Blog - Notícias Anteriores - Abril 2022
29/04/2022 -
Centrais lançam manifesto contra acidentes
29/04/2022 -
Juízes criticam reforma trabalhista e veem período
de ‘grave ofensa aos princípios sociais’
29/04/2022 -
Câmara aprova Auxílio Brasil permanente no valor de
R$ 400
29/04/2022 -
Ministério diz que regulamentará trabalho por
aplicativos este ano
29/04/2022 -
CAE aprova isenção de imposto sobre participação nos
lucros de trabalhadores
29/04/2022 -
Ministro do Trabalho anuncia que governo enviará MP
que garante acesso à creche e qualificação
profissional
29/04/2022 -
Caged: Brasil cria 136 mil empregos com carteira
assinada em março
29/04/2022 -
Inflação da indústria sobe 3,13% em março
28/04/2022 -
Acidentes de
trabalho cresceram no Brasil em 2021
28/04/2022 -
Reajustes salariais por negociações em março ficam
iguais ao INPC
28/04/2022 -
ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de
Moro e, portanto, um preso político
28/04/2022 -
STF suspende ação trabalhista sobre horas de
deslocamento do empregado
28/04/2022 -
Ciro fica em Brasília no 1º de Maio
28/04/2022 -
‘Reforma’ trabalhista, tema do 1º de Maio, fez
encolher o emprego formal e a contribuição à
Previdência
28/04/2022 -
Confiança da indústria volta a subir de março para
abril
28/04/2022 -
Prévia da inflação oficial sobe para 1,73% em abril,
diz IBGE
27/04/2022 -
Centrais reforçam 1º de Maio Unitário
27/04/2022 -
Vítimas de desastres ambientais terão
seguro-desemprego, aprova CAS
27/04/2022 -
Carestia, desemprego e empobrecimento aumentam casos
de depressão no país
27/04/2022 -
Às vésperas das eleições Bolsonaro edita MP com
medidas para reduzir fila do INSS
27/04/2022 -
Investimento direto do governo federal atinge menor
nível em 17 anos, aponta FGV
27/04/2022 -
INSS terá que reanalisar pedido sobre aposentadoria
atrasada
26/04/2022 -
Centrais farão 1º de Maio Unificado por Empregos,
Direitos, Democracia e Vida
26/04/2022 -
CAS debaterá correção monetária de débitos
trabalhistas
26/04/2022 -
Pesquisa BTG Pactual confirma polarização entre Lula
e Bolsonaro
26/04/2022 -
Brasil ganha mais de um milhão de eleitores jovens
este ano, divulga TSE
26/04/2022 -
Arthur Lira é convidado para o ato de 1º de maio das
centrais sindicais
26/04/2022 -
INSS começa a pagar décimo terceiro antecipado
26/04/2022 -
Salário mínimo seguirá sem aumento real
25/04/2022 -
Dieese: 40% dos acordos salariais tiveram reajuste
abaixo da inflação no primeiro trimestre
25/04/2022 -
Pesquisa Ipespe
mostra oscilação na margem de erro. Lula mantém
vantagem
25/04/2022 -
Com novo
comando, Fiesp diz agora que investimento do governo
é fundamental
25/04/2022 -
Mais pobres são os mais afetados pela inflação,
revela pesquisa
25/04/2022 -
Com baixa
participação em assembleia, sindicato não pode
instaurar dissídio
25/04/2022 -
TRT-1 autoriza empresa a parcelar débito trabalhista
em 6 vezes
20/04/2022 -
Centrais vão à rua e convocam para 1º de Maio em
frente ao Pacaembu: democracia, direitos, emprego
20/04/2022 -
Federação com PT, PCdoB e PV propõe revogação da
reforma trabalhista
20/04/2022 -
A cesta do Dieese e a outra
20/04/2022 -
Solidariedade confirma apoio a Lula para formar
‘ampla aliança’ nas eleições
20/04/2022 -
Com Bolsonaro e Guedes à frente da economia, 33
milhões de brasileiros vivem com menos de um salário
mínimo por mês
20/04/2022 -
PT entra com ações para suspender privatização da
Eletrobras
19/04/2022 -
Centrais lançam 1º de Maio unificado em SP
19/04/2022 -
Bolsonaro põe país em risco com fim da emergência da
Covid, acusam deputados
19/04/2022 -
Rejeição a Lula cai seis pontos em um mês, diz
pesquisa
19/04/2022 -
Consif aciona STF sobre aplicação da justiça
gratuita nos tribunais trabalhistas
19/04/2022 -
A importância da Representatividade Sindical para
Trabalhadores
19/04/2022 -
Projeto garante FGTS a trabalhador demitido sem
justa causa optante do saque-aniversário
19/04/2022 -
PT, PCdoB e PV definem federação com 30% de
dirigentes mulheres
19/04/2022 -
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18/04/2022 -
Para Lula,
emprego é a prioridade
18/04/2022 -
Presidente do TST recebe dirigentes das oito maiores
centrais sindicais
18/04/2022 -
Governo e oposição divergem sobre medidas
provisórias que mudam regras trabalhistas
18/04/2022 -
Tarefa é massificar conteúdo da Conclat, afirma
Juruna
18/04/2022 -
Governo
encaminha projeto da LDO 2023 com déficit de R$ 65,9
bi e salário mínimo de R$ 1.294
18/04/2022 -
Lula venceria
eleição no primeiro turno, aponta pesquisa
Sensus/Isto É
13/04/2022 -
Centrais dialogam com aplicativos
13/04/2022 -
NCST participa de entrega das Agendas Legislativa e
Judiciária na Câmara
13/04/2022 -
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acidentes no trabalho
13/04/2022 -
PT vai lançar em maio pré-candidatura de Lula à
Presidência
13/04/2022 -
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gastos, defende CTB
13/04/2022 -
Valorização salarial urgente: o Brasil precisa sair
da penúria
13/04/2022 -
Sem controle do governo, planos de saúde terão
aumento recorde em 2022
12/04/2022 -
NCST participa de lançamento das Agendas Legislativa
e Judiciária no Senado
12/04/2022 -
Lula e sindicalistas se reúnem quinta
12/04/2022 -
Centrais definem ato do 1º de Maio no Pacaembu
12/04/2022 -
Centrais lançam agenda de prioridades para o
Legislativo e STF
12/04/2022 -
CUT questiona lei que permite retorno de grávidas ao
trabalho presencial
12/04/2022 -
Ipespe em São Paulo: Lula tem 34% e Bolsonaro vai
para 30% sem Moro
12/04/2022 -
Governo Bolsonaro promove maior desmonte de
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11/04/2022 -
Centrais sindicais apresentam agendas legislativa e
jurídica na CDH
11/04/2022 -
Lula receberá
Pauta Unificada das Centrais
11/04/2022 -
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vice-presidente na chapa de Lula
11/04/2022 -
Inflação pelo INPC sobe para 1,71% em março
11/04/2022 -
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11/04/2022 -
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pesquisados pelo IBGE
11/04/2022 -
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11/04/2022 -
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08/04/2022 -
CONCLAT 2022: NCST participa de lançamento da Pauta
da Classe Trabalhadora
08/04/2022 -
Pesquisa Quaest: Bolsonaro herda pontos de Moro, mas
não ameaça liderança de Lula
08/04/2022 -
Pequenas empresas geram 220 mil empregos em
fevereiro, aponta Sebrae
08/04/2022 -
Trabalhadores na Toyota aprovam aviso de greve
08/04/2022 -
Eletricista deverá receber adicional de
insalubridade por exposição excessiva ao calor
08/04/2022 -
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do trabalhador rural
07/04/2022 -
Manifestantes vão às ruas no sábado pelo ‘Bolsonaro
Nunca Mais’
07/04/2022 -
Ipespe: Lula lidera com 44%. Sem Moro, Bolsonaro vai
para 30%
07/04/2022 -
Pauta unitária vai coroar a Conclat 2022
07/04/2022 -
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07/04/2022 -
STJ aceita aplicação da Lei Maria da Penha para
mulheres transexuais
07/04/2022 -
Dieese: custo da cesta básica sobe nas capitais no mês
de março
06/04/2022 -
TST entrega proposta contra assédio sexual no
trabalho a Bolsonaro
06/04/2022 -
Projeto, Diálogo e Compromisso
06/04/2022 -
Prefeitos confirmam corrupção na área de Educação do
governo Bolsonaro
06/04/2022 -
Participantes de audiência na CDH pedem apoio para
fortalecer o INSS
06/04/2022 -
Tudo nos postos sobe
06/04/2022 -
Prazo para entrega da declaração do IR é prorrogado
para 31 de maio
05/04/2022 -
Presidente da NCST participa de reunião com
vice-presidente da Espanha para debater reforma
trabalhista espanhola
05/04/2022 -
Lula defende contribuição sindical definida em
assembleia
05/04/2022 -
Aos empresários,
Gleisi anunciou fim do teto de gastos, revisão da
reforma trabalhista e suavização dos preços dos
combustíveis
05/04/2022 -
Indicadores Industriais apresentam “imobilidade
preocupante”, diz CNI
04/04/2022 -
CAS tem reunião
para votar propostas que ampliam direitos
trabalhistas
04/04/2022 -
CDH vai debater
Estatuto do Trabalho e atendimento no INSS
04/04/2022 -
Bolsonaro acumula 5 mil mentiras desde 2019
04/04/2022 -
Lento avanço da produção industrial não chega ao
patamar pré-pandemia
04/04/2022 -
Maioria é contra privatização de Petrobras e
Eletrobras, diz pesquisa
04/04/2022 -
Conheça as regras previstas na MP que regulamenta o
trabalho remoto
04/04/2022 -
Projeto altera
lei trabalhista para facilitar prorrogação de
jornada insalubre
01/04/2022 -
Agora é oficial: Moro está fora da corrida
presidencial
01/04/2022 -
Senado aprova mudanças em pagamentos do INSS
01/04/2022 -
62% dos beneficiários do Auxílio Brasil rejeitam
Bolsonaro
01/04/2022 -
Novo ministro da Educação será ouvido pela CE para
esclarecer denúncias
01/04/2022 -
Taxa de desemprego fica em 11,2% em fevereiro
01/04/2022 -
Rendimento real do trabalhador recua 8,8% em um ano,
diz IBGE
01/04/2022 -
Demissão por força maior em razão da pandemia é
convertida em dispensa sem justa causa
29/04/2022 -
Centrais lançam manifesto contra acidentes
As Centrais Sindicais lançaram nesta quinta (28),
dia de homenagem às vítimas de acidentes de
trabalho, manifesto para que a sociedade reflita
sobre a violência no mundo do trabalho e seus
impactos na saúde dos trabalhadores e das
trabalhadoras.
O documento cita que o Brasil passa por um dos
momentos mais difíceis da história, desde a
redemocratização do País. O elevado índice de
inflação dos alimentos, combustíveis e energia
elétrica, somado à taxa recorde do desemprego, tem
levado à classe trabalhadora a exposição de riscos
de adoecimento e morte decorrente do trabalho.
O manifesto destaca ainda que neste Dia Mundial em
Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do
Trabalho, e também Dia Mundial da Saúde e Segurança
no Trabalho, instituído pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT), é preciso lembrar
as vítimas em acidentes, por doenças ocupacionais e
outras relacionadas ao trabalho.
Mortes – Segundo informações de 2022 da OIT,
os acidentes de trabalho causam mais mortes do que
qualquer conflito bélico. São quase dois milhões de
pessoas que morrem todos os anos de causas
relacionadas ao trabalho. O Brasil ocupa o quarto
lugar no ranking internacional de países que mais
registram mortes decorrentes do trabalho.
É neste cenário tão adverso que o Fórum Nacional das
Centrais Sindicais em Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora reafirmou seu compromisso em defesa da
vida da classe.
Mais – Clique
aqui e veja a íntegra do Manifesto das Centrais
Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
29/04/2022 -
Juízes criticam reforma trabalhista e veem período
de ‘grave ofensa aos princípios sociais’
Alexandre de Moraes, do STF, disse que a economia
só será completa com respeito pleno aos direitos
sociais
Na abertura de encontro nacional dos juízes do
Trabalho, a “reforma” trabalhista aprovada em 2017
foi objeto de críticas. Para o presidente da
Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do
Trabalho (Anamatra), Luiz Colussi, “a tal da reforma
trabalhista, que veio com a promessa de criar
empregos, não atingiu a sua finalidade”. Ele também
identificou, no Brasil, “um período de grave ofensa
aos princípios sociais”. E citou ainda “campanhas
orquestradas”, malsucedidas, contra o Judiciário
trabalhista.
O 20º Congresso Nacional de Magistrados da Justiça
do Trabalho (Conamat) começou quarta (27) e vai até
o próximo sábado (30), em Ipojuca (PE). O evento,
que deverá ter participação de aproximadamente 400
participantes, vai discutir, entre outros temas,
modelos de reformas no Brasil e em outros países. No
evento de abertura, fizeram pronunciamento, por meio
virtual, os presidentes do Supremo Tribunal Federal
(STF), Luiz Fux, e do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), Emmanoel Pereira, além do também ministro do
STF Alexandre de Moraes.
Assim, para o presidente do TST, a Justiça do
Trabalho deve ser equilibrar entre o valor social do
trabalho e o estímulo ao empreendedorismo, além de
se manter alerta aos reflexos sociais da
globalização e do avanço tecnológico. E visar
objetivos incluídos na Agenda 2030 das Nações
Unidas: desenvolvimento econômico inclusivo e
sustentável, trabalho decente e amplo acesso à
Justiça.
Direitos sociais e democracia
Supremo e TST tiveram atritos nos últimos anos, com
entendimentos distintos sobre aplicação de direitos
relacionados ao trabalho. Mas ontem tanto Fux como
Moraes fizeram discursos conciliadores. Segundo o
ministro do STF, o Brasil será uma grande economia
apenas quando “todos os direitos sociais estiverem
efetivamente observados”. Ele citou julgamento de
2019, em que a Corte Suprema derrubou um dos itens
da “reforma” trabalhista, sobre a presença de
gestantes em atividades insalubres.
A Anamatra lançou, ainda ontem, campanha pela
ratificação no Brasil da Convenção 190 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT). A norma
trata do combate à violência e ao assédio nos
ambientes de trabalho.
Fonte: Rede Brasil Atual
29/04/2022 -
Câmara aprova Auxílio Brasil permanente no valor de
R$ 400
Nesta quarta-feira (27), o Plenário da Câmara dos
Deputados analisou a Medida Provisória 1076/21 que
cria um benefício extraordinário às famílias
beneficiadas com o Auxílio Brasil. Parlamentares
aprovaram o texto que torna o Auxílio Brasil no
valor de R$ 400 uma política pública permanente. A
MP será enviada ao Senado Federal.
Em dezembro de 2021, com a assinatura da MP, o valor
do Auxílio Brasil passou de R$ 224 (valor médio)
para R$ 400. No entanto, o valor complementar só
valeria até dezembro de 2022. Ou seja, em janeiro de
2023 as famílias beneficiadas voltariam a receber R$
224 por mês.
Na época, o presidente atrelou o aumento do valor do
benefício à aprovação da PEC dos Precatórios.
Somente assim, segundo Bolsonaro, seria possível o
pagamento desse adicional durante o ano de 2022.
A emenda aprovada pelos deputados indica a
necessidade R$ 41 bilhões ao ano para bancar a
perenidade do benefício. Quase o mesmo valor usado
para pagar o Auxílio Brasil - R$ 47,5 bilhões.
Fonte: Reconta Aí
29/04/2022 -
Ministério diz que regulamentará trabalho por
aplicativos este ano
Proposta prevê regime fora da CLT, mas com
direito a previdência
Atualmente sem regulamentação profissional, os
trabalhadores de aplicativos poderão ganhar alguns
direitos e garantias ainda este ano, segundo o
Ministério do Trabalho e Previdência. A pasta
informou nesta quarta-feira (27) que pretende
regulamentar os serviços prestados por profissionais
autônomos vinculados a plataformas virtuais.
Em nota, a pasta informou que estuda uma proposta
que regulamente uma modalidade de contrato para a
categoria sem necessariamente caracterizar vínculo
empregatício. Dessa forma, os trabalhadores de
aplicativo ficariam em uma categoria distinta da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas teriam
algumas garantias, como o recolhimento à Previdência
Social, tanto por parte do empregador como do
profissional.
“A proposta deve equilibrar as necessidades dos
prestadores, das empresas e, também, dos
consumidores desses serviços. O texto deve atender à
demanda da categoria de formalização sem
necessariamente vínculo empregatício”, informou o
ministério em nota. “Com relação ao recolhimento à
Previdência Social, o objetivo é conseguir incluir
trabalhadores e empregadores de forma a garantir
proteção previdenciária a esses prestadores.”
A pasta não informou se pretende editar uma medida
provisória ou enviar um projeto de lei ao Congresso.
Os dois instrumentos dependem de aprovação dos
deputados federais e dos senadores, com a diferença
de que uma medida provisória tem tramitação mais
rápida e entra em vigor imediatamente após a
publicação no Diário Oficial da União.
Ao contribuírem para o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), os trabalhadores de aplicativo têm
direito a aposentadoria, pensão por morte, auxílio
invalidez, entre outros benefícios. O modelo em
estudo seria parecido com os dos microempreendedores
individuais, que também contribuem para a
Previdência Social de forma simplificada. A
diferença é que a proposta do Ministério do Trabalho
também prevê a contribuição do empregador, neste
caso, do aplicativo.
Atualmente, não existe uma regulamentação para os
serviços por aplicativo. Na prática, os
profissionais autônomos trabalham de maneira
informal, sem direitos nem garantias em caso de
doença, incapacidade e não têm aposentadoria.
Fonte: Agência Brasil
29/04/2022 -
CAE aprova isenção de imposto sobre participação nos
lucros de trabalhadores
A participação dos trabalhadores nos lucros ou
resultados das empresas deve ter o mesmo tratamento
tributário da distribuição de lucros ou dividendos a
sócios e acionistas. É o que diz projeto de lei (PL
581/2019) do senador Alvaro Dias (Podemos-PR)
aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos nesta
quarta (27). Pelo texto, a participação ficará
isenta de Imposto de Renda retido na fonte. Para o
relator, senador Irajá (PSD-TO), é uma questão de
justiça social. Se não houver recurso para nova
votação no Plenário do Senado, a proposta segue para
a análise da Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado
29/04/2022 -
Ministro do Trabalho anuncia que governo enviará MP
que garante acesso à creche e qualificação
profissional
Bancada feminina conhece programa que pretende
ampliar emprego para mulheres; deputada de oposição
diz que proposta não gera direitos
Deputadas da bancada feminina dizem esperar mudanças
na empregabilidade das mulheres a partir do programa
Renda e Oportunidade, do governo federal, que deve
ser apresentado ao Legislativo via medida provisória
em até um mês. As parlamentares receberam o ministro
do Trabalho, José Carlos Oliveira, para debater os
principais pontos no programa. A MP tem como
objetivo aumentar o acesso ao emprego das mulheres
por meio do acesso à creche, à flexibilização do
regime de trabalho e à qualificação profissional.
A deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) afirmou
que a iniciativa do governo de discutir o texto
antes de encaminhar ao Congresso é positiva, mas
destacou que a proposta necessita de um
aprofundamento no debate. Segundo ela, é preciso
garantir direitos para as trabalhadoras.
“Precisamos aprofundar porque como a proposta não
gera direitos, e depende de acordo individual da
empregada com o seu empregador, a gente tem não tem
efetividade do que está sendo proposto”, afirmou.
Capacitação
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) avaliou a
iniciativa do Executivo importante para recuperar a
economia no período da pós-pandemia. Segundo a
parlamentar, é preciso investir também na
capacitação.
“Não adianta ter emprego e vaga e a pessoa não estar
capacitada. Tem áreas da tecnologia, por exemplo,
que sobram vagas. Precisamos de um trabalho de base
para trabalhar a inclusão das pessoas. Eu vejo a
iniciativa do governo com bons olhos porque dá
incentivo ao indivíduo”, destacou.
O ministro José Carlos Oliveira afirmou que a
grande preocupação da MP é pensar na empregabilidade
das mulheres. Segundo ele, o objetivo é mandar a
proposta à Câmara em até um mês para ter celeridade
na tramitação. “O compromisso do ministério é com a
sociedade brasileira”, disse Oliveira.
Fonte: Agência Câmara
29/04/2022 -
Caged: Brasil cria 136 mil empregos com carteira
assinada em março
No acumulado do ano, foram geradas mais de 615
mil novas vagas
O Brasil fechou o mês de março de 2022 com a criação
de 136.189 empregos formais, segundo balanço do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo
Caged) apresentado nesta quinta-feira (28) pelo
Ministério do Trabalho e Previdência. O número é
menor do que os 153.431 empregos novos gerados em
março do ano passado.
O saldo de março último foi resultado de 1.953.071
contratações menos 1.816.882 de demissões. O estoque
de empregos formais, que é a quantidade total de
vínculos celetistas ativos no país, encerrou março
41,2 milhões de empregados, variação de positiva de
0,33% em relação ao mês anterior. No acumulado do
ano de 2022, foi registrado saldo de 615.173
empregos, decorrente de 5.820.897 admissões e de
5.205.724 desligamentos.
"Este é o terceiro mês consecutivo que verificamos
um crescimento na criação de novos empregos",
destacou o ministro José Carlos Oliveira, durante
apresentação do resultado. "Nos permite sonhar em um
número acumulado no final de 2022 superior àquele
que havíamos programado, que era cerca de um milhão
de novos empregos", acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
29/04/2022 -
Inflação da indústria sobe 3,13% em março
Alta decorre do aumento de custos internacionais
Os preços no setor industrial em março de 2022
aumentaram para 3,13% em relação ao mês anterior,
após subirem 0,54% em fevereiro frente a janeiro. No
acumulado dos últimos 12 meses, a taxa foi de
18,31%.
No acumulado do ano, os preços da indústria
cresceram 4,93%, abaixo do verificado no primeiro
trimestre de 2021 (13,92%). Os dados são do Índice
de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta
quinta-feira (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o IPP mede a variação dos preços de
produtos na porta da fábrica, isto é, sem impostos e
frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e
da transformação. Dessas, 16 apresentaram alta em
março.
As maiores influências vieram de refino de petróleo
e biocombustíveis (alta de 1,23 ponto percentual),
alimentos (0,71 ponto percentual), indústrias
extrativas (0,61 ponto percentual) e outros produtos
químicos (0,57 ponto percentual). “Essas quatro
atividades responderam por 3,12 pontos percentuais,
praticamente todo o índice”, disse, em nota, o
gerente do IPP, Manuel Campos.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
28/04/2022 -
Acidentes de trabalho cresceram no Brasil em 2021
A Organização Internacional do Trabalho (OIT)
divulgou dados sobre acidentes e mortes de
trabalhadores no Brasil. O estudo foi atualizado
pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho,
que é desenvolvido e mantido pelo Ministério Público
do Trabalho. Segundo o levantamento, nos últimos 10
anos, entre 2012 e 2021, mais de 22,9 mil pessoas
morreram em acidentes de trabalho no País.
No período, foram registradas 6,2 milhões de
Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT) e o INSS
concedeu 2,5 milhões de benefícios previdenciários
acidentários, como auxílio-doença, aposentadoria por
invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente.
Pandemia – Entre 2020 e 2021, em dois anos de
pandemia, foram registradas 33 mil CATs e 163 mil
afastamentos com casos de Covid-19. Enfermeiros,
técnicos e auxiliares foram os mais afetados,
somando 52% das comunicações.
Quanto aos afastamentos, os mais atingidos foram
faxineiros, vendedores de comércio varejista,
alimentadores de linha de produção, auxiliares de
escritório em geral e motoristas de caminhão.
Custo – O estudo avalia que, além dos
prejuízos humanos e às famílias, os custos
econômicos das ocorrências se manifestam em gastos
do sistema de saúde e do Seguro Social. No setor
privado, o impacto é na redução da produtividade
pelos dias perdidos de trabalho acumulados.
Segundo estimativas da OIT, essas ocorrências causam
a perda aproximada de 4% do Produto Interno Bruto
(PIB) global a cada ano. No caso do Brasil, esse
percentual corresponde a aproximadamente R$ 350
bilhões anuais, se considerado o PIB brasileiro de
2021, de R$ 8,7 trilhões.
Causas – Lesões são as principais causas de
afastamentos previdenciários e foi observado um
aumento em doenças osteomusculares e do tecido
conjuntivo, inclusive Lesões por Esforços Repetitivo
e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho, em 192%.
Já o total de auxílios-doença concedidos por
depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos
mentais e comportamentais, acidentários e
não-acidentários, se mantiveram em níveis elevados,
na média dos últimos cinco anos anteriores à
pandemia da Covid-19, comando cerca de 200 mil
casos.
Mais – Acesse o site da
OIT-Brasil.
Fonte: Agência Sindical
28/04/2022 -
Reajustes salariais por negociações em março ficam
iguais ao INPC
De cada 6 negociações, só uma resultou em aumento
real acima do INPC
O reajuste mediano dos salários obtidos nas
negociações salariais em março deste ano ficou igual
ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
acumulado dos últimos 12 meses, de 10,8%. De acordo
com o boletim mensal da Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe), Salariômetro - Mercado
de Trabalho e Negociações Coletivas, o mês de março
repetiu o padrão dos últimos 12 meses, com aumento
real mediano nulo ou negativo.
Segundo o boletim, de cada seis negociações, só uma
resultou em aumento real acima do INPC, o que trouxe
a proporção de reajustes acima do índice de 16,1%.
Já a proporção de reajustes abaixo do INPC foi de
49,9%, enquanto as negociações em que se obtiveram
aumentos iguais ao índice foi de 34,1%. A proporção
de reajustes médios foi de 10,1%.
O boletim indicou ainda que o regime de trabalho
híbrido é um tema com espaço crescente na negociação
coletiva. As cláusulas mais frequentes nos acordos e
nas convenções coletivas no primeiro trimestre de
2022 foram o controle de jornada, que aparece em
50,6% dos acordos coletivos e em 1,5% das convenções
coletivas. Em seguida vem a ajuda de custo (75,1% e
29,9%), horário flexível (36,7% e 43,3%), e
prevenção de acidentes (69,6% e 6,7%).
Fonte: Agência Brasil
28/04/2022 -
ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de
Moro e, portanto, um preso político
A defesa do ex-presidente acionou a ONU já em
2016. Comitê do órgão atesta que Lula sofreu com
arbitrariedade, parcialidade e teve seus direitos
violados na Lava Jato
O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das
Nações Unidas), segundo Jamil Chade, do UOL,
concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do
ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) e do
Estado brasileiro durante a Lava Jato.
O órgão recebeu da defesa de Lula em 2016 uma queixa
envolvendo quatro denúncias. Todas foram atendidas
pelo Comitê de forma favorável ao ex-presidente:
a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do
aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária
por seus advogados;
b) a parcialidade do processo e julgamento;
c) a difusão de mensagens de caráter privado de
familiares de Lula;
d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.
A conclusão é de que Lula teve seus direitos violados
em todos os artigos.
O Comitê responsável pela análise do caso, que durou
seis anos, é encarregado de supervisionar o
cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis
e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por
isso, o Estado tem a obrigação de seguir a
recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não
tem uma forma específica de obrigar os países a
adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas
decisões podem ser ignoradas.
Procurada por Chade, a defesa de Lula disse que não
pode se manifestar, por conta de um embargo imposto
pela ONU.
Fonte: Brasil247
28/04/2022 -
STF suspende ação trabalhista sobre horas de
deslocamento do empregado
Em razão da pendência no julgamento do Tema 1.046 da
Repercussão Geral, no RE 1.121.636, a 1ª Turma do
Supremo Tribunal Federal determinou a suspensão de
reclamação trabalhista que discute a aplicação de
norma coletiva sobre o pagamento de horas de
deslocamento do empregado (horas in itinere).
