Blog - Notícias Anteriores - Julho 2022
29/07/2022 -
Centrais participarão de atos democráticos
29/07/2022 -
Centrais defendem o fortalecimento da negociação
coletiva e participação sindical
29/07/2022 -
Manifesto pela democracia escancara o isolamento de
Bolsonaro
29/07/2022 -
Campanha Fora Bolsonaro volta às ruas “em defesa da
democracia e por eleições livres”
29/07/2022 -
Solidariedade aprova coligação com Lula para
derrotar Bolsonaro
29/07/2022 -
TST debate desafios da prevenção de acidentes de
trabalho
29/07/2022 -
Brasil tem saldo positivo na geração de emprego, mas
crescimento desacelera
28/07/2022 -
Reajustes salariais de julho ficaram 70,3% abaixo do
INPC, mostra Fipe
28/07/2022 -
Em final de mandato, Bolsonaro só cumpriu 36% do que
prometeu em 2018
28/07/2022 -
PSDB e Cidadania formalizam apoio a Tebet
28/07/2022 -
NCST presente na Marcha das Mulheres Negras em São
Paulo
28/07/2022 -
Datafolha: Entre adolescentes e jovens, Lula tem
51%. Bolsonaro, 20%
28/07/2022 -
Como comprovar a existência de assédio no trabalho?
28/07/2022 -
INSS terá de indenizar segurado por sucessivas
interrupções em aposentadoria
27/07/2022 -
Aliados de Bolsonaro voltam a articular PEC que
impede prisão de ex-presidentes
27/07/2022 -
Randolfe ameaça inquérito contra Aras por
prevaricação caso arquivamento de denúncias da CPI
contra Bolsonaro seja confirmado
27/07/2022 -
A injustiça da defasagem da Tabela do IR
27/07/2022 -
Novo corte do governo Bolsonaro atinge a saúde e a
educação
27/07/2022 -
Prévia da inflação oficial cai para 0,13% em julho
27/07/2022 -
PT vai ao TSE contra PL por impulsionamento digital
irregular de vídeo
27/07/2022 -
Projeto atualiza valor de taxas cobradas pela
Justiça do Trabalho
26/07/2022 -
Negociações melhoram e 37% dos reajustes têm ganho
real
26/07/2022 -
Lula cresce na pesquisa BTG/FSB e está muito perto
de vencer em primeiro turno
26/07/2022 -
Eleitoreiro: Bolsonaro projeta Auxílio Brasil sem
aumento em 2023
26/07/2022 -
Programa de Lula tem maior participação popular da
história
26/07/2022 -
Estatuto do Idoso passa a se chamar Estatuto da
Pessoa Idosa
26/07/2022 -
Jornada de quatro dias por semana é testada no Reino
Unido
26/07/2022 -
Dieese: ‘recuperação’ da economia é frágil, mas
pobreza cresce em ritmo acelerado
25/07/2022 -
Bolsonaro volta
a ameaçar ministros do STF e convoca seu “exército”
para Sete de Setembro
25/07/2022 -
Fiesp enfatiza compromisso com a democracia e o
Estado de Direito
25/07/2022 -
Flexibilização de normas sobre saúde do trabalho
pode indicar retrocesso social, alerta MPT
25/07/2022 -
FGTS distribuirá 99% do lucro aos trabalhadores
22/07/2022 -
PT e federação oficializam candidatura de Lula à
presidência
22/07/2022 -
Editorial Bolsonarista
22/07/2022 -
Presidente do TSE dá 5 dias para Bolsonaro explicar
fala a embaixadores
22/07/2022 -
Governo vai cortar mais de R$ 5 bilhões para cumprir
teto de gastos
22/07/2022 -
Nova pesquisa mostra Lula com 44% e Bolsonaro com
33%
22/07/2022 -
Desindustrialização: 9,6 mil empresas e um milhão de
empregos são perdidos na indústria desde 2011
21/07/2022 -
“Bolsonaro patrocina espetáculo patético e
perigoso”, afirmam centrais sindicais
21/07/2022 -
Pesquisa PoderData: Lula segue na liderança e
Bolsonaro varia dentro da margem de erro
21/07/2022 -
Empregos e Salários na América Latina e Caribe em
2021
21/07/2022 -
Dieese observa 37% de reajustes salariais acima da
inflação, em junho
21/07/2022 -
TSE e movimento contra a corrupção assinam acordo
contra desinformação
20/07/2022 -
Oposição protocola ação no STF contra ‘desvario
criminoso’ de Bolsonaro ante embaixadores
20/07/2022 -
Auxílio Brasil de R$600 é eleitoreiro e só dura até
dezembro
20/07/2022 -
Campanha de Lula recebe apoio do MDB em onze estados
20/07/2022 -
Fux repudia tentativa de Bolsonaro de colocar em
xeque as urnas eletrônicas e reitera confiança plena
no processo eleitoral
20/07/2022 -
Senado tem propostas para evitar cobrança de IR de
quem ganha 1,5 salário mínimo
20/07/2022 -
Pesquisa no Distrito Federal mostra que Bolsonaro
derrete frente a Lula
20/07/2022 -
Petrobras reduz preço da gasolina em R$ 0,20 por
litro nas refinarias
19/07/2022 -
Partidos realizam convenções para definir candidatos a
partir de quarta-feira
19/07/2022 -
Cesta já supera salário mínimo em R$ 39,44
19/07/2022 -
Paulinho da Força sugere que
vale-refeição/alimentação sejam pagos em dinheiro
19/07/2022 -
PT e PCdoB têm um quarto dos “Cabeças” do Congresso
19/07/2022 -
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adquirido, decide TST
18/07/2022 -
Ato na Catedral
da Sé homenageia Bruno e Dom
18/07/2022 -
Com inflação em alta, vale-refeição dura apenas 13
dias
18/07/2022 -
Trabalhador que ganha um salário e meio poderá pagar
imposto de renda em 2023
18/07/2022 -
Campanha “Educação não é mercadoria” é relançada
18/07/2022 -
Oposição aciona TSE contra discurso de ódio de
Bolsonaro na campanha
15/07/2022 -
Centrais sindicais convidam para ato inter-religioso
contra violência
15/07/2022 -
Sem correção do IR, Governo Bolsonaro aumenta
injustiça tributária
15/07/2022 -
Julho das Pretas: NCST na luta por mais respeito às
mulheres negras
15/07/2022 -
Assédio sexual no trabalho: conheça seus direitos e
saiba como denunciar
15/07/2022 -
Correios oferecem reajuste equivalente a 20% da
inflação. ‘Piada de mau gosto’, reagem sindicalistas
15/07/2022 -
Brasil tem 1,5 milhão de trabalhadores por
aplicativo, sem direitos, segundo pesquisa da UFPR
14/07/2022 -
Há 60 anos, João Goulart anunciava o 13º salário
para os trabalhadores
14/07/2022 -
A paz depende dos governos e de cada um de nós
14/07/2022 -
TST não autoriza saque do FGTS com base na crise de
Covid-19
14/07/2022 -
Terceira via sinaliza voto em Lula num segundo turno
contra Bolsonaro
14/07/2022 -
CCJ aprova limite para penhora de faturamento para
pagamento de débito trabalhista
14/07/2022 -
Debatedores cobram medidas para fortalecer INSS
13/07/2022 -
NCST repudia veemente a violência política instalada
no Brasil
13/07/2022 -
O sindicalismo e as eleições: ampliar a
representação dos trabalhadores
13/07/2022 -
Confederações de trabalhadores dialogam com Ciro
13/07/2022 -
Congresso aprova texto-base da LDO 2023
13/07/2022 -
Brasil de tristes lembranças!
13/07/2022 -
Valor apontado na petição inicial é meramente
estimativo, decide TST
12/07/2022 -
Fortalecer sistemas de negociação coletiva
12/07/2022 -
Cesta sobe e povo apela pro lanche
12/07/2022 -
Lula aparece à frente com 41% no primeiro turno, diz
pesquisa BTG/FSB feita por telefone
12/07/2022 -
Lula defende tolerância ao se manifestar sobre
petista morto por bolsonarista
12/07/2022 -
Lei que anistia multas por atraso na entrega de guia
do FGTS é promulgada
12/07/2022 -
Horas de deslocamento são incluídas na jornada mesmo
após reforma trabalhista
11/07/2022 -
Inflação para famílias com renda mais baixa é de
0,62% em junho
11/07/2022 -
Ciro promete
novo código do trabalho em plenária com sindicatos
11/07/2022 -
Lula faz ato
público em Brasília e cumpre agenda com
parlamentares e empresários
11/07/2022 -
Ministério Público afirma que MP do governo voltada
a mulheres e jovens piora as condições de trabalho
11/07/2022 -
Horas de deslocamento são incluídas na jornada mesmo
após reforma trabalhista
08/07/2022 -
Dia da Luta Operária será sábado
08/07/2022 -
Políticas de transferência de renda ganham mais
força na agenda de Lula e Alckmin
08/07/2022 -
Crédito consignado para beneficiários de programas
sociais é aprovado
08/07/2022 -
Comissão ouve demandas de servidores do Ministério
do Trabalho na próxima segunda
08/07/2022 -
Comissão especial aprova PEC do Estado de Emergência
08/07/2022 -
Metade dos brasileiros é contra privatizações, diz
pesquisa “A cara da democracia”
08/07/2022 -
Haddad lidera pesquisa pra governo de SP
08/07/2022 -
TST investe em tecnologia para que advogados acessem
íntegra de processos pelo celular
07/07/2022 -
FST faz plenária
com Ciro sexta (8), em São Paulo
07/07/2022 -
Lula diz a empresários que quer fortalecer
sindicatos
07/07/2022 -
Inflação do Brasil é uma das mais altas do mundo,
diz OCDE
07/07/2022 -
Lula tem 45% das intenções de voto, e Bolsonaro, 31%,
aponta pesquisa
07/07/2022 -
Com Bolsonaro, 15,4 milhões de brasileiros sofrem de
'insegurança alimentar grave'
07/07/2022 -
Preços da cesta básica aumentam mais que a inflação
em todo o país
06/07/2022 -
Greves em defesa de direitos e curta duração
predominam em 2021: um terço foi por atraso no
pagamento
06/07/2022 -
Nova Central debate saúde e segurança no trabalho em
SC
06/07/2022 -
Salário médio de admissão continua a perder valor
06/07/2022 -
Randolfe diz que acionará STF se Pacheco adiar
instalação da CPI do MEC
06/07/2022 -
Campanha de Bolsonaro vai custar 31 vezes mais do
que em 2018
06/07/2022 -
Produção industrial tem queda na maioria dos setores
e segue abaixo da pré-pandemia
06/07/2022 -
Fiesp: 66% das indústrias de SP não buscaram crédito
em 2022
05/07/2022 -
Ato pelo Dia da Luta Operária pedirá revogação da
Reforma Trabalhista
05/07/2022 -
Nota das centrais sindicais - PEC Emergencial:
atrasada, demagógica e eleitoreira, porém necessária
05/07/2022 -
Depois de gritar "Globo Lixo", Bolsonaro turbina
propaganda na emissora para tentar se reeleger
05/07/2022 -
Dieese: flexibilização das leis trabalhistas foi
“ponte para o futuro” de País desempregado
05/07/2022 -
Brasil está entre os dez países que mais violam
direitos trabalhistas
05/07/2022 -
Sindicatos preparam candidatura coletiva a deputado
federal em SP
05/07/2022 -
Ministério Público do Trabalho inspeciona Caixa em
caso sobre assédio
04/07/2022 -
Um sistema de
relações sindicais para construir o Brasil do futuro
04/07/2022 -
O sucateamento do INSS é mais uma vergonha do
governo Bolsonaro
04/07/2022 -
Trabalhador da Maggion tem 11,9% de reajuste
04/07/2022 -
Sindicato denuncia general por uso pessoal de
recursos da saúde de servidores
04/07/2022 -
Fachin pede que
governo informe providências para garantir aborto
legal
01/07/2022 -
Consultor do DIAP elabora estudo sobre Portaria
1.486 do Ministério do Trabalho
01/07/2022 -
Com Bolsonaro, pobreza cresce e atinge 63 milhões de
brasileiros
01/07/2022 -
Com mais trabalhadores sem carteira e queda na
renda, taxa de desemprego recua
01/07/2022 -
LDO prevê salário mínimo de R$ 1.294 e déficit de R$
65,9 bilhões em 2023
01/07/2022 -
Corrupção no MEC fragiliza ainda mais o discurso de
Bolsonaro
01/07/2022 -
Governo Bolsonaro quer destinar R$ 1,3 bilhão a
empresa para operacionalizar Novo Auxílio Brasil
01/07/2022 -
TST: número de ações não reflete discriminação
sexual no trabalho
29/07/2022 -
Centrais participarão de atos democráticos
As Centrais Sindicais se uniram a movimentos
populares, partidos políticos e outras entidades e,
no dia 11 de agosto, participarão da “Mobilização
nacional em defesa da democracia, por eleições
livres”. Os atos serão uma resposta aos ataques à
ordem democrática no Brasil, promovidos pelo
presidente Jair Bolsonaro, e também para reforçar a
defesa do processo eleitoral brasileiro.
Segundo Milton Rezende, dirigente da CUT, a tarefa é
dizer não a qualquer tipo de golpe que possa ser
praticado por Bolsonaro. “Temos de ocupar as ruas,
lutando e mostrando a nossa força. Mostrando para o
atual governo que o povo brasileiro é trabalhador e
não abre mão do direito de escolher quem quer para
governar o País, sem se submeter a tentativas
golpistas de questionar o resultado das urnas”,
afirma.
A participação nos atos foi definida em reunião na
manhã desta quinta (28), na sede da UGT. No
encontro, presentes representantes da CUT, Força
Sindical, CSB, CTB e Nova Central, além, é claro, da
UGT.
Para Miguel Torres, é imprescindível a participação
do movimento sindical nas manifestações. “Precisamos
mobilizar os brasileiros para derrotar este governo,
que faz ataques incansáveis à democracia, às
riquezas do País e à soberania nacional”, ressalta.
Carta – Diversos setores da sociedade já se
posicionaram em defesa da democracia e do processo
eleitoral brasileiro. No dia 11, um manifesto em
defesa da democracia, organizado pela Faculdade de
Direito da USP e outras entidades, será lançado. A
“Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do
Estado Democrático de Direito” já tem mais de 165
mil assinaturas.
Mais – Sites das Centrais.
Fonte: Agência Sindical
29/07/2022 -
Centrais defendem o fortalecimento da negociação
coletiva e participação sindical
Em nota, na tarde desta quinta-feira (28), as
centrais sindicais defenderam o fortalecimento da
negociação coletiva e a participação sindical nas
negociações dos diversos assuntos relativos aos
direitos dos trabalhadores.
O posicionamento das entidades sindicais é em razão
da Medida Provisória nº 1.108 de 2022 que de acordo
com as Centrais Sindicais o valor e as formas de
pagamento do auxílio-alimentação previsto na
Consolidação das Leis do Trabalho. “O benefício tem
como objetivo melhorar as condições nutricionais dos
trabalhadores, bem como o que se refere as formas e
condições referentes ao teletrabalho devém ser
objeto de negociação coletiva”, ressaltam os
sindicalistas.
Confira a seguir a íntegra da nota:
NOTA DAS CENTRAIS SOBRE MP 1108/2022
As Centrais Sindicais reunidas, no dia 28 de julho
de 2022, defendem o fortalecimento da negociação
coletiva e a participação sindical nas negociações
dos diversos assuntos relativos aos direitos dos
trabalhadores.
Assim, no que tange ao que está contido na Medida
Provisória nº 1.108 de 2022, as Centrais Sindicais
entendem que o valor e as formas de pagamento do
auxílio-alimentação previsto na Consolidação das
Leis do Trabalho que tem como objetivo melhorar as
condições nutricionais dos trabalhadores, bem como o
que se refere as formas e condições referentes ao
teletrabalho devém ser objeto de negociação
coletiva.
O fortalecimento da negociação coletiva é o melhor
caminho para o avanço e democratização da relação
capital e trabalho, assim sendo toda e qualquer
alteração no regramento dos direitos trabalhistas
precisam garantir a participação das entidades
sindicais representativas.
São Paulo, 28 de julho de 2022
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST (Nova
Central Sindical de Trabalhadores)
Alvaro Egea, Secretário Geral da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros)
José Gozze, presidente da Publica Central do Servidor
Nilza Pereira Almeida, secretária-geral da
Intersindical
Fonte: Rádio Peão Brasil
29/07/2022 -
Manifesto pela democracia escancara o isolamento de
Bolsonaro
Presidente acusou o golpe ao choramingar que não
precisa de “nenhuma cartinha” para demonstrar que
“defende a democracia”
Não faltou praticamente ninguém. A “Carta às
Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado
Democrático de Direito”, divulgada nesta semana, se
tornou o mais amplo protesto contra o autoritarismo
do presidente Jair Bolsonaro. Nada menos que 12
ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)
assinaram o texto.
Idealizado por professores da Faculdade de Direito
da USP (Universidade de São Paulo), o manifesto
também recebeu adesões de banqueiros, intelectuais,
empresários, magistrados e advogados, artistas,
esportistas e lideranças dos movimentos sindical,
social e estudantil. Até a noite desta quarta-feira
(27), o documento já contava com mais de 165 mil
signatários, escancarando o isolamento de Bolsonaro
a quase dois meses para as eleições 2022.
As elites econômicas também se levantaram contra o
presidente. O manifesto “Em Defesa da Democracia e
da Justiça”, apresentado pela Fiesp (Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo), foi formalmente
apoiado pela Febraban (Federação Brasileira de
Bancos), que em geral resiste a se posicionar em
temas políticos.
Como lembra o jornal O Globo, o dia teve mais
notícias desfavoráveis a Bolsonaro: “O presidente da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quebrou o silêncio
sobre o assunto e afirmou confiar no sistema
eleitoral, aumentando o isolamento do titular do
Palácio do Planalto. Em outra frente, o presidente
do Superior Tribunal Militar (STM), Luís Carlos
Gomes Mattos, disse que não é função das Forças
Armadas fiscalizar as eleições”.
O próprio Bolsonaro acusou o golpe ao choramingar
que não precisa de “nenhuma cartinha” para
demonstrar que “defende a democracia”. Apesar do
palavrório, o presidente mantém a mobilização para
uma nova rodada de atos golpistas e
antidemocráticos, convocada para o feriado de 7 de
Setembro, já em plena campanha eleitoral.
Fonte: Portal Vermelho
29/07/2022 -
Campanha Fora Bolsonaro volta às ruas “em defesa da
democracia e por eleições livres”
Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular agendam
mobilização nacional para 11 de agosto convocando a
população a deter o golpismo de Bolsonaro
Movimentos sociais que integram a campanha “Fora,
Bolsonaro” decidiram voltar às ruas em razão das
várias ameaças à democracia feitas pelo presidente
da República e seus apoiadores. Com o mote “Em
defesa da democracia e por eleições livres”, a
Campanha, composta pelas frentes Brasil Popular e
Povo Sem Medo, além de movimentos sociais e
sindicais, entidades e coletivos populares, marcou
duas datas de mobilizações em todo o país: 11 de
agosto e 10 de setembro.
Em sua convocatória, as organizações orientam que
articulações locais tenham contato prioritário com
estudantes, que já vêm mobilizando atos para o Dia
do Estudante, comemorado na mesma data, 11 de
agosto. Na ocasião, também haverá leitura da “Carta
aos Brasileiros e Brasileiras”, em defesa do estado
democrático de direito, oficializado, no domingo
(24), pela Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco, da no Pátio das Arcadas, às 11h.
O manifesto é inspirado na “Carta” de 1977, lida por
Goffredo da Silva Telles Jr., que pedia o
restabelecimento de um estado democrático de direito
e manifestava repúdio ao regime militar, vigente na
época.
Segundo apuração do Portal Vermelho, a proposta
inicial dos movimentos, após reunião realizada na
sexta-feira (22), apontava duas datas: 6 de agosto e
10 de setembro. Porém, após nova reunião realizada
nesta terça-feira (26), e a partir de uma sugestão
de organizações estudantis, a data foi alterada de 6
para 11 de agosto.
10 de setembro
A Campanha também convocou protestos para 10 de
setembro (sábado), três dias depois do Dia da
Independência, quando apoiadores de Bolsonaro
pretendem ir às ruas após o presidente os convocar
“pela última vez”. No feriado de 7 de setembro,
quando o Brasil comemora 200 anos de independência,
a previsão é de que ocorram os tradicionais atos do
Grito dos Excluídos.
No documento divulgado nesta quarta-feira (27), a
coordenação da Campanha afirma que “a escalada
autoritária e golpista do presidente Jair Bolsonaro
exige a mobilização de todas as vozes comprometidas
com a democracia e com a luta por direitos sociais,
contra violência, a destruição do meio ambiente, o
desemprego e a fome”.
Os movimentos sociais afirmam que as “eleições e a
soberania do voto popular”, estão “ameaçadas pela
violência política, por campanhas de desinformação e
pelo ataque às instituições.”.
Calendário de Mobilizações
AGOSTO
02 – Ato em defesa da democracia e pelo respeito
ao resultado eleitoral no Senado Federal.
11 – MOBILIZAÇÃO NACIONAL: FORA BOLSONARO: Em defesa
da democracia e por eleições livres
SETEMBRO
07 – Grito dos Excluídos
10 – MOBILIZAÇÃO NACIONAL: FORA BOLSONARO: Em defesa
da democracia e por eleições livres
Para ler a íntegra do documento,
clique aqui.
Com informações de agências
Fonte: Portal Vermelho
29/07/2022 -
Solidariedade aprova coligação com Lula para
derrotar Bolsonaro
Além de Solidariedade e PT, a chapa Lula-Alckmin
é apoiada por PCdoB, PSB, PSOL, PV e Rede
A chapa formada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) e pelo ex-governador paulista Geraldo
Alckmin (PSB) recebeu nesta terça-feira (26) o apoio
formal do Solidariedade. O partido liderado pelo
deputado federal Paulinho da Força (SP) aprovou a
coligação durante sua convenção nacional, em São
Paulo.
“Trabalhei desde o início na candidatura do Lula
para que fosse possível ampliar cada vez mais os
apoios, não deixando ser uma candidatura só com as
forças da esquerda”, afirmou Paulinho. “Precisamos
unir o Brasil com todos que querem tirar o Bolsonaro
do poder. Esse é o papel do Solidariedade – ampliar
o diálogo e trazer todos os brasileiros.”
Segundo Jefferson Coriteac, vice-presidente nacional
do Solidariedade, a luta em defesa dos trabalhadores
será prioridade na campanha eleitoral. “Vamos voltar
com a alegria do povo brasileiro elegendo Lula
presidente e também uma bancada de deputados
federais e estaduais que representam e defendem as
nossas bandeiras – a luta dos trabalhadores e de
quem mais precisa.”
A convenção contou com a presença de Miguel Torres,
presidente da Força Sindical e do Sindicato dos
Metalúrgicos de São Paulo. A base sindical é uma das
principais apostas da legenda para ampliar sua
representação na Câmara dos Deputados. Além de
Solidariedade e PT, a chapa Lula-Alckmin é apoiada
por PCdoB, PSB, PSOL, PV e Rede.
Fonte: Portal Vermelho
29/07/2022 -
TST debate desafios da prevenção de acidentes de
trabalho
País registrou 22,9 mil mortes entre 2012 e 2021
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou nesta
quarta-feira (27) um evento virtual para marcar o
Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
Foram discutidos nos painéis de debate temas como os
desafios da prevenção, gerenciamento de risco e a
vigilância em saúde dos trabalhadores.
Segundo a ministra Delaíde Miranda, coordenadora do
programa, apesar da redução de acidentes em alguns
setores da economia, o país registrou 22,9 mil
mortes no mercado formal de trabalho no período
entre 2012 e 2021.
Outros números apresentados mostram que, em 2021,
foram comunicados 571,8 mil acidentes de trabalho e
2.487 óbitos, aumento de 30% em relação ao ano
anterior. Os dados foram extraídos do observatório
de segurança do Ministério Público do Trabalho
(MPT).
Na avaliação da ministra, a prevenção é o maior
investimento das empresas para proteção dos
empregados. "Números relevantes, que evidenciam a
necessidade ainda urgente de uma atuação preventiva
aos riscos inerentes ao trabalho", disse.
Para o presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira,
houve avanços na legislação ao longo de 50 anos após
a publicação das primeiras portarias que instituíram
o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador e
tornou obrigatórios os serviços de medicina e
segurança do trabalho nas empresas.
"Constatamos redução dos acidentes de trabalho em
determinados setores em evolução, decorrente de
treinamento adequado de seus empregados, mais tais
progressos ainda são pontuais", avaliou.
Pereira também afirmou que a conscientização social
é essencial para proteger os trabalhadores contra
acidentes, mortes e doenças ocupacionais.
"O objetivo é garantir a todos, independentemente da
atividade desenvolvida, o ambiente de trabalho
efetivamente hígido e seguro. Precisamos ter em
mente que as consequências dos sinistros que ocorrem
durante o exercício da profissão vão muito além das
ações judiciais, multas ou indenizações aplicadas às
empresas. Por vezes, a situação perpassa pelo luto
das famílias. Pais, filhos e irmãos, que deixam seus
lares para a ocupação diária e, lamentavelmente,
jamais retornam às suas casas", completou.
O evento foi promovido pelo Programa Trabalho
Seguro, que há dez anos promove ações para diminuir
o número de acidentes e mortes de trabalhadores no
país.
Fonte: Agência Brasil
29/07/2022 -
Brasil tem saldo positivo na geração de emprego, mas
crescimento desacelera
O Ministério do Trabalho e Previdência Social
divulgou os dados sobre geração de emprego formal no
mês de junho.
Segundo o governo, 277,9 mil empregos com carteira
assinada foram gerados em junho. Apesar do saldo
positivo, quando comparado com junho do ano passado
é registrado uma queda. Em junho de 2021 foram 317,8
mil novos postos de trabalho.
O mês de junho teve 1,89 milhão de contratações e
1,62 milhão de demissões.
O ministério também informou os números do primeiro
semestre. De janeiro a junho deste ano o Brasil
criou 1,33 milhão de vagas. Este número representa
um recuo quando comparado ao mesmo período de 2021
que teve a criação de 1,48 milhão de empregos.
Cinco setores da economia geraram empregos formais
em junho de 2022. São eles: serviços (124.534);
Indústria (41.517); Construção (30.257); Comércio
(47.176); Agropecuária (34.460).
Com informações do g1
Fonte: Mundo Sindical
28/07/2022 -
Reajustes salariais de julho ficaram 70,3% abaixo do
INPC, mostra Fipe
Piso salarial mediano chegou a R$ 1.441
O resultado preliminar das negociações salariais
coletivas em julho mostra que 70,3% dos reajustes
estão abaixo do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) acumulado, indicou o boletim
mensal Salariômetro - Mercado de Trabalho e
Negociações Coletivas da Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe).
Segundo os dados preliminares, a proporção de
reajustes iguais ao INPC foi de 4,4% e a de
reajustes acima do INCP foi de 25,3%. O piso
salarial mediano foi de R$ 1.441 e o piso médio foi
de R$ 1.476. De acordo com o boletim, em julho houve
70 acordos e 21 convenções.
O informativo diz ainda que em junho 41,3% dos
reajustes ficaram acima do INPC, sendo a maior
proporção dos últimos 12 meses, e o reajuste mediano
ficou igual ao INPC acumulado.
Fonte: Agência Brasil
28/07/2022 -
Em final de mandato, Bolsonaro só cumpriu 36% do que
prometeu em 2018
Ao dividir por temas, os dados apontam que as
promessas envolvendo educação e cultura, relações
exteriores e privatizações lideram o ranking de
promessas não cumpridas
Segundo levantamento feito pelo G1, em três anos e
meio de governo, Bolsonaro não cumpriu 48% das
promessas feitas aos eleitores em 2018. Dos 58
compromissos assumidos, apenas 21 foram cumpridos, o
que corresponde a 36% do total. Os dados mostram
ainda que 16% das promessas foram cumpridas
parcialmente.
“As promessas dos políticos” é uma pesquisa feita
desde 2015 por jornalista do portal de notícia.
Um dos destaques do levantamento foi a promessa de
Bolsonaro de manter na estrutura de um eventual
governo apenas 15 ministérios.
“Em 1º de janeiro de 2019, Bolsonaro deu posse a 22
ministros. Em junho de 2020, para atender a um
pedido do Centrão, recriou o Ministério das
Comunicações e nomeou o deputado Fábio Faria
(PSD-RN), chegando a 23 pastas”, destacou reportagem
do G1.
Ao dividir por temas, os dados apontam que as
promessas envolvendo educação e cultura, relações
exteriores e privatizações lideram o ranking de
promessas não cumpridas.
Na área de educação, por exemplo, o governo defendeu
na campanha o investimento no ensino básico como
prioridade. Mas o que se observou foram cortes
drásticos nessa área, inclusive na educação básica.
“Os maiores retrocessos na educação desde a
redemocratização aconteceram durante o governo
Bolsonaro. Isso vai do Enem mais branco e mais
injusto da história, o corte nas federais e o
recorde de evasão escolar. O maior legado é a
tragédia na educação brasileira”, disse a presidente
da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes),
Jade Beatriz.
Na última segunda-feira (25), o governo anunciou o
corte de R$ 6,73 bilhões que vão atingir diretamente
duas áreas estratégicas: saúde e educação. O
secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago,
disse cinicamente: “É natural que tenha tido um
contingenciamento em saúde e educação porque o
orçamento deles é muito grande”.
Fome
Aliás, desde o início do governo Bolsonaro o que se
viu foram ataques aos direitos sociais, a escalada
do desemprego, fome e miséria. São 10,6 milhões de
trabalhadores e trabalhadoras desempregados. Para se
ter ideia, 125,2 milhões de brasileiros sofrem com a
insegurança alimentar. Ou seja, 6 a cada 10, não têm
acesso regular e permanente ao alimento.
Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e
Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan),
revelam que, entre dezembro de 2020 e abril de 2022,
aumentou de 19 milhões para 33,1 milhões o total de
pessoas com fome no país.
“Não há qualquer planejamento que tenha em vista o
bem do país, só os ganhos pessoais de Jair
Bolsonaro. Essa forma de conduzir o país nem de
perto se comparam ao conjunto de políticas que
atuavam, de forma integrada, em benefício da
população – como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha
Vida, o Mais Médicos, e muitos outros. É como jogar
uma colherada de terra sobre um buraco marcado pela
retirada de verbas, desmonte de programas
reconhecidos internacionalmente e descaso com a
população”, diz nota da campanha do ex-presidente
Lula.
Fonte: Portal Vermelho
28/07/2022 -
PSDB e Cidadania formalizam apoio a Tebet
A senadora e presidenciável ainda não tem um vice
definido. A mais cotada para a vaga é Eliziane Gama
O PSDB e o Cidadania formalizaram nesta
quarta-feira, 27, seu apoio à candidatura de Simone
Tebet (MDB-MS) à Presidência da República. A decisão
foi tomada durante a convenção nacional das siglas,
em Brasília, e veio antes da própria oficialização
por parte do MDB.
O apoio a Tebet foi aprovado por unanimidade pelos
dois partidos que integram uma federação. No
entanto, eles não ainda não definiram quem será o
candidato a vice na chapa de Tebet.
A favorita para a vaga é a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA),
após o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) desistir.
Presidente da federação, o tucano Bruno Araújo disse
que o/a vice será definido/a a partir de um consenso
entre os integrantes, o “mais rápido possível”.
Já o presidente do Cidadania, Roberto Freire, destacou
o esforço das siglas do chamado “centro” em
convergir em torno de uma única candidatura.
“Muitos achavam que era muito difícil nós conseguirmos
essa unidade. E nós estamos vendo é que a partir de
hoje vai se começar a escrever a verdadeira história
dessa eleição”, disse.
Fonte: Brasil247
28/07/2022 -
Datafolha: Entre adolescentes e jovens, Lula tem
51%. Bolsonaro, 20%
Entre adolescentes e jovens de 12 capitais, o
ex-presidente Lula (PT) tem detém a preferência.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (27)
indica que o petista acumula 51% das intenções de
voto junto a este eleitorado, contra 20% do atual
presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Em terceiro lugar na pesquisa aparece o pedetista,
Ciro Gomes registrou 12%. Já Simone Tebet (MDB)
aparece em quinto lugar, com 1%. Ela fica atrás de
André Janones, que registrou 2% das intenções de
voto.
Dividida por estratos, a pesquisa indica ainda que
no grupo mais jovem, de 16 a 24 anos, a preferência
por Lula sobe para 54%; Bolsonaro fica com 24% e
Ciro com 10%. Este grupo representa 15% da
população.
Os percentuais acima dizem respeito à pesquisa
estimulada, isto é, quando é apresentada aos
entrevistados uma lista de possíveis candidatos para
que ele escolha o de sua preferência.
Na entrevista espontânea, sem apresentação de nomes,
Lula também mantém a dianteira e acumula 41% das
intenções de voto, contra 17% de Bolsonaro. Ciro cai
para 3%.
A pesquisa Datafolha entrevistou pessoas entre 16 e
29 anos entre os dias 20 e 21 de julho. Foram
ouvidos 935 eleitores em São Paulo, Rio, Belo
Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto
Alegre, Curitiba, Goiânia, Brasília, Manaus e Belém.
O levantamento tem margem de erro de três pontos
percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Congresso em Foco
28/07/2022 -
Como comprovar a existência de assédio no trabalho?
Gravações, fotos e e-mails servem como provas
para justificar denúncias de assédio.
A tecnologia é uma grande aliada para denunciar
assédio moral e sexual no mundo do trabalho. Os
registros captados por smartphones e seus
aplicativos tem, cada vez mais, servido como provas
contra chefes abusadores. Isso aconteceu com o
ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães. Acusado por
diversas funcionárias, alegou inocência, mas logo
foi desmentido por gravações que o levaram a pedir
demissão em mais um escândalo do governo Bolsonaro.
Reportagem do Uol dessa semana, em consulta à
advogados especialistas, indica que as provas
captadas por áudio, foto, e-mail servem como
material para sustentar denúncias de assédio. É
importante, alertam, que o material seja sempre
captado pelos próprios envolvidos, não importando se
é feita de forma escondida.
Os advogados consultados pela coluna Tilt indicam
sempre embasar o contexto da situação registrada
para que o juízo sobre o fato não pareça parcial.
Isto inclui não editar ou alterar os registros.
Outra indicação é não compartilhar o conteúdo para
não violar direitos e não causar processos civis ou
demissão.
Assédio Sexual
De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o
assédio sexual é crime, definido no artigo 216-A do
Código Penal como “constranger alguém com o intuito
de obter vantagem ou favorecimento sexual,
prevalecendo-se o agente da sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de
emprego, cargo ou função”. A pena prevista é de
detenção de um a dois anos.
Em seu site, o TST traz que, embora o processo
criminal decorrente do assédio sexual seja da
competência da Justiça Comum, a prática tem reflexos
também no Direito do Trabalho. Além disso, a vítima
pode obter a rescisão indireta do contrato de
trabalho, motivada por falta grave do empregador, e
terá o direito de extinguir o vínculo trabalhista e
de receber todas as parcelas devidas na dispensa
imotivada (aviso prévio, férias e 13º salário
proporcional, FGTS com multa de 40%, etc), assim
como tem direito também a indenização para reparação
do dano (artigo 927 do Código Civil).
Produção de provas e denúncia
O TST também alerta que “as provas são importantes
para evitar alegações falsas e podem ser extraídas
de conversas por aplicativos de mensagens e até por
testemunhas do fato.”
O Ministério Público do Trabalho (MPT) disponibiliza
um canal para que denúncias sejam realizadas: (https://mpt.mp.br/pgt/servicos/servico-denuncie).
O aplicativo para Android e IOS também pode ser
utilizado para denúncias coletivas.
Ainda, o (MPT) tem um Manual Sobre a Prevenção e o
Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual e à
Discriminação que visa colaborar, entre outras
coisas, para apurar e enfrentar a prática de assédio
moral e sexual e de discriminação.
Já a Prefeitura de São Paulo tem a cartilha
Assédio Sexual na Administração Municipal: Como
Denunciar?, a fim de conscientizar e informar
servidores e servidoras sobre seus direitos e
deveres no combater o assédio sexual.
Com informações Tilt Uol e TST
Fonte: Portal Vermelho
28/07/2022 -
INSS terá de indenizar segurado por sucessivas
interrupções em aposentadoria
Sucessivas interrupções do pagamento do benefício
previdenciário pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) ultrapassam a esfera econômica e
patrimonial. Com esse entendimento, a 3ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região manteve, por
unanimidade, a condenação da autarquia por danos
morais e aumentou a indenização a ser paga a um
segurado de R$ 20 mil para R$ 30 mil.
