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Publicação: 16/04/2025
REVISTA BRASILEIRA DE DIREITO SINDICAL
Para Inácio, o sindicalismo enfrenta dois grandes desafios: a recuperação da liberdade e autonomia sindical e o combate à Sindicatofobia. Ele explica que, desde a reforma trabalhista de 2017, os sindicatos perderam parte significativa de sua capacidade de atuação, tanto política quanto financeira. "A reforma precarizou as relações de trabalho e criou obstáculos para a arrecadação de recursos, enfraquecendo a estrutura sindical", afirma.
Inácio define a Sindicatofobia como uma aversão
irracional aos sindicatos e aos sindicalistas, alimentada por setores da
sociedade que enxergam essas entidades como obstáculos aos interesses do
capital. "Essa fobia se manifesta de várias formas: desde a perseguição
no trabalho até a deslegitimação da ação sindical na mídia e na
política", explica.
A Sindicatofobia não afeta apenas a estrutura dos sindicatos, mas também a saúde mental dos sindicalistas. "Eles vivem sob constante pressão, lidando com hostilidade no trabalho, desconfiança dos colegas e, muitas vezes, a falta de apoio da própria família", diz o Presidente da CNTI. Esse cenário tem levado muitos sindicalistas a desenvolverem transtornos como ansiedade e depressão, agravando ainda mais o desgaste físico e emocional.
Para Inácio, o combate à Sindicatofobia exige um esforço coletivo. "Precisamos conscientizar os trabalhadores sobre a importância dos sindicatos, denunciar práticas antissindicais e pressionar por mudanças na legislação", afirma. Ele também defende que os sindicatos se reinventem, buscando novas formas de engajamento e mostrando que estão ao lado dos trabalhadores.
Ao final da entrevista, o Diretor de Formação Sindical da NCST deixa uma mensagem de resistência para os sindicalistas: "Não podemos desistir. A luta sindical é árdua, mas é necessária. A solidariedade, a união e a organização coletiva são nossas maiores ferramentas. E, acima de tudo, precisamos cuidar da nossa saúde física e mental para continuarmos firmes nessa jornada".
Clique AQUI
e acesse entrevista completa com José Reginaldo Inácio
Assessoria de Comunicação da CNTI
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