Publicação: 07/10/2025
CNTI
participa de audiência sobre pejotização
no STF

A Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Indústria (CNTI)
participou, nesta segunda-feira (6), de
audiência pública no Supremo Tribunal
Federal (STF) que discutiu os impactos
da pejotização nas relações de trabalho.
O debate, promovido pela Corte, reuniu
entidades sindicais, representantes do
governo, juristas e especialistas em
direito do trabalho, com o objetivo de
subsidiar o julgamento sobre a
legalidade dessa prática no país.

Eduardo Annunciato (Chicão)
Representando a CNTI, o dirigente
Eduardo Annunciato (Chicão) fez uma
intervenção firme em defesa dos direitos
trabalhistas e da representatividade
sindical. Ele alertou para os riscos da
pejotização irrestrita, que vem
transformando trabalhadores assalariados
em prestadores de serviço com CNPJ
próprio, sem as garantias previstas na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Durante sua fala, Chicão destacou que a
pejotização, quando utilizada para
mascarar vínculos de emprego,
desestrutura a negociação coletiva e
compromete o papel histórico das
entidades sindicais. “Permitir que
a pejotização prospere sem limites
significa enfraquecer a negociação
coletiva, esvaziar o papel dos
sindicatos e precarizar direitos. A
Constituição protege o trabalho humano e
não a ficção de um CNPJ”,
afirmou.
Além de presidir o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias de Energia
Elétrica de São Paulo (STIEESP), Chicão
reforçou o compromisso da CNTI em atuar
contra práticas que fragilizam a
proteção social e o equilíbrio nas
relações de trabalho. A entidade defende
que o STF assegure o cumprimento dos
princípios constitucionais que valorizam
o emprego digno, a organização sindical
e a justiça social.

Centrais Sindicais CTB, CSB, Nova
Central e Força Sindical

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