Blog - Notícias Anteriores - Fevereiro 2021
26/02/2021 -
Centrais
sindicais e bancada parlamentar da oposição
apresentam propostas ao presidente do Senado
26/02/2021 -
Desgovernado,
Brasil registra 1.582 mortes por Covid-19 no dia
mais letal da pandemia
26/02/2021 -
Privatizar
Correios deu errado em vários lugares do mundo, diz
Findect
26/02/2021 -
Um em cada
quatro trabalhadores perdeu o emprego na Grande São
Paulo em 2020
26/02/2021 -
Fim do
Emergencial atinge 10 milhões de trabalhadores
rurais
26/02/2021 -
Palavras de
Bolsonaro também “perdem valor” no mercado
26/02/2021 -
Salário-maternidade pode ser pago mesmo com óbito
anterior à vigência da lei
25/02/2021 -
Bolsonaro envia
proposta de privatização do Correios à Câmara um dia
depois de apresentar MP da Eletrobras
25/02/2021 -
Bolsonaro avança
no desmonte da Educação e da Saúde
25/02/2021 -
Brasil atinge
250 mil mortes por Covid-19, no momento mais grave
da pandemia
25/02/2021 -
Senado aprova
Projeto de lei que facilita compra de vacinas por
empresas privadas
25/02/2021 -
Pesquisa revela que brasileiros são contra a venda
do patrimônio público
25/02/2021 -
Bolsonaro
sanciona lei da autonomia do Banco Central
25/02/2021 -
Trabalhadores
informais podem perder 37% da renda sem auxílio, diz
FGV
24/02/2021 -
Centrais cobram auxílio emergencial já, sem arrocho
ou chantagem
24/02/2021 -
Trabalho digital
cresce 5 vezes e ameaça direitos trabalhistas
24/02/2021 -
Bolsonaro
apresenta MP para acelerar privatização da
Eletrobras
24/02/2021 -
Presidente do Senado vai autorizar iniciativa
privada a comprar vacinas
24/02/2021 -
Parlamentares reagem contra fim do gasto mínimo em
saúde e educação
24/02/2021 -
Sindicato que
não comprovou dificuldade financeira não tem direito
à justiça gratuita
24/02/2021 -
Suspensão de prova de vida vai até abril, diz
presidente do INSS
23/02/2021 -
Desaprovação de
Bolsonaro bate em 51,4% em pesquisa CNT/MDA
23/02/2021 -
Brasil se
aproxima dos 250 mil mortos por Covid. Média diária
de óbitos é de 1.055 há mais de um mês
23/02/2021 -
PEC Emergencial
será votada na quinta com cláusula de Orçamento de
Guerra
23/02/2021 -
Paulo Guedes
aposta seu futuro em PEC do arrocho fiscal e pacote
de privatizações
23/02/2021 -
PEC do auxílio
emergencial acaba com gastos mínimos para saúde e
educação
23/02/2021 -
Justiça do
Trabalho mantém liminar que proíbe Ford de demitir
23/02/2021 -
Cartilha alerta
idosos sobre uso consciente de aposentadorias
23/02/2021 -
Índice de
Confiança da Indústria recua na primeira prévia do
mês
22/02/2021 -
Manifestantes
vão às ruas pelo segundo dia consecutivo pela
vacina, auxílio emergencial e impeachment
22/02/2021 -
Centrais se
reúnem pra reafirmar ações cujo eixo principal é a
vacina
22/02/2021 -
Movimento
Sindical Brasileiro contra a votação em regime de
urgência do acordo Brasil/Chile
22/02/2021 -
Judiciário e
Legislativo se alinham na defesa da democracia,
contra o bolsonarismo
22/02/2021 -
Proposta para
aprovar novo auxílio prevê congelamento de gastos
com salários e contratações
22/02/2021 -
Bolsonaro reduz
verba para combate ao trabalho escravo em mais de
40%
22/02/2021 -
FST agiliza
junto ao Parlamento ações por vacina e Emergencial
19/02/2021 -
CNTI solicita
engajamento de sua base sindical junto ao Portal da
Vacina
19/02/2021 -
Governo terá que
explicar à OIT sobre MPs que retiram direitos
19/02/2021 -
Brasil é o
terceiro país do mundo a alcançar marca de 10
milhões de casos de covid
19/02/2021 -
Lira e Pacheco
mantêm votação de auxílio e de medidas de ajuste
19/02/2021 -
Contratação
intermitente atinge outros setores da economia
19/02/2021 -
As verbas e as
falácias de Bolsonaro contra a pandemia
19/02/2021 -
Aposentadoria do
INSS pode ser solicitada pelo celular
18/02/2021 -
Trabalho
intermitente responde por metade das vagas criadas
em 2020
18/02/2021 -
Diap: ‘Se a
Câmara liberar Daniel Silveira da prisão, abrirá
avenida ao autoritarismo’
18/02/2021 -
PGR defende que
Daniel Silveira use tornozeleira eletrônica
18/02/2021 -
Desaprovação do
trabalho de Bolsonaro atinge pico recorde, diz
pesquisa
18/02/2021 -
Novo auxílio
deverá ser pago a partir de março, diz Pacheco
18/02/2021 -
Entidades
contestam proposta de revisão e unificação de
decretos trabalhistas
18/02/2021 -
MPT determina
que Ford não demita trabalhadores antes de
negociação coletiva
12/02/2021 -
Sindicalismo lança Portal da Vacina com informações
em tempo real
12/02/2021 -
Lira espera que governo encontre rapidamente
alternativa para o auxílio emergencial
12/02/2021 -
Relevância do movimento sindical
12/02/2021 -
Nova Central
confirma José Reginaldo Inácio na presidência da
entidade
12/02/2021 -
Bolsonaro manda
trabalhar, mas não há emprego
12/02/2021 -
Bolsonaro gasta até R$ 13 milhões com propaganda de
cloroquina em “tratamento precoce” contra Covid
11/02/2021 -
Plano Biden
valoriza Sindicatos e anuncia melhoria salarial
11/02/2021 -
Ato público pede
urgência para renovação do auxílio emergencial
11/02/2021 -
Bolsonaro estuda
criar uma “nova CPMF” para bancar retomada do
auxílio emergencial
11/02/2021 -
Aras envia ao
CNMP pedido do STJ para investigar procuradores da
Lava Jato
11/02/2021 -
MPT aprova
demissão de quem não quiser se vacinar
11/02/2021 -
Acusação
criminal não anula indenização trabalhista a ser
paga a empregado
10/02/2021 -
STF permite
defesa de Lula acessar mensagens de procuradores da
Lava Jato
10/02/2021 -
Reforma
administrativa começa a tramitar na CCJ
10/02/2021 -
Taxa de transmissão do coronavírus no Brasil mostra
pandemia em expansão pela 6ª semana
10/02/2021 -
Frente parlamentar promove ato pela prorrogação do
auxílio emergencial
10/02/2021 -
Para limpar
imagem de bolsonarismo, DEM discute lançar Mandetta
candidato à presidência em 2022
10/02/2021 -
Maia cogita
fusão entre Cidadania, PV e Rede para enfrentar
Bolsonaro
10/02/2021 -
Doze locais tiveram queda na produção industrial em
2020, diz IBGE
10/02/2021 -
Cesta básica encarece novamente em janeiro, aponta
Dieese
09/02/2021 -
Bolsonaro quer trocar auxílio emergencial por
“bônus” de apenas R$ 200
09/02/2021 -
Calixto, presente!
09/02/2021 -
MPT afirma que
recusa à vacinação pode gerar demissão por justa
causa
09/02/2021 -
Deltan confessa:
prisão de Lula foi "presente da CIA"
09/02/2021 -
Popularidade de
Bolsonaro tem a quarta queda consecutiva, diz
pesquisa XP/Ipespe
08/02/2021 -
Perspectivas,
perfil e agenda no Congresso sob Lira e Pacheco
08/02/2021 -
Após vencer
eleição no Congresso, Centrão quer os cargos dos
militares no governo
08/02/2021 -
Para evitar
isolamento, petistas querem que Haddad converse com
direções de partidos de esquerda
08/02/2021 -
Bolsonaro pede
fim de ação que cobra dele provas sobre fraudes em
2018
08/02/2021 -
Fim do auxílio
emergencial pode levar 30% da população à pobreza,
diz pesquisador
08/02/2021 -
Inflação para
famílias com renda mais baixa fica em 0,15% em
janeiro
08/02/2021 -
Supremo confirma
acordo com novos prazos para INSS analisar
benefícios
05/02/2021 -
Pauta
bolsonarista ganha força no Congresso e desafia
sindicalismo
05/02/2021 -
Aprovação a Bolsonaro cai 5 pontos e rejeição é
recorde, diz pesquisa
05/02/2021 -
Paulo Guedes usa
auxílio emergencial como moeda de troca para
aprovação de reformas
05/02/2021 -
Bloco na rua:
Haddad confirma que Lula disse para ele viajar o
Brasil em campanha
05/02/2021 -
Vale fecha
acordo de R$ 37 bilhões para reparar danos em
Brumadinho
05/02/2021 -
Projeto prevê abono anual em dobro para aposentado e
pensionista até 2023
05/02/2021 -
Faturamento da
indústria sobe em dezembro, diz CNI
04/02/2021 -
Campanha
Nacional: Auxílio Emergencial até o fim da pandemia
04/02/2021 -
Fórum Sindical
contata eleitos na Câmara e Senado, com alertas
04/02/2021 -
Prioridades do
governo para 2021 têm privatização e pauta de
costumes
04/02/2021 -
Com antecipação
do 13º salário, 14º do INSS volta a ser pauta
04/02/2021 -
Senadores
conseguem assinaturas para pedir criação de CPI da
covid-19
04/02/2021 -
TST mantém
nulidade de transferência de valores entre empresa e
sindicato
03/02/2021 -
Brasil volta a ter dia com mais de 1.200 mortos por
Covid-19
03/02/2021 -
Réu no STF, Arthur Lira não pode assumir Presidência
com ausência de Bolsonaro e Mourão
03/02/2021 -
Governo negocia com Congresso bolsonarista plano
econômico que inclui nova CPMF
03/02/2021 -
Rodrigo Pacheco vai discutir com governo a retomada
do auxílio emergencial
03/02/2021 -
Dieese afirma que Brasil registrou 649 greves em
2020
03/02/2021 -
Lira recua, fecha acordo com partidos de oposição e
reorganiza mesa diretora
03/02/2021 -
Produção industrial fecha 2020 com queda de 4,5%,
diz IBGE
03/02/2021 -
Sindicatos mexem-se para deter desmonte industrial
02/02/2021 -
Oposição vai ao
STF contra golpe de Lira, que anulou votação da mesa
diretora da Câmara: “ditador a serviço de Bolsonaro”
02/02/2021 -
CGTB e CTB
esperam concluir processo de unificação em agosto
02/02/2021 -
Rodrigo Pacheco
promete união em favor da saúde e do crescimento
econômico
02/02/2021 -
INSS:
aposentados que ganham acima do salário mínimo
começam a ter reajuste
02/02/2021 -
Novas conversas
divulgadas evidenciam conluio entre procuradores e
Sergio Moro
02/02/2021 -
Fux critica
discurso de ódio e negacionismo científico durante
epidemia
02/02/2021 -
Governo prorroga
revisão de normas regulamentadoras
01/02/2021 -
Brasil já tem
quase 27 milhões de miseráveis após fim do auxílio
emergencial
01/02/2021 -
Conselho do FAT
poderá ter que definir regras para guias de
recolhimento de conta especial
01/02/2021 -
Manifestantes
fazem ato por impeachment de Bolsonaro em Brasília
01/02/2021 -
Caminhoneiros
confirmam greve 'por tempo indeterminado' a partir
desta segunda-feira
01/02/2021 -
Emergencial não
é leite condensado. “Pode quebrar o Brasil”, diz
Bolsonaro
01/02/2021 -
DEM abandona
Baleia e Maia, que ameaça encaminhar pedidos de
impeachment
01/02/2021 -
Lista revela que
140 parlamentares aceitaram votar em Lira para
receber verba extra do governo
01/02/2021 -
Preços da indústria fecham 2020 com alta de 19,40%,
diz IBGE
26/02/2021 -
Centrais sindicais e bancada parlamentar da oposição
apresentam propostas ao presidente do Senado
No centro das discussões, alternativas para
garantir a continuidade do Auxílio Emergencial sem
arrocho fiscal.
Nesta quarta-feira (24) lideranças das centrais
sindicais, entre elas o presidente da Nova Central
Sindical de Trabalhadores – NCST, José Reginaldo
Inácio, se reuniram, junto à bancada parlamentar de
oposição, com o presidente do Senado Federal,
senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para apresentar
alternativas de financiamento para garantir
continuidade do Auxílio Emergencial sem arrocho
fiscal (saiba
mais).
Na compressão dos sindicalistas e políticos da
oposição, o Auxílio Emergencial é peça indispensável
para aplacar os danos econômicos, sanitários e
sociais resultantes da pandemia (saiba
mais). No entanto, assegurar a continuidade do
benefício durante a crise sanitária, sem as amarras
e retrocessos incorporados na
PEC Emergencial 186 a “PEC da Morte”, é a
“alternativa racional para impedir a retirada de
direitos e o consequente rebaixamento social da
classe trabalhadora em um momento tão delicado para
o país”, avaliam.
“Reduzir recursos que acabam por restringir a
capacidade de reação do Estado brasileiro neste
período em que as vidas e os empregos estão se
perdendo em escala jamais vista, é uma atitude
imprudente e irresponsável. Precisamos de políticas
anticíclicas para a recuperação fiscal. Ampliar os
investimentos, e não reduzi-los, é o caminho para
resgatar nosso crescimento econômico e tornar a
dívida fiscal menor em relação ao nosso Produto
Interno Bruto (PIB). Qualquer crise se supera com a
ampliação das capacidades produtivas de uma nação.
Sem significativo aumento dos investimentos
estatais, ainda que com a flexibilização das regras
fiscais e consequente ampliação da dívida, não
criaremos as condições necessárias para que essa
nova perspectiva de crescimento se avizinhe. Não
aceitaremos a chantagem de reduzir investimentos em
áreas essenciais ao bem-estar social para a
implementação de uma política econômica ultraliberal,
geradora de caos, de desesperança e de impactos
sociais incalculáveis”, avaliou José Reginaldo.
As centrais prosseguem empenhadas em organizar um
Fórum Parlamentar Permanente, com participação de
parlamentares, movimento sindical e demais
movimentos organizados da sociedade civil para lutar
contra a PEC 186 e desenvolver outras ações de
defesa do estado social da Constituição de 1988,
contra a retirada de direitos, unindo as lutas
populares e sindicais com as ações de deputados e
senadores no Congresso Nacional.
Fonte: NCST
26/02/2021 -
Desgovernado, Brasil registra 1.582 mortes por
Covid-19 no dia mais letal da pandemia
No dia em que o Brasil completa um ano da
primeira morte confirmada por Covid-19, o país
registra o pior dia da pandemia. O total de vítimas
até agora é de 251.661, enquanto 10.393.886 pessoas
já foram infectadas
O Brasil registrou nesta quinta-feira, 25, o seu
pior dia da pandemia do novo coronavírus. Em 24
horas, o País registrou 1.582 óbitos, batendo o
recorde desde o início da pandemia, segundo os dados
do consórcio de veículos da imprensa. Até então, o
recorde havia sido em julho, quando foram
registrados 1.554 óbitos.
O total de vítimas até agora é de 251.661. Os dados
ainda revelam que, nesta quinta, o Brasil apresentou
sua maior média móvel de mortes em toda a pandemia,
com 1.150 óbitos na semana, batendo a média
registrada na quarta, 29, (até então a maior), de
1.129 mortes. Com isso, já são 36 dias acima da
média de mil mortes.
Ainda mais, foram registrados, segundo o consórcio
da imprensa, 67.878 casos da Covid-19, aumentando
para 10.393.886 o total de infectados desde o início
da pandemia no Brasil.
Isso ocorre num momento em que diversos estados e
municípios sofrem com a falta de vacinas para
continuar a imunização contra a Covid-19, e diversos
estados, como os do Sul, estão à beira do colapso em
suas unidades de saúde.
Fonte: Brasil247
26/02/2021 -
Privatizar Correios deu errado em vários lugares do
mundo, diz Findect
A sanha privatista do governo Jair Bolsonaro não tem
limites. Quarta (24), o mandatário entregou ao
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), proposta
de privatização da Empresa de Correios e Telégrafos
(ECT).
Segundo o governo, a proposta pretende ampliar o
investimento no setor por meio da venda da empresa à
iniciativa privada. Também prevê que o serviço
postal universal pela União seja feito por meio de
contratos de concessão.
O serviço postal universal é uma garantia
constitucional no País. A ECT, como outras empresas
públicas, tem papel social importante. Embora não
devam necessariamente ser lucrativas, muitas delas
dão retorno financeiro, como é o caso da estatal.
Lucro – A Findect (Federação Interestadual
dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos
Correios) fez um balanço dos últimos quatro anos e
concluiu que a empresa registrou lucro líquido que
ultrapassa R$ 2 bilhões de reais. Em Nota, a
entidade denuncia: “Sem contar que o próprio governo
rapou o caixa da empresa, levando R$ 6 bilhões a
mais do que o que teria direito”.
Alcance – A estatal beneficia desde pequenas
a grandes empresas com sua logística única. Não é só
entrega de cartas e encomendas: o serviço inclui
entrega de vacinas; livros escolares e mantimentos;
exportação, importação e informação; emissão de
documentos, logística do Enem, entre outros.
Reestatização – Os trabalhadores lembram de
privatizações ao redor do mundo e que geraram
controvérsias. “Mesmo com a maioria da população
contrária, o governo Bolsonaro vai na contramão de
muitos países, onde o serviço postal foi
reestatizado por não ter dado certo a privatização
da empresa”, alerta a Federação.
Mais – Acesse o site da Findect.
Fonte: Agência Sindical
26/02/2021 -
Um em cada quatro trabalhadores perdeu o emprego na
Grande São Paulo em 2020
Segundo a Fundação Seade, quase 4 milhões de
pessoas mudaram de condição. A maioria para pior
No ano da pandemia, um em cada quatro ocupados
perdeu o emprego na região metropolitana de São
Paulo, aponta estudo divulgado pela Fundação Seade.
Em apenas um ano, o total de ocupados passou de 69%
para 59% da população ativa a partir de 18 anos. São
menos 1,37 milhão.
Segundo o estudo, denominado Trajetórias
Ocupacionais, 28% das pessoas mudaram sua condição
de atividade. “Ou seja, 3,88 milhões de pessoas
tiveram sua forma de inserção no mercado de trabalho
alterada no intervalo de apenas um ano”, diz o Seade.
Em geral, a condição tornou-se mais adversa. As
pessoas pioraram de vida. Só 7% delas migraram “para
uma situação mais favorável, passando de
desempregado ou inativo em 2019 para ocupado em
2020”, informa a fundação.
Já a taxa de desemprego foi de 12,4% para 18,4%.
Atualmente, a região metropolitana tem 8,224 milhões
de ocupados, 1,863 milhão de desempregados e 3,766
milhões de inativos.
Muitos desistiram de procurar
Das pessoas que perderam sua ocupação no ano passado,
10% ficaram desempregadas e 14% interromperam a
busca por trabalho, tornando-se economicamente
inativas. Dos que já estavam desempregados em 2019,
só 36% conseguiram algum trabalho em 2020, enquanto
23% desistiram de procurar.
De acordo com o Seade, entre os que conseguiram se
manter ocupados de 2019 para 2020, a parcela de
homens (79%) é maior que a das mulheres (73%). Os
jovens que perderam o emprego (18%) são quase o
dobro dos adultos (10%). E os que tinham ensino
superior completo conseguiram se manter ocupados
(86%) mais que os trabalhadores de outras faixas de
escolaridade.
Fonte: Rede Brasil Atual
26/02/2021 -
Fim do Emergencial atinge 10 milhões de
trabalhadores rurais
O fim do Auxílio Emergencial no final de 2020 impôs
a grande parte dos trabalhadores a nova realidade de
sobreviver à pandemia sem trabalho, renda e sem
ajuda dos governos para garantir o mínimo, como a
alimentação para a família.
Se no meio urbano isso é facilmente identificado, em
áreas rurais não é diferente. O presidente da Contag
– Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura, Aristides Santos, denuncia as
dificuldades no campo com o fim do Emergencial. Ele
diz: “Temos milhares de trabalhadores rurais,
agricultores e famílias agricultoras que não
conseguem vender a sua produção na pandemia”.
Só na agricultura familiar, segundo a Contag, são
1,7 milhão de famílias ocupadas diretamente e 6,8
milhões de pessoas, indiretamente. A Contar –
Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados
e Assariadas Rurais contabiliza mais 2,4 milhões de
trabalhadores sem registro em carteira.
Aristides diz: “Temos milhares de trabalhadores de
outras categorias também impactados com diminuição
da renda, desemprego e outras dificuldades. Por
isso, defendemos a prorrogação do Auxílio
Emergencial de R$ 600,00. É uma política fundamental
para a garantia da soberania e segurança alimentar
da população brasileira”.
Piora – O fim do pagamento do benefício fez
as organizações que integram a Campanha Renda Básica
que Queremos reforçarem amplamente a necessidade do
benefício mensal no valor de R$ 600,00 enquanto
durar a pandemia.
José Antônio Moroni, do Instituto de Estudos
Socioeconômicos (Inesc), reforça a importância de
ser prorrogado o Auxílio Emergencial. Ele alerta,
porém, que o compromisso do governo e da maioria dos
congressistas não é com a vida do povo.
Moroni diz: “Querem um benefício de no máximo quatro
meses, no valor de até R$ 250,00 mensais e com
mudanças nos critérios de acesso, como rebaixar o
corte pra entrar no programa, passando de três
salários mínimos de renda familiar para um salário
mínimo. Isso deixaria muita gente de fora.”
Mais – Acesse o site da Contag.
Fonte: Agência Sindical
26/02/2021 -
Palavras de Bolsonaro também “perdem valor” no
mercado
Investidores começam a perceber que a credibilidade
do presidente é uma peça de ficção
Depois de ziguezaguear entre um discurso
nacionalista para a Petrobras e outro entreguista
para a Eletrobras – tudo em questão de poucos dias
–, Jair Bolsonaro viu sua palavra “perder valor” no
mercado, como as ações da própria Petrobras. Com
dois ou três anos de atraso, os investidores começam
a perceber que a credibilidade do presidente é uma
peça de ficção.
Segundo o colunista Guilherme Amado, da revista
Época, os agentes do mercado não creem mais na venda
da Eletrobras e dos Correios, apesar das medidas
tomadas às pressas por Bolsonaro nesta semana para,
aparentemente, acelerar a agenda privatista. Segundo
essa turma das finanças, tudo não passou de “jogo de
cena”.
“A apresentação da medida provisória de
capitalização da Eletrobrás e do projeto de lei para
a privatização dos Correios foi recebida com
descrédito na Faria Lima. A percepção de empresários
e executivos ouvidos pela coluna é que foi puro
marketing, sem um compromisso verdadeiro com a
desestatização”, informou Guilherme Amado. “A
declaração de Bolsonaro dizendo que as privatizações
talvez só ocorram em um eventual segundo mandato
também contribuiu para isso.”
A equipe econômica do governo, sob o comando
ultraliberal de Paulo Guedes, diz que a União pode
arrecadar R$ 25 bilhões com privatização da
Eletrobras. A intenção de Guedes e cia. é que a
União deixe de ser a acionista majoritária da
empresa até dezembro deste ano. A capitalização terá
recursos exclusivamente de acionistas privados.
Mas o mercado lembra que projeto de lei semelhante
enviado pelo governo ao Congresso, no final de 2019
não andou – e nem sequer teve relator indicado. Além
disso, investidores chiam que há outras 25 medidas
provisórias com preferência sobre a da Eletrobras.
Sem contar a análise prévia do Tribunal de Contas da
União (TCU) e a realização de uma assembleia geral
de acionistas da Eletrobras para aprovar o negócio.
Não há urgência política que justifique o turbinar
do processo de entrega da companhia.
Da Redação, com agências
Fonte: Portal Vermelho
26/02/2021 -
Salário-maternidade pode ser pago mesmo com óbito
anterior à vigência da lei
O salário-maternidade pode ser concedido em caso de
óbito da mãe ocorrido em período anterior à lei que
permitiu e estabeleceu normas para o pagamento do
benefício. Esse foi o entendimento da Turma Nacional
de Uniformização (TNU) no julgamento de tema
representativo.
A Lei nº 12.873/2013 incluiu na Lei nº 8.213/1991 o
artigo 71-B, que assegura o pagamento do
salário-maternidade ao cônjuge ou companheiro
sobrevivente em caso de falecimento do segurado. No
Tema 236, a TNU julgava a possibilidade de concessão
do benefício mesmo se o óbito tivesse ocorrido antes
da entrada em vigor dessa lei.
O Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP)
participou do processo como amicus curiae. A
associação defendeu a ideia de que o
salário-maternidade não busca proteger apenas a mãe,
mas também o filho.
No julgamento, o instituto justificou que a proteção
à criança tem fundamento na Constituição e que não
se poderia deixar uma criança desamparada devido à
demora do legislador em criar uma proteção
específica.
"O fato de ser possível que a criança perceba pensão
por morte não significa que ela está protegida, pois
é imprescindível para o desenvolvimento da criança
permanecer amparado pelo cônjuge sobrevivente",
destaca Arthur Barreto, diretor do IBDP.
Fonte: Consultor Jurídico
25/02/2021 -
Bolsonaro envia proposta de privatização do Correios
à Câmara um dia depois de apresentar MP da
Eletrobras
Arthur Lira prometeu uma discussão "transparente,
limpa e justa" sobre o tema
O presidente Jair Bolsonaro foi à Câmara dos
Deputado nesta quarta-feira (24) entregar ao
presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), uma
proposta de privatização dos Correios. A ação
acontece um dia depois do chefe do Executivo
apresentar uma Medida Provisória para acelerar a
tramitação da privatização da Eletrobras.
O projeto apresentado por Bolsonaro tem como
objetivo abrir caminho para privatizar o serviço
postal. Os Correios são 100% estatais.
Texto divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência
aponta que o objetivo “é permitir que o mercado seja
explorado pela Administração Pública indireta (tal
como realizado atualmente), mas com a possibilidade
de exploração também pela iniciativa privada”.
Ao receber o projeto, Lira disse o seguinte:
“Esperem uma discussão transparente, limpa e justa,
pois é de interesse do povo brasileiro. O
relacionamento das duas Casas (Câmara e Senado),
continua com muito diálogo e vamos cumprir o que
prometemos ao povo brasileiro”.
Fonte: RevistaForum
25/02/2021 -
Bolsonaro avança no desmonte da Educação e da Saúde
A gestão Jair Bolsonaro não esconde mais a
chantagem. Em troca de uma nova – e esquálida –
versão do auxílio emergencial, o presidente e a
equipe econômica encabeçada por Paulo Guedes exigem
a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
Emergencial, que deve ser votada no Senado nesta
quinta-feira (21).
Esse novo auxílio, vale dizer, é tão-somente um
arremedo da proposta que os movimentos sociais e a
oposição conseguiram, com muita luta, viabilizar em
2020, no início do estado de calamidade pública. Em
vez dos R$ 600 mensais por mês pagos no ano passado
a mais de 65 milhões de brasileiros, Bolsonaro quer
liberar, agora, apenas R$ 250 mensais – e só para 30
milhões de pessoas.
Mesmo exaurindo o auxílio à tal pequeneza, o governo
cobrará caro. Para fazer essa concessão às camadas
mais pobres da população, lança um pacote de
maldades, de nome PEC Emergencial. É uma PEC
nefasta, ultraliberal e antipovo, que promove um
novo ajuste fiscal, com a desvinculação das chamadas
“despesas obrigatórias”. Se a medida for aprovada, a
Educação e a Saúde serão duramente atacadas,
deixando de ter um percentual mínimo do orçamento da
União, dos estados e dos municípios.
Mais uma vez, a exemplo da igualmente deplorável
Emenda Constitucional (EC) 95, o governo federal
retira recursos das áreas sociais, mas poupa o setor
financeiro. Vigente desde 2018, a EC 95, também
chamada com razão de “PEC da Morte”, impôs um
criminoso teto de gastos federais, sob o pretexto de
conter o aumento da dívida do setor público.
O problema é que o teto não vale para o conjunto do
orçamento federal – mas sobretudo para áreas como
Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia e Assistência
Social. Porém, não é nessas áreas que há indícios de
rombo – ao contrário. Dos R$ 3,535 trilhões de
orçamento executados pelo governo Bolsonaro em 2020,
nada menos que R$ 1,381 trilhão (39%) foram
destinados ao pagamento de juros e amortizações da
dívida pública. Já os gastos com a Educação não
passaram de 2,49%, enquanto o orçamento da Saúde,
mesmo em ano de pandemia, ficou em apenas 4,26%.
O caso do Ministério da Educação (MEC), denunciado
por entidades e por parlamentares da oposição,
envolve dois agravantes. Primeiro, o orçamento
previsto para o ano passado, de R$ 143,3 bilhões, já
era o menor em uma década. Segundo: apenas 81% desse
valor – já reduzido – foi executado, conforme
relatório da ONG Todos pela Educação divulgado no
domingo (21).
Não é por acaso que existam tantas semelhanças entre
os alvos de Temer e Bolsonaro, dois governos que são
frutos tanto do lavajatismo quanto do golpe de 2016
– e que inseriram o Brasil, cada vez mais, na rota
do neoliberalismo. O desmonte da Educação e da Saúde
avança.
A pandemia e a crise econômica escancaram a demanda
pela revogação do teto de gastos, mas o governo
renova a aliança com o rentismo e corta
investimentos estratégicos, de áreas essenciais,
numa nova escalada de retrocessos. A luta para
garantir o auxílio e barrar a PEC emergencial está
na ordem do dia. A Educação e a Saúde não podem
sangrar mais!
