Blog - Notícias Anteriores - Janeiro 2021
29/01/2021 -
Mobilização pelo
impeachment de Bolsonaro segue no Brasil e no mundo
neste domingo
29/01/2021 -
Brasil acumula desempregados, subocupados, informais
e desalentados
29/01/2021 -
Bolsonaro libera
R$ 3 bilhões para parlamentares em meio à disputa
pela presidência da Câmara e do Senado
29/01/2021 -
Bolsonaro manda
recado a Mourão: “Se quer escolher ministro, se
candidate em 2022”
29/01/2021 -
Bolsonaro ameaça
"ir para cima" caso impeachment seja aberto
29/01/2021 -
Sindicatos de
petroleiros declaram apoio a movimento dos
caminhoneiros
29/01/2021 -
Projeto suspende
portaria que proíbe cobrança de contribuição
sindical de servidor
28/01/2021 -
Centrais
batalham pra recolocar na pauta do Congresso o
Auxílio Emergencial
28/01/2021 -
Vacina, renda e emprego – Artigo de Clemente Ganz
Lúcio
28/01/2021 -
Dieese afirma
que Guedes não entende papel do Emergencial
28/01/2021 -
Em um ano, 11,5 milhões perderam emprego no setor
privado
28/01/2021 -
Governo Bolsonaro é reprovado por 59%, diz pesquisa
Atlas
28/01/2021 -
Negociação
salarial teve índice médio abaixo da inflação em
2020. Reajuste zero se multiplica
27/01/2021 -
Sindicalismo
recoloca Auxílio Emergencial na pauta política
27/01/2021 -
Movimentos
sociais e partidos definem agenda pelo ‘fora,
Bolsonaro’ e pela vacina
27/01/2021 -
Líderes religiosos apresentam novo pedido de
impeachment
27/01/2021 -
Eletricitários denunciam desmonte de programas
sociais da Eletrobras
27/01/2021 -
Reprovação de Bolsonaro sobe 15% entre população de
baixa renda, diz Datafolha
26/01/2021 -
Fechamento de fábrica da 3M revela que ‘indústria
está ao deus-dará’, diz Dieese
27/01/2021 -
Portal da
Transparência sai do ar após divulgação de gastos
com alimentação do governo Bolsonaro
26/01/2021 -
“Centrão” já cogita impeachment de Bolsonaro
26/01/2021 -
Maioria do país já quer impeachment, aponta pesquisa
do Instituto Atlas
26/01/2021 -
Mínimo pode ter novo reajuste em uma semana; vai a
R$ 1.102
26/01/2021 -
Com 11 milhões
de postos de trabalho a menos, pandemia no Brasil
teve impacto duas vezes superior que a média mundial
26/01/2021 -
Lewandowski
determina abertura de inquérito contra Pazuello
26/01/2021 -
"Lamento muita
gente passando necessidade", diz Bolsonaro, ao negar
auxílio emergencial: "Satisfeito aí?"
26/01/2021 -
Coronavírus levou quase 40 mil a pedir
auxílio-doença
25/01/2021 -
Movimentos de
direita fazem carreatas contra Bolsonaro em São
Paulo e Rio
25/01/2021 -
Impeachment:
unir forças contra Bolsonaro
25/01/2021 -
Centrais
Sindicais conseguem apoio do maior sindicato da
China para vacina
25/01/2021 -
Aprovação a
Bolsonaro despenca de 37% para 26% em uma semana,
aponta pesquisa
25/01/2021 -
Entidades
sindicais lançam Portal da Vacina pra informar
população
25/01/2021 -
Sindicalismo
protesta contra desemprego na Ford
25/01/2021 -
Projeto prorroga
até abril pagamento do auxílio emergencial, com
valor de R$ 600
25/01/2021 -
Governo estuda
antecipar novamente 13º salário de aposentados e
pensionistas
29/01/2021 -
Mobilização pelo impeachment de Bolsonaro segue no
Brasil e no mundo neste domingo
O domingo terá a 4ª edição do Stop Bolsonaro
Mundial, em mais de 20 países, e a 2ª Carreata #Fora
Bolsonaro, em diversas cidades brasileiras
A pressão popular pelo impeachment do presidente
Jair Bolsonaro, que vem aumentando nas últimas
semanas, terá um reforço internacional neste domingo
(31). Em pelo menos 20 países haverá atos nas ruas e
nas redes sociais durante a quarta edição do Stop
Bolsonaro Mundial. Além disso, diversidades cidades
brasileiras promoverão a segunda Carreata #ForaBolsonaro,
também no domingo.
Como em edições anteriores, os protestos são contra
a necropolítica adotada pelo governo Bolsonaro,
materializada no descaso com a pandemia causada pelo
novo coronavírus, que já matou mais de 220 mil
pessoas no país.
Impeachment
Segundo a organização do Stop Bolsonaro Mundial, o
movimento tem o objetivo de denunciar, mais uma vez,
o genocídio causado pela negação e descaso
sanitário. O desgoverno ante a pandemia de covid-19
deixa a população sem atendimento médico, sem UTI,
sem vacina e com fome. Também serão lembrados os
crimes ambientais praticados em série pelo governo
brasileiro, como a devastação da Amazônia e do
Pantanal. Além disso, o racismo, a misoginia, a
homofobia e o discurso de ódio, que se espalha por
meio das fake news também serão denunciados.
A organização do Stop Bolsonaro Mundial reúne
ativistas de diversos partidos políticos, todos os
credos e origens, feministas, antirracistas,
antifascistas, ambientalistas, defensores dos
direitos humanos e líderes de movimentos sociais.
Também congrega torcidas de futebol no Brasil e no
exterior.
“É preciso entender que não é normal um governo
simplesmente ignorar os problemas pertinentes ao
país e à população, que governa apenas em prol de
seus próprios interesses e de sua família de
gangsteres”, diz mensagem de divulgação do evento.
“É preciso dizer não à repressão e à Necropolítica!
Junte-se ao movimento! Bolsonaro, a milícia
controlada por ele e seus capangas precisam ser
parados!”
Carreatas
As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos
sociais e partidos políticos estão convocando a
população para participar da segunda Carreata #ForaBolsonaro,
que será realizada em diversas cidades do país.
No último sábado, foram realizadas carreatas em 14
capitais e em pelo menos 16 cidades pelo impeachment
de Bolsonaro. Em Brasília, participaram pelo menos
mil veículos. Nas cidades do ABC Paulista, o
Sindicato dos Metalúrgicos também esteve presente. A
mobilização foi marcante também em Belém, Rio de
Janeiro e Recife. Em algumas cidades houve até a
participação de ciclistas. Da mesma forma,
“bicicletadas” são esperadas também neste domingo.
Fonte: Rede Brasil Atual
29/01/2021 -
Brasil acumula desempregados, subocupados, informais
e desalentados
País supera marca de 14 milhões de desempregados.
Ocupação cresceu no último trimestre, mas
principalmente pela informalidade
A taxa média de desemprego foi de 14,1% no trimestre
encerrado em novembro, estável em relação ao
anterior (14,4%) e bem maior que o de igual período
de 2019 (11,2%). A maior para o período na série
histórica. O Brasil rompeu a marca dos 14 milhões de
desempregados (14,023 milhões). São 2,160 milhões a
mais em 12 meses, crescimento de 18,2%. Os dados, da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua, foram divulgados nesta quinta-feira (28)
pelo IBGE.
Se na conta forem incluídos os subocupados, o total
vai a 32,162 milhões, alta de 21% em um ano. E o
número de desalentados subiu 22,9% nesse período,
atingindo 5,723 milhões.
Mais gente à procura
O mercado de trabalho até aceitou mão de obra no
trimestre setembro-novembro. O total de ocupados
cresceu 4,8% (3,912 milhões a mais), para 85,578
milhões. Mas em relação a novembro de 2019, a
ocupação cai 9,4% – menos 8,838 milhões.
A alta da ocupação, que se dá sobre uma base
deprimida, foi a maior da série. Isso aponta que as
pessoas estão voltando ao mercado, o que futuramente
pode pressionar a taxa de desemprego. O IBGE, ao
analisar a situação dos desempregados no Brasil,
informa que “a maior parte do crescimento da
ocupação veio novamente do mercado informal”.
Informais são 33,5 milhões
O número de empregados no setor privado sem carteira,
por exemplo, cresceu 11,2% de agosto para novembro,
somando agora 9,735 milhões. “Com esse acréscimo, a
taxa de informalidade chegou a 39,1% da população
ocupada, o que representa 33,5 milhões de
trabalhadores informais no país. No trimestre
anterior, a taxa foi de 38%”, diz o instituto.
“Os trabalhadores informais foram os mais afetados
no começo da pandemia e também foram os que mais
cedo retornaram a esse mercado”, afirma a analista
Adriana Beringuy. “A população informal nesse mês de
novembro corresponde a cerca de 62% do crescimento
da ocupação total e, no trimestre encerrado em
outubro, respondia por quase 89% da reação da
ocupação. Então, a informalidade passa a ter uma
participação menor em função da reação da carteira
de trabalho assinada.”
Os trabalhadores com carteira no setor privado somam
29,963 milhões, crescimento de 3,1% no trimestre. Em
relação a novembro de 2019, a pesquisa mostra queda
tanto dos com carteira (-10,3%) como dos sem
carteira (-17,6%).
Menos dinheiro na economia
Já os trabalhadores por conta própria chegam a 22,937
milhões. Mais 6,6% no trimestre e menos 6,7% em 12
meses. O trabalho doméstico, por sua vez, inclui
4,791 milhões. Cresce 5,1% em três meses e despenca
(-24,6%) em um ano.