O Tema 1.046 discute a validade de norma coletiva de
trabalho que restringe direito trabalhista não
assegurado constitucionalmente. A relatoria é do
ministro Gilmar Mendes, que determinou o
sobrestamento das ações afetadas.
O caso julgado trata da aplicação de norma coletiva
sobre o pagamento de horas de deslocamento de um
trabalhador. A empresa reclamada requereu a
suspensão de processo no Tribunal Superior do
Trabalho até que o STF julgue o Recurso
Extraordinário com Agravo (ARE) 1.121.633 (Tema
1.046 da repercussão geral), o qual discute a
matéria.
Por unanimidade, os ministros da 1ª Turma
acompanharam o voto da relatora, Rosa Weber, para
dar provimento ao recurso da empresa ré. Conforme a
relatora, a decisão acompanha o entendimento
aplicado pelo ministro Gilmar no ARE 1.121.633.
"Em análise, controvérsia relativa quanto à
contribuição pelas horas extras decorrente de horas
in itinere, em razão da impossibilidade de
prevalência do pactuado sobre o legislado o processo
deve ser sobrestado, para aguardar o pronunciamento
definitivo dessa suprema corte no ARE 1121633, Tema
1.046, em que reconhecida a repercussão geral da
matéria", destacou Rosa Weber.
RCL 48.472
Fonte: Consultor Jurídico
28/04/2022 -
Ciro fica em Brasília no 1º de Maio
O 1º de Maio de Ciro Gomes, presidenciável pelo PDT,
será em Brasília, para participar de diversas
atividades partidárias. Assim, ele não subirá em
palco das Centrais nos atos do 1º de Maio deste ano.
No entanto, a Força Sindical chamou Ciro para o ato
no Pacaembu, domingo.
O objetivo do 1º de Maio 2022 é reforçar a Pauta
Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada na Conclat,
dia 7 de abril. A Pauta, afora propor medidas de
caráter emergencial pra enfrentar a crise, aponta
uma série de medidas desenvolvimentistas e por
inclusão social.
Brasília – O PDT realizará diversas
atividades, entre as quais a abertura de exposição
na Câmara Federal sobre a vida e realizações de
Leonel Brizola. Será também lançado livro que reúne
os “tijolaços”, manifestos que o ex-governador do RS
e do RJ publicava aos domingos em jornais.
Mais – Veja
aqui o vídeo com Carlos Lupi, presidente do PDT,
sobre os atos do 1º de Maio.
Fonte: Agência Sindical
28/04/2022 -
‘Reforma’ trabalhista, tema do 1º de Maio, fez
encolher o emprego formal e a contribuição à
Previdência
Nos cinco últimos anos, o que cresceu foi o
emprego sem carteira e o trabalho por conta própria.
Centrais propõem revisão da lei. Lula confirma
presença
Prestes a completar cinco anos, a “reforma”
trabalhista (Lei 13.467) é um dos principais temas
do 1º de Maio, que centrais sindicais organizam no
próximo domingo na praça Charles Miller, diante do
portão principal do estádio do Pacaembu, em São
Paulo. As entidades propõem a revisão da lei, de
forma negociada, diferente do que ocorreu durante
sua tramitação, em 2017. O atual governo tentou,
inclusive, aprofundar a “reforma”, com mais projetos
de flexibilização, como a “carteira verde e
amarela”, que não passou no Congresso. Até um grupo
de trabalho criado pelo governo, sem participação
sindical, propôs ainda mais medidas nessa direção.
Os dados consolidados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE,
demonstram que o mercado de trabalho esteve longe de
criar os “milhões” de empregos prometidos pelos
defensores do projeto de 2017. Ao contrário, o
emprego encolheu neste período. Pelo menos, os
postos de trabalho de maior grau de proteção.
Trabalho sem carteira
O país fechou 2021 com 91,297 milhões de ocupados,
segundo o IBGE. Em 2016, ano anterior à “reforma”
estava com 90,344 milhões. Isso representa uma quase
estabilidade, ou crescimento de apenas 1,05% nesse
intervalo. Já os desempregados saltaram de 11,907
milhões para 13,888 milhões – aumento de 16,6%.
Assim, a situação não foi pior porque houve expansão
do emprego informal.
De acordo com a pesquisa, o emprego com carteira
assinada no setor privado somava 32,904 milhões em
2021. Cinco anos antes, eram 35,144 milhões, queda
de 6,37%. Já o emprego sem carteira, no mesmo
período, foi de 10,312 milhões para 11,246 milhões,
alta de 9,05%. E o trabalho por conta própria
(autônomos, “bicos”) cresceu ainda mais: saiu de
22,058 milhões para 24,902 milhões (18,2%).
Crescimento da informalidade
De 2020 para 2021, a taxa média de desemprego recuou
de 13,8% para 13,2%. Ainda assim, são as duas
maiores da série histórica. A taxa de informalidade
no mercado de trabalho subiu de 38,3% para 41,1%. Ou
36,6 milhões de trabalhadores informais, crescimento
de 9,9%. “O crescimento da informalidade nos mostra
a forma de recuperação da ocupação no país, baseada
principalmente no trabalho por conta própria. Tanto
no segundo semestre de 2020 quanto no decorrer de
2021, a população informal foi a que mais avançou”,
afirmou na divulgação dos resultados anuais a
coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE,
Adriana Beringuy. “É um ano de recuperação para
alguns indicadores, mas não é o ano de superação das
perdas, até porque a pandemia não acabou, e seus
impactos, ainda em curso, afetam diversas atividades
econômicas e o rendimento do trabalhador.”
A piora no mercado de trabalho afetou também a
Previdência Social, alvo de outra “reforma”, esta já
no atual governo. Em 2016, do conjunto de ocupados,
65,8% contribuíam, segundo a Pnad Contínua. Em 2021,
eram 63,5%.
O 1º de Maio das centrais está previsto para começar
às 10h. Nesta quarta-feira (27), os organizadores
confirmaram a presença do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Além das falas de dirigentes
sindicais, movimentos sociais e políticos, previstas
para as 13h, estão programadas várias apresentações
musicais, a partir das 15h. Foram confirmados os
nomes de Daniela Mercury, Leci Brandão, Francisco El
Hombre e Dj KL Jay. O evento poderá ser acompanhado
pelo YouTube e Facebook das centrais. A TVT
transmitirá pelo YouTube e em sinal aberto (no canal
44.1, em São Paulo, e canal 512 da NET na região do
ABC).
Fonte: Rede Brasil Atual
28/04/2022 -
Confiança da indústria volta a subir de março para
abril
Foi a primeira alta, depois de oito quedas
consecutivas
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado
pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 2,4
pontos de março para abril deste ano. Esta foi a
primeira alta, depois de oito quedas consecutivas do
indicador, que atingiu 97,4 pontos, em uma escala de
zero a 200.
A confiança aumentou entre empresários de 11 dos 19
segmentos pesquisados pela FGV. A alta foi puxada
principalmente pelo Índice de Expectativas, que
avalia a percepção do empresariado em relação ao
futuro e que subiu 3,2 pontos, atingindo 96 pontos.
O componente que mais contribuiu para o crescimento
do Índice de Expectativas foi a produção prevista
para os três meses seguintes.
O Índice Situação Atual, que mede a confiança em
relação ao presente, avançou 1,4 ponto e chegou a
98,4. O componente com melhor desempenho foi a
situação atual dos negócios.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da
indústria recuou 0,4 ponto percentual em abril, para
79,8%.
Fonte: Agência Brasil
28/04/2022 -
Prévia da inflação oficial sobe para 1,73% em abril,
diz IBGE
Variação é a maior para o mês de abril desde 1995
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15
(IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial,
ficou em 1,73% em abril deste ano. O resultado ficou
acima das taxas de março deste ano (0,95%) e de
abril de 2021 (0,60%). Essa é a maior variação
mensal desde fevereiro de 2003 (2,19%) e a maior
para um mês de abril desde 1995 (1,95%).
Com o resultado, o IPCA-15 acumula taxa de 4,31% no
ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 12,03%,
acima dos 10,79% acumulados no IPCA-15 de março. Os
dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
27/04/2022 -
Centrais reforçam 1º de Maio Unitário
Nesta segunda (25), as Centrais Sindicais
reuniram-se em São Paulo para ultimar os
preparativos do ato do 1º de Maio Unitário, domingo,
na praça Charles Miller, em frente ao estádio do
Pacaembu, SP.
“A ideia é fazer um ato do Dia do Trabalhador que
reforce e massifique os eixos principais da Conclat
2022, ou seja, emprego, direitos, democracia e
vida”, afirma Miguel Torres, presidente da Força
Sindical.
CIRO – No que diz respeito aos convidados, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou
presença no evento do 1º de Maio. O pedetista Ciro
Gomes, convidado, informou que mandará mensagem ao
ato. Ele não virá por ter outro compromisso marcado
para Brasília.
CSB – Na reunião de ontem, a Central dos
Sindicatos Brasileiros não participou. Assim, fica
no ar se a CSB participará também do 1º de Maio
Unitário ou vai se concentrar na manifestação
marcada para Itatiba, Interior paulista.
MAIS – Acesse os sites das Centrais.
Fonte: Agência Sindical
27/04/2022 -
Vítimas de desastres ambientais terão
seguro-desemprego, aprova CAS
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou em
decisão final o Projeto de Lei (PL) 1.057/2019, que
garante ajuda financeira a segurados especiais da
Previdência Social afetados por catástrofes naturais
ou desastres ambientais, como o rompimento de
barragens em Mariana e Brumadinho (MG). Essa
proposta de assistência é de autoria do senador
Paulo Paim (PT-RS) e recebeu voto favorável, com
emenda do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA).
A compensação para as vítimas dessas tragédias que
perderam condições mínimas de trabalho e sustento
deverá corresponder a três parcelas de
seguro-desemprego, no valor de um salário mínimo, a
serem pagas até seis meses após o ocorrido. O
beneficiário da medida não poderá, entretanto,
acumular essa ajuda financeira com o seguro
desemprego pago ao pescador artesanal ou qualquer
outro auxílio de natureza previdenciária ou
assistencial.
Ainda sobre sua concessão, o PL 1.057/2019 restringe
seu pagamento a apenas um dos membros do núcleo
familiar afetado, proibindo sua liberação para
famílias que já possuam beneficiários da Previdência
ou assistência social. Ao estabelecer a
regulamentação da iniciativa pelo Conselho
Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(Codefat), vedou também, ao mesmo segurado especial,
o recebimento do benefício atrelado a desastres
naturais ou ambientais nos doze meses seguintes à
percepção da última parcela.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
27/04/2022 -
Carestia, desemprego e empobrecimento aumentam casos
de depressão no país
Com políticas que levaram país à recessão
econômica, além do agravamento da pandemia, governo
Bolsonaro agrava quadro da saúde mental entre os
brasileiros
O governo Bolsonaro, com políticas que levaram ao
empobrecimento da população e ao agravamento da
pandemia de covid-19, está entre as causas do
aumento de casos de depressão no país. A avaliação é
de Fernanda Lou Sans Magano, presidenta do Sindicato
dos Psicólogos de São Paulo (Sinpsi). Levantamento
do Ministério da Saúde divulgado na última semana
mostra que 11,3% dos brasileiros adultos disseram
ter tido diagnóstico médico da doença, um número
muito acima da média da Organização Mundial da Saúde
(OMS) apontada para o Brasil, que é de 5,3%. O dado
se refere ao levantamento feito em 2021, que pela
primeira vez inseriu o tema na entrevista feita
anualmente por telefone com pessoas que moram nas
capitais.
“A depressão está aumentando por causa da pandemia,
mas também por causa da situação de carestia que o
país está enfrentando. O empobrecimento da
população, o desemprego, a precarização, que vai
tirando a segurança. Tudo isso somado às condições
de trabalho no isolamento, e à situação daqueles que
não puderam fazer isolamento, todas essas coisas
influenciaram nas alterações de humor. Tivemos
referências a quadros depressivos e também a
síndromes do pânico, de transtornos do humor”, disse
a dirigente à RBA.
A prevalência de entrevistados diagnosticados com
depressão foi maior em Porto Alegre (17,5%) e menor
em Belém (7,2%). As mulheres foram as que mais
relataram os casos, em todas as faixas etárias. A
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, registrou
que 10% da população tinha diagnóstico médico de
depressão. Em 2013, a taxa era de 7,6%. Por essa
razão a doença passou a ser incluída no levantamento
do Ministério.
Subnotificada
Segundo a psicóloga, faltam dados estatísticos mais
apurados sobre a situação até mesmo devido à
precarização das próprias estruturas de atendimento
público por falta de financiamento. Além disso,
faltam recursos para a abertura de novos centros de
atenção psicossocial, os CAPs. A situação é idêntica
na Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador (Renast), conforme lembrou.
De acordo com a Associação Brasileira de
Psiquiatria, o Brasil lidera o ranking de casos de
depressão na América Latina, com cerca de 11,5
milhões de pessoas com o diagnóstico. O quadro está
entre as principais causas de suicídio.
A título de comparação, o levantamento do Ministério
da Saúde mostrou que que, em média, há mais
brasileiros deprimidos do que diabéticos. A
diabetes, doença crônica caracterizada pela
disfunção do hormônio insulina, que na maioria dos
casos está acompanhada da pressão alta e colesterol
alto, favorecendo uma série de complicações, acomete
em média 9,1% da população que participou da
pesquisa.
Fonte: Rede Brasil Atual
27/04/2022 -
Às vésperas das eleições Bolsonaro edita MP com
medidas para reduzir fila do INSS
A Secretaria-Geral da Presidência da República
informou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou
medida provisória com ações para reduzir o tempo de
espera no atendimento a beneficiários do INSS.
De acordo com o órgão, a medida visa combater os
efeitos da pandemia do coronavírus que, com o
fechamento de agências da Previdência Social, levou
o tempo de espera de agendamento de perícia médica
de 17 dias, em janeiro de 2020, para 66 dias
atualmente.
Trata-se da MP 1.113/22, que altera a Lei 8.213, de
24 de julho de 1991, e a Lei 13.846, de 18 de junho
de 2019, para dispor sobre o fluxo de análise de
benefícios previdenciários e assistenciais sob
avaliação do INSS (Instituto Nacional do Seguro
Social), da Perícia Médica Federal e do Conselho de
Recursos da Previdência Social.
Prazo para apresentação de emendas ao texto
encerrou-se nesta segunda-feira (25).
Há estoque de 762 mil agendamentos pendentes da fila
da perícia médica.
Principal mudança
A principal mudança prevista na MP é que a medida
poderá dispensar a emissão de parecer da perícia
médica federal quanto à incapacidade laboral, sendo
o benefício concedido com base em atestados e laudos
médicos.
Por outro lado, segurados que estejam recebendo
auxílio-acidente concedido judicial ou
administrativamente estarão obrigados, sob pena de
suspensão do benefício, a submeter-se a exame
médico, processo de reabilitação profissional ou
tratamento.
“O valor projetado para as despesas com os
programas, avaliado em R$ 40,3 milhões, já está
previsto na Lei Orçamentária”, informou a
secretaria.
Fonte: Diap
27/04/2022 -
Investimento direto do governo federal atinge menor
nível em 17 anos, aponta FGV
O Observatório de Política Fiscal do Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV)
apontou, em estudo divulgado nessa segunda-feira
(25), que os investimentos diretos do governo
federal, atingindo o menor patamar em 17 anos. De
acordo com as estatísticas, considerando os
investimentos diretos do governo federal, a taxa de
investimento encolheu de 0,33% do PIB para 0,26% do
PIB no ano passado, o menor patamar desde 2004
(0,21%).
Os números apontaram que a taxa de investimentos
brutos do setor público, somando União, estados,
municípios e as estatais federais, caiu de 2,68% do
PIB (Produto Interno Bruto) em 2020 para 2,05% do
PIB em 2021. Foi o segundo pior índice da série
histórica, iniciada em 1947, atrás apenas de 2017
(1,94% do PIB).
O levantamento foi elaborado com base nos dados da
Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Foram
calculados os gastos diretos do governo federal,
descontadas as transferências para estados e
municípios para evitar dupla contagem.
O estudo mostrou que os governos estaduais
aumentaram seus investimentos em consequência da
melhora na arrecadação e no fluxo de caixa. A taxa
de investimento dos estados passou de 0,40% do PIB
em 2020 para 0,58% do PIB em 2021. Foi o melhor
resultado desde 2014 (0,99% do PIB). A taxa de
investimento dos governos municipais diminuiu para
0,81% do PIB em 2020 para 0,55% em 2021, sendo o
pior resultado desde 2019 (0,56% do PIB).
Fonte: Brasil247
27/04/2022 -
INSS terá que reanalisar pedido sobre aposentadoria
atrasada
Ainda que a revisão dos seus próprios atos seja uma
prerrogativa da Administração Pública, isso não pode
ocorrer de modo arbitrário ou sem observância das
normas regulamentares.
Assim, a 1ª Vara Federal Cível e Criminal de Montes
Claros (MG) condenou o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) a analisar novamente um pedido
administrativo de pagamento de valores atrasados de
aposentadoria sem questionar o direito da autora,
reconhecido anteriormente.
Por meio de recurso administrativo na 2ª Câmara de
Julgamento (CAJ) do Conselho de Recursos do Seguro
Social (CRSS), a mulher havia conseguido
aposentadoria por tempo de contribuição, com início
em 2017. Após sua implantação, ela pediu o pagamento
de parcelas em atraso, de 2017 a 2020, mas a
solicitação foi negada, com o fundamento de
inconsistências no ato de concessão.
O juiz Wilson Medeiros Pereira lembrou que o Supremo
Tribunal Federal já estabeleceu (RE 594.296) que "o
desfazimento de atos administrativos, dos quais já
decorreram efeitos concretos para os administrados,
no exercício da autotutela administrativa, deve ser
precedido de regular processo administrativo, no
qual sejam garantidos contraditório e ampla defesa".
No caso concreto, já havia ocorrido a preclusão da
decisão administrativa e, portanto, só caberia a
revisão do acórdão. De acordo com o magistrado,
seria ilegal a reapreciação do mérito da decisão da
2ª CAJ "acobertada pela preclusão".
Assim, foi determinado que o INSS profira nova
decisão em consonância com o acórdão anterior, sem
reapreciação do mérito "para fins de impedir o
pagamento em favor da impetrante das parcelas a ela
devidas em decorrência de inconsistências na
concessão".
Atuaram no caso os advogados Sérgio Henrique
Salvador e Ricardo Leonel da Silva.
1003729-42.2021.4.01.3807
Fonte: Consultor Jurídico
26/04/2022 -
Centrais farão 1º de Maio Unificado por Empregos,
Direitos, Democracia e Vida
Como lema: Emprego, Direitos, Democracia e Vida, as
centrais sindicais farão, no próximo domingo, o 1º
de Maio 2022 Unificado a partir das 10h, na Praça
Charles Miller, Pacaembu (São Paulo). As centrais
que organizam o ato são: CUT, Força Sindical, UGT,
CTB, Pública Central do Servidor e Intersindical.
Os presidentes e outros dirigentes das centrais
sindicais, representantes de entidades organizadas
da sociedade, lideranças políticas e artistas
populares, irão participar do evento.
Daniela Mercury, Dexter, Leci Brandão, DJ KL Jay,
Dexter e Francisco, El Hombre estão entre os
artistas confirmados para celebrar o Dia do
Trabalhador 2022.
Além de consolidar a unidade das centrais sindicais,
ao ato será um importante momento de fortalecer a
luta, a valorização dos direitos e unir a vozes da
classe trabalhadora, especialmente os menos
favorecidos economicamente, que estão sofrendo com a
carestia, volta da inflação alta, preço do gás,
aumento dos alimentos, aumento da gasolina e diesel
e desemprego.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres,
ressalta que além de consolidar a unidade das
centrais, o ato será um importante momento para
fortalecer a luta pela valorização dos direitos.
“Nossa luta é pela volta de uma política de
valorização do salário mínimo considerando o índice
de inflação, a realização de políticas de
distribuição de renda e de geração de emprego e a
ampliação de direitos sociais, inclusive para
trabalhadores autônomos, entre eles os de
aplicativos.”
Sérgio Nobre, presidente da CUT, lembra que as
centrais se uniram neste importante Dia do
Trabalhador para propor reflexão, luta e para
reivindicar emprego decente e desenvolvimento
sustentável com justiça social, entre outras pautas
fundamentais para o país voltar ao rumo do
crescimento. “Nada disso é possível com Jair
Bolsonaro (PL) no poder, com ele, a classe
trabalhadora não tem futuro”, diz Sérgio Nobre que
acrescentou: “Derrotar Bolsonaro e tudo o que ele
representa é nossa grande tarefa”.
De acordo com Adilson Araújo, presidente da CTB, o
1º de Maio unificado será uma oportunidade ímpar
para alertar a população brasileira sobre a
gravidade da conjuntura atual e levantar bem alto a
bandeira do Fora Bolsonaro. “O povo brasileiro
deverá definir se continua no rumo da barbárie
neofascista imposta pelo governo Bolsonaro ou vai
eleger um outro caminho, o da reconstrução da nação,
fortalecimento da democracia, resgate da soberania
nacional e dos direitos que nos foram subtraídos.”
“Faremos uma grande mobilização unitária para
impedir que continuem os ataques aos direitos dos
trabalhadores”, afirma João Carlos Gonçalves
(Juruna), secretário-geral da Força Sindical.
Juruna explica que o evento contará com a presença
de representantes de diversos movimentos sociais e
políticos alinhados com as pautas dos trabalhadores.
Nesse sentido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva também é esperado. “Também vamos convidar
personalidades e dirigentes políticos que defendem
pautas progressistas”, adiantou o sindicalista.
Agenda:
1º de Maio Unificado – “Emprego, Direitos,
Democracia e Vida”
Data: 1º de maio
Horário: a partir das 10:00hs
Local: Praça Charles Muller
com informações das centrais sindicais
Fonte: Rádio Peão Brasil
26/04/2022 -
CAS debaterá correção monetária de débitos
trabalhistas
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado fará
uma audiência pública na próxima quinta-feira (28),
às 10h30, para debater o PLS 396/2018 — projeto de
lei que determina a correção de débitos trabalhistas
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E), em vez da correção pela Taxa
Referencial (TR). De acordo com o autor da
proposta, senador Lasier Martins (Podemos-RS),
o objetivo é preservar o poder aquisitivo desses
valores.
Lasier afirma que o IPCA-E reflete de maneira mais
fidedigna a variação do custo de vida da população,
pois é calculado com base no custo de vida de
famílias que ganham de um a 40 salários mínimos.
Esse índice leva em conta despesas como moradia,
alimentação, saúde, higiene pessoal, educação,
transporte e vestuário.
O relator da matéria é o senador Paulo Paim (PT-RS).
Em abril de 2019, ele apresentou relatório em que
defende o projeto e argumenta que o IPCA-E
"indiscutivelmente é o índice mais favorável aos
trabalhadores". Paim também destaca que "a TR [Taxa
Referencial] tem apresentado valores sistemática e
significativamente inferiores aos da inflação medida
pelo IPCA-E. Isso significa dizer que os créditos
dos trabalhadores corrigidos por aquele índice têm
uma perda real de valor ao longo do tempo".
Convidados
Foram convidados para a audiência:
-Valter Souza Pugliesi, juiz e diretor de assuntos
legislativos da Associação Nacional dos Magistrados
da Justiça do Trabalho (Anamatra);
-Antonio de Oliveira Lima, diretor de assuntos
legislativos da Associação Nacional dos Procuradores
e das Procuradoras do Trabalho (ANPT);
-Adauto Duarte, diretor de Relações Institucionais,
Trabalhistas e Sindicais da Federação Brasileira de
Bancos (Febraban);
-Guilherme Scozziero Neto, coordenador do Conselho
de Relações do Trabalho da Federação das Indústrias
do Rio Grande do Sul;
-Flávio Obino Filho, consultor trabalhista da
Fecomércio-RS;
-João Carlos Galassi, presidente da Associação
Brasileira de Supermercados;
-Sarah Cecília Raulino Coly, representante da
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
-Luiz Alberto Santos, vice-presidente da Sociedade
Brasileira de Previdência Social.
Também foram convidados representantes da
Intersindical Central da Classe Trabalhadora, da
Confederação Nacional da Indústria, do Instituto
Insper e da Força Sindical.
Fonte: Agência Senado
26/04/2022 -
Pesquisa BTG Pactual confirma polarização entre Lula
e Bolsonaro
Lula (PT) tem 41%, seguido por Jair Bolsonaro
(PL), com 32%. A chamada terceira via continua sem
espaço no cenário eleitoral deste ano
Pesquisa contratada pelo banco de investimentos BTG
Pactual ao Instituto FSB confirma a polarização
entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
e o atual, Jair Bolsonaro (PL), com pouco espaço
para a chamada terceira via. No principal cenário,
Lula tem 41%, seguido por Bolsonaro, com 32%, Ciro
Gomes (PDT) com 9% e João Doria (PSDB) e André
Janones (Avante), ambos com 3%. Simone Tebet (MDB) e
Vera Lúcia (PCB) têm 1% cada.
A pesquisa também revela que os votos em Lula e
Bolsonaro estão consolidados. Os eleitores de ambos
têm praticamente certeza do voto e 82%. Nos dois
casos, dizem que não votarão em outro candidato. É
bem diferente do que ocorre, por exemplo, no caso de
Ciro Gomes, em que apenas 39% dizem ter certeza do
voto. Ou seja, Ciro pode ser prejudicado pelo “voto
útil”. O mesmo ocorre com Doria, em que apenas 26%
têm certeza do voto.
Sobre o segundo turno, também caiu a diferença entre
Lula e Bolsonaro. Em março, Lula tinha 54% e
Bolsonaro 35%, diferença de 19 pontos. Hoje, Lula
tem 52% e Bolsonaro 37%, uma diferença de 15 pontos.
Foram entrevistados 2 mil eleitores entre sexta e
domingo (22 a 24). O registro da pesquisa no TSE é
BR-04676/2022. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
Fonte: Rede Brasil Atual
26/04/2022 -
Brasil ganha mais de um milhão de eleitores jovens
este ano, divulga TSE
O cadastro eleitoral seguirá aberto até o próximo
dia 4 de maio, data-limite que o eleitor tem para
solicitar o título, transferir o domicílio eleitoral
e regularizar eventuais pendências com a Justiça
Eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que,
entre janeiro e março deste ano, o Brasil ganhou
1.144.481 novos eleitores na faixa etária de 15 a 18
anos. A procura pelo documento é a maior registrada
quando comparada às últimas Eleições Gerais, de 2018
e 2014, quando foram emitidos 877.082 e 854.838
novos títulos, respectivamente.
Para o cientista político e analista do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) Diogo Cruvinel, o interesse
recorde dos jovens pelo primeiro título se justifica
por alguns fatores.
“A Justiça Eleitoral sempre realiza campanhas de
conscientização e incentivo ao eleitorado como um
todo, em especial aos jovens, por meio da mídia e
nas escolas. Neste ano, pela primeira vez, a
campanha contou com a adesão espontânea de artistas
e influenciadores, que dialogam diretamente com esse
eleitorado, o que ajudou a impulsionar esses
números”, avaliou.
Segundo ele, além disso, vivemos no Brasil um
momento de acirramento dos discursos políticos, com
uma maior polarização. “Esse cenário tende a
incentivar os jovens a terem um maior engajamento e,
por consequência, procuram participar mais
ativamente do processo eleitoral. E, para tanto, é
necessário ter o título de eleitor. A população tem
se conscientizado cada vez mais sobre isso”,
analisa.
