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17/07/2024 -
Lei da igualdade salarial tem boa adesão das
empresas, diz ministro
Legislação prevê salários iguais para homens e
mulheres
Sancionada no ano passado, a Lei da Igualdade
Salarial, que visa garantir a igualdade salarial
entre mulheres e homens no exercício da mesma função
ou por trabalho de igual valor, completou um ano
neste mês de julho. E, segundo o ministro do
Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ela já vem dando
resultados, com uma grande adesão das empresas.
“A lei é para ajudar a resolver os problemas nas
entranhas das empresas. Nós podemos dizer que
estamos felizes com o primeiro ano da lei. Primeiro,
porque houve uma grande adesão das empresas em
atender o chamado e apresentar os seus relatórios.
Se a própria empresa faz seu relatório, olha a sua
vida e enxerga que tem problema, ela própria tem
espaço e prazo para apresentar o seu plano de
solução”, disse Marinho, em evento na sede do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), na capital paulista.
Em março deste ano, o Ministério do Trabalho e
Emprego divulgou os resultados do Primeiro Relatório
Nacional de Transparência Salarial e de Critérios
Remuneratórios, que foi obtido por meio de
informações que foram preenchidas pelas empresas no
eSocial, o sistema federal de coleta de informações
trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Por
lei, as empresas devem apresentar relatórios
constantes para que fiscais possam comparar os
valores pagos a homens e mulheres.
Neste primeiro relatório divulgado, 49.587 empresas
com 100 ou mais funcionários do Brasil preencheram
as informações relativas ao ano de 2022. Desse
total, disse o ministro, 415 questionaram a lei na
justiça. “Ou seja, é residual esse questionamento.
Muitos estão olhando, enxergando e pedindo
aperfeiçoamento para lá e para cá, mas o diálogo
resolve. Se os sindicatos, junto com as empresas, as
entidades, as federações, as confederações, os
trabalhadores, empresários e centrais sindicais se
sentarem e colocarem [isso] na convenção coletiva,
seguramente nós vamos acelerar a solução dos
problemas e é isso que nós estamos estimulando”,
acrescentou o ministro. Um segundo relatório deverá
ser publicado em setembro.
“O mais forte sobre a lei é que ela propõe uma
mudança de cultura”, destacou Maria Helena Guarezi,
secretária-executiva do Ministério das Mulheres.
“Desde que ela foi aprovada e sancionada, nós vemos
muitos avanços. Primeiro porque a sociedade vem
debatendo essa lei. E ela traz também, no seu bojo,
a questão do relatório. Um relatório de
transparência, que não olha só para a questão
exclusiva da desigualdade entre os pares de mesma
função, mas que olha para outras desigualdades. A
gente percebe que tanto a sociedade civil quanto os
sindicatos, as centrais sindicais e as próprias
empresas estão empenhadas em buscar essa igualdade”,
falou.
Segundo Guarezi, a lei ainda é recente e precisa de
aperfeiçoamentos. Mas um aspecto positivo é a grande
adesão das empresas ao relatório. “Obviamente esse
processo impulsiona a sociedade a discutir a
igualdade sob o parâmetro salarial, mas também sob
outros parâmetros. E eu acho que é isso que essa lei
da igualdade vem trazer: ela vem olhar também para
todas as desigualdades para além da igualdade
salarial”, falou.
“O espírito da Lei é de que, a partir dos dados do
relatório publicado e do balanço da igualdade
salarial nas empresas, a gente possa debater como
reduzir as desigualdades. Então, nesse sentido, eu
acho que sim, a lei já tem resultados positivos,
porque a gente pautou na sociedade, nas empresas e
no movimento sindical como efetivamente olhar para
essa desigualdade e poder incidir para reduzi-la”,
concordou Adriana Marcolino, diretora técnica do
Dieese. “A gente sabe que esse é um processo de mais
médio e longo prazo do que de curto prazo. Mas só de
já ter colocado esse debate na sociedade, eu acho
que já é bastante positivo”, ressaltou.
Esse balanço positivo da lei feito pelo Dieese tem
sido embasado também em pesquisas recentes que foram
feitas por ele. Um deles analisou vagas de emprego
que estavam sendo ofertadas entre setembro e
dezembro do ano passado. “Na análise das vagas
ofertadas, a gente pôde ver que muitas delas têm
alguns elementos que acabam afastando as mulheres de
se lançarem a uma determinada vaga, que em geral tem
salários melhores ou maiores possibilidades de
carreira. Foram poucas as vagas que a gente
encontrou que, de fato, procuravam trazer as
mulheres para um mercado de trabalho, para postos
que têm maior remuneração ou maior visibilidade.
Mas, apesar de poucas, é bem relevante que elas
existam, porque elas dão o exemplo de que é possível
fazer, é possível que as empresas tenham a
iniciativa de pensar na questão da desigualdade e de
como trazer as mulheres para os seus quadros de
trabalhadores”, falou Adriana.
Um outro estudo recente feito pelo Dieese analisou
as negociações coletivas e apontou que, após a lei,
novos assuntos começaram a entrar em discussão, como
isonomia salarial, combate a assédio moral no mundo
de trabalho e apoio às mulheres vítimas de violência
doméstica.
“O desafio da lei é as empresas perceberem que
quando elas eliminam essas desigualdades no ambiente
de trabalho, quando eles têm um corpo funcional mais
diversificado, isso também colabora para a ampliação
de ideias, para superação de problemas, para aumento
da sua produtividade. E de outro lado, todas as
instituições da sociedade devem ter como elemento a
luta pela redução da desigualdade”, disse a diretora
do Dieese.
Fonte: Agência Brasil
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17/07/2024 -
Produção industrial brasileira supera média global e
cresce 1,7% no primeiro trimestre de 2024
Sob o governo Lula, o Brasil sobe 15 posições no
ranking global de produção industrial, passando da
60ª para a 45ª colocação
A indústria brasileira deu um salto significativo no
primeiro trimestre de 2024, registrando um
crescimento de 1,7% em comparação ao mesmo período
do ano anterior. O levantamento, divulgado nesta
terça-feira (16) pelo Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento Industrial (IEDI), segundo a
CartaCapital, destaca que a performance do Brasil
superou a média global, que avançou 1,4% no mesmo
período.
Além do crescimento expressivo em relação ao ano
anterior, a produção industrial brasileira também
apresentou um aumento de 1% em relação ao último
trimestre de 2023. Este desempenho é notável,
especialmente quando comparado à média global, que
teve um incremento de apenas 0,1% no mesmo período.
Essa melhora significativa fez com que o Brasil
subisse 15 posições no ranking global do IEDI,
passando da 60ª para a 45ª colocação. Este avanço
reflete uma recuperação robusta do setor industrial
nacional, que vem enfrentando desafios econômicos e
estruturais nos últimos anos.
Pelas redes sociais, o presidente Lula comemorou o
resultado.
Fonte: Brasl247
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17/07/2024 -
Lira anuncia para agosto a votação do segundo
projeto que regulamenta a reforma tributária
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,
afirmou que o segundo projeto de regulamentação da
reforma tributária (PLP 108/24) será votado em
agosto, quando os deputados retornarem do recesso
parlamentar. Segundo Lira, o texto está maduro para
ser votado e foi amplamente discutido pelo grupo de
trabalho que debateu a proposta. Ele concedeu
entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (15).