Fonte: Portal Vermelho
25/02/2021 -
Senado aprova Projeto de lei que facilita compra de
vacinas por empresas privadas
O Senado aprovou nesta quarta-feira (24) projeto de
lei que facilita a compra de vacinas contra a Covid-19
por empresas privadas. As empresas devem doar as
vacinas para o SUS até o término da imunização dos
grupos prioritários previstos no PNI (Plano Nacional
de Imunização), do Ministério da Saúde.
O Projeto de lei ainda prevê que, após imunização de
todos os grupos prioritários, as empresas devem doar
pelo menos 50% das doses ao SUS e permite que
estados e municípios assumam a responsabilidade por
eventuais efeitos adversos provocados pelas vacinas.
O relator é o senador Randolfe Rodrigues (Rede).
Agora, o Projeto de lei segue para a Câmara dos
Deputados, informa o UOL.
Fonte: Brasil247
25/02/2021 -
Brasil atinge 250 mil mortes por Covid-19, no
momento mais grave da pandemia
O Brasil alcançou na noite desta quarta-feira (24) a
marca dos 250 mil óbitos por Covid-19, na fase mais
difícil desde o início da pandemia do coronavírus,
há quase um ano. O registro foi feito em um boletim
extra do consórcio de veículos da imprensa, que
divulga o número de mortes e de casos diariamente.
Foram 1.390 mortes registradas até 18h18, 250.036
óbitos desde o começo da pandemia, o que fez o país
atingir essa marca histórica de óbitos pela doença.
Foram 22 estados e o Distrito Federal que divulgaram
dados até 18h18: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,
Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de janeiro, Rio
Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Sergipe São Paulo e Tocantins.
A marca é alcançada em um cenário de ritmo acelerado
de óbitos e transmissão de casos, com novas
variantes, em diversas regiões do País. Ao mesmo
tempo, a vacinação, muito mal comandada pelo governo
Bolsonaro, através do ministro Eduardo Pazuello,
segue lenta.
As políticas de restrição de circulação da população
também são pontuais e com fiscalização frágil,
levando a grandes aglomerações, especialmente aos
finais de semana e feriados, como foram no final de
ano e no Carnaval, quando foram flagradas muitas
festas clandestinas.
Fonte: Brasil247
25/02/2021 -
Pesquisa revela que brasileiros são contra a venda
do patrimônio público
Estudo foi divulgado esta semana pela
Confederação Nacional dos Transportes, em parceria
com o instituto MDA, e reforça ideia de que a venda
da Caixa, do BB e da Petrobras para a iniciativa
privada encontra resistência entre a população
A maioria da população brasileira segue com posição
contrária à privatização da Caixa Econômica Federal
e de outras empresas públicas do país. Chega a 59,8%
o índice de cidadãos no Brasil que são contra a
entrega ou venda do patrimônio público para a
iniciativa privada. Enquanto 28,6% dos entrevistados
disseram ser a favor de estatais privatizadas, 11,6%
não souberam opinar ou não responderam. Os dados são
de pesquisa da MDA, instituto de opinião pública
contratado pela Confederação Nacional dos
Transportes (CNT). O resultado do estudo foi
divulgado na segunda-feira (22).
Com percentual de 30,1%, e na condição de banco 100%
público, a Caixa lidera ainda a lista de empresas
públicas que a sociedade menos quer ver privatizada.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada com 2.002 pessoas,
em 137 cidades de 25 estados brasileiros, entre os
dias 18 e 20 de fevereiro.
Os entrevistados foram ouvidos também sobre as
privatizações de estatais como o Banco do Brasil, a
Petrobras, a Eletrobrás, a Empresa de Correios e
Telégrafos (ECT) e a Casa da Moeda, com posição de
resistência a qualquer proposta de privatização. A
exceção ficou com os Correios, cuja venda para a
iniciativa privada teve o apoio de 64,2%, ante
número contrário de 8,7%. Em relação à Petrobras,
entre os contrários e os favoráveis ao processo de
privatização da estatal, o registro é de empate
técnico: 50% para um lado e o restante para o outro.
De um modo geral, porém, o resultado do estudo
aponta para a situação de que, quanto mais as
pessoas têm a empresa pública como parte do dia a
dia, menos elas querem privatizar. Ao comentar os
números do levantamento, o presidente da Federação
Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae),
Sergio Takemoto, alerta que, no caso da Caixa, o
propósito do governo Bolsonaro é fatiar e privatizar
o banco por meio da venda de subsidiárias, até que a
empresa deixe de ser rentável, competitiva ou de
estar a serviço da população. “Pesquisas como essa
feita pela CNT são importantes para o movimento
nacional dos empregados reafirmar posicionamento em
defesa da Caixa pública e do papel essencial que os
bancos públicos desempenham para o desenvolvimento
econômico e social do país”, reitera.
Sergio Takemoto observa ainda que a crise sanitária,
aliada com os gargalos econômicos e sociais
enfrentados pela população, tem mostrado, inclusive
para os que defendem o Estado mínimo e as políticas
de privatizações, a importância do setor público
para o país. Ele cita como exemplos o Sistema Único
de Saúde (SUS) e bancos públicos como a Caixa, que
fazem parte da história e do cotidiano de cada
cidadão brasileiro. O presidente da Fenae comenta:
“A sociedade deve continuar defendendo as empresas
públicas, pressionando o governo e o Congresso a não
entregarem o patrimônio nacional ao capital privado,
que não leva em conta o legado social, mas apenas o
lucro”.
Brasil: de mal a pior
O levantamento CNT/MDA revela, por fim, que os
brasileiros estão pessimistas em relação à situação
do país. Para entre 68% e 76% dos entrevistados, as
condições de emprego, da renda, da saúde, da
educação e da segurança pioram a cada dia. Essas
posições estão apoiadas na ideia de que o pacote de
privatizações do governo Bolsonaro não se apresenta
como um bom negócio e tampouco traz benefícios para
o país e para a população, privilegiando apenas as
elites econômicas e políticas.
Na avaliação da Fenae, a situação conjuntural tende
a agravar-se diante de um cenário de ausência de
políticas públicas, de falta de investimentos em
programas sociais e de inexistência de um comando
nacional para conduzir uma política articulada de
enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Esse
descalabro administrativo, segundo a Federação, é
resultado de um governo obscurantista e alheio aos
interesses nacionais.
Fonte: Fenae
25/02/2021 -
Bolsonaro sanciona lei da autonomia do Banco Central
Partidos de oposição pretendem acionar o STF
contra a medida
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta
quarta-feira (24) o projeto de lei que dá autonomia
ao Banco Central. O texto, criticado pela oposição,
foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia
10.
“Sancionamos a lei que garante autonomia do Banco
Central. Tema discutido há mais de 30 anos no
Congresso Nacional”, disse o presidente no Twitter.
A lei agora sancionada estabelece um mandato de
quatro anos para o presidente do BC e para os demais
8 diretores, sendo que o mandato não coincide com o
mandato da presidência da República: o mandato do
presidente do banco Central começaria no 3° ano.
Conforme apontou o blog Sindicato Popular, a
proposta eleva o Banco Central ao status de uma
agência como a Anvisa e a Aneel. Sem o atual vínculo
com o Ministério da Economia, o banco passaria a ter
“autonomia técnica, operacional, administrativa e
financeira”.
Segundo o o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP),
o PSOL entrará com uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal
Federal (STF) junto a outros partidos.
Fonte: RevistaForum
25/02/2021 -
Trabalhadores informais podem perder 37% da renda
sem auxílio, diz FGV
Estudo aponta deterioração das condições de vida
entre contemplados com o benefício em 2020 que
usualmente não recebem o Bolsa Família ou o BPC
Enquanto o ministro-banqueiro da Economia, Paulo
Guedes, chantageia o Congresso, tentando vincular um
novo auxílio para trabalhadores informais ao fim do
piso para investimentos em saúde e educação, um
grupo pertencente a essa categoria, o dos
“invisíveis”, deve sofrer queda de até 37% da renda,
caso o benefício não seja viabilizado. Um estudo da
Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado na terça
(23) revela ainda que, mesmo com o auxílio, a renda
deve ficar quase inalterada para esse grupo.
Segundo os autores da pesquisa, Lauro Gonzalez e
Leonardo Oliveira, esses trabalhadores classificados
como “invisíveis” são os contemplados com o auxílio
emergencial no passado que usualmente não recebem o
Bolsa Família ou o benefício de prestação continuada
(BPC). Como um todo, a categoria corresponde aos que
afirmam trabalhar sem carteira assinada,
trabalhadores autônomos e familiares auxiliares.
No cenário pessimista, com um auxílio de R$ 200,
como pretendem Jair Bolsonaro e Guedes, os
invisíveis teriam alta na renda de 5% (homens) a 11%
(mulheres). No caso dos informais, as variações
seriam de -2% e +2%, respectivamente. Sem o
benefício, as quedas ficariam entre 28% (mulheres
dentro da categoria invisíveis) e 37% (mulheres no
grupo informais). Para os homens, as perdas seriam
de 23% e 30%, respectivamente.
Na outra ponta das simulações do estudo, com cenário
otimista da pandemia e auxílio de R$ 250, o aumento
de renda seria de 18%-23% (homens e mulheres
invisíveis, respectivamente) a 17%-25% (homens e
mulheres informais, respectivamente).
“Cumpre salientar que a existência de um grande
contingente de trabalhadores na informalidade
decorre de mudanças no mundo do trabalho que
precedem a pandemia. Daí a necessidade de aprimorar
as políticas de transferência de renda em caráter
permanente”, completaram Lauro Gonzalez e Leonardo
Oliveira.
Outro estudo, de pesquisadores do Centro de Pesquisa
em Macroeconomia das Desigualdades (Made), da
Universidade de São Paulo (USP), descreve as
contribuições do auxílio para a economia brasileira
no ano passado. Intitulado ‘Quão mais fundo poderia
ter sido esse poço? Analisando o efeito
estabilizador do Auxílio Emergencial em 2020’, o
estudo demonstra que, com um gasto equivalente a
4,1% do PIB de 2020, o auxílio foi responsável por
evitar que a economia caísse entre 8,4% e 14,8%.
“As pessoas que estavam desempregadas e receberam o
auxílio reverteram esse dinheiro em consumo. Por
exemplo, compraram alimentos em um mercadinho.
Então, o mercadinho, vendo que a demanda cresce,
contrata mais pessoas. Essas pessoas contratadas
também vão consumir, gerando mais renda, e assim por
diante. Esse é o mecanismo do efeito multiplicador”,
explica o mestre em Teoria Econômica Matias
Cardomingo, um dos autores do texto ao lado de
Marina Sanches e Laura Carvalho.
Para o pesquisador, Bolsonaro recorre novamente ao
auxílio porque não foi capaz de estabelecer outras
medidas de enfrentamento às crises econômica e
sanitária. “O governo não fez o mínimo para que as
pessoas voltassem a sair de casa, que é a vacinação.
A vacina é a resposta para a gente conseguir superar
essa pandemia.”
Fonte: Agência PT
24/02/2021 -
Centrais cobram auxílio emergencial já, sem arrocho
ou chantagem
Sindicalistas apontam que situação se agravou
desde que o auxílio foi cortado, a partir de
janeiro. E pedem também uma efetiva política
nacional de vacinação
Sete das principais centrais sindicais voltaram a
reivindicar a aprovação urgente, no Congresso, do
retorno do auxílio emergencial. No valor de R$ 600,
não uma quantia menor, como cogita o governo, que
também pretenderia mexer em gastos sociais a título
de “compensação”. Algo que as entidades e a
oposição, por sua vez, entendem como chantagem.
“O auxílio emergencial foi fundamental, em 2020,
para garantir renda e proteção a mais de 67 milhões
de pessoas. Foi responsável pela sustentação da
atividade econômica pelo consumo das famílias,
evitando que a queda estimada do PIB de 4,5% não
viesse a ser duas a três vezes maior”, afirmam os
sindicalistas. “Neste momento, a triste realidade do
Brasil é a da permanência da gravidade da pandemia,
do atraso na vacinação e da ausência de qualquer
auxílio.”
Nível alarmante
No ano passado, o auxílio foi pago durante nove meses.
Até agosto, o benefício valia R$ 600. Foi uma
vitória da oposição no parlamento, já que o governo
Bolsonaro queria que fosse de R$ 200. De setembro a
dezembro, caiu para R$ 300. Desde então, afirmam as
centrais, a situação financeira dos trabalhadores se
agravou, “tendo alcançado um nível alarmante após
seu corte abrupto, e sem sinais de arrefecimento da
crise sanitária, em dezembro”.
Assim, os dirigentes observam também que não se
trata de medida permanente, mas uma proteção que
deve durar até o final da pandemia. “Repudiamos a
chantagem do governo Bolsonaro, que propõe, em troca
de um auxílio com um valor reduzido a 40%, para
menos da metade dos beneficiários e por poucos
meses, aprovar mudanças constitucionais que destroem
as políticas sociais de saúde e educação, que
promovem brutal desmonte do financiamento do
orçamento público e um violento arrocho salarial
sobre os servidores públicos e aposentados.”
Além do auxílio emergencial, vacinação
Além disso, a manutenção do auxílio deve estar
associada a uma “política geral de vacinação
universal” coordenada pelo SUS. “Auxílio emergencial
e vacinas são políticas essenciais que devem estar
conectadas às políticas econômicas e sociais.
Políticas que, para o bem do Brasil, devem promover
e sustentar a retomada do crescimento econômico, a
geração de emprego e renda, condições que
permitirão, aí sim, progressivamente, o fim do
auxílio emergencial”, concluem os sindicalistas.
A nota divulgada nesta terça (23) é assinada por
sete presidentes: Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres
(Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), Adilson
Araújo (CTB), José Reginaldo Inácio (Nova Central),
Antonio Neto (CSB) e Ubiraci Dantas de Oliveira,
Bira (CGTB).
Fonte: Rede Brasil Atual
24/02/2021 -
Trabalho digital cresce 5 vezes e ameaça direitos
trabalhistas
Alerta é da Organização Internacional do Trabalho
As plataformas digitais cresceram cinco vezes ao
longo da última década, oferecendo oportunidades a
alguns, mas também afetando os direitos
trabalhistas, alertou nessa terça-feira (23) a
Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De aplicativos como o Uber, e mercados virtuais,
como o UpWork, que conectam trabalhadores informais
a clientes, a programas que permitem que os
empregadores supervisionem seus funcionários, as
plataformas digitais transformam a natureza do
trabalho, disse a OIT - agência da Organização das
Nações Unidas (ONU).
"Em seu melhor [aspecto], essas plataformas oferecem
novas oportunidades", disse Guy Ryder, chefe da OIT,
que entrevistou 12 mil trabalhadores de 100 países,
70 negócios e 16 empresas no primeiro relatório
detalhado da economia de plataformas da entidade.
"Há oportunidades para trabalhadores deficientes,
para aqueles em localidades remotas. Existem
indícios de que esses que estão desempregados ou
marginalizados podem encontrar um caminho para o
mercado de trabalho", disse ele em entrevista à
Thomson Reuters Foundation.
A pandemia de covid-19 acelera a migração para uma
economia digital, mudando a maneira como o trabalho
foi organizado e regulamentado durante décadas. Com
a perda de empregos, milhões se tornaram
trabalhadores ocasionais, oferecendo condução a
pedido, entregas ou cuidados para crianças.
Mas, em muitos casos, o trabalho é mal remunerado -
metade dos que trabalham virtualmente ganha menos de
US$ 2 por hora - e carece de acesso a benefícios
trabalhistas tradicionais, como negociações
coletivas, seguro e proteções contra lesões
relacionadas à função, segundo a OIT.
Normalmente, as plataformas classificam os
trabalhadores como prestadores de serviço
independentes, e os direitos dependem dos próprios
termos de serviço das plataformas e não de leis
trabalhistas.
A OIT encontrou desigualdades consideráveis nas
plataformas. Trabalhadores de países em
desenvolvimento recebem 60% menos do que os de
países desenvolvidos, mesmo depois de controlarem
características básicas e tipos de tarefas.
Mais de 70% dos taxistas relataram que seu número
diário médio de viagens e rendimentos diminuiu
depois que uma plataforma dominou o mercado.
Ryder pediu que direitos trabalhistas já
estabelecidos no mundo "analógico", como benefícios
de saúde, sejam protegidos no mundo do trabalho para
plataformas.
Fonte: Agência Brasil
24/02/2021 -
Bolsonaro apresenta MP para acelerar privatização da
Eletrobras
O presidente realizou ato com Arthur Lira,
Rodrigo Pacheco e ministros nesta noite; deputados
de oposição reagem
“A nossa agenda de privatização continua a todo
vapor, queremos sim enxugar o Estado, diminuir o
tamanho do mesmo para a economia dar a resposta que
a sociedade precisa”, disse Bolsonaro durante o
evento.
Lira celebrou a proposta. “É o primeiro passo do que
podemos chamar de uma agenda Brasil com
investimentos, capitalização, e uma pauta que andará
com as reformas. Estamos cumprindo nosso papel com
unidade, respeito e harmonia, que é o que o Brasil
precisa”, declarou.
Parlamentares já reagiram ao anúncio. “Precisamos
fortalecer a luta pela Eletrobras Pública. Bolsonaro
acaba de entregar MP que prevê a privatização da
companhia. Vamos defender o que é do povo
brasileiro. Privatizar não!”, escreveu o deputado
federal Carlos Veras (PT-PE) no Twitter.
O ex-presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo
Maia (DEM-RJ), também criticou: “MP da Eletrobras é
pura enrolação”.
Fonte: RevistaForum
24/02/2021 -
Presidente do Senado vai autorizar iniciativa
privada a comprar vacinas
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM),
afirma que estuda, por meio de um Projeto de Lei, a
autorizar Estados, municípios e a iniciativa privada
a assumirem riscos na compra de vacinas contra a
Covid-19. Hoje, somente a União tem tal
prerrogativa. A rede privada também deverá
contribuir com repasses de doses ao SUS.
A proposta seria uma forma de viabilizar um acordo
com os laboratórios responsáveis pelos imunizantes
da Pfizer e da Janssen – que pertence à Johnson &
Johnson. A afirmação foi feita após reunião entre
Pacheco e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
“É óbvio que nós vamos construir uma forma que
preserve o Plano Nacional de Imunização, que
preserve o Sistema Único de Saúde em razão da
universalidade e que obedeça às prioridades do
Brasil para que não haja sacrifício a essas
prioridades”, disse o presidente do Senado.
Anvisa – A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária aprovou nesta terça (23) pedido de
registro definitivo da vacina contra a Covid-19
produzida pela Pfizer e pela BioNTech. O
laboratório, porém, ainda não assinou contrato de
venda com o Ministério da Saúde e não há doses
disponíveis para aplicação.
Fonte: Agência Sindical
24/02/2021 -
Parlamentares reagem contra fim do gasto mínimo em
saúde e educação
A proposta é uma articulação de Bolsonaro e Guedes
para vincular o pagamento do novo auxílio
emergencial ao fim do investimento constitucional
nas duas áreas
Como exigência para estabelecer o pagamento de um
novo auxílio emergencial, o presidente Bolsonaro e o
ministro Paulo Guedes articulam no Congresso
Nacional acabar com a obrigatoriedade do gasto
mínimo constitucional em educação e saúde. A
proposta foi apresentada pelo relator da PEC
Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), que
pretende votar a matéria ainda esta semana.
A Constituição estabelece que estados devem investir
12% da receita em saúde e 25% na educação. Os
municípios são obrigados a aplicarem 15% (saúde) e
25% (educação). Já a União não pode reduzir o
investimento nas duas áreas que é corrigido pela
inflação do ano anterior.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) considera a
ideia fora de propósito. “Um duro golpe está sendo
construído contra o gasto mínimo constitucional em
Saúde e Educação! Garantir um piso de receitas em
assuntos tão estratégicos é fundamental. Derrubar
essa conquista de lutas históricas dos movimentos
sociais de cada setor é um ABSURDO”, escreveu no
Twitter.
Para a vice-líder da minoria na Câmara, deputada
Alice Portugal (PCdoB-BA), a chantagem de Paulo
Guedes e Bolsonaro com a PEC emergencial é nefasta.
“Necessitamos aprovar o auxílio, mas também
necessitamos garantir saúde e educação (…) Mais um
absurdo! Colocam o povo contra a parede, perdendo
sempre, independente do resultado!”, protestou nas
redes sociais.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi
Hoffmann (PR), afirmou que é preciso mobilização na
sociedade para evitar mais essa agressão às
conquistas sociais. “Pra dar renda emergencial só
por 4 meses, c/ valor menor e p/ metade dos
beneficiários, Bolsonaro quer acabar c/ ganhos
sociais e desmontar o Estado. Será o fim dos
investimentos em saúde e educação! Não deixe isso
acontecer, pressione os senadores a votarem contra
esse absurdo”, escreveu no Twitter.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) também considerou uma
chantagem do presidente. “Para pagar os míseros R$
250 de auxílio emergencial propõe acabar com
investimento mínimo em saúde e educação na União,
Estados e municípios. A medida é uma granada no
bolso do povo brasileiro e encontrará forte
resistência da oposição!”, previu.
Senadores
Na opinião do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta,
caso seja aprovada, vai aprofundar a crise social no
país. “O relator da PEC Emergencial está propondo q
estados e municípios fiquem desobrigados a fazer
investimentos mínimos em saúde e educação. Um
absurdo. Teremos + pobreza e desigualdade social.
Esses direitos são fundamentais p/o bem estar, o
crescimento e o desenvolvimento do país”, escreveu
no Twitter.
“Não vamos aceitar que a PEC Emergencial desvincule
os recursos da Educação. Isso destruiria o Novo
Fundeb, que foi conquistado a duras penas nessa
legislatura, não só pelo Parlamento, mas pelos
movimentos sociais e pela participação direta do
povo”, publicou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A líder do Cidadania na Casa, senadora Eliziane Gama
(MA), diz que vincular o auxílio emergencial ao fim
da exigência de um gasto mínimo em saúde e educação
é um erro. “A PEC emergencial não pode comprometer
áreas tão importantes. É dar com uma mão e tirar com
a outra. São os mais pobres que precisam de escolas
e hospitais públicos. Desvincular é retrocesso”,
criticou.
Fonte: Portal Vermelho
24/02/2021 -
Sindicato que não comprovou dificuldade financeira
não tem direito à justiça gratuita
A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
afastou a concessão da assistência judiciária
gratuita ao Sindicato dos Empregados em
Estabelecimentos Bancários de Guaporé (RS) em ação
em que discutia gratificações semestrais. O
benefício foi indeferido por falta de comprovação de
hipossuficiência econômica da entidade sindical.
Gratificações
O juízo de primeiro grau havia negado a justiça
gratuita, por entender que o sindicato não havia
demonstrado a impossibilidade de arcar com as custas
processuais. Todavia, o Tribunal Regional do
Trabalho da 4ª Região (RS) decidiu que a entidade
atuava como substituto processual e declarara a
insuficiência financeira dos trabalhadores
substituídos, sendo devido o benefício.
Hipossuficiência
O relator, ministro Alexandre Ramos, afirmou que, de
acordo com a jurisprudência do TST, a concessão do
benefício da gratuidade da justiça à pessoa
jurídica, inclusive em se tratando de entidade
sindical ou sem fins lucrativos, somente é devida
quando provada, de forma inequívoca, a insuficiência
de recursos. No caso, porém, além de inexistir
menção a alguma prova que tenha sido feita pelo
sindicato a esse respeito, o TRT se fundamentou
apenas na presunção de incapacidade financeira em
razão de sua atuação em favor dos empregados
substituídos.
A decisão foi unânime.
Fonte: TST
24/02/2021 -
Suspensão de prova de vida vai até abril, diz
presidente do INSS
Órgão incentiva beneficiários a regularizem a
situação o quanto antes
A obrigatoriedade da prova de vida anual para
beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) seguirá suspensa até o fim de abril, disse
nesta terça (23) o presidente do instituto, Leonardo
Rolim.
“A partir de maio, volta a ser obrigatório”, afirmou
Rolim, que participou nesta segunda de uma
transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria da
Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia,
no YouTube.
A prova de vida anual, obrigatória para que
aposentados e pensionistas do INSS não tenham seus
benefícios bloqueados, está suspensa desde março do
ano passado, em razão da pandemia de covid-19. A
suspensão vem sendo prorrogada desde então.
Antes do anúncio desta terça-feira (23), um decreto
publicado em 20 de janeiro havia prorrogado a
suspensão da obrigatoriedade até fevereiro. Segundo
Rolim, 5,3 milhões de beneficiários deixaram de
fazer a prova de vida no ano passado, sem que
tivessem seus benefícios bloqueados.
Prova de vida digital
Na transmissão desta terça, foi anunciada a ampliação
de um projeto piloto que permite a 5,3 milhões de
beneficiários realizarem o procedimento por meio
digital. O serviço está disponível no aplicativo
MeuGov.br, que pode ser baixado em celulares com
sistema operacional Android e iOS.
Apesar da suspensão da obrigatoriedade ter sido
novamente prorrogada, o INSS incentiva que os
beneficiários regularizem a situação o quanto antes.
Fonte: Agência Brasil
23/02/2021 -
Desaprovação de Bolsonaro bate em 51,4% em pesquisa
CNT/MDA
De acordo com o levantamento, 8,4% consideram
Bolsonaro inteligente, 3,7% acreditam que ele é
"trabalhador" e 1,3% acham que ele cuida dos pobres
De acordo com pesquisa CNT/MDA divulgada nesta
segunda-feira (22), a desaprovação ao desempenho
pessoal do presidente Jair Bolsonaro subiu de 43,2%
em outubro para 51,4%. Já a avaliação positiva
medida pelo instituto, que era de 52,0% no mesmo
período caiu para 43,5%.
O instituto fez também levantamento sobre a
avaliação positiva do governo de Bolsonaro, que em
outubro era de 41,2% e caiu para 32,9%. Já a
avaliação negativa, no mesmo período, foi de 27,2%
para 35,5%. A avaliação regular se manteve estável.
Em outubro era de 30,3% e foi para 30,2%.
O levantamento mostra também que 8,4% dos
entrevistados consideram Bolsonaro inteligente, 3,7%
o consideram trabalhador e apenas 1,3% acham que ele
cuida dos pobres.
Já os principais defeitos do presidente são:
mal-educado (20,1%), despreparado (17,6%),
autoritário (16,6%), exagera na briga com a imprensa
(16,0%), agressivo (10,9%), está preocupado apenas
com a reeleição (3,2%), desonesto (3,1%).
O relatório final da pesquisa aponta que as
principais causas para a queda da popularidade de
Bolsonaro e do seu governo são o fim do auxílio
emergencial, embates com a imprensa e a priorização
da pauta de costumes.
Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em
137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem
de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Fonte: RevistaForum
23/02/2021 -
Brasil se aproxima dos 250 mil mortos por Covid.
Média diária de óbitos é de 1.055 há mais de um mês
O Brasil contabilizou 10.197.531 casos e 247.276
óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia.
Durante 33 dias consecutivos, a média móvel de
óbitos está acima de 1 mil mortes por dia
O consórcio de veículos de imprensa divulgou na
noite desta segunda-feira (22), novo levantamento da
situação da pandemia de coronavírus no Brasil a
partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O país registrou 716 mortes pela Covid-19 nas
últimas 24 horas, chegando ao total de 247.276
óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média
móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de
1.055. Já são 33 dias com essa média acima da marca
de 1 mil. A variação foi de +2% em comparação à
média de 14 dias atrás, indicando tendência de
estabilidade nos óbitos pela doença.
Desde o começo da pandemia 10.197.531 brasileiros já
tiveram ou têm o novo coronavírus, com 30.231 desses
confirmados no último dia. A média móvel nos últimos
7 dias foi de 47.374 novos diagnósticos por dia.
Isso representa uma variação de +5% em relação aos
casos registrados em duas semanas, o que indica
tendência de estabilidade também nos diagnósticos.
Doze estados estão com alta nas mortes: RS, SC, GO,
AC, PA, RO, RR, BA, CE, PB, PE e RN, informa o G1.
Fonte: Brasil247
23/02/2021 -
PEC Emergencial será votada na quinta com cláusula
de Orçamento de Guerra
O Senado vota nesta quinta-feira (25) a PEC
Emergencial (PEC 186/2019), que cria mecanismos de
ajuste fiscal para União, estados e municípios. A
data foi marcada pelo presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco, após reunião na última quinta-feira (18)
com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira, e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da
Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. A votação
da proposta pode viabilizar o pagamento de um novo
auxílio emergencial.
— Essa aprovação pelo Senado Federal permitirá,
através de uma cláusula de Orçamento de Guerra [PEC
10/2020], uma cláusula de calamidade, que se possa
ter a brecha necessária para implantar o auxílio
emergencial no Brasil — explicou o presidente do
Senado.
Segundo Rodrigo Pacheco, o relator da proposta,
senador Marcio Bittar (MDB-AC), deve apresentar o
relatório ainda nesta segunda-feira (22). Além da
PEC Emergencial, ele também é relator da PEC do
Pacto Federativo (188/2019). As duas propostas,
junto com a PEC dos Fundos Públicos (187/2019),
fazem parte do Plano Mais Brasil, lançado pelo
governo em 2019 com o objetivo de impedir futuras
crises nas contas públicas.
A aprovação de uma agenda de reformas fiscais é uma
das principais demandas do governo e pode viabilizar
um novo programa de renda emergencial, para assistir
as famílias em dificuldades causadas pela pandemia
de covid-19. O auxílio emergencial de R$ 600,
concedido em razão da pandemia, perdeu vigência em
janeiro e não foi renovado pelo Poder Executivo.