O cadastro eleitoral seguirá aberto até o próximo
dia 4 de maio, data-limite que o eleitor tem para
solicitar o título, transferir o domicílio eleitoral
e regularizar eventuais pendências com a Justiça
Eleitoral.
Com informações do TSE
Fonte: Portal Vermelho
26/04/2022 -
Arthur Lira é convidado para o ato de 1º de maio das
centrais sindicais
Em matéria do Painel da Folha de São Paulo revela
que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira (PP-AL) foi convidado pelas centrais sindicais
que estão organizando o ato de 1º de Maio que será
realizado na Praça Charles Miller, em frente ao
estádio do Pacaembu.
O evento está sendo organizado pela CUT, Força
Sindical, UGT, CTB, NCST, Pública e Intersindical. A
CSB decidiu realizar o seu próprio ato no dia do
trabalhador.
Além de Lira, foram convidados Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), presidente do Senado, Luiz Fux, presidente
do STF, além de representantes de movimentos e
organizações como MST, UNE, OAB e CNBB.
Lira foi convidado em respeito institucional ao
cargo que ele ocupa e da ideia de promover um 1º de
Maio amplo e democrático.
Os convidados ainda não disseram se estarão
presentes ou não no evento.
Com informações da Folha de São Paulo
Fonte: Mundo Sindical
26/04/2022 -
INSS começa a pagar décimo terceiro antecipado
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) começou a pagar nesta
segunda-feira (25) a antecipação do décimo terceiro.
Até 6 de maio, mais de 31 milhões de segurados
receberão a primeira parcela, que será paga conforme
o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).
O extrato com os valores e as datas de pagamento do
décimo terceiro está disponível desde a semana
passada. A consulta pode ser feita tanto pelo
aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e
tablets, quanto pelo site gov.br/meuinss.
Quem não tiver acesso à internet pode consultar a
liberação do décimo terceiro pelo telefone 135.
Nesse caso, é necessário informar o número do
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns
dados ao atendente antes de fazer a consulta. O
atendimento telefônico está disponível de segunda a
sábado, das 7h às 22h.
Fonte: Agência Brasil
26/04/2022 -
Salário mínimo seguirá sem aumento real
Quinta (14), o presidente Bolsonaro enviou ao
Congresso a proposta de reajuste para o salário
mínimo em 2023. Segundo o Projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o Piso Nacional
deve ser reajustado para R$ 1.294,00. Caso seja
confirmado, este será o quarto ano seguido sem que
haja aumento real.
Segundo dados da consultoria IDados, com base na
Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), o
salário mínimo pode alterar os ganhos e rendimentos
de cerca de 30 milhões de trabalhadores.
Além disso, o Piso Nacional também serve como base
para pagamento de benefícios do INSS, como
aposentadorias e pensões. Esse reajuste de R$ 82,00
representa 6,7%, que é justamente o INPC (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor) previsto pelo
Ministério da Economia, em março.
Apesar de querer apenas repor a inflação, caso o
indicador seja diferente, o valor do salário mínimo
deverá ser revisto. O Executivo tem até dezembro
para definir.
Dieese – Todos os meses, o Dieese calcula,
através da pesquisa da cesta básica, qual seria o
salário mínimo ideal para atender às necessidades de
uma família com quatro pessoas, sendo dois adultos e
duas crianças.
Em janeiro, o Piso Nacional deveria ter sido de R$
5.997,14, o que corresponde a 4,95 vezes a mais que
o salário mínimo vigente. Esse valor deveria ser o
suficiente pra suprir os gastos com alimentação,
moradia, saúde, educação, vestuário, higiene,
transporte, lazer e Previdência.
Mais – Acesse o
site do
Dieese.
Fonte: Agência Sindical
25/04/2022 -
Dieese: 40% dos acordos salariais tiveram reajuste
abaixo da inflação no primeiro trimestre
Resultado foi pior em março, quando 52% das
negociações ficaram abaixo da variação do INPC
As negociações trabalhistas feitas em março, segundo
atualização do Dieese, mantêm a situação
desfavorável de maioria dos acordos salariais abaixo
da inflação. Praticamente 40% das campanhas
acompanhadas no primeiro trimestre foram fechadas
com reajuste inferior à variação do INPC-IBGE,
indicador usado como referência no setor. Foram 31%
equivalentes à inflação e 29% acima. Na média, a
variação real dos reajustes é de -0,49%.
Os resultados foram um pouco melhores na indústria,
setor em que os acordos acima do INPC representaram
33,7% do total. No comércio, mais da metade (53%)
das negociações tiveram reajuste equivalente à
inflação acumulada nos 12 meses anteriores. Nos
serviços, predominam os acordos com perdas (44%).
Inflação segue em alta
Apenas em março, segundo o Dieese, o resultado foi
pior: 52% dos acordos salariais ficaram aquém da
inflação. Apenas 14% das negociações tiveram ganho
real. Em fevereiro, foram 55% acordos abaixo do
INPC. A variação média em março foi de -0,50%, ante
-0,97% no mês anterior. Mesmo com inflação
crescente, só 5,6% dos acordos previam parcelamento
do reajuste.
A alta inflacionária segue sendo um desafio para
sindicatos, trabalhadores e campanhas salariais.
Para categorias com data-base em janeiro, o reajuste
necessário era de 10,16%. Subiu para 10,60% no mês
seguinte, 10,80% em março e agora está em 11,73%. Em
abril do ano passado, estava em 6,94%.
Confira aqui a íntegra do novo levantamento do
Dieese.
Fonte: Rede Brasil Atual
25/04/2022 -
Pesquisa Ipespe mostra oscilação na margem de erro.
Lula mantém vantagem
Diferença continua em 14 pontos: Lula está com
45% e Bolsonaro, com 31%
Nova rodada da pesquisa Ipespe, divulgada na tarde
desta sexta-feira (22), mostra pouca oscilação do
cenário eleitoral, dentro da margem de erro, com
manutenção da vantagem do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT). Ele aparece com 45% das
intenções de voto, um ponto percentual a mais que no
levantamento anterior. O atual presidente, Jair
Bolsonaro (PL), também ganhou um ponto e foi a 31%.
O resultado mostra estabilidade: há um mês, por
exemplo, Lula tinha 43% e Bolsonaro, 28%.
Depois deles, o ex-ministro e ex-governador Ciro
Gomes (PDT) surge com 8%, perdendo um ponto. O
também ex-governador João Doria (PSDB) mantém 3%.
André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) têm 2%
cada. Outros nomes não pontuaram. Entre os mil
entrevistados pelo instituto (por telefone), 7%
disseram que não votariam em nenhum, não iriam votar
ou optariam por branco ou nulo. E 2% não sabem ou
não responderam.
Cenário indefinido
Os resultados apontam cenário indefinido, devido à
margem de erro (3,2 pontos), mas ainda com
possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno.
Enquanto o petista aparece com 45%, os demais,
somados, têm 46%.
Nos cenários de segundo turno, o petista preserva
boa dianteira. Venceria Bolsonaro por 54% a 34%,
Ciro por 52% a 24% e Doria por 55% a 19. Já o atual
presidente perderia para Ciro (38% x 46%) e ficaria
tecnicamente empatado com Doria (39% x 38%). Confira
abaixo:
Cenário 1: Lula 54% x Bolsonaro 34%. Nenhum,
branco ou nulo: 12%
Cenário 2: Lula 52% x Ciro 24%. Nenhum, branco
ou nulo: 25%
Cenário 3: Lula 55% x Doria 19%. Nenhum, branco
e nulo: 26%
Cenário 4: Bolsonaro 38% x Ciro 46%. Nenhum,
branco ou nulo: 16%
Cenário 5: Bolsonaro 39% x Doria 38%. Nenhum,
branco ou nulo: 23%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sob o número BR-05747/2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
25/04/2022 -
Com novo comando, Fiesp diz agora que investimento
do governo é fundamental
Josué Gomes da Silva também diz que
reindustrialização deve ser prioridade do novo
governo
Entrada de Josué Gomes da Silva como o novo
presidente da Federação das Indústrias de São Paulo
(Fiesp) deverá resultar em uma mudança no foco da
instituição, o que inclui a defesa de um maior
investimento do governo na infraestrutura do país. A
Fiesp era comandada por Paulo Skaf,- que apoiou o
golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff e
que deixou a instituição para se filiar ao
Republicanos. O objetivo é ser o vice na chapa
encabeçada pelo ex-ministro Tarcísio Gomes de
Freitas, indicado por Jair Bolsonaro para disputar o
governo de São Paulo.
O investimento privado em infraestrutura é
fundamental e deve ser potencializado o máximo
possível. Mas não se pode acreditar que o
investimento público é desnecessário”, disse o
economista-chefe da Fiesp, Igor Rocha, ao jornal O
Estado de S. Paulo. Segundo ele, o Brasil precisa de
cerca de R$ 290 bilhões de investimentos anuais
(4,3% do PIB) para melhorar a infraestrutura e não
investe sequer R$ 130 bilhões (menos de 2% do PIB).
“Não cobrimos sequer a depreciação dos ativos de
infraestrutura do País, assim temos uma contração do
estoque do total de infraestrutura sobre o PIB”,
disse o economista. Segundo a reportagem, em 1980, o
estoque da infraestrutura correspondia a cerca de
56% do Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente este
índice é de apenas 36%.
Além da cobrança por mais recursos para a
infraestrutura, Josué também pretende pressionar o
governo federal para incentivar a reindustrialização
do país.” Hoje, a indústria de transformação
responde por apenas 11% do PIB – já foi o dobro no
passado”, ressalta a reportagem.
Fonte: Brasil247
25/04/2022 -
Mais pobres são os mais afetados pela inflação,
revela pesquisa
Geladeira vazia: nas famílias com renda de até um
salário mínimo, 63% dizem estar sendo muito afetadas
pela elevação dos preços.
Uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da
Indústria) registra a escalada da inflação que afeta
diretamente a mesa dos mais pobres no Brasil. O
levantamento revelou que 76% dos brasileiros tiveram
sua situação financeira "muito afetada" ou "afetada"
pela inflação. Apenas 12% da população diz que foi
"pouco afetada" ou "não foi afetada" pela alta de
preços no Brasil.
Para 54% dos brasileiros, a situação financeira foi
"muito afetada" pela pandemia e 64% dos brasileiros
reduziram seus gastos de consumo e bens para
equilibrar o orçamento.
Os dados fazem parte da pesquisa "Comportamento &
Economia no Pós-Pandemia", encomendada pela CNI ao
Instituto FSB Pesquisa. Foram ouvidas 2.015 pessoas
com mais de 16 anos, entre 1º e 5 de abril, em todas
as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos.
Geladeira vazia
Os mais pobres são ainda mais afetados pela política
econômica neoliberal do governo de Jair Bolsonaro
(PL), conforme apontam os números da pesquisa da
CNI. Nas famílias com renda de até um salário
mínimo, 63% dizem estar sendo muito afetadas pela
elevação dos preços e 67% dizem ter cortado itens
não essenciais.
No final de março, a pesquisa Datafolha revelou que
1 de cada 4 brasileiros afirma que a quantidade de
comida disponível foi inferior à necessária para
alimentar a família nos últimos meses. Quanto mais
pobre, mais a inflação de alimentos é percebida,
pois habitação e comida consomem a maior parte da
renda. Segundo estratificação do Datafolha, 53% das
casas brasileiras atravessam o mês com menos de dois
salários mínimos (R$ 2.424). Nelas, 35% acusaram
falta de alimentos.
A elevação de preços de combustíveis provocada pela
política do governo Bolsonaro de dolarização do
petróleo, também tem deixado os tanques secos. Quase
um sexto (ou 15%) da população eliminou o consumo de
gasolina, álcool ou diesel. O aumento ainda foi
agravado com guerra da Ucrânia.
Em março, a inflação medida pelo IPCA (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 12 meses
chegou a 10,54%. Ao permanecer em dois dígitos, o
IPCA continua distante da meta de inflação
perseguida pelo BC (Banco Central). O centro da
medida de referência neste ano é de 3,50%. O teto é
de 5%. Com informações do UOL e Folha de São
Paulo.
Fonte: RevistaForum
25/04/2022 -
Com baixa participação em assembleia, sindicato não
pode instaurar dissídio
A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)
do Tribunal Superior do Trabalho ratificou decisão
que não reconheceu a legitimidade do Sindicato dos
Empregados em Entidades Sindicais do Estado de São
Paulo para a instauração de dissídio coletivo contra
mais de 200 entidades sindicais, na condição de
empregadoras.
Segundo o colegiado, não foi comprovada a
participação em assembleia das pessoas interessadas,
empregadas desses sindicatos, pois apenas sete
compareceram.
Alegando ser o legítimo representante da categoria,
o Sindicato dos Empregados em Entidades Sindicais
ajuizou o dissídio coletivo, em 2015, contra a
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Indústrias do Papel e Papelão no Estado de São Paulo
e mais de 200 sindicatos.
Segundo ele, a categoria fora convocada, por edital,
a participar de assembleia geral para discutir as
cláusulas e as condições normativas para a data-base
2015-2016. Ainda conforme o sindicato, a assembleia
aprovou a pauta reivindicatória e o autorizou a
fazer as negociações coletivas e, se não houvesse
resultado, a ajuizar dissídio coletivo.
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (Grande
São Paulo e litoral paulista) reconheceu a
legitimidade da entidade apenas em relação aos sete
sindicatos que contaram com representantes na
assembleia e extinguiu o processo quanto aos demais.
Segundo o TRT, no caso, os sindicatos, figurando na
ação como empregadores, se equiparam a empresas, o
que torna imprescindível, para o ajuizamento do
dissídio, a autorização de representantes de cada
um.
O relator do recurso de revista, ministro Mauricio
Godinho Delgado, assinalou que, conforme
entendimento expresso da SDC (Orientação
Jurisprudencial 19), quando o dissídio coletivo é
instaurado contra empresa (abrangidas, nesse
conceito, entidades sindicais na condição de
empregadoras), há necessidade de participação, em
assembleia, de quem está diretamente envolvido no
conflito.
Desse modo, não há como ser reconhecida a
legitimidade do sindicato suscitante em relação às
demais entidades suscitadas, uma vez que não foi
comprovada a participação, na assembleia, de pessoas
vinculadas a elas diretamente interessadas na
disputa.
De acordo com o ministro, a presença de apenas uma
pessoa representando determinado sindicato na
assembleia, desde que identificada como tal, seria
suficiente para atendimento ao disposto na OJ 19,
mas isso não ocorreu. A decisão foi unânime. Com
informações da assessoria de imprensa do TST.
ROT 1001401-16.2015.5.02.0000
Fonte: Consultor Jurídico
25/04/2022 -
TRT-1 autoriza empresa a parcelar débito trabalhista
em 6 vezes
Conforme o inciso XXI do artigo 3º da Instrução
Normativa 39/2016 do Tribunal Superior do Trabalho,
o parcelamento do crédito exequendo, previsto pelo
artigo 916 do Código de Processo Civil, possui plena
aplicação ao processo do trabalho.
Assim, a Subseção Especializada em Dissídios
Individuais II do Tribunal Regional do Trabalho da
1ª Região reconheceu a possibilidade de uma empresa
parcelar seu débito trabalhista, sem necessidade de
concordância do exequente.
A companhia havia pedido o parcelamento, em seis
mensalidades, de uma dívida de aproximadamente R$
20,7 mil. Mas a 5ª Vara do Trabalho de Duque de
Caxias (RJ) entendeu que isso não seria possível no
processo do trabalho, e por isso negou a
solicitação.
A empresa depositou 30% do valor total, mas recorreu
ao TRT-1 argumentando que poderia sofrer "atos
executórios irreparáveis" e assim não conseguiria
quitar sua folha de pagamento.
A desembargadora Nuria de Andrade Peris, relatora do
caso, confirmou o direito da empresa ao
parcelamento. "Ao exequente cabe apenas se
manifestar acerca dos preenchimentos dos requisitos
legais, não podendo recusá-lo por mero capricho",
ressaltou.
Em decisão liminar anterior, a magistrada já havia
destacado que o próprio juízo de primeiro grau
intimou a exequente para se manifestar sobre a
possibilidade de conciliação. "Ou seja, ainda que
por via transversa, considerou a alternativa do
parcelamento", apontou.
Segundo Peris, o pagamento parcelado "prestigia o
princípio da menor onerosidade para o devedor" e
permite que a execução não se arraste por período
prolongado.
A defesa da empresa foi feita pelo escritório Carlos
Patrício Advogados Associados. A banca indica que o
entendimento não vem sendo adotado pelo tribunal e
por muitos juízes.
0102063-22.2021.5.01.0000
Fonte: Consultor Jurídico
20/04/2022 -
Centrais vão à rua e convocam para 1º de Maio em
frente ao Pacaembu: democracia, direitos, emprego
Evento será realizado a partir das 10h na praça
Charles Miller, com ato político e shows musicais
Representantes de centrais sindicais estiveram na
manhã desta terça-feira (19) na praça Ramos de
Azevedo, região central de São Paulo, para discutir
o ato de 1º de Maio. Ali, diante do Teatro
Municipal, distribuíram panfletos e conversaram com
a população sobre a importância da atividade. O
evento terá como palco a Praça Charles Miller, em
frente ao privatizado estádio do Pacaembu, a partir
das 10h. A estação de Metrô mais próxima é a
Clínicas (Linha 2-Verde).
O tema deste ano será “Emprego, Direitos, Democracia
e Vida”. Além de representantes de movimentos
sociais e lideranças políticas, o evento terá
diversos shows. Os organizadores confirmam os nomes
de Daniela Mercury, Leci Brandão, Dexter, DJ Kl Jay
e Francisco El Hombre.
Será o momento, também, de detalhar a chamada pauta
da classe trabalhadora, aprovada na recente Conclat,
no último dia 7. O documento será apresentado aos
candidatos durante a campanha eleitoral. Além disso,
as centrais têm uma agenda política e jurídica, que
tentarão implementar a partir do próximo ano. Um dos
temas é a “reforma” trabalhista, que os dirigentes
querem rediscutir. Na semana passada, a pauta foi
entregue a Lula (PT), na presença de Geraldo Alckmin
(PSB), virtual vice em sua chapa.
Direitos e salário mínimo
“Queremos a volta de uma política de valorização do
salário mínimo considerando o índice de inflação, a
realização de políticas de distribuição de renda e
geração de emprego e a ampliação de direitos
sociais”, afirma o presidente da Força Sindical,
Miguel Torres. “Vamos precisar recuperar os direitos
perdidos pelo golpe de 2016 e a reforma trabalhista
de Michel Temer, perdas que só pioraram sob o
governo Bolsonaro”, acrescenta o presidente da CUT,
Sérgio Nobre.
Assim, o 1º de Maio vai discutir temas como o
combate à inflação, erradicação da fome,
aposentadoria e mais investimentos em áreas como
saúde e educação. Segunda, uma das centrais, a CSB,
anunciou que fará atividade própria, em Itatiba
(SP).
Fonte: Rede Brasil Atual
20/04/2022 -
Federação com PT, PCdoB e PV propõe revogação da
reforma trabalhista
Partidos mudam termo "revisão" por "revogação" e
se aproximam de discurso do ex-presidente Lula
A Federação Brasil da Esperança, que reunirá PT, PV
e PCdoB se aproxima de falas do ex-presidente Lula
no fim do ano passado e vai defender a revogação da
reforma trabalhistas e do teto de gastos em seu
estatuto.
No ano passado, Lula havia citado a revogação da
reforma, mas recuou após a má repercussão com o
mercado. Ultimamente, o petista fala em uma “contrarreforma”,
como a ocorrida na Espanha. Segundo Lula, a intenção
é adaptar a reforma ao momento atual do Brasil.
No entanto, o termo “revogar” foi apoiado por
diversas correntes do PT, inclusive as mais próximas
ao ex-presidente. Segundo integrantes da federação,
um documento anterior ao lançado nesta segunda-feira
apresentava apenas a intenção de “revisão” da
reforma trabalhista.
A Federação foi registrada em cartório eleitoral
nesta segunda-feira (18/4) com programa e o estatuto
e foi encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
Fonte: Correio Braziliense
20/04/2022 -
A cesta do
Dieese e a outra
Existe confusão entre a cesta básica calculada pelo
Dieese mensalmente e a cesta tradicional, geralmente
fornecida pela empresa.
Tem quem pergunte: se a cesta básica do Dieese em
março custava R$ 761,19, por que na minha empresa
recebo uma cesta modesta, que custa cerca de R$
150,00?
Por que são coisas diferentes. Veja:
Dieese – A do Dieese segue o Decreto
399/1938, que fixou uma cesta para quatro pessoas,
ou seja, dois adultos e duas crianças. Por isso,
essa cesta básica, com 13 itens, chegou a R$ 761,19.
Ela contém: carne; leite; feijão; arroz; farinha;
batata; legumes (tomate); pão francês; café em pó;
frutas (banana); açúcar; banha/óleo; e manteiga.
Exemplo: esta cesta inclui seis quilos de carne e
nove de legumes, entre outros itens.
PAT – Já a cesta entregue na fábrica é fruto
do Programa de Alimentação do Trabalhador, uma lei
dos anos 70, pra quem ganha até cinco salários
mínimos. Não é obrigatória. Depende de política
própria da empresa ou de negociação coletiva com o
Sindicato. A empresa pode deduzir do imposto de
renda.
Na empresa, o empregado pode reivindicar cesta
básica em gêneros ou, então, o Vale-Alimentação (VA)
ou o Refeição (VR). Na prática, esse benefício reduz
custos da família com alimentação.
MAIS – Acesse o
site do
Dieese. Clique
aqui e veja a Lei do PAT.
Fonte: Agência Sindical
20/04/2022 -
Solidariedade confirma apoio a Lula para formar
‘ampla aliança’ nas eleições
Segundo Gleisi Hoffmann, apoio é importante como
parte do movimento para “recuperar o país”
Uma reunião nesta terça-feira (19) selou o apoio do
Solidariedade à candidatura de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) nas eleições deste ano. A costura foi
feita depois que o presidente do partido, o deputado
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, recebeu
algumas vaias em um evento de sindicalistas com
Lula, na semana passada. Segundo Paulinho, o
pré-candidato e a presidenta nacional do PT,
deputada Gleisi Hoffmann (PR), “deixaram claro a
importância do apoio do Solidariedade e a construção
de uma ampla aliança com outros partidos para as
próximas eleições presidenciais”.
Ainda na última semana passada, depois do episódio,
Gleisi já havia se manifestado nas redes sociais
pela importância da aliança política para fortalecer
a campanha. “O Solidariedade e o companheiro
Paulinho da Força são muito importantes na nossa
frente pela democracia e pela reconstrução do
Brasil. O adversário dos trabalhadores(as) é
Bolsonaro, é Paulo Guedes e sua política neoliberal
que destrói o país. A hora é de unidade pelo
Brasil”, afirmou. Após o encontro de hoje, ela
ratificou: “Caminharemos juntos, construindo um
amplo movimento com Lula para recuperar o Brasil”.
De acordo com Paulinho, ex-presidente da Força
Sindical, no próximo dia 3 o partido vai reunir a
sua executiva e deverá confirmar o apoio à chapa
formada por Lula, com Geraldo Alckmin (PSB) como
vice-presidente. Ontem, o líder do Solidariedade se
reuniu em São Paulo com o deputado Aécio Neves
(PSDB-MG) e com o ex-governador gaúcho Eduardo
Leite, que ainda pensa em disputar a eleição
presidencial pela chamada “terceira via”. De acordo
com Leite, a reunião tratou de uma “necessária
construção de convergências na agenda política do
país”.
Fonte: Rede Brasil Atual
20/04/2022 -
Com Bolsonaro e Guedes à frente da economia, 33
milhões de brasileiros vivem com menos de um salário
mínimo por mês
Contingente é o maior já registrado na série
histórica iniciada em 2012. Em 1 ano, o salto foi de
12,2%, ou 4,4 milhões de pessoas a mais
A falta de rumo na política econômica do governo
Jair Bolsonaro (PL), capitaneada pelo ministro Paulo
Guedes, fez com que a renda média do brasileiro
alcançasse o nível mais baixo da série histórica. A
remuneração mensal de cerca de 33 milhões de
trabalhadores não chega sequer ao valor do salário
mínimo, que passou de R$ 1.100 em 2021 para R$ 1.212
neste ano.
De acordo com o G1, um levantamento da LCA
Consultores, realizado com base nos indicadores
trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), no final de 2021 o
Brasil registrava 33,8 milhões de trabalhadores (36%
do total de ocupados) ganhando uma renda mensal de
até 1 salário mínimo, “o maior contingente já
registrado na série histórica iniciada em 2012. Em 1
ano, o salto foi de 12,2%, ou 4,4 milhões de pessoas
a mais”.
O levantamento da LCA aponta que do total de
brasileiros com renda de até 1 salário mínimo, 49%
possuem até o fundamental completo, outros 40,4% têm
o ensino completo ou incompleto e 10,2% chegaram ao
ensino superior. A desigualdade também é vista na
distribuição por cor da pele: 57,2% se
autodeclararam pardos, 30,2% brancos e 12,5%
pretos."
“Segundo o Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo
ideal para atender as necessidades básicas de uma
família de quatro pessoas - alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte,
lazer e previdência - deveria ser de R$ 6.394,76,
valor 5,28 vezes maior que o piso nacional.
Fonte: Brasil247
20/04/2022 -
PT entra com ações para suspender privatização da
Eletrobras
Deputados da bancada do PT entraram com ação no
Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a
suspensão do processo de privatização da Eletrobras.
Os parlamentares apontam falta de transparência
quanto aos tarifários consequentes da venda da
estatal.
Endereçada ao relator da pauta, ministro Aroldo
Cedraz, a ação alega que o governo se recusa a
divulgar o Estudo de Impacto Tarifário e a responder
a questionamentos técnicos da bancada em outros
processos sobre a privatização, sob a justificativa
de que são informações sigilosas, negadas até mesmo
ao próprio TCU.
O documento entregue nessa segunda-feira (18) é
assinado pelos deputados Bohn Gass (RS), Pedro Uczai
(SC), Erika Kokay (DF), João Daniel (SE), Leonardo
Monteiro (MG), Zé Carlos (MA), Leo de Brito (AC) e
Henrique Fontana (RS).
Os parlamentares também ajuizaram ação popular na
Justiça Federal de Brasília para denunciar o modelo
de precificação da estatal para o processo de venda.
Eles apontam que o cálculo feito despreza as
reservas de potência das usinas hidrelétricas,
interferindo na estimativa do preço da tarifa de
energia caso a privatização seja concluída.
Cedraz incluiu a votação da privatização da
Eletrobras na pauta desta semana, com início do
julgamento marcado para esta quarta-feira (20). A
Corte irá analisar possível redução de participação
da União no capital social da empresa, que poderá ir
de 60% para menos de 45%.
O julgamento marcado para esta semana se refere à
segunda fase do processo que tenta vender a estatal.
Em fevereiro, o TCU aprovou a primeira e mais
importante fase, que tratava do valor de outorga, ou
o valor a ser pago pela companhia.
O governo havia quantificado o valor da Eletrobras
em R$ 67 bilhões. Desse total, R$ 25 bilhões serão
pagos pela Eletrobrás ao Tesouro Nacional pelas
outorgas das usinas hidrelétricas. Serão destinados
ainda R$ 32 bilhões para aliviar as contas de
energia do setor elétrico, com a criação de um fundo
do setor elétrico batizado de Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE). Outros R$ 2,9
bilhões bancarão a compra de combustíveis para a
geração de energia na região Norte, onde há
localidades que não estão ligadas ao sistema
nacional de energia.
A expectativa é que haja pedido de vista por parte
do ministro Vital do Rêgo, o que dará mais tempo
para analisar o processo. Vital votou contra as
regras definidas pelo governo para a privatização da
estatal. Conforme regimento interno do TCU, o prazo
máximo é de 60 dias para que o julgamento seja
novamente incluído na pauta.
