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Publicação: 12/05/2025
CNTI defende redução da jornada e fortalecimento sindical
Reginaldo ressalta a relevância de projetos como o do senador Paulo Paim, que propõe a redução da jornada de trabalho, e outras iniciativas em tramitação, como as dos deputados Reginaldo Lopes e Érica Kokay. "A redução da jornada foi um dos pontos mais atacados na Reforma Trabalhista, e hoje vemos trabalhadores submetidos a escalas exaustivas, como 6x1 e 12x36, com jornadas que chegam a 16 ou 18 horas", afirma o líder sindical.
José Reginaldo reforça o papel fundamental da estrutura sindical na defesa dos direitos trabalhistas. "A proteção social só se constrói a partir da organização do trabalhador, passando pelo sindicato, federações, confederações e centrais sindicais", explicou. O líder da CNTI avalia como imprescindível a valorização do movimento sindical como instrumento direto de luta da classe trabalhadora.
Além da redução da jornada, Reginaldo alerta para a necessidade de avançar na regulamentação da Norma Regulamentadora 1 (NR-1), que trata dos riscos psicossociais no trabalho, e na aprovação do Projeto de Lei 3694/2019, que busca compensar trabalhadores expostos a condições penosas.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o diretor da OIT no Brasil, Vinícius Pinheiro discursaram reforçando a necessidade da defesa da democracia, combate às fake news e de políticas públicas que assegurem dignidade no trabalho. “MEI é fraude trabalhista”, destacou Marinho.
A CNTI continuará pressionando pela regulamentação da ADO 74/2024, que trata do adicional de penosidade, e pela aprovação do PL 3694/2019. "Não vamos recuar. Saúde, segurança e remuneração justa são direitos, não privilégios", afirmou Reginaldo.
José Reginaldo, Presidente da CNTI e Chicão, Secretário de Educação da CNTI
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