Blog - Notícias Anteriores - Setembro 2022
30/09/2022 -
Nota das Centrais - O momento exige: vencer no 1º
Turno
30/09/2022 -
Agosto gera 278.639 vagas de empregos formais
segundo o Caged
30/09/2022 -
Prognóstico do DIAP projeta nova Câmara dos
Deputados
30/09/2022 -
Datafolha: Lula,
48%; Bolsonaro, 34%; Lula pode vencer a disputa no
primeiro turno
30/09/2022 -
Lei que afasta licença remunerada em mandato
sindical é questionada
30/09/2022 -
Bolsonaro ataca Moraes, diz que ministro 'ajuda
Lula' e ameaça tumultuar eleições com ajuda das
Forças Armadas
29/09/2022 -
Bolsonaro esvazia orçamento de programas
alimentares; cortes chegam a 97%
29/09/2022 -
Em reunião com Moraes, centrais sindicais pedem
segurança e propõem suspensão de clubes de tiro
29/09/2022 -
Pesquisa Genial/Quaest aponta vitória de Lula no 1º
turno, com 50,5% dos votos válidos
29/09/2022 -
Reeleição seria tendência de endurecimento penal
29/09/2022 -
Rachadinha no gabinete de Bolsonaro é inferno astral
no final de campanha
29/09/2022 -
O emprego precário cresce no Brasil
28/09/2022 -
Atlas confirma Ipec e aponta possibilidade de
vitória de Lula no primeiro turno
28/09/2022 -
Ipec: Maioria dos eleitores de Ciro e Tebet diz que
pode mudar de voto
27/09/2022 -
Saiba quais são as 11 pesquisas nacionais previstas
para última semana antes do 1º turno
27/09/2022 -
Ciro Gomes diz que seguirá com candidatura até o fim
do pleito
27/09/2022 -
Bolsonaro decreta sigilo até sobre informações de
visitas a Michelle
27/09/2022 -
Mortes no trabalho denunciam insegurança
27/09/2022 -
Brasil tem maior número e proporção de candidatas em
2 décadas
27/09/2022 -
Pesquisa FSB/BTG: Lula cresce mais um ponto e vai a
45% de preferência do eleitorado
26/09/2022 -
Moraes receberá centrais sindicais para debater
segurança de servidores nas eleições
26/09/2022 -
FST orienta por voto trabalhista
26/09/2022 -
Pacheco adia votação de custeio pra enfermagem
26/09/2022 -
Lula na Portela:
sem teto de gastos, sem sigilo, sem privatização da
Petrobras e com outra lei trabalhista
26/09/2022 -
Gilmar Mendes:
"Pesquisas indicam Bolsonaro com dificuldades, então
discussão sobre urnas vem a calhar"
26/09/2022 -
Ipespe: Lula está perto de vencer no primeiro turno
e Bolsonaro fica estagnado
26/09/2022 -
TST aprova sustentação oral em agravo de decisão
monocrática
23/09/2022 -
Datafolha a 10
dias da eleição mostra que Lula pode vencer no 1º
turno
23/09/2022 -
Entra em vigor lei com regras para facilitar a
contratação de mulheres
23/09/2022 -
FHC pede voto contra Jair Bolsonaro sem citar o nome
de Lula
23/09/2022 -
"Vamos recriar o Ministério da Previdência Social",
diz Lula
23/09/2022 -
Publicada lei que derruba rol taxativo para
cobertura de planos de saúde
23/09/2022 -
Desemprego no Brasil é o quinto maior em ranking de
40 países
23/09/2022 -
Lula cresce cinco pontos no DF, tradicional reduto
bolsonarista, diz Ipec
22/09/2022 -
Mesmo com INPC menor, metade dos acordos salariais
perde da inflação em agosto
22/09/2022 -
Quaest: Lula sobe dois pontos e tem 49% dos votos
válidos
22/09/2022 -
Ruralista que defendeu demitir ‘sem dó’ empregados
pró-Lula grava retratação pública
22/09/2022 -
Guedes afirma ser 'mentira' que 33 milhões de
pessoas passam fome no Brasil
22/09/2022 -
TST vai instalar totens interativos em cidades do
interior do país
22/09/2022 -
Rejeição a Bolsonaro não para de crescer desde o 7
de Setembro
21/09/2022 -
New York Times: Bolsonaro usou ONU para 'fazer
campanha eleitoral do cargo que pode perder'
21/09/2022 -
“Vergonha brasileira”: projeção no prédio da ONU
recepciona Bolsonaro em NY
21/09/2022 -
Ipec: Reprovação do governo Bolsonaro aumenta ainda
mais e reeleição derrete
21/09/2022 -
Lula reúne ex-presidenciáveis em frente ampla pela
democracia
21/09/2022 -
STF vai discutir participação de empresas do mesmo
grupo em execução trabalhista
21/09/2022 -
Senado pode votar projeto para piso da enfermagem
antes das eleições
20/09/2022 -
Lula tira votos da terceira via e cresce três
pontos, diz pesquisa FSB/BTG
20/09/2022 -
Dívida brasileira cresce sob o governo Bolsonaro
20/09/2022 -
Ex-ministro Magri vai de Lula
20/09/2022 -
Comissão debate assédio moral no trabalho
20/09/2022 -
PT irá ao TSE contra viagem eleitoreira de Bolsonaro
a Londres, diz senador
19/09/2022 -
Avançam os esforços contra o Assédio Eleitoral
19/09/2022 -
Hora de unir forças, diz Nova Central
19/09/2022 -
NCST repudia decisão do STF sobre suspensão do piso
salarial da enfermagem
19/09/2022 -
Cresce a
vantagem de Lula para Bolsonaro, diz nova pesquisa
19/09/2022 -
Centrão já
prepara rompimento com bolsonarismo, diz jornal
19/09/2022 -
Auxílio-alimentação mantém natureza salarial após
reforma trabalhista
16/09/2022 -
Datafolha: Lula
tem 48% dos votos válidos e continua com chances de
vencer em primeiro turno
16/09/2022 -
Pesquisadores preveem alta reeleição e redução de
partidos na Câmara dos Deputados
16/09/2022 -
PoderData: 28% dos eleitores de Ciro não estão
seguros de que votarão nele
16/09/2022 -
Maioria do STF decide manter suspensão do piso da
enfermagem
16/09/2022 -
Espinhos nas flores – Por Vargas Netto
16/09/2022 -
Setor calçadista ultrapassa marca de 300 mil
empregos no Brasil
15/09/2022 -
Centrais advertem sobre coação eleitoral
15/09/2022 -
“Reunir o campo progressista para vencer no 1º
turno”, defendem centrais
15/09/2022 -
Sob Bolsonaro, renda do funcionalismo cai 8,5%, mais
do que setor privado
15/09/2022 -
Novas pesquisas confirmam: 7 de Setembro não
beneficiou Bolsonaro
15/09/2022 -
TSE confirma liminares e proíbe Bolsonaro de usar
imagens do 7 de Setembro na campanha
14/09/2022 -
Clima de derrota toma conta da campanha de
Bolsonaro: "bateu o desespero"
14/09/2022 -
Bolsonaro diz que, se for derrotado, passará a
“faixa” e vai se “recolher”
14/09/2022 -
Votação pela suspensão do Piso da Enfermagem está em
5 a 3 no STF
14/09/2022 -
FGTS completa 56 anos com patrimônio líquido de R$
118,3 bilhões
14/09/2022 -
Sancionada lei que institui 'Agosto Lilás' como mês
nacional de proteção à mulher
13/09/2022 -
Lula venceria Bolsonaro no 2º turno por 51% a 38%,
aponta pesquisa
13/09/2022 -
Centrais sindicais prestam apoio ao Sindicato dos
Motoristas de São Paulo
13/09/2022 -
Marina oficializa apoio a Lula e fala em "reencontro
político e programático"
13/09/2022 -
Desenvolvimento e mercado de trabalho. Por Nivaldo
Santana
13/09/2022 -
Bolsonaro tem PEC pronta para aumentar para 15
ministros do STF caso seja reeleito
13/09/2022 -
OIT estima que 50 milhões de pessoas são vítimas do
trabalho escravo no mundo
12/09/2022 -
NCST participa de reunião do FST com Aldo Rebelo
12/09/2022 -
IBGE: INPC cai 0,31% em agosto, seguido de queda no
mês anterior
12/09/2022 -
Pesquisa
Datafolha para presidente: Lula tem 45%; e
Bolsonaro, 34%
12/09/2022 -
Depósitos
futuros no FGTS poderão ser usados para comprar casa
popular
12/09/2022 -
Orçamento secreto pode ganhar mais R$ 5,6 bi após
decreto de Bolsonaro
12/09/2022 -
Produção industrial sobe 0,6% na passagem de junho
para julho
12/09/2022 -
Inflação oficial cai 0,36% em agosto, diz IBGE
09/09/2022 -
PDT pede inelegibilidade de Bolsonaro ao TSE por
abuso de poder político e econômico em atos do 7 de
Setembro
09/09/2022 -
Bolsonaro não atrai votos com o Sete de Setembro,
dizem especialistas
09/09/2022 -
Lula propõe novos ministérios para reverter medidas
de Temer e Bolsonaro
09/09/2022 -
Más
notícias – Por Vargas Netto
09/09/2022 -
Mais
famílias estão endividadas
08/09/2022 -
Bolsonaro usa 7
de Setembro para fazer campanha e atacar pesquisas:
“mentirosa Datafolha”
08/09/2022 -
CLT, 80 anos, e o embate: rever a legislação
trabalhista ou legalizar o trabalho precário
08/09/2022 -
Barroso pode rever liminar do piso da enfermagem
08/09/2022 -
Centro de
Memória Sindical publica linha do tempo das lutas
operárias
08/09/2022 -
Pesquisa mostra que desemprego é o que mais aflige
boa parte da população
08/09/2022 -
Ministra determina que Eduardo Bolsonaro remova
publicações sobre Lula
08/09/2022 -
Valor da cesta
básica cai em agosto em 16 capitais, diz Dieese
08/09/2022 -
Proporção de famílias endividadas sobe para 79% em
agosto, diz CNC
06/09/2022 -
Nova lei regulamenta teletrabalho e altera regras do
auxílio-alimentação
06/09/2022 -
Sancionada lei que simplifica concessão de
benefícios do INSS
06/09/2022 -
O desafio de fortalecer a Negociação Coletiva
06/09/2022 -
Centrais apoiam Piso da Enfermagem
06/09/2022 -
Senado pode votar mudanças no trabalho intermitente
06/09/2022 -
Pesquisa telefônica BTG/FSB: Lula tem 42% e Bolsonaro
34%
05/09/2022 -
Centrais entregam respiradores em São Paulo
05/09/2022 -
Nota das centrais sindicais - O Governo Pinóquio
05/09/2022 -
Com queda na linha branca e em automóveis, produção
industrial cai em 2022 e segue abaixo do nível
pré-pandemia
05/09/2022 -
Sindicatos em Campanhas – Por Vargas Netto
05/09/2022 -
Fortalecer os sindicatos e valorizar o trabalho
05/09/2022 -
Ipespe: Lula
sobe para 44%; Bolsonaro, Ciro e Tebet se mantêm
estáveis
05/09/2022 -
Fachada do TST recebe o lema "Tribunal da Justiça
Social"
05/09/2022 -
Projeto garante seguro-desemprego a trabalhadores no
limbo previdenciário
02/09/2022 -
Bolsonaro prevê Auxílio Brasil de R$ 405 e salário
mínimo sem aumento real em 2023
02/09/2022 -
Sindicalismo lembra que veto de Lula barrou
Pejotização
02/09/2022 -
Governo turbina
PIB para ganhar votos, mas crescimento é artificial
02/09/2022 -
Flexibilização da jornada de trabalho para mães e
pais de crianças pequenas vai a sanção
01/09/2022 -
Trabalho sem carteira cresce duas vezes mais que o
formal e bate recorde. Desemprego recua. Renda
também cai
01/09/2022 -
Carestia e fome impedem avanço de Bolsonaro em
pesquisa, diz Quaest
01/09/2022 -
PoderData: Lula continua com 44%, Bolsonaro oscila 1
ponto para baixo e chega a 36%
01/09/2022 -
Câmara aprova MP que cria programa de estímulo ao
emprego de mulheres
01/09/2022 -
Fenaban propõem 75% da inflação
01/09/2022 -
Aumentam as candidaturas de religiosos no País
30/09/2022 -
Nota das Centrais - O momento exige: vencer no 1º
Turno
Domingo, dia 2 de outubro de 2022, o povo
brasileiro decidirá o futuro do país.
O poder do voto, conquista histórica da sociedade, é
a base da democracia. Mais do que um direito,
trata-se de um compromisso e um exercício de
cidadania. Unidos em defesa das nossas instituições,
nós, representando Centrais Sindicais, confirmamos a
qualidade e a segurança do processo eleitoral, a
confiabilidade das urnas eletrônicas e a capacidade
que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem para
conduzir as eleições com lisura e transparência.
Nossa tarefa é mudar radicalmente essa situação de
destruição do país com a fome, miséria, carestia,
desemprego, precarização, violência, morte,
destruição ambiental, ataques à democracia. A lista
de mazelas segue longa.
Por isso, é fundamental comparecer às urnas votando
nos candidatos que o movimento sindical lançou e os
comprometidos com os interesses da classe
trabalhadora. São companheiras e companheiros de
luta, que durante anos estiveram defendendo o mundo
do trabalho.
Vote em quem sempre esteve ao lado dos trabalhadores
para os cargos de deputado estadual, deputado
federal, senador, governador e para presidente da
república. Precisamos de um time que ajude a mudar o
Brasil.
Nossa tarefa fundamental é decidir no primeiro turno
o rumo que o Brasil irá tomar. Vamos de Lula /
Alckmin para colocar o Brasil no rumo do
desenvolvimento econômico com justiça social,
geração empregos decentes, valorização salarial e
sustentabilidade ambiental. Vamos vencer com Lula e
Alckmin para mudar o Brasil.
São Paulo, 28 de setembro de 2022
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST (Nova
Central Sindical de Trabalhadores)
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Fonte: NCST
30/09/2022 -
Agosto gera 278.639 vagas de empregos formais
segundo o Caged
O mês de agosto teve saldo positivo na geração de
empregos, foram 278.639 empregos formais, resultado
de 2,052 milhões de admissões e 1,773 milhão de
desligamentos.
O resultado foi divulgado pelo Caged (Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados), divulgado nesta
quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e
Previdência.
Esse novo resultado, o estoque de empregos formais
no país atingiu 42,5 milhões, já é o maior resultado
para agosto da série iniciada em 2010.
O saldo de vagas formais criadas acumulada nos oito
meses deste ano é positivo com 1,853 milhão de
empregos. O número é mais baixo em relação ao mesmo
período de 2021, que foi de 2,174 milhões de postos
de trabalho.
Todos os setores registraram saldo positivo no mês
passado. Serviços foi o que mais gerou vagas com
141.113 postos. Os demais ficaram assim: 52.760
empregos formais na indústria, 41.886 no comércio,
35.156 no setor de construção e 7.724 na
agropecuária.
Fonte: Redação Mundo Sindical
30/09/2022 -
Prognóstico do DIAP projeta nova Câmara dos
Deputados
Em parceria com a consultoria política Contatos, o
DIAP elaborou o prognóstico sobre as eleições para
deputados federais. Para efeito do trabalho, o
prognóstico sobre os partidos e candidatos mais
competitivos levou-se em consideração 6 variáveis,
quais sejam:
1) pesquisas de intenções de votos; 2) histórico
eleitoral dos partidos e dos candidatos; 3)
coligações majoritárias em cada Estado; 4) projeções
dos próprios partidos (lideranças e diretórios); 5)
estrutura da campanha dos candidatos, inclusive
recursos financeiros e acesso ao horário eleitoral
gratuito; e 6) estratégias partidárias.
Sobre as projeções em questão, o DIAP alerta e
esclarece, “que estudos com estas características,
destinados a identificar os candidatos mais
competitivos, estão sujeitos a imprecisões e
surpresas, razão pela qual o fato de um nome constar
desta lista não significa que o candidato será
eleito nem que a ausência de algum candidato
significa derrota.”
“O motivo de eventuais imprecisões decorre, de um
lado, do cálculo do quociente eleitoral, e, de
outro, da existência de muitos partidos e de
federações na disputa, o que dificulta a precisão do
nome do partido e do nome que pode ocupar as vagas
em disputa na eleição proporcional.”
Por fim, esta projeção vai permitir que partidos e
candidatos, ao final do pleito proporcional, que se
encerra no próximo domingo (2), possam cotejar este
prognóstico com o resultado substantivo das urnas
que vai trazer, segundo o levantamento apresentado,
a “futura Câmara dos Deputados - Legislatura
2023-2027”.
ACESSE A INTEGRA DAS PROJEÇÕES
Fonte: Diap
30/09/2022 -
Datafolha: Lula, 48%; Bolsonaro, 34%; Lula pode
vencer a disputa no primeiro turno
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (29)
mostra a corrida presidencial. Veja o resultados
- Lula (PT): 48%
- Bolsonaro (PL): 34%
- Ciro (PDT): 6%
- Tebet (MDB): 5%
Votos válidos
- Lula (PT): 50% (50% no levantamento anterior, em 22
de setembro)
- Bolsonaro (PL): 36% (36% na pesquisa anterior)
- Ciro (PDT): 6%
- Tebet (MDB): 5%
Rejeição
52% dizem não votar em Bolsonaro de jeito nenhum; Lula
é rejeitado por 39%
85% dizem já estar totalmente decididos sobre voto a
presidente
Fonte: Rádio Peão Brasil
30/09/2022 -
Pesquisa Exame/Ideia: Lula tem 49% dos votos válidos
e 63% querem eleição decidida no 1º turno
O candidato da coligação Brasil da Esperança
estaria a 1 ponto de vencer em primeiro turno. Lula
subiu 12 pontos percentuais no Sudeste.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria
49% dos votos válidos se a eleição fosse nesta
quinta-feira (29). Estaria, desse modo, a 1 ponto
percentual de vencer no primeiro turno, de acordo
com pesquisa Exame/Ideia divulgada hoje. Jair
Bolsonaro (PL) teria 38%. O conceito de voto válido
considera apenas os votos destinados aos candidatos,
enquanto brancos e nulos são descartados. Pela
legislação, se obtiver 50% dos votos válidos mais
um, o candidato é vitorioso.
A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos
percentuais para mais ou para menos. Portanto, Lula
teria entre 46% e 52%. Já Bolsonaro, entre 35% e
41%. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%
– oscilando entre 4% e 10% –, Simone Tebet (MDB),
com 5% – entre 2% e 8%. Os demais candidatos,
juntos, somam 1%.
O candidato da coligação Brasil da Esperança cresceu
três pontos percentuais desde a última pesquisa na
simulação de primeiro turno. Considerando a série
histórica da pesquisa Exame/Ideia, é o maior número
de intenções de voto de primeiro turno para o
petista. A distância entre Lula e Bolsonaro, que era
de 8 pontos há um mês, agora é 10.
Lula cresceu entre eleitores do Sudeste
A pesquisa Exame/Ideia mostra que Lula cresceu 12
pontos percentuais entre os eleitores do Sudeste, de
34% para 46%, enquanto Bolsonaro caiu de 46% para
43%. O cenário é considerado de empate técnico.
“O aumento de Lula no Sudeste se deve, sobretudo, ao
crescimento das intenções de voto dele em São Paulo
e em Minas Gerais, maiores colégios eleitorais do
país. É no Sudeste onde está, proporcionalmente, a
maior parte dos indecisos, de mulheres e da classe
C”, disse o coordenador da pesquisa, Maurício Moura.
Entre os entrevistados, a maioria (63%) prefere que
a eleição presidencial termine no primeiro turno,
17% dizem que gostariam de uma segunda etapa da
eleição e 20% não concordam nem discordam. Mas em
caso de segundo turno Lula lidera em todas as
simulações, com mais de 50% das intenções de voto.
A má avaliação do governo Bolsonaro coincide com o
desempenho inferior do candidato à reeleição. Entre
os entrevistados, 46% avaliam o governo como ruim ou
péssimo, 35% consideram ótimo ou bom, e 18%,
regular. Desde que a pesquisa começou a ser feita, a
desaprovação já foi pior, chegando a 57%, em julho
de 2021. Mas continua a mais alta entre os
presidentes que tentaram a reeleição.
A pesquisa ouviu por telefone 1.500 pessoas entre
sexta-feira e ontem (23 a 28). As ligações foram
feitas tanto para telefones fixos residenciais como
para celulares. O nível de confiança é de 95%.
Fonte: Rede Brasil Atual
30/09/2022 -
Lei que afasta licença remunerada em mandato
sindical é questionada
A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais
Civis (Cobrapol) questiona, no Supremo Tribunal
Federal, a validade de uma lei do Estado de Goiás
que retirou o direito dos servidores estaduais de
receber licença remunerada para exercício de mandato
em central sindical. O ministro Gilmar Mendes é o
relator da ADI 7.242.
Na ação, a Cobrapol sustenta que a supressão do
direito à licença remunerada nessas hipóteses
fragiliza o exercício e a autonomia sindical. Ao
colocar os servidores em condição de vulnerabilidade
financeira, a medida inviabiliza o desempenho da
atividade classista.
De acordo com a entidade de classe, a Constituição
Federal veda a interferência do poder público na
organização sindical e preserva a autonomia dos
sindicatos, além de garantir ao servidor público
civil a livre associação sindical.
A confederação argumenta que essas previsões
constitucionais são necessárias para proteger
representantes sindicais das investidas do Estado e
visam amparar financeiramente o servidor público
para que exerça livremente o desempenho sindical.
A Cobrapol ressalta a importância da associação
classista, ao afirmar que é por meio da atuação de
instituições sindicais que se obtém, na maior parte
das vezes, avanços na proteção de direitos aos
integrantes das categorias. Com informações da
assessoria de imprensa do STF.
ADI 7.242
Fonte: Consultor Jurídico
30/09/2022 -
Bolsonaro ataca Moraes, diz que ministro 'ajuda
Lula' e ameaça tumultuar eleições com ajuda das
Forças Armadas
"Qualquer seção eleitoral em que for proibida a
entrada com camisa verde-amarela, não vai ter
eleição naquela seção", declarou
Jair Bolsonaro (PL) fez novos ataques ao presidente
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de
Moraes, durante transmissão ao vivo pelas redes
sociais nesta quarta-feira (28). Ele acusou o
ministro de agir para prejudicá-lo, ao passo que
estaria 'ajudando' o ex-presidente Lula (PT), líder
em todas as pesquisas de intenções de voto.
“Tudo o que Alexandre de Moraes faz, e não é de
hoje, é para me prejudicar e ajudar Lula”, disse,
levantando em seguida novas suspeitas - infundadas -
sobre o sistema eleitoral: "espero que nada de
anormal aconteça".
Bolsonaro ainda ameaçou tumultuar seções eleitorais
com ajuda das Forças Armadas. "É interferência
demais. Ele está com medo de quê? Estão preocupados
em ter um mar de verde e amarelo votando? É isso,
TSE? Essas medidas são para proibir isso aí? Eu
estou convidando a todos, voluntariamente, a votar
com a camisa verde-amarela. O que as Forças Armadas
puderem garantir para vocês votarem de verde e
amarelo, vai ser garantido. Eu vou determinar às
Forças Armadas, que vão participar da segurança:
qualquer seção eleitoral em que for proibida a
entrada com a camisa verde-amarela, não vai ter
eleição naquela seção. Ou estamos na democracia, ou
estamos no Estado do Alexandre de Moraes”, afirmou.
O chefe do governo federal se referia à uma
discussão sobre a proibição, ou não, do uso de
vestes verdes e amarelas nas zonas eleitorais no
domingo (2). Centrais sindicais pediram ao TSE que
proíba o uso de camisa da Seleção Brasileira por
mesários. Cabe esclarecer que o debate se dá apenas
em torno das roupas dos mesários. Eleitores poderão
votar com a roupa que quiserem.
Fonte: Brasil247
29/09/2022 -
Bolsonaro esvazia orçamento de programas
alimentares; cortes chegam a 97%
Cortes entre 95% e 97% da verba colocam em risco
agricultores familiares do programa Alimenta Brasil
e a capacidade de oferta de alimentos aos mais
necessitados.
Risco ao sustento de pequenos agricultores
familiares e também à segurança alimentar do país, o
governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) cortou
quase totalmente o orçamento para programas de
assistência alimentar. Como noticia o Uol, programas
de assistência como o Alimenta Brasil (que compra a
produção de agricultores familiares para doação para
famílias em risco de insegurança alimentar e
nutricional) tiveram cortes que estão entre 95% e
97% do orçamento.
Esta é mais uma área em que um importante programa
nacional é praticamente extinto para abrir espaço
para o Orçamento Secreto (emendas de relator).
Agora, para ter continuidade, o programa necessita
de ação direta de parlamentares ou depende da
negociação do Orçamento para o próximo ano.
Com os cortes no orçamento para 2023, de acordo com
o Ministério da Cidadania, que controla os
programas, o Alimenta Brasil passaria de um
orçamento de R$ 101.677.800 para R$ 2.660.644
(redução de 97%). Já o apoio à Agricultura Urbana de
R$ 500.000 para R$ 25.000 (redução de 95%). Cortes
que praticamente extinguem às atividades dos
programas caso se concretizem.
Os principais atingidos com a falta de verbas são os
pequenos agricultores, entre eles muitas comunidades
tradicionais como as quilombolas.
Em um país em que estudos apontam 33 milhões de
pessoas famintas e 40 milhões em trabalhos
informais, o corte de repasses a quase a totalidade
coloca em risco a capacidade de os produtores terem
renda para sobreviverem e continuarem produzindo,
assim como amplia o quadro de descaso com a fome que
voltou a assolar o Brasil.
Cisternas para produção
Corte na verba para a construção de cisternas, tão
importantes para o acesso à água para muitas
famílias, principalmente no Nordeste, também faz
parte do orçamento previsto para 2023. Sem recursos
para água, as famílias podem ficar sob risco de não
ter acesso à água potável, como a produção agrícola
pode ter a irrigação prejudicada. De um recurso de
R$ 61.242.000, o repasse passaria a R$ 2.283.326
(corte de 96%) para a construção de cisternas para a
produção de alimentos.
Com informações Uol
Fonte: Portal Vermelho
29/09/2022 -
Em reunião com Moraes, centrais sindicais pedem
segurança e propõem suspensão de clubes de tiro
Ataques e assassinatos motivados por divergência
política preocupam entidades do campo democrático
Representantes de seis centrais sindicais se
reuniram no final da tarde desta terça-feira (27),
em Brasília (DF), com o presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para
apresentar um conjunto de demandas relacionadas à
segurança nas eleições. A agenda foi motivada pela
preocupação com a escalada da violência política no
país, que tem assistido a uma multiplicação de casos
do tipo.
"Foi importante a conversa com o ministro porque nós
saímos tranquilos de que todas as questões de
segurança foram tomadas. Então, as eleições de
domingo são pra ser uma grande festa da democracia,
e é o momento mesmo. As eleições servem pra isso,
pra que as pessoas possam expressar livremente as
suas posições políticas, vestir a camisa do seu
candidato, debater", disse o presidente da Central
Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.
Além da CUT, estiveram presentes líderes da Força
Sindical, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB), da Nova Central Sindical de Trabalhadores
(NCST) e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB),
que entregaram ao presidente da Corte uma carta de
duas páginas com demandas definidas de forma
conjunta pelas entidades.
As organizações propuseram, por exemplo, que clubes
de tiro sejam temporariamente suspensos três dias
antes e três dias depois das eleições. "Nós estamos
propondo que sejam suspensos e ele falou que isso
está em discussão e que vai ser decidido nas
próximas horas", disse Nobre.
Segundo as lideranças, Moraes garantiu que está
sendo articulado um grande esquema para reforçar a
segurança nas eleições. "Ele demonstrou os caminhos
que estão sendo feitos, inclusive com os secretários
de Segurança de cada estado e também com a Polícia
Militar de cada estado. O setor de inteligência está
integrado, tanto os das secretarias de segurança
pública como os das polícias estaduais", afirmou o
presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
As centrais mencionaram ainda preocupação com a
especulação de que muitos bolsonaristas teriam se
inscrito como mesários para trabalhar no domingo de
eleição e tumultuar o processo. O boato correu nos
bastidores do mundo político nos últimos dias.
"O presidente disse que não acredita nessa tese.
Pelo contrário, ele acha que, pelo perfil dos
mesários, que são jovens e muitas mulheres, não tem
tanto o perfil bolsonarista. Nós questionamos isso e
falamos também de uma questão de que algumas
empresas estariam exigindo que [trabalhadores]
fotografassem o seu voto. Esse voto não pode ser
vendido, não pode ser regido pelas empresas. O voto
é o voto do coração, da mente do eleitor", disse o
presidente da UGT, Ricardo Patah.
Patah disse que o movimento de empresas que estariam
exigindo imagens do voto dos funcionários já teria
sido "estancado". "Não vai ocorrer. Eu tenho
certeza. Nós todos das centrais estamos irmanados na
confiança do que nos foi passado pelo presidente do
TSE: [teremos] eleições limpas, transparentes e
eleições que vão dar ao povo brasileiro com certeza
absoluta tranquilidade."
Segundo ele, foi enfatizado no encontro que as
eleições "serão muito tranquilas, idênticas às
anteriores". "Com um diferencial, porque estamos no
mundo da internet, das redes sociais, e muitas vezes
essas redes não colocam a realidade do que será esse
movimento, que será um movimento cívico e muito
bonito no nosso país", finalizou o dirigente.
Fonte: Brasil de Fato
29/09/2022 -
Pesquisa Genial/Quaest aponta vitória de Lula no 1º
turno, com 50,5% dos votos válidos
O candidato petista tem tem 46% e Bolsonaro, 33%
no primeiro turno, segundo pesquisa divulgada na
madrugada desta quarta-feira (28)
Pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições
presidenciais divulgada na madrugada desta
quarta-feira (28), aponta o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 46% das
intenções de voto no primeiro turno, seguido por
Jair Bolsonaro (PL), com 33%.
Em seguida aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%, e
Simone Tebet (MDB), com 5%, e Soraya Thronicke
(União Brasil), com 1%.
Felipe D’Avila (Novo), Vera Lucia (PSTU), Sofia
Manzano (PCB), Padre Kelmon (PTB), Leonardo Péricles
(UP) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram.
Em relação ao levantamento anterior, divulgado há
uma semana, Lula cresceu dois pontos e Bolsonaro
oscilou um ponto para baixo, dentro da margem de
erro. Os demais candidatos ficaram estáveis.
Fonte: Brasil247
29/09/2022 -
Reeleição seria tendência de endurecimento penal
As eleições do próximo domingo (2) devem aumentar
as bancadas evangélica e da segurança na Câmara dos
Deputados — estes são candidatos ligados à polícia,
que defendem o endurecimento da repressão penal. Se
Lula (PT) for o próximo presidente, o ímpeto
punitivista poderá ser freado. Porém, se Jair
Bolsonaro (PL) for reeleito, há o risco de que surja
onda de projetos que aumentem penas e elevem o
encarceramento.
No portal Conjur
Isto é o que afirma o jornalista, analista e
consultor político Antônio Augusto de Queiroz,
ex-diretor de documentação do DIAP.
Bolsonaro foi eleito em 2018 com a bandeira do
punitivismo. Contudo, as propostas dessa área, assim
como as de costumes, foram escanteadas por Rodrigo
Maia (PSDB-RJ), que foi presidente da Câmara dos
Deputados de 2016 a 2021 e privilegiou a pauta
econômica. Posteriormente, Arthur Lira (PP-AL)
assumiu o comando da Casa Legislativa, e o foco de
Bolsonaro passou a ser a reeleição. Um dos únicos
projetos penais a serem aprovados, a Lei “anticrime”
(Lei 13.694/19), que foi profundamente reformulada
pela Câmara, tornou-se norma com medidas garantistas,
como limites ao uso da colaboração premiada e a
criação do juiz das garantias.
Pautas punitivistas
Caso Bolsonaro tenha novo mandato, diz Queiroz, as
pautas punitivistas vão surgir com intensa força.
Impulsionadas pelo crescimento da bancada da
segurança e apoio do Centrão, as propostas têm altas
chances de virar lei e causar “estrago muito
grande”, segundo o analista.
No entanto, ele ressalta que o endurecimento penal
deve ocorrer em crimes cometidos por pobres, como
roubo e furto, e não em delitos de colarinho branco,
como corrupção. “Se endurecesse as regras e penas
[desses crimes], Bolsonaro, os filhos e aliados
iriam para a cadeia”, destaca.
Por outro lado, se o próximo presidente for Lula, a
expectativa é que a agenda punitivista seja freada,
analisa Queiroz, destacando a capacidade de diálogo
do ex-chefe do Executivo e de aliados. O petista tem
a preferência de 48% dos eleitores, segundo
levantamento Ipec divulgado nesta segunda-feira
(26). O presidente Jair Bolsonaro (PL) é escolhido
por 31% das pessoas.
