Blog - Notícias Anteriores - Agosto 2019
30/08/2019 -
Tasso recebe sindicalistas para tratar de pontos da
reforma da Previdência
30/08/2019 -
PEC paralela deve ser aprovada até o final do ano,
afirma Davi
30/08/2019 -
Economia brasileira cresce 0,4% no segundo
trimestre, anuncia IBGE
30/08/2019 -
Crise gera crise: 23 mil empresas de serviços
fecharam em 2017, aponta IBGE
30/08/2019 -
Depois de Moro, ministros alertam que Orçamento de
2020 é insuficiente
30/08/2019 -
Justiça do Trabalho é a mais célere na solução de
conflitos
30/08/2019 -
Fachin nega pedido de Lula sobre suspeição de
procuradores da "lava jato"
30/08/2019 -
Bolsonaro decide acabar com as queimadas por decreto
30/08/2019 -
TST mantém cláusula de acordo que prevê homologação
de rescisões por delegado sindical
29/08/2019 -
Centrais convocam bases para o Grito dos Excluídos
em 7 de setembro
29/08/2019 -
Decisão do STF expõe abusos de Moro e pode anular
sentença contra Lula
29/08/2019 -
Governo quer propor congelamento de progressões de
servidores
29/08/2019 -
Justiça reduz estoque de ações no último ano
29/08/2019 -
Comissão debaterá Previdência e Trabalho com
auditores
29/08/2019 -
Barroso libera para julgamento taxa de correção do
Fundo de Garantia
29/08/2019 -
Oposição avalia que reforma da Previdência continua
muito rígida
29/08/2019 -
Comissão de Direitos Humanos debate regras de
transição para aposentadoria
29/08/2019 -
CAS aprova isenção de IR sobre aposentadoria para
quem tem fibromialgia
29/08/2019 -
Estimativa da população do Brasil passa de 210
milhões, diz IBGE
28/08/2019 -
Relatório da reforma da previdência é apresentado
com mudanças
28/08/2019 -
Pacote pró-empregos de Bolsonaro liquida direitos de
trabalhadores
28/08/2019 -
Liberdade econômica: trabalho aos domingos não foi
revogado
28/08/2019 -
Procuradora da Lava Jato reconhece autenticidade da
Vaza Jato e pede desculpas a Lula
28/08/2019 -
Depois de atingir pico com Dilma, investimento
público cai ao menor nível de todos os tempos
28/08/2019 -
Bancários se opõem à abertura de agências aos
sábados: ‘Exploração dos trabalhadores’
27/08/2019 -
Maioria rejeita reforma da Previdência e não abre
mão de direitos trabalhistas
27/08/2019 -
Extintas ADIs contra pagamento de contribuição
sindical por boleto
27/08/2019 -
Rejeição a Bolsonaro vai a 53,7%; para 39%, governo
é ruim ou péssimo
27/08/2019 -
Deltan comparou Marisa Letícia a vegetal e
procurador falou em eliminação de testemunhas
27/08/2019 -
Guedes: reforma tributária causará ‘barulhinho com
impostos sobre pagamento’
27/08/2019 -
Inquérito da PF acusa Maia de corrupção e lavagem de
dinheiro
27/08/2019 -
Regras de transição da reforma da Previdência
estarão em debate na CDH
27/08/2019 -
Dados do Caged mostram que criação de empregos ainda
é insuficiente, diz Dieese
27/08/2019 -
Empregado que ajuizou ação antes da Reforma
Trabalhista não pagará custas processuais
26/08/2019 -
Centrais se reúnem em São Paulo para articular ações
unitárias
26/08/2019 -
INSS começa a pagar hoje a primeira parcela do 13º
dos aposentados
26/08/2019 -
Jornada de 12/36 horas dependerá de convenção
coletiva, diz CAE
26/08/2019 -
País gera 43,8 mil empregos formais em julho
26/08/2019 -
Reforma da Previdência tira dos pobres e é
inconstitucional, dizem expositores
26/08/2019 -
Após um mês, promessa do governo a caminhoneiros não
sai do papel
26/08/2019 -
Caixa começa a pagar PIS para cotistas a partir de
60 anos
26/08/2019 -
Não usar equipamento de segurança tira direito a
aposentadoria especial, fixa TNU
23/08/2019 -
Atos pró-Amazônia são realizados no Brasil e no
exterior nesta 6ª
23/08/2019 -
Previdência: Jereissati entrega relatório da reforma
na próxima semana
23/08/2019 -
Bolsonaro diz que vai ouvir Guedes sobre novo
imposto
23/08/2019 -
Representantes do governo divergem sobre geração de
empregos com reforma
23/08/2019 -
Maia anuncia comissão externa para acompanhar
queimadas que atingem Amazônia
23/08/2019 -
Oposição quer aumentar salário mínimo na votação da
LDO
23/08/2019 -
Em debate na CCJ, sindicalistas criticam reforma da
Previdência
23/08/2019 -
Produção da indústria sobe 9,6 pontos, acima da
média histórica
23/08/2019 -
Ministro indefere liminar contra proibição à
exportação de amianto pelo Porto de Santos (SP)
22/08/2019 -
PEC do fim da contribuição sindical para não
filiados é retida de pauta
22/08/2019 -
Centrais criticam ataques do governo Bolsonaro à
organização sindical
22/08/2019 -
Aprovada MP da Liberdade Econômica, sem regras de
trabalho aos domingos
22/08/2019 -
CDH debate reforma da Previdência com sindicatos
nesta sexta-feira
22/08/2019 -
Paulo Guedes confirma criação de CPMF com outro nome
22/08/2019 -
Secretário confessa que reforma da Previdência não
gera empregos
22/08/2019 -
Debatedores criticam nova Previdência em segundo dia
de audiências na CCJ
22/08/2019 -
Reforma da Previdência prejudica os mais pobres, diz
Humberto Costa
22/08/2019 -
Métodos de mediação em conflitos coletivos adotados
pelo TST são apresentados aos TRTs
21/08/2019 -
Guedes: governo vai acelerar privatizações até final
do ano
21/08/2019 -
Deltan queria fazer marketing com monumento à Lava
Jato, apontam mensagens
21/08/2019 -
Judiciário e governo buscam reduzir milhões de ações
contra o INSS
21/08/2019 -
Há vários equívocos no texto da Previdência, diz
Paim
21/08/2019 -
Fim da aposentadoria para trabalhadores que correm
riscos é criticado na CDH
21/08/2019 -
Comissão pede auditoria sobre suposta compra de
votos para aprovar Previdência
21/08/2019 -
Crise se agrava e estrangeiros tiram quase R$ 20 bi
do Brasil
21/08/2019 -
Nova fase da Lava Jato investiga suposto pagamento
de propina a dois ex-ministros
21/08/2019 -
TRT-18 afasta validade de anotações em carteira de
trabalho
20/08/2019 -
Primeiros sinais do conteúdo da reforma sindical
20/08/2019 -
Sindicalistas irão a Brasília debater reforma da
Previdência no Senado
20/08/2019 -
Juíza afirma que Moro cometeu crimes como juiz da
Lava Jato
20/08/2019 -
CDH debate aposentadorias especiais e pensões por
morte na nova Previdência
20/08/2019 -
Medida Provisória da Liberdade Econômica retira
direito dos trabalhadores, diz Paim
20/08/2019 -
Lava Jato blindou Paulo Guedes e fingiu não ver
repasse para empresa de fachada
20/08/2019 -
Desigualdade de renda tem o ciclo mais longo já
registrado no país
20/08/2019 -
Comissão de Trabalho debate propostas sobre mudanças
no FGTS
19/08/2019 -
Vaza Jato: Procuradores buscavam dados fiscais de
suspeitos ao arrepio da lei
19/08/2019 -
MP 881 leva aos pequenos negócios a lógica da
precarização no trabalho
19/08/2019 -
Moro esconde documentos que deu a Bolsonaro sobre
laranjal do PSL
19/08/2019 -
Indústria paulista fecha 3,5 mil postos de trabalho
em julho
19/08/2019 -
Reforma tributária é tema de debate nesta
terça-feira
19/08/2019 -
Simone prevê versão inicial da PEC da Previdência
para o dia 23
19/08/2019 -
Trabalhador demitido por justa causa tem direito a
FGTS, decide Nona Câmara
19/08/2019 -
Estágio poderá contar como experiência profissional
para primeiro emprego
16/08/2019 -
Movimento sindical avalia: mudanças na MP 881 ainda
precarizam trabalho
16/08/2019 -
Arrocho fiscal de Bolsonaro e Paulo Guedes leva
governo à paralisia
16/08/2019 -
Paulo Guedes ameaça abandonar o Mercosul
16/08/2019 -
Reforma da Previdência vai aumentar desigualdade no
país, dizem debatedores
16/08/2019 -
Taxa de desemprego do país recua para 12% no
trimestre
16/08/2019 -
Um em cada quatro desempregados procura emprego há
pelo menos 2 anos
16/08/2019 -
Flávio Dino diz que é preciso refletir sobre o
trabalho no domingo
16/08/2019 -
Mantida negativa de cobrança de contribuição
sindical sem autorização dos empregados
15/08/2019 -
CCJ define calendário de audiências públicas para
debater a reforma da Previdência
15/08/2019 -
Bolsonaro ataca comunistas para atingir a democracia
15/08/2019 -
Com MP da ‘liberdade econômica’, bancada patronal
faz Brasil retroceder um século
15/08/2019 -
Câmara dos Deputados conclui MP da liberdade
econômica
15/08/2019 -
Mais destruição: Guedes decide vender reservas
internacionais
15/08/2019 -
Comissão aprova saque do FGTS para educação e
cirurgias
15/08/2019 -
Benefício previdenciário não pode ser cortado
enquanto houver recurso pendente
15/08/2019 -
Trabalho aprova estatuto que iguala cooperativas de
celetistas a empresas para fins trabalhistas
14/08/2019 -
Centrais sindicais repudiam agressão de Paulo Guedes
14/08/2019 -
Câmara aprova texto-base da MP da Liberdade
Econômica
14/08/2019 -
Protestos levam 1,5 milhão às ruas; próximo ato será
em 7 de setembro
14/08/2019 -
É urgente gestar o sindicato do futuro; o atual
morrerá
14/08/2019 -
CDH realiza reunião para defesa da Previdência
Pública
14/08/2019 -
Consumo de bens industriais cai 0,5% em junho, diz
Ipea
14/08/2019 -
Proposta libera saque do FGTS em caso de doenças
graves
14/08/2019 -
Ausência de sintoma de doença grave não revoga
isenção de IR, afirma juíza
13/08/2019 -
Câmara vota hoje pá de cal na CLT
13/08/2019 -
Moro e Dallagnol articularam para não apreender
celulares de Eduardo Cunha
13/08/2019 -
Defesa da Previdência Social será tema de debate na
CDH na quarta-feira
13/08/2019 -
Relações de trabalho serão debatidas em audiência na
CDH nesta terça-feira
13/08/2019 -
Comissão debate revisão de normas de saúde e
segurança do trabalho
13/08/2019 -
Previdência: debatedores criticam ideia de
tramitação sumária da reforma no Senado
13/08/2019 -
PEC Paralela da reforma de Previdência poderá
incluir capitalização
13/08/2019 -
Atividade econômica registra retração de 0,13% no
segundo trimestre
13/08/2019 -
Isenção de IR a aposentado com doença grave pode ser
ampliada a trabalhadores
13/08/2019 -
TST valida cláusula que prevê homologação de
demissão por sindicato
12/08/2019 -
Ao contrário do que diz o governo, capitalização não
é "poupança garantida"
12/08/2019 -
Estudantes protestam nesta terça contra projeto
"Future-se" e reforma da Previdência
12/08/2019 -
Comissão de Trabalho vai debater valorização do
salário mínimo
12/08/2019 -
Comissão debate aplicação de recursos do FGTS
12/08/2019 -
“Se Vc topar, vou te pedir pra ser laranja em outra
coisa que estou articulando kkkk”, disse Deltan a
procuradora
12/08/2019 -
Bolsonaro sugere fazer cocô dia sim, dia não para
preservar o ambiente
12/08/2019 -
Pochmann: ‘Bolsonaro é um improvisador com a função
de bobo da corte’
12/08/2019 -
Novo procurador-geral do Trabalho é crítico da
terceirização irrestrita e da ‘reforma’ trabalhista
12/08/2019 -
Reforma da Previdência tira direitos dos mais pobres
e da classe média, diz Paim
12/08/2019 -
Demissão contrária à norma coletiva permite
reintegração do trabalhador, diz TST
09/08/2019 -
Reforma pode piorar no Senado, alerta Antônio
Augusto de Queiroz, do Diap
09/08/2019 -
Bolsonaro é um “produto de nossos erros”, diz
Rodrigo Maia
09/08/2019 -
Governo tira R$ 1 bilhão da Educação para pagar
deputados pela reforma da Previdência
09/08/2019 -
Maia entrega a Alcolumbre texto aprovado da reforma
da Previdência
09/08/2019 -
Salário mínimo será de R$ 1.040 em 2020, sem aumento
real
09/08/2019 -
Vem aí a nova CPMF, fantasiada de reforma tributária
09/08/2019 -
CDH abre vista de projetos que alteram a Reforma
Trabalhista
09/08/2019 -
Subcomissão especial do trabalho escravo é instalada
na Câmara
09/08/2019 -
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em
0,10% em julho
08/08/2019 -
Proibição de contribuição sindical compulsória a
não-filiados
08/08/2019 -
Com rolo compressor, Câmara conclui "reforma" da
Previdência
08/08/2019 -
STF suspende transferência de Lula para presídio em
São Paulo
08/08/2019 -
"Gilmar é um brocha institucional", disse Dallagnol
08/08/2019 -
Paim defende alterações no texto da reforma da
Previdência
08/08/2019 -
Gilmar Mendes dá cautelar proibindo investigações
sobre Glenn Greenwald
08/08/2019 -
Produção industrial cai em dez locais pesquisados
pelo IBGE em junho
08/08/2019 -
Proposta proíbe exigência de autorização de
sindicato para trabalhar em feriados
08/08/2019 -
Projeto permite dedução em dobro do IR se dependente
for pessoa com deficiência
07/08/2019 -
Câmara aprova texto-base da reforma da Previdência
por 370 votos a 124
07/08/2019 -
Bolsonaro desfere duro golpe na mídia tradicional e
libera publicidade legal na internet
07/08/2019 -
Proposta do governo Bolsonaro desobriga inscrição em
conselho profissional
07/08/2019 -
Vaza Jato: “Sonho que Toffoli e GM acabem fora do
STF”, disse Dallagnol em mensagem
07/08/2019 -
"Está na hora de a PGR tomar providências”, diz
Gilmar sobre Lava Jato
07/08/2019 -
Governo já reconhece que reforma da Previdência não
vai salvar o país, diz Paim
07/08/2019 -
Indicadores de mercado de trabalho da FGV apresentam
melhora em julho
07/08/2019 -
TRF-1 nega pedido de trabalhador para isentar horas
extras da cobrança de IR
07/08/2019 -
Recebimento de benefício por incapacidade poderá ser
computado como carência
06/08/2019 -
Proposta atual de reforma significará o fim da
Previdência, afirmam debatedores
06/08/2019 -
Bolsonaro diz que desempregados deveriam virar
patrões para verem o que é "barra pesada"
06/08/2019 -
Paim alerta para ‘jabutis’ que contrariam direitos
dos trabalhadores em MP
06/08/2019 -
Governo Bolsonaro distribui verbas em troca de
aprovação da reforma da Previdência
06/08/2019 -
PGR pede extinção de ADIs sobre desconto sindical em
folha
06/08/2019 -
Dieese muda PED de 35 anos e incorpora novas
questões a Pesquisa
06/08/2019 -
MP antecipa anualmente metade do 13º de aposentados
e pensionistas
06/08/2019 -
CAS pode votar projeto que muda na CLT prazos de
afastamentos de trabalhadores
06/08/2019 -
Proposta proíbe cobrança de tarifas para
movimentação da conta do FGTS
06/08/2019 -
Projeto permite a trabalhador sacar FGTS após um ano
fora do regime
05/08/2019 -
Projeto da contribuição sindical por “boleto
bancário” recebeu 11 emendas na CCJ
05/08/2019 -
Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º
turno nesta terça
05/08/2019 -
Bolsonaro diz que Mello feriu autonomia do Poder
Legislativo
05/08/2019 -
'Nova política': em 28 anos, clã Bolsonaro nomeou
102 pessoas com laços familiares
05/08/2019 -
"Vaza Jato": Moro não declarou palestra remunerada e
descumpriu resolução do CNJ
05/08/2019 -
PSOL denuncia intimidação da PM paulista durante
plenária de mulheres
05/08/2019 -
Cronograma de liberação do saque do FGTS será
conhecido nesta segunda-feira
05/08/2019 -
Governo reduz a zero alíquota sobre diversos bens de
capital
05/08/2019 -
Projeto autoriza saque nas contas do FGTS em janeiro
de cada ano
05/08/2019 -
Por ter natureza indenizatória, diária não integra
salário, diz TRT-18
02/08/2019 -
Guedes diz querer vender todas as estatais, mas que
não vai conseguir
02/08/2019 -
Bolsonaro dá sinal verde à privatização da
Eletrobras
02/08/2019 -
STF deve julgar suspeição de Moro no caso Lula este
mês
02/08/2019 -
Provas de investigação sobre hackers devem ser
preservadas, decide Fux
02/08/2019 -
Gilmar reage ao estado policial de Deltan: é a maior
crise desde a ditadura
02/08/2019 -
É "inconcebível" MP investigar ministros do Supremo,
diz Marco Aurélio
02/08/2019 -
Produção industrial recua 0,6% de maio para junho no
país, diz IBGE
02/08/2019 -
Barroso pede manifestação de Bolsonaro sobre pai de
presidente da OAB
02/08/2019 -
Proposta susta portaria que liberou trabalho aos
domingos em seis setores econômicos
02/08/2019 -
Norma coletiva não pode condicionar estabilidade a
laudo do INSS, afirma TST
02/08/2019 -
Cabe à Justiça estadual comum julgar acidentes de
trabalho, fixa TRF-1
01/08/2019 -
Dallagnol planejou ataque ao presidente do STF
01/08/2019 -
Desemprego no Brasil recua 0,7 ponto percentual, diz
IBGE
01/08/2019 -
Sistema financeiro é quem ganha mais com a MP do
FGTS, adverte advogado
01/08/2019 -
Projeto que acaba com trabalhador autônomo exclusivo
está em análise na CAE
01/08/2019 -
Banco Central reduz taxa Selic para 6% ao ano
01/08/2019 -
‘Não enxergo como a diminuição de direitos pode
fomentar a economia’, diz procurador do Trabalho
01/08/2019 -
Crítica de Bolsonaro à emenda do trabalho escravo
expõe desconhecimento da lei
01/08/2019 -
Bolsonaro bloqueia quase R$ 1 bilhão da Educação,
Cultura e Esportes
30/08/2019 -
Tasso recebe sindicalistas para tratar de pontos da
reforma da Previdência
O relator da reforma da Previdência (PEC 6/2019),
senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), recebeu
representantes das centrais sindicais nesta
quinta-feira (29). O encontro foi organizado pelo
presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH),
senador Paulo Paim (PT-RS).
Eles trataram sobre itens como o cálculo do tempo de
contribuição para a seguridade, aposentadorias
especiais, como as dos vigilantes, por exemplo, bem
como a PEC paralela sugerida por Tasso, que deverá
ser votada ainda este ano pelo Congresso. O relator
explicou aos sindicalistas que há acordo firmado
entre os presidentes do Senado e da Câmara, Davi
Alcolumbre e Rodrigo Maia, respectivamente, para
celeridade da tramitação da matéria.
Já Paulo Paim informou que um resumo das demandas
mais sensíveis da categoria será enviado para
análise de Tasso Jereissati. Ele lembrou que todas
as emendas serão recebidas pelo relator da reforma
da Previdência em um evento marcado para 3 de
setembro, no auditório Petrônio Portela, no Senado
Federal.
Fonte: Agência Senado

30/08/2019 -
PEC paralela deve ser aprovada até o final do ano,
afirma Davi
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia, se reuniram nesta
quinta-feira (29) para fechar o acordo de votação da
chamada PEC paralela nas duas Casas até o final do
ano. O relator da reforma da Previdência (PEC
6/2019), senador Tasso Jereissati (PSDB-CE),
participou do encontro. Foi ele quem sugeriu a
inclusão de estados e municípios na reforma por meio
de um texto alternativo que será analisado
primeiramente no Senado.
Para Davi Alcolumbre, a PEC paralela vai ajudar a
equilibrar as contas dos estados, o que dará,
conforme afirmou, solução definitiva ao assunto. Ele
ressaltou a importância do debate nas duas Casas,
inclusive com os parlamentares da oposição.
— A gente estabeleceu essa agenda de trabalho, numa
relação que tem sido de parceria e harmonia entre a
Câmara e o Senado. O debate sobre o texto construído
pelo senador Tasso ameniza a discussão sobre a
inclusão dos governadores, mas também passa a
responsabilidade para que eles façam as reformas em
seus estados e municípios por lei ordinária, e não
emenda constitucional, junto às suas assembleias e
câmaras de vereadores.
Davi observou que setores da sociedade que antes
resistiam à reforma da Previdência passaram a
compreender a importância da medida. Para ele, foi
esse entendimento que levou número expressivo de
deputados a votarem favoravelmente à PEC 6/2019. Ao
lembrar que o Senado está acompanhando o assunto
desde que o texto chegou à Câmara, em fevereiro, o
presidente observou que os senadores têm o mesmo
sentimento de responsabilidade com o país.
Rodrigo Maia cumprimentou Davi, pela condução do
trabalho de acompanhamento dos senadores desde que a
reforma da Previdência chegou ao Congresso. Para
ele, essa medida facilitou o entendimento dos
deputados e governadores. O presidente da Câmara
disse que já tinha conhecimento da PEC paralela
proposta pelo senador Tasso e considerou que a
análise terá celeridade, por se tratar de matéria
menos polêmica.
— Acredito que, da forma como o relator colocou no
texto a questão dos estados e municípios, facilita
muito, e isso vai mostrar um engajamento dos
governadores e de seus deputados, de forma
transparente. Então, assim que o Senado votar a PEC
paralela, a Câmara já começa as discussões, para
avançarmos o mais rápido possível.
Fonte: Agência Senado

30/08/2019 -
Economia brasileira cresce 0,4% no segundo
trimestre, anuncia IBGE
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos
os bens e serviços produzidos no país, teve um
crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano,
na comparação com o trimestre anterior. O PIB somou
R$ 1,78 trilhão no período.
O dado foi divulgado nesta quinta-feira (29), no Rio
de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O PIB também apresentou altas de
1% na comparação com o segundo trimestre de 2018, de
0,7% no acumulado do ano e de 1% nos últimos 12
meses.
Na comparação do segundo com o primeiro trimestre
deste ano, a alta de 0,4% foi puxada, sob a ótica da
produção, pelos crescimentos de 0,3% do setor de
serviços e de 0,7% da indústria. A agropecuária
recuou 0,4% no período.
Na indústria, os principais desempenhos vieram da
indústria da transformação (2%) e da construção
(1,9%). As indústrias extrativas recuaram 3,8% e a
atividade de eletricidade, gás, água, esgoto e
gestão de resíduos caiu 0,7%.
Nos serviços, houve resultados positivos nas
atividades imobiliárias (0,7%), comércio (0,7%),
informação e comunicação (0,5%) e outras atividades
de serviços (0,4%).
Por outro lado, tiveram queda os segmentos de
administração, defesa, saúde e educação públicas e
seguridade social (-0,6%), transporte, armazenagem e
correio (-0,3%) e atividades financeiras, de seguros
e serviços relacionados (-0,1%).
Demanda
Sob a ótica da demanda, a alta do PIB do primeiro para
o segundo trimestre foi puxada pela formação bruta
de capital fixo, isto é, os investimentos (3,2%), e
pelo consumo das famílias (0,3%). O consumo do
governo teve queda de 1% e as exportações recuaram
1,6%. As importações cresceram 1%.
Fonte: Agência Brasil

30/08/2019 -
Crise gera crise: 23 mil empresas de serviços
fecharam em 2017, aponta IBGE
Mais de 43 mil empregos foram perdidos e política
econômica vigente não dá perspectiva de retomada do
crescimento
A Pesquisa Anual dos Serviços (PAS 2017) aponta que
23.118 empresas do setor de serviços não financeiros
fecharam as portas no ano de 2017. O estudo
divulgado pelo IBGE na quarta-feira (28) aponta que
mais de 43 mil empregos foram perdidos no país.
Naquele ano havia 1,3 milhão de empresas prestadoras
de serviços não financeiros, cuja receita
operacional líquida atingiu R$ 1,5 trilhão e o valor
adicionado bruto foi de R$ 906,5 bilhões. Essas
companhias empregavam 12,3 milhões de pessoas. O
salário médio, que era de 2,6 salários mínimos em
2008, recuou para 2,2 salários mínimos em 2017.
De acordo com o diretor-técnico do Dieese, Clemente
Ganz Lúcio, as empresas, no meio da recessão,
encerraram as atividades e isso repercute na
quantidade de postos de trabalho, redução salarial e
rotatividade. “Essas são as dramáticas consequências
da crise para a dinâmica das empresas, do emprego e
do salário. Tudo isso é arrochado. A política
econômica vigente não dá condições para o país ter
uma perspectiva de retomada do crescimento, o que
provavelmente continuará afetando o setor de
serviços”, afirmou à Rádio Brasil Atual.
Clemente explica como a crise resulta no fechamento
das empresas de serviço. “Elas prestam serviços a
outras. E como o impacto sobre a indústria foi
severo, elas deixaram de fazer essas contratações.
Já as que prestam serviços às famílias foram
afetadas pela redução de renda dentro de casa e as
contratações também deixaram ser feitas”, disse.
Todas as atividades registraram redução na
remuneração média dos empregados, com exceção dos
serviços prestados às famílias, que mantiveram o
patamar de 1,5 salário mínimo no período, a mais
baixa entre os segmentos pesquisados. “Tudo isso
deprime ainda mais a demanda agregada da economia e
o poder de consumo. A crise gera mais crise”, alerta
o especialista do Dieese.
Fonte: Rede Brasil Atual