O caso envolve um homem que teve por diversas vezes
sua aposentadoria por invalidez interrompida pelo
INSS. De acordo com os autos, o laudo técnico
apontou que a incapacidade do beneficiário é total e
teve início em junho de 2008.
No recurso, a autarquia alegava que o não pagamento
do benefício gera somente dano patrimonial, já que
"meros aborrecimentos ou dissabores não são
indenizáveis".
No entanto, o relator, desembargador Nery da Costa
Junior, entendeu que a demora na implantação do
benefício não é compatível com o exercício regular
das atribuições do INSS, "na medida em que existente
prova da incapacidade laboral total e permanente do
recorrido anteriormente à reavaliação".
Dessa forma, o desembargador afirmou que a autarquia
agiu "com negligência na reavaliação médica,
considerando o histórico de diagnóstico médico do
segurado, o laudo pericial que concluiu pela
incapacidade total e permanente desde junho de 2008
e os reiterados restabelecimentos do benefício na
via judicial".
Segundo o relator, o beneficiário, ao ter a
aposentadoria por invalidez cancelada, "passou por
inúmeros aborrecimentos desarrazoados". Assim, foi
decidido que a incolumidade moral e psíquica do
homem, relativa a direitos da personalidade, foi
atingida.
"Nesse caso, houve vários indeferimentos e vistas
grossas aos atestados e laudos apresentados, fazendo
com que um aposentado por invalidez com doenças
graves e agravadas no tempo demorasse e muito para
receber sua aposentadoria por invalidez. Outra
amostra do acerto e da relevância da tese do dano
moral previdenciário em favor dos aposentados e
pensionistas", comentam os professores e
pesquisadores Sérgio Salvador e Theodoro Agostinho,
especialistas em Direito Previdenciário.
5001436-56.2021.4.03.6141
Fonte: Consultor Jurídico
27/07/2022 -
Aliados de Bolsonaro voltam a articular PEC que
impede prisão de ex-presidentes
Proposta de conceder foro privilegiado e
imunidade parlamentar vitalícios, que blinda o
presidente e seus familiares, ganha força entre
bolsonaristas no Congresso
Uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) para
blindar todos os ex-presidentes da República com uma
espécie de imunidade parlamentar voltou a ganhar
força entre parlamentares aliados do presidente Jair
Bolsonaro (PL). De acordo com a jornalista Andréia
Sadi, em seu blog no G1, o centrão – grupo político
que dá sustentação ao governo no Congresso – vem
articulando nos últimos dias a proposta para
proteger Bolsonaro de ser detido, caso ele perca a
eleição, por conta dos processos e investigações que
correm contra o mandatário e sua família na Justiça.
O objetivo da PEC, cujo conteúdo veio à tona em
2021, é evitar que ex-presidentes sejam alvos de
prisão quando encerrarem seus mandatos. Uma das
ideias defendidas é conceder uma espécie de cargo de
senador vitalício aos ex-chefes do Executivo,
garantindo a eles foro privilegiado e imunidade
parlamentar até o fim da vida.
A medida não passaria de uma concessão do centrão
para proteger o presidente e seus familiares caso
Bolsonaro perca a eleição, conforme denunciou ao
veículo aliados do ex-presidente e candidato ao
Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moeda de troca
Lula vem registrando vantagem contra Bolsonaro segundo
pesquisas de intenção de voto de diferentes
institutos. Em junho, Lula obteve 53% dos votos
válidos em levantamento do Datafolha. O resultado
daria vitória ainda na primeira volta da eleição
presidencial, quando são necessários somar metade
dos votos válidos mais um para declarar um vencedor
ou vencedora.
A mais recente pesquisa do Instituto FSB, divulgada
nesta segunda (25), também mostra que o candidato do
PT venceria qualquer um dos adversários em um
eventual segundo turno. O ex-presidente tem 54% dos
votos contra 36% do atual.
Preocupados com esse cenário, aliados de Bolsonaro
vêm articulando a PEC sob a justificativa de que a
medida não beneficiaria apenas o atual chefe do
Executivo. Líderes do centrão afirmaram ao blog que
há a possibilidade de costurar um acordo para
aprovação da proposta.
Outro objetivo do grupo é usá-la para comprometer
também bolsonaristas com uma trégua nos ataques ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo
Tribunal Federal (STF). Seus patrocinadores
condicionam a aprovação da PEC, a dois meses da
eleição, ao firmamento de um “pacto” com o
Judiciário. O centrão afirmou temer as ameaças de
Bolsonaro à democracia sobre o 7 de Setembro.
Fonte: Rede Brasil Atual
27/07/2022 -
Randolfe ameaça inquérito contra Aras por
prevaricação caso arquivamento de denúncias da CPI
contra Bolsonaro seja confirmado
Pedido de arquivamento da denúncia contra
Bolsonaro e seus aliados foi feito pela
vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que
vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF)
questionando o pedido de arquivamento das apurações
contra Jair Bolsonaro (PL) no âmbito da CPI da Covid
e para solicitar a abertura de um inquérito contra
os procuradores responsáveis pelo arquivamento. Tudo
caso as denúncias sejam arquivadas. Randolfe foi
vice-presidente da CPI. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
O pedido de arquivamento da denúncia contra
Bolsonaro e seus aliados foi feito na segunda-feira
(25) pela vice-procuradora-geral da República,
Lindôra Araújo. A CPI da Covid havia pedido que eles
fossem denunciados pelos crimes de charlatanismo,
prevaricação, epidemia com resultado de morte,
infração de medida sanitária preventiva e emprego
irregular de verbas ou rendas públicas.
Ao todo, o relatório final do colegiado listou nove
crimes que teriam sido cometidos por Bolsonaro ao
longo da pandemia de Covid-19 e sugeriu outros 67
indiciamentos.
Segundo Randolfe, o objetivo da ação é informar ao
STF sobre a “ação sorrateira” e o “modus operandi”
da PGR, que teria manobrado para evitar envolver a
Polícia Federal nas investigações e travar a
abertura de um inquérito com base no relatório final
do colegiado.
O parlamentar também pediu que o procurador-geral
Augusto Aras se manifeste sobre as apurações e
sugeriu a abertura de um novo inquérito contra ele e
a vice-procuradora por prevaricação, caso o
arquivamento seja confirmado.
Fonte: Brasil247
27/07/2022 -
Prévia da inflação oficial cai para 0,13% em julho
É a menor taxa mensal do IPCA-15 desde junho de
2020 (0,02%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15
(IPCA-15), a prévia da inflação oficial, ficou em
0,13% em julho. A taxa é menor que as de junho deste
ano (0,69%) e de julho de 2021 (0,72%).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) informou hoje (26), no Rio de Janeiro, que
essa é a menor taxa mensal do IPCA-15 desde junho de
2020 (0,02%). O indicador acumula inflação de 5,79%
no ano e de 11,39% em 12 meses.
O maior impacto da prévia da inflação em julho veio
do grupo alimentação e bebidas, com alta de preços
de 1,16% no período, acima do 0,25% da prévia de
junho.
Entre os alimentos que mais colaboraram com a alta de
preços está o leite longa vida, que subiu 22,27% no
período. Derivados do leite também tiveram inflação:
requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo
(3,22%). Outros produtos com destaque foram as
frutas (4,03%), feijão-carioca (4,25%) e pão francês
(1,47%).
Deflação
Os transportes foram os gastos que mais contribuíram
para conter a prévia da inflação em julho. Eles
registraram deflação (queda de preços) de 1,08% no
período. Na prévia de junho, o grupo havia
registrado inflação de 0,84%.
O resultado em julho foi influenciado pelas quedas
de preços dos combustíveis (-4,88%), em especial a
gasolina (-5,01%) e o etanol (-8,16%). Ao mesmo
tempo, as passagens aéreas subiram 8,13%.
Os demais grupos de despesas tiveram as seguintes
variações de preços: vestuário (1,39%), despesas
pessoais (0,79%), saúde e cuidados pessoais (0,71%),
artigos de residência (0,39%), educação (0,07%),
comunicação (-0,05%) e habitação (-0,78%).
Fonte: Agência Brasil
27/07/2022 -
A
injustiça da defasagem da Tabela do IR
Perdas não corrigidas de quase 150% fazem com que
contribuinte, especialmente o que ganha menos, pague
muito mais impostos, agravando o caráter regressivo
do sistema tributário brasileiro.
Entre as tantas medidas fundamentais necessárias ao
País, inclui-se certamente uma reforma tributária
que promova a racionalidade da arrecadação, estimule
o investimento produtivo e a distribuição de renda,
visando ao desenvolvimento socioeconômico e ao
bem-estar da população.
Como se sabe, o modelo brasileiro, excessivamente
concentrado nos impostos indiretos sobre o consumo,
é altamente regressivo, fazendo com que os mais
pobres, que obviamente gastam tudo que ganham para
comprar o essencial, sejam mais penalizados pela
taxação.
Na sequência dessa dinâmica injusta, na qual quem
tem menos paga muito mais proporcionalmente, vem a
classe média, que vê seu poder aquisitivo encolher
em meio à crise, mas não suas obrigações
tributárias. Nesse caso, para além de uma ampla
reformulação do sistema tributário, há uma demanda
absolutamente elementar a ser atendida: a correção
das alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física
(IRPF).
A defasagem, até junho de 2022, é de 147,37%,
conforme estudo do Sindifisco Nacional, sindicato
que representa os auditores-fiscais da Receita
Federal, divulgado neste mês de julho. Segundo o
trabalho, entre 2002 e 2015, diversas legislações
determinaram o reajuste da tabela, sem nunca chegar
a zerar as perdas desde 1996, ano-base do
levantamento. De 2016 para cá não houve qualquer
correção. A situação se agravou no período recente
com a escalada inflacionária e, do montante
acumulado nesses 26 anos, 26,5% são as perdas
represadas a partir de janeiro de 2019.
O resultado prático dessa situação é, obviamente, o
contribuinte pagando muito mais do que deveria e a
tributação incidindo sobre parcela enorme que
poderia estar isenta de IR. Se houvesse a correção,
de acordo com os cálculos do Sindifisco, só pagariam
o imposto aqueles com renda a partir de R$ 4.670,23.
Atualmente, são obrigados a se ver com o leão os que
recebem R$ 1.903,98, ou seja, um salário mínimo e
meio. Para faixas de renda mais elevadas, a
diferença também é significativa. Um trabalhador que
ganha R$ 5.000,00, após deduções, paga R$ 505,64 de
IR. O valor cairia para R$ 24,73 se houvesse o
devido reajuste.
Esse quadro configura verdadeiro confisco de renda,
lançando-se mão do método da omissão em relação à
obrigação do governo de corrigir a tabela do IR, já
que, como também destaca o trabalho do Sindifisco, a
Constituição prevê o respeito aos princípios da
capacidade contributiva e da progressividade. É mais
do que hora de obedecê-los e tomar as medidas que
melhorarão a vida de parcela significativa da
população, com efeitos benéficos para o consumo e a
economia de um modo geral.
Fonte: Agência Sindical
27/07/2022 -
Novo corte do governo Bolsonaro atinge a saúde e a
educação
Áreas essenciais para a vida da população não têm
sido poupadas pela tesoura de Bolsonaro e companhia
O governo de Jair Bolsonaro (PL) anunciou, nesta
segunda-feira (25), novo corte orçamentário que,
mais uma vez, atinge duas áreas fundamentais para a
população: saúde e educação. Segundo o governo, a
tesourada, de R$ 6,73 bilhões, ocorre para que o
teto de gastos não seja ultrapassado. O
contingenciamento consta de relatório bimestral
enviado ao Congresso na sexta-feira (22).
Para o secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves
Colnago, responsável pelo anúncio feito em
entrevista coletiva, “é natural que tenha tido um
contingenciamento em saúde e educação porque o
orçamento deles é muito grande”.
Segundo o Ministério da Economia, “a necessidade de
bloqueio total para o exercício financeiro de 2022
sobe de R$ 9,96 bilhões, no segundo bimestre, para
R$ 12,74 bilhões no terceiro bimestre; ou seja, um
acréscimo de R$ 2,77 bilhões”.
Somente neste ano, a equipe econômica já realizou
três cortes, um dos quais — feito em maio, de R$
8,239 bilhões — também afetou as áreas da saúde e da
educação. O outro contingenciamento, de R$ 1,7
bilhão, atingiu especialmente as emendas de relator,
o chamado “orçamento secreto”.
Desfinanciamento a todo vapor
Embora fundamentais para o povo, a saúde e a educação
não têm sido poupadas pelo governo Bolsonaro. Em
pleno ano eleitoral, o presidente tenta passar a
imagem de que se preocupa com a situação
socioeconômica dos brasileiros, mas a verdade é que
não apenas não investe em áreas sensíveis como,
ainda, corta o que está previsto, mesmo em meio à
pandemia e à crise.
Segundo levantamento do Instituto de Estudos
Socioeconômicos (Inesc) sobre o Orçamento Geral da
União de 2021, “houve grande descompasso entre a
progressão da pandemia no Brasil e o orçamento para
enfrentá-la: enquanto o número de mortes aumentou em
117,5% entre 2020 e 2021, os recursos destinados
para combater a pandemia e suas consequências caíram
78,8% para o mesmo período”. Ademais, acrescenta o
relatório, “apenas 82% do valor autorizado no
orçamento foi utilizado em 2021, o que significou
uma sobra de R$ 27,3 bilhões – valores corrigidos
pelo IPCA de dezembro de 2021”.
Além disso, o estudo apontou que a saúde teve teve
uma perda de R$,10,7 bilhões desde 2019, sem
considerar os valores voltados para o combate à
Covid-19, o que demonstra a situação de
desfinanciamento enfrentada pelo SUS.
Na educação, a situação foi semelhante: a execução
entre 2019 e 2021 caiu R$ 8 bilhões em termos reais.
E o financiamento, segundo o Inesc, “deveria estar
em 7% do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2019 e
alcançar 10% em 2024, no entanto, a realidade é
5,6%, distante da meta intermediária”. Quanto ao
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), em 2021 foram gastos cerca de R$ 6,4 bilhões
a menos do que o recurso disponível.
Fonte: Portal Vermelho
27/07/2022 -
PT vai ao TSE contra PL por impulsionamento digital
irregular de vídeo
O Partido dos Trabalhadores (PT) ajuizou uma
representação no Tribunal Superior Eleitoral contra
o Partido Liberal (PL) por impulsionamento irregular
de conteúdo eleitoral. O PL fez uma campanha de
impulsionamento digital nos dias 22 e 23 deste mês,
portanto antes convenção que lançou Jair Bolsonaro
como candidato à reeleição, e teria gasto, segundo a
representação, R$ 742 mil em 15 vídeos ao longo de
apenas dois dias.
De acordo com a ação, o alcance dos vídeos chegou a
81 milhões de visualizações em apenas 72 horas.
Conforme os advogados do escritórios Aragão e
Ferraro e Teixeira Zanin Martins Advogados, que
representam o PT, "essa situação configura violações
às regras de propaganda no período da pré-campanha,
dada a inobservância do dever de moderação de gastos
com impulsionamento previsto na legislação
eleitoral".
Os advogados destacam que o valor utilizado é tão
alto que o segundo partido que mais gastou com esse
tipo de propaganda levou oito meses para investir R$
109 mil. "Nenhuma outra sigla ou pré-candidato
chegou sequer perto dos valores despendidos pelo
Partido Liberal", denunciam os advogados Cristiano
Zanin e Eugênio Aragão.
O PT pede ao TSE que, uma vez demonstrada ausência
de moderação dos gastos, seja determinada a imediata
interrupção do impulsionamento digital pelo Partido
Liberal. A sigla pede também a apuração da origem
dos recursos utilizados para a estratégia virtual do
partido, já que "potencialmente pode ter ocorrido
aplicação indevida de recursos do Fundo Partidário
com impulsionamento de conteúdo", e, por fim, a
aplicação de multa em valor equivalente ao dobro da
quantia despendida a título de impulsionamento
irregular de conteúdo, no valor de R$ 1.484 milhão.
0600582-73.2022.6.00.0000
Fonte: Consultor Jurídico
27/07/2022 -
Projeto atualiza valor de taxas cobradas pela
Justiça do Trabalho
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho afirma
que as taxas estão há quase 20 anos sem atualização
O Projeto de Lei 1290/22 reajusta os valores das
taxas cobradas pela Justiça do Trabalho (custas e
emolumentos), com previsão de correção anual pela
inflação. O texto, em tramitação na Câmara dos
Deputados, modifica a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
A proposta altera o valor de diversas taxas. Por
exemplo, as custas relativas ao processo de
conhecimento terão valor mínimo de R$ 35,77, contra
os R$ 10,64 atuais. Também há mudanças em custas e
emolumentos exigidos em diligência de oficiais de
justiça, agravos, embargos, recursos e certidões,
entre outros.
A proposta é de autoria do Tribunal Superior do
Trabalho (TST). O presidente da corte, ministro
Emmanoel Pereira, que assina o projeto, afirma que
os valores vigentes das taxas estão há quase 20 anos
sem atualização. A última foi autorizada pela Lei
10.537/02.
Segundo ele, os novos valores levam em conta o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
acumulado entre agosto de 2002, quando a Lei 10.537
entrou em vigor, e fevereiro de 2022.
Pelo projeto, o valor das custas e emolumentos será
reajustado todo ano com base no INPC, mediante ato
do presidente do TST. Pereira afirma que mecanismo
semelhante existe para as taxas cobradas pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas
comissões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; Finanças e Tributação; e Constituição e
Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
26/07/2022 -
Negociações melhoram e 37% dos reajustes têm ganho
real
Boletim De Olho nas Negociações, do Dieese, edição
de julho, mostra que cerca de 37% dos reajustes
salariais das categorias com data-base em junho
tiveram ganhos reais. Esse é o maior percentual de
reajustes acima da inflação desde setembro de 2020.
Naquele período, 44% haviam conquistado aumentos
reais.
O resultado também foi bom para os reajustes obtidos
em valor igual à inflação, que chegaram a 37%. Os
que não repuseram a inflação somam 26%. A análise
tomou como referência o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), do IBGE.
Acumulado – De janeiro a junho, os reajustes
salariais que ficaram acima do INPC-IBGE
correspondem a 21,4%. Os que foram iguais, somam
35,2%. Já os que ficaram abaixo são 43,4%.
Setores – Dentre os principais setores, o que
teve melhor resultado foi o da indústria, o qual
teve 26,8% dos reajustes salariais com ganho real.
Em seguida, aparece o de serviços, com 20%
apresentando aumento real. Já o setor de comércio
teve apenas 15,7% acima da inflação.
Já no quesito abaixo do INPC-IBGE, o setor de
serviços teve 50,9% dos reajustes abaixo do índice
inflacionário, seguido pelo da indústria (35,7%) e
comércio (30,7%).
Índice – Para o Dieese, a queda no valor do
reajuste necessário observada em junho pode ter
contribuído para a melhora dos resultados das
negociações salariais nesta data-base. Isso porque,
em maio, o INPC-IBGE registrou 12,47%, enquanto em
junho o mesmo índice caiu pra 11,90%. Para julho, o
valor do reajuste necessário é praticamente igual ao
do mês anterior.
Mais – Clique
aqui e acesse o boletim De Olho nas Negociações.
Fonte: Agência Sindical
26/07/2022 -
Lula cresce na pesquisa BTG/FSB e está muito perto
de vencer em primeiro turno
O petista cresceu três pontos em duas semanas e
Bolsonaro oscilou um ponto para baixo, dentro da
margem de erro.
O levantamento é telefônico
Levantamento telefônico do Instituto FSB, contratado
pelo banco BTG Pactual, divulgado nesta
segunda-feira (25) mostra que o ex-presidente Lula
(PT) segue na liderança da corrida pela Presidência
da República com 44% das intenções de voto. O
segundo colocado é Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%.
No levantamento anterior, realizado há duas semanas,
Lula aparecia com 41% e Bolsonaro com 32%. A
diferença entre os dois candidatos favoritos passou,
portanto, de 9 para 13 pontos.
- Lula - 44%
- Bolsonaro - 31%
- Ciro Gomes (PDT) - 9%
- Simone Tebet (MDB) - 2%
- André Janones (Avante) - 2%
- Pablo Marçal (Pros) - 1%
- Não votarão em nenhum candidato - 5%
- Nulos/brancos - 2%
- Não sabem/não responderam - 3%
Os demais pré-candidatos não pontuaram.
Segundo turno
Na projeção de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o
petista aparece com 54% contra 36% do atual ocupante
do Palácio do Planalto.
Na rodada anterior do levantamento, Lula tinha 53% e
Bolsonaro 37%. O levantamento ouviu 2.000 eleitores
por telefone entre 22 e 24 de julho e está
registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob
o protocolo BR-05938/2022. O intervalo de confiança
é de 95% e a margem de erro de dois pontos
percentuais.
Fonte: Brasil247
26/07/2022 -
Eleitoreiro: Bolsonaro projeta Auxílio Brasil sem
aumento em 2023
Secretário do Tesouro e Orçamento do Ministério
da Economia declarou que, para o ano que vem, o
benefício terá menor valor
O secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da
Economia, Esteves Colnago, declarou nesta
segunda-feira (25) que a proposta do Orçamento para
2023 deverá prever um Auxílio Brasil de R$ 400, em
vez dos R$ 600 que serão pagos até dezembro deste
ano. A proposta tem que ser enviada ao Congresso
Nacional até o dia 31 de agosto.
O aumento do valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para
R$ 600 só foi permitido porque o Congresso Nacional
aprovou a chamada "PEC das Bondades", que criou ou
ampliou benefícios sociais a três meses das
eleições.
A legislação eleitoral proíbe a criação de
benefícios sociais em ano de eleições, daí a
necessidade da aprovação da "PEC das Bondades", que
também estabeleceu estado emergência, o que permitiu
ao governo Bolsonaro a ampliar e criar benefícios.
Segundo Colnago, a lei não obriga o governo a manter
o benefício com o valor de R$ 600. "Temos um marco
legal e a obrigação do marco legal é de um auxílio
de R$ 400. Acho que não vamos ter uma mudança de
marco legal até a PLOA [proposta de orçamento]. Acho
que a PLOA deve vir com R$ 400", declarou Colnago
durante coletiva.
Colnago também afirma que o governo teria de fazer
algum esforço para manter o valor fazê-lo caber no
teto de gastos.
"As últimas despesas discricionárias [não
obrigatórias] estavam em R$ 120 bilhões, R$ 130
bilhões [ao ano]. Então, se criar um conjunto de
obrigatórias que somam R$ 60 bilhões R$ 60 bilhões,
nosso volume de discricionária vai cair para R$ 70
bilhões, o que seria muito difícil ao longo do
exercício", disse Colnago.
Fonte: RevistaForum
26/07/2022 -
Programa de Lula tem maior participação popular da
história
Plano de Governo recebe mais de 13 mil sugestões.
A Plataforma Participativa registrou mais de 277 mil
acessos
A plataforma participativa “Juntos pelo Brasil”
recebeu a maior participação popular da história da
democracia brasileira: ao todo, foram mais de 13 mil
propostas vindas de cidadãos comuns, movimentos
sociais, coletivos de diversas origens, sindicatos e
outras entidades, uma média de 500 por dia.
A Plataforma Participativa “Juntos pelo Brasil”
recebeu sugestões de propostas para o programa de
governo da chapa Lula/Alckmin entre os dias 20 de
junho e 20 de julho.
Dentre o conjunto dos temas recebidos,15% foram
sobre Direitos Humanos, 12% sobre Educação e 7%
sobre Saúde. E o tema “Nova estratégia nacional de
desenvolvimento justo, solidário, sustentável,
soberano e criativo” representou 5% do total.
Houve mais de 277 mil acessos à Plataforma,
representando pessoas que propuseram, que baixaram
as diretrizes do Programa de Reconstrução e
Transformação do Brasil e que também leram as
propostas feitas por outras pessoas. Houve mais de
14 mil downloads das diretrizes.
As propostas foram enviadas ao site
https://www.programajuntospelobrasil.com.br/ por
pessoas e coletivos, algumas representam reflexões e
bandeiras históricas de diversos movimentos sociais.
A plataforma Juntos pelo Brasil foi principalmente
um instrumento de mobilização, que refletiu a agenda
das redes sociais e da sociedade.
De acordo com os responsáveis pela Plataforma, o
processo de participação social continuará depois de
encerrar o prazo de contribuições. Tudo será
sistematizado e entregue à Comissão de Redação do
Programa de Governo. Além disso as propostas serão
organizadas e entregues às equipes de transição e
dos futuros ministérios.
Fonte: Portal Vermelho
26/07/2022 -
Estatuto do Idoso passa a se chamar Estatuto da
Pessoa Idosa
Entrou em vigor nesta segunda-feira (25) a lei que
altera o nome do Estatuto do Idoso para Estatuto da
Pessoa Idosa. A norma (Lei 14.423/22) foi sancionada
sem vetos pelo presidente Jair Bolsonaro.
A lei tem origem em projeto (PL 3646/19) do senador
Paulo Paim (PT-RS). Segundo ele, a palavra ‘idoso’ é
usada para designar genericamente todas as pessoas
idosas, homens ou mulheres, “embora as mulheres
sejam maioria na população de mais de 60 anos,
fenômeno conhecido como feminização do
envelhecimento”.
Paim disse ainda que a alteração é defendida pelo
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI),
órgão colegiado ligado à Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República, que elabora as
diretrizes para a formulação e implementação da
Política Nacional do Idoso.
Na Câmara dos Deputados, o projeto passou por duas
comissões (de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e
de Constituição e Justiça e de Cidadania), onde
recebeu parecer favorável dos deputados Lídice da
Mata (PSB-BA) e Pompeo de Mattos (PDT-RS),
respectivamente.
Fonte: Agência Câmara
26/07/2022 -
Jornada de quatro dias por semana é testada no Reino
Unido
Experimento desenvolvido pela campanha global 4 Day
Week colocou cerca de 3,3 mil trabalhadores, de mais
de 30 setores da economia, a desempenhar suas
funções laborais em uma semana de quatro dias no
Reino Unido. Esse modelo de trabalho promete vidas
mais saudáveis aos trabalhadores, maior
sustentabilidade e não gera perda de lucratividade
às empresas.
Outros países como Irlanda, Estados Unidos, Canadá,
Austrália, Nova Zelândia e Israel também testam a
experiência. No Brasil, os bancários incluíram tal
item na Pauta de Reivindicações da categoria para a
campanha salarial deste ano.
No Reino Unido, o projeto segue até dezembro, em 70
empresas e organizações. Empregadores que aderiram
ao experimento recebem apoio. Segundo o diretor da
campanha, Joe Ryle, cerca de 500 empresas se
inscreveram para participar do programa.
“Não conseguiríamos lidar com essa quantidade.
Então, reduzimos pra 70”, explica o coordenador.
“Temos empresas do setor de hospitalidade, varejo,
marketing, telecomunicações, construção. Vários
setores diferentes pra mostrar que é possível em
toda a economia”, afirma.
De acordo com Joe Ryle, as empresas adotam jornada
de 32 horas semanais, o equivalente a quatro dias de
8 horas. Para ele, a economia não precisa que se
trabalhe mais do que isso e, aliás, é isso o que
leva os trabalhadores a ficarem esgotados,
sobrecarregados, pouco eficientes e pouco
produtivos.
“A semana de cinco dias de jornada, de 40 horas, é
baseado em economia agrícola, dos anos 1930 e 1940.
É uma maneira realmente ultrapassada de trabalhar e
que nunca foi atualizada. Faz 110 anos que passamos
de uma semana de seis dias pra uma de cinco. Chegou
a hora de tornar nossas vidas melhores, pra ter mais
tempo livre”, defende o coordenador do projeto.
*Com informações da Brasil de Fato
Fonte: Agência Sindical
26/07/2022 -
Dieese: ‘recuperação’ da economia é frágil, mas
pobreza cresce em ritmo acelerado
Segundo o instituto, alguns indicadores que
mostram certa melhora têm como base o período
atingido pela pandemia. “Bases frágeis”
Enquanto a sempre anunciada recuperação da economia
se dá de forma lenta e em base fraca, a pobreza e a
desigualdade “se acentuam em ritmo acelerado”,
afirma o Dieese. Em boletim, o instituto lembra que
alguns indicadores apontam melhora, mas em
comparação com períodos que tiveram forte impacto da
pandemia de covid-19. Assim, estão “ancorados em
bases frágeis”.
O Dieese destaca, inicialmente, que o número de
pessoas em situação de fome aumentou para 33 milhões
neste ano. Além de mais da metade da população em
algum grau de insegurança alimentar, segundo a Rede
Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança
Alimentar e Nutricional (Rede Pessan).
Sem estratégia
O boletim cita também a Emenda Constitucional (EC)
123, originada da chamada “PEC do desespero
eleitoral“, recentemente aprovada no Congresso.
Segundo o Dieese, “é uma tentativa do governo de
reverter o quadro eleitoral, distribuindo benefícios
somente até o final do ano, sem que esteja, de fato,
articulada com uma mudança de estratégia na política
econômica e nas políticas sociais”.
Além disso, acrescenta o instituto, a recente
aprovação da privatização da Eletrobras “aumenta o
risco de elevação das tarifas de energia elétrica e
solapa a soberania e a segurança energética
nacional, indo na contramão do mundo”.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no
primeiro trimestre em relação ao último de 2021 e
1,7% ante igual período do ano passado. ” Após a
queda abrupta da atividade econômica no início da
pandemia, a recuperação a partir de 2021 teve uma
base de comparação muito baixa. E o início de 2022
mostrou que a economia brasileira apenas voltou ao
observado antes da pandemia: crescimento lento e
heterogêneo. O nível da atividade econômica continua
abaixo do verificado em 2014!”, ressalta o Dieese.
Demanda reprimida da economia
Esse leve crescimento em um ano pode ser atribuído ao
que o instituto chama de “ocupação dos espaços
ociosos” da economia. Ou seja, “derivados de parte
da demanda reprimida na pandemia, principalmente no
setor de serviços”. Embora o consumo das famílias
esteja aumentando, o Dieese sugere cautela na
análise dessa informação. “tendo em vista o aumento
da desigualdade social no país, de forma que esse
aumento do consumo está longe de ser homogêneo entre
as famílias”.
Assim, o aumento da pobreza está “diretamente ligado
à perda de rendimento e ao aumento do custo de
vida”. O valor da cesta básica em 12 meses, por
exemplo, aumenta mais de 20% e várias capitais, na
maior variação registrada. “Além disso, a inflação
continua castigando a população.”
O índice oficial (IPCA-IBGE) se mantém próximo dos
12%. E o rendimento real domiciliar per capita
atingiu o menor valor desde 2012, como relata o
IBGE. Levantamento do Dieese mostra ainda que, no
primeiro semestre, acordos salariais acima da
inflação são apenas 21% do total analisado. Abaixo,
43%. Com variação média no ano de -0,80%.
Fonte: Rede Brasil Atual
25/07/2022 -
Bolsonaro volta a ameaçar ministros do STF e convoca
seu “exército” para Sete de Setembro
O presidente chegou a pedir na convenção do PL
que seus apoiadores gritassem “juro dar minha vida
pela minha liberdade”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer
ameaças golpistas em seu discurso durante o
lançamento da sua candidatura, neste domingo (24),
na convenção do PL, no Maracanãzinho, no Rio de
Janeiro.
Bolsonaro convocou os participantes para irem às
ruas “pela última vez” no dia 7 de setembro e
afirmou que “estes poucos surdos de capa preta têm
que entender o que é a voz do povo’, se referindo a
membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Juro dar minha vida"
Além disso, o presidente chegou a pedir que seus
apoiadores gritassem “juro dar minha vida pela minha
liberdade”, ao falar do seu “exército” de apoiadores
e citar o general da reserva Walter Braga Netto.
“Nós somos a maioria, nós somos do bem, nós temos
disposição para lutar pela nossa liberdade, pela
nossa pátria. Convoco todos vocês agora para que
todo mundo, no 7 de setembro, vá às ruas pela última
vez… Estes poucos surdos de capa preta têm que
entender o que é a voz do povo. Têm que entender que
quem faz as leis é o poder Executivo e o poder
Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro
linhas da Constituição. Interessa para todos nós.
Não queremos o Brasil dominado por outra potência. O
que nós queremos é paz e tranquilidade, respeito à
Constituição, respeito às leis, interdependência
entre os poderes, harmonia. Isso não é fácil, mas
quem tem que dar o Norte para nós é o povo
brasileiro. Tenho certeza que aquilo que vocês
querem será atingido”, disse Bolsonaro.
Fonte: RevistaForum
25/07/2022 -
Fiesp enfatiza compromisso com a democracia e o
Estado de Direito
A entidade empresarial se posiciona após o
discurso golpista de Bolsonaro colocando sob
suspeita, para embaixadores de outros países, o
sistema eleitoral
Depois de quatro dias da fala golpista de Bolsonaro
desacreditando o sistema eleitoral brasileiro numa
reunião com embaixadores de outros países, a
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
divulgou documento direcionado aos candidatos a
presidente da República enfatizando o compromisso
com a democracia e o Estado de Direito.
O documento “Diretrizes prioritárias – governo
federal 2023-2026” recomenda aos presidenciáveis que
é preciso garantir um sistema eleitoral com regras
claras de financiamento, que assegurem a isonomia
entre os concorrentes.
“Dentre todos os elementos de segurança jurídica,
ressaltam-se, com maior ênfase, o compromisso com a
democracia, o Estado de Direito e a solidariedade
social, as principais vítimas das crises econômicas
e institucionais. O compromisso com a segurança
jurídica é premissa essencial para o futuro de
qualquer país na contemporaneidade”.
Além da segurança jurídica, os empresários tratam
sobre outros temas como ambiente macroeconômico,
reforma tributária, política industrial, inovação e
tecnologia, comércio exterior, infraestrutura,
educação, política social, construção civil e
habitação, agronegócio, economia verde e
modernização trabalhista.
Economia
De acordo com a entidade, o baixo e instável
crescimento econômico brasileiro tem afastado o país
dos padrões necessários para redução da desigualdade
e transição para uma economia desenvolvida.
“Seus entraves estão vinculados tanto a eventos
conjunturais adversos quanto a problemas
estruturais, como é o caso da desindustrialização.
Nesse sentido, vale lembrar que a indústria de
transformação liderou o crescimento da economia
brasileira até a década de 1980, quando sua
participação foi superior a 20% do PIB”, lembrou.
Contudo, a Fiesp reconhece que o setor perdeu
protagonismo, chegando a 11,3% de participação em
2021, dificultando o crescimento econômico.
“Ademais, a agenda contemporânea de política
industrial agrega novos desafios, dado que essa
industrialização precisa ser sustentável, inclusiva
e capaz de incorporar rapidamente os novos
paradigmas tecnológicos”, defendeu.
Para isso, a entidade defende acelerar a transição
para a Indústria 4.0 com a definição de um marco
legal, adequando incentivos e reduzindo custos de
financiamentos para todo o setor industrial.
“Deve-se, ainda, fomentar o desenvolvimento
produtivo e tecnológico de fornecedores e startups,
além de especializar e criar instrumentos para as
Médias, Pequenas e Micro Indústrias (MPMIs)”,
propôs.
Fonte: Portal Vermelho
25/07/2022 -
Flexibilização de normas sobre saúde do trabalho
pode indicar retrocesso social, alerta MPT
Ministério Público orienta procuradores em todo o
país sobre possíveis “inconstitucionalidades e
ilegalidades” na revisão de NRs
A contínua flexibilização das normas
regulamentadoras pelo atual governo tem chamado a
atenção do Ministério Público do Trabalho (MPT), que
divulgou nova orientação sobre o tema para
uniformizar a atuação da Procuradoria em todo o
país. As chamadas NRs contêm regras e procedimento
sobre saúde e segurança no trabalho nos diversos
setores econômicos.
As revisões foram determinadas pelo Decreto 9.944,
de 2019, depois revogado pelo 10.905, do ano
passado. Para o MPT, essas alterações “constituem um
novo arcabouço normativo de prevenção de acidentes e
adoecimentos relacionados ao trabalho que podem
ensejar vulneração ao princípio constitucional do
risco ocupacional regressivo mínimo, bem como
retrocesso social na área de saúde e segurança do
Trabalho”.
Assim, o Ministério Publico diz que está
identificando “inconstitucionalidades,
inconvencionalidades e ilegalidades” em diversas
mudanças relativas a prevenção de doença e
acidentes. “Diante disso, o MPT vai analisar de
forma criteriosa casos que envolvam normas
regulamentadoras com base na Constituição Federal,
no Direito Internacional e na legislação nacional
sobre o tema.”
