Blog - Notícias Anteriores - Agosto 2023
31/08/2023 -
STF volta a julgar dia 1º contribuição assistencial
a sindicatos
31/08/2023 -
Brasil gerou 142.702 novos empregos formais em julho
31/08/2023 -
Aumenta a confiança dos empresários com o governo
Lula
31/08/2023 -
Podemos e União são instadas a apresentar provas em
processo que pode cassar Moro
31/08/2023 -
Trabalhadores criticam aplicativos e ameaçam novo
“breque dos apps”
31/08/2023 -
Salário mínimo: entenda as novas regras do reajuste
31/08/2023 -
Depósito recursal anterior à Reforma Trabalhista não
pode ser substituído por seguro garantia
30/08/2023 -
CNTI se une ao ‘Revoga Já!’
30/08/2023 -
Diretoria Executiva Nacional da NCST debate mudanças
na estrutura sindical brasileira
30/08/2023 -
Três ganhos num dia só. Comemore!
30/08/2023 -
Presidente Lula diz que criará ministério para
pequena e média empresa
30/08/2023 -
Governo Lula: salários cresceram em 24 estados e DF
em relação a 2022, aponta estudo
30/08/2023 -
“Salário mínimo não só estimula a atividade
econômica, como também as negociações coletivas”,
destaca Luiz Marinho
29/08/2023 -
NCST adere ao ‘Revoga Já!’ e conclama a participação
da classe trabalhadora
29/08/2023 -
Sancionada lei
que aumenta o salário mínimo e amplia a isenção do
IR
29/08/2023 -
Centrais sindicais se solidarizam com Deputada
Lohanna França
29/08/2023 -
Lula assina
medida provisória para taxar fundos de super-ricos
29/08/2023 -
Reforma Tributária: representantes da indústria
pedem limite para isenções
29/08/2023 -
Comissão da Câmara aprova cadastro de condenados por
violência contra a mulher
29/08/2023 -
Dados do Novo Caged de julho serão divulgados nesta
quarta-feira (30)
28/08/2023 -
Centrais saúdam MP
do Mínimo
28/08/2023 -
Número de greves cai no primeiro semestre. Setor
público predomina
28/08/2023 -
Ministro nega volta do imposto sindical e explica
proposta de contribuição negocial
28/08/2023 -
Mortes, acidentes e doenças no trabalho – por Vargas
Netto
28/08/2023 -
STF determina
que Câmara atualize nº de deputados por estado
25/08/2023 -
Trabalho cria subcomissão especial sobre organização
sindical
25/08/2023 -
STF retoma julgamento sobre contribuição para
sindicatos
25/08/2023 -
Reajustes salariais em julho ficaram acima da
inflação, mostra Fipe
25/08/2023 -
Lei sancionada regula atraso em audiências de causas
trabalhistas
25/08/2023 -
Câmara aprova MP do salário mínimo com isenção para
quem ganha até R$ 2.640
25/08/2023 -
Lira confirma votação da urgência e do mérito do
projeto que trata da desoneração da folha
25/08/2023 -
Senado aprova aumento salarial de 9% a servidores
federais
24/08/2023 -
Mídia polemiza custeio sindical
24/08/2023 -
Taxa negocial x contribuição sindical: UOL
esclarece, em reportagem
24/08/2023 -
Desoneração da folha vai ser votada na próxima terça
(29), diz deputado
24/08/2023 -
Câmara aprova MP que concede aumento salarial a
servidores federais
24/08/2023 -
Supremo veta regra que dificultava edição de súmulas
na Justiça do Trabalho
24/08/2023 -
Datas de recolhimento do FGTS e INSS poderão ser
unificadas, aprova CAS
24/08/2023 -
Sindicato consegue interromper prazo para ajuizar
ação sobre contribuição sindical
23/08/2023 -
Revisão da vida toda: Rosa Weber diz ser impossível
reavaliar aposentadorias extintas do INSS
23/08/2023 -
Trabalho pode
votar criação de Subcomissão para analisar a
organização sindical no Brasil
23/08/2023 -
Deputados
concluem votação do projeto do arcabouço fiscal;
texto segue para sanção
23/08/2023 -
Brasil precisa de um sindicalismo do
século 21
23/08/2023 -
Dieese: 89% das negociações coletivas resultam em
aumento real
23/08/2023 -
TRF1 inocenta Dilma Rousseff das pedaladas fiscais,
que levaram ao seu afastamento em 2016
22/08/2023 -
“Sindicatos
representativos fortalecem a democracia e os
direitos”, dizem centrais
22/08/2023 -
Resposta a Miriam Leitão: volta do imposto sindical
não está em discussão
22/08/2023 -
Comissão vai debater futuro da indústria no Brasil
22/08/2023 -
Presidente da NCST-SC se reúne com ministro de
Estado e vice-presidente da República
22/08/2023 -
Indústria se preocupa com isenções na tributária;
quanto mais, maior será alíquota, diz CNI
22/08/2023 -
Sindnapi apoia projeto de lei do adicional na
aposentadoria
22/08/2023 -
Perícia em celular de Wassef apavora o clã Bolsonaro
21/08/2023 -
Em Brasília, lideranças femininas da Nova Central
participam de reuniões no Ministério das Mulheres
21/08/2023 -
Moraes defende
parceria com a Justiça do Trabalho para combater
‘fortemente’ o assédio eleitoral
21/08/2023 -
GT da Alimentação vai debater Reforma Sindical
21/08/2023 -
Senado reservará semana para MP do salário mínimo e
correção da tabela do IR, diz Pacheco
21/08/2023 -
Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,91%
ao mês
21/08/2023 -
CI aprova auditoria externa obrigatória para
inspeções de barragens de mineração
21/08/2023 -
Projeto regulamenta indenização ao trabalhador
demitido sem justa causa
21/08/2023 -
Governo inicia
fase de testes do FGTS Digital
18/08/2023 -
Trabalho criará subcomissão para analisar
organização sindical
18/08/2023 -
PGR pede ao STF que exija do Congresso
regulamentação de demissão sem justa causa
18/08/2023 -
Desoneração da folha deve ir ao plenário, em pedido
de urgência
18/08/2023 -
Bolsonaro pede para fraudar urnas e oferece indulto,
diz Hacker na CPMI
18/08/2023 -
Aprovação de Lula sobe e atinge o melhor nível desde
o início do mandato, diz Quaest
18/08/2023 -
Arthur Lira diz que arcabouço fiscal pode ser votado
na próxima semana
18/08/2023 -
Senado aprova auxílio-aluguel para vítimas de
violência doméstica
17/08/2023 -
Comissão de Desenvolvimento Econômico deve aprovar
desoneração da folha
17/08/2023 -
Deputados tendem não aprovar tributação em
‘offshore’
17/08/2023 -
Ajudantes de Bolsonaro movimentaram R$ 11,8 milhões
entre 2022 e 2023
17/08/2023 -
Ipea aponta deflação em julho para as famílias de
renda muito baixa
16/08/2023 -
Nova Central
participa da 7ª Marcha das Margaridas
16/08/2023 -
Zanin pede vista e suspende julgamento do STF de
recurso do INSS contra ‘revisão da vida toda’
16/08/2023 -
Projeto de lei prevê negociação sindical antes de
demissões em massa
16/08/2023 -
Taxa de desemprego recua em oito unidades da
Federação
16/08/2023 -
Empresas de aplicativos fazem proposta de
remuneração a trabalhadores. Governo fixa prazo para
acordo
16/08/2023 -
CAS pode aprovar autorização para FAT em economia
solidária
16/08/2023 -
TST mantém nulidade de acordo que liberava
seguro-desemprego depois do prazo
15/08/2023 -
Inspeção do Trabalho fiscaliza 10 milhões de
jornadas em pouco mais de 2 meses
15/08/2023 -
Mais de 100 mil se reúnem para marcha
15/08/2023 -
Comissão aprova projeto que cria adicional de 5%
para aposentados da Previdência Social
15/08/2023 -
Prévia do PIB registra crescimento acima do esperado
pelo mercado
15/08/2023 -
Rolex vendido por Cid tem recibo de recompra em nome
de Wassef. PF vê ‘prova contundente’ contra advogado
e Bolsonaro
15/08/2023 -
Acordo entre União e Judiciário põe fim a quase 6
mil processos trabalhistas
14/08/2023 -
Cesta de famílias com renda mais baixa tem deflação
em julho
14/08/2023 -
MTE inicia fase de testes do FGTS Digital em 19 de
agosto
14/08/2023 -
Alexandre de Moraes vota por limitar alcance da
‘revisão da vida toda’ do INSS
14/08/2023 -
PF pede quebra
de sigilos fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro
no caso das joias
14/08/2023 -
É válido turno
ininterrupto em escala 4x4, decide TST
14/08/2023 -
Governo acerta
em priorizar, no novo PAC, retomada das obras
interrompidas, avalia CNI
14/08/2023 -
Comissão aprova MP que permite integração de
sistemas de vale-refeição
14/08/2023 -
Inflação oficial fica em 0,12% em julho, diz IBGE
11/08/2023 -
Ministro afirma que, até dezembro, fila de espera no
INSS será reduzida para 45 dias
11/08/2023 -
Sindicalização e Ressindicalização – por Vargas
Netto
11/08/2023 -
Após queda da Selic, confiança da indústria cresce,
diz CNI
11/08/2023 -
Comissão mista aprova MP do reajuste salarial do
funcionalismo federal
11/08/2023 -
Zanin envia ação contra Bolsonaro à Justiça
Eleitoral
11/08/2023 -
Dieese apura baixa nos preços dos alimentos
11/08/2023 -
Acordos no TST movimentam mais de R$ 105 milhões no
ano até julho
10/08/2023 -
Comissão mista aprova MP do mínimo, que inclui texto
da MP das offshores
10/08/2023 -
Nova Central participa de encontro da CNTA e debate
reforma sindical
10/08/2023 -
Diap avalia produção legislativa e aponta agenda
10/08/2023 -
Governo apresenta novo PAC a parlamentares; vai ser
lançado no Rio, sexta (11)
10/08/2023 -
Salário mínimo do próximo ano poderá ser de R$ 1.421
10/08/2023 -
CCJ aprova projeto que dispensa de revisão pericial
aposentado e beneficiário do BPC em razão de
invalidez permanente
09/08/2023 -
Centrais Sindicais aderem ao Pacto Nacional pelo
Combate às Desigualdades
09/08/2023 -
Reforma Tributária está no Senado sob a relatoria de
Eduardo Braga
09/08/2023 -
Comissão aprova projeto que prevê veiculação pela
internet de aviso sobre contribuição sindical
09/08/2023 -
Temos que fortalecer as relações capital e trabalho,
diz Luiz Marinho
09/08/2023 -
Cancelado debate sobre possibilidade de fim do
saque-aniversário do FGTS
09/08/2023 -
Uso integrado de vales-refeição beneficiará
trabalhadores, diz representante do governo
09/08/2023 -
CAE aprova percentual mínimo em licitações para
emprego para vítimas de trabalho escravo
08/08/2023 -
Política do Salário Mínimo em debate – Clemente Ganz
Lúcio
08/08/2023 -
Vista de Weber suspende julgamento de licença
paternidade no STF
08/08/2023 -
Mercado reduz previsão da taxa Selic para menos de
12% ao ano
08/08/2023 -
Brasileiros ainda podem sacar R$ 7 bi ‘esquecidos’
nos bancos: veja o que fazer
08/08/2023 -
Caixa tenta esconder uso político de consignado pelo
governo Bolsonaro
08/08/2023 -
PJe do TST estará indisponível de quinta (10) a
sexta (11)
07/08/2023 -
Ministério do Trabalho suspende temporariamente
processos de registro sindical
07/08/2023 -
Sindicalismo e setor produtivo apoiam corte na Selic
07/08/2023 -
Relator vai incorporar política de valorização
permanente à MP do salário mínimo
07/08/2023 -
Comissões vão debater possibilidade de fim do
saque-aniversário do FGTS
07/08/2023 -
Senado celebra na quinta 17 anos da Lei Maria da
Penha
07/08/2023 -
Cesta básica tem
queda em 13 capitais em julho
04/08/2023 -
ANFIP declara apoio à ADI 6309, em defesa da saúde e
da vida
04/08/2023 -
Queda de 0,5% beneficia trabalhadores
04/08/2023 -
Senado vai recorrer da decisão do STF que limitou
piso da enfermagem
04/08/2023 -
Sindicato pode ajuizar ação sobre adicional de
transferência
04/08/2023 -
Bancos públicos reduzem juros logo após decisão do
Copom
04/08/2023 -
Comissão aprova projeto que amplia seguro-desemprego
para resgatados do trabalho escravo
03/08/2023 -
Copom reduz
juros básicos da economia para 13,25% ao ano
03/08/2023 -
Fortalecimento: Presidentes de cinco Federações se
reúnem com diretoria da NCST-SC
03/08/2023 -
Conjuntura favorece ganhos reais, aponta DIEESE
03/08/2023 -
Lira comemora aprovação do Protocolo “Não é Não”
para reduzir assédio
03/08/2023 -
Incentivo a emprego de mulher com mais de 50 anos
vai à CAS
03/08/2023 -
Insatisfação com vale-refeição atinge 36% dos
trabalhadores
02/08/2023 -
BC é pressionado a reduzir taxa de juros escorchante
e impeditiva
02/08/2023 -
Negociação só no coletivo e com o sindicato
02/08/2023 -
MP do Salário Mínimo terá segunda audiência na
quarta
02/08/2023 -
Governo estuda liberar saque do FGTS na demissão
para trabalhador que aderir ao saque-aniversário
02/08/2023 -
Indústria do Brasil cresce em junho pelo 2º mês
consecutivo, diz IBGE
01/08/2023 -
Nova Central e demais centrais realizam ato contra
os juros altos nesta terça (1º)
01/08/2023 -
CPMI, reforma tributária, vetos: a agenda do
Congresso após o recesso
01/08/2023 -
2º semestre no STF terá posse de Zanin e julgamento
do marco temporal
01/08/2023 -
Fim do saque-aniversário do FGTS enfrenta
resistência
01/08/2023 -
Distribuição de lucro do FGTS pela Caixa é
concluída; saiba como consultar valores recebidos
01/08/2023 -
Mulheres negras recebem 48% do que ganham homens
brancos
01/08/2023 -
FGV: Brasil tem menor nível de incerteza econômica
desde 2017
31/08/2023 -
STF volta a julgar dia 1º contribuição assistencial
a sindicatos
Na próxima sexta-feira (1º), o STF (Supremo
Tribunal Federal) retoma o julgamento que pode
alterar o entendimento sobre a obrigatoriedade de
pagamento da contribuição assistencial a sindicato.
O caso estava paralisado por pedido de vista de
Alexandre de Moraes desde abril e já conta com 5
votos para validar a cobrança de contribuição
estabelecida em acordo ou convenção coletiva, desde
que o trabalhador não se oponha ao pagamento. No
portal Migalhas
Se não houver novo pedido de vista ou destaque, o
julgamento vai ser finalizado dia 11 de setembro.
Imposto sindical x Contribuição assistencial
A contribuição assistencial é diferente do imposto
sindical, que era obrigatório a todos os
trabalhadores e empresas, mas se tornou opcional em
2017, com a edição da Reforma Trabalhista — Lei
13.467/17. Esse dispositivo da reforma foi validado
pelo STF em 2018.
Destinada ao custeio do sistema confederativo, a
contribuição assistencial foi julgada
inconstitucional pelo STF em 2017. Naquela ocasião,
os ministros entenderam que como o trabalhador não
sindicalizado já custeava o sistema sindical por
meio do imposto sindical, seria inconstitucional que
a contribuição assistencial — estabelecida por
acordo, convenção coletiva ou sentença normativa —
lhe fosse igualmente compelida.
Desta decisão foram interpostos embargos de
declaração (interrompem prazo de recurso) — os quais
o STF voltará a julgar no fim desta semana. O
relator do caso, ministro Gilmar Mendes, era
contrário à cobrança, mas mudou de entendimento após
apontamentos feitos pelo ministro Luís Roberto
Barroso.
Constitucionalidade da contribuição assistencial
Nesse novo cenário, em que os trabalhadores não mais
arcam com a contribuição sindical obrigatória, os
ministros Barroso e, agora, Gilmar, passaram a
entender pela constitucionalidade da instituição,
por acordo ou convenção coletiva, da contribuição
assistencial, imposta a todos os empregados da
categoria, mesmo que não sindicalizados, desde que
assegurado o direito de oposição.
Na avaliação dos ministros, esta é uma forma capaz
de recompor a autonomia financeira do sistema
sindical, concretizando o direito à representação
sindical sem, ao mesmo tempo, ferir a liberdade
sindical de associação.
No julgamento iniciado em abril, a corrente de
Barroso e Gilmar foi aderida por Dias Toffoli, Edson
Fachin e Cármen Lúcia. Naquela ocasião, Alexandre de
Moraes pediu vista. Com a devolução dos autos, o
caso foi pautado para sexta-feira (1º), também, em
plenário virtual.
Fonte: Diap
31/08/2023 -
Brasil gerou 142.702 novos empregos formais em julho
Todas atividades registraram saldo positivo, diz
Caged
O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em
julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303
vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744
postos de trabalho. De acordo com o Novo Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no
acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de
trabalho.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30)
pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo
positivo foi registrado em todos os cinco grandes
grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27
unidades federativas. O estoque total recuperado
para o Caged no mês fico em 43.610.550 postos de
trabalho formais no país.
O salário médio real de admissão em julho foi R$
2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em
junho (R$ 2.013,23).
O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de
informação, comunicação e atividades financeiras,
imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo
de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432
postos); e transporte, armazenagem e correio
(8.904).
No setor de comércio, a área de comércio varejista
de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo
de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de
mercadorias em geral (com predominância de produtos
alimentícios), os supermercados apresentaram saldo
positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados
registraram alta de 1.704.
O saldo positivo na construção civil ficou em
25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254
novos postos.
Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais
para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se
refere à População com Deficiência, identificou-se
saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi
positivo para pardos (75.918), brancos (15.919),
pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”,
informou o ministério.
“Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul
(-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou
positivo nas outras 26 unidades da federação. Os
maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de
Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou.
Fonte: Agência Brasil
31/08/2023 -
Aumenta a confiança dos empresários com o governo
Lula
O ânimo dos empresários paulistas vem crescendo
desde o início do governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e aumentou pelo terceiro mês
consecutivo. De acordo com números da Fecomércio-SP,
o índice foi 2% maior do que em julho, chegando a
107,8 pontos, em agosto. Acima de 100 pontos
significa otimismo.
Além do otimismo empresarial, o governo negocia com
parlamentares a aprovação do arcabouço fiscal e a
reforma tributária. Um dos eixos do conteúdo
programático da gestão de Lula é deixar o povo com
segurança jurídica e financeira para o consumo, o
que foi destruído nos governos Michel Temer (MDB) e
Jair Bolsonaro (PL).
O Ministério da Fazenda, comando por Fernando
Haddad, vai colocar em prática a terceira etapa do
programa Desenrola Brasil, para a renegociação de
dívidas para indivíduos que ganham até dois salários
mínimos ou que estão registrados no Cadastro Único,
contando com garantia do Tesouro Nacional.
Fonte: Brasil247
31/08/2023 -
Podemos e União são instadas a apresentar provas em
processo que pode cassar Moro
A Justiça Eleitoral do Paraná decidiu que o
Podemos e União Brasil, respectivamente, atual e
antigo partidos do senador e ex-juiz Sergio Moro
(PR), foram intimados, na última quarta-feira (23),
para apresentarem provas nas ações em que se discute
a cassação do mandato de senador e ex-juiz da
Operação Lava Jato.
A intimação às siglas ocorreu 2 meses após o
desembargador Mário Helton Jorge unir os processos a
respeito do tema movidos por PL e PT e, ao mesmo
tempo, autorizar a produção de provas contra Moro.
No processo, os partidos afirmam que o hoje senador
teria incorrido em abuso de poder econômico ao
ultrapassar o teto de gastos estipulado pela Justiça
Eleitoral na pré-campanha. As informações são do
jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Antes de concorrer ao Senado, Moro planejava
disputar a Presidência da República pelo Podemos.
Ele desistiu do pleito, se desfiliou ao União
Brasil, e disputou e venceu a eleição ao Senado pelo
estado do Paraná.
Comprovação de gastos
A intimação do Podemos e do União Brasil ocorreu
porque as legendas autoras dos pedidos de cassação
esperam a comprovação desses gastos em montante
acima do permitido.
O prazo para resposta é de 10 dias úteis, contados a
partir da notificação. Ou seja, os partidos têm até
o dia 5 de setembro para apresentar as provas ao
TRE-PR.
A análise do conteúdo vai ser feita pelo
desembargador Dartagnan Serpa Sá, que assumiu a
relatoria do caso após a saída de Mário Jorge, cujo
mandato no TRE se encerrou em julho.
Fonte: Diap
31/08/2023 -
Trabalhadores criticam aplicativos e ameaçam novo
“breque dos apps”
Motoristas e entregadores reclamam da falta de
perspectivas em pautas como saúde e segurança,
transparência dos algoritmos e jornada de trabalho
Os trabalhadores de aplicativos de transporte e
entregas podem entrar em greve nacional no próximo
dia 12 de setembro. A ameaça de um novo “breque dos
apps” se deve à intransigência de empresas como Uber,
99, iFood e Rappi, que resistem em negociar uma
regulação mais justa para os serviços mediados por
plataformas.
Nesta terça-feira (29), acabou sem consenso a
reunião do grupo de trabalho (o GT dos Aplicativos)
formado por governo federal, empregadores e
trabalhadores. Segundo Gilberto Carvalho, secretário
nacional de Economia Popular e Solidária do
Ministério do Trabalho e Emprego, 12 de setembro é
justamente o prazo para apresentação de uma proposta
de regulamentação.
Motoristas e entregadores são representados nas
negociações por quatro federações (Febramoto,
Fenamoto, Fenordeste e Fetramoto), o Conselho
Nacional dos Sindicatos de Motoboys e
Motoentregadores, a Frente Nacional dos Mototaxistas
do Brasil e a Aliança Nacional dos Entregadores por
Aplicativos. As entidades contam com o apoio de seis
centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical,
Nova Central e UGT). De acordo com a Febramoto, se
as empresas não apresentarem contrapropostas,
“haverá uma greve nacional” no dia 12, “paralisando
todas as entregas feitas por aplicativos”.
Já as empresas vão à mesa do GT com a Amobitec
(Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia,
que inclui Uber, iFood e Amazon) e com o MID
(Movimento Inovação Digital, que reúne 99, Loggi e
Rappi). Até o momento, as duas entidades se
limitaram a melhorar as chamadas cláusulas
econômicas, a exemplo da remuneração por hora
efetivamente trabalhada.
A conversa entre as partes na reunião foi definida
por Carvalho como “uma discussão muito acalorada,
muito clara, muito franca”, que não conseguiu,
porém, avançar em “ “pontos essenciais”. Os
trabalhadores reclamam da falta de perspectivas em
pautas como saúde e segurança, transparência dos
algoritmos e jornada de trabalho.
Fonte: Portal Vermelho
31/08/2023 -
Salário mínimo: entenda as novas regras do reajuste
Mudanças na remuneração passam a valer a partir
de janeiro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
sancionou nesta semana a Medida Provisória
1172/2023, que reajusta o valor do salário mínimo
para R$ 1.320 e cria uma nova política de
valorização para a remuneração.
Confira, a seguir, os principais pontos da nova
regra do salário mínimo:
1) Como funciona a nova regra de remuneração do
salário mínimo?
A partir de janeiro de 2024 a remuneração mínima
passará a ser corrigida pelo Índice Nacional de
Preços do Consumidor (INPC) mais a variação do
Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos
anteriores. O objetivo da regra é promover o aumento
real anual do salário mínimo ao trabalhador.
2) O que acontecerá com o reajuste em caso de
contração na economia (variação negativa do PIB)?
Caso o PIB não tenha crescimento real, o valor a ser
reajustado levará em conta apenas o INPC.
3) Como fica o salário mínimo em 2023?
Em 2023, o salário mínimo segue em R$ 1.320 — valor
estabelecido em maio deste ano.
Quando a política de valorização do salário
mínimo vigorará?
O reajuste para cima do salário mínimo entrará em
vigor a partir de 2024.
Qual será o salário mínimo em 2024?
Segundo estimativas, o salário mínimo deve chegar a
R$ 1.461 em 2024 — já considerando a variação
positiva de 2,9% no PIB de 2022.
O reajuste do salário mínimo impactará
aposentados e pensionistas do INSS?
Sim. Aposentados e pensionistas do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem o piso
serão beneficiados pela correção positiva do salário
mínimo. Segundo Luiz Marinho, ministro do Trabalho e
Emprego, mais de 25 milhões de beneficiários se
enquadram nesta situação.
(Com informações da Agência Brasil)
Fonte: InfoMoney
31/08/2023 -
Depósito recursal anterior à Reforma Trabalhista não
pode ser substituído por seguro garantia
A SDI-1, por maioria, reiterou orientação
constante da Instrução Normativa 41 do TST.
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho negou o
recurso da Telemont Engenharia de Telecomunicações
S.A., que buscava substituir um depósito recursal
realizado em dinheiro antes da Reforma Trabalhista
por um seguro garantia judicial. Por maioria de
votos, o colegiado reafirmou o entendimento de que a
alteração legislativa que permitiu a substituição se
aplica apenas aos recursos interpostos contra
decisões posteriores à sua vigência.
Prevalência da lei vigente
Para a relatora, ministra Kátia Magalhães Arruda, se
aplica ao caso o princípio segundo o qual os atos
jurídicos devem ser regidos pela lei vigente na
época em que foram praticados. Dessa maneira, não
seria possível autorizar a substituição em momento
processual posterior.
Instrução Normativa 41/2018
A ministra destacou que, em 2018, o Pleno do TST
aprovou a Instrução Normativa 41/2018, a fim de
unificar os procedimentos resultantes das mudanças
promovidas pela Reforma Trabalhista. O documento
estabelece que as disposições da nova lei referentes
ao depósito recursal se aplicam apenas aos recursos
interpostos na sua vigência.
Ao seguir a relatora, o presidente do TST, ministro
Lelio Bentes Corrêa, destacou que a Instrução
Normativa está em pleno vigor e deve ser respeitada
enquanto estiver valendo, embora possa ser revisada
mediante proposição dos ministros, conforme o
Regimento Interno do TST.
O voto da relatora foi seguido pela maioria do
colegiado.
Seguro equiparado a dinheiro
O ministro Douglas Alencar Rodrigues abriu
divergência, argumentando que, quando a parte
solicitou a substituição, já havia norma autorizando
a troca e equiparando a garantia ao depósito em
dinheiro. Segundo ele, a substituição não prejudica
as partes. Seguiram a divergência os ministros Breno
Medeiros, Alexandre Ramos, e Evandro Valadão e a
ministra Dora Maria da Costa.
Processo: ED-Ag-E-ED-AIRR-11250-51.2016.5.03.0037
Fonte: TST
30/08/2023 -
CNTI se une
ao ‘Revoga Já!’
Movimento exige que o Governo Federal atue
urgentemente em favor da classe trabalhadora
A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Indústrias (CNTI), é mais uma entidade que se junta
ao Fórum Sindical Ampliado (FSA) para a mobilização
nacional do ‘REVOGA JÁ!’ prevista para o dia 12 de
setembro, às 19 horas, de modo que a classe
trabalhadora de todo o país se manifesta contra a
implosão do sistema sindical, das estruturas de
proteção social e dos direitos do trabalho.
Com o movimento, a classe trabalhadora pretende
chamar a atenção do Governo Federal para a urgente e
necessária contra reforma trabalhista, de modo a
reparar os efeitos nefastos advindos com as reformas
da Previdência e Trabalhista, promovidas pelos
governos neoliberais de Temer e Bolsonaro, que
subtraíram direitos históricos dos trabalhadores.
A mobilização nacional sindical de 12 de setembro
será realizada via videoconferência e será mediada
pelo Desembargador do TRT-4, Dr. Marcelo Ferlin
D´Ambroso, com a participação dos também
Desembargadores, Dr. Luiz Alberto de Vargas (TRT-4);
Dr. Jorge Luiz Souto Maior (TRT-15 – aposentado);
Dr. Mário Sérgio Medeiros Pinheiro (TRT-1); Dra.
Brígida Joaquina Charão Barcelos (TRT-4) e a Juíza
do Trabalho, Dra. Ana Paula Alvarenga Martins. O
link do evento será divulgado oportunamente.
Os nomes e o prestígio dos debatedores do evento
foram elogiados pelo cientista político,
eletricitário e sindicalista, José Reginaldo Inácio,
que garantiu o apoio e participação da Confederação
Nacional da Indústria (CNTI), ao movimento de
resistência.
Ao conclamar os trabalhadores das indústrias de todo
o país para participarem do movimento de 12 de
setembro, José Reginaldo avalia que “Os sindicatos
estão fazendo uma discussão contra as reformas
trabalhista e da previdência quase que isolados,
isso porque, infelizmente, a classe trabalhadora
esqueceu dos males sofridos após o golpe”. Apesar
disso, entende que “Mais do que nunca, o movimento
sindical precisa ser desmistificado para que a sua
própria existência tenha um sentido. Ou assumimos
nosso papel, ou deixaremos de existir. Temos que
estar juntos pelo bem da classe trabalhadora. Vamos,
juntos, construir esse projeto que é para o bem do
país”, conclama o sindicalista na defesa pela
revogação das ‘deformas’ neoliberais.
Para mais informações sobre o Fórum Sindical
Ampliado entre para o Grupo do WhatsApp
CLICANDO AQUI
#RevogaJá #LutaSindical #DireitosTrabalhistas #União
#Solidariedade #ResgateDosDireitos #MovimentoSindical
#TransformaçãoSocial
Fonte: Fetiesc
30/08/2023 -
Diretoria Executiva Nacional da NCST debate mudanças
na estrutura sindical brasileira
De forma virtual, diretoria da Nova Central Sindical
de Trabalhadores (NCST) reuniu-se segunda-feira a
partir das 14h30, para debater as proposta de
alteração da estrutura e forma de financiamento do
Movimento Sindical Brasileiro (MSB), discutidas no
Grupo de Trabalho Tripartite do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), que enfrentará
resistências no Congresso Nacional.
Na opinião dos sindicalistas, o projeto elaborado
pelas centrais sindicais de Valorização e
Fortalecimento da Negociação Coletiva e atualização
do Sistema Sindical Brasileiro, sofrerá forte
oposição dos empresários, parlamentares e setores
conservadores dos meios de comunicação, que de forma
desonesta já começaram bombardeá-lo.
Segundo o presidente Nacional da NCST, Moacyr
Roberto Tesch Auersvald, a principal polêmica
disseminada na mídia para desinformar os
trabalhadores e trabalhadoras se refere à fonte de
recurso defendida pelas centrais, que é
completamente diferente da antiga Contribuição
Sindical Compulsória.
“O que se discute é uma contribuição aprovada em
assembleia, pelos associados ou não do sindicato,
com direto de oposição. Só que nossos opositores,
tendenciosamente, insistem em compará-las para que
deputados e senadores votem contra e deixem a
representação dos trabalhadores e trabalhadoras em
desvantagem no processo de negociações coletivas
perante os patrões e administrações públicas”,
esclareceu Moacyr.
Agilberto Seródio, assessor jurídico, informou sobre
a regulamentação do trabalho por aplicativos e da
proposta apresentada pelas maiores empresas de
entrega e transporte por aplicativo do Brasil, que
visa definir ganhos mínimos para motoristas e
entregadores que trabalham nesta modalidade.
“O documento foi entregue ao governo e
representantes de trabalhadores do setor durante
reunião do Grupo de Trabalho, no Ministério do
Trabalho, que debate a regulação dos aplicativos.
Para os motoristas de aplicativo, as plataformas
propuseram um valor mínimo por hora trabalhada de
R$15,60. Para os entregadores, o valor mudaria de
acordo com o modal usado pelo trabalhador. No caso
das bicicletas, seria de R$ 6,54; para carros, de R$
10,86; e, para motos, de R$ 10,20”, relatou.
Outra questão comentada pelo assessor jurídico,
Cristiano Meira, foi sobre julgamento do processo
que discute se todos os empregados, sindicalizados
ou não, terão que pagar Contribuição Assistencial
prevista em Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho, que será decidido até o dia 15 de setembro
pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: Sec de Comunicação da NCST/SP
30/08/2023 -
Três
ganhos num dia só. Comemore!
Está sacramentado. Nesta segunda, 28, o presidente
Lula assinou a política continuada de aumento real
pro salário mínimo. Também alterou faixas da tabela
do Imposto de Renda, levando a isenção até R$
2.640,00. As garantias constam do Projeto de Lei de
Conversão – PLV 15/2023.
A cerimônia, no Palácio do Planalto, reuniu
presidentes de Centrais, parlamentares, ministros e
outras autoridades. Arthur Lira, presidente da
Câmara, também compôs a mesa. Segundo Miguel Torres,
presidente da Força Sindical, Lula assinou Portaria
para efetivar a Convenção 151, da OIT, que contempla
reivindicação dos Servidores Públicos.
CSB – Na avaliação de Antônio Neto, presidente da
Central dos Sindicatos Brasileiros, “esta segunda é
um dia de júbilo para o movimento sindical, a classe
trabalhadora, os aposentados, as pensionistas e à
própria economia nacional”. Ele lembra que agosto
marca o mês da morte de Getúlio Vargas, cuja
Carta-Testamento, de 1954, cita explicitamente a
luta por aumento do salário mínimo.
Neto resume: “São três grandes conquistas. O início
da recomposição do valor para o salário mínimo. A
ampliação da isenção no imposto de renda sobre os
salários. E a formação do GT Interministerial
visando efetivar a Convenção 151, para contemplar os
Servidores Públicos”.
Conclat – A política de valorização do mínimo é o
Item 1º da Pauta Unitária da Classe Trabalhadora,
aprovada na terceira Conclat, em abril de 2022.
Segundo o presidente da CSB, a retomada da
sistemática “já vai garantir 2,9% de aumento real no
salário mínimo, em janeiro próximo”.
A elevação do mínimo, avalia Antônio Neto, “lança a
base de uma política salarial no Brasil,
beneficiando trabalhadores da ativa e cerca de 60%
dos aposentados, cujos proventos são de um salário
mínimo”. Ele também ressalta o avanço na
distribuição de renda, pois cerca de 54 milhões de
brasileiros recebem o mínimo ou têm seus ganhos
referenciados no salário mínimo. Neto conclui: “Este
é um dia especial. Deve, sim, ser comemorado por
todos nós”.
Mais – Acesse: Agência Brasil, Ministério do
Trabalho e Centrais.
Fonte: Agência Sindical
30/08/2023 -
Presidente Lula diz que criará ministério para
pequena e média empresa
Pasta deve acomodar novo ministro, a ser
anunciado em breve
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou,
nesta terça-feira (29), que criará um ministério
para tratar de assuntos relacionados a pequena e
média empresa, atendendo assim quem quer empreender
no país. Será a 38ª pasta do governo federal.
A meta, segundo ele, é criar mais de 2 milhões de
empregos com carteira assinada até o fim do ano. No
primeiro semestre, o saldo foi de 1.023.540 novos
postos de trabalho.
“Mas sabemos que tem muita gente que não quer
carteira assinada. Está cheio de gente que está
querendo ser empreendedor individual, ser
empreendedor coletivo. Então nós vamos criar, eu
estou propondo a criação do ministério da pequena e
média empresa, das cooperativas e dos empreendedores
individuais, para que tenha um ministério específico
para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de
oportunidade”, disse Lula durante o programa semanal
Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal
Gov.
“Esse é o papel do Estado, criar condições para as
pessoas poderem participar”, argumentou Lula,
destacando que os pequenos negócios geram de 60% a
70% dos empregos formais do país.
“Nós precisamos entender que essa gente tem
importância e precisamos dar condições dessas
pessoas terem acesso a crédito para dar o pontapé
inicial. Por isso, eu quero valorizar muito os
empreendedores individuais, quero valorizar muito as
cooperativas e quero valorizar muito a pequena e
média empresa porque ela gera 60% ou 70% do emprego
desse país. E quanto melhor estiver a pequena
empresa, melhor está a grande empresa, melhor está o
salário, melhor a vida do povo. É um ciclo vicioso
que não tem muito milagre. A economia não cresce
quando não se distribui”, acrescentou o presidente.
Durante a campanha eleitoral, em 2022, Lula defendeu
a criação desse ministério, mas ao definir sua
estrutura ministerial, os pequenos negócios foram
contemplados com a Secretaria da Micro e Pequena
Empresa e Empreendedorismo, que faz parte do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços, comandado pelo vice-presidente Geraldo
Alckmin.