30/08/2019 -
Depois de Moro, ministros alertam que Orçamento de
2020 é insuficiente
O próximo ano não deve ser de boas articulações para
o governo Jair Bolsonaro e de investimentos para o
País. Ministros reclamam do orçamento para 2020. O
chefe do ministério da Educação, Abraham Weintraub,
pede aumento de R$ 9,8 bilhões em verbas previstas
para despesas discricionárias (aquelas que não são
obrigatórias, como pagamento de servidores e
aposentados), para atingir a soma de R$ 26 bilhões.
Em carta, o titular da pasta afirma haver risco de
"recepção desfavorável na sociedade em geral e na
imprensa" se forem suspensas bolsas de estudo no
Brasil e exterior.
Segundo Weintraub, a peça orçamentária de 2020
"impossibilita a destinação de menos da metade do
orçamento que as universidades e institutos possuem
atualmente". "Com isso, haverá a paralização (sic)
de cursos, campi e possivelmente instituições
inteiras", completa. Os relatos foram publicados no
jornal O Estado de S.Paulo.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM),
pede aumento de despesas discricionárias "não
classificadas como ações e serviços públicos de
saúde", de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,6 bilhão.
Segundo ele, a redução prevista ameaça a
"continuidade" do Programa Farmácia Popular, que
entrega medicamentos de graça ou com até 90% de
desconto, e de ações para reestruturação dos
Hospitais Universitários Federais.
A pasta de Minas e Energia afirmou que as operações
da Eletronuclear devem ser prejudicadas com o
Orçamento desenhado para 2020. “A produção do
referido combustível e sua comercialização para a
Eletronuclear gera uma receita anual superior a R$
650 milhões, sem a qual sua receita cai para módicos
R$ 40 milhões, em outras atividades comerciais e
financeiras”, diz o ofício.
O Ministério das Relações Exteriores pediu aumento
de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,7 bilhão na previsão de
verba discricionária. Para o órgão, os cortes devem
levar a atrasos em pagamentos de contratos firmados
em moeda exterior que "podem ensejar, além dos
referidos danos à credibilidade e à imagem do País,
ações judiciais".
O Ministério da Casa Civil disse que "todas as
dificuldades em relação às restrições orçamentárias
estão sendo analisadas não apenas pelo Ministério da
Economia, como também pela Junta de Execução
Orçamentária (JEO)".
Fonte: Brasil247

30/08/2019 -
Justiça do Trabalho é a mais célere na solução de
conflitos
Uma reclamação trabalhista é julgada, em média, em
nove meses. Esse é um dos menores prazos registrados
no Judiciário brasileiro, que apresenta média de 1
ano e 10 meses nas varas federais e de 2 anos e 4
meses nas varas estaduais. A conclusão está no
relatório Justiça em Números 2019, do Conselho
Nacional de Justiça.
A Justiça do Trabalho também é, mais uma vez,
soluciona litígios por meio de acordo entre as
partes. Em 2018, cerca de 39% dos processos em fase
de conhecimento foram resolvidos por meio da
conciliação.
Em 2018, a Justiça do Trabalho recebeu 3.460.875
casos novos, o que representa média de 809 ações
para cada juiz lotado nas 1.587 varas do trabalho
existentes atualmente no país. No período, foram
proferidas 4.367.437 sentenças e baixados 4.354.226
processos.
Informatização
O relatório do CNJ também destacou a
informatização da Justiça do Trabalho. O Tribunal
Superior do Trabalho já recebe 100% dos processos
novos de forma eletrônica. Nos tribunais regionais
do trabalho, 97,7% das ações são digitais. Com
informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Fonte: Consultor Jurídico

30/08/2019 -
Fachin nega pedido de Lula sobre suspeição de
procuradores da "lava jato"
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal
Federal, negou pedido da defesa do ex-presidente
Lula de declarar os procuradores da “lava jato”
suspeitos e anular sua condenação pelo caso do
apartamento no Guarujá (SP). Fachin também negou
pedido de compartilhamento de cópias das mensagens
vazadas ao site The Intercept Brasil, que estão com
o ministro Alexandre de Moraes, relator do
"inquérito das fake news".
A decisão é liminar e não discute o mérito do
pedido. No Habeas Corpus, a defesa de Lula afirma
que os procuradores da “lava jato” violaram os
princípios da impessoalidade, da imparcialidade e da
legalidade nas ações penais que correm contra ele.
Entre as provas, os advogados Cristiano Zanin
Martins e Valeska Teixeira Martins apontam a
apresentação de Power Point feita por Deltan
Dallagnol que retrata Lula como responsável por
diversos fatos em nada relacionados às ações penais
a que ele responde — ou sequer á “lava jato”, em
alguns casos. A defesa também juntou ao pedido as
reportagens do Intercept e de outros veículos que
mostram mensagens de procuradores tratando Lula como
inimigo político, e não réu ou investigado, e
ironizando as mortes de seu irmão, sua mulher e seu
neto.
Mas o ministro Fachin disse que os argumentos da
defesa não demonstraram a “fumaça do bom direito” no
caso, e nem situação que só poderia ser reparada com
a decisão. Já a cópia das mensagens será impossível
conseguir, segundo o ministro, por elas estarem em
poder de outro relator — e um ministro não tem
ingerência sobre o gabinete do outro.
Fachin também argumenta que Habeas Corpus não são
ferramentas para produção de provas, e o impetrante
é que tem de comprovar o que alega. O que no caso
das mensagens vazadas ao Intercept é uma
complicação, já que só Alexandre de Moreas e a
equipe do Intercept (além do hacker) têm os
arquivos. HC 174.398
Fonte: Consultor Jurídico

30/08/2019 -
Bolsonaro decide acabar com as queimadas por decreto
Ato presidencial suspende por 60 dias a chamada
"queima controlada", que já passa por rigorosos
controles
Nem recursos para os órgãos fiscalizadores, nem
repressão aos criminosos com uso de forças federais,
nem investigação ou palavras de reprovação contra os
ruralistas que estão devastando a Amazônia e outros
biomas.
A solução encontrada pelo presidente Jair Bolsonaro
(PSL), para resolver o problema que ganhou
repercussão mundial e colocou seu governo e suas
atitudes na berlinda, foi editar um decreto.
Publicado no Diário Oficial da União desta
quinta-feira (29), o Decreto 9.992/19 proíbe as
queimadas em todo o país por dois meses, segundo
comunicação oficial do Palácio do Planalto.
Mas o ato presidencial não atinge o centro do
problema – que são os incêndios criminosos –,
limitando-se a suspender as permissões para a
chamada “queima controlada”.
Prevista por outro decreto, este assinado pelo
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1998, a
“queima controlada” só é liberada – nas atividades
agropastoris e florestais ou para fins de pesquisa
científica e tecnológica – mediante uma série de
aprovações legais e outros rigorosos condicionantes.
Além disso, as autorizações podem ser suspensas a
qualquer momento pelos órgãos ambientais.
O decreto de Bolsonaro não deixa claro se as
permissões já emitidas devem ser suspensas.
Fonte: Brasil de Fato

30/08/2019 -
TST mantém cláusula de acordo que prevê homologação
de rescisões por delegado sindical
Apesar de a Reforma Trabalhista ter acabado com a
exigência, nada impede sua manutenção.
A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)
do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou recurso do
Ministério Público do Trabalho (MPT) para anular
cláusula de acordo coletivo que previa a homologação
das rescisões contratuais de empregados da Serra Sul
Serviços por delegado sindical autorizado. Para a
SDC, nada impede a manutenção da cláusula do acordo.
Reforma
Até a entrada em vigor da Reforma Trabalhista (Lei
13.467/2017), o artigo 477 da CLT estabelecia que o
pedido de demissão ou o recibo de quitação de
rescisão do contrato de trabalho firmado pelo
empregado com mais de um ano só seria válido quando
feito com a assistência do respectivo sindicato ou
perante a autoridade competente. A Reforma
Trabalhista acabou com essa exigência.
Direito disponível
Ao examinar a ação anulatória ajuizada pelo MPT, o
Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP)
entendeu que se tratava de direito disponível e,
portanto, o acordo coletivo de trabalho teria
prevalência sobre a lei.
No recurso ao TST, o MPT sustentou que, embora não
haja ilicitude na cláusula, a legislação foi
alterada “justamente para dar maior celeridade às
rescisões contratuais” e que a liberdade que têm o
ente sindical e o empregador para tratar dos
diversos aspectos das relações de trabalho “não
poderia chegar ao ponto de restaurar norma que foi
alterada pelo legislador”.
Patamar superior
No entendimento do relator, ministro Caputo Bastos, a
cláusula negociada confere aos empregados direito em
patamar superior ao padrão estabelecido na lei, pois
tem como propósito proporcionar assistência e
orientação na rescisão do contrato e assegurar a
correta verificação do pagamento das parcelas
rescisórias. Ele destacou, ainda, que a questão não
está elencada no artigo 611-B da CLT, que especifica
as matérias que não podem ser objeto de negociação
por compreenderem direitos de indisponibilidade
absoluta.
O ministro não verificou, no caso, a exclusão de
direito indisponível nem a ocorrência de sérios
prejuízos aos empregados apenas porque a legislação
foi modificada para dar maior celeridade às
rescisões contratuais. “Apesar da alteração, nada
impede a participação direta das partes na
formulação das normas convencionais que lhes sejam
mais benéficas, garantindo-lhes maior segurança à
homologação e à quitação da rescisão do contrato de
trabalho”, frisou, ressaltando que um dos
fundamentos motivadores da Reforma Trabalhista é o
fortalecimento da negociação coletiva.
A decisão foi unânime.
Processo: RO-585-78.2018.5.08.0000
Fonte: TST

29/08/2019 -
Centrais convocam bases para o Grito dos Excluídos
em 7 de setembro
As centrais sindicais vão participar do Grito dos
Excluídos, que será realizado em 7 de setembro. A
decisão foi tomada na segunda-feira (26), durante
reunião com representantes de CGTB, CSB, CSP
Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical,
Nova Central Sindical e UGT, na sede do Dieese, em
São Paulo. A participação do movimento sindical se
dará nos marcos de uma agenda de lutas em defesa da
aposentadoria e contra a reforma da Previdência do
governo Jair Bolsonaro (PSL).
Em 3 de setembro, os sindicalistas farão uma
mobilização no Senado, onde a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) nº 06/2019, aprovada na Câmara
dos Deputados, está tramitando. As lideranças
conversarão com os senadores, a fim de pressioná-los
para votar em defesa da classe trabalhadora e contra
a reforma, que dificulta a concessão de benefícios
previdenciários.
No dia 4, dirigentes centrais participarão de
seminário sobre a soberania nacional, na Câmara dos
Deputados, em Brasília. O evento, organizado pelas
frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, vai debater
questões relativas ao patrimônio público, produção
científica e riquezas naturais. Haverá, ainda, um
ato nacional antes em 24 de setembro – data em que
está prevista a votação da reforma da Previdência no
Senado. Para decidir a data desse ato, os dirigentes
consultar suas bases.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
considera fundamental que os trabalhadores
participem dessas atividades em todo o Brasil. “Na
data de nossa independência, temos de fazer o debate
sobre emprego, direitos sociais, soberania, e
democracia”, afirma. Segundo Miguel, a Força está
orientando os sindicatos filiados para que,
juntamente a outras entidades, estejam presentes no
Grito dos Excluídos.
Para o secretário-geral da CUT, Sergio Nobre, a luta
contra a reforma da Previdência é o carro-chefe das
mobilizações das principais centrais sindicais do
País. Por isso a pressão sobre os senadores é tarefa
permanente dos trabalhadores, nas ruas, nas bases
desses parlamentares, de forma digital, pelo ‘napressão’,
e também participando das mobilizações nacionais.
“É muito importante que o dia 7 tenha grandes atos
no país inteiro, nos municípios, nos bairros e nas
grandes capitais para impulsionar a pressão contra o
governo de Bolsonaro e contra aqueles que querem
destruir a Previdência Social e pública na votação
do dia 24”, afirmou Nobre.
Com informações da Rádio Peão Brasil
Fonte: Portal Vermelho

29/08/2019 -
Decisão do STF expõe abusos de Moro e pode anular
sentença contra Lula
Ex-presidente e outros réus foram condenados em
processos que ferem princípios básico do Direito
O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, pela
primeira vez, uma decisão do juiz de primeira
instância Sérgio Moro, atual ministro da Justiça de
Bolsonaro. Por três votos a um, a Segunda Turma do
Supremo reconheceu que houve uma arbitrariedade
grave na condução do processo, que não respeitou o
direito básico da ampla defesa.
A sentença anulada é de uma ação que faz parte da
Operação Lava Jato e o réu é o Aldemir Bendine,
ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil,
condenado por conta também de delações premiadas.
No caso avaliado nesta terça-feira (27), o Supremo
entendeu que não houve diferenciação entre os prazos
para a manifestações dos réus, ou seja, não foi
respeitada a ordem do julgamento, com as
argumentações de acusação feitas antes das
argumentações de defesa.
Não permitir que a defesa dos réus se manifestasse
com conhecimento prévio das provas e depoimentos dos
delatores, que também eram réus, foi uma prática
comum na Lava Jato, inclusive no processo contra o
ex-presidente Lula, no caso do sítio de Atibaia,
julgado pela juíza Gabriela Hardt, substituta de
Moro.
“Todos os processos onde houve esse erro grotesco de
abrir prazo para a defesa conjuntamente de delatores
e não-delatores existe a nulidade, que precisa ser
decretada por uma questão de isonomia”, garante a
advogada Tania Oliveira, da Associação Brasileira
dos Juristas por Democracia (ABJD).
Para o advogado Fernando Hideo, também da ABJD, a
decisão do Supremo é importante para desmascarar a
intenção política que conduziu toda a operação Lava
Jato.
“Pode representar um marco de restabelecimento da
legalidade contra os processos penais de exceção
deflagrados pela turma da Lava Jato contra os seus
inimigos políticos”, disse o advogado.
Lula cumpre pena desde abril de 2018 na sede da
Polícia Federal, Curitiba, por causa do processo do
Triplex do Guarujá, julgado em segunda instância.
Ele também foi condenado no caso do sítio de
Atibaia, em primeira instância, em novembro do ano
passado.
Desde junho, o site The Intercept Brasil publica
reportagens com vazamentos de conversas de
procuradores do Ministério Público e do juiz Sérgio
Moro expondo o caráter de perseguição política da
força-tarefa.
Fonte: Brasil de Fato

29/08/2019 -
Governo quer propor congelamento de progressões de
servidores
O governo Jair Bolsonaro quer propor o congelamento
das progressões de servidores públicos nas carreiras
para economizar recursos em 2020. A informação é do
jornal O Estado de S.Paulo. A medida integra um
cardápio de ações que poupariam mais de R$ 10
bilhões em despesas obrigatórias no próximo ano.
De acordo com o tempo de serviço, os servidores
avançam na carreira e ganham aumentos salariais. Na
carreira de auditor-fiscal da Receita Federal, por
exemplo, o funcionário começa ganhando R$ 21 mil por
mês e vai progredindo com os anos, até chegar à
remuneração de R$ 27,3 mil mensais.
Fonte: Brasil247

29/08/2019 -
Justiça reduz estoque de ações no último ano
Dados são do relatório Justiça em Números
Pela primeira vez em dez anos, a apuração do
trabalho anual do Poder Judiciário aponta para uma
pequena redução no número de processos pendentes de
serem julgados nos tribunais de um ano para o
seguinte.
A queda, de 1,2% na quantidade de processos à espera
de solução judicial em 2018, consta do relatório
Justiça em Números, publicado hoje (28), pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo o órgão do próprio Poder Judiciário, no fim
de 2017 havia 79,6 milhões de ações inconclusas
tramitando nos tribunais de Justiça do país. Já em
dezembro de 2018, o total de processos ainda não
resolvidos chegava a 78,69 milhões.
A quantidade de novos processos ajuizados ao longo
do ano passado também foi menor que o número
registrado em 2017. A redução de 31,9 milhões de
novos casos para 28,1 milhões significa uma queda de
1,9% de um ano para o outro.
Produtividade
Segundo o CNJ, a queda no número de processos
pendentes indica que os magistrados julgaram uma
quantidade maior de processos do que o total de
novas ações ajuizadas ao longo do último ano. O
órgão identificou dados que apontam uma maior
produtividade por parte dos tribunais, como o número
de processos encerrados, que superou os 31,88
milhões. Os autores do relatório apontam que a
produtividade média dos magistrados cresceu 4,2%, o
que é medido a partir de indicadores como a média de
oito casos que cada juiz julgou por dia.
Ainda assim, o estoque total de processos que, em
2018, aguardavam por uma decisão judicial, aumentou
cerca de 30% de 2009 a 2019. Nesse período, o total
de ações tramitando saltou de 60,7 milhões para
78,69 milhões registrados no fim de 2018.
Ações trabalhistas
De acordo com o presidente do Conselho e do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, menos
pessoas estão procurado a Justiça, principalmente a
Justiça do Trabalho, que, em 2018, registrou o
ingresso de 861 mil processos ao total ajuizado em
2017.
“Em relação à diminuição do acervo [total de
processos], não há dúvida de que houve um impacto da
[menor] entrada [ajuizamento] de processos.
Especificamente na Justiça do Trabalho. Segundo as
análises, uma hipótese é de que isso decorre da
reforma da CLT [Consolidação das Leis
Trabalhistas]”, disse Toffoli durante a apresentação
do relatório.
O ministro também aventou a hipótese da redução do
número de reclamações apresentadas à Justiça do
Trabalho estar associada a um eventual aumento dos
casos de conciliação extrajudicial, quando as partes
chegam a um acordo e dispensam a mediação do Poder
Judiciário.
“Não sabemos quem deixou de ir à Justiça. Não
conhecemos este público, pois analisamos apenas os
processos que ingressaram nos tribunais. Importante
destacar que a diminuição não se deu apenas na
Justiça do Trabalho. Temos feito o trabalho de
conversar com a sociedade para estimular as
resoluções extrajudiciais e uma hipótese é que,
talvez, tenha aumentado o número de soluções
extrajudiciais”, disse Toffoli, lembrando que, desde
2015, a legislação obriga estados e municípios a
criarem Câmaras de Conciliação para resolverem seus
conflitos administrativos internamente, sem
judicializá-los.
Acordos
Quando analisados apenas os processos instaurados, o
percentual de casos solucionados por meio de acordos
intermediados por juízes também foi expressivo: 12%
de todos os processos julgados durante o ano
passado. No total, a Justiça proferiu 4,4 milhões de
sentenças homologatórias de acordos. Dessas, 3,7
milhões das queixas ainda estavam na fase
processual. E o segmento onde mais foram promovidas
conciliações no decorrer de 2018 foi a Justiça do
Trabalho, que solucionou 24% de seus casos
promovendo acordos entre as partes.
Para dar conta da demanda, o Poder Judiciário
contava, em 2018, com uma força de trabalho que
envolvia 450 mil pessoas, incluindo magistrados e
demais servidores espalhados pelas diversas
instâncias das justiças Federal e estaduais. Para
custear despesas com pessoal e de manutenção, além
de novos investimentos, o Poder Judiciário contou
com um orçamento de R$ 93,72 bilhões.
“Este custo é o custo da pacificação social. O custo
para que os contratos sejam respeitados”, disse
Toffoli, assegurando que os valores destinados ao
custeio da Justiça vêm caindo ano após ano. “O
orçamento já está menor. [O que as pessoas têm que
refletir é] Se não houvesse Justiça do Trabalho,
como seriam as relações de emprego? Se não houvesse
onde reclamar, será que os [responsáveis pelos]
locais onde as pessoas trabalham cumpririam suas
obrigações? Mulheres vítimas da violência que buscam
socorro no Poder Judiciário para obter medidas
protetivas...E vejam que estamos vivendo
praticamente uma epidemia de violência doméstica,
contra a qual o Poder Judiciário tem agido, conforme
demonstra o aumento da quantidade de processos. Se
não há Poder Judiciário, a quem esta mulher vai
pedir socorro? Tudo isso tem um custo. Para ter um
Estado Democrático de Direito, a sociedade necessita
de um Poder Judiciário independente e autônomo do
ponto de vista financeiro”, defendeu Toffoli.
Fonte: Agência Brasil

29/08/2019 -
Comissão debaterá Previdência e Trabalho com
auditores
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) promove nesta quinta-feira (29)
audiência pública interativa sobre o tema
“Previdência e Trabalho, com foco na Previdência que
queremos”. A reunião tem início às 9h, na sala 2 da
ala Nilo Coelho.
Para o debate foram convidados o representante da
Federação Brasileira de Associações de Fiscais de
Tributos Estaduais (Febrafite), Rubens Roriz; o
assessor jurídico da Federação dos Aposentados do DF
e ES, Diego Monteiro Cherulli; o chefe da Assessoria
de Cadastros Previdenciários da Secretaria Especial
de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
Alessandro Roosevelt Silva Ribeiro; o presidente da
Federação Nacional dos Auditores e Fiscais de
Tributos Municipais (Fenafim), Célio Fernando de
Souza Silva; e o diretor de Aposentados e
Pensionistas da Federação Nacional do Fisco Estadual
e Distrital (Fenafisco), Celso Malhani de Souza.
O debate também contará com representantes do
Instituto Brasiliense de Direito Previdenciário (IBDPREV),
da Sociedade Brasileira de Previdência Social (SBPS),
do Conselho Executivo da Associação Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal, do Sindicato
Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal),
do Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos
do Ministério da Fazenda e da Central Única dos
Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS); da
Confederação dos Servidores Públicos do Brasil
(CSPB) e da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande
do Sul (FTMRS).
A iniciativa é do senador Paulo Paim (PT-RS), que
preside a CDH.
Fonte: Agência Senado

29/08/2019 -
Barroso libera para julgamento taxa de correção do
Fundo de Garantia
O ministro do STF Luis Roberto Barroso liberou para
julgamento a Ação Direta de Inconstitucionalidade
5.090, que discute a correção por tempo de serviço
do Fundo de Garantia.
Após ser pautado pelo presidente do Supremo, Dias
Toffoli, o pleno da corte irá deliberar sobre ação
apresentada pelo partido Solidariedade (SDD), que
questiona dispositivos que fixam a correção dos
depósitos pela Taxa Referencial.
O partido argumenta que, ao contrário de outras
aplicações, o titular do FGTS não tem o direito de
transferir seus recursos para aplicações mais
“rentáveis, mais bem geridas e mais seguras”.
O relator do caso, Luís Roberto Barroso, aceitou que
a Caixa Econômica Federal e a Defensoria Pública da
União entrassem na ADI como amici curiae.
Para fundamentar a decisão, o magistrado levou em
consideração que o banco estatal atua como agente
operador do fundo, e a Defensoria ajuda
trabalhadores em demandas relacionadas ao tema.
O julgamento do STF vai definir jurisprudência e
pode reformar o entendimento do STJ de que o
Judiciário não pode “legislar” e alterar o índice de
correção monetária aplicável sobre as contas do
Fundo, em decisão de abril de 2018.
Fonte: Conjur

29/08/2019 -
Oposição avalia que reforma da Previdência continua
muito rígida
A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania do Senado (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS),
concedeu vista coletiva para o relatório reforma da
Previdência (PEC 6/2019), com previsão de votação na
próxima quarta-feira (4). O senador Tasso Jereissati
(PSDB-CE) leu o relatório com mudanças na proposta
aprovada pela Câmara dos Deputados. Entre elas, a
retirada do Benefício de Prestação Continuada e a
criação de contribuição previdenciária para o
agronegócio exportador e entidades filantrópicas. Os
senadores terão até segunda-feira para apresentar
emendas, que são sugestões de mudanças ao relatório.
Fonte: Agência Senado

29/08/2019 -
Comissão de Direitos Humanos debate regras de
transição para aposentadoria
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) debateu na
terça-feira (27), em audiência pública, a Proposta
de Emenda à Constituição da reforma da Previdência
(PEC 6/2019), com foco no cálculo dos benefícios e
nas regras de transição. Atualmente a PEC está em
análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
e, depois, precisa passar por dois turnos de votação
no plenário do Senado. Se a PEC for modificada ou
rejeitada tem que voltar para análise da Câmara dos
Deputados. A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) afirmou
que o texto atual é cruel, especialmente com
deficientes e categorias que teriam direito a
aposentadoria especial, como professores. Já o
senador Fabiano Contarato (Rede-ES) entende que o
Senado precisa alterar a reforma aprovada na Câmara
por violar direitos "sagrados" dos trabalhadores.
Fonte: Agência Senado