Lira foi questionado sobre a inclusão das proteínas
de origem animal na cesta básica, isenta de
impostos, na votação do primeiro projeto de
regulamentação da reforma (PLP 68/24), ocorrida no
último dia 10. Ele disse que não era contra o
benefício para o setor, mas que seria preciso
avaliar o impacto dessa inserção no aumento da
alíquota do imposto. "O que eu sempre me posicionei
foi para avaliar o custo de alíquota que
representaria para todo brasileiro. O melhor seria
fazer um cashback sobre a proteína para todos os
brasileiros do CadÚnico", disse.
Dívidas de partidos
Lira afirmou que a votação na Câmara da proposta que
facilita o pagamento de dívidas de partidos
políticos (PEC 9/23) só foi possível porque havia um
compromisso do Senado em pautar e votar a matéria.
Ele negou que se trate de anistia aos partidos.
Segundo ele, o objetivo foi colocar em uma PEC
questões que ficaram mal solucionadas pela resolução
do Supremo Tribunal Federal (STF) que tratou do
tema. "Ninguém ficou satisfeito em discutir essa
questão um dia após votar a reforma tributária",
disse. "Todos os partidos têm essa demanda",
reforçou o presidente.
"Abin paralela"
Em relação à chamada "Abin paralela", Lira afirmou que
os fatos são graves. A "Abin paralela" foi um
sistema de monitoramento e espionagem ilegal de
autoridades e desafetos políticos durante o governo
do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Esse
acompanhamento para quem destinou, para quem mandou,
qual a finalidade. Tenho certeza que a Abin [Agência
Brasileira de Inteligência], a Polícia Federal e o
STF devem estar adiantados nesse sentido", cobrou.
Fonte: Agência Câmara
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17/07/2024 -
Economia brasileira cresceu 0,25% em maio
Confira os dados mais recentes sobre o
crescimento da economia brasileira em maio, de
acordo com o BC. Alta do IBC-Br supera 2% no
acumulado dos cinco primeiros meses do ano
A economia brasileira cresceu 0,25% em maio, segundo
dados do Índice de Atividade Econômica do Banco
Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira (15).
O IBC-Br é um dos principais sinalizadores do
Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Com isso, o índice observado em maio ficou em 148,86
pontos. Dessazonalizado, o índice sobe para 149,60
pontos. Em abril, o índice dessazonalizado estava em
149,23.
Na comparação com maio de 2023, quando o índice
observado estava em 146,95 pontos (dessazonalizado
em 145,93 pontos), a alta chega a 1,3%. No acumulado
do ano (janeiro a maio), a alta é de 2,01%; e no dos
últimos 12 meses chega a 1,66%.
Além de indicar a expansão da economia, o IBC-Br é
também uma das referências adotadas pelo BC para a
definição da taxa básica de juros (Selic), que está
atualmente em 10,5% ao ano.
Fonte: Rádio Peão Brasil
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17/07/2024 -
Normas coletivas podem autorizar prorrogação de
jornada em atividade insalubre, decide TRT-4
A prorrogação da jornada de trabalho como forma de
compensação por horas que seriam trabalhadas aos
sábados normalmente é de apenas 48 minutos, e a
legislação permite o acréscimo de duas horas
diárias, além da jornada normal, para compensação de
horário ou horas extras. Assim, a prorrogação em 48
minutos não pode ser considerada um direito
indisponível, mesmo se a atividade for insalubre.
Com esse entendimento, o Pleno do Tribunal Regional
do Trabalho da 4ª Região (RS) reconheceu a
constitucionalidade do inciso XIII do artigo 611-A
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, com
isso, validou normas coletivas que permitem a
prorrogação da jornada para compensação semanal em
atividades insalubres.
O dispositivo em questão diz que convenções e
acordos coletivos de trabalho prevalecem sobre a lei
quando tratam de prorrogação de jornada em ambientes
insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes. O trecho foi inserido na CLT em 2017,
pela reforma trabalhista.
No processo de origem, uma empregada contestava a
prorrogação da jornada em atividade insalubre,
permitida pelas normas coletivas da sua categoria.
As normas diziam que isso era possível
independentemente do artigo 60 da CLT, que exige
licença prévia das “autoridades competentes em
matéria de higiene do trabalho” para quaisquer
prorrogações em atividades insalubres.
Reforma em julgamento
Antes de julgar um recurso nessa ação, a 2ª Turma do
TRT instaurou um incidente para que o Pleno
decidisse se a possibilidade aberta pela reforma era
constitucional.
Nesse julgamento, prevaleceu o voto do desembargador
Rosiul de Freitas Azambuja. Ele lembrou que o
Supremo Tribunal Federal já validou quaisquer normas
coletivas que afastam ou restringem direitos
trabalhistas, desde que não sejam direitos
indisponíveis (previstos na Constituição e dos quais
o cidadão não pode abrir mão).
Para ele, a prorrogação da jornada como forma de
compensação, geralmente em 48 minutos, não pode ser
considerada “um direito absolutamente indisponível
pelo fato de ser feita em atividade insalubre”.
O inciso XXII do artigo 7º da Constituição cita como
direito dos trabalhadores a “redução dos riscos
inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança”. O magistrado não viu violação
a esse trecho.
Dispositivo genérico
Azambuja ressaltou que o dispositivo constitucional é
genérico, pois não estabelece quais são as normas.
“Não se pode entender que a dispensa da licença
prévia da autoridade competente para a jornada
compensatória em atividade insalubre seja contrária
ao disposto no mencionado inciso.”
Além disso, o inciso XIII do mesmo artigo 7º admite
a compensação de horários “mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho”, sem fazer
referência à insalubridade ou não da atividade.
Por fim, o desembargador destacou que a prorrogação
em 48 minutos diários não traz “maiores riscos” do
que o trabalho em seis dias por semana com uma única
folga: “Parece ser certo que dez entre dez
funcionários preferem trabalhar 48 minutos a mais
por dia de segunda a sexta-feira, ainda que a
atividade seja insalubre, do que laborar um dia a
mais na semana”.
Atuaram no processo os advogados Angela Raffainer e
Ricardo Gehling.
Clique
aqui para ler o acórdão
Processo 0020526-09.2020.5.04.0403
Fonte: Consultor Jurídico
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17/07/2024 -
Tabela de depósitos recursais será atualizada a
partir de 1º de agosto
A atualização segue a variação acumulada do
INPC/IBGE
O Tribunal Superior do Trabalho divulgou nesta
segunda-feira a nova tabela com os valores
atualizados dos depósitos recursais, que entrará em
vigor a partir do dia 1º de agosto de 2024. A
atualização segue a variação acumulada do INPC/IBGE
no período de julho de 2023 a junho de 2024.
O limite do depósito para interposição de Recurso
Ordinário será de R$ 13.133,46. Para Recurso de
Revista, Embargos e Recurso em Ação Rescisória, o
valor passará a ser de R$ 26.266,92.
Os novos valores constam no Ato SEGJUD.GP 366/2024,
assinado pelo presidente do TST, ministro Lelio
Bentes Corrêa.