Fonte: Congresso em Foco
19/04/2022 -
Centrais lançam 1º de Maio unificado em SP
Nesta terça (19), as Centras Sindicais lançam o 1º de
Maio Unificado de 2022. O lema deste ano será
Emprego, Direitos, Democracia e Vida. O lançamento
do Dia do Trabalhador será na Praça Ramos de
Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, no Centro de
São Paulo. O início da atividade será às 10 horas.
Miguel Torres, presidente da Força, ressalta que o
ato será um importante momento para fortalecer a
luta por direitos. “Queremos a volta de uma política
de valorização do salário mínimo considerando o
índice de inflação, a realização de políticas de
distribuição de renda e geração de emprego e a
ampliação de direitos sociais”.
O evento do 1º de Maio deste ano será na Praça
Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, em
SP, às 10 horas. Além da presença de representantes
de movimentos sociais e políticos alinhados com as
pautas dos trabalhadores, estão confirmados shows
gratuitos de Daniela Mercury, Dexter, DJ Kl Jay,
Francisco El Hombre e Leci Brandão.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também é
esperado no evento do Dia do Trabalhador. “Vamos
convidar personalidades e dirigentes políticos que
defendem pautas progressistas. Faremos uma grande
mobilização unitária para impedir que continuem os
ataques aos direitos dos trabalhadores”, informa o
secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves, o Juruna.
Pauta – Além do eixo Emprego, Direitos,
Democracia e Vida, o ato do 1º de Maio reforça a
luta é pelo fim da carestia. Estão na Pauta os
seguintes itens: Mais emprego e renda; Combate à
inflação e ao preço do gás; Política de valorização
do salário mínimo; Erradicação da fome; Mais
direitos; Valorização do Servidor Público; Menos
juros; Fortalecimento da democracia; Mais
investimentos em educação, saúde e transporte;
Aposentadoria digna. Clique
aqui e saiba mais.
Mais – Acesse os
sites das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
19/04/2022 -
Bolsonaro põe país em risco com fim da emergência da
Covid, acusam deputados
O representante da Sociedade Brasileira de
Infectologia Marcelo Daher diz que, apesar do
momento mais tranquilo, é impossível de prever se as
coisas se manterão da mesma forma no futuro
Com claro viés eleitoral, o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17), na
tevê, o fim da Emergência em Saúde Pública de
Importância Nacional por conta da Covid-19. Assim, o
titular da pasta atende a mais uma determinação de
Bolsonaro que durante toda pandemia adotou uma
política negacionista sobre o assunto.
“Essa foi uma medida exclusivamente eleitoreira,
respondendo às necessidades eleitorais do presidente
da República, que se afastou da decisão de governar
o Brasil durante esses dois anos, redundando em 660
mil mortes”, disse ao UOL o médico sanitarista
Gonzalo Vecina.
O representante da Sociedade Brasileira de
Infectologia Marcelo Daher explicou que, apesar do
momento mais tranquilo, é impossível de prever se as
coisas se manterão da mesma forma no futuro. Em
entrevista ao Reconta Aí, ele alertou para o que
acontece fora do país onde o número de casos
continua crescendo sem maior gravidade, mas com
muitos diagnósticos. “Com os dois feriados –
Sexta-feira Santa e Tirandentes – além do Carnaval
fora de época promovido por algumas prefeituras, os
casos podem voltar a crescer”, prevê.
No parlamento, as críticas ao governo foram de
imediato. “Queiroga anuncia o fim da pandemia,
apesar do genocida Bolsonaro e da incompetência dele
próprio. Não se sabe se combinou com o vírus. Por
precaução, melhor não dar mole”, ironizou o deputado
Orlando Silva (PCdoB-SP).
Para o deputado Alexandre Padilha (PT-SP),
ex-ministro da Saúde, a decisão é temerária. Ele
postou no Twitter: “Fim de emergência sanitária
declarada pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,
é a declaração que o governo federal está LAVANDO AS
MÃOS para o Brasil. Metas vacinais não alcançadas,
inverno chegando: o bolsonarismo está colocando o
Brasil em perigo.”
“Um país, isoladamente, não pode decretar o término
da situação global de emergência sanitária. Mas
mesmo assim, Queiroga anuncia mais um retrocesso no
combate à Covid, confirmando o negacionismo desse
governo que desde o início não se importou com a
doença e nem com a vida das pessoas”, criticou a
deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
O líder da Oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP),
que foi vice-presidente da CPI da Covid, protestou
contra a fala do ministro na tevê: “É muita cara de
pau Queiroga ir pra TV falar que eles fizeram algo
para salvar vidas! Se não fosse a CPI da Pandemia
não tinha vacina, tinha propina pros integrantes do
Governo! A VACINA está garantindo a superação da
pandemia, o Governo garantiu a CRISE!”
Fonte: Portal Vermelho
19/04/2022 -
Rejeição a Lula cai seis pontos em um mês, diz
pesquisa
Ex-presidente também segue com a maior proporção
de eleitores que o consideram como o único candidato
em que votariam
A rejeição eleitoral ao o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva caiu seis pontos percentuais em um
mês, conforme pesquisa PoderData realizada de 10 a
12 de abril de 2022. O levantamento, divulgado pelo
Poder360, mostra que 38% dos eleitores declaram que,
se a eleição presidencial fosse hoje, não votariam
em lula “de jeito nenhum”.
Na pesquisa de 13 a 15 de março, eram 44% os que
rejeitavam o nome do pré-candidato petista. A queda
faz o percentual voltar ao mesmo patamar registrado
em janeiro de 2022 e reverte uma tendência de
aumento na rejeição do petista registrada em
fevereiro e março.
Além de ser o pré-candidato menos rejeitado, Lula
segue com a maior proporção de eleitores que o
consideram como o único candidato em que votariam:
44%. Nesse quesito, o presidente Jair Bolsonaro (PL)
fica em segundo lugar, com 32%.
Os outros nomes testados também têm taxas mais altas
de rejeição: o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 49%,
Bolsonaro marca 51% e o ex-governador João Doria
(PSDB) alcança 62%.
Ciro tem registrado queda na taxa de rejeição desde
fevereiro de 2022, quando atingia 56%. Nesta rodada,
o candidato pedetista marcou 49% e está empatado
tecnicamente com Bolsonaro, que manteve a taxa
estável em 51% nos últimos 30 dias.
A pesquisa PoderData entrevistou, por telefone, 3
mil eleitores, em 322 municípios, de todos os
estados do Brasil. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
Com informações do Poder360
Fonte: Portal Vermelho
19/04/2022 -
Consif aciona STF sobre aplicação da justiça
gratuita nos tribunais trabalhistas
A entidade defende que não basta a simples
declaração de hipossuficiência, mas a sua
comprovação.
A Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif)
ajuizou, no Supremo Tribunal Federal, ação em que
defende que o benefício da justiça gratuita, na
Justiça do Trabalho, somente seja concedido quando
for efetivamente comprovada a insuficiência de
recursos para o pagamento das custas do processo. A
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 80
foi distribuída ao ministro Edson Fachin.
Segundo a entidade, há controvérsia na Justiça do
Trabalho em relação aos requisitos indispensáveis à
concessão da assistência judiciária gratuita. Ela
aponta decisões que têm afastado reiteradamente a
aplicação dos parágrafos 3º e 4º do artigo 790 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), alterados
pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017), e
aplicado as regras do Código de Processo Civil e a
Súmula 463 do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
que exige, para a concessão do benefício, apenas a
declaração de hipossuficiência econômica.
A Consif defende que é necessária comprovação do
recebimento de salário igual ou inferior a 40% do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social. Essa demonstração seria
exigência constitucional, relacionada ao acesso à
justiça e ao devido processo legal (artigo 5º,
inciso LXXIV, da Constituição).
Além da declaração de constitucionalidade dos
dispositivos da CLT, a confederação pede que, até o
julgamento definitivo da ADC, seja suspensa a
aplicação da Súmula 463 do TST e garantida a
exigência de comprovação da insuficiência de
recursos para a concessão da gratuidade de justiça.
Fonte: STF
19/04/2022 -
A importância da Representatividade Sindical para
Trabalhadores
Os trabalhadores brasileiros passam por momentos
difíceis, ainda mais depois da reforma Trabalhista,
que enfraqueceu os sindicatos e o movimento social
brasileiro. Foi a nossa luta que nos levou a ter
muitas conquistas de direitos, a conseguir mais
dignidade para todos os trabalhadores brasileiros.
Como exemplo dessa força, temos os sindicatos dos
metalúrgicos, que são muito atuantes em todo o país,
mesmo com as dificuldades impostas pelos
governantes. Tenho muito orgulho em dizer que foi
durante a minha atuação no Sindicato dos
Metalúrgicos de São Paulo que aprendi a lutar por
melhorias para os trabalhadores.
Durante os meus anos no chão de fábrica não me
conformava com a forma como as empresas tratavam os
profissionais; não me conformava com a maneira que
os governos agiam em relação a todos os
trabalhadores. Por isso, optei por buscar a melhoria
que tanto os metalúrgicos e outros trabalhadores
desejavam e desejam. Continuo nessa luta porque se
pararmos, tiram tudo de nós. Tentaram retirar todos
os direitos dos trabalhadores nas reformas
trabalhista e previdenciária, mas não conseguiram.
Lutei muito no Congresso para que não destruíssem
conquistas históricas. Algumas conseguidas à custa
de muito suor e após travarmos muitas batalhas.
O movimento sindical é a única voz que se levanta em
defesa da classe trabalhadora. Nunca vamos abandonar
os nossos. Tentaram nos enfraquecer, porém estamos
muito mais fortes e vamos mostrar essa nossa força
nas urnas.
Precisamos eleger representantes dos trabalhadores
para facilitar a busca por mais direitos,
principalmente no que diz respeito ao fortalecimento
e modernização do movimento sindical. Só com uma
representatividade forte vamos conseguir novas
conquistas e impedir o projeto de sucateamento do
mercado de trabalho e a desvalorização ainda maior
dos trabalhadores.
No Congresso Nacional, já temos um projeto
importante que tem como objetivo modernizar os
sindicatos e os movimentos sociais. A sustentação do
movimento sindical é essencial para os
trabalhadores. E não podemos esquecer disso jamais.
Por isso, nesta semana em que comemoramos o Dia dos
Metalúrgicos, deixo registrado o meu apoio
incondicional a essa categoria aguerrida e a todos
os trabalhadores do Brasil.
Contem comigo!
Paulo Pereira da Silva (Paulinho) é deputado
federal e presidente do Solidariedade
Fonte: Agência Sindical
19/04/2022 -
Projeto garante FGTS a trabalhador demitido sem
justa causa optante do saque-aniversário
Projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) altera
a Lei do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) – Lei 8.036/1990 – para permitir aos optantes
da modalidade saque-aniversário o resgate do saldo
do FGTS na hipótese de demissão sem justa causa.
Hoje, os trabalhadores esperam o mês de aniversário
para sacar um percentual do Fundo, conforme a Lei
13.932/2019, que criou o novo tipo de saque, além do
saque do valor referente à multa rescisória.
Fonte: Agência Senado
19/04/2022 -
PT, PCdoB e PV definem federação com 30% de
dirigentes mulheres
Ideia foi reproduzir o que está definido em lei
em relação a candidaturas
A federação partidária formada por PT, PCdoB e PV
terá, conforme seu estatuto, uma direção com 30% de
vagas destinadas a mulheres. A informação foi
divulgada neste domingo (17) na Folha de S.Paulo.
De acordo com o jornal, outros 20% serão reservados
a cotas étnico-raciais. A presidente do PT, Gleisi
Hoffmann, explica que a ideia foi reproduzir o que
está definido em lei em relação a candidaturas.
Os três partidos reuniram suas respectivas direções
nacionais na quarta-feira (13) para aprovar o
programa e o estatuto da federação. Conforme a
presidenta do PCdoB, Luciana Santos, “a unidade e o
espírito construtivo foi o que marcou o processo de
consolidação da federação”.
Além disso, pesou o consenso de que a prioridade
política na atualidade é derrotar o governo Jair
Bolsonaro. “Salvo uma ou outra consideração, o
programa da federação é, em essência, uma síntese do
que temos de convergência programática”, afirmou
Luciana.
Até maio, segundo ela, outros partidos podem se
somar à federação. “A assembleia de fundação de
nossa federação já é uma grande vitória – algo
importante para a cultura política do País. Mas,
mesmo que estejamos dando passos iniciais, as portas
estão abertas para o PSB, o PSOL, a Rede e o PDT.”
Com informações da Folha de S.Paulo
Fonte: Agência Senado
19/04/2022 -
Inflação medida pelo IGP-10 sobe para 2,48% em abril
Taxa é superior à de março, de 1,18%
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado
pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou
inflação de 2,48% em abril deste ano, taxa superior
ao 1,18% do mês anterior. Com o resultado, o IGP-10
acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de
15,65% em 12 meses.
De acordo com a FGV, em abril do ano passado o
índice registrava inflação de 1,58% no mês e
acumulava taxa de 31,74% em 12 meses.
A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos
três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de
Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado,
subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o
varejo, subiu de 0,47% para 1,67% no período. Já o
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou
de 0,34% para 1,17%.
Fonte: Agência Brasil
18/04/2022 -
Para
Lula, emprego é a prioridade
Totalmente lotada e muito animada. Assim esteve a
Casa de Portugal, Centro de SP, durante toda a
reunião entre Lula e sindicalistas, na manhã desta
quinta (14). Bandeiras, cantos de “Lula Lá” e gritos
de “Fora Bolsonaro” animaram a plateia composta por
sindicalistas de diversas categorias e todas as
Centrais Sindicais.
O evento teve vários momentos altos. Dois deles.
Quando o ex-presidente recebeu das Centrais
Sindicais a Pauta Unitária da Classe Trabalhadora,
aprovada na terceira Conclat, dia 7. E o discurso
inflamado de encerramento do pré-candidato a
presidente pelo PT.
O ex-governador paulista, Geraldo Alckmin, também
fez uso da palavra. Segundo o companheiro de chapa
de Lula, “nas crises, o povo brasileiro se une e
agora, com o País numa grave crise política e
econômica, a união da sociedade será mais uma vez
determinante”.
Conclat – Lula elogiou o documento. Nas suas
palavras, “mais que uma pauta da Conclat, me
entregaram praticamente um Plano de Governo”. Ele
elogiou a unidade sindical e disse: “No meu governo,
teremos uma mesa permanente de negociação. O patrão
vai falar, mas o trabalhador também terá voz”.
Emprego – Após lamentar o alto desemprego
atual “e a fome que afeta diretamente 19 milhões de
brasileiros”, o ex-Presidente chamou por um esforço
nacional contra o desemprego. “Nossa obsessão tem de
ser e será a geração de empregos”, afirmou.
Muitas fotos, muitos selfies e muitos abraços
encerraram o encontro entre o ex-líder metalúrgico e
o movimento sindical brasileiro. A confiança na
vitória é plena.
Mais – Nas
redes sociais da Agência Sindical e
sites das Centrais.
Fonte: Agência Sindical
18/04/2022 -
Presidente do TST recebe dirigentes das oito maiores
centrais sindicais
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho
(CSJT), ministro Emmanoel Pereira, recebeu, na
terça-feira (12), dirigentes das oito maiores
centrais sindicais do Brasil. Durante o encontro,
foi entregue ao presidente a Agenda Legislativa e
Jurídica de 2022, com os temas a serem discutidos no
Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal
(STF).
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres,
enfatizou a importância do encontro como um espaço
para dar visibilidade aos interesses de todas as
categorias profissionais e mostrar a união das
centrais sindicais. “Iremos também apresentar uma
pauta, resultante da terceira conferência da classe
trabalhadora, com propostas para que o país possa
voltar ao desenvolvimento, ao crescimento e à
geração de empregos”, resumiu.
Atuação relevante
O assessor jurídico da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), José Eymard Loguercio, elogiou a atuação do
ministro Emmanoel nas conciliações e nas mediações,
no período em que foi vice-presidente do TST. “O
ministro desempenhou um relevante trabalho, em
especial, após a Reforma Trabalhista, conduzindo
soluções para setores como o aeroviário e outros”,
ressaltou. “Além disso, assegurou cláusulas
importantes, valorizando a negociação coletiva e o
sistema de custeio das atividades sindicais pela
contribuição negocial definida em assembleias”.
O presidente agradeceu a visita dos representantes e
enfatizou o apoio e o compromisso com os temas da
agenda apresentada. Na ocasião, ele entregou o livro
comemorativo dos 80 anos da Justiça do Trabalho.
Entidades
O encontro contou com representantes da Central Única
dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical, da União
Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central de
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da
Intersindical Central da Classe Trabalhadora, da
Pública Central do Servidor; da Intersindical
Instrumento de Luta; e da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST).
Fonte: TST
18/04/2022 -
Governo e oposição divergem sobre medidas
provisórias que mudam regras trabalhistas
Líder do PT diz que MPs vão aumentar o
desemprego; vice-líder governista afirma que textos
beneficiam o trabalhador
O governo editou duas medidas provisórias (MPs
1108/22 e 1109/22) que buscam criar regras
permanentes para o teletrabalho e para a
flexibilização de regras trabalhistas que vigoraram
durante os dois últimos anos, em virtude da pandemia
de Covid-19. A oposição, por sua vez, reclama de
vários pontos dos textos, como a retirada da
negociação coletiva na intermediação dos contratos e
acordos.
A MP 1109/22 torna permanente o Programa Emergencial
de Manutenção do Emprego e da Renda em situações de
calamidade pública reconhecidas pelo Executivo. Esse
programa permitiu a redução de salário com
diminuição de jornada e a suspensão temporária de
contratos de trabalho com pagamento de benefícios
compensatórios pelo governo.
O objetivo é evitar que as regras tenham que ser
discutidas novamente em caso de uma nova pandemia,
por exemplo. Mas algumas das 149 emendas
apresentadas à MP buscam garantir que a situação de
calamidade também tenha de ser reconhecida pelo
Congresso Nacional.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo
Lopes (PT-MG), a vigência do texto precisa ser
limitada. “Como todas as medidas trabalhistas
aprovadas recentemente, a MP vai retirar direitos
dos trabalhadores e não vai gerar empregos. Pelo
contrário, o desemprego tende a aumentar”, disse. “A
bancada do PT apresentou emendas para evitar que a
adoção dessas medidas possa ocorrer por tempo
indeterminado, caracterizando uma flexibilização
permanente da legislação trabalhista”, acrescentou.
Outras regras que poderiam vigorar em situações de
calamidade, conforme a MP, são o teletrabalho
compulsório, a antecipação de férias e feriados, as
férias coletivas e a suspensão dos pagamentos do
FGTS.
Reginaldo Lopes também criticou dispositivo da MP
1108/22 que trata do teletrabalho e de mudanças no
Programa de Alimentação do Trabalhador. Segundo ele,
foram retirados incentivos para que as empresas
ofereçam refeições no próprio ambiente de trabalho.
Vale-refeição
Já o deputado José Medeiros (PL-MT), vice-líder do
governo, afirmou que o objetivo principal da MP 1108
é evitar fraudes que permitem a cobertura de
despesas como assinatura de TV e academias de
ginástica com o vale-refeição.
Ele declarou ainda que o texto pode colaborar com a
redução dos preços dos alimentos. “A medida
provisória também proíbe a chamada taxa negativa,
pela qual a empresa fornecedora oferece desconto à
empresa contratante para obter o contrato. Esse
desconto hoje é compensado cobrando-se taxas mais
altas dos restaurantes e supermercados nos
pagamentos com auxílio-alimentação”, explicou. “Isso
leva esses estabelecimentos a repassar o custo no
preço final para o consumidor. A expectativa do
governo é que haja queda nos preços das refeições e
alimentos, o que beneficiará o trabalhador.”
Em relação ao teletrabalho, a MP 1108 permite a
modalidade remota de maneira integral ou híbrida,
especificando que, em caso de contrato por metas de
produção, não haverá controle de jornada.
Várias das 159 emendas apresentadas ao texto tentam
manter a legislação atual em relação ao limite de
jornada mesmo com metas, além de inserir a
negociação coletiva dos contratos.
A MP determina que o empregador dê prioridade aos
trabalhadores com deficiência ou com filhos de até
quatro anos nas vagas de teletrabalho. Algumas
emendas estendem a medida para idosos e gestantes.
Fonte: Agência Câmara
18/04/2022 -
Tarefa é massificar conteúdo da Conclat, afirma
Juruna
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves (Juruna), concedeu entrevista à Agência
Sindical. O dirigente, que participou de maneira
ativa da organização da terceira Conferência
Nacional da Classe Trabalhadora – Conclat, explicou
como é desenvolver um documento que contenha as
preocupações, reivindicações e sugestões de
trabalhadores de todo o País.
“Cada Central Sindical também tem seu
secretário-geral, que tem experiência no contato com
as demais entidades. Chegamos a conclusões boas com
relação ao documento, ao espaço e à organização do
evento”, explica Juruna.
Para o dirigente forcista, o que prevaleceu na
elaboração do documento foi a unidade entre as
entidades. “A gente pode pensar diferente, mas em
uma ação frente a um adversário ou inimigo comum, é
necessário estarmos coesos. Chegamos a isso e
apresentamos à sociedade o documento da Conferência
da Classe Trabalhadora”, afirma.
Construção – Juruna destaca o trabalho
desenvolvido por cada Central e o apoio de seus
filiados para elaboração do documento unitário.
“Decidimos fazer a Conclat, tiramos um documento
unitário e enviamos a cada Sindicato filiado em todo
o Brasil. De todas as categorias. Cada Sindicato
devolveu sua proposta ou uma concordância com o
documento”, informa.
Distribuição – O secretário-geral da Força
adianta que o trabalho agora será feito com cada
entidade filiada às Centrais Sindicais, para que
seja massificada nos locais de trabalho a Pauta
Unitária da Classe Trabalhadora, a fim de que toda a
sociedade tenha conhecimento do documento de
propostas, reivindicações e sugestões.
“Vamos entrar em um debate eleitoral. O povo precisa
saber o que apoiamos como propostas. Dentre elas,
crescimento econômico, queda do custo de vida,
melhoria do País na industrialização e assim por
diante”, conclui João Carlos Gonçalves.
Fonte: Agência Sindical
18/04/2022 -
Governo encaminha projeto da LDO 2023 com déficit de
R$ 65,9 bi e salário mínimo de R$ 1.294
Para 2023, equipe econômica trabalha com
estimativa de inflação de 3,3%; já o PIB tem
previsão de crescimento real de 2,5% no ano que vem
O Poder Executivo encaminhou nesta quinta-feira (4)
ao Congresso o projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) para o ano que vem com previsão
de aumento do salário mínimo de R$ 1.212 para R$
1.294. Segundo o Palácio do Planalto, a proposta
apresenta uma meta de déficit primário de R$ 65,9
bilhões para o Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social e R$ 3 bilhões para o Programa de Dispêndios
Globais. Trata-se de uma redução em relação a este
ano, que tem previsão de déficit primário de R$ 79,4
bilhões na Lei Orçamentária Anual.
Entre as prioridades para o Orçamento de 2023, o
projeto da LDO destaca a agenda da primeira
infância, ações de segurança hídrica, o programa
Casa Verde e Amarela, a geração de emprego e renda e
os investimentos plurianuais em andamento. Estas
diretrizes deverão ser adotadas na elaboração da Lei
Orçamentária de 2023.
Cenário
O reajuste do salário mínimo é calculado com base na
estimativa de correção monetária pelo INPC deste
ano. O projeto da LDO também apresenta a projeção do
governo para o cenário macroeconômico do triênio de
2023 a 2025. Para 2023, a equipe econômica trabalha
com uma estimativa de inflação (IPCA acumulado) de
3,3% ao ano, com redução para 3,0% em 2024. Já o PIB
tem previsão de crescimento real de 2,5% no ano que
vem. Recentemente, o Ministério da Economia reduziu
a expectativa de crescimento do PIB deste ano de
2,1% para 1,5% em 2022.
Orçamento Mulher
Segundo o Palácio do Planalto, o projeto da LDO já
apresenta a previsão de transparência sobre a
participação da mulher nas despesas do Orçamento, a
fim de possibilitar o aprimoramento das informações
referentes à execução das despesas relacionadas à
participação da mulher nas despesas orçamentárias.
O Orçamento Mulher havia sido vetado pelo presidente
Jair Bolsonaro nas LDOs de 2021 e 2022. No entanto,
o Congresso derrubou os vetos e depois restabeleceu
o dispositivo que obriga o Poder Executivo a apurar
e divulgar os programas e ações destinadas às
mulheres.
Precatórios e teto de gastos
O Palácio do Planalto também informa que o projeto da
LDO está de acordo com a nova sistemática de
pagamento de precatórios com base nas emendas
constitucionais 113 e 114. A proposta também foi
elaborada com base na nova metodologia de
atualização dos limites individualizados de despesas
primárias sujeitas ao teto de gastos.
Fonte: Agência Câmara
18/04/2022 -
Lula venceria eleição no primeiro turno, aponta
pesquisa Sensus/Isto É
Levando-se em conta os votos válidos, o
pré-candidato da federação (PT, PCdoB e PV) teria
50,8%, o que lhe garantiria a vitória na primeira
etapa da disputa
Divulgada na quarta-feira (13), a pesquisa Sensus/Isto
É indica vitória de Lula no primeiro turno. O
levantamento foi realizado sem o nome de Moro
(União). O ex-presidente tem 43,3% contra 28,8% de
Bolsonaro (PL). Ciro (PDT) aparece com 6,3% e Doria
(PSDB) 2,6% das intenções de votos.
Levando-se em conta os votos válidos, o
pré-candidato da federação (PT, PCdoB e PV) teria
50,8%, o que lhe garantiria a vitória na primeira
etapa da disputa. Pontuaram no levantamento Vera
Lúcia (PSTU), com 1,1% e Simone Tebet (MDB), com
0,8%.
A pesquisa destacou o alto índice de rejeição de
Bolsonaro como elemento fundamental para que ele não
consiga a reeleição. 53,9% dos brasileiros
desaprovam o presidente da extrema-direta e 59%
consideram sua gestão ruim. Ele é o mais rejeitado
entre os 11 pré-candidatos que já se apresentaram na
disputa. O líder da pesquisa tem rejeição de 37,9%.
De acordo com o cientista político Ricardo Guedes,
que é presidente do Instituto Sensus, nenhum
candidato com uma rejeição tão alta como o atual
presidente consegue se eleger na segunda rodada da
votação.
Ele aponta ainda o fato de Bolsonaro também ter uma
péssima avaliação no governo com 27,7% considerando
sua gestão ótima ou boa contra 44,8% que julgam-na
ruim ou péssima. “Abaixo de uma avaliação positiva
de 40%, o desempenho de um candidato torna sua
candidatura inviável”, disse ele.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores no período de 8 a
11 de abril. A margem de erro é de 2,2% para mais ou
para menos. Os pesquisadores estiveram em 108
municípios de 24 estados e o levantamento está
registrado no TSE sob número 01631/2022.
Com informações da Isto É
Fonte: Portal Vermelho
13/04/2022 -
Centrais dialogam com aplicativos
No dia 18, haverá reunião entre as Centrais
Sindicais e a Associação Brasileira de Mobilidade e
Tecnologia (Amobitec), que representa as empresas de
entrega por aplicativo, como o iFood, Rappi,
Lalamove e outras. O objetivo do encontro é discutir
garantias trabalhistas aos entregadores de
aplicativos.
Segundo o presidente da CUT, Sérgio Nobre, a
expectativa é que esse primeiro encontro resulte em
negociações futuras. “Espero que saia uma mesa
nacional de negociação pra que a gente possa
construir um grande acordo, levando a proteção para
esses trabalhadores. Não é possível trabalhar sem
nenhum tipo de cobertura, inclusive previdenciária”,
afirma o dirigente.
