Blog - Notícias Anteriores - Março 2021
31/03/2021 -
Vai a sanção
projeto de multa para discriminação salarial contra
mulheres
31/03/2021 -
Centrais
Sindicais querem que MP 1.039 vá a voto e
Emergencial aumente
31/03/2021 -
Comandantes das Forças Armadas deixam cargos e
expõem Bolsonaro
31/03/2021 -
Com alta de 5,22%, inflação da indústria é recorde
em fevereiro
31/03/2021 -
Brasil volta a
bater recorde e perde 3.780 vidas para a covid em 24
horas
31/03/2021 -
Projeto proíbe que suspensão de trabalho durante
pandemia seja considerada antecipação de férias
30/03/2021 -
Bolsonaro
confirma mudanças em seis ministérios
30/03/2021 -
Chineses doam
R$1,7 milhão a centrais sindicais brasileiras para
ações de combate à pandemia
30/03/2021 -
Covid-19:
ministro da Saúde diz que fará campanha por "uso
racional" de oxigênio
30/03/2021 -
Para Dieese, Auxílio de R$ 600,00 é essencial no
combate à pandemia
30/03/2021 -
Paim defende
projeto que prevê igualdade de salários entre homens
e mulheres
30/03/2021 -
Mesmo com transporte lotado, empresas do setor
demitiram quase 50 mil em 2020
30/03/2021 -
É inconstitucional incidir contribuição
previdenciária sobre salário-maternidade
30/03/2021 -
Projeto prevê
estabilidade de um ano para quem contrair Covid no
local de trabalho
29/03/2021 -
Lula defende
frente ampla entre a esquerda e o centro
29/03/2021 -
Uma luz no fim
do túnel – Por Oswaldo Augusto de Barros
29/03/2021 -
Senadores
apresentam pedido de impeachment de Ernesto Araújo
no STF
29/03/2021 -
‘Grandes
acidentes’ de trabalho são reunidos em livro e
apontam desafio da prevenção
29/03/2021 -
Projeto sobre
equidade salarial entre homens e mulheres volta à
pauta do Senado
29/03/2021 -
Dificuldade de
deslocamento ao trabalho não qualifica
auxílio-doença
29/03/2021 -
Sem
contrapartida aos empregados, norma coletiva é
invalidada
29/03/2021 -
Projeto inclui
violência contra a mulher entre motivos para
demissão por justa causa
26/03/2021 -
Dia de Luta alerta população e cobra governo sobre
vacina
26/03/2021 -
Mudança em
registros por Bolsonaro não freia a covid e Brasil
chega a 303 mil mortos
26/03/2021 -
Câmara aprova
orçamento com cortes em Saúde e Educação
26/03/2021 -
Oposição trava
reforma administrativa na CCJ da Câmara
26/03/2021 -
Guedes quer
condicionar aumento do auxílio à venda de estatais
26/03/2021 -
Auxílio emergencial de R$ 600 é essencial para
combate à pandemia, aponta Dieese
25/03/2021 -
Centrais: Live pela vida, vacina para todos e
auxílio de R$ 600 reúne lideranças sindicais e
políticas do país
25/03/2021 -
Comissão da
Covid-19 ouve Paulo Guedes nesta quinta-feira
25/03/2021 -
Brasil atinge
300 mil mortos por Covid-19
25/03/2021 -
Fiocruz pede
lockdown por 14 dias no Brasil para reduzir
transmissão da Covid-19
25/03/2021 -
Lira anuncia
"freio de arrumação" e convoca esforço concentrado
contra a pandemia
25/03/2021 -
Codefat adia
pagamentos do abono salarial do 2º semestre para
2022
24/03/2021 -
Presidente norte americano Joe Biden defende atuação
sindical
24/03/2021 -
População faz
panelaço estrondoso durante pronunciamento de
Bolsonaro
24/03/2021 -
Cármen Lúcia
muda voto e STF declara Moro suspeito
24/03/2021 -
Centrais
reúnem-se com senadores da oposição em reunião
virtual
24/03/2021 -
Em dia de 3 mil
mortes, CPI da Pandemia volta à pauta do Senado
24/03/2021 -
Auxílio menor vai agravar miséria geral e desemprego
no comércio
24/03/2021 -
Marco Aurélio rejeita ação de Bolsonaro contra
decretos de governadores
23/03/2021 -
Centrais sindicais farão lockdown pela vida na 4ª
feira (24)
23/03/2021 -
Auxílio
emergencial compra meio bife, meio copo de leite,
três colheres de arroz
23/03/2021 -
Bolsonaro quer
criar ministério para manter foro de Pazuello antes
de nomear Queiroga
23/03/2021 -
Relator quer votar reforma administrativa na próxima
semana na CCJ
23/03/2021 -
Governo Bolsonaro é recordista no desemprego que já
atinge 13,5%
23/03/2021 -
Saiba quais os
direitos trabalhistas com feriadão de 10 dias em SP
23/03/2021 -
País perdeu 3,6%
do PIB e 4,4 milhões de empregos com Lava Jato
22/03/2021 -
Centrais cobram
reedição do Programa de Manutenção do Emprego e da
Renda
22/03/2021 -
Centrais
convocam trabalhadores para ‘lockdown’ pela vida na
quarta-feira
22/03/2021 -
84% dos
brasileiros pretendem se vacinar, aponta pesquisa
22/03/2021 -
Centrão acende
“sinal laranja” para Bolsonaro e impeachment é usado
para pressionar presidente
22/03/2021 -
Subprocurador do
MPTCU pede afastamento de Bolsonaro na gestão da
pandemia
19/03/2021 -
Centrais
sindicais anunciam "lockdown da classe trabalhadora"
no dia 24 de março
19/03/2021 -
Centrais
reivindicam reedição do Programa de Manutenção do
Emprego e da Renda
19/03/2021 -
‘Para vencer
Bolsonaro, esquerda precisa estar junto do centro’,
diz Flávio Dino sobre 2022
19/03/2021 -
Auxílio
emergencial começa a ser pago em abril e varia de R$
150 a R$ 375
19/03/2021 -
Major Olímpio é
o terceiro senador a morrer de covid-19
19/03/2021 -
Brasil abriu 260
mil vagas de emprego em janeiro e repôs parte das
perdas de 2020
19/03/2021 -
Bolsonaro
anuncia ação no STF contra medidas de prevenção e
controle da pandemia implantadas por prefeitos e
governadores
19/03/2021 -
Lideranças
apontam maior estagnação econômica com alta de juros
18/03/2021 -
Rejeição a Bolsonaro chega a 54% e bate recorde,
mostra Datafolha
18/03/2021 -
Congresso
derruba vetos e retoma maior controle do Orçamento
deste ano
18/03/2021 -
Centrais
sindicais intensificarão a luta pela vida e vacina
para todos já!
18/03/2021 -
Brasil enfrenta maior colapso sanitário de sua
história, diz Fiocruz
18/03/2021 -
Copom eleva
juros básicos da economia pela primeira vez em seis
anos
18/03/2021 -
Nova rodada de corte de salário e jornada e
suspensão de contratos deverá atingir 3 milhões
17/03/2021 -
Centrais
Sindicais se reúnem com João Dória e defendem vacina
e apoio aos trabalhadores paulistas
17/03/2021 -
Bolsonaro pagará
R$ 150 do novo auxílio para maioria dos beneficiados
17/03/2021 -
Centrais sindicais solidarizam e repudiam ataques ao
governador de São Paulo
17/03/2021 -
Nunca se morreu
tanto: Brasil registra 2.842 mortes por Covid em 24h
e bate novo recorde
17/03/2021 -
Lira espera que a MP do auxílio emergencial seja
publicada o mais rapidamente possível
17/03/2021 -
Adiada votação
de projeto sobre equidade salarial entre homens e
mulheres
17/03/2021 -
Lava Jato
extinguiu 4,4 milhões de empregos, aponta Dieese
17/03/2021 -
Trabalhadores
obtêm decisões favoráveis em relação à gratuidade de
justiça
16/03/2021 -
Cardiologista
Marcelo Queiroga é o novo ministro da Saúde, diz
Bolsonaro
16/03/2021 -
Congresso promulga emenda constitucional que garante
volta do auxílio emergencial
16/03/2021 -
Centrais se
reúnem em defesa do FAT e dos Fundos Públicos
16/03/2021 -
Deputado diz que
é canalhice sem tamanho alta do preço de
medicamentos
16/03/2021 -
Fachin pede que
julgamento da anulação das sentenças de Lula seja
colocado em pauta no plenário do STF
16/03/2021 -
Bolsonaro é
denunciado na ONU por tragédia humanitária na
pandemia
16/03/2021 -
Após quebra de sigilo, Bolsonaro surge como suspeito
no caso da rachadinha
15/03/2021 -
PEC Emergencial:
texto que viabiliza auxílio será promulgado nesta
segunda-feira
15/03/2021 -
Auxílio aprovado
não vai aliviar crise social e econômica, dizem
Centrais
15/03/2021 -
Bolsonaristas se
aglomeram para pedir fechamento do STF e golpe
militar
15/03/2021 -
Pazuello nega
demissão: "não estou doente e continuo no cargo"
15/03/2021 -
Combate à
diferença salarial entre homens e mulheres está na
pauta do Plenário
15/03/2021 -
Sob Bolsonaro,
preços disparam e auxílio emergencial cai a menos da
metade
12/03/2021 -
Para dirigentes,
novo Emergencial não garante sobrevivência
12/03/2021 -
Pesquisa Atlas:
Lula venceria Bolsonaro no segundo turno por margem
folgada de 8 pontos percentuais
12/03/2021 -
Em manifesto,
OAB e CNBB apontam que Bolsonaro é principal
responsável pela “tragédia que vivemos”
12/03/2021 -
Câmara termina
de votar PEC que permite volta do auxílio
emergencial
12/03/2021 -
Oposição vai ao
STF contra governo por lentidão na vacinação contra
covid-19
12/03/2021 -
Aprovada criação
de delegacias de atendimento à mulher nos estados
12/03/2021 -
Mulheres são as
mais impactadas financeiramente pela pandemia, diz
pesquisadora
11/03/2021 -
Desemprego é
recorde em 20 estados. Em metade do país, maioria
não tem ocupação
11/03/2021 -
Para Lula, as
tarefas do presente se impõem ao calendário de 2022
11/03/2021 -
Pesquisa à
presidência registra empate técnico entre Bolsonaro
e Lula em eventual segundo turno
11/03/2021 -
"Lula tem visão
de país e Bolsonaro só enxerga o próprio umbigo",
diz Rodrigo Maia
11/03/2021 -
2.286 mortes: no
dia mais letal, covid matou uma pessoa a cada 37
segundos
11/03/2021 -
Sete estados
tiveram alta da produção industrial em janeiro
11/03/2021 -
Senado aprova MP
que amplia margem de consignado para aposentados
11/03/2021 -
Custo da cesta
básica cai em 12 capitais brasileiras
10/03/2021 -
STF encerra
sessão com 2 a 2 pela suspeição de Moro e pedido de
vista por Nunes Marques
10/03/2021 -
Recorde mortal:
Brasil perde 1.972 vidas em 24 horas para a covid-19
10/03/2021 -
Câmara aprova
texto-base da PEC Emergencial em 1º turno
10/03/2021 -
Pacheco e Lira cobram informações sobre vacinação a
ministro da Saúde
10/03/2021 -
OAB acionará
Supremo e PGR por omissões do governo Bolsonaro na
pandemia
10/03/2021 -
“Vacina para
todos e auxílio já!”, conclama ato da CMB e UBM no
Dia da Mulher
09/03/2021 -
Edson Fachin anula condenações de Lula e ex-presidente
volta a ficar elegível
09/03/2021 -
Câmara realiza
nesta terça-feira sessão para análise da PEC
Emergencial
09/03/2021 -
Segunda Turma do
STF ainda pretende julgar suspeição de Moro, diz
colunista
09/03/2021 -
Diante da inércia de Bolsonaro, governadores assumem
ações contra pandemia
09/03/2021 -
Combate ao
desemprego deve ser prioridade para 41% da população
09/03/2021 -
Câmara aprova MP
que amplia margem do crédito consignado até o fim do
ano
09/03/2021 -
O que esperar de 2021 – Clemente Ganz Lúcio
08/03/2021 -
Pandemia:
Centrais Sindicais se reúnem com Embaixada da China
08/03/2021 -
Denúncias de
violência contra a mulher somam 105,6 mil em 2020
08/03/2021 -
8 de Março: em
manifesto, mulheres repudiam Damares
08/03/2021 -
Lula é o nome
mais forte para derrotar Bolsonaro e espantar o
fascismo do Brasil, aponta pesquisa
08/03/2021 -
Câmara pode
votar MP do consignado nesta segunda-feira e iniciar
discussão da PEC Emergencial
08/03/2021 -
Indústria brasileira cresce 0,4% de dezembro para
janeiro
08/03/2021 -
Empresas que vacinarem empregados terão incentivos
fiscais, prevê projeto
05/03/2021 -
Governo Bolsonaro insiste no arrocho fiscal na
votação da PEC Emergencial
05/03/2021 -
Lira quer votar PEC Emergencial na próxima semana
05/03/2021 -
Centrais atuam
por vacina e Emergencial. População apoia luta
05/03/2021 -
Presidente está
‘aumentando o tom do devaneio’, afirma sindicalista
05/03/2021 -
Juiz autoriza
sindicato de motoristas de apps a importar vacinas
05/03/2021 -
Cargas e descargas de caminhão não geram horas
extras, decide TST
05/03/2021 -
Projeto define
regra para incidência de juros em ações trabalhistas
04/03/2021 -
Irresponsabilidade do governo e pandemia prejudicam
Acordos
04/03/2021 -
Medo maior do brasileiro ainda é o desemprego,
mostra pesquisa
04/03/2021 -
Entidades pressionam parlamentares por auxílio
emergencial de R$ 600
04/03/2021 -
Para 40,6%, governo Bolsonaro é “ruim ou péssimo”,
diz pesquisa
04/03/2021 -
Governo Bolsonaro tira Brasil do ranking das 10
maiores economias do mundo
04/03/2021 -
Mais um recorde:
Brasil tem 1910 mortes por Covid
04/03/2021 -
Aprovada em
primeiro turno no Senado, PEC Emergencial limita
gastos com auxílio
04/03/2021 -
Projeto prevê prioridade para mulheres vulneráveis
em programas sociais de qualificação profissional
03/03/2021 -
Centrais
Sindicais convocam para mobilização nesta quinta
03/03/2021 -
Câmara aprova
compra de vacinas por estados, municípios e setor
privado; texto vai à sanção
03/03/2021 -
Vacina e auxílio
emergencial são prioridades do Senado, diz Pacheco
03/03/2021 -
Centrais
reafirmam isolamento social e volta do Emergencial
03/03/2021 -
Covid-19: nota
técnica aponta agravamento da pandemia
03/03/2021 -
Governadores,
senadores e a frente ampla contra Bolsonaro
03/03/2021 -
Covid mata 2 a
cada 3 brasileiros que precisam de intubação
03/03/2021 -
Preços de
produtos industrializados sobem 3,36% em janeiro
02/03/2021 -
Centrais
Sindicais cobram isolamento social imediato e
Emergencial de R$ 600,00
02/03/2021 -
Portal da Vacina se consolida como fonte segura e
núcleo de orientações
02/03/2021 -
Com novo
agravamento da Covid-19, governo federal planeja
pacote de ajuda às empresas
02/03/2021 -
TST limita
pagamento de horas extras até entrada em vigor da
reforma trabalhista
02/03/2021 -
Caminhoneiros
ameaçam greve após quinto aumento do Diesel
02/03/2021 -
Projeto cria incentivo fiscal para empresas que
vacinarem empregados
02/03/2021 -
Proposta obriga
empresas a comunicar doença do trabalho à
Previdência
01/03/2021 -
Vem aí o Imposto
de Renda 2021. Com a tabela defasada em mais de 100%
01/03/2021 -
Direitos Já! faz
ato com 14 partidos em defesa do auxílio emergencial
01/03/2021 -
Decisão sobre
demissão em massa sem negociação sindical é adiada
pelo STF
01/03/2021 -
Câmara pode
votar na terça-feira MP que ampliou margem do
crédito consignado para aposentados
01/03/2021 -
País fecha 7 milhões de vagas em 2020 e termina o
ano com desemprego e desalento recordes
01/03/2021 -
Rejeição a Bolsonaro chega a 43%; entre os jovens
atinge 47%
31/03/2021 -
Vai a sanção projeto de multa para discriminação
salarial contra mulheres
Vai à sanção do presidente da República o PLC
130/2011, projeto de lei que prevê multa para
empresas que pagarem salários diferentes para homens
e mulheres que exerçam a mesma função. Esse projeto,
que já havia passado pela Câmara dos Deputados, foi
aprovado nesta terça-feira (30) pelo Senado. O
relator da matéria no Senado, Paulo Paim (PT-RS),
promoveu algumas mudanças no texto.
Fonte: Agência Senado
31/03/2021 -
Centrais Sindicais querem que MP 1.039 vá a voto e
Emergencial aumente
As Centrais Sindicais se reuniram nesta terça (30)
pra reforçar a luta por Auxílio Emergencial de R$
600,00. Na quinta, elas voltam a se reunir, a fim de
tratar de ações solidárias, como fornecimento de
cestas básicas para a população mais afetada pela
Covid-19.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, expõe a
preocupação das entidades. Ele diz: “Se a Medida
Provisória não for a voto, e caducar, acabará
prevalecendo o arrocho do governo sobre o Auxílio”.
A MP 1.039 fixa valores baixos, de R$ 150,00 até R$
375,00.
Ação – As Centrais devem divulgar hoje (31)
documento em que chamam os parlamentares pra que
votem a Medida e ajudem a elevar o valor do
benefício. Documento semelhante deve ser enviado a
governadores e prefeitos, pedindo engajamento das
bancadas na aprovação da MP e aumento do
Emergencial. Outro passo, diz Miguel, é a abordagem
direta, pelos Sindicatos, dos parlamentares em suas
bases eleitorais.
A mobilização pró-votação da MP e aumento do
benefício deve englobar também a sociedade. Para o
presidente da Força Sindical, “é importante engajar
entidades da sociedade civil e órgãos profissionais,
como OAB, ABI e outros”. Os brasileiros mais pobres
ficaram sem receber Auxílio Emergencial durante os
primeiros 90 dias deste ano. O pagamento, a partir
de abril, será em valores menores, além do que a MP
exclui cerca de 22 milhões de pessoas.
Mais informações – Sites da Força e demais
Centrais.
Fonte: Agência Sindical
31/03/2021 -
Comandantes das Forças Armadas deixam cargos e
expõem Bolsonaro
É a primeira vez que, sem ser em troca de
governo, os comandantes do Exército, da Marinha e da
Aeronáutica deixam simultaneamente o cargo
Contrariados com a escalada autoritária do governo
Jair Bolsonaro, os comandantes das três Forças
Armadas deixaram seus cargos nesta terça-feira (30).
Embora o Ministério da Defesa tenha anunciado, em
nota, a saída de Edson Pujol (Exército), Ilques
Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez
(Aeronáutica), a decisão foi tomada pelos
comandantes, que expõem publicamente um racha sem
precedentes entre militares e Bolsonaro.
“O Ministério da Defesa (MD) informa que os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
serão substituídos. A decisão foi comunicada em
reunião realizada nesta terça-feira (30), com
presença do Ministro da Defesa nomeado, Braga Netto,
do ex-ministro, Fernando Azevedo, e dos Comandantes
das Forças”, limitou-se a dizer a Defesa, omitindo
as razões da inédita reviravolta.
Nesta segunda, Fernando Azevedo e Silva se demitiu
do posto de ministro da Defesa, sendo substituído
pelo general da reserva Walter Souza Braga Netto,
que chefiava a Casa Civil. Segundo a Folha de
S.Paulo, a relação entre Azevedo e o presidente se
deteriorou na semana passada, “quando Bolsonaro
voltou a insinuar que queria o apoio do Exército
para aplicar medidas de exceção como o estado de
defesa em unidades da Federação que aplicam
lockdowns contra a pandemia”.
De imediato, Pujol declarou que deixaria o Exército,
enquanto Barbosa e Bermudez disseram que colocariam
os cargos à disposição. A pedido de Braga Netto,
qualquer decisão foi adiada para a manhã desta
terça.
É a primeira vez que, sem ser em troca de governo,
os comandantes das três Forças Armadas deixam
simultaneamente o cargo. Segundo o Blog do Camarotti,
a saída de Azevedo e Silva foi recebida com
preocupação por integrantes da ativa e da reserva
das Forças Armadas. Um general da reserva enxergou o
movimento como um sinal de que o Bolsonaro deseja
ter maior influência política nos quartéis.
Em novembro do ano passado, o comandante do
Exército, Edson Pujol, afirmou que os militares não
querem “fazer parte da política, muito menos deixar
a política entrar nos quartéis”. Na ocasião, o
vice-presidente Hamilton Morão, também general
quatro estrelas da reserva, reforçou a posição de
Pujol.
Já a jornalista Eliane Cantanhêde, do Estadão,
reforça que os três comandantes que deixam o governo
queriam “deixar claro que não darão um passo que
possa contrariar a Constituição ou caracterizar
ingerência nos outros Poderes, o Judiciário e o
Legislativo”.
A conclusão de Cantanhêde: “Se havia a sensação na
sociedade de que os militares são um monobloco,
pensam todos da mesma forma, são todos a favor de
Bolsonaro e estão todos dispostos a seguir com ele
em qualquer aventura antidemocrática, essa sensação
evaporou com a posição firme do general Azevedo e
Silva a favor da legalidade e da institucionalidade.
Há resistência nas três forças armadas, sim, a
qualquer tipo de projeto autoritário. Essa é uma
grande novidade, a ser comemorada – e mantida”.
Da Redação, com agências
Fonte: Portal Vermelho
31/03/2021 -
Com alta de 5,22%, inflação da indústria é recorde
em fevereiro
Em 12 meses, preços ao produtor acumulam alta de
28,58%, a maior da série histórica segundo o IBGE
Em fevereiro de 2021, os preços da indústria subiram
5,22% frente a janeiro, a maior variação já
registrada para o período desde o início da série
histórica, iniciada em janeiro de 2014. A informação
é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), que divulgou nesta terça-feira (30) o Índice
de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias
Extrativas e de Transformação.
O recorde de fevereiro foi o segundo consecutivo
depois da revisão do IPP para janeiro, com alta de
3,55% no índice, também a maior para o período. O
acumulado no ano até fevereiro atingiu 8,95%, também
o maior da série para esse período e superando o
maior acumulado anterior (1,83%), de fevereiro de
2014. O acumulado em 12 meses (28,58%) também foi
recorde da série. Em fevereiro, 23 das 24 atividades
industriais pesquisadas tiveram alta de preços,
assim como em janeiro.
O IPP mede os preços de produtos “na porta de
fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as
grandes categorias econômicas: bens de capital, bens
intermediários e bens de consumo (duráveis,
semiduráveis e não duráveis).
Em fevereiro, as maiores variações de preços foram
em bens intermediários (7,96%), bens de consumo
(1,94%) e bens de capital (0,26%). No caso dos bens
de consumo, 1,49% foi a variação observada em bens
duráveis e 2,03% em bens de consumo semiduráveis e
não duráveis.
Entre as atividades industriais, as quatro maiores
variações em fevereiro frente a janeiro ficaram por
conta das indústrias extrativas (27,91%), refino de
petróleo e produtos de álcool (12,12%), outros
produtos químicos (9,69%) e metalurgia (8,35%).
Os preços do setor de alimentos também tiveram uma
variação significativa, de 1,22%, embora menos
intensa do que em janeiro, quando houve alta de
1,49%.
No caso da alta acumulada no ano, de 8,95%, as
atividades, as maiores variações aconteceram para as
indústrias extrativas (43,3%), refino de petróleo e
produtos de álcool (18,04%), outros produtos
químicos (15,03%) e metalurgia (14,99%).
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços subiram
mais para as indústrias extrativas (87,59%),
metalurgia (45,9%), outros produtos químicos
(40,81%) e madeira (39,74%).
Fonte: Portal Vermelho
31/03/2021 -
Brasil volta a bater recorde e perde 3.780 vidas
para a covid em 24 horas
O Brasil registrou nesta terça-feira (30) mais um
recorde de mortes por covid-19. Foram 3.780 vidas
perdidas nas últimas 24 horas, de acordo com dados
do Ministério da Saúde.
No período, também foram registrados 84.494 novos
casos da doença. Desde o início da pandemia, segundo
o governo, 317.646 pessoas morreram pelo novo
coronavírus e mais de 12,6 milhões de casos foram
confirmados.
O sistema de saúde está sobrecarregado em todas as
regiões e chega a estar colapsado em vários estados
como Rondônia e Mato Grosso do Sul, onde não há mais
leitos.
Nesta terça, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
participou de reuniões com representantes do Governo
dos Estados Unidos com o objetivo de reforçar a
parceria estratégica entre os países e coordenar uma
ação conjunta para o enfrentamento da covid-19 no
Brasil.
Nesta segunda-feira (29), a Frente Nacional dos
Prefeitos (FNP) fez um apelo à imprensa
internacional por socorro aos municípios brasileiros
no enfrentamento da covid-19.
Fonte: Congresso em Foco
31/03/2021 -
Projeto proíbe que suspensão de trabalho durante
pandemia seja considerada antecipação de férias
Proposta em análise na Câmara também proíbe
demissões durante suspensão de trabalha decorrente
de emergência sanitária
O Projeto de Lei 755/20 regula as relações de
trabalho em situação de emergência sanitária.
Conforme o texto em análise na Câmara dos Deputados,
até 30 dias após o fim emergência sanitária
decretada pelo poder público para conter a
propagação do novo coronavírus, as relações de
trabalho serão regidas em situação especial.
A proposta prevê que os períodos de suspensão da
atividade laboral em decorrência de emergência
sanitária não poderão ser considerados como
antecipação do gozo de férias. O desconto ilegal do
período de dias de férias estará sujeito a pena de
multa.
Além disso, o texto estabelece que todo trabalhador
adquire estabilidade durante o período de suspensão
do trabalho decorrente de emergência sanitária, até
60 dias após o retorno das atividades laborais,
sendo vedada qualquer demissão.
Conversão em teletrabalho
Segundo o projeto, durante a emergência sanitária,
toda atividade laboral capaz de ser realizada na
forma de teletrabalho deverá ser convertida a esta
modalidade, sem a necessidade de que isso seja
expresso no contrato de trabalho, como previsto hoje
na Consolidação das Leis Trabalhistas (Decreto Lei
5.452/43).
Pelo texto, o empregador que obrigar o trabalhador a
comparecer ao trabalho em situação de isolamento
social decorrente da pandemia de Covid-19 incorrerá
no crime de infração de medida sanitária preventiva,
previsto no Código Penal.
“O direito à saúde deve prevalecer nas relações de
trabalho e sua inobservância, punida com rigor”,
afirma a autora da proposta, deputada Alice Portugal
(PCdoB-BA). “O projeto pretende assegurar ao
trabalhador o mínimo de proteção a que ele tem
direito em um momento de delicada emergência
sanitária”, completa.
Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Trabalho,
de Administração e Serviço Público; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania; e pelo
Plenário.
Fonte: Agência Câmara
30/03/2021 -
Bolsonaro confirma mudanças em seis ministérios
Sofreram alterações a Casa Civil, a Secretaria de
Governo, a Advocacia-Geral da União (AGU), o
Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e
Segurança Pública e o Ministério das Relações
Exteriores
No início da noite desta segunda-feira (29), Jair
Bolsonaro emitiu nota confirmando mudanças no
comando de seis ministérios.
Na Casa Civil, sai o ministro Walter Braga Netto e
assume o ministro Luiz Eduardo Ramos, que chefiava a
Secretaria de Governo.
No Ministério da Justiça, assume o delegado federal
Anderson Torres, substituindo André Mendonça, que
volta para a Advocacia Geral da União.
No Ministério da Defesa entra Walter Braga Netto, no
lugar de Fernando Azevedo e Silva.
O Ministério das Relações Exteriores, será comandado
pelo embaixador Carlos Alberto Franco França.
Na Secretaria de Governo entra a deputada federal
Flávia Arruda (PL-DF).
Efetivamente, deixam o governo os ex-ministros
Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando
Azevedo e Silva (Defesa) e José Levi (AGU). Walter
Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e André Mendonça
foram movidos entre pastas.
O delegado federal Anderson Torres, o embaixador
Carlos Alberto Franco França e a deputada federal
Flávia Arruda (PL-DF) são os novos integrantes do
governo.
Fonte: Brasil247
30/03/2021 -
Chineses doam R$1,7 milhão a centrais sindicais
brasileiras para ações de combate à pandemia
"Mais uma vez, a solidariedade dos trabalhadores
se sobressai às loucuras, ao negacionismo e ao ódio
plantados por esse desgoverno genocida e
incompetente", afirma o presidente da Central dos
Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto
A crise diplomática entre Brasil e China, provocada
por ataques e provocações de membros do governo
Bolsonaro e do filho do presidente, o deputado
Eduardo Bolsonaro, foi superada graças à articulação
do Fórum das Centrais Sindicais, que conseguiu junto
à Federação dos Sindicatos da China uma doação de
US$ 300 mil (cerca de R$ 1,74 milhão) para ações de
combate à pandemia do coronavírus.
Maior entidade sindical do mundo, com 302 milhões de
trabalhadores e 1,7 milhão de sindicatos filiados, a
Federação dos Sindicatos da China tem forte
influência junto ao governo do presidente Xi Jinping.
A doação de recursos ao Fórum das Centrais Sindicais
brasileiro, que reúne CSB, CUT, Força Sindical, UGT,
CTB e NCST, foi anunciada através de carta assinada
por Jiang Guangping, vice-presidente entidade
chinesa.
“Os sindicatos dos dois países insistiram em colocar
a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos povos
em primeiro lugar, eliminando todos os tipos de
ruído político e realizando ativamente a cooperação
pragmática, o que serve como um exemplo da
cooperação no combate à pandemia para o movimento
sindical internacional”, escreveu Guangping.
“A Federação Nacional dos Sindicatos da China admira
os esforços do Fórum das Centrais Sindicais do
Brasil para agir de forma solidária no combate à
pandemia. Também estamos sempre acompanhando o
desenvolvimento da pandemia no Brasil e dispostos a
fortalecer continuamente a cooperação com as
centrais sindicais do Brasil, para compartilhar as
experiências, trocar informações e oferecer apoio
dentro da nossa capacidade”, disse em outro trecho
do texto.
Em resposta, o presidente da Central dos Sindicatos
Brasileiros (CSB), Antonio Neto, agradeceu à doação
da federação chinesa e afirmou que “mais uma vez, a
solidariedade dos trabalhadores se sobressai às
loucuras, ao negacionismo e ao ódio plantados por
esse desgoverno genocida e incompetente”.
A forma como os valores doados serão utilizados
ainda será definido pelo Fórum das Centrais
Sindicais. Uma das possibilidades é a compra de
cestas básicas para pessoas carentes.
Fonte: RevistaForum
30/03/2021 -
Covid-19: ministro da Saúde diz que fará campanha
por "uso racional" de oxigênio
Marcelo Queiroga quer elaborar protocolos para
economizar o produto, essencial para parte dos
pacientes internados
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nesta
segunda-feira (29), que pretende fazer uma
“campanha” para que seja adotado um “uso racional”
de oxigênio no país. A declaração foi dada durante
audiência do mandatário no Senado, em um encontro
extraoficial e fechado.
“Todos sabemos que muitas pessoas chegam aos
hospitais e, às vezes, a primeira providência é
colocar o oxigênio nasal em quem não precisa de
oxigênio. Então, vamos tentar economizar. Vamos
fazer uma grande campanha junto aos profissionais de
saúde para o uso racional do oxigênio”, disse o
ministro.
O mandatário sinalizou que pretende divulgar a
orientação para profissionais de saúde.
Queiroga também informou que chegou a convidar o
professor de cardiopneumologia Carlos Carvalho, da
Universidade de São Paulo (USP), para atuar junto ao
Ministério da Saúde e elaborar protocolos
assistenciais para essa e outras medidas de
tratamento a covid-19.
De acordo com o ministro, a pasta estaria
trabalhando na contratação de 13 caminhões-tanque do
Canadá para auxiliar no transporte de oxigênio entre
as unidades federativas. O número necessário ao país
era de 50 veículos dessa natureza.
Queiroga também disse que está negociando com o
setor industrial a ampliação da fabricação de
cilindros, utilizados para acomodar oxigênio
hospitalar.
Considerado essencial aos hospitais, o oxigênio é
necessário a pacientes que têm agravamento do quadro
da covid e já chegou a faltar em diferentes pontos
do país.
Em janeiro, doentes morreram asfixiados em Manaus
(AM) por falta do produto. O mesmo ocorreu no Rio
Grande do Sul, no último dia 19, quando seis
pacientes vieram a óbito na Região Metropolitana de
Porto Alegre.
Números da pandemia
O Brasil atingiu nesta segunda-feira (29) a média de
mortes de 2.634 vítimas de covid-19, a maior desde o
início da pandemia, em março de 2020.
Nas últimas 24 horas, foram mais 1.660 mortes
registradas, o número mais elevado para uma
segunda-feira, mesmo com o represamento dos dados de
algum estados em razão de um menor número de
profissionais em atividades de laboratório aos
domingos.
Fonte: Brasil de fato
30/03/2021 -
Para Dieese, Auxílio de R$ 600,00 é essencial no
combate à pandemia
A explosão de casos de contaminações e mortes em
decorrência da Covid-19 junto ao colapso no sistema
de saúde em diversos municípios brasileiros expõem a
triste realidade de que o País não consegue
atravessar as crises sanitária e econômica.
Para que haja diminuição de casos, é necessário
adotar o isolamento social como medida de prevenção.
A ciência aponta para essa solução desde o início da
pandemia. Mas para que isso ocorra, é preciso que o
governo proteja a população e ofereça um Auxílio
Emergencial com um valor digno àqueles que não podem
ficar em casa.
É o que defende o Dieese (Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Segundo o
diretor-técnico da entidade, Fausto Augusto Junior,
as pessoas que estão sem renda ou que recebem um
Emergencial baixo não conseguirão ficar em casa.
De acordo com o dirigente, as pessoas só saem porque
não têm outro tipo de renda. “Estamos terminando o
terceiro mês de 2021 sem nenhum auxílio e o governo
discutindo uma renda de R$ 250,00 que é incapaz de
suprir às necessidades da população”, alerta Fausto.
Articulação – O Congresso Nacional aprovou a
PEC 186 (Emergencial) em 12 de março, mas sem um
valor definido para o pagamento do benefício, apenas
o teto de R$ 44 bilhões para bancar o Emergencial
por três meses.
Diante disso, o movimento sindical articula com
lideranças políticas na Câmara e no Senado, além de
dialogar com governadores brasileiros. Na quarta
(24), 16 mandatários estaduais enviaram documento
aos parlamentares pedindo que o valor seja de R$
600,00 por mês.
Mobilização – Também na quarta, no Dia
Nacional de Lutas, representantes das Centrais
Sindicais e a governadora do Rio Grande do Norte,
Fátima Bezerra, que representou o Fórum dos
Governadores, se reuniram em live transmitida pelas
redes sociais alertando para a importância do
Auxílio Emergencial de R$ 600,00.
Fausto Augusto Junior acredita que o apoio de
políticos de todo o Brasil é importante para
pressionar o governo federal e o Congresso para
rever o valor do Auxílio. “A mobilização de
governadores e do movimento sindical é fundamental
pra colocar a discussão dos R$ 600,00 em pauta”,
avalia.
Mais – Acesse o site do Dieese.
Fonte: Agência Sindical
30/03/2021 -
Paim defende projeto que prevê igualdade de salários
entre homens e mulheres
Está na pauta desta terça-feira (30) do Plenário do
Senado um projeto que tem como objetivo acabar com a
desigualdade salarial entre homens e mulheres (PLC
130/2011). Entre outras medidas, o texto prevê multa
para o empregador que pagar salários diferentes para
a mesma função, em razão do gênero. Segundo o
relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS), o
projeto garante que o que está na Constituição seja
cumprido. E o empregador que desrespeitar a lei será
multado.
Fonte: Agência Senado
30/03/2021 -
Mesmo com transporte lotado, empresas do setor
demitiram quase 50 mil em 2020
Motoristas e cobradores de São Paulo pedem
vacinação. Segundo sindicato, 113 profissionais já
morreram em razão da covid-19
Com transportes ainda mais lotados durante a
pandemia, o Brasil perdeu quase 50 mil postos de
trabalho formais no setor em 2020. Os dados,
reunidos pelo Dieese, são do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da
Economia. Só uma unidade da federação (Pará)
contratou mais do que demitiu.
“Durante a pandemia, os trabalhadores do setor de
transportes coletivos foram considerados
essenciais”, lembra o Dieese. “Havia alguma
expectativa de que o emprego no transporte urbano
apresentasse alguma melhora no período, com mais
ônibus circulando para reduzir aglomerações dentro
dos veículos, no entanto, ocorreu o contrário”,
acrescenta o instituto, no boletim Cadernos de
Negociação.
Das 49.820 vagas fechadas no setor, no ano passado,
os motoristas eram 29.339 e os cobradores, 20.481. O
estado de São Paulo respondeu por 10.435 postos de
trabalho eliminados, seguido do Rio de Janeiro
(9.262), Minas Gerais (5.339), Rio Grande do Sul
(4.378) e Pernambuco (3.963). No Pará, foi
registrado um pequeno saldo, de 118 vagas, enquanto
outros três estados da região Norte (Acre, Rondônia
e Roraima) ficaram perto da estabilidade.
Na semana passada, motoristas e cobradores da cidade
de São Paulo fizeram protesto contra a lotação
excessiva dos veículos e por vacina para a
categoria. O Sindmotoristas, sindicato da categoria,
divulgou dados da Secretaria de Saúde mostrando
aumento das ocorrências no setor.
Até a última quarta-feira (24), na capital paulista,
casos de covid-19 considerados suspeitos no setor
somaram 1.739, enquanto os confirmados eram 844. Já
o número de mortes em consequência de complicações
causadas pela doença chegaram a 113. Foram 34 na
região leste, 33 na sul, 29 na oeste, 12 na sudeste
e cinco na norte. O Sindmotoristas fala em “crime à
saúde pública e atentado contra a vida”.
Fonte: Rede Brasil Atual
30/03/2021 -
É inconstitucional incidir contribuição
previdenciária sobre salário-maternidade
A partir de precedente do STF, o Tribunal Regional
Federal da 4° Região reconheceu ser inconstitucional
a incidência de contribuição previdenciária patronal
e de Riscos Ambientais de Trabalho/Seguro de
Acidentes de Trabalho (RAT/SAT) sobre o
salário-maternidade.
No processo, uma empresa de serviços financeiros
entrou com um mandado de segurança contra a Receita
Federal de Porto Alegre. A autora da ação pedia que
fosse declarada a inexigibilidade das contribuições
incidentes sobre o salário-maternidade pago aos seus
empregados. Além disso, a empresa também requereu o
ressarcimento dos valores recolhidos indevidamente
nos últimos cinco anos.
Ao analisar os autos, o desembargador federal Rômulo
Pizzolatti concluiu que a decisão do STF também se
aplica aos adicionais de alíquota destinados ao SAT/RAT
e terceiros. Em seu voto, o relator ressaltou ainda
que a empresa autora da ação tem o direito de ser
ressarcida pelas contribuições indevidamente
recolhidas, "desde que observadas as restrições do
artigo 89 da Lei nº 8.212, de 1991, combinado com o
artigo 26-A da Lei nº 11.457, de 2007, sendo os
valores compensáveis acrescidos de juros
equivalentes à taxa Selic". Com informações da
assessoria de imprensa do TRF4.
5057198-97.2020.4.04.7100
Fonte: Consultor Jurídico
30/03/2021 -
Projeto prevê estabilidade de um ano para quem
contrair Covid no local de trabalho
O Projeto de Lei 5485/20 prevê estabilidade de um
ano ao trabalhador que contrair Covid-19 em seu
local de trabalho ou em virtude dele, após seu
retorno à atividade laboral, independentemente se
houve ou não redução de contrato de trabalho durante
a pandemia.
Em análise na Câmara dos Deputados, o projeto foi
apresentado pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).
“Não há como identificar o momento em que o
trabalhador foi infectado, porém como a maioria das
horas do dia ele passa a disposição de seu emprego
ou em deslocamento, a maior possibilidade é que
tenha adquirido no trabalho”, justifica o
parlamentar.