Estimado em R$ 2.517, rendimento médio caiu 2,7% no
trimestre e cresceu 4% em 12 meses. Já a massa de
rendimentos totalizou R$ 210,049 bilhões, estável
ante agosto e com queda de 5,9% em relação a
novembro de 2019. Ou, como mostra a Pnad/IBGE, menos
R$ 13,238 bilhões na economia.
“Novo” Caged
O país teve ligeiro saldo positivo no mercado formal
em 2020. A diferença entre contratações e demissões
foi de 142.690 vagas com carteira, segundo o “novo”
Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados). O resultado foi divulgado também
hoje pelo Ministério da Economia.
Segundo o governo, a construção abriu 112.174 vagas,
a indústria teve 95.588 postos e agropecuária,
61.637 postos. Os serviços fecharam 132.584,
enquanto comércio/reparação de veículos ficou mais
próximo da estabilidade (8.130).
Fonte: Rede Brasil Atual
29/01/2021 -
Bolsonaro libera R$ 3 bilhões para parlamentares em
meio à disputa pela presidência da Câmara e do
Senado
O presidente Jair Bolsonaro já admitiu que
estaria trabalhando para influenciar na eleição da
Câmara, onde apoia Arthur Lira
250 deputados e 35 senadores aparecem em planilha da
Secretaria de Governo, chefiada pelo ministro
general Luiz Eduardo Ramos, como destinatários de
recursos para obras em seus redutos eleitorais.
Segundo o Estado de S. Paulo, o montante soma R$ 3
bilhões e abastece os parlamentares com recursos
“extras”, para além das emendas regulares.
Reportagem de Breno Pires e Patrik Camporez
publicada nesta quinta-feira (28) no Estadão, aponta
que a planilha do ministro Ramos “inclui repasses de
recursos do orçamento da União que não são
rastreáveis por mecanismos públicos de
transparência”, conhecidos como “recursos extra
orçamentários”.
Esses recursos são destinados diretamente a
prefeitos indicados por deputados ou senadores sem
que as quantias fiquem diretamente atreladas ao
parlamentar que solicitou a transferência.
125 dos 208 deputados federais que declararam apoio a
Arthur Lira (Progressistas-AL) para a presidência da
Câmara e 22 dos 33 senadores que assumiram
publicamente apoio a Rodrigo Pacheco (DEM-MG)
aparecem na planilha de Ramos.
ira e Pacheco são apoiados pelo presidente Jair
Bolsonaro. O chefe do Executivo afirmou na
quarta-feira (27) que “se Deus quiser vai participar
e influir na presidência da Câmara” ao comentar
sobre reunião que teria com deputados do PSL.
Fonte: RevistaForum
29/01/2021 -
Bolsonaro manda recado a Mourão: “Se quer escolher
ministro, se candidate em 2022”
O vice-presidente havia afirmado que o ministro
das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, seria
exonerado
Ao chegar no Palácio do Alvorada nesta quinta-feira
(28), o presidente Jair Bolsonaro rebateu a
declaração do vice-presidente general Hamilton
Mourão de que “talvez alguns ministros sejam
trocados” após as eleições da mesa diretora da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
“Tô sabendo não. Tem que perguntar para ele”, disse
Bolsonaro ao ser questionado por um apoiador sobre
essas possíveis mudanças, que incluiriam, segundo
Mourão, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto
Araújo.
“Quem troca ministro é o Presidente da República, tá
certo? É difícil governar o Brasil. Não vou
responder isso não”, completou.
Apesar de dizer que não comentaria mais sobre o
assunto, Bolsonaro voltou no tema. “Esse assunto é
muito sério. O vice falou que eu tô pra trocar o
chefe do Itamaraty, quero deixar bem claro uma
coisa: eu tenho 22 ministros efetivos e 1 que é
interino. Eu lamento que gente do próprio governo
agora passe a dar palpites no tocante à troca de
ministros”, declarou.
“O que nós menos precisamos é de palpiteiro na
formação do meu ministério. Todos os 23 ministros eu
que escolho e mais ninguém, ponto final. Se alguém
quiser escolher ministro se candidate em 2022 e boa
sorte em 2023”, finalizou.
Mourão
Informações que circularam nesta quinta-feira apontam
que o vice já estaria formando novo governo diante
da possibilidade de impeachment do chefe do
Executivo. Segundo O Antagonista, Mourão teria
enviado emissários ao Congresso.
Fonte: RevistaForum
29/01/2021 -
Bolsonaro ameaça "ir para cima" caso impeachment
seja aberto
Em sua live nas redes sociais, Jair Bolsonaro
disse que os 64 pedidos de impeachment que apontam
crimes de responsabilidade cometidos por ele não têm
fundamento. “Se botar no liquidificador e espremer,
não dá nada"
Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28),
durante sua live semanal nas redes sociais, que os
integrantes do governo "vão para cima" caso haja
abertura de um dos 64 pedidos de impeachment contra
ele na Câmara dos Deputados.
“Se acontecer (abertura do processo) a gente vai pra
cima”, afirmou Bolsonaro. “Tomamos todas as medidas
preventivas”, completou.
Bolsonaro disse que as dezenas de pedidos de
impeachment que apontam crimes de responsabilidade
cometidos por ele não têm fundamento. “Se botar no
liquidificador e espremer, não dá nada. Parece que
só tem gente morrendo no Brasil”, enfatizou,
apontando os pedidos que tratam da gestão do governo
em relação à pandemia do coronavírus.
O capitão ainda minimizou o pedido de afastamento
protocolado por líderes religiosos. “Não representam
1% dos evangélicos do Brasil. São todos aqueles
grupos religiosos de esquerda”. O pedido é assinado
por 380 líderes evangélicos e católicos.
Mais cedo, nesta quinta-feira, Bolsonaro voltou a
atacar a imprensa ao falar sobre os gastos
milionários do governo com leite condensado. Ele
repetiu que as latas de leite condensado são para
"enfiar no rabo de jornalistas'.
Fonte: Brasil247
29/01/2021 -
Sindicatos de petroleiros declaram apoio a movimento
dos caminhoneiros
Os transportadores sinalizam com uma paralisação
no dia 1º de fevereiro
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne
sindicatos da categoria em todo o país, decidiu
apoiar o movimento dos caminhoneiros de protesto
contra a alta dos combustíveis. Os transportadores
sinalizam com uma paralisação no dia 1º de
fevereiro.
Segundo a FUP, o apoio se dará por meio de inúmeras
ações e protestos que serão realizados por
sindicatos ligados à entidade.
Entre as que marcaram atos em apoio aos
caminhoneiros estão os sindicatos de petroleiros do
Amazonas, Ceará e Piauí, Espírito Santo, Caxias
(RJ), Norte Fluminense, Minas Gerais, São Paulo,
Bahia, Rio Grande do Sul.
As entidades prometem participar de carreatas e
protestos, e algumas pretendem realizar ações
beneficentes como doações de cestas básicas e
botijões de gás.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez nesta
quarta um apelo aos caminhoneiros para que desistam
da paralisação da categoria, programada para a
semana que vem.
Ele confirmou a intenção do governo de reduzir
tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do
reajuste do combustível sobre o bolso dos
caminhoneiros.
Fonte: InfoMoney
29/01/2021 -
Projeto suspende portaria que proíbe cobrança de
contribuição sindical de servidor
O Projeto de Decreto Legislativo 438/20 suspende
portaria (21.595/20) do Ministério da Economia que
proíbe a cobrança da contribuição sindical de
servidores públicos federais. De acordo com a
portaria, a cobrança só poderá ser feita após a
edição de lei sobre o recolhimento, desde que
autorizado pelo servidor, em favor da entidade
representativa de seus interesses.
O pedido de suspensão foi apresentado pelo deputado
André Figueiredo (PDT-CE) à Câmara dos Deputados.
O parlamentar argumenta que a portaria contraria a
Lei 8.112/90, que garante o desconto sindical na
folha de pagamento, sem ônus para a entidade
sindical.
“A portaria impõe uma restrição desproporcional, que
é a edição de lei que preveja a opção pelo servidor.
Ocorre que tal limitação, além de não encontrar
amparo legal, fere o princípio da autonomia dos
Poderes, visto que não o Poder Legislativo não pode
ser constrangido a exercer o seu papel”, afirma
Figueiredo.
O deputado diz ainda que a portaria impede o
exercício da livre associação sindical. “Diante da
inexistência de lei regulamentadora, não há previsão
que garanta o adimplemento das prestações sindicais
pelos servidores públicos. Ou seja, o servidor e as
entidades sindicais foram colocados em uma situação
de completa ausência regulatória, que causa
insegurança jurídica e ameaça a atividade sindical.”
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Trabalho,
de Administração e Serviço Público; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser
votado pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara
28/01/2021 -
Centrais batalham pra recolocar na pauta do
Congresso o Auxílio Emergencial
As Centrais Sindicais se esforçam pra recolocar o
Auxílio Emergencial de R$ 600,00 na agenda do
Congresso Nacional. Suas lideranças têm dialogado em
Brasília com parlamentares diversos. Terça e quarta,
26 e 27, foram de contato, conversa e entrega da
pauta unificada aprovada pelas entidades dia 5.
O otimismo da vontade diz que o tema começa a ser
retomado no Congresso. O pessimismo da razão diz que
não é bem assim.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, mantém
a expectativa. Terça e quarta, ele e um grupo de
dirigentes da CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSB
estiveram com diversos políticos. Entre os quais
David Alcolumbre, presidente do Senado; senador Ciro
Nogueira, presidente do PP; e também Rodrigo
Pacheco, DEM-MG, candidato a presidir o Senado. Com
Simone Tebet, candidata pelo MDB, não foi possível.
Miguel diz: “Entregamos a pauta com os cinco pontos
já conhecidos e procuramos mostrar a importância de
sua efetividade. Temos sido bem recebidos. Agora,
dependemos da dinâmica política. De todo modo, a
questão do Auxílio Emergencial pode ganhar força e
apoios além da bancada de esquerda ou
oposicionista”.