Reforma ministerial
A nova pasta deve acomodar um dos ministros que serão
anunciados em breve pelo presidente para aproximar o
PP e o Republicanos da base parlamentar do governo
no Congresso. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA)
e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são cotados
para ocupar os cargos.
Em declarações anteriores, Lula afirmou que essa
aproximação dará tranquilidade nas votações de
matérias de interesse do governo no Congresso
Nacional. Juntos, os dois partidos detêm 90 cadeiras
na Câmara.
Fonte: Agência Brasil
30/08/2023 -
Governo Lula: salários cresceram em 24 estados e DF
em relação a 2022, aponta estudo
São desconsiderados no estudo as transferências
do programa Bolsa Família, benefícios
previdenciários e outras fontes de renda, como o
seguro-desemprego
A consultoria Tendências publicou nesta terça-feira
(29), estudo em que aponta previsão de alta de 3,9%
nos ganhos dos salários neste ano, em um cenário de
baixo desemprego. Segundo o estudo, o crescimento
dos salários é observado em praticamente todos os
locais do País.
Já no segundo trimestre do ano, houve melhora em 24
Estados e no Distrito Federal na comparação com o
mesmo período de 2022, de acordo com o mapeamento
baseado nos dados da Tendências. Apenas o Acre teve
uma pequena queda e o Rio Grande do Norte,
estabilidade. As informações são do Estadão.
A projeção para os salários tem como base o
rendimento médio real habitual no trabalho
principal, calculado pela Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua trimestral.
São desconsiderados no estudo as transferências do
programa Bolsa Família, benefícios previdenciários e
outras fontes de renda, como o seguro-desemprego,
apesar desses programas e benefícios acabam tendo
reflexo indireto nos salários.
Os maiores destaques ficaram por conta do Estados do
Nordeste e Centro-Oeste. A maior alta foi observada
no Piauí (21%), seguida de Goiás (15%) e Pernambuco
(14%). Os Estados do Centro-Oeste têm se
beneficiado, sobretudo, pela alta dos salários na
construção, enquanto o Nordeste apresenta uma
melhora influenciada pelos reajustes do setor
públicos. As duas regiões ainda se beneficiam do
desempenho do comércio e do agronegócio, sobretudo
na região do Matopiba (Mato Grosso, Tocantins, Piauí
e Bahia).
Desemprego
A taxa de desemprego recuou para 8% no segundo
trimestre do ano, em relação ao primeiro, de acordo
com números que integram a Pnad Contínua (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua),
divulgados em 15/08, pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística).
Este é o menor nível para o período desde 2014,
segundo dados divulgados pelo instituto já no final
de julho.
No segundo trimestre, a queda da taxa de desocupação
do país foi acompanhada por apenas oito unidades da
federação, enquanto as demais permaneceram estáveis.
Frente ao primeiro trimestre do ano, o índice do
país caiu 0,8 ponto percentual, chegando a 8,0%.
Houve queda em quatro regiões, com exceção do Sul,
que também ficou estável.
Fonte: RevistaForum
30/08/2023 -
“Salário mínimo não só estimula a atividade
econômica, como também as negociações coletivas”,
destaca Luiz Marinho
Presidente Lula sancionou a lei que estabelece a
Política de Valorização permanente do salário mínimo
e o aumento da faixa de isenção de Imposto de Renda
de pessoa física
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
participou da cerimônia em que o presidente Luiz
Inácio da Silva sancionou a lei que estabelece a
Política de Valorização permanente do salário mínimo
e o aumento da faixa de isenção de Imposto de Renda
de pessoa física, nesta segunda-feira (28), no
Palácio do Planalto.
Com isso, o reajuste do salário mínimo, a partir de
janeiro do ano que vem, volta a ser baseado no INPC,
Índice Nacional de Preços ao Consumidor, mais a
variação positiva do produto interno bruto, o PIB de
dois anos antes. Caso o PIB não tenha crescimento
real, o valor a ser reajustado leva em conta apenas
o INPC.
Para o ministro, a medida é importante, pois
estimula a atividade econômica e as negociações
coletivas. "O salário mínimo é um farol da economia.
Ele não só estimula a atividade econômica, como
também as negociações coletivas, para que sejam
embasadas com um piso mínimo”.
Luiz marinho destacou ainda que essa decisão aponta
que o governo do presidente Lula está no caminho
certo. “Tenho certeza de que essa decisão vai nos
conduzir para que nós possamos, mais uma vez, tirar
o Brasil do mapa da fome. E, a partir disso, também
aumentar seguramente uma geração de emprego de
qualidade, emprego formal”.
Com a sanção prevista, a norma mantém o reajuste de
maio deste ano no valor de R$ 1.320 por mês. Antes
disso, o mínimo era de R$ 1.302 reais. Qualquer
mudança no valor deve ser feita por meio de decreto
presidencial.
Outra mudança que a sanção vai trazer é a ampliação
da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa
Física. A partir de agora, passa a ser isento quem
recebe até R$ 2.112 reais, por mês. A medida é
permanente e já vale para este ano. Antes disso, só
estava livre de pagar o imposto quem recebia até R$
1.903,98. Já para quem recebe até R$ 2.640, e
precisa declarar, basta optar pela dedução
simplificada, para não ter que pagar o imposto.
As mudanças valem para o Imposto de Renda do ano que
vem, mas a partir do próximo mês os contribuintes
que terão desconto na fonte devem ficar atentos à
mudança no valor retido no salário.
Fonte: MTE
29/08/2023 -
NCST adere ao ‘Revoga Já!’ e conclama a participação
da classe trabalhadora
Mobilização da classe trabalhadora acontecerá no
dia 12 de setembro, por videoconferência
Ao relembrar o fato que antes das eleições
presidenciais de 2022, o agora Presidente Luiz
Inácio da Silva recebeu um grupo de espanhóis e se
comprometeu que faria a contra reforma trabalhista
no Brasil nos mesmos moldes do que foi realizado na
Espanha, o presidente da Nova Central Sindical dos
Trabalhadores (NCST), Moacyr Auersvald, aderiu ao
Movimento ‘Revoga Já!’, lançado nesta semana pelo
Fórum Sindical Ampliado (FSA) e que culminará com um
debate via videoconferência no dia 12 de setembro,
às 19 horas, reunindo magistrados e sindicalistas de
todo o país.
O ‘Revoga já!’, organizado pelo Fórum Sindical
Ampliado (FSA), exige uma rápida ação governamental
contra as reformas trabalhista e previdenciária, em
favor do restabelecimento da democracia e da classe
trabalhadora.
Auersvald demonstra preocupação, sendo que passados
nove meses da posse de Lula na Presidência da
República nada foi feito para barrar os efeitos
nefastos das reformas promovidas nos seis anos
anteriores, pelos governos neoliberais de Temer e
Bolsonaro, que dizimaram o sistema sindical, as
estruturas de proteção sindical e os direitos da
classe trabalhadora.
“A expectativa que tínhamos era de que uma das
primeiras coisas que o Lula faria seria a revogação
das reformas, coisa que até o momento não ocorreu e
por isso é preciso deflagrarmos essa mobilização
nacional pelo ‘Revoga Já!’ envolvendo toda a classe
trabalhadora”, enfatiza o presidente.
Auersvald também critica a proposta de uma nova
reforma trabalhista levada ao Governo Federal por
algumas centrais sindicais do Brasil, o que,
conforme ele, não expressa os reais interesses da
classe trabalhadora e do movimento sindical de base.
“O que está sendo levado dentro das centrais é que
seremos auditados de tempo em tempo. Nesse modelo
proposto, o sindicato mais aguerrido não será o
melhor visto pelo empresário que vai fazer de tudo
para derrubar a estrutura sindical de defesa dos
trabalhadores”, adverte.
A mobilização nacional sindical de 12 de setembro
será mediada pelo Desembargador do TRT-4, Dr.
Marcelo Ferlin D´Ambroso, com a participação dos
também Desembargadores, Dr. Luiz Alberto de Vargas
(TRT-4); Dr. Jorge Luiz Souto Maior (TRT-15 –
aposentado); Dr. Mário Sérgio Medeiros Pinheiro
(TRT-1); Dra. Brígida Joaquina Charão Barcelos
(TRT-4) e a Juíza do Trabalho, Dra. Ana Paula
Alvarenga Martins. O link do evento será divulgado
oportunamente.
Para mais informações sobre o Fórum Sindical
Ampliado entre para o Grupo do WhatsApp
CLICANDO AQUI
#RevogaJá #LutaSindical #DireitosTrabalhistas #União
#Solidariedade #ResgateDosDireitos #MovimentoSindical
#TransformaçãoSocial
Fonte: Fetiesc
29/08/2023 -
Sancionada lei que aumenta o salário mínimo e amplia
a isenção do IR
O valor do piso nacional está em vigor desde o
dia 1º de maio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou
nesta segunda-feira (28), em evento no Palácio do
Planalto, o texto da Medida Provisória 1.172/2023,
que reajusta o salário mínimo para R$ 1.320 e amplia
a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da
Pessoa Física (IRPF). O valor atual do piso nacional
está em vigor desde o dia 1º de maio, quando a MP
entrou em vigor.
O texto sancionado hoje também estabelece a política
de valorização do salário mínimo, que prevê aumento
real equivalente à variação positiva do Produto
Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores ao de
vigência do novo valor. A política entrará em vigor
a partir de 2024, quando o salário mínimo deve
chegar a R$ 1.461.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
a retomada da política de ganho real do salário
mínimo terá forte impacto positivo na economia. Ele
citou que mais de 25 milhões de aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS) recebem o piso. O ministro também
lembrou que a política, que vigorou ao longo dos
governos anteriores de Lula e da ex-presidente Dilma
Rousseff, ao lado dos programas sociais, foi
essencial para que a Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e Agricultura (FAO) retirasse o
Brasil do Mapa da Fome no mundo, lista de países com
estatísticas graves de insegurança alimentar. Quase
dez anos depois, no entanto, a fome voltou a atingir
mais de 33 milhões de brasileiros, segundo estudo
publicado em 2022 pela Rede Brasileira de Pesquisa
em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).
"De novo, eu tenho certeza que essa decisão vai nos
conduzir para que possamos, mais uma vez, tirar o
Brasil do Mapa da Fome", disse Marinho. Já para o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o aumento real
do salário mínimo, apesar de ser “pouco",
representa, segundo ele, "uma sinalização clara que
o trabalhador voltou a ter atenção do governo".
Isenção do IRPF
Durante a tramitação da Medida Provisória no Congresso
Nacional, foi incluída a ampliação da faixa de
isenção do Imposto de Renda. Quem ganha até R$ 2.640
ao mês não terá de pagar imposto de renda. Até
então, a isenção era para quem recebe até R$
1.903,98 mensais. Segundo o Palácio do Planalto, a
sanção será publicada em edição extra do Diário
Oficial da União (DOU).
Negociação no serviço público
Durante a cerimônia, o presidente Lula assinou um
decreto que cria um grupo de trabalho
interministerial para estabelecer proposta de
regulamentação das negociações coletivas de trabalho
no âmbito da administração pública federal. A medida
visa cumprir a Convenção 151 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), que prevê, entre
outros pontos, liberdade sindical para servidores
públicos e direito à negociação de condições de
trabalho e reajustes salariais em níveis federal,
estadual e municipal. Essa medida também será
publicada em edição extra do DOU.
Fonte: Agência Brasil
29/08/2023 -
Centrais sindicais se solidarizam com Deputada
Lohanna França
As centrais sindicais abaixo assinadas manifestam
sua solidariedade à Deputada Estadual de Minas
Gerais, Lohanna França, do Partido Verde, e repudia
as ameaças feitas contra a parlamentar e seus
familiares em razão de atividades do seu mandato.
A violência, em qualquer momento e espaço, deve ser
combatida, em especial, no âmbito político, onde as
ações devem ter como premissa a transparência e a
civilidade na busca por melhorias da qualidade de
vida de todas as pessoas, sem distinção de gênero,
raça, cor, credo e sem quaisquer formas de
discriminação.
A ofensa sofrida pela parlamentar tem ainda
conotação machista e misógina e vai além da agressão
política, configurando também preconceito de gênero.
Infelizmente, fatos como esse, muitas vezes, não se
limitam às ameaças, como aconteceu recentemente com
a líder quilombola Bernadete Pacífico, morta no
último dia 18 de agosto.
As centrais requerem das autoridades investigação e
punição em ambos os casos, como forma de tentarmos
prevenir fatos como esse, e como forma de reparação
da dignidade das ofendidas, que só pode ser
alcançada quando o crime é tratado com o rigor da
lei.
São Paulo, 25 de agosto de 2023
Moacyr Auersvald – Nova Central Sindical de
Trabalhadores
Miguel Torres – Força Sindical
Adilson Araújo – Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil
Antônio Neto – Central dos Sindicatos Brasileiros
Fonte: NCST
29/08/2023 -
Lula assina medida provisória para taxar fundos de
super-ricos
Estimativa do governo é que regra alcance 2,5 mil
brasileiros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta
segunda-feira (28) uma medida provisória (MP) que
prevê a cobrança de 15% a 20% sobre rendimentos de
fundos exclusivos (em que há um único cotista).
Segundo estimativas do governo federal, há cerca 2,5
mil brasileiros com recursos aplicados nesses
fundos, que acumulam R$ 756,8 bilhões e respondem
por 12,3% dos fundos no país.
Embora não haja limite mínimo de aplicações,
estima-se que os investidores desse tipo de fundo
devam ter patrimônio mínimo de R$ 10 milhões, já que
os custos de manutenção podem somar R$ 150 mil por
ano, por isso são conhecidos como fundos dos super
ricos. Por ser uma medida provisória, o texto tem
validade imediata, mas precisa ser aprovado pelo
Congresso Nacional em até 120 dias ou perde a
validade. O anúncio do envio da MP foi feito durante
um evento, no Palácio do Planalto, em que o
presidente Lula sancionou a lei que reajusta o
salário mínimo e amplia faixa de isenção do Imposto
de Renda da Pessoa Física (IRPF).
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
29/08/2023 -
Reforma Tributária: representantes da indústria
pedem limite para isenções
O setor industrial está preocupado com a quantidade
de isenções e alíquotas diferenciadas previstas no
texto da reforma tributária em análise no Senado
(PEC) 45/2019. Em audiência pública na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) na quinta-feira (24),
representantes da indústria apontaram que se a lista
de isenções crescer, haverá aumento de carga para
outros setores.
A Proposta de Emenda à Constituição cria regimes
diferenciados em relação às regras gerais, prevendo,
por exemplo, alíquota zerada ou com redução de 60%
para setores como saúde, educação, dispositivos
médicos, transporte coletivo e produtos
agropecuários. Economista-Chefe da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Igor
Rocha afirmou que é preciso limitar as exceções.
— Uma boa reforma tributária prevê o menor número
possível de exceções. A reforma tributária é muito
importante. Traz racionalidade, simplificação e
eficiência para a economia brasileira, mas é preciso
sempre conter as exceções para que a indústria de
transformação não continue sendo penalizada — disse.
Durante o debate, representantes de alguns setores
defenderam regimes diferenciados e alíquotas
reduzidas do Imposto sobre Valor Agregado, que é
criado com a PEC. Alessandra Brandão, consultora
Jurídica da Confederação Nacional do Transporte
(CNT), pediu que a aviação civil seja contemplada na
alíquota diferenciada prevista para o setor de
transporte de passageiros. O modal é o único entre
os de transporte que deverá pagar a “alíquota cheia”
com uma carga estimada de 25%. Ela também pediu um
regime especial para o transporte de cargas.
— Queremos que o transporte aéreo seja tratado com
isonomia. O transporte de cargas também não foi
contemplado. Se o frete aumenta, os preços aumentam
– apontou.
Relator da proposta, o senador Eduardo Braga (MDB-AM)
ponderou que a sociedade brasileira deverá avaliar o
custo-benefício desses regimes diferenciados.
— A sociedade brasileira está decidida a pagar o
custo-benefício de determinado regime de exceção
tributária? Se a decisão do povo brasileiro é pelo
pagamento, a democracia assim o fará – disse o
senador.
Conselheiro Emérito da Confederação Nacional da
Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto apontou que o
texto pode receber ajustes, mas que a essência da
reforma tributária vai garantir a redução da
distribuição desproporcional de impostos.
— O sistema tributário nacional é destruidor da
competitividade da indústria. Essa reforma não é
para a indústria, mas para o país — argumentou.
Fonte: Agência Senado
29/08/2023 -
Comissão da Câmara aprova cadastro de condenados por
violência contra a mulher
O objetivo é incluir condenados por decisão
transitada em julgado pela prática dos crimes como
feminicídio, estupro, lesão corporal e perseguição,
entre outros
Um novo passo foi dado para a criação de novos
mecanismos para coibir a violência de gênero. Foi
aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da
Mulher da Câmara dos Deputados projeto de lei que
cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por
Violência contra a Mulher (CNPC Mulher).
O objetivo é incluir pessoas condenadas por decisão
condenatória transitada em julgado pela prática dos
crimes de feminicídio, estupro, estupro de
vulnerável, lesão corporal, perseguição e violência
psicológica contra a mulher. Agora, o projeto deverá
passar pelas comissões de Constituição e Justiça e
de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.
A proposta original, de autoria da ex-senadora Kátia
Abreu (TO), transformava o Cadastro Nacional de
Pessoas Condenadas por Crime de Estupro, hoje
mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no
Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por
Violência contra a Mulher.
A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ),
defendeu a criação de um novo cadastro dos crimes da
violência contra a mulher, “sem que esta iniciativa
macule a catalogação já existente”, recomendando a
aprovação do substitutivo da Comissão de Segurança
Pública e Combate ao Crime Organizado.
Pelo texto aprovado, o cadastro conterá as seguintes
informações dos condenados: características físicas;
perfil genético, caso já tenha sido colhido na forma
da legislação cabível; perfil sociocultural,
incluídas informações sobre idade, sexo, raça/etnia,
profissão e escolaridade; fotos; local de moradia;
CPF; e anotação sobre eventual reincidência.
A atualização periódica dos cadastros deverá excluir
da base de dados os condenados após o transcurso do
prazo de prescrição ou se a pena já tiver sido
cumprida ou extinta de outra maneira.
Com Agência Câmara
Fonte: Portal Vermelho
29/08/2023 -
Dados do Novo Caged de julho serão divulgados nesta
quarta-feira (30)
Ministro apresentará os dados em coletiva
presencial às 9h30. As informações serão atualizadas
no Painel por volta das 9h
Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Novo Caged) relativo ao mês de julho,
serão divulgados nesta quarta-feira (30), em
entrevista coletiva presencial, às 9h30, concedida
pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e
equipe.
Por volta das 9h, os dados serão atualizados no
Painel de Informações do Novo Caged disponível no
link: http://pdet.mte.gov.br/novo-caged.
O acesso aos jornalistas ocorrerá pela portaria
principal do Bloco “F”, na Esplanada dos
Ministérios. Os profissionais de imprensa serão
recepcionados pelos assessores do ministério, no 5º
andar, e serão guiados até a sala da coletiva.
A entrevista será transmitida pelo canal do MTE no
YouTube: https://www.youtube.com/canaltrabalho.
Serviço: Divulgação dos dados do Novo Caged
de julho
Data: quarta-feira, 30 de agosto de 2023
Horário: 9h30
Local: MTE - Esplanada dos Ministérios - Bloco
“F” - 5º andar
Categoria: Trabalho, Emprego e Previdência
Fonte: MTE
28/08/2023 -
Centrais
saúdam MP do Mínimo
O mais grave problema brasileiro é o da concentração
de renda – poucos ricos com quase tudo, muitos
pobres com quase nada.
Só o crescimento da economia não garante a reversão do
quadro. Nesse sentido, o Estado precisa agir,
especialmente por meio das políticas de renda e
inclusão social.
A Nota Unitária das seis Centrais dá argumentos
pró-distribuição de renda. Ao mesmo tempo, resgata o
Item 1 da Pauta Unitária da Classe Trabalhadora,
aprovada pela terceira Conclat, em abril de 2022.
Item 1: – “Instituir uma política de valorização do
salário mínimo que assegure a recomposição da
inflação e um considerável aumento real para que, no
médio prazo, o Piso Nacional seja capaz de atender
as necessidades vitais básicas dos trabalhadores e
de suas famílias, conforme definido na Constituição
Federal”.
A NOTA:
“As Centrais celebram a aprovação da Medida
Provisória (MP 1.172/23), que instituiu o reajuste
do salário mínimo para R$ 1.320,00 e incorporou a
política constante de valorização e recuperação do
mínimo, além de expandir a isenção do imposto de
renda para até R$ 2.640,00, após mais de sete anos
de defasagem contínua.
A retomada da política permanente de aumento real ao
salário mínimo, compromisso de campanha de Lula,
representa uma vitória do movimento, beneficiando
mais de 31,3 milhões de pessoas, segundo análise do
Dieese.
As Centrais parabenizam os deputados e senadores
pela aprovação da MP, que inaugura um novo ciclo
para a classe trabalhadora do País.
Somos conscientes de que há muito a ser feito pela
reconstrução nacional, que conta com o empenho do
movimento sindical. Estamos diante de tarefas
cruciais para os trabalhadores no próximo período,
incluindo a construção de um sistema de relações
trabalhistas mais moderno, sólido e que valorize a
negociação coletiva, bem como assegurar a inclusão
dos milhões que permanecem à margem dos direitos
trabalhistas e da proteção social” –
25 de agosto de 2023
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos
Trabalhadores; Miguel Torres, Força Sindical;
Ricardo Patah, União Geral dos Trabalhadores;
Adilson Araújo, Central dos Trabalhadores do Brasil;
Moacyr Tesch Auersvald, Nova Central Sindical e
Antônio Neto, CSB.
Fonte: Agência Sindical
28/08/2023 -
Número de greves cai no primeiro semestre. Setor
público predomina
Segundo o Dieese, defesa de direitos estava em
80% das pautas
Durante o primeiro semestre, o Dieese registrou 558
greves pelo país, com as chamadas questões de
caráter defensivo presentes em 80% dessas
paralisações. São movimentos para manter condições
de trabalho ou contra o descumprimento de direitos.
O setor público tem pouco mais de 60% do total.
O número de paralisações acompanhadas pelo instituto
foi menor que o de igual período do ano passado
(679), mas fica acima em relação a 2020 (359) e 2021
(376), período marcado pela pandemia. “Apesar de
importantes mudanças no cenário político nacional, o
ponto de partida dos protestos dos trabalhadores em
2023 – que foi desenhado em estudos anteriores, como
no Balanço das Greves de 2022 – permanece, em grande
medida, o mesmo. Isso porque o retorno à greve,
terminada a pandemia de covid-19, não se realizou
sem que, antes, rupturas decisivas tivessem ocorrido
no mundo do trabalho”, afirma o Dieese.
Flexibilização forçada
“A flexibilização forçada que a pandemia
inaugurou/acentuou em muitas organizações – e mesmo
no conjunto das atividades econômicas – passou a ser
utilizada sistematicamente como um meio eficaz de
precarização do trabalho”, lembra o instituto. “É
verdade que essa possibilidade de avanço da
precarização já estava dada antes de 2020, com as
mudanças na legislação trabalhista. Mas ocorre como
se, precisamente nas condições de turbulências dos
anos recentes, houvesse sido descoberta uma ocasião
oportuna para a realização, em larga escala, de um
experimento de ampliação de terceirizações, de
vínculos precários e de privatizações – tudo
alardeado como resultado de simples bom senso pelos
discursos econômicos hegemônicos”, analisa o Dieese
em nota.
Assim, das 558 paralisações acompanhadas, 339
(60,8%) foram no setor público, sendo 323 envolvendo
o funcionalismo e 16 em empresas estatais. Outras
209 (37,5%) ocorreram no setor privado, e 10 em
ambos. Houve divisão entre greves “de advertência”
(49,5%) e por tempo indeterminado (48,9%). E 319
(57,2%) foram envolveram categorias profissionais
inteiras, enquanto 239 (42,8%) ocorreram por empresa
ou unidade.
Propostas e direitos
Em relação ao caráter do movimento, 446 (79,9%), foram
defensivas – ou seja, por manutenção das condições
vigentes ou contra descumprimento de direitos. Mas
291 (52,2%) foram também propositivas. E 112
(20,1%), de protesto.
Ainda segundo o Dieese, questões salariais, como
reajuste (42%) e pagamento do piso (33%), foram as
mais frequentes. Em seguida, vieram condições de
trabalho (22%) e salários atrasados (20%).
Fonte: Rede Brasil Atual
28/08/2023 -
Ministro nega volta do imposto sindical e explica
proposta de contribuição negocial
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
voltou a afirmar que a volta do imposto sindical não
está em discussão e que, na prática, a proposta
negociada para custeio das atividades sindicais abre
a possibilidade para que não haja qualquer
contribuição, se assim for decidido em assembleia.
Marinho explicou a ideia de contribuição negocial à
Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (23), após uma
reunião do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo
de Amparo ao Trabalhador).
Ele comparou o modelo a uma reunião de condomínio,
em que todos podem ir às assembleias e defender suas
posições, mas, ao final, as decisões tomadas pela
maioria devem ser seguidas por todos, comparecendo
ou não.
“O trabalhador que é contra [a taxa negocial], o
empresário que é contra, tem que ir lá na assembleia
discutir, como um condomínio. Quem é contra e não
vai na assembleia tem o direito de não pagar o
condomínio? Não. Ele pode ir lá, falar contra e
convencer a assembleia. Organização coletiva se
decide por coletivo e não de forma individual”,
disse.
A expectativa era que a proposta fosse finalizada na
reunião do Grupo de Trabalho da Negociação Coletiva
nesta terça-feira (22), mas as entidades patronais
pediram mais tempo para analisar o texto. O grupo
reúne representantes de seis centrais sindicais,
seis confederações patronais e governo, que media a
conversa entre as partes.
Para o ministro, eventuais resistências no Congresso
à proposta de contribuição negocial se devem a uma
possível desinformação em torno dela, que está sendo
classificado como “volta do imposto sindical”,
extinto pela reforma trabalhista de 2017.
“Ninguém está discutindo isso [a volta do imposto
sindical], nem as centrais estão pedindo isso. Não
existe. Desde janeiro falo que imposto sindical está
fora de cogitação, não volta. Cobrança compulsória?
Não volta. Vamos começar a discutir o assunto, para
entender do que se trata”, afirmou à Folha.
Ele contou ainda que o projeto de lei que será
elaborado a partir do combinado no Grupo de Trabalho
deve incluir um teto para a contribuição negocial.
Discute-se um teto de 1% sobre o salário do
trabalhador. Porém, a taxa pode ser menor se assim
ficar decidido em assembleia.
“O que se está falando é contribuição negocial, não
é imposto sindical. Olha a diferença. E o que a lei
vai estabelecer é o teto disso, não pode
ultrapassar. Agora a assembleia pode dizer o
seguinte: ‘não, o sindicato está bem de caixa e não
vai ter nenhuma contribuição'”, ressaltou o
ministro.
De acordo com Marinho, a extinção do imposto
sindical criou um desequilíbrio entre sindicatos
patronais e dos trabalhadores.
As entidades dos empregadores passaram a se apoiar
nos recursos do Sistema S, que ainda tem arrecadação
obrigatória, enquanto os sindicatos dos
trabalhadores perderam mais 90% dos recursos e
continuaram negociando acordos que valem para toda a
categoria, não apenas para aqueles que continuaram
contribuindo.
“O que foi feito não foi só acabar com o imposto
sindical, acabou-se com a possibilidade de um
sindicato sobreviver. Sindicato fraco dá em 8 de
janeiro. Democracia que se preze tem que ter
sindicato constituído. Quando se fala sindicato, não
é sindicato de trabalhadores só, é trabalhadores e
empregadores. Constitui ambiente saudável e não
hostil de negociação coletiva”, afirmou.
A próxima reunião do Grupo de Trabalho será no dia 5
de setembro, em São Paulo, quando a minuta do
projeto de lei deve ser finalizada.
Fonte: Folha de S.Paulo
28/08/2023 -
Mortes, acidentes e doenças no trabalho – por Vargas
Netto
O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho –
Smartlab – iniciativa conjunta do Ministério Público
do Trabalho e da OIT-Brasil informa que a cada 3
horas e 47 minutos morre um trabalhador ao realizar
sua tarefa. Este ritmo que já é preocupante torna-se
aterrador quando somos informados de que apenas os
trabalhadores com carteira assinada são computados.
A situação é muito grave porque as mortes são apenas
a ponta visível de um iceberg de mutilações, lesões,
machucaduras e adoecimentos que têm crescido
aceleradamente nos últimos anos. A própria Justiça
do Trabalho preocupa-se com a tragédia e criou um
programa de trabalho seguro para normatizar suas
ações preventivas e controladoras.
O ministério do Trabalho, que havia sido
desmantelado no governo Bolsonaro, procura se
reestruturar para garantir prevenção, fiscalização e
punição dos responsáveis, mas encontra uma
dificuldade adicional para isso porque – diga-se com
franqueza – o próprio movimento sindical dos
trabalhadores não insiste na exigência de um combate
constante aos acidentes e adoecimentos. Com as raras
exceções de abnegados dirigentes e do Diesat, as
direções sindicais não têm se preocupado com o
problema dos trabalhadores e não têm ajudado o
governo nesta tarefa, que é vital.
O ministério tem falhado e se mantido ausente como
denunciam os metalúrgicos de Osasco sobre a morte de
nove trabalhadores, um ano e um mês depois do
ocorrido. Falhou também quando o ministro não foi
pessoalmente ao Paraná quando da explosão e do
desabamento em uma cooperativa com a morte de
trabalhadores imigrantes e brasileiros.
Seria preciso, urgentemente, acrescentar às tarefas
do movimento sindical iniciativas sobre o grave
problema das mortes, dos acidentes e dos
adoecimentos dos trabalhadores e ao ministério
(mesmo durante a reestruturação) a realização de uma
campanha institucional de esclarecimento, prevenção
e fiscalização para minorar o sofrimento dos
trabalhadores e das trabalhadoras.
João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical de
entidades de Trabalhadores e membro do Diap.
Fonte: Agência Sindical
28/08/2023 -
STF determina que Câmara atualize nº de deputados
por estado
Por unanimidade, ministros do STF (Supremo Tribunal
Federal) definiram que a Câmara dos Deputados terá
até 30 de junho de 2025 para aprovar revisão com
base no último Censo; caso não haja nova lei,
mudança caberá ao TSE. Projeções do DIAP, a partir
de levantamento, apontam que 14 estados podem ter
mudanças na Câmara e nas assembleias legislativas.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, então, por
unanimidade, na última sexta-feira (25), fixar prazo
à Câmara dos para aprovar lei que atualiza a
quantidade de deputados por estado, com base na
população de cada Unidade da Federação.
Ação do estado do Pará
A Corte Suprema analisou ação apresentada pelo governo
do Pará, a partir do levantamento realizado pelo
DIAP. O estado afirma que lei de 1993 estabelece os
limites mínimo e máximo para o número de deputados,
mas não detalha a representação de cada estado.
Os ministros acompanharam o voto do relator, Luiz
Fux, que propôs estabelecer que os congressistas
devem aprovar lei sobre o tema até 30 de junho de
2025.
Segundo o voto de Fux, o cálculo para atualizar o
tamanho das bancadas estaduais na Câmara deverá
levar em conta:
• número máximo de 513 deputados; e
• dados do último Censo, realizado pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em
2022.
Fonte: Diap
25/08/2023 -
Trabalho cria subcomissão especial sobre organização
sindical
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados
aprovou, nesta quarta-feira (23), requerimento do
deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), que cria a
Subcomissão Especial no âmbito do colegiado
destinada a analisar a organização sindical no
Brasil.
O colegiado também vai examinar a questão da
valorização das negociações coletivas do trabalho e,
sobretudo, sobre as alternativas legislativas
possíveis e necessárias para garantir dignidade e
sustentabilidade das entidades sindicais.
E, ainda, na prestação desses serviços e dos
instrumentos de negociação coletiva para o
fortalecimento e reconhecimento perante o sistema de
proteção social do trabalho, com apresentação dos
devidos encaminhamentos decorrentes dos trabalhos
realizados.
Compreender as consequências da contrarreforma
Ao justificar o requerimento, Monteiro escreveu: “É
fundamental para esta Comissão [de Trabalho] ter a
oportunidade de aprofundar a análise sobre a
repercussão e os efeitos das recentes alterações na
legislação trabalhista, pertinente ao direito
coletivo do trabalho, especialmente após a Reforma
Trabalhista, que se encaminha para os 6 anos de
vigência, sobretudo para acompanhar os impactos
gerados para as organizações sindicais.”
“Parte da responsabilidade do Congresso Nacional é
apropriar-se da realidade social existente e pode
elaborar entendimentos e proposições legislativas
dos temas de interesse público e social”,
acrescentou.
“Desse modo, sugerimos a criação de uma Subcomissão
para cumprir essa tarefa, organizando o debate em
curso, com a presença de entidades sindicais
patronais e de trabalhadores, bem como das análises
por especialistas e do governo”, complementou.
Fonte: Agência Câmara
25/08/2023 -
STF retoma julgamento sobre contribuição para
sindicatos
Debate sobre a contribuição para sindicatos será
retomado em setembro; análise do placar, impacto e
argumentos envolvidos
O Supremo Tribunal Federal – STF retoma, em
setembro, o debate sobre o retorno da contribuição
assistencial de trabalhadores não sindicalizados.
O julgamento está programado para ser retomado do
dia 8 ao dia 15 de setembro no plenário virtual da
Corte, sistema no qual cada ministro deposita seu
voto.
O placar atual é de cinco votos favoráveis à
cobrança, falta apenas um para a maioria ser
atingida.
O ministro Alexandre de Moraes pediu vistas (mais
tempo para análise) e, desse modo, a análise foi
interrompida. Agora, ele devolveu o caso e será o
primeiro a votar.
O que é a contribuição assistencial?
A contribuição assistencial é um valor a ser pago aos
sindicatos, por meio de desconto em folha, com o
intuito de custear a atuação da entidade em
negociações sindicais.
O desconto deverá ser aprovado em assembleias,
portanto, não será obrigatório. O valor a ser
contribuído também precisará da aprovação dos
trabalhadores e trabalhadoras.
A decisão é registrada em Convenção ou em Acordo
Coletivo de Trabalho, documentos que complementam a
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.
Hoje, ela é cobrada apenas dos trabalhadores
sindicalizados, no entanto os acordos conquistados
pelo sindicato beneficiam todos os trabalhadores e
trabalhadoras sindicalizados ou não.
Fonte: Rádio Peão Brasil
25/08/2023 -
Reajustes salariais em julho ficaram acima da
inflação, mostra Fipe
No acumulado até julho, 78,4% dos reajustes
ficaram acima do INPC
Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (Fipe), divulgada nesta quinta-feira
(24), mostra que 92,6% dos reajustes salariais
fechados em acordos e convenções coletivas de
trabalho em julho ficaram acima da inflação,
considerado o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC).
O reajuste salarial mediano do sétimo mês do ano
ficou em 5%, ante uma inflação acumulada nos 12
meses anteriores de 3%, o que representa um ganho
real de 2%.
Julho foi o oitavo mês consecutivo com reajuste
mediano de salário acima da inflação e o maior ganho
real desde dezembro de 2022. No acumulado do ano,
até julho, 78,4% dos reajustes ficaram acima do
INPC. Em 2022, no mesmo período, essa proporção foi
20,5%.
A prévia de agosto, segundo a Fipe, mostra que 75%
dos reajustes estão acima do INPC, com reajuste
mediano salarial de 5% para o INPC de 3,5%.
A pesquisa da Fipe é baseada em informações do
Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
a partir dos resultados das negociações coletivas.
Fonte: Agência Brasil
25/08/2023 -
Câmara aprova MP do salário mínimo com isenção para
quem ganha até R$ 2.640
A Medida Provisória (MP 1172/23) do Salário Mínimo
foi aprovada com placar de 439 votos favoráveis pela
Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira
(23). A MP garante que quem recebe até dois salários
mínimos fica isento do Imposto de Renda. O reajuste
do salário mínimo no valor de R$ 1.320 agora segue
para o Senado. O presidente da Casa Alta, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), confirmou que a intenção é votar a
Medida já na quinta-feira (24).
A principal crítica da oposição em relação ao
aumento de R$ 18 do salário mínimo foi a promessa de
campanha do presidente Lula (PT), que divulgou o
valor do salário mínimo em R$ 5 mil. A deputada
Jandira Feghali (PT-RJ) disse que a promessa é
referente ao período de quatro anos do mandato.
Apenas o deputado Luiz Lima (PL-RJ) foi contrário ao
aumento.
O salário mínimo tinha o valor de R$ 1.100 em 2021.
Em 2022, o salário mínimo apenas acompanhou a
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) sem aumento real. Em comparação
com o ano passado, o aumento é de R$ 108. Em relação
à previsão orçamentária para 2023, que previa o
mínimo em R$ 1.302, o aumento é de R$ 18, o que
representa aumento de 2,8% em relação ao valor
apresentado pela gestão Bolsonaro.
