Blog - Notícias Anteriores - Outubro 2022
31/10/2022 -
Lula tem votação
recorde, derrota Bolsonaro e é eleito presidente
31/10/2022 -
Moraes diz que
não houve prejuízo a eleitores, que venceu a
democracia e espera que cessem agressões ao sistema
eleitoral
31/10/2022 -
Joe Biden,
presidente dos Estados Unidos da América, reconhece
vitória e parabeniza Lula
31/10/2022 -
Lira parabeniza
Lula pela vitória e reafirma necessidade do diálogo
31/10/2022 -
Ciro cumprimenta
Lula pela 'honrosa missão' após vitória contra Bolsonaro
31/10/2022 -
Centrais Sindicais emitem relatório com empresas
denunciadas por assédio eleitoral
31/10/2022 -
Pacheco anuncia votação em novembro de projeto para
custear piso da enfermagem
31/10/2022 -
TST revoga atos relacionados à covid-19
28/10/2022 -
Dieese: Proposta de Guedes para salário mínimo
prejudicará 57 milhões
28/10/2022 -
Desemprego cede, mas contratação sem carteira é
recorde nos setores público e privado
28/10/2022 -
Faltam três dias – Vargas Netto
28/10/2022 -
CPI do Assédio Eleitoral consegue número mínimo de
assinaturas
28/10/2022 -
Por democracia e inclusão social, ex-presidente FHC
pede voto em Lula
28/10/2022 -
Candidato de boa-fé sabe que não é função do TSE
fiscalizar rádios, diz Alexandre
28/10/2022 -
Aliado de Bolsonaro, Lira já admite vitória de Lula
28/10/2022 -
Datafolha: Lula tem
53% dos votos válidos e Bolsonaro, 47%
27/10/2022 -
Centrais sindicais pedem ao TSE veiculação de
campanha contra assédio eleitoral
27/10/2022 -
Dia 28: entidades sindicais farão ato contra o
arrocho do salário mínimo
27/10/2022 -
Lula garante aumento real dos salários e isenção do
IR até R$5 mil
27/10/2022 -
Efeito Bolsonaro: 49 milhões de brasileiros estão em
extrema pobreza, maior número desde 2001
27/10/2022 -
Brasil gera 278 mil empregos formais em setembro
27/10/2022 -
Maioria dos reajustes salariais em setembro repôs
inflação
27/10/2022 -
Lula consolida vantagem sobre Bolsonaro na reta
final, dizem pesquisas
27/10/2022 -
Preços da indústria recuam 1,96% em setembro, diz
IBGE
26/10/2022 -
Guedes defende extinguir dedução de despesas médicas
e de educação do Imposto de Renda
26/10/2022 -
Ipespe: Lula vence com 53% dos votos válidos
26/10/2022 -
Alexandre dá 24 horas para Bolsonaro provar acusação
de favorecimento a Lula
26/10/2022 -
Pintou um clima: Mendonça rejeita pedidos de
investigação de Bolsonaro sobre caso das meninas
venezuelanas
26/10/2022 -
Moraes afirma que fake news “hackeia opinião
pública” e STF mantém novas regras do TSE
26/10/2022 -
Meirelles defende furar 'excepcionalmente' teto de
gastos para bancar Auxílio de R$ 600 em 2023
26/10/2022 -
MPT registra mais de mil casos de assédio eleitoral
no trabalho
25/10/2022 -
Lula mantém 8 pontos
de vantagem sobre Bolsonaro: 54% a 46%
25/10/2022 -
Salário mínimo seria hoje de R$ 699 se não fosse a
política de valorização de Lula e Dilma
25/10/2022 -
Atlas Intel: Lula aumenta vantagem para Bolsonaro e
chega a 53% em votos válidos
25/10/2022 -
Licença-maternidade passa a ser contada a partir da
alta hospitalar, decide STF
25/10/2022 -
Erro no salário mínimo pode ser fatal
25/10/2022 -
TCU pede suspensão imediata do consignado do Auxílio
Brasil: 'elevadíssimo risco'
25/10/2022 -
Bolsonaro corta verbas de áreas sociais e investe no
segmento militar
24/10/2022 -
Lira repudia
toda reação violenta que ponha em risco as
instituições ou seus integrantes
24/10/2022 -
Campanha vê o
caso Roberto Jefferson como 'péssimo' para Bolsonaro
24/10/2022 -
A sucessão presidencial e a agenda dos trabalhadores
24/10/2022 -
Assédio: 750 empresas coagiram trabalhadores a
votarem em Bolsonaro
24/10/2022 -
Lula: vamos
recuperar o poder de compra do salário mínimo
24/10/2022 -
Uso da máquina: Bolsonaro já gastou pelo menos R$ 68
bilhões na compra de votos
24/10/2022 -
Negar reajuste do salário mínimo é crueldade com
aposentados, critica sindicato
21/10/2022 -
Nota - Repúdio à censura aos institutos de pesquisa
21/10/2022 -
Guedes planeja cortar correção pela inflação de
salário mínimo e benefícios previdenciários
21/10/2022 -
Sudeste lidera denúncias de assédio eleitoral
21/10/2022 -
Paraná Pesquisas: Lula tem 51,3% dos votos válidos e
Bolsonaro tem 48,7%
21/10/2022 -
Exame/Ideia repete Datafolha: Lula vence Bolsonaro
por 52% a 48%
21/10/2022 -
Uma razão a mais para o empenho
21/10/2022 -
Consignado do Auxílio Brasil é uso eleitoral
explícito da máquina pública
20/10/2022 -
Quaest: Lula oscila para baixo e tem 53% dos votos
válidos; Bolsonaro, 47%
20/10/2022 -
Denúncias de assédio eleitoral explodem após 1º
turno, diz MPT
20/10/2022 -
Lula promete equiparação para trabalhadoras
20/10/2022 -
Bolsonaro, que turbinou o Auxílio Brasil às vésperas
das eleições, já defendeu que desempregados não
pudessem votar
20/10/2022 -
Com tombo do PIB, economistas alertam para gravidade
do cenário atual
20/10/2022 -
STF deve recomeçar a julgar ação que impede demissões
sem motivos
20/10/2022 -
Datafolha: Lula
tem 52% dos votos válidos e Bolsonaro, 48%
19/10/2022 -
Presidente da Nova Central pede afastamento para
cuidar da saúde
19/10/2022 -
CNT pede suspensão de norma que altera pagamento de
vale-alimentação
19/10/2022 -
Lula tem direito de resposta contra falsas acusações
19/10/2022 -
Bolsonaro prepara novo pacote econômico para comprar
votos às vésperas do 2º turno
19/10/2022 -
A 12 dias da eleição, uso do FGTS futuro em
financiamento de imóveis é aprovado
19/10/2022 -
Audiovisual luta contra desmanche
19/10/2022 -
Senador apela ao STF para que Bolsonaro entregue
lista do 'orçamento secreto'
18/10/2022 -
Lula aparece com 53,5% dos votos válidos em pesquisa
CNT/MDA
18/10/2022 -
PIB de agosto despenca e fica em -1,13%; país pode
estar caminhando para recessão
18/10/2022 -
Gigante têxtil acusada de Assédio Eleitoral
18/10/2022 -
Lula e Bolsonaro prometem não ampliar número de
ministros do Supremo
18/10/2022 -
Ipec: Lula tem
54% dos votos válidos e Bolsonaro, 46%
18/10/2022 -
Carteira de Trabalho Digital supera 1 bilhão de
acessos e 68 milhões de documentos habilitados
17/10/2022 -
Assédio eleitoral é crime. Denuncie esta prática!
17/10/2022 -
Lula lidera com
53% e Bolsonaro tem 47%, diz Datafolha
17/10/2022 -
A votação da Reforma Administrativa pós eleições
17/10/2022 -
TST lança cartilha sobre prevenção ao assédio sexual
e moral no ambiente de trabalho
17/10/2022 -
Campanha de
Bolsonaro paga mais de R$ 50 mil em anúncios no
Google para negar pedofilia
17/10/2022 -
Bolsonaro tem planos ditatoriais para eventual 2º
mandato
17/10/2022 -
Lula lidera primeira pesquisa Ipespe do segundo
turno com 53%. Bolsonaro tem 47%
17/10/2022 -
Eleitores de
Ciro e Tebet migram mais para Lula, diz Datafolha
14/10/2022 -
Quaest: Lula tem 54% dos votos válidos, contra 46%
de Bolsonaro
14/10/2022 -
A negociação coletiva e o desenvolvimento
14/10/2022 -
Paraná Pesquisas: Lula tem 51,9% dos votos válidos,
ante 48,1% de Bolsonaro
14/10/2022 -
Lewandovski encaminha notícia-crime contra Damares
para Justiça Federal
14/10/2022 -
TSE vai acelerar
combate a assédio eleitoral em empresas
14/10/2022 -
TST empossa
diretoria para novo biênio
14/10/2022 -
Bolsonaro não pode mais dizer que Lula não é
inocente, diz TSE
14/10/2022 -
Projeto garante jornada especial a trabalhador que
tem filho com deficiência
13/10/2022 -
Índice de preços para famílias com renda mais baixa
caiu 0,32%
13/10/2022 -
Categorias se mobilizam pela eleição de Lula
13/10/2022 -
Lula reage à
proposta de Bolsonaro de aumentar número de
ministros do STF
13/10/2022 -
Pesquisa Ipespe:
Lula tem 54% dos votos válidos, contra 46% de
Bolsonaro
13/10/2022 -
Bolsonaro corta verbas de pesquisas em saúde,
agronegócio e outras áreas em universidades
13/10/2022 -
MPT divulga nota
técnica para coibir assédio eleitoral
13/10/2022 -
IPCA registra queda de preços de 0,29% em setembro
11/10/2022 -
Boletim das
centrais mostra prejuízos para trabalhadores sob
Bolsonaro
11/10/2022 -
Cartel do Asfalto é mais um escândalo de corrupção
no governo Bolsonaro
11/10/2022 -
Bolsonarismo pretende colocar barreiras na atuação
do Judiciário
11/10/2022 -
Ipec: Lula tem
55% dos votos válidos e Bolsonaro, 45%
11/10/2022 -
O papel dos sindicatos na democracia a construir
10/10/2022 -
Segundo Turno: Unidade e luta em defesa dos empregos
direitos, salários, serviços públicos!
10/10/2022 -
Seguir e lutar
para vencer; por Clemente Ganz Lucio
10/10/2022 -
Datafolha
projeta vitória de Lula com 53% dos votos válidos
10/10/2022 -
Fiemg pede a Bolsonaro flexibilidade do trabalho aos
domingos
10/10/2022 -
Por voto em Bolsonaro, empresa do Paraná ameaça
trabalhadores com demissão
10/10/2022 -
Lula beneficiará
trabalhadores com reajuste da tabela do Imposto de
Renda
10/10/2022 -
Bolsonaro pressiona para segurar preços dos
combustíveis até o 2º turno
07/10/2022 -
Centrais pretendem levar à OIT denúncia de assédio
eleitoral de empresas contra Lula
07/10/2022 -
Confiança, esperança e empenho
07/10/2022 -
Governo Bolsonaro bloqueia mais R$ 1 bilhão da
educação e pode paralisar universidades
07/10/2022 -
Quaest: Lula tem 54% dos votos válidos, contra 46%
de Bolsonaro
07/10/2022 -
Lula herda 92% dos votos de Simone Tebet, mas
eleitores de Ciro se dividem, revela PoderData
07/10/2022 -
Proposta prevê dedução tributária de custos com
educação dos empregados
07/10/2022 -
“Pais” do Plano Real declaram apoio a Lula:
“Condução responsável da economia”
06/10/2022 -
Cresce Assédio Eleitoral Patronal
06/10/2022 -
Simone Tebet: ‘Depositarei em Lula o meu voto porque
reconheço seu compromisso com a democracia e com a
Constituição, o que desconheço no atual presidente’
06/10/2022 -
FHC declara apoio a Lula “pela democracia e inclusão
social”
06/10/2022 -
Ipec: Lula tem
55% dos votos válidos contra 45% de Bolsonaro
06/10/2022 -
Para Paim, democracia saiu fortalecida
06/10/2022 -
Senado aprova remanejamento de verbas do Ministério
da Saúde para o pagamento do piso salarial da
enfermagem
06/10/2022 -
Produção da indústria brasileira recua 0,6% em
agosto, diz IBGE
06/10/2022 -
TRT-1 desconsidera personalidade jurídica de
sindicato em ação trabalhista
05/10/2022 -
PDT de Ciro Gomes declara apoio a Lula no 2º turno
05/10/2022 -
Congresso será ainda mais conservador, alerta Diap
05/10/2022 -
Lula diz que segundo turno permitirá mais debate de
propostas
05/10/2022 -
Datafolha, Ipec e Quaest anunciam novas pesquisas
para a Presidência
05/10/2022 -
Estratégia Bolsonarista para prejudicar os
trabalhadores
05/10/2022 -
Assim como PDT, Cidadania declara apoio a Lula no
segundo turno
05/10/2022 -
Direção do TRT de São Paulo tem sexta mulher na
presidência e críticas à ‘reforma’ trabalhista
04/10/2022 -
Quinze governadores são eleitos no 1º turno; cinco
apoiam Lula, oito estão com Bolsonaro
04/10/2022 -
Em manobra eleitoreira, Bolsonaro antecipa pagamento
do Auxílio Brasil para até 5 dias antes do 2º turno
04/10/2022 -
Campanha de Lula buscará apoio de Simone Tebet e do
PDT
04/10/2022 -
Partido de Bolsonaro elege 99 deputados federais e
oito senadores
04/10/2022 -
Lira afirma que Congresso continuará liberal e
reformista
04/10/2022 -
Por unanimidade, STF mantém isenção de IR sobre
pensão alimentícia
04/10/2022 -
Mercado financeiro reduz projeção da inflação de
5,88% para 5,74%
03/10/2022 -
Lula vai ao 2º
turno com 6 milhões de votos à frente de Bolsonaro
03/10/2022 -
'Brasileiros dão
exemplo no dia das eleições', afirma Toffoli ao
votar
03/10/2022 -
Recorde de trabalhadores sem registro em carteira
‘contamina’ queda do desemprego
03/10/2022 -
Bolsonaro aporta 94% menos recursos para combate à
violência contra a mulher
03/10/2022 -
Micro e pequenas
empresas criaram mais de 70% dos empregos de agosto
03/10/2022 -
PGR pede regra
para expropriação de locais usados para trabalho
escravo
03/10/2022 -
Ministério
Público quer de ex-presidente da Caixa indenização
de R$ 30,5 milhões por assédio a funcionárias
31/10/2022 -
Lula tem votação recorde, derrota Bolsonaro e é
eleito presidente
Vitória foi confirmada às 19h57, com mais de 98%
das urnas apuradas, e deu início a grandes
comemorações nas ruas do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o presidente eleito
do Brasil. Na mais acirrada disputa pela Presidência
da República na história do País, Lula recebeu uma
votação recorde neste domingo (30) – mais de 60
milhões de votos – e impediu a reeleição de Jair
Bolsonaro (PL).
A vitória foi confirmada às 19h57, com mais de 98%
das urnas apuradas, e deu início a grandes
comemorações nas ruas. Lula registrava 50,83% dos
votos válidos, e Bolsonaro 49,17%. A diferença entre
os dois se ampliou com o avanço da apuração.
No primeiro turno, em 2 de outubro, o ex-presidente
teve 48,43% de votos válidos, contra 43,20% do
presidente. A vantagem em números absolutos – que
foi de 6,1 milhões de votos no turno inicial – agora
ficou em pouco mais de 2,1 milhões.
À parte os contratempos da campanha e o sofrimento
da apuração, Lula faz história. É a primeira vez que
um brasileiro se elege três vezes para o Planalto.
Ao cumprir o novo mandato presidencial – de 2023 a
2026 –, ele completará 12 anos à frente do cargo,
permanecendo atrás apenas de Getúlio Vargas na lista
dos mais longevos chefes de Estado do Brasil.
Ao vencer o pleito, Lula também impôs a Bolsonaro
inédita derrota de um presidente brasileiro que
concorria à reeleição. Assim, o governo de
destruição liderado pela extrema-direita tem data
marcada: 1º de janeiro, quando Lula toma posse.
Fonte: Portal Vermelho
31/10/2022 -
Moraes diz que não houve prejuízo a eleitores, que
venceu a democracia e espera que cessem agressões ao
sistema eleitoral
"Essa etapa das eleições de 2022 se encerra com a
vitória da democracia", afirmou em pronunciamento o
presidente do TSE, sendo aplaudido de pé
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministro Alexandre de Moraes, discursou na noite
deste domingo (30) após a confirmação da eleição de
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da
República.
"Encerramentos esse importantíssimo momento com
maior número em votos em candidatos da história
brasileira, em percentualmente e em termos
absolutos. Estamos com quase 99,8% dos votos
apurados e com a vitória do candidato Luiz Inácio
Lula da Silva (PT)", disse o ministro.
Moraes colocou um ponto final no período eleitoral e
afirmou que a democracia venceu. "Essa etapa das
eleições de 2022 se encerra com a vitória da
democracia, com a vitória da sociedade, vitória dos
eleitores que compareceram e novamente eu repito:
não existe país no mundo, nem nas menores
democracias, mas muito menos uma democracia com 156
milhões de eleitores com mais de 124 milhões de
eleitores aparecendo pra votar".
"Nenhum país no mundo que aproximadamente três horas
e meia proclama o resultado com absoluta segurança,
eficiência e competência. Quero agradecer todos os
servidores da Justiça eleitoral que realmente vestem
a camisa e trabalham pra que a vontade do eleitor
depositada nas urnas eletrônicas, que são patrimônio
nacional", complementou.
Em tom de desabafo, em uma mensagem nem tão cifrada
a Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, ele pediu o
fim dos ataques ao sistema eleitoral brasileiro.
"Espero que a partir desta eleição, finalmente,
cessem as agressões ao sistema eleitoral, cessem os
discursos fantasiosos, as notícias fraudulentas e
diria notícias criminosas contra as urnas. Quem
novamente atestou a credibilidade das urnas foi o
povo brasileiro, foi o eleitor e eleitora que vieram
votar. Vieram votar porque confiam no sistema
eleitoral brasileiro e confiam na Justiça
Eleitoral".
Sobre as denúncias de que a Polícia Rodoviária
Federal (PRF) teria agido ao longo deste domingo
para dificultar o acesso de eleitores,
principalmente do Nordeste, às urnas, Moraes
minimizou e destacou o baixo índice de abstenção,
inclusive no Nordeste. "É importante destacarmos que
além do maior número de candidatos da história, nos
tivemos uma diminuição da abstenção dos votos no
segundo turno. Diminuímos para 20,56. Houve uma
diminuição nos votos nulos e brancos. Tivemos 70% do
eleitorado escolhendo um presidente da república, o
maior da história do Brasil", finalizou.
O ministro foi aplaudido de pé ao fim do
pronunciamento.
Fonte: Brasil247
31/10/2022 -
Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América,
reconhece vitória e parabeniza Lula
Líder político da maior potência econômica e
militar da Terra enviou comunicado, assinado pela
assessoria da Casa Branca, ao presidente eleito do
Brasil
O presidente dos Estados Unidos da América, a maior
potência econômica e militar do planeta, Joe Biden,
enviou mensagem para Lula (PT) o reconhecendo e
parabenizando como presidente eleito do Brasil. O
documento oficial foi emitido pela assessoria da
Casa Branca, a sede da chefia de Estado
norte-americana.
Procurando declarar o reconhecimento dos EUA
rapidamente, sufocando qualquer tentativa golpista
por parte de Jair Bolsonaro (PL), Biden frisou que o
pleito brasileiro foi livre, justo e confiável.
“Envio meus parabéns a Luiz Inácio Lula da Silva
pela vitória em uma eleição livre, justa e digna de
confiança. Espero que possamos trabalhar juntos e
manter a cooperação entre nossos dois países nos
próximos meses e nos anos que virão”, escreveu o
líder de Washington.
Fonte: RevistaForum
31/10/2022 -
Lira parabeniza Lula pela vitória e reafirma
necessidade do diálogo
O presidente da Câmara ressaltou ainda o
compromisso da Casa com as reformas e as propostas
que tornem o Brasil mais eficiente
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,
parabenizou o ex-presidente Lula pela vitória nas
eleições deste domingo. Lira destacou a força das
instituições e disse que a vontade da maioria jamais
deverá ser contestada.
Arthur Lira ressaltou ainda o compromisso da Câmara
com as reformas e as propostas que tornem o Brasil
mais eficiente. Ele reafirmou o compromisso com
diálogo e transparência. O presidente cobrou ainda a
necessidade de se unificar o País.
“A vontade da maioria jamais deverá ser contestada e
seguiremos em frente na construção de um País
soberano. Um Brasil no caminho das reformas, um
estado menor e mais eficiente. E esse recado foi
dado e deverá ser levado a sério. Ao presidente
eleito, a Câmara lhe dá os parabéns e reafirma o
compromisso com o Brasil com diálogo e
transparência”, disse Lira.
O presidente da Câmara afirmou ainda que não é o
momento de revanchismo ou qualquer tipo de
perseguições. “O momento é de olhar e debater nas
instancias legítimas e democráticas e avançar para
melhorar a vida de todos e principalmente dos mais
vulneráveis”, defendeu Lira.
Fonte: Agência Câmara
31/10/2022 -
Ciro cumprimenta Lula pela 'honrosa missão' após
vitória contra Bolsonaro
O ex-ministro disse que foi para cumprir "o
saudável dever democrático" a publicação de uma
mensagem de apoio ao ex-presidente
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) parabenizou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela
vitória contra Jair Bolsonaro (PL) neste domingo
(30).
"Cumprindo o saudável dever democrático, quero
cumprimentar o presidente Luiz Inacio Lula da Silva
por sua vitória nas eleições recém apuradas. Desejo
ao presidente eleito toda a felicidade na honrosa
missão a si concedida pela maioria de nosso povo
brasileiro", escreveu o petista no Twitter.
Fonte: Brasil247
31/10/2022 -
Centrais Sindicais emitem relatório com empresas
denunciadas por assédio eleitoral
As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB,
NCST, CSB, Pública, CSP-Conlutas, Intersindical –
Central da Classe Trabalhadora e Intersindical
Instrumento de Luta receberam 327 denúncias de
assédio eleitoral no local de trabalho. As denúncias
foram feitas por meio dos dois canais criados
exclusivamente para que os trabalhadores e
trabalhadoras possam denunciar patrões que cometem
esse crime contra seus funcionários (confira abaixo
a lista dos denunciados).
A lista, que é atualizada diariamente, foi
encaminhada ao MPT (Ministério Público do Trabalho).
