Blog - Notícias Anteriores - Fevereiro 2024
29/02/2024 -
Contribuição assistencial: arenas e propostas em
debate
29/02/2024 -
Trabalho aos feriados: Governo adia por 3 meses
portaria
29/02/2024 -
Segredo de justiça para reclamação trabalhista vai à
CCJ
29/02/2024 -
FGTS Digital começa a funcionar nesta sexta-feira
(1º) para os empregadores
28/02/2024 -
Dia nacional de mobilização vai pedir a prisão de
Bolsonaro
28/02/2024 -
Federação pode assinar acordo coletivo quando
sindicato se recusa a liderar negociação
28/02/2024 -
STF volta a julgar revisão da vida toda
28/02/2024 -
Redução da jornada sem diminuição de salário volta à
pauta do Congresso
28/02/2024 -
Supremo tem 79 casos de interesse do setor
industrial, aponta relatório da CNI
28/02/2024 -
Projeções de crescimento da economia brasileira até
2026 sobem 2,7 pontos desde a posse de Lula
27/02/2024 -
Prazo para empresas entregarem relatório salarial
termina nesta quinta
27/02/2024 -
Projeto proíbe que entidades de classe e sindicatos
sejam seções eleitorais
27/02/2024 -
Empresas têm até dia 29 para enviar comprovantes de
rendimentos
27/02/2024 -
Debatedores defendem escolha de dia de folga
conforme religião do trabalhador
27/02/2024 -
Correios firmam acordo com MP do Trabalho contra
assédio moral
27/02/2024 -
Projeto obriga empresas a coletar dados estatísticos
sobre participação da mulher no mercado de trabalho
26/02/2024 -
Nova Central participa de Congresso em Portugal
26/02/2024 -
Direito de voto em assembleia sindical é restrito
aos associados, decide TST
26/02/2024 -
Grupo vai
subsidiar políticas de enfrentamento de mortes no
trabalho
26/02/2024 -
Lula agrada líderes da Câmara e diz que diálogos
serão mais frequentes
26/02/2024 -
Força Sindical decide intensificar luta pela
regulamentação no MTE
26/02/2024 -
Ausência de advogado doente em audiência isenta
pagamento das custas, decide TST
26/02/2024 -
Em Santa
Catarina, Luiz Marinho tem encontro com dirigentes
de órgãos federais, centrais sindicais e federações
de trabalhadores em Florianópolis
23/02/2024 -
Paim defende política de reajuste de salários e
benefícios previdenciários
23/02/2024 -
Adiamento de reoneração para 2025 será negociado em
projeto de lei
23/02/2024 -
Governo Federal e Organização Internacional dos
Empregadores unem esforços em prol do trabalho
decente
23/02/2024 -
Vai à Câmara projeto que obriga gestão de risco de
desastre por mineração
23/02/2024 -
Trabalho não é apenas a relação de emprego, afirma
vice-presidente do TST
23/02/2024 -
Lula define juiz e abre caminho para TRE-PR pautar
julgamento sobre cassação de Moro
23/02/2024 -
Corrida de 100 metros e maratona; opinião de João
Guilherme
22/02/2024 -
“Lula defende a vida, a paz e a soberania dos
povos”, dizem centrais
22/02/2024 -
Podendo pegar 23 anos de cadeia e ficar inelegível
até 2047, Bolsonaro diz querer disputar eleição em
2026
22/02/2024 -
PT teme que ato de Bolsonaro seja novo 8/1 e pede
providências ao Ministério Público
22/02/2024 -
Aprovada regulamentação do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho
22/02/2024 -
Governo tem um mês para propor reforma do Imposto de
Renda; veja o que não pode faltar no texto
21/02/2024 -
Observatório debate demandas do trabalho no Poder
Legislativo
21/02/2024 -
Nova Central atuante no GT de Erradicação do
Trabalho Infantil
21/02/2024 -
Moraes nega pedido de Bolsonaro para adiar
depoimento à PF
21/02/2024 -
Condenação não precisa se limitar aos valores
indicados na ação, estabelece TST
21/02/2024 -
Líderes partidários aguardam envio de projeto sobre
reoneração da folha de pagamento
21/02/2024 -
Semana de 4 dias de trabalho revela menos faltas e
mais benefícios
21/02/2024 -
Turma do STF nega vínculo de emprego entre
entregador e plataforma
20/02/2024 -
Termina dia 29 prazo para empresas enviar relatórios
salariais
20/02/2024 -
Polícia Federal intima Jair Bolsonaro a depor sobre
tentativa de golpe de Estado
20/02/2024 -
Entidades convocam mobilização em defesa da Justiça
do Trabalho
20/02/2024 -
Fortalecer o protagonismo do movimento sindical; por
Miguel Torres
20/02/2024 -
Pauta trabalhista no Congresso é "desafiadora",
alerta o Diap
19/02/2024 -
O STF e os desafios da reforma trabalhista em 2024
19/02/2024 -
Em parceria com as centrais sindicais FSM realizará
encontro internacional de lideranças sindicais em
março
19/02/2024 -
Mercado aquecido
faz número de demissões voluntárias bater recorde
19/02/2024 -
Em busca da notícia -João Guilherme Vargas Netto
19/02/2024 -
Renda média de
brasileiros foi recorde no 4º tri, mas desigualdade
de gênero permaneceu
19/02/2024 -
CAE analisa proibição de trabalho insalubre para
gestantes
19/02/2024 -
Governo lança site com mais de 2,5 mil serviços de
atendimento à mulher
09/02/2024 -
Nova Central realiza primeira reunião da Diretoria
Executiva em 2024
09/02/2024 -
Inflação de janeiro fica em 0,42%, pressionada pela
alta dos alimentos
09/02/2024 -
Passaporte de Bolsonaro é entregue às autoridades
09/02/2024 -
Correção da tabela do IR inclui 1,1 milhão de
contribuintes em faixa de isenção, diz Sindifisco
09/02/2024 -
Trabalho no Carnaval depende de acordo
09/02/2024 -
Lula defende que Vale pague por desastres ambientais
em Mariana e Brumadinho
08/02/2024 -
Portaria que regula trabalho no comércio em feriados
entra em vigor depois do carnaval
08/02/2024 -
Governo aumenta limite de isenção do IR em 2
salários mínimos
08/02/2024 -
Paim defende redução da jornada de trabalho sem
impacto salarial
08/02/2024 -
Aplicação temporal da Reforma Trabalhista: prazo
para manifestações vai até 16 de fevereiro
08/02/2024 -
Haddad admite retirar reoneração da folha da MP
enviada ao Congresso
08/02/2024 -
Projeto torna obrigatória criação de vestiários
femininos em empresas com mais de 50 funcionários
08/02/2024 -
Comissão aprova atendimento prioritário para
mulheres vítimas de violência
07/02/2024 -
Governo deve enviar novo texto para tratar da
desoneração da folha, diz líder
07/02/2024 -
Participação dos salários no PIB brasileiro caiu 12%
em cinco anos
07/02/2024 -
Preços da cesta básica nas capitais sobem no
primeiro mês do ano. Salário mínimo amortece impacto
07/02/2024 -
Avaliação positiva do governo Lula é de 58%, diz
pesquisa AtlasIntel
07/02/2024 -
Projeto concede benefício previdenciário a mulheres
resgatadas de trabalho escravo
06/02/2024 -
Governo Lula envia prioridades de 2024 ao Congresso.
Foco é distribuição de renda
06/02/2024 -
Mães e pais de recém-nascidos com deficiência
poderão ter licenças ampliadas
06/02/2024 -
Senador do PL apresenta projeto de lei que define
trabalhador de app não tem vínculo de emprego
06/02/2024 -
Parlamentares brasileiros repudiam violência contra
trabalhadores argentinos
06/02/2024 -
Aplicação retroativa da reforma trabalhista garante
isonomia, dizem especialistas
05/02/2024 -
Eleições 2024: parlamentares candidatos às eleições
municipais de 2024
05/02/2024 -
A retomada da industrialização no Brasil – Por Artur
Bueno de Camargo
05/02/2024 -
INSS convoca 4,3 milhões de pessoas para fazer prova
de vida
05/02/2024 -
TCU: irregularidades nos governos Temer e Bolsonaro
com seguro-desemprego chegam a R$ 1,9 bilhão
05/02/2024 -
Pequenas empresas respondem por 8 em cada 10
empregos criados em 2023
05/02/2024 -
PF encontra indícios de que Bolsonaro recebia
informações da 'Abin paralela'
05/02/2024 -
Produção industrial do Brasil cresce 1,1% em
dezembro, mais que o esperado
02/02/2024 -
Aumento do emprego é a grande notícia
02/02/2024 -
Entidades do setor produtivo consideram tímido corte
da Selic
02/02/2024 -
Sem rumo, oposição ataca STF e propõe anistia para
golpistas
02/02/2024 -
Pacheco pede a Moraes informações sobre
parlamentares monitorados por 'Abin paralela' no
governo Bolsonaro
02/02/2024 -
Proposta isenta pessoas mais idosas do pagamento de
IR e Previdência
01/02/2024 -
Aprovação de Lula aumenta e desaprovação cai em nova
pesquisa
01/02/2024 -
Desemprego é o menor em 10 anos. Total de ocupados
bate recorde: quase 101 milhões
01/02/2024 -
Total de pessoas com carteira assinada no setor
privado no 4º tri de 2023 é recorde da série
01/02/2024 -
TRE-PR marca para 19/2 julgamento que pode levar à
cassação de Sergio Moro
01/02/2024 -
Salário mínimo de R$ 1.412 começa a ser pago nesta
quinta-feira
01/02/2024 -
Concessão de Justiça gratuita não exige prova de
falta de condições financeiras
01/02/2024 -
Projeto permite contribuição voluntária ao FAT para
reduzir impacto de inteligência artificial
29/02/2024 -
Contribuição assistencial: arenas e propostas em
debate
O movimento sindical, que enfrentou o que se
pode chamar de “tempestade perfeita”, após o
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT),
com decisões desfavoráveis nos Três Poderes —
Executivo, Legislativo e Judiciário —, recebeu como
favorável aos trabalhadores, o acórdão do STF
(Supremo Tribunal Federal), que fixou novo critério
sobre a contribuição assistencial, ao
constitucionalizar a cobrança, inclusive para não os
sindicalizados.
Neuriberg Dias*
Na atual conjuntura, complexa e difícil, o
julgamento da Corte Suprema, e o governo aliado dos
trabalhadores, representam nova postura em 2 das 3
arenas decisórias sobre tema do custeio sindical,
cuja tendência é fortalecer a interlocução com o
Poder Legislativo, instituição que cabe o papel de
legislar sobre as propostas para regulamentar essa
decisão, evitando excessos e dando os contornos
legais para alguma forma — necessária — de
financiamento da atividade sindical.
Na arena do Executivo, a eleição do
presidente Lula e a volta do Ministério do Trabalho
e Emprego, sob a liderança do ministro Luiz Marinho,
sindicalista experiente, recolocou o movimento
sindical no debate institucional, com protagonismo,
ao conduzir o debate sobre a organização e o custeio
das entidades sindicatos, dentre outros temas, ao
criar diversos grupos de trabalho, no âmbito do
governo.
A edição do Decreto 11.477/23, que instituiu o GTI
(Grupo de Trabalho Interministerial) para elaboração
de proposta legislativa de reestruturação das
relações de trabalho e valorização da negociação
coletiva, com participação tripartite — governo,
trabalhadores e patrões —, promove amplo diálogo
para construir acordo sobre a pauta sindical, com os
seguintes atores sociais:
1) Governo: Ministério do Trabalho e Emprego;
Casa Civil da Presidência da República;
Advocacia-Geral da União; e ministérios da Fazenda;
Agricultura e Pecuária; Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços; Previdência Social; e Direitos
Humanos e da Cidadania;
2) Trabalhadores: centrais sindicais - CUT,
Força Sindical, CTB, UGT e CSB; e
3) Empregadores: confederações nacionais -
CNA (Agricultura e Pecuária do Brasil); CNI
(Indústria); CNC (Comércio); CNF (Instituições
Financeiras); CNT (Transporte); e Cntur (Turismo).
A arena do Judiciário, o próprio julgamento
da Suprema Corte, que repercute em todas instancias
da Justiça, chancelou constitucional a instituição,
por acordo ou convenção coletivos, de contribuições
assistenciais para todos os empregados de categoria,
ainda que não sejam sindicalizados, desde que
assegurado o direito de oposição.
O novo entendimento, firmado no julgamento de
embargos de declaração, altera a decisão de 2017, no
ARE (Agravo no Recurso Extraordinário) 1018459, com
repercussão geral reconhecida (Tema 935).
Na ocasião, o plenário da Corte havia julgado
inconstitucional a cobrança da contribuição a
trabalhadores não filiados a sindicatos.
Em abril de 2023, ao analisar o pedido feito nos
embargos — impedimento, obstáculo, contensão —, o
ministro-relator Gilmar Mendes, aderiu aos
fundamentos do voto do ministro Luís Roberto
Barroso, especialmente em razão das alterações
promovidas pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17),
sobre a forma de custeio das atividades sindicais.
Houve mudança de postura da Corte, na decisão, que
vedava os “não sindicalizados” do pagamento de
contribuições assistenciais.
Na época, se julgava que a cobrança poderia
configurar possível bitributação para os
trabalhadores, porém, o imposto sindical, tornado
não obrigatório pela Lei 13.467/27, não tem nenhuma
relação com a contribuição em julgamento, conforme
previsto nos votos dos ministros e declarado pelas
próprias centrais sindicais, que, em documento com
termo de autorregulação, orienta os sindicatos sobre
a decisão do STF e a importância da valorização e
fortalecimento da negociação coletiva.
Desta forma, o caráter compulsório do antigo
“imposto sindical”, forma de contribuição prevista
até a Reforma Trabalhista, que corresponde a 1 dia
de trabalho no ano, descontado de todos os
trabalhadores, passou a ser facultativo,
necessitando, portanto, da aquiescência do empregado
para realizar o devido desconto.
E, na arena do Legislativo, que possui composição
resistente às mudanças na Reforma Trabalhista e
Sindical, com bancada empresarial organizada, em
frentes parlamentares, para pressionar os
presidentes e líderes partidários, onde tramitam
propostas que promovem supressões e modificações que
moldam a legislação trabalhista, mas também buscam
regulamentar, especificamente, o custeio sindical,
sempre restringindo a possibilidade de arrecadação
das entidades sindicais, agora, motivadas pela
decisão do STF.
Isto ocorreu, com a apresentação do PL 2.099/23, do
senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), aprovado na
CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), do Senado
Federal, que impede os sindicatos de exigirem o
pagamento da contribuição sindical ou assistencial
sem autorização do empregado.
O colegiado chancelou o parecer favorável do
relator, senador Rogério Marinho (PL-RN), que foi o
relator da contrarreforma trabalhista, aprovada em
2017, e sancionada pelo ex-presidente Michel Temer
(MDB).
O projeto, agora, está sob exame da CAS (Comissão de
Assuntos Sociais), cujo relator é o senador Paulo
Paim (PT-RS), que vai realizar audiências públicas
para buscar construir parecer consensual para
votação no colegiado, cuja decisão é terminativa.
Isto é, se aprovado e não houver recurso ao
plenário, o texto vai à Câmara dos Deputados.
Na Câmara dos Deputados, existem diversas
iniciativas conforme levantamento divulgado pelo
DIAP, que sistematizou todas as proposições em
tramitação na Casa com destaque para 3 proposições:
1)
PL 5.795/16, formulado com a participação das
bancadas sindical e patronal, cuja origem foi uma
comissão especial destinada a estudar e apresentar
propostas com relação ao financiamento da atividade
sindical;
2)
PL 5.552/19, do deputado Lincoln Portela
(PL-MG), que regulamenta o Art. 8º da Constituição,
que dispõe sobre a organização sindical e o seu
custeio;
Ambos os projetos, tramitam anexados ao PL 6.706/09,
do senador Paulo Paim (PT-RS), na Comissão do
Trabalho, que atualmente são relatadas pelo deputado
Luiz Carlos Motta (PL-SP), sindicalista e presidente
da Fecomerciários-SP (Federação dos Comerciários do
Estado de São Paulo) e da CNTC (Confederação
Nacional dos Trabalhadores no Comercio); e
3)
PEC 196/19, do ex-deputado Marcelo Ramos
(PSD-AM), que altera a organização sindical no
Brasil e cria o Cnos (Conselho Nacional de
Organização Sindical), aprovada na CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania), e aguarda
atualmente a indicação dos líderes para criação de
comissão especial (mérito).
As perspectivas são mais favoráveis ao movimento sindical. Mas com Congresso empoderado e independente, qualquer iniciativa vai
exigir ação que preceda afinada articulação entre os
poderes e carimbada com a unidade entre
trabalhadores e empregadores.
O ponto central dessa articulação deve ser o
esclarecimento objetivo sobre o tema, a fim de
reduzir as resistências no Legislativo e combater a
desinformação disseminada sobre as entidades
sindicais e, com isso, evitar receber mais 1
“presente de grego”.
(*) Jornalista, analista político e diretor de
Documentação licenciado do Diap. É sócio-diretor da
Contatos Assessoria Política.
REFERÊNCIAS
Centrais seguem STF e definem regras para evitar
abuso na cobrança de contribuição negocial -
https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/centrais-seguem-stf-e-definem-regras-para-evitar-abuso-na
-cobranca-de-contribuicao-negocial/ - consultado
em 27/02/24
Proposições em debate no Congresso sobre custeio e
estrutura sindicais -
https://www.diap.org.br/index.php/custeio-sindical/91526
-proposicoes-em-debate-no-congresso-sobre-custeio-e-estrutura-sindicais
- em 27/02/24
Congresso: resistência à agenda do movimento
sindical -
https://www.diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/91647-congresso
-resistencia-a-agenda-do-movimento-sindical - em
27/02/24
Conheça a Agenda Sindical e quais as expectativas
para 2024 -
https://www.diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/91689
-conheca-a-agenda-sindical-e-quais-as-expectativas-para-2024
- em 27/02/24
Neuriberg Dias: Priorizar atuação no Congresso
Nacional -
https://www.diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/91582
-neuriberg-dias-priorizar-atuacao-no-congresso-nacional
- 27/02/24
O STF e a contribuição assistencial dos sindicatos -
https://www.diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/91322-o-stf-e-a
-contribuicao-assistencial-dos-sindicatos -
27/02/24
Fonte: Diap
29/02/2024 -
Trabalho aos feriados: Governo adia por 3 meses
portaria
Sem acordo entre o governo, trabalhadores e patrões,
o Ministério do Trabalho e Emprego adiou por 3 meses
a publicação da portaria que restringe o trabalho no
comércio aos feriados para os trabalhadores com
convenção coletiva. As novas regras, que entrariam
em vigor em 1º de março, ficará para junho.
Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego informou
que a decisão foi tomada em reunião entre o ministro
Luiz Marinho; o ministro de Relações Institucionais,
Alexandre Padilha; representantes das centrais
sindicais e das frentes parlamentares do Comércio e
Serviços e do Empreendedorismo.
Acordo entre as partes
“Nós temos certeza de que as partes chegarão a um
texto que contemplará o funcionamento do nosso
comércio na sua plenitude, respeitando sempre o
direito às negociações, o direito dos empregados e
protegendo cada trabalhador”, destacou Luiz Marinho
no comunicado.
No fim de janeiro, Marinho havia dito que cerca de
200 atividades consideradas essenciais ficariam de
fora da norma e não precisariam de convenção
coletiva para trabalharem aos feriados.
Em novembro, o Ministério do Trabalho publicou a
portaria que obrigava a convenção coletiva para o
trabalho aos feriados a todos os setores do
comércio. Uma semana mais tarde, o texto foi
revogado, após a Câmara dos Deputados ameaçar
aprovar um decreto legislativo cancelando a
portaria.
Saque-aniversário
Logo após a cerimônia de anúncio da versão digital do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS),
Marinho disse que o governo está finalizando o
projeto de lei que muda as regras do
saque-aniversário do FGTS.
“Estamos amarrando os últimos detalhes, participando
juntos, os Ministérios do Trabalho, da Fazenda, da
Casa Civil, para poder encaminhar um projeto de lei
ao Congresso”, declarou Marinho depois de uma
entrevista coletiva.
O ministro disse não descartar a possibilidade de
enviar a proposta por medida provisória. De acordo
com Marinho, as regras atuais de saque-aniversário
prejudicam parte dos trabalhadores porque quem saca
o benefício no aniversário tem dificuldades de
acesso ao fundo em uma eventual demissão.
Fonte: Rádio Peão Brasil
29/02/2024 -
Segredo de justiça para reclamação trabalhista vai à
CCJ
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta
quarta-feira (28), projeto para permitir ao juiz
determinar que a reclamação trabalhista tramite em
segredo de justiça, desde que demonstrado o perigo
de dano a direito indisponível do empregado,
ocasionado pela publicidade do processo judicial.
O PL 4.533/2020, do senador Fabiano Contarato
(PT-ES), recebeu parecer favorável da senadora Ana
Paula Lobato (PSB-MA). Agora, segue para análise
terminativa na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ). O relatório foi lido pelo senador Paulo Paim
(PT-RS).
Os chamados direitos indisponíveis são aqueles dos
quais a pessoa não pode abrir mão, como o direito à
vida, à liberdade, à saúde e à dignidade.
“A presente proposição tem por objetivo inibir o
monitoramento de empregados que ajuízam reclamações
trabalhistas em desfavor de seus empregadores, a fim
de informar a circunstância a futuros contratantes
destes trabalhadores. Tal expediente é extremamente
deletério para a parte mais fraca da relação
laboral, uma vez que uma considerável parcela do
empresariado brasileiro, de posse das referidas
listas, não contrata os trabalhadores nelas
constantes, diante do receio de serem futuramente
processados por eles”, afirmou Contarato na
justificação de seu projeto.
Pelo projeto, o juiz poderá determinar o segredo de
justiça a pedido do empregado ou de juízo próprio.
No caso de o segredo ser determinado de ofício pelo
juiz, o empregado terá que ser ouvido em cinco dias.
Se o empregado não quiser o segredo, o juiz revogará
a decisão.
O empregado que quiser pedir o segredo de justiça
para sua reclamação trabalhista terá de apresentar
declaração relatando o perigo de dano a direito seu
como, por exemplo, que a publicidade do processo
poderá dificultar a sua reinserção no mercado de
trabalho. O empregador poderá recorrer da decisão do
juiz em até cinco dias, para tentar demonstrar a
inexistência do perigo à imagem do empregado.
O pedido para que o processo trabalhista tramite em
segredo de justiça poderá ser feito em qualquer
momento e em qualquer instância.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
29/02/2024 -
FGTS Digital começa a funcionar nesta sexta-feira
(1º) para os empregadores
Iniciativa do Governo Federal vai unificar,
simplificar e reduzir a burocracia no cumprimento
das obrigações legais
A partir do dia 1º de março entra em operação o FGTS
Digital. Uma plataforma digital que facilitará e
simplificará a vida dos empregadores. O evento de
lançamento aconteceu nesta terça-feira (27), em
cerimônia no auditório do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), em Brasília. O evento contou com a
participação do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz
Marinho, do Secretário de Inspeção do Trabalho, Luiz
Felipe Brandão de Mello, além dos parceiros do
projeto: Caixa Econômica Federal, Serpro, Ministério
da Gestão e Inovação (MGI) e Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional.
“Estima-se que com o FGTS Digital os empregadores
irão economizar 36 horas/mês em tempo gasto com
rotinas para fazer o recolhimento do FGTS. Além do
mais, o novo sistema proporcionará uma redução de
custo operacionais incorridos pelo Fundo de
aproximadamente R$144 milhões por ano.” destaca o
ministro Luiz Marinho. O ministro lembrou ainda que
em 2023, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço, autorizou a alocação de R$183
milhões para a implementação do sistema.
O FGTS Digital será uma nova forma de gestão
integrada de todo o processo referente ao FGTS,
aperfeiçoando a arrecadação, a prestação de
informações aos trabalhadores e empregadores, a
fiscalização, a apuração, o lançamento e a cobrança
dos valores devidos.
“Os empregadores poderão fazer uso de uma plataforma
web com um conjunto de serviços digitais
disponíveis, por meio do qual conseguirão, de forma
simples, ágil e intuitiva, cumprir sua obrigação de
recolhimento do FGTS”, ressalta o Coordenador-Geral
de Gestão e Fiscalização do FGTS, Virgílio Saraiva
Valente.
Fonte: MTE
28/02/2024 -
Dia nacional de mobilização vai pedir a prisão de
Bolsonaro
Movimentos sociais e sindicais convocam atos no
país para 24 de março, em defesa de que o
ex-presidente responda pelos crimes que cometeu. “A
esquerda precisa se organizar e responder ao ato de
Bolsonaro”, afirma cientista político
As Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular decidiram
convocar um dia nacional de mobilização pela prisão
do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em reunião
conjunta, as organizações acertaram atos pelo país
para o próximo dia 24 de março. Participaram do
encontro diversas entidades, incluindo UNE, CUT,
MTST, MST, MNU, CMP, MMM, além das legendas PT, Psol
e PCdoB. A mobilização visa a não deixar a guarda
baixa diante de ameaças à democracia. “A esquerda
precisa se organizar e responder ao ato de
Bolsonaro”, afirma o professor da Fundação Escola de
Sociologia e Política (Fespsp) Aldo Fornazieri.
Fornazieri participou nesta segunda-feira (26) do
programa Onze News, do jornalista Gustavo Conde, na
TVT. O cientista político argumenta que “é fator
preocupante” a ausência de atos de rua de movimentos
progressistas. Então, ele comentou que se trata de
uma reação necessária à extrema direita. “O
bolsonarismo, a extrema direita, tem ainda grande
capacidade de convocação nas ruas. Parece que a
esquerda meio que perdeu as ruas desde 2015, 2016”,
disse.
Bolsonarismo encurralado
Muito disso, sustenta ele, ocorre porque o
bolsonarismo está encurralado — o envolvimento do
ex-presidente com atos golpistas, além de escândalos
de corrupção envolvendo desvio de joias de países
árabes. Por isso, Fornazieri afirma que o ato de
ontem foi “defensivo”. “Mas, por outro lado, foi um
ato ofensivo do ponto de vista político, porque ele
teve capacidade de mobilização, de agitação. Teve a
inserção mais próxima com a bancada evangélica”,
completou.