29/08/2019 -
CAS aprova isenção de IR sobre aposentadoria para
quem tem fibromialgia
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o
Projeto de Lei (PL) 1.853/2019, do senador Lucas
Barreto (PSD-AP), que prevê isenção do Imposto de
Renda sobre aposentadoria para pessoas com
fibromialgia, doença que atinge cerca de 5% da
população brasileira, de acordo com a Sociedade
Brasileira de Reumatologia. A matéria segue para a
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Fonte: Agência Senado

29/08/2019 -
Estimativa da população do Brasil passa de 210
milhões, diz IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) divulgou nesta quarta (28) as estimativas da
população. Pela data de referência de 1º de julho de
2019, o Brasil tem uma população total de
210.147.125 pessoas. Os dados relativos aos estados
foram publicados na edição de 28/08 do Diário
Oficial da União.
Em 1º de julho do ano passado, o número era de
208.494.900. O crescimento absoluto da população em
um ano foi 1.652.225 pessoas, o que representa
aumento de 0,79%.
O estado com a menor população continua a ser
Roraima, que chegou a 605.761 pessoas, um
crescimento de 5,06% frente os 576.568 registrados
no ano passado. Amapá tem população de 845.731
pessoas e o Acre somou 881.935.
A maior população se encontra em São Paulo, com
45.919.049 pessoas, um aumento de 0,83% em relação
aos 45.538.936 estimados há um ano. Minas Gerais tem
uma estimativa de população de 21.168.791 pessoas e
o Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com
17.264.943.
Fonte: Agência Brasil

28/08/2019 -
Relatório da reforma da previdência é apresentado
com mudanças
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recebeu no
início da tarde desta terça-feira (27) o relatório
do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a
reforma da Previdência - a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 6/2019. Ele apresentou novas
fontes de arrecadação e sugeriu a inclusão dos
estados e municípios na reforma, por meio de uma PEC
paralela, que, caso aprovada, trará uma economia de
R$ 1,350 trilhão, maior do que os R$ 930 bilhões
previstos no texto da Câmara dos Deputados.
Se houver acordo entre os líderes, a leitura do
relatório na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) deverá ocorrer nesta quarta-feira (28), ou no
mais tardar, 48 horas depois, na sexta-feira (30). A
informação é da presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS),
que também participou da entrega do texto da reforma
no gabinete da presidência do Senado.
— Entre 1º de outubro e 10 de outubro vamos concluir
a votação em Plenário — prometeu Davi Alcolumbre.
Simone também reforçou que o calendário firmado
anteriormente está mantido. A expectativa é de que a
votação do relatório na CCJ ocorra no dia 4 de
setembro.
Mudanças
Segundo o relator Tasso Jereissati, foram sugeridas
algumas supressões de dispositivos da proposta que
veio da Câmara, principalmente em relação às
aposentadorias rurais e ao Benefício da Prestação
Continuada (BPC). Mudanças como a inclusão dos
estados e municípios na reforma e a sugestão de duas
novas fontes de recursos para a Previdência Social
serão discutidas num texto independente, a chamada
PEC paralela.
Com essas novas fontes e com a inclusão dos estados
na reforma, se a PEC paralela também for aprovada,
Tasso afirma que a reforma da Previdência trará uma
economia de R$ 1,350 trilhão, maior do que os R$ 930
bilhões previstos no texto da Câmara, e maior do que
o R$ 1 trilhão que pretendia o governo federal
inicialmente.
— Para que estados e municípios possam aderir a essa
emenda e fazer suas reformas, para equilibrar União,
estados e municípios, para o equilíbrio das contas,
para ajustar deficit monstruoso em relação às contas
da Previdência, e fazer justiça como foi feito com
BPC e aposentadoria rural — avaliou Davi em coletiva
à imprensa, referindo-se ao texto entregue nesta
terça.
Dois caminhos
Tasso Jereissati não detalhou quais foram as
supressões sugeridas, mas frisou que elas não
alteram o mérito da proposta, o que não obriga seu
retorno para nova análise na Câmara, e viabiliza a
aprovação do texto base e a promulgação da PEC
rapidamente.
Com a apresentação da PEC paralela, que ainda vai
depender da coleta de assinaturas de 27 senadores,
os estados terão a oportunidade de aderir à reforma.
Tasso explicou ainda que, apesar de haver em seu
texto pontos que podem elevar a despesa
previdenciária para beneficiar a população mais
carente, ele sugeriu a criação de duas novas fontes
de recursos.
— Vamos colocar para discussão pontos que vão elevar
de maneira relevante a receita, como a contribuição
previdenciária de entidades filantrópicas, com
exceção das Santas Casas e de assistência social,
que cobram de seus usuários e não contribuem para a
Previdência. E vamos incluir para a discussão a
contribuição do agroexportador — disse.
As duas novas receitas, explicou o senador, serão
adotadas de maneira paulatina, em cinco anos.
Outra mudança sugerida foi em relação à pensão por
morte. O relator não aceitou que o pagamento possa
ser inferior a um salário mínimo.
O relatório, explicou Tasso, será detalhado na
reunião da CCJ. Davi Alcolumbre também garantiu para
o dia 10 de setembro a sessão temática, no Plenário
do Senado, para discutir com especialistas as
minúcias da PEC 6/2019.
Fonte: Agência Senado

28/08/2019 -
Pacote pró-empregos de Bolsonaro liquida direitos de
trabalhadores
Sob o pretexto de “desonerar a folha de pagamento” e
gerar empregos, o governo Jair Bolsonaro (PSL)
prepara um pacote que, na prática, liquida os
direitos dos trabalhadores sem experiência
profissional. Pior: embora agrade aos empresários –
por aumentar as margens de lucro –, o pacote não tem
contrapartidas que garantam a criação de postos de
trabalho. Há riscos de que trabalhadores experientes
e formalizados sejam demitidos para dar lugar à mão
de obra precarizada.
Por André Cintra
Conforme registra nesta terça-feira (27) o Valor
Econômico, as tratativas têm avançado no núcleo
econômico do governo. “As ações estão sendo
desenvolvidas pelo núcleo do secretário especial de
Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, mas
envolvem outras secretarias e já foram levadas ao
ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao secretário
da Receita Federal, Marcos Cintra”, diz o jornal.
Até o momento, o estudo sob coordenação de Marinho
foi discutido tão-somente com os empresários. Além
do acesso facilitado ao microcrédito (inspirado no
modelo do Crediamigo, do Banco do Nordeste), o
pacote bolsonarista fala em “estímulo ao primeiro
emprego”.
Com a chantagem da desoneração da folha – ou seja,
com o corte de direitos e benefícios que o
empregador deve, por lei, pagar aos trabalhadores –,
o alvo é uma fatia mais vulnerável do mercado de
trabalho: “jovens que buscam o primeiro emprego ou
pessoas que estão desempregadas há mais de dois
anos”.
Em novo ataque à Previdência Social e ao direito à
aposentadoria, o governo propõe, entre outras
medidas, que a contribuição patronal para o INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) – hoje de 20%
sobre a folha de pagamento – seja extinta. No lugar,
Paulo Guedes quer lançar um imposto: “a Contribuição
sobre Pagamentos (CP), que recairia sobre todos os
pagamentos”. O pacote ainda quer forçar
trabalhadores aposentados por invalidez a voltarem à
ativa – como se o processo que os levou à
aposentadoria precoce fosse desprezível.
Em outro agrado ao empresariado, o governo muda o
discurso da campanha eleitoral, que falava em dar
fim ao “Sistema S”. Agora, a meta é incrementar a
parceria com o sistema, deixando programas oficiais
de qualificação profissional nas mãos de
instituições como Senai (área industrial), Senac
(varejo), Sebrae (micro e pequenas empresas),
Sescoop (cooperativas), Senat (transporte) e Senar (agronecócio).
Bravatas
Supondo que seja plausível a premissa do governo – a
de que “a redução ou extinção da carga tributária
sobre a folha de pagamento é gatilho para novas
vagas no mercado de trabalho” –, não há, porém,
previsão nenhuma sobre o potencial de empregos que
podem ser gerados com o pacote. O que existe, por
ora, é a habitual ameaça chantagista de Paulo
Guedes: “Se a classe política achar que as
distorções causadas pelo imposto são piores que os
30 milhões de desempregados sem carteira que têm aí,
eles decidem”.
O discurso simplista – e irrealista – de Guedes –
não é um artifício novo. Em março de 2016, às
vésperas do golpe contra a presidenta Dilma, o
presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, declarou que,
com a chegada de Michel Temer ao poder, o retorno
dos investimentos e dos empregos “seria instantâneo.
Bastaria uma troca da sinalização”.
Em 2017, quando Temer sancionou a desastrosa reforma
trabalhista, o próprio Rogério Marinho, então
ministro do Trabalho, previu que a nova legislação
geraria 2 milhões de empregos formais em dois anos,
graças às modalidades mais precárias de contratação
(jornadas parcial, intermitente e por
produtividade).
No ano seguinte, foi a vez de o ministro da Economia
do governo golpista, Henrique Meirelles, apostar
alto: com a reforma trabalhista e terceirização, o
mercado de trabalho poderia ganhar “6 milhões de
empregos em um período entre três a cinco anos”.
Pouco depois, Meirelles manteve a estimativa de
novos postos de trabalho, mas aumentou o prazo para
dez anos.
Já no governo Bolsonaro, a panaceia da reforma da
Previdência – além de ser vendida como a solução
para os males fiscais do País – também seria uma
indutora natural do mercado de trabalho. O
secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida,
garantia, em fevereiro, a criação de “8 milhões de
empregos entre 2020 e 2023” apenas com o desmonte da
Previdência Social.
A despeito das promessas e das previsões, nestes
últimos anos a democracia brasileira foi esfacelada,
centenas de direitos trabalhistas e sociais foram
cortados ou desvirtuados, não houve crescimento
econômico, nem investimentos, muito menos geração de
empregos. O novo pacote proposto pelo governo
Bolsonaro faz parte dessa lista de bravatas que, em
vez de estancar a crise econômica, acaba por
agravá-la ainda mais.
Fonte: Portal Vermelho

28/08/2019 -
Liberdade econômica: trabalho aos domingos não foi
revogado
Para evitar insegurança jurídica aos
empresários da área do comércio e ao mesmo tempo
garantir direitos aos trabalhadores, deve-se vetar
as revogações já citadas e manter as regras
existentes. As regras atuais contribuem para
ambiente seguro no plano jurídico e oferecem a
contrapartida necessária aos trabalhadores do
comércio.
André Santos*
Na ansiedade de se oferecer segurança jurídica e
liberdade para o empreendedor atuar sem amarras
legais no mercado, a MP 881/19, conhecida com “MP da
Liberdade Econômica”, transformada no Projeto de Lei
de Conversão (PLV) 21/19, trouxe para o cenário
legal a liberação do trabalho aos domingos e
feriados, sem contrapartidas para os trabalhadores.
Em que pese a nobre tentativa de alguns senadores de
buscar evitar tal dano aos assalariados, em especial
do comércio, professores e bancários, o projeto
aprovado no Senado, que aguarda a sanção do
presidente da República, permite o trabalho aos
domingos e feriados, antes proibido por leis
específicas.
O efeito não estava explicito nas alterações
acordadas no Senado durante a votação da matéria,
mas sim nas revogações, que a proposição introduziu
no novo ordenamento legal, caso seja sancionada, sem
vetos à esses comandos.
Professores
Para os professores, a revogação do artigo 319, que
diz textualmente: Aos professores é vedado, aos
domingos, a regência de aulas e o trabalho em
exames, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
implica na autorização desses profissionais para
terem jornada laboral aos domingos.
O artigo, que proíbe as atividades laborais, seja
lecionando ou aplicando testes/provas, na matéria
aprovada pelo Congresso Nacional será revogado, caso
não seja vetado pelo presidente.
Bancários
Os estabelecimentos de crédito, atualmente proibidos
de abrir ao público aos sábados, domingos e
feriados, ficam autorizados para funcionamento sem
restrições nesses dias, sem restrições.
Comerciários
Outro trecho que vai na mesma linha trata dos
trabalhadores do comércio em geral, que estavam
ancorados na Lei 10.101, de 19 de dezembro de 2000,
que autoriza o trabalho aos domingos e feriados,
resguardada as regras legais nos municípios ou
estados que tenham regimento próprio para o tema,
além de garantir o repouso a cada 3 domingos
trabalhados.
Neste caso, a revogação dos artigos 6º, 6ºA e 6ºB,
da Lei 10.101, permite que os trabalhadores do
comércio em geral possam trabalhar todos os domingos
e feriados, sem que a negociação coletiva de
trabalho possa reverter o caso dos feriados, como
previa o artigo 6ºA da lei.
Ainda, para reforçar a possibilidade de trabalho aos
domingos, a Portaria 604, de 18 junho de 2019, que
dispõe sobre a autorização permanente para trabalho
aos domingos e feriados civis e religiosos, a que se
refere o artigo 68, parágrafo único, da CLT, que
está em vigor.
Ou seja, sem norma legal hierarquicamente superior
no ordenamento jurídico, prevalecerá a Portaria e o
interesse dos empregadores em manter suas atividades
aos domingos e feriados, sem a devida contrapartida
aos trabalhadores.
Para evitar insegurança jurídica aos empresários da
área do comércio e ao mesmo tempo garantir direitos
aos trabalhadores, deve-se vetar as revogações já
citadas e manter as regras existentes. As regras
atuais contribuem para ambiente seguro no plano
jurídico e oferecem a contrapartida necessária aos
trabalhadores do comércio.
(*) Analista político do Diap, sócio-diretor da
Contatos Assessoria Política, especialista em
Política e Representação Parlamentar pelo Centro de
Formação da Câmara dos Deputados (Cfor)
Fonte: Diap

28/08/2019 -
Procuradora da Lava Jato reconhece autenticidade da
Vaza Jato e pede desculpas a Lula
Confirmando a veracidade do conteúdo revelado pela
Vaza Jato, a procuradora Jerusa Viecili, da
força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, usou a sua
página nas redes sociais na noite desta terça-feira
(27) para fazer um pedido de desculpas a Lula pelos
comentários feitos em um grupo de mensagens sobre a
morte de familiares do ex-presidente.
"Errei. E minha consciência me leva a fazer o
correto: pedir desculpas à pessoa diretamente
afetada, o ex-presidente Lula", escreveu a
procuradora em seu Twitter.
Cerca de uma hora após reconhecer o erro, a
procuradora voltou ao Twitter para dizer que o
reconhecimento de uma mensagem não autentica o
conjunto de revelações da Vaza Jato.
Jerusa aparece em mensagens reveladas pela série de
reportagens do The Intercept em que procuradores
ironizam a morte do neto Arthur Lula da Silva, de 7
anos, falecido no dia 1 de março deste ano.
Fonte: Brasil247

28/08/2019 -
Depois de atingir pico com Dilma, investimento
público cai ao menor nível de todos os tempos
Os investimentos previstos no Orçamento de 2020
devem cair para a faixa de R$ 25 bilhões a R$ 30
bilhões, o menor patamar desde o início da série do
Tesouro Nacional em 2007, destaca reportagem da
Folha de S.Paulo.
A cifra representa uma queda de até 40% em
comparação com 2019 Na comparação com 2019, a queda
pode ser de até 40% ante os R$ 35 bilhões a R$ 40
bilhões estimados para este ano. As informações
foram dadas pelo próprio secretário do Tesouro
Nacional, Mansueto Almeida.
Até a sexta-feira (30) a proposta de Orçamento deve
ser encaminhada ao Congresso Nacional. A reportagem
relembra que em 2007, início da série, os
investimentos foram de R$ 72,7 bilhões.
O ano recorde foi o de 2014: R$ 103,2 bilhões,
também corrigidos pela inflação, o que indica que
foi no período dos governos dos ex-presidentes Lula
e Dilma que os investimentos públicos atingiram os
patamares mais elevados.
Apesar das dificuldades que atingiram o segundo
mandato da ex-presidenta Dilma e da recessão que se
seguiu, ela fez valer sua concepção
desenvolvimentista.
Depois do golpe e principalmente agora, a queda dos
investimentos públicos é um dos fatores que
dificulta a retomada a economia brasileira, que
patina desde a saída da recessão.
O secretário do Tesouro informou também que as
despesas discricionárias (não obrigatórias e que
podem ser cortadas) também vão cair em 2020, o que
sinaliza para mais arrocho fiscal, mais estagnação,
mais recessão e mais sofrimentos para o povo.
Fonte: Brasil247

28/08/2019 -
Bancários se opõem à abertura de agências aos
sábados: ‘Exploração dos trabalhadores’
Prevista na chamada MP da Liberdade Econômica,
medida é criticada por sindicatos da categoria por
piorar condições de trabalho e ir contra ao
determinado pela CLT
Propagandeada como necessária para a criação de
empregos e a desburocratização dos serviços, a
Medida Provisória (MP) 881, também chamada de MP da
Liberdade Econômica, é mais uma “minirreforma
trabalhista”, na avaliação de dirigentes sindicais
bancários. Aprovada pelo Senado na semana passada, a
MP autoriza, entre outros pontos, a abertura de
agências bancárias aos sábados. E isso, afirmam
representantes da categoria, fere direitos
garantidos na convenção coletiva dos trabalhadores e
a lei.
Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e
Osasco, Ivone Silva avalia que a MP é também
contraditória. Em entrevista ao repórter Cosmo
Silva, da Rádio Brasil Atual, a presidenta destaca o
artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), que permite jornadas de seis horas diárias
aos trabalhadores bancários.
Dessa forma, mesmo com a revogação da Lei
4.178/1992, sobre o funcionamento dos bancos,
ratificada pelo Senado, a CLT proíbe a abertura das
agências aos sábados. “Tem uma contradição, porque
eles revogaram uma lei, mas a gente tem o artigo da
CLT que ainda proíbe, e essa vai ser nossa grande
discussão com os bancos, porque nós já dissemos que
somos contrários à abertura das agências aos
sábados”, ressalta Ivone.
O presidente do Sindicato dos Bancários do ABC,
Belmiro Moreira, também destaca sua oposição à MP.
Para ele, a medida do governo Bolsonaro não deve
contribuir para a criação de empregos, ao contrário,
irá explorar os trabalhadores. “Se fosse para abrir
aos sábados e criar empregos em um processo de
negociação com a representação dos trabalhadores, a
gente aceita negociar. Agora, o que os bancos vão
fazer não é criar empregos. Muito pelo contrário,
vão utilizar dos trabalhadores, que já são poucos
nas agências bancárias, para trabalhar aos sábados”,
critica.
Além de exploração, Ivone acrescenta que a medida
piora as condições de trabalho. A presidenta pondera
que as novas tecnologias deveriam servir para
ajudar, mas, na verdade, elas estão sobrecarregando
ainda mais o dia a dia dos trabalhadores, ao invés
de otimizar a jornada. “Agora eles falam que o
problema é que temos muita burocracia, que devemos
tirá-la. E vem novamente um projeto que era para
desregulamentar e tornar mais fácil o que eles falam
de liberdade econômica. Colocam questões que já
foram discutidas e retiradas da reforma trabalhista
e piora as leis para os trabalhadores”, contesta.
Na votação da MP 881 no Senado, apesar das
polêmicas, os parlamentares retiraram o ponto que
previa o fim das restrições de trabalho aos domingos
e feriados. No entanto, conservaram partes do texto
enviado pelo governo Jair Bolsonaro, como o fim da
necessidade de licenças e alvarás para negócios de
baixo risco, a proibição do abuso regulatório, como
a criação de regras para a reserva de mercado ou
controle de preço. A MP aguarda agora sanção
presidencial.
Fonte: Rede Brasil Atual

27/08/2019 -
Maioria rejeita reforma da Previdência e não abre
mão de direitos trabalhistas
Nova pesquisa mostra que, para 60%, projeto
aprovado na Câmara só é bom para os mais ricos ou
não beneficia ninguém
A maioria dos brasileiros não acredita que a reforma
da Previdência proposta pelo presidente Jair
Bolsonaro (PSL) e aprovada na Câmara trará
benefícios à população, segundo pesquisa MDA/CNT
divulgada nesta segunda-feira (26). Para começar a
valer, as novas regras ainda precisam da aprovação
só do Senado.
O levantamento, que também apontou novo aumento na
avaliação negativa do governo Bolsonaro, mostrou que
52,7% dos entrevistados são contra o projeto e
apenas 36,6% a favor. Outros 10,7% não souberam
responder.
E mais: 60% entendem que a reforma será boa apenas
para os mais ricos ou não será boa para ninguém. Um
índice muito próximo – 60,7% - acredita que não terá
benefício pessoal com o projeto.
Está também na casa dos 60% o total de pessoas que
se recusam a abrir mão de direitos trabalhistas para
garantir o emprego.
Fonte: Brasil de Fato

27/08/2019 -
Extintas ADIs contra pagamento de contribuição
sindical por boleto
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal
(STF), extinguiu sem julgamento de mérito sete Ações
Diretas de Inconstitucionalidade que questionavam a
Medida Provisória (MP) 873/2019 na parte em que
revogava a possibilidade de trabalhadores públicos e
privados autorizarem o desconto da contribuição
sindical em folha de pagamento e determinava sua
quitação por meio de boleto bancário. A análise das
ações foi considerada prejudicada em razão da perda
de eficácia da MP, que não foi convertida em lei
pelo Congresso Nacional no prazo previsto na
Constituição Federal (artigo 62, parágrafo 3º).
As ações foram ajuizadas pelo Partido Democrático
Trabalhista (ADI 6101) e pelas seguintes entidades:
Confederação Nacional das Carreiras Típicas de
Estado (ADI 6092), Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil (ADI 6098), Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Turismo e
Hospitalidade (ADI 6105), Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços
de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Áreas
Verdes (ADI 6107), Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Indústria (ADI 6108) e Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Indústria da
Construção e do Mobiliário (ADI 6115).
Extinção
Ao decidir, o ministro Luiz Fux explicou que o
objetivo da ação direta é a declaração, em tese, da
inconstitucionalidade da norma e a sua consequente
retirada do ordenamento jurídico. Ocorre que, no
caso, o fim da eficácia da MP implica a
prejudicialidade da ação por perda de objeto. Ele
lembrou a jurisprudência pacífica da Corte de que a
revogação superveniente da norma contestada ou o
exaurimento de sua eficácia impede o prosseguimento
da ADI.
Ainda de acordo com o ministro Fux, eventuais lesões
a direitos criados por consequências da vigência de
norma revogada ou com efeitos finalizados devem ser
reparadas por meio de ação própria, pois o controle
concentrado – como é o caso da ADI – não tem o
objetivo de satisfazer direitos subjetivos
individuais ou coletivos.
Fonte: STF

27/08/2019 -
Rejeição a Bolsonaro vai a 53,7%; para 39%, governo
é ruim ou péssimo
Liberação de armas e beligerância verbal estão
entre os piores pontos do presidente, segundo
pesquisa MDA/CNT
A rejeição ao desempenho pessoal do presidente Jair
Bolsonaro (PSL) cresceu e já chega a 53,7%, de
acordo com a pesquisa MDA encomendada pela
Confederação Nacional do Transporte (CNT) e
divulgada nesta segunda-feira (26). Em fevereiro, a
rejeição era de 28,2% dos entrevistados.
Os dados mostram que 41% aprovam o desempenho de
Bolsonaro e os que não souberam ou não responderam
são 5,3%. Além disso, 39,5% já consideram ruim ou
péssimo o atual governo, que tomou posse há quase
oito meses. Já 29% avaliam como bom e outros 29%
como regular. Em fevereiro, apenas 19% achavam a
gestão Bolsonaro como ruim ou péssima.
Foram realizadas 2.002 entrevistas entre os dias 22
e 25 de agosto, em 137 municípios. A margem de erro
é de 2,2 pontos percentuais.
A pesquisa ainda traz a avaliação dos brasileiros
sobre as áreas de atuação do governo e a expectativa
da população em relação ao emprego, à renda, à saúde
e à educação. Em todos estes temas, entrevistados
avaliam que tudo permanecerá igual nos próximos seis
meses, sem mudança para melhor.
Sobre as políticas de Bolsonaro, os entrevistados
classificaram saúde (30,6%), meio ambiente (26,5%),
educação (24,5%) e economia (17,6) como as piores
áreas de atuação. Por outro lado, o combate à
corrupção, a segurança e a redução de cargos foram
bem avaliadas.
A população também se mostrou contrária a algumas
ações do presidente. Para 39%, o decreto de
liberação de armas é a pior medida tomada, vindo em
seguida os comentários ofensivos de Bolsonaro
(30,6%), contingenciamento de verbas da educação e o
contingenciamento de verbas da educação (28,2%).
O fato de os filhos de Bolsonaro opinarem sobre
integrantes e ações de seu governo também desagrada
a população. Além disso, 72% consideram inadequada a
postura do presidente Jair Bolsonaro de indicar um
de seus filhos à embaixada dos Estados Unidos.
Sobre as ações voltadas para os mais pobres, 47,2%
avaliam que estão piores do que nos governos
anteriores.
Fonte: Brasil de Fato