Esses números foram fechados nesta quarta-feira (26)
e apontam denúncias contra empresas de diversos
setores, em todo o país, que cometeram assédio
eleitoral ao constranger, coagir e ameaçar de
demissão funcionários que se negarem a vota no
candidato que eles querem. Todas os denunciados
exigem que os trabalhadores votem em Jair Bolsonaro.
Não foi feita nenhuma denúncia de assédio eleitoral
para beneficiar a candidatura do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
As 327 denúncias citam os nomes de empresas,
comércios, serviços – esse total não inclui
prefeituras e órgãos público, associações. O número
é menor do total de denúncias porque algumas
empresas, como o Grupo Terra Boa (com seis
denúncias), por exemplo, foram denunciadas mais de
uma vez e por mais de um trabalhador.
As regiões Sudeste e Sul, respectivamente, lideram o
número de denúncias. São Paulo (39), Minas Gerais
(25) e Rio Grande do Sul (28) são os três Estados
com maior número. Paraná (21) e Santa Catarina (19)
e Goiás (9) vêm na sequência neste ranking de
práticas de assédio eleitoral.
Os setores da indústria, comércio, agropecuária,
serviço público e serviços somam o maior número de
denúncias. Entre os denunciados estão lojas,
indústrias, supermercados, fazendas confeitarias,
prefeituras, hotéis, serviços médicos, empresas
públicas e até escola infantil.
Parte dos denunciantes se identificou e anexou
prints, fotos, áudios e vídeos, algum tipo de
comprovação da denúncia descrita, mas todos exigiram
anonimato. Relataram ter medo de ser perseguidos e
demitidos pelos denunciados. Todas as denúncias
passam pela LBS Advogados, assessoria jurídica da
CUT e, posteriormente, após identificação da
empresa, município, Estado e conteúdo para
tipificação, são encaminhadas ao Ministério Público
do Trabalho e Ministério Público Federal.
Entre as denunciadas está a empresa Havan, em Natal
(RN). O denunciante informa relata que “o gerente da
loja, exigiu que todos os funcionários não votassem
no dia 2 de outubro e informou que, após a eleição,
o supervisor da loja iria acompanhar todos os
funcionários até a instância eleitoral da cidade
para confirmar se eles tinham débitos (multa de não
ter votado) com a Justiça Eleitoral. Caso não
tivesse o tal débito, o funcionário seria demitido.
Tem empresas conhecidas como Ypê, JBS, Grupo Terra
Boa.
ACESSE A LISTA DOS DENUNCIADOS
Fonte: NCST
31/10/2022 -
Pacheco anuncia votação em novembro de projeto para
custear piso da enfermagem
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou na
terça-feira (25) que o projeto que reabre o prazo de
adesão ao programa de repatriação de recursos não
declarados retornará a pauta de votação do Plenário
no início de novembro. De autoria do próprio
Pacheco, o PL 798/2021 se soma a outras iniciativas
já aprovadas pela Casa destinadas ao pagamento do
piso nacional da enfermagem.
— Já na próxima semana, na reunião de líderes, nós
vamos fazer uma programação em que esse projeto
estará já, na primeira quinzena de novembro,
acredito eu, sendo apreciado pelo Senado Federal
para que possa ser um dos pilares das fontes de
custeio para a fixação definitiva do piso nacional
da enfermagem — afirmou durante sessão em Plenário.
A matéria recebeu parecer favorável do relator,
senador Renan Calheiros (MDB-AL), e chegou a ser
incluída na pauta de votações do dia 6 de outubro.
No entanto, alguns senadores defendem mudanças no
texto antes de ser levado para análise final em
Plenário. O líder do governo, senador Carlos
Portinho (PL-RJ), argumentou que a norma precisa ser
atrativa.
Fonte: Agência Senado
31/10/2022 -
TST revoga atos relacionados à covid-19
Cenário epidemiológico controlado e redução de
casos de mortes justificam a revogação
O Tribunal Superior do Trabalho editou, na
terça-feira (25), ato que revoga todos os atos
normativos relativos ao enfrentamento da pandemia da
covid-19 no âmbito do Tribunal. A medida considera a
redução expressiva de casos de contágios e da
mortalidade pelo vírus da covid-19, e o fim da
situação de emergência sanitária declarada pelo
Poder Executivo Federal.
Segundo o documento, não mais se justificam medidas
excepcionais para enfrentamento da pandemia, como o
trabalho remoto. Quanto às sessões de julgamento, o
ato prevê que as sustentações orais sejam feitas de
forma presencial, exceto quando a advogada ou o
advogado tiver domicílio profissional fora de
Brasília. Nessa hipótese, a sustentação pode se dar
por videoconferência ou outro recurso tecnológico de
transmissão em tempo real, desde que seja requerido
até o dia anterior ao da sessão (artigo 937,
parágrafo 4º, do Código de Processo Civil).
O ingresso e a permanência do público interno e
externo nas dependências da Secretaria de Saúde do
TST fica condicionado ao uso obrigatório de máscara
que cubra o nariz e a boca. Nas demais unidades, o
uso é facultativo.
Leia a íntegra do
Ato Conjunto 657/2022.
Fonte: TST
28/10/2022 -
Dieese: Proposta de Guedes para salário mínimo
prejudicará 57 milhões
De acordo com o diretor técnico do Dieese, Fausto
Augusto Júnior, 24 milhões de aposentados e 33
milhões de trabalhadores serão atingidos pelo
salário rebaixado.
Em entrevista ao Brasil de Fato o diretor técnico do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese) Fausto Augusto Júnior
afirmou que a proposta do ministro da economia Paulo
Guedes de desindexação do salário mínimo trará
consequências imediatas para de 24 milhões de
aposentados e 33 milhões de trabalhadores ativos.
De acordo documento conseguido pela Folha de São
Paulo e confirmado pelo ministro de Jair Bolsonaro
(PL) – que já afirmou que Guedes continua em uma
eventual reeleição sua -, existe uma proposta para
desvincular o reajuste do salário mínimo e de
aposentadorias à inflação do ano anterior.
O diretor técnico observa que deixar o salário
mínimo ser engolido pela inflação irá reduzir o
poder de compra das famílias. Ou seja, irá diminuir
as condições de vida já difíceis para grande parte
do povo brasileiro, especialmente os de menor renda.
Fausto também observa que medida similar foi
realizada na época da ditadura militar.
De acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para
uma família com quatro pessoas seria de R$ 6,3 mil.
O atual salário mínimo é R$ 1.212.
A reportagem também conversou com o professor de
economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), Daniel Negreiros Conceição.
Segundo o professor, o atual governo credita a
redução dos salários a geração de mais empregos, o
que é uma falácia, pois salários menores desaquecem
a economia como um todo. Isso gera um efeito cascata
de redução do consumo interno que deprime a produção
interna, impedindo que mais empregos sejam criados.
Portanto, a medida não é só lesiva aos
trabalhadores, pois em uma economia com menor
potencial de compra o dinheiro circula menos e a
produção de bens de consumo cai, prejudicando também
os empresários e comerciantes.
Fato pelo qual Conceição alerta para que a
sociedade, os empresários, não caiam nesse conto de
que rebaixar os salários pela desindexação irá
trazer benefício, sendo que é o contrário que deve
ocorrer com salários sem reposição da inflação:
economia desaquecida, menor geração de empregos e
salários que impedem a manutenção das condições
básicas de sobrevivência.
Fonte: Portal Vermelho
28/10/2022 -
Desemprego cede, mas contratação sem carteira é
recorde nos setores público e privado
Nas duas áreas, a expansão do emprego sem
carteira foi maior do que os com carteira.
Informalidade segue próxima dos 40%
A taxa de desemprego foi a 8,7% no trimestre
encerrado em setembro, segundo a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada
nesta quinta-feira (27) pelo IBGE. O índice de
desemprego recua tanto em relação a junho como a
igual período de 2021 (12,6%). Agora, o total de
desempregados é estimado em 9,460 milhões. Apesar de
o número ser o menor desde dezembro de 2015, ele
segue sendo “contaminado” por elevado índice de
ocupações informais e de baixa qualidade.
Já os ocupados somam 99,269 milhões, atingindo
recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em
2012. Mas o ritmo de crescimento do emprego sem
carteira continua bem acima do emprego com carteira
assinada, tanto no setor privado como público. O
nível de ocupação (pessoas ocupadas em relação à
população em idade de trabalhar) subiu a 57,2%.
Assim, o número de empregados com carteira no setor
privado subiu 8,2% na comparação anual, para 36,265
milhões. E o de empregados sem carteira aumentou 13%
no mesmo período, para 13,212 milhões. Os
trabalhadores por conta própria são 25,684 milhões,
com estabilidade.
Informalidade e desalento
Com isso, segundo a Pnad, a taxa de informalidade
segue próxima dos 40%. Agora, atinge 39,4% dos
ocupados. São 39,1 milhões de trabalhadores
informais. E a chamada taxa de subutilização
(pessoas que gostariam de trabalhar mais) é de
20,1%, a menor desde março de 2016, com 23,4 milhões
de pessoas. Por sua vez, os desalentados são 4,3
milhões (3,8% da força de trabalho).
A quantidade de trabalhadores domésticos foi a 5,889
milhões, aumento de 9,9% em 12 meses. Já os
empregados no setor público chegaram ao recorde de
12,156 milhões, subindo 8,9% – mas os sem carteira
cresceram 35,4%.
Estimado em R$ 2.737, o rendimento médio cresceu
3,7% no trimestre e 2,5% na comparação anual. A
massa de rendimentos soma R$ 266,7 bilhões.
Fonte: Rede Brasil Atual
28/10/2022 -
Faltam
três dias – Vargas Netto
Um dos grandes feitos das direções sindicais nestas
eleições foi, sem dúvida, a denúncia do assédio
patronal com ameaças e chantagens aos trabalhadores.
A prática é antiga e recorrente, mas desta vez
conseguiu-se – com apoio do Ministério Público do
Trabalho, do Ministério Público Federal e de
tribunais eleitorais e do trabalho – uma porção de
denúncias comprovadas que ocasionaram investigações
e punições e coibiram o abuso.
Em alguns estados, como no Paraná, as direções
sindicais trabalharam também no convencimento de
comerciantes e de empresários para que não
cometessem tal violação da legalidade eleitoral e
respeitassem a vontade livre dos trabalhadores.
O movimento sindical soube trabalhar nas redes
sociais acolhendo as denúncias individuais e
organizando seu envio, consolidado, às autoridades.
Em vários municípios e capitais o movimento sindical
foi ativo na exigência do passe livre no domingo da
eleição e obteve vitórias expressivas.
Outro grande feito das direções sindicais e dos
aposentados foi a divulgação da denúncia das
pretensões de Guedes e de Bolsonaro de eliminarem a
correção com ganho real no valor do salário mínimo e
sua vinculação aos benefícios previdenciários.
O sincericídio de Guedes viralizado nas redes
sociais e ampliado pelas denúncias do movimento
sindical transformou-se num elemento forte na reta
final da campanha de Lula.
Faltam três dias até a eleição. É preciso empenho
continuado e persistente para buscar votos que
garantam a vitória, vigilância e inventividade
contra as provocações e confiança dos trabalhadores
no papel redentor do número 13.
Fonte: Agência Sindical
28/10/2022 -
CPI do Assédio Eleitoral consegue número mínimo de
assinaturas
O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) informou em
Plenário, nesta terça-feira (25), que o requerimento
para a CPI do Assédio Eleitoral já conseguiu 28
assinaturas, uma a mais que o mínimo exigido.
Conforme o requerimento, a comissão terá 11 membros
titulares e 7 suplentes, com prazo de trabalho de 90
dias.
O objetivo da CPI é apurar denúncias de assédio
eleitoral por parte de “empresários, gerentes de
empresas e até mesmo de prefeitos municipais que
ameaçam trabalhadores e trabalhadoras, exigindo ou
induzindo a que votem no presidente Jair Bolsonaro,
ou ainda oferecendo prêmios ou recompensas para quem
assim o fizer”, explicou o senador. Silveira lembrou
que esse assédio configura, em tese, a prática de
crimes previstos no Código Eleitoral (Lei 4.737, de
1965).
— Empresários, gerentes de empresas, agentes
públicos e até mesmo governadores vêm, de forma
inadequada, ameaçando e chantageando trabalhadores a
votar em determinado candidato à Presidência da
República — argumentou.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
28/10/2022 -
Por democracia e inclusão social, ex-presidente FHC
pede voto em Lula
Adversário do petista em duas eleições
presidenciais. FHC já havia declarado voto Lula e
agora reforça o apoio ao ex-presidente
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
publicou um vídeo em suas redes sociais nesta
quinta-feira (27) reforçando seu apoio em Lula (PT)
a dois dias do segundo turno eleitoral. No vídeo,
FHC diz que Lula irá “melhorar” a vida dos
brasileiros.
“Meus amigos e minhas amigas, você que melhorou de
vida com o Real e acredita no Brasil, nessas
eleições, não tem dúvida, vota no 13, vota no Lula,
porque ele vai melhorar mais ainda a sua vida”,
disse.
Logo após o primeiro turno, que aconteceu em 2 de
outubro, FHC declarou apoio a Lula. Na ocasião,
disse que votaria no candidato da Coligação Brasil
da Esperança “por uma história de luta pela
democracia e inclusão social”.
Fonte: Portal Vermelho
28/10/2022 -
Candidato de boa-fé sabe que não é função do TSE
fiscalizar rádios, diz Alexandre
Não é responsabilidade do Tribunal Superior
Eleitoral distribuir mídias e fiscalizar rádio por
rádio no país todo para ver se elas estão ou não
transmitindo as inserções dos candidatos na
propaganda eleitoral gratuita. Essa função é dos
próprios partidos, federações, coligações e
candidatos.
A afirmação foi feita pelo ministro Alexandre de
Moraes, presidente do TSE, em tom de esclarecimento,
diante da polêmica levantada pela campanha de Jair
Bolsonaro sobre um possível desequilíbrio da
campanha para a presidência da República.
O candidato à reeleição peticionou ao TSE pedindo
investigações sobre a conduta de diversas rádios
brasileiras, que teriam suprimido inserções da
propaganda eleitoral para, supostamente, favorecer
Lula, seu adversário na disputa. A campanha
apresentou relatório de uma suposta auditoria para
provar suas alegações.
Na quarta-feira (26/10), o ministro Alexandre de
Moraes indeferiu o pedido, por falta de fundamentos
e inépcia do pedido inicial. Ele apontou que a
metodologia usada na auditoria acompanhou
programação das rádios na internet, em que não há
obrigatoriedade de transmitir a propaganda eleitoral
gratuita. Assim, não há como provar qualquer
prejuízo com base nos documentos apresentados.
Alexandre determinou, ainda, que o procurador-geral
Eleitoral analise possível cometimento de crime
eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo
turno do pleito em sua última semana. Ao final da
sessão de julgamento do TSE desta quinta, ele fez o
esclarecimento no intuito de apaziguar
questionamentos sobre a atuação da Justiça
Eleitoral.
"Não é, nunca foi e continuará não sendo
responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral
distribuir mídias e fiscalizar rádio por rádio no
país todo para ver se elas estão ou não transmitindo
as inserções dos candidatos na propaganda eleitoral
gratuita", disse. "Isso todos partidos de boa-fé
sabem, todos candidatos de boa-fé sabem",
acrescentou.
Explicou que, no passado, cada partido precisava
distribuir nacionalmente as peças de propaganda
eleitoral para transmissão. Hoje, o TSE apenas
disponibiliza uma estrutura para centralizar essa
distribuição online.
São os partidos políticos que inserem a propaganda
eleitoral no sistema, onde cada emissora pode fazer
o download e programar a transmissão. "Se o partido
não mandar [a propaganda], não há o que
disponibilizar", disse o presidente da corte.
"A quem compete fiscalizar, uma por uma, cada
inserção? Aos partidos, coligações e candidatos. Se
não o fizeram, assumiram um risco. A legislação
prevê que, uma vez verificada a não inserção, o
partido acione o TSE indicando comprovadamente qual
é a emissora, dia e horário em que a inserção não
foi feita", disse.
O procedimento é extremamente simples, nas palavras
do ministro Alexandre de Moraes. Tanto é que tem
sido feito a cada dois anos sem qualquer problema. A
campanha de Jair Bolsonaro, a poucos dias de um
segundo turno em que aparece atrás nas pesquisas
eleitorais, é a primeira a levantar esse tema para
reforçar o descrédito da campanha eleitoral.
Fonte: Consultor Jurídico
28/10/2022 -
Aliado de Bolsonaro, Lira já admite vitória de Lula
Internamente, o presidente da Câmara confirma não
ver possibilidade de Bolsonaro virar o jogo. Ele
pretende parabenizar Lula em caso de vitória no
domingo
Aliado de Jair Bolsonaro (PL), o presidente da
Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já admite
a interlocutores que o chefe do governo federal não
deve conseguir virar o jogo e que o ex-presidente
Lula (PT) deverá ser eleito no domingo (30).
Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, "Lira acha
que o episódio Roberto Jefferson foi a pá de cal na
candidatura de seu aliado".
O presidente da Câmara seguirá expressando apoio a
Bolsonaro, mas no domingo, em caso de confirmação da
vitória do petista, pretende parabenizá-lo, em uma
indicação de que não apoiará uma eventual aventura
golpista de seu aliado.
Fonte: Brasil247
28/10/2022 -
Datafolha: Lula tem 53% dos votos válidos e
Bolsonaro, 47%
Nos votos totais, o ex-presidente conseguiu 49%
no levantamento e o atual ocupante do Planalto, 44%
A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira
(27), mostrou o ex-presidente Lula com 53% dos votos
válidos, contra 47% de Jair Bolsonaro (PL). Na
semana passada, o petista tinha 52% e o seu
adversário, 48%.
Nos votos totais, Lula conseguiu 49% neste novo
levantamento e Bolsonaro, 44%. Brancos e nulos
somaram 5%, e indecisos, 2%.
Foram entrevistados 4.580 eleitores em 252
municípios entre terça (25) e esta quinta-feira
(27). A pesquisa foi encomendada pela Folha e pela
Globo. Foi registrada sob o código BR-04208/2022 no
Tribunal Superior Eleitoral. A margem de erro é de
dois pontos percentuais para mais ou menos.
Fonte: Brasil247
27/10/2022 -
Centrais sindicais pedem ao TSE veiculação de
campanha contra assédio eleitoral
Com a grande quantidade de denúncias relacionadas a
assédio eleitoral em todo o país, as centrais
sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, UGT, NCST e CSB)
enviaram ofício para o presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
As entidades pedem que o TSE veicule uma campanha de
prevenção e combate ao assédio em rádio e televisão
para que o pleito seja tranquilo e sem assédio para
os trabalhadores.
Plataforma de denúncia
As centrais sindicais criaram uma plataforma para
que os trabalhadores, de forma anônima, denunciem
casos de assédio eleitoral.
“Com a definição do 2º turno das eleições entre o
ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair
Bolsonaro (PL), no próximo dia 30, alguns patrões
aumentaram a pressão sobre os trabalhadores e
trabalhadoras para que votem em seu candidato.
Alguns empresários ameaçam com demissões, outros
prometem prêmios em dinheiro. Isso é crime!
Denuncie”, diz o texto de introdução na plataforma
online criada para receber as denúncias.
Conheça a plataforma:
https://assedioeleitoralecrime.com.br/
Fonte: Mundo Sindical
27/10/2022 -
Dia 28: entidades sindicais farão ato contra o
arrocho do salário mínimo
As associações de aposentados e pensionistas e
sindicatos de todas as centrais sindicais realizarão
passeata em 28 de outubro, sexta-feira, contra a
proposta do governo que declarou não reajustar as
aposentadorias e pensões, considerando a reposição
das perdas inflacionárias e aumento real, no sentido
de recuperar o poder de compra, uma vez que um
salário mínimo já não é capaz de comprar uma cesta
básica e não recebe aumento há quatro anos.
Segundo estudo desenvolvido pelo Sindicato Nacional
dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força
Sindical, o impacto negativo de uma medida insensata
como esta prejudicaria 56 milhões de brasileiros e
suas famílias, que têm seus rendimentos atrelados ao
Salário Mínimo, sendo eles: 24,1 milhões de
aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de
empregados no setor privado e 12,3 milhões de
trabalhadores por conta própria. João Batista
Inocentini, presidente da entidade, afirmou que “a
hora é agora. Precisamos dar um basta neste governo
incompetente e arrochador das pensões. Há anos que o
salário mínimo não tem correção real. E seu ministro
da economia que prejudicar ainda mais.”
Uma convocação unitária dos sindicatos filiados às
Centrais Sindicais para reforçarem a passeata dos
aposentados, participando com seus ativistas e
bandeiras está sendo chamado.
ANOTE NA AGENDA
Data: 28/10/2022 (sexta-feira)
Horário: Concentração a partir das 8:00hs
Local: saída, Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade (Sede
do Sindicato dos Metalúrgicos de SP) até a sede
nacional do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas
e Idosos, à rua do Carmo, 171, Centro Histórico de
São Paulo.
Fonte: Rádio Peão Brasil
27/10/2022 -
Lula garante aumento real dos salários e isenção do
IR até R$5 mil
Em entrevista à Rádio MIX de Manaus,
ex-presidente também falou da importância da Zona
Franca de Manaus na geração de empregos e na
valorização do Amazonas e toda região Norte.
A valorização real do salário mínimo e a reforma
tributária com isenção do Imposto de Renda para quem
ganha até R$ 5 mil foram temas da entrevista que o
ex-presidente Lula (PT) concedeu à Rádio MIX de
Manaus na manhã dessa quarta-feira (26).
“O salário mínimo vai aumentar, com aumento real
acima da inflação. Então vamos ter que fazer uma
política tributária progressiva, que cobre mais de
quem tem mais e cobre menos de quem tem menos. É por
isso que estamos isentando quem ganha até R$5 mil
reais e quem ganha lucros e dividendos pague um
pouco mais para que a gente possa fazer a
distribuição correta nesse país”, disse Lula para as
jornalistas Odinéia Araújo e Arthemisa Gadelha.
De acordo com Lula, as pessoas entendem que pagar
Imposto de Renda de forma justa é permitir maior
justiça social de forma que diminuam as
desigualdades.
Amazonas e Zona Franca de Manaus
Na sua fala, o ex-presidente listou as obras e
realizações feitas pelos governos do PT no Amazonas:
gasoduto Coari-Manaus, ponte sobre o Rio Negro,
reforma e ampliação do aeroporto de Manaus, o
terminal hidroviário de Manaus, a modernização da
refinaria do estado do Amazonas, a recuperação a
praça XV de Novembro e do Relógio Municipal em
Manaus, como também a nova estação de tratamento de
água para mais de 600 mil pessoas.
