma reforma
tributária progressiva”, argumentou Adilson.
Nesta terça-feira (9) as centrais sindicais se
reúnem em São Paulo para debater o apoio unitário a
Fernando Haddad. Adilson lembrou que a maturidade
das centrais sindicais brasileiras levou a momentos
importantes de unidade.
“Fizemos a Conferência Nacional da Classe
Trabalhadora (Conclat) em 2010, em 2017 a maior
greve da história, manifestações por todo o pais
contra as reformas de Temer. O Ocupe Brasília que
levou à retirada da puta da reforma da previdência.
Agora ou apostamos na alternativa democrática ou na
barbárie”, enfatizou Adilson.
Fonte: Portal Vermelho

09/10/2018 -
Com aval de Paulinho, Força Sindical decide apoiar
Haddad
A direção da Força Sindical, segunda maior central
sindical do país, decidiu nesta segunda-feira apoiar
a candidatura de Fernando Haddad (PT) contra Jair
Bolsonaro (PSL) para a Presidência. No primeiro
turno, o grupo se dividiu: o presidente licenciado
da entidade, o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP),
fez campanha para Geraldo Alckmin (PSD), enquanto a
maioria dos sindicalistas pediu votos para Ciro
Gomes (PDT), que acabou em terceiro na disputa.
Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos
Juruna, Paulinho participou da reunião desta
segunda-feira -- que foi comandada pelo presidente
interino da entidade, Miguel Torres (SD) -- e
concordou com o apoio a Haddad. O grupo agora
conversa com a campanha do PT para organizar um ato
em defesa da candidatura do petista.
A cúpula da Força Sindical possui integrantes de
partidos como SD -- presidido por Paulinho --, PT,
PCdoB, PDT e até do PSDB. Os tucanos não
participaram da reunião, mas os sindicatos que eles
representam, em especial o da Construção Civil de
São Paulo, um dos maiores do país, deram aval à
aliança em torno de Haddad.
O candidato do PT é contrário a pontos da reforma
trabalhista e já prometeu encontrar alguma forma de
financiamento para os sindicatos, enquanto Bolsonaro
defende arduamente em seu plano de governo o fim do
imposto sindical.
O Valor não conseguiu contato com Paulinho da Força.
Além de presidente da central sindical, ele comanda
o partido Solidariedade, que faz parte do grupo
conhecido como "Centrão" e negociou em conjunto o
apoio a Alckmin.
Fonte: Valor

09/10/2018 -
Carteira de trabalho verde e amarela de Bolsonaro
ampliaria a informalidade
"Vai ser uma imposição da vontade da empresa, do
empregador, que vai determinar a condição de
contratação", diz pesquisadora da Unicamp
Uma "nova carteira de trabalho verde e amarela" é a
única proposta que consta no plano de governo do
candidato Jair Bolsonaro (PSL) para combater o
desemprego, o mais grave problema econômico do país
que atualmente atinge 12,7 milhões de pessoas,
segundo dados do IBGE. Com tons patrióticos, a nova
modalidade, "voluntária", será alternativa à já
conhecida carteira azul que atualmente regula as
relações de trabalho de cerca de 32 milhões de
trabalhadores brasileiros, e lhes garante direitos.
"Assim, todo jovem que ingresse no mercado de
trabalho poderá escolher entre um vínculo
empregatício baseado na carteira de trabalho
tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico
atual –, ou uma carteira de trabalho verde e amarela
(onde o contrato individual prevalece sobre a CLT,
mantendo todos os direitos constitucionais)", diz
trecho do programa Brasil Acima de Tudo Deus Acima
de Todos. Em debates e declarações, Bolsonaro é
ainda mais explícito e diz que, num eventual governo
seu, o trabalhador deverá escolher entre ter
direitos e não ter emprego ou ter emprego e não ter
direitos.
"Não é o trabalhador que vai escolher. Vai ser uma
imposição da vontade da empresa, do empregador, que
vai determinar a condição de contratação", rebate a
pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de
Economia do Trabalho (Cesit) da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) Marilane Teixeira.
Trata-se de uma proposta ainda "mais selvagem" que a
dita "reforma" trabalhista implementada pelo governo
Michel Temer, que alterou mais de 200 artigos da
CLT, com a mesma promessa de estimular a criação de
empregos, e ainda não deu resultados, nem deve dar.
A "reforma" também já permite a flexibilização de
direitos – o chamado "negociado sobre o legislado" –
mas que depende que a empresa negocie essas
alterações com o sindicato que representa o
trabalhador em questão. Com a "verde e amarela", o
trabalhador deverá fazer essa opção individualmente,
ficando ainda mais exposto à exploração.
"Não se contentam em ter feito uma reforma que já
flexibiliza formas de contratação, que dá liberdade
para o empregador contratar com jornadas e salários
diferenciados. Ainda inventam uma carteira verde e
amarela para constranger o trabalhador em nome de
uma ideia de que é ele que está escolhendo", diz a
pesquisadora da Unicamp, que classifica a proposta
como "perversa".
É como se o indivíduo endossasse a retirada dos
próprios direitos, diz a professora do Departamento
de Economia e da pós-graduação Universidade de São
Paulo (USP) Leda Paulani, que atribui a inovação ao
assessor econômico de Bolsonaro, o economista Paulo
Guedes, sócio do grupo Bozano Investimentos. "Tem
efeito mais simbólico que qualquer outra coisa. Se
ele concorda em perder direitos, não precisa de
carteira. Vai lá, trabalha informalmente, ajusta
tudo com o patrão, e pronto. Se é para não ter
direitos, tanto faz ter ou não carteira."
Como grande parte das propostas do candidato, a
proposta se alimenta do medo das pessoas em relação
ao desemprego, diz a professora da USP. "É óbvio que
nessa atual situação, muita gente vai cair nessa.
Querem criar oficialmente a classe do
sub-trabalhador, que informalmente já existe. O
trabalho informal atinge 33 milhões", destaca ela.
O risco, de acordo com as duas economistas, é de
pouco a pouco a dita carteira proposta por Bolsonaro
substituir a tradicional, o que representaria a
universalização da informalidade. "O que ele quer
fazer? É transformar esses 32 milhões que hoje têm
acesso a como em trabalhadores informais, se somando
aos outros 33 milhões de trabalhadores informais que
não têm acesso a esses direitos", diz a pesquisadora
do Cesit. As economistas também são unânimes em
dizer que o período de 2003 a 2014, quando foram
criadas mais de 20 milhões de vagas de emprego com
carteira assinada, serve de exemplo de que não é
necessário retirar direitos para criar postos de
trabalho.
Paulani lembra ainda que, quando a economia se
aquece, o empregador é o primeiro a desejar a
formalização, de maneira a garantir a permanência do
trabalhador na empresa. Por outro lado, Marilane diz
que o empresário não vai contratar mais, mesmo que a
mão de obra esteja mais barata, se suas vendas não
aumentam. Mas não vão perder a oportunidade de
exterminar direitos quando a economia reaquecer e
voltarem a recontratar. Elas dizem ainda que muitos
desses direitos que seriam eliminados com a carteira
verde e amarela, como o pagamento de férias
remuneradas e horas-extras, significam perda ainda
maior no poder de consumo da população. Isso, em vez
de resolver, pode agravar a crise econômica,
agravando ainda mais o desemprego.
Fonte: Portal Vermelho

09/10/2018 -
Haddad e Bolsonaro descartam nova Constituinte
Durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede
Globo, nesta segunda-feira (8), o candidato do PT à
Presidência da República Fernando Haddad, anunciou
que vai rever sua posição sobre a convocação de uma
Constituinte e que pretende fazer reformas por meio
de emendas constitucionais.
Ele citou três reformas que pretende fazer por meio
de emendas constitucionais: reforma tributária, o
fim do congelamento do teto de gastos e reforma
bancária para diminuir a concentração de bancos e
taxas de juros no país.
Sobre a afirmação do ex-ministro José Dirceu em
entrevista ao El País de que o partido iria tomar o
poder, Haddad disse que discorda da afirmação. “O
ex-ministro não participa da campanha, não
participará do meu governo e discordo dessa frase.
Para mim, a democracia está sempre em primeiro
lugar”, afirmou.
Jair Bolsonaro
Escolhido por sorteio, o candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, foi o segundo a responder as mesmas
perguntas. Ele negou que, caso eleito, fará um
autogolpe e afirmou que não convocará uma nova
Constituinte a ser formada por um conselho de
notáveis, conforme havia defendido seu vice Hamilton
Mourão (PRTB) durante a campanha no primeiro turno.
Ainda sobre a possibilidade de autogolpe, Bolsonaro
disse que não entendeu o que o vice quis dizer, mas
afirmou que acredita no voto popular e que será
"escravo da Constituição".
“O desautorizei nesses dois momentos, ele não pode
ir além do que a Constituição permite. O que falta
ainda ao general Mourão é um pouco de tato, um pouco
de vivência com a política”, afirmou o candidato.
"Eu sou capitão, ele é general, mas eu sou (sic) o
presidente".
Dia dos candidatos
Pela manhã, Haddad foi a Curitiba, onde visitou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está
preso na Superintendência da Polícia Federal. A
tarde, na capital paulista, reuniu-se com a
coordenação de campanha e direção do PT, entre eles
a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e
o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, que
passou a integrar a equipe de campanha. Wagner disse
que haverá agora uma grande articulação política.
“Teremos uma reunião amanhã com os governadores
eleitos [do PT e partidos aliados] para que a gente
possa potencializar e organizar a campanha”, disse
ao final da reunião.
Questionada sobre a presença do ex-presidente Lula
na campanha, Gleisi Hoffmann disse que ele é uma
grande liderança política do partido, assim como
outras lideranças estão sendo consultadas na
campanha. “Não vemos problema nenhum em consultar e
nem o Haddad vê”, disse. Sobre as visitas em
Curitiba, a presidente disse que vai depender da
dinâmica da campanha.
Já Jair Bolsonaro passou o dia em sua casa, na Barra
da Tijuca, no Rio de Janeiro, por ordens médicas. Em
sua residência, recebeu diversos integrantes da
campanha. Ele concedeu entrevista a uma rádio, pro
telefone.
O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, chegou no fim
da tarde, na companhia do deputado federal Onyx
Lorenzoni (DEM-RS), articulador político de
Bolsonaro no Congresso e cotado para chefe da Casa
Civil em um eventual governo.
Do lado de fora do condomínio de Bolsonaro,
simpatizantes e apoiadores se manifestavam a favor
do candidato, buzinando ao passarem de carro pela
avenida ou gritando o nome de Bolsonaro. Turistas
faziam questão de tirar selfies em frente ao prédio.
Fonte: Agência Brasil

09/10/2018 -
PDT deve anunciar ‘apoio crítico’ a Haddad no 2º
turno, diz Lupi
Reunião define apoio na 4ª
O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que o
partido deve anunciar o que está chamando de “apoio
crítico” à candidatura de Fernando Haddad (PT), no
2º turno. Lupi reune-se com Ciro Gomes nesta 2ª
feira (8.out.2018), em Fortaleza (CE). O pedetista
falou ao jornal Estado de S. Paulo.
De acordo com o jornal, a decisão será sacramentada
em reunião da Executiva Nacional da legenda, marcada
para acontecer em Brasília, na 4ª feira (10.out).
“Não queremos nenhum cargo em lugar nenhum”, disse
Lupi.
O objetivo é o partido se colocar contra Jair
Bolsonaro (PSL) no pleito. Por isso, a sigla deve
punir filiados ou candidatos que manifestarem apoio
ao presidenciável do PSL.
Fonte: Poder360

09/10/2018 -
Inflação medida pelo IGP-DI registra 1,79% em
setembro
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI),
medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou
inflação de 1,79% em setembro. A taxa é superior às
observadas em agosto, de 0,68%, e em setembro do ano
passado, de 1,04%.
A alta foi puxada principalmente pelos preços no
atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo passou
de 0,99% em agosto para 2,54% em setembro. O Índice
de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou
de 0,07% em agosto para 0,45% em setembro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
também subiu, ao passar de 0,15% em agosto para
0,23% em setembro.
Fonte: Agência Brasil

09/10/2018 -
Câmara tem maior renovação dos últimos 24 anos, mas
fica mais conservadora
Dos eleitos, 274 são nomes novos, o que
representa a chegada de 53,4% de novos
parlamentares,
em função do número de deputados eleitos pelo PSL,
afirma Diap
A Câmara dos Deputados terá 53,4% de sua composição
composta por novos eleitos, a maior renovação dos
últimos 24 anos – uma alteração que só foi observada
anteriormente nas eleições de 1990 e 1994. Para o
diretor do Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar (Diap) e analista político Antônio
Augusto de Queiroz, o Toninho, a mudança foi maior
do que a esperada. "Foi um resultado que superou
nossas expectativas, pois em todos os outros anos,
depois de 1994, a mudança dos quadros ficou abaixo
dos 50%", afirmou.
O analista afirma que a chegada de novos
parlamentares à Câmara decorre principalmente da
grande votação recebida por candidatos do PSL, de
Jair Bolsonaro, que esperava eleger no máximo 30
deputados e acabou elegendo 52. Do total de
parlamentares eleitos domingo (7), 274 são novos
nomes, que serão empossados na Câmara pela primeira
vez em janeiro de 2019. E 239 foram reeleitos. Em
2014, o percentual de renovação foi de 46,7% e em
2010, de 44,25%.
De acordo com a avaliação do Diap, o aumento da
bancada do PSL, que passará a ser a segunda maior
legenda da Casa, e o número de parlamentares novos
de outros partidos fará a Câmara ainda mais
conservadora que a legislatura atual.
A tendência é de predomínio das chamadas "bancadas
BBB": a da bala (dos parlamentares que representam
forças policiais e militares), do boi (os que
integram o setor ruralista) e da bíblia
(evangélicos).
Por outro lado, Toninho ressalta que a boa votação
de deputados do PT ajudará a fazer o contraponto com
essas forças. Ele alerta, porém, para a tendência de
as bancadas conservadoras virem a atuar para
negociar a aprovação e discussão de matérias de
acordo com seus interesses de momento.
Já no Senado, a renovação foi intensa. Dos 32
parlamentares que já exerciam mandatos e se
candidataram, apenas oito conseguiram se reeleger.
Ficaram de fora "caciques" como o próprio presidente
da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), o líder do
governo no Congresso, Romero Jucá (MDB-RR), além de
nomes "tradicionais", como Cristovam Buarque
(PPS-DF), Roberto Requião (MDB-PR) e Magno Malta
(PR-ES).
Fonte: Rede Brasil Atual