Fonte: TST
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16/07/2024 -
Consultor vê País normalizado e Lula mais forte
O ambiente nacional está mais calmo. A economia vai
bem. As relações entre Executivo e Legislativo
avançaram. E as condições para o diálogo e reformas
voltaram ao padrão da normalidade.
Esse quadro é descrito por Antônio Augusto de
Queiroz. Jornalista, escritor, ex-diretor do Diap e
consultor político, Toninho, há décadas, respira
Brasília 24 horas por dia, transita no Congresso e
dialoga com praticamente todas as forças políticas.
Na quinta (11), ele conversou com a Agência
Sindical. Principais trechos:
Conjuntura – “Os indicadores de crescimento
do PIB, renda, melhoria na arrecadação, além da
queda na inflação e juros, em algum momento iriam se
refletir na avaliação do Presidente da República,
como mostram recentes pesquisas”.
Tropeços – “O governo cometeu tropeços e a
mídia carregou nas tintas, passando a impressão de
que o comando político havia perdido o rumo. Houve
também todo aquele ruído em torno da questão do
Banco Central. Mas agora a normalidade está
restabelecida”.
Economia – “O crescimento no primeiro ano do
governo Lula dependeu muito do agronegócio. Esse
setor gera superávit, mas gera pouca arrecadação e
não distribui renda. Porém, outros segmentos
ganharam força e estão mais atuantes”.
Oposição – “Crescimento do PIB, aumento do
emprego, melhora na renda e controle da inflação
deixaram os oposicionistas sem discurso. O escândalo
bolsonarista dos relógios e joias coloca o segmento
na defensiva. Há um cansaço quanto àquele
falatório”.
Eleições – “A persistir esse quadro, o
governo e seus aliados ganham força eleitoral – já a
oposição mais agressiva recua. Uma vitória aqui ou
uma derrota ali não mostrará o quadro inteiro
pós-eleição. Será preciso fazer o balanço real”.
Lira – “O presidente da Câmara já não tem a
mesma força, pois precisa conduzir uma sucessão
negociada. Tende a uma posição mais equilibrada. Em
seu Estado de origem, Lira ficou isolado e até
dependente do governo”.
Progressistas – “A unidade sempre produz
resultados, que podem gerar avanços. Cabe também
potencializar as realizações do governo, dialogar
com setores da oposição. A eleição na França é um
exemplo”.
Mercado – “Esse ente é movido a expectativas.
Mas, com as reformas e os ânimos acomodados, a
tendência é de estabilidade, gerando um ambiente
propício aos negócios. Tem muita multinacional
querendo investir mais no Brasil”.
Sindicalismo – “Deve ser ativo no empenho de
regulamentar por lei o custeio. Tem aí uma janela
aberta com a ausência temporária do senador Rogério
Marinho. A garantia do custeio dará mais condições
de mobilização ao sindicalismo”.
Mais – Sites do Diap, Congresso em Foco,
Secom e Diap.
Fonte: Agência Sindical
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16/07/2024 -
Senado insiste em votar PEC do fim da reeleição
ainda em 2024
Apesar do texto ainda não ter sido amplamente
discutido, o Senado deve votar ainda em 2024 a PEC
do fim da reeleição. Em entrevista ao Congresso em
Foco, o relator da proposta, senador Marcelo Castro
(MDB-PI), diz que a ideia é realizar um “grande
debate nacional” e votar o tema, provavelmente
depois das eleições de outubro.
A Proposta de Emenda à Constituição proíbe que
presidente, governador e prefeito possam concorrer a
um segundo mandato consecutivo. O texto está na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e só depois
da análise no colegiado seguirá para o plenário.
“Tenho convicção que foi um erro grave que foi
cometido pelo Congresso Nacional quando introduziu
no instituto da reeleição do Brasil, porque nós
nunca tivemos isso [antes de 1997]”, afirmou Castro,
relator da PEC.
Para o senador, a reeleição foi introduzida no
Brasil da forma errada — sem que houvesse um teste e
escalonamento antes. “Podia ter experimentado para
presidente da República, depois experimentado para
governador. Se desse certo, depois para prefeito”,
disse Castro.
A Emenda à Constituição que restituiu a reeleição
foi aprovada durante o governo Fernando Henrique
Cardoso (PSDB). FHC candidatou-se e foi reeleito
para um segundo mandato consecutivo logo em seguida.
Depois disso, os presidente Lula (PT) e Dilma
Rousseff (PT) também foram eleitos para dois
mandatos consecutivos. Jair Bolsonaro (PL) foi o
primeiro a tentar a reeleição e fracassar.
“Eu acho que o Fernando Henrique queria a reeleição
para ele, mas, para não dizer que queria só para
ele, botou todo mundo. E aí foi um erro incrível”,
defendeu Castro. “O gestor toma posse já pensando na
reeleição. E isso atrapalha profundamente a gestão
pública porque ele deixa de planejar o seu município
a média e longo prazo e só planeja a curto prazo.
Ele precisa de respostas imediatas porque tem uma
eleição”.
Mandatos maiores
O presidente Lula (PT) já disse a senadores que é
contra o fim da reeleição. Castro disse ao Congresso
em Foco que conversou com o atual chefe do Executivo
sobre o tema e que está convicto de que o presidente
está “100% errado”.
O senador, porém, concorda em um ponto: o mandato de
quatro anos pode ser pouco para colocar em prática
um projeto de país. Por isso, o projeto que proíbe a
reeleição para cargos do Executivo também propõe
aumentar os mandatos dos políticos brasileiros. Na
maioria dos cargos, o tempo de mandato passa dos
quatro anos atuais para cinco anos. Já para
senadores, que hoje têm mandato de oito anos,
ficarão no cargo por dez.
“Quatro anos é um tempo muito curto, realmente, com
todas as normas que nós temos no Brasil, as
exigências para fazer mudanças. Licitação com
exigências ambientais, por exemplo. Então chegamos
em [um mandato de] cinco anos. Eu acho um tempo
razoável”, disse Castro.
Fonte: Congresso em Foco
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16/07/2024 -
Taxa Assistencial: recomendações do MPT aos
Contabilistas
O Ministério Público do Trabalho (MPT) –
Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, em
vista dos indícios colhidos, e com o intuito de
coibir a prática da lesão, recomenda ao Conselho
Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP)
e-mail nucleo@crcsp.org.br, a adoção das seguintes
providências:
1. DIVULGAR a presente Recomendação aos(às)
contabilistas registrados(as) nesse Conselho
Regional de Contabilidade, a fim de que
referidos(as) profissionais tomem conhecimento dos
atos antissindicais noticiados ao Ministério Público
do Trabalho e fiquem cientes de que condutas
semelhantes serão objeto de investigação ministerial
e consequente Ação Civil Pública movida contra o(a)
contabilista;
ORIENTAÇÃO Nº 04 DA CONALIS INCENTIVO À DESFILIAÇÃO.
Configura ato antissindical o incentivo patronal ao
exercício do direito de oposição à contribuição
assistencial/negocial. Documento assinado
eletronicamente por Elcimar Rodrigues Reis
Bitencourt em 01/07/2024, às 17h10min19s (horário de
Brasília).
ORIENTAÇÃO Nº 13 DA CONALIS CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS.