Como Lula se diz “um democrata acima de tudo”, nova
gestão dele manteria relações harmoniosas com o
Supremo Tribunal Federal, na visão de Queiroz. Já
eventual segundo mandato de Bolsonaro acirraria os
conflitos com a Corte — que permearam o atual
governo — e buscaria formas de coagi-la. Algumas
medidas nesse sentido, conforme o analista, poderiam
ser o aumento do número de ministros ou a redução da
idade para a aposentadoria compulsória deles, o que
garantiria novas indicações de magistrados ao
presidente.
Índice de renovação da Câmara
Levantamento da consultoria Queiroz Assessoria em
Relações Institucionais e Governamentais, publicado
na coluna de Antônio Queiroz no site Congresso em
Foco, aponta que o índice de renovação da Câmara
pode ser inferior a 40%, o que seria a menor
percentual desde a redemocratização.
Dos 513 deputados, 446 concorrem à reeleição, e 369
têm boas chances de conquistar novo mandato. Ou
seja, 72% dos atuais parlamentares têm elevada
probabilidade de se reeleger, de acordo com o
estudo.
Entre as vagas que deverão ser ocupadas por novos
deputados, a tendência é que cerca de 80% dessas
sejam preenchidas pelo fenômeno da circulação de
poder. Portanto, os postos terão como ocupantes
parentes diretos de políticos tradicionais ou
políticos experientes, que já foram parlamentares ou
atuaram no Executivo.
Dessa maneira, a renovação verdadeira, representada
por candidatos que nunca ocuparam cargos públicos e
que não são parentes diretos de políticos
tradicionais, deve ficar em torno de 10%, aponta o
levantamento da consultoria de Queiroz.
Leia a
íntegra da entrevista concedida ao portal Conjur
Fonte: Diap
29/09/2022 -
Rachadinha no gabinete de Bolsonaro é inferno astral
no final de campanha
A PF suspeita que dinheiro público esteja sendo
usado para pagamento de despesas pessoais da família
presidencial e de parentes da primeira-dama
Nada poderia ser pior para campanha de Bolsonaro. A
seis dias da eleição, o presidente de extrema
direita é alvo de investigação da Polícia Federal
(PF) que aponta transações financeiras suspeitas no
gabinete dele para pessoas ligadas à família,
incluindo parentes da primeira-dama Michelle
Bolsonaro.
A PF suspeita que dinheiro público esteja sendo
usado para pagamento de despesas pessoais da família
presidencial e de parentes da primeira-dama.
Depósito fracionados e saques em dinheiros chegaram
ao conhecimento da polícia por meio de conversas por
escrito, fotos e áudios trocados pelo
tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de
ordem de Bolsonaro, com outros funcionários da
Presidência.
Entre as despesas pagas pelo ajudante de ordens
estão os gastos com a babá, no valor mensal de R$
2.840, pagamento de contas da família do presidente
e de pessoas próximas a Michelle.
Com base nesses indicativos e a pedido da PF, o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre
de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário do
militar.
Os dados foram coletados a partir da investigação
que apura vazamento pelo presidente de inquérito
sigiloso da PF referente ao ataque hacker sofrido
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018.
Por meio de uma live em agosto do ano passado, ao
lado do seu ajudante de ordem, Bolsonaro distorceu
informações do inquérito para justificar falhas nas
urnas eleitorais.
A oposição no Congresso analisou o caso nas redes
sociais como explosivo. “BOMBA! CORRUPÇÃO NO PALÁCIO
DO PLANALTO! Reportagem da Folha diz que a Polícia
Federal investiga um esquema de desvio de recursos
para pagamento de despesas pessoais da famiglia
Bolsonaro, inclusive da primeira-dama Michelle. A
casa caiu para os hipócritas corruptos!”, postou o
deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).
O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP),
também considerou uma situação gravíssima. “URGENTE:
A casa deles tá caindo! A PF encontrou no telefone
do principal ajudante de Bolsonaro, mensagens que
levantaram suspeitas sobre transações financeiras
feitas no gabinete do Presidente. É a RACHADINHA
PRESIDENCIAL! São covardes e corruptos!”.
“NOVO ESCÂNDALO: Polícia Federal vê transações
suspeitas em gabinete de Bolsonaro, e Moraes quebra
sigilo de assessor. Mensagens indicam pagamento de
contas de pessoas ligadas à família presidencial.
RACHADINHA NO PLANALTO”, reagiu o líder do PT no
Senado, Paulo Rocha (PA).
“Atenção. PF vê transações suspeitas em gabinete de
Bolsonaro e ministro do STF quebra sigilo de
ajudante de ordens. Troca de mensagens sugerem a
existência de depósitos fracionados e saques em
dinheiro. O que mais vamos descobrir sobre esse
presidente enganador?”, questionou a presidente do
PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
Fonte: Portal Vermelho
29/09/2022 -
O
emprego precário cresce no Brasil
Gerar empregos de qualidade com bons salários e
condições de trabalho adequada é objetivo central de
dinâmica de crescimento econômico socioambiental
sustentável, escolha em debate e disputa nas
eleições de outubro, diante do abandono desse
caminho pelo atual governo.
Clemente Ganz Lúcio*
Para tal, é necessária estratégia de incremento
virtuoso da produtividade, com projeto de país
coetâneo à revolução tecnológica em curso, à
expansão das energias renováveis, às mudanças
locacionais do sistema produtivo globalizado, às
missões e vetores próprios da nossa expansão
econômica e ao fundamento do direito de todos ao
trabalho digno.
O Brasil abandonou esse caminho e tem se distanciado
cada vez mais dessa visão estratégica. Os resultados
que o País colhe são desastrosos. Vejamos o que
ocorre no mundo do emprego.
O País tem gerado postos de trabalho de péssima
qualidade, com desemprego de longa duração e enormes
dificuldades para os jovens acessarem empregos de
qualidade.
Os dados analisados pelo Dieese indicam que a força
de trabalho ocupada no segundo trimestre deste ano
(maio a junho/2022) foi de 98,2 milhões, superior em
4 milhões o contingente ocupado antes da pandemia,
aqui considerado o quarto trimestre de 2019.
Neste último ano (2º trimestre de 2022 comparado com
o mesmo período de 2021) foram recuperados postos de
trabalho no setor de serviços e comércio duramente
afetados pela pandemia.
A economia retoma a dinâmica de produção, comércio e
serviços, com baixas taxas de investimento e com
alguma demanda decorrente das rendas oriundas de
transferências viabilizadas pelo governo no bojo da
campanha eleitoral.
É impossível a sustentação da atual estratégia para
2023 porque a base do investimento público está nos
piores patamares, porque segue a
desindustrialização, porque o rombo fiscal
contratado para o próximo ano é enorme, a inflação
segue alta, os preços da energia e combustíveis
foram represados e os salários arrochados.
A dinâmica presente se expressa no mundo do trabalho
em ocupações que exigem baixa escolaridade. Mais de
31% dos postos de trabalho gerados no último ano
foram para trabalhadores sem instrução ou com menos
de 1 ano de estudo e 14% para quem tinha ensino
médio incompleto. Para quem tem superior completo o
aumento das ocupações foi de 3,6%, sendo que a maior
parte para posto de trabalho que não exigiam essa
qualificação, como balconistas, vendedor de loja e
vendedores a domicílio.
A remuneração é impactada pelas altas taxas de
inflação sobre salários que já são muito baixos,
pela dificuldade que reposição salarial e a ausência
de política de valorização do salário mínimo.
O solo da economia que gera bons empregos está para
ser arado por política econômica e de
desenvolvimento produtivo que mobilize, articule e
coordene processos de investimento em
infraestrutura, em inovação, em exportação de
manufaturados, em agregação de valor, em incremento
da produtividade e na repartição correta do produto
do trabalho de todos. Uma agenda para 2023!
(*) Sociólogo, assessor do Fórum das Centrais
Sindicais, consultor, ex-diretor técnico do Dieese
(2004-2020).
Fonte: Diap
28/09/2022 -
Atlas confirma Ipec e aponta possibilidade de
vitória de Lula no primeiro turno
Levantamento fez também várias simulações de
segundo turno e Ciro Gomes perderia em todas
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
aparece na frente, com 48,3% das intenções de voto
no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair
Bolsonaro (PL), que tem 41%, de acordo com pesquisa
Atlas sobre a eleição presidencial divulgada nesta
terça-feira (27).
O levantamento aponta ainda Ciro Gomes (PDT), com
3,5%; Simone Tebet (MDB), com 2,1%, Felipe D’Avila
(Novo), com 1,3%; e Soraya Thronicke (União Brasil),
com 1%.
Vera Lucia (PSTU) marca 0,2%; José Maria Eymael (DC)
e Padre Kelmon (PTB) ficam com 0,1%. Leonardo
Péricles (UP) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram.
Os que dizem que irão votar em branco, anular ou não
sabem em quem votar somam 2,3%.
Nesta pesquisa Atlas, Lula aparece com 49,5% dos
votos válidos e pode, dentro da margem de erro,
vencer as eleições já no primeiro turno.
Segundo Turno
Em um levantamento de segundo turno, Lula venceria
Bolsonaro com 51,3% contra 43,7% das intenções de
votos. Brancos, nulos e não sabe ficaram com 5%.
A Atlas fez outras duas simulações de segundo turno.
Veja abaixo:
Lula e Ciro
- Lula (PT) — 47,1%
- Ciro Gomes (PDT) — 28,8%
- Branco/Nulo/Não sabe — 24,1%
Bolsonaro e Ciro
- Bolsonaro (PL) — 41,8%
- Ciro Gomes (PDT) — 40,6%
- Branco/Nulo/Não sabe— 17,6%
Levantamento foi feito com 4.500 entrevistados via
web entre os dias 22 e 26 de setembro; margem de
erro é de um ponto percentual. A pesquisa foi
registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob
o protocolo BR-02714/2022.
Fonte: RevistaForum
28/09/2022 -
Ipec: Maioria dos eleitores de Ciro e Tebet diz que
pode mudar de voto
Os índices de convicção no voto entre eleitores
de Ciro e Tebet estão abaixo dos 50%; entre
eleitores de Lula, 90% dizem que decisão é
definitiva
A nova pesquisa Ipec (antigo Ibope) sobre a corrida
presidencial divulgada nesta segunda-feira (26) traz
também dados sobre a convicção de voto dos
eleitores. Segundo o levantamento, tanto Ciro Gomes
(PDT) quanto Simone Tebet (MDB), que estão empatados
tecnicamente em terceiro lugar, possuem mais
eleitores que podem mudar de voto do que apoiadores
convictos da decisão.
O estudo aponta que, entre eleitores de Ciro, 48%
afirmam que a decisão de votar no pedetista é
definitiva, enquanto 52% dizem que ainda podem
trocar de candidato.
O eleitorado de Tebet é parecido: 45% daqueles que
votam na senadora estão totalmente decididos e 55%
podem mudar o voto no dia da eleição.
Os dados podem indicar um efeito da campanha pelo
"voto útil" que vem sendo encampada por apoiadores
de Lula (PT), líder nas pesquisas, e pelo próprio
ex-presidente. Todos os últimos levantamentos
indicam chances do petista liquidar o pleito já no
primeiro turno.
Para se ter uma ideia, 90% dos eleitores de Lula
afirmam estar convictos sobre o voto. Entre os
eleitores de Jair Bolsonaro (PL), este índice é de
87%.
Fonte: RevistaForum
27/09/2022 -
Saiba quais são as 11 pesquisas nacionais previstas
para última semana antes do 1º turno
Lula lidera as principais pesquisas eleitorais a
menos de uma semana da votação; veja datas de novos
levantamentos
A menos de uma semana do primeiro turno da eleição
que definirá o próximo presidente da República, pelo
menos 11 pesquisas eleitorais estão previstas para
os próximos dias. Até o momento, o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os
cenários para a corrida eleitoral ao cargo de
presidente. Sempre seguido pelo atual mandatário,
Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.
A expectativa gira em torno da realização ou não de
um segundo turno na disputa. Levantamento realizado
pelo Brasil de Fato no final da semana passada
mostra que a vantagem de Lula cresceu numericamente
nas últimas nove pesquisas eleitorais de relevância
nacional. No sábado, uma pesquisa Ipespe/Abrapel e,
nesta segunda-feira (26), a pesquisa FSB/BTG
engrossaram a estatística.
Agora, já são 11 pesquisas consecutivas que mostram
a distância de Lula para Bolsonaro crescendo na reta
final da campanha eleitoral antes do primeiro turno
da eleição presidencial.
Leia os institutos e datas previstas:
FSB/BTG: segunda-feira, 26/09;
Ipec: segunda-feira, 26/09;
Atlas: terça-feira, 27/09;
Quaest/Genial: quarta-feira, 28/09;
Exame/Ideia: quinta-feira, 29/09;
Datafolha: quinta-feira, 29/09;
Atlas: sexta-feira, 30/09;
Quaest/Genial: sábado, 01/10;
MDA/CNT: sábado, 01/10;
Ipec: sábado, 01/10;
Datafolha: sábado, 01/10.
Fonte: Brasil de Fato
27/09/2022 -
Ciro Gomes diz que seguirá com candidatura até o fim
do pleito
Candidato critica argumento do voto útil
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro
Gomes, disse nesta segunda-feira (26) que seguirá
com sua candidatura até o fim do pleito e criticou
as campanhas pelo chamado voto útil. Ele fez a
declaração no comitê central da campanha, em São
Paulo, com transmissão pelas redes sociais.
“Nada deterá a minha disposição de seguir em frente
a empunhar a bandeira do novo projeto nacional de
desenvolvimento e, também, a denunciar os corruptos,
farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé
popular com suas falsas promessas”, disse. “Minha
candidatura está de pé para defender o Brasil em
qualquer circunstância. E meu nome continua posto,
como firme e legítima opção, para livrar o país de
um presente covarde e de um futuro amedrontador”,
completou.
Na semana passada, intelectuais e políticos
latino-americanos divulgaram uma carta pedindo a
desistência de Ciro Gomes. O objetivo é reforçar o
voto útil, ainda no primeiro turno. No chamado voto
útil, o eleitor entende que, ao votar em determinado
candidato que não lidera as pesquisas, pode estar
desperdiçando seu voto, então, acaba votando em
alguém com mais chances de ganhar.
Ciro criticou o que classificou como polarização da
campanha eleitoral. “Para eliminar, na raiz, a
diversidade do embate democrático, tentam
transformá-lo, de forma artificial e prematura, no
embate de duas forças que utilizam falsos argumentos
morais para se tornarem hegemônicas”, disse. “As
máquinas poderosas do lulismo e do bolsonarismo
estão conseguindo ludibriar a percepção popular,
passando a falsa ideia de que apenas um pode
derrotar o outro”, destacou.
Para o pedetista, o argumento do voto útil priva os
cidadãos do direito de expressar a pluralidade de
ideias e valores da sociedade. “Na reta final da
campanha mais vazia da história, embalam tudo no
falso argumento do voto útil. Com essa pregação,
querem eliminar a liberdade das pessoas de votarem
no regime de dois turnos, primeiro no candidato que
mais representa seus valores e, se for o caso, de
optarem depois por aqueles que mais se aproximem de
suas ideias”, disse.
O primeiro turno das eleições deste ano serão no
próximo domingo (2) e o segundo, em 30 de outubro.
Fonte: Agência Brasil
27/09/2022 -
Bolsonaro decreta sigilo até sobre informações de
visitas a Michelle
Sob a alegação de que são casos que contêm
informações pessoais, o governo rejeitou diversos
pedidos apresentados por meio da Lei de Acesso à
Informação
De acordo com levantamento feito pelo Estadão,
Bolsonaro decretou sigilo de 100 anos até em visitas
a primeira-dama Michelle no Palácio da Alvorada.
Estão na lista de 65 casos, por exemplo, telegramas
do Itamaraty sobre processos disciplinares do
Exército, prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho no
Paraguai e do médico bolsonarista Victor Sorrentino,
detido no Egito sob acusação de assédio em 2021.
Sob a alegação de que são casos que contêm
informações pessoais, o governo rejeitou diversos
pedidos apresentados por meio da Lei de Acesso à
Informação (LAI) em diferentes ministérios.
“Foram barrados pedidos como o que indagava quais
ministros têm porte de arma ou o que pediu cópia da
ficha funcional de Fabrício Queiroz, ex-assessor de
Flávio Bolsonaro acusado de operar esquema de
rachadinha. A Presidência impôs o segredo à carteira
de vacinação de Bolsonaro, ao teste de COVID-19
feito pelo ex-assessor e coronel Élcio Franco e até
aos motivos que levaram o governo a barrar a
nomeação da médica Luana Araújo para combater a
pandemia”, diz reportagem do jornal.
“Governo Bolsonaro decreta sigilo de 100 anos até em
visitas a Michelle. Se não há o que esconder, como
se explica o sigilo? BOLSONARO CORRUPTO!”, escreveu
no Twitter a vice-líder da minoria na Câmara dos
Deputados, Alice Portugal (PCdoB-BA).
O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG),
destacou ainda que estão na lista processo contra
senador Flávio Bolsonaro (PL) por corrupção;
contratos da compra de vacina Covaxin; processo
contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; e
registro de quem visitou o Palácio do Planalto.
“Bolsonaro colocou pelo menos 65 casos em sigilo,
segundo levantamento do Estadão. Os pedidos foram
feitos com base na Lei de Acesso à Informação, que
tenho a felicidade de ser autor e que garante
transparência na administração pública. Bolsonaro
precisa cumprir a Lei!”, cobrou o líder.
Recentemente, o ex-presidente Lula lembrou dos
mecanismos de transparência implementados nas
gestões petistas e criticou a política de Bolsonaro
de decretar sigilos de 100 anos para esconder da
sociedade brasileira informações que deveriam ser
públicas.
“Ele está com medo porque todas as denúncias que
aparecem contra ele, ele transforma em sigilo de 100
anos. Nós queremos saber o que que ele está
escondendo”, disse.
“O PT criou o portal da transparência, cada um
poderia acompanhar as coisas da sua casa. O PT criou
a Lei de Acesso à Informação, que qualquer pessoa
poderia saber a cor e o preço do papel higiênico que
a gente utilizava”, completou.
Revogaço
Caso seja eleito, o ex-presidente afirmou que fará um
revogaço dos sigilos impostos por Bolsonaro. Lula
lembrou que conseguiu provar as mentiras das
acusações contra ele no âmbito da Lava Jato e
lembrou que, por causa da perseguição contra o PT,
4,4 milhões de pessoas ficaram sem emprego, por
causa da destruição da indústria naval e de petróleo
e gás.
Fonte: Portal Vermelho
27/09/2022 -
Mortes no trabalho denunciam insegurança
Os recentes acidentes na base de Osasco (Grande SP),
quando morreram 10 trabalhadores num só dia,
acenderam a luz vermelha na questão da saúde e
segurança no trabalho.
A Agência Sindical ouviu dois dirigentes a respeito
da situação: Nildo Queiroz, diretor dos Metalúrgicos
de Guarulhos, e Artur Bueno de Camargo, presidente
da Confederação dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA
Afins). Nildo também é Técnico em Segurança.
Eles reclamam do desmonte pelo governo atual. Nildo
afirma: “O governo age em duas pontas. Numa, relaxa
os mecanismos de fiscalização e controle. Na outra,
agrava os meios de arrecadação das empresas”.
O primeiro ato do presidente Bolsonaro foi extinguir
o Ministério do Trabalho. A fiscalização quase
acabou. Artur comenta: “Chegamos ao cúmulo de ver
Bolsonaro alardear em seu programa eleitoral que
flexibilizou as Normas de Segurança”.
FISCALIZAÇÃO – Com o fim do Ministério do Trabalho e
precarização das Normas, quase não há fiscais pra
inspecionar locais de trabalho. “Muitos se
aposentaram, outros estão afastados e boa parte se
ocupa em funções burocráticas”, critica Nildo.
GUARULHOS, com 1,4 milhão de habitantes, não tem
mais subdelegacia do Trabalho. As denúncias são
encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho, que
aciona o Cerest local ou regional. “O Cerest de
Guarulhos, quando muito, tem quatro profissionais
pra cuidar das demandas em todos os ambientes de
trabalho da região”.
JUSTIÇA – Todas as Normas foram alteradas, menos a
NR-36, que garante folgas durante o expediente a
trabalhadores em frigoríficos, onde a temperatura
fica a 10/12 graus. O setor ocupa hoje cerca de 250
mil empregados. Mas a CNTA precisou ir à Justiça.
Artur Bueno conta: “Diante da pressão do governo e
da CNI, chamamos um médico do Trabalho pra nos
assessorar. Esse trabalho deu suporte a uma ação na
Justiça do Trabalho. Conseguimos junto à 10ª Vara de
Brasília liminar que suspende a revisão da Norma,
preservando a saúde dos trabalhadores”.
Nildo Queiroz, que também dirige o Departamento de
Saúde e Segurança do Trabalhador no Sindicato de
Guarulhos (e já presidiu o Diesat), está à frente da
organização do Seminário sobre o tema que ocorre na
entidade na manhã de sábado, 24.
A frequência dos acidentes e mortes preocupa os
sindicalistas. Artur conta que, recentemente,
morreram dois trabalhadores, em Leme/SP, quando
limpavam a fossa de um frigorífico. Em Mato Grosso,
há pouco, morreu outro trabalhador.
PRECARIZAÇÃO – Durante anos, o sindicalismo lutou
pra conseguir Norma específica ao setor de máquinas
e equipamentos – a NR-12. Mas o governo dribla as
exigências, facilitando a importação de maquinário
que não atende aos critérios da ABNT e normas
nacionais ligadas à segurança no trabalho.
MAIS – Diesat; Sindmetal Osasco e Região e CNTA
Afins
Fonte: Agência Sindical
27/09/2022 -
Brasil tem maior número e proporção de candidatas em
2 décadas
São mais de 9,2 mil mulheres, que representam
33,8% das candidaturas aptas; 2022 tem também
recorde de candidatas negras e indígenas
Pelo menos desde 2002 as eleições gerais não
registram uma participação feminina tão expressiva,
em números absolutos ou relativos, segundo dados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
São 9.239 candidatas, que representam 33,81% das
candidaturas aptas (que atenderam a todos os
critérios legais e formais e foram deferidas pela
Justiça Eleitoral).
Em 2018, quando já valia a imposição aos partidos de
que ao menos 30% de candidaturas deveriam ser
femininas, as mulheres representaram 31% das
candidaturas aptas (8.075). Em 2014, essa proporção
foi de 28,81% (6.331).
Os números se refletem inclusive na corrida
presidencial, com 4 mulheres na disputa pelo Palácio
do Planalto. Pelo menos desde 2002 não há tantas
mulheres disputando o principal cargo eletivo do
país.
Mais negras e indígenas
Neste ano há também um recorde de candidatas que se
declararam negras. São 1.706 com registros deferidos
(18,47% de todas as candidaturas femininas). Haviam
sido 1.086 em 2018 e 647 em 2014.
O mesmo ocorre com candidatas que se declararam
indígenas (77 neste ano, acima das 48 em 2018 e das
25 em 2014).
As eleições de 2022 têm, ao todo, 27.329 candidatos
aptos a disputar os cargos de presidente,
governador, deputado federal e deputado estadual.
O primeiro turno de votação está marcado para o
próximo domingo, 2 de outubro. Eventual segundo
turno para os cargos de presidente e governador
ocorrerá em 30 de outubro.
Fonte: InfoMoney
27/09/2022 -
Pesquisa FSB/BTG: Lula cresce mais um ponto e vai a
45% de preferência do eleitorado
O candidato à reeleição, Jair Bolsonaro,
permanece estacionado com 35%
Pesquisa do instituto FSB contratada pelo banco BTG
Pactual sobre a corrida presidencial mostra o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 45%
das intenções de voto, nesta segunda-feira (26). Ele
cresceu um ponto em relação à mesma pesquisa da
semana passada, enquanto o candidato à reeleição,
Jair Bolsonaro (PL), manteve-se no mesmo patamar,
estacionado em 35%.
Em relação aos votos válidos, descontando os brancos
e nulos, Lula tem 48% dos votos e Bolsonaro, 37%.
Depois de cair a 44% dos válidos na pesquisa de duas
semanas atrás, Lula cresceu quatro pontos e mantém
chance de se eleger no primeiro turno se conquistar
50% dos votos válidos mais um.
Na pesquisa apresentada, considerando ainda os votos
válidos, Ciro Gomes (PDT) também ficou parado e
aparece com 8%, enquanto Simone Tebet (MDB) caiu um
ponto e tem 5%.
A pesquisa ouviu 2 mil eleitores, por telefone,
entre sexta-feira e ontem (23 a 25). A margem de
erro é de dois pontos percentuais, e o índice de
confiabilidade é de 95%. O levantamento possui
registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o
número BR-08123/2022.
Na hipótese de haver um segundo turno, de acordo com
a pesquisa, Lula manteve a posição de liderança com
mesma porcentagem do último levantamento: 52%.
Enquanto isso, o presidente Bolsonaro flutuou um
ponto para cima, o que garante 40% do eleitorado
brasileiro para o líder do Executivo. Com isso, a
distância entre os candidatos diminui e apresenta 12
pontos de vantagem para Lula. O levantamento também
mostra que com um cenário de segundo turno entre
Bolsonaro e Lula, 7% dos eleitores preferem votar
branco/nulo, mesmo índice da última pesquisa
BTG/FSB. E 1% não soube responder.
Fonte: Rede Brasil Atual
26/09/2022 -
Moraes receberá centrais sindicais para debater
segurança de servidores nas eleições
Trabalhadores da Justiça eleitoral mesários têm
relatado preocupação com violência
Em meio à tensão eleitoral, que incluiu agressão a
um pesquisador do Datafolha, o presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes,
receberá nesta terça-feira (27) representantes das
maiores centrais sindicais para discutir a segurança
dos servidores da Justiça eleitoral e dos mesários
nas eleições.
Participarão do encontro membros de Força Sindical,
CUT, UGT, CSB, CTB e Nova Central.
“O ministro parece estar atento à necessidade de
reforço da segurança para os servidores nesta
eleição, que tem um clima tenso. Vamos conversar com
ele e apresentar as nossas preocupações”, diz Miguel
Torres, presidente da Força Sindical.
Vale lembrar que TSE pediram na quarta-feira (21) a
Moraes um esquema de segurança específico para quem
trabalha nas zonas eleitorais.
Com informações da Folha SP
Fonte: Rádio Peão Brasil
26/09/2022 -
FST
orienta por voto trabalhista
O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), composto
por cerca de 20 Confederações, mantém sua autonomia
partidária nestas eleições. Mas a entidade orienta
os filiados à efetiva participação eleitoral.
Segundo o professor Oswaldo Augusto de Barros, seu
coordenador, “o Fórum não se orienta pelo partido A
ou B, mas sim pelo apoio a candidatos alinhados à
pauta trabalhista e desenvolvimentista”.
Esses candidatos, ele comenta, nem sempre pertencem
a partidos do campo da esquerda. “Nós levamos em
conta a reciprocidade. Se, em determinado tema ou
demanda, o parlamentar nos apoiou, nosso
entendimento é de que precisa haver contrapartida
agora nas eleições”, explica.
A orientação do FST é para que dirigentes de
Federações e Sindicatos ligados à entidade também
esclareçam suas bases a respeito de deputados e
senadores que votaram em reformas neoliberais, que
cortaram direitos de trabalhadores da ativa ou de
aposentados.
BANCADA – Para o professor Oswaldo Augusto de
Barros, a composição atual do Congresso Nacional “é
injusta, desigual e está longe de representar a
composição da sociedade brasileira”. A hora de mudar
esse perfil conservador é agora, ele afirma.
Fonte: Agência Sindical
26/09/2022 -
Pacheco adia votação de custeio pra enfermagem
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, adiou pra
depois das eleições a votação das propostas de
custeio para o Piso da Enfermagem. Após a categoria
realizar, na quarta (21), um Dia Nacional de
Mobilização/Paralisação, Pacheco se comprometeu a
levar, no dia seguinte, a pauta pra votação no
Senado.
RECUO – A decisão do senador pegou a categoria de
surpresa. Em entrevista para à Agência Sindical,
Solange Caetano, representante do Fórum Nacional da
Enfermagem disse:
“A decisão do Pacheco surpreendeu todo mundo, pois,
até hoje, ele sempre cumpriu com a palavra e se
mostrou empenhado na busca de recursos pra
viabilizar o nosso Piso. Agora estamos articulando
uma reunião com ele pra entender as causas desse
recuo com o combinado”, diz Solange.
Solange, que é enfermeira, conta quais serão as
próximas ações do FNE. O Fórum que é composto por
representantes CNTS, CNTSS, ANATEN, ABEN, Executiva
Nacional de Estudantes, além da Federação, se
reunirá nesta terça (27) para deliberar, inclusive,
sobre a possibilidade de uma greve geral.
“Na reunião de ontem decidimos que, nos próximos
três dias, os Sindicatos vão fazer assembleias com
as bases pra deliberar sobre nossas próximas ações.
Na terça (27), o Fórum se reúne pra tomar uma
decisão. Existem algumas possibilidades, inclusive,
de uma greve geral da enfermagem”, conclui Solange.
Também em entrevista à Agência Sindical, Shirley
Morales, presidente da Federação, disse que a falta
de definição dos meios de custeio do Piso faz
crescer nas bases uma pressão por greve.
Shirley diz: “após o nove de setembro, quando ouve a
primeira mobilização nacional, começou a crescer nas
bases dos Sindicatos filiados à Federação uma
pressão pela greve geral. Naquele momento, o Fórum
Nacional votou por fazer um dia de mobilização. O
mesmo aconteceu no dia 21, mas agora a categoria
está cansada. Muitos trabalhadores já pedem pela
greve”, completa.
MAIS – CNTS, Cofen e Coren.
Fonte: Agência Sindical
26/09/2022 -
Lula na Portela: sem teto de gastos, sem sigilo, sem
privatização da Petrobras e com outra lei
trabalhista
Segundo o petista, o que cresceu no país foi a
economia informal, o que exige “repactuar” a relação
capital-trabalho. Ele afirmou que a inflação real
está nos preços da comida
Com bateria, mestre-sala e porta-bandeira, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi neste
domingo (25) à tradicional Portela, em Madureira,
zona norte do Rio de Janeiro, e falou em rever a
“reforma” trabalhista e abolir o chamado teto de
gastos. O petista voltou a criticar o atual
presidente por decretar sigilos em vários temas
delicados para seu governo. E novamente pediu um
esforço final para “virar votos” e evitar abstenções
na eleição do próximo domingo, 2 de outubro.
Lula chegou à rua Clara Nunes no final da manhã com
o prefeito carioca, Eduardo Paes (PSD), um aliado
informal, e nomes da escola, como Tia Surica,
integrante da Velha Guarda da Portela. “É um prazer
recebê-lo. Eu já digo que é nosso presidente. Que
ele vai ganhar no primeiro turno, se Deus quiser”,
afirmou, já do lado de dentro, no palco, diante da
quadra lotada. Ela presenteou Lula com um chapéu,
que o ex-presidente usou durante todo o tempo em que
permaneceu ali.
Imóveis com dinheiro vivo
O petista dedicou parte de sua fala ao período em que
esteve preso. “Era preciso desmascarar, e a gente só
desmascara quando reage. Não só provei minha
inocência, como provei a culpa do (Sergio) Moro e do
(Deltan) Dallagnol”, afirmou. “O Moro fala que não.
Ora, eu fui absolvido em 26 processos, duas vezes na
ONU e na Suprema Corte. Agora, quem é que quer
acreditar que eu não fui absolvido? Foram as pessoas
que acreditaram nas mentiras do Moro e do Dallagnol,
divulgadas pelo meios de comunicação intensamente.”
Lula lembrou que “muita gente boa” já foi presa,
como Nelson Mandela e Martin Luther King.
Em seguida, voltou a questionar o atual presidente.
“Ele não explica como é que comprou 51 imóveis com
dinheiro vivo”, disse Lula, citando ainda os sigilos
de 100 anos decretados por Jair Bolsonaro. “No nosso
governo a gente tinha o Portal da Transparência, que
você poderia saber o centavo que era gasto em tempo
real. E gente tinha a Lei de Acesso à Informação. A
corrupção no nosso governo apareceu porque a gente
tirou o tapete da sala. Quando a gente é sério, a
gente não tem medo.” O ex-presidente ressaltou que
nunca tentou “controlar” o Ministério Público ou a
Polícia Federal, que sempre tiveram liberdade de
investigação. “Eu quero as instituições do Estado
fortes, para preservar a democracia.”
Revisão da lei trabalhista
Ele reafirmou que vai anular os sigilos assim que
assumir a Presidência da República. “Eu vou ganhar
as eleições, vou tomar posse e vou acabar com o
sigilo dele no primeiro mês. É simples assim.