Demandas – Para o consultor parlamentar André
Santos (também ligado ao Diap), a pauta econômica do
governo tende a ditar os rumos. Segundo ele, a PEC
Emergencial poderia abrigar um novo Auxílio. A
matéria se encontra na CCJ do Senado e, em caso de
avançar, vigoraria por volta de abril. “Guedes,
falou em algo como R$ 200,00, mas condicionado ao
número de mortes pela Covid-19”, estranha André. A
declaração é macabra.
O esforço pelo retorno de um Auxílio Emergencial,
avalia André Santos, precisa extrapolar a bancada da
oposição e ser adotada também pelos parlamentares
situacionistas.
Ford – O fechamento da montadora também tem
sido tratado nas conversas entre Centrais e
parlamentares. Segundo Miguel Torres, “pouco se
espera do governo, mas o Parlamento pode estabelecer
exigências a empresas que recebam dinheiro público
ou ganhem incentivos fiscais”. O que não pode mais,
ele afirma, é o capitalista mudar de planos,
levantar acampamento e ir embora, sem qualquer
ressarcimento ao Estado brasileiro.
Mais informações – Sites das Centrais ou Diap.
Fonte: Agência Sindical
28/01/2021 -
Vacina, renda e emprego – Artigo de Clemente Ganz
Lúcio
Prioridades sindicais para enfrentar a crise
sanitária e econômica
Todos queremos previsibilidade diante dessa
gravíssima crise sanitária, econômica e social. Para
ter uma prospecção positiva diante das enormes
incertezas é necessário que no presente se tomem
decisões corretas e iniciativa capazes de construir
a perspectiva favorável desejada. Infelizmente o
Brasil tem seguido os piores caminhos, em especial
por parte do Governo Federal, ao não coordenar as
ações entre os entres públicos, ao negar a ciência e
as orientações das organizações da área da saúde
para proteger a vida e evitar o estrangulamento do
sistema de saúde, ao não planejar e articular o
enfrentamento dos graves reflexos econômicos e
sociais da crise sanitária.
Os casos que se multiplicam só permitem vislumbrar
péssimas perspectivas. O caos em Manaus se alastra
para a região amazônica; a falta que faz um plano de
preparação e aplicação das vacinas; os péssimos
exemplos e pronunciamentos do Presidente; o fim do
auxílio emergencial e o aumento da pobreza e da
miséria; desemprego e o fechamento de micro,
pequenas, médias e grande empresas; exemplos que se
multiplicam e que geram inseguranças, mais mortes,
estresse do sistema de saúde, queda da atividade
econômica, entre inúmeras outras perversas
consequências.
Frente a este contexto de adversidades que se
agravam, as Centrais Sindicais definiram cinco
prioridades para a atuação imediata.
A primeira é agir para que toda a população tenha,
efetivamente, acesso à vacinação, com prioridades
declaradas e implantadas com eficácia, trabalho que
deve ser coordenado pelo SUS – Sistema Único de
Saúde e pelo PNI – Programa Nacional de Imunização.
As desigualdades econômicas e políticas já indicam,
mais uma vez, o descalabro das injustiças no acesso
prioritário à vacinação, notícias que aparecem nos
primeiros dias de acesso extremamente restritivo às
vacinas. Nesse sentido, busca-se inclusive
articulações nacionais ou internacionais, como a
realizada com a Federação dos Trabalhadores da
China, para demandar atenção daquele país ao fluxo
de insumos para a produção da vacina no Brasil,
apesar da diplomacia destrutiva do Governo Federal.
A segunda prioridade é manter o fluxo de acesso e de
pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 a
todos aqueles que estão sem trabalho e sem renda,
medida que deve ser estendida enquanto durar a
pandemia. Nessa mesma prioridade se enquadra a
proteção dos empregos e salários dos trabalhadores
que tiverem seus contratos de trabalho suspensos ou
redução da jornada de trabalho, pois muitas empresas
ainda estão e permanecerão com suas atividades
duramente impactadas, em espacial no setor de
serviços.
A terceira prioridade é a geração de empregos. Uma
articulação ampla do Estado em todos os níveis deve
mobilizar iniciativas que vão desde a geração de
milhões de empregos de emergência, realizando obras
públicas e de interesse local; a retomada em todo o
país de milhares de obras paradas; a recuperação de
estratégias de investimento em infraestrutura
economia e social; a agilização de concessões
públicas, entre outras iniciativas estruturantes de
uma saída organizada dessa crise.
Para que essas medidas possam ser implantadas será
necessário rever as regras da Lei que coloca limites
inaceitáveis ao gasto público, ainda mais no
contexto dessa crise. O equilíbrio fiscal deve ser
buscado em um ambiente de crescimento econômico, com
regras inteligentes que favoreçam o investimento,
garantam a atuação anticíclica do Estado e a
proteção social.
A quarta prioridade é a atuação junto às bases
sindicais e na articulação institucional nacional e
internacional para favorecer a solidariedade interna
e externa visando suprir as demandas da área de
saúde, prover proteção de alimentos e renda às
pessoas, em especial aos mais vulneráveis.
A quinta prioridade é proteger as instituições e o
Estado Democrático de Direito que vêm
continuadamente sendo atacados. Neste contexto, a
valorização dos sindicatos e da negociação coletiva
fazem parte da musculatura institucional que deve
ser fortalecida e aprimorada para resistir aos
ataques e, principalmente, construir a superação
dessa absurda situação em que o país está colocado.
Essas prioridades devem ser promovidas de forma a
termos uma perspectiva capaz de colocar como desfio
coletivo a formulação de um projeto nacional de
desenvolvimento, as estratégias para sua implantação
e as formas de pactuar essa construção.
Fonte: Agência Sindical
28/01/2021 -
Dieese afirma que Guedes não entende papel do
Emergencial
O ministro da Economia, Paulo Guedes, não quer
prorrogar o pagamento do Auxílio Emergencial. O
último pagamento do benefício termina nesta quarta,
27, e pesquisa do Datafolha revela que sete em cada
10 brasileiros não encontram outra fonte de renda.
Diretor-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior
aponta que a pobreza no Brasil deve crescer
rapidamente.
De acordo com Fausto, o benefício deu garantia
mínima de condições de subsistência para parte da
população. Vale lembrar que o Auxílio teve papel
fundamental para o sustento de trabalhadores que
tiveram sua renda comprometida na pandemia da Covid-19.
Em entrevista à Rádio Brasil Atual, o
diretor-técnico do Dieese explica que Paulo Guedes e
sua equipe têm visão limitada sobre a importância
social do Emergencial. Ele avalia que o ministro
enxerga como gasto, sem entender o significado desse
dinheiro na economia. “O Brasil não teve queda
econômica maior porque o Auxílio garantiu fluxo de
renda”, diz.
Datafolha – Pesquisa aponta que, entre os
beneficiados pelo programa que receberam alguma
parcela, 51% afirmou ter perda de renda desde
dezembro. Agora são 58%.
Centrais – O pagamento do Auxílio Emergencial foi
uma conquista das Centrais Sindicais, que
reivindicaram junto ao Congresso. O presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) queria pagar primeiro R$
100,00 e depois R$ 200,00. Só depois da luta
sindical é que o valor foi fechado em R$ 600,00 até
sofrer corte e terminar suas últimas parcelas em R$
300,00.
Fonte: Agência Sindical
28/01/2021 -
Em um ano, 11,5 milhões perderam emprego no setor
privado
A perda foi referente ao período setembro de 2019
para igual mês do ano seguinte, de acordo com a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Trimestral
Um levantamento realizado pela consultoria IDados,
com base na Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Trimestral, apontou que 11,5
milhões de brasileiros saíram da população ocupada
no setor privado entre os meses de setembro de 2019
e de 2020, um número recorde. No mesmo período, o
setor público criou 145,4 mil postos de trabalho. O
Brasil tinha 70,6 milhões de trabalhadores que
atuavam no setor privado em setembro do ano passado.
No setor público, eram 11,8 milhões.
"O ciclo de contratações do setor público acompanha
muito mais o calendário das eleições do que a
economia do país", disse Mariana Leite, pesquisadora
do IDados. "Até porque os servidores, em sua
maioria, têm estabilidade no emprego. E a demanda
por serviços públicos, em momentos de crise, não
diminui tanto quanto a demanda por serviços
privados", complementa. Os relatos foram publicados
pelo portal G1.
De acordo com o IDados, a remuneração média dos
servidores era de R$ 3.951 em setembro de 2020 -
valor 94,4% superior aos R$ 2.032 oferecidos pela
iniciativa privada.
No trimestre encerrado em junho de 2020, a proporção
de funcionários públicos chegou a 14,8% da população
ocupada, o máximo já apurado desde o início da Pnad
Contínua, em 2012. Em setembro teve recuo de 14,3%.
Fonte: Brasil247
28/01/2021 -
Governo Bolsonaro é reprovado por 59%, diz pesquisa
Atlas
Levantamento mostra ainda que 62% não concordam
com a gestão de Bolsonaro diante da pandemia.
A maioria - 72,7% - quer a retomada do auxílio
emergencial
Pesquisa do Instituto Atlas divulgada nesta
quarta-feira (27) pelo jornal Valor Econômico
confirma a tendência de queda de popularidade de
Jair Bolsonaro diante da nova onda da pandemia do
coronavírus e das ações e inações do presidente
diante da vacina.
Segundo o levantamento, realizado entre os dias 20 e
24 de janeiro, com mais de 3 mil pessoas, 59,1% dos
entrevistados reprovam a gestão de Bolsonaro, 37,9%
aprovam e 3% não responderam.
O descontentamento é maior entre os mais pobres, que
ganham até R$ 2 mil, com 63% de reprovação, e entre
os mais ricos, com renda superior a R$ 10 mil, com
65% desaprovando o governo.