OPOSIÇÃO. ATO OU CONDUTA ANTISSINDICAL DO EMPREGADOR
OU TERCEIRO. ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO
TRABALHO.
I- O ato ou fato de o empregador ou de terceiro de
coagir, estimular, auxiliar e/ou induzir o
trabalhador a se opor ou resistir ao desconto de
contribuições sindicais legais, normativas ou
negociadas, ou de qualquer outra espécie, constitui,
em tese, ato ou conduta antissindical, podendo
implicar atuação do Ministério Público do Trabalho.
II- O ato ou fato de o empregador exigir, impor e/ou
condicionar a forma, tempo e/ou modo do exercício da
oposição, a exemplo de apresentação perante o
departamento de pessoal da empresa ou de modo
virtual, também constitui, em tese, ato ou conduta
antissindical, pois se trata de decisão pertinente à
autonomia privada coletiva.
2. RECOMENDAR aos(às) contabilistas registrados(as)
nesse Conselho Regional de Contabilidade que se
abstenham de coagir, estimular, auxiliar e/ou
induzir o(a) trabalhador(a) a se opor ou resistir ao
desconto de contribuições sindicais legais,
normativas ou negociadas, ou de qualquer outra
espécie, sob pena de atuação do Ministério Público
do Trabalho em face do(a)contabilista.
Fonte: Rádio Peão Brasil
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15/07/2024 -
Revelações sobre a 'Abin paralela' são "graves" e
"dignas de preocupação", dizem ministros do STF
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão
tratando como "graves" as revelações feitas pela
Polícia Federal (PF) sobre uma operação clandestina
de vigilância realizada por membros da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo
Jair Bolsonaro (PL). Segundo a PF, a ação envolvia
uma "Abin paralela" que fornecia informações a
grupos de ativistas digitais, fomentando
desinformação.
De acordo com a PF, os ministros Alexandre de
Moraes, relator das investigações, Dias Toffoli,
Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, atual presidente da
Corte, foram alvos dessa vigilância. Em conversas
reservadas, magistrados descreveram ao jornal O
Globo a situação como "digna de preocupação" e
"reveladora".
No entanto, os ministros acreditam que as ações do
grupo não conseguiram atingir seus objetivos. Apesar
da mobilização para monitorar os integrantes do STF,
nada comprometedor foi encontrado.
Um magistrado observou que o relatório da PF expõe a
condução desorganizada das ações pela "Abin
paralela". As investigações indicam que o grupo
chegou a discutir atos violentos contra Alexandre de
Moraes, incluindo a possibilidade de um "tiro na
cabeça" do ministro.
Fonte: Agência Sindical
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15/07/2024 -
Com a Sabesp privatizada, você vai entrar pelo cano!
– Eduardo Annunciato – Chicão
É no mínimo inexplicável a disposição que grande
parte do povo paulista tem para desperdiçar o seu
voto. Como o Estado mais rico do país pode eleger
candidatos que sequer conhecem o território de São
Paulo, não têm a menor capacidade intelectual para
representar alguém, e, o pior de tudo, não são
honestos com o dinheiro público?
Esta parcela desqualificada de políticos
oportunistas, caracteriza-se por discursos que falam
das necessidades e sonhos do povo, mas que só servem
para enganar os menos informados, os fanáticos e os
preconceituosos, que não entendem o significado e a
importância de construirmos e preservarmos a
Democracia.
Infelizmente, a desastrosa privatização do setor
elétrico paulista não serviu de lição para os
paulistas, que elegeram um governador comprometido
com os interesses do mercado e com o seu futuro
político. Não por acaso, o governo estadual não
mediu esforços para privatizar a maior empresa de
saneamento do país, a Sabesp.
Será que o povo paulista vai aceitar passivamente
ficar sem luz e sem água? De que adianta o povo
bancar, através de impostos, taxas e tributos, as
agências reguladoras que mais parecem um escritório
de representação das grandes empresas
concessionárias de serviços públicos essenciais, se
elas servem somente aos donos do capital?
Muito se fala em competitividade empresarial, em
qualidade dos serviços, no atendimento correto dos
consumidores, tarifas justas, proteção ambiental,
valorização dos “colaboradores”, mas o real objetivo
é lucrar o máximo possível e remunerar os
acionistas: o resto fica para depois. Neste
contexto, os sindicatos são vistos como obstáculos
para a obtenção deste lucro – daí os ataques e as
práticas antissindicais.
É muita cara de pau e desrespeito com a inteligência
do povo, querer justificar o processo de
privatização da Sabesp – uma empresa lucrativa, que
atende mais de 28 milhões de consumidores, prestando
serviços essenciais como o tratamento da água e o
saneamento com competência, apesar do olho grande
dos políticos e da iniciativa privada, que primeiro
atacam e destroem a empresa, para justificar a sua
venda.
Qual a justificativa para entregar a grande empresa
que é a Sabesp, para uma empresa chamada Equatorial,
cuja única experiência é fornecer água para 300 mil
pessoas no Amapá?
Qual a justificativa do governo estadual para a
nomeação da Sra. Karla Bertocco como presidente do
Conselho de Administração da Sabesp, ocorrida no
início do mandato do atual governador, enquanto ela
ainda também estava ligada à Equatorial?
Qual a justificativa para a demissão da referida
conselheira da empresa Equatorial às vésperas da
privatização da Sabesp, sendo que, por uma incrível
coincidência, a Equatorial foi a única empresa que
fez oferta pela compra de um lote de ações da Sabesp
e tornou-se a “dona” desta empresa?
É certo que não existe lei que impeça uma pessoa de
fazer parte dos conselhos de administração de mais
de uma empresa, mas esta prática é, no mínimo,
prejudicial ao desempenho do (a) conselheiro (a), e
no caso da Sabesp, é imoral e infantil o governo
afirmar que a pessoa em questão foi desligada da
Equatorial 7 meses antes do processo de privatização
iniciar. Será que ela não foi nomeada somente para
modelar, informalmente, todo o processo de entrega
da Sabesp?
Neste ano de 2024, novamente teremos eleições. Vamos
continuar elegendo negociadores travestidos de
gestores públicos e políticos comprometidos apenas
com o próprio bolso?
Será que teremos saudades de quando ainda era
possível tomar banho frio por que faltava energia?
Quando não sair mais água do cano ou a população
pagar mais caro pela conta, talvez ela perceba que
entrou pelo cano, mais uma vez.
Eduardo Annunciato – Chicão
Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores
em Energia, Água e Meio Ambiente – FENATEMA e do
Sindicato dos Eletricitários do Estado de São Paulo
– STIEESP
Site – www.eletricitarios.org.br
Facebook – www.facebook.com/eduardo.chicao
Instagram – www.instagram.com/chicaooficialsp/
Fonte: Agência Sindical
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15/07/2024 -
TRT-4 valida trecho da CLT sobre prorrogação de
jornada em ambiente insalubre
O art. 611-A, XIII, da CLT, permite a prorrogação
da jornada de trabalho em ambientes insalubres sem a
necessidade de licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho.
O Tribunal Pleno do TRT da 4ª região decidiu, por
maioria, pela constitucionalidade do art. 611-A,
XIII, da CLT, que permite a prorrogação da jornada
de trabalho em ambientes insalubres sem a
necessidade de licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho. A decisão foi
fundamentada na interpretação de que essa
flexibilização não viola os princípios
constitucionais de proteção à saúde e segurança dos
trabalhadores.