Bolsonaro precisa parar de ser garganta, de ser
arrogante, e precisa saber que tem contas a
prestar”, disse Lula, falando ainda sobre o chamado
orçamento secreto. “Ele vai ter que explicar algumas
coisas não pra mim, pra sociedade brasileira.”
Segundo o petista, o que tem crescido no país é a
economia informal, com trabalhadores sem registro e
sem direitos, o que deve exigir uma revisão da
legislação trabalhista, após a “reforma”
implementada em 2017. “Vamos ter de repactuar a
relação entre capital e trabalho”, afirmou Lula,
usando o termo “ajuste” nessa questão. Assim, não se
pretende voltar à situação anterior, mas “a gente
também não quer ficar sem calça e sem cueca no meio
da rua”.
PIB, inflação e comida
Ainda na área econômica, o ex-presidente comentou
sobre a inflação, cujo índice oficial recuou nos
últimos meses. Mas ele observou que isso não é
sentido pela população no dia a dia. “A inflação que
vale para o trabalhador é o preço da comida”,
afirmou. Ele aproveitou para criticar o governo por
ter praticamente abolido os estoques reguladores da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que
ajudavam a manter os preços dos alimentos.
Lula também citou o PIB, que segundo ele às vezes é
usado para “enganar” a população. “Esse PIB só é
importante pro povo quando parte dele é distribuída
pro povo. Faz quatro anos que não se aumenta o
salário mínimo.” O petista disse ainda que um
presidente “não pode ficar segurando dinheiro” dos
municípios, afirmou que vai acabar com o teto de
gastos e chamou de “estupidez” a ideia de privatizar
a Petrobras. Também falou em acabar com as invasões
de áreas indígenas.
No final, ele voltou a pedir que as pessoas
conversem com indecisos ou pessoas que ainda pensam
em se abster de votar. E lembrou que é necessário
não aceitar provocações nestes últimos dias de
campanha. “Não vamos nos preocupar em tentar
convencer um fanático bolsonarista a votar na gente.
Deixa ele.”
Fonte: Rede Brasil Atual
26/09/2022 -
Ipespe: Lula está perto de vencer no primeiro turno
e Bolsonaro fica estagnado
Em um mês, Bolsonaro não saiu dos 35%, enquanto
Lula subiu de 43% para 46%
Pesquisa telefônica Ipespe, encomendada pela XP
Investimentos, divulgada nesta sexta-feira (23)
mostra que o ex-presidente Lula (PT) cresceu três
pontos percentuais desde a última rodada do
levantamento, enquanto Jair Bolsonaro (PL)
permaneceu estagnado.
Lula aparece com 46% das intenções de voto e
Bolsonaro com 35%. No levantamento anterior, de
agosto, o petista tinha 43% e seu adversário os
mesmos 35%.
Todos os outros candidatos, somados, têm agora 47%
das intenções de voto, o que mostra que Lula está
muito próximo de vencer no primeiro turno. Para ser
eleito já na primeira etapa do pleito, o
ex-presidente precisa ter 50% dos votos válidos mais
um. Na prática, significa dizer que ele precisa
superar todos os outros candidatos, somados, nos
votos totais.
Segundo turno
Na projeção de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o
petista aparece com 54% das intenções de voto, ante
37% do atual ocupante do Palácio do Planalto.
A pesquisa ouviu por telefone 2.000 eleitores entre
19 e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,2
pontos percentuais e o intervalo de confiança é de
95,45%. O levantamento está registrado no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo
BR-08425/2022.
Fonte: Brasil247
26/09/2022 -
Gilmar Mendes: "Pesquisas indicam Bolsonaro com
dificuldades, então discussão sobre urnas vem a
calhar"
Decano do STF classificou as atitudes golpistas
do chefe do Executivo como características de um
"populismo iliberal"
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), classificou as atitudes golpistas de
Jair Bolsonaro (PL) como características de um
"populismo iliberal" e destacou que apoiadores do
presidente tratam a Corte como "partido de oposição"
ao atual chefe do Executivo, que agora também tem
como alvo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as
urnas eletrônicas. As declarações foram dadas em
entrevista ao Diário de Notícias, de Portugal.
O decano do STF saiu em defesa das urnas e afirmou
que a questão foi 'muito politizada' por Bolsonaro:
"(As eleições) vão ser com voto eletrónico e não há
nenhuma dificuldade em relação a isso. A questão foi
muito politizada. Eu tenho a impressão de que isso
está nessa agenda de encontrar inimigos do que se
chama o populismo iliberal, o que serve para
explicar, por exemplo, a inimizade com o Supremo
Tribunal Federal."
"Muitos apoiadores de Bolsonaro dizem que o Supremo
é o partido de oposição. Nada disso, pelo contrário.
Em muitos casos, inclusive durante a pandemia, como
a criação do orçamento de guerra, nós apoiamos, mas
acho que isso faz parte dessa agenda, e agora o novo
inimigo é a urna. Desta vez não é o Supremo, é o TSE
[Tribunal Superior Eleitoral]. Também há a
circunstância eleitoral - as pesquisas começam a
indicar Bolsonaro com dificuldade em ganhar a
eleição, então a discussão sobre a urna eletrônica
também vem a calhar", pontuou Gilmar Mendes.
Fonte: Brasil247
24/09/2022 -
TST aprova sustentação oral em agravo de decisão
monocrática
O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho aprovou uma
proposta da Comissão do Regimento Interno para
alterar artigo do regimento quanto a possibilidade
de sustentação oral em julgamentos de agravos, após
decisões monocráticas em recursos de revista ou de
embargos em processos no TST. O prazo para
sustentação será de dez minutos.
"É nossa tradição respeitar e valorizar a atuação do
advogado no Tribunal da Justiça Social. O advogado é
o elo entre o cidadão e a Justiça. Não se deve
restringir ou diminuir o direito desses
profissionais usarem a tribuna", destacou o
presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira.
A alteração atende à atualização do Estatuto da
Advocacia, alterado pela Lei 14.365/2022, sancionada
em junho, que prevê a sustentação também nesta
modalidade processual. Até então, quando um ministro
ou uma ministra julgava um recurso de forma
monocrática, a parte poderia interpor agravo contra
a decisão para que o pedido fosse analisado pelo
colegiado, mas sem a sustentação oral da advocacia.
Contudo, a regra já vinha sendo respeitada desde a
sessão realizada em 2 de agosto pela Subseção II
Especializada em Dissídios Individuais (SDI2),
quando o presidente do TST, ministro Emmanoel
Pereira, permitiu a sustentação de um advogado a fim
de atender a norma em vigor. Com informações da
assessoria de imprensa do TST.
Fonte: Consultor Jurídico
23/09/2022 -
Datafolha a 10 dias da eleição mostra que Lula pode
vencer no 1º turno
O ex-presidente alcançou 47% nas intenções de
voto. Considerando somente os votos válidos, teria
50%, o que indica vitória no 1º turno.
Uma nova pesquisa Datafolha divulgada nesta
quinta-feira (22), a 10 dias das eleições, revelou
que a disputa para presidência pode ser decidida no
1° turno. Eleitores indecisos ou que tem se valido
do voto útil tem aderido à campanha do ex-presidente
Lula (PT), que continua à frente nas pesquisas e
marcou 47%. São 2 pontos a mais em relação à
pesquisa anterior de 15/9.
O candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) manteve
os mesmos 33% da pesquisa anterior. Com isso, Lula
abre 14 pontos de vantagem sobre Bolsonaro. Ciro
Gomes (PDT) foi de 8% para 7% e Simone Tebet manteve
os 5%.
Confira o resultado completo das intenções de
voto na pesquisa estimulada dessa quinta-feira (22)
para o 1° turno:
- Lula (PT): 47%
- Jair Bolsonaro (PL) 33%
- Ciro Gomes (PDT): 7%
- Simone Tebet (MDB): 5%
- Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
- Constituinte Eymael (Democracia Cristã): 0%
- Vera Lúcia (PSTU): 0%
- Léo Péricles (Unidade Popular): 0%
- Sofia Manzano (PCB): 0%
-Felipe d’Avila (Novo): 0%
- Padre Kelmon (PTB): 0%
- Em branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Chance de vitória no primeiro turno
A pesquisa Datafolha ainda indica que Lula mantém
chances de vencer no primeiro turno, pois o
ex-presidente tem 50% dos votos válidos enquanto
Bolsonaro tem 35%. Os votos válidos são
contabilizados com a exclusão dos brancos e nulos.
2º turno
O Datafolha também fez simulações de 2º turno. Entre
Lula e Bolsonaro, o ex-presidente venceria por 54%
contra 38% do candidato à reeleição.
A pesquisa Datafolha entrevistou 6.754 eleitores,
tem margem de erro de 2% para mais ou para menos e
está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
com o nº BR-04180/2022.
Fonte: Portal Vermelho
23/09/2022 -
Entra em vigor lei com regras para facilitar a
contratação de mulheres
Programa prevê regras mais flexíveis de trabalho
para as mulheres, além de medidas de apoio à volta
ao trabalho após a licença-maternidade
Entrou em vigor nesta quinta-feira (22) a Lei
14.457/22, que cria o Programa Emprega + Mulheres,
com normas para incentivar a empregabilidade das
mulheres.
A lei tem origem na Medida Provisória 1116/21,
aprovada pela Câmara dos Deputados no mês passado, e
prevê para as mulheres regras mais flexíveis de
trabalho e férias, cria o benefício do
reembolso-creche, em substituição ao berçário nas
empresas, além de medidas de apoio à volta ao
trabalho após a licença-maternidade.
O Emprega + Mulheres estabelece também estímulo à
ascensão profissional por meio de qualificação em
áreas estratégicas e paridade salarial com homens
que exerçam a mesma função na empresa.
Jornada e férias
Uma das medidas de flexibilização que facilitam a
empregabilidade de mulheres é a que obriga os
empregadores a priorizar nas vagas de teletrabalho,
trabalho remoto ou trabalho à distância empregadas
com filho, enteado ou criança sob guarda judicial
com até seis anos de idade ou com deficiência.
O Emprega + Mulheres autoriza ainda a antecipação de
férias individuais à empregada durante o primeiro
ano do nascimento do filho ou enteado, mesmo antes
do período mínimo exigido para a concessão.
Licença-maternidade
A nova lei prevê também novas regras para os 60 dias
de prorrogação da licença maternidade nas empresas
cidadãs. Segundo o texto, esses dois meses extras
poderão ser compartilhados entre a empregada e o
companheiro, desde que ambos trabalhem em uma
empresa cidadã.
Caso a mãe opte por utilizar sozinha os 6 meses de
licença (120 dias + 60 dias), os 60 dias de
prorrogação poderão ser transformados em 120 dias
com meia-jornada.
No retorno da licença-maternidade da mãe, a lei
permite que o pai, em acordo com a empresa, suspenda
o contrato de trabalho por até 5 meses para a
realização de curso de forma não presencial com
carga horária máxima de 20 horas semanais.
Estabilidade
Também está prevista uma estabilidade de seis meses
após o retorno da mulher ao trabalho. O prazo
aprovado é maior do que a previsto na proposta
original do governo, que era de três meses. Se a
empresa demitir a trabalhadora antes do prazo,
pagará multa de, no mínimo, 100% do valor da última
remuneração.
Durante a tramitação na Câmara dos Deputados, a
deputada Celina Leão (PP-DF), relatora da MP,
alterou o texto para estender as medidas de
flexibilização do regime de trabalho também aos
empregados com crianças de até seis anos de idade ou
com deficiência.
Entre outras alterações, a relatora criou programa
de combate e da prevenção ao assédio sexual e outras
formas de violência nas empresas. Uma das ações do
programa é a realização, no mínimo a cada 12 meses,
de capacitação e sensibilização de empregados e
empregadas sobre temas relacionados à violência, ao
assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do
trabalho.
Horários flexíveis
Caso haja “vontade expressa dos empregados e
empregadas”, a lei ainda prevê outras formas de
flexibilização do regime de trabalho, como a
compensação de jornada por meio de banco de horas,
jornada de 12 horas trabalhadas por 36 horas
ininterruptas de descanso, bem como horário de
entrada e de saída flexíveis.
Acabou vetado o trecho da medida provisória que
previa a possibilidade de formalização das medidas
por meio de acordo individual com os empregados
“quando mais vantajosas à empregada ou empregado”,
ficando autorizada apenas a formalização por acordo
coletivo ou convenção coletiva de trabalho.
“A medida contraria o interesse público, pois a
discussão de qual seria a norma mais benéfica
acarretaria insegurança jurídica, haja vista que a
expressão 'medidas mais vantajosas' é imprecisa”,
diz a justificativa que acompanha o veto.
Selo Emprega + Mulher
A nova lei cria o Selo Emprega + Mulher, que poderá
ser utilizado por empresas para divulgar ações
voltadas à contração de mulheres. Micro e pequenas
empresas com o selo poderão serão beneficiadas com
estímulos creditícios adicionais.
Por fim, o texto estabelece prioridade para a
qualificação de mulheres vítimas de violência e
amplia os valores disponíveis para empréstimos a
mulheres empreendedoras e trabalhadoras informais no
Programa de Simplificação do Microcrédito Digital
para Empreendedores (SIM Digital).
Fonte: Agência Câmara
23/09/2022 -
FHC pede voto contra Jair Bolsonaro sem citar o nome
de Lula
"Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro
em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à
desigualdade, defende direitos iguais para todos",
escreveu o ex-presidente
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
defendeu que o eleitorado brasileiro vote a favor da
democracia e contra Jair Bolsonaro (PL) no primeiro
turno da eleição presidencial. Ele, porém, não
declarou voto na chapa encabeçada pelo ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera a disputa
pela chefia do Executivo Federal, de acordo com as
pesquisas de intenção de voto.
“Como é do conhecimento público, tenho idade
avançada e, embora não apresente nenhum problema
grave de saúde, já não tenho mais energia para
participar ativamente do debate político
pré-eleitoral. Peço aos eleitores que votem no dia 2
de outubro em quem tem compromisso com o combate à
pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais
para todos independentemente da raça, gênero e
orientação sexual, se orgulha da diversidade
cultural da nação brasileira, valoriza a educação e
a ciência e está empenhado na preservação de nosso
patrimônio ambiental, no fortalecimento das
instituições que asseguram nossas liberdades e no
restabelecimento do papel histórico do Brasil no
cenário internacional”, disse FHC por meio de um
comunicado nas redes sociais.
Em 2018, o tucano se manteve neutro no segundo turno
disputado entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).
Ele e Lula se reaproximaram no ano passado, quando
se encontraram para discutir soluções para a crise
institucional e política decorrentes dos ataques de
Jair Bolsonaro à democracia e às instituições.
Fonte: Brasil247
23/09/2022 -
"Vamos recriar o Ministério da Previdência Social",
diz Lula
"Não tem idade para fazer política pública para
as pessoas", disse o ex-presidente em debate sobre
medidas para a Terceira Idade
O ex-presidente Lula (PT) se reuniu nesta
quinta-feira (22) com um grupo para discutir
políticas públicas para a Terceira Idade. "Essa
pequena reunião é para a gente assumir compromissos
com vocês. É uma reunião em que a gente está em um
processo de construção de programa de governo".
O petista lembrou que em seus governos as filas do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram
reduzidas. "Nenhum trabalhador demorava mais que 20
dias para receber sua aposentadoria".
O ex-presidente afirmou que as políticas de suas
gestões provam que "a Previdência pode ser muito
melhor se ela for humanizada e aproveitar o que nós
temos de mundo digital, para a gente poder
modernizar nossa Previdência".
"Hoje tem trabalhador esperando quatro anos para se
aposentar outra vez, e a impressão que a gente tem é
de que a fila que existe na Previdência é porque o
governo acha que quanto menos pagar, mais dinheiro
sobra para ele encher o bolso do orçamento secreto
que ele faz", disse.
Lula também falou em reforçar o atendimento médico
para idosos. "É preciso que a gente dê um tratamento
especial para as pessoas que estão com uma certa
idade. A gente inclusive tem que criar coisas novas,
por exemplo: uma pessoa com uma certa idade que
começa a sentir uma dor na perna, você tem que ter
fisioterapeuta, e isso tem que ser gratuito para o
companheiro que está aposentado. Da mesma forma, tem
uma profissão que está surgindo com força que é o
cuidador. Vamos ter que formar muita gente, e temos
que transformar isso em um serviço público, e por
isso a gente fala tanto em uma nova política
tributária, a gente fala no fortalecimento do SUS.
Se a pessoa tiver que pagar um cuidador, a pessoa
morre e não pode pagar, porque o que ele ganha não
permite".
O petista também falou sobre a alfabetização de
idosos e disse: "não tem idade para a gente fazer
política pública para as pessoas. Tudo que a gente
fizer para uma pessoa idosa é a contraprestação de
serviços do que a pessoa já fez pelo país, pela
cidade".
"Então nós vamos recriar o Ministério da Previdência
Social. No meu partido a gente tem cota de
participação para jovem, para mulher, para negro.
Tudo tem cota. E não tem cota para nós [idosos]. Nós
já somos uma parte muito importante da nação
brasileira, e que bom que seja assim", concluiu.
Fonte: Brasil247
23/09/2022 -
Publicada lei que derruba rol taxativo para
cobertura de planos de saúde
Com a publicação da Lei 14.454 no Diário Oficial da
União de quarta-feira (21), está definitivamente
derrubado o chamado “rol taxatixo” para a cobertura
de planos de saúde. Assim, as operadoras de
assistência à saúde poderão ser obrigadas a oferecer
cobertura de exames ou tratamentos que não estão
incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde
suplementar.
A norma é oriunda do Projeto de Lei (PL) 2.033/2022,
aprovado no fim de agosto no Senado. O texto, que
alterou a Lei 9.656, de 1998, estabelece que o Rol
de Procedimentos e Eventos em Saúde (Reps),
atualizado pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), servirá apenas como referência
básica para os planos privados de saúde contratados
a partir de 1º de janeiro de 1999.
Caberá sempre à ANS editar norma com a amplitude das
coberturas no âmbito da saúde suplementar, inclusive
de transplantes e procedimentos de alta
complexidade.
Tratamentos fora dessa lista deverão ser aceitos,
desde que cumpram uma das condicionantes: ter
eficácia, à luz das ciências da saúde, baseada em
evidências científicas e plano terapêutico; ter
recomendações da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec);
ou ter recomendação de, no mínimo, um órgão de
avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome
internacional.
Fonte: Agência Senado
23/09/2022 -
Desemprego no Brasil é o quinto maior em ranking de
40 países
De acordo com o ranking da agência de
classificação de risco Austin Rating, o índice de
desemprego estava em 13,7% no trimestre até julho de
2021, no governo de Jair Bolsonaro (PL)
O ranking da agência de classificação de risco
Austin Rating mostrou que o Brasil tem a quinta
maior taxa de desemprego em uma lista de 40 países,
de acordo com informações publicadas nesta
quinta-feira (22) pelo jornal Folha de S.Paulo. O
índice de desemprego no País estava em 13,7% no
trimestre até julho de 2021. No mesmo período de
2022, o mais recente com informações disponíveis, o
indicador foi de 9,1%, uma taxa que só ficou abaixo
das registradas em quatro nações em julho neste ano
- Espanha (12,6%), Grécia (11,4%), Colômbia (10,6%)
e Turquia (10,1%).
De acordo com o economista-chefe da Austin Rating,
Alex Agostini, "precisamos avançar muito". "Isso
depende do crescimento econômico e da melhora do
ambiente de negócios", afirmou.
No trimestre até julho de 2021, a China teve a única
alta no indicador, de 5,1% para 5,4%.
Fonte: Brasil247
23/09/2022 -
Lula cresce cinco pontos no DF, tradicional reduto
bolsonarista, diz Ipec
No mesmo levantamento, Bolsonaro teve queda de
três pontos percentuais e Ciro de 1%
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
apresentou crescimento de 5 pontos percentuais no
Distrito Federal (DF), reduto em que o presidente
Jair Bolsonaro (PL) tradicionalmente lidera. De
acordo com pesquisa Ipec, Lula foi de 29% para 34%
enquanto Bolsonaro caiu de 42% para 39%.
No mesmo levantamento, Ciro Gomes (PDT) caiu um
ponto percentual e ficou com 9% e Simone Tebet (MDB)
permaneceu estável com 6%.
Os demais pontuaram até 1% ou nada. Brancos e Nulos:
5% (-2) Indecisos: 5% (+1).
Pesquisa nacional
No levantamento nacional, o Ipec aponta que Lula (PT)
segue firme na liderança e vem pavimentando o
caminho para uma vitória já no primeiro turno, uma
vez que registrou novo crescimento enquanto
Bolsonaro continua estagnado.
De acordo com o levantamento, Lula subiu um ponto
percentual com relação ao estudo anterior, de 12 de
setembro, e agora atinge 47% das intenções de voto.
Bolsonaro, por sua vez, manteve o índice de 31% que
já possuía na última pesquisa.
Em votos válidos, isto é, desconsiderando os brancos
e nulos, Lula atinge 52%, mais que o suficiente para
liquidar o pleito já em primeiro turno. Para isto,
basta um candidato ter 50% e mais um voto.
Fonte: RevistaForum
22/09/2022 -
Mesmo com INPC menor, metade dos acordos salariais
perde da inflação em agosto
No ano, segundo o Dieese, 43% dos acordos têm
perdas. A proporção sobe para quase 52% no setor de
serviços
Apesar de dois meses de deflação, segundo o
indicador oficial, as campanhas salariais continuam
com dificuldades no país. Em agosto, por exemplo,
segundo o Dieese, quase metade (49%) das negociações
por reajustes salariais ficou abaixo da inflação,
tendo como referência o INPC-IBGE.
Das outras 51% que conseguiram ao menos o aumento
com base no índice inflacionário, 27,5% tiveram
ganho real (acima do INPC). E 23,5% resultaram em
reajustes com base no indicador do IBGE. Assim, a
variação real média dos reajustes no mês passado foi
de -0,28%.
De janeiro a agosto, só 20,5% dos reajustes ficaram
acima da inflação. Outros 36,4% foram equivalentes
ao INPC, enquanto 43,2% tiveram perdas. No ano, a
variação média é de -0,84%. Entre os setores
econômicos, no comércio predominam os acordos com
base no INPC (52%). Nos serviços, 51,6% ficam
abaixo. Já na indústria, 40,1% dos reajustes
salariais igualam o INPC. Também é o segmento com
maior proporção de aumentos reais: 26,2%.
O valor médio dos pisos salariais nos acordos
coletivos é e R$ 1.523 – 25,6% acima do salário
mínimo. O maior está nos serviços (R$ 1.541,08) e o
menor, no setor rural (R$ 1.465,27).
Confira aqui a íntegra do boletim
Fonte: Rede Brasil Atual
22/09/2022 -
Quaest: Lula sobe dois pontos e tem 49% dos votos
válidos
Novo levantamento, divulgado nos primeiros minutos
desta quarta (21), mostra que ex-presidente se
distancia ainda mais do atual mandatário, o que faz
ficar muito próximo de uma vitória no 1° turno
Uma nova pesquisa Genial/Quaest sobre a corrida
presidencial, divulgada nos primeiros minutos desta
quarta-feira (21), mostra que o ex-presidente Lula
(PT) ampliou ainda mais a sua vantagem sobre Jair
Bolsonaro (PL), após subir dois pontos em relação à
última sondagem, chegando a 44% das intenções de
voto, contra 34% do atual mandatário, que se manteve
estável.
Se forem considerados apenas os votos válidos, ou
seja, excluindo os brancos e nulos, Lula atinge 49%
e fica muito próximo de uma vitória em primeiro
turno, o que já foi detectado nos últimos
levantamentos do Ipec (antigo Ibope) e do Datafolha.
Na terceira posição aparece o ex-governador do Ceará
e ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6% da
preferência do eleitorado, um ponto abaixo da última
pesquisa do instituto, seguido pela senadora Simone
Tebet (MDB), que cresceu um ponto e foi a 5%.
Numa pergunta inédita, visando apontar a
possibilidade de eleitores de outros candidatos
aderirem ao voto útil em Lula, para que o petista
tenha a vitória ainda no primeiro turno, 26% dos que
votam em Ciro Gomes e Simone Tebet disseram que
migrariam para o ex-presidente, para que a fatura
fosse liquidada o quanto antes.
O número é o dobro do que Lula precisa para atingir
50% mais um, encerrando a disputa na primeira volta,
e fazendo com que Jair Bolsonaro arrume as malas já
no segundo dia do mês de outubro.
Os votos brancos e nulos somaram 5% dos
entrevistados, enquanto os indecisos são outros 5%.
Fonte: RevistaForum
22/09/2022 -
Ruralista que defendeu demitir ‘sem dó’ empregados
pró-Lula grava retratação pública
Empresária teve que assinar acordo com o
Ministério Público por assédio eleitoral
“Demitam sem dó.” Essa foi a sugestão, ou
conclamação, da empresária ruralista Roseli Vitória
Martelli D’Agostini Lins a seus colegas do
agronegócio. Com isso, ela pregava a demissão de
empregados que votassem no candidato do PT à
Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Questionada pelo Ministério Público do Trabalho
(MPT) na Bahia, ela agora assinou acordo para se
retratar publicamente. Além disso, deverá custear
uma campanha de esclarecimento.
Segundo o MPT, Roseli Lins assinou na segunda-feira
(19) termo de ajuste de conduta (TAC) em que
compromete com essas ações, além de não praticar
mais nenhum ato de assédio eleitoral. Em caso de
descumprimento, está prevista multa de R$ 20 mil por
item e a cada ocorrência. A retratação, por meio de
redes sociais da ruralista, começou a circular nesta
quarta (21).
Assista aqui.
A postagem original, agora excluída, foi feita em 26
de agosto. Nela, a empresária, além de cobrar
demissões “sem dó”, voltou-se contra os colegas
ruralistas. Afirmou que empresários do agronegócio
favoráveis a Lula também deveriam sair do setor.
Prática ilegal
“O acordo evitou que o caso fosse levado ao Judiciário
e se arrastasse para além do período eleitoral”,
informa o Ministério Público. “A ruralista se
comprometeu a divulgar esta semana em suas redes
sociais vídeo em que se retrata e esclarece que
assediar trabalhadores é uma prática ilegal.”
Além disso, o acordo prevê que a título de dano
moral coletivo a empresária banque uma campanha de
esclarecimento em emissoras de rádio da região oeste
da Bahia e na capital do estado. A campanha deve
reforçar a liberdade do voto e a ilegalidade de
coação de trabalhadores no processo eleitoral. Esses
spots serão veiculados a partir da próxima semana,
até as vésperas da eleição.
Na semana passada, representantes de centrais
sindicais estiveram com o procurador-geral do
Trabalho em Brasília. O encontro foi exatamente para
denunciar ocorrências de assédio eleitoral pelo país
e pedir providências.
Fonte: Rede Brasil Atual
22/09/2022 -
Guedes afirma ser 'mentira' que 33 milhões de
pessoas passam fome no Brasil
Declaração do ministro questiona dados de um
estudo da Rede PENSSAN que mostram que a fome
aumentou no Brasil durante o governo Bolsonaro
O ministro da economia, Paulo Guedes, seguiu Jair
Bolsonaro (PL) ao afirmar, nesta quarta-feira (21),
considerar “uma mentira” os dados do 2º Inquérito
Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da
Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede
Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança
Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), que apontam
que 33 milhões de pessoas sofrem com a fome no
Brasil.
"33 milhões de pessoas passando fome é mentira. Nós
estamos transferindo para os mais pobres, com o
Auxílio Brasil, 1,5% do PIB, 3 vezes mais do que
recebiam antes", disse Guedes em um evento promovido
pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos
Automotores (Fenabrave), em São Paulo, de acordo com
o G1.
"É impossível ter 33 milhões de pessoas passando
fome. Por mais que tenha havido inflação, não foi 3
vezes mais. O poder de compra está mais do que
preservado por essa nova transferência de renda",
destacou mais à frente.
Em agosto, durante uma entrevista ao programa
Pânico, da Jovem Pan, Jair Bolsonaro também negou o
aumento da fome no Brasil. “Alguém vê alguém pedindo
pão no caixa da padaria? Você não vê, pô", disse o
ocupante do Planalto "Tem um aplicativo para o cara
se cadastrar no Auxílio Brasil, sem depender de
favores aí de gente do município", afirmou.
Ainda segundo ele, "hoje em dia, a extrema pobreza é
quem ganha até 1,9 dólar por dia, são 10 reais. O
Auxílio Brasil hoje paga 20 reais por dia, então
esses 30 milhões podem buscar o Auxílio Brasil".
Fonte: Brasil247
22/09/2022 -
TST vai instalar totens interativos em cidades do
interior do país
O ministro Emmanoel Pereira, presidente do Tribunal
Superior do Trabalho e do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho, vai lançar nesta quinta-feira
(22/9) um projeto de instalação de totens
interativos em diversas cidades do interior do país.
O objetivo da iniciativa é ampliar o acesso da
população aos serviços oferecidos pela Justiça do
Trabalho. O primeiro equipamento será inaugurado na
prefeitura da cidade de Itaberaí, no interior de
Goiás. A ideia do ministro é inaugurar pelo menos
mais dois equipamentos até outubro, nas cidades de
Macaíba (RN) e Serrinha (BA).
"Somos a Justiça social e, como tal, precisamos
facilitar o acesso da sociedade e de advogados que
moram em cidades distantes, com pouca estrutura.
Esse projeto é inovador e nosso objetivo é entregar
serviços da Justiça do Trabalho de forma prática e
intuitiva, principalmente àquelas pessoas que não
têm computador ou acesso fácil à internet", afirmou
o ministro.
As instalações serão distribuídas em locais de fácil
acesso, como bancos, prefeituras e outros órgãos
públicos, por meio de parcerias. Simples, interativo
e de uso intuitivo, o totem digital permite que o
usuário possa consultar o andamento de processos
trabalhistas.
Além disso, em poucos toques permite que o cidadão
se informe sobre a Vara do Trabalho mais próxima e
acesse conteúdos informativos, como direitos e
deveres do trabalhador e vídeos sobre a legislação
trabalhista. Com informações da assessoria de
imprensa do TST.
Fonte: Consultor Jurídico
22/09/2022 -
Rejeição a Bolsonaro não para de crescer desde o 7
de Setembro
Na semana em que Bolsonaro converteu dois atos
cívicos da Independência em comícios à margem da lei
eleitoral, a taxa de desaprovação a seu governo
estava em 43%. Agora, está em 47%.
Desde que transformou a celebração dos 200 anos da
Independência do Brasil em palanque eleitoral, Jair
Bolsonaro (PL) vê a rejeição a seu governo crescer.
É o que aponta a série de pesquisas semanais do Ipec,
que divulgou uma nova rodada nesta segunda-feira
(19).
Os números sugerem que, em vez de atrair a atenção
dos brasileiros para eventuais trunfos de sua
campanha à reeleição, o presidente jogou ainda mais
luzes sobre erros e contradições de seu governo. De
forma lenta, mas constante, a repercussão do 7 de
setembro sobre sua candidatura é negativa.
Na semana em que Bolsonaro converteu dois atos
cívicos da Independência em comícios à margem da lei
eleitoral, a taxa de desaprovação a seu governo
estava em 43%, conforme o Ipec. Uma semana depois,
no dia 12, o índice havia oscilado para 45%. Agora,
está em 47%.
Ao longo desses três levantamentos, não houve
mudança no percentual de eleitores que aprovam a
gestão bolsonarista Semana após semana, essa taxa se
manteve em 30%. Porém, caiu o número de brasileiros
que consideram o governo regular – de 25% em 5 de
setembro para 23% no dia 12 e, finalmente, 22%
agora.
O oportunismo de Bolsonaro no 7 de Setembro não foi
o único revés de sua campanha neste último mês de
campanha, antes do segundo turno, que ocorre em 2 de
outubro. Durante todo este período, Bolsonaro se
enrolou ao tentar explicar como sua família comprou
nada menos que 107 imóveis desde 1990, sendo 51
pagos, total ou parcialmente, em dinheiro vivo. A
denúncia veio a público no final de agosto, em
reportagem do portal UOL.
Em 13 de setembro, o deputado estadual bolsonarista
Douglas Garcia (Republicanos-SP) ofendeu e tentou
intimidar a jornalista Vera Magalhães após debate
entre candidatos ao governo paulista. No ataque,
Garcia, gravando tudo com seu telefone celular, usou
a mesma expressão (“vergonha para o jornalismo”) que
Bolsonaro havia usado contra Vera duas semanas
antes. A cena foi tão constrangedora que levou
candidatos apoiados por Bolsonaro a ficarem ao lado
da jornalista, e não do aliado.
O presidente também sangra devido à peça
orçamentária que apresentou ao Congresso Nacional no
final de agosto, com o detalhamento do Orçamento
Geral da União para 2023. No projeto, o governo não
apenas pôs em xeque a manutenção do Auxílio Brasil a
R$ 600 no próximo ano como também previu cortes de
recursos para projetos como a Farmácia Popular.
Em meio à tamanha crise de sua candidatura,
Bolsonaro vê seu principal adversário, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abrir
vantagem na preferência do eleitorado, rumo a uma
vitória cada vez mais possível já no primeiro turno.