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas
comissões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; de Desenvolvimento Econômico, Indústria,
Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
29/03/2021 -
Lula defende frente ampla entre a esquerda e o
centro
Em reunião com as bancadas do PT do Senado e da
Câmara na semana passada, o ex-presidente Lula
defendeu a frente ampla entre a esquerda e o centro.
Segundo ele, não se pode falar em frente ampla só
com siglas de esquerda.
Lula anunciou que vai trabalhar para atrair partidos
de centro para aliança em 2022.
Para ser verdadeiramente ampla, segundo o
ex-presidente, é preciso incluir os partidos de
centro na aliança com o PT, PCdoB, PSOL e PSB.
Lula disse aos aliados que vai trabalhar para
conquistar siglas que hoje buscam uma terceira via
ou estão mais ligadas a Jair Bolsonaro, como o PSD,
informa o Painel da Folha de S.Paulo.
Fonte: Brasil247
29/03/2021 -
Uma luz no fim do túnel – Por Oswaldo Augusto de
Barros
Na última quarta-feira, em nosso programa semanal
“VAMOS CONVERSAR”, pelo Facebook e Instagram da
CNTEEC, assistimos à entrevista com o experiente
Deputado mineiro Lincoln Portela, do Partido
Liberal. Ele é autor do PL 5.552/19, que tem por
objetivo geral regulamentar o Artigo 8º da
Constituição, visando a modernização do Movimento
Sindical.
Numa semana tumultuada, em que as duas Casas do
Legislativo cobravam explicações ao Executivo, o
Deputado arrumou tempo na agenda pra se dedicar a
prestar esclarecimentos ao público do nosso programa
semanal.
O assunto oscilou entre a Pandemia da Covid-19 e o
comportamento jocoso de assessor de membro do
Executivo, durante a fala do Presidente do Senado,
até a negligência comportamental no trato das
300.000 mortes registradas.
Ele foi enfático ao afirmar a importância do
Sindicalismo em uma Democracia, citando o papel da
ação sindical em todos os grandes movimentos
democráticos do País.
Confirmou ter votado contra a Reforma Trabalhista. O
Deputado entende que o Sindicalismo foi ferido de
morte ao perder a contribuição compulsória para
respaldar um trabalho que se aplica a todos os
representados.
Afirmou que a luta ficou desigual e que seu Projeto,
visa principalmente, buscar o novo para o Movimento
e assegurar uma contribuição à aqueles que venham a
se beneficiar com as ações de sua entidade.
Questionado, afirmou que no primeiro semestre será
difícil concluir a votação do Projeto de Lei, mas o
trabalho deve continuar, inicialmente dialogando com
os membros da Comissão de Trabalho, em especial o
Deputado-relator, a fim de que libere o PL 5.552/19
para o debate na Câmara.
Concluiu esclarecendo que, ao regulamentar o Artigo
8º da CF/88, dará nova condição de vida e liberdade
às ações dos Sindicatos, Federações e Confederações
para os trabalhadores representados. E em tempo de
Pandemia esse trabalho é fundamental na construção
de um País mais Democrático.
Agradecimentos finais aproximaram ainda mais o
Deputado da Classe Trabalhadora. Enfim, uma luz no
fim do túnel.
Professor Oswaldo Augusto de Barros
Coordenador do FST – CNTEEC – FEPAAE
Fonte: Agência Sindical
29/03/2021 -
Senadores apresentam pedido de impeachment de
Ernesto Araújo no STF
Pressão aumentou após ataques do ministro a Katia
Abreu (PP-TO). Parlamentares veem atitude como ação
"orquestrada" que conta com apoio dos filhos de
Bolsonaro
Senadores apresentam nesta segunda-feira (29) ao
Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de
impeachment contra o ministro de Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, por crimes de
responsabilidade. O documento foi elaborado por
Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e será apresentado
em conjunto com Randolfe Rodrigues (Rede-PE).
Segundo informações da revista Época, os
parlamentares iniciaram no domingo (28) a coleta de
assinaturas para subscreverem o pedido no Supremo. O
documento afirma que Araújo “vem conduzindo de
maneira desastrosa” o Itamaraty, “causando enorme
prejuízo para a população brasileira e afetando
gravemente a imagem do Brasil no cenário
internacional”.
Entre os crimes de responsabilidade citados no
pedido de impeachment, há a menção aos ataques do
ministro contra a China, ao tratar a Covid-19 como
“vírus chinês e “comunavírus”, assim como “agir de
maneira indecorosa, indigna e incompatível com a
honra do cargo” na pandemia do coronavírus.
Os senadores também acusam Araújo de não ter se
empenhado no plano internacional para conseguir
vacinas contra a Covid-19 e insumos em tempo hábil.
A pressão pela saída do chefe do Itamaraty aumentou
após ataques à senadora Katia Abreu (PP-TO). Nas
redes sociais, Araújo publicou nesse domingo sobre
um almoço que teve com ela no início de março. Ele
alega que teria ouvido dela que se tornaria o “rei
do Senado” se fizesse um gesto em relação ao 5G, mas
que não fez “gesto algum”.
Segundo informações de Andreia Sadi, do G1,
parlamentares veem a atitude do ministro como uma
ação “orquestrada” que conta com apoio dos filhos de
Bolsonaro. Eles afirmam que ataque foi “cortina de
fumaça” para tirar a “credibilidade” do Senado em
meio ao processo de cobrança pelas vacinas.
Fonte: RevistaForum
29/03/2021 -
‘Grandes acidentes’ de trabalho são reunidos em
livro e apontam desafio da prevenção
Obra traz abordagens e reflexões sobre episódios
como o de Brumadinho e o caso Shell-Basf
Grandes acidentes do trabalho no Brasil:
repercussões jurídicas e abordagem multidisciplinar
é o nome do livro lançado na tarde desta sexta-feira
(26) como resultado de olhares diversos sobre
episódios recentes e trágicos no país, e suas
consequências. Para os vários autores, o desafio é
aprimorar as formas de prevenção, que muitas vezes
está na própria lei.
Publicado pela Editora RTM, o livro surgiu a partir
de seminários promovidos em 2019 pelo Programa
Trabalho Seguro, do Judiciário trabalhista, em Belo
Horizonte e Campinas (SP). Em 25 de janeiro daquele
ano, uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho,
região metropolitana da capital mineira, causando a
morte de pelo menos 270 pessoas. A maioria era de
funcionários da mineradora, inclusive terceirizados.
Na ocasião, o então procurador-geral do Trabalho,
Ronaldo Fleury, se referiu ao episódio como “a maior
tragédia trabalhista do país”, superando caso de
1971, ocorrido também em Minas Gerais.
Indenização e atendimento médico
Outro caso emblemático envolveu Shell e Basf em
Paulínia, no interior de São Paulo. Em 2013, depois
de longa negociação mediada pela Justiça do
Trabalho, foi firmado um acordo milionário de
indenização. Esse acordo incluiu atendimento médico
vitalício a mais de mil trabalhadores e dependentes,
devido à contaminação por uma fábrica de agrotóxicos
instalada na região. Além da indenização direta, o
pagamento viabilizou outras iniciativas, como a
construção de um hospital também no interior e a
criação de um barco-hospital na região amazônica.
Ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
o ministro João Batista Brito Pereira considera a
ocorrência de acidentes desse porte a consequência
de uma “cadeia de violência” no mundo do trabalho. E
lembrou que a Constituição determina um ambiente
profissional seguro. “O trabalhador precisa voltar
saudável para casa ao final de cada dia”, afirmou. A
atual presidenta do TST, Maria Cristina Peduzzi,
também ressaltou a importância do direito ao
trabalho seguro para o preceito constitucional da
dignidade da pessoa humana.
Homenagem às vítimas
Para o procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro,
os episódios levaram a uma releitura do próprio
Direito ambiental laboral. “Esta obra é uma
homenagem também a todos os trabalhadores e
trabalhadoras que perderam a vida nesses acidentes.”
O livro é lançamento em parceria do Programa
Trabalho Seguro com o Ministério Público do
Trabalho.
Já a procuradora Adriane Reis de Araújo considera
casos “paradigmáticos pela dimensão das vidas
humanas ceifadas ou prejudicadas”, pela área
envolvida e pelo desafio da recuperação ambiental.
Episódios como o de Brumadinho, diz, levam a uma
“revisão de conceitos, práticas e compreensão no
meio jurídico”.
A publicação traz artigos com várias abordagens. Tem
textos de procuradores (como Clarissa Ribeiro
Shinesteck, que assinou a primeira petição no caso
de Paulínia), do geólogo Claudio Scliar, dos
médicosHeleno Rodrigues Corrêa Filho, Marcos
Oliveira Sabino e Carlos Eduardo Gomes Siqueira, com
Antonio de Marco Rasteiro, da Associação dos
Trabalhadores Expostos às Substâncias Químicas (Atesq),
e do auditor-fiscal do Trabalho Mario Parreiras de
Faria, entre outros. Inclui ainda um texto do
sociólogo e pesquisador português João Areosa.
Fonte: Rede Brasil Atual
29/03/2021 -
Projeto sobre equidade salarial entre homens e
mulheres volta à pauta do Senado
O Plenário do Senado terá sessão deliberativa remota
na terça-feira (30), às 16h, com nove itens na pauta
de votações. Entre eles, o projeto de lei que
estabelece multa por discriminação caso empresas
adotem salários diferentes para trabalhadores homens
e mulheres que exerçam atividades idênticas na mesma
função.
Esse projeto (PLC 130/2011) insere a previsão de
multa por discriminação salarial entre os sexos na
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT (Decreto-Lei
5.452, de 1943). A empresa multada deverá compensar
a funcionária alvo da discrepância com o pagamento
de valor correspondente a cinco vezes a diferença
verificada em todo o período de contratação. A
proposta tem parecer favorável do relator, senador
Paulo Paim (PT-RS).
Fonte: Agência Senado
29/03/2021 -
Dificuldade de deslocamento ao trabalho não
qualifica auxílio-doença
A incapacidade laborativa de trabalho, tratada pelo
artigo 59 da Lei 8.213/91, deve ser analisada a
partir das atividades exercidas durante o
expediente, sem considerar dificuldades no trajeto
ou locomoção. De acordo com esse entendimento, a
Turma Regional de Uniformização (TRU) dos Juizados
Especiais da 4ª Região negou o pedido de uma
funcionária que solicitava auxílio-doença com a
justificativa de dificuldades de locomoção até o
trabalho por conta de cirurgias anteriores.
Segundo os autos, a autora já havia recebido
auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) entre 2014 e 2019 em razão das
operações médicas. No entanto, ela pediu em juízo a
retomada do pagamento do benefício, sob o argumento
de ter sua mobilidade limitada nas pernas, o que
dificultaria a locomoção dela até o local de
trabalho.
A 5ª Vara Federal de Florianópolis não deferiu a
ação sob a argumentação de que inexistia
incapacidade da mulher para exercer a função de
operadora de telemarketing, já que a atividade não
exige longa permanência de períodos em pé ou grandes
caminhadas. A autora recorreu, mas também teve o
pedido negado em segunda instância.
Após isso, a mulher solicitou uma uniformização de
jurisprudência junto ao TRU e argumentou que, em
casos anteriores, a Justiça gaúcha e paranaense
haviam adotado entendimentos diferentes da Justiça
catarinense.
Ao analisar os autos, a juíza federal Marina Vasques
Duarte concluiu que "a restrição laborativa deve ser
avaliada considerando as funções efetivamente
exercidas no local do seu desempenho, excluídas
questões subjetivas e específicas inerentes ao
deslocamento em si. Veja-se que a legislação
trabalhista sequer reconhece o direito de
remuneração do tempo de deslocamento até o labor,
até mesmo porque tal situação é extremamente
subjetiva e depende da opção de moradia de cada
indivíduo, sendo impossível de a empresa
controlá-la". Com informações da assessoria de
imprensa do TRF4.
Fonte: Consultor Jurídico
29/03/2021 -
Sem contrapartida aos empregados, norma coletiva é
invalidada
Concessões não podem ser consideradas recíprocas
quando os empregados abrem mão de algo concreto em
troca de uma possibilidade abstrata. Dessa forma, a
3ª Vara do Trabalho de Guarulhos (SP) considerou
inválida uma norma coletiva que autorizava o
parcelamento de verbas rescisórias, condenando a
empresa a pagar multa.
O empregador, um posto de combustível, não pagou as
verbas rescisórias de um ex-funcionário dentro do
tempo legal, com base na norma coletiva. O sindicato
da categoria havia dispensado o prazo e a multa por
descumprimento; em troca, a empresa havia se
comprometido a priorizar os empregados dispensados
em caso de criação ou restabelecimento de vagas.
"O sindicato abriu mão da aplicação de dois artigos
da CLT enquanto a reclamada comprometeu-se através
de uma condicionante", apontou a juíza Daniela
Schwerz. Ela ainda destacou que o empregador
adicionou outros impedimentos, como as eventuais
recontratações serem feitas em locais e funções
convenientes à empresa.
A magistrada considerou que não houve concessões da
empresa, devido à falta de garantia de
restabelecimento dos vínculos. "Somente são válidas
as normas coletivamente negociadas caso haja
concessões recíprocas, devendo as concessões feitas
pelo empregador beneficiar os empregados diretamente
prejudicados pelas concessões feitas pelo sindicato
dos empregados", pontuou.
1000763-38.2020.5.02.0313
Fonte: Consultor Jurídico
29/03/2021 -
Projeto inclui violência contra a mulher entre
motivos para demissão por justa causa
Autora argumenta que a medida tem caráter
socioeducativo
O Projeto de Lei 770/21 inclui a prática de atos de
violência física, psicológica, sexual, patrimonial
ou moral contra a mulher entre os motivos que podem
levar à demissão por justa causa do trabalhador.
O projeto em análise na Câmara dos Deputados altera
a Consolidação das Leis do Trabalho.
Autora da proposta, a deputada Professora Rosa Neide
(PT-MT) acredita que as ações de enfrentamento à
violência contra a mulher devem ser amplas e
multifocais.
Segundo ela, a medida proposta não tem caráter somente
punitivo, mas seria principalmente uma ação
socioeducativa. “A ênfase não é na perda do emprego
para o agressor, mas no entendimento de que atos de
violência contra a mulher geram também consequências
econômico-financeiras no âmbito trabalhista, além
das penais”, disse.
Fonte: Agência Câmara
26/03/2021 -
Dia de Luta alerta população e cobra governo sobre
vacina
Quarta (24), as Centrais Sindicais coordenaram o Dia
Nacional de Conscientização e Luta pela vida,
vacina, empregos e Auxílio Emergencial de R$ 600,00.
A mobilização serviu pra alertar a população e
pressionar o governo para enfrentar as crises
econômica e sanitária.
Nesta semana, dirigentes das Centrais se reuniram
com o vice-presidente, Hamilton Mourão, o governador
do Piauí e coordenador do Fórum Nacional dos
Governadores, Wellington Dias, e o governador
paulista, João Doria.
As entidades apresentaram documento que cobra
urgência na imunização da população, agilidade na
compra de vacinas e atenção especial ao Emergencial
de R$ 600,00. Miguel Torres, presidente da Força
Sindical, afirma: “Não adianta pedir pro povo ficar
em casa se não tiver um Emergencial decente,
complementado pelos governos municipais e
estaduais”.
Grupo – Em reunião com João Doria, terça
(23), se decidiu criar um Grupo de Trabalho pra
sistematizar propostas, com participação dos
trabalhadores. A primeira reunião do GT deve ocorrer
na semana que vem.
Os dirigentes cobram apoio a micro e pequenas
empresas pra que haja lockdown. O tema foi tratado
com o governador paulista. Segundo Miguel, Doria
mostrou disposição de salvar vidas. Outro item vital
na pauta das Centrais é a vacinação em massa. “Até a
vacina chegar, muita gente terá morrido”, lamenta
Miguel Torres.
Live – As Centrais também promoveram live com
a governadora Fátima Bezerra (RN), pelo Fórum dos
Governadores. Clique
aqui e assista na íntegra.
Fonte: Agência Sindical
26/03/2021 -
Mudança em registros por Bolsonaro não freia a covid
e Brasil chega a 303 mil mortos
“Após o fracasso de 2020, derrota é ainda mais
nítida de 2021”, diz pesquisador da Fiocruz
Um dia depois de o governo federal tentar reduzir
artificialmente os números de mortes por covid, ao
exigir novos critérios para a contabilidade dos
dados, o balanço de óbitos e novos casos desta
quinta-feira (25) foi impreciso e parcial. De acordo
com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass),
foram notificados 2.787 mortos nas últimas 24 horas.
O total oficial de vítimas do coronavírus no Brasil
é de 303.462desde o início do surto, em março do ano
passado.
Já o balanço de novos casos não sofreu com a ação do
governo federal. Hoje foi o dia com maior número de
novos infectados registrado em todo o histórico da
pandemia no país. Foram 100.736 novos contaminados,
totalizando 12.320.169. Desde o fim do ano passado,
a covid-19 circula de forma agressiva e sem controle
no país.
O cálculo do número de vacinados também sofreu
atraso hoje. De acordo com o último balanço,
12.793.737 pessoas já receberam a primeira dose de
uma das vacinas em uso no páis, ou 6% da população.
Destas, 4.334.905 (2% dos brasileiros) estão
imunizados com a segunda dose.
Pior cenário
O pior momento da covid-19 no Brasil fica evidente
pelos dados comparativos com o primeiro impacto do
vírus, chamado de “primeira onda”, que ocorreu entre
março e julho. “Durante a primeira onda, na Semana
Epidemiológica (número) 30, em julho de 2020, o pico
de notificações de mortes por covid-19 foi de 7.677.
Até agora, em 2021, foi de 15.650 na Semana
Epidemiológica 11, em março (de 2021), ou 104% a
mais. Dado muito forte e que deixa claro o fracasso
de 2020 e a derrota ainda mais nítida de 2021”,
afirmou à RBA o epidemiologista e pesquisador da
Fiocruz Jesem Orellana.
“Do dia 1 a 23 de março de 2021 foram notificadas
43.734 mortes por covid-19 ou 80,2% de todas as
mortes por covid-19 na Argentina ao longo da
pandemia (54.545 vítimas). Ou 55 vezes mais do que
todas as mortes por covid-19 no Uruguai ao longo da
pandemia (792)”, completou.
Mais mortes
Mesmo com a confusão nos dados causada pelo governo
Bolsonaro, o Brasil segue como epicentro da covid no
mundo. As vítimas brasileiras representam, nesta
semana, um terço de todas as mortes pela infecção no
mundo. Enquanto a comunidade internacional observa
queda nos casos e vítimas, o Brasil segue no caminho
oposto. Além do represamento de dados dos últimos
dias, soma-se a isso uma intensa subnotificação, já
que o Brasil testa pouco e mal. De acordo com
cientistas, os números reais podem ultrapassar a
casa dos 410 mil mortos.
A estimativa de que a crise é maior do que os dados
oficiais sugerem partem de pesquisadores da Fundação
Oswaldo Cruz e da USP. Isso, a partir do excesso de
mortes por síndromes respiratórias (SRAG), entre
outros fatores. Se devidamente comprovadas, parte
delas poderia aumentar as estatísticas da covid,
dando uma ideia mais exata do caos sanitário que se
desenvolveu no Brasil. “O total de 415 mil mortes
por SRAG é a soma dos casos observados acumulados
até 15 semanas atrás com as estimativas mais
recentes corrigidas”, disse Leonardo Bastos,
estatístico e pesquisador em saúde pública do
Programa de Computação Científica da Fiocruz à BBC.
Fonte: Brasil de Fato
26/03/2021 -
Câmara aprova orçamento com cortes em Saúde e
Educação
"O orçamento 2021 é um retrato do Brasil de
Bolsonaro", criticou o líder da Minoria, Marcelo
Freixo (PSOL)
A Câmara dos Deputados aprovou, por 346 votos a 110,
o orçamento de 2021 proposto pelo senador Marcio
Bittar (MDB-AC), aliado do presidente Jair
Bolsonaro. A oposição criticou os cortes em áreas
como saúde e educação.
O texto foi aprovado na Comissão Mista do Orçamento
nesta quinta-feira (25) e já foi remetido ao
plenário da Câmara, que chancelou o texto. Os cortes
na saúde seriam da ordem de R$ 40 bilhões.
Segundo líder da minoria no Senado, Jean-Paul Prates
(PT-RN), que acompanhou os trabalhos da comissão, o
orçamento aprovado é “constrangedor”. “É um
orçamento vergonhoso, que infelizmente vai passar.
Mas, com um voto contrário do PT e dos demais
partidos responsáveis. É desumano tirar recursos da
saúde e da educação em plena pandemia!”, criticou.
O líder do PCdoB na Câmara, Renildo Calheiros (PCdoB-AL)
condenou os cortes. “O Brasil está no meio de uma
pandemia e os recursos da saúde são diminuídos. As
universidades brasileiras, que tiveram 17%, 18% do
seu orçamento cortado no ano passado, agora têm mais
7%, perfazendo um total de 25%. Os institutos
federais de educação, da mesma forma. Quatorze
milhões de trabalhadores estão desempregados e o
seguro-desemprego é atacado no orçamento. É um
orçamento surreal, Presidente! Isso não existe!
Infelizmente a oposição nesta Casa não tem votos
suficientes para derrotar este projeto e aprovar o
projeto que a sociedade brasileira precisa”, disse
durante a sessão.
O líder da minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSOL-RJ),
criticou a aprovação. “O orçamento 2021 é um retrato
do Brasil de Bolsonaro. Cortes na educação, abono
salarial, aposentadorias, seguro desemprego, ciência
e tecnologia. Os investimentos em Saúde voltaram aos
valores pré-pandemia! Nem parece que temos mais de
300 mil mortes e milhões passando fome”, escreveu no
Twitter.
Fonte: RevistaForum
26/03/2021 -
Oposição trava reforma administrativa na CCJ da
Câmara
Os planos do relator da reforma administrativa,
Darci de Matos (PSD-SC), de votar a reforma
administrativa na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) ainda este mês foram frustrados pela oposição.
Deputados de partidos oposicionistas obstruíram a
pauta da reunião de ontem e prometem permanecer com
a estratégia para que o colegiado analise somente
propostas relacionadas ao combate à pandemia, o que
deixaria a reforma administrativa - combatida por
eles - na gaveta.
Darci de Matos pretendia submeter à CCJ pedido de
realização de audiências públicas para apresentar o
seu relatório, que será pela admissibilidade,
conforme ele adiantou ao Congresso em Foco Premium.
A oposição impediu a análise do recurso do deputado
Boca Aberta (Pros-PR) contra a suspensão de seu
mandato como punição imposta pelo Conselho de Ética.
O catarinense reclamou da manobra regimental
oposicionista. “Afirmam categoricamente que é
preciso essa comissão votar pautas de combate à
pandemia e no mesmo instante apresentam requerimento
por adiamento da votação do recurso do deputado Boca
Aberta por duas sessões, sabendo que esse recurso
tranca a pauta. Então, a oposição quer votar
questões importantes para o Brasil ou não?”
Para Fernanda Melchionna (Psol-RS), a CCJ se desviou
da discussão da pandemia. “As pautas depois do
recurso do deputado Boca Aberta são pautas
escandalosamente sem nenhuma vinculação com a
pandemia, e ainda pegando carona com a pandemia para
votar matérias impopulares, como a reforma
administrativa”, criticou.
Durante a reunião de ontem, Darci de Matos e a
presidente da comissão, Bia Kicis (PSL-DF),
repreenderam os oposicionistas que chamavam Jair
Bolsonaro de "genocida". O relator da reforma
administrativa sugeriu que os colegas que atacassem
o presidente fossem submetidos a processo no
Conselho de Ética.
Fonte: Congresso em Foco
26/03/2021 -
Guedes quer condicionar aumento do auxílio à venda
de estatais
Paulo Guedes propôs vincular auxílio de R$ 600 a
contrapartidas. Valor foi reduzido pelo governo
federal e deve ficar entre R$ 150 e R$ 350
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta
quinta-feira (25) que admite a possibilidade de
aumentar o valor do auxílio emergencial para R$ 600,
como aprovado em 2020 pelo Congresso. O valor foi
reduzido pelo governo federal na nova remessa a ser
paga a partir de abril para cotas que vão de R$ 150
a R$ 350.
Guedes, no entanto, quer vincular o aumento do
benefício a contrapartidas. Entre elas, ele citou a
venda de estatais “que dão prejuízo”. Não é de hoje
que o ministro tenta emplacar a agenda privatista e
parece ter visto no aumento do benefício uma forma
de viabilizá-la.
“O Estado está financeiramente quebrado, mas cheio
de ativos. Vimos que é possível aumentar o valor,
mas tem que ser em bases sustentáveis. Se aumentar o
valor sem por outro lado ter as fontes de recursos
corretas, traz a superinflação ou a inflação de dois
dígitos como era antigamente. O resultado final é
desemprego em massa e o imposto mais cruel sobre os
mais pobres que é a inflação”, disse Guedes em
resposta aos parlamentares, durante audiência
virtual no Congresso.
A fala de Guedes veio como resposta aos senadores,
que também lembraram da carta enviada ao Congresso
um dia antes pelos governadores, pedindo a retomada
dos R$ 600 no auxílio emergencial.
Para o líder do PCdoB, deputado Renildo Calheiros
(PE), “Guedes quer ver se vai enrolando todo mundo e
não gasta o dinheiro” e lembrou que foram os R$ 600
definidos pelo Congresso que deixaram o Brasil numa
situação pior do que a que está.
“Quando o debate do auxílio emergencial chegou ao
Congresso, o governo só aceitava pagar R$ 200. Foi o
Congresso que aumentou para R$ 600. Todos os
economistas dizem que aquilo é que salvou o Brasil.
Não fossem esses R$ 600 que esses milhões de
brasileiros receberam durante aquele período, não se
teria movimentado as feiras, os mercadinhos, os
supermercados, as padarias, as farmácias, a
economia”, destacou.
O auxílio pago em 2020 beneficiou quase 70 milhões
de pessoas e impediu que o impacto da pandemia do
novo coronavírus fosse ainda maior. Agora, diante do
agravamento da crise sanitária no país, governadores
pedem o aumento do benefício, pois veem que o valor
aprovado pelo governo federal não ajudará os
brasileiros que necessitam.
R$ 600 até o fim e investimento nas empresas
Após aprovação da chamada PEC Emergencial, que
destinou recursos para o novo auxílio estipulado
pelo governo federal, o PCdoB entrou com uma ação no
Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar garantir
os R$ 600.
Além disso, a legenda apresentou um Projeto de Lei (PL
463/21) para garantir os R$ 600 até o fim da
pandemia.
“O PCdoB entrou com uma ação no Supremo Tribunal
Federal para tentar garantir o auxílio de R$ 600 e
também apresentou um projeto para que o auxílio seja
aprovado até que a pandemia chegue a números
aceitáveis, quando tivermos boa parte da população
imunizada”, disse.
Para ele, no entanto, o governo precisa fazer muito
mais do garantir um auxílio minimamente digno e a
vacina. “Precisa injetar recurso nas empresas que
estão atravessando a crise, para que elas não
quebrem. É o que o mundo inteiro tem feito”, disse.
Fonte: PCdoB na Câmara
26/03/2021 -
Auxílio emergencial de R$ 600 é essencial para
combate à pandemia, aponta Dieese
“Entendemos que a redução dos valores do auxílio
emergencial é inadequada para a eficácia da proteção
da população. Enquanto a vacinação não acontecer em
massa, precisamos garantir renda para a população
mais vulnerável”, dizem governadores em carta
enviada ao Congresso Nacional
A pandemia de covid-19 chegou ao seu momento mais
crítico no Brasil e apenas um isolamento social
rígido, acompanhando de um auxílio emergencial
suficiente, será capaz de controlar a disseminação
do vírus. O diretor técnico do Dieese, Fausto
Augusto Junior, afirma que, sem renda ou com um
auxílio baixo, as pessoas não conseguirão ficar em
casa.
“A mídia tradicional fala sobre aglomerações, mas as
pessoas só saem de casa porque não tem outro tipo de
renda. Estamos terminando o terceiro mês de 2021 sem
nenhum auxílio e o governo federal está discutindo
uma renda de R$ 250. É óbvio que esse valor é
incapaz de suprir as necessidades da população. O
auxílio emergencial transcende a ideia de renda para
os mais pobres, ele é uma política importante para
enfrentar a pandemia”, afirmou Fausto a Glauco
Faria, no Jornal Brasil Atual desta quinta-feira
(25).
A necessidade de um auxílio emergencial mais robusto
também foi endossada, nesta quarta-feira (24), por
meio de uma carta assinada por 16 governadores,
enviada aos presidentes da Câmara e do Senado
pedindo que o valor do auxílio emergencial neste ano
seja de R$ 600 por mês.
De acordo com os governadores, o benefício de R$
250, proposto pelo governo federal, é inadequado. A
ideia de Jair Bolsonaro é escalonar o pagamento com
base na composição familiar. Mulheres chefes de
família, por exemplo, receberiam R$ 375, enquanto
pessoas que vivem sozinhas, R$ 150 por mês.
“Entendemos que a redução dos valores do auxílio
emergencial é inadequada para a eficácia da proteção
da população. Enquanto a vacinação não acontecer em
massa, precisamos garantir renda para a população
mais vulnerável”, diz a carta. Assinaram o texto os
nove governadores do Nordeste, além dos chefes de
governo do Amapá, Espírito Santo, Rio Grande do Sul,
Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Auxílio emergencial
O diretor técnico do Dieese lembra que os R$ 250
seriam uma segunda redução do auxílio emergencial,
que começou em R$ 600 e diminuiu para R$ 300, no
final do ano passado.
“Já vimos esse processo de redução do auxílio, o
governo assinou uma Medida Provisória com uma
redução ainda maior e limitando mais as pessoas que
receberão o auxílio. Portanto, vamos ver muitas
pessoas desassistidas no auge da pandemia. A
mobilização de governadores e de movimentos sociais
e sindicais é fundamental para colocar a discussão
dos R$ 600 em pauta”, afirmou Fausto.
A necessidade do auxílio emergencial também passa
pela manutenção da economia do país. “A pandemia não
será superada, apenas controlada. Além disso, o
impacto do vírus continuará para além dos quatro
meses definidos nessa MP. A perda de renda durará
por mais tempo e a economia não irá retomar
automaticamente. Precisamos garantir renda até o fim
do ano”, defendeu.
Auxílios estaduais
Diante da inoperância de Bolsonaro, estados e
municípios se articulam para criar programas de
renda. O governo do Maranhão anunciou, no último dia
12, que lançará dois auxílios emergenciais no
estado. Um benefício, de R$ 600, será destinado ao
setor cultural e o outro, de R$ 1 mil, para donos de
bares e restaurantes.
O governo do Ceará também criou um programa de renda
para o setor de eventos. O auxílio financeiro de R$
1 mil será pago ainda neste mês, com o objetivo de
ajudar técnicos de som, produtores, fotógrafos,
músicos, artistas e diversos outros profissionais da
cultura.
Já a prefeitura de Belém instituiu o Bora Belém, com
concessão de um auxílio de R$ 450 para 22 mil
famílias em situação de vulnerabilidade social.
Apesar da mobilização por parte da esfera estadual,
Fausto lembra que não é papel dos governadores
criarem esses programas. “Importante que estados e
municípios consigam colocar suas formas de auxílio,
distribuindo cestas básicas, por exemplo, mas é
papel do governo federal gerar recursos e emitir
títulos para que a economia circule, garantindo o
mínimo para as pessoas. Isso tudo é papel do governo
federal, porque a arrecadação de estados e
municípios é limitada”, finalizou.
Fonte: Rede Brasil Atual
25/03/2021 -
Centrais: Live pela vida, vacina para todos e
auxílio de R$ 600 reúne lideranças sindicais e
políticas do país
Evento virtual integra parte do calendário de
atos públicos e de lockdowns por todo o país,
reivindicando medidas efetivas de contenção da
pandemia e de proteção às vidas dos brasileiros.
Nesta quarta-feira (24/03), a Nova Central Sindical
de Trabalhadores – NCST participou da grande “Live
pela vida, vacina para todos e auxílio de R$ 600”,
organizado pelo Fórum das Centrais Sindicais. O
evento virtual, mediado por Clemente Ganz Lúcio,
reuniu lideranças sindicais, sociais e políticas do
país,; com destaque para a participação governadora
do Estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra
(PT-RN), autoridade que integra o Fórum dos
Governadores, coletivo que vem imprimindo esforços
conjuntos para a aquisição de vacinas e aceleração
do plano de imunização nos Estados brasileiros.
“É primordial darmos uma atenção especial para o
Sistema de Saúde. O colapso dos hospitais
brasileiros de que tanto alertamos que ocorreria,
não sensibilizou, em um passado muito recente, a
autoridade federal. Nem sequer os fundamentos de um
estado democrático estão sendo respeitados, com
atropelo na aprovação de leis que agem contra a
racionalidade para a recuperação econômica,
sanitária e social do país. A Emenda Constitucional
95 continua e continuará matando se não for
imediatamente extinta. O governo tem transformando o
Brasil em um hospedeiro do mal, desfigurando uma
população conhecida pela alegria que, nos dias
atuais, anda triste e em luto pelas mortes de seus
familiares e amigos. É preciso interromper esse
ciclo de expansão funerária e da miséria social em
nosso país”, alertou José Reginaldo Inácio,
presidente da NCST.
Na oportunidade, as lideranças sindicais apontaram
os excelentes resultados observados pelos países que
se esforçaram para seguir os cuidados sanitários
apontados pelo consenso científico, sobretudo nos
países que, neste momento, estão conseguindo
conduzir um Plano Nacional e centralizado de
Vacinação. Os representantes sindicais denunciaram a
falta de compromisso do governo com a aceleração de
um plano coordenado de imunização, a atitude
incompreensível de estimular comportamentos de
risco, tentando atrasar os esforços dos governadores
nos Estados.
Assista:
Os participantes defenderam lockdown imediato em
defesa da vida, mas acompanhado de uma cobertura
social digna, com a volta do Auxílio Emergencial de
R$ 600,00 para aplacar a fome que se alastra e
retomar o consumo das famílias, impedindo a falência
das micro, pequenas e médias empresas, responsáveis
por mais da metade dos empregos no país.
Reivindicaram, também, a abertura de crédito a juro
zero para que estas empresas possam recompor seu
capital de giro durante a pandemia. Crédito, este,
que deve estar condicionado à manutenção dos
empregos, impedindo o agravamento do colapso social.
A agenda econômica do governo, alertaram, caminha em
sentido contrário à retomada do desenvolvimento, uma
vez que reduz investimentos do Estado. Este caminho,
denunciaram, está absolutamente distinto do adotado
por todas as nações desenvolvidas, que estão
ampliando seus investimentos sociais, sanitários e
de estímulo à atividade econômica do setor
produtivo. Apostar no caminho inverso, como
evidencia a trágica experiência recente, agrava a
calamidade que o país enfrenta. “Até quando?”,
questionaram.
Fonte: NCST
25/03/2021 -
Brasil atinge 300 mil mortos por Covid-19
Em meio a um colapso no sistema hospitalar
público e privado, o país soma agora 300.015 óbitos.
Os casos confirmados de Covid-19 são 12.183.338
Um dia após o Brasil atingir recorde de mais de 3
mil vidas perdidas em 24 horas, o país tem 300 mil
vidas perdidas em um ano de pandemia da Covid-19.
O número foi atingido mesmo com mudança no sistema
de notificação do Ministério da Saúde que causou
atrasos no registros de mortes e queda artificial
nos números.
O país enfrenta o colapso nos hospitais, públicos e
privados, com falta de leitos de UTIs para
tratamento da Covid, e a lentidão na imunização da
população.
Com dados novos de 10 estados (AL, BA, GO, MG, MS,
MT, PR, RN, SP e TO) desde a véspera, o país soma
agora 300.015 óbitos. Casos confirmados de Covid-19
são 12.183.338. As novas médias móveis e os demais
detalhes do dia serão divulgados no boletim completo
com os dados do dia, concluído sempre às 20h.
O Brasil é o país com o maior número diário de
mortes por Covid-19 desde 5 de março, quando
ultrapassou os Estados Unidos. Entre as cinco nações
com mais óbitos, o Brasil sempre teve uma média de
mortes próxima à de México, Índia e Reino Unido.
Fonte: Brasil247
25/03/2021 -
Comissão da Covid-19 ouve Paulo Guedes nesta
quinta-feira
A Comissão Temporária da Covid-19 promove nesta
quinta-feira (25) mais uma audiência pública com o
ministro da Economia, Paulo Guedes. O objetivo é
debater o Plano Nacional de Imunização e o
cumprimento de seus prazos, bem como a situação
fiscal do país. A audiência pública, que será
interativa e remota, terá início às 10h.
Criada em fevereiro, após requerimento do senador
Eduardo Braga (MDB-AM), para acompanhar as questões
de saúde pública relacionadas à pandemia de
coronavírus, a Comissão Temporária da Covid-19 é
composta por seis senadores titulares e seis
senadores suplentes. Seu presidente é o senador
Confúcio Moura (MDB-RO); o relator é o senador
Wellington Fagundes (PL-MT).
Esse grupo substituiu a comissão mista (composta por
senadores e deputados federais) que funcionou até 31
de dezembro de 2020.
Fonte: Agência Senado
25/03/2021 -
Fiocruz pede lockdown por 14 dias no Brasil para
reduzir transmissão da Covid-19
Fundação diz que medida, associada ao uso
obrigatório de máscara, poderá diminuir em 40% a
transmissão do vírus
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um
boletim nesta terça-feira (23) que recomenda a
adoção de medidas rígidas de bloqueio no Brasil,
como o lockdown, para conter o avanço da Covid-19. A
instrução da fundação é que as restrições se
estendam no país por 14 dias, de forma a reduzir
cerca de 40% da transmissão do vírus.
O documento destaca o agravamento do cenário
nacional, que apresenta valores altos de casos e
óbitos diários por Covid-19, assim como as altas
taxas de ocupação de leitos de UTI no Sistema Único
de Saúde (SUS) em todo o Brasil.
Entre esta segunda (22) e terça-feira (23), o país
bateu um novo recorde de mortes diárias em
decorrência da Covid-19: foram registrados 3.251
novos óbitos, número que supera todos os recordes
anteriores. Os dados constam no novo balanço do
Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Para conter a crise sanitária e o colapso do sistema
de saúde, a Fiocruz recomenda medidas de bloqueio ou
lockdown, o que envolve a proibição de eventos
presenciais como shows, congressos, atividades
religiosas e esportivas, assim como a suspensão das
atividades presenciais de todos os níveis da
educação do país.
A fundação cita ainda toque de recolher nacional a
partir das 20h até as 6h da manhã, todos os dias;
fechamento de praias e bares; adoção de trabalho
remoto sempre que possível, tanto no setor público,
quanto no privado; fechamento dos aeroportos e do
transporte interestadual; medidas para redução da
superlotação nos transportes públicos e ampliação de
testagem e monitoramento dos testados.
A Fiocruz também alerta para a importância do uso
obrigatório de máscaras. A meta, segundo a entidade,
é que pelo menos 80% ou mais da população as utilize
de modo adequado.
Fonte: RevistaForum
25/03/2021 -
Lira anuncia "freio de arrumação" e convoca esforço
concentrado contra a pandemia
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL),
afirmou que o Legislativo não vai tolerar mais erros
na condução do combate à pandemia. Em forte
pronunciamento no Plenário, Lira afirmou que é
preciso esgotar todas as possibilidades antes de
partir para as responsabilizações individuais.
Segundo ele, “os remédios políticos no Parlamento
são conhecidos e são todos amargos. Alguns, fatais.
Muitas vezes são aplicados quando a espiral de erros
de avaliação se torna uma escala geométrica
incontrolável”, disse.
"Faço um alerta amigo, leal e solidário: dentre
todos os remédios políticos possíveis que está Casa
pode aplicar num momento de enorme angústia do povo
e de seus representantes, o de menor dano seria
fazer um freio de arrumação até que todas as medidas
necessárias e todas as posturas inadiáveis fossem
imediatamente adotadas, até que qualquer outra pauta
pudesse ser novamente colocada em tramitação. Falo
de adotarmos uma espécie de “Esforço Concentrado
para a Pandemia”, durante duas semanas, em que os
demais temas da pauta legislativa sofreriam uma
pausa para dar lugar ao único que importa: como
salvar vidas, como obter vacinas, quais os
obstáculos políticos, legais e regulatórios precisam
ser retirados para que nosso povo possa obter a
maior quantidade de vacinas, no menor prazo de tempo
possível", disse.
Lira reforçou que esta não é sua intenção, mas
ressaltou que está “apertando hoje um sinal amarelo
para quem quiser enxergar: não vamos continuar aqui
votando e seguindo um protocolo legislativo com o
compromisso de não errar com o país se, fora daqui,
erros primários, erros desnecessários, erros
inúteis, erros que que são muito menores do que os
acertos cometidos continuarem a serem praticados”,
afirmou.