O relator da MP, deputado Merlong Solano (PT-PI),
além de incluir no texto original uma política
permanente de correção do mínimo, incorporou a
correção da tabela do Imposto de Renda à proposta.
Para compensar a queda na tributação sobre os
salários, a MP previa a cobrança de IR sobre
rendimentos obtidos no exterior por residentes no
Brasil. A MP foi aprovada sem a inclusão da taxação
de fundos de investimento no exterior (offshores).
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-LA),
já havia sinalizado na terça-feira (22) que o
governo vai criar uma nova MP e um Projeto de Lei
(PL) em caráter de urgência para estipular as
tributações de fundos offshore. A decisão foi tomada
por um acordo do colégio de líderes. O líder do
governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), confirmou
a iniciativa.
O governo aceitou o acordo porque a MP perde a
validade no dia 28 de agosto, mas o presidente da
Câmara fez ressalvas a possíveis jabutis no texto
para que tramite e seja aprovado com tranquilidade.
De acordo com Pacheco, durante a Comissão Mista
criada para tratar do salário mínimo, o governo
incorporou a taxação de offshore ao texto. Apesar
disso, a oposição apontava que o item deveria ser
trazido via Projeto de Lei. O senador vê no PL uma
possibilidade de contornar a supressão do item no
texto da Câmara.
A oposição considera a inserção da tributação de
offshores um jabuti, mas na visão do senador
Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) a supressão
acarreta na perda de arrecadação, pois deixa de
taxar cerca de 2.400 famílias que têm investimentos
no exterior e movimentam quase R$ 1 trilhão sem
pagar impostos devidamente.
*Com informações da Câmara e do Senado
Fonte: Congresso em Foco
25/08/2023 -
Lei sancionada regula atraso em audiências de causas
trabalhistas
Segundo a norma, quando houver atraso
injustificado, as partes e os advogados poderão
deixar o tribunal após 30 minutos de espera
O vice-presidente Geraldo Alckmin, no exercício da
Presidência da República, sancionou sem vetos a Lei
14.657/23, pela qual partes e advogados poderão se
retirar de audiência em causas trabalhistas quando
houver atraso injustificado. O texto foi publicado
no Diário Oficial da União desta quinta-feira (24).
A norma é oriunda do Projeto de Lei 1539/19, do
Senado, aprovado pela Câmara dos Deputados em maio.
A lei sancionada modifica a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) para prever que se, até 30 minutos
após a hora marcada, a audiência,
injustificadamente, não houver começado, as partes e
os advogados poderão deixar o local. A audiência
deverá ser remarcada pelo juiz ou presidente para a
data mais próxima possível.
Atualmente, a CLT só admite que as partes deixem o
tribunal após atraso do juiz por mais de 15 minutos.
Ainda conforme a nova lei, não interessará a razão
do atraso – se é a ausência do juiz ou qualquer
outro motivo – e será vedada a aplicação de qualquer
penalidade às partes.
Fonte: Agência Câmara
25/08/2023 -
Lira confirma votação da urgência e do mérito do
projeto que trata da desoneração da folha
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), confirmou a votação da urgência e do mérito
do projeto que prorroga a desoneração da folha de
pagamentos para alguns setores da economia para a
próxima terça-feira. Após reunião de líderes desta
quinta-feira (24), Lira também afirmou que a Medida
Provisória 1176/23, que institui o Programa
Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas
Físicas Inadimplentes, chamado de “Desenrola
Brasil”, também entrará na pauta do Plenário na
próxima semana.
Segundo o Ministério da Fazenda, a ideia é
incentivar a renegociação de dívidas de natureza
privada das pessoas físicas inscritas em cadastros
de inadimplentes a fim de reduzir o endividamento e
facilitar a retomada do acesso ao mercado de
crédito. A estimativa é beneficiar até 70 milhões de
pessoas.
Sobre o projeto com urgência constitucional que vai
tratar da taxação dos offshores, Lira reafirmou que
não é contra a proposta. “Nosso objetivo não é não
taxar, isso que ser amplificado para encontrar um
meio termo entre governo, sociedade e congresso e
uma alíquota que todos concordem”, disse.
“O acordo deve ser para todas as opções, onshore e
offshores com ausência de valorização cambial quando
for offshores. E quem tem uma aplicação mais curta
paga menos imposto, uma aplicação mais longa paga
mais imposto”, defendeu.
Lira também solicitou ao governo que retire a
urgência constitucional da proposta que que altera a
legislação societária para ampliar a proteção dos
acionistas minoritários contra danos causados por
atos ilícitos de acionistas controladores e
administradores (PL 2925/23). Enviado em junho, o
projeto prevê ainda o aumento dos poderes
investigativos da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) e novas regras para os processos arbitrais no
mercado de capitais.
Previsto na Constituição, o regime de urgência
solicitado pelo Executivo torna a tramitação mais
rápida nas duas Casas legislativas (Câmara dos
Deputados e Senado).
Em relação ao Projeto de Lei 3626/23, que
regulamenta o processo administrativo envolvendo
irregularidades e fraudes ligadas a empresas do
mercado de apostas esportivas, Lira afirmou que vai
indicar o relator nos próximos dias. Segundo ele, os
parlamentares têm até o dia 9 de setembro para votar
a proposta já que o texto também está com urgência
constitucional.
Fonte: Agência Câmara
25/08/2023 -
Senado aprova aumento salarial de 9% a servidores
federais
Os servidores viram a inflação acumular em 36%
desde o último reajuste, em 2017. Texto vai agora
para sanção do presidente da República
O Senado aprovou nesta quarta (23) a medida provisória
que reajusta em 9% o salário dos servidores
federais, aposentados e pensionistas. A MP segue
para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
A MP 1.170/2023 concedeu reajuste linear para todos
os servidores e empregados públicos civis do
Executivo federal. O aumento também é válido para
cargos em comissão, funções de confiança e funções
comissionadas.
Além do reajuste salarial, a MP também aumentou o
auxílio-alimentação do servidores em 43%, passando
de R$ 458 para R$ 658 mensais.
O reajuste dos valores resultou de acordo entre o
governo e mais de 100 entidades representativas dos
servidores na chamada mesa de negociação permanente,
que estava suspensa desde 2016 e foi retomada no
atual governo.
Segundo o Executivo, a correção alcança mais de 1,1
milhão de beneficiários, dos quais 520 mil
servidores civis ativos, 13,6 mil empregados
públicos, 450 mil aposentados e 167 mil
pensionistas. O custo será da ordem de R$ 9,62
bilhões para o exercício de 2023 e de R$ 13,82
bilhões anualizados a partir do próximo ano.
De acordo com o Atlas do Estado Brasileiro do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), dos
11,5 milhões de vínculos de trabalho no
funcionalismo público do Brasil, em 2018, metade dos
servidores do país ganhava em média R$ 2.727. Eles
estavam sem reajustes salariais desde 2017.
O reajuste já havia sido autorizado pelo governo em
abril, mas apenas com a aprovação da MP que o
aumento foi concedido.
Relatora da matéria na comissão mista, a deputada
federal Alice Portugal (PCdoB-BA) comemorou o
reajuste e salientou o diálogo entre os servidores o
poder público. “A aprovação da MP 1170 reinaugura um
tempo de diálogo com o servidor em nosso país. Desde
2017, os servidores públicos federais não têm nem
mesas de negociação nem qualquer tipo de
possibilidade de debater sobre a sua condição de
trabalho e muito menos reajustes salariais. A medida
promove um reajuste linear de 9% na remuneração dos
servidores e empregados públicos do poder executivo
federal. Feliz de ser relatora dessa matéria!”,
publicou Alice nas redes sociais.
Fonte: Portal Vermelho
24/08/2023 -
Mídia
polemiza custeio sindical
CUSTEIO SINDICAL – Segunda, dia 21, o jornal O Globo
destacou na manchete: “Trabalho quer novo imposto
sindical três vezes maior que o extinto” (“Até 1% do
salário” – informava a linha fina). O imposto, ou
contribuição sindical, foi extinto pela reforma
trabalhista de Michel Temer, em 2017.
Ao exacerbar os números, de forma descuidada, o
jornal incitou a mídia a martelar o assunto. O
sindicalismo também reagiu e o próprio ministro do
Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, foi à imprensa
falar da questão. No âmbito da Pasta se costura
redação de minuta que englobe novo modelo de
negociações coletivas e de custeio.
O sindicalismo se divide quanto ao assunto. Setores
ligados a muitos Sindicatos de base, Federações e a
diversas Confederações de trabalhadores combatem a
pluralidade sindical, que quebraria a unicidade
assegurada pela Constituição, estimulando a
fragmentação das categorias.
Dia 23, o veterano Elio Gaspari escreveu o artigo “A
tunga do imposto sindical”. Ele observa, por meio de
fala do professor José Márcio Camargo: “Para ter uma
contribuição desse tipo, é fundamental acabar com a
unicidade sindical”.
Conclat – Em abril do ano passado, o sindicalismo
realizou a terceira Conclat. O primeiro item da
Pauta Unitária da Classe Trabalhadora reivindica
política de recomposição do salário mínimo. Só o
item 16 trata de “promover reestruturação sindical”.
A questão do mínimo, que beneficiaria 54 milhões de
brasileiros, tem andado devagar no Congresso
Nacional.
Força Sindical – O presidente da Central, Miguel
Torres, publicou Carta em O Globo, dia 24 (“Megafone
ligado”). O item 2 de seu texto afirma: “Estamos
promovendo uma profunda mudança na estrutura
sindical”.
Entidades patronais, para as quais não faltam
recursos, sobretudo ao chamado Sistema S (fala-se em
até R$ 27 bilhões por ano), se manifesta contra a
taxa negocial dos empregados.
Fonte: Agência Sindical
24/08/2023 -
Taxa negocial x contribuição sindical: UOL
esclarece, em reportagem
Sob o título o “Imposto sindical vai voltar?
Entenda a taxa negocial defendida por centrais”
reportagem escrita pelo jornalista Carlos Juliano
Barros, no portal UOL, nesta terça-feira (22), o
tema do financiamento ou custeio da organização vem
à tona de forma correta. Ao contrário do que fez O
Globo.
Na reportagem, o jornalista contextualiza o debate,
explica a posição do governo ouvindo o ministro do
Trabalho, Luiz Marinho:
“Em nota, o MTE negou a ideia de ressuscitar a
contribuição obrigatória, extinta pela Reforma
Trabalhista de 2017, e afirmou que o governo vem
discutindo uma nova forma de financiamento dos
sindicatos, ‘vinculada ao processo negocial’ com as
empresas. Ainda segundo o texto, não há por enquanto
uma definição sobre o percentual dessa ‘eventual
contribuição’”, explica.
Posição das centrais sindicais
“As lideranças sindicais saíram em defesa da chamada
‘taxa negocial’ — espécie de comissão paga às
entidades representativas pelas tratativas com os
empregadores nas convenções coletivas. A definição
da porcentagem que caberia aos sindicatos se daria
na mesma assembleia que votaria, por exemplo, o
índice de reajuste salarial pedido pela categoria.”
Na reportagem há, ainda, explicação técnica e bem
fundamentada sobre a experiência de outros países
sobre o tema:
“Segundo Cássio Casagrande, procurador do MPT
(Ministério Público do Trabalho) e professor da UFF
(Universidade Federal Fluminense), o instrumento da
taxa negocial existe em diversos países, incluindo
os Estados Unidos.”
Debate no Supremo
“O tema, inclusive, está em discussão no STF (Supremo
Tribunal Federal). Em abril, o ministro Gilmar
Mendes alterou seu voto para acompanhar Luís Roberto
Barroso e considerar constitucional a cobrança da
contribuição assistencial aos não sindicalizados,
desde que assegurado o ‘direito de oposição’ —, quer
dizer, de recusar o desconto.”
Leia a íntegra da reportagem
Fonte: Estadão
24/08/2023 -
Desoneração da folha vai ser votada na próxima terça
(29), diz deputado
O deputado Alex Manente (Cidadania-SP) afirmou,
nesta terça-feira (22), que o projeto de lei que
prorroga desoneração da folha de pagamento dos
setores da economia que mais empregam no País vai
ser votado na próxima semana, terça-feira (29), em
plenário. Depois, sendo aprovado, vai à sanção
presidencial.
Manente participou de reunião com líderes
partidários da Câmara e o presidente da Casa, Arthur
Lira (PP-AL). “Terça-feira que vem votamos urgência
e mérito no plenário. É o acordo entre líderes e
governo”, afirmou Manente. O plenário, então, vai
votar a urgência para apreciação do texto. E, em
seguida, o mérito.
O deputado destacou que considera fundamental
prorrogar a desoneração da folha de pagamentos para
gerar emprego, renda, além de oportunidades de
investimento para as empresas.
Setores importantes da economia
“São setores importantes para a nossa economia que
precisam que essa prorrogação ocorra rapidamente
para ter a segurança desse investimento para o
Brasil”, disse o parlamentar.
Manente é autor do requerimento de urgência, que
agiliza a tramitação do texto e permite que esse
seja levado à votação dos deputados sem precisar ter
o aval de outras comissões da Casa.
O projeto está em discussão na CDE (Comissão de
Desenvolvimento Econômico), sob a relatoria da
deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), que ofereceu
parecer favorável à matéria. Em seguida, o projeto
seria debatido e votado, respectivamente, nas
comissões de Finanças e Tributação, e de
Constituição e Justiça.
Desoneração
Aprovada pelo Senado, a desoneração da folha permite
às empresas substituir a contribuição
previdenciária, de 20% sobre os salários dos
empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta,
que varia de 1% a 4,5%.
Entre os 17 setores da economia que podem aderir a
esse modelo estão: as indústrias têxtil, de
calçados, máquinas e equipamentos e proteína animal,
construção civil, comunicação e transporte
rodoviário.
O modelo vai perder validade em dezembro deste ano.
O projeto relatado prorroga a desoneração até
dezembro de 2027.
Esses setores, atualmente, empregam cerca de 9
milhões de trabalhadores. O fim da desoneração
causaria impacto negativo no mercado de trabalho.
Desoneração e crescimento
Comparando as realidades de 2018 a 2022, o grupo
Desonera Brasil observou que os setores que
permaneceram com a folha desonerada tiveram
crescimento de empregos da ordem de 15,5%, enquanto
os que tiveram a folha reonerada cresceram apenas
6,8% no mesmo período.
Ocorreu também o maior crescimento dos salários dos
trabalhadores dos setores desonerados comparados aos
demais.
Fonte: Diap
24/08/2023 -
Câmara aprova MP que concede aumento salarial a
servidores federais
Texto vai para votação no Senado
Os deputados federais aprovaram nesta terça-feira
(22) a Medida Provisória 1170/23, que concede
reajuste de 9% aos servidores federais ativos,
aposentados e pensionistas. Com a aprovação, o texto
vai para o Senado.
O reajuste já está valendo desde maio, quando a MP
foi editada pelo governo federal e passou a vigorar.
Os servidores receberam o aumento na folha salarial
de junho. Porém, a MP precisa ser aprovada pelo
Congresso, pois vigora por até 120 dias. Se após
esse prazo não tiver sido votada na Câmara e no
Senado, a medida caduca, perde a validade.
A recomposição salarial é resultado de acordo entre
o governo e mais de 100 entidades representativas da
categoria, por meio da mesa de negociação
permanente, que estava suspensa desde 2016 e foi
retomada.
De acordo com estimativas do Executivo, o reajuste
salarial irá beneficiar mais de 1,1 milhão
servidores federais, com desembolso de R$ 9,62
bilhões em 2023 e R$ 13,82 bilhões a partir do ano
que vem.
* Com informações da Agência Câmara
Fonte: Agência Brasil
24/08/2023 -
Supremo veta regra que dificultava edição de súmulas
na Justiça do Trabalho
Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal
invalidou dispositivos da reforma trabalhista (Lei
13467/2017) que exigiam quórum de dois terços para
que os tribunais do Trabalho aprovassem ou
revisassem súmulas ou enunciados de jurisprudência.
A decisão se deu na sessão virtual encerrada na
última segunda-feira (21/8), em julgamento de ação
direta de inconstitucionalidade ajuizada pela
Procuradoria-Geral da República.
O julgamento havia sido iniciado em junho de 2021,
com o voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski
(aposentado). Segundo ele, as regras contrariam o
princípio da separação dos poderes e a autonomia dos
tribunais assegurada pela Constituição Federal.
Para Lewandowski, a edição de enunciados de súmulas
deve ser regulada pelos regimentos internos dos
tribunais, e o Poder Legislativo não poderia, por
iniciativa própria, estabelecer restrições à atuação
dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal
Superior do Trabalho.
Outro aspecto observado pelo relator foi o fato de
as balizas para a uniformização jurisprudencial
terem sido impostas apenas aos Tribunais Regionais
do Trabalho e ao Tribunal Superior do Trabalho, o
que, a seu ver, sinalizam uma tentativa de
cerceamento da atuação da Justiça trabalhista. O
ministro disse não ter encontrado nenhuma
circunstância distintiva que autorizasse "um
tratamento absolutamente anti-isonômico entre as
várias cortes de Justiça".
Acompanharam o relator as ministras Rosa Weber
(presidente da corte) e Cármen Lúcia e os ministros
Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Nunes Marques.
A divergência, vencida, foi aberta pelo ministro
Gilmar Mendes, para quem a regra não é abusiva e
atenderia à necessidade de conferir estabilidade às
decisões e segurança jurídica no âmbito do processo
do trabalho. Filiaram-se a essa corrente os
ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Luís Roberto
Barroso e André Mendonça.
As normas invalidadas estão previstas no artigo 702
da CLT (inciso I, alínea "f", e parágrafos 3º e 4º).
Com informações da assessoria de comunicação do STF.
ADI 6.188
Fonte: Consultor Jurídico
24/08/2023 -
Datas de recolhimento do FGTS e INSS poderão ser
unificadas, aprova CAS
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta
nesta quarta-feira (23) o Projeto de Lei (PL)
357/2022 que permite a unificação das datas de
recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) e da contribuição previdenciária
devidos pela empresa. Do senador Rogério Carvalho (PT-SE),
a proposta teve parecer favorável do relator,
senador Paulo Paim (PT-RS) e segue agora para
votação terminativa na Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE).
O projeto altera a Lei 8.036, de 1990, que dispõe
sobre o FGTS e dá outras providências. Pelo texto
fica permitido que o empregador recolha as
contribuições para o FGTS na mesma data de
vencimento das contribuições incidentes sobre a
folha de salários de empregados e trabalhadores
avulsos vinculados ao Regime Geral de Previdência
Social do INSS. Para isso, prevê que essas
contribuições deverão ser pagas em guia única.
No seu voto, Paim apresentou emenda alterando o
termo da proposta original que previa a
“possibilidade de recolhimento” para determinar a
“obrigatoriamente de recolhimento.
O autor justificou a apresentação da matéria ao
levantar o argumento de se desburocratizar o
recolhimento das contribuições, facilitando a
dinâmica empresarial do empregador.
Na avaliação de Paim, a iniciativa é um avanço no
sentido da desburocratização.
— Não há razão que impeça a unificação do prazo de
recolhimento das duas principais contribuições
incidentes sobre a contratação de empregados e
trabalhadores avulsos, quais sejam, as contribuições
para o FGTS e para a Previdência Social — disse ao
fazer a leitura do parecer.
Ele lembrou que o procedimento já existe no trabalho
doméstico, através do Simples Doméstico. O
dispositivo já permite o recolhimento, em guia
única, das referidas contribuições, bem como do
imposto de renda devido pelo empregado doméstico aos
cofres públicos. E para o Microempreendedor
Individual (MEI), o recolhimento em guia única é
possível em decorrência da Resolução 160 do Comitê
Gestor do Simples Nacional (CGSN).
Fonte: Agência Senado
24/08/2023 -
Sindicato consegue interromper prazo para ajuizar
ação sobre contribuição sindical
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho
reformou decisão que havia impedido que o Sindicato
dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi
das Cruzes pudesse, ao ajuizar ação de produção
antecipada de provas contra a Electrolux do Brasil,
pedir também a interrupção do prazo prescricional de
sua pretensão de cobrar da empresa repasses da
contribuição sindical. Segundo o colegiado, a
própria ação de produção de provas é medida
preparatória de outra ação e, portanto, já
interrompe a prescrição.
Cobrança
Segundo o sindicato, a empresa não havia repassado o
imposto sindical referente a 2016 e, por isso, a
entidade pretendia ajuizar uma ação de cobrança.
Para isso, em 2021, apresentou a ação de produção de
provas, a fim de obrigar a Electrolux a apresentar a
folha de pagamento, a Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS) de março de 2016 e outros documentos,
a fim de calcular a quantia exata devida em relação
ao imposto daquele ano.
Na mesma medida, o sindicato pediu a interrupção do
prazo prescricional de cinco anos para o ajuizamento
da ação principal.
Incompatível
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP)
acolheu o pedido relativo às provas, mas indeferiu a
interrupção do prazo prescricional, por entender que
essa pretensão não é compatível procedimentalmente
com a produção de provas e não poderia ser
processado na mesma ação.
No recurso ao TST, o sindicato argumentou que a ação
de produção antecipada de provas, por si só, é capaz
de interromper a prescrição.
Esvaziamento
O relator, ministro Alberto Balazeiro, explicou que a
cumulação dos pedidos atende aos princípios
constitucionais da economia, da celeridade
processual e ao direito fundamental à razoável
duração do processo. Balazeiro lembrou que as duas
ações têm natureza cautelar e que a produção de
provas visa ao acesso a documentos que serão usados
na ação posterior. Como medida preparatória de outra
ação, ela interrompe o prazo prescricional.
O ministro disse ainda que não há nenhum prejuízo ou
dano processual para as partes e que o impedimento
representaria um perigoso esvaziamento da atuação do
sindicato.
Processo: RR-1000515-11.2021.5.02.0031
Fonte: TST
23/08/2023 -
Revisão da vida toda: Rosa Weber diz ser impossível
reavaliar aposentadorias extintas do INSS
Ministra defendeu que data-limite para recalcular
parcelas pagas seja até 17 de dezembro de 2019
A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), antecipou seu voto no
julgamento de ação sobre a revisão da vida toda do
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Os ministros avaliam pedido da Advocacia-Geral da
União (AGU) para limitar o alcance da decisão que
reconheceu o direito à inclusão de todos os salários
no cálculo do benefício.
Rosa divergiu em parte do voto do relator, Alexandre
de Moraes. Para ele, não é possível recalcular
parcelas pagas até a data do julgamento no STF (em
1º dezembro de 2022) nos casos em que a Justiça
tenha negado o direito à revisão da vida toda. Já
Rosa defendeu que a data de corte nesses casos deve
ser 17 de dezembro de 2019 — quando a tese da
revisão da vida toda foi acolhida no Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
A ministra também definiu uma data-limite para o
pagamento retroativo. De acordo com seu voto, quem
entrou na Justiça até 26 de junho de 2019 tem
direito a receber os valores referentes aos últimos
cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação. Quem
entrou com ação após essa data só poderá receber os
valores atrasados a partir de 17 de dezembro de
2019.
Rosa concordou com Moraes sobre a impossibilidade de
revisar benefícios já extintos (por morte do
beneficiário, por exemplo).
Suspensão
O julgamento foi suspenso na semana passada por pedido
de vista do ministro Cristiano Zanin, que assumiu
uma cadeira na Corte no início do mês.
Ele tem até 90 dias para devolver o processo para
julgamento. Por isso, a análise poderia ser retomada
somente após a aposentadoria de Rosa – prevista para
2 de outubro, quando ela completa 75 anos.
Antes de o STF reconhecer o direito à revisão da
vida toda, só os salários depois de julho de 1994
eram considerados no cálculo das aposentadorias.
Os ministros entenderam que os segurados podem optar
pela regra que lhes for mais favorável. O recálculo
é vantajoso para quem tinham altos salários antes da
estabilização do real, mas não favorece quem passou
a ganhar mais após 1994.
Fonte: Estadão
23/08/2023 -
Trabalho pode votar criação de Subcomissão para
analisar a organização sindical no Brasil
O requerimento que prevê a criação de
Subcomissão Especial no âmbito da Comissão de
Trabalho, destinada a analisar a organização
sindical no Brasil e a valorização das negociações
coletivas do trabalho é o segundo item da pauta da
reunião do colegiado desta quarta-feira (23).
O requerimento é do deputado Leonardo Monteiro
(PT-MG) e trata, ainda, e, “sobretudo, sobre as
alternativas legislativas possíveis e necessárias
para garantir dignidade e sustentabilidade das
entidades sindicais na prestação desses serviços e
dos instrumentos de negociação coletiva para o
fortalecimento e reconhecimento perante o sistema de
proteção social do trabalho, apresentando devidos
encaminhamentos decorrentes dos trabalhos
realizados.”
A proposta legislativa está pronta para votação na
Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados.
Fonte: Diap
23/08/2023 -
Deputados concluem votação do projeto do arcabouço
fiscal; texto segue para sanção
A Câmara dos Deputados concluiu a votação das
emendas do Senado ao texto do novo regime fiscal
(Projeto de Lei Complementar 93/23), que substituirá
o atual teto de gastos. A proposta será enviada à
sanção presidencial.
Duas das emendas aprovadas, segundo parecer do
relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA), deixam de
fora do limite de despesas do Poder Executivo os
gastos com o Fundo Constitucional do Distrito
Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Ciência e tecnologia
Na votação de destaque do PDT, o Plenário rejeitou
emenda que deixava de fora dos limites as despesas
com ciência, tecnologia e inovação.
Emenda objeto de destaque do MDB também foi
rejeitada. Ela propunha criar o Comitê de
Modernização Fiscal para aprimorar a governança das
finanças federais.
Crescimento real
As regras fiscais aprovadas procuram manter as
despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver
sobras, elas deverão ser usadas apenas em
investimentos, buscando trajetória de
sustentabilidade da dívida pública.
A cada ano, haverá limites da despesa primária
reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) e também por um percentual
do quanto cresceu a receita primária descontada a
inflação.
Se o patamar mínimo para a meta de resultado primário
não for atingido, o governo deverá,
obrigatoriamente, adotar medidas de contenção de
despesas.
Fonte: Agência Câmara
23/08/2023 -
Brasil precisa de um sindicalismo do
século 21
Matérias publicadas recentemente na imprensa,
de forma intencional, reduziram o debate sobre a
valorização da negociação coletiva e a atualização
do sistema sindical ao seu custeio. Trata-se de
desserviço ao debate público que temos procurado
realizar com os empresários e o governo federal.
Sergio Nobre*
Temos a convicção e, por isso, afirmamos que o
debate central é a construção de modelo de relações
de trabalho, de negociação coletiva e representação
sindical conectados com os novos desafios do mundo
do trabalho do século 21. Novas tecnologias,
digitalização, inteligência artificial, mudança
climática, desigualdades são desafios de grande
impacto e que exigem respostas inovadoras.
A negociação coletiva é o melhor instrumento para
tratar das questões do mundo do trabalho. A
agilidade e efetividade das negociações coletivas,
realizadas por entidades sindicais representativas e
com ampla base de representação, é exigência de
dinâmica de amplas e profundas transformações que
precisam de regulação sindical e trabalhista
tempestivas e seguras.
Para promover e realizar essas respostas precisamos
de sindicalismo com ampla base de representação,
protegendo todos os trabalhadores. Hoje, mais de
metade dos trabalhadores brasileiros não contam com
proteção sindical e têm déficit de proteção
trabalhista. São microempreendedores, autônomos,
trabalhadores para plataformas de aplicativos,
pescadores, agricultores familiares, artesãos,
ambulantes, entre outros, que não têm nenhum direito
trabalhista nem previdenciário.
A CUT defende que todos os trabalhadores têm de ter
proteção, independentemente de a contratação ser
formal ou não. Para ter essa efetiva capacidade de
proteção sindical dos trabalhadores, o movimento
sindical precisa ampliar sua base de representação.
Consideramos fundamental avançar para termos um
sistema sindical e de negociação coletiva
autorregulados, no qual cada parte, autonomamente,
trabalhadores e empresários, trate do sistema
sindical próprio e invista nas melhores regras e
práticas para fortalecer a negociação coletiva,
diminuindo, inclusive, a judicialização dos
conflitos.
O custeio é parte importante desse modelo, para o
qual propomos outra fonte de financiamento em
substituição ao imposto sindical, fonte esta
decorrente e vinculada às negociações coletivas e
deliberada em assembleia pelos trabalhadores sócios
e não sócios do sindicato.
Acordo coletivo é instrumento construído por meio da
negociação realizada pelas entidades sindicais com
os empresários, nesse constam reajuste e aumentos
salariais, jornada de trabalho, benefícios, direitos
adicionais, entre outros. Os sindicatos são os entes
constitucionalmente habilitados a negociar e
celebrar acordos coletivos.
Esses acordos coletivos beneficiam todo o conjunto
dos trabalhadores, independentemente de o
trabalhador ser ou não sindicalizado e só são
válidos após serem aprovados em assembleia, por
maioria. Portanto, toda vez que o trabalhador que
não contribui com o funcionamento do sistema
sindical for beneficiado por acordo coletivo é mais
do que justo que ele contribua com o sindicato que
negociou, porque os acordos valem para sócios e não
sócios e, dessa forma, contribua para aprimorar e
fortalecer o sistema sindical. Essa forma de custeio
pode ser chamada de contribuição negocial.
Olhamos para o futuro e procuramos nos referenciar
nas melhores práticas existentes no mundo e na
preservação da nossa cultura sindical de mais de 1
século. Mais do que isso, acreditamos que o melhor
modelo será aquele que as partes, trabalhadores e
empresários, forem capazes de construir na mesa de
negociação.
Propomos criar modelo sindical representativo,
combativo, autônomo e independente, com grande
capacidade de diálogo, desenvolvimentista, protetor
e ampliador de direitos da classe trabalhadora.
(*) Presidente nacional da CUT
Fonte: Diap
23/08/2023 -
Dieese: 89% das negociações coletivas resultam em
aumento real
Estudo do Dieese revela que categorias com
data-base em julho têm obtido bons resultados com
89,1% das negociações salariais com ganhos reais
As categorias com data-base em julho têm apresentado
bons resultados nas negociações dos reajustes
salariais desse ano.
É o que aponta o
levantamento do Dieese – Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos.
De acordo com o Dieese, das 165 categorias
analisadas até 10 de agosto, 89,1% conquistaram
ganhos reais de salários e 10,3% obtiveram reajustes
iguais à inflação dos últimos 12 meses.
Apenas uma negociação (0,6%) teve reajuste abaixo do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INPCIBGE),
usado como parâmetro nas análises.
O Dieese aponta ainda que o quadro de julho é
parecido com o observado nas duas datas-bases
anteriores.
Chama atenção o contraste com o desempenho de julho
de 2022, quando o percentual de negociações com
reajustes abaixo da inflação foi de 66,5%.
Importância da campanha salarial
A campanha salarial é um processo fundamental para
garantir justiça e melhores condições de trabalho
para os funcionários de uma empresa. Ela envolve
negociações entre os representantes dos
trabalhadores e os empregadores, buscando um acordo
que estabeleça os salários e benefícios de acordo
com as demandas da categoria.
Visa assegurar que os trabalhadores sejam
remunerados de forma adequada pelo seu esforço e
dedicação. Salários justos não apenas refletem o
valor do trabalho, mas também contribuem para a
motivação dos funcionários, resultando em maior
produtividade e satisfação no trabalho.
Além disso, a campanha salarial tem um papel crucial
na redução das desigualdades salariais e na promoção
da equidade no ambiente de trabalho. Ela possibilita
a revisão e a correção de disparidades salariais
injustas entre diferentes grupos de trabalhadores,
como gênero, etnia ou posição.
Negociações coletivas: O que é data-base?
A data-base é um elemento fundamental nas negociações
coletivas e acordos sindicais.
Trata-se da data em que é realizado o reajuste dos
salários e benefícios dos trabalhadores de uma
determinada categoria ou setor.
É o momento em que empregadores e representantes dos
trabalhadores se reúnem para discutir e definir os
novos valores salariais e condições de trabalho para
o próximo período.
Estabelecida em contratos coletivos, convenções ou
acordos sindicais. Geralmente, ela ocorre
anualmente, mas em algumas situações pode ocorrer a
cada dois anos.
Em resumo, a data-base é o ponto de partida para as
negociações coletivas que visam a ajustar os
salários e benefícios dos trabalhadores.
Fonte: Rádio Peão Brasil
23/08/2023 -
TRF1 inocenta Dilma Rousseff das pedaladas fiscais,
que levaram ao seu afastamento em 2016
A informação sobre a decisão judicial foi
publicada nesta segunda-feira. Ato do tribunal
confirma perícia do Senado em 2016, que já havia
inocentado a então presidente do país
O Tribunal Regional Federal da Primeira Região
(TRF1), com sede no Distrito Federal, inocentou
Dilma Rousseff de ter cometido as chamadas
“pedaladas fiscais”, motivo que levou ao afastamento
dela da Presidência da República em 2016, quando
sofreu golpe. A informação sobre a decisão judicial
foi publicada nesta segunda-feira (21) pela coluna
de Matheus Leitão, na Veja.
Atualmente, Dilma preside o Novo Banco de
Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês),
instituição conhecida como o Banco do Brics (bloco
econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul).
Em 2016, a então presidenta da República foi
inocentada por uma perícia do Senado. O laudo
técnico mostrou que, “pela análise dos dados, dos
documentos e das informações relativos ao Plano
Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma.
Sra. Presidente da República que tenha contribuído
direta ou imediatamente para que ocorressem os
atrasos nos pagamentos”.
Repercussão
Políticos do PT escreveram mensagens de apoio a Dilma
Rousseff (PT) nas redes sociais após o Tribunal
Regional Federal (TRF1) inocentar a petista de ter
cometido as chamadas “pedaladas fiscais” em 2016.
No Twitter, a deputada federal Camila Jara (MS)
afirmou que “o tempo inocenta o justo!”. “Depois de
sofrer um golpe constitucional, a nossa presidenta
Dilma foi inocentada do caso de pedaladas fiscais. O
que esperamos agora é que aqueles que articularam o
golpe sejam punidos e varridos pelas páginas da
história”.
De acordo com o ex-deputado federal Décio Lima (SC),
“todo o sofrimento que o País passou poderia ter
sido evitado se não tivesse sido cometido um golpe
contra o governo de uma presidenta honesta, digna do
cargo, e que mais uma vez foi inocentada no caso das
‘pedaladas fiscais’, pretexto que inventaram p/
tirá-la do poder”.
Com informações do Brasil 247
Fonte: Rede Brasil Atual
22/08/2023 -
“Sindicatos representativos fortalecem a democracia
e os direitos”, dizem centrais
Centrais sindicais defendem que sindicatos
representativos são essenciais para fortalecer a
democracia e proteger os direitos dos trabalhadores
As centrais sindicais – Força Sindical, UGT, CSB e
Nova Central divulgaram nota: “Sindicatos
representativos fortalecem a democracia e os
direitos”.
“Uma democracia demanda representatividade social.
Uma democracia precisa de entidades sindicais
(sindicato, federações, confederações)”, diz o
texto.
Os sindicalistas explicam no texto que “são essas
entidades que negociam, por parte dos trabalhadores,
no extenso e complexo mundo do trabalho.”
As lideranças ressaltam que o trabalhador sozinho é
um agente social vulnerável e isolado perante a
negociação com uma empresa, uma fábrica, uma loja de
comércio, na prestação de serviços etc.
Leia a seguir a nota na íntegra:
Sindicatos representativos fortalecem a
democracia e os direitos
Uma democracia demanda representatividade social.
Uma democracia precisa de entidades sindicais
(sindicato, federações, confederações). São essas
entidades que negociam, por parte dos trabalhadores,
no extenso e complexo mundo do trabalho.
O trabalhador sozinho, vale lembrar, é um agente
social vulnerável e isolado perante a negociação com
uma empresa, uma fábrica, uma loja, na prestação de
serviços etc.
No Brasil este campo, sindical, foi prejudicado pelo
avanço de políticas antissociais e antidemocráticas
que se viu durante os governos Temer/Bolsonaro. Para
restaurar plenamente o Estado Democrático de Direito
precisamos reparar o erro que foi a ofensiva
antissindical. Ofensiva que tanto prejudicou o povo
brasileiro, com o aumento do desemprego, da
precarização do trabalho, do rebaixamento dos
salários, do aumento da fome, da miséria e da
violência em todas suas formas.
As melhores práticas internacionais mostram que uma
categoria se fortalece quando seu sindicato é forte,
com ampla base de representação, com um sistema
deliberativo para a negociação coletiva assentada na
soberania das assembleias, que devem contar com a
participação de todos (sócios e não sócios) que se
beneficiam das negociações coletivas (acordos e
convenções).