Em duas semanas, enquanto o presidente se manteve
com 31% das intenções de voto, Lula saltou de 44%
para 47%.
Na simulação de segundo turno, a diferença também
cresceu. Em 29 de agosto, era de 13 pontos
percentuais a favor de Lula – 50% a 37%. Agora, está
em 19 pontos – 54% a 35%. Não bastassem os reveses
de Bolsonaro, tudo indica que o clamor da campanha
lulista pelo voto útil começa a dar resultado.
Fonte: Portal Vermelho
21/09/2022 -
New York Times: Bolsonaro usou ONU para 'fazer
campanha eleitoral do cargo que pode perder'
Jornal estadunidense afirma que de certa maneira
o discurso causou "alívio", já que havia o temor de
que Bolsonaro pudesse atacar o sistema eleitoral
brasileiro
O jornal estadunidense The New York Times deu
destaque ao tom eleitoral do discurso feito por Jair
Bolsonaro (PL) durante a abertura da 77ª
Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), nos
Estados Unidos, nesta esta terça-feira (20). A
reportagem, intitulada "num palco global, o
presidente do Brasil faz campanha pelo cargo que
pode perder", destaca que o mandatário brasileiro
passou a maior parte de seu discurso resumindo as
realizações de seu governo a apenas 12 dias do
pleito presidencial no Brasil, o que teria resultado
em um “alívio” por parte da comunidade
internacional.
“O discurso parecia relativamente plácido para os
eleitores, o que provavelmente aliviou os líderes
mundiais e diplomatas presentes. Isso porque a
comunidade internacional tem monitorado de perto as
declarações de Bolsonaro em busca de sinais sobre se
ele aceitará os resultados da eleição. Seguindo a
cartilha do ex-presidente Donald J. Trump, Bolsonaro
vem questionando a confiabilidade dos sistemas
eleitorais do Brasil há meses, apesar de poucas
evidências de que eles sejam vulneráveis”, ressalta
a reportagem do NYT.
“Foi um discurso menos controverso do que seu
discurso na ONU no ano passado, no qual ele
argumentou que os médicos deveriam poder prescrever
medicamentos não testados para combater o
coronavírus, enquanto mais tarde admitiu que não foi
vacinado. Na terça-feira, ele destacou que 80% dos
brasileiros foram vacinados contra o coronavírus”,
diz um outro trecho do texto.
Entre outros pontos, o NYT destacou que ao falar
sobre o meio ambiente, Bolsonaro “defendeu o
histórico de seu governo apesar das amplas
evidências de que o desmatamento na Amazônia
disparou durante sua gestão” e que afirmou que “o
Brasil protegeu mais terras do que a maioria das
nações, mas que as pessoas que vivem na Amazônia
também precisam ganhar a vida”.
O periódico também observa que as pesquisas
eleitorais apontam que Lula lidera a corrida
presidencial no Brasil e que Bolsonaro está na
segunda colocação.
Fonte: Brasil247
21/09/2022 -
“Vergonha brasileira”: projeção no prédio da ONU
recepciona Bolsonaro em NY
Ativistas pró-democracia fizeram intervenção
horas antes do presidente discursar na Assembleia
Geral da ONU
Um grupo de ativistas a favor de democracia fez uma
intervenção do prédio da Organização das Nações
Unidas (ONU), localizado em Nova York, nesta
terça-feira (20), antes do presidente Jair Bolsonaro
(PL) discursar na abertura da 77ª Sessão da
Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas
(ONU).
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma
mega projeção com fotos de Bolsonaro legendadas com
críticas como “mentiroso”, “desgraça” e “vergonha
brasileira”. O protesto ficou visível de longe, já
que o edifício tem 39 andares e 155 metros de
altura. As imagens foram projetadas de madrugada em
quatro idiomas oficiais das Nações Unidas – inglês,
francês, espanhol e mandarim –, além do português.
A iniciativa partiu da ‘US Network for Democracy in
Brazil’ (Rede nos Estados Unidos pela Democracia no
Brasil), que reúne acadêmicos de mais de 50
universidades americanas, ativistas, entidades e
organizações da sociedade civil.
Bolsonaro abre hoje a Assembleia Geral das Nações
Unidas com um discurso que promete também ser um ato
de campanha eleitoral. Depois de usar o funeral da
Rainha Elizabeth como palanque, o candidato a
reeleição segue seu roteiro de mentiras, ataques à
democracia e vexames internacionais.
Com informações de agências
Fonte: Portal Vermelho
21/09/2022 -
Ipec: Reprovação do governo Bolsonaro aumenta ainda
mais e reeleição derrete
Nova pesquisa mostrou aumento da vantagem de Lula
nas intenções de voto, mas o chamado “ruim ou
péssimo” do atual presidente sinaliza que o barco da
campanha por mais um mandato está em franco
naufrágio
A nova pesquisa Ipec (antigo Ibope) divulgada na
noite desta segunda-feira (19) trouxe mais um
contorno dramático para o pesadelo vivido pela
campanha de Jair Bolsonaro (PL), que se manteve
estável com 31% das intenções de voto e viu Lula
(PT) subir de 46% para 47%: a reprovação de seu
governo.
Os brasileiros que consideravam seu governo ruim ou
péssimo eram 44% na semana passada e agora passaram
a 47%, uma explosão de descontentamento em poucos
dias. Cada vez mais recluso na bolha da
extrema-direita, a aprovação da administração do
radical ficou estacionada em 30%, quase o mesmo
índice de seus eleitores.
Com um índice como esse, aliado à estagnação na
corrida por votos e a rejeição de 50% apresentada no
mesmo levantamento, a campanha de Jair Bolsonaro,
para interlocutores próximos do círculo palaciano,
entrou em franco naufrágio e sua derrota é iminente
e esperada. O que ainda não se sabe é se haverá
segundo turno.
Fonte: RevistaForum
21/09/2022 -
Lula reúne ex-presidenciáveis em frente ampla pela democracia
O ex-presidente Lula (PT) reuniu, na segunda-feira (19), oito
ex-presidenciáveis em um encontro em São Paulo para formar uma “frente
ampla pela democracia”. Acompanharam o presidenciável desde antigos
aliados até opositores históricos, de diferentes espectros políticos.
Compareceram ao evento: Cristovam Buarque (Cidadania), Fernando Haddad
(PT), Geraldo Alckmin (PSB) — vice da chapa de Lula —, Guilherme Boulos
(Psol), Henrique Meirelles (União Brasil), João Goulart Filho (PCdoB),
Luciana Genro (Psol) e Marina Silva (Rede).
No encontro, os participantes reforçaram que era preciso deixar
desavenças políticas e pessoais para trás em nome da defesa da
democracia. Ex-ministros de Lula, Cristovam, Marina e Meirelles se
afastaram do ex-presidente após deixarem o governo e só se reaproximaram
recentemente.
“O que vocês estão fazendo com o gesto de hoje é assumindo um
compromisso, mas não é um compromisso com Lula — é um compromisso que
esse país vai voltar a viver democraticamente. As pessoas vão voltar a
conviver democraticamente nesse país. Não é o Presidente da República e
sua assessoria que diz o que é bom para a sociedade”, afirmou Lula.
Apesar da união pela democracia, a frente ampla em torno de Lula também
visa fortalecer o projeto do petista para ganhar as eleições já no
primeiro turno. Para isto, precisa da maioria absoluta dos votos
válidos.
No Twitter, o presidenciável afirmou que era um “dia alegre”. “Esse
encontro simboliza a vontade de todos em recuperar a democracia desse
país”, escreveu.
Fonte: Congresso em Foco
21/09/2022 -
STF vai discutir participação de empresas do mesmo
grupo em execução trabalhista
Com o reconhecimento da repercussão geral da
matéria, o mérito da controvérsia será submetido a
posterior julgamento pelo Plenário da Corte.
O Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir se uma
empresa pode ser incluída na fase de execução da
condenação trabalhista imposta a outra do mesmo
grupo econômico, mesmo sem ter participado da fase
de produção de provas e julgamento da ação. A
controvérsia é objeto do Recurso Extraordinário (RE)
1387795, que, por maioria, teve repercussão geral
reconhecida (Tema 1.232).
Responsabilidade solidária
No caso em análise, a Rodovias das Colinas S.A
questiona decisão colegiada do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) que manteve a penhora de seus bens
para quitar o pagamento de verbas trabalhistas
decorrentes da condenação de outra empresa do mesmo
grupo econômico.
Impenhorabilidade
No recurso ao STF, a empresa alega que, embora as
empresas tenham sócios e interesses econômicos em
comum, não são subordinadas ou controladas pela
mesma direção. Também argumenta que sua participação
na execução da sentença equivale à declaração de
inconstitucionalidade da norma do Código de Processo
Civil (Lei 13105/2015), que veda a inclusão de
corresponsável sem que haja a participação na fase
de conhecimento (artigo 513, parágrafo 5º).
Relevância social
Em manifestação pelo reconhecimento da repercussão
geral, o ministro Luiz Fux destacou a relevância
social da matéria, que trata de créditos de
trabalhadores reconhecidos pelo Poder Judiciário não
quitados pelo empregador. Ressaltou, ainda, a
relevância econômica e o potencial impacto em outros
casos, tendo em vista a quantidade de processos
envolvendo a mesma discussão jurídica.
Fonte: STF
21/09/2022 -
Senado pode votar projeto para piso da enfermagem
antes das eleições
Após reunião no Palácio do Planalto com o presidente
do Senado, Rodrigo Pacheco, que ocupa interinamente
a presidência da República, o relator do Orçamento
de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), anunciou a
votação do PLP 44/2022 como primeiro passo para
garantir o pagamento do piso salarial dos
profissionais de enfermagem. De acordo com Castro, a
proposta será votada pelo Senado antes das eleições.
Apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS),
o projeto de lei complementar permite que estados e
municípios possam realocar para outros programas na
área da saúde recursos originalmente recebidos para
o combate da covid-19.
— Nossa ideia é aprovar já na próxima semana. Antes
das eleições. O PLP já dá um sustento, um reforço ao
orçamento dos estados e municípios — disse o senador
em entrevista coletiva à imprensa.
Os senadores também estudam outras medidas para
reforçar o caixa de estados, municípios e União na
área da Saúde, além de viabilizar o pagamento do
piso em santas casas, hospitais filantrópicos e no
setor privado. Entre as sugestões avaliadas, está a
desoneração da folha de pagamento para hospitais
privados.
A lista de iniciativas inclui ainda a destinação de
emendas parlamentares para despesas com pessoal da
área de saúde e a aprovação de uma norma para
estimular a repatriação de recursos de brasileiros
no exterior. A ideia é que essas novas receitas
sejam destinadas ao pagamento do piso salarial.
Senadores também apontaram que os recursos da
atualização do valor de bens móveis e imóveis no
Imposto de Renda podem viabilizar o pagamento do
piso da enfermagem. O Regime Especial de Atualização
e Regularização Patrimonial (Rearp) pode ser criado
por meio do PL 458/2021. O texto já foi aprovado
pelo Senado e aguarda votação na Câmara dos
Deputados. Outras medidas não estão descartadas,
segundo Marcelo Castro. A principal preocupação do
relator do Orçamento é garantir que os projetos não
impactem o teto de gastos.
— Estamos nos mexendo. Estamos mostrando que estamos
buscando uma solução e vamos encontrar. O Congresso
todo se mobilizou, sob a liderança do presidente
Rodrigo Pacheco, para encontrarmos fontes de custeio
para fazer viger o piso salarial da enfermagem —
apontou Castro.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
20/09/2022 -
Lula tira votos da terceira via e cresce três
pontos, diz pesquisa FSB/BTG
A chamada terceira via, que crescia há três
semanas consecutivas, encolheu de 13% para 9% no
cenário espontâneo e de 19% para 14% no cenário
estimulado.
Metodologia, número de entrevistados, base de dados
e outros fatores podem ser responsáveis pela
diferença na pontuação dos candidatos nas pesquisas
dos diversos institutos nessa campanha presidencial.
Uma coisa, porém, pode ser observada em todas elas:
Luiz Inácio Lula da Silva vem se mantendo estável,
na dianteira da corrida presidencial e os resultados
dos diversos institutos começam a se aproximar,
confirmando a tendência de vantagem do candidato da
Federação Brasil Esperança.
Nesta segunda, 19, a pesquisa FSB/BTG traz como
principal novidade as aparentes movimentações de
voto útil. A duas semanas do primeiro turno, a
chamada terceira via, que crescia há três semanas
consecutivas, encolheu de 13% para 9% no cenário
espontâneo e de 19% para 14% no cenário estimulado.
E parte desses votos parecem ter migrado para Lula:
3 pontos percentuais tanto no cenário espontâneo
quanto no estimulado. Bolsonaro, por sua vez,
oscilou um ponto percentual para cima no espontâneo
e ficou com o mesmo percentual da semana passada no
estimulado.
No cenário estimulado, Bolsonaro permaneceu em 35%,
enquanto Lula cresceu de 41% para 44%. O ex-ministro
Ciro Gomes (PDT) bateu 7%, com uma queda de dois
pontos percentuais (antes, aparecia com 9%). A
senadora Simone Tebet (MDB) também apresentou a
mesma queda de dois pontos percentuais e apareceu
com 5% (na semana passada, a emedebista tinha 7% das
intenções de voto).
A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) ficou com
1%, mesmo percentual da pesquisa anterior. Brancos e
nulos somam 4%. Os que não sabem ou não responderam
são 3%. Felipe D’Ávila (Novo), José Maria Eymael
(DC), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB),
Leonardo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB) não
pontuaram na pesquisa.
Em um eventual segundo turno, Lula venceria
Bolsonaro com 52% das intenções de votos e o atual
presidente teria 39%. Na semana passada, a pesquisa
registrou 52% a 38%.
A avaliação sobre a rejeição também trouxe boas
notícias ao ex-presidente, que diminuiu de 47% para
45% o índice dos que disseram não voltar nele de
jeito nenhum; Bolsonaro registrou rejeição de 55%,
antes era de 56%. Ciro Gomes subiu sua rejeição de
47% para 48%, sendo mais citado do que Lula na
rejeição do eleitorado.
A pesquisa realizou 2.000 entrevistas por telefone
de 16 a 18 de setembro de 2022. Está registrada no
TSE com o número BR-07560/2022. A margem de erro é
de 2 pontos percentuais para um intervalo de
confiança de 95%. Custou R$ 128.957,83 e foi paga
pelo banco BTG Pactual.
Fonte: Portal Vermelho
20/09/2022 -
Dívida brasileira cresce sob o governo Bolsonaro
No fim de 2018, a dívida bruta do governo estava
em 75,3% do PIB. Em julho deste ano, alcançou 77,6%.
Na reta final do governo Jair Bolsonaro (PL), o
Brasil é um país mais endividado do que início desse
governo. Primeiro presidente brasileiro de
extrema-direita, Bolsonaro tomou posse em 1º de
janeiro de 2019 e encerrará seu mandato em 31 de
dezembro deste ano.
Nesse período, conforme registra neste domingo (18)
a Folha de S.Paulo, ele deixou “um estoque de
despesas represadas que vai impulsionar ainda mais o
indicador da dívida brasileira a partir de 2023”.
Parte da dívida foi contraída em decorrência da
pandemia de Covid-19 – mas a crise sanitária não é a
razão central.
Ao longo de sua gestão, o chefe do Executivo
precisou abrir os cofres públicos para enfrentar a
pandemia de Covid-19, uma crise sem precedentes que
obrigou países a despejar dinheiro para socorrer
famílias e dar sustentação à atividade econômica.
“No fim de 2018, a dívida bruta do governo estava em
75,3% do PIB (Produto Interno Bruto), um nível já
elevado para países emergentes como o Brasil”,
detalha a Folha. “Em julho deste ano, a dívida
alcançou 77,6% do PIB. Ela deve encerrar 2022 em
78,6% do PIB, segundo as expectativas coletadas no
Boletim Focus.”
A Folha lembra que, desde a redemocratização, Luiz
os dois governos do ex-presidente Inácio Lula da
Silva (2003-2010) foram os únicos que enfrentaram o
problema com êxito. “Lula reduziu o indicador em
seus dois mandatos, após o aumento na gestão de
Fernando Henrique Cardoso” (1995-2002) —quando a
dívida subiu após o controle da inflação e as
emissões do país ainda eram mais atreladas ao
câmbio.
Fonte: Portal Vermelho
20/09/2022 -
Ex-ministro Magri vai de Lula
O trabalhador deve votar em candidatos afinados com as
demandas da sua classe, a inclusão social e a
preservação de direitos trabalhistas. E evitar votar
em quem só faz promessas, mas na hora de governar
favorece os ricos e sacrifica pobres, trabalhadores,
mulheres e minorias, como a população negra, por
exemplo.
Quem diz isso é um vigoroso homem de 82 anos, que já
foi braçal, líder sindical e ministro de Estado. E
trabalha até hoje, na assessoria a entidades
sindicais de trabalhadores.
Seu nome é Antônio Rogério Magri, paulistano do
Cambuci, torcedor do Palmeiras, casado desde a
juventude com Izabel. É pai de dois filhos, tem
netos e bisnetos.
ENTREVISTA – Na quinta (15), ele participou da live
semanal do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e
Região, conduzida pelo jornalista João Franzin,
coordenador da Agência Sindical.
TRECHOS PRINCIPAIS:
LULA – “Eu o conheci em 1977. Na época eu já era
dirigente dos Eletricitários do Estado de São Paulo.
Ajudei naquela greve e lá vi um líder que me
impressionou. Era o Lula, então bastante jovem”.
BOLSONARO – “Esse aí não tem coração. Não se
emociona com o drama das pessoas. Seu governo é uma
tragédia, com tanto desemprego, ataques a direitos e
miséria pra todo canto”.
CONGRESSO – “Precisamos eleger gente nossa, que
entenda o que é um trabalhador, o que é viver com
salário apertado, o que é procurar emprego e não
encontrar, o que é ver contas chegando e não ter
como pagar”.
JUDICIÁRIO – “Esse poder vive dentro de uma bolha.
Não tem vínculo com a realidade. Eles não sabem o
que é pegar ônibus lotado. Sair de casa às cinco da
madrugada e só voltar à noite. Vivem numa bolha”.
RELIGIÃO – “O fator religioso não pode ser obstáculo
à tomada de consciência do cidadão. Eu sou católico,
sou um homem de profunda fé em Deus. Mas isso não me
aliena dos problemas sociais e dos dramas humanos.
Pelo contrário”.
BANCADAS – “É bancada disso, bancada daquilo. Na
hora de votar, aprovam a reforma trabalhista, a
previdenciária, cortam direitos dos mais pobres,
reduzem políticas públicas de inclusão”.
SINDICATO – “Tentaram destruir o sindicalismo, mas o
movimento sindical resistiu. Cortaram receita das
entidades dos trabalhadores. Mas no Sistema S, que é
patronal, os governantes não tiveram peito de
mexer”.
DIRIGENTES – “O sindicalismo tem que preparar seus
dirigentes pra que eles possam ser vereadores,
deputados ou mesmo presidente da República, como é o
caso do Lula. O sindicalismo tem gente muito boa”.
POLÍTICA – “Tem que ser na base do diálogo, da
negociação e da pressão, mas sem imposição, gritaria
e baixaria. A lógica da negociação é nem oito nem
oitenta. Pra isso, existe a boa negociação”.
CORAÇÃO – “O político precisa ter alma, coração, ser
um servidor do povo e da Nação”.
OPÇÃO – “Pra presidente, sou Lula, com total
tranquilidade. Jair Bolsonaro nunca trabalhou, foi
expulso do Exército porque queria pôr bomba em
quartéis. Ele vive da política e levou seus filhos
pra esse caminho também. Bolsonaro é incompetente e
vagabundo”.
INFORMAÇÃO – “Eu sei que a vida dura e corrida do
trabalhador dificulta que tenha informações mais
seguras sobre os candidatos. Mas é preciso se
informar e escolher a chapa desde já: do deputado
estadual ao presidente da República.”
Fonte: Agência Sindical
20/09/2022 -
Comissão debate assédio moral no trabalho
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público da Câmara dos Deputados debate na
quarta-feira (21) o assédio moral no trabalho. O
debate atende a requerimento da deputada Erika Kokay
(PT-DF).
O assédio moral, conforme a deputada, se manifesta
por meio da prática de violência psicológica, em que
a pessoa é submetida a todas formas de
constrangimento, humilhação e exposição pública
vexatória, atingindo de forma intensa a sua
autoestima, causando-lhe intenso sofrimento
psicológico e afrontando a sua dignidade.
Erika Kokay afirma que, que recentemente, recebeu
denúncias de assédio moral na Caixa Econômica
Federal e no Ministério da Educação. "Mas esses
casos não são isolados", acrescenta.
"Nos últimos anos, têm se tornado cada vez mais
frequentes as denúncias de assédio moral no mundo do
trabalho, seja no setor público, seja no setor
privado", afirma. "Essa prática vem sendo usada como
método de gestão e, muitas vezes, tem o objetivo de
obrigar o(a) trabalhador(a) a cumprir metas
impossíveis", destaca a deputada.
Foram convidados:
- a servidora do Ministério da Educação Maria do
Rosário da Costa e Silva;
- o secretário-geral do Sindicato dos servidores
públicos federais do DF (Sindsep-DF), Oton Pereira
Neves;
- o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica e
Aplicada (Ipea) José Celso Cardoso;
- o secretário-geral da Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef),
Sérgio Ronaldo;
- a jornalista Kariane Costa Silva de Oliveira; e
- a representante do Sindicato Nacional dos
Trabalhadores e Trabalhadoras de Pesquisa e
Desenvolvimento Agropecuário Dione Melo da Silva.
A reunião foi realizada às 9 horas, no plenário 12.
Os interessados podem participar do debate e
acompanhar a discussão pela internet.
Fonte: Agência Câmara
20/09/2022 -
PT irá ao TSE contra viagem eleitoreira de Bolsonaro
a Londres, diz senador
O senador Humberto Costa (PT-PE) anunciou neste
domingo (18) pela sua conta no Twitter que a viagem
do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Londres para o
funeral da rainha Elizabeth II, transformada em
campanha eleitoral internacional, será denunciada
aos órgãos competentes. Entende-se por órgão
competente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“É um escândalo Bolsonaro sair do país para fazer
campanha no funeral de uma chefe de Estado. E
cercado de apaniguados bancados à custa do erário.
Isso apequena o Brasil e viola a lei. Vamos recorrer
aos órgãos competentes para que mais essa
malandragem seja investigada”, disse o parlamentar,
que é um dos coordenadores da campanha de Lula (PT)
à Presidência da República pela coligação Brasil da
Esperança.
“Não é novidade ver que Bolsonaro não tem respeito
pela dor de ninguém nem no momento da morte. Fez
isso sobre os cerca de 700 mil cadáveres de
brasileiros vítimas da Covid. E, agora, promove esse
espetáculo dantesco no Reino Unido. Sem contar que
essa viagem desnecessária e eleitoreira levou o
Estado brasileiro a arcar com mais duas igualmente
inúteis: a do vice-presidente da República e a do
presidente da Câmara, que foram obrigados a deixar o
país por força da lei”, destacou Costa.
Fonte: Rede Brasil Atual
19/09/2022 -
Avançam os esforços contra o Assédio Eleitoral
Crescem os esforços contra o assédio eleitoral. Um
dos líderes dessa iniciativa é o Ministério Público
do Trabalho (MPT). O órgão orienta que empresas não
ofereçam benefícios em troca de voto em candidato
nem façam ameaças. Na Recomendação 01/2022, o MPT
ressalta que assédio eleitoral pode resultar em
medidas extrajudiciais e/ou judiciais na esfera
trabalhista.
As Centrais Sindicais também atuam contra o assédio.
Na segunda (12), lançaram boletim unitário de
alerta. Quinta (15) foram a Brasília tratar com o
procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos
Pereira. Participaram os presidentes da CUT, Sergio
Nobre; Força Sindical, Miguel Torres; UGT, Ricardo
Patah; e CTB, Adilson Araújo.
ALERTA – A Recomendação do MPT destaca que concessão
ou promessa de vantagem em troca do voto, bem como o
uso de violência ou ameaça pra coagir alguém a votar
ou não em determinado candidato, são crimes –
Artigos 299 e 301 do Código Eleitoral.
No encontro, os sindicalistas relataram episódios de
assédio eleitoral, até com ameaças de redução
salarial ou demissão. O Procurador Ramos Pereira
pediu que os casos sejam denunciados ao MPT, para as
providências. Também disse que a Instituição está
preparada, em nível nacional, pra atender a qualquer
demanda relacionada aos direitos dos trabalhadores.
Os sindicalistas solicitaram aproximação maior com
as Coordenadorias Nacionais do MPT. O
Procurador-geral cogitou a possibilidade de evento
entre as Coordenadorias e o movimento sindical.
Outro assunto discutido foi proteção aos
trabalhadores que vão atuar como mesários dia 2.
OUTROS – Participaram também da reunião quinta o
diretor-geral do MPT, Gláucio Araújo de Oliveira; o
subprocurador-geral Gérson Marques de Lima; o
coordenador e o vice da Conalis, Ronaldo Lima dos
Santos e Jefferson Luiz Maciel Rodrigues; e a vice
da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade
de Oportunidades, Melícia de Carvalho Mesel.
MIGUEL – Presidente da Força Sindical, Miguel
Torres, afirma: “Fomos muito bem recebidos e
sentimos a real preocupação do Ministério com o
problema do assédio eleitoral”.
MAIS – Comunicação Social PGT: 61 3314.8222. Ou mpt.mp.br
Fonte: Agência Sindical
19/09/2022 -
Hora de unir forças, diz Nova Central
O professor Oswaldo Augusto de Barros preside a Nova
Central Sindical de Trabalhadores. Ele é um dos
signatários da Nota, publicada dia 14, na qual cinco
Centrais apelam ao campo progressista o voto em Lula
no primeiro turno. O documento também faz um apelo
explícito aos eleitores do candidato Ciro Gomes
(PDT).
Oswaldo falou com a Agência Sindical, reforçando que
o momento nacional requer união e concentração nos
objetivos. Ela afirma: “ Unir forças já é um ato de
coerência em defesa da democracia. É muito
importante ver que as pessoas estão cada vez mais
interessadas em conversar sobre política, em
discutir essa questão.”
Segundo o presidente da Nova Central e coordenador
do Fórum Sindical dos Trabalhadores, “nossas vidas
são feitas de atos políticos domésticos e o próprio
convívio é o maior ato político que podemos dar como
exemplo”. O professor observa: “Reunir pessoas em
favor de um objetivo comum é meritório, ainda mais
quando esse objetivo nos torna cidadãos mais
livres”.
PROGRESSISTA – Para Oswaldo Augusto de Barros,
“pertencer ao campo progressista nada mais é que
estar participante do diálogo que muda pra melhor as
vidas das pessoas e dos trabalhadores, em especial”.
Do ponto de vista político e eleitoral, a Nova
Central Sindical é eclética, ou seja, abriga em suas
fileiras diversas correntes políticas.
Fonte: Agência Sindical
19/09/2022 -
NCST repudia decisão do STF sobre suspensão do piso
salarial da enfermagem
A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
repudia a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF),
que formou maioria, nesta quinta-feira (15), para
manter a decisão que suspendeu a aplicação do piso
salarial nacional para profissionais de enfermagem.
A NCST apoia a Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Saúde (CNTS) que manifestou sua
contrariedade à decisão liminar do ministro Luís
Roberto Barroso, do STF, que suspendeu a Lei
14.434/2022, que estabelece o piso salarial da
enfermagem.
Na sua decisão, o ministro estabeleceu prazo de 60
dias para que entes públicos e privados da área da
saúde detalhem o impacto financeiro, o risco de
demissões e uma possível redução na qualidade dos
serviços ante a aplicação da nova lei.
A CNTS ingressou como amicus curiae para atuar como
representante dos trabalhadores da enfermagem na
Corte: “É preciso que o Congresso e o governo
federal façam o dever de casa e busquem fontes de
financiamento. Espero que essas fontes apareceram!
Inclusive dia 21, quarta-feira, vamos às ruas
mostrar que a categoria não aguenta mais, estamos no
fio da navalha. A categoria está entristecida, mas
infelizmente era esperado que a liminar fosse
mantida. Para nós não muda a nossa estratégia de
pressão para que as fontes de custeio apareçam. A
categoria não vai aceitar nenhum tipo de retrocesso.
O Legislativo e o Executivo precisam se resolver
para o bem de todos”, enfatizou o presidente da CNTS,
Valdirlei Castagna.
“Acredito que o momento é de enfrentamento, de luta
aguerrida, porque se nós quisermos que o parlamento
sinta a responsabilidade, nós temos que ser mais
agressivos parando os hospitais e os serviços
básicos para que eles entendam que o Congresso
zombou da nossa cara. O momento é de luta e
deveríamos ir para uma greve geral da enfermagem,
independente de multa, do que o Judiciário for
fazer, para mostrar a nossa indignação. Precisamos
aproveitar o momento histórico que a enfermagem está
unida para ir ao embate”, disse Dejamir Soares,
enfermeiro e diretor da NCST-MT.
“A enfermagem, que tem uma importância histórica
para a saúde brasileira, cuidou de 34 milhões de
pacientes infectados pela Covid-19 e aplicou 522
milhões de doses de vacinas contra a doença,
portanto, precisa e merece ser melhor remunerada. O
fortalecimento e melhoria das condições de trabalho
de toda equipe da enfermagem reverte em benefícios
para toda a sociedade, fortalecimento o Sistema
Único de Saúde A segunda maior categoria do país
merece respeito e valorização! ”, trecho da nota
emitida pela CNTS sobre a suspensão do piso salarial
da enfermagem.
Fonte: NCST
19/09/2022 -
Cresce a vantagem de Lula para Bolsonaro, diz nova
pesquisa
Na simulação de segundo turno, o ex-presidente
também se distanciou. Em uma semana, ele passou de
52% para 53%, enquanto Bolsonaro recuou de 39% para
38%.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
ampliou de oito para dez pontos percentuais sua
vantagem sobre o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL),
na preferência do eleitorado brasileiro. Conforme
pesquisa Ipespe/Abrapel divulgada neste sábado (17),
a 15 dias do primeiro turno, Lula tem 45% de
intenções de voto, e Bolsonaro, 35%.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7%, e a senadora
Simone Tebet (MDB), com 5%, estão tecnicamente
empatados. Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke
(União Brasil) marcaram, cada um 1%. Os demais
candidatos não pontuaram. Há 2% de eleitores
indecisos, além de 3% de brancos e nulos.
Na pesquisa anterior, de uma semana atrás, Lula
aparecia com 44%, contra 36% de Bolsonaro. Embora os
dois candidatos tenham oscilado dentro da margem de
erro, as variações foram numericamente favoráveis a
Lula.
Na simulação de segundo turno, o ex-presidente
também se distanciou na liderança, mesmo com
oscilações dentro da margem do erro. Em uma semana,
Lula passou de 52% para 53%, enquanto Bolsonaro
recuou de 39% para 38%.
A pesquisa Ipespe/Abrapel ouviu 1.100 eleitores, por
telefone, de 14 a 16 de setembro. A margem de erro é
de três pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
19/09/2022 -
Centrão já prepara rompimento com bolsonarismo, diz
jornal
Presidente é criticado pela campanha errática,
que o levou à estagnação na reta final.
por André Cintra
Membros do PP e Republicanos, partidos que integram
o Centrão e estão na base do governo Jair Bolsonaro
(PL), começam a jogar a toalha. Segundo o jornal O
Globo, as legendas parecem desacreditadas nas
chances de reeleição do presidente e, por isso, já
preparam o rompimento com o bolsonarismo.
“Antes mesmo do primeiro turno, alguns parlamentares
do bloco já ensaiam uma aproximação com o entorno do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual
líder das pesquisas”, afirma o jornal. “As conversas
de bastidores se intensificaram nas últimas semanas,
de forma discreta.”
O movimento não é majoritário nas siglas. Tanto que,
por ora, “dirigentes do PL e do PP têm cobrado
engajamento de candidatos dos partidos do Centrão na
campanha de Bolsonaro”.
Mas o presidente é criticado pela campanha errática,
que o levou à estagnação nesta reta final. O maior
receio dos parlamentares do Centrão é que a disputa
termine já no primeiro turno, com vitória de Lula em
2 de outubro – o que impulsionaria a eleição de uma
bancada “lulista” ainda maior no Congresso.
O ex-governador do Piauí Wellington Dias é um dos
petistas que têm conversado com potenciais
dissidentes do bolsonarismo. “A gente tem nesta
eleição um campo mais amplo para atuar”, diz ele.
“Já temos algumas alianças nos estados – e podemos
nos aproximar mais de MDB, PSD, PSDB, PP, União
Brasil, Republicanos e PDT.”