O presidente da Câmara defendeu a vacinação ampla da
sociedade, mas destacou que, para que a imunização
alcance o maior número de brasileiros, é preciso ter
boas relações com a China, nosso maior parceiro
comercial e um dos maiores fabricantes de insumo no
mundo.
“Para vacinar temos de ter uma percepção correta de
nossos parceiros americanos e nossos esforços na
área do meio ambiente precisam ser reconhecidos,
assim como nossa interlocução”, destacou.
Lira avaliou positivamente a reunião entre os três
Poderes na manhã desta quarta-feira (24). Para ele,
houve uma mudança de atitude em relação à pandemia.
Arthur Lira reforçou a importância do espírito
colaborativo entre os Poderes. “Mais que nunca, é
necessário manter e construir com os demais Poderes
durante estes momentos dramáticos da pandemia e a
observância fiel e disciplinada à vontade soberana
desta Casa”, disse o presidente.
Lira afirmou que não busca culpados e que não quer
fulanizar os erros cometidos no combate à pandemia.
O presidente da Câmara ponderou que os erros não são
cometidos por apenas um lado, mas ressaltou que há
aqueles que têm mais responsabilidades e maior
obrigação de errar menos. Para ele, em momentos de
desolação coletiva, há uma forte tendências a
linchamentos e por isso mesmo, todos tem de estar
mais alertas do que nunca pois a dramaticidade do
momento exige”, avaliou.
“Também não é justo descarregar toda a culpa de tudo
no governo federal ou no presidente. Precisamos,
primeiro, de forma bem intencionada e de alma leve,
abrir nossos corações e buscar a união de todos,
tentar que o coletivo se imponha sobre os
indivíduos” ,afirmou.
Lira pediu esforço solidário e genuíno de todos para
produzir os resultados necessários para combater a
pandemia. “Mas alerto que, dentre todas as mazelas
brasileiras, nenhuma é mais importante do que a
pandemia. Esta não é a casa da privatização, não é a
casa das reformas, não é nem mesmo a casa das leis.
É a casa do povo brasileiro. E quando o povo
brasileiro está sob risco nenhum outro tema ou pauta
é mais prioritário”, alertou.
Fonte: Agência Câmara
25/03/2021 -
Codefat adia pagamentos do abono salarial do 2º
semestre para 2022
O Codefat (Conselho deliberativo do Fundo de Amparo
ao Trabalhador) decidiu nessa 3ª feira (23.mar.2021)
alterar a sistemática de pagamento do abono salarial
e adiar para o ano que vem uma despesa que seria
feita no 2º semestre com o benefício.
Normalmente, os pagamentos eram feitos de julho do
ano corrente a junho do ano seguinte. Agora, os
valores previstos para o 2º semestre de 2021 serão
pagos somente em 2022.
A mudança representará uma economia de R$ 7,45
bilhões para o Orçamento do ano e ocorre em um
momento em que o governo enfrenta dificuldades para
fechar as contas. Na prática, com as mudanças no
abono salarial, o bloqueio de outras despesas poderá
ser menor, já que a União estima a necessidade de
cortar R$ 17,5 bilhões do Orçamento.
A decisão do Codefat de adiar o benefício atende a
um relatório preliminar da CGU (Controladoria Geral
da União), que apontou irregularidade do pagamento
do abono, com base nos dados de 2018. Eis a íntegra
(148 KB).
A auditoria apontou pagamentos indevidos a
trabalhadores falecidos, com vínculo em empresa com
CNPJ inexistente ou inativo, com renda acima da
permitida, CPF distintos, pagamentos de abono em
duplicidade, entre outras irregularidades. Ao mesmo
tempo, a CGU estimou que 115 mil trabalhadores com
direito ao benefício ficou sem receber.
QUEM TEM DIREITO A SACAR O ABONO?
O valor do abono salarial pode chegar ao valor de
até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de
meses trabalhados. Só recebe o valor total quem
trabalhou os 12 meses do ano anterior.
Quem tem direito:
- a quem trabalhou com carteira assinada por pelo
menos 30 dias em 2019;
- ganhou, no máximo, 2 salários mínimos por mês, em
média durante o ano-base;
- está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos;
- a empresa em que trabalhava tenha informado os
dados corretamente ao governo.
O abono salarial é pago pela Caixa Econômica Federal
para os funcionários do setor privado e pelo Banco
do Brasil para os servidores públicos. Caso os
trabalhadores sejam correntistas nesses bancos, eles
receberão o crédito em conta a partir de 9 de
fevereiro.
O valor do benefício varia de R$ 92 a R$ 1.100,
dependendo do período trabalhado formalmente em
2019.
Fonte: Poder360
24/03/2021 -
Presidente norte americano Joe Biden defende atuação
sindical
Durante pronunciamento divulgado nos canais da Casa
Branca, o presidente norte americano Joe Biden
defendeu a atuação e organização dos trabalhadores
com seus sindicatos. Um dos projetos do democrata é
justamente o fortalecimento das entidades sindicais
no país.
Em sua fala, Biden explica que os trabalhadores do
estado do Alabama participam de uma votação para
decidir como será a organização nos locais de
trabalho e ressalta: “É de extrema importância que
escolham, mas sem que haja interferência do patrão”.
O democrata conta que os Estados Unidos não foram
construídos pelos executivos de Wall Street. “O país
foi construído pela classe trabalhadora e os
sindicatos construíram a classe trabalhadora. Os
sindicatos colocaram poder na mão dos trabalhadores
e deram voz a todos. Por sua saúde, segurança,
salários melhores, proteção contra a discriminação
racial e assédio sexual”, explica.
Para Joe Biden, o movimento sindical auxilia tanto
aqueles que são sindicalizados quanto os que não
são. Segundo o presidente, ele deixou claro desde
sua campanha eleitoral que sua política seria de dar
suporte à organização e ao direito de negociação
coletiva. “Estou mantendo essa promessa”, afirma.
Leis trabalhistas – A Lei de Relações de
Trabalho nos Estados Unidos não apenas diz que os
sindicatos podem existir, mas que deve ser
encorajada a criação das entidades. Biden afirma:
“Não cabe a mim decidir se alguém deve ser
sindicalizado, mas também não cabe ao empregador
decidir isso”.
Vídeo – A Agência Sindical disponibilizou em
seu canal no YouTube o
vídeo do pronunciamento de Joe Biden, legendado
em português. Aproveite e inscreva-se no canal.
Fonte: Agência Sindical
24/03/2021 -
População faz panelaço estrondoso durante
pronunciamento de Bolsonaro
Milhares de brasileiros foram às janelas, em todas
as regiões do país, na noite desta terça-feira (23),
para um dos maiores panelaços já registrados contra
o presidente Jair Bolsonaro. O protesto foi
realizado durante o pronunciamento em rede nacional
feito pelo titular do Planalto.
No pronunciamento, Bolsonaro disse que está agindo e
que sempre agiu para combater a pandemia e citou
contratos firmados pelo governo para a aquisição de
vacinas. Bolsonaro afirmou que quer “tranquilizar o
povo brasileiro” e tentou passar a impressão de que
está agindo para atenuar os efeitos da crise
sanitária, tese que foi rechaçada pelos brasileiros
com gritos de “genocida” e batidas de panela.
“Somos incansáveis na luta contra o coronavírus”,
disse o presidente, no dia em que o país bateu novo
recorde de mortes diárias por Covid-19. Nas últimas
24 horas, foram registrados 3.251 novos óbitos,
número que supera todos os recordes anteriores.
Fonte: RevistaForum
24/03/2021 -
Cármen Lúcia muda voto e STF declara Moro suspeito
Ministra alterou seu entendimento de 2018 sobre a
suspeição de Sergio Moro e considerou que o ex-juiz
foi parcial ao julgar Lula. Julgamento da Segunda
Turma é concluído com placar de 3 a 2 a favor do
habeas corpus do ex-presidente
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal
Federal, alterou seu voto de 2018 no julgamento
sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e entendeu
que o então magistrado, no âmbito da Lava Jato, foi
parcial na condução dos processos contra o
ex-presidente Lula. Com isso, a Corte declara Moro
suspeito por um placar de 3 a 2.
“Todo mundo tem direito a um julgamento justo, de um
tribunal imparcial, com um juiz independente”,
disse. No caso do Lula, em seu entendimento, houve
“a quebra do direito de um paciente, que não teve
direito a um julgamento imparcial”. Apesar de
acolher o habeas corpus da defesa, ela considerou
que Moro não deve pagar as custas dos processos.
A ministra evitou fazer críticas à Lava Jato - como
fizeram Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, nesta
terça e também na última sessão do julgamento, há
duas semanas - e insistiu que seu voto tratava
“deste paciente” em particular, referindo-se a Lula.
Antes de Cármen Lúcia, o ministro Kássio Nunes
Marques, indicado por Jair Bolsonaro, trouxe
argumentos contraditórios para defender que Moro não
poderia ser considerado suspeito nos julgamentos do
ex-presidente Lula. Segundo ele, “não basta que o
juiz seja simpatizante de certas ideias” para ser
considerado suspeito.
Mensagens hackeadas
Nunes Marques também se manifestou abertamente contra
o uso jurídico das mensagens hackeadas dos
procuradores da Lava Jato por Walter Delgatti, mesmo
elas não estando no habeas corpus da defesa de Lula.
Ele alegou diversas vezes que não poderiam usar no
julgamento “provas obtidas por meios ilícitos” e
ainda “fruto de crime” para declarar a suspeição de
Moro.
E usou o discurso oficial da Lava Jato ao afirmar
que, “mesmo que [as conversas] sejam lícitas, não é
possível afirmar que sejam fidedignas”, pois “os
diálogos podem ter sido alterados”. “Não podemos
errar, como se supõe que errou o ex-juiz Sergio
Moro”, disse. “Dois erros não fazem um acerto”,
completou, numa espécie de garantismo seletivo do
Judiciário.
Fonte: Brasil247
24/03/2021 -
Centrais reúnem-se com senadores da oposição em
reunião virtual
Na tarde de ontem, líderes das Centrais Sindicais
estiveram reunidos com os senadores da oposição
Paulo Paim, Paulo Rocha, Jean Paul e Zenaide Maia.
Em pauta, a tramitação da MP sobre o
auxílio-emergencial, isolamento social, empregos e a
necessidade de vacinação em massa.
Na oportunidade, o DIEESE apresentou dados sobre os
impactos econômicos e sociais da operação Lava Jato.
Já a assessoria dos senadores falou dos impactos da
pandemia na economia, emprego e renda.
“Falamos ainda do Lockdown Nacional, organizados
pelas Centrais Sindicais e entidades da sociedade
civil”, disse o presidente da FEQUIMFAR e 1º
secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite,
Serginho.
Fonte: Fequimfar
24/03/2021 -
Em dia de 3 mil mortes, CPI da Pandemia volta à
pauta do Senado
Durante a sessão de debates temáticos do Senado
desta terça-feira (23), vários senadores afirmaram
que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o
Ministério da Saúde estão sendo incompetentes e
omissos na condução do combate à covid-19. Alguns
senadores chegaram a defender a criação imediata da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia,
mas outros não concordam com essa iniciativa. Foram
registradas mais de 3 mil mortes provocadas pela
covid-19 nesta terça.
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) cobrou do governo
federal uma mudança de postura concreta em relação
ao enfrentamento da pandemia. Ela criticou o
presidente Jair Bolsonaro por promover aglomerações
rotineiramente desde o começo da pandemia e
estimular o consumo de medicamentos sem comprovação
científica. Agora, disse a senadora, há milhões de
famílias sem saber se serão atendidas, se terão
leito de UTI e oxigênio se adoecerem.
— Mais um ministro da Saúde [Marcelo Queiroga] que
afirmou que dará continuidade ao que está sendo
feito. É sério isso? Vai dar continuidade ao que
está sendo feito? Isso significa que a gente vai
continuar contando mortes aos montes? É isso que
está acontecendo. A gente quer ver uma mudança de
postura concreta, caso contrário, em vez de a gente
discutir o próximo ministro da Saúde, a gente tem
que discutir o próximo presidente.
Mara Gabrilli desafiou Jair Bolsonaro a visitar um
hospital no Distrito Federal nos próximos dias, para
constatar o grande número de doentes e mortos e a
falta de leitos e medicamentos. Na avaliação da
senadora, “o Jair já era!”.
— Por que o senhor não vai visitar um hospital? Já
que o senhor se considera tão imbatível, por que o
senhor não vai dar uma olhada nessa "gripezinha",
como o senhor já a chamou? Dá uma olhada. Vai lá no
hospital do Distrito Federal e dá uma olhada nos
corpos dos entes queridos acumulados nos corredores.
Em vez disso, o senhor foi lá aglomerar, matar mais
gente. É esse exemplo que a gente espera de um
presidente? Não! A gente espera um presidente que
tenha um pingo de amor para dar. Esse seria o
exemplo de um ser humano.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
24/03/2021 -
Auxílio menor vai agravar miséria geral e desemprego
no comércio
Esperado por milhões de famílias, o novo Auxílio
Emergencial não terá o mesmo impacto na economia e
na vida das pessoas, como em 2020. Neste ano, o
benefício teve valor reduzido e será pago a menos
brasileiros.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou
quinta (18) Medida Provisória que institui a nova
rodada do Auxílio. Vão ser quatro parcelas de R$
150,00 a R$ 375,00 para 46 milhões de pessoas. Valor
médio, R$ 250,00.
Segundo o movimento Rede Renda Básica, com o novo
teto de R$ 44 bilhões, definido pela PEC
Emergencial, aprovada na Câmara segunda (15), mais
de 17 milhões de brasileiros ficarão sem o novo
Emergencial.
Para Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos
Comerciários de SP e da UGT, os impactos serão
sentidos por toda a sociedade, não só por quem
necessita do benefício. “Na primeira etapa, o
Auxílio foi fundamental pra manter economia e
comércio aquecidos. As pessoas usam esse dinheiro
pra se alimentar e comprar medicamentos. O valor de
R$ 600,00, conquistado após muita luta e pressão das
Centrais, conseguiu evitar uma queda maior do PIB e
manter empregos”, afirma o dirigente.
“Agora, com R$ 150,00, como as pessoas vão
sobreviver?” questiona. “Esse valor não compra nem a
cesta básica. Como uma família sobrevive com R$
250,00, que é o valor médio? Ou seja, vai agravar o
desemprego, principalmente no comércio”, Patah
completa.
Doria – Dia 18, dirigentes entregaram Carta
ao governador de SP, João Doria, com propostas de
“pra ampliar e aprofundar o lockdown em todo o
Estado, inclusive antecipando feriados, renovando-o
se necessário, a fim de inverter a curva de
contágios e de mortes”.
Agenda – Nesta semana, representantes das
Centrais Sindicais se reúnem com os governadores do
Nordeste. Segundo Patah, eles também devem se reunir
com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG),
visando elevar o Auxílio para R$ 600,00.
Mobilização – Dia 24, as Centrais promovem
grande mobilização, chamada Lockdown Pela Vida. A
ideia é manter trabalhadores em casa, por vacina pra
todos, Auxílio Emergencial de R$ 600,00, emprego e
renda. “Defendemos essa pauta concomitante com a
vacinação. Pouco adianta ter Auxílio, se não tiver
vacina para todos”, diz Patah.
Fonte: Agência Sindical
24/03/2021 -
Marco Aurélio rejeita ação de Bolsonaro contra
decretos de governadores
Ao presidente da República não cabe postular, em
nome próprio sem representação, ação direta de
inconstitucionalidade visando derrubar decretos
estaduais que estabeleceram medidas mais rígidas de
combate à Covid-19, como a restrição de circulação
de pessoas, toque de recolher e fechamento de
estabelecimentos comerciais.
Com esse entendimento, o ministro Marco Aurélio, do
Supremo Tribunal Federal, indeferiu a inicial
ajuizada por Jair Bolsonaro, contra as normas
impostas à população pelos governadores do Distrito
Federal, Bahia e Rio Grande do Sul.
O decano do STF explicou que o artigo 103, inciso I,
da Constituição Federal prevê a legitimidade do
Presidente da República para a propositura ADI,
"sendo impróprio confundi-la com a capacidade
postulatória".
A ConJur já havia adiantado a problemática situação
de não haver consenso se Bolsonaro teria capacidade
postulatória, pois não é advogado. Dessa maneira,
haveria dúvidas se precisaria ser representado por
um procurador — o que não ocorreu no caso.
Segundo o ministro Marco Aurélio, o chefe do
Executivo personifica a União, atribuindo-se ao
Advogado-Geral sua representação judicial, a prática
de atos em juízo. "Considerado o erro grosseiro, não
cabe o saneamento processual", disse.
Ordem regulada
Na ação, Bolsonaro defendeu que o fechamento de
serviços não essenciais e outras medidas mais duras
deveriam ser discutidas e aprovadas pelas
Assembleias Legislativas, ao contrário do que
acontece desde o início da pandemia.
Já há muito, as ações se dão por decretos estaduais,
de iniciativa exclusiva do Executivo. Segundo o
presidente, isso evitaria "abusos" por parte de
governadores.
Conforme também mostrou a ConJur, a opinião de
especialistas, o pedido não se sustenta porque a
atuação de estados na pandemia já foi regulada e
confirmada pelo Supremo — ainda que Bolsonaro tenha
usado essa justificativa para tentar imputar ao STF
a omissão do governo federal para agir na epidemia.
O voto do ministro Marco Aurélio na ADI termina com
uma afirmação sintomática. "Ante os ares
democráticos vivenciados, impróprio, a todos os
títulos, é a visão totalitária. Ao Presidente da
República cabe a liderança maior, a coordenação de
esforços visando o bem-estar dos brasileiros."
ADI 6.764
Fonte: Consultor Jurídico
23/03/2021 -
Centrais sindicais farão lockdown pela vida na 4ª
feira (24)
Manifestação foi articulada por conta da
“irresponsabilidade do governo federal, que levou o
país ao pior colapso sanitário e hospitalar de sua
história”
As centrais sindicais estão convocando trabalhadores
de todos os setores para um “Lockdown em Defesa da
Vida e dos Direitos” na quarta-feira (24). De acordo
com as entidades, a manifestação foi articulada por
conta da “irresponsabilidade do governo federal, que
levou o país ao pior colapso sanitário e hospitalar
de sua história”.
Mais de 292 mil brasileiros já perderam a vida para
a Covid-19 e quase 12 milhões de pessoas foram
infectadas pelo novo coronavírus. As centrais
apontam que o Brasil se tornou “um exemplo mundial
de fracasso e de falta de políticas públicas” para
conter a disseminação da covid-19. E protestam
também contra a falta de vacinação em massa e pela
retomada do auxílio emergencial com parcelas de, no
mínimo, R$ 600.
“A política sanitária do governo é um crime
continuado contra a saúde pública”, afirma Adilson
Araújo, presidente da CTB. “O Brasil já não ia bem
das pernas antes da pandemia em função da política
neoliberal do governo, que condena a economia
nacional à perpétua estagnação. A situação caótica
foi agravada pela emergência e o agravamento da
crise sanitária e, na sequência, pelo fim do auxílio
emergencial.”
Diante do agravamento da crise, as centrais e os
sindicatos filiados já articulam também com
governadores e prefeitos o ato no próximo dia 24
para que os trabalhadores do país fiquem em casa.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, as entidades estão em
contato com parlamentares no Congresso Nacional. Na
semana passada, por exemplo, elas também se reuniram
com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB),
para discutir medidas de contenção da pandemia.
“Nesse momento a questão principal é a doença,
evitar que a pandemia continue aumentando o número
de mortos a cada dia. Essa é a luta que as centrais
sindicais têm feito junto à sociedade”, comenta
Juruna. Segundo ele, as entidades também devem se
somar numa campanha de arrecadação de alimentos para
distribuir em todo o País.
Juruna alerta ainda que, com a pandemia, milhares de
brasileiros estão sem conseguir se alimentar. “As
centrais incentivam todos os sindicatos a prestarem
solidariedade na sua cidade, região, para que a
gente possa ganhar corpo e fortalecer a luta contra
essa doença. É uma demonstração de que a pandemia
também se combate com a atuação de cada pessoa”,
afirma.
Adilson Araújo ratifica que as reivindicações do
movimento sindical são quatro. “Lutemos pelo resgate
do auxílio no valor de R$ 600, Vacina Já para o povo
brasileiro, plano emergencial de combate ao
desemprego e Fora Bolsonaro!”, conclui o presidente
da CTB.
Com informações da RBA e do Portal CTB
Fonte: Portal Vermelho
23/03/2021 -
Auxílio emergencial compra meio bife, meio copo de
leite, três colheres de arroz
“Com valor baixo e menor alcance, o benefício foi
reduzido a um patamar mínimo, que sequer garante a
alimentação básica da população”, aponta o Dieese
Um ano depois do início da pandemia, sem qualquer
sinal de controle do coronavírus e no meio da
chamada segunda onda da covid-19, o governo decidiu
piorar as condições do auxílio emergencial. Isso “se
refletirá no agravamento da crise econômica e
social”, alerta o Dieese, em análise sobre a volta
do pagamento do auxílio, depois de quatro meses. A
medida será tomada em cenário de aumento “do
desemprego, da informalidade, dos preços,
particularmente dos alimentos, das contas públicas e
do gás de cozinha”. O Dieese observa ainda que uma
simples comparação entre o valor do benefício e o
custo da cesta básica “revela o quanto o montante é
insuficiente”.
Na primeira fase do programa, o auxílio foi fixado
em R$ 600. Valor, aponta o instituto, estipulado
para pelo menos garantir algum nível de segurança
alimentar à população. Quase 70 milhões de pessoas
foram atingidas nesse período. Um ano atrás, a cesta
básica na maioria das capitais pesquisadas estava
acima de R$ 500. Agora, custa mais de R$ 600,
enquanto o governo decidiu reduzir o benefício para
R$ 250.
Assim, com esse novo valor, o poder de compra de uma
família composta por quatro pessoas (dois adultos e
duas crianças) se reduz consideravelmente. Nos
cálculos feitos pelo Dieese, por exemplo, isso
equivale a menos de meio bife por dia, menos de meio
copo de leite, uma concha e meia de feijão e três
colheres de arroz. Mais um tomate, meia batata e um
pãozinho e meio. E uma banana. Confira o estudo.
Insegurança alimentar
“Como facilmente se conclui dos dados, o novo auxílio
não terá a menor condição de garantir segurança
alimentar”, observa o Dieese. “Por isso, pode-se
considerar que este auxílio é de fome.”
No início, o auxílio beneficiou 68.490.307 pessoas,
lembra o instituto. O desembolso foi de R$ 294,2
bilhões. O Dieese cita dados do Dataprev para
informar que 38,2 milhões dos beneficiários eram
trabalhadores informais. E 19,2 milhões, do Programa
Bolsa Família, além de 10,5 milhões vinculados ao
Cadastro Único de programas sociais do governo.
Resultado de escolhas econômicas
“Outro número relevante é que o programa beneficiou
cerca de 37,3 milhões de mulheres (55%). Desse
total, quase um terço eram provedoras de família
monoparental”, aponta o Dieese. “O grande número de
pessoas que precisou desta proteção está diretamente
ligado às escolhas econômicas e políticas dos
últimos anos: baixo crescimento, forte
desregulamentação dos direitos trabalhistas, redução
dos serviços públicos e desestruturação do mercado
de trabalho e de políticas de transferência de renda
em nome de medidas neoliberais.”
Além disso, mesmo o auxílio de R$ 600 só foi obtido,
observa o instituto, com pressão social e da
oposição no Congresso Nacional. O governo queria
pagar apenas R$ 200. Já nos quatro últimos meses de
2020, o valor caiu para R$ 300. Agora, com a Medida
Provisória (MP) 1.039, foi fixado o valor de R$ 250,
em quatro parcelas. Com a imposição de regras que
reduzem a quantidade de pessoas que terão direito ao
benefício.
Em nota técnica de 2020, o Dieese argumentou que “há
uma diversidade de fontes que podem compor o
financiamento das políticas de proteção à economia,
à renda e ao trabalho e à vida”.
Fonte: Rede Brasil Atual
23/03/2021 -
Bolsonaro quer criar ministério para manter foro de
Pazuello antes de nomear Queiroga
Presidente estudar criar o Ministério
Extraordinário da Amazônia e colocar o general como
titular da pasta
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avalia
criar um novo ministério para abrigar Eduardo
Pauzello, que deve sair oficialmente do Ministério
da Saúde nos próximos dias, quando o médico Marcelo
Queiroga deve assumir a pasta.
De acordo com informações da CNN Brasil, a ideia de
Bolsonaro é criar o Ministério Extraordinário da
Amazônia e nomear Pazuello para comandar a pasta.
Dessa maneira, Bolsonaro mantém Pazuello no governo
e o general não perde o foro privilegiado no Supremo
Tribunal Federal (STF), onde responde a inquérito
por conta de sua atuação no combate ao coronavírus.
Outro objetivo do presidente é esvaziar o Conselho
da Amazônia, hoje comandado pelo vice-presidente
Hamilton Mourão. O provável argumento que pode vir a
ser utilizado por Bolsonaro é a experiência de
Pazuello com a região, pois, em 2020o general
assumiu o comando da 12ª Região Militar da Amazônia,
posição que abandonou para assumir a Saúde.
Com informações da CNN Brasil.
Fonte: RevistaForum
23/03/2021 -
Relator quer votar reforma administrativa na próxima
semana na CCJ
O deputado Darci de Matos (PSD-SC), relator da
proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma
administrativa, disse ao Congresso em Foco que
deseja ter o texto votado na próxima semana na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A
PEC acaba com a estabilidade dos futuros servidores
públicos que não forem das carreiras típicas de
Estado.
De acordo com ele, a CCJ deve dedicar esta semana à
realização de audiências públicas sobre o tema.
"Vamos tentar aprovar amanhã [terça-feira]
requerimento para fazer audiência pública nesta
semana. Vamos tentar votar na semana que vem".
O governo promete a iniciativa desde 2019, mas só
enviou o texto no segundo semestre de 2020. Se
aprovada pela CCJ da Casa, a reforma ainda precisa
ser votada em uma comissão especial, no Plenário da
Câmara, na CCJ e no plenário do Senado.
Fonte: Congresso em Foco
23/03/2021 -
Governo Bolsonaro é recordista no desemprego que já
atinge 13,5%
Atualmente, o desemprego tira o sono de 13,9
milhões de trabalhadores; mas antes do golpe, eles
podiam dormir mais tranquilos
A situação do trabalhador no Brasil de Bolsonaro
está cada dia mais difícil. E um dos índices que
mais preocupa as famílias é o desemprego. Mesmo
antes da pandemia, o Brasil já batia recordes
negativos a respeito do tema.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), de 2012 a 2020 a desocupação
passou de 7,4% a 13,5%. O percentual representa um
contingente de milhões de trabalhadores que busca
emprego mas não encontra vagas.
O ano de 2012 é utilizado como início da série
histórica, pois foi quando o IBGE implantou
definitivamente, em todo o território nacional, a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PNAD Contínua).
Antes disso, o IBGE também pesquisava o desemprego,
mas com outra metodologia. Na Pesquisa Mensal de
Empregos, cujo início foi 1980, os dados sobre
trabalho eram coletados somente nas principais
regiões metropolitanas do País: Recife, Salvador,
Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto
Alegre.
Diferentes formas de desemprego
Desocupados
De acordo com o IBGE, desocupados são trabalhadores e
trabalhadoras que têm 14 anos ou mais, que não
obtiveram renda na semana em que a pesquisa foi
feita, que buscaram empregos nos 30 dias anteriores
e que estão disponíveis para um emprego.
Subocupados
Já os subocupados são as pessoas com 14 anos ou mais,
que trabalham menos de 40 horas semanais em um ou
mais trabalhos.
Desalentados
Desalentados são as trabalhadoras e trabalhadores que
não trabalham, gostariam de ter um emprego, porém já
desistiram de procurar por não acreditarem que
conseguirão uma vaga.
Fonte: Reconta Aí
23/03/2021 -
Saiba quais os direitos trabalhistas com feriadão de
10 dias em SP
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB),
anunciou medida para tentar conter o avanço da Covid-19
na Capital paulista. Para isso, cinco feriados
municipais foram antecipados. O início será em 26 de
março e se encerra em 4 de abril.
De acordo com o político, essa antecipação serve
para forçar a população a ficar em casa e evitar um
colapso no sistema de saúde. As Unidades de Terapia
Intensiva (UTI) estão com uma taxa de ocupação de
88% dos leitos.
Datas – Os feriados de Corpus Christi de 2021 e
2022, da Consciência Negra de 2021 e 2022, além do
aniversário de São Paulo de 2022, foram antecipados
para os dias 26, 29, 30 e 31 de março e 1º de abril.
As datas ainda emendam com a Sexta-Feira da Paixão
(2/4) e Páscoa (4/4).
Direitos – As empresas não serão obrigadas a
conceder o descanso remunerado nessas datas (26 de
março a 4 de abril). Ou seja, o patrão pode exigir
que o empregado vá pro trabalho nesses dias.
Se o patrão não conceder as folgas antecipadas pela
Prefeitura, ele tem que negociar com os
trabalhadores qual será a data desse feriado (a data
normal ou uma outra data estabelecida em comum
acordo).
Caso não conceda folga nesses dias antecipados, nem
o feriado na data normal dele, e não negociar outra
data, o empregador terá que pagar horas-extras de
100% pelo trabalho exercido nestes dias.
Fonte: Agência Sindical
23/03/2021 -
País perdeu 3,6% do PIB e 4,4 milhões de empregos
com Lava Jato
Por Mariana Branco
Com a operação Lava Jato, a Petrobras deixou de
investir R$ 172,2 bilhões entre 2014 e 2017. A
estimativa está em estudo do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos
Socioeconômicos (Dieese) encomendado pela Central
Única dos Trabalhadores (CUT).
Esse investimento equivale a 3,6% do Produto Interno
Bruto (PIB) do período e poderia ter criado 4,4
milhões de empregos. A maioria deles – 1,075 milhão
– no setor da construção civil, além de 802 mil no
comércio por atacado e varejo e 44,1 mil na extração
de petróleo e gás e refino.
Além disso, o país poderia ter arrecadado R$ 47,4
bilhões em impostos e R$ 20,3 bilhões em
contribuições sobre a folha, não fossem as perdas
acarretadas pela operação. O Dieese estima ainda que
a Lava Jato reduziu a massa salarial do país em R$
85,8 bilhões.
“A operação teve impacto político e também no
desenvolvimento de setores econômicos estratégicos
para o país”, diz apresentação online com dados da
pesquisa. O estudo defende “mecanismos eficientes de
combate à corrupção, com a preservação dos empregos,
como ocorre em outros países”.
Fonte: PCdoB
22/03/2021 -
Centrais cobram reedição do Programa de Manutenção
do Emprego e da Renda
A reedição do Programa de Manutenção do Emprego e
da Renda
O Fórum das Centrais Sindicais, composto pelas
centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB,
NCST e CSB, definiu como prioridade de atuação a
prorrogação, durante a pandemia, do Auxílio
Emergencial de R$ 600,00 e das medidas de proteção
dos empregos para pagamento dos salários dos
trabalhadores com contrato suspenso ou com redução
de jornada de trabalho.
A representação das centrais sindicais desde o ano
passado também vem propondo a manutenção das medidas
de proteção dos empregos. No dia 10 de fevereiro de
2021, apresentou ao Conselho Nacional do Trabalho a
proposta de reedição do programa que concede
complemento salarial a trabalhadores com contrato
suspenso ou com redução de jornada de trabalho, o
Benefício Emergencial (BEm).
A imprensa vem noticiando e repercutindo declarações
de membros do governo de que pretende reestabelecer
esse benefício. Até o momento, o governo não tomou
qualquer iniciativa para estabelecer diálogo e
negociação deste assunto com os representantes dos
trabalhadores.
Diante do agravamento da pandemia nos últimos meses,
da intensificação das medidas de distanciamento
social e paralização de atividades não essenciais,
necessárias para enfrentar a propagação da doença,
faz-se urgente recriar o programa e reestabelecer o
benefício aos trabalhadores com vistas a evitar uma
nova onda de desemprego e preservar o máximo de
postos de trabalho possíveis.
Porém, o momento atual é diferente daquele em que o
Programa foi criado originalmente e por isso é
preciso que ele seja modificado. É preciso
distinguir setores e empresas que retomaram níveis
mais elevados de atividade, daqueles que continuam
em situação mais crítica. Além disso o efeito da
pandemia no emprego agora não é mais inesperado,
pois resulta do agravamento de um quadro precedente.
Esses dois aspectos justificam a adoção da via da
negociação coletiva em lugar dos acordos
individuais, como forma viável de implementação do
programa com a focalização nos casos em que ele é
realmente necessário.
Considerando o exposto, a reedição do programa
deve atender às seguintes diretrizes:
1 – Exigência de negociação coletiva entre o
sindicato dos trabalhadores e o(s) empregadores(s)
para que haja a suspensão do contrato ou redução da
jornada, em todos os casos, a fim de que o programa
seja aplicado em situações em que há real
necessidade e contribuindo para o eficiente uso dos
recursos públicos;
2 – Não vincular o recebimento do benefício
de complementação do salário ao direito do
trabalhador receber, caso haja futura demissão, as
parcelas do seguro- desemprego a que faz jus, para
que não se aprofunde a insegurança para o
trabalhador quanto ao seu futuro;
3 – Manutenção da garantia do emprego pelo
dobro do tempo de duração do recebimento do
benefício, de forma a assegurar que o recurso
público estará sendo aplicado em empregos que terão
mais longa duração;
4 – Financiamento com fontes de recursos
extraordinários, que não recaia sobre o Fundo de
Amparo ao Trabalhador, pois este terá que suportar o
pagamento do seguro- desemprego e o abono salarial,
que são vitais para quem perde seu emprego ou tem
baixa renda; e
5 - Não inclusão de mudanças na legislação
trabalhista que retirem direitos ou fragilizem ainda
mais a proteção do trabalho, sob o falso argumento
de que isso irá gerar empregos.
6 – Manutenção das regras de acesso e de
cálculo do benefício.
Clique AQUI e baixe o documento original
Assinam:
José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST -
Nova Central Sindical de Trabalhadores
Sérgio Nobre – Presidente da CUT - Central
Única dos Trabalhadores
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT - União
Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo – Presidente da CTB - Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Antônio Neto – Presidente da CSB - Central
dos Sindicatos Brasileiros
Fonte: Centrais Sindicais
22/03/2021 -
Centrais convocam trabalhadores para ‘lockdown’ pela
vida na quarta-feira
Entidades reforçam importância de isolamento e
vacinação para conter pandemia. E articulam
paralisação para a próxima quarta. Economistas
também divulgam documento por “lockdown”
Centrais sindicais estão convocando trabalhadores de
todos os setores para um Lockdown em Defesa Da Vida
e dos Direitos na quarta-feira (24). De acordo com
as entidades, a manifestação foi articulada por
conta da “irresponsabilidade do governo federal, que
levou o país ao pior colapso sanitário e hospitalar
de sua história”.
Já são quase 3 mil mortes diárias após um ano de
pandemia. As centrais apontam que o Brasil se tornou
“um exemplo mundial de fracasso e de falta de
políticas públicas” para conter a disseminação da
covid-19. E protestam também contra a falta de
vacinação em massa e pela retomada do auxílio
emergencial com parcelas de, no mínimo, R$ 600.
Diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC Paulista e presidente da organização sindical
internacional IndustriALL-Brasil, Aroaldo Oliveira
destaca que as centrais sindicais, desde o início da
crise sanitária, discutem medidas para proteger os
trabalhadores e a sociedade. “Antes da descoberta de
alguma vacina como solução, as centrais sempre
defenderam o isolamento social, o distanciamento, o
trabalho essencial com os protocolos necessários. E
com a vacina é de extrema importância a imunização
em massa. Ela é o que tem de mais importante para
acabar com o vírus e essas mortes”, observa ao
repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual.
No entanto, ainda segundo Aroaldo, o governo
“negacionista” de Jair Bolsonaro “criou uma divisão
entre saúde, vida e economia. E nega as medidas de
isolamento social, de segurança e a vacina. Então
chegamos em um ponto em que vemos os números de
mortes aumentando a cada dia”, critica.
Articulando o lockdown
Diante do agravamento da crise, as centrais e os
sindicatos filiados já articulam também com
governadores e prefeitos o ato no próximo dia 24
para que os trabalhadores do país fiquem em casa.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, as entidades estão em
contato com parlamentares no Congresso Nacional.
Nesta semana, por exemplo, elas também se reuniram
com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB),
para discutir medidas de contenção da pandemia.
“Nesse momento a questão principal é a doença,
evitar que a pandemia continue aumentando o número
de mortos a cada dia. Essa é a luta que as centrais
sindicais têm feito junto à sociedade”, comenta
Juruna.
O representante da Força Sindical também reforça a
importância das entidades se somarem na arrecadação
de alimentos para distribuir em todo o país. Juruna
alerta ainda que, com a pandemia, milhares de
brasileiros estão sem conseguir se alimentar. “As
centrais incentivam todos os sindicatos a prestarem
solidariedade na sua cidade, região, para que a
gente possa ganhar corpo e fortalecer a luta contra
essa doença. É uma demonstração de que a pandemia
também se combate com a atuação de cada pessoa”,
afirma.
Economistas liberais também pedem lockdown
Foi divulgada neste domingo (21) uma carta pública
assinada por diversos economistas, a maioria adepta
da doutrina liberal, defendendo a adoção de um
lockdown nacional.
O documento, intitulado “País Exige Respeito; a Vida
Necessita da Ciência e do Bom Governo”, é assinado
por nomes como Pedro Malan, Mailson da Nóbrega,
Marcilio Marques Moreira, Rubens Ricupero, Arminio
Fraga, Gustavo Loyola, Ilan Goldfajn e Pérsio Arida.
“Uma perda de arrecadação tributária apenas no
âmbito federal de 6,9%, aproximadamente R$ 58
bilhões, e o atraso na vacinação irá custar em
termos de produto ou renda não gerada nada menos do
que estimados R$ 131,4 bilhões em 2021, supondo uma
recuperação retardatária em dois trimestres”,
apontam na carta pública.
Para os economistas, como o governo “subutiliza ou
utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por
ignorar ou negligenciar a evidência científica no
desenho das ações para lidar com a pandemia”, é
necessário discutir a adoção de um lockdown em
âmbito nacional para refrear a pandemia.
Fonte: Rede Brasil Atual
22/03/2021 -
84% dos brasileiros pretendem se vacinar, aponta
pesquisa
Intenção de se vacinar é maior entre as mulheres
(86%) do que entre os homens (82%)
Ignorando solenemente o discurso negacionista do
presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia, 84%
dos brasileiros pretendem se vacinar contra a Covid-19.
O percentual cresceu em relação a janeiro, quando
era de 79%. É o que aponta a pesquisa Datafolha
divulgada neste domingo (21) pelo jornal Folha de
S.Paulo.
O crescimento, de cinco pontos percentuais, é maior
que a margem de erro do levantamento, que é de dois
pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi
realizada com 2.023 brasileiros adultos, que possuem
telefone celular, em todas as regiões e estados do
país, entre os dias 15 e 16 de março. Ainda segundo
a pesquisa, 9% não se vacinaram e não pretendem se
imunizar, 5% já se vacinaram e 2% não responderam.
A intenção de se vacinar é maior entre as mulheres
(86%) do que entre os homens (82%). O levantamento
mostra que a intenção de se vacinar cresce de acordo
com os níveis de renda e escolaridade. Entre os
brasileiros que ganham até 2 salários mínimos, o
percentual é de 84%, enquanto entre os que recebem
mais de 10 salários, de 88%.
Entre os brasileiros que estudaram até o ensino
fundamental, o percentual que pretende se vacinar é
de 81%, contra 86% dos que concluíram o ensino
superior. O percentual dos que pretendem se vacinar
é maior entre os que avaliam o governo do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido) como ruim ou péssimo:
89%, ante 84% na média da população. Porém, mesmo
quem avalia o governo como bom ou ótimo, 76% se
vacinação.
O Datafolha também questionou se a vacinação contra
o novo coronavírus deveria ser obrigatória ou não.
Entre os brasileiros, 70% defendem a obrigatoriedade
(eram 55% em janeiro), ao passo que 30% acham que a
vacinação não deveria ser obrigatória.
Até sábado (20), 5,54% da população brasileira – ou
11.721.357 de pessoas – havia recebido a primeira
dose da vacina contra a Covid-19. A segunda dose foi
aplicada em 1,96% (4.140.109 milhões). Os dados são
do consórcio de veículos de imprensa.