Atos de resposta
Assim, a decisão de fazer um ato de resposta em defesa
da prisão de Bolsonaro surge em meio às mais
recentes revelações sobre um suposto plano golpista
envolvendo o ex-presidente e ex-membros da alta
cúpula de seu governo. Também estão na mira da PF
generais e ex-comandantes das Forças Armadas. As
possíveis condenações do ex-presidente e de oficiais
de alta patente, consideradas inéditas, podem ter
impacto significativo na conjuntura política do
país.
As organizações presentes na reunião das frentes
enfatizaram a importância de ocupar as ruas para
pressionar pela punição dos envolvidos no suposto
golpe. Apesar de reconhecerem o papel fundamental do
Supremo Tribunal Federal (STF) e da Polícia Federal
na defesa da democracia, a esquerda entende que não
pode apenas observar as ações das instituições,
especialmente diante da convocação por Bolsonaro da
manifestação em sua defesa (referindo-se ao ato de
ontem, na Avenida Paulista).
Seminário conjunto
Os movimentos sociais ratificaram o calendário
aprovado no seminário das Frentes realizado no
início de fevereiro, intensificando as mobilizações
para o Dia Internacional de Luta das Mulheres (8 de
março) e as ações por justiça para Marielle Franco.
Além disso, definiram o 24 de março como uma data
nacional de mobilização, coincidindo com os 60 anos
do golpe, como forma de destacar a defesa da
democracia.
Também está prevista a divulgação de manifesto em
defesa da democracia, buscando amplo apoio que não
se restrinja aos espectros políticos de esquerda, em
iniciativa similar à Carta aos brasileiros e às
brasileiras, em defesa do Estado democrático de
direito, lida na Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (USP) em 2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
28/02/2024 -
Federação pode assinar acordo coletivo quando
sindicato se recusa a liderar negociação
Para a SDC, ficou evidenciada a recusa do
sindicato em assumir a direção da negociação
coletiva
A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)
do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a
validade de um acordo coletivo de trabalho celebrado
entre uma federação de trabalhadores e uma empresa,
em razão da recusa do sindicato em participar da
negociação coletiva. O colegiado ressaltou que,
nesse caso, a jurisprudência do Tribunal reconhece a
competência das federações para formalizarem
acordos.
Ação anulatória
O Sindicato dos Trabalhadores de Radiodifusão e
Televisão do Distrito Federal (Sinrad-DF) ajuizou
uma ação para anular o acordo coletivo de trabalho
firmado entre a Federação Interestadual dos
Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e
Televisão (Fitert) e a pequena empresa JME Serviços
Integrados e Equipamentos. A alegação era de que a
Fitert, por ser entidade sindical de segundo grau,
não teria legitimidade para representar os
trabalhadores da sua base territorial nem para
assinar acordo coletivo de trabalho.
Terceirizados
Segundo sua alegação, há vários anos o Sinrad-DF e o
sindicato patronal (Sindicato das Empresas de
Asseio, Conservação, Trabalho Temporário e Serviços
Terceirizáveis do Distrito Federal – Seac/DF) têm
convenção coletiva em vigor, tendo em vista que
cerca de 60% da categoria dos radialistas no
Distrito Federal prestam serviços como
terceirizados.
Atividade preponderante
A JME, em sua defesa, sustentou que sua atividade
preponderante é a de rádio e, por isso, não é
vinculada ao Seac/DF, mas ao Sindicato das Empresas
de Televisões e Rádios e Revistas e Jornais (Sinterj/DF).
Contudo, o Sinterj e o Sinrad não faziam acordo
desde 2018 e, em 2021, o Sinrad não atendeu a
diversas solicitações para negociar, alegando que
deveria ser aplicada a convenção coletiva firmada
com o Seac.
Interesses políticos
O Tribunal Regional da 10ª Região (DF/TO) julgou
improcedente a ação anulatória. O colegiado
considerou demonstrado, entre outros fatos, que o
Sinrad-DF se negou a negociar diretamente com a JME,
com receio de que a decisão adotada pela assembleia
prejudicasse os pisos salariais já conquistados em
outras convenções coletivas com categorias
econômicas diferenciadas. Para o TRT, essa recusa
foi fundada em interesses políticos que não
justificam a omissão em atender os interesses dos
empregados da JME.
Inércia
A relatora do recurso ordinário do sindicato, ministra
Maria Cristina Peduzzi, afastou a alegação de que
sua recusa em celebrar acordo coletivo visava
garantir benefícios da convenção, porque, de acordo
com a lei, o acordo prevalece sobre a convenção
coletiva de trabalho. Para a ministra, em razão da
evidente inércia do sindicato diante das
solicitações de negociação, a legitimidade
subsidiária da federação torna válido o acordo
coletivo de trabalho celebrado com a empresa. Dessa
maneira, foi mantida a improcedência da ação
anulatória, e o Sinrad-DF foi condenado ao pagamento
de custas processuais e dos honorários advocatícios.
A decisão foi unânime.
Processo: ROT-58-33.2022.5.10.0000
Fonte: TST
28/02/2024 -
STF volta a julgar revisão da vida toda
Nesta quarta (23), volta à pauta do STF o julgamento
da revisão da vida toda dos benefícios de
aposentados e pensionistas. O que se busca é a
definição de regras. Ou seja, se o pagamento será
retroativo ou não e quem terá direito. Em fevereiro
de 2022, por seis a cinco, o Supremo acatou pedido
da revisão dos benefícios pra quem ganhava mais até
1994.
Mas, nessa questão, cabe separar o real do desejado.
Em entrevista à Agência Sindical, a advogada Tonia
Galetti, coordenadora jurídica do Sindnapi da Força
Sindical, comenta: “Num grupo de aproximadamente
cinco mil segurados, apuramos que a metade estava
fora das condições pra se buscar a revisão”.
Votos – Já votaram Alexandre de Moraes, Edson
Fachin, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Tofolli,
Roberto Barroso e Cristiano Zanin. Mas Luiz Fux,
Gilmar Mendes, André Mendonça e Kássio Nunes Marques
ainda não votaram. Ministros que já votaram podem
confirmar, mudar o voto ou pedir vistas (mais 90
dias…).
O que é – Esse debate ocorre por que em 1999,
devido à inflação e mudança do Cruzeiro para o Real,
o governo Fernando Henrique decidiu que quem já era
segurado do INSS até 26 de novembro de 1999 teria
sua média calculada apenas sobre as 80% maiores
contribuições realizadas a partir de julho de 1994.
Já para quem começou a contribuir a partir de 27 de
novembro de 1999 a regra estabeleceu média salarial
calculada com todos os salários de benefício. Essa
mudança prejudicou o trabalhador que recebia ganhos
maiores até 1994.
A demanda que chegou ao Supremo, conta a dra. Tonia
Galetti, nasceu da ação individual de um segurado e
a decisão teve repercussão geral. A dúvida, ela
alerta, é se a Corte vai manter a decisão do ganho
de causa ou ouvir o clamor do INSS, alegando falta
de recursos e pouca gente para o serviço. Ela
considera que o INSS “usa dados superlativos”. No
popular, exagera no argumento.
Individual – A revisão da vida toda varia por
pessoa. Segundo a advogada do Sindicato forcista,
“tem gente que chegaria ao teto da Previdência, mas
há casos em que o benefício subiria R$ 30,00”.
Posição do INSS (clique
aqui e leia)
Fonte: Agência Sindical
28/02/2024 -
Redução da jornada sem diminuição de salário volta à
pauta do Congresso
O assunto volta ao debate nesta quarta-feira
(28), no Senado, onde serão apreciados os destaques
do projeto de lei que reduz a jornada de trabalho
para até 36 horas semanais
A redução da jornada de trabalho sem diminuição de
salário é, sem dúvida, uma bandeira histórica e que
unifica o movimento sindical brasileiro. No Senado,
o assunto volta ao debate nesta quarta-feira (28),
na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde serão
apreciados os destaques do projeto de lei que reduz
para até 36 horas semanais, sem diminuição do
salário, desde que haja acordo ou convenção
coletiva.
O mérito dessa proposta já foi aprovado na CAS e,
superado os destaques, a matéria pode seguir direto
para Câmara dos Deputados, uma vez que tramita em
caráter terminativo naquele colegiado.
O relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS),
lembra que a proposta prevê que a jornada de
trabalho não poderá exceder 40 horas semanais, com a
perspectiva de chegar a 36 horas semanais
gradualmente, com turnos de seis horas para todos os
trabalhadores.
“De acordo com estudo realizado pelo Dieese
[Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos], a redução da jornada de trabalho
para 40 horas semanais geraria 3 milhões de novos
postos de trabalho”, observa o senador.
De acordo com ele, em um segundo momento, com a
diminuição para 36 horas semanais, seriam gerados
mais 6 milhões de empregos no Brasil.
“Isso representaria uma transformação
importantíssima em nosso mercado de trabalho,
proporcionando oportunidades para muitos brasileiros
que hoje enfrentam dificuldades para encontrar
emprego”, observa.
O senador Weverton (PDT-MA), autor do projeto,
afirma que há uma tendência mundial como resultado
da análise das relações trabalhistas de que o
incremento tecnológico tem acarretado o aumento da
produtividade do trabalho, possibilitando a redução
da jornada de trabalho sem acarretar perda nos
resultados financeiros e sociais das organizações.
Além disso, o senador maranhense alega que a redução
da jornada de trabalho possibilita melhoria na
qualidade de vida do trabalhador e no aumento da
produtividade.
“Pesquisa recente apontou que, após a redução da
jornada, 78% dos funcionários disseram ter tido mais
sucesso no equilíbrio cotidiano. Houve também
redução de 7% no nível geral de estresse sem
prejuízo da produtividade e que a diminuição de
horas não impactou no resultado financeiro do
período”, justifica.
Câmara
Na Câmara, há uma articulação para votar a proposta de
emenda à Constituição (PEC 231/95) que reduz a
jornada das atuais 44h para 40h semanais.
A proposta, de autoria do ex-deputado e ex-senador
Inácio Arruda (PCdoB-CE), foi aprovada numa comissão
especial em 2009 e desde lá aguarda para ser votada
em plenário.
No final do ano passado, o deputado Vicentinho
(PT-SP), relator da comissão especial, fez um apelo
ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para
colocar a PEC em votação em plenário.
“Por que 40 horas semanais? Primeiro, porque no
mundo a jornada já é de 40 horas semanais, em alguns
países, é de 36 horas; em outros, a jornada para
algumas categorias é menor ainda, sobretudo nos
países mais avançados, como no caso da Alemanha e da
França. Segundo, porque a Convenção 47 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) é clara
quanto a isso”, lembra Vicentinho.
“Por isso, eu quero aqui fazer um apelo ao
presidente Arthur Lira e aos líderes de bancadas:
vamos pautar, o mais breve possível, a PEC das 40
horas semanais, e claro, sem redução do salário”,
defende.
Fonte: Portal Vermelho
28/02/2024 -
Supremo tem 79 casos de interesse do setor
industrial, aponta relatório da CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou
nesta terça-feira (27/2) a 9ª edição da Agenda
Jurídica da Indústria. O documento reúne 79 ações de
interesse do setor industrial que tramitam no
Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao todo, são 20 processos de autoria da CNI, 27 em
que a entidade é amicus curiae (parte interessada) e
outros 32 em que a Confederação atua como
observadora por envolver tema de interesse da
indústria.
A maior parte dos temas de interesse para a
indústria no STF tem como tema o Direito Tributário.
Segundo a CNI, 36% das ações listadas passa por esse
assunto.
Dentre elas constam a ADI 7.589, que trata da
vedação ao crédito de ICMS de combustíveis e as ADIs
7.353 e 7.347, que tratam do voto de qualidade
pró-Fisco no Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais (Carf).
Na sequência, aparecem ações sobre Direito do
Trabalho (31%), Ambiental (14%), Administrativas ou
regulatórias (13%) e sobre processo civil (6%).
A média de idade de todas as ações de controle
concentrado (ADI, ADC e ADPF) presentes na Agenda
Jurídica 2024 é de 5 anos e 3 meses.
Em relação à Agenda Jurídica da Indústria 2023, a
nova edição elenca dois processos a mais, sendo que
22 deles são novos e que não faziam parte no ano
anterior, e outros 26 saíram da listagem porque
chegaram ao fim.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirma que a CNI
acredita na atuação do Supremo como vetor de
estabilidade e de segurança jurídica para o país.
“Por meio da publicação, indicamos à corte e à
sociedade uma relação de ações judiciais
prioritárias para o setor produtivo, cujo julgamento
ajudará o país a construir um futuro com mais
prosperidade e menos desigualdade.”
Diretor Jurídico da CNI, Cassio Borges explica que a
Agenda Jurídica da Indústria se consolida como um
eficiente produto de comunicação da indústria
brasileira, apontando aos ministros do STF as ações
de relevante interesse do setor com transparência.
“A CNI atuou nos momentos mais desafiadores de 2023,
orientando e apoiando as indústrias e a sociedade de
modo geral. Constitucionalmente legitimada para
atuar no STF, esteve presente em importantes
discussões judiciais, colaborando com resultados
positivos alcançados.”
Clique
aqui para ler a Agenda Jurídica da Indústria
2024
Fonte: Consultor Jurídico
28/02/2024 -
Projeções de crescimento da economia brasileira até
2026 sobem 2,7 pontos desde a posse de Lula
"É mais do que simples números – é a promessa de um
futuro mais próspero que estamos construindo
juntos",
celebrou o vice-presidente, Geraldo Alckmin
As projeções de crescimento da economia brasileira
para o período entre 2023 e 2026 subiram 2,7 pontos
percentuais desde a posse do presidente Lula (PT),
em 1 de janeiro de 2023. É o que mostra um gráfico
publicado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin
(PSB), no X, antigo Twitter, nesta terça-feira (27).
Em janeiro de 2023, previa-se um crescimento de 6,3%
do PIB do país nos próximos quatro anos. A previsão
atual, porém, é de 9%. Alckmin celebrou: "desde a
posse do presidente Lula, as projeções para o
crescimento do PIB entre 2023 e 2026 ganharam um
impulso notável de 2,7 pontos percentuais. Hoje, o
mercado espera um crescimento de 9% em nosso
mandato, ante 6,3% em janeiro de 2023. Isso é mais
do que simples números – é a promessa de um futuro
mais próspero que estamos construindo juntos".
A projeção dos analistas do mercado financeiro para
o PIB de 2024 voltou a subir, segundo dados
divulgados nesta terça-feira pelo Relatório Focus do
Banco Central. A mediana das projeções de 2024
avançou de uma expansão de 1,68% para 1,75%. A
projeção para 2025 continuou em 2%, assim como a de
2026.
Fonte: Brasil247
27/02/2024 -
Prazo para empresas entregarem relatório salarial
termina nesta quinta
O documento deve ser enviado pelo Portal Emprega
Brasil do MTE
O prazo para empresas com mais de 100 funcionários
enviarem o Relatório de Transparência Salarial e de
Critérios Remuneratórios do primeiro semestre de
2024, termina nesta quinta-feira (29). O documento
deve ser preenchido e enviado pelo Portal Emprega
Brasil, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A prestação de contas faz parte da política pública
de igualdade salarial, para erradicar preconceitos
de gênero no trabalho. É uma das ações previstas no
decreto 11.795/2023, que regulamentou a lei
14.611/2023, para a verificação da existência de
diferenças salariais entre homens e mulheres que
ocupam o mesmo cargo.
Todo semestre as empresas deverão confirmar os dados
informados pelo eSocial sobre salários e ocupações
de empregados e empregadas. Também deverão ser
informados os critérios adotados nas remunerações e
as iniciativas de fortalecimento da contratação e
promoção de mulheres.
Após o envio dos formulários, o MTE ainda poderá
solicitar informações complementares para
confirmação do cadastro e fiscalização. Com as
informações fornecidas, a pasta vai consolidar, a
cada ano, um balanço sobre desigualdades de gênero
no ambiente de trabalho em todo o país, no período
de março a setembro.
O descumprimento da lei prevê multa administrativa
de até 3% da folha de pagamento, que ainda pode ser
somada a outras sanções, como o pagamento de
indenizações por danos morais, em situações em que a
mulher receba menos do que o homem na mesma condição
de especialidade.
Nesse caso, será necessário também elaborar um plano
de ação para sanar as irregularidades, em um prazo
de 90 dias.
A política pública para erradicar o preconceito de
gênero do mercado de trabalho brasileiro estabelece
ainda medidas obrigatórias às empresas, como a
elaboração de programas de diversidade e inclusão no
ambiente laboral, a capacitação de gestores e
empregados sobre equidade de gênero e fomento ao
ingresso, permanência e ascensão de mulheres.
Fonte: Agência Brasil
27/02/2024 -
Projeto proíbe que entidades de classe e sindicatos
sejam seções eleitorais
A pena prevista para o juiz que violar a norma é
de detenção de até dois anos
O Projeto de Lei 5759/23 proíbe a realização de
eleições e a instalação de urnas em entidades de
classe, sindicatos e associações semelhantes. A pena
prevista para o juiz que violar a norma é de
detenção de até dois anos.
Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere a
medida no Código Eleitoral , que já proíbe seções
eleitorais em fazendas, sítios e outras propriedades
rurais privadas.
Segundo o autor do projeto, deputado Evair Vieira de
Melo (PP-ES), “as sedes das entidades de classe,
organizações sindicais e associações civis
assemelhadas são locais em que há proselitismo
político, o que pode comprometer a higidez, a
lisura, a legitimidade e a normalidade" da disputa.
Tramitação
A proposta será analisada pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania, e pelo
Plenário.
Fonte: Agência Câmara
27/02/2024 -
Empresas têm até dia 29 para enviar comprovantes de
rendimentos
Documento é necessário para a declaração do
Imposto de Renda
Os empregadores têm até esta quinta-feira (29) para
enviar aos seus funcionários os informes de
rendimentos referentes a 2023. O prazo também vale
para bancos e corretoras de valores, que devem
disponibilizar o documento referente aos rendimentos
de aplicações financeiras aos seus clientes.
Os comprovantes são necessários para o preenchimento
da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física
(IRPF) 2024. Este ano, o período de entrega - sem
multa - vai de 15 de março a 31 de maio.
A disponibilização dos informes é obrigatória e pode
ser feita pelos Correios ou de forma digital, por
e-mail, internet ou intranet. No caso de servidores
públicos federais, o informe de rendimentos pode ser
obtido pelo site ou aplicativo SouGov.br (disponível
para Google Play e App Store).
Os comprovantes fornecidos pelos empregadores devem
conter os valores recebidos pelos trabalhadores no
ano anterior e detalhar os valores descontados para
a Previdência Social e o Imposto de Renda recolhido
na fonte. Contribuições para previdência
complementar da empresa e aportes para o plano de
saúde coletivo também devem ser informados, caso
existam.
Comprovantes
Planos de saúde individuais e fundos de pensão também
são obrigados a fornecer os comprovantes, cujos
dados serão usados para o contribuinte deduzir os
valores cobrados no Imposto de Renda.
Caso o contribuinte não receba os informes no prazo,
deve procurar o setor de recursos humanos da empresa
ou o gerente da instituição financeira. Se o atraso
persistir, a Receita Federal pode ser acionada. Em
caso de erros ou de divergência de dados, é
necessário pedir novo documento corrigido.
A Receita orienta os contribuintes a guardar os
informes de rendimentos por, no mínimo, cinco anos,
contados a partir de 1º de janeiro do ano seguinte
ao do processamento da declaração. A regra também
vale para os demais documentos que servem para
comprovar as informações prestadas.
A declaração do IRPF é obrigatória para quem recebeu
rendimentos tributáveis acima de dois salários
mínimos em 2023.
Fonte: Agência Brasil
27/02/2024 -
Debatedores defendem escolha de dia de folga
conforme religião do trabalhador
Quase nove em cada dez brasileiros dizem acreditar
em Deus, segundo a pesquisa Global Religion 2023,
produzida pelo instituto Ipsos. Nesse cenário em que
o país se coloca no topo do ranking em relação a
religiosidade e fé que debatedores defenderam, em
audiência pública, mudança na legislação trabalhista
para contemplar a liberdade de consciência, com a
aprovação de projeto de lei que permite ao empregado
alterar seu dia de descanso semanal por motivos
religiosos. O debate aconteceu nesta segunda-feira
(26), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH). Pelo projeto de lei (PL)
3.346/2019, que tramita na comissão, será possível
ao trabalhador escolher folgar no sábado, ao invés
do domingo, por exemplo.
Na avaliação dos participantes, o Brasil precisa
regulamentar em lei o que a Constituição já expressa
nos incisos VI ao VIII do artigo 5º. O trecho trata
do direito à liberdade de consciência “que protege a
autonomia do cidadão na adesão de valores
religiosos, espirituais, morais ou
político-filosóficos”.
O presidente da CDH e autor do requerimento para a
realização da audiência, senador Paulo Paim (PT-RS),
manifestou apoio ao projeto. Para ele, a iniciativa
resguarda o direito dos trabalhadores e dos
servidores públicos religiosos ao descanso nos seus
dias de guarda religiosa.
— A Constituição diz que é inviolável a liberdade de
consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos, garantida na forma
da lei, a proteção aos locais do culto e as
liturgias onde ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa ou de convicção religiosa
ou política.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
27/02/2024 -
Correios firmam acordo com MP do Trabalho contra
assédio moral
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos firmou
com o Ministério Público do Trabalho um acordo
inédito no âmbito da administração pública contra o
assédio moral.
O acordo foi assinado pelos procuradores Ilan
Fonseca de Souza, Eliane Lucina, Romulo Barreto de
Almeida e Maurício Ferreira Brito, além do
presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
O trato encerra uma ação civil pública contra a
empresa e visa a combater, além do assédio moral,
outras formas de assédio, como o sexual, e a
discriminação de qualquer tipo na organização.
O acordo ainda precisa ser homologado pela 16ª Vara
do Trabalho de Salvador, mas apresenta algumas
cláusulas inéditas, como a obrigação dos Correios de
fazer um acompanhamento estatístico das denúncias.
Além disso, a empresa terá de punir o empregado que
for responsabilizado por algum tipo de assédio com
demissão por justa causa e veto a nomeação para
outros cargos por três anos — no caso de advertência
— e cinco anos, no caso de suspensão.
Por fim, o documento estabelece que os Correios
deverão aprimorar seu canal de denúncias para
garantir o anonimato e a privacidade dos
denunciantes, de modo a protegê-los de qualquer
espécie de retaliação.
Clique
aqui para ler o acordo na íntegra
Fonte: Consultor Jurídico
27/02/2024 -
Projeto obriga empresas a coletar dados estatísticos
sobre participação da mulher no mercado de trabalho
O Projeto de Lei 5775/23 determina que os registros
administrativos das empresas contenham campos
específicos para identificar e quantificar as
mulheres contratadas.
A medida valerá, por exemplo, para formulários de
admissão e demissão no emprego, de acidente de
trabalho, para registro no Sistema Nacional de
Emprego (Sine) e para documentos destinados à
inscrição de segurados e dependentes no Regime Geral
de Previdência Social.
A proposta também estabelece que o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
realize, a cada cinco anos, pesquisa destinada a
identificar o percentual de ocupação por gênero no
setor público e privado. O objetivo é obter
subsídios para políticas públicas de igualdade de
gênero.
Em análise na Câmara dos Deputados, o texto inclui
as medidas na Lei 14.457/22, que institui o
Programa Emprega + Mulheres.
Mulheres no mercado de trabalho
“A inclusão da obrigatoriedade da coleta de dados nos
registros administrativos e a realização periódica
de pesquisas pelo IBGE estabelece uma estrutura
sistemática para obter informações relevantes sobre
a presença e as condições das mulheres no mercado de
trabalho, defende o deputado Vicentinho (PT-SP),
autor do projeto. Os dados devem fornecer subsídios
para implementar medidas eficazes em prol da
igualdade de gênero.
Segundo o parlamentar, esses dados permitirão ao
Estado identificar desigualdades de gênero no
mercado de trabalho, como disparidades salariais,
segregação ocupacional e oportunidades limitadas
para as mulheres.
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas
comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de
Ciência, Tecnologia e Inovação; de Trabalho; de
Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
26/02/2024 -
Direito de voto em assembleia sindical é restrito
aos associados, decide TST
A garantia da liberdade sindical, prevista na
Constituição, não significa que alguém pode tomar
parte nas atividades de um sindicato e opinar sobre
o que lhe parece conveniente sem se associar à
entidade. Se o estatuto do sindicato garante o
direito a voto em assembleia somente aos associados,
é inviável estender esse direito aos não filiados,
pois isso poderia desequilibrar o funcionamento da
associação.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho, nesta quarta-feira (21/2),
negou a uma empresa não associada a um sindicato
patronal o direito de votar em uma assembleia da
entidade.
O ministro Breno Medeiros, relator do caso, explicou
que a Constituição garante o direito de voto somente
aos filiados do sindicato.
“Ao deixar de se associar por livre escolha, a
autora optou por não obter direitos e obrigações
próprios dos associados, como a possibilidade do
exercício do direito de voto”, assinalou ele.
O magistrado ainda lembrou que a contribuição
sindical tem a função de dar suporte às atividades
da entidade. E uma delas é exatamente a promoção de
assembleias e as deliberações que possam ocorrer.
Seu voto foi acompanhado por unanimidade.
RRAg 484-76.2021.5.09.0010
Fonte: Consultor Jurídico
26/02/2024 -
Lula agrada líderes da Câmara e diz que diálogos
serão mais frequentes
O presidente compartilhou com os parlamentares os
bons resultados da economia, pois deixou claro que a
arrecadação recorde, por exemplo, deve-se a
aprovação de projetos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou uma
boa impressão para os líderes e presidentes dos
partidos da base que participaram do encontro de
quinta-feira (22) à noite, no Palácio da Alvorada, e
prometeu que as reuniões serão mais frequentes.
Participaram do evento o presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), e os ministros Fernando Haddad
(Fazenda), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia e
presidente do PCdoB), Alexandre Padilha (Relações
Institucionais) e Paulo Pimenta (Secretaria de
Comunicação Social).
O presidente compartilhou com os parlamentares os
bons resultados da economia, pois deixou claro que a
arrecadação recorde, por exemplo, deve-se a
aprovação de projetos como a taxação dos
super-ricos.
“Uma iniciativa muito importante do presidente Lula
de chamar, para uma conversa informal e
descontraída, os líderes da base e os presidentes de
partido. É o momento de integração e, claro, sempre
passando pela pauta política”, destaca o líder do
PCdoB, Márcio Jerry (MA), para quem o presidente
consegue aprofundar a relação do Executivo com o
Legislativo.