Fonte: Portal Vermelho
19/09/2022 -
Auxílio-alimentação mantém natureza salarial após
reforma trabalhista
A 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
reconheceu que o auxílio-alimentação pago a uma
servidora pública municipal de Santa Bárbara D’Oeste
(SP) tem natureza salarial, mesmo após a Reforma
Trabalhista (Lei 13.467/2017). Os ministros
acolheram recurso de revista da servidora e
afastaram a limitação da integração salarial da
parcela ao período anterior à vigência da lei.
A servidora ingressou na Justiça do Trabalho para
pedir que o auxílio-alimentação fosse incorporado ao
salário, a fim de repercutir em todas as verbas
contratuais (como férias, 13º, FGTS, horas extras),
desde sua contratação, em fevereiro de 2008. Para
isso, sustentou que a parcela, paga com base em lei
complementar municipal, constitui verba salarial,
porque é creditada habitualmente por meio de cartão
magnético, não gera descontos e representa um valor
substancial em relação ao salário.
Em primeiro e segundo graus, a Justiça Trabalhista
reconheceu a natureza salarial da parcela. Contudo,
limitou os efeitos da decisão ao período anterior à
vigência da Lei 13.467/2017. A reforma alterou o
artigo 457 da CLT para prever que os valores pagos a
título de auxílio-alimentação “não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao
contrato de trabalho e não constituem base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e
previdenciário".
Ela, então, recorreu ao TST, sob o argumento, entre
outros, de violação do direito adquirido. Segundo
ela, as alterações da Reforma Trabalhista não
alcançam situações consolidadas antes da sua entrada
em vigor, e a limitação da integração salarial até
essa data implica redução salarial e evidente
prejuízo econômico.
Em seu voto, o relator, ministro Evandro Valadão,
acolheu os argumentos da servidora pública. Segundo
ele, quando ela foi admitida, a lei municipal previa
a natureza salarial do benefício. Essa previsão não
pode ser alterada posteriormente, ainda que por meio
de lei federal, pois o artigo 468 da CLT veda
mudanças das condições de trabalho que resultem em
prejuízos aos empregados.
Assim, a não integração da parcela à remuneração
somente se aplica aos contratos iniciados a partir
da vigência da lei. Os ministros decidiram, por
unanimidade, alterar a decisão do TRT, fixando
precedente da 7ª Turma sobre a matéria. Com
informações da assessoria de imprensa do TST.
RR 10596-73.2019.5.15.0086
Fonte: Consultor Jurídico
16/09/2022 -
Datafolha: Lula tem 48% dos votos válidos e continua
com chances de vencer em primeiro turno
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz
Inácio Lula da Silva, manteve os 48% votos válidos
no primeiro turno, de acordo com a nova pesquisa
Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (15). Jair
Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar, com 36%, e
Ciro Gomes (PDT) em terceiro, com 8%.
Nos votos totais, Lula manteve os 45% e Bolsonaro
caiu um ponto percentual.
No segundo turno, o petista tem mais de 15 pontos
percentuais de vantagem sobre o candidato do PL.
A pesquisa, feita entre terça (13) e esta
quinta-feira (15), ouviu 5.926 eleitores em 300
municípios. A pesquisa, contratada pela Folha e pela
TV Globo, está registrada no Tribunal Superior
Eleitoral sob o número BR-04099/2022.
Fonte: Brasil247
16/09/2022 -
Pesquisadores preveem alta reeleição e redução de
partidos na Câmara dos Deputados
Conforme previsão, número de partidos
representados na Câmara pode cair de 23 para 15
Dois pesquisadores que acompanham as eleições
acreditam que a renovação da Câmara dos Deputados
não será alta neste ano. Já as mudanças nas regras
eleitorais podem reduzir os partidos com
representação na Câmara, dos atuais 23 para cerca de
15.
Em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da
Rádio Câmara, o consultor político Antônio Augusto
de Queiroz afirmou que a reeleição será alta porque
88% dos 513 deputados atuais, ou 446 parlamentares,
são candidatos:
“O parlamentar não concorre à reeleição se ele não
tiver muita certeza de que tem grande chance de
retornar, em primeiro lugar. O índice de
reaproveitamento dos candidatos à reeleição é
superior a 65%. Portanto, dá para antecipar que pelo
menos 290 vão se eleger desses que são candidatos e
isso já será um recorde de reeleição”, disse.
Queiroz avalia que os atuais deputados têm a
vantagem de geralmente receberem mais recursos dos
partidos, além de terem a oportunidade de fazer
emendas orçamentárias ligadas aos seus locais de
votação.
O cientista político Cristiano Noronha previu um
perfil de "centro-direita" para a Câmara e a redução
do número de partidos, em razão da cláusula de
desempenho. Essa cláusula fixa quantidades mínimas
de votação para que um partido tenha acesso aos
recursos do Fundos Partidário e ao horário de
propaganda em rádio e TV.
Portanto, após as eleições, alguns partidos podem
querer se fundir a outros para manter os benefícios,
como acredita Noronha. “Para o futuro presidente da
República, seja lá quem for, de certa forma, isso
tende a facilitar a governabilidade, já que deve ter
menos fragmentação partidária”, acrescentou.
Em relação ao tamanho dos partidos, as bancadas vão
depender de novas regras também para a destinação
das sobras de votos. Existe um total fixo de votos
para a eleição de deputados, dependendo do estado. O
que sobra vai para os outros do mesmo partido ou
federação; mas somente para aqueles que têm uma
quantidade mínima de votos, como explica o consultor
político Antônio Queiroz:
“Pode se repetir um fenômeno que ocorreu com o PSL
na eleição passada em que, em São Paulo, por
exemplo, quatro vagas que esse partido tinha
direito, ele não preencheu porque não tinha
candidato com 10% do quociente que era a exigência
de então.”
Uma maneira de suavizar as regras é a criação das
federações partidárias. Segundo Antônio Queiroz, se
PCdoB, PT e PV não tivessem se tornado uma
federação, eles teriam hoje menos 15 cadeiras com a
mesma quantidade de votos.
Ao eleitor, o cientista político Cristiano Noronha
aconselha que busque ativamente informações sobre os
candidatos: “O eleitor tem quase que fazer um
trabalho de garimpo para procurar as informações,
aquilo que é verdade e aquilo que tem informação
distorcida. Mas o fato é que, havendo um pouco de
interesse, havendo um pouco de trabalho, o eleitor
também pode se informar minimamente sobre aquele
candidato que ele pretende votar.”
Segundo Noronha, a campanha no rádio e na TV tem o
seu papel porque permite que os candidatos falem
para um grupo maior do que aqueles que já os seguem
em redes sociais.
Fonte: Agência Câmara
16/09/2022 -
PoderData: 28% dos eleitores de Ciro não estão
seguros de que votarão nele
Pesquisa mostra que, no caso de Simone Tebet
(MDB), 24% consideram que ainda podem mudar de
opinião
Pesquisa PoderData, divulgada nesta quinta-feira
(15), mostra que 28% dos eleitores que hoje declaram
voto no candidato a presidente da República Ciro
Gomes (PDT) dizem não ter certeza de que vão mesmo
votar no pedetista em 2 de outubro. O resultado é
próximo dos 24% de eleitores de Simone Tebet (MDB)
que também consideram que ainda podem mudar de
opinião.
O resultado indica que, a depender do comportado
desses eleitores incertos, o desfecho da campanha
presidencial pode ocorrer ainda no primeiro turno.
Isso porque esse universo de eleitores indecisos é
considerado importante, sobretudo, para o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Candidato ao terceiro mandato e em primeiro lugar
nas pesquisas de intenção de voto, Lula vem fazendo,
neste momento, um grande esforço para crescer entre
o eleitorado. Isto é, conquistar apoios de eleitores
de outros candidatos para tentar vencer o atual
presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à
reeleição, ainda no primeiro turno.
Na pesquisa PoderData, juntos, Ciro e Simone têm 13%
dos votos. No mesmo levantamento, Lula aparece na
liderança, com 43%. Para vencer já no primeiro
turno, Lula precisaria de pelo menos oito pontos a
mais de voto. De acordo com a Justiça Eleitoral, é
preciso atingir 50% mais um voto, no mínimo, para a
definição do pleito.
Quadro geral
A pesquisa também indica que, de forma geral, apenas
11% dos eleitores afirmam que podem mudar de ideia e
escolher outro candidato. A maioria, 84%, respondeu
ter certeza de que vai manter a atual escolha de
voto para presidente. O total está dois pontos
percentuais acima do estudo anterior, publicado na
semana passada. Outros 5% não souberam. Para aferir
a taxa de certeza do voto, o PoderData questionou
primeiro a cada entrevistado sobre como votará no 1º
turno. Para, em seguida, perguntar se ele tem
certeza da escolha ou se cogita mudar de ideia até
as eleições.
Na comparação com a pesquisa anterior, a nova
amostra do PoderData indicou estabilidade na corrida
presidencial em relação ao primeiro turno. Com os
mesmos números da semana anterior, o candidato do PT
segue com seis pontos percentuais de vantagem em
relação a Bolsonaro, que obteve 37% das intenções de
voto. Ciro Gomes tem 8% e Simone Tebet está com 5%.
A pesquisa é realizada pelo grupo Poder360
Jornalismo. Foram entrevistados, por meio de
ligações para celulares e telefones fixos, 3.500
eleitores de 298 municípios nas 27 unidades da
federação. A margem de erro também é de 2 pontos
percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. A
pesquisa também está registrada no TSE sob o
protocolo BR-02955/2022.
Fonte: Rede Brasil Atual
16/09/2022 -
Maioria do STF decide manter suspensão do piso da
enfermagem
Maioria da corte confirmou a decisão do ministro
Luís Roberto Barroso, que suspendeu a lei que criou
o piso salarial dos profissionais de enfermagem
O plenário do Supremo Tribunal Federal formou
maioria nesta quinta-feira (15) para manter a
decisão do ministro Luís Roberto Barroso que
suspendeu a lei que criou o piso salarial dos
profissionais de enfermagem.
O entendimento de Barroso foi seguido pelos
ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes,
Dias Toffoli, Cármen Lúcia e GIlmar Mendes O
ministro André Mendonça, Nunes Marques, Edson Fachin
divergiram e voaram para derrubar a suspensão.
O STF julga uma ação apresentada pela Confederação
Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de
Serviços (CNSaúde), que questiona a validade da
medida por entender que a fixação de um salário-base
para a categoria terá impactos nas contas de
unidades de saúde particulares pelo país e nas
contas públicas de estados e municípios.
Fonte: Brasil247
16/09/2022 -
Espinhos nas flores – Por Vargas Netto
É evidente que por estes dias e pelo menos até o 2
de outubro o assunto é um só: compor nossa chapa
eleitoral e conquistar votos para vitória de nossos
candidatos.
Dirigentes e ativistas sindicais influentes têm
intensificado as ações que visam garantir a vitória
do ex-presidente Lula em primeiro turno. Procuram
conquistar os colegas que tenham outros candidatos,
principalmente à presidência, ecoando as inúmeras
manifestações recentes de apoio a ele, como a da
ex-ministra Marina Silva.
Estão previstas inúmeras manifestações eleitorais
com participação dos trabalhadores que não só apoiam
as propostas de Lula – discussão tripartite da
legislação trabalhista, aumento real do salário
mínimo, desenvolvimento econômico e criação de
empregos, formalização das novas profissões e
solidariedade social – como também reforçam as
pautas aprovadas na CONCLAT 2022.
Mas não posso deixar de atualizar os leitores sobre
o andamento das dificuldades e das lutas sindicais
naqueles dois temas, fontes de más notícias, de meu
último texto.
A votação virtual no STF na discussão sobre a
liminar do ministro Barroso que suspende a vigência
da lei que criou os pisos profissionais para
enfermeiros, técnicos de saúde, auxiliares e
parteiras (homens e mulheres) tem apresentado um
resultado desfavorável, o que exige (para
contrabalançar o terrorismo dos adversários e a
desorientação dos ministros) maiores esforços de
mobilização dos sindicatos e dos profissionais, já
cerceados pela exigência de 90% de comparecimento ao
trabalho em caso de greve.
As demissões de 3.600 metalúrgicos da Mercedes Benz,
que as mantém e insiste em terceirizar grande parte
de seu efetivo constituem assunto de discussão entre
a empresa e o sindicato, depois que os trabalhadores
fizeram greve de três dias, suspensa na
segunda-feira no aguardo dessas negociações.
Para não dizer que não falei dos espinhos nas
flores…
Fonte: Agência Sindical
16/09/2022 -
Setor calçadista ultrapassa marca de 300 mil
empregos no Brasil
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)
elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias
de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro
e julho, a indústria calçadista nacional criou 34,8
mil postos de trabalho. Com isso, encerrou julho
empregando, diretamente, 301,1 mil pessoas no País,
o melhor registro desde abril de 2017. Em relação ao
mesmo período de 2021, o setor está com estoque de
empregos 18,5% maior. Já em relação ao mesmo
intervalo de 2019, na pré-pandemia, o registro
aponta para incremento de 7,9%.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo
Ferreira, destaca que a recuperação das vendas no
varejo doméstico, somada às exportações, vêm sendo
determinantes para a criação das vagas. Entre
janeiro e junho, conforme dados mais recentes do
IBGE, as vendas de calçados aumentaram mais de 17%,
no comparativo com o primeiro semestre do ano
passado. Já as exportações de calçados, entre
janeiro e julho, somaram o embarque de 86,87 milhões
de pares, 32% mais do que no mesmo intervalo de
2021. “O setor calçadista, por ser intensivo em mão
de obra, responde muito rapidamente aos estímulos da
demanda”, avalia o executivo.
Estados
Com a criação de 8,5 mil postos de trabalho entre
janeiro e julho, a indústria calçadista do Rio
Grande do Sul é a que mais emprega na atividade. No
final do mês sete, o setor gaúcho empregava um total
de 84,35 mil pessoas, 15,46% mais do que no mesmo
período de 2021.
O segundo estado que mais emprega na atividade é o
Ceará, que nos primeiros sete meses do ano criou
6,33 mil vagas na atividade. Com isso, terminou o
mês de julho empregando 67,84 mil pessoas, 15,48%
mais do que no intervalo correspondente do ano
passado.
No terceiro posto entre os maiores empregadores da
atividade, a Bahia registra um incremento de 31,1%
nos postos gerados pela indústria calçadista em
relação a julho do ano passado. Nos sete primeiros
meses do ano, o setor local gerou 6,7 mil vagas,
somando um total de 42,38 mil pessoas empregadas na
atividade.
Tendo gerado 6,13 mil vagas nos primeiros sete meses
de 2022, a indústria calçadista de São Paulo
encerrou julho com 34,9 mil pessoas empregadas na
atividade, 24,5% mais do que no mesmo período do ano
passado.
Fonte: Abicalcados
15/09/2022 -
Centrais advertem sobre coação eleitoral
Começa a ser veiculado material unificado das
Centrais Sindicais referente à liberdade de votar. A
manchete do informativo alerta: “Coação eleitoral é
crime!”
O boletim é assinado pela CUT, Força Sindical, CSB,
CTB, UGT e Nova Central. O texto se apoia em
orientação do Ministério Público do Trabalho, cuja
recomendação é que “patrões não pratiquem qualquer
coação política sobre os trabalhadores, sob pena de
serem responsabilizados e punidos.” O MPT publicou a
Recomendação 01/2022 acerca do tema.
O folheto das entidades orienta: Não ceda a coações
de patrões; Não aceite que alguém exija prova de seu
voto; Não filme o ato de votar nem fotografe; Não
concorde com qualquer forma escrita ou por
comprovantes impressos que possam revelar o seu
voto”.
As Centrais também citam os Artigos 5º e 14º da
Constituição, que asseguram o pleno direito de opção
política, bem como ressaltam a força da soberania
popular por meio do voto secreto.
No verso, informativo diz: “Somos a maioria.
Exigimos respeito!”. E indica práticas que
significam assédio político-eleitoral.
CASOS – Para o presidente da Força, Miguel
Torres, “essa pressão vem desde 2018 de parte do
empresariado que quer impor sua posição aos
empregados”. Ele cita ocorrências em vários locais.
Miguel afirma: “A pressão se avoluma. Tem o caso de
uma mulher do agro de Minas falando que quem votar
em Lula será mandado embora” – (clique
aqui e assista ao vídeo).
MASSIFICAÇÃO – As Centrais orientam os
filiados a massificar o boletim em suas redes
sociais. Também a colocar o logo de cada entidade no
cabeçalho do folheto. Elas estudam um dia de
panfletagem presencial.
MINISTÉRIO – Quinta, dia 15, haverá reunião
em Brasília entre dirigentes das Centrais Sindicais
e o Procurador-geral de Justiça do Ministério
Público.
MAIS –
Clique aqui e leia o boletim.
Fonte: Agência Sindical
15/09/2022 -
“Reunir o campo progressista para vencer no 1º
turno”, defendem centrais
As centrais sindicais – Força Sindical, UGT, Nova
Central, CSB, e Pública Central dos Servidores,
divulgaram nota no início da tarde desta
quarta-feira (14), nota defendendo a união do campo
progressista para vencer a eleição já no primeiro
turno.
Os dirigentes sindicais destacam que “nos últimos
quatro anos, com Jair Bolsonaro na presidência,
vimos o Brasil empobrecer e cair, em diversos
rankings globais, de posições que conquistamos com
tanto esforço e luta.”
Eles afirmam ainda que Bolsonaro com seu desgoverno
colocou tudo a perder. “aumento do desemprego,
desindustrialização, precarização do trabalho,
aumento da inflação e do custo de vida, arrocho
salarial, precarização da saúde e da educação,
irreparáveis danos ao meio ambiente e alargamento do
contingente de miseráveis e desprotegidos”,
destacam.
Na nota, os sindicalistas lançam um apelo para todos
aqueles que estão neste campo e que ainda não
declararam voto naquele que pode derrotar o projeto
retrógrado e antissocial bolsonarista. Eles
dirigiram o apelo especialmente aos eleitores do PDT
de Ciro Gomes. “O PDT é um partido próximo de todos
nós. Um partido trabalhista que mantém o legado das
transformações sociais e democráticas desde Getúlio
Vargas, que representou um dos mais aguerridos focos
de resistência contra a ditadura militar,
principalmente na pessoa do saudoso Leonel Brizola,
que teve importante participação na redemocratização
e na Constituinte e, também, na construção dos
governos de Lula e Dilma, entre 2002 e 2016.”
Veja a seguir a nota na íntegra:
Reunir o campo progressista para vencer no 1º
turno
Estamos a poucos dias do primeiro turno de uma
eleição muito importante para o país. Nos últimos
quatro anos, com Jair Bolsonaro na presidência,
vimos o Brasil empobrecer e cair, em diversos
rankings globais, de posições que conquistamos com
tanto esforço e luta.
Bolsonaro com seu desgoverno colocou tudo a perder.
Os danos se fazem sentir por todos os lados: aumento
do desemprego, desindustrialização, precarização do
trabalho, aumento da inflação e do custo de vida,
arrocho salarial, precarização da saúde e da
educação, irreparáveis danos ao meio ambiente e
alargamento do contingente de miseráveis e
desprotegidos.
É contra essa situação que iremos às urnas dia 2 de
outubro. Não podemos correr riscos dividindo votos
no campo daqueles que querem desenvolvimento com
justiça social.
Por isso nós, sindicalistas de diversas centrais
sindicais, dirigimos um apelo para todos aqueles que
estão neste campo e que ainda não declararam voto
naquele que pode derrotar o projeto retrógrado e
antissocial bolsonarista.
Dirigimo-nos especialmente aos eleitores do PDT de
Ciro Gomes. O PDT é um partido próximo de todos nós.
Um partido trabalhista que mantém o legado das
transformações sociais e democráticas desde Getúlio
Vargas, que representou um dos mais aguerridos focos
de resistência contra a ditadura militar,
principalmente na pessoa do saudoso Leonel Brizola,
que teve importante participação na redemocratização
e na Constituinte e, também, na construção dos
governos de Lula e Dilma, entre 2002 e 2016.
Reconhecemos também o valor de Ciro como pessoa e
como político. Muitos de nós já o apoiamos em outras
oportunidades.
Neste momento, no entanto, entendemos que é mais
importante apoiar e pedir para que todos apoiem o
candidato e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula já mostrou que é capaz de dirigir um governo
popular com desenvolvimento e inclusão social e
lidera pesquisas de intenções de votos porque os
brasileiros têm uma memória positiva de seu governo.
Os votos daqueles que ainda pretendem votar em Ciro
Gomes justamente porque apostam na construção de
tempos melhores, farão toda a diferença neste
momento, afastando de uma vez por todas a ameaça de
continuidade do desgoverno de Bolsonaro.
É muito importante que possamos agregar ainda mais
nosso campo político e contar com o PDT não só para
garantir uma vitória ampla e representativa no
primeiro turno, mas também para realizar um governo
que devolva a alegria aos brasileiros.
São Paulo, 14 de setembro de 2022
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União
Geral dos Trabalhadores)
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da
NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
José Avelino Pereira, vice-presidente da CSB
(Central dos Sindicatos Brasileiros)
José Gozze, presidente da Pública Central
dos Servidores
Fonte: Rádio Peão Brasil
15/09/2022 -
Sob Bolsonaro, renda do funcionalismo cai 8,5%, mais
do que setor privado
Deterioração soma falta de reajuste aos
servidores com alta na inflação. Governo chegou a
aventar recomposição, não cumpriu e agora diz que
haverá em 2023
A piora na vida da classe trabalhadora brasileira
sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), somado aos
reflexos da pandemia, também vem deixando fortes
marcas no funcionalismo público. Nos últimos anos,
as perdas acumuladas na renda média desses
trabalhadores foi maior do que no âmbito da
iniciativa privada.
Nos últimos três anos, o rendimento real médio da
categoria baixou 8,5%, segundo dados da Pnad
Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística).
De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira
(13) no jornal Folha de S. Paulo, hoje a renda média
do funcionalismo em geral fica em torno de R$ 4.086;
há três anos, no primeiro trimestre de 2019, era de
R$ 4.468. O universo analisado é heterogêneo e
abrange trabalhadores das esferas municipal,
estadual e federal, além de fundações, autarquias e
empresas públicas e de economia mista.
No mesmo período, a renda média dos trabalhadores do
setor privado, exceto os domésticos, recuou 2,9% —
de R$ 2.421 para R$ 2.350. No grupo dos empregados
com carteira no serviço público, que correspondem a
11% do total, as perdas no rendimento, nesse mesmo
período, foram de 18,2%. Entre militares e
estatutários, que têm a maior renda média do
funcionalismo, segundo o IBGE, os rendimentos caíram
6,6%.
De acordo com a Confederação dos Trabalhadores do
Serviço Público Federal (Condsef), Bolsonaro será o
primeiro presidente em 20 anos a não reajustar
salários do funcionalismo. O governo chegou a
aventar 5% de recomposição linear aos servidores,
abaixo do que a categoria necessita, o que acabou
não se concretizando. Em agosto, com a proximidade
das eleições, Bolsonaro declarou que o reajuste
estaria garantido para 2023.
Fonte: Portal Vermelho
15/09/2022 -
Novas pesquisas confirmam: 7 de Setembro não
beneficiou Bolsonaro
Levantamentos da Genial/Quaest e do PoderData
mostram que o presidente e candidato à reeleição
manteve os mesmos patamares de votos registrados na
semana passada
por André Cintra
Mesmo transformando as celebrações dos 200 anos da
Independência do Brasil em palanques eleitorais, com
grande visibilidade midiática, Jair Bolsonaro (PL)
segue estagnado nas pesquisas. Dois novos
levantamentos divulgados nesta quarta-feira (14)
confirmam que o presidente e candidato à reeleição
manteve os mesmos patamares de votos registrados na
semana passada, não se beneficiando em nada da
apropriação ilegal do 7 de Setembro.
Na pesquisa Genial/Quaest, Bolsonaro aparece
novamente com 34%, na segunda colocação. Sua
distância para o líder, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), diminuiu tão-somente porque o
petista oscilou dois pontos para baixo, dentro da
margem de erro – de 44% para 42%.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone
Tebet (MDB) também permaneceram com pontuações
iguais à da última semana, em outro indicativo de
estabilidade no cenário eleitoral. A 18 dias do
primeiro turno, essa tendência é favorável a Lula,
que segue favorito na disputa ao Planalto.
A pesquisa da Quaest Consultoria, contratada pela
Genial Investimentos, ouviu 2 mil eleitores, de 10 a
13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos
percetuais.
Também há estabilidade nos cenários apontados na
nova rodada da pesquisa PoderData. Conforme a
sondagem, Lula tem 43%, e Bolsonaro, 37%. Os dois
presidenciáveis mantiveram os percentuais da semana
passada. Ciro e Tebet tampouco oscularam.
Nos recortes do levantamento, Lula vai melhor entre
mulheres (46%), jovens de 16 a 24 anos (50%),
eleitores com renda familiar de até dois salários
mínimos (46%) e nordestinos (50%). Os melhores
resultados para Bolsonaro se dão entre homens (46%)
e eleitores com renda familiar acima de cinco
salários mínimos (46%).
O PoderData entrevistou 3.500 pessoas, por telefone,
em 298 municípios, de todos os estados do Brasil,
entre 11 e 13 de setembro. A margem de erro também é
de dois pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
15/09/2022 -
TSE confirma liminares e proíbe Bolsonaro de usar
imagens do 7 de Setembro na campanha
Na noite dessa terça-feira, Plenário referendou
liminares de domingo em ações da coligação de Lula e
de Soraya Thronicke
Na sessão noturna desta terça-feira (13), o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) confirmou as liminares do
ministro Benedito Gonçalves de domingo, em duas
ações contra abuso de poder político e econômico e
uso indevido dos meios de comunicação por Jair
Bolsonaro a partir das comemorações de 7 de
setembro. Por unanimidade, o Plenário proibiu
Bolsonaro e seu vice, Braga Netto, de veicular
imagens do bicentenário na campanha.
Eles também estão proibidos de produzir novos
conteúdos a partir dos registros audiovisuais
ligados às comemorações. Em caso de descumprimento
das decisões, o Plenário aprovou a aplicação de
multa diária no valor de R$ 10 mil.
O TSE determinou ainda a supressão de trecho de
vídeo que contém a cobertura do Bicentenário da
Independência pela TV Brasil, pertencente à Empresa
Brasil de Comunicação (EBC), publicado no canal da
emissora no YouTube.
Os ministros se pronunciaram sobre duas liminares de
Gonçalves. Uma com pedido da coligação Brasil da
Esperança, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT). Outra, da senadora Soraya Thronicke (União-MS).
Ambos são candidatos à presidência. As duas ações
apontam que Bolsonaro usou data oficial do 7 de
setembro como ato de campanha eleitoral usando
dinheiro público.
Contra a isonomia
Ao conceder a liminar à coligação de Lula, o ministro
Gonçalves afirmou que “o uso de imagens da
celebração oficial na propaganda eleitoral é
tendente a ferir a isonomia”. Isso porque a campanha
de Bolsonaro “utiliza a atuação do Chefe de Estado,
em ocasião inacessível a qualquer dos demais
competidores, para projetar a imagem do candidato e
fazer crer que a presença de milhares de pessoas na
Esplanada dos Ministérios, com a finalidade de
comemorar a data cívica, seria fruto de mobilização
eleitoral em apoio ao candidato à reeleição”.
Soraya – que votou em Bolsonaro em 2018 – acusava o
presidente, o PL e a coligação Pelo Bem do Brasil
(PL/Republicanos/PP) de desviar a finalidade da
cerimônia e transformar o evento cívico-militar em
comemoração ao Dia da Independência em comício
eleitoral. A candidata argumentou que ficou claro o
uso da máquina pública para impulsionar atos de
campanha, com o que o TSE concordou ao confirmar a
liminar.
Biometria
Na mesma sessão, o Plenário aprovou resolução que
trata de um projeto-piloto com biometria no “Teste
de Integridade das Urnas Eletrônicas nas Eleições
2022”. O procedimento ocorrerá com a participação de
eleitores voluntários que, após votar no dia do
pleito, serão convidados a participar da iniciativa
em local adjacente ao da votação. A proposta foi
levada ao Colegiado pelo presidente da Corte,
ministro Alexandre de Moraes, relator da norma.
Fonte: Rede Brasil Atual
14/09/2022 -
Clima de derrota toma conta da campanha de
Bolsonaro: "bateu o desespero"
Segundo Noblat, do Metrópoles, entre aliados de
Lula o cenário é o oposto: "a palavra dita é
'renovada'. Do último final de semana para cá, os
acontecimentos favoreceram Lula"
Pesquisa Ipec (BR-01390/2022) divulgada na noite
desta segunda-feira (12) levou "desespero" à
campanha de Jair Bolsonaro, informa Ricardo Noblat,
do Metrópoles. De acordo com o levantamento, o
ex-presidente tem 51% dos votos válidos e venceria a
eleição já no primeiro turno.
"Bolsonaro esperava crescer com os atos do 7 de
Setembro, tidos como o último coelho da cartola do
presidente. Essa expectativa não foi confirmada. O
presidente segue estagnado, cercado de notícias
ruins quando se detalha os números do levantamento",
relata o jornalista.
"Bateu o desespero", diz ele sobre o clima na
campanha bolsonarista.
Já na campanha de Lula o cenário é o oposto, de
animação. "A palavra dita é 'renovada'", conta
Noblat. A avaliação é de que os últimos
acontecimentos políticos favoreceram o ex-presidente
- "do infeliz vídeo de um bolsonarista que
distruibui marmitas para pessoas em vulnerabilidade
humilhando uma senhora que declarou voto em Lula ao
reencontro de Marina Silva com Lula".
Acredita-se que, com isso, Lula conseguirá atrair
eleitores "novos", ou seja, aqueles que podem migrar
de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) para o
petista, além dos indecisos ou que pretendem anular
seus votos.
Fonte: Brasil247
14/09/2022 -
Bolsonaro diz que, se for derrotado, passará a
“faixa” e vai se “recolher”
Em maio, durante uma conversa com jornalistas,
Bolsonaro se recusou a responder se aceitaria uma
derrota nas eleições
O presidente e candidato à
reeleição, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que, se
perder a eleição presidencial de outubro, passará a
faixa para seu sucessor e vai se “recolher”,
acrescentando que não tem “mais nada a fazer aqui na
Terra” em um eventual fim de mandato em 2022.
“Se essa for a vontade de Deus, eu continuo. Se não
for, a gente passa aí a faixa e vou me recolher,
porque com a minha idade eu não tenho mais nada a
fazer aqui na Terra se acabar essa minha passagem
pela política em 31 de dezembro do corrente ano”,
disse ele na segunda-feira à noite em um podcast
voltado ao segmento evangélico.
A menos de 20 dias do primeiro turno, o presidente
tem aparecido em segundo lugar nas pesquisas de
intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
Em maio, durante uma conversa com jornalistas,
Bolsonaro se recusou a responder se aceitaria uma
derrota nas eleições. Ele sempre tem dito que espera
eleições “limpas” e levantado suspeitas infundadas
de fraude eleitoral e contra o atual modelo de
votação por meio das urnas eletrônicas.
Fonte: InfoMoney
14/09/2022 -
Votação pela suspensão do Piso da Enfermagem está em
5 a 3 no STF
Com o voto do ministro Edson Fachin do Supremo
Tribunal Federal (STF) a favor do pagamento do Piso
da enfermagem, o julgamento virtual, que começou na
sexta (10) e vai até dia 16, está com 5 votos a 3
para que continuem suspensos os pagamentos do Piso
salarial até que sejam feitos cálculos sobre as
maneiras de financiar a nova lei, que entrou em
vigor no dia 5 de agosto.
Na sexta, o relator, Luís Roberto Barroso, confirmou
sua decisão monocrática de suspender o pagamento da
remuneração mínima de R$ 4.750 para enfermeiros e
enfermeiras, de R$ 3.325 para técnicos e técnicas de
enfermagem, e de R$ 2.375 para auxiliares de
enfermagem e parteiras.
Ele foi acompanhado pelos ministros Ricardo
Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e
Cármen Lúcia.
Votaram contra Barroso, portanto, pelo pagamento do
piso, além de Fachin, os ministros Kassio Nunes e
André Mendonça.
Barroso concedeu liminar pela suspensão do piso em
ação impetrada pela Confederação Nacional de Saúde,
Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde),
que contestou a Lei e a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) aprovadas pelo Congresso
Nacional. Para a confederação, a fixação de um
salário-base para a categoria terá impactos nas
contas de unidades de saúde particulares pelo país e
nas contas públicas de estados e municípios.
O Ministro Barroso deu dois meses para o Congresso e
o Executivo explicarem o impacto financeiro da
medida e as fontes de dinheiro para pagar as
despesas.
A decisão de Barroso foi uma liminar, ou seja,
temporária. Ele enviou a decisão para ser confirmada
ou negada pelos demais dez ministros no plenário
virtual. Confirmada ou negada, a legalidade do piso
salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem
ainda será julgada pelo Supremo mais adiante.
