Blog - Notícias Anteriores - Fevereiro 2025
13/02/2025 -
“É preciso dar tempo a Galípolo”, diz Lula sobre
taxa de juros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse
que é preciso “dar tempo” ao presidente do Banco
Central (BC), Gabriel Galípolo, para que a taxa de
juros caia nos próximos meses. Repetiu que não é
possível esperar um “cavalo de pau” e uma queda
imediata, culpando o antecessor, Roberto Campos
Neto, pelas últimas altas.
“Tenho certeza de que o Gabriel Galípolo vai
consertar a taxa de juros nesse País. Temos de dar a
ele o tempo necessário para fazer as coisas. Ele não
poderia entrar e dar um cavalo de pau. É preciso que
vá com cuidado para que a gente não tenha uma
trombada”, declarou, em entrevista à Rádio Diário
FM, de Macapá, nesta quarta-feira, (12).
Lula disse que Campos Neto, antigo presidente do BC,
“foi um cidadão que teve um comportamento muito
anti-Brasil no Banco Central”.
“Ele falava mal do Brasil o tempo inteiro, passava
descrédito para os empresários, inclusive no
exterior. Ele foi se comprometendo e aumentando cada
vez mais a taxa de juros”, declarou.
O presidente disse que “Galípolo passará à história
como o melhor presidente que o BC já teve em sua
história, ele é muito inteligente, muito capaz e
muito brasileiro”.
Fonte: Estadão Conteúdo
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13/02/2025 -
Para evitar perda de alguns estados, Motta proporá
ao STF aumento de cadeiras: de 513 para 527
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB),
vai propor ao STF (Supremo Tribunal Federal)
alternativa, por meio de acordo com a Corte, a fim
de evitar que alguns estados percam cadeiras na
Casa, em razão de a necessidade de redistribuir
vagas ocasionadas pelo Censo de 2022.
A ideia de Motta, para que alguns estados não percam
representação, cadeiras, é a Casa passar a ter mais
14 deputados federais, além dos atuais 513, o que
totalizaria 527.
Temos que fazer isso até junho, e tenho de ter a
garantia de que o presidente Alcolumbre vote no
Senado. Temos que fazer o dever de casa para que
isso não represente aumento do custo da Casa”,
acrescentou.
Caso a Câmara assim não o faça, o Supremo vai fazer,
porque se trata de determinação constitucional. A
distribuição do número de cadeiras na Câmara dos
Deputados é feita segundo o número de habitantes de
cada UF (Unidade da Federação).
Projeção do DIAP
Pelas projeções do DIAP, as estimativas populacionais,
evidenciadas pelo Censo de 2022, a composição de 14
estados foi alterada: 7 ganham mais cadeiras e 7
perdem.
Perderiam vagas: Rio de Janeiro (4), Rio Grande do
Sul (2), Piauí (2), Paraíba (2), Bahia (2),
Pernambuco (1) e Alagoas (1).
Ganhariam vagas: Santa Catarina (4), Pará (4),
Amazonas (2), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1)
e Mato Grosso (1).
Isto é, para reequacionar ou redistribuir cadeiras
na Casa será necessário transferir as cadeiras dos
estados que perderiam para os que ganhariam mais
assentos. Para isso, é necessário aprovar lei
complementar, por meio de PLP (projeto de lei
complementar).
Já para aumentar o número de cadeiras, de modo que
não seja necessário fazer redistribuição, segundo
decisão do Supremo, seria necessário aprovar emenda
à Constituição, por meio de PEC (proposta de emenda
à Constituição).
Fonte: Diap
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13/02/2025 -
Produção industrial fecha 2024 com crescimento em 17
dos 18 locais pesquisados
A produção da indústria nacional teve queda de 0,3%
na passagem de novembro para dezembro, com recuos em
sete dos 15 locais pesquisados. Com o resultado do
último mês do ano, 2024 termina com crescimento de
3,1% em relação a 2023, apresentando taxas positivas
em 17 dos 18 locais analisados. Os dados são da
Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada
nesta terça-feira (11) pelo IBGE.
As maiores altas do ano foram os resultados de Santa
Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará
(6,9%), que aconteceram, principalmente, devido às
atividades de máquinas, aparelhos e materiais
elétricos, máquinas e equipamentos, confecção de
artigos do vestuário e acessórios, e produtos
alimentícios, no primeiro; de coque, produtos
derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo
diesel), no segundo; e de artefatos do couro,
artigos de viagem e calçados, confecção de artigos
do vestuário e acessórios, e produtos têxteis no
terceiro.
Pará (5,7%), Mato Grosso (5,4%), Pernambuco (4,6%),
Paraná (4,2%), Amazonas (3,6%) e Mato Grosso do Sul
(3,5%) foram outras localidades que mostraram taxas
positivas acima da média nacional (3,1%).
“Em 2024, o avanço verificado na indústria nacional
aconteceu tendo uma baixa base de comparação em
2023, o que favorece o crescimento nesse tipo de
avaliação. Regionalmente, houve um ganho de ritmo na
indústria, com expansão em quase todos os locais
pesquisados”, destaca Bernardo Almeida, analista da
pesquisa.
São Paulo exerceu a principal influência no
acumulado do ano, com um crescimento de 3,1%. “Esse
resultado pode ser explicado pelo desempenho dos
setores de veículos automotores (produção de
autopeças, automóveis, caminhão-trator para
reboques, semirreboques e caminhões) e de outros
produtos químicos (produção de fungicidas para uso
na agricultura, e de preparações capilares)”,
explica Bernardo. Ele lembra que a indústria
paulista teve comportamento semelhante ao observado
no cenário nacional, ou seja, com moderação.
Bahia (2,7%), Goiás (2,6%), Região Nordeste (2,5%),
Maranhão (2,5%), Minas Gerais (2,5%), Rio Grande do
Sul (0,6%) e Rio de Janeiro (0,1%) também
registraram crescimento na produção no índice
acumulado em 2024.
Com um recuo de 1,6%, o Espírito Santo foi o único
local que apresentou resultado negativo no índice
acumulado no ano. Isso ocorreu, principalmente,
devido ao desempenho das atividades de indústrias
extrativas (óleos brutos de petróleo) e de celulose,
papel e produtos de papel (celulose).
Fonte: IBGE
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13/02/2025 -
Aviso prévio indenizado não é tempo de serviço para
aposentadoria, diz STJ
O aviso prévio indenizado, pagamento feito pela
empresa ao empregado demitido sem justa causa, e sem
que ele precise trabalhar no período, não gera tempo
de serviço para fins de aposentadoria.
A conclusão é da 1ª Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que fixou tese vinculante sob o rito dos
recursos repetitivos. A questão foi resolvida por
maioria de votos.
O aviso prévio é um direito do trabalhador, conforme
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Quando o
empregador o dispensa de trabalhar no período, pode
indenizá-lo, com base no último salário e na
proporção de dias trabalhados.
Aviso prévio é indenização
Para o STJ, o aviso prévio indenizado não serve como
tempo de serviço para fins previdenciários porque
ele tem caráter indenizatório, e não de salário.
Essa conclusão é uma decorrência de outra tese
vinculante, fixada pela 1ª Seção do STJ em 2014,
segundo a qual não incide contribuição
previdenciária (a cargo da empresa) sobre os valores
pagos a título de aviso prévio indenizado (Tema
478).
A maioria vencedora se formou em torno do voto
divergente do ministro Gurgel de Faria. Ele foi
acompanhado por Paulo Sérgio Domingues, Sérgio
Kukina, Benedito Gonçalves, Afrânio Vilela,
Franscisco Falcão e Maria Thereza de Assis Moura.
Foi aprovada a seguinte tese:
Não é possível o cômputo do aviso prévio indenizado
como tempo de serviço para fins previdenciários.
Voto vencido
Ficou vencido o ministro Mauro Campbell, relator dos
recursos. Para ele, a ausência de prestação efetiva
de serviço durante o aviso prévio indenizado, por
ser ato de vontade unilateral do empregador, não
retira o tempo da contagem previdenciária.
Ele ficou vencido, acompanhado do ministro Teodoro
Silva Santos.
A corrente derrotada propôs a seguinte tese:
É possível o cômputo do aviso prévio indenizado como
tempo de serviço para fins previdenciários.
REsp 2.068.311
REsp 2.069.623
REsp 2.070.015
Fonte: Consultor Jurídico
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12/02/2025 -
Em janeiro, INPC tem variação nula: 0,0%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a inflação das famílias com renda de até
cinco salários mínimos, teve variação nula (0,0%) em
janeiro. O acumulado em 12 meses ficou em 4,17%,
abaixo dos 4,77% dos 12 meses imediatamente
anteriores. Em janeiro de 2024, o INPC havia sido de
0,57%.
Dentro do INPC, os produtos alimentícios
desaceleraram de dezembro (1,12%) para janeiro
(0,99%), enquanto os não alimentícios recuaram de
0,27% em dezembro para -0,33% em janeiro.
Regionalmente, a maior variação ocorreu em Salvador
(0,47%), influenciada pela alta do ônibus urbano
(6,00%), e menor, em Rio Branco (-0,49%), com a
queda da energia elétrica residencial (-16,60%).
Oito das 16 localidades pesquisadas mostraram taxas
negativas no INPC de janeiro: São Luís (-0,04%),
Campo Grande (-0,09%), Porto Alegre (-0,11%), Rio de
Janeiro (-0,13%), São Paulo (-0,18%), Goiânia
(-0,29%), Curitiba (-0,39%), Rio Branco (-0,49%).
Fonte: IBGE
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12/02/2025 -
A
Lei da Ficha Limpa ficou “suja”?!
Aprovado na Câmara — o PLP 135/10 — com apenas 1
voto contrário e 388 favoráveis, em maio de 2010,
todos os partidos encaminharam favorável, o projeto
atendeu e a lei sancionada atende à demanda
incontroversa da sociedade brasileira. Até o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) votou a favor do
texto. Concluía-se ali a saga do projeto na Câmara.
Marcos Verlaine*
Em seguida, foi enviado ao exame da Senado — Casa
revisora — onde tramitou como PLC (Projeto de Lei da
Câmara - Complementar) 58/10 e foi aprovado pela
unanimidade dos presentes no plenário, em 19 de maio
de 2019, por 76 votos favoráveis.
Como se vê, trata-se de matéria incontroversa. A
resposta do Congresso, portanto, foi em consonância
com os anseios da ampla maioria da população. Essa
ampla maioria foi confirmada em recente pesquisa
Datafolha. A lei continua atualíssima.
Bom lembrar que a norma sancionada — LC (Lei
Complementar) 135/10 — serviu, para 8 anos depois,
inviabilizar a candidatura de Lula (PT), com prisão
e tudo, cuja consequência foi a vitória da
extrema-direita em 2018.
Agora, por abjeta conveniência, deputados
bolsonaristas fazem campanha para alterar a lei, a
fim de conceder anistia a Bolsonaro, já que o texto
do PLP 141/23, do deputado bolsonarista Bibo Nunes
(PL-RS), altera o período de inelegibilidade de 8
para 2 anos.
É verdade que as leis também envelhecem, em razão da
evolução da sociedade. Mas, em absoluto, é o caso da
Lei da Ficha Limpa. Ao contrário. A LC 135 está
atualíssima. E caso seja alterada — por alguma
maioria de conveniência — no Congresso, não
resistirá ao exame do STF (Supremo Tribunal
Federal). Porque certamente parará na Corte Suprema.
O bolsonarismo tem “martelado”, nas redes e no
Congresso para que o ex-presidente seja anistiado. O
que se choca, como evidenciado, contra os interesses
do povo. Mas não dá para ficar vendo “a banda
passar”. É preciso incluir na agenda de lutas
atuação firme contra essa iniciativa esdrúxula, no
Congresso, nas ruas e nas redes.
62% rejeitam anistia ao golpistas
Ao contrário do que dizem os bolsonaristas, a anistia
aos golpistas não vai pacificar o País. A anistia de
1979 não pacificou, amorteceu e conciliou o
inconciliável, já que não permitiu a realização de
justiça de transição, em que as verdades da ditadura
viessem à tona.
Onde estão os restos mortais do ex-deputado federal
Rubens Paiva (PTB-SP), assassinado sob tortura, em
quartel militar, em 1971?
Segundo pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro de
2024, 62% dos brasileiros são contra anistia para os
participantes dos ataques golpistas de 8 de janeiro
de 2023.
A pesquisa, portanto, mostra que até eleitores de
Bolsonaro são contra anistia aos que intentaram
contra a democracia e o Estado de Direito. Caso o
Congresso ouse permitir essa incongruência estará na
contramão da maioria da vontade popular.
Divergências latentes
No Senado, o tema só é “prioridade” para os senadores
bolsonaristas. Para o presidente da Casa, Davi
Alcolumbre (União-AP), o perdão não é a prioridade
do Parlamento nem do Brasil.
Davi disse, após a posse, dia 1º de fevereiro, que o
Congresso precisa de agenda que possa promover a
pacificação do Brasil — o que não seria o caso dessa
proposta. Segundo ele, os senadores devem se dedicar
a assuntos que levam à concórdia e não à discórdia.
“A agenda do brasileiro não é essa. É a gente
trabalhar todos os dias, incansavelmente, para
diminuir a pobreza no País”, declarou.
Lei corretiva
A Lei da Ficha Limpa — LC (Lei Complementar) 135/10 —
emendou à LC 64/90 - Lei de Inelegibilidades.
Originária de projeto de lei – PLP (Projeto de Lei
Complementar) 518/09 — de iniciativa popular —
idealizada pelo então juiz Márlon Reis, entre outros
juristas, que reuniu cerca de 1,6 milhão de
assinaturas com o objetivo de aumentar a idoneidade
dos candidatos.
O DIAP contribuiu para aprovar o projeto no
Congresso. Houve várias reuniões na sede da CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em que
o órgão pôde orientar os caminhos técnicos e
regimentais e os parlamentares que deveriam ser
procurados, a fim de possibilitar a chancela da
iniciativa popular.
Para tramitar no Congresso foi assinado por vários
deputados, já que iniciou o debate pela Câmara dos
Deputados. Foi articulação multipartidária.
O PLP 135 tramitou anexado ao PLP 168/93, do Poder
Executivo, por se tratar de projeto mais antigo, e
foi relatado pelo então deputado José Eduardo
Cardozo (PT-SP), na CCJ (Comissão de Constituição e
Justiça).
Foi sancionada pelo presidente Lula (PT), em 4 de
junho de 2010, e publicada no DOU (Diário Oficial da
União), em 7 de junho.
Combate à corrupção
Este é o principal ponto da LC 135. Entre as causas de
inelegibilidade, seja com sentença transitada em
julgado ou condenação por colegiado, a lei incluiu o
crime de corrupção eleitoral, inclusive compra de
votos, prática de caixa 2 ou conduta proibida em
campanhas para os que já são agentes públicos.