Participam da reunião nove Centrais Sindicais – CUT,
Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Pública
e as duas Intersindicais. Para o líder cutista, esse
encontro representa um grande avanço.
“Nossa reivindicação é para que os trabalhadores por
aplicativos tenham proteção social, Fundo de
Garantia, assistência médica, salário mínimo, além
de condições de trabalho, como onde abastecer,
comer. Todo o sistema de proteção que hoje os
trabalhadores com Carteira assinada têm”, explica.
Mobilização – Os entregadores de aplicativos
seguem engajados na luta reivindicando melhores
condições de trabalho e reajuste nas taxas. Em ato
em São Paulo, os trabalhadores aproveitaram para
informar à população sobre a situação da categoria.
Do outro lado, o iFood jogou duro. Isso porque a
empresa emplacou promoção para os entregadores que
não aderissem ao movimento paredista, convocado para
dia 1º de abril. Apesar disso, os motoboys seguiram
unidos e tiveram apoio de outras categorias.
Conclat – No dia 7 de abril, ocorreu em SP a
terceira Conferência Nacional da Classe
Trabalhadora. No documento, elaborado pelas Centrais
e seus Sindicatos filiados, há uma proposta de
implementação de marco regulatório de ampla proteção
social, trabalhista e previdenciária aos
entregadores de aplicativos. Clique
aqui e leia a Pauta Unitária da Classe
Trabalhadora.
Fonte: Agência Sindical
13/04/2022 -
Ministério lança campanha para prevenção de
acidentes no trabalho
Até dezembro, serão promovidas atividades de
prevenção dos acidentes
O Ministério do Trabalho e Previdência lançou nesta
terça-feira (12) a Campanha Nacional de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (Canpat). Promovida pela
Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em
parceria com outros órgãos e instituições, a
iniciativa é realizada desde 1971, com o objetivo de
estimular a adoção de práticas que resultem na
redução do número de acidentes laborais.
Até dezembro, a campanha promove atividades
direcionadas para prevenção e redução de acidentes
de trabalho. Em outubro, como parte da campanha
nacional, será realizado o Dia Nacional da Segurança
nas Escolas.
“A Canpat tem um cronograma base. De abril até
dezembro, fazemos seminários, palestras, debates,
divulgamos vídeos e publicações relacionados à
segurança no trabalho. E entre abril e setembro,
intensificamos as operações de fiscalização”,
informou o auditor-fiscal do Trabalho, José Almeida
Júnior, gestor da campanha na subsecretaria.
Este ano, a ação tem como tema Gestão de Riscos
Ocupacionais: identificar perigos, avaliar riscos,
prevenir acidentes e doenças no trabalho. Segundo o
subsecretário de Inspeção do Trabalho do ministério,
Rômulo Machado, o mote foi escolhido a fim de
transmitir a noção de que todos podem contribuir
para agir preventivamente e tentar evitar acidentes.
Fonte: Agência Brasil
13/04/2022 -
PT vai lançar em maio pré-candidatura de Lula à
Presidência
A data inicial prevista para o lançamento da
pré-candidatura de Lula era 30 de abril
O Partido dos Trabalhadores marcou para o dia 7 de
maio o lançamento oficial da pré-candidatura do
ex-presidente Lula à Presidência da República.
A data inicial prevista para o lançamento da
pré-candidatura de Lula era 30 de abril. O adiamento
se deve a um pedido da Executiva Nacional do PSol,
que definirá sua posição sobre apoiar Lula já no
primeiro turno justamente no dia 30.
Também no dia 30, a cúpula do PSB, de Geraldo
Alckmin, estará reunida em evento interno do
partido.
O vice-presidente nacional do PT, deputado José
Guimarães, afirma que Lula quer lançar a
pré-candidatura em um "ato político" que reúna o
maior número de forças políticas. A ideia é que o
evento seja no Palácio de Convenções do Anhembi, em
São Paulo.
Fonte: Brasil247
13/04/2022 -
Brasil precisa revogar reforma trabalhista e teto de
gastos, defende CTB
Sindicalistas debateram com senadores o Estatuto
do Trabalho, com foco no lançamento das Agendas
Legislativa
e Jurídica das Centrais Sindicais
Sob aplausos, o presidente da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),
Adilson Araújo, disse nesta segunda-feira (11), na
Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, que o
país precisa revogar medidas como a reforma
trabalhista e a política de teto de gastos que
acabaram não surtindo efeitos positivos para
economia conforme previu o governo golpista de
Michel Temer (2016 e 2018).
“Não há como se conceber um trabalhador recebendo um
salário digno, condições de trabalho justas, se
ficarmos no marco de uma reforma trabalhista que
alimentou o diabo de um trabalho intermitente que
não gerou empregos (…) Então, as razões do nosso
diálogo é a gente fazer enxergar que aquilo que não
deu certo nós precisamos revogar”, defendeu Adilson
Araújo.
O presidente da CTB também lembrou que quando foi
aprovado o teto de gastos o então ministro da
Fazenda Henrique Meirelles disse que a medida seria
a solução para controlar a inflação, segurar a taxa
de juros e atrair investimentos privados. “Isso foi
verdadeiro? Soou como algo fútil. Só fez alimentar a
ganância do rentismo, do grande capital e dos
bancos. Porque esse povo que padece não consegue
comprar um quilo de cenoura por R$ 14,00 e do tomate
a R$ 10,00”, criticou o sindicalista.
De acordo com ele, a população pobre do país não tem
condições de sobreviver com um auxílio de R$ 400,00
pagando um botijão de gás de R$ 130,00. “Nós temos
de fazer com que esse instituto seja permanente,
porque os recursos públicos não podem ser auferidos
para alimentar a ganância dos ricos”, afirmou.
O dirigente disse ainda que a classe trabalhadora já
foi muito penalizada e chegou a hora de colocar o pé
no freio. “A nós muito interessa debater
alternativas, soluções para o país. Desenvolver
força produtiva, retomar os investimentos públicos e
fazer valer um pacote de medidas que poderão ajudar
o país a sair da estagnação, porque evidentemente
que a luz do olhar do ministro da Economia [Paulo
Guedes] esse país vai continuar patinando”.
Para ele, não há como o país ambicionar transição
futura com política restritiva, câmbio flutuante,
juros altos e inflação incontrolável. Por isso, o
dirigente defendeu como “necessidade objetiva” um
novo governo.
O senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou a fala do
sindicalista. “Nessa tua linha, eu nunca pensei que
um dia ia apresentar um projeto no Congresso para o
vale-gás. A que ponto chegamos! Fui obrigado a
apresentar e conseguimos avançar, mas essa é a
triste realidade que você expôs muito bem aí para
toda nossa plenária”, disse o senador.
Sindicalistas debatem com senadores o Estatuto do
Trabalho, com foco no lançamento das Agendas
Legislativa e Jurídica das Centrais Sindicais. Além
do dirigente da CTB, estiveram presentes Sérgio
Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores
(CUT); Miguel Torres, presidente da Força Sindical;
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos
Trabalhadores (UGT); Antonio Fernandes dos Santos
Neto, presidente da Central dos Sindicatos
Brasileiros (CSB); e Edson Índio, secretário
executivo da Intersindical – Central da Classe
Trabalhadora.
Fonte: Portal Vermelho
13/04/2022 -
Valorização salarial urgente: o Brasil precisa sair
da penúria
O Brasil está cada vez mais pobre e isso constatamos
sem muito esforço. O governo abre a boca com orgulho
para dizer que os empregos subiram e que a economia
está melhorando. Entretanto, os empregos que surgem
no país oferecem salários baixos que não permitem ao
trabalhador ter poder compra.
Temos mais de 12 milhões de pessoas desempregadas e
sem perspectivas. Além disso, os brasileiros com
emprego estão vendendo o almoço para comprar a
janta. É uma situação difícil e uma inércia do
governo, que se recusa a dar um salário mais decente
ao povo.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD Contínua), houve uma queda
de 9,7% na renda do trabalhador. Nenhuma categoria
apresentou alta nos rendimentos.
Com a perda de renda, os brasileiros tiveram que
cortar as despesas e já não sabem mais o que cortar
para o dinheiro dar conta. Por mais que estique, não
chega ao final do mês.
A perda de renda dos trabalhadores, em meio à
aceleração da inflação e desemprego recorde, é uma
realidade que tira o sono daqueles que estão sem
emprego e também da sociedade de maneira geral.
A política de valorização salarial deveria ser
prioridade do governo federal, mas nunca foi. Assim
que iniciou a gestão, Bolsonaro acabou com o aumento
real dos trabalhadores. Hoje, os brasileiros recebem
um reajuste abaixo da inflação porque a política
econômica da gestão atual não permite que
trabalhadores e aposentados recebam salários justos.
Essa decisão prejudica todo o Brasil que sofre com
uma economia fraca e cada vez mais desigual. Se
continuarmos assim, a retomada do crescimento será
apenas algo teórico sonhado por alguns. Atualmente,
o país está em uma penúria total e sem perspectiva
de sair dela.
Para sairmos dessa situação de pobreza e miséria,
nosso papel é buscar a mudança. Não dá mais para ver
o país ser comandado por gestores insensíveis à
causa do trabalhador. Precisamos mudar. E para
melhorar a economia, aumentar as vagas de emprego e
dar melhores condições de vida ao povo, é necessário
construirmos uma grande frente para ganharmos as
eleições e mudar o Brasil. Os trabalhadores precisam
voltar a sorrir e ter orgulho do país. Estou nessa
luta e todos podem contar com o meu trabalho em prol
do nosso Brasil.
Paulinho da Força, deputado federal
Fonte: Rádio Peão Brasil
13/04/2022 -
Sem controle do governo, planos de saúde terão
aumento recorde em 2022
Bancos e operadoras projetam alta de cerca de
18%, segundo informa o portal do jornal Hora do
Povo.
Os reajustes de preços dos planos de saúde este ano
já são motivo de insônia de muitos dos seus
participantes, segundo relata o portal do jornal
Hora do Povo. “Tanto para os conveniados dos planos
individuais e mais ainda dos planos empresariais,
que reúnem maior contingente de usuários e que têm
os aumentos das mensalidades determinados pelas
próprias operadoras. Não tem nem mesmo qualquer
controle de preços da transigente agência reguladora
do setor, a Agência Nacional do Seguro Suplementar (ANS)”,
afirma o portal.
O total de usuários dos planos de saúde são
49.049.067. Os beneficiários de planos individuais
somam 8.902.910 milhões. Outros 40.094.836 são
clientes dos planos coletivos, sendo que, desse
total, 33.818.557 estão ligados aos planos coletivos
empresariais e 6.275.872 aos planos coletivos por
adesão, de acordo com a Agência Globo.
Os milhões de usuários dos chamados planos de saúde
coletivos ou por adesão poderiam ser contratantes de
planos individuais, mas por meio de artifícios
diversos, como a atuação da Qualicorp, vão sendo
organizadas por CNPJ, por entidades de classe, por
exemplo. As operadoras têm por prática nem oferecer
planos individuais.
Ficam, dessa maneira, sob os contratos coletivos e,
portanto, submetidos aos aumentos das mensalidades
determinados unilateralmente pelos planos de saúde.
Empresa do setor de serviço que mantém apólice de
seguro saúde com uma das grandes operadoras do
mercado, e que atendeu pedido do Hora do Povo para
analisar os aumentos das mensalidades pagas no
período de vigência contratual, mostra com precisão
o grau de extorsão dos aumentos praticados.
O contrato teve início em outubro de 2015. Tomando
como base um dos participantes, os custos das
mensalidades dessa pessoa na fatura com a operadora
aumentaram em 116, 67% no período. A variação do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), índice oficial de inflação do país, até
outubro de 2021, foi de 34,91%.
O último aumento em setembro do ano passado foi,
nada menos, de que 22,0954%. O receio é que os
aumentos, em setembro próximo, venham nesse nível.
Regra geral, os índices dos contratos empresariais
são maiores que a dos planos individuais.
Para os planos individuais, projeções do mercado
estimam reajustes este ano entre 15% e 18,2%,
superando o recorde de 13,57% registrado em 2016. No
ano passado, os planos individuais tiveram um
desconto de 8,2%, devido à redução da demanda para
uso dos serviços médicos oferecidos em 2020.
“Não bastasse essa situação aflitiva, as pessoas
estão perdendo renda, no arrocho dos salários que a
crise econômica provoca, pela inflação que corrói o
pouco que se ganha, com as famílias endividadas como
nunca se viu antes, e Bolsonaro orientando pastores
a pegar propina pelo Ministério da Educação ou
comprar ônibus superfaturados, chancelando o Guedes
a elevar as taxas de juros, estrangulando o consumo
e a produção”, denuncia o jornal.
As projeções passam pelos 15% do banco BTG Pactual,
um estudo do Instituto de Estudos da Saúde
Suplementar (IESS) que calcula alta de 18,2% e a
Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge)
que estima um reajuste de 16,3%.
Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de
Saúde do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec),
esclarece que essas projeções não utilizam da taxa
de sinistralidade para o cálculo dos reajustes, mas
é essa taxa que as seguradoras usam para estipular
os índices de aumento. A sinistralidade é
acompanhada pela ANS com base nas informações das
próprias operadoras.
A agência publicou um estudo que mostrou que a
sinistralidade do primeiro trimestre de 2021
permaneceu inferior ao observado no mesmo período de
2019, entre 75% e 77%. Houve um aumento do índice no
segundo trimestre, chegando a 82%,que foi
aproximadamente o mesmo patamar antes da pandemia. A
sinistralidade dos trimestres do final de ano é que
vão determinar o reajuste de 2022.
Fonte: Portal do jornal Hora do Povo
12/04/2022 -
Lula e sindicalistas se reúnem quinta
Nesta quinta, dia 14, haverá plenária sindical com o
ex-presidente Lula. Será em São Paulo, na parte da
manhã, na Casa de Portugal, avenida Liberdade,
região central da Capital.
As Centrais Sindicais aproveitarão o evento para
entregar ao pré-candidato do PT a Pauta Unitária da
Classe Trabalhadora, aprovada dia na terceira
Conclat, em SP. O documento é subscrito por nove
Centrais.
A plenária desta quinta, na Casa de Portugal, será
um ato pró-Lula presidente e visa engajar na
campanha o máximo de base sindical. Nem todas as
Centrais estão com Lula, porém. A Nova Central não
tem posição definida por uma ou outra candidatura e
a CSB está fechada com Ciro Gomes.
Outros – A ideia dos idealizadores da Conclat
2022 é entregar a Pauta a todos os candidatos à
Presidência, assim como a candidatos a governos nos
Estados e ao Congresso Nacional.
Mais – Clique
aqui e assista a reportagem sobre a Conclat.
Fonte: Agência Sindical
12/04/2022 -
Centrais definem ato do 1º de Maio no Pacaembu
As centrais sindicais, definiram, realizar o ato do
1º de Maio 2022 na Praça Charles Miller (defronte ao
Estádio do Pacaembu), em São Paulo, a partir das 10
horas. O lema deverá ser: Emprego, Direitos,
Democracia e Vida.
Entre os os artistas que irão participar do 1º de
Maio estão: Daniela Mercury, Dexter e Lecy Brandão.
Vale destacar que o local fica próximo das estações
de Metrô Clínicas e Consolação.
Os organizadores do ato também farão convites para
organizações sociais, representantes dos poderes
municipal, estadual, federal e legislativo. “Também
vamos convidar personalidades e dirigentes políticos
que defendem pautas progressistas”, adianta o
secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves (Juruna).
Além de consolidar a unidade das centrais sindicais,
ao ato será um importante momento de fortalecer a
luta, a valorização dos direitos e unir a vozes da
classe trabalhadora, especialmente os menos
favorecidos economicamente, que estão sofrendo com a
carestia, volta da inflação alta, preço do gás,
aumento dos alimentos, aumento da gasolina e diesel
e desemprego.
Fonte: Força Sindical
12/04/2022 -
Centrais lançam agenda de prioridades para o
Legislativo e STF
Representantes de dez centrais sindicais entregarão
nesta terça-feira (12) aos presidentes da Câmara dos
Deputados, Artur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), dois documentos em que defendem
agendas legislativa e jurídica para o ano de 2022.
No caso da pauta legislativa, há dois eixos, um com
medidas em defesa de “emprego, direitos, democracia
e vida” e outro tratando de temas como racismo
estrutural, avanço do desmatamento, liberação de
agrotóxicos e outros.
A iniciativa é subscrita por CSB, Força Sindical,
UGT, CTB, NCST, CUT, Intersindical Central, CSP
Conlutas, Intersindical IL e Publica.
O documento defende o aumento do salário mínimo e
posiciona-se contra a chamada carteira verde e
amarela, por exemplo, que flexibiliza direitos
trabalhistas, entre outros itens.
O documento com a pauta jurídica fala sobre matérias
como a Convenção da OIT (Organização Internacional
do Trabalho), que veda dispensas arbitrárias, e a
correção das contas do FGTS (Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço), entre outros.
Fonte: CSB
12/04/2022 -
CUT questiona lei que permite retorno de grávidas ao
trabalho presencial
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e sete
confederações de trabalhadores ajuizaram, no Supremo
Tribunal Federal, Ação Direta de
Inconstitucionalidade com pedido de liminar, contra
dispositivos da Lei 14.311/2022 que permitem o
retorno ao trabalho presencial de empregadas
gestantes.
Esta é a segunda ação contra a norma que chega ao
Supremo. Na ADI 7.103, a Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee)
questiona o retorno das gestantes não vacinadas.
A lei de 2022 altera a Lei 14.151/2021, que previa o
afastamento da gestante do trabalho presencial
durante a epidemia da Covid-19. A nova redação
estabelece que, mesmo sem o encerramento do estado
de emergência de saúde pública, ela deverá voltar ao
trabalho quando, segundo critérios do Ministério da
Saúde, estiver totalmente imunizada.
Além disso, permite a retomada do trabalho
presencial para as gestantes que optarem por não se
vacinar, desde que assinem termo de responsabilidade
e se comprometam a cumprir todas as medidas
preventivas adotadas pelo empregador.
A CUT argumenta que os dispositivos violam, entre
outros pontos, princípios constitucionais da
proteção à maternidade, da dignidade da pessoa
humana e dos valores sociais do trabalho. Para a
central, além de colocar a trabalhadora gestante e o
nascituro em risco, a medida "legitima a coerção e o
assédio moral de trabalhadoras".
O pedido da CUT é de declaração de
inconstitucionalidade das alterações introduzidas
pela norma e de restauração da regra anterior, que
assegurava o trabalho remoto e a não redução
salarial às gestantes durante a pandemia. Com
informações da assessoria de imprensa do Supremo
Tribunal Federal.
ADI 7.134
Fonte: Consultor Jurídico
12/04/2022 -
Ipespe em São Paulo: Lula tem 34% e Bolsonaro vai
para 30% sem Moro
Em um cenário sem o ex-juiz parcial, Bolsonaro
sai de 26% para 30%, encostando no ex-presidente
Lula.
A margem de erro, porém, é de 3,2 pontos
Pesquisa Ipespe, patrocinada pela XP Investimentos,
divulgada nesta segunda-feira (11) mostra que o
ex-presidente Lula (PT) tem a preferência do
eleitorado paulista para retornar à Presidência.
Jair Bolsonaro (PL), no entanto, se aproxima.
Lula manteve os 34% de intenções de voto registrados
no levantamento de fevereiro. Sem o ex-juiz parcial
Sergio Moro (União Brasil-SP) na disputa, Bolsonaro
conseguiu saltar quatro pontos percentuais, saindo
de 26% para 30%. A margem de erro da pesquisa, vale
ressaltar, é de 3,2 pontos percentuais.
Na sequência aparecem Ciro Gomes, que variou de 7%
para 8%, dentro da margem de erro, João Doria, que
saiu de 5% para 6%, e Simone Tebet, que também subiu
um ponto, de 1% para 2%.
A pesquisa ouviu 1.000 pessoas por telefone entre 6
e 9 de abril. O nível de confiança é de 95,45% e a
margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. O
levantamento está registrado no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sob o código SP-06962/2022.
Fonte: Brasil247
12/04/2022 -
Governo Bolsonaro promove maior desmonte de
políticas públicas, diz Inesc
Para Jandira Feghali, levantamento explicita que
Bolsonaro não se preocupa com a população
2021 consolidou o desmonte das políticas públicas no
governo Bolsonaro com a redução de recursos para
ações de fortalecimento dos povos indígenas e
quilombolas; para a promoção da igualdade racial;
preservação ambiental e dos direitos humanos. É o
que aponta o estudo realizado pelo Instituto de
Estudos Socioeconômicos (Inesc): “A Conta do
Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União”, que
analisou os gastos do governo federal nos três anos
da gestão Bolsonaro, com o intuito de abastecer o
debate sobre justiça econômica, social e ambiental.
De acordo com o levantamento, em 2021, o pior ano da
pandemia, os recursos para enfrentar a Covid-19
caíram 79% em relação a 2020. A saúde perdeu R$ 10
bilhões em termos reais entre 2019 e 2021 quando
subtraídas as verbas destinadas ao Sars-CoV-2; a
habitação de interesse social não gastou qualquer
recurso entre 2020 e 2021; a área de assistência
para crianças e adolescentes perdeu R$ 149 milhões
entre 2019 e 2021, esse valor equivale a 39% do que
foi gasto em 2021; a educação infantil viu seu
orçamento diminuir mais de quatro vezes em apenas
três anos.
A execução financeira da promoção da igualdade
racial, medida alocada no ministério de Damares
Alvez, diminuiu mais de oito vezes entre 2019 e
2021; os recursos gastos com ações voltadas para as
mulheres caíram 46% de 2021 para 2020; e, a execução
das verbas destinadas ao sistema socioeducativo, que
não eram muitas, encolheram 70% entre 2019 e 2021.
No caso dos povos indígenas, mostra o estudo, o
dinheiro executado pela Fundação Nacional do Índio (Funai),
que deveria garantir a proteção territorial e fazer
avançar a demarcação de terras, por exemplo, foi
utilizado para beneficiar invasores dessas terras.
As políticas ambientais também tiveram dificuldades
para executar o orçamento disponível nestes últimos
três anos como resultado da falta de pessoal, da
nomeação para cargos de confiança de pessoas sem
experiência e capacidade para conduzir a política de
fiscalização territorial.
Na educação, os ministros da Pasta não só
comprometeram o Enem, como lançaram uma reforma do
ensino médio amplamente criticada. Além do desmonte
das ações voltadas ao ensino superior.
“O que se depreende da análise de três anos de
governo Bolsonaro é um quadro devastador para a
população brasileira. Pode se dizer que estão em
curso quatro movimentos: o de desmonte do Estado e
sua entrega para forças privatizantes ou
fundamentalistas; o de eliminação física daquelas
pessoas, comunidades e povos que não interessam ao
projeto fascista e sua base política – empobrecidos,
mulheres, negros, indígenas, quilombolas, jovens
periféricos, jovens cumprindo medidas
socioeducativas, entre outros –; o de drenagem de
recursos orçamentários para alimentar as eleições
dos aliados; e o de incompetência devido a equipes
totalmente despreparadas para os cargos que ocupam”,
aponta o estudo.
Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o estudo
aponta o descaso do governo Bolsonaro com a
população. “Irresponsável! Bolsonaro interrompeu,
prejudicou e desfinanciou várias políticas públicas
da Saúde, Educação e Meio Ambiente. Esse governo
corrupto e genocida deixa cada dia mais evidente que
o povo não é prioridade”, critica a parlamentar.
Segundo o Inesc, o cenário para 2022 não é mais
animador, visto que os recursos alocados políticas
sociais e ambientais “continuam sob o comando da
austeridade fiscal, da aporofobia e do projeto
necropolítico do governo”. O estudo aponta ainda a
possibilidade de Bolsonaro e seus aliados cederem à
pressão das eleições e acabarem liberando mais
verbas “para atender seus currais eleitorais”.
Entre as recomendações do Inesc para reverter a
deterioração da economia estão o fim do Teto de
Gastos e revisão das regras fiscais; expansão das
políticas de geração de emprego e renda; eliminação
do orçamento secreto e limite das emendas de relator
assegurando transparência; controle do choque de
juros visando uma contração monetária menos
recessiva.
(Liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados com
informações do Inesc)
Fonte: Portal Vermelho
11/04/2022 -
Centrais sindicais apresentam agendas legislativa e
jurídica na CDH
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) voltará a se
reunir nesta segunda-feira (11), às 10h, para
discutir o projeto que cria o Estatuto do Trabalho (SUG
12/2018). A reunião terá como foco o lançamento das
Agendas Legislativa e Jurídica das Centrais
Sindicais para 2022.
O Estatuto do Trabalho foi apresentado ao Senado em
2018, após atuação conjunta da CDH com a Associação
Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), a
Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho
(Anamatra), o Sindicato Nacional dos Auditores
Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Associação
Latino-Americana de Juízes do Trabalho (Alit). O
projeto foi apresentado após a reforma trabalhista
(Lei 13.467, de 2017) e tem como objetivo "resgatar
os direitos sociais fundamentais do trabalhador,
atingidos pela entrada em vigor de leis que
estabeleceram um nítido desequilíbrio entre as
partes nas relações de trabalho, de modo
desfavorável ao trabalhador".
O pedido para a audiência partiu do senador Paulo
Paim (PT-RS). Para ele, a reforma trabalhista não
produziu os resultados que prometeu. "Hoje o país
tem cerca de 15 milhões de desempregados e outros 6
milhões de desalentados, ou seja, já perderam a
esperança de conseguir um emprego", aponta no
requerimento.
O senador e as entidades que apoiam o Estatuto do
Trabalho defendem que as estatísticas recentes
indicam "um quadro de precarização, com redução
salarial e aumento substancial da informalidade e
pessoas sem emprego".
Convidados
Estão previstas as presenças do presidente da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre; do
presidente da Força Sindical, Miguel Torres; do
presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT),
Ricardo Patah; e do presidente da Central dos
Trabalhadores do Brasil (CTB), Adílson Araújo.
Também devem participar o presidente da Central dos
Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Santos Neto; o
secretário-executivo da Intersindical, Edson Índio;
o secretário nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras
Lopes; e o presidente da Nova Central Sindical dos
Trabalhadores (NCST), Oswaldo Barros.
Fonte: Agência Senado
11/04/2022 -
Lula receberá Pauta Unificada das Centrais
A Pauta Unitária da Classe Trabalhadora, aprovada
pela Conclat dia 7, será entregue ao ex-Presidente
Lula em São Paulo, na quinta, dia 14. O local é a
Casa de Portugal, região Central de São Paulo.
A Plenária, de apoio sindical à pré-candidatura de
Lula à Presidência da República, visa consolidar o
suporte ao ex-metalúrgico que presidiu o País por
dois mandatos. Ele é, disparado, o candidato
preferido das direções sindicais.
O movimento considera Lula o mais qualificado, em
razão de sua origem sindical, e também porque seus
governos foram de diálogo com as entidades de classe
e trouxeram avanços para os trabalhadores, a começar
pelo aumento real do salário mínimo.
Formato – Será uma plenária tradicional de
apoio. Em meio ao evento, dirigentes que coordenaram
a terceira Conclat entregarão a Pauta, com destaque
para temas urgentes ou setoriais, que consideram
merecedores de atenção mais acurada por parte de um
próximo governo.
O crescente repúdio a Bolsonaro já é quase unânime
no sindicalismo. Dia 1º de janeiro de 2019, data da
posse do atual mandatário nacional, as Centrais
escreveram uma carta ao Presidente. Sem resposta até
hoje. Até por isso, na Conclat dia 7, o que mais se
ouviu foi o brado Fora, Bolsonaro!
