Publicação: 12/05/2025

 

 

CNTI defende redução da jornada e fortalecimento sindical


Evento em homenagem ao Dia do Trabalhador debateu projetos de lei, redução de jornada e a importância da organização sindical para a conquista de direitos

 


Dirigentes e trabalhadores da CNTI acompanharam a Sessão Especial no Senado


O Plenário do Senado Federal sediou, na sexta-feira (09/05), uma Sessão Especial em celebração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, requerida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e apoiada por diversos parlamentares. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), José Reginaldo Inácio e funcionários da entidade acompanharam o evento. Reginaldo destaca a importância de pautas como a redução da jornada de trabalho, a regulamentação da penosidade e o combate aos riscos psicossociais no ambiente laboral com o avanços civilizatórios pendentes e necessários.

 


Clique AQUI e confira a íntegra da Sessão Especial


Projetos em destaque e a luta pela redução da jornada

Reginaldo ressalta a relevância de projetos como o do senador Paulo Paim, que propõe a redução da jornada de trabalho, e outras iniciativas em tramitação, como as dos deputados Reginaldo Lopes e Érica Kokay. "A redução da jornada foi um dos pontos mais atacados na Reforma Trabalhista, e hoje vemos trabalhadores submetidos a escalas exaustivas, como 6x1 e 12x36, com jornadas que chegam a 16 ou 18 horas", afirma o líder sindical.


O presidente da CNTI destaca que a diminuição da carga horária não só melhora a qualidade de vida, mas também reduz o adoecimento mental, o estresse e a exposição a riscos laborais. "Além de gerar mais empregos, eleva o valor da remuneração e fortalece a dignidade do trabalhador", complementou.

 


Fortalecimento sindical como estratégia de proteção

José Reginaldo reforça o papel fundamental da estrutura sindical na defesa dos direitos trabalhistas. "A proteção social só se constrói a partir da organização do trabalhador, passando pelo sindicato, federações, confederações e centrais sindicais", explicou. O líder da CNTI avalia como imprescindível a valorização do movimento sindical como instrumento direto de luta da classe trabalhadora.


Outras pautas urgentes

Além da redução da jornada, Reginaldo alerta para a necessidade de avançar na regulamentação da Norma Regulamentadora 1 (NR-1), que trata dos riscos psicossociais no trabalho, e na aprovação do Projeto de Lei 3694/2019, que busca compensar trabalhadores expostos a condições penosas.


Autoridades reforçam compromisso na Sessão Especial do Senado Federal

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o diretor da OIT no Brasil, Vinícius Pinheiro discursaram reforçando a necessidade da defesa da democracia, combate às fake news e de políticas públicas que assegurem dignidade no trabalho. “MEI é fraude trabalhista”, destacou Marinho.


A procuradora Cirlene Zimmermann (MPT) alertou para os riscos do desvirtuamento do conceito de ‘trabalhador’: “utilizam o termo colaborador para desconstituir o valor real de quem trabalha: o trabalhador”, afirmou. Já a presidente da Anamatra, Luciana Conforti, destacou a importância do fortalecimento das organizações sindicais e da Justiça do Trabalho.


Próximos passos

A CNTI continuará pressionando pela regulamentação da ADO 74/2024, que trata do adicional de penosidade, e pela aprovação do PL 3694/2019. "Não vamos recuar. Saúde, segurança e remuneração justa são direitos, não privilégios", afirmou Reginaldo.

 

José Reginaldo, Presidente da CNTI e Chicão, Secretário de Educação da CNTI


#ReduçãoDaJornada  #DireitosTrabalhistas  #CNTILutaPorVocê


Assessoria de Comunicação da CNTI