09/10/2018 -
Ministro e relator da reforma trabalhista não
conseguem reeleição
Derrotado, tucano Rogério Marinho declarou apoio
a Bolsonaro
Protagonistas da "reforma" trabalhista, que se
tornou a Lei 13.467, o ex-ministro do Trabalho
Ronaldo Nogueira e o relator do projeto, deputado
Rogério Marinho (PSDB-RN), não conseguiram se
reeleger. Deputado pelo PTB gaúcho, Nogueira recebeu
62.119 votos, enquanto Marinho teve 59.961.
Empossado no Ministério do Trabalho em maio de 2016,
Nogueira apresentou o projeto que chamou de
"modernização" das relações trabalhistas. Ele deixou
o cargo no final do ano passado, para preparar sua
campanha à reeleição.
A pasta ficou meses sem um titular, porque a
escolhida por Michel Temer, a também deputada
Cristiane Brasil, filha do presidente do PTB,
Roberto Jefferson, não conseguiu assumir por
impedimentos judiciais. Foi um caso inédito de "desnomeação".
O interino Helton Yomura foi efetivado – e
posteriormente afastado pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) por suspeita de fraude. Em julho, foi
nomeado Caio Vieira de Mello.
Em outubro de 2017, pouco antes de deixar o
ministério, Nogueira, em audiência na Câmara, chegou
a afirmar que a reforma permitiria a criação de 2
milhões de empregos nos próximos dois anos – até
agora, nada permite avalizar essa projeção. Ele
também falou de uma medida provisória do governo
para "corrigir" alguns itens da lei. A MP chegou a
ser enviada ao Congresso, mas nunca foi discutida e
perdeu a validade.
Quando recebeu a relatoria, Marinho multiplicou o
número de artigos da CLT, desfigurando o texto
original.
Nesta segunda-feira (8), Nogueira postou mensagem em
rede social, dizendo ter "62.119 motivos" para
agradecer. "Tenho certeza que cumpri minha missão
pensando num Brasil melhor para próximas gerações, o
reconhecimento certamente virá no futuro", escreveu.
Já Marinho, com boa parte da campanha financiada por
empresários, defensores da nova lei trabalhista,
disse que "as reformas e a modernização de nosso
País já começaram e precisam continuar". Para
completar, declarou apoio ao candidato Jair
Bolsonaro (PSL) no segundo turno.
Fonte: Rede Brasil Atual

08/10/2018 -
Bolsonaro e Haddad decidirão eleição para presidente
no segundo turno
Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)
decidirão em segundo turno, no dia 28, quem será o
futuro presidente da República. Bolsonaro obteve
46,6% dos votos válidos (mais de 47 milhões) contra
28,4% de Haddad (mais de 29 milhões de votos). O
terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), atingiu 12,5%
dos votos válidos (mais de 12 milhões de votos).
O resultado foi matematicamente confirmado poucos
antes das 21h pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE). No momento, 96% dos votos já haviam sido
apurados.
A coligação de Bolsonaro chama-se Brasil Acima de
Tudo, Deus Acima de Todos e reúne, além de seu
partido, o PRTB, do seu vice, General Mourão.
Haddad, por sua vez, integra a coligação o “O Brasil
Feliz de Novo”, formada por PT, PCdoB e Pros. Sua
vice, Manuela d'Ávila, é filiada ao PCdoB.
Será a primeira vez desde 2002 que o segundo turno
não será disputado entre PT e PSDB.
Fonte: Agência Senado

08/10/2018 -
Troco na eleição: Relatores da reforma trabalhista
perdem nas urnas
Os candidatos do PSDB Rogério Marinho e Ricardo
Ferraço estão fora do Congresso Nacional para a
próxima legislatura. O primeiro tentava a reeleição
para deputado federal e Ferraço buscava voltar ao
Senado. Ambos foram alvos de campanhas de
sindicalistas por conta da aprovação da reforma
trabalhista. Marinho foi o relator da reforma na
Câmara e Ferraço foi o relator no Senado. A reforma
trabalhista desfigurou a CLT enfraquecendo direitos
dos trabalhadores.
"Os potiguares deram o troco pelos trabalhadores
brasileiros. Rogério Marinho - relator da reforma
trabalhista - não se reelegeu deputado federal,
mesmo gastando horrores na campanha Capacho da casa
grande", escreveu no twitter João Carlos Gonçalves,
o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Na condição de relator da reforma trabalhista
Rogério Marinho incorporou emendas entre as quais
propostas redigidas em entidades como a Confederação
Nacional da Indústria (CNI). O texto encaminhado
pelo governo continha cerca de sete alterações na
Consolidação das Leis do Trabalho. Ao final do
relatório de Marinho, as alterações modificavam mais
de 100 artigos. Ricardo Ferraço (foto ao lado de
Aécio Neves) apresentou no Senado o mesmo texto de
Marinho, que havia sido aprovado na Câmara.
Aquele que apregoava sob uma farsante modernidade e
liderou a reforma trabalhista que formalizou a
precarização laboral, teve o troco: o povo potiguar
retirou seu mandato", declarou ao Portal Vermelho
Divanilton Pereira, vice-presidente da Central de
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Durante a eleição, a Central Única dos Trabalhadores
(CUT) criou a campanha "Se votar, não volta"
denunciando deputados e senadores que votaram a
favor da reforma trabalhista. Os textos mostravam
fotos e organizavam as listas por estado.
Fonte: Portal Vermelho

08/10/2018 -
Bolsonaro vence em 17 estados. Haddad domina no
Nordeste
Único estado a escapar da polarização foi o
Ceará, que teve vitória do ex-governador Ciro Gomes.
Ex-governador Alckmin não consegue 10% dos votos em
São Paulo
O mapa eleitoral deste primeiro turno revela
supremacia de Jair Bolsonaro (PSL) em 17 das 27
unidades da federação e em quatro das cinco regiões.
O petista Fernando Haddad triunfou em nove estados,
sendo oito na região Nordeste, que reúne 26,63% dos
eleitores do país. A exceção foi o Ceará, que teve
vitória do ex-governador Ciro Gomes (PDT), terceiro
colocado.
Bolsonaro venceu nos quatro estados da região
Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo), que concentram 43,4% dos
eleitores, ou 63,9 milhões. Ele também triunfa nos
três do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina, com 14,53%), nos quatro do Centro-Oeste
(Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do
Distrito Federal, 7,3%) e em seis dos sete do Norte
(Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e
Tocantins), região que tem 7,83% do total.
Ainda nessa região, Haddad ganhou no Pará. Ele
também teve vitórias em Alagoas, Bahia, Ceará,
Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí, Rio Grande do
Norte. Suas maiores votações foram no Piauí (63%) e
no Maranhão (61%). O candidato do PSL se destacou em
Santa Catarina, com 66%.
Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país,
Bolsonaro ficou com 53,02% dos votos válidos e
Haddad, com 16,39%. O ex-governador Geraldo Alckmin
(PSDB) não conseguiu nem sequer 10%: ficou com
9,53%, atrás de Ciro (11,35%).
Apenas na cidade de São Paulo, que tem mais de 9
milhões de eleitores, o presidenciável do PSL teve
44,58% dos votos válidos. Haddad ficou com 19,69%.
No menor colégio brasileiro, em Serra da Saudade
(MG), Bolsonaro teve 63,67% e o petista, 14,80%.
No exterior, com um colégio de 500.340 eleitores,
ganhou com 58,65%. Ciro teve 14,46% e Haddad,
10,33%.
Fonte: Rede Brasil Atual

08/10/2018 -
Alckmin diz que vai reunir PSDB para decidir posição
no 2º turno
Partido teve o pior resultado em eleição
presidencial desde 1994
O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo
Alckmin, afirmou que a executiva nacional do partido
se reunirá na terça-feira (9), em Brasília, para
avaliar os resultado do primeiro turno das eleições
e discutir a posição para o segundo turno da corrida
presidencial.
Alckmin compareceu à sede do PSDB, na região central
de São Paulo, após as 21h para fazer um
pronunciamento acompanhado da candidata a vice, Ana
Amélia (PP-RS), do senador José Serra (PSDB-SP) e de
aliados.
Sem responder perguntas da imprensa, Alckmin
reconheceu a derrota em um breve discurso, afirmando
“absoluto respeito às urnas”.
O desempenho do candidato do PSDB é o pior resultado
do partido em uma disputa presidencial desde 1994,
apesar de ter tido o maior tempo no horário
eleitoral na televisão e no rádio.
Com 99,42% das urnas apuradas, Alckmin conquistou
4,77% dos votos válidos, ficando em quarto lugar.
Fonte: Agência Brasil

08/10/2018 -
Ciro cita bordão da campanha anti-Bolsonaro ao falar
do segundo turno
"Uma coisa está decidida: ele não", disse Ciro,
após derrota eleitoral
O candidato à presidência da República, Ciro Gomes
(PDT), agradeceu há pouco a votação que o colocou em
terceiro colocado na disputa eleitoral. Ainda sem
garantir apoio a Fernando Haddad, segundo colocado
na disputa, Ciro afirmou que está "do lado da
democracia" e contra o fascismo. Ele também repetiu
o bordão da campanha anti-Bolsonaro: "uma coisa está
decidida: ele não, sem dúvida".
"Esse é o sentimento que eu termino: gratidão,
profunda gratidão ao povo brasileiro", disse. "Minha
historia de vida é uma história de luta em favor da
democracia e contra o fascismo", ressaltou Ciro
Gomes.
Ao deixar seu apartamento, em bairro nobre da cidade
de Fortaleza, para falar com a imprensa, Ciro foi
muito aplaudido por apoiadores. Acompanhando pelo
irmão, senador recém eleito, Cid Gomes (PDT), da
mulher, Giselle Bezerra, e de assessores, Ciro disse
que vai anunciar seu apoio em breve.
"Não vou demorar uma semana, não. Eu costumo decidir
as coisas assim. Só que agora tem um conjunto muito
grande de forças. Então, eu quero anunciar, por mim,
o meu espírito é de continuar fazendo o que eu fiz a
vida inteira: lutar em defesa da democracia e contra
o fascismo. Uma coisa já está decidida: Ele não
[citando campanha #elenão contra o candidato Jair
Bolsonaro] sem dúvida", assegurou.
Fonte: Agência Brasil

08/10/2018 -
Marina critica polarização e não decidiu quem
apoiará no 2º turno
Segundo ela, as eleições ficaram entre "dois
polos tóxicos"
Candidata derrotada à Presidência, a ex-senadora
Marina Silva (Rede) lamentou a polarização ocorrida
nestas eleições entre o que classificou de “dois
polos tóxicos”. Ao conceder entrevista após a
confirmação do segundo turno entre Jair Bolsonaro
(PSL) e Fernando Haddad (PT), Marina Silva evitou
dizer se apoiará Bolsonaro ou Haddad, que ficaram
com 46,27% e 28,94% dos votos válidos,
respectivamente com a apuração de 98,75% das urnas.
Marina, cuja preferência eleitoral surpreendeu
negativamente em comparação com as últimas pesquisas
eleitorais, ficou em oitavo lugar, com 1% dos votos.
Ela disse que, independentemente do vencedor das
eleições no próximo dia 28 de outubro, seu partido
deve fazer oposição ao futuro presidente.
“As candidaturas que não estavam nesses polos
tóxicos acabaram sofrendo um esvaziamento em função
da pregação do voto útil. Nosso projeto político tem
pessoas que têm suas próprias ideias, nossos
eleitores são pessoas muito conscientes e fizeram
suas escolhas diante do que acharam mais
interessante”, afirmou.
Segundo a candidata, a democracia é o “melhor
caminho” mesmo quando há “perspectiva de atalhos”.
Sem dizer se vai continuar disputando o cargo de
presidente em futuros pleitos, ela lembrou que
concorre ao posto desde 2010 e disse: “Ainda não foi
desta vez”.
Marina afirmou que ainda se reunirá com colegas da
Rede para fazer uma avaliação do resultado das
eleições. Ela adiantou, porém, que nunca considerou
os mais de 20 milhões de votos que teve nas eleições
anteriores como “herança” ou “capital político”.
“Nós não temos nenhuma identificação com qualquer
projeto autoritário, pelo menos da minha parte. Mas
também é preciso que se reconheça que a democracia é
prejudicada tanto com projetos autoritários, quanto
pelo uso da corrupção que distorce a vontade
soberana dos eleitores, que foi o que aconteceu em
2014 com tudo que está aí”, declarou.
“Faremos uma discussão à luz da responsabilidade,
sobretudo com defesa dos direitos dos índios, das
mulheres, os negros e a sociedade brasileira de um
modo geral. Estamos muito preocupados com tudo que
se avizinha pela frente”, defendeu.
Por várias vezes, a candidata pregou que os
brasileiros não precisam ficar reféns da polarização
e que a eleição deste ano “aumenta o consenso de que
é preciso um novo caminho”. “Uma coisa já sabemos,
independentemente de quem seja vencedor, estaremos
na oposição. O Brasil precisa de uma oposição
democrática”, disse.
Fonte: Agência Brasil

08/10/2018 -
Boulos declara apoio a Haddad "para derrotar o
fascismo"
Pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TRE)
confirmar a realização de segundo turno na eleição
presidencial, o candidato Guilherme Boulos declarou
que apoiará a candidatura de Fernando Hadadd (PT),
contra Jair Bolsonaro (PSL).
"Agora estaremos nas ruas para derrotar o fascismo e
eleger quem representa a democracia no segundo
turno: Fernando Haddad. #EleNão", escreveu Boulos.
O candidato do Psol, principal liderança do
Movimento de Trabalhadores Sem Teto, também falou
sobre a sua campanha, e avaliou que plantou sementes
para o futuo. "Fizemos uma campanha de cabeça
erguida e plantamos sementes para o futuro.
Agradecemos a todos que depositaram seus sonhos nas
urnas votando 50", disse.
Mais cedo, ao votar em São Paulo, ele teceu críticas
a Bolsonaro. "Sempre estivemos nas ruas para barrar
o atraso. Ele não, ele jamais. Não podemos brincar
com país que está à beira do abismo. Ditadura nunca
mais.Vamos barrar esse ódio, não vamos deixar que a
farsa prevaleça. Bolsonaro quer pagar de moralista
mas não tem moral nenhuma."
Fonte: Portal Vermelho

08/10/2018 -
Meirelles evita dizer se vai apoiar algum candidato
no 2º turno
Presidenciável do MDB vota pela manhã em SP; ele
disse que tônica da campanha foi ‘respeitar finanças
públicas’
O candidato do MDB à Presidência da República,
Henrique Meirelles, disse ontem que pretende ficar
marcado por respeitar as finanças públicas. “Não
existe dinheiro do governo, é dinheiro do povo. O
povo brasileiro precisa acreditar nos governantes,
não é o momento de tentar simplesmente evitar o
pior”, afirmou o candidato, pouco antes de votar em
uma escola em Higienópolis, na região central de São
Paulo.
Após a confirmação de sua derrota no primeiro turno,
Meirelles pediu “união” e se colocou à disposição
para “ajudar o Brasil”. “Contem comigo sempre para
trabalhar pelo Brasil. Não para trabalhar por um
grupo ou por um projeto específico”, disse o
ex-ministro da Fazenda, evitando dar seu apoio ou o
do partido a algum candidato no segundo turno – que
será disputado por Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando
Haddad (PT).
(Mais informações: Estadao)
Fonte: Estadao