A lei 13.467/17 inseriu à CLT, dentre outros
dispositivos, o art. 611-A, XIII, segundo o qual:
"A convenção coletiva e o acordo coletivo de
trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre: (...) XIII - prorrogação
de jornada em ambientes insalubres, sem licença
prévia das autoridades competentes do Ministério do
Trabalho.
A decisão surgiu em um recurso ordinário trabalhista
envolvendo a empresa JBS, no qual a recorrente
questionou a constitucionalidade do referido artigo
da CLT. A relatora, desembargadora Tânia Regina
Silva Reckziegel, votou pela declaração de
inconstitucionalidade do dispositivo, destacando que
ele contraria os princípios constitucionais de
proteção à saúde e segurança no trabalho. No
entanto, a maioria dos magistrados do Tribunal Pleno
rejeitou essa interpretação.
Durante a sessão de julgamento, foram discutidos os
limites da negociação coletiva, especialmente sobre
quais direitos podem ou não ser transigidos. A
jurisprudência majoritária apontou que normas
coletivas devem respeitar direitos de
indisponibilidade absoluta, como é o caso das normas
de saúde e segurança no trabalho.
Alguns desembargadores acompanharam a relatora em
seu voto pela inconstitucionalidade, argumentando
que a norma permite a prorrogação de jornadas em
condições que podem aumentar os riscos à saúde dos
trabalhadores. Outros, no entanto, divergiram,
sustentando que a norma do art. 611-A, XIII, da CLT,
poderia ser interpretada de maneira a complementar o
art. 60 da CLT, sem invalidá-lo.
A maioria concluiu que o dispositivo não contraria a
Constituição Federal, pois os acordos e convenções
coletivas são instrumentos legítimos de negociação
entre as partes e encontram respaldo no princípio da
autonomia coletiva. A decisão reforçou que a
Constituição garante o direito à negociação coletiva
e que o dispositivo legal em questão apenas
regulamenta esta prática, respeitando os limites
impostos pelos direitos indisponíveis dos
trabalhadores.
Processo: 0020526-09.2020.5.04.0403
Fonte: Migalhas
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15/07/2024 -
Projeto prevê ajuda para empresas e trabalhadores do
Rio Grande do Sul
A Câmara dos Deputados está analisando a proposta
O Projeto de Lei 2020/24 institui o programa “Retoma
RS”, para que empresas e trabalhadores possam
superar impactos negativos das chuvas e enchentes
deste ano no Rio Grande do Sul. O texto está em
análise na Câmara dos Deputados.
Pela proposta, a fim de preservar empregos, estão
previstas medidas temporárias como banco de horas,
teletrabalho, antecipação de férias individuais,
concessão de férias coletivas e aproveitamento e
antecipação de feriados.
Além disso, o texto prevê o pagamento do Benefício
Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda aos
trabalhadores, zera a contribuição previdenciária
das empresas e isenta do Imposto de Renda as pessoas
físicas residentes no estado.
Segundo o deputado Pedro Westphalen (PP-RS), autor
da proposta, trata-se de medida semelhante ao
Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da
Renda, criado pela Lei 14.437/22 para enfrentamento
da pandemia de Covid-19.
“A gravidade da atual situação no Rio Grande do Sul
supera em muito os danos na pandemia, pois agora
estão somados prejuízos de vidas, abastecimento,
infraestrutura, atividade econômica e sanitários”,
afirmou Pedro Westphalen.
Próximos passos
O projeto ainda será despachado para análise das
comissões permanentes da Câmara. Para virar lei, a
proposta também precisará ser aprovada pelo Senado.
Fonte: Agência Câmara
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12/07/2024 -
Pesquisa IPEC confirma melhora na avaliação do
governo Lula
Levantamento encomendado pela TV Globo confirma a
tendência observada no estudo da Quaest.
Pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 129 municípios.
A avaliação positiva do governo do presidente Lula
variou positivamente de 34% para 37% de acordo com a
pesquisa Ipec, divulgada nesta quinta (11). A
pesquisa encomendada pela TV Globo confirma a
tendência de alta na avaliação do Planalto, também
registrada na pesquisa Quaest publicada nesta quarta
(10).
Já a avaliação de ruim e péssimo caiu: foi de 32%
para 31% no levantamento mais recente. A porcentagem
daqueles que consideram o governo regular teve queda
de 33% para 31%.
A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para
menos. Foram ouvidas 2 mil pessoas com 16 anos ou
mais em 129 municípios, entre os dias 4 e 8 de
julho.
Veja os resultados da pesquisa:
- Ótima/boa: 37%;
- Ruim/péssima: 31%;
- Regular: 31%;
- Não sabe/não respondeu: 2%.
A pesquisa trouxe ainda números sobre a aprovação
pessoal de Lula, questionando os entrevistados se
eles aprovam ou desaprovam a maneira como o
presidente governa. A aprovação foi de 49% no estudo
de março para 50% na nova pesquisa. Já a
desaprovação caiu de 45% para 44%. Outros 6% não
sabem ou não responderam.
A região Nordeste foi a que mais contribuiu para o
aumento da avaliação positiva, com uma elevação de
43% para 53%. Entre aqueles com renda familiar
mensal de até um salário mínimo, a aprovação também
cresceu significativamente, de 39% para 48%.
Fonte: Portal Vermelho
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12/07/2024 -
Liberal, neoliberal e as confusões ideológicas:
esclarecimentos
Liberalismo não é a mesma coisa que
neoliberalismo. Pobre não deve ser associado,
automaticamente, à esquerda, pelo fato de ser pobre.
Este esclarecimento é necessário para tentar evitar
que saiam por aí com o bordão preconceituoso, famoso
e equivocado — “pobre de direita” —, que não passa
de elitismo intelectual da esquerda. Quem é de
esquerda não pode pensar e repetir estes
estereótipos, muito menos em público. Socialismo e
comunismo são a mesma coisa?
Marcos Verlaine*
Liberalismo é corrente econômica, política social e
moral baseada na liberdade, consentimento dos
governados e igualdade perante a lei. Os liberais
defendem ampla gama de pontos de vista, dependendo
da compreensão desses princípios.
Mas, em geral, apoiam ideias como governo limitado,
em relação aos poderes; direitos individuais,
incluindo civis e humanos; livre mercado;
democracia; igualdades de gênero e racial;
liberdades de expressão, de imprensa e religiosa. E
não defendem Estado mínimo. Os verdadeiros liberais,
digo. Do contrário, não o são.
Os verdadeiros liberais, mesmo os conservadores, não
querem impingir maldades contra aqueles que dão
comida a quem tem fome na rua, ou impor suplício às
mulheres, jovens e crianças, que abortam gravidezes
originadas de estupros.
A Constituição de 1988 é liberal. Basta ler o longo
capítulo sobre os “Direitos e Garantias
Fundamentais”, os “Direitos e Deveres Individuais e
Coletivos” e o que trata dos “Direitos Sociais”.