27/08/2019 -
Deltan comparou Marisa Letícia a vegetal e
procurador falou em eliminação de testemunhas
Novas revelações do site Intercept Brasil, desta vez
em parceria com o Uol, apontam que procuradores da
Operação Lava Jato ironizaram a morte de Dona Marisa
Letícia, vítima e um AVC hemorrágico em São Paulo em
24 de janeiro de 2017. Em 3 de fevereiro daquele ano
a morte dela seria confirmada.
"Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou
ao atendimento sem resposta, como um vegetal",
escreveu Dallagnol em chat no aplicativo Telegram.
O procurador Januário Paludo responde: 'estão
eliminando as testemunhas".
Em outras conversas, o procurador Athayde Ribeiro
Costa escreve: Marisa Letícia morre".
A procurador Laura Tessler responde: "quem for fazer
a próxima audiência do Lula, vá com uma dose de
paciência para a sessão de vitimização".
Fonte: Brasil247

27/08/2019 -
Guedes: reforma tributária causará ‘barulhinho com
impostos sobre pagamento’
Ministro defendeu imposto de 0,20% - Quer acabar
com diferença de IR
O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta 2ª
feira (26.ago.2019) que os impostos sobre pagamentos
(a nova CPMF), que compensariam uma desoneração da
folha, terão “1 barulhinho” no Congresso. Guedes
declarou ainda que 1 tributo sobre transações
financeiras de 0,20% poderia ajudar na desoneração.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de
S.Paulo.
De acordo com o economista, a proposta que o governo
enviará ao Congresso determina que transações feitas
em espécie e sem o recolhimento do imposto não terão
validade.
“Você troca 20% de encargo trabalhista por um
negocinho que não dá nem 2%. É 10% de 2% [0,20%].
Traficante paga, traficante de droga paga,
traficante de arma paga. Tem um monte de gente, tem
coisa que eu não vou falar, que também paga”, disse
durante a premiação Melhores & Maiores, da revista
Exame.
O ministro também alegou que “tributar a folha de
pagamento das empresas é 1 crime”.
“Com esse imposto vamos ter uma base arrecadatória
forte. Mas ele é uma escolha. O que se prefere: 30
milhões de desempregados ou o ‘imposto horroroso’?
Com a mudança, mais de 10 milhões de empregos podem
ser criados. Todo mundo vai pagar. A base é grande e
o imposto é pequeno. Mas quem não gostar, vota
contra e acabou.”
Guedes disse que parte da reforma tributária pode
ser aprovada ainda neste ano e começar a valer em
2020.
O ministro declarou ainda que pretende acabar com a
diferença entre o Imposto de Renda sobre pessoas
físicas e jurídicas. “Está cheio de advogado e
jornalista esperto que só recebe na PJ. Enquanto
isso, o operário paga. Vamos acabar com isso.”
“Hoje tem muita dedução. Tira essa papelada toda,
coloca alíquota mais baixa e acabou. Você precisava
que a pessoa dedurasse o dentista. Se pagar em
espécie não tem problema, a gente vai dar um jeito
de monitorar isso. Não precisamos mais disso”,
afirmou.
Previdência é passado
Guedes disse não ter dúvida de que o Senado aprovará a
proposta. O economista afirma já discutir uma pauta
futura com os congressistas.
Fonte: Poder360

27/08/2019 -
Inquérito da PF acusa Maia de corrupção e lavagem de
dinheiro
O Supremo Tribunal Federal (STF) enviou nesta
segunda-feira (26) à Procuradoria Geral da República
a conclusão de inquérito da Polícia Federal (PF)
aberto para investigar o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, e o vereador Cesar Maia (DEM-RJ),
pai do deputado. Ao concluir as investigações, os
delegados da PF atribuíram aos dois os crimes de
corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e
lavagem de dinheiro pelo recebimento de "vantagens
indevidas" da empreiteira Odebrecht.
De acordo com os delegados "há elementos concretos e
relevantes" da existência dos crimes investigados".
Após receber o inquérito, o relator do caso,
ministro do STF Edson Fachin, enviou a investigação
para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
que terá 15 dias para decidir se vai oferecer
denúncia contra os acusados ou pedirá o arquivamento
do inquérito.
Segundo a PF, Rodrigo Maia e Cesar Maia receberam
total de "valores indevidos" de R$ 1,6 milhão da
Odebrecht nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014. O
objetivo dos recebimentos, segundo o inquérito,
seria "garantir um canal aberto de comunicação para
o exercício de influência". Os supostos pagamentos
foram indicados por ex-diretores da empresa que
assinaram acordos de delação premiada.
"Sendo assim, havendo elementos concretos de autoria
e materialidade, nas circunstâncias descritas nos
tópicos acima, para se atestar que estão presentes
indícios suficientes de que o deputado federal
Rodrigo Felinto Ibarra Maia e Cesar Epitácio Maia,
vereador da cidade do Rio de Janeiro, cometeram o
delito de corrupção passiva ao solicitarem e
receberem contribuições indevidas nos anos de 2008,
2010, 2011 e 2014", concluiu a PF.
Defesa
Em nota, Rodrigo Maia disse que todas as doações
recebidas em suas campanhas foram feitas dentro da
lei. Segundo o deputado, as provas utilizadas pela
PF foram baseadas somente nas palavras dos
delatores.
"Sobre o relatório apresentado pela Polícia Federal,
volto a afirmar que todas as doações que recebi em
minhas campanhas eleitorais foram solicitadas dentro
da legislação, contabilizadas e declaradas à
Justiça. Nunca houve pagamentos não autorizados por
parte da Odebrecht ou de qualquer outra empresa. A
conclusão do relatório da Polícia Federal, portanto,
não tem embasamento fático, comprobatório ou legal,
já que foi baseado exclusivamente em palavras e
planilhas produzidas pelos próprios delatores. Eu
confio na Justiça e estou seguro que os fatos serão
esclarecidos, e este inquérito, arquivado.”, disse
Maia.
Fonte: Agência Brasil

27/08/2019 -
Regras de transição da reforma da Previdência
estarão em debate na CDH
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) promoverá na
próxima terça-feira (27), às 9h, mais uma audiência
pública para debater o tema "Previdência e
Trabalho", com foco no cálculo dos benefícios e
regras de transição propostas na reforma da
Previdência (PEC 6/2019).
Para o debate solicitado pelo presidente da
comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), foram
convidados Alex Sertão, auditor de controle externo
do Tribunal de Contas do Piauí; Emerson Lemes,
contador e professor especialista em direito
previdenciário; e Marcelo Mello, vice-presidente da
Federação Brasileira de Associações de Fiscais de
Tributos Estaduais (Febrafite).
A lista inclui também o presidente do Conselho
Executivo da Associação Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Décio
Bruno Lopes; o diretor de aposentados e pensionistas
da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
(Fenafisco), Celso Malhani de Souza; e o presidente
do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco
Central (Sinal), Paulo Lino Gonçalves.
A reunião será realizada na sala 6 da Ala Nilo
Coelho.
Fonte: Agência Senado

27/08/2019 -
Dados do Caged mostram que criação de empregos ainda
é insuficiente, diz Dieese
Diretor técnico da entidade Clemente Ganz Lúcio
alerta que os números não sustentam uma trajetória
de recuperação do emprego a longo prazo
O Brasil registrou 43.820 novas vagas de trabalho
com carteira assinada, no mês de julho, de acordo
com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged). Apesar de ser o quarto mês consecutivo de
criação de postos formais, o diretor técnico do
Dieese Clemente Ganz Lúcio alerta que os números são
insuficientes para uma trajetória sustentável de
recuperação do emprego a longo prazo.
O crescimento de vagas em relação a junho foi de
apenas 0,11%. Ao todo, são quase 460 mil postos de
trabalhos criados no ano, sendo a maioria no setor
de serviços, seguido da agricultura e construção
civil. O Dieese aponta que o movimento é positivo,
se compararmos com o longo período de fechamentos de
vagas, mas dentro de uma dinâmica lenta e fraca.
“Não é suficiente essa geração de postos formais com
o contingente que chega ao mercado de trabalho.
Dentro dessa dinâmica, para reocupar os 13 milhões
de desempregados, demoraríamos mais de 13 anos.
Ainda está longe do mínimo de geração de empregos”,
afirmou ele em sua participação na Rádio Brasil
Atual.
Segundo o Ministério da Economia, foram registradas
12.121 admissões e 6.575 desligamentos na modalidade
de trabalho intermitente em julho deste ano. Como o
total de admissões nessa modalidade foi maior que o
de demissões, houve um saldo positivo de 5.546
empregos no período.
Clemente lembra que a reforma trabalhista trouxe uma
série de contratações frágeis e precárias. “Com o
regime intermitente, por exemplo, o trabalhador se
registra numa empresa, mas só trabalha as horas nas
quais é demandado. Se durante um mês ele trabalhar
dez horas, só receberá por esse tempo. Isso é ruim,
é um vínculo frágil, pois se a contribuição dele for
inferior a de um salário mínimo, o tempo dele na
empresa não contará para aposentadoria”, criticou.
Fonte: Rede Brasil Atual

27/08/2019 -
Empregado que ajuizou ação antes da Reforma
Trabalhista não pagará custas processuais
As alterações não incidem em situações anteriores à
vigência da lei.
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho
isentou um ex-empregado da Spal Indústria Brasileira
de Bebidas S.A., de Jurubatuba (SP), do pagamento
das custas processuais imposto com base na Reforma
Trabalhista. De acordo com o colegiado, o empregado
ajuizou ação antes da vigência da Lei 13.467/2017, e
as alterações por ela introduzidas não devem incidir
na ação.
Ausência
A ação foi ajuizada em fevereiro de 2017, e a
audiência foi realizada em novembro, 11 dias depois
do início da vigência da Lei 13.467/2017. Como o
empregado não compareceu nem justificou a ausência
no prazo de 15 dias, o juízo entendeu aplicável a
nova redação do parágrafo 2º do artigo 844 CLT e o
condenou a pagar as custas processuais, fixadas em
R$ 800.
A nova redação do dispositivo da CLT prevê que os
reclamantes (autores da reclamação) passarão a arcar
com custas processuais em caso de arquivamento por
ausência injustificada à audiência, mesmo se forem
beneficiários da justiça gratuita. O Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) chegou a
deferir ao empregado a gratuidade judiciária, mas
entendeu que isso não o isentaria do pagamento das
custas processuais fixadas na sentença.
Situação consolidada
A relatora do recurso de revista do empregado,
ministra Delaíde Miranda Arantes, argumentou que,
nos termos do artigo 1º da Instrução Normativa 41 do
TST, a aplicação das normas processuais previstas na
CLT alteradas pela Lei 13.467, com eficácia a partir
de 11 de novembro de 2017, é imediata, mas não
atinge, no entanto, situações pretéritas iniciadas
ou consolidadas na vigência da lei revogada.
A decisão foi unânime.
Processo: RR-1000281-73.2017.5.02.0385
Fonte: TST

26/08/2019 -
Centrais se reúnem em São Paulo para articular ações
unitárias
CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central,
Intersindical e CSP-Conlutas se reúnem nesta segunda
(26), no Dieese, em SP. O encontro definirá as datas
de mobilizações unificadas. Dia 21, os dirigentes
debateram medidas governamentais que impactam a
vida, o trabalho da população e a própria
sustentação do movimento sindical. Foram discutidos
temas como reforma da Previdência, MP 881 da
Liberdade Econômica - ou minirreforma Trabalhista -
e revisão das Normas Regulamentadoras (NRs) ligadas
à saúde ocupacional.
Previdência - A ideia é continuar pressionando os
senadores em seus Estados contra a reforma, reforçar
as mobilizações do "Grito dos Excluídos", no 7 de
Setembro, e preparar forte manifestação nacional em
um fim de semana do mesmo mês.
Nivaldo Santana, secretário de Relações
Internacionais da CTB, falou à Agência Sindical.
Segundo ele, "existem pedidos para uma mobilização
nacional no fim de semana porque agrega setores que
não estão nas Centrais, mas também têm motivos pra
ocupar as ruas”.
A Agência ouviu também João Carlos Gonçalves (Juruna),
secretário-geral da Força. Segundo Juruna, foram
discutidas ações unificadas de luta em defesa dos
trabalhadores. “Temos que concentrar os esforços na
reversão da reforma da Previdência em tramitação no
Senado”, aponta o metalúrgico.
Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, destacou:
“Temos motivos de sobra pra uma greve geral, mas não
é simples assim. Ainda estamos sofrendo os efeitos
da última greve, dia 14 de junho, como demissões de
trabalhadores e multas milionárias para as
entidades. Mas temos que dar respostas ao que está
colocado de ruim para a classe trabalhadora”.
Conjuntura - Patrícia Pelatieri, coordenadora de
pesquisas do Dieese, avalia a real situação do País.
“Dados mostram que 3,3 milhões de pessoas procuram
trabalho há mais de dois anos. No mesmo período, 6,2
milhões passaram a viver com menos de R$ 233,00 por
mês. Significa que milhões de pessoas estão abaixo
da linha da pobreza”, afirma a coordenadora.
Os representantes das Centrais concordam com o
calendário proposto. Mas vão consultar as bases. Os
dirigentes destacam a importância da união na luta
por direitos e da unidade com as frentes Brasil
Popular e Povo Sem Medo, para as mobilizações
nacionais.
Segunda - Reunião a partir das 10 horas, no Dieese,
à rua Aurora, 957, Centro, SP.
Calendário:
03/09 (Véspera da votação do relatório na CCJ) -
Tratativas no Senado com lideranças partidárias.
07/09 - Ampliar mobilização e participação no Grito
dos Excluídos e no Dia Nacional de Luta da UNE. As
Centrais articularão iniciativas a fim de fortalecer
a aliança com o estudantado.
21/09 - Ato “Dia Nacional de Mobilizações e
Manifestações em defesa da Previdência, emprego,
educação e liberdades democráticas”.
24/09 (Votação em 1º turno no plenário) - Pressão
sindical junto ao Senado.
Mais informações: www.fsindical.org.br e
www.cut.org.br
Fonte: Agência Sindical

26/08/2019 -
INSS começa a pagar hoje a primeira parcela do 13º
dos aposentados
O dinheiro será depositado junto com a folha
mensal de agosto
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a
pagar nesta segunda-feira (26) a primeira parcela do
13º salários dos aposentados e pensionistas. A data
de pagamento varia de acordo com o número final do
benefício. O dinheiro será depositado junto com a
folha mensal de agosto.
A antecipação vai beneficiar aqueles que, durante o
ano, tenham recebido auxílio-doença,
auxílio-acidente, aposentadoria, auxílio-reclusão ou
pensão por morte e demais benefícios administrados
pelo INSS que também façam jus ao abono anual. A
parcela dos 50% restantes será paga no fim do ano.
“É o cronograma normal de pagamento. Você recebe sua
aposentadoria, ou sua pensão, acrescido dos 50% [do
décimo terceiro]", disse o secretário especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
Rogério Marinho, ao anunciar a medida no último dia
5 de agosto, em entrevista à imprensa.
Segundo Marinho, o presidente Jair Bolsonaro, ao
assinar a Medida Provisória (MP) 891/2019,
transformou a antecipação dos pagamentos em regra.
Anteriormente, a gratificação em agosto era
determinada com assinatura de decreto presidencial a
cada ano.
“Com a medida, a partir de agora, haverá
previsibilidade para que, no futuro, os aposentados
e pensionistas do INSS possam se programar, uma vez
que terão uma garantia real de que receberão esse
adiantamento no mês de agosto. Não dependerão mais
do poder discricionário do presidente da República
na ocasião”, disse o secretário.
A antecipação representará uma injeção de R$ 21,9
bilhões na economia neste terceiro trimestre. Terão
direito à primeira parcela do abono anual cerca de
30 milhões de benefícios. Não haverá desconto de
Imposto de Renda nessa primeira parcela, que será
cobrado apenas em novembro e dezembro, quando for
depositada a segunda parte do abono.
Fonte: Agência Brasil

26/08/2019 -
Jornada de 12/36 horas dependerá de convenção
coletiva, diz CAE
A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou mudanças nas
regras para as jornadas de trabalho de 12 por 36
horas. O texto (PLS 298/2017), que seguiu para a
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), diz que a
adoção da jornada dependerá de convenção coletiva.
e, excepcionalmente, no caso da área de saúde, de
acordo individual. O senador Elmano Férrer (Podemos-PI)
acredita que a iniciativa vai atender os
trabalhadores.
Fonte: Agência Senado

26/08/2019 -
País gera 43,8 mil empregos formais em julho
Pelo quarto mês consecutivo, houve geração de
emprego formal no país, segundo dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
divulgados sexta-feira (23), pelo Ministério da
Economia. Em julho, foi registrada a abertura de
43.820 vagas de trabalho com carteira assinada,
crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.
O indicador mede a diferença entre contratações e
demissões. O saldo positivo em julho deste ano foi
resultado de 1.331.189 admissões contra 1.287.369
desligamentos. Em julho de 2018, o resultado foi
melhor: com saldo positivo de 47.319.
Nos sete meses do ano, foram criados 461.411 postos
de trabalho (9.600.447 admissões e 9.139.036
desligamentos). Na comparação com o mesmo período de
2018, houve crescimento de 2,93%. O resultado de
janeiro a julho deste ano é o melhor para o período
desde 2014 (632.224).
Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais
do que demitiram em julho. O saldo ficou positivo na
construção civil (18.721), serviços ( 8.948),
indústria de transformação (5.391), comércio
(4.887), agropecuária (4.645), extrativa mineral
(1.049) e serviços industriais de utilidade pública
(494). Apenas administração pública descreveu saldo
negativo (315).
Resultados regionais
Segundo o ministério, todas as regiões do Brasil
tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em
julho. O maior saldo foi na Região Sudeste, com
23.851 vagas de emprego com carteira assinada,
crescimento de 0,12%. Em seguida, vêm Centro-Oeste
(9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%);
Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos,
0,00%).
Das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho
com saldo positivo no emprego. A maior parte das
vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados
20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609
novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo
de 4.169 postos.
Reforma Trabalhista
Do saldo total de julho, 6.286 vagas foram resultado
da reforma trabalhista, número equivalente a 14,34%
do total. A maior parte destes empregos veio na
modalidade intermitente (quando o empregado recebe
por horas de trabalho), que teve saldo de 5.546
postos, principalmente em ocupações como alimentador
de linha de produção, servente de obras e faxineiro.
Na categoria de trabalho em regime de tempo parcial,
foram 740 vagas, em ocupações como faxineiro,
auxiliar de escritório e operador de caixa.
Em julho de 2019, houve 18.984 desligamentos
mediante acordo entre empregador e empregado,
envolvendo 13.918 estabelecimentos, em um universo
de 12.592 empresas. Um total de 45 empregados
realizou mais de um desligamento mediante acordo com
o empregador.
Fonte: Agência Brasil

26/08/2019 -
Reforma da Previdência tira dos pobres e é
inconstitucional, dizem expositores
Em audiência pública nesta sexta-feira (23),
debatedores criticaram, na Comissão de Direitos
Humanos e Legislação Participativa (CDH), a proposta
de emenda à Constituição que reforma a Previdência
(PEC 6/2019). De acordo com os expositores, a
reforma trará prejuízos para os mais pobres e é
inconstitucional, pois viola direitos humanos.
O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS),
afirmou que espera mais tempo para o debate no
Senado e disse que não há um senador que conheça de
fato a proposta de reforma.
— Não tem um senador que conheça, de fato, a reforma
da Previdência. Um! Eu me incluo, porque cada dia
tem uma novidade. Então ninguém domina essa reforma.
E a Câmara, quando votou, deve ter sido muito isso
também. A Câmara sempre fica na expectativa de que o
Senado faça a revisão. E eu espero que aconteça, que
a gente não só bata carimbo — disse Paim.
O deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) afirmou
que a maioria dos brasileiros ainda não sabe a
profundidade dessa reforma. Segundo ele, o governo
pretende economizar tirando dos pobres e da classe
média.
— A reforma previdenciária no Brasil pode ser
comparada para os trabalhadores com a destruição que
está sendo feita na Amazônia. É a mesma coisa. Do
jeito que estão transformando a Amazônia em cinzas,
vão transformar os direitos dos trabalhadores e das
trabalhadoras em cinzas se essa reforma passar —
disse.
A advogada e professora Naiara Moraes afirmou que a
PEC 6/2019 é inconstitucional porque viola direitos
fundamentais e direitos humanos previstos não apenas
na Constituição, mas também em tratados
internacionais de que o Brasil é signatário.
— É importante a gente deixar claro que existe
posicionamento, sim, de inconstitucionalidade em
relação ao texto que pode vir a ser aprovado. E
ainda há tempo de reflexão. Nós estamos no Senado.
Nós ainda podemos fazer alterações — ressaltou.
PEC Paralela
Segundo o vice-presidente da Associação Nacional dos
Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Luiz
Antonio Colussi, a chamada PEC Paralela, que
senadores têm defendido como solução para corrigir
problemas da PEC 6/2019, a fim de não a alterar no
Senado, não deve progredir.
— Ela não vai se concretizar. Os que acompanharam a
reforma trabalhista viram que o Senado optou por
aprovar a reforma como veio da Câmara dos Deputados.
E o que aconteceu aqui? Mediante a promessa de uma
medida provisória para corrigir alguns pontos, até
hoje as medidas não vieram — afirmou.
O economista do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),
Clovis Scherer, afirmou que o governo quer que as
pessoas olhem para a reforma da Previdência como um
combate a privilégios e deixem de olhar os reais
impactos sobre os que têm baixos rendimentos.
— Quase 80% da economia de custos estimados pelo
governo vai recair no RGPS (Regime Geral de
Previdência Social), principalmente na aposentadoria
por tempo de contribuição, que deixa de existir, e
também no gasto com a pensão por morte — afirmou.
Ele deu exemplo de um trabalhador que recebe R$
1.382,46 de salário. Pelas regras atuais, esse
trabalhador se aposentaria com R$ 1.341,95. Já pelas
regras da PEC 6/2019, ele iria se aposentar com R$
1.181,69, uma perda de R$ 160,26 ao mês, ou R$
2.083,38 ao ano.
Paim afirmou que a supressão de artigos na PEC
6/2019 não farão a proposta voltar à Câmara e que
essa hipótese foi feita diversas vezes no Congresso.
O presidente da CDH espera que o Senado ainda faça
duas sessões temáticas sobre a reforma.
Fonte: Agência Senado

26/08/2019 -
Após um mês, promessa do governo a caminhoneiros não
sai do papel
Questão da tabela do frete mínimo deve ser decida
no STF; categoria culpa entidades patronais por
inércia em negociações
Quando o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes,
convocou caminhoneiros de todos os setores,
autônomos e sindicalistas para um encontro no dia 24
de julho, para selar o acordo que colocaria fim à
insatisfação dos condutores, houve a expectativa de
que a categoria, enfim, conseguiria ter êxito após
dois anos de greves e reuniões. Porém, um mês
depois, as negociações seguem estagnadas e um acordo
parece distante. Para os líderes do movimento, as
entidades patronais são culpadas pela inércia.
“Aqueles que detêm o PIB brasileiro, os grandes
embarcadores, a indústria e a agricultura não querem
pagar. Não querem o piso vinculativo e não aceitam
propostas quando têm que mexer no bolso. Eles querem
continuar com a exploração e não haverá acordo se
não vier a constitucionalidade”, afirma Carlos
Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos
Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de
Ijuí (SC).
De acordo com os caminhoneiros, a categoria
apresentou propostas para a fixação de preço mínimo
para a tabela. Porém, a Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação do
Transporte Rodoviário do Brasil (ATR Brasil), que
representa transportadoras, e a Confederação
Nacional da Indústria (CNI) se recusam a negociar o
valor e pedem para que a tabela não seja
vinculativa, ou seja, obrigatória, mas apenas uma
referência para a negociação com o transportador
autônomo.
Internamente, governo e caminhoneiros já sabem que o
impasse deve durar até pelo menos 4 de setembro,
quando o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará três
Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIns) sobre
a tabela de frete, que foram movidas justamente por
CNA, CNI e ATR Brasil.
“Não abrimos mão do piso ser vinculativo. Eles
querem que seja referencial. Então, está nesse
impasse. Estamos nos organizando para acompanhar o
julgamento no dia quatro e vamos continuar sentando
com os embarcadores para tentar negociar”, afirma
Wallace Landim, o Chorão, liderança dos
caminhoneiros forjada nos inúmeros grupos de
whatsapp, onde parte dos motoristas se organiza.
A tabela de frete foi uma concessão do governo
Michel Temer (MDB) aos caminhoneiros, quando estes
estavam em greve, em maio de 2018. A medida prevê o
pagamento de multa para os contratantes que
desrespeitarem o preço estabelecido no documento.
“Se a tabela não foi vinculativa, apenas uma
referência, os caminhoneiros seguirão sendo passado
para trás. A categoria está doente, precisamos de
soluções. Sem a tabela, vamos continuar pagando para
trabalhar”, encerra Chorão.
Até o fechamento desta matéria, a CNA, CNI e STR
Brasil não enviaram posicionamento sobre as
acusações feitas pelos caminhoneiros.
Fonte: Brasil de Fato