Jerry observa que uma questão essencial é a forma
como Lula pretende reforçar essa integração.
“O presidente Lula anunciou que será, a partir de
ontem, uma rotina esse tipo de encontro com os
líderes para trocar ideia sobre a conjuntura, os
temas do Legislativo e do Executivo nesse ambiente
mais descontraído, de integração e informal”, revela
o líder ao Portal Vermelho.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães
(PT-CE), considera um encontro relevante.
“Agradecemos a parceria das vitórias nas votações de
2023 e Lula reafirmou seu compromisso de diálogo
permanente com a Câmara. Ótima reunião”, comemora.
Fonte: Portal Vermelho
26/02/2024 -
Grupo vai subsidiar políticas de enfrentamento de
mortes no trabalho
Um grupo de trabalho foi criado na sexta-feira (23)
para subsidiar o Ministério da Saúde de informações
sobre casos de óbitos no Brasil relacionados ao
trabalho, com o objetivo de enfrentar as condições
que levam a esse tipo de morte. A medida está
publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com o documento, a criação do colegiado se
baseou em números que chamam a atenção para índices
altos de suicídio entre pessoas na idade produtiva,
por exemplo. O texto traz como exemplo um recorte do
Sistema de Informação sobre Mortalidade, de 2019,
que registrou 13.520 casos de suicídio, em um total
de 142.800 casos de óbitos por causas externas.
Desses, 9.977 eram trabalhadores, o que representa
6,7 para cada 100 mil trabalhadores registrados pela
Classificação Brasileira de Ocupações.
Segundo uma das conselheiras indicadas para integrar
o grupo de trabalho, Altamira Simões de Sousa, a
intenção é trabalhar com pesquisas e analisar dados
para compreender melhor a relação entre as mortes de
trabalhadores e o ambiente em que eles trabalham.
“Quando nos deparamos com dados sobre um acidente de
trabalho, a gente já sabe que a causa da morte tem
relação com aquele ambiente. Mas em muitos outros
casos não é possível entender, por isso vamos ouvir
também instituições que agrupam trabalhadores, como
sindicatos e centrais, e trabalhar também com outras
literaturas sobre o tema.”
Outro ponto destacado pela resolução é a necessidade
de participação social no processo de elaboração e
revisão das políticas de saúde. Dessa forma, o grupo
de trabalho foi composto por dois membros usuários,
um trabalhador, além de um gestor ou prestador de
serviço do Sistema Único de Saúde. “O Conselho
Nacional de Saúde é um espaço atento às questões da
sociedade tanto na promoção da saúde, quanto nos
instrumentos de adoecimento. Nesse trabalho
buscaremos ampliar esse olhar em ambientes que vão
além dos locais de saúde em busca de entender as
especificidades de diferentes profissões e atender
às demandas de trabalhadores e trabalhadoras”,
explica Altamira.
Os quatro membros terão autonomia para definir o
calendário de trabalho e planejar reuniões. Ao final
das atividades, deverão apresentar os resultados,
observando as diretrizes e propostas aprovadas pelas
Conferências Nacionais de Saúde sobre o tema, além
das recomendações e resoluções do Conselho Nacional
de Saúde, que aprovará o relatório final.
“Trabalhamos com um prazo regimental de seis meses,
prorrogável pelo mesmo período, mas pela relevância
e urgência do tema, trabalhamos para submeter esse
material ao pleno, em um prazo que não extrapole
sete meses”, conclui.
Fonte: Agência Brasil
26/02/2024 -
Força Sindical decide intensificar luta pela
regulamentação no MTE
Regulamentação no MTE vai fortalecer a
organização sindical no País e uma campanha nacional
de sindicalização vai ajudar na luta por direitos
Em reunião realizada pela Força Sindical, nesta
quinta-feira (22), de forma híbrida (presencial e
on-line), a direção e os vice-presidentes da Central
decidiram intensificar a luta pela atualização
sindical.
A intenção é padronizar a estratégia com o objetivo
de fortalecer a organização sindical em todo o País.
O Presidente da Força Sindical, Miguel Torres,
ressaltou a importância da regulamentação e da
clareza do movimento sindical no Ministério do
Trabalho e Emprego.
“A atualização vai contribuir para a organização e
ajudar a fortalecer a representatividade das
entidades sindicais”, acrescenta o líder sindical.
Vale lembrar que o Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) lançou em dezembro de 2023 a plataforma
aprimorada para a Atualização de Dados Perenes (SD)
do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais – CNES.
O sindicalista também sinalizou com o início de uma
campanha nacional de sindicalização.
Fonte: Rádio Peão Brasil
26/02/2024 -
Ausência de advogado doente em audiência isenta
pagamento das custas, decide TST
A ação trabalhista demanda conhecimentos técnicos
que auxiliam a parte na condução da causa. Com base
nessa premissa, a 5ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho decidiu nesta quarta-feira (21/2) que o
autor de um processo não precisa pagar as custas
processuais se seu advogado não comparece à
audiência de instrução e julgamento por estar
doente.
O caso é o de um pedido de indenização por morte de
familiar em acidente de trabalho. Minutos antes da
audiência, os autores da ação foram informados de
que sua advogada estava doente e, por isso, não
poderia comparecer.
O §2º do artigo 844 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) diz que o autor deve ser condenado ao
pagamento das custas em caso de ausência na
audiência de julgamento, exceto se comprovar, em até
15 dias, que houve motivo “legalmente justificável”.
No caso julgado, a parte contrária argumentou que a
defesa dos autores era feita por uma banca com dois
advogados habilitados. Assim, se uma advogada estava
impossibilitada de comparecer à audiência, ainda
havia outro profissional para cumprir esse papel.
Outro argumento usado foi o de que a regra da CLT se
refere apenas às partes. Assim, se é o advogado quem
está impossibilitado de ir à audiência, o Judiciário
não poderia isentar o autor das custas.
Entretanto, a decisão de segunda instância afastou o
pagamento das custas processuais, que eram de R$
56,4 mil. A defesa da parte ré, então, recorreu ao
TST.
O ministro Breno Medeiros, relator do caso na corte
superior, afirmou que a ação em questão demandava
“conhecimentos técnicos sobre responsabilidade civil
nas relações de emprego”. Por isso, ele considerou
correta a conclusão da segunda instância.
O magistrado ainda ressaltou que a existência de
outro advogado na banca responsável pela defesa da
parte autora não foi registrada no acórdão de
segundo grau.
RR 480-05.2022.5.08.0116
Fonte: Consultor Jurídico
26/02/2024 -
Em Santa Catarina, Luiz Marinho tem encontro com
dirigentes de órgãos federais, centrais sindicais e
federações de trabalhadores em Florianópolis
Luiz Marinho comentou sobre a reconstrução das
políticas públicas do governo, regulamentação do
trabalho por aplicativos e trabalho aos feriados
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se
reuniu na tarde desta sexta-feira (23) em
Florianópolis (SC), com integrantes da Frente Brasil
Esperança e da bancada federal e estadual do Partido
dos Trabalhadores. O ministro também se encontrou
com dirigentes de órgãos federais em Santa Catarina
e com representantes das centrais sindicais e
federações de trabalhadores do estado, na sede da
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em
Florianópolis.
Em coletiva à imprensa local, Luiz Marinho comentou
que é necessário acompanhar as ações e debater sobre
questões trabalhistas no estado. “Precisamos olhar
como são geridos os projetos aqui. Debater as
angústias do sistema sindical, da reforma
trabalhista e estimular a construção de um
entendimento entre trabalhadores e empregadores”,
avaliou.
O tema sobre o GT de Aplicativos foi comentado pelo
ministro. “Nós chegamos a um acordo sobre transporte
de pessoas, vou apresentar ao presidente Lula um
projeto na semana que vem. Encaminhado esse projeto,
nós vamos retomar o processo de negociação com os
empregadores”, afirmou.
No que se refere ao que se refere a Lei do Trabalho
aos Feriados Luiz Marinho destacou o seguinte: “uma
portaria não pode sobrepor uma Lei que liberou o
funcionamento normal para todas as atividades no
feriado, isso é ilegal. O que nós buscando é
restabelecer a Lei, negociando uma portaria que não
agrida a Lei. O que as partes aprovarem (na Mesa de
Negociação) é o que encaminharei. Espero que dentro
do prazo”, frisou.
Em Santa Catarina, o ministro estava acompanhado do
presidente do Sebrae, Décio Lima, da deputada
federal Ana Paula Lima (vice-líder do governo na
Câmara), do deputado federal Pedro Uczai (PT) e do
superintendente Regional do Trabalho e Emprego de
SC, o ex-deputado estadual e prefeito de Brusque,
Paulo Eccel.
Fonte: MTE
23/02/2024 -
Paim defende política de reajuste de salários e
benefícios previdenciários
O senador Paulo Paim (PT-RS), em pronunciamento no
Plenário nesta quarta-feira (21), elogiou a nova
política de valorização do salário mínimo do governo
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lei 14.663,
de 2023), que define percentuais de reajustes com
base na inflação dos últimos 12 meses e no índice de
crescimento do produto interno bruto (PIB).
O parlamentar enfatizou a importância do salário
mínimo para a vida dos brasileiros e ressaltou seu
papel na criação de empregos, aumento da renda e
fortalecimento da economia.
— O salário mínimo é um poderoso instrumento de
distribuição de renda, mesmo se considerarmos o
trabalho informal, porque ele é referência para os
valores pagos a trabalhadores [...] O aumento da
renda faz aumentar o consumo, a produção, criando um
círculo virtuoso positivo, menos doenças. As pessoas
se alimentam melhor, moram melhor — disse.
Paim defendeu a aprovação de um projeto de lei de
autoria dele (PL 4.434/2008, na Câmara) que busca a
recomposição progressiva de salários e benefícios
para aposentados e pensionistas. O parlamentar
ressaltou que o Senado já aprovou a proposta, que
agora aguarda análise na Câmara dos Deputados. Ele
fez um apelo aos deputados para avançarem com a
matéria.
— Eu não estou nem dizendo que tem que aprovar
exatamente o que nós aprovamos aqui. Mas está lá o
projeto, que vai garantir também a recomposição dos
benefícios dos aposentados e pensionistas. Aqui o
Senado já cumpriu o papel. A Câmara que aprove,
modifique e mande para nós, e nós vamos discutir
aqui, vamos discutir com o governo para ver até onde
dá para ir — argumentou.
Fonte: Agência Senado
23/02/2024 -
Adiamento de reoneração para 2025 será negociado em
projeto de lei
Pacheco propôs a Lula que envie projeto ao
Congresso
O adiamento da reoneração da folha de pagamento para
2025 será negociado no projeto de lei que
substituirá a medida provisória editada no fim do
ano passado, disse nesta quarta-feira (21) o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele reuniu-se
ao longo do dia com o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), para discutir o projeto de lei.
“O presidente Pacheco fez uma proposta para o
presidente Lula, que me consultou hoje pela manhã em
relação ao fato de que os projetos que foram
deliberados o ano passado pelo Congresso deveriam
ser encaminhados em um projeto de lei com urgência
constitucional. Então é isso que vamos fazer”,
declarou Haddad.
Dessa forma, o projeto de lei tratará da reoneração
gradual da folha de pagamento e do fim do desconto
da contribuição para a Previdência Social de
prefeituras de pequenos municípios. A Medida
Provisória 1.202 continuará a tratar da revogação em
duas etapas do Programa Emergencial de Retomada do
Setor de Eventos (Perse) e da limitação do uso de
compensações tributárias por empresas.
No início do mês, o governo aceitou a conversão de
parte da medida provisória em projeto de lei, após
uma reunião com líderes de partidos da base aliada
no Senado.
Fonte: Agência Brasil
23/02/2024 -
Governo Federal e Organização Internacional dos
Empregadores unem esforços em prol do trabalho
decente
Luiz Marinho convidará empregadores para reuniões
do GT sobre Emprego do G20, no intuito de fortalecer
o diálogo a favor de um mundo profissional mais
igualitário
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
participou de reunião virtual com o,
secretário-geral da Organização Internacional dos
Empregadores (OIE), Roberto Suarez, nesta
quarta-feira (21), para dialogar sobre a inclusão de
representantes dos empregadores em reuniões do Grupo
de Trabalho sobre Emprego do G20, a fim de
contribuir com as discussões junto ao governo e
trabalhadores.
Durante o encontro, Luiz Marinho ressaltou a
necessidade de restabelecer uma relação entre nações
e reconstruir políticas públicas voltadas para o
trabalho decente, com a cooperação entre países,
governos e sociedade. “Temos muitos desafios que
precisam ser enfrentados com urgência e estamos
trabalhando nisso. Com a liderança do presidente
Lula, vamos juntos combater o trabalho infantil, o
trabalho degradante, o trabalho análogo à
escravidão, a desigualdade de gênero e o retrocesso
político que enfrentamos no governo passado”,
acrescentou o ministro.
O ministro ressaltou ainda que convidará
representantes de empregadores a participem das
próximas reuniões do Grupo de Trabalho sobre Emprego
do G20, no intuito de fortalecer o diálogo e o
debate a favor de um mundo de trabalho mais decente,
justo e igualitário.
Roberto Suarez, afirmou que a OIE quer colaborar com
o debate para a criação de condições objetivas para
enfrentar os problemas atuais do mundo profissional
e extinguir os preconceitos, especificamente no que
diz respeito à igualdade de gênero no mercado de
trabalho, juntamente com o governo brasileiro e a
classe de trabalhadores.
OIE - A Organização Internacional de
Empregadores tem sede em Genebra, Suíça. De acordo
com o site da organização, trata-se da maior rede de
setor privado do mundo, formada por mais de 150
organizações de empregadores. O objetivo da OIE é
ajudar a impulsionar a agenda empresarial
internacional.
Fonte: MTE
23/02/2024 -
Vai à Câmara projeto que obriga gestão de risco de
desastre por mineração
Segue para análise da Câmara dos Deputados projeto
que exige que atividades mineradoras tenham projeto
de gerenciamento de risco de acidentes ambientais. O
texto (PL 1.303/2019), da senadora Zenaide Maia
(PSD-RN), foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente
(CMA), nesta quarta-feira (21), com parecer
favorável da senadora Teresa Leitão (PT-PE).
O relatório, que acolheu as três emendas aprovadas
previamente na Comissão de Infraestrutura (CI),
altera o Código de Minas (Decreto-Lei 227, de 1967)
para criar um mecanismo legal e garantir condições
de segurança e sustentabilidade ambiental na
exploração das atividades minerais. O objetivo,
segundo a autora, é evitar outras tragédias
semelhantes à de Mariana e Brumadinho.
— Isso aqui não é nenhuma política contra a extração
mineral. Estamos fazendo o papel do Congresso, que é
justamente o acompanhamento da defesa da vida das
pessoas e do meio ambiente. Aquelas pessoas
dependiam do meio ambiente, da agricultura familiar,
do turismo e eles perderam tudo. Cinco anos depois,
não foram indenizadas. Não porque a mineradora não
tenha condição de indenizar, mas aqui usam tudo o
que podem de recurso, e aquelas pessoas [vítimas]
ficam sem água, sem o rio para pescar — explicou
Teresa Leitão.
Ela também chamou a atenção para o drama dos que têm
seus familiares soterrados.
Emendas
Na Comissão de Infraestrutura (CI), o projeto recebeu
três emendas – todas aprovadas agora na CMA. Uma é
de redação. Outra torna obrigatório que as
mineradoras apresentem um relatório de gerenciamento
de risco ambiental juntamente com o Relatório Anual
de Lavra. E outra emenda estipula o prazo de 18
meses para que as mineradoras que já possuem plano
de aproveitamento econômico apresentem também seus
projetos de avaliação, gerenciamento e comunicação
de risco ambiental.
Teresa Leitão reforçou seu apoio à medida como
instrumento de segurança e prevenção.
— A preocupação com a sustentabilidade ambiental na
indústria de mineração ganhou relevância após os
desastres ocorridos em Mariana e Brumadinho, gerando
inquietações tanto entre a população quanto no seio
governamental. Esses eventos salientaram as
deficiências na gestão dos riscos ambientais,
enfatizando a necessidade premente de um escrutínio
mais rigoroso nessa seara. Isso se alinha com o art.
225 da Constituição, que determina o direito de
todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado,
atribuindo ao Poder Público e à coletividade a
responsabilidade de protegê-lo e preservá-lo para as
atuais e futuras gerações.
Fonte: Agência Senado
23/02/2024 -
Trabalho não é apenas a relação de emprego, afirma
vice-presidente do TST
A relação de trabalho não se limita à relação de
emprego, já que esta é apenas uma das espécies de
relação de trabalho, que se soma a uma série de
atuações diversas. E poder decidir sobre todas elas
foi a grande conquista da Justiça do Trabalho após a
Emenda Constitucional 45/2004.
Essa análise é do ministro Aloysio Corrêa da Veiga,
vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho.
Ele falou sobre o assunto em entrevista à série
“Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito”, na qual a
revista eletrônica Consultor Jurídico conversa com
algumas das principais personalidades do Direito
brasileiro e internacional sobre os assuntos mais
relevantes da atualidade.
O magistrado explicou que o contrato formal de
trabalho, previsto na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), foi regulado para determinada
relação jurídica, mas a tecnologia trouxe mudanças
na “utilização da própria norma de regência”.
Veiga ainda defendeu a regulamentação de aspectos
como a algoritmização e a plataformização do
trabalho, que atingem principalmente os motoristas
de aplicativos e entregadores.
Na visão dele, essa regulamentação deve dar
segurança para todas as partes envolvidas,
estabelecer a Previdência Social “como uma garantia
mínima” e permitir um controle para que as
atividades não sejam prestadas “24 horas por dia”.
O ministro lembrou que, muitas vezes, esses
trabalhadores utilizam os aplicativos apenas para
complementar sua renda: “Não é uma atividade
laborativa que se inicia e termina dentro de uma
jornada com uma direção absoluta. O que ocorre é que
muitas vezes ela é realizada em um momento pequeno
específico. E isso se dá com a autonomia na
prestação de serviço”.
Clique
aqui para assistir à entrevista
Fonte: Consultor Jurídico
23/02/2024 -
Lula define juiz e abre caminho para TRE-PR pautar
julgamento sobre cassação de Moro
O advogado José Rodrigo Sade, que integrava lista
tríplice encaminhada a Lula, assumirá a cadeira
remanescente no tribunal. Moro é acusado de abuso de
poder econômico durante a campanha de 2022
Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), o advogado José Rodrigo Sade assumirá a
cadeira remanescente no Tribunal Regional Eleitoral
do Paraná (TRE-PR), que deve julgar o senador Sergio
Moro (União Brasil) em um processo que pode levar à
cassação de seu mandato.
O nome de Sade integrava uma lista tríplice que foi
encaminhada a Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) no começo de fevereiro. Sua indicação como
juiz titular foi publicada na edição desta
quinta-feira (22) do Diário Oficial da União. Ele
assumirá a vaga deixada por Thiago Paiva dos Santos,
que encerrou seu mandato no TRE-PR no fim de
janeiro.
Após a confirmação do nome de Sade, com a formação
completa do colegiado, o tribunal deve marcar nos
próximos dias a data do julgamento de Moro. O TRE-PR
é composto por sete integrantes.
No fim de janeiro, o relator do processo no TRE-PR,
Luciano Falavinha, concluiu sua análise do caso e
liberou a ação para julgamento. Em fevereiro, ao
assumir a presidência do tribunal, o desembargador
Sigurd Roberto Bengtsson anunciou que o caso só iria
ao plenário após a escolha e posse do sétimo
integrante da corte.
Moro é acusado pelo PT, de Lula, e pelo PL, do
ex-presidente Jair Bolsonaro, de abuso de poder
econômico durante a campanha eleitoral de 2022. As
legendas pedem a cassação do mandato parlamentar do
ex-juiz da Lava Jato, sua inelegibilidade por oito
anos e a realização de uma nova eleição para o
Senado no Paraná.
No fim de 2021, Moro se filiou ao Podemos e era
cogitado como possível candidato do partido à
Presidência da República. Em março de 2022, a sete
meses das eleições, o ex-juiz deixou a legenda e
migrou para o União Brasil, como pré-candidato ao
Senado por São Paulo. Em junho, após ter a troca de
domicílio eleitoral vetada pela Justiça, Moro
anunciou a candidatura a uma vaga de senador pelo
Paraná.
Fonte: InfoMoney
23/02/2024 -
Corrida de 100 metros e maratona; opinião de João
Guilherme
As atividades sindicais podem ser descritas de
maneira geral comparando-as às duas modalidades
esportivas do título.
Em um caso trata-se de iniciativas imediatas,
intensas e orientadas para uma solução rápida, como
a reivindicação de uma PLR, a resistência a uma
demissão, uma greve localizada.
O outro caso pressupõe uma ação planejada,
continuada e persistente como uma campanha salarial,
um esforço de maior integração de mulheres na ação
sindical, um lobby no Congresso Nacional levando-se
em conta os partidos políticos e os parlamentares
suscetíveis de compreensão e apoio às nossas causas.
Na maioria dos casos realmente existentes é comum a
interação das duas modalidades em que estratégia
(maratona) e tática (100 metros) se complementam.
Tomemos como exemplo uma campanha de sindicalização.
Preparada de maneira eficiente perseguindo a
necessidade permanente de novas adesões de
associados ela leva em conta também, em cada
situação concreta, a disponibilidade de argumentos
favoráveis, como uma vitória recente, um
acontecimento cultural ou esportivo e o êxito de uma
greve.
Qualquer que seja a modalidade, corrida de 100
metros, maratona, ou combinação das duas, cabe à
direção sindical inteligente garantir o maior
empenho e unidade dos trabalhadores e trabalhadoras
para que a corrida tenha êxito.
João Guilherme Vargas Netto, assessor sindical
Fonte: Rádio Peão Brasil
22/02/2024 -
“Lula defende a vida, a paz e a soberania dos
povos”, dizem centrais
“Lula defende a vida, a paz e a soberania dos
povos”, é o que afirmam as centrais sindicais em
apoio ao presidente Lula
As centrais sindicais manifestaram apoio ao
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em razão dos
ataques da imprensa por sua declaração de repúdio ao
massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Os sindicalistas lembraram que já são quase 30 mil
mortos e 70 mil feridos, maioria crianças e mulheres
palestinas. “Lula defende a vida, a paz e a
soberania dos povos”, diz a nota conjunta.
Os líderes sindicais ressaltam que a fala do
presidente Lula, ao contrário do que tem sido
sugerido, passa longe do antissemitismo.
“Ele citou o Holocausto, evento ocorrido durante a
Segunda Guerra Mundial que vitimou milhões de
judeus, como exemplo de extrema atrocidade. Isso
mostra sua compreensão da história e seu senso de
justiça”, destacam no texto.
Veja a seguir a nota na íntegra:
O presidente Lula defende a vida, a paz e a
soberania dos povos
As Centrais Sindicais brasileiras manifestam, por
meio desta nota unitária, apoio ao presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que está sofrendo ataques da
imprensa por sua declaração de repúdio ao massacre
contra o povo palestino na Faixa de Gaza. Já são
quase 30 mil mortos e 70 mil feridos, maioria
crianças e mulheres palestinas.
Lula defende a vida, a paz e a soberania dos povos,
em sintonia com as decisões da Corte Internacional
de Justiça. É imperioso parar com esse genocídio.
Neste sentido, a fala do presidente Lula, ao
contrário do que tem sido sugerido, passa longe do
antissemitismo. Ao contrário, ele citou o
Holocausto, evento ocorrido durante a Segunda Guerra
Mundial que vitimou milhões de judeus, como exemplo
de extrema atrocidade. Isso mostra sua compreensão
da história e seu senso de justiça.
Atualmente o povo palestino sofre uma violência
genocida do Governo de Israel em retaliação aos
ataques do Hamas em outubro de 2023. Não
compactuamos com a violência de nenhum lado e, assim
como o presidente Lula, queremos que a paz seja
restaurada, para efetivamente proteger a vida e a
soberania do povo palestino.
Queremos a paz e a proteção da vida. Uma paz com
justiça e igualdade!
São Paulo, 20 de fevereiro de 2024
Sérgio Nobre
Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Moacyr Roberto Tesch Auersvald
Presidente da NCST (Nova Central Sindical de
Trabalhadores)
Adilson Araújo
Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil)
Antônio Fernandes dos Santos Neto
Presidente da CSB (Central de Sindicatos
Brasileiros)
Nilza Pereira
Secretária geral da Intersindical Central da
Classe Trabalhadora
José Gozze
Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor
Fonte: Rádio Peão Brasil
22/02/2024 -
Podendo pegar 23 anos de cadeia e ficar inelegível
até 2047, Bolsonaro diz querer disputar eleição em
2026
Jair Bolsonaro (PL) afirmou acreditar que tem
chances de reverter sua inelegibilidade de maneira a
disputar as eleições presidenciais de 2026. "Eu só
discuto isso aos 48 do segundo tempo [...] eu tenho
a convicção que pode ser revertido isso porque foi
uma injustiça", disse o ex-mandatário em entrevista
à CBN Recife, nesta quarta-feira (21). A afirmação
foi feita após ele ser questionado sobre a escolha
de um possível sucessor para as eleições de 2026.
Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) em junho do ano passado por
abuso de poder político e uso indevido dos meios de
comunicação durante reunião realizada no Palácio da
Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de
julho de 2022.
Atualmente o ex-mandatário responde a diversos
processos na Justiça - incluindo um que envolve o
planejamento de um golpe de Estado. Caso seja
condenado em todos eles, Bolsonaro poderá pegar até
23 anos de prisão e ficar inelegível até 2047.
O ex-mandatário deverá prestar depoimento à Polícia
Federal sobre a suposta trama golpista nesta
quinta-feira (22).
Fonte: Brasil247
22/02/2024 -
PT teme que ato de Bolsonaro seja novo 8/1 e pede
providências ao Ministério Público
O diretório estadual do PT de São Paulo protocolou
representação no Ministério Público Eleitoral (MPE)
no estado pedindo investigação e medidas preventivas
contra possíveis crimes contra o Estado Democrático
de Direito no próximo domingo (25), data do ato
convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na
avenida Paulista. De acordo com o jornal Folha de
S.Paulo, há o temor de que o ato repita o ocorrido
em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, quando
apoiadores do ex-presidente promoveram quebra-quebra
na Praça dos Três Poderes.