Fonte: Agência Sindical
11/04/2022 -
PSB oficializa indicação de Alckmin para
vice-presidente na chapa de Lula
“Feliz era o Brasil quando a polarização se dava
entre o PT e o PSDB, era uma política civilizada”,
disse o ex-presidente criticando o clima de ódio
vivido no país
“Vamos somar esforços para a reconstrução do nosso
Brasil”, disse o ex-governador de São Paulo Geraldo
Alckmin durante reunião nesta sexta-feira (8), em
São Paulo, onde o PSB oficializou a indicação do
nome dele para vice-presidente na chapa de Luiz
Inácio Lula da Silva. “Feliz era o Brasil quando a
polarização se dava entre o PT e o PSDB, era uma
política civilizada”, lembrou o ex-presidente
criticando o clima de ódio vivido no país.
“Quero somar esforços para a gente recuperar
emprego, renda, oportunidade para as pessoas
combaterem essa carestia absurda e a população poder
ter dias melhores. Chega de sofrimento. É com
esperança, com entusiasmo, com amor que vamos
colocar nosso nome à disposição para que a gente
possa trabalhar pelo Brasil. É com honra e
entusiasmo”, afirmou Alckmin, que na última eleição
foi candidato a presidente pelo PSDB.
“O Geraldo Alckmin foi vice do Covas por 6 anos, foi
governador e tem experiência política. Nós vamos
precisar da minha experiência e da experiência do
Alckmin para reconstruir o país, conversando com
toda a sociedade brasileira”, discursou Lula no
evento.
Na carta ao PT, o presidente do PSB, Carlos
Siqueira, diz que o partido tem claro que a unidade
é o caminho para derrotar a extrema-direita no país.
“Não temos qualquer dúvida de que é o companheiro
Lula quem reúne as melhores condições para articular
forças políticas amplas, capazes de dar à
resistência democrática a envergadura que permitirá
enfrentar e vencer o bolsonarismo”, disse.
Para selar a unidade, a executiva do PT ainda vai se
reunir para aprovar o nome de Alckmin na chapa que
deve se dar por meio de coligação e com o aval da
federação entre PT, PCdoB e PV.
Fonte: Portal Vermelho
11/04/2022 -
Inflação pelo INPC sobe para 1,71% em março
Índice acumula alta de 3,42% no ano e 11,73% nos
últimos 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
teve alta de 1,71% em março, acima do resultado de
fevereiro (1%). É a maior variação para um mês de
março desde 1994, quando foi de 43,08%.
O INPC acumula alta de 3,42% no ano e 11,73% nos
últimos 12 meses, acima dos 10,80% observados nos 12
meses imediatamente anteriores. Os dados foram
divulgados sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Os produtos alimentícios passaram de 1,25% em
fevereiro para 2,39% em março. Os não alimentícios
também aceleraram 1,50%. A variação foi de 0,92% no
mês anterior.
Alta de preços
Segundo o IBGE, quanto aos índices regionais, todas as
áreas pesquisadas tiveram alta de preços em março. O
menor resultado ocorreu na região metropolitana de
Belém (1,44%), em função da queda na energia
elétrica (-2,98%). A maior variação ficou com a
região metropolitana de Curitiba (2,54%),
influenciada pelas altas de 11,55% na gasolina e de
20,22% nos ônibus urbanos.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os
preços coletados entre 26 de fevereiro e 30 de março
de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 29
de janeiro e 25 de fevereiro de 2022 (base).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e se refere
às famílias com rendimento monetário de um a cinco
salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e
abrange dez regiões metropolitanas do país, além de
Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju
e Brasília.
Fonte: Agência Brasil
11/04/2022 -
Com Bolsonaro, preço do gás de cozinha pesa mais no
orçamento familiar
Levantamento do economista Emílio Chernavsky
aponta que o poder de compra do botijão de gás
começou a diminuir entre 2016 e 2017
O preço do petróleo no cenário internacional não é a
única justificativa para o aumento da gasolina, do
diesel e do gás de cozinha no Brasil. Isso é o que
mostra um levantamento de preços do gás de cozinha
realizado pelo doutor em economia, Emílio Chernavsky,
com os dados da Agência Nacional do Petróleo e do
Ipeadata.
Conforme gráfico apresentado pelo economista, é
possível observar que o poder de compra do botijão
de gás – um dos insumos mais importantes para as
famílias brasileiras – começou a diminuir entre 2016
e 2017, e se aprofundou em 2018 culminando com a
situação atual, em que um salário mínimo compra
apenas 11,1 botijões de gás.
A explicação do economista leva em conta dois
fatores: o fim da política de valorização do salário
mínimo -cujo início se deu em 2004, no primeiro
mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o
fim em 2019 – primeiro ano de mandado do atual
presidente Bolsonaro – e a adoção da Política Preços
de Paridade de Importação na Petrobras, adotada por
Michel Temer durante seu curto mandato.
“Nos últimos anos, em que o governo deixou de
renovar a política de valorização do salário mínimo
vigente nos anos anteriores e a Petrobras adotou a
política de paridade internacional para o preço dos
combustíveis, os salários têm tido dificuldade cada
vez maior para acompanhar os aumentos do preço do
gás da cozinha”, afirma o economista.
A consequência dessas duas varáveis econômicas pesa
no bolso do trabalhador e representa um grave
retrocesso social: “Este tem assim ocupado espaço
cada vez maior no orçamento das famílias, que se vêm
obrigadas a cortar outros gastos, inclusive os
essenciais. Não surpreende que um número cada vez
maior delas se veja obrigado a cozinhar com lenha”,
lamenta Chernavsky.
Fonte: Reconta Aí
11/04/2022 -
Produção industrial cresce em 11 dos 15 locais
pesquisados pelo IBGE
A produção industrial registrou alta em 11 dos 15
locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM
Regional) em fevereiro, quando o índice nacional
apresentou avanço de 0,7%, após recuo de 2,2% em
janeiro devido, principalmente, a férias coletivas,
muito comuns para esse período do ano. O
levantamento foi divulgado sexta-feira (8), no Rio
de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Os principais destaques em fevereiro foram Pará
(23,9%) e Pernambuco (10,2%). Amazonas (7,8%), Minas
Gerais (7,3%), Ceará (6,0%), Região Nordeste (5,1%),
Bahia (3,4%), Goiás (1,4%), Paraná (1,3%), Santa
Catarina (1,1%) e São Paulo (1,1%) completaram o
conjunto de locais com índices positivos no mês. Já
Mato Grosso, com queda de 4,4%, teve o recuo mais
intenso.
Segundo o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, o
Pará se destacou principalmente pelo desempenho
positivo do setor extrativo. “Trata-se de um
movimento compensatório em relação ao mês anterior,
uma vez que em janeiro houve grande volume de chuvas
impactando a produção e o escoamento do minério de
ferro. Esse crescimento do Pará é o mais intenso
desde abril de 2019, quando chegou a 54,8% de alta.
O estado vem de dois meses de resultados negativos
com uma perda acumulada de 17,6%, agora eliminada
com o crescimento de fevereiro” explicou.
Fonte: Agência Brasil
11/04/2022 -
Em decisão inédita, TST reconhece vínculo de emprego
entre Uber e motorista
A 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
reconheceu o vínculo de emprego entre um motorista e
o aplicativo Uber. O colegiado já havia formado
maioria pelo reconhecimento do vínculo, mas o
julgamento estava paralisado por pedido de vista do
ministro Alexandre Agra Belmonte.
Com o fim do debate, prevaleceu o voto do relator, o
ministro Maurício Godinho Delgado. Para ele, na
relação entre aplicativos de transporte como Uber e
motoristas dessas plataformas estão presentes os
cinco elementos que configuram o vínculo
empregatício.
Ricardo Calcini, professor de Direito do Trabalho da
pós-graduação da FMU e colunista da ConJur explica
que a decisão é importante porque abre um precedente
inédito no país já que, pela primeira vez, o TST
reconheceu o vínculo empregatício de um motorista de
aplicativo.
"Prevaleceu o entendimento do ministro Maurício
Godinho Delgado, para quem o caso identifica a nova
subordinação algorítmica efetivada por meio de
aplicativos", afirma.
Segundo Calcini, a tendência agora é que a questão
seja levada à uniformização pela SBDI-1 do TST, em
razão da divergência de entendimentos entre as
turmas. A 4ª e 5ª já se pronunciaram no sentido de
que não há vínculo de emprego entre motoristas e
aplicativos.
Divergência global
Estudo da Ius Laboris, entidade que reúne os
principais escritórios de advocacia trabalhista do
mundo, aponta que probabilidade de trabalhadores da
chamada gig economy (economia de "bicos") ao redor
do mundo serem considerados empregados — à luz do
modelo padrão do que é um emprego — é relativamente
baixa: 13%.
A probabilidade contrária — não reconhecimento do
vínculo empregatício — é de 53%. E uma resposta
indefinida, que depende de como a relação de
trabalho é estabelecida, tem uma chance de 34%.
O estudo levou em conta a legislação de 40 países e
se eles já haviam editado normas para regular essas
novas formas de trabalho, em que os prestadores de
serviços trabalham informal e ocasionalmente por
meio de demandas feitas em plataformas digitais,
como é o caso da Uber.
100353-02.2017.5.01.0066
Fonte: Consultor Jurídico
11/04/2022 -
Caixa libera consulta a saque extraordinário do FGTS
A Caixa disponibilizou, deste sexta-feira (8), em
seu site uma área para consulta sobre o saque
extraordinário de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS). Os primeiros a serem
beneficiados pela medida são os nascidos em janeiro,
que terão o recurso liberado no dia 20 de abril.
O calendário do saque extraordinário do FGTS foi
estabelecido de acordo com o mês de nascimento do
trabalhador. Os saques começam em 20 de abril, para
nascidos em janeiro, e vão até 15 de junho, para
nascidos em dezembro.
Segundo a Caixa, cerca de R$ 30 bilhões serão
liberados para aproximadamente 42 milhões de
trabalhadores com direito ao saque. O dinheiro
ficará disponível até 15 de dezembro, quando voltará
para a conta vinculada do FGTS.
“O valor do saque é de até R$ 1 mil por trabalhador,
considerando a soma dos saldos disponíveis de todas
as suas contas do FGTS. O crédito do saque
extraordinário será feito em Conta Poupança Social
Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome
dos trabalhadores”, informa o banco.
O pagamento ocorrerá por meio do aplicativo Caixa
Tem, usado para o pagamento de benefícios sociais e
trabalhistas nos últimos anos.
O dinheiro será depositado numa conta poupança
digital, podendo ser transferido posteriormente para
uma conta corrente por meio do celular. O limite é o
mesmo para cada trabalhador, independentemente do
número de contas que ele tenha.
Fonte: Agência Brasil
08/04/2022 -
CONCLAT 2022: NCST participa de lançamento da Pauta
da Classe Trabalhadora
Em formato híbrido (presencial e virtual), nesta
quinta-feira (7) em São Paulo, as centrais sindicais
realizaram a Conferência Nacional da Classe
Trabalhadora (CONCLAT 2022 – Emprego, Direitos,
Democracia e Vida). A Nova Central Sindical dos
Trabalhadores - NCST, CUT, Força Sindical, UGT, CSB,
CTB, CONLUTAS, Intersindicais e Pública lançaram no
evento a Pauta da Classe Trabalhadora 2022,
documento propositivo que será difundido nas bases
sindicais em todo o país e em todas as categorias.
Assim como será entregue aos candidatos e candidatas
aos legislativos e executivos estaduais e federal.
Na Pauta da Classe Trabalhadora, apresentada pelos
presidentes das centrais, constam propostas de
geração de empregos de qualidade, aumento dos
salários, proteção dos direitos trabalhistas,
combate às desigualdades, proteções sociais e
previdenciárias, defesa da democracia, da soberania
e da vida.
Eduardo Maia, secretário-nacional, representando o
presidente da NCST, professor Oswaldo Augusto de
Barros, apresentou as propostas da classe
trabalhadora relacionadas à educação. “A NCST tem
como presidente professor Oswaldo, presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Educação e Cultura – CNTEEC, uma
das maiores confederações do Brasil, por isso a
importância da nossa defesa desse item da pauta.
Gostaria de acrescentar a isso, a justiça fiscal e o
empreendedorismo, incentivo à micro, pequenas e
médias empresas, pois sabemos que para alcançar tais
objetivos precisamos de um Estado forte garantidor
de políticas públicas de educação básica até a
universidade, garantindo acesso às minorias e
valorização dos profissionais de educação”, disse
Maia.
Sobre a conferência, Maia ainda acrescentou: A
CONCLAT significa esperança na renovação dos quadros
políticos, no desenvolvimento econômico e social,
numa sociedade mais solidária. Mas acima de tudo,
esperança no cumprimento da Constituição Federal (CF),
que o artigo primeiro da CF se faça vivo no nosso
meio, que o Brasil seja de fato um Estado
democrático de direito, fundado na soberania, na
cidadania, na dignidade da pessoa humana, nos
valores do trabalho e da iniciativa privada, no
ambiente de pluralidade política que querem nos
tirar. Nós vamos mover o Brasil. E começamos movendo
a nós mesmos, a CONCLAT é só o primeiro passo”,
enfatizou.
Fonte: NCST
08/04/2022 -
Pesquisa Quaest: Bolsonaro herda pontos de Moro, mas
não ameaça liderança de Lula
No cenário sem o ex-juiz, atual presidente vai de
26% para 31%, e Lula sobe a 45% podendo vencer no
primeiro turno
Pesquisa Quaest encomendada pelo Banco Genial mostra
nesta quinta-feira (7) que Jair Bolsonaro (PL) foi o
principal beneficiário após o ex-juiz Sergio Moro
(União Brasil) deixar a disputa à Presidência. Lula
(PT) segue na liderança. Na pesquisa estimulada sem
Moro, Bolsonaro herda cinco pontos percentuais de
seu ex-ministro, passando dos 26% da pesquisa
divulgada em 16 de março para atuais 31%.
Lula sobe um ponto nesse cenário, passando de 44%
para 45%. Ciro Gomes (PDT), perdeu um ponto mesmo
com a saída de Moro, oscilando de 7% em março para
6%. João Doria (PSDB) mantém os 2% da pesquisa
anterior.
No total, a intenção de votos na chamada terceira
via cai 7 pontos percentuais sem Moro na disputa,
passando de 19% somados em março para 12%.
Com Moro no cenário
Diante da indefinição na terceira via, com partidos
prometendo lançar uma candidatura única, a Quaest
ainda inclui Moro em um dos cenários.
Nesse quadro, Lula mantém os 44% da sondagem
anterior e Bolsonaro sobe 3 pontos, passando para
29%. Moro oscila de 7% para 6% e Ciro Gomes de 7%
para 5%. André Janones (Avante) marca 3%. João Doria
(PSDB) e Simone Tebet (MDB) marcam 1% cada.
Lula vence no primeiro turno
Mesmo com a desistência de Moro e transferência de
votos para Bolsonaro, Lula venceria a disputa no
primeiro turno, com 51,1% dos votos válidos no
principal cenário estimulado.
Entre todos os cenários pesquisados, o petista varia
de 44% a 46% e Bolsonaro entre 29% e 31%.
A pesquisa ouviu 2 mil eleitores, face a face, entre
os dias 1 e 3 de abril. A margem de erro é de 2
pontos percentuais para mais ou para menos e o
índice de confiança de 95%.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sob o número BR-00372/2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
08/04/2022 -
Pequenas empresas geram 220 mil empregos em
fevereiro, aponta Sebrae
Setor de serviços foi o que mais contratou,
abrindo 134.024 empregos
Levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do
novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), mostra que as micro e pequenas empresas
(MPEs) apresentaram saldo positivo de geração de
empregos em fevereiro.
Segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7),
os pequenos negócios foram responsáveis por 220.066
novos postos de trabalho no segundo mês de 2022,
chegando a cerca de 67% do volume total, que inclui
empreendimentos de todos os portes.
O setor de serviços foi o que mais contratou entre
os micro e pequenos empreendimentos, somando 134.024
novos empregos. Na sequência, a construção civil
registrou a abertura de 31.517 novos postos de
trabalho.
Melhor desempenho
Entre as regiões brasileiras, as micro e pequenas
empresas do Centro-Oeste foram as que obtiveram o
melhor desempenho, abrindo 27 mil novos empregos a
cada mil já existentes. A região Norte vem em
seguida, com 20 mil contratações. Já a região Sul
fechou o mês com 17 mil contratações. O Sudeste e o
Nordeste, respectivamente, garantiram 14 mil e 12
mil novos postos de trabalho.
Segundo o Sebrae, no acumulado de 2022, as MPEs
criaram 304.525 novas vagas, o que equivale a 63,5%
de todo o volume de empregos gerados este ano.
Apesar do desempenho no mês, o Caged aponta que, no
acumulado dos dois primeiros meses de 2021, os micro
e pequenos negócios detinham 82,1% do volume de
novas vagas. O resultado caiu em 2022, quando as
MPEs registraram um índice de 68,7% no volume de
novas vagas.
Fonte: Agência Brasil
08/04/2022 -
Trabalhadores na Toyota aprovam aviso de greve
Reunidos em assembleia com o Sindicato na manhã de
ontem, os trabalhadores na Toyota, em São Bernardo,
aprovaram a entrega do aviso de greve e o estado
permanente de mobilização contra o fechamento da
fábrica, anunciado ontem. Também autorizaram que a
direção dos Metalúrgicos do ABC protocole um pedido
oficial de reunião com o presidente da montadora.
Como forma de protesto, houve paralisação dos três
turnos.
Trabalhador merece respeito
O presidente do Sindicato, Moisés Selerges, desafiou o
presidente da companhia a sentar para conversar com
o Sindicato e buscar outra alternativa que não seja
o encerramento das atividades. “Espero que a Toyota
tenha responsabilidade e venha para a mesa de
negociação. Possibilidade tem, essa é uma empresa
que dá resultado, não prejuízo”.
Encontrar um caminho
O diretor administrativo do Sindicato, Wellington
Messias Damasceno, que acompanha as discussões na
Toyota, ressaltou que a empresa tem total condição e
capacidade de discutir e achar um caminho para a
manutenção da planta em São Bernardo.
“O Sindicato nunca abriu mão dessa discussão. Ao
contrário, estamos o tempo todo pautando a empresa
sobre a disposição de fazer um acordo de longo prazo
e que dê longevidade para esta planta”.
Fonte: Mundo Sindical
08/04/2022 -
Eletricista deverá receber adicional de
insalubridade por exposição excessiva ao calor
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho
condenou a Energisa Borborema Distribuidora de
Energia S.A., de Campina Grande (PB), a pagar o
adicional de insalubridade a um eletricista em razão
da exposição ao sol. A decisão segue o entendimento
do TST de que a parcela é devida quando ficar
comprovada a exposição ao calor acima dos limites de
tolerância, como no caso.
Limite
O eletricista disse, na reclamação trabalhista, que
trabalhava ao ar livre e que sua exposição diária ao
calor superava o limite da tolerância, constatado
por perícia em 28,4º IBUTG, valor acima do que prevê
a Norma Regulamentadora 15 (NR-15) do Ministério do
Trabalho e Previdência, cujo limite é de 28,0º. Ele
pediu o adicional de insalubridade em grau médio
(20%).
Luz solar
O adicional foi deferido no primeiro grau, mas a
sentença foi reformada pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 13ª Região (PB), que considerou que o
valor constatado pela perícia estava apenas 0.4º
acima do permitido, “ou seja, praticamente
inexistente”. O TRT ressaltou que o trabalho era
exercido a céu aberto, sujeito à radiação solar, e
que “não há norma que enquadre a exposição a raios
solares como fator nocivo à saúde do trabalhador”.
Calor
No exame do recurso da Energisa, a relatora, ministra
Maria Helena Mallmann, explicou que a radiação solar
não dá direito ao adicional (Orientação
Jurisprudencial 173 da Subseção I Especializada em
Dissídios Individuais), por falta de previsão legal,
mas a parcela é devida quando ficar comprovada a
exposição ao calor acima dos limites de tolerância,
como no caso. Ao propor que a sentença fosse
restabelecida, a ministra observou que, nessa
circunstância, a OJ 173 reconhece, inclusive, o
direito ao adicional em ambiente externo com carga
solar.
A decisão foi unânime.
Processo: RR-1461-05.2017.5.13.0008
Fonte: TST
08/04/2022 -
Projeto estabelece regras para controle da jornada
do trabalhador rural
CLT prevê anotações apenas em empresas com mais
de 20 empregados
O Projeto de Lei 696/22 estabelece regras para o
controle da jornada do trabalhador rural. O texto,
em análise na Câmara dos Deputados, prevê o uso de
registros manuais, mecânicos ou eletrônicos.
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) determina que a anotação da hora de entrada e
de saída é obrigatória para os estabelecimentos com
mais de 20 trabalhadores.
“Este projeto de lei busca trazer para o trabalho
rural os avanços tecnológicos, estabelecendo os
parâmetros a serem observados no registro da jornada
laboral”, disse o deputado José Rocha (PL-BA), autor
da proposta.
Medidas
Pelo texto, o registro deverá espelhar a real jornada
do trabalhador. Será permitida a adoção do registro
de ponto por exceção, forma de controle que dispensa
o empregado de bater o ponto todos os dias, na
entrada e saída. Ele apenas marca as exceções, ou
seja, faltas, atrasos e horas extras.
Quando a jornada for executada integralmente fora do
estabelecimento, o horário de trabalho deverá
constar em ficha ou papeleta, que ficará em poder do
empregado, sendo restituída ao patrão após o período
de apuração do ponto.
O texto prevê ainda regras detalhadas para o uso de
ponto eletrônico. Por exemplo, determina que o ponto
não deve admitir restrições, travas, bloqueios ou
impedimentos para a sua marcação.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas
comissões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ).
Fonte: Agência Câmara
07/04/2022 -
Manifestantes vão às ruas no sábado pelo ‘Bolsonaro
Nunca Mais’
Protestos são contra o governo, sua política de
desemprego e fome, com alta dos preços dos
alimentos, medicamentos, combustíveis, gás de
cozinha e a corrupção no Ministério da Educação
A Campanha Fora Bolsonaro, que aglutina movimentos
populares, feministas, sindicais, estudantis e
entidades, convoca para este sábado (9) o ato
“Bolsonaro Nunca Mais”, que deverá ocorrer em
diversas cidades brasileiras.
Segundo a organização, o objetivo é levar de volta o
povo às ruas para protestar contra o governo de Jair
Bolsonaro. Os novos aumentos nos preços dos
combustíveis e do gás de cozinha, na contas de luz,
dos alimentos, do aluguel e dos medicamentos estão
trazendo grande impacto sobre a vida da população,
sobretudo a mais pobre. Na semana passada, o governo
autorizou aumento de 11% em mais de 13 mil tipos de
medicamentos.
A política econômica por trás da alta dos preços e
do desemprego colocou o Brasil novamente no Mapa da
Fome da ONU. Enquanto cerca de 20 milhões de
brasileiros estão em situação de insegurança
alimentar, sem saber se terão o que comer, não
existe nenhuma proposta de geração de emprego e
proteção aos mais pobres.
Para completar, o governo está mergulhado em
denúncias de corrupção. As mais recentes envolvem o
Ministério da Educação (MEC), uma das pastas mais
importantes do governo.
Primeiro foi a denúncia de desvios de recursos,
privilegiando municípios indicados por pastores
amigos do presidente da República, com anuência do
então ministro da Educação, Milton Ribeiro, que
acabou exonerado. E no fim de semana, a de licitação
fraudulenta para compra de ônibus escolares, com
preços acima do mercado. O pregão, que teria
ocorrido terça (5), foi barrado pelo TCU até que o
caso seja devidamente investigado.
Fonte: Rede Brasil Atual
07/04/2022 -
Ipespe: Lula lidera com 44%. Sem Moro, Bolsonaro vai
para 30%
Primeiro levantamento sem ex-juiz mostra aumento
de 4 pontos para Bolsonaro, mas crescimento não
ameaça liderança de Lula, que tem 49,4% dos votos
válidos no 1º turno
A pesquisa Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (6),
mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) se mantém estável na liderança da corrida
eleitoral, com 44% das intenções de votos. O
primeiro levantamento sem o ex-juiz Sergio Moro faz
o presidente Jair Bolsonaro (PL) saltar quatro
pontos na disputa: de 26% para 30%.
A simulação de primeiro turno mostra o ex-governador
do Ceará Ciro Gomes (PDT) em terceiro lugar, com 9%
dos votos. Na sequência, João Doria (PSDB), com 3%,
e a senadora Simone Tebet (MDB), com 2%, são citados
pelos eleitores. O deputado André Janones (Avante)
tem apenas 1%. Brancos e nulos somam 9% e aqueles
que não souberam responder, 3%.
Já a pesquisa espontânea, quando o eleitor aponta
seu candidato sem uma lista prévia, mostra Lula
também na primeira posição, mas com uma margem de
diferença menor. O ex-presidente é citado por 36%
dos eleitores, enquanto Bolsonaro tem a intenção de
voto de outros 27%. Em terceiro, Ciro Gomes segue
distante da disputa, sendo citado por 4%. Outros 21%
dos entrevistados não souberam responder.
Considerados apenas os votos válidos (descontados
brancos, nulos e nenhum), Lula tem 49,4% do total,
enquanto a soma dos adversários fica em 50,6%. Ou
seja, dentro da margem de erro, Lula poderia chegar
a 52,8% e vencer no primeiro turno.
Lula vence 2º turno
A pesquisa Ipespe mostra Lula vencendo todos seu
adversários no segundo turno. Contra Jair Bolsonaro,
o petista vence por 53% a 33% (61,6% a 38,4% dos
votos válidos). Numa simulação contra Ciro Gomes, o
ex-presidente venceria por 52% a 25%. Já num duelo
contra João Doria, o pré-candidato do PT sairia
vitorioso com 55% a 20%.
Por outro lado, o levantamento diz que o atual chefe
do Executivo teria dificuldade de conseguir a
reeleição contra qualquer outro candidato. Além de
ser derrotado por Lula, Bolsonaro também perderia
para o pedetista, com 47% a 37% para Ciro. Numa
eventual disputa com Doria, o presidente da
República venceria por apenas um ponto percentual:
39% a 38%.
Rejeição
Ao questionar a probabilidade de voto do eleitor, 44%
dizem que “com certeza” votariam em Lula, outros 12%
“poderiam votar”, segundo a pesquisa Ipespe. Já 43%,
afirmam que “não votariam de jeito nenhum”. Sobre o
presidente Bolsonaro, apenas 29% dão certeza no voto
em Bolsonaro, enquanto 8% não excluem a
possibilidade. Entretanto, 61% afirmam que não votam
“de jeito nenhum” para reeleição dele.
A avaliação do governo Bolsonaro também segue
negativa. Para 54% dos brasileiros, a gestão federal
é ruim ou péssima. Outros 15% apontam como regular e
29%, como boa. A Ipespe também questionou a
aprovação de Jair Bolsonaro: 63% desaprovam o
trabalho do presidente, enquanto 33% aprovam.
Para os resultados, foram realizadas 1000
entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3,
4 e 5 de abril. A margem de erro máxima é de 3,2
pontos percentuais. O levantamento foi encomendado
pela XP Investimentos.
Fonte: Rede Brasil Atual
07/04/2022 -
Pauta unitária vai coroar a Conclat 2022
Ex-diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio é
hoje o principal assessor das Centrais Sindicais.
Ele tem tido uma atuação efetiva, inclusive na
elaboração do documento unitário da terceira Conclat,
dia 7, em SP. A Pauta Unitária da Classe
Trabalhadora será subscrita por nove Centrais.
Ele falou à Agência Sindical:
Conteúdo – “Documento da Conclat reúne
contribuição de todas as Centrais. Cada uma procurou
incorporar resoluções de seus congressos e propostas
das bases sindicais. Já está aprovado pelos
presidentes”.