Com informações da Folha e do G1
Fonte: Portal Vermelho
22/03/2021 -
Centrão acende “sinal laranja” para Bolsonaro e
impeachment é usado para pressionar presidente
O bloco não estaria satisfeito com os rumos do
combate à pandemia em meio a uma disparada no número
de mortes diárias
A não-nomeação da médica cardiologista Ludhmila
Hajjar para o Ministério da Saúde gerou incômodo no
presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Lira foi o autor da indicação e não teria gostado do
desfecho. O centrão já não esconde insatisfação com
o presidente Jair Bolsonaro pela gestão da pandemia
do novo coronavírus em um momento de colapso
sanitário e hospitalar em todo o país.
Segundo reportagem de Felipe Frazão, no Estado de
S.Paulo, o Planalto tem sido cobrado pelo bloco do
centrão e ameaças tanto de abertura de um dos
pedidos de impeachment que se acumulam na gaveta de
Lira quanto de instalação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) tem ocorrido.
O deputado Fausto Pinato (Progressistas-SP) disse à
reportagem que o “sinal laranja” de alerta está
ligado na relação entre o centrão e o Executivo,
“caminhando para o vermelho”. “Ninguém vai querer se
expor em um governo que pode acabar mal por causa da
pandemia. Acredito que os líderes estão se afastando
de Bolsonaro até ver no que vai dar esse ministro da
Saúde e qual plano será adotado”, declarou.
“Se não manter um cronograma de vacinação, e as
mortes aumentarem, não terá como segurar (a CPI)”,
completou.
Bolsonaro segue atacando governadores que decretaram
medidas de isolamento rígidas para conter a nova
explosão da pandemia e tem ameaçado a decretação de
um estado de sítio.
As mortes diárias se aproximam de 3 mil e o país
deve alcançar a triste marca de 300 mil mortes já na
próxima semana.
Fonte: RevistaForum
22/03/2021 -
Subprocurador do MPTCU pede afastamento de Bolsonaro
na gestão da pandemia
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Furtado,
entrou com uma representação junto ao TCU pedindo o
afastamento temporário do presidente Jair Bolsonaro
de suas funções administrativas relacionadas à
execução das políticas públicas de saúde no combate
à pandemia da covid-19.
Além do presidente, a representação protocolada
nessa sexta-feira (20) pede cautelarmente o
afastamento do ministro da Saúde (Eduardo Pazuello),
da Economia (Paulo Guedes), da Casa Civil (Braga
Netto), respectivos secretários executivos e outras
que o TCU identificar.
No documento, Lucas Furtado propõe ainda que caso o
TCU considere não conceder os afastamentos e a
intervenção, que o Tribunal "adote medidas cabíveis
de modo a provocar o Congresso Nacional e o Poder
Judiciário para que, reconhecendo a gravidade da
situação – que não pode mais aguardar por medidas
administrativas convencionais –, promovam pelo meios
que lhes são próprios a intervenção ora requerida".
O subprocurador sugere ainda que Hamilton Mourão
assuma a responsabilidade por conduzir as políticas
públicas relacionadas à prestação de serviços de
atendimento à saúde da população durante a pandemia.
Ao Congresso em Foco o subprocurador admite ser
difícil que haja espaço para essa ação caminhar e
para o afastamento. Da mesma forma, afirma que o
processo é moroso.
"Embora o documento tenha o mérito de chamar a
atenção para questões importantes, sobretudo em
relação à necessidade de a Comissão Tripartite de
Gestão do SUS participar da gestão da pandemia, ele
é uma aberração jurídica porque não cabe ao TCU
afastar presidente da República nem ministro de
Estado. A Constituição prevê apenas duas hipóteses
para afastamento do presidente: a instauração de
processo de impeachment pelo Senado, após prévia
autorização da Câmara, e a aceitação de denúncia
pelo Supremo Tribunal Federal, também mediante
autorização da Câmara", disse um jurista ao
Congresso em Foco.
Ele também chama atenção para o fato de que no
pedido, o subprocurador pede pelo afastamento do
ministro da Fazenda, um cargo que não existe mais -
o certo é ministro da Economia.
Fonte: Congresso em Foco
19/03/2021 -
Centrais sindicais anunciam "lockdown da classe
trabalhadora" no dia 24 de março
Proposta é cruzar os braços por 24h em defesa da
vida, por vacinas, auxílio emergencial, empregos e
contra privatizações
O Fórum das Centrais Sindicais, que reúne dirigentes
de todas as regiões do país, anunciou esta semana um
"lockdown da classe trabalhadora" na próxima
quarta-feira (24). A ideia é cruzar os braços por
24h em defesa da vida, por vacinas, auxílio
emergencial de R$ 600, empregos e contra as
privatizações do governo Bolsonaro.
A convocatória ocorre no auge da pandemia de covid-19
no Brasil, que ultrapassou a média de 2 mil mortes
por dia.
A ideia do protesto simbólico surgiu a partir do
calendário da Central Única dos Trabalhadores (CUT),
que já previa um Dia Nacional de Lutas na próxima
quarta. A proposta foi abraçada pelas frentes Brasil
Popular e Povo Sem Medo e pelas demais centrais.
As entidades que convocam o "lockdown" preparam um
manifesto nacional, que será divulgado nos próximos
dias.
"O agravamento da pandemia exige uma resposta
contundente ao desgoverno Bolsonaro e ficar em casa,
sem trabalhar, mesmo se o trabalhador estiver em
home office é a ação que mais vai atingir o
presidente, um negacionista que briga com os
governadores que adotam medidas de restrição de
circulação para conter a propagação do vírus", diz
texto divulgado pela CUT.
“Um lockdown de, no mínimo, 24 horas é para ficar em
casa, é um dia de reflexão sobre o que acontece no
Brasil. É pela vida, pela vacina, é para que o país
mude seu rumo. Estamos perto de chegar a 300 mil
mortes e, segundo especialistas, se até o início do
inverno 80% da população não estiver vacinada será o
caos no Brasil”, afirma o presidente da central,
Sérgio Nobre.
Até a última quarta-feira (17), o Brasil registrou
284,7 mil óbitos por covid-19.
Fonte: Brasil de Fato
19/03/2021 -
Centrais reivindicam reedição do Programa de
Manutenção do Emprego e da Renda
O Fórum das Centrais Sindicais, formado pela CUT,
Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB, divulgou nota
nesta quinta-feira (18) reivindicando o pagamento do
auxílio emergencial de R$ 600 e reedição do Programa
Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm),
que permite a suspensão dos contratos de trabalho e
redução de jornada e salários.
Desde o ano passado, os sindicalistas reivindicam a
manutenção do auxilio e das medidas de proteção dos
empregos enquanto durar a pandemia do novo
coronavírus, que já matou mais de 285 mil
brasileiros e está obrigando governadores e
prefeitos a decretar lockdown para conter a
disseminação do vírus e salvar vidas.
Clique aqui e confira a integra da nota
Fonte: Mundo Sindical
19/03/2021 -
‘Para vencer Bolsonaro, esquerda precisa estar junto
do centro’, diz Flávio Dino sobre 2022
Governador do Maranhão avalia que João Doria,
Eduardo Leite, Luciano Huck e Luiz Henrique Mandetta
podem ser aliados da esquerda em eventual segundo
turno
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),
voltou a afirmar que a esquerda deve se aliar ao
centro na eleição presidencial de 2022 para garantir
a vitória contra Jair Bolsonaro, que deve disputar a
reeleição. Ele afirma que uma possível candidatura
do ex-presidente Lula, que teve as suas condenações
na Lava Jato anuladas, não seria um obstáculo para
essa união.
“Reafirmo que esse movimento de ampliação, no
sentido de falarmos para além da esquerda, é
imperativo. Para vencer Bolsonaro é preciso que nós
façamos isso. E não vejo o Lula como obstáculo. Em
primeiro lugar, porque ele já fez isso em 2002,
quando se elegeu presidente com o José Alencar de
vice, um empresário liberal que representava um
sindicato patronal. E, segundo, porque já mostrou
estar disposto a construir um projeto de nação que
olhe para o futuro mais do que para o passado”,
afirmou o governador, em entrevista ao jornal Estado
de S.Paulo.
“O Brasil de 2022 não é igual ao Brasil de 2002, e
espero que possamos estar juntos com o centro
democrático para vencer a eleição. Se não der no
primeiro turno, que seja no segundo”, completou
Dino.
Entre os nomes que, segundo Dino, podem se aliar à
esquerda num eventual segundo turno contra Bolsonaro
estão os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo
Leite (PSDB-RS), o apresentador Luciano Huck (sem
partido) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique
Mandetta (DEM).
O ex-juiz Sergio Moro, no entanto, estaria fora da
lista. “Não tem ambiente para Moro na política. Ele
é uma unanimidade negativa, não conheço mais de dez
políticos que o apoiem para ser candidato. Nem sei
se ele teria uma legenda para se lançar. Isso é o
resultado do conjunto da obra”, afirmou o governador
do Maranhão.
Dino também defendeu uma união com o PDT de Ciro
Gomes logo no primeiro turno da disputa eleitoral.
“Ciro já foi ministro de Lula, eu não fui. Não é
possível que desse casamento só sobraram mágoas, tem
que ter algum vestígio de amor ali”, comentou.
Fonte: RevistaForum
19/03/2021 -
Auxílio emergencial começa a ser pago em abril e
varia de R$ 150 a R$ 375
A Medida Provisória que determina valores e prazos
de recebimento do auxílio emergencial em 2021 prevê
pagamentos por quatro meses, a partir de abril, com
valores que variam de R$ 150 a R$ 375. O valor total
do benefício, de R$ 44 bilhões, foi autorizado pelo
Congresso Nacional por meio da PEC Emergencial,
promulgada na segunda-feira (15).
O texto, enviado pelo governo ao Congresso Nacional,
estabelece critérios para o recebimento das quatro
parcelas. Assim como na edição do ano passado,
pessoas com carteira assinada, com renda maior que
R$ 28,5 mil em 2019 e com bens maiores a R$ 300 mil
não são elegíveis.
O maior valor, de R$ 375 mensais, será destinado a
mães solteiras. O menor valor, de R$ 150, será
destinado a quem mora sozinho. Ao contrário do ano
passado – que demandou cadastro prévio antes do
auxílio de R$ 600 – apenas quem já está cadastrado
nessas bases irá receber a nova rodada do benefício.
O governo deve investir R$ 23,4 bilhões do auxílio
emergencial em beneficiários fora do Cadastro Único
e já inscritos em plataformas digitais da Caixa
Econômica; R$ 6,5 bilhões para beneficiários do
Cadastro Único; e R$ 12,7 bilhões para atendidos
pelo Bolsa Família.
O texto entregue ao Legislativo ainda não foi
publicado no Diário Oficial da União. Uma vez
publicado, Câmara e Senado têm 120 dias para aprovar
a MP e convertê-la em Lei.
Mais cedo nesta quinta-feira (18), o presidente Jair
Bolsonaro desistiu de levar a proposta ao Congresso
Nacional, após o anúncio da morte do senador Major
Olímpio (PSL-SP).
Fonte: Congresso em Foco
19/03/2021 -
Major Olímpio é o terceiro senador a morrer de
covid-19
O senador Major Olímpio (PSL-SP) é o terceiro a
morrer de covid-19. A morte cerebral do parlamentar,
de 58 anos, foi confirmada na tarde desta
quinta-feira (18).
A primeira morte foi a do senador Arolde de Oliveira
(PSD-RJ), em 21 e outubro do ano passado. O
parlamentar tinha 83 anos e era natural de São Luiz
Gonzaga, no Rio Grande do Sul. O político contraiu a
covid-19, ficou semanas internado com sequelas
respiratórias, e teve falência dos órgãos.
Meses depois, em 8 de fevereiro, o Senado perdeu
mais um integrante: o senador licenciado José
Maranhão (MDB-PB), aos 87 anos. Maranhão estava
internado há 71 dias por conta de complicações da
covid-19.
Major Olímpio e outros dois senadores, Lasier
Martins (Podemos-RS) e Alessandro Vieira
(Cidadania-SE), foram diagnosticados com o novo
coronavírus na mesma semana. Desde então, as sessões
do Senado voltaram a ser remotas.
Porém, os outros dois colegas do Major estão se
recuperando da doença. Também na tarde desta
quinta-feira, Lasier Martins informou que recebeu
alta do hospital onde estava internado.
Fonte: Congresso em Foco
19/03/2021 -
Brasil abriu 260 mil vagas de emprego em janeiro e
repôs parte das perdas de 2020
Fausto Augusto Junior, do Dieese, diz que criação
de emprego é positiva, mas pode ser freada por
avanço da pandemia
O Brasil abriu 260.353 vagas de emprego com carteira
assinada em janeiro, de acordo com dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
divulgados na última terça-feira (16). No mês, o
país teve 1.527.083 novas admissões e de 1.266.730
desligamentos.
Em dezembro do ano passado, o país fechou 93.726
vagas, segundo dado revisado de 67,9 mil vagas
informado originalmente. De acordo com Fausto
Augusto Junior, diretor técnico do Dieese, a geração
de emprego é positiva, mas indica uma reconstituição
do que foi perdido em 2020.
O especialista diz ainda que o avanço pode ser
freado por conta do agravamento da pandemia de covid-19
nas últimas semanas. “Houve uma demissão grande em
dezembro, mas também essa reorganização do emprego,
em janeiro. É um número que indica um processo de
recontratação no começo de 2021. No final do ano, a
sensação era de normalidade e o preço estamos
pagando agora. Vamos ver até que ponto esses números
vão se confirmar em março, com o crescimento da
covid-19 e influencia no mercado de trabalho”, disse
ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual,
nesta quinta-feira (18).
Informalidade
Os dados do Caged consideram apenas vagas de emprego
com carteira assinada no Brasil. Diante disso,
Fausto diz que o melhor caminho é compará-los com a
pesquisa feita pelo IBGE, que leva em conta os
empregos informais. Atualmente, o país tem 13,4
milhões de pessoas na fila por um trabalho.
“A gente tem que comemorar qualquer dado positivo em
relação ao emprego e, ao mesmo tempo, precisamos
olhar para a economia como um todo, e ela está longe
de ter números para comemorar”, afirmou o diretor
técnico do Dieese.
Para o especialista, apesar do aumento nos empregos
com carteira assinada, a informalidade segue em alta
no Brasil. “É uma vulnerabilidade maior dos
trabalhadores informais. Os conjuntos de
trabalhadores, em momentos como esse, ficam sem
qualquer tipo de proteção e são obrigados a
enfrentar a pandemia, se arriscando, porque não tem
saída. Na informalidade, os informais não têm a
proteção da Previdência Social e, na pandemia, vemos
o preço alto disso”, afirmou.
Fonte: Rede Brasil Atual
19/03/2021 -
Bolsonaro anuncia ação no STF contra medidas de
prevenção e controle da pandemia implantadas por
prefeitos e governadores
Em live nesta quinta-feira, Bolsonaro diz que a
política do seu governo para a pandemia "está dando
certo", inimiza os óbitos no país e diz que países
de 'Primeiro Mundo' tinham mais mortes que o Brasil
A pandemia de Covid-19 no Brasil está no auge, o
sistema hospitalar entrando em colapso, o número de
pessoas contagiadas e de mortes aumentando, mas Jair
Bolsonaro considera que sua gestão da pandemia "está
dando certo".
Nesse quadro, ele anunciou nesta quinta-feira (18)
que vai entrar com ações no STF contra as medidas
restritivas que prefeitos e governadores estão
adotando para tentar controlar o contágio da
população pelo coronavírus.
Segundo Bolsonaro, o governo entrou com uma ação
direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo
Tribunal Federal) contra decretos de três
governadores. E classificou as medidas dos gestores
estaduais e municipais como esado de defesa, estado
de sítio, que só ele pode tomar, informa reportagem
da Folha de S.Paulo.
"Bem, entramos com uma ação hoje, ação direta de
inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal
Federal exatamente buscando conter esses abusos, que
inclusive, no decreto, o cara bota ali toque de
recolher. Isso é estado de defesa, estado de sítio
que só uma pessoa pode decretar: eu", disse o
presidente.
Fonte: Brasil247
19/03/2021 -
Lideranças apontam maior estagnação econômica com
alta de juros
BC aumento em 0,75 ponto percentual a taxa Selic
que ficou em 2,75% ao no. A decisão surpreendeu até
mesmo o mercado financeiro que esperava aumento de
0,50 ponto percentual
Pela primeira vez em quase seis anos, o Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu os
juros básicos da economia: elevou a taxa Selic de 2%
para 2,75% ao ano. A decisão surpreendeu até mesmo o
mercado financeiro que esperava aumento de 0,50
ponto percentual.
Segundo o economista Marcio Pochmann, o aumento dos
juros sucede dos problemas de oferta decorrente da
desvalorização do real que desvia parte da produção
nacional para o exterior e eleva o custo da cesta
básica de alimentos. “O Banco Central sobe os juros
para reduzir o consumo interno e atrair dinheiro
especulativo do exterior”, explicou.
Na avaliação do presidente da Força Sindical, Miguel
Torres, a medida foi um “verdadeiro balde de água
fria na economia”, pois derruba a atividade
econômica, deteriora o mercado de trabalho e a
renda, aumenta o desemprego e diminui a capacidade
de consumo das famílias. Além disso, o sindicalista
diz que a alta reduz a confiança e os investimentos
dos empresários, “o que compromete a capacidade de
crescimento econômico futuro.”
Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),
a alta dos juros é extemporânea. “Subiram os juros
com o país em recessão e com desemprego gigantesco.
Dólar na estratosfera. Vão produzir mais estagnação
e mais inflação. Mas asseguram que em 10 ou 15 anos
vamos virar um Canadá. Quem vai estar vivo até lá é
um ‘pequeno detalhe’, sob a ótica deles”, criticou.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi
Hoffmann (PR), diz que se trata da primeira decisão
do BC pós-autonomia, ou seja, atende ao mercado com
uma alta de juros. “Encarece o crédito para as
pessoas e empresas e custo da dívida, afastando o
Brasil da retomada e geração de empregos. Além da
alta dos alimentos e gasolina, aumentam os juros. É
para matar o povo!”, protestou.
O ex-candidato do PSOL à Presidência Guilherme
Boulos também criticou a medida. “14 milhões de
desempregados e a fome voltando a assombrar o país.
E a solução do Banco Central para inflação de
alimentos é…. aumentar os juros! Aumenta a dívida
pública e aumenta o lucro de detentores de juros! O
banco é independente… do povo brasileiro!”, escreveu
no Twitter.
Fonte: Portal Vermelho
18/03/2021 -
Rejeição a Bolsonaro chega a 54% e bate recorde,
mostra Datafolha
Pesquisa revela também que 43% da população
culpam o presidente pelo agravamento da crise de
covid-19
A rejeição ao negacionismo do presidente Jair
Bolsonaro durante a a pandemia da covid-19 levou à
sua maior rejeição desde o início do governo. De
acordo com pesquisa Datafolha, divulgada na noite
desta terça-feira (16), 54% dos brasileiros
consideram a gestão ruim ou péssima.
Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de
janeiro, a rejeição ao trabalho de Bolsonaro na
pandemia era de 48%. A parcela da população que
considera sua gestão boa passou de 26% para 22%,
enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%.
O Datafolha também perguntou aos entrevistados se
consideram o presidente o principal culpado pela
crise atual da pandemia, que matou mais de 280 mil
no país e vê um colapso nacional do sistema de saúde
devido ao pico de infecções. Para 43%, Bolsonaro é o
motivo do caos.
Apenas 17% consideram os governadores de estado, que
em grande parte defendem medidas mais rígidas de
isolamento social, como culpados. Outros 9%
mencionaram os prefeitos. Já 15% acreditam que a
culpa se divida entre os chefes do Executivo e a
população.
Pandemia descontrolada
Ontem, o Brasil novamente quebrou o recorde diário de
mortes por covid-19. O número de vítimas desde o
início da pandemia chegou a 281.626. Os dados
iniciais do Conselho Nacional dos Secretários de
Saúde (Conass) não levavam em conta as mortes no Rio
Grande do Sul, por atraso no envio das informações.
Após a divulgação, o estado dos gaúchos contou 502
mortos. Com isso, o número total subiu de 2.340 para
2.842 óbitos.
Muitos estados e municípios brasileiros vivem o
colapso do sistema de Saúde, sem leitos hospitalares
disponíveis. Especialistas argumentam que, acima de
85% da capacidade, a situação já é de pressão sobre
o sistema, com criação de filas. E são muitos os
estados nesta situação, com destaque para os três do
Sul – Paraná (92%), Santa Catarina (99%) e Rio
Grande do Sul (98%).
Em boletim extraordinário divulgado nesta terça, a
Fiocruz apresentou uma análise a respeito do estágio
da pandemia de covid-19 no Brasil. E, segundo a
avaliação de pesquisadores da instituição, o país
passa hoje por uma “situação gravíssima”,
configurando o maior colapso sanitário e hospitalar
de sua história.
Fonte: Rede Brasil Atual
18/03/2021 -
Congresso derruba vetos e retoma maior controle do
Orçamento deste ano
O Congresso Nacional rejeitou, em sessão nesta
quarta-feira (17), vetos feitos pelo presidente Jair
Bolsonaro à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de
2021. Ao derrubar os trechos vetados, o Congresso
Nacional retoma maiores poderes sobre o Orçamento
deste ano, que deve ser votado ainda neste mês pelo
Legislativo.
O veto analisado era sobre a Lei 14.116, sancionada
por Bolsonaro no último dia de 2020. A aprovação
gerou uma longa mensagem de veto presidencial,
contra mais de 50 pontos considerados ilegais. Entre
eles, estava uma longa lista de despesas que não
seriam objeto de contingenciamento, como as
destinadas ao combate à pandemia, aquisições de
alimentos e educação infantil.
Para a Presidência da República, tal manobra
"contribui para a elevação da rigidez do orçamento,
dificultando não apenas o cumprimento da meta fiscal
como a observância do Novo Regime Fiscal", como é
chamado o Teto de Gastos, "e da Regra de Ouro.
Manter o texto, e a possibilidade de estouro do teto
de gastos, poderiam trazer, segundo o Executivo,
impactos econômicos e insegurança jurídica.
O argumento não convenceu o Congresso. Na primeira
votação, com deputados federais, o veto foi
derrubado por 411 votos a 27. Na segunda, com
senadores, o placar foi de 73 votos a 1. Os trechos
serão promulgados e reincluídos na LDO.
Fonte: Congresso em Foco
18/03/2021 -
Centrais sindicais intensificarão a luta pela vida e
vacina para todos já!
por Nailton Francisco de Souza
O Fórum dos Trabalhadores em Transportes das
Centrais Sindicais reuniu-se na manhã de terça-feira
(16), para debater os detalhes das manifestações do
dia 24 de março em todo Brasil por: Vacina Para
Todos Já!; Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e
aprovação do Programa de Geração e Preservação de
Empregos para evitar demissões em massa durante o
necessário período de distanciamento social por
conta da Covid – 19.
Na avaliação de Nailton Francisco de Souza (Porreta),
diretor executivo do SindiMotoristas - SP e de
comunicação nacional da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST), a falta de “ações coordenadas”
entre os Municípios, Estados e Governo Federal,
ausência de “aportes financeiros” para as pequenas e
médias empresas contribui decisivamente para que o
Brasil tenha atingido a vergonhosa marca de mais de
280 mil mortes, o equivalente a 10,3% dos óbitos do
mundo em um ano de pandemia.
“A vacinação, por disputas políticas e negacionismo
do presidente Jair Bolsonaro, segue em ritmo lento,
com menos de 5% da população imunizada. Por isso, o
país vive seu pior momento, após o sistema de saúde
entrar em colapso em decorrência da alta de
internações por conta do novo coronavírus. Em muitos
Estados, a ocupação de leitos de UTI - Unidade de
Terapia Intensiva chegou a 93,4% de sua capacidade.
Temos que sair urgentemente desta situação
calamitosa”, afirmou Nailton.
Que elogiou o encontro na segunda-feira (15), com o
governador João Doria, que desde o início da
pandemia tem se posicionado corretamente ao lado a
ciência em defesa da vida. Mesmo com todo empenho
das autoridades, no estado de São Paulo, cerca de 53
cidades têm ocupação de 100% de leitos. De acordo
com dados do governo paulista, 32 cidades está em
colapso no sistema de saúde.
“A situação só não está mais trágica, devido o Doria
ter assumido a bandeira da produção de vacinas pelo
Instituto Butantan. Na opinião de especialistas na
área epidemiológica a arma mais eficaz para vencer a
guerra contra o vírus, além da vacinação em massa é
o distanciamento social, mas é preciso coragem dos
governantes para decretar um lockdown. Temos que
trabalhar e conscientizar a população e os
trabalhadores (as) para entrar de corpo e alma nesta
guerra, que precisa ser vencida o mais breve
possível”, garante Porreta.
* Nailton Francisco de Souza é Diretor de
Comunicação Social da Nova Central Sinidcal de
Trabalhadores - NCST
Fonte: Profissão Transportes
18/03/2021 -
Brasil enfrenta maior colapso sanitário de sua
história, diz Fiocruz
O Brasil enfrenta o pior colapso sanitário e
hospitalar de sua história. A afirmação da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), feita nesta terça-feira,
indica uma situação crítica em todo o país e que irá
contribuir para uma escalada diária do número de
mortes pela covid-19.
A Fiocruz apontou que, das 27 unidades federativas
do país, 24 estão com leitos de UTI em lotação
superior a 80%, sendo que em 15 a ocupação
ultrapassa os 90%. Apenas os estados de Roraima, com
73% de ocupação, e Rio de Janeiro, com 79% da
ocupação dos seus leitos, estão em níveis
considerados abaixo de "crítico".
Por enquanto, o Rio Grande do Sul é o único estado
com 100% dos leitos ocupados – e nesta terça, o
estado quebrou sua própria marca de mortes, com 502
vidas perdidas. Santa Catarina (99%) e Paraná (96%)
indicam um cenário desolador na região sul. Rondônia
(98%), Pernambuco e Rio Grande do Norte (ambos com
96%) também contam com os sistemas de atendimento
próximos do colapso.
Na série histórica, o país completa 45 dias seguidos
em um cenário de agravamento do sistema hospitalar –
foi no início de fevereiro que quatro estados
registraram, pela última vez, ocupação de leitos em
níveis baixos. Desde então, o cenário se agravou,
por conta do aumento do contágio pela covid-19.
Os técnicos da Fiocruz indicam que apenas medidas
rigorosas de prevenção e controle da doença poderão
reduzir o estresse dos sistemas de saúde. Os
pesquisadores consideraram como um bom exemplo o
caso do município de Araraquara (SP), que há algumas
semanas enfrentou o colapso da sua rede de
atendimento. Com medidas rigorosas de lockdown e
toque de recolher, a cidade pode reduzir sua taxa de
contágio em 50%.
Fonte: Congresso em Foco
18/03/2021 -
Copom eleva juros básicos da economia pela primeira
vez em seis anos
Taxa Selic passou de 2% para 2,75% ao ano e
surpreendeu analistas
Em meio ao aumento da inflação de alimentos que
começa a estender-se por outros setores, o Banco
Central (BC) subiu os juros básicos da economia pela
primeira vez em quase seis anos. Por unanimidade, o
Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa
Selic de 2% para 2,75% ao ano. A decisão surpreendeu
os analistas financeiros, que esperavam uma elevação
para 2,5% ao ano.
Com a decisão desta quarta-feirae (17), a Selic
subiu pela primeira vez desde julho de 2015, quando
tinha sido elevada de 13,75% para 14,25% ao ano. A
taxa permaneceu nesse nível até outubro de 2016,
quanto o Copom voltou a reduzir os juros básicos da
economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em
março de 2018. Em julho de 2019, a Selic voltou a
ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de
2020, influenciada pela contração econômica gerada
pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da
série histórica iniciada em 1986.
Fonte: Agência Brasil
18/03/2021 -
Nova rodada de corte de salário e jornada e
suspensão de contratos deverá atingir 3 milhões
A estimativa considera que 2,7 milhões a 3,0
milhões de acordos serão firmados entre patrões e
empregados
A nova rodada do programa que permite às empresas
cortarem jornada e salário e suspender contratos de
trabalho deve ter custo total entre R$ 5,8 bilhões e
R$ 6,5 bilhões para o governo, responsável por pagar
um benefício emergencial aos trabalhadores.
A estimativa considera que 2,7 milhões a 3,0 milhões
de acordos serão firmados entre patrões e empregados
nas duas modalidades, segundo documento obtido pelo
jornal O Estado de S. Paulo.
Os dados constam em nota técnica produzida pela
Subsecretaria de Políticas Públicas de Trabalho do
Ministério da Economia em 9 de março de 2021. Os
técnicos ainda podem refinar os números, sobretudo
se o quadro de agravamento da pandemia de covid-19
indicar maior demanda pelo programa.
Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o
governo prepara reformulação no seguro-desemprego
para poupar recursos do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT) e conseguir direcioná-los ao
benefício emergencial (BEm). O programa que permite
os acordos para proteger empregos e aliviar o caixa
das empresas deve ter duração de quatro meses.
Um desenho inicial do BEm previa que o governo
bancaria com recursos públicos os primeiros dois
meses de benefício, e os outros dois seriam uma
antecipação do seguro-desemprego. No entanto, o
governo mudou a estratégia e decidiu bancar
integralmente os benefícios de quem tiver jornada e
salário reduzido ou contrato suspenso, sem
interferir no seguro-desemprego desse trabalhador,
que manterá o direito de forma integral caso seja
demitido após o fim do acordo.
O dinheiro do BEm sairá todo do FAT, mas sem
necessidade de aportes adicionais pelo Tesouro
Nacional. Com o aumento substancial da dívida
pública em 2020, a equipe econômica tem buscado
soluções para combater a crise da covid-19 que
dependam menos de recursos obtidos via emissão de
dívida pública. A economia obtida com a reformulação
do seguro-desemprego abrirá espaço dentro do fundo
para essas despesas.
Cenários
Os técnicos traçaram três cenários para o pagamento do
BEm, agora chamado de “Bolsa Emergencial”. No
cenário-base, que na visão do governo é o que tem
mais chances de ocorrer, haveria 1,16 milhão de
acordos de suspensão de contrato e 1,69 milhão de
acordos de redução de jornada e salário (total de
2,85 milhões). Considerando o gasto médio esperado
com cada trabalhador, o custo do programa ficaria em
R$ 6,14 bilhões.
Na redução de jornada e salário, os acordos podem
ser firmados com cortes de 25%, 50% ou 70%, nos
mesmos moldes da primeira rodada do programa em
2020.
No cenário conservador, menos contratos são alvo de
acordo, 1,1 milhão em suspensão e 1,6 milhão em
redução de jornada e salário. A despesa ficaria em
R$ 5,82 bilhões. Já no cenário agressivo, haveria
1,2 milhões de suspensões de contrato e 1,8 milhões
de acordos de redução de jornada e salário, com
custo de R$ 6,46 bilhões.
As projeções levaram em conta as adesões ao BEm no
período de setembro a dezembro de 2020. Os técnicos
usaram esse período, e não o do pico de acordos logo
no início do programa, porque consideram que houve
uma acomodação no número de empresas que precisam do
instrumento para seguir operando sem prejuízos e sem
precisar demitir seus funcionários.
No início da pandemia, ainda sem grandes informações
sobre o modo de dispersão da doença, muitos Estados
decretaram o fechamento geral de atividades,
inclusive industriais, o que gerou forte demanda
pelos acordos. Hoje, muitos governadores já atuam
sob protocolos preestabelecidos, segundo os quais as
restrições são mais severas para os setores de
comércio e serviços e mais brandas na indústria,
onde há mais condições de se manter protocolos de
distanciamento.
Por isso, o período de setembro a dezembro de 2020 é
considerado uma amostra mais fiel ao que deve
suceder agora, em 2021, com o relançamento do
programa. O governo tem recebido informações de que
o maior demandante do novo BEm será o setor de
serviços.
Os cálculos também levaram em conta projeções de
qual deve ser a duração dos acordos por faixa de
renda. Na nota, essa metodologia é defendida sob o
argumento de proporcionar estimativas “mais
ajustadas”. No ano passado, o governo destinou R$
51,55 bilhões ao programa, mas foram utilizados R$
33,5 bilhões.
Fonte: InfoMoney
17/03/2021 -
Centrais Sindicais se reúnem com João Dória e
defendem vacina e apoio aos trabalhadores paulistas
As Centrais Sindicais participaram nesta
segunda-feira de uma reunião com o Governador João
Doria na sede do Governo paulista, no Morumbi. Além
do Presidente da CSB, Antonio Neto, e do Governador
participaram da conferência Sérgio Nobre (CUT),
Miguel Torres (Força Sindical), Ricardo Patah (UGT),
Adilson Araújo (CTB) e Nailton de Souza (NCST), o
encontro também contou com a participação da
secretária de desenvolvimento econômico do estado,
Patrícia Ellen.
Os representantes das Centrais Sindicais iniciaram a
reunião prestando solidariedade ao Governador e aos
seus familiares pelos ataques e ameaças sofridas por
apoiadores extremistas do Presidente Jair Bolsonaro.
Entre os pontos comuns apresentados ao Governador
Dória estão a defesa intransigente da vacinação, o
apoio estrutural dos sindicatos para a imunização, o
apoio político do Governador para a aprovação do
auxílio emergencial em 600 reais e as medidas de
restrição que visam a proteção da vida e da saúde,
sobretudo, dos trabalhadores.
Em sua intervenção, o presidente da CSB apresentou
propostas para a contenção da pandemia como: a
suspensão do rodízio dos automóveis durante as fases
mais restritivas, escalonamento de horário dos
setores produtivos para desafogar o sistema de
transporte público, instalação de dispensadores de
álcool em gel ou espuma higienizadora no transporte
público estadual, medidas de apoio ao setor
artístico, cultural e de eventos, e a criação de um
selo de boas práticas, como o criado no estado do
Ceará pelo Governo Camilo Santana.
“Nós somos adversários políticos, mas não somos
inimigos. Todos nós temos dois inimigos que nos une:
o combate ao coronavírus e o vírus da negacionismo,
que é Jair Bolsonaro. Conte com o movimento sindical
sempre em que a vida e a ciência falarem mais alto”,
emendou Antonio Neto.
Neto também defendeu o apoio ao setor de bares,
restaurantes e quiosques de praia, além de amparo
aos taxistas com a isenção do IPVA 2021.
O Governador se mostrou disposto na implantação e
discussão das medidas e assinalou uma reunião das
Centrais Sindicais e dos setores patronais para
ainda esta semana sob coordenação do Governo do
Estado de SP.
Fonte: Mundo Sindical
17/03/2021 -
Bolsonaro pagará R$ 150 do novo auxílio para maioria
dos beneficiados
Deputados da oposição protestaram contra o valor
que não atende as necessidades dos brasileiros que
precisam do apoio para não passar fome
O governo Bolsonaro vai pagar R$ 150 para 20 milhões
de famílias, que representam 43% do total de
beneficiados com a nova rodada dos benefícios.
Segundo apurou o Estadão, essas famílias estão na
chamada categoria “unipessoal”, ou seja, composta
por uma única pessoa. Mais 16,7 milhões possuem mais
de um integrante e receberão R$ 250. Os R$ 375 vão
beneficiar 9,3 milhões de mulheres que são
provedoras de suas famílias. O pagamento da primeira
parcela começa em abril.
Segundo o Estadão, pelo novo desenho do auxílio, o
governo vai pagar quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375
a cerca de 46 milhões de brasileiros. Apenas uma
pessoa por família poderá ser contemplada. As regras
são mais apertadas do que em 2020, quando o auxílio
pagou cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300,
com cotas em dobro para as mulheres chefes de
família. Até duas pessoas na família podiam receber
o repasse.
De acordo com levantamento do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), o valor de R$ 150 é
suficiente para comprar 23% da cesta básica em São
Paulo, 29%, em Belém e 31%, em Salvador.
Repercussão
O detalhamento da divisão não foi bem recebido no
parlamento. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
considerou os critérios absurdos. “A maior parte dos
brasileiros que precisam de apoio para não passar
fome vai receber apenas R$ 150 de auxílio
emergencial. Se a famiglia Bolsonaro não tivesse
enriquecido cometendo peculato com dinheiro público,
seria capaz de comprar gás, arroz e feijão com
150?”, criticou.
“Nem 600, nem 375, nem 250. O governo e seus aliados
no congresso mentiram! A maior parte das poucas
pessoas que terão direito ao ‘novo auxílio
emergencial’ receberá R$ 150 e somente a partir de
abril. O que isso é capaz de comprar no supermercado
que Guedes frequenta?”, protestou a deputada Natália
Bonavides (PT-RN).
Fonte: Portal Vermelho
17/03/2021 -
Nunca se morreu tanto: Brasil registra 2.842 mortes
por Covid em 24h e bate novo recorde
País, que já vive colapso hospitalar, caminha a
passos largos para rapidamente atingir a marca de
300 mil mortos em decorrência da doença do
coronavírus
Em meio à quarta troca de ministro da Saúde desde o
início da pandemia, o Brasil bateu um novo recorde
de mortes em decorrência da Covid-19 em 24 horas:
entre esta segunda e terça-feira (16), foram
registrados 2.842 novos óbitos, número que supera o
recorde registrado na última quarta-feira (14),
quando foram contabilizadas 2.286 mortes. Os dados
foram atualizados com os números do Rio Grande do
Sul.
Os dados constam no novo balanço do Conselho
Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Com os
novos registros, o país superou a marca dos 280 mil
mortos desde o início da crise sanitária e caminha a
passos largos para atingir a triste marca de 300 mil
óbitos.
O Conass informa ainda que foram registradas 74.595
novas infecções de Covid-19 nas últimas 24h, o que
totaliza 11.594.204 casos desde o começo da crise de
saúde.
Em meio à disparada macabra da doença, cidades
Brasil afora estão vivendo colapso em seus sistemas
de saúde com hospitais superlotados. Especialistas
apontam que somente a criação de novos leitos não é
suficiente e que a única medida efetiva para conter
o avanço da pandemia enquanto não há vacinação em
massa é o isolamento social. O novo ministro da
Saúde, Marcelo Queiroga, no entanto, afirmou que
descarta o lockdown.
“Esse termo de lockdown decorre de situações
extremas. São situações extremas em que se aplica.
Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem
outros aspectos da economia para serem olhados”,
disse nesta terça-feira (16).
Fonte: RevistaForum
17/03/2021 -
Lira espera que a MP do auxílio emergencial seja
publicada o mais rapidamente possível
A promulgação da chamada PEC Emergencial, nesta
segunda-feira, abriu caminho para a retomada do
auxílio
Com a promulgação da chamada PEC Emergencial, o
presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), afirmou que aguarda "o mais rapidamente
possível" a edição da medida provisória que vai
retomar o pagamento do auxílio emergencial, para
"diminuir a angústia das pessoas que mais precisam".
Arthur Lira afirmou que a emenda constitucional,
promulgada nesta segunda-feira (15), dá suporte para
a economia e a cidadania funcionarem. "A partir de
hoje, o governo federal, os governos estaduais e
municipais possuem mais um instrumento de equilíbrio
fiscal e previsibilidade das contas públicas",
disse.
O presidente da Câmara considera inédito que uma
proposta dessa magnitude tenha sido aprovada em
apenas duas semanas de votação nos plenários da
Câmara e do Senado.
Ele afirmou também que, com a instalação das
comissões permanentes da Câmara, na semana passada,
começam a tramitar agora as reformas administrativa
e tributária, espera.
Fonte: Agência Câmara
17/03/2021 -
Adiada votação de projeto sobre equidade salarial
entre homens e mulheres
O Plenário do Senado decidiu nesta terça-feira (16)
adiar a votação do projeto de lei que estabelece
multa por discriminação caso empresas adotem
salários diferentes para trabalhadores homens e
mulheres que exerçam atividades idênticas na mesma
função. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 130/2011
voltará à pauta no dia 23 de março.
O projeto insere a previsão de multa por
discriminação salarial entre os sexos na
Consolidação das Leis do Trabalho-CLT (Decreto-Lei
5.425, de 1943). A empresa multada deverá compensar
a funcionária alvo da discrepância com o pagamento
de valor correspondente a cinco vezes a diferença
verificada em todo o período de contratação. A
proposta tem parecer favorável do relator, senador
Paulo Paim (PT-RS).