Pandemia
A gestão de Bolsonaro diante da pandemia tem um índice
de reprovação ainda maior, de 62% – enquanto 34%
aprovam.
A pesquisa mostra ainda que 72,7% acham que o
pagamento do auxílio-emergencial deveria ser
retomado, enquanto apenas 16,6% acham que não. O
maior apoio está entre quem ganha até R$ 2 mil por
mês – 79% apoiam a continuidade.
Fonte: RevistaForum
28/01/2021 -
Negociação salarial teve índice médio abaixo da
inflação em 2020. Reajuste zero se multiplica
De quase 12 mil acordos analisados pelo Dieese,
mil não tiveram reajuste. E 38,5% ficaram acima do
INPC
Embora a maior parte das campanhas salariais em 2020
tenha resultado em reajuste igual ou superior à
inflação, na média os acordos tiveram variação
abaixo do INPC. Os dados, reunidos pelo Dieese,
analisam 11.738 reajustes no ano passado.
Desse total, 38,5% resultaram em aumento real (acima
da inflação). Outros 34,3% foram equivalente à
variação do INPC, enquanto 27,2% ficaram abaixo. A
média dos reajustes foi de -0,11% em relação ao
índice de referência. O ano de 2020 também foi
marcado por acordos de redução de jornada e salário,
em torca de manutenção do emprego, devido à
pandemia.
Campanhas salariais sem reajuste
O Dieese registrou 8,8% de acordos sem reajuste em
2020, ante 0,3% no ano anterior. Em números
absolutos, o total de reajustes zero passou de 39,
em 2019, para 1.036. Isso aconteceu com mais
frequência em maio, julho e dezembro.
Entre os setores de atividade, a indústria teve
maior incidência de acordos com reajustes acima do
INPC: 44,2%. No comércio, apenas 30,9%. E o maior
percentual de reajustes abaixo da inflação foi
registrado nos serviços (33,3%). Resultados que se
explicam, também, pelos efeitos da pandemia.
No recorte por data-base, “fevereiro e junho
apresentaram as maiores incidências de aumentos
reais no ano, superiores a 50% em cada uma”, aponta
o Dieese. “Maio, julho e setembro também se
destacaram, com registros de aumentos reais em
proporções superiores a 40%”, acrescenta o
instituto. Em setembro estão categorias como a dos
bancários, que conseguiram fechar acordo por dois
anos, além de metalúrgicos e petroleiros.
Inflação subiu
“O desempenho dos reajustes salariais guarda certa
correspondência com a evolução da taxa de inflação
no período, ou seja, quanto maior o índice de
inflação, mais difícil a negociação da reposição da
perda salarial”, observa o instituto. “Note-se que é
expressiva a proporção de reajustes salariais
inferiores ao INPC-IBGE nas datas-bases que
ocorreram em situação de aceleração da inflação – em
especial, as do último trimestre do ano.” Em junho,
o INPC em 12 meses somava 2,05%. Em novembro, havia
subido para 4,77%.
Entre as regiões, o Sul teve 45% de campanhas
salariais com acordos acima do INPC. As demais
ficaram próximas, oscilando entre 35% e 36%. A maior
incidência de reajustes abaixo da inflação foi
registrada no Centro-Oeste (39,3%).
Fonte: Rede Brasil Atual
27/01/2021 -
Sindicalismo recoloca Auxílio Emergencial na pauta
política
Sexta, 22, na primeira página, no alto, à direita, o
Valor Econômico informava: “Volta do auxílio
emergencial ganha força no Congresso”. O assunto
abria também a página A7, primeiro caderno: “Pacheco
quer novo auxílio emergencial”. Trata-se de Rodrigo
Pacheco (DEM-MG), considerado favorito para presidir
o Senado.
O mesmo jornal destacava fala do deputado governista
Arthur Lira (PP-AL), em reunião com representantes
do mercado financeiro: “Tenho a impressão que o
mercado aceitaria um gasto entre R$ 20 bilhões e R$
50 bilhões, por um período máximo de seis meses”.
Lira disputa com Baleia Rossi a presidência da
Câmara. Há cerca de 10 dias, as Centrais levaram aos
candidatos a pauta aprovada na reunião sindical
inaugural, dia 5.
O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto
aponta em artigo que “os cinco itens da pauta estão
sendo cumpridos”. A saber: luta por vacina pra
todos; defesa do emprego, especialmente no caso
Ford; retomada do Auxílio Emergencial de R$ 600,00;
e Ações solidárias, como garantir oxigênio
venezuelano pra Manaus. Vargas conclui: “Os quatro
eixos enunciados realizam por sua vez a quinta e
última orientação, que é o fortalecimento dos
Sindicatos e a defesa das condições para sua
existência, demonstrando a relevância do movimento
por meio das ações engajadas pela vida, Auxílio
Emergencial, emprego e solidariedade”.
China – O Fórum das Centrais amplia também a
articulação solidária com entidades internacionais e
dá outros passos. Na quinta, CUT, Força, UGT, CTB,
Nova Central e CSB realizaram conferência online com
a Federação dos Sindicatos da China, a maior
entidade classista do mundo. Trataram de apoio aos
moradores da Região Norte do País e ainda da
obtenção de insumos para a fabricação da vacina.
O ativismo dos trabalhadores contrasta com a
passividade de entidades empresariais, que, afora o
lobby político privado, se limitam a publicar notas
sobre reformas e o suposto “custo Brasil”. Quanto às
mais de 210 mil vidas perdidas e à incompetência do
governo no enfrentamento da pandemia, silêncio.
Mais – Quinta (28), as Centrais fazem reunião
com José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde.
Fonte: Agência Sindical
27/01/2021 -
Movimentos sociais e partidos definem agenda pelo
‘fora, Bolsonaro’ e pela vacina
Plenária que reuniu 400 representantes de
diferentes segmentos da sociedade nesta terça-feira
(26) organizou calendário de mobilizações que
envolvem pedidos de impeachment, carreatas, ato
ecumênico e denúncia internacional, entre outras
O crescente movimento político pelo impeachment de
Jair Bolsonaro, que tem ganhado cada vez mais
musculatura diante da maneira como o governo federal
vem lidando com a pandemia do coronavírus, já está
sendo organizado de forma unificada por partidos de
oposição, centrais sindicais e movimentos sociais.
Nesta terça-feira (26), a Frente Brasil Popular e a
Frente Povo Sem Medo, que reúnem inúmeros movimentos
populares, se reuniram com lideranças de partidos de
oposição, representantes de correntes religiosas,
juristas e entidades na “Plenária Nacional de
Organização das Lutas Populares”.
O encontro, que ocorreu de forma virtual, reuniu
mais de 400 pessoas e definiu uma agenda de
mobilizações, que terão como mote “vacina já”,
“volta do auxílio emergencial”, “volta empregos”,
fora Bolsonaro” e “impeachment já”.
Após o encontro, os participantes chegaram ao
entendimento político de que “o ano de 2021 iniciou
com o aprofundamento das crises que se arrastaram ao
longo do ano passado” e que “esse agravamento
recoloca o cenário de impeachment de Bolsonaro como
possibilidade real”.
Os partidos, sindicatos e movimentos populares
entendem, no entanto, que a possibilidade do
impeachment só será efetivada “se houver um processo
crescente de mobilização popular, ampliando o
desgaste de Bolsonaro perante a população, e
pressionando o Congresso”.
Para isso, foi definido um calendário, que ainda
poderá ser alterado, de atos e mobilizações que,
além de pressionarem pelo impeachment, terão como
objetivo levantar a bandeira da defesa do Sistema
Único de Saúde (SUS), das medidas de isolamento
social e, entre outros pontos, do retorno do auxílio
emergencial.
Também estão previstos, para a próxima semana, atos
ecumênicos em memória dos mortos em decorrência da
Covid-19 e uma denúncia contra Bolsonaro na Comissão
de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas
(ONU).
Confira, abaixo, a agenda inicial de mobilizações
definida na Plenária Nacional de Organização das
Lutas Populares.
26/01 – Entrega do Pedido de Impeachment das
Igrejas
29/01 – Mobilização dos Bancários contra a
privatização do BB
31/01 – Carreatas e bicicletadas em todos os
municípios e STOP Bolsonaro
01/02 – Dia Nacional de Lutas e ato em
Brasília na véspera da Eleição das presidências da
Câmara e Senado (organizar assembleias,
paralisações, atos nas áreas operacionais e locais
de trabalho)
01 a 05/02 – Ato de Entrega do Pedido de
Impeachment no Congresso
06/02 – Dia Nacional de Solidariedade e luta
pelo auxílio emergencial
15 e 16/02 – Agit Prop Carnaval
21/02 – Indicativo de Carreata Massiva
08/03 – Dia Internacional de Luta das
Mulheres
Fonte: RevistaForum
27/01/2021 -
Líderes religiosos apresentam novo pedido de
impeachment
Padres, pastores, freiras, teólogos, teólogas e
líderes cristãos progressistas apresentam nesta
terça-feira um pedido de impeachment contra
Bolsonaro
Líderes evangélicos e católicos apresentam à Câmara
dos Deputados nesta terça-feira (26) um pedido de
impeachment contra Jair Bolsonaro no Congresso. O
pedido de impeachment é assinado por líderes
cristãos de diversas denominações. Na lista estão
padres católicos, anglicanos, luteranos, metodistas
e também pastores. Embora sem o apoio formal das
igrejas, o grupo tem o respaldo de organizações como
o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, a
Comissão Brasileira Justiça e Paz da Conferência
Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e a Aliança de
Batistas do Brasil.
O bispo primaz da Igreja Anglicana do Brasil, Naudal
Alves Gomes, a presidente da Aliança de Batistas do
Brasil, Nívia Souza Dias, e os teólogos Lusmarina
Campos Garcia, Leonardo Boff e Frei Betto também
estão entre os signatários da ação.
