Blog - Notícias Anteriores - Junho 2022
30/06/2022 -
Acusado de assédio sexual, presidente da Caixa
também já foi denunciado por assédio moral
30/06/2022 -
Centrais repudiam ataques aos trabalhadores e
defendem o direito a greve
30/06/2022 -
Programa de governo Lula-Alckmin recebe 5,5 mil
propostas em uma semana
30/06/2022 -
Câmara convoca ministro da Educação para esclarecer
denúncias de gabinete paralelo
30/06/2022 -
Depois de barrar privatização, trabalhadores nos
Correios se organizam para a campanha salarial
30/06/2022 -
STJ nega soltura de ex-vereador acusado de mandar
matar sindicalista rival em BH
29/06/2022 -
Fome se espalha: 26% dos brasileiros não têm comida
suficiente em casa
29/06/2022 -
Supermercado e Voto – Por Oswaldo Barros
29/06/2022 -
TST promove mesa redonda sobre diversidade e
pluralidade no ambiente de trabalho
29/06/2022 -
Caged: país registra saldo de 277 mil novas vagas
formais de trabalho
29/06/2022 -
Oposição protocola CPI para investigar denúncias no
Ministério da Educação
29/06/2022 -
No primeiro trimestre pós mudanças na reforma
trabalhista, emprego por tempo indeterminado cresce
na Espanha
29/06/2022 -
Sindicato pode pedir execução de ação coletiva em
nome de apenas um trabalhador
28/06/2022 -
Bolsolão do MEC: Cármen Lúcia manda à PGR pedido de
investigação contra Bolsonaro
28/06/2022 -
Reforma trabalhista e teto de gastos resultam em
22,3% dos brasileiros na pobreza
28/06/2022 -
Cai número de assalariados, aponta IBGE
28/06/2022 -
Pesquisa mostra Lula com 43% da preferência do
eleitorado, em cenário de estabilidade
28/06/2022 -
Parcela mais pobre teve renda de apenas R$ 39 por
pessoa em 2021
27/06/2022 -
Juízes do
Trabalho e sindicatos pedem a revogação da reforma
trabalhista
27/06/2022 -
Governo Bolsonaro é reprovado por 47%, diz Datafolha
27/06/2022 -
Sindicalista da Educação quer resgate do MEC
27/06/2022 -
Mulheres perderam mais emprego na pandemia do que
homens, diz IBGE
27/06/2022 -
Desemprego chega
a 9,4% em abril, diz Ipea
27/06/2022 -
‘Prévia’ da inflação tem alta em todas as regiões e
se mantém acima dos 12%
27/06/2022 -
Diretor do
Dieese defende investimento em Servidores
24/06/2022 -
Brasil tem 38 milhões de trabalhadores informais,
mais que a população do Canadá
24/06/2022 -
Plataforma do programa de Lula já recebeu mais de
mil sugestões
24/06/2022 -
Alexandre de Moraes encaminha ao Ministério Público
Eleitoral ação contra Bolsonaro
24/06/2022 -
Lula tem vantagem de 9 pontos em pesquisa
Exame/Ideia, finalizada em meio à prisão de Ribeiro
24/06/2022 -
CUT se manifesta contra carestia
24/06/2022 -
Randolfe: CPI do MEC será protocolada nos próximos
dias
24/06/2022 -
Juiz que pegou ministro é conhecido por ser
linha-dura
24/06/2022 -
Guedes decide subir Auxílio Brasil e vai anunciar
vale-caminhoneiro de R$ 1.000
23/06/2022 -
Campanhas salariais: reajustes perdem da inflação em
45% dos acordos do ano
23/06/2022 -
Programa Lula-Alckmin inclui demanda sindical
23/06/2022 -
Lula venceria Bolsonaro hoje por 52% a 35%, diz
pesquisa
23/06/2022 -
Em jogada eleitoreira, Bolsonaro promete nomear
empresário em recriação da Indústria e Comércio
23/06/2022 -
Corrupção no governo Bolsonaro: Congresso quer
apurar mandante de esquema no MEC
23/06/2022 -
CAS vai debater limitação de tratamentos em planos
de saúde
23/06/2022 -
Rescisão de plano de saúde coletivo não pode atingir
usuário em tratamento
22/06/2022 -
Investimento público, reindustrialização, economia
verde e empreendedorismo: Lula e Alckmin firmam
eixos para retomada econômica
22/06/2022 -
Cesta básica do paulistano custa mais que o salário
mínimo
22/06/2022 -
Só neste ano, 500 pessoas já foram resgatadas do
trabalho análogo à escravidão no Brasil
22/06/2022 -
Presidente da Câmara, Arthur Lira, barra tramitação
do 14° salário para aposentados
22/06/2022 -
Comissão discute programa do governo para empregar
jovens e mulheres
22/06/2022 -
Aprovado projeto sobre medidas protetivas de
urgência para aperfeiçoar a proteção da mulher
21/06/2022 -
NOTA: Brasil rumo ao precipício: alta dos preços,
juros altos, inflação e desemprego
21/06/2022 -
Aliados querem que Lula faça "revogaço" de medidas
de Bolsonaro contra o meio ambiente
21/06/2022 -
Presidente da Petrobras renuncia ao cargo
21/06/2022 -
Comissão debate papel do Ministério Público no
combate ao trabalho escravo
21/06/2022 -
Funcionários da Apple criam sindicato nos EUA
21/06/2022 -
Empresa deve fornecer dados sobre contratos de
trabalho a sindicato
21/06/2022 -
Juiz homologa acordo trabalhista de R$ 42 mil
firmado por WhatsApp
20/06/2022 -
Lula na frente no DF, tradicional reduto
bolsonarista, diz pesquisa do Correio Braziliense
20/06/2022 -
Perfil das ações na Justiça do Trabalho mudou após
reforma trabalhista, diz Ipea
20/06/2022 -
Reajuste de
combustíveis eleva projeção de inflação em 2022 para
9,2%, aponta FGV
20/06/2022 -
Mulher poderá
deixar empresa formada com agressor, aprova CDH
20/06/2022 -
Reclamação
trabalhista é admitida para cumprimento de acordo
extrajudicial
15/06/2022 -
No início de nova reunião do Copom, centrais
protestam contra juros e carestia
15/06/2022 -
Em carta a Lula, economistas pedem revisão das
reformas trabalhista e previdenciária e fim de
privatizações
15/06/2022 -
Trabalhadores acrescentam segurança e saúde aos
Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho
15/06/2022 -
Senado aprova incentivos fiscais por 20 anos para
produção de biocombustíveis
15/06/2022 -
Paim critica decisão do STJ sobre cobertura dos
planos de saúde
14/06/2022 -
Centrais sindicais realizam ato contra os juros
altos em São Paulo
14/06/2022 -
Lula tem 44% dos votos e segue com chances de
vitória no 1º turno, diz pesquisa FSB/BTG
14/06/2022 -
“Privatização da Eletrobrás é pecado mortal”,
condena Oswaldo da Nova Central
14/06/2022 -
Decisão do STF abre debate sobre preservação de
direitos trabalhistas por categorias
14/06/2022 -
Comissão aprova projeto que prevê auxílio-acidente
para contribuinte individual da Previdência Social
13/06/2022 -
Desigualdade cresce no Brasil, e rendimento mensal é
o menor em 10 anos
13/06/2022 -
Solidariedade reage à decisão do STJ sobre rol
taxativo dos planos de saúde e vai acionar o STF
13/06/2022 -
Trabalhadores da Bridgestone garantem avanços
13/06/2022 -
STF anula decisão de Nunes Marques e deputado
petista Márcio Macedo retoma mandato
13/06/2022 -
Voto de ministro aposentado passa a valer em casos
destacados no Plenário Virtual
13/06/2022 -
Dívidas consomem 77% das famílias
13/06/2022 -
Bolsonaro avança para desvincular verba do pré-sal
da saúde e educação
10/06/2022 -
STF decide que empresas têm de ouvir sindicatos
antes de efetuar demissões em massa
10/06/2022 -
Inflação para famílias com renda mais baixa cai para
0,45%
10/06/2022 -
Paulinho da Força intensifica luta no STF para
recuperar perdas do FGTS
10/06/2022 -
Parecer preliminar da LDO prevê salário mínimo de R$
1.294, crescimento de 2,5% e Selic de 9,9% em 2023
10/06/2022 -
Indústria calçadista gerou mais de 20 mil vagas no
ano
10/06/2022 -
Vitória dos Frentistas enterra self service
10/06/2022 -
Auxílio-alimentação não é salário se trabalhador
contribui no custeio
09/06/2022 -
Motivo de desligamento não é mais anotado na
Carteira de Trabalho
09/06/2022 -
Corrida eleitoral fica estável, e Lula segue
confortável na liderança, diz pesquisa PoderData
09/06/2022 -
Alta no custo de vida incentiva protesto
09/06/2022 -
Carteira assinada perde espaço pra informal
09/06/2022 -
Na OIT, trabalhadores denunciam genocídio e
autoritarismo do governo Bolsonaro
09/06/2022 -
Mais de 33 milhões de brasileiros estão passando
fome
09/06/2022 -
Paim defende retomada da política de valorização do
salário mínimo
08/06/2022 -
Em semana de divulgação de IPCA e INPC, previsão do
‘mercado’ é de que a inflação continuará alta
08/06/2022 -
Secretário-geral da NCST pede afastamento para
concorrer a cargo de deputado federal
08/06/2022 -
Zerar impostos sobre combustíveis é proposta
eleitoreira de Bolsonaro
08/06/2022 -
Bolsonaro diz que não haverá reajuste para
servidores: “Lamento”
08/06/2022 -
Adiada votação de projeto que restringe convocação
de aposentados por invalidez
08/06/2022 -
Semana de conciliação trabalhista atendeu mais de
219 mil pessoas no país
07/06/2022 -
Recuperar estatais, rever teto de gastos e reforma
trabalhista são diretrizes para Lula
07/06/2022 -
Apoie-se em seu Sindicato!
07/06/2022 -
Caged: Brasil criou 196,9 mil empregos com carteira
assinada em abril
07/06/2022 -
Desembargador derruba liminar sobre Furnas e abre
caminho para privatização da Eletrobras
07/06/2022 -
Guedes se reúne com Lira, Pacheco e Bezerra sobre
projeto que fixa teto dos combustíveis
07/06/2022 -
Servidores do INSS retornam ao trabalho presencial
07/06/2022 -
STF decide que cotas para pessoas com deficiência e
para aprendizes não podem ser negociadas
07/06/2022 -
Ministro Dias Toffoli pede informações sobre
reajuste dos planos de saúde para 2022
06/06/2022 -
Defesa dos
sindicatos cresce de 38% para 47%, mostra DataFolha
06/06/2022 -
Nova portaria
altera legislação trabalhista, inspeção e relações
de trabalho normas sobre registro sindical
06/06/2022 -
DIAP edita cartilha que orienta eleitores e
candidatos
06/06/2022 -
Produção industrial recua em 2022, com queda na
maioria dos setores
06/06/2022 -
PT recorre ao STF contra decisão de Nunes Marques
que devolveu mandato a deputado bolsonarista
06/06/2022 -
Lula chega a 48,3% dos votos válidos, diz pesquisa
Ipespe
06/06/2022 -
Decisão do STF
sobre acordos coletivos incentivará negociação,
dizem advogados
06/06/2022 -
Ipespe: 60% desaprovam governo Bolsonaro
03/06/2022 -
Lula cobra aumento do salário mínimo diante de
elevação do PIB
03/06/2022 -
STF mantém decisões da Justiça que invalidaram
acordos entre patrão e empregado sobre hora extra
03/06/2022 -
Mendonça dá 10 dias para governo explicar o sigilo
sobre pastores
03/06/2022 -
Sindicato que ficou vencido em dissídio coletivo
terá de pagar honorários advocatícios
03/06/2022 -
Justiça condena Banco do Brasil por coagir
empregados a desistir de ações trabalhistas
03/06/2022 -
Comissão aprova projeto que fixa prazo máximo de 30
dias para pagamento do salário-maternidade
02/06/2022 -
Ministro do Trabalho se cala após cobrança de
revogação da Reforma Trabalhista
02/06/2022 -
"Candidato que divulgar fake news terá o registro
cassado pelo TSE", diz Alexandre de Moraes
02/06/2022 -
Lula registra 41,4% das intenções de voto, contra
35,3% de Jair Bolsonaro, diz pesquisa
02/06/2022 -
Alta de matérias-primas atinge indústrias em março
de modo inesperado
02/06/2022 -
Trabalhador por conta própria tem renda menor e
perfil menos especializado, mostra Dieese
02/06/2022 -
Com ou sem recusa do INSS, benefício não prescreve,
nem decai, diz STJ
01/06/2022 -
Desemprego cede com quase 39 milhões de
trabalhadores informais e renda menor
01/06/2022 -
Maioria decidirá voto de acordo com a economia
01/06/2022 -
Após 1999, cálculo da aposentadoria pode somar
contribuições concomitantes
01/06/2022 -
Mulheres podem garantir vitória de Lula em primeiro
turno e têm aversão a Bolsonaro
01/06/2022 -
Mamata: governo Bolsonaro aumentou em 70% a
participação de militares em cargos civis
01/06/2022 -
INSS só pode multar por contribuições atrasadas após
MP 1.523/1996, diz STJ
01/06/2022 -
Brasileiros vão a OIT pedir Convenção Internacional
para trabalhadores em apps
01/06/2022 -
Presidente da ANS será convidado a explicar
reajustes nos planos de saúde
30/06/2022 -
Acusado de assédio sexual, presidente da Caixa
também já foi denunciado por assédio moral
Sob denúncias de assédio sexual, o presidente da
Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, também já
foi acusado de ter praticado assédio moral contra
funcionários da instituição. A informação é da
coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo.
No final de 2021, Guimarães foi notificado pela
Procuradoria do Trabalho para não submeter
funcionários a "situações de constrangimento."
Durante evento da Caixa em Atibaia-SP, o presidente
havia obrigado empregados a fazerem flexões e dar
estrelas, o que lhe rendeu ao menos duas
representações e uma apuração para averiguar sua
conduta.
As procuradorias do Trabalho de São Paulo e do
Distrito Federal receberam notícias de fato pela
Federação Nacional das Associações do Pessoal da
Caixa Econômica Federal (Fenae), e chegaram a abrir
procedimento para investigar o comportamento do
presidente. No entanto, tudo foi arquivado.
O mesmo ocorreu com uma representação protocolada em
dezembro, no Ministério Público Federal, pela
deputada federal Erika Kokay (PT). Ela mencionou
“inequívoca adoção de uma cultura autoritária e
assediante, baseada no assédio moral, no
achincalhamento, no constrangimento e na humilhação
dos empregados públicos.”
Já o Sindicato dos Bancários de São Paulo também
denunciou Guimarães por assédio moral em 2020, por,
entre outros, "cobranças excessivas por metas e
comportamentos abusivos", ainda segundo a coluna do
Lauro Jardim.
Fonte: Brasil247
30/06/2022 -
Centrais repudiam ataques aos trabalhadores e
defendem o direito a greve
Confira a nota das centrais sindicais em repúdio ao
desrespeito do setor patronal ao não realizar ampla
negociação e ao poder público que acusa os
trabalhadores que reivindicam o cumprimento da
convenção coletiva de trabalho.
Centrais repudiam ataques aos trabalhadores e
defendem o direito a greve
A insensibilidade dos proprietários de transporte
coletivo em São Paulo, mais uma vez levou os
motoristas e cobradores a uma greve de 24 horas.
O setor patronal, num flagrante desrespeito a
categoria, se omite a necessidade de ampla
negociação, o mesmo acontece com o poder público,
que de maneira infeliz, ao invés de ser um mediador
para evitar um conflito, acusa de maneira leviana os
trabalhadores que reivindicam o cumprimento da
convenção coletiva de trabalho.
O pedido para que a hora de almoço seja computada
como hora trabalhada, nada mais é do que um justo
direito daqueles que passam horas num volante de
veículo transportando milhões de pessoas na cidade.
A decisão da greve foi a última instância que restou
aos trabalhadores, diante da falta de diálogo com o
setor empresarial. Por outro lado, o setor público
ao invés de agir com o objetivo de mediar uma
negociação justa, age de maneira covarde ao atacar
injustamente toda a categoria.
As centrais sindicais, que representam milhares de
trabalhadores na cidade de São Paulo, incluindo os
motoristas e cobradores, exigem respeito com aqueles
que durante a pandemia colocaram suas vidas em risco
para que a cidade não parasse completamente, apesar
dos registros de centenas de morte por Covid-19.
A greve é o último recurso dos trabalhadores diante
da intransigência patronal. Ataques a uma categoria
partindo do setor público, demonstra a falta de
compromisso daqueles que deveriam ter um olhar de
solidariedade com os trabalhadores e com a
população.
As centrais sindicais repudiam todo e qualquer
ataque aos trabalhadores do transporte coletivo de
SP.
Sérgio Nobre – Presidente da CUT (Central Única
dos Trabalhadores)
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo – Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Fonte: Rádio Peão Brasil
30/06/2022 -
Programa de governo Lula-Alckmin recebe 5,5 mil
propostas em uma semana
A plataforma “Juntos pelo Brasil” permite o envio de
sugestões e a realização de debates, fóruns,
discussões e consultas. E tem um canal para
organização dos comitês populares.
Lançada há sete dias, a plataforma de participação
popular do programa de governo da chapa Lula-Alckmin
já recebeu 5,5 mil propostas. Isso significa uma
sugestão a cada dois minutos.
Visitaram a ferramenta, 32,5 mil pessoas e 8,5 mil
baixaram as diretrizes do Programa de Governo. E
houve 145 mil visualizações nas propostas que foram
publicadas.
A plataforma pode ser acessada no site Programa
Juntos pelo Brasil
Juntos pelo Brasil
A plataforma “Juntos pelo Brasil” permite o envio de
sugestões e a realização de debates, fóruns,
discussões e consultas. Possui ainda um canal de
organização para a participação dos comitês
populares e organizações dos movimentos populares.
A expectativa do movimento é que a ferramenta amplie
o engajamento para que a base social da coligação se
aproprie das propostas contempladas no programa de
governo e se envolva de fato na construção coletiva
do projeto.
Paralelo a isso, serão abertas mesas de diálogo para
avançar no debate com entidades nacionais que já se
articularam para encaminhar propostas ao plano de
governo e aprofundar as formulações.
Ao final desse processo participativo, a candidatura
Lula-Alckmin “espera entregar um programa de governo
inovador, portador de futuro, sintético e
compreensível – como têm feito as principais
candidaturas presidenciais contemporâneas. O
programa de governo também contemplará as principais
propostas de impacto da candidatura”, afirma o site
do ex-presidente Lula.
Entre as principais diretrizes acordadas pelos
partidos que formam o movimento Juntos Pelo Brasil –
PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, Psol e Solidariedade – ,
destacam-se:
- Urgência no combate à fome e à pobreza;
- Retomada do investimento, público e privado, para
alavancar crescimento e gerar emprego com Estado
forte, fim do teto de gastos e retomada do
investimento;
- Combate à inflação e redução do custo de vida, com
fortalecimento da Petrobras, retomada das políticas
de incentivo à agricultura e estoques reguladores,
para reduzir o preço dos alimentos e colocar comida
nos pratos dos brasileiros;
- Defesa da Amazônia, combate ao desmatamento,
respeito às leis ambientais e proteção dos povos
indígenas, aliado ao enfrentamento das mudanças
climáticas;
- Democracia, justiça, paz, soberania e reinserção
do Brasil no mundo.
Com o site lula.com.br
Fonte: Portal Vermelho
30/06/2022 -
Câmara convoca ministro da Educação para esclarecer
denúncias de gabinete paralelo
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da
Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira
(29), um requerimento de convocação do ministro da
Educação, Victor Godoy. Os parlamentares querem que
o ministro preste esclarecimentos sobre as denúncias
de tráfico de influência e corrupção durante a
gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.
Godoy era o secretário-executivo do Ministério da
Educação (MEC) durante a gestão de Ribeiro.
Braço-direito do seu antecessor, assumiu o comando
da Pasta após as denúncias de favorecimento a
prefeituras e instituições indicadas por pastores
evangélicos na distribuição de recursos pela pasta.
Investigado pela Polícia Federal (PG), Milton
Ribeiro foi preso na última quarta-feira (22),
juntamente com os pastores Arilton Moura e Gilmar
Santos. Todos já foram liberados pela justiça.
Autor do requerimento de convocação, o deputado
federal Ivan Valente (Psol-SP) destacou que Godoy
era próximo do ex-ministro e dos pastores que
transitavam continuamente no ministério. “Resta
irrefutável que ele conviveu intensamente com os
acusados e seus esquemas, bem como possui acesso e
pleno conhecimento das informações no âmbito do
Ministério da Educação sobre a destinação de
recursos federais e transferências efetivadas pelo
governo”, afirmou.
Godoy já foi convocado pela Comissão de Educação
para falar sobre o assunto. Na ocasião, negou que
tivesse proximidade com os pastores integrantes do
“gabinete paralelo” do MEC. O ministro também
afirmou que Milton Ribeiro “nunca solicitou ou
impôs” qualquer espécie de ato ilegal.
Ainda não há data marcada para a audiência. Por se
tratar de uma convocação, Godoy não pode se recusar
a comparecer à reunião, sob o risco de responder por
crime de responsabilidade.
Fonte: Congresso em Foco
30/06/2022 -
Depois de barrar privatização, trabalhadores nos
Correios se organizam para a campanha salarial
Projeto não avançou no Senado. Sindicalistas
querem recuperar direitos “roubados”
Os trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) se preparam para mais uma campanha
salarial – a data-base é 1º de agosto. Com reuniões
já agendadas, eles se mobilizam com a perspectiva de
ter barrado, pelo menos neste momento, a
privatização da companhia. O Projeto de Lei (PL) 591
não andou no Senado e agora aguarda relator na
Comissão de Assuntos Econômicos.
Os sindicatos e federações da categoria (Fentect e
Findect) lembram que as campanhas dos últimos anos
foram marcadas por constante redução de direitos,
com a maior parte das cláusulas suprimida da
convenção coletiva. Enquanto isso, apenas em 2021 os
Correios tiveram lucro de R$ 3,7 bilhões. Também no
ano passado, a Justiça do Trabalho fixou reajuste
salarial abaixo da inflação.
A Findect, por exemplo, tem uma primeira reunião
prevista para a próxima sexta-feira (1º). A
federação e sindicatos filiados reivindicam
reposição pelo INPC e aumento real no valor de R$
300, entre outros itens. Além de retorno “de todas
as cláusulas roubadas” no atual governo. “A
categoria ecetista foi submetida nos últimos anos a
constantes ataques aos seus direitos, resultado
deste governo maluco, irresponsável e que prioriza
privatizações e entrega do patrimônio público”,
afirma a entidade.
Já a Fentect começou a discutir a participação nos
lucros ou resultados (PLR), mas logo na primeira
reunião seus representantes foram informados que o
exercício de 2021, de lucro recorde, não entraria na
pauta, apenas o deste ano. “Toda a comissão foi
surpreendida com esta informação, pois mais uma vez
a direção da empresa age de forma contrária aos
interesses dos trabalhadores. A direção da empresa
tenta dar um calote nos trabalhadores ecetistas e
ignora nosso direito na participação de lucro que
foi construído sobre a retirada de direitos dos
nossos trabalhadores e trabalhadoras”, reagiu a
federação.
Fonte: Rede Brasil Atual
30/06/2022 -
STJ nega soltura de ex-vereador acusado de mandar
matar sindicalista rival em BH
A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu
manter a prisão preventiva de Ronaldo Batista de
Morais, sindicalista e ex-vereador de Belo Horizonte
acusado de pagar R$ 40 mil pela morte de Hamilton
Dias de Moura, seu adversário no movimento sindical.
A corte confirmou decisão monocrática do relator do
caso, ministro Joel Ilan Paciornik.
Por maioria, o colegiado negou pedido de habeas
corpus impetrado pela defesa de Morais. Segundo os
magistrados, a prisão cautelar foi adequadamente
motivada pelas instâncias ordinárias.
O ministro Paciornik destacou a periculosidade do
acusado, a colaboração premiada de um dos réus e o
temor de represálias contra os familiares da vítima.
Em seu voto, o relator observou que o recurso em
habeas corpus não é a via adequada para a análise
das teses de negativa de autoria ou de veracidade
das declarações prestadas por colaborador, sobretudo
considerando que a Justiça já decidiu submeter o réu
ao tribunal do júri.
Hamilton Dias de Moura, que também era vereador de
Funilândia (MG), foi morto após ser atingido por 12
tiros, próximo a uma estação de metrô na capital
mineira.
Segundo a acusação, o crime teria sido motivado
pelas denúncias que a vítima fez à imprensa e ao
Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre supostos
desvios de dinheiro de uma entidade sindical.
Por causa das denúncias, Ronaldo Batista de Morais,
suspeito de ter ordenado o assassinato de Moura, foi
condenado ao ressarcimento de R$ 6 milhões e sofreu
o bloqueio de R$ 500 mil em seu patrimônio.
O ex-vereador de Belo Horizonte também é acusado de
liderar organização criminosa conhecida como "Máfia
de Sindicatos", que seria responsável por intimidar
adversários para manter seu domínio no meio
sindical.
No recurso em habeas corpus dirigido ao STJ, a
defesa de Morais havia pedido a soltura do acusado
alegando que a prisão foi baseada apenas em
informações da colaboração premiada, as quais
considerou não possuir valor de prova.
Ao analisar o caso, contudo, Paciornik destacou que,
segundo a corte estadual, há elementos de convicção
para além da colaboração premiada que justificam a
prisão cautelar do réu: escutas telefônicas e
indícios veementes sobre a desavença entre o
ex-vereador de BH e a vítima, que criou e presidiu
um sindicato concorrente.
Segundo o ministro, esses elementos foram
corroborados por informações do MPT e pelo
depoimento de testemunhas.
A prisão também foi fundamentada pela conveniência
da instrução processual, já que os familiares da
vítima afirmaram ter medo de represálias da
organização criminosa que o réu supostamente
comanda.
Paciornik considerou que as circunstâncias
evidenciam que medidas cautelares menos rigorosas do
que a prisão não seriam suficientes para preservar a
ordem pública. Com informações da assessoria de
imprensa do Superior Tribunal de Justiça.
RHC 163.402
Fonte: Consultor Jurídico
29/06/2022 -
Fome se espalha: 26% dos brasileiros não têm comida
suficiente em casa
Situação é ainda pior para quem não tem emprego e
para as camadas mais pobres da população
Um a cada quatro brasileiros não têm comida
garantida para alimentar diariamente a família. É o
que aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta
segunda-feira (27) pela Folha de S.Paulo e
reveladora da insegurança alimentar no País.
Nos últimos anos, sob o governo Jair Bolsonaro e com
o quadro de pandemia, a fome se espalhou. De acordo
com o Datafolha, 26% dizem não ter comida o
suficiente em casa. Apenas 12% têm mais do que o
suficiente.
O cenário de insegurança alimentar está em alta
desde que o Datafolha passou a pesquisar esse tema,
em maio de 2021. Mesmo com os refluxos da crise
sanitária e a reabertura da economia, a falta de
alimento nos lares brasileiros não retrocedeu.
A situação é ainda pior para quem não tem emprego e
para as camadas mais pobres da população: falta
comida a 42% dos desempregados e a 38% dos que
ganham até dois salários mínimos (R$ 2.424).
Na comparação entre as regiões, o problema é maior
no Nordeste (32%) e no Norte (30%). Mesmo no
Sudeste, região menos atingida, embora mais
populosa, a escassez de comida chega a 22% dos
moradores.
A Folha lembra outros dados que confirmam a crise
alimentar no País. “Em uma cidade como São Paulo, a
renda dos 5% mais pobres não é suficiente para
comprar dois pratos feitos ou 1 quilo de carne por
mês”, registra o jornal. “Além disso, 33 milhões de
pessoas passam fome no País, segundo apontou a
segunda edição do Inquérito Nacional sobre
Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da
Covid-19 no Brasil – um patamar semelhante ao que
havia sido registrado há três décadas.”
O Datafolha ouviu 2.556 brasileiros,
presencialmente, em 181 cidades, nos dias 22 e 23 de
junho. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
29/06/2022 -
Supermercado e Voto – Por Oswaldo Barros
Ir ao supermercado nos dias de hoje é ter uma visão
bem clara do período nefasto pelo qual estamos
passando e, ao mesmo tempo, poder fazer uma análise
mais profunda do Processo Eleitoral que em breve
viveremos.
Mesmo os menos letrados olham para os produtos como
que sem acreditar que estão passando por um período
de impedimento de suprir as necessidades básicas de
seus lares e não conseguem entender a razão de tal
carestia.
Desde a composição do Hino Nacional, e lá se vão
mais de 200 anos, esperamos o despertar do Gigante
Adormecido e mesmo assim o cantamos orgulhosamente
de peito aberto a dádiva de ser brasileiros.
Vemos nos dias de hoje o valor da Cesta Básica
consumir o valor do “Salário Mínimo”.
Sabe eleitor: quem se candidata a ser eleito está se
colocando à disposição da população para servi-la e
não para ser mais uma autoridade. Depois de eleito,
dizer que o problema é a Guerra da Croácia, ou a
crise do Petróleo, ou o novo alinhamento
geopolítico, é porque não está preparado para o
cargo que lhe foi confiado.
Nosso País é grande; nossa economia, enorme; nosso
povo, trabalhador. Diante disso sua escolha tem que
ser cobrada dos eleitos nas próximas eleições. É uma
lição séria de cidadania e devemos estar prontos a
fazê-la.
Professor Oswaldo Augusto de Barros
Presidente da NCST – FST – CNTEEC – FEPAAE
Acesse – https://fstsindical.com.br/novo/
Fonte: Agência Sindical
29/06/2022 -
TST promove mesa redonda sobre diversidade e
pluralidade no ambiente de trabalho
Oferecer um espaço de discussão sem censura sobre as
barreiras enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+ no
ambiente de trabalho é o objetivo do evento que será
promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho nesta
quinta-feira (30/6). A mesa redonda virtual
Diversidade e Pluralidade no Ambiente de Trabalho
reunirá magistrados e convidados para debaterem
questões ligadas ao tema. A ação é alusiva ao Dia
Internacional do Orgulho LGBTQIA+.
Entre os participantes, estão a desembargadora
aposentada Maria Berenice Dias, que atua nas áreas
de direito homoafetivo, famílias e sucessões; o juiz
da Vara de Campina Grande e integrante do Comitê de
Equidade de Gênero, Raça e Diversidade do TRT da 13ª
Região (PB); e a designer de conexões e CEO da
Invest Amazônia Mayra Castro. A mediação será do
ministro do TST Lelio Bentes Corrêa. A coordenação
científica é do presidente do TST, ministro Emmanoel
Pereira.
"É nossa missão ampliar o debate em busca da
conscientização social a respeito da diversidade, da
inclusão e da pluralidade", defende o ministro
Emmanoel Pereira. "Vamos discutir e apontar soluções
para que sigamos derrubando barreiras, dificuldades
e riscos enfrentados cotidianamente pela população
LGBTQIA+. A busca da Justiça Trabalhista pela
consolidação de ambientes de trabalho mais dignos,
justos e inclusivos é incansável e assim seguirá",
complementa.
O evento será transmitido ao vivo pelo canal oficial
do TST no YouTube, das 9h30 às 12h. As inscrições
estão abertas e haverá certificado de participação.
Iluminação
Desde a última sexta-feira (24), o edifício-sede do
TST está iluminado com as cores do arco-íris, para
marcar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+,
celebrado em 28 de junho.
Fonte: Consultor Jurídico
29/06/2022 -
Caged: país registra saldo de 277 mil novas vagas
formais de trabalho
Em maio deste ano, o Brasil registrou um saldo de
277.018 novos empregos formais. Segundo os dados do
Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados), que o Ministério do Trabalho e
Previdência divulgou nesta terça-feira (28), no mês
passado foram registradas 1.960.960 contratações com
carteiras assinadas e 1.683.942 desligamentos.
Já o total de trabalhadores celetistas – ou seja,
com vínculo formal de trabalho e direitos e deveres
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
– aumentou 0,67% em relação ao resultado de abril
deste ano, passando de 41.448.948 para 41.729.858.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem
foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$
1.898,02 – valor R$ 18,05 menor que a média de R$
1.906,54 calculada em abril.
No acumulado do ano, foi registrado saldo de
1.051.503 empregos, decorrente de 9.693.109
admissões e de 8.641.606 desligamentos (com ajustes
até maio de 2022).
(Mais informações:Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
29/06/2022 -
Oposição protocola CPI para investigar denúncias no
Ministério da Educação
Senadores e senadoras da oposição protocolaram um
pedido de CPI para investigar denúncias de corrupção
envolvendo o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro
e pastores nos repasses de recursos do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O
requerimento conta com 31 assinaturas. Milton
Ribeiro chegou a ser preso pela Polícia Federal e em
um áudio revelou que o presidente Jair Bolsonaro o
alertou sobre a operação da PF. Diante disso, o
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que a
necessidade de uma CPI se impõe.
Fonte: Agência Senado
29/06/2022 -
No primeiro trimestre pós mudanças na reforma
trabalhista, emprego por tempo indeterminado cresce
na Espanha
Em relação a igual período de 2021, país tem mais
878 mil ocupados e menos 479 mil desempregados
São Paulo – No primeiro trimestre do ano e após as
mudanças na legislação trabalhista, a Espanha
registrou crescimento do emprego por tempo
indeterminado e redução do número de desempregados,
sempre em relação a igual período de 2021. Os dados
são do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O número de ocupados foi estimado em 20,085 milhões.
Houve ligeira queda (-0,5%) em relação ao último
trimestre do ano passado e crescimento de 4,57% em
relação ao início de 2021, ou 878 mil empregados a
mais. São 807.200 no setor privado (5,11%) e 70.700
no público (2,08%), 471.700 mulheres e 406.300
homens.
Desemprego maior entre mulheres
Segundo o INE, o número de desempregados foi a 3,175
milhões. Houve crescimento de 2,28% no trimestre e
queda de 13,12% em um ano (479.200 a menos). A taxa
de desemprego (13,65%) ficou praticamente estável
ante dezembro e caiu 2,33 pontos nos últimos 12
meses. Os homens são 53,7% dos ocupados, enquanto as
mulheres representam 53,4% dos desempregados. O
desemprego ficou menor em todos os setores de
atividade, principalmente nos serviços.
A taxa de desemprego é maior entre mulheres: 15,44%.
A dos homens está em 12,04%. Fica em 12,45% entre os
espanhóis e sobe a 21,33% em relação aos
trabalhadores estrangeiros. Houve redução da taxa
para aqueles que procuram trabalho há mais de um ano
e pequeno aumento no caso dos que estão à procura de
seu primeiro emprego.
Também nos 12 últimos meses, o emprego por tempo
indeterminado aumentou em 764.800 na Espanha,
enquanto o emprego por tempo parcial teve acréscimo
de 113.100. Esse é um dos pontos centrais da revisão
da reformada aprovada recentemente. Assim, o número
de assalariados aumentou em 824.200, sendo 557.700
por prazo indeterminado e 266.500 temporários. Já o
número de trabalhadores por conta própria aumentou
em 62.400 nesse período.