Além disso, falou sobre a importância da Zona Franca
de Manaus (ZFM) para o desenvolvimento regional.
“Assinei uma renovação para 10 anos para a Zona
Franca de Manaus e depois a Dilma aumentou para 60
anos a permanência com os benefícios que merece ter.
O que eu acho estranho, agora, é que o atual
presidente [Bolsonaro] tenta tirar os benefícios,
demonstrando que não conhece o significado da
existência da Zona Franca para a economia do estado,
para a economia das cidades e para a região Norte do
país”, criticou Lula ao dizer que Bolsonaro e a sua
equipe econômica comandada por Paulo Guedes tem
reduzido o Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) de maneira que tem levado prejuízo para as
empresas e para a economia da região.
“É preciso que o governo federal faça todo o esforço
para manter a Zona Franca de Manaus, porque se as
empresas continuarem saindo como já saíram, podemos
ter um caos de desemprego”, completou.
Lula disse que, em um eventual governo, caso eleito
no próximo domingo (30), irá manter os benefícios e
equilibrar os impostos de forma que não prejudique a
Zona Franca para que, com isso, os empregos do
Amazonas fiquem protegidos.
Fonte: Portal Vermelho
27/10/2022 -
Efeito Bolsonaro: 49 milhões de brasileiros estão em
extrema pobreza, maior número desde 2001
Dados foram extraídos do CadÚnico. Número
representa 23% da população, que não tem renda
suficiente para sobreviver e precisa de auxílio do
governo
O Cadastro Único (CadÚnico), utilizado para
cadastramento em programas sociais do governo
federal, registrou em setembro o maior número de
pessoas em situação de extrema pobreza no Brasil
desde que foi implementado, em 2001. Segundo a
coluna do jornalista Carlos Madeiro, do UOL, os
registros mostram que “49 milhões de brasileiros —
ou 23% da população — afirmam não ter renda
suficiente para sobreviver e precisam de auxílio
governamental”.
“Desde janeiro de 2019, quando teve início o governo
de Jair Bolsonaro (PL), até setembro de 2022, o
número de pessoas que vivem em extrema pobreza
aumentou em 10 milhões. Em dezembro de 2018, eram 39
milhões de brasileiros nessa condição”, destaca a
reportagem.
Os dados do CadÚnico ajudam a comprovar uma pesquisa
da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e
Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), que
apontou que o número de pessoas que passam fome no
país quase duplicou em menos de dois anos.
Atualmente, cerca de 33,1 milhões de brasileiros
passam fome no Brasil. O número corresponde a cerca
de 15,5% da população.
“Em 2020, quando foi realizada a primeira pesquisa
deste tipo, eram 19 milhões de pessoas com fome no
Brasil (9,1% da população)”, diz a reportagem.
Fonte: Brasil247
27/10/2022 -
Brasil gera 278 mil empregos formais em setembro
O Brasil gerou 278.085 postos de trabalho em
setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de
1.648.487 desligamentos de empregos com carteira
assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de
2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal. Os
dados são do Ministério do Trabalho e Previdência,
que divulgou nesta quarta-feira (26) as Estatísticas
Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a
quantidade total de vínculos celetistas ativos,
chegou a 42.825.955 em setembro, o que representa um
aumento de 0,65% em relação ao mês anterior.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos
cinco grupamentos de atividades econômicas:
serviços, com a criação de 122.562 postos
distribuídos principalmente nas atividades de
informação, comunicação e atividades financeiras,
imobiliárias, profissionais e administrativas;
comércio, saldo positivo de 57.974 postos;
indústria, com 56.909 novos postos, concentrado na
indústria de transformação; construção, mais 31.166
postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária,
produção florestal, pesca e aquicultura, que criou
9.474 empregos.
Fonte: Agência Brasil
27/10/2022 -
Maioria dos reajustes salariais em setembro repôs
inflação
Informação é do boletim Salariômetro, da Fipe
A maioria dos reajustes salariais negociados em
setembro (75,1%) tiveram correção igual ou acima do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os
que ficaram abaixo da inflação, portanto,
representaram 25%, sendo a menor marca desde junho
de 2020. Os números constam no boletim Salariômetro
- Mercado de Trabalho e Negociações Coletivas,
divulgado mensalmente pela Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe).
O INPC acumulado nos últimos 12 meses ficou em 8,8%,
mesmo índice do reajuste mediano. Em setembro, foram
negociados 445 acordos. Cerca de 65% dos reajustes
do ano ficam a uma distância de 1 ponto percentual,
para mais ou para menos, da inflação calculada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). No período, foram feitas 15.336 negociações.
O piso salarial mediano de setembro ficou em
R$1.488. Nos últimos 12 meses, o valor mediano é R$
1.459.
Entre os dados divulgados, a Fipe apresenta também a
prévia do salariômetro de outubro. A previsão é que
o reajuste médio fique em 8,3%, sendo que 65,9% das
negociações devem ficar acima do INPC. Até o
fechamento do boletim, foram reunidos 85
instrumentos para o cálculo da prévia. Nesse
sentido, os resultados preliminares podem se alterar
com outras informações agregadas. Para a data-base
de outubro, a inflação deve ficar em 7,2%.
De janeiro a setembro, o setor que teve maior
reajuste mediano real por atividade foi a indústria
de joalheria, com seis instrumentos e índice de
0,76% acima da inflação. Em seguida está o setor de
vigilância e segurança privada, com 0,32% de ganho
real. Na outra ponta da lista estão as empresas
jornalísticas que, no ano, tiveram índice de
reajuste mediano real de -3,92%.
Metodologia
O acompanhamento das negociações coletivas é feito por
meio de acordos e convenções registrados no Mediador
do Ministério da Economia.
A Fipe coleta os dados e informações disponíveis no
sistema, tabula e organiza os valores observados
para 40 resultados da negociação coletiva, reunidos
em acordos e convenções, e também por atividade
econômica e setores econômicos.
Fonte: Agência Brasil
27/10/2022 -
Lula consolida vantagem sobre Bolsonaro na reta
final, dizem pesquisas
Conforme pesquisas PoderData e Quaest, o
ex-presidente tem 53% dos votos válidos, contra 47%
de Bolsonaro
Duas novas pesquisas divulgadas nesta quarta-feira
(26) indicam que, na reta final das eleições
presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
consolida sua vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL). A
quatro dias do segundo turno, Lula segue na
liderança.
Conforme a pesquisa PoderData, o ex-presidente
passou, em uma semana, de 52% para 53% dos votos
válidos. Já Bolsonaro passou de 48% para 47%. A
diferença anterior, de quatro pontos percentuais, já
estava além do limite margem de erro da sondagem,
que é de 1,5 ponto. Agora, ao abrir seis pontos,
Lula se torna mais favorito à vitória.
Segundo o cientista político Rodolfo Costa Pinto,
coordenador do PoderData, é provável que Bolsonaro
tenha sido prejudicado com o criminoso ataque do
ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) a policiais
federais no último domingo (23). “Pode ser um efeito
direto do episódio envolvendo Roberto Jefferson,
muito explorado pela oposição ao presidente e com
grande exposição na internet e na mídia tradicional,
sobretudo na 2ª feira, bem no meio da realização da
pesquisa”, afirma Rodolfo. “Foi o único fato com
potencial para ter impacto nos resultados.”
O PoderData ouviu 5 mil eleitores, por telefone, de
23 a 25 de outubro. Nos votos totais, Lula foi de
48% para 49%, enquanto Bolsonaro estacionou em 44%.
Brancos e nulos somam 5%, e os indecisos são 2%.
Os números do instituto se assemelham aos da Quaest
Consultoria, que também publicou novo levantamento
nesta quarta, sob encomenda da Genial Investimentos.
De acordo com a Quaest, Lula tem 53% dos votos
válidos, e Bolsonaro 47%. Nos votos totais, o
petista avançou de 47% para 48%. O atual presidente
permaneceu com 42%.
Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, um ponto de
destaque nesse levantamento é o avanço do percentual
de eleitores que afirmam não votar de jeito nenhum
em Bolsonaro. “A rejeição ao presidente aumentou
(passou de 46% para 49%), enquanto a rejeição de
Lula ficou estável, nos 43%”, afirma.
A Quaest entrevistou 2 mil eleitores, também entre
23 e 25 de outubro. A margem de erro é de dois
pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
27/10/2022 -
Preços da indústria recuam 1,96% em setembro, diz
IBGE
Onze das 24 atividades pesquisadas registraram
deflação
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que calcula a
variação de preços dos produtos na saída da fábrica,
registrou deflação (queda de preços) de 1,96% em
setembro. A queda, no entanto, foi mais moderada do
que em agosto, quando o IPP teve deflação de 3,04%.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (26)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o IPP acumula taxas de inflação de 5,87% no
ano e de 9,76% em 12 meses.
Em setembro, 11 das 24 atividades pesquisadas
tiveram deflação. Os principais impactos vieram do
refino de petróleo e biocombustíveis (-6,79%),
outros produtos químicos (-6,20%), alimentos
(-1,13%) e metalurgia (-3,77%).
Por outro lado, 13 atividades tiveram inflação, com
destaque para fumo (3,62%) e vestuário (3,50%).
Entre as quatro grandes categorias econômicas da
indústria, a principal queda de preços veio dos bens
intermediários, isto é, os insumos industrializados
usados no setor produtivo (-2,42%). Também tiveram
deflação os bens de consumo semi e não duráveis
(-2,01%).
Os bens de capital, isto é, as máquinas e
equipamentos usados no setor produtivo, tiveram
inflação de 0,48%, enquanto os preços dos bens de
consumo duráveis subiram 0,19%.
Fonte: Agência Brasil
26/10/2022 -
Guedes defende extinguir dedução de despesas médicas
e de educação do Imposto de Renda
Depois de ataque ao salário mínimo e às
aposentadorias, ministro da Economia de Bolsonaro
quer tirar R$ 30 bilhões da renda da classe média, a
fim de compensar gastos do governo para “comprar”
votos
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes,
defendeu por escrito o fim dos descontos com
despesas médicas e de educação no Imposto de Renda
da Pessoa Física (IRPF). A argumentação da pasta é
de que a medida representaria uma economia de R$ 30
bilhões. A informação é do jornal O Estado de S.
Paulo. Isso serviria para compensar os gastos que
Jair Bolsonaro (PL) tem feito para conquistar ou
“comprar” votos na campanha eleitoral.
O jornal cita documento que obteve “na íntegra”, de
10 páginas, além de anexos com sugestões de mudanças
no Congresso Nacional, produzido pela equipe da área
fiscal do ministério da Economia depois do primeiro
turno da eleição. O Estadão acrescenta ainda que, em
resposta, Paulo Guedes “refuta a alegação de que
pretende acabar com as deduções”, classificando a
informação como “totalmente descabida de
fundamento”. A assessoria do ministro disse ainda
que “não reconhece a validade do documento” mostrado
pelo jornal.
O documento prevê que a suspensão de dedução de
despesas médicas permitiria economia de R$ 24,5
bilhões, enquanto o corte em educação pode chegar a
R$ 5,5 bilhões.
Salário mínimo e aposentadoria
Na semana passada, veio a público outra medida que
Paulo Guedes planeja para um eventual próximo
mandato de Bolsonaro: a extinção da indexação da
inflação para correção do salário mínimo. Isso
implicaria que benefícios previdenciários, como a
aposentadoria, e o Benefício de Prestação Continuada
(BPC) não teriam mais sequer correção pela inflação
do ano anterior.
Seria “o fim da aposentadoria”, na opinião do
presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados,
Pensionistas e Idosos (Sindnapi), João Inocentini.
Fonte: Rede Brasil Atual
26/10/2022 -
Ipespe: Lula vence com 53% dos votos válidos
Pesquisa Ipespe repete o resultado da AtlasIntel.
Nos votos totais, tanto Lula quanto Bolsonaro
oscilaram um ponto para mais desde a última
sondagem.
Pesquisa Ipespe divulgada nesta terça-feira (25)
mostra que Lula (PT) segue firme na liderança e
venceria o segundo turno das eleições presidenciais,
se fosse hoje, com 53% dos votos válidos contra 47%
de Jair Bolsonaro (PL).
O índice é idêntico ao divulgado pelo instituto na
semana passada e também dos dados divulgados pela
AtlasIntel nesta segunda-feira (24).
Nos votos totais, tanto Lula quanto Bolsonaro
oscilaram um ponto para mais desde a última
pesquisa. O petista passou de 49% para 50% e o atual
presidente de 43% para 44%. Brancos e nulos são 4% e
indecisos 2%.
Na pesquisa espontânea, quando não são mostrados os
nomes dos candidatos, Lula marca 47% contra 43% de
Bolsonaro. Brancos e nulos são 5%, mesmo índice dos
indecisos.
A terceira pesquisa Ipespe no segundo turno,
realizada em parceria com a Associação Brasileira de
Pesquisadores Eleitorais (Abrapel), ouviu 1,1 mil
eleitores entre os dias 22 e 24 de outubro via
telefone. A margem de erro é de 3 pontos para mais
ou para menos e o índice de confiança de 95,45%.
Registro no TSE: BR-08044/2022.
Fonte: RevistaForum
26/10/2022 -
Alexandre dá 24 horas para Bolsonaro provar acusação
de favorecimento a Lula
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral,
ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas
para que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) à
Presidência da República apresente documentos sérios
que comprovem uma acusação de favorecimento à
campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do
contrário, poderão ter cometido crime eleitoral.
De acordo com a Coligação Pelo Bem do Brasil, de
Bolsonaro, a campanha do candidato à reeleição teve
154 mil inserções de rádio a menos do que o previsto
no Nordeste. O anúncio dessa acusação foi feito pelo
ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Por meio do Twitter, ele convocou jornalistas para
acompanhar sua apresentação, mas não disse quem fez
as auditorias que apuraram as supostas
irregularidades.
Em breve despacho, Alexandre de Moraes afirmou que
os fatos narrados pela campanha de Bolsonaro não
foram acompanhados de qualquer prova ou documento
sério, limitando-se o representante a juntar um
suposto e apócrifo "relatório de veiculações em
rádio", que teria sido gerado pela empresa "Audiency
Brasil Tecnologia".
"Nem a petição inicial, nem o citado relatório
apócrifo indicam eventuais rádios, dias ou horários
em que não teriam sido veiculadas as inserções de
rádio para a Coligação requerente; nem tampouco a
indicação de metodologia ou fundamentação de como se
chegou à determinada conclusão. Tal fato é
extremamente grave, pois a coligação requerente
aponta suposta fraude eleitoral sem base documental
alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime
eleitoral dos autores, se constatada a motivação de
tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana",
sustentou o ministro.
Clique
aqui para ler o despacho
Processo 0601696-47.2022.6.00.0000
Fonte: Consultor Jurídico
26/10/2022 -
Pintou um clima: Mendonça rejeita pedidos de
investigação de Bolsonaro sobre caso das meninas
venezuelanas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André
Mendonça rejeitou os pedidos de investigação de Jair
Bolsonaro (PL) sobre o caso das meninas
venezuelanas, que Bolsonaro disse ter “pintado um
clima” entre ele e garotas de 14 anos.
De acordo com reportagem do G1, Mendonça alegou que
“não há elementos suficientes para justificar a
abertura de uma investigação”, e que o Judiciário
“não pode ser palco de embates políticos ou
ideológicos”.
"Mais uma vez, observo que o Poder Judiciário não
pode ser instrumentalizado pelas disputas
político-partidárias ou mesmo ideológicas, dando
revestimento jurídico-processual ao que é puramente
especulativo e destituído de bases mínimas de
elementos aptos a configurar a necessária justa
causa para a persecução penal", afirmou o ministro.
Mendonça, que analisou individualmente os crimes
imputados a Bolsonaro, disse que não viu elementos
de crimes na conduta, entre eles a prevaricação,
quando um agente público toma conhecimento de
supostas irregularidades e não comunica o fato às
autoridades. Em uma de suas falas, Bolsonaro disse
que as meninas de 14 e 15 anos se arrumavam para
fazer programa.
Fonte: Brasil247
26/10/2022 -
Moraes afirma que fake news “hackeia opinião
pública” e STF mantém novas regras do TSE
A suprema Corte rejeitou pedido da
Procuradoria-Geral da República para que novas
regras de combate à desinformação fossem suspensas
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria
nesta terça-feira (25) e referendou decisão do
ministro Edson Fachin que rejeito medida cautelar da
Procuradoria-Geral da República (PGR) que visava
suspender resolução da Corte que amplia os poderes
no combate às fake news. Até este momento o placar
está 7 a 0.
Em sua ação, o Procurador-Geral da República Augusto
Aras alegou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
foge de seus limites e que as novas regras de
combate às fake news resvalam em censura.
Ao rejeitar o argumento do PGR, Fachin afirmou que o
"controle judicial" previsto nas medidas
estabelecidas pelo TSE não é censura e que serão
exercidas "a posteriori e a sua aplicação é restrita
ao período eleitoral".
Acompanharam o voto de Fachin os ministros Luís
Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli,
Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Cáren
Lúcia. A questão está em análise no plenário virtual
e segue até as 23h59 desta terça-feira (25). Como a
votação está no ambiente digital, não há transmissão
da sessão pela TV Justiça.
Alexandre de Moraes, como era de esperar, deu um dos
votos mais duros e afirmou que "não se pode
pretender que a liberdade de expressão legitime a
disseminação de informações falsas que corroem o
processo democrático e retiram do eleitor o livre
poder de autodeterminação no processo eleitoral",
disse.
Moraes também afirmou que "a propagação generalizada
de impressões falseadas de natureza grave e
antidemocrática, que objetivam hackear a opinião
pública e induzem o eleitor a erro, cultivando um
cenário de instabilidade que extrapola os limites da
liberdade de fala, colocando sob suspeita o canal de
expressão da cidadania".
Fonte: RevistaForum
26/10/2022 -
Meirelles defende furar 'excepcionalmente' teto de
gastos para bancar Auxílio de R$ 600 em 2023
"Não é possível chegar para a família que precisa
dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de
agora, são só R$ 400", disse o ex-ministro Henrique
Meirelles
O ex-ministro Henrique Meirelles, que tem o nome
cotado para assumir o Ministério da Economia caso o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja
eleito para um novo mandato no dia 30 de outubro,
defendeu a possibilidade de furar o teto de gastos
para bancar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em
2023.
"Não é possível chegar para a família que precisa
dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de
agora, são só R$ 400. Não dá, pelo menos durante um
bom tempo, até o país ter condições de criar
emprego, renda", disse Meirelles, durante
participação em live realizada pela gestora Kinea
Investimentos, controlada pelo Itaú, nesta
terça-feira (25), de acordo com o jornal Folha de S.
Paulo.
Segundo Meirelles, que também foi presidente do
Banco Central, o aumento do valor do benefício, hoje
em R$ 400, deverá resultar em um custo orçamentário
de cerca de R$ 53 bilhões. Segundo ele, uma
alternativa seria "criar uma excepcionalidade para
2023, aquilo que o mercado chama de 'waiver'
[dispensa de uma exigência], dizendo o seguinte: 'em
2023, nós vamos excepcionalmente superar o teto'”.
A reportagem destaca, ainda, que o ex-ministro
também disse acreditar que a economia em um eventual
novo governo Lula deverá “caminhar em direção ao seu
primeiro mandato presidencial, com a adoção de uma
política fiscal responsável e inflação dentro da
meta, o que deverá resultar em crescimento econômico
e geração de empregos”.
Fonte: Brasil247
26/10/2022 -
MPT registra mais de mil casos de assédio eleitoral
no trabalho
Mesmo com a ampla divulgação dos casos de assédio no
ambiente de trabalho, muitos empregadores seguem
descumprindo a lei eleitoral e as leis trabalhistas.
Conforme o boletim divulgado pelo Ministério público
do trabalho, até esta segunda-feira (24/10), foram
registradas 1.027 ocorrências.
A maior parte dos casos foram registrados na região
Sudeste (422), sendo Minas Gerais o estado que
lidera o ranking de maior número de denúncias (286).
A região Sul é a segunda com mais casos (422), a
terceira é a Nordeste (187), seguida pela
Centro-Oeste (87) e Norte (29).
O número é quase 5 vezes o registrado em toda a
campanha eleitoral de 2018. À época, o MPT recebeu
212 denúncias de assédio eleitoral envolvendo 98
empresas.
Necessidade da denúncia
O MPT afirma que a denúncia é fundamental para coagir
o mau empregador. Segundo a entidade, esse tipo de
ilícito ocorre quando o funcionário — no ambiente de
trabalho ou em situações relacionadas — se sente
intimidado, ameaçado, humilhado ou constrangido por
um empregador ou colega de trabalho que age com o
objetivo de influenciar ou manipular o voto,
manifestação política, apoio ou orientação política.
Situações como essa também costumam atingir
terceirizados, estagiários, aprendizes, candidatos a
emprego, voluntários, fornecedores, entre outros.
Tal prática ocorreu durante o primeiro turno deste
pleito, em Blumenau (SC). Segundo os autos, o dono
de uma transportadora "veiculou vídeo na internet,
direcionado a seus empregados, orientando-os a votar
em candidato de preferência da empresa no próximo
pleito eleitoral", bem como condicionou melhores
condições de trabalho àqueles que declararem seu
voto no candidato apontado pelo empregador.
O dono da empresa não desmentiu o ocorrido, mas
afirmou que tratava-se de uma brincadeira — alegação
que não foi acatada pelo juízo.
"O exercício do voto, retomado há pouco tempo quando
se fala de história da democracia de um país, deve
ser estimulado por si, e não pela consequência a
quem estimula", afirmou a juíza do Trabalho Andrea
Maria Limongi Pasold, que condenou a empresa a
remover o vídeo e a parar imediatamente de coagir e
pressionar os funcionários a respeito de política,
sob pena de multa.
Patrícia Sant’Anna, juíza do trabalho e diretora na
Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do
Trabalho (Anamatra), defende punições mais rigorosas
para assédio eleitoral. Segundo ela, a punição
máxima a empresas é de indenização individual ou
coletiva, no âmbito da legislação trabalhista.
"Os casos estão aumentando muito. É preciso uma
legislação que coíba de forma mais firme e clara
esses atos. Pode haver a falsa ideia de que isso não
tem consequências, e não é essa a realidade", afirma
a juíza, que também presidente da Associação de
Magistrados da Justiça do Trabalho da 12ª Região,
que abrange Santa Catarina.