26/08/2019 -
Caixa começa a pagar PIS para cotistas a partir de
60 anos
Medida beneficia quem trabalhou antes de outubro
de 1988
Quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa
privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988 e tem pelo
menos 60 anos começa a receber hoje (26) as cotas do
Programa de Integração Social (PIS). Os interessados
devem procurar a Caixa Econômica Federal para fazer
o saque.
O saque de até R$ 3 mil poderá ser feito nas
lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e nos
terminais de autoatendimento, utilizando o cartão
Cidadão, com senha. Outra opção é nas agências da
Caixa. Acima de R$ 3 mil, somente nas agências da
Caixa. Para saber se tem direito às cotas do fundo,
o correntista deve consultar o endereço
www.caixa.gov.br/cotaspis.
Segundo a Caixa, 10,4 milhões de trabalhadores terão
direito ao saque das cotas do PIS. O pagamento deve
injetar até R$ 18,3 bilhões na economia brasileira.
No dia 19, o banco fez o crédito automático para
quem tem conta corrente ou poupança na instituição.
Em 2 de setembro, será a vez de os cotistas com até
59 anos começarem a sacar.
Segundo a Medida Provisória (MP) 889/2019, os
recursos do fundo ficarão disponíveis para todos os
cotistas, sem limite de idade. Diferentemente dos
saques anteriores, agora não há prazo final para a
retirada do dinheiro.
O PIS atende aos trabalhadores da iniciativa
privada. A MP facilita o saque por herdeiros, que
passarão a ter acesso simplificado aos recursos.
Eles terão apenas de apresentar declaração de
consenso entre as partes e a declaração de que não
existem outros herdeiros conhecidos.
Pasep
As cotas do Pasep, que atende a servidores públicos,
militares e trabalhadores de empresas estatais,
podem ser sacadas desde a semana passada.
Responsável pelo fundo, o Banco do Brasil (BB)
informa que estão disponíveis para saque R$ 4,5
bilhões pertencentes a 1,522 milhão de cotistas.
Cerca de 30 mil correntistas do BB participantes
receberam automaticamente o dinheiro no dia 19. Os
cotistas clientes de outras instituições
financeiras, com saldo até R$ 5 mil, podem
transferir o saldo da cota por meio de Transferência
Eletrônica de Documento (TED), sem nenhum custo,
desde a última terça-feira (20). Os demais cotistas,
assim como herdeiros e portadores de procuração
legal, podem realizar os saques diretamente nas
agências do BB, desde a última quinta-feira (22).
A opção de transferência oferecida pelo BB pode ser
feita tanto pela internet, no endereço eletrônico
www.bb.com.br/pasep, quanto pelos terminais de
autoatendimento. O cotista ainda pode obter
informações por meio da Central de Atendimento BB,
pelos telefones 4004-0001 (capitais e regiões
metropolitanas) ou 0800-729-0001 (demais
localidades).
Fonte: Agência Brasil

26/08/2019 -
Não usar equipamento de segurança tira direito a
aposentadoria especial, fixa TNU
O Estado não deve conceder aposentadoria especial
para contribuinte individual que de forma deliberada
não usa equipamentos de segurança (EPI) para exercer
atividades que envolvem riscos.
A tese foi estipulada na quinta-feira (22/8) pela
Turma Nacional de Uniformização, que se reuniu em
sessão ordinária em São Paulo.
A Turma acolheu os argumentos do INSS de que
permitir a concessão de aposentadoria especial neste
caso iria fomentar a prática de não utilizar os
equipamentos de segurança. Isso porque a
aposentadoria especial permite que o trabalhador se
aposente mais cedo e, em alguns casos, tenha
rendimentos maiores do que seria o normal.
Outro ponto defendido pelo INSS, e acolhida pela
TNU, é de que a permissão criaria uma vantagem
desigual. O trabalhador de carteira assinada não tem
a opção de não usar o equipamento de segurança.
Já o contribuinte individual pode decidir como
proceder. Assim, seria como deixar que um deles
escolhesse ter aposentadoria especial, mesmo ao
custo de sua segurança e saúde.
Fonte: Consultor Jurídico

23/08/2019 -
Atos pró-Amazônia são realizados no Brasil e no
exterior nesta 6ª
8 capitais têm manifestações marcadas - Capitais
europeias também farão protestos - Atos devem se
estender até domingo (25.ago)
Manifestações em defesa da Amazônia estão marcadas
para esta 6ª feira (23.ago.2019) em pelo menos 8
capitais brasileiras. Os atos se estendem até
domingo (25.ago).
Eis os locais e o horários de algumas cidades:
Brasília – Rodoviária do Plano Piloto, às 17h;
Curitiba – Praça da Mulher Nua, às 17h30;
Rio de Janeiro – Cinelândia, às 17h;
Salvador – Avenida Luís Viana, Patamares, às
14h;
São Paulo – Masp, às 18h.
Cinco capitais europeias também realizam atos em
frente às embaixadas e consulados brasileiros. São
elas: Londres, Paris, Madri, Lisboa e Dublin. Em
Buenos Aires também haverá protesto.
Os incêndios na Amazônia tiveram grande repercussão
internacional. O presidente da França, Emmanuel
Macron, convocou a cúpula do G7 a discutir o tema na
próxima reunião do grupo, marcada para este fim de
semana. Várias celebridades usaram as redes sociais
para lamentar o caso. Diante do episódio, o
presidente Jair Bolsonaro se reuniu com ministros e
criou 1 ‘gabinete de crise’.
Queimadas
Dados do programa Queimadas do Inpe (Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgados na 2ª
feira (18.ago) revelaram que as queimadas no Brasil
aumentaram mais de 80% quando comparadas às
ocorrências registradas entre janeiro e 18 de agosto
de 2019 às do mesmo período no ano passado.
O órgão registrou 71.497 focos de queimadas até o
dia 18 de agosto deste ano, contra 39.194 no ano
anterior, marcando o maior número registrado desde
2013, primeiro ano de que o Inpe tem registro para o
período. O recorde anterior ocorreu em 2016, quando
foram registrados 66.622 focos.
Fonte: Poder360

23/08/2019 -
Previdência: Jereissati entrega relatório da reforma
na próxima semana
O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso
Jereissati (PSDB-CE), apresentará seu relatório na
próxima semana. Jereissati acompanhou as audiências
públicas de hoje, na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) e afirmou que as discussões se
estenderam, o que motivou a decisão de passar o fim
de semana trabalhando no relatório.
A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), havia
afirmado que o relatório seria entregue nesta
sexta-feira (23), conforme acordado com o próprio
relator. As apresentações e debates na comissão, no
entanto, o motivaram a mudar de planos. “Essas
audiências públicas se estenderam e eu vou pegar o
fim de semana todo para trabalhar e na segunda-feira
para ouvir alguns senadores”, disse ele.
Jereissati reafirmou que não vai mexer no
texto-base, que veio da Câmara. Qualquer alteração
provocaria o retorno para a Câmara, onde deveria
haver nova votação. Segundo ele, as mudanças serão
apresentadas por meio de destaques em plenário,
quando um parlamentar propõe a retirada de um trecho
específico do texto, ou através de uma Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) à parte.
O que já é certo é a apresentação de uma proposta de
incluir estados e municípios na reforma, o que
deverá acontecer via PEC. O senador indicou que
poderá sugerir regras específicas para determinadas
categorias mais vulneráveis. “Tem várias categorias
reivindicando e essa coisa não é simples. Que entra
em risco, tem periculosidade, por isso a gente
precisa fazer isso com muito cuidado”.
O senador, inclusive, se mostrou muito sensibilizado
com a situação de trabalhadores de mineração de
subsolos, exposta em um vídeo exibido na audiência
pública da manhã de hoje. Ele admitiu que não
conhecia aquela realidade, que considerou penosa. O
vídeo mostrou as condições de perigo a que esses
profissionais são expostos diariamente e alertou
sobre o curto período de vida útil daqueles
envolvidos com mineração de subsolos.
Com a alteração na entrega do relatório, o prazo
para conclusão da votação na CCJ deverá aumentar,
nas expectativas de Jereissati, em quatro ou cinco
dias. Depois de lido o relatório, será dado um prazo
de uma semana aos senadores, a título de vista
coletiva, antes de votá-lo. Depois da votação na
CCJ, a proposta ainda precisa passar por dois turnos
de votação no plenário do Senado. Em cada um deles,
são necessários, pelo menos, 49 votos para que o
texto avance.
Fonte: Agência Brasil

23/08/2019 -
Bolsonaro diz que vai ouvir Guedes sobre novo
imposto
Taxa pode ser incluída na proposta de reforma
tributária do governo
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira
(22) que vai ouvir a opinião do ministro da
Economia, Paulo Guedes, sobre a criação de um
imposto sobre transações financeiras, parecido com a
antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação
Financeira (CPMF), criada no governo de Fernando
Henrique Cardoso, e depois extinta. O novo imposto
seria incluído na proposta de reforma tributária que
o governo encaminhará em breve ao Congresso
Nacional.
"Vou ouvir a opinião dele [Guedes]. Se
desburocratizar muita coisa, diminuir esse cipoal de
impostos, essa burocracia enorme", disse o
presidente ao deixar o Palácio da Alvorada, na manhã
de hoje. Em declarações anteriores, Bolsonaro havia
dito que não pretendia recriar a tributação. "Eu
estou disposto a conversar, não pretendo, falei que
não pretendo recriar a CPMF. O que ele [Guedes]
complementou? A sociedade que tome decisão a esse
respeito”, disse.
Guedes disse que caberá aos parlamentares decidir
pela volta do tributo e explicou que, para que isso
ocorra, haverá redução na tributação sobre a folha
de pagamentos para estimular o emprego formal.
Petrobras
Bolsonaro também não descarta incluir a Petrobras no
pacote de privatização do governo e disse que,
quando a proposta for apresentada, vai estudar a
possibilidade. "Vou ouvir a proposta que vai ser
apresentada para mim. Quando chegar para mim, daí eu
falo", disse. “Tudo o governo estuda, estuda
privatizar tudo. Vai ter que analisar
custo-benefício, o que é bom para o Brasil ou não",
completou.
O presidente afirmou ainda que conversou com
representantes da Petrobras sobre o preço dos
combustíveis pago pelos consumidores. "Tem cartel,
não tem, o que está acontecendo? Eu quero saber por
que diminui o preço na refinaria, que está
diminuindo, e na ponta, na bomba, não diminui. O que
a gente tem que fazer para esse preço chegar na
ponta?”, questionou.
Fonte: Agência Brasil

23/08/2019 -
Representantes do governo divergem sobre geração de
empregos com reforma
Ao contrário do que afirmou o secretário especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
Rogério Marinho, na terça-feira (20) em audiência
pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
do Senado, o secretário de Política Econômica da
pasta, Adolfo Sachsida, estimou, nesta quinta-feira
(22), também na CCJ que a reforma da Previdência vai
gerar empregos e fez uma previsão: 8 milhões até
2023.
— A nova Previdência vai gerar muitos empregos
justamente porque ela quebra o ciclo vicioso do
endividamento — observou.
A afirmação foi questionada pelo senador Paulo Paim
(PT-RS) ao lembrar que na terça-feira, Rogério
Marinho fez uma análise diferente. O secretário
especial de Previdência e Trabalho do Ministério
defendeu a importância da mudança para a economia
brasileira, mas admitiu que “não será a reforma do
sistema previdenciário que vai gerar emprego, renda
e oportunidade no Brasil”. Otimista em relação aos
impactos da PEC 6/2019 no mercado de trabalho e
geração de renda, Sachsida reforçou que a proposta
está “do lado dos mais pobres”.
— Nós estamos defendendo a situação dos mais pobres.
É muito bom estar do lado dos mais pobres. Oito
milhões de novos empregos para a população
brasileira, até 2023 — estimou.
Paulo Paim lembrou que esse era o argumento usado
nas discussões da reforma trabalhista (Lei 13.467,
de 2017), mas as expectativas não se confirmaram.
— Isso me choca muito porque eu tenho um trauma com
a reforma trabalhista. O secretário da Previdência
disse exatamente o contrário que não ia gerar um
emprego e não haveria distribuição de renda — disse
o senador.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Brasil

23/08/2019 -
Maia anuncia comissão externa para acompanhar
queimadas que atingem Amazônia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
anunciou por meio de suas redes sociais nesta
quinta-feira (22) que a Casa vai criar uma comissão
externa para acompanhar as queimadas que atingem a
Amazônia. Ele também informou que vai realizar uma
comissão geral nos próximos dias para propor
soluções ao governo sobre o incêndio que ocorre na
região.
“É importante para mantermos forte nossas
exportações do agronegócio e preservar o nosso meio
ambiente”, disse o presidente.
As queimadas na floresta Amazônica têm sido objeto
de discussão no Plenário da Câmara nos últimos dias.
Na sessão desta quarta-feira (21), o líder da
oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), e o
deputado Raul Henry (MDB-PE), propuseram a
realização da comissão geral.
Molon afirmou que o pedido foi aceito por Rodrigo
Maia e disse ainda que o Parlamento tem que
contribuir com esse debate para recuperar a imagem
do País no exterior.
Fonte: Agência Câmara

23/08/2019 -
Oposição quer aumentar salário mínimo na votação da
LDO
Parlamentares de partidos de oposição tentarão
aumentar o valor do salário mínimo durante votação
da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020
na sessão do Congresso Nacional convocada para o dia
27 (terça-feira). O valor previsto pelo governo é de
R$ 1.040. O líder do PT, senador Humberto Costa
(PE), defende a volta da política de reajuste do
salário mínimo vigente entre 2005 e 2019, que
considera a inflação e a média do crescimento dos
dois últimos anos. Já o presidente da Comissão Mista
de Orçamento (CMO), senador Marcelo Castro (MDB-PI),
espera a votação do projeto da LDO (PLN 5/2019) no
dia 27 para a equipe econômica enviar a proposta de
Orçamento Geral da União para 2020 até o dia final
do mês.
Fonte: Agência Senado

23/08/2019 -
Em debate na CCJ, sindicalistas criticam reforma da
Previdência
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) promoveu
o terceiro debate sobre a Reforma da Previdência
(PEC 6/2019) nesta quarta-feira (21). Representantes
de entidades sindicais criticaram a proposta
aprovada na Câmara dos Deputados. A senadora Zenaide
Maia (Pros-RN) reclamou que, enquanto trabalhadores
são penalizados, as companhias petrolíferas recebem
"privilégios", em forma de benefícios fiscais.
Fonte: Agência Senado

23/08/2019 -
Produção da indústria sobe 9,6 pontos, acima da
média histórica
O índice de produção da indústria brasileira subiu
9,6 pontos em relação a junho, alcançando 53 pontos
em julho. O indicador está 5 pontos acima da média
histórica e é o maior desde outubro do ano passado.
As informações são da Sondagem Industrial, divulgada
nesta quinta-feira (22) pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI).
Mesmo assim, diz a CNI, o emprego no setor continua
em queda. O índice de evolução do número de
empregados ficou em 48,4 pontos em julho, abaixo da
linha divisória dos 50 pontos. Os indicadores da
pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão
acima dos 50 pontos indicam aumento da produção e do
emprego.
Segundo a CNI, o aumento da produção foi acompanhado
pelo crescimento da utilização da capacidade
instalada, que subiu 2 pontos percentuais em relação
a junho e ficou 68% em julho. A utilização da
capacidade instalada foi maior nas grandes empresas,
segmento em que alcançou 72%. Nas médias, foi de 67%
e, nas pequenas, de 61%. No entanto, a indústria
continua acumulando estoques. O índice de estoques
efetivos em relação ao planejado aumentou para 52,8
pontos. “É o maior valor desde maio de 2018, quando
ocorreu a paralisação dos transportes”, diz a
Sondagem Industrial.
Perspectivas
De acordo com a CNI, os empresários se mostram mais
dispostos a fazer investimentos nos próximos seis
meses. O índice de intenção de investimentos
aumentou 1,7 ponto na comparação com julho e ficou
em 54,1 pontos em agosto, 4,9 pontos superior à
média histórica. As grandes empresas são as que
estão mais propensas a fazer investimentos nos
próximos seis meses. Nesse segmento, o indicador de
intenção de investimento é de 61,1 pontos, superior
à média brasileira.
Além disso, os empresários mantêm o otimismo,
acrescenta a CNI. Os indicadores de expectativas
continuam acima dos 50 pontos, mostrando que os
industriais esperam o crescimento da demanda, das
compras de matérias-primas, do emprego e das
exportações nos próximos seis meses.
Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre
1º e 13 de agosto com 1.957 empresas. Dessas, 776
são pequenas, 704 são médias e 477 são de grande
porte.
Fonte: Agência Brasil

23/08/2019 -
Ministro indefere liminar contra proibição à
exportação de amianto pelo Porto de Santos (SP)
O ministro Ricardo Lewandodwski, do Supremo Tribunal
Federal (STF), negou pedido formulado pela Sama S.A.
Minerações Associadas de suspensão de decisão do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) no
sentido da validade de atos da Companhia Docas do
Estado de São Paulo (Codesp) que impediam a empresa
de exportar amianto por meio do Porto de Santos. Ao
indeferir medida liminar na Reclamação (RCL) 36091,
o relator não verificou a plausibilidade jurídica do
pedido apresentado pela mineradora.
Proibição
A Sama, situada em Minaçu (GO), é a única empresa que
executa a mineração de amianto crisotila no Brasil.
Em agosto de 2009, a Codesp, atendendo a
recomendação do Ministério Público do Trabalho
(MPT), oficiou a administradora do terminal de
contêineres de Santos para que se abstivesse
imediatamente de transportar, armazenar, ou
consignar o amianto in natura ou produtos que
contivessem essa matéria-prima. A medida teve como
fundamento a Lei estadual 12.684/2007, que proíbe o
uso e a comercialização de qualquer produto
fabricado com amianto.
Em primeira instância, a empresa teve decisão
favorável da Justiça Federal para autorizar a
realização de atividades de comércio exterior de
mercadorias por intermédio do Porto de Santos.
Ocorre que o TRF3, ao julgar apelação no mandado de
segurança impetrado pela Sama, não constatou
inconstitucionalidade ou ilegalidade no ato
administrativo da Codesp. Segundo o Tribunal
Regional, o Supremo, no julgamento de Ações Diretas
de Inconstitucionalidade (ADIs), declarou a
inconstitucionalidade da Lei federal 9.055/1995, que
permitia a exploração da crisotila, o que
respaldaria a proibição.
Recuperação judicial
Na RCL 36091, a mineradora argumenta que o TRF-3 teria
desrespeitado o decidido pelo STF na Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 234,
na qual se sustenta que a lei paulista não poderia
ser interpretada de maneira a impedir o transporte
de cargas contendo amianto. Em agosto de 2011, o
Plenário da Corte deferiu parcialmente medida
cautelar para suspender as interdições ao transporte
do produto fundadas no descumprimento da norma
estadual.
Ao pedir a medida cautelar, a Sama sustentou ainda
que se encontra em recuperação judicial e que sua
única fonte de receita está paralisada desde a
publicação das decisões do STF nas ADIs. Argumenta,
ainda, que cargas de amianto já pagas por
compradores estrangeiros permanecem armazenadas no
depósito de uma transportadora, gerando custos
adicionais e risco de cancelamento de contratos.
Inconstitucionalidade
No exame do pedido, o ministro Lewandowski assinalou
que o STF, ao julgar improcedente a ADI 3937,
ajuizada pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Indústria (CNTI) contra
dispositivos da lei estadual paulista, declarou,
incidentalmente, a inconstitucionalidade do artigo
2º da Lei federal 9.055/1995, com eficácia
abrangente (erga omnes) e efeito vinculante. Com
isso, no seu entendimento, a operação de transporte
do amianto crisotila aparentemente também passou a
ser incompatível com a Constituição da República,
não havendo, ao menos em juízo sumário, a presença
de elementos que justifiquem a concessão da medida
liminar.
O ministro lembrou ainda que a ADPF 234 teve seu
andamento suspenso, em outubro de 2012, por decisão
do relator, ministro Marco Aurélio, que fundamentou
a providência diante da pendência, à época, do
julgamento da ADI 3937, ajuizada para questionar a
validade da lei paulista. Naquela ocasião, o
ministro Marco Aurélio destacou que a tese que
prevalecesse naquela ação serviria para definição da
ADPF 234.
Fonte: STF

22/08/2019 -
PEC do fim da contribuição sindical para não
filiados é retida de pauta
Em articulação que envolveu deputados da bancada
sindical, a PEC 71/95, do ex-deputado Jovair Arantes
(PTB-GO), que proíbe a contribuição compulsória de
não filiados de entidade sindical foi retirada de
pauta.
A proposta está na agenda da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara, sob a relatoria do
deputado Gilson Marques (Novo-SC), que ofereceu
parecer pela admissibilidade do texto.
Tramitação
Caso a admissibilidade da proposta seja aceita na CCJ,
em seguida será constituída comissão especial para
análise e votação do mérito da proposta de emenda à
Constituição (PEC).
Fonte: Diap

22/08/2019 -
Centrais criticam ataques do governo Bolsonaro à
organização sindical
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil) e a Nova Central divulgaram nesta
terça-feira (21) um documento conjunto contra os
ataques do governo Jair Bolsonaro (PSL) aos direitos
trabalhistas e a organização sindical. O texto
conclama organizações, instituições e personalidades
ligadas ao mundo do trabalho a formarem uma “ampla
frente de resistência”, em todo o País, “em defesa
dos trabalhadores e dos sindicatos, pilares
fundamentais de um país democrático e socialmente
justo”.
O Manifesto em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores
e da Organização Sindical é assinado pelo presidente
das duas entidades – Adilson Araújo (CTB) e José
Calixto Ramos (Nova Central). A iniciativa é vista
por essas centrais como o ponto de partida para um
“forte movimento nacional” que faça “fazer frente a
esta escalada” antissindical e antitrabalhista da
gestão Bolsonaro.
Ainda nesta quarta-feira, representantes de nove
centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB,
CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e
UGT) se reuniram na sede do Dieese, em São Paulo,
para debater jornadas comuns de luta. Entre as
medidas propostas pelo governo federal que foram
criticadas pelos sindicalistas, estão a reforma da
Previdência, a Medida Provisória (MP) 881 (a
minirreforma Trabalhista) e o fim da política de
valorização do salário mínimo.
Confira abaixo a íntegra do documento da CTB e da
Nova Central:
Manifesto em Defesa dos Direitos dos
Trabalhadores e da Organização Sindical
As organizações sindicais e as instituições ligadas
ao mundo do trabalho subscrevem o presente manifesto
para externar suas opiniões em defesa dos direitos
dos trabalhadores e da autonomia, liberdade e
unidade sindical diante dos retrocessos em curso no
país, ao tempo em que conclamam todos aqueles que
concordem com as premissas aqui expressas a,
igualmente, firmá-lo.
O Brasil vive um período de grave crise política,
econômica e social. Uma das marcas dessa crise é a
profunda desvalorização da força de trabalho,
combinando rebaixamento contínuo dos salários, alto
desemprego e trabalho precário.
Nos últimos anos, propostas do Poder Executivo,
aprovadas no Congresso Nacional, criaram a
terceirização irrestrita, inclusive nas
atividades-fim, e novas modalidades de relações de
trabalho (intermitente, teletrabalho, provisório
etc.), desfigurando a Consolidação das Leis do
Trabalho do país.
Ao lado disso, limitou-se o papel do Justiça do
Trabalho no julgamento de controvérsias trabalhistas
e debilitou-se os sindicatos, com a diminuição do
seu papel de representação e negociação bem como com
medidas contra a sua sustentação material.
Na sequência de tais ações, avança-se na votação da
reforma da Previdência bem como da Medida Provisória
nº 881/2019, apelidada de Liberdade Econômica, que
no fundo é um ataque devastador aos direitos
trabalhistas e sindicais remanescentes.
Para coroar esses ataques aos trabalhadores e à
organização sindical, representantes do Governo
Federal anunciam o propósito de, ainda este ano,
apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) com o objetivo de mutilar o artigo 8º da
Constituição Cidadã de 1988, retirando dos seus
dispositivos o conceito de unicidade sindical,
anteparo essencial para evitar a fragmentação e
pulverização sindical.
Para fazer frente a esta escalada, o presente
manifesto objetiva constituir uma ampla frente de
resistência, incorporando organizações, instituições
e personalidades ligadas ao mundo do Trabalho para
articular na sociedade e no Congresso Nacional um
forte movimento nacional em defesa dos trabalhadores
e dos sindicatos, pilares fundamentais de um país
democrático e socialmente justo.
São Paulo, 21 agosto de 2019.
Adilson Gonçalves de Araújo,
presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil)
José Calixto Ramos,
presidente da NCST (Nova Central)
Fonte: Portal Vermelho