É necessário, entretanto, que o crime implique
cassação do registro ou diploma, em julgamento na
Justiça Eleitoral. É declarada também inelegível a
pessoa condenada com a suspensão dos direitos
políticos por ato doloso de improbidade
administrativa com lesão ao patrimônio público e
enriquecimento ilícito.
(*) Jornalista, analista político e assessor
parlamentar do Diap
Fonte: Diap
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12/02/2025 -
IPCA desacelera a 0,16% em janeiro, menor taxa para
o mês desde 1994
Em dezembro, inflação havia registrado uma alta
de 0,52%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial no país,
desacelerou em janeiro a 0,16%, mostrou o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta
terça-feira (11).
Em dezembro, a inflação havia registrado uma alta de
0,52% — representando, portanto, um recuo de 0,36
ponto percentual (p.p). Esse foi o menor IPCA para
um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real,
em 1994.
O grupo Transportes, com alta de 1,30% e impacto de
0,27 p.p., seguido do grupo Alimentação e bebidas
(0,96% e 0,21 p.p.) são os grupos com altas mais
expressivas no IPCA de janeiro. O grupo Habitação,
com queda de 3,08% e -0,46 p.p. de impacto
contribuiu para conter o índice do mês.
O avanço no grupo de Transportes reflete aumentos
nos preços das passagens aéreas (10,42%) e do ônibus
urbano (3,84%) — impactado por reajustes de tarifas
em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, São
Paulo, Recife, Vitória e Campo Grande.
No grupamento dos combustíveis (0,75%), houve
aumentos nos preços do etanol (1,82%), do óleo
diesel (0,97%), da gasolina (0,61%) e do gás
veicular (0,43%).
Alimentação e bebidas teve seu quinto aumento
consecutivo. A alimentação no domicílio subiu 1,07%,
influenciada pelas altas da cenoura (36,14%), do
tomate (20,27%), e do café moído (8,56%). Por outro
lado, sobressaíram as quedas da batata-inglesa
(-9,12%) e do leite longa vida (-1,53%).
Já em Habitação, a energia elétrica residencial foi
o subitem com o maior impacto negativo no índice
(-0,55 p.p.), ao recuar 14,21% em janeiro. A queda
decorre da incorporação do bônus de Itaipu,
creditado nas faturas emitidas em janeiro.
Fonte: CNNBrasil
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12/02/2025 -
Empresa deverá entregar listagem com dados de
empregados para sindicato
Objetivo é fiscalizar recolhimento de
contribuições sindicais
A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho
negou o recurso da Concessão Metroviária do Rio de
Janeiro S.A. contra decisão que a obrigou a fornecer
dados de trabalhadores para fins de checagem da
regularidade do pagamento das contribuições
sindicais. Segundo o colegiado, o envio dos dados
não viola a intimidade dos associados.
Objetivo era conferir recolhimento de
contribuições
Na ação, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de
Transportes Metroviários do Rio de Janeiro (Simerj)
pediu que a empresa fornecesse as guias da
contribuição sindical, a relação nominal de todos os
empregados integrantes da categoria e dos
respectivos salários mensais dos empregados filiados
ao sindicato, além dos cargos ocupados. Segundo o
sindicato, o pedido se baseou na Nota Técnica do
Ministério do Trabalho e Emprego 202/2009, e o
objetivo era identificar os empregados e os valores
descontados para conferir a correção do valor
recolhido pelo empregador.
Metrô alegou que trabalhadores teriam de
autorizar fornecimento dos dados
Para o Metrô, a obrigação não tem base legal e viola o
direito à intimidade dos trabalhadores, que teriam
de autorizar o tratamento dos dados. Argumentou
ainda que o sindicato pode fiscalizar a regularidade
do recolhimento das contribuições sindicais por meio
de informações fornecidas no Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação
Anual de Informações Sociais (RAIS).
O Caged deve ser fornecido pela empresa sempre que
houver admissão, demissão ou transferência de
funcionários. A segunda, enviada anualmente, tem a
finalidade de coletar dados do trabalhador, a fim de
identificar a situação do mercado de trabalho
brasileiro.
Sindicato tem direito de fiscalizar recolhimentos
devidos
O pedido foi deferido pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 1ª Região, levando a concessão a
recorrer ao TST, reiterando seus argumentos e
questionando a constitucionalidade da nota técnica
do MTE.
Contudo, o relator do recurso, ministro Cláudio
Brandão, observou que as informações obtidas por
meio do Caged e da RAIS se destinam à elaboração de
políticas públicas ligadas ao mercado de trabalho.
Segundo Brandão, as informações pedidas pelo
sindicato servirão de subsídios para o exercício do
legítimo direito de fiscalizar os recolhimentos que
lhe são devidos, de forma mais eficiente, sem a
necessidade de abrir um procedimento administrativo
ou judicial de cobrança.
Quanto à questão da violação constitucional pela
nota do MTE, o relator observou que a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
poder público só pode ser declarada pelo voto da
maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
órgão especial. Nesse sentido, não há nenhum
pronunciamento prévio do Pleno ou do Órgão Especial
do TST nem do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.
A decisão foi unânime.
Processo: AIRR-101299-29.2016.5.01.0059
Fonte: TST
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12/02/2025 -
Lula venceria eleição presidencial em todos os
cenários, diz Atlas/Intel
Segundo o levantamento, o presidente derrotaria
todos os nomes da direita se a eleição fosse hoje
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria
as eleições presidenciais de 2026 em todos os
cenários, aponta uma pesquisa Atlas/Intel divulgada
nesta terça-feira (11), informa a Veja. A margem de
erro é de dois pontos percentuais para mais ou para
menos e o período de coleta de dados foi de 27 de
janeiro a 31 de janeiro.
Em um cenário com os mesmos nomes das eleições de
2022, Lula lidera com 44% dos votos, seguido pelo
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está
inelegível com 40,6%. Na sequência, ainda aparecem
Simone Tebet (MDB), com 4,9%, e Ciro Gomes (PDT),
com 4,5%.
A pesquisa ainda simulou dois cenários para o
primeiro turno. Um com o governador de São Paulo,
Tarcisio de Freitas (Republicanos), sendo o
representante da direita, e o outro com Eduardo
Bolsonaro (PL). Lula, com 41,1%, venceria Tarcísio,
que fez 26,2% das intenções de voto.
Depois aparecem o governador de Goiás, Ronaldo
Caiado (5,9%), o cantor Gusttavo Lima (5,6%), a
ministra Simone Tebet (4,1%), o senador Sergio Moro
(3,3%), o coach Pablo Marçal (2,4%), a ministra
Marina Silva (1,4%) e o governador do Rio Grande do
Sul, Eduardo Leite (0,9%).
Já no outro cenário, Lula lidera com 40% das
intenções de voto, seguido por Eduardo Bolsonaro,
que tem 24,2%. Na sequência, aparece Caiado (7,5%),
Gusttavo Lima (5,2%), Tebet (4,4%), Moro (4,2%),
Marçal (3,4%), Marina (2,2%) e Leite (1,5%).
A pesquisa da Atlas/Intel com a Bloomberg aplicou um
questionário online geolocalizado, durante a
navegação de rotina de usuários da internet, em
smartphones, tablets, laptops ou PCs, e obteve a
resposta de 3.125 pessoas adultas.
Fonte: Brasil247
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11/02/2025 -
Renda média do contrato intermitente foi menor que o
mínimo em 2023
Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que
76% dos vínculos intermitentes de trabalho, em 2023,
tiveram remuneração mensal inferior ao salário
mínimo ou não tiveram remuneração. Esta e outras
informações estão no boletim “Emprego em pauta”, do
Dieese, de novembro de 2024.
O mínimo teve 2 valores ou aumentos em 2023. De
janeiro abril, o piso nacional era R$ 1.302. A
partir de maio subiu para R$ 1.320.
De 2019 a 2022, durante o mandato do ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL), teve apenas a reposição da
inflação. Isto é, não houve aumento real. O reajuste
foi de 1,38% em relação ao valor vigente em abril —
R$ 1.302 — e de 8,91% em relação a dezembro de 2022
— R$ 1.212.
O valor de R$ 1.320 estava previsto no Orçamento de
2023 para 202, mas acabou adiado pelo governo em 4
meses porque não permitiria pagar os benefícios
previdenciários durante todo o ano.
Remuneração mensal média
De acordo com os dados, a remuneração mensal média dos
intermitentes foi de R$ 762, ou 58% do salário
mínimo — R$ 1.320, em 2023. Entre mulheres e jovens,
a remuneração mensal média foi ainda mais baixa, de
R$ 661.
A criação do contrato de trabalho intermitente
ocorreu em 2017 na chamada Reforma Trabalhista, do
governo Michel Temer (MDB), de 2016 a 2018. Nessa
modalidade de contrato, o trabalhador fica à
disposição do patrão, aguardando, sem remuneração,
ser chamado. O empregado só recebe quando é
convocado. A renda é proporcional às horas
efetivamente trabalhadas.
Segundo o Dieese, apenas 1/4 (24%) dos vínculos
intermitentes ativos em dezembro de 2023 registrou
remuneração média de, pelo menos, 1 salário mínimo.
Somente 6% receberam, em média, 2 salários mínimos
ou mais.
A entidade ressalta que, se incluídos na média os
meses em que os contratos intermitentes estavam
vigentes, mas não geraram atividade, a remuneração
média mensal recebida pelos trabalhadores cai para
R$ 542. Entre as mulheres, é reduzida para R$ 483.
Quase metade do estoque não teve rendimentos
O levantamento do Dieese mostra ainda que, do estoque
de intermitentes ativos no final de 2023, 41,5% não
haviam registrado nenhum rendimento ao longo do ano.
No setor da construção, mais da metade dos vínculos
ficaram o ano todo parados. Segundo os dados, a
quantidade de meses em que os vínculos não
resultaram em trabalho foi maior do que a de meses
trabalhados.
De acordo com o Dieese, quando considerados os
vínculos encerrados em 2023, a duração média dos
contratos foi de 4 meses e meio. Houve remuneração,
em média, em 44% dos meses contratados. Ou seja, em
mais da metade dos meses em que os contratos
intermitentes estavam vigentes, não houve trabalho
efetivo.
“Os dados disponíveis indicam que, na prática, o
trabalho intermitente se converte em pouco tempo de
trabalho efetivo e em remunerações abaixo do salário
mínimo. 2 em cada 5 vínculos do tipo não chegaram a
sair do papel em 2023. Em média, os desligados em
2023 passaram mais tempo esperando ser chamados do
que efetivamente trabalhando”, segundo o texto do
levantamento.
Sem ingresso maciço no mercado de trabalho formal
O Dieese destaca ainda que não há indícios de que o
trabalho intermitente tenha contribuído para o
ingresso maciço de pessoas no mercado de trabalho
formal, “já que 76% dos que tinham esses contratos
ativos, em 31 de dezembro de 2023, já possuíam outro
tipo de vínculo formal entre 2018 e 2022. Ou seja,
apenas 1/4 dos intermitentes estava fora do mercado
formal nos 5 anos anteriores”.
Além disso, segundo o Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), a Região Metropolitana
do Rio de Janeiro apresentou 105.876 novos postos de
trabalho em outubro.
No mesmo período, foram contabilizadas 95.901
demissões e saldo positivo de 9.975 empregos
formais. Entre os municípios com maior número de
contratações destacaram-se Rio de Janeiro (73.493),
Duque de Caxias (6.203) e Niterói (6.164). Rio de
Janeiro (66.227), Duque de Caxias (5.659) e Niterói
(5.535) também lideraram em número de desligamentos
no período.
Admissões e demissões
No que diz respeito ao saldo — a diferença entre
admissões e demissões — Rio de Janeiro (7.266), São
Gonçalo (681) e Niterói (629) foram as cidades que
mais se sobressaíram.
Dos trabalhadores admitidos em outubro, 56,35% eram
homens, enquanto 43,65% eram mulheres. O
levantamento também aponta que 67,42% dos
contratados possuíam Ensino Médio completo, e 26,85%
tinham entre 18 e 24 anos de idade.
O setor do comércio foi o principal motor das
contratações na região, responsável por 43.128
admissões no período.
No âmbito do trabalho temporário, outubro registrou
103.209 contratações em todo o Brasil. Em todo o
estado do Rio de Janeiro, foram 2.853 contratações
temporárias, sendo 2.429 na região da capital.
“As contratações temporárias no final do ano têm
registrado um crescimento significativo,
especialmente em setores que enfrentam alta demanda
sazonal, como comércio e serviços. Para 2025, a
expectativa é que essa tendência se mantenha, com as
empresas cada vez mais apostando no trabalho
temporário como uma solução estratégica para lidar
com os picos de atividade e manter a flexibilidade
nas operações”, avalia Matheus Santos, gerente
regional da Employer Recursos Humanos no Rio de
Janeiro.
Os municípios incluídos no levantamento foram
Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí,
Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói,
Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Queimados,
Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti, Tanguá,
Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Rio de Janeiro.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: Diap
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11/02/2025 -
Projeto que revoga trechos defasados da CLT entra no
radar de votação da Câmara
Um projeto voltado para revogar trechos da CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho) consta na pauta
da Câmara dos Deputados desta terça-feira (11). A
proposta visa atualizar pontos jurídicos da
legislação trabalhista e foi discutida por líderes
partidários nesta semana. O texto é relatado pelo
deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE).
Na justificativa da proposta, o parlamentar sustenta
que, por ter sido editada em 1940, a CLT tem trechos
que não estão de acordo com o atual sistema
jurídico.
“As relações de trabalho foram se aprimorando e
tornando-se mais complexas, de modo que a necessária
adequação da norma às relações de trabalho tem sido
feita pelo Tribunal Superior do Trabalho”, destacou
o parlamentar.
A proposta altera pontos como cotas previstas para
trabalhadores estrangeiros, pelo entendimento de que
o grupo tem igualdade de tratamento e oportunidades
pela Lei de Migração. “Direitos trabalhistas
aplicam-se a estrangeiros da mesma forma que
brasileiros”, afirmou o deputado.
A proposta também estabelece mudanças ligadas à
organização sindical, que retira a atribuição do
Ministério do Trabalho em ter de autorizar a criação
de grupos a nível nacional. A proposta também
restringe grupos de sindicatos a nível distrital.
O texto ainda atualiza que órgãos da Justiça
trabalhista voltados para juntas de conciliação e
julgamentos sejam substituídos por atuação de varas
trabalhistas. Pela previsão de líderes partidários,
o projeto pode ir à votação em plenário na próxima
semana.
Há expectativa de que a proposta não tenha entraves
no plenário. O projeto teve a urgência aprovada em
27 de novembro do ano passado.
Fonte: R7
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11/02/2025 -
TRT-9: Custas pendentes por falta em audiência não
impedem nova ação
Colegiado manteve arquivamento e cobranças de
custas da ação original, porém o trabalhador poderá
ingressar em nova ação.