Regras mais “frouxas”?
Com isso, a Procuradoria entende ainda que deve haver
“controle de constitucionalidade, convencionalidade
e legalidade” das novas normas sob a perspectiva da
Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do
Trabalho (Codemat), do MPT. O órgão lembra que a
simples aplicação literal dessas NRs revisadas não
garante “inexistência de lesão” de direitos.
Uma das norma em disputa é a NR 36, do setor de
frigoríficos. Os representantes dos trabalhadores
afirmam que governo e empresas buscaram “afrouxar”
regras de saúde e segurança. Em abril, entidades
lançaram o livro As Pandemias dos Frigoríficos. “O
livro é lançado em plena luta pela manutenção da NR
36, fundamental para regular as atividades em
frigoríficos, mas que o governo de Jair Bolsonaro
busca a todo tempo atacar”, afirmou na ocasião a
secretária de Comunicação da Confederação Brasileira
Democrática dos Trabalhadores nas Indústrias da
Alimentação (Contac-CUT), Geni Dalla Rosa. “É
importante para conhecermos melhor a realidade desse
setor no Brasil, onde existe um alto índice de
trabalhadores lesionados pelo ritmo de trabalho e
pelas condições de trabalho como as baixas
temperaturas.”
Fonte: Rede Brasil Atual
25/07/2022 -
FGTS distribuirá 99% do lucro aos trabalhadores
Serão distribuídos R$ 13,2, bilhões a 207,8
milhões de contas
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) decidiu distribuir 99% do lucro
líquido do fundo. Serão distribuídos aos
trabalhadores com contas vinculadas ao fundo R$ 13,2
bilhões dos R$ 13,3 bilhões do lucro, com ano-base
2021. A decisão foi tomada sexta-feira (22) durante
reunião extraordinária do colegiado.
Em 2021, foram distribuídos 96% do lucro do fundo,
de R$ 8,1 bilhões. Já em 2020, o repasse foi de R$
7,5 bilhões, o equivalente a 66,2% do resultado
positivo em 2019, de R$ 11,3 bilhões.
A legislação determina que a distribuição do lucro
deve ocorrer até o dia 31 de agosto. O pagamento é
feito mediante crédito nas contas do FGTS que tinham
saldo 31 de dezembro de 2021.
Na reunião desta sexta-feira, o conselho curador
também aprovou que o dinheiro seja repassado para as
contas antes do que determina a legislação. A
vigência para os pagamentos será a partir da
publicação da decisão no Diário Oficial da União
(DOU).
O índice a ser aplicado sobre o saldo das contas em
31 de dezembro de 2021 será 0,02748761, a ser
aplicado a 207,8 milhões de contas vinculadas.
O dinheiro só poderá ser sacado nas condições
previstas em lei, como em caso de demissão sem justa
causa, aposentadoria, compra da casa própria e
doença grave.
O lucro líquido do FGTS é resultante de receitas de
R$ 39,3 bilhões e despesas de R$ 26 bilhões. De
acordo com a Caixa Econômica Federal, o rendimento
do FGTS, somados o lucro distribuído e a remuneração
normal das contas, será 94,9% maior do que o
rendimento da poupança no período. A estimativa do
banco é que o índice fique em 5,83% ante os 2,99% da
poupança.
Fonte: Agência Brasil
22/07/2022 -
PT e federação oficializam candidatura de Lula à
presidência
Nome do ex-presidente, que tentará seu terceiro
mandato, foi oficializado pela federação formada por
PT, PCdoB e PV
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é agora
oficialmente o candidato à Presidência da República
do PT e da federação Brasil da Esperança, que o
partido integra com PCdoB e PV. A chapa formada com
o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como vice foi
aprovada nas convenções do partido e da federação na
manhã desta quinta-feira (21).
Os eventos aconteceram em sequência em um hotel na
região central de São Paulo. Sem a presença de Lula,
que cumpre agendas da pré-campanha em Pernambuco, as
convenções não contaram com atos políticos nem falas
públicas.
De acordo com as pesquisas de intenção de voto, Lula
tem ampla vantagem sobre o segundo colocado, o atual
presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a
reeleição e anunciará sua candidatura no próximo
domingo (24).
Desde o início do ano, Lula tem se empenhado na
construção de uma ampla aliança para derrotar
Bolsonaro. Um dos frutos da negociação foi a
surpreendente indicação de Alckmin.
Resultado desse esforço, a coligação “Vamos junto(a)s
pelo Brasil” reúne até agora sete legendas, com PSB,
PSOL, Rede e Solidariedade se juntando a PT, PCdoB e
PV. Juntos os partidos elegeram 123 deputados
federais em 2018, quase um quarto da Câmara (24%).
Em comparação, em 2018 o PT conseguiu apenas o apoio
de PCdoB e PROS para a chapa inicialmente liderada
por Lula, depois substituído por Fernando Haddad.
Lula embarca agora em sua sétima campanha
presidencial e busca seu terceiro mandato, o que
seria um feito inédito no país. Em 2018, o petista
liderava as pesquisas de intenção de voto quando foi
preso como consequência da Operação Lava Jato, fruto
de manobras ilegais do ex-juiz Sérgio Moro, que se
tornou ministro de Jair Bolsonaro após as eleições.
Preso por 580 dias, entre 7 de abril de 2018 e 8 de
novembro de 2019, Lula nunca escondeu que pretendia
disputar a presidência da República para impedir a
reeleição de Bolsonaro e garantir o retorno do PT ao
Palácio do Planalto seis anos depois do golpe contra
Dilma Rousseff.
Fonte: Brasil de Fato
22/07/2022 -
Editorial
Bolsonarista
Sob um disfarce temerário o editorial do Globo do
último domingo, dia 17, destila o veneno
bolsonarista ao afirmar que a deforma trabalhista
“deu certo” porque criou 4,8 milhões de empregos
formais desde 2018 até maio do ano corrente e
garante que os empregos foram criados porque a
deforma “quebrou a rigidez histórica da CLT”.
É ou não é o endosso da tese de Bolsonaro mil vezes
repetida nos três anos e meio do seu mandato dentro
daquele período, de que o trabalhador tem que
escolher entre direito e emprego?
Mesmo que se admita, por uma unilateralidade
estatística, que a deforma “criou” emprego,
desprezando o próprio ciclo de retomada da economia
após os desastres anteriores ao impeachment da
presidente Dilma, o processo todo desencadeado pela
deforma temerária demonstrou menos a escolha do
trabalhador que a imposição daqueles que romperam o
mais que decenal pacto existente na sociedade de
respeito aos direitos e aos sindicatos.
Imposição do acordo individual sobre o coletivo,
terceirização abusiva, dificuldades no acesso à
Justiça do Trabalho, tentativas de destruição dos
sindicatos e rebaixamento permanente do valor dos
salários (a começar pelo salário mínimo, sem ganho
real e consumido por uma cesta básica cada vez mais
cara): eis os resultados da deforma trabalhista,
mesmo que acompanhados da criação de empregos
formais que ocorreriam pela retomada do ciclo de
expansão como já acontecera antes sem os atributos
da deforma.
O editorial do Globo ideologiza a discussão,
aferrando-se a números e causa discutíveis e é
bolsonarista em seus argumentos e conclusões.
Eu poderia argumentar que a vigorosa greve vitoriosa
dos metalúrgicos da Renault, contra as 747
demissões, ao estancar em 2020 a epidemia de
demissões que se anunciava é o elemento central que
garante hoje os números positivos de empregos
mantidos, influindo nos resultados.
Fonte: Agência Sindical
22/07/2022 -
Presidente do TSE dá 5 dias para Bolsonaro explicar
fala a embaixadores
O presidente colocou sob suspeita o sistema
eleitoral ao acusar que houve fraude na eleição
presidencial de 2018
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
Edson Fachin, deu cinco dias para Bolsonaro se
explicar sobre as ações de partidos que o acusam de
cometer crimes na reunião que teve com embaixadores
na segunda-feira (18) no Palácio da Alvorada. Na
ocasião, o presidente colocou sob suspeita o sistema
eleitoral ao acusar que houve fraude na eleição
presidencial de 2018 na qual foi eleito.
No despacho, Fachin dá oportunidade ao presidente e
o seu partido, o PL, de se manifestarem sobre
representações feitas pelo PCdoB, Rede, PDT e PT,
todos questionando a conduta de Bolsonaro no
encontro com os diplomatas.
O PCdoB e a Rede solicitaram a condenação dele por
propaganda irregular. A ação aponta o uso ilegal da
TV Brasil, emissora pública, para questionar a
segurança das urnas eletrônicas com declarações
falsas, durante um encontro com embaixadores.
A representação também pede que o PL seja condenado
a perder o tempo de propaganda eleitoral equivalente
ao gasto pelo pré-candidato na transmissão ao vivo.
Além disso, os partidos solicitam que o partido
divulgue uma errata desmentindo as informações
veiculadas.
Além das duas siglas, o PT também pediu a remoção do
conteúdo do canal da TV Brasil do Youtube.
Já o PDT alegou que o presidente “ultrapassou os
limites da liberdade de expressão”. “O representado
aproveitou o evento para difundir discurso com
finalidade eleitoral ao promover ataques à Justiça
Eleitoral e ao sistema eletrônico de votação, pontos
pilares de sua estratégia de campanha”, argumentou o
partido. No pedido, o PDT solicita também que o
Facebook e o Instagram retirem os vídeos nas páginas
do presidente.
“Antes, porém, de poder analisar o pedido formulado
em caráter de urgência, faz-se necessária a aferição
da regularidade do meio processual adotado. Isso
porque embora a demanda tenha sido identificada como
Representação, da leitura da petição inicial
extrai-se da causa de pedir que os fatos retratados
indicam que a aduzida prática de desinformação
volta-se contra a lisura e confiabilidade do
processo eleitoral, marcadamente, das urnas
eletrônicas”, diz Fachin no despacho.
Fonte: Portal Vermelho
22/07/2022 -
Governo vai cortar mais de R$ 5 bilhões para cumprir
teto de gastos
O novo bloqueio vai ocorrer às vésperas das
eleições e criou uma tensão dentro do próprio
governo
O governo está preparando um novo bloqueio no
Orçamento, com a finalidade de cumprir o teto de
gastos.
O novo bloqueio vai ocorrer às vésperas das eleições
e criou uma tensão dentro do próprio governo, já que
diversos ministérios estão reclamando de falta de
recursos para a execução de seus projetos.
De acordo com o Ministério da Economia, é necessário
cortar mais de R$ 5 bilhões, mas o número exato
ainda está sendo fechado em diversas reuniões na
pasta e no Palácio do Planalto. O anúncio será feito
na próxima sexta-feira (22), informa O Globo.
O bloqueio ocorrerá mesmo diante de estimativas de
melhora constante na arrecadação de impostos.
O governo já tem bloqueados cerca de R$ 8,7 bilhões
em gastos e fará um novo bloqueio após a avaliação
bimestral de receitas e despesas.
Fonte: Brasil247
22/07/2022 -
Nova pesquisa mostra Lula com 44% e Bolsonaro com
33%
Embora os dois pré-candidatos tenham oscilado
dentro da margem de erro, a vantagem do petista
aumentou em relação ao levantamento anterior
Com 44% das intenções de voto, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) lidera a nova rodada da
pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta quinta-feira
(21). Lula está 11 pontos percentuais à frente do
atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que soma 33%.
Ciro Gomes (PDT) aparece com 8%, seguido de Simone
Tebet (MDB, 4%) e André Janones (Avante, 2%). O
levantamento ouviu 1.500 eleitores, por telefone, de
15 a 20 de julho. A margem de erro é de três pontos.
Embora Lula e Bolsonaro tenham oscilado dentro da
margem de erro, a vantagem do petista aumentou em
relação ao levantamento anterior. Em junho, a
diferença entre eles era de nove pontos – Lula tinha
45% e Bolsonaro, 36%.
Agora, num segundo turno, Lula venceria Bolsonaro
por 47% a 37%. Um dado sobressai: o modesto
crescimento das duas pré-candidaturas de um turno
para outro, indício de que a polarização já no
primeiro turno está cada vez mais cristalizada.
Para Maurício Moura, dono do Instituto Ideia, a
pesquisa aponta para “um número estável das
intenções de voto”. Bolsonaro não colheu frutos de
suas ações eleitoreiras, como a PEC do Desespero,
que turbinou o Auxílio Brasil e o vale-gás.
“Ainda não há nenhum reflexo de impacto resultante
das medidas do governo de pagamento de auxílio ou de
redução de preço dos combustíveis. Ou seja, é algo
que precisamos monitorar na opinião pública nos
próximos meses”, analisa Moura.
Segundo ele, Bolsonaro tem razões para se preocupar.
“É maior a parcela da população que avalia o governo
de forma negativa. Na pergunta sobre se ele merece
ser reeleito, esse número está acima dos 50%, o que
significa uma grande dificuldade de reeleição”, diz.
“Outro dado que tem relação é a maior parte dos
brasileiros respondendo que acha que o país está no
rumo errado.”
Fonte: Portal Vermelho
22/07/2022 -
Desindustrialização: 9,6 mil empresas e um milhão de
empregos são perdidos na indústria desde 2011
Desde 2011, o número de empresas industriais teve a
sétima queda consecutiva, com a perda de 2,865 mil
empresas (-0,9%) frente a 2019. Desde 2013, ponto
mais alto da série de 10 anos, a redução foi de 9,4%
(31,4 mil empresas). Em 2020 o setor industrial
ocupava 7,7 milhões de pessoas, das quais 97,4%
operavam nas indústrias de transformação. A
indústria perdeu 1,0 milhão postos de trabalho entre
2011 e 2020. Frente a 2013, o ponto mais alto do
decênio analisado, houve uma perda de 15,3% das
vagas.
Em 2020, o país tinha 303,6 mil indústrias com uma
ou mais pessoas ocupadas, sendo 6,3 mil indústrias
extrativas e 297,3 mil indústrias de transformação.
Essas empresas geraram R$ 4,0 trilhões de receita
líquida de vendas (R$ 274,6 bilhões na indústria
extrativa e R$ 3,7 trilhões na indústria de
transformação) e pagaram R$ 308,4 bilhões em
salários, retiradas e outras remunerações. Os dados
são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa, que
abrange as indústrias extrativas e de transformação.
“Vimos uma tendência de redução do número de
empresas desde 2014, início da crise. Entre 2019 e
2020, houve uma queda de 0,9% no número de empresas,
sendo 0,8% nas indústrias extrativas e 0,9% nas
indústrias de transformação. Também houve queda de
1,2% no número de unidades locais frente a 2019,
sendo 1,3% nas extrativas e 1,1% nas indústrias de
transformação”, analisa a gerente de Análise
Estrutural, Synthia Santana.
Setor Têxtil foi o que mais perdeu
Entre 2011 e 2020, mais da metade perdas de postos de
trabalho foi nos setores de Confecção de artigos do
vestuário e acessórios (258,4 mil), Preparação de
couros e fabricação de artefatos de couro, artigos
para viagem e calçados (138,1 mil) e Fabricação de
produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos
(134,2 mil).
Já os maiores ganhos ocorreram na indústria
alimentícia, principal empregadora do setor, seguida
da indústria de fabricação de produtos não-metálicos
e de produtos de borracha e material plástico. Como
a criação de novas vagas se deu, sobretudo, em
setores com salários mais baixos, o salário médio da
indústria caiu em 2020.
Em 10 anos, o salário médio na Indústria caiu de 3,5
s.m. para 3,0 s.m. Mesmo pagando os salários mais
elevados, as Indústrias extrativas tiveram uma
redução no salário médio, passando de 6,1 s.m. em
2011 para 4,6 s.m. em 2020. Nas Indústrias de
transformação, o salário médio caiu de 3,5 s.m. em
2011 para 2,9 s.m. em 2020.
Ante 2019, o salário médio caiu de 3,2 para 3,0 s.m.:
nas indústrias extrativas ele se manteve em 4,6s.m.
e nas indústrias de transformação, caiu de 3,1 para
2,9 s.m.
Cai porte médio das empresas, mas concentração
aumenta
O porte médio das empresas caiu de 28 para 25
empregados. As indústrias extrativas permaneceram
com a média de 32 pessoas por empresa em 2011 e em
2020. Nas indústrias de transformação, essa média
caiu de 28 para 25 pessoas, no período.
Em 2020, as oito maiores empresas industriais eram
responsáveis por 24,6% do Valor de Transformação
Industrial (VTI) nacional. Em 10 anos, houve aumento
da concentração industrial nas oito maiores
empresas: Indústrias extrativas (+0,6p.p.) e
indústrias de transformação (+0,8p.p.). Entre 2019 e
2020 a concentração aumentou nas Indústrias
extrativas (1,5p.p.) e caiu nas Indústrias de
transformação (-2,0p.p.).
De 2011 a 2020, a participação das indústrias
extrativas no VTI passou de 13,6% para 16,3%;
enquanto as indústrias de transformação caíram de
86,4% para 83,7%.
Fabricação de veículos perde 4,9 pontos
percentuais de participação
Entre 2011 e 2020, houve perda de participação das
receitas industriais, que somaram 4,3 trilhões dos
4,8 trilhões das receitas brutas. Um total de R$
457,0 bilhões foram referentes a receitas de
revenda, da prestação de serviços não industriais e
de outras atividades produtivas (agricultura,
pecuária, venda de energia elétrica etc.) e o
restante, 12,2% do total, resultou de demais tipos
de receitas financeiras, operacionais e não
operacionais.
A participação da fabricação de veículos
automotores, reboques e carrocerias na receita
líquida da indústria (7,1%) caiu 4,9 p.p., indo da
2ª para a 4ª posição no ranking, em 2020. Em
contrapartida, a Fabricação de produtos químicos
subiu da quarta para a segunda posição em 10 anos,
saltando de 8,8% para 10,5% do faturamento.
“O comportamento do setor automobilístico está
relacionado ao fato de que outros setores cresceram
mais, além da própria redução do setor. É uma
atividade que já vem enfrentando crises sucessivas
com motivações diferentes desde 2009. Em 2011, tinha
uma participação de 12%, mas foi tendo reduções,
especialmente no biênio 2015/2016 em que chegou a
8,2 e 8,1%, até cair ao ponto mais baixo da série
para 7,1% em 2020”, diz Synthia Santana.
Sudeste perde participação, mas ainda detém mais
de 50% das receitas
Apesar da maior perda de participação em dez anos
(-4,6p.p.), o Sudeste ainda concentrava 56,3% do VTI
nacional em 2020. A Região Norte foi a que mais
ganhou participação (2,5 p.p.), seguida pelo
Centro-Oeste (1,7 p.p.).
A indústria paulista, que liderou a produção
nacional com 30,4% do total em 2020, foi a que
sofreu a maior redução (-2,5 p.p.) entre 2019 e
2020. Isso foi parcialmente compensado pelo avanço
de 1,0 p.p. da indústria mineira – segunda mais
importante do País (12,5% em 2020).
“O avanço na participação das Regiões Norte e
Centro-Oeste pode ter sido influenciado pela
indústria extrativa e a agroindústria, que foram
menos prejudicadas pela crise sanitária”, conclui a
gerente.
Fonte: IBGE
21/07/2022 -
“Bolsonaro patrocina espetáculo patético e
perigoso”, afirmam centrais sindicais
As centrais sindicais – Força Sindical, CUT, UGT,
CTB, CSB e NCST fizeram um alerta em nota após o
presidente Jair Bolsonaro reunir embaixadores
estrangeiros no Palácio da Alvorada para, segundo os
sindicalistas, atacar, com mentiras e fantasias, o
Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior
Eleitoral, as urnas eletrônicas e todo o sistema
eleitoral e a democracia brasileira, angariou amplo
repúdio de vastos setores do povo, das mais
importantes organizações da sociedade civil do país
e até da comunidade internacional.
Na nota, as lideranças sindicais destacam que a
possibilidade de reeleição de Bolsonaro parece cada
vez mais longe, tendo em vista a crescente rejeição
ao seu governo, que se notabilizou pela disseminação
da fome, da carestia, do desemprego elevado, pela
volta da inflação e dos juros elevados, pela
corrupção e pelo descalabro administrativo.
Os sindicalistas reforçam que atitudes como esta,
confirma seu perfil autoritário, violento e
inconsequente. “Agora ele investe em tumultuar o
processo eleitoral espelhando-se em seu ídolo,
Donald Trump, que patrocinou a invasão do Capitólio
dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, por não
aceitar a derrota nas eleições de 2020”, lembram as
lideranças sindicais.
No final do documento, assinado pelos presidentes
das centrais, os dirigentes conclamam a sociedade
civil organizada, os movimentos sociais, a
juventude, o empresariado e todas as forças
políticas a cerrar fileira numa ampla campanha em
defesa da democracia que garanta a realização de
eleições livres e em clima de tranquilidade nos dias
2 e 30 de outubro próximo.
Leia a seguir a nota na íntegra:
Nota das centrais sindicais
O ovo da serpente
O espetáculo patético e perigoso patrocinado por
Jair Bolsonaro, ao reunir embaixadores estrangeiros
no Palácio da Alvorada para atacar, com mentiras e
fantasias, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal
Superior Eleitoral, as urnas eletrônicas e todo o
sistema eleitoral e a democracia brasileira,
angariou amplo repúdio de vastos setores do povo,
das mais importantes organizações da sociedade civil
do país e até da comunidade internacional.
Frente à crescente rejeição ao seu governo, que se
notabilizou pela disseminação da fome, da carestia,
do desemprego elevado, pela volta da inflação e dos
juros elevados, pela corrupção e pelo descalabro
administrativo, a possibilidade de reeleição de
Bolsonaro parece cada vez mais longe.
Assim como o Ovo da Serpente é metáfora da ascensão
do nazismo, a reação de Bolsonaro, neste contexto,
confirma seu perfil autoritário, violento e
inconsequente. Agora ele investe em tumultuar o
processo eleitoral espelhando-se em seu ídolo,
Donald Trump, que patrocinou a invasão do Capitólio
dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, por não
aceitar a derrota nas eleições de 2020.
Os trabalhadores e trabalhadoras, representados pelas
centrais sindicais que assinam a presente nota,
compartilham a indignação e o repúdio às atitudes
desmedidas, provocativas, golpistas e
antidemocráticas do presidente Bolsonaro.
Conclamamos a sociedade civil organizada, os
movimentos sociais, a juventude, o empresariado e
todas as forças políticas a cerrar fileira numa
ampla campanha em defesa da democracia que garanta a
realização de eleições livres e em clima de
tranquilidade nos dias 2 e 30 de outubro próximo.
São Paulo, 20 de julho de 2022
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central
Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral
dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST
(Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Álvaro Egea, Secretário Geral da CSB (Central
dos Sindicatos Brasileiros)
Fonte: Rádio Peão Brasil
21/07/2022 -
Pesquisa PoderData: Lula segue na liderança e
Bolsonaro varia dentro da margem de erro
Lula (PT) tem 43% dos votos e Jair Bolsonaro (PL)
aparece em segundo lugar com 37%
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue
na liderança da disputa presidencial, de acordo com
a pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira
(21). O petista tem 43% dos votos e o atual
mandatário, Jair Bolsonaro (PL), aparece em segundo
lugar com 37%, uma diferença de 6 pontos.
Os dois candidatos tiveram variações dentro da
margem de erro do levantamento, que é de 2 pontos
percentuais, em comparação com a última pesquisa
realizada há 15 dias. Lula variou de 44% para 43% e
Bolsonaro oscilou de 36% para 37%.
Ciro Gomes (PDT) aparece com 6%; Simone Tebet (PMDB)
marcou 3%; André Janones (Avante) tem 2% das
intenções de voto e Pablo Marçal (Pros) possui 1%.
Os demais candidatos não pontuaram.
Segundo turno
O levantamento do Poder Data mostra estabilidade na
corrida presidencial em caso de segundo turno. Lula
tem 51% das intenções de voto contra 38% de
Bolsonaro, uma desvantagem de 13 pontos. Em
comparação com a sondagem anterior, o petista
oscilou 1 ponto para cima e Bolsonaro manteve a
mesma pontuação.
A pesquisa foi realizada de 15 a 17 de julho e foram
entrevistadas 3.000 pessoas em 309 municípios das 27
unidades da Federação. As entrevistas aconteceram
por telefone e o intervalo de confiança do estudo é
de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o
número BR-07122/2022.
Os números da pesquisa PoderData anterior
A última pesquisa PoderData foi divulgada em 6 de
julho e também mostrava estabilidade do cenário de
disputa presidencial, com Lula na liderança, com 44%
das intenções de voto, seguido por Bolsonaro, que
tinha 36%.
Em seguida apareciam os candidatos Ciro Gomes (PDT),
com 5%, André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB),
com 3% cada. Os candidatos Luiz Felipe d’Avila
(Novo), Pablo Marçal (Pros), Luciano Bivar (União
Brasil), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Sofia
Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU) não tinham
alcançado 1% no levantamento. Brancos e nulos
totalizavam 5% e não souberam ou não quiseram opinar
4% dos entrevistados pelo instituto.
Fonte: Brasil de Fato
21/07/2022 -
Empregos e Salários na América Latina e Caribe em
2021
A crise sanitária da covid19 trouxe severas
repercussões econômicas e sociais em todos os
países, como a brutal queda na atividade produtiva e
o aumento do desemprego. Na sequência, com as
medidas de proteção sanitária e, principalmente, a
vacinação, possou-se a observar a recuperação
econômica e a redução do desemprego.
O estudo produzido pela CEPAL/OIT “Coyuntura
Laboral en América Latina y el Caribe & Los salarios
reais durante la pandemia: evolución y desafíos”
apresenta os indicadores da dinâmica econômica e do
emprego para a região no período de 2019 a 2021.
Observa-se que as economias da América Latina e do
Caribe tiveram uma recuperação de 6,6% do PIB médio
em 2021, recolocando a economia da região no patamar
pré-crise (4º trimestre de 2019), que veio seguido
em menor força pela recuperação do emprego, da taxa
de participação e da queda nas taxas de desemprego.
A crise sanitária derrubou em 2020 a taxa de
ocupação em -8,2%, o pior indicador da série
histórica desde 1952. Em 2021 observou-se uma
recuperação da ordem de 6,8 % no contingente de
ocupados. A crise provocou também uma brutal saída
dos trabalhadores para a inatividade, refletida na
queda de 4,5 pontos porcentuais na taxa de
participação em 2020, parte recuperado em 2021, mas
ainda 0,8 ponto percentual menor no quarto trimestre
de 2021 (62,6%) em relação ao quatro trimestre de
2019 (63,4%). Essa diferença esta associada
principalmente ao fato de que muitas mulheres seguem
dedicando-se aos cuidados familiares e, portanto,
não retornando ao mercado de trabalho.
A desigualdade entre homens e mulheres na dinâmica
da recuperação dos empregos é clara nos dados
apresentados pela CEPAL/OIT da variação anual
(2021/2020) da:
- Aumento da taxa de participação: 3,0 % homens e 2,8%
mulheres
- Aumento da taxa de ocupação: 3,7% homens e 2,8%
mulheres
- Queda no desemprego: -1,3 % homens e -0,7% mulheres
A recuperação do emprego foi puxada pelas ocupações
dos trabalhadores por conta própria, que tiveram uma
queda de -7,5% no emprego em 2020 e cresceram 9,9%
em 2021. Já os trabalhadores assalariados tiveram
uma queda de 7,2% no emprego em 2020 e recuperaram
5,7% em 2021, ainda abaixo da situação pré-pandemia.
O trabalho doméstico teve uma queda de 20,9% no
emprego e uma recuperação parcial de 4,6%.
Quando se compara a dinâmica da economia e do
emprego na saída da crise, observa-se uma
performance totalmente diferente em relação a crises
anteriores, conforme indica o estudo CEPAL/OIT.
Anteriormente a recuperação econômica levou mais
tempo que a do emprego, algo que na crise atual se
inverte, o crescimento econômico segue na frente dos
empregos.
Já a dinâmica das remunerações do trabalho está
relacionada a criação de postos de trabalho de menor
qualidade e, adicionalmente, fortemente impactada
pela aceleração das taxas de inflação, corroendo o
salário real, o que se observa também para os
valores dos salários mínimos na região.
A queda do salário real foi de -5,5% para os
trabalhadores do setor público, de -7% para os
assalariados e de -9,7% para os trabalhadores
domésticos. Em termos setoriais a queda foi de -5,6%
para setor primário (agricultura, pesca e
mineração), de -8% para setor secundário (indústria,
construção e energia, gás e água) e de -6% para
setor terciário (comercio, serviços, finanças e
demais serviços).
O que se observa no tecido produtivo é uma dinâmica
econômica que conduz uma regressão industrial com
perda de qualidade na estrutura das ocupações. A
aceleração da digitalização dos serviços e comércio
fez surgir milhões de novos postos de trabalho
mediados por aplicativos que investem para
descaracterizar a relação de trabalho. A
precarização e vulnerabilidade dos postos de
trabalho segue em frente através das múltiplas
formas de terceirização, situação que afasta a
proteção laboral e previdenciária. O aumento do
custo de vida promove o arrocho salarial. Tudo, ao
mesmo tempo, mantendo e ampliando os desafios que já
eram enormes antes da crise sanitária e que se
tornaram ainda maiores.
Fonte: Agência Sindical
21/07/2022 -
Dieese observa 37% de reajustes salariais acima da
inflação, em junho
O resultado aponta para uma melhora em relação a
um ano e meio atrás. No entanto, o resultado pode
ser sazonal, fragilizado por desigualdades setoriais
e regionais.
Cerca de 37% dos reajustes salariais das categorias
com data-base em junho, analisados pelo Dieese
(Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos) resultaram em ganhos reais
aos salários. É o maior percentual de reajustes
acima da inflação por data-base, desde setembro de
2020, quando foram observados aumentos reais em
cerca de 44% dos casos examinados.
Segundo análise dos especialistas do Dieese, o
número representa uma melhora surpreendente para o
ano, considerando que havia uma estabilidade de
reajustes abaixo da inflação em cerca de 45% das
negociações, caindo para 26% agora. Mas a média pode
ter sido puxada para cima, sazonalmente, devido ao
número de negociações da indústria, do comércio e da
região Sul, concentradas no mês de junho.
O percentual de resultados em valor igual à
inflação, em junho, ficou também próximo a 37%. Já
os reajustes abaixo da inflação representaram 26%
dos casos. A análise tomou como referência a
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda no valor do reajuste necessário observada em
junho pode ter contribuído para a melhora dos
resultados das negociações salariais nessa
data-base. Para julho, o valor do reajuste
necessário é praticamente igual ao do mês anterior.
Para o Dieese, esse resultado pode ser consequência
de uma baixa da inflação, também.
Em relação à variação real média dos reajustes, o
valor alcançado em junho (-0,58%), ainda que
negativo, é o melhor no período. O dado reflete
alguma melhora nas negociações salariais, embora
ainda insuficiente para resultar em um valor acima
do INPC-IBGE. Um valor positivo de variação real
média dos reajustes foi apurado pela última vez em
setembro de 2020 e ficou 0,1% acima do índice de
inflação oficial.
Em relação ao desempenho setorial das negociações
salariais, em 2022, as categorias da indústria e do
comércio são as que apresentaram maior frequência de
reajustes iguais e acima da inflação – com maior
presença de resultados iguais à inflação no comércio
e acima na indústria. No setor de serviços, cerca de
51% dos reajustes estão abaixo do INPC-IBGE.
Em relação ao quadro regional em 2022, as
negociações do Sul do país seguem com o maior
percentual de reajustes iguais e acima do INPC-IBGE
(75,6%). É no Sudeste, porém, onde se observa a
maior frequência de reajustes acima da inflação
(26,3%). Em outra ponta da escala, o Centro-Oeste é
a região onde a distribuição dos resultados foi mais
desfavorável aos trabalhadores no primeiro semestre
do ano. Esse baixo resultado regional está
relacionado ao setor de serviços que reajusta menos,
mais sujeito à precariedade da falta de sindicatos.
Por isso, o Dieese considera que as diferenças
setoriais e regionais podem significar uma melhora
que não se espraia por toda a economia, podendo ser
fragilizada e temporária. O avanço dos meses
revelará a sustentabilidade do quadro.
Fonte: Portal Vermelho
21/07/2022 -
TSE e movimento contra a corrupção assinam acordo
contra desinformação
Cooperação prevê atividades de conscientização
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) assinaram nesta
terça (19) acordo de cooperação para o combate à
desinformação durante as eleições de 2022.
Com a medida, o MCCE, que é composto por 70
entidades da sociedade civil, passará a fazer parte
do programa permanente de enfrentamento à
desinformação comandado pelo tribunal.
Durante a vigência da cooperação, a entidade se
comprometeu a realizar atividades de conscientização
sobre a nocividade e ilegalidade da disseminação de
conteúdos falsos e a promover a discussão sobre
temas relacionados à democracia, os direitos humanos
e a importância da Justiça Eleitoral.
O programa de enfrentamento do TSE possui 154
entidades cadastradas e também conta com a parceria
de plataformas digitais, entre elas, Google,
Facebook, Instagram, YouTube, WhatsApp e TikTok,
agências de checagem de notícias, partidos
políticos, empresas jornalísticas e de
telecomunicações.
Fonte: Agência Brasil
20/07/2022 -
Oposição protocola ação no STF contra ‘desvario
criminoso’ de Bolsonaro ante embaixadores
“O que se viu no delirante e constrangedor
discurso foi a prática de crimes de lesa-pátria ou
de traição contra seu povo”, dizem deputados
Passadas mais de 15 horas de Jair Bolsonaro (PL) se
dirigir à comunidade internacional para denunciar o
próprio país com informações falsas e mentiras sobre
a democracia e as eleições, perante dezenas de
embaixadores, o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PP-AL), não proferiu nenhuma palavra
sobre o constrangedor episódio. A oposição, por sua
vez, protocolou nesta terça-feira (19) uma
representação/notícia-crime contra o que chamou de
“desvario criminoso” do chefe de governo.
“O que se viu no delirante e constrangedor discurso
dirigido aos convidados presentes à fatídica reunião
convocada pelo representado, também transmitido ao
vivo na rede de televisão pública TV Brasil, da EBC
S/A, foi claramente a prática de um dos chamados
crimes de lesa-pátria ou de traição contra seu
povo”, dizem os oposicionistas na petição.
Eles lembram que o crime mencionado é agora previsto
expressamente no Código Penal, introduzido pela
recém-promulgada Lei 14.197/2022, que revogou a
antiga Lei de Segurança Nacional. Bolsonaro cometeu
também crime de responsabilidade e crime eleitoral,
“diante de perplexos representantes de nações
estrangeiras que compareceram ao insólito evento”.
Mentiras e fake news
“Para tentar justificar seu desvario criminoso, o
representado mencionou inquérito policial ainda não
concluído, cujo teor é sigiloso e foi por ele vazado
nas redes sociais em agosto de 2021, em que teria
havido a invasão do sistema eleitoral operado pelo
TSE por um hacker”, afirma ainda a petição,
lembrando uma das inúmeras mentiras do presidente,
repetidas diuturnamente, sobre o sistema eleitoral.
Sobre o silêncio de Arthur Lira, o líder da Minoria
na Câmara, Alencar Santana (PT-SP), que assina a
ação contra o chefe de governo, diz que “causa
surpresa a não declaração do presidente da Câmara”.
Segundo ele, o silêncio de Lira “demonstra
conivência” com a atitude de Bolsonaro perante os
embaixadores.
Na ação junto ao Supremo, os deputados argumentam
que Bolsonaro se valeu da estrutura pública, “e de
todo o suporte dos órgãos públicos do Poder
Executivo, para promover, a embaixadores de diversas
nações estrangeiras, o “despropositado e
absolutamente infundado ataque ao sistema eletrônico
de votação adotado no País desde o ano de 1996, sem
nenhum indício, mínimo que seja, de mácula no
resultado das eleições”.
Na ação, a oposição pede investigação sobre a
prática de crime contra o Estado democrático de
direito e contra as instituições democráticas;
apuração sobre o crime de incitação das Forças
Armadas contra o Tribunal Superior Eleitoral; envio
da representação ao TSE e ao Ministério Público
Eleitoral, para a apuração da prática de crime
eleitoral; e abertura de inquérito parar apuração de
improbidade administrativa e ressarcimento ao
erário.
Fonte: Rede Brasil Atual
20/07/2022 -
Auxílio Brasil de R$600 é eleitoreiro e só dura até
dezembro
Valor a mais de R$200 somente até o final do ano
traz preocupação às famílias, que têm utilizado o
dinheiro para não passarem fome.