Clique
aqui para ler a decisão
Processo 0000753-97.2022.5.12.0010
Fonte: Consultor Jurídico
26/10/2022 -
Guedes defende extinguir dedução de despesas médicas
e de educação do Imposto de Renda
Depois de ataque ao salário mínimo e às
aposentadorias, ministro da Economia de Bolsonaro
quer tirar R$ 30 bilhões da renda da classe média, a
fim de compensar gastos do governo para “comprar”
votos
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes,
defendeu por escrito o fim dos descontos com
despesas médicas e de educação no Imposto de Renda
da Pessoa Física (IRPF). A argumentação da pasta é
de que a medida representaria uma economia de R$ 30
bilhões. A informação é do jornal O Estado de S.
Paulo. Isso serviria para compensar os gastos que
Jair Bolsonaro (PL) tem feito para conquistar ou
“comprar” votos na campanha eleitoral.
O jornal cita documento que obteve “na íntegra”, de
10 páginas, além de anexos com sugestões de mudanças
no Congresso Nacional, produzido pela equipe da área
fiscal do ministério da Economia depois do primeiro
turno da eleição. O Estadão acrescenta ainda que, em
resposta, Paulo Guedes “refuta a alegação de que
pretende acabar com as deduções”, classificando a
informação como “totalmente descabida de
fundamento”. A assessoria do ministro disse ainda
que “não reconhece a validade do documento” mostrado
pelo jornal.
O documento prevê que a suspensão de dedução de
despesas médicas permitiria economia de R$ 24,5
bilhões, enquanto o corte em educação pode chegar a
R$ 5,5 bilhões.
Salário mínimo e aposentadoria
Na semana passada, veio a público outra medida que
Paulo Guedes planeja para um eventual próximo
mandato de Bolsonaro: a extinção da indexação da
inflação para correção do salário mínimo. Isso
implicaria que benefícios previdenciários, como a
aposentadoria, e o Benefício de Prestação Continuada
(BPC) não teriam mais sequer correção pela inflação
do ano anterior.
Seria “o fim da aposentadoria”, na opinião do
presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados,
Pensionistas e Idosos (Sindnapi), João Inocentini.
Fonte: Rede Brasil Atual
26/10/2022 -
Ipespe: Lula vence com 53% dos votos válidos
Pesquisa Ipespe repete o resultado da AtlasIntel.
Nos votos totais, tanto Lula quanto Bolsonaro
oscilaram um ponto para mais desde a última
sondagem.
Pesquisa Ipespe divulgada nesta terça-feira (25)
mostra que Lula (PT) segue firme na liderança e
venceria o segundo turno das eleições presidenciais,
se fosse hoje, com 53% dos votos válidos contra 47%
de Jair Bolsonaro (PL).
O índice é idêntico ao divulgado pelo instituto na
semana passada e também dos dados divulgados pela
AtlasIntel nesta segunda-feira (24).
Nos votos totais, tanto Lula quanto Bolsonaro
oscilaram um ponto para mais desde a última
pesquisa. O petista passou de 49% para 50% e o atual
presidente de 43% para 44%. Brancos e nulos são 4% e
indecisos 2%.
Na pesquisa espontânea, quando não são mostrados os
nomes dos candidatos, Lula marca 47% contra 43% de
Bolsonaro. Brancos e nulos são 5%, mesmo índice dos
indecisos.
A terceira pesquisa Ipespe no segundo turno,
realizada em parceria com a Associação Brasileira de
Pesquisadores Eleitorais (Abrapel), ouviu 1,1 mil
eleitores entre os dias 22 e 24 de outubro via
telefone. A margem de erro é de 3 pontos para mais
ou para menos e o índice de confiança de 95,45%.
Registro no TSE: BR-08044/2022.
Fonte: RevistaForum
26/10/2022 -
Alexandre dá 24 horas para Bolsonaro provar acusação
de favorecimento a Lula
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral,
ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas
para que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) à
Presidência da República apresente documentos sérios
que comprovem uma acusação de favorecimento à
campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do
contrário, poderão ter cometido crime eleitoral.
De acordo com a Coligação Pelo Bem do Brasil, de
Bolsonaro, a campanha do candidato à reeleição teve
154 mil inserções de rádio a menos do que o previsto
no Nordeste. O anúncio dessa acusação foi feito pelo
ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Por meio do Twitter, ele convocou jornalistas para
acompanhar sua apresentação, mas não disse quem fez
as auditorias que apuraram as supostas
irregularidades.
Em breve despacho, Alexandre de Moraes afirmou que
os fatos narrados pela campanha de Bolsonaro não
foram acompanhados de qualquer prova ou documento
sério, limitando-se o representante a juntar um
suposto e apócrifo "relatório de veiculações em
rádio", que teria sido gerado pela empresa "Audiency
Brasil Tecnologia".
"Nem a petição inicial, nem o citado relatório
apócrifo indicam eventuais rádios, dias ou horários
em que não teriam sido veiculadas as inserções de
rádio para a Coligação requerente; nem tampouco a
indicação de metodologia ou fundamentação de como se
chegou à determinada conclusão. Tal fato é
extremamente grave, pois a coligação requerente
aponta suposta fraude eleitoral sem base documental
alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime
eleitoral dos autores, se constatada a motivação de
tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana",
sustentou o ministro.
Clique
aqui para ler o despacho
Processo 0601696-47.2022.6.00.0000
Fonte: Consultor Jurídico
26/10/2022 -
Pintou um clima: Mendonça rejeita pedidos de
investigação de Bolsonaro sobre caso das meninas
venezuelanas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André
Mendonça rejeitou os pedidos de investigação de Jair
Bolsonaro (PL) sobre o caso das meninas
venezuelanas, que Bolsonaro disse ter “pintado um
clima” entre ele e garotas de 14 anos.
De acordo com reportagem do G1, Mendonça alegou que
“não há elementos suficientes para justificar a
abertura de uma investigação”, e que o Judiciário
“não pode ser palco de embates políticos ou
ideológicos”.
"Mais uma vez, observo que o Poder Judiciário não
pode ser instrumentalizado pelas disputas
político-partidárias ou mesmo ideológicas, dando
revestimento jurídico-processual ao que é puramente
especulativo e destituído de bases mínimas de
elementos aptos a configurar a necessária justa
causa para a persecução penal", afirmou o ministro.
Mendonça, que analisou individualmente os crimes
imputados a Bolsonaro, disse que não viu elementos
de crimes na conduta, entre eles a prevaricação,
quando um agente público toma conhecimento de
supostas irregularidades e não comunica o fato às
autoridades. Em uma de suas falas, Bolsonaro disse
que as meninas de 14 e 15 anos se arrumavam para
fazer programa.
Fonte: Brasil247
26/10/2022 -
Moraes afirma que fake news “hackeia opinião
pública” e STF mantém novas regras do TSE
A suprema Corte rejeitou pedido da
Procuradoria-Geral da República para que novas
regras de combate à desinformação fossem suspensas
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria
nesta terça-feira (25) e referendou decisão do
ministro Edson Fachin que rejeito medida cautelar da
Procuradoria-Geral da República (PGR) que visava
suspender resolução da Corte que amplia os poderes
no combate às fake news. Até este momento o placar
está 7 a 0.
Em sua ação, o Procurador-Geral da República Augusto
Aras alegou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
foge de seus limites e que as novas regras de
combate às fake news resvalam em censura.
Ao rejeitar o argumento do PGR, Fachin afirmou que o
"controle judicial" previsto nas medidas
estabelecidas pelo TSE não é censura e que serão
exercidas "a posteriori e a sua aplicação é restrita
ao período eleitoral".
Acompanharam o voto de Fachin os ministros Luís
Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli,
Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Cáren
Lúcia. A questão está em análise no plenário virtual
e segue até as 23h59 desta terça-feira (25). Como a
votação está no ambiente digital, não há transmissão
da sessão pela TV Justiça.
Alexandre de Moraes, como era de esperar, deu um dos
votos mais duros e afirmou que "não se pode
pretender que a liberdade de expressão legitime a
disseminação de informações falsas que corroem o
processo democrático e retiram do eleitor o livre
poder de autodeterminação no processo eleitoral",
disse.
Moraes também afirmou que "a propagação generalizada
de impressões falseadas de natureza grave e
antidemocrática, que objetivam hackear a opinião
pública e induzem o eleitor a erro, cultivando um
cenário de instabilidade que extrapola os limites da
liberdade de fala, colocando sob suspeita o canal de
expressão da cidadania".
Fonte: RevistaForum
26/10/2022 -
Meirelles defende furar 'excepcionalmente' teto de
gastos para bancar Auxílio de R$ 600 em 2023
"Não é possível chegar para a família que precisa
dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de
agora, são só R$ 400", disse o ex-ministro Henrique
Meirelles
O ex-ministro Henrique Meirelles, que tem o nome
cotado para assumir o Ministério da Economia caso o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja
eleito para um novo mandato no dia 30 de outubro,
defendeu a possibilidade de furar o teto de gastos
para bancar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em
2023.
"Não é possível chegar para a família que precisa
dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de
agora, são só R$ 400. Não dá, pelo menos durante um
bom tempo, até o país ter condições de criar
emprego, renda", disse Meirelles, durante
participação em live realizada pela gestora Kinea
Investimentos, controlada pelo Itaú, nesta
terça-feira (25), de acordo com o jornal Folha de S.
Paulo.
Segundo Meirelles, que também foi presidente do
Banco Central, o aumento do valor do benefício, hoje
em R$ 400, deverá resultar em um custo orçamentário
de cerca de R$ 53 bilhões. Segundo ele, uma
alternativa seria "criar uma excepcionalidade para
2023, aquilo que o mercado chama de 'waiver'
[dispensa de uma exigência], dizendo o seguinte: 'em
2023, nós vamos excepcionalmente superar o teto'”.
A reportagem destaca, ainda, que o ex-ministro
também disse acreditar que a economia em um eventual
novo governo Lula deverá “caminhar em direção ao seu
primeiro mandato presidencial, com a adoção de uma
política fiscal responsável e inflação dentro da
meta, o que deverá resultar em crescimento econômico
e geração de empregos”.
Fonte: Brasil247
26/10/2022 -
MPT registra mais de mil casos de assédio eleitoral
no trabalho
Mesmo com a ampla divulgação dos casos de assédio no
ambiente de trabalho, muitos empregadores seguem
descumprindo a lei eleitoral e as leis trabalhistas.
Conforme o boletim divulgado pelo Ministério público
do trabalho, até esta segunda-feira (24/10), foram
registradas 1.027 ocorrências.
A maior parte dos casos foram registrados na região
Sudeste (422), sendo Minas Gerais o estado que
lidera o ranking de maior número de denúncias (286).
A região Sul é a segunda com mais casos (422), a
terceira é a Nordeste (187), seguida pela
Centro-Oeste (87) e Norte (29).
O número é quase 5 vezes o registrado em toda a
campanha eleitoral de 2018. À época, o MPT recebeu
212 denúncias de assédio eleitoral envolvendo 98
empresas.
Necessidade da denúncia
O MPT afirma que a denúncia é fundamental para coagir
o mau empregador. Segundo a entidade, esse tipo de
ilícito ocorre quando o funcionário — no ambiente de
trabalho ou em situações relacionadas — se sente
intimidado, ameaçado, humilhado ou constrangido por
um empregador ou colega de trabalho que age com o
objetivo de influenciar ou manipular o voto,
manifestação política, apoio ou orientação política.
Situações como essa também costumam atingir
terceirizados, estagiários, aprendizes, candidatos a
emprego, voluntários, fornecedores, entre outros.
Tal prática ocorreu durante o primeiro turno deste
pleito, em Blumenau (SC). Segundo os autos, o dono
de uma transportadora "veiculou vídeo na internet,
direcionado a seus empregados, orientando-os a votar
em candidato de preferência da empresa no próximo
pleito eleitoral", bem como condicionou melhores
condições de trabalho àqueles que declararem seu
voto no candidato apontado pelo empregador.
O dono da empresa não desmentiu o ocorrido, mas
afirmou que tratava-se de uma brincadeira — alegação
que não foi acatada pelo juízo.
"O exercício do voto, retomado há pouco tempo quando
se fala de história da democracia de um país, deve
ser estimulado por si, e não pela consequência a
quem estimula", afirmou a juíza do Trabalho Andrea
Maria Limongi Pasold, que condenou a empresa a
remover o vídeo e a parar imediatamente de coagir e
pressionar os funcionários a respeito de política,
sob pena de multa.
Patrícia Sant’Anna, juíza do trabalho e diretora na
Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do
Trabalho (Anamatra), defende punições mais rigorosas
para assédio eleitoral. Segundo ela, a punição
máxima a empresas é de indenização individual ou
coletiva, no âmbito da legislação trabalhista.
"Os casos estão aumentando muito. É preciso uma
legislação que coíba de forma mais firme e clara
esses atos. Pode haver a falsa ideia de que isso não
tem consequências, e não é essa a realidade", afirma
a juíza, que também presidente da Associação de
Magistrados da Justiça do Trabalho da 12ª Região,
que abrange Santa Catarina.
Clique
aqui para ler a decisão
Processo 0000753-97.2022.5.12.0010
Fonte: Consultor Jurídico
25/10/2022 -
Lula mantém 8 pontos de vantagem sobre Bolsonaro: 54% a
46%
Não há diferença entre os resultados desta pesquisa
com a sondagem da semana passada – Lula e Bolsonaro
repetiram os percentuais de intenção de voto.
A seis dias do segundo turno das eleições 2022, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém oito
pontos percentuais de vantagem sobre o atual presidente,
Jair Bolsonaro (PL). Conforme pesquisa Ipec divulgada
pela Globo nesta segunda-feira (24), Lula tem 54% dos
votos válidos, e Bolsonaro, 46%.
Nos votos totais, o petista tem 50%, sete pontos a mais
que os 43% de seu adversário. Brancos e nulos somam 5%.
Outros 2% não sabem ou não responderam. A pesquisa foi
feita entre sábado (22) e segunda.
Do ponto de vista estatístico, não há diferença entre os
resultados desta pesquisa com a sondagem da semana
passada – Lula e Bolsonaro repetiram os percentuais de
intenção de voto. A estabilidade do quadro, na última
semana da corrida presidencial, é um trunfo para Lula.
“Pesquisa Ipec mostra o quadro inabalável que vai
caminhando em direção ao dia da eleição”, resumiu o
jornalista Ascânio Seleme, do jornal O Globo. “Bolsonaro
pode até não perder pontos em razão do festival de tiros
no pé do seu lado da corrida eleitoral, mas o impede de
avançar. Pintou um clima, Damares, Aparecida e Roberto
Jefferson são âncoras que não deixam a gastança
eleitoral vencer a eleição.”
O Ipec ouviu 3.008 eleitores, presencialmente, em 183
municípios. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
25/10/2022 -
Salário mínimo seria hoje de R$ 699 se não fosse a
política de valorização de Lula e Dilma
Valor atual de R$ 1.212 é garantido graças ao
aumento real de 74% durante os governos petistas
Sem a política de valorização adotada pelos governos
Lula e Dilma, o salário mínimo estaria hoje em R$
699, praticamente a metade do valor de R$ 1.212
vigente neste ano. Esse cálculo foi feito pela
economista Carla Beni, da Fundação Getúlio Vargas
(FGV), e apresentado pela colunista do portal UOL
Mariana Londres. Beni chegou a essa comparação
corrigindo o valor do mínimo apenas pelo INPC entre
maio de 2004 e janeiro deste ano, desprezando os
ganhos reais da política de valorização do mínimo de
Lula e Dilma. A política de reajuste acima da
inflação foi adotada oficialmente de 2004 para 2005.
“A correção do salário mínimo com ganho real
(somando a inflação e o crescimento do PIB do País),
praticamente dobrou o valor não só da renda de cerca
de 36 milhões de brasileiros que trabalham com
carteira assinada (dados do início de 2022), mas
também cerca de 24 milhões de aposentados e
beneficiários do INSS (dados também de 2022)”,
afirma a colunista.
Essa discussão, do ganho real do salário mínimo,
ocupou o centro dos debates sobre o segundo turno
das eleições para a presidência, após o jornal Folha
de S.Paulo revelar um projeto do ministro da
Economia, Paulo Guedes, de em eventual segundo
mandato de Bolsonaro alterar o índice de reajuste do
salário mínimo, hoje o INPC, para a meta de inflação
medida pelo IPCA.
Com a mudança, se a inflação oficial fosse maior do
que a meta estabelecida pelo governo, o salário
mínimo não só não teria ganho real, mas não teria
nem a reposição da inflação, achatando o poder de
compra das famílias.
Lula tem alertado a população sobre a política de
enfraquecimento do salário mínimo implementada por
Bolsonaro. “Faz quatro anos que não aumenta o
salário mínimo”, disse. Lula também lembra que o
Brasil já teve qualidade de vida melhor e lembrou
que quando governou o país o salário mínimo
aumentava todo ano e teve valorização de 74% no
período dos governos petistas.
Combate à fome
Para a campanha petista, o projeto de desindexação do
salário mínimo e dos benefícios previdenciários
representa uma “bomba” na área econômica, pronta
para explodir em 2023. “A única maneira de barrar
isso é elegendo o presidente que mais fez pela
população que mais precisa. Ao contrário de
Bolsonaro, Lula nunca esperou a véspera da eleição
para se lembrar do povo que mais sofre. Desde o
primeiro dia de seu governo, o compromisso com o
combate à fome nunca saiu da prioridade de Lula”,
afirma a campanha petista.
Bolsonaro abandonou todas as políticas de proteção
social e combate à fome. O resultado é que o Brasil
voltou a Mapa da Fome e hoje 33 milhões de
brasileiros não têm o que comer.
Fonte: Rede Brasil Atual
25/10/2022 -
Atlas Intel: Lula aumenta vantagem para Bolsonaro e
chega a 53% em votos válidos
Novo levantamento de um dos institutos que mais
chegou perto do resultado do primeiro turno mostra
que a vantagem de Lula para Bolsonaro cresceu 1,2
pontos
Nova pesquisa presidencial do instituto Atlas Intel,
divulgada nesta segunda-feira (24), aponta que, a
menos de uma semana para o segundo turno, o
ex-presidente Lula (PT) aumentou sua vantagem para
Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o levantamento, o petista, que tinha 52,4%
de intenções de votos válidos - sem brancos e nulos
- no estudo de 12 de outubro, chegou a 53%. Já
Bolsonaro, que tinha 47,6%, agora marca 47% de
intenções de votos válidos. Com isso, a diferença
entre os dois candidatos subiu 1,2 pontos
percentuais.
O Atlas Intel realizou 4.500 entrevistas em todo o
país entre os dias 18 e 22 de outubro. A margem de
erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para
menos.
Fonte: RevistaForum
25/10/2022 -
Licença-maternidade passa a ser contada a partir da
alta hospitalar, decide STF
Decisão favorece casos de trabalhadoras formais
que necessitam ficar mais tempo internadas após o
parto
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou
maioria de votos para manter a decisão que garante o
início da licença-maternidade após alta hospitalar
da mãe ou do recém-nascido, o que ocorrer por
último. O entendimento vale para internações longas,
acima do período de duas semanas, e atinge casos de
partos prematuros.
O efeito da decisão é imediato para todas as
gestantes e mães que têm contrato de trabalho
formal, regido pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). O caso chegou ao Supremo por meio de
uma ação protocolada pelo partido Solidariedade.
Em março de 2020, ao conceder a liminar sobre a
questão, o ministro Edson Fachin, relator da ação,
entendeu que o início da contagem da licença,
somente a partir do momento da alta, é um direito
não apenas da genitora, mas também do próprio
recém-nascido.
De acordo com a CLT, o afastamento da gestante pode
ocorrer entre o 28° dia antes do parto e a data de
nascimento do bebê.
Pela legislação atual, a licença-maternidade tem
duração de 120 dias, período no qual a mulher tem
direito ao salário-maternidade, cujos custos devem
ser arcados pela Previdência Social.
O ministro Edson Fachin argumentou que há previsão
de extensão da licença em duas semanas mediante
apresentação de atestado médico, mas a medida não
ocorre no caso de longas internações, que envolvem
nascimentos prematuros, antes da 37ª semana de
gestação.
A maioria se formou, no início da noite da última
sexta-feira (21), quando acompanharam o voto de
Fachin 6 dos 11 ministros: Alexandre de Moraes,
Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Roberto Barroso,
Dias Toffoli e Luiz Fux. A sessão terminou com todos
os ministros acompanhando o voto do relator.
O caso foi julgado no plenário virtual, modalidade
de votação na qual os votos são inseridos em um
sistema eletrônico e não há deliberação presencial.
Fonte: InfoMoney
25/10/2022 -
Erro no salário mínimo pode ser fatal
Paulo Guedes pode ter dado o golpe de misericórdia
em Bolsonaro. Sua ideia de não garantir reposição
inflacionária ao Salário Mínimo é muito grave,
porque implica também alterar a Constituição.
O Salário Mínimo, diretamente, remunera cerca de 35
milhões de brasileiros da ativa, aposentados ou
pensionistas.
O Mínimo, também, pauta Pisos salariais de
categorias menos organizadas. Os aumentos reais nos
governos Lula e Dilma (acima de 70%) ajudaram a
elevar Pisos de categorias com menor poder de
negociação. Portanto, o aumento do Salário Mínimo
beneficia, direta ou indiretamente, mais de 40
milhões de pessoas.
Ao exibir sua soberba tecnocrática, Guedes colocou o
Salário Mínimo no centro da disputa eleitoral. A
reação do Sindicato Nacional dos Aposentados foi
imediata. Em seguida, dirigentes da ativa passaram a
denunciar o arrocho futuro.
A campanha de Lula fica com a faca e o queijo na
mão. Se tiver habilidade e agilidade na comunicação,
massifica a questão e põe Bolsonaro nas cordas.
Mais que a questão da garotas venezuelanas, mais que
a patifaria em Aparecida do Norte, o que pode
nocautear o capitão é a questão do Mínimo.
Desde os anos 30, o Salário Mínimo está no centro da
disputa política no Brasil. Um dos motivos do ódio
da elite a Getúlio é justamente a criação do Mínimo
– aliás, a grande greve de 1917 em SP também girou
um torno de um salário mínimo.
Na memória nacional, o Mínimo tem um forte valor
simbólico. Na prática, ele significa comida na mesa
dos pobres. Portanto, Guedes, com sua desumanidade,
agride o simbólico e o factual.
Cabe a nós, do campo democrático e progressista,
martelar essa questão do Mínimo e não cair em
manobras diversionistas de Bolsonaro – o homem que
negou a vacina é o mesmo que quer oficializar a fome
no Brasil!
Fonte: Agência Sindical
25/10/2022 -
TCU pede suspensão imediata do consignado do Auxílio
Brasil: 'elevadíssimo risco'
O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da
União (TCU), determinou que a Caixa Econômica
Federal se manifeste em até 24 horas com "pareceres,
notas técnicas, resoluções e decisões colegiadas"
sobre a concessão do empréstimo consignado atrelado
ao Auxílio Brasil. Também foi solicitado que o
benefício eleitoreiro seja suspenso até a análise de
toda a documentação pelo referido tribunal. A
informação é da jornalista Daniela Lima da CNN
Brasil.