Um dos argumentos centrais do pedido é negligência
na condução da pandemia de covid-19, agravando a
crise.
A posição desses líderes vai na contramão de
pastores evangélicos que defenderam a eleição de
Bolsonaro, em 2018, e integram a base de apoio ao
governo. Entre os defensores do chefe do Planalto
estão Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória
em Cristo, José Wellington Bezerra da Costa, da
Assembleia de Deus Belém, Edir Macedo, da Universal
do Reino de Deus, e R.R. Soares, da Igreja
Internacional da Graça de Deus.
Durante a crise, Bolsonaro chegou a ser cobrado por
esses aliados para reagir a decretos de prefeitos e
governadores que determinaram o fechamento de
igrejas, em função do isolamento social necessário
para evitar a covid-19.
“Uma parcela da igreja deu um apoio acrítico e
incondicional ao Bolsonaro independentemente do
discurso que ele defendia. Queremos mostrar que a fé
cristã precisa ser resgatada e que a igreja não é um
bloco monolítico”, disse ao jornal O Estado de
S.Paulo o teólogo Tiago Santos, um dos autores do
pedido de impeachment.
Fonte: Brasil247
27/01/2021 -
Eletricitários denunciam desmonte de programas
sociais da Eletrobras
Medida está prevista em novo estatuto, que deve
ser votado na próxima quinta-feira. Centro de
pesquisas, Luz para Todos e programa de eficiência
energética estão ameaçados
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE),
organização que congrega representações dos
trabalhadores da área de produção e distribuição de
energia no país, divulgou uma carta aberta aos
parlamentares, em que protesta contra a reforma do
estatuto da Eletrobras, prevista para ser votada em
assembleia geral extraordinária na quinta-feira
(28). As mudanças pretendidas pela direção
desobrigam a empresa de manter o Centro de Pesquisas
de Energia Elétrica (Cepel), e os programas sociais
bem-sucedidos da Eletrobras, como os de
universalização do acesso à energia, Luz Para Todos,
criado pelo governo Lula, e de eficiência
energética, caso do Procel.
O texto do novo estatuto exclui menções ao Cepel
nesses programas e estabelece ainda que, se o
Governo decidir determinar investimentos nessas
áreas de interesse público, a empresa deverá ser
ressarcida pela União, conforme caput do artigo 5º
da nova redação.
Os urbanitários consideram que essas alterações no
estatuto e nos programas sociais descaracterizam a
função pública da Eletrobras, antes mesmo que o
projeto de privatização tenha sido discutido pelo
Congresso.
“Aparentemente, trata-se de um atalho para uma
‘privatização’, sem o necessário aval do Congresso
Nacional, como já assinalou o Supremo Tribunal
Federal (STF). O novo estatuto da holding trata a
empresa como se já estivesse sob administração
privada. E mais: ignora até a proposta feita pelo
próprio governo federal, no Projeto de Lei da
privatização da Eletrobras, que prevê a manutenção
do Cepel por quatro anos após a desestatização”,
afirma o CNE na carta.
Renúncia do presidente
A Eletrobras fez um comunicado à imprensa, na noite de
domingo (24), em que anunciou a renúncia do
presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior. A
renúncia estaria ligada às dificuldades para o
processo de privatização da empresa avançar. À Folha
de S.Paulo, Ferreira Junior disse que a dificuldade
em aprovar a privatização da estatal no Congresso,
assim como uma descrença pessoal no avanço do
processo, motivou sua saída do cargo.
Ferreira Junior continuará à frente da empresa até o
dia 5 de março. Ainda não foi definido o seu
sucessor, mas ele disse, também, que há
profissionais na Eletrobras capazes de assumir o
cargo, como um dos cinco diretores da estatal.
A jornalistas, Ferreira Junior afirmou que a
privatização da empresa é prioridade do governo
federal, mas que essa vontade não é suficiente sem o
apoio do Congresso. Ele apontou manifestações de
candidatos à presidência da Câmara dos Deputados e
do Senado que indicam que o avanço do projeto não é
prioritário entre suas pautas.
O CNE informou nesta terça-feira (26) que a reunião
para o dia 28 está mantida mesmo com a renúncia do
presidente da empresa. “A nossa assessoria jurídica
está, hoje pela manhã, com uma ação na Justiça, para
tentar suspender a realização da assembleia geral
extraordinária”, afirmou. A liderança do PT na
Câmara, por meio do deputado Enio Verri (PR), também
está analisando o que pode ser feito para tentar
suspender a realização da assembleia.
Fonte: Rede Brasil Atual
27/01/2021 -
Reprovação de Bolsonaro sobe 15% entre população de
baixa renda, diz Datafolha
Brasileiros que ganham até dois salários mínimos
são os que sustentam a maior rejeição ao presidente
A taxa de rejeição ao presidente Jair Bolsonaro
saltou de 26% para 41% entre a população de baixa
renda, segundo o último levantamento do Datafolha.
Com isso, os brasileiros que ganham até dois
salários mínimos sustentam a maior rejeição ao
presidente. Da alta de 8 pontos percentuais na taxa
de reprovação ao presidente, que subiu de 32% para
40%, cerca de 6,5 pontos vieram do segmento dos mais
pobres.
A mudança de quadro foi tão brusca que fez o
presidente se aproximar dos piores números desde o
início do mandato. Em agosto do ano passado, o
Ruim/Péssimo era de 44%, mas vinha subindo aos
poucos.
O presidente também registrou uma queda relevante
nas avaliações de Bom/Ótimo, que caíram de 37% para
31%. Outros 26% consideram Regular.
O aumento na rejeição a Bolsonaro ocorre diante da
crise provocada pela ausência de um plano robusto de
vacinação contra a Covid-19 e o colapso do sistema
de saúde provocada pela segunda onda da pandemia.
Esses números se apresentam no mesmo momento em que
a pauta do impeachment do presidente ganha nova
força, principalmente por conta do novo colapso do
sistema de saúde de Manaus, que registrou mortes de
pacientes por falta de oxigênio.
Fonte: RevistaForum
27/01/2021 -
Fechamento de fábrica da 3M revela que ‘indústria
está ao deus-dará’, diz Dieese
Fausto Augusto Junior afirma que mudanças são
reflexo do processo de desindustrialização do país
A multinacional 3M anunciou o fechamento de sua
fábrica em São José do Rio Preto, no interior de São
Paulo. O local era responsável pela fabricação de
itens odontológicos, que serão realocados para outra
sede da empresa, em Sumaré (SP). Com isso, 120
funcionários deverão ser demitidos.
Recentemente, outras grandes empresas anunciaram sua
saída do Brasil. A Ford concentrou-se na Argentina e
a Sony, para a China. Na última semana, a Yoki
também anunciou que mudará o local de sua fábrica,
que sairá de Nova Prata (RS) para Pouso Alegre (MG).
Trezentos funcionários também serão dispensados.
Fausto Augusto Junior, diretor técnico do Dieese,
afirma que essas mudanças, como a da fábrica da 3M,
são reflexo do processo de desindustrialização do
país e que se agravou, nos últimos cinco anos, após
o impeachment de Dilma Rousseff. “O setor automotivo
tem preferido importar produtos do México, os
eletroeletrônicos estão vindo da China. Sem uma
política industrial que incentive a produção local,
vamos assistir a um país que encolhe sua produção
industrial. A indústria está ao deus-dará”, disse à
Rádio Brasil Atual.
Dinâmica econômica
Com a “reforma” trabalhista, realizada durante o
governo de Michel Temer (MDB), o poder de compra do
trabalhador foi reduzido. Fausto explica que o
Brasil perdeu seu dinamismo econômico, reduziu a
demanda e aumentou a concentração de renda. “É bom
lembrar que, desde 2016, todas as políticas de
proteção à indústria nacional foram desmontadas, o
que acelerou a saída das empresas e caminhamos para
ser um país apenas agroexportador”, acrescentou o
especialista.
O diretor técnico do Dieese rebate o argumento das
empresas, que justificam suas saídas por conta do
“Custo Brasil” – termo usado para definir um
conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas,
trabalhistas e econômicas que atrapalham o
crescimento da produção industrial.
“Sempre que o mercado fica frágil, o conjunto de
empresários tenta recolocar a culpa no “Custo
Brasil”, sem especificar o que é. Eles mesmos tentam
reduzir os direitos dos trabalhadores cada vez mais.
O fato é que quando há demanda, a produção nacional
fica aquecida. O que puxa o investimento é seu
mercado, a perspectiva de boas vendas, o que não
há”, finalizou.
Fonte: Rede Brasil Atual
27/01/2021 -
Portal da Transparência sai do ar após divulgação de
gastos com alimentação do governo Bolsonaro
Depois que vieram a público as despesas com
alimentação do governo Bolsonaro em 2020, como R$ 15
milhões em leite condensado e R$ 2,2 milhões em
chicletes, o Portal da Transparência do governo
federal ficou inacessível
O Portal da Transparência do governo federal saiu do
ar na noite desta terça-feira (26), um dia depois da
divulgação dos gastos do Executivo em alimentação,
que somaram R$ 1,8 bilhão em 2020.
Há despesas que geraram revolta nas redes sociais,
como R$ 15,6 milhões em leite condensado ou R$ 2,2
milhões em chicletes. Em bombons, por exemplo, o
governo gastou R$ 8,8 milhões, valor superior ao
pago em arroz, de R$ 7,6 milhões. Em batata frita
embalada, R$ 16 milhões; R$ 1,2 milhão em pizza e R$
6,2 milhões em massa de pastel.
Especificamente sobre o leite condensado, foram 7200
latas por dia, que custaram R$ 162 cada uma. A
empresa que forneceu o leite condensado fica no
subsolo de um prédio comercial em Brasília.