Importância da negociação coletiva
Em artigo publicado na revista Teoria e Debate, o
sociólogo Clemente Ganz Lúcio destacou a importância
das mudanças da legislação na Espanha, resultado de
nove meses de negociação tripartite (governo,
empresários e trabalhadores). “O emprego e a
negociação coletiva são os eixos articuladores das
medidas”, afirma o ex-diretor técnico do Dieese.
“O objetivo é enfrentar e superar a precariedade
instalada no mundo do trabalho na Espanha,
recolocando os contratos de prazo indeterminados
como predominantes nas relações laborais”, ressaltou
Clemente. “Isso se faz eliminando-se o uso
generalizado e restringindo de forma regulada o uso
dos contratos temporários por serviço ou empreitada;
trazendo para os jovens equidade no ingresso na vida
laboral, por exemplo, reduzindo as diferenças
precarizantes dos contratos de experiência em
relação aos demais. Cria mecanismos que encarecem as
demissões e o uso dos contratos temporários, entre
outras medidas.”
Dessa forma, o que ocorreu na Espanha pode ser
exemplo para outros países. No Brasil, por exemplo,
a revogação ou revisão da “reforma” trabalhista de
2017 é um temas centrais na discussão de programas
de governo. “Os resultados já aparecem, como o
aumento acentuado dos contratos de prazo
indeterminado, o aumento da filiação previdenciária
e da participação contributiva ao sistema de
seguridade social”, diz Clemente.
Fonte: Rede Brasil Atual
29/06/2022 -
Sindicato pode pedir execução de ação coletiva em
nome de apenas um trabalhador
A ampla legitimidade dos sindicatos tem previsão
na Constituição Federal.
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
assegurou ao Sindicato dos Trabalhadores nas
Empresas de Correios Telégrafos e Similares de Santa
Catarina o direito de propor ação de execução de
sentença proferida em ação coletiva em nome de
apenas um empregado da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (ECT). De acordo com o
colegiado, os sindicatos têm ampla legitimidade para
atuar na defesa dos interesses coletivos ou
individuais dos integrantes da categoria que
representam.
Execução individual
O ação de execução foi ajuizada na 2ª Vara do Trabalho
de Jaraguá do Sul, com o sindicato na condição de
substituto processual, visando ao pagamento de
diferenças salariais devidas a seu associado,
reconhecidas em ação coletiva de iniciativa da
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de
Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), em
tramitação no Tribunal Regional do Trabalho da 10
Região (DF/TO).
Interesses pessoais
O juízo de primeira instância e o Tribunal Regional do
Trabalho da 12ª Região (SC) entenderam que a
legitimidade do sindicato diz respeito à defesa dos
direitos e dos interesses individuais homogêneos,
decorrentes da mesma lesão (ou ameaça) a um direito
ou interesse geral, “não abrangendo os interesses
meramente pessoais de cada integrante da categoria”.
Para o TRT, a prerrogativa da execução provisória e
individual da sentença deve ser exercida,
exclusivamente, pelo titular do direito reconhecido
judicialmente.
Garantia constitucional
No recurso ao TST, o sindicato observou que a
finalidade da ação de execução provisória era a
homologação dos cálculos para que, após a decisão
definitiva na ação proposta pela Fentect, o valor
seja atualizado e expedida a respectiva requisição
de pequeno valor. Alegou, ainda, que sua
legitimidade é garantida no artigo 8º, inciso III,
da Constituição Federal.
Legitimidade ampla
O relator, ministro Augusto César, explicou que, no
julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 883642, o
Supremo Tribunal Federal reconheceu a ampla
legitimidade dos sindicatos para defender, em juízo,
os direitos e os interesses coletivos ou individuais
dos integrantes da categoria que representam,
inclusive nas liquidações e execuções de sentença,
independentemente de autorização dos substituídos.
Seguindo essa interpretação, o TST entende que o
artigo 8º, inciso III, da Constituição Federal
autoriza, direta e expressamente, essa atuação
ampla, inclusive em favor de apenas um substituído.
A decisão foi unânime, e o processo retornará ao
Tribunal Regional para prosseguir o julgamento.
Processo: RR-808-52.2018.5.12.0054
Fonte: TST
28/06/2022 -
Bolsolão do MEC: Cármen Lúcia manda à PGR pedido de
investigação contra Bolsonaro
Notícia-crime apresentada pelo deputado Reginaldo
Lopes (PT) cobra que o presidente seja investigado
pelos mesmos crimes que Milton Ribeiro, preso e
solto na última semana
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal
(STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR)
nesta segunda-feira (27) uma notícia-crime
apresentada pelo PT contra o presidente Jair
Bolsonaro (PL) em razão do escândalo do chamado "bolsolão
do MEC". As investigações sobre o suposto esquema de
corrupção no Ministério da Educação chegaram a levar
o ex-ministro Milton Ribeiro à prisão na última
quarta-feira (22), mas ele foi solto no dia
seguinte.
A notícia-crime, apresentada pelo deputado federal
Reginaldo Lopes (PT-MG), cobra que o presidente Jair
Bolsonaro seja investigado pelos supostos crimes de
tráfico de influência, advocacia administrativa,
corrupção e organização criminosa. Milton Ribeiro é
investigado pelos mesmos crimes.
“O grupo criminoso que atuava no Ministério da
Educação e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação agia em nome, a pedido e por delegação do
Presidente da República, o que demonstra que este
tinha total controle e dominava toda a empreitada
delituosa, de modo que não pode ser excluído da
investigação em curso e das punições que vierem, em
tese, a ocorrer”, diz Lopes na ação apresentada ao
STF.
O deputado encaminhou a notícia-crime após a
deflagração da Operação Acesso Pago da Polícia
Federal (PF), que resultou na prisão preventiva de
Ribeiro.
Fonte: RevistaForum
28/06/2022 -
Reforma trabalhista e teto de gastos resultam em
22,3% dos brasileiros na pobreza
O jornal Folha de S. Paulo publicou neste domingo
(26) uma pesquisa do Imds (Instituto Mobilidade e
Desenvolvimento Social) que mostra que “47,3 milhões
de brasileiros terminaram o ano passado na pobreza”.
Trata-se de nada menos que 22,3% do total da
população brasileira, “o maior percentual em dez
anos, segundo levantamento realizado pelo Imds”.
Quase 11 milhões caíram na pobreza em todo o país em
2021, mostra a matéria. Destes, 6,3 milhões, caiu
para a extrema pobreza e passam fome. Os jovens são
os mais prejudicados: “Brasileiros de zero a 17 anos
estão entre os mais sacrificados. A pobreza infantil
comprometia o futuro de 19 milhões de crianças e
adolescentes ao final de 2021, 35,6% do total desse
segmento da população”. E também os negros: “Ainda
que a pobreza tenha avançado em todo o país e nos
mais diversos segmentos, a parcela da população que
mais sofreu é negra —73% do total— e se concentrava
em regiões e estados mais pobres, o que ajudou a
ampliar as desigualdades nacionais”.
Regionalmente o Nordeste apresenta a maior taxa de
pobreza e o Sul, a menor: “No Nordeste, 5,5 milhões
caíram na pobreza no ano passado, elevando o número
de pobres na região para 22,8 milhões, quase 40% da
população nesta parte do país. No Sul, o contingente
aumentou em 400 mil, fazendo com que os mais pobres
passassem a representar 10% do total da população
nesta parte do país”.
Segundo a Folha, a avaliação da equipe do Imds é que
um fator para a oscilação na renda foi o auxílio
emergencial: “A concessão de um benefício de R$ 600
em 2020 teve o efeito de reduzir a pobreza. No ano
passado, porém, o auxílio foi suspenso e, depois,
teve o valor reduzido, além de ter um corte no
número de beneficiários. Como a Covid não havia
cedido, e a economia tão pouco reagido, houve
repique na pobreza”.
Para o jornal, para o economista Paulo Tafner,
presidente do Imds, disse que “O Brasil vinha numa
trajetória histórica de redução da pobreza, mas no
meio do caminho, apareceu uma pedra, a pandemia, e
ainda estamos vendo os seus efeitos”. E o economista
Sergio Guimarães Ferreira, diretor do Imds, disse
que “Na pandemia, quem tinha trabalho com carteira
assinada foi atendido mais rapidamente porque conta
com estruturas de proteção já organizadas. Um
sistema para os informais evitaria a pobreza
temporária, causada pela falta repentina de
trabalho.”
Duas observações sobre a matéria
Paulo Tafner disse que o Brasil vinha em uma crescente
redução da pobreza até que “apareceu a pandemia”. E
o economista Sergio Guimarães diz que “quem tinha
carteira assinada contou com estruturas de
proteção”. Então, não é que o país vinha em uma
crescente redução da pobreza e a pandemia
atrapalhou. Na verdade o que agravou a situação foi
a destruição das estruturas de proteção pela reforma
trabalhista e pelo teto de gastos, que tornaram mais
ainda difícil a vida dos trabalhadores na pandemia
assim como a retomada pós pandemia. Em outros
países, como EUA e China, a retomada contou com
proteção e geração de empregos.
Se consideramos que o auxílio emergencial de 600 e
300 reais tirou as pessoas da pobreza, temos que o
quadro que se convencionou chamar de pobreza é
extremamente chocante. Quem vive com 600 reais com a
inflação e o custo de vida como está? 600 reais por
mês ainda é muito pouco, suficiente talvez para a
mera sobrevivência. A pesquisa aponta que os mais
pobres são aqueles que vivem com 39 reais por mês .
Ou seja, uma quantia irrisória para a vida de
qualquer ser humano.
Fonte: Rádio Peão Brasil
28/06/2022 -
Cai número de assalariados, aponta IBGE
O Cadastro Central de Empresas (Cempre), do IBGE,
aponta que, em 2020, o número de assalariados no
Brasil caiu em 1,8%, cerca de 825,3 mil postos de
trabalho a menos que em 2019. Essa foi a maior
retração desde 2016, quando foi registrada queda de
4,4%.
Para o gerente da pesquisa, Thiego Ferreira, o que
causou essa retração foi justamente a pandemia da
Covid-19 e a necessidade de confinamento das pessoas
em suas casas, a fim de evitar a proliferação da
doença. “Esse ano da pandemia foi muito desafiador
sob vários aspectos que impactaram a economia
empresarial. Um deles foi a necessidade de lockdown,
que causou a diminuição no deslocamento das pessoas
e fez com que muitas empresas fechassem as portas
naquele período. E, se a empresa não vende produtos,
não gera receita e acaba por demitir os
funcionário”, explica.
Setores – As atividades que mais perderam
trabalhadores assalariados foram Alojamento e
alimentação, com 19,4% de retração. Na sequência,
aparecem artes, cultura, esportes e recreação
(-16,4%), outras atividades de serviços (-8,2%) e
atividades financeiras, de seguros e serviços
relacionados (-4,4%).
Mulheres – As trabalhadoras foram mais
impactadas que os homens nas demissões. Segundo o
IBGE, enquanto o número de homens assalariados caiu
0,9%, o de mulheres caiu 2,9%. Do total de 825,3 mil
postos de trabalho perdidos entre 2019 e 2020, cerca
de 593,6 mil (ou 71,9%) eram ocupados por mulher.
Empresas – O Cempre mostra também que,
enquanto caiu o número de empregados em 2020,
cresceu o número de sócios e proprietários de
empresas no País. Com aumento de 4,3% ante 2019,
chegou a 7,3 milhões o número de organizações
ativas.
Salários – Outro ponto preocupante divulgado
pelo IBGE é a queda na massa salarial. De acordo com
a pesquisa, a soma de salários e outras remunerações
pagas por empresas totalizou R$ 1,8 trilhão em 2020,
uma retração de 6% em comparação com 2019. Essa é a
maior queda da massa salarial desde o início da
série histórica da pesquisa.
A média salarial em 2020 foi o equivalente a 2,9
salários mínimos, ou R$ 3.043,81. “Esse decréscimo,
que foi generalizado entre as atividades, pode ser
explicado por diversos fatores. A inflação, que
cresceu nos três anos anteriores e não retrocedeu em
2020, ao mesmo tempo que o salário do trabalhador
não sofreu esse reajuste. Houve também retração da
atividade econômica e uma taxa de desocupação no
maior patamar de toda a série histórica”, conclui
Thiego.
Mais – Clique
aqui e veja a pesquisa completa.
Fonte: Agência Sindical
28/06/2022 -
Pesquisa mostra Lula com 43% da preferência do
eleitorado, em cenário de estabilidade
Em pesquisa BTG Pactual, Bolsonaro mantém 33% de
preferência, Ciro Gomes cai um ponto, para 8%, e
Simone Tebet sobe um ponto, para 3%. Na projeção de
segundo turno, Lula lidera com 52%
Pesquisa encomendada pelo banco BTG Pactual e
realizada pelo Instituto FSB mostra, nesta
segunda-feira (27), o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva com 43% de preferência do eleitorado no
cenário de pergunta estimulada, quando a relação dos
candidatos é apresentada ao eleitor. O presidente
Jair Bolsonaro aparece com 33% de preferência, um
ponto maior do que a última pesquisa, no dia 13.
Essa variação, no entanto, está dentro da margem de
erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais,
com confiança de 95%.
Os índices de Lula e Bolsonaro seguem estáveis. No
levantamento anterior, o petista tinha 44%. No
início da série da pesquisa, em 21 de março, Lula
tinha os mesmos 43%, e Bolsonaro, 29%. O crescimento
de Bolsonaro não período não refletiu a mudança em
um cenário que se mantém inalterado nos últimos
meses.
A pesquisa faz também uma investigação sobre o grau
de certeza que cada eleitor entrevistado tem de seu
próprio voto. Para 73%, a decisão “já está tomada e
não vai mais mudar”. Apenas 27% admitem que o voto
ainda “pode mudar”.
No cruzamento do voto estimulado com o grau de
certeza, Lula aparece com 79% de retenção de
eleitores, ou seja, esses eleitores não vão mudar de
escolha nestas eleições. Bolsonaro também apresenta
retenção na mesma margem, 81%, em seu nicho.
Distante de Lula e Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT)
mantém a terceira posição, com 8% de preferência. E
Simone Tebet (MDB) aparece pela primeira vez com 3%
— a candidata da terceira via tinha 2% na pesquisa
anterior.
Segundo turno
Na projeção de segundo turno, Lula apresenta 52% de
preferência do eleitorado, enquanto Bolsonaro tem
37%. Esses números também variam dentro da margem de
erro da pesquisa desde o início da série histórica,
confirmando o quadro de estabilidade da liderança de
Lula na corrida eleitoral.
A pesquisa quantitativa foi realizada por telefone,
entre sexta (24) e domingo (26). Foram entrevistados
2 mil eleitores. Registro da pesquisa no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE): BR-05022/2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
28/06/2022 -
Parcela mais pobre teve renda de apenas R$ 39 por
pessoa em 2021
Valor não pagava sequer um quilo de carne em São
Paulo; neste ano, cesta básica já supera salário
mínimo na capital paulista
O que dá para comprar com R$ 39 por mês? Pouca coisa.
Pode não pagar sequer um quilo de carne. Mas, por
incrível que pareça, essa era, em dezembro, a renda
média mensal domiciliar por pessoa da faixa dos 5%
mais pobres da população, que somam cerca de 10
milhões de cidadãos.
De acordo com dados da Pnad Contínua: Rendimento de
Todas as Fontes 2021, medida pelo IBGE, o valor per
capta, que já era baixo em 2020 (R$ 59) despencou R$
20 no ano passado, ou quase 34%, maior queda entre
as camadas investigadas.
Em um ano, entre 2020 e 2021, também caiu
sensivelmente entre os que estavam acima dos 5% e
até os 10% mais pobres: o valor foi R$ 217 para R$
148, quase 32% de diferença.
Enquanto cai o dinheiro disponível especialmente
entre as camadas mais vulneráveis, segue em alta o
valor de itens básicos. Em São Paulo, por exemplo,
com aqueles R$ 39, não se comprava nem um quilo de
carne, que no final do ano passado custava cerca de
R$ 42. No mesmo período, segundo o Dieese, a cesta
básica em São Paulo era de R$ 690.
De lá para cá, a situação piorou. Em maio, na
capital paulista, a cesta básica subiu 1,36%,
chegando a R$ 1.226, e já supera o valor do salário
mínimo (R$ 1.212), de acordo com o Dieese.
Considerando a média nacional, a cesta básica custa
pelo menos 55% do salário mínimo.
Ao jornal Folha de S.Paulo, o economista da FGV
Social alertou: “No caso dos programas sociais,
houve um desajuste. A gente precisa fazer uma volta
a um aprendizado: quem é mais pobre tem de receber
mais recursos do que os demais, famílias maiores
também”.
Com agências
Fonte: Portal Vermelho
27/06/2022 -
Juízes do Trabalho e sindicatos pedem a revogação da
reforma trabalhista
A campanha propõe a formulação de um novo projeto
de desenvolvimento para o Brasil que tenha como eixo
a valorização do trabalho.
O Brasil vive uma catástrofe humanitária. Triplicou
o número de brasileiros em situação de miséria ou
pobreza extrema, passando de 11 milhões em 2018 para
33 milhões de brasileiros em 2022, com mais de 12
milhões de desempregados. Essa situação foi
denunciada pelas centrais sindicais, advogados
trabalhistas, magistrados da Justiça do Trabalho,
servidores públicos e movimentos sociais no
lançamento da campanha Reforma Trabalhista – Revoga
Já. O ato aconteceu no auditório da Associação dos
Procuradores do Município de Porto Alegre (APMPA),
no dia 22 de junho.
Segundo manifesto lançado pelo movimento, a chamada
reforma trabalhista eliminou 123 direitos garantidos
pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),
resultou no avanço do trabalho informal (sem
carteira assinada), no trabalho análogo ao escravo e
na precariedade nas relações de trabalho;
estrangulou financeiramente as entidades sindicais,
dificultou ao máximo o acesso à Justiça do Trabalho
e inviabilizou as ações dos Auditores Fiscais do
Trabalho.
O texto considera a política econômica “desastrada”,
para “facilitar a entrada de investidores
estrangeiros em setores estratégicos oferecendo,
como contrapartida, mão-de-obra barata, amparada
pela eliminação de direitos básicos”.
Novo projeto nacional de desenvolvimento
A campanha propõe a formulação de um novo projeto de
desenvolvimento para o Brasil que tenha como eixo a
valorização do trabalho, iniciando por restabelecer
todos os direitos e garantias suprimidos pela
chamada reforma trabalhista de 2017, geração de
empregos formais a partir de incentivos à indústria
nacional, retomada dos programas de inclusão e
promoção social e revogação da Emenda Constitucional
95.
Guiomar Vidor, presidente da CTB/RS (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), afirma que
o objetivo da campanha “é demonstrar que, depois de
cinco anos, a reforma trabalhista trouxe o trabalho
precário, a limitação à Justiça do Trabalho. A
reforma colocou uma visão de que a lei fica de lado
nas negociações coletivas, prevalecendo o negociado.
E enfraqueceu os sindicatos. É por isso defendemos a
revogação da reforma”.
Com o site Hora do Povo
Fonte: Portal Vermelho
27/06/2022 -
Governo Bolsonaro é reprovado por 47%, diz Datafolha
Lula tem 47% das intenções de voto na corrida
pelo Palácio do Planalto, à frente do presidente
Jair Bolsonaro (PL) com 28%
SÃO PAULO (Reuters) – O percentual dos que
consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro
ruim ou péssimo é de 47%, oscilando um ponto
percentual para baixo em relação a maio, de acordo
com pesquisa Datafolha, disse o jornal Folha de
S.Paulo na noite de quinta-feira.
De acordo com o levantamento, aqueles que veem o
governo como ótimo ou bom somam 26%, variando um
ponto pra cima em relação à pesquisa anterior, ao
passo que os que enxergam a gestão como regular são
também 26%, contra 27% na sondagem anterior.
Na quinta-feira, o Datafolha divulgou o trecho da
pesquisa sobre as eleições presidenciais de outubro,
que apontaram que o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) venceria as eleições em primeiro
turno, caso o pleito fosse realizado agora.
De acordo com o levantamento, Lula tem 47% das
intenções de voto na corrida pelo Palácio do
Planalto, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL)
com 28%.
Ainda de acordo com a pesquisa, 55% não votariam em
Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto Lula tem
rejeição de 35%.
O Datafolha ouviu 2.556 pessoas entre a quarta e a
quinta-feira. A margem de erro da pesquisa é de 2
pontos percentuais.
Fonte: InfoMoney
27/06/2022 -
Sindicalista da Educação quer resgate do MEC
Quarta (22), o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara de
Brasília, pediu a prisão preventiva do ex-ministro
da Educação, Milton Ribeiro, investigado por
corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação. Para o professor
Celso Napolitano, que preside a Federação dos
Professores do Estado de SP (Fepesp), o MEC precisa
ser resgatado da condição de balcão de negócios.
“Ao que parece, ele fez do gabinete verdadeiro
balcão de negócios, com aval do presidente da
República”, afirma. Segundo o dirigente, durante a
pandemia, que mais precisava de atuação do Estado,
ele não fez absolutamente nada. “Não se ouviu,
durante esse tempo, uma só palavra desse cidadão ou
qualquer ação do Ministério nesse sentido”,
completa.
“É triste constatação que fazemos deste desgoverno.
Numa crise, o Ministério da Educação, que tem verba
carimbada, dinheiro em quantidades dentro das
limitações do orçamento, com tamanha
responsabilidade, ficar completamente omisso”,
prossegue o presidente da Fepesp.
Com o MEC na condição de puxadinho do gabinete
presidencial, a Educação foi escanteada. “Todos os
índices estão abaixo do nível desejado. A pandemia
diminuiu, mas não soubemos de nenhuma ação pra
recuperar o tempo perdido. Triste fim. Além de
inapto, inepto, inoperante, negacionista e imbecil,
grande suspeita de ser ladrão”, critica o professor
Celso Napolitano.
Ações – As entidades que representam os
profissionais do ensino se unem por ações que zerem
o déficit do ensino. “E pressionando os
parlamentares pra que apoiem a CPI da Educação, pra
que ela exista e levante o que aconteceu nesse
período”, explica o dirigente.
Compromisso – “Pensamos em um evento sindical
nacional, com várias entidades, pra definir um
conjunto de ações. A ideia é trabalhar uma Pauta
Educacional, que será apresentada aos candidatos a
governos, pra que se comprometam com a Educação”,
conclui Celso Napolitano.
Fonte: Agência Sindical
27/06/2022 -
Mulheres perderam mais emprego na pandemia do que
homens, diz IBGE
Levantamento mostra que, em 2020, enquanto o
número de homens assalariados caiu 0,9%, o de
mulheres caiu 2,9%
A participação feminina no mercado de trabalho
atingiu o menor nível desde 2016. Os dados fazem
parte de uma pesquisa, divulgada nesta quarta-feira
(23/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O levantamento aponta que a
queda foi de 44,8% em 2019 para 44,3% em 2020.
De acordo com o gerente da pesquisa, Thiego
Ferreira, os setores que historicamente são mais
ocupados por mulheres tiveram uma retração. "Foi o
que aconteceu, por exemplo, com educação, composto
majoritariamente por mulheres (66,9% do total), que
perdeu 1,6% do seu pessoal assalariado. Já na
construção, setor em que 90,6% dos ocupados são
homens, houve aumento de 4,3% no número de
assalariados", diz.
A pesquisa revela ainda que o setor do comércio,
composto por 19% de mulheres, registrou queda de
2,5%. "Do total de 825,3 mil postos de trabalho
perdidos entre 2019 e 2020, cerca de 593,6 mil (ou
71,9%) eram ocupados por mulheres", mostra o
levantamento.
Número de sócios e proprietários nas empresas
cresceu
Os dados da pesquisa apontam o aumento de empresas,
sócios e proprietários. O crescimento foi marcado
pela presença de 301,8 mil pessoas a mais no ano de
2020 em relação a 2019. Para Thiego, esse resultado
pode estar relacionado com a perda de empregos.
“Diante do desemprego, muitas pessoas resolveram
abrir o próprio negócio. É o caso de pessoas que
trabalhavam em restaurante, foram demitidas e
começaram a vender comida em casa. Se a empresa que
foi aberta tem CNPJ, declara o eSocial e não for
MEI, ela entra nessa conta", explica o pesquisador.
Fonte: Correio Braziliense
27/06/2022 -
Desemprego chega a 9,4% em abril, diz Ipea
A taxa de desemprego no Brasil chegou a 9,4% em abril
deste ano, o menor patamar desde outubro de 2015, de
acordo com estudo divulgado nesta sexta-feira (24)
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Na comparação com o mesmo mês de 2021, a taxa
registrou queda de 4,9 pontos percentuais. Ao todo,
o país tinha 11 milhões de desempregados em abril.
Segundo o Ipea, na outra ponta, a população ocupada
em abril chegou a 97,8 milhões de trabalhadores, o
maior patamar desde 2012. Em relação ao mesmo
período do ano passado, a população ocupada aumentou
10,8% e, na comparação com março último, houve alta
de 2,1%. De acordo com o Ipea, a análise dos dados
mostra que a expansão da ocupação tem ocorrido de
forma generalizada, envolvendo todas as regiões,
todos os segmentos etários e educacionais e
atingindo todos os setores da economia.
O Ipea ressalta a recuperação nos setores que
tiveram quedas mais intensas no auge da pandemia,
devido às medidas de afastamento social. No primeiro
trimestre deste ano, 6 dos 13 setores pesquisados
apresentaram crescimento da ocupação superior a 10%,
com destaque para os segmentos de alojamento e
alimentação, com aumento de 32,5% na taxa de
ocupação; serviços pessoais, com alta de 19,5%; e
serviços domésticos, com crescimento de 19,4%.
Os dados mostram, no entanto, que ainda há uma série
de desafios a serem superados no mercado de trabalho
brasileiro. Mesmo diante de uma recuperação mais
forte do emprego formal, a maior parte das novas
vagas está sendo gerada nos segmentos informais da
economia. No último trimestre móvel, encerrado em
abril de 2022, enquanto o montante de trabalhadores
com carteira assinada avançou 11,6%, na comparação
com 2021, o contingente de ocupados sem carteira
cresceu 20,8%.
Fonte: Agência Sindical
27/06/2022 -
‘Prévia’ da inflação tem alta em todas as regiões e
se mantém acima dos 12%
Preços de alguns alimentos e combustíveis caíram.
Remédios e planos de saúde tiveram alta
Com altas em todas as regiões pesquisadas e em todos
os grupos, a “prévia” da inflação se manteve em
ritmo elevado em junho. O Índice de Preços ao
Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi 0,69%, acima de
maio (0,59%) e abaixo de junho do ano passado
(0,83%). Com isso, segundo o IBGE, a taxa somou
5,65% no primeiro semestre e 12,04% em 12 meses.
O grupo Transportes subiu menos (0,84%), mas ainda
assim teve impacto de 0,19 ponto percentual no
resultado da inflação do mês. De acordo com o IBGE,
os preços médios do etanol e da gasolina caíram
4,41% e 0,27%, respectivamente, enquanto o óleo
diesel aumentou 2,83%. Também subiram de preço
passagens aéreas (11,36%) e seguro de veículo
(4,20%), além de itens como emplacamento e licença,
motocicletas, automóveis novos e usados. Ainda nesse
grupo, altas em ônibus urbano (com reajuste em
Salvador) e municipal (Belo Horizonte e Salvador).
Planos de saúde e remédios
Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,27%) teve
influência dos planos de saúde: 2,99% e 0,10 ponto
percentual. O IBGE apurou ainda alta de 1,38% nos
produtos farmacêuticos (0,05 ponto).
Em Habitação (0,66% em junho), a alta foi puxada
pela taxa de água e esgoto (4,29%), com reajustes em
Belém, Curitiba e São Paulo. O gás encanado também
teve aumentos (Curitiba e Rio de Janeiro) e subiu
2,04%. Por outro lado, caíram os preços médios da
energia elétrica (-0,68%), que não teve cobrança
adicional.
O grupo com maior variação no mês foi Vestuário:
1,77% (0,08 ponto). Segundo o instituto, subiram os
preços de roupas femininas (2,52%), masculinas
(1,97%) e infantis (1,51%), além de calçados e
acessórios (1,19%).
Alimentos: pressão menor
Alimentação e Bebidas subiu menos no mês – 0,25%, ante
1,52% em maio. O leite longa vida, por exemplo, foi
de 7,99% para 3,45%. E caíram preços de produtos
como cenoura (-27,52%), tomate (-12,76%), batata
inglesa (-8,75%), hortaliças e verduras (-5,44%) e
fruta (-2,61%). O lanche consumido fora do domicílio
subiu 1,10% (1,89% no mês anterior) e a refeição,
0,70% (0,52%).
Entre as áreas pesquisadas, a maior alta foi apurada
na região metropolitana de Salvador (1,16%) e a
menor, em Belém (0,18%). Na Grande São Paulo, a
variação foi de 0,79%. Em 12 meses, o IPCA-15 vai de
10,27% (Belém) a 14,45% (Grande Curitiba),
acumulando 12,01% em São Paulo e 11,87% no Rio.
O IPCA e o INPC deste mês serão divulgado em 8 de
julho.
Fonte: Rede Brasil Atual
27/06/2022 -
Diretor do Dieese defende investimento em Servidores
O diretor-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior,
foi um dos palestrantes do Ciclo de Debates sobre as
Eleições 2022, evento realizado pela Frente Paulista
em Defesa do Serviço Público.
Fausto citou os prejuízos das Reformas Trabalhista e
Previdenciária, bem como a questão do aumento dos
combustíveis, do ICMS e da desoneração tributária
que, na opinião dele, são medidas equivocadas, que
beneficiam apenas o empresariado.
“O sistema tributário brasileiro é bastante
regressivo e, em grande medida, age em cima do
consumo ao invés de avançar sobre a renda, como em
outros países, onde a carga tributária está
relacionada à renda”, afirma o diretor-técnico do
Dieese.
Para Fausto, é difícil mostrar à população o quanto
a diminuição de impostos pode ser perversa, em
especial para os mais pobres. “Mas é um debate
necessário, porque quando começa faltar medicamento
nos hospitais, ter arrocho ainda maior no salário
dos Servidores, esse assunto tem que estar em voga”,
ressalta.
LRF – Fausto também abordou a Lei de
Responsabilidade Fiscal. “Precisamos fazer o debate
sobre gasto de pessoal dentro da Lei de
Responsabilidade Fiscal. Há uma ideia de que o gasto
do Estado é uma despesa, sendo que hoje a maioria
das despesas não é apenas de pessoal, mas de
equipamentos”, ele explica.
Na avaliação dele, é necessário discutir a
destinação de investimento para a ampliação dos
direitos socias e da função do Estado. “O atual
governo em curso no País hoje é de redução do
Estado. Assistimos ao esvaziamento das funções de
Estado e ampliação do papel do setor privado em
todos os setores. O que é grave porque chegou na
área da segurança. A função de segurança é função
cativa do Estado e parte desse monopólio está sendo
transferido para o setor privado”, ele alerta.
O diretor técnico do Dieese explica que a lei de
responsabilidade não tem a ver só com gastos com
pessoal, com Servidores, mas com gastos gerais. Ele
prossegue: “Porque a gente vê esse embate com
Servidores? Porque nessa sociedade que tem sido
construída, não só no Brasil, mas no mundo, setores
como saúde, educação, segurança, ciência e
tecnologia cada vez mais avançam na centralidade do
sistema capitalista”.
O diretor técnico do Dieese completa: “Esse é o
debate que precisamos mudar. Gasto com pessoal do
setor publico é gasto essencial. Não existe Estado
sem Servidor Público. Por mais tecnologia que você
insira, a maior parte dos serviços devem ser
prestados por trabalhadores que não podem ser
terceirizados. Porque cada vez que se terceiriza o
serviço público, você coloca em risco a segurança, a
eficiência, o dinheiro público. Portanto, temos que
fazer investimento em pessoal porque podemos
melhorar o serviço publico. Ampliar o serviço
publico é melhorar a vida das pessoas”, conclui
Fausto.
Fonte: Agência Sindical
24/06/2022 -
Brasil tem 38 milhões de trabalhadores informais,
mais que a população do Canadá
Precariedade, insegurança, renda imprevisível e
sem qualquer garantia. Além dos 27 milhões que vivem
abaixo da linha da pobreza e de 12 milhões de
desempregados, país tem legião de subempregados
tentando sobreviver
Uma pesquisa realizada por meio de uma parceira
entre a Fundação Arymax, a B3 Social e o Instituto
Veredas mostrou que o Brasil tem neste momento
aproximadamente 38 milhões de cidadãos em trabalhos
informais, ou seja, sem vínculos legais e sem
respaldo da seguridade social. O mais assustador é
que 64% da absurda cifra é composta por homens e
mulheres negros.
Os dados mostram que há quatro categorias distintas
dentro do que se classifica como “informal” no país:
os informais de subsistência, os informais com
potencial produtivo, os informais por opção e os
formais frágeis, que em linhas gerais apresentam
diferenças no que diz respeito à formação e à renda
que obtêm no fim do mês. A somatória de todos os
trabalhadores nessas condições laborais precárias,
com renda imprevisível e sem qualquer garantia
trabalhista representa uma legião maior que a
população do Canadá, por exemplo.
Os dados ganham contornos ainda mais dramáticos
quando colocados ao lado de outros indicadores, como
os 27 milhões de brasileiros que vivem abaixo da
linha da miséria, segundo um levantamento recente da
Fundação Getúlio Vargas (FGV), e os 12 milhões de
cidadãos em situação de total desemprego, sem renda
e sem perspectiva, conforme os indicadores de abril
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Fonte: RevistaForum
24/06/2022 -
Plataforma do programa de Lula já recebeu mais de
mil sugestões
Site tem objetivo de colher opiniões da população
a partir de diretrizes lançadas nesta semana
Como forma de construir um programa sintonizado com
as necessidades do povo brasileiro, a candidatura à
presidência de Lula (PT) e Alckmin (PSB) lançou uma
plataforma online para incentivar a participação
popular para a formulação final do programa da
coligação Juntos pelo Brasil, cujas diretrizes foram
lançadas na terça-feira (21). Apesar do pouco tempo
da ferramenta, até o momento ela já recebeu mais de
mil propostas vindas do público.
Nas primeiras 24 horas de funcionamento, o site
registrou mais de 8 mil usuários individuais, 34 mil
visualizações de programas, além de mais de mil
propostas aprovadas.
O movimento Vamos Juntos Pelo Brasil — que reúne PT,
PSB, PCdoB, PV, Rede, Psol e Solidariedade) — lançou
um plano de diretrizes cujas principais propostas
acordadas giram em torno de questões como a urgência
no combate à fome e à pobreza; a retomada do
investimento, público e privado, para alavancar
crescimento e gerar emprego com Estado forte, fim do
teto de gastos e retomada do investimento e o
combate à inflação e a redução do custo de vida, com
fortalecimento da Petrobras, retomada das políticas
de incentivo à agricultura e estoques reguladores,
para reduzir o preço dos alimentos e colocar comida
nos pratos dos brasileiros.
Também aponta a necessidade de defesa da Amazônia,
combate ao desmatamento, respeito às leis ambientais
e proteção dos povos indígenas, aliado ao
enfrentamento das mudanças climáticas e a defesa da
democracia, justiça, paz, soberania e reinserção do
Brasil no mundo.