A legenda acredita também que possa haver
financiamento irregular do ato e de propaganda
eleitoral antecipada. “Não se nega o direito de
livre manifestação de pensamento e a possibilidade
de realização de manifestações públicas. Tais
direitos, todavia, não podem afrontar o Estado
Democrático de Direito”, diz trecho da
representação, assinada pelo deputado federal Kiko
Celeguim, presidente do diretório.
O ato neste domingo é uma reação de Bolsonaro e seus
aliados ao andamento de investigação da Polícia
Federal sobre a tentativa de golpe para mantê-lo na
Presidência. A trama golpista teria sido discutida
antes e depois das eleições de 2022, conforme têm
indicado indícios coletados pela polícia.
PT quer que aliado Tarcísio de Freitas seja
ouvido
O PT pede também que o governador de São Paulo,
Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o comando da
Polícia Militar sejam chamados. O objetivo é
esclarecer quais serão os protocolos adotados
durante o ato e qual o efetivo que será empregado
“para garantir que os atos convocados não se
desvirtuem em um novo movimento de tentativa de
ruptura democrática”.
Além do governador bolsonarista, o prefeito de São
Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também deverá participar
do ato, ao lado do ex-presidente. Outros
governadores e autoridades bolsonaristas negaram
comparecimento, ou não confirmaram.
Fonte: Rádio Peão Brasil
22/02/2024 -
Aprovada regulamentação do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (20)
um projeto que regulamenta e define a estrutura do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O
conselho tem como atribuições a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e
patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e
segundo graus. Relatado pelo senador Weverton (PDT-MA),
o PL 1.219/2023, que já havia sido aprovado na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no final do
ano passado, segue agora para a sanção da
Presidência da República.
O senador Rodrigo Cunha (União-AL) disse que o
projeto é importante por trazer segurança jurídica
para o país e dar condições seguras para o trabalho
da Justiça. Ao pedir a aprovação da matéria, o
senador Nelsinho Trad (PSD-MS) também elogiou o
texto. Para o senador Weverton, o texto tem o mérito
de aprimorar a atuação do conselho e de toda a
Justiça do Trabalho.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
22/02/2024 -
Governo tem um mês para propor reforma do Imposto de
Renda; veja o que não pode faltar no texto
Nova etapa da Reforma Tributária é considerada
fundamental para reduzir desigualdade social e
injustiça no país
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) tem exatamente um mês para enviar ao Congresso
Nacional um projeto de lei para uma reforma dos
impostos sobre a renda no Brasil. O prazo foi
estabelecido no texto da reforma tributária dos
impostos sobre o consumo, promulgado em 2023.
De acordo com a Emenda Constitucional 132, o
Executivo tinha 90 dias para apresentar um projeto
de reforma do Imposto de Renda, acompanhado das
correspondentes estimativas e estudos de impactos
orçamentários e financeiros, a partir da promulgação
do texto. Ele foi publicado no Diário Oficial da
União no dia 21 de dezembro de 2023. Os 90 dias,
portanto, encerram-se no dia 20 de março deste ano.
A reforma dos tributos da renda é considerada
essencial para redução da desigualdade social no
país. Ela poderia aumentar a carga de impostos sobre
os mais ricos e reduzir a dos mais pobres, tornando
o sistema tributário nacional mais justo.
De acordo com economistas e especialistas em
tributação, uma série de medidas precisam ser
incluídas na nova reforma para que ele alcance seu
objetivo. Confira as principais:
Renda trabalho = renda do capital
Marcelo Lettieri, diretor do Instituto Justiça Fiscal
(IJF), disse que o ponto mais importante dessa
reforma tributária é equiparar a cobrança de
impostos da renda obtida no trabalho com a renda
obtida pelo capital.
Atualmente, um trabalhador formal que ganha mais de
R$ 2.824 por mês –o equivalente a dois salários
mínimos– tem o Imposto de Renda debitado diretamente
de seu pagamento. Paga automaticamente seus impostos
por meio de uma tabela progressiva.
Já os donos de empresas, que recebem seus ganhos por
meio de lucros e dividendos, pagam proporcionalmente
menos impostos que seus funcionários. Isso porque a
transferência desses recursos das empresas aos
empresários é isenta.
O economista Pedro Faria defende o fim das isenções
sobre os dividendos.
André Roncaglia, economista e professor da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também é
favorável à taxação dessa forma de distribuição de
lucro. Para ele, isso pode até estimular a economia
nacional como um todo já que empresas tenderiam a
reter mais seus lucros e reinvesti-los na produção
ao invés de repassá-los a seus sócios.
“A retenção de lucros nas empresas e com isso elas
invistam mais, inovem mais, porque o dinheiro não é
distribuído para dividendos”, explicou.
Revisão da tabela do IR
Além de equipar a tributação dos ganhos de
trabalhadores e empresários, Lettieri e Faria
reforçam a necessidade de revisar a tabela do
Imposto de Renda (IR), algo que não ocorre para
todas as faixas de renda desde 2015.
O presidente Lula prometeu em sua campanha isentar
quem ganha até R$ 5 mil do imposto até 2026. Com
isso, ele sinalizou que corrigir a tabela e reduzir
o peso dos tributos sobre a renda sobre quem ganha
menos no país.
Lettieri e Faria disseram, porém, que isso não
basta. É preciso também criar novas alíquotas de
cobrança para tributar quem ganha mais.
Hoje, quem ganha mais de R$ 4.664,68 por mês paga
27,5% de IR por mês. Lettieri fala em 35% de imposto
para quem ganha “realmente muito, não só
funcionários públicos”. Faria chegou a falar em 40%
para ganhos mensais acima de R$ 40 mil por mês.
Revisão das deduções
Outra revisão esperada na reforma sobre o imposto
sobre a renda é a das deduções. As deduções são
despesas com saúde e educação, por exemplo, as quais
podem ser registradas na declaração do IR e abatidas
do cálculo do imposto do contribuinte.
Um relatório produzido pela Secretaria de Política
Econômica do Ministério da Fazenda mostra os 1% mais
ricos concentram 22,7% das deduções com despesas
médicas. De acordo com o próprio documento, "a
ausência de limites de dedução para despesas médicas
é recorrentemente apontada como uma distorção que
reduz a progressividade do IRPF, gerando distorções
distributivas e prejudicando a justiça tributária".
Para Weslley Cantelmo, economista e presidente do
Instituto Economias e Planejamento, uma revisão das
deduções deveria focar em benefícios para a classe
média, não para os ricos.
Imposto sobre grandes fortunas
A cobrança de impostos sobre grandes fortunas está
prevista na Constituição. Entretanto, isso nunca foi
regulamentado e o tributo, cobrado.
A nova reforma é uma oportunidade de avançar no
tema. A campanha "Tributar os Super Ricos", composta
por mais de 70 organizações, propõe que pessoas com
patrimônio superior a R$ 10 milhões paguem o
imposto, cuja alíquota partiria de 0,5% sobre o que
exceder os R$ 10 milhões. Seria possível arrecadar
R$ 40 bilhões por ano com esse tipo de cobrança.
Benefícios fiscais
Lettieri ainda recomendou uma ampla revisão sobre
benefícios fiscais. Segundo ele, boa parte dos
incentivos dados pelo governo para o desenvolvimento
do Nordeste e da Amazônia são concedidos como
descontos em Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas.
Ele ressaltou que a maioria dos beneficiados são
grandíssimas empresas. Afirmou também que parte dos
incentivos não tem prazo para acabar nem para ser
revisto. A reforma tributária poderia definir isso.
Terras e heranças
Cantelmo defende uma revisão do Imposto Territorial
Rural (ITR), prevendo alíquotas mais altas para
latifúndios e mais baixas para propriedades
destinadas à agricultura familiar, e a criação de
alíquotas progressivas de impostos sobre herança.
Propostas em estudo
Técnicos do governo federal ainda trabalham na
proposta para a reforma do imposto sobre a renda que
será encaminhada ao Congresso.
Fontes ouvidas pelo Brasil de Fato informaram que o
texto que será encaminhado dependerá também de uma
decisão política do próprio governo. Não está
descartada a hipótese do envio de um texto mais
simples, focado em alguns pontos, para o cumprimento
do prazo estabelecido da Emenda 132. Neste caso,
outros pontos que o governo pretende debater na
reforma seriam propostos posteriormente.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), aliás,
já disse que a discussão sobre mudanças no Imposto
de Renda (IR) pode não ocorrer neste ano, devido às
eleições municipais.
Fonte: Brasil de Fato
21/02/2024 -
Observatório debate demandas do trabalho no Poder
Legislativo
O primeiro dos 10 seminários
interdisciplinares mensais a serem promovidos, em
2024, pelo recém-criado Observatório dos Impactos
das Novas Morfologias do Trabalho sobre a Vida e
Saúde da Classe Trabalhador, terá como tema uma das
funções mais importantes deste novo “Observatório”
no IEA (Instituto de Estudos Avançados da
Universidade de São Paulo).
Trata-se da identificação precoce de “fatos
portadores de futuro”, isto é: “fatos que constituem
sinais ínfimos por sua dimensão presente, mas
imensos por suas consequências e potencialidades.”
(Michel Godet).
Com tal vocação, o “Observatório” começa o ano por
análise de conjuntura e pelo mapeamento dos projetos
de lei no Congresso Nacional, que têm potencial de
impactar a vida e saúde da classe trabalhadora no
Brasil.
Seriam ameaças ou são oportunidades?
A análise crítica, em ambiente acadêmico e ao mesmo
tempo aberto, plural, participativo e dialógico, com
a participação e voz da classe trabalhadora — como é
a proposta movente deste “Observatório” —, permitirá
a busca de estratégias para contribuir com o
processo legislativo no Congresso Nacional, seja
para enfrentamento; seja para o aperfeiçoamento e
melhoria dos projetos.
Ou então, pela formulação de contrapropostas mais
avançadas, visando a construção de novos “mundos de
trabalho”, comprometidos com a vida e a saúde da
classe das pessoas que vivem do trabalho.
Abertura
René Mendes - Observatório dos Impactos das Novas
Morfologias do Trabalho sobre a Vida e Saúde da
Classe Trabalhadora e Guilherme Ary Plonski -
diretor do IEA.
Exposição
André Luís dos Santos - DIAP (Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Debates
Cleonice Caetano Souza - Sindicato dos Comerciários de
São Paulo, UGT, Fórum Nacional de Saúde do
Trabalhador e da Trabalhadora das centrais
sindicais.
Luciana Barretto - LBS Advogados/Instituto Lavoro.
Magda Barros Biavaschi - Cesit (Centro de Estudos
Sindicais e Economia do Trabalho), Instituto de
Economia da Unicamp.
Patrick Maia Merisio - Ministério Público do
Trabalho, GT Nanotecnologia da Coordenadoria
Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho da
PGT.
Mediação
René Mendes e Silvana Liberto Alves Maia -
Observatório dos Impactos das Novas Morfologias do
Trabalho sobre a Vida e Saúde da Classe Trabalhadora
Transmissão
Acompanhe a transmissão do evento em
www.iea.usp.br/aovivo
Organização
Observatório dos Impactos das Novas Morfologias do
Trabalho sobre a Vida e Saúde da Classe Trabalhadora
do IEA.
Fonte: Diap
21/02/2024 -
Moraes nega pedido de Bolsonaro para adiar
depoimento à PF
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de
Moraes negou pedido da defesa do ex-presidente Jair
Bolsonaro para adiar seu depoimento à Polícia
Federal (PF) no caso que apura uma suposta
organização criminosa para elaborar um golpe de
Estado.
Segundo Moraes, o investigado não tem razão ao
afirmar que não lhe foi garantido o acesso integral
a todas as diligências e provas juntadas aos autos,
“bem como, não lhe compete escolher a data e horário
de seu interrogatório”.
Bolsonaro foi intimado a comparecer à PF nesta
quinta-feira (22) para prestar esclarecimentos sobre
a suposta trama golpista. Mais cedo, os advogados do
ex-presidente pediram o adiamento do depoimento,
afirmando que ele “opta, por enquanto, pelo uso do
silêncio”. Segundo a defesa, o ex-presidente somente
deverá prestar depoimento quando tiver acesso
integral às provas no processo.
Em sua decisão, Moraes diz que não há qualquer
impedimento para a manutenção da data agendada para
o interrogatório, uma vez que os advogados do
investigado tiveram integral acesso aos autos.
O ministro também afirma que, embora a Constituição
Federal consagra o direito ao silêncio e o
privilégio contra a autoincriminação, não é
permitido ao investigado ou réu se recusar a
participar de atos procedimentais ou processuais
futuros, que poderão ser estabelecidos legalmente
dentro do devido processo legal.
"Dessa maneira, será o investigado quem escolherá o
‘direito de falar no momento adequado’ ou o ‘direito
ao silêncio parcial ou total; mas não é o
investigado que decidirá prévia e genericamente pela
possibilidade ou não da realização de atos
procedimentais ou processuais, durante a
investigação criminal ou a instrução processual
penal", aponta Moraes.
Bolsonaro é um dos alvos na Operação Tempus
Veritatis, deflagrada há quase duas semanas pela PF.
Ele teve o passaporte apreendido e foi proibido de
se comunicar com os demais investigados.
Segundo a PF, o grupo investigado é suspeito de
tentar “viabilizar e legitimar uma intervenção
militar” no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
21/02/2024 -
Condenação não precisa se limitar aos valores
indicados na ação, estabelece TST
Os valores apontados na petição inicial de uma ação
trabalhista são meramente estimativos e não devem
limitar o montante arbitrado pelo julgador à
condenação. Isso porque a finalidade da exigência
legal de especificar os valores dos pedidos é fazer
com que a parte delimite o alcance de sua pretensão
de forma razoável, mas ela não deve impedir o
reconhecimento da integralidade dos direitos,
respeitando-se os princípios da informalidade, da
simplicidade e do amplo acesso à Justiça.
Com base nesse entendimento, a Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal
Superior do Trabalho (SDI-1) rejeitou o recurso de
uma empresa de Ponta Grossa (PR) que alegava que sua
condenação a pagar verbas rescisórias a um operador
industrial era irregular porque o valor arbitrado
foi maior do que o montante atribuído pelo autor da
ação aos pedidos.
A pretensão da empresa foi rejeitada em todas as
instâncias, e a 2ª Turma do TST, no julgamento do
recurso de revista, entendeu que os valores
constantes da petição inicial são mera estimativa e
não limitam a condenação.
Ao interpor embargos à SDI-1, órgão uniformizador da
jurisprudência das turmas do TST, a empresa apontou
que o entendimento da 2ª Turma divergia da
compreensão da 3ª Turma sobre o tema. O relator da
matéria, ministro Alberto Balazeiro, reconheceu a
divergência jurisprudencial válida e específica,
requisito necessário para o exame dos embargos.
Informalidade e simplicidade
No entanto, na análise da questão de fundo, o ministro
ponderou que a exigência introduzida pela reforma
trabalhista de indicar os valores dos pedidos na
inicial, sob pena de extinção do processo, não pode
ser examinada isoladamente. Ela deve ser
interpretada considerando-se os princípios da
informalidade e da simplicidade, que orientam a
lógica processual trabalhista.
Para o relator, não se pode exigir das partes que,
para receberem integralmente as verbas a que têm
direito, submetam-se a regras de produção antecipada
de prova ou contratem um serviço contábil
especializado. Isso, segundo ele, reduziria a
capacidade do trabalhador de postular verbas
trabalhistas em nome próprio e atentaria contra os
princípios constitucionais do amplo acesso à
Justiça, da dignidade da pessoa humana e da proteção
social do trabalho. A decisão foi unânime. Com
informações da assessoria de imprensa do TST.
Clique
aqui para ler o acórdão
Emb-RR 555-36.2021.5.09.0024
Fonte: Consultor Jurídico
21/02/2024 -
Líderes partidários aguardam envio de projeto sobre
reoneração da folha de pagamento
Os líderes partidários devem retomar as negociações
sobre a reoneração da folha de pagamento de 17
setores da economia. O líder do governo no Congresso
Nacional, Randolfe Rodrigues (AP), confirmou apenas
o envio de um projeto de lei tratando exclusivamente
desse tema desde que sejam mantidas na MP (Medida
Provisória 1202/2023) a cobrança de 20% da
previdência para pequenos municípios, a extinção da
isenção de impostos para o setor de eventos (o
Perse) e a limitação da compensação de créditos
judiciais. O autor da prorrogação da desoneração da
folha, senador Efraim Filho (União -PB), antecipou
que o Congresso Nacional deve manter o benefício
fiscal independentemente do projeto de lei ou da
medida provisória.
Fonte: Agência Senado
21/02/2024 -
Semana de 4 dias de trabalho revela menos faltas e
mais benefícios
Primeiros resultados do 4 Day Week Brazil indicam
que empresas ganham com maior foco, saúde mental e
satisfação dos funcionários, que tiram tempo para si
e para a família
A iniciativa 4 Day Week Brazil (parte da 4 Day Week
Global), que estimula uma semana com 4 dias de
trabalho, já trouxe algumas percepções desde que foi
implementada em janeiro.
São 22 empresas participantes com cerca de 250
trabalhadores que participam dos testes. Foram três
meses de preparação no final de 2023 e os primeiros
resultados, de acordo com reportagem do g1, são:
- redução de faltas;
- tarefas otimizadas;
- melhora na saúde mental;
- mais tempo livre para os trabalhadores e,
consequentemente, melhor qualidade de vida e
satisfação com o trabalho.
A fórmula adotada é a 100-80-100, que significa 100%
do salário, 80% do tempo trabalhado e entrega de
100% dos resultados. Ou seja, a iniciativa prega a
diminuição da carga horária sem que sejam diminuídos
os salários e a quantidade de trabalho inicialmente
já realizada.
Relatos
Nos relatos sobre os benefícios pessoais dos
trabalhadores, constam melhor oportunidade de
descanso, presença familiar, prática de hobbies e
projetos pessoais, além de tempo para resolução de
problemas básicos domésticos.
O experimento no Brasil será acompanhado pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Boston College,
que avaliarão o desempenho dos funcionários e os
benefícios trazidos a todos.
No nível dos empregadores os primeiros relatos
indicam maior objetividade na resolução de problemas
pelos funcionários, o que representa ganho em
agilidade, além de melhor organização e menos
procrastinação. Outro benefício trazido é quanto à
rotatividade, pois os trabalhadores ficam
interessados em permanecer no modelo e outros em
fazer parte da empresa.
As firmas participantes estão em São Paulo (SP),
Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte
(MG), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), algumas com
toda equipe no modelo, outras somente alguns
departamentos, como no caso do Hospital Indianópolis
somente com funcionários da área administrativa. As
outras participantes que aceitaram divulgar seus
nomes são: Editora Mol, Soma, Iinspira, Clementino &
Teixeira Advocacia, AB Aeterno, Smart Duo, T4S, GR
Assessoria Contábil, Brasil dos Parafusos, Plongê,
Haze Shift, Oxygen Experiências, Alimentare Nutrição
e Serviços, Piu Comunica, Innuvem e Vockan.
Observações
Apesar dos inúmeros benefícios a prática ainda pode
não ser frutífera para todas as áreas, seja pelo
segmento ou por falta de adaptação da cultura da
empresa. No projeto global, uma empresa do Reino
Unido participante optou por não dar continuidade
após o período de testes pela dificuldade em atender
clientes e dificuldades de escalas em caso de
doenças ou férias.
Estes pontos de observação têm servido para orientar
o modelo, que traz uma oportunidade de, ao menos,
ressaltar a importância do debate sobre a
necessidade de momentos de ócio para a saúde, assim
como sobre redução de jornada de trabalho de uma
maneira geral, que no Brasil continua sendo de 44
horas para grande parte dos trabalhadores.
Para conhecer mais sobre o projeto, confira
Relatório das primeiras impressões e insights das
empresas participantes do piloto 4 Day Week Brazil.
*Com informações g1
Fonte: Portal Vermelho
21/02/2024 -
Turma do STF nega vínculo de emprego entre
entregador e plataforma
Voto do relator, Cristiano Zanin, foi acompanhado
por unanimidade; caso não tem repercussão geral
A 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
por unanimidade manter a decisão do ministro
Cristiano Zanin que nega vínculo trabalhista entre
entregadores e a plataforma Rappi. A decisão foi
tomada após a plataforma recorrer à corte contra a
decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que
reconheceu relação trabalhista neste tipo de
contratação.
Os outros componentes da 1ª turma são Alexandre de
Moraes, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
De acordo com o site Jota, o julgamento não tem
repercussão geral, mas deve ser considerado
precedente em outras ações do mesmo tipo.
O voto de Zanin traz como argumento central o fato
de que a terceirização de atividades é
constitucional e que o TST desconsiderou os aspectos
jurídicos que garantem a liberdade econômica.
"Ao reconhecer o vínculo de emprego, a Justiça do
Trabalho desconsiderou os aspectos jurídicos
relacionados à questão, em especial os precedentes
do Supremo Tribunal Federal que consagram a
liberdade econômica, de organização das atividades
produtivas e admitem outras formas de contratação de
prestação de serviços", diz o texto.
Fonte: Brasil de Fato
20/02/2024 -
Termina dia 29 prazo para empresas enviar relatórios
salariais
Documento é obrigatório para empresas com até 100
funcionários
Termina no próximo dia 29, o prazo para que as
empresas preencham e enviem o Relatório de
Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios
do primeiro semestre de 2024, no Portal Emprega
Brasil, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O
documento é obrigatório para organizações que tenham
a partir de 100 funcionários.
A cada semestre deverão ser retificados os dados de
salários e ocupações de homens e mulheres nas
empresas, informados pelo eSocial. O formulário
também exige que sejam informados os critérios
adotados nas remunerações e a descrição das
iniciativas que apoiem a contratação e promoção de
mulheres.
Prevista pela lei 14.611/2023, a prestação de contas
faz parte da política pública de igualdade salarial,
regulamentada em novembro de 2023. Após o envio dos
formulários, o MTE ainda poderá solicitar
informações complementares para confirmação do
cadastro e fiscalização.
O descumprimento da lei prevê multa administrativa
de até 3% da folha de pagamento, que ainda pode ser
somada a outras sanções, como o pagamento de
indenizações por danos morais, em situações em que a
mulher receba menos do que o homem fazendo a mesma
função, por exemplo.
A empresa terá ainda que elaborar um plano de ação
para sanar as irregularidades, em um prazo de 90
dias.
Além do fornecimento das informações, a política
pública estabelece a obrigatoriedade de medidas como
a existência de programas de diversidade e inclusão
no ambiente laboral, capacitação de gestores e
empregados sobre equidade de gênero e fomento ao
ingresso, permanência e ascensão de mulheres no
mercado de trabalho.
Fonte: Agência Brasil
20/02/2024 -
Entidades convocam mobilização em defesa da Justiça
do Trabalho
OAB e entidades sindicais farão atos dia 28 em
defesa da competência da Justiça do Trabalho frente
ao STF, que tem revisto decisões julgadas para negar
vínculos empregatícios
Dezenas de entidades irão defender a competência da
Justiça do Trabalho no dia 28 de fevereiro,
quarta-feira, em todo o Brasil. Os atos visam
alertar sobre a importância da valorização dos
direitos trabalhistas, assim como para as decisões
dos magistrados da área, ao chamar a atenção do
Supremo Tribunal Federal (STF) que tem validado
outras formas de contratação que burlam o regime de
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
De acordo com entidades, encabeçadas pela Ordem dos
Advogados do Brasil Seção São Paulo (OAB-SP), o STF
tem revisto fatos e provas já julgados pela justiça
especializada – a Justiça do Trabalho.
Segundo os participantes do movimento, a insegurança
jurídica trazida não afeta somente os trabalhadores
envolvidos diretamente em tais decisões, mas toda a
sociedade. Isto porque esta burla à legislação gera
perda de arrecadação fiscal e previdenciária, pois
as empresas deixam de pagar os impostos devidos.
O ato intitulado “Mobilização nacional em defesa da
competência da Justiça do Trabalho e contra a
precarização do trabalho” é originado da atuação da
OAB-SP que, no ano anterior, promoveu o lançamento
da “Carta em defesa da Competência Constitucional da
Justiça do Trabalho”.
Mais de 67 entidades e duas mil pessoas da sociedade
civil assinaram o documento. A CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e o
movimento sindical apoiam a iniciativa e devem estar
presentes nos protestos pelo país.
Carta
A carta que serve como referência para a mobilização
traz em sem conteúdo que: “Não cabe ao STF, como
órgão de cúpula do Poder Judiciário, a revisão de
fatos e provas, quando os processos já foram
regularmente instruídos e julgados pelos órgãos da
justiça especializada, no exercício de suas
atribuições constitucionais.”
Também coloca que as entidades signatárias,
reconhecendo o papel do STF, “propugnam pela
preservação da integral competência constitucional
da Justiça do Trabalho, nos exatos termos do artigo
114 [Justiça do Trabalho tem a competência para
julgar os conflitos das relações de trabalho], assim
como pela garantia dos direitos sociais assegurados
pela Carta Magna e pela legislação pátria.”
Na página da OAB-SP, o presidente da Comissão de
Advocacia Trabalhista da seccional, Gustavo
Granadeiro, diz que “negar vínculo de emprego com
base em generalidades, preconceitos e suposta
violação de precedente, que não existe, como o STF
vem fazendo, sem acurada análise de fatos e provas
do caso concreto, é negar aos trabalhadores
dignidade, cidadania e direitos conquistados ao
custo de sangue, suor e lágrimas ao longo de
décadas”.
Confira a carta
completa aqui.
Drible na CLT
Uma das modalidades mais utilizadas para contratar
funcionários e não pagar os recolhimentos fiscais e
previdenciários acontece via contrato de Pessoa
Jurídica (PJ), sendo grande parte pela figura do
Microempreendedor Individual (MEI).
Estas modalidades não necessariamente significam um
drible à legislação, no entanto, quando feita como
forma de reduzir custos trabalhistas e se impõe as
mesmas condições de trabalho a um funcionário
contratado por CLT, como horário de jornada
pré-estabelecido, por exemplo, a magistratura pode
reconhecer o vínculo empregatício caso o trabalhador
acione a Justiça.
A Procuradoria Geral da República chegou a indicar
que entre 2019 e junho de 2023 mais de 780 mil casos
pediam reconhecimento de vínculo na Justiça do
Trabalho.
Atos
Todos os atos acontecem no dia 28 de fevereiro. Na
cidade de São Paulo está marcado para ocorrer em
frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Barra
Funda, às 13 horas.