Não é verdade, como está sendo veiculado em alguns
meios de comunicação, que as entidades sindicais
pleiteiam uma contribuição maior que o imposto
sindical, que passou a ser facultativo após a
reforma trabalhista de 2017.
O item que está em tramitação em reuniões
tripartites, com trabalhadores, empresários e
governo, é a Contribuição Negocial. Ela não tem
nenhuma relação e nem permite um comparativo com o
antigo imposto sindical, já que é definida em
assembleia de forma amplamente divulgada e
democrática.
A história demonstra que a existência dos
sindicatos, não só no Brasil, como no mundo, permite
que o trabalhador tenha maior mobilidade social.
Prova que os direitos trabalhistas, conquistados com
pressão e luta sindical, proporcionaram a diminuição
de desigualdades social e que, por outro lado, a
retirada de direitos coloca o povo na pobreza e no
abandono.
É pela valorização do povo que lutamos! Para que
todos tenham trabalho decente, direitos e sindicatos
fortes e representativos!
São Paulo, 21 de agosto de 2023
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central
Sindical de Trabalhadores)
Nilza Pereira, secretária geral da Intersindical
Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, Presidente da Pública Central dos
Servidores
Fonte: Rádio Peão Brasil
22/08/2023 -
Resposta a Miriam Leitão: volta do imposto sindical
não está em discussão
O presidente nacional da CSB, Antonio Neto, responde
ao artigo “Volta do imposto sindical mostra visão
velha do trabalho no Ministério de Marinho”, de
Miriam Leitão, publicado no jornal O Globo nesta
segunda-feira (21). “Não se discute a volta do
imposto sindical, mas o financiamento solidário de
toda a categoria beneficiada por um acordo
coletivo”, argumenta Neto. Veja a resposta:
A senhora Miriam Leitão ataca o debate do
financiamento das entidades sindicais por profundo
desconhecimento. Vamos ao debate:
1) O Brasil tem uma taxa média de sindicalização de
12%, dentro da média da OCDE. A taxa de
sindicalização no Brasil não é baixa, sobretudo em
um sistema em que sindicato não representa filiado,
mas representa CATEGORIA. Ou seja, o trabalhador
recebe os mesmos benefícios da negociação coletiva
que um sindicalizado.
2) Não se discute a volta do imposto sindical, mas o
financiamento solidário de toda a categoria
beneficiada por um acordo coletivo. O que se tem no
Brasil hoje é um sistema de desigualdade em que
apenas os sócios sustentam uma estrutura que
representa todos os trabalhadores.
3) Miriam Leitão fala como se no Brasil as práticas
antissindicais fossem inexistentes. Em outubro
passado, vimos inúmeros casos de assédio eleitoral
no local de trabalho. Imaginem o que acontece com os
trabalhadores que se filiam e participam do
sindicato? O próprio Grupo Globo tem um histórico de
práticas antissindicais em suas empresas.
4) Não existe democracia sem sindicatos fortes, e
sindicato forte exige financiamento. Muitos
trabalhadores não contribuem voluntariamente por uma
questão simples: por que vão contribuir se terão
todos os benefícios previstos em negociação
coletiva?
5) O que os sindicatos querem é nada diferente do
que ocorre em uma reunião de condomínio que define a
cota condominial. Os sindicatos têm conta de luz,
telefone, internet, comunicação, viagens, faixas,
impressão, jurídico, pessoal… Se todos são
beneficiados por essa estrutura por causa de uma
negociação coletiva, por que só os sócios tem que
pagar a conta? Por que ninguém questiona as decisões
de assembleias de condomínio?
Fonte: Portal CSB
22/08/2023 -
Comissão vai debater futuro da indústria no Brasil
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da
Câmara dos Deputados promove audiência pública na
terça-feira (22) sobre transformação econômica,
inovação, empreendedorismo e o futuro da indústria
no Brasil. O requerimento para realização do debate
foi apresentado pelo deputado Heitor Schuch (PSB-RS)
para dar continuidade à discussão realizada no dia 9
de maio, que avaliou o cenário de forte
desindustrialização do País.
"O objetivo é o de buscarmos sugestões para um plano
estratégico visando à retomada do setor industrial
com o objetivo de fazer do Brasil um líder global da
descarbonização, transição energética, economia
digital, agregação de valor às cadeias produtivas,
sofisticação tecnológica, além de provedor da
segurança alimentar", afirmou.
Foram convidados, entre outros:
- o secretário de Desenvolvimento Industrial,
Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira Lima;
- a diretora do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), Fernanda de Negri;
- a cientista Karin Calvinho.
A reunião ocorre às 15h30, no plenário 5.
Fonte: Agência Câmara
22/08/2023 -
Indústria se preocupa com isenções na tributária;
quanto mais, maior será alíquota, diz CNI
Executivo lembrou que o sistema tributário atual
penaliza mais o setor industrial do que outras
atividades econômicas, prejudicando investimentos
O setor industrial está preocupado com a quantidade
de isenções previstas no texto da reforma
tributária, que já foi provada pela Câmara dos
Deputados e tramita agora no Senado, afirmou Robson
Braga de Andrade, presidente da Confederação
Nacional da Indústria (CNI). “Quanto mais isenções
nós tivermos, maior será a alíquota. Saúde é preciso
(isenção), educação é preciso, mas tem que ter
limite”, defendeu Andrade, durante o evento
“Reflexões sobre a Reforma Tributária”, na sede da
Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
O executivo lembrou que o sistema tributário atual
penaliza mais o setor industrial do que outras
atividades econômicas, prejudicando investimentos.
“Nós pagamos (imposto) antes de começar a produzir”,
disse o presidente da CNI.
Andrade lembrou que a reforma “pode não ser o sonho
de cada um, dificilmente será”, mas é necessária
para que haja mais equilíbrio. “Nós precisamos fazer
com que haja mais equilíbrio”, concluiu.
Fonte: InfoMoney
22/08/2023 -
Sindnapi apoia projeto de lei do adicional na
aposentadoria
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e
Idosos (Sindnapi) apoia o Projeto de Lei (PL)
1.468/2023, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS),
que institui um adicional ao valor da aposentadoria
do INSS a cada cinco anos.
Para Milton Baptista de Souza, o Milton Cavalo,
presidente do Sindicato, a proposta pode corrigir
distorção que prejudica há muito tempo os
aposentados que ganham acima do salário mínimo. “As
aposentadorias tiveram reajuste menor que o salário
mínimo em 12 dos últimos 15 anos. Enquanto o mínimo
teve aumento de 121,7%, os benefícios do INSS foram
corrigidos em 91,05%, uma diferença de 30,65 pontos
percentuais”.
Aprovado na semana passada na Comissão de
Previdência, Assistência Social, Infância,
Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, o
texto altera a Lei de Benefícios da Previdência
Social. Ele cria o adicional de aposentadoria de 5%
ao segurado a cada cinco anos de aposentadoria,
tendo como base o mês anterior. O aumento seria
concedido também ao pensionista.
O presidente do Sindnapi entende que o PL 1468/23
pode minimizar a distorção de valores, reduzindo as
perdas. “Se a lei já existisse, nos últimos 15 anos
teria havido a reposição de três vezes os 5%
propostos, diminuindo a defasagem pela metade,”
afirma Cavalo. Ele pretende falar com os deputados
para defender a aprovação do projeto.
Já o deputado Pompeo de Mattos afirma, na
justificativa do Projeto, que “a Constituição
assegura o reajuste das aposentadorias para
preservar-lhes, de maneira permanente, o valor real,
mas infelizmente, ao longo dos últimos anos, essa
determinação não tem sido obedecida”.
O PL tramita em caráter conclusivo, ou seja, não
precisará passar pelo Plenário da Câmara. O texto
ainda será analisado pelas comissões de Finanças e
Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Fonte: Agência Sindical
22/08/2023 -
Perícia em celular de Wassef apavora o clã Bolsonaro
Advogado da família Bolsonaro e peça-chave no caso
das joias, Frederick Wassef resistiu em entregar à
PF seu celular privativo que usava para falar com o
ex-mandatário
A estratégia de "confissão" adotada pelo
tenente-coronel Mauro Cid, por meio de seu advogado,
é vista pelos investigadores da Polícia Federal como
uma tentativa de proteger seu pai, o general Lourena
Cid, em relação às investigações em curso.
Entretanto, a maior apreensão da família Bolsonaro
concentra-se hoje na perícia que será realizada nos
celulares apreendidos de Frederick Wassef,
especialmente em seu celular privativo, usado
exclusivamente para comunicação com seu cliente Jair
Bolsonaro (PL), destaca a jornalista Andréia Sadi em
sua coluna no G1. A Polícia Federal planeja iniciar
essa perícia durante a semana.
Ainda de acordo com a reportagem, os investigadores
disseram que Wassef resistiu em entregar seu celular
à PF no momento da apreensão. O advogado desempenha
um papel central nas questões envolvendo o núcleo
Bolsonaro, sendo atualmente foco de diferentes
casos, incluindo a recente investigação sobre a
venda ilegal de joias sauditas.
A reportagem também destaca que há, dentro do
círculo próximo a Jair Bolsonaro, atenção constante
às variações nas versões apresentadas por Mauro Cid.
Esse monitoramento reflete a preocupação em proteger
o grupo familiar de Cid em meio à contínua
investigação. Ao que parece, Mauro Cid adotou essa
estratégia para blindar seu núcleo familiar, mas não
obteve sucesso em sua empreitada junto às
autoridades.
Fonte: Brasil247
21/08/2023 -
Moraes defende parceria com a Justiça do Trabalho
para combater ‘fortemente’ o assédio eleitoral
Para presidente do TSE, isso levará à
inelegibilidade, assim como aconteceu com a Ficha
Limpa. Segundo ele, é preciso acabar com a
“mentalidade doentia de uma parcela pequena do
empresariado”
Protagonista em 2022, o assédio eleitoral receberá
forte combate do Judiciário, afirma o presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de
Moraes. Ele defendeu parceria com a Justiça do
Trabalho. Segundo ele, práticas consideradas como
assédio eleitoral por esse ramo do Judiciário assim
serão vistas pela Justiça Eleitoral. “E isso vai
levar à cassação do registro (de candidaturas), vai
levar à inelegibilidade, porque foi isso que foi
feito com a Lei da Ficha Limpa”, acrescentou o
magistrado, em seminário realizado pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), com apoio do TSE, do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Ministério
Público do Trabalho (MPT).
Para Moraes, é preciso acabar com o que ele chamou
de “mentalidade doentia de uma parcela pequena do
empresariado nacional”. Esse segmento, segundo o
ministro, considera que pode exigir o voto em
determinado candidato por pensar que o pagamento
devido ao trabalhador é um “favor”. São resquícios
de uma “mentalidade escravocrata”, acrescentou o
magistrado.
Bueiro da ignorância
Essa prática sempre existiu, até de forma
envergonhada, disse Moraes, assim como demonstrações
de ódio e preconceito. Mas em período mais recente
“pessoas perderam a vergonha na cara e destamparam o
bueiro da ignorância, o que resultou no estouro de
recorde de casos”.
Assim, a Justiça Eleitoral pretende aproveitar a
expertise do ramo especializado, disse o presidente
do TSE. Para combater “esse maléfico assédio
eleitoral, que deturpa a vontade do eleitor”.
Novas urnas eletrônicas
Na semana que passou, o Tribunal Regional Eleitoral de
São Paulo (TRE-SP) começou a receber novas urnas
eletrônicas, modelo 2022. Foram mil unidades na
primeira remessa, distribuídas para 16 cartório da
capital. Esses equipamentos irão substituir,
gradativamente, urnas dos modelos 2009, 2010 e 2011.
No total, a Justiça Eleitoral paulista deve receber
43.296 urnas, a serem utilizadas nas eleições
municipais do ano que vem.
A produção de novos equipamentos começou em maio.
Até fevereiro do ano que vem, deverão ser produzidas
219.998 urnas modelo 2022. Será a segunda maior
quantidade desde a implementação do voto eletrônico
no Brasil, atrás apenas das 225 mil do modelo 2020,
fabricadas para as eleições do ano passado.
Fonte: Rede Brasil Atual
21/08/2023 -
GT da Alimentação vai debater Reforma Sindical
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Alimentação (CNTA) realizou Seminário dia 8 de
agosto para debater a “Reforma Sindical”.
O evento híbrido (online e presencial) foi
transmitido da sede da Federação dos Trabalhadores
nas Indústrias de Alimentação de São Paulo – Fetiasp.
Além de dezenas de dirigentes sindicais do setor da
alimentação, o evento contou com a presença de
representantes das Centrais Sindicais CTB, Força
Sindical, NCST e UGT. A CUT, apesar de convidada,
não participou.
Presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo,
coordenou a reunião que levantou diversas dúvidas
sobre o tema, que vem sendo debatido pelas Centrais.
A preocupação dos dirigentes é de como o tema tem
sido conduzido.
GT – Para acompanhar o que tem sido debatido, os
presentes aprovaram a formação de um Grupo de
Trabalho. O GT, estabelecido quarta (16), é formado
por 12 dirigentes, ligados às Centrais.
Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA, afirma
que o resultado do debate será encaminhado para o
Governo Federal. Ele diz: “Porém, os maiores
interessados são os Sindicatos, as Federações e as
Confederações. É justo participarmos das
discussões”.
Segundo o presidente da CNTA, a ideia do GT é
contribuir na elaboração da proposta final.
“Trabalharemos para que o texto final contemple as
necessidades do movimento sindical e, assim, de
todos os trabalhadores brasileiros”, garante Artur
Bueno de Camargo.
Mais – Acesse o site da CNTA.
Fonte: Agência Sindical
21/08/2023 -
Senado reservará semana para MP do salário mínimo e
correção da tabela do IR, diz Pacheco
Texto tem recebeu sugestões de diversos segmentos,
inclusive ponderações do ministro da Fazenda,
Fernando Haddad
O senador e presidente do Congresso Nacional,
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira
(18), que o Senado vai reservar a semana que vem
para apreciar a Medida Provisória (MP) do salário
mínimo e a correção da tabela do imposto de renda.
“Uma coisa é certa; nós vamos reservar a semana que
vem para apreciar a MP do salário mínimo e a
correção do imposto de renda, que é muito
importante, e vamos avaliar se a questão da
tributação das offshores vai ser por medida
provisória ou projeto de lei e, eventualmente, até
com urgência na Câmara dos Deputados depois do
Senado”, disse o presidente do Senado.
Mas, de acordo com o senador, no prazo de uma
semana, premidos pelas circunstâncias e uma
quantidade de ponderações feitas em relação aos
temas até pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
segundo o qual 17 pontos foram acolhidos de
sugestões de diversos segmentos, o assunto é um
tanto complexo.
“Isso pode ser objeto de projeto de lei e, sendo bom
para o País, nós vamos cuidar de evoluir”, disse
Pacheco.
Fonte: InfoMoney
21/08/2023 -
Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,91%
ao mês
Medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras
operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o
Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS)
aprovou nesta quinta-feira (17) o novo limite de
juros de 1,91% ao mês para essas operações.
O novo teto é 0,06 ponto percentual menor que o
antigo limite, de 1,97% ao mês, nível que vigorava
desde março. O teto dos juros para o cartão de
crédito consignado caiu de 2,89% para 2,83% ao mês.
Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em
vigor assim que a instrução normativa for publicada
no Diário Oficial da União.
A justificativa para a redução foi o corte de 0,5
ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da
economia). No início do mês, o Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros
básicos de 13,75% para 13,25% ao ano.
Durante a reunião, o ministro da Previdência Social,
Carlos Lupi, disse que a pasta pretende propor novas
reduções no teto do consignado à medida que a Selic
cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS.
Ele também disse que os bancos oficiais cobram taxas
menores que o novo teto de 1,91% ao mês. O Banco do
Brasil cobra 1,77% ao mês. A Caixa, 1,7% ao mês.
Apenas o representante da Confederação Nacional das
Instituições Financeiras (CNF) votou contra. A
entidade pediu que a votação fosse adiada porque a
oferta de crédito consignado está encolhendo, mas a
reivindicação não foi aceita.
Impasse
O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi
objeto de embates no início do ano. Em março, o CNPS
reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os
Ministérios da Previdência Social e da Fazenda.
Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a
medida provocava desequilíbrios nas instituições
financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o
Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de
conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês
era inferior ao cobrado pelas instituições.
A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março,
decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da
Previdência defendia teto de 1,87% ao mês,
equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal
antes da suspensão do crédito consignado para os
aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um
limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do
Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a
concessão de empréstimos.
Fonte: Agência Brasil
21/08/2023 -
CI aprova auditoria externa obrigatória para
inspeções de barragens de mineração
Projeto de lei (PL 2.707/2019) aprovado na Comissão
de Serviços de Infraestrutura (CI) determina
inspeções previstas na Lei de Segurança de Barragens
(12.334/2010) que deverão contar com auditorias
externas para garantir segurança nas barragens de
rejeitos de mineração. Proposta já havia sido
aprovada também na Comissão de Meio Ambiente (CMA)
poderá seguir direto para votação na Câmara dos
Deputados caso não haja pedido de análise no
Plenário do Senado.
Fonte: Agência Senado
21/08/2023 -
Projeto regulamenta indenização ao trabalhador
demitido sem justa causa
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
apresentou um projeto (PLP 152/2023) que regulamenta
o artigo 7º da Constituição para tratar da
indenização compensatória ao trabalhador em casos de
despedida arbitrária ou sem justa causa. Pelo texto,
os trabalhadores nesses casos devem ter direito a
uma indenização, paga pelo empregador, de 40% sobre
os depósitos da conta vinculada ao Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS).
O projeto define a despedida arbitrária como a
relacionada às necessidades da empresa, devido a
dificuldades econômicas ou de reestruturação
produtiva. Mas a demonstração das dificuldades
econômicas ou a necessidade de reestruturação
produtiva, assim como seus limites, devem estar
previstos em convenção ou acordo coletivo de
trabalho.
O texto também define a despedida sem justa causa às
motivações listadas na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), como as dispensas devido a atos de
improbidade, condenação criminal do empregado
transitada em julgado, casos de embriaguez em
serviço, violação de segredo da empresa, desídia no
desempenho das funções, agressões a colegas, entre
outros.
O PLP 152/2023 também determina que nos casos de
culpa recíproca (entre empregado e empregador) que
levem à rescisão do contrato de trabalho, então a
indenização ao trabalhador será de 20% sobre os
depósitos da conta vinculada ao FGTS.
A Lei do FGTS (Lei 8.036, de 1990) já estabelece as
multas de 40% e 20%. O projeto insere o direito do
trabalhar em lei complementar.
Mecias de Jesus explica que o projeto "almeja
garantir segurança jurídica às relações de trabalho
e à própria economia do país". Para ele, "o país
precisa de flexibilidade das relações de trabalho
viabilizando o enquadramento das empresas
brasileiras ao mercado mundial".
Fonte: Agência Senado
21/08/2023 -
Governo inicia fase de testes do FGTS Digital
O Ministério do Trabalho e Emprego iniciou neste
sábado (19) a fase de testes do sistema FGTS
Digital, que vai substituir o atual envio de
informações do FGTS dos empregados pelas empresas,
atualmente feito pelo sistema Conectividade
Social/Caixa.
Em nota, a pasta informou que a implementação do
FGTS Digital, prevista para janeiro de 2024, vai
representar avanços no processo de cumprimento da
obrigação do FGTS. Pelo atual sistema, o empregador
gasta cerca de 34 horas/mês para o preenchimento. A
expectativa é reduzir para 25 horas com o uso do
FGTS Digital, que vai utilizar dados do eSocial.
Entre os principais benefícios citados pelo
ministério estão a eliminação de burocracias e
custos adicionais, a diminuição de custos e a
digitalização dos serviços, com agilidade e
automatização dos procedimentos.
Fonte: Agência Brasil
18/08/2023 -
Trabalho criará subcomissão para analisar
organização sindical
O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) apresentou, no
âmbito da Comissão de Trabalho, nesta quarta-feira
(16), requerimento (REQ
56/23), para a criação de Subcomissão Especial
no “âmbito desta Comissão de Trabalho, destinada a
analisar a organização sindical no Brasil e a
valorização das negociações coletivas do trabalho”,
defendeu.
“E, sobretudo, sobre as alternativas legislativas
possíveis e necessárias para garantir dignidade e
sustentabilidade das entidades sindicais na
prestação desses serviços e dos instrumentos de
negociação coletiva para o fortalecimento e
reconhecimento perante o sistema de proteção social
do trabalho, apresentando devidos encaminhamentos
decorrentes dos trabalhos realizados”, acrescentou o
deputado.
Caso o requerimento seja aprovado, a criação e
instalação de subcomissão com este escopo vai ser
mais que importante, vai ser relevante para que o
movimento sindical, de modo coletivo, acesso ao
Congresso Nacional, a fim de fazer este debate de
modo formal numa instância apropriada.
E, ainda, por meio de órgão de debate como esse, se
aproximar de forma qualificada, com propósito de
reduzir as resistências e preconceitos de
determinados segmentos do Poder Legislativo em
relação a esse importante seguimento da sociedade
civil, que é o movimento sindical.
O requerimento está pronto para votação na Comissão
de Trabalho da Câmara dos Deputados.
Fonte: Diap
18/08/2023 -
PGR pede ao STF que exija do Congresso
regulamentação de demissão sem justa causa
Constituição impõe ao Congresso a obrigação de
editar lei complementar sobre o tema
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu
que o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigue o
Congresso a regulamentar o direito do trabalhador
contra demissões arbitrárias ou sem justa causa. A
ação foi distribuída no começo do mês à ministra
Cármen Lúcia, que já deu 30 dias para o Senado e a
Câmara prestarem informações.
A Constituição impõe ao Congresso a obrigação de
editar lei complementar sobre o tema. O PGR vê
omissão do Legislativo em não regulamentar a
demissão sem justa causa após 34 anos. Para Aras, a
situação resulta em “contínuos prejuízos aos
trabalhadores que foram e que vierem a ser demitidos
injustificadamente por seus empregadores”.
Para Aras, a indenização compensatória não é
suficiente para concretizar o direito à proteção da
relação de emprego. A indenização de 40% sobre o
FGTS foi estabelecida pela Constituição com o
intuito de valer até a edição de lei complementar
sobre o tema.
“Referida mora acarreta, em última análise,
contínuos prejuízos aos trabalhadores urbanos e
rurais de todo o país que foram e que vierem a ser
demitidos injustificadamente por seus empregadores,
por falta de previsão de todos os direitos
trabalhistas que haveriam de lhes ser concedidos e
que, por conta de inércia legislativa, não foram
instituídos até os dias atuais”, sustenta o PGR.
Em maio, o STF decidiu manter as normas atuais sobre
a demissão sem justa causa. A pauta era sobre a
aplicação, no Brasil, da Convenção 158 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), que
exige que o empregador apresente um “motivo justo”
para a demissão.
Naquele caso, contudo, a discussão girou em torno da
competência do presidente da República para anular
um acordo internacional. A questão foi levada ao STF
após o então presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) anular a adesão do Brasil ao acordo – o que,
segundo os autores, feriu a autonomia do Congresso.
Fonte: InfoMoney
18/08/2023 -
Desoneração da folha deve ir ao plenário, em pedido
de urgência
Projeto seria votado nesta quarta-feira (16). Todavia,
não houve quórum na CDE (Comissão de Desenvolvimento
Econômico) da Câmara dos Deputados. Desse modo, o
colegiado deve votar o texto na próxima quarta (23),
já que há certo consenso em relação à matéria.
Em entrevista ao portal O Brasilianista, a deputada
Any Ortiz (Cidadania-RS), relatora do PL (Projeto de
Lei) 1.016/23, que trata da desoneração da folha de
pagamentos, defende que o benefício precisa ser
mantido para se evitar demissões. O projeto aprovado
no Senado (PL 334/23) foi anexado ao PL 1.016/23, do
deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO).
Ortiz trabalha com alternativa para agilizar a
tramitação do projeto de lei na Câmara dos
Deputados.
Prorrogação até 31 de dezembro de 2024
O texto prorroga até 31 de dezembro de 2027 a atual
política de desoneração da folha de pagamentos. O
benefício é válido para 17 setores da economia, como
o de calçados, comunicação/jornalismo, vestuário,
construção civil, dentre outros.
O projeto também estabelece desoneração da folha de
pagamento para municípios com menos de 142.633
habitantes. Nesses casos, os municípios poderiam
reduzir a alíquota previdenciária sobre a folha de
20% para 8%. Com a adoção dessa medida, o governo
federal deixaria de arrecadar R$ 9 bilhões por ano.
Caso não tenha requerimento de urgência aprovado,
após análise da CDE, o texto ainda deve tramitar
pelas comissões CCJ (Constituição e Justiça) e CFT
(Finanças e Tributação).
Estratégia da relatora
O projeto já foi aprovado pelo Senado. Está agora na
Câmara para revisão. Pelo trâmite normal – CDE, CCJ
e CFT -, onde no primeiro colegiado pode ser votado
até a próxima quarta-feira.
O projeto tem tramitação conclusiva nas comissões.
Desse modo, há 2 caminhos: seguir o rito das
comissões, seria o primeiro caminho.
Mas também há a possibilidade de fazer o pedido de
urgência e colocar em votação no plenário, o que
seria mais prudente e abreviaria a tramitação do
projeto. A política de desoneração da folha termina
agora, no dia 31 de dezembro.
Em 2021, os setores passaram por momento de muita
ansiedade porque o projeto de prorrogação para 2022
e 2023 foi sancionado no dia 31 de dezembro, quase à
meia-noite. Isso causa extrema dificuldade para
todas as empresas do setor, que não conseguem
trabalhar com previsibilidade.
Leia a íntegra da entrevista
Fonte: Diap
18/08/2023 -
Bolsonaro pede para fraudar urnas e oferece indulto,
diz Hacker na CPMI
O ex-presidente também pediu que Walter Delgatti
assumisse o grampo que já havia sido feito contra o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre
de Moraes
O hacker Walter Delgatti deixou perplexos nesta
quinta-feira (17) os parlamentares e os
telespectadores que acompanham seu depoimento na
Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito que
investiga os atos golpistas do 8 de janeiro, a CPMI
do Golpe.
De acordo com ele, o ex-presidente Bolsonaro lhe
pediu para fraudar as urnas, ofereceu indulto caso
fosse preso e ainda colocou à sua disposição os
técnicos do Ministério da Defesa.
“Nessa reunião, a ideia era falar sobre as urnas e
sobre a eleição, e sobre a lisura das urnas. E a
conversa, ela foi bem técnica, até que o presidente
me disse, falou assim: ‘Olha, a parte técnica eu não
entendo, então, eu irei enviá-lo ao Ministério da
Defesa, e lá, com os técnicos, você explica tudo
isso”, revelou Degaltti sobre a conversa com
ex-presidente.
“Ele me disse que eu estaria ajudando a salvar o
Brasil”, afirmou. “A ideia era de que eu receberia
um indulto do presidente. Ele havia concedido o
indulto a um deputado federal [Daniel Silveira] e
como eu estava com cautelares que me proibiam de
acessar a internet e trabalhar, eu visava esse
indulto”, continuou.
Bolsonaro também pediu a ele que assumisse o grampo
que já havia sido feito contra o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O hacker contou ainda que o marqueteiro de
Bolsonaro, Duda Lima, pediu-lhe para elaborar um
código-fonte fake para apontar fragilidade na urna
eletrônica numa reunião pública, o que iria
demonstrar, falsamente, a fragilidade das urnas.
A relatora pergunta se se tratava de um código-fonte
fake criado por ele. “Exatamente, e essa
apresentação iria explicar à sociedade, a quem
estivesse lá no dia 7 de setembro, que era possível
aquela urna que eles veem na eleição imprimir um
outro voto. Então, a ideia era essa”, disse.
Delgatti confirmou também que o relatório entregue
ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo Ministério
da Defesa revelando a possibilidade de fraude nas
urnas foi autoria dele.
“Esse relatório e outros, porque na época havia
relatórios de um argentino que fez uma live, um
relatório, e também outros relatórios que pegavam o
resultado da eleição que estava no site do TSE e
faziam relatórios. […] A ideia dele era que eu fosse
no relatório, fosse até o site e confirmasse se
realmente aquele dado que estava no relatório
constava no site do TSE. Então, por diversas vezes
eu realizei essa autenticação de relatório a ele”,
revelou.
O hacker também confirmou que recebeu R$ 40 mil da
deputada Carla Zambelli (PL-SP) para invadir os
sistemas do poder Judiciário.
“Eu quero finalizar e dizer que o depoimento de hoje
é um depoimento muito importante para os trabalhos
desta CPMI, bombástico. As informações que são
trazidas a esta comissão são informações
absolutamente sérias e são informações que estão em
torno do ponto central desta CPMI, que é exatamente
o questionamento do resultado eleitoral, a tentativa
de emplacar uma vulnerabilidade e a busca de pessoas
que já tinham histórico em relação à invasão, para
que legitimasse claramente uma narrativa que é
incompatível com a realidade em relação ao processo
da segurança eleitoral”, afirmou a relatora.
Ela apresentou requerimento para quebra do sigilo
telemático das pessoas que fizeram parte das
reuniões.
Fonte: Portal Vermelho
18/08/2023 -
Aprovação de Lula sobe e atinge o melhor nível desde
o início do mandato, diz Quaest
Melhores perspectivas econômicas puxam avaliação
para cima; 1 em cada 4 eleitores de Bolsonaro
aprovam o governo
A avaliação do governo chefiado por Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) segue em alta e atingiu o melhor nível
desde o início do terceiro mandato: 60% da população
aprova o trabalho do petista. É o que revela
pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pelo
instituto de pesquisa Quaest.
O instituto tem feito pesquisas bimestrais sobre a
avaliação do trabalho de Lula. Desde abril, o índice
de aprovação saltou de 51% para os atuais 60%,
enquanto a reprovação caiu de 42% para 35% (a soma
fica sempre abaixo dos 100%, pois há pessoas que não
sabem ou preferem não responder).
Alguns detalhes chamam atenção. Neste momento, um a
cada quatro eleitores de Jair Bolsonaro (PL) aprova
o trabalho de Lula. Além disso, o atual presidente
já tem 59% de aprovação na região Sul (onde o PT foi
derrotado em todas as eleições desde 2006). Outro
dado relevante é que, pela primeira vez, o trabalho
de Lula tem numericamente mais aprovação que
reprovação entre os eleitores evangélicos (50% a
46%).
Segundo o instituto de pesquisa, a economia tem tido
papel importante na melhora da avaliação de Lula. O
número de pessoas que veem o cenário econômico de
forma positiva tem crescido. A queda nos preços dos
alimentos tem sido percebida por mais gente, e
iniciativas como o Plano Safra e o Desenrola foram
bem recebidas até por quem não votou no petista.
Hoje, 59% dos brasileiros acreditam que o cenário
econômico vai melhorar nos próximos 12 meses,
segundo a Quaest.
O levantamento também quis saber se os cidadãos têm
ouvidos mais notícias positivas ou negativas sobre o
governo. Para 38%, o noticiário tem trazido
informações positivas, enquanto 33% afirmam que as
informações são majoritariamente negativas. As boas
novas mais lembradas são o aumento do Bolsa Família,
a redução da inflação, a proteção da amazônia, o
relançamento do Minha Casa, Minha Vida e os aumentos
nos salários.
Os principais problemas enfrentados pela população,
segundo a pesquisa, são a criminalidade e a
violência (indicados por 96%), os juros altos (87%)
e o racismo (80%).
A pesquisa ouviu 2.029 pessoas entre 10 e 14 de
agosto, com margem de erro de 2,2 pontos
percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: Brasil de Fato
18/08/2023 -
Arthur Lira diz que arcabouço fiscal pode ser votado
na próxima semana
O presidente da Câmara vai reunir na
segunda-feira (21) com o relator, líderes de
partidos e técnicos do Ministério da Fazenda para
definir a pauta
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), disse que o projeto de arcabouço fiscal
pode ser votado na terça-feira (22). Na
segunda-feira (21), Lira vai se reunir com o relator
do arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado
(PP-BA), com líderes partidários e com técnicos do
Ministério da Fazenda. A reunião está marcada para
as 19 horas, na residência oficial da Presidência da
Câmara.
A votação estava prevista para esta semana, mas
segundo Lira, não houve clima em razão das
declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
que afirmou em entrevista que a Câmara concentra
muito poder. “Ficamos surpresos, como disse foi
inapropriado”, declarou Lira.
“A Câmara dos Deputados tem dado sucessivas
demonstrações de que é parceira do Brasil,
independente do governo de ocasião. Todos os
projetos de interesse do país são discutidos e
votados com toda seriedade e celeridade”, completou.
Haddad se antecipou e disse que ligou para Lira a
fim de esclarecer a situação. “As minhas declarações
foram tomadas como crítica à atual legislatura. Na
verdade, eu estava fazendo uma declaração sobre o
fim do chamado presidencialismo de coalizão. […] Eu
defendi, durante a entrevista, que essa relação
fosse mais harmônica e que pudesse produzir os
melhores resultados”, afirmou à imprensa.
Analista consideram que a indefinição sobre quais
ministérios serão ocupados pelos deputados André
Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE),
que já têm o aval de Lula, contribui pelo atraso da
votação naquela Casa.
O relator Cajado diz que na reunião serão tiradas
dúvidas com os técnicos quanto às alterações,
“exauri-las e equacionar o texto que ele vai
apresentar”. “A partir daí, os líderes vão definir a
pauta do plenário”, disse.
O texto já havia sido aprovado na Câmara, mas como
sofreu alterações no Senado, retornou para os
deputados.
No Senado, foram retirados dos limites de gastos do
arcabouço o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do
Distrito Federal (FCDF).
Fonte: Portal Vermelho
18/08/2023 -
Senado aprova auxílio-aluguel para vítimas de
violência doméstica
O Senado aprovou nesta quarta-feira (16) a concessão
de auxílio-aluguel para mulheres vítimas de
violência doméstica (PL 4.875/2020). O benefício no
valor definido por cada estado será pago pelo
período de seis meses. O texto, que segue para
sanção presidencial, define que estados, Distrito
Federal e municípios poderão se valer de verbas da
assistência social para bancar o auxílio.
Fonte: Agência Senado
17/08/2023 -
Comissão de Desenvolvimento Econômico deve aprovar
desoneração da folha
A CDE (Comissão de Desenvolvimento Econômico) da
Câmara pode votar e aprovar, nesta quarta-feira
(16), parecer favorável da deputada Any Ortiz (Cidadania-RS)
ao projeto de lei (PL 334/23), do senador Efraim
Filho (União Brasil-PB), que prorroga a desoneração
da folha de pagamento até 2027.
O texto também determina que os municípios com
população inferior a 142,6 mil habitantes tenham a
alíquota da contribuição previdenciária sobre a
folha de salários reduzida de 20% para 8%. O impacto
estimado desse ponto específico é de R$ 9 bilhões.
Pelo trâmite normal, o projeto ainda teria de passar
pelas comissões de CFT (Finanças e Tributação) CCJ
(Constituição e Justiça), em apreciação conclusiva,
ou seja, sem necessidade de votação em plenário.
Entretanto, Alex Manente (Cidadania-SP) apresentou,
na semana passada, requerimento de urgência para que
a matéria siga direto para o plenário da Câmara.
A tendência é que a urgência seja aprovada sem
dificuldades. O projeto já foi aprovado pelo Senado.
Se aprovado pelos deputados, segue para sanção
presidencial.
Desoneração da folha
A desoneração da folha é mecanismo que permite às
empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas
de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20%
sobre a folha de salários. Essa permissão foi
introduzida há 12 anos para algumas áreas e há pelo
menos 10 anos já abrange todos os setores hoje
incluídos.
Setores econômicos beneficiados
Os 17 setores alcançados pela medida são: confecção e
vestuário, calçados, construção civil, call center,
comunicação, empresas de construção e obras de
infraestrutura, couro, fabricação de veículos e
carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína
animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC
(tecnologia de comunicação), projeto de circuitos
integrados, transporte metroferroviário de
passageiros, transporte rodoviário coletivo e
transporte rodoviário de cargas.
Fonte: Diap
17/08/2023 -
Deputados tendem não aprovar tributação em
‘offshore’
Na semana passada, o deputado Merlong Solano
(PT-PI), relator da medida provisória que reajustou
o valor do salário mínimo para R$ 1.320 (MP
1.172/23), apresentou parecer em que incorporou
parte de outra MP. Trata-se da MP 1.171/23, que
aborda a atualização da tabela do IRPF (Imposto de
Renda da Pessoa Física) e a taxação de offshore.
Para não perder a validade, a MP 1.171/23 precisa
ser votada até o próximo dia 27. A MP 1.172/23,
precisa ser votada até o dia 28 deste mês. A
tendência é que no plenário da Câmara não passe a
tributação em offshore.