As diretrizes foram tornadas públicas em evento
realizado em São Paulo na terça-feira (21), em ato
com a presença de liderança dos sete partidos que
compõem a coligação. No ato, Lula destacou: “Quando
a gente toma a decisão de fazer uma plataforma é
porque nós queremos que a sociedade brasileira
assuma a plenitude da sua responsabilidade e diga
‘eu elegi vocês, mas eu quero participar da minha
governança, eu quero dar o meu pitaco, dar o meu
palpite’”.
Para baixar as diretrizes, se inscrever e fazer
propostas, acesse o site
programajuntospelobrasil.com.br.
Fonte: Portal Vermelho
24/06/2022 -
Alexandre de Moraes encaminha ao Ministério Público
Eleitoral ação contra Bolsonaro
Na petição, deputado federal Elias Vaz (PSB-GO)
solicita investigação de indícios do uso do cartão
corporativo em propaganda eleitoral pelo presidente.
Somente em 35 dias, despesas somaram R$ 4,2 milhões.
Vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), o ministro Alexandre de Moraes encaminhou ao
Ministério Público Eleitoral uma ação do deputado
federal Elias Vaz (PSB-GO), na qual o parlamentar
solicita investigação de indícios do uso do cartão
corporativo em propaganda eleitoral antecipada por
Bolsonaro.
De acordo com Vaz, chama a atenção o aumento no
montante dos gastos pelo presidente que, somente em
35 dias (de 1/4 a 5/5), realizou despesas no valor
de R$ 4,2 milhões, valor próximo ao total utilizado
nos três primeiros meses do ano: R$ 4,6 milhões.
“Há indícios graves de que o Bolsonaro esteja
utilizando o cartão corporativo para custear
campanha fora da época autorizada por lei. É um
desrespeito utilizar dinheiro público com essa
finalidade”, argumentou o deputado federal, que
apresentou como evidências na ação duas motociatas
realizadas em abril e que contaram com a
participação do presidente.
As despesas com o cartão corporativo são crescentes.
Começaram com gastos mensais de 736,6 mil no
primeiro ano; passou para R$ 862,1 mil, em 2020; em
2021, o cartão ficou ainda mais caro – R$ 1,1 milhão
por mês. Segundo o Tribunal de Contas da União,
Bolsonaro gastou ao menos 21 milhões de reais entre
janeiro de 2019 e março de 2021.
Com informações do Portal Metrópoles
Fonte: Portal Vermelho
24/06/2022 -
Lula tem vantagem de 9 pontos em pesquisa
Exame/Ideia, finalizada em meio à prisão de Ribeiro
Pesquisa Exame/Ideia finalizada nesta quarta-feira
(22), dia em que a Polícia Federal prendeu o
ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, mostra que
Lula (PT) mantém uma vantagem de 9 pontos
percentuais sobre Jair Bolsonaro (PL), na liderança
da disputa ao Planalto.
A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 22 de
junho e ainda não reflete o efeito da investigação
sobre o sistema de corrupção no MEC. Lula tem 45% na
pesquisa estimulada, contra 36% de Bolsonaro.
Ciro Gomes (PDT) tem 7%, Simone Tebet (MDB) 3% e
André Janones (Avante) 1%. Os demais candidatos não
chegaram a 1%. Brancos e nulos são 3% e indecisos
4%.
Na pesquisa espontânea, onde não aparecem os nomes
dos candidatos, Lula lidera com 35% contra 30% de
Bolsonaro. Ciro é citado por 4%. Tebet e Janones são
lembrados por 1% - 19% não sabem e 9% dizem que
votarão branco ou nulo.
Lula vence todos no segundo turno
Lula vence todos os adversários nas simulações de
segundo turno. Contra Bolsonaro, o petista marca 48%
a 41%, com 3% de indecisos e 7% de brancos e nulos.
Lula também vence Ciro - 45% a 33% - e Tebet por 47%
a 20%. Bolsonaro vence o pedetista por 43% a 37% e a
emedebista por 44% a 23%.
Foram ouvidas 1.500 pessoas entre os dias 17 e 22 de
junho. As entrevistas foram feitas por telefone, com
ligações tanto para fixos residenciais quanto para
celulares. A margem de erro é de três pontos
percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi
registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com
o número BR-02845-2022.
Fonte: InfoMoney
24/06/2022 -
CUT se
manifesta contra carestia
Neste final de semana, entre os dias 24 e 26, ocorre
em todo o País o Mutirão de Mobilização, organizado
pelo Movimento Juntos pelo Brasil, através dos
Comitês Populares em Defesa da Classe Trabalhadora e
pela Democracia. A CUT (Central Única do
Trabalhador) participa. Quem explica é o assessor da
entidade, Marcelo Fragozo dos Santos.
Marcelo diz: “A CUT tem seus Comitês de Luta, junto
aos Sindicatos e entidades filiadas, e está
orientando que realizem atividades neste final de
semana, com o mote de denúncia da carestia, alta dos
preços e da fome”.
Segundo o assessor da CUT, entidades ligadas a
outras Centrais também devem participar das
manifestações. “Nem todas as Centrais organizam
Comitês de Luta, mas deverão participar. Nesta sexta
(24), em Andradina, São Paulo, haverá o lançamento
do Comitê regional. Participarão Sindicatos de
várias Centrais e, após esse lançamento, ocorrerá o
ato”, adianta Marcelo Fragozo dos Santos.
As ações serão feitas em comércios, supermercados,
feiras, quitandas etc. Nas redes sociais também
ocorrerão manifestações, com publicações de denúncia
e uso de hashtag, a fim de alertar a população e dar
mais visibilidade à realidade de carestia e fome que
o Brasil atravessa.
De acordo com a CUT, o objetivo desse Mutirão de
Mobilização é estimular a todos que queiram fazer
algo para reconstruir o Brasil. “Com atividades em
todas as cidades, visitas de casa em casa,
distribuição de materiais educativos, ações de
solidariedade e também caminhadas, bicicletadas,
panfletagens, eventos culturais”, diz a entidade em
Nota.
Marcelo reforça: “A atividade será de acordo com o
que cada Comitê de Luta puder realizar”.
Mais – Site da CUT.
Fonte: Agência Sindical
24/06/2022 -
Randolfe: CPI do MEC será protocolada nos próximos
dias
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (23), o
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que já
conseguiu o número mínimo de assinaturas de
senadores necessárias para a criação da CPI do MEC.
Para a criação de uma comissão parlamentar de
inquérito no Senado, é necessário o apoio de pelo
menos 27 senadores. Randolfe disse que já tem 28
assinaturas. Além disso, ele afirmou que espera
conseguir mais apoios nos próximos dias.
— Não protocolaremos ainda no dia de hoje
[quinta-feira] esse requerimento de comissão
parlamentar de inquérito. Aguardaremos pelo menos
até a próxima terça-feira — disse Randolfe,
acrescentando que fará isso para garantir que não
haja risco de "derrubada" do requerimento.
Para Randolfe, é possível que a CPI seja instalada
ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar
que começa em julho. Mas ele reconheceu que os
trabalhos de investigação só devem começar em agosto
— após o recesso.
— Há alguma dúvida de que houve um esquema tenebroso
de tráfico de influência no âmbito do Ministério da
Educação? — questionou Randolfe ao defender que a
CPI, se instalada, investigue não só as denúncias
contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, mas
também as suspeitas de irregularidades no Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Fonte: Agência Senado
24/06/2022 -
Juiz que pegou ministro é conhecido por ser
linha-dura
O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara de Brasília,
coleciona decisões contra poderosos. Nesta quarta
(22), ele pediu prisão preventiva do ex-ministro da
Educação, Milton Ribeiro.
O magistrado também ganhou espaço na mídia ao
obrigar, em 2020, o presidente Jair Bolsonaro (PL) a
usar máscara em espaços públicos no DF durante a
pandemia.
Na decisão contra Bolsonaro, estipulou multa diária
de R$ 2 mil, em caso de descumprimento. Na época, o
dr. Borelli alegou que Bolsonaro tinha que “zelar
pelo cumprimento de todas as normas vigentes no
País”, mas “tem se recusado a usar máscara facial em
atos e lugares públicos no Distrito Federal”. A
decisão foi derrubada em 2ª instância pelo TRF-1.
O mesmo juiz mandou bloquear os bens do ex-prefeito
do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), em 2018. O
bloqueio foi por improbidade administrativa
relacionada a um contrato do Ministério da Pesca,
quando Crivella era o titular. Valor do bloqueio
chegou a R$ 3,1 milhões.
Em outra ação, Renato Borelli determinou que o
ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP),
devolvesse R$ 11 milhões em um processo relacionado
ao mensalão. Ano de 2016.
Outro caso envolveu o ex-deputado Rocha Loures (MDB-PR),
aliado do então presidente Temer (MDB). O juiz
determinou, em 2017, que o parlamentar devolvesse os
salários do período em que ficou afastado do mandato
por decisão do Supremo. O parlamentar ficou
conhecido por receber mala com R$ 500 mil – era
acusado de ser o intermediário de Temer com a JBS.
Fonte: Agência Sindical
24/06/2022 -
Guedes decide subir Auxílio Brasil e vai anunciar
vale-caminhoneiro de R$ 1.000
Com as medidas, o governo Bolsonaro, que mantém a
política de preços que dolarizou os combustíveis,
deve recuar da proposta de compensação a estados por
ICMS
O governo de Jair Bolsonaro, que mantém a política
de reajuste de preços da Petrobrás que dolarizou os
combustíveis com impacto direto na inflação do país,
decidiu anunciar o lançamento do
auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 para tentar conter
o impacto da escalada do preço do diesel no País.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também decidiu
ampliar o valor do Auxílio Brasil, que substituiu o
Bolsa Família, em R$ 200, para R$ 600 por mês, e
dobrar o valor do auxílio-gás, hoje em R$ 53.
Mudanças devem ser feitas por meio de uma Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) juntamente com a
proposta de estabelecimento de estado de emergência
e terão um custo estimado de R$ 29 bilhões. Segundo
a jornalista Carla Araújo, do UOL, o governo tenta
articular a votação já na próxima terça-feira (28),
no Senado.
Fonte: Brasil247
23/06/2022 -
Campanhas salariais: reajustes perdem da inflação em
45% dos acordos do ano
Apenas no mês de maio foram 54,5% dos reajustes
perdendo da inflação e só 13,4% acima. Uma saída é
tentar aumento de benefícios
A inflação elevada continua a atingir as campanhas
salariais e os reajustes, conforme novo balanço
divulgado pelo Dieese. Agora, de janeiro a maio, a
proporção de reajustes menores do que o INPC-IBGE
subiu quatro pontos e atingiu 44,7% do total. Outros
32,9% dos acordos equivaleram à variação do INPC,
índice usado como referência nas negociações
trabalhistas. E apenas 22,4% tiveram ganho real.
Assim, a variação média dos reajustes é de -0,78%.
Entre os setores, a indústria está um pouco acima da
média e tem 27% de acordos com reajuste superior à
variação acumulada do INPC. Os serviços aparecem com
22,1% e o comércio, com 15,8%. A área de serviços
tem a maior proporção de aumentos abaixo da
inflação: 51,6%.
Apenas as campanhas com data-base em maio mostram
resultado ainda pior: 54,5% dos reajustes perdem
para a inflação medida pelo INPC. São 32,1% de
acordos com índice equivalente e só 13,4% abaixo. O
reajuste médio foi de -1,28%, o pior desde agosto de
2021 (-1,48%).
Abonos e benefícios
“Os dados mostram ainda que, para completar os
reajustes, várias categorias têm buscado aumento de
benefícios, como auxílio alimentação, ou o pagamento
de abonos. Começam a ser vistas também cláusulas de
antecipação dos reajustes, devido à alta inflação”,
aponta o Dieese.
Desde setembro, a inflação supera os dois dígitos.
No mês passado, por exemplo, o reajuste necessário
apenas para recomposição salarial foi de 12,47%.
Agora, o INPC em 12 meses está acumulado em 11,90%.
Fonte: Rede Brasil Atual
23/06/2022 -
Programa Lula-Alckmin inclui demanda sindical
O movimento sindical aprova o “Diretrizes para o
Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil”,
de 121 pontos, da coligação dos sete partidos que
apoiam a chapa Lula-Alckmin.
A Agência Sindical ouviu o consultor João Guilherme
Vargas Neto e o assessor das Centrais
(ex-coordenador do Dieese), Clemente Ganz Lúcio.
Vargas afirma: “Emprego, direitos, democracia e vida
foram os eixos da Conclat em abril. Eles estão
inseridos no Programa”. Mesma avaliação faz
Clemente, para quem, “o Documento incorpora as
resoluções da Conferência nas questões trabalhista,
sindical, proteção social, desenvolvimento e suporte
a pequenas empresas”.
Itens – O Item 6 do Programa diz:
“Igualdade, democracia, soberania e a paz, com o
respeito ao resultado das urnas e a ampliação da
participação popular”. Item 8: “Justiça
social e inclusão com direitos, emprego, renda e
segurança alimentar pra combater a fome, pobreza,
desemprego, precarização do trabalho, desigualdade e
concentração da riqueza”.
Quanto à Economia, afirma o Item 55: “É
tarefa prioritária coordenar a política econômica
pra combater a inflação e enfrentar a carestia, em
particular de alimentos e combustíveis”.
Indústria – Outros pontos do programa
Lula-Alckmin falam em “modernizar a estrutura
produtiva por meio da reindustrialização, do
fortalecimento da produção agropecuária e estímulo a
projetos inovadores”. Também fortalecer a empresa
nacional, pública e privada. Quanto à asfixia da
indústria, o Programa defende “reverter a
desindustrialização, promover a reindustrialização
de amplos e novos setores, elevar investimentos
públicos e privados e reduzir o custo do crédito”.
Amazônia – Questões ligadas à região estão
contempladas no Item 93.
Coordenador do Programa: Aloizio Mercadante. Redação
e sistematização: Mercadante, Antonio Correa de
Lacerda, Guilherme Mello, Jorge Messias, Sergio
Gabrielli, Miriam Belchior, Nilma Gomes, Sandra
Brandão, Tereza Campello e William Nozak.
Mais – Clique
aqui e leia.
Fonte: Agência Sindical
23/06/2022 -
Lula venceria Bolsonaro hoje por 52% a 35%, diz
pesquisa
Vantagem obtida agora por Lula – de 17 pontos
percentuais – é a maior desde fevereiro
Nova rodada da pesquisa PoderData aponta uma
vantagem maior de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
sobre Jair Bolsonaro (PL) na corrida presidencial.
Segundo o levantamento, feito de 19 a 21 de junho e
divulgado nesta quarta-feira (22), o ex-presidente
venceria hoje o atual mandatário num eventual
segundo turno por 52% a 35%.
A vantagem obtida agora por Lula – de 17 pontos
percentuais – é a maior desde fevereiro. Na pesquisa
anterior, era de dez pontos (50% a 40%). Conforme
lembra o Poder360 – que divulgou a pesquisa com
exclusividade –, “o atual presidente caiu 5 pontos
percentuais nos últimos 15 dias”.
Com relação ao primeiro turno, Lula e Bolsonaro
oscilaram dentro da margem de erro, mas a distância
numérica entre eles cresceu. O petista passou de 43%
para 44%, e o ex-capitão, de 35% para 34%. Com isso,
a pontuação de Bolsonaro é praticamente a mesma nos
dois turnos.
Também pontuaram Ciro Gomes (PDT, 6%), André Janones
(Avante, 2%), Simone Tebet (MDB, 1%), Luciano Bivar
(União Brasil, 1%) e José Maria Eymael (DC, 1%).
Outros cinco candidatos – Luiz Felipe d’Avila
(Novo), Sofia Manzano (PCB), Pablo Marçal (Pros),
Leonardo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU) não
chegaram a 1%.
Nos recortes da pesquisa, segundo o Poder360, “o
desempenho de Lula no 1º turno é melhor na faixa
etária de 16 a 24 anos (46%), entre o público
feminino (49%) e com quem recebe até 2 salários
mínimos (47%)”. Seu melhor desempenho regional é no
Nordeste (58%). Já Bolsonaro tem suas melhores
pontuações “entre os homens (43%), os que têm de 45
a 59 anos (38%) e os que cursaram até o ensino médio
(39%)”.
O PoderData ouviu por telefone 3 mil eleitores, de
302 municípios, em todos os estados brasileiros. A
margem de erro é de dois pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
23/06/2022 -
Em jogada eleitoreira, Bolsonaro promete nomear
empresário em recriação da Indústria e Comércio
Em participação fechada à imprensa no evento da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo (CNC), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que
pretende recriar o Ministério da Indústria e do
Comércio e dar a "nova" pasta a um representante do
setor, de acordo com o portal Metrópoles.
Antigo crítico da manutenção de muitos ministérios
no governo, o atual chefe do executivo já admitiu no
início deste mês que pode recriar novas três pastas
caso seja reeleito: 'Segurança Pública', 'Indústria
e Comércio' e a 'Pesca'.
“Então, nós pretendemos, em havendo uma reeleição,
dividir melhor os ministérios, criar no máximo mais
três para que possamos melhor administrar o nosso
país. Digo: pela extensão do Brasil se justifica
fazer isso daí”, disse Bolsonaro.
Vale lembrar que, durante a campanha presidencial de
2018, Jair havia prometido que teria no máximo 15
ministérios em sua gestão. No entanto, atualmente,
seu governo conta com 23 pastas, tendo iniciado com
22.
Ainda de acordo com a reportagem do Metrópoles, o
aumento no número de ministérios para um eventual
segundo mandato é defendido por aliados que querem
mais espaço para se acomodar no governo de
Bolsonaro.
Fonte: Brasil247
23/06/2022 -
Corrupção no governo Bolsonaro: Congresso quer
apurar mandante de esquema no MEC
Prisão do ex-ministro da Educação reacende
esforço por assinaturas de senadores para a
instalação da CPI do MEC. Faltam duas
A prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro
na manhã desta quarta (22) expõe mais um episódio de
corrupção dentro do governo Bolsonaro, desta vez com
desdobramentos. Desse modo, a operação da Polícia
Federal reacendeu a disputa por assinaturas de
senadores para a instalação da CPI do MEC proposta
em março. Autor de um requerimento para apurar
denúncias de irregularidades no ministério, que
levou à prisão de Ribeiro, o senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP) voltou a trabalhar para reunir
as duas assinaturas que faltam para a criação da
comissão. São necessárias 27.
O presidente da Comissão de Educação, senador
Marcelo Castro (MDB-PI), se comprometeu a assinar.
Outros nomes comprometidos, como Flávio Arns (Podemos-PR)
e Otto Alencar (PSD-BA), ainda não assinaram.
“É compreensível agora porque o governo Bolsonaro se
esforçou tanto para retirar assinaturas da CPI do
MEC. Ainda em abril, nós precisávamos apenas de mais
DUAS. Agora sabemos a razão! O Bolsolão do MEC já é
o maior escândalo de corrupção da história!’,
escreveu Randolfe.
Bolsonaro, “cara no fogo” por Milton Ribeiro
O senador reforçou a sensibilização aos senadores.
“Aos interessados quero lembrar que faltam apenas
duas assinaturas para pedirmos a CPI do MEC. Por
tudo que conseguimos apurar através da Comissão de
Educação do Senado, o #BolsolaodoMEC é ainda maior
do que parece. Tem que prender quem manda também!’,
escreveu Randolfe em sua conta no Twitter.
Em outra postagem, Randolfe lembrou live do
presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirma não haver
corrupção em seu governo, dizer que colocaria a
“cara no fogo” por Milton Ribeiro.
Na operação da PF foi preso também o pastor Gilmar
Santos. Outro ligado ao esquema, Arilton Moura, tem
ordem de prisão. Ambos são ligados ao presidente
Bolsonaro e apontados como lobistas que atuavam no
MEC.
As denúncias vieram à tona em março, em reportagem
do jornal O Estado de S. Paulo. Um “gabinete
paralelo” formado pelos pastores, que mesmo sem um
vínculo formal com o MEC, controlavam a agenda da
pasta e do então ministro Milton Ribeiro. Ambos
viajavam em voos da FAB, intermediavam acordos com
prefeituras e empresários, discutiam prioridades da
pasta e a destinação das verbas públicas.
As exposição de mais uma denúncia de corrupção
envolvendo integrantes do governo Bolsonaro deve
preocupar também ministros e parlamentares aliados.
Entre eles, o ministro-chefa da Casa Civil, Ciro
Nogueira, e o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PL-AL). Ambos teriam sido beneficiários
de recursos do Fundo Nacional para o Desenvolvimento
da Educação (FNDE) em suas bases eleitorais, após
atuação de lobistas dentro do MEC.
Fonte: Rede Brasil Atual
23/06/2022 -
CAS vai debater limitação de tratamentos em planos
de saúde
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) fará uma
audiência pública para debater a recente decisão do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) de desobrigar os
planos de saúde a darem cobertura aos procedimentos
que não estejam listados no rol da Agência Nacional
de Saúde (ANS). Requerimento com esse objetivo foi
aprovado na reunião desta quarta-feira (22). A data
da audiência ainda será agendada.
Serão convidados representantes da Defensoria
Pública da União (DPU); da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS); do Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor (IDEC); do Consórcio Nacional de
Saúde; da Federação Nacional de Saúde Complementar e
do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB).
Autor do requerimento, o senador Paulo Paim (PT-RS)
afirmou que a decisão do rol taxativo traz enorme
preocupação para a população.
— A decisão recente do STJ diz que nem todos serão
atendidos pelos planos de saúde a não ser uma lista
específica. Mais de 10 projetos foram apresentados
com o objetivo de rever a decisão — disse o senador.
Flávio Arns (Podemos-PR) reforçou que o entendimento
do STJ contraria a vontade da população.
— A apresentação de tantos projetos significa a
preocupação do Senado com aquilo que foi aprovado
pelo STJ e está em desacordo com o que a sociedade
deseja e com aquilo que é melhor para o ser humano,
para o cidadão brasileiro — avaliou.
Fonte: Agência Senado
23/06/2022 -
Rescisão de plano de saúde coletivo não pode atingir
usuário em tratamento
A operadora, mesmo após o exercício regular do
direito a rescisão unilateral do plano de saúde
coletivo, deverá assegurar a continuidade dos
cuidados assistenciais prescritos ao usuário
internado ou em pleno tratamento médico garantidor
da sua sobrevivência ou de sua incolumidade física,
até a efetiva alta, desde que o titular arque
integralmente com a contraprestação devida.
Essa foi a tese definida por unanimidade pela 2ª
Seção do Superior Tribunal de Justiça, que nesta
quarta-feira (22/6) julgou o tema sob o rito dos
recursos repetitivos. O enunciado aprovado foi
sugerido pelo relator, ministro Luis Felipe Salomão,
e terá obediência obrigatória pelas instâncias
ordinárias.
A tese firmada apenas confirma a jurisprudência já
pacífica da 3ª e 4ª Turmas, que julgam casos de
Direito Privado no STJ. Elas há muito definiram que,
apesar de ser possível a rescisão de plano de saúde
coletivo por decisão da operadora, ela deve
continuar custeando os tratamentos para casos graves
que estejam em andamento.
No dos planos individuais ou familiares, o artigo 13
da Lei 9.656/1998 exige que a operadora justifique a
rescisão unilateral. Já para os planos coletivos e
empresariais, nenhum motivo é exigido: basta cumprir
obrigações descritas no artigo 17 da Resolução
Normativa 195/2009 da ANS, que visa evitar que os
beneficiários sejam surpreendidos e fiquem na mão.
Seja para planos individuais ou coletivos, com
rescisão motivada ou não, ela não pode atingir a
pessoa que esteja em tratamento médico para doença
grave ou que dependa de alguma terapia para se
manter viva.
"Ainda que haja motivação idônea, a suspensão da
cobertura ou rescisão unilateral do contrato não
pode resultar em risco à preservação da saúde e da
vida do usuário que se encontra em situação de
extrema vulnerabilidade", pontuou o ministro Luis
Felipe Salomão, relator do repetitivo.
"No caso de usuário internado ou em tratamento
garantidor de sobrevivência, o óbice à suspensão de
cobertura ou rescisão do plano prevalecerá
independentemente do regime de sua contratação — se
coletivo ou individual —, devendo a operadora
aguardar a efetiva alta médica para se desincumbir
da obrigação de custear os cuidados assistenciais",
concluiu.
Fonte: Consultor Jurídico
22/06/2022 -
Investimento público, reindustrialização, economia
verde e empreendedorismo: Lula e Alckmin firmam
eixos para retomada econômica
O texto também ressalta a necessidade de
valorizar o salário mínimo, "visando à recuperação
do poder de compra de trabalhadores e trabalhadoras"
As diretrizes do programa de governo da chapa
formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) e pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSB)
prevêem a retomada da indústria nacional, a
implantação de uma política de reforma agrária com o
estímulo à economia solidária, criativa e verde,
além de uma reformulação do Bolsa Família e da
valorização do salário mínimo, como forma de retomar
o crescimento econômico do Brasil.
“O Brasil precisa criar oportunidades de trabalho e
de emprego. Para isso, propomos a retomada dos
investimentos em infraestrutura e em habitação; a
reindustrialização nacional em novas bases
tecnológicas e ambientais; a reforma agrária e o
estímulo à economia solidária, à economia criativa e
à economia verde inclusiva, baseada na conservação,
na restauração e no uso sustentável da nossa
biodiversidade. Também deve estender o apoio ao
cooperativismo, ao empreendedorismo e às micro e
pequenas empresas”, destaca o documento “Diretrizes
para o Programa de Reconstrução e Transformação do
Brasil”.
O texto também ressalta a necessidade da retomada da
“política de valorização do salário mínimo visando à
recuperação do poder de compra de trabalhadores,
trabalhadoras, e dos beneficiários e beneficiárias
de políticas previdenciárias e assistenciais,
essencial para dinamizar a economia, em especial dos
pequenos municípios”. Também está prevista a
“reconstrução da seguridade e da previdência social,
para ampla inclusão dos trabalhadores e
trabalhadoras, por meio da superação das medidas
regressivas e do desmonte promovido pelo atual
governo.”
"A proteção previdenciária voltará a ser um direito
de todos e de todas. Frente aos milhares de
trabalhadores e trabalhadoras hoje excluídos, o
desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a
inclusão previdenciária serão centrais para a
sustentabilidade financeira do regime geral de
previdência social”, ressalta o material.
O documento diz ser "estratégica a retomada da
centralidade e da urgência no enfrentamento da fome
e da pobreza, assim como a garantia dos direitos à
segurança alimentar e nutricional e à assistência
social”. “Além de uma questão de soberania, o
enfrentamento da fome exigirá mais empregos e mais
renda para os mais pobres e será prioridade em nosso
governo. Trabalharemos de forma incansável até que
todos os brasileiros e as brasileiras tenham
novamente direito ao menos a três refeições de
qualidade por dia” ressalta um trecho do material
elaborado pela Fundação Perseu Abramo.
O programa destaca, ainda, que um programa “Bolsa
Família renovado e ampliado precisa ser implantado
com urgência para garantir renda compatível com as
atuais necessidades da população. Um programa que
recupere as principais características do projeto
que se tornou referência mundial de combate à fome e
ao trabalho infantil e que inove ainda mais na
ampliação da garantia de cidadania para os mais
vulneráveis”.
Fonte: Brasil247
22/06/2022 -
Cesta básica do paulistano custa mais que o salário
mínimo
A cesta básica do Procon e Dieese, além de
alimentos, inclui produtos de higiene e limpeza. O
preço médio passou para R$ 1.226,12 no encerramento
de maio, superando o valor do atual do salário
mínimo de R$ 1.212,00.
O valor da cesta básica do paulistano continua
subindo, segundo levantamento mensal feito pelo
Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP em
convênio com o Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Uma
alta de 1,36% na passagem de abril para maio. Na
comparação com o mesmo mês do ano passado, o aumento
foi de 18,07%, acima dos 11,7% da inflação oficial
(IPCA) para o período.
O preço médio que no final de abril (29/04) era de
R$ R$ 1.209,71 passou para R$ 1.226,12 no
encerramento de maio, superando o valor do atual do
salário mínimo de R$ 1.212,00.
Nos últimos doze meses, os três produtos que
apresentaram maior alta foram: café em pó (500g),
95,60%; batata (kg), 70,04% e biscoito água e sal
(pacote 200 g), 48,84%.
A cesta básica do Procon e Dieese, além de
alimentos, inclui produtos de higiene e limpeza.
Dos 39 produtos pesquisados, na variação mensal, 27
apresentaram alta, nove diminuíram de preço e três
permaneceram estáveis.
Os grupos Alimentação e Limpeza apresentaram alta de
1,70% e 0,36%, respectivamente. O de Higiene Pessoal
teve queda de 1,83%. A variação no ano é de 12,69%
(base: dezembro/2021).
No mês, os produtos que mais subiram foram: cebola
(kg) 31,70%, desodorante spray (90/100 ml) 6,80%,
salsicha avulsa (kg) 6,33%, queijo muçarela fatiado
(kg) 5,55%, farinha de mandioca torrada (500g)
4,91%.
As maiores quedas foram: papel higiênico fino branco
(com 4 unidades) -8,85%, biscoito recheado (pacote
130/150g) -5,91%, absorvente aderente (com 10
unidades) -4,27%, sabão em barra (unidade) -1,65%,
frango resfriado inteiro (kg) -1,60%.
Fonte: Agência Sindical
22/06/2022 -
Só neste ano, 500 pessoas já foram resgatadas do
trabalho análogo à escravidão no Brasil
Entidades apontam desmonte da estrutura de
fiscalização e pedem mais verbas; governo cobra da
Justiça punição dos empregadores
Entidades denunciaram redução da estrutura de
fiscalização e das verbas destinadas ao combate do
trabalho escravo, em audiência pública na Comissão
de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados nesta
terça-feira (21).
Diretor da Associação Nacional dos Magistrados da
Justiça do Trabalho (Anamatra), Valter Pugliesi foi
um dos convidados que ressaltou que, sem a presença
firme do Estado, as ilegalidades são incentivadas.
“Apenas em 2021 foram resgatados desta condição
análoga à escravidão 1.937 trabalhadores e
trabalhadoras”, disse.
“Neste ano de 2022, já foi confirmado o resgate de
500 trabalhadoras e trabalhadores em situação
análoga à escravidão, somando-se à quase 59 mil
trabalhadoras e trabalhadores resgatados. Isso é uma
chaga social. É impossível que tenhamos em pleno
século 21 estatísticas oficiais que apontam que o
trabalho escravo ou análogo à escravidão se tornou
quase corriqueiro em alguns rincões deste nosso
País”, criticou.
Pugliesi pediu que os parlamentares assegurem mais
verbas para todos os órgãos que atuam na
fiscalização do trabalho escravo. Segundo ele, o
orçamento destinado à fiscalização e aos grupos
móveis que fazem o resgate de trabalhadores vem
diminuindo nos últimos anos.
Além disso, ele pediu para que não haja retrocesso
legislativo na conceituação de trabalho escravo no
Código Penal. E citou o Projeto de Lei 3842/12, que
retira da definição termos como “jornada exaustiva”
e “condições degradantes de trabalho”. Pela
proposta, o trabalho análogo à escravidão seria
apenas aquele realizado sob ameaça, coação ou
violência, com restrição de locomoção.
(Mais informações: Câmara)
Fonte: Agência Câmara
22/06/2022 -
Presidente da Câmara, Arthur Lira, barra tramitação
do 14° salário para aposentados
Projeto que já tem parecer favorável da CCJ da
Câmara havia sido aprovado por outras comissões, mas
Lira, aliado de Bolsonaro, retirou projeto de pauta
para submetê-lo a uma comissão especial
Aposentados e pensionistas chegaram perto de
conseguir receber um 14º salário, a ser pago por
dois anos, como forma de compensar as perdas
econômicas causadas pela pandemia. O Projeto de Lei
(PL) 4367/2020, em tramitação na Câmara dos
Deputados, de autoria do Deputado Pompeo de Matos
(PDT-RS), já havia sido aprovado em comissões como a
de Finanças e Tributação e a de Direitos da Pessoa
Idosa e Cidadania. Também já teve parecer favorável
na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJC).
Mas o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira
(PP-AL), aliado do governo de Jair Bolsonaro (PL),
retirou o projeto de pauta e submeteu a matéria à
apreciação de uma comissão especial.
“Infelizmente, agora vão enviar [o PL 4367] para
várias comissões na Câmara e criar uma comissão
especial. O objetivo é não deixar votar no Congresso
Nacional”, lamenta o senador Paulo Paim (PT-RS),
autor de um projeto semelhante – o primeiro a propor
um 14° salário para os aposentados – também em 2020.
Para o senador, “é uma falta de sensibilidade muito
grande do Governo não ter um olhar de proteção aos
aposentados e pensionistas”.
"Os benefícios estão congelados. O aumento
generalizado de preços corrói o poder de compra.
Aposentados e pensionistas passaram a ajudar seus
filhos e netos desempregados, e diante desta
carestia, enfrentam a pandemia sem qualquer socorro
do governo" - Paulo Paim
O PL que garante o 14º salários aos aposentados
estava tramitando em caráter conclusivo, ou seja, se
a proposta fosse aprovada na CCJC seguiria
diretamente para o Senado, sem passar pelo plenário
da Câmara. Uma vez aprovado no Senado, bastaria a
sanção do presidente da República.
No entanto, após o parecer favorável da CCJC, que
considerou o projeto constitucional, a expectativa
de que o projeto fosse votado nos próximos dias pelo
Congresso foi frustrada por Lira.
Sem aumento real
Apesar da inflação em disparada, as aposentadorias e
pensões estão sem aumento real desde que o governo
Bolsonaro acabou com a da política de valorização do
salário mínimo pago a maioria dos aposentados e
pensionistas.
O Brasil tem hoje cerca de 36 milhões de aposentados
e aproximadamente 24 milhões deles ganham apenas um
salário mínimo (R$ 1.212), que não dá para comprar
uma cesta básica ampliada.
Durante a pandemia esses aposentados acabaram sendo
os responsáveis por manter o sustento da família já
que muitos trabalhadores perderam o emprego e a
renda – se tornaram dependentes.
PL da Câmara
O adicional seria pago nos anos de 2020 e 2021
conforme previa o texto original do PL 4367. Se
aprovado, o 14° poderia ser pago ainda este ano. O
PL propõe o pagamento de até dois salários mínimos
(um a cada ano) a título de 14º salário aos
aposentados e pensionistas que recebem o piso. Para
aqueles cujos benefícios são maiores, o abono extra
será de um salário base mais uma parcela adicional
proporcional à diferença entre o mínimo e o teto do
regime geral da previdência social (hoje de R$
7.087,22), contanto que não ultrapasse dois salários
mínimos no total.
Fonte de recursos
A ‘barganha’ para que o projeto do deputado Pompeu de
Matos fosse aprovado, seria a também aprovação de um
outro PL – o 3203/2021 – que prevê a revogação de
desonerações tributárias a setores como estaleiros
navais, indústria cinematográfica e para importações
de medicamentos, além de revogar isenção para a
receita bruta da venda de gás natural canalizado e
carvão mineral para produção de energia.