22/08/2019 -
Aprovada MP da Liberdade Econômica, sem regras de
trabalho aos domingos
O Senado aprovou nesta quarta-feira (21) a Medida
Provisória 881/2019, conhecida como MP da Liberdade
Econômica. O texto traz medidas de desburocratização
e simplificação de processos para empresas e
empreendedores. Durante a análise no Congresso,
foram incorporadas alterações em regras
trabalhistas, o que gerou críticas de parlamentares.
A aprovação no Senado se deu após acordo para
suprimir do texto artigos que acabavam com a
restrição ao trabalho nos domingos. O projeto
decorrente da medida (PLV 21/2019) ainda terá que
passar pela sanção presidencial.
— Os senadores e senadoras construíram entendimento
para a votação desta medida provisória tão
importante para o Brasil. É uma medida provisória
que destrava a relação empresarial e que sem dúvida
será uma mola propulsora do desenvolvimento, do
crescimento e especialmente da geração de emprego
—comemorou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
De acordo com a MP, se observadas normas de proteção
ao meio ambiente, condominiais, de vizinhança e leis
trabalhistas, qualquer atividade econômica poderá
ser exercida em qualquer horário ou dia da semana.
Mudanças feitas pelo Congresso garantem esse
funcionamento inclusive em feriados, sem cobranças
ou encargos adicionais.
O texto inicial também dispensou de licença prévia
do poder público as atividades de baixo risco para
sustento próprio ou da família. Os parlamentares
foram além e estenderam a regra a todos os
empreendimentos de baixo risco. Caso a classificação
das atividades de baixo risco não seja prevista em
lei estadual, distrital ou municipal específica,
esse ato caberá ao Executivo.
— As regras aqui dispostas, na verdade, dão início à
alforria para os empreendedores, de modo a garantir
ampla geração de emprego e melhor distribuição de
renda em nosso país — disse a senadora Soraya
Thronicke (PSL-MS), relatora revisora da medida.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado

22/08/2019 -
CDH debate reforma da Previdência com sindicatos
nesta sexta-feira
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) promoverá
audiência pública, na próxima sexta-feira (23), às
9h, para debater o tema "Previdência e Trabalho",
com foco na proposta da reforma da Previdência (PEC
6/2019).
Solicitada pelo presidente da comissão, senador
Paulo Paim (PT-RS), a audiência deve contar com a
participação de representantes de centrais
sindicais, de sindicatos e associações de servidores
públicos, de sindicatos e associações de
trabalhadores da iniciativa privada e de entidades
de aposentados e pensionistas.
A reunião será realizada na sala 6 da Ala Nilo
Coelho.
Fonte: Agência Senado

22/08/2019 -
Paulo Guedes confirma criação de CPMF com outro nome
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou
nesta quarta-feira, 21, a intenção do governo de
criar um imposto federal sobre transações
financeiras nos moldes da extinta CPMF para
compensar a desoneração da folha de pagamentos. A
Contribuição Social sobre Transações e Pagamentos (CSTP),
como foi batizado o novo imposto, deverá ter uma
alíquota de 0,22%.
“O próprio imposto sobre transações foi usado e
apoiado por todos os economistas brasileiros no
governo FHC. Ele tem uma capacidade de tributação
muito rápida e muito intensa. Ele põe dinheiro no
caixa rápido, e se ele for baixinho ele não distorce
tanto”, defendeu Guedes, após reunião com o
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Podemos propor uma desoneração forte da folha de
pagamentos a troco da entrada desse imposto. Se a
classe política achar que as distorções causadas
pelo imposto são piores que os 30 milhões de
desempregados sem carteira que tem aí, eles
decidem”, completou. A informação é de O Estado de
S.Paulo.
Fonte: Brasil247

22/08/2019 -
Secretário confessa que reforma da Previdência não
gera empregos
A primeira audiência pública da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta
terça-feira (20), para debater a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC 6/19), que trata da reforma da
Previdência — caminhava para o final, quando o
secretário especial de Previdência e Trabalho, do
Ministério da Economia, Rogério Marinho, confessou:
“Não será a reforma do sistema previdenciário que
vai gerar emprego, renda e oportunidade no Brasil.”
No portal Monitor Mercantil
Em abril deste ano, lembra a bancada do PT no
Senado, Jair Bolsonaro usou seu perfil no Twitter
para defender a aprovação da proposta de reforma da
Previdência garantindo que o Brasil iria gerar 4,3
milhões de empregos até 2022 apenas com a aprovação
da medida.
Especialistas como a professora Denise Gentil ou a
auditora Maria Lucia Fattorelli mostram que o efeito
será o oposto: destruição de emprego e perda de
renda. Isso porque o que o governo chama de
economia, na verdade, trata-se de corte em
aposentadorias e pensões, ou seja, na renda.
O senador Paulo Paim (PT-RS) parabenizou o
secretário do governo por ter sido “franco”. “A
grande mídia dizia que essa reforma ia gerar
milhares e milhares de empregos. Ninguém teria
problemas no país. O senhor já disse que a reforma
não vai gerar renda e não vai garantir empregos.
Concordo”, disse o senador.
Fonte: Diap

22/08/2019 -
Debatedores criticam nova Previdência em segundo dia
de audiências na CCJ
O segundo dia de discussões sobre a reforma da
Previdência na Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) foi marcado por críticas a diversos pontos do
texto (PEC 6/2019). Organizadas pela liderança do
Partido dos Trabalhadores (PT), as mesas temáticas
desta quarta-feira (21) tiveram entre os
participantes o ex–ministro do Trabalho e
Previdência Social, Miguel Rossetto, sindicalistas e
membros da Receita Federal e Ministério Público.
O presidente da primeira mesa, senador Paulo Paim
(PT-RS), censurou a falta de representantes do
governo na audiência pública. Ele disse que tem
feito o convite em todos os debates e que chegou a
questionar essa ausência ao ministro da Economia,
Paulo Guedes, por achar importante o contraponto nas
discussões.
— Fiz umas 30 audiências sobre Previdência. Eles
vieram a duas ou três e, nas outras todas, não.
Para Miguel Rosseto, os aposentados serão os mais
prejudicados com a PEC 6/2019. Segundo o
ex-ministro, as pessoas que têm hoje média salarial
de R$ 2.240,90 recebem 90% dessa média ao se
aposentar, passando a ter direito a R$ 2.016,81
mensais. Com a aprovação da reforma, a média
salarial dos trabalhadores cai para R$ 1.899,41 e, a
aposentadoria, para R$ 1.139,65. Uma perda de R$
877,16, explicou.
— O projeto que a Câmara aprovou, por maioria, vai
fazer com que esse Pedro, esse cidadão brasileiro,
nas mesmas condições, de 65 anos e com 20 anos de
trabalho comprovado em carteira, não receba mais R$
2.016 por mês — lamentou.
O assessor jurídico e legislativo da Associação
Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp),
Paulo Penteado, questionou o deficit da Previdência,
afirmando que o Brasil renunciou a R$ 925 bilhões
destinados à seguridade social entre 2007 e 2016.
Segundo ele, são esses benefícios fiscais dados pelo
governo que prejudicam o sistema.
— É uma renúncia expressiva. E se nós atualizarmos
de acordo com a taxa Selic, teremos um R$ 1,5
trilhão; na taxa do BNDES, R$ 2,234 trilhões, e no
IGP-M, R$ 2,265 trilhões. Dinheiro que deixou de
entrar para o caixa da seguridade social brasileira
por força de isenções concedidas por lei.
Outro ponto criticado por Paulo Penteado é a nova
regra para pensões por morte. Ele explicou que
atualmente um servidor público com salário de R$ 12
mil deixa R$ 10.150,34 de pensão, no caso de ter
apenas um dependente e após 20 anos de contribuição.
Com a PEC 6/2019, esse benefício passará a ser de R$
3.024,00.
— É importante dizer que o direito à pensão nasce
com a morte. Vejam como isso é grave: O sujeito
morreu na véspera da publicação da PEC, a pensão é
de R$10 mil. Ele morreu no dia da publicação da PEC,
a pensão é de R$3 mil. É o que vai acontecer.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado

22/08/2019 -
Reforma da Previdência prejudica os mais pobres, diz
Humberto Costa
O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou nesta
quarta-feira (21), em Plenário, que as regras
impostas para a aposentadoria, descritas na proposta
da reforma da Previdência (PEC 6/2019), são cruéis
principalmente para a parcela mais pobre da
sociedade, que recebe até R$ 2 mil.
— Uma sociedade já profundamente desigual como a
nossa será formada, nas próximas décadas, por uma
legião de miseráveis, largada à margem de qualquer
sistema de proteção social, uma massa de brasileiros
desamparada, sem condição de assegurar a própria
existência, especialmente aqueles em situação de
maior vulnerabilidade, como idosos e doentes —
disse.
Humberto Costa alertou ainda que a economia de 70%
dos municípios brasileiros depende dos benefícios
pagos pelo Instituto Nacional de Serviço Social
(INSS), que são a aposentaria, a pensão e o
Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esses
benefícios deverão ser reduzidos ou cortados caso a
reforma da Previdência seja aprovada.
Fonte: Agência Senado

22/08/2019 -
Métodos de mediação em conflitos coletivos adotados
pelo TST são apresentados aos TRTs
O vice-presidente do TST, ministro Renato de Lacerda
Paiva, reforçou a importância da mediação
pré-processual.
20/08/19 - O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT)
realizaram nos dias 15 e 16/8 um encontro com
presidentes e corregedores dos 24 Tribunais
Regionais do Trabalho (TRTs) para compartilhar a
experiência da Vice-Presidência do TST na mediação e
na conciliação de conflitos coletivos. “É uma área
nova para todos nós, e, por isso, criamos esse
módulo para capacitação e troca de experiências”,
afirmou o vice-presidente do TST, ministro Renato de
Lacerda Paiva.
O modelo atualmente adotado para a mediação
pré-processual em dissídios coletivos no TST foi
formalizado em 2016 pelo Ato TST.GP 168/2016 e pela
Resolução CSJT 174/2016 e tem sido implementado em
vários TRTs. Esse procedimento, mediante o qual a
Vice-Presidência promove mediações antes da
distribuição dos processos para julgamento, tem sido
bastante procurado por empresas e entidades
sindicais para a solução de conflitos.
Protocolo
O juiz auxiliar Rogério Neiva Pinheiro apresentou, no
encontro, o Protocolo de Mediação e Conciliação da
Vice-Presidência do TST, que sistematiza a condução
do procedimento e serve de orientação para os 24
TRTs em processos que envolvem categorias coletivas
nos estados, a fim de resolver o conflito antes que
ele se instaure. Entre outros aspectos, foram
abordados os conceitos básicos para facilitar a
compreensão dos processos de negociação e
compartilhadas técnicas utilizadas na solução de
conflitos. "Nossa prioridade é trabalhar com
abordagens de negociações cooperativas ou
integrativas, com o uso de ferramentas de análise
que ajudam a identificar interesses e posições, não
só para buscar alternativas viáveis, mas também para
traçar a melhor estratégia de busca do consenso",
explicou o juiz.
Os desembargadores também visitaram o espaço
institucional do TST destinado às audiências de
mediação e conciliação. O ministro Renato de Lacerda
Paiva explicou que o local apresenta condições
ambientais para o bom desenvolvimento de um diálogo
na busca de uma conciliação. “Criamos um ambiente de
acolhimento, com uma sala dedicada às partes para
que se sintam à vontade”, observou.
Comunicação social
Outro ponto de destaque é a contribuição da área de
Comunicação Social dos Tribunais para a solução dos
conflitos coletivos. Segundo a secretária de
Comunicação Social do TST, Patrícia Resende, a área
pode ter uma atuação estratégica para que a
informação chegue à categoria. Os canais de
divulgação institucional, como o site oficial e a
transmissão e a divulgação de informações por redes
sociais, rádio e televisão, além do contato direto
com veículos de imprensa, podem facilitar a
compreensão de propostas e acordos e combater a
desinformação “Nosso papel é evidenciar a atuação da
Justiça do trabalho na garantia de serviços
essenciais”, concluiu. (Com informações do CSJT)
Fonte: TST

21/08/2019 -
Guedes: governo vai acelerar privatizações até final
do ano
Lista com 17 empresas públicas deve ser anunciada
nesta quarta
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta
terça-feira (20) que o governo deverá anunciar,
nesta quarta-feira (20), 17 empresas públicas que
serão incluídas na lista de privatização até o final
do ano. Guedes não adiantou o nome das empresas, mas
disse que o governo vai acelerar ainda mais as
privatizações.
“As coisas estão acontecendo devagarzinho, vai uma
BR Distribuidora aqui, daqui a pouco vem uma
Eletrobras, uma Telebras, daqui a pouco vem também
os Correios, está tudo na lista. Amanhã deve ser
anunciado umas 17 empresas só para completar o ano.
Ano que vem tem mais”, disse o ministro em um evento
do jornal Valor Econômico, na capital paulista.
Guedes disse que o governo atingiu, em agosto, a
meta de arrecadação de recursos com privatizações,
de R$ 80 bilhões, estipulada para todo o ano de
2019. “Na privatização nós vamos acelerar. E nós
achamos que vamos surpreender”, disse.
Fonte: Agência Brasil

21/08/2019 -
Deltan queria fazer marketing com monumento à Lava
Jato, apontam mensagens
Reportagem dos jornalistas Felipe Bächtold, da Folha
de S.Paulo e Paula Bianchi, de The Intercept Brasil
informa que Deltan Dallagnol queria erguer um
monumento à Operação Lava Jato, que condenou o
presidente Lula, criminalizou a atividade política e
destruiu a engenharia nacional.
"Precisamos de estratégias de marketing. Marketing
das reformas necessárias", disse o procurador Deltan
Dallagnol em grupo de conversa com colegas em maio
de 2016 aponta a reportagem.
Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil
indicam que Dallagnol alimentava a ideia de fazer um
monumento à Lava Jato em Curitiba.
O projeto nunca foi concretizado, mas foi discutido
por procuradores com a chefia do Ministério Público
Federal no Paraná e até com o então juiz Sergio
Moro.
O plano de Deltan era erguer uma escultura que
simbolizasse a operação Lava Jato e suas ideias
sobre projetos legislativos tramitando no Congresso
"A minha primeira ideia é esta: Algo como dois
pilares derrubados e um de pé, que deveriam
sustentar uma base do país que está inclinada,
derrubada. O pilar de pé simbolizando as
instituições da justiça. Os dois derrubados
simbolizando sistema político e sistema de
justiça..."
O plano foi levado pelo procurador, que é chefe da
força-tarefa, a Moro. Deltan esperava obter apoio do
magistrado para colocar a peça na praça em frente à
sede da Justiça Federal, que já virara local de atos
em apoio à Lava Jato.
Fonte: Brasil247

21/08/2019 -
Judiciário e governo buscam reduzir milhões de ações
contra o INSS
São abertas cerca de 7 mil novas demandas
diariamente contra o órgão
Em uma estratégia conjunta, os poderes Judiciário e
Executivo planejam implementar iniciativas que
resultem na redução das demandas judiciais contra o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que
supera a casa dos 5 milhões de processos, o
equivalente a 48% de todas as ações em tramitação na
Justiça Federal.
Todos os dias, são abertas novas 7 mil demandas na
Justiça, segundo dados apresentados por Renato
Vieira, presidente do INSS. A demanda vem de
cidadãos em busca de reverter decisões do órgão que
lhe negaram concessão ou revisão de benefício
previdenciário.
Nesta terça-feira (20), foram assinados dois acordos
entre INSS, Ministério da Economia e Conselho
Nacional de Justiça (CNJ): um para o
compartilhamento da base de dados dos três órgãos e
outro para a criação de um comitê executivo de
desjudicialização, que contará com representantes
também da Defensoria Pública da União (DPU) e da
Advocacia-Geral da União (AGU).
Uma das frentes de atuação, de acordo com Renato
Vieira é “internalizar na esfera administrativa o
entendimento de decisões judiciais já consolidadas”.
Ou seja, decisões judiciais recorrentes devem passar
a nortear os pedidos de benefícios, de modo a evitar
a necessidade de se acionar a Justiça. “Em última
instância, [vamos] parar de brigar com o cidadão”,
afirmou o presidente do INSS.
“Quando você tem direito, nós queremos ser os
primeiros a reconhecer o seu direito”, disse o
advogado-geral da União, André Mendonça.
“Logicamente, quando não há esse direito, vamos
também de forma firme e intransigente defender o
erário”, ressaltou. “Quem sabe daqui a quatro anos
esse número [de processos] fique abaixo do milhão”,
afirmou.
Em outra frente, se buscará agilizar a resolução de
conflitos com o compartilhamento de informações.
Para isso, uma das possibilidades, por exemplo, será
compartilhar documentos de modo a reduzir o número
de perícias necessárias para aferir uma doença.
Hoje, cerca de R$ 220 milhões por ano são gastos
somente com perícias em processos judiciais ligados
a benefícios previdenciários, segundo o presidente
do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho
da Justiça Federal (CJF), João Otávio de Noronha.
Os dois acordos foram assinados nesta terça-feira,
em cerimônia no Supremo Tribunal Federal (STF). Além
de Vieira, Mendonça e Noronha, participaram do ato
também o presidente do STF e do CNJ, ministro Dias
Toffoli, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, que
não discursou nem falou com os jornalistas.
Fonte: Agência Brasil

21/08/2019 -
Há vários equívocos no texto da Previdência, diz
Paim
O senador Paulo Paim (PT-RS) voltou a afirmar nesta
terça-feira (20) em Plenário, que o Senado não deve
confirmar o texto da Reforma da Previdência (PEC
6/2019) tal como foi aprovado pela Câmara dos
Deputados. Ele foi enfático ao dizer que o Senado
não é uma "casa carimbadora".
Ao fazer comentários a respeito da audiência pública
sobre a reforma desta terça na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), o senador fez críticas
e destacou vários erros no texto. Um dos pontos que
mereceram suas observações, foi o do tempo de
conversão.
— Se você trabalhou em área insalubre, penosa e
periculosa, você pode, pela legislação atual,
converter esse tempo em tempo para a aposentadoria
normal. Como está hoje disposto no texto, nenhum
tipo de conversão do que possa ter acontecido no
passado é possível.
Contrário à reforma da forma como está, Paim disse
ser preciso aperfeiçoar a proposta e defendeu
mudanças nas regras da aposentadoria especial,
referindo-se à das pessoas que trabalham em áreas
insalubres, penosas e periculosas. Para ele, apesar
das condições de trabalho poderem reduzir o tempo de
contribuição exigido, o texto é omisso e não
necessariamente afasta a necessidade da idade mínima
para se requerer a aposentadoria.
Fonte: Agência Senado

21/08/2019 -
Fim da aposentadoria para trabalhadores que correm
riscos é criticado na CDH
A retirada da aposentadoria especial para quem corre
riscos no trabalho foi um dos principais pontos
criticados pelos convidados ao debate sobre
previdência, ocorrido na manhã desta terça-feira
(20) na Comissão de Direitos Humanos (CDH). Eles
debateram a Proposta de Emenda à Constituição
conhecida como reforma da Previdência (PEC 6/2019),
em análise no Senado e já aprovada pela Câmara dos
Deputados.
O artigo 201 da Constituição prevê dois tipos de
aposentadoria especial: aquela destinada a quem tem
trabalho prejudicial à saúde — como as pessoas
expostas a doenças em hospitais ou a elementos
tóxicos como o benzeno — e a destinada aos que têm
sua integridade física ameaçada, como vigilantes e
eletricitários, porque correm riscos no exercício
diário do ofício.
Atualmente, a aposentadoria especial não tem idade
mínima: exige-se apenas tempo de contribuição de 15,
20 ou 25 anos, dependendo da carreira. Com a
reforma, passa a existir idade mínima para aqueles
cujo trabalho é prejudicial à saúde (insalubridade)
e acaba a aposentadoria especial dos que têm a
integridade física ameaçada.
A presidente do Instituto Brasileiro de Direito
Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, explicou
que o recebimento da aposentadoria especial por
periculosidade (integridade física) já tem sido cada
vez mais difícil e muitas vezes o cidadão só
consegue ter seu direito reconhecido se acionar a
Justiça.
Caso o Senado não mude o texto, essa modalidade de
aposentadoria especial deixará de fato de existir.
— Eu quero ver o lixeiro aos 58 anos de idade
correndo atrás do caminhão de lixo, ou o
eletricitário subindo em poste aos 64 anos de idade
— disse Adriane.
Ela também reclamou que o texto não está levando em
conta aqueles que hoje já estão com direito
adquirido, ou prestes a completar o tempo mínimo de
contribuição.
— Se não vai ter mais aposentadoria por
periculosidade, tudo bem. Mas podem apagar o texto
constitucional sobre a integridade física daqui para
trás? — questionou.
Duas carreiras da Justiça sofrerão impacto direto do
fim da aposentadoria especial na reforma da
Previdência: oficiais de Justiça e agentes de
segurança dos tribunais e de juízes. O representante
da Federação Nacional dos Trabalhadores do
Judiciário Federal e MPU (Fenajufe), Fabiano dos
Santos, comentou na audiência os riscos enfrentados
por ambos e defendeu a manutenção da aposentadoria
especial para eles.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Brasil

21/08/2019 -
Comissão pede auditoria sobre suposta compra de
votos para aprovar Previdência
O Tribunal de Contas da União vai realizar auditoria
sobre a liberação de emendas pelo Ministério da
Saúde para a suposta compra de votos a favor da
aprovação da reforma da previdência (PEC 6/2019). O
pedido do senador Rogério Carvalho (PT-SE) foi
aprovado na Comissão de Transparência, Governança,
Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC)
nesta terça-feira (20).
De acordo com o requerimento do senador, “a
ilegalidade se materializa porque, segundo o partido
que primeiro fez a denúncia (PSOL), a Comissão de
Seguridade Social da Câmara dos Deputados havia
aprovado duas emendas (números 50210003 e 50210004),
nos valores de R$ 602 milhões e R$ 2 milhões,
respectivamente. Entretanto, por meio de portarias,
o governo de Bolsonaro liberou valores que
ultrapassam esses montantes, usando as mesmas
emendas. Exemplifica-se: o governo Bolsonaro pode
executar uma emenda na sua totalidade, mas não pode
extrapolar o valor autorizado pelo Legislativo”.
Fonte: Agência Senado

21/08/2019 -
Crise se agrava e estrangeiros tiram quase R$ 20 bi
do Brasil
Os jornais tratam quase como uma “curiosidade”,
quando tratam. No Tijolaço
Mas é grave.
Até o dia 15 passado, as saídas de capital
estrangeiro da Bolsa de Valores somaram R$ 19,16
bilhões.
É a maior fuga de capitais do mercado acionário
brasileiro, desde que se passou a medir sua
participação na Bovespa, em 1996.
Supera, inclusive, a ocorrida no mesmo período de
2008, ano da supercrise mundial, que foi de R$ 16,5
bi, de janeiro até a metade de agosto.
Quase a metade destas saídas se deram em agosto e o
ânimo parece continuar o mesmo, com uma contínua
pressão de compra sobre a moeda norte-americana –
que hoje foi a R$ 4,07 – mesmo com o anúncio do
Banco Central de que venderá dólares a partir de
quarta-feira.
Em 30 dias, uma desvalorização de 9,1% da moeda
brasileira.
Claro que não são só as “bozonarices” que estão
provocando este movimento (embora o ajudem), mas a
piora de perspectivas da economia mundial.
Mas o cenário interno pode se agravar, com a crise
que se anuncia na Receita Federal, com Bolsonaro
“metendo o pé na porta” da Receita Federal e
demitindo o “N° 2” do órgão, o subsecretário-geral
José Paulo Ramos Fachada Martins da Silva.
Como se sabe, a solução para o Brasil era a
aprovação da reforma da Previdência, não é mesmo?
Fonte: Diap

21/08/2019 -
Nova fase da Lava Jato investiga suposto pagamento
de propina a dois ex-ministros
Polícia Federal nas ruas nesta quarta-feira (21). É
a fase de número 63 da Operação Lava Jato. Estão
sendo cumpridos dois mandados de prisão temporária e
11 de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia.
Segundo a PF, dois ex-ministros, que ainda não
tiveram os nomes confirmados, estariam envolvidos em
um esquema de recebimento de propina da Odebrecht.
Os valores eram registrados em uma planilha
denominada “Programa Especial Italiano”.
De acordo com as investigações, o dinheiro era usado
para garantir a aprovação das medidas provisórias do
chamado Refis da Crise. São as MPs 470 e 472 de
2009. Elas instituíram um novo refinanciamento de
dívidas e o parcelamento de débitos tributários.
As investigações mostram que parte do pagamento
teria sido entregue a um casal de publicitários como
forma de disfarçar a origem do dinheiro.
A Justiça ainda determinou o bloqueio de contas
bancárias e investimentos dos investigados que
chegam a R$ 555 milhões.
Esta fase da Lava Jato foi batizada de Carbonara
Chimica porque os investigados eram identificados na
planilha da Odebrecht como Italiano e Pós Itália.
Os dois serão levados para a Superintendência da PF
no Paraná e devem responder por crimes como
corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Fonte: Portal EBC