O TCU busca analisar os critérios de concessão dos
empréstimos, as taxas de juros, rentabilidade, a
inadimplência esperada e a aprovação da linha de
crédito relativa ao empréstimo.
“Ressalto a urgência dessa análise, pois o volume de
empréstimos já concedidos e a velocidade de sua
liberação aponta para elevadíssimo risco e,
certamente, não poderá essa Corte aguardar cinco
dias úteis para que lhe seja encaminhada
documentação que já se espera existir”, escreveu o
ministro Cedraz em sua decisão.
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da
União (MPTCU) já havia enviado uma representação, na
quinta-feira (20), ao TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), apontando o viés eleitoreiro do
empréstimo consignado do Auxílio Brasil implementado
por Jair Bolsonaro (PL). O órgão também já havia
pedido a suspensão de novos empréstimos na referida
modalidade.
Fonte: Brasil247
25/10/2022 -
Bolsonaro corta verbas de áreas sociais e investe no
segmento militar
Enquanto Casa Verde Amarela terá apenas R$ 34,2
milhões no orçamento de 2023, continuidade da
construção de colégio militar em São Paulo receberá
R$ 147 milhões
Para agradar sua base de apoio em meio ao contexto
eleitoral, o governo de Jair Bolsonaro (PL) usou o
orçamento de 2023 para, entre outras manobras,
investir mais em áreas preferenciais de influência
do presidente, cortando verbas de programas sociais
importantes.
Um exemplo trazido pela Folha de S.Paulo neste
domingo (23): enquanto o governo destinou R$ 147
milhões para continuar a construção do colégio
militar de São Paulo, apenas R$ 34,2 milhões foram
reservados para o programa habitacional Casa Verde
Amarela – o antigo Minha Casa Minha Vida, que
Bolsonaro fez questão de desmontar e mudar de nome
para desvinculá-lo dos governos petistas. Este valor
representa um corte de 95% em relação ao que havia
sido proposto para 2022.
Mas, não é apenas para o colégio militar que o
programa habitacional perde no quesito verbas. O
programa Habite Seguro, que financia imóveis para
agentes de segurança pública, terá, para 2023, o
valor de R$ 80 milhões.
O mesmo acontece com a construção e reforma de casas
funcionais para militares da ativa, cujos recursos
para o próximo ano ultrapassam os R$ 78 milhões.
Enquanto isso, o Sistema Único de Assistência Social
(Suas) teve um corte de 95% e deve receber apenas R$
48,3 milhões.
“O presidente preferiu focar nas áreas que têm mais
a marca dele, coisas que ele já prometeu e que
garantem mais fidelidade ao eleitor. Esse é o estilo
dele, ao privilegiar as áreas que são base
eleitoral”, disse, à Folha, Leonardo Paz Neves,
analista do Núcleo de Prospecção e Inteligência
Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Fonte: Portal Vermelho
24/10/2022 -
Lira repudia toda reação violenta que ponha em risco
as instituições ou seus integrantes
"Não admitiremos retrocessos ou atentados contra
nossa democracia”, afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL),
repudiou neste domingo (23) os episódios
protagonizados pelo ex-presidente do PTB e
ex-deputado Roberto Jefferson, que recebeu com uma
granada e tiros de fuzil uma equipe de policiais
federais que foi à sua casa cumprir mandado de
prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes,
do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sem citar Jefferson nominalmente, Lira afirmou em
suas redes sociais: “O Brasil assiste estarrecido a
fatos que, neste domingo, atingiram o pico do
absurdo. Em nome da Câmara, repudio toda reação
violenta, armada ou com palavras, que ponham em
risco as instituições e seus integrantes. Não
admitiremos retrocessos ou atentados contra nossa
democracia”, afirmou.
Fonte: Agência Câmara
24/10/2022 -
Campanha vê o caso Roberto Jefferson como 'péssimo'
para Bolsonaro
"Resistir à prisão e dar tiro numa situação
dessas é totalmente errado", afirmou um auxiliar do
ocupante do Planalto
Auxiliares de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram neste
domingo (23) que a ação armada do ex-deputado
federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) contra policiais
federais é "péssima" para a campanha do atual
ocupante do Planalto. A informação foi publicada
pela coluna de Igor Gadelha, no site Metrópoles.
"Resistir à prisão e dar tiro numa situação dessas é
totalmente errado. Há outros meios de lidar com
abusos e arbitrariedades da Justiça", afirmou um
aliado. "Isso é péssimo. Corremos para condenar",
acrescentou outro auxiliar de Bolsonaro.
O ex-deputado trocou tiros com a polícia no Rio de
Janeiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão do
petebista após ele fazer ataques contra a ministra
Cármen Lúcia, ao chamar a juíza de prostituta.
Fonte: Brasil247
24/10/2022 -
A sucessão presidencial e a agenda dos trabalhadores
A polarização está intensa e o candidato de
extrema-direita só trata de questões periféricas ou
a torpe exploração da boa fé do povo
por Nivaldo Santana
A baixaria e as mentiras são as únicas armas do
bolsonarismo nesta polarizada disputa presidencial.
Com isso, fica nublado o debate de questões
fundamentais para o Brasil e para os trabalhadores e
trabalhadoras.
O país vive uma tragédia social e econômica. Trinta
e três milhões passam fome, milhões estão
desempregados, avançam a precarização e a
informalidade no mercado de trabalho e até quem tem
carteira assinada sofre com a política de arrocho
salarial.
Na disputa presidencial, a agenda dos trabalhadores
cobra ação do Estado para viabilizar a retomada do
crescimento econômico, gerar mais e melhores
empregos, resgatar os direitos trabalhistas,
previdenciários e sindicais.
A luta pela regulação do trabalho está na ordem do
dia. O país precisa de uma legislação trabalhista
moderna e socialmente justa, que combata a
precarização e regule o trabalho nas plataformas
digitais e também o teletrabalho.
Além da regulação do trabalho, é preciso fortalecer
os sindicatos, recuperar em sua plenitude o poder de
representação e negociação das entidades dos
trabalhadores e restaurar as prerrogativas da
Justiça do Trabalho.
A questão central para colocar essa agenda no topo
das prioridades é derrotar o atual governo, eleger
Lula e abrir um novo ciclo político, econômico e
social no país. Até o dia 30 de outubro, essa é a
mãe de todas as batalhas.
A polarização está intensa e o candidato de
extrema-direita só trata de questões periféricas ou
a torpe exploração da boa fé do povo. Derrotar este
projeto é condição necessária para restabelecer o
clima democrático e a discussão do Brasil do futuro.
As lideranças dos trabalhadores e trabalhadoras
devem jogar pesado nesta reta final de campanha,
atuando principalmente em suas bases sindicais, nos
bairros populares e nas atividades gerais de
campanha.
Um pilar essencial do sindicalismo classista é a
participação na luta política, com orientação
correta, amplitude e perseverança para aumentar a
votação do Lula, conquistar corações e mentes dos
indecisos e pavimentar o caminho da vitória.
Fonte: Portal Vermelho
24/10/2022 -
Assédio: 750 empresas coagiram trabalhadores a
votarem em Bolsonaro
De acordo com o Ministério Público do Trabalho,
essas empresas foram alvo, juntas, de 903 denúncias
de assédio eleitoral desde o início oficial da
campanha
Ao menos 750 empresas já coagiram seus trabalhadores
a votarem no presidente Jair Bolsonaro (PL) na
eleição 2020. De acordo com o MPT (Ministério
Público do Trabalho), essas empresas foram alvo,
juntas, de 903 denúncias de assédio eleitoral desde
o início oficial da campanha, em 16 de agosto.
O número de acusações é recorde. Nas eleições
presidenciais de 2018, por exemplo, houve apenas 212
denúncias registradas junto ao MPT, totalizando 98
empresas. A chantagem dos empresários bolsonaristas
envolve desde ameaça até premiações extras. Segundo
a Folha de S.Paulo, há patrões “há patrões,
prometendo folga, bônus de R$ 200, 14° e 15° salário
ou ameaçando empregados de demissão caso a vitória
seja do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT)”.
A visibilidade de alguns casos recentes, divulgados
pela grande mídia, levou a uma onda de denúncias. De
197 acusações registradas até terça-feira 11, o
número saltou para 572 nesta quarta-feira (19).
A Justiça tem sido mais dura ante as infrações do
que em 2018. A empresa de implementos agrícolas
Stara, do Rio Grande do Sul, por exemplo, foi
obrigada por liminar a admitir o assédio eleitoral
junto a seus funcionários. Comunicado interno da
Stara deixou claro que “é ilegal coagir, intimidar e
influenciar o voto dos empregados ou mesmo realizar
campanha pró ou contra determinado candidato”.
Em São Bernardo do Campo (SP), duas empresas foram
denunciadas ao MPT pelo Sindicato dos Metalúrgicos
do ABC por assédio eleitoral. “Em duas fábricas da
base, os empregadores ‘sugerem’ voto” tanto em
Bolsonaro quanto em seu candidato a governador,
Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Por enquanto,
os nomes das empresas não foram divulgados”, informa
a RBA. As duas fábricas somam 900 trabalhadores.
Nesta quinta, o Ministério Público do Trabalho, o
Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério
Público do Estado de Minas Gerais (MPE) lançaram uma
nota conjunta sobre assédio eleitoral. “É ilícita
qualquer prática que objetive excluir ou restringir
a liberdade de voto dos trabalhadores”, informa a
nota. Apenas em Minas, foram recebidas 247 denúncias
de assédio por 215 empresas.
O documento esclarece por que assédio eleitoral é
crime. “A concessão ou promessa de benefício ou
vantagem em troca do voto, bem como o uso de
violência ou ameaça com o intuito de coagir alguém a
votar ou não votar em determinado(a) candidato(a),
como dito, configuram atos ilícitos e fatos
tipificados como crimes eleitorais, conforme artigos
299 e 301 do Código Eleitoral. Não apenas crime
eleitoral, as práticas acima citadas também
configuram assédio eleitoral laboral e ensejam a
responsabilização do assediador na esfera
trabalhista”.
Fonte: Portal Vermelho
24/10/2022 -
Lula: vamos recuperar o poder de compra do salário
mínimo
Ex-presidente defende política de valorização do
salário mínimo como forma de melhorar as condições
de vida e de consumo do povo e gerar dinâmica
virtuosa para a economia
Em entrevista coletiva realizada no começo da tarde
deste domingo (23), em São Paulo (SP), o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a
economia voltará a crescer e que vai recuperar o
poder de compra do salário mínimo, com reajustes
anuais que reponham as perdas da inflação mais
aumento real, como foi feito nos tempos em que ele
esteve na Presidência.
“No Brasil, sempre se usou dizer, antes do nosso
governo, que não se podia aumentar o salário mínimo
porque causava inflação. E nós provamos, durante
todo o período que nós governamos, que a gente, além
de recompor o poder aquisitivo com a inflação, a
gente dava um aumento real com base no crescimento
do PIB dos últimos dois anos. E isso não causou
nenhuma inflação”, disse.
Fazer a economia crescer
Lula afirmou que a economia suporta essa dinâmica
porque as pessoas ganhando mais vão gastar e
consumir mais, o que aumenta a arrecadação do
governo. “É uma coisa que funciona perfeitamente
bem”, reforçou.
O ex-presidente destacou que os investimentos em
políticas sociais que garantam que as pessoas possam
comer e viver decentemente são importantes e
reafirmou seu compromisso de, além de fazer a
economia crescer, gerar emprego e valorizar o
salário mínimo, retomar o Minha Casa, Minha Vida e
garantir o Bolsa Família de R$ 600 com adicional de
R$ 150 para crianças de até seis anos.
Retomar obras do PAC
Lula acrescentou que vai estimular a economia no
começo do governo retomando obras do PAC que ficaram
paralisadas. Além disso, o governo vai impulsionar
cooperativas e financiar pequenos e médios
empreendedores.
“Nós vamos voltar a organizar a economia envolvendo
a sociedade para que ela participe ativamente com a
sua criatividade”, explicou, destacando também a
importância de o Brasil buscar investimento direto
em outros países, a partir da retomada de relações
diplomáticas com outros países do mundo, como
Estados Unidos e China, além dos africanos e
europeus.
O ex-presidente voltou a destacar a necessidade de
um governante ter credibilidade e previsibilidade,
além de garantir estabilidade para retomada dos
investimentos externos.
Fonte: Lula.com.br
24/10/2022 -
Uso da máquina: Bolsonaro já gastou pelo menos R$ 68
bilhões na compra de votos
Esse é o valor do pacote de “bondades” do governo
até este momento da campanha; tendência é que
medidas deixem rombo em 2023
O pacote de “bondades” distribuído por Jair
Bolsonaro na reta final da campanha, que pode ser
lido como efetiva compra de votos dos eleitores, já
chega a R$ 68 bilhões, sinalizando o rombo que
deixará para os cofres públicos em 2023, informa
reportagem do jornal Valor Econômico nesta
sexta-feira (21).
As medidas incluem Auxílio Brasil de R$ 600,
vale-gás ampliado, auxílio caminhoneiro, auxílio a
taxistas, corte do PIS-Cofins sobre gasolina e
álcool, corte do PIS-Cofins sobre sobre diesel,
querosene e gás, transporte urbano em estados e
municípios (idosos).
“Na campanha de Bolsonaro, existe a expectativa de
que ocorram novos anúncios nos próximos dias em
relação à oferta de crédito e na área tributária.
Integrantes da ala política do governo reclamam do
que consideram um atraso em algumas dessas medidas.
Já na campanha de Lula há consenso de que Bolsonaro
está usando a máquina pública”, informa a
reportagem.
A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na
quinta, aponta que um em cada quatro brasileiros
(26%) recebe o Auxílio Brasil ou mora com alguém que
é beneficiário do programa.
A intenção de voto em Bolsonaro aumentou
numericamente neste grupo de 33% para 40%, em
comparação ao levantamento anterior realizado em 14
de outubro. O ex-presidente Lula lidera no segmento,
mas a intenção de voto no petista oscilou de 62%
para 56%.
Fonte: Brasil247
24/10/2022 -
Negar reajuste do salário mínimo é crueldade com
aposentados, critica sindicato
Confira íntegra da nota do Sindicato Nacional dos
aposentados e pensionista da Força Sindical
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu
entrevista ontem, declarando que pretende desindexar
o reajuste do Salário Mínimo. Na prática, isso
significa que o INPC (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor) não seria mais utilizado como referência
de reajuste do Salário Mínimo, fazendo com que 70%
dos aposentados e pensionistas tivessem seus
rendimentos ainda mais achatados e corroídos pela
inflação. Isso é inaceitável!
Segundo estudo desenvolvido pelo Sindicato Nacional
dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, sob
coordenação do economista Miguel Huertas Neto, o
impacto negativo de uma medida insensata como esta
impactaria negativamente 56 milhões de brasileiros e
suas famílias, que têm seus rendimentos atrelados ao
Salário Mínimo, sendo eles: 24,1 milhões de
aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de
empregados no setor privado e 12,3 milhões de
trabalhadores por conta própria.
O Salário Mínimo, atuais R$ 1.212,00, está há quatro
anos sem reajuste real. Ou seja, neste período, o
governo só repôs a inflação baseada no índice do
INPC, sem aumento real (além da inflação) e, diante
de uma grave crise econômica, com a disparada dos
preços, o Mínimo já é insuficiente para que o
cidadão consiga comprar uma cesta básica.
Os representantes políticos brasileiros precisam
estabelecer medidas para o fortalecimento do Salário
Mínimo, aplicando anualmente a reposição das perdas
inflacionárias e fortalecendo seu poder aquisitivo
por meio de aumentos reais, além da inflação.
Promover ainda mais o achatamento do Salário Mínimo
é uma medida desumana, que fere os princípios
básicos para assegurar uma vida minimamente digna
para aposentados, pensionistas, idosos e
trabalhadores.
Por isso, nestas eleições, é fundamental votar em
candidatos que têm propostas e compromissos que
visam melhorar a vida dos aposentados e
pensionistas. A hora é agora! Um futuro digno, com
renda decente e qualidade de vida está em suas mãos.
Depois não adianta lamentar.
João Inocentini
Presidente Nacional do Sindicato dos Aposentados,
Pensionistas e Idosos
Fonte: Rádio Peão Brasil
21/10/2022 -
Nota - Repúdio à censura aos institutos de pesquisa
Censurar os institutos de pesquisas, através de um
Projeto de Lei aprovado com urgência em 18/10 pela
Câmara dos Deputados, é uma iniciativa autoritária
que fere os princípios da liberdade e o acesso à
informação, pilares do Estado Democrático de
Direito.
As informações e análises que há anos os institutos
produzem sobre os mais variados temas, inclusive
sobre a intenção de voto nos processos eleitorais,
são respaldadas por conhecimento científico e
rigorosa metodologia de pesquisa. E, além disso,
está previsto em lei punição para casos de fraudes
em pesquisa.
Neste momento de campanha eleitoral as pesquisas
ganham grande importância e visibilidade e, neste
caso, há ainda o reforço da fiscalização do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE).
Posto isso, manifestamos nosso repúdio e
contrariedade a postura da Câmara dos Deputados em
semear dúvidas e insegurança entre a população com
relação à credibilidade dos institutos de pesquisa,
aplicando medidas para censurar, criminalizar e
perseguir. Entendemos que o objetivo por trás destas
medidas é incidir no processo eleitoral em curso.
Trata-se de um procedimento inaceitável em uma
sociedade livre e democrática.
São Paulo, 19 de outubro de 2022
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da Nova
Central Sindical de Trabalhadores (NCST)
Nilza Pereira Almeida, secretária-geral da
Intersindical
Fonte: NCST
21/10/2022 -
Guedes planeja cortar correção pela inflação de
salário mínimo e benefícios previdenciários
Proposta será apresentada na hipótese da vitória
de Bolsonaro no segundo turno. Governo pretende
corrigir os benefícios abaixo da inflação, e pode
diminuir o poder de compra da população mais pobre
O ministro Paulo Guedes planeja enviar uma proposta
de emenda à Constituição (PEC) ao Congresso
Nacional, caso Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito,
que prevê salário mínimo e benefícios
previdenciários, como a aposentadoria e o Benefício
de Prestação Continuada (BPC), sem correção pela
inflação do ano anterior. Atualmente, os benefícios
são corrigidos anualmente pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, o que
garante a estabilidade do salário em relação ao
aumento de preços para famílias que ganham até cinco
salários mínimos.
Segundo o plano de governo de Guedes, que contém a
proposta e ao qual o jornal Folha de S.Paulo teve
acesso, o piso será calculado a partir da
“expectativa de inflação e é corrigido, no mínimo,
pela meta de inflação”. Com isso, o governo pode
corrigir os benefícios abaixo da inflação,
diminuindo o poder de compra da população mais
pobre. O governo ainda estuda a utilização do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que
costuma ser menor do que o INPC, para medir as
correções.
A despeito da Constituição Federal que garante a
correção pela inflação, o governo federal enviou a
proposta orçamentária de 2023 para o Congresso
Nacional sem reajuste além da inflação pelo quarto
ano consecutivo.
Teto de gastos
Com as mudanças que planeja, a intenção do ministro de
Bolsonaro é reformular o teto de gastos e frear o
crescimento de despesas que hoje pressionam o
Orçamento — entre elas, os benefícios
previdenciários ou atrelados ao salário mínimo.
O ministro trata o assunto como um legado de sua
gestão, mas a proposta só deve ser oficializada no
caso de uma vitória de Bolsonaro no próximo dia 30.
Nesse caso, uma PEC seria apresentada no dia
seguinte à eleição.
A permanência de Guedes em eventual segundo mandato
do presidente, afirmam interlocutores, estaria
condicionada à disposição do Palácio do Planalto de
abraçar os planos para o que ele chama de “novo
marco fiscal”, visto pelo ministro como um reforço
ao chamado tripé macroeconômico — câmbio flutuante,
metas de inflação e metas fiscais. Bolsonaro já
declarou que, se quiser, o ministro permanecerá na
equipe na hipótese de reeleição.
Com informações da Folha de S.Paulo e Brasil de
Fato
Fonte: Rede Brasil Atual
21/10/2022 -
Sudeste lidera denúncias de assédio eleitoral
A rica Região Sudeste lidera casos de assédio
eleitoral cometido por patrões e chefes contra
empregados ou subordinados. Basicamente, a pressão é
para que o trabalhador não vote em Lula. Portanto,
para que dê seu voto a Bolsonaro. Também há ofertas
em dinheiro. Ou seja, compra de voto.
Até a tarde de quarta (19), o Ministério Público do
Trabalho registrava 706 denúncias de assédio
eleitoral. Feitas as análises, caso a caso (havia
algumas repetições e inconsistências), o número
oficial de denúncias recebidas estava em 572.
As denúncias, por determinação de Portaria do
Procurador Geral do MP, devem ter prioridade nas
apurações do MPT, informa o dr. Ronaldo Lima dos
Santos, da Conalis – Coordenadoria Nacional de
Promoção da Liberdade Sindical, colegiado do
Ministério Público do Trabalho (MPT), que zela pelo
equilíbrio nas relações de trabalho.
Ao ressaltar o combate a esse tipo de assédio, o
coordenador da Conalis destaca a importância da
mobilização. “Movimento sindical, Tribunal Superior
Eleitoral e Ministério Público somaram esforços
nesse combate”, ele diz. As Centrais Sindicais
criaram um site voltado para recebimento das
denúncias.
O menu do assédio eleitoral é variado. Vai desde a
pressão velada de chefes, abordagem descarada,
mandona, típica do coronelismo rural, ou oferta de
dinheiro a quem comprovar voto em Bolsonaro. “Agora,
está forte no ambiente urbano”, alerta o dr. Ronaldo
Lima.
Sindicato – As denúncias dos subordinados podem ser
feitas também aos Sindicatos. O coordenador da
Conalis explica: “A abertura de processo pode ser
feita também pelo Sindicato, porque a lei dá poderes
ao órgão de classe defender seus representados”.
Mas, ele orienta, é importante juntar provas.
Sutiã – Na quarta, foi veiculado áudio atribuído a
um empregador da Bahia no qual ele faz apelos e
ameaças. Chega ao absurdo de mandar trabalhadoras a
embutir o celular no sutiã para comprovar seu voto.
CANAIS – As denúncias de assédio eleitoral também
podem ser feitas por outros canais como:
Site do MPT:
mp.br/pgt/ouvidoria.