Fonte: Agência Senado
23/02/2021 -
Paulo Guedes aposta seu futuro em PEC do arrocho
fiscal e pacote de privatizações
O ministro da Economia Paulo Guedes aposta todas
as suas fichas na aprovação de uma PEC do arrocho
fiscal e nas privatizações
O ministro da Economia Paulo Guedes está
considerando a votação da PEC (Proposta de Emenda à
Constituição) do pacto federativo como o principal
teste para sua permanência no governo. A PEC contém
medidas de arrocho fiscal, como suspensão de
concursos, congelamento de salários de servidores e
de promoções.
Guedes quer ainda levar adiante sua pauta de
privatizações, com o pretexto de que irá repassar a
programas sociais parte da arrecadação com a venda
de empresas estatais.
A PEC do pacto federativo é parte do acordo fechado
pelo governo com a cúpula do Congresso para liberar
o auxílio emergencial neste ano, informa a Folha de
S.Paulo.
A votação da PEC no Senado está prevista para esta
quinta-feira (25). Segundo auxiliares de Guedes,
todo o foco do ministério está nessa medida e ele
pretende manter o silêncio sobre a polêmica da
Petrobras pelo menos até essa data.
Fonte: Brasil247
23/02/2021 -
PEC do auxílio emergencial acaba com gastos mínimos
para saúde e educação
Arthur Lira já havia defendido controle total do
orçamento por parte do Congresso. Para ele, auxílio
de R$ 300 tem "valor ideal"
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que
prorroga o auxílio emergencial em 2021 também quer
acabar com a exigência de gastos mínimos para saúde
e educação no país. O Senado deve debater a proposta
na quinta-feira (25).
A Constituição atualmente exige que estados e
municípios utilizam ao menos 25% de sua receita na
manutenção e no desenvolvimento da Educação. Na
Saúde, o percentual mínimo é de 12% da receita para
estados e 15% para municípios.
A proposta de prorrogação do auxílio dialoga com
declarações recentes do presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL). Ele havia defendido que o Orçamento
não tenha mais reserva de verbas por lei para essas
áreas.
“Eu quero desvincular o Orçamento”, explicou Lira ao
Globo. “Hoje, você tem orçamento que bota 25% pra
educação, 30% pra saúde, ‘x’ para penitenciárias,
vem todo carimbadinho. Então, de 100% do Orçamento,
96% você não pode mexer”, afirmou.
Em entrevista publicada no jornal nesta
segunda-feira (22), Lira também concordou com o
valor de R$ 300 do benefício, metade do que estava
sendo pago no início da pandemia.
“O ministro Paulo Guedes falou em R$ 200 para o novo
auxílio, e o presidente Bolsonaro anunciou R$ 300. E
o que o presidente anuncia, o governo vai ter que
arrumar um jeito de fazer, penso eu”, afirmou Lira.
“Talvez [R$ 300] seja o valor ideal na cabeça de
todo mundo. E o Congresso vai ter que ter muita
responsabilidade para não mexer nesse valor, para
não ficar aquele jogo de poker que ficou da outra
vez: ‘eu blefo e o outro paga’. Então saiu de R$ 200
para R$ 600”, continuou.
Além do valor das parcelas, o número de
beneficiários do programa também cairia. Segundo
Guedes, dos cerca de 65 milhões que receberam o
auxílio em 2020, agora seriam pouco mais de 30
milhões.
Fonte: RevistaForum
23/02/2021 -
Justiça do Trabalho mantém liminar que proíbe Ford
de demitir
Montadora também está impedida de se desfazer de
bens e maquinários
A Justiça do Trabalho confirmou nesta segunda-feira
(22) a liminar que proibiu a montadora Ford de
demissão coletiva dos trabalhadores da fábrica de
Taubaté (SP). A empresa também continua impedida de
se desfazer de bens e maquinários até a conclusão
das negociações coletivas.
A decisão foi motivada por um recurso da empresa,
apresentado após a decisão proferida no dia 5 de
fevereiro, que também impediu a dispensa em massa
dos empregados. A liminar foi assinada nesta manhã
pela desembargadora Maria da Graça Bonança Barbosa,
do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em
Campinas.
Na mesma decisão, a desembargadora deferiu
parcialmente pedido da montadora para desobrigar a
empresa de fornecer em 30 dias um cronograma de
negociação coletiva e para garantir que não há mais
necessidade da participação do Ministério Público do
Trabalho (MPT) nas negociações entre a Ford e o
sindicato da categoria.
Depois de audiência de conciliação na quarta-feira
(17), o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (SP) e
a Ford chegaram a um acordo temporário, que prevê
reunião com a direção mundial da empresa e
manutenção dos empregos enquanto durarem as
negociações. A produção deveria ser retomada,
parcialmente, nesta segunda. E a reunião com os
executivos americanos deve ocorrer até quinta-feira
próxima (25).
Emprego e salário mantidos
A Ford havia
entrado com dissídio de greve, o que provocou
protesto por parte dos sindicalistas. O processo
está suspenso até 5 de março, e enquanto isso as
partes devem realizar pelo menos duas reuniões
semanais, às terças e quintas. “As partes também
concordaram com a retomada da produção da fábrica no
próximo dia 22, com salários e benefícios
assegurados a todos os empregados, convocados ou não
ao trabalho, no curso da negociação”, informa o TRT.
Em assembleia realizada na quinta-feira (18) pela
manhã, os trabalhadores na Ford de Taubaté aprovaram
o acordo. Segundo o sindicato, a empresa deverá
apresentar “um cronograma de trabalho e o quadro de
funcionários necessários para atender a produção de
peças de reposição para o mercado”. A unidade do
Vale do Paraíba produz motores e câmbios.
A Ford anunciou em 11 de janeiro o fechamento de
todas as suas fábricas no Brasil, após mais de 100
anos montando veículos no país. Isso inclui, além de
Taubaté, as fábricas de Camaçari (BA) e de Horizonte
(CE, onde é produzido o utilitário Troller).
Em nota à época do anúncio, a empresa citou, entre
outros fatores, os impactos provocados pela pandemia
do novo coronavírus (covid-19), que “amplia a
persistente capacidade ociosa da indústria e a
redução das vendas, resultando em anos de perdas
significativas”.
Com informações da Agência Brasil
Fonte: Portal Vermelho
23/02/2021 -
Cartilha alerta idosos sobre uso consciente de
aposentadorias
Orientações estão no portal da Secretaria de
Previdência e Trabalho
A Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério
da Economia disponibilizou em seu portal, na última
semana, uma cartilha com informações de educação
financeira para aposentados e pensionistas do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A iniciativa visa a auxiliar esse público na tomada
de decisões mais conscientes com relação ao uso de
seus recursos financeiros e contribuir para evitar o
endividamento. Elaborada em linguagem simples, a
cartilha trata das formas de acesso a benefícios, às
modalidades de crédito, a prevenção a golpes e
fraudes, além de informações adicionais sobre
direitos das pessoas idosas.
O
documento “Educação Financeira para Pessoas
Idosas - Guia para aposentados e pensionistas do
INSS” foi lançado no final do ano passado e
aperfeiçoado após apresentação ao Conselho de
Nacional de Previdência Social e sugestões dos seus
membros.
Fonte: Agência Brasil
23/02/2021 -
Índice de Confiança da Indústria recua na primeira
prévia do mês
Pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas
O Índice de Confiança da Indústria recuou 3,1 pontos
na prévia de fevereiro deste ano, na comparação com
o resultado consolidado de janeiro. Segundo a
Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta
segunda-feira (22), no Rio de Janeiro, o indicador
chegou a 108,2 pontos, em uma escala de zero a 200
pontos.
De dezembro para janeiro, o índice já havia recuado
3,6 pontos, de acordo com a FGV. O Índice de
Situação Atual, que mede a confiança do empresário
da indústria no presente, caiu 0,9 ponto e atingiu
115,4 pontos na prévia de fevereiro.
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança do
empresariado no futuro, diminuiu 5,3 pontos no
período e chegou a 101 pontos.
A prévia do Nível de Utilização da Capacidade
Instalada (Nuci) do setor caiu 0,8 ponto percentual,
para 79,1%, menor nível desde setembro de 2020
(78,2%).
Fonte: Agência Brasil
22/02/2021 -
Manifestantes vão às ruas pelo segundo dia
consecutivo pela vacina, auxílio emergencial e
impeachment
Manifestações ocorreram em diversas capitais e
grandes cidades brasileiras
Manifestantes saíram em carreatas e bicicletadas
neste domingo (21) para reivindicar a vacina contra
a covid-19 para toda a população contra a covid-19 e
a prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$
600, até o fim da pandemia. Eles pedem também o
impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Foi o segundo dia consecutivo desse tipo de protesto
capaz de levar muita gente às ruas sem causar as
aglomerações que levam ao grande contágio pelo novo
coronavírus.
Mesmo durante as concentrações, que antecedem o
início do protesto, todos usavam máscaras e
mantinham o distanciamento social.
Vacina e auxílio emergencial
Organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem
Medo, com apoio de centrais sindicais e movimentos
populares, as manifestações deste domingo estavam
previstas 31 cidades dos estados do Ceará,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Goiás,
Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais,
Rio d Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.
“Começou a carreata em Brasília! Muitos carros,
bicicletas, todos por #ForaBolsonaro, por vacina,
renda emergencial. O povo precisa de emprego, comida
e combustível baratos, precisa de um governo
brasileiro, com compromisso com o desenvolvimento e
a dignidade humana”, disse a presidenta do PT, a
deputada federal Gleisi Hoffmann.
Já são 70 os pedidos de impeachment protocolados na
Câmara. Nenhum deles foi colocado para análise pelo
ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). E a
eleição de Arthur Lira (PP-AL), apoiada por
Bolsonaro, torna o acolhimento das denúncias ainda
mais difícil.
Outras reivindicações dos manifestantes são o
fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a
proteção ao emprego, além da prorrogação do auxílio
emergencial, no valor de R$ 600, até o fim da
pandemia. Para as centrais sindicais e os movimentos
sociais, o benefício entre R$ 200 a R$ 250,
negociado entre Congresso Nacional e o governo, é
insignificante diante do avanço da pobreza no país.
Fonte: Rede Brasil Atual
22/02/2021 -
Centrais se reúnem pra reafirmar ações cujo eixo
principal é a vacina
As Centrais Sindicais voltam a se reunir nesta
segunda (22). A ideia é acelerar ações que
fortaleçam o tripé Vacina pra Todos, Auxílio
Emergencial de R$ 600,00 e Iniciativas Pró-Geração
de Empregos.
Segundo Clemente Ganz Lúcio, assessor das Centrais,
as entidades também devem organizar uma agenda de
ações vinculada às matérias que tramitam ou venham a
entrar na pauta do Congresso Nacional.
Quanto à vacinação, as Centrais Sindicais planejam
visita ao Instituto Butantan (em SP) e à Fiocruz
(RJ), como forma de valorizar os dois órgãos
públicos produtores de vacina contra a Covid-19 e
também de reafirmar a importância da ciência
aplicada à saúde.
Também a Ford deve ser tratada no encontro. Existe a
ideia de protocolar denúncia na OIT (Organização
Internacional do Trabalho) quanto às demissões em
massa que virão com o fechamento da empresa no
Brasil. A Ford agiu de modo unilateral.
Mais – Sites das Centrais.
Fonte: Agência Sindical
22/02/2021 -
Movimento Sindical Brasileiro contra a votação em
regime de urgência do acordo Brasil/Chile
Ao longo dos últimos dois anos, os governos de
Brasil e Chile avançaram rapidamente nas negociações
de um novo acordo de livre comércio, sem qualquer
debate público com as lideranças políticas,
sociedade civil organizada ou na opinião pública
brasileira.
A falta de transparência durante as negociações do
acordo, de diálogo social e do tripartismo são de
extrema preocupação para as centrais sindicais e a
sociedade brasileira, pois assim como em qualquer
tratado de livre-comércio, o acordo Brasil-Chile
trará impactos negativos para os diversos setores da
economia e da sociedade brasileira. Organizações da
sociedade civil que monitoram propostas de
livre-comércio nos dois países, como a REBRIP e a
“Plataforma Chile Mejor Sin TLC”, já expressaram
opiniões contrárias ao atual formato do acordo,
criticando a falta de estudos de custo-benefício,
mecanismos vinculantes e ausência de qualquer
discussão com os trabalhadores e setores da
sociedade impactados.
Em relação ao texto, é importante destacar que
alguns capítulos presentes no acordo, como o de
comércio eletrônico, direitos laborais e pequenas e
médias empresas são inéditos para o Brasil, ao passo
que o Chile é um dos países do mundo com maior
número de tratados de livre comércio, incluindo
nestes capítulos, o que deve causar uma
“triangulação entre acordos de livre comércio”,
liberalizando drasticamente esses setores no Brasil
para os patamares chilenos, prejudicando, entre
outras coisas, a privacidade dos usuários da
internet, os direitos dos trabalhadores, o potencial
da indústria nacional no e-commerce e a
competitividade de pequenas e médias empresas
locais.
Portanto, diante deste cenário, solicitamos que o
acordo de livre comércio Brasil-Chile não seja
votado em regime de urgência. Acreditamos que para
assegurar a legitimidade do processo, é necessário
aguardar o retorno do funcionamento da Comissão de
Relações Exteriores e estabelecer um debate sobre o
acordo com amplos setores da sociedade, incluindo o
movimento sindical, utilizando espaços como das
audiências públicas, para expor e discutir os
impactos para o país.
Obrigado pela atenção,
CUT – Central Única dos Trabalhadores FS - Forca
Sindical
UGT – União Geral dos Trabalhadores
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSA – Confederação Sindical das Américas
PSI - Public Services International / ISP –
Internacional de Serviços Públicos UNI Global Union
EI – Education International / IE – Internacional de
Educação
BWI – Building and Wood Workers´ International / ICM
– Internacional de Construção e Madeira
IndustriALL Global Union
Clique
AQUI e baixe o documento original
Fonte: Centrais Sindicais
22/02/2021 -
Judiciário e Legislativo se alinham na defesa da
democracia, contra o bolsonarismo
A decisão da Câmara dos Deputados sobre a manutenção
da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de
prender em flagrante por crime inafiançável o
deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) tem importância
que transcende o caso propriamente dito. Houve um
alinhamento dos Poderes Judiciário e Legislativo na
defesa do Estado Democrático de Direito, um enérgico
pronunciamento contra mais esse arreganho do
bolsonarismo. O resultado de 364 votos favoráveis à
manutenção da prisão e apenas 130 votos contra foi
importante, posto que neste episódio o golpismo
bolsonarista ficou isolado, execrado e punido.
A atitude do deputado não pode ser tomada como ato
isolado, uma ação tresloucada sem consequências e
ligações com o processo atentatório à
institucionalidade democrática do país. Sua
truculência e verborragia agressiva são típicas de
quem não tem urbanidade, é incapaz de uma mediação
minimamente civilizada com outras ideias, de
respeito e de capacidade de considerar os limites da
educação, mas esse episódio não está desligado do
sentido político e ideológico do grupo ao qual ele
pertence.
Daniel Silveira faz parte de uma estratégia de
ataque sistemático ao Estado Democrático de Direito.
É a essência do bolsonarismo, a cara dessa corrente
autoritária sem máscara e sem maquiagem. Essa
compreensão foi manifestada na resposta pronta e
firme dos Poderes Judiciário e Legislativo, que
isolou o golpismo e reforçou o alerta de que as
forças democráticas devem estar sempre em ação
diante das ameaças constantes do autoritarismo.
A atitude de Daniel Silveira representou a
continuidade de tantas outras, que têm como vértice
os arroubos de Bolsonaro que marcam sua trajetória.
Nunca houve, de sua parte, um pronunciamento ou uma
ação que podem ser contabilizados nos parâmetros da
democracia e da civilização. Já as investidas contra
a ordem constitucional e as conquistas democráticas
do povo brasileiro são sistemáticas. Esse revés não
significa que o bolsonarismo foi superado. A tarefa
de contê-lo e isolá-lo até a sua derrota, segue como
prioridade absoluta.
Como diz a declaração de voto da bancada do Partido
Comunista do Brasil (PCdoB), proferida pelo líder
Renildo Calheiros (PCdoB-PE), o país precisa
reforçar a proteção à democracia, como a criação de
uma Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito
no lugar da Lei de Segurança Nacional, um resquício
da ditadura militar – agora utilizada para defender
a lei maior do país, a Constituição. “A defesa do
regime democrático e de suas instituições, das
liberdades, dos direitos e garantias constitucionais
é uma das questões mais importantes da vida
nacional”, sintetiza a declaração.
Fonte: Portal Vermelho
22/02/2021 -
Proposta para aprovar novo auxílio prevê
congelamento de gastos com salários e contratações
A proposta do senador Marcio Bittar (MDB) é que
os governos federal, estaduais e municipais não
poderiam aumentar salários ou realizar novas
contratações - e que isso seja fixado na
Constituição para os próximos anos
O senador Marcio Bittar (MDB) entregou ao presidente
do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), o relatório da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para
realizar o novo auxílio emergencial. A discussão
sobre o tema deve ocorrer na próxima quinta-feira,
25, no Senado. Novo auxílio emergencial deve ter
quatro parcelas de R$ 250.
O relator disse, em entrevista ao Estadão/Broadcast
Político, antecipou uma forma para congelar
despesas. A proposta é que os governos federal,
estaduais e municipais não poderiam aumentar
salários ou realizar novas contratações - e que isso
seja fixado na Constituição para os próximos anos.
Ficou fora do relatório, entretanto, a possibilidade
de redução de salário e jornada de trabalho no
funcionalismo público, como era a ideia original.
Segundo Bittar, o item era polêmico e retirá-lo
facilitará a aprovação da nova proposta.
Fonte: Brasil247
22/02/2021 -
Bolsonaro reduz verba para combate ao trabalho
escravo em mais de 40%
Em 2020, o governo destinou a menor verba para o
combate ao trabalho escravo dos últimos 10 anos
Dados do Ministério da Economia obtidos via Lei de
Acesso à Informação pelo portal G1 apontam que o
governo de Jair Bolsonaro reduziu drasticamente a
verba destinada a combater o trabalho escravo no
país. Os recursos, que vêm encolhendo ano a ano, são
utilizados em compra de combustível, diárias,
passagens aéreas e outros gastos para a realização
de operações de resgate.
No ano de 2020, foram gastos R$ 1,3 milhão no
combate ao trabalho escravo, uma redução de 41% com
relação a 2019, quando foram gastos R$ 2,3 milhões,
valor já encolhido se comparado com 2018, quando
foram destinados R$ 2,7 milhões em verbas.
A redução nos recursos para esta finalidade refletiu
na redução, também, no número de trabalhadores
resgatados e locais inspecionados. Em 2020, 942
trabalhadores foram retirados da situação análoga à
escravidão e 266 lugares fiscalizados, contra 1.051
pessoas resgatadas e 280 locais inspecionados em
2019.
Em nota, o Ministério da Economia minimizou a
diferença entre as verbas destinadas ao combate ao
trabalho escravo em 2019 e 2020. “O número de ações
fiscais mostrou-se próximo ao resultado obtido no
ano anterior, uma vez que as ações fiscais dessa
natureza são consideradas prioritárias e
ininterruptas”.
“Em relação a 2020, a execução orçamentária e
financeira (pagamento de despesas) foi de R$
1.348.064,61, valor abaixo do executado em anos
anteriores em razão dos impactos causados pela
pandemia, especialmente no que tange a restrição de
voos entre março e julho. Nesse período,
priorizou-se a realização de ações em conjunto com
as unidades regionais da inspeção do trabalho, não
sendo necessária a realização de deslocamentos
aéreos, tanto que a quantidade de ações praticamente
não foi impactada”, completou ainda a pasta.
Fonte: RevistaForum
22/02/2021 -
FST agiliza junto ao Parlamento ações por vacina e
Emergencial
O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), as
Confederações e entidades filiadas aceleram uma
série de contatos e reuniões parlamentares. O
objetivo, exposto em ofício enviado a cada deputado
e senador, é o engajamento do Congresso por vacina
pra todos, Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e mais
crédito para micro e pequenas empresas.
O professor Oswaldo Augusto de Barros, coordenador
do Fórum e presidente da CNTEEC – Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de
Educação e Cultura, adverte: “Sem vacina, a saúde
pública entra numa situação catastrófica. Sem vacina
não há como se retomarem os negócios. Sem vacina e
sem negócios em funcionamento, o desemprego só vai
crescer”.
Na quinta, já havia uma primeira agenda de encontros
com parlamentares, nos gabinetes em Brasília ou nos
escritórios nas bases. “Dividimos a tarefa entre
Confederações, Federações e Sindicatos, visando
falar com o máximo de deputados e senadores, de
todos os partidos, e também os líderes partidários”,
adianta o professor.
Abono – Além da falta de vacina, o Fórum critica
proposta que rebaixa o Auxílio Emergencial. Diz a
carta: “Ouvimos que o Ministério da Economia
sinaliza um Auxílio de R$ 250,00. O valor sequer
enche uma sacola de compras no supermercado. E o
número de pessoas com direito a receber seria
menor”.
Na Carta aos parlamentares, o FST destaca a
relevância do Legislativo. “O papel do Congresso
Nacional é de vital importância no sentido de uma
mudança de comportamento na administração de nossas
vidas”, ressalta.
Mais informações – FST – https://fstsindical.com.br
e CNTEEC http://cnteec.org.br
Fonte: Agência Sindical
19/02/2021 -
CNTI solicita engajamento de sua base sindical junto
ao Portal da Vacina
Ferramenta visa encurtar o caminho entre o cidadão
comum e a tão sonhada vacinação, com informações
apuradas e atualizadas, Estado por Estado. O Portal
é uma iniciativa da Rede Sindical e de organizações
expressivas da sociedade civil.
A CNTI - Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Indústria é uma das entidades apoiadoras do Portal
da Vacina, ferramenta visa encurtar o caminho entre
o cidadão comum e a tão sonhada vacinação, com
informações apuradas e atualizadas, Estado por
Estado. O Portal é uma iniciativa da Rede Sindical e
de organizações expressivas da sociedade civil.
https://www.youtube.com/watch?v=1RNsN8tLN9A&feature=youtu.be
A proposta do Portal é, ao longo do período em que
se desenrolam as campanhas de vacinação no país,
elaborar peças publicitárias - personalizadas, com a
logomarca das entidades apoiadoras - que visam
acumular esforços coletivos que colaborem com a
redução do índice de contaminação da Covid-19,
preservando incontáveis vidas até que imunização
coletiva expulse o vírus.
A orientação da CNTI é de que cada entidade sindical
filiada se some a este nobre esforço coletivo,
apoiando institucionalmente e distribuindo seus
conteúdos nas redes sociais. A adesão é totalmente
gratuita. Oportunidade para agregar mais um serviço
de utilidade pública, em favor da vida e da volta à
normalidade.
Clique
AQUI e visite a página oficial do Portal da
Vacina
19/02/2021 -
Governo terá que explicar à OIT sobre MPs que
retiram direitos
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
precisa responder à Organização Internacional do
Trabalho (OIT) sobre mudanças legislativas ocorridas
durante a pandemia da Covid-19 e que violam
Convenções Internacionais.
Em documento detalhado, o Comitê de Aplicações de
Convenções da OIT manifesta preocupação com a
reforma trabalhista e a adoção de leis consideradas
danosas aos trabalhadores.
A discussão ocorre essencialmente em torno das
Medidas Provisórias 927 e 936, aprovadas a toque de
caixa nos primeiros meses da pandemia, com pressão
do governo à base aliada. As chamadas de MP da Morte
e MP do Extermínio de Salários permitiam a suspensão
temporária dos contratos de trabalho, a redução de
salário e jornada proporcional em até 70%.
Por meio delas, o governo criou ainda o Programa
Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Centrais Sindicais recorreram aos órgãos da OIT por
entenderem que as normas prejudicaram de forma
severa o direito à negociação coletiva. A nova lei
ainda permitiria ao empregador o poder unilateral de
decidir se deveria ou não prorrogar a aplicação dos
acordos coletivos que expiraram e que não poderiam
ser renovados devido à crise sanitária.
Governo – O governo, por sua vez, negou que
as MPs tenham violado Convenções Internacionais e
que as leis permitiam salvar mais de 10 milhões de
empregos.
Fiscalização – A OIT reconhece as
circunstâncias excepcionais que o País vive por
causa pandemia e a necessidade de medidas para
salvaguardar os empregos e a economia, mas lembra
que as medidas adotadas devem ser de natureza
excepcional, limitadas no tempo e que devem oferecer
garantias para os trabalhadores mais afetados.
Violência – Um outro ponto levantado pela
Organização se refere às alegações dos Sindicatos de
violência e intimidação por parte da polícia contra
trabalhadores durante greves e assembleias. A
organização enfatiza a importância de que as
organizações de trabalhadores possam exercer suas
atividades legais em defesa dos interesses de seus
membros e da negociação coletiva.
Fonte: Agência Sindical
19/02/2021 -
Brasil é o terceiro país do mundo a alcançar marca
de 10 milhões de casos de covid
País só é superado por Estados Unidos e Índia,
que têm populações muito maiores, e também se
destaca negativamente por ser o maior produtor de
novas variantes do coronavírus
O observatório da Universidade Johns Hopkins, que
concentra as estatísticas mais precisas sobre a
pandemia de covid-19, registrou nesta quinta-feira
(18) que o Brasil alcançou a marca de 10 milhões de
casos oficiais da infecção causada pelo coronavírus
SARS-CoV-2.
Assim, o país governado por Jair Bolsonaro se tornou
o terceiro no mundo em chegar a tal marca, depois
dos Estados Unidos (que já têm 27,9 milhões) e da
Índia (que tem 10,9 milhões), dois países com
populações muito maiores.
Além disso, o Brasil também se destaca negativamente
pela produção de novas variantes do coronavírus:
atualmente, há pelo menos duas, uma delas originada
em Manaus e outra identificada no Rio de Janeiro,
ambas consideradas mais perigosas e transmissíveis
que o vírus original.
O Brasil também é o segundo país do mundo com maior
número de óbitos por covid, com 242 mil vítimas da
doença, atrás apenas dos Estados Unidos, que têm 492
mil.
Fonte: RevistaForum
19/02/2021 -
Lira e Pacheco mantêm votação de auxílio e de
medidas de ajuste
Compromisso foi acertado após reunião com
ministro Paulo Guedes
As votações da recriação do auxílio emergencial e de
medidas de corte de gastos obrigatórios estão
mantidas, disseram nesta quinta-feira (18) os
presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e
do Senado, Rodrigo Pacheco. O compromisso foi
acertado após almoço entre os dois e os ministros da
Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo,
Luiz Ramos.
Assim como na semana passada, o encontro ocorreu na
residência oficial do presidente do Senado. Segundo
Pacheco, o Senado começará a discutir a PEC
Emergencial na próxima semana, decisão que foi
tomada durante a reunião de líderes do Senado feita
nesta quinta-feira. Ele afirmou que o relator da PEC,
senador Márcio Bittar (MDB-AC), incluirá no parecer
uma cláusula de calamidade, que permitirá que a
recriação do auxílio emergencial não viole o teto de
gastos nem a meta fiscal para 2021.
"Essa aprovação pelo Senado permitirá, através de
uma cláusula de orçamento de guerra, uma cláusula de
calamidade, que se possa ter a brecha necessária
para implantar o auxílio emergencial no Brasil”,
disse Pacheco. “Não se trata de uma condição imposta
pelo governo, mas de uma sinalização positiva de que
o Congresso e o Senado têm responsabilidade fiscal.
Com a cláusula de guerra, vamos poder prorrogar o
auxílio emergencial”.
O senador Márcio Bittar também é relator do
Orçamento Geral da União, que deve ser votada até
março. Essa PEC inicia sua tramitação pelo Senado e,
se aprovada, seguirá para a Câmara. O texto original
cria mecanismos de ajuste fiscal, caso as operações
de crédito da União excedam a despesa de capital. No
caso de estados e municípios, o gatilho é a elevação
das despesas correntes acima do limite de 95% das
receitas correntes. A PEC Emergencial também
modifica limites para gastos com pessoal e proíbe
que novas leis autorizem o pagamento retroativo
desse tipo de despesa.
Apesar da prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ),
Lira informou que a pauta de votações está mantida.
“Vamos continuar a tratar dos assuntos importantes
para o Brasil, como as propostas de emenda à
Constituição que tramitam na Câmara e no Senado, as
vacinas e o combate à pandemia. Todos os outros
assuntos são laterais”, declarou Lira. Segundo o
presidente da Câmara, a democracia é caracterizada
pela firmeza das instituições.
O ministro Paulo Guedes elogiou o compromisso dos
presidentes da Câmara e do Senado com a
responsabilidade fiscal. “Perfeito, depois desses
dois [Pacheco e Lira], a gente não precisa falar
mais nada”, disse o ministro, sem dar detalhes das
propostas de corte de gastos acertada para compensar
a recriação do auxílio emergencial.
Fonte: Agência Brasil
19/02/2021 -
Contratação intermitente atinge outros setores da
economia
O emprego não cresce e quando avança é de forma
precária. Isso se deve à recessão prolongada e muito
à reforma trabalhista de 2017. O fenômeno se agravou
em 2020. A Fundação Getúlio Vargas mostra que, ao
todo, foram abertos 142 mil postos de trabalho. Do
total, 73,1 mil são vagas intermitentes, sem jornada
fixa ou valor salarial garantido.
Em 2018, a contratação intermitente representou 9,4%
das vagas. Em 2019, subiu pra 13,3%. Em 2020, as
vagas intermitentes superaram 50%.
Segundo Daniel Duque, pesquisador de Economia
Aplicada da GV, isso representa uma tendência. “Está
cada vez mais normal a indústria produzir de acordo
com a demanda. O contrato intermitente deve
continuar crescendo”, afirma.
Já de acordo com o Dieese, o trabalho intermitente
achata a renda. Em 2019, de cada cinco desses
vínculos um não foi acionado. O empregado não
trabalhou e ficou sem salário.