08/10/2018 -
Treze estados elegeram governadores no 1º turno: PSB
e PT têm três cada
Resultados já definidos mostram oito partidos
vitoriosos. Maiores colégios eleitorais terão
segunda rodada no dia 28
Das 27 unidades da federação, 14 terão segundo turno
no próximo dia 28 e 13 já têm governador eleito.
Neste domingo (7), os partidos com maior número de
governos estaduais conquistados são o PSB e o PT,
com três cada.
O PSB conseguiu a reeleição no Espírito Santo, na
Paraíba e em Pernambuco. Já os petistas voltaram a
ganhar na Bahia, no Ceará e no Piauí.
O DEM conseguiu dois governos estaduais, ambos na
região Centro-Oeste: Goiás e Mato Grosso.
Com um cada, aparecem PP (Acre), MDB (Alagoas),
PCdoB (Maranhão), PSD (Paraná) e PHS (Tocantins).
Os maiores colégios eleitorais brasileiros terão
segundo turno. São os casos de São Paulo (PSDB x
PSB), Rio de Janeiro (PSC x DEM), Minas Gerais (Novo
x PSDB) e Rio Grande do Sul (PSDB x MDB).
Fonte: Rede Brasil Atual

08/10/2018 -
Inflação para famílias com renda mais baixa acumula
taxa de 4,17%
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1
(IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de
compras de famílias com renda até 2,5 salários
mínimos, registrou inflação de 0,20% em setembro
deste ano, acima do índice de agosto (0,04%).
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador
acumula taxas de inflação de 3,55% no ano e de 4,17%
nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 ficou abaixo do Índice de Preços ao
Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a variação da
cesta de compras para todas as faixas de renda. O
IPC-BR registrou inflação de 0,45% em setembro e de
4,64% em 12 meses.
Quatro das oito classes de despesas componentes do
índice apresentaram alta em suas taxas de variação:
alimentação (de -0,4% em agosto para 0,1% em
setembro), vestuário (de -0,45% para 0,62%),
transportes (de 0,07% para 0,35%) e comunicação (de
-0,10% para 0,08%).
Em contrapartida, tiveram queda os grupos habitação
(de 0,39% em agosto para 0,22% em setembro),
despesas diversas (de 0,74% para 0,04%), saúde e
cuidados pessoais (de 0,27% para 0,17%) e educação,
leitura e recreação (de 0,41% para 0,23%).
Fonte: Agência Brasil

08/10/2018 -
Sancionada a lei que cria honorários assistenciais
para advogados trabalhistas
O presidente da República, Michel Temer, sancionou
nesta quinta-feira (4) o Projeto de Lei 6570/16, que
foi transformado na Lei 13.725/18, e cria um novo
tipo de honorário advocatício. De autoria do
deputado Rogério Rosso (PSD-DF), a proposta modifica
o Estatuto da Advocacia (Lei 8906/94), que
estabelece três tipos de honorários a que têm
direito os profissionais inscritos na Ordem dos
Advogados do Brasil: honorários determinados por
contrato, honorários fixados pela Justiça, quando há
divergências entre as partes; e honorários de
sucumbência, pagos ao advogado que ganha a causa.
A nova lei cria os honorários assistenciais, aqueles
pagos a um advogado contratado por entidade sindical
para prestar assistência jurídica ao trabalhador sem
condições financeiras de arcar com os custos de um
defensor. A nova proposta estabelece que esses
honorários assistenciais devem ser pagos aos
profissionais do Direito, sem prejuízo aos outros
tipos de honorários combinados entre cliente e
advogado.
Conflito
De acordo com o advogado trabalhista Carlos Hernani
Dinelly, profissionais envolvidos em causas
coletivas de sindicatos normalmente não tinham
direito nem a honorários contratuais nem aos de
sucumbência. O entendimento da Justiça do Trabalho,
segundo ele, era de que o advogado já era remunerado
pelo sindicato e, portanto, os trabalhadores não
precisariam pagar honorários a ele. A reforma
trabalhista assegurou aos advogados o direito aos
honorários de sucumbência. E o projeto garante os
honorários assistenciais. Carlos Hernani acha que
pode haver um conflito a ser resolvido pela Justiça.
“Os honorários assistenciais que antes iam para o
sindicato, passam agora a ir para o advogado. Mas
também há os sucumbenciais. Você tem dois institutos
aí que estão se chocando e que provavelmente vai ter
que ser decidido futuramente, ou por uma outra
legislação ou por interpretação judicial, dizendo
que talvez não caibam dois honorários para o mesmo
advogado”, disse.
O projeto aprovado pelo Congresso Nacional deixa
claro que os trabalhadores beneficiados por ações
mediadas por entidades sindicais deverão assumir as
obrigações pelo pagamento dos honorários dos
advogados que trabalharam na ação.
Fonte: Agência Câmara

05/10/2018 -
Votação da reforma da Previdência em 2018 depende de
presidente eleito
Segundo ministro Carlos Marun, o novo presidente
não será "afrontado"
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun,
disse nesta quinta-feira (4) que o governo vai
esperar a eleição do novo presidente da República
para definir se tentará aprovar a reforma da
Previdência ainda neste ano, no “apagar das luzes”
da gestão Michel Temer. Segundo Marun, a posição do
próximo presidente sobre o tema será fundamental
para determinar uma nova tentativa de aprovação da
matéria no Congresso.
“A reforma da Previdência, que é um desejo do
presidente, depende do resultado eleitoral. Depende
do posicionamento de quem ganhar, das manifestações
de quem vencer a eleição. Não vamos afrontar o
pensamento do vencedor logo após as eleições. Até
porque, se ele é o vencedor, representará o
pensamento da maioria”, disse Marun em entrevista
coletiva no Palácio do Planalto.
Segundo ele, o governo está disposto a levar adiante
a aprovação da reforma ainda neste ano, caso o
presidente eleito assim queira. Considera-se,
inclusive, antecipar o fim da intervenção militar na
segurança pública do Rio de Janeiro, para viabilizar
a votação no Congresso. Conforme a lei, a
intervenção impede a votação de emendas
constitucionais, como é o caso da reforma da
Previdência.
Transição de governo
O ministro procurou passar naturalidade ao ser
questionado sobre o processo de transição de
governo. Com Henrique Meirelles, candidato do
partido do governo MDB, com desempenho fraco nas
pesquisas, Marun fala em respeitar o presidente
eleito, seja ele de um partido de oposição ao
governo Temer ou da situação.
“Temos, nesse momento, que respeitar a decisão das
urnas. Quem chegar no meu ministério a mando do
presidente eleito o fará em função da decisão das
urnas e será merecedor, seja quem for, do meu
respeito”.
Um gabinete de transição foi montado no Centro
Cultural Banco do Brasil, localizado a seis
quilômetros do Palácio do Planalto. Segundo Marun, a
equipe do novo governo terá condições de iniciar
“imediatamente” o trabalho de transição. Esse
processo será conduzido pela Casa Civil e pela
Secretaria-Geral da Presidência da República.
Votações na próxima semana
Marun ainda abordou votações prioritárias para a
próxima semana no Congresso. Dentre elas, o ministro
destacou a medida provisória que cria a estrutura do
Ministério da Segurança Pública. “Ela nos preocupa e
é uma das razões que faz com que tenhamos a
convicção de termos parlamentares suficientes para
aprovar, pelo menos, em uma das casas na próxima
semana”.
No Senado, o governo tentará ver aprovada na próxima
semana as regras sobre a chamada duplicata
eletrônica e proposta que permite à Petrobras
transferir ou negociar até 70% dos campos da cessão
onerosa do pré-sal na Bacia de Santos, dentre outros
temas. “Temos um conjunto de medidas, algumas
poderão ser aprovadas. Mas temos conhecimento de que
não poderemos aprovar todas elas”.
Fonte: Agência Brasil

05/10/2018 -
Demissão por acordo, sem sindicatos, é superior a
100 mil, segundo Caged
Com os acordos individuais, os trabalhadores
perdem direitos, entre eles o seguro-desemprego,
recebem metade do aviso prévio em caso de
indenização e apenas 20% da multa do FGTS
Desde a implementação da "reforma" trabalhista, em
novembro de 2017, o número de trabalhadores que
assinaram acordos de demissão de forma individual,
ou seja, sem a presença de representantes sindicais,
já é superior a 109 mil pessoas, de acordo com dados
do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho. Este, segundo
especialistas, é mais um dos "efeitos nefastos da
reforma".
Na prática, com os acordos individuais, os
trabalhadores perdem direitos, entre eles, o
seguro-desemprego, recebem metade do aviso prévio
(em caso de indenização) e apenas metade da multa do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga
pelo empregador e não mais os 40% previstos na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
"A tendência é mais trabalhadores (ficarem) sem ou
com menos direitos e os patrões cada vez mais ricos,
que é para isso que eles tanto defenderam a mudança
do contrato de trabalho e das regras trabalhistas no
nosso país", avalia a secretária de Relações do
Trabalho da CUT, Graça Costa em entrevista ao
repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual. Em
dezembro do ano passado, um mês após as mudanças, o
número de desligamentos saltou de 855 para 5.841
acordos comum. Em agosto deste ano, o número chegou
a 15.010.
O presidente do Departamento Intersindical de Apoio
Parlamentar (Diap) e da Federação dos Professores do
Estado de São Paulo, Celso Napolitano, também aposta
no aumento no número de acordos diretos fechados com
o empregador, principalmente pelo fim da
obrigatoriedade da participação dos sindicatos na
homologação, o que permitirá abusos e negligência em
relação a direitos dos trabalhadores. "A reforma
trabalhista jogou o trabalhador ao léu", afirma.
Fonte: Rede Brasil Atual

05/10/2018 -
Ministro do TST afirma que reforma trabalhista fere
a Constituição
A crise econômica não pode ser justificativa para
negar direitos sociais e trabalhistas previstos na
Constituição Federal, disse o ministro Maurício
Godinho Delgado, do Tribunal Superior do Trabalho.
(TST), em evento realizado esta semana pelo
Ministério Público do Trabalho (MPT) em comemoração
aos 30 anos da Carta Magna, em Brasília.
O ministro se referia à aprovação da reforma
trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP),
aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. A
nova lei, disse ele, retira direitos e fere a
Constituição em seu caráter humanístico e social.
Na avaliação de Delgado, a nova lei retomou uma
prática do Código Civil de 1916, que considerava
relação de emprego como locação de serviços,
conferindo ao empregador “poderes quase
incontrastáveis”.
O procurador regional do MPT, Helder Santos Amorim,
vice-presidente da Associação Nacional dos
Procuradores do Trabalho (ANPT), que também criticou
de forma veemente as mudanças na legislação
trabalhista, disse que a reforma representa o maior
desafio do Ministério Público do Trabalho para a
concretização dos direitos constitucionais. Ele
listou os piores itens da Lei 13.467/2017, entre
eles, a restrição do acesso à Justiça, fragilização
das relações de emprego, com medidas como a dispensa
coletiva, sem a necessidade de prévia negociação com
os sindicatos. “O nosso contrato intermitente é mais
flexível do mundo, o único que não define hipóteses
e setores específicos para a sua aplicação”, disse o
procurador.
“Como defensor dos fundamentos do regime
democrático, o MPT terá que resistir. Terá que
construir novas interpretações do Direito, para
restabelecer o pacto de convivência civilizada entre
o capital e o trabalho. E assim, respeitar o sistema
constitucional de proteção social”.
Mitos – Maurício Godinho Delgado explicou que
a precarização do trabalho começou com uma agenda de
combate aos direitos sociais, na qual os direitos
sociais foram tratados “não como conquistas
civilizatórias”, mas como custos, como razão do
déficit público e da suposta baixa competitividade
do segmento privado. “O mercado é criado pelos
direitos sociais. Não o contrário”, destacou.
Isonomia – O procurador Helder Amorim
enfatizou a importância da Constituição (CF) de
1988, que de acordo com ele, trouxe a visão de uma
sociedade política cada vez mais democrática e
inclusiva. “A Constituição foi a tradução de
direitos sociais construídos ao logo da história.
Ela rompeu paradigmas elitizados. As pessoas
passaram a ser valorizadas por sua simples condição
humana e o trabalho se tornou mecanismo de
integração social”, explica o procurador.
A Constituição de 1988 fortaleceu a cidadania do
trabalhador. Nela, a classe adquiriu vários
direitos, como a licença maternidade de 120 dias,
licença paternidade de 5 dias, redução da jornada de
trabalho oito horas diárias e 44 horas semanais,
além de direito à greve, liberdade sindical, abono
de férias de um terço do salário, entre outros.
Fonte: Portal Vermelho

05/10/2018 -
Datafolha: Bolsonaro vai a 35% e Haddad a 22%. Em 2º
turno empatam
De acordo com o levantamento divulgado nesta
quinta-feira (4), o candidato da extrema-direita
teria 39% dos votos válidos, excluindo brancos e
nulos, contra 25% de Haddad. Segundo turno segue em
empate técnico
Pesquisa Datafolha para a Presidência da República
divulgada nesta quinta-feira (4) mostra o candidato
da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), com 35%,
frente a 32% do último levantamento, divulgado na
terça-feira (2). Dos votos válidos, excluídos
brancos e nulos, o candidato ultraconservador tem
39%. Na segunda posição, Fernando Haddad (PT) subiu
de 21% para 22% dos votos totais e tem 25% dos votos
válidos.
Segundo os votos totais, na terceira posição aparece
Ciro Gomes (PDT), com 11%, seguido por Geraldo
Alckmin (PSDB), 8%, Marina Silva (Rede), 4%, João
Amoedo (Novo), 3%, Álvaro Dias (Pode), 2%, Henrique
Meirelles (MDB), 2% e Cabo Daciolo (Patri), 1%. Os
demais candidatos não pontuaram. Indecisos, brancos
e nulos somam 11%.
Bolsonaro também lidera no índice de rejeição, com
45%. Haddad, na segunda posição, tem 40%. Marina tem
rejeição de 28%, Alckmin, 24%, Ciro, 21%, Meirelles,
15%, Boulos, 14% e Cabo Daciolo, 14%.
Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro aparece
em empate técnico contra Haddad: 44% a 43%. Ciro
derrota o candidato de extrema-direita por 48% a
42%. Alckmin e Bolsonaro também empatam, com 43% a
42%. Em um cenário entre o tucano e Haddad, o
resultado seria 42% a 38%.
A margem de erro do levantamento é de 2 pontos
percentuais. Foram ouvidos 10.930 eleitores entre
quarta e quinta. O nível de confiança é de 95%.
Fonte: Rede Brasil Atual