O governo Bolsonaro irá pagar, até dezembro, cinco
parcelas de R$ 600 do Auxílio Brasil, aumentado em
R$ 200, a fim de angariar o apoio entre os mais
necessitados às vésperas das eleições 2022. A medida
desesperada ocorre porque Bolsonaro está atrás nas
pesquisas de intenção de voto. No entanto, a opinião
pública já classificou a elevação do auxílio como
ato eleitoreiro.
Reportagem da Folha de S. Paulo conversou com alguns
beneficiários do programa e todos demostraram
lucidez quanto à natureza do aumento. A situação dos
brasileiros, retratada na reportagem, é
desesperadora, pois contam com o dinheiro para
necessidades básicas, sendo que muitos utilizarão o
valor a mais para se alimentar melhor.
Lula manterá os R$ 600!
O governo federal quer antecipar os pagamentos das
parcelas já com o acréscimo de valor para o início
de agosto para tentar diminuir a vantagem de Lula
nas pesquisas, porém a população, como traz o texto
da Folha, sabe que é algo transitório e se preocupa
com o valor do Auxílio Brasil para o próximo ano.
Conforme já afirmou Lula, pré-candidato à
presidência e líder nas pesquisas de intenção de
voto, o auxílio de R$600 será mantido se eleito e,
como aponta as diretrizes do seu programa de governo
junto com Geraldo Alckmin, é planejado um programa
rumo a uma renda básica de cidadania.
Desespero de Bolsonaro
Aumentar o valor do auxílio em ano eleitoral é vedado
pela legislação, a não ser em casos de calamidade
pública. Esta foi a maneira de Bolsonaro emplacar o
aumento pela PEC 1/2022, chamada de PEC do
Desespero, para tentar reverter a sua impopularidade
se valendo da carestia pela qual passa o povo
brasileiro.
Redesenho do Programa
Em matéria do Valor Econômico, especialistas enxergam
que o Auxílio Brasil está com critérios errados de
cadastro e distribuição do benefício, fato que criou
uma fila imensa de pessoas necessitadas à espera da
ajuda. Dados da CNM (Confederação Nacional dos
Municípios) indicam que 2,7 milhões de famílias
estão na fila do Auxílio Brasil.
Conforme a reportagem, existe risco de explosão da
pobreza com a volta do auxílio para R$400, como
Bolsonaro pretende fazer caso eleito, pois ele só
garantiu o aumento até dezembro por meio da PEC do
Desespero.
Também afirmam que o programa é mal desenhado, uma
vez que o valor pago de auxílio é feito por
indivíduo, não por família. Isso permite que pessoas
que moram juntas se cadastrem como se morassem em
locais diferentes para receber de forma duplicada.
Além disso, são necessários mais critérios sobre os
cadastrados e o número de integrantes que compõem
cada família, ao contrário dos atuais controles
baseados apenas na renda familiar. Da forma como
está, o sistema não consegue atingir quem mais
precisa de forma igualitária.
Com informações Folha de São Paulo e Valor
Econômico
Fonte: Agência Sindical
20/07/2022 -
Campanha de Lula recebe apoio do MDB em onze estados
Durante o encontro de lideranças do PT nesta
segunda-feira (18) em São Paulo, 11 entre os 27
líderes estaduais do MDB compareceram para declarar
apoio no primeiro turno das eleições ao
ex-presidente Lula. A divisão dentro da legenda
coloca em risco os planos da senadora Simone Tebet (MDB-MS),
que aguarda a convenção nacional da sigla para ter
sua candidatura confirmada.
O evento contou com a presença de representantes do
Amazonas, Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas, Bahia,
Paraíba, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará e Rio
Grande do Norte. O senador Eduardo Braga (MDB-AM)
foi escolhido para representar o grupo. Destes, a
maioria vem do Norte e Nordeste, regiões onde a
sigla historicamente mantém apoio a candidatos
petistas.
Baleia Rossi (MDB-SP), presidente nacional do
partido, nega que a declaração por parte dos
gestores mude seus planos para as eleições.
“Conversei há pouco com alguns dirigentes do MDB que
supostamente estariam com outro candidato a
presidente. Eles me garantiram que vão apoiar Simone
Tebet na convenção que vai homologá-la candidata.
Decidimos por maioria, respeitando as minorias.
Teremos apoios nos 27 estados”, disse em suas redes
sociais.
Rossi também afirma que não há racha no partido. “O
Brasil precisa de uma alternativa aos polos. Mais do
que tudo, precisa respeitar as decisões
democráticas. Nesse último caso, todos os dirigentes
do MDB estão de pleno acordo. Exatamente porque essa
é a maior força do nosso partido”, declarou.
Fonte: Congresso em Foco
20/07/2022 -
Fux repudia tentativa de Bolsonaro de colocar em
xeque as urnas eletrônicas e reitera confiança plena
no processo eleitoral
O presidente do STF, Luiz Fux, e o presidente do
TSE, Edson Fachin, conversaram por videoconferência
nesta terça-feira, 19, a respeito dos ataques de
Bolsonaro às urnas eletrônicas
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
ministro Luiz Fux, repudiou as declarações de Jair
Bolsonaro a embaixadores sobre uma suposta
vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
Nesta segunda-feira, 18, em reunião com embaixadores
no Palácio da Alvorada, Bolsonaro insinuou que a
contagem de votos registrados urnas eletrônicas
seria vulnerável a adulterações, ao falar sobre um
ataque hacker contra os sistemas do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) ocorrido em 2018.
No entanto, a Polícia Federal (PF) não concluiu que
houve fraude no sistema de votação em 2018 ou que os
resultados das eleições foram adulterados. Segundo o
TSE, o acesso dos hackers "não representou qualquer
risco à integridade das eleições de 2018".
Nesta terça-feira, 19, Fux se reuniu com o
presidente do TSE, Edson Fachin, por
videoconferência e criticou a tentativa de Bolsonaro
de colocar em xeque as urnas eletrônicas.
Fux reiterou a Fachin sua "confiança total na
rigidez do processo eleitoral e na integridade dos
juízes que compõem o TSE", segundo nota divulgada
pela assessoria de imprensa do STF.
"Em nome do STF, o ministro Fux repudiou que, a
cerca de 70 dias das eleições, haja tentativa de se
colocar em xeque mediante a comunidade internacional
o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, que têm
garantido a democracia brasileira nas últimas
décadas", diz o texto.
Fonte: Brasil247
20/07/2022 -
Senado tem propostas para evitar cobrança de IR de
quem ganha 1,5 salário mínimo
O valor do salário mínimo previsto para 2023 é de R$
1.294. Sem reajuste da tabela de Imposto de Renda
desde 2015, brasileiros que ganham 1,5 salário
mínimo, atualmente isentos do IR, terão que pagar
imposto. Há no Senado propostas com o objetivo de
atualizar a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física
e aumentar a faixa de isenção. São eles: PLS
46/2018, do senador Lasier Martins (Podemos-RS), PLP
125/2019, do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), PL
2.988∕2019, do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), PL
999/2022, do senador Fabiano Contarato (PT-ES) e PL
1.198/2022, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR).
Fonte: Agência Senado
20/07/2022 -
Pesquisa no Distrito Federal mostra que Bolsonaro
derrete frente a Lula
De acordo com Quaest, Bolsonaro perde mais de 25%
dos eleitores de 2018 e Lula triplica votação de
Haddad no DF. Com a margem de erro, Bolsonaro com
36% e Lula com 32% estão empatados tecnicamente.
A pesquisa Quaest, encomendada pelos Diários
Associados, mostra Bolsonaro com 36% e Lula com 32%
das intenções de voto no Distrito Federal.
Considerando a margem de erro da pesquisa de 2,5%
para mais ou para menos, a disputa está tecnicamente
empatada.
Em comparação com 2018, Bolsonaro perde grande parte
dos 58,37% do seu eleitorado, mais de um quarto
(25%) de votos. Enquanto isto, Lula praticamente
triplica os votos que Fernando Haddad teve, 11,87%.
Os outros candidatos marcaram na pesquisa: Ciro 9%,
Simone Tebet 2%, André Janones 2%, Pablo Marçal 1%,
Vera Lúcia 1%, Leonardo Péricles 1%. Não pontuaram
Sofia Manzano, Felipe D’Ávila, Luciano Bivar e
Eymael. Brancos, nulos e aqueles que declararam que
não vão votar somam 11%. Indecisos 5%.
Segundo turno
No cenário traçado para o segundo turno o empate entre
Bolsonaro e Lula permanece, 42% a 40%,
respectivamente. Brancos, nulos e eleitores que
dizem que não vão votar somam 15%. Indecisos 2%.
A pesquisa ouviu 1.500 pessoas no Distrito Federal,
entre 11 e 14 de julho, feita a partir de
entrevistas face a face por meio de questionários
estruturados O registro na Justiça Eleitoral é
F-08227/2022 e BR-04749/2022.
Com informações Brasil de Fato
Fonte: Portal Vermelho
20/07/2022 -
Petrobras reduz preço da gasolina em R$ 0,20 por
litro nas refinarias
Empresa anuncia primeira redução da gasolina
desde dezembro
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) uma
redução de R$ 0,20 no preço médio da gasolina
vendida às distribuidoras de combustível. O reajuste
vale a partir desta quarta (20), fazendo com que o
litro fornecido pelas refinarias da estatal caia de
R$ 4,06 para R$ 3,86. Não houve alteração no preço
do diesel, cujo litro permanece em R$ 5,61 desde 18
de junho.
A redução do preço da gasolina é a primeira desde 15
de dezembro do ano passado. Naquele dia, a Petrobras
reduziu o preço em R$ 0,10, de R$ 3,19 para R$ 3,09.
Desde então, todos os reajustes aumentaram o preço
do combustível.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, "essa
redução acompanha a evolução dos preços
internacionais de referência, que se estabilizaram
em patamar inferior para a gasolina, e é coerente
com a prática de preços da Petrobras".
A estatal afirma que busca o equilíbrio dos seus
preços com o mercado global, mas sem o repassar para
os preços internos a volatilidade conjuntural das
cotações internacionais e da taxa de câmbio.
Com o reajuste anunciado, a Petrobras afirma que a
parcela de seu preço no valor pago pelo consumidor
vai cair, em média, de R$ 2,96 para R$ 2,81, a cada
litro vendido na bomba.
Fonte: Agência Brasil
19/07/2022 -
Partidos realizam convenções para definir candidatos
a partir de quarta-feira
O PDT lança a candidatura de Ciro Gomes ao
Palácio do Planalto na quarta.
No dia seguinte, será a vez do PT formalizar o nome
do ex-presidente Lula
Começam a ser realizadas esta semana as convenções
partidárias, que vão confirmar no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) os nomes dos candidatos nas eleições
de 2022. Os postulantes na disputa pela Presidência
da República começam a ser definidos na próxima
quarta-feira (20), em Brasília. Pelo calendário,
nesse dia o PDT lança a candidatura de Ciro Gomes ao
Palácio do Planalto. Na quinta, será a vez do PT
formalizar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva em São Paulo. Segundo as informações
divulgadas até o momento, o petista não deve
participar do evento.
O Novo deve confirmar Luiz Felipe d’Ávila no dia 30,
em São Paulo, e o União Brasil a candidatura de
Luciano Bivar, em 5 de agosto, também na capital
paulista. Já o MDB ainda não definiu uma data para
anunciar oficialmente Simone Tebet como candidata ao
Planalto.
As convenções poderão acontecer de forma presencial,
virtual ou híbrida no período designado. O TSE
destaca que as convenções das federações deverão
ocorrer de maneira unificada, como a de um único
partido.
Convenções que definem os candidatos à
Presidência confirmadas:
- Ciro Gomes (PDT): quarta-feira
(20), em Brasília;
- Lula (PT): quinta-feira (21), em São Paulo;
- Andrés Janones (Avante): sábado (23), em Belo Horizonte;
- Jair Bolsonaro (PL): domingo (24), no Rio de Janeiro;
- Luiz Felipe d’Avila (Novo): sábado (30), em São Paulo;
- Luciano Bivar (União Brasil): 5 de agosto, em São Paulo.
Em 2022, segundo o TSE, são
156.454.011 os brasileiros aptos a votar, quase 10 milhões (6,2%) a mais
do que em 2018, quando 147.306.275 eleitores exerceram o direito. De
acordo com o tribunal, 2.116.781 jovens de 16 e 17 estão inscritos para
as eleições, número 51,1% maior que o de 2018, quando 1.400.617
adolescentes podiam escolher seus candidatos.
O estado de São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral
brasileiro, com 34.667.793 eleitores, 22,16% do país. Em seguida
aparecem os estados de Minas Gerais, com 16,3 milhões (10,41%) e Rio de
Janeiro, com 12,8 (8,2%) milhões.
Em termos regionais, o Sudeste é o maior colégio eleitoral do Brasil,
com 66,7 milhões de eleitores (42,64%). Em seguida vem o Nordeste, com
42,4 (27,11%). Considerando os municípios, São Paulo é o maior colégio
(9,3 milhões). A seguir vêm Rio (5 milhões), Brasília (2,2 milhões),
Belo Horizonte (2 milhões) e Salvador (1,98 milhões).
Fonte: Rede Brasil Atual
19/07/2022 -
Cesta já supera salário mínimo em R$ 39,44
Inflação não para de subir. E a culpa não é da
guerra na Ucrânia. Levantamento pelo Procon-SP, com
o Dieese, mostra: cesta paulistana está R$ 39,44
acima do salário mínimo de R$ 1.212,00.
Em junho, morador da Capital pagou mais 2,07% na
cesta com 39 produtos de alimentação, limpeza e
higiene pessoal. Valor chegou a R$ 1.251,44 –
aumento de R$ 25,32 em relação a maio. Levantamento
foi divulgado quarta, dia 13.
Todos os grupos tiveram alta: higiene, 5,30%;
limpeza, 2,28%; alimentação, 1,78%. Dos 39 produtos
pesquisados, 28 apresentaram alta. Os que mais
subiram foram a margarina, 10,95%; farinha de
mandioca torrada 10,11%; leite, 9,90%; sabonete
7,83%; e presunto, 7,82%.
Quedas – Batata, menos 11,79%; cebola, 8,17%;
ovos, 3%; amaciante, 2,05%; e açúcar, 2,01%.
Anual – Aumento de 18,05% – acima dos 11,89%
do IPCA. O valor da cesta básica era de R$ 1.060,10
e passou para R$ 1.251,44 – diferença pra cima de R$
191,34. Maiores altas no ano: café em pó, 88,01%;
batata, 82,68%; e cebola, 66,13%.
Comparar – Especialistas alertam que, pra
tentar driblar os altos preços, o consumidor deve
comparar os valores dos produtos e optar pelos que
tenham a mesma essencialidade, a mesma qualidade e
preços menores.
Com a onda de alta, fica difícil manter essa
postura. “O preço de todos os bens subiu. Para as
classes mais pobres, o impacto é muito maior. Está
cada vez mais difícil substituir produtos essenciais
de alimentação”, afirma o presidente do Sindicato
dos Economistas do Estado de São Paulo, Waldir
Pereira Gomes. A solução, explica, seria o governo
federal mudar sua orientação. “É preciso uma
política monetária eficiente. O governo é o
responsável pela inflação”, critica.
Mais – Clique
aqui e acesse a pesquisa Procon-Dieese
Fonte: Agência Sindical
19/07/2022 -
Paulinho da Força sugere que
vale-refeição/alimentação sejam pagos em dinheiro
A ideia é que os empregadores possam negociar com
os sindicatos da categoria o pagamento do benefício,
separado do salário, para não caracterizar verba
trabalhista
O deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o
Paulinho da Força Sindical, relator da medida
provisória (MP) 1.108, , quer incluir no texto a
permissão para que os trabalhadores possam receber a
verba do auxílio-alimentação em dinheiro. A ideia é
que os empregadores possam negociar com os
sindicatos da categoria o pagamento do benefício,
separado do salário, para não caracterizar verba
trabalhista.
O deputado justifica que a medida é benéfica aos
trabalhadores, pois boa parte deles repassa os
tíquetes com desconto para usar o dinheiro em outras
finalidades.
Editada em 25 de março, a MP trata do
auxílio-alimentação, além de regulamentar o regime
de trabalho remoto (home office), que cresceu,
durante a pandemia da Covid-19.
Mas, diferentemente do que propõe o relator, a MP
restringe o uso do auxílio-alimentação ao pagamento
de refeições ou aquisição de gêneros alimentícios em
estabelecimentos previamente credenciados. A
proposta também veda a negociação do vale refeição
com descontos e deságios.
Pela MP, o descumprimento das novas regras resulta
na cobrança de multa entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, em
caso de execução inadequada, desvio ou
desvirtuamento das finalidades do
auxílio-alimentação.
A MP perderá a validade em 8 de agosto se não for
apreciada pelo Congresso. O relator disse que está
negociando com o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PP-AL), a votação do parecer em
plenário na primeira semana de agosto, logo após o
retorno das atividades do Legislativo.
O plano, disse, é acertar com o Senado a votação
acelerada para evitar a caducidade da MP.
— Apresentei a proposta ao Arthur (Lira) e ele
gostou da ideia — afirmou o deputado.
Ele disse que pretende finalizar o relatório nos
próximos dias e discutir o parecer com líderes dos
partidos. A mudança na MP não foi negociada com o
Ministério do Trabalho e Previdência e enfrenta
resistência de plataformas de delivery.
Fonte: Rádio Peão Brasil
19/07/2022 -
Atividade econômica cai 0,8% em maio, mostra Monitor
do PIB da FGV
O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), apurado
pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação
Getulio Vargas (Ibre/FGV) e divulgado nesta
segunda-feira (18), indicou queda de 0,8% na
economia brasileira em maio deste ano,
comparativamente a abril, considerando os dados com
ajuste sazonal. A retração ocorreu depois de três
meses consecutivos de expansão. Na comparação com
maio de 2021, a atividade econômica cresceu 4,4% e,
no trimestre móvel encerrado em maio deste ano,
3,7%.
Segundo a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, a
indústria, que tinha crescido nos meses anteriores,
após um início de ano ruim, voltou a apresentar
queda. “Outro importante destaque negativo foi o
consumo das famílias”, disse Juliana.
Na atual conjuntura, com inflação e juros elevados,
o poder de compra das famílias cai. “Isso se reflete
no consumo de produtos menos essenciais, como é o
caso de semiduráveis e de duráveis, que perderam
força e retraíram em maio.”
(Mais informações:Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
19/07/2022 -
PT e PCdoB têm um quarto dos “Cabeças” do Congresso
A oposição ao governo Bolsonaro conta também com
“Cabeças” de PSB, PDT, PSOL e Rede
O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar) divulgou na sexta-feira (15) seu
tradicional ranking dos “Cabeças” do Congresso
Nacional. Entre os cem políticos que compõem a
“elite parlamentar” de 2022, há 69 deputados
federais e 31 senadores.
O PT foi o partido com mais representantes. Conforme
o Diap: 19 parlamentares do partido figuram na lista
dos mais influentes, sendo 13 deputados e seis
senadores. Na sequência, aparecem o PL e o PSD,
empatados com nove indicações, cada um.
O PCdoB se destacou pela força do conjunto da
bancada. Dos sete deputados comunistas que podiam
ser citados, seis estão entre os “Cabeças” do
Congresso: Alice Portugal (BA), Daniel Almeida (BA),
Jandira Feghali (RJ), Orlando Silva (SP), Perpétua
Almeida (AC) e Renildo Calheiros (PE).
Juntos, PT e PCdoB – que neste ano passaram a compor
uma federação partidária, ao lado do PV – respondem
por um quarto dos parlamentares aclamados. A
oposição ao governo Bolsonaro conta com outros 18
“Cabeças”, sendo sete do PSB, seis do PDT e quatro
do PSOL, além de um parlamentar da Rede.
“Entre os atributos que caracterizam um protagonista
do processo legislativo, destacamos a capacidade de
conduzir debates, negociações, votações,
articulações e formulações, seja pelo saber, senso
de oportunidade, eficiência na leitura da realidade,
que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para
conceber ideias, constituir posições, elaborar
propostas e projetá-las para o centro do debate,
liderando essa repercussão e tomada de decisão.
Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em
conjunto com outras forças, é capaz de criar seu
papel e o contexto para desempenhá-lo”, explica o
Diap.
A lista dos cem “Cabeças” do Congresso é publicada
anualmente pela entidade desde 1994. O único
parlamentar que esteve presente em todas as 29
edições é o senador Paulo Paim (PT-RS).
Fonte: Portal Vermelho
19/07/2022 -
Reforma trabalhista não pode prejudicar direito
adquirido, decide TST
O município de Santa Bárbara D'Oeste (SP) terá de
pagar os reflexos da integração do
auxílio-alimentação ao salário de uma
cirurgiã-dentista no período em que já estava em
vigor a Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista). A lei
alterou a natureza jurídica do benefício, tornando-o
indenizatório, mas o contrato de trabalho foi
firmado antes da mudança legislativa. Para a 6ª
Turma do Tribunal Superior do Trabalho, se a
alteração afetasse a parcela recebida pela dentista,
haveria desrespeito às garantias constitucionais da
irredutibilidade salarial e do direito adquirido.
Na reclamação trabalhista, a autora contou que foi
contratada pelo município, em 17/4/2001, para
exercer a função de cirurgiã-dentista e que seu
contrato de trabalho ainda está vigente. Ela
pleiteou o reconhecimento da natureza salarial do
auxílio-alimentação recebido desde 2005 e, por
consequência, o pagamento dos reflexos nas demais
verbas contratuais da integração do benefício ao seu
salário.
A Vara do Trabalho de Santa Bárbara D'Oeste declarou
a natureza salarial do auxílio-alimentação pago pela
prefeitura até a entrada em vigor da Lei nº
13.467/2017, em 11/11/2017, quando a natureza
indenizatória do benefício foi estabelecida. Por
essa razão, o município foi condenado a pagar os
reflexos oriundos da integração da parcela no
salário da dentista somente até essa data.
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (Grande
São Paulo e litoral paulista) considerou correta a
decisão. Para a corte regional, a mudança na
natureza salarial da parcela não significou ofensa
ao direito adquirido da autora, tampouco feriu o
princípio da irredutibilidade salarial.
Garantia constitucional
No recurso de revista apresentado ao TST, a dentista
argumentou que a integração do auxílio-alimentação
ao salário limitada à entrada em vigor da reforma
implica redução salarial, o que lhe causa prejuízo
econômico. Ela alegou que o artigo 458 da CLT dispõe
que a alimentação habitualmente fornecida ao
empregado compõe o seu salário. Por fim, sustentou
que a irredutibilidade salarial do trabalhador está
garantida no artigo 7º, inciso VI, da Constituição
Federal.
A ministra Kátia Arruda, relatora do recurso,
esclareceu que o artigo 457, §2º, da CLT, com a
alteração trazida pela Lei nº 13.467/17, estabelece
que parcelas pagas, ainda que com habitualidade, a
exemplo do auxílio-alimentação, não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao
contrato de trabalho, nem constituem base de
incidência de qualquer encargo trabalhista ou
previdenciário.
Contudo, no caso, a relatora ressaltou que, em
respeito ao princípio da irretroatividade das leis,
"a alteração legislativa que suprimiu ou alterou o
direito à parcela não alcança os contratos daqueles
trabalhadores que já possuíam o direito a seu
pagamento, tampouco atinge efeitos futuros de
contrato iniciado antes da sua vigência".
Do contrário, observou a ministra, a Justiça estaria
autorizando a redução salarial da trabalhadora e
desrespeitando o seu direito adquirido. Por essas
razões, foi deferido o pagamento dos reflexos do
auxílio-alimentação também no período posterior à
entrada em vigor da nova lei. A decisão foi unânime.
*Com informações da assessoria de imprensa do
TST.
RR 11643-82.2019.5.15.008
Fonte: Consultor Jurídico
18/07/2022 -
Ato na Catedral da Sé homenageia Bruno e Dom
Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho,
quando faziam uma expedição na região próxima à
terra indígena do Vale do Javari, no oeste do
Amazonas. A homenagem teve milhares de pessoas,
religiosos e artistas.
O ato inter-religioso em homenagem ao indigenista
Bruno Pereira e ao jornalista Dom Phillips, reuniu
milhares de pessoas na Catedral da Sé, em São Paulo,
na manhã de sábado (16) e teve a presença de Beatriz
Matos, viúva de Bruno Pereira, e Alessandra Sampaio,
viúva de Dom Phillips. Lideranças indígenas e
artistas também participaram.
Bruno e Dom foram mortos no dia 5 de junho, quando
faziam uma expedição na região próxima à terra
indígena do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.
Três suspeitos estão presos e a polícia segue
investigando as possíveis relações do crime com o
tráfico de drogas e crimes ambientais na região.
Católicos, anglicanos, metodistas, pentecostais,
judeus, muçulmanos, bahá’ís, budistas, kardecistas,
povos tradicionais de matrizes africanas e membros
da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias se uniram clamando por justiça. A iniciativa do
evento foi da Frente Inter-religiosa Dom Paulo
Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a
Comissão Justiça e Paz de São Paulo, a Comissão Arns
de Direitos Humanos, o Instituto Vladimir Herzog e a
seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB).
O representante da Federação Espírita do Estado de
São Paulo, Afonso Moreira Jr. abriu a cerimônia e
declarou que “diante da opressão, a religião deve
erguer o chamado à justiça. Diante da violência, a
religião deve convocar a paz. Diante do ódio e da
disputa, a religião deve promover o diálogo, a
concórdia e o amor”.
Representando os povos indígenas, Ibiraçu Máximo
Wassu pediu aos que valorizam a cultura indígena,
“levem para as pessoas que não sabem o que ela
significa. Nós só queremos um pedaço de terra para
manter as nossas vidas e nossa cultura”.
Catedral da Sé em defesa da democracia
Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente da Confederação
dos Bispos do Brasil de São Paulo (CNBB-Sul1),
lembrou que a Catedral da Sé acolheu por diversas
vezes atos em defesa da democracia e dos direitos
humanos. “Em 1975, portanto, há quase 70 anos atrás,
aqui estava Dom Paulo Evaristo Arns […] e com ele
estava o Rabino Sobel, que descansam em paz. Eles
estavam celebrando um ato inter-religioso
católico-judaico em memória de Vladimir Herzog e,
naquele momento, anunciaram, e aconteceu, que a
ditadura estava para acabar e a democracia iria
chegar, e chegou. Hoje, 50 anos depois, estamos aqui
para dizer que a democracia não vai embora, e que
haverá eleições e haverá democracia”, disse Dom
Pedro Stringhini.
Ao prestar suas condolências às viúvas de Bruno e
Dom, Stringhini também prestou homenagem à viúva do
Guarda Municipal, Marcelo Arruda, Pâmela Sueli
Silva, assassinado em Foz do Iguaçu por um
bolsonarista. “Crime político, por mais que a
Polícia do Paraná diga o contrário”.
Discurso de ódio e apologia às armas aumentam a
violência
Stringhini também repudiou ataque sofrido pelos povos
Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul, numa emboscada
em que mais um líder indígena foi assassinado. “No
Brasil chama a atenção a escalada da violência
contra os povos indígenas e tradicionais, fruto do
descaso oficial e do desmonte de políticas públicas
de proteção do meio ambiente, nossa casa comum”,
completou.
O pastor pentecostal Eliel Batista, lembrando da
história bíblica de Abel e Caim, afirmou que “Deus
expulsou o assassino para longe de si e afirmou que
a terra, por causa do sangue derramado, se tornara
maldita. Nos últimos anos, nosso país tem se tornado
líder nos índices de violência, por isso, cristãos
desse país, como imitadores de Jesus de Nazaré,
precisamos trabalhar para resgatar nossa terra dessa
maldição. Que jamais sejam tirados do meio de nós os
inocentes, os protetores da vida. Que sejam tirados
do nosso meio todos os que promovem a morte, os que
mediante à morte dizem ‘e daí?’, demonstrando
indiferença aos que morrem”.
“Que esse ato seja um clamor por justiça pelo sangue
derramado, que imponhamos limites para barrar a
violência e jamais admitamos a violência
institucionalizada. Religião é feito de símbolos.
Então, que cristãos evangélicos e, principalmente,
pentecostais desse país demonstrem sua aversão à
violência, começando simbolicamente, não usando as
mãos para fazer símbolos de armas, mas as usando
para acolher os que sofrem, para libertar os
oprimidos e depois ajam com atos concretos de
justiça. Deus nos ensina que não há paz sem
justiça”, completou o pastor.
Antonio Funari Filho, presidente da Comissão Justiça
e Paz de São Paulo, um dos organizadores do ato,
afirmou que é preciso que grande parte da sociedade
se una nesse esforço. “É importante que haja essa
manifestação, que demonstra que a gente tem que
começar a dar um basta na violência. A gente só vai
recuperar a dignidade e o que foi destruído nos
últimos anos se houver uma grande mobilização”.
O ato contou com a presença de entidades do
movimento social, centrais sindicais, figuras
políticas, além dos representantes das diversas
religiões.
Com agências
Fonte: Portal Vermelho
18/07/2022 -
Com inflação em alta, vale-refeição dura apenas 13
dias
Em 2019, antes da pandemia, a durabilidade média
do benefício era de 18 dias
O custo médio da refeição fora de casa já chega a R$
40,64 no país, segundo dados levantados pela
Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao
Trabalhador (ABBT). Com esse preço, o vale-refeição
dos trabalhadores tem acabado antes do mês chegar à
metade, em apenas 13 dias. Em 2019, antes da
pandemia, a durabilidade média era de 18 dias.
A constatação vem de um levantamento realizado pela
Sodexo Benefícios e Incentivos em sua base de
clientes, que mostra que a duração do benefício
ficou mais curta desde a chegada da pandemia no país
até junho.
“Se considerarmos que cada transação acontece em um
dia útil, podemos dizer que hoje o trabalhador
precisa desembolsar nove dias do salário para
almoçar e assim fechar o mês até a próxima recarga
do benefício uma vez que as empresas geralmente
consideram 22 dias úteis na concessão do crédito”,
afirma Willian Tadeu Gil, Diretor de Relações
Institucionais e de Responsabilidade Corporativa da
Sodexo Benefícios e Incentivos.
Segundo ele, as empresas têm ficado atentas a este
cenário, reajustando o valor do crédito do
benefício. “Importante lembrar que, no primeiro
trimestre, em comparação com o mesmo período do ano
anterior, empresas de todos os portes aumentaram, em
média, 7,42% o valor do crédito do cartão refeição,
justamente por entender que a oferta de benefícios
ao trabalhador é questão de estratégia de negócio na
atração e retenção dos melhores talentos”, diz.
Fonte: InfoMoney
18/07/2022 -
Trabalhador que ganha um salário e meio poderá pagar
imposto de renda em 2023
Se já não bastasse a previsão do salário mínimo para
2023 no valor de R$ 1.294, completamente
desvalorizado e abaixo da inflação, o trabalhador
que ganhar um salário e meio ainda poderá ter que
pagar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) a
partir do ano que vem, caso a tabela do imposto não
seja corrigida.
Com a previsão, o valor de um salário e meio
chegaria a R$ 1.941, ultrapassando o limite da faixa
de isenção da tabela do IRPF, que é de R$ 1.903. Com
isso, sem isenção do IR, o trabalhador que ganhar um
salário e meio terá descontado do seu contracheque
R$ 2,77 todos os meses.
O limite da faixa de isenção é o mesmo desde 2015,
quando o salário mínimo era de R$ 788, o que não
acompanhou a alta da inflação, e o consequente
aumento no valor do salário mínimo. Em 2015, pagava
imposto quem ganhava acima de 2,4 mínimos (hoje, o
correspondente a R$ 2.908).
Fonte: CNN brasil
18/07/2022 -
Campanha “Educação não é mercadoria” é relançada
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino (Contee) relançou nesta
sexta (15) a campanha “Educação não é mercadoria”.
Há mais de 10 anos, essa mesma campanha fora lançada
pra denunciar a mercantilização e, numa segunda
fase, a financeirização do Ensino Superior. Segundo
a entidade, a campanha nunca deixou de estar ativa e
é extremamente atual.
Agora, diz respeito também à educação básica, sobre
a qual avançam cada vez mais as grandes corporações
de capital aberto.
Pelo mesmo motivo, a Contee também vai realizar, no
dia 16, segundo dia de Conape (Conferência Nacional
Popular de Educação), às 11h30, atividade sobre a
regulamentação da educação privada.
A Confederação lançará ainda, com ampla divulgação,
o manifesto “Derrotar Bolsonaro para reconstruir a
educação!”, que será entregue ao pré-candidato Luiz
Inácio Lula da Silva, durante a Conferência.
No documento, a Contee denuncia que o avanço do
capital aberto, tanto sobre o ensino superior quanto
sobre a educação básica, se vale de recursos
públicos, “por meio da criação de fundações,
institutos e ONGs, supostamente ‘sem fins
lucrativos’, que atuam junto à rede pública como se
fossem ‘colaboradores’, numa nova e escamoteada
forma de privatização”, denuncia a entidade.
A Confederação alerta também que a atuação danosa e
desregulamentada do capital aberto no ensino
brasileiro ataca a concepção de educação e põe em
risco a soberania e o desenvolvimento nacionais.
Mais – Site da Contee.
Fonte: Agência Sindical
18/07/2022 -
Oposição aciona TSE contra discurso de ódio de
Bolsonaro na campanha
Legendas entregam documento sobre violência nas
eleições e solicitam proibição da circulação de
pessoas portando armas nos locais de votação.
Partidos de Oposição foram ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) na quarta-feira (13) tratar da
violência política no país, que se acirra com a
proximidade das eleições. Parlamentares e dirigentes
partidários apresentaram ao ministro Alexandre de
Moraes, futuro presidente do TSE, uma representação
contra o presidente Jair Bolsonaro por discursos de
ódio durante a campanha eleitoral.
“Bolsonaro tem sido o maior incitador de atos
violentos no Brasil. Por isso, o pedido é dirigido a
ele. Chega de discursos de ódio. Não entraremos na
armadilha desse confronto. Eles tentarão em vão
criar esse ambiente. Não lutaremos com armas de
fogo. Lutaremos com amplitude. Invocamos o papel
central das instituições brasileiras e quem mais
quiser se juntar em defesa da democracia e da paz
nas eleições”, pontuou a deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ), em coletiva concedida após a reunião.
A ação pede à Corte que obrigue Bolsonaro a parar
com declarações de incitação à violência sob pena de
multa de R$ 1 milhão. A representação também pede
que o presidente seja obrigado a condenar o
assassinato de Marcelo Arruda, morto por um
bolsonarista no fim de semana em sua festa de
aniversário.
Além disso, as legendas pedem ao TSE a adoção de
“medidas administrativas cabíveis para a garantia da
segurança e da paz no processo eleitoral”, para
resguardar “integridade de eleitoras, eleitores,
colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades
públicas, candidatas e candidatos”, diz o documento
assinado por PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, PSol e
Solidariedade.
“As ações do Presidente da República e seus
apoiadores constituem estímulos para que o Estado de
Direito seja desafiado por meio de violência
política. Violência essa que constitui um verdadeiro
ativo político do Presidente da República Jair
Bolsonaro e uma ameaça ao sistema eleitoral e,
consequentemente, à democracia, de modo a tornar
urgente a atuação dessa Corte Eleitoral”, destaca o
texto.
Na representação levada a Moraes, os partidos dizem
que as falas de Bolsonaro reforçam a prática de
violência no imaginário comum de seus apoiadores. “E
prova disso é que, infelizmente, o recente caso não
foi o único que aconteceu pelas discordâncias
políticas. Há outros tantos casos de práticas de
violência e mais mortes na conta desses discursos”,
alegam.
Os partidos dizem ainda que Bolsonaro “atua
claramente” contra o exercício do Judiciário,
relembrando declarações de ataque do presidente ao
STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TSE durante
eventos e lives.
O documento também pede a proibição da circulação de
pessoas portando armas nos locais de votação.
Participaram do encontro com Moraes a presidente do
PT, Gleisi Hoffmann, a presidente do PCdoB, Luciana
Santos, os presidentes do Solidariedade, Paulinho da
Força, e do PV, José Luiz Penna. Também estiveram
presentes o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão,
que coordena o núcleo jurídico da campanha petista,
os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto
Costa (PT-PE), Fabiano Contarato (PT-ES), os
deputados Alencar Santana (PT-SP), Jandira Feghali
(PCdoB-RJ), Bira do Pindaré (PSB-MA), Reginaldo
Lopes (PT-MG) e Henrique Fontana (PT-RS).