Para o economista Rodolfo Viana, que responde pela
subseção do Dieese nos Metalúrgicos de Guarulhos, a
explosão nessa forma de contratação não é só reflexo
da pandemia. “A geração de postos de trabalho
formais em 2020 é relativa, pois a metade foi de
intermitente”, alerta. Em sua avaliação, é pouco
gerar 142 mil vagas. “Considerando-se um País com
mais de 14 milhões de desempregados, esse saldo não
muda o quadro”, comenta.
Errou quem apostou que esse tipo de contratação
seria restrito a setores, principalmente serviços.
Rodolfo Viana diz: “Com a reforma trabalhista, o
intermitente está liberado em qualquer atividade
econômica, o que coloca as categorias em risco”. É
preciso resistir. “O ideal é alterar a lei. Mas,
enquanto isso, temos que tentar melhorar as
Convenções Coletivas com relação a essa questão”,
orienta.
SUPREMO – O debate chegou ao Supremo Tribunal
Federal, que julga ação pra decidir se o trabalho
intermitente respeita as normas da Constituição.
Fonte: Agência Sindical
19/02/2021 -
As verbas e as falácias de Bolsonaro contra a
pandemia
A informação de que o governo utilizou apenas 9% da
verba emergencial liberada para compra e
desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 no
Brasil condiz com a postura negacionista do
presidente da República. Não se está aqui dizendo
apenas da sua compreensão ideológica obscurantista
sobre o tema, mas da administração do Estado. Para
ele, a saúde pública — assim como outras áreas da
esfera dos serviços sociais — não faz parte das
prioridades do Estado.
A verba foi liberada, mas a sua execução exigiria um
planejamento para a destinação. A partir desse
pressuposto, outras demandas emergiriam e assim o
governo teria de renunciar à sua política de
indiferença em relação à pandemia. Os números quando
muito aparecem nas perorações de Bolsonaro e de
alguns de seus ministros — especialmente o da Saúde,
Eduardo Pazuello, e da Economia, Paulo Guedes —, mas
sem efetividade.
É óbvio que as verbas liberadas são essenciais,
inclusive para alavancar processos mais abrangentes
de enfrentamentos aos efeitos da pandemia. Enquanto
não houver vacinação em massa, a contenção da
propagação do vírus segue sendo prioridade absoluta.
A julgar pelo que tem dito Bolsonaro, contudo, essa
possibilidade inexiste. O presidente tem esbravejado
repetidamente que “o povo brasileiro é forte, não
tem medo do perigo”, e que, tirando “os vulneráveis”
— os mais idosos e os com comorbidade —, “o resto
tem que trabalhar”.
É o mesmo raciocínio de quando ele mandou os que
perderam alguém do convívio engolir o choro, e da
alegação de que tem um “cheque de R$ 20 bilhões”
para comprar vacina, mas o produto está em falta.
Pela sua visão turvada pelo obscurantismo, basta
proclamar meia dúzia de palavras de efeito para se
passar como cumpridor de suas obrigações. Na
prática, reafirma seu descaso, que se traduz em
irresponsabilidade e violação dos princípios básicos
da Constituição, uma postura essencialmente
incivilizada e autoritária.
As leviandades das falas de Bolsonaro contrastam com o
bom senso, para não dizer com os diagnósticos de
cientistas e outras autoridades que lidam com a
pandemia. A sentença de que “o resto tem que
trabalhar” foi dita, também, como volta à
“normalidade”. Seria a forma de evitar um colapso na
economia, que traria, de acordo com seu prognóstico,
consequências mais graves do que os efeitos da
pandemia. A sorte que se encarregue de selecionar os
que se contaminam, e sele seus destinos.
Dizer que o país não tem condições de sustentar
economicamente um período emergencial não passa de
falácia. Na verdade, Bolsonaro se utiliza dos seus
obscurantismos ao difundir falácias para manter
intocável uma política econômica que só beneficia
quem vive do parasitismo financeiro, sangrando o
Estado impiedosamente. Dar consequência às
destinações das verbas liberadas seria abrir caminho
para a contestação mais vigorosa à essa ditadura
rentista.
Como se vê, em cada ação do governo Bolsonaro é
possível identificar o seu perfil falacioso,
irresponsável e autoritário. Mais do que isso:
aparece, em cada gesto, sua determinação de fazer do
povo — especialmente os trabalhadores — mero joguete
num cenário macabro, que contabiliza mortes diárias
na casa de milhares. À medida que ele avança em
ações como essas, fica mais evidente que a tarefa
principal do momento é conter sua marcha em direção
a mais autoritarismo e mais tragédia social.
Fonte: Portal Vermelho
19/02/2021 -
Aposentadoria do INSS pode ser solicitada pelo
celular
A nova modalidade serve para aposentadorias por
idade e por tempo de contribuição - aquelas que não
exigem atendimento presencial
As pessoas que pretendem pedir a aposentadoria do
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já podem
conseguir o benefício sem precisar ir à uma agência.
A solicitação pode ser feita no site ou aplicativo
Meu INSS. A nova modalidade serve para
aposentadorias por idade e por tempo de contribuição
- aquelas que não exigem atendimento presencial. As
informações foram publicadas pelo site Notícias
Concursos.
A pessoa deve verificar seus dados no Cnis (base de
dados do governo) antes de solicitar o benefício.
Também pode consultar o extrato previdenciário pelo
Meu INSS, em "Extrato de Contribuição (CNIS)". Se
houver algum erro, dá para fazer a retificação pelo
próprio Meu INSS, mas antes é preciso entrar em
contato pelo número 135.
O acesso à eventual correção de dados do Cnis não é
permitido pelo INSS. De acordo com o instituto, a
atualização só é realizada após ser feita a
solicitação de um benefício. Quando houver
necessidade de documentação complementar, o
instituto faz o cumprimento de exigências. O envio
dos documentos pode ser feito pelo 'Meu INSS' ou na
agência.
Fonte: Brasil247
18/02/2021 -
Trabalho intermitente responde por metade das vagas
criadas em 2020
Segundo o Dieese, pandemia estimulou o uso dessa
forma precária de contratação, sem jornada e salário
fixos,
que foi instituída pela reforma trabalhista
Balanço divulgado pelo Ministério da Economia na
semana passada (Caged) registrou a abertura de mais
de 142 mil empregos com carteira assinada em 2020.
No entanto, desse total, 73,1 mil dos contratos
firmados foram na modalidade de trabalho
intermitente. Por outro lado, o trabalho parcial
registrou 13,4 mil vagas a menos, o que aponta a
substituição por essa nova modalidade de contrato.
Criado em 2017, pela “reforma” trabalhista
instituída no governo Michel Temer, o contrato de
trabalho intermitente não prevê jornadas e salários
fixos. O trabalhador contratado fica à disposição da
empresa e, ao final do mês, recebe o equivalente
pelas horas trabalhadas. Segundo o Dieese, essa
modalidade representa a legalização de práticas até
então consideradas “fraudulentas”.
Trata-se de um vínculo de trabalho muito mais
precário. Além da falta de previsibilidade sobre a
remuneração final, caso as horas trabalhadas não
alcancem o correspondente a um salário mínimo, esse
tempo trabalhado não será computado para o cálculo
da aposentadoria.
De acordo com o supervisor do escritório do Dieese
em São Paulo, Victor Pagani, a pandemia do novo
coronavírus serviu para impulsionar esse tipo de
contratação. O setor de serviços foi o que mais
utilizou o trabalho intermitente, seguido pela
indústria. A flexibilização na carga horária
favorece a adequação às medidas restritivas adotadas
para combater a doença, que variam ao longo do
tempo. Mas, se reduz custos para as empresas, também
representa uma retração nos direitos dos
trabalhadores.
“Há uma hipótese de que o trabalho intermitente tem
substituído o contrato com jornada parcial. O grande
risco é que essa modalidade seja usada para
substituir inclusive as formas tradicionais de
contratação, como a jornada de 44 horas semanais.
Seria um processo ainda maior de precarização das
relações de trabalho”, afirmou Pagani, em entrevista
ao Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (12).
No Supremo
Esse novo vínculo, inclusive, é alvo de três ações
diretas de inconstitucionalidade (ADIs) em
julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O
ministro Edson Fachin, relator da matéria, julgou
inconstitucional. Por outro lado, os ministros
Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes votaram
pela sua validade. O julgamento foi suspenso em
dezembro, após pedido de vista da ministra Rosa
Weber.
Segundo o supervisor do Dieese, caso o STF declare o
trabalho intermitente ilegal, caberá aos
legisladores aprovarem uma nova legislação que
reponha direitos mínimos. Por outro lado, caso a
Suprema Corte considere legal esse tipo de vínculo
trabalhista, a tendência é que essa forma precária
de contratação se alastre por outras áreas e setores
da economia.
Fonte: Rede Brasil Atual
18/02/2021 -
Diap: ‘Se a Câmara liberar Daniel Silveira da
prisão, abrirá avenida ao autoritarismo’
Câmara deve confirmar decisão do STF e manter
Daniel Silveira preso, diz deputado da oposição.
Para outro, desfecho da votação é imprevisível..
“Supremo ter sido unânime não quer dizer nada”
A Câmara deve decidir nesta quinta-feira (18) sobre
a manutenção ou não da prisão do deputado
bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), determinada
ontem pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF). Hoje à tarde, o plenário da
corte manteve a decisão de Moraes por 11 votos a 0.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL),
está “numa saia justa”. Ele foi eleito à chefia da
Casa com o apoio decisivo (inclusive financeiro) do
presidente Jair Bolsonaro, de quem Silveira é uma
caixa de ressonância ideológica. Por outro lado, a
pressão social e política pela manutenção da prisão
do parlamentar é intensa. O risco, para Lira e
Bolsonaro, são possíveis estragos causados por uma
decisão parlamentar que contrarie uma decisão
unânime do STF. A votação sumária da corte mostrou
que, pelo menos de sua parte, a tolerância frente à
recorrente onda de ameaças às instituições
democráticas acabou.
Deputados de oposição ouvidos pela RBA divergem
sobre o que esperar da votação da Câmara. Para
começar, o texto constitucional é controverso sobre
o número de votos necessários, prevendo que a prisão
será resolvida pelo “voto da maioria (absoluta)” dos
membros da Casa. “Pela minha interpretação, como se
trata de sustar (suspender) o andamento da ação
(contra Daniel Silveira), o ônus é de quem quer
sustar, portanto só susta a prisão se houver 257
votos a favor do deputado”, avalia o diretor do
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
(Diap) Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho.
Avenida para autoritarismo
De acordo com um dos parlamentares ouvidos, a Câmara
deve manter a decisão do STF, devido à grande
repercussão do caso, que provocou intensa pressão
social e política. Além do peso da própria decisão
do tribunal. Para outro deputado, o desfecho, no
momento, é imprevisível. A oposição tem cerca de 130
votos, dos quais nem todos são “confiáveis”. Para
além da oposição, o que pode acontecer, diz esse
parlamentar, é que muitos deputados, ou um número
considerável deles, se abstenha. A votação do caso
Silveira é aberta, mas “pode haver uma manobra” para
a decisão ser por voto secreto, especula.
“Acho que, em votação aberta, vai ser muito difícil
(os favoráveis ao deputado preso) chegar a atingir
257 votos. Ainda mais depois da decisão do Supremo
por 11 a 0″, acredita o analista do Diap. “Se a
Câmara liberar o deputado da prisão, abrirá uma
avenida para atitudes autoritárias de Bolsonaro e do
seu entorno. Ou a Câmara se soma ao Supremo e
enquadra essa gente, ou a porteira está aberta para
um golpe, para agressões ao Estado democrático de
direito por qualquer um desses milicianos que apoiam
o Bolsonaro “, acrescenta Toninho.
O Centrão tenta uma solução negociada: Silveira
sairia da prisão e posteriormente seria punido, mais
provavelmente com a suspensão do mandato. A cassação
seria mais difícil. Segundo parlamentares, o fato de
a decisão do Supremo ter sido unânime e cabal “não
quer dizer nada”, diante de interesses políticos em
jogos. As conversas e negociações nesta quinta se
darão nos bastidores. Até o fechamento desta
matéria, o dia foi de silêncio dos caciques do
Centrão e do Planalto.
Oposição
Após reunião realizada no início da tarde, os partidos
da Oposição (PT, PSB, PDT, PCdoB, PSOL e REDE)
resolveram que representarão coletivamente contra o
deputado Daniel Silveira ao Conselho de Ética. “Esse
será um pedido de todos os partidos e lideranças de
nossa bancada. Consideramos que o deputado quebrou o
decoro ao atacar a Constituição e as instituições. O
processo deve ser analisado de forma célere no
Conselho de Ética e, posteriormente, no plenário da
Câmara”, afirmam as legendas.
Segundo o jornal O Globo, a Procuradoria-Geral da
República pediu ao STF que Daniel Silveira seja
“submetido ao uso de tornozeleira eletrônica e a um
regime de recolhimento domiciliar”, podendo sair de
casa apenas para ir à Câmara, se os deputados
votarem pela revogação de sua prisão. A PGR
denunciou Silveira sob acusação de ameaçar
ministros, incitar a violência e atacar o livre
exercício dos poderes. Segundo o ministro do STF
Alexandre de Moraes, o parlamentar cria “animosidade
entre Forças Armadas e as instituições da
República”.
Fonte: Rede Brasil Atual
18/02/2021 -
PGR defende que Daniel Silveira use tornozeleira
eletrônica
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu nesta
quarta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF)
a determinação de medidas cautelares contra o
deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).
O parlamentar foi preso em flagrante nesta
terça-feira (16) por ordem do ministro Alexandre de
Moraes, do STF. Nesta quarta, o tribunal decidiu,
por unanimidade, manter a prisão do deputado. Logo
na sequência, a PGR também ofereceu denúncia contra
Daniel.
Assim como a denúncia, o pedido é assinado pelo
vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros,
e solicitou que Daniel Silveira:
- seja monitorado por tornozeleira eletrônica;
- mantenha distância das instalações do Supremo
Tribunal Federal;
- tenha circulação restrita a endereços indicados pela
Justiça, como sua casa e seu local de trabalho.
Ao justificar o pedido de que o deputado não se
aproxime do Supremo, Medeiros citou a
"periculosidade" de Daniel Silveira sinalizada em
vídeo no qual o próprio parlamentar ameaça ministros
da corte e diz estar disposto a matar, morrer e ser
preso.
A denúncia contra o deputado também foi encaminhada
à Câmara para a apuração de quebra de decoro
parlamentar.
Os deputados negociam com o STF a soltura de
Silveira em troca de medidas alternativas. O plenário
da Câmara deve decidir nesta quinta-feira (18) se
mantém a prisão do parlamentar.
Fonte: Congresso em Foco
18/02/2021 -
Desaprovação do trabalho de Bolsonaro atinge pico
recorde, diz pesquisa
O índice daqueles que consideram o trabalho do
presidente como ruim ou péssimo saltou para 48%,
mesmo patamar que na primeira onda da pandemia,
segundo levantamento PoderData
Nova pesquisa PoderData, do site Poder 360,
divulgada nesta quarta-feira (17), aponta que a
desaprovação ao trabalho de Jair Bolsonaro como
presidente atingiu pico recorde.
Há 15 dias, 41% dos entrevistados diziam que o
trabalho de Bolsonaro é ruim ou péssimo. No novo
estudo, esse índice saltou para 48%, atingindo o
pico recorde de sua desaprovação, registrado em
junho de 2020, ainda na primeira onda da pandemia.
Já o índice de ótimo e bom caiu de 33% para 31%,
enquanto aqueles que acham o trabalho de Bolsonaro
regular, que antes eram 22%, agora são 18%.
A maior taxa de rejeição ao trabalho do chefe do
Planalto está, segundo a pesquisa, entre a população
mais rica – isto é, aqueles que recebem mais de 10
salários mínimos. Neste segmento, 67% consideram o
trabalho do presidente como ruim ou péssimo.
O levantamento também mediu a aprovação do governo
Bolsonaro: o índice daqueles que desaprovam oscilou
de 48% para 49%, enquanto a aprovação foi de 40%
para 43%.
A pesquisa PoderData fez 2.500 entrevistas, em 456
municípios em todos os estados brasileiros, entre os
dias 15 e 17 de fevereiro. A margem de erro é de
dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: RevistaForum
18/02/2021 -
Novo auxílio deverá ser pago a partir de março, diz
Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que
o auxílio emergencial deverá ser retomado em março.
Em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes,
o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo
Ramos, e com o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira, Pacheco se comprometeu em votar o
Orçamento de 2021 e as reformas de interesse do
governo, como a administrativa.
Fonte: Agência Senado
18/02/2021 -
Entidades contestam proposta de revisão e unificação
de decretos trabalhistas
Quatro entidades ligadas à Justiça do Trabalho
emitiram nota técnica contrária à edição de um
decreto, pelo governo federal, para a revisão e
consolidação de outros 31 decretos que tratam da
regulamentação de normas trabalhistas. A hipótese
fere a Constituição e gera insegurança jurídica,
dizem.
A nota técnica foi expedida e assinada pela
Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do
Trabalho (Anamatra), a Associação Nacional dos
Procuradores do Trabalho (ANPT), a Associação
Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e o
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho
(Sinait).
O alvo é a proposta feita em despacho do ministro
chefe da Casa Civil da Presidência da República,
Walter Souza Braga Netto, que em 19 de janeiro
publicou no Diário Oficial da União a minuta do
decreto e abriu consulta pública. Interessados podem
propor alterações no texto, que ainda não tem
validade. O prazo máximo é a próxima sexta (19/2).
O decreto leva em conta as recentes alterações
legislativas em matéria trabalhista para propor a
revisão e unificação de 31 decretos precedentes.
Além disso, cria o Programa Permanente de
Consolidação, Simplificação e Desburocratização de
Normas e institui o Prêmio Nacional Trabalhista.
Para as entidades, a minuta apresentada pelo governo
avança e indevidamente traz inovações jurídicas
reservadas ao legislador, com nítida intenção
alterar toda a lógica do sistema protetivo
trabalhista.
A nota técnica ataca, principalmente, o grau de
generalidade da minuta de decreto. “Utiliza
expressões vagas e ambíguas, cuja abertura semântica
revela natureza jurídica de princípio normativo,
permitindo que o Poder Executivo Federal atue com
excessiva discricionariedade na suposta
regulamentação dos direitos trabalhistas, o que pode
conduzir a verdadeira atividade legiferante
flexibilizadora”, diz o texto.
Critica o fato de o Programa Permanente de
Consolidação, Simplificação e Desburocratização de
Normas Trabalhistas ser criado sem especificação dos
respectivos alcance e modo de processamento.
E aponta que o mecanismo revisional da legislação
trabalhista não apresenta o necessário diálogo
tripartite entre governo, empregadores e
trabalhadores, compromisso formalmente assumido pelo
Brasil perante a Organização Internacional do
Trabalho (OIT).
Por fim, diz que promove insegurança jurídica,
“porque as normas editadas a partir da ampliação
indevida do poder regulamentar naturalmente serão
submetidas a controle judicial ou legislativo, via
Congresso Nacional”, segundo as entidades.
Clique
aqui para ler a nota técnica
Fonte: Consultor Jurídico
18/02/2021 -
MPT determina que Ford não demita trabalhadores
antes de negociação coletiva
A empresa também não poderá suspender o pagamento
dos salários e licenças remuneradas dos
trabalhadores durante essas negociações, segundo
decisão liminar do Ministério Público do Trabalho
O Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou
que a Ford não pode demitir coletivamente os seus
empregados até o encerramento da negociação
coletiva. A empresa também não poderá suspender o
pagamento dos salários e licenças remuneradas dos
trabalhadores durante essas negociações.
A montadora norte-americana anunciou, em janeiro, o
fim das atividades no Brasil. Alguns economistas
prevêem um impacto em 120 mil empregos diretos -
funcionários da empresa - e indiretos - dos ramos de
produção e comercialização influenciados pela
fábrica.
A decisão liminar do MPT foi do desembargador
Edilton Meireles de Oliveira Santos no último
domingo, 14, e ocorreu após a Justiça proibir a
demissão de funcionários das fábricas em Camaçari e
Taubaté.
Fonte: Brasil247
12/02/2021 -
Sindicalismo lança Portal da Vacina com informações
em tempo real
O sindicalismo está engajado na luta pela vacinação
contra a Covid-19. Uma das iniciativas da rede
sindical é o lançamento do Portal da Vacina
(portaldavacina.com.br). Em tempo real, o site
disponibiliza calendário de vacinação, notícias,
plano de imunização e número de pessoas vacinadas
por Estado.
A ideia partiu da Confederação dos Servidores
Públicos do Brasil (CSPB). Presidente da entidade,
João Domingos conta que a criação surgiu ante o
risco de segunda onda da doença e da falta de
política nacional no combate à Covid-19.
O dirigente afirma: “Todos os segmentos sociais
devem ajudar a diminuir essa tragédia. A principal
guerra a ser vencida é contra a desinformação. O
movimento sindical vem ajudar a combater as Fake
News e pra difundir a boa informação”.
Aplicativo – Além do Portal, que veicula todas as informações
sobre a vacinação no País, o Movimento lançará um “super aplicativo” a
fim de que a informações cheguem à palma da mão das pessoas.
Força Sindical – Secretário-geral João Carlos
Gonçalves (Juruna) elogia a iniciativa e coloca a
entidade à disposição. Ele afirma: “É um projeto
interessante e oportuno. Vamos pra trabalhar juntos
e ajudar no que for preciso”.
ACESSE –
portaldavacina.com.br
Fonte: Agência Sindical
12/02/2021 -
Lira espera que governo encontre rapidamente
alternativa para o auxílio emergencial
“Todas as última reuniões foram para tratar da
tramitação das matérias que subsidiarão o
crescimento do País e facilitar a entrega do
auxílio", disse
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), afirmou esperar que o governo encontre
rapidamente uma alternativa para o auxílio
emergencial. O pagamento do benefício se encerrou em
dezembro, mas há uma forte pressão para que ele seja
retomado em razão da crise econômica causada pela
pandemia. Lira disse que essa solução tem que ser
imediata, já que a situação é crítica, mas ressaltou
que tudo deve ser feito dentro do teto de gastos.
Segundo ele, o governo ainda não sinalizou de onde
sairão os recursos para a continuação do pagamento
do benefício ou para uma eventual criação de um novo
programa.
“Todas as última reuniões foram para tratar da
tramitação das matérias que subsidiarão o
crescimento do País e facilitar a entrega do
auxílio. É importante mantermos o ritmo: instalamos
a CMO, mandamos a reforma administrativa para a
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aprovamos
a autonomia do Banco Central. Agora, o governo tem
que encontrar rapidamente uma alternativa, uma
solução imediata para o auxílio”, disse Lira.
Lira disse que as propostas de emenda à Constituição
(PECs) Emergencial e do Pacto Federativo são
instrumentos importantes para o Orçamento e a
manutenção dos gastos dentro do teto. Ele disse que
as propostas seguirão sua tramitação respeitando o
Regimento, mas que poderão garantir a criação de um
novo programa social.
“São uma sinalização importante e impacta
diretamente na manutenção do auxílio ou na criação
de um novo programa, já que o auxílio seria
transitório”, destacou.
O presidente afirmou ainda que tem a expectativa da
aprovação do Orçamento até o final deste mês. “A
máquina pública precisa do Orçamento votado”, disse
Lira.
Vacina
Arthur Lira destacou ainda que, na próxima semana, o
Plenário da Câmara vai se dedicar ao tema da
vacinação e disse esperar avanço para que o maior
número de brasileiros seja imunizado no menor tempo
possível.
Fonte: Agência Câmara
12/02/2021 -
Relevância do movimento sindical
* Por João Guilherme Vargas Neto
As Centrais Sindicais e as direções de muitos
Sindicatos, Federações e Confederações têm
demonstrado com suas iniciativas a relevância do
movimento sindical no enfrentamento da crise atual
dos brasileiros.
A importância da ação sindical dos trabalhadores tem
sido reconhecida por personalidades diversas nos
mundos ideológico e político. Dois exemplos recentes
nos chegam dos Estados Unidos, entre muitos outros.
Noam Chomsky, ícone da esquerda mundial, em
entrevista à jornalista Amélia Gonzalez, da Época,
foi taxativo ao dizer que o movimento sindical não é
só importante, é essencial para defender os
trabalhadores e a sociedade.
Joe Biden, eleito presidente, desde o começo de sua
campanha em uma manifestação organizada por
Sindicatos, tem afirmado querer fortalecê-los e as
negociações coletivas por suas importâncias, o que
vem fazendo já em seu mandato (nomeando um
ex-dirigente sindical como ministro do Trabalho e
propondo dobrar o valor do salário mínimo federal).
Para que a direção sindical brasileira constitua-se
como polo de nacionalidade e confirme sua relevância
é imperioso que mantenha a orientação correta
unitariamente aprovada em 5 de janeiro pelas
Centrais.
Há três marcadores sociais de relevância. O primeiro
deles é a luta pelo isolamento social, pela
aceitação coletiva das regras sanitárias e pela
solidariedade social. O segundo marcador é a
campanha pela vacinação em massa sem atropelos e
desvios, segundo os procedimentos da Campanha
Nacional de Imunização e fortalecendo o SUS,
evitando-se criar um punitivismo exacerbado que só
confunde e desorienta. E o terceiro é o Auxílio
Emergencial, que deve ser, como reivindicado desde o
ano passado, de R$ 600,00 até o fim da pandemia para
todos os necessitados.
As Centrais Sindicais precisam fazer em curtíssimo
prazo uma nova reunião virtual para reafirmar os
pontos unitários de sua pauta, implementar em ações
coletivas e derrotar aquelas propostas e sugestões
que não são unitárias, não são válidas, não são
necessárias na atualidade.
* João Guilherme Vargas Netto é consultor
sindical e membro do Diap. Email joguvane@uol.com.br
Fonte: Agência Sindical
12/02/2021 -
Nova Central confirma José Reginaldo Inácio na
presidência da entidade
O cientista político, eletricitário e
sindicalista, José Reginaldo Inácio, foi confirmado
como presidente na Nova Central Sindical de
Trabalhadores - NCST, em substituição ao
ex-presidente José Calixto Ramos, falecido no último
dia 03 de fevereiro
O cientista social, eletricitário e sindicalista José
Reginaldo Inácio, foi confirmado como presidente na
Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST, em
substituição ao ex-presidente José Calixto Ramos,
falecido no último dia 03 de fevereiro (saiba mais).
Em reunião virtual realizada na tarde desta
quinta-feira (11/02), a diretoria executiva nacional
confirmou, por unanimidade, o líder sindical como
novo presidente da entidade.
Na oportunidade, foi destacada a importância de José
Calixto Ramos para o movimento sindical brasileiro e
como sua morte repentina causou grande comoção e
manifestações de sentimentos de pesar de várias
personalidades e instituições (saiba mais). Ainda
sob a tristeza pela perda do seu líder maior, a
Diretoria Executiva da Nova Central definiu o
sucessor de José Calixto, na compreensão de que a
realidade social impõe essa decisão para enfrentar
lutas e demandas urgentes.
O novo presidente, também companheiro de longa data
de Calixto Ramos na diretoria da Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Indústria - CNTI, onde
exerce a função de Secretário de Educação, assumiu o
cargo afirmando o compromisso de honrar o legado
deixado por José Calixto.
“No momento atual, de graves e profundos ataques às
classes trabalhadoras precisamos nos manter atuantes
pela unidade do movimento sindical, em defesa dos
direitos sindicais e trabalhistas, pela preservação
do sistema sindical confederativo e a unicidade
sindical, bandeiras pelas quais José Calixto dedicou
a sua vida de lutador social”, reforçou Reginaldo.
“De imediato, a Nova Central vai fortalecer a luta
pelo auxílio emergencial, vacinação imediata para
todos, resistência às reformas sindical e
administrativa do governo e as demais pautas
unificadas no Fórum das Centrais Sindicais”,
concluiu o novo presidente da NCST.
José Reginaldo Inácio é também diretor de Ensino e
Pesquisa do Observatório Sindical Brasileiro
Clodesmidt Riani - OSBCR. O novo presidente da NCST
é operário de origem, eletricitário em Minas Gerais,
onde iniciou a atividade sindical no Sindicato dos
Eletricitários do Sul de Minas - SINDSUL e na
Federação das Indústrias urbanas de Minas Gerais,
cujo percurso culmina com a participação na
diretoria da CNTI e na vice-presidência da Nova
Central.
Seu currículo também inclui:
Pedagogo. Pós-doutorado - Programa de Pós-Graduação em
Serviço Social da Universidade Federal de Santa
Catarina/UFSC (Bolsa do CNPq). Doutor em Serviço
Social pela Universidade Estadual Paulista "Julio de
Mesquita Filho", UNESP Franca-SP. Mestre em
Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de
Campinas - PUC Campinas-SP.
É, ainda, pesquisador junto aos grupos de pesquisas
"Núcleo de Estudos e Pesquisas: Trabalho, Questão
Social e América Latina, da Universidade Federal de
Santa Catarina" e "Educação e Teorias Críticas
Latinoamericanas”, da Universidade São Francisco –
USF. O líder sindical e novo presidente da Nova
Central possui vários livros publicados.
Imprensa NCST com colaborações do OSBCR
Fonte: NCST
12/02/2021 -
Bolsonaro manda trabalhar, mas não há emprego
O Brasil fechou 2020 com 14,1 milhões de
desempregados e o governo federal não tem plano
para inserir esse contingente no mercado de
trabalho
O presidente da República, Jair Bolsonaro, agora
admite mais uma rodada de auxílio emergencial em um
valor reduzido. No entanto, não cessa de frisar que
o benefício é temporário e prejudicial às contas
públicas. Nesta quarta-feira (10), voltou a falar
nesse tom. Em discurso a prefeitos no Ministério da
Educação disse que o auxílio é “endividamento” e que
é preciso “voltar a trabalhar”.