Fonte: Agência Sindical
14/09/2022 -
FGTS completa 56 anos com patrimônio líquido de R$
118,3 bilhões
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) foi
criado pela Lei nº 5.107 em 13 de setembro 1966 e
completa 56 anos nesta terça-feira (dia 13). Para o
trabalhador, o fundo funciona como uma reserva
financeira individual, com depósitos mensais feitos
pelo empregador. Além disso, os recursos do FGTS são
aplicados como investimentos em setores como
infraestrutura, habitação e outros.
Segundo dados da Caixa Econômica, os ativos totais
somam R$ 613,5 bilhões, dos quais R$ 408,8 bilhões
estão aplicados em operações de crédito, sendo R$
368,2 bilhões na área de habitação. O FGTS, no ano
de 2021, registrou patrimônio líquido de R$ 118,3
bilhões.
Ainda de acordo com a Caixa, gestora do fundo, este
ano foi distribuído o lucro nas contas de FGTS dos
trabalhadores o valor de R$ 13,2 bilhões, que
beneficiaram 106,7 milhões de trabalhadores, e
possibilitaram uma rentabilidade de 5,83% no
exercício. O crédito do resultado nas contas de FGTS
dos trabalhadores foi depositado nas contas em 26 de
julho. Foram creditadas 207,8 milhões de contas do
FGTS de titularidade de 106,7 milhões de
trabalhadores.
Atualmente, são 23 condições de saque em que o
trabalhador pode ter acesso aos recursos de sua
conta de FGTS, sendo as principais o saque por
rescisão quando há demissão sem justa causa,
aposentadoria, moradia própria e o saque
aniversário. Os trabalhadores que desejarem ainda
podem solicitar o Saque Extraordinário do FGTS, de
até R$ 1.000,00, até o dia 15 de dezembro de 2022.
Para Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo de
Garantia do Trabalhador, algumas medidas podem
comprometer a sustentabilidade do Fundo de Garantia.
Ele pondera que há mais de 370 projetos de lei que
alteram as regras do FGTS, especialmente de
condições de saque.
– O que chegaria a mais de R$ 5 trilhões,
equivalente a quase nove vezes o patrimônio atual do
Fundo de R$ 618 bilhões. Hoje já se pode comprar de
tudo com o Fundo de Garantia, desde bicicletas a
carros, basta o trabalhador, optar pelo
Saque-Aniversário, e tirar um empréstimo consignado
dando como garantia os saques futuros do seu Fundo.
Considero um grande perigo para a sustentabilidade
do Fundo e para o trabalhador que está gastando sua
reserva – avalia Avelino.
Além disso, o crescimento da informalidade
inviabiliza os depósitos nas contas vinculadas:
– O Fundo de Garantia depende de trabalhadores com a
carteira de trabalho assinada, pois só existe
depósito mensal de 8% sobre o salário para estes
trabalhadores. Quanto mais a informalidade, menos
depósitos, e menos dinheiro para os investimentos
sociais – afirma o especialista.
Fonte: Yahoo
14/09/2022 -
Sancionada lei que institui 'Agosto Lilás' como mês
nacional de proteção à mulher
Foi sancionada a lei que institui o Agosto Lilás
como mês de proteção à mulher. Publicada no Diário
Oficial da União desta segunda-feira (12), a
Lei 14.448, de 2022, estabelece que durante o
mês de agosto a União, os estados e os municípios
deverão promover ações de conscientização e
esclarecimento sobre as diferentes formas de
violência contra a mulher.
O texto foi aprovado pelo Senado no início de agosto
quando recebeu parecer favorável da senadora Nilda
Gondim (MDB-PB). Entre as ações estabelecidas pela
nova lei está a iluminação de prédios públicos com
luz de cor lilás. O objetivo é orientar e difundir
as medidas que podem ser adotadas judicial e
administrativamente para combater a violência contra
a mulher, bem como informar sobre órgãos e entidades
envolvidos, redes de suporte disponíveis e canais de
comunicação existentes. A lei também determina a
promoção de debates e outros eventos sobre as
políticas públicas de atenção integral à mulher em
situação de violência. Os entes federados poderão
apoiar, ainda que tecnicamente, as atividades
organizadas pela sociedade com o intuito de
prevenir, combater e enfrentar os diferentes tipos
de violência contra a mulher.
Outro objetivo é veicular campanhas de mídia e
disponibilizar informações à população por meio de
banners, folders e outros materiais ilustrativos e
exemplificativos sobre as diferentes formas de
violência contra a mulher e sobre os mecanismos de
prevenção, canais disponíveis para denúncia de casos
de violência e instrumentos de proteção às vítimas.
Devem ainda ser adotadas outras medidas com o
propósito de esclarecer, sensibilizar a sociedade e
estimular ações preventivas e campanhas educativas,
inclusive para orientar como cada um pode contribuir
para combater a violência contra a mulher.
De acordo com a plataforma Violência contra as
Mulheres em Dados, 30 mulheres sofrem agressão
física por hora. Uma menina ou mulher é estuprada a
cada 10 minutos no país. A cada dia, três mulheres
são vítimas de feminicídio. A cada dois dias, uma
travesti ou mulher trans é assassinada. A plataforma
reúne pesquisas, fontes e sínteses sobre o problema
no Brasil.
Fonte: Agência Senado
13/09/2022 -
Lula venceria Bolsonaro no 2º turno por 51% a 38%,
aponta pesquisa
Em relação ao levantamento da semana passada, os
dois presidenciáveis oscilaram dentro da margem de
erro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria
eleito presidente do Brasil se a votação ocorresse
hoje. É o que aponta a nova rodada de pesquisa da
FSB, contratada pelo BTG Pactual e divulgada nesta
segunda-feira (12).
Conforme o levantamento, o presidente Jair Bolsonaro
(PL) chegou a reduzir um pouco sua desvantagem para
Lula, mas segue em situação complicada em sua
campanha à reeleição. Na simulação de primeiro
turno, o petista tem 41% das intenções de voto,
contra 35% do candidato do PSL. A diferença entre
eles, de seis pontos percentuais, é a menor desde
2021.
Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT, 9%), Simone
Tebet (MDB, 7%), Felipe D’Ávila (Novo, 1%) e Soraya
Thronicke (União Brasil, 1%). Os demais candidatos
não pontuaram. Segundo a pesquisa, 3% não vão votar
em nenhum candidato, 2% votarão em branco ou nulo, e
1% não sabe ou não respondeu.
No segundo turno, a dianteira de Lula permanece
inabalável. Ele iria a 51%, e Bolsonaro, a 38%. Em
relação ao levantamento da semana passada, os dois
presidenciáveis oscilaram dentro da margem de erro.
A pesquisa BTG/FSB ouviu 2 mil eleitores, por
telefone, de 9 a 11 de setembro. A margem de erro é
de dois pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
13/09/2022 -
Centrais sindicais prestam apoio ao Sindicato dos
Motoristas de São Paulo
As centrais sindicais UGT, CUT, Força Sindical, NCST
e CTB, tomando conhecimento dos remanejamentos
ocorridos na atual gestão do Sindicato dos
Motoristas e Trabalhadores em Transportes
Rodoviários Urbanos de São Paulo (SindMotoristas),
colocam-se solidárias aos dirigentes que assumem,
por hora, as jornadas de lutas em curso a saber: PLR,
estabilidade dos representantes de negociação da PLR
e do plano de cargos e salários da manutenção.
As centrais sindicais desejam que as direções do
SindMotoristas e do sindicato patronal dialoguem
para por fim ao conflito e encontrem saída com base
na legislação atual consistente em privilegiar o
negociado entre as partes.
São Paulo, 09 de setembro de 2022
Ricardo Patah – presidente da UGT
Sérgio Nobre – presidente da CUT
Miguel Torres – presidente da Força Sindical
Osvaldo Barros – presidente da NCST
Adilson Araújo – presidente da CTB
Álvaro EGEA, secretário-geral da CSB
Fonte: Mundo Sindical
13/09/2022 -
Marina oficializa apoio a Lula e fala em "reencontro
político e programático"
"Nosso reencontro se dá diante de um quadro grave
da história política, econômica, social e ambiental.
Temos a ameaça das ameaças, ameaça à nossa
democracia", disse a ex-ministra
A ex-ministra Marina Silva (Rede), afirmou que seu o
apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) à presidência da República
representa um "reencontro político e programático".
“Nosso reencontro se dá diante de um quadro grave da
história política, econômica, social e ambiental do
nosso país. Nós temos a ameaça das ameaças, ameaça à
nossa democracia”, completou.
Ainda segundo ela, “sempre que a democracia é
ameaçada, há uma tentativa de corrosão do tecido
social em todas as suas dimensões. Sempre que a
gente está de propostas, atitudes e processos que
constituem a possibilidade da banalização do mal,
homens e mulheres se unem para salvaguardar aquilo
que está acima de nós. Acima de nós está a
democracia, o sofrimento do nosso povo".
Ainda conforme a ex-ministra, é preciso adotar “uma
política ambiental transversal, que tenha controle e
participação social, que fortaleça o sistema
nacional de meio ambiente e que seja capaz de
investir em desenvolvimento sustentável. Agricultura
de baixo carbono, e isso é perfeitamente possível,
inclusive os R$ 340 bilhões do Plano Safra, que pode
ser a base dessa transição. É preciso dar suporte ao
desenvolvimento econômico para um novo ciclo de
prosperidade que o Brasil e o mundo precisam colocar
no trilho do século XXI, obedecendo o Acordo de
Paris”.
“Chegarmos ao desmatamento zero pela reimplementação
atualizada do plano que o senhor implementou e
coordenou na Casa Civil, que foi o Plano de
Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia. E
eu poderia citar muitas coisas que são relevantes e
que, ao ter colocado o nome desse documento de
resgate atualizado da agenda socioambiental perdida,
ninguém melhor que o senhor para fazer esse resgate,
porque foi exatamente o senhor (ex-presidente Lula)
que os iniciou", destacou.
Marina afirmou, ainda, que reconhece “legitimamente
os demais esforços que estão sendo feitos para se
tornarem a alternativa, mas compreendo que neste
momento crucial da nossa história, quem reúne as
maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro
e a semente maléfica do bolsonarismo que está se
implementando no seio da nossa sociedade, agredindo
irmãos brasileiros, ceifando vidas de pessoas com
pensamentos diferentes, é a sua candidatura [Lula]”.
“Em nome daquilo que está acima de nós e olhando de
baixo para cima para ver o que está acima de nós é
que eu manifesto meu apoio de forma independente ao
candidato, ex-presidente e futuro presidente do
Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Peço a Deus que a
gente possa implementar aquilo que estamos nos
comprometendo agora, com o que o senhor se
compromete diante do Brasil, no conjunto do programa
e ao que se soma aqui agora, que é uma
contribuição", ressaltou em seguida.
Fonte: Brasil247
13/09/2022 -
Desenvolvimento e mercado de trabalho. Por Nivaldo
Santana
A locomotiva chamada Brasil, no entanto, sofreu
uma freada brusca a partir dos anos 1980. Desde esta
época, o país vive um processo de estagnação
econômica
por Nivaldo Santana
Os economistas apelidam de voo de galinha a
trajetória errática da economia do Brasil.
Analisando-se uma série histórica da evolução do PIB
brasileiro, o que predomina são índices de voo
baixo. Nas poucas vezes que alça voo mais alto, a
economia logo volta ao solo.
Nem sempre foi assim. No período de 1930/1980,
período de cinquenta anos de ouro do capitalismo
brasileiro, o país crescia em proporções
assemelhadas ao que é a China nos dias de hoje. Foi
o período do nacional-desenvolvimentismo da Era
Vargas.
Com isso, o Brasil passou por um processo acelerado
de urbanização e de grande crescimento industrial. O
país se tornou uma das dez maiores economias do
mundo e promoveu uma certa mobilidade social, embora
mantivesse gargalos importantes como os
desequilíbrios regionais.
A locomotiva chamada Brasil, no entanto, sofreu uma
freada brusca a partir dos anos 1980. Desde esta
época, o país vive, com raros períodos de
crescimento, um processo de estagnação econômica,
defasagens estruturais na indústria e reprimarização
da economia.
Os impactos para os trabalhadores, como não poderia
deixar de ser, foram bastante fortes. Crescimento
pífio e desindustrialização fizeram avançar o
desemprego, a precarização, a alta rotatividade, o
arrocho salarial e a desregulação do mercado de
trabalho.
Pelas razões expostas, fica clara a importância da
agenda unificada do Fórum das Centrais Sindicais,
que ao lado da luta em defesa da democracia e dos
direitos, coloca no centro da pauta a necessidade de
o país retomar o desenvolvimento.
Existe uma relação virtuosa entre desenvolvimento
econômico e valorização do trabalho. Quando a
economia cresce, melhor para os trabalhadores. E o
fortalecimento do mercado de trabalho, por sua vez,
também é um fator essencial para sustentar este
crescimento.
Para viabilizar uma agenda que tenha como premissa o
desenvolvimento econômico com valorização do
trabalho, no entanto, será preciso derrotar
interesses de grupos poderosos que têm na redução do
custo da força do trabalho sua estratégia básica.
As reiteradas reformas trabalhista e previdenciária,
a adoção de terceirização ilimitada, os limites
impostos à ação sindical e à própria Justiça do
Trabalho, mostram, na prática, a agenda neoliberal
que tem predominado no país.
Para inverter esta lógica, um novo projeto de
reconstrução e transformação nacional precisa unir a
maioria da nação em torno de uma política de
desenvolvimento que tenha como um dos pilares a
valorização do trabalho. Este é um debate chave na
campanha eleitoral em curso.
Fonte: Portal Vermelho
13/09/2022 -
Bolsonaro tem PEC pronta para aumentar para 15
ministros do STF caso seja reeleito
Com isso, Bolsonaro seria responsável por mais
indicações e, em consequência, ganharia aliados para
formar maioria em votações do seu interesse
Jair Bolsonaro (PL) prepara uma manobra oportunista
para ressuscitar a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) que prevê o aumento do número de ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF).
Dessa forma, caso seja reeleito, ele seria
responsável por mais indicações e, com isso,
ganharia aliados para formar maioria em votações do
seu interesse.
Seu objetivo é aumentar de 11 para 15 o número de
ministros. Caso tenha êxito, Bolsonaro faria mais
seis nomeações em um segundo mandato: dois que
substituirão Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, além
dos quatro novos, se a PEC for aprovada.
Então, no total, Bolsonaro teria feito oito
ministros alinhados, uma vez que já indicou Kássio
Nunes Marques e André Mendonça.
Bolsonaro vê STF como principal obstáculo
O presidente enxerga o STF como seu maior obstáculo
para viabilizar mudanças e conseguir governar sem
que suas determinações ou de parlamentares aliados
sejam questionadas. Propostas que fazem tão mal ao
país.
Bolsonaro já tinha essa ideia em 2018, quando foi
eleito. Porém, não teve forças para concretizá-la,
de acordo com informações da coluna de Guilherme
Amado, no Metrópoles.
Fonte: RevistaForum
13/09/2022 -
OIT estima que 50 milhões de pessoas são vítimas do
trabalho escravo no mundo
Levantamento da OIT divulgado nesta segunda (12),
com dados de todos os continentes, mostra uma
explosão do trabalho análogo à escravidão nos
últimos cinco anos, principalmente entre 2020 e 2021
Levantamento da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), divulgado nesta segunda-feira (12),
estima que ao menos 50 milhões de pessoas são
vítimas de condições de trabalho análogas à
escravidão no mundo. O problema afeta todos os
continentes, segundo a entidade, e explodiu nos
últimos cinco anos, principalmente com a pandemia de
covid-19 entre 2020 e 2021. As informações são do
correspondente internacional Jamil Chade, colunista
do portal UOL.
A partir de 2016, mais 10 milhões de pessoas
passaram a ser vítimas do trabalho escravo. A
avaliação da OIT é de que a crise sanitária
aprofundou a exploração. Até o ano passado, 28
milhões de pessoas estavam em situação de trabalho
forçado. A entidade também estima que 3,3 milhões de
crianças também sejam exploradas, inclusive
sexualmente. Elas são uma em cada oito pessoas
vítimas de trabalho forçado.
Situação não melhora
O levantamento da OIT indica que a “escravidão
moderna” ocorre em quase todos os países do mundo,
inclusive nos de renda média-alta. E tem entre as
mais vulneráveis mulheres e crianças. O setor
privado é apontado como o grande responsável pelos
crimes, mas 14% dos casos também são relacionados a
setores do estado. Além disso, a construção civil e
a agricultura são responsáveis por grande parte dos
casos de trabalho análogo à escravidão.
Em todos os continentes, a entidade também
identificou que os imigrantes estão entre as
populações mais afetadas pela realidade do trabalho
forçado. Eles têm três vezes mais chance de serem
vítimas do que outros segmentos. Diante dos dados, o
diretor-geral da OIT, Guy Ryder, afirmou ser
“chocante ver que a situação da escravidão moderna
não esteja melhorando”. “Nada justifica isso”,
destacou.
Vítimas de casamentos forçados
A reportagem também revela que um dos fenômenos que
mais preocupa a OIT é o aumento dos casamentos
forçados. No ano passado, 22 milhões de pessoas
estavam nessa situação. O total indica um aumento de
6,6 milhões de vítimas de casamentos forçados, entre
2016 e 2021.
O número, no entanto, segundo a própria entidade, é
subestimado. A avaliação é que o problema seja ainda
maior. A Ásia responde por 65% dos casos. A situação
também é alarmante nos países árabes, onde quase
cinco pessoas de cada mil são vítimas de casamentos
forçados, e nas Américas. Ao todo, 5 milhões de
pessoas são vítimas no continente, das quais 3,3
milhões em trabalhos forçados e o restante em casa.
Fonte: Rede Brasil Atual
12/09/2022 -
IBGE: INPC cai 0,31% em agosto, seguido de queda no
mês anterior
O índice acumulou uma elevação de 4,65% no ano
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
teve redução de 0,31% em agosto, após uma redução de
0,60% em julho, segundo dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Como resultado, o índice acumulou uma elevação de
4,65% no ano. A taxa em 12 meses foi de 8,83%. Em
agosto de 2021, o INPC tinha sido de 0,88%.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias
com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas
por assalariados.
Fonte: Estadao
12/09/2022 -
Pesquisa Datafolha para presidente: Lula tem 45%; e
Bolsonaro, 34%
Pesquisa Folha/Globo/Datafolha divulgada na
sexta-feira (9) mostra o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) à frente, com 45% das intenções
de voto na corrida pelo Palácio do Planalto. O
presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 34%. O primeiro
turno das eleições acontece em 2 de outubro. Lula
estava com 45% e Bolsonaro estava com 32%.
Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%;
Simone Tebet (MDB), com 5%; Soraya Thronicke (União
Brasil), com 1%.
Não pontuaram Pablo Marçal (Pros), Felipe D’Avila
(Novo), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), José
Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Padre
Kelmon (PTB).
A parcela dos que dizem que votarão em branco ou
nulo representa 4% dos entrevistados. Os indecisos e
os que não responderam somam 3%.
A margem de erro do levantamento é de dois pontos
percentuais para mais ou menos.
Foram ouvidas 2.676 pessoas face a face entre
quinta-feira (8) e esta sexta (9). A pesquisa,
encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV
Globo, foi registrada na Justiça Eleitoral com o
número BR-07422/2022. O nível de confiança da
pesquisa é 95%.
Fonte: Rádio Peão Brasil
12/09/2022 -
Depósitos futuros no FGTS poderão ser usados para
comprar casa popular
A partir do próximo ano, o trabalhador poderá usar
os depósitos futuros no Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS) para a compra de casas populares.
Na quinta-feira (8), o Diário Oficial da União
publicou portaria que autoriza o uso desses recursos
para pagar prestações do Programa Casa Verde e
Amarela. A operação, no entanto, envolve riscos.
Embora a autorização para o início da modalidade já
esteja valendo, a medida demorará para chegar ao
mutuário. Isso porque as instituições financeiras
terão 120 dias para se adaptarem à nova regra de
contratação e só começarão a oferecer esse tipo de
contrato em fevereiro de 2023.
A portaria regulamentou a Lei 14.438, promulgada
pelo Congresso Nacional em agosto, após a aprovação
da Medida Provisória 1.107, editada em março. Embora
a lei autorizasse a utilização dos futuros depósitos
do FGTS, a medida só valeria após a regulamentação
definir as regras.
Somente famílias com renda mensal bruta de até R$
4,4 mil poderão recorrer ao mecanismo, que poderá
ser usado para a compra de apenas um imóvel por
beneficiário. Na prática, a medida institui uma
espécie de consignado do FGTS. Em vez de o dinheiro
depositado mensalmente ir para a conta do
trabalhador, será descontado para ajudar a pagar as
prestações e diminuir mais rápido o saldo devedor do
imóvel popular.
Responsável pelo Programa Casa Verde e Amarela, o
Ministério do Desenvolvimento Regional forneceu um
exemplo de como a medida funcionará. Até agora, um
mutuário que ganhe R$ 2 mil por mês podia financiar
um imóvel com prestação de R$ 440. Com o uso do FGTS
futuro, mais R$ 160 serão incorporados, fazendo o
valor da prestação subir para R$ 600 sem que o
trabalhador tire mais dinheiro do próprio bolso.
A medida tem como objetivo desovar o estoque de
imóveis parados no Casa Verde e Amarela. Atualmente,
cerca de um terço dos financiamentos são negados por
falta de capacidade de renda. Ao incluir os
depósitos futuros do FGTS no pagamento das parcelas,
mais famílias poderão ter acesso ao programa
habitacional.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
12/09/2022 -
Orçamento secreto pode ganhar mais R$ 5,6 bi após
decreto de Bolsonaro
Manobra contida em decreto editado na terça-feira
(6), a menos de um mês das eleições, cria a
possibilidade de liberação desses recursos ainda
antes do primeiro turno
Em meio a um cenário desfavorável à sua reeleição e
a menos de um mês do primeiro turno, o presidente
Jair Bolsonaro (PL) lançou mão de mais um artifício
para, ao que parece, tentar turbinar o orçamento
secreto e buscar assim colher algum fruto nessa reta
final. Dessa vez, a manobra se deu por meio da
edição de decreto na terça-feira (6) que alterou
regras de programação orçamentária, de maneira que
cerca de R$ 5,6 bilhões poderão ser liberados ainda
antes do dia 2 de outubro.
A medida recém-publicada permite que valores
destinados aos gastos do governo possam ser
liberados, sem depender de levantamento que aponte a
relação entre receita e despesa, a partir de
legislações específicas já aprovadas. São os casos
das duas medidas provisórias editadas no final de
agosto: a que adiou pagamentos de benefícios ao
setor cultural (leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2),
e a que limitou gastos do fundo de ciência e
tecnologia (Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – FNDCT).
Conforme explicou o jornal O Estado de S.Paulo, “a
edição do decreto dribla as negociações no
Congresso, capitaneadas pelo presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco, para devolver MPs que adiaram o
pagamento de despesas vinculadas à cultura, ciência
e tecnologia, já que usa o espaço aberto no
Orçamento para incrementar as emendas do orçamento
secreto. Como as MPs têm efeito de lei, o governo já
pode usar o espaço aberto por elas para liberar as
emendas de relator com base no decreto. Sob pressão
para devolver as MPs, Pacheco decidiu segurar a
tramitação das medidas e cobrar a solução do
Ministério da Economia”.
A medida foi criticada por lideranças da oposição.
Pelas redes sociais, a deputada federal Jandira
Feghali (PCdoB-RJ), vice-presidenta nacional do
partido, destacou: “O governo diz não ter dinheiro
para piso da enfermagem, merenda escolar, reajuste
real do salário mínimo. Nega investimentos para
ciência e tecnologia e cultura. Educação e saúde
asfixiadas financeiramente. Só tem dinheiro para sua
reeleição. Com Lula pelo Brasil, isso vai mudar”.
Para a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR),
presidenta nacional do partido, “o decreto publicado
na véspera do feriado dá liberdade ao governo pra
bloquear e desbloquear verbas e libera R$ 5,6
bilhões em emendas do orçamento secreto. Bolsonaro
usa a máquina pública sem dó pra tentar ganhar as
eleições. Justiça eleitoral precisa agir”.
Fonte: Portal Vermelho
12/09/2022 -
Produção industrial sobe 0,6% na passagem de junho
para julho
A produção industrial brasileira subiu 0,6% na
passagem de junho para julho e avançou em quatro dos
15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal
(PIM) Regional, divulgada sexta-feira (9), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Houve elevações no Pará (4,7%),
Mato Grosso (3,7%), Santa Catarina (1,9%) e Rio de
Janeiro (0,7%). Todos esses percentuais estão acima
da média nacional.
Segundo o analista da PIM Regional, Bernardo
Almeida, medidas que impactam diretamente a cadeia
produtiva e o consumo das famílias podem explicar as
altas nessas localidades. “A redução do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
sobre os combustíveis e o aumento de benefícios
sociais modificam as tomadas de decisões por parte
da produção, com tendência de antecipação, devido a
essas medidas”, observou.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
12/09/2022 -
Inflação oficial cai 0,36% em agosto, diz IBGE
Queda teve influência da redução nos combustíveis
e energia elétrica
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA – a inflação oficial do país) registrou queda
de 0,36% em agosto, após recuo de 0,68% em julho,
quando a taxa foi a menor desde o início da
pesquisa, em janeiro de 1980. Com isso, a inflação
acumula alta de 4,39% no ano e de 8,73% em 12 meses.
Os dados foram divulgados sexta-feira (9), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, disse que a
desaceleração na deflação foi influenciada pela
tarifa da energia elétrica e pelo preço dos
combustíveis.
“Um dos fatores é a retração menos intensa da
energia elétrica (-1,27%), que havia sido de 5,78%
no mês anterior, em consequência da redução das
alíquotas de ICMS. Também houve aceleração de alguns
grupos, como saúde e cuidados pessoais (1,31%) e
vestuário (1,69%), e a queda menos forte do grupo de
transportes em agosto”, argumentou.
Ele lembra que, em julho, o preço da gasolina caiu
15,48% e, em agosto, a retração foi de 11,64%. Com
isso, o grupo dos transportes registrou -3,37%, com
a queda de 10,82% nos preços dos combustíveis. No
mês, o gás veicular caiu 2,12%, o óleo diesel
retraiu 3,76% e o etanol ficou 8,67% mais barato.
Segundo o IBGE, as passagens aéreas caíram 12,07% em
agosto, após quatro meses consecutivos de alta,
influenciadas pela sazonalidade das férias de julho
que geram aumento da demanda, bem como as altas
anteriores que elevaram a base de comparação. Além
disso, houve redução do querosene de aviação no
período.
O grupo comunicação teve queda de 1,10%, com a
redução de 6,71% nos planos de telefonia fixa e de
2,67% em telefonia móvel.
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
09/09/2022 -
PDT pede inelegibilidade de Bolsonaro ao TSE por
abuso de poder político e econômico em atos do 7 de
Setembro
Partido de Ciro Gomes diz que o presidente usou o
cargo para desvirtuar o evento de forma a promover
sua candidatura
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) ingressou,
nesta quinta-feira (8), com uma Ação de Investigação
Judicial Eleitoral (AIJE) contra o presidente Jair
Bolsonaro (PL) junto ao Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
Na peça, a sigla, que tem o ex-ministro Ciro Gomes
como candidato à Presidência da República, alega que
o mandatário cometeu abuso de poder político e
econômico nos atos de celebração do Bicentenário da
Independência do Brasil, na última quarta-feira (7).
Segundo os requerentes, Bolsonaro usou o cargo para
desvirtuar o evento de forma a promover sua
candidatura à reeleição. Eles destacam que, embora a
estrutura tenha sido montada com recursos públicos,
o presidente pediu votos e conclamou apoiadores a
convencerem outras pessoas a votar nele.
“Por ser um ato público destinado a louvar um fato
histórico para o país, o evento não poderia ter sido
transformado em um palanque eleitoral, com a
utilização de toda estrutura custeada com dinheiro
público. Cite-se, por relevante, que, para a
realização do evento cívico comemorativo, foram
gastos cerca de R$ 3.380.000,00”, diz o documento.
Fonte: InfoMoney
09/09/2022 -
Bolsonaro não atrai votos com o Sete de Setembro,
dizem especialistas
Para Felipe Nunes, neste ano os eleitores estão
mais convictos do voto, seja em Lula, seja em
Bolsonaro.
por André Cintra
A ampla visibilidade da agenda do presidente Jair
Bolsonaro (PL) nas celebrações dos 200 anos da
Independência do Brasil não deve atrair votos à sua
candidatura à reeleição. Na opinião de
especialistas, embora Bolsonaro tenha transformado
um evento cívico em palanque eleitoral, seu discurso
foi voltado predominantemente à própria base e não
“furou a bolha”.
Para Renato Meirelles, presidente do Instituto
Locomotiva, o presidente e candidato à reeleição
sobreviveu, uma vez que, ao moderar o discurso, “não
afastou o eleitorado médio”. Mesmo a forma
preconceituosa como Bolsonaro se referiu às mulheres
e a seu desempenho sexual não deve ter impacto
eleitoral.
Meirelles afirma que “o machismo estrutural de
Bolsonaro já foi naturalizado”, e parte de seu
eleitorado feminino tem viés mais ideológico, como
as evangélicas. Já as eleitoras indecisas têm outras
preocupações. “O que essa mulher ainda sem voto
definido não tolera é a fome e o discurso
armamentista”, declarou Meirelles à Folha de
S.Paulo.
Opinião semelhante tem o cientista político Felipe
Nunes, diretor da Quaest. Em entrevista à CNN, o
especialista afirma que a ofensiva de Bolsonaro
sobre o 7 de Setembro será inútil. “O eleitor se
influencia cada vez menos por esse tipo de ato, de
todos os lados”, disse.
De acordo com Nunes, neste ano os eleitores estão
mais convictos do voto, seja no ex-presidente Lula,
seja em Bolsonaro. “As pessoas estão indo para as
urnas neste 2 de outubro, de maneira surpreendente,
muito mais decididas que em eleições anteriores. A
gente tem observado um efeito pequeno dos debates na
campanha eleitoral”.
Bolsonaro, porém, procurou unificar o discurso de
sua base. “Esse tipo de evento tem um efeito muito
mais de ampliar o grau de mobilização, de
expressividade e de engajamento do eleitor que já é
do Bolsonaro do que ampliar essa base para outros
setores”, diz Nunes. “O presidente está mobilizando
e dando discurso aos seus aliados para que eles
possam, aí, sim, nesses 20 dias, angariar mais apoio
e mais voto. Mas o evento, em si, é muito mais para
os convertidos.”
Fonte: Portal Vermelho
09/09/2022 -
Lula propõe novos ministérios para reverter medidas
de Temer e Bolsonaro
Cultura, MPEs, Indígena, Mulher, Igualdade
Racial, Direitos Humanos, Pesca, Planejamento,
Fazenda e Segurança Pública são ministérios
propostos pelo ex-presidente.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
candidato à Presidência da República, durante o seu
período de campanha tem falado em criar e recriar
ministérios. Atualmente o governo de Jair Bolsonaro
(PL) conta com 23 ministérios. O processo que
extinguiu ou transformou ministérios em secretarias
começou com a reforma ministerial de Michel Temer
(MDB), em 2016.
Em junho, Lula se comprometeu em recriar o
Ministério da Cultura que foi extinto pelo
presidente Bolsonaro. Na oportunidade disse: “Eu
nunca imaginei que existisse alguém com tamanha
ignorância e que não soubesse a importância da
cultura na formação de uma nação” […] “Somente um
ignorante não sabe o significado da cultura na
geração de emprego, salário e renda”, disse
referindo-se a Bolsonaro.
Em encontro com micro e pequenos empreendedores, em
agosto, o ex-presidente sinalizou com a criação de
um Ministério referente à categoria.
Em recentes visitas aos estados do Amazonas, Pará e
Maranhão afirmou criar também o Ministério das
Mulheres, reafirmando a posição durante o encontro
com trabalhadoras domésticas, em São Bernardo do
Campo (SP).
Em entrevista ao Uol, em julho, ainda falou que iria
recriar os Ministérios da Igualdade Racial, da Pesca
e um para as questões Indígenas. Durante a
entrevista também mencionou a criação de Ministérios
de Planejamento e de Fazenda.
Em outras oportunidades, como observado pelo
Poder360, Lula falou também em criar um Ministério
da Segurança Pública e um de Direitos Humanos.
Ministérios que Lula pretender criar em um eventual
governo, caso seja eleito:
-Ministério da Cultura;
-Ministério da Micro e Pequenas Empresas;
-Ministério Indígena;
-Ministério da Mulher;
-Ministério da Igualdade Racial;
-Ministério Direitos Humanos;
-Ministério da Pesca;
-Ministério Planejamento;
-Ministério Fazenda;
-Ministério Segurança Pública.
Atualmente, Planejamento e Fazenda, assim como as
questões de micro e pequenas empresas, ficam sob
controle da pasta da Economia, o superministério
comandado por Paulo Guedes.