No entanto, apesar de ganhar a simpatia de técnicos
do Ministério da Economia, a ideia foi vetada pelo
governo Bolsonaro, sob a alegação de que, mesmo com
fonte de recursos, o PL do 14° fere o teto de
gastos.
O PL de Paim
O PL 3.657, do senador Paulo Paim, foi apresentado
ainda em 2020, como forma de proteger economicamente
aposentados e pensionistas no período da pandemia.
"Apresentei o projeto de 14º salário para
aposentados e pensionistas, que é fruto de uma
proposta popular (e foi capitaneado por um grupo de
blogueiros. O Projeto já está no plenário [do
Senado] para ser votado. Depende do colégio de
líderes para ser pautado”, diz o senador.
Paim lembra que o 14º salário beneficiaria
diretamente cerca 40 milhões de pessoas e
indiretamente 100 milhões, além de ajudar a retomada
da economia. “É urgente que o 14° seja aprovado",
diz Paulo Paim.
Fonte: CUT
22/06/2022 -
Comissão discute programa do governo para empregar
jovens e mulheres
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público da Câmara dos Deputados realiza audiência
pública nesta quarta-feira (22) sobre o Programa
Emprega + Mulheres e Jovens, criado pela Medida
Provisória 1116/22 para inserir esse público no
mercado de trabalho.
A MP cria medidas para impulsionar a empregabilidade
das mulheres, como a flexibilização do regime de
trabalho – com adoção de jornada parcial e banco de
horas, por exemplo –, qualificação em áreas
estratégicas a fim de estimular a ascensão
profissional e apoio na volta ao trabalho após a
licença-maternidade.
No caso dos jovens, a MP cria o Projeto Nacional de
Incentivo à Contratação de Aprendizes. As empresas
participantes terão benefícios, e a ideia é
estimular a contratação de 250 mil adolescentes e
jovens em 2022. O prazo máximo para a permanência na
aprendizagem passará dos atuais dois para três anos.
O debate foi pedido pelo deputado Bohn Gass (PT-RS).
Segundo o parlamentar, a MP altera tanto as normas
sobre aprendizagem profissional de adolescentes e
jovens que auditores-fiscais do trabalho e
servidores de carreira do Ministério do Trabalho
formalizaram a entrega coletiva da função de
coordenador de fiscalização de aprendizagem
profissional.
"A medida provisória limita o trabalho da
auditoria-fiscal do trabalho; reduz em 50% o valor
da multa decorrente de auto de infração lavrado
anteriormente à adesão ao Projeto; contabiliza em
dobro a contratação de aprendizes, adolescentes ou
jovens que estejam em situação de vulnerabilidade
para cumprir a cota de aprendizagem profissional
reduzindo assim o número de vagas disponíveis para
esse público", enumera Bohn Gass.
Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto, entre
outros:
- o assessor do departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),
Altair Garcia;
- o presidente do Sindicado Nacional dos Auditores
Fiscais do Trabalho (Sinait), Bob Machado;
- a vice-presidente da Associação Nacional dos
Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT),
Lydiane Machado e Silva; e
- o superintendente da Federação Brasileira de
Associações Socioeducacionais de Adolescentes (Febraeda),
Antonio Roberto Silva Pasin.
A audiência será realizada no plenário 12 a partir das
14 horas e poderá ser acompanhada ao vivo pelo
portal e-Democracia.
Fonte: Agência Câmara
22/06/2022 -
Aprovado projeto sobre medidas protetivas de
urgência para aperfeiçoar a proteção da mulher
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou, nesta
segunda-feira (20), um projeto que disciplina a
aplicação das medidas protetivas de urgência para
aperfeiçoar, na Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de
2006), a proteção da mulher e dos filhos que ela
tenha com o agressor.
O PL 5.609/2019, do senador Fernando Bezerra Coelho
(MDB-PE), recebeu relatório favorável da senadora
Rose de Freitas (MDB-ES), apenas com uma emenda de
redação, e agora segue para a Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde terá
decisão terminativa. O relatório foi apresentado
pelo relator ad hoc, o senador Paulo Paim (PT-RS).
— É mais uma bela iniciativa de autoria do senador
Fernando Bezerra. O relatório brilhante da senadora
Rose de Freitas vai exatamente nesta linha: ele
fortalece mecanismos para combater a violência
doméstica familiar contra a mulher, para aperfeiçoar
a proteção da mulher. É por isso que a minha leitura
ad hoc é muito rápida e, de pronto, propomos que o
projeto seja aprovado — disse Paim.
A proposta busca agilizar as medidas protetivas de
urgência e proteção que a mulher ou filhos tenham
contra o agressor.
A proposta determina que o juiz concederá a tutela
específica ou providências para um resultado prático
equivalente. Também estabelece que as medidas de
natureza cível constituem título executivo,
inclusive em relação ao pagamento de alimentos
provisórios, sem a necessidade de que tenha sido
proposta uma ação principal. Ou seja, torna mais
rápida a efetividades desses direitos da mulher.
Fonte: Agência Senado
21/06/2022 -
NOTA: Brasil rumo ao precipício: alta dos preços,
juros altos, inflação e desemprego
Diante de uma economia quase estagnada que convive
com alta de preços, elevada taxa de inflação,
carestia e com um mercado de trabalho precarizado, o
novo aumento da taxa de juros definido pelo Copom
(Comitê de Política Monetária) na reunião dos dias
14 e 15 de junho, gera potencial para aumentar ainda
mais a crise social e econômica pela qual o país
passa.
Infelizmente, o governo e sua equipe econômica estão
dançando na beira de um precipício. Com ao aumento
de 0,50% ponto percentual, os juros chegaram a
13,25% a.a. O novo aumento da taxa de juros faz com
que a liderança do país no triste ranking das
“maiores taxas reais de juros” se reforce ainda
mais. Triste marca!
Os 125,2 milhões de pessoas em situação de
insegurança alimentar, sendo 33 milhões efetivamente
passando fome, os 11 milhões de desempregados, os 26
milhões de trabalhadoras e trabalhadores
subutilizados, a paralisação de serviços públicos
por insuficiência de materiais e pessoal, os
investimentos em queda (segundo os dados do PIB), o
aumento da informalidade e a queda da renda real -
nada parece ser suficiente para uma reversão da
política econômica que aprofunda a crise, que parece
não ter fim. Ao contrário do que se pretende, o
aumento da Taxa de Juros (Taxa Selic) não acaba com
os elementos que tem causado a inflação atual e
ainda gera um rastro de mais crise econômica e
miséria social.
Trata-se, acima de tudo, de outro problema da
política econômica do governo que desconectado da
realidade trata a inflação atual como se fosse um
problema de crescimento da demanda e como remédio
aumenta os juros procurando desacelerar uma economia
já na UTI. Caem os investimentos, diminui a demanda,
aumenta a dívida pública e reduz a geração de
emprego, em um círculo vicioso no qual as principais
vítimas são os que menos instrumentos tem para se
defender: trabalhadores e trabalhadoras.
Ao buscar o controle inflacionário por este meio,
além de sua evidente ineficácia, gera um custo
social e econômico nefasto. Numa clara inversão de
valores republicanos, o Banco Central não atua
pensando no bem estar público, apenas se curva aos
especuladores.
Há várias medidas que podem ser implementadas para
reduzir preços sem jogar o país na recessão. A
retomada da discussão sobre a cobrança de impostos
sobre exportação de alimentos, buscando custear um
fundo de estabilização deve ser levada em conta.
Além disso, a retomada urgente dos estoques
reguladores, evitando grande volatilidade dos preços
de alimentos, que afeta todas as pessoas, mas em
especial a população mais pobre. Também é
fundamental definir dispositivos que reduzam a
volatilidade cambial, como um controle de fluxos
cambiais (que muitos países adotam), visto que é
impossível controlar um processo inflacionário sem
estabilidade cambial.
Vale lembrar que as centrais sindicais fizeram um
ato na no Banco Central em São Paulo ontem (dia
14/07) alertando a sociedade sobre os graves
problemas econômicos. É urgente uma mudança na
política econômica do país para que consigamos
enfrentar os problemas mais urgentes que afetam
nossa população: a inflação, o desemprego, a fome e
a carestia.
São Paulo, 15 de junho de 2022
Sérgio Nobre – Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo – Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Oswaldo Augusto de Barros – Presidente da Nova Central
de Trabalhadores
Fonte: Mundo Sindical
21/06/2022 -
Aliados querem que Lula faça "revogaço" de medidas
de Bolsonaro contra o meio ambiente
Pessoas do entorno do ex-presidente Lula (PT)
movimentam-se nos bastidores para que, caso o
petista vença a corrida presidencial deste ano,
promova uma 'revogação em massa' das medidas de Jair
Bolsonaro (PL) na área do meio ambiente. A
informação é da coluna de Guilherme Amado, no
Metrópoles.
A coluna afirma que a ideia é promover o "revogaço"
já no primeiro mês de um eventual terceiro governo
Lula. Por trás disso, há o simbolismo da mudança do
perfil de governo na área ambiental e a necessidade
de impedir violações o quanto antes.
Técnicos do Ibama e outros especialistas da área,
inclusive, já participam da montagem da lista das
ações que o petista deveria revogar.
Aproximação com Marina Silva envolve pautas
ambientais
A chapa Lula-Alckmin já vem se movimentando em relação
às pautas ambientais nas últimas semanas. Na prévia
do plano de governo petista, foi incluído um
programa de combate ao desmatamento desenvolvido por
Marina Silva (Rede) quando estava à frente do
Ministério do Meio Ambiente.
A ideia, além da importância ambiental, também é se
aproximar da ex-ministra do Meio Ambiente para as
eleições. Em entrevista recente ao Metrópoles,
Marina condicionou seu apoio à candidatura de Lula a
uma mudança de postura do petista.
"Não podem continuar apoiando projetos como Belo
Monte (construção da hidrelétrica no Pará). Não
podem continuar apoiando investimentos como nas
hidrelétricas no rio Tapajós. Não podem fazer vistas
grossas para grilagem de terras e, mais uma vez,
querer fazer regulação fundiária como foi feito em
2009, quando 47 milhões de hectares foram entregues
para pessoas que não deveriam ter recebido esses
títulos", afirmou a ambientalista.
Fonte: Brasil247
21/06/2022 -
Presidente da Petrobras renuncia ao cargo
O presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira
Coelho, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (20).
A decisão ocorre três dias após um novo reajuste no
preço dos combustíveis e em meio à pressão do
governo.
Coelho já havia sido demitido pelo presidente Jair
Bolsonaro, mas resolveu renunciar após tomar
conhecimento de que o Conselho de Administração
articulava sua destituição do cargo nesta segunda. A
saída dele deve acelerar a aprovação do nome de Caio
Paes de Andrade, já indicado pelo presidente Jair
Bolsonaro, para comandar a companhia.
Segundo a empresa, a nomeação de um presidente
interino será examinada pelo conselho de
administração da Petrobras a partir de agora.
A renúncia responde à escalada da pressão sobre a
Petrobras após o presidente da Câmara, Arthur Lira,
(PP-AL) afirmar na sexta-feira que Coelho deveria
renunciar “imediatamente”. Lira também citou a
possibilidade da criação de uma CPI da Petrobras
para investigar a atuação dos dirigentes.
Na última sexta-feira, a companhia anunciou um
reajuste de 14% no diesel e 5% na gasolina que
entrou em vigor no fim de semana.
Fonte: Congresso em Foco
21/06/2022 -
Comissão debate papel do Ministério Público no
combate ao trabalho escravo
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados debate
nesta terça-feira (21) o papel do Ministério Público
no combate ao trabalho escravo.
De acordo com o deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG),
que solicitou o debate, embora o trabalho escravo
formal tenha sido abolido com a edição da Lei Áurea,
existe um escravismo contemporâneo, identificado
como trabalho análogo ao de escravo, ao qual são
submetidos inúmeros trabalhadores.
“Neste momento é que assume maior importância a
atuação de órgãos e entidades que trabalham na
defesa dos direitos desses trabalhadores e na
erradicação do trabalho análogo ao de escravo, sendo
um dos principais, senão o principal, o Ministério
Público do Trabalho (MPT), haja vista a sua
atribuição constitucional na defesa de direitos e
interesses coletivos”, afirma o parlamentar.
Foram convidados para discutir assunto, entre
outros:
- o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos
Pereira;
- o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de
Oliveira; e
- o presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados e
Assalariadas Rurais (Contar), Gabriel Bezerra
Santos.
A reunião será realizada às 10h30, no plenário 6.
Fonte: Agência Câmara
21/06/2022 -
Funcionários da Apple criam sindicato nos EUA
Os trabalhadores de uma loja da Apple, na cidade de
Towson, Maryland, Estados Unidos, decidiram criar um
Sindicato que represente os interesses da categoria.
Eles são os primeiros da divisão de varejo da
empresa a formar uma entidade de classe.
A criação do Sindicato se deu após 65 dos 110
empregados da loja votarem a favor. Em reunião
transmitida ao vivo, os funcionários, além de formar
uma entidade sindical, exigem ainda mudanças na
política salarial, melhores horários de trabalho e
medidas de segurança.
Robert Martinez será o presidente do Sindicato Apple
Core. Segundo o dirigente, essa vitória representa a
crescente demanda por entidades de classe. “Nas
lojas da Apple e em diferentes setores da economia”,
aponta Robert.
Intimidação – Os funcionários de Towson são os
primeiros da divisão de varejo da Apple a formar um
Sindicato. Enquanto isso, em Atlanta, os
trabalhadores queriam formar uma entidade, o que não
ocorreu após retirada de pedido em maio, com
alegações de intimidação por parte da empresa.
Alta – Por anos, sindicatos nos Estados Unidos
perderam poder e número de filiados. A situação
mudou nos últimos meses, após a eleição do
presidente Joe Biden, que já afirmou diversas vezes
ser pró-movimento sindical.
Algumas grandes redes já contam com organizações de
trabalhadores. É o caso dos funcionários da rede
Starbucks, em Buffalo, estado de Nova York, que
criaram um Sindicato em dezembro de 2021. Em abril
deste ano, foi a vez dos empregados da Amazon, em
Staten Island, também em Nova York.
*Com informações do portal G1.
Fonte: Agência Sindical
21/06/2022 -
Empresa deve fornecer dados sobre contratos de
trabalho a sindicato
O sindicato justificou que precisava dos dados
para fins de recolhimento e repasse de contribuição
negocial.
A LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados não exime o
empregador do dever de informar. A decisão é da vara
do Trabalho de São Miguel do Oeste/SC, que
considerou procedente o pedido de um sindicato para
ter acesso a dados sobre contratos de funcionários
em uma empresa agroindustrial.
Na ação, a justificativa do Sindicato de Condutores
de Veículos e Trabalhadores em Transportes
Rodoviários de Cargas e Passageiros da região é de
que precisava dos dados para fins de recolhimento e
repasse de contribuição negocial. Em sua defesa, a
empresa alegou que os trabalhadores deveriam
autorizar a cessão das informações, com base na lei
13.709 de 2018, conhecida como LGPD.
Papel sindical
O titular da vara de São Miguel do Oeste, juiz do
Trabalho Oscar Krost, afastou a tese da defesa. De
acordo com o magistrado, o papel sindical é
constitucionalmente previsto, cabendo, "independente
da vontade individual, defender os interesses e
direitos dos membros da categoria" (artigo 8º,
inciso III da Constituição Federal).
O magistrado frisou que, caso a esfera coletiva do
Direito do Trabalho dependesse da anuência do
titular individual do interesse - no caso, o
trabalhador -, isso iria contra o sentido inerente a
ela.
Multa normativa
O juiz ressaltou que a empresa deveria ter informado
ao sindicato o total de empregados ativos. Pela
demora em cumprir com o compromisso assumido na
convenção coletiva, a empresa foi sentenciada a
pagar a multa prevista na referida norma.
Processo: 0000876-17.2021.5.12.0015
Informações: TRT-12
https://www.migalhas.com.br/quentes/368045/empresa-deve-fornecer-dados-sobre-contratos-de-trabalho-a-sindicato
Fonte: Migalhas
21/06/2022 -
Juiz homologa acordo trabalhista de R$ 42 mil
firmado por WhatsApp
Em grupo criado no aplicativo, sob a administração e
mediação do diretor da secretaria da vara, as
advogadas das partes discutiram os termos da
proposta.
Um acordo de R$ 42 mil, negociado no aplicativo
WhatsApp e homologado pelo juiz do Trabalho Raimundo
Paulino Cavalcante Filho, da 3ª vara do Trabalho de
Boa Vista/RR, solucionou processo pendente de
recurso em instância superior. A ação trabalhista,
que versa sobre dano moral, foi ajuizada em dezembro
de 2015 e a sentença proferida em agosto de 2016.
No dia 25/5/22, a reclamada peticionou requerendo o
cumprimento provisório da sentença do processo que
se encontra no TST, em face da possibilidade de
conciliação. As advogadas das partes discutiram os
termos da proposta no grupo criado no aplicativo
WhatsApp, sob a administração e mediação do diretor
da secretaria da vara. Após chegarem a um consenso,
as partes peticionaram conjuntamente requerendo a
homologação do acordo extrajudicial.
Após a homologação pelo magistrado, a dívida
trabalhista foi imediatamente quitada com valores já
existentes no processo, oriundos de depósitos
judiciais e recursais. Por fim, o juiz determinou a
expedição de ofício à secretaria-geral judiciária
para informar a quitação do acordo, que contempla na
integralidade o objeto do processo, para baixa e
posterior arquivamento.
O número do processo não foi divulgado pelo tribunal.
Informações: TRT da 11ª região.
https://www.migalhas.com.br/quentes/368124/juiz-homologa-acordo-trabalhista-de-r-42-mil-firmado-por-whatsapp
Fonte: Migalhas
20/06/2022 -
Lula na frente no DF, tradicional reduto
bolsonarista, diz pesquisa do Correio Braziliense
Lula tem 37,3%; Bolsonaro aparece com 34,6% das
intenções de votos no DF; juntos, Lula e Bolsonaro
reúnem 71,9% do eleitorado em Brasília
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
aparece à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL)
no Distrito Federal (DF), que tem se manifestado
desde as eleições de 2018 como reduto bolsonarista,
de acordo com pesquisa do instituto Opinião
Política, encomendada pelo Correio Braziliense.
Na estimulada, quando os nomes dos políticos são
mostrados aos entrevistados, Lula soma 37,3%.
Bolsonaro aparece com 34,6% das intenções de votos
no Distrito Federal. Juntos, Lula e Bolsonaro reúnem
71,9% do eleitorado em Brasília, sede do poder
político.
Ciro Gomes tem 7,4% e Simone Tebet, 2,1%. André
Janones (Avante) aparece com 1,3%. Em seguida, Vera
Lúcia (PSTU), 0,6%; Pablo Marçal (Pros), 0,6%;
Felipe d'Avila (Novo), 0,5%; Leonardo Péricles (UP),
0,5%; Luciano Bivar (União), 0,4%; José Maria Eymael
(DC), 0,3%; e Sofia Manzano (PCB), 0,2%. Entre os
entrevistados, 11,3% votariam em branco ou nulo e
2,9% estão indecisos.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, os dois aparecem em empate
técnico. Lula tem 33,9% e Bolsonaro, 32,8%. Ciro
Gomes (PDT) está com 3,4% e a candidata Simone Tebet
(MDB), que em o apoio da federação PSDB-Cidadania,
aparece com 1,1%. Sergio Moro (União) é citado por
0,9%, embora não esteja mais no páreo pela
Presidência.
A pesquisa ouviu 1.159 pessoas e tem margem de erro
estimada em 2,9 pontos percentuais para mais ou para
menos, com um intervalo de confiança de 95%. O
Instituto Opinião Política foi às ruas entre 9 e 11
de junho com público-alvo entre eleitores residentes
no Distrito Federal e com 16 anos ou mais. A
pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral, com o
número DF-05367/2022.
Eleições 2018
Nas eleições em 2018, Bolsonaro venceu no DF, com
46,03% dos votos enquanto o candidato do PT,
Fernando Haddad, teve 29,28%. Bolsonaro, na ocasião,
teve 49.276.990 votos contra 31.342.005 de Haddad.
Com informações do Correio Braziliense
Fonte: RevistaForum
20/06/2022 -
Perfil das ações na Justiça do Trabalho mudou após
reforma trabalhista, diz Ipea
De acordo com a reportagem da CNN Brasil, número
de ações abertas por trabalhadores com vínculos de
trabalho mais longos aumentou, na comparação entre
2012 e 2018
Com base em estudo do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), a reportagem da CNN
Brasil destaca que o perfil das pessoas que entram
com ações na Justiça do Trabalho mudou depois das
alterações impostas pela reforma trabalhista, de
julho de 2017.
O estudo, produzido pelo Ipea, tomou como base a
comparação de dados entre 2012 e 2018 – um ano após
a reforma. De acordo com o Ipea, antes de 2012 não
havia dados adequados e disponíveis para comparação.
O estudo do Ipea analisou 981 processos,
distribuídos por 319 circunscrições, nas 24 regiões
da Justiça do Trabalho no país. O objetivo da
pesquisa era identificar os efeitos imediatos da
reforma trabalhista reunindo os dados de ações na
Justiça no ano posterior às mudanças.
A CNN Brasil destaca em sua reportagem que os
números mostram que, em 2012, os vínculos
empregatícios dos reclamantes eram, em média, de 3,4
anos, crescendo para 4,6 anos em 2018. No primeiro
ano, as disputas abertas por trabalhadores com
vínculos de trabalho novos, de até 1 ano,
representavam quase metade (49,5%) das ações. Em
2018, esse número cai para 32%.
Enquanto isso, no mesmo ano, aumentaram as ações
movidas por pessoas com contratos mais longos, de
mais de dois anos. A participação de vínculos de 4 a
5 anos nos processos sobe de 9,8% para 14,9%, já as
relações de 10 anos ou mais, de 9,1% para 11,3%.
Além disso, o estudo mostra que o público que aciona
a Justiça do Trabalho está envelhecendo mais do que
a média da população brasileira. No geral, a idade
média para proposição de ações trabalhistas subiu de
36 para 39 anos entre 2012 e 2018. As ações são
movidas, principalmente, por pessoas entre 25 e 59
anos de idade.
A participação de jovens menores de 24 anos nessas
solicitações caiu de 15,6% para 9,2%. Segundo o
Ipea, o processo de envelhecimento também pode ser
identificado pelo aumento da presença de reclamantes
maiores de 60 anos, que ainda não é expressiva,
porém crescente, tendo saltado de 3% para 6,1%.
Para Alexandre Cunha, um dos pesquisadores
responsáveis pelo estudo ouvido pela reportagem da
CNN Brasil, a situação evidencia que a parcela mais
jovem da população está ingressando no mercado de
trabalho por meio de “modelos mais precários, mais
curtos, por projeto”, e por isso, fora da cobertura
de proteção trabalhista.
“Vemos que quem entra com as ações são pessoas mais
velhas e com mais tempo de vínculo empregatício.
Trabalhadores em funções mais tradicionais, modelos
e mercados mais fixos. E por outro lado, os mais
jovens estão ingressando no mercado com vínculos
flexíveis, sem proteção da Justiça do Trabalho”,
afirma o pesquisador.
Efeito da reforma sobre o número de ações
Para identificar os efeitos imediatos da reforma
trabalhista, o Ipea comparou números da Justiça de
Trabalho de 2017 e 2018. O instituto concluiu que,
apesar da queda em 19,5% no número de ações abertas,
a reforma não teve influência sobre a quantidade de
demandas levadas à Justiça, porque a quantidade de
pedidos anexados a cada ação cresceu.
“Entendemos que houve uma estabilização do número de
demandas levadas à Justiça, porque o crescimento do
número de pedidos por ação torna elas maiores e mais
complexas. Então, a meu ver, não procede o argumento
de que antes as pessoas entravam com ações de forma
temerária, com pedidos sem sentido, e que depois da
reforma, isso é amenizado. O estudo mostra que as
pessoas, na realidade, não foram menos à Justiça do
Trabalho”, afirma Alexandre Cunha.
O professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas
(FGV) Paulo Fernandes destaca que a norma que regula
as relações entre empregador e empregado, a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), foi criada
em 1943 e precisava ser revista para atenuar o
“ambiente hostil que se criou nessa esfera da
Justiça”.
“A reforma de 2017 passou a onerar devidamente os
reclamantes que perdem ações na Justiça do Trabalho
e isso os obriga a terem mais responsabilidade sobre
a abertura dos casos. Acontece que o Estado é
excelente empregador, mas se você for olhar, são as
estatais que mais tomam processos. Isso porque a
legislação ainda não fecha, tem muitas contradições
e incompatibilidades, que levam à hostilidade, então
os advogados mexem e encontram brechas para ajuizar
as ações”, afirma o professor de Direito.
Ele cita ainda “outra contradição, já que a
Constituição diz que é o setor privado que tem que
gerar emprego, mas pelo medo das ações trabalhistas
e burocracia, hoje as empresas têm medo de contratar
empregados”.
Fonte: CNN Brasil
20/06/2022 -
Reajuste de combustíveis eleva projeção de inflação
em 2022 para 9,2%, aponta FGV
Projeção anterior era de 9%; XP projeta um impacto
de 18 pontos-base no IPCA nos próximos meses
A inflação oficial do País – medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – pode chegar a
9,2% em 2022 com o reajuste anunciado pela Petrobras
no preço dos combustíveis, calcula André Braz, do
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (FGV – Ibre).
No caso da gasolina, o reajuste foi de 5,18%,
enquanto para o diesel atingiu 14,26%. A estatal
manteve os preços do GLP (gás de cozinha). Em nota,
a Petrobras reiterou seu compromisso com a prática
de preços competitivos e em equilíbrio com o
mercado.
Antes do aumento – que ocorre após quase cem dias de
congelamento dos valores da gasolina nas refinarias
– Braz trabalhava com uma inflação de 9% para este
ano.
Segundo ele, a elevação dos preços para 2022 pode
subir ainda mais com o anúncio da estatal, mas há
uma medida que pode mitigar este aumento: a redução
do ICMS.
“Vamos ver, nos próximos meses, como ficará a
discussão da redução do imposto para dimensionar, de
fato, o impacto deste movimento na inflação de
2022”.
De imediato, o economista lembra que o reajuste da
gasolina e do diesel acontece em uma data que já não
pega o IPCA-15 de junho. Desta forma, explica, o
índice que antecipa a inflação deste mês não vai
captar o reajuste atual dos combustíveis.
“Boa parte vai ficar para o IPCA de julho já que,
mesmo para o índice deste mês, teremos apenas metade
do aumento da gasolina e metade do aumento do
diesel”, explica. “Isso porque boa parte da coleta
dos preços deste mês já foi realizada”, completa.
Em relação ao consumidor, Braz afirma que o impacto
não será na magnitude anunciado para as
distribuidoras.
“O reajuste na distribuidora é de 5,18%, mas na
bomba é algo em torno de um terço, que pode chegar a
2% no caso da gasolina”, prevê. O diesel segue a
mesma dinâmica: subirá 14,26 na distribuidora e, nos
postos, algo em torno de 5%”, afirma.
Em rápido comunicado, a XP projeta um impacto de 18
pontos-base (bps) do reajuste no IPCA nos próximos
meses. 17 bps no preço da gasolina e 1 bps no caso
do diesel.
“Nós já tínhamos na conta reajuste de 10% na gasolina
a partir de julho, então antecipamos parte do
aumento”, aponta o texto. A instituição revisou de
0,69 para 0,77% a projeção do IPCA para junho e de
0,87 para 0,79% em julho.
Fonte: InfoMoney
20/06/2022 -
Mulher poderá deixar empresa formada com agressor,
aprova CDH
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta
quarta-feira (15) proposta do senador Jorginho Mello
(PL-SC) que dá à mulher agredida o direito de sair
de sociedade que tenha com o agressor.
Relatado pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB),
com relatório lido no colegiado pelo senador Paulo
Paim (PT-RS), o projeto segue para a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ).
O PL 3.393/2021 estabelece que, para sair da
empresa, a mulher deve adotar os procedimentos
previstos no Código Civil (Lei 10.406, de 2002) e
comunicar a decisão ao Ministério Público e às
autoridades competentes pelo registro do negócio.
A proposta altera ainda o Código Penal (Decreto-Lei
2.848, de 1940) para impedir a isenção da pena nos
casos de crimes contra o patrimônio cometidos por
meio de violência doméstica e familiar contra a
mulher.
Fonte: Agência Senado
20/06/2022 -
Reclamação trabalhista é admitida para cumprimento
de acordo extrajudicial
A 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
considerou válida reclamação trabalhista e
determinou o cumprimento de acordo coletivo de
parcelamento de verbas rescisórias firmado entre um
operador de máquina e uma indústria de autopeças de
Guarulhos (SP).
Por descumprimento do acordo, o colegiado condenou a
empresa ao pagamento da multa de 50% prevista na
cláusula penal.
O caso
O operador trabalhou por dez anos para a Zito Pereira
Indústria e Comércio de Peças e Acessórios Ltda., e
foi dispensado em janeiro de 2017.
A empresa alegou enfrentar dificuldades financeiras
e, por isso, acertou o pagamento das verbas
rescisórias — R$ 12 mil — de forma parcelada. No
entanto, não pagou nenhuma das parcelas.
O trabalhador ajuizou reclamação trabalhista para
pedir o pagamento do valor total, acrescido de multa
de 50% por descumprimento do acordo. Segundo ele, o
documento foi assinado com a participação do
sindicato de classe, e a empresa teria descumprido o
mesmo acordo com outros 50 trabalhadores.
Na primeira instância, o juízo da 7ª Vara do
Trabalho de Guarulhos condenou a empresa ao
pagamento das verbas rescisórias, mas negou a
aplicação da multa.
A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 2ª Região (SP), que entendeu que o
acordo não constitui título extrajudicial passível
de execução. Ou seja, mesmo tendo sido ajustado com
a assistência do sindicato, não poderia ser
executado diretamente na Justiça do Trabalho.
Decisão
Ao julgar o pedido, o relator do caso, ministro Agra
Belmonte, concluiu que não se trata de uma ação
executiva, mas de conhecimento, com pedido de
execução de acordo extrajudicial por descumprimento
de obrigações decorrentes da relação de trabalho.
Portanto, a situação cabe, sim, à Justiça do
Trabalho.
O ministro explicou que o termo assinado entre as
partes previa que os valores tinham natureza de
título executivo extrajudicial e autorizava o
empregado a executá-lo diretamente no todo ou em
parte, no caso de mora ou inadimplemento por meio de
ação para essa finalidade ou de ação monitória.
“Conclui-se que se o trabalhador pode o mais, que é
executar diretamente o termo, também pode o menos,
que é ajuizar ação de cobrança, em fase de
conhecimento, a fim de modificar a natureza jurídica
do título executivo para judicial, fazendo incidir
todas as penalidades acordadas”, afirmou Belmonte.
Outro ponto realçado pelo relator é que o processo
do trabalho é regido por vários princípios, entre
eles o da informalidade e o da simplicidade.
Segundo Belmonte, ainda que se considerasse que a
reclamação trabalhista não fosse o instrumento
adequado para a demanda, o magistrado "poderia ter
determinado emenda à inicial ou mesmo convertido o
feito a fim de adequá-lo ao que melhor atende à
demanda em litígio".
O que não poderia ter sido feito, concluiu o
relator, "é ter deixado de aplicar a multa prevista
em cláusula penal em termo extrajudicial sob o
fundamento de que o título não encontra guarida na
CLT ou mesmo que o tipo de ação não era o adequado”.
A decisão foi unânime. Com informações da assessoria
de imprensa do Tribunal Superior do Trabalho.
Nº do processo: RR-1000047-04.2017.5.02.0317
Fonte: Consultor Jurídico
15/06/2022 -
No início de nova reunião do Copom, centrais
protestam contra juros e carestia
No dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom)
do Banco Central inicia mais uma reunião,
representantes de centrais sindicais organizaram
protesto diante da sede do BC em São Paulo, na
avenida Paulista. A manifestação era contra, além
dos juros altos, o aumento da inflação, que
prejudica principalmente as famílias de menor poder
aquisitivo.
Os integrantes do Copom se reúnem até esta quarta
(15) à noite, quando será anunciado o resultado. A
taxa básica de juros, a Selic, teve 10 aumentos
seguidos. Saiu de 2% para 12,75% ao ano, maior nível
desde 2017. A inflação oficial, medida pelo
IPCA-IBGE, está acumulada em 11,73%. Durante o ato
de hoje na Paulista, sindicalistas distribuíram
pipocas, com o mote de que o governo está
“pipocando” no combate a problemas como desemprego,
fome e inflação.
A alta de preços atinge especialmente itens do dia,
atingindo de forma mais intensa a população de baixa
renda. Produtos da cesta básica, por exemplo, sobem
muito acima da média da inflação. Além disso, parte
significativa dos acordos salariais fechados neste
ano, até agora, tem reajustes abaixo da variação do
INPC (índice usado como referência nas negociações).
“É importante realizarmos atos em todas as regiões,
visando alertar a sociedade sobre a perversa
situação que o Brasil atravessa, principalmente os
menos favorecidos economicamente”, afirma o
presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Também
participaram do ato integrantes da CTB, CUT, Nova
Central e UGT.
Fonte: Rede Brasil Atual
15/06/2022 -
Em carta a Lula, economistas pedem revisão das
reformas trabalhista e previdenciária e fim de
privatizações
Mais de 1 mil economistas assinam documento "pela
democracia e contra a barbárie", em que listam
propostas para rever caos provocado pela "ditadura
neofascista que pretende se perpetuar armando as
polícias e milícias"
Em carta "pela democracia e contra a barbárie"
endereçada a Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), mais
de 1 mil economistas declaram apoio à chapa e pedem,
entre outros, a revisão das reformas trabalhistas e
previdenciárias, da política de paridade de preços
da Petrobras e a retomada do controle estatal da
Eletrobrás.
"Nós, economistas que subscrevemos este manifesto,
entendemos que a superação desse quadro exige uma
união em defesa da democracia, dos direitos humanos
e da Constituição de 1988. Um pacto em defesa da
civilização e contra a barbárie, multipartidário, o
mais amplo possível, como expresso na frente
partidária que lançou a pré-candidatura
Lula/Alckmin", diz o texto - leia a íntegra abaixo.
Entre os signatários estão nomes como Luiz Gonzaga
Belluzzo, Ladislau Dowbor, Márcio Pochmann, Rogério
Studart, Paulo Nogueira Batista Júnior e Rosa Freire
d'Aguiar.
Segundo os economistas, "o projeto político de
Bolsonaro é de implantação de um sistema político
autoritário, uma ditadura neofascista que pretende
se perpetuar armando as polícias e milícias para
concretizar sua aspiração de poder".
"Defendemos que um novo governo democraticamente
eleito tem que se pautar em reformas que ampliem e
garantam direitos sociais, ambientais e
trabalhistas, que se adequem à era digital e estejam
em sintonia com princípios democráticos e com o
potencial do novo e real no mundo do trabalho".
Veja os principais pontos propostos no documento
pelos economistas:
- Promover uma Reforma Política baseada nos
princípios de fortalecimento dos partidos políticos
e aumento da participação popular por meio de
plebiscitos, referendos e conselhos setoriais
deliberativos.