Winston Churchill
O celebrado, respeitado e histórico
primeiro-ministrado britânico, Winston Churchill,
pela obra do biógrafo oficial, o jornalista e
historiador Martin Gilbert — Winston Churchill - Uma
vida — escreveu lá no prefácio da biografia, página
13: “Churchill foi um radical; [ele era liberal e
conservador] um verdadeiro crente na necessidade de
interferência do Estado por meio da legislação e
financeiramente e de garantia de padrões mínimos de
vida, trabalho e bem-estar social para todos os
cidadãos.”
“Entre as áreas de reforma social em que teve
importante papel, incluindo a criação de muitas
leis, estão a reforma social em que teve importante
papel, incluindo a criação de muitas leis, estão
reforma das prisões, os seguros-desemprego, as
pensões do Estado para viúvas e órfãos, mecanismo de
arbitragem para as disputas laborais, assistência do
Estado para quem procura emprego, menor jornada de
trabalho e melhores condições nas fábricas e
oficinas.”
Churchill foi “também adepto do Serviço Nacional de
Saúde [o celebrado SUS da Grã-Bretanha], do maior
acesso à educação, da tributação dos lucros
extraordinários e de coparticipação dos empregados
nos lucros.”
Neoliberalismo
É a radicalização do liberalismo econômico. Surgido
ali nos idos das décadas de 70 e 80, do século
passado, cujos precursores políticos mais relevantes
— Margaret Thatcher, na Inglaterra, e Ronald Regan,
nos EEUU —, levaram aos estertores estes
pressupostos econômicos, políticos e sociais para os
países de economia em desenvolvimento, como é o caso
do Brasil.
O neoliberalismo consiste na redução do Estado, ao
mínimo, privatização de estatais, inclusive as
estratégicas, e desregulamentações de direitos e
regulamentação de restrições — as contrarreformas —
trabalhista, de Temer, e previdenciária, de
Bolsonaro, por exemplo, que conhecemos bem seu
caráter.
Portanto, não se pode chamar os governos Temer e
Bolsonaro, Centrão, partido Novo, MBL, Campos Netto
e outros tantos, de liberais, porque não o são.
Liberal neokeynesiano é Lula, no plano econômico,
que fez e faz, na medida do possível, governos
neokeynesianos, que na crise extrema contrata
trabalhador para abrir buraco e outro para fechar,
para evitar a depressão econômica.
Políticas sociais de transferência de renda nada têm
de esquerdistas ou “comunistas”. São neokeynesianas.
Aquelas do economista inglês John Maynard Keynes
(1883-1946), que preconizava no livro “A teoria
geral do emprego, dos juros e da moeda”, a
intervenção do Estado na economia, por meio de
benefícios sociais e políticas fiscais.
“Pobre de direita”
Esta é clássica, como provocação ou indignação da
militância de esquerda, quando se depara com a
aparente contradição de o pobre votar e defender
políticos de direita. Mas essa premissa é falsa, à
esquerda ou à direita, pois não há relação, nem
direta nem tampouco indireta, deste segmento
majoritário da sociedade brasileira ter de ser de
esquerda por sua condição socioeconômica, a pobreza.
Posições ou matizes políticos não são naturais, como
a chuva que cai do céu ou o rio que corre o leito.
Ideologia é resultado de mediações políticas,
econômicas, sociais, materiais e culturais. Do
contrário, o Brasil estaria cheio de esquerdistas e
subversivos nas imensas periferias, comunidades e
favelas deste País.
Sobre isto, sugiro leitura mais completa do artigo:
“O
‘pobre de direita’ e a esquerda perplexa: um
esclarecimento”
Socialismo e comunismo
Outra confusão, agora à direita, nestes tempos de
novilíngua bolsonarista, é ver “comunismo” em tudo.
Em 2016, no mês de novembro, depois do golpe do
impeachment da presidente Dilma, grupo de cerca de
500 manifestantes invadiu o Congresso Nacional
pedindo intervenção militar.
Entre os manifestantes estava Rosangela Elisabeth
Muller, que chamou a atenção nas redes sociais ao
publicar vídeo em que aparecia questionando o que
seria a “nova” bandeira nacional.
Em 2016, não havia bolsonarismo. Do afastamento de
Dilma até então, a coisa só piorou no Brasil.
“Estamos no Congresso Nacional e nos deparamos com
uma cena nojenta. Reparem aqui: a nossa bandeira tem
um símbolo vermelho comunista. Veja aqui o que está
acontecendo. Será essa a nova bandeira do Brasil?”,
dizia Rosangela enquanto mostrava, na verdade, o
logo escolhido para celebrar o primeiro centenário
da imigração japonesa no Brasil. A frase virou mico
e a internet não perdoou. (Vídeo)
Os bolsonaristas, por exemplo, dizem até hoje que a
vitória, em 2018, do ex-presidente inelegível foi o
fim do “comunismo” no Brasil. Isto parece transe
política. O governo de Temer foi “comunista”?
Vamos aos conceitos.
Segundo Karl Marx, com vista à teoria da transição,
o socialismo seria etapa intermediária para outro
sistema superior — o comunismo —, tornado possível
somente após o pleno desenvolvimento das forças
produtivas, “missão histórica” do capitalismo e do
chamado proletariado, a classe, segundo o
revolucionário alemão, insubmissa ou revolucionária,
“porque nada tem [ou teria] a perder”.
O comunismo, ainda segundo Marx, seria a fase
superior do socialismo, com a extinção do Estado,
como ente pleno e opressor, da “classe operária
revolucionária” e das classes sociais antagônicas —
burguesia e proletariado — isso seria o alcance do
nirvana.
No Brasil, desde sempre, a propaganda do “comunismo”
sempre foi feita pelos inimigos do socialismo e do
comunismo, este que nunca existiu na prática, em
canto nenhum do mundo. Por óbvio, essa sempre foi
enviesada, preconceituosa e mentirosa, no mais das
vezes.
Quando esse Estado — comunista — ou onde esse modelo
político, econômico e social foi implementado no
mundo, do século 19 até então?
(*) Jornalista, analista político e assessor
parlamentar do Diap
Fonte: Diap
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12/07/2024 -
Ampliação da licença-paternidade é aprovada pela CDH
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) aprovou nesta quarta-feira (10)
projeto que aumenta a duração da licença-paternidade
e cria o salário-paternidade. O PL 3.773/2023, do
senador Jorge Kajuru (PSB-GO), foi aprovado na forma
de um substitutivo (texto alternativo) da senadora
Damares Alves (Republicanos-DF). O prazo da licença,
que atualmente é de cinco dias, pode ser ampliado
gradualmente, chegando a até 75 dias. O texto segue
para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A Constituição Federal estabelece que a
licença-paternidade é um direito de todo
trabalhador, que deveria ser regulamentado em lei
posterior. Enquanto não fosse feita a
regulamentação, a duração da licença seria de cinco
dias. Como a licença não foi regulamentada, esse é o
prazo que permanece até hoje. Atualmente o período
pode ser ampliado em até 15 dias dias para
trabalhadores de empresas que aderirem ao Programa
Empresa Cidadã (Lei 8.212, de 1991).