As questões de Igualdade Racial, Mulher e Direitos
Humanos são cuidados pela pasta de Mulher, Família e
Direitos Humanos, atualmente com a ministra
Cristiane Britto, mas que antes estava com Damares
Alves. Já Pesca foi incorporado por Agricultura e
Cultura por Turismo. A Segurança Pública e questões
indígenas (Funai) estão com o Ministério da Justiça
e Segurança Pública.
Fonte: Portal Vermelho
09/09/2022 -
Más
notícias – Por Vargas Netto
O sequestro das comemorações e desfiles do
bicentenário da Independência pelo bolsonarismo, que
os transformou em imensos comícios (principalmente
em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo), ao
mesmo tempo que demonstrou força, escancarou o
profundo desprezo pelo significado maior da data nem
mesmo mencionada e ainda assim vilipendiada.
Cabe agora aos partidos de oposição contestarem o
desrespeito à Justiça Eleitoral e às instituições
(com os militares aceitando submissos participarem
da farsa) e reforçarem suas campanhas, estas sim
válidas e legais.
Enquanto isso duas péssimas notícias preocupam o
movimento sindical e ensejam reações efetivas.
A primeira delas é a inominável liminar do ministro
Barroso, do STF, suspendendo a aplicação da lei
(estritamente constitucional) do piso profissional
da enfermagem, o que já provocou a reação contrária
unânime das centrais sindicais e das entidades da
profissão, com manifestações no próprio dia 7.
A segunda é o anúncio, às vésperas do feriado, de
3.600 demissões na Mercedes-Benz, no grande ABC.
Anunciadas pela empresa com fundamento em suas
necessidades e não levando em conta os interesses do
país e dos trabalhadores certamente após a
assembleia que os metalúrgicos e o sindicato
convocaram para hoje será motivo de luta e de
resistência.
Enquanto se travam as grandes batalhas eleitorais o
movimento sindical tem com o que se preocupar, mas
saberá conduzir, com mobilização e unidade, as lutas
vitoriosas contra os efeitos destas más notícias.
Fonte: Agência Sindical
09/09/2022 -
Mais
famílias estão endividadas
O número de endividados bateu novo recorde em
agosto. Subiu de 78% pra 79% do total de famílias. É
o que mostra pesquisa da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Há um ano,
número era de 72,9%.
Também aumentou o percentual de inadimplentes (gente
que tem contas em atraso): de 29% pra 29,6%. Índice
era de 25,6% em agosto passado.
Esses resultados aparecem num momento de inflação
ainda perto de dois dígitos e alta de juros. Isso
compromete o orçamento do brasileiro e pode afetar a
retomada da economia.
“O crédito é relevante pra dar suporte ao consumo,
tanto que o endividamento cresce desde o ano
passado”, diz Ízis Janote Ferreira, economista da
CNC.
O alto endividamento pode comprometer a capacidade
de consumo. Num ciclo virtuoso de emprego e renda, o
aumento do endividamento até poderia significar mais
consumo, especialmente de bens duráveis, cujas
vendas costumam ser parceladas. O mercado de
trabalho tem até gerado empregos, mas com salários
menores.
Aumento do endividamento foi uma das formas
encontradas pelo consumidor pra tentar manter as
despesas correntes. Isso aparece, por exemplo,
quando se considera o prazo médio de novos
financiamentos. Há um ano, equivalia a 7,3 meses.
Agora, caiu pra 6,8 meses, o que indicaria
crescimento nas modalidades de empréstimo de curto
prazo.
Não é crédito pessoal ou para comprar bem. É crédito
de prazo curto, no cartão e no carnê de loja, para
suportar o consumo de itens mais básicos, do dia a
dia. Não é para trocar de carro nem para comprar
eletrodoméstico.
Mais Informações – Jornal Valor Econômico.
Fonte: Agência Sindical
08/09/2022 -
Bolsonaro usa 7 de Setembro para fazer campanha e
atacar pesquisas: “mentirosa Datafolha”
Presidente falou após desfile oficial, fez
ataques a Lula e insinuou ataques ao STF, mas recuou
O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o 7 de
Setembro, na Esplanada dos Ministérios, para fazer
campanha eleitoral. Ele atacou o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) e as pesquisas eleitorais,
particularmente o Datafolha, que ele chamou de
“mentirosa”.
“Vocês sabem a beira do abismo que o Brasil se
encontrava há poucos anos, atolado em corrupção e
desmando.
“Sabemos que temos pela frente uma luta do bem
contra o mal, o mal que perdurou por 14 anos em
nosso país, que quase quebrou a nossa pátria e que
agora deseja volta à cena do crime. Não voltarão, o
povo está do nosso lado”, afirmou.
STF
Logo a seguir, ele falou ser obrigação de todos jogar
dentro das quatro linhas da Constituição. “Com uma
reeleição nós traremos para dentro dessas quatro
linhas todos aqueles que usam ficar fora delas.
Hoje, todos sabem quem é o Poder Executivo, o que é
a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, e também
todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal
(STF)”, afirmou provocando vaias.
Ao final agradecendo a presença do público, afirmou
que “aqui não tem a mentirosa Datafolha, aqui é o
nosso datapovo, aqui a verdade, a vontade de um povo
honesto, livre e trabalhador.
Fonte: RevistaForum
08/09/2022 -
CLT, 80 anos, e o embate: rever a legislação
trabalhista ou legalizar o trabalho precário
O que os governos desde 2017 chamam de
“modernização” significou legalizar a precarização,
afirma sociólogo.
As recentes mudanças na legislação trabalhista
brasileira, que em novembro completam cinco anos,
voltaram a ocupar espaço no debate com a proximidade
das eleições. Além disso, a revisão da reforma
trabalhista feita na Espanha deu combustível para
quem defende alterações na Lei 13.467/2017. No caso
brasileiro, alguns propõem a revogação, mas a visão
predominante pelo menos entre as principais
candidaturas é a de buscar um acordo para alterar
pontos da lei. A exceção talvez seja o atual
presidente da República, que em seu programa de
governo propõe intensificar a flexibilização.
Tentativas na atual gestão não faltaram.
A discussão vai ocorrer justamente quando a CLT
completará 80 anos, em 1º de maio de 2023, primeiro
ano do novo governo. Radicalmente alterada ao longo
desse tempo, a CLT foi anunciada nessa data, em
1943, durante ato de Getúlio Vargas no Rio de
Janeiro. Como o nome diz, consolidou, ou reuniu, as
diversas leis criadas desde os anos 1930, após o fim
da chamada República Velha. Regulamentou questões
como jornada, férias, descanso semanal, saúde e
segurança. E surgiu no contexto do crescente
processo de industrialização do país, até então com
economia predominantemente rural.
Transformações no trabalho
Para o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, a lei deve
acompanhar as mudanças no mercado. Que agora inclui,
por exemplo, trabalhadores por aplicativos e uma
massa de autônomos, muito longe da carteira
assinada. “A gente precisa olhar para o futuro.
Estamos falando de uma legislação que dê suporte às
relações de trabalho daqui para a frente, que
responda às transformações no mundo do trabalho. Tem
o mundo da economia informal, os trabalhadores por
conta própria, os trabalhadores por aplicativos, os
que trabalham para várias empresas.”
Clemente, que participa da campanha do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fala em um “conjunto
progressivo” de mudanças. Com algumas diretrizes. “A
primeira é a valorização da negociação coletiva”,
afirma. As outras duas, principais, são o
fortalecimento dos sindicatos e a análise do que é
preciso mudar na atual legislação trabalhista.
Negociação deve ser coletiva
O ex-diretor técnico do Dieese observa que, ao
contrário do que prometeu, a “reforma” trabalhista
contida na Lei 13.467 não privilegiou as negociações
coletivas, mas as individuais. Uma tendência que
prosseguiu no atual governo. Poucas semanas atrás,
lembra Clemente, o Congresso aprovou uma medida
provisória (1.108) que regulamentou o teletrabalho,
mais uma vez excluindo as representações sindicais.
O sociólogo considera difícil, do ponto vista
prático, a revogação da lei de 2017.
Precarização foi legalizada
Clemente também defende um processo de negociação com
todas as partes. “Essas mudanças não são feitas
unilateralmente pelo governo, como fez o (Michel)
Temer lá atrás. Muito mais do que revogar, é
formular uma nova legislação trabalhista. (Do jeito
que está) A empresa ganhou segurança jurídica, e o
trabalhador ganhou insegurança. O que a legislação
(aprovada em 2017) fez foi baixar a régua: a
formalidade era 2 metros de altura, baixaram para 20
centímetros. O trabalho precário foi legalizado no
Brasil.”
Assim, ele observa que a recente e pequena melhora
nos indicadores de emprego, alardeados pelo governo,
não têm relação com a lei, mas com um retorno
gradual a níveis anteriores à pandemia. “Não há, na
literatura internacional, nenhuma evidência que esse
tipo de reforma se vincule à geração de emprego. O
que cria emprego e a dinâmica econômica.”
Fonte: Portal Vermelho
08/09/2022 -
Barroso pode rever liminar do piso da enfermagem
É forte a reação à Liminar do ministro Luís Roberto
Barroso, concedida dia 4. Ela suspende por 60 dias a
aplicação da lei que criou o Piso da Enfermagem.
Em Brasília, os parlamentares pressionam para ver
aplicada a Lei 14.434/2022 aprovada no Congresso
Nacional. O governo também se mexe. Os Conselhos e
as Centrais Sindicais protestam.
NOTA – Em Nota publicada segunda, 5, as Centrais
CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central Sindical, CTB
e CSB se dizem “solidárias com os trabalhadores da
Enfermagem e discordam da decisão do ministro do
Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso”. O
Piso, que deveria ter sido pago dia 5, varia por
função: R$ 4.750,00 pra Enfermeiros; R$ 3.325,00,
Técnicos de Enfermagem; e R$ 2.375,00, Auxiliares de
Enfermagem e Parteiras.
GOVERNO – Por se tratar de lei sancionada pela
Presidência da República, “a Advocacia Geral da
União terá que contestar a decisão do ministro, que
contraria a lei chancelada”. Quem explica é o
consultor político (e do Diap) Antônio Augusto de
Queiroz.
Fonte: Agência Sindical
08/09/2022 -
Centro de Memória Sindical publica linha do tempo
das lutas operárias
Como parte do projeto “Brasil em 200 nomes”, o
Centro de Memória Sindical publicou nesta terça
feira (6) uma linha do tempo das lutas operárias.
A linha traz importantes eventos da história do
Brasil pontuando, principalmente, conquistas
trabalhistas, importantes greves, e manifestações
sindicais e sociais.
O texto de abertura afirma que “O Brasil de 2022 e o
de 1822 são radicalmente diferentes, mas seguimos em
uma linha de construção. Construímos uma identidade
e mantivemos nossa unidade geográfica que faz com
que sejamos um dos maiores países do mundo e com
grande potencial.”
Confira a íntegra:
Bicentenário da Independência: linha do tempo das
lutas operárias
Fonte: Centro de Memória Sindical
08/09/2022 -
Pesquisa mostra que desemprego é o que mais aflige
boa parte da população
Levantamento Ipec aponta que ao menos 43% têm
neste problema a principal fonte de preocupação.
Para quem tem renda familiar mensal de até um
salário mínimo, índice vai a 53%
O desemprego segue sendo uma das principais
preocupações dos brasileiros sob o governo de Jair
Bolsonaro (PL), levantando maior temor entre os mais
pobres e as mulheres. Pesquisa Ipec mostra que este
problema aflige com maior intensidade ao menos 43%
da população — ou 73 milhões de pessoas em todo o
país.
A pesquisa — que ouviu 2 mil pessoas acima de 16
anos — aponta ainda que a falta de emprego preocupa
mais as mulheres, 45%, do que os homens, 40%, o que
demonstra que é a fatia feminina da população a mais
atingida pela crise socioeconômica dos últimos anos.
Além disso, o levantamento aponta que também figuram
entre os que mais temem o desemprego as pessoas que
pararam de estudar no ensino médio, (46%) e que
sofrem com maior vulnerabilidade social — 53% dos
que têm renda familiar mensal de até um salário
mínimo.
Quando os dados são analisados por regiões e dentro
das próprias cidades, também fica evidente que o
desemprego levanta maior preocupação entre as
populações que vivem sob estado de maior
desigualdade. No Nordeste, essa apreensão é
predominante para 46%; nas periferias dos grandes
centros urbanos chega a 51% e nas capitais, vai a
39%. Além disso, o desemprego preocupa mais a faixa
entre 16 e 44 anos (49%) do que com 60 anos ou mais
(33%).
A carteira assinada, que traz maior estabilidade e
direitos para o trabalhador, continua sendo o sonho
de boa parte dos brasileiros (59%) apesar de todo o
desmonte trazido com as últimas reformas e com o
discurso de valorização do “empreendedorismo
individual”.
A redução recente no desemprego, que tem sido
festejada por Bolsonaro como suposto resultado de
seu governo, é relativizada por quem estuda a
questão. Em reportagem publicada pelo O Globo,
Fernando Veloso, do Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), explica que
esse viés considera apenas as pessoas que estão
procurando emprego, deixando de fora 4,2 milhões que
já desistiram. “Se esses voltassem ao mercado de
trabalho, a taxa de desemprego seria de dois
dígitos. Já os subocupados, os que gostariam de
trabalhar mais horas, ainda somam 6,5 milhões”,
escreve a reportagem.
Vale destacar ainda a grande quantidade de pessoas
que está há mais de dois anos sem uma vaga — de
acordo com o Ibre/FGV, esse número gira em torno de
3 milhões, 30% do total.
Outras questões colocadas como pontos de preocupação
pelos entrevistados na pesquisa são corrupção (36%),
saúde (33%), educação (28%), inflação (18%),
segurança pública (17%) e pobreza/fome (17%).
Fonte: Portal Vermelho
08/09/2022 -
Ministra determina que Eduardo Bolsonaro remova
publicações sobre Lula
Por considerar que o conteúdo é ofensivo à honra e à
imagem do ex-presidente e candidato à Presidência, a
ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior
Eleitoral, determinou que o deputado Eduardo
Bolsonaro deve remover de suas redes sociais
publicações sobre Luiz Inácio Lula da Silva.
As publicações afirmavam que o candidato e o Partido
dos Trabalhadores "apoiam invasões de igrejas e
perseguição de cristãos". A Federação Brasil da
Esperança, da qual o PT faz parte, defendia que o
material "contendo fatos inverídicos e
descontextualizados" poderia atingir a integridade
do processo eleitoral.
Na decisão, a ministra considerou que, "na espécie
em análise, não são críticas políticas ou legítima
manifestação de pensamento. O que se tem é mensagem
ofensiva à honra e imagem de pré-candidato à
presidência da República, com divulgação de
informação sabidamente inverídica".
Cármen Lúcia analisou que "a mensagem ofensiva à
honra e à imagem do pré-candidato à presidência da
República pela coligação representante,
imputando-lhe falsamente o apoio 'a invasão de
igrejas e perseguição de cristãos', evidencia a
plausibilidade do direito sustentado nesta
representação".
Assim, a ministra entendeu que "o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo é evidenciado
pela possibilidade de acesso à postagem por um
número cada vez maior de pessoas, o que implica
propagação da ofensa à honra e à imagem do
pré-candidato".
A ministra fixou multa no valor de R$ 50 mil em caso
de descumprimento da medida.
Fonte: Consultor Jurídico
08/09/2022 -
Valor da cesta básica cai em agosto em 16 capitais,
diz Dieese
O valor da cesta básica caiu em agosto em 16 das 17
capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta
Básica de Alimentos, calculada mensalmente pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese). Belém foi a única capital
onde o preço da cesta subiu (0,27%).
A queda mais expressiva no valor da cesta básica
ocorreu no Recife (-3%), seguida por Fortaleza
(-2,26%), Belo Horizonte (-2,13%) e Brasília
(-2,08%).
Em agosto, a cesta mais cara do país era a de São
Paulo, onde o custo médio dos alimentos básicos foi
estimado em R$ 749,78. Na sequência, estavam as
cestas de Porto Alegre (R$ 748,06), Florianópolis
(R$ 746,21) e Rio de Janeiro (R$ 717,82). A cesta
mais barata foi a de Aracaju, onde o preço médio
encontrado foi de R$ 539,57.
Na comparação anual, entre agosto de 2022 e o mesmo
mês de 2021, houve alta de preço em todas as
capitais pesquisadas. A maior variação foi
encontrada no Recife (21,71%) e a menor, em Porto
Alegre (12,55%).
Com base na cesta mais cara do país, a de São Paulo,
o Dieese calculou que o salário mínimo ideal,
necessário para suprir as despesas de um trabalhador
e sua família com alimentação, moradia, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência, seria de R$ 6.298,91 no mês de agosto,
um valor 5,2 vezes superior ao do salário mínimo
vigente atualmente no país, de R$ 1.212.
Fonte: Agência Brasil
08/09/2022 -
Proporção de famílias endividadas sobe para 79% em
agosto, diz CNC
Inadimplência atingiu 29,6% dos entrevistados e
10,8% dizem não ter condições de pagar as dívidas em
atraso
A proporção de famílias brasileiras endividadas
cresceu em 1 ponto porcentual (p.p.) na passagem de
julho para agosto, para 79%, informou na
segunda-feira (5) a Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A alta foi ainda maior na comparação com agosto de
2021 (de 6,1 p.p.), segundo os dados da Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
A inadimplência (proporção de famílias que relatam
ter dívidas em atraso) ficou em 29,6% dos
entrevistados, uma alta de 0,6 ponto ante julho.
Já a proporção de entrevistados que diz não ter
condições de pagar as dívidas em atraso (um sinal de
permanência na inadimplência) ficou em 10,8%, 0,1
ponto acima do registrado em julho.
“A alta do volume de famílias com contas atrasadas
deu-se nas duas faixas de renda pesquisadas, mas foi
maior entre as famílias de menor renda, o que mostra
os desafios que esses consumidores seguem
enfrentando na gestão mensal de seus orçamentos”,
diz a nota divulgada pela CNC.
“A melhora do mercado de trabalho e as políticas de
transferência de renda mais robustas têm favorecido
a renda das famílias nas faixas mais baixas, mas a
inflação ainda elevada desafia o poder de compra
desses consumidores”, segundo a confederação.
Cartão de crédito
No caso da proporção de endividados (que considera
qualquer tipo de dívida, incluindo o uso de cartão
de crédito, mesmo que pago em dia), o crescimento de
agosto se deu no mesmo ritmo entre os mais pobres e
os mais ricos.
A Peic de agosto também identificou um aumento do
uso dos carnês e cartões de parcelamento no varejo,
em detrimento de instrumentos puramente financeiros.
Entre as famílias endividadas, 19,4% recorreram a
carnês e cartões de lojas do varejo, aumento de 0,5
p.p. ante julho.
O cartão de crédito segue como principal modalidade
de endividamento, com 85,3% em agosto, mesma
proporção de julho mas 3,5 p.p. abaixo do registrado
em abril (desde quando o indicador passou a cair).
Fonte: InfoMoney
06/09/2022 -
Nova lei regulamenta teletrabalho e altera regras do
auxílio-alimentação
O home office deverá constar expressamente do
contrato de trabalho
O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a
Lei 14.442/22, que regulamenta o teletrabalho e
altera regras do auxílio-alimentação. Publicada no
Diário Oficial da União desta segunda-feira (5), a
norma decorre da Medida Provisória (MP) 1108/22,
aprovada pelo Congresso Nacional com alterações.
Na Câmara, a MP foi relatada pelo deputado Paulinho
da Força (Solidariedade-SP).
A nova norma define teletrabalho (ou trabalho
remoto) como a prestação de serviços fora das
dependências da firma, de maneira preponderante ou
híbrida, que não pode ser caracterizada como
trabalho externo. A prestação de serviços nessa
modalidade deverá constar expressamente do contrato
de trabalho.
Em relação ao auxílio-alimentação (conhecido também
como vale-refeição), a lei determina que seja
destinado exclusivamente aos pagamentos em
restaurantes e similares ou de gêneros alimentícios
comprados no comércio. O empregador está agora
proibido de receber descontos na contratação do
fornecedor dos tíquetes.
Vetos
Bolsonaro vetou a possibilidade de restituição, em
dinheiro, do saldo do auxílio-alimentação que não
tenha sido utilizado pelo trabalhador ao final de 60
dias. Segundo o despacho presidencial, a medida
contraria o interesse público, já que afronta as
regras vigentes no Programa de Alimentação do
Trabalhador (PAT).
Foi vetado ainda outro trecho da proposta aprovada
pela Câmara dos Deputados e mantida pelo Senado, que
tornava obrigatório o repasse às centrais sindicais
de eventuais saldos residuais das contribuições
sindicais. O Ministério da Economia alegou que isso
contraria leis fiscais e representa potencial
despesa para a União.
Os dois vetos ainda serão analisados pelo Congresso,
em data a definir. Para que um veto seja derrubado,
é necessária a maioria absoluta dos votos de
deputados (257) e senadores (41), computados
separadamente.
Fonte: Agência Câmara
06/09/2022 -
Sancionada lei que simplifica concessão de
benefícios do INSS
O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a
Lei 14.441/22, que altera a análise de
benefícios solicitados ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS). Publicada no Diário Oficial da
União desta segunda-feira (5), a norma decorre da
Medida Provisória 1113/22, aprovada pelo Congresso
Nacional com alterações.
A lei sancionada dispensa a passagem por exame da
perícia médica para pedidos de auxílio por
incapacidade temporária (o antigo auxílio-doença).
Esse modelo já foi usado em 2020 e 2021 em razão das
restrições na pandemia de Covid-19.
Um ato do Ministério do Trabalho e Previdência
definirá as condições para a dispensa do exame,
quando a concessão ou não do auxílio por
incapacidade temporária estará sujeita apenas à
análise documental, incluídos atestados e laudos
médicos.
Vetos
Bolsonaro vetou a revogação de três trechos que
alteravam a Lei 13.240/15, que trata do uso de
imóveis alocados no Fundo do Regime Geral de
Previdência Social (FRGPS). Segundo o despacho
presidencial, mudanças naquela lei propostas pela
Câmara dos Deputados e mantidas pelo Senado
contrariam o interesse público.
Com esses vetos, a Secretaria de Coordenação e
Governança do Patrimônio, vinculada ao Ministério da
Economia, continuará a representar legalmente o
FRGPS caso detenha a gestão de imóveis funcionais ou
não operacionais do INSS, e eventuais custos de
manutenção continuarão sob responsabilidade do
fundo.
Os três vetos ainda serão analisados pelo Congresso,
em data a definir. Para que um veto seja derrubado,
é necessária a maioria absoluta dos votos de
deputados (257) e senadores (41), computados
separadamente.
Fonte: Agência Câmara
06/09/2022 -
O desafio de fortalecer a Negociação Coletiva
A negociação coletiva envolvendo a representação
sindical dos trabalhadores e a representação dos
empregadores é um dos direitos fundamentais no
trabalho definidos pela OIT (Organização
Internacional do Trabalho). A organização e o
funcionamento da negociação coletiva compõem o
sistema de relações de trabalho e/ou sistema de
relações sindicais.
Cada país estrutura seu sistema segundo a cultural
laboral e o sistema institucional e democrático
próprio, de tal modo que não se pode falar em um
“modelo geral”, pois cada experiência nacional é
única. O que se pode depreender das experiências é a
variedade de tratamento para os elementos comuns
presentes em todas as experiências, tais como a
forma como se dá a representação das partes
interessadas (trabalhadores e empregadores); o poder
normativo delegado aos contratos coletivos
(setoriais e por empresa); os âmbitos de negociação,
mais amplos ou mais restritos; as formas de tratar
os impasses, as greves; os mecanismos de solução dos
conflitos; a relação entre os contratos coletivos e
a legislação trabalhista geral.
Classicamente as negociações coletivas tratam das
relações de trabalho que configuram vínculo de
emprego com o setor privado (empresas e
organizações) e com o Estado (servidores públicos).
O objeto da negociação coletiva são as regras
relacionadas aos salários, as formas de remuneração
(auxílios alimentação, transporte, educação, PLR –
participação nos lucros e resultados, etc.), as
regras relacionadas à jornada, hora extra, adicional
noturno ou insalubridade; às condições de trabalho
em termos de saúde e segurança, entre inúmeras
outras que conformam o padrão das relações de
trabalho.
Fortalecer a negociação coletiva e a capacidade de
representação sindical como instrumento coletivo de
regulação é elemento essencial para tratar das
mudanças no sistema produtivo, para responder aos
objetivos de flexibilidade que empresas e
organizações buscam e para garantir as proteções dos
empregos que os trabalhadores almejam. A história
econômica evidencia que a negociação coletiva
organizada em um sistema de relações de trabalho,
com ampla base de cobertura, favorece a um bom
desempenho do mercado de trabalho.
Entretanto, cabe observar que no Brasil, desde a
reforma trabalhista de 2017 (Lei 13.467), a
negociação coletiva vem continuadamente sendo
desprestigiada em favor das tratativas individuais
com os contratantes. O poder de representação
coletiva dos sindicatos está sendo limitado ou
eliminado. Há uma redução da cobertura das
negociações coletivas porque as novas normas assim o
fazem, porque a terceirização e outras formas de
contratação (PJs, autônomos, etc.) excluem esses
trabalhadores da representação sindical, porque a
tecnologia (aplicativos e plataformas) tem
transformado cada trabalhador em uma unidade
desvinculada dos sistemas de relações laborais. Isso
amplia o contingente desprotegido justamente porque
são formas não padronizadas para o sistema de
relações de trabalho que recepciona o
assalariamento.
O que se observa, aqui e no mundo, é a ampliação das
desigualdades sociais e econômicas, mais desproteção
e vulnerabilidade no emprego.
Projetar o futuro e fazer novas escolhas que apostem
no desenvolvimento sustentável inclui fortalecer o
diálogo social capaz de tratar as relações de
trabalho como componente estruturante do modelo de
crescimento econômico e de distribuição dos
resultados do trabalho de todos, de inclusão pelo
emprego, de crescimento dos salários e da demanda na
economia.
Cabe projetar sindicatos fortes com capacidade de
representação da diversidade de formas de ocupação e
de relações de trabalho, com negociação coletiva
capaz de tratar dessa diversidade ocupacional e
gerar proteção laboral para todos, no contexto de um
mundo do trabalho em transformação.
Clemente Ganz Lúcio, sociólogo, consultor e
assessor das Centrais Sindicais.
Fonte: Agência Sindical
06/09/2022 -
Centrais apoiam Piso da Enfermagem
As Centrais Sindicais estão solidárias com os
trabalhadores da Enfermagem e discordam da decisão,
no domingo (4), do Ministro do Supremo Tribunal
Federal, Luís Roberto Barroso, que suspendeu os
efeitos da Lei que institui o Piso Salarial da
Enfermagem em todo o País.
O Piso seria pago já nessa segunda, dia 5, nos
valores de R$ 4.750,00 para Enfermeiros; R$ 3.325,00
para Técnicos de Enfermagem; e R$ 2.375,00 para
Auxiliares de Enfermagem e Parteiras. Com a liminar
do Ministro, a Lei foi suspensa por 60 dias.
Importante ressaltar que a Lei 14.434/22 foi
aprovada no Congresso Nacional e sancionada –
parcialmente – pela presidência da República, e é
resultado de amplo debate e fruto de um consenso da
sociedade para a valorização de uma categoria
profissional essencial, que esteve à frente, por
exemplo, da recente e de outras crises sanitárias.
Nós, os representantes dos trabalhadores,
conclamamos aos Ministros do STF sensibilidade
social, visto que a Lei garante um Piso salarial
digno aos profissionais da Enfermagem.
Com diálogo, acreditamos que o plenário do STF irá
decidir de forma serena a favor da Lei e aprovar
essa medida que só trará benefícios à sociedade.
São Paulo, 5 de setembro de 2022
Sergio Nobre, presidente da CUT.
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical.
Ricardo Patah, Presidente da UGT.
Adilson Araújo, Presidente da CTB.
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da Nova
Central Sindical.
Alvaro Egea, Secretário-geral da Central dos
Sindicatos Brasileiros.
Fonte: Agência Sindical
06/09/2022 -
Senado pode votar mudanças no trabalho intermitente
O Senado pode votar mudanças nas regras do trabalho
intermitente, incluído na CLT (Consolidação das Leis
do Trabalho) pela reforma de 2017. O objetivo da
proposta (PLP 116/2022), apresentada pelo senador
Jorge Kajuru (Podemos-GO), é assegurar direitos como
salário mensal, férias, jornadas saudáveis e
seguro-desemprego. O empregado não poderá prestar
serviços no mesmo dia para mais de um contratante,
terá direito a 13º salário, aviso prévio e hora
extra no caso da jornada ultrapassar oito horas por
dia ou 44 por semana.
Fonte: Agência Senado
06/09/2022 -
Pesquisa telefônica BTG/FSB: Lula tem 42% e
Bolsonaro 34%
Levantamento mostra estabilidade no cenário
eleitoral. Petista ainda tem grande vantagem sobre
Bolsonaro no segundo turno
Pesquisa telefônica do Instituto FSB, encomendada
pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta
segunda-feira (5) aponta para estabilidade do
cenário eleitoral, sob a liderança do ex-presidente
Lula (PT).
Lula aparece com 42% das intenções de voto, seguido
por Jair Bolsonaro (PL), com 34%. No levantamento
anterior, de 29 de agosto, Lula tinha 43% e
Bolsonaro 36%.
- Lula - 42%
- Bolsonaro - 34%
- Ciro Gomes (PDT) - 8%
- Simone Tebet (MDB) - 6%
- Brancos/Nulos - 4%
- Indecisos - 3%
Os demais candidatos pontuaram 1% ou menos
Segundo turno
Na projeção de segundo turno
entre Lula e Bolsonaro, o petista aparece com 53% das intenções de voto
e o chefe do governo federal com 40%. No levantamento anterior, Lula
tinha 52% e Bolsonaro 39%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores por telefone entre 2 e 4 de setembro e
está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo
BR-01786/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o
intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Brasil247
05/09/2022 -
Com queda na linha branca e em automóveis, produção
industrial cai em 2022 e segue abaixo do nível
pré-pandemia
Produção cai 2% no ano e 3% em 12 meses. Segundo
o IBGE, está 17% abaixo do recorde, registrado em
2011
A produção industrial brasileira subiu 0,6% de junho
para julho, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE na
sexta-feira (2). Na comparação com igual mês de
2021, no entanto, a atividade cai 0,5%. Assim, os
resultados também são negativos no acumulado do ano
(-2%) e em 12 meses (-3%).
No mês, o instituto apurou alta em duas das quatro
categorias econômicas e em 10 dos 26 ramos
pesquisados. “Com esses resultados, o setor
industrial ainda se encontra 0,8% abaixo do patamar
pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,3% abaixo do
nível recorde alcançado em maio de 2011”, diz o
IBGE.
Alimentos e máquinas
Entre as principais influências positivas de julho na
produção industrial, estão produtos alimentícios
(4,3%), coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (2%) e indústrias extrativas (2,1%).
Do lado das quedas, a produção de máquinas e
equipamentos (-10,4%) e veículos automotores,
reboques e carrocerias (-5,7%).
Em relação a julho do ano passado, que teve um dia
útil a mais, a produção cai em duas das quatro
categorias, 16 dos 26 ramos, 47 dos 79 grupos e 56%
dos 805 produtos. O segmento de máquinas e
equipamentos também teve retração (-9,3%), assim
como indústrias extrativas (-3,8%), produtos
farmoquímicos e farmacêuticos (-13%) e produtos de
metal (-9,2%). Por outro lado, cresceu a produção de
coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (8,6%) e produtos alimentícios
(4,3%), além da atividade que inclui veículos
automotores (2%).
Menor dinamismo
No acumulado de 2022, o setor industrial tem queda em
quatro das quatro grandes categorias econômicas, 19
dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 62,5% dos 805
produtos. O IBGE aponta, como principais influências
negativas, produtos de metal (-11,7%), indústrias
extrativas (-3,3%), veículos automotores, reboques e
carrocerias (-4,3%), máquinas, aparelhos e materiais
elétricos (-13,3%), produtos de borracha e de
material plástico (-8,7%) e metalurgia (-5,0%).
Coque/petróleo sobe 10%, além de bebidas (4,2%),
produtos alimentícios (0,9%) e celulose/papel
(2,2%).
Dessa forma, o instituto apurou “menor dinamismo”
para bens de consumo duráveis. Resultado de redução
na produção de eletrodomésticos da chamada linha
branca, que acumula 20% de retração no ano. A linha
marrom recua 13% e o setor de automóveis, 4,1%.
Fonte: Rede Brasil Atual
05/09/2022 -
Nota das centrais sindicais - O Governo Pinóquio
A proposta de Orçamento Federal encaminhada para
2023 sintetiza algumas das inúmeras mentiras
anunciadas pelo governo de Jair Bolsonaro como
salvação para os graves problemas da pobreza, da
fome e da necessidade de geração de empregos com
direitos constitucionais.