Fonte: Brasil247
26/01/2021 -
“Centrão” já cogita impeachment de Bolsonaro
A irritação de Jair Bolsonaro e dos generais
pendurados no laranjal — que voltam a rosnar contra
a democracia —, está explicada. O movimento pelo
impeachment do genocida está crescendo. Agora,
segundo o site Congresso em Foco, até parlamentares
do “Centrão”, que hoje garante a sobrevivência do
presidente, já “cogitam” essa possibilidade.
Altamiro Borges*
A reportagem informa que “um deputado filiado a um
partido do ‘Centrão’ disse ao Congresso em Foco que
a palavra impeachment ganhou força nos últimos dias
nos grupos de troca de mensagens de parlamentares.
'Antes era uma abstração. Agora entrou no plano
concreto das cogitações', afirmou”.
“Segundo esse parlamentar, que pediu para não ter a
identidade revelada, até mesmo deputados do ‘Centrão’,
bloco informal de partidos que apoia o presidente
Jair Bolsonaro, passaram a levantar essa hipótese na
última semana”, acrescenta o site que transita pelos
bastidores do Congresso Nacional.
A ideia do impeachment ganhou novo impulso, a partir
das notícias chocantes das mortes por asfixia em
Manaus e dos erros grosseiros cometidos na
importação dos insumos da China para a produção das
vacinas. Estes foram “os principais combustíveis da
insatisfação dos deputados”.
Segundo o parlamentar ouvido, “não há, ainda, aquela
vibração que havia no impeachment da Dilma. Mas isso
pode mudar dependendo da pressão da opinião
pública”. Ele também afirma que percebe maior
agitação nas suas redes sociais, com cobrança de
seguidores por uma postura mais dura contra o
governo federal.
A pressão decisiva das ruas
A especulação sobre a possível ampliação da frente
contra Jair Bolsonaro já havia sido feita pela
Folha. O articulista Igor Gielow noticiou que “a
debacle do governo na chamada ‘guerra da vacina’
contra o governador João Doria (PSDB-SP) fez com que
a palavra impeachment deixasse de ser uma
exclusividade de discursos públicos da oposição”.
“Líderes de partidos centristas, inclusive do ‘Centrão’,
passaram a discutir com desenvoltura o tema. O ‘isso
não tem chance de acontecer’ deu lugar a um
cauteloso ‘olha, depende’ nas conversas… Obviamente,
isso não significa que o presidente está sob risco
imediato, mas o horizonte que havia desanuviado para
ele a partir da prisão de Fabrício Queiroz, em 18 de
junho de 2020 voltou a ter nuvens carregadas”.
A Câmara Federal já acumula 62 pedidos de
impeachment e há uma tendência de aumento da pressão
das ruas. Carreatas, panelaços e outros protestos
estão previstos para este final de semana, inclusive
com a presença de grupos de direita, como o MBL
(Movimento Brasil Livre) e o Vem Pra Rua — que
apoiaram o fascista nas eleições. O “capetão” que se
cuide!
(*) Jornalista. É coordenador do Centro de
Estudos de Mídia Barão de Itararé
Fonte: Diap
26/01/2021 -
Maioria do país já quer impeachment, aponta pesquisa
do Instituto Atlas
Pesquisa do Instituto Atlas divulgada este
domingo indica que 53% da população quer o
impeachment de Bolsonaro. Na sexta-feira, Datafolha
havia indicado 53% contra a derrubada de Bolsonaro.
O Atlas fez pesquisa por internet, o Datafolha por
telefone
A maioria já quer impeachment. Para 53% da população
brasileira é hora de derrubar Bolsonaro. Este é o
número de pesquisa do Instituto Atlas divulgada
neste domingo (24), no fim de semana em que o país
ficou coalhado de carreatas pelo impeachment, no
sábado impulsionadas pela esquerda e no domingo pela
direita. Segundo o levantamento, 53,6% afirmam ser
favoráveis ao impeachment, enquanto 41,5% se dizem
contrários. 4,9% não sabem.
A pesquisa Atlas apresenta dados invertidos em
relação aos divulgados pelo Datafolha na
sexta-feira, que apontou 53% contra o impeachment e
42% favoráveis.
As duas pesquisas foram feitas sem contato
presencial com os entrevistados, que é a metodologia
universal de pesquisas de opinião. O Datafolha fez
sua pesquisa por telefone nos dias 20 e 21 de
janeiro com 2.030 pessoas O Instituto Atlas foi
realizada entre 20 e 24 de janeiro, com a
participação de 3.073 entrevistas feitas por
questionários aleatórios via internet.
Fonte: Brasil247
26/01/2021 -
Mínimo pode ter novo reajuste em uma semana; vai a
R$ 1.102
Para repor as perdas provocadas pela inflação em
2020, o governo terá que subir o salário mínimo dos
atuais R$ 1.100 para R$ 1.102 no mês de fevereiro,
ou seja, daqui a uma semana. Em 1º de janeiro, o
mínimo subiu de R$ 1.045 para R$ 1.100 em razão de
MP (Medida Provisória) editada pelo presidente Jair
Bolsonaro, no final de dezembro.
Para esse aumento foi considerado o INPC (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor) que tinha ficado
em 5,26%, porém novo percentual divulgado na semana
passada mostra percentual mais alto, de 5,45%, por
esse motivo, o piso nacional deve ser atualizado.
Quando a MP entrou em vigor, no início deste mês, o
Ministério da Economia havia informado que poderia
alterar novamente o valor do salário mínimo quando a
inflação anual fosse divulgada, com o objetivo de
assegurar e preservar (?) o poder de compra das
famílias.
Desde 2020, o piso nacional é reajustado levando-se
em conta apenas a inflação, para não perder valor,
como determina a Constituição. Entretanto, jamais o
valor mínimo seguiu os preceitos constitucionais.
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos), o piso
nacional necessário para o atual momento deveria ser
de R$ 5.289,53.
Salário também foi alterado no ano passado
O salário mínimo também precisou ser alterado em 2020
quando o novo já estava em vigor.
Isso porque, o governo anunciou em 31 de dezembro de
2019 que o mínimo seria de R$ 1.039, entretanto
precisou ser reajustado em janeiro, quando foi
divulgado novo INPC que ficou acima da projeção
inicial, a partir daí subiu para R$ 1.045.
Guedes é contra
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em
audiência no Congresso que aumento do salário mínimo
condena a população ao desemprego, principalmente em
meio a pandemia de Covid-19. Será que o ministro
acredita mesmo nisso?
“Hoje, se você der um aumento de salário mínimo,
milhares e talvez milhões de pessoas serão
demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de
emprego. Dar aumento de salário é condenar as
pessoas ao desemprego”, declarou Guedes.
Fonte: Diap
26/01/2021 -
Com 11 milhões de postos de trabalho a menos,
pandemia no Brasil teve impacto duas vezes superior
que a média mundial
Informe anual da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) aponta que o Brasil perdeu 11,1
milhões de postos de trabalho devido à pandemia. O
número é quase duas vezes superior à média mundial
O informe anual da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) aponta que o Brasil perdeu o
equivalente a 11,1 milhões de postos de trabalho
devido à pandemia do novo coronavírus, um impacto
quase duas vezes superior à média mundial. Segundo a
organização, a perda de renda foi de 21% no primeiro
semestre de 2020.
Ainda segundo a OIT, “o continente americano é a
região mais afetada pela crise da covid-19,
registrando uma perda total de 13,7% em termos de
horas de trabalho durante 2020". A informação é da
coluna do jornalista Jamil Chade, no UOL.
As maiores perdas na região em relação as horas
trabalhadas foram registradas no Caribe e na América
Latina. Nesta linha, o Brasil perdeu 15%, contra 12%
do México.
“As perdas no Brasil seriam equivalentes a 11,1
milhões de postos de trabalho, o quarto número mais
elevado do mundo em termos absolutos”, destaca Chade
no texto. O dado inclui os trabalhadores demitidos,
os que abandonaram o mercado de trabalho e os que
tiveram a carga horária reduzida.
Em nível global, a média de horas trabalhadas recuou
8,8% ao longo de 2020, correspondendo a 255 milhões
de postos de trabalho em tempo integral. A
reportagem destaca, ainda, que a estimativa da OIT
“é de que 33 milhões de pessoas no mundo foram
afetadas pela perda completa de emprego, elevando o
desemprego global para 220 milhões de pessoas”.
No documento, a OIT também defende necessidade da
manutenção de “pacotes de apoio a trabalhadores”
para evitar o “risco de uma pressão ainda maior para
a integridade do tecido social.
Fonte: Brasil247
26/01/2021 -
Lewandowski determina abertura de inquérito contra
Pazuello
O ministro Ricardo Lewandowski determinou a abertura
de inquérito para apurar a conduta do ministro da
Saúde, Eduardo Pazuello, na crise de saúde pública
em Manaus. Com a decisão desta segunda-feira (25/1),
o magistrado colocou o governo no banco dos réus —
já que se acumulam as acusações de negligência e
irresponsabilidades no enfrentamento da calamidade.
O ministro do Supremo Tribunal Federal determinou o
encaminhamento dos autos à Polícia Federal para a
instauração de inquérito, que deverá ser concluído
em 60 dias. Também considerou "a fase embrionária
das investigações" e definiu que o interrogatório
pode ser feito nos moldes do artigo 221 do CPP:
Pazuello poderá combinar local, dia e hora.
O pedido de investigação partiu do procurador-Geral
da República, Augusto Aras, que levou representação
ao STF no último sábado (22). Aras defendeu a
necessidade de instaurar o inquérito para aprofundar
as investigações sobre os "gravíssimos fatos"
imputados ao ministro e seus auxiliares pelo partido
Cidadania.