Pelo menos 20 cidades têm mobilizações confirmadas.
Na página da Rede Lado (grupo de 27 escritórios de
advocacia unidos pela defesa dos direitos humanos,
dos trabalhadores e das organizações sindicais),
constam os seguintes endereços onde estão
confirmados os protestos:
- São Paulo/SP – 13:00 – Fórum Trabalhista Rui
Barbosa – Av. Marquês de São Vicente 235, Barra
Funda
- Vitória/ES – 12:00 – Tribunal Regional do
Trabalho – Av. Nossa Sra. dos Navegantes 1245,
Enseada do Suá.
- Fortaleza/CE – 07:30 – Fórum Autran Nunes,
Ed. Dom Hélder – Av. Tristão Gonçalves 912, Centro.
- Belém/PA – 11:00 – Tribunal Regional do
Trabalho – Tv. D. Pedro I, 746, Umarizal
- Teresina/PI – 8:30 – Tribunal Regional do
Trabalho – Av. João XXIII 1460, bairro dos Noivos.
- Itajaí/SC – 12:00 – Fórum da Justiça do
Trabalho de Itajaí – Rua José Siqueira, nº 126,
bairro Dom Bosco.
- Recife/PE – 11:00 – Tribunal Regional do
Trabalho – Prédio-sede – Cais do Apolo, 739 – Bairro
do Recife
- Goiânia/GO – 08h00mim – Fórum da Justiça do
Trabalho de Goiânia, Avenida T1, 1.698, Setor Bueno
- Belo Horizonte - MG – 12:00 – Local: Prédio
do TRT – Avenida Getúlio Vargas, 225, Savassi.
- Rio de Janeiro – RJ – 11:00 – Local: Prédio
da Justiça do Trabalho – Rua do Lavradio, 132,
Centro (Lapa).
- Salvador/BA - 12h- Fórum Antônio Carlos
Araújo de Oliveira – Rua Miguel Calmon, 285 –
Comércio
- Palmas/TO – 08:30 – Local: Fórum
Trabalhista, Quadra 302 Norte, Conjunto QI 12,
Alameda 2, Lote 1A – Plano Diretor Norte, Palmas –
TO, 77006-338.
- Florianópolis – SC – 13h00 – Local: rampa
do Tribunal Regional do Trabalho – Rua Esteves
Júnior, 395, Centro.
- Cuiabá/MT – 08:00 – Local: Forum
Trabalhista da Capital. R. Eng. Edgar Prado Arze,
215 – Centro Político Administrativo.
- Curitiba/PR – 13:00 – Local: Frente ao
prédio da Justiça do Trabalho – Rua Vicente Machado,
400
- Maceió/AL – 11:00 – Local: Tribunal
Regional do Trabalho – Avenida da Paz, 2076 –
Centro.
- Porto Alegre/RS – 17:00 – Local: Justiça do
Trabalho – Avenida Praia de Belas 1432.
Fonte: Portal Vermelho
20/02/2024 -
Polícia Federal intima Jair Bolsonaro a depor sobre
tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro terá que explicar a reunião em que se
falou em "virar a mesa" e a minuta de decreto
golpista que previa prender Alexandre de Moraes,
entre outros pontos
A Polícia Federal (PF) intimou Jair Bolsonaro (PL) a
prestar depoimento no âmbito de uma investigação que
visa apurar possíveis tramas golpistas envolvendo
membros do governo passado e militares. O advogado
de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, confirmou a
informação a Andréia Sadi, do g1. O depoimento está
previsto para ocorrer na quinta-feira (22).
A investigação da Polícia Federal descobriu diversos
elementos, incluindo um vídeo de uma reunião na qual
Bolsonaro teria dito a ministros que não poderiam
esperar o resultado da eleição para agir. No
entanto, a defesa dele nega veementemente qualquer
envolvimento em planos golpistas, afirmando que
Bolsonaro nunca cogitou tal possibilidade. Os
advogados também estão trabalhando em uma petição
visando adiar a data da oitiva.
Além disso, durante a operação, a PF encontrou, no
gabinete de Bolsonaro na sede do PL, um documento
com conteúdo golpista que anunciaria a decretação de
um estado de sítio e a imposição da garantia da lei
e da ordem no país. No entanto, aliados de Bolsonaro
alegam que ele não especificou claramente a intenção
de promover um golpe.
Após a operação, a defesa de Bolsonaro emitiu uma
ressaltando que ele "jamais compactuou com qualquer
movimento que visasse a desconstrução do Estado
Democrático de Direito ou as instituições que o
pavimentam".
Fonte: Brasil247
20/02/2024 -
Fortalecer o protagonismo do movimento sindical; por
Miguel Torres
O movimento sindical tem neste ano de 2024 muitas
tarefas e desafios. Em meio ao cenário político e
econômico, precisamos unir forças e fortalecer o
protagonismo do movimento sindical, sustentado na
estratégia da unidade entre as Centrais Sindicais e
lastreada na luta, em argumentos técnicos, para
ampliarmos os sistemas de trabalho digno e de
aposentadoria justa.
Pontos de convergência para a solução das agendas
previdenciária e trabalhista são a mobilização e a
negociação. Temos de divulgar as nossas propostas,
denunciar ataques a direitos e convencer a
sociedade, e, portanto, o Congresso Nacional, de que
não podemos perder direitos.
Vale ressaltar que todas estas demandas trabalhistas
estão sendo encaminhadas, construídas e articuladas
pelas centrais sindicais, confederações, federações
e sindicatos, que têm um importante papel de defesa
dos direitos e interesses dos trabalhadores no
Congresso.
A grande tarefa será a de ampliar a mobilização que
sustenta as nossas posições e convencer a sociedade
e os parlamentares de que nossas propostas são as
melhores para o desenvolvimento nacional, como
fortalecimento das negociações coletivas,
atualização do modelo sindical, financiamento da
estrutura sindical, aposentadoria digna, igualdade
de salário entre homens e mulheres, marco
regulatório para servidor público entre outros.
O fato é que iremos lutar, debater e negociar. Nós
representamos a força de trabalho do Brasil e nos
faremos ouvir. Nós, trabalhadores, queremos
contribuir com o debate necessário para que nosso
país seja cada vez mais justo, com trabalho, renda,
moradia e transporte dignos.
Vamos juntos continuar nossa luta por mais empregos,
melhores salários, mais educação e saúde.
A luta faz a lei!
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical, do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das
Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos
Trabalhadores Metalúrgicos)
Fonte: Rádio Peão Brasil
20/02/2024 -
Pauta trabalhista no Congresso é "desafiadora",
alerta o Diap
Apesar das eleições municipais de outubro, a pauta
de natureza econômica e trabalhista no Congresso
neste ano será extensa e desafiadora, na avaliação
do Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar (Diap). “Engana-se quem imagina que será
ano curto e vazio. (…) Haverá agenda que vai exigir
muita mobilização do movimento sindical”, afirma o
instituto. Segundo o Diap, essa pauta “vai
prescrever muito discernimento e energia”.
O instituto cita três “frentes desafiadoras” na
agenda parlamentar do ano. A primeira, econômica,
inclui a regulamentação da reforma tributária
aprovada em 2023. Depois, a social, com campanhas de
vacinação (contra dengue e covid) e os programas de
transferência de renda, que segundo o governo
atingem a metade da população brasileira.
Sucessão na Câmara e no Senado
Por fim, a política, “frente que comanda as demais”,
afirma o Diap. Essa começa pela sucessão nas
presidências da Câmara e Senado e chega às eleições
para prefeitos e vereadores. “A relação com os
partidos da base aliada, os servidores públicos,
cujas demandas estão em curso, a relação com a
oposição de extrema direita e a pauta terraplanista,
que ainda mobiliza os apoiadores do ex-presidente
inelegível, entre outras”, acrescenta o departamento
de assessoria.
Assim, “talvez o maior entrave para este ano”, na
análise do Diap, será a postura do governo em
relação ao chamado Centrão. O instituto lembra que o
grupo conservador abriu o ano com o discurso de
“soberania do Legislativo”, principalmente no
discurso agressivo do presidente da Câmara, Arthur
Lira (PP-AL).
Inflação e juros
Dessa forma, o grupo liderado por Lira “tem o objetivo
único de garantir a sucessão de aliado ao cargo de
presidente da Casa”. Segundo o Diap, o deputado
Elmar Nascimento (União Brasil-BA) largou na frente,
mas há outros nomes fortes na disputa, como os
deputados Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Antônio
Britto (PSD-BA). “Ambos dialogam bem com o governo”,
observa.
Ainda na economia, a ampliação do crédito e a
redução do endividamento das famílias estão no foco.
Além disso, implementar o novo arcabouço fiscal
“será uma das grandes batalhas” de 2024. “O combate
à inflação e acelerar a queda da taxa de juros Selic
para melhorar o ambiente de negócios deve reabrir o
debate sobre o papel do Banco Central e a autonomia
que o Congresso lhe conferiu ainda no período
pandêmico.”
Aplicativos e negociação coletiva
Especificamente para os trabalhadores, o Diap chama a
atenção para a importância de acompanhar os
desdobramentos dos grupos de trabalho coordenados
pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desses
colegiados sairão propostas para o Congresso.
Entre esses grupos, alguns destaques, como a
regulamentação do trabalho por aplicativos – que
enfrenta dificuldade para obter consenso – e o
fortalecimento das negociações coletivas, nos
setores público e privado. Além desses, o Diap lista
reestruturação de carreiras de Estado, reajuste
salarial e reposição de pessoal na administração
pública, reforma administrativa e mesa de negociação
específica para empresas públicas.
No campo político, o principal partido de oposição,
o PL, ao qual o ex-presidente é filiado, enfrenta
dificuldades, com inquéritos e operações policiais.
“Restará, diante disso, a chamada disputa de
narrativas nas ruas, mas também nas redes sociais,
ambiente de maior influência do chamado
bolsonarismo”, alerta o Diap. O instituto observa
ainda que pesquisas de opinião apontam certa
discordância sobre a decisão que tornou inelegível o
ex-presidente da República.
Prioridades do governo, segundo o Diap
- Aprovar a regulamentação da reforma tributária
- Melhoria da governabilidade, com foco no Congresso,
e a relação com o chamado Centrão
- Ampliar as relações diplomáticas
- Impulsionar a nova política industrial
- Aumentar a criação de emprego de qualidade com o
novo PAC
- Eleger mais prefeitos aliados em outubro
- Melhorar a aprovação do governo, em relação à
população
Fonte: Rede Brasil Atual
19/02/2024 -
O STF e os desafios da reforma trabalhista em 2024
STF pode revisitar lei 13.467/17 em 2024,
notavelmente o artigo 477-A da CLT. Aguarda-se
decisão na ADIn 6142, questionando
constitucionalidade. Recentemente, STF estabeleceu
tese no RE 999435, exigindo intervenção sindical
prévia apenas para demissões em massa pós 17/4/23.
Em 2024, o STF poderá julgar novamente temas
decorrentes da lei 13.467/17 - a denominada reforma
trabalhista. Espera-se que o STF prossiga com o
julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade
6142, na qual a Confederação Nacional dos
Trabalhadores Metalúrgicos questiona a
constitucionalidade do artigo 477-A da CLT.
Esse artigo estabeleceu a dispensa imotivada
individual, plúrima ou coletiva sem a necessidade de
autorização sindical, bem como o artigo 855-B, que
retirou a participação das entidades sindicais na
homologação de acordos extrajudiciais. A ação foi
protocolada em 2019 e está sob a relatoria do
Ministro Edson Fachin, porém, ainda não foram
emitidas decisões substanciais sobre seu mérito.
Em um contexto semelhante, o STF emitiu uma tese
significativa ao julgar o RE 999435, identificado
como Tema 638. A tese estabelece que "a intervenção
sindical prévia é um requisito procedimental
essencial para a dispensa em massa de trabalhadores,
o que não se confunde com a necessidade de
autorização prévia por parte da entidade sindical ou
celebração de convenção ou acordo coletivo".
Adicionalmente, a tese modulou os efeitos da
decisão, de modo que a intervenção sindical prévia
será exigida apenas para demissões em massa
ocorridas após a publicação da ata do julgamento de
mérito, ou seja, após 17 de abril de 2023.
Caso também relevante é a Ação Direta de
Constitucionalidade 80, também sob a relatoria do
Ministro Fachin, apresentada pela Confederação
Nacional do Sistema Financeiro em 2022. A ação busca
obter a declaração de constitucionalidade dos
parágrafos 3º e 4º do artigo 790 da CLT, que
estabelecem requisitos para a concessão da
gratuidade da justiça com base na comprovação de
hipossuficiência financeira, e questiona a validade
da súmula 463 do TST, que simplifica o deferimento
desse benefício. Em agosto de 2023, o relator não
reconheceu a ADC por considerar a falta de
legitimidade ativa e a ausência de uma controvérsia
judicial relevante. No entanto, em outubro do mesmo
ano, o Tribunal, por maioria, decidiu acatar o
recurso e determinar seu julgamento regular.
Outro caso é o julgamento da ADIN 6002, proposta
pelo Conselho Federal da OAB em 2018. Nessa ação,
discute-se a constitucionalidade dos parágrafos 1º e
3º do artigo 840 da CLT, que exigem a indicação
precisa dos valores relacionados aos pedidos feitos
na petição inicial. Até o momento, não houve uma
decisão sobre essa questão, e a relatoria está a
cargo do Ministro Cristiano Zanin. Em novembro de
2023, a Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais do TST se posicionou no sentido de que a
indicação de valores na petição inicial deve ser
considerada como mera estimativa, aguardando-se o
entendimento final do STF.
O STF deverá também julgar a ADIn 5826, proposta
pela FENEPOSPETRO, a ADI 6165, proposta pela CNTI, e
a ADI nº. 5829, proposta pela FENATEL, todas
relacionadas ao contrato de trabalho intermitente.
Essas ações tiveram início em 2017 e, em 2020, o
Ministro Edson Fachin emitiu um voto de procedência
parcial, declarando a inconstitucionalidade de
alguns artigos da CLT, com a redação dada pela lei
13.467/17. O julgamento foi suspenso após o voto da
Ministra Rosa Weber.
Da atual composição do STF, verifica-se que a maior
parte dos Ministros tem adotado posturas voltadas à
valorização da livre iniciativa, como forma de
fomento da atividade empresarial e desenvolvimento
econômico do país, proferindo decisões que
repercutem nas relações de trabalho, o que tende a
levar à constitucionalidade dos dispositivos
celetistas inseridos ou alterados pela lei 13.467,
sobretudo no que diz respeito ao contrato de
trabalho intermitente e à questão da participação
das entidades sindicais.
Migalhas:
https://www.migalhas.com.br/depeso/401539/o-stf-e-os-desafios-da-reforma-trabalhista-em-2024
Fonte: Migalhas
19/02/2024 -
Em parceria com as centrais sindicais FSM realizará
encontro internacional de lideranças sindicais em
março
A Federação Sindical Mundial (FSM) com apoio das
centrais sindicais: Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos
Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical
de Trabalhadores (NCST), União Sindical dos
Trabalhadores (UST), Unidade Classista (UC),
Intersindical Central da Classe Trabalhadora e
entidades do sindicalismo classista brasileiro,
terão o privilégio de realizar Seminário
Internacional no dia 04 de março, às 9h, com o tema
“A Crise do Capitalismo e seus Impactos na
Organização Sindical e no Trabalho”, na sede do
Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de
Dados e Tecnologia da Informação do estado de São
Paulo (Sindpd), localizado na Av. Angélica, 35 –
Santa Cecilia, São Paulo. O evento tem como objetivo
reunir aproximadamente cem sindicalistas,
especialmente aqueles ligados às secretarias de
relações internacionais de suas entidades.
Também será realizado a reunião do Conselho
Presidencial da FSM nos dias 1 e 2 de março deste
ano, no hotel Grand Villagio, localizado na R.
Martins Fontes, 330 – Consolação, São Paulo – SP.
Além disso, no dia 1º de março, às 19 horas, na sede
da CTB (rua Cardoso de Almeida nº 1843, bairro
Sumaré-SP), acontecerá a inauguração do escritório
Brasil da FSM. Este encontro contará com a presença
da delegação estrangeira participante da reunião do
Conselho Presidencial da FSM, bem como das entidades
filiadas e aliadas da federação internacional. Será
uma oportunidade única para fortalecer os laços de
solidariedade entre os trabalhadores de diferentes
países e discutir estratégias para enfrentar os
desafios do cenário global atual.
Fonte: CTB
19/02/2024 -
Mercado aquecido faz número de demissões voluntárias
bater recorde
Foram 7,3 milhões demissões voluntárias em 2023,
de acordo com estudo baseado em dados do Ministério
do Trabalho. Desemprego em baixa é uma das
explicações
A economia sob Lula começa 2024 de forma aquecida.
De acordo com a LCA Consultores com dados do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), as demissões
voluntárias aumentaram e marcaram recorde de 7,3
milhões no ano anterior. Este é um dos indicativos
de que a oferta de empregos continua em alta e de
dinamismo dos setores produtivos.
Os dados revelam que no total foram desligadas 21,5
milhões de pessoas com emprego registrado, conforme
o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Assim, a quantidade de demissões voluntárias teve
aumento 7,9% em comparação com 2022, que registrou
6,8 milhões. Em 2021, foram 5,6 milhões.
Especialistas consultados pela CNN indicam que o
fato se deve a uma taxa de desemprego reduzida que
chegou a 7,8% em 2023, o menor patamar desde 2014, e
a um mercado de trabalho dinâmico depois do cenário
de pandemia em que o home office (trabalho remoto)
cresceu.
Segundo os dados compilados, a maior movimentação de
trabalhadores está entre os que possuem
pós-graduação completa, chegando a 46,9% (76,6 mil)
das 163,4 mil demissões voluntárias do grupo.
Os trabalhadores com doutorado também atingem uma
proporção alta, 40,9%, e com metrado 42%.
Outro quesito que chama a atenção é a demissão
voluntária entre jovens de 18 a 24 anos com
movimento de 39,5% entre as demissões voluntárias e
de 36,5% entre quem possui 25 a 29 anos.
Fonte: Portal Vermelho
19/02/2024 -
Em busca da notícia -João Guilherme Vargas Netto
Notícias que nos chegam de outros países dão conta
da recuperação e presença ativa do movimento
sindical dos trabalhadores. São, na verdade,
notícias esparsas que não fazem parte das grandes
preocupações e coberturas das agências
internacionais, aparecendo, aqui e ali, em sites
especializados e de pouco acesso.
Algumas delas não puderam ficar sem registro forte,
como as manifestações sindicais na Argentina contra
o “pacotazo” de Millei, a greve longa e vitoriosa
dos produtores de conteúdo eletrônico nos Estados
Unidos e os esforços bem sucedidos do Ver.di, o
maior sindicato da Alemanha para aumentar a
sindicalização entre os jovens servidores.
Como decorrência destas constatações sugiro que as
centrais sindicais brasileiras organizem um serviço
de informação destinado às notícias sindicais do
mundo inteiro, o que, além de informar, estreitaria
os laços entre o movimento sindical brasileiro e os
companheiros do mundo inteiro com notícias e
entrevistas exclusivas com dirigentes e ativistas.
Há exemplos práticos organizados por algumas
entidades, centrais sindicais e seus comunicadores
que poderiam servir de base e serem unificados e
ampliados, alcançando um público maior com mais
regularidade e relevância.
Aliás, relevância é a palavra-chave para o
sindicalismo do mundo todo e aqui no Brasil, furando
a bolha de não-notícia que assola os meios de
comunicação grande e mesmo as redes sociais
potencialmente amigáveis às lutas dos trabalhadores
e do movimento sindical.
Criar fatos, repercutir as ações, demonstrar a
relevância é a tripla tarefa permanente, neste
campo, das direções e dos ativistas sindicais.
João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical
de entidades de Trabalhadores e membro do Diap.
Fonte: Agência Sindical
19/02/2024 -
Renda média de brasileiros foi recorde no 4º tri,
mas desigualdade de gênero permaneceu
Rendimento médio foi R$ 2.947 e alcançou patamar
recorde, mas homens receberam cerca de 25% a mais
que as mulheres em seu emprego principal
O rendimento médio real, habitualmente recebido no
trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 2.947
no quarto trimestre de 2023. As mulheres
trabalhadoras, porém, permanecem recebendo um valor
menor do que o do salário médio dos homens. Os dados
são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (Pnad Contínua), apurada desde 2012 pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Considerando apenas a renda habitual obtida do
trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o
rendimento médio alcançou patamar recorde no quarto
trimestre de 2023 tanto para os homens, R$ 3.233,
quanto para as mulheres, R$ 2.562.
Ou seja, o homem recebe cerca de 25% a mais que a
mulher em seu emprego principal.
“Embora ambos atinjam valores máximos (da série
histórica), a diferença é de 25%”, frisou Adriana
Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do
IBGE.
Fonte: InfoMoney
19/02/2024 -
CAE analisa proibição de trabalho insalubre para
gestantes
Grávidas e lactantes não poderão exercer atividades
insalubres em qualquer grau. É o que estabelece o
projeto de lei (PLS
254/2017) aprovado na Comissão de Direitos
Humanos (CDH) e que está pronto para ser votado na
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O autor,
senador Paulo Paim (PT-RS), explicou que a intenção
é retomar o entendimento anterior ao da reforma
trabalhista de 2017.
Fonte: Agência Senado
19/02/2024 -
Governo lança site com mais de 2,5 mil serviços de
atendimento à mulher
Pelo Painel Ligue 180, internauta terá
informações sobre serviços como delegacias, núcleos
das Defensorias Públicas, promotorias e centros de
referência, entre outros
Como parte da estratégia de enfrentamento à
misoginia e à violência de gênero, o Ministério das
Mulheres lançou, nesta quinta-feira (8), o Painel
Ligue 180, no site da pasta. De acordo com o
governo, a nova ferramenta disponibiliza uma base de
dados online com mais de 2,5 mil serviços que
compõem a rede de atendimento às mulheres em
situação de violência no país, atualmente cadastrada
na Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.
De acordo com o ministério, o mapeamento tem o
objetivo de orientar e agilizar a consulta às
modalidades de serviços, os endereços, a
distribuição entre as regiões e outras informações
que podem servir tanto para usuários quanto para
gestores.
A iniciativa compõe uma ação mais ampla do governo,
voltada ao combate à violência de gênero e
doméstica, o “Brasil sem Misoginia”. Neste sentido,
a ministra Cida Gonçalves destaca que “precisamos
ter como meta, no nosso país, a questão do
feminicídio zero. Nós precisamos trabalhar para que
violência contra as mulheres, de fato, nunca mais
aconteça”.
O lançamento da ferramenta acontece às vésperas do
Carnaval, momento em que, infelizmente, ainda é
comum o assédio e a violência às mulheres.O Painel
Ligue 180 do Ministério das Mulheres permite a busca
por serviços de atendimento à mulher por região,
estado e cidade e tem foco na prevenção e
enfrentamento de violências cometidas contra
mulheres.
No espaço, internautas terão disponíveis informações
sobre nove serviços: delegacias especializadas e
núcleos ou postos de atendimento à mulher em
delegacias gerais; Núcleos da Mulher nas Defensorias
Públicas (NUDEM); promotorias Especializadas e
Núcleos de Gênero nos Ministérios Públicos; juizados
e varas especializadas em violência doméstica e
familiar contra a mulher; Centros de Referência e de
Atendimento à Mulher (CRAMs, CEAMs etc.); casas
abrigo, casas de acolhimento provisório e
casas-de-passagem; serviços de saúde a pessoas em
situação de violência sexual; casa da mulher
brasileira; Patrulhas Maria da Penha. Além disso, a
população poderá contribuir com a inclusão de
serviços que possam não estar contidos na
plataforma.
Além do espaço virtual, a Central de Atendimento à
Mulher — Ligue 180 —pode ser acionada via telefone,
pelo número 180, e via WhatsApp, pelo (61)
9610-0180, em casos de denúncias de violência contra
mulher, e para fornecer informações sobre direitos,
garantias e serviços que prestam acolhimento
humanizado às vítimas.
Para acessar o Painel,
clique aqui.
Com informações da Agência Brasil
Fonte: Portal Vermelho
09/02/2024 -
Nova Central realiza primeira reunião da Diretoria
Executiva em 2024
Em reunião virtual realizada nesta quarta-feira
(07), a Diretoria Executiva da Nova Central Sindical
de Trabalhadores (NCST) debateu o planejamento de
ações do primeiro semestre de 2024.
O presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald,
ressaltou os princípios da entidade e a união dos
dirigentes para o fortalecimento do grupo no cenário
sindical e em defesa da classe trabalhadora.
“Estamos aqui firmes na luta para fazer de 2024 um
ano muito melhor para toda classe trabalhadora. A
Nova Central fortalecerá todas as suas ações em
defesa do movimento e dos trabalhadores do Brasil.”,
finalizou o presidente da Nova Central, Moacyr
Auersvald.
Para os dirigentes, a Nova Central deve permanecer
unida, em defesa da democracia e da capilaridade que
a rege, mas com ênfase nas novas gerações.
Fonte: NCST
09/02/2024 -
Inflação de janeiro fica em 0,42%, pressionada pela
alta dos alimentos
IPCA acumula 4,51% em 12 meses
A inflação oficial no mês de janeiro ficou em 0,42%,
puxada principalmente pela alta no preço dos
alimentos. Esse patamar fica abaixo do 0,56% apurado
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) no mês anterior, dezembro.
Em 12 meses, o índice soma 4,51%. Os dados foram
divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em janeiro, o grupo alimentação e bebidas, que tem
maior peso na cesta de consumo das famílias
(21,12%), subiu 1,38%. Isso significa um peso de
0,29 ponto percentual (p.p.) no IPCA do mês. É a
maior alta de alimentação e bebidas para o mês desde
2016, quando o grupo alcançou elevação de 2,28%.
O IBGE explica que fatores climáticos foram os
principais motivos que causaram o aumento no preço
dos alimentos no começo de 2024.
“O aumento nos preços dos alimentos é relacionado,
principalmente, à temperatura alta e às chuvas mais
intensas em diversas regiões produtoras do país”,
explica o gerente da pesquisa, André Almeida.
Fonte: Agência Brasil
09/02/2024 -
Passaporte de Bolsonaro é entregue às autoridades
Documento foi solicitado pela PF na Operação
Tempus Veritatis
Está em posse da Polícia Federal o passaporte do
ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos alvos da
Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta
quinta-feira (8) pela Polícia Federal por
determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Alexandre de Moraes.