Não houve negociação com os líderes
A decisão de Solano não foi negociada com os líderes
partidários, por isso pode cair. Antes mesmo de a
comissão mista para a MP 1.171/23 ser instalada, já
era discutido o envio de projeto de lei do Executivo
sobre o tema.
Antes da votação pelo plenário da Câmara e do
Senado, os presidentes das respectivas casas
legislativas podem impugnar parte ou a íntegra da MP
1.172/23 incluída na MP 1.173/23 e submeter essa
decisão ao plenário. A expectativa é de que a Câmara
possa votar essa MP esta semana.
O que é offshore company?
As offshore companies consistem em sociedades
empresariais ou pessoas jurídicas localizadas fora
do país de origem de seus proprietários, sujeitas a
regimes legais diferenciados, já que são
constituídas em paraísos fiscais.
Fonte: Diap
17/08/2023 -
Ajudantes de Bolsonaro movimentaram R$ 11,8 milhões
entre 2022 e 2023
Relatórios do Coaf, responsável por combater
lavagem de dinheiro, apontam que seis ex-ajudantes
de ordens movimentaram somas incompatíveis com o
salário médio que receberam
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de
8 de Janeiro já tem novos elementos para continuar
as investigações sobre os financiadores dos Atos
Golpistas, ou mesmo chegar a outras atividades
suspeitas quem envolvem o ex-presidente Jair
Bolsonaro e seus ex-ajudantes de ordem.
De acordo com relatório do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf), entre janeiro de 2022
e maio de 2023 seis auxiliares do ex-presidente
movimentaram R$ 11,8 milhões (R$ 11.877.775), uma
movimentação atípica quando observados os salários
desses ajudantes.
De acordo com o g1, algumas transações superaram os
R$ 130 mil. Entre os envolvidos estão os militares:
Mauro César Cid, Luis Marcos dos Reis, Luiz Antonio
Oliveira, Osmar Crivelatti, Jairo Moreira da Silva e
Adriano Alves Teperino.
Como exemplo, no relatório é indicado que Mauro Cid,
que recebia um salário de pouco mais de R$ 21 mil,
movimentou sozinho no período citado mais de R$ 6,7
milhões.
Luis Marcos dos Reis, com dois salários acumulados
entre a ajudância de ordens e cargo no Turismo,
recebia mais de R$ 24 mil, mas em quase um ano e
meio movimentou R$ 3,3 milhões.
Ambos estão detidos sob suspeita de adulteração de
cartões de vacinação e são investigados por
participação nos atos golpistas de 8 de Janeiro.
Todos os seis faziam parte das comitivas
presidenciais e realizam viagens ao lado de
Bolsonaro. O tenente Osmar Crivelatti, que
movimentou R$ 508 mil e recebia cerca de R$18 mil,
teve um mandado de busca e apreensão na última sexta
(11) no caso das joias sauditas. Ele ainda ocupa uma
das vagas de assessor que Bolsonaro tem direito como
ex-presidente.
Já o primeiro-sargento Jairo Moreira da Silva,
conhecido por tentar recuperar as joias sauditas
apreendidas pela Receita Federal no aeroporto de
Guarulhos na vésperas do ano novo, movimentou R$ 453
mil e tinha salário em torno de R$11 mil.
Adriano Alves Teperino movimentou R$ 268 mil e
possuía salário médio de R$ 15 mil, enquanto Luiz
Antonio Gonçalves de Oliveira movimentou R$ 582 mil
com um salário aproximado de R$ 4,5 mil. No caso de
Oliveira, no período que o Coaf investiga que
corresponde a 17 meses, o salário total recebido por
ele seria algo próximo a R$ 77 mil, ou seja, muito
aquém dos R$ 582 mil, que deverão ser explicados
para a CPMI.
*Com informações g1 e O Globo. Edição Vermelho,
Murilo da Silva.
Fonte: Portal Vermelho
17/08/2023 -
Ipea aponta deflação em julho para as famílias de
renda muito baixa
Setores com alívio inflacionário foram alimentos,
bebidas e habitação
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
divulgou nesta terça-feira (15) o Indicador Ipea de
Inflação por Faixa de Renda, referente ao mês de
julho. O estudo mostra que as famílias de renda alta
apresentaram alta inflacionária de 0,50%, enquanto o
segmento de renda muito baixa registrou deflação de
0,28%.
No acumulado do ano até julho, as famílias de renda
muito baixa possuem a menor taxa de inflação (2,2%),
enquanto os domicílios de renda alta possuem a maior
variação registrada (3,5%).
Os dados apontam na desagregação por grupos que os
principais alívios inflacionários no mês de julho
vieram dos grupos alimentos e bebidas e habitação.
No primeiro caso, uma queda expressiva dos preços
dos alimentos no domicílio possibilitou uma forte
descompressão sobre os índices de inflação,
sobretudo para as famílias com rendas mais baixas,
devido ao peso desses itens em suas cestas de
consumo. As principais quedas de preços registradas
foram: cereais (-2,2%), carnes (-2,1%), aves e ovos
(-1,9%) e leites e derivados (-0,89%). Já em relação
ao grupo “habitação”, os segmentos de menor poder
aquisitivo também foram os que mais se beneficiaram
do recuo de 3,7% das tarifas de energia elétrica.
Fonte: Agência Brasil
16/08/2023 -
Zanin pede vista e suspende julgamento do STF de
recurso do INSS contra ‘revisão da vida toda’
Suspensão é válida por até 90 dias
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal
Federal (STF), pediu vista no julgamento de recurso
do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) contra
a decisão da Corte sobre a chamada “revisão da vida
toda” dos benefícios. Com isso, o julgamento é
suspenso por até 90 dias.
Os processos que tratam da “revisão da vida toda”
também devem permanecer interrompidos. Isso porque,
no mês passado, o ministro Alexandre de Moraes
atendeu a pedido do INSS e suspendeu o trâmite das
ações que pedem a revisão do benefício em todas as
instâncias da Justiça. Na decisão, ele assinalou que
a suspensão valerá até o fim do julgamento do
recurso da autarquia.
Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o INSS
pediu para limitar o alcance da decisão que
assegurou aos aposentados o direito de pedir a
inclusão de toda a vida contributiva no cálculo do
benefício. Antes do julgamento, realizado em
dezembro, só eram considerados os salários após
julho de 1994 – momento de estabilização do Real.
Ao votar, Moraes acolheu em parte o recurso
apresentado. Seu voto propõe excluir a possibilidade
de revisar benefícios já cessados (por morte do
beneficiário, por exemplo) e de recalcular parcelas
pagas até a data do julgamento nos casos em que a
Justiça tenha negado, no passado, o direito à
revisão da vida toda.
O INSS alegou perdas bilionárias com a revisão das
aposentadorias. A Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), de 2023, estima impacto de R$ 480 bilhões com
o cumprimento da decisão.
A autarquia também argumentou que somente a partir
do julgamento do recurso será possível definir o
número de benefícios a serem analisados, estimar o
impacto financeiro e mensurar as condições
necessárias ao cumprimento da decisão.
Fonte: Estadão
16/08/2023 -
Projeto de lei prevê negociação sindical antes de
demissões em massa
Na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei n°
230/2023 foi incluído na pauta deliberativa da
Comissão de Trabalho (CTRAB), marcada para esta
quarta-feira (16), às 10 horas no Anexo II, Plenário
12.
O PL 230/2023, apresentado pelo deputado Luiz Carlos
Motta (PL-SP), altera a Consolidação das Leis do
Trabalho para dispor sobre a intervenção sindical
nas dispensas coletivas.
Tramitação: Aguarda a deliberação do parecer do
relator, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), pela
aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição
da Emenda nº 1/2023 apresentada nesta Comissão de
Trabalho.
Fonte: Contatos Assessoria Parlamentar
16/08/2023 -
Taxa de desemprego recua em oito unidades da
Federação
Principais quedas foram no Distrito Federal e no
Rio Grande do Norte
A taxa de desocupação recuou em oito das 27 unidades
da Federação no segundo trimestre deste ano, na
comparação com o trimestre anterior. As principais
quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12%
no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio
Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).
Também foram observados recuos nos estados de São
Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para
8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do
Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%)
e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%).
As outras 19 unidades da Federação mantiveram suas
taxas de desocupação estáveis. A média nacional,
divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do
primeiro para o segundo trimestre.
A taxa de desocupação, também chamada de taxa de
desemprego, mede o percentual de pessoas que estão
em busca de emprego mas não conseguem trabalhar, em
relação à força de trabalho (ou seja, a soma
daqueles em busca de emprego com aqueles que estão
empregados).
“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode
caracterizar também um padrão sazonal. Após o
crescimento do primeiro trimestre, em certa medida
pela busca de trabalho por aqueles dispensados no
início do ano, no segundo trimestre essa procura
tende a diminuir”, afirma a pesquisadora do IBGE
Adriana Beringuy.
As maiores taxas de desocupação foram registradas em
Pernambuco (14,2%), na Bahia (13,4%) e no Amapá
(12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato
Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Quando
comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação
recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul.
Na comparação com o segundo trimestre do ano
passado, a taxa de desocupação recuou em 17 unidades
da Federação, com destaque para Rondônia (ao passar
de 5,8% para 2,4%).
Cor e sexo
Entre os homens, a taxa ficou em 6,9% no segundo
trimestre, enquanto entre as mulheres ela é maior
(9,6%). Há discrepância também na comparação de cor
ou raça. Os brancos tiveram uma taxa abaixo da média
nacional (6,3%), enquanto pretos e pardos tiveram
taxas acima: 10% e 9,3%, respectivamente.
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino
médio incompleto foi a maior entre todos os níveis
de instrução: 13,6%. Para as pessoas com nível
superior completo, a taxa é de 3,8%.
Rendimento
Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o
rendimento médio real mensal habitual do trabalhador
cresceu na Região Norte, enquanto as demais regiões
ficaram estáveis. Já em relação ao segundo trimestre
de 2022, houve expansão em todas as regiões.
Todas as unidades da Federação tiveram estabilidade no
rendimento na comparação com o segundo semestre.
Doze delas tiveram aumento na comparação com o
primeiro trimestre de 2022, com destaque para Goiás
(14,3%).
Informalidade
A taxa de informalidade, que considera o percentual de
trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, foi
maior nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%)
e Amazonas (56,8%). As menores taxas foram
observadas em Santa Catarina (26,6%), no Distrito
Federal (31,2%) e em São Paulo (31,6%).
Fonte: Agência Brasil
16/08/2023 -
Empresas de aplicativos fazem proposta de
remuneração a trabalhadores. Governo fixa prazo para
acordo
Secretário da Economia Popular e Solidária espera
consenso em 15 dias, mas se isso não acontecer
governo irá arbitrar
Em mais uma rodada de negociação mediada pelo
governo, segunda-feira (14) empresas de aplicativos
apresentaram uma proposta inicial sobre remuneração
mínima para trabalhadores no setor. O secretário de
Economia Popular e Solidária do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho, deu
prazo de 15 dias para um possível acordo dentro do
grupo de trabalho formado há meses para discutir uma
regulação.
A proposta é válida para entregadores de mercadorias
e motoristas que transportam passageiros. “Começamos
esse diálogo. Não é fácil, porque há interesses
contraditórios, mas uma decisão do presidente Lula é
que daqui para frente esse trabalho será
regulamentado”, disse o secretário. “Havendo acordo,
maravilha. Não havendo acordo, o governo vai tomar
providências para que haja de fato regras mínimas
que assegurem os direitos dos trabalhadores e
naturalmente condições para que as empresas possam
continuar servindo no Brasil”, acrescentou.
Ganhos e custos
Representante do Ministério da Fazenda e assessora da
Secretaria de Políticas Econômicas, Ligia Toneto
acredita em avanço. “Hoje veio uma proposta das
empresas de remuneração que contempla tanto o que é
o ganho mínimo líquido esperado, quanto o que é o
custo calculado para a remuneração. Em cima da
proposta, conseguimos começar a debater os
parâmetros e fazer um processo de negociação até
chegar num ponto que seja consensual entre as duas
bancadas”, comentou.
O MTE avalia que haverá “intensa discussão” entre
trabalhadores e empresas nos próximos 15 dias. Para
Gilberto Carvalho, um acordo nessa questão ajudará a
“destravar” outros temas. “Todo trabalhador vai
precisar contribuir para a previdência. Hoje o
trabalhador não tem nenhuma assistência. Os custos
que ele tem quando se acidenta ficam por conta
apenas do Estado e as empresas vão ter que
participar.”
Fonte: Rede Brasil Atual
16/08/2023 -
CAS pode aprovar autorização para FAT em economia
solidária
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) se reúne nesta
quarta-feira (16), a partir das 9h, e pode votar o
projeto de lei que autoriza o uso de recursos do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em projetos de
economia solidária (PL 3008/2020). Se for aprovado,
ele poderá seguir diretamente para a Câmara dos
Deputados. A reunião será na sala 9 da Ala Senador
Alexandre Costa.
Atualmente, o FAT serve para custeio do
Seguro-Desemprego, do abono salarial e de programas
de educação profissional e tecnológica e de
desenvolvimento econômico. O projeto inclui nesse
rol a economia solidária, setor que compreende
atividades econômicas marcadas por cooperação e
solidariedade, gestão participativa, distribuição
equitativa de lucros, desenvolvimento local,
preservação do meio ambiente e valorização da
cultura, entre outros princípios.
O projeto já passou pela Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE), onde ganhou emendas do senador
Otto Alencar (PSD-BA), que foi o relator. As
modificações servem para permitir que os recursos do
FAT aplicados em depósitos especiais e destinados ao
financiamento da economia solidária possam ser
remunerados pela Taxa Referencial (TR), como ocorre
para outras finalidades do fundo.
A CAS terá a palavra final sobre o projeto, o que
significa que, se for aprovado, ele pode seguir para
a Câmara dos Deputados sem precisar passar pelo
Plenário do Senado. Isso só será necessário se
houver recurso para tanto, com apoio de pelo menos
nove senadores.
Fonte: Agência Senado
16/08/2023 -
TST mantém nulidade de acordo que liberava
seguro-desemprego depois do prazo
A lei impede a concessão do benefício passados
120 dias da dispensa
A Subseção II Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou
recurso de uma empregada que contestava a não
homologação de uma cláusula de acordo judicial
relativa ao recebimento de seguro-desemprego por
meio da Caixa Econômica Federal depois de esgotado o
prazo para que se dê entrada no benefício. O acordo
foi homologado mais de 120 dias depois da dispensa,
o que impede a concessão do benefício, de acordo com
a lei.
Acordo
O acordo foi firmado numa reclamação trabalhista
ajuizada por uma ex-empregada do Brasão
Supermercados S.A., de Xanxerê (SC) que havia sido
demitida por justa causa. Segundo os termos
acordados, a dispensa foi revertida em imotivada, e
a homologação serviria como alvará para o saque do
FGTS e o recebimento das guias do seguro-desemprego.
Essa cláusula, porém, foi indeferida pelo juízo de
primeiro grau.
Após o esgotamento dos recursos, a trabalhadora
ajuizou a ação rescisória, alegando que, com a
reversão da justa causa, ela teria direito ao
seguro-desemprego.
Reforma Trabalhista
O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC),
contudo, julgou a ação improcedente. Para o TRT, a
sentença que negou a homologação da cláusula
relacionada ao seguro-desemprego está de acordo com
o parágrafo segundo do artigo 484-A da CLT. Esse
dispositivo, introduzido pela Reforma Trabalhista
(Lei 13.467/2017), estabelece que a extinção do
contrato de trabalho por acordo não permite a
habilitação no programa destinado a pessoas
desempregadas.
Objeto ilícito
O ministro Evandro Valadão, relator do recurso
ordinário da trabalhadora, explicou que o objeto da
transação entre as partes era ilícito. Isso porque a
lei proíbe a concessão do seguro-desemprego após 120
dias contados a partir da data da dispensa. Segundo
ele, esse fato, por si só, impede a concessão do
benefício requerido, independentemente do
reconhecimento da dispensa sem justa causa.
Indenização
O ministro ressaltou também que, no caso, a empregada
somente poderia obter o dinheiro equivalente às
parcelas de seguro-desemprego de forma indenizada
pelo empregador. Segundo ele, o acordo não pode
interferir na esfera jurídica de terceiros,
atribuindo ônus ao Fundo de Amparo ao Trabalhador,
por meio da Caixa Econômica Federal.
A decisão foi unânime.
Processo: ROT-1162-11.2019.5.12.0000
Fonte: TST
15/08/2023 -
Inspeção do Trabalho fiscaliza 10 milhões de
jornadas em pouco mais de 2 meses
Novo sistema utilizado pela auditoria fiscal do
Trabalho detectou no período mais de 2,7 milhões de
irregularidades trabalhistas em 318 empresas
fiscalizadas no país
A Inspeção do Trabalho apresentou nesta semana os
resultados da fiscalização de jornada de
trabalhadores nas empresas utilizando o sistema
Khronos, nova ferramenta tecnológica da auditoria
fiscal que passou a ser utilizada a partir de maio
desse ano. O sistema Khronos vem demonstrando
resultados sólidos e abrangentes em todo o Brasil,
tendo possibilitado, em pouco mais de 2 meses, a
fiscalização de cerca de 10 milhões de jornadas em
318 empresas. Em 2,31 milhões delas o sistema
detectou 2,76 milhões de irregularidades
trabalhistas.
Os resultados positivos, segundo a Inspeção do
Trabalho, se devem também a criação e início das
atividades do Grupo Especial de Fiscalização de
Jornada de trabalho, cujos primeiros resultados já
começam a ser notados nos lançamentos de dados no
sistema. A seleção de empresas é realizada por meio
de critérios como indícios de excesso de jornada
irregular, uso de sistema REP nas empresas, indícios
de DSR não-pago, número de trabalhadores, entre
outros.
Um dos grandes problemas apresentados no decorrer
das fiscalizações foi o envio de arquivos previstos
nas Portarias 1.510/2009 e 671/2021, que chegam em
desacordo com os layouts definidos em cada uma
delas. Para amenizar essas falhas, ações de
conscientização e esclarecimentos estão sendo
realizadas pelos auditores com os envolvidos no
envio desses arquivos, em especial, com empresas que
atuam no desenvolvimento de software para o
registrador eletrônico de ponto – REP. As empresas
sob fiscalização são orientadas a requerer a
correção de seus arquivos, a fim de evitarem
autuações administrativas no curso da ação fiscal ou
futuramente em novas ações fiscais.
O novo sistema, que já alcançou mais de 60 mil
trabalhadores, atua na prevenção de ocorrência de
excessos de jornada de trabalho, mitigando os riscos
decorrentes de fadigas e acidentes do trabalho nos
diversos setores econômicos do mercado de trabalho
brasileiro.
Fonte: MTE
15/08/2023 -
Mais de 100 mil se reúnem para marcha
Milhares de mulheres do campo, floresta e cidade
estarão em Brasília, dias 15 e 16, na 7ª Marcha das
Margaridas. O lema é “Pela Reconstrução do Brasil e
pelo Bem-Viver”.
Organizada pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura, a Marcha é a maior
mobilização feminina da América Latina.
Demandas – A pauta, com 13 eixos, foi
entregue a ministros do governo, no Palácio do
Planalto, dia 21 de julho. Entre as reivindicações
estão igualdade de direitos, combate à violência,
acesso à terra e garantia dos direitos territoriais.
Segundo Mazé Morais, secretária de Mulheres da
Contag e coordenadora-geral da Marcha, as demandas
deste ano foram apuradas em reuniões pelo País. Ela
diz: “O documento defende a efetivação de programas,
medidas e ações que contribuam pra nossa autonomia
econômica e igualdade de direitos”.
Lula – Em diálogo com as Margaridas, o
presidente Lula se comprometeu a tentar atender boa
parte das demandas.
Para Celina Arêas, secretária da Mulher da CTB, o
evento acontece num momento singular. “Nosso lema é
a reconstrução do Brasil e pelo bem-viver. Temos
convicção de que haverá uma reviravolta em relação
ao que sofremos com Bolsonaro”, afirma. Ela destaca
que entre as demandas estão a garantia de terra pra
trabalhar e dos empregos. “Lula já adotou políticas
nesse sentido, entre elas a lei por salário igual
pra homens e mulheres na mesma função”, celebra
Celina.
Além da tradicional caminhada pela Esplanada dos
Ministérios, a 7ª Marcha das Margaridas promoverá
oficinas, debates, números culturais, plenárias e
outras atividades. A abertura política será dia 15,
às 17 horas, no Pavilhão de Exposições do Parque da
Cidade, em Brasília.
História – O nome Marcha das Margaridas
homenageia Margarida Maria Alves, presidente do
Sindicato dos Rurais de Alagoa Grande, Paraíba,
assassinada em 12 de agosto de 1983, a mando de
latifundiários.
Mais – Acesse o site da Contag.
Fonte: Agência Sindical
15/08/2023 -
Comissão aprova projeto que cria adicional de 5%
para aposentados da Previdência Social
O adicional será devido ao segurado a cada cinco
anos de aposentadoria
A Comissão de Previdência, Assistência Social,
Infância, Adolescência e Família da Câmara dos
Deputados aprovou o Projeto de Lei 1468/23, que
institui o adicional de aposentadoria para segurados
do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), a ser
custeado pelo Orçamento da União e incorporado ao
benefício.
A relatora, deputada Clarissa Tércio (PP-PE),
recomendou a aprovação do texto, que altera a Lei de
Benefícios da Previdência Social . Ela apresentou
uma emenda para determinar que o montante total
acumulado pelos segurados não poderá ultrapassar o
teto do RGPS, hoje equivalente a R$ 7.507,49.
“Essa mudança vai ao encontro das necessidades das
famílias dos beneficiários da Previdência Social,
notadamente daqueles que contribuíram por toda a
vida laboral sobre valores acima do piso de um
salário mínimo”, observou a relatora.
Pela proposta, o adicional de aposentadoria será
devido ao segurado a cada cinco anos de
aposentadoria e corresponderá a um acréscimo de 5%
na renda mensal, tendo como base o mês anterior ao
preenchimento do requisito. Será concedido também ao
pensionista, que poderá acumular o tempo aquisitivo
do instituidor.
“A Constituição assegura o reajuste das
aposentadorias para preservar-lhes, de maneira
permanente, o valor real, mas infelizmente, ao longo
dos últimos anos, essa determinação não tem sido
obedecida”, afirmou o deputado Pompeo de Mattos
(PDT-RS), autor da proposta, ao defender a criação
desse adicional.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisado pelas comissões de Finanças e Tributação;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
15/08/2023 -
Prévia do PIB registra crescimento acima do esperado
pelo mercado
O índice foi divulgado nesta segunda-feira pelo
Banco Central e registrou alta
O Banco Central (BC) divulgou nesta sexta-feira (14)
o IBC-Br, que é considerado a prévia do Produto
Interno Bruto (PIB), registrando um crescimento de
0,63%, acima das expectativas de setores do mercado
que trabalhavam com a estimativa de 0,6%.
Essa alta ocorre após uma surpresa negativa em maio,
quando o índice registrou uma queda de 2%.
A prévia do IBC-Br mostra que entre abril e junho
houve um crescimento de 0,43%.
Entretanto, em comparação com junho do ano passado,
o indicador teve um aumento de 2,10%. No período de
12 meses, o IBC-Br acumula um crescimento de 3,35%.
Além disso, no acumulado deste ano até junho, a alta
é de 3,44%.
No dia 1º de setembro, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado
oficial do PIB.
A expectativa do mercado é que o PIB brasileiro
encerre o ano com um crescimento de 2,29%. Por sua
vez, o governo federal trabalha com uma previsão de
crescimento de 2,5% para o PIB.
Fonte: RevistaForum
15/08/2023 -
Rolex vendido por Cid tem recibo de recompra em nome
de Wassef. PF vê ‘prova contundente’ contra advogado
e Bolsonaro
Investigadores querem descobrir de quem era o
dinheiro utilizado para recomprar o item
O nome de Frederick Wassef, advogado de Jair
Bolsonaro (PL), aparece no recibo de recompra de um
relógio Rolex nos Estados Unidos, que inicialmente
foi um presente recebido por membros do governo
Bolsonaro durante viagem internacional. Acredita-se
que o objeto foi ilegalmente vendido no exterior. O
recico, segundo agentes da Polícia Federal, é uma
"prova contundente" contra Wassef, informa Valdo
Cruz, do g1.
Diante da evolução da investigação sobre a venda de
joias adquiridas em viagens oficiais, Wassef emitiu
um comunicado alegando ser vítima de um julgamento
injusto e assegurou que não participou de qualquer
operação desse tipo.
Entretanto, no contexto atual, Wassef é alvo de
investigação não pela venda, mas sim pela recompra
do Rolex. A Polícia Federal pretende convocar Wassef
para prestar depoimento e conduzir uma análise sobre
a origem do dinheiro utilizado na recompra. Além
disso, a PF quer saber como foi feito o pagamento,
se em espécie ou por meio de transferência bancária.
A Polícia Federal contará nesse processo com a
cooperação das autoridades dos Estados Unidos, onde
o relógio foi vendido. A ajuda deverá facilitar a
obtenção de informações relacionadas ao valor da
venda e da recompra.
Wassef foi designado para realizar a recompra do
Rolex nos Estados Unidos após o Tribunal de Contas
da União (TCU) determinar que o presente fosse
restituído ao erário público, já que o item não
constituía um bem de natureza estritamente pessoal e
não poderia ter sido incorporado ao patrimônio
privado de Bolsonaro.
Embora a equipe de Bolsonaro afirmasse que o relógio
estava no Brasil e seria devolvido à União, havia
uma operação nos bastidores para recuperar o relógio
que havia sido vendido. Após o item ter sido
recuperado e entregue ao TCU, a 'operação' foi
motivo de celebração por parte da equipe
bolsonarista.
Fonte: Brasil247
15/08/2023 -
Acordo entre União e Judiciário põe fim a quase 6
mil processos trabalhistas
Após ação para reduzir litígios, tribunais
regionais seguem caminho semelhante. Terceirização é
tema comum
Acordo firmado neste ano entre a União e o Tribunal
Superior do Trabalho permitiu, até agora, a redução
de aproximadamente 6 mil processos trabalhistas. O
balanço foi divulgado na última quinta-feira (10)
pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa
da Veiga. Ainda é pouco pela quantidade de ações que
tramitam por tempo indefinido, mas vai na contramão
da cultura do litígio que permeia o Judiciário.
Assim, até o mês passado, a vice-presidência do
tribunal despachou 6.073 processos que tinham a
União como parte. Desse total, em 95,72% houve
desistência de recursos extraordinários, que
normalmente acabariam no Supremo Tribunal Federal
(STF). Uma parcela de 4,28% das ações seguiu outros
caminhos, com 60 indicando possibilidade de acordo.
Terceirização e responsabilidades
“A União já apresentou seis propostas de acordo, e
cinco já foram homologadas pelo Centro Judiciário de
Métodos Consensuais de Solução de Conflito do TST (Cejusc-TST),
envolvendo R$ 340 mil até o momento”, informa ainda
o tribunal. Esses processos, em geral, tratam da
terceirização na administração pública. E do chamado
ônus da prova em eventual conduta culposa na
fiscalização das obrigações trabalhistas de
prestadora de serviços, assunto previsto no Tema
1.118 do STF, de repercussão geral.
O ministro Veiga informou que, após o acordo de
cooperação firmado entre União e TST, quatro
tribunais regionais (TRTs) assinaram protocolos
semelhantes. Oito estão em discussão. Ele considera
o entendimento uma “vitrine” para estimular a
“desjudicialização” na área trabalhista.
Busca da conciliação
É o que o magistrado chama de litigância responsável.
Isso levou à assinatura de outros acordos no mesmo
sentido no setor público/estatal – com Caixa
Econômica Federal, Banco do Brasil, Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e
Petrobras.
“Os acordos têm demonstrado que vale a pena investir
naquele princípio maior da jurisdição trabalhista,
que é o de que a autonomia da vontade seja
celebrada, para que as partes encontrem a solução
adequada do conflito de interesses”, afirma o
ministro. Já o presidente do TST, ministro Lelio
Bentes Corrêa, ressaltou a conduta da
Advocacia-Geral da União. O ministro-chefe, Jorge
Messias, “veio ao TST e firmou o memorando de
entendimento que permitiu a análise de um número
significativo de processos, levando a uma solução
abreviada e satisfazendo a vocação conciliatória que
está no DNA da Justiça do Trabalho”.
No primeiro semestre, houve aumento de 11,6% de
casos novos em relação a igual período do ano
passado. Foram recebidos 243.935. Os casos julgados
(258.822) cresceram 27,5%, enquanto o saldo de
processos com julgamento pendente (411.123) diminuiu
6,5%. O acervo agora é de 568.853, queda de 4,2%.
Fonte: Rede Brasil Atual
14/08/2023 -
Cesta de famílias com renda mais baixa tem deflação
em julho
Queda de preços é de 0,09%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a variação da cesta de compras de famílias
com renda até cinco salários mínimos, registrou
deflação (queda de preços) de 0,09% em julho deste
ano. A taxa é próxima à deflação de 0,10% do mês
anterior. Em julho do ano passado, a queda havia
sido mais acentuada (-0,60%).
Com o resultado, o INPC acumula taxas de inflação de
2,59% no ano e de 3,53% em 12 meses.
As taxas de julho do INPC são mais baixas do que
aquelas registradas pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação
oficial e a variação da cesta de compras para todas
as faixas de renda.
O IPCA registrou taxas de inflação de 0,12% em
julho, 2,99% no ano e 3,99% em 12 meses.
Em julho, os produtos alimentícios medidos pelo INPC
tiveram deflação de 0,59%, enquanto os não
alimentícios apresentaram alta de preços de 0,07%.
Fonte: Agência Brasil
14/08/2023 -
MTE inicia fase de testes do FGTS Digital em 19 de
agosto
Live no you tube apresentou novo sistema que
começa a valer em janeiro de 2024 e vai substituir o
atual envio de informações do FGTS dos empregados
pelas empresas ao governo
Ministério do Trabalho e Emprego apresentou nesta
quinta-feira (10), por meio de uma “live” no youtube,
o sistema FGTS Digital que vai substituir o atual
envio de informações do FGTS dos empregados pelas
empresas, hoje realizada pelo sistema Conectividade
Social/Caixa.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, fez
a abertura da “live”, apresentando a nova ferramenta
e convidando as empresas a participarem da fase de
testes. A implementação do FGTS Digital, prevista
para janeiro de 2024, representará avanços no
processo de cumprimento da obrigação do FGTS. Pelo
atual sistema, o empregador gasta cerca de 34
horas/mês para o seu preenchimento, sendo reduzida
para 25 horas com o uso do FGTS Digital, que vai
utilizar dados do eSocial e facilitar o
preenchimento dos dados informados.
“É uma ferramenta muito importante que vai facilitar
a vida das empresas, com economia de tempo e custos.
São 4 milhões de empresas, 43 milhões de pessoas
envolvidas e cerca de 180 bilhões de arrecadação
anual. Com a ferramenta do FGTS Digital vamos
economizar nas horas que as empresas gastam para
abastecer o sistema, facilitando esse processo. É
importante aproveitarem o período de treinamento
para adaptação ao novo sistema e tirar suas dúvidas,
pois, a partir de janeiro, entra em vigor a nova
plataforma”, ressaltou o ministro.
Entre os principais benefícios a serem alcançados
com o FGTS Digital estão a eliminação de burocracias
e custos adicionais, diminuição de custos,
digitalização dos serviços, com agilidade e
automatização dos procedimentos. A intenção é
melhorar os serviços voltados para o trabalhador e
empregador, promovendo a integração de ambientes e
facilitando o acesso e gerenciamento de informações.
(Mais informações: MTE)
Fonte: MTE
14/08/2023 -
Alexandre de Moraes vota por limitar alcance da
‘revisão da vida toda’ do INSS
De acordo com o voto do ministro do STF, seria
excluída a possibilidade de revisar benefícios já
extintos
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), votou para limitar o alcance da
decisão que reconheceu o direito à chamada “revisão
da vida toda” dos benefícios do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social). A Corte julga recurso
apresentado pela autarquia em plenário virtual que
se iniciou nesta sexta-feira (11) e vai até o dia
21.
Moraes, relator da ação, acolheu parte do pedido do
INSS. De acordo com o voto do ministro, os efeitos
da decisão devem alcançar somente o futuro. Dessa
forma, seria excluída a possibilidade de revisar
benefícios já extintos, como por decorrência de erro
no cálculo ou morte do beneficiário.
Também seria impossível recalcular parcelas já pagas
até dezembro de 2022 nos casos em que a Justiça
tenha negado o direito à revisão da vida toda.
Cálculo do benefício
Em dezembro do ano passado, a Corte assegurou aos
aposentados o direito de pedir a inclusão de toda a
vida contributiva no cálculo do benefício. Até
então, só eram considerados os salários após julho
de 1994 — momento de estabilização do Real.
O INSS alega perdas bilionárias com a revisão dos
benefícios. No pedido feito ao STF, a autarquia
apontou a necessidade de realizar alterações de
sistemas, rotinas e processos com “impacto
orçamentário de milhões de reais”. A Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 estima
impacto de R$ 480 bilhões com o cumprimento da
decisão.
Fonte: Estadão
14/08/2023 -
Comissão aprova MP que permite integração de
sistemas de vale-refeição
Comissão mista do Congresso aprovou medida
provisória que amplia o prazo para regulamentação
dos programas de alimentação do trabalhador. A
regulamentação vai permitir a integração entre os
sistemas de vale-refeição de todas as bandeiras. A
portabilidade dos serviços será gratuita e só poderá
ser realizada a pedido do trabalhador. A MP
1.173/2023 será agora analisada pelos Plenários da
Câmara dos Deputados e do Senado.
Fonte: Agência Senado
14/08/2023 -
PF pede quebra de sigilos fiscal e bancário de
Michelle Bolsonaro no caso das joias
A Polícia Federal (PF) pediu a quebra de sigilos
bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle
Bolsonaro, informou a emissora CNN Brasil neste
sábado (12). A solicitação vem um dia após a
corporação submeter ao Supremo Tribunal Federal
(STF) um pedido de quebra de sigilo fiscal e
bancário, bem como para a realização de
interrogatório, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Michelle prestará depoimento no âmbito da
investigação sobre as vendas ilegais de presentes
oficiais do governo Bolsonaro (PL) por militares
brasileiros nos Estados Unidos.
O jurista Miguel Reale Jr. afirmou que existem
elementos suficientes para a prisão preventiva de
Jair Bolsonaro no caso das joias. De acordo com o
analista, o ex-ocupante do Planalto tentou destruir
provas de que presentes recebidos de governos de
outros países iriam para o patrimônio pessoal, e não
para o acervo do Estado brasileiro, como demanda a
lei. "Alguns elementos de prisão preventiva aparecem
porque a prisão preventiva se justifica para evitar
que pessoa com poder, nesse caso, possa interferir
para evitar a obtenção de provas. E esse fato da
recompra do relógio, que é obstrução de provas, sem
dúvida nenhuma, justificaria uma prisão preventiva",
disse o jurista em entrevista ao portal Uol.
Fonte: Brasil247
14/08/2023 -
É válido turno ininterrupto em escala 4x4, decide
TST
É válida norma coletiva que estipula jornada de
trabalho de 12 horas, em escalas de 4x4, em turnos
ininterruptos de revezamento. O entendimento é da 2ª
Subseção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2)
do Tribunal Superior do Trabalho, que julgou o
assunto. A decisão tem impacto principalmente no
setor portuário e em indústrias.
A ação rescisória foi ajuizada por uma empresa para
desconstituir sentença que considerou inválida a
jornada, prevista em cláusula coletiva, superior a 8
horas diárias em turno ininterrupto de revezamento.
Também foi usada a Súmula 423 do TST como argumento.
O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região
(TRT-ES) negou o pedido com o fundamento de que
haveria controvérsia sobre a validade da jornada 4x4
e que a rescisão do julgado somente seria cabível
quando houvesse violação literal a uma norma. Os
ministros do TST entenderam de forma diversa.
"Destaca-se que a interpretação do artigo 7º, XXVI,
da Constituição, dada por esta corte com a Súmula
423, no sentido de limitar a ampliação da jornada em
turnos ininterruptos de revezamento, por meio de
negociação coletiva, a 8 horas, encontra-se superada
pelo entendimento do STF, em razão do caráter
vinculante do julgamento do Tema 1.046", diz trecho
do acórdão.
Com isso, o tribunal julgou procedente a rescisória
para reconhecer a validade da norma coletiva que
instituiu o regime 4x4 e indeferir o pedido de horas
extras superiores à sexta diária.
De acordo com Sandro Vieira de Moraes, do SGMP
Advogados, que representou a empresa do setor
portuário, a decisão é importante por dar uma
sinalização do julgamento de matéria que se encontra
em julgamento no Pleno do TST para definir
exatamente a validade do turno de 2x2x4 à luz da
Súmula 423.