Fonte: Portal Vermelho
15/07/2022 -
Centrais sindicais convidam para ato inter-religioso
contra violência
As Centrais Sindicais convidam suas entidades de
base para participarem do Ato inter-religioso contra
a Violência, para afirmar o posicionamento contra a
violência política, a defesa da liberdade e da
normalidade do processo eleitoral.
Nas palavras de Antonio Funari Filho, presidente da
Comissão Justiça e Paz de São Paulo, um dos
organizadores do Ato, “É preciso que grande parte da
sociedade se una nesse esforço. É importante que
haja essa manifestação, que demonstra que a gente
tem que começar a dar um basta na violência. A gente
só vai recuperar a dignidade e o que foi destruído
nos últimos anos se houver uma grande mobilização”.
Por isso, convidamos para juntos somar nossas
forças, participando do Ato Interreligioso, neste
sábado, 16/07, às 10 horas, na Catedral da Sé. São
Paulo.
13 de julho de 2022
Sérgio Nobre, presidente da CUT – Central
Única dos Trabalhadores
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral
dos Trabalhadores
Adilson Araújo, presidente da CTB – Central
de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Oswaldo Augusto de Barros, presidente da NCST –
Nova Central Sindical de Trabalhadores
Alvaro Egea, presidente da CSB – Central de
Sindicatos do Brasil
Nilza Pereira de Almeida, secretária geral da
Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Atnágoras Lopes, secretário nacional da CSP
CONLUTAS
José Gozze, presidente da Pública, Central do
Servidor
Emanuel Melato, coordenação da Intersindical
Instrumento de Luta
Fonte: Rádio Peão Brasil
15/07/2022 -
Sem correção do IR, Governo Bolsonaro aumenta
injustiça tributária
Com promessa de campanha descumprida pelo
presidente, defasagem da tabela foi recorde no atual
governo. Em 2023, os trabalhadores que receberem um
salário mínimo e meio já sofrerão a incidência do
imposto de renda.
A aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
evidenciou ainda mais a injustiça tributária do
governo Bolsonaro que, ao não corrigir a tabela do
Imposto de Renda, faz com que mais tributos recaiam
sobre os mais pobres. Pela LDO, o salário mínimo foi
fixado para o ano que vem em R$ 1.294. Isto
significa que, em 2023, os trabalhadores que
receberem um mínimo e meio já sofrerão a incidência
do IR sobre os rendimentos.
Como pela tabela do IR, que não é corrigida desde
2015, o limite de isenção é de R$ 1.903, aqueles que
recebem R$ 1.947 passarão a ter um desconto de R$
2,77 em 2023. Quando aconteceu a última correção da
tabela, o valor do salário mínimo era de R$ 788. Sem
atualização, hoje, um trabalhador ou aposentado que
ganha R$ 2.000 já é tributado na fonte na faixa de
7,5%.
O reajuste da tabela do IR está entre as promessas
realizadas por Bolsonaro durante a campanha em 2018
e que não foram cumpridas. Segundo estudo do
Sindifisco Nacional, a defasagem da tabela do IR no
governo Bolsonaro alcançou 24%, sendo a maior em um
único mandato desde a implantação do Plano Real e da
mudança no cálculo da tabela, a partir de janeiro de
1996, durante o governo Fernando Henrique Cardoso
(PSDB). O estudo foi realizado com base na variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a
inflação oficial do país apurada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até
março, quando a carestia também foi a mais alta
desde a criação do Plano Real, há 28 anos.
De acordo com relatório divulgado naquele mês pelo
Tesouro Nacional, a carga tributária cresceu no
governo Bolsonaro e já havia atingido 33,9% do
Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa realizada
pelo Sindifisco no estudo é de que, se Bolsonaro não
corrigir a tabela de IR, a defasagem nos quatro anos
do seu mandato poderia alcançar 28%. Contudo, ela
poderá ser ainda maior ao final de 2022, uma vez que
a projeção foi realizada com base em uma expectativa
de inflação de 6,86% no ano. De acordo com o último
Boletim Focus, os analistas que participam da
pesquisa já acreditam que a alta acumulada dos
preços neste ano será de 7,67%.
Ao contrário, a menor defasagem, de acordo com o
estudo do Sindifisco, aconteceu no segundo mandato
de Lula, quando ficou em 2,48%. No primeiro mandato
dele ficou em 7,92%. Já no primeiro mandato de Dilma
Rousseff (PT), ela foi de 6,53%. Até o impeachment,
em 2016, a defasagem no segundo mandato de Dilma
totalizou 4,80%. No primeiro e no segundo mandatos
de Fernando Henrique foi, respectivamente, de 17,19%
e 18,99%.
Fonte: Portal Vermelho
15/07/2022 -
Assédio sexual no trabalho: conheça seus direitos e
saiba como denunciar
Os assédios são praticados na maioria das vezes
por homens que estão em posições hierárquicas
superiores
O assédio sexual no próprio ambiente de trabalho é
caracterizado por elogios constrangedores,
comentários de cunho sexual ou até mesmo atos que
abusam sexualmente do corpo das mulheres. Esse tipo
de prática vem, na maioria das vezes, de homens em
posições hierárquicas superiores.
O Ministério Público Federal possui uma
cartilha que auxilia na identificação do assédio
e mostra como proceder nesses casos. O documento
define assédio sexual no ambiente de trabalho como
"constranger colegas por meio de cantadas e
insinuações constantes, com o objetivo de obter
vantagens ou favorecimento sexual. Essa atitude pode
ser clara ou sutil, falada ou apenas insinuada,
escrita ou explicitada em gestos, vir em forma de
coação ou, ainda, em forma de chantagem."
Segundo estudo lançado pela plataforma Think Eva em
2020, 47% das entrevistadas afirmaram ter sido
vítimas dessas situações. A pesquisa, que levou em
conta o trabalho remoto e o presencial, ainda mostra
que os casos não são denunciados por cerca de 78%
das mulheres, justamente por conta da impunidade.
Além disso, 15% das vítimas pedem demissão do
trabalho.
Os dados apontam também que as mulheres negras
representam 52% das vítimas. As trabalhadoras que
recebem entre dois e seis salários mínimos
representam 49% dos casos. Os números auxiliam na
compreensão de que esse comportamento sistemático é
também baseado na desigualdade social e no racismo
estrutural.
A denúncia é o primeiro passo para que o agressor
seja punido. Para que a vítima se sinta segura em
denunciar, é necessário que exista uma rede que
acolha e informe essa mulher.
A denúncia pode ser feita na própria ouvidoria da
empresa, no sindicato ou ainda na delegacia da
mulher ou em uma delegacia comum. A denúncia também
pode ser feita nas Agências da Superintendência do
Trabalho e na Defensoria Pública. Se você for
testemunha de algum caso de assédio sexual, também
pode realizar a denúncia nos mesmos canais.
É importante que a vítima reúna todas as provas
possíveis para apresentar no momento da denúncia,
como declaração de testemunhas, mensagens de
whatsapp e outros aplicativos, e-mails, bilhetes,
presentes, entre outros.
Se o caso chegar na Justiça do Trabalho, a partir de
uma denúncia da vítima contra a empresa, o agressor
pode ser processado e arcar com as despesas, caso a
empresa tenha perdas financeiras. Se punido
criminalmente, o assediador pode pegar de um a dois
anos de detenção.
Fonte: Brasil de Fato
15/07/2022 -
Correios oferecem reajuste equivalente a 20% da
inflação. ‘Piada de mau gosto’, reagem sindicalistas
Hoje, índice seria de 2%, para um IPCA acumulado
em 12%. Campanha salarial tem nova reunião e
assembleias na semana que vem
“Piada de mau gosto” e “pacote de maldades” foram
algumas das expressões usadas por sindicalistas para
definir a proposta apresentada ontem (12) pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)
para renovação do acordo coletivo. Além de alterar
ou reduzir cláusulas, na já enxuta convenção, os
Correios ofereceram como reajuste o equivalente a
20% da inflação (IPCA). O que, pela atual taxa,
corresponderia a aproximadamente 2%, para um índice
de quase 12%. A data-base é 1º de agosto.
“O tratamento desdenhoso da empresa foi ainda mais
vergonhoso ao propor alterar cláusulas que foram
estabelecidas na sentença normativa, suprimir
direitos e onerar ainda mais os trabalhadores”,
afirma a Fentect, federação nacional dos
trabalhadores nos Correios. Está prevista nova
reunião no início da semana que vem, com assembleias
marcadas para a outra quinta-feira (21).
Privatização não avança
Com lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021, o dobro do ano
anterior, a ECT conseguiu “enxugar” o acordo
coletivo após sucessivos dissídios no Tribunal
Superior do Trabalho (TST). Mas o governo não
conseguiu avançar no projeto de privatização (PL
591), que estagnou no Senado.
Na atual campanha, além de querer pagar uma fração
do índice inflacionário, os Correios não querem
aumentar os vales alimentação e refeição. “Chega a
ser desumano o que a direção da ECT está propondo
para a nossa categoria!”, critica a Findect,
federação interestadual.
Fonte: Rede Brasil Atual
15/07/2022 -
Brasil tem 1,5 milhão de trabalhadores por
aplicativo, sem direitos, segundo pesquisa da UFPR
Ao analisar 485 decisões judiciais quanto a
vínculo empregatício, em menos de 6% das decisões
foi reconhecido vínculo entre plataforma e
empregador. Uber e 99 Pop lideram em número de
judicializações.
Pesquisa da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
constatou que o número de trabalhadores por
aplicativos é de cerca de 1,5 milhão no Brasil
(precisamente 1.461,887), o que representa 1,6% dos
trabalhadores do país. A pesquisa desenvolvida
dentro do Projeto da Clínica Direito do Trabalho da
UFPR teve como base o mês de agosto de 2021 e indica
que a pandemia de Covid-19 somada à recessão
econômica formaram um cenário propício para a rápida
expansão dos trabalhadores em plataformas digitais.
Ao todo foram contabilizadas 1.506 plataformas
digitais em atividade no Brasil.
Do total, 93% dos trabalhadores, mais de 1,3 milhão,
atuam na chamada location-based, que são atividades
realizadas em território geográfico determinado,
como entregadores e motoristas. Desse número,
117.253 trabalham com frete e 858.516 com transporte
de passageiros.
Já os outros 7%, 108.933 trabalhadores, são da
web-based, que são atividades de trabalho
exclusivamente pela internet, incluindo saúde e
educação. Como exemplo, o estudo indica 8.031
professores da plataforma Udemy e 18 mil
profissionais em plataformas dedicadas ao
atendimento médio ou psicológico.
Reconhecimento de Direitos
Os casos que foram judicializados visando o
reconhecimento de direitos trabalhistas tiveram
poucas decisões favoráveis. Entre as ações 485
decisões analisadas pelo estudo, 78,14% não tiveram
reconhecimento da relação de emprego, 15,88% não
trataram sobre a existência de relação de emprego e
5,98% reconheceram a relação de emprego entre
trabalhador e plataforma. A pesquisa considerou as
24 regiões da Justiça do Trabalho, com ações
envolvendo Uber, 99 Pop, iFood, Rappi, Loggi e Play
Delivery. A Uber e 99 Pop encabeçam a lista de
processos.
Na análise trazida pelo estudo, é observado que: “As
plataformas digitais se apresentam como meras
intermediadoras de mão de obra. Porém, não o são, e
exploram vazios regulatórios existentes, como
comprova a literatura sobre o tema […] elas atuam no
sentido de transferir os riscos das atividades ao
trabalhador sob o discurso do trabalho autônomo”.
Com informações Clínica Direito do Trabalho e RBA
Fonte: Portal Vermelho
14/07/2022 -
Há 60 anos, João Goulart anunciava o 13º salário
para os trabalhadores
Gratificação foi sancionada em 13 de julho de
1962 e se tornou uma das grandes conquistas dos
trabalhadores
por Agência Brasil
Uma das principais conquistas do trabalhador
brasileiro está fazendo aniversário. O
décimo-terceiro salário completa 60 anos nesta
quarta-feira (13). Equivalente à remuneração mensal,
a gratificação natalina foi sancionada em 13 de
julho de 1962 pelo presidente João Goulart.
De autoria do deputado Aarão Steinbruch (PTB-RJ), a
Lei 4.090/1962 foi proposta em 1959. Na
justificativa do projeto de lei, o parlamentar
afirmava que as empresas costumavam pagar
gratificações aos funcionários perto do Natal.
Segundo ele, a lei consolidaria uma situação que era
comum entre os trabalhadores da iniciativa privada.
Em meio a intensas pressões de entidades
empresariais e de sindicatos, a discussão durou três
anos. A conturbação política do início da década de
1960 também contribuiu para estender a tramitação do
projeto. Em 1961, dois anos após a proposição do
projeto, o presidente Jânio Quadros renunciou. Em
seguida, João Goulart tomou posse, e o Brasil passou
a adotar o sistema parlamentarista.
As entidades empresariais alegavam que a introdução
do décimo-terceiro salário traria prejuízos para as
empresas e provocariam a extinção de empregos. Os
sindicatos ameaçavam greve geral e queriam a
aprovação da lei, sem emendas, ainda em 1961.
Em dezembro daquele ano, uma greve geral chegou a
ser convocada em São Paulo, quando os deputados
atrasaram a votação por 48 horas. A lei só foi
aprovada em segundo turno em 24 de abril de 1962 na
Câmara dos Deputados e em 27 de junho pelo Senado.
Curiosamente, o décimo-terceiro salário não estava
na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
legislação trabalhista promulgada pelo ex-presidente
Getúlio Vargas em 1943. As reivindicações pelo
décimo-terceiro, no entanto, vinham de bem antes. Em
1921, há registro de greves em duas indústrias
paulistas com demandas pela introdução de um abono
natalino.
Os temores dos patrões não se confirmaram. O
décimo-terceiro virou uma ferramenta para
impulsionar a economia, garantindo elevados volumes
de vendas para a indústria e o comércio no fim de
ano. Em 2021, a gratificação injetou R$ 232 bilhões
na economia, segundo o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O décimo-terceiro também ajuda a organizar a vida
financeira do brasileiro. Segundo pesquisa do
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL),
no ano passado, 34% dos brasileiros com direito à
gratificação pouparam uma parte dos recursos. De
acordo com o levantamento, 33% compraram presentes
de Natal, 24% gastaram com festas e viagens de fim
de ano, 16% usaram o dinheiro para pagarem tributos
e 16% pagaram dívidas em atraso.
Poucos anos depois da introdução, o décimo-terceiro
sofreu alterações. Em 1965, a Lei 4.749 estabeleceu
o parcelamento da gratificação em duas vezes: uma
paga entre fevereiro e novembro e outra paga em
dezembro. Em 1988, o artigo 7 da Constituição
garantiu o décimo-terceiro para todos os
trabalhadores, urbanos e rurais, aposentados e
pensionistas. Em 1998, a emenda constitucional 19,
que tratou da reforma administrativa no serviço
público, garantiu o pagamento da gratificação aos
servidores públicos.
O décimo-terceiro salário só é pago integralmente a
quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa.
Quem trabalhou menos tempo receberá
proporcionalmente. O cálculo é feito da seguinte
forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15
dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos)
do salário total de dezembro.
Dessa forma, o cálculo do décimo-terceiro considera
como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados.
Em contrapartida, quem faltar ao trabalho mais de 15
dias no mês sem justificativa terá o mês inteiro
descontado.
Fonte: Portal Vermelho
14/07/2022 -
A paz depende dos governos e de cada um de nós
Por Artur Bueno de Camargo - presidente da CNTA
Afins
Somente haverá paz se houver respeito –
especialmente quando houver divergências. O estímulo
aos conflitos deve ser repudiado em seus primeiros
sinais para prevenir o desencadeamento de
consequências muitas vezes inimagináveis.
Sabemos que as circunstâncias por si só já
proporcionam o conflito, seja em diferenças pessoais
e familiares, religiosas, nas opções por torcidas de
diferentes times de futebol, nas relações entre
capital e trabalho, entre outras, e, atualmente, com
grande peso, na política.
O conflito não precisa de estímulo e sim de
bom-senso e, principalmente, de respeito entre os
envolvidos para que haja, ao menos, uma convivência
civilizada.
Quando se faz afirmações em defesa do armamento de
pessoas, considerando que isso aumentaria a
segurança dos cidadãos, penso que não apenas se está
estimulando o conflito como se está emponderando as
pessoas a irem a extremos quando diferenças e
conflitos aparecerem.
Quando você ataca a democracia, você está destruindo
o mecanismo mais importante que proporciona o
diálogo, que é o princípio do entendimento para a
solução dos conflitos.
O estímulo aos conflitos com extrema violência, vêm
sendo praticado por diversas autoridades já há algum
tempo, principalmente pelo presidente da república
Jair Bolsonaro. Evidentemente que, com o incentivo,
seus seguidores sentem-se motivados à violência.
É preciso que se diga que as instituições que
deveriam atuar de forma eficaz dentro dos poderes
constitucionais e inibirem o estímulo aos conflitos
e violências ficaram só nas bravatas. O resultado é
que as teorias estão indo para a prática. A extrema
violência política é vista se propagar, desde a
eleição deste governo, culminando com o triste
atentado recente contra o guarda municipal Marcelo
de Arruda, em Foz do Iguaçu – que destruiu duas
famílias.
Lamentamos pelo ocorrido e nos solidarizamos com as
famílias de todas as vítimas destes conflitos e
violências desenfreadas, às quais pedimos justiça e
punições aos agressores criminosos e a seus
motivadores.
Paz na política!
Fonte: Agência Sindical
14/07/2022 -
TST não autoriza saque do FGTS com base na crise de
Covid-19
A
Lei 8.036/1990 e o
Decreto 5.113/2004 não fazem referência à
situação de pandemia nas hipóteses de saque do FGTS.
Ou seja, a crise de Covid-19 não pode ser equiparada
a desastre natural para autorizar tal medida.
Assim, a 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
não permitiu que uma desempregada efetue, devido à
crise sanitária, um saque de R$ 6 mil de sua conta
vinculada ao FGTS.
A mulher buscava a liberação dos valores desde maio
de 2020 e chegou a apresentar expedição de alvará
judicial à Caixa Econômica Federal. Na Justiça, ela
defendeu seu direito ao levantamento do saldo em
razão do estado de calamidade pública. A
desempregada apontou que o decreto de 2004 autoriza
o saque "em casos de necessidade pessoal, cuja
urgência e gravidade decorra de desastre natural".
O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região
considerou que a possibilidade poderia
desestabilizar uma cadeia de programas financiados
com recursos do FGTS. A corte ressaltou que a
situação da trabalhadora não pode ser analisada
individualmente, mas "deve ser tomada sob um aspecto
mais amplo, voltado à manutenção das condições
mínimas de operação do sistema".
No TST, o ministro relator, Cláudio Brandão, indicou
a inexistência de previsão legal. "Tendo em vista a
análise sistemática dos dispositivos, depreende-se
que a pandemia da Covid-19 efetivamente não se
enquadra na conceituação legal de desastre natural",
assinalou.
Ele ainda lembrou que a
Medida Provisória 946/2020 (cuja vigência já se
encerrou) estabelecia um limite para o levantamento
dos valores enquanto durasse a crise sanitária, "com
o objetivo de se evitar um colapso no sistema
bancário".
O magistrado também não reconheceu a possibilidade
de expedição de alvará judicial para o saque do
FGTS. Ele citou precedentes do TST e do Supremo
Tribunal Federal, os quais negaram liminares
semelhantes. Com informações da assessoria de
imprensa do TST.
Clique
aqui para ler o acórdão
407-88.2020.5.17.0007
Fonte: Consultor Jurídico
14/07/2022 -
Terceira via sinaliza voto em Lula num segundo turno
contra Bolsonaro
Apesar de fazerem críticas aos governos do PT,
pré-candidatos André Janones e Simone Tebet já
indicaram que votarão no ex-presidente
Se houver um segundo turno na eleição 2022 entre
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro
(PL), os demais concorrentes à Presidência da
República tendem a apoiar Lula. É o caso do deputado
federal André Janones (Avante-MG) e da senadora
Simone Tebet (MDB-MS). Apesar de fazerem críticas
aos governos do PT, os dois pré-candidatos já
sinalizaram o voto no ex-presidente.
“Nada será dito publicamente antes do primeiro turno
da eleição. Mas, se a pré-candidatura de Simone
Tebet não decolar, o voto da senadora do MDB em um
eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro será
no petista”, informou, em junho, Guilherme Amado,
colunista do Metrópoles.
Segundo o jornalista, “interlocutores da emedebista
dizem não haver dúvidas sobre qual seria a posição
de Tebet diante do enfrentamento entre os dois
candidatos favoritos. Como é de praxe na política,
no entanto, declarações de apoio só serão feitas
após as negociações que antecedem o segundo turno”.
No caso de Janones, a opção é aberta. Nesta
segunda-feira (11), em entrevista ao podcast O
Assunto (G1), ele voltou a declarar que votará em
Lula num eventual segundo turno devido à sua
rejeição a Bolsonaro.
“Eu vou estar ao lado da democracia. Eu vou estar ao
lado da defesa das nossas instituições”, declarou.
“Eu vou estar ao lado da possibilidade de que eu
discorde de alguém e de que alguém discorde de mim,
sem que isso implique um risco à minha vida. Logo,
eu estarei do lado oposto ao do atual presidente
Bolsonaro.”
Fonte: Portal Vermelho
14/07/2022 -
CCJ aprova limite para penhora de faturamento para
pagamento de débito trabalhista
Valor não poderá ultrapassar 10% das receitas
mensais da empresa
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara
dos Deputados aprovou projeto de lei que determina
que a penhora do faturamento da empresa para
pagamento de débito trabalhista será limitada a 10%
das receitas mensais, deduzidas as despesas com
salários dos empregados.
Por recomendação do relator, deputado Luizão Goulart
(Solidariedade-PR), foi aprovado o substitutivo da
Comissão de Trabalho ao Projeto de Lei 3083/19, do
deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP). A
proposta foi analisada em caráter conclusivo e,
portanto, poderá seguir ao Senado, a menos que haja
recurso para votação, antes, pelo Plenário.
Decisão do juiz
Pelo texto, o percentual exato de penhora do
faturamento da empresa será definido pelo juiz, com
base no caso e nas provas existentes, de modo a
garantir o pagamento da dívida em tempo razoável,
mas sem tornar inviável a atividade empresarial.
O texto aprovado prevê ainda que a emissão da
Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas poderá
ocorrer após a penhora de percentual do faturamento
da empresa pela Justiça, quando o valor penhorado
cobrir o débito trabalhista.
A certidão positiva é expedida quando a Justiça
trabalhista reconhece que os débitos do empregador
estão garantidos por bens penhorados. O documento
tem os mesmos efeitos da Certidão Negativa de
Débitos Trabalhistas e permite que a empresa
participe de licitações públicas ou contrate
empréstimos.
Fonte: Agência Câmara
14/07/2022 -
Debatedores cobram medidas para fortalecer INSS
Em audiência da Comissão de Assuntos Sociais (CAS)
para discutir dificuldades enfrentadas pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na
terça-feira (12), debatedores defenderam medidas
para reforçar o órgão. Autor do requerimento para o
debate, o senador Paulo Paim (PT-RS) ressaltou que a
situação de precariedade do sistema de proteção
previdenciária requer mudanças urgentes.
Fonte: Agência Senado
13/07/2022 -
NCST repudia veemente a violência política instalada
no Brasil
A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST),
diante dos últimos fatos de violência política no
Brasil, vem a público repudiar veemente a
intolerância, a violência e o ódio à livre escolha
num país democrático.
O assassinato do guarda municipal, Marcelo Aloizio
de Arruda, no Paraná, que a polícia investiga como
crime de motivação política, nos alerta que
providências emergenciais precisam ser tomadas para
que cada um dos mais de 150 milhões de eleitores
possa exercer o seu direito de votar em paz.
“Parece irreal, mas a polaridade está nos deixando
sem norte, com temor por nossas vidas. A sequência
de horrores nos faz repensar se há democracia, de
fato, no país. Quantas situações de morte ainda
testemunharemos pela simples escolha de um
candidato? A “barbaridade” ocorrida em Foz do Iguaçu
(PR), no último dia 9 de julho, não pode ser
repetida e os líderes políticos envolvidos no
próximo pleito precisam condenar em suas campanhas
qualquer ato de violência para manutenção da ordem
social. É inaceitável que tal situação se repita”,
enfatizou professor Oswaldo Augusto de Barros,
presidente da Nova Central.
A NCST apoia a realização de uma campanha eleitoral
baseada na discussão de ideias e propostas, e se
coloca à disposição para propagar o discurso de
respeito à democracia e à livre escolha em suas
entidades filiadas pelo Brasil. Mas cobra das
autoridades de segurança pública mais medidas
efetivas de prevenção e combate à violência
política.
Fonte: NCST
13/07/2022 -
O sindicalismo e as eleições: ampliar a
representação dos trabalhadores
Há grande unidade do sindicalismo brasileiro em
defesa da Pauta Unificada da Classe Trabalhadora,
aprovada no Conclat/2022. São medidas emergenciais e
estruturais que devem servir para um governo de
reconstrução e transformação nacional.
Em 2 de outubro, 156 milhões de eleitores
escolherão, além do novo presidente da República,
mais 27 governadores, 27 senadores, 513 deputados
federais e 1.024 deputados estaduais.
Esses números gigantes mostram a importância das
eleições gerais no Brasil, uma das maiores do mundo.
Neste ano, em particular, a disputa eleitoral tem
uma importância especial, dada a grave crise que o
país atravessa.
Para o sindicalismo de orientação classista, é uma
oportunidade de ouro para cumprir dois grandes
objetivos: derrotar o governo inimigo do trabalho e
ampliar a representação dos trabalhadores no
parlamento.
Neste rumo, devemos saudar a grande unidade do
sindicalismo brasileiro, expressa no Fórum das
Centrais Sindicais. Essa unidade permitiu que, no
último dia 7 de abril, a Conclat/2022 aprovasse a
Pauta Unificada da Classe Trabalhadora.
Dez centrais sindicais lançaram um documento para
orientar a ação do sindicalismo nestas eleições.
Nele, constam medidas emergenciais e estruturais que
devem servir para um governo de reconstrução e
transformação nacional.
Boa parte destas propostas foi incorporada nas
diretrizes programáticas da chapa Lula e Alckmin.
Destaque para a defesa da valorização do salário
mínimo, geração de emprego e renda e ampla proteção
social, trabalhista e previdenciária.
A pauta defende políticas de desenvolvimento, com
ênfase na reindustrialização, papel coordenador do
Estado, integração regional, fortalecimento
sindical, regulamentação ampla do trabalho, combate
à precarização, etc.
Para tanto, é necessária outra política
macroeconômica, com o fim do teto de gastos e da
autonomia do Banco Central, uma nova política
tributária e o fortalecimento das empresas públicas.
A maior parte do sindicalismo brasileiro considera
que, no atual quadro de polarização política do
país, a candidatura Lula é a única que reúne
condições de vencer as eleições e avançar na
aplicação dessa Pauta Unificada.
Eleger Lula é condição necessária, mas não
suficiente para viabilizar um novo rumo para o país.
É importante também reverter a presença declinante
de parlamentares comprometidos organicamente com a
pauta dos trabalhadores e trabalhadoras.
Por isso, a grande prioridade dos quadros e
dirigentes sindicais deve ser colocar no topo da
agenda a batalha eleitoral. Disputar o voto nos
locais de trabalho, nos bairros, nas escolas e em
todos os espaços, inclusive com o uso das
ferramentas digitais.
Assim, precisamos redimensionar o tempo e a
militância com a agenda sindical e dar grande
prioridade às eleições. A luta por emprego, salário,
direitos e por um novo Brasil passa pela eleição de
Lula e de parlamentares comprometidos com a agenda
da Conclat.
Fonte: Portal Vermelho
13/07/2022 -
Confederações de trabalhadores dialogam com Ciro
Sexta, dia 8, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) se
reuniu em São Paulo com o Fórum Sindical dos
Trabalhadores – FST. Participaram cerca de 150
pessoas, a maioria de dirigentes de Sindicatos,
Federações e Confederações. O candidato também
recebeu documento assinado por 20 Confederações.
O encontro foi um esforço do FST, coordenado pelo
professor Oswaldo Augusto de Barros, que também
preside a Nova Central Sindical. A reunião foi
confirmada na segunda e desde lá, até as 15 horas da
sexta (8), houve uma corrida contra o tempo.
Engenheiros – Evento com Ciro ocorreu no
plenário do Sindicato dos Engenheiros no Estado de
São Paulo. Seu presidente, Murilo Pinheiro, afirma:
“É nossa tradição recepcionar todos os candidatos,
de prefeito a presidente da República, dispostos a
ouvir e a debater”.
Ciro – À vontade, bem humorado, Ciro Gomes
analisou a conjuntura, depois expôs as propostas,
contidas no seu Projeto Nacional, para enfrentamento
do desemprego, distribuição de renda, fortalecimento
do setor produtivo e defesa da soberania nacional.
Disse Ciro: “Não concebo um governo incapaz de
dialogar com o movimento sindical e de acolher suas
propostas e reivindicações”.
Missão – Oswaldo de Barros foi claro na
abordagem sobre emprego, educação, reforma agrária,
estrutura sindical, privatizações e outros temas.
“Missão cumprida”, disse ao final do Encontro,
lembrando que o Fórum Sindical quer dialogar com
todas as correntes democráticas.
Mais – Acesse o site do FST.
Fonte: Agência Sindical
13/07/2022 -
Congresso aprova texto-base da LDO 2023
O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (12)
o texto-base do projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) de 2023. O texto foi aprovado
após a retirada do dispositivo que previa a
obrigatoriedade da execução das chamadas emendas de
relator (RP9), que somam R$ 16,5 bilhões no
Orçamento deste ano, mas podem chegar a R$ 19
bilhões no ano que vem.
Foram 324 votos a favor contra 110, na Câmara dos
Deputados, e 46 votos a favor contra 23, no Senado
Federal.
A LDO determina as metas e prioridades para os
gastos públicos e oferece os parâmetros para
elaboração do projeto de lei orçamentária do ano que
vem.
O projeto apresentado pelo governo prevê que no
próximo ano as contas públicas do Governo Central
(Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco
Central) deverão fechar 2022 com déficit primário de
até R$ 65,91 bilhões e salário mínimo de R$ 1.294
para o ano que vem.
O déficit primário representa o resultado das contas
do governo desconsiderando o pagamento dos juros da
dívida pública.
Fonte: Agência Brasil
13/07/2022 -
Brasil de
tristes lembranças!
Fomos sempre tidos, no Exterior, como um País
alegre, pacífico e com disposição para recepcionar
aqueles que porventura se aventuram a nos visitar.
Eu digo “aventuram” porque, de uns tempos pra cá, a
intolerância, a insensibilidade, a ausência de
espírito público, entre outras coisas, estão nos
levando para o precipício de insanidades.
Estamos, a cada dia, pareando, em comportamento, a
países que não têm e nunca tiveram em suas ações o
“espírito” da cordialidade, do acolhimento, da boa
vizinhança.
Ultimamente, temos vivenciado “barbáries”, que em
outros países eram tidas como normais, e contávamos
com o respeito de todos por não ter nos contaminado
com determinados atos de falta de civilidade, que
para barbárie caminhavam ombro a ombro.
O brasileiro vivia sorrindo, mesmo sem ter motivos
pra demonstrar todo o seu contentamento. Era uma
simpatia natural, que nos servia de elogio a quem
nos recebia em seus países ou a quem viesse conhecer
nossas belezas.
Quando notícias de extermínio ou ataques a indefesos
em escolas ou igrejas ocorriam pelo mundo, o horror
parece que tomava conta de nossos sentimentos; hoje,
para nossa tristeza, parecem ser naturais, como
página de jornais.
No outro dia só servem como o embrulho de coisas
banais.
Nossa simpatia sempre nos abriu portas e nos tornou
fiéis concorrentes a ser conhecidos como um povo
trabalhador e feliz.
Somos o reflexo do que tentam mostrar o que o País
é. Somos mais do que isso: temos que nos erguer
contra esse declínio de postura e do posicionamento
daqueles que não nos representam.
Somente um País feliz faz com que tenhamos turistas
interessados em nos trazer suas riquezas e culturas.
Somente um País contagiante terá lugar na luta pelo
novo crescimento. Somente nossa união será capaz de
reencontrar o caminho pelo qual trabalhamos e sempre
sonhamos.
Professor Oswaldo Augusto de Barros
Presidente da NCST – FST – CNTEEC – FEPAAE
Acesse – https://fstsindical.com.br/novo/
Fonte: Agência Sindical
13/07/2022 -
Valor apontado na petição inicial é meramente
estimativo, decide TST
Os valores indicados na petição inicial devem ser
encarados como uma mera estimativa de créditos
pretendidos pelo empregado. Com esse entendimento, a
3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve
decisão que afastou a limitação das condenações
impostas a uma empresa alimentícia aos valores
indicados por um vigia na petição inicial de sua
reclamação trabalhista.
No caso, o vigia sustentou que a sua dispensa foi
simulada pelo antigo empregador para que a Seara
Alimentos, como sucessora, admitisse-o como auxiliar
contábil, mas, na verdade, ele continuou a trabalhar
no mesmo local e sem alteração nas tarefas.
Na ação, pediu o reconhecimento da sucessão
trabalhista e a condenação da empresa ao pagamento
de horas extras, adicional noturno, horas de
itinerário, horas laboradas em domingos e
correspondentes reflexos.
O juízo da Vara do Trabalho de Porecatu (PR), ao
verificar que o vigia não havia indicado na petição
inicial, de forma individualizada, os valores de
suas pretensões, determinou que os autos fossem
retirados de julgamento. Em seguida, concedeu prazo
para que o empregado emendasse a petição inicial,
indicando os valores, sob pena de extinção do
processo sem resolução de mérito. A defesa do
empregado, então, emendou a inicial indicando os
valores.
Em sentença, o juízo reconheceu a existência de um
contrato único e condenou a empresa ao pagamento das
verbas pleiteadas, calculadas em R$ 20 mil,
limitando o valor ao que fora pretendido na inicial.
A decisão destaca que o artigo 840, parágrafo 1º, da
CLT exige que o pedido tenha como requisitos a
certeza, a determinação e a indicação do valor
correspondente, não podendo, assim, o magistrado se
afastar das quantias indicadas na inicial.
O empregado, então, interpôs recurso ordinário com o
argumento de que o dispositivo da CLT não determina
a exata liquidação dos pedidos e a Instrução
Normativa 41/2018 do TST deixa claro que o valor da
causa será estimado.
Quantia estimada
O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR)
entendeu que a sentença deveria ser reformada para
afastar a limitação da condenação. No entendimento
do TRT-9, a atribuição dos valores aos pedidos
indicados na petição inicial é uma previsão.
A empresa recorreu ao TST por meio de agravo de
instrumento após o seu recurso de revista ter sido
desprovido na corte regional. Mas o relator na 3ª
Turma, ministro Mauricio Godinho Delgado, votou no
sentido de negar provimento ao agravo de
instrumento.
O ministro explicou que, após a vigência da Lei
13.467/2017, o parágrafo 1º do artigo 840 da CLT
exigiu que, em caso de reclamação escrita, o pedido
deverá ser certo, determinado e com indicação do
autor, além da designação do juízo, qualificação das
partes, exposição dos fatos, data, assinatura do
demandante ou de seu representante legal.
Entretanto, conforme destaca o magistrado, em nome
dos princípios da finalidade e da efetividade social
do processo, da simplicidade e da informalidade,
deve-se buscar uma interpretação que busque o
alcance da norma, sob pena de, ao se fixar valores
dos pedidos, serem afrontados "os princípios da
reparação integral do dano, da irrenunciabilidade
dos direitos e, por fim, do acesso à Justiça".
Dessa forma, entende o ministro que o artigo 840,
parágrafo 1º, da CLT, após alterações da Lei
13.467/2017, "deve ser interpretado como uma
exigência apenas de estimativa preliminar do
crédito", a ser apurado, de forma mais detalhada, na
fase de liquidação.
Segundo o ministro, diante dos pedidos deferidos,
não é possível exigir do trabalhador a apresentação
de uma memória de cálculo detalhada, pois a
reclamação trabalhista contém pedidos de apuração
complexa, como é o caso, exemplificativamente, da
pretensão a horas extras, que demanda usualmente o
acesso aos documentos relativos à jornada e a
produção de prova oral. Assim, somente por ocasião
da liquidação judicial é possível a quantificação da
parcela.
Por fim, ele destacou que "o autor foi cauteloso ao
expressar tratar-se de 'valor estimativo' naquelas
parcelas que dependem de liquidação de sentença".