Algo que o presidente parece esquecer, ou finge não
saber, é que não há trabalho para todos. Segundo os
dados mais recentes da Pnad Contínua, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
Brasil fechou o quarto trimestre de 2020 com 14,1
milhões de desempregados. O governo federal não tem
qualquer plano para inserir esse contingente no
mercado de trabalho.
Também não há instrumento para ajudar as empresas a
evitar novas demissões, em meio a um crescimento do
contágio da Covid-19. O Programa Emergencial de
Manutenção do Emprego e da Renda, que permitiu a
suspensão de contratos de trabalho e redução de
jornadas nos meses iniciais da pandemia em 2020,
deixou de vigorar em 31 de dezembro e não foi
renovado.
Segundo Clemente Ganz Lúcio, sociólogo e assessor do
Fórum das Centrais Sindicais, o país está sem
políticas em um momento em que a economia ainda está
distante da recuperação. Ele afirma que o dinamismo
da atividade econômica está muito aquém do
necessário para gerar empregos.
“O dinamismo no segundo semestre [de 2020] não é
consistente com a noção de que a economia estava se
recuperando em V. A dinâmica do quarto trimestre foi
mais fraca que no terceiro, provavelmente indicando
que no primeiro trimestre, ou mesmo no primeiro
semestre de 2021, o crescimento será negativo. É uma
dinâmica que não sustenta a criação de empregos, nem
repõe as ocupações destruídas durante a pandemia.”
O especialista diz que boa parte da recuperação no
segundo semestre do ano passado veio do pagamento do
auxílio emergencial. “Os indicadores começam a
apontar para uma grande fragilidade da economia,
ausência de renda para os mais pobres e vulneráveis
e a desproteção dos salários com o aumento do
desemprego. Isso faz reduzir a massa salarial na
economia, o que reduz o consumo, o que reduz a
produção. Portanto, é um efeito dominó que afeta a
atividade econômica”, afirmou.
Segundo Clemente, para criar postos de trabalho
seria necessário investimento público. “Esperar do
Paulo Guedes e do Bolsonaro uma política de um
estado produtor, de tração na economia, não está na
agenda desses caras. Estão dizendo que tem que
esperar o setor privado, responsável por dar tração,
por fazer investimentos. Isso não acontece em nenhum
lugar do planeta. Não há esse tipo de iniciativa sem
que venha de um estado que mobilize sua capacidade
de investimento”, disse.
O economista Paulo Kliass afirma que, ao dizer que o
pagamento do auxílio emergencial é “endividamento”,
Bolsonaro não traz nada de novo. “Qualquer cidadão
sabe que programas de políticas públicas têm um
custo orçamentário, um custo fiscal. É normal que
seja assim. O que não é normal é que o governo
oriente toda sua política econômica para essa
obsessão que o Paulo Guedes tem de gerar, a todo
custo, superávit primário [economia para pagar os
juros da dívida].”
De acordo com Kliass, o baixo dinamismo da economia
brasileira não surgiu ontem. “O Brasil está desde
2015, alternando recessão com momentos de
crescimento em torno de 1%. Essa situação se tornou
mais grave com o advento da pandemia. Estamos há
vários anos com um desemprego estrutural
elevadíssimo, de 11%, 12%, e nenhum dos governos se
preocupou em solucionar essas questões. Pelo
contrário, fizeram reformas trabalhistas que
fragilizaram as condições de trabalho. A reforma
precarizou o mercado de trabalho, e o trabalho
informal, que era exceção, tornou-se regra. É uma
loucura do ponto de vista humano e macroeconômico”,
comentou.
Fonte: Portal Vermelho
12/02/2021 -
Bolsonaro gasta até R$ 13 milhões com propaganda de
cloroquina em “tratamento precoce” contra Covid
Medicamentos promovidos pelo governo não têm
eficácia comprovada contra a doença. Agência
responsável pelos anúncios pertence a ex-marqueteiro
de Temer
O governo de Jair Bolsonaro deve gastar até R$ 13
milhões com propagandas que defendem a cloroquina,
ivermectina e outros medicamentos como “tratamento
precoce” contra a Covid-19. Até então, R$ 6,1
milhões já foram gastos com anúncios do tipo.
A campanha já veiculada circulou em estações de
rádio, programas de TV e outdoors durante 16 de
novembro e 30 de dezembro de 2020. A empresa
responsável pelas peças, Calia/Y2, é comandada por
Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco,
ex-marqueteiro de Michel Temer.
De acordo com reportagem do Congresso em Foco, a
agência já recebeu R$ 5,99 milhões. O maior contrato
pago pela agência, até então, foi para a TV Record,
do bispo Edir Macedo. A agência recebeu R$1,31
milhão para veiculação da campanha na emissora
ligada à Igreja Universal.
Os medicamentos defendidos nos anúncios, no entanto,
não têm eficácia comprovada contra a doença. A
própria Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)
já se posicionou contra o uso dos remédios.
Fonte: RevistaForum
11/02/2021 -
Plano Biden valoriza Sindicatos e anuncia melhoria
salarial
No que diz respeito ao setor trabalhista, o
presidente dos Estados Unidos põe em prática as
diretrizes do “THE BIDEN PLAN FOR STRENGTHENING
WORKER ORGANIZING, COLLECTIVE BARGAINING, AND UNIONS”
– Plano Biden para Fortalecimento da Organização dos
Trabalhadores, das Negociações Coletivas e dos
Sindicatos.
Ele nomeou o ex-sindicalista Marty Walsh para a
Pasta do Trabalho (Walsh representava metalúrgicos e
eletricitários) e promete dobrar o salário mínimo
até 2025. As entidades sindicais atuaram fortemente
na arregimentação de eleitores para o Democrata.
Compromissos – “The Biden Plan”: “Sindicatos
fortes construíram a grande classe média americana.
Tudo o que significa viver uma vida boa e saber que
você pode cuidar de sua família – a semana de 40
horas, as licenças e férias remuneradas, a proteção
à saúde, uma voz no local de trabalho – vem dos
trabalhadores que organizaram Sindicatos e lutaram.
Por causa da organização e da negociação coletiva,
costumava haver uma barganha básica entre
trabalhadores e empregadores neste país: se você
trabalhava duro, você compartilhava da prosperidade
que seu trabalho criou”.
HISTÓRICO – Biden gosta de citar sua origem
modesta. Seu primeiro ato de campanha, ainda
postulante, foi com sindicalistas e trabalhadores,
na Pensilvânia. Falou: “Sou um homem dos
Sindicatos”. Disse também: “Os banqueiros de Wall
Street e os CEOs não construíram os Estados Unidos;
foram vocês que construíram”.
Fonte: Agência Sindical
11/02/2021 -
Ato público pede urgência para renovação do auxílio
emergencial
Parlamentares e sociedade civil também
reivindicaram a ampliação do Bolsa Família e a
adoção de um programa permanente de renda para os
mais pobres
Parlamentares e representantes da sociedade civil
organizada defenderam, nesta quarta-feira (10), a
continuidade do pagamento do auxílio emergencial à
parcela mais vulnerável da população, especialmente
atingida pela crise econômica decorrente da pandemia
do coronavírus. Eles também reivindicaram a
ampliação do Bolsa Família e a adoção de um programa
permanente de renda para os mais pobres.
Em um ato público no Salão Verde da Câmara, membros
da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda
Básica salientaram que 27 milhões de brasileiros
estão em situação de pobreza extrema e que a
prioridade é a renovação do auxílio emergencial no
valor de R$ 600. Os parlamentares lembraram os
preços elevados de alimentos como arroz e carne,
além da alta no valor do botijão de gás.
A frente reúne 214 parlamentares de 23 partidos.
Alguns deputados reclamaram da prioridade da pauta
do plenário da Câmara ao projeto de autonomia do
Banco Central (PLP 19/19) e opinaram que a definição
do auxílio emergencial é mais urgente. A
coordenadora do grupo, deputada Tabata Amaral
(PDT-SP), disse que desde o ano passado está sendo
feito um trabalho para criar um consenso em torno de
um projeto de renda básica.
“A gente está aqui hoje para pedir essa prorrogação,
para que o auxílio faça uma transição para uma renda
básica permanente, pra uma ampliação do Bolsa
Família. Esse ato demonstra que essa não é uma
política de um partido A,B, C ou D, que ela une
parlamentares da esquerda à direita e também a
sociedade”, afirmou.
(Mais informações: Câmara)
Fonte: Agência Câmara
11/02/2021 -
Bolsonaro estuda criar uma “nova CPMF” para bancar
retomada do auxílio emergencial
O governo deve apresentar um esboço do modelo do
novo imposto “provisório” na primeira semana após o
carnaval
O governo federal estuda a criação de um “imposto
emergencial e temporário”. O objetivo é arrecadar
recursos para a concessão de uma nova rodada do
auxílio emergencial com o agravamento da pandemia.
A ideia, que está em análise, vem sendo discutida
com parlamentares da base para dar fôlego ao
pagamento do auxílio.
Apesar o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) já
ter se colocado contra a criação de um novo tributo
e haver resistência no Congresso à aprovação de um
novo imposto, o governo deve apresentar um esboço do
modelo de uma nova rodada do auxílio na primeira
semana após o carnaval.
O imposto deverá ser sobre transações financeiras,
nos mesmos moldes da CPMF. Elas seriam entre 0,05% e
0,10%, podendo chegar a 0,15%. Em tese, o novo
imposto ficaria em vigor o tempo necessário para dar
fôlego ao pagamento de uma nova rodada do auxílio
emergencial. O ‘P’ da sigla CPMF, o imposto do
cheque, era de provisória, mas o imposto vigorou por
dez anos, entre 1997 e 2007.
Para dar a nova parcela do auxílio, o governo afirma
precisar aumentar a arrecadação, por conta da Lei de
Responsabilidade Fiscal, que exige a necessidade de
cumprimento da meta de resultado primário, definida
pela diferença entre o que o governo arrecada com
impostos e tributos e o que banca de despesas, sem
contar o gasto com os juros da dívida.
Em 2020, no entanto, com o orçamento de guerra por
conta da pandemia, as regras fiscais foram suspensas
e o governo não precisou cumprir a meta fiscal, o
que permitiu ampliar os gastos sem nenhum tipo de
amarra.
Com informações do Estadão
Fonte: RevistaForum
11/02/2021 -
Aras envia ao CNMP pedido do STJ para investigar
procuradores da Lava Jato
O presidente do STJ, ministro Humberto Martins,
pediu que o PGR investigue, em âmbito administrativo
e criminal, a revelação de que o procurador Deltan
Dallagnol sugeriu pedir à Receita Federal uma
análise patrimonial dos ministros do STJ
O procurador-geral da República, Augusto Aras,
enviou à Corregedoria do Conselho Nacional do
Ministério Público (CNMP) o pedido do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) para que procuradores da
operação Lava Jato sejam investigados.
No pedido, o presidente do STJ, ministro Humberto
Martins, pede que o PGR investigue em âmbito
administrativo e criminal a revelação de que o
procurador Deltan Dallagnol sugeriu pedir à Receita
Federal uma análise patrimonial dos ministros do
STJ.
A investida de Dallagnol contra o STJ consta nas
mensagens trocadas pelo ex-juiz Sérgio Moro e
procuradores da Lava Jato apreendidas na operação
Spoofing, à qual a defesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva teve acesso confirmado pelo
Supremo Tribunal Federal.
Aras recebeu a manifestação do ministro Humberto
Martins e despachou o assunto para o corregedor
nacional do CNMP, Rinaldo Reis, a quem caberá
analisar se há elementos de infração funcional
suficientes para abrir uma sindicância contra os
procuradores. Aras ainda analisa se dará
prosseguimento a alguma investigação do ponto de
vista criminal sobre os procuradores.
Em nota ao CNMP, Dallagnol e outros ex-integrantes
da força-tarefa afirmam que "jamais praticaram
qualquer ato de investigação sobre condutas de
autoridades detentoras de foro por prerrogativa de
função, sejam ministros do STJ, seja qualquer
autoridade".
Fonte: Brasil247
11/02/2021 -
MPT aprova demissão de quem não quiser se vacinar
Em guia técnico, entidade afirma que interesse
coletivo se sobrepõe aos interesses individuais,
conforme determina a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT)
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou
terça-feira (9) um guia técnico destinado a
procuradores da instituição, em que defende que
trabalhadores que se recusarem a se vacinar contra a
covid-19 possam ser dispensados por justa causa. O
MPT afirma que, no caso de demissão, o interesse
coletivo se sobrepõe aos interesses individuais,
conforme determina a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
No documento emitido pelo Ministério Público do
Trabalho, a instituição lista normas brasileiras
sobre saúde e segurança no trabalho para demonstrar
que o objetivo da vacinação é garantir o direito
fundamental à vida e à saúde do trabalhador.
Além disso, o MPT usa como argumento a favor da
demissão a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)
de que o Estado pode impor sanções a quem não se
vacinar, como multa, impedimento de matrículas,
entre outras.
Para a instituição, a demissão por justa causa
poderia funcionar como uma dessas medidas, desde que
seguidas as regras previstas na CLT.
Em entrevista à rádio CBN, o procurador geral do MPT,
Alberto Balazeiro, afirmou, no entanto, que a
demissão ocorreria apenas em casos mais extremos e
que, antes, outras ações seriam previstas.
“O sentido de compulsoriedade da vacina atualmente é
mais no sentido de proteção coletiva, então, em
tese, você poderia impor restrições a quem se
recusar injustificadamente a tomar a vacina (…). Em
última análise, poderia se chegar a uma punição como
a justa causa”, afirmou.
Defesa da vacinação
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores), é favorável à exigência da vacina
para os trabalhadores.
Segundo ele, a imunização é fundamental para a
recuperação do país e quem deixa de se vacinar, pode
colocar a vida de terceiros em risco. Ele salienta
que essa pode ser uma forma de conscientizar os
trabalhadores sobre a importância da vacinação.
“A empresa atualmente tem responsabilidade sobre
essa questão. Se porventura dentro da empresa houver
um processo de contaminação, a empresa tem
responsabilidade. Então, ela tem obrigação de
conscientizar todos os funcionários da necessidade
de vacinação. A empresa tem que zelar pelo bem-estar
da coletividade de trabalhadores que ela abriga”,
afirma Patah.
Discussão prematura?
Segundo Claudio Maierovitch, ex-presidente da Anvisa e
sanitarista da FioCruz em Brasília, a vacinação é
importante para evitar a disseminação do vírus e
ajudar na retomada da economia e na melhora da saúde
pública.
A discussão sobre possíveis sanções, entretanto, é
prematura, já que ainda não há vacina para todos.
“Nós precisamos que as pessoas se vacinem. Nós temos
poucas vacinas e temos uma imensa maioria da
população querendo se vacinar. Então, a discussão da
demissão por justa causa não está colocada. Devemos
debater se o problema surgir”, afirma.
Segundo o documento do MPT que admite a demissão do
trabalhador que não se vacinar, compete ao
empregador adotar a vacinação como medida coletiva
de proteção, além de esclarecer aos empregados as
informações sobre a importância da vacinação para a
proteção dele próprio e de seus colegas de trabalho.
Ainda segundo o guia, a vacina pode ser recusada
apenas em situações excepcionais e justificadas,
como alergia aos seus componentes, contraindicação
médica, gestação, entre outras.
Nesses casos, a empresa deve adotar medidas de
organização do trabalho e de proteção coletiva e
individual aos trabalhadores.
Fonte: Rede Brasil Atual
11/02/2021 -
Acusação criminal não anula indenização trabalhista
a ser paga a empregado
O empregado que ganha na Justiça uma ação
trabalhista não perde o direito a receber os valores
relativos a ela em caso de uma posterior acusação
criminal, desde que o crime em questão não tenha
relação com o objeto de discussão na seara laboral.
Assim entendeu a 4ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho ao rejeitar o recurso em que o Banco do
Brasil S.A. buscava anular a condenação ao pagamento
de indenização a um profissional de Aracaju com o
argumento de que havia indícios de crime de
estelionato.
No recurso apresentado ao TST, o banco alegou a
existência de fato novo a fim de restabelecer a
sentença em que havia sido absolvido, pois o
empregado e sua esposa foram denunciados pela
prática do crime de estelionato contra quatro
vítimas diferentes (três pessoas físicas e o próprio
Banco do Brasil). Segundo a entidade, a nulidade da
condenação resguardaria o devido processo legal e a
completa prestação jurisdicional.
Na visão do relator do recurso, ministro Alexandre
Ramos, porém, a simples alegação de existência de
ação penal contra o funcionário não altera o
julgamento, pois não há sentença condenatória
definitiva na esfera criminal, o que afasta a
constatação inequívoca da autoria e da materialidade
dos fatos alegados.
Além disso, segundo o ministro, o suposto
estelionato não guarda nenhuma pertinência com os
fatos que foram examinados na reclamação trabalhista
(exigência excessiva de metas) e, nos termos do
artigo 935 do Código Civil, "a responsabilidade
civil é independente da criminal, não se podendo
questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre
quem seja o seu autor, quando essas questões se
acharem decididas no juízo criminal".
Porém, no mesmo recurso, o banco conseguiu reduzir o
valor da indenização por danos morais, fixada em R$
150 mil pelo TRT da 20ª Região (SE). O ministro
alegou que, embora tenha sido comprovada a gravidade
do abalo moral sofrido pelo empregado, o valor de R$
20 mil se mostra mais razoável e proporcional, com
base em casos análogos (assédio moral por exigência
de cumprimento de metas de forma abusiva) julgados
pela corte. Com informações da assessoria de
imprensa do TST.
RR 1780-81.2017.5.20.0006
Fonte: Consultor Jurídico
10/02/2021 -
STF permite defesa de Lula acessar mensagens de
procuradores da Lava Jato
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
autorizou que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva tenha acesso às conversas de
procuradores da Operação Lava Jato, originárias da
Operação Spoofing.
Trechos destes conteúdos têm sido revelados pela
imprensa desde 2019, e levantam suspeita de
violações do devido processo legal, tal como a
associação entre os investigadores e o então juiz
federal Sergio Moro.
Dos cinco ministros do colegiado, quatro (o relator
Ricardo Lewandowski, Nunes Marques, Cármen Lúcia e
Gilmar Mendes) autorizaram o acesso, enquanto Edson
Fachin negou. Os ministros disseram que não entram
no mérito sobre a legalidade do documentos,
auditados pela Polícia Federal.
Gilmar Mendes, que presidiu a sessão, falou que já é
possível ver "certa combinação institucionalizada e
permanentes", caso as mensagens sejam verdadeiras. A
corte deverá julgar, ainda neste semestre, a
suspeição de Moro ao julgar o caso do triplex do
Guarujá.
Fonte: Congresso em Foco
10/02/2021 -
Reforma administrativa começa a tramitar na CCJ
Governo e oposição divergem sobre a prioridade do
tema
Considerada uma das prioridades do ano pelos chefes
dos poderes Legislativo e Executivo, a reforma
administrativa (PEC 32/20) começou a tramitar na
segunda-feira (8) na Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania da Câmara, mas só deve ser
analisada após o Carnaval, quando devem ser eleitos
os novos presidentes de comissões. A CCJ vai avaliar
apenas se a proposta não fere cláusulas pétreas como
direitos e garantias individuais.
A reforma administrativa propõe 5 tipos de vínculos
de emprego público que seriam: contrato de
experiência; prazo determinado; prazo indeterminado;
cargo típico de Estado; e liderança e
assessoramento. Esse último tipo substituiria os
atuais cargos comissionados e funções de confiança.
Concurso só para prazo indeterminado e carreira
típica. Também são ampliadas as possibilidades de
terceirização de serviços como a contratação de ONGs.
Apenas os servidores de carreiras típicas manteriam
a estabilidade.
Fonte: Agência Câmara
10/02/2021 -
Taxa de transmissão do coronavírus no Brasil mostra
pandemia em expansão pela 6ª semana
Índice ficou em 1,02, o que significa que 100
pessoas infectadas passam Covid-19 para outras 102;
redução só começa quando número fica abaixo de 1
Pela sexta semana seguida, a taxa de transmissão do
novo coronavírus no Brasil ficou acima de 1. Isso
indica que a pandemia continua em expansão no país.
O índice é calculado semanalmente pelo Imperial
College de Londres. Sua versão mais atual foi
divulgada nesta terça-feira (9).
O Rt, como é denominado, ficou em 1,02. A taxa
indica que cada 100 pessoas infectadas com o
Sars-Cov-2 o transmitem para outras 102. Para uma
região ser considerada com a pandemia em estágio de
redução, é necessário que a taxa fique abaixo de 1
por ao menos duas semanas.
E a projeção feita pelos pesquisadores não é
otimista. Para os próximos sete dias, eles estimam
que a taxa fique entre 0,91 e 1,05. Nas últimas
semanas, as estimativas traziam intervalos com
índices que começavam em valores menores do que 1,
mas a taxa efetiva sempre ficou acima dele.
Na semana encerrada na segunda-feira (8), o
instituto contabilizou 7.368 mortes devido à
Covid-19 no Brasil. Para essa próxima semana, os
pesquisadores estimam que o número vá chegar a
7.460, podendo variar de 7.030 a 7.960.
Ou seja, de qualquer maneira, pelos cálculos dos
especialistas do Imperial College, o Brasil vai
seguir com a triste média diária de mais de mil
mortes devido à Covid-19 na próxima semana.
Fonte: RevistaForum
10/02/2021 -
Frente parlamentar promove ato pela prorrogação do
auxílio emergencial
Governo estima que cerca de 70 milhões de pessoas
receberam o benefício no ano passado
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda Básica
realizará, nesta quarta-feira (10), ao meio-dia, no
Salão Verde da Câmara dos Deputados, ato em defesa
da prorrogação do auxílio emergencial e ampliação do
Programa Bolsa Família.
O auxílio emergencial beneficiou trabalhadores
informais e autônomos, desempregados e pessoas de
baixa renda. De abril a dezembro de 2020 foram pagas
pelo governo federal nove parcelas: cinco de R$ 600
e quatro de R$ 300. Segundo o Ministério da
Cidadania, foram gastos cerca de R$ 300 bilhões para
pagar o auxílio a cerca de 70 milhões de pessoas.
O programa se encerrou em dezembro de 2020, mas
diversos parlamentares têm apresentados projetos
para retomar o auxílio.
O evento desta quarta conta ainda com a participação
de entidades da sociedade civil que apoiam o
movimento como a Rede Brasileira de Renda Básica e a
Coalizão Negra por Direitos.
Associação suprapartidária
Frente parlamentar é uma associação de deputados de
vários partidos para debater um assunto determinado.
Para ser criada, a frente deve registrar um
requerimento com o apoio de pelo menos 1/3 de
membros do Poder Legislativo.
Fonte: Agência Câmara
10/02/2021 -
Para limpar imagem de bolsonarismo, DEM discute
lançar Mandetta candidato à presidência em 2022
Depois que o racha entre líderes que deixou a
impressão de que o partido pode apoiar a reeleição
de Bolsonaro, o DEM já discute lançar um nome como
pré-candidato à Presidência da República. A eleição
na Câmara provocou uma divisão entre os principais
caciques, com bate-boca público entre o presidente
da sigla, ACM Neto, e o ex-presidente da Câmara,
Rodrigo Maia. O nome que desponta até agora na sigla
é o do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Uma parte do partido acredita que, desta forma,
seria possível estancar a ideia de que se tornou um
partido bolsonarista que já está fechado com o
titular do Planalto para a reeleião em 2022.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo da Folha de
S.Paulo, o nome mais forte do partido hoje é o do
ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta.
A desconfiança de que o DEM poderá apoiar Bolsonaro
surgiu depois do racha do partido na disputa pela
presidência da Câmara dos Deputados. A legenda ficou
oficialmente neutra, mas na prática diversos dos
seus deputados votaram no candidato de Jair
Bolsonaro, Arthur Lira, que venceu a eleição.
Fonte: Brasil247
10/02/2021 -
Maia cogita fusão entre Cidadania, PV e Rede para
enfrentar Bolsonaro
Partidos chegaram a conversar no passado sobre a
união, que até agora não avançou
O futuro do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ),
ex-presidente da Câmara, pode ser um partido ainda a
ser viabilizado, fruto da união de legendas já
existentes. Sua meta é um criar uma estrutura forte
para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro na
eleição de 2022 De saída do DEM, Maia afirmou a
aliados que uma das opções na mesa é trabalhar pela
fusão de Cidadania, PV e Rede – partidos que já
chegaram a conversar no passado sobre essa
possibilidade, que até agora não avançou.
Outros partidos como o PSL e o Solidariedade também
poderiam entrar na composição, não necessariamente
se fundindo às três siglas. O apresentador Luciano
Huck, da TV Globo, é um potencial nome para se
candidatar pelo bloco direitista.
Segundo o presidente do Cidadania, Roberto Freire,
chances de fusão existem, mas não é a prioridade
para a campanha. “Se for por estrutura, então vai
para PT, PSDB”, disse. Freire e Maia conversaram
após a eleição da Câmara. “Convidei ele
implicitamente, quando disse que estávamos abertos e
dispostos a conversar a qualquer hora. Estou
aguardando o tempo dele”, agregou Freire.
No PV, as conversas de fusão estão em modo lento,
mas há defensores de uma união com o Cidadania, como
o ex-candidato à Presidência Eduardo Jorge. A cúpula
do partido tem buscado construir uma candidatura
forte para ter votos suficientes e não ser afetada
pela cláusula de barreira em 2022, que, caso não
ultrapassada, pode deixar a sigla sem acesso ao
fundo partidário e tempo de propaganda na TV.
No Rede Sustentabilidade, a proposta de fusão é
descartada pelo porta-voz do partido, Pedro Ivo, que
disse que isso foi tratado ano passado e rejeitado.
Mas a iniciativa tem um importante aliado: o senador
Randolfe Rodrigues (AP), antes contrário, agora
disse ter se tornado “um entusiasta” dessa eventual
fusão de com o PV e com o Cidadania.
De acordo com Ivo, a Rede elegerá em 21 de março sua
nova direção partidária, que organizará o processo
eleitoral de 2022. Ele diz que está em avaliação a
possibilidade de candidatura própria ou de alianças,
mas sem fusão. “Quando essa discussão foi feita, ano
passado, a Marina Silva [ex-presidenciável e
principal figura pública da legenda] foi a primeira
a se colocar contra. Ela nunca defendeu”, disse.
Maia tem conversado ao longo dos últimos meses com
Huck e com o governador de São Paulo, João Doria
(PSDB), como possíveis nomes da direita para
disputar com Bolsonaro. O tucano fui um dos
principais apoiadores da candidatura de Baleia Rossi
(MDB-SP) para presidente da Câmara e o convidou Maia
para se filiar ao PSDB após a briga com o DEM.
Nas conversas que manteve com aliados após a
eleição, Maia se manteve em cima do muro sobre qual
das duas candidaturas encampará, mas defendeu que os
dois não tem chance de vitória ao mesmo tempo. Na
opinião do deputado, o Cidadania, provável destino
de Huck após o racha no DEM, precisa fortalecer sua
estrutura para dar suporte a uma campanha
presidencial competitiva.
A aliança com os partidos do Centrão, se durar até
2022, dará a Bolsonaro uma estrutura partidária
forte, com farto número de prefeitos e governadores,
tempo de propaganda na TV e dinheiro dos fundos
públicos para campanha. Isso tudo se somaria à
exposição natural do cargo e a rede de militantes
nas redes sociais que já o elegeram em 2018.
O PSL está dividido entre os bolsonaristas, que
devem deixar o partido, e um grupo pequeno de
parlamentares que é contra o apoio ao governo. O
ex-presidente da Câmara se aproximou da cúpula do
partido, que tem o maior tempo de propaganda da TV e
fundo partidário da eleição, e já foi convidado a se
filiar. Ele marcou conversa com a sigla para esta
semana para discutir os cenários.
Para Maia, a fusão de partidos criaria um fato
positivo a favor de uma candidatura alternativa e
permitiria atrair mais quadros. Ele espera que
aliados como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo
Paes (DEM), o acompanhem nesse projeto, mas apenas
num segundo momento, para não parecer uma posição de
confronto contra o governo federal.
Com informações do Valor Econômico
Fonte: Portal Vermelho
10/02/2021 -
Doze locais tiveram queda na produção industrial em
2020, diz IBGE
A produção industrial fechou o ano de 2020 com queda
em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de
acordo com dados divulgados nesta terça-feira (9).
Os principais recuos foram registrados no Espírito
Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%).
Na média nacional, segundo dados do instituto
divulgados na semana passada, a indústria teve queda
de 4,5%.
Outros locais que tiveram redução da produção acima
da média nacional foram Amazonas (-5,5%), Rio Grande
do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%) e Mato Grosso (-5,2%).
Também recuaram no ano passado, porém abaixo da
média nacional, os seguintes locais: Santa Catarina
(-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste
(-3%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).
Três estados fecharam o ano com resultado positivo:
Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás
(0,1%).
Fonte: Agência Brasil
10/02/2021 -
Cesta básica encarece novamente em janeiro, aponta
Dieese
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos) divulgou segunda, 8, os
dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de
Alimentos, com os levantamentos de janeiro. De
acordo com a entidade, o preço subiu em 13 das 17
capitais estudadas.
As principais elevações do custo da cesta básica
foram registradas em Florianópolis (5,82%), Belo
Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%). Se considerar
os últimos 12 meses, o preço aumentou na faixa de
30% em todo o País, muito superior à inflação
registrada no ano.
Queda – O Dieese informa que o valor da cesta
diminuiu em quatro capitais do Nordeste. Natal teve
redução de 0,94%; João Pessoa, baixa de 0,70%;
Aracaju queda de 0,51%; e Fortaleza registrou
-0,37%.
Salário – A entidade afirma que o aumento da
cesta básica necessita de um salário maior. De
acordo com o preço mais alto registrado, em São
Paulo (R$ 654,15), o salário mínimo deveria ser de
R$ 5.495,52, que possibilitaria cobrir as despesas
básicas de uma família com quatro pessoas, sendo
dois adultos e duas crianças.