- Extinguir o teto de gastos e criar uma nova regra
fiscal que compatibilize a sustentabilidade de médio
e longo-prazo da dívida pública, essencial para
administrar a fragilidade financeira do Estado
Brasileiro, com o aumento necessário dos gastos com
educação, saúde, assistência social, cultura e
políticas de apoio a negros, povos tradicionais,
mulheres, juventude e LGBTQIA+.
- Fortalecer o BNDES e os bancos públicos como
financiadores de projetos para a retomada e
modernização tecnológica da indústria, nesse momento
muito defasada em nível internacional devido à falta
de investimentos.
- Tomar medidas imediatas de combate à fome e à
insegurança alimentar e nutricional.
- Revisar as Reformas Trabalhista e Previdenciária
com base na negociação entre trabalhadores,
empresários e governo.
- Rever a política de paridade de preços
internacionais dos combustíveis por intermédio da
retomada da produção nacional de derivados de
petróleo, fortalecendo a Petrobras como uma empresa
de energia indutora do crescimento e desenvolvimento
nacional.
- Retomar o controle estatal da Eletrobras e
priorizar a expansão de energias renováveis,
mantendo o setor público no controle da matriz
energética do país.
Leia o documento na íntegra.
Fonte: RevistaForum
15/06/2022 -
Trabalhadores acrescentam segurança e saúde aos
Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho
Os delegados e as delegadas presentes na Conferência
Internacional do Trabalho (CIT) adotaram uma
resolução para adicionar o princípio de um ambiente
de trabalho seguro e saudável aos Princípios e
Direitos Fundamentais no Trabalho da Organização
Internacional do Trabalho (OIT).
Os delegados e as delegadas adotaram a medida
durante a sessão plenária da Conferência nesta
sexta-feira, 10 de junho.
Até agora existiam quatro categorias de Princípios e
Direitos Fundamentais no Trabalho:
- liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do
direito à negociação coletiva;
- eliminação de todas as formas de trabalho forçado
ou obrigatório;
- abolição efetiva do trabalho infantil;
- eliminação da discriminação em relação ao emprego
e à ocupação.
A decisão da Conferência significa que Segurança e
Saúde no Trabalho passará a ser a quinta categoria.
Os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho
foram adotados em 1998 como parte da Declaração da
OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no
Trabalho. De acordo com a Declaração, os Estados
membros da OIT, independentemente de seu nível de
desenvolvimento econômico, comprometem-se a
respeitar e promover esses princípios e direitos,
tenham ou não ratificado as Convenções relevantes.
Cada um dos princípios fundamentais está associado
às Convenções da OIT mais relevantes. As novas
Convenções fundamentais serão a Convenção sobre
Segurança e Saúde dos Trabalhadores, 1981 (Nº 155) e
a Convenção do Quadro Promocional para a Segurança e
Saúde Ocupacional, 2006 (Nº 187).
A Conferência também aprovou oito emendas à
Convenção do Trabalho Marítimo, 2006 (MLC, 2006) ,
que se concentra nos direitos e condições de
trabalho dos(as) marítimos(as). Essas emendas foram
negociadas e adotadas em maio de 2022 pelos
representantes dos marítimos, armadores e governos
durante a quarta reunião (Parte II) do Comitê
Tripartite Especial da MLC, 2006.
As novas disposições, que devem entrar em vigor em
dezembro de 2024, contribuirão para melhorar as
condições de vida e de trabalho dos(as)
marítimos(as) de todo o mundo, com base em algumas
das lições aprendidas durante a pandemia.
O Comitê de Discussão Geral da CIT sobre trabalho
decente e economia social e solidária (ESS) adotou
conclusões complementadas por uma resolução. Os 16
pontos das Conclusões incluem uma definição
importante sobre ESS e fornecem orientações sobre a
promoção da ESS no contexto do trabalho decente. O
Comitê também solicitou à OIT que desenvolva uma
estratégia e um plano de ação sobre trabalho decente
e economia social e solidária, a ser apresentado ao
Conselho de Administração da OIT em sua sessão de
novembro de 2022.
Cúpula do Mundo do Trabalho
No início do dia, a CIT realizou a Cúpula de alto
nível sobre o Mundo do Trabalho: Abordar as
múltiplas crises mundiais, promover a recuperação e
a resiliência centradas nas pessoas . As discussões
se concentraram na ação urgente necessária para
lidar com as consequências trabalhistas e sociais
das crises atuais e no uso de abordagens centradas
nas pessoas para apoiar a paz, a resiliência e o
desenvolvimento inclusivo, em particular para as
populações em situação de maior vulnerabilidade.
Embora panorama seja sombrio e as perspectivas
incertas, não devemos perder de vista nossa visão de
um futuro melhor do trabalho. As esperanças e sonhos
de milhões de pessoas dependem de nós. Não podemos
decepcioná-las. Juntos, devemos cumprir nossa
promessa de um futuro melhor, mais justo e mais
inclusivo para todos”, disse o diretor-geral da OIT,
Guy Ryder, na abertura da Cúpula. “Devemos renovar
nossos esforços para criar oportunidades de trabalho
decente, especialmente para os grupos mais
vulneráveis”, acrescentou.
Em um segmento separado, a cúpula também contou com
discursos dos presidentes da República de
Seychelles, Wavel Ramkalawan, e de Honduras, Iris
Xiomara Castro Sarmientos. Ambos abordaram as
questões mais prementes que afetam o mundo do
trabalho.
Falando da exclusão gerada pelo sistema capitalista,
Castro Sarmientos enfatizou os problemas enfrentados
pelos pequenos produtores, acrescentando que “neste
sistema de exclusão, mulheres, meninas e meninos são
os mais afetados”.
“Nossa mensagem deve ser de esperança. Nossas ações
e políticas devem apresentar esperança para nosso
povo, enquanto lutamos contra os flagelos da
corrupção, exploração e injustiça”, disse Ramkalawan.
Fonte: OIT
15/06/2022 -
Senado aprova incentivos fiscais por 20 anos para
produção de biocombustíveis
Por unanimidade, o Plenário do Senado aprovou nesta
terça-feira (14) a proposta de emenda à Constituição
que mantém incentivos fiscais para os
biocombustíveis (PEC 15/2022). O autor, Fernando
Bezerra Coelho (MDB-PE), destacou que a PEC vai
garantir a competitividade do etanol, do biodiesel e
do biogás. O relator, senador Fabio Garcia (União-MT),
explicou que a diferença em percentual deverá ser
mantida toda vez que houver uma redução dos tributos
sobre os combustíveis fósseis. Aprovada em dois
turnos, a proposta vai à Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado
15/06/2022 -
Paim critica decisão do STJ sobre cobertura dos
planos de saúde
O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou, nesta
segunda-feira (13), a decisão do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) de que as operadoras dos planos de
saúde não serão mais obrigadas a cobrir
procedimentos que não constem na lista da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o chamado rol
taxativo.
Segundo Paim, milhões de brasileiros serão
prejudicados, especialmente pessoas com deficiência,
autistas, idosos, pessoas com doenças raras,
crônicas, degenerativas ou câncer, além de pessoas
que precisam de cirurgia urgente, terapias,
tratamentos específicos como quimioterapia e
radioterapia e cuidados paliativos para amenizar a
dor.
— Jamais o lucro pode estar acima da vida. Essa
decisão afronta os direitos humanos. Em toda a minha
vida pública, o que estamos vendo é um dos maiores
absurdos que já presenciamos. O Senado não pode
aceitar tal desumanidade. É como a crônica de uma
morte anunciada. Esta Casa, tenho certeza, vai agir
com rapidez, resolver esse trágico cenário. Como
está não pode ficar — afirmou em pronunciamento.
O senador informou que, assim como outros senadores,
também apresentou um projeto para reverter essa
situação. O PL 1.594/2022, de autoria dele,
estabelece o caráter não exaustivo do rol de
coberturas assistenciais definido pela ANS.
— Que se faça o que tem que ser feito para barrar a
decisão do STJ, que façamos um grande entendimento e
que se monte um substitutivo global.
Fonte: Agência Senado
14/06/2022 -
Centrais sindicais realizam ato contra os juros
altos em São Paulo
As centrais sindicais (Força Sindical, CUT, UGT,
CTB, Nova Central) farão nesta terça-feira (14)
protesto contra juros altos e aumento do custo de
vida. O ato será em São Paulo defronte ao Banco
Central, Av. Paulista, 1.804 ,das 10h00 às 12h00.
Durante o ato, os sindicalistas vão distribuir
pipoca, com o argumento que o governo está
“pipocando” em solucionar os problemas da economia:
juros altos, desemprego, fome, carestia, inflação,
preço da gasolina e do diesel.
Vale destacar que nos dias 14 de 15 de junho
próximos o Copom (Comitê de Política Econômica),
órgão ligado ao Banco Central, irá se reunir para
decidir sobre aumento na taxa de juros (Taxa Selic).
Hoje está em 12,75% a.a.
“É importante realizarmos atos em todas as regiões,
visando alertar a sociedade sobre a perversa
situação que o Brasilatravessa, principalmente os
menos favorecidos economicamente”, diz o presidente
da Força Sindical, Miguel Torres.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, o ato vai ressaltar a
questão dos juros altos, que afetam o consumo, a
produção e geração de novos postos de trabalho.
Ato contra juros altos e aumento do custo de vida
Data: 14 de junho de 2022
Horário: 10h00 às 12h00
Local: Banco Central em São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 1.804, São Paulo (SP)
Fonte: Mundo Sindical
14/06/2022 -
Lula tem 44% dos votos e segue com chances de
vitória no 1º turno, diz pesquisa FSB/BTG
Considerando a margem de erro, petista está
empatado com a soma de todos os outros
pré-candidatos ao Palácio do Planalto
Uma nova pesquisa do Instituto FSB contratada pelo
banco BTG Pactual, divulgada na manhã desta
segunda-feira (13), mostra o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) com possibilidade de
vencer a eleição presidencial deste ano no primeiro
turno.
Apesar de uma oscilação negativa de 2 pontos
percentuais (no limite da margem de erro, justamente
de 2 p.p. para mais ou para menos), o petista segue
tecnicamente empatado (44% das intenções de voto)
com a soma de todos os outros pré-candidatos (45%).
O presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo colocado
nas pesquisas de intenção de voto, permaneceu
estável, com 32%. O terceiro colocado segue sendo
Ciro Gomes (PDT), que apareceu com 9%. A senadora
Simone Tebet (MDB) fez 2%.
Os pré-candidatos Felipe Dávila (Novo) e André
Janones (Avante) apareceram com 1% cada um. Os
outros pré-candidatos não pontuaram. A soma de
indecisos, brancos e nulos chegou a 9%. Clique aqui
pra fazer o download da íntegra do levantamento.
Na projeção de um eventual segundo turno entre Lula
e Jair Bolsonaro (PL), o petista aparece com uma
vantagem de 18 pontos percentuais. O resultado,
segundo o Instituto FSB, seria 54% a 36% dos votos.
O levantamento telefônico ouviu 2.000 pessoas entre
10 e 12 de junho. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais e o nível de confiança é de 95%. O
registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi
feito sob o protocolo BR-03958/2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
14/06/2022 -
“Privatização da Eletrobrás é pecado mortal”,
condena Oswaldo da Nova Central
Em entrevista exclusiva à Hora do Povo, Oswaldo
Augusto de Barros, Presidente da Nova Central
Sindical dos Trabalhadores, NCST, que sucede a José
Calixto Ramos, falecido no início do ano, declarou
que a privatização da Eletrobrás “é um dos maiores
pecados cometidos por esse governo. As consequências
são gravíssimas. O que estamos assistindo é a
destruição de tudo que foi construído nos últimos 50
anos”.
Para Oswaldo, energia não se privatiza. “É largar o
nosso futuro em mãos de empresários que nem sempre
estão preocupados com o progresso do país”. Não vão
trocar o seu lucro por uma atividade fim, favorável
ao social”. Ninguém (desse time) vai apostar no
crescimento do país “e sim no seu próprio
crescimento”. Energia tem que ser algo voltado para
a população viver melhor. Que sirva à
industrialização, à geração de emprego”, considera o
sindicalista.
Em entrevista exclusiva à Hora do Povo, Oswaldo
Augusto de Barros, Presidente da Nova Central
Sindical dos Trabalhadores, NCST, que sucede a José
Calixto Ramos, falecido no início do ano, declarou
que a privatização da Eletrobrás “é um dos maiores
pecados cometidos por esse governo. As consequências
são gravíssimas. O que estamos assistindo é a
destruição de tudo que foi construído nos últimos 50
anos”.
Para Oswaldo, energia não se privatiza. “É largar o
nosso futuro em mãos de empresários que nem sempre
estão preocupados com o progresso do país”. Não vão
trocar o seu lucro por uma atividade fim, favorável
ao social”. Ninguém (desse time) vai apostar no
crescimento do país “e sim no seu próprio
crescimento”. Energia tem que ser algo voltado para
a população viver melhor. Que sirva à
industrialização, à geração de emprego”, considera o
sindicalista.
Fonte: A Hora do Povo
14/06/2022 -
Decisão do STF abre debate sobre preservação de
direitos trabalhistas por categorias
Acordo coletivo previa que trabalhadores não
receberiam por tempo em deslocamento; TST foi
contra, mas STF manteve
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no
último dia 2 de junho abriu espaço para discussões
no meio jurídico sobre os rumos dos direitos dos
trabalhadores após a "reforma" implementada em 2017,
ainda durante o governo de Michel Temer (MDB).
O Supremo confirmou uma cláusula de acordo coletivo
que suprime direitos previstos na legislação
trabalhista, em votação do colegiado do STF, que deu
ganho de causa à Mineração Serra Grande S/A, de
Goiás, em recurso contra decisão tomada pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O acordo coletivo assinado previa que a empresa
forneceria transporte para os trabalhadores entre o
centro urbano da cidade de Crixás e a sede da
mineradora, mas sem pagamento pelas horas gastas em
deslocamento. O TST anulou essa cláusula do acordo –
e foi essa decisão que foi derrubada pelo STF.
Centrais criticam a decisão
Em nota em seu site oficial, a Central Única dos
Trabalhadores (CUT) lamentou a derrubada, e lembrou
que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a
Justiça do Trabalho geralmente autorizavam que "o
negociado prevalecesse sobre o legislado", desde que
não implicasse em retirada de direitos. Desde as
mudanças na legislação trabalhista, porém, a pedido
dos patrões, o critério passou a poder ser aplicado
de sinal trocado: a Justiça passou a ter a
prerrogativa de retirar direitos.
O advogado José Eymard Loguércio, que representou a
CUT Nacional na votação no Supremo, afirmou que a
negociação coletiva deve ser valorizada, mas o
Judiciário não pode naturalizar a retirada de
direitos. A entidade foi convidada a participar,
mesmo não sendo parte diretamente envolvida, como
representante dos trabalhadores em geral, que têm
interesse direto no processo.
"Quando se faz uma naturalização da regressão de
direitos para a construção da autonomia coletiva,
começamos a desproteger novamente, porque não há
princípio de equivalência entre as partes", disse,
durante o primeiro dia do julgamento no Supremo
(quarta, dia 1º).
O secretário-geral da Intersindical, Edson Índio,
destacou que a supressão do direito de pagamento
pelas horas em deslocamento não teve nenhum tipo de
contrapartida. Ele disse que a decisão do Supremo
acompanha a posição das entidades patronais, que há
muito tempo pressionavam para poder retirar
direitos, o que culminou com a "reforma" de Temer.
"Foi um retrocesso, mas não esperávamos coisa
diferente, já que as decisões de matérias que chegam
ao STF geralmente têm sido ruins para os
trabalhadores. Esse debate, inclusive, sobre
pagamentos de horas gastas em itinerários a locais
de difícil acesso, aconteceu durante a tramitação da
reforma, isso já era previsto", lamentou.
Índio disse, ainda, que a decisão do Supremo é
perigosa em pontos menos específicos. Por exemplo,
quando é citado que os direitos trabalhistas podem
ser negociados abaixo do que preveem as legislações,
desde que um "patamar mínimo" de direitos seja
respeitado.
"Só pode haver negociação para melhorar o que já
está conquistado. Negociar pra reduzir é que não
pode. Não vamos, centrais e sindicatos, negociar
abaixo do patamar que já temos. Isso inclusive vai
contra o princípio constitucional do não retrocesso
social", alertou.
Alerta para os trabalhadores
Para a juíza do trabalho, Valdete Souto Severo, que
também é professora de direito do trabalho da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o
caso deve ser observado com atenção pelas entidades
de classe. Ela lembra que a discussão nas instâncias
superiores da Justiça só existiu por que o acordo
coletivo previu que os trabalhadores não receberiam
pelas horas que passam no transporte fornecido pela
empresa.
"Nesse caso específico, a discussão não se relaciona
com a questão do 'pactuado sobre o legislado'. O STF
está tirando um direito previsto em lei, mas
retirado em acordo. O que o Supremo está dizendo é
que é possível um acordo coletivo retirar um direito
previsto em lei", alerta.
A juíza chama atenção para o fato de que a
legislação em vigor prevê requisitos mínimos para as
relações de trabalho, e isso inclui, por exemplo, o
tempo máximo de jornada de trabalho, a necessidade
de salário mínimo e o oferecimento de condições de
segurança. E alerta: cabe aos sindicatos negociarem
para conquista de melhores condições para as
categorias que representam – e não piores.
"Essa decisão é muito importante para ser refletida
e discutida, pois mostra como o STF está se
comportando perante alguns direitos que são
reconhecidos como fundamentais. O problema é quando
convenções e acordos retiram direitos, e cada vez
retiram mais. O sindicato assinou um acordo",
destaca.
Espaços em disputa
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de
São Paulo (USP), o jurista Jorge Souto Maior vai na
mesma linha, e afirma que a classe trabalhadora não
deve aceitar argumentos econômicos de que "se a
empresa não reduzir direitos, ela não vai conseguir
se manter", em ambientes de negociação e reforça que
as categorias devem se recusar a aceitar propostas
que retirem conquistas anteriores.
A decisão do STF no caso da mineradora goiana,
segundo Souto Maior, não "faz terra arrasada" nos
direitos trabalhistas. O caso é muito específico e
ainda há muitos espaços de disputa. "Não é uma
situação simples, mas é absolutamente necessário que
os sindicatos, as centrais sindicais e o movimento
trabalhista como um todo deem uma resposta em outro
sentido: não negociar nada que envolva redução de
direitos. Essa contraposição política é que pode
estabelecer mudanças positivas", pondera.
A mineradora goiana pertence ao grupo sul-africano
AngloGold Ashanti, um dos maiores da área no mundo.
A decisão tomada beneficia a gigante, e, por ser uma
decisão específica, não tem impacto favorável a
outras empresas, deste e de outro setor.
"Nesse caso é um benefício para esta empresa em
detrimento de outras, que não conseguem o mesmo
patamar de redução de benefícios. Quando os
trabalhadores assinam um acordo de retirada de
direitos, eles favorecem o grande capital", destaca
Souto Maior.
"Só vai ser possível reverter esse cenário com uma
atuação da classe trabalhadora como classe. O que
interfere na vida dos petroleiros deve dizer
respeito também aos metroviários. O que interessa
aos metalúrgicos, interessa também aos bancários.
Sempre que houver esse tipo de ameaça a uma
categoria, as demais devem estar solidárias",
completa.
Fonte: Brasil de Fato
14/06/2022 -
Comissão aprova projeto que prevê auxílio-acidente
para contribuinte individual da Previdência Social
Auxílio hoje é concedido a empregado, empregado
doméstico, trabalhador avulso e segurado especial
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara
dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1347/15, que
prevê concessão de auxílio-acidente ao contribuinte
individual do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
O texto altera a Lei Orgânica da Seguridade Social e
a Lei de Benefícios da Previdência Social.
O relator no colegiado, deputado Eduardo Barbosa
(PSDB-MG), recomendou a aprovação. “Este projeto
merece ser aprovado, a fim de que os contribuintes
individuais deixem de ser tratados de forma
discriminatória”, disse Barbosa. Ele promoveu ajuste
no texto para adequá-lo a alterações recentes na
legislação.
Hoje, o auxílio-acidente corresponde a indenização a
empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e
segurado especial quando, após a consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia.
O auxílio-acidente equivale a 50% do salário de
benefício. É devido a partir do dia seguinte ao da
cessação de auxílio-doença e pode ser acumulado com
os ganhos regulares do segurado, mas acabará se
houver a concessão de aposentadoria.
“Ainda que contribuam para o Regime Geral da
Previdência Social, os associados a cooperativas de
trabalho hoje não têm direito ao auxílio-acidente”,
afirmou o autor da proposta, o deputado licenciado
Carlos Bezerra (MDB-MT).
A fim de financiar a concessão do auxílio-acidente
aos contribuintes individuais, a proposta aprovada
propõe ainda uma alíquota adicional de 0,5% sobre o
salário de contribuição. O segurado individual
atualmente já recolhe 20% para o RGPS.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisado pelas comissões de Finanças e Tributação;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
13/06/2022 -
Desigualdade cresce no Brasil, e rendimento mensal é
o menor em 10 anos
Em 2021, 1% dos brasileiros com renda mais alta
tiveram rendimento 38,4 vezes maior que os 50% que
ganham menos
O Brasil viu diminuir o rendimento da população e
aumentar a desigualdade em 2021, segundo pesquisa do
IBGE divulgada nesta sexta-feira (10). Assim, “o 1%
da população brasileira com renda mais alta teve
rendimento 38,4 vezes maior que a média dos 50% com
as menores remunerações”, destaca o instituto. E a
queda foi maior para quem ganha menos.
O rendimento médio mensal domiciliar por pessoa caiu
6,9% no ano passado, para R$ 1.353. Foi o menor
valor da série histórica, iniciada em 2012, da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua. ““Esse resultado é explicado pela queda do
rendimento médio do trabalho, que retraiu mesmo com
o nível de ocupação começando a se recuperar, e
também pela diminuição da renda das outras fontes,
exceto as do aluguel”, diz Alessandra Scalioni,
analista da pesquisa.
Auxílio emergencial
Ainda segundo o IBGE, o percentual de pessoas com
algum rendimento, de qualquer tipo, também caiu, de
61% para 59,8%, e retornou a 2012, menor nível da
série. O percentual de “Todos os trabalhos” subiu de
40,1% para 41,1%, “o que corrobora o aumento de
ocupação no país”. Mas houve queda no demais itens
(“outros rendimentos ” e “outras fontes”). A renda
do trabalho corresponde a 75,3%, enquanto
aposentadorias e pensões representam 18,2%. A
pesquisa considera ainda itens como aluguel, pensão,
doação, mesada e programas sociais. Na questão do
auxílio emergencial, “há menos gente ganhando e o
valor também diminuiu”, observa a analista do IBGE.
Além disso, a Pnad mostra desigualdade de renda: o
índice de Gini do rendimento médio mensal domiciliar
por pessoa aumentou e retornou ao patamar de 2019:
0,544. Quanto maior o número , maior a desigualdade,
que cresceu em todas as regiões, mas principalmente
no Norte e no Nordeste. “São regiões onde o
recebimento do auxílio emergencial atingiu maior
proporção de domicílios durante a pandemia de covid-19
e que, por isso, podem ter sido mais afetadas com as
mudanças no programa ocorridas em 2021”, diz
Alessandra.
Renda do trabalho
Já o rendimento médio do trabalho ficou praticamente
estável (de 0,500 para 0,499). “Esse resultado
demonstra que o retorno de parte da população
ocupada em 2021 reduziu a média de rendimento e não
modificou o perfil da distribuição de renda do
trabalho no país”, analisa o IBGE.
Disseminada entre as classes, a queda na renda foi
mais intensa para quem ganha menos. Entre os 5% de
menor renda, caiu 33,9% e entre os de 5% a 10%, caiu
31,8%. Já entre o 1% com maior renda, a queda foi de
6,4% E aproximadamente metade da população com
menores rendimentos recebeu, em média, R$ 415, queda
de 15,1% em relação a 2020, também no menor valor da
série histórica.
Fonte: Rede Brasil Atual
13/06/2022 -
Solidariedade reage à decisão do STJ sobre rol
taxativo dos planos de saúde e vai acionar o STF
O Solidariedade entende que o rol de procedimentos e
eventos da ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar) é apenas exemplificativo. Ou seja,
apenas uma referência básica para a lei 9.656/98 que
concretiza a política de saúde idealizada pela
Constituição Federal.
Paulo Pereira da Silva, Presidente do Partido
Solidariedade, ainda considera falsa a premissa da
defesa do equilíbrio econômico dos contratos de
plano de saúde, pois esse argumento desconsidera que
o lucro líquido por cliente dos planos de saúde mais
do que dobrou em quatro anos, segundo o IPEA.
Por fim, também considera inconstitucional porque
essa interpretação do STJ (Superior Tribunal de
Justiça) transfere todo o risco e incerteza sobre os
possíveis tratamentos para o consumidor, que é a
parte vulnerável da relação.
Por essas razões, o partido vai ajuizar uma ADPF (Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental) no STF
(Supremo Tribunal Federal) com o intuito de afastar
esse novo posicionamento do STJ.
Fonte: Rádio Peão Brasil
13/06/2022 -
Trabalhadores da Bridgestone garantem avanços
Em assembleia na tarde de quinta (9), na subsede de
Santo André (SP) do Sindicato dos Borracheiros da
Grande São Paulo e Região (Sintrabor), os
funcionários da Bridgestone aprovaram a proposta
negociada pela entidade e terão reajuste nos
salários já neste mês. A data-base é 1º de junho.
Além da recomposição inflacionária, os trabalhadores
garantiram outros avanços, como a Participação nos
Lucros e/ou Resultados no valor de R$ 12.500,00.
O Acordo Coletivo terá vigência para as datas-bases
de 2022 e 2023. Além do reajuste salarial e da PLR,
os empregados da multinacional também terão
reajustados o vale-alimentação, o auxílio creche e
avanços nas cláusulas sociais, como aumento do valor
do voucher do vale-pneu, auxílio acidente
previdenciário complementado pela empresa, aceitação
de atestado médico emitido em atendimentos no
Sindicato, inclusão de uniformes de inverno, além da
manutenção das demais cláusulas do Acordo anterior.
Para o presidente do Sintrabor, Márcio Ferreira, as
negociações com a Bridgestone foram bem sucedidas.
“Conseguimos evoluir de maneira satisfatória,
conseguindo fazer a empresa melhorar a proposta. Só
conseguimos avançar graças a mobilização e agora
devemos nos manter mobilizados para assegurar nossas
conquistas”, afirma.
PLR – O acordo firmado para a Participação
nos Lucros também terá vigência de dois anos. Em
2022, o valor total será de R$ 12.500,00, com
adiantamento de R$ 10 mil até o dia 29 de junho. O
restante será pago em 20 de dezembro, conforme
metas. Já para 2023, o benefício será no valor de R$
13 mil.
Reajuste – Os salários sobem de acordo com o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Será
dividido em duas parcelas, sendo 50% sobre o salário
de 31 de maio de 2022 a partir de 1º de junho de
2022, e os outros 50% serão aplicados em 1º de
dezembro de 2022.
Prêmio – Além de todos estes avanços, o
Sindicato dos Borracheiros negociou e conquistou o
Prêmio Covid-19 2022. A Bridgestone irá pagar R$ 3
mil, concedido em um cartão presente que será
entregue até o dia 10 de julho de 2022, como forma
de compensar os impactos causados pela pandemia.
Mais – Acesse o site do Sintrabor.
Fonte: Agência Sindical
13/06/2022 -
STF anula decisão de Nunes Marques e deputado
petista Márcio Macedo retoma mandato
Em nova derrota ao ministro indicado por Jair
Bolsonaro, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF
manteve a cassação do deputado Valdevan Noventa (PL-SE)
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu, por 3 votos a 2, pela manutenção da
cassação do deputado Valdevan Noventa (PL-SE), no
início da tarde desta sexta-feira (10).
Desta forma, reverte-se a medida do ministro Kássio
Nunes Marques, que havia derrubado a decisão do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cassar Noventa
por 'captação irregular de recursos para a
campanha'.
Na votação desta sexta, Nunes Marques e André
Mendonça foram contrários à cassação do deputado,
enquanto Edson Fachin, Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski votaram em favor da cassação.
Com a 'queda' de Valdevan Noventa, o deputado Márcio
Macedo, do PT, volta a assumir o mandato, aumentando
a bancada do PT na Câmara.
Fonte: Brasil247
13/06/2022 -
Voto de ministro aposentado passa a valer em casos
destacados no Plenário Virtual
Os ministros do Supremo Tribunal Federal aprovaram
nesta quinta-feira (9/6) uma nova regra que afetará
o julgamento de diversos processos que foram
destacados para o Plenário físico. A partir de
agora, os votos de ministros aposentados (ou
afastados) proferidos em julgamento virtual
continuarão válidos mesmo após o pedido de destaque.
Assim, se aplica a mesma regra adotada no Plenário
físico.
Por maioria, foi aprovada a proposta do ministro
Alexandre de Moraes para a preservação dos votos dos
ministros aposentados ou afastados que depositaram
votos no Plenário Virtual.
"Proponho questão de ordem no sentido de o Plenário
fixar entendimento da validade de voto proferido por
ministro posteriormente aposentado, ou outro motivo
de cessação do exercício do cargo, mesmo em caso de
destaque", disse Alexandre.
A alteração afetará mais de 20 julgamentos em
Plenário Virtual interrompidos por pedido de
destaque. Entre eles estão a revisão da vida toda do
INSS, o julgamento do Imposto sobre Grandes Fortunas
e a ação que discute o crédito presumido de ICMS na
base do PIS/Cofins.
Os ministros também decidiram que não será permitido
o pedido de destaque após o 11º voto.
Fonte: Consultor Jurídico
13/06/2022 -
Dívidas consomem 77% das famílias
Cresce o número de famílias brasileiras endividadas,
segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência
do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional
do Comércio (CNC). Os dados de maio mostram que
28,7% das famílias estão com as contas atrasadas.
Este é o maior índice desde o início da pesquisa, em
2010.
Em abril, o percentual de inadimplentes era de
28,6%. Há um ano, em maio de 2021, o índice era de
24,3%. “As famílias estão enfrentando dificuldades
para honrar suas dívidas no mês, pois já estão com o
orçamento muito apertado, não só por conta das
dívidas, mas também pela inflação ao consumidor
acima dos 12% anuais”, informou a CNC, sobre o
índice.
Ainda segundo a pesquisa da CNC, em maio, 77,4% das
famílias tinham dívidas a pagar. São consideradas na
pesquisa contas com cheque pré-datado, cartão de
crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito
consignado, empréstimo, prestação de carro e de
casa.
O percentual do mês é 9,4 pontos maior que o de um
ano atrás. Segundo a CNC, a ligeira queda na
quantidade de famílias endividadas está ligada a uma
redução na quantidades do que têm contas a pagar e
renda familiar mensal de até 10 salários mínimos (R$
12.120,00). Dentre essas famílias, no entanto, é
maior o percentual dos que têm dívidas atrasadas e
não têm condição de pagá-las: 13,1%, segundo a
pesquisa.
O índice geral dos que não terão como pagar suas
dívidas ficou em 10,8% em maio. Em abril, era 10,9%;
em maio do ano passado, 10,5%.
Causa – Para o economista e professor da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), André
Roncaglia, o endividamento tem crescido pela queda
na renda, aumento nos preços e alta de juros.
“Famílias estão se endividando para pagar contas de
energia, de combustível e alimentos”, afirma.
Dados do IBGE apontam que um trabalhador brasileiro
ganha hoje, em média, menos de R$ 2.600 por mês.
Isso é menos do que há dez anos. A taxa básica de
juros da economia, a Selic, está em 12,75% ao ano –o
triplo da do ano passado. Já a inflação acumulada em
12 meses supera os 12%.
*Com informações da Brasil de Fato.
Fonte: Agência Sindical
13/06/2022 -
Bolsonaro avança para desvincular verba do pré-sal
da saúde e educação
Criado em 2010, o Fundo Social é um fundo
soberano, destinado a receber a parcela dos recursos
do pré-sal que cabem ao governo federal, como
royalties e participações especiais
O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao
Legislativo um projeto de lei que autoriza a União a
vender sua parcela do óleo do pré-sal nos contratos
de partilha geridos pela estatal PPSA e ainda
desvincula as receitas que serão obtidas com a venda
desses ativos do Fundo Social.
Criado em 2010, o Fundo Social é um fundo soberano,
destinado a receber a parcela dos recursos do
pré-sal que cabem ao governo federal, como royalties
e participações especiais.
Sua criação foi inspirada na necessidade de
constituir uma fonte de recursos para o
desenvolvimento social, com projetos para o combate
à pobreza e o desenvolvimento de setores como
Educação, Saúde, Cultura, Ciência e tecnologia e
Meio ambiente.
O envio da proposta ao Congresso causou indignação
no parlamento. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA)
reagiu, denunciando que a proposta é mais um golpe
de Bolsonaro contra políticas públicas essenciais
para o desenvolvimento do país.
“A destinação desses recursos p/ a Educação pública
foi uma grande conquista. Não vamos permitir esse
ataque!”, escreveu em uma rede social.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o projeto
de lei é “mais uma proposta que embute um crime de
lesa-pátria”. “O governo quer desvincular as
receitas do pré-sal das áreas de Educação e Saúde
para dispor a seu bel prazer. Quem lucra
comprometendo o futuro do país? O povo certamente
que não é!”, afirmou.
Em sua conta no Twitter, a deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ) protestou: “Mais um golpe deste governo
contra a saúde e a educação. Publicada mensagem de
projeto que desvincula o direcionamento de parcela
do Fundo Social do pré-sal para essas áreas. Quer
abrir mão do excedente da exploração do pré-sal para
que??? Para favorecer quem???”.
“Governo enviou ao Congresso projeto de lei que
acaba com regime de partilha na exploração do
pré-sal dando fim à participação da Petrobras. Até
contratos com receitas que vão pra educação, saúde
acabam. Baixar o preço dos combustíveis que é bom,
nada. Homem covarde!”, criticou a deputada Gleisi
Hoffmann, presidente nacional do PT.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) diz que Bolsonaro
Liquida o Brasil. “Oferta de hoje: a parte do
pré-sal que sobrou para o país (o resto já foi
liquidado). Inclui, ainda, a desobrigado de o
governo usar o dinheiro em saúde e educação. Gente,
é o fim do mundo! Ou tiramos Bolsonaro, ou não
haverá país nenhum!”, protestou.
Protestos
O comunicado do envio da proposta foi feito em
despacho do presidente publicado no Diário Oficial
da União desta quinta-feira (9), mesma data em que
estudantes de todo o Brasil realizaram atos e
mobilizações nas universidades públicas, Institutos
Federais (IFs) e Cefets contra os cortes
orçamentários na Educação e a tentativa de cobrança
de mensalidades nas universidades públicas
brasileiras.
Fonte: Portal Vermelho
10/06/2022 -
STF decide que empresas têm de ouvir sindicatos
antes de efetuar demissões em massa
Decisão não significa que entidades precisam
autorizar dispensas, mas devem ser ouvidas e podem
ajudar a descobrir alternativas
Por 7 a 3, o plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu, nesta quarta-feira (8), que a
negociação coletiva, com participação de sindicatos,
é imprescindível em casos de demissões coletivas. O
julgamento, iniciado há um ano e interrompido por um
pedido de vista, discutia um caso ocorrido em 2009,
quando a Embraer demitiu mais de 4 mil
trabalhadores. O caso tem repercussão geral. Ou
seja, será referência em futuras decisões judiciais
a respeito de demissões em massa.