A legenda enviou ao PGR representação na qual aponta
existirem indícios de que o Ministério da Saúde
teria sido alertado por uma fornecedora de oxigênio
hospitalar que faltariam cilindros com o gás
comprimido nos hospitais de Manaus em janeiro, mas
nada fez. Na última semana, a região registrou falta
de oxigênio para o tratamento de infectados pela
Covid-19.
O PGR destacou que, embora tenha havido um aumento
no número de infectados com o coronavírus na capital
do Amazonas na semana do Natal, Pazuello só enviou
representantes para a cidade em 3 de janeiro.
Lewandowski foi sorteado relator do pedido por
prevenção. O ministro relata ações que questionam a
atuação do Ministério da Saúde na compra de vacinas,
no planejamento do plano nacional de imunização
contra a Covid-19, dentre outros pontos.
INQ 4.862
Fonte: Consultor Jurídico
26/01/2021 -
"Lamento muita gente passando necessidade", diz
Bolsonaro, ao negar auxílio emergencial: "Satisfeito
aí?"
Jair Bolsonaro reafirmou nessa segunda-feira (25)
que não haverá prorrogação do auxílio emergencial
alegando que o endividamento do País está no limite.
"A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é
duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria.
Lamento muita gente passando necessidade, mas a
nossa capacidade de endividamento está no limite",
disse ele a um apoiador. "Satisfeito aí?",
encerrando a conversa.
Durante a conversa, Bolsonaro disse que não
conversaria sobre o assunto com seus apoiadores, mas
apenas com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Aliados de Bolsonaro no Congresso têm defendido uma
discussão sobre a retomada do auxílio emergencial,
que terminou em dezembro.
O fim do auxílio soma-se à dificuldade do governo em
retomar a geração de empregos e o crescimento
econômico. No terceiro trimestre do ano passado, a
taxa de desemprego chegou a 14,6%, de acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). São mais de 14 milhões de desempregados.
Dados do Ministério da Cidadania atualizados até 18
de dezembro apontaram que 68,2 milhões de pessoas
receberam o auxílio emergencial. Foram pagas nove
parcelas para cada pessoa: cinco de R$ 600 e quatro
de R$ 300, totalizando R$ 230,98 bilhões.
O fim do auxílio, o atraso da vacinação contra a
Covid-19, os efeitos do congelamento de investimento
público e o alto índice de desemprego formam um
cenário de um País ainda sem rumo na maior pandemia
global.
Fonte: Brasil247
26/01/2021 -
Coronavírus levou quase 40 mil a pedir
auxílio-doença
No mês passado, foram 3.064 entradas no
auxílio-doença por causa da covid-19
Quase 40 mil trabalhadores formais precisaram se
ausentar por mais de 15 dias do serviço por causa
dos efeitos mais graves da covid-19 em 2020. De
acordo com a Secretaria de Previdência e Trabalho do
Ministério da Economia, 39.532 pessoas receberam o
auxílio-doença entre abril e dezembro do ano
passado.
Os meses de julho e agosto registraram o maior
volume de trabalhadores que precisaram receber o
benefício do INSS após contraírem o novo
coronavírus, com 8.415 e 7.131 respectivamente. No
mês passado, foram 3.064 entradas no auxílio-doença
por causa da covid-19.
Os cerca de 40 mil trabalhadores que receberam o
auxílio no ano passado são apenas uma fração
daqueles afetados pela doença, que causou 194.949
óbitos e infectou mais de 7,6 milhões de pessoas no
Brasil em 2020. Isso porque a conta mostra apenas os
funcionários afastados do serviço por mais de 15
dias. Mas, por se tratar de um vírus de rápida
propagação, a recomendação é o afastamento de todos
os trabalhadores, mesmo daqueles com um quadro leve
de sintomas, por pelo menos 14 dias.
O Ministério da Economia ainda não tem os dados
atualizados de todos os pedidos de auxílio-doença em
2020 (faltam os números de dezembro), mas é possível
verificar também uma redução nos pedidos
relacionados a acidentes de trabalho, em decorrência
do aumento do home office, na comparação com os
mesmos meses de 2019.
Têm direito ao benefício os trabalhadores com
carteira assinada que estejam incapacitados de
realizar o serviço habitual por mais de 15 dias
consecutivos. O valor mensal do auxílio-doença é de
91% do chamado salário de benefício - que seria o
valor da aposentadoria do trabalhador, calculado
pela média dos melhores salários com os quais ele já
contribuiu para o INSS.
Como o auxílio-doença começa a ser pago pelo INSS a
partir do 16.º dia de afastamento, caberia às
empresas bancarem o salário integral dos
funcionários nas primeiras duas semanas de
afastamento por covid-19. No entanto, a lei que
criou o auxílio emergencial em abril autorizou as
firmas a descontarem esses valores da contribuição
mensal ao INSS, aliviando um pouco esse custo ao
setor produtivo.
Com o fim do decreto de calamidade em 31 de
dezembro, porém, as empresas voltam a ter de arcar
com o custo integral dos trabalhadores afastados por
covid-19 nos primeiros 15 dias.
As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
Fonte: Correio Braziliense
25/01/2021 -
Movimentos de direita fazem carreatas contra
Bolsonaro em São Paulo e Rio
Movimentos sociais identificados com o espectro
político da direita, como o Vem Pra Rua Brasil e o
MBL (Movimento Brasil Livre), organizaram carreatas
neste domingo (24.jan.2021) a favor impeachment do
presidente Jair Bolsonaro. Foram registradas
manifestações, até agora, em São Paulo e no Rio de
Janeiro.
Em publicação para divulgar o ato nas redes sociais,
o MBL afirmou que o governo Bolsonaro praticou “um
dos maiores estelionatos eleitorais da história”. O
movimento apoiou o então candidato do PSL contra
Fernando Haddad (PT) no 2º turno das eleições
presidenciais de 2018.
Na capital paulista, a concentração começou às 10h30
na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do
Pacaembu, na zona oeste da cidade. A carreta saiu do
local por volta das 11h e foi em direção à Avenida
Paulista.
O ato foi encerrado às 13h. Segundo os
organizadores, o horário do final da manifestação
foi combinado com a Polícia Militar para não
atrapalhar o deslocamento de estudantes para o 2º
dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio).
No Rio de Janeiro, a carreata começou por volta das
10h, em frente ao Monumento Zumbi dos Palmares, na
Avenida Presidente Vargas, no centro da capital. Em
nenhuma das duas manifestações, houve estimativa de
público presente pela Polícia Militar.
Fonte: Poder360
25/01/2021 -
Impeachment: unir forças contra Bolsonaro
Desde que tomou posse como presidente da República,
em janeiro de 2019, Jair Bolsonaro acumulou, até
hoje, 61 pedidos de impeachment. São 2.4 pedidos por
mês, apresentados à Câmara dos Deputados – número
que se acelerou visivelmente desde o início da
pandemia, em março de 2020 – de lá pra cá são 54
pedidos, ou quase 5 por mês.
Há pedidos para todos os gostos, da esquerda à
direita – incluindo partidos como o PCdoB, PT, PDT,
e o direitista Novo. Na avaliação popular, diz a
última pesquisa Exame/Ideia, sua aprovação despencou
de 37% a 26%. Já o Datafolha indica que a reprovação
do saltou de 32% para 40%. Sendo a maior queda de
aprovação de Bolsonaro desde que ele assumiu a
presidência da República Os números indicam que uma
grande quantidade de eleitores que, iludidos com o
discurso de uma política nova, deram a ele a vitória
em 2018 se sentem traídos e agora lhe dão as costas.
As acusações de crime de responsabilidade praticados
por Bolsonaro se multiplicam. Eles ficaram evidentes
em seu comportamento ante a grave pandemia que o
Brasil e os brasileiros já enfrentaram. Contra todas
as evidências médicas, científicas e sanitárias,
Bolsonaro negou a gravidade da crise, chamando-a de
“gripezinha”. Não aceitou as medidas de isolamento
social necessárias à profilaxia do mal; incentivou a
aglomeração de pessoas, colocando-as todas em risco
de contágio; insistiu na recomendação de tratamentos
comprovadamente inócuos contra a Covid-19, como a
propaganda insistente que, não sendo médico, faz da
cloroquina, afrontando a recomendação de médicos e
cientistas; despreza a ciência e aposta em crendices
pessoais.
A consequência mais imediata desses crimes contra os
brasileiros, cometidos pelo chefe da Nação, são os
mais de 210 mil mortos e quase 9 milhões de
infectados. A situação chegou ao ápice com o colapso
em Manaus, onde pacientes morrem asfixiados pela
falta de oxigênio nos hospitais – algo que um
planejamento centralizado de combate à pandemia, de
responsabilidade do presidente da República, teria a
obrigação de prever – desleixo que também aparece
com clareza na confusão armada, devido a falhas de
planejamento do governo federal, em torno das
necessárias vacinas que os brasileiros precisam.
Vários juristas de renome pensam que, ao descumprir
suas obrigações constitucionais e cometer crimes de
responsabilidade previstos na Lei Maior ou na Lei
1.079/1950, o governo de Jair Bolsonaro é em si
mesmo um risco à ordem social, à saúde pública e à
economia do país. É, como dizia o cientista político
Wanderley Guilherme dos Santos, um “governo de
ocupação”, que despreza o povo e o país.
Tamanha falta de responsabilidade e de cuidado com o
povo, que despreza, tornam urgente o impeachment de
um presidente que, como Bolsonaro, já deu todas as
demonstrações de não estar à altura das exigências
de seu cargo. A repulsa a Bolsonaro já estrapola os
segmentos que já faziam oposição, partidos e
entidades do movimento popular. Ganha corpo entre
setores mais amplos e até mesmo veículos de
comunicação cobram o afastamento do presidente
incompetente e irresponsável. manifestações,
panelaços, movimentos nas redes sociais e agora
carretadas se espalham pelo país, demonstrando um
sensível mudança no quadro político. A hora é de
agregar mais forças, com a amplitude e radicalidade
necessárias a dar um basta a esse governo genocida,
inimigo dos brasileiros e do Brasil.