Diante dessa constatação, segundo Godinho Delgado, a
decisão estaria em conformidade com a jurisprudência
do TST, tornando inviável o exame das indicadas
violações de dispositivo legal ou constitucional.
Com informações da assessoria de imprensa do TST.
AIRR-228-34.2018.5.09.0562
Fonte: Consultor Jurídico
12/07/2022 -
Fortalecer sistemas de negociação coletiva
Compreender a negociação coletiva como um bom
instrumento para tratar das questões do mundo do
trabalho e das relações laborais é um princípio
fundamental para estruturar estratégias e projetos
nacionais de desenvolvimento econômico, de equidade
e justiça social e para o fortalecimento das
democracias. As Centrais Sindicais indicam esse
princípio nas diretrizes propositivas que estão na
Pauta da Classe Trabalhadora 2022[1].
Nas últimas quatro décadas observa-se mudanças
regressivas importantes nos sistemas e processos de
negociação coletiva em decorrência da expansão dos
valores e práticas neoliberais. Um estudo da OCDE[2]
mapeou e analisou o estado da arte dos sistemas de
negociação coletiva nos países que a compõem e
indicou diretrizes para as estratégias futuras,
considerando a valorização e fortalecimento do
diálogo social em um contexto de profundas mudanças
no mundo do trabalho.
A organização sindical, que expressa a voz os
trabalhadores, e a negociação coletiva são direitos
trabalhistas fundamentais para a promoção de uma
dinâmica laboral inclusiva, assim define o estudo da
OCDE. Esse princípio vem sendo enfraquecido por
iniciativas que desprezam a representação coletiva
dos trabalhadores e atuam no sentido contrário,
incentivando e promovendo um individualismo
exacerbado nas relações laborais e enfraquecendo a
atuação dos sindicatos. Quebram-se intencionalmente
os meios que os sindicatos têm de se colocarem como
um escudo protetor coletivo, algo que se expressa,
por exemplo, na queda da densidade sindical[3]. As
velhas e novas formas de ocupação e de emprego,
potencializadas pela digitalização da economia,
predominantemente precárias e informais, ampliam os
desafios para a representação coletiva e a
consecução da negociação coletiva para regular as
relações de trabalho, incluindo aquelas que não são
assalariadas clássicas. Observa-se nos países da
OCDE, por exemplo, a redução da taxa de cobertura
dos contratos coletivos de trabalho (de 45% em 1985
para 32% em 2017).
Os permanentes conflitos presentes nas relações de
trabalho em termos de gestão, condições de trabalho
e disputas distributivas se ampliam diante das novas
realidades que combinam a ampliação do uso da
tecnologia, intensificação laboral e as formas
precárias e flexíveis de vínculos. São crescentes os
riscos de os conflitos laborais ficarem sem
instrumentos institucionais (sindicatos, negociação
coletiva, instrumentos de mediação, entre outros)
que sejam capazes de dar tratamento aos problemas,
pactuar solução e formular perspectiva de futuro.
O desafio é o de prospectar as tendências do mundo
do trabalho e de conceber e projetar sistemas de
relações laborais que sejam capazes de construir
soluções mútuas, respostas que são sempre
provisórias diante de mudanças permanentes no mundo
do trabalho e dos interesses que mudam em cada novo
contexto. Para processos contínuos de relações de
trabalho é necessário fortalecer sistemas
permanentes de negociação coletiva e de
reestruturação de sistema sindical.
Se de um lado as empresas e o sistema produtivo
demandam flexibilidade para atuar frente às
inovações tecnológicas, de outro lado, diante da
precarização e múltiplas formas de inserção laboral,
os trabalhadores demandam proteções. Esses
interesses das partes interessadas, trabalhadores e
empregadores, devem ser tratados pela representação
coletiva fortalecida e por meio de sistemas de
negociação coletiva valorizados, capazes de reverter
a queda na densidade sindical e na cobertura dos
contratos coletivos de trabalho.
[1] Documento que apresenta 63 diretrizes para o
desenvolvimento do Brasil, lançado na CONCLAT no dia
07 de abril.
[2] OECD (2019), “Negotiating Our Way Up: Collective
Bargaining in a Changing World of Work”, OECD
Publishing, Paris.
[3] A taxa de sindicalização média caiu de 33%
(1975) para 16% (2018) nos países da OCDE.
Clemente Ganz Lúcio, sociólogo, consultor e
assessor das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
12/07/2022 -
Cesta sobe e povo apela pro lanche
Inflação nos alimentos estrangula os orçamentos das
famílias e agrava a fome. Segundo o Datafolha, de
cada quatro brasileiros, um não dispõe de alimentos
o suficiente.
Cesta – O valor do conjunto dos alimentos
básicos aumentou em nove das 17 Capitais onde o
Dieese faz a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
Entre maio e junho, maior alta ocorreu em Fortaleza
(4,54%). São Paulo é a mais cara: R$ 777,01. Menor
valor médio, João Pessoa: R$ 586,73.
Comparação entre junho deste ano e de 2021 mostra
que todas as Capitais tiveram alta – de até 26,54%.
Mínimo – Com base na regra segundo a qual o
salário mínimo deve suprir as despesas de um
trabalhador e da família com alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte,
lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o
valor do salário mínimo. Em junho, o necessário pra
manter família de quatro pessoas equivaleria a R$
6.527,67, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.
Leite – Um dos vilões do custo de vida tem
sido o leite. Seu preço subiu, na média, 20,97%.
Lanche – Quem come fora está trocando PF por
lanche. Numa cesta com 120 itens, foram cortados em
média cinco ingredientes. O custo, só neste ano,
subiu 13,1%.
Economista – “A pessoa tem que analisar o que
consome e consumir só o necessário. Estamos há dois
anos em tempo de guerra e inação do governo, que
poderia diminuir o impacto no bolso. Sem iniciativa
governamental, quem tem que cuidar do bolso é o
próprio trabalhador”, afirma Pedro Afonso Gomes,
presidente do Conselho Regional de Economia em SP.
Pedro orienta: “A primeira regra é se manter dentro
do seu orçamento, pra não ficar a dívida para o mês
seguinte. A segunda é, dentro do que precisa
comprar, buscar preços alternativos e às vezes até
em mais de um supermercado”.
Mais – www.dieese.org.br
Fonte: Agência Sindical
12/07/2022 -
Lula aparece à frente com 41% no primeiro turno, diz
pesquisa BTG/FSB feita por telefone
Pesquisa aponta que Lula vence também no segundo
turno, com larga vantagem
Pesquisa BTG/FSB de intenção de votos para
presidente mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) na frente no primeiro turno com 41%
das intenções de votos, seguido pelo presidente Jair
Bolsonaro (PL) que aparece com 32% dos votos.
Em terceiro lugar vem Ciro Gomes (PDT), com 9% das
intenções de votos, seguido por Simone Tebet (MDB)
com 4% e André Janones (Avante) com 3%.
Felipe D’Ávila, Vera Lúcia e Pablo Marçal aparecem
com 1%.
Segundo turno
Já no segundo turno, Lula aparece à frente com 53%
contra 37% de Bolsonaro.
Fonte: RevistaForum
12/07/2022 -
Lula defende tolerância ao se manifestar sobre
petista morto por bolsonarista
O ex-presidente também pediu compreensão e
solidariedade com os familiares do bolsonarista José
da Rocha Guaranho, que “perderam um pai e um marido
para um discurso de ódio estimulado por um
presidente irresponsável”
Ao comentar a morte do petista Marcelo Arruda,
guarda municipal de Foz de Iguaçu (PR) atingido por
disparo de uma arma de foro pelo bolsonarista Jorge
José da Rocha Guaranho, agente penitenciário, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o
país precisa de democracia, tolerância e paz.
“Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava o seu
aniversário de 50 anos com a família e amigos, em
paz, em Foz do Iguaçu. Filiado ao Partido dos
Trabalhadores, sua festa tinha como tema o PT e a
esperança no futuro; com a alegria de um pai que
acabou de ter mais uma filha”, lamentou Lula.
O ex-presidente também pediu compreensão e
solidariedade com os familiares de José da Rocha
Guaranho, que “perderam um pai e um marido para um
discurso de ódio estimulado por um presidente
irresponsável”.
“Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os
apelos de sua família para que seguisse com a sua
vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância
e paz. Eu vou viajar pelo país, não para fazer
motociata, mas para conversar com o povo, dizer
levanta a cabeça que tem jeito, vamos consertar o
país”, disse o ex-presidente.
Num áudio obtido pelo Diário do Centro do Mundo, o
bolsonarista aparece na festa gritando ” “Mito” e
dizendo que iria matar a todos. Os familiares dele
pediram para que o agente deixasse o local. Marcelo
foi buscar uma arma no carro para se defender e, no
retorno, foi atingido por três disparos, um deles na
cabeça. O petista conseguiu acertar o bolsonarista,
que teve morte cerebral.
Arruda deixou esposa e quatro filhos, uma menina de
6 anos, e um bebê de apenas 1 mês. Ele era diretor
do Sismufi, o Sindicato dos Servidores Municipais de
Foz.
Fonte: Portal Vermelho
12/07/2022 -
Lei que anistia multas por atraso na entrega de guia
do FGTS é promulgada
Congresso Nacional derrubou veto presidencial à
proposta originária da Câmara
Foi promulgada na sexta-feira (8) a Lei 14.397/22,
que anistia infrações e multas aplicadas a empresas
por atraso na entrega da Guia de Recolhimento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações
à Previdência Social (Gfip).
A proposta – PL 7512/14, do deputado Laercio
Oliveira (PP-SE) – foi aprovada pela Câmara e pelo
Senado, mas foi vetada pelo presidente da República.
O veto foi derrubado pelo Congresso, na última
terça-feira (5), com o voto favorável de 69
senadores e 414 deputados.
A Gfip é um guia que tem de ser entregue à Receita
Federal e sua exigência está prevista na Lei do FGTS
e na Lei Orgânica da Seguridade Social.
Pela norma promulgada, a anistia às multas aplicadas
abrangerá até a data de publicação da lei. A medida
não implicará devolução de quantias já pagas. A
anistia será aplicada apenas aos casos em que não
houver obrigatoriedade de recolhimentos ao FGTS.
Fonte: Agência Câmara
12/07/2022 -
Horas de deslocamento são incluídas na jornada mesmo
após reforma trabalhista
A 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
determinou o pagamento de horas in itinere (no
itinerário) a um trabalhador rural durante todo o
período contratual, inclusive após o início da
vigência da Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista),
que extinguiu o direito à remuneração do tempo de
trajeto. Para o colegiado, a parcela já havia se
incorporado ao patrimônio jurídico do empregado, não
sendo possível violar direito adquirido do
trabalhador.
O empregado ajuizou ação contra a Citrosuco,
agroindústria do município de Matão (SP), afirmando
que, além da jornada de trabalho, gastava cerca de
quatro horas por dia nos percursos de ida e volta de
seu ponto de embarque até as fazendas e os
arrendamentos da empresa. Ele pediu a condenação da
agroindústria ao pagamento, como extras, das horas
de deslocamento.
A Vara do Trabalho de Itápolis (SP) entendeu ser
devido o pedido, mas somente até novembro de 2017,
pois, a partir da vigência da reforma, foi extinto o
direito às horas in itinere, decisão que foi
inteiramente mantida pelo Tribunal Regional do
Trabalho da 15ª Região (interior de São Paulo). O
empregado, então, recorreu ao TST.
Para a 3ª Turma da corte, em observância ao direito
intertemporal, as alterações feitas pela Lei
13.467/2017 são inaplicáveis aos contratos de
trabalho vigentes quando da sua edição, uma vez que
suprimem e/ou alteram direito preexistente.
"No caso, o direito já havia se incorporado ao
patrimônio jurídico do empregado, não sendo possível
reduzir a remuneração ou violar o direito adquirido
do trabalhador, a teor do que dispõem os artigos 5º,
XXXVI, 7º, VI, da Constituição da República e 6º da
LINDB", afirmou o ministro Alberto Balazeiro,
relator do processo no TST.
Desse modo, o colegiado, por unanimidade, acompanhou
o voto do relator para deferir o pagamento das horas
in itinere durante todo o período contratual. Com
informações da assessoria de imprensa do TST.
RR-11881-18.2019.5.15.0049
Fonte: Consultor Jurídico
11/07/2022 -
Inflação para famílias com renda mais baixa é de
0,62% em junho
INPC acumula 5,61% no ano e 11,92% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a inflação para famílias com renda de até
cinco salários mínimos, ficou em 0,62% em junho
deste ano, percentual acima dos observados em maio
(0,45%) e em junho do ano passado (0,60%).
Segundo dados divulgados hoje (8), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o INPC acumula 5,61% no ano e
11,92% em 12 meses.
Inflação
Em junho, o INPC ficou abaixo do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a
inflação oficial do país: 0,67%. Apesar disso, nos
acumulados do ano, o IPCA apresentou valores mais
baixos: 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses,
respectivamente.
Em junho último, os produtos alimentícios medidos
pelo INPC tiveram inflação de 0,78% ante 0,63% de
maio. Os não alimentícios registraram 0,57% em junho
ante 0,39% em maio.
Fonte: Agência Brasil
11/07/2022 -
Ciro promete novo código do trabalho em plenária com
sindicatos
O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) realizou
nesta sexta-feira (08), no Sindicato dos Engenheiros
no Estado de São Paulo (SEESP), plenária com Ciro
Gomes, candidato à presidência pelo PDT, para
conhecer suas propostas em relação à política de
trabalho, emprego e renda.
Participaram do evento junto de Ciro, o presidente
do PDT São Paulo e pré-candidato a deputado federal,
Antonio Neto, o pré-candidato da sigla ao governo do
estado, Elvis Cezar e o ex-ministro da Defesa e
pré-candidato ao Senado, Aldo Rebelo, além de
presidentes das Confederações que compõem o FST,
sindicalistas e imprensa, entre eles o presidente do
SEESP, Murilo Pinheiro e a presidenta da AMT no
estado, Gleides Sodré.
Ciro Gomes que ouviu propostas de diversos
representantes dos trabalhadores para seu projeto de
nacional desenvolvimento, usou sua fala para fazer
um diagnóstico histórico de como o Brasil chegou a
essa situação calamitosa onde a fome e o desemprego
volta a imperar no país e destacou pontos de seu
programa para revitalizar a economia brasileira,
entre eles, um novo e moderno código do trabalho
para substituir a CLT e desfazer as grandes
perversidades criadas pela Reforma Trabalhista, um
projeto com começo meio e fim para a questão
previdenciária brasileira e a reestruturação da
cadeia produtiva brasileira.
“Essa selvagem reforma trabalhista será revogada
imediatamente em um eventual governo meu e
substituída por um moderníssimo código brasileiro do
trabalho. Estou trabalhando junto de Antonio Neto
nessa construção que une a melhor experiência
internacional, por exemplo aprendendo com a Alemanha
que sendo a economia mais produtiva da Europa é a
que mais protege o trabalhador. Outro ponto é
garantirmos, devido a nossa característica social, a
unicidade sindical.” afirmou Ciro.
‘Perda’ da CLT
Antonio Neto lembrou também que desde 1994 pode
presenciar de perto a capacidade de Ciro em regular
as relações capital-trabalho no país, como quando
propôs a criação do PLR ou então na árdua batalha
para viabilizar a Transposição do Rio São Francisco.
“Diante de um cenário onde os trabalhadores perderam
a CLT, o direito à aposentadoria e tantos outros
direitos chegou a hora de ter um presidente
comprometido com o povo trabalhador, mas um com uma
visão trabalhista. Chegou a hora também de termos um
representante dos trabalhadores no congresso.
Tivemos muitos aliados ao longo dos últimos anos,
mas que em determinado momento nos abandonaram e
estou aqui disposto a ser essa voz do trabalhador na
Câmara Federal.“ afirmou Antonio Neto na sua fala de
abertura durante o debate.
É diante dessa conjuntura que Antonio Neto disse
defender a criação de um novo Código Brasileiro do
Trabalho, que venha a substituir a CLT e recompor os
direitos e garantias perdidos pelos trabalhadores
brasileiros ao mesmo tempo em que abarque as
realidades do novo mundo do trabalho que surgiram,
cada vez mais modernas e digitalizadas.
O ex-ministro Aldo Rebelo, hoje no PDT São Paulo,
defendeu em sua intervenção que o Estado brasileiro
precisa reviver o setor produtivo do país, fazendo
frente às décadas de política neoliberal que
resultaram nas taxas recordes de desemprego e
desmantelamento da malha industrial brasileira.
“Nós que somos herdeiros do trabalhismo, desse
movimento que industrializou o Brasil e que produziu
a legislação garantidora de direitos sociais mais
importante que vimos até hoje, temos que ter coragem
de combater essa financeirização promovida pela
chamada “faria lima”. Precisamos garantir que o
setor produtivo volte a ser um parceiro do Estado,
gerando empregos, renda, riqueza e contribuindo com
seus impostos.” afirmou o ex-ministro Aldo Rebelo
durante o evento.
São Paulo em momento grave
Pré-candidato ao governo de SP e ex-prefeito de
Santana de Paranaíba, Elvis Cezar lembrou da
necessidade do estado debater um plano para mudar o
que ele considera um dos momentos mais graves da
vida paulista.
“Nunca em mais de 20 anos de vida pública eu vi a
pobreza tão de perto nesse estado, é impossível não
se incomodar com mães e pais de família de
calculadora na mão nos supermercados das cidades
para saber se podem pagar a comida que colocaram em
seus carrinhos. Isso precisa mudar.” apontou Elvis
O evento faz parte de uma série de encontros
organizados pela FST com os pré-candidatos à
presidência que devem ocorrer ao longo do mês de
julho de 2022.
O coordenador-nacional do FST, professor Oswaldo
Augusto de Barros, a entidade pretende receber todos
os presidenciáveis para apresentação dos seus planos
de governo.
“É de importância estratégica abrir diálogo com
todos os candidatos à presidência. E o FST fará isso
para garantir que a classe trabalhadora tenha mais
atenção no próximo governo. Quem se candidata a ser
eleito está se colocando à disposição da população
para servi-la e não para ser mais uma autoridade”,
enfatizou.
Fonte: PDTSP
11/07/2022 -
Lula faz ato público em Brasília e cumpre agenda com
parlamentares e empresários
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
cumprirá agenda política em Brasília na próxima
terça e quarta-feira, 12 e 13 de julho. Na capital,
o pré-candidato ao Palácio do Planalto receberá da
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo (CNC), a Agenda Institucional do Sistema
Comércio, documento com propostas e sugestões do
segmento para políticas públicas.
O petista também deve se encontrar com líderes da
oposição no Congresso Nacional, empresários e
participar de um ato público.
Congressistas aliados de Lula tentam viabilizar um
encontro com o presidente do Senado Federal, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG). A articulação tem sido realizada
pelo líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PA),
integrante do núcleo da campanha eleitoral do
ex-presidente para a Região Norte.
A cúpula petista pretende conseguir o apoio de
Pacheco ainda no primeiro turno.
Segundo aliados do ex-presidente, a decisão do PT em
apoiar o ex-prefeito de BH Alexandre Kalil (PSD) em
Minas Gerais, reduto de Rodrigo Pacheco, deu margem
a uma conversa mais harmoniosa entre ambos.
Para a composição da aliança entre PT e PSD no
estado mineiro, o deputado Reginaldo Lopes abriu mão
de se candidatar ao Senado, deixando que Alexandre
Silveira (PSD) dispute a vaga pela chapa. Silveira
assumiu cadeira no Senado somente em fevereiro deste
ano, após Antonio Anastasia (PSD) tomar posse como
ministro do Tribunal de Contas da União.
Em troca, o Partido dos Trabalhadores vai poder
indicar o nome que seguirá ao lado de Alexandre
Kalil na disputa pelo governo de Minas.
Ato público
Em ritmo de pré-campanha, o ex-presidente levará a
coligação ‘Vamos Juntos pelo Brasil’, composta pelo
PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede, à
Brasília. O evento acontecerá no Centro de
Convenções Ulysses Guimarães, a partir das 17h.
O local, que antes era indefinido, foi escolhido
após os últimos dois incidentes em atos do PT. Em
Minas Gerais, ainda em junho, um drone de
pulverização agrícola foi avistado borrifando urina
e fezes contra os apoiadores do ex-presidente.
Na última semana, no Rio de Janeiro, a situação foi
semelhante: Uma espécie de bomba caseira com um
líquido que cheirava a fezes foi arremessada no
local do evento com o pré-candidato do PT.
O Centro de Convenções de Brasília é um local
fechado, com capacidade para até 3 mil pessoas e
possui detector de metal.
No Distrito Federal, a chapa apoiada pela Federação
que reúne nacional PT, PCdoB e PV terá como
candidato a governador o deputado distrital Leandro
Grass (PV). Outros dois pré-candidatos a governador
também foram convidados: Keka Bagno (PSOL) e Rafael
Parente (PSB).
A pré-candidata ao Senado é a professora Rosilene
Corrêa (PT), diretos do sindicato da categoria no DF
e também da Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação (CNTE).
Fonte: Congresso em Foco
11/07/2022 -
Ministério Público afirma que MP do governo voltada
a mulheres e jovens piora as condições de trabalho
Para procuradora, além de não garantir direitos,
proposta prejudica tempo para aposentadoria. E uma
MP não é melhor mecanismo para mudar lei trabalhista
A Medida Provisória (MP) 1.116, que cria o programa
“Emprega + Mulheres e Jovens”, fragiliza ainda mais
a situação da mulher no mercado, avalia a
procuradora do Trabalho Adriane Reis. “Essa medida
provisória não atende a sua finalidade, ela acaba
por gerar uma maior pressão sobre trabalhadoras e
trabalhadores com responsabilidades familiares, na
contramão de todas as expectativas que nós temos pra
essa retomada econômica”, afirmou Adriane, que é
coordenadora nacional de Promoção da Igualdade de
Oportunidades e Eliminação da Discriminação no
Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Ela participou quinta (7) de audiência pública
promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos da
Mulher, da Câmara. Apresentada em maio pelo governo,
a MP tem como relatora a deputada Celina Leão
(PP-DF). Antes do evento, sindicalistas do setor
metalúrgicos divulgaram nota de repúdio à proposta.
Suspensão de contrato
“Na MP 1.116, o que nós temos? A criação de uma nova
modalidade de suspensão contratual, para que a
mulher, no final da licença-maternidade, por decisão
do empregador, se qualifique. Há uma decisão do
empregador – uma interferência, que me parece
inadequada – e essa mulher é submetida a isso por
meio de um acordo individual. A suspensão
contratual, pela CLT, exige participação do
sindicato. Mas, no caso da MP, isso é retirado”,
analisou a procuradora do Trabalho.
“Então a trabalhadora, nesse momento em suspensão,
passa a receber uma bolsa-qualificação, que
atualmente é um valor inferior ao salário mínimo.
Ela não tem os seus direitos garantidos, e isso
interfere inclusive na sua aposentadoria”,
acrescentou Adriane. “Então, isso não me parece que
apoia o mercado de trabalho para a mulher.”
Debate público
Além disso, Adriane observa que MPs não são o melhor
mecanismo para promover mudanças no campo
trabalhista. “No Ministério Público, nós entendemos
que medidas provisórias não são um meio adequado
para discutir relações de trabalho, porque exigem um
debate público que é pertinente ao processo
legislativo em si, com a participação de
trabalhadores e empregadores. E entendemos que essa
medida provisória não atende aos requisitos legais”,
enfatizou.
Para a coordenadora, é necessário promover campanhas
de estímulo à divisão de tarefas entre mulheres e
homens. “Para estimular o mercado de trabalho da
mulher é preciso investimento público, por meio de
subsídio às empresas que participam de programas de
aumento de empregabilidade ou adotam mecanismos de
manutenção e promoção de mulheres. É preciso
aumentar a proteção social em relação a essas
trabalhadoras, gestantes e lactantes em especial,
bem como de trabalhadoras e trabalhadores com
responsabilidades familiares.”
A vice-presidenta da Associação Nacional de
Procuradores do Trabalho (ANPT), Lydiane Machado e
Silva, fez crítica semelhante. “Todo mundo sabe que
o problema da empregabilidade das mulheres não é um
problema que foi criado pela pandemia. É um problema
que já existia e que precisa de uma análise muito
mais profunda. A gente fica um pouco preocupada com
a discussão disso via medida provisória, porque o
prazo da medida provisória e o processo legislativo
que é próprio dela não permitem realmente o ataque
dessas causas e a reflexão profunda sobre o que
causa em verdade essa disparidade na empregabilidade
de homens e mulheres, e que foi agravada pela
pandemia.”
Fonte: Rede Brasil Atual
08/07/2022 -
Dia da
Luta Operária será sábado
“Em Defesa da Democracia e Contra o Golpismo; Pela
Revogação da Reforma Trabalhista”. Com esse mote, o
Dia da Luta Operária (9 de julho) homenageará quatro
militantes sindicais pelo histórico em defesa do
movimento operário brasileiro.
Iniciativa é do vereador Antonio Donato (PT) em
parceria com as Centrais CUT, Força, as duas
Intersindicais, CSP-Conlutas, CSB, CTB, UGT, NCST e
Pública. Também participam o Centro de Memória
Sindical, o Cedem-Unesp, Instituto Astrogildo
Pereira, IIEP, Memorial da Resistência e a Oboré.
Homenageados:
Clara Ant, arquiteta, ex-vice-presidente da Federação
Nacional dos Arquitetos e ex-dirigente da CUT. João
Guilherme Vargas Netto, consultor sindical e membro
do Diap. José Calixto Ramos (in memoriam),
metalúrgico, ex-presidente da Nova Central Sindical
e da CNTI. Wagner Gomes (in memoriam), metroviário,
ex-presidente do Sindicato da categoria em SP e
ex-presidente da CTB.
Clara Ant e Vargas Netto receberão o Troféu José
Martinez, concebido pelo artista plástico Ênio
Squeff para o Dia da Luta Operária. O troféu presta
homenagem ao sapateiro José Martinez. Há 105 anos,
no dia 9 de julho de 1917, ele foi morto pela Força
Pública, que reprimiam a greve geral em São Paulo.
José Calixto Ramos e Wagner Gomes, através de seus
familiares, receberão placas em agradecimento pela
dedicação à luta dos trabalhadores e ao
fortalecimento do movimento sindical.
O ato contará com a participação do Coletivo de
Caminhantes e Corredores Lula Presidente, que vai
fazer uma homenagem ao Dia da Luta Operária. Também
haverá apresentações da centenária Corporação
Musical Operária da Lapa (de 1881) e do músico,
poeta e chargista Caio Muniz, que realiza um
trabalho de educação em direitos humanos.
O Dia da Luta Operária foi instituído pela lei
municipal 16.634/17, do vereador Donato, em memória
da paralisação de 1917. O ato político será às 9
horas, dia 9 de julho (sábado), no antigo Moinho
Matarazzo (Rua do Bucolismo, 81, Brás).
Fonte: Agência Sindical
08/07/2022 -
Políticas de transferência de renda ganham mais
força na agenda de Lula e Alckmin
Embora conste do item 20 das diretrizes do
programa de governo da pré-candidatura à Presidência
da República, o fortalecimento dessas políticas
continua sendo debatido entre a coordenação da
campanha e a sociedade
O fortalecimento de programas de transferência de
renda ganha maior espaço no programa de governo da
pré-candidatura de Lula (PT) e Alckmin (PSB)a
presidência da República. O tema vem sendo discutido
por representantes dos sete partidos que integram o
movimento Vamos Juntos Pelo Brasil (PT, PSB, PV,
PCdoB, PSOL, Rede e Solidariedade) e a Rede
Brasileira de Renda Básica (RBRB). Há o consenso
também que de que a ênfase maior desses programas
tem de ser na criança e no adolescente.
Essa busca de caminhos para um país menos desigual e
livre da fome, que atualmente afeta pelo três em
cada 10 pessoas no Brasil, foi a tônica da reunião
desta terça-feira (5) entre integrantes do comitê
executivo da RBRB, entre eles o presidente Leandro
Ferreira, e o presidente de honra, Eduardo Suplicy.
O presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio
Mercadante, da coordenação do programa de governo,
também participou.
A reconstrução dos programas de transferência de
renda consta do item 20 das diretrizes do programa
de Lula e Alckmin. De acordo com Mercadante, é
preciso renovar, ampliar e implementar o programa
Bolsa Família com urgência. Só assim será possível
garantir renda compatível com as atuais necessidades
da população.
Lula e Alckmin receberam mais de 9 mil propostas
“Um programa que recupere as principais
características do projeto que se tornou referência
mundial de combate à fome e ao trabalho infantil. E
que inove ainda mais na ampliação da garantia de
cidadania para os mais vulneráveis. Um programa que,
orientado por princípios de cobertura crescente,
baseados em patamares adequados de renda,
viabilizará a transição por etapas. Rumo a um
sistema universal e uma renda básica de cidadania”.
O programa de governo do movimento Vamos Juntos Pelo
Brasil recebe propostas dos Núcleos de
Acompanhamento de Políticas Públicas ligados à
Fundação Perseu Abramo, dos partidos que integram o
movimento, das Mesas de Diálogo e através da
plataforma digital do programa.
A plataforma digital Juntos pelo Brasil recebeu
cerca de nove mil propostas para reconstruir e
transformar o país. Mais de 40 mil pessoas visitaram
o site da plataforma, com mais 150 mil visualizações
das propostas. Foram feitos oito mil downloads das
diretrizes para o debate do programa de governo de
Lula e Alckmin á Presidência da República.
Fonte: Rede Brasil Atual
08/07/2022 -
Crédito consignado para beneficiários de programas
sociais é aprovado
O Plenário aprovou nesta quinta-feira (7) a MP
1.106/2022, que libera o crédito consignado para
quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC),
Renda Mensal Vitalícia (RMC) e Auxílio Brasil. A
medida aumenta de 35% para 40% a margem para
empréstimo de empregados com carteira assinada,
servidores públicos ativos e inativos, pensionistas,
militares e empregados públicos. Os aposentados do
INSS contarão com um limite de 45%, o mesmo de quem
recebe o BPC ou Renda Mensal. O texto segue para a
sanção presidencial.
Fonte: Agência Senado
08/07/2022 -
Comissão ouve demandas de servidores do Ministério
do Trabalho na próxima segunda
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço
Público da Câmara dos Deputados analisa, na próxima
segunda-feira (11), as demandas dos servidores do
Ministério do Trabalho e Previdência.
A audiência pública foi proposta pelos deputados
Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Leonardo Monteiro
(PT-MG), e deve debater o pleito dos servidores por
reajuste, melhores condições de trabalho, realização
de concurso público e combate ao assédio moral
institucional.
Foram convidados para a audiência servidores do
ministério e representantes da Federação Nacional
dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho,
Previdência e Assistência Social (Fenasps) e da
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço
Público Federal (Condsef).
A audiência será realizada no plenário 12, a partir
das 15 horas, e poderá ser acompanhada ao vivo pelo
portal e-Democracia.
Fonte: Agência Câmara
08/07/2022 -
Comissão especial aprova PEC do Estado de Emergência
Por 36 votos a 1, os deputados aprovaram nesta
quinta-feira (7), na comissão especial, o parecer à
Proposta de Emenda à Constituição que institui
estado de emergência até o final do ano (PEC 1/22),
elaborado pelo deputado Danilo Forte (União-CE). O
texto gera R$ 41,25 bilhões de despesas excepcionais
até 31 de dezembro, divididos entre benefícios
sociais e econômicos.
Fonte: Agência Câmara
08/07/2022 -
Metade dos brasileiros é contra privatizações, diz
pesquisa “A cara da democracia”
Segundo a pesquisa, 49% dos brasileiros são
contrários à venda de estatais para a iniciativa
privada, como tenta fazer Bolsonaro
A pesquisa anual “A cara da democracia”, do
Instituto da Democracia e da Democratização da
Comunicação, revela que 49% dos brasileiros rejeitam
os planos do governo de Jair Bolsonaro (PL) de
privatização de estatais como a Petrobras, a
Eletrobrás e os Correios.
Outros 38% dos entrevistados são favoráveis à
privatização, 4% responderam “depende” e 8% disseram
não saber.
Segundo análise do blog Pulso, do jornal O Globo, a
pesquisa aponta que o discurso em defesa da
privatização não consegue apoio junto às camadas
mais populares.
“Dentre os que têm renda mensal familiar de até dois
salários mínimos, 36% são a favor, e 48%, contra. A
única faixa de renda que se mostrou ligeiramente
mais favorável é a que recebe acima de cinco
salários mínimos: 47%, número quase na margem de
erro – 44% neste estrato são contrários”, ressalta a
reportagem.
No recorte por Região, o discurso privatista
encontra apoio apenas no Sul do país, onde 46%
disseram ser favoráveis ao tema, ante 40% dos que
são contrários.
No Nordeste, somente 35% são a favor, enquanto 54%
são contra, uma diferença de 19 pontos percentuais.
Fonte: CUT
08/07/2022 -
Haddad lidera pesquisa pra governo de SP
A pesquisa Genial/Quaest divulgada quinta (7) mostra
o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da
Educação, Fernando Haddad (PT), na liderança pela
disputa ao governo paulista. Após o anúncio de
Márcio França (PSB) de concorrer ao Senado, o
petista pode ser eleito no primeiro turno, de acordo
com o levantamento.
Para chegar a essa conclusão, foram pesquisados dois
cenários. No primeiro, Haddad tem 35% das intenções
de voto, contra 15% do ex-ministro da
Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Rodrigo Garcia (PSDB) soma 14% e, portanto, empata
tecnicamente com Freitas. Na sequência, aparecem
Felicio Ramuth (PSD) e Vinicius Poit (Novo), ambos
com 2%. Brancos e nulos somam 24%, enquanto 12% não
souberam responder ou não quiseram opinar.
Considerada a análise deste primeiro cenário, Haddad
venceria já no primeiro turno, uma vez que anota 35%
das intenções de voto contra 30% da soma dos demais
pré-candidatos. Pelas regras eleitorais, para que
uma eleição se decida no primeiro turno é preciso
que um dos candidatos obtenha 50% mais um dos votos
válidos.
No segundo cenário, sem a participação de Felicio
Ramuth e Vinicius Poit, Haddad anota 38% das
intenções de voto, contra 15% de Tarcício e 14% de
Rodrigo Garcia.
Metodologia – A pesquisa Quaest foi realizada entre
os dias 1º de 4 de julho e teve 1.640 entrevistas
presenciais. Ela está registrada no Tribunal
Superior Eleitoral sob os números BR-03964/2022 e
SP-05318/2022.
Fonte: Agência Sindical
08/07/2022 -
TST investe em tecnologia para que advogados acessem
íntegra de processos pelo celular
Buscando facilitar o atendimento à população e o
trabalho dos advogados, o Tribunal Superior do
Trabalho iniciou um programa de residência para
alunos de Tecnologia da Informação. Durante 18
meses, a turma de 12 alunos vai trabalhar para
desenvolver mecanismos para facilitar o acesso e o
atendimento do público geral e dos advogados.
A primeira meta do grupo de trabalho é melhorar o
site do TST, em especial, com o objetivo de ampliar
a acessibilidade nas páginas da instituição na
internet. Ao longo da residência, a expectativa da
Corte é de que "seja desenvolvido um software para
consulta do inteiro teor de processos por advogados
via celular, adaptado para os sistemas operacionais
Android e IOS".
A iniciativa tem parceria com o Instituto Metrópole
Digital, vinculado à Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), que sediará o curso. A
atividade ocorrerá de forma remota, com a
possibilidade de realização de workshop na sede do
TST.
Essa é a primeira vez que o Tribunal recebe
profissionais formados ou que estão concluindo a
graduação para avaliar e desenvolver soluções em
Tecnologia da Informação, com foco no usuário
externo.
"O programa de residência é uma ação de inovação do
Tribunal, que fomenta a cultura do compartilhamento
de experiências e de aprendizado. O TST terá
soluções tecnológicas sugeridas por profissionais da
área acadêmica e, em troca, os estudantes poderão
vivenciar rotinas e qualificar seus currículos",
enfatiza o presidente do TST, Emmanoel Pereira.
Fonte: Consultor Jurídico
07/07/2022 -
FST faz plenária com Ciro sexta (8), em São Paulo
O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) realiza
nesta sexta (8), às 15 horas, no Sindicato dos
Engenheiros no Estado de São Paulo, plenária com
Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT. O
objetivo é conhecer suas propostas em relação à
política de trabalho, emprego e renda.
Segundo o coordenador-nacional do FST e presidente
da Nova Central, professor Oswaldo Augusto de
Barros, a entidade pretende receber todos os
presidenciáveis para apresentação dos seus planos de
governo.