No Recurso Extraordinário (RE) 999.435, a Embraer e
a Eleb Equipamentos questionavam decisão do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) pela necessidade de
negociação coletiva. Ao iniciar o julgamento, o
então relator, ministro Marco Aurélio Mello, agora
aposentado, votou a favor das empresas. Foi
acompanhado por Nunes Marques e Alexandre de Moraes,
enquanto Edson Fachin e Luís Roberto Barroso
defenderam a negociação prévia.
Na retomada, nesta quarta-feira (8), Dias Toffoli –
que havia feito o pedido de vista – também entendeu
que a participação dos sindicatos é necessária, em
defesa de suas categorias. Mas tanto ele como
Barroso salientaram que não se trata de pedir
autorização ao sindicato para efetuar demissões,
“mas de envolvê-lo num processo coletivo com foco na
manutenção de empregos”.
Bom para a economia
Toffoli sustentou que as entidades sindicais podem
ajudar a encontrar alternativas para casos de
demissões em massa, contribuindo para a recuperação
e o crescimento da economia, além da valorização do
trabalho humano. Ele foi acompanhado pelas ministras
Cármen Lúcia e Rosa Weber, além de Ricardo
Lewandowski. Depois disso, o ministro Alexandre de
Moraes, alterou seu voto, ficando com a maioria.
Gilmar Mendes seguiu o relator.
Assim, ficou fixada a seguinte tese: “A intervenção
sindical prévia é exigência procedimental
imprescindível para dispensa em massa de
trabalhadores que não se confunde com a autorização
prévia por parte da entidade sindical ou celebração
de convenção ou acordo coletivo”.
Fonte: Rede Brasil Atual
10/06/2022 -
Inflação para famílias com renda mais baixa cai para
0,45%
Ela é menor que a de abril (1,04%) e maio de 2021
(0,96%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a inflação para famílias com renda até
cinco salários mínimos, teve inflação de 0,45% em
maio. Ela ficou abaixo da observada em abril (1,04%)
e em maio de 2021 (0,96%).
O INPC acumula inflação de 4,96% no ano e de 11,90%
em 12 meses, abaixo dos 12,47% de abril.
Em maio, o INPC foi menor que a inflação oficial,
medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA): 0,47%. Nos acumulados do ano e de 12
meses, o IPCA teve percentuais menores: 4,78% e
11,73%, respectivamente.
Em maio, os produtos alimentícios tiveram inflação
de 0,63%, abaixo dos 2,26% de abril. Já os não
alimentícios registraram alta de preços de 0,39%,
percentual inferior ao de abril: 0,66%.
Fonte: Agência Brasil
10/06/2022 -
Paulinho da Força intensifica luta no STF para
recuperar perdas do FGTS
O presidente nacional do Solidariedade e deputado
federal, Paulinho Força, esteve na noite desta
quarta-feira (08) com o ministro do Supremo Tribunal
Federal, Luís Roberto Barroso, para tratar da ADI
(Ação Direta de Inconstitucionalidade) que o
Solidariedade abriu em 2014, contra as perdas do
Fundo de Garantia (FGTS).
“A reunião foi muito boa porque levamos ao ministro
nossa preocupação em solucionar esse problema que já
fez os trabalhadores perderem bilhões de reais do
FGTS, desde 1999 até os tempos atuais”, afirmou o
deputado.
Ele ainda completou: “O ministro foi muito receptivo
ao ouvir as nossas reivindicações e agora vamos
aguardar a decisão do STF sobre esse tema tão
importante para os trabalhadores de todo país”.
O julgamento da ADI que definiria se a taxa
referencial (TR) poderia ter sido usada como índice
de correção do saldo das contas do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS) foi retirado há pouco
tempo de pauta do Supremo Tribunal Federal.
Vale lembrar que as perdas do FGTS é uma luta da
classe trabalhadora. Há anos, os sindicatos, as
federações, as confederações e os partidos ligados
aos trabalhadores lutam para repor as perdas.
Um país mais justo, igualitário e para todos passa
pela preservação dos direitos dos cidadãos”, diz
Paulinho. A correção, afirma o parlamentar, é um
direito dos trabalhadores. “Estamos intensificando a
luta”.
A correção do saldo do trabalhador no Fundo de
Garantia está em discussão no Supremo, mas envolve
outro período. A discussão é que a TR não deveria
ser usada para corrigir o dinheiro do fundo. A
fórmula atual de atualização monetária do FGTS
utiliza a TR mais juros de 3% ao ano.
A decisão, que pode beneficiar 60 milhões de
trabalhadores, tinha julgamento marcado para maio
deste ano, mas o processo foi retirado da pauta e
uma nova data deve ser marcada.
Fonte: Rádio Peão Brasil
10/06/2022 -
Parecer preliminar da LDO prevê salário mínimo de R$
1.294, crescimento de 2,5% e Selic de 9,9% em 2023
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou seu
relatório preliminar ao projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) de 2023. Os parlamentares têm
até as 18h desta quinta-feira (9) para apresentar
emendas. A votação está marcada para a próxima
terça-feira (14). Após a aprovação do relatório
preliminar, abre-se a fase de apresentação de
emendas ao relatório final, o que poderá ser feito
entre 15 e 23 de junho.
O projeto da LDO prevê crescimento do PIB na ordem
de 2,5%, mesmo percentual esperado para 2024 e 2025.
Quanto à inflação, a previsão é de 3,25% (IPCA). O
texto prevê taxa Selic de 9,9% e salário mínimo de
R$ 1.294 no próximo ano.
Veja o relatório preliminar da LDO 2023.
A proposta estabelece a meta de resultado primário
da União para 2023 da seguinte forma: deficit de R$
65,9 bilhões para os Orçamentos Fiscal e da
Seguridade Social da União (Governo Central); e
deficit de R$ 3 bilhões para as empresas estatais
federais (Programa de Dispêndios Globais),
desconsiderando os grupos Petrobras e Eletrobras. A
projeção do resultado primário de estados, do
Distrito Federal e dos municípios é de deficit de R$
100 milhões.
Fonte: Congresso em Foco
10/06/2022 -
Indústria calçadista gerou mais de 20 mil vagas no
ano
A indústria calçadista brasileira gerou mais de 20
mil postos de trabalho entre os meses de janeiro e
abril. Os dados foram elaborados pela Associação
Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)
com base nas informações oficiais do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE). Com o saldo positivo, o
setor soma 286,28 mil pessoas empregadas diretamente
na atividade, 16% mais do que no mesmo período do
ano passado. O número também é praticamente igual ao
registrado no mesmo intervalo na pré-pandemia, em
2019, apontando para a recuperação no estoque de
empregos do setor.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo
Ferreira, ressalta que já são quase 40 mil postos a
mais do que o registrado em abril de 2021. “Uma em
cada cinco vagas de trabalho criadas pela Indústria
de Transformação no Brasil veio do setor de
calçados. Estamos experimentando uma recuperação
importante, especialmente diante do aumento da
demanda internacional”, avalia o executivo,
acrescentando que, entre janeiro e abril foram
embarcados ao exterior mais de 53,7 milhões de
pares, 32,6% mais do que no mesmo período do ano
passado.
Segundo Ferreira, a atividade, que congrega mais de
cinco mil fábricas em todo o Brasil, é um indicador
social e econômico importante para o País, já que
responde rapidamente aos estímulos da economia e
consumo. “Para o ano, o setor calçadista estima um
crescimento entre 1,8% a 2,7% na produção, para mais
de 820 milhões de pares”, projeta.
Estados
O estado que mais emprega na atividade é o Rio Grande
do Sul. Respondendo por quase 30% do total de postos
gerados no Brasil, as fábricas gaúchas criaram 6,3
mil postos entre janeiro e abril, somando 82,16 mil
pessoas empregadas na atividade. O número é 13,7%
maior do que o registrado no mesmo período do ano
passado.
O segundo estado que mais emprega no Brasil é o
Ceará, que criou 1,8 mil vagas no primeiro
quadrimestre do ano. Com isso, as fábricas cearenses
encerraram abril com mais de 63,3 mil pessoas
empregadas diretamente no setor, 9% mais do que no
mesmo período de 2021.
Na terceira posição entre os maiores empregadores do
setor calçadista no Brasil, a Bahia criou 3,5 mil
postos entre janeiro e abril, somando 39,2 mil
trabalhadores na atividade. O número é 31,3% maior
do que o registro do mesmo período do ano passado.
Quarto maior empregador brasileiro na atividade, São
Paulo registrou a criação de 4 mil vagas no primeiro
quadrimestre, somando um total de 32,8 mil pessoas
empregadas no setor calçadista. O registro é 22%
maior do que o apontado no mesmo intervalo de 2021.
Fonte: Abicalcados
10/06/2022 -
Vitória dos Frentistas enterra self service
As entidades de frentistas comemoram a manutenção
dos 500 mil empregos, nos 45 mil postos do País.
Nesta quarta (8), a Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara,
por unanimidade, seguiu o relatório de Augusto
Coutinho (Solidariedade-PE) e rejeitou o Projeto de
Lei 2.302/2019, do Partido Novo. A iniciativa visava
revogar a Lei 9.956/2000, que proíbe o
autoabastecimento em todo o território nacional.
Foram muitas as idas e vindas a Brasília, reuniões e
diálogo com parlamentares. O presidente da Federação
Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Luis
Pinto Neto, comenta: “O deputado Augusto Coutinho
fez um belo trabalho em prol da categoria. Seu
relatório ajudou a assegurar 500 mil empregos”. O
presidente da Comissão, Sidney Leite (PSD-AM),
também atuou pró-empregos.
O deputado Coutinho elogia a articulação das
direções sindicais. Ele observa: “O Brasil vive
momento de muita dificuldade e desemprego. Não
poderíamos deixar que um PL como esse prosperasse.
Dialogamos e a decisão foi sensata. Parabéns a toda
a categoria”.
Histórico – Luiz Arraes, da Federação
Estadual de SP (Fepospetro), avalia como histórica a
derrubada do PL. Ele diz: “O 8 de junho será
lembrado como o dia em que sepultamos de vez o
autosserviço, valorizamos a Lei 9.956 e garantimos
os empregos em todo o País”.
Fonte: Agência Sindical
10/06/2022 -
Auxílio-alimentação não é salário se trabalhador
contribui no custeio
O auxílio-alimentação fornecido ao trabalhador não
tem natureza salarial quando o empregado também
contribui para seu custeio mediante descontos
salariais, ainda que em pequenos valores.
Esse entendimento foi adotado pela 4ª Turma do
Tribunal Superior do Trabalho ao reconhecer a
natureza indenizatória do auxílio-alimentação
fornecido pelos Correios a um carteiro aposentado do
Rio de Janeiro.
O benefício havia sido custeado por meio de desconto
no salário do autor da ação. O colegiado afastou a
integração da parcela nos cálculos dos depósitos do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e em
outras verbas salariais.
Entenda o caso
Na ação, o carteiro disse que seu contrato de trabalho
com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT) começou em maio de 1986, no Rio de Janeiro, e
se extinguiu em janeiro de 2018, com a
aposentadoria.
Segundo ele, em 1986 passou a receber
auxílio-alimentação com natureza salarial. Porém, em
1989, após a adesão da empresa ao Programa de
Alimentação do Trabalhador (PAT), a parcela passou a
ser tratada como indenizatória, conforme estabelece
o programa.
Como o seu contrato de emprego começou antes da
adesão dos Correios ao PAT, ele defendeu ter direito
adquirido à natureza salarial da parcela e, por
isso, pediu a integração do auxílio aos cálculos do
FGTS e às demais verbas trabalhistas recebidas no
período.
Decisão
Na primeira instância, a 54ª Vara do Trabalho do Rio
de Janeiro negou o pedido. Mas o Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região (RJ) reformou a sentença.
Para o TRT, a ECT não poderia ter alterado a
natureza jurídica do auxílio-alimentação para os
empregados contratados antes da adesão ao PAT —
independentemente do fato de ter havido desconto.
No recurso de revista ao Tribunal Superior do
Trabalho, instância máxima da justiça trabalhista, a
ECT argumentou que o auxílio-alimentação nunca teve
natureza salarial, mesmo antes da adesão ao PAT.
Segundo a empresa, desde aquela época o empregado
participava do custeio do benefício.
Em sua decisão, o relator, ministro Alexandre Ramos,
concordou com os argumentos dos Correios.
Ele explicou que a compreensão do TST é de que o
auxílio-alimentação não tem natureza salarial quando
o trabalhador também contribui para seu custeio,
mediante descontos salariais.
Isso também é válido quando os descontos são
irrisórios, como no caso do carteiro, disse o
magistrado. A decisão foi unânime. Com informações
da assessoria de imprensa do Tribunal Superior do
Trabalho.
AIRR 100779-92.2019.5.01.0082
Fonte: Consultor Jurídico
09/06/2022 -
Motivo de desligamento não é mais anotado na
Carteira de Trabalho
Portaria do Ministério do Trabalho altera pontos
da legislação
Uma portaria publicada no Diário Oficial da União
desta segunda-feira (6) alterou alguns pontos da
legislação trabalhista. Entre as mudanças mais
relevantes está a retirada da obrigação de informar
na Carteira de Trabalho o motivo de desligamento do
trabalhador. Há também algumas alterações que,
segundo o Ministério do Trabalho e Previdência,
envolvem “apenas procedimentos internos” da pasta.
A
Portaria nº 1.486 altera a portaria anterior (Portaria
nº 671/2021), que regulamenta disposições
relativas à legislação trabalhista, à inspeção do
trabalho, às políticas públicas e às relações de
trabalho.
“As modificações visam aperfeiçoar diferentes
aspectos da legislação infralegal, como: regras para
os fabricantes de dispositivos de controle de ponto,
adequação da gestão de dados do Ministério à LGPD
[Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais], e
melhorar o atendimento às entidades sindicais”,
informou, à Agência Brasil, o ministério.
Discriminação
Há, ainda segundo a pasta, também a preocupação em
“evitar discriminação ao empregado” nas
justificativas lançadas como motivo para
desligamento na Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS).
A portaria prevê que “para o trabalhador, há apenas
uma mudança de procedimento a ser cumprido pelo
empregador, para que o motivo de desligamento não
seja registrado na Carteira de Trabalho e
Previdência Social física. As demais modificações
afetam apenas procedimentos internos do ministério”,
informa o Ministério do Trabalho.
Muitas das alterações previstas estão relacionadas à
substituição de documentos físicos (então anexos à
Portaria 671) necessários a rotinas previstas na
legislação trabalhista por documentos digitais
(entre eles, os modelos de instrumento de
cooperação) a serem disponibilizados no sistema
gov.br.
Registro eletrônico de ponto
Há também alterações de pontos relativos a controle de
jornada eletrônico, que passa a adotar “registro
eletrônico” de ponto para tal fim. “As alterações
realizadas visam promover maior clareza e equidade
quanto aos requisitos dos sistemas de registro
eletrônico de ponto e atingem os fabricantes e
desenvolvedores de sistemas de registro eletrônico
de ponto”, detalha o ministério.
Além disso, especificações técnicas referentes aos
arquivos Arquivo Fonte de Dados (AFD) e Arquivo
Eletrônico de Jornada (AEJ), que são códigos,
marcações e protocolos, e do Atestado Técnico e
Termo de Responsabilidade, passam a ser publicados e
estar disponíveis aos fabricantes em portal oficial
do governo federal (gov.br)”, acrescenta,
esclarecendo que a definição de padrão de assinatura
dá “maior clareza e segurança para o uso dos padrões
de assinatura”.
Alguns ajustes foram feitos à legislação, de forma a
adequá-la à LGPD, conforme orientado anteriormente
pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
“Foram estabelecidos requisitos ao termo de
compromisso do usuário e das responsabilidades da
entidade solicitante, especialmente nos processos de
compartilhamento de dados com organizações da
sociedade civil”, detalha o ministério.
Registros sindicais
Com relação aos registros sindicais, o ministério
destaca, entre as alterações apresentadas, a de
permitir que as entidades sindicais possam publicar
os seus editais de convocação em jornais de
veiculação digital e, também, que a publicação em
jornal de tiragem de abrangência nacional supra a
necessidade da publicação em cada unidade
federativa, quando se tratar de entidade de
abrangência interestadual.
Está também prevista a viabilização da possibilidade
(no momento da atualização sindical) de que o
estatuto social da entidade possa ser substituído
por Carta Sindical.
Fonte: Agência Brasil
09/06/2022 -
Corrida eleitoral fica estável, e Lula segue
confortável na liderança, diz pesquisa PoderData
Petista aparece com mesmo percentual de
levantamento feito há 15 dias; Bolsonaro também
ficou estacionado
Uma nova pesquisa PoderData, divulgada nesta
quarta-feira (8), mostra um quadro de estabilidade
na disputa presidencial, com Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) mantendo a liderança, com 43% das
intenções de voto, enquanto o presidente Jair
Bolsonaro (PL) aparece com 35%. O petista teve o
mesmo percentual da pesquisa anterior do PoderData,
realizada há 15 dias. Bolsonaro também ficou
estagnado e não teve oscilações nem mesmo dentro da
margem de erro do levantamento, que é de dois pontos
percentuais.
O PoderData traz números bem contrastantes – 8
pontos percentuais entre Lula e Bolsonaro – em
relação à pesquisa Genial/Quaest também divulgada
hoje. Este levantamento traz Lua na frente com 47%
ante 29% de Bolsonaro – 18 pontos na frente. E, com
52,87% dos votos válidos, apto a vencer no primeiro
turno.
O estudo divulgado nesta segunda-feira (8) mostra
ainda que Ciro Gomes (PDT), com 6% das intenções de
voto totais, oscilou um ponto positivo. Enquanto
isso, o deputado federal André Janones (Avante),
ficou com 2%, oscilando um ponto negativamente em
relação à pesquisa anterior.
Na primeira pesquisa PoderData com João Doria (PSDB)
fora da disputa pelo Palácio do Planalto, a única
representante da chamada 3ª via passou a ser a
senadora Simone Tebet (MDB-MS). Ela teve ampla
exposição na mídia nos últimos 15 dias, mas o efeito
foi nulo. Tebet tinha 2% no estudo anterior. Agora,
tem 1%.
Os pré-candidatos José Maria Eymael (DC) e Luciano
Bivar (União Brasil) também apareceram com 1%. Os
demais candidatos não tiveram menções suficientes
para atingir 1%. Há ainda 5% que dizem ter intenção
de votar em branco ou nulo, e outros 5% afirmam
estar indecisos.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData com recursos
próprios. Os dados foram coletados por meio de
ligações para celulares e telefones fixos. Foram
3.000 entrevistas em 309 municípios nas 27 unidades
da Federação. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Registro no TSE: BR-01975/2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
09/06/2022 -
Alta no custo de vida incentiva protesto
As Centrais Sindicais protestam dia 14 de junho,
terça, na Avenida Paulista, SP, contra a alta nos
juros e o aumento no custo de vida. Em frente ao
Banco Central, a partir das 10 horas.
Para Miguel Torres, presidente nacional da Força
Sindical, a situação está a cada dia pior e aumenta
o drama social no País. “Voltamos a uma situação que
há muito tempo não víamos. A ideia da manifestação é
chamar atenção da sociedade. Estamos vendo
trabalhador que ganha até três salários mínimos
perder um terço pra inflação”, afirma. Miguel
informa: “Todas as Centrais participarão com seus
filiados. Queremos Sindicatos e Federações
presentes, com faixas e bandeiras. Também
massificaremos nas redes sociais a fim de demonstrar
essa preocupação”.
Juros – Para Ronaldo Leite, secretário-geral
da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil (CTB), o aumento da taxa Selic, do Banco
Central, e o consequente aumento no custo de vida
impactam diretamente a população, principalmente a
mais pobre. “Convocamos o ato pra 14 de junho por
ser o primeiro dia de reunião do Comitê de Política
Monetária do Banco Central. E, ao que tudo indica,
vão aumentar novamente a taxa básica de juros”,
alerta Ronaldo.
Nacional – Haverá atos em todo o País no dia
14. “Em São Paulo, será na Avenida Paulista. Nos
outros Estados, ainda estamos discutindo. Mas a
ideia é que outras Capitais realizem também.
Queremos promover um Dia de Luta contra a carestia e
os juros altos”, conclui o cetebista.
Mais – Sites das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
09/06/2022 -
Carteira assinada perde espaço pra informal
O Ministério do Trabalho e Previdência Social
apresentou os números da geração de emprego em
abril, com saldo positivo de 196,9 mil vagas
criadas. Apesar desse avanço, a realidade está longe
do ideal. Isso porque a Carteira assinada tem sido
menos recorrente do que os empregos informais.
Levantamento da LCA Consultores mostra que as vagas
com Carteira assinada têm perdido espaço. A
participação dessa modalidade no setor privado foi
de 38,1% no 1º trimestre, distante dos 43%
alcançados em 2014.
Os dados foram extraídos da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE. O número de
trabalhadores com Carteira assinada diminuiu em 2,8
milhões entre 2014 e 2022, ao contrário dos
trabalhadores por conta própria ou sem registro em
Carteira, que avançaram em 6,3 milhões em 8 anos.
O cálculo considera a soma dos trabalhadores do
setor privado no regime CLT e domésticos com
Carteira assinada, sem incluir trabalhadores do
setor público, que emprega 11,2 milhões, o que
correspondente a uma fatia de 11,8% dos ocupados.
Com o aumento dos trabalhadores na informalidade o
desemprego diminui. Fausto Augusto Junior,
diretor-técnico do Dieese comenta: “Taxa de
desemprego está diminuindo a partir da geração de
empregos informais e com renda baixa”.
Fonte: Agência Sindical
09/06/2022 -
Na OIT, trabalhadores denunciam genocídio e
autoritarismo do governo Bolsonaro
Antonio Neto (CSB) destacou que Bolsonaro “deu
continuidade e tornou ainda mais graves os ataques”
contra os trabalhadores brasileiros
Delegação de trabalhadores brasileiros na reunião
anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
acusou, nesta terça-feira (7), o governo do
presidente Jair Bolsonaro (PL) de genocídio contra a
população do país durante a pandemia de covid-19. A
representação brasileira também destacou que
Bolsonaro age de forma autoritária, com seguidos
ataques ao sistema eleitoral e a democracia. Além
disso, ressaltou o aprofundamento da precarização
das relações de trabalho no Brasil. As informações
são do jornalista Jamil Chade, colunista do portal
UOL.
“O governo brasileiro, que tem uma agenda
negacionista e economicamente cruel, que produziu um
genocídio na pandemia com quase 670 mil mortos –
taxa de mortalidade quatro vezes maior que a média
mundial – promove um tensionamento em nossa
democracia”, afirmou o presidente da CSB, Antonio
Neto.
Neto, que neste ano chefia a delegação brasileira em
Genebra, onde ocorre o evento, enfatizou os ataques
de Bolsonaro à democracia. “O presidente do Brasil
estimula a desconfiança do sistema eleitoral,
incentiva a desarmonia entre os Poderes e atiça seus
seguidores a perseguir a imprensa, a oposição e o
Judiciário”, afirmou.
O dirigente também apontou que a pandemia, ao
colapsar o sistema econômico global, atingiu de
forma desigual países em desenvolvimento, como o
Brasil. “A desindustrialização, a queda da renda, o
desmonte do Estado, a precarização do trabalho, o
enfraquecimento dos sindicatos e as desigualdades
produzidas pelo neoliberalismo foram implacáveis com
os mais vulneráveis.”
No Brasil, a situação se agravou por causa de um
governo que “relega a segundo plano valores como
democracia, humanismo e tolerância”. Nesse sentido,
Neto frisou que quase 70% da força de trabalho
brasileira está no desalento, no desemprego ou na
informalidade. “E apenas cinco pessoas concentram a
mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais
pobres.”
Precarização
Por fim, o dirigente sindical destacou que Bolsonaro
“deu continuidade e tornou ainda mais graves os
ataques” contra os trabalhadores. Ele citou, por
exemplo, a “reforma” da Previdência, que dificultou
o acesso às aposentadorias e restringiu direitos
sociais. Além disso, afirmou que o atual governo
segue perseguindo sindicatos e enfraquecendo as
negociações coletivas. Concluiu acusando o Planalto
de ser “complacente” com o trabalho infantil.
Após a fala do sindicalista, o governo brasileiro
solicitou direito de resposta. “Repetindo o que já é
um padrão das reações por parte das autoridades, a
fala apenas destacou as políticas de Bolsonaro, sem
fazer qualquer referência à volta da fome, pobreza e
crise social no país. Tampouco foi mencionado o fato
de que o Brasil somou um dos maiores números de
mortes no mundo pela pandemia”, relatou Jamil Chade.
Fonte: Rede Brasil Atual
09/06/2022 -
Mais de 33 milhões de brasileiros estão passando
fome
As informações são do 2º Inquérito Nacional sobre
Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da
Covid-19 no Brasil. No ano passado, eram 19 milhões
os brasileiros que nada tinham para comer. Em um
ano, mais de 14 milhões entraram para essa
estatística.
Imagine uma família passando fome. Uma mãe que vê os
filhos pedirem comida e não ter o que oferecer. O
pai desempregado, ela não conseguiu o Auxilio
Brasil. É de cortar o coração, mesmo que fosse
apenas uma família nessa condição. Mas são mais de
33 milhões de brasileiros passando fome, segundo o
2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no
Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, feito
pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e
Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan),
divulgado terça (7/6).
Dizem que as pessoas não têm noção de grandeza,
números muito altos não teriam a capacidade de tocar
o coração das pessoas porque eles despersonificam,
desumanizam. Para efeito de comparação, os números
da pesquisa equivalem a todos os habitantes das
cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília,
Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus,
Curitiba, Recife, Goiânia, Belém e Porto Alegre. É
como se todos os moradores dessas cidades não
tivessem o que comer.
O 1º Inquérito, divulgado no ano passado, estimou em
19 milhões os brasileiros que nada tinham para
comer. Em um ano, mais de 14 milhões entraram para
essa estatística. “O país regrediu para um patamar
equivalente à década de 90”, afirmou a rede PENSSAN
ao divulgar ontem o relatório.
O desmonte das políticas públicas, a piora no
cenário econômico, o acirramento das desigualdades
sociais e o segundo ano da pandemia tornaram o
quadro ainda mais perverso, segundo enfatizou a
entidade.
A pesquisa foi realizada entre novembro de 2021 e
abril de 2022, com entrevistas em 12,745 domicílios,
áreas urbanas e rurais de 577 município dos 26
estados e do Distrito Federal.
A metodologia da pesquisa considerou a Escala de
Insegurança Alimentar (Ebia), a mesma utilizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) para mapear a fome no país.
(Guiomar Prates)
Fonte: Portal Vermelho
09/06/2022 -
Paim defende retomada da política de valorização do
salário mínimo
Em pronunciamento nesta terça-feira (7), o senador
Paulo Paim (PT-RS) defendeu a aprovação do PL
1.231/2022, projeto de lei que retoma a política
nacional de valorização do salário-mínimo. A
proposta prevê reajuste anual a partir de uma
alíquota correspondente à inflação mais o dobro do
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano
anterior.
Paim argumenta que a revogação dessa política pelo
governo federal representou o fim de um instrumento
de inclusão de milhões de brasileiros — que, segundo
ele, dependem direta ou indiretamente do
salário-mínimo. O senador ressaltou que a situação
dessas pessoas piorou ainda mais por causa da
inflação, que, de acordo com ele, faz a cesta básica
consumir cerca de 70% do salário-mínimo.
— 36 milhões de trabalhadores ganham um salário
mínimo. 25 milhões de aposentados do INSS ganham um
salário mínimo. O salário mínimo é instrumento de
distribuição de renda e justiça social, mesmo se
considerarmos o trabalho informal. O salário mínimo
funciona como referencial. É o farol para valores
pagos a esses trabalhadores, mesmo que não tenham
carteira assinada.
Paim afirmou que a política de valorização do
salário mínimo faz aumentar a renda, o consumo e a
produção.
— Criando um círculo virtuoso, positivo. Ele é
gerador de emprego, melhora o comércio. As
prefeituras são beneficiadas. Todos ganham.
Fonte: Agência Senado
08/06/2022 -
Em semana de divulgação de IPCA e INPC, previsão do
‘mercado’ é de que a inflação continuará alta
País verá taxa acumulada em dois dígitos pelo
nono mês seguido
Na próxima quinta-feira (9), o IBGE divulga os
resultados do IPCA e do INPC para o mês de maio. E a
taxa acumulada se manterá em dois dígitos pelo nono
mês seguido – desde setembro o IPCA fica acima dos
10%, chegando a 12,13% na divulgação mais recente,
no maior índice em quase duas décadas. Estimativas
apontam certa redução do ritmo nos próximos meses,
sem que isso represente um alívio efetivo para quem
for à feira ou ao supermercado.
De acordo com o mais recente relatório Focus, do
Banco Central (BC), a mediana das expectativas dos
analistas do mercado financeiro é 8,89% para o final
deste ano. Menos do que o índice atual, mas um ponto
percentual acima de um mês atrás. E muito além da
“meta” da inflação, de 3,50%, com margem de 1,5
ponto.
Alta atinge mais produtos
Os alimentos voltaram a pressionar a inflação. Apenas
de janeiro a abril, o grupo que reúne produtos
alimentícios e bebidas no IPCA soma 7,05%, o
equivalente a quase todo o resultado de 2021
(7,94%). Esse grupo representa 21% do total.
Mas não são apenas os alimentos. O chamado índice de
difusão vem crescendo – ou seja, mais itens
pesquisados aumentam de preço. Em abril, foram 78%,
ante 66% em igual período de 2021.
Alimentos e cesta básica
Em 12 meses, o preço médio do tomate, por exemplo,
sobe 103,26%. A cenoura, mais ainda: 178,02%. O café
moído acumula alta de 67,53% e a batata inglesa, de
63,40%. Hortaliças e verduras, 36,62%. Pelo IPCA, a
gasolina também aumenta muito acima da média da
inflação (31,22%), assim como o etanol (42,11%) e o
gás de botijão (32,34%).
Um dia antes da divulgação da inflação, saem os
preços médios da cesta básica, coletados pelo Diese
em 17 capitais. Devem ser mais dados a mostrar a
perda de poder aquisitivo da população, em especial
a de menor renda. Ao mesmo tempo, parte
significativa das campanhas salariais fica aquém da
inflação acumulada.
Fonte: Rede Brasil Atual
08/06/2022 -
Secretário-geral da NCST pede afastamento para
concorrer a cargo de deputado federal
O secretário-geral da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST), Eduardo Maia, na condição de
pré-candidato ao cargo de deputado federal, por
Minas Gerais, solicitou ao presidente da NCST,
professor Oswaldo Augusto de Barros, seu afastamento
das atividades na entidade até dia 2 de outubro.
Maia concorre no próximo pleito com a intenção de
aumentar a representação dos trabalhadores na Câmara
Federal: “Entro nessa disputa para ampliar a
representação da classe trabalhadora, em geral, e
dos servidores públicos, em especial, no Congresso
Nacional, levando a Casa do Povo a voz dos
trabalhadores públicos e privados”, enfatizou em seu
pedido.
Assim, cumprindo o que determina a legislação
eleitoral brasileira (Lei 9.504/1997), Eduardo Maia
encontra-se de licença de 2 de junho até o dia 2 de
outubro de 2022, data em que está prevista a
realização do primeiro turno das eleições gerais
deste ano. O retorno dele ao cargo se dará no
primeiro dia útil posterior ao pleito.
Confira aqui o pedido de licença de Eduardo Maia
Fonte: NCST
08/06/2022 -
Zerar impostos sobre combustíveis é proposta
eleitoreira de Bolsonaro
Trata-se de uma medida que não altera em nada o
Preço de Paridade de Importação (PPI) por meio do
qual os valores dos combustíveis estão atrelados ao
dólar
A proposta apresentada por Bolsonaro para diminuir
os preços dos combustíveis é mais uma ação
eleitoreira dele para torrar dinheiro com a venda da
Eletrobras na sua campanha. A ideia é ressarcir a
perda de arrecadação dos estados e Distrito Federal
que concordarem com o teto de 17% para a cobrança do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) dos produtos.
Para isso, é preciso aprovar o projeto de lei que
estabelece a alíquota máxima do ICMS e o governo se
compromete a ressarcir até os estados que zerarem a
cobrança do imposto.
Pelos cálculos do ministro da Economia, Paulo
Guedes, a compensação custará aos cofres do tesouro
entre R$ 25 bilhões ou R$ 50 bilhões, recursos que
podem sair da venda da Eletrobras.
Trata-se de uma medida que não altera em nada o
Preço de Paridade de Importação (PPI) por meio do
qual os valores dos combustíveis estão atrelados ao
dólar.
O vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados,
Orlando Silva (SP), considerou uma proposta
eleitoreira e desastrosa do ponto de vista
econômico.
“O ministro da Economia não faz ideia do tamanho da
bomba atômica fiscal contida nessa proposta
ELEITOREIRA dos combustíveis. Perguntado, saiu-se
com essa pérola Paulo Guedes de precisão: ‘Ah, entre
25 e 50 bilhões’. Vai você errar a conta em 100% no
seu trabalho. Demissão já!”, postou no Twitter.
“Eu queria entender. Como Bolsonaro diz que vai
assumir a perda de arrecadação dos estados com o
ICMS dos combustíveis em até 50 bilhões se cortou
1,6 bilhão da educação? Mexer na paridade de preço
de importação não pode, mas deixar a rede federal de
ensino sem água e luz pode?”, questionou o deputado
Glauber Braga (PSOl-RJ).
Ótica míope
Relator de dois projetos de lei que propõem mudanças
nas cobranças de impostos sobre combustíveis no
Senado, o líder da Minoria na Casa, Jean Paul
(PT-RN), diz que a ótica do governo de zerar imposto
é míope e vai sufocar os estados.
De acordo com ele, a proposta “atabalhoada quer
zerar o ICMS do diesel e do gás de cozinha e
compensar os estados entre 17% e 0 (certamente
extra-teto), além de zerar PIS, COFINS e CIDE da
gasolina.”
“O governo é tão perdido no assunto que lança
proposta atropelando proposta, sem nenhum plano
estratégico ou estruturante real para o setor e o
consumidor: anula a autossuficiência em petróleo
teimando com o PPI e impõe o Estado-Mínimo por
sufocamento”, diz o senador.
Para ele, Paulo Guedes finalmente assina a obra
prima ultraliberal: “O país autossuficiente com
refino de 80% que desonera combustíveis fósseis e
sacrifica receita pública da Educação, Saúde,
Segurança e Assistência Social nos estados e cidades
para blindar especuladores e importadores.”
Fonte: Portal Vermelho
08/06/2022 -
Bolsonaro diz que não haverá reajuste para
servidores: “Lamento”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta
terça-feira (7), que o reajuste para os funcionários
públicos não deverá mais ser concedido neste ano. O
governo federal anunciou o bloqueio de R$ 6,9
bilhões do orçamento nessa segunda-feira (7), sem
destinar recursos para os reajustes dos servidores.