A 3ª turma do TRT da 9ª Região decidiu, por
unanimidade, que trabalhador pode ajuizar nova ação
sem precisar comprovar o pagamento de custas
processuais geradas após arquivamento de ação
anterior, ocorrido devido à sua ausência
injustificada na audiência inicial.
Ao analisar o recurso movido pelo trabalhador, os
desembargadores mantiveram o arquivamento da ação
original, conforme determinado pela 15ª vara do
Trabalho de Curitiba/PR, e confirmaram a condenação
ao pagamento das custas processuais devido à falta
injustificada do trabalhador na audiência inicial,
nos termos do art. 844, §2º, da CLT, mesmo sendo
beneficiário da justiça gratuita.
No entanto, afastaram a exigência do recolhimento
das custas como condição para ajuizamento de nova
reclamação trabalhista.
O relator, desembargador Aramis de Souza Silveira,
ressaltou que esse entendimento está alinhado com
decisão do Tribunal Pleno do TRT-9, que, em junho de
2019, ao julgar uma arguição de
inconstitucionalidade, declarou inconstitucional a
imposição do recolhimento de custas como requisito
para nova ação por beneficiários da justiça
gratuita.
Como não houve recurso contra a decisão, o
trabalhador já ajuizou nova reclamação trabalhista,
que segue em trâmite na 15ª vara do Trabalho de
Curitiba/PR.
O tribunal não divulgou o número do processo.
Informações: TRT da 9ª região.
Migalhas:
https://www.migalhas.com.br/quentes/424012/trt-9-custas-pendentes-por-falta-em-audiencia-nao-impedem-nova-acao
Fonte: Migalhas
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10/02/2025 -
Haddad: Lula retomou reajuste do salário mínimo, que
ficou ‘congelado durante 7 anos’
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou
nesta sexta-feira, 7, que o governo Lula está
tomando providências para reduzir o custo de vida da
população. Ao ser questionado sobre o preço dos
alimentos e o valor do salário mínimo, Haddad
comparou as ações da gestão atual com a dos
ex-presidentes Jair Bolsonaro e Michel Temer,
quando, segundo o ministro, o “salário mínimo ficou
congelado durante sete anos”.
Durante o governo dos ex-presidentes Temer e
Bolsonaro, o salário mínimo aumentou, mas o
crescimento não superou a inflação – ou seja, não
houve crescimento real.
Haddad também mencionou durante a entrevista
concedida hoje a promessa de Lula de ampliar a faixa
de isenção do imposto de renda para quem ganha até
R$ 5 mil por mês.
“Desde que Lula assumiu, em apenas dois anos, o
salário que estava em R$ 1.100 foi a R$ 1.508.
Obviamente que não consegue corrigir sete anos de má
administração em dois, mas o Lula já começou
política de valorização do salário mínimo, sob
protesto do pessoal da direita. O pessoal que ataca
o presidente Lula não queria o reajuste acima da
inflação, mas Lula bancou essa proposta, e corrigiu
a tabela do imposto de renda, há sete anos
congelada”, disse Haddad em entrevista à rádio
Cidade, de Caruaru (PE).
O ministro também citou a reforma tributária ao
lembrar da isenção da cesta básica que passará a
valer no novo sistema. “A partir de 2027 os
governadores não poderão mais cobrar ICMS da cesta
básica, governadores sobretudo no Sudeste cobram
imposto sobre a cesta básica, e aprovamos reforma
inclusive para acabar com ICMS da carne”, respondeu
o ministro, para quem o reajuste do salário acima da
inflação, a correção da tabela do imposto de renda e
a reforma tributária irão melhorar a vida da
população, “sobretudo no Nordeste”.
O chefe da equipe econômica ainda destacou números
positivos dos últimos dois anos, como a geração de
três milhões de postos de trabalho. “O que eu acabo
de dizer é que o presidente Lula não só isentou a
cesta básica como vai impedir cobrança de impostos
pelos Estados. A primeira providência de Lula foi
zerar os impostos da cesta básica”, disse Haddad, se
referindo à reforma que ainda não está em vigor e
começa a ter seus primeiros efeitos em 2027.
Fonte: InfoMoney
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10/02/2025 -
Faturamento da indústria tem maior crescimento anual
desde 2010
Segundo CNI, setor faturou 5,6% a mais, e emprego
cresceu 2,2% em 2024
Embalada pelo aquecimento da produção e do consumo,
o faturamento real (descontada a inflação) da
indústria de transformação cresceu 5,6% em 2024,
divulgou nesta sexta-feira (7) a pesquisa
Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da
Indústria (CNI). Mesmo tendo caído 1,3% de novembro
para dezembro, o setor teve o maior crescimento
anual desde 2010.
Segundo a CNI, a demanda por bens industrializados
foi estimulada pelo baixo desemprego, pelo aumento
de gastos do governo e pela maior concessão de
crédito. A combinação desses fatores, aponta a
entidade, manteve o consumo e o investimento
aquecidos, o que se refletiu no maior faturamento.
O número de horas trabalhadas na produção cresceu
4,2% no ano passado em relação a 2023. Em dezembro,
no entanto, o índice diminuiu 1,3%, mostrando
desaceleração da indústria no fim de 2024.
A utilização da capacidade instalada (UCI) caiu 0,8
ponto percentual em dezembro, fechando 2024 em
78,2%, na série livre de efeitos sazonais (sem
oscilações típicas da época do ano). Na média do ano
passado, a UCI cresceu 0,6 ponto percentual em
relação a 2023.
O bom desempenho da indústria em 2024 também se
reflete no mercado de trabalho. No ano passado, o
número de postos de trabalho ativos no setor subiu
2,2%. A massa salarial cresceu 3%, e o rendimento
médio do trabalhador industrial aumentou 0,8%.
Em dezembro, porém, os indicadores não foram tão
bons. O nível de postos de trabalho manteve-se
estável, mas a massa salarial e o rendimento médio
do trabalhador recuaram 0,5% no mês.
Realizada desde 1992 em parceria com as federações
estaduais da Indústria, a pesquisa identifica,
mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade
da indústria de transformação. Os estados
pesquisados respondem por mais de 90% do produto
industrial brasileiro.
Fonte: Agência Brasil
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10/02/2025 -
Hugo Motta: é preciso agir com responsabilidade
fiscal para baixar os preços dos alimentos
Presidente da Câmara reafirma necessidade de
redução dos gastos públicos
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB),
afirmou que a situação atual dos preços dos
alimentos não tem soluções fáceis e requer decisões
do governo que passam pela questão fiscal. Segundo
Motta, não dá para enfrentar a alta dos preços com
medidas superficiais.
Para o presidente, é necessária uma mudança de rumo
na economia e foco na responsabilidade fiscal, com
corte de despesas. Motta deu uma entrevista coletiva
nesta sexta-feira, após uma solenidade no município
de Conde (PB).
“O que está acontecendo com os alimentos? Você está
tendo a alta [dos preços] porque estamos com toda
uma vinculação à política internacional, como a alta
do dólar e outros fatores que afetam os preços",
explicou Motta.
"[Isso] passa por uma questão fiscal do país.
Medidas superficiais não trazem constância a médio e
longo prazo. É necessária uma mudança de rumo na
economia e responsabilidade para discutir corte de
gastos. Só isso vai resolver”, afirmou.
Prioridade da Câmara
Motta voltou a defender a pauta econômica como uma
agenda prioritária da Casa. Ele reafirmou a
disposição dos parlamentares de colaborar com o
momento econômico de alta nas taxas de juros e dólar
alto.
“A maioria da população sofre quando o cenário
econômico não está favorável, quando temos a
inflação corroendo nossas moedas. Isso é grave e
preocupante", disse o presidente da Câmara.
"Temos um papel fundamental para ajudar a resolver
essa situação. O país depende de nossa harmonia e
pacificação para que os problemas da economia sejam
resolvido.”
Semipresidencialismo
Hugo Motta também afirmou que a discussão sobre o
semipresidencialismo é um papel do Parlamento para
melhorar a eficiência do governo, mas não há pressa
no tema. Segundo ele, não há compromisso de pautar a
proposta de forma urgente. “Vamos discutir essa
matéria”, afirmou.
“É papel do Parlamento discutir modelos de governo e
formas de melhorar o sistema eleitoral”, disse.
Terça-feira foi protocolada na Câmara a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) 2/25, que institui o
semipresidencialismo e o voto distrital misto no
Brasil a partir de 2030.
Em reunião de líderes na quarta-feira (5), Motta
sinalizou aos parlamentares a criação de uma
comissão para debater uma proposta de reforma
eleitoral para instituir o voto distrital misto. Não
há prazo nem calendário definido para instalação
desse colegiado.
Fonte: Agência Câmara
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10/02/2025 -
Oito anos inelegível por ficha suja é “muito tempo”,
diz Hugo Motta
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB),
afirmou que considera “muito tempo” o prazo de
inelegibilidade por oito anos definido na Lei da
Ficha Limpa. A declaração foi feita em entrevista ao
jornal O Globo, publicada na edição impressa desta
sexta-feira (7).
“Com eleição de dois em dois anos, não reconhecer
que oito anos de inelegibilidade é muito tempo é não
reconhecer a realidade democrática do país. Quatro
eleições é uma eternidade“, afirmou o deputado.
Motta, porém, diz que “não há dessa presidência
compromisso ou desejo de se mudar a lei”, e que
qualquer proposta de mudança será discutida com o
colégio de líderes da Casa.
A proposta de reduzir o tempo de inelegibilidade
estabelecido pela Lei da Ficha Limpa vem sendo
articulada por parlamentares aliados a Jair
Bolsonaro. O deputado Bibo Nunes (PL-RS), apoiador
do ex-presidente, é autor de um projeto que reduz o
período de oito anos para dois anos. Se o texto for
aprovado, Bolsonaro fica livre para disputar as
eleições presidenciais em 2026.
Fonte: Congresso em Foco
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10/02/2025 -
Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40%
do salário mínimo
Aumento é anotado em 13 das 17 cidades
pesquisadas
Levantamento de preços de itens de consumo básicos
nas capitais do país identificou aumento no custo da
cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17
cidades pesquisadas.
A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por
Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades
onde houve redução no valor global dos itens foram
Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo
Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O
levantamento – realizado desde 2005 - é do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo,
onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82,
60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518).
Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o
salário mínimo necessário para a manutenção de uma
família de quatro pessoas deveria ter sido de R$
7.156,15.
Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a
renda média do trabalhador brasileiro foi de R$
3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual
disponível.
Valores
A comparação, segundo o Dieese, é possível "com base
na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São
Paulo, e levando em consideração a determinação
constitucional que estabelece que o salário mínimo
deve ser suficiente para suprir as despesas de um
trabalhador e da família dele com alimentação,
moradia, saúde, educação, vestuário, higiene,
transporte, lazer e previdência".
Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$
6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação
dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%,
valor próximo ao aumento indicado.
As cidades do sul e sudeste estão entre as mais
caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da
cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$
802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.
Custo
Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo
Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram
superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$
756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte
e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade
do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta
básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$
697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23,
em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em
Aracaju R$ 571,43.
A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica
ao comportamento de três itens principais: o café em
pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12
meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas
diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve
aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte,
Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o
pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas
nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma "menor
oferta de trigo nacional e necessidade maior de
importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado".
O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi
contido por itens como a batata, que diminuiu em
todas as capitais no último ano, o leite integral,
que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em
12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o
feijão preto, que têm caído de preço nos últimos
meses por conta de aumento na oferta.
Fonte: Agência Brasil
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10/02/2025 -
Se crime é contra mulher, Lei Maria da Penha
prevalece sobre estatutos, define STJ
Se o crime é praticado contra a mulher em função de
violência doméstica ou no âmbito familiar, a
aplicação da Lei Maria da Penha deve prevalecer
sobre outras legislações, como o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) ou do idoso.
A conclusão é da 3ª Seção do Superior Tribunal de
Justiça, que estabeleceu tese vinculante apontando a
prevalência das normas da Lei 11.340/2006,
independentemente da idade ou condição da vítima —
desde que seja mulher.
A definição é importante porque vai afetar o local
onde as ações por crimes contra mulheres vão
tramitar: se nos Juizados de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher, onde existirem, ou nas
varas comuns.
O caso concreto do recurso julgado traz um exemplo
cabal: trata-se de estupro de vulnerável contra três
crianças menores de 12 anos, cujo acusado é o pai. O
Ministério Público do Pará queria que o caso
tramitasse na 2ª Vara Criminal de Santarém (PA).
O Tribunal de Justiça de Alagoas, no entanto, fixou
a competência da Vara Especializada de Violência
Doméstica e Familiar.
Para o MP-PA, o estupro de vulnerável não tem
relação com o gênero das vítimas, não configura
hipótese de violência doméstica e familiar contra a
mulher e, com isso, não atrai a aplicação da Lei
Maria da Penha.
Maria da Penha aplicada
Relator do recurso especial, o ministro Ribeiro Dantas
apontou que a jurisprudência do STJ considera que a
vulnerabilidade da mulher é preponderante sobre a
vulnerabilidade etária. Para aplicar a Lei Maria da
Penha, basta prova da submissão feminina.
Assim, a legislação se aplica quando a violência é
configurada pela condição da mulher,
independentemente da idade, e quando é exercida no
âmbito doméstico ou familiar — como no caso dos
autos.
Nesse caso, a Lei Maria da Penha deve preponderar
sobre as outras, como diz o artigo 13. A votação na
3ª Seção foi por unanimidade de votos.
O colegiado aprovou a seguinte tese:
1) A condição de gênero feminino é suficiente para
atrair a aplicabilidade da Lei Maria de Penha em
casos de violência doméstica e família, prevalecendo
sobre a questão etária;
2) A Lei da Maria da Penha prevalece quando suas
aplicações conflitarem com as de estatutos
específicos como o da criança e do adolescente.
REsp 2.015.598
Fonte: Consultor Jurídico
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10/02/2025 -
Trabalhador é multado por não ajuizar ação
trabalhista em vara local
Decisão destaca a importância da correta escolha
do juízo para a propositura de ações trabalhistas.
O TRT da 15ª região, por decisão unânime de sua 10ª
câmara, manteve a condenação de trabalhador ao
pagamento de multa por litigância de má-fé em razão
do ajuizamento da ação em vara do Trabalho
territorialmente incompetente. O desembargador
Ricardo Regis Laraia, relator do acórdão, afirmou
que "o reclamante alterou a verdade dos fatos ao
propor a ação em vara do Trabalho que não guarda
nenhuma relação com seu domicílio ou com o local da
prestação de serviços".
No caso em questão, o trabalhador ajuizou a
reclamação na vara do Trabalho de Leme/SP, apesar de
a prestação de serviços ter ocorrido em Barueri/SP.