21/08/2019 -
TRT-18 afasta validade de anotações em carteira de
trabalho
A 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª
Região, em Goiás, afastou a validade de anotações
feitas na carteira de trabalho de um motorista
porque o documento só foi devolvido depois que ele
ajuizou ação contra a empresa.
O relator do caso, desembargador Mario Bottazzo,
considerou a falta de provas nos autos de que o
contrato feito entre a construtora e o motorista era
de experiência e que teria se iniciado em 8 de
março.
A decisão reforma sentença em relação ao período do
contrato, entre os dias 13 e 20 de março de 2019, e
mantém a modalidade de contrato por prazo
indeterminado.
O processo foi movido pedindo o reconhecimento de
contrato de trabalho com prazo indeterminado,
garantindo assim verbas trabalhistas. Na ação, ele
alegou que entregou a carteira, mas não a recebeu de
volta e também não sabia informar como seu contrato
foi registrado pela empresa.
A construtora reconheceu o vínculo trabalhista na
modalidade experimental, e informou que o rompimento
do contrato aconteceu porque o motorista teria
recebido uma proposta de trabalho melhor e pedido
demissão da empresa.
Segundo o relator, a empresa só devolveu a carteira
de trabalho do empregado em audiência, com a
anotação de contrato de experiência entre os dias 8
a 20 e março de 2019.
"É certo que as anotações apostas pelo empregador na
carteira profissional do empregado geram presunção
‘iuris tantum’, mas isso sob a condição de que o
documento tenha sido devolvido ao empregado no prazo
legal", entendeu o magistrado, ao afastar o valor da
anotação na CTPS. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TRT-18. Processo:
0010791-98.2019.5.18.0131
Fonte: Consultor Jurídico

20/08/2019 -
Primeiros sinais do conteúdo da reforma sindical
Por essa proposta, incorporam-se ao ordenamento
jurídico brasileiro os termos da Convenção 87, da
OIT, segundo os quais “os trabalhadores e
empregadores, sem distinção de qualquer espécie,
terão direito de constituir organizações sindicais
de sua escolha, bem como o direito de se filiar a
essas organizações, sob a única condição se
conformar com os estatutos das mesmas”.
Antônio Augusto de Queiroz*
O debate sobre a reforma sindical tem ganhado
impulso entre as entidades, no governo e no
Parlamento e tende a ter desdobramento ao longo do
2º semestre.
Apesar de existir mais de uma dezena de propostas de
emenda à Constituição (PEC) em tramitação na Câmara
[1]
e no Senado, a tendência é que surja nova PEC ou que
seja dado novo conteúdo às proposições em curso no
Congresso, já que nenhuma dessas contempla
integralmente as visões em disputa nesse tema.
Nessa perspectiva, começou a circular, de modo
informal, minuta de proposta de emenda à
Constituição que parece trazer sinais de futuro
nessa discussão, na medida em que tende a agradar ao
governo, à parcela do Parlamento e do movimento
sindical, e também às entidades patronais.
Trata-se de texto que dá nova redação ao artigo 8º
da Constituição, substituindo as expressões “É livre
a associação profissional ou sindical” por “É
assegurada a plena liberdade sindical”, com 3
objetivos:
1) eliminar a unicidade sindical;
2) limitar o âmbito da representação sindical aos
associados; e
3) criar um Conselho Nacional de Organizações
Sindical para:
3.1) atribuir personalidade jurídica às entidades;
3.2) estabelecer requisitos de representatividade,
democracia e transparência;
3.3) estipular o âmbito da negociação coletiva; e
3.4) deliberar sobre o sistema de custeio e
financiamento.
Por essa proposta, incorporam-se ao ordenamento
jurídico brasileiro os termos da Convenção 87, da
OIT, segundo os quais “os trabalhadores e
empregadores, sem distinção de qualquer espécie,
terão direito de constituir organizações sindicais
de sua escolha, bem como o direito de se filiar a
essas organizações, sob a única condição se
conformar com os estatutos das mesmas”.
Para regulamentar o sistema sindical, segundo a
proposta, será constituído um Conselho Nacional de
Organização Sindical (CNOS), formado pelas centrais
sindicais de trabalhadores e pelas confederações
nacionais de empregadores, além de representante do
Ministério Público do Trabalho e da Ordem dos
Advogados do Brasil.
De acordo com o texto, é obrigatória a participação
na negociação coletiva das representações dos
trabalhadores e empregadores, sendo o custeio
decorrente assumido pelo beneficiários da norma e
descontado em folha de pagamento.
Ainda segundo o texto, é vedada a dispensa do
empregado sindicalizado a partir do registro da
candidatura, e se eleito, ainda que suplente, até um
ano após o final do mandato, salva se cometer falta
graves nos termos da lei.
O texto, prevê, ainda, algumas disposições
transitórias, concedendo prazo para que as atuais
entidades sindicais se adaptem às novas disposições
em seu âmbito de atuação, estimulando a
preservação de entidades sindicais com maior
agregação e a adequada proteção ao sistema
negocial coletivo.
Entre as regras transitórias, estão o prazo de 60
dias para início das atividades do conselho, a
partir da promulgação da emenda constitucional, e
define os prazos e condições para continuidade das
atuais entidades sindicais:
1) No período de um ano, desde a promulgação da
Emenda, ficarão preservadas as prerrogativas das
entidades sindicais pré-constituídas, no seu âmbito
de representação, desde que comprovada a
sindicalização mínima de 10% dos trabalhadores em
atividade; e
2) No período de 10 anos, desde a promulgação da
emenda, ficarão preservadas as prerrogativas das
entidades sindicais pré-constituídas, no seu âmbito
de representação, desde que comprovada a
sindicalização mínima de 50% mais um dos
trabalhadores em atividade.
Para efeito da emenda à constituição, considera-se
integrante do Sistema de Organização Sindical
Brasileira, as centrais sindicais, as confederações,
as federações e os sindicatos, pela parte dos
trabalhadores, e as confederações, as federações e
os sindicatos, pela parte patronal.
A proposta, embora sem autor identificado, parece
indicar a tendência quanto ao novo formato da
Organização Sindical. Os trabalhadores precisam
participar desse processo, sob pena de serem
excluídos da formulação do novo desenho de
representação sindical. Há um velho ditado segundo o
qual “quem não senta à mesa, faz parte do cardápio”.
(*) Jornalista, analista e consultor, diretor de
Documentação licenciado do Diap e sócio-diretor das
empresas Queiroz Assessoria em Relações
Institucionais e Governamentais e Diálogo
Institucional Assessoria e Análise de Políticas
Públicas.
___________________________
NOTA:
[1] PEC 71/95, a qual se acham anexadas às PEC
102/95, 247/00, 252/00, 305/13, 179/15 e 277/16 e a
PEC 314/04, a qual estão anexadas às PEC 369/05 e
426/05, entre outras.
Fonte: Diap

20/08/2019 -
Sindicalistas irão a Brasília debater reforma da
Previdência no Senado
A partir desta semana o texto da reforma da
Previdência começa a ser discutido na Comissão de
Constituição e Justiça do Senado e o movimento
sindical vai tentar alterar a proposta. A casa
divulgou na semana passada o calendário da
tramitação da PEC 6/19. A partir desta terça-feira
(20) começam as audiências públicas e os senadores
vão ouvir sindicalistas.
A Agência Sindical conversou com dirigentes pra
saber como será a atuação nas audiências.
CSB - Álvaro Egea, secretário-geral da
Central dos Sindicatos Brasileiros, diz que é
preciso priorizar várias questões. “Os
trabalhadores, as Centrais, o Ministério Público,
todos têm que participar nas audiências. Não
desistimos de mudar e melhorar. Na Câmara, a reforma
saiu diferente da que entrou”, observa. Alvaro
prossegue: “Temos que atuar nas brechas. Se houvesse
uma proposta conjunta, eu diria que a pensão da
viúva teria que mexer. As regras de transição
também”.
CTB - Adilson Araújo, presidente da Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, alerta
que não há garantias de que o Senado vá mudar. "O
resultado na Câmara foi um rolo compressor. Como
vimos, o governo barganhou bilhões de Reais em
verbas”, critica. Segundo o dirigente, existe a
preocupação de surgir uma PEC paralela da
capitalização.
FST - Segundo o professor Oswaldo Augusto de
Barros, coordenador do Fórum Sindical dos
Trabalhadores, a entidade foi convidada a falar em
duas audiências. Uma sobre Saúde e Segurança no
Trabalho e outra relativa à aposentadoria de
mulheres e professores. "O posicionamento do Fórum é
retirar as situações mais penosas. Chamar a atenção
do Senado de que é a parte do Parlamento que
retifica ações e tentar amenizar ao máximo as
crueldades que foram aprovadas na Câmara", comenta o
professor.
Dieese - Para Clóvis Scherer, economista do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos, "a reforma da Previdência vai
concentrar ainda mais a renda no País, pois atinge a
camada mais pobre". Ele lembrar que o governo nunca
apresentou um relatório ou estudo dos impactos
sociais da reforma". As Centrais se reúnem no
Dieese, quarta (21). O objetivo é debater esses
aspectos e o trâmite da reforma no Senado.
Tramitação - O texto passará pela Comissão de
Constituição e Justiça; depois, vai a plenário. O
governo tem pressa e segundo turno pode ser decidido
já no começo de outubro.
Caso os senadores mudem o texto, os deputados terão
de analisá-lo novamente. Se rejeitarem, a PEC será
arquivada.
Mais informações: www.fstsindical.com.br
Fonte: Agência Sindical

20/08/2019 -
Juíza afirma que Moro cometeu crimes como juiz da
Lava Jato
A juíza do trabalho, Raquel Braga, integrante da
Associação Brasileira Juízes para a Democracia (ABJD),
considera que o atual ministro cometeu crimes de
abuso de autoridade, improbidade administrativa,
prevaricação e formação de quadrilha.
As opiniões da juíza Raquel Braga foram divulgadas
nesta segunda-feira (19) em vídeo na sua página no
Facebook. Raquel explica que esses crimes estão
relacionados com a forma como o ex-juiz conduziu e
interferiu nas investigações da operação para depois
julgar e prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, impedindo-o de participar das eleições
presidenciais do ano passado.
“O primeiro crime é o abuso de autoridade, quando
testemunhas são conduzidas coercitivamente, como no
caso do Lula, sem o convite, sem intimação e não se
negam a depor”, diz Raquel.
O outro crime que deve ser apurado, segundo ela, é o
de improbidade administrativa. O funcionário público
e o agente político, como é o caso do Moro, não pode
do seu ato de ofício auferir vantagens. “Moro, com o
processo contra o Lula, eivado de nulidades, o
afastou das eleições. E Bolsonaro eleito, escolhe
Moro como ministro da Justiça e promete a ele um
cargo para o Supremo Tribunal Federal”, afirma.
Outro crime, ainda, é o de prevaricação. “No caso
João Santana, Moro retarda a denúncia do Ministério
Público, deixando as peças sob o seu controle, sem
enviar para o Supremo Tribunal Federal”, diz a
juíza.
E, por fim, também a ser investigada é a formação de
quadrilha, com a constituição de uma instituição que
inicialmente tinha capa de viés pedagógico, mas no
fim almejava auferir lucros. “Portanto, a cada
vazamento, essa questão de palestras, de pagamentos
se torna mais grave”, alerta Raquel.
Fonte: Portal Vermelho

20/08/2019 -
CDH debate aposentadorias especiais e pensões por
morte na nova Previdência
As aposentadorias especiais e pensões por morte
serão o foco de audiência pública da Comissão de
Direitos Humanos (CDH) nesta terça-feira (20), às
9h. O ciclo de debates sobre a reforma da
Previdência (PEC 6/2019) atende a requerimento do
presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS).
Entre os convidados estão representantes da
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS),
da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), do Instituto Brasileiro de Direito
Previdenciário (IBDP), além do Ministério da
Economia.
A audiência está marcada para a sala 6 da Ala
Senador Nilo Coelho e será realizada em caráter
interativo, por meio do portal e-Cidadania.
Fonte: Agência Senado

20/08/2019 -
Medida Provisória da Liberdade Econômica retira
direito dos trabalhadores, diz Paim
O senador Paulo Paim (PT-RS) criticou nesta segunda
feira (19), em Plenário, a Medida Provisória da
Liberdade Econômica (MP 881/2019), que busca reduzir
a burocracia para os negócios da iniciativa privada,
ao estabelecer garantias para o livre mercado e
prever isenção de alvarás e licenças para startups.
Para o parlamentar, a medida retira direito dos
trabalhadores. O senador explicou que no campo, a MP
permite, em período de safra, o trabalho aos
sábados, domingos e feriados, sem a folga
correspondente ao longo da semana. Na opinião de
Paulo Paim, se esse artigo virar lei, o trabalhador
rural passará a atuar em situação análoga à
escravidão, submetido a uma jornada exaustiva e sem
limites.
— Os cortadores de cana-de-açúcar poderão ficar
trabalhando quatro semanas sem folga nem
horas-extras em atividades intensas, se assim
entender o responsável por aquele canavial.
Trabalhadores poderão trabalhar aos domingos e
feriados, sem ter direito ao pagamento em dobro,
como é hoje, nesse caso de fim-de-semana, por horas
trabalhadas — ressaltou o senador.
O senador disse ainda esperar que o Senado rejeite a
medida provisória e não se transforme em uma casa
meramente confirmadora das decisões da Câmara dos
Deputados. A proposta, aprovada naquela Casa como
Projeto de Lei de Conversão (PLV) 21/2019, tem
validade até o dia 27 de agosto e é o primeiro item
da pauta do Plenário na terça-feira (20).
Fonte: Agência Senado

20/08/2019 -
Lava Jato blindou Paulo Guedes e fingiu não ver
repasse para empresa de fachada
"A Lava Jato descobriu que uma empresa do atual
ministro da Economia, Paulo Guedes, fez pagamento a
um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro
para esquema de distribuição de propinas a agentes
públicos no governo do Paraná", revela o jornalista
Fábio Fabrini, em reportagem publicada na Folha de
S. Paulo. "A força-tarefa da operação em Curitiba
apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e
não incluiu no rol de acusados Guedes ou outros
representantes de sua empresa. Na época, o agora
ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro
(PSL) à Presidência da República", prossegue ainda o
jornalista.
É mais uma prova do viés político da operação, que
prendeu o ex-presidente Lula sem provas há exatos
500 dias, para que ele fosse impedido de disputar a
presidência da República e vencer as eleições, como
indicavam todas as pesquisas. Com a exclusão
artificial de Lula do processo político, Jair
Bolsonaro pôde assumir o poder e implantar um
programa de extrema-direita no Brasil.
"Os responsáveis por outras duas companhias que
destinaram recursos ao escritório suspeito foram
presos, denunciados e viraram réus de ação penal
aberta pelo então juiz Sergio Moro", diz Fábio
Fabrini. Guedes não foi incomodado. Questionado pela
reportagem, ele não conseguiu justificar o repasse.
O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG
Consultoria, de Guedes, à Power Marketing Assessoria
e Planejamento, operada por um assessor do
ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).
Fonte: Brasil247

20/08/2019 -
Desigualdade de renda tem o ciclo mais longo já
registrado no país
Com base nos dados da PNAD Contínua do IBGE,
pesquisa da FGV revelou que a desigualdade de renda
no Brasil aumentou no segundo trimestre deste ano
pelo 17º trimestre consecutivo, o que representa o
ciclo mais longo já registrado no país.
Segundo o economista Marcelo Neri, responsável pelo
estudo "Escalada da Desigualdade", são 4 anos e 3
meses de duração.
"Nem mesmo em 1989 que constitui o pico do nosso
piso histórico de desigualdade brasileira houve um
movimento de concentração de renda por tantos
períodos consecutivos", diz o pesquisador.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) diz que os
índices explodiram após o golpe parlamentar que
afastou a presidente Dilma Rousseff.
“A vergonhosa desigualdade social brasileira, que
havia começado a ser revertida, voltou a aumentar
com a crise econômica e explodiu com o golpe, a
tragédia Temer e o terror Bolsonaro. É um projeto de
poder desumano que só serve ao capital”, publicou no
Twitter.
“As desigualdades são nosso maior desafio. Em um
país com tantas riquezas como o Brasil, é
inadmissível que pessoas passem fome, que o
desemprego seja tão alto, que não haja oportunidades
iguais. Nossa atuação é firme e responsável para
mudar esta realidade”, disse o líder da Oposição na
Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ).
Fonte: Portal Vermelho

20/08/2019 -
Comissão de Trabalho debate propostas sobre mudanças
no FGTS
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público debate, nesta terça-feira (20), os projetos
de lei em tramitação na Câmara sobre mudanças na lei
que regulamenta o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS - Lei 8.036/90).
O objetivo, segundo o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ),
que solicitou a audiência pública, é mostrar que o
FGTS é uma "poupança privada, cujo dono é o
trabalhador, e que o governo é somente o gestor e
garantidor". Para Ramos, muitos dos projetos são
"inviáveis e colocam a estabilidade e
sustentabilidade do Fundo de Garantia, para
continuar sendo a maior fonte de financiamento de
habitação popular, saneamento básico e
infraestrutura urbana, em risco".
Foram convidados para discutir o assunto:
- o presidente do Conselho Curador do FGTS, Igor Vilas
Boas de Freitas;
- o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro
Guimarães;
- o presidente da Central Sindical União Geral dos
Trabalhadores (UGT), Ricardo Path;
- o presidente da Confederação Nacional da Indústria
(CNI), Robson Braga de Andrade; e
- o presidente do Instituto Fundo de Garantia do
Trabalhador, Mário Avelino.
A audiência será interativa e está prevista para as
14 horas, no plenário 12.
Fonte: Agência Câmara

19/08/2019 -
Vaza Jato: Procuradores buscavam dados fiscais de
suspeitos ao arrepio da lei
Dallagnol e cia tinham um contato na Receita
Federal: Roberto Leonel, que se tornou presidente do
Coaf no governo Bolsonaro; procuradores pediam, sem
autorização da Justiça, para que o auditor buscasse
dados sigilosos de pessoas relacionadas aos
investigados, muitas vezes sem qualquer indício de
ilegalidade. Pessoas próximas a Lula eram o
principal foco
Novo lote de conversas da série Vaza Jato divulgado
neste domingo (18) pelo The Intercept Brasil e pela
Folha de S. Paulo reforçam as ilegalidades cometidas
por procuradores do núcleo da operação Lava Jato.
Além de terem estabelecido um conluio com o juiz
Sérgio Moro para, de forma questionável, levar o
ex-presidente Lula à prisão, terem se beneficiado
com dinheiro em palestras para empresas que eram
investigadas na operação e terem incentivado
ilegalmente a investigação de ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF), Deltan Dallagnol e outros
procuradores agiram ao arrepio da lei para obter
dados sigilosos da Receita Federal de pessoas que
queriam investigar.
Os novos chats de Telegram apontam que, em inúmeras
ocasiões, o núcleo da Lava Jato procurou saber da
vida fiscal de pessoas próximas a suspeitos
investigados na operação, muitas vezes sem que
houvesse qualquer indício de que essas pessoas
tivessem cometido ilegalidades. Os dados eram
solicitados de maneira “informal” – isto é, sem
autorização judicial – a Roberto Leonel, auditor
fiscal da Receita até o ano de 2018. Em 2019, no
governo de Jair Bolsonaro, Leonel se tornou
presidente do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf).
Um dos principais focos deste procedimento ilegal
era o ex-presidente Lula. No início de 2016, durante
as investigações do caso do Sítio de Atibaia, por
exemplo, os procuradores acionaram o então auditor
da Receita para que ele repassasse dados sigilosos
do caseiro do sítio, conhecido como Maradona, dos
antigos donos da propriedade e até mesmo dados sobre
compras da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
“Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia
se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão
público (comissionado)”, disse Deltan Dallagnol em
uma ocasião. “Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada
informal”, completou o coordenador da Lava Jato.
A atitude dos procuradores é ilegal, visto que o
pedido de informações da Receita por parte do MPF
requer, no mínimo, uma formalização, e não um pedido
“informal” através de mensagem privada no Telegram.
Na maior parte dos casos, o acesso aos dados requer
autorização da Justiça de quebra de sigilo. Nenhum
dos dos procedimentos foram adotados.
A ilegalidade da proximidade entre o núcleo da Lava
Jato e o auditor da Receita fica ainda mais clara em
uma mensagem de 2015 do procurador Roberto Pozzobon.
Na ocasião, vieram à tona notícias de que um
sobrinho de Lula teria feito negócios em Angola com
ajuda da Odebrecht. “Quero pedir via Leonel para não
dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague
rsrsrs”, escreveu Leonel em uma mensagem a Dallagnol.
Em nota, a força-tarefa da Lava Jato informou, mais
uma vez, que não reconhece a autenticidade das
mensagens divulgadas e que elas foram obtidas de
maneira ilegal e retiradas do contexto. Já Roberto
Leonel, atual chefe do Coaf e ex-auditor da Receita,
não se manifestou.
Fonte: Revista Forum

19/08/2019 -
MP 881 leva aos pequenos negócios a lógica da
precarização no trabalho
A Medida Provisória 881 do governo foi aprovada na
Câmara terça (13) e, mesmo com as modificações,
ainda precariza as relações do trabalho. Os efeitos
da chamada "MP da liberdade econômica", chega agora
ao ambiente dos pequenos negócios.
A análise é de Antônio Augusto Queiroz (Toninho)
diretor licenciado do Diap - Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar - e titular
da Queiroz Assessoria, com base em Brasília e ativa
no relacionamento com integrantes do Congresso e
outras instâncias do Estado.
“Para o sindicalismo, o problema que mais impacta é
a liberação do trabalho aos domingos. Esse dia,
geralmente pago em dobro, quando trabalhado, passa a
ser dia comum, sem ganho extra ao empregado”,
comenta. Antônio Augusto de Queiroz entende que as
Convenções Coletivas podem proteger o empregado, mas
ressalva que a definição caberá ao município, vale
dizer, a ato do Executivo.
Na tramitação da PEC, partidos alinhados ao campo
progressista, conseguiram derrubar itens mais
drásticos da MP, que, na origem, limitava a
fiscalização nos ambientes de trabalho. Porém, o
governo manobrou nesse campo, por exemplo, ao
eliminar as NRs 1 e 2 (Normas Regulamentadoras), a
fim de retirar exigências para os pequenos
empreendimentos.
Na engrenagem da precarização, primeiro o empresário
abre o negócio, depois cuida da papelada
burocrática. Essa situação cria uma zona de limbo
para a atuação sindical. No que diz respeito à
questão fiscal, Toninho vê aumento na evasão. “A
situação que não é legal nem clandestina dificultará
a atuação do Estado, inclusive com queda na
arrecadação”, avalia.
Justiça - O experiente consultor político e
sindical desaconselha demandas no Supremo Tribunal
Federal. “Melhor, em caso de questionamento, começar
na primeira instância, ali no município. A posição
do STF, hoje, seria de contemplar a
constitucionalidade da MP”, ele alerta.
Fonte: Agência Sindical

19/08/2019 -
Moro esconde documentos que deu a Bolsonaro sobre
laranjal do PSL
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio
Moro, se recusou a entregar ao jornal Folha de
S.Paulo cópia da documentação que tinha dado a Jair
Bolsonaro sobre a investigação da Polícia Federal a
respeito de candidaturas laranjas do PSL.
O jornal fez o pedido pela Lei de Acesso à
Informação. O próprio Bolsonaro declarou durante uma
entrevista coletiva no Japão, em junho último, que
recebeu a documentação de Moro.
A Presidência da República também se recusou a
fornecer os documentos, sob o argumento de que a
solicitação era "uma duplicata" e que o Ministério
da Justiça e Segurança Pública é que responderia.
O escândalo dos laranjas do PSL veio à tona em
fevereiro e entre outras consequências políticas
resultou na queda do ministro da Secretaria-Geral da
Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o
partido em 2018.
Segundo inquérito da Polícia Federal, há indícios da
participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro
Antônio, em um esquema que direcionou verbas de
campanha eleitoral para empresas ligadas ao seu
gabinete na Câmara.
Na edição da Folha de S.Paulo desta segunda-feira
(19), o repórter Rubens Valente relembra que "em 27
de junho, a PF deflagrou uma operação para
investigar o assunto e prendeu um assessor de
Antônio. Um dia depois, quando concedeu uma
entrevista coletiva em Osaka, no Japão, Bolsonaro
foi indagado sobre o assunto. O presidente
respondeu: 'Ele [Moro] mandou a cópia do que foi
investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um
assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler' ".
O caso tramita sob segredo na 26ª Zona Eleitoral de
Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Fonte: Brasil247

19/08/2019 -
Indústria paulista fecha 3,5 mil postos de trabalho
em julho
No mês de julho, a indústria paulista fechou 3,5 mil
postos de trabalho. A comparação é com o mês de
junho, sem o ajuste sazonal. No acumulado do ano, o
saldo também é negativo (-1 mil vagas). Os dados
foram divulgados na sexta (16) pela Federação e pelo
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp
e Ciesp).
“Esta redução já era esperada para o mês de julho,
conforme havia sido sinalizado pela pesquisa Sensor.
O avanço na agenda das reformas pode dar fôlego ao
crescimento da economia, gerando emprego no setor
industrial”, disse José Ricardo Roriz, segundo
vice-presidente da Fiesp e do Ciesp.
Segundo a pesquisa Nível de Emprego da Indústria de
Transformação de São Paulo, o setor de veículos
automotores, reboques e carroceria foi o que mais
fechou vagas de emprego, com 2.163 postos de
trabalho a menos, seguido pelos ramos de couro e
calçados (-966) e de produtos de metal, exceto
máquinas e equipamentos (-565). Do outro lado estão
o setor de confecção de artigos de vestuário e
acessórios, que abriu 499 vagas, seguido pelos
produtos farmoquímicos e farmacêuticos (349) e
celulose, papel e produtos de papel (305).
Fonte: Agência Brasil