"O processo afetado ao Pleno decorre de empate no
julgamento na SDI-I do TST acerca do tema e,
posteriormente, houve suspensão do julgamento em
razão do tema 1.046 do STF. Agora, com o julgamento
à unanimidade dos ministros da SDI-II do TST, parece
claro que o Pleno do TST deve entender pela
legalidade da jornada 2x2x4 (também conhecida como
4x4)”, afirmou.
Clique
aqui para ler o acórdão
ROT 230-14.2021.5.17.0000
Fonte: Consultor Jurídico
14/08/2023 -
Governo acerta em priorizar, no novo PAC, retomada
das obras interrompidas, avalia CNI
Brasil investiu em média menos de 2% do PIB ao
ano na última década – isto é, menos de R$ 200
bilhões anuais
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou o
lançamento do novo Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), anunciado nesta sexta-feira, 11,
no Rio. O programa é “um passo importante na direção
do avanço da infraestrutura brasileira”, disse a
entidade em nota. Na avaliação da CNI, o governo
acerta ao priorizar no novo PAC a retomada das obras
interrompidas.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade,
afirmou ainda que as paralisações ocorrem, de modo
geral, por problemas de gestão e governança. “O
Brasil investe pouco em infraestrutura e parte do
que investe acaba preso em obras paralisadas, que
consomem recursos e não trazem benefícios para a
economia ou para a população. As paralisações não
são necessariamente consequência da complexidade dos
empreendimentos, mas de falhas básicas na forma como
o setor público executa seus projetos de
infraestrutura.”
Ele disse ainda que os investimentos e parcerias com
o setor privado previstos no programa são
imprescindíveis para a reversão do déficit de
infraestrutura no Brasil. “O desenvolvimento do país
exige que o setor produtivo conte com infraestrutura
moderna e eficiente para que o Brasil possa competir
no mercado global.”
O Brasil investiu em média menos de 2% do PIB ao ano
na última década – isto é, menos de R$ 200 bilhões
anuais. A CNI projeta que seria preciso pelo menos
dobrar esse montante de investimento no setor, por
um período de duas décadas, para que o país consiga
manter sua atual infraestrutura e superar os
gargalos.
Fonte: InfoMoney
14/08/2023 -
Inflação oficial fica em 0,12% em julho, diz IBGE
Alta foi puxada pelo setor de transportes
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,12%
em julho deste ano. A taxa ficou acima das
observadas no mês anterior (-0,08%) e em julho de
2022 (-0,68%), segundo os dados divulgados na
sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a inflação oficial acumula taxa de
2,99% no ano. Em 12 meses, a taxa acumula alta de
preços de 3,99%, acima dos 3,16% acumulados até
junho.
A alta da inflação foi puxada principalmente pelos
transportes, que registraram alta de preços de 1,50%
em julho, influenciado principalmente pelo aumento
de 4,75% na gasolina. Também tiveram inflação o gás
veicular (3,84%) e o etanol (1,57%), além da
passagem aérea (4,97%) e os automóveis novos
(1,65%).
“A gasolina é o subitem de maior peso na cesta do
IPCA, então a alta de mais de 4% da gasolina foi o
maior impacto do IPCA de julho. Se excluísse a
gasolina do índice, o IPCA teria sido de -0,11%,
menor do que o IPCA do mês passado”, destaca o
pesquisador do IBGE André Almeida.
Os alimentos continuaram registrando deflação (queda
de preços), ajudando a evitar uma alta maior do
IPCA. O grupo alimentação e bebidas registrou
variação de -0,46%, puxado por itens como
feijão-carioca (-9,24%), óleo de soja (-4,77%),
frango em pedaços (-2,64%), carnes (-2,14%) e leite
longa vida (-1,86%).
Outro grupo que registrou deflação importante foi
habitação (-1,01%), devido principalmente à queda de
3,89% na energia elétrica residencial.
A queda da tarifa das contas de luz nas residências,
aliás, foi o subitem que mais contribuiu para frear
a inflação. “A queda na energia elétrica está
relacionada à incorporação do bônus de Itaipu, que
foi creditado nas faturas emitidas no mês de julho”,
explicou Almeida.
Entre os outros grupos de despesa, quatro tiveram
inflação: artigos de residência (0,04%), saúde e
cuidados pessoais (0,26%), despesas pessoais (0,38%)
e educação (0,13%). Comunicação teve estabilidade de
preços e vestuário apresentou deflação (-0,24%).
Fonte: Agência Brasil
11/08/2023 -
Ministro afirma que, até dezembro, fila de espera no
INSS será reduzida para 45 dias
Carlos Lupi participou de seminário que marcou
relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa
da Previdência Social Pública
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi,
afirmou, na Câmara dos Deputados, que até dezembro a
fila de espera por atendimento no INSS vai ser
reduzida ao prazo máximo legal de 45 dias. Ele
participou nesta quarta-feira (9) de seminário que
marcou relançamento da Frente Parlamentar Mista em
Defesa da Previdência Social Pública.
Segundo o ministro, esse resultado será alcançado
com a Medida Provisória 1181/23, editada em julho
pelo governo, que cria um bônus de produtividade
para os servidores. "E em janeiro [de 2024] eu não
quero 45 dias. Eu quero pela metade. Quero melhorar
a metade até o final do ano seguinte", afirmou.
Na avaliação do coordenador da frente, deputado
André Figueiredo (PDT-CE) a Previdência e outras
conquistas sociais passaram por um processo de
desconstrução nos últimos seis anos.
O deputado citou como exemplo a diminuição do
benefício de pensão por morte com a reforma da
previdência. "A gente sabe da dor de perder um ente
querido. Para além dessa dor, é uma maldade sem
tamanho saber que no dia seguinte você já vai perder
40% do seu rendimento", disse André Figueiredo.
Para o representante dos servidores da Previdência
Social Daniel Emmanuel, esse processo de
desconstrução se reflete na diminuição da força de
trabalho do INSS. "Nós tivemos uma situação em que,
nos últimos cinco ou seis anos, o número de
servidores do INSS reduziu pela metade. Não temos
força de trabalho pra atender a população a
contento."
Fonte: Agência Câmara
11/08/2023 -
Sindicalização e Ressindicalização – por Vargas
Netto
Sindicalização e ressindicalização – Duzentos anos
de ação sindical no mundo inteiro demonstraram que
conjunturas econômica e política favoráveis aos
trabalhadores melhoram a capacidade dos Sindicatos,
enquanto que situações adversas, como o desemprego,
a dificultam.
Fica, pois, estabelecido que, para a ação sindical
permanente, quanto pior, pior mesmo.
A boa conjuntura facilita a ação, mas não a garante,
porque ela é o resultado da vontade militante dos
dirigentes e ativistas que saibam agir no momento
favorável.
Aqui no Brasil e agora não é diferente. As
conjunturas política e econômica são favoráveis
depois da vitória eleitoral do presidente Lula e de
seu empenho em destravar o desenvolvimento econômico
e em normalizar a vida nacional.
O movimento sindical deve agir na nova conjuntura
positiva, que é confirmada por vários indicadores
nos últimos seis meses; os resultados de 90% das
negociações coletivas de acordos e Convenções,
superando a inflação do período em 1,5%, na média,
confirmam isto.
Se o momento é favorável (e a pergunta será
retórica) é hora de descansar? Pelo contrário, é
hora de melhorar nossa capacidade de ação,
realizando novas campanhas salariais, reforçando os
laços com os trabalhadores e com as trabalhadoras e
empreendendo ações de alcance nacional pela
aprovação da política de valorização do salário
mínimo. É preciso sindicalizar e ressindicalizar.
O trabalho de sindicalização deve ser feito porque,
sob os efeitos adversos da deforma trabalhista e da
ideologia neoliberal, o índice de sindicalizados
caiu perigosamente e esta queda tem que ser
revertida na nova conjuntura.
Este trabalho, associado à luta permanente nas
empresas, deve ser efetivado em cada episódio de
vitória local e associado a novos serviços prestados
pelos Sindicatos, garantindo-se não só a
sindicalização, mas também a ressindicalização, que
é o reforço dos laços entre a entidade e sua base de
associados.
João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical
de entidades de Trabalhadores e membro do Diap.
Fonte: Agência Sindical
11/08/2023 -
Após queda da Selic, confiança da indústria cresce,
diz CNI
Levantamento ouviu 1.373 empresários
O Índice de Confiança do Empresário Industrial
avançou 2,1 pontos, passando de 51,1 pontos para
53,2 pontos. O aumento, de acordo com a Confederação
Nacional da Indústria (CNI), mostra que o indicador
começa a se afastar da linha divisória dos 50 pontos
que separa confiança de falta de confiança.
“Pela primeira vez desde outubro de 2022, as
expectativas em relação à economia brasileira
cruzaram a linha que separa o pessimismo do otimismo
para os próximos seis meses”, avaliou a entidade, em
nota.
O levantamento ouviu 1.373 empresários, incluindo
555 de empresas de pequeno porte, 508 de médio porte
e 310 de grande porte, entre 1º e 7 de agosto de
2023. A consulta aos empresários, portanto, foi
feita após a decisão do Comitê de Política Monetária
(Copom) de reduzir em 0,5% a taxa básica de juros, a
Selic, que agora está em 13,25%.
“O empresário está mais confiante para os próximos
seis meses, influenciado pela queda na taxa de
juros”, destacou o comunicado da CNI. “Os
industriais ainda não se mostram satisfeitos com as
condições atuais da economia, mas já houve melhora
na percepção”, completou a confederação.
Fonte: Agência Brasil
11/08/2023 -
Comissão mista aprova MP do reajuste salarial do
funcionalismo federal
A comissão mista que analisa a MP (Medida
Provisória) 1.170/23, que trata do reajuste salarial
dos servidores públicos federais aprovou, nesta
quarta-feira (9), o parecer da relatora, deputada
Alice Portugal (PCdoB-BA).
O texto vai agora para votação no plenário da Câmara
e depois para o do Senado. Como não houve
modificações de mérito, texto vai ser promulgado,
caso os plenários não alterem a redação aprovada na
comissão mista, pelo Congresso Nacional.
A deputada manteve a versão original da MP, que
prevê reajuste salarial de 9% para todos os
empregados e servidores da Administração Pública
federal, incluindo aposentados e pensionistas.
Em vigor
A MP está em vigor e, com isso, os servidores já estão
recebendo remuneração maior desde junho, quando foi
editada a medida.
A relatora rejeitou emendas apresentadas por
parlamentares, cuja justificava é que iriam provocar
maior despesa pública.
Segundo a relatora, o texto aprovado não aumenta a
despesa pública, vez que a migração de servidores
para o Regime de Previdência Complementar em 2022
diminuiu os gastos da União, permitindo reajuste no
Orçamento.
No parecer, Alice Portugal ampliou a margem de
financiamento consignável dos servidores federais.
Se o trecho for mantido nas votações em plenário da
Câmara e do Senado, os servidores poderão usar até
45% do salário para contratação de empréstimos.
Atualmente, a margem é de 35%.
“Recebemos inúmeras manifestações de servidores
solicitando nova modulação da margem consignável e,
tendo em vista que, por diversos fatores, é elevado
o número de servidores que necessitam tomar o
crédito, que possui taxa de juros inferior às demais
formas de crédito direto”, disse a relatora. (Com
informações da Agência Câmara)
Fonte: Diap
11/08/2023 -
Zanin envia ação contra Bolsonaro à Justiça
Eleitoral
Ex-presidente responderá por declarações feitas
na campanha de 2018
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal
Federal (STF), enviou, nesta quinta-feira (9), à
Justiça Eleitoral do Acre o processo que questiona
declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro nas
eleições 2018, quando ele usou a expressão “vamos
fuzilar a petralhada aqui do Acre”.
Com o fim do mandato de Bolsonaro, o ministro
reconheceu que o ex-presidente não tem mais foro
privilegiado no Supremo e deve responder às
acusações na primeira instância da Justiça.
"Reconheço a superveniente incompetência deste
Supremo Tribunal para processar e julgar esta
queixa-crime, com o consequente encaminhamento dos
autos ao Tribunal Regional Eleitoral do estado do
Acre para distribuição a uma das zonas eleitorais
competentes do município de Rio Branco", escreveu na
decisão.
A ação contra Bolsonaro foi apresentada em 2018 pela
coligação Povo Feliz de Novo, formada pelos partidos
PT, PCdoB e PROS para disputar o pleito.
Fonte: Agência Brasil
11/08/2023 -
Dieese apura baixa nos preços dos alimentos
A pesquisa mensal do Dieese sobre a Cesta Básica de
Alimentos também constata quedas de preços. O último
levantamento, referente a julho, aponta que o valor
do conjunto dos alimentos básicos caiu em 13 das 17
Capitais.
Entre junho e julho de 2023, a queda mais forte
ocorreu em Recife (-4,58%). Maior aumento, em Porto
Alegre (0,47%) – a Capital gaúcha passou SP e em
julho teve a cesta mais cara, R$ 777,16. Nos setes
meses de 2023, o custo da cesta diminuiu em nove
cidades.
Produtos – O levantamento de julho mostra que
carne bovina e batata tiveram preços reduzidos nas
17 Capitais. Já óleo de soja e leite integral
registraram quedas em 14 das 17 Capitais.
Nacional – Pra fazer sua pesquisa, o Dieese
leva em conta os termos do Decreto Lei 399 de 1938,
que regulou o salário mínimo.
Locais – Os principais agrupamentos
pesquisados são:
. Supermercados, hipermercados, mercearias, armazéns,
empórios etc.
. Feiras-livres, mercado municipal, hortifrutis,
sacolões, quitanda, frutaria, fruteiro, verdureira,
feira de frutas etc.
. Açougues e casas de carne.
. Padaria, confeitaria, casa de pães, casas de doce,
posto de pão, depósito de pão etc.
Explicação – Patrícia Costa, economista e
coordenadora da área de preços do Dieese, explica o
quadro de julho. Ela diz: “O período ainda reflete
baixa procura de produtos, o que forçou uma queda de
preços. Os consumidores, em geral, mantêm restrições
ao consumo mesmo com a nova política econômica, a do
governo Lula.”
Ela, porém, vê o contexto nacional como de
“adequação”, quando, tanto consumidores quanto
produtores, estão se adaptando às medidas do novo
governo. Um exemplo é a política de preços dos
combustíveis, que vai influenciar, em breve, toda
cadeia de produção e refletir nos valores de fretes
e de produtos básicos.
Perspectivas – Para a economista do Dieese,
os itens da cesta básica tendem a manter a queda nas
semanas seguintes. Desta vez, isto deve ocorrer,
principalmente, pela expectativa de supersafra do
agronegócio e pelo apoio do governo à agricultura
familiar. Ela diz: “Os custos futuros com logística
– combustíveis – e com a importação de insumos –
dólar – influem bastante e o ciclo de produção dos
alimentos vai se alinhar a esse contexto.”
Mais – Acesse o site do Dieese
Fonte: Agência Sindical
11/08/2023 -
Acordos no TST movimentam mais de R$ 105 milhões no
ano até julho
Segundo a Corte, estão previstas 300 audiências
para agosto em processos que envolvem, por exemplo,
Petrobras e BB
Acordos fechados em audiências de conciliação no
Tribunal Superior do Trabalho (TST) somam R$ 105,7
milhões, de acordo com dados da Corte de fevereiro a
julho deste ano. Nesse período, foram realizadas 222
audiências, das quais 81% resultaram em acordo entre
empregados e empregadores.
De acordo com o tribunal, os resultados das
mediações melhoraram depois da criação de um centro
especializado em solução de conflitos, o Cejusc,
neste ano.
O órgão é coordenado pelo vice-presidente do TST,
ministro Aloysio Corrêa da Veiga. Mais de 1,3 mil
processos foram remetidos ao Cejusc desde fevereiro.
Antes do Cejusc, a maior parte das solicitações de
conciliação era remetida ao tribunal de origem, onde
ocorria a mediação. Por meio desse modelo, a taxa de
acordo de 2020 e 2021 foi de 32% entre 3,3 mil
processos.
No próprio TST, foram realizadas tentativas de
conciliação para apenas 68 processos entre 2014 e
2022. Somente 13 tiveram acordos homologados.
Segundo a Corte, estão previstas cerca de 300
audiências para agosto. Os processos envolvem, por
exemplo, a Advocacia-Geral da União (AGU),
Petrobras, Caixa Econômica Federal, Correios e Banco
do Brasil.
Fonte: TST
10/08/2023 -
Comissão mista aprova MP do mínimo, que inclui texto
da MP das offshores
O relator da MP (Medida Provisória) 1.172/23,
que aumenta o salário mínimo, deputado Merlong
Solano (PT-PI), incorporou no texto que apresentou
no parecer o conteúdo da MP 1.171, das offshores —
forma de investir no exterior.
O texto foi aprovado — PLV (Projeto de Lei de
Conversão) 15/23 —, na tarde desta terça-feira (8),
em comissão mista e agora vai ser enviado para
análise do plenário da Câmara dos Deputados e depois
do Senado Federal. Finalmente, vai à sanção do
presidente Lula.
A MP 1.171 tributa capital estrangeiro no exterior —
inclusive investimentos em paraísos fiscais. A
medida prevê a atualização da faixa de isenção da
tabela progressiva do IRPF (Imposta de Renda de
Pessoa Física) em 10,93%, a partir de maio de 2023.
Além disso, estabelece que a pessoa física residente
no Brasil computará, a partir de 1º de janeiro de
2024, de forma separada dos demais rendimentos e dos
ganhos de capital, na Declaração de Ajuste Anual, os
rendimentos do capital aplicado no exterior, nas
modalidades de aplicações financeiras, lucros e
dividendos de entidades controladas e bens e
direitos objeto de trust — tipo de empresa
estrangeira cujo objetivo é terceirizar a
administração de bens e direitos de 1 pessoa ou
grupo familiar.
Incidência
Incidirá, sobre tais rendimentos, o IRRF, com
alíquotas de 15% sobre a parcela anual de
rendimentos entre R$ 6 mil e R$ 50 mil. Após esse
limite, ficam sujeitos à alíquota de 22,5%.
Inicialmente, havia acordo para que a medida fosse
apresentada pelo governo como projeto de lei.
MP do salário mínimo
Em relação ao salário mínimo, a MP reajusta o valor
para R$ 1.320, a partir de 1º de maio deste ano.
Isto é, este valor está em vigor desde maio.
O texto também eleva para R$ 2.640, a faixa de
isenção do IRPF, o valor equivale a 2 salários
mínimos.
Política de valorização
Outra novidade é o resgate de política de valorização
do salário mínimo.
O parecer incluiu a mesma base de cálculo usada nos
governos Lula-Dilma, em que “a preservação do poder
de compra se daria com base na variação do INPC do
ano anterior e o aumento real se daria por meio da
incorporação da taxa de crescimento do PIB do
segundo ano anterior ao ano em que se daria o
reajuste”.
Salário mínimo em 2024
Governo prevê que o salário mínimo de 2024 seja de R$
1.421, segundo interlocutores da base governista.
Valor permanece em linha com a fórmula de correção
da atual política de valorização. Nessa, está
incluso o reajuste pela inflação do ano anterior,
somada à variação do PIB (Produto Interno Bruto) de
2 anos atrás — de 2,9% registrada em 2022.
No entanto, a inflação pode determinar o valor
final. A previsão do governo é que o INPC (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor), que verifica
tendências de inflação, em 2023 tenha alta de 4,48%.
Caso confirmada, neste formato, a alta seria de R$
101 ou 7,65%.
O último reajuste representou 1,38% em relação ao
valor vigente em abril (R$ 1.302) e 8,91% ante o de
dezembro de 2022 (R$ 1.212).
Fonte: Diap
10/08/2023 -
Nova Central participa de encontro da CNTA e debate
reforma sindical
Na tarde desta terça-feira (08), o presidente da
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST),
Moacyr Auersvald, e o assessor jurídico, Dr.
Cristiano Meira, participaram de um debate com as
demais centrais sindicais sobre a reforma sindical.
Em formato híbrido, presencial e virtual, o encontro
aconteceu na sede da Fetiasp (Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins
do Estado de São Paulo).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores da
Alimentação (CNTA) foi a responsável por organizar o
evento, que surgiu da necessidade de um diálogo mais
aprofundado sobre o tema que tem dividido e gerado
discussões dentro do movimento.
“Durante o VIII Congresso Nacional da CNTA,
realizado em julho, decidimos nos encontrar hoje com
o objetivo conhecermos melhor as propostas
apresentadas pelas centrais e nos posicionarmos. O
que está sendo debatido é a estrutura sindical de
maneira ampla e precisamos conhecer profundamente
como pensam as centrais sobre essa questão”, disse
Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA.
NCST em defesa da estrutura sindical
O presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald,
reiterou o que vem defendendo pelo Brasil com a
maratona de conversas sobre o futuro do movimento
sindical. Para Moacyr, a proposta apresentada não é
justa, nem democrática.
“A NCST, após várias reuniões com sua diretoria e
estaduais, se colocou contra a proposta nos termos
apresentados. Por isso, já percorremos alguns
estados do Nordeste, Sudeste e Sul para conversar
com os dirigentes locais, presidentes de sindicatos
e federações, e ainda com quem tenha interesse no
assunto, sobre a última versão da possível reforma
sindical apresentado pelo coordenador do Fórum das
Centrais”, disse Moacyr.
O presidente ainda acrescentou: “ Parabenizo a CNTA,
o companheiro Artur, pela iniciativa. As demais
confederações deveriam fazer o mesmo, pois serão as
mais afetadas. Já que a proposta acaba com a
estrutura sindical vigente. Temos que barrar o
avanço desse projeto e focar no mais importante, que
é rever a reforma trabalhista. O movimento sindical
tem questões bem mais problemáticas no momento”.
Fonte: NCST
10/08/2023 -
Diap avalia produção legislativa e aponta agenda
Início do governo Lula é marcado pela intensidade de
iniciativas e também forte ativismo do Poder
Legislativo. Segundo semestre tem pauta recheada,
com medidas de ampla repercussão social, adianta o
consultor Neuriberg Dias, jornalista, analista
político e Diretor de Documentação licenciado do
Diap.
Ele escreve:
“Produção legislativa. Positiva frente à aprovação
de leis que garantem retomar políticas sociais
essenciais. Ao todo, foram incorporadas ao
ordenamento jurídico do País 108 Leis Ordinárias,
duas Complementares e uma Emenda Constitucional, que
foram aprovadas pela Câmara e Senado e sancionadas
pelo Executivo ou promulgada pelo Congresso
Nacional. Autoria dessas Leis: 67% de iniciativas do
Poder Legislativo, 29% do Executivo e 4% do
Judiciário.
No caso das Medidas Provisórias, houve aprovação,
mas com profundas mudanças e até a substituição por
projetos de lei e/ou não-votadas pelos
parlamentares, o que foi visto como um recado ao
Presidente da República. Ao todo, foram editadas
pelo governo 28 MPs; quatro convertidas em Leis; e
15 encontram-se em tramitação no Legislativo.
Segundo semestre terá intensa articulação da agenda
econômica com a conclusão da votação: novo arcabouço
fiscal (PLP 93); Carf (PL 2.384); reforma tributária
(PEC 45); orçamento 2024; Lei das Fake News (PL
2.630); valorização do salário mínimo (MP 1.172 e PL
2.385); Desenrola Brasil (MP 1.176); fim das filas
no INSS (MP 1.181); apostas digitais (MP 1.182);
reajuste do funcionalismo (MP 1.170);
operacionalização e portabilidade do PAT (MP 1173);
correção da tabela do imposto de renda (MP 1171);
dentre outras, como a possibilidade de envio da
proposta de mudança trabalhista e regulamentação do
trabalho em aplicativo”.
Mais – Site do Diap
Fonte: Agência Sindical
10/08/2023 -
Governo apresenta novo PAC a parlamentares; vai ser
lançado no Rio, sexta (11)
O novo PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento), que vai ser lançado esta semana pelo
governo federal, tem previsão de R$ 240 bilhões em
recursos públicos federais para os próximos 4 anos.
Na Agência Brasil
Os fundamentos do programa foram apresentados, nesta
terça-feira (8), aos líderes do Congresso pelos
ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha.
Além dos recursos do Orçamento da União, o novo PAC
vai contar com recursos das estatais, financiamento
dos bancos públicos e do setor privado, por meio de
concessões e PPP (parcerias público-privadas).
Segundo o senador Cid Gomes (CE), líder do PDT na
Casa, o total investido deverá chegar a R$ 1
trilhão, em 4 anos, incluindo os investimentos da
Petrobras.
“Os grandes investimentos estruturantes já foram
propostos pelos estados e os ministérios também
discutiram seus programas estruturantes, o que
compõe a primeira etapa do PAC. Outra rodada deverá
acontecer em setembro, a partir de chamamento de
propostas a serem apresentadas por estados e
municípios”, disse Cid Gomes.
Começar pelas obras inacabadas
Segundo o senador Otto Alencar (BA), que também
participou da reunião, o PAC vai começar pelas obras
inacabadas, que serão prioridade. “Depois, os
pleitos dos governadores e as obras que serão
levadas como prioridades pelos ministérios”, disse o
líder do PSD.
Os principais objetivos do novo PAC são incrementar
os investimentos, garantir a infraestrutura
econômica, social e urbana, melhorar a
competitividade e gerar emprego de qualidade.
Além dos tradicionais investimentos em
infraestrutura, transporte e energia, a terceira
edição do programa inclui novas áreas como inclusão
digital e conectividade, transição energética,
ciência e tecnologia, além da ampliação de ações nas
áreas de educação e saúde.
A cerimônia de lançamento do novo PAC está marcada
para a próxima sexta-feira (11), às 10h, no Theatro
Municipal do Rio de Janeiro.
Fonte: Diap
10/08/2023 -
Salário mínimo do próximo ano poderá ser de R$ 1.421
Governo federal prevê salário mínimo de R$ 1.421
em 2024, beneficiando milhões de pessoas com a volta
da política de valorização
O salário mínimo pode ser de R$ 1.421, em 2024. É o
que disseram integrantes do governo federal, ao
jornal Folha SP.
O aumento deve ser resultado do Projeto de Lei (PL
2385/2023) do governo que prevê a volta da política
de valorização do salário mínimo que foi defendida
pelas centrais sindicais em 2007 e vigorou até 2019.
No terceiro mandato do presidente Lula a proposta,
caso entre em vigor, irá beneficiar 40 milhões de
pessoas, incluindo trabalhadores, aposentados,
pensionistas e beneficiários de programas sociais,
como o bolsa família.
Vale lembrar que a fórmula para a correção salário
mínimo é a soma da inflação do ano anterior mais o
PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores.
O valor será apresentado na proposta de Orçamento de
2024, que será enviada pelo governo federal até 31
de agosto.
O salário mínimo atual está em R$ 1.320, após o
presidente Lula conceder um aumento adicional que
passou a vigorar a partir de 1º de maio.
O novo reajuste pode ter variação, pois depende da
inflação se vai subir ou cair nas estimativas
preliminares, o governo federal estima que o INPC
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor) terá alta
de 4,48% este ano.
Fonte: Rádio Peão Brasil
10/08/2023 -
CCJ aprova projeto que dispensa de revisão pericial
aposentado e beneficiário do BPC em razão de
invalidez permanente
Hoje a lei já dispensa os aposentados por
invalidez com HIV/Aids dessa avaliação periódica
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados (CCJ) aprovou, em caráter conclusivo,
proposta que dispensa o aposentado por invalidez e
quem recebe o Benefício de Prestação Continuada
(BPC) de revisão médico-pericial para comprovar a
condição, se a incapacidade for considerada
permanente, irreversível ou irrecuperável.
A proposta seguirá para o Senado, caso não haja
recurso para análise do Plenário da Câmara.
O texto também dispensa a revisão pericial, feita
por médico perito do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), para aposentados por invalidez ou
segurados em gozo do auxílio doença que tenham mal
de Alzheimer, doença de Parkinson e Esclerose
Lateral Amiotrófica. A medida só não valerá se
houver suspeita de fraude.
O parecer do relator, deputado Guilherme Boulos (Psol-SP),
foi favorável ao Projeto de Lei 8949/17, do
ex-deputado Rôney Nemer (DF), aos projetos apensados
(10570/18, 1207/19, 5061/19, 2490/20 e 4026/20) e ao
substitutivo da Comissão de Saúde, com subemenda de
redação.
No substitutivo, o relator acolheu proposta contida
em um dos projetos apensados de que a perícia médica
do segurado do INSS ou requerentes do BPC com Aids
tenha sempre a participação de pelo menos um médico
especialista em infectologia.
Perícias injustificáveis
Boulos salientou a importância do projeto para
resolver o caso de perícias injustificáveis. “Talvez
muitos não saibam, mas ainda há perícias
injustificadas com aposentados e beneficiários do
BPC que têm deficiências irreversíveis, definitivas,
e mesmo assim têm que se submeter a perícias
periódicas”, disse. “Qual o sentido, se a pessoa é
portadora de deficiência que é irreversível, de ela
ter que ir lá de ano em ano para ter que comprovar
que ainda tem a deficiência?”, questionou.
Lei atual
Hoje, a Lei dos Benefícios da Previdência Social já
dispensa os aposentados por invalidez com HIV/Aids
dessa avaliação periódica. Além disso, o aposentado
e o pensionista por invalidez são dispensados do
exame após completarem 60 anos de idade ou 55 anos
com, pelo menos, 15 anos recebendo o benefício (Lei
13457/17).
Por sua vez, a Lei 8.742/93, que trata do BPC, define
a revisão a cada dois anos.
Fonte: Agência Câmara
09/08/2023 -
Centrais Sindicais aderem ao Pacto Nacional pelo
Combate às Desigualdades
As desigualdades econômicas, sociais e políticas, em
suas várias formas, são obstáculos para o Brasil se
tornar um país desenvolvido. Somos um país muito
rico, mas a miséria aflige grande parte da
população, majoritariamente trabalhadora.
No mundo do trabalho, apesar dos esforços feitos
pelos sindicatos, que buscam melhores salários,
condições de trabalho, saúde e segurança, as
desigualdades persistem. É urgente superar tais
obstáculos!
Por isso, as Centrais Sindicais saúdam a iniciativa
mobilizadora divulgada pelo Jornal Folha de São
Paulo, no dia 06/08, através do artigo Pacto
Nacional pelo Combate às Desigualdades assinado por
Fabiana Pinto, Marcio Blanck, Neca Setúbal e Oded
Grajew e anunciam que estarão juntas nessa
empreitada, ampliando esse movimento e participando
das iniciativas.
O propósito desse movimento é articular força
social, política econômica em torno de um
compromisso coletivo com a justiça e de cooperação
para enfrentar as mais variadas formas de
desigualdade, conforme nos apresentaram os
facilitadores do movimento na reunião realizada com
as Centrais Sindicais no dia 02/08.
Desde já indicamos aos nossos sindicatos, federações
e confederações que se integrem nesse movimento e em
suas iniciativas nacionais e locais.
Participaremos, no dia 30 de agosto próximo, do
lançamento do Pacto Nacional pelo Combate às
Desigualdades, que marcará a apresentação das
primeiras ações práticas do Pacto. São elas:
• Observatório Brasileiro das Desigualdades;
• Frente Parlamentar de Combate às Desigualdades;
• Prêmio de Combate às Desigualdades para municípios
que tiverem obtido os melhores resultados na redução
de desigualdades;
• Lançamento de publicações com propostas concretas
para municípios, empresas e entidades sindicais
combaterem as desigualdades;
• Apresentação de pesquisa do IPEC sobre percepções
dos brasileiros sobre desigualdades e mapa das
desigualdades entre capitais brasileiras.
Endereço para acesso nas redes sociais: @combateasdesigualdades
São Paulo, 07 de agosto de 2023.
- Moacyr Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central
Sindical de Trabalhadores)
- Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
- Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
- Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
- Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
- Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros)
- Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da
Intersindical (Central da Classe Trabalhadora)
- José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do
Servidor
Clique AQUI e acesse a íntegra do documento
Fonte: NCST
09/08/2023 -
Reforma Tributária está no Senado sob a relatoria de
Eduardo Braga
O texto da Reforma Tributária (PEC 45/19) foi
enviado pela Câmara dos Deputados ao Senado Federal
na última quinta-feira (3). Na quarta-feira (9), a
CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) deve
formalizar o senador Eduardo Braga (MDB-AM) relator
da matéria.
Na semana do dia 14, ele deve apresentar cronograma
de trabalho.
Braga já antecipou que pretende realizar de 6 a 8
audiências públicas. Também está prevista a
realização de sessão temática no plenário do Senado
para discutir a reforma com todos os governadores.
Data ainda não foi definida. Em paralelo, a CAE
(Comissão de Assuntos Econômicos) vai realizar
diversos debates sobre o assunto. Nesta terça-feira
(8), o colegiado se reúne para votar série de
requerimentos.
O senador disse que pretende apresentar o relatório
até o fim de outubro. Depois de aprovado na CCJ, o
texto será votado em 2 turnos pelo plenário. Havendo
alterações — cenário mais provável —, o texto vai
retornar à Câmara.
O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados, em
segundo e último turno, entres os dias 6 e 7 de
julho, e encaminhou a redação ao Senado Federal.
Fonte: Diap
09/08/2023 -
Comissão aprova projeto que prevê veiculação pela
internet de aviso sobre contribuição sindical
Proposta visa atualizar trecho da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT)
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados
aprovou projeto de lei pelo qual os sindicatos
poderão veicular, por meio dos portais na internet
do Diário Oficial da União ou dos estados e de
jornais, o edital sobre recolhimento da contribuição
sindical, tornada facultativa pela última reforma
trabalhista (Lei 13.467/17).
Foi aprovado o substitutivo elaborado pelo relator,
deputado Luiz Gastão (PSD-CE), para o Projeto de Lei
4067/21, do ex-deputado Carlos Bezerra (MT). A
versão do relator ajustou o texto à legislação
vigente. “O alcance dos editais será maior com o uso
tanto das versões impressas quanto de páginas
eletrônicas”, disse.
O texto aprovado altera a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Atualmente, a CLT determina que os
sindicatos serão obrigados a publicar editais sobre
a contribuição durante três dias nos jornais de
maior circulação local e até dez dias antes da data
prevista para o recolhimento.
“Assim como vários trechos da CLT, a redação atual
do dispositivo está superada e não condiz mais com a
dinâmica das relações sindicais e com a evolução dos
meios de comunicação”, disse Bezerra, na
justificativa que acompanha o texto.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
09/08/2023 -
Temos que fortalecer as relações capital e trabalho,
diz Luiz Marinho
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
participou da cerimônia de abertura do 3º Congresso
Nacional dos Trabalhadores Assalariados e
Assalariadas Rurais (CNTAR), nesta terça-feira (8),
no Centro de Estudo Sindical Rural (CESIR), em
Brasília.
Com o lema “Na Luta por Direitos Humanos: pelo fim
das desigualdades e por garantia de trabalho e vida
digna”, o evento foi organizado pela Confederação
Nacional dos Trabalhadores Assalariados e
Assalariadas Rurais (CONTAR), suas Federações e
Sindicatos que se reunirão para discutir as
condições de vida e trabalho da categoria
assalariada rural.
Durante seu discurso, Luiz Marinho destacou a
importância da parceria entre a Confederação e o
governo. “Contem com o diálogo em cada esfera de
governo. Nós estaremos a favor das jornadas que
vocês organizarem passando por aqui e nos estados
federados por meio das Superintendências do Trabalho
e de todos os órgãos do governo. Temos que
fortalecer as relações capital e trabalho”, lembrou
o ministro.
O presidente da Contar, Gabriel Bezerra, ressaltou
que é necessário unir forças para conseguir melhores
condições de trabalho digno. “Precisamos construir
ferramentas comuns para lutar contra a
informalidade, o agrotóxico, o trabalho escravo e
pela melhoria de salário e das nossas condições de
vida”.
Com previsão de acontecer nos dias 8, 9 e 10 de
agosto, a atividade pretende analisar a conjuntura
nacional e internacional, dialogar sobre demandas
inerentes aos trabalhadores/as assalariados rurais
como: combate ao trabalho análogo ao de escravo,
combate ao trabalho infantil, informalidade, saúde e
segurança no trabalhado rural, impactos dos
agrotóxicos, gênero, geração, raça, direitos
humanos, devida diligência, negociação coletiva,
dentre outras.
O 3º CNTAR conta com colaboração de parceiros como a
OXFAM Brasil e Alemanha, Repórter Brasil, DIEESE,
Centrais Sindicais, CONTAG e Campo Unitário, além de
uma delegação internacional, composta por Áustria,
Alemanha, África do Sul, Equador, Uruguai, França,
Eslovênia, Estados Unidos, dentre outros, que
trocarão experiências sobre as pautas em comum,
resultando em estratégias unitárias de luta.
A cerimônia de abertura foi transmitida online pelo
canal do YouTube da CONTAR.