Ao contestar a exceção de incompetência territorial
arguida pela empresa, o trabalhador alegou erro
material no endereço indicado na inicial, na
procuração e na declaração de hipossuficiência,
justificando a menção a Leme/SP como sua residência.
Adicionalmente, invocou o princípio do acesso à
Justiça e sua hipossuficiência financeira.
A juíza de primeiro grau, Regina Rodrigues Urbano,
refutou os argumentos do autor, afirmando que "era
de conhecimento do autor e de sua procuradora que
nem a contratação, nem a prestação de serviços e
sequer o domicílio do autor é ou foi em Leme".
A magistrada acrescentou que "a situação de
hipossuficiência não é critério legal para a
definição da competência para apreciação da demanda
trabalhista" e que "não há, especialmente nos dias
de hoje, que se falar em violação do princípio do
acesso à Justiça, já que o processo pode tramitar
sob o juízo 100% digital".
O TRT da 15ª região, em segunda instância,
corroborou a decisão de primeira instância. O
colegiado entendeu que o trabalhador não comprovou o
erro alegado na propositura da ação, e que o alegado
erro material no endereço não justifica o
ajuizamento da demanda perante juízo incompetente.
Diante disso, a condenação ao pagamento da multa por
litigância de má-fé foi mantida.
Processo: 0010684-88.2024.5.15.0134
Migalhas:
https://www.migalhas.com.br/quentes/424176/trabalhador-e-multado-por-nao-ajuizar-acao-trabalhista-em-vara-local
Fonte: Migalhas
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07/02/2025 -
Alckmin celebra crescimento da produção industrial
em 2024
Impulsionada pela Nova Indústria Brasil, a
indústria nacional cresceu 3,1% no ano passado, com
destaque para os setores automotivo e de linha
branca
Durante a 7ª Reunião Extraordinária do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), nesta
quarta-feira (5), em Brasília, o vice-presidente e
ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, celebrou o
crescimento da produção industrial brasileira em
2024.
De acordo com dados do IBGE, a indústria nacional
cresceu 3,1% no ano passado, em comparação com o ano
de 2023. “Completamos um ano da Nova Indústria
Brasil e tivemos um ano de crescimentos recordes. A
indústria, como um todo, cresceu 3,1%.
E a indústria da transformação e da manufatura
cresceu 3,7%, sendo que algumas áreas tiveram
crescimento exponencial”, destacou o ministro na
reunião que contou com a participação de
representantes do governo, do setor produtivo e de
trabalhadores.
Alckmin apontou alguns setores que se destacaram em
2024, como a indústria automotiva, que aumentou a
produção, e o de linha branca que registrou um
aumento de 23,8% na produção de eletrodomésticos,
como fogões e geladeiras.
Os resultados foram positivos nas quatro grandes
categorias econômicas. O resultado do levantamento
do IBGE mostrou maior dinamismo para bens de consumo
duráveis (10,6%) e bens de capital (9,1%).
Já os setores produtores de bens intermediários
(2,5%) e de bens de consumo semi e não duráveis
(2,4%) também apontaram resultados positivos no
índice acumulado do ano de 2024, mas com avanços
menos acentuados.
Política industrial
Na reunião, os membros do CNDI debateram as metas e as
cadeias produtivas prioritárias para a missão 6 da
Nova Indústria Brasil, que busca impulsionar
tecnologias de interesse para a soberania e a defesa
nacionais.
O secretário de Desenvolvimento Industrial,
Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace
Moreira, destacou a importância da indústria da
defesa para o desenvolvimento nacional.
“Essa indústria vai além da questão da soberania, da
defesa, do espaço territorial. A indústria de base
de defesa tem uma dualidade extremamente importante
nas suas tecnologias. A gente também está
considerando os efeitos de transbordamentos que ela
tem, como, por exemplo, para o setor de
telecomunicações”, explicou.
As metas da missão 6 da NIB serão divulgadas nas
próximas semanas.
Fonte: Rádio Peão Brasil
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07/02/2025 -
Funcionários protestam após morte de operário em empresa mineradora
Além do acidente, conforme relataram os trabalhadores ao sindicato,
as condições de trabalho também levaram à revolta no local
Trabalhadores terceirizados pela empresa Mip Engenharia decidiram, na
manhã desta quarta-feira (5/2), se mobilizar e paralisar o trabalho na
área da Anglo American, em Conceição do Mato Dentro, Região Central de
Minas Gerais, após a morte de um operário, de 38 anos, do mesmo grupo e
em razão de condições de trabalho no lugar.
Movimentos afirmam que já existiam problemas recorrentes, mas que o
estopim foi o acidente. Entretanto, ressaltam que ainda há muito medo de
que o contrato com a empresa seja desfeito e muitas pessoas sejam
demitidas.
Segundo André Viana, presidente do Metabase em Itabira e região,
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais
Básicos, houve uma manifestação no alojamento dos chamados “trecheiros”
– conforme explicou, aqueles que “vêm de outros estados, fazem a obra e,
depois, vão embora”.
O presidente destaca que, pouco antes das 15h, a movimentação já havia
cessado. Ele diz, ainda, que a Mip teria recebido uma comissão de
empregados e dado a opção do desligamento deles “sem prejuízo”, se essa
fosse a vontade. Ele informou, também, que o sindicato não representa
oficialmente os operários terceirizados, mas que, por ser majoritária no
local, acaba se envolvendo em determinadas situações.
Eduardo Armond, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da
Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop-MG), disse que souberam da
denúncia por meio da Metabase. Conforme explicou, “a discussão não é
sobre quem representa ou não, mas sim organizar a situação para não
perder o controle e os direitos desses trabalhadores sejam garantidos”.
“Estão completamente descobertos”, ele destacou e afirmou que os
operários terceirizados estavam revoltados, para além da morte do
colega, com “a falta de um acordo coletivo, reajuste do salário, jornada
de trabalho apertada e falta de proteção”. Tudo isso, ele diz, “levou os
funcionários a uma situação de revolta” e que, inclusive, aqueles que
gravaram as situações foram ameaçados de demissão por justa causa.
Eduardo relata que, assim que souberam da morte, procuraram a Mip e a
Anglo American para entender a situação objetivamente e, além disso,
tentar garantir que a família da vítima fosse auxiliada. Porém, de
acordo com o diretor, não puderam conversar com ninguém. Ele garante que
autoridades competentes no estado foram notificadas e disse que uma
reunião estava marcada para ainda esta semana com o Ministério do
Trabalho em Minas Gerais.
O superintendente regional do ministério no estado (SRT-MG), Carlos
Calazans, reforçou que uma equipe também está sendo organizada para ir
até o local e apurar questões do acidente, mas ainda sem previsão.
“Pedimos que fosse o mais rápido possível”, afirmou. O cenário é de
muita tensão e, conforme Carlos, os funcionários estão muito agitados em
função das condições de trabalho e é preciso “reconstruir o ambiente
gerado em meio a tragédia”, já que houve, até mesmo, uma tentativa de
atear fogo em parte do local. Ele frisa que vai haver uma reunião com as
empresas e sindicatos a fim de um novo acordo nesta semana.
Consultada, a Anglo American informou que tomou conhecimento da
ocorrência de uma paralisação na manhã de hoje no alojamento da MIP
Engenharia, que presta serviços para a obra da filtragem. “Todas as
negociações foram conduzidas pela MIP e, após a realização das reuniões,
os empregados chegaram a um acordo pacífico com a direção da empresa,
com encaminhamentos imediatos das ações negociadas”, respondeu em nota.
A Mip, responsável pelos funcionários terceirizados, não respondeu aos
questionamentos até o fechamento desta matéria.
Fonte: Estado
de Minas
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07/02/2025 -
Haddad apresenta à Câmara agenda para isentar IR,
taxar ricos e regular big techs
O ministro da Fazenda e o presidente da Câmara
falaram em afinidades e parcerias para aprovar as
medidas prioritárias do governo na área econômica
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou
nesta quarta-feira (5) ao presidente da Câmara dos
Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), uma agenda
com as prioridades do governo na área econômica.
Entre as 25 medidas elencadas, estão como
prioridades a reforma tributária sobre a renda com
isenção de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)
para quem ganha até R$ 5 mil e a tributação dos mais
ricos.
Além disso, o governo vai priorizar, este ano, a
regulamentação das big techs, a modernização do
marco legal de preços de medicamentos e várias
iniciativas que integram o Novo Brasil – Plano de
Transformação Ecológica.
Da agenda, 15 medidas dependem do Legislativo com
oito projetos em tramitação e sete serão
encaminhados nas próximas semanas.
Em coletiva ao lado de Motta, Haddad destacou a
parceria da Câmara ao longo dos dois últimos anos,
quando foram aprovadas medidas para a recomposição
das bases da arrecadação tributária e para
fortalecimento do arcabouço fiscal.
“Dos projetos estratégicos, 32 foram aprovados, com
impacto direto na vida econômica do país”, lembrou.
Haddad também comentou a participação de Hugo Motta
na condução dos trabalhos junto ao ministério nos
últimos anos. “Motta conviveu conosco e foi um líder
de muita efetividade”, afirmou.
“É uma construção (…) Evitando pauta-bomba, evitando
distorções, atacando ineficiências e se fizermos
isso, não estamos longe de conseguir a estabilidade
brasileira em termos fiscais”, prossegue o ministro.
Motta voltou a afirmar que o espírito da Casa é
colaborativo com o governo. “Temos todo o intuito de
ajudar na agenda, é uma agenda de País, temos um
grande desafio econômico para 2025 e nada melhor que
essa cooperação entre os Poderes”, disse Motta.
Para o líder do PCdoB na Câmara, deputado Márcio
Jerry (MA), Haddad trouxe propostas importantes que
irão garantir avanços nos direitos sociais da
população.
“Desde o início do governo Lula, a economia tem dado
sinais de estabilidade e caminhos de desenvolvimento
para o país. Temos, portanto, um momento bom, com
conquistas fundamentais e novas propostas para
fazermos o Brasil avançar com a economia forte,
gerando desenvolvimento, emprego, e fazendo com que
a gente possa avançar na garantia dos direitos
sociais do povo brasileiro”, destacou Jerry.
Confira a lista com as 25 prioridades do governo
na área econômica.
Eixo de estabilidade econômica:
• Fortalecimento do arcabouço fiscal;
• Início da implantação da reforma tributária sobre
o consumo;
• Reforma tributária sobre a renda;
• Limitação dos supersalários;
• Reforma da previdência dos militares;
• Projeto de lei da conformidade tributária e
aduaneira.
Eixo de melhoria do ambiente de negócios:
• Aprimoramento da Lei de Falências;
• Fortalecimento da proteção a investidores no
mercado de capitais;
• Consolidação legal das infraestruturas do mercado
financeiro;
• Resolução bancária;
• Mercado de crédito;
• Regulamentação econômica das big techs;
• Modernização do marco legal de preços de
medicamentos;
• Pé-de-Meia;
• Modernização do regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos e das parcerias
público-privadas.
Eixo de transformação ecológica:
• Nova emissão de títulos sustentáveis, trazendo
recursos ao Fundo Clima;
• Avanço na implantação do mercado de carbono;
• Novos Leilões do EcoInvest;
• Compra pública com conteúdo nacional e programa de
desafios tecnológicos para a transformação
ecológica;
• Estruturação do Fundo Internacional de Florestas;
• Implementação da Taxonomia Sustentável Brasileira;
• Marco legal da inteligência artificial e política
de atração de datacenter;
• Plano Safra e Renovagro;
• Consolidar o mapa de investimento sustentáveis na
BIP.
Com informações da Agência Câmara e Ascom/Liderança
do PCdoB
Fonte: Portal Vermelho
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07/02/2025 -
Por que a contribuição assistencial enfrenta
resistência entre os trabalhadores?
Os sindicatos têm papel crucial na defesa dos
direitos trabalhistas, através da negociação
coletiva, garantindo melhores condições de trabalho
e autonomia financeira.
Izabela Borges Silva
Os sindicatos laborais, representantes dos
interesses de determinada categoria de
trabalhadores, têm como função primordial defender
os direitos da classe e promover melhores condições
de trabalho. Essas entidades exprimem o verdadeiro
anseio coletivo desse segmento social.
Por meio da negociação coletiva, essas entidades
dialogam em igualdade de forças (força coletiva) com
os empregadores e os sindicatos patronais, o que
viabiliza a criação de normas coletivas específicas
e direcionadas à categoria representada,
incrementando o já considerado patamar civilizatório
mínimo dos trabalhadores.
A negociação coletiva bem-sucedida resultará em um
acordo coletivo ou convenção coletiva, promovendo
relações de trabalho mais justas e equilibradas,
estabelecendo direitos e obrigações específicos e
adaptados às mudanças do tempo.
A CLT - Consolidação das Leis do Trabalho prevê, no
art. 611-A, que as normas coletivas prevalecem sobre
a legislação, regra geral. Além disso, a CF/88
reconhece a legitimidade dessas negociações (art.
7º, XXVI). Isso reforça o papel central da
negociação coletiva na proteção da classe
trabalhadora.
Nesse aspecto, a capacidade de atuação dos
sindicatos está diretamente relacionada ao
orçamento. Assim, a independência financeira é
fundamental para garantir a liberdade e deve ser
analisada sob o aspecto da autonomia privada
coletiva, ou seja, daquilo que é decidido pela
vontade coletiva da categoria, expressada por meio
de assembleia.
Àqueles que equiparam o sistema brasileiro ao de
outros países, é preciso lembrar que as convenções e
os acordos coletivos incidem, indistintamente, sobre
todos os integrantes da categoria obreira,
independentemente da vontade individual de se
sindicalizar ou associar. Veja, se não há integral
liberdade de associação (princípio fundamental da
Constituição da OIT - Organização Internacional do
Trabalho), também não há como excluir, isoladamente,
em verdadeira "atomização", apenas a cláusula que
custeia todo o movimento coletivo de luta de
classes.
Em outras palavras, a norma coletiva atinge o
patrimônio do trabalhador tão somente porque ele
integra a categoria representada.
Assim, sob o aspecto da valorização das negociações
coletivas: Por que a contribuição
negocial/assistencial não é aceita pela classe
trabalhadora da mesma forma que o são todas as
demais cláusulas convencionais sobre benefícios e
direitos conquistados pelo esforço sindical?
Por fim, destacamos que a instituição de uma
contribuição pelos esforços resultados da negociação
coletiva é uma prática comum no âmbito brasileiro e
internacional. No entanto, em países nos quais a
adesão à norma coletiva é voluntária, as
contribuições são pagas apenas por trabalhadores que
se beneficiam dela.
Assim, impõe-se que defendamos a liberdade
financeira das entidades sindicais a fim de
fortalecer um real movimento de mudança social,
especialmente no âmbito trabalhista.