Comprometimento – O Dieese aponta ainda que o
trabalhador precisa dispor de 111 horas e 46 minutos
de laboro para pagar pela cesta. Isso compromete
cerca de 54,93% do salário mínimo para comprar os
alimentos básicos.
Mais – Clique
aqui e veja a Pesquisa Nacional
da Cesta Básica de Alimentos.
Fonte: Agência Sindical
09/02/2021 -
Bolsonaro quer trocar auxílio emergencial por
“bônus” de apenas R$ 200
BIP terá um terço do valor original, mais
exigências e bem menos beneficiários
Nem R$ 600, nem R$ 300. Mesmo com o novo avanço da
pandemia de Covid-19, o governo Jair Bolsonaro quer
pagar somente R$ 200 mensais para que as famílias
pobres sobrevivam nos próximos três meses. E nem são
todas as famílias necessitadas. Da lista de
brasileiros que estiveram aptos a receber o auxílio
emergencial em 2020, Bolsonaro quer manter apenas os
trabalhadores informais – e apenas se eles não
receberem o Bolsa Família.
Na prática, o presidente e seu governo admitem que
estão liquidando o auxílio emergencial, que
beneficiou mais de 70 milhões de brasileiros durante
o estado de calamidade pública e ajudou a minimizar
os efeitos perversos da recessão. Em troca, conforme
noticiou a Folha de S.Paulo, propõem “um novo
programa, com outro nome e novas exigências”.
Segundo o jornal, a proposta passará a ser chamada
de BIP (Bônus de Inclusão Produtiva). Mais
burocrático, o programa exigirá que o beneficiário,
para receber o auxílio, realize um curso de
qualificação profissional. O plano ainda prevê que o
benefício esteja associado à nefasta Carteira Verde
e Amarela – proposta do governo para retirar
direitos e precarizar as condições de trabalho.
Com um terço do valor original, mais exigências e
bem menos beneficiários, o BIP não garantirá nem
sequer o sustento das famílias assistidas, tampouco
o estímulo necessário à combalida economia
brasileira. Não é à toa que o desembolso mensal do
governo passará de R$ 50 bilhões (no auge do auge do
auxílio emergencial, em meados de 2020) para apenas
R$ 6 bilhões por mês.
Mas mesmo esse arremedo de renda mínima está em
xeque. Para viabilizar o pagamento, o governo quer
incluir uma cláusula de calamidade pública na PEC
(Proposta de Emenda à Constituição) do Pacto
Federativo. Com isso, o novo benefício só seria pago
se o Congresso aprovasse a PEC. Haja manobras!
Com informações da Folha de S.Paulo
Fonte: Portal Vermelho
09/02/2021 -
Calixto, presente!
O vice-presidente da NCST, José Reginaldo Inácio,
atua ao longo de mais de 20 anos junto ao histórico
quadro sindical da NCST e da CNTI. O dirigente, em
carta emocionada, homenageia o decano do
sindicalismo brasileiro
por José Reginaldo Inácio
Muitos os nossos dias!
Lutas, greves, grandes mobilizações, realizações e
conquistas meu velho amigo, camarada e grande líder
CALIXTO.
Por aqui, nesse momento, não nos cabe nenhum
lamento, tampouco mais uma repercussão genocida de
um Estado governado para o aprofundamento da
barbárie e da insanidade entre nós.
Já, 03 de fevereiro 2021... um desses dias de
tristeza sem fim... talvez a história nos diga
melhor sobre o seu registro.
Uma marca histórica, um passo derradeiro entre nós:
familiares, filhos, netos, mulheres e homens,
trabalhadoras e trabalhadores, sindicalistas...
Sim, não há dúvida, um dia que demarca a história.
Se nossa história sindical tem pouco mais de 100
anos, CALIXTO em mais de 70, de seus 92 anos, nela,
incansável, sempre esteve. Assim, entre nós, é
impossível pensar a vida sindical brasileira sem o
seu pulso, sua pressão, sua temperatura... os seus
sinais vitais a compunham.
No entanto, esse dia, não foi o de seu derradeiro
passo.
Lealdade e solidariedade, qualidades especiais de
grandes e verdadeiros líderes, se ressignificam,
mais ainda quando a dor é incontida e os mandatários
de uma nação abandonam seu povo.
Falei delas, solidariedade e lealdade, ainda há
pouco, em homenagem ao nosso saudoso camarada Oniro
Camilo: é no vigor das lutas que estão tão presentes
e percebidas o quanto a solidariedade e a lealdade
são vitais e se fortalecem.
Se a solidariedade verdadeira envolve riscos... Se a
lealdade tem um significado amplo de renúncia...
Então, nesse seu passo, CALIXTO deu um suspiro
longo... riscos e renúncias para um sopro coletivo,
cheio de vida... adelante. É o que sempre fez,
inspiração.
Apesar de um dos dias mais tristes por aqui, sei que
diria: “tudo isso vai passar, essa pandemia vai
acabar, esse governo não vai durar para sempre e
vamos superar tudo isso MINHA GENTE”.
Até breve camarada...
* José Reginaldo Inácio é Diretor da NCST (Vice-presidente)
e da CNTI (Secretário de Educação)
Fonte: NCST
09/02/2021 -
MPT afirma que recusa à vacinação pode gerar
demissão por justa causa
Procuradoria segue orientações definidas pelo
Supremo Tribunal Federal, mas aponta
responsabilidade do empregador em promover campanha
de conscientização
Em guia interno elaborado pelo Ministério Público do
Trabalho (MPT) para orientar a atuação dos
procuradores do órgão, o procurador-geral do MPT,
Alberto Balazeiro, destaca que o Supremo Tribunal
Federal (STF) prevê que o trabalhador que se recusar
a tomar a vacina pode ser demitido por justa causa.
“Como o STF já se pronunciou em três ações, a recusa
à vacina permite a imposição de consequências.
Seguimos o princípio de que a vacina é uma proteção
coletiva, e não individual. O interesse coletivo
sempre vai se sobrepor ao interesse individual. A
solidariedade é um princípio fundante da
Constituição”, diz o procurador no documento obtido
pelo Estado de S. Paulo.
Isso, no entanto, não é automático. Balazeiro aponta
que o empregador deve realizar uma campanha de
conscientização prévia para garantir que a
informação correta chegue aos empregados.
“Na questão trabalhista é preciso ter muita
serenidade. A recusa em tomar vacina não pode ser
automaticamente uma demissão por justa causa. Todos
temos amigos e parentes que recebem diariamente fake
news sobre vacinas. O primeiro papel do empregador é
trabalhar com informação para os empregados”,
sustenta.
“A justa causa é a última das hipóteses. O guia do
MPT não é um convite à punição, mas à negociação e à
informação. O que não pode é começar com justa causa
e nem obrigar ninguém a trabalhar em condições
inseguras”, acrescenta.
Fonte: RevistaForum
09/02/2021 -
Deltan confessa: prisão de Lula foi "presente da
CIA"
Segundo Deltan Dallagnol, a prisão de Lula foi um
“presente da CIA”, órgão de inteligência e
espionagem do governo dos Estados Unidos, onde o
procurador estava quando foi emitida a ordem de
prisão contra o ex-presidente
Os procuradores da Lava Jato comemoraram a ordem de
prisão contra o ex-presidente Lula (PT) em abril de
2018, segundo petição protocolada nesta
segunda-feira (8) no Supremo Tribunal Federal (STF)
pela defesa do ex-presidente Lula.
O documento apresenta novas provas de que o ex-juiz
Sergio Moro entrou em conluio com autoridades
estrangeiras na condução do processo que levou à
prisão do líder petista.
Segundo reportagem do UOL, os integrantes da
força-tarefa da Curitiba afirmaram que a sede da
Polícia Federal de Curitiba iria se tornar um “local
de peregrinação". O coordenador Deltan Dallagnol
comemorou: "Meooo caneco. Não da nem pra acreditar.
Melhor esperar acontecer".
Segundo ele, a prisão de Lula foi um “presente da
CIA”, órgão de inteligência e espionagem do governo
dos Estados Unidos, onde o procurador estava quando
foi emitida a ordem de prisão contra o
ex-presidente.
18:20:27 Deltan: "Temos que pensar a segurança oras
próximas semanas"
18:20:40 Laura Tessler: "eu já vou comemorar hoje"
18:20:41 Deltan: "Ou melhor, Vcs têm, pq estarei
fora do país kkkk"
18:21:48 Paulo Galvão: "Deltan na Disney enquanto
Lula está preso, isso vai ser noticia!"
18:25:49: Deltan: Presente da CIA
Fonte: Brasil247
09/02/2021 -
Popularidade de Bolsonaro tem a quarta queda
consecutiva, diz pesquisa XP/Ipespe
De acordo com o levantamento, a popularidade do
presidente cai especialmente entre as pessoas que
têm renda de até dois salários mínimos
A popularidade do governo de Jair Bolsonaro (Sem
Partido) tem a quarta queda consecutiva de acordo
com pesquisa XP/Ipesp divulgada nesta segunda-feira
(8). Nesta nova série, Bolsonaro é avaliado como
“ruim ou péssimo” por 42% dos entrevistados, ante
40% em janeiro. No mês passado, 32% consideravam o
governo como “bom ou ótimo”. Neste mês são 30%.
De acordo com o levantamento, a popularidade do
presidente cai especialmente entre as pessoas que
têm renda de até dois salários mínimos. Nesse grupo,
o “ruim ou péssimo” passou de 39% para 45%.
O movimento ocorre com mais força nas regiões Norte
e Centro-Oeste (o indicador de reprovação passou de
32% para 40%) e Nordeste (de 43% para 48%).
A consultoria questionou ainda sobre o auxílio
emergencial. 53% dos entrevistados acreditam que o
governo deveria criar um benefício semelhante por
mais alguns meses e 17%, que o Bolsa Família deveria
ser ampliado. No entanto, 49% das pessoas não
acreditam que o governo fará alguma dessas ações.
A pesquisa XP/Ipespe entrevistou 1.000 pessoas em
todo o país entre 2 e 4 de fevereiro. A margem de
erro é de 3,2 pontos percentuais.
Com informações do Valor
Fonte: RevistaForum
08/02/2021 -
Perspectivas, perfil e agenda no Congresso sob Lira
e Pacheco
Por André Santos e Neuriberg Dias
A eleição dos novos presidentes da Câmara e Senado,
respectivamente, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo
Pacheco (DEM-MG), para mandato até fevereiro de
2023, apresenta características distintas em relação
ao início da legislatura quanto ao perfil, a agenda
e as perspectivas.
A primeira delas é que o governo saiu vitorioso
independentemente dos compromissos feitos para obter
apoio dos partidos do “Centrão”. Com base
parlamentar formalizada, pouco consistente e muito
condicionada, tanto na Câmara quanto no Senado, o
governo, a curto prazo poderá evitar processo de
impeachment e o avanço de CPI (comissões
parlamentares de inquérito).
A segunda é que pode entrar em votação na Câmara, a
agenda conservadora, apelidada de agenda de
costumes, associada à pauta liberal. Com a eleição
do “Centrão”, que derrotou Baleia Rossi (MDB-SP),
apoiado pelo do ex-presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ),
cujo perfil é de moderador, o cenário pode mudar,
com a imposição de algumas pautas que podem surgir
nesse novo cenário, com Lira na liderança da Câmara.
No entanto, há ainda dúvidas sobre qual o tamanho da
agenda econômica, fiscal e de privatizações do
governo, mas ao mesmo tempo, que conta com ambiente
mais favorável em relação à gestão de Rodrigo Maia,
em seus 2 primeiros anos de mandato, nesta
legislatura.
No Senado Federal, existe a indicação de manutenção
de uma Casa Legislativa consensual e pacificadora,
com a eleição do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
assim como foi na gestão do seu antecessor e cabo
eleitoral, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
A terceira é que o “Centrão” consolida seu poder
político no cenário nacional. E será “ator político”
de peso à frente da Câmara dos Deputados. Além de
avançar sobre o Poder Executivo com ocupação de
ministérios e orçamento para priorizar e executar no
atual mandato.
A quarta é que a forte divisão no interior dos
partidos de direita na Câmara dos Deputados trouxe
nova conformação de poder do Legislativo, em
especial, na dimensão decisória, no plenário, na
composição das comissões e relatorias que serão
distribuídas para tomada de decisão.
A quinta, mas não menos importante, será acompanhar
como o relacionamento entre o Legislativo e o
governo, tendo em vista o perfil do presidente da
República e o seu modo de tomar decisões. Contudo,
Bolsonaro sempre foi do “Centrão” na sua trajetória
política e precisa apenas acalmar os ânimos de seus
apoiadores em sua base eleitoral, que podem (mas não
irão) rejeitar essa composição fisiológica.
Por fim, não resta dúvida sobre a capacidade, de um
lado, de agenda do governo no Poder Legislativo, com
atores aliados nas funções decisórias para promover
as pautas do mercado e do bolsonarismo no
pós-pandemia, sendo respectivamente, a liberal, para
regulamentação do Teto de Gastos, as reformas
Tributárias e Administrativa e as privatizações,
além da retomada da Reforma Trabalhista.
De outro, a pauta conservadora como o “escola sem
partido”, criminalização do aborto, voto impresso,
liberação de agrotóxico, licenças ambientais e
liberação do porte de arma pode ganhar espaço,
sempre apoiadas pelas bancadas informais:
empresarial, evangélica, ruralista e da segurança.
Fonte: Agência Sindical
08/02/2021 -
Após vencer eleição no Congresso, Centrão quer os
cargos dos militares no governo
Bolsonaro chegou cogitar a possibilidade de
recriar pastas como Cultura, Esporte e Pesca. “Quem
está correndo atrás de ministério da Cultura, do
Esporte e da Pesca?”, desdenhou Ricardo Barros (Progressistas-PR),
líder do governo na Câmara
O Centrão está de olho nos cargos ocupados por
militares no governo Jair Bolsonaro. Segundo
reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.
Paulo, a lista de alvos de cobiça da nova base do
governo é cirúrgica e conhecida.
"O grupo mira as pastas da Saúde, chefiada pelo
general Eduardo Pazuello, e de Minas e Energia,
comandada pelo almirante Bento Albuquerque, e
setores da Infraestrutura, de Tarcísio Gomes. Esses
ministérios têm órgãos vinculados espalhados pelo
País, chefiados também por militares. Outras pastas
na mesa de apostas são Cidadania e Desenvolvimento
Regional, ambos controlados por políticos de
carreira", destaca trecho da reportagem.
O Ministério de Minas e Energia é oferecido a
aliados pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que
teria sondado o também senador Nelsinho Trad
(PSD-MS) para o cargo.
Vale destacar que Bento Albuquerque foi criticado
por conta do prolongado apagão no Amapá no ano
passado. Alcolumbre atribui ao apagão a derrota do
irmão Josiel, que disputava a prefeitura de Macapá.
Além do cargo de ministro, o centrão mira os cargos
da Itaipu Binacional, empresa presidida pelo
ex-ministro da Defesa Joaquim Luna e Silva e que
oficiais do Exército ocupam postos estratégicos.
Ainda de acordo com a reportagem, Bolsonaro chegou a
reconhecer a possibilidade de recriar pastas como
Cultura, Esporte e Pesca, mas o grupo rejeitou a
oferta. “Quem está correndo atrás de ministério da
Cultura, do Esporte e da Pesca?”, desdenhou Ricardo
Barros (Progressistas-PR), líder do governo na
Câmara.
Fonte: Brasil247
08/02/2021 -
Para evitar isolamento, petistas querem que Haddad
converse com direções de partidos de esquerda
Lideranças do Partido dos Trabalhadores pedem que
Fernando Haddad faça contatos com partidos de
esquerda para não fechar portas em 2022
Segundo membros do PT, os debates internos indicam
que o partido não deve fechar as portas para 2022
com as demais siglas de esquerda, apenas inicia a
conversa tendo um nome na mesa.
Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, a expectativa
entre parlamentares do PT é que Fernando Haddad
começará a conversar, nos próximos dias, com líderes
de esquerda.
O PT tentará desfazer o mal estar criado com outros
partidos pelo lançamento do nome de Fernando Haddad
como pré-candidato à presidência da República. Vai
tentar convencê-los de que isto não significa que o
partido vá seguir sozinho em 2022.
Os demais partidos da esquerda, como PSOL, PDT e
PCdoB também já têm seus candidatos.
Fonte: Brasil247
08/02/2021 -
Bolsonaro pede fim de ação que cobra dele provas
sobre fraudes em 2018
Dissidentes do PSL foram à Justiça para que
Bolsonaro apresente as supostas provas de fraudes
que o impediram de ser eleito no primeiro turno
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o trancamento
de uma ação civil pública contra Jair Bolsonaro. A
ação pede que o presidente apresente provas de
fraudes na eleição de 2018. Isso porque, segundo
ele, teria vencido no já no primeiro turno se não
houvesse fraude no sistema de votação eletrônica. Na
prática, o órgão que defende os interesses do
governo federal quer que a Justiça encerre, sem
julgar o mérito, uma ação movida pela Associação
Livres, que aglutina dissidentes do PSL, partido
pelo qual Bolsonaro se elegeu. Mas assim como
Bolsonaro, a AGU não apresentou nenhuma prova das
supostas fraudes. A informação é do jornal O Estado
de S. Paulo. Em sua manifestação à Justiça Federal
de São Paulo, a AGU aponta falta de legitimidade da
associação para mover a ação e cita outro processo
semelhante, que tramita na 4ª Vara Federal do Ceará.
Os ataques de Bolsonaro ao voto eletrônico vêm de
pelo menos seis anos atrás, quando passou a defender
a volta do voto impresso na Câmara. E seguiram pela
campanha eleitoral adiante.Mais recentemente, trouxe
a questão novamente após a invasão do Capitólio
pelos extremistas seguidores de Donald Trump. Na
ocasião, afirmou que, se não houver voto impresso em
2022, o Brasil pode ter um ‘problema pior’. “Qual
foi o problema? Falta de confiança no voto. Então
lá, o pessoal votou e potencializaram o voto pelos
correios por causa da tal da pandemia e houve gente
que votou três, quatro vezes, mortos votaram”, disse
a seus apoiadores no início do ano.
A falta de provas de fraudes no discurso
presidencial esteve na fala do presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto
Barroso. Na ocasião, Barroso disse que a vida
institucional não pode ser palanque e que as
autoridades precisam ser responsáveis pelo que
dizem.
Fonte: Brasil247
08/02/2021 -
Fim do auxílio emergencial pode levar 30% da
população à pobreza, diz pesquisador
Para o economista Daniel Duque, fim do benefício
vai lançar 9,7% dos mais de 209 milhões de
brasileiros à faixa da pobreza extrema
O fim do auxílio emergencial, que foi encerrado pelo
governo Jair Bolsonaro em dezembro, no início da
segunda onda da pandemia da Covid-19, pode levar
29,5% dos mais de 209 milhões de brasileiros à
pobreza, segundo cálculos do economista Daniel
Duque, pesquisador da FGV, divulgados neste domingo
(7) pelo jornal O Globo.
Duque estima ainda que 9,7% da população será
lançada à extrema pobreza com o fim do benefício,
que atinge mais diretamente as regiões Nordeste e
Sudeste.
“Apesar de o Sudeste ser uma das regiões mais ricas
do país, junto ao Sul, foi bastante afetado por
causa da pandemia mesmo. Rio de Janeiro e São Paulo
foram estados que sofreram muito no sentido de
saúde, o que influenciou o mercado de trabalho”,
afirmou ao jornal.
Fonte: RevistaForum
08/02/2021 -
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em
0,15% em janeiro
Em 12 meses, o IPC-C1 acumula taxa de inflação de
5,87%, diz FGV
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1
(IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de
compras para famílias com renda de até dois salários
mínimos e meio, teve inflação de 0,15% em janeiro
deste ano. A taxa ficou abaixo da registrada pelo
Índice de Preços ao Consumidor – Brasil, que mede a
inflação para todas as faixas de renda e que ficou
em 0,27% no mês. A informação foi divulgada
sexta-feira (5) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em 12 meses, o IPC-C1 acumula taxa de inflação de
5,87%. Nesse caso, a taxa ficou acima da observada
pelo IPC-BR no período: 4,84%.
Segundo FGV, seis das oito classes de despesa
medidas pelo IPC-C1 registraram inflação em janeiro:
alimentação (1,19%), saúde e cuidados pessoais
(0,22%), transportes (0,64%), educação, leitura e
recreação (0,68%), despesas diversas (0,38%) e
vestuário (0,52%).
Por outro lado, dois grupos de despesa tiveram
deflação (queda de preços): habitação (-1,37%) e
comunicação (-0,07%).
Fonte: Agência Brasil
08/02/2021 -
Supremo confirma acordo com novos prazos para INSS
analisar benefícios
Análise de pedidos terá que ser feita em prazos
de 30 a 90 dias
O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, por
unanimidade, um acordo que estabelece novos prazos,
de 30 a 90 dias, para que o Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) analise pedidos de benefícios
assistenciais, com o objetivo de zerar a fila de
espera. O INSS tem seis meses para se adaptar às
novas regras.
A decisão foi tomada em sessão plenária virtual
encerrada às 23h59 de sexta-feira (5). Nesse
formato, os ministros do Supremo inserem os votos em
um sistema remoto. Com o julgamento, foi confirmada
uma liminar (decisão provisória) que havia sido
concedida em dezembro pelo relator do assunto,
ministro Alexandre de Moraes.
Em voto que foi seguido por todos os demais
ministros do Supremo, Moraes afirmou que o acordo
“assegura, de um lado, que os requerimentos
dirigidos ao INSS sejam apreciados em prazos
razoáveis e uniformes; e, de outra parte, intenta a
extinção das múltiplas demandas judiciais referentes
ao mesmo objeto”.
Pelo acordo, que vale por dois anos, foi
estabelecido também prazo máximo de 45 dias para a
realização de perícia médica e de avaliação social
no caso dos benefícios que exijam os procedimentos
(tal prazo sobe para 90 dias em locais de difícil
provimento).
Se houver descumprimento de qualquer dos prazos
previstos no acordo, uma Central Unificada de
Cumprimento Emergencial de Prazos, formada por
membros de INSS, Ministério Público Federal (MPF) e
Defensoria Pública da União (DPU), entre outros
órgãos, deve dar uma solução para o requerimento do
benefício em no máximo dez dias.
Os termos do acordo foram alcançados no ano passado
numa negociação envolvendo o Ministério Público
Federal (MPF), a Advocacia-Geral da União (AGU) e o
próprio INSS. A iniciativa partiu da
Procuradoria-Geral da República (PGR), que propôs a
conciliação em um recurso que tramitava no Supremo,
sob a relatoria de Moraes.
Nesse processo, procuradores de Santa Catarina
pediam que a Justiça estabelecesse prazo máximo para
realização de perícia médica pelo INSS, no caso dos
auxílios e benefícios que dependem do procedimento.
Com o acordo, a ação acabou extinta. Como havia
repercussão geral reconhecida pelo Supremo, o mesmo
deve ocorrer com os demais processos que tramitam
pelo país sobre o assunto.
Confira abaixo os prazos para o INSS concluir a
análise da concessão de auxílios e benefícios:
- Benefício assistencial à pessoa com deficiência – 90
dias
- Benefício assistencial ao idoso - 90 dias
- Aposentadorias, salvo por invalidez - 90 dias
- Aposentadoria por invalidez comum e acidentária
(aposentadoria por incapacidade permanente) - 45
dias
- Salário maternidade - 30 dias
- Pensão por morte - 60 dias
- Auxílio reclusão - 60 dias
- Auxílio doença comum e por acidente do trabalho
(auxílio temporário por incapacidade) - 45 dias
- Auxílio acidente 60 dias
Fonte: Agência Brasil
05/02/2021 -
Pauta bolsonarista ganha força no Congresso e
desafia sindicalismo
As eleições para a presidência da Câmara de
Deputados e do Senado fortalecem a pauta de
costumes, o conservadorismo e a agenda fiscalista. O
senador Rodrigo Pacheco (DEM) e o deputado Arthur
Lira (PP), com alguma diferença de estilo, reforçam
o campo bolsonarista.
Para o consultor sindical e analista parlamentar
Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), “ficará mais
fácil avançar projetos ligados à pauta de costumes,
ao rigor fiscal e ao desmonte da rede de amparo
social construída na Assembleia Nacional
Constituinte”.
O consultor também pede atenção à democracia. Ele
diz: “Rodrigo Maia, apesar da visão fiscalista e
pró-mercado, foi um anteparo a tentações
autoritárias de Jair Bolsonaro”. Com as duas novas
presidências, especialmente na Câmara, não se tem
certeza de que essa resistência persistirá.
O senador Pacheco integra a direita civilizada, ou
seja, sem necessariamente apelar à truculência. Não
seria o caso do presidente da Câmara, tido como
muito comprometido com as pautas retrógradas e pela
fragilização do Estado frente ao mercado.
Auxílio – Segundo a Folha de S. Paulo, quarta
(3), os dois novos presidentes teriam simpatia a
alguma forma de auxílio aos desvalidos. Há
mecanismos que podem ser utilizados para créditos
extras, como o “estado de calamidade”. Mas, segundo
Toninho do Diap, existe forte resistência na ala
econômica do governo. Guedes, especialmente.
Margem – Para Antônio Augusto de Queiroz,
que, desde a Constituinte, pelo Diap, assessora o
movimento, a margem do sindicalismo se estreita. Ele
defende a busca do diálogo com as direções das
Casas, mas orienta que as entidades reforcem a ação
na base e ampliem meios de custeio, “que a
legislação permite”. Ele não descarta novos ataques
e estímulo à precarização, como trabalho por
plataformas virtuais e outros.
Como o desmonte da rede de proteção social deve ser
acelerado, Antônio Augusto de Queiroz recomenda
resistência e reforço da pauta sindical unitária,
que defende vacina pra todos, proteção ao emprego,
Auxílio Emergencial e ações solidárias. “As
entidades precisam também conscientizar as
categorias e manter mais próximas as bases”, afirma.
Mais – www.diap.org.br e
www.queirozassessoria.com.br
Fonte: Agência Sindical
05/02/2021 -
Aprovação a Bolsonaro cai 5 pontos e rejeição é
recorde, diz pesquisa
Com a vacinação ainda em rimo lento, o repique de
casos e mortes por Covid-19 no Brasil e o fim do
auxílio emergencial, a rejeição ao governo Bolsonaro
está em 48%
A aprovação dos brasileiros à gestão Jair Bolsonaro
continua em queda e já é similar igual à taxa
registrada em julho de 2020, no auge da pandemia do
novo coronavírus. Segundo a nova pesquisa PoderData,
realizada de 1º a 3 de fevereiro, o apoio ao governo
caiu cinco pontos percentuais em 15 dias e chegou,
agora, a 40%.
Com a vacinação ainda em rimo lento, o repique de
casos e mortes por Covid-19 no Brasil e o fim do
auxílio emergencial, a rejeição ao governo Bolsonaro
está no patamar recorde de 48%. É a mais alta
proporção desde o início de junho, quando o
PoderData começou a fazer a pergunta aos
entrevistados. Já faz seis semanas que a
desaprovação ao governo supera a aprovação.
A dificuldade na reação da taxa de aprovação
coincide com o fim por completo do auxílio
emergencial, que beneficiou cerca de 70 milhões de
trabalhadores desempregados ou informais até
dezembro de 2020. A popularidade de Bolsonaro foi
impulsionada no período em que os pagamentos estavam
sendo creditados.
Os homens (49%), os que cursaram até o ensino médio
(48%) e os moradores da região Sul (61%) são os que
mais aprovam a administração federal. Já os
brasileiros de 16 a 24 anos (54%), os que cursaram
até o ensino superior (59%), os moradores da região
Nordeste (59%) e os que ganham de cinco a dez
salários mínimos (63%) são, proporcionalmente, os
grupos que mais rejeitam o governo.
“Parece que parte da população está entrando em
compasso de espera para então fazer um juízo sobre o
que vai acontecer mais adiante”, analisa o cientista
político Rodolfo Costa Pinto, coordenador do
PoderData. “A aprovação (ao governo) desceu de 45%
para 40%. Os cinco pontos perdidos foram para a
categoria de indecisos. É outro sinal de que o
eleitor está entrando em ‘modo de observar’, sem
adotar um dos lados.”
Na avaliação do trabalho pessoal de Bolsonaro, a
rejeição é de 41%, e a aprovação, de 33%. Ainda há
22% que acham o presidente “regular”. Todas as taxas
tiveram leves variações, dentro da margem de erro,
desde o último estudo, divulgado 15 dias antes.
A rejeição ao presidente é maior que a aprovação em
quase todos os estratos, com exceção das pessoas sem
renda fixa – grupo que concentra grande parte dos
beneficiários do auxílio emergencial. O efeito dos
pagamentos ainda pode perdurar algumas semanas.
A pesquisa do PoderData ouviu 2.500 pessoas, em 519
municípios das 27 unidades federativas do Brasil. A
margem de erro é de dois pontos percentuais, para
mais ou para menos.
Com informações do Poder360
Fonte: Portal Vermelho
05/02/2021 -
Paulo Guedes usa auxílio emergencial como moeda de
troca para aprovação de reformas
Em encontro com Rodrigo Pacheco, presidente do
Senado, Guedes atrelou a retomada do auxílio
emergencial para 32 milhões de brasileiros a "um
novo marco fiscal"
Em encontro com o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (DEM-MG), o ministro da Economia, Paulo
Guedes, aventou a possibilidade de voltar a pagar
auxílio emergencial para metade dos beneficiários –
cerca de 32 milhões dos 64 milhões de brasileiros.
A proposta, no entanto, foi negociada como moeda de
troca à aprovação das reformas tributária e
administrativa, que foram colocadas como pautas
prioritárias por Jair Bolsonaro aos novos
presidentes do Senado e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
“Temos como orçamentar ajuda, desde que seja dentro
de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para
enfrentar desequilíbrios”, afirmou Guedes.