Fonte: MTE
09/08/2023 -
Uso integrado de vales-refeição beneficiará
trabalhadores, diz representante do governo
O uso integrado das diversas bandeiras de
vale-refeição beneficiará 24 milhões de
trabalhadores, disse nesta terça-feira (8) o
secretário de Inspeção do Trabalho e Emprego (MTB),
Marcelo Naegele, à comissão mista responsável pela
análise da MP 1.173/2023, que estabeleceu novas
regras para esses tíquetes.
Na audiência pública, Naegele explicou que a
interoperabilidade entre as bandeiras, que permitirá
ao trabalhador usar seu vale em estabelecimentos que
não sejam credenciados à sua bandeira, multiplicará
o número de locais disponíveis para uso dos vales.
Isso porque uma das grandes dificuldades existentes
nesse mercado é o fato de muitos restaurantes e
supermercados não aceitarem determinados vales, pois
as taxas cobradas tornam o negócio inviável. Além
disso, a atual regulação também tem causado
inflação, pois tornou-se comum supermercados e
restaurantes cobrarem do trabalhador um valor à
parte, para que possam usar seus tíquetes, continuou
Naegele.
— No MTE convivemos com relatos de trabalhadores
reclamando das dificuldades no uso dos
tíquetes-refeição ou de cobranças para que paguem a
mais para que possam ser aceitos. Outro [problema] é
o caso de muitos supermercados e restaurantes que
aceitam os vales, mas incidem as taxas no preço
final para todos os consumidores, causando inflação.
A interoperabilidade diminuirá o valor das taxas
cobradas, fazendo com que praticamente todos os
estabelecimentos possam aderir ao Programa de
Alimentação ao Trabalhador [PAT, o sistema que rege
os tíquetes-refeição] — apontou Naegele.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
09/08/2023 -
Cancelado debate sobre possibilidade de fim do
saque-aniversário do FGTS
A Comissão de Trabalho e a Comissão de Legislação
Participativa da Câmara dos Deputados cancelaram a
audiência pública conjunta que fariam nesta quarta
(9) para debater os planos do governo em relação ao
saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS).
Instituído pela Lei 13.932/19, o saque-aniversário
permite ao trabalhador realizar retirada de parte do
saldo de sua conta do FGTS, anualmente, no mês de
seu aniversário. O ministro do Trabalho, Luiz
Marinho, já se manifestou contrariamente a essa
possibilidade por, entre outros motivos, considerar
que o saque compromete a condição do FGTS como fundo
de garantia e de investimento em habitação,
saneamento e infraestrutura.
A realização da audiência havia sido solicitada
pelos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES), da
Comissão de Trabalho, e Leonardo Monteiro (PT-MG),
da Comissão de Legislação Participativa. "Essa
modalidade é uma opção para os tomadores de crédito,
tem caráter voluntário, é segura e apresenta taxas
competitivas entre as existentes no mercado. Propor
sua extinção não é vantajoso nem para o trabalhador
nem para o mercado de crédito", argumentou Vieira de
Melo, que também integra a Subcomissão do FGTS.
Já Leonardo Monteiro avalia que "apesar da boa
intenção dos legisladores, [o saque-aniversário] se
tornou um mau para os trabalhadores, onde muitos
estão transformando o mesmo em um 14º salário, e no
momento de necessidade, terão um saldo menor, além
do fato que se forem demitidos sem justa causa,
terão uma carência de 25 meses para poderem sacar o
Fundo daquela empresa".
A audiência ainda não foi remarcada.
Fonte: Agência Câmara
09/08/2023 -
CAE aprova percentual mínimo em licitações para
emprego para vítimas de trabalho escravo
As licitações poderão prever um percentual mínimo de
mão de obra de pessoas resgatadas de situação
análoga à de escravo. Projeto (PL 789/2023) com essa
autorização expressa, da senadora Augusta Brito
(PT-CE), foi aprovado pela Comissão de Assuntos
Econômicos e segue para a Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ).
Fonte: Agência Senado
08/08/2023 -
Política do Salário Mínimo em debate – Clemente Ganz
Lúcio
A política de valorização do salário mínimo (SM) foi
retomada nesse primeiro semestre. O Grupo de
Trabalho, sob a coordenação do Ministério do
Trabalho e Emprego e com a participação das Centrais
Sindicais, apresentou ao Presidente Lula propostas
que, depois de debatidas e negociadas, foram
reunidas no Projeto de Lei 2385/2023 que define as
regras para promover o crescimento do salário
mínimo.
O Projeto mantém para o SM a data base de 1º de
janeiro, quando periodicamente será aplicado o
reajuste correspondente à variação do INPC-IBGE dos
últimos doze meses (janeiro a dezembro do ano
anterior) para repor o poder de compra e,
adicionalmente, um aumento real correspondente ao
crescimento da economia, este medido pela variação
do Produto Interno Bruto – PIB (em 1º de janeiro de
2024, por exemplo, o aumento real será
correspondente à variação do PIB de 2022 de 2,9%).
No último 1º de maio, o Presidente Lula anunciou o
aumento do SM para R$ 1.320,00, iniciativa
materializada através da Medida Provisória – MP
1172/2023.
Esses dois instrumentos legislativos, o PL e a MP,
estão neste momento em análise no Congresso
Nacional. Coube ao Deputado Merlong Solano (PT-PI) a
relatoria da MP, que está em análise na Comissão
Mista (Câmara dos Deputados e Senadores).
Nesta semana as Centrais Sindicais participaram da
Audiência Pública, quando lembraram que a Pauta da
Classe Trabalhadora (abril/2022) indicou a proposta
de retomada dessa importante política, parte
essencial do conjunto de políticas econômicas
voltadas para o desenvolvimento produtivo e para a
superação das desigualdades. As Centrais Sindicais
consideram que os resultados alcançados pela
política implementada entre 2004 e 2016 foram muito
positivos e robustos.
A política de valorização do SM, acordada pelas
Centrais Sindicais com o governo federal desde 2004,
garantiu um aumento real de mais de 78%, já
descontada a inflação. Em relação ao atual valor do
SM de R$ 1.320,00, cerca de R$ 600,00[1]
correspondem ao aumento real, o que incrementa
anualmente em mais de R$ 400 bilhões a massa de
rendimentos da economia.
É fundamental o Congresso Nacional conduzir e
concluir o debate legislativo e encaminhar a
deliberação, aprovando as duas iniciativas, aquela
que fixa o atual valor (MP) e a que garante a
efetividade da política de valorização do salário
mínimo (PL). O Deputado Solano trabalha a construção
de um relatório para a apreciação em Plenário que
agregue as duas medidas, permitindo, desta maneira,
um processo deliberativo mais célere.
Essas medidas têm impacto para mais de 54 milhões de
pessoas que são beneficiadas diretamente por essa
importante política, o que inclui trabalhadores
assalariados, autônomos e por conta própria,
trabalhadores domésticos, aposentados, pensionistas
e beneficiários de programas sociais.
Clemente Ganz Lucio, Sociólogo, Coordenador do Fórum
das Centrais Sindicais, consultor sindical, membro
do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
Sustentável – CDESS e do Conselho Diretivo da Oxfam
Brasil. (clemente@uol.com.br).
[1] Sem o aumento real, o valor do SM seria de cerca
de R$ 720,00.
Fonte: Agência Sindical
08/08/2023 -
Vista de Weber suspende julgamento de licença
paternidade no STF
Não há previsão para que o assunto volte à pauta
Um pedido de vista da presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), ministra Rosa Weber, interrompeu o
julgamento sobre a eventual omissão do Congresso
para legislar sobre a licença-paternidade. Ainda não
há previsão para que o assunto volte à pauta.
O tema era julgado no plenário virtual do Supremo,
em que os ministros têm um prazo para votar
eletronicamente, sem deliberação presencial. Nesse
caso, a análise havia começado em junho, antes do
recesso judicial de meio de ano, e seria concluída
nesta segunda-feira (7).
O julgamento foi interrompido já com maioria de seis
votos favoráveis a que o Supremo declare a omissão
do Congresso. Esse tipo de decisão costuma
estabelecer um prazo para os parlamentares
deliberarem sobre a questão, bem como as
consequências pelo descumprimento. Nesses pontos
ainda não há maioria formada.
Ao menos quatro ministros - Edson Fachin, Luís
Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes -
concordaram com o prazo de 18 meses para que o
Congresso legisle sobre a licença-paternidade. Eles
divergem, contudo, sobre as consequências pelo
estouro desse prazo.
Hoje a Constituição, em seus artigos 7 e 10, garante
cinco dias de licença paternidade aos trabalhadores
formais, “até que a lei venha a disciplinar” o
direito. Desde 1988, contudo, o Congresso não
regulamenta o benefício.
Pelo entendimento da maioria, passou da hora de o
tema ser melhor regulamentado, de modo a equipar os
direitos a licença paternidade e maternidade. Em
geral, as mães com carteira assinada, por exemplo,
recebem 120 dias de afastamento remunerado. Tal
discrepância é anacrônica é inaceitável, escreveu,
por exemplo, o ministro Luís Roberto Barroso.
Para o ministro, “a radical diferença entre os
prazos atuais das licenças-maternidade e paternidade
produz impactos negativos e desproporcionais sobre a
igualdade de gênero e sobre os direitos das
crianças”. Ele acrescentou ser preciso “combater o
estereótipo socialmente enraizado de que o cuidado
com os filhos é um dever da mulher e não uma
responsabilidade igualmente compartilhada entre os
genitores".
O ministro Dias Toffoli frisou as transformações na
sociedade desde 1988 e que é tempo de o Congresso
evoluir em relação ao prazo transitório de cinco
dias para a licença paternidade.
“O exíguo prazo de 5 (cinco) dias para o gozo da
licença-paternidade não mais se compatibiliza com a
realidade das famílias brasileiras, sob diversos
aspectos, visto que a ideia de família não é mais a
mesma que existia em 1988”, escreveu Toffoli.
Fonte: Agência Brasil
08/08/2023 -
Mercado reduz previsão da taxa Selic para menos de
12% ao ano
Após a redução de 0,5 ponto percentual na taxa
Selic, os juros básicos da economia, na semana
passada, as instituições financeiras consultadas
pelo Banco Central (BC) esperam por uma diminuição
ainda maior até o final deste ano. A forte queda da
inflação fez o Comitê de Política Monetária (Copom)
do BC cortar os juros pela primeira vez em três anos
e levar a Selic de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano.
Para o mercado, a taxa básica deve encerrar 2023 em
11,75% ao ano, na semana passada a previsão era de
12% ao ano. A estimativa está no Boletim Focus desta
segunda-feira (7), pesquisa divulgada semanalmente
pelo BC com a expectativa de instituições
financeiras para os principais indicadores
econômicos.
Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica
caia para 9% ao ano. Já para o fim de 2025 e de
2026, a previsão é Selic em 8,5% ao ano, para os
dois anos.
Fonte: Agência Brasil
08/08/2023 -
Brasileiros ainda podem sacar R$ 7 bi ‘esquecidos’
nos bancos: veja o que fazer
SVR, sistema do BC, possibilitar que a população
recupere valores parados em bancos e demais
instituições financeiras
Os brasileiros ainda podem sacar R$ 7,178 bilhões em
recursos “esquecidos” nos bancos, segundo as
estatísticas de junho
do Sistema Valores a Receber (SVR), que foram
publicadas pelo Banco Central nesta segunda-feira
(7). O valor é similar ao balanço do mês anterior,
que apontava que R$ 7,123 bilhões ainda podiam ser
devolvidos pelo sistema.
A maior parte do valor a ser devolvido à população
está concentrada nos bancos (R$ 4,228 bilhões),
seguidos por administradores de consórcios (R$ 2,119
bilhões) e cooperativas (R$ 627,852 milhões).
Conforme as estatísticas do BC, 63,07% do público
que tem dinheiro “esquecido” nos bancos pode
recuperar valores de até R$ 10. Já 24,99% têm a
receber entre R$ 10,01 e R$ 100 e 10,18% podem ter a
devolução de R$ 100,01 a R$ 1.000. Em relação a
valores acima de R$ 1.000,01, o porcentual é de
1,77%.
Já foram recuperados pela população R$ 4,432 bilhões
até junho, o que beneficiou 14,475 milhões de
pessoas físicas e 571,808 mil empresas. Só em junho
foram devolvidos R$ 229 milhões.
O SVR foi lançado pelo BC no início de 2022 para
possibilitar que a população recupere valores que
ficaram “esquecidos” em bancos e demais instituições
financeiras e de pagamento.
Depois de um início tumultuado, devido à alta
procura pelos recursos, a segunda fase do sistema,
prevista inicialmente para maio, foi adiada em meio
à greve dos servidores do BC no ano passado. O
acesso ao SVR foi retomado em março deste ano.
Fonte: Estadão
08/08/2023 -
Caixa tenta esconder uso político de consignado pelo
governo Bolsonaro
Consignado do Auxílio Brasil foi iniciado aos
atropelos, com dúvidas e pendências que
representavam riscos financeiros e jurídicos ao
banco
Em cumprimento a uma determinação da
Controladoria-Geral da União (CGU), a Caixa
Econômica Federal (CEF) enviou um documento com 17
páginas tarjadas para responder a suspeita de uso
político do crédito consignado do Auxílio Brasil
pelo governo Bolsonaro.
De acordo com o UOL, que fez a solicitação das
informações por meio da pela Lei de Acesso à
Informação (LAI), as tarjas só poderiam ser
removidas pela Caixa, mas o portal conseguiu acesso
aos documentos originais, sem as ocultações.
“A atual gestão do banco — que mantém dirigentes que
operaram a distribuição do consignado durante o
processo eleitoral — estava tentando esconder
comunicações sobre riscos e perdas com a linha de
crédito”, revelou a reportagem.
O UOL explicou que documento tarjado foi enviado por
diretores que atuaram no consignado. São altos
executivos da Caixa. Entre eles, Karla Montes
Ferreira, superintendente nacional de Crédito Pessoa
Física. É ela também que assina a maior parte dos
e-mails que foram tarjados.
Os trechos tarjados escondiam que o consignado foi
iniciado aos atropelos, com dúvidas e pendências que
representavam riscos financeiros e jurídicos.
Apesar dos alertas, o crédito consignado proposto
pelo governo só teve adesão da Caixa. Em fevereiro,
após a derrota de Bolsonaro, o banco cortou o
benefício.
Do total de R$ 7,6 bilhões liberados em 2022 pelo
banco, 99% se concentraram entre o primeiro e o
segundo turno.
No documento, por exemplo, a Caixa reclamou que o
Ministério da Cidadania não tinha dado informações
suficientes sobre situações que levariam ao
cancelamento dos benefícios.
Confira um dos trechos sem a tarja:
“A possibilidade de glosa [cancelamento] sem referidos
detalhamentos impõe risco imprevisível às
instituições financeiras e de difícil mensuração em
relação à perda que pode advir do processo, uma vez
que não há segurança, ainda, a partir dos dados
disponibilizados. Solicitamos a exclusão do artigo
até que haja maior aprofundamento das tratativas e
as instituições possam estabelecer procedimentos
operacionais suficientes para evitar a concessão de
crédito para clientes mais propensos ao cancelamento
do benefício”, diz Karla Ferreira, superintendente
da Caixa, em e-mail ao Ministério da Cidadania em 7
de outubro de 2022.
Na mensagem, a Caixa pedia ao ministério “a inclusão
urgente” de informações sobre beneficiários que
tinham pendências com as condicionalidades, para que
o banco pudesse negar o crédito para esse grupo, mas
não obteve retorno.
Fonte: Portal Vermelho
08/08/2023 -
PJe do TST estará indisponível de quinta (10) a
sexta (11)
O Sistema PJe do Tribunal Superior do Trabalho
estará indisponível das 19h de quinta-feira (10) às
23h59 de sexta-feira (11), em razão de mudança para
a versão 2.8.11. A certidão de indisponibilidade
será gerada na página do PJe.
A informação, da Secretaria de Tecnologia da
Informação (Setin) do TST, observa a Resolução
185/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que
prevê a comunicação de indisponibilidade ao público
externo com, pelo menos, cinco dias de antecedência.
Fonte: TST
07/08/2023 -
Ministério do Trabalho suspende temporariamente
processos de registro sindical
O Ministério do Trabalho e Emprego suspendeu
temporariamente, até 4 de outubro, procedimentos de
análise e as publicações relativas a processos de
registro sindical. A decisão assinada pelo ministro
Luiz Marinho consta em portaria publicada nesta
quinta-feira (3) no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com a portaria, seguem funcionando
normalmente os procedimentos e decisões sobre
processos com determinação judicial para
cumprimento, além de processos de fusão e de
incorporação de entidades preexistentes, quando não
implicarem em criação ou extensão da representação
de novas categorias.
Também não serão afetados pela suspensão:
- Validações das atualizações de dados perenes, nas
modalidades de membros dirigentes, localização e
filiação, as quais são geradas pelas entidades já
dotadas de cadastro ativo no Cadastro Nacional de
Entidades Sindicais (CNES); e
- Solicitações de atualização sindical (procedimento
por meio do qual entidade sindical com registro
concedido antes de 18 de abril de 2005 promove o seu
recadastramento junto ao CNES).
Fonte: Valor Econômico
07/08/2023 -
Sindicalismo e setor produtivo apoiam corte na Selic
O Brasil todo apoia a redução pelo Banco Central da
taxa básica de juros. A queda, de 0,5%, anunciada
quarta (2), reduziu a Selic pra 13,25% ao ano,
mexendo no quadro que se mantinha desde agosto
passado. Mas o índice ainda permanece alto, o que
gera críticas, inclusive do presidente Lula e do
sindicalismo.
Devem ocorrer cortes graduais até o final de 2023. A
Agência Sindical ouviu Rodolfo Viana, economista do
Dieese. Ele diz: “Não dá pra garantir quanto vai
cair, mas a tendência é essa”. O que teve maior peso
na decisão do Bacen foi o contexto econômico, que
mostra dólar em queda, mais combustíveis e inflação
sob controle. O atual presidente do BC foi indicado
por Bolsonaro.
Mercado – O trabalhador ganha com a queda na
Selic. O economista explica: quem tem empréstimo a
pagar vai renegociar a dívida com taxa menor; quem
for emprestar encontrará taxa mais vantajosa. As
empresas terão mais estímulo pra investir. “Com
juros muito altos, o empresário prefere colocar o
dinheiro pra render, em vez de investir na
produção”, diz Rodoldo Viana. Juro menor enseja
aumento nas vendas e põe mais do dinheiro no
mercado.
Crédito – O corte de 0,5% repercutiu nos
bancos públicos. O crédito consignado já ficou mais
barato na Caixa, com juros de 1,7% ao mês, e no
Banco do Brasil, 1,77%. Antes, eram de 1,74% e
1,81%, respectivamente.
As Centrais lamentam que os juros demoraram a cair e
que o corte é pequeno ante a necessidade de
crescimento do País. Veja Notas da UGT, Força
Sindical e CUT.
Fiesp – Segundo Igor Rocha, economista-chefe
da Federação das Indústrias, “a repercussão no setor
produtivo será sentida dentro de seis meses”. Ou
seja, o corte devia ter sido feito antes. Para
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, “a queda
não compromete o controle da inflação e também evita
desaquecimento da economia”.
Mais – Site do Dieese, CNI e Fiesp.
Fonte: Agência Sindical
07/08/2023 -
Relator vai incorporar política de valorização
permanente à MP do salário mínimo
Estudos do Dieese apontam que, a cada real
acrescido ao salário mínimo, 18 mil empregos são
criados
O relator da Medida Provisória 1172/23, que estipula
o valor do salário mínimo, deputado Merlong Solano
(PT-PI), afirmou que vai incorporar ao texto da MP
regras para a valorização permanente do piso
salarial nacional. Em audiência pública na comissão
que analisa a proposta, ele ressaltou que os
critérios de reajuste foram enviados ao Congresso
pelo próprio governo. Se aprovada, a política já
passa valer a partir do ano que vem.
Merlong Solano esclareceu que os critérios adotados
são os mesmos utilizados para correção do mínimo
entre 2007 e 2019.
“Pelo que está no projeto de lei de conversão, que é
o mesmo que está no PL que o governo enviou para
esta Casa, o salário mínimo a partir de 1º de
janeiro de 2024 passará, uma vez aprovado e
sancionado, a ser reajustado pela inflação do ano
anterior, apurada até novembro, acrescida do PIB do
segundo ano anterior ao ano do reajuste”, explicou.
De acordo com a supervisora do escritório regional
do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese) em Brasília, Mariel
Angeli Lopes, enquanto esteve em vigor, a política
de valorização proporcionou aumento real de 77% no
valor do salário mínimo. Ainda assim, depois de mais
de quatro anos com correção apenas pelo índice de
inflação, o valor do piso nacional hoje corresponde
a apenas 52% do que valia quando criado, em julho de
1940, conforme Mariel.
Por isso, a representante do Dieese defende que a
política de valorização permanente seja prevista em
lei.
“A gente tem de recuperar esses valores que foram
perdidos nesse último período, após o fim da
política de 2019, ao mesmo tempo que tem de ter essa
política de valorização permanente inscrita na
legislação para que, independente da mudança de
governo, que os trabalhadores sejam contemplados com
valorização dos salários, e que eles recebam os
frutos do crescimento econômico”, afirmou.
Pelos cálculos do órgão, para cobrir todas as
despesas básicas do trabalhador previstas na
Constituição, como moradia, educação, saúde e lazer,
o mínimo deveria corresponder hoje a R$ 6.300,00.
Com a correção concedida em maio por meio da MP em
análise, o valor chegou a R$ 1.350,00.
Ainda segundo Mariel Lopes, mais de 54 milhões de
brasileiros recebem o mínimo, seja como salário
direto ou como benefício social. Além disso, 20
milhões de aposentados do INSS também recebem o piso
nacional.
Crescimento econômico
Estudos do Dieese apontam que, a cada real acrescido
ao salário mínimo, 18 mil empregos são criados. Além
disso, esse real acrescentado corresponderia a quase
R$ 1,3 bilhão a mais no Produto Interno Bruto do
País.
Conforme afirma o presidente da Central dos
Sindicatos Brasileiros, Antônio Neto, isso ocorre
porque os trabalhadores de menor renda aplicam tudo
o que recebem na economia local.
“Quem recebe salário mínimo, que são milhões de
brasileiros, não aplica na bolsa de valores. Eles
fazem o consumo nas comunidades em que vivem, então,
eles fazem girar a economia principal do País. É por
isso a projeção dos dados pelo Dieese, de que 1 real
colocado no salário mínimo dá um desdobramento
fantástico em geração de emprego, na renda do País e
no PIB brasileiro.”
Segundo o presidente da Central dos Sindicatos
Brasileiros, Antônio Neto, se os critérios de
correção propostos – inflação mais crescimento do
PIB – forem aprovados, em 2024 o salário mínimo já
terá aumento real de 2,9%. Ainda assim, ele defende
ser necessário também recompor a perda de 5,4% de
valor, ocorrida nos últimos anos, entre 2019 e 2023.
Fonte: Agência Câmara
07/08/2023 -
Comissões vão debater possibilidade de fim do
saque-aniversário do FGTS
A Comissão de Trabalho e a Comissão de Legislação
Participativa vão realizar, na próxima quarta-feira
(9), audiência pública conjunta para debater os
plano do governo em relação ao saque-aniversário do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Instituído pela Lei 13.932/19, o saque-aniversário
permite ao trabalhador realizar retirada de parte do
saldo de sua conta do FGTS, anualmente, no mês de
seu aniversário. O ministro do Trabalho, Luiz
Marinho, já se manifestou contrariamente a essa
possibilidade por, entre outros motivos, considerar
que o saque compromete a condição do FGTS como fundo
de garantia e de investimento em habitação,
saneamento e infraestrutura.
Marinho foi convidado para participar da audiência,
mas indicou o secretário de Proteção do Trabalhador
do ministério, Carlos Augusto Simões, para
representar a pasta.
A realização da audiência foi solicitada pelos
deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES), da Comissão
de Trabalho, e Leonardo Monteiro (PT-MG), da
Comissão de Legislação Participativa. "Essa
modalidade é uma opção para os tomadores de crédito,
tem caráter voluntário, é segura e apresenta taxas
competitivas entre as existentes no mercado. Propor
sua extinção não é vantajoso nem para o trabalhador
nem para o mercado de crédito", argumentou Vieira de
Melo, que também integra a Subcomissão do FGTS.
Já Leonardo Monteiro avalia que "apesar da boa
intenção dos legisladores, [o saque-aniversário] se
tornou um mau para os trabalhadores, onde muitos
estão transformando o mesmo em um 14º salário, e no
momento de necessidade, terão um saldo menor, além
do fato que se forem demitidos sem justa causa,
terão uma carência de 25 meses para poderem sacar o
Fundo daquela empresa".
A audiência está marcada para as 15h, no plenário 3.
Fonte: Agência Câmara
07/08/2023 -
Senado celebra na quinta 17 anos da Lei Maria da
Penha
O Plenário do Senado vai fará na quinta-feira (10)
sessão especial para celebrar o aniversário de 17
anos da Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006),
principal instrumento jurídico brasileiro de combate
à violência doméstica. A sessão acontece a partir
das 15h.
A proposta foi da senadora Leila Barros (PDT-DF). Em
seu requerimento (RQS 49/2023) ela afirma que a lei
trouxe “avanços inquestionáveis” mas que, apesar
disso, o Brasil ainda é um dos países com mais
registros de violência contra as mulheres.
“É fundamental que sempre realizemos sessões
especiais a cada aniversário da Lei Maria da Penha,
como forma de seguir debatendo a norma, esclarecendo
as mulheres e conscientizando nossa população em
direção a uma sociedade que efetivamente dê
segurança a todos os seus indivíduos”, escreve a
senadora.
A Lei Maria da Penha leva o nome da farmacêutica
Maria da Penha Maia Fernandes, que ficou paraplégica
após tentativa de feminicídio cometida pelo seu
marido. Ele respondeu em liberdade e só foi preso 20
anos depois. O caso estimulou a apresentação de um
projeto de lei sobre o tema, em 2004. O texto virou
lei dois anos depois.
Fonte: Agência Senado
07/08/2023 -
Cesta básica tem queda em 13 capitais em julho
Maiores reduções foram no Recife (-4,58%) e em
Campo Grande (-4,37%)
Em julho, o valor da cesta básica caiu em 13 das 17
capitais brasileiras que participam da Pesquisa
Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada
mensalmente pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As quedas mais importantes no custo da cesta
ocorreram no Recife (-4,58%), em Campo Grande
(-4,37%), em João Pessoa (-3,90%) e em Aracaju
(-3,51%). A única capital a apresentar alta foi
Porto Alegre, com aumento de 0,47%. Já em Salvador
(0,03%), Brasília (0,04%) e Fortaleza (0,05%) foi
observada relativa estabilidade.
Porto Alegre também foi a capital onde o conjunto
dos alimentos básicos apresentou o maior custo, com
média de R$ 777,16. No Norte e no Nordeste, onde a
composição da cesta é diferente, os menores valores
médios foram registrados em Aracaju (R$ 547,22),
João Pessoa (R$ 581,31), no Recife (R$ 592,71) e em
Salvador (R$ 596,04).
Com base no valor da cesta mais cara, que no mês de
julho foi a de Porto Alegre, o Dieese calculou qual
seria o salário mínimo ideal no país para cobrir as
despesas com alimentação, moradia, saúde, educação,
vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ter
sido de R$ R$ 6.528,93 ou 4,95 vezes o valor do
mínimo atual (R$ 1.320).
Fonte: Agência Brasil
07/08/2023 -
CDH aprova regras para evitar revitimização de
mulheres vítimas de violência
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou na
quarta-feira (2) projeto de lei que prevê o uso de
técnicas de depoimento que protejam a intimidade e
integridade física e psíquica de mulheres vítimas da
violência doméstica. Autora do PL 628/2022, a
senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) afirma que
alteração na Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de
2006) evita a revitimização em ações cíveis nas
quais essas mulheres sejam parte. A matéria segue
para análise terminativa na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ).
Fonte: Agência Senado
04/08/2023 -
ANFIP declara apoio à ADI 6309, em defesa da saúde e
da vida
A ANFIP, em conjunto com a Associação Brasileira de
Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (ABRASTT), a
Associação Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET)
e o Instituto Trabalho Digno (ITD), assinou a
Declaração Pública em Defesa da Saúde e da Vida,
enviada nesta terça-feira (26/7) ao Supremo Tribunal
Federal (STF), pela admissibilidade da Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI) 6309.
As entidades nacionais, defensoras dos direitos
humanos e sociais fundamentais, especialmente da
classe trabalhadora, demonstraram preocupação com o
requisito etário criado na Emenda Constitucional (EC)
103/2019, da Reforma da Previdência, e
manifestaram-se em favor da sustentação da eficácia
legal da Aposentadoria por Condição Especial de
Trabalho, “única proteção coletiva previdenciária”,
cujo objetivo é a redução do tempo de exposição
laboral dos segurados que exercem ou exerceram suas
funções em ambientes de risco.
Além de apontar a ausência de discussão técnica por
parte do Executivo Federal e do Congresso Nacional
acerca do assunto, o documento utiliza trechos
oficiais do Instituto Nacional do Seguro Social, no
Manual de Aposentadoria Especial, e da
Advocacia-Geral da União (AGU), no Recurso
Extraordinário 791961, para demonstrar o risco à
saúde, à integridade física e à vida do segurado
sujeito a tais condições, bem como justificar as
características preventiva e compensatória da
aposentadoria especial.
“Pela dignidade humana, só existente onde justiça e
igualdade social prevalecem, que a saúde e a vida
das trabalhadoras e trabalhadores, aqui defendidos,
sejam a prioridade e o valor imanente em suas
decisões”, declararam as entidades. Confira a
íntegra
aqui.
Fonte: Anfip
04/08/2023 -
Queda de 0,5% beneficia trabalhadores
Quarta, o Banco Central cortou a taxa básica de
juros (Selic), de 13,75% pra 13,25% ao ano. A taxa
estava em 13,75% desde agosto passado. O índice
ainda permanece alto, o que gera críticas de vários
setores sociais, inclusive do presidente Lula e
Sindicatos.
Os cortes devem ser graduais, pelo menos até o final
de 2023. “Não dá pra garantir quanto vai cair, mas a
tendência é essa”, aponta Rodolfo Viana, professor e
economista responsável pela Subseção do Dieese no
Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.
Segundo o economista, o que teve maior peso na
decisão do Bacen foi o contexto econômico, com dólar
em queda, combustíveis e inflação sob controle.
Rodolfo aponta que as críticas de Lula seriam
efetivas ele que tivesse indicado o presidente do
BC. Foi Bolsonaro.
Dinheiro – Para o trabalhador, o ganho com a
queda na Selic é real. O economista exemplifica:
quem tem empréstimo a pagar vai renegociar a dívida
com taxa menor; e quem for emprestar encontrará taxa
mais vantajosa.
Outro reflexo é quanto às empresas, que terão mais
estímulo pra investir. “Com os juros tão altos, o
empresário prefere colocar o dinheiro pra render, em
vez de investir na produção”, diz Rodolfo Viana.
Em resumo, a queda na Selic torna mais barato o
custo do dinheiro para trabalhadores e patrões, o
que enseja aumento nas vendas e põe mais dinheiro em
circulação.
Crédito – O corte de 0,5% já repercutiu nos
bancos públicos. Ontem mesmo, dia 2, o crédito
consignado ficou mais barato na Caixa, com juros de
1,7% ao mês, e no Banco do Brasil, com 1,77%. Antes,
eram de 1,74% e 1,81%, respectivamente.
Já as Centrais Sindicais alertam que os juros
demoraram a cair e que o corte é pequeno ante a
necessidade de crescimento do País. Veja Notas da
UGT, Força e CUT.
Mais – Site do Dieese
Fonte: Agência Sindical
04/08/2023 -
Senado vai recorrer da decisão do STF que limitou
piso da enfermagem
Para Pacheco, não é "razoável" revisar lei
aprovada no Parlamento
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
informou que a Advocacia-Geral da Casa vai recorrer
da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que
limitou o pagamento do piso nacional da enfermagem.
O STF condicionou o pagamento do piso, no caso de
enfermeiros celetistas que trabalham em hospitais
privados, a um acordo coletivo firmado entre patrões
e trabalhadores. Pacheco argumentou que “não é
razoável” o Poder Judiciário revisar a lei aprovada
pelo parlamento por unanimidade.
“Foi uma opção de elevar essa categoria, sob ponto
de vista social, profissional, em função de tudo que
nós vivemos no Brasil recente com a pandemia: Certa
ou errada, foi uma opção política desta Casa, de
maneira soberana. Esta opção é fundamental que seja
respeitada”, afirmou Pacheco.
No final do primeiro semestre do Judiciário, o
Supremo votou pela constitucionalidade do piso
nacional da enfermagem, que havia sido suspenso por
limitar no ministro Luís Roberto Barroso a pedido de
entidades patronais. Ao julgar o tema no plenário,
venceu a tese de Barroso de que os trabalhadores do
setor privado devem negociar com o patrão para
receber o piso.
Os sindicatos da categoria reclamaram que a decisão
do STF ainda traz o risco de aumento de jornada de
trabalho ao permitir que ela seja definida em acordo
coletivo. Outra crítica é que a decisão definiu que
o pagamento do piso é proporcional a carga de oito
horas diárias e 44 semanais, resultando em
pagamentos abaixo do piso para as jornadas
inferiores.
O Conselho Federal de Enfermagem (Confen) opinou que
“os ministros ignoraram a Organização Mundial da
Saúde (OMS) e a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), que recomendam a jornada de 30
horas, vinculando a remuneração a uma carga horária
de 44 horas semanais”.
A decisão do STF impede o pagamento integral do piso
para todos os trabalhadores da categoria, argumentou
o presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Saúde, Valdirlei Castagna. “Muitas
leis estaduais ou municipais ou acordos feitos nas
regiões estabeleceram jornadas abaixo de 40 horas.
Quando o STF diz que o parâmetro é 44 horas, reduz
sensivelmente o valor do piso de cada um dos
profissionais. Só para ter uma ideia, um enfermeiro
que ganha R$ 4.750 baixa para R$ 4.300 de piso
fazendo essa proporcionalidade”, explicou.
Piso nacional
O novo piso para enfermeiros é de R$ 4.750, conforme
definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem
recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e
auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$
2.375). Pela lei, o piso vale para trabalhadores dos
setores público e privado.
Fonte: Agência Brasil
04/08/2023 -
Sindicato pode ajuizar ação sobre adicional de
transferência
Sindicatos têm ampla e irrestrita legitimidade para
atuar, como substituto processual, na defesa de
todos e quaisquer direitos subjetivos individuais e
coletivos dos integrantes das categorias por eles
representadas. Isso inclui discussões sobre o
pagamento de adicional de transferência aos
empregados.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho validou a atuação de um
sindicato de bancários como autor em um processo
contra um banco e determinou o retorno dos autos à
primeira instância.
Na ação, o sindicato alegou que o banco não pagava
adicional de transferência de 25% sobre a
remuneração para gerentes gerais e auditores. Eles
nunca ficavam por muito tempo em um mesmo local e
eram transferidos compulsoriamente.
Em sua defesa, a instituição financeira argumentou
que o sindicato não teria legitimidade para atuar no
caso, pois a discussão dizia respeito a um direito
individual de cada empregado. A 7ª Vara do Trabalho
de Florianópolis e o Tribunal Regional do Trabalho
da 12ª Região acolheram tal tese.
No TST, a ministra relatora, Morgana de Almeida
Richa, reconheceu que a discussão se refere a
direitos heterogêneos, pois nem todos os empregados
passaram pelas mesmas circunstâncias fáticas.
Mesmo assim, ela lembrou que a jurisprudência do TST
e também do Supremo Tribunal Federal autoriza os
sindicatos a ajuizar qualquer ação "que vise
resguardar direitos e interesses coletivos ou
individuais da categoria profissional". Com
informações da assessoria de imprensa do TST.
Clique
aqui para ler o acórdão
RR 1831-21.2017.5.12.0037
Fonte: Consultor Jurídico
04/08/2023 -
Bancos públicos reduzem juros logo após decisão do
Copom
Caixa e Banco do Brasil anunciaram, nesta quarta
(2), corte em algumas linhas de crédito para pessoas
física e jurídica. O BC reduziu a Selic para 13,75%
ao ano
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil
comunicaram uma baixa nos juros em algumas linhas de
crédito para pessoa física e jurídica. O anúncio
ocorreu minutos após o Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central reduzir em 0,5 ponto
percentual a taxa Selic.
A Caixa divulgou a redução de 1,74% para a partir de
1,70% ao mês nas taxas de juros do Crédito
Consignado para beneficiários e pensionistas do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Banco
do Brasil, por sua vez, reduziu taxas nas linhas de
crédito consignado e automático, entre outros.
A exemplo da Caixa, o BB reduziu os juros do
consignado do INSS. Nesse caso, taxa caiu de 1,81%
ao mês para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de
1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo.