Nesse sentido, posicionam-se o MPT - Ministério
Público do Trabalho (nota técnica CONALIS 9, de 22
de maio de 2024), o STF (decisão com caráter
vinculante, no Tema 935) e a OIT - Organização
Internacional do Trabalho (Comitê de Liberdade
Sindical).
Izabela Borges Silva - Advogada trabalhista em
Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados
Migalhas:
https://www.migalhas.com.br/depeso/424079/por-que-a-contribuicao-assistencial-enfrenta-resistencia
Fonte: Migalhas
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07/02/2025 -
Prazo do crédito consignado do INSS sobe de 84 para
96 meses
Segundo ministro Carlos Lupi, objetivo é aliviar
valor das parcelas
O aposentado e pensionista do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) ganhará mais tempo para quitar
os empréstimos consignados. O ministro da
Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta
quarta-feira (5) o aumento do prazo de pagamento das
parcelas de 84 para 96 meses (sete para oito anos).
A decisão também beneficia as famílias que recebem o
Benefício de Prestação Continuada (BPC). Segundo o
ministro, o INSS igualou o prazo do consignado ao do
praticado na mesma modalidade de crédito aos
servidores públicos. A mudança, ressaltou o
ministro, aliviará o valor das prestações.
“Estamos acompanhando esse prazo e com isso
esperamos aliviar um pouco o peso da prestação.
Chegamos à decisão no começo deste ano pela
quantidade de empréstimos consignados que existe,
mais de 16 milhões, e pelo aperto que as pessoas
passam”, declarou o ministro em entrevista coletiva.
Nesta quinta-feira (6), o INSS publicará uma
instrução normativa com o aumento no prazo. A
extensão vale tanto para quem tem o crédito
consignado tradicional, o cartão de crédito
consignado e o cartão consignado de benefício.
Lupi também explicou que, nos três casos, o segurado
poderá renovar o crédito com mais 12 meses de prazo
para pagar. O ministro informou que a Previdência e
o INSS fizeram simulações e que as novas regras
trazem vantagens aos bancos porque a inadimplência é
próxima de zero nessa modalidade.
“A mudança é positiva para o sistema financeiro,
porque possibilita uma negociação mais ampla [entre
os bancos e os tomadores]”, destacou.
Matéria completa:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-02/prazo-do-credito-consignado-do-inss-sobe-de-84-para-96-meses
Fonte: Agência Brasil
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06/02/2025 -
Diesat vai realizar 1º Congresso Nacional de Saúde
do Trabalhador(a)
Diesat vai realizar 1º Congresso Nacional de
Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora nos dias 24 e
25 de abril de 2025; saiba mais!
O Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e
Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho) vai
realizar nos dias 24 e 25 de abril de 2025 o I
Congresso Nacional de Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora, na cidade de São Paulo.
Este Congresso é um espaço de construção coletiva e
vai reunir sindicatos, centrais sindicais,
movimentos sociais, pesquisadores, profissionais de
saúde, estudantes, membros da academia e entidades
parceiras para fortalecer o protagonismo da
Sabedoria Popular quanto a promoção da saúde do
trabalhador e da trabalhadora e a proteção da vida
frente as violências do trabalho.
O debate que será realizado neste I Congresso
promovido pelo Diesat será uma grande etapa
preparatória para a 5° Conferência Nacional de Saúde
do Trabalhador e da Trabalhadora (5°CNSTT) que será
realizado em agosto de 2025.
O vice-presidente do Diesat, João Scaboli destaca
que o objetivo é fortalecer o debate sobre o
processo saúde-trabalho-doença a partir das
determinações sociais, considerando o trabalho como
eixo central da sociedade.
Scaboli diz ainda que a programação, que em breve
será divulgada, está pautada na articulação dos três
vetores fundamentais da Saúde do Trabalhador:
Movimento Sindical e Social, Serviços e Academia.
“Buscamos fomentar e impulsionar ações que promovam
debates qualificados e rodas de conversas que possam
contribuir para o fortalecimento das pautas das
diversas categorias e principalmente na formulação
de diretrizes estratégicas.”
Fonte: Rádio Peão Brasil
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06/02/2025 -
Relatório de Transparência Salarial precisa ser
preenchido até dia 28
Prazo para empresas enviarem documento foi aberto
nesta segunda-feira
Empresas com 100 ou mais empregados têm até o dia 28
de fevereiro para preencher o Relatório de
Transparência Salarial, com critérios de remuneração
e ações para promover a diversidade, atendendo à Lei
de Igualdade Salarial. Essa legislação prevê
punições mais severas aos empregadores que pagam
menos a uma mulher do que a um homem que ocupa a
mesma função.
O prazo para enviar as informações pelo portal
Emprega Brasil foi aberto nesta segunda-feira (3).
Os dados vão compor o 3º Relatório de Transparência
Salarial e Critérios do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Os empregadores devem enviar as informações duas
vezes por ano, sempre nos meses de fevereiro e
agosto. Aqueles que não divulgarem seus relatórios
estarão sujeitos a multas.
Lembrando que esse relatório contém informações
sobre as políticas de contratação de mulheres
(incluindo negras, com deficiência, em situação de
violência, chefes de domicílio e LGBTQIA+) e
políticas de promoção de mulheres a cargos de
gerência e direção.
O 2º Relatório de Transparência Salarial, divulgado
em setembro do ano passado, mostrou que as mulheres
ainda recebem cerca de 21% a menos do que os homens
nas mais de 50 mil empresas com mais de 100
empregados inscritas no eSocial.
O Ministério do Trabalho e Emprego ressalta que
mesmo as empresas que já enviaram as informações nas
duas edições de 2024 devem atualizar seus dados.
No dia 17 de março, o ministério vai disponibilizar
o novo relatório para análise das empresas, que
terão até o dia 31 de março para divulgar o
resultado em suas plataformas digitais.
Fonte: Agência Brasil
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06/02/2025 -
Alta dos alimentos explodiu com Bolsonaro
Os dados são do IBGE: a grande alta no preço dos
alimentos ocorreu durante os quatro anos de governo
Bolsonaro, acumulando 56,6%.
Nos dois primeiros ano do ex-Presidente, a alta dos
alimentos foi de 27,4%. Com Lula, nos dois primeiros
anos de mandato, essa alta ficou em 1,03 em 2023,
subindo para 7,69% no ano passado.
Esses e outros dados foram lidos da Tribuna da
Câmara, dia 4, pelo deputado Lindbergh Farias
(PT-RJ), em resposta à provocação de parlamentares
bolsonaristas, cujos bonés pediam o “impeachment” de
Lula e também uma suposta volta aos tempos da comida
barata. Em 2020, segundo ano de Bolsonaro, a comida
subiu 11,64%.
Dados – O deputado, em sua fala, lembrou “das
filas do ovo e do osso” na época do governo de Jair
Bolsonaro. Lindbergh Farias ressaltou também “nos
dois anos do atual governo 33 milhões de brasileiros
deixaram de passar fome” e que “oito milhões
romperam a linha da pobreza”.
Na Globo News, a jornalista Míriam Leitão também
comentou o preço atual dos alimentos, fazendo o
comparativo entre a gestão bolsonarista e a
administração de preços nestes dois anos de governo
Lula.
Cesta básica – O Dieese pesquisa mensalmente
a variação dos itens da cesta, que teve viés de alta
durante 2024. O balanço do ano, nas 17 Capitais,
mostra, entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024:
João Pessoa (11,91%), Natal (11,02%), São Paulo
(10,55%), Campo Grande (10,41%), em Porto Alegre
(2,24%).
Rio Grande – Um dos fatores da alta foi a
enchente avassaladora no Rio Grande do Sul, em 2024,
que devastou as lavouras. O Estado é grande produtor
de arroz no País.
Mais – Clique aqui e assista ao
pronunciamento de deputado. Site do Dieese:
www.dieese.org.br
Fonte: Agência Sindical
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06/02/2025 -
Compensação para isenção de IR até R$ 5 mil está
pronta, diz Haddad
Ministro destaca que nenhuma renúncia fiscal pode
ser feita sem compensação e que reforma tramitará
com cautela e transparência no Congresso
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou
nesta quarta-feira (5) que o desenho da compensação
para a correção da tabela do Imposto de Renda,
beneficiando quem ganha até R$ 5 mil, já está
concluído e está nas mãos do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
Segundo ele, a proposta será anunciada em breve pelo
chefe do Executivo.
Haddad destacou que nenhuma renúncia fiscal pode ser
feita sem compensação e que a reforma tramitará com
cautela e transparência no Congresso.
A declaração foi feita após a entrega das
prioridades da equipe econômica ao novo presidente
da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O ministro ressaltou que a tramitação da reforma
começará formalmente e que o envio ao Legislativo
deve ocorrer nas próximas semanas.
Ele frisou que, apesar de não exigir emenda
constitucional ou lei complementar, a proposta tem
impacto econômico e demandará um debate aprofundado
entre deputados e senadores.
Haddad enfatizou que a votação não será simples e
que o Parlamento precisará do tempo necessário para
discutir a medida.
Fonte: CNNBrasil
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06/02/2025 -
Produção industrial brasileira fecha 2024 com
crescimento de 3,1%
Resultado anual é o terceiro maior dos últimos 15
anos, mostra IBGE
A produção da indústria brasileira fechou 2024 com
crescimento de 3,1% em relação a 2023. O resultado
anual é o terceiro maior dos últimos 15 anos e foi
empurrado por fatores como o aumento do emprego e da
renda. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial
Mensal, divulgada nesta quarta-feira (5) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
A alta anual foi alcançada mesmo após três meses
seguidos de recuo industrial. Em dezembro, a
produção ficou 0,3% no campo negativo, após já ter
caído em outubro (-0,2%) e novembro (-0,7%). O
resultado de dezembro ficou 1,6% acima do registrado
no mesmo período de 2023.
Com os números apresentados pelo IBGE, a indústria
nacional encontra-se 1,3% acima do patamar
pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020,
porém, 15,6% abaixo do ponto mais alto alcançado, de
maio de 2011. O nível atual de produção é semelhante
ao de dezembro de 2009.
O crescimento de 3,1% de 2024 supera 2023, que
apresentou expansão de 0,1%. Nos últimos 15 anos,
fica atrás apenas de 2010, que cresceu 10,2%, e de
2021, quando se expandiu 3,9%, em um momento de
recuperação após o impacto inicial da pandemia. Em
2020, houve recuo de 4,5%, enquanto em 2009, a
indústria brasileira experimentou queda de 7,1% em
um momento em que o mundo passava por uma crise
econômica global.
Isso representa que, diferentemente de 2010 e 2021,
o crescimento de 2024 não foi beneficiado por uma
base de comparação de queda.
Matéria completa:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2025-02/producao-industrial-brasileira-fecha-2024-com-crescimento-de-31
Fonte: Agência Brasil
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06/02/2025 -
57% dos brasileiros são contra a escala 6 por 1, diz
pesquisa
Para 57% ou 92 milhões de brasileiros, a escala de
trabalho 6 por 1 deve acabar. Outros 105 milhões
(65%) enxergam o fim do regime de 6 dias como um
fator para aumentar a oferta de empregos no País. É
o que mostra uma pesquisa do Instituto Locomotiva e
QuestionPro.
A medida aumentaria a produtividade na visão de 68
milhões de brasileiros ou 42%. Além disso, 4 em cada
10 entrevistados acreditam que a economia não seria
afetada caso o tipo de jornada fosse proibida.
A avaliação de 54% ou 87 milhões é de que a escala
6×1 afeta negativamente a saúde mental dos
trabalhadores.
Com o fim do tipo de regime e a adoção de uma
jornada mais curta, 65% (105 milhões) acreditam que
a qualidade de vida de quem trabalha melhoraria,
mesma percepção de outros 69% (112 milhões), caso a
redução dos dias trabalhados ocorresse sem
diminuição salarial.
Também 69% dos entrevistados concordam que a
proibição do tipo de jornada levaria a mais tempo
para descanso, lazer e família.
A pesquisa apontou ainda que 91% ou 147 milhões têm
algum conhecimento sobre a atual discussão a
respeito do fim da escala 6×1. Entre os que
trabalham ou moram com alguém que segue a escala,
97% está a par do debate, bem como 78% daqueles que
não têm contato com a jornada.
Para o levantamento, foram feitas 1.461 entrevistas
digitais por meio de autopreenchimento em todo País
com pessoas acima de 18 anos.
O período de coleta de dados ocorreu entre 2 e 4 de
dezembro de 2024, e a margem de erro é de 2,5 pontos
porcentuais.
Fonte: CNN Brasil
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06/02/2025 -
PGR deve apresentar denúncia contra Bolsonaro neste
mês, diz jornal
Caso a denúncia seja formalizada, o caso será
encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes e
julgado pela Primeira Turma do STF
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve
apresentar uma denúncia contra o ex-presidente Jair
Bolsonaro até o final de fevereiro, segundo apuração
do jornal O Globo.
No entanto, a expectativa de ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) é que nenhuma peça seja
entregue nesta semana. O procurador-geral da
República, Paulo Gonet, tem afirmado a
interlocutores que o caso exige cautela e não pode
ser tratado com pressa.
A PGR tem analisado e ajustado o material produzido
pela Polícia Federal, que, em novembro de 2024,
indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas por suposta
participação em uma trama golpista após a derrota
para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
O relatório da PF, com 884 páginas, aponta que
Bolsonaro “planejou, atuou e teve domínio de forma
direta e efetiva” em uma tentativa de golpe de
Estado.
Caso a denúncia seja formalizada, o caso será
encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes e
julgado pela Primeira Turma do STF. Desde o
indiciamento, Bolsonaro nega qualquer envolvimento
em tentativas de ruptura institucional.
Fonte: InfoMoney
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06/02/2025 -
Chat-JT: Justiça do Trabalho lança inteligência
artificial para auxiliar profissionais da
instituição
A ferramenta será aprimorada continuamente de
acordo com as necessidades e interações dos usuários
internos.
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT)
lançou, nesta segunda-feira (3), o projeto de
Inteligência Artificial da Justiça do Trabalho e,
com ele, a primeira ferramenta de IA generativa
(Chat-JT), desenvolvida para contribuir para o
trabalho de magistrados, servidores e estagiários da
instituição de forma mais segura e eficiente.
O Chat-JT é uma ferramenta similar aos principais
produtos de mercado, mas voltado exclusivamente para
auxiliar profissionais da Justiça do Trabalho nas
suas mais diversas atividades, como a automatização
de consultas, rotinas dos fluxos de trabalho e
tomada de decisões estratégicas.
Com a ferramenta é possível, entre outras coisas:
- Otimização da consulta de leis e jurisprudência
(Sistema Falcão);
- Consultas inteligentes às diversas bases de dados
internas;
- Assistência na criação de ementas no padrão do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
- Análise de documentos; e
- Criação de assistentes personalizados para área
jurídica e administrativa.