Segundo o advogado de defesa do ex-presidente, Fábio
Wajngarten, a entrega ocorreu pouco antes do
meio-dia. Em post publicado na rede social X, o
advogado informa que o documento “já foi entregue
para as autoridades competentes, antes das 12:00, em
Brasília conforme determinação”.
Na sequência, o advogado lembra que “na única vez
que o presidente Bolsonaro saiu do Brasil, num
passado próximo, a convite do governo eleito da
Argentina, os advogados peticionaram ao Supremo
consultando e comunicando”.
Tanto Bolsonaro como ministros e militares
integrantes de seu governo foram alvo da operação,
suspeitos de terem atuado na tentativa de golpe
ocorrida no dia 8 de janeiro de 2022. Entre os
investigados estão o ex-chefe do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno
Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general
Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa
general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens
de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado
acordo de colaboração premiada com investigadores da
PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da
República (PGR) e recebeu a homologação do STF.
Na decisão do STF que autorizou a operação, o
ministro Alexandre de Moraes afirma que Bolsonaro
teria colaborado para a preparação de uma minuta de
decreto que tinha por objetivo viabilizar a execução
de um golpe de Estado no país. O relatório cita
também reuniões entre militares de alta patente,
tanto da ativa como da reserva, na qual se debatia
aspectos operacionais do golpe.
Reunião
A minuta de decreto “para executar um golpe de
Estado”, foi entregue ao ex-presidente em 2022 pelo
então assessor da Presidência para Assuntos
Internacionais Filipe Martins, que foi preso
preventivamente nesta quinta-feira, e pelo advogado
Amauri Feres Saad, apontado como mentor intelectual
do documento.
A PF afirma que Bolsonaro teria pedido alterações no
documento para tirar os nomes de Mendes e de
Pacheco. Em dado momento, a PF afirma que Moraes
“foi monitorado pelos investigados, demonstrando que
os atos relacionados à tentativa de golpe de Estado
e abolição do Estado Democrático de Direito, estavam
em execução”.
Um dos eventos cruciais para as investigações,
conforme aponta a PF, foi uma reunião convocada por
Bolsonaro com a alta cúpula do governo federal e
realizada em 5 de julho de 2022. No encontro, o
então presidente teria cobrado aos presentes que se
valessem de seus cargos para disseminar informações
falsas sobre supostas fraudes nas eleições.
Um vídeo com a gravação da reunião foi encontrado em
um dos computadores do ex-ajudante de ordens de
Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que fechou
acordo de colaboração premiada com a PF, após ter
sido preso preventivamente nas investigações sobre
os atos golpistas de 8 de janeiro.
Fonte: Agência Brasil
09/02/2024 -
Correção da tabela do IR inclui 1,1 milhão de
contribuintes em faixa de isenção, diz Sindifisco
Entidade calcula que houve redução de 4,27 pontos
porcentuais na defasagem acumulada desde 1996
A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda
para contribuintes com renda de até dois
salários-mínimos (R$ 2.824) fará com que 1,1 milhão
de pessoas deixem de pagar o tributo, de acordo com
cálculo do Sindifisco Nacional, que representa os
auditores fiscais da Receita Federal. A entidade
também calcula que houve uma redução de 4,27 pontos
porcentuais na defasagem acumulada desde 1996 para
esta faixa.
Segundo o governo, a nova tabela do IR isenta, no
total, 15,8 milhões de brasileiros da primeira
faixa, mas beneficia a todos os contribuintes devido
à progressividade da tabela. A medida tem impacto
fiscal de R$ 3,3 bilhões em 2024, e a Fazenda
informou que, embora a lei não exija a apresentação
de uma medida compensatória específica para a
renúncia, garantirá o cumprimento da meta de
primário neutro.
“O aumento do desconto e do reajuste porcentual
aliviam a situação dos mais pobres. Por outro lado,
a classe média assalariada, que historicamente vê
seu imposto de renda aumentar pela insuficiência da
correção, precisa que a tabela seja reajustada em
níveis compatíveis com a inflação acumulada desde
1996”, avalia o presidente do Sindifisco Nacional,
Isac Falcão.
A entidade afirma que, levando em conta os resíduos
acumulados desde 1996 (ano do fim do reajuste
automático), a defasagem para a faixa isenta do IR
passou para 127,72%, ante 132% em dezembro de 2023.
Se houvesse correção integral, a faixa de isenção
seria de R$ 4.899,69, segundo os cálculos do
Sindifisco, o que implicaria na inclusão de 14,6
milhões de contribuintes. Isso significa que
estariam isentos 29,19 milhões de pessoas,
representando uma renúncia fiscal de R$ 135,8
bilhões. Nesse cenário, a alíquota máxima, de 27,5%,
seria aplicada para quem tem renda mensal superior a
R$ 12.176,03.
Fonte: Estadão
09/02/2024 -
Trabalho no Carnaval depende de acordo
O Carnaval está chegando. Neste ano, vai ser entre
12 e 13 de fevereiro. Para muitos trabalhadores o
período não é de festa, mas jornada normal. Em
alguns Estados a festividade se prolonga na segunda,
terça e quarta-feira. A rigor, não é assim no
restante do País.
Remuneração – Segundo o dr. Hélio Gherardi,
advogado trabalhista de várias entidades, “ao
contrário do que muitos pensam, Carnaval não é
feriado nacional.” Ele explica: “Para quem trabalha
os direitos são normais, pois o único dia que é
feriado é a terça-feira, e em alguns Estados, nesse
caso, o trabalhador deve ser remunerado em dobro.”
Irregularidades – Para Gherardi, “o
trabalhador deve estar ciente dessa questão, e ficar
alerta com o pagamento”. Ele orienta: “Caso a
empresa não cumpra a lei, ou seja, pagamento em
dobro, o trabalhador deve procurar o seu Sindicato,
onde será orientado”.
Banco – Outra forma de compensação pode ser
combinada previamente entre empregador e empregado,
aponta o especialista em Direito do Trabalho. Diz o
dr. Hélio: “Pela CLT, a empresa pode firmar acordos
de banco de horas direto com seu empregado.”
Diferenças – Apesar dos festejos
carnavalescos pelo País, em muitos municípios há
diferenças na jornada nessa época. O advogado
Cristovam Quini, do Sindicato dos Comerciários de
São Paulo (UGT), esclarece: “A terça de Carnaval não
é feriado no município de São Paulo, e os direitos
são os normais”.
Ele explica que o critério fica por conta da empresa
liberar ou não o funcionário. Segundo o dr. Quini,
“normalmente os trabalhadores combinam direto com
empregador, inclusive trabalhar meio período na
quarta de Cinzas”.
O empregado deve estar atento, pois a jornada
reduzida na quarta-feira de Cinzas não é
obrigatória.
Falta – No caso do trabalhador-folião faltar,
a empresa está autorizada a descontar valor
correspondente do salário ou do banco de horas,
dependendo do que consta em Acordo.
Setores – Entre os setores que cumprem
horário habitual estão hospitais, farmácias,
supermercados, postos de combustíveis, transportes
públicos, shoppings, restaurantes, comércio em
geral, entre outros.
Feriados – Feriado representa o dia em que atividades
são interrompidas, abrangendo as esferas federal,
estadual e municipal. Conforme a Lei 9.093/95, a
União delegou a Estados e Municípios a
responsabilidade de definir tais datas, com limites.
Mais – Informe-se no Sindicato da sua
categoria.
Fonte: Agência Sindical
09/02/2024 -
Lula defende que Vale pague por desastres ambientais
em Mariana e Brumadinho
Durante entrevista à Rádio Itatiaia, em meio à
visita ao Estado de Minas Gerais, Lula criticou a
mineradora por fingir "que nada aconteceu" em
Brumadinho e Mariana
(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
defendeu nesta quinta-feira que a mineradora Vale
pague pelas tragédias ambientais envolvendo a
empresa nas cidades mineiras de Brumadinho e
Mariana, mas disse que ainda é preciso encontrar uma
solução para o caso.
Durante entrevista à Rádio Itatiaia, em meio à
visita ao Estado de Minas Gerais, Lula criticou a
mineradora por fingir “que nada aconteceu” em
Brumadinho e Mariana.
Em 2015 e 2019, as cidades de Mariana e Brumadinho,
respectivamente, foram alvos das consequências do
rompimento de barragens ligadas a Vale que deixou
centenas de mortos e uma situação humanitária
crítica na região.
Enquanto no caso de Brumadinho a barragem Mina
Córrego do Feijão pertencia a empresa, a mina de
“Fundão”, responsável pelo desastre em Mariana,
pertencia a Samarco, um empreendimento conjunto
entre a Vale e a BHP.
A Vale não respondeu imediatamente a um pedido de
comentário feito pela Reuters.
Fonte: Reuters
08/02/2024 -
Portaria que regula trabalho no comércio em feriados
entra em vigor depois do carnaval
Novas regras passarão a valer no dia 19. Bares,
restaurantes, hotéis, farmácias e postos de
combustíveis independem de negociação coletiva
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicará
nos próximos dias nova portaria para regulamentar o
trabalho no comércio em feriados. As mudanças foram
discutidas e implementadas após reuniões com
representantes dos empresários e trabalhadores no
setor. A lista terá centenas de áreas em que não
haverá necessidade de negociação coletiva.
Em 24 de janeiro, após reunião no Rio de Janeiro, o
ministro Luiz Marinho anunciou a nova
regulamentação, como informou a RBA. Segmentos como
farmácias e postos de combustíveis estarão fora da
exigência de negociação coletiva prévia. Outros que
devem integrar a lista são bares, hotéis,
floriculturas, padarias e salões de beleza. O MTE
ainda não informou quando a lista será publicada,
mas o ministro já adiantou que a portaria entrará em
vigor a partir do dia 19, na segunda pós-carnaval.
“Fizemos o ajuste em todo o texto da portaria, que
será republicada. (…) A portaria anterior teve o
único objetivo de provocar essa conversa nacional,
com uma mesa permanente para discutir o tema,
inclusive daqui para frente”, declarou o ministro
após o encontro. Em novembro, o MTE publicou a
Portaria 3.665, que invalidava outra (671), do
governo anterior. A pedido das partes, a norma
passou a ser revista.
Agressão à lei
Assim, segundo afirmou o ministro em janeiro, as
categorias fora da lista de exceções precisarão de
convenção para implementar o trabalho. “A portaria
do governo anterior agredia o que dizia a lei. A
legislação diz que pode trabalhar aos fins de
semana, mas que o trabalho aos feriados precisa de
negociação (com os sindicatos)”, lembrou Marinho.
O presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs,
filiada à CUT), Julimar Roberto, lembrou que algumas
atividades precisam funcionar para garantir
atendimento à população. “Farmácia, por exemplo, que
pode salvar a vida de uma pessoa. Esse é o ajuste
que foi feito, com um anexo de redação, dizendo
quais poderão funcionar independentemente da
negociação coletiva.”
Fonte: Rede Brasil Atual
08/02/2024 -
Governo aumenta limite de isenção do IR em 2
salários mínimos
Medida Provisória foi publicada nesta terça-feira
(6)
O governo federal anunciou, na noite desta
terça-feira (6), o aumento na faixa de isenção do
Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para dois
salários mínimos. É o segundo aumento na isenção
desde o início deste governo.
O teto de isenção, que estava congelado em R$
1.903,98 desde 2015, subiu em maio de 2023 para R$
2.640,00 e agora vai para R$ 2.824,00. “A falta de
atualização da tabela, ao longo de tantos anos, fez
com que os brasileiros pagassem cada vez mais
Imposto de Renda, retirando dinheiro das famílias”,
afirmou o Ministério da Fazenda.
Conforme explicou a pasta, o contribuinte com
rendimentos de até R$ 2.824,00 mensais será
beneficiado com a isenção porque, dessa renda,
subtrai-se o desconto simplificado, de R$ 564,80,
resultando em uma base cálculo mensal de R$
2.259,20, ou seja, exatamente o limite máximo da
faixa de alíquota zero da nova tabela.
A Medida Provisória nº 1.206/24, com a alteração,
foi encaminhada ao Congresso Nacional nesta
terça-feira. A MP, no entanto, já está publicada no
Diário Oficial e, portanto, já está valendo. No
entanto, precisa ser ratificada pelo Congresso
Nacional em até 120 dias.
Fonte: Agência Brasil
08/02/2024 -
Paim defende redução da jornada de trabalho sem
impacto salarial
O senador Paulo Paim (PT-RS), em pronunciamento
nesta terça-feira (6), defendeu a necessidade de o
Brasil discutir a redução da jornada de trabalho,
sem redução salarial. Ele destacou a importância de
um projeto de lei de autoria do senador Weverton (PDT-MA)
que propõe essa redução, como forma de enfrentar os
desafios da automação e garantir melhores condições
de vida para os trabalhadores (PL 1.105/2023).
O senador lembrou que, de acordo com o projeto, a
jornada de trabalho não poderá exceder 40 horas
semanais, com a perspectiva de chegar a 36 horas
semanais gradualmente, com turnos de seis horas para
todos os trabalhadores. Ele explicou que essa
mudança não acarretaria prejuízo algum para os
empregadores e empregados.
— De acordo com estudo realizado pelo Dieese
[Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos], a redução da jornada de
trabalho para 40 horas semanais geraria 3 milhões de
novos postos de trabalho. Em um segundo momento, com
a diminuição para 36 horas semanais, geraríamos,
então, 6 milhões de empregos no Brasil. Isso
representaria uma transformação importantíssima em
nosso mercado de trabalho, proporcionando
oportunidades para muitos brasileiros que hoje
enfrentam dificuldades para encontrar emprego —
observou.
Paim ressaltou que o mundo todo está debatendo essa
questão e citou o sociólogo italiano Domenico De
Masi, que alertou para a diminuição significativa de
postos de trabalho devido à automação. Para o
senador, a redução da jornada é fundamental para
equilibrar a equação da produtividade industrial e
evitar o desemprego em massa.
O parlamentar também mencionou exemplos de países
que já estão experimentando jornadas mais curtas,
com resultados positivos em termos de produtividade
e qualidade de vida dos trabalhadores. No Brasil,
explicou ele, algumas empresas já estão adotando
essa mudança, conhecida como modelo 100-80-100, onde
os profissionais continuam recebendo 100% do
salário, mas trabalham 80% do tempo anterior,
mantendo a produtividade em 100%.
— Especialistas afirmam que o futuro do trabalho é,
de fato, a redução da jornada. Podemos também
lembrar que todos ganham mais dinheiro no mercado,
mais salário, há mais gente trabalhando, produzindo,
recebendo e consumindo. Enfim, a redução da jornada
de trabalho só se tornará uma vitória se for
resultado de um amplo entendimento no Congresso e no
Executivo, bem como entre empregados e empregadores.
A redução da jornada de trabalho é uma oportunidade
para construir um Brasil mais justo e mais produtivo
— disse.
Fonte: Agência Senado
08/02/2024 -
Aplicação temporal da Reforma Trabalhista: prazo
para manifestações vai até 16 de fevereiro
O Tribunal vai definir tese jurídica sobre o tema
em recurso repetitivo
O Tribunal Superior do Trabalho recebe, até 16/2,
manifestações de pessoas, órgãos e entidades
interessados sobre um incidente de recurso
repetitivo em que se discute se o empregador
continua a ter de cumprir obrigações alteradas ou
suprimidas por leis posteriores ao início do
contrato de trabalho (o chamado direito
intertemporal). O mesmo prazo se aplica a pedidos de
admissão no processo na condição de interessados (amicus
curiae).
Tema
A questão jurídica a ser discutida é a seguinte:
“Quanto aos direitos laborais decorrentes de lei e
pagos no curso do contrato de trabalho, remanesce a
obrigação de sua observância ou pagamento nesses
contratos em curso, no período posterior à entrada
em vigor de lei que os suprime/altera?”
Além das horas de deslocamento, o tema pode
repercutir em outras mudanças promovidas pela
Reforma Trabalhista, como o intervalo intrajornada,
o direito à incorporação de gratificação de função e
o descanso de 15 minutos para mulheres antes da
prestação de horas extras.
Horas de deslocamento
O tema de fundo é o direito de uma empregada da JBS
S.A. em Porto Velho (RO) à remuneração do período de
trajeto de ida e volta do trabalho em transporte
fornecido pela empresa entre 2013 e 2018.
O pedido foi deferido nas instâncias anteriores,
mas, em junho de 2021, a Terceira Turma do TST
acolheu recurso da empresa e excluiu a condenação.
No julgamento de embargos, a Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais (SDI) decidiu
encaminhar o processo ao Tribunal Pleno para
deliberação sobre a questão controvertida.
Leia a
íntegra do edital.
Processo: IncJulgRREmbRep-528-80.2018.5.14.0004
Fonte: TST
08/02/2024 -
Haddad admite retirar reoneração da folha da MP
enviada ao Congresso
A MP restringe os efeitos da lei que prorrogou a
desoneração da folha de pagamentos de 17 setores.
Lula vetou o projeto e, no retorno ao Congresso,
houve a derrubada do veto
Em reunião com líderes no Senado na terça-feira (6),
o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que o
governo pode retirar da Medida Provisória (MP),
editada no final do ano passado, a reoneração
gradual da folha de pagamentos de 17 setores da
economia.
A MP restringe os efeitos da Lei 14.784, do ano
passado, pela qual o Congresso prorrogou até 31 de
dezembro de 2027 a desoneração da folha.
O projeto foi vetado integralmente pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e, no retorno da
apreciação, houve a derrubada do veto.
O ministro disse que a retirada da reoneração da MP
foi um pedido feito pelos senadores e o presidente
do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O assunto será levado ao presidente Lula e até
sexta-feira (9) o governo deverá enviar um projeto
de lei com urgência constitucional para tratar
especificamente sobre o assunto.
“Nós vamos levar ao presidente toda a argumentação
sobre forma e sobre conteúdo”, afirma o ministro.
Haddad explica que a preocupação é não passar para a
sociedade, de maneira geral, a ideia de que o
governo não terá responsabilidade com o equilíbrio
das contas públicas.
“Nós vamos continuar perseguindo o nosso objetivo
central, que é dar uma arrumada no Orçamento, que
ficou muito tempo desarrumado. Nós estamos falando
de 10 anos. É preciso virar a página. De 2014 para
cá”, diz.
“O encaminhamento final é que o ministro Haddad
submeterá ainda ao presidente da República, mas
evoluímos muito no sentido de separar da MP
1202/2023 os temas relativos à
desoneração/reoneração. Houve, no âmbito das
lideranças, um acordo no método no encaminhamento
dessa natureza”, explica o líder do governo no
Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem
partido-AP).
Os demais pontos como a desoneração dos municípios,
a revogação dos benefícios fiscais concedidos no
âmbito do Programa Emergencial de Retomada do Setor
de Eventos (PERSE) e a limitação da compensação de
créditos tributários decorrentes de decisões
judiciais continuariam a ser discutidos por meio da
MP.
Fonte: Portal Vermelho
08/02/2024 -
Projeto torna obrigatória criação de vestiários
femininos em empresas com mais de 50 funcionários
Segundo a autora, medida vai permitir que as
mulheres se concentrem mais em suas tarefas
O Projeto de Lei 5756/23 determina que empresas com
mais de 50 funcionários ofereçam vestiário ou espaço
para as mulheres se arrumarem. A ideia da autora,
deputada Ely Santos (Republicanos-SP), é resguardar
a privacidade e bem-estar das profissionais no
mercado de trabalho.
Para ela, a medida “pode melhorar a produtividade ao
reduzir preocupações relacionadas à aparência,
permitindo que elas se concentrem mais em suas
tarefas”. Ely Santos acrescenta que a medida
“promove o bem-estar ao fornecer [às mulheres] um
ambiente que considera suas necessidades físicas e
emocionais”, acrescentou.
Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere a
medida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas
comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de
Trabalho; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
08/02/2024 -
Comissão aprova atendimento prioritário para
mulheres vítimas de violência
A Comissão de Segurança Pública aprovou o projeto de
lei (PL 2.737/2019) que garante prioridade no
atendimento médico e psicológico para mulheres
vítimas de violência doméstica. A relatora, senadora
Damares Alves (Republicanos-DF), defendeu a
preferência para cirurgias plásticas reparadoras de
sequelas de violência, fundamentais para o
tratamento integral das vítimas.
A proposta seguiu para análise da Comissão de
Direitos Humanos (CDH).
Fonte: Agência Senado
07/02/2024 -
Governo deve enviar novo texto para tratar da
desoneração da folha, diz líder
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe
Rodrigues (sem partido - AP), afirmou nesta
segunda-feira (5) que o governo deve enviar ao
Congresso um novo texto para tratar da
desoneração/reoneração da folha salarial das
empresas, como foi reivindicado por líderes
partidários. A questão será um dos temas de reuniões
de líderes da base de apoio do governo marcadas para
terça-feira (6) com o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad.
A reivindicação veio após a MP 1202/2023, editada
no fim do ano passado pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, ter restringido os efeitos da Lei
14.784, de 2023, que prorrogou até 31 de dezembro
de 2027 a desoneração da folha de vários setores. A
lei é decorrente de um projeto aprovado
pelo Congresso para estender o período de
desoneração, que acabaria em dezembro do ano
passado. O projeto foi vetado integralmente pelo
governo e depois retomado pelo Congresso com a
derrubada do veto.
Segundo Randolfe, um projeto de lei pode ser enviado
exclusivamente para tratar da reoneração da folha.
Os demais temas como a revogação dos benefícios
fiscais concedidos no âmbito do Programa Emergencial
de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) e a
limitação da compensação de créditos tributários
decorrentes de decisões judiciais continuariam a ser
discutidos por meio da MP, que poderia ser alterada
durante a análise na comissão mista.
— O governo concorda em abrir o debate com um
projeto de lei. A ideia é debater e há uma
compreensão que o tema da reoneração pode ser
tratado em um PL autônomo. A ideia é manter os
demais temas no âmbito da MP — disse o senador.
Fonte: Agência Senado
07/02/2024 -
Participação dos salários no PIB brasileiro caiu 12%
em cinco anos
Em 2016 o percentual era de 35,5%, enquanto em
2021 fechou em 31%
A participação dos salários dos trabalhadores do
Brasil no Produto Interno Bruto (PIB) caiu 12,9% em
cinco anos e chegou ao pior resultado em 16 anos.
Este percentual vem caindo desde 2016, quando
atingiu o pico de 35,5% do PIB. Em 2021, os salários
despencaram para 31% do PIB.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE) e o PIB é a soma de todas as
riquezas produzidas no país. No mesmo período, o
excedente operacional bruto das empresas, valor de
onde as companhias extraem o lucro, aumentou a
participação no PIB de 32,3% para 37,5%,
representando um crescimento de 16% entre 2016 e
2021.
Ao comentar o dado, o presidente do IBGE, Márcio
Pochmann, argumentou que ele mostra a reversão da
tendência de aumento da participação dos salários no
PIB observada entre 2004 e 2016.
“A construção lenta e difícil que por 12 anos levou
para mudar positivamente o peso da renda do trabalho
no PIB foi rápida e abruptamente desmontada nos
últimos anos de regressão neoliberal. O que terminou
por recolocar novamente o Brasil entre os países de
baixos salários, empregos precarizados e de
multidões de sobrantes e sem destino”, comentou.
Entre 2004 e 2016, a participação dos salários no
PIB cresceu 16,3%, saindo de 30,6% para 35,67%. Por
outro lado, nesse período, a participação do
excedente operacional bruto das empresas caiu 6,6%,
passando de 34,6% para 32,3% do PIB.
Os dados do IBGE também incluem a variável
“remuneração dos trabalhadores” que, além dos
salários, incluem as contribuições sociais pagas
pelos empregadores e governo por pessoa empregada. O
indicador salário é destacado pelo fato de as
contribuições não serem usufruídas diretamente pelas
famílias dos trabalhadores.
Recessão e pandemia
A redução da participação dos salários no PIB é
resultado da recessão econômica iniciada em 2015 e
da pandemia, tendo sido influenciada também pela
reforma trabalhista, avaliou o professor Pedro Paulo
Zahuth Bastos, do Instituto de Economia da
Universidade Estadual da Campinas (Unicamp).
Bastos argumenta que, com o aumento do desemprego no
período, os trabalhadores perderam poder de barganha
para recuperar os salários frente à inflação. Como o
custo real dos salários caiu, o excedente das
empresas aumentou.
“Quando tem muita gente procurando emprego, os
trabalhadores não têm poder de barganha para
aumentar o salário nominal de modo a recuperar a
perda de renda real gerada pela inflação. Isso vai
gerar um aumento da participação do excedente
operacional bruto das empresas porque, em termos
relativos, o salário real caiu”, explicou.
O economista da Unicamp considera ainda que a
reforma trabalhista influenciou esse resultado por
reduzir o poder de barganha dos trabalhadores e
acrescentou que a redução dos salários no PIB foi
bem maior na pandemia que na recessão dos anos
anteriores. “O choque da pandemia é maior ainda
porque aumenta o desemprego, diminui a massa total
de trabalhadores e também o rendimento real”,
completou.
Desigualdade
O indicador da participação dos salários no PIB é
determinante para medir o grau de desigualdade
social de um país, avaliou Pedro Paulo Zahuth
Bastos. Além de aumentar a desigualdade, o
economista defende que a redução do poder dos
salários é ruim para economia nacional.
“Quanto maior a renda do PIB gerado que vai para os
trabalhadores, maior vai ser o gasto e,
consequentemente, maior vai ser o mercado interno do
Brasil. E quanto maior for o mercado interno, maior
vai ser o incentivo para que aqueles lucros dos
capitalistas sejam investidos para aumentar a
produção”, destacou.
Para Bastos, o aumento do excedente bruto das
empresas não necessariamente será reinvestido nas
atividades que geram emprego. “Se eles tiverem mais
lucro, mas não tiver mercado, eles vão simplesmente
comprar ativos financeiros [como títulos da dívida
pública]”, pontou.
“[A redução dos salários no PIB] é ruim tanto do
ponto de vista da sociedade, da saúde pública, do
bem-estar social, da paz social, da criminalidade,
da violência, quanto é ruim também para o
crescimento econômico”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil
07/02/2024 -
Preços da cesta básica nas capitais sobem no
primeiro mês do ano. Salário mínimo amortece impacto
O preço médio da cesta básica aumentou em 16 das
17 capitais pesquisadas. A exceção foi Fortaleza.O
trabalhador remunerado pelo mínimo comprometeu
52,33% da renda líquida para comprar os produtos
básicos
Os preços médios da cesta básica, em janeiro,
aumentaram em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo
Dieese, segundo levantamento divulgado nesta
terça-feira (6). A exceção foi Fortaleza (-1,91%).