O ministro da Economia sinalizou que, para isso, o
Congresso tem que acionar o “estado de calamidade”.
“Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos
condição de reagir rapidamente. Mas é muito
importante que seja dentro de um quadro de
recuperação das finanças. Estamos preparados para
fazer as coisas dentro das proporções”, enfatizou.
Guedes tem defendido a criação de uma “cláusula de
calamidade” a ser incluída na Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) do pacto federativo. O Conselho
Fiscal da República, a ser criado, poderia nesse
caso suspender as limitações das atuais regras
fiscais ao aumento de gastos.
Reforma tributária
Em contrapartida, Pacheco prometeu entregar a reforma
tributário “no menor prazo possível”. ““Vamos
entregar em 2021 a reforma tributária, no menor
prazo possível”.
Pelas redes sociais, o senador confirmou que a
votação “das reformas” esteve na pauta de conversas
com o ministro.
“Discuti com o ministro da Economia, Paulo Guedes,
as tratativas entre os poderes Legislativo e
Executivo para a retomada do crescimento econômico,
com a votação das reformas, e a garantia de uma rede
de apoio social, com medidas de auxílio emergencial
para os mais vulneráveis”, afirmou Pacheco.
Fonte: RevistaForum
05/02/2021 -
Bloco na rua: Haddad confirma que Lula disse para
ele viajar o Brasil em campanha
Lula se antecipa à decisão do STF, que decide
neste semestre se restitui - ou não - seus direitos
políticos e coloca Haddad como opção para 2022, caso
siga impedido de disputar as eleições
Candidato do PT nas eleições presidenciais de 2018,
Fernando Haddad confirmou ao jornalista Leonardo
Attuch, do Brasil 247, que, a pedido do
ex-presidente Lula, está colocando “o bloco na rua”.
“Ele me chamou para uma conversa no último sábado e
disse que não temos mais tempo para esperar. Me
pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei”,
afirmou Haddad. Com a decisão, Lula confirma que o
ex-prefeito de São Paulo continua sendo a primeira
opção, caso ele siga impedido de entrar na disputa.
Lula se antecipa à decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF) sobre a restituição de seus direitos
políticos. “Caso isso ocorra, ele terá o apoio de
todos nós”, disse Haddad, que nesta semana passou
quatro dias em Brasília, em reuniões com deputados,
senadores e com a presidente do PT, Gleisi
Hoffmann.
Ainda neste mês, Haddad deve ir à Minas Gerais e, em
breve, fará incursões pelo Brasil. Lula também já
planeja agenda pelo país – em princípio mais
restrita devido à pandemia do coronavírus. Os dois
petistas também devem viajar juntos para alguns
destinos.
O STF deve tomar decisões que influenciarão na
situação política de Lula ainda neste primeiro
semestre. A mais alta corte do país vai avaliar se a
sentença do caso do triplex deve ser anulada por
causa da parcialidade de Sergio Moro no julgamento.
Fonte: RevistaForum
05/02/2021 -
Vale fecha acordo de R$ 37 bilhões para reparar
danos em Brumadinho
Valor é inferior ao que havia sido solicitado
pelo governo. Ação civil pedia R$ 55 bilhões à
mineradora
A Vale do Rio Doce fechou um acordo de cerca de R$
37 bilhões com o governo de Minas Gerais para
reparar os danos causados pela empresa em
Brumadinho. O valor foi confirmado nesta
quinta-feira (4) após quatro meses de negociações.
Apesar do estado afirmar que este é o maior acordo
já realizado no país, o valor ainda é inferior ao
que havia sido solicitado pelo governo. Uma Ação
Civil Pública movida pelo Estado contra a Vale
previa que a mineradora deveria pagar R$ 55 bilhões
para reparar os danos humanos e ambientais do crime
em Brumadinho.
Além disso, representantes dos atingidos pelo
rompimento da barragem denunciam que não foram
ouvidos nem chamados para participar das
negociações.
Houve um protesto em frente ao Tribunal de Justiça
durante a audiência que fechou o acordo. De acordo
com Joceli Andrioli, da coordenação nacional do
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), “o
valor negociado não cobre o prejuízo causado a todas
as famílias”.
“Esse acordo quem sai ganhando é a Vale”, protestou.
“Esse acordo não teve participação dos atingidos, o
que é uma imensa violação”, completou Andrioli.
O rompimento da barragem em Brumadinho deixou 272
mortos e 11 desaparecidos. No dia 25 de janeiro,
quando completou-se dois anos da tragédia, diversos
protestos ocorreram na região.
Fonte: RevistaForum
05/02/2021 -
Projeto prevê abono anual em dobro para aposentado e
pensionista até 2023
Objetivo é fazer frente à crise econômica
decorrente da pandemia de Covid-19
O Projeto de Lei 5641/20 institui abono anual em
dobro, até 2023, para os segurados e dependentes da
Previdência Social.
O projeto altera a Lei de Benefícios da Previdência
Social , que hoje concede o benefício ao segurado e
ao dependente que durante o ano tenha recebido
auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria,
pensão por morte ou auxílio-reclusão. O abono é
calculado da mesma forma que o 13º salário dos
trabalhadores.
A proposta foi apresentada pelo deputado Aureo
Ribeiro (Solidariedade-RJ) à Câmara. A matéria é uma
resposta à crise econômica causada pela pandemia de
Covid-19.
“Visto que muitas famílias são sustentadas
unicamente por algum membro aposentado ou
pensionista, avós ou pais, por exemplo, é de grande
pertinência essa proposição. Cabe mencionar que
garantir o 14° salário para os aposentados e
pensionistas não será suficiente para solucionar a
crise econômica, mas é uma medida que deve ser
somada a outras para socorrer e restabelecer o
crescimento econômico do País”, avalia Ribeiro.
O projeto de Ribeiro é semelhante ao PL 4367/20, do
deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).
Fonte: Agência Câmara
05/02/2021 -
Faturamento da indústria sobe em dezembro, diz CNI
A massa salarial e o rendimento do trabalhador
apresentaram queda
Os Indicadores Industriais da Confederação Nacional
da Indústria (CNI) mostram que o faturamento da
indústria de transformação subiu 1,6% em dezembro de
2020 na comparação com novembro. Mesmo com a
pandemia do novo coronavírus (covid-19), as vendas
reais encerraram o ano com alta de 0,8% em relação a
2019.
A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (4),
identificou ainda que o emprego aumentou 0,2% em
dezembro em relação ao mês anterior, o quinto mês
consecutivo com alta nas contratações no setor
industrial.
De acordo com os dados, a utilização da capacidade
instalada (UCI) da indústria alcançou 80,6% em
dezembro, acima da média no ano de 2020, de 76,4%.
Esse indicador trata do percentual de máquinas
comprometidas na produção, o que, segundo a CNI, em
dezembro, aponta para atividade bastante aquecida.
Para a entidade, o resultado aponta a continuidade
da recuperação da indústria, que teve início logo
após as fortes quedas de maio e abril e durou todo o
segundo semestre do ano passado. De acordo com a CNI,
entretanto, os dados não apontam para um setor sem
problemas no pós-crise, mas mostram que a indústria
conseguiu reagir à pandemia, ainda que a recuperação
econômica não esteja consolidada.
O índice de horas trabalhadas na produção registrou
alta de 2,5% em dezembro de 2020 na comparação com
novembro. É a oitava alta consecutiva do índice, que
acumula crescimento de 38% no período.
Rendimento do trabalhador
Por outro lado, a massa salarial paga pela indústria
caiu 0,8% em dezembro do ano passado, frente ao mês
anterior. O rendimento médio pago aos trabalhadores
da indústria também recuou 3,4% em dezembro de 2020
na comparação com novembro.
De acordo com a CNI, a queda na massa salarial e na
renda em dezembro são resultado do que ocorreu nos
meses mais críticos da pandemia, quando houve
antecipação de férias, férias coletivas e pagamento
de 13º salário. “Em anos típicos, normalmente há o
pagamento de 13º salário e um maior número de férias
em dezembro de cada ano, o que aumenta a massa
salarial e os rendimentos pagos aos trabalhadores”,
explicou a entidade.
Fonte: Agência Brasil
04/02/2021 -
Campanha Nacional: Auxílio Emergencial até o fim da
pandemia
O início da vacinação começou no Brasil, mas a
pandemia ainda está muito longe de chegar ao fim:
quase 27 milhões de brasileiros estão vivendo na
extrema pobreza nesse início de ano. Em 2020
conseguimos não só garantir o sustento de milhões de
famílias, como também salvar vidas, permitindo que
as pessoas ficassem seguras em casa. Agora
precisamos nos unir novamente! Não podemos esperar
mais nenhum segundo para enviar nosso recado ao novo
presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira:
queremos o auxílio emergencial de R$ 600,00 até o
fim da pandemia.
Nos próximos dias iremos até Brasília entregar a
petição e mostrar que não vamos descansar até sermos
ouvidos!
Precisamos juntar milhares de assinaturas para dar
força a nossa voz! Junte-se a nós e assine agora:
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Fonte: Coletivo de entidades sindicais e movimentos
sociais
04/02/2021 -
Fórum Sindical contata eleitos na Câmara e Senado,
com alertas
Na manhã de terça (2), o Fórum Sindical dos
Trabalhadores (FST) enviou ofícios a Rodrigo
Pacheco, eleito presidente do Senado, e a Arthur
Lira, novo presidente da Câmara de Deputados.
Afora os cumprimentos de praxe, o FST alerta:
“Cumpre salientar que somos mais de 210 milhões de
brasileiros ansiosos por ver o País enfrentar e
vencer a crise”. “Vale dizer”, esclarece Oswaldo
Augusto de Barros, coordenador do Fórum, “vencer a
crise sanitária, econômica, administrativa e
política”.
À Agência Sindical, o coordenador do Fórum enfatizou
a necessidade de vacina pra todos – a seu ver, o
ritmo da vacinação é muito lento. O professor também
defende a urgência de medidas sociais. “Os mais
pobres ficaram sem qualquer renda com o fim do
Auxílio Emergencial. Queremos, sem demora, tratar
esse tema com os dois novos presidentes das duas
Casas”, observa.
Audiência – O ofício é encerrado com pedido
de audiência a Lira e a Pacheco. No documento, o FST
argumenta: “O movimento sindical, há anos, sofre
ataques sem precedentes. Portanto, diante disso,
nossas entidades esperam ter a oportunidade de
dialogar com Vossa Excelência, expor nossa realidade
e apresentar nosso total apoio à reconstrução
nacional”.
FST – O Fórum Sindical dos Trabalhadores
congrega Confederações, Federações e Sindicatos das
mais diversas categorias profissionais, em todo o
País. “Representamos dezenas de milhões de
trabalhadores, das mais distintas categorias,
urbanas e rurais, do setor público, privado e
aposentados”, ressalta o documento.
Mais – https://fstsindical.com.br/novo/
Fonte: Agência Sindical
04/02/2021 -
Prioridades do governo para 2021 têm privatização e
pauta de costumes
A lista inclui venda da Eletrobras, reforma
administrativa, projeto para mineração em terras
indígenas e a educação domiciliar (homeschooling)
O governo Bolsonaro incluiu na pauta prioritária
apresentada nesta quarta-feira (3) aos presidentes
recém-eleitos da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
reformas econômicas para promover austeridade, a
privatização da Eletrobras e itens da pauta de
costumes que apelam ao seu eleitorado.
A lista inclui as propostas de reforma
administrativa e tributária; privatização da estatal
do setor elétrico; Lei do Gás; autonomia do Banco
Central; conversão da pedofilia em crime hediondo;
projeto que regula o registro, posse e
comercialização de armas de fogo; educação
domiciliar (homeschooling) e o projeto para
mineração em terras indígenas.
Na área econômica, seis das prioridades elencadas
pelo governo são Propostas de Emenda à Constituição
(PECs), o que significa que não podem ser aprovadas
por maioria simples. São necessários os votos de
pelo menos 3/5 da Câmara e do Senado em dois turnos.
Na Câmara dos Deputados, isso corresponde a 342
votos, 40 a menos do que teve Arthur Lira, candidato
de Jair Bolsonaro que acabou vencendo a disputa à
presidência da Câmara. Assim, será necessária muita
articulação para passar essas propostas, ainda mais
levando em conta o tempo curto de que o governo
dispõe: 2022 já é ano eleitoral.
Entre as PECs listadas pelo Planalto estão as PECs
dos Fundos, Emergencial e do Pacto Federativo. São
propostas para desindexar e enxugar gastos públicos.
A PEC dos Fundos permite que o governo use para
outras finalidades o dinheiro disponível em fundos
infraconstitucionais e extingue fundos públicos,
como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A PEC
Emergencial permite cortar salários e outras
despesas públicas em caso de emergência. Já a PEC do
Pacto Federativo veda o socorro da União aos entes
federativos, ampliando sua responsabilidade pelas
próprias contas.
Outras propostas de alteração à Constituição são a
PEC 32/2020, da reforma administrativa, e as duas
PECs (45/2019 e 110/2019) que tratam da reforma
tributária.
No caso da reforma administrativa, enviada pela
equipe de Paulo Guedes, estão previstas alterações
como o fim da estabilidade da maior parte das
carreiras no serviço público. As PECs da reforma
tributária, por sua vez, são de autoria de deputados
e têm recebido críticas da oposição por não atacarem
o problema da tributação regressiva
(proporcionalmente, quem tem menos paga mais
impostos). As propostas são tidas mais como
simplificação tributária do que de fato uma reforma.
O governo também incluiu na lista proposta para uso
de recursos de 29 fundos setoriais na pandemia. Como
o Executivo vem alardeando a intenção de ampliar o
Bolsa Família, como forma de substituição ao auxílio
emergencial e alavanca para a popularidade de
Bolsonaro, talvez a intenção seja que venham daí os
recursos para transferir renda sem furar o teto de
gasto.
O governo federal precisa ainda aprovar o orçamento
de 2021. Caso siga o trâmite normal, a aprovação
pode ficar para final de março ou começo de abril.
Enquanto o Orçamento não é votado, ministérios e
órgãos podem gastar apenas uma parcela do que foi
previsto no orçamento do ano.
Fonte: Portal Vermelho
04/02/2021 -
Com antecipação do 13º salário, 14º do INSS volta a
ser pauta
O governo federal confirmou que antecipará as
parcelas do 13º salário para o primeiro semestre,
assim como aconteceu em 2020. A ideia beneficia os
segurados do INSS. O senador Paulo Paim (PT-RS)
encaminhou uma solicitação de urgência na Casa para
a criação do 14º salário emergencial
Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) terão suas parcelas do 13º salário de 2021
antecipadas. O governo federal confirmou que
antecipará as parcelas para o primeiro semestre,
assim como aconteceu em 2020.
Um calendário será divulgado, mas a expectativa é
que a primeira parcela seja paga em fevereiro e a
segunda em março.
O pagamento das parcelas do 13º salário para os
beneficiários, que incluem aposentados e
pensionistas do INSS, foi confirmado.
O 13° previdenciário é concedido anualmente a quem
recebe aposentadorias, pensões por morte ou auxílios
diversos. A medida está em vigor para este ano de
2021.
O senador Paulo Paim (PT-RS) encaminhou uma
solicitação de urgência para que o Projeto de Lei (PL)
3.657/2020, que prevê a criação do 14º salário
emergencial. A ideia é conceder uma parcela extra
para pagar aos segurados do INSS durante a pandemia
do coronavírus.
Fonte: Brasil247
04/02/2021 -
TST mantém nulidade de transferência de valores
entre empresa e sindicato
As cláusulas que estabelecem contribuições a serem
pagas pelos empregadores ao sindicato profissional,
para efeitos de sua sustentação
econômico-financeira, são inválidas, pois favorecem
a ingerência do empregador na entidade sindical. Com
esse entendimento, a Seção Especializada em
Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do
Trabalho manteve a nulidade de cláusula de um acordo
coletivo autônomo entre um sindicato profissional e
um supermercado de Ananindeua (PA).
A tal cláusula previa o pagamento de contribuição de
custeio de clínica médica pelo supermercado, a ser
repassada ao sindicato. A decisão segue a
jurisprudência do TST de que essa interferência
patronal compromete a atuação sindical.
O acordo determinava que o Formosa Supermercado
deveria repassar ao Sindicato dos Trabalhadores no
Comércio e Serviços do Município de Ananindeua (Sintracom)
0,5% sobre a folha salarial, para atendimento médico
e odontológico dos sindicalizados. Na ação
anulatória, o Ministério Público do Trabalho
sustentava que a norma contrariava a Convenção 98 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
trata da proteção dos trabalhadores e de suas
organizações, ao prever a subvenção patronal para o
sindicato dos trabalhadores.
Na defesa da validade da cláusula, o Sintracom
sustentou que a norma foi estabelecida e aprovada em
assembleia geral e que, após a reforma trabalhista,
o negociado prevalece sobre o legislado. A anulação,
no entender do sindicato, afronta o artigo 8º da
Constituição da República.
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP)
julgou procedente a ação para considerar nula a
cláusula. O juízo considerou que o pagamento se
tratava, na realidade, de transferência de valores
para a entidade sindical, evidenciando o
desvirtuamento de suas atribuições.
A decisão foi mantida pelo TST. A relatora do
recurso do sindicato, ministra Kátia Arruda,
destacou que, de acordo com o entendimento dominante
na SDC, cláusulas como a que foi estabelecida entre
a entidade e o supermercado de Ananindeua acabam
promovendo a ingerência da empresa no sindicato. Com
informações da assessoria de imprensa do TST.
RO 699-17.2018.5.08.0000
Fonte: Consultor Jurídico
04/02/2021 -
Senadores conseguem assinaturas para pedir criação
de CPI da covid-19
Senadores conseguiram coletar o número mínimo de 27
assinaturas exigidas para a instalação de uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o
objetivo de apurar violações de direitos
fundamentais pelo Governo Federal na pandemia de
covid-19.
O requerimento feito pelo senador Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) destaca que o fato do Brasil ser o segundo
país com mais mortes pela doença só demonstra a
falta de controle da crise sanitária.
"De modo irresponsável, o governo federal
sistematicamente deixou de seguir orientações
científicas de autoridades sanitárias de caráter
mundial, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O presidente Bolsonaro demitiu até dois ministros da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, pelo
fato de não seguirem as crenças e quimeras na
condução políticas públicas de saúde", destaca o
documento.
O texto cita que no início da pandemia o governo
"tentou impedir" medidas de segurança como o
isolamento social e o uso de máscaras.
O pedido de instalação da CPI também lembra o atraso
na divulgação de um plano de vacinação. "Foi preciso
mais uma vez a intervenção do STF para obrigar o
Governo a elaborar um Plano de Vacinação Nacional",
explica.
O grupo de parlamentares pede a instalação da
comissão em meio ao "recrudescimento" da covid-19
nos últimos meses e às "omissões e ações erráticas
do Governo Federal", principalmente no colapso da
Saúde em cidades como Manaus.
O requerimento pede a instalação de uma comissão
composta por onze titulares, sete suplentes, para
apurar as ações e omissões do governo durante o
enfrentamento da crise sanitária.
Fonte: Congresso em Foco
03/02/2021 -
Brasil volta a ter dia com mais de 1.200 mortos por
Covid-19
Festas de fim de ano e praias lotadas no período
de férias, que ainda são vistas a cada fim de
semana, agravaram o cenário da covid no Brasil
A Covid-19 deixou, nas últimas 24 horas, 1.210
mortos no Brasil. Com o avanço da doença, o país
soma 226.309 mortos desde o início do surto no país,
em março. Também foram registrados 54.096 infectados
no período, levando o país a somar 9.283.418 pessoas
já infectadas. Os dados são do Conselho Nacional dos
Secretários de Saúde (Conass).
De modo geral, o Brasil enfrenta um segundo impacto
do novo coronavírus. O número de casos e mortes teve
um momento amplo de pico, entre os meses de junho e
setembro, com regressão no mês de outubro.
Entretanto, em novembro as curvas epidemiológicas
começaram acentuada elevação. Festas de fim de ano e
aglomerações no período de férias, que ainda são
vistas a cada fim de semana, agravaram o cenário.
Com isso, a partir do fim do ano houve uma explosão
de casos e mortes pela covid-19 em boa parte do
país. Hoje, as curvas epidemiológicas que calculam
médias diárias em um período de sete dias de
infectados e vítimas estão em níveis do primeiro
impacto.
Fonte: Rede Brasil Atual
03/02/2021 -
Réu no STF, Arthur Lira não pode assumir Presidência
com ausência de Bolsonaro e Mourão
Por ser réu em duas ações, o novo presidente da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não pode assumir
interinamente o Palácio do Planalto caso o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu vice,
Hamilton Mourão (PRTB), se ausentem.
A Constituição brasileira estabelece que na ausência
do presidente e de seu vice caberá ao presidente da
Câmara o comando do país. Ele é seguido na linha de
sucessão pelo presidente do Senado e, depois, pelo
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lira é investigado pelos crimes de corrupção passiva
e organização criminosa, mas os inquéritos ainda
aguardam julgamento de recursos. A Primeira e a
Segunda Turma do STF já aceitaram denúncias contra
ele nestes dois casos distintos.
De acordo com precedente aberto pelo STF em 7 de
dezembro de 2016, réus em ações penais no STF podem
até comandar uma das Casas do Congresso, mas não
substituir o presidente e o vice, caso os dois se
ausentem do território nacional.
O comando do país, no caso da ausência do presidente
e do vice, deve ficar com o senador Rodrigo Pacheco
escolhido como novo presidente do Senado.
Na impossibilidade de Pacheco assumir o cargo, o
próximo na linha sucessória é o atual presidente do
STF, ministro Luiz Fux, que fica à frente da Corte
até 2022.
Fonte: RevistaForum
03/02/2021 -
Governo negocia com Congresso bolsonarista plano
econômico que inclui nova CPMF
O Ministério da Economia comandado por Paulo
Guedes começa a negociar com o Congresso
bolsonarista medidas econômicas. Plano é adotar
medidas gradualmente e aprovar nova CPMF
O Ministério da Economia quer negociar com a nova
cúpula do Congresso um plano escalonado de medidas,
entre elas a criação da nova CPMF.
De acordo com membros da equipe do ministro da
Economia, Paulo Guedes, a eleição de aliados do
governo para o comando do Legislativo abriu uma
janela de oportunidade que pode ser a última deste
mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O governo deve vir com tudo para aprovar as reformas
administrativa e tributária e um novo imposto, a
nova CPMF.
O governo tem pressa e quer aprovar tudo até
setembro, pois considera que a partir daí deputados
e senadores começarão a se envolver na preparação
das eleições de 2022.
Guedes ligou para os novos presidentes da Câmara e
do Senado, respectivamente Arthur Lira e Rodrigo
Pacheco e planeja conversar pessoalmente com os dois
nos próximos dias, informa a Folha de S.Paulo.
As negociações com o Congresso devem ser abertas na
próxima semana, depois que os deputados e senadores
solucionarem embates internos, como brigas entre
blocos partidários e discussões sobre o comando de
comissões e a relatoria de propostas.
Fonte: Brasil247
03/02/2021 -
Rodrigo Pacheco vai discutir com governo a retomada
do auxílio emergencial
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
deverá se reunir nos próximos dias com o presidente
da República, Jair Bolsonaro, e com a equipe
econômica para discutir a retomada do
auxílio-emergencial. Ele avalia que a partir deste
encontro será possível definir a fonte de recursos.
Pacheco também quer instalar a Comissão Mista de
Orçamento (CMO) para a votação da proposta
orçamentária de 2021. O presidente do Senado também
deve se encontrar com os líderes partidários nos
próximos dias para definir a instalação das
comissões permanentes.
Fonte: Agência Senado
03/02/2021 -
Dieese afirma que Brasil registrou 649 greves em
2020
Análise do Dieese (Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) mostra que,
em 2020, o Brasil registrou 649 greves de
trabalhadores. Entre os principais motivos estão
atrasos em pagamentos, reajustes salariais e Pisos.
No estudo, a entidade afirma que esse número
representa queda se comparado com 2019. A causa é
pela pandemia da Covid-19, que se uniu às
dificuldades econômicas e políticas no País.
O Sistema de Acompanhamento de Greve (SAG) do Dieese
avaliou que 64% dessas paralisações foram
registradas na iniciativa privada, enquanto 30%
partiram do funcionalismo público.
Dentre os serviços privados, que foram registradas
326 greves, foram 196 mobilizações de trabalhadores
dos transportes, ou seja, 60% do total. Em seguida,
aparece o setor de turismo e hospitalidade, com
16,3% dos atos.
Indústria – Neste segmento, o total foi de 89
paralisações, sendo 51 vezes promovidas por
metalúrgicos, equivalente a 57%. Trabalhadores da
construção pararam em 15 ocasiões, 17%.
Mais – Clique
aqui e acesse o estudo completo do Dieese.
Fonte: Agência Sindical
03/02/2021 -
Lira recua, fecha acordo com partidos de oposição e
reorganiza mesa diretora
PT terá direito à 2ª secretaria, PSB fica com a
3ª e PDT com a 1ª suplência
Após a manobra promovida por Arthur Lira (PP-AL) em
seu primeiro ato como presidente da Câmara dos
Deputados, o parlamentar decidiu voltar atrás nesta
terça-feira (2) e reconsiderar parcialmente o bloco
de partidos que apoiou o candidato Baleia Rossi (MDB-SP).
Com isso, a oposição garante 2 cadeiras na Mesa
Diretora e 1 suplência.
“Isso deve ajudar a construção do entendimento da
Casa. Sempre trataremos por maioria da Casa e nada
de decisões isoladas”, disse Lira à Agência Câmara.
Em reunião realizada pelas lideranças partidárias, o
novo presidente da Câmara aceitou reconhecer o bloco
de Rossi, contanto que os deputados do PT não fossem
contabilizados. O partido estourou 6 minutos no
registro do apoio por, segundo a legenda, problemas
no servidor da Câmara. Esse atraso havia sido aceito
antes do pleito, mas entrou em questão após a
vitória de Lira.
Com o recuo, o bloco de Rossi (PT, MDB, PSB, PSDB,
PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede)
passa a ter direito a duas cadeiras na Mesa Diretora
– 2ª e 3ª secretarias – e duas suplências – 1ª e 3ª
. PT, PSB, PDT e PV as ocuparão, respectivamente.
A 1ª secretaria, almejada pelo PT, ficou com o
presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PSL-PE).
A legenda era apoiadora de Rossi, mas migrou para
Lira. A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) e os
deputado João Daniel (PT-SE) e Paulo Guedes (PT-MG)
disputam a 2ª secretaria.
Segundo informações da Agência Câmara, a
distribuição dos cargos entre os partidos ficou
assim: 1ª Vice-Presidência: PL; 2ª Vice-Presidência:
PSD; 1ª secretaria: PSL; 2ª secretaria: PT; 3ª
secretaria: PSB; 4ª secretaria: Republicanos; 1ª
suplência: PDT; 2ª suplência: DEM; 3ª suplência: PV;
4ª suplência: PSC.
Lira chegou a ser acionado judicialmente pelo PDT no
Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Dias
Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu
explicações ao parlamentar diante da manobra.
A eleição dos representantes de cada secretaria, que
deve acontecer sem disputa, acontece nesta
quarta-feira (3).
Fonte: RevistaForum
03/02/2021 -
Produção industrial fecha 2020 com queda de 4,5%,
diz IBGE
Desempenho no ano passado foi afetado pela
pandemia de covid-19
A indústria brasileira fechou 2020 com uma queda de
4,5% em sua produção. O desempenho da indústria no
ano passado foi afetado pela pandemia de covid-19.
No período de março e abril, quando houve medidas de
isolamento social para enfrentar a doença, a
indústria recuou 27,1%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Vinte dos 26 ramos industriais pesquisados
tiveram queda na produção no ano. Mais de 60% dos
805 produtos pesquisados pelo IBGE tiveram redução.
Entre as atividades industriais, a principal queda
veio dos veículos automotores, reboques e
carrocerias (-28,1%). Outras contribuições negativas
importantes vieram dos ramos de confecção de artigos
do vestuário e acessórios (-23,7%), indústrias
extrativas (-3,4%), metalurgia (-7,2%), couro,
artigos para viagem e calçados (-18,8%), outros
equipamentos de transporte (-29,1%) e impressão e
reprodução de gravações (-38,0%).
Apenas seis atividades tiveram aumento de produção
no ano, com destaque para produtos alimentícios
(4,2%).
As quatro grandes categorias econômicas da indústria
registraram queda: bens de consumo duráveis
(-19,8%), bens de capital, isto é, máquinas e
equipamentos usados no setor produtivo (-9,8%), bens
de consumo semi e não duráveis (-5,9%) e bens
intermediários, isto é, insumos industrializados
usados no setor produtivo (-1,1%).
Fonte: Agência Brasil
03/02/2021 -
Sindicatos mexem-se para deter desmonte industrial
As empresas mobilizam transformações tecnológicas e
patrimoniais que promovem profundas mudanças no
mundo do trabalho, com impactos nos empregos, nas
formas de contratação, na composição da jornada de
trabalho, nas formas de remuneração, assim como com
reflexos diversos sobre as condições de trabalho e
sobre a saúde do/o trabalhador/a.
Essas mudanças colocam na agenda sindical o desafio
de elaborar novas estratégias de organização e de
mobilização que sejam capazes de ser uma resposta
eficaz às iniciativas do capital que buscam reduzir
o custo do trabalho, flexibilizar as regras para
contratar e demitir, e que acabam desempregando,
produzindo precarização e gerando insegurança.
Ao mesmo tempo, o movimento sindical brasileiro, por
meio do Fórum das Centrais Sindicais, tem colocado
como prioridade a elaboração de um projeto nacional
de desenvolvimento, capaz de orientar a estratégia
do país em conduzir o crescimento econômico social e
ambientalmente sustentável.