Fonte: Portal Vermelho
25/01/2021 -
Centrais Sindicais conseguem apoio do maior
sindicato da China para vacina
Dois dias após fechar acordo histórico com o
governo venezuelano para o fornecimento de oxigênio
hospitalar a Manaus, capital do Amazonas (saiba
mais), CUT, Força, UGT, CTB, CSB e NCST, que
compõem o Fórum das Centrais Sindicais,
reuniram-se com a direção da Federação Nacional
dos Sindicatos da China (ACFTU - All-China
Federation of Trade Unions), a maior entidade
sindical do mundo com 302 milhões de trabalhadores
e 1,7 milhão de sindicatos filiados.
Em mais uma ação humanitária e de diplomacia de
classe ante a criminosa incompetência do governo
federal, as centrais destacaram nossas relações
solidárias e de cooperação sindical e apelaram à
entidade sindical chinesa para interceder junto ao
governo central da China e abrir caminhos para que o
Brasil receba os insumos à produção de vacina
anti-Covid-19 e ajuda humanitária à população da
Região Norte do Brasil, que, além da pandemia,
enfrenta a falta de oxigênio hospitalar. A China
tem o insumo essencial à produção da vacina, mas
as relações diplomáticas com o Brasil ruíram em
consequência dos ataques e chacotas de Bolsonaro,
do seu filho e do ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo.
Os sindicalistas chineses compreenderam a demanda
das Centrais Sindicais brasileiras e as enormes
dificuldades que vivemos no nosso país e
declararam: “Vamos usar todos os nossos canais e
esforços para levar a mensagem de vocês [centrais]
ao governo central e ao Partido [Comunista Chinês]
sobre as necessidades imediatas do povo brasileiro
decorrentes da pandemia”, afirmou An Jianhua, membro
da Direção Executiva e secretário Internacional
da Federação dos Sindicatos da China. A entidade
ocupa a vice-presidência na Assembleia Popular
chinesa (espécie de Congresso Nacional), com
trânsito e forte influência junto ao governo do
presidente Xi Jinping.
O líder sindical chinês afirmou também que a
Federação está solidária à população de
Manaus (à qual se referiu como povo da floresta
amazônica) e garantiu que a entidade oferecerá
todo apoio e ajuda para que o povo da capital
amazonense saia dessa crise sanitária imposta, não
só pelo vírus, mas também pela falta de oxigênio
hospitalar.
“Nós também já conversamos muitas vezes com o
governo para falar que a maioria do povo brasileiro
e as centrais sindicais do Brasil, que representam a
classe trabalhadora, sempre mantiveram uma atitude
amistosa em relação à China”, lembrou o dirigente
chinês.
An Jianhua agradeceu às centrais brasileiras por
terem enviado carta ao Congresso Nacional, em 2020,
repudiando ataques de Bolsonaro, “que prejudicaram
as relações amistosas entre China e Brasil.
“Quando fomos convidados para essa reunião
aceitamos imediatamente, porque valorizamos e
consideramos de suma importância esse encontro e
intercâmbio”, afirmou o sindicalista chinês.
Sergio Nobre, presidente da CUT
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT
Adilson Araujo, presidente da CTB
José Calixto Ramos, presidente da NCST
Antonio Neto, presidente da CSB
São Paulo, 21 de janeiro de 2021
CLIQUE AQUI e baixe o documento original
Fonte: Centrais Sindicais
25/01/2021 -
Aprovação a Bolsonaro despenca de 37% para 26% em
uma semana, aponta pesquisa
Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pela
revista Exame feita pelo instituto IDEIA mostra que
caiu de 37% para 26%, na última semana, a aprovação
à gestão do presidente Jair Bolsonaro. É a maior
queda semanal registrada pelo instituto desde o
início do atual governo. A crise em Manaus, com o
desabastecimento de oxigênio em hospitais, a
indefinição no calendário de vacinação e o fim do
auxílio emergencial são os principais motivos da
queda, de acordo com os organizadores da pesquisa.
Já a desaprovação ao governo saltou de 37% para 45%
desde o último dia 14. A rejeição do presidente é
maior nos estratos de maior renda e de maior
escolaridade. Entre os que ganham mais de cinco
salários mínimos, 58% não aprovam a gestão do
presidente. No grupo dos que têm ensino superior,
64% desaprovam o governo federal.
“A dinâmica dos sérios problemas em Manaus junto a
falta de perspectivas sobre um cronograma de
vacinação e o fim do auxílio emergencial constituem
os principais fatores que levam à queda de
popularidade do presidente”, diz Maurício Moura,
fundador do IDEIA.
O levantamento foi realizado por telefone, em todas
as regiões do país, entre os dias 18 e 21 de
janeiro. A margem de erro é de três pontos
percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: Congresso em Foco
25/01/2021 -
Entidades sindicais lançam Portal da Vacina pra
informar população
Sindicatos, federações, confederações e a Nova
Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) lançaram
quarta, 20, o Portal da Vacina, para disponibilizar
informações seguras e verdadeiras sobre a vacinação
contra o coronavírus no Brasil.
O projeto é uma parceria entre a NCST com a
Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Alimentação (CNTA Afins), a Federação dos Servidores
Públicos, Confederação Nacional dos Servidores
Públicos (CSPB) e o Sindicato dos Servidores
Públicos de SP (Sispesp).
Vice-presidente da CNTA Afins, Artur Bueno Filho
explica que a ideia é combater fake news e alertar
toda a população sobre como será a vacinação em
massa contra a Covid-19.
“Essa é uma iniciativa apartidária, sem ideologia
política. Esse não é o momento de politizarmos essa
questão. Todos os dias morrem pessoas de direita e
esquerda por falta de vacina”, informa Artur.
Acesse – Clique
aqui
e acesse o Portal da Vacina.
Fonte: Agência Sindical
25/01/2021 -
Sindicalismo protesta contra desemprego na Ford
As Centrais Sindicais Força, CUT, UGT, CSB, CGTB,
Nova Central e Conlutas promoveram na manhã de
quinta (21) manifestação em defesa dos trabalhadores
da Ford em frente às concessionárias revendedoras de
veículos da montadora. Em São Paulo, o ato foi
realizado na loja Sonnervig, na Avenida Ricardo
Jafet.
Os manifestantes fecharam quatro das cinco faixas da
via. Com caminhão de som, bandeiras, faixas e gritos
de ordem, os sindicalistas demonstraram
solidariedade aos funcionários da empresa que
perderão seus empregos nas plantas.
Vice-presidente do Sindicato dos Comerciários de SP,
José Gonzaga da Cruz ressalta o tamanho do prejuízo
que impactará em cerca de 119 mil empregos diretos e
indiretos, conforme estudo do Dieese. Para ele, toda
a sociedade pode sofrer as consequências da decisão
da montadora. “Precisamos trazer a sociedade para
esta discussão para fazer com que a Ford reverta sua
decisão”, avalia José Gonzaga.
Fonte: Agência Sindical
25/01/2021 -
Projeto prorroga até abril pagamento do auxílio
emergencial, com valor de R$ 600
Benefício foi pago de abril a dezembro do ano
passado e, em seguida, foi extinto
O Projeto de Lei 5650/20 prorroga o pagamento do
auxílio emergencial como medida de enfrentamento à
pandemia de Covid-19, com valor de R$ 600, até abril
deste ano. O auxílio foi criado pela Lei 13.982/20
para atender pessoas em situação de vulnerabilidade
social durante a emergência de saúde pública
provocada pela doença. O projeto tramita na Câmara
dos Deputados.
Pago desde abril de 2020, sendo as cinco primeiras
parcelas de R$ 600 e as quatro últimas de R$ 300, o
auxílio emergencial acabou extinto em 31 de dezembro
do ano passado, juntamente com o fim da vigência do
decreto 6/20, que reconheceu a situação de
emergência de saúde no País.
Autor do projeto, o deputado Chiquinho Brazão (Avante-RJ)
avalia que as vantagens sociais e econômicas
trazidas pelo auxílio emergencial devem ser
mantidas. “Ainda que de forma temporária, o
benefício contribuiu para reduzir o índice de
pobreza da população e para manter a atividade
econômica”, diz Brazão.
"Caso o auxílio não tivesse sido oferecido desde
abril de 2020, o índice de pobreza teria saltado
para 36% durante a pandemia. Além da queda de renda
da população, o fim do benefício vai afetar a
arrecadação de estados e municípios e os pequenos
comércios locais”, acrescentou.
STF
Uma liminar concedida pelo ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em
30 de dezembro de 2020, garantiu a prorrogação das
medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia, mas
não prorrogou o decreto que reconheceu o estado de
calamidade pública nem o pagamento do
auxílio-emergencial.
Na prática, com o fim do estado de calamidade, o
governo volta a ficar submetido às imposições da Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), sendo obrigado a
cumprir metas de execução do orçamento e limites de
endividamento e de gastos com pessoal, o que reduz
sensivelmente os recursos disponíveis para financiar
políticas de assistência social e ações emergenciais
na saúde e no setor produtivo.
Fonte: Agência Câmara
25/01/2021 -
Governo estuda antecipar novamente 13º salário de
aposentados e pensionistas
O Dia Nacional do Aposentado é celebrado em 24 de
janeiro. Este ano, o 13º salário de aposentados e
pensionistas do INSS deve ser novamente antecipado
pelo governo. A medida levou à proposta de criação
de um 14º salário pago de forma emergencial durante
a pandemia (PL 3.657/2020). O senador Paulo Paim
(PT-RS) foi quem adotou a sugestão de iniciativa
popular.
Fonte: Agência Senado
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