19/08/2019 -
Reforma tributária é tema de debate nesta
terça-feira
A proposta de reforma tributária vai ser tema de
audiência pública na Subcomissão Especial da Reforma
Tributária da Comissão de Finanças e Tributação na
terça-feira (20).
Foram convidados para o debate:
- o vice-presidente de Estudos e Assuntos Tributários
da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da
Receita Federal do Brasil (Anfip), Cesar Roxo
Machado;
- o gerente de Políticas Fiscal e Tributária da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mario
Sergio Carraro Telles;
- representante da Federação Nacional do Fisco
Estadual e Distrital (Fenafisco), Charles Johnson da
Silva Alcantara;
- representante do Sindicato Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal do Brasil (SindiFisco),
Kleber Cabral;
- representante da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA);
- representante da Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A audiência pública está marcada para as 15 horas em
plenário a ser definido.
Fonte: Agência Câmara

19/08/2019 -
Simone prevê versão inicial da PEC da Previdência
para o dia 23
O relator da reforma da Previdência, senador Tasso
Jereissati (PSDB-CE), deve entregar a primeira
versão do relatório sobre a PEC 6/2019 já na próxima
sexta-feira (23), logo depois da primeira semana de
debates na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ).
Em entrevista coletiva na quinta-feira (15), a
presidente do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS),
disse que os prazos da tramitação da reforma estão
mantidos e que estão previstas audiências públicas
de terça (20) a quinta (22). Ela adiantou que o dia
mais extenso dos debates deve ser na quarta-feira
(21), quando estão previstas quatro sessões
temáticas organizadas pela liderança do PT.
Cada sessão será presidida pelo autor do
requerimento, e contará com as presenças de Simone e
de Tasso. Todas as mesas serão formadas por pelo
menos oito autoridades. O ministro da Economia,
Paulo Guedes, também é aguardado. As sessões
temáticas da parte da manhã terão início,
respectivamente, às 8h e às 10h, e, na parte da
tarde, às 14h e 16h. Esta última, segundo Simone
Tebet, sem previsão de hora para terminar.
— Será uma semana de trabalho exaustivo, mas
extremamente produtivo. Neste espaço, estaremos
atentos, principalmente, ao conteúdo. Quanto mais
sugestões vierem, mais enriquecido ficará o
trabalho.
Fonte: Agência Senado

19/08/2019 -
Trabalhador demitido por justa causa tem direito a
FGTS, decide Nona Câmara
A 9ª Câmara do TRT-15 manteve a justa causa de um
empregado que foi demitido por justa causa por ter
xingado o proprietário da empresa, mas determinou a
comprovação, pela primeira reclamada, uma empresa do
ramo de segurança privada, dos depósitos do FGTS
pertinentes ao período contratual anotado, referente
a mais de cinco anos em que trabalhou para a empresa
sem registro em carteira (de 1/1/2005 a 1/11/2010).
O empregado tentou se defender, alegando que a
empresa não teria comprovado os motivos de sua
dispensa por justa causa, e por isso, diante do
reconhecimento da rescisão imotivada, ele faria jus
"às verbas rescisórias próprias dessa modalidade de
dispensa, FGTS mais multa de 40%, além da
indenização substitutiva do seguro-desemprego".
Quanto ao FGTS alega, ainda, que a empresa não
recolheu integralmente os valores devidos, em
relação ao pacto laboral anotado na CTPS.
Segundo constou dos autos, a primeira testemunha da
empregadora disse ter presenciado o momento da
dispensa, e confirmou que o empregado, "ao ser
questionado sobre a prestação de serviços, proferiu
palavras de baixo calão ao seu superior
hierárquico". Essa mesma testemunha informou ainda
que o empregado já havia tido problemas com outras
pessoas na empresa, além de "brigar na rua", não
tendo "uma conduta muito boa", comportamento
confirmado também pela segunda testemunha patronal.
Para o relator do acórdão, desembargador Luiz
Antônio Lazarim, "a conduta é grave o bastante para
ensejar a aplicação da punição máxima", e por isso
manteve a decisão proferida pelo Juízo da Vara do
Trabalho de Itanhaém, que confirmou a justa causa. O
acórdão afirmou também que por ser mantida a ruptura
contratual por justa causa, "não faz jus o autor às
parcelas pleiteadas, impróprias à referida
modalidade de rescisão", mas quanto ao FGTS do
período contratual anotado, o colegiado deu razão ao
empregado, considerando que a empresa "não comprovou
o regular recolhimento da parcela", e determinou a
comprovação dos depósitos do FGTS "8% pertinentes ao
período contratual anotado".
(Processo 0001099-14.2013.5.15.0064 RO) Publicado
por Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região
Fonte: Jusbrasil

19/08/2019 -
Estágio poderá contar como experiência profissional
para primeiro emprego
O Projeto de Lei 2762/19 considera o estágio
curricular como experiência profissional para
admissão no primeiro emprego. Essa experiência de
estágio poderá ser durante a educação especial e os
ensinos médio, superior ou profissional. O texto
altera a Lei do Estágio (11.788/08).
A proposta, do deputado Flavio Nogueira (PDT-PI),
tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo Nogueira, em tempos de desemprego em alta, a
falta de experiência faz com que os jovens sejam os
que mais sofrem com o reduzido número de vagas. “O
jovem não consegue trabalhar porque não teve um
emprego anterior e não adquire experiência pelo fato
de antes não ter trabalhado”, disse.
Na opinião do parlamentar, a Lei do Estágio tem uma
lacuna por não considerar o estágio como experiência
admissional para o primeiro emprego.
Entre os trabalhadores de 18 e 24 anos, a taxa de
desemprego é de 26,6%, mais que o dobro da população
em geral (12,4%), segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de
2018.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será
analisada pelas comissões de Educação; de Trabalho,
de Administração e Serviço Público; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara

16/08/2019 -
Movimento sindical avalia: mudanças na MP 881 ainda
precarizam trabalho
O movimento sindical avalia as modificações feitas
pela Câmara, na terça (13), no texto da Medida
Provisória 881. Para os sindicalistas, a proposta
ainda precariza as relações de trabalho. A Emenda
Aglutinativa que alterou a chamada "MP da liberdade
econômica" foi aprovada por 345 votos a favor e 76
contra. O texto, transformado no Projeto de Lei de
Conversão (PLV) 17/19, caiu de 53 para 22 artigos. O
Projeto altera leis como o Código Civil e a CLT.
UGT - Ricardo Patah, presidente da UGT e do
Sindicato dos Comerciários de São Paulo, diz que a
retirada de alguns pontos do texto beneficia os
trabalhadores. "Felizmente foi mantido o adicional
de periculosidade para motoboys. Esses trabalhadores
estão sujeitos a acidentes. A manutenção das Cipas
também foi importante", afirma. A proposta
estabelecia o fim do adicional de periculosidade de
30% para motoboy e quem mais usa motocicleta na
profissão.
Patah lamenta a liberação do trabalho aos domingos e
feriados. "Colocaram um bode na sala. Disseram que
seriam seis domingos trabalhados para um de folga. O
relator voltou atrás e manteve o texto original, um
domingo de folga a cada três trabalhados". "Só na
cidade de São Paulo que esse item da MP 881 não terá
efeito. A cidade tem uma legislação própria que
impede o trabalho além dos dois domingos, sem que
haja negociação coletiva. Essa lei é ligada ao
Artigo 30 da Constituição. Portanto, só através de
PEC para alterar", explica o sindicalista. Ao todo
são 500 mil comerciários em SP, nos mais de 140 mil
pontos de venda.
CNTA - Artur Bueno de Camargo, presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Indústrias de Alimentação e Afins, observa que o
Congresso perdeu a oportunidade de melhorar itens da
lei trabalhista. "Os deputados deixaram escapar uma
grande oportunidade. O texto original piorava, por
exemplo, a questão das Cipas, que já é ruim. Ao
invés de melhorar, simplesmente suprimiram e
deixaram como está", ele critica.
Segundo o sindicalista, o trabalho aos domingos
também afeta sua categoria. "Temos Convenção
Coletiva. Ela não impede que se trabalhe aos
domingos e feriados, mas regulamenta as compensações
por parte da empresa", diz. Artur explica: "O
trabalho aos domingos é pago em dobro, seja em
dinheiro, seja em folga. Ao invés de um dia, são
dois. Com essa legislação, as folgas não serão
compensatórias".
A MP 881 foi editada pelo Executivo em 30 de abril e
está em vigor. Entretanto, precisa ser aprovada
pelos deputados e senadores até o dia 27 de agosto.
Ou perderá a validade.
Fonte: Agência Sindical

16/08/2019 -
Arrocho fiscal de Bolsonaro e Paulo Guedes leva
governo à paralisia
O arrocho fiscal da equipe econômica comandada pelo
ministro da Economia, Paulo Guedes está levando a
administração pública à paralisia Reportagem do
jornalista Bernardo Caram, na Folha de S. Paulo
aponta que a compressão sem precedentes no Orçamento
federal já leva o governo a monitorar o risco de
paralisia em programas de ministérios por falta de
dinheiro.
A liberação de bolsas de estudo já foi suspensa e
atividades da Polícia Federal estão prejudicadas.
As reclamações são generalizadas na Esplanada dos
Ministérios que estão sem recursos para tocar o dia
a dia da administração pública.
A situação só tende a piorar. O primeiro Orçamento
elaborado sob a gestão de Jair Bolsonaro será ainda
mais apertado. O governo terá de apresentar a
proposta final para o Orçamento de 2020 nas próximas
duas semanas, já que o prazo para envio do texto ao
Legislativo vence no dia 31.
A falta de recursos prejudica a maior parte dos
órgãos do governo. Nesta quinta-feira (15), o CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e
Tecnológico) anunciou a suspensão de aproximadamente
4,5 mil bolsas de iniciação científica, mestrado e
doutorado que seriam distribuídas às universidades.
O Ministério da Educação, que sofreu o maior
bloqueio de verbas, está com R$ 6,2 bilhões travados
e não tem recursos para dar continuidade a
programas, enquanto que na PF (Polícia Federal), a
restrição atinge programas de qualificação, viagens
e investigações.
Na área habitacional, os repasses do programa Minha
Casa Minha Vida estão atrasados.
Mais órgãos devem suspender serviços por falta de
dinheiro.
Fonte: Brasil247

16/08/2019 -
Paulo Guedes ameaça abandonar o Mercosul
O ministro da Economia, Paulo Guedes, ameaçou nesta
quinta-feira (15) com a saída do Brasil do Mercosul
caso o candidato Alberto Fernández, de oposição ao
neoliberal Maurício Macri, vença as eleições no país
vizinho.
Guedes se soma assim à chantagem econômica contra o
eleitorado argentino, para salvar o governo aliado.
“E se a Kirchner quiser fechar (o Mercosul para
acordos externos)? Se quiser fechar, a gente sai do
Mercosul. E se quiser abrir? Então vou dizer
‘bem-vinda moça, senta aí’”, afirmou o ministro, em
evento do banco Santander em São Paulo.
Guedes minimizou um agravamento da crise no país
vizinho e seu impacto para o Brasil. Segundo ele, a
indústria automotiva só é tão afetada porque a
economia brasileira é muito fechada. “Nosso foco é
recuperar a nossa dinâmica de crescimento. Desde
quando o país, para crescer, precisou da Argentina?"
- questionou. As informações são do jornal O Estado
de S.Paulo.
Fonte: Brasil247

16/08/2019 -
Reforma da Previdência vai aumentar desigualdade no
país, dizem debatedores
A atual reforma da Previdência vai aumentar a
desigualdade social e de renda no Brasil ao atingir
grande massa de pessoas que recebem baixos salários
ou aposentadorias. Essa e outras críticas à reforma
previdenciária, já aprovada pela Câmara dos
Deputados, foram apresentadas nesta quinta-feira
(15) por debatedores que participaram de audiência
pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH).
Segundo o economista Eduardo Fagnani - autor do
livro Previdência: o debate desonesto -, a reforma
vai prejudicar especialmente os trabalhadores e,
consequentemente, aumentar a concentração de renda e
a desigualdade social. Ele disse que o Brasil já é
considerado o país mais desigual do planeta, com
enorme concentração de renda. Para o economista, a
reforma da Previdência é apenas mais um passo para o
desmonte do Estado social pactuado na Constituição
Federal de 1988.
— Estamos destruindo a seguridade social, que é o
principal mecanismo de transferência de renda do
Brasil, de diminuição da desigualdade. Estamos
destruindo esses mecanismos de proteção social, como
o BPC. Estão reformando o modelo de sociedade que
foi pactuado em 1988. Mais um retrocesso no processo
civilizatório brasileiro — afirmou Fagnani.
O presidente do Fórum Nacional Permanente de
Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei
Marques, ressaltou que a concentração de renda vem
aumentando em todo o mundo nos últimos anos e que o
texto atual da reforma previdenciária não atacará
privilégios como alega o governo. Ao contrário,
declarou, atinge de maneira dura quem recebe
salários ou benefícios entre R$ 1.300,00 e R$
1.800,00.
Rudinei afirmou ainda que a proposta vai diminuir o
valor de aposentadorias e pensões, tornar mais
tardias as aposentadorias, diminuir salários
líquidos dos trabalhadores da ativa, principalmente
dos servidores públicos. Segundo seus cálculos, o
servidor público vai perder, em média, 5% de seu
salário líquido devido ao aumento das contribuições
previdenciárias.
O representante da Associação Brasileira dos
Economistas pela Democracia (Abed), Clóvis Scherer,
reiterou que a reforma da Previdência vai concentrar
ainda mais a renda no país, já que atinge a renda
dos trabalhadores que ganham pouco. Ele afirmou que
o governo federal nunca apresentou um relatório ou
estudo dos futuros impactos sociais da reforma
previdenciária.
— Essa reforma recai sobre a carne dos trabalhadores
— alertou o economista.
Representando a Associação Brasileira de Juristas
pela Democracia (ABJD), a advogada Marcelise Azevedo
concordou com os demais participantes. Para ela, as
mudanças previdenciárias vão ocasionar grande
retrocesso social. Marcelise lembrou que a
Previdência é um direito humano fundamental, “um
marco civilizatório”.
Representando o Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior (Andes), a
professora Madalena Vange Medeiros do Carmo Borges
afirmou que as reformas defendidas pelo governo vão
piorar a situação de quem está na base e desmontar a
assistência social.
Também participaram da audiência pública o
secretário de Assuntos Jurídicos da Central Única
dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle; o presidente
da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), Heleno Manoel Gomes Araújo Filho; o
vice-presidente de Assuntos Parlamentares da
Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita
Federal (Anfip), José Avelino da Silva Neto; o
representante da Associação Nacional dos Servidores
Ambientais Vitor Sarno e a coordenadora nacional da
Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli.
A reunião foi conduzida pelo presidente da CDH,
senador Paulo Paim (PT-RS). Também participou do
debate o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Fonte: Agência Senado

16/08/2019 -
Taxa de desemprego do país recua para 12% no
trimestre
Um em cada quatro desempregados procura trabalho
há pelo menos 2 anos
No segundo trimestre, a taxa de desemprego do país
recuou para 12%, percentual inferior aos 12,7% do
primeiro trimestre deste ano e aos 12,4% do segundo
trimestre de 2018.
A taxa caiu em dez das 27 unidades da Federação na
passagem do primeiro para o segundo trimestre deste
ano, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira
(15) pelo IBGE. As maiores quedas ocorreram no Acre,
de 18% para 13,6%, Amapá, de 20,2% para 16,9%, e em
Rondônia, de 8,9% para 6,7%. Nas outras 17 unidades
da Federação, a taxa se manteve.
Na comparação com o segundo trimestre de 2018, a
taxa subiu em duas unidades, Roraima (de 11,2% para
14,9%) e Distrito Federal (de 12,2% para 13,7%), e
caiu em três: Amapá (de 21,3% para 16,9%), Alagoas
(de 17,3% para 14,6%) e Minas Gerais (de 10,8% para
9,6%). Nas demais unidades, a taxa ficou estável.
Busca por emprego
Um contingente de 3,35 milhões de desempregados no
país procura trabalho há pelo menos dois anos. Isso
equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro)
pessoas no total de desocupados no Brasil. Os
números do segundo trimestre deste ano são recorde
desde o início da série histórica da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD
Contínua), em 2012.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os
números, no segundo trimestre de 2018 o contingente
de desempregados procurando trabalho há no mínimo
dois anos tinha menos 196 mil pessoas, ou seja, era
de 3,15 milhões.
No segundo trimestre de 2015, o total era de 1,43
milhão de pessoas, ou seja, menos da metade do
segundo trimestre deste ano.
“A proporção de pessoas à procura de trabalho em
períodos mais curtos está diminuindo, mas tem
crescido nos mais longos. Parte delas pode ter
conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de
procura para os dois anos”, avalia a analista da
PNAD Contínua Adriana Beringuy.
Fonte: Agência Brasil

16/08/2019 -
Um em cada quatro desempregados procura emprego há
pelo menos 2 anos
Um contingente de 3,35 milhões de desempregados no
país procura trabalho há pelo menos dois anos. Isso
equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro)
pessoas no total de desocupados no Brasil. Os
números, do segundo trimestre deste ano, são um
recorde desde o início da série histórica da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PNAD Contínua), em 2012.
Os dados foram divulgados nesta quinta (15) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Segundo os dados, no segundo trimestre de
2018 o contingente de desempregados procurando
trabalho há no mínimo dois anos tinha menos 196 mil
pessoas, ou seja, era de 3,15 milhões.
No segundo trimestre de 2015, esse número era de
1,43 milhão de pessoas, ou seja, menos da metade do
segundo trimestre deste ano.
“A proporção de pessoas à procura de trabalho em
períodos mais curtos está diminuindo, mas tem
crescido nos mais longos. Parte delas pode ter
conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de
procura para os dois anos”, avalia a analista da
PNAD Contínua Adriana Beringuy.
Fonte: Agência Brasil

16/08/2019 -
Flávio Dino diz que é preciso refletir sobre o
trabalho no domingo
A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira
(14) a votação da Medida Provisória 881, chamada de
Liberdade Econômica. A matéria, que ainda será
analisada pelo Senado, é criticada pela oposição por
representar na prática uma minirreforma trabalhista.
O ponto que mais causou polêmica entre os deputados
é o fim das restrições de trabalho aos domingos e
feriados, assim como do pagamento em dobro do tempo
trabalhado nesses dias se a folga for determinada
para outro dia da semana.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB),
enxergou incoerência no que foi aprovado. “Se apenas
um domingo em cada quatro é para o repouso semanal,
onde está a preferência? Ou seja, o que é
preferencial por força da Constituição vira
excepcional por força de lei? Parece-me que a
proposta merece uma melhor reflexão”, disse o
governador no Twitter.
Segundo ele, está claro na Constituição (artigo 7º,
inciso XV): o repouso semanal remunerado é
preferencialmente aos domingos. “Ou seja, para não
ser aos domingos é preciso ter motivação e
razoabilidade, por exemplo no caso de serviços
essenciais e necessariamente contínuos”, diz Flávio
Dino.
A oposição apresentou destaques tentando manter as
regras atuais da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT – Decreto-Lei 5.452/43), mas todos foram
rejeitados.
A regra usada para o comércio, de folga no domingo a
cada três semanas mediante convenção coletiva, passa
a valer para todos, mas agora a cada quatro semanas
e sem aval do sindicato.
Também não precisará mais haver escala de rodízio
para o trabalho aos domingos e fica revogada a
proibição de trabalho dos bancários aos sábados.
Da redação com informações da Agência Câmara
Fonte: Portal Vermelho

16/08/2019 -
Mantida negativa de cobrança de contribuição
sindical sem autorização dos empregados
A Justiça do Trabalho julgou improcedente a ação de
cobrança ajuizada pelo Sindicato dos Trabalhadores
nas Empresas de Refeições Coletivas e Afins no
Estado do Ceará visando à cobrança da contribuição
sindical dos empregados da MTD Petróleo Ltda. Para a
Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que
negou provimento ao recurso do sindicato, é
imprescindível a autorização prévia, expressa e
individual do empregado para que seja realizado o
desconto.
Reforma Trabalhista
O sindicato, na ação de cobrança, sustentou que
bastaria a autorização da categoria por meio de
assembleia geral. Mas esse não foi o entendimento do
juízo de primeiro grau e do Tribunal Regional do
Trabalho da 7ª Região (CE). Segundo o TRT, o artigo
579 da CLT, na redação dada pela Reforma Trabalhista
(Lei 13.467/2017), limita a possibilidade de
autorização de desconto da contribuição sindical à
autorização prévia e expressa do participante da
respectiva categoria profissional, “e não do ente
que o representa”.
Espírito da lei
O relator do recurso de revista do sindicato, ministro
Breno Medeiros assinalou que, a partir da Reforma
Trabalhista, o recolhimento da contribuição sindical
se tornou facultativo. Na sua avaliação, embora o
dispositivo não faça referência expressa nesse
sentido, a interpretação da necessidade da
autorização individualizada se “coaduna com o
espírito da lei”, que pretendeu resguardar o
princípio constitucional da liberdade de associação
sindical.
Segundo o relator, se a intenção fosse permitir a
autorização coletiva para a cobrança ou o desconto
da contribuição sindical, o legislador teria sido
claro quanto a isso. Ao contrário, em março deste
ano, a Medida Provisória 873/2019 estabeleceu que a
autorização deve se dar de forma individualizada
pelo empregado e que é nula a cláusula normativa que
fixar a obrigatoriedade de recolhimento a empregados
ou empregadores sem a observância desse requisito,
“ainda que referendada por negociação coletiva,
assembleia-geral ou outro meio previsto no estatuto
da entidade”.
A decisão foi unânime. (Processo:
RR-373-97.2018.5.07.0028)
Fonte: TST

15/08/2019 -
CCJ define calendário de audiências públicas para
debater a reforma da Previdência
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (14), o calendário
de audiências públicas para debater a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, a Reforma da
Previdência. Serão feitos debates durante a semana
de 19 a 23 de agosto, com exceção, a princípio,
apenas da quarta-feira (21), quando haverá reunião
deliberativa da comissão. Mas a presidente, Simone
Tebet (MDB-MS), informou que poderá transformar a
reunião em audiência, a depender da demanda.
Os convidados, as entidades representadas e a
marcação das audiências, que poderão ocorrer até
mesmo pela manhã e à tarde, serão definidos
posteriormente, num acerto entre a comissão, o
relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os autores
dos requerimentos, anunciou Simone. A secretaria da
CCJ organizará a ordem dos convidados, eliminará
nomes repetidos e garantirá que pelo menos um
representante de cada entidade indicada nos
requerimentos aprovados participe dos debates,
— Hoje começamos um trabalho de 30 dias de discussão
e votação do relatório da reforma da Previdência,
uma matéria complexa que exige muito de nós, com
grande senso de responsabilidade. Não custa lembrar
que a matéria hoje povoa a mente e coração de todos
os brasileiros – declarou a presidente da CCJ.
A primeira reunião ocorrerá já na segunda-feira
(19), a pedido do relator. Serão ouvidos o
Secretário Especial de Trabalho e Previdência do
Ministério da Economia, Rogério Marinho; o
presidente do Comitê dos Secretários de Fazenda dos
Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael
Fonteles; o presidente da Associação dos Magistrados
Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira; o Ex-Ministro
da Fazenda e professor da Universidade de Brasília
(UnB), Nelson Barbosa; o coordenador da Frente
Associativa da Magistratura e do Ministério Público
(Frentas), Angelo Fabiano Costa; e o presidente do
Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate),
Rudinei Marques.
Também deve ocorrer na sexta-feira (23), a pedido
dos senadores Leila Barros (PSB-DF) e Plínio Valério
(PSDB-AM), audiência para ouvir representantes do
Instituto de Estudos Previdenciários, da Ordem dos
Advogados do Brasil, do Ministério da Economia e do
Sindicato Nacional dos Auditores fiscais da Receita
Federal, entre outros.
Foram aprovados diversos nomes de entidades de
trabalhadores, apresentados principalmente pelo
senador Paulo Paim (PT-RS), que passou a integrar a
comissão. Entre elas, estão categorias de servidores
públicos, policiais, estudiosos e economistas sobre
o assunto, além de autoridades governamentais
ligadas ao tema, como o ministro da Economia, Paulo
Guedes.
Fonte: Agência Senado

15/08/2019 -
Bolsonaro ataca comunistas para atingir a democracia
O caminho para enfrentar essa escalada autoritária,
em defesa do regime democrático e das liberdades,
une amplos setores da sociedade.
O presidente Jair Bolsonaro, em discurso no estado
do Piauí, voltou a fazer ameaças aos comunistas e à
esquerda em geral, com o claro intuito de fomentar
intolerância e ódios, uma prática recorrente da sua
escalada autoritária. Ele se vale do recurso ao
surrado anticomunismo e dos ataques aos
“socialistas” como justificativa para ações
truculentas, como ameaças à liberdade de expressão,
a jornalistas, cientistas, artistas, governadores e
representantes de organizações e partidos políticos.
Em seu desvario, B |