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu
pelo adiamento após uma ponderação do senador
Vanderlan Cardoso (PSD-GO). Ele questionou a
possibilidade de que, pela redação do projeto, os
efeitos da punição retroagissem para além dos
limites permitidos pela legislação. Vanderlan também
pontuou que a CLT já proíbe a desigualdade salarial
nos termos propostos.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
17/03/2021 -
Lava Jato extinguiu 4,4 milhões de empregos, aponta
Dieese
A Operação Lava Jato colocou 4,4 milhões de
brasileiros no desemprego e tirou R$ 172,2 bilhões
da economia. A informação foi apresentada em live
sobre os estragos provocados pela Operação de
Curitiba, deflagrada em 2014 e dissolvida em
fevereiro deste ano.
Promovida pelo presidente da CUT, Sergio Nobre, a
transmissão apresentou dados de estudo feito pelo
Dieese. “Nosso objetivo é assegurar a criação de
instrumentos e leis para impedir que a destruição
causada pela Lava Jato se repita no Brasil”.
Construção – O setor mais afetado foi a construção
civil, com 1,1 milhão de postos de trabalho
fechados. A devastação foi tão extensa que atingiu
até a educação privada, com 106,5 mil vagas
perdidas.
No que tange à economia, segundo o estudo, em
consequência dos R$ 172,2 bilhões de investimentos a
menos, os cofres públicos deixaram de arrecadar R$
47,4 bilhões em impostos. Sendo R$ 20,3 bilhões em
contribuições sobre a folha de salários. A perda em
relação à massa salarial foi de R$ 85,8 bilhões.
Para chegar ao resultado, o estudo consumiu mais de
um ano de pesquisas e utilizou dados oficiais e
nacionais de 67 setores da economia. A íntegra do
material será publicada em livro a ser lançado no
final de abril.
Segundo Sérgio Nobre, estudo foi realizado para
apurar o impacto da Lava Jato no mercado de trabalho
e na economia. “Desde o início da Operação, lá em
2014, alertamos que a Lava Jato tinha que se
concentrar em investigar as denúncias e punir os
culpados, sem destruir as empresas e,
consequentemente, os empregos e a economia”.
Congresso – O material será entregue nas mãos
dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado,
de entidades nacionais e internacionais e de
organizações representativas da sociedade.
Mais – Acesse o site da CUT.
Fonte: Agência Sindical
17/03/2021 -
Trabalhadores obtêm decisões favoráveis em relação à
gratuidade de justiça
Em dois julgamentos recentes, a 6ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho analisou recursos relacionados
ao tema da gratuidade de justiça. No primeiro caso,
em que o benefício fora concedido sem que houvesse
pedido do trabalhador, foi determinada a abertura de
prazo para que ele recolha as custas processuais. No
segundo, um portuário conseguiu restabelecer a
concessão com base em sua declaração de
hipossuficiência.
O primeiro caso é a reclamação trabalhista de um
ajudante de manutenção da Petrobras relativa ao
pagamento dos repousos remunerados. Os pedidos foram
julgados improcedentes, mas o juízo da 1ª Vara do
Trabalho de Macaé (RJ) deferiu a gratuidade da
justiça, mesmo o trabalhador não tendo feito esse
pedido na inicial. Ao recorrer ao Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região, o empregado deixou de
recolher as custas processuais, e a Petrobras, por
sua vez, questionou a concessão da justiça gratuita
sem que tenha sido pedida.
Ao declarar a deserção do recurso, o TRT ressaltou
que, “de maneira inadvertida”, o juízo de primeiro
grau havia concedido a gratuidade da justiça sem que
o empregado tivesse peticionado nesse sentido.
Também considerou que não seria razoável a concessão
do benefício, pois o ajudante recebia rendimento
superior a dois salários mínimos. Para a corte
regional, não se pode admitir que o empregado, mesmo
ciente de que não preenchia os requisitos, tenha
usufruído de um benefício a que não tinha direito.
O relator do recurso de revista do ajudante,
ministro Augusto César, assinalou que a ausência do
recolhimento das custas ocorreram em razão de um
“desacerto” do magistrado de primeiro grau” e, a seu
ver, a responsabilidade não poderia recair sobre o
empregado. Assim, votou pelo retorno dos autos ao
TRT, para que seja concedido prazo para o
recolhimento e, se for o caso, para o prosseguimento
da análise do recurso ordinário.
Em outra decisão, a Turma analisou o pedido de um
estivador do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) do
Porto de Paranaguá. Nesse caso, diferentemente do
anterior, o trabalhador havia anexado declaração de
hipossuficiência e pleiteado a gratuidade da
justiça. O juízo da 1ª Vara do Trabalho de Paranaguá
(PR), apesar de julgar o pedido improcedente,
deferiu o benefício e dispensou o portuário do
pagamento das custas, no valor de R$ 800.
Contudo, seu recurso ordinário também foi declarado
deserto pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª
Região, que considerou que, como a reclamação
trabalhista fora ajuizada na vigência da Reforma
Trabalhista (Lei 13.467/2017), seria necessária a
comprovação de insuficiência de recursos.
A relatora, ministra Kátia Arruda, observou que,
após a alteração legislativa, a discussão se dá em
torno da forma de comprovação da insuficiência de
recursos. Segundo ela, embora a CLT não trate
especificamente da questão, a normatização do
processo civil, aplicável ao processo do trabalho,
presume verdadeira a alegação de insuficiência
apresentada por pessoas naturais, seguindo uma
evolução legislativa de facilitação do acesso à
justiça.
Nesse mesmo sentido, a ministra destacou que, de
acordo com a Súmula 463 do TST, firmou a diretriz de
que, para a concessão da gratuidade, basta a
declaração de hipossuficiência econômica firmada
pela parte ou por seu advogado. Com o provimento do
recurso de revista do empregado, a Turma determinou
o retorno dos autos ao TRT, para o prosseguimento do
recurso ordinário. As decisões foram unânimes. Com
informações da assessoria do TST.
RR-11881-12.2015.5.01.0481
RR-168-32.2018.5.09.0022
Fonte: Consultor Jurídico
16/03/2021 -
Cardiologista Marcelo Queiroga é o novo ministro da
Saúde, diz Bolsonaro
Médico foi anunciado após tentativa frustrada
junto à médica Ludhmila Hajjar, que foi ameaçada nas
redes por extremistas seguidores do presidente
Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira
de Cardiologia (SBC), é o novo ministro da Saúde.
Ele substitui o general Eduardo Pazuello. Natural de
João Pessoa e formado em Medicina pela Universidade
Federal da Paraíba, Queiroga foi indicado por
Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado,
mas seu nome ainda não foi sancionado pelo Senado.
Segundo Bolsonaro, ele já conhecia Queiroga “há
alguns anos”. “Não é uma pessoa que tomei
conhecimento há poucos dias. E tem tudo no meu
entender para fazer um bom trabalho, dando
prosseguimento em tudo que o Pazuello fez até hoje”,
disse o presidente.
À Folha de S.Paulo neste domingo (14), o médico
afirmou que não defende as bandeiras bolsonaristas,
como a cloroquina. “A própria Sociedade Brasileira
de Cardiologia não recomendou o uso dela nos
pacientes”, disse. “E nem eu sou favorável porque
não há consenso na comunidade científica.”
Marcelo Queiroga foi anunciado como ministro após
tentativa frustrada junto à médica Ludhmila Hajjar,
que foi ameaçada após o convite por bolsonaristas
nas redes sociais. Queiroga é diretor do
Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia
Intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto
Urquiza Wanderley, em João Pessoa, segundo o
currículo que enviou ao Senado.
Fonte: Rede Brasil Atual
16/03/2021 -
Congresso promulga emenda constitucional que garante
volta do auxílio emergencial
Para compensar o benefício, a emenda cria uma
série de gatilhos para controlar os gastos, sempre
que a relação entre despesas obrigatórias e receitas
da União atingir o limite de 95%
O Congresso Nacional promulgou hoje a PEC
Emergencial (PEC 186/19), que permite ao governo
federal pagar, em 2021, um novo auxílio emergencial
para a população vulnerável afetada pela pandemia. O
texto foi transformado na Emenda Constitucional 109.
A sessão solene de promulgação foi conduzida pelos
presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), e do Senado, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
A PEC Emergencial foi aprovada na semana passada,
após três dias de debates e votações.
Durante a sessão, Arthur Lira disse que a emenda
permitirá que o Estado pague um novo auxílio
emergencial “sem aventura fiscal, sem comprometer as
finanças públicas e a moeda nacional”. “É prova que
o Congresso está preparado para dar respostas
robustas aos desafios nacionais”, afirmou Lira.
Esse fato também foi salientado pelo presidente do
Senado. “A emenda oferece ao Poder Executivo uma
‘cláusula de calamidade’, garantidora de pagamento
do auxílio emergencial, com justa contrapartida, com
regras fiscais compensatórias”, disse Pacheco.
O relator da PEC Emergencial na Câmara, deputado
Daniel Freitas (PSL-SC), destacou a celeridade com
que o Congresso tratou a matéria. “Isso demonstra a
preocupação do Estado com cada cidadão e cidadã, que
neste momento passa por dificuldade”, disse.
Líderes de oposição na Câmara e no Senado criticaram
o fato de a emenda constitucional permitir o uso do
superávit financeiro de alguns fundos públicos, como
de segurança pública e ciência e tecnologia, para
pagamento da dívida pública. Eles anunciaram que vão
apresentar uma PEC para “blindar” esses fundos.
Negociação
A nova emenda constitucional é fruto de negociações do
Congresso com o governo. A princípio, a PEC tratava
apenas de mecanismos de limitação de despesas
públicas. A proposta foi elaborada pelo Ministério
da Economia e apresentada pelo líder do governo no
Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). O
retorno do benefício foi uma condição negociada
pelos deputados e senadores para aceitar as mudanças
fiscais.
Pelo texto promulgado, o governo poderá reservar, em
2021, até R$ 44 bilhões do Orçamento para pagar o
auxílio. O valor ficará fora da regra do teto de
gastos e das restrições para endividamento (regra de
ouro), além de não contar para a meta de superávit
primário do ano. Sem essa flexibilização, proposta
pelo Congresso, o governo não teria como dar o
benefício.
A emenda não traz valor do benefício. Isso ficará a
cargo do governo, que informou que será de R$ 175 a
R$ 375 por quatro meses.
O auxílio emergencial foi criado pelo Congresso
Nacional (Lei 13.982/20). O projeto que deu origem
ao debate é do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG).
Em 2020 foram concedidas nove parcelas (cinco de R$
600 e quatro de R$ 300).
Medidas compensatórias
Para compensar o gasto com a transferência social, a
emenda estabelece que, sempre que a relação entre
despesas obrigatórias e receitas da União atingir o
limite de 95%, entrarão em cena uma série de
restrições que visam, basicamente, controlar as
despesas com funcionalismo público, como a proibição
de reajustar salários e promover concursos. Essas
restrições são conhecidas como “gatilhos”.
O texto autoriza os estados e municípios a acionarem
os mesmos gatilhos que a União se atingirem o limite
de 95% nas suas contas. Se optar por não acioná-los,
ficarão impedidos de obter empréstimos com aval da
União ou de renegociar suas dívidas.
A Emenda Constitucional 109 também prevê que o
governo enviará ao Congresso, até setembro, um plano
emergencial para reduzir os incentivos fiscais em
10% no primeiro ano e limitá-los a 2% do Produto
Interno Bruto (PIB) em um prazo de oito anos – hoje,
eles chegam a 4,25%. Alguns incentivos, no entanto,
foram preservados, como os do Simples Nacional e da
Zona Franca de Manaus.
Fonte: Agência Câmara
16/03/2021 -
Centrais se reúnem em defesa do FAT e dos Fundos
Públicos
Na última quinta-feira (11), representantes das
centrais sindicais se reuniram com conselheiros do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Conselho
Nacional do Trabalho. O encontro visava pensar
estratégias para defender os fundos públicos – FAT,
Abono Salarial e FGTS – que estão sob ofensiva do
Ministro da Economia, Paulo Guedes. A reedição do
Benefício Emergencial (BEm) também foi pauta dos
diálogos.
Os fundos públicos são recursos destinados a
financiar o desenvolvimento do país. “Paulo Guedes
quer extinguir esses fundos, acabando com essas
importantes fontes de financiamento de longo prazo,
ao passo que o setor privado não tem interesse nesse
tipo de investimento. Acabar com esses fundos
equivale a inviabilizar o desenvolvimento econômico
do Brasil. É mais um crime contra o futuro do país”,
disse Álvaro Egea, secretário geral da Central dos
Sindicatos Brasileiros.
Também pautado no encontro, o BEm visa preservar os
empregos, permitindo a redução de jornada e salário.
De acordo com Álvaro, as centrais são a favor do
benefício para as empresas que estão com
dificuldades de caixa e produção, viabilizado pela
negociação sindical. “Esse benefício permitirá a
manutenção dos empregos e das empresas, mantendo a
roda da economia em atividade . As centrais irão
trabalhar para que não se vincule o BEm às futuras
parcelas do seguro desemprego, cuja finalidade é
garantir alguma renda após a dispensa do
trabalhador”, finalizou.
Fonte: CSB
16/03/2021 -
Deputado diz que é canalhice sem tamanho alta do
preço de medicamentos
Aumento anunciado pelo governo Bolsonaro atinge
mais de 19 mil medicamentos
O aumento de 4,88% no preço dos medicamentos,
anunciado nesta segunda-feira (15), foi alvo de
críticas do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) via
redes sociais.
“Com a pandemia em descontrole, o desemprego e a
miséria se alastrando pelo país, o governo Bolsonaro
autoriza aumento de quase 5% nos remédios. É uma
canalhice sem tamanho”, disse Orlando. O reajuste
foi publicado no Diário Oficial da União desta
segunda-feira e atinge 19 mil medicamentos.
A decisão foi tomada pelo Comitê Técnico-Executivo
da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED),
órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), em reunião no último dia 12. Por
meio da entidade, o governo controla o reajuste de
preços de medicamentos periodicamente —
estabelecendo o aumento máximo que esses produtos
podem atingir no mercado brasileiro.
Fonte: PCdoB
16/03/2021 -
Fachin pede que julgamento da anulação das sentenças
de Lula seja colocado em pauta no plenário do STF
O ministro pediu nova manifestação da PGR em até
cinco dias. Apresentado o novo parecer, caberá ao
presidente do Supremo, Luiz Fux, marcar a data do
julgamento
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson
Fachin pediu nesta segunda-feira (15) que seja
colocado na pauta do plenário da Corte o julgamento
do recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR)
que pede a revogação da decisão que anulou as
sentenças do ex-presidente Lula na Lava Jato.
Após a apresentação do recurso, o ministro havia
dado cinco dias para a manifestação dos advogados.
A defesa de Lula divulgou nota defendendo a
manutenção da anulação das condenações.
Fachin deu novamente um prazo de cinco dias para que
a PGR faça uma nova manifestação sobre o caso.
Quando a nova manifestação for entregue, caberá ao
presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, pautar o
julgamento.
Fonte: Brasil247
16/03/2021 -
Bolsonaro é denunciado na ONU por tragédia
humanitária na pandemia
Governo de Jair Bolsonaro terá que responder ao
Conselho de Direitos Humanos da Organização das
Nações Unidas por tragédia humanitária no país
O governo de Jair Bolsonaro foi denunciado nesta
segunda-feira (15) no Conselho de Direitos Humanos
da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra
pela gestão que faz da pandemia de covid-19.
A denúncia foi feita pelas organizações
não-governamentais de defesa dos direitos humanos
Comissão Arns e Conectas Direitos Humanos, que
apontaram que o governo Bolsonaro levou o país a uma
"devastadora tragédia humanitária", informa o
jornalista Eduardo Simões no Terra.
"Bolsonaro desdenha das recomendações dos
cientistas; ele tem, repetidamente, semeado
descrédito em todas as medidas de proteção - como o
uso de máscaras e distanciamento social; promoveu o
uso de drogas ineficazes; paralisou a capacidade de
coordenação da autoridade federal de Saúde;
descartou a importância das vacinas; riu dos temores
e lágrimas das famílias e disse aos brasileiros para
parar 'de frescura e mimimi'", afirmam as entidades.
Fonte: Brasil247
16/03/2021 -
Após quebra de sigilo, Bolsonaro surge como suspeito
no caso da rachadinha
Reportagem do UOL divulgou que o esquema
criminoso pode ter acontecido não apenas no gabinete
do filho mais velho de Bolsonaro, Flávio, mas no do
próprio presidente quando era deputado federal e do
vereador Carlos Bolsonaro
Após analisar 607.552 operações bancárias
distribuídas em 100 planilhas de empresas e pessoas
ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ),
acusado de praticar rachadinha quando era deputado
estadual, reportagem do UOL revelou nesta
segunda-feira (15) que há indícios de que o mesmo
esquema era praticado pelo então deputado federal
Jair Bolsonaro, e do irmão, o vereador Carlos
Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Flávio, o filho mais velho do presidente, é acusado
ter enriquecido ilicitamente desviando recursos do
seu antigo gabinete com a rachadinha, esquema pelo
qual parte do salário dos servidores é devolvido ao
deputado. Ele teria movimentado com o crime cerca de
R$ 6 milhões.
Segundo a reportagem, o presidente Bolsonaro
empregou em seu gabinete, quando era deputado
federal, por oito anos (de 1998 a 2006) Andrea
Siqueira Valle, a irmã de sua segunda mulher, Ana
Cristina Siqueira Valle, que ficou com todo o
dinheiro acumulado na conta em que Andrea aparecia
como titular e recebia o salário: um saldo de R$ 54
mil, em valores atuais uma quantia de R$ 110 mil.
Quatro assessores de Bolsonaro, quando ele atuava na
Câmara, sacaram R$ 551 mil em dinheiro vivo, mais um
indício de “rachadinha”. Saques de assessores de
Carlos Bolsonaro também revelam indícios do esquema
em seu gabinete: quatro funcionários retiraram R$
570 mil, 87% de seus salários em dinheiro vivo.
Repercussão
No parlamento, a notícia causou grande impacto.
“Bomba! A quebra de sigilos bancário e fiscal de
pessoas e empresas ligadas ao senador Flávio
Bolsonaro (Republicanos-RJ) revela indícios de que o
esquema da rachadinha também ocorria nos gabinetes
do pai, o presidente Jair Bolsonaro”, destacou a
deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), vice-líder da
minoria na Câmara.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), trata-se
de um crime já tipificado no Código Penal
Brasileiro. “A revelação de que havia ‘rachadinha’ –
na verdade, crime de peculato, do Art. 312 do Código
Penal – no gabinete de Jair Bolsonaro não surpreende
ninguém, mas comprova que é ele o líder e mentor do
esquema de fraude rasteira que sustentou a família.
É o ‘mito’ da corrupção”, disse o deputado.
“Matéria do UOL teve acesso às investigações em que
esquema de Flávio Bolsonaro também ocorria com o
resto da família, resumindo, o atual presidente!”,
escreveu a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) no
Twitter.
Com base na reportagem, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ)
acionou o Ministério Público Federal e o Ministério
Público no Rio de Janeiro para que que investiguem
as suspeitas levantadas pelo UOL. “Rachadinha é
desvio de dinheiro público. A reportagem do UOL
mostra fortes indícios de que o esquema é um antigo
negócio de toda à família e também envolve Jair
Bolsonaro”, disse.
“Para não perder o costume, sai semana e entra
semana e ficamos sabendo de mais alguma falcatrua da
familícia. Desta vez a investigação das
“Rachadinhas” chegaram nos gabinetes de Jair e
Carlos Bolsonaro”, protestou o deputado Paulo
Pimenta (PT-RS).
O líder do PT no Senado, senador Paulo Rocha (PA),
diz que a reportagem traz ao público outras
revelações. “A explicação de por que Jair Bolsonaro
estava tão preocupado com as investigações do filho.
Os escândalos parecem não apenas respingar, mas
levar a um esquema maior envolvendo a família. Se
não têm nada a esconder, que deixem o caso seguir”,
afirmou.
Com informações do UOL
Fonte: Portal Vermelho
15/03/2021 -
PEC Emergencial: texto que viabiliza auxílio será
promulgado nesta segunda-feira
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai
promulgar o texto aprovado na Câmara dos Deputados
da proposta de emenda à Constituição, chamada PEC
Emergencial, nesta segunda-feira (15). Além de
medidas de redução de gastos, a proposta permitirá a
retomada do auxílio emergencial. O vice-líder do
governo, senador Carlos Viana (PSD-MG), disse que
será editada em março uma medida provisória para
definir os valores e os beneficiários. Entre as
mudanças feitas pelos deputados está uma que
permitirá a progressão de carreiras do
funcionalismo. Apesar das alterações, o vice-líder
do PT, senador Rogério Carvalho (SE), alertou que a
PEC não permitirá o aumento de gastos com a saúde,
por exemplo.
Fonte: Agência Senado
15/03/2021 -
Auxílio aprovado não vai aliviar crise social e
econômica, dizem Centrais
A chamada PEC Emergencial impõe forte arrocho nas
contas públicas em troca de auxílio emergencial,
entre R$ 175,00 e R$ 375,00, pelos próximos quatro
meses
Após acenar com um pífio auxílio emergencial de R$
250,00, por quatro meses, o governo Bolsonaro
conseguiu aprovar na Câmara dos Deputados,
quarta-feira (10), por 341 a 121 votos, o texto-base
da Proposta de Emenda à Constituição 186/19.
A chamada PEC Emergencial impõe forte arrocho nas
contas públicas em troca de auxílio emergencial,
entre R$ 175,00 e R$ 375,00, pelos próximos quatro
meses.
O novo formato prevê que uma família receberia R$
250,00. Porém, o valor de R$ 150,00 seria pago a
família com apenas uma pessoa; R$ 375 pra mulheres
chefes de família. Terão direito ao benefício
desempregados e informais com renda mensal de meio
salário mínimo por pessoa da família (R$ 550,00) e
máximo de três salários mínimos no total (R$ 3,3
mil).
Centrais
Aflitos com a miséria de milhões de famílias e o baque
econômico na vida dos trabalhadores, sindicalistas
há meses cobram retorno de R$ 600,00 e R$ 1.200,00
(mulheres chefes de família), como era antes. O
pleito é apoiado por movimentos sociais,
parlamentares e até governadores.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, afirmou que os
valores aprovados “são insuficientes para fazer
frente à crise, não alivia muito as coisas para a
classe trabalhadora e tampouco vai estimular na
medida necessária o mercado interno, como ocorreu no
ano passado com as primeiras parcelas do benefício
que poderia chegar a R$ 1,2 mil para mulheres chefes
de família”.
Araújo também criticou a redução do universo de
pessoas que têm acesso ao auxílio e afirmou que a
Central que preside, em unidade com as outras e os
movimentos sociais, vai continuar lutando para
resgatar o valor original de 600 reais per capita,
assim como pela vacinação imediata, por um plano
emergencial de combate ao desemprego e pelo Fora
Bolsonaro”.
Para Sérgio Nobre, presidente da CUT, com pessoas
passando fome e desemprego recorde, reduzir o valor
do auxílio é crueldade. Na sua avaliação, além de
preservar a saúde, é preciso garantir a
sobrevivência do povo. “O valor proposto pelo
governo não compra nem metade de uma cesta básica”,
critica o líder cutista.
Já o técnico do Dieese José Silvestre Prado afirmou
que o novo valor do benefício “está muito aquém das
necessidades. O auxílio seria também um alento pra
alguma retomada da economia”.
O governo também quer reduzir o número de pessoas
aptas ao benefício, que pode começar a ser pago
ainda em março. Devem receber o novo Auxílio cerca
de 40 milhões de brasileiros. O gasto ficará entre
R$ 36 bi e R$ 38 bi. Em 2020, quando 64 milhões
receberam, o benefício distribuiu cerca de R$ 290
bilhões.
Mobilização
Dia 24, as Centrais Sindicais farão ações pelo Auxílio
de R$ 600,00, vacina pra todos, emprego e direitos.
“Nos reunimos com o pessoal do transporte e a ideia
é parar tudo”, afirma Ricardo Patah, presidente da
UGT. Ele completa: “O valor de R$ 600,00 foi
fundamental para a compra de alimento, remédio e
roupa. O governo se nega a salvar o Brasil. O valor
proposto é um ultraje às pessoas necessitadas”.
Fonte: Portal Vermelho
15/03/2021 -
Bolsonaristas se aglomeram para pedir fechamento do
STF e golpe militar
Xingaram as vacinas, deram gritos histéricos para
as pessoas voltarem logo ao trabalho e aplaudiram o
boicote de Bolsonaro à luta contra a pandemia
Apoiadores de Bolsonaro saíram às ruas neste domingo
(14) em algumas capitais brasileiras, entre elas
Brasília, Rio, São Paulo, Campo Grande, Belo
Horizonte e Belém para protestar contra as vacinas e
as medidas sanitárias de prevenção e proteção da
população, tomadas pelos governos estaduais diante
do agravamento da pandemia de Cocid-19.
Em Copacabana, cerca de 500 ativistas pró-vírus e
pró-Bolsonaro também protestavam num carro de som em
frente à praia contra os governadores, a vacina, a
máscara e todas as medidas de proteção na pandemia.
Fizeram aglomeração e boa parte dos participantes
não usava máscara. Muitos deles, para variar,
defenderam o golpe contra a democracia. Os ataques
histéricos pediam também o fechamento do Supremo
Tribunal Federal (STF) e a intervenção militar.
Os grupos eram reduzidos, mas muito barulhentos.
Fizeram buzinaços, atrapalharem o trânsito com
carreatas e espalharam o vírus. Eles gritavam contra
o uso de máscaras e a restrição às aglomerações e à
movimentação não essencial das pessoas.
Em Brasília, com apoio da deputada Bis Kicis (PSL-DF),
nova presidente da Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, foi realizada
uma carreata na Esplanada dos Ministérios defendendo
a ampliação das mortes pelo coronavírus.
Só não houve mais aglomeração porque a Polícia
Militar do DF impediu que eles parassem um carro de
som nas imediações do Congresso Nacional. Os
bolsonaristas querem que todos – os outros – voltem
a trabalhar imediatamente, mesmo que estejam
morrendo mais de 2 mil pessoas por dia.
Fonte: Portal Vermelho
15/03/2021 -
Pazuello nega demissão: "não estou doente e continuo
no cargo"
Em nota, o ministro da Saúde negou que vá deixar
o cargo. "Eu não estou doente, continuo como
ministro da Saúde até que o presidente da República
peça o cargo”, afirmou Pazuello. Jair Bolsonaro se
encontrou com médica Ludhmila Hajjar, costa para a
vaga de Pazuello
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na
tarde deste domingo (14) que continua no cargo,
depois que o jornal O Globo divulgou que ele pediu
afastamento alegando problemas de Saúde.
Em declaração à CNN Brasil por meio da assessoria do
Ministério da Saúde, Pazuello disse que não sairá
até que o presidente Jair Bolsonaro peça.
"Eu não estou doente, continuo como ministro da
Saúde até que o presidente da República peça o
cargo. A minha missão é salvar vidas”, afirmou
Pazuello.
Apesar da declaração de Pazuello, Jair Bolsonaro se
encontrou na manhã deste domingo com a médica
cardiologista Ludhmila Hajjar, que é uma das cotadas
para assumir o Ministério da Saúde.
O nome de Hajjar ganhou força por ter respaldo do
presidente da Câmara, Arthur Lira. Ela defende uma
vacinação em massa e é contra medicamentos sem
eficácia comprovada no tratamento da Covid-19, ao
contrário do que defende Jair Bolsonaro.
Fonte: Brasil247
15/03/2021 -
Combate à diferença salarial entre homens e mulheres
está na pauta do Plenário
Na sessão remota da próxima terça-feira (16), o
Plenário deve votar o Projeto de Lei da Câmara (PLC)
130/2011, o qual combate a diferença salarial entre
homens e mulheres que exerçam atividades idênticas
na mesma função na empresa. O texto altera
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para
estabelecer multa, em favor da trabalhadora alvo da
discriminação, equivalente a cinco vezes o valor das
diferenças salariais constatadas durante o período
de contratação. A proposição integra o pacote de
projetos da pauta feminina para março.
O relator é o senador Paulo Paim (PT-RS), que
apresentou voto pela aprovação do projeto e pela
rejeição das três emendas, que reduziriam o valor da
multa aplicada e limitariam temporalmente o seu
período de cálculo.
“Não se trata apenas de desabonar simbolicamente tal
prática reprovável, mas de fazer sentir o infrator
todo o peso da reprobabilidade social de sua
conduta. Nesse sentido, é lícita a adoção de multa
consideravelmente pesada”, destaca Paulo Paim no seu
relatório. Em relação à limitação do cálculo da
multa, o senador lembra que o prazo prescricional
das obrigações trabalhistas é dado pela
Constituição, cujos dispositivos não podem ser
alterados por lei ordinária.
O texto a ser votado pelos senadores acrescenta o
parágrafo 3º ao artigo 401 da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei 5.452,
de 1943, a fim de estabelecer multa para combater a
diferença de remuneração verificada entre homens e
mulheres no Brasil.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
15/03/2021 -
Sob Bolsonaro, preços disparam e auxílio emergencial
cai a menos da metade
Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, só
em janeiro, dois milhões de brasileiros foram
deslocados para a situação de pobreza
Segundo a inflação dos alimentos, divulgada pelo
IBGE, em doze meses até fevereiro, a alta acumulada
é de 15%. O IPCA (índice geral do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo) ficou no período em
5,20%.
Enquanto os preços dos alimentos dispararam e
subiram três vezes mais, o governo Bolsonaro reduziu
o auxílio emergencial para menos da metade. Ficará
em torno de R$ 250, entre R$ 175 e R$ 375, quando no
início da pandemia da Covid-19 o Congresso Nacional
aprovou um auxílio emergencial de R$ 600. Um ano
depois, a crise sanitária está muito mais violenta,
ceifando mais de duas mil vidas por dia, o
desemprego bateu recorde, a economia encolheu 4,1% e
a vacina ainda não chegou para todos.
Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, só em
janeiro, dois milhões de brasileiros foram
deslocados para a situação de pobreza. Ao todo, 13%
da população do país, ou 26 milhões de pessoas, está
sobrevivendo com uma renda per capita de apenas R$
250 por mês, segundo estudo do Insper, patamar que
Bolsonaro e Guedes pretendem lançar a metade dos 68
milhões que foram beneficiados com o auxílio
emergencial durante a pandemia.
O novo auxílio emergencial proposto pelo governo não
cobre nem a metade da cesta básica em torno de R$
600 calculada pelo Dieese, considerando apenas os
alimentos.
Diante da disparada dos preços dos alimentos nos
supermercados em meados do ano passado, Bolsonaro
lavou as mãos. Disse que é “economia de mercado”,
não ia reduzir preço por “canetada”, etc, etc, ou
seja, o mesmo discurso em relação ao preço dos
combustíveis e do gás de cozinha, que também
dispararam no período. O botijão já atingiu R$ 105
em algumas localidades.
Em doze meses, as maiores altas nos alimentos foram
verificados no óleo de soja: 87,59%; arroz: 60,80%;
feijão mulatinho: 33,91%; músculo: 33,61%; banana
prata: 23,48%; leite longa vida: 20,52%; frango:
15,01%; leite condensado: 15,16%; e ovo: 10,49%.
O governo ignora que a economia só não desabou mais
do que os -4,1% do Produto Interno Bruto (PIB)
graças ao auxílio emergencial e algumas outras
poucas medidas que foram implementadas apesar e
contra a vontade de Bolsonaro e Guedes.
Portanto, mantida a postura negacionista do governo
frente à pandemia e o boicote deliberado às empresas
do setor produtivo, trabalhadores e milhões de
desempregados destituídos de qualquer renda, o
desastre econômico e social será ainda maior.
Fonte: Hora do Povo
12/03/2021 -
Para dirigentes, novo Emergencial não garante
sobrevivência
Após acenar com um pífio Auxílio Emergencial de R$
250,00, por quatro meses, o governo Bolsonaro
conseguiu aprovar na Câmara dos Deputados, quarta
(10), por 341 a 121 votos, o texto-base da Proposta
de Emenda à Constituição 186/19.
A chamada PEC Emergencial impõe forte arrocho nas
contas públicas em troca de Auxílio Emergencial,
entre R$ 175,00 e R$ 375,00, pelos próximos quatro
meses.
O novo formato prevê que uma família receberia R$
250,00. Porém, o valor de R$ 150,00 seria pago a
família com apenas uma pessoa; R$ 375 pra mulheres
chefes de família. Terão direito ao benefício
desempregados e informais com renda mensal de meio
salário mínimo por pessoa da família (R$ 550,00) e
máximo de três salários mínimos no total (R$ 3,3
mil).
Centrais – Aflitos com a miséria de milhões
de famílias e o baque econômico na vida dos
trabalhadores, sindicalistas há meses cobram retorno
de R$ 600,00 e R$ 1.200,00 (mulheres chefes de
família), como era antes. O pleito é apoiado por
movimentos sociais, parlamentares e até
governadores.
Segundo Sérgio Nobre, presidente da CUT, com pessoas
passando fome e desemprego recorde, reduzir o valor
do Emergencial é crueldade. Na sua avaliação, além
de preservar a saúde, é preciso garantir a
sobrevivência do povo. “O valor proposto pelo
governo não compra nem metade de uma cesta básica”,
critica o líder cutista.
O governo também quer reduzir o número de pessoas
aptas ao benefício, que pode começar a ser pago
ainda em março. Devem receber o novo Auxílio cerca
de 40 milhões de brasileiros. O gasto ficará entre
R$ 36 bi e R$ 38 bi. Em 2020, quando 64 milhões
receberam, o benefício distribuiu cerca de R$ 290
bilhões.
Mobilização – Dia 24, as Centrais Sindicais
farão ações pelo Auxílio de R$ 600,00, vacina pra
todos, emprego e direitos. “Nos reunimos com o
pessoal do transporte e a ideia é parar tudo”,
afirma Ricardo Patah, presidente da UGT. Ele
completa: “O valor de R$ 600,00 foi fundamental para
a compra de alimento, remédio e roupa. O governo se
nega a salvar o Brasil. O valor proposto é um
ultraje às pessoas necessitadas”.
Dieese – Para José Silvestre Prado, do
Dieese, “esse valor está muito aquém das
necessidades. O Auxílio seria também um alento pra
alguma retomada da economia”.
Mais – Acesse o
site
das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
12/03/2021 -
Pesquisa Atlas: Lula venceria Bolsonaro no segundo
turno por margem folgada de 8 pontos percentuais
Pesquisa realizada pela consultoria Atlas aponta
que o ex-presidente Lula venceria Jair Bolsonaro se
as eleições presidenciais fossem realizadas hoje,
com 44,9% dos votos válidos, contra 36,9% do
ex-capitão
Pesquisa realizada pela consultoria Atlas aponta que
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
venceria Jair Bolsonaro se as eleições presidenciais
fossem realizadas hoje. De acordo com o
levantamento, Lula teria 44,9% dos votos válidos
contra 36,9% de Bolsonaro. Na simulação de primeiro
turno, porém, Bolsonaro venceria com 32,7% das
intenções de voto, contra 27,4% de Lula.
Num cenário entre Bolsonaro e o ex-ministro Ciro
Gomes, o pedetista também bateria o ex-capitão no
segundo turno com 44,7% dos votos, contra 37,5%. O
governador de São Paulo, João Doria (PSDB) estaria
empatado tecnicamente, mas o jornal El País, que
divulgou a pesquisa, não revelou os dados referentes
ao tucano.
Já em cenário eleitoral em que a disputa se daria
entre Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Bolsonaro, o
ex-ministro da Saúde seria eleito com 46,6% dos
votos válidos, contra 36,9% do ex-capitão.
Ainda segundo o El País, em uma simulação de
primeiro turno, Bolsonaro também venceria
ex-ministro Sergio Moro (9,7%), Ciro Gomes (7,5%),
Luiz Henrique Mandetta (4,3%), o governador paulista
João Doria (4,3%) e o apresentador Luciano Huck
(2,5%). E um cenário com Lula fora da disputa, o
ex-prefeito Fernando Haddad aparece em segundo
lugar, com 15,4%.
A pesquisa Atlas foi realizada por meio de 3.721
entrevistas por meio da internet e possui margem de
erro de dois pontos percentuais para mais ou para
menos.
Fonte: Brasil247
12/03/2021 -
Em manifesto, OAB e CNBB apontam que Bolsonaro é
principal responsável pela “tragédia que vivemos”
"É hora de estancar a escalada da morte! Basta de
insensatez e irresponsabilidade", pregam seis
entidades em nota
As entidades signatárias do Pacto pela Vida e pelo
Brasil lançaram nesta quinta-feira (11) um novo
manifesto em que pregam uma união de forças para
conter a escalada de mortes por Covid-19 no Brasil.
A carta traz novas críticas à gestão do presidente
Jair Bolsonaro diante da pandemia.
“É hora de estancar a escalada da morte! A população
brasileira necessita de vacina agora. O vírus não
será dissipado com obscurantismos, discursos
raivosos ou frases ofensivas. Basta de insensatez e
irresponsabilidade”, diz trecho da mensagem.
Assinam a carta a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB), a Comissão Arns, a Academia Brasileira de
Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC).
“Além de vacina já e para todos, o Brasil precisa
urgentemente que o Ministério da Saúde cumpra o seu
papel, sendo indutor eficaz das políticas de saúde
em nível nacional, garantindo acesso rápido aos
medicamentos e testes validados pela ciência, a
rastreabilidade permanente do vírus e
um mínimo de serenidade ao povo”, afirman.
Segundo as entidades “a ineficiência do Governo
Federal, primeiro responsável pela tragédia que
vivemos, é notória” e governadores e prefeitos “não
podem assumir o papel de cúmplices no desprezo
pela vida”.
A mensagem ainda pede que o Congresso Nacional e o
Supremo Tribunal Federal se empenhem na missão de
garantir o combate à pandemia.
Fonte: RevistaForum
12/03/2021 -
Câmara termina de votar PEC que permite volta do
auxílio emergencial
A Câmara dos Deputados terminou, no início da
madrugada desta sexta-feira (12), a votação da
proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial.
A PEC abre espaço para a volta do auxílio
emergencial ao colocar as despesas com o benefício
fora do teto de gastos.
Dois destaques foram aprovados após o segundo turno.
Eles retiram da matéria o trecho que acabava com as
promoções e progressões de carreiras de servidores.
A medida foi comemorada pelo relator da PEC na
Câmara, Daniel Freitas (PSL-SC). Em live com o
presidente Jair Bolsonaro, Freitas destacou que as
promoções e progressões de carreiras como as áreas
militares e se saúde. "Todas as forças policiais e
todas as categorias[estão incluídas]", disse o
parlamentar.
A ideia foi sugerida por Bolsonaro, que queria
retirar os agentes do fim da medida de ajuste
fiscal. Todos os servidores poderão ter promoção e
progressão de carreira, pois a PEC Emergencial não
especifica categorias distintas e trata os
servidores da mesma maneira. Os destaques foram
aprovados com largas margens (444 votos a 18 na
primeira votação, e 462 votos conta 24 na segunda).
"Esta PEC aí visa dar um sinal para a economia da
responsabilidade fiscal", disse o presidente da
República – que não participa do processo de
conversão da PEC em emenda. "O governador é que
decide se vai congelar ou não o salário – promoção e
progressão continua valendo. Agora o governador que
vai decidir se vai pedir um socorro ou não quando
acender a luz vermelha para ele e ele estiver
gastando mais de 95% da suas receitas."
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR),
considerou a medida como "muito relevante'. Na
votação do destaque final, o parlamentar comentou
que a medida vai além do auxílio emergencial. "É dia
de comemorar, porque nós estamos de fato ajudando o
Brasil a se fortalecer e sair da crise", disse. Mais
cedo, Barros disse que Bolsonaro "entendeu o
momento" da pandemia.
O texto principal da PEC foi aprovado em segundo
turno por 366 a 127 e em primeiro turno por 241 a
121. Como não foram feitas alterações específicas de
mérito, apenas de redação, a matéria agora vai
seguir para a promulgação do Congresso, que está
prevista para esta sexta-feira (12).
A PEC torna mais rígida a aplicação de medidas de
contenção fiscal, de controle de despesas com
pessoal e reduz os incentivos tributários.
Fonte: Congresso em Foco
12/03/2021 -
Oposição vai ao STF contra governo por lentidão na
vacinação contra covid-19
PT, PSB, PSOL, PCdoB e Cidadania pedem imunização
de todos até o final de 2021; ritmo atual
finalizaria processo em 2024
Cinco partidos ingressaram no Supremo Tribunal
Federal (STF) com uma ação, na noite desta
quinta-feira (11), contra o governo Bolsonaro por
conta da lentidão da vacinação contra a covid-19 no
Brasil. O país imunizou até agora menos de 5% dos
brasileiros.