Unidade – “O documento expressa a unidade por
meio das direções, a partir das deliberações de cada
Central. É um documento que tem base”.
Eixo – “A Pauta da Classe Trabalhadora aponta
para a retomada do crescimento econômico, com
estratégias pra essa recuperação. Entre elas,
geração de emprego e crescimento salarial, com
proteção laboral, social e previdenciária como
elementos estruturantes de um projeto nacional”.
Emergenciais – “Entre as medidas, valorização
do salário mínimo, renda mínima na linha do Auxílio
Emergencial e proteção laboral”.
Trabalho – “Legislação adequada ao mundo do
trabalho atual, contratação regular e garantia à
pessoa se aposentar. Retirar da reforma trabalhista
os entulhos que oprimem o trabalho e constrangem a
ação sindical”.
Sindicalismo – “Sindicato precisa ter poder
pra negociar; representar coletivamente, inclusive
na demissão; autonomia pra sua própria organização e
financiamento aprovado pelos trabalhadores”.
Custeio – “Sindicato deve ter autonomia pra
se financiar – sem intervenção do Estado. Todos os
que são cobertos pela Convenção Coletiva deverão
contribuir”.
Divulgação – “Caberá à entidade massificar na
sua base a Pauta Unitária, agregando eventuais
demandas locais”.
Entrega – “A Pauta Unitária da Classe
Trabalhadora será entregue a todos os candidatos à
Presidência, governos estaduais e a cargos
legislativos que se disponham a dialogar”.
Fonte: Rede Brasil Atual
07/04/2022 -
Brasil é dos piores países pra trabalhar
Dados da pesquisa Economy Informal mostram que o
Brasil é o terceiro país no ranking de piores locais
para se trabalhar. Segundo o levantamento, o
território nacional é perigoso pelo grande número de
assassinatos, repressão a greves e enfraquecimento
de negociações coletivas.
De acordo com o estudo, a situação se agravou após a
publicação da Medida Provisória 927/2020, editada
pelo governo federal, com a permissão de suspensão
de contrato de trabalho sem remuneração por até
quatro meses. À época, o movimento sindical
articulou e garantiu que a MP 927 fosse retirada,
mas emendas permaneceram em outras Medidas, como a
redução salarial de 25%.
Para especialistas, o resultado da pesquisa da
Economy Informal só reflete a desvalorização do
trabalho no Brasil, com redução do salário médio,
precarização de postos de trabalho e descumprimento
da legislação trabalhista, entre outros ataques que
se tornaram frequentes após a reforma trabalhista de
Michel Temer, em 2017.
Levantamento da Confederação Sindical Internacional
(CSI) também mostra porque o Brasil é um dos piores
países para se trabalhar. O País está entre os 10
que mais desrespeitam direitos trabalhistas e
sindicais. O estudo foi feito com 149 nações.
O diretor-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior,
explica os resultados: “Desde 2017, a partir da
reforma trabalhista, a gente tem assistido o aumento
da violência contra o movimento sindical,
desincentivo à negociação coletiva e combate
violento às mobilizações dos trabalhadores. Os dados
do relatório denunciam ao mundo o que sabemos desde
2016 e que foi acentuado a partir do governo
Bolsonaro”.
“Tudo isso em meio a uma conjuntura que tem uma taxa
de desemprego, que atinge mais de 12 milhões de
brasileiros, inflação que extrapola a casa dos dois
dígitos e ataques diretos à democracia”, avalia o
diretor do Dieese.
Para Fausto, “é indispensável que as entidades que
representam os trabalhadores façam parte do processo
de debates sobre o respeito aos direitos, como parte
central do nosso processo democrático”.
Mais – Clique
aqui e
veja entrevista do diretor-técnico do Dieese.
Fonte: Agência Sindical
07/04/2022 -
STJ aceita aplicação da Lei Maria da Penha para
mulheres transexuais
Decisão pode abrir precedente para demais casos
em tramitação
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta
terça-feira (5) que a Lei Maria da Penha pode ser
aplicada para proteção de mulheres transexuais. A
decisão vale somente para o caso julgado, mas pode
abrir precedente para ser aplicada aos demais casos
que estão em tramitação no Judiciário em todo o
país.
O caso foi julgado pela Sexta Turma da Corte, a
partir de um recurso contra decisão de primeira
instância da Justiça de São Paulo que afastou a
aplicação da norma, por entender que a lei não
abrange situações envolvendo identidade de gênero,
ou seja, beneficiando pessoas que se identificam
como mulheres.
Criada em 2006, a Lei Maria da Penha criou
mecanismos para coibir a violência doméstica contra
a mulher, estabelecendo medidas protetivas de
afastamento do convívio familiar, criação de juízos
de violência doméstica e medidas de assistência às
vítimas.
Fonte: Agência Brasil
07/04/2022 -
Dieese: custo da cesta básica sobe nas capitais no
mês de março
A cesta mais cara do país foi a de São Paulo, que
chegou a R$ 761,19
No mês de março, o preço médio da cesta básica subiu
em todas as 17 capitais brasileiras analisadas na
Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada
mensalmente pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A maior alta ocorreu no Rio de Janeiro, onde o preço
médio da cesta subiu 7,65%, seguida por Curitiba
(7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%).
Já a menor variação foi registrada em Salvador
(1,46%).
A cesta mais cara do país, no mês de março, foi a de
São Paulo, onde o preço médio dos produtos que
compõem a cesta chegou a R$ 761,19. Em seguida
aparece a do Rio de Janeiro, com custo de R$ 750,71.
O menor valor foi registrado em Aracaju: R$ 524,99.
Entre os itens que contribuíram para o aumento da
cesta estão o feijão, o pão francês, a farinha de
mandioca e o óleo de soja, que tiveram alta em todas
as capitais analisadas na pesquisa do Dieese.
Com base na cesta mais cara do país, registrada em
São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo
necessário para suprir as despesas de um trabalhador
e de sua família com alimentação, moradia, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, seria de R$ 6.394,76 no mês de março, o
que equivale a 5,28 vezes o valor do salário mínimo
em vigor no país, de R$ 1.212,00.
Fonte: Agência Brasil
06/04/2022 -
TST entrega proposta contra assédio sexual no
trabalho a Bolsonaro
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
Emmanoel Pereira, acompanhado de ministros da Corte,
irá entregar ao presidente Jair Bolsonaro, nesta
quarta-feira (6), proposta para que o Brasil
ratifique a Convenção 190 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT). O texto da
convenção traz medidas contra assédio e violência no
mercado de trabalho. O TST aprovou, em março, uma
moção de apoio ao regramento. O encontro está
marcado para as 16h, no Palácio do Planalto.
Entre os pontos trazidos pela normativa
internacional, estão o combate a comportamentos
ligados a abusos físico, psicológico, sexual ou
econômico, inclusive por questões de gênero, contra
qualquer trabalhador, tendo vínculo formal com
empresas ou não. Também são tratadas questões que
integram formas menos abordadas de abusos, como o
assédio organizacional.
A normativa também estabelece que a proibição de
violência e assédio deverá constar em lei nos países
signatários. Destaca, ainda, a necessidade de as
empresas desenvolverem treinamentos, além de
contarem com ferramentas para identificar abusos,
levando ao desenvolvimento de ações internas para
transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais
saudável.
Aos governos de países signatários, cabe fiscalizar,
oferecer apoio legal às vítimas, prever sanções e
estimular a conscientização social sobre o tema.
“A ratificação é uma medida de proteção às mulheres
e representativa para a sociedade como um todo. Essa
é a mensagem que vamos levar ao presidente da
República”, afirma o presidente do TST, Emmanoel
Pereira.
Fonte: Congresso em Foco
06/04/2022 -
Projeto,
Diálogo e Compromisso
A Espanha concluiu, em março de 2022, a
implementação das mudanças do sistema de relações de
trabalho e dos direitos laborais celebradas em um
acordo social histórico, depois de 9 meses de
negociação tripartite envolvendo o governo espanhol,
as entidades sindicais (CCOO e UGT) e empresariais (CEOE
e CEPYME). Esse acordo foi transformado em Lei pelo
Congresso espanhol no início de fevereiro desse ano.
No dia 1º de abril, os presidentes das centrais
sindicais estiveram reunidos em São Paulo com a
Ministra do Trabalho e Economia Social da Espanha,
Yolanda Díaz, e o Secretário de Estado do Emprego e
Economia, Joaquín Pérez Rey, em evento promovido
pela Fundação Perseu Abramo.
Yolanda Díaz destacou o processo para mudar a
trajetória e o sentido da regulação do mundo do
trabalho na Espanha, depois de 4 décadas, quando
mais de 50 iniciativas de reformas laborais foram
implementadas. O objetivo é flexibilizar formas de
contratação e jornada de trabalho, reduzir o poder
de representação dos sindicatos e dos acordos
setoriais, favorecendo contratos de curtíssima
duração (menos de 7 dias) e a redução dos salários,
sem diálogo com a representação dos trabalhadores. O
governo espanhol, desde 2019, vem atuando na
construção e promoção das transformações.
É importante considerar que a base da mudança se
assenta em uma política de desenvolvimento produtivo
e socioambiental que busca criar emprego de
qualidade para todos, como elemento estruturante da
política de incremento da produtividade de toda a
economia. Aposta-se na relação virtuosa entre
inovação, tecnologia e trabalho e na construção dos
mecanismos de partilha dos ganhos econômicos
alcançados, resultando em crescimento da renda do
trabalho, aumento da massa salarial e sustentação da
demanda oriunda do consumo das famílias.
O fundamento considera que a produtividade, para
além dos fatores tecnológicos e de inovação, entre
outros, será incrementada:
- pela qualidade das condições de trabalho que
recepciona a força laboral mobilizada;
- pela segurança desenvolvida pelos vínculos laborais
de prazo indeterminado;
- pela política de proteção dos empregos;
- pelo investimento em formação profissional contínua,
refletindo na segurança que trabalhadoras e
trabalhadores terão para projetar seu futuro,
organizar seu orçamento familiar e investir na
educação dos filhos.
Para promover a partilha do resultado econômico do
trabalho de todos, há que se ter sindicatos fortes,
de ampla base de representação, com capacidade de
construir acordos coletivos setoriais que sejam
duradores e renováveis. Também capaz de promover
proteção efetiva e plena para todos que estão
inseridos em ocupações mediadas por novas
tecnologias dos aplicativos e plataformas e para os
que estão na informalidade ou terceirizados.
Esse novo acordo, marco do sistema de relações de
trabalho e de direitos laborais espanhol, tem sua
história marcada e sustentada pelo diálogo social
mobilizado pelo governo. Trata-se claramente de uma
escolha política essencial: fazer transformações
cujos conteúdos e trajetórias sejam fruto de uma
construção coletiva e compartilhada entre os atores
sociais, neste caso, empresários e trabalhadores.
O governo fez uma escolha política que visa renovar
e fortalecer a própria democracia e suas
instituições e, com elas, construir vínculos de
confiança para pactuar compromissos com a
implementação das transformações enunciadas no
projeto do governo e formuladas no espaço das
diferenças e divergências entre interesses
representados. Método de concertação que se assenta
no princípio da lealdade com o espaço de diálogo e
com o reconhecimento e respeito pelo outro que é
diferente e, por vezes, divergente. Metodologia de
construção propositiva que tem como base o aporte do
conhecimento técnico e científico, para compartilhar
diagnósticos e formular prospecções e proposições,
construindo pela mediação do debate político os
campos de possibilidades para caminhos, objetivos e
metas, para fazer escolhas e planejar o processo de
construção econômico, social e político.
A escolha política do diálogo social como método
contém a declaração de qual é a intencionalidade do
projeto do governo, bem como o convite para
efetivamente realizar um processo de construção
conjunta.
A experiência espanhola de diálogo social recupera
para o campo político sua atividade essencial de
mediação de interesses, de maneira a alçá-los à
conformação negociada do interesse coletivo e do bem
comum.
Trata-se também de recolocar a democracia
participativa no centro dinâmico da renovação da
vida política e das suas instituições, afirmando sua
finalidade de processar pactos capazes de firmar as
regras do jogo social e das relações sociais de
produção econômica.
A Espanha recoloca o diálogo social como metodologia
da política participativa que enuncia a escolha pela
política da esperança e da construção, em
contraposição à política do ódio e da destruição,
que esperamos que fique no passado. Por incrível que
pareça, essa é uma escolha que deveria ser óbvia,
mas é relativamente escassa na história humana.
Fonte: Agência Sindical
06/04/2022 -
Prefeitos confirmam corrupção na área de Educação do
governo Bolsonaro
O prefeito Gilberto Braga (PSDB), de Luís
Domingues (MA), confirmou o pedido de propina em
ouro por troca de liberação de recursos
Três prefeitos confirmaram nesta terça-feira (5), na
Comissão de Educação do Senado, o esquema de
corrupção envolvendo pastores que aturam,
paralelamente, na gestão do ex-ministro Milton
Ribeiro para liberar verbas da pasta da Educação. O
prefeito Gilberto Braga (PSDB), de Luís Domingues
(MA), confirmou o pedido de propina em ouro por
troca de liberação de recursos.
Os encontros teriam ocorrido entre março e abril de
2021. Segundo os relatos, o modus operandi era
parecido. Primeiro, os prefeitos eram recebidos em
um encontro com o MEC, com a presença de Ribeiro, e,
depois, levados pelos pastores Gilmar Santos (foto)
e Arilton Moura para restaurantes onde as propostas
eram feitas.
Segundo Gilberto Braga, seu encontro teria ocorrido
no dia 7 de abril de 2021, em Brasília, na presença
de 20 a 30 prefeitos. Moura teria abordado Braga
diretamente para saber quais demandas ele teria para
o MEC e, “sem pedir segredo”, requereu R$ 15 mil e 1
kg de ouro para protocolar os pedidos.
“O pastor estava sentado na mesa no Ministério da
Educação e, em seguida, fomos para o almoço. Nesse
almoço, que não estava o ministro, só estavam os
pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, e 20 a 30
prefeitos. A conversa lá era muito aberta. Ele [Arilton]
virou para mim e disse: ‘Cadê suas demandas?’. Eu
apresentei minhas demandas para ele e ele falou
rapidamente: ‘Você vai me arrumar R$ 15 mil para
protocolar suas demandas e, depois que o recurso
tiver empenhado, como sua região é de mineração,
você vai me trazer 1 kg de ouro’. Eu não disse nem
que sim nem que não e me afastei”, relatou Braga.
Além de Braga, confirmara o esquema José Manoel de
Souza, de Boa Esperança do Sul (SP); e Kelton
Pinheiro, de Bonfinópolis (GO).
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do
requerimento convidando os prefeitos, qualificou o
esquema de corrupção de “chinfrim”, “cínico”,
“nojento” e “vulgar”. Ele louvou a “coragem” dos
prefeitos que vieram a público relatar as conversas
que tiveram com os pastores.
Com informações do UOL e Agência Senado
Fonte: Portal Vermelho
06/04/2022 -
Participantes de audiência na CDH pedem apoio para
fortalecer o INSS
Em audiência na Comissão de Direitos Humanos (CDH),
requerida pelo senador Paulo Paim (PT-RS),
participantes pediram a derrubada do veto ao
orçamento do INSS (VET 11/2022); a redução de metas
abusivas de trabalho para compensar a falta de
funcionários; a realização de concurso público para
preencher as quase 50% de vagas disponíveis;
melhoria da estrutura física do INSS, bem como da
plataforma digital e do telefone 135; capacitação de
servidores; reajuste salarial para repor a inflação;
e a abertura de mesa de negociação entre os
servidores em greve e o Executivo.
Fonte: Agência Senado
06/04/2022 -
Tudo nos postos
sobe
Não é só a gasolina, o diesel e o etanol que sofrem
seguidas altas nos preços. Os demais insumos
utilizados nos postos de combustíveis têm aumentado
muito acima da inflação.
O alerta é de Luiz Arraes, que preside a Federação
dos Frentistas no Estado de São Paulo, entidade que
congrega 18 Sindicatos. Ele diz: “O óleo de motor
subiu mais de 70% em dezembro. Filtro e outros
insumos também tiveram aumento muito acima do INPC”.
Nesta quarta-feira (6), ocorre nova rodada de
negociações entre as entidades de trabalhadores e os
quatro Sindicatos patronais do Estado de SP. Os
empregados reivindicam reposição das perdas,
manutenção dos direitos e melhorias nas condições de
trabalho. O patronato tem feito propostas abaixo do
INPC.
Carestia – A inflação oficial para o período ficou
em 10,79%. Mas o sindicalista alega que “a inflação
real, pra dona de casa e pras famílias é muito
maior, porque a cesta básica, a energia elétrica e o
gás de cozinha tiveram aumentos muito altos”. Para
Luiz Arraes, o setor patronal vive uma fase boa,
porque os preços nos postos não param de subir.
Mais – Acesse o site da Fenepospetro.
Fonte: Agência Sindical
06/04/2022 -
Prazo para entrega da declaração do IR é prorrogado
para 31 de maio
A Receita Federal prorrogou para o dia 31 de maio de
2022 o prazo final para a entrega da declaração de
ajuste anual do Imposto de Renda, que tem como base
os rendimentos obtidos no ano de 2021.
A nova data consta da Instrução Normativa nº 2.077,
publicada no Diário Oficial da União desta
terça-feira (5). O prazo previsto anteriormente era
29 de abril.
De acordo com a Receita, objetivo da prorrogação é
diminuir eventuais efeitos da pandemia da covid-19
que possam dificultar o preenchimento e envio das
declarações, "visto que alguns órgãos e empresas
ainda não estão com seus serviços de atendimento
totalmente normalizados".
Até o final de março, a Receita Federal
contabilizava quase 6 milhões de declarações de
Imposto de Renda de Pessoa Física (IPRF) entregues.
A expectativa é de que 34,1 milhões sejam enviadas
até o final do prazo.
De acordo com as regras, estão obrigadas a apresentar
a Declaração de Ajuste Anual os cidadãos que
tiveram, em 2021, rendimentos tributáveis com valor
acima de R$ 28.559,70.
A Instrução Normativa de hoje mantém o cronograma
para a restituição dos cinco lotes aos
contribuintes. O primeiro está previsto para 31 de
maio. Os segundo e terceiro lotes serão restituídos
no dia 30 de junho e de julho. O quarto lote está
previsto para 31 de agosto; e o quinto, para 30 de
setembro.
Fonte: Agência Brasil
05/04/2022 -
Lula defende contribuição sindical definida em
assembleia
Petista disse ser contra cobrança do imposto
sindical; ele participou de encontro com dirigentes
da CUT em São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse
nesta 2ª feira (4.abr.2022) ser contra a volta do
imposto sindical, mas defendeu que seja aprovada uma
lei para que os trabalhadores e as assembleias das
entidades decidam qual é a contribuição que cada
filiado deve pagar. Ele disse ainda que este é o
“momento mais grave” para o movimento sindical e que
será preciso reconstruí-lo.
Pré-candidato à Presidência da República, Lula
participou da reunião da Direção Nacional da CUT
(Central Única dos Trabalhadores), em São Paulo. Ele
recebeu dos sindicalistas a Plataforma CUT para as
Eleições 2022, um conjunto de sugestões e propostas
para a campanha petista. Dentre os principais pontos
estão a defesa das reformas agrária e trabalhista e
da revisão da reforma previdenciária.
“A coisa mais grave, não para o trabalhador, mas
para nós foi eles terem acabado com as finanças dos
sindicatos”, disse Lula. “Eu não quero mais imposto
sindical. Mas o que a gente quer é que seja
determinado, por lei, que os trabalhadores e a
assembleia livre e soberana decidam qual é a
contribuição dos filiados de um sindicato. E as
centrais sindicais e as assembleias livre e soberana
decidam qual é a contribuição do sindicato para a
entidade.”
Durante a fala, Lula lembrou que, quando era
presidente, houve uma tentativa de obrigar o
Tribunal de Contas da União a fiscalizar os
sindicatos. A iniciativa, no entanto, foi barrada
pelo ex-presidente.
“Se alguém tentar fazer mutreta, nós mesmos temos
que fiscalizar. Sabemos que muito sindicato tem
muita coisa errada e sabemos que uma entidade como a
CUT não pode permitir isso. Temos que brigar para
que as coisas sejam da maior seriedade possível”,
disse.
Durante o evento, Lula usou uma jaqueta que ganhou
do ex-presidente da Bolívia Evo Morales. No ano
passado, o boliviano chegou a elogiar Lula quando
ele usou a peça em outra ocasião. “Como te cai bem,
irmão, a jaqueta que te presenteei. Definitivamente,
é do seu estilo”, escreveu Morales em seu Twitter.
Em seu discurso, o ex-presidente afirmou que o
movimento sindical só sofreu derrotas depois do
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em
2016, e viu suas estruturas serem desmontadas.
“Desde o impeachment da presidenta Dilma, os
trabalhadores e o movimento sindical tiveram muitas
derrotas. Desmonte da Justiça do Trabalho, da
Previdência, dos direitos trabalhistas. E os setores
conservadores inventaram uma narrativa muito forte
para legitimar isso”, disse.
Para o petista, a reação da oposição ao “desmonte”
foi “muito pequena” porque o movimento dos governos
conservadores foi precedido, de acordo com ele, por
uma campanha muito forte de negação de quase tudo o
que era bom para a gente”. “Começaram a dizer que os
benefícios dos trabalhadores impactavam no Custo
Brasil”, afirmou.
O ex-presidente também afirmou que o movimento
sindical como um todo seja claro sobre as suas
demandas para que a população possa entendê-las. “O
movimento sindical tem que dizer qual é o novo que a
gente deseja. Como vamos convencer o cara do Uber
que ele não é pequeno empreendedor? Que é quase
escravo nos tempos modernos porque não tem direito
nenhum? Não estamos conseguindo fazer a mobilização
que a gente acha que deveria fazer”, disse.
Lula defendeu que o país faça uma contrarreforma
trabalhista, mas ressaltou que ela terá de passar
pelo Congresso. “Por isso a eleição de deputados e
senadores se tornou fundamental. Se a gente não
mudar o Congresso, vai ser muito difícil fazer a
contrarreforma que precisamos fazer”, disse.
No discurso, Lula voltou a defender o
“abrasileiramento” dos preços dos combustíveis, uma
de suas principais bandeiras eleitorais, e disse que
é preciso discutir a questão ambiental para além da
Amazônia, mas levando em conta também as populações
que sofrem com falta de saneamento básico.
Eleições
Lula criticou a mídia e disse que, durante as
eleições, os jornais não serão imparciais. Para ele,
a imprensa quer viabilizar um nome da chamada 3ª via
e chamou de “cretinice” as críticas sobre uma
polarização entre ele e Bolsonaro. “Sempre que há
duas pessoas disputando, há polarização. O PT está
polarizando desde que foi criado”, disse.
O petista afirmou que preferiria polarizar “com os
tucanos [PSDB]”, como o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso porque seria uma polarização “mais
sensível, mais democrática”. E completou: “Não com o
Bolsonaro que é um fascista. Só sabe falar de ódio.
Mas é ele que está aí, paciência. É com ele que
vamos polarizar”, afirmou.
De acordo com Lula, ele não fará “jogo rasteiro” na
campanha eleitoral, mas disse que não está “lutando
contra um cara qualquer” nesta eleição. “Ele
[Bolsonaro] tem uma turma que envolve muitos
milicianos, muita gente de direita, muitos militares
aposentados e da ativa. Ele não tem humanismo, não
tem solidariedade”, disse.
Para o petista, Bolsonaro tem medo de perder as
eleições porque “não sabe o que vai acontecer com
ele e seu filho”.
Fonte: Poder360
05/04/2022 -
Aos empresários, Gleisi anunciou fim do teto de
gastos, revisão da reforma trabalhista e suavização
dos preços dos combustíveis
Ajustes pontuais na política econômica visam
garantir a volta do crescimento econômico
No jantar com empresários da Faria Lima, a
presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi
Hoffmann, disse que, se eleito, Lula deverá rever a
reforma trabalhista e não será favorável às
privatizações. Ela também defendeu uma maior
flexibilização do Teto de Gastos para investimentos
sociais, segundo relata a jornalista Mônica
Scaramuzzo, do Valor.
"Mas o discurso não assustou os presentes, de acordo
com um dos convidados, que preferiu não se
identificar. Hoffmann argumentou que a reforma
trabalhista não diminuiu o desemprego e precisa ter
alguns pontos revistos. A presidente do PT também
afirmou que não é intenção de Lula congelar os
preços da gasolina. Segundo ela, o partido defende
'a suavização do impacto' nos preços do
combustível", acrescenta ainda a jornalista.
“Não vemos um Lula vingativo e não acreditamos num
mandato revanchista dele. Vemos um Lula mais
(Nelson) Mandela”, afirmou um executivo da Faria
Lima, que também não se identificou.
Entre os presentes estavam os empresários Abilio
Diniz (Carrefour), Candido Pinheiro (Hapvida),
Florian Bartunek (Costelattion) e Rafael Furlanetti,
da XP.
Fonte: Brasil247
05/04/2022 -
Indicadores Industriais apresentam “imobilidade
preocupante”, diz CNI
Faturamento e emprego recuam; índice de horas
trabalhadas cresceu
De todos os índices analisados pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) para a composição dos
Indicadores Industriais de fevereiro, apenas o
relativo a horas trabalhadas na produção apresentou
crescimento, na comparação com janeiro. Segundo a
entidade, os índices relativos a faturamento e
emprego recuaram, interrompendo a sequência de três
altas consecutivas. Para a CNI, o resultado mostra
“desaceleração do setor”.
Os demais índices analisados pela confederação não
apresentaram grandes variações, o que, segundo a
equipe técnica da CNI, representa uma “imobilidade
preocupante para a atividade econômica”.
O faturamento real da indústria de transformação
recuou 0,2% em fevereiro de 2022, na comparação com
janeiro (série livre de efeitos sazonais). “O recuo
ocorre após três altas consecutivas, período no qual
o faturamento havia crescido 5,7%. Na comparação com
fevereiro de 2021, o faturamento registra queda de
5%”, diz o levantamento.
O emprego industrial manteve-se “praticamente
estável”, segundo a CNI, apresentando recuo de
“apenas 0,1%” na comparação com janeiro. No
somatório dos três meses anteriores esse índice
havia crescido 0,8%. Na comparação com fevereiro de
2021, o emprego aumentou 2,9%.
Horas trabalhadas
Já as horas trabalhadas na produção registraram
crescimento de 1,4%, na comparação entre fevereiro e
janeiro. “O índice volta a crescer após o pequeno
recuo do mês anterior (-0,2%) e passa a registrar
três altas nos últimos quatro meses, totalizando
crescimento de 3,8% no período”, informa a CNI.
A entidade acrescenta que o total de horas
trabalhadas na produção em fevereiro de 2022 é 2,1%
acima do registrado em fevereiro de 2021.
Rendimento dos trabalhadores
O rendimento médio real dos trabalhadores da indústria
caiu 0,1% entre janeiro e fevereiro de 2022. Na
comparação com fevereiro de 2021, o rendimento do
trabalhador teve, na média, uma pequena alta, de
0,7%, enquanto a inflação medida no período (12
meses), segundo o IBGE, ficou em 10,54%.
A massa salarial da indústria de transformação
apresentou estabilidade no período janeiro-fevereiro
de 2022. Na comparação com fevereiro de 2021, este
índice registrou alta de 3,5%.
“Imobilidade preocupante”
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou
estável registrando 81%. Na comparação com fevereiro
de 2021, entretanto, registrou alta de 0,4 ponto
percentual.
Na avaliação do gerente de Análise Econômica da CNI,
Marcelo Azevedo, a “imobilidade” desses indicadores
é algo “preocupante para a atividade econômica”.