“Lamento, pelo que tudo indica, não será possível
dar nenhum reajuste para os servidores no corrente
ano”, afirmou Bolsonaro à jornalista Débora
Bergamasco, no programa Perspectivas do SBT News.
No começo deste ano, Bolsonaro havia se comprometido
em reestruturar apenas as carreiras de segurança
pública. Após a pressão de outras categorias,
Bolsonaro prometeu em abril que iria reajustar o
salário de todos os servidores federais em 5%.
Segundo o presidente, o reajuste de 5% para todos os
servidores traria um impacto de R$ 16 bilhões para o
orçamento. Bolsonaro destacou que os reajustes
ficarão para o ano que vem.
“Já está na legislação nossa, comandada pelo
Parlamento, a LOA [Lei Orçamentária Anual], de que
para o ano que vem teremos reajustes e
reestruturações”, concluiu.
Fonte: Congresso em Foco
08/06/2022 -
Semana de conciliação trabalhista atendeu mais de
219 mil pessoas no país
A 6ª edição da Semana Nacional da Conciliação
Trabalhista homologou mais de 21 mil acordos e
movimentou cerca de R$764 milhões, segundo dados do
Tribunal Superior do Trabalho.
O evento, promovido em todo o país entre os dias 23
e 27 de maio, teve como objetivo estimular a
conciliação em processos trabalhistas. O tema de
2022 foi "Conciliar para Recomeçar".
Durante os cinco dias, 219.566 pessoas foram
atendidas e 65.035 audiências foram realizadas. De
acordo com o TST, 21.167 acordos foram homologados,
envolvendo um montante de R$ 764.692.451,39.
O número de conciliações superou em 43,56% a média
semanal alcançada pela Justiça do Trabalho nos
primeiros quatro meses do ano.
De janeiro a abril de 2022, foram homologados
235.909 acordos, o que equivale a 14,7 mil por
semana. Já o total de audiências realizadas em cinco
dias de evento superou em 64,57% o total de
audiências de conciliação realizadas no mesmo
período (100.717 audiências de janeiro a abril).
"Os expressivos resultados foram alcançados graças a
uma construção coletiva, que vai desde as partes e
os advogados que se dispuseram a resolver o conflito
até magistrados, servidores e prestadores que se
dedicaram para que fosse alcançada a efetividade em
muitos processos", avaliou a vice-presidente do TST
e do Conselho Superior do Trabalho (CSJT), ministra
Dora Maria da Costa.
Dos mais de R$ 764,6 milhões movimentados, R$
684.140.497,48 representam o montante de acordos
homologados. Já R$ 41.088.949,08 se referem à
arrecadação previdenciária para o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS), enquanto R$ 39.463.004,83
estão ligados aos recolhimentos fiscais relacionados
ao Imposto de Renda.
O evento também lançou uma cartilha para orientar a
sociedade sobre como funciona e quais são os
benefícios da solução consensual de conflitos
judiciais.
As versões impressas do documento serão
disponibilizadas nos Centros Judiciários de Métodos
Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc-JT) e nas
Varas do Trabalho, além de locais de grande
circulação. Já a versão digital pode ser consultada
clicando
aqui. Com informações da assessoria de imprensa
do TST.
Fonte: Congresso em Foco
08/06/2022 -
Adiada votação de projeto que restringe convocação
de aposentados por invalidez
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) adiou a votação
de um projeto que impede a convocação, a qualquer
momento, do aposentado por invalidez pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) para verificar a
permanência das condições que provocaram a
aposentadoria. A matéria (PLS 186/2017) constava da
pauta da comissão desta terça-feira (7) e foi lida
pelo relator, senador Otto Alencar (PSD-BA). A
discussão e a votação do texto foram adiadas para a
próxima semana por falta de quórum.
A proposição altera a seção sobre aposentadoria por
invalidez na Lei de Benefícios da Previdência Social
(Lei 8.213, de 1991). Inicialmente o projeto
revogava a convocação a qualquer momento do
aposentado por invalidez para avaliação das
condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria, concedida judicial ou
administrativamente. Na legislação atual, os
aposentados por invalidez podem ser convocados para
essas avaliações a qualquer momento. Somente a
partir dos 60 anos de idade eles deixam de estar
sujeitos a esse procedimento.
Otto Alencar apresentou emenda para manter a
possibilidade de convocação, mas com a ressalva de
que caberá ao INSS viabilizar a avaliação das
condições, sem quaisquer ônus ao segurado, quando
houver pedido justificando a impossibilidade de
comparecimento às agências de atendimento. Enquanto
não houver a avaliação, o texto prevê que será
mantido o pagamento da aposentadoria.
O projeto é de autoria do senador Paulo Paim
(PT-RS). Como tem caráter terminativo, se for
aprovado na CAS poderá seguir para a Câmara dos
Deputados, a não ser que haja recurso para votação
no Plenário do Senado.
Fonte: Agência Senado
07/06/2022 -
Recuperar estatais, rever teto de gastos e reforma
trabalhista são diretrizes para Lula
Consolidação de um Estado de bem-estar social e
superação do neoliberalismo são princípios
divulgados nesta segunda
A coordenação da pré-campanha de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) apresentou, nesta
segunda-feira (6), planos de governo da chapa. As
diretrizes integram um documento 17 páginas e 90
itens. Segundo informa o jornal O Globo, o programa
é coordenado pelo ex-ministro Aloizio Mercadante,
presidente da
Fundação Perseu Abramo. E foi distribuído aos
sete partidos reunidos no movimento “Vamos Juntos
pelo Brasil”: PT, PCdoB, PV, PSB, Solidariedade,
Rede e Psol.
“Superação do Estado neoliberal” e “consolidação de
um Estado de bem-estar social” são princípios que
norteiam o texto. A revogação da “reforma”
trabalhista e do teto de gastos – ambas introduzidas
pelo governo Michel Temer – estão entre as propostas
concretas. Às estatais brasileiras é reservado o
papel de indutoras do desenvolvimento econômico do
país.
A retomada de uma política de valorização do salário
mínimo também é prevista claramente. “O trabalho
estará no centro de nosso projeto de
desenvolvimento. Defendemos a revogação da reforma
trabalhista feita no governo Temer e a construção de
nova legislação trabalhista, a partir da negociação
tripartite, que proteja os trabalhadores, recomponha
direitos, fortaleça os sindicatos sem a volta do
imposto sindical, construa um novo sistema de
negociação coletiva e dê especial atenção aos
trabalhadores informais e de aplicativos”, diz o
documento.
Empresas e bancos públicos fortes
A ideia é que a recomposição do papel do Estado e das
empresas públicas deem “agilidade e dinamismo” ao
desenvolvimento econômico e progresso social. “Vamos
recolocar os pobres e os trabalhadores no orçamento.
Para isso, é preciso revogar o teto de gastos e
rever o atual regime fiscal, que perdeu totalmente
sua credibilidade”, diz ainda o texto.
Ao contrário do que vem sendo regra dos governos
Temer e Bolsonaro, as diretrizes de um eventual
governo Lula propõem o fortalecimento dos bancos
públicos. O objetivo é que tenham a “missão de
fomento ao desenvolvimento econômico, social e
ambiental”.
Preços dos combustíveis
A política de preços dos combustíveis e tarifas de
energia elétrica pressupõem diretrizes que
considerem “os custos de produção no Brasil, os
efeitos sobre os orçamentos dos consumidores e a
expansão da capacidade produtiva setorial”, diz o
documento.
A reforma tributária contempla um sistema caminhando
para conceitos progressivos e de justiça tributária,
de taxar mais quem tem mais, cobrando impostos dos
“muito ricos” e combatendo a sonegação. “Proporemos
uma reforma tributária solidária, justa e
sustentável, que simplifique tributos e distribua
renda”, prevê a coordenação do programa.
Com isso, se permitiria “o financiamento do Estado
de bem-estar social, restaurando o equilíbrio
federativo, contemplando a transição para uma
economia ecologicamente sustentável e aperfeiçoando
a tributação sobre o comércio internacional”.
Fonte: Rede Brasil Atual
07/06/2022 -
Apoie-se em
seu Sindicato!
Maio se encerrou e pouco se falou sobre quem negocia
seus direitos, sem, contudo, expor o nome da pessoa
quando a denúncia se faz necessária.
Será que a Pandemia amoleceu os miolos das cabeças
pensantes? Daqueles cuja atuação garante correção
salarial, sempre na expectativa de superar os
índices de inflação?
Negociações incansáveis resultam na criação de uma
Convenção Coletiva de Trabalho. E a CCT no mínimo
busca a manutenção das Cláusulas Sociais e
Econômicas, sem que você fique exposto a sanções ou
desgastes desnecessários, visto que a sua entidade
sindical o representa.
Todo ano, na Assembleia que é convocada
especificamente pra autorizar as negociações, pouca
atenção o trabalhador dá. Mas é ela que determina o
parâmetro das negociações, quer para o aumento
salarial, quer para a manutenção da entidade
sindical que negocia por você.
Participar da vida sindical é tornar mais forte o
Sindicato que o representa.
Procure o seu Sindicato. Participe. Colabore.
Não seja influenciado pelo patrão, pois isso seria
ceder à prática antissindical.
Oswaldo Augusto de Barros - CNTEEC - FEPAAE - FST
- NCST.
Fonte: NCST
07/06/2022 -
Caged: Brasil criou 196,9 mil empregos com carteira
assinada em abril
No acumulado do ano, o saldo é de 770 mil vagas
Em abril, o Brasil criou 196.966 novos empregos
formais. O saldo é resultante de um total de
1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos.
Com isso, os trabalhadores celetistas no país
estavam, naquele mês, em 41.448.948 vínculos, o que,
segundo dados do balanço do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados
nesta segunda-feira (6), representa uma alta de
0,48% na comparação com o mês anterior.
De acordo com o Novo Caged, no acumulado de 2022 o
saldo está em 770.593 empregos, número que decorre
de um total de 7.715.322 admissões e de 6.944.729
desligamentos. Este saldo é 3,6% menor do que o
registrado no mesmo período do ano passado.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do
Trabalho, Bruno Dalcolmo, esse saldo negativo “é
testemunho de maior base; de um maior estoque de
empregos, portanto é natural que o percentual de
crescimento diminua ao longo do tempo”, disse ao
comentar que, no cenário de 2022, “não há
expectativa de que se gere o mesmo número de
empregos do ano passado, quando foram gerados mais
de 2 milhões de empregos.
Dalcolmo explica que 2021 foi um “histórico
positivo” resultante de fatores como a recuperação
da economia após a covid-19 e a atuação dos
benefícios que visaram a manutenção do emprego e da
renda. “Dito isso, a expectativa para 2022 é
bastante positiva, com criação entre 1,5 milhão e 2
milhões de empregos [até o final do ano]”.
Fonte: Agência Brasil
07/06/2022 -
Desembargador derruba liminar sobre Furnas e abre
caminho para privatização da Eletrobras
Reuters - O presidente do Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro derrubou nesta segunda-feira a liminar
que suspendia a realização de uma assembleia de
debenturistas de Furnas, passo essencial para o
processo de privatização da Eletrobras.
A reunião de debenturistas da subsidiária da
Eletrobras para deliberar sobre um aumento de
capital na Madeira Energia, que controla a usina
hidrelétrica Santo Antônio, havia sido suspensa por
liminar concedida no domingo em ação movida pela
Associação dos Empregados de Furnas (Asef).
A aprovação sobre esse aporte de capital é uma
condição para a realização da oferta de
capitalização da Eletrobras, que tem precificação
marcada para quinta-feira, dia 9.
Em sua decisão, o presidente do TJ-RJ, desembargador
Henrique Carlos de Andrade Figueira, cita que a
suspensão da assembleia poderia causar "impacto
significativo no planejamento setorial elétrico
brasileiro, sendo capaz de comprometer a modicidade
tarifária e, consequentemente, o acesso das camadas
mais carentes da população ao serviço essencial de
energia elétrica.
Fonte: Brasil247
07/06/2022 -
Guedes se reúne com Lira, Pacheco e Bezerra sobre
projeto que fixa teto dos combustíveis
O ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve reunido
nesta segunda-feira (6) com o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PP-AL), e com o relator do projeto que
fixa a alíquota do ICMS sobre combustível e energia,
senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). O objetivo
do encontro é chegar a um comum acordo sobre o
projeto, de modo que agrade o governo federal e os
estados.
A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na
última semana. O texto encaminhado ao Senado
estabelece um teto para a alíquota do imposto
estadual que incidirá sobre combustíveis, energia,
gás natural, comunicações e transportes coletivos.
Pelo projeto, esses itens passam a ser classificados
como essenciais e indispensáveis, o que proíbe
estados de cobrarem taxa superior à alíquota geral
do imposto, que varia entre 17% e 18%. Atualmente,
esses bens e serviços são classificados como
supérfluos.
O relator esteve reunido com lideranças e
secretários da Fazenda desde que o projeto chegou na
Casa Alta. Governadores são críticos ao projeto e
tentam negociar a retirada do texto dois itens
considerados chaves para tentar reduzir o impacto
nas contas dos estados: valor fixo em 17% para as
alíquotas do ICMS sobre combustíveis e contas de
energia.
De acordo com os chefes de Poder Executivo, o
prejuízo pode alcançar a R$ 83,5 bilhões.
Fonte: Congresso em Foco
07/06/2022 -
Servidores do INSS retornam ao trabalho presencial
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
publicou no Diário Oficial da União uma portaria
determinando o retorno dos servidores ao trabalho
presencial a partir desta segunda-feira (6).
A medida se aplica aos servidores, empregados
públicos, contratados temporários e estagiários do
órgão que estavam em trabalho remoto em razão da
emergência de saúde pública decorrente da pandemia
de covid-19.
A portaria também dispensou o uso de máscara de
proteção facial nas unidades do INSS. O texto diz
que os servidores deverão seguir as regras de
proteção individual obrigatória, isolamento,
quarentena e outras condições de funcionamento
estabelecidas pelos estados, Distrito Federal e
municípios.
Suspenso em 2020 em razão da pandemia, o retorno às
atividades presenciais do órgão vem ocorrendo
gradualmente desde o ano passado mediante
agendamento prévio.
Em março, o INSS já havia publicado outra portaria,
desta vez, dispensando a necessidade de agendamento
prévio para atendimento nas agências. Na ocasião,
além dos pedidos já agendados, as agências retomaram
também o chamado atendimento espontâneo, realizado
na triagem, no autoatendimento orientado ou em
guichê específico para informação, sem necessidade
de prévio agendamento.
Além do INSS, outros órgãos da administração
federal, a exemplo da Receita Federal, também
retomaram as atividades presenciais nesta
segunda-feira. O retorno faz parte de uma decisão do
governo federal de retomada das atividades
presenciais dos servidores e empregados públicos que
atuam na administração pública.
Fonte: Agência Brasil
07/06/2022 -
STF decide que cotas para pessoas com deficiência e
para aprendizes não podem ser negociadas
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na sessão
na quinta-feira 2, que “São constitucionais os
acordos e as convenções coletivas que, ao
considerarem a adequação setorial negociada, pactuam
limitações ou afastamentos de direitos trabalhistas,
independentemente da explicitação especificada de
vantagens compensatórias, desde que respeitados os
direitos absolutamente indisponíveis” (Tema 1046).
O Tema 1046, julgado na sessão, está relacionado à
discussão se o negociado entre patrões e sindicatos
pode se sobrepor à legislação trabalhista.
Ao julgar o recurso extraordinário paradigma (ARE)
1121633, o ministro relator Gilmar Mendes destacou,
em seu voto, que a negociação coletiva, prevista na
Constituição, não abrange políticas públicas de
inclusão de pessoas com deficiência, adolescentes e
jovens no mercado de trabalho, que são definidas em
legislação específica.
O MPT já havia defendido tese equivalente em
orientação da Conalis, da Coordinfância e da
Coordigualdade, pois compreende que ações
afirmativas de cotas sociais atendem a interesse
transindividual de toda a sociedade, razão pela qual
são indisponíveis, não podendo ser objeto de
negociação coletiva ou norma coletiva para
flexibilizar, reduzir ou suprimir seu conteúdo.
Fonte: MPT
07/06/2022 -
Ministro Dias Toffoli pede informações sobre
reajuste dos planos de saúde para 2022
Decisão que autorizou o aumento é alvo de ação da
Rede Sustentabilidade.
A União e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
devem prestar informações ao Supremo Tribunal
Federal (STF), no prazo de cinco dias, sobre decisão
que autorizou o reajuste de até 15,5% das
mensalidades dos planos de saúde individuais ou
familiares para 2022. O pedido foi feito pelo
ministro Dias Toffoli, no âmbito da Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 980),
ajuizada pela Rede Sustentabilidade.
Em seguida, os autos da ação devem ser remetidos,
sucessivamente, à Advocacia-Geral da União (AGU) e à
Procuradoria-Geral da República (PGR), para que se
manifestem.
Desproporcional
Na ação, o partido afirma que o reajuste seria
desproporcional em relação ao histórico dos aumentos
de planos de saúde individuais e cerca de 70% acima
da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA).
A Rede alega, ainda, que há inércia do governo em
frear os aumentos no setor de saúde suplementar e
que a autorização do reajuste não observou o mínimo
existencial dos direitos fundamentais à saúde e à
vida, além de desrespeitar o princípio da dignidade
humana.
Fonte: STF
06/06/2022 -
Defesa dos sindicatos cresce de 38% para 47%, mostra
DataFolha
Segundo pesquisa Data Folha, publicado pela Folha de
S.Paulo neste sábado (4), a percepção sobre
sindicatos, que perderam influência com a reforma
trabalhista de 2017, melhorou.
Naquele ano, 58% consideravam que as entidades
serviam mais para fazer política do que para
defender os trabalhadores. Hoje este entendimento
caiu para 50%.
Já a visão de que os sindicatos são importantes para
defender os interesses dos trabalhadores subiu de
38% para 47%.
Para o secretário geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, “a pesquisa demonstra
que mesmo com o enfraquecimento das entidades
sindicais, nas mudanças ocorridas como o fim da
homologação das demissões com mais de um ano de
trabalho foi retirada das entidades sindicais, o fim
do financiamento sindical via contribuição sindical,
os acordos individuais ao invés dos acordos
coletivos e convenções coletivas, as entidades
sindicais mantiveram suas ações e sua luta. Agora
que a realidade se impõe o trabalhador vê o quanto
perdeu com a reforma”.
O dirigente sindical conclui dizendo que “os
trabalhadores sentiram a necessidade dos sindicatos
na defesa de seus interesses, nesse momento de
crise, desemprego e queda dos salários”.
Fonte: Rádio Peão Brasil
06/06/2022 -
Nova portaria altera legislação trabalhista,
inspeção e relações de trabalho normas sobre
registro sindical
No último dia 31 de maio, o Ministério do Trabalho e
Previdência editou normas que regulamentam
disposições relativas à legislação trabalhista, à
inspeção do trabalho, às políticas públicas e às
relações de trabalho. Há, ainda, alterações
relativas às novas regras para registro sindical.
Trata-se, pois, da
Portaria 1.368, do MTP, que alterou a 1.255.
Segundo a advogada trabalhista, do corpo técnico do
DIAP, Zilmara Alencar, “apesar dessa publicação, as
análises anteriores [feitas pelo escritório que ela
está à frente], servem para expor a pretensão do
ministério e para possível republicação da matéria,
que deve ocorrer em breve, conforme manifestação do
subsecretário de Relações do Trabalho na reunião do
CNT [Conselho Nacional do Trabalho]”, explicou.
De acordo com a nova portaria, fica sem efeito a
Portaria/MTP 1.255/22. A portaria publicada dia 29
de maio alterou a Portaria 671/21, que regulamenta
disposições relativas à legislação trabalhista, à
inspeção do trabalho, às políticas públicas e às
relações de trabalho e dispunha sobre modificações
quanto a anotações por parte do empregador na CTPS
(Carteira de Trabalho e Previdência Social) do
empregado e sobre o controle eletrônico da jornada
de trabalho.
Fonte: Diap
06/06/2022 -
DIAP edita cartilha que orienta eleitores e
candidatos
O propósito desta publicação é contribuir “para
eleger um presidente da República e um Congresso
Nacional comprometidos com a democracia, com o
interesse nacional, com políticas públicas de
inclusão social e valorização do trabalho.”
“Nessa perspectiva, o DIAP edita a Cartilha ‘Eleições
Gerais 2022: orientação a eleitores e candidatos’,
publicação da série ‘Educação Política’, com o
objetivo de incentivar a participação política, o
exercício da cidadania, a valorização do voto
consciente, da transparência, da ética, das práticas
republicanas e do próprio processo democrático”,
está escrita na apresentação da publicação.
A referida Cartilha foi escrita em linguagem
didática pelo jornalista, mestre em Políticas
Públicas e Governo, analista e consultor político,
Antônio Augusto de Queiroz.
A publicação “traz dicas para os eleitores sobre o
voto consciente e o combate à corrupção eleitoral,
chamando atenção para a importância de sufragar
nomes comprometidos com os anseios, os interesses e
as aspirações gerais do povo, ao proporcionar aos
candidatos visão global e estratégica das etapas da
campanha”.
E, ainda, presta “informações úteis que vão desde o
financiamento de campanha e a prestação de contas,
passando pelo planejamento da campanha, até a
propaganda e o marketing, além de fornecer dados
sobre a legislação referente ao pleito eleitoral e
ao exercício das funções públicas.”
Fonte: Diap
06/06/2022 -
Produção industrial recua em 2022, com queda na
maioria dos setores
Atividade de veículos automotores é destaque
negativo
Estagnada em abril (0,1%), a produção industrial
brasileira cai 0,5% em relação a igual mês de 2021,
segundo informou o IBGE nesta sexta-feira (3). Nos
primeiros quatro meses do ano, a queda é mais
expressiva: -3,4%. No acumulado em 12 meses, a
atividade recua 0,3%, mantendo, de acordo com o
instituto, “a trajetória descendente iniciada em
agosto de 2021”.
Há um crescimento de 1,4% nos três últimos meses,
porém, insuficiente para recuperar as perdas, diz o
gerente da pesquisa, André Macedo. “O ganho
acumulado de 1,4% nesse período de fevereiro a abril
não elimina nem a queda de 1,9% registrada em
janeiro. Mesmo que nos últimos seis meses a
indústria tenha mostrado cinco taxas no campo
positivo, ainda assim está 1,5% abaixo de fevereiro
de 2020 e 18% abaixo do ponto mais alto da série, em
maio de 2011.”
No mês, o IBGE destaca na produção industrial o
resultado de setores como coque, produtos derivados
do petróleo e biocombustíveis (4,6%), bebidas (5,2%)
e outros produtos químicos (2,8%), além de produtos
farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos de
borracha e de material plástico (2,6%), de produtos
de metal (2,5%) e de celulose, papel e produtos de
papel (1,6%). Entre as quedas, produtos alimentícios
(-4,1%) e veículos automotores, reboques e
carrocerias (-4,2%).
Setor de petróleo em alta
Na comparação com abril do ano passado, que teve um
dia útil a mais o IBGE apurou resultados negativos
em duas das quatro categorias econômicas, 18 dos 26
ramos, 56 dos 79 grupos e 59,4% dos 805 produtos
pesquisados. Novamente, o setor que inclui veículos
automotores registrou queda, de 7,6%, assim como
produtos alimentícios (-4,7%) e máquinas e
equipamentos (-6,3%), entre outros. Já o de coque e
derivados cresceu 19,9%.
No acumulado do ano (janeiro a abril), as quatro
categorias econômicas mostram queda. Isso acontece
também com 19 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 63,1%
dos 805 produtos pesquisados. A produção de veículos
automotores cai 9,6%. O IBGE registra ainda queda em
produtos de borracha e de material plástico
(-13,5%), produtos de metal (-15%), têxteis
(-19,2%), metalurgia (-4,7%) e móveis (-25%). De
sete atividades em alta, novamente o destaque é de
coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (9,4%).
Fonte: Rede Brasil Atual
06/06/2022 -
PT recorre ao STF contra decisão de Nunes Marques
que devolveu mandato a deputado bolsonarista
Com a decisão de Nunes Marques, o PT pode perder
o assento na Câmara. O deputado federal Márcio
Macedo, que tomou posse em abril no lugar de
Valdevan Noventa, pode perder o mandato
O Partido dos Trabalhadores ajuizou uma ação civil
pública direcionada ao presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pedindo que a
corte suspenda a decisão do ministro Kassio Nunes
Marques, que devolveu o mandato do deputado federal
José Valdevan de Jesus, o Valdevan Noventa (PL-SE),
informa a jornalista Bela Megale em sua coluna no
jornal O Globo.
Os advogados do PT argumentam que a decisão violou a
competência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
que, em março, cassou o parlamentar por abuso de
poder econômico.
Com a decisão de Nunes Marques o PT pode perder o
assento na Câmara. O deputado federal do partido
Márcio Macedo, que tomou posse em abril na no lugar
de Valdevan, deve perder seu mandato.
Com apenas seis meses para o fim do mandato, o PT
acredita que a decisão do ministro Nunes Marques
“provocará insegurança jurídica quanto à
estabilidade das decisões proferidas pela corte
eleitoral".
Fonte: Brasil247
06/06/2022 -
Lula chega a 48,3% dos votos válidos, diz pesquisa
Ipespe
Tanto Lula quanto Bolsonaro mantiveram os mesmos
índices da pesquisa anterior, mas percentual de
votos na terceira via derreteu com a saída de João
Doria da disputa.
Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (3)
mostra que Lula (PT) segue na liderança na disputa
presidencial e chegou a 48,3% dos votos válidos.
Jair Bolsonaro (PL) tem 36,5% e Ciro Gomes (PDT) 1%
dos válidos.
Nos votos totais da pesquisa estimulada, tanto Lula,
quanto Bolsonaro mantiveram os índices da semana
anterior: 45% a 34%. Ciro oscilou um ponto para
mais, de 8% para 9%. No entanto, a soma dos demais
candidatos derreteu com a saída de João Doria (PSDB)
da disputa, caindo de 8% para 5%.
Simone Tebet (MDB) tem 3%, enquanto André Janones
(Avante), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS)
somam 1% cada. Os demais não pontuara. Brancos e
nulos são 5% e 2% não sabem ou não responderam.
Na pesquisa espontânea, quando não são revelados os
nomes dos candidatos, Lula e Bolsonaro oscilaram um
ponto para menos e estão com 39% e 29%
respectivamente. Ciro é citado por 5%, Tebete e
Janones por 1%.
Segundo turno
Lula segue vencendo todas as simulações de segundo
turno. Contra Bolsonaro, o placar fica em 53% a 35%
- o mesmo da pesquisa anterior. Já contra Ciro, o
resultado é de 54% a 26%, e contra Tebet de 56% a
20%.
Ciro vence Bolsonaro por 45% a 40%. O atual
presidente só sai vitorioso na disputa com a
candidata da terceira via, numa vitória apertada por
41% a 37%.
O Ipespe ouviu 1 mil eleitores por telefone entre os
dias 30 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de
3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O
índice de confiança é de 95%. A pesquisa está
registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o
protocolo BR-02893/2022.
Fonte: RevistaForum
06/06/2022 -
Decisão do STF sobre acordos coletivos incentivará
negociação, dizem advogados
O Supremo Tribunal Federal decidiu, na quinta-feira
(2/6), que normas de acordos e convenções coletivas
podem limitar ou restringir direitos trabalhistas. A
exceção fica para o que é assegurado pela
Constituição Federal. Advogados avaliam que a
decisão trará maior segurança jurídica, além de
diminuir o volume de casos que chegam até os
tribunais.
O processo em questão tratava das chamadas “horas in
itinere” (horas de deslocamento). Os ministros
analisaram uma cláusula do acordo firmado entre uma
empresa e um sindicato que previu o fornecimento de
transporte para o deslocamento dos empregados até o
local de trabalho, mas suprimiu o pagamento
referente ao tempo de percurso.
Matheus Gonçalves Amorim, sócio da área trabalhista
do SGMP+ Advogados, explica que a tese firmada em
repercussão geral tem efeito vinculante e abrange a
validade das normas coletivas em geral, consignando
que estas prevalecerão, mesmo quando “pactuam
limitações ou afastamentos de direitos trabalhistas
independentemente da explicitação especificada de
vantagens compensatórias, desde que respeitados os
direitos absolutamente indisponíveis.”
O advogado lembra os direitos que a Constituição
Federal já autoriza a relativização mediante norma
coletiva. “Ocorre, por exemplo, nos incisos VI
(irredutibilidade do salário) e XIV (majoração da
jornada de trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento) do artigo 7º”,
comenta.
Ainda segundo Amorim, o julgamento representa um
“importantíssimo passo em direção ao amadurecimento
e uma maior segurança jurídica nas relações de
trabalho no país, prestigiando a vontade das partes
envolvidas no processo de negociação e criando um
cenário mais próspero para geração de empregos”.
“Além disso, cumpre a missão constitucional do
próprio Poder Judiciário, de pacificação social,
pois afetará o julgamento de milhares de ações
atualmente em trâmite no país, além de prevenir o
ajuizamento de outras milhares, que discutiriam o
mesmo assunto”, ressalta.
Já Patrícia Suzuki, sócia da área do Contencioso
Estratégico, e especialista em Direito e Processo do
Trabalho do escritório Nascimento e Mourão
Advogados, avalia o posicionamento do STF “de
extrema relevância”. “Repercutirá nas demais ações
que tratam do mesmo tema, permitindo que a
negociação coletiva reduza ou até mesmo afaste
direitos trabalhistas, sem que seja necessário
explicitar as vantagens compensatórias ao direito
flexibilizado, desde que respeitado o patamar
civilizatório mínimo”, opina.
A advogada acredita ainda que a decisão servirá como
incentivo à negociação entre empresas e
trabalhadores, “exigindo participação ativa dos
interessados, para determinar as regras aplicáveis a
cada setor, levando em consideração a sua realidade
laboral.”
Na mesma linha, Paulo Woo Jin Lee, sócio da área
trabalhista de Chiarottino e Nicoletti Advogados,
entende que o julgamento é importante não apenas
porque foi atribuída repercussão geral ao caso, “mas
diante dos seus efeitos jurídicos e econômicos, uma
vez que pacificou a delicada e antiga questão
envolvendo a superação dos rigores da lei por meio
de negociação coletiva realizada pelos atores
sociais que conhecem a realidade, as peculiaridades
e as necessidades de cada categoria profissional”.
Lee considera ainda a decisão do STF equilibrada.
“Reconheceu a validade da negociação realizada pelos
sindicatos, que atuam como legítimos representantes
dos trabalhadores na expressão de suas vontades,
assegurando, entretanto, a proteção dos direitos
trabalhistas absolutamente indisponíveis, com a
finalidade de se garantir um patamar civilizatório
mínimo", complementa.
Fonte: Consultor Jurídico
06/06/2022 -
Ipespe: 60% desaprovam governo Bolsonaro
A taxa de aprovação do governo é 35%
A pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira, 3,
mostra que 60% do eleitorado desaprovam o governo
Jair Bolsonaro, enquanto 35% o aprovam. 5% não
souberam definir sua posição ou não responderam. Os
dados foram divulgados no Twitter por Antonio
Lavareda, presidente do Conselho Científico do
Ipespe.
No quesito avaliação, 50% enxergam o governo como
ruim/péssimo, 1 ponto a menos que no mês passado.
31% continuam, em relação ao mês passado,
classificando o governo como ótimo/bom. 18% veem o
governo como regular. 1% não soube definir sua
posição ou não respondeu.
O levantamento ouviu 1.000 pessoas por telefone
entre 30 de maio e 1 de junho. O nível de confiança
é de 95,45% e a margem de erro é de 3,2 pontos
percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi
registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob
o protocolo BR-02893/2022.
Fonte: Brasil247
03/06/2022 -
Lula cobra aumento do salário mínimo diante de
elevação do PIB
O ex-presidente disse que nem sempre o
crescimento econômico significa maior oferta de
emprego. "Pode ser acúmulo de riqueza", disse
Metrópoles - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva comentou, em encontro com líderes de
cooperativistas de setores produtivos no Rio Grande
do Sul, o aumento de 1% no Produto Interno Bruto
(PIB), registrado no primeiro trimestre desse ano, e
cobrou que esse resultado reflita em elevação do
salário mínimo por parte do atual governo.
“No nosso governo, a gente aumentava o salário
mínimo de acordo com o crescimento do PIB. Vocês
estão lembrados? Era a inflação do ano e o PIB de
dois anos atrás. Aí você estava dando o aumento do
PIB para o trabalhador. Mas o que se faz? Quando o
PIB cresce, você não recebe aumento de salário?”,
questionou o petista.
Lula ainda disse que nem sempre, quando o PIB
cresce, é sinal de que empregos foram gerados. Para
o petista, pré-candidato à Presidência da República,
o crescimento pode ser sustentado inclusive por
acúmulo de riqueza e cabe ao Estado implementar
políticas públicas com o objetivo de melhorar a
oferta de novos postos de trabalho.
Fonte: Brasil247
03/06/2022 -
STF mantém decisões da Justiça que invalidaram
acordos entre patrão e empregado sobre hora extra
Caso chegou ao Supremo por meio de ação
apresentada pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT)
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta
quarta-feira, 1º, manter as ordens da Justiça do
Trabalho que invalidaram acordos fechados entre
patrões e empregados envolvendo redução ou limitação
de direitos trabalhistas não previstos na
Constituição.
O caso chegou ao Supremo por meio de ação
apresentada pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT). A entidade argumentou que a existência de
dispositivos tecnológicos de controle da jornada de
trabalho afastaria a aplicação automática da norma
geral da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),
que não obriga o controle do limite das oito horas
de trabalho diárias nos casos de profissionais com
funções externa que dificultam a fixação de horário.
Ainda segundo a entidade, as decisões da Justiça do
Trabalho contestadas condenaram transportadoras ao
pagamento de horas extras para motoristas externos.
A CNT defendeu a validade de normas coletivas
“legitimamente negociadas” e a “autonomia” das
partes para alinhar essas normas.
A ministra Rosa Weber guiou o entendimento vencedor
do julgamento ao votar contra o pedido da CNT. Para
a magistrada, que atuou na Justiça do Trabalho antes
de chegar ao Supremo, os contratos laborais se
diferenciam dos acordos civis. Ela argumentou que as
decisões dos juízes trabalhistas avaliaram os casos
concretos e, a partir disso, julgaram viável o
controle da jornada de trabalho.
O julgamento foi encerrado com placar de seis votos
a cinco pela validação do que está expresso na
legislação trabalhista em relação às negociações
entre patrões e trabalhadores. O voto de Rosa Weber
foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís
Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e
Dias Toffoli.
O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, ficou
vencido na argumentação de que as decisões do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) e de Tribunais
Regionais do Trabalho (TRTs) seriam inválidas,
porque as regras trabalhistas ditam que prevalece a
negociação coletiva. Ele foi acompanhado pelo
presidente do Supremo, Luiz Fux, e pelos ministros
Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Alexandre de
Moraes.
Fonte: InfoMoney
03/06/2022 -
Mendonça dá 10 dias para governo explicar o sigilo
sobre pastores
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André
Mendonça, deu dez dias para que a Presidência da
República se manifeste sobre o sigilo de 100 anos
imposto pelo governo às reuniões entre o presidente
Jair Bolsonaro e pastores envolvidos no suposto
esquema de corrupção do Ministério da Educação
(MEC).