As principais altas foram apuradas em Belo Horizonte
(10,43%) e no Rio de Janeiro (7,20%). O reajuste do
salário mínimo, também em janeiro, ajudou a
amortecer parcialmente o impacto.
Mas o maior custo no primeiro mês do ano foi o da
cesta de Florianópolis: R$ 800,31. O menor, em
Aracaju (R$ 528,48). A composição é diferente nas
cidades das regiões Norte e Nordeste.
Salário mínimo
Em relação a janeiro do ano passado, nove capitais
tiveram elevação de preços, enquanto oito
registraram queda. Os destaques de alta foram na
região Sul: Florianópolis (5,21%), Curitiba (4,47%)
e Porto Alegre (4,47%). A maior retração foi apurada
em Recife (-9,47%). Em São Paulo, o preço subiu
4,25% em janeiro e 0,36% em 12 meses.
Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese calcula
em R$ 6.723,41 o salário mínimo necessário para as
despesas básicas de uma família e quatro pessoas. O
valor corresponde a 4,76 vezes o salário mínimo
oficial (R$ 1.412). A proporção caiu em relação a
dezembro (4,88) e também ante janeiro do ano passado
(5,10).
Jornada menor
Além disso, o tempo médio para adquirir os produtos da
cesta básica foi de 106 horas e 30 minutos, menor do
que em dezembro (109 horas e 3 minutos) e do que há
um ano (116 horas e 22 minutos). O trabalhador
remunerado pelo mínimo comprometeu 52,33% da renda
líquida para comprar os produtos básicos. Precisou
de 53,59% em dezembro e de 57,18% em janeiro de
2023.
Segundo o Dieese, o preço da batata e do feijão
subiu em todas as capitais no primeiro mês do ano,
assim como o óleo de soja. Já o arroz agulhinha só
não aumentou em Aracaju. E o do tomate só não teve
alta em Fortaleza. Por sua vez, o preço do leite
caiu em 11 cidades.
Fonte: Rede Brasil Atual
07/02/2024 -
Avaliação positiva do governo Lula é de 58%, diz
pesquisa AtlasIntel
De acordo com o levantamento, 42% veem o governo
como ótimo ou bom e outros 16% como regular
A avaliação positiva do governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva chegou a 58%, mostrou pesquisa
do instituto AtlasIntel divulgada nesta terça-feira.
De acordo com o levantamento, 42% veem o governo
como ótimo ou bom, ante 43% em novembro, ao passo
que 39% o enxergam como ruim ou péssimo, contra 45%
em novembro.
O percentual dos que avaliam o governo como regular
é de 16%, ante 11% na pesquisa anterior do
instituto. A margem de erro da sondagem é de 1 ponto
percentual.
A pesquisa foi realizada com 7.405 pessoas que
responderam questionários pela internet entre os
dias 28 e 31 de janeiro. (Com informações da
Reuters).
Fonte: Brasil247
07/02/2024 -
Projeto concede benefício previdenciário a mulheres
resgatadas de trabalho escravo
Benefício deverá ser concedido até alcançarem o
direito à aposentadoria; os deputados ainda precisam
analisar a proposta
O Projeto de Lei 5760/23 concede automaticamente o
Benefício de Prestação Continuada (BPC) a todas as
mulheres resgatadas em decorrência do trabalho
escravo ou análogo à escravidão. Pela proposta que
tramita na Câmara dos Deputados, essas mulheres
deverão receber o benefício até alcançarem o direito
à aposentadoria.
Atualmente, as mulheres resgatadas recebem o
seguro-desemprego, que pode levar até 60 dias para
ser concedido e por apenas cinco parcelas.
O projeto estabelece que a concessão dos benefícios
seja feita sem prejuízo das investigações e dos
devidos processos judiciais.
O autor do projeto, deputado Reimont (PT-RJ), afirma
que medida é importante já que grande parte das
mulheres resgatadas de trabalho escravo acaba
retornando para a mesma condição. "Por falta de
oportunidades de emprego e pela extrema
vulnerabilidade em que vivem, decorrente da falta de
renda, assim como da baixa escolaridade”, explica o
parlamentar.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será
analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da
Mulher; de Previdência, Assistência Social,
Infância, Adolescência e Família; de Finanças e
Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
06/02/2024 -
Governo Lula envia prioridades de 2024 ao Congresso.
Foco é distribuição de renda
Mensagem presidencial cita políticas sociais de
transferência de renda e uma segunda etapa da
reforma tributária
A Casa Civil enviou nesta segunda-feira (5) ao
Congresso Nacional a mensagem presidencial para a
abertura do ano legislativo de 2024. O documento
indica que uma das prioridades do governo do
presidente Lula para o ano será melhorar a
distribuição de renda no País.
"O crescimento em 2024 deverá ter maior contribuição
da demanda doméstica, puxada por fatores como
crescimento real do salário mínimo; políticas
sociais de transferência de renda; Plano de
Transformação Ecológica; investimentos do Novo PAC;
continuidade da retomada dos financiamentos dos
bancos públicos; dinamismo do mercado de trabalho;
melhoria da renda real; novos cortes na taxa Selic,
além do otimismo no ambiente de negócios fruto da
construção do Governo no ano passado", diz o texto.
O documento cita 'renda' um total de 80 vezes, e
também defende maior tributação sobre as classes
mais abastadas. "Ademais, o Governo dialogará com o
Congresso Nacional para construir a segunda etapa da
Reforma Tributária, focando na tributação sobre a
renda".
Fonte: Brasil247
06/02/2024 -
Mães e pais de recém-nascidos com deficiência
poderão ter licenças ampliadas
A estabilidade provisória, a licença-maternidade e a
licença-paternidade do trabalhador que tiver filho
recém-nascido com deficiência poderão ter seus
prazos ampliados, caso se transforme em lei um
projeto que atualmente tramita na Comissão de
Direitos Humanos (CDH).
Pelas normas vigentes da Consolidação das Leis do
Trabalho, as trabalhadoras têm direito a 120 dias de
licença-maternidade e uma estabilidade provisória de
até cinco meses após o parto. A senadora Mara
Gabrilli (PSD-SP), autora do PLP 167/2023, propõe
ampliar os dois prazos para 180 dias. Para ela, a
regra geral não acolhe plenamente condições
específicas.
“Os recém-nascidos com deficiência, de modo geral,
necessitam de amplos cuidados, de assistência
permanente e de proximidade com a mãe por tempo mais
prolongado, sobretudo porque os bebês com
deficiência podem apresentar atrasos globais de
desenvolvimento relevantes”, explica a parlamentar
na justificativa de seu projeto.
No entendimento de Mara Gabrilli, também a
licença-paternidade — estabelecida em cinco dias
pela Constituição — poderia ser prorrogada em até 60
dias em caso de pais de recém-nascidos com
deficiência. Conforme lembra a senadora, a regra já
comporta exceções: servidores públicos ou pessoas
vinculadas ao Programa Empresa Cidadã têm direto a
mais 15 dias de licença.
A proposta transfere à Previdência Social o custo
dos períodos adicionais de licença, de modo a não
onerar empregadores e não ensejar preconceito contra
empregados e empregadas. A senadora espera que a
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) avalie o
impacto orçamentário da medida.
A CDH aguarda o relatório do senador Romário (PL-RJ)
sobre o projeto. Depois do parecer da CDH, o texto
segue para a CAE e para a Comissão de Assuntos
Sociais (CAS), cabendo a esta última uma decisão
terminativa: se for aprovado e não houver recurso de
Plenário, o projeto será encaminhado à Câmara dos
Deputados.
Fonte: Agência Senado
06/02/2024 -
Senador do PL apresenta projeto de lei que define
trabalhador de app não tem vínculo de emprego
O senador Wilder Morais (PL-GO) apresentou projeto
de lei que define condições em que não se
configuraria relação de emprego entre prestadores de
serviços e plataformas tecnológicas de intermediação
com usuários. Para ele, a proposta daria fim à
insegurança jurídica quanto ao trabalho relacionado
a aplicativos de celular, por meio de plataformas de
entrega e de transporte.
Ao alterar a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), o PL 4.737/2023 define que nos trabalhos em
parceria ou colaboração entre prestadores de serviço
e usuários através de aplicativos, com a
intermediação de plataformas tecnológicas, não se
configura a prestação pessoal ou a pessoalidade,
quando o prestador de serviço puder indicar um ou
mais substitutos (outros colegas) para o exercício
das mesmas funções, com o uso dos mesmos
instrumentos.
Também fica estabelecido que não se configura a
subordinação jurídica ou o trabalho sob dependência
nessas relações, quando inexistente a previsão de
qualquer penalidade aos prestadores que cancelarem
ou rejeitarem serviços.
Para o senador Wilder a jurisprudência do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) mostra-se “controversa e
insegura” em relação às relações de trabalho
firmadas entre plataformas de aplicativos e seus
prestadores de serviços.
“Vivemos uma insegurança jurídica e algumas
plataformas chegam a ameaçar a suspensão de suas
atividades em função da possibilidade de arcar com
os encargos sociais associados ao emprego celetista,
além das despesas jurídicas e administrativas
consequentes. Registre-se que a maioria dos
trabalhadores, tampouco, quer ou exige uma relação
de emprego. Busca-se, no mais das vezes, a
flexibilidade que essas modalidades de trabalho
permitem”, afirma o senador.
Fonte: Agência Senado
06/02/2024 -
Parlamentares brasileiros repudiam violência contra
trabalhadores argentinos
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que, na
tentativa de impor sua agenda ultraliberal, que
usurpa direitos dos argentinos, o extremista Milei
não esconde sua aversão ao povo do país
O governo de Javier Milei vem respondendo aos
protestos na Argentina com repressão aos
trabalhadores que resistem ao pacote ultraliberal
com privatizações e demissões em massa. A repressão
policial contra as manifestações é marcada pela
violência.
A truculência do governo de extrema direita está
sendo criticada pelos parlamentares brasileiros.
A líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Jandira
Feghali (RJ), diz que, na tentativa de impor sua
agenda ultraliberal, que usurpa direitos dos
argentinos, o extremista Milei não esconde sua
aversão ao povo do país.
“A escalada da violência policial contra
manifestantes nas ruas é a maior prova disso. Toda
força ao povo argentino”, afirma a líder.
A deputada destaca que “trabalhadores de todo o
mundo enviaram seu apoio ao povo argentino, que luta
contra as medidas que usurpam direitos conquistados
pela população. Nossa solidariedade às trabalhadoras
e trabalhadores argentinos”.
O deputado Rogério Correia (PT-MG) observa que o
presidente argentino trata a população que protesta
contra os retrocessos com extrema-violência. “Tira
do povo o direito de se manifestar. Essa é a
ultradireita que ataca a democracia e os
trabalhadores”, diz.
Fonte: Portal Vermelho
06/02/2024 -
Aplicação retroativa da reforma trabalhista garante
isonomia, dizem especialistas
Recentemente, o Tribunal Superior do Trabalho abriu
prazo para manifestações sobre um incidente de
recurso repetitivo que discute se o empregador deve
cumprir as obrigações impostas pela reforma
trabalhista, de 2017, nos contratos de trabalho
assinados antes de sua entrada em vigência.
Advogados trabalhistas ouvidos pela revista
eletrônica Consultor Jurídico sobre o tema afirmam
que a reforma deve, sim, ser aplicada
retroativamente. Não fazê-lo criaria dois grupos de
empregados dentro de uma empresa: um deles teria os
contratos regidos por uma norma já modificada e o
outro, pela lei atual.
Segundo os especialistas, isso seria um desrespeito
ao princípio da isonomia. Além disso, essa situação
poderia ser vista pelas empresas como um incentivo
para demitir os trabalhadores com contratos
“antigos”.
É o que pensa Moisés Campelo, advogado do escritório
Serur Advogados. “A adoção (das duas categorias de
empregados) violaria o princípio da isonomia e
ensejaria a consequente contratação de novos
empregados subsidiados já pelo novo texto legal,
mais brando em relação às suas obrigações como
contratante.”
O especialista pondera que, levando em conta que
muitos contratos de trabalho se prolongam por anos,
a reforma jamais seria capaz de acompanhar o
progresso social e as mudanças constantes do mercado
de trabalho. Ao seu ver, soluções que envolvam
direito intertemporal serão sempre tortuosas, “em
razão da proteção constitucional de que gozam o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
julgada”.
Henrique Melo, do NHM, é taxativo ao afirmar que não
é admissível a situação em que a lei não é aplicada
de maneira igual para todos os empregados de uma
empresa. Para ele, isso resultaria necessariamente
em uma violação à isonomia dos trabalhadores. “Não
há justificativa para que seja violado esse
princípio do Direito do Trabalho, muito menos com a
justificativa de que supostamente se estaria
respeitando o direito adquirido do empregado.”
Especialista em Direito do Trabalho do Benício
Advogados, Tiago Caravela argumenta que o contrato
constitui uma relação com prestações de natureza
sucessiva, ou seja, que se renovam diariamente. Por
isso, não se aplicam a ele os institutos do direito
adquirido e do ato jurídico perfeito.
“Na interpretação sobre a aplicação imediata da
reforma trabalhista, aplica-se o princípio do tempus
regit actum (o tempo rege o ato), ou seja, se a lei
nova extingue determinado instituto ou passa a
discipliná-lo de forma distinta, essa nova lei passa
a valer para os fatos posteriores à vigência da
norma, ainda que em contratos iniciados antes de sua
vigência, em conformidade com o teor do artigo 912
da CLT.”
Assim, seguindo o princípio da irretroatividade, é
preceito básico do direito intertemporal que a lei
nova não rege situações jurídicas firmadas antes da
sua vigência, conforme destaca Ricardo Calcini,
fundador da banca Calcini Advogados e colunista da
ConJur.
Segundo ele, as diretrizes impostas pela reforma
trabalhista não podem violar o direito do empregado
à condição mais benéfica. “Embora seja possível a
aplicação imediata da Lei 13.467/2017 aos contratos
de trabalho à época em curso, isso não representa
dizer que o legislador possa desconstruir o patamar
mínimo de direitos já incorporado ao patrimônio
jurídico dos empregados.”
Esse é o mesmo entendimento de Lívio Enescu, para
quem os pactos anteriores devem ter imunidade às
modificações, evitando a supressão da condição mais
vantajosa. “Por isso, a supressão de horas in
itinere não alcança os contratos de trabalho em
curso antes da reforma”, destaca ele — a lei de 2017
eliminou as horas in itinere, ou seja, o tempo que o
trabalhador gasta no trajeto entre sua residência e
o local de trabalho não é mais computado como tempo
de trabalho.
Calcini lembra ainda que, antes mesmo da reforma, o
TST já tinha o entendimento de que, em caso de
alteração prejudicial da legislação, o empregado que
já incorporou a condição mais benéfica ao seu
contrato não pode ter seu patrimônio jurídico
atingido.
Forte tendência
Uma análise do inciso 3º da Súmula 191 do TST já
demonstra um forte posicionamento da corte sobre o
assunto, segundo avaliação de Fabíola Marques, sócia
do escritório Abud Marques Sociedade de Advogadas e
professora da PUC-SP. O documento diz que a
alteração da base de cálculo do adicional de
periculosidade do eletricitário, promovida por uma
lei de 2012, atinge somente o contrato de trabalho
firmado a partir de sua vigência.
“No momento em que o empregado foi contratado, o que
vigia eram outras leis, era a CLT antiga. E,
portanto, essa norma continua existindo até o final
do contrato. Então, a nova lei, especialmente no que
se refere ao direito material, não pode atingir os
contratos em convergência anterior à alteração da
lei.”
Para Paulo Sergio João, no entanto, a revogação ou
não de vantagens depende de quais são os direitos em
questão. Para ele, se forem direitos adquiridos em
razão de aplicação de súmula do TST, é possível a
revogação. O advogado cita como exemplo a
gratificação de função.
“A súmula 372 do TST afirmava que seria incorporada
ao salário. A reforma trabalhista inseriu o
parágrafo 2º no artigo 468 da CLT e afirmou
exatamente o contrário, ou seja, excluiu o direito à
incorporação. Desse modo, entendo que a aplicação
poderá atingir situações pretéritas desde que a nova
lei não restrinja o direito assegurado pela lei
anterior.”
José Roberto Dantas Oliva, advogado e juiz do
Trabalho aposentado, lembra que os julgamentos
feitos pelo Poder Judiciário são técnico-jurídicos,
e não políticos. “E a Constituição Federal e a
própria legislação infraconstitucional asseguram a
irretroatividade das leis e a preservação do direito
adquirido.”
Sobre a atitude do TST de abrir espaço para
manifestações sobre a controvérsia, ele diz que é
algo saudável. “O problema é o momento que estamos
vivendo, de fragilização dos sindicatos e das
categorias profissionais como um todo e do
fortalecimento do capital. Isso pode gerar
indesejável desequilíbrio ou falta de paridade.”
Fonte: Conjur
05/02/2024 -
Eleições 2024: parlamentares candidatos às eleições
municipais de 2024
Radar Governamental, consultoria política, elaborou
levantamento preliminar dos parlamentares —
deputados e senadores — que devem disputar as
eleições municipais, que irão eleger vereadores e
prefeitos, nos 5.570 municípios brasileiros.
Isto porque, “as eleições municipais,
historicamente, afetam a dinâmica do Congresso
Nacional. Muitos deputados e senadores serão
candidatos a prefeito ou vice”, reflete a
publicação.
“Outros tantos, embora não tenham seus nomes
diretamente envolvidos na disputa, se envolverão de
modo intenso com a corrida eleitoral, por terem
interesse nas vitórias (ou derrotas) de candidatos
em seus redutos”, acrescenta.
Eleições e o Congresso
“Outro componente que conecta o Congresso às eleições
municipais é o calendário” de votações no
Legislativo federal, avalia a publicação.
“A realização das eleições em outubro costuma fazer
com que Câmara e Senado tenham produtividade bem
menor ao longo do segundo semestre.”
“Nos anos eleitorais, reuniões e votações entre
agosto e outubro se tornam raridade”. Desse modo, o
ritmo de deliberações no Congresso entra em compasso
de espera e só se normaliza depois do pleito.
Acesse o levantamento completo
Fonte: Diap
05/02/2024 -
A retomada da industrialização no Brasil – Por Artur
Bueno de Camargo
O presidente Lula se tornou conhecedor do chão de
fábrica quando trabalhou na condição de empregado em
indústrias metalúrgicas e mais adiante se elegeu
dirigente sindical, quando passou a conhecer os
meandros das empresas nacionais e multinacionais.
Portanto, tem conhecimento, na prática, de uma das
categorias mais importantes no cenário industrial
brasileiro e, especialmente, como funciona a geração
de empregos.
Hoje, no exercício do terceiro mandato como
presidente da República, tendo exercido cargo de
deputado federal, Lula se tornou, na minha
avaliação, um dos presidentes com maior conhecimento
da realidade brasileira e das necessidades de
implantação de programas que possam desenvolver o
País e gerar empregos.
O programa de financiamento do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social) para
alavancar as indústrias na retomada da
industrialização no Brasil é de fundamental
importância.
Porém, penso que o financiamento sozinho não surtirá
o resultado necessário e esperado, sendo preciso
envolver neste programa as representações sindicais
profissionais e econômicas, poderes legislativos e
executivos municipais, estaduais e federal.
Acredito que este é o momento de o governo trazer
para dentro do programa o Sesi e Senai, para
cumprirem tarefa fundamental na qualificação,
requalificação e educação cidadã.
O resultado de programa desta natureza precisa
ultrapassar os muros das indústrias, alcançando além
do crescimento industrial; proporcionar empregos com
qualidade; geração de renda real; metas de inclusão;
combate à fome; pobreza e desigualdade; observar as
emissões de gases do efeito estufa e inserir no
programa desde seu princípio, a responsabilidade
social, com a valorização do capital humano e a
erradicação do trabalho análogo à escravidão.
Artur Bueno de Camargo – Presidente da CNTA Afins
Fonte: Agência Sindical
05/02/2024 -
INSS convoca 4,3 milhões de pessoas para fazer prova
de vida
Aplicativo Meu INSS, Central 135 são formas de
regularizar situação
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
convocará 4,3 milhões de aposentados, pensionistas e
beneficiários de auxílios de longa duração para
fazer a prova de vida anual. Desde o início de 2023
que cabe ao instituto comprovar que o beneficiário
está vivo, a partir de cruzamento de dados. No
entanto, para os casos em que o rastreamento não é
efetivo, o titular precisa fazer ele mesmo a prova
de vida.
“Elas se enquadram nos casos em que o INSS não
consegue fazer a comprovação de vida por não
encontrar o beneficiário em nenhuma base de dados.
Por conta disso, é enviada uma notificação via
aplicativo Meu INSS, Central 135, e/ou notificação
bancária informando que a prova de vida ainda não
foi efetivada”, afirmou o INSS. As 4.351.557 de
pessoas convocadas são nascidas nos meses de janeiro
a março.
Já foram notificadas 3.089.043 pessoas nascidas em
janeiro e fevereiro. Nesta quinta-feira foi a vez de
1.262.514 que fazem aniversário em março que estão
há mais de 12 meses sem realizar a prova de vida.
Os segurados que receberem a notificação devem
procurar o Meu INSS ou o banco onde recebem o
benefício para realizar a prova de vida.
Passados 60 dias após as notificações via aplicativo
Meu INSS, Central 135, e/ou notificação bancária,
não havendo a comprovação de vida, o pagamento
poderá ser bloqueado.
Fonte: Agência Brasil
05/02/2024 -
TCU: irregularidades nos governos Temer e Bolsonaro
com seguro-desemprego chegam a R$ 1,9 bilhão
Auditoria apontou inconsistências em mais de 300
mil solicitações, como na liberação de dinheiro sem
preenchimento dos requisitos, pagamento para
pensionistas do INSS, entre outras
Sputnik Brasil - O Tribunal de Contas da União (TCU)
encontrou indícios de irregularidades no pagamento
do seguro-desemprego de 2018 a 2022, durante as
gestões dos então presidentes Michel Temer e Jair
Bolsonaro, de pagamentos de cerca de R$ 1,9 bilhão.
Uma auditoria apontou que há inconsistências em mais
de 300 mil solicitações do benefício, como na
liberação de dinheiro sem preenchimento dos
requisitos para o benefício, pagamento para
servidores públicos e pensionistas do INSS, entre
outras.
As irregularidades levaram a pagamentos indevidos a
servidores públicos de entes subnacionais,
totalizando R$ 147 milhões em indícios de pagamentos
irregulares, além de fraudes presumidas nos
contratos de trabalho, com cerca de R$ 544 mil em
indícios de pagamentos irregulares, de acordo com o
Tribunal.
"Há possíveis pagamentos de parcelas indevidas,
falhas na governança da relação contratual entre a
Secretaria do Trabalho (Strab) e a Dataprev e falhas
nos controles internos do Programa", diz a nota.
Determinações - O TCU fez determinações ao
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), indicando
correções e melhorias do banco de dados utilizado
para gerenciamento do benefício, além da revisão dos
pagamentos com indícios de irregularidades.
Determinou ainda alterações no termo contratual com
a Dataprev, a recomendações para aprimorar o
monitoramento dos recursos administrativos e das
concessões do benefício por via judicial.
O seguro-desemprego é uma política pública
financiada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT), que transfere renda a trabalhadores
desempregados a fim de garantir certo nível de
consumo e bem-estar para essas pessoas. A política
apresenta custo orçamentário, de mais de R$ 35
bilhões ao ano.
Fonte: Brasil247
05/02/2024 -
Pequenas empresas respondem por 8 em cada 10
empregos criados em 2023
Pesquisa foi realizada pelo Sebrae
Pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - a partir de
dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) - apontou que as micro e
pequenas empresas (MPE) responderam por oito em cada
dez empregos criados na economia em 2023.
Os dados mostram que, do saldo de 1,48 milhão de
novos empregos acumulado no ano passado, os pequenos
negócios responderam por 1,18 milhão de novas vagas,
o que corresponde a 80,1%. Já as médias e grandes
empresas (MGE) representaram 209,99 mil vagas, o
equivalente a 14,2% do total.
Este é o terceiro ano seguido que as micro e
pequenas empresas foram responsáveis pela maior
parcela na geração de novos postos de trabalho no
país. Em 2023, o destaque ficou para o setor de
serviços que liderou a criação de empregos. No
acumulado do ano, esse segmento gerou 631 mil novas
vagas. Já entre as médias e grandes empresas, o
saldo foi de 181,87 mil novos empregos.
Fonte: Agência Brasil
05/02/2024 -
PF encontra indícios de que Bolsonaro recebia
informações da 'Abin paralela'
Dossiês produzidos pela 'Abin paralela' eram
impressos e entregues ao Palácio do Planalto. PF
também investiga se Augusto Heleno tinha
conhecimento e autorizou a espionagem ilegal
A Polícia Federal (PF) encontrou indícios que
sugerem que Jair Bolsonaro (PL) teria sido um dos
destinatários das informações provenientes de um
esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira
de Inteligência (Abin), durante a gestão do
ex-diretor Alexandre Ramagem, hoje deputado federal.
Os elementos foram apresentados à Procuradoria-Geral
da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal
(STF), marcando um novo capítulo nas investigações
em andamento, informa o UOL.
As provas colhidas até o momento indicam que
documentos e dossiês produzidos pela chamada "Abin
paralela" eram impressos e entregues diretamente ao
Palácio do Planalto durante o período da presidência
de Jair Bolsonaro. Essa descoberta lança luz sobre a
possível utilização política e ilegal dos serviços
de inteligência do país.
A investigação da PF aponta que, em fevereiro de
2020, Alexandre Ramagem teria impresso duas listas
de inquéritos eleitorais em tramitação na PF do Rio
de Janeiro. Essas listas, consideradas sigilosas,
reforçam as suspeitas de interferência indevida por
parte de Bolsonaro na Superintendência da PF do Rio
durante o mesmo período. Os investigadores agora se
concentram em identificar a origem dessas
informações, analisando os acessos ao sistema da
Polícia Federal.
Além disso, o episódio coincide com a intensificação
do uso do sistema de monitoramento First Mile pela
Abin durante as eleições de 2020. Com metade das 60
mil consultas ao sistema ocorrendo nesse período, a
investigação sugere uma instrumentalização da Abin
para fins eleitorais, alinhados aos interesses do
núcleo político.