Aplicativo
Pardal, que também se comunica com o MP
Eleitoral, para IOS e Android.
No Ministério Público Federal,
clique aqui.
Nas Procuradorias Regionais – veja
aqui os contatos no Estado.
Centrais –
assedioeleitoralecrime.com.br – ou procurar seu
Sindicato.
Fonte: Agência Sindical
21/10/2022 -
Paraná Pesquisas: Lula tem 51,3% dos votos válidos e
Bolsonaro tem 48,7%
Nos votos totais, Lula tem 46,9% e Bolsonaro tem
44,5%. Votos brancos e nulos chegam a 5% e
indecisos, 3,6%
Levantamento do Paraná Pesquisas para presidente,
divulgado nesta quinta-feira (20), aponta o
ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) com 51,3% dos votos válidos, contra 48,7% de
Jair Bolsonaro (PL).
No votos totais, Lula tem 46,9% e Bolsonaro tem
44,5%. Votos brancos e nulos chegam a 5% e
indecisos, 3,6%.
Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores entre os dias
15 e 19 de outubro de 2022. A margem de erro é de
2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Brasil247
21/10/2022 -
Exame/Ideia repete Datafolha: Lula vence Bolsonaro
por 52% a 48%
O Instituto Ideia ouviu 1.500 eleitores, por
telefone, entre os dias 14 e 19 de outubro.
Pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira
(20) repete os dados do Datafolha do dia anterior e
mostra vitória de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro
(PL) por 52% a 48% dos votos válidos.
A margem de erra é de três pontos para mais ou para
menos. Assim, Lula tem entre 49% e 55% dos votos
válidos, já Bolsonaro oscila entre 45% e 51%.
Nos votos totais, o petista tem 50% e o atual
presidente 46% - brancos e nulos são 2%, mesmo
índice dos indecisos.
Na pesquisa espontânea, quando não são revelados os
nomes dos candidatos, Lula tem 50% e Bolsonaro 44%.
Brancos e nulos são 3% e indecisos 4%.
O Instituto Ideia ouviu 1.500 eleitores, por
telefone, entre os dias 14 e 19 de outubro. A
pesquisa está registrada no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) sob número BR-00053/2022. O nível de
confiança é de 95%.
Fonte: RevistaForum
21/10/2022 -
Uma
razão a mais para o empenho
Há várias razões para que os dirigentes sindicais
intensifiquem o seu empenho em eleger Lula e
derrotar Bolsonaro no segundo turno da eleição
presidencial.
A todas elas eu agrego uma que decorre da análise
realista da correlação de forças
político-partidárias que resultou do primeiro turno,
com exceção da vitória de Lula. Refiro-me à
composição da Câmara Federal e às mudanças no
Senado.
Grande número de brasileiros ofuscados pela
desorientação e demagogia bolsonaristas e atraídos
pelas campanhas ao Legislativo adubadas pelo
orçamento secreto, por emendas parlamentares, por
arranjos locais e muito dinheiro elegeram deputados
e senadores inimigos do movimento sindical,
alterando, para pior, a correlação de forças no
Congresso. Isso tem sido alardeado pela campanha de
Bolsonaro.
Um aspecto particular desta dificuldade foi o
resultado adverso, na esmagadora maioria dos casos,
da eleição de dirigentes e ativistas sindicais.
Desde o golpe contra a ex-presidente Dilma e com a
deforma trabalhista de Temer constatei a ruptura do
pacto nacional, vigente desde a Revolução de 30, de
respeito às conquistas trabalhistas e ao movimento
sindical. Os resultados legislativos do primeiro
turno, infelizmente, confirmaram esta constatação e
a tornaram ainda mais perniciosa.
Imaginemos agora o impensável: com a correlação de
forças legislativas desfavorável e abertamente
contrária ao sindicato, o Executivo reeleito com
Bolsonaro (exímio mestre em maldades contra os
trabalhadores) decretará seu fim eliminando-o da
Constituição, expurgando os direitos e completando a
obra nefasta da deforma trabalhista.
Frente a esse descalabro é preciso empenho renovado
para garantir a vitória de Lula como elemento
reequilibrador daquele destrato, a partir de um
Poder Executivo capaz de enfrentar – com pautas
necessárias e exequíveis – a desfavorável conjuntura
político-partidária e reconstruir o pacto nacional
que garanta a existência do movimento sindical e o
respeito à Constituição.
João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical e
membro do Diap.
Fonte: Agência Sindical
21/10/2022 -
Consignado do Auxílio Brasil é uso eleitoral
explícito da máquina pública
A Caixa Econômica liberou R$ 1,8 bilhão em
empréstimos consignados a 700 mil beneficiários do
Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação
Continuada (BPC)
Na iminência de perder a eleição para Lula no
próximo dia 30, Bolsonaro não demonstra
constrangimento em usar a máquina pública a seu
favor. Em apenas uma semana, a Caixa Econômica
Federal (CEF) liberou R$ 1,8 bilhão em empréstimos
consignados a 700 mil beneficiários do Auxílio
Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A pedido do subprocurador Lucas Furtado, o
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas União
(TCU) solicitou a suspensão do crédito. O MP vê
indícios de desvios de finalidade na modalidade.
O subprocurador diz que é preciso conhecer e avaliar
os procedimentos adotados pela Caixa para a
concessão de empréstimos, de “modo a impedir sua
utilização com finalidade meramente eleitoral e em
detrimento das finalidades vinculadas do banco,
relativas à proteção da segurança nacional ou ao
atendimento de relevante interesse coletivo”.
Para ele, há riscos de danos à sustentabilidade
financeira da Caixa. Por isso, Furtado pediu,
liminarmente, que novos empréstimos sejam bloqueados
até que a instituição, que é 100% estatal, esclareça
o plano de negócios para o setor.
Especialista também consideram que essa manobra
eleitoral pode jogar milhares de brasileiros em
situação de vulnerabilidade social e financeira. Um
dos primeiros a alerta sobre o problema, o
economista Eduardo Moreira previu que os bancos
iriam faturar muito em cima dos brasileiros mais
fragilizados, que usam o dinheiro para comprar itens
básicos de sobrevivência.
Além disso, ele alertou para o fato de essa
modalidade de crédito elevar o endividamento dessa
parcela da população, uma vez que o auxílio tem data
para acabar.
“Considerando o beneficiário do Auxílio Brasil. Eu
recebo R$ 2.000 dá aquela sensação de euforia, mas
só que daqui para frente eu já não recebo os R$ 600,
né? Eu recebo 440. Lá na frente, recebo R$ 240 do
que seria R$ 400. Então você tá trocando uma euforia
inicial por um drama mais à frente do ponto de vista
do das suas obrigações, porque não tem saída”,
explicou o economista e diretor do Reconta Aí,
Sérgio Mendonça.
Idec
O estrago já vem sendo feito. O Instituto de Defesa do
Consumidor (Idec), por exemplo, identificou mais de
2 mil reclamações de consumidores sobre ofertas
abusivas de crédito consignado a beneficiários do
Auxílio Brasil.
“Entre os dias 11 e 17/10, nossa equipe fez um
mapeamento em redes sociais, canais de YouTube e
também em canais oficiais e encontrou cerca de 2 mil
reclamações de diferentes consumidores a respeito da
oferta do consignado. Algumas queixas bem graves,
que envolvem assédio de bancos e também venda
casada”, informou o Idec.
Fonte: Portal Vermelho
20/10/2022 -
Quaest: Lula oscila para baixo e tem 53% dos votos
válidos; Bolsonaro, 47%
Ex-presidente aparece na liderança, mas caiu em
relação à pesquisa anterior, divulgada na semana
passada
Uma nova pesquisa Quaest/Genial, divulgada nesta
quarta-feira (19), mostra vantagem de cinco pontos
percentuais para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no
segundo turno da eleição presidencial contra o
presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à
reeleição.
O petista oscilou dois pontos para baixo e tem 47%
das intenções de voto totais, enquanto o atual
presidente aparece com 42% (variação positiva de um
ponto percentual). A margem de erro é estimada em
dois pontos percentuais para mais ou menos.
Na pesquisa anterior do instituto, divulgada na
quinta-feira passada, Lula tinha 49% e estava oito
pontos à frente de seu adversário, que marcava 42%.
Apesar da distância aumentar, nenhum dos dois
candidatos oscilou para além da margem de erro, o
que indica estabilidade.
Os eleitores que declaram a intenção de votar em
branco ou nulo somam 6% das respostas. Outros 5% se
disseram indecisos. Desconsiderados esses dois
grupos, no cálculo dos votos válidos, Lula chega a
53%, contra 47% de Bolsonaro. Até a semana passada o
placar por esse método era de 54% a 46% a favor do
petista.
A Quaest também divulgou resultados que levam em
conta somente os eleitores mais propensos a votar no
dia 30. O modelo filtra os entrevistados a partir de
suas respostas a perguntas específicas, como o
questionamento sobre sua pretensão de ir votar ou
não.
Por esse cálculo, Lula tem hoje 52,8%, e Bolsonaro,
47,2%. No levantamento anterior, o petista marcava
53,4%, contra 46,6% do candidato do PL.
Fonte: Brasil de Fato
20/10/2022 -
Denúncias de assédio eleitoral explodem após 1º
turno, diz MPT
As denúncias de assédio eleitoral cresceram - e
muito - após o primeiro turno das eleições. É o que
diz o boletim do Ministério Público do Trabalho.
Até o dia 2 de outubro, quando ocorreu a votação do
primeiro turno, 45 registros de ocorrências foram
feitos ao órgão. O segundo turno nem terminou e o
número de denúncias não para de crescer, somando,
até agora, 447 registros.
O número já é maior que o registrado em toda a
campanha eleitoral de 2018. À época, o MPT recebeu
212 denúncias de assédio eleitoral envolvendo 98
empresas — menos da metade dos registros de 2022,
até o momento.
Importância da denúncia
O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos
Pereira, ressalta que o assédio eleitoral no
ambiente de trabalho pode ocorrer de diversas
formas. "Não há uma forma específica. Por exemplo, o
empregador reúne os empregados na sua empresa e fala
taxativamente. Se você votar fulano, eu vou pagar um
décimo quinto salário. Tem empregadores que dizem
que vão dispensar, inclusive no âmbito doméstico, ou
que força você usar camisas para determinado
candidato", afirmou. Em razão da multiplicidade de
possibilidades, o procurador-geral afirmou: "é
importante a sociedade denunciar".
Embora a região Sul concentre o maior número de
ocorrências (171), seguida pela Sudeste (136), há
registros em todas as regiões do país. No Nordeste
há 82 registros, no Centro-Oeste 37 e no Norte 21.
"Essa forma de assédio está ocorrendo em todo
território brasileiro. Estamos apurando todas as
denúncias, e nenhuma que chegar ao MPT vai ficar sem
a devida investigação", afirmou Pereira, que
recomendou a todos os empregadores que "liberem seus
empregadores para votar no dia 30, e não pressionem
seus trabalhadores para que votem no candidato de
sua preferência".
Fonte: Consultor Jurídico
20/10/2022 -
Lula promete equiparação para trabalhadoras
Na terça (18), ao falar, ao vivo, no Flow Podcast, o
candidato Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que
haverá paridade salarial entre mulheres e homens.
Sua fala respondeu a pergunta do apresentador Igor
3K, que quis saber a posição de Lula sobre a revisão
da reforma trabalhista.
“Nós vamos garantir igualdade entre mulheres e
homens. Não tem cabimento a mulher na mesma função
ganhar 60% do que o homem ganha”, afirmou. Ao ser
questionado sobre a viabilidade dessa revisão, Lula
citou a recente experiência na Espanha, que também
garantiu aumento ao salário mínimo.
INFORMAIS – Quanto a entregadores e motoristas de
aplicativos, como o Uber, Lula defendeu proteção
previdenciária e social. “Não é possível que o carro
quebre e o trabalhador seja abandonado, que ele
sofra acidente e não tenha proteção previdenciária”,
afirmou.
O ex-presidente lembrou que em seu governo foram
criados 22 milhões de empregos. A época era outra e
o Brasil se beneficiou do aumento no valor das
commodities, retrucou Igor, apresentador do Flow
Podcast. Mas Lula argumentou: “Nós enfrentamos a
crise mundial gerada pela quebra do banco Lehman
Brothers. Eu disse que seria uma marolinha e riram
de mim. Mas o Brasil foi o último País a entrar na
crise e o primeiro a sair dela”.
PICANHA – “O que as pessoas querem é ter a casinha
delas, o emprego delas, o salário delas, poder
reunir a família num fim de semana, fazer seu
churrasquinho em paz”, disse ao final da live.
AUDIÊNCIA – A participação de lula no Flow Podcast
bateu o recorde. Às 20h40, mais de um milhão de
pessoas acompanhavam a transmissão. Na manhã da
quarta (19), as visualizações passavam de sete
milhões.
TWITTER – A hashtag #LulaNoFlow ficou em 1º lugar
nos assuntos mais comentados. Em seguida, “Igor”,
nome do apresentador, e “1 milhão”, em referência à
audiência.
ASSISTA – Clique
aqui e assista à live de Lula.
Fonte: Agência Sindical
20/10/2022 -
Bolsonaro, que turbinou o Auxílio Brasil às vésperas
das eleições, já defendeu que desempregados não
pudessem votar
"O eleitor deveria ter, no mínimo, uma carteira
de trabalho, um contracheque, um emprego; caso
contrário, as eleições são decididas pelos
alijados", disse Jair Bolsonaro em 2005
Jair Bolsonaro (PL), que turbinou o Auxílio Brasil
às vésperas das eleições, já defendeu, quando era
deputado federal, a implantação de uma reforma
política que impedisse que desempregados pudessem
exercer o direito ao voto durante as eleições no
Brasil.
"Para votar nas eleições pelo Brasil afora, o
eleitor deveria ter, no mínimo, uma carteira de
trabalho, um contracheque, um emprego; caso
contrário, as eleições são decididas pelos alijados,
os chamados excluídos, que darão seu voto pela
inclusão no Bolsa Família ou por uma cesta básica",
disse Bolsonaro na ocasião.
“A fala foi feita pelo então deputado federal em
setembro de 2005, durante sessão da Câmara dos
Deputados. O discurso está registrado no arquivo da
Casa”, diz a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da
Folha de S. Paulo.
"Reforma política não é só no momento de crise. Pode
ser discutida aqui a redução do número de
parlamentares no Brasil. Acho também que não se pode
permitir que qualquer um possa votar", ressaltou ele
em um outro trecho do discurso.
Fonte: Brasil247
20/10/2022 -
Com tombo do PIB, economistas alertam para gravidade
do cenário atual
Prévia do PIB mostra queda de 1,13% em agosto.
Para especialistas, situação demonstra as
fragilidades e inconsequências da política econômica
do governo Bolsonaro
Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentar
fazer parecer que a economia está às mil maravilhas,
a percepção do povo com base em seu cotidiano e
indicadores do setor mostram que as coisas não são
bem assim. É o que aponta, por exemplo, a prévia do
PIB (Produto Interno Bruto) do Banco Central, que
apontou um tombo de 1,13% em agosto. Com base neste
e outros dados, economistas alertam para a gravidade
do cenário atual.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do BC, que
antecede a medição do PIB, apontou que o percentual
apurado foi a maior queda do nível da atividade
econômica desde março de 2021, quando a retração foi
de 3,6%. Com base no PIB, foi detectado crescimento
de 1,2% na economia no segundo trimestre deste ano,
porém, houve desaceleração quando comparado com
igual período de 2021.
O economista e pesquisador Marcio Pochmann declarou,
via redes sociais, que a “prévia do Bacen aponta
queda de 1,13% do PIB em agosto, indicando o quanto
a bolha gerada por dinheiro público distribuído por
auxílios se esgota. Com o preço do combustível
subindo novamente, resta a contagem regressiva do
estouro da realidade da inflação e recessão
econômica”.
Neste mesmo sentido, também pelas redes sociais, o
economista Eduardo Moreira destacou: “A gasolina
começou a subir — o governo não está conseguindo
conter o aumento; o PIB começou a cair — teve a
maior queda desde março de 2021; a arrecadação do
ICMS despencou 14% no mês passado — e os estados e
municípios estão desesperados sem verbas para
educação e saúde. A bomba econômica está explodindo.
A gente avisou e está acontecendo antes do que a
gente disse que iria acontecer”.
Fonte: Agência Brasil
20/10/2022 -
STF deve recomeçar a julgar ação que impede
demissões sem motivos
Parada há 25 anos ação que julga exigência de
motivo para demissão deve começar a ser votada nesta
sexta-feira (21). Decisão poderá limitar poder do
empregador em rescindir contratos de trabalho
Uma ação que está parada há 25 anos no Supremo
Tribunal Federal (STF) pode impedir que empresas
demitam seus trabalhadores e trabalhadoras sem
motivos.
O Brasil assinou, em 1982, o tratado da Convenção
158 junto à Organização Mundial do Trabalho (OIT)
que proíbe esse tipo de dispensa, que o Congresso
Nacional havia aprovado e, anos depois, o então
presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) revogou,
ou seja, anulou, o que a legislação brasileira não
permite.
O artigo 4º do tratado diz “não se dará término à
relação de trabalho de um trabalhador a menos que
exista para isso uma causa justificada relacionada
com sua capacidade ou seu comportamento ou baseada
nas necessidades de funcionamento da empresa,
estabelecimento ou serviço”. Resumindo, a dispensa
só poderá ser feita quando houver motivo disciplinar
ou quando houver natureza econômica, tecnológica,
estrutural ou análoga.
Ainda assim, nos casos de demissão por motivo de
disciplina, relacionado com o comportamento ou
desempenho, deve-se antes dar a possibilidade de o
trabalhador se defender das acusações contra ele.
Entenda o caso
Em 1996, FHC revogou por decreto o tratado da
Convenção 158 da OIT que proíbe demissão sem
justificativas, mas a legislação não permite que um
presidente revogue um tratado internacional sem a
manifestação do Congresso Nacional, que tem a
competência constitucional exclusiva para “resolver
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos
internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.
Foi com base na Lei que a Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Agricultura (Contag) questionou o
Decreto de FHC. Agora o Supremo deve voltar a
analisar, na próxima sexta-feira (21), se um
presidente da República pode revogar um tratado
internacional sem a manifestação do Congresso
Nacional.
Apesar da entrada da ação ter sido há 25 anos,
apenas seis dos 11 ministros do Supremo votaram
sobre o tema. O caso será retomado no Plenário
Virtual, com o voto do ministro Dias Toffoli, que
havia pedido vistas em 2016. Os demais ministros têm
até o dia 28 para depositar seus votos ou suspender
o julgamento por meio de pedidos de vista ou
destaque como fez Dias Toffoli há seis anos sem
nunca dizer que análise fez esses anos todos.
Como votaram os ministros
Os seis ministros deram decisões que compreendem três
linhas de voto. Os ministros Joaquim Barbosa
(aposentado) e Rosa Weber decidiram pela validade da
ação da Contag, impedindo as demissões sem motivo
justificado.
Os ministros Nelson Jobim (aposentado) e Teori
Zavascki (morto em acidente aéreo em 2017) votaram
pela improcedência da ação, ou seja, o patrão pode
demitir como e quando quiser, sem precisar de um
motivo razoável.
Os ministros Maurício Corrêa, relator da ação, e
Ayres Britto (ambos aposentados) tinham votado pela
procedência em parte. Eles julgaram que para
determinar a "eficácia plena" da denúncia é
necessário um referendo do Congresso Nacional, só
assim a questão seria definitivamente resolvida.
Fonte: CUT
20/10/2022 -
Datafolha: Lula tem 52% dos votos válidos e
Bolsonaro, 48%
O petista conseguiu 49% dos votos totais, e o
ocupante do Planalto, 45%
A pesquisa Datafolha, divulgada nesta quarta-feira
(19) e encomendada tanto pela Globo como pelo jornal
Folha de S.Paulo, mostrou o candidato à Presidência
da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em
primeiro lugar, com 52% dos votos válidos e Jair
Bolsonaro (PL) em segundo, com 48%. O petista
conseguiu 49% dos votos totais, e o ocupante do
Planalto, 45%. Brancos e nulos somaram 4% e
indecisos, 1%.
No levantamento anterior, divulgado há uma semana,
Lula tinha 53% dos votos válidos e Bolsonaro, 47%.
Nos votos totais, Lula conseguiu 49% contra 44% do
ocupante do Planalto.
Na pesquisa publicada nesta quarta foram
entrevistados 2.912 eleitores, em 181 cidades, entre
os dias 17 e 19 de outubro. A margem de erro foi de
dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e
o nível de confiança de 95%. Os números foram
registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com
o protocolo BR-07340/2022.
Fonte: Brasil247
19/10/2022 -
Presidente da Nova Central pede afastamento para
cuidar da saúde
Nesta segunda-feira (17), o presidente da Nova
Central Sindical de Trabalhadores (NCST), professor
Oswaldo Augusto de Barros, pediu licença do cargo
para cuidar da sua saúde. O anúncio foi feito por
meio de uma carta que foi lida na reunião da
diretoria executiva da entidade.
Confira trecho da carta: “Venho, respeitosamente, a
presença de meus pares, informar que estou me
afastando, temporariamente, do honroso cargo de
Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores
– NCST, para me dedicar, como é de conhecimento de
todos, a um tratamento de saúde ao qual estou
submetido.”
O primeiro vice-presidente, Moacyr Roberto Tesch
Auersvald, assumiu a presidência com o apoio dos
demais diretores. “Conto com o apoio de cada um para
seguir em frente. Oswaldo está bem, mas não consegue
se dedicar da forma como gostaria neste momento.
Então, vamos direcionar as coisas até o seu
retorno”, enfatizou Moacyr.
Sobre o companheiro Moacyr, professor Oswaldo
afirmou: “Com certeza comandará a Central de forma
irretocável como é de sua natureza. ”
Resoluções da diretoria
Na ocasião, a diretoria aprovou algumas resoluções
para seguimento das atividades. Além da criação de
uma contribuição de fortalecimento da entidade. Os
presentes aplaudiram a iniciativa e concordaram,
inclusive, com o pagamento de valores acima da
resolução para 2022 e o ano anterior.
“Nossa luta nunca foi fácil, sempre teve muita
dificuldade. E eu tenho muito orgulho de cada um que
está aqui, porque seguimos juntos”, disse Moacyr
Tesch.
Fonte: NCST
19/10/2022 -
CNT pede suspensão de norma que altera pagamento de
vale-alimentação
Segundo a Confederação Nacional do Transporte, a
lei impõe severos limites para que as empresas
negociem descontos com os prestadores do serviço.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) pede ao
Supremo Tribunal Federal (STF) a concessão de medida
cautelar para suspender parte da lei que altera as
regras para o pagamento do auxílio-alimentação. Para
a confederação, a mudança interfere na negociação
entre particulares e na livre concorrência entre
empregadores e empresas que fornecem o
vale-alimentação. A ação foi distribuída ao ministro
Luiz Fux.