05/10/2018 -
Propostas de Bolsonaro beneficiam investimentos de
Paulo Guedes
Nome do candidato do PSL para a economia é sócio
da Bozano Investimentos, que tem participação em
empresas que atuam nas áreas de educação e energia,
na mira de interesses privados
Anunciado como futuro ministro da Fazenda em um
eventual governo Bolsonaro, o economista Paulo
Guedes deve se beneficiar diretamente com as
propostas do seu plano de governo nas áreas de
educação, energia e óleo e gás. Chamado pelo
presidenciável de "posto Ipiranga", a quem cabe
responder sobre os temas da economia, Guedes é sócio
e membro do comitê executivo da Bozano
Investimentos, que administra R$ 2,7 bilhões em
capitais e tem participação direta ou indireta em
empresas que atuam nesses setores.
Para evitar conflito de interesses, o economista
seria obrigado a se desligar da Bozano caso seja
nomeado ministro. Contudo, Guedes não informa se
venderá suas ações, segundo reportagem do portal Uol.
Recentemente, o economista havia se envolvido em
outra forte polêmica ao propor alíquota única para o
Imposto de Renda (IR), que, se aplicada, resultaria
em um aumento na tributação sobre os que ganham
menos e um alívio para quem ganha mais.
Uma das áreas em que Guedes concentra investimentos
é a educação. São oito empresas ligadas a Bozano que
exploram principalmente a modalidade de educação a
distância e o ensino universitário. O grupo Ser
Educacional, por exemplo, possui mais 150 mil alunos
no ensino superior. Há ainda a Q Mágico, Wide e
Passei Direto que atuam no ensino à distância.
Guedes também participa da administração dos grupos
educacionais HSM e Anima.
No programa de Bolsonaro, a educação a distância é
defendida como "importante instrumento" e
"alternativa" de ensino para "para as áreas rurais
onde as grandes distâncias dificultam ou impedem
aulas presenciais". Eventuais ações de governo que
facilitem a participação das empresas nesse setor,
aumentando seus lucros, devem garantir dividendos a
Guedes.
O economista também defendeu a utilização de "vauchers"
no ensino superior, em que o Estado pagaria essa
espécie de cupom para o estudante arcar com os
custos de uma universidade pública. Novamente,
empresas ligadas a Guedes seriam diretamente
beneficiadas com a medida.
Petróleo, gás e energia
A Bozano investe também em empresas que como a
Equatorial, Energiza e Companhia de Transmissão de
Energia Paulista (CTEP). A Equatorial, por exemplo,
levou a Companhia de Energia do Piauí (Cepisa),
distribuidora da Eletrobras privatizada pelo governo
Temer em julho. Avaliada em R$ 490 milhões, a venda
da estatal vai render só R$ 95 milhões aos cofres
públicos. Relatório da própria Bozano aos seus
acionistas informa que estatal foi adquirida com
preço muito abaixo do valor de mercado, ampliando a
possibilidade de lucros.
Guedes, ainda mais radical que o próprio candidato,
tem defendido a privatização de todas as estatais,
incluindo a Petrobras. A Bozano também investe em
empresas do setor de óleo e gás que poderiam se
beneficiar com a abertura acelerada do mercado.
A reportagem cita ainda que Guedes é sócio de Julio
Bozano, que ficou conhecido como "rei das
privatizações", durante o processo de venda das
estatais pelo governo Fernando Henrique Cardoso, na
década de 1990. Ele ficou, por exemplo, com a maior
parte da Embraer, revendida a outros investidores em
pouco tempo.
A GPG Participações, do próprio "posto Ipiranga",
teria lucrado cerca de R$ 600 mil, entre 2004 e
2005, em operações fraudulentas envolvendo o
Fundação de Assistência e Previdência Social do
BNDES (Fapes), fundo de pensão dos funcionários do
banco. O processo, que corre na Quinta Vara Criminal
Federal do Rio de Janeiro, não inclui Guedes como
réu.
Fonte: Rede Brasil Atual

05/10/2018 -
CDH debate proventos integrais para aposentados por
invalidez
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) retoma na
terça-feira (9) seus trabalhos após o período
eleitoral. Na pauta, audiência pública sobre a PEC
56/2014 e trata das aposentadorias por invalidez. A
PEC está pronta para deliberação no Plenário, onde
inclusive, já passou por uma discussão em primeiro
turno.
A proposta concede proventos integrais ao servidor
que ingressou no serviço público até 2003, e for
aposentado por invalidez permanente,
independentemente da circunstância que motivou a
aposentadoria.
Hoje, a Constituição impõe limites na concessão de
proventos integrais para servidores aposentados por
invalidez permanente. O benefício vale só pra quem
ingressou no serviço público até a publicação da
Emenda Constitucional 41 e se aposentar nas
seguintes condições: ficar inválido por acidente
ocorrido em serviço ou contrair moléstia
profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável. Se outros fatores motivarem a
aposentadoria por invalidez, os proventos serão
proporcionais ao tempo de serviço.
Caso a PEC 56/2014 seja aprovada, as aposentadorias
por invalidez permanente já concedidas deverão ser
recalculadas. E se a aprovação acontecer sem alterar
o texto que veio da Câmara, então a proposta estará
pronta para ser promulgada.
Perguntas de internautas
Internautas que queiram enviar perguntas ou
comentários à audiência já podem fazê-lo através do
portal e-Cidadania (www.senado.leg.br/ecidadania),
ou por meio de ligação gratuita ao Alô Senado
(0800-612211).
Deverão participar da audiência o diretor financeiro
da Pública – Central do Servidor, Márcio Costa; o
presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras
Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques; a
diretora do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais
da Receita (Sindifisco), Maíra Giannico; e o diretor
do Grupo Vítimas da Invalidez (GVI), José Freitas.
Fonte: Agência Senado

05/10/2018 -
Empresa firma TAC após tentar induzir voto de
empregados na eleição
Uma empresa produtora de tabaco firmou termo de
ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do
Trabalho, nesta quarta-feira (3/10), em que
compromete-se a fazer retratação aos empregados por
campanha política na empresa, registrada em vídeo e
compartilhado nas redes sociais.
O TAC prevê que a Tabacos D’Itália, localizada no
Rio Grande do Sul, deve fazer reunião hoje com todos
os trabalhadores e o sindicato profissional. A
empresa tem cerca de 60 empregados e foi denunciada
pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do
Fumo e Alimentação de Venâncio Aires (RS).
A empresa garantiu que não irá coagir os empregados
a votarem em determinado candidato, além de não
fazer pesquisas de intenção de voto na empresa e não
pressionar os empregados a manifestarem em favor ou
desfavor de qualquer candidato. Em caso de
descumprimento, a empresa deverá pagar multa de R$
50 mil.
A coação, imposição ou direcionamento de votos,
dentro das relações de trabalho, pode caracterizar
discriminação de orientação política e assédio
moral. Foi o caso da Havan, em Santa Catarina, que
adotou postura "amedrontadora" ao impor ideias sobre
qual candidato eleger à presidência. No Paraná, a
rede de supermercados Condor firmou acordo prevendo
obrigações semelhantes.
Assim como no caso da Havan e do Condor, o
empresário da D'Itália estava pedindo votos para
Jair Bolsonaro. Segundo a revista Veja, o dirigente
teria dito aos funcionários: "se nós, empresa, não
existirmos, quem são vocês? Vocês são menos ainda".
Grave coação
Segundo a procuradora do MPT responsável pelo TAC,
Enéria Thomazini, "a interferência do empregador
sobre os trabalhadores acerca da escolha dos
candidatos constitui grave coação no campo das
relações de trabalho, caracterizando o abuso do
poder empregatício, além de comprometer o legítimo
exercício da democracia".
Em nota pública, o procurador-geral do Trabalho,
Ronaldo Curado Fleury, alertou empresas sobre a
proibição de impor ou direcionar as escolhas
políticas dos empregados.
"Se ficar comprovado que empresas estão, de alguma
forma e ainda que não diretamente, sugestionando os
trabalhadores a votar em determinado candidato ou
mesmo condicionando a manutenção dos empregos ao
voto em determinado candidato, essa empresa vai
estar sujeita a uma ação civil pública, inclusive
com repercussões no sentido de indenização pelo dano
moral causado àquela coletividade", explicou Fleury.
Com informações da Assessoria de Imprensa do MPT-RS.
Fonte: Consultor Jurídico

04/10/2018 -
Sindicatos sabatinam candidatos na reta final da
eleição
As direções sindicais ainda buscam obter o compromisso
dos candidatos com a pauta trabalhista. A cinco dias
do primeiro turno, o Sindicato dos Trabalhadores em
Transportes Rodoviários de Santos e Região Sindrod)
recebeu terça (2) candidato Ciro Gomes (PDT).
Centenas de sindicalistas, trabalhadores, políticos,
profissionais liberais e estudantes participaram de
plenária na entidade. O pedetista defendeu a
revitalização do Porto de Santos, do parque
industrial de Cubatão e reiterou que revogará a lei
trabalhista.
Ciro disse querer "oferecer o caminho de um projeto
nacional de desenvolvimento que semeia esperança
séria, mobilize a população e reúna os diferentes".
Para o presidente do Sindicato, Valdir de Souza
Pestana, a principal demanda hoje é revogar a
reforma trabalhista. “Ciro tem batido nessa tecla
por considerar os ganhos trabalhistas propulsores da
economia”, afirma.
Alckmin - O candidato do PSDB participou de
plenária na tarde de terça (2), no Sindicato dos
Padeiros de São Paulo, cujo presidente-licenciado,
Chiquinho Pereira, concorre a deputado federal pelo
PTB, na coligação com o tucano.
Paraná - Fernando Haddad (PT) participou de
sabatina nos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Ele
recebeu do presidente da Força Sindical PR, Sérgio
Butka, a Carta dos Trabalhadores, com dez sugestões.
“Os trabalhadores não vão cair na conversa de
candidato que quer cortar direitos”, ressalta Butka.
O documento é baseado na Agenda Prioritária da
Classe Trabalhadora, das Centrais e do Dieese.
Fonte: Agência Sindical

04/10/2018 -
Ibope: Bolsonaro fica em 32%, Haddad vai a 23% e
vence em segundo turno
Candidato do PSL para de subir, Haddad oscila 2
pontos para cima e diferença fica em 9 pontos.
Em segundo turno com empate técnico, petista está à
frente por 43% a 41%
Nova pesquisa do Ibope, divulgada na noite desta
quarta-feira (3), mostrou estabilidade na disputa
presidencial, mas agora com ligeira vantagem para o
candidato Fernando Haddad (PT) no segundo turno.
Segundo o instituto, na sondagem para o primeiro
turno, Jair Bolsonaro (PSL) oscilou de 31% para 32%,
enquanto Haddad foi de 21% para 23%. A pesquisa foi
contratada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de
S.Paulo.
Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT), com 10%
(tinha 11% no levantamento anterior), Geraldo
Alckmin (PSDB), com 7% (estava com 8%), e Marina
Silva (Rede), que manteve 4%. Os candidatos Henrique
Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) têm 2% cada.
Com 1%, figuram Alvaro Dias (Pode) e Cabo Daciolo
(Patriota). Eymael (DC), Guilherme Boulos (Psol),
João Goulart Filho (PPL) e Vera Lúcia (PSTU) não
pontuaram, segundo o Ibope. Votos em branco e nulos
totalizam 11%, enquanto 6% não souberam responder ou
não responderam.
Considerados os votos válidos, Bolsonaro tem 38% e
Haddad, 28%. Depois vêm Ciro (12%), Alckmin (8%),
Marina (4%) e Amoêdo (3%).
Nas simulações de segundo turno, Haddad leva
vantagem sobre Bolsonaro: 43% a 41%. Há dois dias,
estavam empatados em 42%. Ciro também vence o
ex-militar, por 46% a 39% e Alckmin fica
ligeiramente à frente (41% a 40%). Bolsonaro vence
Marina (43% a 39%). Em quase todos os cenários
(exceção para Ciro x Bolsonaro) a situação é de
empate técnico, já que a margem de erro é de 2
pontos percentuais.
O presidencial do PSL segue sendo o candidato mais
rejeitado, com 42%. Em seguida estão Haddad (37%),
Marina (23%), Alckmin (17%), Ciro (16%) e Meirelles
(10%).
O Ibope informa ter entrevistado 3.010 eleitores na
segunda-feira e ontem (2). O nível de confiança é de
95%.
Fonte: Rede Brasil Atual

04/10/2018 -
'Atestado médico falso é crime', diz Ciro a
Bolsonaro sobre não ida ao debate
Sempre afiado, o candidato Ciro Gomes (PDT) ironizou
a decisão do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de
não ir ao debate entre os presidenciáveis marcado
para esta quinta-feira (4), na Rede Globo.
Segundo ele, Bolsonaro usa "atestado médico falso"
para justificar sua ausência no debate e desafiou:
"Vou tirar a sua máscara".
De acordo com a equipe de campanha de Bolsonaro, por
orientação médica, ele não vai participar do debate.
"Depois da nossa avaliação clínica, nós
contra-indicamos participação em debates ou em
qualquer atividade que pudesse cansá-lo ou que o
obrigasse a falar por mais de 10 minutos", informou
o cirurgião Antônio Macedo.
Mas para Ciro, essa conversa de não participação no
debate é mais uma artimanha da campanha de
Bolsonaro. "Você não pode deixar de ir ao debate.
Você está mentindo, e atestado médico falso é
crime", disse. "Vá ao debate da Globo que eu vou
mostrar que você é uma cédula de R$ 3", disse.
Fonte: Portal Vermelho

04/10/2018 -
Justiça trabalhista veta empresário de influenciar
voto de funcionário
O juiz Carlos Alberto Pereira de Castro, da 7ª Vara
do Trabalho de Florianópolis, atendeu a pedido de
medida cautelar do Ministério Público do Trabalho (MPT)
e proibiu que o empresário Luciano Hang adote
condutas capazes de influenciar os votos de seus
funcionários, sob pena de multa de R$ 500 mil.
O empresário Luciano Hang, proprietário da rede de
lojas Havan, foi acusado pelo MPT de constranger
seus 15 mil funcionários durante dois “atos cívicos”
em diferentes lojas de Santa Catarina, nos quais
disse que a empresa poderá vir a “fechar as portas e
demitir” seus colaboradores caso algum candidato de
esquerda vença as eleições. Ele disse ainda contar
que seus empregados votem em Jair Bolsonaro no
primeiro turno do pleito, no próximo domingo (7).
O magistrado entendeu que o “tom da fala do réu
aponta no sentido de uma conduta flagrantemente
amedrontadora de seus empregados, impositiva de suas
ideias quanto a pessoa do candidato que eles
deveriam apoiar e eleger”.
Pereira de Castro determinou ainda que a rede Havan
deverá divulgar em todas as suas lojas no país o
inteiro teor de sua decisão, de modo a deixar claro
a seus funcionários que eles têm o direito de livre
escolha na hora do voto. A decisão deverá também ser
publicada no Facebook e no Twitter oficial da
empresa até esta sexta-feira (5), ordenou o juiz.
Segundo a assessoria de imprensa da Havan, o
empresário Luciano Hang ainda não foi notificado da
decisão judicial, e deverá se manifestar sobre o
caso em momento oportuno.
Na terça-feira (2), o MPT divulgou nota em que
alerta empresas a não coagir ou direcionar os votos
de seus funcionários.
Fonte: Agência Brasil