No documento, assinado pelas siglas PT, PSB, PSOL,
PCdoB e Cidadania, o grupo pede que a Corte obrigue
o governo federal a adotar as medidas cabíveis para
adquirir vacinas para todo o contingente nacional.
Os partidos sugerem que haja abertura de crédito
suplementar para a compra ou transferência de
recursos da União diretamente para estados e
municípios para viabilizar a obtenção do produto. O
pedido será relatado pelo ministro Ricardo
Lewandowski.
Os signatários da ação destacam a preocupação com a
conduta do Ministério da Saúde, que tem alterado
frequentemente a previsão no envio de lotes das
vacinas aos estados.
Eles também pedem ao STF que o Ministério da Saúde
(MS) seja obrigado a garantir as condições
logísticas necessárias para que o material seja
distribuído aos demais entes federativos logo após a
compra do produto. Os partidos solicitam que toda a
população seja vacinada até o final de 2021.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem feito alertas
sobre a baixa cobertura vacinal que o Brasil tem até
agora na pandemia.
O ritmo adotado pela gestão Bolsonaro neste início
da imunização fez especialistas da instituição
calcularem, nas ultimas semanas, que o país pode
concluir o processo somente em 2024, caso mantenha a
velocidade adotada hoje.
Fonte: Brasil de Fato
12/03/2021 -
Aprovada criação de delegacias de atendimento à
mulher nos estados
O Plenário aprovou, nesta quinta-feira (11), projeto
de Rodrigo Cunha (PSDB-AL) que destina recursos da
União para a criação de delegacias especializadas de
atendimento à mulher nos estados com o objetivo de
prestar assistência psicológica e jurídica às
vítimas de violência física ou moral. Essas unidades
devem funcionar 24 horas, inclusive em feriados e
fins de semana.
Fonte: Agência Senado
12/03/2021 -
Mulheres são as mais impactadas financeiramente pela
pandemia, diz pesquisadora
Dentre as mulheres, pretas e pardas são as mais
afetadas
Em 2020, segundo dados do governo federal, 55% das
pessoas que receberam o auxílio emergencial eram
mulheres. Em um debate virtual promovido pela
Secretaria da Mulher da Câmara, nessa quarta-feira
(10), sobre o impacto da pandemia sobre as mulheres
e a importância do auxílio emergencial, a
pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea) Angélica Abreu explicou por que é
fundamental que o auxílio emergencial continue sendo
concedido e em valor maior para as famílias
monoparentais chefiadas por mulheres.
“As mulheres são mais impactadas porque têm
rendimentos menores em suas ocupações; porque
possuem menos economia de reserva, como poupança e
outros investimentos; estão desproporcionalmente
presentes na economia informal; possuem menos acesso
à proteção social; e também são a maioria das
famílias monoparentais", disse. Ela lembrou ainda
que as mulheres têm maiores chances de serem
sobrecarregadas com o trabalho doméstico e de
cuidado não remunerado e assim terem que deixar o
mercado de trabalho. "Nesse ponto, é fundamental ter
esse recorte e o maior valor para as famílias
monoparentais no que se refere ao auxílio
emergencial”.
Dados do IPEA apontam que, entre junho e julho de
2020, 4,4 milhões de famílias sobreviveram apenas
com os recursos do Bolsa Família.
Bancada feminina
A deputada Tábata Amaral (PDT-SP) lembrou que o
pagamento em dobro para mulheres chefes de família
monoparental foi uma conquista da bancada feminina e
defendeu a manutenção do auxílio.
“Nós temos 11 milhões de mães solo no nosso Brasil;
61% são negras e 63% das casas chefiadas por
mulheres negras estão abaixo da linha da pobreza.
Então, é muito importante que a gente entenda esse
recorte para que a gente possa desenhar uma política
pública que de fato vai chegar em quem mais
precisa”.
A pesquisadora do programa Igualdade de Gênero e
Economia da Universidade de São Paulo Luiza Nassif
destacou que, no momento atual da pandemia, não é
razoável que as pessoas de mais baixa renda fiquem
sem o auxílio emergencial.
“A gente sabe que a crise econômica no Brasil hoje é
resultado da crise sanitária e não pode ser
solucionada enquanto a crise de saúde não for
contida. Até lá, as políticas precisam ser postas em
prática para mitigar os efeitos que a pandemia tem
sobre a economia", afirmou. De acordo com Luiza
Nassif, o auxílio emergencial é uma medida de
proteção à economia como um todo.
Mulheres negras
A presidente do Instituto da Mulher Negra - Geledés,
Maria Sílvia, lembrou que historicamente as mulheres
negras são as que primeiro perdem seus direitos em
tempos de crise e com a pandemia não foi diferente.
Maria Silvia apontou que o auxílio emergencial foi
fruto da pressão da sociedade civil organizada e
representou a sobrevivência para milhões de pessoas,
a maioria preta e parda, que são os mais impactados
pelo desemprego.
“É preciso destacar a forma desproporcional como
esse desemprego impacta homens e mulheres. Há
desproporção desses impactos quando traçamos o
quesito raça/cor sobre esses dados. Enquanto o
índice para pretos e pardos está na média de 17,8% e
15,4%, respectivamente, a taxa para brancos fica em
10,4%”.
Homens x mulheres
A pandemia também acentuou a desigualdade de
rendimentos entre homens e mulheres. A informação é
da representante do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), Maria Lúcia Vieira.
Ela destacou que durante o ano passado a Pesquisa
Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), reuniu
também dados sobre o impacto da pandemia nas
famílias.
Fonte: Agência Câmara
11/03/2021 -
Desemprego é recorde em 20 estados. Em metade do
país, maioria não tem ocupação
Taxa é maior em estados do Nordeste. E também
para mulheres e negros
O desemprego no país, que atingiu sua maior taxa em
2020 (média de 13,5%), também foi recorde em 20 das
27 unidades da federação. Segundo o IBGE, que nesta
quarta (10) divulgou detalhes da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, as
maiores taxas foram registradas em estados do
Nordeste e as menores, na região Sul. Além disso, em
15 estados o nível de ocupação ficou abaixo de 50%.
A taxa de desemprego mais alta em 2020 foi
registrada na Bahia: 19,8%. Depois vêm Alagoas
(18,6%), Sergipe (18,4%) e, já no Sudeste, Rio de
Janeiro (17,4%). Em São Paulo, foi de 13,9%, também
recorde. Já as menores foram apuradas em Santa
Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Paraná
(9,4%).
Ocupação recua
Como o IBGE havia informado, em um ano o número de
ocupados diminuiu em 7,3 milhões, caindo para 86,1
milhões, o menor número da série histórica, iniciada
em 2012. “Com isso, pela primeira vez, menos da
metade da população em idade para trabalhar estava
ocupada no país”, diz o instituto. O nível de
ocupação no ano passado foi de 49,4%.
E ficou abaixo da metade em 15 estados. Os nove do
Nordeste, cinco da região Norte e o Rio de Janeiro
(45,4%). “Em Alagoas, apenas 35,9% das pessoas em
idade para trabalhar estavam ocupadas”, aponta o
instituto. O maior nível de ocupação foi o de Mato
Grosso (58,7%).
Variação regional
A queda da ocupação, que levou ao desemprego recorde,
atingiu todos os setores, incluindo os informais. A
taxa média de informalidade recuou para 38,7%, ante
41,1% no ano anterior. Nas regiões, essa média foi
superada em 19 estados – de 39,1%, em Goiás, a 59,6%
no Pará. Em sete desses estados, a taxa ultrapassou
50%. Abaixo de 30%, só São Paulo (29,6%), Distrito
Federal (28,2%) e Santa Catarina (26,8%).
“A queda da informalidade não está relacionada a
mais trabalhadores formais no mercado. Está
relacionada ao fato de trabalhadores informais terem
perdido sua ocupação ao longo do ano”, diz a
analista Adriana Beringuy, do IBGE. “Com menos
trabalhadores informais na composição de ocupados, a
taxa de informalidade diminui”, acrescenta.
No último trimestre de 2020, a taxa de desemprego
foi de 13,9%. Cai para 11,9% entre os homens e sobe
para 16,4% entre as mulheres. É ainda maior entre
pessoas pretas (17,2%), atingindo 15,8% no caso dos
pardos – classificações usadas pelo instituto. A
taxa de desemprego dos branco foi de 11,5%, abaixo
da média.
Fonte: Rede Brasil Atual
11/03/2021 -
Para Lula, as tarefas do presente se impõem ao
calendário de 2022
Em pronunciamento no Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC (São Bernardo) nesta quarta (10), o
ex-presidente Lula fez a melhor de suas falas desde
que saiu da prisão em Curitiba. Falou o estadista,
sem abandonar seu lado popular. O centro da fala
pode ser sintetizado em quatro palavras: a tarefa é
hoje. Ou seja, 2022 deve ser tratado no devido
tempo.
Rodeado por dirigentes sindicais, de diversas
correntes, o ex-líder metalúrgico defendeu o retorno
do “salário Emergencial de R$ 600,00”, que é a
grande reivindicação do movimento.
Outro item fundamental da pauta unitária das
Centrais Sindicais – “vacinação pra todos, já” – foi
diversas vezes citado em seu pronunciamento. Ele
perguntou “Cadê o Zé Gotinha?”, numa crítica direta
à falta de um plano nacional de vacinação.
Para o ex-presidente, “o País está sem governo”,
tanto na gestão econômica, quanto na sanitária,
tendo em vista o agravamento da pandemia. Terça,
foram registradas 1.974 mortes pela Covid-19 em 24
horas.
Petróleo – Lula relacionou a derrubada da
presidente Dilma à luta internacional pelo controle
do petróleo – o pré-sal, na sua opinião, aguçou a
cobiça das petroleiras norte-americanas.
Estado – Segundo o ex-presidente, é na crise
– econômica e sanitária – que o Estado deve gastar,
pra atender pessoas e estimular o mercado. “Quando o
Estado investe, o investidor privado também se sente
motivado”, disse.
O ex-presidente foi solidário às famílias dos 270
mil brasileiros mortos pela Covid-19. “A dor que a
sociedade sente agora me faz dizer que a dor que
sinto não é nada diante da dor de milhões de
brasileiros e das 270 mil pessoas que viram a morte
de seus entes queridos por causa da Covid-19”.
Fonte: Agência Sindical
11/03/2021 -
Pesquisa à presidência registra empate técnico entre
Bolsonaro e Lula em eventual segundo turno
Levantamento realizado pela parceria
CNN/Instituto Real Time Big Data aponta o atual
presidente com 43% das intenções de voto contra 39%
do petista
Pesquisa realizada pela parceria CNN/Instituto Real
Time Big Data mostra empate técnico em um eventual
segundo turno entre Jair Bolsonaro (Sem partido) e o
ex-presidente Lula (PT), para a eleição à
presidência de 2022.
O atual presidente soma 43% das intenções de voto
contra 39% do petista. Como a margem de erro é de
três pontos percentuais para mais ou para menos, os
dois estão tecnicamente empatados no segundo turno.
Este é o primeiro levantamento realizado após a
decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo
Tribunal Federal (STF), de anular as condenações de
Lula na Lava Jato.
Neste cenário, a pesquisa indica, ainda, que votos
brancos e nulos somam 15%. Os entrevistados que não
sabem em quem votar somam 3%.
Primeiro turno
De acordo com a pesquisa, Bolsonaro lidera a corrida
no primeiro turno, com 31% das intenções de voto.
Lula aparece em segundo, com 21%.
Nas demais posições: Sérgio Moro (Sem partido), 10%;
Ciro Gomes (PDT), 9%; Luciano Huck (Sem partido),
7%; João Doria (PSDB), 4%; João Amoedo (Novo), 2%;
Marina Silva (Rede), 1%. Brancos e nulos somam 12% e
3% não souberam ou não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de
março e ouviu 1.200 pessoas por telefone.
Fonte: RevistaForum
11/03/2021 -
"Lula tem visão de país e Bolsonaro só enxerga o
próprio umbigo", diz Rodrigo Maia
"Um tem visão de país; o outro só enxerga o
próprio umbigo. Um defende a vacina, a ciência e o
SUS; o outro defende a cloroquina e um tal de spray
israelense", disse Rodrigo Maia em seu Twitter
O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) reagiu ao
discurso do ex-presidente Lula nesta quarta-feira
(10) em que tratou da anulação das condenações na
Lava Jato e da conjuntura brasileira, se
posicionando como a principal liderança política do
país.
"Um tem visão de país; o outro só enxerga o próprio
umbigo. Um defende a vacina, a ciência e o SUS; o
outro defende a cloroquina e um tal de spray
israelense", disse Maia em seu Twitter.
"Um respeita e defende a democracia; o outro não
sabe o que isso significa. Um fundou um partido e
disputou 4 eleições; o outro é um acidente da
história", continua o fio de tuítes.
Fonte: Brasil247
11/03/2021 -
2.286 mortes: no dia mais letal, covid matou uma
pessoa a cada 37 segundos
O Brasil quebrou, pela terceira vez, o recorde de
mortes diárias pela pandemia de covid-19. Segundo
dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
e do Ministério da Saúde divulgados no início da
noite desta quarta-feira (10), 2.286 pessoas
morreram pela doença nas últimas 24h. Com isso, o
número de mortos pela o pandemia chegou a 270.656
mil.
O número representa uma morte a cada 37,7 segundos
no país. As 2.286 mortes registradas nas últimas 24
horas superam os 2.173 mortos registrados entre os
dias 17 de março de 2020 (data da primeira morte
registrada no Brasil) e 17 de abril do ano passado.
A pandemia matou, no dia de hoje, mais pessoas que
todos os acidentes aéreos registrados no Brasil nos
últimos 60 anos. Informações do site Aviation Safety
Network apontam que 3.427 pessoas morreram em
acidentes aéreos no Brasil desde 1919 – os mortos em
acidentes aéreos no país representam apenas 1,2% dos
mortos pela covid-19.
Nas últimas 24 horas foram confirmados 79.876 novos
casos da doença, o que pressiona a média de casos.
Desde o início da crise sanitária, o país já
registrou mais de 11,2 milhões de diagnósticos de
covid-19.
Com um abrandamento da pandemia nos Estados Unidos –
fruto de, entre outros fatores, avanço da campanha
de vacinação – o Brasil deve se manter, pelo segundo
dia seguido, como o país com o maior número de
mortos diários pela pandemia.
Este é o terceiro recorde de número de mortes batido
em uma semana – nesta terça (9), o país registrou
1.972 mortes, segundo dados do próprio Conass e do
Ministério da Saúde. Com um alto índice de ocupação
de UTIs no país, e um número crescente de pacientes
aguardando vagas nestes leitos, a previsão é de
novos e infelizes marcas sendo batidas nos próximos
dias.
Fonte: Congresso em Foco
11/03/2021 -
Sete estados tiveram alta da produção industrial em
janeiro
Alta sustentou o crescimento de 0,4% da indústria
nacional, diz IBGE
A produção industrial cresceu em sete dos 15 locais
pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), na passagem de dezembro para
janeiro. A alta nesses estados sustentou o
crescimento de 0,4% da indústria nacional no
período.
A maior alta foi observada no Pará (4,4%). Outros
estados que tiveram desempenho positivo da indústria
no mês foram Pernambuco (3,6%), Rio de Janeiro
(2,9%), Rio de Grande do Sul (1,9%), Paraná (1,5%),
São Paulo (1,1%) e Santa Catarina (1%).
Por outro lado, oito locais apresentaram queda na
passagem de dezembro para janeiro: Espírito Santo
(-13,4%), Amazonas (-11,8%), Bahia (-3,2%), Mato
Grosso (-3,2%), Região Nordeste (-2,1%), Ceará
(-1,1%), Minas Gerais (-0,5%) e Goiás (-0,5%).
Além de divulgar separadamente os resultados de
Pernambuco, Bahia e Ceará, o IBGE também calcula a
produção industrial consolidada dos nove estados da
Região Nordeste. É a única região que tem seu
desempenho avaliado pelo instituto.
Na comparação com janeiro de 2020, oito dos 15
locais pesquisados tiveram resultados positivos, com
destaque para os estados do Pará (13,3%), Paraná
(11,5%) e Santa Catarina (10,1%). Sete locais
tiveram queda, sendo as maiores delas na Bahia e no
Mato Grosso (ambos com recuo de 13,9%).
No acumulado de 12 meses, 13 locais tiveram quedas,
com destaque para Espírito Santo (-13,2%). Dois
estados tiveram alta: Pernambuco (3,9%) e Pará
(1,5%).
Fonte: Agência Brasil
11/03/2021 -
Senado aprova MP que amplia margem de consignado
para aposentados
Margem de empréstimo passou de 35% para 40% da
aposentadoria
O Senado aprovou quarta-feira (10) a Medida
Provisória (MP) 1006/20, que amplia a margem de
empréstimo consignado para aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS). Essa ampliação passa de 35% para 40% do
valor do benefício e deverá vigorar até 31 de
dezembro de 2021.
Dos 40% citados na MP, 5% são destinados
exclusivamente para amortização de despesas
contraídas por meio de cartão de crédito ou
utilização com finalidade de saque por meio do
cartão de crédito. A MP perderia a validade amanhã
(11) caso não tivesse sido votada. Agora, segue para
sanção presidencial.
A MP veda novas contratações com o percentual de 40%
a partir de 1º de janeiro de 2022. No entanto, ficam
mantidos esses percentuais de desconto para as
operações já contratadas. O relator da MP no Senado,
Plínio Valério (PSDB-AM), entendeu que comprometer
40% da renda seja excessivo, mas destacou que muitos
desses aposentados e pensionistas são provedores em
suas casas e que podem correr risco de “não ter
necessidades básicas atendidas” caso não haja a
ampliação prevista no texto.
“Quando as pessoas que podem tomar empréstimos
usando aquela via, de custo relativamente baixo,
muitas vezes são provedores de bens essenciais para
famílias inteiras e quando essas famílias correm
risco de não ter necessidades básicas atendidas, não
se pode descartar a via dos empréstimos consignados
como uma alternativa a ser considerada”, disse
Valério em seu parecer.
Fonte: Agência Brasil
11/03/2021 -
Custo da cesta básica cai em 12 capitais brasileiras
O custo da cesta básica caiu em fevereiro em 12 das
17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa
Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita
mensalmente pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas
demais cinco capitais, o preço da cesta aumentou.
As maiores reduções foram registradas em Campo
Grande (-4,67%), Brasília (-3,72%), Belo Horizonte
(-3,16%), Vitória (-2,46%) e Goiânia (-2,45%).
Já a capital onde ocorreu a maior alta no mês foi
João Pessoa (2,69%), seguida por Curitiba (2,33%),
Natal (2,19%), Belém (1,11%) e Porto Alegre (1,03%).
A cesta básica mais cara do país é a de
Florianópolis, com custo médio de R$ 639,81. A mais
barata é a de Aracaju, com custo médio de R$ 445,90.
Com base na cesta mais cara, a de Florianópolis, o
Dieese estimou que o salário mínimo necessário para
suprir as despesas de um trabalhador e da família
dele com alimentação, moradia, saúde, educação,
vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência
seria de R$ 5.375,05, o que corresponde a 4,89 vezes
o salário mínimo vigente, de R$ 1.100.
Fonte: Agência Brasil
10/03/2021 -
STF encerra sessão com 2 a 2 pela suspeição de Moro
e pedido de vista por Nunes Marques
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
retomou nesta terça-feira (9) o julgamento do habeas
corpus que pede a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro
na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva no caso do triplex do Guarujá.
O julgamento foi suspenso com um placar de 2 a 2.
Isso porque os ministros Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski votaram pela suspeição.
Antes de Gilmar Mendes pedir vistas do processo, em
2018, o relator, Edson Fachin, e a ministra Cármen
Lúcia já haviam votado contra a suspeição de Moro.
Na sessão desta terça, o ministro Kássio Nunes
Marques pediu vistas do processo, paralisando
novamente o julgamento. A ministra Cármen Lúcia
afirmou que vai votar depois de Nunes Marques, e
apresentará um "novo voto", sinalizando mudança de
entendimento.
Voto de Gilmar Mendes
Em um longo e contundente voto, o ministro Gilmar
Mendes se posicionou pela suspeição do ex-juiz
Sergio Moro nos processos contra o ex-presidente
Lula na Lava Jato, com a anulação de todos os atos
decisórios no âmbito da ação penal, e que seja
responsável pelas custas dos processos.
O ministro leu diversos trechos de diálogos entre
procuradores da força-tarefa que envolvem também
Sergio Moro. E definiu a Lava Jato como “projeto
populista de poder”, usando expressões como
“instrumentalização da justiça”, “juiz
subserviente”, “populismo jurídico” e “maior
escândalo judicial da nossa história”. “Não se
combate crime cometendo crime”, ressaltou.
Voto de Ricardo Lewandowski
O ministro Ricardo Lewandowski acompanhou Gilmar e
também votou pela suspeição de Moro. Em sua decisão,
destacou que "Lula foi submetido a uma verdadeiro
simulacro de ação penal" e citou magistrados e
processualistas italianos.
“Eu tenho dito que toda vez que vou para o exterior,
trago de volta perplexidade da comunidade jurídica
internacional sobre esse processo do ex-presidente
Lula”, reforçou o ministro.
Lewandowski votou pela suspeição de Moro decretando
a nulidade de todos os seus atos desde o início. “Eu
invalido totalmente essa ação penal”. “E adiro
também à proposta de que o ex-juiz arque com as
custas processuais”, destacou, acompanhando Gilmar
também neste ponto.
Fonte: Brasil247
10/03/2021 -
Recorde mortal: Brasil perde 1.972 vidas em 24 horas
para a covid-19
O Brasil voltou a bater recorde de mortes diárias
pela covid-19. Nesta terça-feira (9), o Ministério
da Saúde informou que 1.972 vidas foram perdidas nas
últimas 24 horas no país. O recorde anterior,
registrado na última quarta-feira (3), era de 1.910
mortes.
O país enfrenta a fase mais letal da pandemia até
agora e já registrou um total de 268.370 mortes e
11, 1 milhões casos de covid-19, sendo 70.764 só nas
últimas 24 horas.
Com a vacinação ainda engatinhando, estados estão
com os sistemas público e privado de saúde no limite
ou já colapsados. Nas últimas semanas, governadores
têm anunciado medidas ainda mais rígidas de
distanciamento social, como o toque de recolher e o
lockdown, na tentativa de frear o contágio pelo novo
coronavírus.
Diante da lentidão e falta de coordenação federal no
combate à crise sanitária, governadores se
organizaram e a partir desta terça adotarão ações
unificadas. A ação dos governadores é realizada uma
semana depois de o Conselho Nacional de Secretarias
de Saúde (Conass) cobrar do governo federal
diretrizes claras para o enfrentamento à pandemia,
algo que durante toda a crise da covid ainda não
aconteceu.
Fonte: Congresso em Foco
10/03/2021 -
Câmara aprova texto-base da PEC Emergencial em 1º
turno
A proposta permite ao governo pagar novas
parcelas do auxílio emergencial e prevê medidas de
ajuste fiscal
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta
quarta-feira (10), em 1º turno, o texto-base da PEC
Emergencial. A Proposta de Emenda à Constituição
186/19 permite ao governo federal pagar um auxílio
em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos
e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de
contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e
redução de incentivos tributários.
Foram 341 votos a favor e 121 votos contra o parecer
do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que
recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo
do Senado na semana passada. Houve 10 abstenções.
Em sessão marcada para as 10 horas desta
quarta-feira (10), os deputados analisarão dez
destaques apresentados ao texto na tentativa de
mudar trechos da PEC. A maior parte deles, de
partidos de oposição, pretende diminuir as
restrições fiscais impostas e retirar o limite de R$
44 bilhões para pagar o auxílio.
Segundo o governo, as parcelas da ajuda à população
mais vulnerável serão de R$ 175 a R$ 375 por quatro
meses (março a junho). Para a família monoparental
dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um
casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175.
Daniel Freitas disse que a votação da PEC pela
Câmara é uma demonstração clara "de que somos um
país seguro, responsável e solidário". "Vencemos a
primeira etapa desta PEC, que traz responsabilidade
e dá garantia para as futuras gerações. Retomamos as
rédeas do País e o colocamos na rota do
crescimento", comemorou.
(Mais informações: Câmara)
Fonte: Agência Câmara
10/03/2021 -
Pacheco e Lira cobram informações sobre vacinação a
ministro da Saúde
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da
Câmara dos Deputados, Arthur Lira, enviaram nesta
terça-feira (9) ofício ao ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, pedindo detalhes sobre a vacinação da
população brasileira e a aquisição de insumos para a
fabricação dos imunizantes autorizados em território
nacional.
Eles querem confirmar as informações prestadas pelos
representantes da pasta na sessão temática que
debateu o plano de vacinação ocorrida na semana
passada, e pediram resposta do ministério em 24
horas.
“Considerando a urgência que nos impõe a pandemia
ocasionada pela disseminação do vírus SARS-CoV-2 e a
crescente taxa de óbitos por dia em decorrência da
covid-19, solicitamos a presteza de V. Exa. no
sentido de encaminhar as informações requeridas no
prazo de 24 horas, a fim de que as Casas do
Congresso Nacional possam adotar as providências
cabíveis no combate à pandemia”, diz o ofício.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
10/03/2021 -
OAB acionará Supremo e PGR por omissões do governo
Bolsonaro na pandemia
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu nesta
terça-feira (9) pedir ao Supremo Tribunal Federal
(STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) a
investigação de possíveis omissões por parte do
presidente Jair Bolsonaro e demais autoridades do
governo federal no combate à pandemia de covid-19.
A decisão do Conselho Pleno da organização foi
unânime e deve abarcar responsabilidades
administrativas e criminais dos envolvidos. Em
sessão extraordinária nesta terça, os conselheiros
federais também concordaram com o protocolo de ação
no Supremo para obrigar a União a comprar vacinas
contra a covid-19 e a criação de um observatório
para acompanhar o processo de vacinação no país.
“Temos farto material para que, com essas ações
aprovadas pelo Conselho, PGR e STF deem resposta ao
que estamos apontando – a completa falta de gestão
da pandemia em nível federal, a verdadeira campanha
anti-ciência e de boicote a medidas sanitárias
básicas, o descaso com a compra de vacinas e com a
coordenação de oferecimento dos leitos necessários
ao enfrentamento dessa situação trágica. O momento é
de ação, de fazer com que as autoridades cumpram seu
papel e respeitem a Constituição, que garante o
direito à vida e à saúde”, afirmou o presidente da
OAB, Felipe Santa Cruz.
O pedido de investiga é de autoria do conselheiro
Juliano Breda, que defendeu que a OAB tem o dever de
exigir a responsabilização das autoridades.
“Não se trata de uma disputa política ou ideológica.
É uma escolha entre a barbárie e a civilização,
entre a ignorância e a ciência, entre o ódio e a
solidariedade, a defesa da vida ou a apologia da
morte", disse o conselheiro.
Na sessão, Santa Cruz anunciou ainda a criação de um
grupo de notáveis para auxiliar a presidência em
estudos e ações jurídicas que podem ser adotadas
pela Ordem. O grupo será presidido pelo
ex-presidente do STF Ayres Britto, e contará ainda
com os advogados e juristas Cléa Carpi, Siqueira
Castro, Nabor Bulhões, Geraldo Prado, Miguel Reale
Jr., Antônio Carlos de Almeida Castro e Marta Saad.
Fonte: Congresso em Foco
10/03/2021 -
“Vacina para todos e auxílio já!”, conclama ato da
CMB e UBM no Dia da Mulher
“Vacina para todos já” e “auxílio emergencial de R$
600 e R$ 1.200 para as mães chefes de família” foram
as palavras de ordem unânimes entre os participantes
do ato/live do Dia Internacional da Mulher,
organizado pela Confederação das Mulheres do Brasil
(CMB) e pela União Brasileira de Mulheres (UBM), e
que contou com a participação de diversas entidades
do movimento feminino, centrais sindicais,
associações, sindicatos e várias lideranças
femininas e políticas.
O ato “Frente Ampla de Mulheres em defesa da vida e
da democracia”, em um dos 8 de Março mais triste da
história, também conclamou por uma “frente ampla
poderosa” para fazer frente ao governo Bolsonaro
que, com sua política de boicote às medidas contra a
pandemia de Covid-19 em todas as esferas e descaso
com a vida da população, já levou à morte mais de
260 mil brasileiros.
“Auxílio emergencial já, vacinas para todos já e uma
frente ampla para garantirmos a sobrevivência de
milhões de brasileiros é o que precisamos nesse
momento”, afirmou a presidente da CMB, Gláucia
Morelli.
“Contra esse crime, para livrar o Brasil desses
bolsonaristas, desse governo genocida, temos que
somar forças e nos unirmos numa poderosa frente
ampla”, conclamou.
Para Mariana Venturine, vice-presidente da União de
Mulheres do Brasil, “as mulheres, que são a linha de
frente na pandemia, são as mais afetadas pela
política de omissão de Bolsonaro”.
“A política de morte de Bolsonaro não é só a falta
de vacinas, é o desemprego, a carestia, a entrega do
nosso patrimônio”, afirmou.
“Mais vacinas e auxílio, não podemos esperar mais”,
afirmou a presidente interina da CMB, Conceição
Cassano, ao iniciar a apresentação do evento. “Além
da morte, a fome ronda os lares da maioria das
mulheres”, disse.
A infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de
Infectologia Emilio Ribas, de São Paulo, afirmou que
“estamos muito atrás nas vacinas” e que “só com
vacinas suficientes para grande parte da população”
sairemos da crise. “Espero que nossas autoridades
tomem as providências necessárias”, cobrou.
Também participando da live, o senador Rondolfe
Rodrigues, da Rede, afirmou que esse é “o 8 de Março
mais difícil da luta das mulheres brasileiras”, que,
além da luta contra o “machismo estrutural, ainda
têm que lutar contra um governo que nega vacina e
auxílio emergencial justo, decente, de R$ 600 no
mínimo, e não os duzentos que o governo quer pagar”.
Para a ex- senadora e Presidente do Fórum de
Mulheres do Mercosul, Emilia Fernandes, “o Brasil
sofre com um governo genocida, antifeminista e
racista”, por isso, conclamou, “marchemos juntos
pela democracia, por vacinas para todos e auxílio
emergencial já”.
A deputada federal pelo PCdoB, Jandira Feghali (RJ),
afirmou que esse é um momento “de indignação diante
de um governo genocida e fascista” e que a luta
requer “uma frente dos mais amplos setores sociais”
para derrotá-lo.
A liderança do movimento feminino Márcia Campos,
ex-presidente da Federação Democrática Internacional
de Mulheres e secretária-adjunta da Secretaria
Nacional da Mulher do PCdoB, declarou: “Nós
mulheres, reunidas nessa frente ampla, queremos
vacinas para todos e auxílio emergencial já. Junto o
Brasil vai vencer”, afirmou.
Também participaram da live, Sônia Zerino, diretora
da CNTI e Secretaria de Mulheres da Nova Central;
Laudjane Domingos, presidente da União Brasileira de
Mulheres de Pernanbuco; Fernando Pigato, presidente
do Conselho Nacional de Saúde; Mara Gabrili,
senadora do PSDB; Shirley Morales, presidente da
Federação Nacional das Enfermeiras e Enfermeiros;
Bob Machado, presidente do Sindicato Nacional dos
Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT); Maria José
da Costa – Mazé, secretária nacional de mulheres
trabalhadoras rurais da CONTAG; José Reginaldo
Inácio, presidente da Nova Central Sindical dos
Trabalhadores; Patricia Naiara Kamayura -Povo
indigina KAMAYURÁ, diretora da Federação das
Mulheres de Goiás; Lucimara Cavalcante, Conselheira
Nacional dos Direitos da Mulher – Sociedade Civil
-Povos Tradicionais Ciganas; a vereadora de
Petrolina (MDB) e diretora da CMB, Maria Elena de
Alencar; Dora Pires, Secretária Nacional das
Mulheres do PSB; Ricardo Patah, presidente da União
Geral dos Trabalhadores; Warlei Martins, presidente
da Confederação Brasileira dos Aposentados e
Pensionistas; Marcela Azevedo, Secretária Nacional
da Mulher da Conlutas; Maria Euzilene Nogueira,
diretora do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi
das Cruzes e da Força Sindical; o deputado federal
Renildo Calheiros, líder da bancada do PCdoB na
Câmara; o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão;
Gulnar Azevedo, presidente da ABRASCO; Ester Vilela,
da Rede de Médicos Obstetra e Ginecologista, ex-
Coordenadora do Programa de Saúde da Mulher do MS;
João Vicente Goulart, presidente do Instituto João
Goulart; Viviane Queiroz, Diretora da Mulher da CGTB;
Mariara Cruz, da Juventude Pátria Livre; Vanilson
Torres, coordenador do Movimento Nacional da
População de Rua e membro do Conselho Nacional de
Saúde; Vanessa Graziotin, da Secretaria Nacional da
Mulher do PCdoB; Aprigio Guimarães, presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores da
Indústria; Alda Marco Antônio, Coordenadora Nacional
do PSD Mulher; Celina Araes, Secretaria Nacional da
Mulher da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras
do Brasil (CTB); Ubiraci Dantas, presidente da
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB);
senador do PT, Paulo Paim; a deputada estadual Leci
Brandão (PCdoB/SP) e do Conselho Estadual da
Condição Feminina de São Paulo; Fernando Guimarães,
Coordenador do Movimento Direitos Já; Cleide
Almeida, diretora do Congresso Nacional Afro
Brasileiro (CNAB); Adilson Araújo, presidente da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB); Juliana Cardoso, vereadora do PT de SP;
Fátima Pelaes, da Secretaria Nacional das Mulheres
do MDB; a ex-vereadora Lidia Correa, vice-presidente
do PCdoB de SP; Maurrem Maggi, medalhista Olímpica;
Veronica Goulart, empresária da Moda e Secretária
Geral do Instituto João Goulart; Silvia Helena
Alencar, secretaria geral da Pública Central dos
Servidores; Yovenne Mascarenhas, professora da USP
de São Carlos e a 1ª mulher a ganhar prêmio da
Sociedade Brasileira de Física; Vanessa Sabóia, da
UEE; Mari Claire Real, presidente da Associação das
Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de
Justiça de São Paulo; Clair Castilho, da Rede
Feminista de Saúde; Perpétua Almeida, deputada
federal do PCdoB (Acre); Regina Strepeckes,
diretoria de benefícios do Sindicato dos
Eletricitários de SP e Secretaria da Saúde e
Segurança do Trabalho e Secretaria da Mulher; Isabel
Kauzs, secretária da Mulher do Sindicato dos
Comerciários de SP/UGT; Jô Moraes, ex-deputada
federal do PCdoB; Muna Zeyn, do Conselho de
Mortalidade Materna de SP e assessora da deputada
federal Luiza Erundina, do PSOL (SP); Keully Leal,
União da Juventude Socialista (UJS); Mirlene Simões,
doutora em sociologia, presidente do Instituo Angeli
e Conselheira Municipal da Mulher da Cidade de São
Carlos e a cordelista Rita Nascimento (UBM de
Pernambuco).
Fonte: Hora do Povo
09/03/2021 -
Edson Fachin anula condenações de Lula e ex-presidente
volta a ficar elegível
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal, anulou nesta segunda-feira (8) as
condenações contra o ex-presidente Lula referentes
ao triplex do Guarujá e ao sítio de Atibaia
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal, anulou nesta segunda-feira (8) todas as
condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela
juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava
Jato.
Ele concedeu habeas corpus para declarar a
incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para
julgar quatro processos que envolvem Lula –o do
triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula
e o de doações para o mesmo instituto.
Na decisão, Fachin declara a "nulidade" dos atos
decisórios, inclusive do recebimento das denúncias
contra Lula.
O habeas corpus agora contemplado por Fachin foi
apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e
Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.
Com a decisão do ministro do STF, o ex-presidente
Lula volta a ser elegível. Todo o cenário político
muda com a decisão.
Fonte: Brasil247
09/03/2021 -
Câmara realiza nesta terça-feira sessão para análise
da PEC Emergencial
A proposta é o item único da pauta do Plenário
A Câmara dos Deputados realiza sessão do Plenário
nesta terça-feira (9), a partir das 10 horas, para
análise da PEC Emergencial (Proposta de Emenda à
Constituição 186/19). A proposta é o item único da
pauta.
Aprovada na última quinta-feira (4) pelo Senado, a
PEC permite ao governo federal pagar um auxílio
emergencial em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do
teto de gastos e impõe mais rigidez para a aplicação
de medidas de contenção fiscal, controle de despesas
com pessoal e redução de incentivos tributários.
A duração do novo auxílio, sua abrangência e o valor
individual ainda serão definidos pelo Poder
Executivo.
Já as medidas de contenção de despesas para a União
serão acionadas quando for atingido um gatilho
relacionado às despesas obrigatórias. No caso de
estados, Distrito Federal e municípios, por causa da
autonomia federativa, as medidas serão facultativas.
Fonte: Agência Câmara
09/03/2021 -
Segunda Turma do STF ainda pretende julgar suspeição
de Moro, diz colunista
Juristas criticaram a possibilidade de Moro ser
"livrado" com a decisão de Fachin
Apesar de o ministro Edson Fachin, do Supremo
Tribunal Federal, indicar que o habeas corpus que
pede a suspeição do ex-juiz Sergio Moro estaria
prejudicado com a decisão de suspender as
condenações contra o ex-presidente Lula, ministros
da Segunda Turma ainda pretendem prosseguir com o
processo.
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da
Folha de S. Paulo, integrantes da turma querem
seguir com a análise do pedido que indica que houve
parcialidade de Moro no julgamento do ex-presidente.
Além de Fachin, compõem a turma: Ricardo Lewandowski,
Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Kássio Nunes Marques.
A decisão de Fachin foi enxergada por juristas como
uma forma de tentar driblar a votação da suspeição,
tendo em vista o impacto que esta seria sobre a
imagem de Moro e da Operação Lava Jato.
“E o juiz? Vai ser esquecido”, questionou a jurista
Carol Proner, professora da UFRJ. “Para mim, essa
decisão veio para impedir o debate da suspeição que,
para mim, era muito mais intenso, politicamente
muito mais intenso e atingia direto as práticas
nocivas de Moro e dos integrantes da Lava jato”,
criticou o constitucionalista Pedro Serrano.
Fonte: RevistaForum
09/03/2021 -
Diante da inércia de Bolsonaro, governadores assumem
ações contra pandemia
Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias
(PT), porta-voz do grupo, a ideia é lançar em
conjunto medidas de restrição de circulação que
valham pelo menos até o dia 14 deste mês, com a
proibição geral de eventos que possam gerar
aglomeração
Vinte e dois dos 27 governadores aderiram ao pacto
“pela salvação da saúde pública” para articularem
conjuntamente medidas restritivas para reduzir o
avanço da Covid-19 no país. O pedido de uma ação
nacional já havia sido feito por eles ao Ministério
da Saúde, mas a resposta foi de que Bolsonaro não
deixa.
Só não assinaram o acordo, até o momento, apenas os
governadores do Acre, Gladson Cameli (PP); Mato
Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB); Rondônia,
Coronel Marcos Rocha (PSL); Roraima, Antonio
Denarium (PSL); e Tocantins, Mauro Carlesse (DEM).
Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT),
porta-voz do grupo, a ideia é lançar em conjunto
medidas de restrição de circulação que valham pelo
menos até o dia 14 deste mês, com a proibição geral
de eventos que possam gerar aglomeração.
“Não adianta o meu estado fazer e outro não fazer.
Isso é o que chamei de ‘enxugar gelo’, ou seja, a
transmissibilidade tem que ser cortada
nacionalmente. É claro que o ideal é como fazem
outros países, o poder central estar fazendo isso.
Os Estados Unidos não faziam na época do Trump, mas
estão fazendo agora com o Joe Biden”, disse
Wellington Dias.
A ação repercutiu no parlamento. O deputado Orlando
Silva (PCdoB-SP) diz que é importante a articulação
entre governadores, Congresso e Judiciário para
melhor combaterem a pandemia, diante da trágica
condução do governo Bolsonaro. “É preciso obrigar o
presidente e o ministro da Saúde a assumirem suas
responsabilidades, porque a omissão nesse caso é
crime!”, criticou o deputado.
Para o líder da minoria na Câmara, deputado José
Guimarães (PT-CE), o movimento dos governadores tem
um objetivo maior. “União em torno de uma causa: a
defesa da VIDA!”, escreveu no Twitter.
Com informações de agências
Fonte: Portal Vermelho
09/03/2021 -
Combate ao desemprego deve ser prioridade para 41%
da população
Segundo pesquisa da CNI, melhoria da saúde vem em
segundo, com 39%
A criação de empregos deve ser a prioridade para o
governo em 2021, juntamente com a melhoria da saúde.