Um projeto e uma estratégia de desenvolvimento
nacional exigem uma abordagem inovadora para o
progresso de todo o sistema produtivo.
Isso se coloca como essencial porque, há três
décadas, a indústria sofre um processo de violenta
regressão e desestruturação de cadeias produtivas da
manufatura e de elos estratégicos com o sistema
produtivo, com efeitos dramáticos sobre médias,
pequenas e micro empresas de todos os setores. No
início da década de 80 a indústria representava mais
de 30% do fluxo de produção econômica no Brasil. A
regressão, predominantemente continuada, reduziu
essa participação para pouco mais de 10%.
Considera-se que o desenvolvimento industrial é a
base para o incremento da produtividade em toda a
economia, seja pela capacidade de espraiar inovações
tecnológicas, por produzir e demandar insumos e
serviços mais sofisticados e com maior valor
agregado, seja por requerer e demandar melhor
qualificação profissional e mobilizar investimentos
em pesquisa, tecnologia e inovação. Enfim, todo o
sistema produtivo avança virtuosamente com o
desenvolvimento industrial.
A sofisticação do sistema produtivo gera empregos de
melhor qualidade, capacidade para aumentar os
salários e a renda média da sociedade, condições
para reduzir a informalidade e aumentar a proteção
social e laboral, vetores essenciais para acabar com
a miséria e pobreza, superar as desigualdades,
difundir competências e recursos para que as
comunidades sejam protagonistas do desenvolvimento
local.
Conscientes das mazelas da desindustrialização e das
virtudes de um projeto nacional de desenvolvimento
orientado pela estratégia da reindustrialização do
parque produtivo brasileiro, as entidades sindicais
de trabalhadores da base industrial, filiadas à CUT
– Central Única dos Trabalhadores e à Força
Sindical, decidiram criar a IndustriALL Brasil, uma
iniciativa inspirada na IndustriALL Global Union,
organização mundial dos trabalhadores na indústria.
A IndustriALL Brasil reúne as organizações sindicais
dos ramos metalúrgicos, químicos, têxtil e
vestuário, alimentação, construção civil e energia,
que agregam a representação de 10 milhões de
trabalhadores/as. A estratégia articulará a
participação das demais entidades sindicais nesse
projeto, ampliando o campo de unidade e a base de
cooperação sindical, visando atingir os 18 milhões
de trabalhadores/as que estão na base industrial no
país.
O objetivo dessa iniciativa inovadora é investir na
elaboração de propostas para um projeto de
reindustrialização, a partir de pesquisas e
diagnósticos precisos e da elaboração de conteúdos
propositivos inovadores, cooperando com
universidades, institutos de pesquisa e
pesquisadores, bem como articulando iniciativas
políticas junto aos empresários, governos, Poder
Legislativo e organizações e organismos
internacionais.
A nossa tarefa é transformar os problemas em
desafios, sobre os quais incidam iniciativas capazes
de alçar novo padrão de desenvolvimento. Recuperar e
preservar o meio ambiente, enfrentar e reverter o
aquecimento global, proteger a saúde coletiva,
recuperar e adequar a infraestrutura produtiva e
social, investir no espaço e serviços urbanos, entre
tantos outros, são problemas que devem ser colocados
como desafios e, como tal, serem tratados como
oportunidades para estruturar um projeto de
reindustrialização com grande e favorável impacto
para sustentar o crescimento econômico, incrementar
a produtividade geral, criar bons empregos,
favorecer o aumento da renda média e ampliar o poder
do mercado interno de consumo sustentar uma dinâmica
virtuosa de crescimento econômico.
Fonte: Agência Sindical
02/02/2021 -
CGTB e CTB esperam concluir processo de unificação
em agosto
Dirigentes intensificaram a discussão no ano
passado. Lei de 2008 reconheceu formalmente as
centrais
No próximo mês de agosto, um congresso deverá
ratificar a união entre a CGTB e a CTB. O processo
vem de 2019, mas é discutido de forma mais incisiva
entre os dirigentes das centrais há aproximadamente
um ano. Segundo o presidente da CGTB, Ubiraci Dantas
de Oliveira, o Bira, reeleito em dezembro, a fusão
já fará parte dos congressos estaduais, neste
primeiro semestre, até o evento nacional.
A central liderada por Bira tem origem nos anos
1980, em um momento de reorganização do movimento
sindical no pós-ditadura. A CGT foi criada em 1986,
apenas três anos depois da CUT. Uma divisão em 1989
resultou em duas centrais, CGT e CGTB. Já no período
recente, em 2007, a CGT (ao lado de outras centrais,
CAT e SDS) ajudou a formar a atual UGT.
Foi também em 2007, em congresso realizado em
dezembro, que surgiu a CTB. A central teve a adesão,
principalmente, de correntes ligadas ao PCdoB e ao
PSB. A Força Sindical é de 1991.
A reorganização se explica, também, pela aprovação
da Lei 11.648, de 2008 (governo Lula). Por meio
dessa lei, as centrais passaram a ser formalmente
reconhecidas na estrutura sindical brasileira, desde
que cumpram uma série de requisitos, como percentual
mínimo de sindicalizados. Até então, havia o chamado
sistema confederativo: sindicatos, federações e
confederações.
Fonte: Rede Brasil Atual
02/02/2021 -
Oposição vai ao STF contra golpe de Lira, que anulou
votação da mesa diretora da Câmara: “ditador a
serviço de Bolsonaro”
Em seu primeiro ato, Lira anulou a votação para
os demais cargos da Mesa Diretora - ficando ele como
único eleito a comandar a casa - e determinou a
realização de uma nova eleição para a escolha de
seus integrantes
O deputado José Guimarães (PT-CE), líder da minoria
na Câmara, anunciou na madrugada desta terça-feira
(2) que “as oposições” vão entrar com ação no
Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar o
primeiro ato de Arthur Lira (PP-AL) na presidência
da Câmara, que anulou o registro do bloco de Baleia
Rossi (MDB-SP) por, segundo ele, ter sido registrado
após o prazo estipulado.
“Os partidos que se uniram em torno da defesa de uma
Câmara livre e independente repudiam, com a mais
intensa veemência, o ato autoritário,
antirregimental e ilegal praticado pelo deputado
Arthur Lira. A eleição é una: não se pode aceitar só
a parte que interessa. Ao assim agir, afrontando as
regras mais básicas de uma eleição – não mudar suas
regras após a sua realização -, o referido deputado
coloca em sério risco a governabilidade da Casa”,
diz nota distribuída por líderes e parlamentares do
PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, PCdoB, CIDADANIA, PV e
REDE, aunciando que “vamos ao Supremo Tribunal
Federal em defesa da democracia e do Parlamento
brasileiro”.
Pelo ato, Lira ainda anulou a votação para os demais
cargos da Mesa Diretora – ficando ele como único
eleito a comandar a casa – e determinou a realização
de uma nova eleição para a escolha de seus
integrantes.
O cronograma definido por Lira prevê que os líderes
partidários se reúnam às 11h desta terça (2) para
escolher os cargos a partir da nova divisão. As
candidaturas devem ser registradas até as 13h, e a
eleição foi convocada para as 16h desta terça.
Presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR)
diz que o ato mostra que Lira “será um ditador a
serviço de Bolsonaro” no Congresso.
“Primeiro ato de Artur Lira foi dar um golpe na
oposição para mandar na mesa da Câmara. Violência
contra a democracia. Mostrou que será um ditador a
serviço de Bolsonaro”, tuitou.
Fonte: RevistaForum
02/02/2021 -
Rodrigo Pacheco promete união em favor da saúde e do
crescimento econômico
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) assumiu a
Presidência do Senado Federal nesta segunda-feira
(1º) e prometeu trabalhar em prol da saúde pública,
do crescimento econômico e do desenvolvimento
social. Eleito como o 68º presidente da Casa,
defendeu a atuação parlamentar imediata no
enfrentamento à covid-19 com garantia de vacinas
para todos os brasileiros. O senador afirmou também
que buscará diálogo com a equipe econômica do
governo federal para socorrer os mais pobres,
atingidos pela pandemia, respeitando o teto de
gastos.
Rodrigo Pacheco apontou como prioridades na pauta do
Congresso Nacional, as reformas e as “proposições
necessárias e imprescindíveis” para o
desenvolvimento do país com geração de emprego e
renda e ressaltou que o "Brasil tem pressa".
— A votação de reformas que dividem opiniões, como a
reforma tributária e a reforma administrativa
proposta pelo governo federal, deverão ser
enfrentadas com urgência, mas sem atropelo. O ritmo
dessas e de outras reformas importantes será sempre
definido em conjunto com os líderes e com o Plenário
desta Casa — disse.
Fonte: Agência Senado
02/02/2021 -
INSS: aposentados que ganham acima do salário mínimo
começam a ter reajuste
Aposentados e pensionistas que ganham acima de um
salário mínimo passam a receber reajuste do
benefício a partir desta segunda-feira (1). Os
pagamentos vão ser feitos até sexta-feira (5).
Quem ganha acima de R$ 1.100 terá reajuste de 5,45%.
Já para quem ganha até um salário mínimo, o
pagamento reajustado em 5,26% começou no dia 25 de
janeiro e vai até o próximo dia 5. O salário mínimo
foi passou de R$ 1.045 para R$ 1.100 este ano.
Fonte: Brasil247
02/02/2021 -
Novas conversas divulgadas evidenciam conluio entre
procuradores e Sergio Moro
Mensagens mostram ex-juiz comemorando denúncia
contra Lula e procuradores da Lava Jato falando em
pedir orientações ao magistrado
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal
Federal (STF), determinou a retirada do sigilo de
parte das conversas entre o ex-juiz federal Sergio
Moro e procuradores da Força Tarefa Lava Jato, entre
eles, o coordenador Deltan Dallagnol. As mensagens
são parte da operação Spoofing, que investiga o
rastreamento de diálogos de celulares de
autoridades.
O conteúdo divulgado é inédito e foi incluído no
processo de suspeição de Moro pela defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve
acesso ao material. Ao todo, são 50 páginas de
conversas suspeitas que mostram o relacionamento
indevido entre o juiz e a acusação.
Em uma mensagem enviada no dia 29 de junho de 2016,
Deltan afirma que Sergio Moro contribuiu para a
acusação e ainda trata o ex-presidente de maneira
jocosa. “O material que o Moro nos contou é ótimo.
Se for verdade, é a pá de cal no 9 (apelido
pejorativo dado por ele a Lula) e o Márcio merece
uma medalha”, escreveu.
Em outra conversa, em dezembro do mesmo ano, Deltan
Dallagnol avisa que a denúncia do Lula seria
“protocolada em breve”. Horas depois, Moro comemora
a acusação: “um bom dia afinal”.
Em diversos momentos, os procuradores mostram que as
ações da Força Tarefa da Lava Jato são orientadas
por Sergio Moro – chamado pelo codinome de “Russo”.
“Lembrando que tem que conversar com o russo. Não
basta pedir”, escreveu o procurador do Ministério
Público Federal (MPF) Roberson Pozzobon, ao falar da
prisão de Armando Tripodi, ex-chefe de gabinete da
Presidência da Petrobras.
Batuta de Moro
Deltan também diz, em várias oportunidades, que se
encontrava com Sergio Moro para conversar sobre os
rumos da operação Lava Jato. Em uma das conversas
afirmou que se reuniu com o ex-juiz “cumprindo uma
rotina de manter o Russo informado”. O ex-procurador
ainda diz que Moro só deixaria o cargo caso “já
tenhamos processado o 9 (Lula) e o (Eduardo) Cunha”.
O ex-presidente foi condenado, no dia 12 de julho de
2017, a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sergio
Moro no caso do tríplex do Guarujá. Entretanto, as
conversas entre procuradores mostram que a
condenação já estaria definida no dia 1º daquele
mês. “A sentença de Moro contra Lula (está) prestes
a sair”, alerta Deltan.
Um dia depois da decisão sair, Deltan pede que o
acordo entre Lava Jato e Léo Pinheiro, executivo da
OAS, esperasse mais alguns dias. “Caros, acordo do
OAS, é um ponto pensar no timing do acordo com o Léo
Pinheiro. Não pode parecer um prêmio pela condenação
do Lula”, pediu Dallagnol aos colegas.
Na semana passada, procuradores da República, entre
eles o ex-coordenador da Operação Lava Jato em
Curitiba Deltan Dallagnol, pediram que o ministro
Lewandowski reconsiderasse a decisão de deixar Lula
acessar as conversas.
Fonte: Rede Brasil Atual
02/02/2021 -
Fux critica discurso de ódio e negacionismo
científico durante epidemia
Abusam da liberdade de expressão aqueles que
propagam discursos de ódio, desprezam as vítimas da
Covid-19 e promovem o negacionismo científico. A
afirmação é do presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Luiz Fux, e foi dada na sessão
solene de abertura do ano judiciário de 2021. Para
ele, tais atitudes partem de vozes isoladas,
inclusive por membros do Poder Judiciário, e não
devem ser ouvidas. O presidente da República, Jair
Bolsonaro, participou da cerimônia.
A declaração vem uma semana depois de o
recém-empossado presidente do Tribunal de Justiça de
Mato Grosso do Sul criticar o isolamento social. O
desembargador Carlos Eduardo Contar chamou de
"covardes e picaretas de ocasião" os que defendem a
medida.
"A ciência, que agora conta com a tão almejada
vacina, vencerá o vírus; a prudência vencerá a
perturbação; e a racionalidade vencerá o
obscurantismo", afirmou Fux na sessão solene de
abertura do ano. O ministro também fez um chamamento
público: pediu para que sejam valorizadas "as vozes
ponderadas, confiantes e criativas que laboram
diuturnamente, nas esferas públicas e privadas".
Fux também lembrou o registro de 200 mil mortes em
decorrência da epidemia do coronavírus, pedindo um
minuto de silêncio antes de começar a sessão. Para o
presidente do STF, as escolhas feitas pela Corte
durante esse período foram "corretas e prudentes
(...), impondo a responsabilidade da tutela da saúde
e da sociedade a todos os entes federativos, em prol
da proteção do cidadão brasileiro".
Já sobre a pauta de julgamentos para o primeiro
semestre, o presidente disse que vai privilegiar
casos para a retomada econômica do país, reforço da
harmonia entre os entes federativos e os poderes da
República. O calendário poderá ser ajustado em
situações excepcionais relacionadas à epidemia que
"mereçam atenção especial da Corte".
Além do presidente e da vice do STF, Luiz Fux e Rosa
Weber, estavam no Plenário os ministros Dias Toffoli,
Luís Roberto Barroso e Nunes Marques. Os demais
ministros que integram a Corte participaram por
videoconferência.
Também estavam no Plenário o presidente do Senado,
Davi Alcolumbre; o ministro da Justiça, André
Mendonça; e o presidente do Conselho Federal da OAB,
Felipe Santa Cruz. O presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, não compareceu.
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras,
participou por videoconferência e destacou a atuação
do MPF durante a epidemia. "Combatemos a doença, a
ineficiência e a corrupção."
Felipe Santa Cruz também citou os números de mortos
e disse que "não compreender a dimensão da tragédia
é negar nossa própria condição humana". "A grave
crise sanitária que enfrentamos tem mostrado a face
de outras crises, igualmente profundas, a social e a
econômica, e traz mais desigualdade, desalento,
incertezas, e nos coloca em outra crise que é
humanitária", afirmou.
Fonte: Consultor Jurídico
02/02/2021 -
Governo prorroga revisão de normas regulamentadoras
Foi publicado no DOU (Diário Oficial da União),
desta segunda-feira (1º), a prorrogação, de forma
excepcional, por mais 30 dias, da Tomada Pública de
Subsídios de algumas NR (normas regulamentadoras).
A tomada pública é um questionário com perguntas
abertas para identificar questões regulatórias e as
alternativas existentes com suas repercussões. O
objetivo é subsidiar os trabalhos de revisão das
seguintes normas: NR-13, NR-22, NR-36 e NR-37, além
da revisão de anexos sobre agentes químicos e
elaboração de anexo sobre cancerígenos, com impacto
na NR-9 e NR-15.
A tomada de subsídios é etapa anterior à revisão ou
à discussão de texto normativo e tem por objetivo
coletar informações para identificar problemas
regulatórios relacionados a NR, que constam no
calendário de revisão discutido e deliberado na CTPP
(Comissão Tripartite Paritária Permanente).
NR
As NR (normas regulamentadoras) são um conjunto de
disposições e procedimentos técnicos relacionados à
segurança e saúde do trabalhador em determinada
atividade ou função profissional.
Atualmente existem 36 normas regulamentadoras em
vigor no País. Todas essas desenvolvidas pelo antigo
Ministério do Trabalho e Emprego.
Foram criadas para proteger os trabalhadores durante
o expediente de trabalho e devem ser aplicadas por
todas as empresas do Brasil.
Neste contexto, é papel da medicina ocupacional
orientar empregadores e empregados a fim de garantir
a saúde e a segurança no ambiente de trabalho.
A Tomada Pública de Subsídios ficará disponível no
endereço eletrônico.
Eis o conteúdo das NR em processo de revisão:
NR 13 - Estabelece requisitos mínimos para gestão da
integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos
de pressão, suas tubulações de interligação e
tanques metálicos de armazenamento nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e
manutenção, visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
NR 22 - Objetivo é disciplinar os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho,
de forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento da atividade mineira com a busca
permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.
NR 36 - Estabelece os requisitos mínimos para a
avaliação, controle e monitoramento dos riscos
existentes nas atividades desenvolvidas na indústria
de abate e processamento de carnes e derivados
destinados ao consumo humano, de forma a garantir
permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade
de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais NR (Normas Regulamentadoras) do
Ministério do Trabalho e Emprego.
NR 37 - Esta estabelece os requisitos mínimos de
segurança, saúde e condições de vivência no trabalho
a bordo de plataformas de petróleo em operação nas
AJB (Águas Jurisdicionais Brasileiras).
NR 9 - Estabelece a avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos
e Biológicos passa a vigorar com a redação constante
do Anexo I desta Portaria.
NR 15 - Esta trata de atividades e operações
insalubres.
Fonte: Diap
01/02/2021 -
Brasil já tem quase 27 milhões de miseráveis após
fim do auxílio emergencial
Os dados são preocupantes. Pelo levantamento, o
número de brasileiros vivendo na extrema pobreza é
maior que a população da Austrália
Segundo projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
já são quase 27 milhões de brasileiros que vivem na
miséria após o fim do pagamento do auxílio
emergencial. Com base nos dados das Pesquisas
Nacionais por Amostra de Domicílio (Pnads), neste
janeiro, 12,8% da população passaram a viver com
menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia).
“Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, 2021
começou com um salto na taxa de pobreza extrema no
Brasil. O país tem hoje mais pessoas na miséria do
que antes da pandemia e em relação ao começo da
década passada, em 2011”, diz reportagem de Fernando
Canzian no jornal Folha de S.Paulo deste domingo
(31).
Os dados são preocupantes. Pelo levantamento, o
número de brasileiros vivendo na extrema pobreza é
maior que a população da Austrália.
“Trata-se de um aumento significativo na comparação
com o segundo semestre de 2020, quando o pagamento
do auxílio emergencial a cerca de 55 milhões de
brasileiros chegou a derrubar a pobreza extrema, em
agosto, para 4,5% (9,4 milhões de pessoas) —o menor
nível da série histórica”, revela a reportagem.
Segundo o estudo, a taxa neste começo de década é
maior que a do início da anterior (12,4%) e que a de
2019 (11%). “O efeito negativo da pandemia sobre a
renda dos mais pobres já tenderia a ser prolongado
levando-se em conta a recuperação difícil que o
Brasil tem à frente (quase sem espaço no Orçamento
público para novas rodadas de auxílio emergencial),
o aumento das mortes pela Covid-19 e o atraso no
planejamento da vacinação”.
Com informações do jornal Folha de S.Paulo
Fonte: Portal Vermelho
01/02/2021 -
Conselho do FAT poderá ter que definir regras para
guias de recolhimento de conta especial
O Projeto de Lei 4382/20 inclui entre as
competências do Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (Codefat) a elaboração de
normas para a identificação das guias de
recolhimento e dos valores destinados à Conta
Especial Emprego e Salário (CEES) e a devolução, em
60 dias, dos valores indevidamente recolhidos.
A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, é
do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e outros 51
deputados da esquerda, e altera a Lei 7.998/90, que
regula o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O
fundo é responsável pelo custeio do
seguro-desemprego e do abono salarial.
A CEES é uma conta administrada pelo Ministério da
Economia onde as empresas depositam 20% da
contribuição sindical paga anualmente por
trabalhadores – o restante vai para entidades
sindicais. Os recursos arrecadados financiam os
programas do FAT.
Zarattini argumenta que a sistemática atual tem
levado diversas empresas a preencher de modo errado
as guias de recolhimento do CEES, depositando
valores acima dos 20%. Isso gerou um resíduo que
deveria ter sido devolvido às entidades sindicais,
mas acabou sendo transferido, de forma indevida,
para o FAT.
“Criou-se uma situação de difícil resgate dos
recursos para as legítimas entidades sindicais
destinatárias, inclusive, pela ausência de regulação
específica para a correta identificação dessas
entidades e agilidade para sua devolução”, disse.
Para ele, a questão precisa ser regulada pelo
Codefat, órgão colegiado que define as diretrizes do
FAT.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas
comissões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
01/02/2021 -
Manifestantes fazem ato por impeachment de Bolsonaro
em Brasília
Diversos manifestantes ligados ao movimento “Stop
Bolsonaro Mundial” se reuniram na manhã deste
domingo (31.jan.2021) na Alameda das Bandeiras em
frente ao Congresso Nacional, em Brasília (DF).
Durante o protesto, houve um ato performático
seguido de uma carreata.
No ato cênico, um grupo colocou sacos no rosto e
deitou o chão para simular as vitimas fatais de
Manaus, que morreram por falta de oxigênio em meio
ao colapso do sistema de saúde do Estado do
Amazonas. Houve ainda outros participantes que
usaram leite condensado e notas falsas de dinheiro
para protestar.
O grupo segurava faixas que pediam o impeachment do
presidente Jair Bolsonaro e responsabilizavam o
governo federal pela situação da pandemia no país. A
carreata foi realizada logo em seguida.
Cartazes e bandeiras pediam “Impeachment Já” e
estampavam “Fora Genocida”. O ato se concentrou ao
longo da Esplanada dos Ministérios.
Fonte: Poder360
01/02/2021 -
Caminhoneiros confirmam greve 'por tempo
indeterminado' a partir desta segunda-feira
“É prazo indeterminado até o governo chamar, o
senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e
também juntamente com a categoria, para a gente
fazer uma reunião", disse o presidente CNTRC, Plinio
Dias. "Da maneira que está, ninguém vai trabalhar,
não", completou
O presidente do Conselho Nacional do Transporte
Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, confirmou
que os caminhoneiros irão paralisar as atividades
“por tempo indeterminado” a partir desta
segunda-feira (1). “É prazo indeterminado até o
governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro,
chamar o conselho e também juntamente com a
categoria, para a gente fazer uma reunião aberta,
para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta.
Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”,
disse Dias, de acordo com reportagem do site
Congresso em Foco.
Segundo ele, a orientação é que as rodovias sejam
totalmente interditadas, sendo permitida a passagem
apenas ônibus e caminhões com insumos hospitalares
que estejam transportando cargas vivas. A pauta de
reivindicações da categoria envolve a redução no
preços dos combustíveis, direito a aposentadoria
especial, melhoria nas condições de trabalho, entre
outros pontos.
A estimativa da CNTRC é que a greve deverá contar
com uma adesão de até 80% dos caminhoneiros. Segundo
dias, a situação atual da categoria é pior que a que
desaguou na greve de 2018. “As nossas pautas, que a
gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou.
O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra
não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não
vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, afirmou.
Fonte: Brasil247
01/02/2021 -
Emergencial não é leite condensado. “Pode quebrar o
Brasil”, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez mais
uma de suas famosas lives de quinta, dia 28, e
afirmou que a retomada do Auxílio Emergencial
poderia quebrar a economia do País.
A assertiva foi feita na mesma semana em que os
gastos do governo foram divulgados – e o que mais
chamou a atenção foram os R$ 15 milhões destinados a
compra de leite condensado.
Para Bolsonaro, se o benefício voltar a ser pago, a
economia brasileira sairia de controle e acarretaria
em uma série de outras consequências desastrosas.
“Vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo”,
disse.
Pandemia – Recente pesquisa do Lowy Institute,
instituição australiana, apontou que, dentre 98
países, o Brasil ficou na última posição no combate
à pandemia da Covid-19. A forma como Bolsonaro
tratou o assunto é o principal fator para o
resultado desastroso.
Ainda na live, o presidente voltou a defender o uso
de medicamentos sem comprovação científica para o
tratamento precoce contra o coronavírus. Além disso,
criticou novamente o isolamento social e medidas de
restrição adotadas por governos estaduais e
municipais para a contenção do contágio entre a
população.
Centrais – As Centrais Sindicais, por outro
lado, seguem articulando no Congresso para que o
Auxílio Emergencial de R$ 600,00 volte à pauta da
Câmara e do Senado. Nesta semana, os dirigentes
Força, CUT, CTB, UGT, CSB e Nova Central se reuniram
com os senadores Davi Alcolumbre, Ciro Nogueira e
Rodrigo Pacheco. Na ocasião, os políticos se
mostraram favoráveis a tratar o assunto nas próximas
semanas.
Fonte: Agência Sindical
01/02/2021 -
DEM abandona Baleia e Maia, que ameaça encaminhar
pedidos de impeachment
A eleição para presidência da Câmara e do Senado
nesta segunda-feira (1) ganhou um novo ingrediente
às vésperas da votação. O DEM decidiu desembarcar da
candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) para se
declarar neutro na disputa.
Em reunião tensa na residência oficial do presidente
da Câmara, na noite desse domingo (31), o presidente
da sigla, ACM Neto, informou ao presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que 16 dos 31
deputados do partido haviam decidido apoiar Arthur
Lira (PP-AL). Para evitar uma divisão maior, ACM diz
que optou por declarar neutralidade.
A decisão irritou Maia, padrinho da candidatura de
Baleia. Segundo relatos feitos por lideranças
políticas no encontro, Maia disse que poderá dar
encaminhamento aos pedidos de impeachment de
Bolsonaro nesta segunda, em suas últimas horas à
frente da Casa. Também afirmou que pretende deixar o
DEM.
O deputado se sentiu traído pelos colegas. O PT, que
também se fazia presente na reunião e apoia a
candidatura do líder do MDB, também ameaça abandonar
a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado.
Os senadores petistas estão apoiando Pacheco contra
Simone Tebet (MDB-MS). A eventual troca de lado do
PT no Senado poderia dar mais fôlego a Simone Tebet,
que enfrenta dificuldades para alavancar sua
candidatura e perdeu semana passada o apoio do MDB.
Fonte: Congresso em Foco
01/02/2021 -
Lista revela que 140 parlamentares aceitaram votar
em Lira para receber verba extra do governo
Segundo planilha publicada em matéria do Estadão,
recursos teriam garantido a maioria dos 235 votos
que esperam que sejam favoráveis ao representante
governista para a eleição para a presidência da
Câmara, nesta segunda-feira
Neste domingo (31), véspera da eleição que decidirá
o novo presidente da Câmara dos Deputados, o Estadão
publicou uma matéria na qual é revelada uma planilha
com 140 nomes de deputados que teriam mudado seu
voto nos últimos dias.
Segundo a matéria, esses parlamentares estavam
comprometidos com o candidato Baleia Rossi (MDB-SP),
nome indicado pelo atual presidente da casa, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), mas mudaram de lado após o envio de
recursos extras do Ministério do Desenvolvimento
Regional para seus redutos eleitorais, e passaram a
apoiar o candidato Arthur Lira (PP-AL),
representante do bolsonarismo.
A planilha a qual o Estadão teve acesso indica que
um total de 285 parlamentares teriam sido
beneficiados com a entrega de recursos extras do
ministério comandado pelo ex-tucano Rogério Marinho.
A matéria também afirma que todas as autorizações e
repasses mostrados na planilha foram realizadas em
dezembro de 2020, mês em que as negociações por
votos para eleger os presidentes das casas
legislativas se acirraram.
O jornal paulista também mantém um placar no qual
prevê que 234 deputados afirmam que votarão por
Arthur Lira na eleição desta segunda-feira (1), já
incluindo os 140 que estariam na planilha. O mesmo
levantamento indica que Baleia Rossi contaria apenas
com 133 votos, e perderia a disputa.
No caso do Senado, a mesma planilha mostraria que 24
senadores teriam recebido verbas extras para votar
no candidato governista Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
que o placar do Estadão prevê que terá 41 votos,
sendo também favorito para se eleger como novo
presidente da câmara alta.
Fonte: RevistaForum
01/02/2021 -
Preços da indústria fecham 2020 com alta de 19,40%,
diz IBGE
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a
variação de preços de produtos na saída das
fábricas, fechou 2020 com uma inflação de 19,40%. A
alta de preços é a maior registrada desde o início
da série histórica da pesquisa, em 2014, segundo
informações do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A inflação de 2020 foi influenciada principalmente
pelas altas de preços dos alimentos (30,23%),
indústrias extrativas (45,35%), metalurgia (34,63%)
e outros produtos químicos (23,71%). Apenas os
derivados de petróleo tiveram deflação (queda de
preços) no ano: -5,47%.
Entre as grandes categorias econômicas da indústria,
a maior alta foi observada nos bens intermediários,
isto é, os insumos industrializados usados no setor
produtivo (24,41%), seguidos pelos bens de capital,
isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor
produtivo (16,10%).
Os bens de consumo duráveis tiveram alta de 11,57%,
enquanto os bens de consumo semi e não duráveis
tiveram inflação de 13,51%.
Fonte: Agência Brasil
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