04/10/2018 -
30 anos da Constituição Cidadã: Ruim com Temer pior
com Bolsonaro
Nesta sexta-feira (5) completam-se 30 anos da
promulgação da Constituição Federal, apelidada de
Cidadã. Sindicalistas ouvidos pelo Portal Vermelho
lamentam o cenário de ataques à lei e que tem no
candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) um dos
principais algozes. Segundo os dirigentes, direito à
saúde, educação, ao trabalho e à vida estão sob
ameaça. Para eles, Bolsonaro vai aprofundar as
violações iniciadas por Michel Temer contra a
Constituição.
Por Railídia Carvalho
Jair Bolsonaro votou a favor da reforma trabalhista
que, entre outras ilegalidades, submete o
trabalhador a receber menos de um salário mínimo.
Bolsonaro também votou a favor da Emenda
Constitucional 95 (EC 95), que congelou por 20 anos
verbas para a saúde e educação e tem gerado a volta,
por exemplo, de doenças há muito erradicadas como
sarampo e poliomielite e aumentou a mortalidade
infantil, em queda há quinze anos.
“Não temos o que comemorar”, lamentou Sérgio Nobre,
secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores
(CUT). “O que o governo de Michel Temer tem feito é
o maior ataque a Constituição sofreu em sua
história. Assumiu compromisso com bancos, deu as
costas para o povo. É preciso prestar atenção nesta
eleição senão não vamos deixar nada para os nossos
netos”, afirmou.
De acordo com ele, décadas de lutas que resultaram
em uma Constituição que defendia “a felicidade para
todos” estão sob ameaça com a candidatura de Jair
Bolsonaro que tem o general Hamilton Mourão como
vice. Este deixou bem claro que uma Constituição não
precisa ser feita por representantes eleitos pelo
povo. Mourão defende que uma comissão de notáveis
redija a Constituição.
“Esse candidato e seu vice querem voltar ao
pré-capitalismo, onde os trabalhadores não tinham
direito a nada. Quer rasgar a Constituição e voltar
ao tempo do senhor e do escravo, sem direitos, sem
13º, sem férias”, denunciou Sérgio.
Adilson Araújo, presidente da Central de
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) também
reforçou que o que foi concretizado por Michel Temer
com reforma trabalhista e terceirização será
aprofundado por Jair Bolsonaro.
“O ataque à Constituição começou com o golpe apoiado
pelo Bolsonaro em um esforço para sepultar de vez as
conquistas sociais alcançadas com muito suor. E quem
mais perde quando os direitos previstos na
Constituição são atacados é a classe trabalhadora e
o povo mais pobre que mais necessita das políticas
públicas”.
Na opinião dele, o golpe chegou em um momento em que
o Brasil tomava consciência através dos governos
populares de Lula e Dilma Rousseff de que os
direitos da Constituição deveriam ser colocados em
prática.
“A classe dominante, que abraçou a candidatura de
Jair Bolsonaro, fez acreditar que a crise era culpa
de que os direitos na Constituição não cabiam no
orçamento daí a PEC de gastos, prejudicando postos
de saúde, daí o enfraquecimento da educação, do
direito à moradia, à segurança pública e à
mobilidade”, exemplificou o presidente da CTB.
De acordo com Adilson, a candidatura autoritária de
Bolsonaro, que prega a liberação de armas, o fim de
todos os direitos trabalhistas é incompatível com a
Constituição Federal. “As violações impostas à
Constituição contaram com a ajuda de Bolsonaro e seu
partido. Enquanto a Constituição defende direitos
para todos, eles defendem para uma minoria. Querem
uma carteira verde e amarela em que o trabalhador
abre mão dos direitos. Beneficia o empresariado e
retorna o país ao período da escravidão”.
“O que pensar de um candidato que diz que não vai
respeitar o resultado da eleição se não for ele o
vencedor?”, questionou Miguel Torres, presidente da
Força Sindical. “Ele já mostra que o que vivemos
hoje vai piorar. O voto de protesto da população
pode se virar contra ela própria que já vem perdendo
direitos assegurados na Constituição Federal”.
Ele deu como exemplo a EC 95, conhecida como PEC da
morte. “Ao apoiar essa medida como fez o candidato
ele inibe o futuro. Proíbe que o Estado exerça o
papel dele de proteção das pessoas. Mas esse
congelamento é só nas questões sociais porque os
juros estão intactos. Esse governo representa a
elite e por isso o que é assegurado na Constituição
não cabe no orçamento público deles. Essa elite
aproveita o momento difícil para desfazer o que foi
consensuado há 30 anos”.
Miguel enfatizou que o movimento sindical não pode
deixar de recuperar a memória da luta dos
trabalhadores nas conquistas asseguradas pela
Constituição. “As gerações que começaram a trabalhar
após 88 não tem ideia dos atos, manifestações e de
quantos foram mortos, torturados e exilados para
garantir esses direitos. Não foi o patrão que deu
porque era bonzinho”.
“Antes não havia cesta básica, convênio médico,
restaurante, comissão de fábrica, Cipa. Tudo foi
conquistado com muita luta. Por nossa própria culpa
de não relembrar as lutas, as conquistas dá a
impressão que sempre existiram. É um desafio para o
movimento sindical essa memória não se perder. E
quando esses direitos são retirados, como tem
acontecido há dois anos, e ameaçados pelo candidato
que lidera as pesquisas o trabalhador precisa estar
alerta”, finalizou Miguel.
Fonte: Portal Vermelho

04/10/2018 -
Multa de 40% do FGTS não incide sobre valor do
aviso-prévio indenizado
Lei não prevê a multa sobre o percentual do
aviso-prévio indenizado destinado ao FGTS.
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
excluiu da multa de 40% sobre o saldo do FGTS,
devida nos casos de dispensa imotivada, a projeção
do aviso-prévio indenizado. A decisão ocorreu no
julgamento de recurso da WMS Supermercados do Brasil
Ltda. (Walmart) em processo ajuizado por um
vendedor. Conforme a jurisprudência do TST, não há
previsão legal para a incidência da multa fundiária
sobre o aviso-prévio indenizado.
Multa do FGTS
O vendedor trabalhou no Hipermercado BIG, da rede
Walmart em Joinville (SC), por mais de dois anos. Na
Justiça, ele reclamou que a empresa não depositou em
sua conta de FGTS o percentual do salário referente
ao período do aviso-prévio. Com isso, a multa de 40%
prevista no artigo 18, parágrafo 1º, da Lei
8.036/1990 não considerou essa parcela de
contribuição para o Fundo. Ao pedir a incidência, o
colaborador demitido fundamentou sua demanda na
Súmula 305 do TST, a qual orienta que o pagamento
relativo ao período de aviso-prévio, trabalhado ou
não, está sujeito à contribuição para o FGTS.
O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do
Trabalho da 12ª Região julgaram procedente o pedido
do vendedor. Para o TRT, o período de aviso-prévio,
ainda que indenizado, integra o contrato de emprego
para todos os efeitos legais, inclusive quanto ao
salário e ao fundo de garantia. Desse modo, o
Tribunal Regional entendeu que o ex-empregado teria
direito a receber indenização de 40% do FGTS sobre o
aviso-prévio por se tratar de dispensa sem justa
causa.
TST
No julgamento do recurso de revista do Walmart, o
relator, ministro Breno Medeiros, concluiu que a
decisão do TRT violou a Orientação Jurisprudencial (OJ)
42 da Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais (SDI-1) do TST. Nos termos da
jurisprudência, “o cálculo da multa de 40% do FGTS
deverá ser feito com base no saldo da conta
vinculada na data do efetivo pagamento das verbas
rescisórias, desconsiderada a projeção do
aviso-prévio indenizado, por ausência de previsão
legal”.
Por unanimidade, a Quinta Turma deu provimento ao
recurso para excluir o pagamento da multa de 40% do
FGTS sobre o aviso-prévio indenizado.
Processo: RR-632200-85.2009.5.12.0050
Fonte: TST

04/10/2018 -
Aposentado com doença grave pode pedir isenção do IR
na fonte
Aposentados e pensionistas da Prefeitura do Rio com
doenças graves podem solicitar a suspensão do
desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).
A possibilidade de isenção foi publicada no Diário
Oficial do Município desta terça-feira, por meio de
uma portaria.
Os aposentados ou os pensionistas interessados em
suspender a retenção de valores referentes ao IRRF
deverão fazer — pessoalmente ou por intermédio de
procurador legalmente habilitado — um requerimento
no protocolo do Instituto de Previdência e
Assistência do Município do Rio de Janeiro (Previ-Rio).
Vale destacar que é indispensável, para o
procedimento, levar um comprovante de residência e
indicar contatos telefônicos.
Terão direito à isenção do Imposto de Renda Retido
na Fonte o aposentado ou o pensionista com doença
grave que tiver seu diagnóstico confirmado por um
exame pericial presencial, que será feito pela
Coordenadoria Técnica de Perícias Médicas — órgão
oficial de perícias médicas do município, para que
se comprove a existência da enfermidade.
Caso o aposentado ou o pensionista não possa
comparecer para perícia médica devido às limitações
de sua doença, será preciso comprovar a
impossibilidade por meio de laudo médico, do SUS ou
particular, com firma reconhecida em cartório.
Depois da apresentação do documento, o órgão oficial
de perícias médicas do Rio entrará em contato com o
aposentado, o pensionista ou o procurador para
estabelecer como será feiti o exame comprobatório.
Após a perícia, o aposentado ou o pensionista deverá
encaminhar ao órgão oficial de perícias médicas toda
a documentação comprobatória da doença, como laudos
(incluindo o número de registro do médico que o
assina, ou seja, o CRM), exames médicos e laudos
histopatológicos (indispensáveis nos casos de
câncer).
O interessado precisa, porém, ficar atento: toda a
documentação médica encaminhada deverá ser colocada
em anexo no processo de isenção de Imposto de Renda,
em envelope lacrado, em que esteja escrito
"sigiloso", devendo ser aberto apenas pelo órgão
pericial, a fim de resguardar o devido sigilo
médico.
Depois de avaliados, os requerimentos de isenção que
forem aceitos serão encaminhados à fonte pagadora,
no caso o Previ-Rio, para que não sejam retidos os
valores do Imposto de Renda no pagamento do
aposentado ou do pensionista.
Fonte: Jornal Extra

03/10/2018 -
Centrais se reúnem e reafirmam defesa da Previdência
pública
As Centrais CUT, Força Sindical, UGT, Intersindical,
CTB, Nova Central, CSB e CSP-Conlutas se reuniram
nesta terça (2), em São Paulo, para traçar as ações
de resistência às indicações do governo Temer sobre
colocar a reforma da Previdência em votação após as
eleições.
Os dirigentes divulgaram uma nota conjunta, em que
reafirmam: “Se o governo insistir em atacar a
Previdência Social Pública, o Brasil irá parar mais
uma vez”.
Leia a íntegra da nota:
EM DEFESA DA APOSENTADORIA PÚBLICA
Se botar pra votar, o Brasil vai parar!
Reunidas nesta terça-feira, 02 de outubro, as
Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB,
Nova Central, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical
reafirmaram sua posição contrária a qualquer
proposta de reforma que fragilize, desmonte ou
reduza o papel da Previdência Social Pública.
Em 2017, fizemos uma Greve Geral que mobilizou mais
de 40 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em
defesa da aposentadoria.
Se o governo insistir em atacar a Previdência Social
Pública, o Brasil irá parar mais uma vez.
Não aceitaremos que a classe trabalhadora pague mais
uma vez a conta. Não aceitaremos o desmonte e
entrega da Previdência Social para o sistema
financeiro.
A sociedade deseja paz, liberdades democráticas,
segurança e respeito aos seus direitos, que só virão
com a garantia do emprego, salário digno e do acesso
a direitos fundamentais como saúde, educação e
aposentadoria digna.
São Paulo, 02 de outubro de 2018.
Vagner Freitas - Presidente da Central Única
dos Trabalhadores (CUT)
Miguel Torres - Presidente Interino da Força
Sindical
Ricardo Patah - presidente da União Geral dos
Trabalhadores (UGT)
Adilson Araújo - Presidente da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
José Avelino (Chinelo) - Presidente Interino da
Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
José Calixto Ramos - Presidente da Nova Central
Sindical dos Trabalhadores (NCST)
Edson Índio - Secretário Geral da Intersindical
Atnagoras Lopes - Secretaria Executiva Nacional
da CSP-Conlutas
Fonte: Agência Sindical

03/10/2018 -
Centrais chegam unidas à reta final. Mas agenda
perde peso, diz consultor
Em resposta às agressões da extrema direita, as
Centrais Sindicais produziram duas Notas unitárias
na semana passada. A primeira alertava sobre o
risco-Bolsonaro, cuja proposta trabalhista é
radicalmente neoliberal. A segunda repudiava a fala
do candidato a vice na chapa do PSL, que pregou o
fim do 13º salário e do abono de férias.
A unidade pode ser considerada uma vitória, destaca
o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto.
Mas não basta. Ele aponta que faltou reforçar a
Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, aprovada
pelas Centrais e o Dieese, dia 6 de junho. “Alguns
candidatos até prometem revogar a lei trabalhista.
Mas os 22 pontos da Agenda não tiveram a repercussão
à altura de seu potencial”, ele comenta.
Seu mais recente artigo (Votar bem e buscar votos)
diz: “Está em jogo o respeito aos direitos
trabalhistas, está em jogo a possibilidade de
revogar a lei trabalhista celerada, está em jogo a
eleição de candidatos comprometidos ou simpáticos à
nossa Agenda de 22 pontos, está em jogo o respeito à
nossa realidade sindical e aos meios reais de
fortalecimento dos Sindicatos, está em jogo a
valorização da democracia e do voto, guiada pela
vigência plena da Constituição”.
Mulheres - Seu texto exalta a resistência
feminina. “As mulheres nos deram um exemplo forte
com o "#EleNão”, comenta Vargas. Ele escreve: “Cada
dirigente sindical e cada ativista deve orientar
seus representados nas empresas, nas redes sociais e
nas discussões apoiando-se na liderança que
conquistaram ao longo das lutas diárias que travaram
em conjunto”. E completa: “Não é possível chutar pro
mato, porque o jogo é de campeonato. É preciso
votar, votar bem e buscar votos”.
Recomendação - Há uma velha polêmica se o
dirigente deve ou não indicar o voto. João Guilherme
Vargas Netto pondera: “Se o dirigente construiu sua
liderança junto com a base, na defesa dos direitos
da categoria, não há problema em revelar a sua cola,
indicando em quem ele irá votar ou mesmo recomendar
em quem não votar”.
Fonte: Agência Sindical