A descoberta de dossiês impressos em buscas e
apreensões, abordando temas como o assassinato de
Marielle Franco, levanta a possibilidade de que tais
materiais eram produzidos para serem destinados a
receptores externos à Abin, possivelmente no Palácio
do Planalto.
A PF também investiga se o então ministro do
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general
Augusto Heleno, tinha conhecimento e autorizou as
operações de espionagem ilegal conduzidas por
Ramagem. Nesse contexto, o general foi intimado para
prestar depoimento, ampliando a rede de
investigações sobre as possíveis conexões de altos
escalões do governo na trama.
Fonte: Brasil247
05/02/2024 -
Produção industrial do Brasil cresce 1,1% em
dezembro, mais que o esperado
Alta no ano foi de 0,2%; três das quatro grandes
categorias econômicas e 14 dos 25 ramos industriais
pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento na
produção de novembro para dezembro
A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em
dezembro na comparação com o mês anterior,
alcançando o quinto mês de alta e ganhando força
ante o avanço de 0,7% (dado revisado para cima)
observado em novembro. Os dados são da Pesquisa
Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira
(2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Com o dado de dezembro, o índice fechou 2023 em alta
de 0,2%, após ter sofrido queda de 0,7% em 2022.
O número do mês veio melhor que o esperado pelo
consenso de analistas, que previam alta de 0,3% no
mês. A projeção para o ano era de alta de 0,1%.
Três das quatro grandes categorias econômicas e 14
dos 25 ramos industriais pesquisados pelo IBGE
tiveram crescimento na produção de novembro para
dezembro.
“Entre as atividades um dos destaques foi o das
indústrias extrativas, que avançou 2,2%, no segundo
mês seguido de crescimento na produção, apoiada
especialmente na maior extração de minério. O
segundo destaque é produtos alimentícios, que
acumulou um crescimento de 9,1% e seis meses
seguidos de avanço na produção”, destacou em nota
André Macedo, gerente da Pesquisa Industrial Mensal.
Entre as dez atividades que mostraram queda na
produção, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis e produtos químicos exerceram os
principais impactos negativos em dezembro de 2023,
ambos eliminando os avanços registrados em novembro.
Na análise do acumulado no ano, Macedo destacou que,
no fechamento do ano de 2023, permaneceu a
característica de predomínio de atividades
industriais no campo negativo, uma vez que somente
nove dos 25 ramos mostraram crescimento na produção.
Os destaques positivos foram registrados por
indústrias extrativas, produtos derivados de
petróleo e biocombustíveis e produtos alimentícios.
Já entre as atividades com indicadores negativos
destacam-se veículos automotores, produtos químicos,
máquinas e equipamentos, máquinas, aparelhos e
materiais elétricos e equipamentos de informática,
produtos eletrônicos e ópticos.
Fonte: InfoMoney
02/02/2024 -
Aumento do emprego é a grande notícia
Grande notícia para a classe trabalhadora, o
sindicalismo e a economia nacional. O Brasil fechou
2023 com um total de 1,48 milhão de empregos
formais, ou seja, Carteira assinada. No período,
houve 23,2 milhões contratações e 21,7 milhões
desligamentos.
Os dados do Novo Caged foram divulgados terça (30)
pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo o
Caged, o total de pessoas trabalhando com emprego
formal chegou a 43,9 milhões.
Serviços – Maior crescimento do emprego formal
ocorreu nesse setor – saldo de 886.256 postos de
trabalho (mais 4,4%).
Comércio registrou o segundo maior desempenho –
saldo de 276.528 postos de trabalho (mais 2,9%).
Atribui-se à forte aceleração do setor no quarto
trimestre, quando o Varejo de Mercadorias gerou
39.042 vagas.
Para o coordenador-técnico do Dieese, Fausto Augusto
Junior, “são números significativos, ainda mais
quando observamos na outra ponta a queda do
desemprego, pois isso demonstra que temos
crescimento econômico”.
Fausto alerta para um fator importante: “Precisamos
olhar com atenção o fato de que avançamos pouco na
renda. É preciso atingir um aumento efetivo. Creio
que esse será o desafio pra este ano de 2024.”
Na avaliação do diretor-técnico do Dieese,
“analisando-se os números, vemos que os setores que
mais cresceram foram Serviços e Comércio, ou seja,
eles serão determinantes ao longo dos próximos anos
pra influenciar no aumento da renda dos
trabalhadores”.
Outros – Minimercados 13.967 vagas. Comércio de
combustíveis para veículos gerou 15.002 postos de
trabalho no ano.
A construção civil cresceu 6,6%, com um saldo de
158.940, ficando em terceiro. Já o setor industrial
gerou 127.145 postos de trabalho (aumento de 1,5%).
O emprego na Agropecuária cresceu 2,1%, o que dá
34.762 postos de trabalho.
Mais – Site do Caged e Dieese.
Fonte: Agência Sindical
02/02/2024 -
Entidades do setor produtivo consideram tímido corte
da Selic
Para CNI, redução de apenas 0,5 ponto é
“injustificável”
O corte de meio ponto percentual na taxa Selic
(juros básicos da economia) recebeu críticas das
entidades do setor produtivo. Segundo representantes
da indústria e as centrais sindicais, os juros
continuam altos, travando a economia e encarecendo o
crédito.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI)
classificou de “injustificável” a decisão desta
quarta-feira (31) do Comitê de Política Monetária
(Copom). Em nota, o presidente da entidade, Ricardo
Alban, o Banco Central deve ter maior compreensão da
realidade brasileira. Ele pediu mais ousadia no
ritmo de queda da taxa Selic para diminuir
significativamente o custo financeiro das empresas.
“É necessário e desejável maior agressividade do
Copom para que ocorra uma redução mais significativa
do custo financeiro suportado por empresas, que se
acumula ao longo das cadeias produtivas, e
consumidores. Sem essa mudança urgente de postura,
seguiremos penalizando não só a economia brasileira,
mas, principalmente os brasileiros, com menos
emprego e renda”, criticou Alban. Antes da reunião
do Copom, a CNI tinha soltado nota pedindo um corte
de 0,75 ponto percentual.
Segundo a CNI, as expectativas para a inflação em
2024 estão abaixo do teto da meta, e o câmbio pode
contribuir para controlar a inflação. O comunicado
lembrou que o dólar comercial caiu de R$ 5,40 no
início de 2023 para R$ 4,90 neste ano.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro (Firjan) emitiu comunicado em que considera
crucial a continuidade das reduções da taxa Selic
para a economia. No entanto, a entidade afirma que
existe espaço para cortes mais intensos.
“O retorno da inflação à meta em 2023 e a
desaceleração do índice prévio de janeiro têm
provocado reduções nas expectativas inflacionárias,
especialmente para o ano de 2024. Os cortes mais
acentuados dos juros também se justificam pelos
dados de curto prazo, que indicam um cenário de
desaceleração da atividade econômica”, avalia a
Firjan.
Centrais sindicais
As centrais sindicais também criticaram a diminuição
de 0,5 ponto, que chamaram de tímido. A Confederação
Única dos Trabalhadores (CUT) relacionou os cortes
na taxa Selic à queda do desemprego para 7,8%,
divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em nota, a CUT pediu cortes mais agressivos. Para a
central sindical, os juros continuam altos e
prejudicam medidas do governo para a recuperação da
economia. “Não tem como a Selic prosseguir nesses
níveis. Como vamos implementar um projeto de
reindustrialização no Brasil, investir na saúde, em
obras do PAC, como o Estado irá conseguir somar
dinheiro para tantas áreas fundamentais, com os
juros acima dos 10%?”, pondera a presidenta da
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
A Força Sindical tachou de “tímida e insuficiente” a
queda de meio ponto percentual na Selic. “Um pouco
mais de ousadia traria enormes benefícios para o
setor produtivo, que gera emprego e renda e anseia
há tempos por um crescimento expressivo da economia.
É um absurdo esta mesmice dos tecnocratas do Banco
Central”, destacou a nota da entidade.
“Juros em patamares estratosféricos sangram as
riquezas do país, criam enormes obstáculos ao
desenvolvimento nacional e comprometem a geração de
postos de trabalho e os investimentos sociais.
Insistimos que a manutenção dos juros em patamares
proibitivos trava a retomada do crescimento
econômico”, afirmou em nota o presidente da Força
Sindical, Miguel Torres.
Fonte: Agência Brasil
02/02/2024 -
Sem rumo, oposição ataca STF e propõe anistia para
golpistas
O líder da oposição, senador Rogério Marinho
(PL-RN), diz ser favorável à discussão de um
processo de anistia como uma forma de “apaziguar” o
país
Após um ano das ações golpistas do 8 de janeiro, os
atos pró-democracia no país evidenciaram a derrota
do golpe e a certeza de que não haverá anistia para
os que participaram direta e indiretamente da
invasão e depredação das sedes da Praça dos Três
Poderes.
Acuados e sem rumo, a oposição bolsonarista no
Senado lidera um movimento contra o Supremo Tribunal
Federal (STF) e diz ser favorável à discussão de um
processo de anistia como uma forma de “apaziguar” o
país.
Na reunião de quarta-feira (31) com o presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o líder do
movimento, senador Rogério Marinho (PL-RN), chega a
colocar no mesmo nível figuras ilustres da política
brasileira com a corja golpistas.
“De 1890 para cá, houve 40 processos de anistia. A
ex-presidente Dilma foi presidente porque foi
anistiada. Miguel Arraes e Leonel Brizola foram
governadores porque foram anistiados. Vários
parlamentares exerceram mandatos porque foram
anistiados. Essa é a cultura do Brasil, do
apaziguamento, sem que haja possibilidade de que
aqueles que cometeram crimes sejam processados da
maneira adequada, mas dentro da lei, e não se
considerando uma perseguição a um grupo político”,
disse o senador bolsonarista.
Sem dúvidas, trata-se de uma fala fora de qualquer
contexto, pois a determinação é justamente contrária
a essa perspectiva.
“Não há perdão para quem atenta contra a democracia,
contra seu país e contra seu próprio povo. O perdão
soaria como impunidade”, disse Lula no ato
Democracia Inabalada.
O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator dos
inquéritos sobre os atos antidemocráticos de 8 de
janeiro de 2023, reafirma o compromisso com a
punição dos culpados pelo ato fascista.
“Absolutamente todos aqueles que pactuaram
covardemente com a quebra da democracia e com a
tentativa de instalação de um Estado de exceção
serão devidamente investigados, processados e
responsabilizados na medida de suas culpabilidades.
Ignorar tão grave atentado à democracia e ao Estado
de Direito seria equivalente a encorajar grupos
extremistas à prática de novos atos criminosos e
golpistas”, afirma o ministro.
A reação da oposição bolsonarista vem num momento em
que a Polícia Federal (PF) avança com as
investigações que atingem parlamentares do grupo,
tudo amparado no inquérito aberto no STF, ou seja,
dentro da legalidade.
Foi assim que os agentes realizaram busca e
apreensão no gabinete do deputado Carlos Jordy
(PL-RJ), que teria teria repassado orientações sobre
atos golpistas a bolsonarista.
Do mesmo modo, a PF age nas investigações da “Abin
Paralela” que atinge o deputado Alexandre Ramagem
(PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
“SEM ANISTIA! Um esquema criminoso foi montado
dentro da Abin para monitorar o celular e tablet de
cidadãos, sem autorização judicial e sem o
conhecimento do próprio monitorado. Que os
criminosos paguem, dentro da lei, pelo mal que
causaram ao país e à democracia”, cobra no X o
senador Humberto Costa (PT-PE).
Fonte: Portal Vermelho
02/02/2024 -
Pacheco pede a Moraes informações sobre
parlamentares monitorados por 'Abin paralela' no
governo Bolsonaro
Presidente do Senado afirma que intenção é adotar
'medidas institucionais pertinentes ao Congresso
Nacional'
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), enviou na noite desta quarta (31) um
pedido oficial dirigido ao ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que
sejam liberadas informações sobre indícios de
parlamentares que tenham sido monitorados
ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência
(Abin) durante a gestão Bolsonaro. O mandatário pede
a identificação de deputados e senadores, do
procedimento adotado pela célula em questão, bem
como dados sobre "a extensão e o conteúdo" de
informações relacionadas aos parlamentares
envolvidos.
Pacheco argumenta que o objetivo do pedido seria
adotar "medidas institucionais pertinentes ao
Congresso Nacional". "Os fatos narrados são de
extrema gravidade, porque envolvem servidores
públicos e a utilização indevida de sistema de
inteligência Abin. Tais ações, se confirmadas,
constituem uma grave violação dos direitos e
garantias individuais assegurados pela Constituição
Federal", afirma o senador.
No documento, o presidente cita artigos que protegem
a privacidade, o sigilo das comunicações e os dados
pessoais. "Caso comprovado o monitoramento ilegal de
deputados federais e senadores da República, as
ações constituem também afronta às prerrogativas
parlamentares, especialmente quanto à garantia de
livre exercício do mandato e do sigilo de suas
fontes", emenda. O senador menciona ainda os
princípios da publicidade e da transparência, ambos
considerados fundamentos da administração pública, e
a inviolabilidade do exercício do mandato
parlamentar.
A iniciativa de Pacheco é um dos desdobramentos que
surgiram a partir da divulgação do escândalo da Abin
durante o comando de Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje
deputado federal e um dos alvos das diligências da
Polícia Federal (PF) no caso nas últimas semanas. Na
ultima semana, o grupo Prerrogativas, que reúne
juristas do campo progressista, também oficiou
Moraes para pedir a divulgação de nomes atingidos
pela célula ilegal da Abin.
Fonte: Brasil de Fato
02/02/2024 -
Proposta isenta pessoas mais idosas do pagamento de
IR e Previdência
Benefício atenderá mulheres a partir de 70 anos e
homens a partir de 80 anos
O Projeto de Lei 5965/23 isenta de Imposto de Renda
(IR) e contribuição para a Previdência Social os
rendimentos recebidos por mulheres a partir de 70
anos e homens a partir de 80 anos. O texto está em
análise na Câmara dos Deputados.
A proposta inclui essas isenções na norma que trata
do IR sobre os salários (Lei 7.713/88) e na Lei
Orgânica da Seguridade Social , no trecho sobre
contribuição previdenciária obrigatória de
aposentado ou pensionista que volta a trabalhar.
“O envelhecimento traz consigo a evolução dos gastos
necessários à manutenção do padrão de vida,
geralmente com a redução da capacidade da pessoa em
gerar renda”, justificou a autora da proposta,
deputada Renata Abreu (Podemos-SP).
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será
analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da
Pessoa Idosa; de Finanças e Tributação; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
01/02/2024 -
Aprovação de Lula aumenta e desaprovação cai em nova
pesquisa
Índice subiu 3 pontos percentuais - acima da
margem de erro - em um mês, segundo o PoderData.
A aprovação ao governo Lula voltou a subir na
primeira pesquisa PoderData de 2024, divulgada nesta
quarta-feira (31).
Segundo o levantamento, o índice subiu 3 pontos
percentuais - acima da margem de erro de 2 p.p. - em
um mês. Em dezembro, a aprovação era de 46% e chegou
a 49%. Outros 42% desaprovam a gestão e 9% não
souberam opinar.
A avaliação do trabalho de Lula como ótimo/bom subiu
de 32% para 36% no período e superou o ruim/péssimo,
qua oscilou de 35% para 34% - 22% avaliam como
regular e 8% não sabem.
A pesquisa foi realizada por telefone por meio do
sistema URA (Unidade de Resposta Audível), em que o
entrevistado ouve perguntas gravadas e responde por
meio do teclado do aparelho.
O estudo ouviu 2,5 mil eleitores entre 27 e 29 de
janeiro em 229 municípios nas 27 unidades da
federação. O intervalo de confiança do estudo é de
95%.
Fonte: RevistaForum
01/02/2024 -
Desemprego é o menor em 10 anos. Total de ocupados
bate recorde: quase 101 milhões
Números de empregados com e sem carteira também
são os maiores da série, assim como a massa de
rendimento, de R$ 295,6 bilhões. Mas a informalidade
atinge 39 milhões de trabalhadores
A taxa média de desemprego foi de 7,8% em 2023, a
menor desde 2014 na Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. Segundo o
instituto, que divulgou os resultados na manhã desta
quarta-feira (31), o resultado confirma a tendência
de recuperação do mercado de trabalho após a covid-19.
A menor taxa da série histórica é justamente a de
2014 (7%). As maiores foram registradas em 2020
(13,8%) e 2021 (14%).
Assim, em relação a 2022, o número estimado de
desempregados caiu 17,6%, para 8,5 milhões. Já o
total de ocupados cresceu 3,8% na mesma comparação,
chegando ao recorde de 100,7 milhões. Em relação a
2012, início da série, a alta é de 12,3%.
Outro recorde é do número de empregados com carteira
assinada no setor privado: 37,7 milhões, aumento de
5,8% no ano. Por outro lado, os empregados sem
carteira, 13,4 milhões, também atingiram a maior
quantidade da série, crescendo 5,9% em 2023. Já os
trabalhadores no setor doméstico (6,1 milhões)
aumentaram 6,2%.
Informalidade e rendimento
Ainda alta, a taxa de informalidade cedeu
ligeiramente, de 39,4% para 39,2%. Os informais
estão em torno de 39 milhões. Já os desalentados
agora são 3,7 milhões, 12,4% a menos do que no ano
anterior.
O rendimento médio do ano foi estimado em R$ 2.979,
com crescimento de 7,2% sobre 2022. Segundo o IBGE,
o valor chega perto do maior já registrado na série
– R$ 2.989, em 2014. E a massa de rendimentos
atingiu R$ 295,6 bilhões, outro recorde da pesquisa,
alta de 11,7%.
Além disso, apenas no trimestre encerrado em
dezembro a taxa de desemprego ficou em 7,4%, a menor
desde janeiro de 2015 e também a menor para o
período desde 2014. O total de ocupados soma 100,985
milhões, crescimento de 1,6% sobre igual período de
2022. Os desempregados somam 8,082 milhões, queda de
5,7%.
Entre os setores de atividade, atividades ligadas a
serviços e trabalho doméstico cresceram em relação
ao último trimestre de 2022. A agricultura teve
queda, enquanto indústria, comércio e construção
mantiveram estabilidade.
Mercado de trabalho no Brasil (último
trimestre de 2023)
- Ocupados: 100,985 milhões
- Desempregados: 8,082 milhões
- Empregados com carteira: 37,973 milhões
- Empregados sem carteira: 13,527 milhões
- Empregados por conta própria: 25,615
milhões
- Trabalhadores no setor doméstico: 6,037
milhões
Fonte: Rede Brasil Atual
01/02/2024 -
Total de pessoas com carteira assinada no setor
privado no 4º tri de 2023 é recorde da série
Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, 1,1
milhão de vagas com carteira assinada foram criadas
no setor privado até dezembro, alta de 3,0%
O trimestre encerrado em dezembro de 2023 assistiu a
uma geração de 612 mil vagas com carteira assinada
no setor privado em relação ao trimestre encerrado
em setembro (+1,6%). Os dados são da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de
Economia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, 1,1
milhão de vagas com carteira assinada foram criadas
no setor privado até dezembro, alta de 3,0%.
Assim, o total de pessoas trabalhando com carteira
assinada no setor privado chegou a 37,973 milhões no
trimestre até dezembro, recorde da série histórica
iniciada em 2012.
Já as que atuavam sem carteira assinada somaram 13,5
milhões, alta de 2% (mais 264 mil pessoas) ante o
trimestre anterior. Em relação ao trimestre até
dezembro de 2022, a alta foi de 2,2%, com criação de
291 mil vagas sem carteira no setor privado em um
ano.
O trabalho por conta própria aumentou 0,5% ou 135
mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,6
milhões. O resultado significa 147 mil pessoas a
mais (+0,6%) atuando nessa condição em relação a um
ano antes, o que foi definido pelo IBGE como
estabilidade.
Com relação ao trabalho doméstico, o País teve mais
223 mil pessoas em funções do tipo em um trimestre,
alta de 3,8% para um total de 6 milhões de pessoas.
Esse contingente é 204 mil pessoas maior (+3,5%) do
que o registrado no fim de 2022.
Ao fim de dezembro, a taxa de informalidade foi de
39,1% da população ocupada, ou 39,5 milhões de
trabalhadores informais. Essa taxa ficou estável
ante o trimestre anterior e maior do que os 38,8%
verificados no mesmo trimestre do ano anterior.
Fonte: InfoMoney
01/02/2024 -
TRE-PR marca para 19/2 julgamento que pode levar à
cassação de Sergio Moro
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná julgará
duas ações contra o ex-juiz parcial e senador por
suposto abuso de poder econômico na pré-campanha de
2022
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR)
agendou para o próximo dia 19 de fevereiro, segundo
o Metrópoles, o julgamento de duas ações que acusam
o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União
Brasil-PR) de abuso de poder econômico durante a
pré-campanha de 2022. A decisão foi tomada pelo
desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que
liberou as ações para julgamento na última
terça-feira (30).
As ações foram movidas pelo PT e PL e tramitam em
conjunto no TRE-PR devido à similaridade de seus
aspectos. Caso as acusações sejam confirmadas
durante o julgamento, a pena pode resultar na
cassação do mandato de Moro.
O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza,
responsável pela liberação das ações para
julgamento, instruiu que as mesmas sejam incluídas
na pauta "na primeira data possível".
Fonte: InfoMoney
01/02/2024 -
Salário mínimo de R$ 1.412 começa a ser pago nesta
quinta-feira
A partir desta quinta-feira (1º), os trabalhadores
começam a receber o salário mínimo oficial de R$
1.412. O dinheiro, referente à folha de janeiro, é
6,97% maior que o salário de R$ 1.320, que vigorou
de maio a dezembro de 2023.
O valor de R$ 1.412 corresponde à inflação pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
acumulado nos 12 meses terminados em novembro, que
totalizou 3,85%, mais o crescimento de 3% do Produto
Interno Bruto (PIB) em 2022. Enviada pelo governo em
maio, a medida provisória com a nova política de
valorização do salário mínimo foi aprovada pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado em agosto.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste do
salário mínimo beneficiará 59,3 milhões de
trabalhadores e resultará em um incremento da renda
anual no montante de R$ 69,9 bilhões. A entidade
estima que o governo – União, estados e municípios –
arrecadará R$ 37,7 bilhões a mais por causa do
aumento do consumo atrelado ao salário mínimo maior.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
01/02/2024 -
Concessão de Justiça gratuita não exige prova de
falta de condições financeiras
A concessão do benefício da Justiça gratuita não
exige prova efetiva de falta de condições
financeiras, cabendo à parte contrária comprovar que
o requerente possui recursos suficientes para
custear o processo.
Com esse entendimento, a 34ª Câmara de Direito
Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP),
por unanimidade, deu provimento ao agravo contra uma
decisão que negou o pedido de gratuidade da Justiça
a uma mulher que processou um banco.
A autora da ação alegou que a decisão deveria ser
reformada porque, para a concessão da gratuidade de
Justiça, basta a declaração da insuficiência. Além
disso, ela sustentou que a assistência jurídica
integral e gratuita é direito fundamental à
prestação jurisdicional.
A relatora do agravo, desembargadora Cristina Zucchi,
citou em seu voto o artigo 98 do Código de Processo
Civil, que diz que “a pessoa natural ou jurídica,
brasileira ou estrangeira, com insuficiência de
recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito
à gratuidade da Justiça, na forma da lei.”
Ela mencionou ainda o parágrafo 2º do artigo 99, que
determina que o juiz só poderá negar o pedido se
houver nos autos elementos que evidenciem a falta
dos pressupostos legais para a concessão da
gratuidade. Além disso, o parágrafo 3º diz que se
deve presumir “verdadeira a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural”.
“Sendo assim, segundo o instrumento formado,
verifica-se que não dá para se afirmar que a
agravante detenha condições financeiras de arcar com
o pagamento das custas do processo, sem prejuízo do
sustento próprio e familiar, considerando a prova
documental produzida, tendo sido, inclusive,
deferida a gratuidade da Justiça nos autos de
fixação de alimentos e guarda de seus filhos”,
argumentou a relatora.
Além disso, sustentou ela, se não há elementos
seguros em contrário, a concessão do benefício
dispensa prova efetiva da hipossuficiência. É da
competência da parte contrária eventual impugnação e
comprovação de que a requerente tem recursos
suficientes, o que não foi comprovado no caso,
segundo a magistrada.
Para ela, um entendimento diferente poderia resultar
em cerceamento do direito de livre acesso à Justiça,
maculando o direito de petição consagrado no artigo
5º, XXXIV, “a”, e XXXV, da Constituição Federal.
Os desembargadores Rômolo Russo e L. G. Costa Wagner
seguiram o voto da relatora.
A defesa da autora foi patrocinada pelo advogado
Cléber Stevens Gerage.
Clique
aqui para ler a decisão
AG 2319901-41.2023.8.26.0000
Fonte: Consultor Jurídico
01/02/2024 -
Projeto permite contribuição voluntária ao FAT para
reduzir impacto de inteligência artificial
Proposta precisar ser analisada em duas comissões
temáticas da Câmara dos Deputados
O Projeto de Lei 3423/23 permite que empresas que
usam inteligência artificial (IA) façam
contribuições voluntárias ao Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT). Os recursos serão usados para
custear programas de qualificação profissional para
os trabalhadores substituídos pela IA.
O texto, em tramitação na Câmara dos Deputados, é do
deputado Caio Vianna (PSD-RJ). Ele afirma que a
medida visa minorar o impacto da IA sobre o emprego,
facilitando a reintegração de trabalhadores
demitidos no mercado de trabalho.
“O Poder Legislativo não pode ficar indiferente ao
destino de milhares de trabalhadores que correm o
risco de serem excluídos do mercado de trabalho”,
disse Vianna.
Concessão de selo
A proposta do deputado prevê ainda o seguinte:
- as empresas que contribuírem voluntariamente ao FAT
terão direito de receber o selo “Empresa Amiga do
Emprego”;
- o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (Codefat) fixará os critérios para a
concessão e divulgação do selo.
Instituído pela Lei 7.998/90, o FAT custeia o
programa de seguro-desemprego e o abono salarial
anual, e empréstimos operados pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O fundo
tem como fonte principal as contribuições ao PIS/Pasep.
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas
comissões de Trabalho; e de Constituição e Justiça e
de Cidadania (CCJ).
Fonte: Agência Câmara
|