Para questionar parte da Lei 14.442/2022, a CNT
ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
7248, pedindo, também, a suspensão do artigo 175 do
Decreto 10.854/2021, que institui o Programa
Permanente de Consolidação, Simplificação e
Desburocratização de Normas Trabalhistas. O
principal ponto questionado é o que impede o
empregador de exigir ou receber deságio ou descontos
sobre o valor contratado com a empresa fornecedora
do vale-alimentação. Além disso, não pode negociar
prazos de repasse ou pagamento que descaracterizem a
natureza pré-paga dos valores repassados aos
trabalhadores.
Segundo a CNT, apesar das boas intenções, a lei
impõe “severos limites” para que as empresas
negociem descontos ou outras facilidades na
contratação da prestadora do serviço do
auxílio-alimentação. Outro argumento é o de
desestabilização na concorrência, pois os
empregadores não poderão se valer da grande
quantidade de empregos que oferecem como atrativo
para forçar uma redução dos preços desse serviço.
Assim, a CNT considera que as alterações promovidas
violam o livre exercício da atividade econômica,
protegido pelo artigo 170 da Constituição Federal.
No pedido de liminar, a confederação alega que
várias empresas de transporte estão em período de
renovação contratual com as fornecedoras e que a
impossibilidade de negociação causará um prejuízo
milionário ao setor.
Fonte: STF
19/10/2022 -
Lula tem direito de resposta contra falsas acusações
TSE concede ao ex-presidente direito de veicular
vídeo em redes sociais da Jovem Pan, da senadora
Mara Gabrilli e dos deputados Carla Zambelli e
Flávio Bolsonaro
A coligação Brasil da Esperança, do candidato Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), obteve, na Justiça, neste
domingo (16), o direito de resposta contra falsas
acusações que tentam associar o ex-presidente ao
assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso
Daniel.
A decisão, proferida pela ministra Maria Claudia
Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
diz respeito a uma fala da senadora Mara Gabrilli
(PSDB-SP), em entrevista ocorrida no dia 28 de
setembro, veiculada em programa da rádio Jovem Pan,
disponibilizado no Youtube e compartilhado pela
deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e pelo
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
A juíza determinou que seja divulgada resposta do
ex-presidente no mesmo veículo, espaço, local,
horário e página eletrônica utilizados na ofensa.
Assim, o vídeo com a resposta deve permanecer por
quatro dias, no canal do Youtube da filial de Bauru
da rádio Jovem Pan, e por dois dias nos perfis de
Gabrilli, Zambelli e de Flávio no Twitter.
O PT deverá apresentar, em até dois dias, o vídeo a
ser divulgado, que deverá ter, no máximo, 30
segundos. No caso do descumprimento da medida, os
envolvidos terão de pagar multa de R$ 50 mil.
Na decisão, Bucchianeri afirmou: “Como é de
conhecimento público e notório, o assassinato do
ex-prefeito Celso Daniel se trata de caso encerrado
perante o Poder Judiciário, com os responsáveis
devidamente processados e julgados, estando
cumprindo pena”. E acrescentou que “também é fato
conhecido e amplamente divulgado que o Ministério
Público de São Paulo encerrou definitivamente as
apurações, não havendo notícia do envolvimento do
Partido dos Trabalhadores ou de seus membros”.
Antes desta decisão, o TSE já havia determinado que
os parlamentares retirassem, de suas redes sociais,
publicações que ligavam Lula ao assassinato, além da
exclusão de entrevista do canal da rádio no Youtube.
Fonte: Portal Vermelho
19/10/2022 -
Bolsonaro prepara novo pacote econômico para comprar
votos às vésperas do 2º turno
Até 30 de outubro, o governo deve anunciar pelo
menos cinco medidas com impacto eleitoral, em média
uma a cada dois ou três dias
Além de ter turbinado o Auxílio Brasil e viabilizado
junto ao Congresso Nacional auxílios para taxistas e
caminhoneiros às vésperas do primeiro turno, o
governo Jair Bolsonaro (PL) prepara agora um novo
pacote de bondades econômicas, segundo Guilherme
Amado, do Metrópoles.
O objetivo é ter ganhos eleitorais no segundo turno,
em uma situação em que Bolsonaro precisa tirar a
diferença de seis milhões de votos que teve para o
ex-presidente Lula (PT) nas urnas.
"Assessores esperam que, até o dia 30, o governo
anuncie pelo menos cinco medidas com impacto
eleitoral, em média uma a cada dois ou três dias",
diz a reportagem.
No debate na Band no domingo (16), Bolsonaro chegou
a mencionar o que pode ser uma das propostas: a
criação do "Fies técnico", para que o aluno conclua
o ensino médio tendo uma profissão.
Os próximos anúncios estão sendo estudados pelo
Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.
Fonte: Brasil247
19/10/2022 -
A 12 dias da eleição, uso do FGTS futuro em
financiamento de imóveis é aprovado
Na prática, a medida institui uma espécie de
consignado do FGTS
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira (18)
proposta do governo de Jair Bolsonaro para autoriza
o uso de recursos futuros do fundo como garantia em
financiamentos de imóveis.
Somente famílias com renda mensal bruta de até R$
4,4 mil poderão recorrer ao mecanismo, que poderá
ser usado para a compra de apenas um imóvel por
beneficiário. Na prática, a medida institui uma
espécie de consignado do FGTS. Em vez de o dinheiro
depositado mensalmente ir para a conta do
trabalhador, será descontado para ajudar a pagar as
prestações e diminuir mais rápido o saldo devedor do
imóvel popular.
É mais uma medida com potencial de benefício
eleitoral que o governo de Jair Bolsonaro lança
faltando 12 para o segundo das eleições.
Outra medida é a liberação de empréstimo consignado
para beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício
de Prestação Continuada (BPC). Em apenas três dias
de operação do Empréstimo Consignado do Auxílio
Brasil, a Caixa Econômica Federal já liberou R$ 1,8
bilhão em empréstimos para 700 mil beneficiários,
incluindo Auxílio Brasil e BPC.
Fonte: Brasil247
19/10/2022 -
Audiovisual luta contra desmanche
Primeiro foi a histeria contra a Lei Rouanet.
Depois, as restrições pela Pandemia e a necessidade
de aprovação – contra a vontade governamental – das
Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, a fim de proteger
profissionais sem trabalho.
Mas a luta dos segmentos criativos, especialmente o
audiovisual, prossegue. A nova tarefa é manter a
Condecine, uma Cide que subsidia, sobretudo, as
produções independentes. A Cide, que soma em torno
de R$1,2 bilhões/ano, carreia 60% ao governo – o
restante abastece a cadeia do audiovisual.
Um dos pilares dessa luta é o Sindcine – Sindicato
dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do
Audiovisual dos Estados de SP, RS, MT, MS, Goiás,
Tocantins e DF. Sonia Santana, presidente do
Sindcine, adverte: “O corte sufocará o setor e
abrirá a porta para as produções estrangeiras. Há
muita incerteza no mercado e precarização no
trabalho, sem falar no retrocesso cultural”.
VOLUME – O audiovisual recolhe mais de R$9 bi ao ano
em impostos e cria cerca de 800 mil postos de
trabalho diretos e indiretos.
Pra não perder fonte vital de recursos, o setor se
mobiliza. Um dos meios é a “Carta Aberta dos
Sindicatos de Trabalhadores do Audiovisual em Defesa
da Ancine e Manutenção da Condecine”. O documento
diz: “O audiovisual soube, há pouco, que o Executivo
submeteu ao Congresso proposta de Lei Orçamentária
que extingue a Condecine, contribuição que fomenta o
desenvolvimento do cinema e audiovisual nacional”.
Os Sindicatos – STIC – Interestadual dos
Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do
Audiovisual (RJ, MG, ES, Região Norte e NE) e
Sintracine – de Santa Catarina – também subscrevem o
documento. A Carta foi criada no Brasil e endossada
em recente encontro da UNI MEI, na Bélgica.
DESVIO – Há receio de que os recursos tenham ido pra
áreas alheias ao audiovisual ou Orçamento Secreto. A
queixa é também por falta de diálogo. Sonia Santana
alerta: “Já tem pronta PLOA (proposta de Lei
Orçamentária), a fim de acabar com a Condecine. Com
isso, as teles ganham corpo e o cinema estrangeiro
avassala o País”.
BRUXELAS – A experiência em Bruxelas, segundo Sonia,
mostrou que em qualquer país o cinema independente é
fomentado pelo governo. Ela é vice no Comitê
Executivo da UNI MEI, divisão da UNI Global Union
que reúne sindicatos de trabalhadores na mídia,
entretenimento e artes de países como Argentina,
Austrália, Colômbia, EUA, França e Reino Unido.
JUSTIÇA – O pouco recurso só sai por decisão
judicial. Sonia lamenta: “A Justiça libera, a
produtora se prepara, contrata profissionais, mas os
recursos não chegam”. A Carta das entidades será
enviada a todos os parlamentares.
MAIS – Sindcine; STIC e Sintracine
#condecinefica #audiovisualbr #cinemabrasileiro
Fonte: Agência Sindical
19/10/2022 -
Senador apela ao STF para que Bolsonaro entregue
lista do 'orçamento secreto'
O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) ajuizou
petição no Supremo Tribunal Federal para que o
presidente Jair Bolsonaro (PL) entregue a lista com
os nomes dos beneficiários das emendas de relator —
prática mais conhecida como "orçamento secreto".
Durante o debate com Luiz Inácio Lula da Silva,
neste domingo (16/10), na TV Bandeirantes, o
presidente disse que possui uma lista com nomes de
deputados do PT que receberam verbas para apoiar o
governo.
"Esta E. Corte já havia cobrado informações do Poder
Executivo federal a respeito das emendas RP 9, não
havendo a Presidência da República disponibilizado
quaisquer dados até o presente momento. Por essa
razão, ante a inércia no detalhamento requerido por
este Supremo Tribunal, causa espécie o fato de o Sr.
Jair Bolsonaro demonstrar ter acesso justamente a
dados que vem se recusando a fornecer", diz trecho
do pedido.
O senador afirma ainda que as informações sobre quem
são os "padrinhos" das emendas de relator já foram
pedidas pelo STF ao Congresso, mas nunca foram
entregues completamente pelo Executivo.
"É de inegável interesse não só deste Tribunal como
também de toda a sociedade que o Sr. presidente da
República dê publicidade aos documentos que apontam
as indicações de emendas a parlamentares,
especialmente considerando que o próprio Poder
Executivo já descumpriu decisão exarada por Vossa
Excelência no sentido de apresentar a lista em
comento e criar um sistema que franqueie o acesso às
informações."
O "orçamento secreto" é associado a Bolsonaro por
adversários como um indício de corrupção no atual
governo, já que as emendas podem ser negociadas
entre os deputados e senadores para viabilizar a
aprovação de projetos de interesse do Executivo.
Em novembro de 2021, a ministra Rosa Weber, atual
presidente do STF, determinou a suspensão do
pagamento das emendas de relator. No mês seguinte,
ela liberou a execução das emendas mediante
compromisso de transparência do Congresso, que
enviou em maio deste ano documentos com informações
sobre os recursos.
Fonte: Agência Sindical
18/10/2022 -
Lula aparece com 53,5% dos votos válidos em pesquisa
CNT/MDA
A taxa de rejeição de Bolsonaro continua acima de
50%. A de Lula, 44.4%.
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT)
divulgou na manhã desta segunda-feira uma nova
pesquisa eleitoral, realizada entre os dias 14 e 16
de outubro. Luiz Inácio Lula da Silva aparece com
53,5 dos votos válidos e Jair Bolsonaro tem 46,5%.
Somando brancos e nulos, Lula em 48,1% contra 41,8%
de Bolsonaro na pesquisa estimulada, quando os nomes
dos candidatos são apresentados aos entrevistados.
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados
falam o nome de sua preferência sem que uma lista
seja apresentada, Lula tem 46,4% e Bolsonaro 40,6%.
Em todos os cenários, a vantagem de Lula é de
aproximadamente seis pontos percentuais.
A grande maioria dos eleitores dos dois candidatos
está cem por decidida: 94,2% dos eleitores de Lula
dizem que não mudarão o voto e 95,1% daqueles que
dizem votar em Bolsonaro afirmam que a decisão já
está tomada.
Sobre a taxa de rejeição, a pesquisa constatou que
50,1% afirmam que não votariam em Bolsonaro, de
jeito nenhum; e 44,4% afirmam o mesmo sobre o
candidato Lula.
O índice de rejeição de Bolsonaro está presente em
todas as pesquisas e não tem sofrido alterações, o
que mostra a dificuldade que ele tem para virar o
jogo.
A pesquisa constatou que, no total, 34,9% acham o
governo como “ótimo” ou “bom”. Por outro lado, 39,6%
acham o governo “ruim” ou “péssimo”. Outros 24,5%
disseram que acham o governo regular.
Fonte: Portal Vermelho
18/10/2022 -
PIB de agosto despenca e fica em -1,13%; país pode
estar caminhando para recessão
Apesar da narrativa do governo Bolsonaro,
economia brasileira não está bombando e as famílias
estão endividadas
O presidente Bolsonaro (PL) tem repetido
constantemente que o Brasil é o único país do mundo
a se recuperar economicamente no cenário
pós-pandemia. Nas palavras do mandatário, "a
economia está bombando". No entanto, os índices
parecem mostrar outro cenário.
Divulgado nesta segunda-feira (17), o Índice de
Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central,
considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB),
registrou retração de 1,13% em agosto, na comparação
com julho.
Segundo dados do Banco Central, esse foi o maior
tombo mensal do nível de atividade desde março de
2021, quando foi registrada uma queda de 3,6%. Tal
resultado interrompeu dois meses de melhora do
indicador.
Os dados do índice apontam para uma possível
recessão no país após três meses de deflação. O que
pode significar aumento do desemprego, queda na
renda familiar e retração na produção.
O IBC-BR é um índice que tem por objetivo tentar
antecipar o resultado do PIB.
80% das famílias brasileiras estão endividadas,
maior índice desde 2010
Levantamento feito pela Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela
que o número de famílias endividadas atingiu, em
setembro, 79,3% dos lares brasileiros.
De acordo como estudo, a alta de devedores foi de
0,3 ponto percentual em setembro ante agosto. No
período de um ano, o avanço foi de 5,3 pontos.
A maior parte das famílias endividadas são as de
baixa renda. Dessa maneira, nos lares com renda
inferior a 10 salários mínimos, o endividamento
superou a marca dos 80% pela primeira vez.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do
Consumidor (Peic), da CNC, leva em conta dívidas a
vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito,
cheque especial, carnê de loja, crédito consignado,
empréstimo pessoal, prestação de carro e casa.
O índice de famílias endividadas revelado pelo
levantamento do CNC é o maior percentual da série
histórica desde 2010, quando foi iniciada.
Fonte: RevistaForum
18/10/2022 -
Gigante têxtil acusada de Assédio Eleitoral
O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina
emitiu recomendação para a empresa Altenburg, maior
produtora de travesseiros da América Latina, se
abster de obrigar ou induzir trabalhadores a
direcionar seus votos pra qualquer candidato nas
eleições dia 30.
O órgão recebeu denúncias de que funcionários estavam
sendo coagidos a votar em Bolsonaro, sob a ameaça de
que a manutenção dos empregos dependia desse
resultado.
O Sindicato dos Trabalhadores, sediado em Blumenau,
confirmou o teor das denúncias ao Ministério
Público.
A entidade relata pelo menos 10 denúncias recebidas
e que a pressão em função do resultado eleitoral
partiu do próprio presidente da empresa. “O
proprietário Rui Altenburg parou a fábrica, reuniu
os trabalhadores e falou uma série de questões sobre
a eleição. Inclusive em demissão, caso o presidente
não seja reeleito”, relata Carlos Maske, presidente
do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de
Fiação e Tecelagem de Blumenau.
Segundo o líder sindical, relatos semelhantes
ocorreram nas eleições de 2018 na empresa. Maske
reforça o caráter das denúncias, feitas de forma
anônima, garantindo o sigilo dos informantes. A
Altenburg publicou Nota negando assédio eleitoral.
A recomendação da Procuradoria do Trabalho da 12ª
Região é de 10 de outubro. Nela, reforça que a
empresa deve respeitar o direito do empregado
escolher livremente “candidatos a cargos eletivos,
independentemente da posição de seus gestores”.
Prossegue o documento: “Bem como quanto à
impossibilidade e ilegalidade de se realizar
campanha pró ou contra determinado candidato,
coagindo, intimidando, admoestando ou influenciando
o voto de seus empregados com abuso de poder
diretivo”.
O MPT reforça que o descumprimento poderá
caracterizar inobservância de norma pública, podendo
em ação judicial e reparação de danos causados.
Nota da empresa:
“A Altenburg, por meio de sua Diretoria, nega e
repudia a ocorrência de suposto assédio eleitoral,
ante a notificação do Ministério Público do
Trabalho, que oportunamente será respondida.
É importante destacar que, em encontro realizado com
colaboradores, foi abordada a importância do voto e
do comparecimento às urnas, respeitando a
individualidade e o direito ao voto que é secreto. O
ato realizado pela empresa foi em nome da
civilidade”.
Santa Catarina lidera
O Ministério Público do Trabalho até quinta (13)
recebeu 252 denúncias de assédio eleitoral de
empresas contra funcionários, das quais 39 delas em
Santa Catarina – equivalente a 15%.
Assédio eleitoral é crime e ocorre quando um
empregador age pra coagir, ameaçar ou promete
benefícios pra que alguém vote em certo candidato.
MAIS – Se você for vítima, ou presenciar algum caso
de assédio eleitoral, denuncie! As denuncias podem
ser feitas de forma anônima nos seguintes canais:
Portal de denúncias do
MPT Santa Catarina
Site do MPT:
mp.br/pgt/ouvidoria
Pelo aplicativo MPT Ouvidoria, para
dispositivos Android
Pelo aplicativo
Pardal, que também se comunica com o MP
Eleitoral, para
IOS e
Android
No Ministério Público Federal,
clique aqui
Nas procuradorias regionais,
veja aqui os contatos no estados
Pelo site
assedioeleitoralecrime.com.br
Fonte: Agência Sindical
18/10/2022 -
Lula e Bolsonaro prometem não ampliar número de
ministros do Supremo
Tanto o ex-presidente Lula quanto o presidente Jair
Bolsonaro afirmaram, durante debate na noite de
domingo (16/10), ser contra a ampliação do número de
ministros no Supremo Tribunal Federal, se
comprometendo a não adotar a medida, caso eleitos.
Os candidatos à presidência da República tiveram de
responder a um questionamento dos jornalistas sobre
a possibilidade de aumentar o número de ministros de
11 para 15, uma proposta constante de PEC que voltou
a ganhar força no Congresso nos últimos meses.
Primeiro a responder, Lula lembrou que o aumento de
cadeiras foi uma estratégia da ditadura para tentar
controlar o tribunal. "Estou convencido de que mexer
na Suprema Corte para botar amigo é um atraso, um
retrocesso".
Ele ressaltou que ministros do Supremo devem ser
escolhidos por critérios técnicos, por "currículo" e
"biografia", não por afinidade com o presidente.
Também afirmou que qualquer iniciativa parecida
dependeria de uma nova Constituinte para ser viável.
Jair Bolsonaro, por sua vez, já tinha dito que
avaliaria a proposta de aumento do número de
ministros "depois das eleições", dependendo da
"temperatura" na Corte, mas depois voltou atrás,
alegando ter sido mal interpretado pela imprensa.
No debate deste domingo, disse que "da minha parte,
está feito o compromisso" de não aumentar o número
de ministros, ressaltando que nunca estudou a
possibilidade "com profundidade". Ele voltou a dizer
que "no momento, o PT tem sete ministros, eu tenho
dois".
Bolsonaro foi auxiliado no debate por Sergio Moro,
ex-juiz da "lava jato" responsável pela ordem de
prisão de Lula e que depois passou a integrar o
governo do atual presidente.
Bolsonaro explicou a presença de seu ex-ministro a
propósito de "falar de corrupção". Moro tinha
deixado o governo acusando Bolsonaro de interferir
na Polícia Federal.
"Perdemos um pouco com a volta do Lula, interferindo
em vários setores", afirmou Bolsonaro ao final do
debate. "Mas a gente acredita que a 'lava jato'
volte a ser uma realidade num futuro próximo para o
bem do nosso Brasil."
Moro, por sua vez, disse que não vai voltar a
integrar o Executivo caso Bolsonaro seja reeleito,
segundo o Estadão.
Fonte: Consultor Jurídico
18/10/2022 -
Ipec: Lula tem 54% dos votos válidos e Bolsonaro,
46%
Nos votos totais, Lula caiu para 50% e Bolsonaro
ganhou um ponto em relação à pesquisa anterior
O ex-presidente Lula (PT) tem 50% das intenções de
voto para o segundo turno da eleição presidencial,
informa pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira,
17. Jair Bolsonaro (PL) tem 43%. Brancos e nulos
somam 5% e 2% não sabe.
Considerando os votos válidos, isto é, sem contar
brancos e nulos e indecisos, como contabiliza o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula vence a
eleição com 54% contra 46% do seu adversário.
Na pesquisa anterior, Lula tinha 51% e Bolsonaro,
42%, nos totais. Nos votos válidos, o ex-presidente
petista tinha 55% contra 45% do seu adversário.
Região
No novo levantamento, Lula tem 68% (-2) no Nordeste
contra 28% (+2) de Bolsonaro. No Norte/Centro-Oeste,
os resultados ficaram os mesmos: Bolsonaro com 52%
contra 42% de Lula. No Sudeste, o candidato do PL
cresceu dois pontos e foi para 46%, enquanto o
candidato do PT perdeu 4 pontos e foi para 44%. Já
no Sul, Bolsonaro perdeu 4 pontos e foi para 52%,
enquanto Lula cresceu dois pontos e foi para 39%.
Religião
Entre os católicos, Lula perdeu quatro pontos e foi
para 56%. Bolsonaro ganhou 4 e foi para 38%. Entre
os evangélicos, Bolsonaro perdeu 3 pontos e foi para
60%, enquanto Lula cresceu 1 e foi para 32%. Em
Outros/Sem Religião, a situação ficou a mesma: Lula
com 55% e Bolsonaro com 36%.
Este é o terceiro levantamento do Ipec após o
primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas
3.008 pessoas em 184 municípios entre sábado, 15, e
segunda-feira, 17. A margem de erro é de dois pontos
percentuais, para mais ou para menos, com índice de
confiança de 95%. A pesquisa, encomendada pela
Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) com o número BR-02707/2022.