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
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12/07/2024 -
CAS aprova suspensão do pagamento de empréstimos de
vítimas das chuvas no RS
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta
quarta-feira (10), o projeto (PL 1.815/2024) que
suspende por seis meses o pagamento das parcelas de
empréstimos consignados de aposentados e
pensionistas atingidos pelas enchentes do Rio Grande
do Sul. Apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS)
e com a relatoria da senadora Zenaide Maia (PSD-RN),
a proposta também inclui beneficiados de programas
sociais, como o Bolsa-Família. Se não houver recurso
para a votação em Plenário, o projeto seguirá para
análise da Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado
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11/07/2024 -
INPC fica em 0,25% em junho, acima da inflação
oficial
Índice acumula taxas de 2,68% no ano e de 3,70%
em 12 meses, diz IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a inflação para famílias com renda entre um
e cinco salários mínimos, registrou taxa de 0,25% em
junho deste ano. O índice de junho ficou abaixo do
observado em maio (0,46%), segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar do recuo em relação a maio, o INPC registrou,
em junho, uma taxa mensal superior à observada pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial e que ficou em
0,21% no mês.
O INPC acumula taxas de inflação de 2,68% no ano e
de 3,70% em 12 meses, de acordo com o IBGE.
Os produtos alimentícios tiveram alta de preços de
0,44% em junho, um aumento menos intenso do que o
apurado em maio (0,64%). Os não alimentícios
passaram de uma inflação de 0,40% em maio para 0,19%
em junho.
Fonte: Agência Brasil
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11/07/2024 -
Aprovação de Lula sobe para 54%, aponta pesquisa
Quaest
Índice atual marca um retorno ao patamar
observado em outubro e dezembro de 2023. Os que
desaprovam o trabalho do presidente representam 43%
Uma nova pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta
quarta-feira (10) revela que a aprovação do
presidente Lula (PT) subiu para 54% entre os
brasileiros, conforme noticia a CNN Brasil. Este
número representa um aumento de quatro pontos
percentuais em relação ao último levantamento
realizado em maio.
Segundo a pesquisa, 43% dos entrevistados desaprovam
o trabalho de Lula, enquanto 4% não souberam ou não
quiseram responder. Em comparação com o levantamento
anterior, a aprovação de Lula era de 50%, com 47% de
desaprovação e 2% de indecisos.
O índice atual de 54% marca um retorno ao patamar
observado em outubro e dezembro de 2023, conforme
dados da Quaest. O melhor desempenho do governo até
agora foi registrado em agosto do ano passado,
quando a aprovação chegou a 60%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de
julho, com 2 mil entrevistas presenciais. O
público-alvo incluiu eleitores com 16 anos ou mais,
e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para
mais ou para menos, com um nível de confiança de
95%.
Além da aprovação pessoal do presidente, a pesquisa
também avaliou a gestão do governo. Os dados mostram
que 36% dos entrevistados consideram a gestão de
Lula como positiva, enquanto 30% a avaliam de forma
negativa. Outros 30% dos entrevistados classificam o
governo como "regular".
Fonte: Brasil247
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11/07/2024 -
Pensão alimentícia deve ter isenção de Imposto de
Renda, decide CAE
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o
Projeto de Lei (PL) 2.764/2022, que isenta as
pensões alimentícias do recolhimento de Imposto de
Renda. O texto do senador Fabiano Contarato (PT-ES)
recebeu relatório favorável do senador Randolfe
Rodrigues (sem partido-AP), lido na reunião desta
terça-feira (9) pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). O
projeto poderá seguir diretamente para a Câmara dos
Deputados, se não for apresentado recurso para
votação no Plenário do Senado.
A matéria altera a Lei 7.713, de 1988, para deixar
claro que o imposto não incide sobre os valores
recebidos a título de pensão alimentícia. Contarato
lembra que o Supremo Tribunal Federal (STF) já
decidiu pela inconstitucionalidade da cobrança do
imposto sobre alimentos.
Para o relator, o projeto “coíbe qualquer
possibilidade de interpretação equivocada sobre o
tema”. Segundo Randolfe Rodrigues, a mudança não tem
impacto sobre o Orçamento da União, já que desde
2022 a Receita Federal aplica o entendimento do STF.
Fonte: Agência Senado
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11/07/2024 -
Trabalhador terceirizado do TST morre após sofrer
choque elétrico
Homem fazia manutenção de placas solares na
cobertura do tribunal
Um trabalhador terceirizado morreu nesta terça-feira
(9) após sofrer um choque elétrico enquanto fazia a
manutenção de placas solares na cobertura do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Luiz Souza Barbosa, de 39 anos de idade, teve uma
parada cardíaca ao receber a descarga elétrica. O
acidente ocorreu por volta das 9h30 e mobilizou
quatro viaturas do Corpo de Bombeiros.
Ele foi atendido por uma equipe de salvamento da
corporação e pelos bombeiros civis que trabalham no
tribunal, que prestaram os primeiros socorros e
realizaram os procedimentos de reanimação por cerca
de 1 hora. Contudo, o trabalhador não reagiu e
morreu no local.
Em nota, o TST lamentou a morte e informou que ele
usava os equipamentos de proteção individual
requeridos para manutenções em redes elétricas.
"O Tribunal Superior do Trabalho lamenta
profundamente o ocorrido e está prestando todo apoio
e solidariedade à família da vítima. Reafirma,
também, o seu compromisso com os mais altos padrões
de segurança do trabalho e informa que está
colaborando com as investigações das autoridades
policiais", disse o tribunal.
O caso será investigado pela Polícia Civil do
Distrito Federal (PCDF).
Fonte: Agência Brasil
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10/07/2024 -
Luiz Marinho defende acabar com a restrição ao
trabalhador de sacar saldo do FGTS
Mais de 8 milhões de trabalhadores demitidos, que
optaram pelo saque-aniversário, estão hoje com seu
saldo do FGTS retido por 2 anos
Oministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
considera uma “crueldade” com o trabalhador que opta
pelo saque-aniversário ficar dois anos sem poder
retirar seu saldo em caso de demissão. Segundo ele,
há mais de 8 milhões de trabalhadores nesta
situação, que optaram pelo saque-aniversário e estão
hoje com seu saldo retido. “É uma excrescência essa
regra da lei, e eu quero corrigir isso”, defendeu
Luiz Marinho em entrevista na última sexta-feira (5)
na rádio NovaBrasil FM, em Brasília.
Marinho explicou que o FGTS foi criado para
substituir a estabilidade ao emprego, é uma poupança
individual do trabalhador para socorrê-lo no
infortúnio do desemprego. Além de ser uma importante
fonte de recursos para o financiamento de programas
habitacionais, de saneamento básico e de
infraestrutura urbana. “Mais de 90% das obras de
saneamento básico no Brasil foram com recursos do
FGTS, hoje temos mais de R$ 100 bilhões para a
habitação”, argumenta.
O ministro ressaltou que, além de acabar com essa
regra de indisponibilidade do saque do FGTS por 2
anos para quem fez uso do saque-aniversário, é criar
a alternativa do crédito consignado. Explicou que o
MTE está construindo a proposta e já fazendo testes
tecnológicos da plataforma. “Estamos negociando com
as instituições bancárias e fazendo testes
tecnológicos. Vamos fazer o projeto de lei e enviar
ao Congresso Nacional”.