Matéria completa:
https://www.tst.jus.br/-/chat-jt-justi%C3%A7a-do-trabalho-lan%C3%A7a-intelig%C3%AAncia-artificial-para-auxiliar-profissionais-da-institui%C3%A7%C3%A3o
Fonte: TST
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05/02/2025 -
Governo Lula levanta dados sobre brasileiros que
trabalham na escala 6x1
Atualmente, não existem informações precisas
sobre quantas pessoas trabalham nessa escala
O Ministério do Emprego e Trabalho está levantando
dados sobre os brasileiros que trabalham na escala
6x1. Segundo a CNN Brasil, as informações estão
sendo compiladas e devem ser divulgadas na metade do
ano. A iniciativa vem após a grande repercussão de
uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que
propõe o fim desse regime de trabalho, de autoria da
deputada Erika Hilton (Psol-SP).
As informações sobre o emprego formal no Brasil, que
constam no Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) e na Relação Anual de
Informações Sociais (Rais), não abrangem a realidade
de quem trabalha na escala 6x1, já que não levantam
a quantidade de dias trabalhados, mas a jornada
semanal em horas.
Dados da Rais 2023 apontam que 33,5 milhões de
brasileiros trabalham de 41 a 44 horas semanais. É
possível deduzir que são eles quem estão dentro da
escala 6×1, considerando a jornada prevista na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 8 horas
trabalhadas por dia. No entanto, a informação é
vaga, uma vez que um trabalhador pode ter contrato
de 30 horas e trabalhar cinco horas por dia de
segunda à sábado.
Fonte: Brasil247
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05/02/2025 -
TST abre ano judiciário com foco na uniformização da
jurisprudência
Presidente também destacou ações para aumentar a
celeridade nos julgamentos
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou na
segunda-feira (3) a abertura do Ano Judiciário de
2025, em sessão do Órgão Especial. Em seu
pronunciamento, o presidente do Tribunal, ministro
Aloysio Corrêa da Veiga, reiterou o propósito da
Justiça do Trabalho de despertar, com mais força, o
desafio de uniformizar a jurisprudência trabalhista,
com julgamento das questões repetitivas, e promover
a estabilidade, a coerência e a força qualificada
das decisões da Corte. “Todos os nossos esforços
estão voltados para colocar em prática projetos que
auxiliam o julgamento célere e eficiente dos
processos que se encontram em nossa
responsabilidade”, afirmou.
Chat-JT
Na sessão, Corrêa da Veiga anunciou o lançamento do
Chat-JT, “um projeto inovador que promete
revolucionar a forma como trabalhamos”. Trata-se de
uma ferramenta de Inteligência Artificial Generativa
cujo objetivo é otimizar processos, agilizar o
acesso à informação e auxiliar a tomada de decisões,
assegurando maior eficiência e celeridade.
O Chat-JT foi desenvolvido com foco na segurança e
na preservação dos dados pessoais, garantindo total
sigilo e confiabilidade. “A implementação do
Chat-JT, voltado para todos os juízes e todos os
servidores da nossa Justiça, representa um avanço
tecnológico que se alinha com a modernização do
Poder Judiciário, tornando a Justiça do Trabalho
mais eficiente e acessível”, ressaltou o presidente.
Entre outras possibilidades, a ferramenta vai
otimizar a consulta de leis e jurisprudência
(Sistema Falcão) e realizar consultas inteligentes
às diversas bases de dados internas da instituição.
Força conjunta
Ainda no seu discurso, o presidente lembrou que a
Justiça do Trabalho que todos desejam está pautada
no esforço concentrado na qualificação dos
precedentes. Isso pressupõe a colaboração não só da
magistratura, mas também da advocacia, de
servidores, servidoras e de todas as instituições
integradas ao Judiciário.
Fonte: TST
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05/02/2025 -
"Tratamento da BHP e Vale às vítimas é 2º crime de
Mariana"
Em entrevista à DW, advogado britânico Thomas
Goodhead avalia julgamento do caso Mariana em
Londres. Ele compara reações contra seu escritório e
o júri no exterior às campanhas das indústrias do
tabaco e farmacêutica.
O ano 2025 é um marco para a catástrofe de Mariana.
Além de se completar uma década do rompimento da
barragem de Fundão, é também quando a Justiça
britânica vai decidir se a mineradora BHP Billiton
tem responsabilidade no ocorrido.
A resposta está mais perto de chegar: iniciado em
outubro de 2024, o julgamento internacional entra na
fase final em março e poderá se converter numa
indenização de R$ 230 bilhões. A decisão,
entretanto, virá em meio a polêmicas.
Além dos valores bilionários, está em jogo uma
disputa de narrativas entre o escritório de
advocacia Pogust Goodhead, representante das vítimas
brasileiras, e integrantes do setor da mineração
nacional, como o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
As mineradoras recorreram ao Supremo Tribunal
Federal (STF) para impedir que os municípios
entrassem com ações no exterior, o que resultou na
proibição de que eles pagassem honorários
advocatícios a bancas internacionais. Há ainda
acusações de interesses em ferir a soberania
nacional e de conduta antiética na captação de
clientes.
O governo brasileiro também assinou um acordo de R$
132 bilhões com as empresas Samarco, Valee BHP, o
que balançou a adesão dos municípios à ação no Reino
Unido. As cidades têm até 6 de março para dizer se
aceitam a proposta nacional, o que as impede de
permanecerem em pleitos no exterior. Locais centrais
da tragédia, como Mariana, ainda não decidiram o que
fazer.
Em entrevista exclusiva à DW, o advogado galês
responsável por levar o caso ao Reino Unido, Thomas
Goodhead, avalia as 13 semanas de julgamento. Em
meio ao fogo cruzado, ele defende a ação no
exterior, acusa as mineradoras de agirem de maneira
coordenada para minar o julgamento inglês e se diz
confiante numa vitória.
Seu trunfo estaria na própria legislação ambiental
brasileira. "É irônico que uma empresa australiana,
a maior empresa de mineração do mundo, que retirou
dezenas de bilhões de dólares do Brasil, lucros
remetidos para fora, grite sobre soberania nacional.
Que use mecanismos com a ADPF no STF para não ser
julgada no estrangeiro. É um ultraje."
Para Goodhead, há uma tentativa de persuadir a
Justiça, o governo e as vítimas brasileiras. "Uma
empresa como a BHP usa o seu poder econômico para
tentar intimidar qualquer pessoa que se meta no seu
caminho." O julgamento será retomado, para alegações
finais, entre 5 e 13 de março, e uma sentença é
esperada até meados do ano.
Matéria completa:
https://www.dw.com/pt-br/colapso-da-barragem-de-mariana-foi-um-crime-o-2%C2%BA-%C3%A9-como-bhp-e-vale-tratam-as-v%C3%ADtimas/a-71504555
Fonte: DW
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05/02/2025 -
Mudanças em sistemas do TST e CSJT começam a valer
este mês e buscam ganho de eficiência e
transparência
Alterações ocorrem no envio eletrônico de
petições ao TST e na publicação de atos judiciais do
Tribunal e do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho
Com a abertura do ano judiciário, começam a valer
mudanças em sistemas do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do
Trabalho (CSJT). As alterações visam aumentar a
eficiência, aprimorar a comunicação entre o TST e a
advocacia e ampliar a transparência.
Atos judiciais serão publicados no DJEN
A partir do dia 1º, os atos processuais de processos
que ainda tramitam no TST e no CSJT via Sistema
Eletrônico de Informações Judiciárias (e-SIJ),
ferramenta anterior ao Processo Judicial Eletrônico
(PJe), passarão a ser disponibilizados no Diário de
Justiça Eletrônico Nacional (DJEN). O DJEN,
instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ),
é o instrumento oficial de publicação dos atos
judiciais produzidos pelos órgãos do Poder
Judiciário.
Dessa forma, todos os acórdãos, decisões, despachos
e listas de distribuição e de redistribuição de
processos produzidos no Tribunal Superior do
Trabalho passarão a ser disponibilizados no DJEN. A
mudança é regulamentada pelo Ato Conjunto
TST.CSJT.GP 77/2023.
O DJEN está
disponível para consulta neste endereço.
Novas regras para sistema de peticionamento
eletrônico
Já o sistema de peticionamento eletrônico (e-Doc) do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) terá novas
regras para o envio de petições a partir de 3 de
fevereiro. O objetivo principal da alteração é
melhorar a comunicação entre advogados e advogadas e
o tribunal, assegurando que as petições sejam
corretamente associadas aos processos, evitando
erros e atrasos.
“As mudanças vão trazer benefícios significativos
para a organização e a eficiência do trabalho nos
gabinetes e para a gestão processual do TST”, afirma
o presidente, ministro Aloysio Corrêa da Veiga. “É
esperada uma redução de cerca de 90% no volume de
novas petições avulsas registradas no e-Pet”.
Atualmente, o e-Doc permite o encaminhamento de
petições mesmo que o processo ainda não esteja
tramitando no TST ou tramite no sistema PJe. Nesses
casos, as petições passam a tramitar de forma avulsa
no sistema e-Pet, o que tem gerado transtornos ao
andamento processual, já que não é possível associar
diretamente as petições aos processos
correspondentes.
Com as novas regras, a partir de fevereiro somente
será permitido o envio de petições eletrônicas por
meio do e-Doc quando duas condições forem atendidas
simultaneamente: o processo deve estar vinculado ao
sistema e-SIJ (Sistema de Informações do TST) e
precisa estar efetivamente em tramitação no TST no
momento do peticionamento.
Caso essas condições não sejam atendidas, o sistema
e-Doc bloqueará o envio da petição e exibirá um
aviso indicando qual é o órgão jurisdicional
responsável e qual sistema de peticionamento deve
ser utilizado para dar seguimento ao processo.
Os peticionamento enviados aos tribunais regionais
não sofrerão modificações.
Fonte: TST
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05/02/2025 -
Reforma do Imposto de Renda será a prioridade do
governo em 2025, diz Padilha
Em conversa com jornalistas, ao chegar para a
cerimônia de abertura do Congresso, o ministro das
Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou
que a prioridade do governo para a agenda
legislativa de 2025 será a reforma do Imposto de
Renda com isenção do tributo para quem recebe até R$
5 mil. Na área econômica, o Executivo também busca
construir um projeto de estímulo à exportação por
parte de micro e pequenas empresas, o Acredita
Exportação.
“Nesses dois anos, junto com o Congresso, nós
levamos a isenção do imposto de renda até quem ganha
dois salários mínimos, pouco mais de R$ 3 mil hoje.
Nós vamos avançar até quem ganha R$ 5 mil,
prioridade absoluta da aprovação dessa reforma da
renda ao longo do ano. Esta é a nossa meta”,
declarou Padilha.
Além de projetos da área econômica, o ministro citou
a construção de um novo Plano Nacional de Educação,
a ser apresentado pelo ministro Camilo Santana. No
combate à criminalidade, o governo buscará a
aprovação da PEC que constitucionaliza o Sistema
Único de Segurança Pública e transforma a Polícia
Rodoviária Federal em uma Polícia Ostensiva Federal,
atuando em parceria com estados e municípios.
Padilha acrescentou que o governo buscará avançar em
propostas para “proteger as pessoas, as famílias e
os negócios dos crimes que acontecem no ambiente
digital”, mas negou que se trate da regulamentação
das redes, mas sim de projetos que tratem da
segurança nas plataformas. “Por exemplo, já
aprovamos no Senado um projeto que protege crianças
e adolescentes dos crimes que acontecem no ambiente
digital, estabelecendo responsabilidades e
protocolos para a retirada de conteúdo nas
plataformas”, citou.
A agenda legislativa de 2025 para o governo também
inclui a PEC que tramita no Senado para restringir a
politização de militares, tornando obrigatória a
entrada na reserva para que possam disputar nas
eleições. “Militar que quiser ser candidato tem que
depois da eleição ir pra reserva, sair da ativa. Não
pode continuar participando do monopólio do controle
de material bélico, participar da política e
participar da eleição”, afirmou Padilha.
Por fim, o ministro acrescentou que o governo
trabalha para aprovar “o mais rápido possível” a
peça orçamentária de 2025, que deveria ter sido
votada ao final de 2024, mas foi adiada diante do
atraso no debate sobre o pacote de ajustes fiscais
daquele ano.
Fonte: Congresso em Foco
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05/02/2025 -
Trabalho temporário cresce 7,13% em 2024 e deve
continuar forte neste começo do ano
Associação prevê cerca de 800 mil contratos
temporários no 1º trimestre de 2025, volume 2% acima
do número registrado em igual período de 2024;
Indústria é o setor que mais contrata.
O índice de desemprego atingiu 6,6% no ano passado,
o menor patamar desde que o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) começou a calcular a
desocupação no Brasil em 2012. E não foi apenas no
mercado de trabalho formal que as coisas melhoraram.
O trabalho temporário também encerrou o ano de 2024
com crescimento de 7,13% ante o ano anterior,
totalizando 2,4 milhões de contratos temporários.
O resultado foi impulsionado por um 4º trimestre
forte, com a abertura de 497 mil contratos
temporários, segundo dados da Associação Brasileira
do Trabalho Temporário (Asserttem). “Apesar de
vivermos um ano com inflação e juros altos, o
consumo aumentou e, com isso, as contratações
temporárias se tornaram uma boa solução para as
empresas”, afirmou Alexandre Leite Lopes, presidente
da entidade.
Para este ano, a Asserttem acredita que o resultado
deve continuar positivo no mercado de Trabalho
Temporário, atingindo a marca de 800 mil contratos
entre os meses de janeiro e março, o que representa
um crescimento de 2% em comparação com o mesmo
período de 2024.
A setor que mais deve contratar continua sendo a
Indústria, com 40%, seguida pelos Serviços (35%),
Comércio (20%) e outros (5%). Segundo a Asserttem, o
trabalho temporário vem tendo boa aceitação por
todos os setores, mas o destaque fica para aquelas
áreas ligadas ao comércio eletrônico, tanto nas
empresas de varejo e marketplaces quanto no setor de
logística que está envolvido nesta cadeia de
serviços. “Bem-Estar, Educação, Turismo e
Agronegócio também devem impulsionar as contratações
temporárias neste início do ano”, afirma.
As datas sazonais, como a Páscoa, também devem
manter as contratação de temporários. “As
contratações nas indústrias de chocolate e
embalagens, por exemplo, já começaram, reforçando
nossa expectativa de que, apesar das incertezas da
economia, o Trabalho Temporário continua a ser uma
solução estratégica e funcionando como um termômetro
da atividade econômica no País”, disse Lopes.
Fonte: InfoMoney
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04/02/2025 -
Lula vence todos os possíveis adversários no segundo
turno, diz Genial/Quaest
O sertanejo Gusttavo Lima seria o cenário mais
difícil para o presidente entre candidatos como
Tarcisio, Zema e Caiado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria
todos os possíveis adversários em um possível
segundo turno, caso as eleições presidenciais fossem
hoje. Isto é o que aponta levantamento da Genial/Quaest
publicado nesta segunda-feira (03).