Já se sabe que o atual Auxílio Emergencial foi
implementado com objetivos eleitoreiros. Não
contestamos a importância do Auxílio para quem
precisa, ao contrário. Mas é preciso ficar claro o
que mais está por trás desta medida, além da
intenção do presidente em se manter no cargo.
Na proposta de Orçamento o valor médio do Auxílio,
já depreciado pela inflação que ultrapassa 10% e
pelo alto custo dos alimentos, cairá para R$ 400,00
a partir de janeiro de 2023.
Além disso o salário mínimo, pelo quarto ano
seguido, é reajustado abaixo da inflação,
prejudicando a grande maioria do povo trabalhador e
também os aposentados e pensionistas. Importante
notar que o custo de vida para quem ganha os menores
salários é três vezes mais alto que a inflação
média. E ainda que o governo Bolsonaro acabou com a
política de valorização do salário mínimo
conquistada em 2006 com a pressão das centrais
sindicais.
Ou seja, os trabalhadores ficarão mais um ano sem a
correção da tabela do imposto de renda que acumula
uma perda de mais de 147%.
O governo mantém os subsídios dos combustíveis, não
alterando a política de preços da Petrobras. Dessa
forma tira recursos da saúde, da educação, da
segurança, da pesquisa, dos salários dos servidores
públicos, para pagar os preços exorbitantes dos
combustíveis e continuar enchendo os bolsos dos
acionistas da Petrobras. Já os caminhoneiros e
taxistas ficaram sem o auxílio combustível.
O presidente candidato Bolsonaro mente sem parar
sobre a fome, sobre a pandemia e as mortes, sobre o
custo de vida, sobre a economia e o desemprego.
Trata-se de uma tragédia sem precedentes em todas as
áreas. O Brasil é hoje vergonha para o mundo.
Essas e as inúmeras outras mentiras precisam acabar.
A sociedade tem nas suas mãos essa decisão em
outubro.
São Paulo, 02 de setembro de 2022
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST (Nova
Central Sindical de Trabalhadores)
Alvaro Egea, Secretário Geral da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros)
Fonte: Mundo Sindical
05/09/2022 -
Sindicatos em Campanhas – Por Vargas Netto
De agora em diante e cada vez mais as eleições
ocupam um lugar privilegiado nas atenções dos
brasileiros. As campanhas, os partidos, as propostas
e os candidatos são protagonistas e o movimento
sindical é coadjuvante.
Ao continuar suas atividades correntes – campanhas
de antecipação da data-base, campanhas salariais,
campanhas de solidariedade classista e popular,
reivindicações específicas e PLRs nas empresas,
sindicalizações, atualização dos registros sindicais
(com plena autonomia estatutária) e manutenção dos
serviços, dos bens e dos funcionários – o movimento
sindical não pode deixar de participar do esforço
eleitoral de todo o povo e dos candidatos.
São inúmeras as atividades em que o sindicalismo, de
maneira legítima e sem violar as leis eleitorais,
participa deste esforço recebendo candidatos para
entrevistas e realizando manifestações, apoiando os
companheiros e as companheiras que são candidatos e
apresentando em toda oportunidade suas pautas de
reivindicações e propostas, como a que foi aprovada
na CONCLAT 2022.
Dois bons exemplos do alcance destas iniciativas
foram as recepções pela maioria das centrais
sindicais aos candidatos aos governos de São Paulo
(Haddad) e do Paraná (Requião), com ambos se
comprometendo com muitas das propostas sindicais, em
especial a defesa do piso salarial regional e da
criação (ou recriação) da secretária de Trabalho e
Emprego.
Estas iniciativas devem se repetir em todos os
estados, ao mesmo tempo em que os dirigentes
prestigiem os candidatos sensíveis às nossas
propostas e reforcem suas campanhas eleitorais
divulgando seus nomes, seus números e seus
programas.
Fonte: Portal Vermelho
05/09/2022 -
Fortalecer os sindicatos e valorizar o trabalho
A grande maioria do movimento sindical brasileiro
tem consciência da importância de intervir no
processo eleitoral em curso, derrotar o governo de
extrema-direita e fortalecer a campanha Lula e
Alckmin
por Nivaldo Santana
Neste ano de 2022 completam-se cinco anos de
vigência da lei nº 13.467/2017, a reforma
trabalhista patrocinada pelo governo Temer. Na
época, se dizia que tal reforma visava adequar a
legislação às novas relações de trabalho.
Para defender o mais grave ataque à Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), o governo dizia que, com a
reforma, haveria maior liberdade contratual, com
segurança jurídica e menor interferência do Estado
nas relações do trabalho.
Com isso, sempre segundo o governo, seriam
fortalecidas as negociações coletivas e as soluções
extrajudiciais dos conflitos trabalhistas. De
quebra, haveria promoção e geração de empregos com o
advento de novas modalidades de contratação.
Para viabilizar o saco de maldades contido na
malfadada reforma trabalhista, a CLT foi
desfigurada, o acesso à Justiça do Trabalho foi
dificultado e o movimento sindical tolhido em seu
poder de negociação e em sua sustentação material.
A dura realidade fala mais alto do que o discurso
oficial. As negociações coletivas diminuíram, boa
parte dos acordos e convenções coletivos impõe
perdas de salários e de direitos, e não passa de
mito as propaladas soluções extrajudiciais dos
conflitos.
O centro do ataque foi dirigido ao movimento
sindical. A perda das receitas da contribuição
sindical foi imensa. Um único dado demonstra isso. A
contribuição sindical desabou de 2,8 bilhões em 2017
para apenas 22,8 milhões em 2021 em 2021.
Com essa asfixia financeira, muitos sindicatos
fecharam e outros, na luta pela sobrevivência,
tiveram que se desfazer de patrimônio e diminuir
drasticamente o número de funcionários, além de
limitar em demasia suas atividades.
Por todas essas razões, a grande maioria do
movimento sindical brasileiro tem consciência da
importância de intervir no processo eleitoral em
curso, derrotar o governo de extrema-direita e
fortalecer a campanha Lula e Alckmin.
Para além da eleição de um novo presidente, é
fundamental também conquistar um congresso nacional
e assembleias legislativas renovados e de caráter
progressista, para defender a mudança de rumo
necessária para o nosso país.
Dentre essas mudanças, ênfase especial precisa ser
dada a um projeto de reconstrução e transformação
nacional que coloque o fortalecimento sindical e a
valorização do trabalho no topo da agenda.
Resgatar os direitos trabalhistas e previdenciários
surrupiados e ampliar a regulação do trabalho para
incorporar os trabalhadores informais, de
aplicativos e por conta própria são necessidades
imediatas.
Ao lado disso, é imperioso construir uma nova
legislação que supere a reforma trabalhista e
garanta o pleno exercício de representação e
negociação dos sindicatos, bem como se estabeleça
legalmente meios de financiamento dos sindicatos.
Todas estas tarefas estão entrelaçadas com a atual
luta política em curso no país. Só um novo governo e
mudanças significativas nos poderes legislativos
federal e estaduais permitirão o avanço dessas
propostas.
Fonte: Portal Vermelho
05/09/2022 -
Ipespe: Lula sobe para 44%; Bolsonaro, Ciro e Tebet
se mantêm estáveis
Petista cresceu um ponto em relação a pesquisa
anterior e lidera com boa margem a corrida eleitoral
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu
um ponto e manteve a liderança na pesquisa Ipespe
com 44% das intenções de voto. A pesquisa divulgada
neste sábado (3) foi encomendada pela Associação
Brasileira de Pesquisas Eleitorais (Abrapel).
O petista é seguido por Jair Bolsonaro (PL),
candidato a reeleição, com 35%. Ele manteve o mesmo
número do levantamento anterior, divulgada no final
de agosto.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece com 9% e a
Senadora Simone Tebet (MDB) com 5%. Pela margem de
erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais,
os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
Em seguida, aparecem Felipe D'ávila (Novo) e Soraya
Thronicke (União Brasil) com 1%. Os demais
candidatos Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB),
Roberto Jefferson (PTB), Vera Lúcia (PSTU), Léo
Péricles (UP) e Constituinte Eymael (DC) não
pontuaram.
Brancos e nulos somaram 3%. Já os entrevistados que
não souberam responder representam 2%. A pesquisa
foi feita entre os dias 30 de agosto e 1º de
Setembro, e ouviu 1.100 pessoas, sob o registro
BR-09344/2022, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O levantamento foi feito por telefone e utilizou a
metodologia estimulada, quando os pesquisadores
perguntam diretamente aos entrevistados, citando o
nome dos candidatos.
No cenário espontâneo, em que não é oferecido o nome
dos candidatos, Lula aparece em primeiro com 40%,
seguido por Jair Bolsonaro (33%), Ciro Gomes (5%) e
Simone Tebet (2%).
Fonte: Brasil de Fato
05/09/2022 -
Fachada do TST recebe o lema "Tribunal da Justiça
Social"
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
ministro Emmanoel Pereira, inaugurou oficialmente,
na quarta-feira (31), o novo letreiro da fachada do
edifício-sede do Tribunal, que ganhou a frase ‘O
Tribunal da Justiça Social’.
Segundo o ministro, a intenção é ampliar a
divulgação do lema para a sociedade, além de
advogados, partes de processos e público em geral.
“Esse lema é uma forma de dizer às pessoas que são
atendidas pelo TST, empresas ou trabalhadores, que
estamos juntos em busca de um mesmo ideal, da
promoção da paz e do equilíbrio social”, enfatizou.
Os ônibus e os veículos oficiais do Tribunal também
receberam adesivos com o novo lema.
Fonte: TST
05/09/2022 -
Projeto garante seguro-desemprego a trabalhadores no
limbo previdenciário
O Projeto de Lei 2041/22 garante seguro-desemprego a
trabalhador que esteja no limbo previdenciário.
Neste caso, o beneficiário poderá receber até cinco
parcelas mensais.
Limbo previdenciário ocorre quando o empregado que
estava em auxílio-doença ou aposentadoria por
invalidez recebe alta da perícia do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), mas o médico da
empresa não aceita o retorno por considerá-lo ainda
inapto ao serviço.
Segundo o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), o
objetivo é evitar a judicialização. “Embora a
Justiça entenda que o limbo não suspende e nem
interrompe o contrato de trabalho e que a empresa
deve retomar os pagamentos dos salários, essa não é
a realidade vivida pelos segurados do INSS”,
observou.
A proposta altera a lei que regula o Programa do
Seguro-Desemprego (Lei 7.998/90).
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas
comissões de Seguridade Social e Família; de
Trabalho, de Administração e Serviço Público; de
Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
02/09/2022 -
Bolsonaro prevê Auxílio Brasil de R$ 405 e salário
mínimo sem aumento real em 2023
Promessa de benefício social de R$ 600 não está
em projeto orçamentário enviado ao Congresso
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou
ao Congresso, na quarta-feira (31), sua proposta
para o Orçamento da União para 2023. O projeto prevê
que, no ano que vem, o Auxílio Brasil será de R$ 405
e não mais de R$ 600. Já o salário mínimo seria de
R$ 1.302, ou seja, sem aumento acima da inflação.
O texto também prevê R$ 19,4 bilhões para emendas de
parlamentares não identificadas, o orçamento
secreto. Prevê ainda gastos com reajuste salarial
para servidores públicos, no valor de R$ 14,2
bilhões.
O projeto de Orçamento será discutido no Congresso.
Após aprovado, terá de ser sancionado pelo
presidente para que entre em vigor.
A proposta foi apresentada ao Congresso pelo
secretário especial do Tesouro e Orçamento do
Ministério da Economia, Esteves Colnago. Ele
confirmou que a ideia do governo é que o Auxílio
Brasil volte a ser de cerca de R$ 400, mas que
beneficie mais famílias.
“A gente está prevendo o pagamento do Auxílio Brasil
de R$ 405, isso dá mais ou menos R$ 105 bilhões para
esse programa, e conforme simulações que recebemos
do Ministério da Cidadania, a gente vai alcançar em
dezembro 21,6 milhões de famílias”, afirmou Colnago.
Hoje, 20 milhões de famílias recebem o Auxílio
Brasil.
Salário mínimo
Sobre o salário mínimo, o governo Bolsonaro prevê um
aumento de R$ 82, ou seja, de 6,76% de 2022 para
2023. O percentual está abaixo da inflação oficial
acumulada nos últimos 12 meses: 10,07%. É
praticamente igual a previsão mais atual de inflação
final de 2022 divulgada pelo Banco Central com base
em análises de bancos: 6,70%.
Se essa previsão se confirmar, o salário mínimo
perderá seu poder de compra durante o governo de
Bolsonaro. Ele deve concluir seu mandato como o
primeiro chefe do Executivo a desvalorizar o piso
nacional desde o início do Plano Real, em 1994.
Para o economista e professor da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), Marcio Pochmann, a
falta de aumento real está em linha com promessas
eleitorais de Bolsonaro em 2018 e prejudica a
economia.
“Em 2019, Bolsonaro já tinha afirmado que seu papel
seria muito mais de destruir do que construir. Ele
aposta na desvalorização do salário mínimo”, afirmou
Pochmann. “Teremos uma economia com elevada
oscilação, com menos salários pagos e cada vez mais
dependente das transferências públicas de recursos.”
Fonte: Brasil de Fato
02/09/2022 -
Sindicalismo lembra que veto de Lula barrou
Pejotização
Os avanços trabalhistas e sociais nos governos Lula
e Dilma são resultado da pressão dos movimentos, mas
também da postura dos governantes. “Não podemos
olhar essas iniciativas como fatos isolados. Elas
expressam uma posição de governo”, comenta Clemente
Ganz Lúcio, ex-coordenador-técnico do Dieese e hoje
assessor das Centrais Sindicais.
Uma das bombas que Lula herdou no campo trabalhista,
logo que assumiu, foi a Emenda 3. O dispositivo, que
havia sido incluído na Lei da Super-Receita,
liberava geral a pejotização. Isso colocava em risco
o registro em Carteira e os direitos decorrentes da
contratação formal.
O sindicalismo foi às ruas, debateu no Congresso e
também procurou Lula. À época, o presidente da CUT,
Arthur Henrique Santos, criticava: “O Congresso
Nacional pode transformar exceção em regra. Com a
Emenda 3, os empresários, em tese, poderão demitir
todo mundo e recontratar como pessoa jurídica”.
Em março de 2007, o presidente Lula vetou a Emenda,
aprovada pelo Congresso. A pejotização avançava e um
dos mercados onde mais crescia era junto a
jornalistas e demais profissionais da comunicação. O
veto de Lula, portanto, batia de frente com os
patrões de mídia, especialmente a Rede Globo, uma
espécie madrinha da Emenda 3.
Patah – Ricardo Patah, atual presidente da UGT,
afirma: “O sindicalismo havia feito Marchas a
Brasília e acumulado forças com atos e
mobilizações”. Ele ressalta que, no governo Lula,
“havia diálogo e o próprio Presidente entendia com
naturalidade a pressão sindical e social”. Segundo
Patah, o veto que impediu a disparada geral da
pejotização decorre desse acúmulo sindical e da boa
vontade de Lula em dialogar e resolver.
Mais – Sites da CUT, Dieese, Diap e outros.
Fonte: Agência Sindical
02/09/2022 -
Governo turbina PIB para ganhar votos, mas
crescimento é artificial
Medidas eleitoreiras do governo para PIB de 1,2%
no 2º trimestre colocam problemas para 2023.
Graças às medidas eleitoreiras do governo Jair
Bolsonaro (PL), a economia brasileira registrou
aquecimento no segundo trimestre de 2022. Mas o
crescimento de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto),
divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (1), é
artificial e datado.
Um dos aspectos responsáveis pelo avanço foi a
despesa de Consumo das Famílias que cresceu 2,6% em
relação ao trimestre imediatamente anterior.
Os números do consumo foram “turbinados” pelo
governo federal com a liberação do FGTS estimado em
R$ 30 bilhões, a antecipação do 13° para aposentados
e pensionistas, medidas de crédito (como o
consignado atrelado ao Auxílio Brasil e ao Benefício
de Prestação Continuada), e o próprio furo do teto
de gastos pela PEC Kamikaze que permitiu o pagamento
do Auxílio.
No entanto, estas medidas não garantem que o
crescimento se sustente para o próximo ano. Isso
acontece porque, por um lado, o dinheiro na mão das
pessoas que fomenta o consumo tende a acabar e, por
outro, porque o governo está gastando dinheiro com
orçamento secreto e tirando dinheiro dos estados, da
saúde e da educação, para baratear a gasolina.
Assim, a avaliação geral é de que mesmo com este PIB
a sensação é de mal-estar. O Brasil tem quase 40
milhões de trabalhadores informais, a inadimplência
atinge quase 68 milhões de brasileiros, segundo a
Serasa Experian, e a inflação dos alimentos se
aproxima de 15% ao ano, conforme o IPCA-15 (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15).
Com este cenário, a renda dos brasileiros está
estagnada e a arrecadação do governo para investir é
pequena para 2023, após as desonerações como a feita
com os combustíveis e a energia. Ou seja, o governo
gasta o dinheiro até outubro com foco em um
crescimento momentâneo, caracterizando um
estelionato eleitoral.
Fonte: Portal Vermelho
02/09/2022 -
Flexibilização da jornada de trabalho para mães e
pais de crianças pequenas vai a sanção
O Senado aprovou nesta quarta-feira (31) a medida
provisória que flexibiliza a jornada de trabalho
para mães e pais que tenham filhos com até seis anos
ou com deficiência (MP 1.116/2022).
Esses pais podem ser beneficiados, por exemplo, com
prioridade para regime de tempo parcial, antecipação
de férias e concessão de horários flexíveis de
entrada e saída.
A MP também determina que mulheres recebam o mesmo
salário dos homens que exerçam a mesma função na
empresa e prevê apoio ao microcrédito para mulheres.
A relatora do texto, Dra. Eudócia (PSB-AL), destacou
outros objetivos do Programa Emprega + Mulheres e
Jovens, criado com a medida aprovada: apoiar o papel
da mãe na primeira infância dos filhos, qualificar
mulheres em áreas estratégicas visando a ascensão
profissional e apoiar o retorno ao trabalho de
mulheres após o término da licença-maternidade.
A MP ampliou para 5 anos e 11 meses a idade máxima
para a criança ter direito a auxílio-creche e
fortaleceu o sistema de qualificação de mulheres
vítimas de violência doméstica. A senadora também
disse que o texto cria o primeiro marco de licença
parental.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
01/09/2022 -
Trabalho sem carteira cresce duas vezes mais que o
formal e bate recorde. Desemprego recua. Renda
também cai
Se por um lado a ocupação é recorde, o número de
trabalhadores sem carteira assinada é o maior da
série histórica
A taxa de desemprego mantém tendência de queda,
atingindo 9,1% no trimestre encerrado em julho,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta
quarta-feira (31) pelo IBGE. A menor taxa nesse
período é de 2014 (7%). De acordo com o instituto, o
número de desempregados foi estimado em 9,882
milhões. Queda de 12,9% no trimestre e de 31,4% em
12 meses.
Apesar dos dados positivos, a redução se dá, em boa
medida, pela informalidade, que se mantém na casa
dos 40%. Agora, corresponde a 39,8% dos ocupados,
ante 40,1% no trimestre anterior e 40,2% há um ano.
São 39,3 milhões.
Com e sem carteira
Assim, na comparação com igual período de 2021, o
emprego com carteira assinada no setor privado
(35,801 milhões de pessoas) cresce 10%. Já o emprego
sem carteira (13,075 milhões, o maior número da
série histórica) aumenta duas vezes mais: 19,8%. E o
trabalho por conta própria (25,873 milhões) sobe
3,5%. Por sua vez, o número de trabalhadores
domésticos (5,832 milhões, na maioria empregos sem
carteira assinada) cresce 14,1%.
Com isso, mostra o IBGE, o número de ocupados foi a
98,666 milhões, recorde da série histórica, iniciada
em 2012. São 2,2% a mais no trimestre e 8,8% em 12
meses. Entre os 8 milhões de ocupados a mais em
relação a 2021, o número de sem carteira supera o
com carteira, somados todos os segmentos.
Subutilização e desalento
Os chamados subutilizados, pessoas que gostariam de
trabalhar mais, agora são 24,307 milhões, queda de
6,9% no trimestre e de 24% em um ano. A taxa de
subutilização é de 20,9%, a menor desde 2016. Já os
desalentados somam 4,229 milhões, quedas de 5% e
19,8%, respectivamente.
Entre os setores, também na comparação anual, o
emprego no comércio/reparação de veículos cresce
13,2% (mais 2,238 milhões) e os serviços de
alojamento e alimentação, 19,7% (894 mil). A
indústria tem alta de 8,2% (966 mil) e a construção,
de 7,4% (516 mil). Agricultura/pecuária cai 1,8%
(menos 162 mil pessoas).
Estimado em R$ 2.693, o rendimento médio cresce 2,9%
no trimestre, mas cai na mesma proporção em relação
a 2021. Também em comparação com o ano passado, a
renda dos empregados com carteira cai 3,1% no setor
privado e 11,6% no público.
Fonte: Rede Brasil Atual
01/09/2022 -
Carestia e fome impedem avanço de Bolsonaro em
pesquisa, diz Quaest
“Eleitor percebeu que as medidas econômicas foram
feitas com propósito eleitoral, o que retira a
gratidão sobre a ação”, afirma Felipe Nunes
Num país com elevada inflação de alimentos e mais de
33 milhões de pessoas passando fome, o presidente
Jair Bolsonaro (PL) tem poucas chances de se
reeleger. A opinião é do cientista político Felipe
Nunes, diretor da Quaest Consultoria, que apresentou
nesta quarta-feira (31) mais uma pesquisa sobre a
disputa presidencial no Brasil.
O levantamento mostra que, mesmo com o início da
campanha e os primeiros pagamentos do Auxílio Brasil
a R$ 600, Bolsonaro não consegue avançar na
preferência do eleitorado. Ele aparece com 32% das
intenções de voto e está atrás do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), que tem 44%. Tanto Lula
quanto Bolsonaro oscilaram um pouco para baixo,
dentro da margem de erro.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 8%, e a senadora
Simone Tebet (MDB), 3%. Já Vera Lúcia (PSTU) e
Felipe D’Ávila (Novo) registraram 1%. Os demais
candidatos não pontuaram.
“O começo da campanha eleitoral não foi capaz de
diminuir a diferença entre Lula e Bolsonaro, que
mantém-se estável em 12 pontos”, aponta Felipe.
“Essa estabilidade nos segmentos revela algo muito
importante: mesmo depois de 15 dias desde a última
rodada da pesquisa, ainda não observamos de forma
significativa o efeito do pacote de bondades do
governo. No eleitorado de renda baixa, Lula vence
Bolsonaro por 52% a 25%.”
A PEC do Desespero – que inclui uma série de medidas
eleitoreiras lançadas por Bolsonaro em caráter
temporário – já está em plena vigência. Mais de 20
milhões de famílias passaram a receber o auxílio de
R$ 600, que só dura até dezembro. Caminhoneiros e
taxistas ganharam vouchers. Além disso, o vale-gás
foi reajustado, também temporariamente, em 50%.
Mas os brasileiros desconfiaram – e com razão – das
reais intenções de Bolsonaro. “O eleitor percebeu
que as medidas econômicas foram feitas com propósito
eleitoral, o que retira a gratidão sobre a ação”,
afirma o diretor da Quaest. “Isso se deu, em
especial, quando as pessoas ‘descobriram’ que o novo
valor do Auxílio tinha data para terminar e voltar
ao seu valor original. Colocar uma data de fim
reforçou a ideia de que não era por altruísmo, mas
por interesse próprio do governo.”
Por fim, existe a carestia. A inflação dos alimentos
segue muito acima da inflação geral, o que castiga
especialmente os mais pobres. Segundo Felipe Nunes,
esse fator é “o que mais importa para o eleitor de
baixa renda”. A pesquisa mostra que 82% dos
eleitores sentiram positivamente os efeitos da
redução no preço da gasolina, enquanto 41% se
beneficiaram da deflação das tarifas de energia.
Porém, com relação aos alimentos, apenas 18% dizem
ter sentido uma queda nos preços.
Num eventual segundo turno, Lula venceria Bolsonaro
por 51% a 37%. “Acredito que os eleitores de Lula
vão comemorar a estabilidade da diferença entre os
dois candidatos. Os eleitores de Bolsonaro se
organizarão ainda mais para tentar mostrar força no
7 de setembro”, prevê Felipe.
Contratada pela Genial Investimentos, a pesquisa
Quaest ouviu 2 mil pessoas, de 25 a 28 de agosto, em
120 municípios, de todas as regiões do País. A
margem de erro é de dois pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
01/09/2022 -
PoderData: Lula continua com 44%, Bolsonaro oscila 1
ponto para baixo e chega a 36%
Ex-presidente aparece na liderança com mesmo
percentual da pesquisa anterior, divulgada há 15
dias
O cenário para a sucessão presidencial seguiu
estável depois da 1ª semana de campanha e do início
da propaganda eleitoral, de acordo com nova pesquisa
PoderData, divulgada nesta quarta-feira (31).
De acordo com o levantamento, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) manteve o percentual de
duas semanas atrás e lidera a disputa no 1º turno
com 44%.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) variou 1 ponto
percentual para baixo e marca 36%. A vantagem do
petista sobre Bolsonaro, hoje, é de 8 pontos
percentuais, a mesma registrada 1 mês antes.
Mais atrás vem Ciro Gomes (PDT), que marcou 8%,
oscilando 2 pontos percentuais para cima. Empata
tecnicamente com Simone Tebet (MDB), que tem 4%, no
limite da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos
percentuais, para mais ou para menos. O candidato
Eymael (DC) marcou 1%.
Felipe d’Avila (Novo), Leonardo Péricles (UP), Pablo
Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB), Sofia
Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e
Vera Lúcia (PSTU) não tiveram menções suficientes
para pontuar.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do
grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os
dados foram coletados de 28 a 30 de agosto de 2022,
por meio de ligações para celulares e telefones
fixos. Foram 3.500 entrevistas em 308 municípios nas
27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2
pontos percentuais. O intervalo de confiança é de
95%. O registro no TSE é BR-06922/2022.
Fonte: Brasil de Fato
01/09/2022 -
Fenaban
propõem 75% da inflação
Avança pouco a Campanha Salarial dos cerca de 450
mil bancários do País. Por isso, a Confederação
Nacional dos Trabalhadores Financeiros, Federações e
Sindicatos realizaram terça (30) o Dia Nacional de
Luta contra a proposta da Federação Nacional dos
Bancos – Fenaban.
Já houve 18 mesas de negociação. A Fenaban propõe
75,8% da inflação, o que gera perda salarial de 2%.
Também oferece 100% da inflação (projetada pelo BC
em 8,83% pro final de agosto) nos vales-alimentação
e refeição. A categoria pleiteia a inflação dos
alimentos, cerca de 15,5%. Data-base é 1º de agosto.
Além de faixas e cartazes de protestos, os bancários
atrasaram a abertura de agências. O Comando orientou
o uso da hashtag #PropostaDecenteouGreve e a
marcação dos perfis dos bancos (@itau, @Bradesco, @Santander_br,
@BancodoBrasil, Caixa e @Febraban) nas postagens.
Na segunda (29), pouco antes de nova mesa com a
Fenaban, Juvândia Moreira, presidente da Contraf-CUT,
falou à Agência Sindical. “É enorme o lucro dos
bancos. Absurdo que proponham reajuste abaixo da
inflação”, criticou. No primeiro semestre, os cinco
principais bancos registraram aumento de 14,4% no
lucro. Ou seja, R$ 56,5 bilhões. A sindicalista é a
coordenadora do Comando Nacional.
Assédio – A negociação avançou em itens ligados às
relações de trabalho, especialmente quanto a assédio
sexual e moral. Este ano, a categoria foi sacudida
pelo escândalo do então presidente da Caixa, Pedro
Guimarães. Juvândia alerta: “Não é só na Caixa. O
assédio tem sido comum nos bancos”.
Teletrabalho – As entidades reclamam que o home
office dificulta o diálogo com a base. Os bancos,
afirma Juvândia Moreira, resistem em fornecer dados
que facilitem o contato ou possibilitem
sindicalizar.
Brasil tem cerca de 160 instituições bancárias.
Fonte: Agência Sindical
01/09/2022 -
Aumentam as candidaturas de religiosos no País
A maioria das candidaturas para as eleições de
2022 é de igrejas evangélicas (89%)
O número de candidaturas religiosas cresceu 11% este
ano na comparação com 2018, de acordo com número
divulgados nesta quarta-feira (31) pelo portal G1,
que acessou informações do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Em 2018, eram 595 candidatos. Em
2022, 659. A maioria das candidaturas para as
eleições de 2022 é de igrejas evangélicas (89%).
Para a divulgação dos números, a pesquisa levou em
consideração candidatos que usaram títulos
religiosos em nomes na urna ou se identificaram como
membros de grupos religiosos.
A maior parte das candidaturas de religiosos é
formada por quem se identifica como pastor (392).
Esse grupo aumentou 19% este ano.
Entre as candidaturas religiosas identificadas, 16
são de católicos, o que representou 2,4%. Também há
13 candidatos que usam nos nomes de urna títulos
associados a religiões de matriz africana (2% do
total).
Há ainda 43 candidatos que declaram como principal
ocupação "sacerdotes, membros de ordem ou de seita
religiosas", mas não usaram no nome títulos para a
identificação da religião.
Fonte: Brasil247
01/09/2022 -
Câmara aprova MP que cria programa de estímulo ao
emprego de mulheres
Criação do Programa Emprega + Mulher será
analisada também pelo Senado
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta
terça-feira (30) a Medida Provisória 1116/21, que
cria o Programa Emprega + Mulher com normas para
incentivar a empregabilidade das mulheres. A MP
seguirá para votação no Senado.
Entre os pontos previstos estão:
- flexibilização do regime de trabalho;
- qualificação em áreas estratégicas a fim de
estimular a ascensão profissional;
- apoio na volta ao trabalho após a
licença-maternidade;
- prevenção ao assédio e à violência; e
- ampliação do microcrédito.
A relatora da MP, deputada Celina Leão (PP-DF),
alterou o texto para incluir os homens e as mulheres
com crianças entre os beneficiários da
flexibilização do regime de trabalho para apoio à
parentalidade; ampliou o reembolso-creche; e criou
programa de combate e da prevenção ao assédio sexual
e outras formas de violência nas empresas.
Outras inovações são a prioridade na qualificação de
mulheres vítimas de violência e a ampliação dos
valores disponíveis para empréstimos para mulheres
empreendedoras e trabalhadoras informais no Programa
de Simplificação do Microcrédito Digital para
Empreendedores (SIM Digital).
Paridade salarial
O texto aprovado ainda inclui na legislação a regra de
paridade salarial entre homens e mulheres que
exerçam a mesma função dentro da mesma empresa.
As mudanças, segundo a relatora, foram negociadas
com o Ministério do Trabalho e discutidas com a
bancada feminina. “Fizemos várias atualizações para
construir um texto que avança na busca de garantias
e direitos em políticas públicas voltadas para as
mulheres. É a primeira legislação que traz a
perspectiva de se pensar o mundo do trabalho sobre a
ótica da família e da mulher e da parentalidade
responsável. É o início de grandes avanços para
diminuir a desigualdade entre homens e mulheres no
mundo do trabalho”, disse a deputada.
FGTS
Celina Leão retirou da proposta do governo a previsão
de uso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) para pagamentos de creches privadas
pelos trabalhadores e trabalhadoras.
A medida, segundo ela, desvirtua a finalidade do
fundo. “Tal solução, além de privar ainda mais as
mulheres de recursos econômicos quando estão
desempregadas, significa a inobservância do dever
estatal de prover garantias à primeira infância”,
destacou.
Acordos individuais
Para minimizar a polêmica na utilização de acordos
individuais para formalização de medidas como
alteração na jornada, a relatora decidiu incluir a
necessidade de pedido expresso dos empregados.
“O objetivo é proteger os empregados de eventuais
abusos dos empregadores com relação à adoção das
medidas contidas nesta norma somente para reduzir
custos e não para, de fato, apoiar as atividades de
parentalidade”, explicou Celina Leão.
Jovens aprendizes
O texto aprovado pelos deputados excluiu da MP a
criação do Projeto Nacional de Incentivo à
Contratação de Aprendizes. A relatora sugeriu a
rejeição da medida diante das críticas de
parlamentares. Ela também ressaltou que a
contratação de jovens e adolescentes já está sendo
discutida pela Câmara dos Deputados no PL 6461/19,
que cria o Estatuto do Aprendiz.
“Ao tratar de assuntos relacionados à aprendizagem
profissional, a MP adentrou o escopo do que estava
sendo amplamente discutido em comissão especial da
Câmara, não reconhecendo boa parte dos esforços
legislativos realizados até então”, disse a
relatora.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou a
retirada deste ponto. “É uma das melhores partes da
medida provisória”, disse.
Já a deputada Erika Kokay (PT-DF) defendeu a
retirada do texto. “A MP não tinha limites da
jornada de trabalho, ferindo direito do jovem à
aprendizagem”, destacou.
Fonte: Agência Câmara
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