“É de importância estratégica abrir diálogo com
todos os candidatos. E o FST fará isso pra garantir
que a classe trabalhadora tenha mais atenção no
próximo governo. Quem se candidata a ser eleito está
se colocando à disposição da população para servi-la
e não para ser mais uma autoridade”, enfatiza.
O evento terá a participação dos presidentes das
Confederações que compõem o FST, sindicalistas e da
imprensa.
Localizado no Centro da Capital, com instalações
adequadas para plenárias, “o Sindicato dos
Engenheiros do Estado de SP tem se constituído num
espaço democrático, a serviço da categoria e também
da sociedade”, afirma Murilo Pinheiro, seu
presidente.
Serviço: FST com Ciro Gomes.
Data: 8 de julho (sexta).
Horário: A partir das 15 horas.
Local: Sindicato dos Engenheiros no Estado São
Paulo. Rua Genebra, 25, Bela Vista (ao lado da
Câmara Municipal).
Acesse: –
https://fstsindical.com.br/novo/
Mais informações – FST Brasília (61)
3221.4140.
Fonte: Agência Sindical
07/07/2022 -
Lula diz a empresários que quer fortalecer
sindicatos
Petista afirmou que, quando governou o país,
atuou com responsabilidade fiscal e que considera
importante distribuir o resultado do crescimento do
país com a população
Fontes da campanha do candidato a presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) informaram à CNN que ele
pediu nesta terça-feira (5), durante um almoço com
banqueiros e empresários na Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp), que eles tenham
compromisso com a democracia.
O petista teria feito ainda prognósticos do que
seria um novo governo seu no aspecto fiscal. Disse
que quando governou o país teve responsabilidade
fiscal e que se há dúvidas do empresariado quanto ao
futuro, basta olhar seus mandatos à frente do
Palácio do Planalto.
Sobre reforma trabalhista, Lula teria dito ainda que
pretende empoderar canais para negociações coletivas
entre trabalhadores e empresários e fortalecer os
sindicatos.
Alertou ainda que é importante distribuir o
resultado do crescimento do país com toda a
população. Segundo fontes da campanha, uma alusão a
duas políticas que ele pretende retomar: a
valorização do salário mínimo e as medidas de
transferência de renda.
O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, teria
defendido a Lula uma política de fortalecimento da
industrialização no país. Disse que a indústria
brasileira representa 11% do Produto Interno Bruno
(PIB), mas 28% da carga tributária e que ela é
fundamental para a geração de empregos. Também
sugeriu a redução do custo do financiamento e
ampliação dos limites de crédito por meio do
fortalecimento do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). Falou também que hoje o
banco atende mais ao agronegócio do que à indústria.
Lula foi acompanhado do pré-candidato a vice,
Geraldo Alckmin (PSB), do ex-prefeito de São Paulo
Fernando Haddad (PT) e do presidente da Fundação
Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.
Também participaram do encontro os presidentes do
Ciesp, Rafel Cervone; Luis Carlos Trabuco
(Bradesco); Carlos Alberto (Beto) Sicupira (Ambev);
Luiza Trajano (Magazine Luiza); Dan Iochpe (Iochpe);
Jacyr Costa (Conselho Superior do Agronegócio da
Fiesp); Fabio Coelho (Google); João Moreira Salles
(Itaú); e o ex-diretor geral da Organização Mundial
do Comércio Roberto Azevedo.
Foi a primeira vez que Lula retornou à entidade em
mais de dez anos. A última vez foi em novembro de
2011, quando já havia deixado a presidência. Na
época, Paulo Skaf era o presidente. Hoje, a Fiesp é
presidida por Josué Gomes da Silva, filho de José
Alencar, que foi vice-presidente de Lula nos seus
dois mandatos.
O encontro foi extraoficial e não faz parte da série
de encontros que a Fiesp fará com presidenciáveis.
Lula, portanto, voltará a Fiesp no dia 9 de agosto.
Já estão marcados também com Ciro Gomes (PDT) no dia
21 de julho e com Simone Tebet (MDB) no dia 1 de
agosto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não
confirmou presença.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de
2022. O confronto entre os candidatos será
transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por
nossas plataformas digitais.
Fonte: CNN Brasil
07/07/2022 -
Inflação do Brasil é uma das mais altas do mundo,
diz OCDE
Índice inflacionário acumulado no Brasil, em 12
meses, foi de 11,7%
Com preços fora do controle desde 2020, o Brasil se
tornou um dos países com mais altas taxas de
inflação. É o que aponta relatório da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico) divulgado nesta terça-feira (5).
Conforme o estudo, apenas quatro países do G20 (o
grupo das 20 nações mais ricas) tinham, em maio,
inflação de dois dígitos: Brasil, Turquia, Argentina
e Rússia. Em média, a alta de preços acumulada em 12
meses foi de 8,8% no conjunto do grupo. Já no
Brasil, o índice inflacionário foi de 11,7%.
“Embora a inflação tenha se tornado um fenômeno
global em razão da disparada dos preços dos
combustíveis, energia e alimentos, taxas de dois
dígitos ainda são exceções entre as maiores
economias do mundo”, ressalta o G1.
Outra projeção da OCDE, anunciada em junho, mostrava
a crise econômica vivida no País sob o governo
Bolsonaro. De acordo com a estimativa, o PIB
(Produto Interno Bruto) brasileiro deve crescer
somente 0,6% em 2022 – o equivalente a um quinto da
média mundial (3%).
A OCDE atribuiu “desaceleração considerável” do
Brasil justamente à inflação, bem como aos impactos
da guerra na Ucrânia e à instabilidade no mercado de
trabalho. As eleições presidenciais de outubro
também pesam na projeção.
No mundo, estima-se um crescimento de 3% do PIB
global. “O preço da guerra pode ser ainda mais
elevado. O conflito afeta a distribuição de
alimentos básicos e de energia, estimulando a alta
da inflação em todo o mundo e ameaçando
particularmente os países mais pobres”, diz Laurence
Boone, economista-chefe da OCDE.
Fonte: Portal Vermelho
07/07/2022 -
Lula tem 45% das intenções de voto, e Bolsonaro,
31%, aponta pesquisa
Pesquisa da Quaest Consultoria, contratada pela
Genial Investimentos e divulgada nesta quarta-feira
(6), indica que o ex-presidente Lula (PT) lidera a
disputa presidencial com 45% das intenções de voto.
Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), que postula a
reeleição, tem 31%. Ciro Gomes (PDT) aparece em
terceiro lugar, com 6% da preferência. André Janones
(Avante) e Simone Tebet (MDB) empatam com 2%, e
Pablo Marçal (Pros), 1%.
A frente de Lula sobre Bolsonaro é de 14 pontos. No
levantamento anterior, de junho, era de 16 pontos. A
diferença está dentro da margem de erro, que é de
dois pontos para mais ou para menos. O petista
oscilou um ponto para baixo, de 46% para 45%, e o
pré-candidato do PL oscilou um para cima, de 30%
para 31%.
De acordo com a Quaest, 65% dos entrevistados
afirmaram que sua opção de voto é definitiva,
enquanto 34% disseram que ainda podem mudar de
ideia. Em eventual segundo turno, o ex-presidente
venceria todos os adversários. Contra Bolsonaro sua
vantagem seria de 19 pontos.
A variação também se dá dentro da margem de erro na
comparação com a pesquisa anterior, quando sua
vantagem era de 22 pontos.
Bolsonaro lidera o ranking da rejeição: 59% dizem
que não votariam nele de forma alguma. A rejeição a
Ciro Gomes é de 55%, e a Lula, 41%.
O instituto ouviu 2 mil pessoas presencialmente entre
os dias 29 de junho e 2 de julho. O índice de
confiança, segundo a Quaest, é de 95%. A pesquisa
foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral) sob o
número BR-01763/2022 e teve o custo de R$
268.742,48.
Fonte: Congresso em Foco
07/07/2022 -
Com Bolsonaro, 15,4 milhões de brasileiros sofrem de
'insegurança alimentar grave'
Ampliando a análise para insegurança alimentar
grave ou moderada, os atingidos entre 2019 e 2021
representam quase 30% da população brasileira
Um relatório sobre a fome elaborado pela
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura (FAO), divulgado nesta quarta-feira (6),
aponta que a insegurança alimentar grave atingiu
15,4 milhões de brasileiros (7,3% da população)
entre 2019 e 2021. Entre 2014 e 2016, período que
antecedeu o golpe contra a ex-presidente Dilma
Rousseff (PT), o problema afetava 3,9 milhões de
brasileiros (1,9% da população).
Segundo a CNN Brasil, o relatório da FAO destaca
que, compreendido o período entre 2019 e 2021,
quando ampliado para insegurança alimentar grave ou
moderada, o número sobe para 61,3 milhões de
brasileiros. O número corresponde a 28,9% da
população, quase um terço do país. Entre 2014 e
2016, a insegurança alimentar moderada ou grave
afetou 37,5 milhões de brasileiros.
O estudo revela, ainda, que a fome atingiu 8,6% da
população da América Latina e Caribe no ano passado,
afetando diretamente 56,5 milhões, 4 milhões a mais
que em 2020.
Ainda segundo a FAO, entre 702 e 828 milhões foram
afetadas pela fome em todo o mundo em 2021, um
aumento de cerca de 150 milhões desde o início da
pandemia de Covid-19.
O documento destaca que a insegurança alimentar
moderada ou grave afetava 2,3 bilhões de pessoas em
2021, ou 29% da população mundial.
Fonte: Brasil247
07/07/2022 -
Preços da cesta básica aumentam mais que a inflação
em todo o país
Em 12 meses, na maioria das capitais aumentos
passam de 20%. Quem ganha salário mínimo compromete
60% da renda. Valor teria de ser R$ 6.527 para
sustentar família
Os preços dos produtos da cesta básica, calculados
pelo Dieese, seguem sua tendência de alta. Em junho,
o valor subiu em nove das 17 capitais pesquisadas.
No primeiro semestre e em 12 meses, o aumento é
generalizado, segundo a pesquisa divulgada nesta
quarta-feira (6).
No mês passado, o preço médio da cesta aumentou em
Aracaju, Belém, Brasília, Fortaleza, João Pessoa,
Natal, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. E teve
queda em Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba,
Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, São Paulo e
Vitória. De janeiro a junho, o Dieese registra alta
em todas as capitais, de 4,66% (Vitória) a 15,53%
(Natal).
Salário mínimo: R$ 6.527,67
A situação se repete no acumulado em 12 meses, com a
cesta mais cara nas 17 cidades pesquisadas. Em todos
os casos, o aumento supera a inflação oficial,
medida pelo IPCA (11,73%). As altas vão de 13,34%
(Vitória) a 26,54% (Recife). Em São Paulo, onde a
elevação foi de 23,97%, está a cesta básica mais
cara de junho, calculada em R$ 777,01. O menor valor
foi apurado em Aracaju (R$ 549,91).
Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese
calculou em R$ 6.527,67 o salário mínimo necessário
para as despesas básicas de uma família de quatro
pessoas (dois adultos e duas crianças). Ou 5,39
vezes o piso oficial (R$ 1.212). Essa proporção a
mesma em maio e de 4,93 vezes há um ano.
Quase 60% da renda líquida
O trabalhador que ganha salário mínimo comprometeu
59,68% de sua renda líquida com os produtos da cesta
básica. Mais do que em maio (59,39%) e do que em
junho do ano passado (54,79%). O tempo médio de
trabalho para comprar todos os produtos aumentou
para 121 horas e 26 minutos.
Entre o produtos, o leite integral e a manteiga
subiram de preço nas 17 capitais tanto em junho como
em 12 meses. No caso do leite, o aumento acumulado
chegou a 48,89% em Belo Horizonte.
Laticínios, pão, café
“O período de entressafra e o impacto da estiagem nas
pastagens reduziram a oferta do leite que, somada
aos altos custos de produção, com alimentação do
gado e medicamentos, resultaram em elevação do preço
do produto no campo”, analisa o Dieese. “Do lado da
demanda, tem havido disputa entre as indústrias de
laticínios na compra da matéria-prima para a
produção dos derivados lácteos. Todos esses fatores
ocasionaram a alta dos preços médios do leite UHT e
da manteiga. Vale destacar o impacto da
desvalorização do real frente ao dólar no preço da
manteiga, uma vez que parte do que é consumido no
Brasil, é importada.”
Já o preço do quilo do pão francês subiu em 15 das
17 cidades no mês passado. E em todas nos últimos 12
meses, chegando a 30,32% em Salvador. “Apesar do
preço internacional estar em queda, no Brasil, a
baixa oferta de trigo no país e a taxa de câmbio
desvalorizada elevaram o preço do grão e dos seus
derivados.”
O quilo do feijão carioquinha teve preço maior em
todas as cidades onde é pesquisado (regiões Norte,
Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo).
Em 12 meses, chega a subir 40,96% (Goiânia). Já o
preço do feijão preto caiu (capitai s do Sul, Rio de
Janeiro e Vitória).
Segundo o Dieese, o preço do quilo do café em pó
cresceu em 13 capitais. E nas 17 considerando o
período de 12 meses, com variação de 105,16% em
Vitória. “Apesar do avanço da colheita, a oferta foi
menor e o preço seguiu com tendência de alta”,
explica o Dieese. E a batata caiu de preço no mês,
mas tem alta generalizada em um ano, somando 30% em
Salvador.
Fonte: Rede Brasil Atual
06/07/2022 -
Greves em defesa de direitos e curta duração
predominam em 2021: um terço foi por atraso no
pagamento
De 721 paralisações, 65% foram no setor privado.
E a maioria terminou no mesmo dia, segundo o Dieese
As greves realizadas no Brasil em 2021 – analisadas
pelo Dieese – tiveram entre as principais
características a curta duração e o caráter
defensivo, isto é, em defesa de direitos. Mais de um
terço das paralisações, por exemplo, foi por atraso
no pagamento de salários e férias, segundo balanço
divulgado nesta segunda-feira (4).
O instituto registrou 721 paralisações no ano
passado, sendo quase dois terços (65%) no setor
privado. A maioria (56%) terminou no mesmo dia,
enquanto apenas 13% duraram mais de 10 dias. As
chamadas greves de advertência corresponderam a 38%
do total. Aquelas por tempo indeterminado foram mais
comuns: 60%.
Reajuste salarial
Assim, as paralisações com pautas de caráter defensivo
somaram 88% do total, com equilíbrio entre
manutenção e descumprimento de direitos. As mais
frequentes pediam regularização do pagamento de
salário e férias (35%). As greves propositivas, por
ampliação de direitos, foram 33%. “A reivindicação
por reajuste nos salários esteve presente em 28% das
greves; e as demandas relacionadas à alimentação
(implementação, reajuste ou regularização dos
vales/cesta básica), em 26%”, informa ainda o
Dieese.
Das 196 paralisações no setor público, 129 (66%)
foram em nível municipal, 59 (30%) foram estaduais e
seis (3%), federais, com outras duas em mais de um
nível. Mais da metade (58%) também terminou no mesmo
dia, e 16% superaram os 10 dias de duração. Quase
dois terços (62%) foram de advertência. E 78%
tiveram caráter defensivo. Houve 53 greves em
empresas estatais, 33 no setor de serviços e 20 no
segmento industrial, com maior predominância de
pautas “políticas”.
Setor privado
Já na iniciativa privada, das 468 greves acompanhadas
pelo Dieese, 81% foram na área de serviços e 19% na
indústria. Assim como no setor público, a maioria
(55%) durou apenas um dia, enquanto 10% tiveram
duração acima de 10.
De acordo com o instituto, 70% foram por tempo
indeterminado, 83% foram por empresa (ou unidade) e
92% tiveram caráter defensivo.
Transporte e funcionalismo
No primeiro semestre de 2021, grande parte das
paralisações foi associada aos trabalhadores no
transporte coletivo urbano. Na segunda metade do
ano, o destaque foram as mobilizações dos servidores
públicos.
“A demanda pelo pagamento dos salários em atraso – a
principal entre janeiro e abril – foi relativizada,
mas ocupou um importante segundo lugar, de julho a
dezembro”, afirma o Dieese. “Reivindicações ligadas
à segurança contra a contaminação pelo novo
coronavírus, que chegaram a ocupar o lugar de
proeminência em maio – em meio a um forte surto de
Covid-19 –, progressivamente foram saindo da pauta
grevista, até se estabilizarem, ao longo de todo o
segundo semestre, em um distante terceiro lugar. Já
a reivindicação pelo pagamento de reajustes
salariais, partindo de um baixo patamar, tornou-se,
em maio, a segunda reivindicação mais frequente e, a
partir de junho, retomou sua usual posição de
proeminência na pauta reivindicatória das greves dos
trabalhadores.”
Confira a íntegra do estudo.
Fonte: Rede Brasil Atual
06/07/2022 -
Nova Central debate saúde e segurança no trabalho em
SC
Dia 30, a regional de Santa Catarina da Nova Central
Sindical de Trabalhadores promoveu, na sede da
Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado
(Fetiesc), em Itapema, o primeiro evento de saúde e
segurança no trabalho. Foram abordados temas
relacionados a cuidados com segurança nos locais de
trabalho, primeiros socorros e relacionamento
voltado à promoção da saúde laboral.
As palestras foram ministradas pela engenheira
ambiental e professora em segurança no trabalho,
Andressa Haiduk, a professora universitária e
especialista em RH, Sueli Heppner, e o bombeiro
militar Luiz Eduardo Selhorst.
Avaliação – Para secretária de Saúde e
Segurança no Trabalho da Nova Central em Santa
Catarina, Márcia Regert, responsável pela
organização, havia grande expectativa para a
realização do encontro. Isso porque também foi a
primeira vez em quase 20 anos de existência da
Central que uma ação como esta foi executada pela
regional.
“Extremamente realizada. O feedback é super
positivo, pois o pessoal já veio me procurar após o
evento. Estão querendo buscar ideias para colocar em
prática. Perceber que conseguimos trazer para eles a
tamanha importância da saúde e segurança no trabalho
é algo que me deixa realizada “, avalia Márcia.
Histórico – O presidente da regional
catarinense da Nova Central, Izaias Otaviano, também
define o evento como histórico. Para ele, o tema tem
relevância significativa, dada a quantidade de
pessoas que perdem as vidas ou ficam mutiladas por
conta de acidentes no trabalho.
“Quem me conhece sabe que milito muito forte na
questão da saúde e segurança do trabalho. Para o
próximo ano, certamente manteremos este evento, pois
vem ao encontro de tudo aquilo que a Central prega,
que é a saúde e segurança dos trabalhadores”,
destaca o dirigente.
Mais – Site da
Nova
Central em Santa Catarina.
Fonte: Agência Sindical
06/07/2022 -
Salário médio de admissão continua a perder valor
O IBGE apresentou recentemente os últimos dados
sobre o desemprego no Brasil que mostrou que a taxa
de pessoas sem emprego formal é de 9,8%. Para muitos
isso é ótimo e mostra que a economia do país aos
poucos tenta se recuperar, mesmo com o governo que
está no planalto hoje. Mas nem tudo é flores.
O salário médio de contratação com carteira assinada
caiu e já acumula uma queda de 5,6% em 1 ano. Esse
dado é apresentado pelo Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), do Ministério do
Trabalho e Previdência.
O salário médio de contratação em maio foi de R$
1.898, contra um valor de R$ 1.916 em abril, e de R$
2.010 em maio de 2021.
Só o mês de abril deste ano sinalizou aumento no
salário médio de contratação, os demais meses deste
ano foram de queda no valor.
"Essa queda no salário de admissão já foi até pior.
Mas isso não significa que o salário daqui a pouco
vai começar a apresentar ganho. Provavelmente, não
vai. Quem está entrando no mercado de trabalho, está
predominantemente aceitando um salário menor do que
se pagava 12 meses atrás", afirma Fabio Bentes,
economista da Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC), destacando que o
país ainda reúne 10,6 milhões de desempregados em
busca de uma vaga no mercado de trabalho.
Em pesquisa recente realizada pela CNC com 140
profissões que registraram maior volume de
contratações, somente oito, o salário de admissão
conseguiu bater a inflação do último ano.
O Brasil com Bolsonaro e Paulo Guedes piorou!
Com informações do G1
Fonte: Mundo Sindical
06/07/2022 -
Randolfe diz que acionará STF se Pacheco adiar
instalação da CPI do MEC
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) usou as redes
sociais nesta terça-feira (5) para afirmar que
acionará o Supremo Tribunal Federal (STF) caso o
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não
leia o requerimento de instalação da CPI do MEC até
esta quarta-feira (6). Ainda segundo o parlamentar,
o adiamento para depois da eleição “foi previamente
acordado por um grupo ligado ao Palácio do
Planalto”.
“A CPI do MEC atende todos os requisitos
constitucionais para sua instalação. Não cabe
interpretação, de quem quer que seja, da
Constituição Federal, isso inclui o colégio de
líderes. Aguardo até amanhã a leitura do
requerimento. Caso contrário, não nos restará
alternativa, a não ser acionar o STF”, escreveu
Randolfe no Twitter.
Pacheco anunciou pelo Twitter que a instalação da
CPI do MEC, que visa investigar um suposto esquema
de corrupção e tráfico de influência no Ministério
da Educação comandado pelo ex-ministro Milton
Ribeiro com a ajuda de pastores, deve ficar para
depois do período eleitoral.
Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de
S. Paulo, Randolfe deixou a reunião de líderes com o
presidente do Senado antes do fim, afirmando que “o
encontro foi ‘artificial’ e que a ideia de adiar a
CPI do MEC para depois da eleição foi previamente
acordada por um grupo ligado ao Palácio do
Planalto”.
“Não cabe ao colégio de líderes fazer julgamento de
valor de CPI. Os líderes devem fazer as indicações.
Alguns líderes estão andando muito com o Jair
Bolsonaro (PL) e estão aprendendo a desrespeitar a
Constituição“, disse Randolfe.
Fonte: Brasil247
06/07/2022 -
Campanha de Bolsonaro vai custar 31 vezes mais do
que em 2018
Diante da possibilidade de perder para Lula em
primeiro turno, Bolsonaro não pretende economizar
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, já
está preparando os cofres para a campanha de
reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O
mandatário, que declarou oficialmente ter gasto
apenas R$ 2,8 milhões nas eleições de 2018, vai
bombar sua campanha de reeleição. Naquele pleito, o
presidente concorria pelo nanico PSL, sem grandes
recursos, e promoveu uma campanha com foco nas
redes.
Segundo reportagem do jornalista Renan Truffi, do
Valor Econômico, o PL planeja gastar R$ 88,3 milhões
na campanha de reeleição de Bolsonaro, 31 vezes o
que o mandatário gastou em 2018 e fazia questão de
se gabar.
Esse gasto pode ser ainda maior, a depender de
quanto a legenda vai repassar aos estados, podendo
chegar a R$ 150 milhões.
Diante das dificuldades que as pesquisas apontam, o
presidente não vai economizar e sua campanha
pretende ainda contar com doações para aumentar os
gastos.
No segundo turno, Bolsonaro pretende gastar mais R$
44 milhões.
Os valores são os mesmos que a campanha de Lula (PT)
pretende utilizar. O ex-presidente lidera todas as
pesquisas e pode vencer a corrida eleitoral em
primeiro turno, segundo levantamento do Datafolha
divulgado no fim de junho.
Fonte: RevistaForum
06/07/2022 -
Produção industrial tem queda na maioria dos setores
e segue abaixo da pré-pandemia
Produção industrial ainda se encontra 1,1% abaixo
do patamar pré-pandemia e 17,6% abaixo do nível
recorde alcançado em maio de 2011
A produção industrial quase não saiu do lugar de
abril para maio (0,3%), segundo informou o IBGE
nesta terça-feira (5). Na comparação com maio de
2021, o resultado foi semelhante (0,5%). Agora, a
atividade do setor acumula queda de 2,6% no ano e de
1,9% em 12 meses.
De acordo com o instituto, foi o quarto resultado
mensal positivo seguido, mas insuficiente para
eliminar o recuo de 1,9% em janeiro. Em maio, houve
avanço em três das quatro categorias econômicas
pesquisadas e em 19 das 26 atividades. “Com esses
resultados, o setor industrial ainda se encontra
1,1% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de
2020). E 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em
maio de 2011”, informa o IBGE. Na comparação com
maio do ano passado (que teve um dia útil a menos),
o instituto apurou alta em duas das quatro
categorias, 12 dos 26 ramos, 34 dos 79 grupos e
47,2% dos 805 produtos.
De janeiro a maio, as quatro categorias econômicas
acumulam quedas, segundo o IBGE. Também houve
retração em 19 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e
62,1% dos 805 produto. Entre os destaques negativos,
está o segmento de veículos automotores, reboques e
carrocerias (-7,6%), além de produtos de metal
(-13,3%), produtos de borracha e de material
plástico (-11,2%) e máquinas, aparelhos e materiais
elétricos (-16,2%). O instituto cita ainda a queda
na produção industrial nos setores de extrativismo
(-2,8%), metalurgia (-4,8%), produtos têxteis
(-16,6%) e móveis (-21,8%), entre outros.
Automóveis e petróleo
Já das seis atividades com alta, a principal
influência foi de coque, produtos derivados do
petróleo e biocombustíveis (10,6%), atividade
impulsionada “pela maior produção dos itens óleos
combustíveis, óleo diesel, gasolina automotiva,
querosenes de aviação e naftas para petroquímica”.
Outros setores com elevação foram bebidas (3,4%) e
de outros produtos químicos (1,3%).
“Entre as grandes categorias econômicas, o perfil
dos resultados para os cinco primeiros meses de 2022
mostrou menor dinamismo para bens de consumo
duráveis (-14,1%), pressionada, em grande parte,
pelas reduções verificadas na fabricação de
automóveis (-11,7%) e de eletrodomésticos da “linha
branca” (-23,4%) e da “linha marrom” (-13,2%)”,
destaca ainda o IBGE.
Fonte: Rede Brasil Atual
06/07/2022 -
Fiesp: 66% das indústrias de SP não buscaram crédito
em 2022
18% das companhias disseram que o motivo foi os
juros altos
A alta da taxa de juros desestimulou a busca por
crédito, apontou o levantamento Rumos da Indústria
Paulista, que foi divulgado nesta terça-feira (4)
pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp).
Segundo o levantamento, 66,8% das indústrias de São
Paulo não buscaram crédito em 2022. Entre os
principais motivos alegados para que a empresa não
buscasse crédito neste ano apareceram o fato dela
não ver necessidade nesse momento (71%), seguida
pela elevada taxa de juros (18%). Já entre os que
buscaram linhas de crédito, a maior parte se referiu
a capital de giro e antecipação de recebíveis.
Para 71% das grandes empresas e 50% das micro,
pequenas e médias indústrias, a taxa de juros que
vem sendo praticada em 2022 é muito pior do que a
que vinha sendo aplicada no ano passado.
A pesquisa apontou ainda que 61,8% dos entrevistados
não enxergam a possibilidade de buscar instituições
financeiras ainda neste ano para obtenção de
crédito, empréstimo ou financiamento.
O levantamento foi feito entre os dias 16 de maio e
3 de junho com 317 indústrias de transformação do
estado de São Paulo.
Fonte: Agência Brasil
05/07/2022 -
Ato pelo Dia da Luta Operária pedirá revogação da
Reforma Trabalhista
Quatro militantes sindicais serão homenageados
no ato
Com o mote “Em Defesa da Democracia e Contra o
Golpismo; Pela Revogação da Reforma Trabalhista”, o
Dia da Luta Operária (9 de Julho) de 2022
homenageará quatro militantes sindicais (dois in
memoriam) pelo histórico de vida em defesa do
movimento operário brasileiro.
A iniciativa é do mandato do vereador Antonio Donato
(PT) em parceria com as centrais sindicais
Intersindical Central da Classe Trabalhadora,
CSP-Conlutas, CSB, CTB, CUT, UGT, Força Sindical,
NCST, Pública e Intersindical Instrumento de Luta e
Organização da Classe Trabalhadora. Também
participam da homenagem o Centro de Memória
Sindical, o Cedem-Unesp, Instituto Astrogildo
Pereira, IIEP, Memorial da Resistência e Oboré.
Serão homenageados no dia 9 de julho:
– Clara Ant, arquiteta, ex-vice-presidente da
Federação Nacional dos Arquitetos e ex-dirigente da
(CUT) Central Única dos Trabalhadores
– João Guilherme Vargas Netto, jornalista,
consultor sindical e membro do DIAP (Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar)
– José Calixto Ramos (in memoriam),
metalúrgico, ex-presidente da NCST (Nova Central
Sindical dos Trabalhadores) e da CNTI (Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Indústria)
– Wagner Gomes (in memoriam), metroviário,
ex-presidente do Sindicato dos Metroviários de São
Paulo e ex-presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Clara Ant e João Guilherme Vargas Netto receberão o
Troféu José Martinez, concebido pelo artista
plástico Enio Squeff para o Dia da Luta Operária. O
troféu presta homenagem ao sapateiro
anarco-sindicalista José Martinez. Há 105 anos, no
dia 9 de julho de 1917, ele foi baleado e morto por
soldados da antiga Força Pública, que reprimiam a
greve geral que tomou conta de várias empresas em
São Paulo. José Calixto Ramos e Wagner Gomes,
através de seus familiares, receberão placas em aço
escovado em agradecimento pela dedicação à luta dos
trabalhadores e ao fortalecimento do movimento
sindical.
O ato contará com a participação do Coletivo de
Caminhantes e Corredores Lula Presidente, que vai
fazer uma homenagem ao Dia da Luta Operária. Também
haverá apresentações da centenária Corporação
Musical Operária da Lapa (fundada em 1881) e do
músico, poeta e chargista Caio Muniz, que desenvolve
um trabalho de educação em direitos humanos.
O Dia da Luta Operária foi instituído pela lei
municipal (nº 16.634/17) de autoria do vereador
Donato, em memória da paralisação de 1917. O ato
político será às 9 horas do dia 9 de julho de 2022,
no antigo Moinho Matarazzo (Rua do Bucolismo, 81,
Brás).
SERVIÇO – DIA DA LUTA OPERÁRIA – 9 DE JULHO
Ato político e homenagem a quatro sindicalistas
DATA: 9 de julho
HORA: 9 horas
LOCAL: Rua do Bucolismo, 81, Brás, São Paulo
Fonte: Rádio Peão Brasil
05/07/2022 -
Nota das centrais sindicais - PEC Emergencial:
atrasada, demagógica e eleitoreira, porém necessária
Desde sempre, e especialmente durante a pandemia, as
Centrais Sindicais defendem medidas para proteger a
população mais vulnerável. Não só propusemos um
Auxílio Emergencial de R$ 600, como defendemos de
forma contundente sua continuidade para além de
setembro de 2020, quando ela foi reduzida pelo
governo, além de medidas para a proteção dos
empregos e dos salários.
Isso porque a inflação e o alto custo de vida
somados ao desemprego oprimem o povo trabalhador que
se vê assolado pela fome, pela miséria e por todos
os males advindos desta situação.
Isso é o que há de mais urgente.
Defendemos políticas que ativem a geração de
empregos e o combate à carestia, conforme
registramos na Pauta da Classe Trabalhadora 2022.
Lamentavelmente este governo preferiu o desperdício,
liberando milhões de reais para o orçamento secreto
com o objetivo de conquistar o voto de sua base
parlamentar e tem desperdiçado outros milhões quando
deixa vacinas e testes vencerem sem atender a
população.
Reiteramos que o atual governo nunca apresentou um
plano para enfrentar os problemas básicos do país.
O aqui e o agora, entretanto, justifica o apoio
parlamentar à PEC 01/2022.
Garantir a sobrevivência dos mais carentes é a
medida que deve estar à frente de qualquer outra.
São Paulo, 1 de julho de 2022
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos
Trabalhadores (CUT)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos
Trabalhadores (UGT)
Álvaro Egea, secretário geral da Central dos
Sindicatos Brasileiros (CSB)
Oswaldo Augusto de Barros, presidente da Nova Central
Sindical de Trabalhadores (NCST)
Fonte: Mundo Sindical
05/07/2022 -
Depois de gritar "Globo Lixo", Bolsonaro turbina
propaganda na emissora para tentar se reeleger
Valor destinado à publicidade na emissora ao
longo do primeiro semestre chegou a R$ 11,4 milhões,
um incremento de 75% sobre o mesmo período do ano
passado
O governo Jair Bolsonaro (PL) praticamente dobrou as
verbas publicitárias destinadas à Rede Globo, maior
emissora de TV aberta do país, alvo frequente de
críticas e ataques do governo federal e aliados. De
acordo com o UOL, dados da Secretaria Especial de
Comunicação Social da Presidência (Secom) apontam
que a Globo recebeu R$ 6,5 milhões por materiais
publicitários de televisão veiculados em âmbito
nacional e regional ao longo do ano passado. Neste
ano, no mesmo período, o governo já gastou R$ 11,4
milhões, um aumento de 75%.
“O valor investido em publicidade na Globo (R$ 11,4
milhões) em 2022 representa 41% do montante total
destinado à compra de espaço publicitário na
emissora (R$ 27,5 milhões) em quatro anos de mandato
— considerando o mesmo período para cada ano do
governo Bolsonaro, 1º de janeiro a 21 de junho”,
ressalta a reportagem.
O foco principal das peças veiculadas é exaltar os
feitos da atual gestão para inflar a popularidade do
ocupante do Palácio do Planalto.
O aumento do gasto ocorre em pleno ano eleitoral e
tem como objetivo tentar reverter a baixa
popularidade de Bolsonaro junto ao eleitorado. Ele
aparece em segundo lugar em todas as pesquisas de
intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
Fonte: Brasil247
05/07/2022 -
Dieese: flexibilização das leis trabalhistas foi
“ponte para o futuro” de País desempregado
Cinco anos depois da aprovação da Reforma
Trabalhista, trabalhadores perderam direitos,
grandes empresários mantêm os lucros e a taxa de
desemprego não caiu, após bater recorde em 2020 e
2021. A análise é de Lucia Garcia, economista do
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos). No portal Brasil de Fato
“Além disso, o mercado interno foi desintegrado e a
renda pública foi colocada em risco, principalmente
o orçamento da Previdência Social”, afirma a
especialista em mercado de trabalho. “Quem ganhou
com as reformas foram os setores exportadores e
financeiro, aprofundando nossa vocação de entregar o
sangue de povo para luxúria da elite”, complementou.
O projeto que alterou ou revogou mais de 100 artigos
da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi
apresentado, votado e aprovado em menos de 1 ano
após o golpe que tirou Dilma Rousseff (PT) da
presidência da República, no bojo do programa “Ponte
para o Futuro” lançado pelo então vice-presidente
Michel Temer (MDB).
“Ponte para o abismo”
Chamado por sindicatos de “Ponte para o abismo”, o
projeto foi formulado pelo então PMDB com amplo
apoio do setor empresarial brasileiro, a exemplo da
Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo) e da CNI (Confederação Nacional da
Indústria).
Nem mesmo greves gerais e intensos protestos
impediram a implantação da lei que solapou direitos,
destruiu as proteções legais e desmantelou a
estrutura sindical.
A precarização não parou por aí. Foi aprofundada por
Jair Bolsonaro (PL) com diversas medidas
provisórias. Uma dessas, que cria o Programa
Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário,
está prestes a virar lei. A MP 1.099/22 foi aprovada
pelo Senado no dia 25 de maio.
Estudo recente da USP (Universidade de São Paulo),
assinado pelos pesquisadores Gustavo Serra, Ana
Bottega e Marina da Silva Sanches, concluiu que, ao
contrário do que prometiam os defensores da Reforma
Trabalhista, cortar direitos do trabalhador não teve
impactos positivos no mercado de trabalho. A
pesquisa cita, ainda, que reformas semelhantes
adotadas na Europa também não entregaram o que
prometiam.
Exemplo é o da Espanha, que serviu de inspiração
para a reforma no Brasil. O estudo “A
desregulamentação diminui o desemprego?: uma análise
empírica do mercado de trabalho na Espanha” constata
que as alterações de 2010 e 2012, visando
flexibilizar as leis trabalhistas e estimular
contratos temporários, tiveram efeito zero sobre o
desemprego. Acabaram apenas reduzindo a capacidade
de negociação dos trabalhadores.
Outro levantamento, abrangendo vários países
europeus que desregulamentaram as leis trabalhistas,
indicou, em vez de avanços, elevação da taxa de
desemprego.
No início de 2022, a reforma espanhola foi
parcialmente revogada pelo governo do
primeiro-ministro Pedro Sánchez, do Partido
Socialista. Caminho que pode ser seguido no Brasil,
a depender do resultado das eleições deste ano.
Entre os pré-candidatos à Presidência da República,
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT)
propõem rever a legislação, enquanto Jair Bolsonaro
(PL) defende medidas que favorecem os empresários.