Segundo ele, o desempenho do setor industrial
precisa melhorar para recuperar as quedas de 2021 e
2020. Os resultados, no entanto, não mostram que
essa trajetória de recuperação era sustentável,
complementou o economista.
Fonte: Agência Brasil
04/04/2022 -
CAS tem reunião para votar propostas que ampliam
direitos trabalhistas
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) tem reunião, na
terça-feira (5,) com 20 itens para votar, entre eles
o projeto de lei que estabelece o pagamento de
seguro desemprego a pequenos produtores rurais e
pescadores que tenham ficado sem condições mínimas
de trabalho após serem atingidos por catástrofes
naturais ou desastres ambientais. A reunião terá
início às 11h na sala 9 da ala Alexandre Costa.
O PL 1.057/2019, de autoria do senador Paulo Paim
(PT-RS), estabelece que os trabalhadores segurados
especiais da Previdência Social teriam direito a
três parcelas de seguro desemprego, no valor de um
salário mínimo, a serem pagas até seis meses após o
ocorrido, sendo vedado o acúmulo deste com outros
benefícios assistenciais ou previdenciários. O
projeto, a ser apreciado em caráter terminativo, é
relatado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), favorável
à proposição, com emenda.
Também deve ser votado o PL 1.915/2019, do senador
Jaques Wagner (PT-BA), que acrescenta na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dispositivo
sobre a participação de representante dos empregados
na gestão de empresas com mais de 500 trabalhadores.
Pelo projeto, em empresas que tenham acima de 500
empregados, as convenções e os acordos coletivos de
trabalho disporão sobre a participação de
representante dos empregados na gestão. O
representante, eleito por voto direto, terá
estabilidade desde o registro de sua candidatura até
um ano após o fim de sua participação na gestão. A
duração da participação do representante dos
empregados na gestão da empresa será a prevista no
seu estatuto ou contrato social, sendo permitida uma
reeleição.
Jaques Wagner afirma que o direito à participação
dos trabalhadores na gestão da empresa tem sido
esquecido pelo Congresso Nacional, e sem uma lei
regulamentadora o direito deixa de ser exercido pelo
empregado. O relator na CAS, senador Fabiano
Contarato (PT-ES), concorda com os argumentos,
pontuando que a participação dos empregados "pode
manter empregos, renda e permitir uma avaliação mais
sensata dos valores em jogo".
Entre os itens da pauta da CAS está também o PLS
403/2018, que estabelece o direito à prioridade na
concessão de férias ao trabalhador com deficiência
ou que tenha cônjuge ou dependente com deficiência.
Relatado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN).
Outro item na pauta é o substitutivo ao PLS
205/2018, que exige a divulgação de diferenças
salariais entre homens e mulheres nas empresas com
mais de 250 empregados.
O projeto original é de autoria da senadora Rose de
Freitas (MDB-ES), mas o texto foi reformulado pelo
relator, o senador Rogério Carvalho (PT-SE). A
proposição insere essa modificação na CLT
(Decreto-Lei 5.452, de 1943).
Fonte: Agência Senado
04/04/2022 -
CDH vai debater Estatuto do Trabalho e atendimento
no INSS
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado se
reúne nesta segunda-feira (4) para debater o
Estatuto do Trabalho, com foco na reestruturação do
atendimento no INSS. A reunião está prevista para
começar às 10h e será interativa, transmitida ao
vivo e aberta à participação dos interessados por
meio do portal e-cidadania.
O requerimento para a reunião é do senador Paulo
Paim (PT-RS) que na justificativa do texto
argumentou que o debate acerca da nova realidade do
mundo do trabalho “é de grande relevância".
“Trata-se de essencial contribuição, sobretudo, no
momento em que o país tem cerca de 15 milhões de
brasileiros desempregados e outros 6 milhões
desalentados, ou seja, já perderam a esperança de
conseguir emprego”.
O debate faz parte do ciclo de audiências criado a
partir da proposta da Subcomissão Temporária do
Estatuto do Trabalho (CDHET), com o objetivo de
aprofundar o debate sobre a reforma trabalhista.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
04/04/2022 -
Bolsonaro acumula 5 mil mentiras desde 2019
Durante toda a sexta, 1º de abril, considerado o Dia
da Mentira, as hashtags #BolsonaroMentiroso e #BolsonaroDay
foram amplamente usadas nas redes, pra relembrar as
notícias falsas ditas pelo presidente Jair Bolsonaro
durante a sua gestão.
Segundo o site de checagem Aos Fatos, em 1.185 dias
como presidente, Bolsonaro deu 5.145 declarações
falsas ou distorcidas. Uma média de mais de quatro
mentiras por dia.
O estudo mostra que uma das frases mais repetidas
por Bolsonaro é que em seu governo não há corrupção
(191 vezes). Por diversas vezes, funcionários da
gestão e até políticos do alto escalão do governo
são alvos de denúncias e investigações sobre casos
de corrupção e outros crimes relacionados à
administração pública.
O caso mais recente é do agora ex-ministro da
Educação, Milton Ribeiro, que está sendo investigado
por suposto esquema de corrupção dentro da Pasta,
envolvendo a distribuição de verbas para
prefeituras, intermediada por pastores.
Golpe – Outra mentira lembrada pelos
internautas é sobre o Golpe Militar de 1964, que
completou 58 anos entre quinta (31) e sexta (1º).
“Bolsonaro diz que não houve um golpe militar no
Brasil. Mas o fato é que, em 1964, o presidente João
Goulart, legitimamente eleito, foi deposto por um
golpe, e substituído, à força, por uma ditadura
militar que durou 24 anos”, publicou um perfil do
Twitter.
Fonte: Agência Sindical
04/04/2022 -
Lento avanço da produção industrial não chega ao
patamar pré-pandemia
A produção industrial cresceu 0,7% em fevereiro
amenizando de maneira modesta a queda de 2,2%
registrada em janeiro. O avanço ínfimo, entretanto,
passou longe (2,6% abaixo) de sinalizar o retorno ao
patamar pré-pandemia. Ainda mais gritante é a
diferença com o nível recorde alcançado em maio de
2011, a produção industrial está 18,9% abaixo
daquele índice. Os dados são Pesquisa Industrial
Mensal (PIM) – Brasil, divulgada sexta-feira (1)
pelo IBGE.
Segundo André Macedo, do IBGE, apesar do resultado
positivo em fevereiro, a indústria acumula queda de
4,3% frente ao mesmo mês do ano anterior e recuo de
5,8% no acumulado de 2022. A taxa positiva no
acumulado em 12 meses indica perda de intensidade,
que vem ocorrendo desde agosto (7,2%), nessa
comparação.
“Dois anos após o início da pandemia, a indústria
ainda está abaixo daquele patamar. Isso pode ser
explicado pelo desarranjo das cadeias produtivas, já
que as indústrias ficaram com dificuldade de acesso
à matéria prima e insumos. Pelo lado da demanda
doméstica, há inflação alta, juros em elevação,
mercado de trabalho ainda com contingente elevado de
trabalhadores fora dele e a massa de rendimento que
também não avança. São características que ajudam a
entender esse cenário da indústria,” afirma.
No ano, a indústria acumula queda de 5,8% e, em 12
meses, alta de 2,8%. Frente a fevereiro de 2021, o
recuo foi de 4,3%.
Ainda que discreto, o avanço da indústria em
fevereiro teve taxas positivas nas quatro grandes
categorias econômicas e em 16 dos 26 ramos
pesquisados. Entre as atividades, as influências
positivas mais importantes vieram das indústrias
extrativas (5,3%), recuperando a grande queda que
teve em janeiro (-5,1%), por conta do maior volume
de chuvas em Minas Gerais e de produtos alimentícios
(2,4%) com destaque para a produção de açúcar e
carnes e aves.
Outras contribuições positivas vieram de produtos
farmoquímicos e farmacêuticos (12,7%), veículos
automotores, reboques e carrocerias (3,2%),
metalurgia (3,3%), bebidas (4,1%), outros
equipamentos de transporte (15,1%) e produtos de
borracha e de material plástico (2,9%).
Macedo explica que “O mês de janeiro também é
caracterizado por ter algum grau de redução de
jornadas de trabalho e pelo movimento maior de
férias coletivas. Em fevereiro, há o retorno normal
ao trabalho, que impulsiona a produção do mês. Isso
ajuda a entender o resultado positivo de fevereiro
na margem da série”.
Já entre as dez atividades que tiveram redução na
produção, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (-1,8%) e celulose, papel e produtos
de papel (-3,4%) tiveram os principais impactos no
mês. A primeira eliminou parte do crescimento de
3,1% em janeiro, enquanto a última intensificou a
queda no mês anterior (-1,8%).
Entre as grandes categorias econômicas, bens de
capital (1,9%), bens intermediários (1,6%) e bens de
consumo semi e não-duráveis (1,5%) tiveram as taxas
positivas mais acentuadas em fevereiro. Com esses
resultados, as duas primeiras voltaram a crescer
após recuarem -8,8% e -1,3%, respectivamente, em
janeiro. Bens de consumo semi e não-duráveis marcou
o quarto mês seguido de crescimento na produção,
período em que acumulou ganho de 3,9%.
O setor produtor de bens de consumo duráveis (0,5%)
também avançou em fevereiro, mas abaixo da média da
indústria (0,7%). Vale destacar que esse segmento
recuou 11,7% em janeiro de 2022 e eliminou parte da
expansão de 18,6% registrada nos dois últimos meses
de 2021.
Fonte: IBGE
04/04/2022 -
Maioria é contra privatização de Petrobras e
Eletrobras, diz pesquisa
Para 43% dos brasileiros, nenhuma estatal deve
ser privatizada
A maioria dos brasileiros é contrária à privatização
da Petrobras e da Eletrobras. É o que aponta
pesquisa PoderData divulgada nesta sexta-feira
(1º/4) pelo site Poder360. De acordo com o
levantamento, 54% avaliam que o governo deve
“continuar sendo dono” da Petrobras, enquanto 30%
dizem que a companhia deve ser vendida. A empresa
está novamente às voltas com ameaças privatistas.
Na segunda-feira (28), enquanto a pesquisa era
realizada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu
substituir o general Joaquim Silva e Luna pelo
economista Adriano Pires na presidência da estatal.
A saída de Silva e Luna foi anunciada duas semanas
depois do aumento de 25% no diesel e de 19% na
gasolina nas refinarias – reajustes alinhados à
política liberal de preços adotada pela Petrobras
desde 2016.
No caso da Eletrobras, 56% dos brasileiros são
contrários à venda e 29% disseram ser favoráveis.
Outros 15% não souberam responder. O apoio à
manutenção da empresa sob controle estatal cresceu
sete pontos desde março de 2021, quando a pergunta
foi feita pela primeira vez.
Em 22 de fevereiro, acionistas da Eletrobras
aprovaram a desestatização da empresa. A aprovação
já era esperada pelo setor elétrico e, agora, a
oferta pública de ações primárias só depende da
segunda análise pelo TCU (Tribunal de Contas da
União), aguardada para acontecer até abril.
A expectativa do governo é que a privatização seja
feita até maio, mas o movimento sindical e a
oposição a Bolsonaro resistem. A venda da Eletrobras
consta na Lei 14.182, aprovada pelo Congresso
Nacional e sancionada pelo presidente no ano
passado.
A pesquisa também mostrou que 43% dos brasileiros
consideram que nenhuma estatal deve ser privatizada.
Além disso, 25% dizem que é preciso vender apenas
parte das estatais, e 20% acham que todas devem ser
vendidas.
A pesquisa PoderData ouviu 3 mil brasileiros, por
telefone, em todos os estados do País, de 27 a 29 de
março de 2022. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
Com informações do Poder360
Fonte: Portal Vermelho
04/04/2022 -
Conheça as regras previstas na MP que regulamenta o
trabalho remoto
Adotado com o intuito de evitar aglomerações em
empresas e escritórios durante o período mais
crítico da pandemia de covid-19, o teletrabalho (ou
home office) pode ganhar mais destaque nos arranjos
trabalhistas com a edição da Medida Provisória
1108/22, publicada na segunda-feira (28) no Diário
Oficial da União.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o normativo
prevê que a modalidade tem, por objetivo,
"modernizar a regulação existente na Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT)", além de “corrigir
aspectos regulatórios que o uso maciço do
teletrabalho durante a pandemia da covid-19
evidenciou, como, por exemplo, aumentar as
possibilidades de regimes híbridos de teletrabalho”.
Segundo a pasta, o teletrabalho (ou trabalho remoto)
é caracterizado como "prestação de serviços fora das
dependências da empresa, de maneira preponderante ou
híbrida, que, por sua natureza, não pode ser
caracterizada como trabalho externo".
Produção ou tarefa
De acordo com as novas regras, é possível a
contratação no teletrabalho por jornada; por
produção; ou tarefa, possibilitando, conforme a
contratação, o controle de jornada ou a
flexibilidade na execução das tarefas.
"Será viável, ainda, que no contrato de teletrabalho
ocorra o comparecimento habitual no local de
trabalho para atividades específicas", detalha o
Ministério do Trabalho por meio de seu site.
A MP prevê que o teletrabalho deverá constar
expressamente em contrato individual de trabalho, e
que esse contrato poderá dispor sobre os horários e
os meios de comunicação entre empregado e
empregador, desde que assegurados os repousos
legais.
O empregador poderá, a seu critério, alterar o
regime de trabalho presencial para teletrabalho ou
trabalho remoto, além de determinar o retorno ao
regime de trabalho presencial, independentemente da
existência de acordos individuais ou coletivos,
dispensado o registro prévio da alteração no
contrato individual de trabalho.
Essa alteração, no entanto, precisa ser notificada
ao empregado com antecedência de, no mínimo, 48
horas, “por escrito ou por meio eletrônico”.
Equipamentos e infraestruturas
A MP acrescenta que “disposições relativas à
responsabilidade pela aquisição, pela manutenção ou
pelo fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da
infraestrutura necessária e adequada à prestação de
trabalho remoto e as disposições relativas ao
reembolso de despesas arcadas pelo empregado serão
previstas em contrato escrito, firmado previamente
ou no prazo de 30 dias, contado da data da mudança
do regime de trabalho”.
Caso o empregado não possua os equipamentos ou
infraestrutura necessários à prestação do serviço, o
empregador poderá fornecer os equipamentos em
“regime de comodato” (empréstimo gratuito) e custear
os serviços de infraestrutura, “que não
caracterizarão verba de natureza salarial”. Além
disso, o período da jornada normal de trabalho será
computado como “tempo de trabalho à disposição do
empregador”, na impossibilidade do oferecimento
dessas condições via regime de comodato.
A MP esclarece que o tempo de uso de equipamentos
tecnológicos e de infraestrutura necessária, assim
como de softwares, ferramentas digitais ou mesmo
aplicações de internet utilizados para o trabalho
remoto fora da jornada de trabalho normal do
empregado, “não constitui tempo à disposição, regime
de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver
previsão em acordo individual ou em acordo ou
convenção coletiva de trabalho”.
Por fim, a MP prevê que a adoção do regime de
teletrabalho poderá ser estendida a estagiários e
aprendizes.
Fonte: Agência Brasil
04/04/2022 -
Projeto altera lei trabalhista para facilitar
prorrogação de jornada insalubre
Proposta regulamenta decisão do Tribunal Superior
do Trabalho
O Projeto de Lei 417/22 revoga o artigo da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que
estabelece a necessidade de licença prévia do
Ministério do Trabalho e Previdência para a
prorrogação de jornada de trabalho em atividades
insalubres.
A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, é
do deputado Sanderson (PL-RS). Ele afirma que a
licença prevista na legislação não tem sido
analisada pelo ministério por falta de pessoal e de
estrutura logística.
Esse problema, segundo ele, levou o Tribunal
Superior do Trabalho (TST) a validar acordos
coletivos de compensação de jornada em atividade
insalubre sem a licença prévia.
“Tais fatos, em conjunto, vêm gerando prejuízos
tanto para os trabalhadores quanto para as
empresas”, disse Sanderson.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas
comissões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ).
Fonte: Agência Câmara
01/04/2022 -
Agora é oficial: Moro está fora da corrida
presidencial
Ex-juiz suspeito filiou-se ao União Brasil.
Dirigente fala em expectativa de Moro se tornar "um
dos deputados mais votados da história"
O ex-juiz suspeito Sergio Moro filiou-se ao União
Brasil para concorrer a uma vaga na Câmara dos
Deputados. Com isso, Moro deixa o Podemos e abre mão
da intenção de disputar a Presidência da República.
O dirigente do União Brasil, deputado Alexandre
Leite, disse que "Moro vem para o União com a
expectativa de ser um dos deputados mais votados da
história do país". "Daremos todas as condições para
isso".
A executiva estadual do União Brasil se reuniu com
Moro em um hotel no centro de São Paulo. Além do
deputado Leite, estiveram presentes no encontro os
deputados Abou Anni e Junior Bozella.
Fonte: Brasil247
01/04/2022 -
Senado aprova mudanças em pagamentos do INSS
O projeto que altera regras sobre o pagamento de
perícias judiciais nos processos que envolvem o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi
aprovado quarta (30), pelo Senado. Agora, segue para
a sanção presidencial.
A proposta vale para casos relativos a concessões de
benefícios previdenciários por deficiência ou
incapacidade laboral, como auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez. O texto estabelece ser
dever do governo pagar antecipadamente o valor das
perícias judiciais nas ações envolvendo o INSS em
casos especificados.
Também fica determinado que o limite de pagamento
dos honorários periciais seja uma perícia por
processo judicial. Caso determinado por instâncias
superiores, outra perícia poderá ser realizada.
Ainda estabelece que, nas ações envolvendo o INSS,
as perícias serão custeadas por quem perder o
processo.
Fila – Defensores do projeto alegam que a
medida destravará a fila de processos represada
desde setembro do ano passado e assegurará o
pagamento aos peritos. Segundo o relator do projeto,
Nelsinho Trad (PSD-MS), milhares de ações estão
paradas por falta de pagamentos de perícias.
“Nos referimos a cidadãos que estão lutando pelo
direito a obter um benefício previdenciário ou
assistencial que foi negado injustamente pelo INSS.
Tratamos apenas de cidadãos em condições de carência
financeira. É preciso assegurar o que eles possam
buscar judicialmente os seus direitos”, afirma
Nelsinho Trad.
Fonte: Agência Sindical
01/04/2022 -
62% dos beneficiários do Auxílio Brasil rejeitam
Bolsonaro
Entre os que ganham até um salário mínimo, o
percentual dos que consideram governo Bolsonaro ruim
ou péssimo é de 49% – maior do que no conjunto geral
da população onde a reprovação é de 46%
62% dos brasileiros que recebem o Auxílio Brasil
afirmam que jamais votariam no presidente Jair
Bolsonaro (PL), segundo pesquisa Datafolha. O
percentual é sete pontos percentuais maior do que o
patamar geral da pesquisa.
O Auxílio Brasil, substituto do Programa Bolsa
Família, aposta de Bolsonaro para atrair os votos
dos mais pobres, é avaliado como um desmonte da
estrutura bem-sucedida das redes de proteção social
criadas no governo do presidente Lula, como disse a
ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à
FomeTereza Campelo.
Atendendo um número menor de pessoas, o ineficiente
e confuso programa de Bolsonaro não contribuiu para
melhorar a sua popularidade, como ele queria, entre
os mais pobres, que reprovam mais o governo do que o
conjunto da população.
De acordo com a pesquisa Datafolha, para 46% dos
brasileiros o governo Bolsonaro é ruim ou péssimo.
Outros 25% avaliam como bom e 28% como regular.
Entre os que ganham até um salário mínimo, o
percentual de ruim ou péssimo sobe para 49%. Apenas
19% consideram o governo ótimo ou bom.
Entre nordestinos, outro alvo de Bolsonaro nas
eleições, a situação é pior ainda. Para 54% dos
entrevistados, o governo é ruim/péssimo.
O Nordeste é a região do país que tem mais pessoas
beneficiadas pelo Auxílio Brasil – 37% dos
nordestinos são contemplados pelo programa, segundo
o Datafolha – e onde Bolsonaro alcança os menores
números de intenções de voto.
Metodologia da pesquisa
O Datafolha ouviu 2.556 pessoas, todas com mais de 16
anos, em 181 cidades, nos dias 22 e 23 de março. A
margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
A pesquisa está registrada no TSE – BR-08967/2022.
Fonte: CUT
01/04/2022 -
Novo ministro da Educação será ouvido pela CE para
esclarecer denúncias
A Comissão de Educação (CE) aprovou o requerimento
de convite (REQ 22/2022) ao ministro interino da
Educação, Victor Veiga. Caso não compareça, ele será
convocado (REQ 19/2022) para falar sobre denúncias
de tráfico de influência no MEC. O autor foi o
senador Jean Paul Prates (PT-RN). Os senadores
também reagiram à ausência do ex-ministro Milton
Ribeiro, que deveria ter sido ouvido nesta
quinta-feira (31). Para o presidente do colegiado,
Marcelo Castro (MDB-PI), está aberto o caminho para
a instalação de uma CPI.
Fonte: Agência Senado
01/04/2022 -
Taxa de desemprego fica em 11,2% em fevereiro
Índice é inferior ao do trimestre móvel encerrado
em novembro
A taxa de desocupação no país atingiu 11,2% no
trimestre móvel de dezembro de 2021 a fevereiro
deste ano. O índice é inferior aos observados no
trimestre findo em novembro (11,6%) e no trimestre
encerrado em fevereiro do ano passado (14,6%).
O dado, da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foi divulgado
nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada também recuou e chegou a 12
milhões de pessoas no trimestre encerrado em
fevereiro, 3,1% abaixo do trimestre anterior
(encerrado em novembro), ou seja, 389 mil pessoas a
menos. Na comparação com o mesmo trimestre do ano
passado (encerrado em fevereiro de 2021), a queda
foi de 19,5%, ou menos 2,9 milhões de pessoas.
A população ocupada (95,2 milhões) manteve-se
estável em relação ao trimestre anterior, mas
cresceu 9,1% na comparação com o mesmo trimestre do
ano passado.
Fonte: Agência Brasil
01/04/2022 -
Rendimento real do trabalhador recua 8,8% em um ano,
diz IBGE
Valor passou de R$ 2.752 em fevereiro para R$
2.511 um ano depois
O rendimento real habitual do trabalhador caiu 8,8%
no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, na
comparação com o mesmo período do ano anterior. Com
isso, o valor passou de R$ 2.752 em fevereiro de
2021 para R$ 2.511 um ano depois.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta
quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa também mostrou que a taxa de desemprego
atingiu 11,2% no período e o número de desempregados
chega a 12 milhões de pessoas.
Tipo de emprego
Os empregados com carteira assinada no setor privado
aumentaram em 1,1% em relação ao trimestre anterior
e em 9,4% na comparação anual (ou seja, com o
trimestre encerrado em fevereiro de 2021).
Já o número de empregados sem carteira assinada no
setor privado apresentou estabilidade em relação ao
trimestre anterior, mas teve alta de 18,5% no ano.
Os trabalhadores por conta própria caíram na
comparação com o trimestre anterior (-1,9%), mas
subiu na comparação anual (8,6%), enquanto a
quantidade de trabalhadores domésticos manteve
estabilidade na comparação trimestral e subiu 20,8%
no ano.
A taxa de informalidade foi de 40,2% da população
ocupada, ou 38,3 milhões de trabalhadores informais.
No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,6% e,
no mesmo trimestre do ano anterior, 39,1%.
Subutilização
A população subutilizada, ou seja, os que estão
desempregados, aqueles que trabalham menos do que
poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar mas não
procuram emprego, ficou em 27,3 milhões, 6,3% abaixo
do trimestre anterior e 17,8% menor do que um ano
atrás.
A taxa composta de subutilização foi de 23,5%,
abaixo dos 25% do trimestre anterior e dos 29,2% do
trimestre encerrado em fevereiro de 2021.
A população desalentada, ou seja, aqueles que não
procuraram emprego por vários motivos, mas que
gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis
para trabalhar na semana de referência, chegou a 4,7
milhões de pessoas. O número manteve-se estável em
relação ao trimestre anterior e caiu 20,2% na
comparação anual.
O percentual de desalentados na força de trabalho ou
desalentada (4,2%) registrou estabilidade frente ao
trimestre anterior e queda ante o trimestre
encerrado em fevereiro de 2021 (5,5%).
Já a população fora da força de trabalho chegou a
65,3 milhões de pessoas, alta de 0,7% quando
comparada com o trimestre anterior e queda de 5% na
comparação anual.
Fonte: Agência Brasil
01/04/2022 -
Demissão por força maior em razão da pandemia é
convertida em dispensa sem justa causa
Para a 5ª Turma, a pandemia não autoriza essa
modalidade de rescisão.
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
rejeitou recurso da Nutri Serv - Serviços em
Alimentação Ltda., com sede em São Paulo (SP),
contra decisão que afastou a dispensa por força
maior de uma merendeira. Essa modalidade está
prevista na CLT e em medida provisória vigente na
época, em razão da pandemia da covid-19. Mas, para o
colegiado, não foi comprovada a necessidade da
empresa de adotá-la.
Dispensa
A merendeira, que trabalhava numa escola estadual em
Lebon Régis (SC), foi demitida em abril de 2020,
após quatro anos de contrato. Na reclamação
trabalhista, ela disse que o motivo da dispensa fora
a diminuição do serviço, em razão da suspensão das
aulas depois da pandemia. Segundo ela, as parcelas
rescisórias não foram pagas corretamente, e a
empresa não emitiu as guias para saque do FGTS.
Força maior
Empresa de pequeno porte, a Nutri Serv argumentou que
as verbas foram pagas conforme a modalidade de
ruptura por força maior, prevista na CLT como “todo
acontecimento inevitável, em relação à vontade do
empregador, e para a realização do qual este não
concorreu, direta ou indiretamente”. Ocorrendo esse
motivo, o empregado tem direito à metade da
indenização que seria devida em caso de rescisão sem
justa causa.
A empresa alegou, também, que sua atividade -
fornecer merenda escolar - ficou parada durante a
pandemia e, por essa razão, não houve faturamento.
Na sua avaliação, esse contexto permitiria a opção
pela modalidade, de acordo com a Medida Provisória
(MP) 927/2020, que previa que o estado de calamidade
pública gerado pela pandemia da covid-19
constituiria hipótese de força maior para fins
trabalhistas.
Dispensa imotivada
O juízo da Vara do Trabalho de Fraiburgo (SC) e o
Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
declararam nula a dispensa por força maior e
acolheram o pedido de reversão para sem justa causa.
Para o TRT, cabia ao empregador provar a extinção da
empresa por fatos alheios à sua vontade.
“Dificuldades transitórias ou momentâneas não
justificam rescisões contratuais por esses motivos,
sobretudo tendo-se em vista que cabe ao empregador
assumir os riscos das atividades”, declarou.
Covid-19
Para o relator do recurso da empresa, ministro Douglas
Alencar Rodrigues, os fatos apresentados pelo TRT
não indicam a presença dos requisitos que legitimam
a rescisão contratual por força maior. Segundo ele,
embora a empresa tenha buscado demonstrar que
deveria pagar pela metade as verbas rescisórias em
tal contexto, a própria MP 927 não induzia a essa
conclusão. “A redução somente é autorizada em lei se
houver fechamento da empresa ou de um de seus
estabelecimentos, como se constata do teor do artigo
502, inciso II, da CLT”, assinalou.
O ministro ressaltou que os preceitos que
disciplinam a força maior e seus impactos nas
relações de trabalho exigem a comprovação do
expressivo impacto da força maior sobre a atividade
econômica explorada, “com a indesejável situação de
extinção ou redução das atividades”.
A decisão foi unânime.
Processo: RR-464-18.2020.5.12.0049
Fonte: TST
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