O adversário com o qual Lula teria mais dificuldade
seria o cantor Gusttavo Lima. Neste cenário, o
presidente teria 41% enquanto o sertanejo ficaria
com 35%. Segundo Felipe Nunes, CEO da Quaest, “a
explicação para o bom desempenho de Gusttavo Lima
está no seu alto nível de conhecimento com imagem
positiva”. Felipe aponta que “ele é conhecido
nacionalmente, próximo dos 80%, muito superior a
outros políticos como Tarcisio, Zema e Caiado. Isso
dá a ele uma vantagem competitiva já que pra ser
votado, é preciso ser conhecido”.
O levantamento aponta que “nos outros cenários
testados, Lula também venceria Eduardo Bolsonaro (44
x 34), Pablo Marçal (44 x 34), Tarcísio de Freitas
(43 x 34), Romeu Zema (45 x 28) e Ronaldo Caiado (45
x 26). Considerando o patamar de votos na oposição
(entre 26% e 35%), dá pra concluir que nenhum nome
foi capaz de mobilizar a totalidade dos 49% que
reprovam o governo Lula. Parte de quem reprova o
governo, opta por votar branco, nulo ou se abster,
se a eleição fosse hoje”.
Sinal de alerta
Felipe, no entanto, aponta que apesar da vantagem
eleitoral de Lula ter sido mantida “ela diminuiu
consideravelmente no intervalo de um mês. Veja, por
exemplo, a comparação de uma eventual disputa entre
Tarcísio e Lula em 2026. Em Dez/24, a distância era
de 26 pontos, agora foi para 9”.
“No mesmo período”, prossegue Felipe, “a vantagem
que Lula teria sobre Caiado que era de 34 pontos em
Dez/24, passou para 19 pontos agora em janeiro. Ou
seja, Lula viu sua popularidade cair e sua vantagem
eleitoral diminuir nesse período”.
Fonte: RevistaForum
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04/02/2025 -
Após eleições, Câmara e Senado iniciam novo ciclo
político
O Congresso Nacional — Câmara dos Deputados e
Senador Federal — inicia a terceira sessão
legislativa, da atual legislatura, com novos líderes
partidários, a partir da eleição das mesas diretoras
de ambas as casas, e das presidências das comissões
permanentes, dentre outros cargos decisórios, para o
biênio 2025-2026.
Com isso, abre-se novo ciclo político, que impacta e
influencia o governo e impõe alterações na
composição do poder tanto no Congresso quanto no
governo.
As mesas diretoras da Câmara e Senado têm papel
estratégico, pois são os responsáveis por organizar
a pauta de votações, administrar os recursos do
Legislativo, aprovar o Orçamento federal e garantir
o cumprimento do regimento interno das casas
parlamentares.
Comissões temáticas
Além disso, as presidências das comissões
permanentes/temáticas desempenham função também
importante, já que são nessas que as proposições são
analisadas, debatidos e ajustados antes de seguirem
para votação no plenário ou até mesmo finalizadas a
tramitação nos colegiados.
A escolha dos presidentes determina quais temas
terão prioridade na agenda legislativa, o que
influencia diretamente o ritmo das pautas e a
aprovação de políticas públicas.
CCJ e Orçamento
Por acordo firmado no início de 2023, a CCJ (Comissão
de Constituição e Justiça) — a mais importante da
Câmara, já que por lá passam quase todas as
propostas — deve ficar neste ano com o União Brasil.
Inicialmente, o União ficaria com a relatoria do
Orçamento, mas o partido demorou para firmar apoio a
Hugo Motta na presidência da Câmara, já que o
próprio Elmar Nascimento (BA), líder do União,
eleito 2º vice-presidente da Mesa, queria concorrer.
Com isso, tudo indica que o União Brasil perdeu o
cargo para o MDB.
O Senado define, nas próximas semanas, os
presidentes dos colegiados permanentes da Casa. PSD
e MDB devem ficar com as 3 principais, a CCJ
(Constituição e Justiça), sai Alcolumbre e entra
Otto Alencar (PSD-BA); CAE (Assuntos Econômicos),
sai Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e entra Renan
Calheiros (MDB-AL); e a CRE (Relações Exteriores e
Defesa Nacional), sai Renan e entra Nelsinho Trad
(PSD-MS).
Processo e desdobramentos
A importância desse processo não se limita ao âmbito
interno do Legislativo. A composição das lideranças
reflete a correlação de forças políticas no
Congresso, sendo determinante para a relação entre o
Parlamento e o Poder Executivo.
Congresso mais alinhado com o governo facilita a
aprovação de projetos prioritários e garante a
governabilidade, enquanto o cenário de oposição mais
acentuado pode travar o andamento de proposições
importantes e até culminar em paralisia legislativa.
O papel das lideranças partidárias, que coordenam as
bancadas e articulam as negociações entre os
partidos, são determinantes. Esses atores-chave são
fundamentais para consolidar alianças, construir
consensos e assegurar a aprovação de matérias de
interesse nacional.
Cenário político nacional
A eleição dos novos presidentes à frente do Congresso
Nacional é evento de grande relevância na atualidade
para o futuro do País nos próximos anos. Não apenas
molda os rumos da produção legislativa, mas também
define o cenário político para a disputa das
eleições gerais, em particular, a presidencial em
2026.
Inversão
Nos primeiros 2 anos deste mandato de Lula (PT) à
frente do Planalto, o governo enfrentou muitos
problemas na Câmara, pois o ex-presidente da Casa,
Arthur Lira (PP-AL), com perfil mais agressivo e
combativo, não perdia a chance de fustigar o
governo, a fim de ganhar mais espaços de poder para
a Casa.
Com Hugo Motta (Republicanos-PR) à frente da Câmara
agora, essa relação deve mudar para melhor, já que o
novo presidente tem perfil mais parcimonioso e
conciliador. Assim, a Casa terá novo ritmo e a
relação com o governo deverá ser de mais
entendimento e menos atritos.
No Senado, sai Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que à
frente do Senado e do Congresso foi aliado estável e
procurou não ter atritos desnecessários com o
Planalto. E entra o também aliado Davi Alcolumbre (União-AP).
Todavia, ele é mais pragmático, o que torna a
relação política mais incerta.
Reforma ministerial
O resultado das eleições municipais, que teve ampla
vitória dos partidos do Centrão, obriga o governo,
nesse atual cenário, a rever a composição
ministerial. Isso já havia sido anunciado.
Ademais, com a mudança no comando no Legislativo, há
o compromisso de Lula em acomodar os 2
ex-presidentes — Arthur Lira e Rodrigo Pacheco — na
Esplanada. Cogita-se para o ex-presidente do Senado
a pasta da Justiça e Segurança Pública. O mandato de
Pacheco se encerra em 2026. Ele é cotado para
disputar o governo do estado de Minas.
Pacheco também pode ir para o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, no
lugar do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que
por sua vez pode substituir José Múcio Monteiro, na
Defesa.
Lira pode ir para o Ministério da Agricultura e
Pecuária, no lugar do senador licenciado Carlos
Fávaro (PSD-MT).
Fonte: Diap
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04/02/2025 -
Pejotização e terceirização: TST julga casos que
podem redefinir relações de trabalho
Decisão promete uniformizar jurisprudência e dar
maior segurança jurídica para empregados,
empregadores e entidades sindicais
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) se prepara
para julgar dois Incidentes de Recursos de Revista
Repetitivos (IRRs) que poderão estabelecer
diretrizes sobre a pejotização e a terceirização.
Pautas previstas para serem discutidas em fevereiro,
suas decisões prometem uniformizar a jurisprudência
e trazer maior segurança jurídica para empregados,
empregadores e entidades sindicais.
O primeiro processo em análise, sobre terceirização,
envolve uma funcionária que trabalhou para uma
empresa de telecomunicação. Ela teve o seu contrato
encerrado para, em seguida, ser contratada por um
call center da concessionária. O movimento estava de
acordo entre as duas empresas.
Já o segundo caso analisa a situação de um
funcionário de uma indústria que, posteriormente,
constituiu uma pessoa jurídica (CNPJ) para continuar
exercendo a mesma função, mas sob a modalidade de
prestação de serviços. Com isso, o julgamento busca
definir se essa alteração contratual fere a
legislação trabalhista e ocorreu a pejotização.
Vale dizer que os casos que serão analisados pelo
TST são antigos: o da terceirização foi aberto em
2003, e o da pejotização, em 2017. Ainda assim,
mesmo nos dias atuais situações do tipo continuam
indo parar nos tribunais.
Luiz Felício Jorge, advogado do Urbano Vitalino
Advogados, explica que essas histórias vão funcionar
como “processos-piloto” para estabelecer um
entendimento geral sobre o tema. “Vão ajudar a
definir precedentes e resolver conflitos jurídicos
entre tribunais, especialmente em temas como
responsabilidade subsidiária e relação de trabalho
em novos modelos, como motoristas de aplicativos e
entregadores.”
Divergências entre o TST e o STF
Nos últimos anos, a terceirização e a pejotização se
tornaram temas recorrentes na Justiça do Trabalho,
com decisões conflitantes entre tribunais. A
aprovação da reforma trabalhista em 2017, junto a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o
Tema 725, reforçaram a permissão para terceirizar
qualquer atividade, inclusive as chamadas
atividades-fim das empresas.
Contudo, isso não eliminou as regras trabalhistas e
as possibilidades de reconhecimento de vínculo
empregatício em casos de fraude na contratação.
Segundo Felício Jorge, se for constatada
subordinação direta entre o trabalhador terceirizado
ou pejotizado e a tomadora de serviços, o vínculo
empregatício pode ser reconhecido.
“Muitas empresas acreditam, equivocadamente, que
podem terceirizar ou contratar PJ
indiscriminadamente, com base nessa ideia de que o
STF ‘liberou tudo’. Mas esse tipo de interpretação é
incorreta e, muitas vezes, usada como forma de
cortar custos de maneira arriscada.”— Luiz Felício
Jorge, advogado do Urbano Vitalino Advogados.
Por isso, o julgamento do TST promete definir
parâmetros sobre quando a terceirização e a
pejotização são lícitas e quando há fraude —
especialmente em contextos onde empresas adotam
esses regimes de contratação como forma de redução
de custos trabalhistas.
Impacto no ordenamento trabalhista
Para os especialistas, a decisão do tribunal também
terá reflexos no equilíbrio das relações de
trabalho. Se forem fixadas diretrizes mais
restritivas, empresas que atualmente utilizam essas
modalidades como estratégia de gestão deverão
revisar seus modelos contratuais para evitar
passivos trabalhistas no futuro.
Por outro lado, um entendimento mais flexível
poderia reforçar a posição do STF e consolidar um
novo padrão para as relações de trabalho no Brasil.
“O julgamento pelo TST busca uniformizar a
jurisprudência, mas pode abrir espaço para novos
conflitos com o STF e a insegurança jurídica pode
aumentar”, diz Felício Jorge.
Fonte: InfoMoney
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04/02/2025 -
Fim do trabalho escravo exige novas políticas, dizem
especialistas
Sem assistência social, resgatados estão sujeitos
a voltar ao regime
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) admite que
o fim do crime de exploração de mão de obra em
condições análogas à escravidão no Brasil depende de
ações mais abrangentes do que o combate que vem
sendo feito há 30 anos.
Em nota, o MTE diz que a erradicação do trabalho
escravo contemporâneo no país exige “articulação com
a sociedade civil” e “um conjunto de iniciativas
estruturais em áreas como educação, saúde e emprego,
que complementem as ações repressivas e de resgate,
visando à construção de um país mais justo”.
O desafio se torna maior quando são consideradas
mudanças permanentes nas formas de trabalho em
diferentes cadeias produtivas. Uma evidência das
transformações recentes é o fato de que setor com
mais trabalhadores resgatados em 2024 é tipicamente
urbano: 293 pessoas do total de 2.004 resgatados
atuavam na construção civil (14,6%). Historicamente,
o trabalho escravo é sempre associado à exploração
em zona rural.
O diagnóstico do MTE sobre as dificuldades para pôr
fim a essa forma de exploração se assemelha ao de
especialistas de diferentes instituições públicas e
da sociedade civil que participaram de duas
mesas-redondas organizadas pelo próprio ministério
na última terça-feira (28), Dia Nacional do
Auditor-Fiscal do Trabalho e Dia Nacional do Combate
ao Trabalho Escravo.
Matéria completa:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2025-01/fim-do-trabalho-escravo-exige-novas-politicas-dizem-especialistas
Fonte: Agência Brasil
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04/02/2025 -
Especialistas veem risco à democracia com fim da
checagem de conteúdo da Meta
A empresa, dona do Facebook e do Instagram,
informou à AGU que encerrou o programa de
verificação somente nos Estados Unidos, mas não
descarta que a decisão seja estendida para outros
países
Especialistas que participaram da consulta pública
promovida pela Advocacia-Geral da União (AGU) sobre
o fim da checagem de conteúdo anunciada pela Meta,
dona do Facebook e do Instagram, temem que a nova
política de moderação fomente o discurso de ódio e
seja uma ameaça à democracia.
A empresa informou à AGU que encerrou o programa de
verificação de fatos somente nos Estados Unidos, mas
não descarta que a decisão seja estendida para
outros países.
O programa foi substituído nos Estados Unidos por
“notas da comunidade”, no qual os próprios usuários
são responsáveis por denunciar conteúdos
considerados nocivos.
Afinado com o presidente norte-americano Donald
Trump, Mark Zuckerberg, CEO da empresa, considera os
moderadores profissionais “muito tendenciosos
politicamente” e que era “hora de voltar às nossas
raízes, em torno da liberdade de expressão”.
Estudiosos do assunto, entidades e organizações
sociais, que enviaram contribuições à AGU,
demonstram preocupação com os possíveis impactos
caso seja implantada no país essa nova política de
moderação.
Para eles, as novas diretrizes podem fomentar o
discurso de ódio, a violência de gênero, o racismo e
a homofobia nas redes sociais.
Dessa forma, haveria também riscos à segurança de
pessoas negras, mulheres, comunidade LGBTQIA+,
crianças e adolescentes.
Algumas contribuições destacam ainda a ameaça à
democracia representada pela desinformação.
“Questionamentos sobre o uso de algoritmos para
potencializar determinadas publicações, os impactos
das plataformas digitais no jornalismo, a publicação
de conteúdos criminosos segundo a legislação
brasileira e preocupação com a concentração de dados
em mãos privadas também pontuam os subsídios
enviados”, diz nota da AGU.
A plataforma digital LinkedIn foi a única a enviar
subsídios ao debate técnico, detalhando as práticas
atuais de moderação de conteúdo em seu ecossistema.