Fonte: Diap
05/07/2022 -
Brasil está entre os dez países que mais violam
direitos trabalhistas
Relatório da Confederação Sindical Internacional
(CSI) aponta deterioração e consequências negativas
da reforma trabalhista
O Brasil segue ladeira abaixo na questão
trabalhista, figurando hoje entre os dez países que
mais violam esse tipo de direito. Segundo a nona
edição do Índice Global dos Direitos, da
Confederação Sindical Internacional (CSI),
Bangladesh, Belarus, Brasil, Colômbia, Egito,
Essuatíni, Filipinas, Guatemala, Mianmar e Turquia
são os dez piores para os trabalhadores em 2022.
Conforme o relatório, a situação no Brasil
“continuou se deteriorando, já que empregadores e
autoridades violaram regularmente seus direitos
coletivos básicos”. O documento acrescenta que com a
adoção da Lei 13.467/2017, da reforma trabalhista,
“todo o sistema de negociação coletiva entrou em
colapso no Brasil, com uma redução drástica de 45%
no número de acordos coletivos celebrados”.
Além disso, aponta, “a força de trabalho,
especialmente no setor da saúde e na indústria de
carnes, teve que enfrentar as duras consequências da
má gestão da pandemia de coronavírus pelo presidente
(Jair) Bolsonaro, com a deterioração de suas
condições de trabalho e o enfraquecimento das
medidas de saúde e segurança”.
Trabalho escravo
Outro dado recente mostra a grave situação vivida por
parte da classe trabalhadora brasileira. Segundo
informação colocada pelo diretor de Assuntos
Legislativos da Associação Nacional dos Magistrados
da Justiça do Trabalho (Anamatra), Valter Pugliesi,
durante audiência pública ocorrida no final de junho
na Câmara, somente no ano passado, 1.937 pessoas
foram resgatadas de condições análogas à escravidão,
com a presença do Ministério Público do Trabalho,
como parte de mais de 1.500 ações judiciais. Em
2022, outras 500 foram retiradas dessa situação.
“Isso é uma chaga social. É impossível que tenhamos
em pleno século 21 estatísticas oficiais que apontam
que o trabalho escravo ou análogo à escravidão se
tornou quase corriqueiro em alguns rincões deste
nosso País”, declarou Pugliesi na audiência. Na
ocasião, entidades ligadas à questão denunciaram a
redução da estrutura de fiscalização e das verbas
destinadas ao combate do trabalho escravo no governo
Bolsonaro.
Fonte: Portal Vermelho
05/07/2022 -
Sindicatos preparam candidatura coletiva a deputado
federal em SP
Para representar os trabalhadores, o candidato
oficial será Eduardo Annunciato, do Solidariedade
Diversas centrais sindicais e categorias estão se
preparando para disputar um mandato coletivo por São
Paulo na Câmara dos Deputados. As informações são da
coluna Painel, na Folha de S. Paulo.
Para representar os trabalhadores, o candidato
oficial será Eduardo Annunciato, do Solidariedade.
Conhecido como "Chicão", ele é ligado ao Sindicato
dos Eletricitários de São Paulo, entidade
pertencente à Força Sindical.
Comporão o mandato coletivo Antônio da Silva,
diretor do Sintaema, que representa os trabalhadores
de água e esgoto, filiado à Central dos
Trabalhadores do Brasil (CTB), e Maria José
Cantanhede de Abreu, diretora do Sinsaude, da Força
Sindical.
Também haverá representantes do Sindicato dos
Aposentados (Força Sindical), Federação dos Químicos
e Farmacêuticos (Força Sindical), Sindicato dos
Telefônicos (UGT) e dos Motoristas (UGT).
Fonte: Brasil247
05/07/2022 -
Ministério Público do Trabalho inspeciona Caixa em
caso sobre assédio
TCU abre investigação para apurar denúncias
O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou, na
manhã desta segunda-feira (4), inspeção na sede da
Caixa Econômica Federal, em Brasília, no âmbito das
denúncias de assédio sexual que na semana passada
levaram à renúncia do então presidente do banco
público, Pedro Guimarães.
Segundo informações do MPT, o objetivo é averiguar a
dinâmica de funcionamento e circulação de pessoas no
gabinete da presidência da Caixa, bem como em outros
ambientes ocupados pela cúpula do banco público. O
procedimento é usual nesse tipo de investigação.
Ainda de acordo com o órgão, não houve encontro
entre o procurador titular do MPT Paulo Neto,
responsável pelo caso, e a nova presidente da Caixa,
Daniella Marques. Ele foi recebido pelo diretor
jurídico do banco, Gryecos Attom Valente Loureiro.
Em despacho, o procurador decidiu incluir também o
assédio moral entre os supostos crimes denunciados,
além do assédio sexual.
Na semana passada, o MPT notificou a Caixa e também
Guimarães a se manifestarem sobre as denúncias. O
então vice-presidente do banco Celso Leonardo
Barbosa, citado nas acusações, também foi
notificado.
Nesta segunda-feira (4), o Tribunal de Contas da
União (TCU) também abriu investigação para apurar as
denúncias de assédio sexual dentro da Caixa. A
atuação do órgão no caso foi justificada devido à
potencial violação dos princípios da moralidade em
instituição da administração pública federal.
Em nota divulgada na semana passada, a Caixa afirmou
que “repudia qualquer tipo de assédio” e que há
investigação em curso para apurar os casos. “A
investigação corre em sigilo, no âmbito da
Corregedoria, motivo pelo qual não era de
conhecimento das outras áreas do banco”, diz o
texto.
Fonte: Agência Brasil
04/07/2022 -
Um sistema de relações sindicais para construir o
Brasil do futuro
O processo eleitoral de 2022 será primordial para
colocar em debate a escolha dos projetos para o
desenvolvimento social, econômico e político
brasileiro. Uma nova e outra estratégia de
desenvolvimento terá o desafio de conectar o país
com a estruturação e articulação de sistemas
produtivos e industriais comprometidos com a
sustentabilidade socioambiental, com os planos
regionais e locais, com geração de empregos de
qualidade e o crescimento da renda do trabalho, com
a superação das desigualdades, da fome, da pobreza e
das discriminações, entre outros. Um sistema de
relações de trabalho renovado é uma ótima ferramenta
para essa construção.
O incremento da produtividade virtuosa do trabalho
exige investimento estratégico em educação visando
mudar e incrementar a capacidade cognitiva coletiva
para produzir economicamente. Gerar ciência,
tecnologia e inovação, difundidas e incorporadas aos
projetos e trabalho nas micro, pequenas, médias e
grandes empresas deve ser objetivo estratégico
permanente. O processo de transformação deve
constituir uma relação virtuosa entre trabalho e
inovação tecnológica, digitalização e economia do
conhecimento. Do mesmo modo, o produto econômico do
trabalho coletivo deve ser repartido para gerar
qualidade de vida e um modo bom de viver para todos.
Um sistema sindical renovado deve constituir os
sujeitos coletivo para participar ativamente dessa
empreitada.
Para esse projeto de desenvolvimento há que se
fortalecer instituições capazes de mobilizar a
capacidade produtiva da sociedade, aumentar as
competências coletivas, garantir proteções social,
trabalhista e previdenciária, promover uma
repartição justa da produtividade na forma de
salário, jornada e condições de trabalho. Trata-se
de promover um sistema de relações de trabalho que
investe no diálogo social materializado nas
múltiplas negociações e conectado com o mundo
produtivo e do trabalho em transformação, buscando
responder de forma inovadora aos desafios que se
apresentam.
Promover um sistema de relações sindicais que
coloque o mundo do trabalho no centro das
estratégias de desenvolvimento econômico e
socioambiental, superando as desigualdades de
produtividade, o desemprego estrutural e as
desproteções do trabalhador autônomo, por conta
própria, teletrabalho, mediado por aplicativos ou
plataformas, assalariado sem registro em carteira,
cuidadores e trabalhadores domésticos.
O sistema de relações do trabalho conectado a esses
desafios requer um sindicalismo cuja renovação
aporte as novas questões presente na vida laboral da
classe trabalhadora. Incentivar uma reestruturação
sindical autônoma que estimule e fortaleça a unidade
dos trabalhadores. Desenvolver estratégias que
favoreçam processos de agregação sindical, de
ampliação da base de representação para todas as
formas de relação de trabalho e de superação da
atual fragmentação das categorias. Um sistema
sindical fundado na representatividade e na
autonomia das partes interessadas para se
organizarem e estabelecerem relações para tratar das
pautas e dos conflitos. Um sistema sindical
organizado por ramo ou setor, inclusive no setor
público.
A negociação coletiva deve ser fortalecida e
incentivada em todos os níveis e abrangências, com
procedimentos que conduzam, preferencialmente, à
solução direta e ágil dos conflitos individuais e
coletivos no âmbito trabalhista. Os âmbitos de
negociação devem ser definidos pelas partes e
ousarem abrangências mais gerais.
Portanto, autonomia para empregadores e
trabalhadores instituírem, regularem e manterem a
estrutura sindical e o sistema de negociação
coletiva, suas regras de funcionamento, a forma de
organização sindical e sua sustentação, os critérios
e método de aferição da representatividade, a
negociação e seus instrumentos de celebração de
compromissos e de solução de conflitos.
A representatividade deve ser a base do sistema
sindical e aferida periodicamente, para mensurar a
razão entre o número de sócios efetivamente
contribuintes e ativos em relação ao total de
trabalhadores ativos no âmbito de representação
(sócios e não-sócios do sindicato). A entidade mais
representativa, ou as mais representativas a partir
de uma linha de corte observada pela taxa percentual
de representatividade previamente definida, terá o
direito de representação do total de trabalhadores
ativos no âmbito da negociação/base de
representação.
A entidade sindical mais representativa poderá obter
a exclusividade de representação ou a exclusividade
para o exercício sindical, se os trabalhadores
abrangidos pela negociação assim deliberarem por
maioria através de uma consulta estruturada como,
por exemplo, um plebiscito ou algum outro tipo de
votação. A exclusividade terá limite temporal,
talvez o prazo máximo do mandato, e poderá ser
renovada através da consulta deliberativa aos
trabalhadores.
Desse modo, as entidades sindicais passarão a
integrar o sistema de negociação coletiva se ao
aferirem a representatividade atingirem o percentual
mínimo. Os acordos e convenções são instrumentos da
contratação coletiva e celebrados em negociação por
entidades sindicais representativas, depois de
aprovados pela maioria dos trabalhadores (sócios e
não sócios do sindicato), em assembleia ou outro
tipo de consulta deliberativa estruturada. Os
contratos coletivos atingirão todos os abrangidos no
âmbito de representação, independente de filiação
sindical.
Quando houver mais de uma entidade representativa no
âmbito de representação, a mesa de negociação será
única e com a representação unitária de todas as
entidades que atingirem a representatividade, sob a
coordenação da entidade sindical preponderante mais
representativa.
Para dar segurança jurídica às partes interessadas e
fortalecer a abrangência temática dos contratos
coletivos, deve ser mantida a vigência dos acordos
ou convenções coletivas de trabalho no período das
negociações coletivas, estabelecendo-se prazos e
procedimentos para o uso de serviços privados ou
públicos de mediação e/ou arbitragem.
Para avançar na autonomia das partes interessadas na
regulação das relações de trabalho (seu custo,
condições, direitos, obrigações, atribuições, etc.),
propõem-se criar uma entidade nacional de regulação
da estrutura sindical e do sistema de negociação
coletiva, constituída por um Conselho bipartite e
paritário e duas câmaras: uma de trabalhadores e
outra de empregadores, autônomas e com atribuições
específicas. Caberia ao ente de regulação definir o
método de aferição da representatividade,
recepcionar e aferir os resultados recebidos,
tornando-os públicos; estabelecer as normas para o
funcionamento do sistema de relações sindicais e de
negociação coletiva; regulamentar de maneira
complementar o custeio sindical; criar câmaras de
solução de conflitos que envolvam disputas
intersindicais; criar procedimentos para verificar e
coibir práticas antissindicais.
Essas diretrizes são sementes para mobilizar a
reflexão criativa e a força promotora daquelas e
daqueles que apostam no diálogo social, na
negociação coletiva, na democracia participativa e
deliberativa, na autonomia das partes interessadas
para comporem acordos e compromissos, elementos
essenciais e constitutivos das boas práticas para a
construção de um tipo de projeto de desenvolvimento
econômico e socioambiental que gera, a partir do
mundo do trabalho, bem-estar e um modo bom de viver
para todos.
Clemente Ganz Lúcio, sociólogo, assessor do Fórum
das Centrais Sindicais, consultor, ex-diretor
técnico do DIEESE (2004/2020).
Fonte: Rádio Peão Brasil
04/07/2022 -
O sucateamento do INSS é mais uma vergonha do
governo Bolsonaro
As filas voltaram e há mais de 2 milhões de
pedidos para liberação de aposentadoria e benefícios
parados no INSS
O governo Bolsonaro cria, diariamente, uma crise
política ou institucional no país para que jornais,
redes sociais e as conversas entre as pessoas não
tratem do aumento da gasolina, da volta do Brasil ao
mapa da fome ou da inflação cada vez mais alta. Em
mais um episódio absurdo do governo Bolsonaro, da
série de coisas que não imaginávamos que veríamos
novamente: as filas no INSS voltaram.
Depois de ter sido exemplo de serviço público de
qualificação de gestão, o INSS está sucateado. Os
servidores ficaram em greve por cerca de dois meses,
exigindo a reconstrução do órgão, recuperação de
salários, debate sobre os valores dos planos de
saúde e auxílio alimentação, esvaziamento das
agências e o fim do prejuízo no acesso aos
benefícios (aposentadorias, pensões,
auxílio-invalidez, BPC, seguro-defeso e
auxílio-doença) prestados aos brasileiros.
Durante audiência pública na Comissão de Seguridade
Social e Família da Câmara dos Deputados, para a
qual convocamos os ministros da Economia e do
Trabalho e Previdência Social para explicações sobre
o que está acontecendo no órgão, e eles não
compareceram, a secretária-geral do Consórcio de
Sindicatos da Seguridade Social (SINSSP), Vilma
Ramos, afirmou que há mais de 2 milhões de pedidos
para liberação de aposentadoria e benefícios parados
no INSS.
E que isso se dá pela redução em 46% do efetivo
desde 2016 e pela falta de realização de concurso
público. Em cidades do estado de São Paulo, na
região metropolitana, agências do INSS não estavam
trabalhando com seu efetivo completo.
Outra situação gravíssima é o estímulo do governo
para que os médicos cancelem o direito ao auxílio
saúde e o afastamento. Sou médico e atendo em
unidades do SUS na periferia da cidade de São Paulo
e Campinas, recentemente atendi a uma senhora que
está usando cadeira de rodas para se locomover, não
tem a menor condição de retornar ao seu local de
trabalho e teve seu auxílio cancelado.
O governo Bolsonaro é um antro de destruição das
políticas públicas bem sucedidas, instituições e
vida dos brasileiros. Não podemos aceitar mais
desmontes, mais caos diário. O povo brasileiro
precisa voltar a ter acesso público para superar as
dificuldades e que um governo tenha responsabilidade
na aplicação das políticas que identifiquem os
problemas sociais.
Fonte: Rede Brasil Atual
04/07/2022 -
Trabalhador da Maggion tem 11,9% de reajuste
Os 800 trabalhadores da Maggion, Guarulhos (SP), têm
motivos para comemorar. Isso porque após negociação
conduzida pelo Sindicato dos Borracheiros da Grande
São Paulo (Sintrabor), os empregados da fabricante
de pneus terão reajuste nos salários e
vale-alimentação, que também obteve ganho real, além
de grande avanço na Participação nos Lucros e/ou
Resultados.
Segundo informa o presidente do Sintrabor, Márcio
Ferreira, os salários serão reajustados em 11,90%,
sendo 6% na data-base, 1º de junho, e o restante a
partir de 1º de janeiro de 2023. Já no
vale-alimentação, o aumento foi de 26% – 14,10% de
aumento real. “E teve a PLR, que no ano passado foi
de R$ 1.000,00 e neste ano será R$ 2.000,00. Aumento
de 100%”, afirma Márcio.
O dirigente destaca a mobilização dos borracheiros,
que foi essencial para o bom acordo com a Maggion.
“A luta da nossa categoria valeu e a vontade dos
trabalhadores prevaleceu”, avalia.
Conquistas – Além do reajuste nos salários e
Piso, os empregados da Maggion terão Abono especial
de R$ 1.000,00, que será pago em duas parcelas, em
agosto e outubro; aumento do vale-alimentação em
26%, que agora passa a ser de R$ 450,00 por mês; PLR
sobe 100%, no valor de R$ 2.000,00 que será paga em
parcela única já em 1º de julho; manutenção de todas
as cláusulas sociais do Acordo Coletivo vigente.
Mais – Acesse o site do Sintrabor.
Fonte: Agência Sindical
04/07/2022 -
Sindicato denuncia general por uso pessoal de
recursos da saúde de servidores
Trabalhadores do INSS em São Paulo afirmam que
militar da reserva nomeado presidente da Fundação de
Assistência ao Servidor Público teria usado
advogados do órgão e pago custas de processo que
perdeu com dinheiro dos beneficiários
O Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e
Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP)
entrou com representação criminal no Ministério
Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT)
contra o general da reserva do Exército Ricardo
Marques de Figueiredo. O militar preside a Fundação
de Assistência ao Servidor Público – Geap Autogestão
em Saúde –, e está sendo acusado de usar recursos
para o pagamento de despesas pessoais. Advogados da
operadora que estariam envolvidos também foram
denunciados.
Segundo o sindicato, o general da reserva utilizou
advogados da Geap para defendê-lo na Justiça. Ele
moveu processo por danos morais contra a
ex-conselheira do Conselho Fiscal da fundação e
funcionária da Dataprev, Maria do Perpétuo Socorro
Lago Gomes Martins.
Ainda segundo o sindicato, o general se beneficiou
dos serviços prestados pelos advogados pagos com
recursos dos beneficiários. E ainda utilizou
recursos financeiros da Geap para pagar os custos
processuais. Como perdeu a ação, pagou R$ 4,5 mil de
custas da parte vitoriosa.
Sindicato quer apuração de envolvimento do
general
“Não é de hoje que sabemos que a Geap foi militarizada
pela gestão Bolsonaro. Acostumado à justiça militar,
onde não são obrigados a dar satisfação à sociedade
civil, o general Ricardo Marques Figueiredo age como
se não tivesse que dar satisfação a ninguém sobre
seus atos. E nem prestar contas da sua gestão”, diz
o sindicato, em reportagem em seu site.
Com a representação da notícia-crime, o sindicato
pretende que o MPDFT apure a suposta irregularidade
praticada pelo general. E se confirmada, que os
autores do suposto crime contra o patrimônio da
fundação sejam punidos.
Os recursos da Geap Autogestão em Saúde são oriundos
da contribuição dos beneficiários, que respondem por
mais de 80% da receita da operadora.
De acordo com o SINSSP, a entidade se tornou um
cabide de emprego de militares da reserva, filhos de
políticos e indicados da Casa Civil. A prática teve
inicío na gestão do ex-ministro Onix Lorenzoni (PL),
pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. E
continuou na gestão do atual ministro, Ciro Nogueira
(PP). E tudo isso com a conivência do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) e Ministério da
Saúde.
Fonte: Rede Brasil Atual
04/07/2022 -
Fachin pede que governo informe providências para
garantir aborto legal
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal, pediu informações ao Ministério da Saúde e
à Presidência da República, a serem prestadas no
prazo de cinco dias, em ação que pede providências
do governo federal em relação à adoção de medidas
para assegurar a realização do aborto nas hipóteses
permitidas no Código Penal (se a gravidez for
decorrente de estupro ou colocar em risco a vida da
mulher) e no caso de gestação de fetos anencéfalos.
De acordo com o despacho, após a resposta do
governo, os autos devem ser remetidos à
Procuradoria-Geral da República, para que se
manifeste no prazo de três dias.
Proteção insuficiente
A arguição de descumprimento de preceito fundamental
foi ajuizada por entidades que representam setores
sociais e científicos e atuam na efetivação da saúde
pública e dos direitos humanos, que pedem que o
Supremo ordene ao Poder Executivo, em suas diversas
esferas, a efetivação dos direitos fundamentais de
vítimas de estupro.
Elas apontam dificuldades de acesso, estrutura e
informação e ressaltam que, neste mês, o Ministério
da Saúde editou protocolo de restrição à realização
do aborto nos casos previstos em lei, orientando que
os profissionais da saúde só façam o procedimento
até a 22ª semana de gestação.
Na avaliação das entidades, a proteção dada às
mulheres e às meninas vítimas de estupro que
precisem interromper a gravidez é insuficiente e
caracteriza uma segunda violência, desta vez por
parte do Estado.
Quadro grave
No despacho, o relator destacou que o quadro narrado
na ação é bastante grave e parece apontar para um
padrão de violação sistemática do direito das
mulheres. “Se nem mesmo as ações que são autorizadas
por lei contam com o apoio e o acolhimento por parte
do Estado, é difícil imaginar que a longa história
de desigualdade entre homens e mulheres possa um dia
ser mitigada”, disse.
No pedido de informações, o ministro ressaltou ainda
que, apesar da gravidade das alegações, a Lei das
ADIs (Lei 9868/1999) recomenda a cautela de ouvir
dos órgãos responsáveis pela omissão apontada, antes
do exame da medida cautelar. Com informações da
Assessoria de Imprensa do STF.
ADPF 989
Fonte: Consultor Jurídico
04/07/2022 -
Preços da indústria sobem 1,83% em maio, diz IBGE
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede o
preço dos produtos na saída das fábricas, registrou
inflação de 1,83% em maio deste ano. A taxa é
inferior aos 2,08% de abril, mas superior ao 0,99%
de maio de 2021.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o IPP acumula taxas de 9,06% no
ano e de 19,15% em 12 meses.
Em maio, 21 das 24 atividades industriais
pesquisadas registraram inflação, com destaque para
indústrias extrativas (12,5%), refino de petróleo e
biocombustíveis (2,8%), papel e celulose (4,96%) e
metalurgia (2,05%).
Os três únicos segmentos com queda de preços em maio
foram máquinas e materiais elétricos (-0,27%),
outros químicos (-1,31%) e limpeza e perfumaria
(-2,53%).
Entre as quatro grandes categorias econômicas da
indústria, a maior variação de preços veio dos bens
intermediários, isto é, os insumos industrializados
usados no setor produtivo (2,43%), seguidos pelos
bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos
usados no setor produtivo (2,04%), bens de consumo
semi e não duráveis (0,80%) e bens de consumo
duráveis (0,62%).
Fonte: Agência Brasil
01/07/2022 -
Consultor do DIAP elabora estudo sobre Portaria
1.486 do Ministério do Trabalho
A norma altera inúmeras disposições sobre várias
matérias relativas à legislação trabalhista, à
inspeção do trabalho, às políticas públicas, às
relações do trabalho e ao registro sindical, que
vigoravam na Portaria 671, de 8 de novembro de 2021.
O trabalho — parecer — é do advogado trabalhista
e consultor do DIAP, Hélio Gherardi.
A Portaria 1.486, do Ministério do Trabalho e
Previdência, de 3 de junho de 2022, foi publicada no
DOU (Diário Oficial da União) dia 6 de junho de
2022.
A que foi revogada (Portaria 671/21), estabelecia,
do artigo 232 ao 308, as questões inerentes aos
procedimentos administrativos do registro sindical,
razão pela qual a análise se atém às alterações
relativas ao registro de entidades sindicais.
Para melhor entendimento e facilidade na compreensão
do tema “apresentamos a Portaria 671/21 na íntegra,
com as alterações introduzidas pela Portaria
1.486/22, sublinhadas e em itálico”, explica
Gherardi.
Fonte: Diap
01/07/2022 -
Com Bolsonaro, pobreza cresce e atinge 63 milhões de
brasileiros
Em 14 estados, o percentual de pobreza supera o
patamar de 40% da população
A pobreza cresceu no País sob a gestão Jair
Bolsonaro e já atinge quase 63 milhões de
brasileiros. Das 27 unidades da federação, nada
menos que em 25 houve avanço na pobreza.
É o que aponta um estudo do Centro de Políticas
Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social)
divulgado nesta quarta-feira (29). A pesquisa,
coordenada pelo economista Marcelo Neri, baseou-se
em microdados do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
Segundo o levantamento, nos primeiros três anos de
governo bolsonarista (2019, 2021 e 2021), 9,6
milhões de pessoas passaram a viver na pobreza,
totalizando 62,9 milhões de brasileiros nessas
condições. O número corresponde a 29,62% da
população.
De acordo com critérios internacionais, era
considerada pobre toda e qualquer pessoa que, no
quarto trimestre de 2021, vivia com menos de R$ 497
per capita por mês. O valor leva em conta os preços
praticados no Brasil no período.
Em 14 estados, o percentual de pobreza supera o
patamar de 40% da população: Maranhão (57,90%),
Amazonas (51,42%), Alagoas (50,36%), Pernambuco
(50,32%), Sergipe (48,17%), Bahia (47,33%), Paraíba
(47,18%), Pará (46,85%), Amapá (46,80%), Roraima
(46,16%), Ceará (45,89%), Piauí (45,81%), Acre
(45,53%) e Rio Grande do Norte (42,86%).
Mesmo estados com taxas menores, o crescimento do
número de moradores pobres foi expressivo. Em
Rondônia, por exemplo, a pobreza disparou de 25,19%
da população em 2019 para 31,65% em 2021. Em Minas
Gerais, o índice, em dois anos, saltou de 20,94%
para 25,25%.
Fonte: Portal Vermelho
01/07/2022 -
Com mais trabalhadores sem carteira e queda na
renda, taxa de desemprego recua
Número de desempregados agora soma 10,6 milhões.
E 39 milhões de trabalhadores (40,1% dos ocupados)
são informais
A taxa média de desemprego ficou em 9,8% no
trimestre encerrado em maio, segundo informou o IBGE
nesta quinta-feira (30). Estava em 11,2% no período
imediatamente anterior e em 14,7% há um ano. O recuo
para o menor nível desde 2015 se explica, em parte,
pela queda na renda, de 7,2% em 12 meses. Os dados
são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua.
Outro fator que contribui para o resultado da taxa
de desemprego é a maior presença de empregados no
setor privado sem carteira assinada. Esse
contingente, de 12,804 milhões, cresceu 23,6% em 12
meses, praticamente o dobro dos com carteira, que
aumentaram 12,1% em igual período, para 35,576
milhões. Assim, a participação do trabalhador sem
registro passou de 11,7% para 13,1% dos ocupados.
No setor público, o emprego sem carteira cresceu 25%
em um ano. Por sua vez, o trabalho por conta própria
subiu 6,4%, enquanto o número de empregados sem CNPJ
aumentou 29,4%.
Informalidade se mantém
Já o total de desempregados foi estimado em 10,631
milhões. De acordo com a pesquisa, queda de 11,5% no
trimestre e de 30,2% em 12 meses. Os ocupados agora
somam 97,516 milhões, número recorde na série, com
crescimento de 2,4% e 10,6%, respectivamente. A taxa
de informalidade corresponde a 40,1% da população
ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores
informais), ante 40,2% no trimestre anterior e 39,5%
em igual período de 2021.
“Principalmente no final de 2020 e primeiro semestre
de 2021, a recuperação da ocupação estava
majoritariamente no trabalho informal. A partir do
segundo semestre de 2021, além da informalidade,
passou a ocorrer também uma contribuição mais
efetiva do emprego com carteira no processo de
recuperação da ocupação”, comenta Adriana Beringuy,
coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios
do IBGE.
Renda encolhe
Entre os setores, ele destaca o grupo ligado à
administração pública, especificamente no segmento
de educação. “Com o retorno das aulas presenciais,
está havendo um processo de recomposição da
estrutura educacional, não apenas com a contratação
de professores, mas também de trabalhadores ligados
à prestação de serviços e infraestrutura dos
estabelecimentos de ensino.”
Ainda segundo o IBGE, o rendimento médio foi
estimado em R$ 2.613. Ficou estável no trimestre e
caiu 7,2% em um ano. “Essa queda do rendimento no
anual é puxada, inclusive, por segmentos da ocupação
formais, como o setor público e o empregador. Até
mesmo dentre os trabalhadores formalizados há um
processo de retração”, observa Adriana.
Fonte: Rede Brasil Atual
01/07/2022 -
LDO prevê salário mínimo de R$ 1.294 e déficit de R$
65,9 bilhões em 2023
Com a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) de 2023 na Comissão Mista de
Orçamento (CMO), nesta quarta-feira (29), falta
apenas a votação da matéria no Plenário do Congresso
Nacional, que deve ocorrer nos próximos dias.
O projeto de LDO aprovado (PLN 5/2022) prevê déficit
nas contas públicas de até R$ 65,9 bilhões e salário
mínimo de R$ 1.294 para o ano que vem. Neste ano o
texto foi relatado na CMO pelo senador Marcos do Val
(Podemos-ES).
Para 2023, a expectativa do Executivo é de
crescimento de 2,5% do produto interno bruto (PIB),
mesmo percentual esperado para 2024 e 2025. O PIB
expressa a soma das riquezas produzidas no país.
Quanto à inflação, o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) ficaria em 3,3%, e a taxa
Selic (taxa básica de juros definida pelo Banco
Central) em 10% no ano que vem.
Os parâmetros econômicos — como a expectativa de
inflação, o crescimento do PIB, o salário mínimo, as
taxas de juros e de câmbio — são determinantes para
o desempenho da arrecadação da União e balizam a
maioria das projeções orçamentárias, tanto de
receita quanto de despesa.
Fonte: Agência Senado
01/07/2022 -
Corrupção no MEC fragiliza ainda mais o discurso de
Bolsonaro
Até mesmo Bolsonaro, sob pressão, já admitiu a
possibilidade de desvios de verba pública em seu
governo
A prisão do ex-ministro Milton Ribeiro e as
revelações sobre o “balcão de negócios” no MEC
praticamente inviabilizaram um das fake news
prediletas das hordas bolsonaristas: a de que não há
corrupção no governo Jair Bolsonaro. Agora, segundo
o jornal Folha de S.Paulo, membros da pré-campanha
de Bolsonaro à reeleição “têm defendido que a
corrupção seja um tema colocado em segundo plano na
discussão eleitoral”.
Como a prisão preventiva de Ribeiro partiu da
Polícia Federal – um órgão sob responsabilidade do
Ministério da Justiça –, apoiadores do presidente
reconhecem o “duro golpe no discurso anticorrupção
de bolsonaristas”. Além disso, pesquisas internas do
PL apontam que o eleitor está interessado em outros
temas, como fome, combustíveis e inflação – todos
sensíveis para Bolsonaro: “A leitura é que dar
centralidade ao assunto corrupção não trará votos
adicionais e pode desgastar o presidente”.
Em meio ao impasse, a ministra Cármen Lúcia, do STF
(Supremo Tribunal Federal), enviou à
Procuradoria-Geral da República (PGR) mais uma
notícia-crime para que Bolsonaro seja investigado
pelos escândalos no MEC e por obstrução de Justiça.
“Relata-se, na notícia apresentada, quadro de
gravidade incontestável, o que impõe a manifestação
da Procuradoria-Geral da República, para se
cumprirem os fins do direito vigente”, escreveu a
ministra.
De resto, até mesmo Bolsonaro, sob pressão, já
admitiu a possibilidade de desvios de verba pública
em seu governo. “No governo, não temos nenhuma
corrupção endêmica. Tem casos isolados que pipocam e
a gente busca solução para isso”, disse ele em
evento nesta semana na CNI (Confederação Nacional da
Indústria).
Porém, conforme lembra a Folha, “Bolsonaro, seus
familiares e seu governo acumulam uma série de casos
de suspeita de corrupção, além de colecionarem ações
no sentido de barrar investigações e esvaziar
instituições de fiscalização e controle”. Tudo isso
ainda ocorre em meio a uma crise econômica sem fim,
dificultando os esforços da pré-campanha
bolsonarista de emplacar uma agenda positiva.
Fonte: Portal Vermelho
01/07/2022 -
Governo Bolsonaro quer destinar R$ 1,3 bilhão a
empresa para operacionalizar Novo Auxílio Brasil
Bancada do PT no Senado entende que ampliação do
programa não deveria gerar custos significativos,
visto que beneficiados já estão cadastrados pela
Caixa
A proposta do governo Jair Bolsonaro (PL) para
ampliar o Auxílio Brasil prevê uma taxa de até 5%
para a operacionalização do programa. Desta forma,
como o montante total do Novo Auxílio Brasil gira em
torno de R$ 26 bilhões, cerca de R$ 1,3 bi seriam
destinados apenas à sua administração. A informação
é da coluna Painel da Folha de S. Paulo.
Quem identificou este ponto na proposta bolsonarista
foi a bancada do PT no Senado, que vai questionar em
plenário a pertinência da taxa, dado que a ampliação
do programa por si só não deveria gerar custos
adicionais significativos.
A mudança no Auxílio Brasil consiste em aumentar o
valor do benefício, de R$ 400 para R$ 600. As
famílias beneficiadas, no entanto, já estão
cadastradas na Caixa Econômica Federal. Além disso,
as famílias que estão na fila e agora passarão a
receber o benefício também já possuem cadastro no
governo.
Ainda de acordo com a reportagem da Folha, os
senadores petistas desconfiam que a verba para
'operacionalização' será destinada à veiculação de
propagandas do benefício ou à troca dos cartões, que
ainda estão vinculados à imagem do Bolsa Família,
que remete aos governos do PT.
Fonte: Brasil247
01/07/2022 -
TST: número de ações não reflete discriminação
sexual no trabalho
Homossexuais e transexuais recorrem pouco à
Justiça, diz ministro
Alvo de discriminação no mercado de trabalho,
homossexuais e transexuais ainda recorrem pouco à
Justiça para fazer valer seus direitos. Segundo o
presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o
ministro Emmanoel Pereira, as queixas que chegam a
ser ajuizadas não dão conta da real dimensão do
problema em ambientes laborais.
“São diárias as notícias de que gays, lésbicas,
travestis, transexuais, dentre outros, permanecem
alvo de perseguições em âmbito privado e
profissional. E o pior: esses números não se
refletem em ações judiciais”, disse Pereira.
O ministro participou da abertura de um debate sobre
a diversidade e a pluralidade no ambiente de
trabalho que o TST realizou esta manhã, em alusão ao
Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ (lésbicas,
gays, bissexuais, transexuais; queer; intersexo;
assexual e outras identidades de gênero e
orientações sexuais).
Segundo o ministro, o TST não dispõe de dados
estatísticos oficiais, mas é possível observar, na
prática cotidiana da magistratura, “a baixa
quantidade de ações que objetivam discutir tais
problemas”. Fato que, para Pereira, demonstra "o
receio desses grupos vulneráveis de recorrer ao
Poder Judiciário”.
Consultado, o tribunal confirmou, por meio de sua
assessoria, que, de fato, não dispõe de
levantamentos sobre os processos trabalhistas
motivados por discriminação sexual – que, em geral,
são elencados como pedidos de indenização por dano
moral, assédio moral ou assédio sexual.
Destacando o "forte caráter social" da Justiça do
Trabalho, o ministro argumentou que a importância de
garantir a inclusão, a diversidade e a pluralidade
exige dos juízes do trabalho uma “sensibilidade
diferenciada”.
“A implementação de ações que se destinem a
enfrentar as barreiras ainda existentes, para a mais
completa inclusão desse grupo de pessoas no mercado
de trabalho, representa bandeira a ser fortemente
sustentada por esta Justiça social”, declarou o
ministro, ao citar o resultado de uma pesquisa de
2020 que apurou que ao menos 38% das empresas
brasileiras têm alguma restrição à contratação de
homossexuais e transexuais.
“E não para por aí. Mesmo quando vencido o primeiro
obstáculo e efetivada a contratação, há de ser
enfrentada a discriminação interna, ainda mais
resiliente e contínua”, destacou Pereira, apontando
que ações discriminatórias acarretam prejuízos
sociais e econômicos que afetam não só a pessoa
vítima do preconceito.
“Sob a perspectiva do trabalho, a preocupação no
combate à discriminação torna-se mais premente.
Privar alguém de oportunidades de acesso ao mercado
significa negar seu direito fundamental à
participação na sociedade e ao sustento próprio de
sua família. Mais do que isso, a inacessibilidade
configura, paradoxalmente, um empurrão em direção à
marginalidade”, argumentou o presidente do TST.
A mesa-redonda Diversidade e Pluralidade no Ambiente
de Trabalho foi transmitida por meio do canal do TST
no Youtube.
Fonte: Agência Brasil
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