03/10/2018 -
Datafolha: Bolsonaro tem 32% das intenções de voto;
Haddad tem 21%
Ciro aparece com 11%; Alckmin com 9% e Marina com
4%
Nova pesquisa do Instituto Datafolha para presidente
da República, divulgada nesta terça-feira (2),
informa que Jair Bolsonaro (PSL) atingiu 32% das
intenções de voto. Fernando Haddad (PT) foi
escolhido por 21% dos entrevistados; Ciro Gomes
(PDT), 11%; Geraldo Alckmin (PSDB), 9% e Marina
Silva (Rede), 4%.
Conforme a pesquisa, João Amoêdo (Novo) é o
candidato de 3% do eleitorado. Henrique Meirelles
(MDB), Alvaro Dias (Podemos) e Cabo Daciolo
(Patriota) estão empatados com 2% cada um. Guilherme
Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL), Eymael (DC)
e Vera Lúcia (PSTU) não pontuaram no levantamento.
Oito por cento dos entrevistados indicaram a
intenção de anular ou votar em branco; enquanto 5%
disseram que não sabem em quem vão votar ou não
quiseram responder. Como nos levantamentos
anteriores, o nível de confiança da pesquisa é de
95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais
para mais ou para menos.
A pesquisa, encomendada ao jornal Folha de S. Paulo,
foi feita nesta terça (2) e entrevistou 3.240
eleitores em 225 municípios. O levantamento está
registrado no Tribunal Superior Eleitoral
(BR-03147/2018).
Comparação
Na comparação com a pesquisa anterior do mesmo
instituto, de 28 de setembro, Jair Bolsonaro subiu
quatro pontos percentuais (de 28% para 32%). Cinco
candidatos oscilaram um ponto percentual
negativamente: Fernando Haddad (de 22% para 21%),
Geraldo Alckmin (de 10% para 9%), Marina Silva (de
5% para 4%), Vera Lúcia e Boulos – ambos de 1% para
0%.
Ciro Gomes manteve os mesmos 11% de intenção de
votos. Os candidatos João Amoêdo (3%), Henrique
Meirelles (2%) e Alvaro Dias (2%) mantiveram o mesmo
percentual de intenção de votos nos dois
levantamentos. Já a intenção de votos em Cabo
Daciolo passou de 1% para 2%. João Goulart Filho e
Eymael mantiveram 0% de intenção de votos nas duas
pesquisas.
A proporção de eleitores indecisos manteve-se em 5%
e a quantidade de pessoas que declaram voto branco
ou nulo, oscilou de 10% para 8%.
Rejeição
O Datafolha também indagou aos entrevistados em que
candidato não votariam “de jeito nenhum”. Jair
Bolsonaro é rejeitado por 45% e Fernando Haddad por
41%. Pela margem de erro, os dois candidatos estão
tecnicamente empatados.
Trinta por cento dos eleitores não votariam “de
jeito nenhum” em Marina Silva; 24% não votariam em
Geraldo Alckmin e 22%¨não escolheriam Ciro Gomes.
Meirelles e Boulos têm o mesmo percentual de
rejeição:15%, cada um. Cabo Daciolo não seria
escolhido por 14%. Alvaro Dias e Vera Lúcia têm
rejeição de 13% dos entrevistados. Já Eymael e
Amoêdo não seriam escolhidos por 12%, e João Goulart
Filho por 11%.
Três por cento dos eleitores rejeitam todos os
candidatos e não votariam em nenhum. Um por cento
votaria em qualquer um e não rejeita nenhum
candidato. Quatro por cento não sabe ou não quis
declarar que candidato rejeita.
Segundo turno
O instituto Datafolha fez simulações de segundo turno
entre os candidatos com as maiores pontuações.
Veja os resultados:
Jair Bolsonaro (44%) x Fernando Haddad (42%)
Brancos e nulos: 12%
Não responderam: 2%
Ciro (46%) x Bolsonaro (42%)
Brancos e nulos: 10%
Não responderam: 2%
Alckmin (43%) x Bolsonaro (41%)
Brancos e nulos: 14%
Não responderam: 2%
Ciro Gomes (46%) x Fernando Haddad (32%)
Brancos e nulos: 20%
Não responderam: 2%
Ciro (42%) x Alckmin (37%)
Brancos e nulos: 19%
Não responderam: 2%
Fonte: Agência Brasil

03/10/2018 -
Mourão ignora Bolsonaro e volta a atacar 13º salário
O general da reserva Hamilton Mourão, candidato a
vice-presidente na chapa de extrema-direita liderada
por Jair Bolsonaro, voltou a criticar
décimo-terceiro salário dos trabalhadores nesta
terça-feira (2).
"O 13º eu simplesmente disse que tem que ter
planejamento, entendimento de que é um custo. Na
realidade, se você for olhar, seu empregador te paga
1/12 a menos [por mês]. No final do ano, ele te
devolve esse salário. E o governo, o que faz?
Aumenta o imposto para pagar o meu. No final das
contas, todos saímos prejudicados", disse Mourão a
jornalistas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Durante palestra no Rio Grande do Sul há uma semana,
Mourão chamou o 13º de "jabuticaba brasileira", uma
"mochila nas costas dos empresários" e "uma visão
social com o chapéu dos outros". A declaração
provocou uma crise na chapa conservadora e Mourão
chegou a ser repreendido publicamente por Bolsonaro.
A campanha havia anunciado inclusive que o general
não iria mais cumprir agenda de campanha até o final
do primeiro turno das eleições.
Nesta terça-feira, Mourão disse que a única
possibilidade de mexer no 13º salário seria um
“amplo acordo nacional para aumentar os salários”.
“Se você recebesse seu salário condignamente, você
economizaria e teria mais no final do ano. Essa é
minha visão. Não pode acabar [o 13º]. O que eu
mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê
empresa que fecha porque não tem como pagar. O
governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou
no limite e não pode aumentar mais nem emitir
títulos. Uma situação complicada”, afirmou.
Fonte: Brasil247

03/10/2018 -
Emprego na indústria fica praticamente estável em
agosto, indica CNI
Índice apresentou recuo de 0,1%
O emprego na indústria ficou praticamente estável em
agosto, informou nesta terça-feira (2) a
Confederação Nacional da Indústria (CNI). Houve
pequena retração de 0,1% frente a julho, na série
com ajuste sazonal. Segundo a CNI, o rendimento
médio do trabalhador e a massa real de salários
também caíram em agosto mostrando a piora no mercado
de trabalho.
De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, o
rendimento médio real dos trabalhadores da indústria
diminuiu 0,4% em agosto na comparação com julho, na
série de dados dessazonalizados. Foi a quinta queda
consecutiva do indicador, que acumula redução de
1,8% de janeiro a agosto em relação ao mesmo período
do ano passado.
Já a massa salarial, que é a soma de todos os
vencimentos pagos aos trabalhadores, caiu 0,8% em
agosto frente a julho, na série com ajuste sazonal,
e acumula perdas de 1,4% de janeiro a agosto em
relação ao mesmo período de 2017.
O faturamento da indústria mostra tendência mais
clara de recuperação, segundo a CNI. O indicador
cresceu 2,5% em agosto na comparação com julho na
série dessazonalizada e acumula uma alta de 5,5% de
janeiro a agosto frente ao mesmo período de 2017.
As horas trabalhadas na produção aumentaram 1% em
agosto na comparação com julho na série com ajuste
sazonal. De janeiro a agosto, o indicador acumula
aumento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2017.
A utilização da capacidade instalada ficou em 78,1%
em agosto, 0,5 ponto percentual acima do registrado
em julho. “Com o crescimento – o terceiro
consecutivo – o índice volta a se aproximar do nível
de abril (78,3%), antes da paralisação dos
transportes”, diz a pesquisa.
Fonte: Agência Brasil

03/10/2018 -
Bens intermediários causam queda de 0,3% na produção
industrial
A produção industrial brasileira caiu 0,3% na
passagem de julho para agosto deste ano. Essa é a
segunda taxa negativa consecutiva do indicador, que
acumula queda de 0,4% em dois meses. O dado é da
Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta
terça-feira (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar disso, a produção industrial apresentou altas
de 3,8% na média móvel trimestral, 2% na comparação
com agosto do ano passado, 2,5% no acumulado do ano
e 3,1% no acumulado de 12 meses.
A queda de julho para agosto foi provocada pelos
bens intermediários, isto é, os insumos
industrializados usados no setor produtivo (-2,1%),
e pelos bens de consumo semi e não duráveis (-0,6%).
Bens de capital
Paralelamente, tiveram alta os bens de capital, isto
é, as máquinas e equipamentos (5,3%), e os bens de
consumo duráveis (1,2%).
O IBGE disse que 14 das 26 atividades tiveram recuo
na produção de julho para agosto, com destaque para
o setor de coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis, que recuou 5,7%. Outro setor com
queda significativa foi o de bebidas (-10,8%).
Doze atividades tiveram alta na produção, com
destaque para veículos automotores, reboques e
carrocerias (2,4%) e produtos farmoquímicos e
farmacêuticos (8,3%).
Fonte: Agência Brasil

03/10/2018 -
Em 2017, salário médio dos homens foi 17% maior que
o das mulheres
Trabalhadores do sexo masculino fecharam o ano
com remuneração média de R$ 3.181, enquanto mulheres
ganharam R$ 2.708
Na comparação com o salário médio dos homens, em
2017, as mulheres encerraram o ano ganhando 17,46% a
menos que os trabalhadores do sexo masculino,
revelam os dados da Relação Anual de Informações
Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho,
divulgados na sexta-feira (28). A discrepância
salarial acompanhada da divisão de gênero reflete um
conjunto de práticas culturais, segundo o diretor
técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.
Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio
Brasil Atual, o diretor técnico destacou que em
muitas gestões é comum que as práticas salariais
adotadas para as mulheres sejam menores, apresente
desvantagens na permanência dentro do mercado de
trabalho, restrinja sua participação em ocupação de
baixa remuneração e relativize a cultura do trabalho
duplo e de cuidados.
"Isso as afastam destas condições de igualdade de
presença no mercado de trabalho e essa desigualdade
acaba conferindo a elas a desigualdade salarial",
avalia Clemente sobre o levantamento, que indica o
fechamento do salário dos homens em R$ 3.181,
enquanto o das mulheres em R$ 2.708, 85,1% da
remuneração masculina.
Para ele, a lenta variação positiva que o Brasil vem
apresentando, com um crescimento de 1,8% no salário
das mulheres na comparação com 2016, passa pela
criação de condições objetivas, culturais e que
permitam a ascensão da força feminina no mercado de
trabalho.
Fonte: Rede Brasil Atual

02/10/2018 -
Ibope: Bolsonaro 31%, Haddad 21%. Jornal da Record:
Bolsonaro 29%, Haddad 24%
Ibope aponta 10 pontos de diferença entre
candidato do PSL e o do PT. Segundo pesquisa no
Jornal da Record, diferença é de 5 pontos
De acordo com pesquisa Ibope divulgada na noite
desta segunda-feira (1º), o candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, tem 31% das intenções de votos, quatro
pontos a mais em relação ao último levantamento. O
candidato à Presidência da República pelo PT,
Fernando Haddad, manteve 21%.
Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 11%,
oscilando um ponto para baixo. Geraldo Alckmin
(PSDB) manteve os 8% da pesquisa anterior, enquanto
Marina Silva (Rede) está agora com 4%, dois pontos a
menos do que na última pesquisa.
João Amoêdo (Novo) tem 3%, Alvaro Dias (Podemos)
aparece com 2%, mesmo percentual de Henrique
Meirelles (MDB). Cabo Daciolo (Patriotas) tem 1%.
Votos nulos e brancos somam 12% e não souberam ou
não quiseram responder são 5%.
Segundo turno
O Ibope fez também outras simulações de segundo turno:
- Ciro 45% x 39% Bolsonaro
- Alckmin 42% x 39% Bolsonaro
- Marina 38% x 43% Bolsonaro
- Haddad 42% x 42% Bolsonaro (39% x 39%)
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos
percentuais para mais ou para menos e foram
entrevistados 3.010 eleitores em 208 municípios. A
pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de setembro
e tem registro no TSE com o número 08650/2018. O
nível de confiança é de 95%.
RealTime Big Data/Record
O Jornal da Record divulgou também nesta segunda-feira
levantamento feito pela empresa RealTime Big Data. A
pesquisa trás Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad
(PT). No levantamento, os candidatos aparecem com
29% e 24%, respectivamente. Ciro tem 11%, Alckmin 7%
e Marina 5%.
Em segundo turno contra o ex-militar, a vantagem é
de Haddad, 45% a 41%. A pesquisa foi realizada nos
dias 28 e 29 de setembro, com 3.200 entrevistados. A
margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais
ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O
levantamento está registrado no Tribunal Superior
Eleitoral sob o número: BR-06298/2018.
Fonte: Rede Brasil Atual

02/10/2018 -
Pesquisa BTG aponta Haddad no 2º turno e Bolsonaro
em queda
Pesquisa do BTG Pactual encomendada à FSB Pesquisa,
divulgada nesta segunda-feira (01), aponta que o
candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) oscilou
negativamente de 33% para 31% nas intenções de voto.
Enquanto isso, Fernando Haddad (PT) cresceu um ponto
percentual (p.p.) para 24%.
O levantamento semanal do BTG Pactual apontou uma
queda de 10 para 7 pontos na diferença entre Jair
Bolsonaro e Fernando Haddad no topo da disputa
presidencial. Segundo a pesquisa, o candidato do PSL
oscilou negativamente de 33% para 31%, na margem de
erro em relação à última pesquisa. O presidenciável
Fernando Haddad cresceu um ponto também na margem de
erro, atingindo 24% das intenções de voto no cenário
do primeiro turno.
Com isso, Haddad continua subindo desde o
levantamento da semana do dia 15 e 16 de setembro,
quando tinha 16% das intenções e foi para 23% nos
dias e 22 e 23 e agora para 24%, diminuindo a
diferença entre os candidatos.
Em seguida, aparecem Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro
Gomes (PDT) empatados tecnicamente com 11% e 9% das
intenções de voto, respectivamente.
João Amoêdo (Novo) cresce e vai para 5% da intenção
de votos, passando Marina Silva (Rede) que têm 4%.
Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB)
atingiram apenas 2%. Brancos/nulos representam 2%.
Não sabe/não respondeu (4%).
Na pesquisa espontânea, Bolsonaro caiu de 31% para
28% em uma semana e Haddad cresceu, de 17% para 18%.
Segundo turno
No segundo turno, a sondagem aponta empate técnico
entre Bolsonaro, com 43%, e Haddad, com 42%.
O mesmo acontece em um cenário de segundo turno
entre o candidato do PSL e Alckmin, o tucano teria
42% das intenções e Bolsonaro 41%. Já na simulação
de Bolsonaro com Marina Silva, a candidata perderia
com 39% contra 44%.
Metodologia
A pesquisa semanal da FSB para o banco BTG/Pactua foi
realizada entre os dias 29 e 30 de setembro com 2000
eleitores. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais.
Fonte: Portal Vermelho