Fonte: Portal Vermelho
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03/02/2025 -
Congresso tem novos comandantes: Hugo Motta e Davi
Alcolumbre
Não houve surpresas em ambos os resultados. A
Câmara elegeu por amplíssima margem de votos (444) —
no primeiro turno —, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
E o Senado confirmou Davi Alcolumbre (União
Brasil-AP), com 73 sufrágios. O mandato de ambos vai
até 2026.
O deputado do chamado Centrão, de 35 anos, é o mais
novo presidente da Casa. E é, ainda, o 20º
presidente nordestino a conduzir os rumos da Câmara
dos Deputados. Os adversários dele — os deputados
Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) e Marcel van Hatten
(Novo-RS) —, tiveram, respectivamente, 22 e 31
votos.
Senado Federal
O senador do Centrão, Davi Alcolumbre (União
Brasil-AP) confirmou, também no primeiro turno, o
que era esperado por 10 entre 10 observadores da
cena política em Brasília, em particular no
Congresso Nacional.
Ele foi eleito com 90% dos votos dos senadores para
comandar a Casa até 2026. Alcolumbre obteve 73 dos
81 votos dos senadores. Os 2 adversários saíram do
pleito — senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) — cada, com 4
votos.
Reeleito em 2022 — ele dirigiu o Senado entre 2019 e
2021 —, o senador volta à presidência da Casa depois
de presidir a CCJ (Comissão de Constituição e
Justiça), entre 2023 e 2024.
Retomada dos trabalhos
A inauguração dos trabalhos legislativos de 2025 está
marcada para esta segunda-feira (3), às 16h.
Deputados e senadores se reúnem, em sessão solene,
para abrir a 3ª Sessão Legislativa da 57ª
Legislatura — o que corresponde ao terceiro dos 4
anos que compõem a legislatura iniciada em 2023.
A sessão ocorre no plenário da Câmara dos Deputados
e vai ser conduzida pelo novo presidente do
Congresso Nacional, o senador Davi Alcolumbre.
Reunião com Lula
O presidente Lula (PT) vai receber os presidentes
eleitos da Câmara e do Senado, na próxima
segunda-feira (3).
A informação do encontro de Lula com Motta e
Alcolumbre foi confirmada, neste sábado, pelo
ministro das Relações Institucionais, Alexandre
Padilha.
Razões do encontro
Basicamente, 3 são as razões desse encontro, que deve
selar novas relações entre o Planalto e o Congresso
Nacional:
• Motta e Alcolumbre são independentes em relação à
gestão Lula, o que significa que será necessário o
Planalto manter frequente articulação com as 2 casas
legislativas;
• O encontro busca diálogo aberto com as 2 casas e
proximidades com os chefes do Legislativo; e
• A avaliação feita por governistas é que a relação
deve melhorar na Câmara, mas ficar mais incerta no
Senado.
Fonte: Diap
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03/02/2025 -
Taxa de desemprego fica em 6,2% no último trimestre
de 2024
Média do ano ficou em 6,6%, menor patamar da
série histórica
A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de
desemprego, no país ficou em 6,2% no último
trimestre de 2024. O índice é estatisticamente
estável em relação ao terceiro trimestre do ano
(6,4%) e inferior ao observado no último trimestre
de 2023 (7,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada
nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a taxa anual de desocupação ficou
em 6,6%, o menor patamar da série histórica iniciada
em 2012. Antes disso, o menor nível havia sido 7% em
2014.
No último trimestre de 2024, o contingente de
desocupados ficou em 6,8 milhões, estável em relação
ao trimestre anterior e 15,6% inferior ao último
trimestre do ano anterior (menos 1,3 milhão de
pessoas).
A população ocupada (103,8 milhões) cresceu em ambas
as comparações: 0,8% (mais 789 mil pessoas) no
trimestre e 2,8% (mais 2,8 milhões de pessoas) no
ano.
O rendimento real habitual do trabalhador subiu para
R$ 3.315 no último trimestre de 2024, ou seja, altas
de 1,4% na comparação trimestral e de 4,3% na
comparação anual. A massa de rendimento real
habitual registrou o volume recorde de R$ 339,5
bilhões, 2,3% a mais (ou mais R$ 7,5 bilhões) que no
trimestre anterior e 7,4% superior (ou mais R$ 23,3
bilhões) que no quatro trimestre de 2023.
Fonte: Agência Brasil
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03/02/2025 -
Indústria mostra recuperação e gera 306.889 postos
de trabalho no ano
Crescimento foi verificado em todos os estados,
com os maiores saldos verificado em São Paulo
(+459.371), Rio de Janeiro (+145.240) e Minas Gerais
(+139.503)
Os dados do Novo Caged com os resultados acumulados
de 2024 mostram a geração de 1.7 milhão de empregos
no ano. O aumento foi verificado em todos os setores
da economia, tendo a Indústria registrado no ano o
terceiro maior saldo, com geração de 306.889 postos
de trabalho, um crescimento de 3,56%. Comparando o
acumulado do ano de 2024, janeiro a dezembro, com o
mesmo período de 2023, quando foram gerados 125.002
postos, há acréscimo de 181.887 empregos formais em
2024, demonstrando que o setor vem vivendo um
momento de recuperação.
Esse crescimento foi verificado em todos os estados,
com os maiores saldos verificados em São Paulo
(+459.371), Rio de Janeiro (+145.240) e Minas Gerais
(+139.503). Paraná (+128.012), Santa Catarina
(+106.392) e Bahia (+84.726) também registraram boa
recuperação no setor.
Se somados os saldos de 2023 e o acumulado de 2024,
chega-se a um total de 431.891 novos empregos
formais gerados na indústria nos últimos 2 anos.
Levantamento com base nas ocupações mostram que a
maior ampliação absoluta no Caged em 2024 ocorreu na
ocupação de Alimentador de Linha de Produção, com
saldo de 236.719 postos no ano, 13,8% das vagas
geradas.
“O crescimento do emprego é fruto do impulso para os
investimentos anunciados em 2023 e 2024, no setor
privado (em geral associado à melhor capacidade de
consumo da população), e na área pública associada
ao programa capitaneado pelo MDIC - Nova Indústria
Brasileira - NIB. Há boas perspectivas de
sustentação desse emprego, com a as novas
oportunidades nas áreas de energia limpa,
preservação ambiental, e da digitalização da
produção”, avalia Paula Montagner, subsecretária de
Estudos do Trabalho do MTE.
Ela ressalta que no subsetor de Abate e Fabricação
de Produtos de Carne houve um crescimento de 26.593
postos, principalmente no abate de bovinos, que teve
saldo positivo de 12.493 postos, além do crescimento
verificado na Fabricação de Produtos de Material
Plástico, com saldo de 23.223 postos, Fabricação de
Outros Produtos Alimentícios (+20.021), Fabricação
de Peças e Acessórios para Veículos Automotores
(+16.2136) e Manutenção e Reparação de Máquinas e
Equipamentos (+14.136).
Os maiores saldos vieram da indústria de
Transformação, que gerou no ano um total de 282.488
novos postos de trabalho, um crescimento de 3,61%. A
Indústria Extrativa teve um saldo de 11.216 postos,
crescimento de 4,14%, Eletricidade e Gás 3.160
empregos (2,33%) e Água, Esgoto, Atividades de
Gestão de Resíduos e Descontaminação um crescimento
de 2,60%, com geração de 10.025 postos de trabalho.
Fonte: MTE
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03/02/2025 -
Quem cala consente – João Guilherme Vargas Netto
Quando em uma dada situação somos levados a elogiar
um procedimento que deve ser normal, isto é uma
crítica aos que lhe deviam assemelhar.
É o que faço ao comparar as edições do dia 24 de
janeiro dos quatros grandes jornalões impressos: O
Globo, FSP, OESP e Valor em que apenas o primeiro (e
que merece, portanto, o elogio) noticiou que a
“maioria dos reajustes salariais ficou acima da
inflação”, repercutindo os números divulgados pelo
Dieese, em matéria de Carolina Nalin.
E foram números convincentes: durante todo o ano de
2024, 85% dos acordos e convenções coletivos
negociados pelos sindicatos superaram a inflação do
período, o melhor dos resultados desde 2018, quando
começou a série histórica das avaliações do Dieese.
Para a correta compreensão da conjuntura e
valorização do papel dos sindicatos, o registro
feito pelo O Globo merece o elogio, enquanto que o
silêncio dos outros veículos atesta seu descaso.
Mas o que ainda preciso destacar é o próprio
silêncio irresponsável do movimento sindical sobre o
feito. Elogio a Rádio Peão Brasil e a Agência
Sindical que noticiaram o balanço do Dieese, mas
constato que nenhum dirigente, nenhuma entidade,
nenhuma rede de comunicação sindical valorizou a
vitória como deveria ter sido feito (detalhando a
série histórica e seus resultados), nem mesmo a
colocando como informação significativa para os
trabalhadores e trabalhadoras e para sociedade.
(Pode haver uma ou outra rara exceção, de cujo
desconhecimento me penitencio.)
É urgente constatar esta alienação e remediar ainda
esta falta de atenção que peca contra a relevância
desejada para o movimento sindical, porque quem cala
consente que não está nem aí para o que é
importante.
João Guilherme Vargas Netto – consultor de
entidades sindicais de trabalhadores
Fonte: Agência Sindical
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03/02/2025 -
Empregos com carteira assinada fecham 2024 com
volume recorde
Havia 39,2 milhões de pessoas ocupadas nesse tipo
de emprego
O número de empregos com carteira assinada no setor
privado atingiu volume recorde, de 39,2 milhões no
último trimestre de 2024. Segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,
divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
resultado, que não inclui empregados domésticos, é
3,3% superior ao apurado no mesmo período do ano
anterior, ou seja, 1,3 milhão de pessoas a mais.
“Desde 2022, a gente vem registrando, para todos os
trimestres, uma expansão anual significativa da
população com carteira assinada. Tivemos uma queda
importante no ano de 2020, por conta da pandemia.
Essa população já começa a se recuperar no final do
ano de 2021, se recompõe em 2022. E, mesmo após sua
recomposição, segue crescendo em 2023 e 2024. A
gente não para apenas na recuperação das perdas de
2020, mas segue em expansão”, afirma a pesquisadora
do IBGE Adriana Beringuy.
O número de empregos sem carteira assinada também
aumentou no período (5%), chegando a 14,2 milhões e
mantendo um patamar alto, próximo do recorde
registrado no terceiro trimestre de 2024.
Outro segmento que apresentou alta foi o de
trabalhadores do setor público, que cresceu 4,5% no
ano e atingiu o contingente de 12,8 milhões. Tanto
os trabalhadores por conta própria (26 milhões)
quanto os domésticos (5,9 milhões) mantiveram-se
estáveis na comparação com o último trimestre de
2023.
A taxa de informalidade ficou em 38,6% da população
ocupada (ou 40 milhões de trabalhadores) contra 38,8
% no trimestre encerrado em setembro e 39,1 % (ou
39,5 milhões) no mesmo trimestre de 2023.
Emprego
A Pnad Contínua mostrou que a população ocupada
cresceu 2,8% no ano e chegou a 103 milhões no quarto
trimestre.
“Na pandemia, chegamos a ter 83 milhões de pessoas
na condição de ocupadas. Quatro anos depois, temos
um crescimento de praticamente 20 milhões de pessoas
ocupadas”, afirma a pesquisadora do IBGE.
Entre os setores que tiveram aumento nos postos de
trabalho no período estão a indústria geral (3,2%),
a construção (5,6%) e o comércio (2,8%).
Também apresentaram alta as atividades de
transporte, armazenagem e correio (5,2%), alojamento
e alimentação (4,2%), informação e atividades
financeiras, imobiliárias, profissionais e
administrativas (3,7%) e administração pública,
defesa, seguridade social, educação, saúde humana e
serviços sociais (3,8%).
O nível da ocupação, que representa a parcela de
pessoas ocupadas em relação à população em idade de
trabalhar, ficou em 58,7%, 1,1 ponto percentual a
mais que no mesmo período do ano anterior (57,6%).
A taxa de desemprego ficou em 6,2% no último
trimestre de 2024, inferior ao observado no último
trimestre de 2023 (7,4%).
A população subutilizada, ou seja, aquela que está
desempregada ou trabalha menos do que poderia, ficou
em 17,8 milhões, a menor desde o trimestre encerrado
em maio de 2015 (17,7 milhões).
Já a população desalentada, que inclui aqueles que
gostariam de trabalhar e estavam disponíveis, mas
que não buscaram trabalho por vários motivos (não
conseguiria trabalho adequado, não tinha experiência
profissional, não havia trabalho na localidade, era
muito jovem ou muito idoso), ficou em 3 milhões,
12,3% a menos que no último trimestre de 2023.
Fonte: Agência Brasil
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03/02/2025 -
Indústria têxtil e de confecção aumentou a produção
e gerou 30 mil empregos em 2024
Balanço apresentado pela Associação Brasileira da
Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) mostra que o
setor retomou um ciclo positivo no ano passado,
depois de enfrentar dificuldades desde a pandemia,
incluindo o baixo desempenho econômico e as
incertezas que têm permeado o País. No tocante à
produção, o segmento têxtil registrou crescimento de
4% entre janeiro e novembro de 2024 em relação ao
mesmo período de 2023, enquanto o vestuário avançou
3,8%.
Em termos de empregos, o setor também apresentou
resultados positivos. De janeiro a outubro de 2024,
foram criados 30,7 mil postos de trabalho, sendo
14,2 mil no segmento têxtil e 16,5 mil no de
confecção. No período de dezembro de 2023 a novembro
de 2024, o saldo positivo do setor como um todo foi
de 7,1 mil vagas. O setor segue como âncora da
inflação, uma vez que, com margens muito estreitas e
competição com produtos importados, acaba por
absorver custos sem repassar ao consumidor.
O perfil do setor em 2024 evidenciou sua importância
na economia nacional. Com faturamento de R$ 203,9
bilhões em 2023 e estimativa de R$ 215 bilhões em
2024, a indústria têxtil e de confecção compreende
25,3 mil empresas com mais de cinco funcionários,
gerando 1,3 milhão de empregos diretos e
contribuindo com R$ 32,9 bilhões em salários e
remunerações. Além disso, recolheu R$ 24,4 bilhões
em impostos e taxas. Os dados ratificam a posição da
indústria têxtil e de confecção brasileira como a
quinta maior do mundo.
Também cabe enfatizar o lançamento pela Abit, em
2024, da Liga de Descarbonização, um passo
significativo no percurso do setor em sua jornada
rumo à produção e consumo sustentáveis. Tal
movimento apresenta um cenário promissor para o
futuro da moda e alinha a atividade às exigências
globais de redução de emissões de gases de efeito
estufa.
Matéria completa:
https://www.abit.org.br/noticias/industria-textil-e-de-confeccao-aumentou-a-producao-e-gerou-30-mil-empregos-em-2024
Fonte: Abit
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