Na última reunião do FGTS, no mês passado, foi
aprovado o uso da plataforma do FGTS Digital, para
viabilizar a implementação a concessão de crédito
consignado ao trabalhador celetista. A proposta é
que o trabalhador acesse a CPTS para simular
empréstimo e compartilhar o resultado com os bancos,
que terão 24 horas para ofertas do crédito
consignado. O serviço será para todos os
trabalhadores formais, inclusive MEI, domésticos e
autônomos. A expectativa é habilitar mais de 80
instituições financeiras que já operaram com
consignados junto ao INSS.
Ao longo do ano de 2023, o FGTS liberou para os
trabalhadores R$ 158,4 bilhões em saques e
desembolsou nas aplicações em habitação, saneamento
básico, infraestrutura urbana e saúde, mais de R$
54,4 bilhões, injetando na economia cerca de R$
212,8 bilhões.
Fonte: MTE
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10/07/2024 -
Aposentados e pensionistas do RS podem ter 180 dias
de carência nos empréstimos
Devido à calamidade no Rio Grande do Sul após as
enchentes, poderá ser suspenso por 180 dias o
pagamento de empréstimos tomados por aposentados e
pensionistas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Um projeto na pauta da Comissão de Assuntos Sociais
(CAS) prevê a suspensão em caráter excepcional,
inclusive dos créditos consignados feitos por
servidores públicos federais e seus pensionistas no
RS.
O PL 815/2024, do senador Paulo Paim (PT-RS), é um
dos três projetos terminativos na pauta com doze
itens da CAS na próxima quarta-feira (10), a partir
das 9 horas. A proposta já recebeu três emendas da
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para incluir
os empréstimos realizados por beneficiários do
Benefício de Prestação Continuada (BPC) e de outros
programas federais de transferência de renda.
A relatora, senadora Zenaide Maia (PSD-RN), informou
no parecer favorável à proposta, que o valor médio
dos benefícios previdenciários e assistenciais
urbanos é de R$1.863,38 e, rurais, de R$1.415,06. Os
baixos valores causam dificuldades para a
sobrevivência dos cidadãos em idade avançada,
justamente quando eles mais precisam de cuidados
médicos e medicamentos.
“A pessoa idosa precisa comprar remédios – que são
muito mais caros e necessários para esta faixa
etária – custear alimentação, moradia e pagar
contas. Ou seja, como a maioria dos brasileiros,
precisa sobreviver. No final do mês, essa conta não
fecha e muitos acabam recorrendo a empréstimos
consignados. A necessidade não espera e, com o
crédito disponível, eles não têm muita escolha".
Fonte: Agência Senado
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10/07/2024 -
Regulamentação da reforma tributária será votada a
partir desta quarta-feira, diz Lira
Projeto vai entrar na pauta do Plenário da Câmara
dos Deputados
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou
que a regulamentação da reforma tributária (PLP
68/24) começa a ser votada a partir desta
quarta-feira (10) pelo Plenário da Casa.
O grupo de trabalho que debateu as regras gerais de
operação dos tributos criados sobre o consumo, que
vão substituir PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS após um
período de transição (2026 a 2033), já apresentou
seu parecer. Com isso, Lira espera que as bancadas
possam se reunir e discutir o texto.
O presidente destacou que há um esforço dos
relatores para diminuir a alíquota base de
referência, prevista no texto original, de 26,5%.
Essa alíquota vale para mercadorias e serviços que
não são beneficiados com algum tipo de tratamento
diferenciado. “É possível”, disse o presidente.
Lira foi questionado sobre a possibilidade de
inclusão de proteínas na cesta básica, isenta de
alíquotas. Segundo ele, é preciso verificar o quanto
a inclusão de carnes vai alterar a alíquota de
referência. “Nunca houve proteína na cesta básica,
mas se couber, temos que ver quanto vai ser essa
alíquota que todo mundo vai pagar”, disse.
Nesta semana, o presidente Lula sugeriu a inclusão
de carnes com cortes menos nobres na cesta básica.
Mas Lira disse que o cashback pode ser uma medida
mais efetiva para a população de baixa renda. "A
maior importância nesse sentido é manter e aumentar
o cashback para as pessoas do CadÚnico com relação a
serviços essenciais, por exemplo. Terá um efeito
muito maior do que incluir a carne na cesta básica".
As carnes estão com desconto de 60% da alíquota de
referência no projeto original, mas o cashback para
as pessoas de baixa renda reduz ainda mais essa
tributação.
Fonte: Agência Câmara
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10/07/2024 -
Servidores do INSS convocam greve por tempo
indeterminado para o próximo dia 16
Paralisação afetaria a concessão de
aposentadorias e análises de seguro-desemprego e
auxílio-doença. Governo já negocia com a categoria
Após meses de negociações difíceis com os servidores
da educação superior, o governo Lula (PT) agora se
depara com a iminente ameaça de greve dos servidores
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
informa o Metrópoles. A paralisação, marcada para
iniciar na terça-feira (16), preocupa por impactar
diretamente serviços essenciais como concessão de
aposentadorias e análises de seguro-desemprego e
auxílio-doença.
A greve poderia ainda prejudicar o pente-fino nos
auxílios, uma auditoria essencial para a equipe
econômica cumprir a meta de corte de gastos. Esse
processo depende de áreas da Previdência Social, do
Trabalho e do Desenvolvimento Social.
A decisão de greve foi aprovada em plenária da
Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores
em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social
(Fenasps) no final de junho, e será por tempo
indeterminado.
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, comentou
sobre a ameaça após cerimônia de comemoração dos 34
anos do instituto, reconhecendo a legitimidade das
demandas dos servidores e destacando as melhorias
nas propostas do governo. Ele mencionou que, somados
os aumentos do atual mandato, o reajuste superará a
inflação projetada para o período.
Sem reajuste salarial previsto para 2024, o governo
argumenta que os aumentos acumulados nos quatro anos
do mandato serão suficientes para cobrir a inflação,
que varia de 15% a 18%.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT),
destacou a reinstalação da Mesa de Negociação com os
servidores do Executivo federal, um espaço crucial
de diálogo para tratar de pautas remuneratórias e
não-remuneratórias. Ele ressaltou o ambiente de medo
que prevalecia durante o governo anterior de Jair
Bolsonaro (PL), contrapondo com a atual abertura
para negociações.
Stefanutto enfatizou que os servidores do INSS
entregaram resultados significativos na gestão Lula
e reconheceu a importância de respeitar o arcabouço
fiscal do país. Ele também indicou que há demandas
não financeiras que serão levadas ao governo para
evitar a paralisação.
A terceira reunião da Mesa de Negociação da Carreira
do Seguro Social ocorreu na última quarta-feira (3),
coordenada pelo Ministério da Gestão e da Inovação
em Serviços Públicos (MGI). Além do reajuste de 9%
concedido em 2023, a proposta inclui aumentos de 9%
em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026, além do
alongamento da carreira de 17 para 20 padrões.
Contudo, a proposta de substituir a Gratificação de
Atividade Executiva (GAE) pela Gratificação de
Atividade foi mal recebida pelos servidores. A
Fenasps alerta que mais de 50 mil aposentados e
pensionistas podem ter suas gratificações
congeladas, uma situação que agrava o
descontentamento da categoria.
Fonte: Brasil247
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