02/10/2018 -
MPT alerta: coação da empresa no voto do trabalhador
é violação trabalhista
Em nota pública, procurador-geral defende
liberdade de pensamento e voto nas eleições
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou, nesta
segunda-feira (1°), nota pública para alertar as
empresas e a sociedade de que é proibida a
imposição, coação ou direcionamento nas escolhas
políticas dos empregados. O objetivo é garantir o
respeito e a proteção à intimidade e à liberdade do
cidadão-trabalhador no processo eleitoral, no
ambiente de trabalho.
De acordo com a nota, tal prática pode caracterizar
discriminação em razão de orientação política,
irregularidade trabalhista que pode ser alvo de
investigação e ação civil pública por parte do MPT.
Para o procurador-geral do trabalho, Ronaldo Curado
Fleury, a interferência por parte do empregador
sobre o voto de seus empregados pode, ainda,
configurar assédio moral.
Eventuais violações ao direito fundamental dos
trabalhadores à livre orientação política no campo
das relações de trabalho podem ser denunciadas ao
MPT no seguinte endereço: www.mpt.mp.br.
“Se ficar comprovado que empresas estão, de alguma
forma e ainda que não diretamente, sugestionando os
trabalhadores a votar em determinado candidato ou
mesmo condicionando a manutenção dos empregos ao
voto em determinado candidato, essa empresa vai
estar sujeita a uma ação civil pública, inclusive
com repercussões no sentido de indenização pelo dano
moral causado àquela coletividade”, explica Fleury.
A nota é resultado da necessária proteção, pelo
Ministério Público do Trabalho, do regime
democrático no contexto das relações de trabalho, e
tem como destinatários todos os empresários que,
visando a beneficiar quaisquer candidatos ou
partidos, pratiquem a conduta ilegal.
O MPT atuará nos limites de suas atribuições para
apurar a questão na esfera trabalhista. Acesse
aqui o inteiro teor da nota pública.
Fonte: MPT

02/10/2018 -
Reforma trabalhista faz trabalhador mais pobre abrir
mão de direitos
Segundo levantamento do Ministério do Trabalho, as
demissões por acordo somaram 112 mil de novembro de
2017 a agosto deste ano. Autorizada pela reforma
trabalhista, esta forma de desligamento estimula o
trabalhador a abrir mão de direitos como
seguro-desemprego e também reduz o valor da rescisão
e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a
que ele teria direito.
Por Railídia Carvalho
De acordo com os números, vigilantes, faxineiros,
porteiros e trabalhadores do comércio são os mais
atingidos pela demissão por acordo, implementada
pela reforma trabalhista de Michel Temer.
Em recente entrevista ao Portal Clemente Ganz,
diretor técnico do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese)
alertou para essa categoria de trabalhadores que,
historicamente mais fragilizados na organização
econômica do trabalho, tem sido os mais prejudicados
pela reforma.
A demissão por comum acordo permite que a empresa
pague uma multa de apenas 20% sobre o saldo do FGTS
e também reduza em 50% o valor do aviso-prévio. O
trabalhador pode movimentar 80% do valor que a
empresa depositou na conta do FGTS mas abre mão do
direito ao seguro-desemprego.
“É a precarização dos mais pobres e mais
necessitados”, avaliou ao Portal Vermelho Miguel
Torres, presidente da Força Sindical. Considerando
apenas agosto deste ano, quando aconteceram 15.010
demissões neste molde, houve uma alta de 9% já que
em julho foram registradas 13.738 demissões por
acordo. Em fevereiro, esses desligamentos alcançaram
quase 18 mil.
Miguel definiu como gravíssima a situação. “Esse
trabalhador vai voltar a ser contratado como mão de
obra intermitente. É o grande risco. São
trabalhadores irmãos que vão passar por muita
dificuldade para conseguir outro trabalho e quando
conseguir será precarizado, ganhando menos e sem
proteção”, avaliou.
Magnus Farkatt, advogado trabalhista e assessor
jurídico da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil (CTB), criticou essa forma de desligamento
porque ela é só dá vantagens ao empregador.
“É problemática porque essa possibilidade submete o
trabalhador a uma chantagem. O empregador ameaça
demitir o trabalhador por justa causa como forma de
convencer esse empregado a assinar rescisão por
acordo e aí o trabalhador renuncia aos direitos”.
Ele reiterou que a reforma trabalhista cada vez mais
revela que não foi criada para gerar empregos. “Foi
inspirada em um documento da Confederação Nacional
da Indústria de 2013 com o propósito de diminuir o
custo da produção penalizando o trabalhador. A
orientação é que o trabalhador não se submeta e
procure o sindicato para denunciar”, disse Magnus.
Fonte: Portal Vermelho

02/10/2018 -
Proposta permite a aposentado especial seguir
trabalhando
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei
10139/18, do deputado Pepe Vargas (PT-RS), que
permite ao aposentado especial permanecer no
trabalho se assim quiser.
A aposentadoria especial é concedida ao trabalhador
sujeito a condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física durante 15, 20 ou 25
anos.
O texto quer revogar trecho previsto na Lei de
Benefícios Previdenciários (Lei 8.213/91) que
cancela a aposentadoria especial se o empregado
voltar a trabalhar.
De acordo com Vargas, a lei atual equipara uma
aposentadoria especial, contributiva e programável,
à aposentadoria por invalidez com cunho securitário
e imprevisível, reservada a quem não tem mais
condições de laborar. “Não se pode obrigar
trabalhador não inválido e especializado a abrir mão
de verba alimentar e salarial; pelo contrário, há de
se garantir o direito de escolha do segurado”,
disse.
Vargas acredita que a mudança trará maior segurança
jurídica e reduzirá o número de ações judiciais.
“Estará claro, por via legal e não mais judicial,
que é lícita a permanência no labor especial”.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será
analisada pelas comissões de Seguridade Social e
Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara

02/10/2018 -
Dono da Havan coage funcionários a votar em
Bolsonaro
Em vídeo, o empresário Luciano Hang, entusiasta da
candidatura do deputado, ameaça não "abrir mais as
lojas" se a esquerda ganhar as eleições
Um dos empresários mais engajados na campanha a
favor de Jair Bolsonaro, Luciano Hang, dono da rede
de lojas Havan, publicou um vídeo no qual ameaça os
funcionários que não votarem em seu candidato
preferido.
Hang afirma que faz pesquisas em suas lojas para
saber em quem os trabalhadores pretendem votar.
Segundo o empresário, “vamos virar uma Venezuela se
a esquerda ganhar” e promete repensar “o
planejamento” da rede nos próximos anos.
“Talvez a Havan não vai abrir mais lojas (sic). E aí
se eu não abrir mais lojas ou se nós voltarmos para
trás? Você está preparado para sair da Havan? Você
está preparado para ganhar a conta da Havan? Você
que sonha em ser líder, gerente, e crescer com a
Havan, você já imaginou que tudo isso pode acabar no
dia 7 de outubro?”
O empresário cita números de sua pesquisa interna.
De acordo com o levantamento, 30% dos
“colaboradores” da Havan pretendem votar branco ou
nulo. “Depois não adianta reclamar. Se você não for
votar, se você anular seu voto, se você votar em
branco e depois do dia 7 nosso país lamentavelmente
ganha a esquerda e nós vamos virar uma Venezuela
(sic). Vou dizer para vocês, até eu vou jogar a
toalha”.
Hang também tem comprado espaço publicitário em
canais de tevê de Santa Catarina, sede da rede, para
fazer campanha a favor de Bolsonaro. Na publicidade,
funcionários da Havan são obrigados a fazer
figuração enquanto o patrão alerta para os “riscos
de comunismo” no Brasil.
Fonte: Carta Capital

02/10/2018 -
Empresa de celulose é responsabilizada por acidente
de trajeto que vitimou empregado
A indenização será dividida entre os herdeiros do
empregado.
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu
a responsabilidade da Votorantim Celulose e Papel
S.A. pelo acidente que vitimou um operador de
equipamento hidráulico que retornava para casa após
a jornada de trabalho em transporte fornecido pela
empresa. O colegiado fixou em R$ 600 mil a
indenização a ser dividida entre a viúva e os dois
filhos do empregado falecido.
Conforme relatado na reclamação trabalhista, o
ônibus, contratado pela Votorantim para transportar
seus empregados, bateu de frente com uma carreta
carregada de combustível nas proximidades do
distrito de Três Lagoas (MT). O operador morreu
carbonizado. Na ação, os herdeiros pleiteavam o
reconhecimento da responsabilidade da empresa e o
recebimento de indenização por danos morais e
materiais.
A empresa, em sua defesa, argumentou que o acidente
fora causado por motorista “exclusivo” de empresa
contratada para realizar o transporte de
funcionários, o que afastaria sua responsabilidade.
Culpa
O juízo da Vara do Trabalho de Capão Bonito (SP)
declarou a incompetência da Justiça do Trabalho para
julgar o caso porque os autores da ação (herdeiros)
não mantinham relação contratual com a empresa. A
sentença foi reformada pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP), que, embora
reconhecendo a competência da Justiça do Trabalho,
afastou a responsabilidade da Votorantim.
Segundo o TRT, o acidente de trajeto que vitimou o
empregado não teve vinculação direta com o trabalho
por ele desenvolvido (causalidade indireta). Esse
entendimento foi mantido pela Segunda Turma do TST,
que negou provimento ao recurso de revista dos
herdeiros. Para a Turma, o transporte de
funcionários não pode ser enquadrado como atividade
de risco, e a indenização só seria devida se
houvesse conduta dolosa ou culposa da empresa
(responsabilidade subjetiva).
Ônus e risco
No julgamento de embargos à SDI-1, o relator, ministro
Cláudio Brandão, destacou que a jurisprudência do
TST vem se firmando no sentido de que a
responsabilidade em casos como esse é objetiva. Ele
explicou que o contrato de transporte é acessório ao
contrato de trabalho, e a empresa, ao fornecer
transporte aos seus empregados, equipara-se ao
transportador, assumindo o ônus e o risco dessa
atividade. “Se, em virtude desse risco (inerente ao
transporte terrestre), o acidente é causado, a
responsabilidade objetiva se impõe”, ressaltou.
Ainda segundo o relator, no momento do acidente, o
empregado “não era um simples passageiro” e estava
no ônibus porque cumpria ordens recebidas do
empregador.
Por maioria, a SDI-1 deu provimento aos embargos e
condenou a empresa ao pagamento de indenização por
dano moral e por dano material, esta na forma de
pensionamento mensal vitalício aos herdeiros até o
ano em que o empregado completaria 72 anos.
Processo: E-ED-RR-32300-85.2006.5.15.0123
Fonte: TST

01/10/2018 -
Haddad e Bolsonaro aparecem pela primeira vez em
empate técnico
Candidato do PT vai a 25,2%, enquanto Bolsonaro
mantém os 28,2% já apresentados na pesquisa
anterior, segundo levantamento MDA/CNT para o
primeiro turno eleitoral
Os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro
(PSL) aparecem pela primeira vez em situação de
empate técnico, segundo pesquisa divulgada neste
domingo (30). Se a eleição fosse hoje, Haddad
contaria com 25,2% dos votos, enquanto Bolsonaro
teria 28,2%. O levantamento foi realizado pelo
Instituto MDA para a Confederação Nacional de
Transportes (CNT) nos dias 27 e 28 (quinta e
sexta-feira) com 2.002 entrevistados de 137
municípios em 25 estados.
O empate técnico ocorre porque a diferença entre os
dois candidatos está dentro da margem de erro de 2,2
pontos para mais, ou para menos.
A pesquisa também mostra Ciro Gomes, Geraldo Alckmin
e Marina Silva nas posições seguintes, com
respectivamente 9,4%, 7,3% e 2,6% - números que
confirmam mais uma vez a situação de dificuldades
para Marina e Alckmin, que não conseguiram
estabelecer um diálogo com o eleitor. Já o candidato
do PDT segue relativamente estabilizado na
preferência do eleitorado, com um capital político
que pode migrar para Haddad no segundo turno.
Na pesquisa anterior do MDA, de 17 de setembro, Ciro
contava com 10,8%. Naquele momento, Bolsonaro
liderava com os mesmos 28,2%, enquanto Haddad trazia
17,6%.
Segundo Turno
O levantamento também mostra que Bolsonaro perderia
para Haddad no segundo turno. Haddad teria 42,7% da
preferência do eleitorado, e Bolsonaro, 37,3%.
Bolsonaro também perderia em eventual segundo turno
para Marina e Ciro, e só ganharia de Alckmin.
Fonte: Rede Brasil Atual

01/10/2018 -
Sindicalismo reage ao ataque do general Mourão a
direitos trabalhista
Oito Centrais Sindicais divulgaram na noite da
quinta (27) uma nota unitária, repudiando a
declaração do candidato a vice-presidente de Jair
Bolsonaro (PSL), general da reserva Hamilton Mourão
(PRTB), de que o 13º salário é “uma jabuticaba” e
que não deveria existir.
O documento é assinado por dirigentes da CUT, Força
Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical
e CSP-Conlutas.
A fala de Mourão ocorreu em palestra na quarta (26)
a dirigentes lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande
do Sul. O general afirmou que o 13º salário e o
adicional de férias são "jabuticabas" – que existem
exclusivamente no Brasil – e pesam como "uma mochila
nas costas de todo empresário".
Leia a íntegra:
NOTA UNITÁRIA DAS CENTRAIS SINDICAIS
Em defesa do 13º salário, adicional de férias e
dos direitos trabalhistas
A fala do general Mourão contra direitos
trabalhistas revela o que está por traz da
candidatura de Bolsonaro: uma candidatura
antissocial que deve ser repudiada por toda a classe
trabalhadora brasileira!
Consideramos descabida, ofensiva e lamentável a
afirmação que o candidato a vice-presidente da
República na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o
general da reserva Hamílton Mourão (PRTB), fez nesta
4ª feira, 26, para empresários e representantes de
associações e sindicatos patronais, em Uruguaiana,
RS, sobre o 13º salário e o adicional de férias.
Segundo ele: “Se a gente (sic) arrecada 12, como
vamos pagar 13 (salários)?”. E ainda: “É complicado
e é o único lugar (o Brasil) em que a pessoa entra
em férias e ganha mais”.
Tais direitos, desdenhados por ele, foram
conquistados após árduas batalhas travadas e constam
nos direitos constitucionais. Ao contrário do que
disse Mourão, direitos trabalhistas, como o 13°
salário, geram empregos e movem a economia
justamente porque nela inserem os trabalhadores.
Vamos entregar o controle do nosso País a pessoas
com esse tipo de pensamento? Não foi para isto que
os trabalhadores e as trabalhadoras lutaram tanto!
Não podemos aceitar, em hipótese alguma, a retirada
dos nossos direitos, nem posicionamentos que
diminuam o valor do nosso trabalho e que visam
aprofundar a desigualdade social.
Vagner Freitas - Presidente da Central Única dos Trabalhadores
(CUT)
Miguel Torres - Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah - Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Adilson Araújo - Presidente da Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB)
José Avelino (Chinelo) - Presidente da Central dos Sindicatos
Brasileiros (CSB)
José Calixto Ramos - Presidente da Nova Central Sindical dos
Trabalhadores (NCST)
Edson Índio - Secretário-geral da Intersindical
Atnagoras Lopes - Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
Fonte: Agência Sindical