A conclusão consta da pesquisa Retratos da Sociedade
Brasileira, divulgada nesta segunda-feira (9) pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o levantamento, o combate ao desemprego é
considerado prioritário por 41% dos entrevistados.
Dentro da margem de erro, a preocupação com a saúde
aparece em segundo lugar, com 39%.
Completam as cinco primeiras colocações o combate à
corrupção (35%), a melhoria da qualidade da educação
(34%) e o combate à violência e à criminalidade
(25%). Cada entrevistado podia escolher três itens,
o que leva a uma soma dos percentuais superior a
100%.
Na avaliação da CNI, o encolhimento da economia no
ano passado e a continuidade da pandemia de covid-19
justificam a preocupação com o desemprego. A
entidade defende a vacinação em massa da população
para garantir a retomada da economia com ganhos na
saúde e no emprego. Para a confederação, somente a
vacinação permite o retorno seguro dos brasileiros à
rotina, a recuperação do mercado consumidor e a
volta à normalidade na produção.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
09/03/2021 -
Câmara aprova MP que amplia margem do crédito
consignado até o fim do ano
Limite de 40% valerá para aposentados do INSS,
servidores públicos e trabalhadores com carteira
assinada (CLT), entre outros
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira
(8) a Medida Provisória 1006/20, que amplia a margem
de empréstimo consignado para aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) de 35% para 40% do valor do benefício. A MP
perde a vigência na quinta-feira (11) e precisa ser
votada ainda pelo Senado.
De acordo com o substitutivo aprovado, do deputado
Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM), o prazo
limite para as novas contratações, que tinha acabado
em 31 de dezembro de 2020, passará a ser 31 de
dezembro de 2021. Dos 40%, cinco pontos percentuais
devem ser destinados para saque ou pagamento da
fatura do cartão de crédito. Essa reserva já existia
antes da MP, no mesmo patamar.
O relator também estende o limite de 40% para o
crédito consignado tomado por servidores públicos
federais e pelos trabalhadores com carteira assinada
(CLT).
Fonte: Agência Câmara
09/03/2021 -
O que esperar de 2021 – Clemente Ganz Lúcio
O que foi vivido em 2020 começa a aparecer nas
estatísticas consolidadas pelos órgãos de pesquisa.
Nos últimos dias o IBGE apontou uma queda do PIB de
– 4,1% para 2020, a menor taxa da série histórica
iniciada em 1996. Já a PNAD Contínua, também do
IBGE, apontou que na média o desemprego foi de
13,5%, a maior taxa da série histórica iniciada em
2012. Em dezembro a taxa chegou a 13,9%, com mais de
14 milhões de desempregados.
O quadro no mundo do trabalho é perverso: o número
de trabalhadores com carteira assinada diminuiu mais
de 11%, o que significa que 3,8 milhões deixaram de
ter um emprego protegido; de outro lado, aumentou em
1 milhão o número de trabalhadores sem carteira;
cerca de 1,5 milhão se somaram ao contingente de
trabalhadores por conta própria, que agora totaliza
mais de 23 milhões de pessoas; 40% os ocupados são
informais; 32 milhões de trabalhadores estão
desocupados ou empregados em condições precárias,
subutilizados com jornada de trabalho parcial ou
emprego intermitente; mais de 8 milhões de pessoas
foram para o home office; cerca de 11 milhões de
trabalhadores colocados na inatividade em
decorrência da necessidade de isolamento social;
mais de 10 milhões tiveram seus contratos de
trabalho suspensos ou reduziam a jornada de
trabalho; mais de 67 milhões resistiram recebendo
auxilio emergencial. Movimentos inéditos em
quantidade, intensidade e velocidade.
Esse quadro poderia ter sido ainda muito pior.
Diversos estudos indicam a relevância do auxílio
emergencial de R$ 600,00, da proteção dos salários e
dos empregos. Medidas propostas e defendidas pelas
Centrais Sindicais, pelos movimentos sociais,
partidos políticos, parlamentares, governadores e
prefeitos. Estudos estimam que a sustentação da
renda para o consumo das famílias foi essencial para
que a crise não fosse ainda pior. Sem essas
transferências de renda as estimativas indicam que a
queda do PIB estaria no intervalo entre -8% a -14%
em 2020, duas ou três vezes maior do que o tombo de
-4,1%.
Porém, o país começa 2021 com fim do abono
emergencial, do programa de proteção dos empregos e
do apoio às empresas, o que já fez reduzir a renda
disponível para o consumo das famílias e ampliou o
fechamento de empresas. Mesmo com as recorrentes
recomendações internacionais (FMI, Banco Mundial,
OCDE, Cepal, entre outros) para se manter as
políticas de proteção da renda, ao que se somam as
propostas insistentemente apresentadas ao Congresso
Nacional, o governo federal simplesmente encerrou
esses programas e agora propõe retomá-los com
amplitude muitíssimo menor.
Para além do desemprego aberto de mais de 14 milhões
de pessoas, há o desemprego oculto que pode estar em
torno de 10%. Ou seja, caso aqueles que estão
obrigados à inatividade (cerca de 8,4 milhões de
pessoas) ou desalentados (5,8 milhões) passassem a
procurar ocupação laboral, a taxa de desemprego
aberto subiria para próximo de 25%!
Esse quadro é ainda mais dramático para os jovens,
mulheres e negros pois as desigualdades fazem para
eles ainda maior o maior número de mortes, o
desemprego, o aumento da pobreza e da miséria.
Toda essa situação requer uma atuação pública do
Estado com urgência sanitária e social e com
emergência econômica. Infelizmente o governo federal
nega essa realidade e mobiliza o oposto de tudo que
precisa ser feito. Há uma tragédia que o governo
Bolsonaro contratou e promoveu e, infelizmente, as
consequências sociais e econômicas serão cada vez
piores.
Previsibilidade com boas estimativas é o que a
sociedade deseja e espera. O que há, contudo, é a
certeza do agravamento da crise sanitária, do
aumento do número de infectados e de mortes, do
altíssimo risco de o colapso do sistema de saúde se
espalhar pelo país, da descoordenação das políticas
públicas, tudo convergindo para a insegurança em
relação à proteção da vida e da economia. O custo
social e econômico do (des)governo federal é cada
vez mais alto e talvez incalculável. Há em curso uma
regressão social, econômica e civilizatória sem
precedentes.
Esse contexto aponta para perspectivas muito ruins
para 2021 e talvez 2022. As estimativas de
crescimento econômico para 2021 estão entre 3% e 4%.
Retirando os efeitos estatísticos desses números, o
que sobra de crescimento real para 2021 é uma taxa
menor do que 1% para o PIB, permanecendo o país na
condição de semi-estagnação neste ano. No primeiro
semestre está em curso uma nova recessão.
O agravamento da crise sanitária obrigará o lockdown
(fechamento), gerando o efeito sanfona na economia,
tornando desesperadora a situação para milhares de
empresas. Os óbitos se multiplicam e o país já é o
pior caso em número de mortes diários, superando os
EUA. As novas cepas do covid-19 tornam o Brasil o
centro da preocupação mundial segundo a OMS.
Nesse quando, o governo corta ainda mais os gastos
sociais e os investimentos. Propõe novas regras
ainda mais restritivas para o orçamento público. Há
muita capacidade ociosa no sistema produtivo, o que
desmotiva o investimento privado. A renda cai e a
massa salarial diminui, o que retira potência do
consumo das famílias. A inflação aumenta o custo de
vida e arrocha a massa salarial real. Todas as
locomotivas para a retomada do crescimento econômico
estão travadas, desligadas ou desmobilizadas. Sem
planejamento e Estado atuante na proteção social e
em iniciativas econômicas anticíclicas, uma tragédia
ainda maior será inevitável.
A atuação dos Governadores, Prefeitos e do Congresso
Nacional é essencial para suprir em parte a
criminosa inoperância do governo federal, assim como
será fundamental a sociedade ampliar sua mobilização
contra essa situação. É nesse contexto de
adversidade absoluta que se deve gerar força social
para resistir à morte, à recessão e ao desemprego,
recuperar o país da destruição em curso e
recolocá-lo em uma nova trajetória de
desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Clemente Ganz Lúcio, sociólogo, consultor e
professor, assessor das Centrais Sindicais
Fonte: Agência Sindical
08/03/2021 -
Pandemia: Centrais Sindicais se reúnem com Embaixada
da China
O
Fórum das Centrais Sindicais se reuniu na tarde da
sexta (5/3) com a Embaixada da China para tratar de
ajuda ao Brasil na pandemia. A reunião é um
desdobramento de outra reunião realizada em janeiro,
com a Federação Nacional dos Sindicatos da China (ACFTU),
a maior entidade sindical do mundo.
No encontro, os sindicalistas brasileiros pediram
doação de vacinas por parte do governo chinês para a
população brasileira, dentro no Programa Nacional de
Imunização, para que se possa atingir mais
rapidamente a imunização no país.
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros), sugeriu também a realização
de um seminário com representantes do governo e dos
sindicatos de Wuhan sobre o sucesso que a cidade
chinesa teve na condução da crise sanitária, tendo
já retomado praticamente à normalidade.
“Precisamos de mais informações de como a gente pode
sair da pandemia tão rapidamente como Wuhan saiu.
Para que a gente possa divulgar no Brasil o que é
preciso ser feito para interromper essa aceleração
no número de mortes, quase 2.000 por dia, o que é um
total absurdo. E para que a gente possa ajudar a
convencer o povo brasileiro, especialmente os
dirigentes sindicais e os trabalhadores, da
importância do isolamento social, das máscaras, das
vacinas”, disse Neto.
O ministro representante da Embaixada da China, Qu
Yuhuy, prometeu levar as demandas ao governo chinês
e reafirmou os laços de amizade entre os dois
países.
“Vamos estudar sobre a doação de vacinas e
transmitir esse pedido às autoridades chinesas. É
uma questão muito sensível, que envolve aspectos
jurídicos, diplomáticos e a saúde das pessoas. O
seminário é uma boa ideia, vamos sugerir para a
ACFTU se podemos organizar um workshop ou webnário,
para trocar ideias e experiências. Claro que são
países muito diferentes, todavia sempre há alguns
pontos que podemos compartilhar e que provavelmente
podem ajudar os nossos companheiros brasileiros”,
afirmou Qu Yuhuy. “É um momento muito difícil, uma
batalha que não vai ser vencida de um dia para o
outro. Mas juntando os nossos esforços, pouco a
pouco vamos chegar aonde queremos.”
Participaram da reunião Antonio Neto, da CSB
(Central dos Sindicatos Brasileiros), Miguel Torres,
da Força Sindical, Antonio Lisboa, da CUT (Central
Única dos Trabalhadores), Canindé Pegado, da UGT
(União Geral dos Trabalhadores), José Reginaldo
Inácio, da Nova Central Sindical de Trabalhadores, e
Nivaldo Santana, da CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil).
Fonte: Isto É
08/03/2021 -
8 de Março: em manifesto, mulheres repudiam Damares
Em carta assinada por mais de 80 entidades, a
ministra recebe a menção de repúdio "por tentar
impedir de forma criminosa o direito ao abortamento
legal"
Mais de 80 entidades ligadas as lutas pelos direitos
civis lançaram um manifesto pelo 8 de Março que traz
menção de repúdio à ministra da Família e dos
Direitos Humanos, Damares Alves.
O texto destaca as ações da ministra contra o aborto
legal. “Repudiamos a ação da Ministra Damares ao
tentar impedir de forma criminosa o direito ao
abortamento legal, mesmo em situação de violência
sexual contra crianças e adolescentes”.
A carta assinada pelos movimentos feministas, negro
e LGBT também afirma que as suas respectivas vidas
“estão ameaçadas por um projeto de morte, comandado
por Bolsonaro e que conta com a cumplicidade e apoio
de fundamentalistas e setores conservadores dos
poderes jurídico, parlamentar e da grande mídia à
serviço do capital nacional e internacional”.
Para ler o manifesto na íntegra, clique
aqui.
Fonte: RevistaForum
08/03/2021 -
Denúncias de violência contra a mulher somam 105,6
mil em 2020
Balanço foi feito com base no Disque 180 e no
Disque 100
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos (MMFDH) divulgou neste domingo (7) o balanço
de dados sobre a violência contra a mulher recebidos
pelos canais de denúncia do governo federal. Ao
todo, em 2020, foram registradas 105.671 denúncias
de violência contra a mulher, tanto do Ligue 180
(central de atendimento à mulher) quanto do Disque
100 (direitos humanos).
Do total de registros, 72% (75.753 denúncias) são
referentes à violência doméstica e familiar contra a
mulher, informou a pasta. De acordo com a Lei Maria
da Penha, esse tipo de violência é caracterizado
pela ação ou omissão que cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico da mulher.
Ainda estão na lista danos morais ou patrimoniais a
mulheres.
O restante das denúncias, que somam 29.919 (28%),
refere-se à violação de direitos civis e políticos,
que incluem, por exemplo, condição análoga à
escravidão, tráfico de pessoas e cárcere privado.
Também estão relacionadas à liberdade de religião e
crença e o acesso a direitos sociais como saúde,
educação, cultura e segurança.
As informações estão disponíveis no painel de dados
da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que foi
detalhado durante a coletiva de imprensa para
anunciar os dados de 2020. A plataforma interativa
permite cruzar diversos dados sobre o tipo de
violência denunciada, o perfil socioeconômico da
vítima, informações sobre o perfil dos agressores,
incluindo filtros por estados, municípios, ano e mês
de registro, por exemplo.
"Quem não conhece o problema não pode propor
solução. É para isso que esse painel veio, para
propor solução conhecendo o problema", disse a
ministra da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, Damares Alves.
"Esse banco de dados é uma fonte poderosa de
informação para subsidiar políticas públicas de
enfrentamento à violência doméstica e familiar
contra a mulher, por exemplo", disse Rodrigo Capez,
juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
As denúncias de violências contra a mulher em 2020
representam cerca de 30,2% do total de 349.850
denúncias realizadas no Disque 100 e no Ligue 180.
(Mais informações:Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
08/03/2021 -
Lula é o nome mais forte para derrotar Bolsonaro e
espantar o fascismo do Brasil, aponta pesquisa
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi
mantido como preso político durante 580 dias pelo
ex-juiz Sérgio Moro para garantir a ascensão da
extrema-direita no Brasil, hoje é o nome mais forte
para vencê-lo. "Em pesquisa de opinião que mede o
potencial de voto de dez possíveis candidatos nas
eleições presidenciais de 2022, apenas o
ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva
demonstra ter mais capital político que o atual
ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro",
aponta reportagem de Daniel Bramatti, no jornal
Estado de S. Paulo.
"No levantamento, feito pelo Ipec (Inteligência em
Pesquisa e Consultoria), novo instituto de pesquisas
da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), 50% dos
entrevistados disseram que votariam com certeza ou
poderiam votar em Lula se ele se candidatasse
novamente à Presidência, e 44% afirmaram que não o
escolheriam de jeito nenhum. Bolsonaro aparece com
12 pontos porcentuais a menos no potencial de voto
(38%), e 12 a mais na rejeição (56%)", aponta ainda
o texto. Atrás de Lula e Bolsonaro no ranking de
potencial de voto estão Sérgio Moro (31%), Luciano
Huck (28%), Fernando Haddad (27%), Ciro Gomes (25%),
Marina Silva (21%), Luiz Henrique Mandetta (15%),
João Doria (15%) e Guilherme Boulos (10%).
Fonte: Brasil247
08/03/2021 -
Câmara pode votar MP do consignado nesta
segunda-feira e iniciar discussão da PEC Emergencial
Em sessão marcada para as 18 horas de segunda-feira
(8), a Câmara dos Deputados pode concluir a votação
da medida provisória sobre crédito consignado e
começar a discutir a PEC Emergencial (Proposta de
Emenda à Constituição 186/19).
A MP 1006/20 amplia a margem de empréstimo
consignado para aposentados e pensionistas do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de 35%
para 40% do valor do benefício.
De acordo com o substitutivo do deputado Capitão
Alberto Neto (Republicanos-AM), o prazo limite para
as novas contratações, que tinha acabado em 31 de
dezembro de 2020, passará a ser 31 de dezembro de
2022.
O relator também estende o limite de 40% para o
crédito consignado tomado por servidores públicos
federais e pelos trabalhadores com carteira assinada
(CLT).
A medida provisória perde a vigência na quinta-feira
(11), e ainda não havia acordo entre os partidos
sobre o texto a ser votado.
Fonte: Agência Câmara
08/03/2021 -
Indústria brasileira cresce 0,4% de dezembro para
janeiro
A produção industrial brasileira começou 2021 com um
resultado positivo. Cresceu 0,4% na passagem de
dezembro para janeiro, segundo a Pesquisa Industrial
Mensal, divulgada sexta-feira (5), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A indústria também cresceu 0,8% na média móvel
trimestral e 2% na comparação com janeiro do ano
passado. No acumulado de 12 meses, no entanto, a
produção teve queda de 4,3%.
De maio de 2020 a janeiro de 2021, a produção
acumulou crescimento de 42,3% e eliminou a perda de
27,1% registrada em março e abril, início do
isolamento social devido à pandemia de covid-19. O
setor ainda está em um patamar 12,9% abaixo do nível
recorde alcançado em maio de 2011.
Na passagem de dezembro para janeiro, 11 das 26
atividades pesquisadas tiveram alta, com destaque
para os alimentos, que cresceram 3,1%. Outros
segmentos que tiveram taxas de crescimento
importantes foram indústrias extrativas (1,5%),
produtos diversos (14,9%), celulose, papel e
produtos de papel (4,4%), veículos automotores,
reboques e carrocerias (1,0%) e móveis (3,6%).
Fonte: Agência Brasil
08/03/2021 -
Empresas que vacinarem empregados terão incentivos
fiscais, prevê projeto
Um projeto apresentado pelo senador Nelsinho Trad
(PSD-MS) criar uma política de incentivo fiscal às
empresas que vacinarem seus empregados. O
PL 507/2021 prevê que a adesão se dará por meio
do Programa de Vacinação dos Trabalhadores. A
proposta também estabelece que as empresas
participantes doem até 50% das doses que adquirirem
para o Sistema Único de Saúde.
Fonte: Agência Senado
05/03/2021 -
Governo Bolsonaro insiste no arrocho fiscal na
votação da PEC Emergencial
A proposta de R$ 600 defendida foi rejeitada pela
base governista. A volta do auxílio foi aprovada,
mas com limites no orçamento para seu pagamento
Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (03), em
primeiro turno, a PEC 186/2019 que não estipulou um
valor do benefício e ainda manteve mecanismo de
controle de despesas públicas para União, estados e
municípios. A oposição defendeu o valor de R$ 600 e
a necessidade de aprovar apenas o auxílio
emergencial. A proposta de R$ 600 defendida foi
rejeitada pela base governista. A volta do auxílio
foi aprovada, mas com limites no orçamento para seu
pagamento.
“Nós precisamos resolver o problema do auxílio
emergencial sem mexer na estrutura do pacto
federativo, reforma fiscal, reforma administrativa
sem um debate mais aprofundado. Existe uma dose de
insensatez muito grande misturar esses temas. A
solução para o imediato é o pagamento do auxílio
emergencial. Não tem justificativa resolver a
questão fiscal com essa urgência”, criticou o líder
do PT, Paulo Rocha (PA), durante o debate.
Depois de muito debate, os senadores da oposição
conseguiram retirar da PEC Emergencial o fim do piso
constitucional de investimentos para saúde e
educação públicas. Além disso, foi garantida a
vinculação de fundos como o Fundo que garante
recursos para a Ciência e Tecnologia (FNDCT) e a
retirada do texto do fim dos repasses do FAT para o
BNDES.
Durante a discussão da PEC, em destaque apresentado
pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN), também foi
garantida a vinculação do Fundo Nacional para
Criança e Adolescente e do Fundo Nacional de
Cultura.
A proposta do relator Márcio Bittar (MDB-AC) criou
limite de R$ 44 bilhões para ser gasto com pagamento
do auxílio emergencial em 2021. O valor não será
contabilizado nos limites fiscais. o valor é 15%
menor do que o autorizado em 2020. Isso impedirá que
o auxílio se mantenha em R$ 600.
Votação em segundo turno
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresentou destaque
para retirar o limite para pagamento do auxílio
emergencial. De acordo com o líder da Minoria, o
valor de R$ 44 bilhões imposto pelo governo seria
insuficiente para manter o pagamento do benefício em
R$ 600.
Com informações do PT no Senado
Fonte: Portal Vermelho
05/03/2021 -
Lira quer votar PEC Emergencial na próxima semana
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), afirmou que a chamada PEC Emergencial será
votada na próxima semana. Segundo ele, a expectativa
é que o texto tenha sua admissibilidade aprovada na
próxima terça-feira (9) e o primeiro e o segundo
turnos no dia seguinte, se tiver acordo com a
maioria dos líderes. O presidente indiciou o
deputado Daniel Freitas (PSL-SC) para a relatoria do
texto na Câmara. Lira concedeu coletiva ao chegar à
Casa para reunião de líderes que vai debater os
cargos para as presidências das comissões
permanentes da Casa.
“Temos maioria para a urgência do tema do auxílio e
quanto mais rápido apreciarmos é melhor. Vai ser
importante abreviar o rito dessa PEC, pois vai
oportunizar ao governo o pagamento do auxilio em
março”, disse.
Lira afirmou que, se hoje não houver acordo para o
comando dos colegiados, os líderes devem chegar a
uma solução na próxima terça-feira.
“O único compromisso que esta Mesa foi com a CCJ
(que deve ficar com o PSL), todas as demais vão para
seguir de acordo com o critério da
proporcionalidade”, afirmou Lira.
Fonte: Agência Câmara
05/03/2021 -
Centrais atuam por vacina e Emergencial. População
apoia luta
Centrais e Sindicatos realizaram quinta (4) o Dia
Nacional de Mobilização por vacina pra todos,
Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e medidas
pró-emprego. Dirigentes estiveram em locais de
trabalho e terminais de transporte coletivo, com
carros de som e panfletos.
Eles seguiram os protocolos de segurança, com
máscara, álcool em gel e distanciamento, a fim de
evitar aglomerações e contágios.
A avaliação é de que a população aprovou. Miguel
Torres, presidente da Força Sindical, afirma: “É
visível que o povo não concorda com a política do
governo, que mata pessoas, trava a economia e
aumenta o desemprego”.
O Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional
186, que concede por quatro meses Auxílio de R$
250,00. A proposta segue pra Câmara dos Deputados. O
sindicalismo critica o valor.
Miséria – Segundo Sérgio Nobre, presidente da CUT, o
fim do Auxílio Emergencial foi um ato de crueldade
de Bolsonaro, que agravou a miséria e retirou
dinheiro destinado ao consumo das famílias.
“Muitos brasileiros estão passando fome. O
desemprego bate recorde. Portanto, é absurdo o
governo propor Auxílio de R$ 250,00 e ainda querendo
tirar do couro dos Servidores. Não aceitaremos”,
afirma.
Rumos – As Centrais preparam os próximos
passos. Segunda (8), voltam a se reunir pra definir
o calendário permanente de atividades. Carreatas,
bicicletações, bandeiraços e outras ações
acontecerão nos finais de semana. Toda quinta, os
atos terão carros de som, panfletagem e panelaços.
O movimento sindical vê clima favorável às
mobilizações. Também aumentará a pressão pra que os
Deputados votem Emergencial de R$ 600,00.
Guarulhos – Roseli Lima, dirigente
metalúrgica de Guarulhos, participou de atos desde
as 6 da manhã. Ela conta: “O povo está apreensivo
com a explosão da doença e recebeu muito bem nossa
mensagem. Vamos aumentar a pressão em cima das
autoridades, principalmente quanto ao governo
federal”.
Fonte: Agência Sindical
05/03/2021 -
Presidente está ‘aumentando o tom do devaneio’,
afirma sindicalista
Centrais apostam no contato direto com a
população para amplificar debate sobre auxílio
emergencial e vacinação
Depois de um dia de manifestações pelo país, nesta
quinta-feira (4), as centrais sindicais vão
continuar apostando no contato direto com a
população, apesar das limitações provocadas pela
pandemia. Dirigentes voltarão a se reunir na próxima
segunda (8) para decidir os próximos passos, além de
começar a tratar dos preparativos do 1º de Maio.
“O movimento sindical é responsável, não vai
provocar aglomeração, mas temos de conversar com a
população, porque o povo está nas ruas, trabalhando
para sobreviver, apesar do risco de contaminação”,
afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre. Segundo
ele, é preciso denunciar e dialogar, apresentando a
pauta das centrais.
Nem meia cesta
“Dizer o que está acontecendo no Brasil, explicar que
o auxilio emergencial sacado pelo governo não compra
meia cesta básica, não garante a sobrevivência
durante a pandemia”, acrescentou o dirigente cutista.
As reivindicações básicas são vacinação em massa já,
auxílio de R$ 600 e políticas de emprego.
Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres,
os atos foram bem sucedidos no sentido de se
aproximar da população, “com cuidados”, e informar
sobre a situação do país e possíveis alternativas.
As centrais já se manifestaram a favor do lockdown.
“Se não fizer isso, vai chegar a 3 mil mortos por
dia.”
É preciso reagir
A mobilização ocorreu no mesmo dia em que o presidente
da República reagiu mais uma vez de forma agressiva
contra os que denunciam a situação de calamidade e
descontrole no país. Para Miguel, ele está
“aumentando o tom do devaneio”. Mas ainda falta
reação, acrescentou. “A sociedade, o Poder
Judiciário, o sistema político não estão se
mexendo.”
É o que precisa acontecer, por exemplo, no caso do
auxílio emergencial. “Vamos ter de pressionar.
Precisamos convencer a Câmara a derrubar isso. O
valor aprovado é pouco”, avaliou Miguel. O Senado
aprovou limite de R$ 44 bilhões, neste ano, para
pagamento do benefício.
A reação do presidente, hoje, também é vista como
mais uma cortina de fumaça. Desta vez, para desviar
a atenção do episódio da compra de uma mansão por um
de seus filhos.
Fonte: Rede Brasil Atual
05/03/2021 -
Juiz autoriza sindicato de motoristas de apps a
importar vacinas
A decisão não é definitiva e ainda cabe recurso
O juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal
de Brasília, autorizou nesta quinta-feira (4) o
Sindicato dos Motoristas Autônomos de Transportes
Privado Individual por Aplicativos do Distrito
Federal (Sindmaap) a importar vacinas contra a covid-19.
A decisão não é definitiva e ainda cabe recurso.
No pedido feito à Justiça, o sindicato alegou que os
profissionais e seus familiares estão expostos a
“níveis maiores de risco de contaminação pelo
vírus”.
Ao autorizar a importação de imunizantes aprovados
por agências estrangeiras, o magistrado justificou
que a medida deve ser deferida diante da
excepcionalidade do "momento em que vivemos”. Pela
decisão, o sindicato fica dispensado de obter
autorização excepcional e temporária de importação
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Não há razão para se impor/condicionar que a
deflagração das operações de importação dessas
vacinas dependam de prévia anuência da Anvisa (que,
notoriamente, enfrenta dificuldades para cumprir,
nos prazos legais, o seu papel regulatório - vide a
infinidade de ações que tramitam perante este foro
nacional de Brasília com o escopo de atacar a sua
histórica mora, gerada pelos motivos já delineados
acima) e/ou da edição de uma regulamentação
especial”, decidiu.
Fonte: Agência Câmara
05/03/2021 -
Cargas e descargas de caminhão não geram horas
extras, decide TST
Carregar e descarregar caminhão não deve ser
computado na jornada de trabalho para a apuração de
serviço extraordinário, valendo apenas como tempo de
espera. O entendimento é da 8ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho.
Na reclamação, ajuizada em novembro de 2016, o
trabalhador disse que o procedimento, feito por meio
de filas de caminhões, podia levar dias. Nesse
período, disse o motorista, ele não podia se
ausentar do veículo.
Assim, não se tratava de tempo de espera, mas de
tempo à disposição do empregador, que, portanto,
deveria ser remunerado como hora extra, com
adicional de 50%.
Para a ministra Dora Maria Costa, relatora do caso no
TST, a Lei 12.619/2012, que regulamenta a profissão
de motorista, acrescentou uma seção específica na
CLT (artigos 235-A e 235-G) que dispõe sobre o
exercício da profissão em empresas de transporte de
cargas e de passageiros.
De acordo com os dispositivos, a carga e descarga
são consideradas tempo de espera. Essas horas não
são computadas como horas extraordinárias e são
indenizadas com base no salário-hora normal,
acrescido de 30%.
Em primeira instância, o pedido do empregado foi
acolhido pela Vara do Trabalho de Lins. Na ocasião,
o juízo condenou a empresa a pagar diferenças de
horas extras sobre o tempo de espera. A sentença,
contudo, foi derrubada pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 15ª Região. Com informações da
assessoria de imprensa do Tribunal Superior do
Trabalho.
ARR 13483-10.2016.5.15.0062
Fonte: Consultor Jurídico
05/03/2021 -
Projeto define regra para incidência de juros em
ações trabalhistas
Deputado explica que hoje há divergência sobre a
partir de quando os juros são devidos: se desde o
ajuizamento da ação ou da notificação da parte
processada
O Projeto de Lei 400/21 determina que os juros de
mora nas condenações trabalhistas por danos morais
incidirão a partir da data em que ocorrer o dano. O
texto tramita na Câmara dos Deputados.
A proposta é do deputado Carlos Bezerra (MDB-MT) e
altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Segundo ele, hoje existe uma divergência na Justiça
trabalhista sobre a incidência dos juros. Enquanto
na legislação eles são devidos a partir do
ajuizamento da ação, para a jurisprudência a data
inicial é a notificação da parte processada.
A polêmica, segundo o deputado, dificulta o
ressarcimento de trabalhadores que procuram a
Justiça para ver seus direitos cumpridos. “O
projeto, portanto, tem duplo mérito: contribuir para
a celeridade processual e fazer justiça ao
trabalhador lesado em sua dignidade de ser humano”,
disse Bezerra.
O parlamentar apresentou proposta semelhante em
2009, mas o texto acabou não apreciado na Câmara dos
Deputados.
Fonte: Agência Câmara
04/03/2021 -
Irresponsabilidade do governo e pandemia prejudicam
Acordos
Pandemia de Covid-19 combinada com falta de vacina e
de políticas públicas do governo prejudicaram e
continuam comprometendo a questão salarial e a vida
do trabalhador. A conclusão é do coordenador-técnico
do Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fausto Augusto
Júnior.
Segundo estudo da entidade, mais de 60% dos Acordos
realizados em janeiro de 2021 foram abaixo da
inflação. No levantamento foram analisados cerca de
380 Acordos e Convenções Coletivas.
A pesquisa mostra ainda que 29% dos reajustes foram
iguais ao INPC (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor) e somente 10% tiveram ganho real. A
variação real média, já descontada a inflação, foi
de -0,53%. Segundo o Dieese, é o pior resultado
desde janeiro de 2018.
Fausto comenta: “Esses números chamam a atenção
porque são bem diferentes do que vimos ano passado.
Em janeiro de 2020, apenas 27,2% das categorias
tiveram aumento abaixo da inflação; 34,3%,
empataram; e 38,5% tiveram ganho real”.
Pessimismo – Segundo Fausto, esse ano a coisa
deve ficar ainda pior. O maior empecilho para a
fluidez das negociações é o cenário da Saúde
Pública, “com a entrada do segundo ciclo do contágio
por Covid-19, falta de vacina e de políticas
públicas que tragam alguma segurança ao mercado”,
analisa.
O coordenador-técnico do Dieese lembra: “Em certo
momento de 2020, o mercado achava que a gente ia
superar a pandemia, mas o que temos agora é aumento
do contágio, número elevado de mortes, total falta
de controle por parte do governo. O cenário sugere
que as empresas serão mais conservadoras”.
Setores – A pesquisa do Dieese mostra que o
setor industrial foi que obteve o melhor resultado
nas negociações (56,7% de reposição igual ou maior
que a inflação), seguido pelo Comércio (53,3%). O
setor de Serviços foi o mais atingido pelo arrocho
(76,3% de reajustes abaixo da inflação). Fausto
destaca que o panorama atual, com inflação alta,
torna as negociações com reposição das perdas ainda
mais difíceis.
Mais – Clique
aqui e veja o estudo completo.
Fonte: Agência Sindical
04/03/2021 -
Medo maior do brasileiro ainda é o desemprego,
mostra pesquisa
Um ano após o início da pandemia, o Valor Econômico
quis saber como está a cabeça do brasileiro. Os
resultados foram publicados no suplemento “Fim de
Semana”, dia 26.
Devastação – Em março de 2020, frente à
explosão da pandemia da Covid-19, 54% consideravam a
perspectiva “devastadora”. Agora, esse índice está
em 72%.
Foram ouvidas 1.003 pessoas. Dessas, 83% se disseram
a favor da vacina, mas 13% são contrárias. Entre os
entrevistados, 63% não confiam na capacidade de Jair
Bolsonaro gerenciar a crise sanitária e suas
sequelas.
A pesquisa ficou a cargo do Instituto Travessia, de
São Paulo, e foi encomendada pelo jornal.
Há oposição entre as avaliações da postura de
Bolsonaro e dos governadores. Enquanto a reprovação
ao presidente, na gestão da crise, chega a 66%, a
enquete mostra que 54% aprovam os governadores; e
40% desaprovam. Avaliação do ministro Pazuello ficou
em 1%.
Economia – Em março passado, eram de 54% os
que consideraram que seria drástico o impacto da
Covid-19 na economia. Um ano depois, esse índice
bate em 72%.
No quesito renda, hoje 80% dizem que as finanças
pessoais foram agravadas pela pandemia. Em julho
passado, 74% diziam que sim. Entre os mais pobres,
83% declaram haver perdido renda.
Emprego – Fora do campo da saúde, a enquete
do Valor mostra o impacto nos empregos: 54% dizem
que o emprego (da pessoa ou de um parente) foi
prejudicado. O maior medo das pessoas, segundo a
pesquisa, é quanto ao desemprego. As entrevistas
mostram 38% de preocupação com esse item.
Escolas – O Instituto também perguntou sobre
a volta às aulas. Hoje, 65% são contrários; o índice
a favor é de 31%. No grupo que recebe até dois
salários mínimos, a desaprovação ao retorno às aulas
é de 70%.
Escala – Escala de preocupação dos
brasileiros, segundo a pesquisa publicada pelo
jornal: 14% temem falta de vacina; 38%, desemprego;
15%, inflação; 7%, crise política; 18%, segurança; e
8%, medo de que piore o atendimento durante a
Covid-19.
Fonte: Agência Sindical
04/03/2021 -
Entidades pressionam parlamentares por auxílio
emergencial de R$ 600
A proposta contrapõe o valor de R$ 250
apresentado por Bolsonaro durante live. O governo
que pagar quatro parcelas desse valor
Diversas entidades lançaram campanha pelo pagamento
do auxílio emergencial de R$ 600 durante a epidemia
do coronavírus. A campanha “Auxílio até o fim da
pandemia” disponibilizou um
link para a sociedade pressionar deputados e
senadores durante a votação da proposta de emenda à
Constituição que deve acontecer nesta quarta-feira
(3).
A proposta das entidades participantes busca ser um
contraponto ao valor apresentado por Jair Bolsonaro:
em live, o presidente afirmou que a nova fase do
auxílio emergencial contaria com quatro parcelas
mensais de R$ 250.
O site da campanha revela que a quantidade de
famílias passando fome no Brasil pode dobrar sem o
benefício durante a pandemia. Para resguardar as
mais de 68 milhões de pessoas que necessitaram do
benefício durante a crise de Covid-19, as entidades
pedem que o governo apresente uma nova proposta.
Assinam a campanha entidades como Dieese, UBM,
Coalização Negra por Direitos, Inesc, Unegro, Ação
Educativa, WWF e Instituto Alana,
Com informações do Reconta Aí
Fonte: Portal Vermelho
04/03/2021 -
Para 40,6%, governo Bolsonaro é “ruim ou péssimo”,
diz pesquisa
Estudo divulgado pela Paraná Pesquisas aponta
ainda que 49% desaprovam o governo, enquanto 46,3%
aprovam
Estudo realizado pela Paraná Pesquisas divulgado
nesta quarta-feira (3) revela que 40,6% da população
avalia a administração de Jair Bolsonaro (Sem
Partido) como “ruim” ou “péssima”. Do outro lado,
34% acham o governo “ótimo” ou “bom” e 23,7%
classificam como regular.
A pesquisa, realizada entre os dias 25 de fevereiro
e 1º de março, com 2.080 entrevistados, revela ainda
que 49% desaprovam o governo, enquanto 46,3% aprovam
– 4,6% não sabe ou não opinou.
O índice de desaprovação oscilou timidamente para
baixo desde a última pesquisa, realizada em maio,
quando 51,7% diziam que não aprovavam a gestão
Bolsonaro – ante 44% de aprovação. A pesquisa tem
índice de confiança de 95%.
Fonte: RevistaForum
04/03/2021 -
Governo Bolsonaro tira Brasil do ranking das 10
maiores economias do mundo
País foi ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e
Rússia e pode cair para 14º lugar, em 2021
O Brasil deixou o ranking das 10 maiores economias
do mundo e caiu para a 12ª colocação, de acordo com
levantamento da agência de classificação de risco
Austin Rating, nesta quarta-feira (3). O
rebaixamento é motivado pelo tombo do Produto
Interno Bruto (PIB), de 4,1% – a maior queda na
série histórica do IBGE, iniciada em 1996.
Em 2019, antes mesmo da pandemia, o governo
Bolsonaro já havia deixado o Brasil na 9ª posição.
De acordo com o ranking, o Brasil foi superado em
2020 pelo Canadá, Coreia do Sul e Rússia.
O governo já havia apresentado o chamado “pibinho”
no primeiro ano, com resultado revisado de 1,4%. Com
uma economia que nunca deslanchou, quadro agravado
pela pandemia, veio a retração de 2020. Cujo
resultado o ministro Paulo Guedes também errou:
ontem, ele declarou em entrevista acreditar que o
PIB cairia menos de 4%. Para este ano, ele já prevê
alta de 3% a 3,5%.
Diante da falta de uma política econômica eficaz,
principalmente durante a crise sanitária, o governo
também tem contribuído para a desvalorização da
moeda brasileira. Nesta quarta, a libra, moeda do
Reino Unido, chegou aos R$ 8, e o dólar, R$ 5,80.
Retrocesso
A Austin estima alta de 3,3% do PIB do Brasil em 2021,
abaixo da média de crescimento global esperada de
5,5%. Confirmadas as projeções, o país pode cair
para a 14ª posição no ranking das maiores economias
do mundo, sendo superado também por Austrália e
Espanha.
A queda do Brasil foi criticada por parlamentares. A
deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP) ironizou o
ministro da Economia. “Parabéns ao glorioso Paulo
Guedes pelos serviços prestados. Duro é saber que há
quem dê ‘uma segunda chance’ a Bolsonaro por causa
de tamanha competência de seu ministro da economia”,
tuitou.
O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) lembra
que a pandemia prejudicou a economia, mas o governo
federal aumentou o buraco. Um “recuo do PIB era
esperado por causa pandemia, mas o que acontece no
Brasil é uma catástrofe: a maior queda da economia
em 30 anos é consequência do governo Bolsonaro, que
sabota o combate à covid-19. A retomada do Brasil
passa por máscara, vacina e garantia de renda para
famílias”.
Em 2002, quando ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva venceu as eleições, o Brasil ocupava a 13ª
posição no ranking global de economias, medido pelo
PIB em dólar. Após os mandatos do PT, o país chegou
a 6º, em 2011, desbancando a Grã-Bretanha. Até 2014,
já no governo Dilma Rousseff, se manteve na 7ª
posição.
Fonte: Portal Vermelho
04/03/2021 -
Mais um recorde: Brasil tem 1910 mortes por Covid
Dados divulgados pelo Conass mostram o país
próximo de 2 mil vidas perdidas para a doença em
apenas um dia
Dados divulgados pelo Conselho Nacional de
Secretários da Saúde (Conass) mostram que o Brasil
ultrapassou mais um recorde macabro nesta
quarta-feira (3) diante do avanço da pandemia de
Covid-19.
Foram 1.910 óbitos confirmados nas últimas 24h, uma
marca que supera de longe qualquer outra já vista
desde o início da pandemia no país. Com um possível
colapso sanitário nacional, é bem provável que o
Brasil ultrapasse as 2 mil mortes diárias nos
próximos dias.
Na contagem do Conass, o país já viu a morte de 259
mil brasileiros para a Covid.
Além disso, foram 71,7 mil novos casos confirmados
da doença, totalizando 10,7 milhões de infectados
desde o início da pandemia.