“A queda da taxa de juros no país está apoiada em
condições positivas, construídas ao longo de todo o
primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam
crédito mais barato para as famílias e para as
empresas – especialmente as MPE [micro e pequenas
empresas] – o que nos permite vislumbrar
perspectivas de ainda maior dinamismo da economia,
com mais crescimento e geração de emprego”, disse a
presidente do Banco do Brasil, Taciana Medeiros.
Rita Serrano, presidente da Caixa, também manifestou
otimismo com o cenário. “A medida contribui com a
organização das finanças dos clientes, em conjunto
com as atuais ações vigentes do banco de negociação
de dívidas, e para o crescimento da economia do
país”.
Em sua decisão, o Copom indicou que a Selic
continuará a cair, amparada pela redução da
inflação. Segundo comunicado do comitê, seus membros
preveem cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. A
redução anunciada hoje foi a primeira após três
anos.
A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic
havia sido em agosto de 2020, quando a taxa caiu de
2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a
Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que
começou em meio à alta dos preços de alimentos, de
energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do
ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por
sete vezes seguidas.
Com agências
Fonte: Portal Vermelho
04/08/2023 -
Comissão aprova projeto que amplia seguro-desemprego
para resgatados do trabalho escravo
Proposta altera a Lei do Seguro-Desemprego e
prevê que o benefício ampliado também poderá ser
pago a resgatados do tráfico de pessoas
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados
aprovou, na quarta-feira (2), proposta que aumenta
de três para seis parcelas, no valor mensal de um
salário mínimo (R$ 1.320 hoje), o seguro-desemprego
destinado a quem for resgatado, em decorrência de
fiscalização, do trabalho em condição análoga à
escravidão.
O texto aprovado foi o substitutivo do relator,
deputado Bohn Gass (PT-RS), para o Projeto de Lei
3168/21, do deputado Carlos Veras (PT-PE). “Trata-se
de importante medida de apoio à pessoa resgatada,
pois lhe garante uma renda mínima para o sustento
próprio e de sua família”, explicou o relator.
A proposta altera a Lei do Seguro-Desemprego e prevê
que o benefício ampliado será pago também ao
resgatado do tráfico de pessoas. O substitutivo
elimina ainda a atual vedação de recebimento do
benefício por uma mesma pessoa, em circunstâncias
similares, nos 12 meses seguintes à última parcela.
Em todos os casos de resgate, conforme o texto, o
trabalhador deverá ser encaminhado para a
qualificação profissional e para eventual
recolocação no mercado de trabalho por meio do
Sistema Nacional do Emprego (Sine).
Pelo substitutivo, as parcelas adicionais do
seguro-desemprego serão oriundas de crédito
adicional no Orçamento da União, à disposição do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A União poderá
ajuizar ação contra os autuados por trabalho análogo
ao de escravo ou tráfico de pessoas, para
ressarcimento desses gastos.
“O ideal é que ninguém seja submetido ao trabalho
análogo ao de escravo ou ao tráfico de pessoas.
Entretanto, na ocorrência desses crimes – o que,
infelizmente, ainda é uma realidade no Brasil –,
cabe-nos garantir a adequada assistência às
vítimas”, afirmou Carlos Veras ao defender as
mudanças na legislação.
O deputado explicou ainda que a proposta decorre de
sugestão do Ministério Público do Trabalho feita em
audiência pública realizada em agosto de 2021 pela
então Comissão de Direitos Humanos e Minorias da
Câmara dos Deputados.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisado pelas comissões de Finanças e Tributação;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
03/08/2023 -
Copom reduz juros básicos da economia para 13,25% ao
ano
Essa é primeira vez que BC diminui Taxa Selic em
três anos
A forte queda da inflação fez o Banco Central (BC)
cortar os juros pela primeira vez em três anos. Por
5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom)
reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em
0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A decisão
surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um
corte de 0,25 ponto.
Fonte: Agência Brasil
03/08/2023 -
Conjuntura favorece ganhos reais, aponta DIEESE
O Boletim “De Olho nas Negociações”, do Dieese, de
julho, traz boas notícias aos trabalhadores. A
publicação mostra evolução nas negociações
salariais, em junho. No mês, 85,9% dos acordos
coletivos alcançaram aumento acima da inflação
medida pelo INPC – Índice Nacional de Preços ao
Consumidor.
Análise feita até 9 de julho aponta que 12,3% das
negociações salariais tiveram reajustes iguais à
inflação. Abaixo do INPC, 1,8% dos acordos. A
inflação ficou em 3,7%, entre junho do ano passado e
maio de 2023.
Explicação – Para Luís Ribeiro, do Dieese, o
saldo das campanhas com ganhos reais se deve à
melhora no quadro geral da economia e à confiança do
mercado, que tem crescido. Ele explica: “Muitas
categorias que agora obtêm ganho real compensam
parte das perdas geradas na fase da pandemia, quando
as negociações tinham dificuldades em repor o INPC”.
Ribeiro vê tendência de ganho real às categorias com
data-base no segundo semestre deste ano. A melhora
no panorama também se explica pelas medidas que o
governo conseguiu aprovar no Congresso, entre quais
o arcabouço fiscal e a reforma tributária.
Padeiros – O segmento da categoria no ABC
conseguiu acordo com 100% do INPC e 2,06% de aumento
real. Segundo Chiquinho Pereira, presidente do
Sindicato de São Paulo e Grande SP, as negociações
prosseguem por meio de acordos coletivos
localizados, “sempre com ganho real e todos eles
acima da inflação”.
Saiba mais – Clique aqui e leia o
Boletim 34. Ou acesse –
www.dieese.org.br
Fonte: Agência Sindical
03/08/2023 -
Lira comemora aprovação do Protocolo “Não é Não”
para reduzir assédio
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), afirmou que a Casa deu mais um passo em
defesa dos direitos das mulheres ao aprovar ontem o
Projeto de Lei 3/23, que cria o chamado Protocolo
“Não é Não”, a fim de prevenir a violência contra a
mulher em casas noturnas, boates e casas de
espetáculos. O texto agora será enviado ao Senado.
Lira lembrou que a Câmara já aprovou, desde 2019, 84
projetos e 216 atos legais que apoiam as mulheres e
mudam para melhor sua realidade econômica, política
e social no País.
“A Câmara dos Deputados deu mais um passo em sua
luta em defesa das mulheres e de seus direitos.
Aprovou ontem o projeto do Protocolo “Não é Não”,
que previne o constrangimento e violência contra
mulheres em ambientes que vendem bebidas
alcoólicas”, afirmou Lira por meio de suas redes
sociais.
Iniciativa espanhola
O protocolo "Não é Não” foi inspirado ao que existe na
cidade de Barcelona (Espanha), conhecido como “No
Callem”, para combater a violência sexual em espaços
privados noturnos. Ele foi aplicado em episódio que
resultou na prisão do jogador de futebol Daniel
Alves, acusado de estuprar uma mulher em uma boate
daquela cidade.
Fonte: Agência Câmara
03/08/2023 -
Incentivo a emprego de mulher com mais de 50 anos
vai à CAS
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta
quarta-feira (2) um projeto do senador Wewerton (PDT-MA)
que cria, no âmbito do Programa Emprega + Mulheres
(Lei 14.457, de 2022), incentivos à empregabilidade
de mulheres acima de 50 anos de idade. O PL
375/2023 segue para análise da Comissão de Assuntos
Sociais (CAS).
A relatora, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), incluiu
uma emenda explicitando que o Emprega + Mulheres,
além de priorizar pessoas sem recursos e vítimas de
violência doméstica e familiar com registro de
ocorrência policial, deve favorecer mulheres com
mais de 50 anos.
— A população brasileira está envelhecendo. Nossa
pirâmide etária está em acentuado processo de
inversão demográfica. O IBGE aponta que, entre 2012
e 2021, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais
passou de 11,3% para 14,7% — disse a senadora.
Fonte: Agência Senado
03/08/2023 -
Insatisfação com vale-refeição atinge 36% dos
trabalhadores
Pesquisa inédita, encomendada pelo iFood, ouviu
cerca de 500 pessoas
Mais de três em cada dez trabalhadores (36% do
total) está insatisfeito com as empresas emissoras
de seus cartões de vale-alimentação (VA) e
vale-refeição (VR) e gostariam de trocá-las. Isso é
o que revelou uma pesquisa inédita realizada pela
LCA, que foi contratada pelo iFood, plataforma de
delivery de refeições.
A pesquisa, realizada em julho do ano passado, ouviu
cerca de 500 pessoas, de todo o país. Também apontou
que 38% dos trabalhadores que recebem o benefício
reclamam que a bandeira atual não é aceita em todos
os estabelecimentos. Além disso, 18% apontam que ela
não oferece serviços de qualidade. Outra reclamação
apontada por 39% dos entrevistados é que a bandeira
atual não oferece serviços inovadores.
“Os dados revelam que os beneficiários do programa,
o trabalhador que recebe vales refeição e
alimentação, quer ter o direito de escolher a
empresa que melhor atende as suas necessidades. A
pesquisa também mostra a insatisfação com a atual
estrutura desse mercado, com número limitado de
estabelecimentos que aceitam o vale-benefício ou, em
algumas regiões, com nenhum restaurante ou
supermercado operando com vale-refeição ou
vale-alimentação”, disse Guilherme Paiva, head de
Políticas Públicas do iFood.
Pela Lei 14.442, sancionada em setembro do ano
passado e que trata sobre o pagamento de
auxílio-alimentação, ficou estabelecido que o
trabalhador poderia trocar a prestadora dos
benefícios (portabilidade) e usar o seu cartão em
qualquer maquininha (interoperabilidade). Isso
deveria começar em maio deste ano, mas a lei ainda
não foi regulamentada pelo governo atual e sua
implementação acabou sendo adiada para maio do ano
que vem.
Para Paiva, a portabilidade e a interoperabilidade
vão transformar o setor, aumentando a rede
credenciada. “A regulamentação da portabilidade e a
interoperabilidade vão beneficiar o trabalhador e
todo o setor de restaurantes. Além de poder escolher
a melhor empresa para receber o seu benefício, a
interoperabilidade das maquininhas para o uso dos
cartões de VR e VA deve derrubar as taxas atualmente
cobradas dos restaurantes pelas grandes empresas que
hoje dominam o setor. A economia no pagamento dessas
taxas tem potencial de chegar a R$ 5,21 bilhões ao
ano para o setor de bares e restaurantes”, disse.
O mercado de benefícios de vale-alimentação e
vale-refeição movimenta aproximadamente R$ 150
bilhões por ano, informou a pesquisa realizada pela
LCA. O mercado impulsionado pelo Programa de
Alimentação do Trabalhador (PAT) beneficia cerca de
23,4 milhões de trabalhadores.
Fonte: Agência Brasil
02/08/2023 -
BC é pressionado a reduzir taxa de juros escorchante
e impeditiva
Parlamentares e empresários dizem que a atual
taxa, a maior do planeta, não se justifica diante
dos indicadores positivos da economia brasileira
Sob forte pressão, o Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central define nesta terça (1º) e
quarta-feira (2) a nova taxa básica de juros que
atualmente está em 13,75%, a maior do planeta e
considerada impeditiva para o crescimento da
economia.
No meio político e empresarial a expectativa é
grande para que o BC comece um ciclo de redução da
taxa, pois os indicadores da economia são favoráveis
como a redução da inflação e crescimento do PIB.
A insistência em manter o atual patamar tem
resultado em severas críticas ao presidente do BC,
Roberto Campos Neto, indicado de Bolsonaro ao cargo
e considerado um sabotador da economia brasileira.
O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados,
Renildo Calheiros (PE), diz que as boas notícias
econômicas justificam a redução da taxa.
“O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
registrou deflação de 0,07 em julho, 11 pontos
percentuais abaixo da taxa registrada em junho. E a
agência de classificação de risco Fitsh subiu a nota
do Brasil, elogiando o ‘desempenho macroeconômico e
fiscal’. Agora o Banco Central precisa baixar a taxa
selic para o crescimento econômico deslanchar de
vez!”, cobrou o parlamentar.
O líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE),
diz que não há argumentos para manter o atual
patamar de juros.
“Análise demonstra que o Brasil tem a maior taxa de
juros do mundo. Ao mesmo tempo que tem a inflação
entre as mais baixas do planeta. O BC está impedindo
o crescimento do país, pois não há justificativa
técnica para juros tão altos”, criticou.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ),
coordenador da Frente Parlamentar Contra os Juros
Abusivos, defendeu uma redução acentuada da taxa de
juros.
“Não dá para reduzir apenas 0,25% ou mesmo 0,5%. Nós
queremos uma redução acelerada dos juros, uma vez
que saímos de uma inflação de mais de 10% ao ano,
para 3,16% nos últimos 12 meses. Nós estamos com
taxa de juros reais acima de 10% no Brasil, o que é
absolutamente inaceitável”, diz o parlamentar.
Empresários
Num encontro recente com empresários do setor da
construção, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
ouviu deles que é essencial a queda dos juros.
“Nós mencionamos ao ministro que a taxa de juros
real do Brasil é a maior do mundo e que nenhuma
empresa, de qualquer setor, tem condições de lidar
com isso”, disse o presidente da Associação
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc),
Luiz França, em entrevista ao Estadão.
Num encontro com líderes varejistas, em São Paulo, o
presidente do BC ouviu da empresária Luiza Trajano
que os juros estão insuportáveis.
“A despesa financeira subiu para 32% para qualquer
um de nós aqui. Ninguém aguenta isso”, disse a
empresária que cobrou que o corte na Selic não seja
apenas de 0,25 ponto percentual, porque “é muito
pouco”.
Fonte: Portal Vermelho
02/08/2023 -
Negociação só no coletivo e com o sindicato
Ao longo de nossa experiência no convívio sindical,
passando por cargos, liderando companheiros,
mergulhando na realidade profissional, concluímos
que não há melhor maneira de negociação entre
patrões e empregados do que um bom acerto firmado na
consulta coletiva.
Está mais do que provado que o trabalhador que ousar
tratar diretamente com o empregador sairá perdendo
sempre. A velha máxima de que “uma andorinha só não
faz, todos verão” é sábia e se adapta totalmente a
causa sindicalista.
A tríade: trabalhador, empresário e sindicato é
soberana em qualquer entendimento. A necessidade
plural das categorias é o exemplo claro de que o
tratamento precisa ser amplificado, ouvindo-se, de
forma democrática, onde aperta o calo de cada um.
Não foi à toa que reverenciamos sempre á máxima
“juntos somos fortes”. E todos só serão contemplados
quando a negociação coletiva for exercida com
responsabilidade e boa vontade de todas as partes e
com assistência sindical.
Um bom acordo é melhor do que qualquer demanda. Isso
a vida nos ensina e nas negociações jamais pode ser
diferente. Por mais que haja a maior boa vontade de
qualquer das partes, se todas não depuserem suas
ideias e necessidades, não haverá justiça.
A história nos ensina. O exemplo mais evidente e
recente está na malfadada Reforma Trabalhista,
exercida de cima para baixo, deixando de lado a voz
do trabalhador para que o governo interesseiro desse
a sua sentença. Estamos há quase uma década sofrendo
com as consequências de atos impensados.
Os sindicatos foram vilipendiados em sua
subsistência e o sistema sindical só não entrou num
caos extremo porque ainda temos lideranças muito bem
postadas e dispostas e sustentar o movimento forte e
soberano.
Hoje ainda temos a conspiração de alguns setores da
nossa própria classe impondo ideias sem consultar
nossas bases. Esse poderá ser o caos definitivo de
nossas representações.
E contra esta mal elaborada proposta, temos
desdobrado todos os nossos esforços para chegar de
um a um aos trabalhadores brasileiros e expor aquilo
que vislumbramos. É a proposta plural, raiz, vinda
do mais humilde dos labores que interessa. É ela que
não discrimina. É ela que fortalece a classe. É ela
que nos faz unidos contra os interesses hostis da
ganância discricionária, que só nos deve mais ainda.
Mãos dadas, braço forte, pensamento coletivo,
soluções plurais, justiça na mesa de negociações e
nada mais. Juntos somos muito mais fortes!
Moacyr Auersvald é presidente da Nova Central e
vice-presidente da Contratuh.
Fonte: NCST
02/08/2023 -
MP do Salário Mínimo terá segunda audiência na
quarta
A comissão mista da Medida Provisória (MP)
1.172/2023, que aumentou o valor do salário mínimo,
vai promover sua segunda audiência pública nesta
quarta-feira (02). O senador Eduardo Gomes (PL-TO) é
presidente do colegiado, o deputado Merlong Solano
(PT-PI), relator e o deputado Samuel Viana (PL-MG),
vice-presidente.
Para o debate estão convidados representantes dos
Ministérios da Fazenda, do Trabalho e Emprego, da
Previdência Social e do Desenvolvimento e
Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS),
além do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea).
A MP elevou o valor do salário mínimo para R$ 1.320
desde o dia 1º de maio. A mudança representa um
aumento de 2,8% com relação ao valor de R$ 1.302 do
início do ano. O texto precisa ser votado até 28 de
agosto para não perder a validade.
A medida suspendeu a tramitação da MP 1.143/2022,
editada em dezembro de 2022, ainda no governo de
Jair Bolsonaro, que fixou o valor do salário mínimo
em R$ 1.302.
Fonte: Agência Senado
02/08/2023 -
Governo estuda liberar saque do FGTS na demissão
para trabalhador que aderir ao saque-aniversário
Luiz Marinho, ministro do Trabalho, diz que
objetivo é adicionar opção extra ao trabalhador que
optar pela modalidade
Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego,
afirmou nesta terça-feira (1º) que o governo federal
pretende enviar um projeto de lei que altera algumas
regras para o saque-aniversário do FGTS (Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço). O objetivo é propor
que trabalhadores que aderirem à modalidade possam
ter direito à retirada do dinheiro também quando
forem demitidos.
A declaração foi dada no “Mutirão de Emprego”, do
Sindicato dos Comerciários de São Paulo, evento de
promoção de empregos, que neste ano oferece 12 mil
vagas.
Marinho explicou que o formato do saque-anivesário
se manteria inalterado, mas com a possibilidade
extra de o trabalhador ter o direito de sacar seu
saldo quando passar por uma demissão, segundo
informou a “Folha de S.Paulo”.
O tema vem sendo discutido no governo Lula e vem
sendo encabeçado por Marinho, declaradamente
contrário ao formato atual da modalidade de saque.
Ele chegou a defender o fim da opção, mas voltou
atrás.
Além dessa possibilidade de saque na demissão, o
Ministério do Trabalho também considera autorizar
saques retroativos, para optantes do
saque-aniversário desde o início da vigência da lei,
em 2019. A preocupação de técnicos da área econômica
é de que essas retiradas retroativas descapitalizem
o fundo, utilizado também para o financiamento
habitacional e saneamento.
Marinho já prometeu mudanças no saque-aniversário
para o 2º semestre de 2023.
Durante o evento desta terça, Marinho também
comentou sobre o patamar de juros e diz esperar o
início de um ciclo de queda da Selic. Membros do
Copom (Comitê de Política Monetária) vão se reunir
nesta terça (1) e quarta (2) para definir o rumo da
taxa básica de juros. A expectativa é de queda de
0,5 ponto percentual (p.p) ou 0,25 (p.p).
O ministro afirmou que é importante que o BC “escute
a realidade” e ressaltou que a necessidade de baixar
o juros é reflexo da condição real do país e não
“clamor do presidente Lula”. Ele entende que a queda
de juros é necessária para melhorar a economia e
impulsionar o mercado de trabalho no segundo
semestre.
O que é o saque-aniversário?
O FGTS é um dos principais direitos garantidos aos
trabalhadores com carteira assinada. Foi criado para
proporcionar estabilidade financeira para quem é
contratado de acordo com a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). O fundo é formado pelos depósitos
dos empregadores e é o recurso mais utilizado pelos
brasileiros que desejam realizar o sonho da casa
própria.
O saque-aniversário do FGTS foi instituído por lei
em 2019 e permite que o trabalhador escolha receber
desembolsos anuais, sempre no mês de seu
aniversário. Em compensação, pela regra atual quando
é demitido, o trabalhador não tem direito a acessar
o saldo integral do fundo e apenas recebe a multa
rescisória.
Fonte: InfoMoney
02/08/2023 -
Indústria do Brasil cresce em junho pelo 2º mês
consecutivo, diz IBGE
Produção industrial do Brasil avançou 0,1% em
junho e em maio o setor registrou aumento da
produção de 0,3%
Reuters - O setor industrial brasileiro surpreendeu
e registrou alta da produção em junho pelo segundo
mês seguido, mas ainda assim terminou o segundo
trimestre sem conseguir recuperar perdas anteriores
em meio às dificuldades apresentadas pelo
encarecimento do crédito.
A produção industrial do Brasil avançou 0,1% em
junho em relação ao mês anterior, resultado que
contrariou a expectativa em pesquisa da Reuters de
recuo de 0,1%.
Em maio, a indústria registrou aumento da produção
de 0,3%, mas os resultados positivos dos dois meses
não revertem a queda de 0,6% vista em abril.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve
avanço de 0,3%, de acordo com os dados divulgados
nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em linha com a
expectativa.
“Ainda que o primeiro semestre de 2023 mostre saldo
positivo de 0,5% quando comparado com o patamar de
dezembro de 2022, o ritmo está muito aquém do que o
setor precisa para recuperar as perdas do passado
recente, afinal, ainda se encontra 1,4% abaixo do
patamar pré-pandemia de fevereiro de 2020”, explicou
André Macedo, analista da pesquisa no IBGE.
Segundo especialistas, a indústria deve continuar
enfrentando problemas à frente, pressionada pelos
juros elevados, endividamento das famílias e pela
estagnação global da atividade manufatureira.
A taxa básica Selic está em 13,75%, nível restritivo
para a economia, mas a expectativa é de que o Banco
Central inicie o afrouxamento monetário ao anunciar
sua decisão de política monetária na quarta-feira,
após dois dias de reuniões.
No mês de junho, somente uma das quatro grandes
categorias econômicas e sete dos 25 ramos
industriais pesquisados mostraram crescimento na
produção.
A maior influência positiva veio das indústrias
extrativas, que avançaram 2,9% em junho depois de
crescerem 1,4% em maio, influenciadas pelo avanço na
extração de petróleo e minérios de ferro.
Outros setores que contribuíram para o resultado
positivo de junho foram confecção de artigos do
vestuário e acessórios (4,9%), de produtos de
borracha e de material plástico (1,2%) e de produtos
de metal (1,2%).
Já os destaques negativos ficaram para a produção de
coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores,
reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e
equipamentos (-4,5%).
Entre as categorias econômicas, os Bens de Consumo
foram os únicos com aumento da produção, de 0,3%,
enquanto os Bens de Capital e os Bens Intermediários
tiveram respectivamente quedas de 1,2% e 0,3%.
Fonte: Brasil247
01/08/2023 -
Nova Central e demais centrais realizam ato contra
os juros altos nesta terça (1º)
A Nova Central e as demais centrais sindicais irão
realizar um Ato Contra Juros Altos nesta terça-feira
(1º), em frente ao Banco Central na Avenida
Paulista, 1804, São Paulo.
Os sindicalistas definiram pressionar o Copom
(Comitê de Políticas Monetárias) do Banco Central a
reduzir a Taxa Básica de juros (Selic), que
atualmente está em 13,75% ao ano.
O presidente da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST), Moacyr Auersvald, acredita no
apoio da mobilização social para conter os juros: “É
preciso que sociedade, a classe trabalhadora mais
prejudicada, esteja junto com a gente nesta luta.
Por isso, vamos às ruas na tentativa de sensibilizar
quanto a urgência da redução da Taxa Selic. O Brasil
não pode parar”.
Agenda: Ato contra os juros altos
Data: 1 de agosto
Horário: 10 horas
Local: em frente ao Banco Central
Endereço: Av. Paulista, 1804 - Cerqueira César, São
Paulo/SP
Fonte: NCST
01/08/2023 -
CPMI, reforma tributária, vetos: a agenda do
Congresso após o recesso
Conforme levantamentos da Agência Câmara e da
Agência Senado, as pautas econômicas devem
sobressair neste segundo semestre
O recesso parlamentar está perto do fim. Nesta
terça-feira (1/8), o Congresso Nacional retoma as
atividades – e a agenda de deputados e senadores
está cheia. Conforme levantamentos da Agência Câmara
e da Agência Senado, as pautas econômicas devem
sobressair neste segundo semestre.
O destaque será a votação do arcabouço fiscal, que
vai substituir o nefasto teto de gastos. Cabe à
Câmara dos Deputados analisar as mudanças feitas
pelo Senado no texto do Regime Fiscal Sustentável (PLP
93/23). A provável aprovação do novo arcabouço será
a terceira pauta econômica de peso já votada pelos
deputados – que já aprovaram, neste ano, a reforma
tributária (PEC 45/19) e o voto de desempate do
governo no Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais – Carf (PL 2384/23). Também será apreciada a
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), bem como a
Lei Orçamentária Anual (LOA), que define o orçamento
da União para 2024.
Já a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que
apura os atos golpistas de 8 de Janeiro (CPMI do
Golpe) entrará em nova fase de investigação. Os
trabalhos serão retomados às 9 horas de terça-feira,
com o depoimento de Saulo Moura da Cunha, que era
diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)
no dia dos ataques. A expectativa da senadora
Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da comissão, é de
“dias absolutamente intensos”.
“No período de recesso, recebemos um volume muito
grande de documentos sigilosos, que vão respaldar
tanto as oitivas quanto a apresentação de
requerimentos para novas quebras de sigilo. Nas
próximas semanas, teremos reconvocações e
acareações, de forma que possamos chegar aos autores
intelectuais e aos financiados do 8 de Janeiro, um
ato terrível contra a democracia brasileira”, disse
Eliziane.
Outro desafio dos congressistas é deliberar sobre 23
vetos, dos quais estão “sobrestando a pauta, o que
impede a deliberação de demais matérias pelos
congressistas”, conforme a Agência Senado. “Vetos
‘trancam’ a pauta após 30 dias do recebimento pelo
Congresso e a não apreciação dentro desse prazo.”
Do total a ser apreciado, o presidente Lula é
responsável por 14 vetos (parciais ou totais),
enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro vetou nove
medidas (duas de 2021 e sete de 2022) que voltaram,
assim, ao Congresso. O pacote de vetos pendentes
inclui propostas importantes para o governo e a
sociedade, como o Minha Casa, Minha Vida (Lei Nº
14.620/2023), a reorganização dos ministérios (Lei
Nº 14.600/2023) e a Lei Geral do Esporte (Lei Nº
14.597/2023).
Fonte: Portal Vermelho
01/08/2023 -
2º semestre no STF terá posse de Zanin e julgamento
do marco temporal
Na primeira sessão após o recesso, ministros
retomam o julgamento sobre o uso da tese de legítima
defesa da honra para justificar a absolvição de
condenados por feminicídio
Depois recesso de julho, o STF (Supremo Tribunal
Federal) retoma nesta terça-feira (1/8) as sessões
de julgamento. O segundo semestre na Corte será
marcado por julgamentos, como a descriminalização do
porte de drogas para uso pessoal, a legalidade do
juiz de garantias e o marco temporal para demarcação
de terras indígenas.
Na primeira sessão, os ministros vão retomar o
julgamento sobre o uso da tese de legítima defesa da
honra para justificar a absolvição de condenados por
feminicídio. Também estão previstas a posse de
Cristiano Zanin, no início de agosto, e a
aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro.
Na quarta-feira (2), a Corte retoma o julgamento que
trata da descriminalização do porte de drogas para
consumo pessoal. A descriminalização começou ser
analisada em 2015, mas o julgamento foi suspenso por
um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
Até o momento, três ministros – Luís Roberto
Barroso, Edson Fachin e Gilmar Mendes – votaram,
todos a favor de algum tipo de descriminalização da
posse de drogas.
O caso trata da posse e do porte de drogas para
consumo pessoal, infração penal de baixa gravidade
que consta no Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei
11.343/2006). As penas previstas são advertência
sobre os efeitos das drogas, serviços comunitários e
medida educativa de comparecimento a programa ou
curso sobre uso de drogas.
Na quinta-feira (3), Cristiano Zanin será e
empossado no cargo de ministro do Supremo. Indicado
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovado
pelo Senado, Zanin tem 47 anos e vai ocupar a
cadeira deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski,
que se aposentou em maio deste ano.
Um dos primeiros julgamentos com participação de
Zanin será o da constitucionalidade do juiz de
garantias. Trata-se de mecanismo no qual o
magistrado responsável pela sentença não é o mesmo
que analisa as cautelares durante o processo
criminal. A retomada do julgamento está prevista
para 9 de agosto.
Ainda neste semestre, o Supremo deve retomar o
julgamento sobre obre o marco temporal para
demarcação de terras indígenas. Em junho, o ministro
André Mendonça pediu vista do processo, que deve ser
devolvido para julgamento no prazo de 90 dias. Na
sessão na qual a análise foi suspensa, a presidente
de Supremo, Rosa Weber, cobrou do ministro a
devolução do processo para julgamento antes de sua
aposentadoria.
Em outubro, a ministra Rosa Weber completará 75 anos
e deverá se aposentar compulsoriamente. Com a
abertura da vaga, o presidente Lula poderá fazer
nova indicação para a Corte, a segunda em seu atual
mandato.
Com informações da Agência Brasil
Fonte: Portal Vermelho
01/08/2023 -
Fim do saque-aniversário do FGTS enfrenta
resistência
Marinho, ministro do Trabalho, reiterou seu
posicionamento contra o mecanismo; PL para acabar
com modalidade deve ser enviado em agosto
A proposta do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de
acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS), já enfrenta resistências
de parlamentares.
No sábado, o ministro afirmou ao Estadão que o
mecanismo é uma “sacanagem” com o trabalhador e que
deverá enviar ao Congresso em agosto um projeto de
lei, em fase final de avaliação, para acabar com a
iniciativa.
Após a declaração, o senador Ciro Nogueira (PP-PI)
criticou o projeto do governo nas redes sociais.
O ex-ministro da Casa Civil do governo de Jair
Bolsonaro, que instituiu o saque-aniversário,
escreveu em seu Twitter que “acabar com o direito do
saque-aniversário do FGTS é impedir o trabalhador,
que ganhou aquele dinheiro com muito suor, de
decidir como e quando gastá-lo”.
Ciro disse que irá defender que a legenda impeça
“mais esse absurdo” e indicou que deve orientar o
partido a firmar posição contrária à proposta.
O que é o saque-aniversário?
O saque-aniversário do FGTS foi instituído por lei em
2019 e permite que o trabalhador escolha receber
desembolsos anuais, sempre no mês de seu
aniversário. Em compensação, quando é demitido, o
trabalhador não tem direito a acessar o saldo
integral do fundo e apenas recebe a multa
rescisória.
Considerando a resistência que pode enfrentar no
Congresso, há no governo uma ala que considera
manter o saque-aniversário, mas mudando as suas
regras.
O trabalhador poderia retirar recursos em seu
aniversário e, mesmo assim, continuaria tendo acesso
ao restante do que teria direito em caso de
demissão.
O Ministério do Trabalho também considera autorizar
saques retroativos, para optantes do
saque-aniversário desde o início da vigência da lei,
em 2019.
A preocupação de técnicos da área econômica é de que
essas retiradas retroativas descapitalizem o fundo,
utilizado também para o financiamento habitacional e
saneamento.
Fonte: Estadão
01/08/2023 -
Distribuição de lucro do FGTS pela Caixa é
concluída; saiba como consultar valores recebidos
Foram beneficiados 132 milhões de trabalhadores
com crédito proporcional ao saldo existente na data
A Caixa informou, neste domingo (30), ter concluído
a distribuição do lucro do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS) de 2022.
Segundo o banco, foram depositados, no total, R$
12,7 bilhões, em 217,7 milhões de contas de FGTS que
tinham saldo em 31 de dezembro de 2022. Foram
beneficiados 132 milhões de trabalhadores com
crédito proporcional ao saldo existente na data.
A Caixa começou na última quinta-feira (27) o
pagamento da distribuição do lucro do FGTS aos
trabalhadores. O banco tinha até 31 de agosto para
fazer os depósitos, mas informou que os valores
seriam depositados até o final de julho.
O valor de R$ 12,7 bilhões correspondia a 99% do
lucro do fundo em 2022. O resultado, segundo o
banco, se deve ao retorno das aplicações e
investimentos em habitação, saneamento,
infraestrutura e saúde.
“Com a distribuição dos resultados, a rentabilidade
do FGTS em 2022 alcançou 7,09%, ficando acima,
portanto, da inflação registrada no mesmo período,
que foi de 5,79%”, afirmou a Caixa, em nota.
Para conhecer a parcela do lucro depositada, o
trabalhador deveria multiplicar o saldo de cada
conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado
por 0,02461511. Na prática, a cada R$ 1 mil de
saldo, o cotista recebeu R$ 24,61.
Os saques dos valores poderão ser feitos pelos
trabalhadores nas situações previstas em lei, como
nos casos de demissão sem justa causa, aquisição de
moradia própria e doenças graves.
Como consultar o extrato?
Os trabalhadores podem consultar os valores creditados
pela Caixa por meio do aplicativo FGTS, disponível
gratuitamente para download nas lojas digitais das
plataformas Android e IOS.
Além de poder verificar os depósitos e os saques
realizados, o trabalhador ainda pode indicar pelo
aplicativo uma conta bancária para receber os
recursos que tiver direito.
Fonte: InfoMoney
01/08/2023 -
Mulheres negras recebem 48% do que ganham homens
brancos
Pesquisa é do Instituto Brasileiro de Economia da
FGV
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) aponta que, no
primeiro trimestre de 2023, a remuneração média das
mulheres negras era de R$ 1.948, o que equivale a
48% do que homens brancos ganham na média, 62% do
que as mulheres brancas recebem e 80% do que os
homens negros ganham.
Cálculos feitos pela pesquisadora Janaína Feijó
mostram que 50% da distância entre a remuneração de
mulheres negras e a de homens brancos está
relacionada a características do trabalho referentes
ao tipo de atividade e função que elas exercem.
“Então, é importante perseverar em melhorias no
campo da educação”, afirmou, em nota.
Essa desigualdade permanece apesar do aumento do
contingente de mulheres negras na população em idade
ativa e da ampliação da escolaridade. Segundo o
levantamento, entre o primeiro trimestre de 2012 e o
de 2023, a população em idade para trabalhar cresceu
13,4% no Brasil; entre mulheres negras, essa
expansão foi de 24,5%, próximo do registrado para
homens negros (22,3%), e muito acima do percentual
entre homens brancos (2,8%) e mulheres brancas
(1,9%).
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
01/08/2023 -
FGV: Brasil tem menor nível de incerteza econômica
desde 2017
Queda da inflação influencia cenário
O nível de incerteza da economia do país é o menor
desde novembro de 2017. É o que aponta o Indicador
de Incerteza da Economia (IIE-Br), divulgado nesta
segunda-feira (31), no Rio de Janeiro, pelo
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio
Vargas (FGV Ibre).
O IIE-Br caiu 4,12 pontos em julho, atingindo 103,5
pontos. Em novembro de 2017, o índice estava em
103,21. Nos últimos quatro meses, o indicador
acumula recuo de 13,2 pontos.
Esse indicador é uma média ponderada de dois
componentes: o IIE-Br Mídia, baseado na frequência
de notícias com menção à incerteza nos principais
jornais do país; e o IIE-Br Expectativa, obtido a
partir de previsões do mercado financeiro para a
taxa de câmbio, juros e inflação.
Expectativas
“Enquanto nos três meses anteriores a queda do IIE-Br
havia sido determinada exclusivamente pelo
componente de mídia, em julho o resultado é
influenciado também pelo componente de expectativas.
Com a desaceleração da inflação ficando mais clara,
observa-se redução da heterogeneidade nas previsões
de 12 meses tanto para o IPCA [considerado a
inflação oficial do país] quanto para a [taxa]
Selic”, explica Anna Carolina Gouveia, economista do
FGV IBRE.
Em julho, o componente de Mídia caiu 2,6 pontos,
menor nível desde fevereiro de 2015. Já o componente
de Expectativas recuou 8,2 pontos.
Para a pesquisadora, a queda do IIE-Br nos últimos
meses tem relação com a melhoria das perspectivas
para o cenário macroeconômico do país, com redução
também das incertezas fiscais e políticas.
“A continuidade desse quadro dependerá tanto da
recuperação da atividade econômica quanto da
manutenção de uma relação colaborativa e sinérgica
entre as esferas do governo”, conclui.
Boletim Focus
O termômetro usado pelo IIE-Br para medir a
expectativa do mercado é o Boletim Focus, divulgado
semanalmente pelo Banco Central. A edição desta
segunda-feira traz expectativa de queda da inflação
e da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia.
Fonte: Agência Brasil
|