01/10/2018 -
Datafolha: Haddad avança seis pontos e Bolsonaro
para de crescer
Pesquisa Datafolha divulgada na noite de sexta (28)
mostra que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) parou de
crescer e manteve-se com 28%. Já Fernando Haddad
(PT) avançou seis pontos percentuais em relação ao
levantamento anterior, divulgado no último dia 20, e
chegou a 22%. O ex-prefeito de S.Paulo se isola,
assim, na segunda posição. Na simulação de segundo
turno, ele venceria o militar da reserva por 45% a
39%.
Ciro Gomes (PDT) tinha 13% e caiu para 11%. Está
empatado tecnicamente com Geraldo Alckmin (PSDB),
que oscilou de 9% para 10%. Marina Silva (Rede), por
sua vez, caiu de 7% para 5%. Ela está tecnicamente
empatada com João Amoêdo (Novo), que se manteve com
3%.
Henrique Meirelles (MDB) permaneceu com 2% e está
numericamente empatado com Alvaro Dias (Podemos),
que caiu de 3% para 2%. Cabo Daciolo (Patriotas),
Vera Lúcia (PSTU) e Guilherme Boulos (Psol) aparecem
com 1%. João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael
(DC) não pontuaram. Os indecisos se mantiveram em 5%
e os brancos ou nulos saíram de 12% para 10%.
A pesquisa foi realizada entre quarta (26) e sexta
(28). Foram entrevistados 9 mil eleitores em 343
municípios. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos. E o nível de
confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado
pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo.
Rejeição
O Datafolha também perguntou aos eleitores em quais
candidatos eles não votariam de jeito nenhum. Nesse
item, Bolsonaro é campeão, com 46% de rejeição. No
levantamento anterior, sua rejeição era de 43%. Já
Haddad, que tinha 29%, agora aparece com 32%. Marina
tem 28%; Alckmin, 24% e Ciro, 21%.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Haddad vence de
Bolsonaro com 45% a 39%. Em um segundo cenário, Ciro
também venceria Bolsonaro, por 48% a 38%. Já num
embate entre Haddad e Ciro, o pedetista venceria por
41% a 35%. Caso a disputa seja entre Haddad e
Alckmin, o resultado seria um empate numérico, com
ambos marcando 39%.
Fonte: Portal Vermelho

01/10/2018 -
Mulheres ampliam protagonismo político na reta final
para o primeiro turno
‘Um dia histórico’, considerou a deputada Maria
do Rosário. ‘O amor irá vencer o ódio e as mulheres
irão decidir esta eleição’, afirmou Fernando Haddad
sobre as manifestações contra o fascismo
O sucesso das manifestações deste sábado (29) contra
o fascismo retoma o poder de mobilização do campo
progressista por meio do protagonismo das mulheres.
A hashtag #EleNão levou perto de 250 mil pessoas ao
Largo da Batata, em São Paulo, e uma multidão à
Cinelândia, no Rio de Janeiro, com concentrações
também significativas em Belo Horizonte, Porto
Alegre, e tantas outras cidades do país e do mundo.
“Um dia histórico. Milhares de pessoas se reuniram
na Redenção num ato embalado pela força das
mulheres. O ódio não vai nos vencer. Juntos e juntas
vamos derrotá-lo. A gente tem esse poder”, afirmou a
deputada Maria do Rosário (PT-RS), em sua conta no
Twitter, depois de participar das mobilizações em
Porto Alegre.
O candidato à presidência Fernando Haddad também
comemorou o dia de mobilizações e o protagonismo das
mulheres: “O amor irá vencer o ódio e as mulheres
irão decidir estas eleições”, afirmou, direcionando
a mensagem no Twitter para a sua candidata a vice,
Manuela D’Ávila, que participou das mobilizações em
São Paulo.
O histórico 29 de setembro de 2018 foi marcado
também por uma declaração do candidato alvo dos
protestos, Jair Bolsonaro (PSL), ao jornalista José
Luiz Datena, de que não aceita outro resultado que
não sua vitória nas eleições deste ano. “O que mais
nos interessa não é a declaração de um candidato,
mas a reação do povo diante dessa declaração", disse
Manuela aos jornalistas neste sábado, ao comentar a
entrevista de Bolsonaro.
"As mulheres ocuparam as ruas e não vão deixar o
Brasil retroceder", disse Sonia Guajajara, candidata
a vice de Guilherme Boulos (Psol). Para as mulheres,
as mobilizações deste sábado revelam que o povo é
capaz de se unir para defender a democracia.
O candidato à presidência Guilherme Boulos usou sua
conta no Twitter para criticar a ausência de
cobertura da TV nos atos deste sábado. "Em 2016, a
TV interrompeu jogo de futebol para mostrar os
manifestantes de verde e amarelo na Paulista. Ontem,
teve até reprises, mas quase não teve cobertura dos
atos gigantes do #EleNão. Democratizar a comunicação
é enfrentar esse tipo de partidarização da mídia
brasileira", afirmou.
Fonte: Rede Brasil Atual

01/10/2018 -
IBGE aponta que Brasil tem 12,7 milhões de
desocupados
O Brasil tem 12,7 milhões de pessoas desocupadas.
Este é o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (PNAD), relativa ao trimestre
de junho a agosto deste ano.
Segundo dados divulgados sexta-feira (28), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a taxa de desocupação, que
mostra o índice de desemprego no país, no período
foi de 12,1%. Esta indica uma queda de 0,6% em
relação ao trimestre anterior: 12,7%.
A PNAD Contínua considera desempregada a pessoa que
está sem trabalho, mas que tenha procurado emprego
no período de até 30 dias antes da pesquisa.
O contingente da população ativa desalentada (4,8
milhões) no trimestre de junho a agosto de 2018
subiu em relação ao trimestre anterior (4,720
milhões). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (4,2
milhões), houve alta (3,9%).
São consideradas desalentadas pessoas com idade
acima de 14 anos que não conseguiram emprego por não
ter experiência, porque são jovens ou idosas demais
para o cargo ou ficam fora da localidade.
Taxa estável
O IBGE estima que 4,3% estiveram nesta situação no
trimestre de junho a agosto de 2018. A taxa ficou
estável em relação ao trimestre anterior (4,4%) na
comparação com o mesmo trimestre de 2017 (17,8%).
A taxa de subutilização - que soma desocupados,
subocupados ou força de trabalho potencial - ficou
estável.
No trimestre de junho a agosto foi de 24,4%, contra
24,6% do trimestre anterior. Em números absolutos
foi de 27,5 milhões, 27,6 milhões no trimestre
anterior e 26,8 milhões no mesmo trimestre de 2017.
A população ocupada é hoje de 92,1 milhões, um
crescimento de 1,3%, ou mais de 1,2 milhão de
pessoas, em relação ao trimestre móvel anterior. Em
relação ao mesmo período de 2017, houve alta de
1,1%: 91,1 milhões.
O número de empregados no setor privado com carteira
de trabalho assinada se manteve em 33 milhões. Já o
número de pessoas que trabalham por conta própria
cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior: 23,1
milhões.
Fonte: Agência Brasil

01/10/2018 -
Projeto cria programa permanente para acompanhar
benefícios da Previdência Social
A Câmara analisa o Projeto de Lei 10152/18, da
deputada Norma Ayub (DEM-ES), que estabelece um
programa permanente de revisão da concessão e da
manutenção dos benefícios de Regime Geral de
Previdência Social (RGPS). O texto acrescenta o
dispositivo na Lei Orgânica da Seguridade Social
(Lei 8.212/91).
Segundo Norma Ayub, a ideia é normatizar a
recuperação e preservação do valor real dos
benefícios concedidos pelo RGPS, mediante revisão e
correção do cálculo da renda mensal Inicial
observando-se, em especial, a influência de planos
econômicos do governo; entendimentos e procedimentos
internos do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS); ou determinações judiciais que tenham
contemplado apenas alguns beneficiários.
Segundo a proposta, esse programa permanente de
revisão da concessão e da manutenção dos benefícios
também se destina a apurar irregularidades e falhas.
O texto estabelece que, havendo indício de
irregularidade na concessão ou na manutenção de
benefício, o INSS notificará o beneficiário para, em
30 dias, apresentar defesa, provas ou documentos.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será
analisada pelas comissões de Seguridade Social e
Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição
e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara

01/10/2018 -
Fim da contribuição obrigatória não justifica
gratuidade a sindicato
O fim da contribuição sindical obrigatória não
justifica o acesso à justiça gratuita. Com este
entendimento, a Seção Especializada em Dissídios
Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho
indeferiu o pedido de concessão do benefício da
gratuidade de justiça feito pelo Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas
e de Material Elétrico e Eletrônico da Grande Porto
Alegre.
Na decisão, a SDC considerou que a entidade não
havia apresentado nenhum documento que comprovasse a
impossibilidade de arcar com as despesas
processuais.
O pedido de gratuidade foi feito em ação do
sindicato a respeito de um dissídio coletivo. De
natureza econômica, o dissídio tinha por objeto a
revisão do Acordo Coletivo de Trabalho para a
data-base de 2016 em benefício dos empregados da
empresa pública.
Ao analisar o caso, o Tribunal Regional do Trabalho
da 4ª Região (RS) julgou extinto o processo sem
resolução do mérito porque a vigência da norma
coletiva havia expirado meses antes do ajuizamento
da ação, e o sindicato não havia tomado medidas para
preservar a data-base.
No recurso ordinário ao TST, além de questionar a
extinção do processo, o sindicato requereu a
concessão da justiça gratuita com base nos artigos
14 da Lei 5.584/70, 98 do CPC e 5º, inciso LXXIV, da
Constituição da República. Segundo alegou, as
entidades sindicais estão sofrendo “verdadeira
situação de descalabro financeiro, uma vez que a
contribuição sindical foi extinta pela Lei
13.467/17”. Assim, a única fonte de custeio passou a
ser as mensalidades dos associados.
Prova inequívoca
O relator do recurso, ministro Ives Gandra Martins
Filho, destacou que, de acordo com a jurisprudência
do TST, não basta, para a concessão do benefício a
pessoa jurídica, a mera alegação da insuficiência
financeira. “É necessária a prova inequívoca da
impossibilidade de arcar com as despesas
processuais”, afirmou.
Além de não ter juntado ao processo nenhum documento
para comprovar essa circunstância, o sindicato
recolheu o valor das custas processuais fixadas pelo
Tribunal Regional, no valor de R$ 720, o que,
segundo o relator, “se mostra incompatível com o
alegado pela parte”. Com informações da Assessoria
de Imprensa do TST. Processo
RO-21923-90.2016.5.04.0000
Fonte: Consultor Jurídico

01/10/2018 -
Estabilidade deve ser paga mesmo se ação é proposta
de forma tardia, diz TST
Os pagamentos referentes ao período de estabilidade
devem ser feitos mesmo quando a trabalhadora entrou
com ação após a criança nascer. Com este
entendimento, a 6ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho afastou decisão que havia restringido à
data de ajuizamento da reclamação trabalhista o
direito de uma gestante aos salários do período de
estabilidade.
Com base na jurisprudência do TST, a Turma condenou
um hospital de Maceió a pagar indenização
correspondente aos salários e demais vantagens
devidas entre a data da despedida e o fim da
estabilidade.
A empregada fundamentou sua reclamação na norma que
proíbe a dispensa sem justa causa da gestante desde
a confirmação da gravidez até cinco meses após o
parto (artigo 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT).
O juízo de primeiro grau deferiu o pagamento dos
salários de todo o período de estabilidade, mas o
Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região
restringiu a condenação porque a auxiliar só iniciou
o processo após o nascimento da criança, apesar de
ter descoberto a gravidez no mês seguinte ao da
rescisão. Segundo o TRT, a demora demonstraria que a
auxiliar “não tinha a intenção de retornar ao
trabalho para usufruir a estabilidade provisória”.
Jurisprudência
A relatora do recurso de revista da empregada,
ministra Kátia Magalhães Arruda, explicou que o
ajuizamento supostamente tardio da reclamação
trabalhista não justifica a limitação da
estabilidade provisória ou da indenização
substitutiva correspondente.
A afirmação decorre da Orientação Jurisprudencial
399 da Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais (SDI-1) do TST. Conforme a
jurisprudência, a apresentação da reclamação depois
do período de garantia de emprego não configura
abuso do exercício do direito de ação, “sendo devida
a indenização desde a dispensa até a data do término
da estabilidade”.
De forma unânime, os ministros concluíram que a
limitação aplicada pelo TRT restringiu direito
consagrado na Constituição da República e, por essa
razão, a Turma condenou o hospital a pagar
indenização que compreende os salários relativos ao
período de estabilidade que a auxiliar não usufruiu.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Processo RR-576-54.2016.5.19.0009
Fonte: Consultor Jurídico

01/10/2018 -
Limpar banheiro usado por muitos gera insalubridade
máxima, define TST
Higienizar um banheiro utilizado por muita gente
gera direito de adicional de insalubridade em grau
máximo. Com este entendimento, a 2ª Turma do
Tribunal Superior do Trabalho deferiu o benefício a
uma camareira que cuidava da higienização dos
quartos de um estabelecimento hoteleiro em Vitória.
A empregada alegou que fazia diariamente a limpeza e
a arrumação de todos os cômodos do estabelecimento,
entre eles, os banheiros dos quartos. A atividade a
expunha ao contato com produtos de limpeza, cloro,
ácido e secreções humanas.
O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES)
manteve a sentença que negou o adicional. Para o
TRT, o banheiro de hotel não é de uso público, mas
restrito aos hóspedes, nem tem grande circulação,
uma vez que são utilizados apenas por uma pessoa ou
casal por dia.
Para o relator do recurso de revista da camareira,
ministro José Roberto Freire Pimenta, o número de
usuários de banheiros de hotel é indeterminado e há
grande rodízio de hóspedes. A atividade da
camareira, a seu ver, corresponde à higienização de
banheiros públicos, e a decisão do Tribunal
Regional, assim, contrariou o item II da Súmula 448
do TST.
De acordo com o verbete, a higienização de
instalações sanitárias de uso público ou coletivo de
grande circulação, e a respectiva coleta de lixo,
não se equiparam à limpeza em residências e
escritórios e ensejam o pagamento de adicional de
insalubridade em grau máximo. Com informações da
Assessoria de Imprensa do TST. Processo
RR-107600-91.2013.5.17.0013
Fonte: Consultor Jurídico

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