A média móvel de óbitos chegou a 1.331, enquanto
média móvel de casos alcançou 56.310. Os dois
índices bateram recorde.
Fonte: RevistaForum
04/03/2021 -
Aprovada em primeiro turno no Senado, PEC
Emergencial limita gastos com auxílio
A PEC Emergencial , aprovada pelo Senado em primeiro
turno na noite desta quarta-feira (3), limitou em R$
44 bilhões o montante destinado ao auxílio
emergencial. A votação em segundo turno no Senado
está marcada para esta quinta-feira (4), a partir
das 11h. Se a aprovação for confirmada, a PEC
Emergencial será enviada à Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado
04/03/2021 -
Projeto prevê prioridade para mulheres vulneráveis
em programas sociais de qualificação profissional
O Projeto de Lei 541/21 determina que os programas
sociais de qualificação profissional geridos pela
União ou financiados com recursos federais deverão
priorizar a contratação de mulheres em situação de
vulnerabilidade social.
Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, a
inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais
do Governo Federal será condição suficiente para
comprovação do estado de vulnerabilidade social.
Autor da proposta, o deputado Capitão Fábio Abreu
(PL-PI) destaca que a qualificação profissional é
uma das vertentes que pode reduzir a desigualdade
social.
“A presença de uma mulher com renda em uma família
geralmente assegura melhores condições de vida para
os componentes do núcleo familiar. Neste sentido, ao
priorizarmos as mulheres em situação de
vulnerabilidade na qualificação profissional,
perceberemos reflexos mais rapidamente no
enfrentamento da pobreza e da miséria”, afirma.
Fonte: Agência Câmara
03/03/2021 -
Centrais Sindicais convocam para mobilização nesta
quinta
As Centrais Sindicais seguem atuando para evitar o
colapso social no País. Sem vacina, com o fim do
Auxílio Emergencial e a taxa de desemprego batendo
recordes, o movimento sindical está agindo em defesa
do povo brasileiro.
Com esse propósito, dirigentes das entidades
propuseram uma mobilização nacional, que deverá
ocorrer nesta quinta, 4, nas capitais e grandes
cidades, em locais de trabalho e com forte
participação virtual.
As Centrais buscam alertar a sociedade acerca da
importância da vacinação imediata pra todos, o
retorno do Auxílio Emergencial em R$ 600,00 e uma
política de manutenção e geração de empregos.
Congresso – Ao mesmo tempo em que promovem a
mobilização nacional, as Centrais buscam contato com
parlamentares na Câmara e no Senado, a fim de
dialogar com as lideranças políticas para que seja
retomado o programa do Emergencial e que a vacinação
seja acelerada.
Material – Clique
aqui e acesse o material elaborado para ser
entregue durante a mobilização.
Mais – Acesse o
site das Centrais.
Fonte: Agência Sindical
03/03/2021 -
Câmara aprova compra de vacinas por estados,
municípios e setor privado; texto vai à sanção
A Câmara aprovou nesta terça-feira (2) o PL 534/21 ,
que regulamenta a compra das vacinas contra a covid-19.
A proposta é de autoria do presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e foi aprovada em votação
simbólica. O texto já foi aprovado no Senado e agora
segue para sanção presidencial.
A medida autoriza União, estados e municípios a
assumirem a responsabilidade de indenizar os
cidadãos por eventuais efeitos colaterais provocados
pelas vacinas, além de autorizar o setor privado a
adquirir os imunizantes. As doses deverão ser
integralmente doadas Sistema Único de Saúde (SUS).
A relatoria foi do deputado Igor Timo (Podemos-MG),
que recomendou a aprovação do texto, sem ressalvas e
acolhimento das emendas apresentadas. "Diante da
gravidade da situação de pandemia causada pela
disseminação do Coronavírus em território nacional,
o presente projeto se mostra meritório", justificou.
Os deputados também derrubaram cinco destaques da
oposição– que restringia quando e como a iniciativa
privada poderia iniciar sua vacinação. A derrubada
dos destaques manteve o texto do Senado na íntegra.
Durante a tarde, os senadores também analisaram a
questão das vacinas. A MP 1.026, aprovada pelos
senadores, também seguirá para sanção.
Fonte: Congresso em Foco
03/03/2021 -
Vacina e auxílio emergencial são prioridades do
Senado, diz Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou
nesta terça-feira (2) as duas prioridades da Casa:
vacinação para todos e auxílio emergencial à parcela
mais pobre da sociedade. Como solução imediata, o
senador defendeu a aprovação do PL 534/2021, que
autoriza estados, municípios e o setor privado a
adquirirem vacinas contra a covid-19. O texto foi
aprovado pelo Senado na última quarta-feira (24) e
deve ser votado nesta terça na Câmara dos Deputados.
— Os brasileiros precisam de vacina, precisam que
chegue a vacina até cada um dos cantos do Brasil
para que a população seja imunizada. Autorizando a
União a contratar laboratórios, assumindo os riscos
inerentes a efeitos adversos da vacina, o Senado
terá contribuído, através de um projeto de sua
autoria, para que essa escala de vacinas aumente no
Brasil — explicou.
Quanto ao auxílio emergencial, Pacheco afirmou que a
renovação exigirá uma "sustentabilidade de rigor
fiscal”. De acordo com o presidente do Senado, o
senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento
Geral da União para 2021 e da PEC Emergencial, está
trabalhando para atender questões de “diversos
outros líderes e senadores”.
Fonte: Agência Senado
03/03/2021 -
Centrais reafirmam isolamento social e volta do
Emergencial
Cresce a pressão social por isolamento, vacina já
pra todos e auxílio aos milhões de pobres
brasileiros, sem renda. As Centrais Sindicais têm
sido o segmento organizado da sociedade mais atuante
nessas causas.
Nesta segunda (1º), seis delas voltaram a se reunir
para tratar desses temas. Ao final, publicaram a
Nota Unitária – “Isolamento social imediato para
bloquear contágio e mortes. Auxílio Emergencial para
resistir”.
Pra reforçar essas demandas, as Centrais devem
promover quinta, 4, MOBILIZAÇÃO NACIONAL por
vacinação, Auxílio e Emprego pra todos. Estão
previstos atos presenciais nas Capitais, grandes
cidades, apoiados em forte ativismo digital.
Adilson Araújo, presidente da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),
explica: “Vamos denunciar o descaso, a inoperância,
a atitude genocida e a irresponsabilidade do
governo”. Para o dirigente, é hora de tocar as
trombetas. “Precisamos denunciar e reagir, pois
estamos à beira do colapso”, alerta.
Vacina – O sindicalismo criou e apoia o
Portal da Vacina, com informações sobre campanhas de
vacinação e movimentos pró-vacina em todo o País.
Acesse www.portaldavacina.com.br – Ajude a divulgar
o Portal.
NOTA – Clique
aqui e leia a Nota lançada pelas Centrais na
íntegra.
Fonte: Agência Sindical
03/03/2021 -
Covid-19: nota técnica aponta agravamento da
pandemia
Em edição especial, o Boletim do Observatório
Fiocruz Covid-19 publica nota técnica com um alerta
de que, pela primeira vez desde o início da
pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento
simultâneo de diversos indicadores, como o
crescimento do número de casos e de óbitos, a
manutenção de níveis altos de incidência de SRAG, a
alta positividade de testes e a sobrecarga dos
hospitais. No momento, 19 unidades da Federação
apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI acima
de 80% – no Boletim anterior eram 12. O cenário
alarmante, segundo a análise, representa apenas a
ponta do iceberg de um patamar de intensa
transmissão no país. Diante disso, os pesquisadores
acreditam ser necessária a adoção de medidas
não-farmacológicas mais rigorosas. Acesse
aqui o Boletim.
O Boletim Extraordinário apresenta um conjunto de
dados sobre casos, óbitos e taxas de ocupação de
leitos de UTI Covid-19 para adultos no país –
relativos ao Sistema Único de Saúde – verificados em
1º de março, em contraponto aos observados em 22 de
fevereiro, e divulgados no último Boletim do
Observatório Fiocruz Covid-19. Este crescimento
rápido a partir de janeiro, de acordo com a
investigação, é o pior cenário em relação às taxas
de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos
em vários estados e capitais, que concentram a maior
parte dos recursos de saúde e as maiores pressões
populacionais e sanitárias que envolvem suas regiões
metropolitanas.
Diante desse quadro, os pesquisadores do
Observatório Fiocruz Covid-19 ressaltam a
necessidade de adoção de medidas mais rigorosas de
restrição da circulação e das atividades não
essenciais, de acordo com a situação epidemiológica
e capacidade de atendimento de cada região,
avaliadas semanalmente a partir de critérios
técnicos como taxas de ocupação de leitos e
tendência de elevação no número de casos e óbitos.
A edição chama atenção ainda que a atual conjuntura
– que combina uma crise sanitária e social
simultaneamente – exige medidas que envolvam o
sistema de saúde brasileiro nas áreas de vigilância
e atenção à saúde, com o reforço de ações de atenção
primária (APS) e vigilância em saúde, além de ações
para mitigar os impactos sociais da pandemia,
principalmente para os mais vulneráveis.
Fonte: Agência Fiocruz
03/03/2021 -
Governadores, senadores e a frente ampla contra
Bolsonaro
Não é mera coincidência que, nos últimos dias,
diversos e importantes setores do espectro político
nacional se ergueram na denúncia contra o presidente
Jair Bolsonaro e seu governo negligente e
irresponsável – para dizer o mínimo. Diante da nova
escalada da pandemia no País – com médias diárias
recordes de casos e mortes por Covid-19, além de
crescente lotação dos leitos de UTI (Unidades de
Terapia Intensiva) –, Bolsonaro intensificou as
provocações.
Seu alvo da vez é o federalismo, bem como o respeito
entre os Três Poderes – mas não só. Ignorando as
mais elementares recomendações sanitárias, o
presidente criticou o uso de máscaras, provocou
aglomerações, negou apoios efetivos a estados e
municípios, segurou a liberação do auxílio
emergencial e chantageou publicamente os
governadores.
A execução do plano federal de vacinação contra o
coronavírus segue em ritmo lento e alarmante, ainda
mais para um país que é referência internacional em
campanhas de imunização. Não bastasse tamanho
desmazelo, o Ministério da Saúde impôs às unidades
federativas a suspensão do financiamento de leitos
de UTI para tratamento de Covid.
É fato que, após dois anos e dois meses de um
governo genocida, sem compromisso com a democracia e
com a vida, indiferente aos interesses nacionais e
populares, não convém esperar decência,
responsabilidade e urbanidade do atual presidente da
República. Desta vez, porém, surpreende
positivamente o fato de que, para além da oposição à
esquerda, novas vozes se somam não apenas à
indignação – mas também ao sentimento de que é
preciso investigar e responsabilizar Bolsonaro por
seus crimes.
Partiu de um político tucano, Tasso Jereissati
(PSDB-CE), a iniciativa de conclamar seus colegas do
Senado Federal a instalarem uma Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) contra o presidente. Citando a
visita de Bolsonaro ao Ceará, na sexta-feira (26), o
senador o acusou de “promover aglomerações sem
proteção” e de “convocar a população a não ficar em
casa, desafiando a orientação do governo do estado”.
Sem contar a ameaça bolsonarista de não pagar o
auxílio emergencial a governadores críticos à gestão
federal.
Tasso concluiu: “A instalação da CPI no Senado
tornou-se inadiável. Não podemos ficar omissos
diante dessas irresponsabilidades que colocam em
risco a vida de todos brasileiros”. Seu pleito teve
a concordância de senadores de outros partidos,
inclusive de PSD e Republicanos, legendas
pró-Bolsonaro.
O levante dos senadores ocorreu no sábado (27). Um
dia depois, no domingo (28), o STF (Supremo Tribunal
Federal) acolheu pedido feito pelos governos do
Maranhão, Bahia e São Paulo, determinando que o
Ministério da Saúde voltasse a custear leitos de UTI
para essas unidades federativas. Conforme resumiu o
governador maranhense Flávio Dino, não se trata de
um “favor” – mas, sim, de “de um direito dos estados
e um dever do governo federal, segundo a
Constituição e legislação do SUS (Sistema Único de
Saúde)”.
Nesta segunda (1º), 19 governadores lançaram carta
conjunta e aberta para desmascarar o discurso
falacioso de governo Bolsonaro. Na véspera, o
ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o próprio
presidente da República mentiram publicamente ao
divulgar supostos valores do repasse federal aos
estados em 2020.
Dizem os governadores: “Em meio a uma pandemia
mundial de proporção talvez inédita na história e a
uma gravíssima crise econômica e social, a
prioridade (de Bolsonaro) parece ser criar
confrontos, construir imagens maniqueístas e minar
ainda mais a cooperação federativa essencial aos
interesses da população”. A carta foi assinada até
mesmo por governadores próximos do presidente, como
Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, Cláudio Castro (PSC),
do Rio de Janeiro, e Ratinho Junior (PSD), do
Paraná.
Em comum, governadores e senadores, representantes
legítimos dos estados, concordam que é hora de dar
um basta à forma negligente e criminosa como o
presidente tem lidado com a pandemia. A eles se
somam parlamentares, dirigentes e lideranças de ao
menos 15 partidos políticos – não só da oposição –,
que participaram na noite desta segunda-feira do 4º
Ato do Direitos Já – Fórum pela Democracia. São
legendas de esquerda, de centro e de direita que
cobram a extensão do auxílio emergencial, em
parcelas mensais de R$ 600, até o final de 2021.
Todos esses movimentos reforçam a necessidade de uma
frente ampla, amplíssima, que ponha a vida, a
ciência e a democracia como elementos centrais da
vida republicana no País hoje. É salutar que as
diferenças ideológicas, programáticas e até
eleitorais entre esses partidos e seus expoentes não
impeçam o diálogo em nome de um bem comum e maior. A
frente ampla cresce. Não dá mais para ficar
indiferente ao bolsonarismo.
Fonte: Portal Vermelho
03/03/2021 -
Covid mata 2 a cada 3 brasileiros que precisam de
intubação
Levantamento foi feito pela Associação de Medicina
Intensiva Brasileira (Amib) entre março de 2020 e
fevereiro de 2021
Levantamento feito pela Associação de Medicina
Intensiva Brasileira (Amib) aponta que o índice de
mortes por Covid-19 após intubação é mais alto em
pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do que na
rede privada e que, no geral, 2 em cada 3 pessoas
morrem no país após recorrer à ventilação mecânica.
Segundo dados divulgados pela jornalista Lara
Pinheiro, do portal G1, 66,% dos que precisaram de
intubação morreram no país. Na rede pública, a taxa
foi de 71,2% enquanto na privada foi de 63%.
Além disso, houve mais intubações no SUS. 63,8% dos
pacientes tiveram que ser submetidos à ventilação
mecânica, enquanto em hospitais particulares foram
39%.
Na avaliação do intensivista Otávio Ranzani,
epidemiologista da Universidade de São Paulo (USP),
a explicação para isso pode estar no fato do
paciente chegar em estado mais grave na rede
pública, por causa do menor acesso à saúde.
Os dados de UTIs foram colhidos pela Amib entre
março de 2020 e fevereiro de 2021.
Fonte: RevistaForum
03/03/2021 -
Preços de produtos industrializados sobem 3,36% em
janeiro
Taxa é maior que índices de dezembro (0,39%) e
janeiro de 2020 (0,35%)
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a
variação de preços de produtos industrializados na
saída das fábricas, registrou inflação de 3,36% em
janeiro. A taxa é superior aos índices de dezembro
(0,39%) e janeiro de 2020 (0,35%).
Segundo dados divulgados nesta terça-feira (2), no
Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o IPP acumula
inflação de 22,96% em 12 meses.
Em janeiro, 24 atividades industriais tiveram alta
de preços em seus produtos. Em dezembro, esse número
era de 17. Os principais destaques entre os
segmentos são indústrias extrativas (10,70%),
metalurgia (6,10%) e refino de petróleo e produtos
de álcool (5,30%).
As quatro grandes categorias de uso também
apresentaram inflação, com destaque para os bens
intermediários, isto é, os insumos industrializados
usados no setor produtivo (4,91%), e os bens de
capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados
no setor produtivo (3,63%).
Os bens de consumo duráveis tiveram alta de preços
de 2,14%, enquanto os bens de consumo semi e não
duráveis apresentaram inflação de 0,73% no mês.
Fonte: Agência Brasil
02/03/2021 -
Centrais Sindicais cobram isolamento social imediato
e Emergencial de R$ 600,00
Cresce a pressão social por isolamento, vacina já e
auxílio aos milhões de pobres brasileiros. As
Centrais Sindicais têm sido o segmento organizado da
sociedade mais engajado nessas causas.
Na manhã desta segunda, seis das maiores Centrais
voltaram a se reunir para tratar desses temas. Ao
final, foi produzida Nota Unitária – “Isolamento
social imediato para bloquear contágio e mortes.
Auxílio Emergencial para resistir”.
Quarta – Para reforçar essas demandas, as
Centrais vão promover quinta, 4, MOBILIZAÇÃO
NACIONAL por vacinação, Auxílio e Emprego pra todos.
Haverá atos presenciais nas Capitais, grandes
cidades, além de forte ativismo digital.
A NOTA
CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB apoiam as
iniciativas dos governadores e prefeitos que têm
atuado com as medidas necessárias pra garantir o
imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear
a propagação da Covid-19 e evitar o esgotamento do
sistema de saúde.
Consideramos fundamental que os governantes
articulem e coordenem essas medidas, inclusive
atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do
plano de vacinação e no fortalecimento do SUS.
A vacinação deve ser acelerada pra garantir a
imunização de toda a população ainda neste semestre.
Os custos econômicos do isolamento e da vacinação
serão compensados com a segurança das pessoas,
evitarão mortes e serão os melhores investimentos
pra uma retomada da atividade econômica com
segurança sanitária e previsibilidade.
Reafirmamos que é necessário esclarecer a população
para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -,
sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de
proteção.
Exigimos que o Congresso Nacional aprove
imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial de
R$ 600,00, enquanto durar a pandemia, e das medidas
de proteção dos salários e dos empregos.
Denunciamos, mais uma vez, a intencional
descoordenação das políticas públicas de vacinação e
de proteção sanitária e econômica pelo governo
Bolsonaro, estratégia que conduz o País para as mais
de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao
agravamento da crise sanitária, à insegurança social
e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras
práticas que caracterizam responsabilidade e crimes
no exercício do cargo.
Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central
Única dos Trabalhadores
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral
dos Trabalhadores
Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST –
Nova Central Sindical de Trabalhadores
Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos
Sindicatos Brasileiros
Fonte: Agência Sindical
02/03/2021 -
Portal da Vacina se consolida como fonte segura e
núcleo de orientações
Há algumas semanas, está no ar o Portal da Vacina
(www.portaldavacina.com.br). O veículo noticia em
tempo real as ações de vacinação e outras
iniciativas referentes ao enfrentamento do novo
Coronavírus.
Com o conteúdo em permanente atualização, o Portal
transmite informações das Secretarias de Saúde dos
Estados, noticiário da grande imprensa e também
ações do sindicalismo voltadas para a vacinação e o
combate à Covid-19.
Origem – A criação do Portal nasceu de
sugestão de João Domingos Gomes dos Santos,
presidente da CSPB (Confederação Nacional dos
Servidores Públicos do Brasil). Em pouco tempo,
outras Confederações, Federações, Sindicatos e cinco
Centrais se integraram ao Portal e também se
comprometeram em divulgá-lo nas suas redes.
Agilidade – Uma das tarefas do Portal é
informar em tempo real, noticiar as agendas de
vacinação nos Estados, indicar os grupos
prioritários e orientar os internautas acerca de
questões ligadas à vacinação. Também há no Portal da
Vacina uma seção de Perguntas e Respostas. Outra
seção informa sobre as características de cada
vacina adotada no Brasil.
Compromisso – Segundo o jornalista Valmir
Ribeiro, um dos coordenadores, “o Portal não tem
dono, pois é ferramenta da sociedade civil, com o
objetivo de salvar vidas, enquanto a vacinação
engatinha”. O núcleo coordenador tem produzido peças
em vídeo sobre a questão da vacinação, e elas podem
ser veiculadas livremente pelas entidades.
Valmir explica que lives, entrevistas, vídeos,
boletins e cards produzidos por entidades sindicais
e outras do campo progressista podem ser enviados
para publicação no Portal. A ideia é massificar
informações e valorizar o engajamento em prol da
vacinação.
MAIS – (61) 94488.0648 – Email:
contato@portaldavacina.com.br
CONTEÚDO – Enviar para
contato@sindicatosonline.com.br
Acesse –
www.portaldavacina.com.br/
Fonte: Agência Sindical
02/03/2021 -
Com novo agravamento da Covid-19, governo federal
planeja pacote de ajuda às empresas
O governo federal deve renovar a possibilidade de
acordos de redução salarial e de suspensão de
contratos de trabalho, nos moldes da MP 936
Com o novo agravamento da Covid-19 no Brasil e
diversos estados e municípios endurecendo medidas de
isolamento, o governo federal estuda anunciar ainda
nesta semana, segundo o jornal O Globo, um pacote de
ajuda econômica às empresas.
Nos moldes da Medida Provisória 936, estarão entre
as medidas a possibilidade de acordos de redução
salarial e de suspensão de contratos de trabalho
pelo prazo máximo de quatro meses.
Chefes poderão também negociar com os subordinados
acordos para a antecipação de férias individuais,
férias coletivas, banco de horas e home office.
Espera-se que a União entre em cena para compensar a
renda dos trabalhadores que tiveram a jornada de
trabalho reduzida ou contratos suspensos.
Fonte: Brasil247
02/03/2021 -
TST limita pagamento de horas extras até entrada em
vigor da reforma trabalhista
O juízo da 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
acolheu parcialmente os embargos de declaração de
uma empresa que questionava decisão que a condenou
ao pagamento de horas extras relativas ao tempo
despendido por um trabalhador entre a portaria da
empresa e seu local de trabalho.
Para o colegiado, devem ser pagas apenas as horas
extras trabalhadas até novembro de 2017, quando
entrou em vigor a Lei nº 13.467/2017.
No recurso, a empresa alegou que a hora extra em
questão "possui natureza de salário-condição",
passível, portanto, de modificação, inclusive por
alteração legislativa, e que a decisão deveria ser
revogada com a vigência da Lei 13.467/2017, que
alterou o teor do artigo 58 da CLT. Diz o trecho
alterado:
"O tempo despendido pelo empregado desde a sua
residência até a efetiva ocupação do posto de
trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por
qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido
pelo empregador, não será computado na jornada de
trabalho, por não ser tempo à disposição do
empregador".
Ao analisar o caso, o relator da matéria, ministro
Luiz José Dezena da Silva, apontou que a questão se
resume, em última análise, a perquirir se o
empregado possui, após a entrada em vigor da Lei nº
13.467/2017, direito adquirido à manutenção, em seu
contrato de trabalho, do modelo jurídico de
mensuração de sua jornada aplicado desde sua
contratação.
Em seu voto, o ministro sustentou que o direito
adquirido é produzido "sob o império da lei velha,
fato jurídico apto a gerá-lo, de modo a integrá-lo
ao patrimônio jurídico de seu titular, permitindo
que esse direito venha a ser exercido já na vigência
da lei nova porque suas circunstâncias autorizadoras
foram implementadas integralmente sob a lei
anterior".
Em contrapartida, o magistrado ponderou que a
natureza do contrato de trabalho é ser dotado de
prestações contínuas e periódicas, e a sua execução
obedece normas legais cuja incidência se dá de forma
independente da vontade das partes. Ele também cita
julgamento do Tema 41 da sistemática da repercussão
geral do STF, em que o ministro Gilmar Mendes aponta
que não se pode invocar direito adquirido para
reivindicar a continuidade de um modelo jurídico
referente ao sistema de remuneração, férias,
licenças ou enquadramento ou outro qualquer
benefício, ressalvada a irredutibilidade nominal de
vencimentos.
Por fim, o relator acolheu os embargos de
declaração, com efeito modificativo, para alterar
parcialmente o dispositivo da decisão embargada a
fim de limitar a condenação ao pagamento das horas
extras relativas ao tempo despendido pelo reclamante
no trajeto interno portaria-local de trabalho até
10/11/2017, em razão do início da vigência da Lei nº
13.467/2017. O voto foi seguido por unanimidade.
Clique
aqui para ler o acórdão
91600-62.2004.5.02.0461
Fonte: TST
02/03/2021 -
Caminhoneiros ameaçam greve após quinto aumento do
Diesel
Além da pandemia que tem assolado o Brasil de forma
catastrófica com mais de 250 mil mortes e com média
de mortes diária acima de mil por mais de um mês, o
país passa por sucessivos aumentos do combustível,
que tem incomodado os motoristas.
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro tenta emplacar
um militar na presidência da Petrobras, que ele
disse que não faria nenhuma intervenção, o Diesel
teve seu quinto aumento consecutivo.
Esse novo aumento começa a movimentar os
caminhoneiros pra a realização de greve para cobrar
respostas do presidente.
"Não vou repetir as palavras do presidente, mas
"acabou,pô". Não dá mais. Agora chegou a hora de
todos os trabalhadores, os autônomos, dos
caminhoneiros se unirem novamente. Vamos mostrar a
nossa força de novo", disse à coluna o presidente da
Associação Brasileira dos Condutores de Veículos
Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como
Chorão.
Chorão pede que a Petrobras mude a política de
reajuste dos combustíveis. “Eles falam que está
defasado, mas a estatal dá muito lucro”, disse.
Até o momento nenhuma entidade sindical se
manifestou sobre possível paralisação dos
caminhoneiros.
Redução Pis/Cofins
Fontes de governo dizem que ainda hoje será publicado
um decreto que reduzirá o PIS/Cofins do Diesel,
promessa do presidente.
“A partir de primeiro de março também não haverá
qualquer imposto federal no Diesel por dois meses”,
disse o presidente da República.
Fonte: Mundo Sindical
02/03/2021 -
Projeto cria incentivo fiscal para empresas que
vacinarem empregados
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou projeto
(PL 507/2021) que cria uma política de incentivo
fiscal às empresas que vacinarem seus funcionários.
A adesão se daria por meio do Programa de Vacinação
dos Trabalhadores (PVT), instituído pela matéria, em
que as empresas que participarem poderão deduzir do
lucro tributável, para fins do imposto de renda, 30%
das despesas comprovadamente realizadas no período
base para o programa de vacinação.
A dedução no âmbito do PVT não poderá exceder em
cada exercício financeiro, isoladamente, a 5% e,
cumulativamente com a dedução de despesas de
formação profissional (Lei 6.297, de 1975), a 10% do
lucro tributável. As despesas não deduzidas no
exercício financeiro correspondente poderão ser
transferidas para dedução nos dois exercícios
financeiros seguintes.
(Mais informações:Senado)
Fonte: Agência Senado
02/03/2021 -
Proposta obriga empresas a comunicar doença do
trabalho à Previdência
O Projeto de Lei 295/21 obriga as empresas a
informar ao Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) os casos de doenças do trabalho ou doenças
ocupacionais. A informação deve ser prestada por
meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, é do
deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), e altera a Lei
de Benefícios da Previdência Social.
Atualmente, as empresas são obrigadas, por decreto,
a emitir a CAT quando há acidente de trabalho. A
mesma regra vale para as situações de doença
decorrente do trabalho (como exposição a agentes
químicos) e doenças ocupacionais (como lesões por
esforço repetitivo), mas esta costuma não ser
seguida, segundo o deputado. Isso prejudica o
trabalhador lesionado.
“Com a omissão pela empresa, dificilmente será
concedido o benefício de auxílio-doença na
modalidade acidentária, o que inviabiliza a
estabilidade do contrato de trabalho após a
cessação”, diz Abreu.
Pela legislação, os trabalhadores que recebem o
auxílio-doença acidentário têm direito à
estabilidade no emprego por 12 meses após o fim do
benefício.
Fonte: Agência Câmara
01/03/2021 -
Vem aí o Imposto de Renda 2021. Com a tabela
defasada em mais de 100%
Presidente da República falou mais de uma vez em
correção, mas ficou na conversa. Ele mesmo admitiu
que IR reduz renda
A partir deta segunda-feira (1º), começa o prazo
para entrega da declaração do Imposto de Renda, que
vai até 30 de abril. As regras foram divulgadas pela
Receita Federal na última quarta-feira (24),
inclusive com a liberação do programa gerador. A
Receita espera receber 32 milhões de declarações. Se
o governo corrigisse a tabela, como seu mandatário
prometeu, o número seria bem menor.
O presidente da República vem descumprindo promessa
de campanha sobre esse tema. Chegou a falar em
isenção para quem ganhasse até R$ 5 mil e depois
reduziu para R$ 3 mil, culpando a pandemia. Agora,
no início deste mês, falou que dava “pra dar uma
mexidinha”, mas a tabela seguiu intacta.
Correção “com certeza”
Em maio de 2019, ele declarou em entrevista que o
governo corrigiria a tabela no ano seguinte. Falei
para o Paulo Guedes que, no mínimo, este ano temos
que corrigir de acordo com a inflação a tabela para
o ano que vem. (…) Espero que ele cumpra, que
orientação não é ordem. Mas, pelo menos, corrigir o
Imposto de Renda pela inflação, isso, com toda a
certeza, vai sair.”
Em janeiro, a RBA informou que, com a inflação de
2020, a defasagem acumulada em 24 anos na tabela do
IR chegou a 113,09%. O cálculo foi divulgado pelo
Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco).
Os governos Lula e Dilma fizeram aumentos contínuos
de 2005 a 2015, às vezes sem acompanhar a inflação
do período, mas ao menos mantendo algum nível de
correção.
Redutor de renda
Já outras gestões, incluindo a atual, não mexeram na
tabela, uma medida que ao mesmo tempo reduz o poder
aquisitivo e aumenta a carga tributária. O próprio
presidente admitiu, na mesma entrevista: “Hoje em
dia, o Imposto de Renda é redutor de renda”.
Apenas a faixa de isenção está acumulada em 111,29%.
Se esse índice fosse aplicado, o valor passaria dos
atuais R$ 1.903,98 para R$ 4.022,89. Pelo menos 10
milhões de pessoas escapariam.
Fonte: Rede Brasil Atual
01/03/2021 -
Direitos Já! faz ato com 14 partidos em defesa do
auxílio emergencial
Fórum defende retomar o benefício do auxílio, com
parcelas mensais de R$ 600
Acontece nesta segunda-feira (1), às 19 horas, o 4º
ato virtual do Direitos Já – Fórum pela Democracia.
Com transmissão ao vivo pela
página do grupo no Facebook, a atividade vai
reunir representantes de 14 partidos políticos, em
defesa da volta do auxílio emergencial. Lideranças
sindicais, sociais e estudantis, além de economistas
e personalidades, também participação do ato.
Na visão do Direitos Já, é preciso retomar o
pagamento do auxílio, com parcelas mensais de R$
600, conforme a versão inicial do benefício. O ato
desta segunda lançará um manifesto para defender a
proposta – o relator do texto é o economista e
professor Rogério Studart, da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ).
Entre os participantes já confirmados, estão as
deputadas federais Alice Portugal (PCdoB-BA), Lídice
da Mata (PSB-BA), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e
Erika Kokay (PT-DF). Os presidentes partidários
Roberto Freire (Cidadania), Baleia Rossi (MDB), José
Luiz Penna (PV), Renata Abreu (Podemos) e Bruno
Araújo (PSDB) também marcarão presença.
Fonte: Portal Vermelho
01/03/2021 -
Decisão sobre demissão em massa sem negociação
sindical é adiada pelo STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o
julgamento sobre a legalidade de demissões em massa
sem prévia negociação com sindicatos. A suspensão
foi causada por um pedido de destaque do ministro
Dias Toffoli. Não há prazo definido para que o tema
volte à pauta.
O tema era julgado em um recurso com repercussão
geral pautado no plenário virtual, ambiente em que
os ministros têm um prazo para votar por escrito
remotamente. O julgamento seria encerrado na
terça-feira (23).
Com o pedido de destaque, o caso deve ser remetido
ao plenário físico, em que as discussões tem sido
realizadas ao vivo por videoconferência, devido à
pandemia de covid-19. Cabe agora ao presidente do
STF, Luiz Fux, reinserir o assunto na pauta de
julgamentos.
No caso concreto, que embasa a discussão no Supremo,
é questionada a dispensa coletiva de 4 mil
funcionários pela Embraer em 2009. Em geral, o
entendimento da Justiça Trabalho tem sido o de que é
necessária a negociação prévia com sindicatos antes
das demissões em massa.
Neste mês, por exemplo, diferentes liminares
concedidas por juízes trabalhistas proibiram a Ford
de demitir funcionários de fábricas na Bahia e em
São Paulo, após a montadora ter anunciado o
encerramento de sua produção no Brasil.
Votos no Supremo
Até a suspensão, dois ministros haviam votado por
autorizar as demissões em massa - o relator, Marco
Aurélio Mello, e Alexandre de Moraes. Os demais
ainda não tinham se manifestado.
Para Marco Aurélio, a "dispensa em massa de
trabalhadores prescinde de negociação coletiva". O
ministro do STF entendeu que as empresas têm direito
a enxugar seu quadro de funcionários para fugir "à
morte civil, à falência".
Desse modo, Marco Aurélio considerou constitucional
o artigo 477-A da Consolidação das Leis do Trabalho,
cuja redação, introduzida pela reforma trabalhista
de 2017, autoriza a dispensa coletiva sem prévio
acordo coletivo com sindicatos.
Fonte: Mundo Sindical
01/03/2021 -
Câmara pode votar na terça-feira MP que ampliou
margem do crédito consignado para aposentados
A Câmara dos Deputados pode votar na terça-feira (2)
a Medida Provisória 1006/20, que ampliou a margem de
empréstimo consignado para aposentados e
pensionistas do INSS. A MP é um dos itens da sessão
do Plenário marcada para as 15 horas.
Editada pelo governo em outubro, a MP 1006/20
aumentou o limite de 35% para 40% do valor do
benefício. A medida valeu para empréstimos
concedidos até o dia 31 de dezembro de 2020.
Com a medida, o governo buscou aumentar a oferta de
crédito na economia em razão da pandemia de Covid-19,
beneficiando o consumo de final de ano.
Dinheiro para vacinas
Também consta da pauta a MP 1004/20, que libera
crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o
Brasil participar do consórcio Covax Facility. O
consórcio é coordenado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) e envolve governos, laboratórios e
fabricantes com o objetivo de garantir o
desenvolvimento e o acesso a vacinas contra a Covid-19
para países de renda baixa e média.
Segundo relatório de acompanhamento da Consultoria
de Orçamento da Câmara dos Deputados, já foram pagos
R$ 830,8 milhões até o dia 24 de fevereiro.
A adesão do Brasil ao Covax Facility foi tema da MP
1003/20, aprovada pela Câmara dos Deputados em
dezembro e que aguarda sanção presidencial. O País
deve receber 10,6 milhões de imunizantes
provenientes do consórcio no primeiro semestre.
Violência contra a mulher
Assinado pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) e
mais 15 deputados, o Projeto de Lei 1267/20 prevê a
divulgação, pelos meios de comunicação, do número
gratuito para denúncias de violência contra a
mulher, o Disque 180.
Segundo o substitutivo preliminar da relatora,
deputada Flávia Arruda (PL-DF), a divulgação por
emissoras de rádio e TV e por provedores de conteúdo
de internet não será obrigatória, como constava do
texto original, e considerado inconstitucional por
ela.
Ao poder público caberá realizar campanhas de
conscientização e combate à violência contra a
mulher nos meios de comunicação, incluindo a
internet, divulgando o número.
(Mais informações: Câmara)
Fonte: Agência Câmara
01/03/2021 -
País fecha 7 milhões de vagas em 2020 e termina o
ano com desemprego e desalento recordes
Desta vez, nem o setor informal se salvou. Massa
de rendimentos diminui em R$ 8 bilhões
A taxa de desemprego no Brasil fechou 2020 com média
de 13,5%, a maior da série histórica do IBGE,
iniciada em 2012 (7,4%). No ano, o país ficou com
13,415 milhões de desempregados, a 840 mil a mais do
que em 2019, e fechou 7,336 milhões de postos de
trabalho (-7,9%). Os dados são da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada
na sexta-feira (26).
Com a perda acima de 7 milhões de vagas, o total de
ocupados caiu para 86,053 milhões, menor quantidade
da série. Foi uma queda disseminada, segundo o IBGE.
Por exemplo, o número de empregados com carteira de
trabalho assinada no setor privado caiu 7,8%: menos
2,6 milhões, para 30,625 milhões de pessoas. Entre
os trabalhadores domésticos, a retração foi ainda
maior, recorde de 19,2%, para 5,050 milhões – perda
de 1,2 milhão.
Informal também cai
Desta vez, nem o setor informal foi capaz de segurar a
deterioração do mercado de trabalho. Houve redução
de 1,5 milhão (-6,2%) entre os trabalhadores por
conta própria, que passaram a somar 22,720 milhões.
E o universo de empregados sem carteira no setor
privado caiu bem mais, 16,5% (menos 1,9 milhão),
para 9,665 milhões. Até o total de empregadores
recuou (8,5%, menos 373 mil), caindo para 4,030
milhões. A taxa de informalidade passou de 41,1%, em
2019, para 38,7%: são 33,3 milhões pessoas sem
carteira assinada.
Outro recorde negativo foi o de desalentados,
pessoas que que desistiram de procurar trabalho
devido às condições do mercado. Esse contingente
cresceu 16,1% em 2020 e chegou a 5,527 milhões,
maior número da série histórica da Pnad.
O total de subutilizados, que inclui desempregados
ou pessoas que gostariam de trabalhar mais, também
atingiu seu maior número: 31,194 milhões. Aumento de
13,1% em relação a 2019, ou mais 3,6 milhões no ano.
Setores fecham vagas
Entre os setores de atividade, a ocupação na
construção, por exemplo, caiu 12,5%, fechando 840
mil vagas. Com retração de 8%, a indústria perdeu
952 mil postos de trabalho. As áreas de
comércio/reparação de veículos teve queda de 9,6%:
1,702 milhão a menos. Nos serviços, o segmento que
inclui alojamento perdeu 1,172 milhão (-21,3%).
Apenas a administração pública cresceu: 1%,
acréscimo de 172 mil pessoas, com destaque para as
áreas de saúde e de educação.
“No ano passado, houve uma piora nas condições do
mercado de trabalho em decorrência da pandemia de
covid-19. A necessidade de medidas de distanciamento
social para o controle da propagação do vírus
paralisaram temporariamente algumas atividades
econômicas, o que também influenciou na decisão das
pessoas de procurarem trabalho”, diz a analista
Adriana Beringuy. “Com o relaxamento dessas medidas
ao longo do ano, um maior contingente de pessoas
voltou a buscar uma ocupação, pressionando o mercado
de trabalho.”
A ocupação teve queda acentuada e em período muito
curto, com impactos em toda a pesquisa, lembra a
especialista do IBGE. “Pela primeira vez na série
anual, menos da metade da população em idade para
trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o nível
de ocupação foi de 49,4%”, destaca.
Menos R$ 8 bi na economia
Estimado em R$ 2.543, o rendimento médio cresceu 4,7%
no ano passado, o que indica eliminação,
principalmente, de vagas de menor remuneração. Por
outro lado, a massa de rendimentos caiu 3,6%, para
R$ 213,412 bilhões. Ou menos R$ 8 bilhões em 2020.
Apenas no último trimestre de 2020, a taxa de
desemprego foi para 13,9%, ante o recorde de 14,6%
no terceiro trimestre, bem acima de igualo período
de 2019 (11%). O total de desempregados foi
calculado em 13,925 milhões. “O recuo da taxa no fim
do ano é um comportamento sazonal por conta do
tradicional aumento das contratações temporárias e
aumento das vendas do comércio”, observa a analista.
Fonte: Rede Brasil Atual
01/03/2021 -
Rejeição a Bolsonaro chega a 43%; entre os jovens
atinge 47%
Pesquisa Exame/Ideia apontou que o governo Jair
Bolsonaro tem 43% de rejeição (ruim/péssimo), mais
de dez pontos percentuais acima do índice de
aprovação (30%).
De acordo com o levantamento, 25% dos brasileiros
avaliam a gestão como regular e 2% não souberam
responder.
Entre os jovens de 18 a 24 anos, 47% afirmaram que
desaprovam o governo Bolsonaro.
Questionados sobre "a maneira como Jair Bolsonaro
está lidando com seu trabalho como presidente", 41%
disseram que não aprovam; 31% concordam; 24% acham
regular e 4% não souberam responder.
Foram entrevistadas 1.200 pessoas. A pesquisa tem um
nível de confiança de 95% e margem de erro de três
pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Brasil247
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