“Dessa forma, diante do contexto normativo relativo
à presente ação, considero de todo conveniente que a
análise judicial da controvérsia venha a ser tomada
em caráter definitivo. Assim, entendo pertinente
adotar o rito abreviado previsto no art. 12 da Lei
nº 9.868, de 1999. Ante o exposto, notifique-se a
autoridade requerida para que preste informações no
prazo de 10 (dez) dias”, escreve Mendonça.
O sigilo dos encontros entre o presidente e os
líderes religiosos foi decretado pelo Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) em 13 de abril. Ao
negar os dados, o GSI afirmou que os dados têm
caráter sigiloso e, se divulgados, poderiam
comprometer a segurança de Bolsonaro.
Fonte: Congresso em Foco
03/06/2022 -
Sindicato que ficou vencido em dissídio coletivo
terá de pagar honorários advocatícios
A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)
do Tribunal Superior do Trabalho condenou o
Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde, Agentes
de Combate às Endemias, Agentes de Proteção Social,
Agentes de Proteção Ambiental e Acompanhantes
Comunitários do Estado de São Paulo (Sindicomunitário),
autor de um dissídio coletivo contra 15 partes, ao
pagamento de honorários advocatícios, depois que a
sua ação foi julgada improcedente. De acordo com o
colegiado, a condenação é cabível após a entrada em
vigor da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017).
Proteção contra a covid-19
Em março de 2020, o Sindicomunitário ingressou com
dissídio coletivo de natureza jurídica contra 15
partes, como a Prefeitura Municipal de São Paulo e a
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira -
Hospital Albert Einstein, a fim de obrigá-las a
fornecer equipamentos de proteção individual para
evitar a contaminação pela covid-19. Em caso de não
fornecimento dos EPIs, pretendia que os empregadores
se abstivessem de exigir a prestação de serviços
nessas condições.
Honorários sucumbenciais
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP)
julgou improcedentes os pedidos, mas rejeitou também
o requerimento do Hospital Albert Einstein para que
o sindicato fosse condenado ao pagamento dos
honorários advocatícios sucumbenciais, ou seja, por
ter perdido a ação. O hospital, então, recorreu ao
TST.
Nova interpretação
A ministra Delaíde Miranda Arantes, relatora do
recurso, explicou que prevalece, na SDC, a
compreensão de que cabe a condenação ao pagamento de
honorários advocatícios sucumbenciais nos processos
de dissídios coletivos ajuizados após a entrada em
vigor da Lei 13.467/2017. Embora discorde desse
entendimento, ela destacou que a posição do
colegiado foi adotada, por maioria de votos, no
julgamento de dois processos
(RO-314-31.2018.5.13.0000 e
RO-1000665-90.2018.5.02.0000) de relatoria da
ministra Dora Maria da Costa.
Divisão
Nesse contexto, como o dissídio do Sindicomunitário
foi ajuizado na vigência da nova lei, a condenação
da parte que perde a ação é impositiva. Os
honorários advocatícios foram fixados em 15% sobre o
valor atualizado da causa (arbitrado pelo TRT em R$
50 mil), a serem divididos igualmente entre os réus.
A ministra descartou a possibilidade de fixação
individualizada de honorários para cada vencedor no
processo, uma vez que isso ultrapassaria o limite
imposto na lei.
A decisão foi unânime.
Processo: ROT-1000846-23.2020.5.02.0000
Fonte: TST
03/06/2022 -
Justiça condena Banco do Brasil por coagir
empregados a desistir de ações trabalhistas
Funcionários eram ameaçados com demissão ou perda
de cargo de comissão. Ação foi movida pelo MPT no
Distrito Federal
A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho
(TST) condenou o Banco do Brasil a pagar indenização
por dano moral coletivo. De acordo com o Ministério
Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal, o BB
coagia empregados para desistir de abrir ações
trabalhistas ou tendo o sindicato da categoria como
substituto processual. E a ameaçava com demissão ou
“descomissionamento”.
O TST atendeu a um recurso do MPT, depois de a 12ª
Vara do Trabalho considerar indevido o pagamento.
Segundo o relator, ministro Hugo Carlos Scheuermann,
“a conduta empresarial de coagir seus empregados a
fim de que não ingressem com ações trabalhistas, nem
mesmo por meio de seus sindicatos, não atinge apenas
a esfera individual dos trabalhadores diretamente
afetados, causando também intolerável desrespeito à
liberdade de ação e de associação dos
trabalhadores”.
Caráter pedagógico
O procurador Joaquim Rodrigues Nascimento, que ajuizou
ação civil pública, destacou a importância da
decisão. Além da reparação, afirmou, “ainda mais
relevante é o caráter preventivo-pedagógico da
indenização por dano imaterial”. Ele acredita que
isso poderá coibir novas infrações.
O agravo interposto pelo Banco do Brasil foi negado
pelos ministros do TST. Para o relator, a decisão
previne eventual repetição “da prática de ofensa a
direito material e, possivelmente, de um dano”. Em
2021, segundo as estatísticas da Justiça do
Trabalho, o banco ficou em segundo lugar entre as
empresas com mais processos no TST (7.009), perdendo
apenas para a Petrobras (7.974), um pouco acima de
Bradesco (6.675), Correios (6.487) e Caixa Econômica
Federal (6.435).
Fonte: Rede Brasil Atual
03/06/2022 -
Comissão aprova projeto que fixa prazo máximo de 30
dias para pagamento do salário-maternidade
Caso o prazo não seja cumprido, o benefício será
concedido automaticamente, de maneira provisória
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara
dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 10021/18, do
Senado, que fixa o prazo máximo de 30 dias para o
pagamento do salário-maternidade, a contar a partir
da data do pedido.
Caso o prazo não seja cumprido, o benefício será
concedido automaticamente, de maneira provisória,
sem prejuízo de posterior análise do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) do cumprimento dos
requisitos legais pela requerente.
O relator, deputado Diego Garcia (Republicanos-PR),
recomendou a aprovação. “Em maio, 821.663 processos
estavam com atraso superior a 45 dias, o equivalente
a 43,18% do total, demonstrando um quadro de
estabilidade que não nos induz a acreditar em uma
solução sem a modificação da lei”, afirmou.
O salário-maternidade é o benefício devido à
segurada pela Previdência Social por 120 dias, com
início entre 28 dias antes e a data de ocorrência do
parto. O benefício é devido ainda nos casos de
adoção ou de guarda para fins de adoção.
A Lei de Benefícios da Previdência Social prevê hoje
que o primeiro pagamento pelo INSS seja feito em até
45 após o pedido nos casos de empregada doméstica,
segurada especial, contribuinte individual,
trabalhadora avulsa e segurada desempregada. Não há
consequências para o INSS diante de eventuais
atrasos.
Para o autor da proposta, o senador Telmário Mota (Pros-RR),
a ideia é combater a “histórica morosidade” do INSS
nos pedidos de salário-maternidade. Ao avaliar que o
projeto de Telmário Mota é mais completo, o relator
Diego Garcia ainda recomendou a rejeição de apensado
que trata do mesmo assunto (PL 9121/17).
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania. Já foi aprovado pela Comissão dos
Direitos da Mulher.
Fonte: Agência Câmara
02/06/2022 -
Ministro do Trabalho se cala após cobrança de
revogação da Reforma Trabalhista
Vice-líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida
(BA), afirma que mudança na legislação não produziu
os resultados anunciados e cobra mudança de rumo
O Brasil possui quase 12 milhões de pessoas
desempregadas. Três em cada dez brasileiros nesta
situação estão à procura de recolocação no mercado
de trabalho há mais de dois anos. Este é o cenário
apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) em meados de maio. Para o
vice-líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel
Almeida (PCdoB-BA) mostra a falência da reforma
trabalhista, aprovada ainda no governo Temer, e
mantida por Bolsonaro, sem gerar emprego e renda
para os brasileiros.
Em audiência com o ministro do Trabalho e
Previdência, José Carlos Oliveira, o parlamentar
cobrou a revogação reforma. “Há quatro anos e meio
entrou em vigor a reforma trabalhista. O discurso, à
época, é que ela viria para gerar emprego, mas nós
sabíamos que era uma falácia e denunciamos. E o que
se verificou nesses quase cinco anos é que a
participação do salário na economia diminuiu, o
emprego precário e o subemprego aumentou, diminuiu o
ganho do salário nas convenções coletivas de
trabalho. Há uma perda acelerada do poder de compra
do salário. A política a dotada pelo governo com a
reforma trabalhista não está no caminho errado? Não
seria momento de revogar a reforma trabalhista?
Todos os resultados são negativos. Ela não produziu
os resultados anunciados”, afirmou.
O questionamento, no entanto, ficou sem resposta. O
ministro focou sua atenção ao debate sobre o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante
o debate na Comissão de Trabalho, Administração e
Serviço Público (CTASP), José Carlos Oliveira
afirmou, ao lado do presidente do INSS, Guilherme
Serrano, que o governo pretende eliminar, até o fim
do ano, a fila de 1,6 milhão de benefícios
represados.
INSS
O sucateamento do INSS também foi abordado pelo
deputado Daniel Almeida em sua fala. O parlamentar
cobrou um posicionamento político do atual ministro,
que tentou se esconder no discurso do cargo técnico.
“Nós precisamos de respostas, porque parece que nós
não temos rumo. A abordagem técnica jamais poderá
dar o resultado esperado, se o rumo político está
errado. E o problema do INSS não é de agora. A greve
veio para alertar a sociedade sobre os problemas
políticos e administrativos que o INSS vivencia e os
efeitos disso para sociedade. A fila para ter acesso
aos serviços previdenciários é um problema antigo,
vem de longe. Nos últimos 4, 5 anos a fila só
aumentou. Tem muita gente com direito à
aposentadoria e não acesso a ela. Quais as medidas
adotadas para fazer a prestação do serviço que a
população tem direito? E a modernização? O concurso?
Os direitos dos trabalhadores? Se esses problemas
não forem tratados ficaremos no meio do caminho,
vamos enxugar gelo”, afirmou.
Os peritos médicos ficaram 50 dias em greve e há uma
redução significativa dos servidores do INSS nos
últimos anos, mas o ministro do Trabalho prometeu
que um novo concurso com mil vagas para o instituto
será feito ainda este ano.
Sobre os compromissos feitos com os servidores do
INSS para terminar com a greve, o ministro disse que
vai lutar para que tudo seja cumprido. “É claro que
não depende totalmente de mim, mas a gente vai lutar
e utilizar o peso do Ministério do Trabalho para que
a gente honre aquilo que foi acertado para o fim da
greve.”
Fonte: Portal Vermelho
02/06/2022 -
"Candidato que divulgar fake news terá o registro
cassado pelo TSE", diz Alexandre de Moraes
O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o
candidato que divulgar fake news com teor capaz de
influenciar o voto do eleitor terá o registro
cassado pela Corte.
“Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais
que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do
registro daquele que a veiculou”, disse o
magistrado. "A Justiça Eleitoral está preparada para
combater as milícias digitais”, completou.
O ministro fez, nesta terça-feira (31), o discurso
de encerramento do evento ‘Sessão Informativa para
Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as
Eleições de 2022’, voltado para diplomatas
estrangeiros interessados em acompanhar as eleições
deste ano no Brasil.
Alexandre de Moraes assumirá a presidência do TSE em
agosto e o mandato vai até junho de 2024.
Fonte: Brasil247
02/06/2022 -
Lula registra 41,4% das intenções de voto, contra
35,3% de Jair Bolsonaro, diz pesquisa
Levantamento presencial realizado pelo instituto
Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (1),
aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) lidera a disputa pela Presidência da República
com 41,4% das intenções de voto, contra 35,3% de
Jair Bolsonaro.
Ainda de acordo com a pesquisa, Lula também venceria
Bolsonaro em um eventual segundo turno, com 47,3%
dos votos, ante 39,2% do adversário.
Em seguida, aparecem os pré-candidatos Ciro Gomes
(PDT), com 7,7%; e a senadora Simone Tebet (MDB),
que registra 1,4% da preferência do eleitorado.
André Janones (Avante), com 1,3% e os demais
pré-candidatos listados - Luciano Bivar (União
Brasil), Pablo Marçal (Pros), Vera Lúcia (PSTU),
Felipe D’Ávila (Novo) e Eymael (DC) - registram
menos de 1% das intenções de voto.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados como
eles avaliavam o governo Jair Bolsonaro. A maioria,
53,7%, afirmou desaprovar a atual gestão, contra 43%
dos que disseram aprovar o atual governo. O
levantamento também apontou que 44,4% dos
entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo.
Outros 31,7% disseram ser ótimo ou bom e 22,9%
consideram regular.
A pesquisa ouviu 2.020 eleitores de forma presencial
em 164 municípios de 26 estados, além do Distrito
Federal, entre os dias 26 e 30 de maio. O
levantamento foi registrado no TSE sob o número
BR-04618/2022.
Fonte: Brasil247
02/06/2022 -
Alta de matérias-primas atinge indústrias em março
de modo inesperado
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria
(CNI) divulgado nesta quarta-feira (1º) mostra que a
alta dos preços de insumos e de matérias-primas
atingiu o setor industrial de modo inesperado em
março. Segundo o levantamento, o aumento dos custos
de insumos e matérias-primas nacionais superou as
expectativas de 71% das empresas, na indústria
extrativa e de transformação, e de 73% no caso
específico da indústria da construção civil.
Segundo a CNI, 58% das empresas na indústria
extrativa e de transformação e 68% na construção
relataram aumento de preços de insumos importados
acima do esperado. Para a confederação, o resultado
coincide com o início da guerra entre a Rússia e a
Ucrânia, que agravou a desestruturação das cadeias
de suprimento. Como consequência, além dos atrasos e
interrupções no fornecimento de insumos, também
houve elevação de preços.
“Em cinco setores, o aumento generalizado dos preços
nacionais surpreendeu mais de 80% das empresas. São
eles: produtos de borracha, biocombustíveis,
metalurgia e veículos automotores e produtos de
limpeza. A alta de custos nos insumos importados
superou as expectativas de 100% das empresas de
biocombustíveis, de 94% das indústrias de produtos
de borracha, de 75% do setor de impressão e 73% da
indústria química”, informou a CNI.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
02/06/2022 -
Trabalhador por conta própria tem renda menor e
perfil menos especializado, mostra Dieese
Na pandemia, mais pessoas migraram para trabalho
informal e índice dos que não pagam previdência
social aumentou
Até dois meses atrás, o motociclista Breno Braz, de
29 anos, estava empregado com carteira assinada em
um restaurante de Maricá, cidade da região
metropolitana do Rio de Janeiro onde ele nasceu e
vive com a mulher e os filhos, dois meninos de 6 e
10 anos. No auge da pandemia da covid-19 e com as
medidas de restrição, ele entregava quentinhas
durante o dia inteiro e, às vezes, à noite.
Com a demanda minguando, Breno, que ganhava um
salário fixo, mas também recebia comissão e
gorjetas, entrou em acordo com o empregador e passou
a trabalhar para este e outros restaurantes, mas por
conta própria, sem vínculo e sem direitos na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O motoboy
não viu, contudo, um aumento substancial de sua
renda mensal.
A insegurança da informalidade, realidade que hoje
atinge 40% da população ocupada no Brasil, segundo
dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), foi potencializada pela
deterioração da economia do país, sobretudo para as
faixas mais pobres da população, atingidas por
índices inflacionários históricos, de quando Breno
ainda era criança.
Um levantamento publicado no fim de maio pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), a partir de dados do IBGE,
mostra que o rendimento médio do trabalhador por
conta própria na comparação entre dois anos atrás e
agora caiu de R$ 2.074 para R$ 1.434. Do fim de 2019
até o encerramento de 2021, cresceu 6,6% a
quantidade de trabalhadores por conta própria.
"Minha renda seria suficiente se não fosse o que o
país virou. A conta de luz pulou de R$ 120 para R$
290, o botijão de gás era R$ 75 e agora compro por
R$ 95. O óleo de soja foi de R$ 2,99 para R$ 11.
Estou igual a todo brasileiro: correndo atrás sem
saber se vai dar pra fechar o mês. Gasto com
combustível na minha moto o mesmo que gasto com o
aluguel da casa: R$ 800. Ninguém aguenta", desabafa.
Ameaça ao futuro
O dossiê do Dieese aponta ainda para problemas
mais graves no horizonte de vida dos trabalhadores
por conta própria, já que, na época do levantamento,
três em cada quatro deles não tinham CNPJ e não
contribuíam com a previdência social para, no
futuro, terem a segurança de uma aposentadoria. "Se
eu tenho R$ 100, ele vai para o INSS ou para pagar a
conta de luz?", indaga Breno, ao ser questionado
sobre a previdência.
Além da queda da remuneração no fim dos dois últimos
anos usado na comparação, o tipo de ocupação também
mudou, com trabalhadores por conta própria mais
recentes em atividades de menor qualificação, se
comparados aos mais antigos, conforme explica, em
entrevista ao Brasil de Fato o economista do Dieese
Paulo Jäger.
"A ocupação por conta própria é, em geral, muito
precária, apesar de haver pessoas em categorias que
demandam conhecimento mais específico e que acabam
sendo bem sucedidas na sua área, mas isso é uma
exceção. A essência do estudo do Dieese é essa: a
pessoa entrou no mercado de trabalho trabalhando por
conta própria, ganhando menos e com menor
complexidade de trabalho", resume o economista.
O impacto das plataformas digitais também fica
visível no estudo. Entre os motoristas de
automóveis, táxis e caminhonetas, o percentual era
de 3,4% e agora corresponde a 5,8% dos trabalhadores
por conta própria. De 1 milhão de pessoas nessa
ocupação, cerca de 35% deram início ao trabalho por
conta própria entre 2020 e 2021. De 501 mil
condutores de motocicletas, cerca de 40% estavam há
menos de dois anos trabalhando como conta própria.
Jäger minimiza, contudo, a ideia de que a pandemia
tenha causado efeito devastador nos índices gerais
de empregabilidade do país e, sobretudo, nas
condições do trabalho e do trabalhador no que se
refere a direitos. Ele mencionou a reforma
trabalhista aprovada por Michel Temer em 2017, o
teto de gastos e a política econômica do governo de
Jair Bolsonaro (PL) que não estimula o crescimento.
"As políticas vão fazendo as pessoas aceitarem o que
antes era inaceitável. É uma produção ideológica de
argumentos que objetivam uma resignação. Mas as
pessoas precisam se perceber como portadoras de
direitos, como prevê nossa Constituição. O jovem
está entrando no mercado de trabalho nas piores
condições, com a ideologia do mérito próprio e de
que faz o que quer com o seu dinheiro. Eu diria que
é mais complexo que isso", avalia o economista.
Fonte: Brasil de Fato
02/06/2022 -
Com ou sem recusa do INSS, benefício não prescreve,
nem decai, diz STJ
O pedido de concessão ou de restabelecimento de
benefício previdenciário não pode ser inviabilizado
em razão do transcurso de qualquer lapso temporal,
seja decadencial ou prescricional.
Com base nesse entendimento, a 1ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso
especial ajuizado por um homem que pediu para que
fosse afastada a prescrição do direito de ajuizar
ação para receber pensão pela morte da própria mãe.
No caso, o pedido de pensão foi indeferido
administrativamente pelo INSS. Depois disso, o homem
levou mais de cinco anos para ajuizar a ação, a
partir do momento em que a prescrição começou a
correr.
O prazo prescricional é o período de tempo que uma
pessoa tem para postular algo a que julga ter
direito.
Em teoria, a jurisprudência do STJ aprovaria esse
entendimento. Segundo a 1ª Seção, havendo recusa
administrativa por parte do INSS, o interessado tem
prazo de cinco anos, contado a partir do
indeferimento, para levar a pretensão ao Poder
Judiciário.
No entanto, uma mudança jurisprudencial foi proposta
pelo relator, desembargador convocado Manoel Erhardt,
motivada por acórdão do Supremo Tribunal Federal.
Em outubro de 2020, o STF julgou a ADI 6.096 e
declarou inconstitucional trecho de lei que fixava
prazo decadencial para ação que busca concessão ou
restabelecimento de benefício previdenciário negado.
A decadência é a perda efetiva de um direito que não
foi requerido no prazo legal. Para o STF, a revisão
do ato administrativo que negou, cancelou ou cessou
um benefício previdenciário é um mecanismo de acesso
ao direito à sua obtenção, que não pode ser
comprometido pela existência de um prazo
decadencial.
Com isso, o desembargador convocado Manoel Erhardt,
relator do recurso especial, propôs que a 1ª Turma
mudasse a jurisprudência da corte para afastar de
vez o entendimento firmado pela 1ª Seção no EREsp
1.269.726.
"Diante da decisão do STF na ADI 6.096/DF, não é
possível inviabilizar o próprio pedido de concessão
do benefício (ou de restabelecimento) em razão do
transcurso de quaisquer lapsos temporais — seja
decadencial ou prescricional", afirmou ele.
Há, porém, uma ressalva: a prescrição se limita às
parcelas vencidas nos cinco anos que precederam a
propositura da ação, nos termos da Súmula 85 do STJ.
Em voto-vista, o ministro Benedito Gonçalves
corroborou a mudança de orientação da 1ª Turma,
destacando que a posição até então adotada foi
superada pelo acórdão do STF, cujo efeito é
vinculante, pois o julgamento se deu em sede de
controle concentrado de constitucionalidade.
Clique
aqui para ler o acórdão
REsp 1.805.428
Fonte: Brasil de Fato
01/06/2022 -
Desemprego cede com quase 39 milhões de
trabalhadores informais e renda menor
Segundo o IBGE, taxa foi de 10,5% no trimestre
encerrado em abril, com 11,349 milhões de
desempregados no país
A taxa de desemprego ficou em 10,5% no trimestre
encerrado em abril, segundo informou o IBGE na manhã
desta terça-feira (31). De acordo com a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,
o número de desempregados está estimado em 11,349
milhões – menos 5,8% no trimestre e menos 24,6% em
12 meses. A informalidade do mercado de trabalho,
ainda acima dos 40%, ajuda a explicar parte dessa
redução. A renda voltou a cair.
Assim, o total de ocupados foi estimado em 96,512
milhões, maior número da série histórica da
pesquisa, iniciada em 2012. A ocupação cresceu 10,3%
em relação a igual período do ano passado. Mas
enquanto o emprego com carteira assinada no setor
privado aumentou 11,6%, o emprego sem carteira subiu
20,8%. Já o trabalho por conta própria teve alta de
7,2% em 12 meses.
Dessa forma, a estrutura do mercado de trabalho
pouco se alterou em um ano. Os empregados com
carteira (35,247 milhões) eram 36,1% dos ocupados e
agora representam 36,5%. Os sem carteira (12,474
milhões) foram de 11,8% para 12,9%. E os por conta
própria, de 27,2% para 26,4%. No serviço doméstico,
o número de trabalhadores (5,769 milhões) cresceu
22,7% em um ano.
A taxa de informalidade corresponde a 40,1% da
população ocupada. São 38,7 milhões de trabalhadores
informais. Essa participação era de 40,4% no
trimestre anterior e de 39,3% há um ano.
Os chamados subutilizados, pessoas que gostariam de
trabalhar mais, agora somam 26,096 milhões, queda de
6% no trimestre e de 22,5% em 12 meses. A taxa de
subutilização recuou para 22,5%. E os desalentados
são 4,451 milhões (o correspondente a 4% da força de
trabalho).
Estimado em R$ 2.569, o rendimento médio dos
ocupados ficou estável no trimestre. Em relação a
igual período de 2021, a renda caiu 7,9%.
Fonte: Rede Brasil Atual
01/06/2022 -
Maioria
decidirá voto de acordo com a economia
A maioria dos brasileiros terá seu voto influenciado pela situação
econômica do País. É o que mostra pesquisa Datafolha. Segundo o
levantamento, 53% dos brasileiros consideram que a economia tem muita
influência na sua decisão de voto. A informação foi veiculada na Folha
de S. Paulo desta segunda (30).
Se somados os que consideram que a situação econômica tem um pouco de
influência (24%), chega-se a 77% que enxergam importância no tema. Desta
forma, pelo atual momento que o País vive, de inflação nas alturas, o
cenário é ruim para o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Pela pesquisa feita com 2.556 pessoas acima de 16 anos, em 181
municípios do País, nos dias 25 e 26 de maio, apenas 21% dos
entrevistados afirmam que a economia não tem influência no seu voto,
enquanto 2% não souberam responder.
Piora – O levantamento mostra que 52% dos brasileiros consideram
que a situação econômica pessoal piorou nos últimos meses. Em março,
data da pesquisa anterior, 46% acreditava que a vida estava pior.
Eleição – Os números da pesquisa ajudam a explicar o fraco
desempenho eleitoral, até aqui, de Jair Bolsonaro. Segundo o Datafolha,
se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
venceria o pleito de 2022 no primeiro turno, com 54% dos votos válidos,
ante 30% do atual presidente.
Entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 32% consideram que podem mudar o
voto caso a situação econômica do País piore. No acumulado em 12 meses
até abril, o IPCA (índice oficial de inflação) ficou em 12,13%, maior
nível desde outubro de 2003. Já o desemprego encerrou o primeiro
trimestre em 11,1%.
Se confirmar este cenário, Bolsonaro será o primeiro presidente a não se
reeleger entre todos os que puderam concorrer, desde a redemocratização,
a um segundo mandato.
Mais – Clique
aqui e acesse a Pesquisa Datafolha completa.
Fonte: Agência Sindical
01/06/2022 -
Após 1999, cálculo da aposentadoria pode somar
contribuições concomitantes
Após o advento da Lei 9.876/1999, e para fins de
cálculo do benefício de aposentadoria, no caso do
exercício de atividades concomitantes pelo segurado,
o salário-de-contribuição deverá ser composto da
soma de todas as contribuições previdenciárias por
ele vertidas ao sistema, respeitado o teto
previdenciário.
Essa foi a tese fixada pela 1ª Seção do Superior
Tribunal de Justiça, ao julgar três recursos
especiais afetados ao rito dos repetitivos, em 11 de
maio. O enunciado, aprovado por unanimidade, terá
observância obrigatória pelas instâncias ordinárias.
A cumulação das contribuições previdenciárias por
atividades concomitantes era vetada com base no
artigo 32 da Lei 8.213/1991 porque, até então, o
benefício previdenciário era calculado a partir dos
últimos 48 meses de contribuição do seguro,
considerando os 36 maiores salários por ele
recebidos.
Assim, a norma visava evitar que, às vésperas de se
aposentar, o segurado passasse a exercer outras
atividades simultâneas apenas com o objetivo de
manipular a renda mensal inicial à qual teria
direito.
Esse cenário mudou drasticamente com a entrada em
vigor da Lei 9.876/1999, que passou a considerar
para o cálculo do benefício os valores recebidos em
80% do período contributivo.
Relator, o ministro Sergio Kukina concluiu que, com
a alteração legislativa, não existe mais espaço para
aplicar o artigo 32 da Lei 8.213/1991, pois acabou
com a possibilidade de manipulação pelo breve
exercício de atividades concomitantes.
“Lícito concluir que a substancial ampliação do
período básico de cálculo, como promovida pela Lei
9.876/99, passou a possibilitar a compreensão de
que, respeitado o teto previdenciário, as
contribuições vertidas no exercício de atividades
concomitantes podem, sim, ser somadas para se
estabelecer o efetivo e correto salário-de-benefício”,
afirmou.
Destacou ainda que a Lei 13.846/2019, inclusive,
revogou os incisos I, II e III o artigo 32 da Lei
8.213/1991, “espancando qualquer dúvida acerca da
forma de cálculo do benefício, na hipótese de
exercício de atividades laborativas concomitantes”.
Clique
aqui para ler o acórdão
REsp 1.870.793
Fonte: Consultor Jurídico
01/06/2022 -
Mulheres podem garantir vitória de Lula em primeiro
turno e têm aversão a Bolsonaro
Eleitorado feminino será determinante nas
eleições presidenciais de 2022
O eleitorado feminino, onde se concentra a maior
vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
poderá ser responsável pela vitória em primeiro
turno contra Jair Bolsonaro, que tem uma atuação
marcada por declarações misóginas e posturas típicas
de um ogro. "A aversão a Jair Bolsonaro (PL), pelo
critério de intenção de voto, diminui entre homens e
mulheres à medida que é maior à renda, mas o
presidente sofre maior resistência entre o
eleitorado feminino de todas as classes sociais,
segundo a última pesquisa Datafolha. Homens são o
grosso de sua base", aponta reportagem de Joelmir
Tavares, na Folha de S. Paulo. "Já o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal rival dele
na corrida presidencial, possui vantagem entre as
mulheres independentemente de faixa social. Além
disso, tem preferência mais robusta entre os mais
pobres de ambos os gêneros", prossegue.
O repórter fez a sua análise a partir dos dados do
Datafolha. "Lula registrou 48% das intenções de voto
no primeiro turno, ante 27% de Bolsonaro. "O
resultado geral já apontava a vantagem do
ex-presidente no eleitorado feminino. Entre elas, o
petista chega a marcar 49%, ante 23% do atual
mandatário", aponta o jornalista. "A intenção de
voto em Bolsonaro entre as mulheres, em todas as
rendas, é sempre numericamente inferior à registrada
entre os homens, tanto na pesquisa espontânea
(quando não são apresentados nomes de candidatos aos
entrevistados) quanto nas estimuladas de primeiro e
segundo turno", acrescenta.
Fonte: Brasil247
01/06/2022 -
Mamata: governo Bolsonaro aumentou em 70% a
participação de militares em cargos civis
O governo Jair Bolsonaro (PL) ampliou a mamata de
militares no governo federal, mostra estudo
realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas
Aplicadas (Ipea) e divulgado nesta terça-feira (31)
pela Veja. O governo Bolsonaro aumentou em 70% a
presença de militares em cargos civis da gestão
federal.
O relatório - “Presença de Militares em cargos e
funções comissionados do Executivo Federal” - foi
coordenado pela pesquisadora Flávia de Holanda
Schmidt.
A pesquisa compreende o período entre 2013 e 2021,
levando em conta, portanto, os governos Dilma
Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro.
"Durante o período, constatou-se que a presença de
militares em cargos e funções comissionadas aumentou
59%. O cálculo se refere ao quadro geral, ou seja,
inclui os cargos que são naturalmente ocupados por
integrantes das Forças Armadas. Quando se leva em
consideração apenas o número de militares em postos
civis, o aumento é de 193%, quase três vezes mais",
diz a reportagem.
A partir de 2019, primeiro ano do atual governo,
houve uma aceleração na participação militar. De
2018 a 2021, o número de militares na administração
federal saltou de 2.372 para 3.041. Já em cargos
civis, o número passou de 638 para 1.085.
Os ministérios que mais têm a participação de
militares são da Economia (84), da Justiça (50), da
Saúde (40) e do Meio Ambiente (21). A presença de
militares em estatais federais passou de 63 para 96,
crescimento de 52%, entre 2018 e 2021.
Fonte: Brasil247
01/06/2022 -
INSS só pode multar por contribuições atrasadas após
MP 1.523/1996, diz STJ
As contribuições previdenciárias não recolhidas no
momento oportuno sofrerão o acréscimo de multa e de
juros apenas quando o período a ser indenizado for
posterior à edição da Medida Provisória 1.523/1996
(convertida na Lei 9.528/1997).
Essa foi a tese fixada pela 1ª Seção do Superior
Tribunal de Justiça, em julgamento de processo sob o
rito dos recursos repetitivos. O enunciado aprovado
por unanimidade terá observância obrigatória pelas
instâncias ordinárias.
O resultado apenas consolida a orientação
jurisprudencial já pacífica nas turmas que julgam
temas de Direito Público no STJ. A afetação do
assunto ao rito dos repetitivos se deveu pela
insistência do INSS em defender a posição vencida.
Para a autarquia, é possível cobrar juros e multa
sobre quaisquer quantias devidas à Previdência
Social — inclusive sobre as contribuições
previdenciárias não recolhidas no momento oportuno
—, por força da Lei Orgânica da Previdência Social
(Lei 3.807/1960).
Relator, o ministro Og Fernandes observou que, de
fato, o artigo 32, parágrafo 3º, da norma prevê a
indenização pelo contribuinte dos períodos não
recolhidos à época devida para usufruir de
benefícios previdenciários.
No entanto, foi só com a edição da MP 1.523/1996 que
a legislação previdenciária passou a prever
expressamente a incidência de juros moratórios de 1%
ao mês e multa de 10% sobre os valores apurados ao
acrescentar o parágrafo 4º ao artigo 45 da Lei
8.212/1991.
"Somente a partir de então é que podem ser cobrados
juros moratórios e multa, uma vez que não é possível
realizar, como pretende o INSS, a cobrança de tais
encargos sem previsão na legislação", afirmou o
relator.
O voto destaca que essa posição vem sendo aplicada
pacificamente pelo STJ há vários anos, inclusive em
decisões monocráticas.
"Após firmar-se o precedente vinculante em recurso
repetitivo, os tribunais locais terão o instrumental
para evitar a subida de recursos ao STJ, e o Poder
Judiciário deverá considerar como litigância de
má-fé a eventual postulação contra precedente
vinculante".
Clique
aqui para ler o acórdão
REsp 1.914.019
Fonte: Consultor Jurídico
01/06/2022 -
Brasileiros vão a OIT pedir Convenção Internacional
para trabalhadores em apps
Atualmente o mundo do trabalho vive uma grande
discussão, especialmente no Brasil, que é a garantia
de direitos para os trabalhadores em aplicativos.
Nesta terça-feira (31), em sua coluna no Portal Uol,
o jornalista Jamil Chade, fala destaca que
sindicalistas brasileiros levaram para a reunião da
OIT (Organização Internacional do Trabalho) a
criação de uma convenção internacional para a
proteção destes trabalhadores.
Antonio Neto, presidente da CSB e o líder da
delegação brasileira na conferência da OIT,
entregará o projeto para o diretor-geral da
entidade, Guy Ryder, e irá debater com entidades de
outros países.
Os trabalhadores de aplicativos chegam a ter 18
horas diárias de trabalho por dia, 7 dias por
semana, para receber aproximadamente 10 centavos de
dólar por hora. “Criaram uma falsa ideia de que
estes trabalhadores são empreendedores”, alerta o
sindicalista.
No texto Jamil destaca que os caminhos propostos
pelos sindicatos brasileiros é de que a nova
convenção internacional seja elaborada nos moldes do
que foi realizada para os trabalhadores marítimos.
Neto diz: Sem isso estaremos nos calando diante da
exploração do trabalho, uma nova escravidão”.
Jamil destaca também que, no ano passado, a OIT já
havia alertado para que os governos fortalecessem
iniciativas que permitam que estes trabalhadores
tenha acesso à negociação coletiva.
com informações do UOL
Fonte: Rádio Peão Brasil
01/06/2022 -
Presidente da ANS será convidado a explicar
reajustes nos planos de saúde
O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), Paulo Rebello, será convidado a
explicar na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) o
reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e
coletivos. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP),
autor do requerimento (REQ 45/2022-CAS), ressalta
que este é o maior aumento dos últimos 25 anos e
ocorre em meio à crise social e econômica. A data da
audiência ainda será confirmada pela CAS.
Fonte: Agência Senado
|