Fonte: Brasil247
18/10/2022 -
Carteira de Trabalho Digital supera 1 bilhão de
acessos e 68 milhões de documentos habilitados
Lançado em 2019, documento eletrônico reúne
contratos de trabalho antigos e novos (e suas
respectivas anotações); veja como acessá-lo
A Carteira de Trabalho e Previdência Social Digital
(CTPS Digital) superou a marca de 1 bilhão de
acessos e de 68 milhões de documentos digitais
habilitados, segundo o governo federal. Só em 2022
já foram 462 milhões de acessos, sendo 45% deles por
meio do aplicativo via celular ou tablet.
Lançada em 2019, a CTPS Digital reúne contratos de
trabalho antigos e novos, bem como suas respectivas
anotações, e
pode ser acessada por computador, smartphone ou
tablet. Em celulares, o documento está ativo em
mais de 37 milhões de dispositivos Android e iOS
(sistemas operacionais do Google e da Apple, que
dominam o mercado).
O documento eletrônico cruza as várias bases de
dados do governo com as informações inseridas pelo
empregador no e-Social (sistema de registro de dados
trabalhistas pela internet) e consolida dados do
contrato de trabalho e informações sobre salário,
registros de férias, pagamento de décimo terceiro,
rescisões contratuais e demais eventos ligados ao
histórico do trabalhador.
Para acessar a carteira de trabalho digital, o
trabalhador pode baixar o aplicativo na loja virtual
do seu celular (App Store no caso de iPhones ou Play
Store no caso de smartphones com o sistema
operacional Android).
Também é possível acessá-la pelo portal Gov.br
(é necessário ter login autenticado e o número do
CPF em mãos).
Para o empregador
A CTPS digital funciona de forma similar para o
empregador. A diferença é que as empresas devem
fazer todas as admissões, demissões e anotações pelo
e-Social, para reduzir a burocracia e agilizar o
processo.
Diferentemente da carteira de trabalho física, o
documento eletrônico não exige a numeração
específica de 8 dígitos (divididos entre número de
identificação e de série). As informações podem ser
inseridas digitando apenas o CPF do empregado (e
após a inserção no e-Social aparecem na CTPS Digital
em até 48 horas).
Fonte: InfoMoney
17/10/2022 -
Assédio eleitoral é crime. Denuncie esta prática!
As Centrais Sindicais lançam o site de denúncia
“Assédio Eleitoral é crime” para coibir práticas
antissindicais e antidemocráticas realizadas por
alguns patrões. Divulgue nos sites, redes sociais,
boletins e jornais sindicais.
https://assedioeleitoralecrime.com.br/
Fonte: Rádio Peão Brasil
17/10/2022 -
Lula lidera com 53% e Bolsonaro tem 47%, diz
Datafolha
Os dois candidatos mantiveram os percentuais
registrados na pesquisa Datafolha anterior, de 7 de
outubro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
lidera a nova rodada da pesquisa Datafolha. Os dados
foram divulgados na noite desta sexta-feira (14)
pela Globo e pela Folha de S.Paulo, que encomendaram
o levantamento.
Lula aparece com 49% das intenções de votos, contra
44% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois
candidatos mantiveram os percentuais registrados na
pesquisa Datafolha anterior, de 7 de outubro.
Em votos válidos (apenas aqueles dirigidos a um ou
outro candidato), a vantagem de Lula é de seis
pontos percentuais: 53% a 47%. O segundo turno
acontece no próximo dia 30 de outubro.
O Datafolha ouviu 2.898 eleitores, em 180
municípios, de todos os estados do Brasil, entre
quinta-feira (12) e sexta. A margem de erro é de
dois pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
17/10/2022 -
A votação da Reforma Administrativa pós eleições
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira (PP-AL), principal aliado do governo do
residente Jair Bolsonaro (PL), inimigo dos
servidores, tem defendido a votação da polêmica PEC
32/20, que trata da Reforma Administrativa, após o
2º turno das eleições presidenciais.
Neuriberg Dias*
A proposta está pendente de votação, em 2 turnos, no
plenário da Câmara dos Deputados, para ser remetida
ao Senado Federal. Na Câmara, teve parecer aprovado
na comissão especial, sob a relatoria do deputado
Arthur Oliveira Maia (União-BA), e na CCJ (Comissão
de Constituição e Justiça), sob a relatoria do
deputado Darci de Mattos (PSD-SC).
A composição eleita para o Poder Legislativo, em 2
de outubro, indica o aumento das chances dessa nova
tentativa de votação da matéria prosperar na Câmara
dos Deputados:
1) alta reeleição na Câmara e ingresso, com grupo
maior na direita e centrão. Além do presidente da
Câmara, o relator na comissão especial também foi
reeleito. Somente o relator na CCJ, Darci de Mattos,
não foi reconduzido para o cargo;
2) proposta que tramita na Câmara independe do
próximo presidente. Caso Bolsonaro seja reeleito, a
matéria, seguramente, deve ser votada podendo ainda
recuperar dispositivos suprimidos durante a
tramitação. Em caso de eleição de Lula, ainda que
ele possa pedir a retirada da proposta, esse pedido
teria que ser aprovado pelo plenário. Porém, ele
teria capacidade para negociar com o parlamento para
fatiar a reforma dentro de uma visão de Estado;
3) crise do governo, com o Judiciário, esquenta a
possibilidade de tramitação da reforma, pois a
medida poderá reincluir os magistrados no atual
texto da Reforma Administrativa, dentre outros
assuntos;
4) com o teto de gastos e os impactos no orçamento
das medidas eleitorais aprovadas para ajudar na
reeleição do governo Bolsonaro, a reforma pode ser
alternativa do Legislativo para redução de gastos
públicos, particularmente, de pessoal; e
5) sinalização de que pretende votar a PEC 32 ainda
este ano procura tem objeto de fazer aceno ao
mercado, que defende a proposta ampla, como ocorreu
na Reforma da Previdência. Mas mobiliza os
servidores contra o governo num momento sensível com
o eleitorado.
Aos servidores públicos e as entidades
representativas cabem ficar mobilizados e, diante de
conjuntura que vai exigir resposta imediata, manter
a ação parlamentar, independentemente, do desfecho
das eleições presidenciais.
(*) Jornalista, analista político e diretor de
documentação licenciado do Diap. Sócio-diretor da
Contatos Assessoria Política
Fonte: Diap
17/10/2022 -
TST lança cartilha sobre prevenção ao assédio sexual
e moral no ambiente de trabalho
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lançam, nesta
quinta-feira (13/10), a “Cartilha
de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual – Por um
ambiente de trabalho mais positivo”. O material
didático busca retratar, em linguagem simples,
situações do cotidiano de trabalho que podem
resultar em assédio moral e sexual.
O material chama a atenção para os riscos e os
potenciais prejuízos de práticas abusivas no
ambiente laboral. Com exemplos práticos, são
indicadas situações que configuram assédio moral e
sexual, com a indicação de possíveis causas e
consequências desses dois tipos de conduta.
O presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira,
enfatiza que “todas as organizações devem primar por
um ambiente de trabalho digno, seguro, sadio e
sustentável, buscando coibir toda e qualquer prática
que possa colocar em risco o bem-estar físico,
mental e social de seus trabalhadores”.
Em 2020, o TST lançou uma cartilha semelhante, porém
apenas com o conceito de assédio moral. Agora, o
material está atualizado contemplando os conceitos,
as consequências e os prejuízos das duas práticas.
O material está disponível para download e pode ser
utilizado por empresas e gestores que buscam
conscientizar e sensibilizar todos que trabalham nas
organizações públicas ou privadas sobre relações
saudáveis de trabalho.
Entre os temas presentes na cartilha estão o
conceito do assédio moral e sexual; a distinção
entre os dois tipos de assédio, as classificações e
tipologias, os exemplos de condutas que podem ser
classificadas como assédio sexual e moral, as
causas, as consequências e os métodos de prevenção,
além de orientar o que a vítima e as pessoas
próximas podem fazer.
Como baixar
A cartilha está disponível para download na página
Materiais Educativos. Nela, também é possível
encontrar outras publicações criadas pelo TST com
objetivo de informar e conscientizar a sociedade em
geral.
Fonte: TST
17/10/2022 -
Campanha de Bolsonaro paga mais de R$ 50 mil em
anúncios no Google para negar pedofilia
Em entrevista a um podcast, Bolsonaro afirmou que
"pintou um clima" com uma menina de 14 anos
A fala de cunho pedófilo de Jair Bolsonaro (PL) que
viralizou a partir deste sábado (15) abalou a
campanha do candidato à reeleição. Segundo Guilherme
Amado, do Metrópoles, a equipe bolsonarista
contratou neste domingo (16) anúncios no Google para
negar que Bolsonaro seja pedófilo. A operação custou
R$ 55 mil aos cofres da campanha.
Foram contratados dois banners com a frase
“Bolsonaro não é pedófilo”. Na legenda, a mensagem:
"não acredite nas mentiras inventadas para te
enganar'.
"Em cada um desses anúncios, o Google informa que a
campanha gastou entre R$ 25 mil e R$ 30 mil. Com
esse formato, até 9h30 deste domingo, a campanha já
havia alcançado entre 4,5 milhões e 5 milhões de
pessoas", diz a reportagem.
Bolsonaro também contratou o modelo de anúncios em
links que aparecem em buscas no Google. "Foram
gastos entre R$ 5 mil e R$ 6 mil, com as mesmas
frases. Nesse formato, até 9h30 deste domingo,
haviam sido atingidas entre 10 mil e 15 mil
pessoas".
Fonte: Brasil247
17/10/2022 -
Bolsonaro tem planos ditatoriais para eventual 2º
mandato
Projeto para se manter no poder, controle do STF,
da mídia e universidades estão na mira de Bolsonaro;
cientista da FGV observa que eventuais casos
acarretarão sanções internacionais.
Em entrevista à jornalista Renata Lo Prete para o
podcast do G1, “O Assunto”, o cientista político
Fernando Abrucio, da FGV-SP, enxerga que existe um
projeto de longo prazo de Jair Bolsonaro (PL) para
se perpetuar no poder, caso seja reeleito.
A primeira atitude seria o de controle do Supremo
Tribunal Federal (STF), sendo que a última instância
do poder judiciário foi o principal controle
acionado contra os excessos de Bolsonaro em seu
primeiro mandato.
A fórmula, segundo o pesquisador, é importada de
outros países e começa com o aumento de ministros da
corte para controlá-la.
No entanto, Abrucio avalia que isso só aconteceria
se o STF não demonstrar nenhuma reação, o que seria
muito difícil, uma vez que o tribunal, ainda este
ano, tomará uma decisão quanto à constitucionalidade
do Orçamento Secreto.
Caso seja considerado inconstitucional, a base
política de Bolsonaro é desmontada, por isso a
necessidade de controle sobre o judiciário. A partir
daí, os próximos passos autoritários poderiam ser de
uma tentativa de controle sobre a Câmara por um
acordo mais profundo com ‘centrão’ e ter um Senado
com maioria bolsonarista.
O avanço dessas etapas poderia caminhar para a
tentativa de mudar a Constituição e, com isso,
controlar o que quiser: tentativa para um terceiro
mandato, controle da mídia, das universidades, entre
outras situações.
Para concluir, Abrucio diz que este cenário, de um
governo autocrático de Bolsonaro, seria acompanhado
de sanções internacionais pela questão climática e
dos direitos humanos.
Isto faria o Brasil perder mercado, o que agravaria
a crise econômica. Assim, a prioridade que deveria
ser o combate às desigualdades sociais seria ainda
mais deixada de lado por falta de dinheiro, com
acirramento da violência política e prioridade na
questão de valores e costumes.
Fonte: Portal Vermelho
17/10/2022 -
Lula lidera primeira pesquisa Ipespe do segundo
turno com 53%. Bolsonaro tem 47%
Levantamento feito por telefone ouviu 2 mil
pessoas, entre os dias 10 e 12 de outubro
Pesquisa do Instituto Ipespe, contratada pela XP
Investimentos e divulgada nesta sexta-feira (14),
mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) na liderança da corrida presidencial no segundo
turno, com 53% das intenções de votos válidos. Jair
Bolsonaro (PL) tem 47%. É o primeiro estudo do
Ipespe depois do primeiro turno.
Considerando os votos totais da pesquisa estimulada,
Lula aparece com 49% e Bolsonaro, com 43%. Os que
não pretendem votar, votariam em branco ou nulo
somam 4%. Não sabem ou não responderam, 4%.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para
mais ou para menos. A pesquisa, feita por telefone,
foi realizada com 2 mil pessoas entre segunda e
quarta-feira (10 a 12). Ou seja, a maior parte das
entrevistas não captou reações ao uso político da
religião por Bolsonaro com sua ida a Aparecida no
feriado. Nem os atos com realizados por Lula com
multidões no Rio de Janeiro e na Bahia. O registro
no Tribunal Superior Eleitoral é BR-07942/2022.
Votos válidos:
- Lula (PT): 53%
- Jair Bolsonaro (PL): 47%
Votos totais – Estimulada
- Lula (PT): 49%
- Jair Bolsonaro (PL): 43%
- Não iria votar/branco/nulo: 4%
- Não sabe/não respondeu: 4%
Fonte: Rede Brasil Atual
17/10/2022 -
Eleitores de Ciro e Tebet migram mais para Lula, diz
Datafolha
Senadora emedebista teve 4,2% dos votos válidos
no primeiro turno. Já o ex-ministro conquistou 3%.
Os brasileiros que votaram em Ciro Gomes (PDT) ou em
Simone Tebet (MDB) em 2 de outubro, no primeiro
turno da eleição presidencial, tendem agora a aderir
à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o
que aponta um recorte da pesquisa Datafolha
divulgada nesta sexta-feira (14).
Segundo o levantamento, 41% dos eleitores de Tebet
declaram voto em Lula, e 29%, em Bolsonaro. Entre os
eleitores de Ciro, 40% migraram para os
ex-presidente, enquanto 31% optaram pelo atual
mandatário e candidato à reeleição.
Tanto Tebet quanto Ciro anunciaram apoio a Lula no
segundo turno. A senadora emedebista teve 4,2% dos
votos válidos no primeiro turno. Já o ex-ministro
conquistou 3%.
O levantamento também mostrou que Lula segue sendo o
favorito na corrida à Presidência da República. A 16
dias do segundo turno, considerando-se apenas os
votos válidos, o petista tem 53% das intenções de
voto, contra 47% de Bolsonaro.
A pesquisa Datafolha ouviu 2.898 eleitores
presencialmente, em 180 municípios, entre
quinta-feira (13) e sexta (14). A margem de erro é
de dois pontos percentuais.
Fonte: Portal Vermelho
14/10/2022 -
Quaest: Lula tem 54% dos votos válidos, contra 46%
de Bolsonaro
Em votos totais, o ex-presidente Lula tem 49% das
intenções de voto totais, enquanto Bolsonaro tem 41%
Pesquisa Quaest para presidente divulgada nesta
quinta-feira (13) mostra um cenário de estabilidade
com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
liderando com 49% das intenções de voto totais
(estimativa entre 47% e 51%), enquanto Bolsonaro tem
41% (estimativa entre 39% e 43%).
Em votos válidos, Lula teria 54% e Bolsonaro 46%.
A pesquisa Quaest ouviu 2.000 eleitores entre os
dias 10 e 12 de outubro. A margem de erro é de 2
pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Brasil247
14/10/2022 -
A negociação coletiva e o desenvolvimento
A negociação coletiva é instrumento central do
sistema de relações de trabalho para regular o
emprego e os salários, as condições de trabalho, a
distribuição da produtividade, o combate às
desigualdades, as respostas às mudanças no mundo do
trabalho e, não menos importante, contribui para o
desenvolvimento econômico e social.
Clemente Ganz Lúcio*
A OCDE elaborou estudo sobre o estado da arte da
negociação coletiva¹ em 36 países, considerando que
esse direito fundamental é instituição fundamental
do mercado de trabalho para promover o equilíbrio
entre a flexibilidade demanda pelo sistema produtivo
e as proteções pautadas pelos trabalhadores.
O estudo destaca 3 funções para a negociação
coletiva:
• Função inclusiva: dimensão que trata dos
reajustes salariais para preservar o poder de
compra; dos aumentos dos salários para incorporar os
ganhos de produtividade; dos benefícios associados
ao transporte, alimentação, saúde, educação; da
regulação da jornada e do tempo de trabalho; dos
investimentos e políticas para a formação
profissional.
• Função de gestão de conflitos: para tratar
dos problemas presentes nas relações e gestão do
trabalho desde o chão da empresa, passando pelas
relações laborais setoriais, com impactos relevantes
sobre a redução da judicialização dos conflitos
laborais.
• Função de proteção: trata da segurança no
emprego; da observação das condições de trabalho;
das medidas para garantir a saúde e segurança; as
iniciativas para atuar em relação aos impactos das
inovações tecnológicas; das políticas voltadas para
as proteções sociais, laborais e previdenciárias.
A negociação coletiva pode ter impacto sobre a
dispersão salarial e as desigualdades de rendimento,
seja afetando diretamente o emprego, seja influindo
na gestão dos salários setorialmente ou no nível da
empresa, com impactos fiscais e nos sistemas de
proteção trabalhista e previdenciária.
A melhoria da relação de emprego entre trabalhadores
e empresa é atribuição importante para investir na
autorregulação, visando dar estabilidade e paz às
relações de trabalho, com impactos relevantes na
eficiência do sistema produtivo e de incremento da
produtividade.
Outra dimensão destacada da negociação coletiva é
travar a concorrência salarial espúria entre
empresas que ocorre quando aumentam os lucros por
meio da redução dos salários. Outro objetivo é
limitar o poder monopsônico (forma de mercado com
apenas um comprador) das empresas na relação
desigual com o trabalhador individualmente,
reequilibrando o poder para superar desigualdades na
relação e combater a assimetria de informação.
A depender da forma como a organização sindical se
torna mais agregadora e da representatividade, as
experiências de negociação coletiva evidenciam que
as desigualdades salariais e de condições de
trabalho são reduzidas, com impactos mais robustos
para mulheres, indígenas, trabalhadores fora do
padrão, jovens e imigrantes.
As características do sistema de relações de
trabalho e de negociação coletiva podem ter
incidência virtuosa sobre o desemprenho econômico e
social do desenvolvimento, favorecendo a inovação e
o aumento da produtividade, bem como melhorando as
condições de vida da coletividade. Um exemplo é a
redução da jornada de trabalho, com impactos
substantivos sobre o tempo livre dos trabalhadores e
com reflexos sobre as múltiplas atividades que se
expandem em termos de consumo e serviços, de
bem-estar e de impactos positivos sobre a
produtividade do trabalho.
Do mesmo modo, políticas gerais como a do salário
mínimo ou de proteção dos empregos têm relação
direta com os conteúdos tratados pela negociação
coletiva e com as condições trabalhistas gerais
definidas em lei.
Investir no fortalecimento da negociação coletiva em
todos os níveis robustece a cultura política do
diálogo social para o tratamento das questões
nacionais ou estruturais, para construir projetos e
compromissos mais amplos com impactos gerais para
toda a sociedade.
Portanto, devemos conceber o sistema de relações de
trabalho e de negociação coletiva como parte das
instituições da democracia de um país, do processo
de deliberação e de escolhas, com diálogos bem
estruturados a partir de organizações
representativas. Dessa maneira se amplia a
capacidade de a sociedade fazer da política
instrumento de construção do presente e de formular
compromissos para construir o futuro.
(*) Sociólogo, assessor do Fórum das Centrais
Sindicais, consultor, ex-diretor técnico do Dieese
(2004-2020).
__________________
¹OECD (2019), “Negotiating Our Way Up: Collective
Bargaining in a Changing World of Work”, OECD
Publishing, Paris, disponível em:
https://www.oecd.org/employment/negotiating-our-way-up-1fd2da34-en.htm
Fonte: Diap
14/10/2022 -
Paraná Pesquisas: Lula tem 51,9% dos votos válidos,
ante 48,1% de Bolsonaro
A vantagem de Lula é apertada, de 3,8 pontos. A
margem de erro é de 2,2 pontos
Pesquisa do Paraná Pesquisas, encomendada pelo
Progressistas (PP), divulgada nesta quinta-feira
(13) aponta para uma liderança apertada do
ex-presidente Lula (PT) no segundo turno da eleição.
Em votos válidos, a distância do ex-presidente para
Jair Bolsonaro (PL) é de 3,8 pontos.
Votos válidos:
- Lula - 51,9%
- Bolsonaro - 48,1%
Votos totais:
- Lula - 47,6%
- Bolsonaro 44,1%
- Brancos/Nulos - 4,8%
- Indecisos - 3,6%
A pesquisa ouviu presencialmente 2.020 eleitores
entre 8 e 12 de outubro. A margem de erro é de 2,2
pontos percentuais e o intervalo de confiança de
95%. O levantamento está registrado no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo
BR-08438/2022.
Fonte: Brasil247
14/10/2022 -
Lewandovski encaminha notícia-crime contra Damares
para Justiça Federal
O foro por prerrogativa de função aplica-se
apenas aos crimes cometidos durante o exercício do
cargo e relacionados às funções desempenhadas.
Com base nesse fundamento, o ministro Ricardo
Lewandovski reconheceu a incompetência do Supremo
Tribunal Federal para julgar notícia-crime ajuizada
pelo Grupo Prerrogativas contra a ex-ministra da
Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH),
Damares Alves.
Na decisão, o ministro apontou que não há qualquer
dúvida de que a ex-ministra de Estado não é titular,
atualmente, de nenhum mandato, e tampouco exerce
qualquer outro cargo ou função mencionados no art.
102, I, da Constituição Federal. Por conta disso,
não detém prerrogativa de foro.
"Convém sublinhar que o simples fato de o discurso
realizado pela ex-ministra de Estado em templo
religioso — acerca de gravíssimos crimes perpetrados
contra menores no Estado do Pará — ter sido
utilizado, ao menos em tese, na campanha do
candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro,
não constitui fundamento válido para fixar a
competência desta Suprema Corte", resumiu o
magistrado que encaminhou a ação para a Justiça
Federal do Pará.
Conversa de rua
O Prerrogativas ajuizou notícia-crime contra a
ministra após ela afirmar ter descoberto que
crianças do arquipélago de Marajó (PA) são
traficadas para o exterior e submetidas a mutilações
corporais e regimes alimentares que facilitam abusos
sexuais.
Ainda segundo ela, o número de estupros de
recém-nascidos teria explodido e o MMFDH teria
imagens de crianças de oito dias de vida sendo
estupradas — vídeos do tipo seriam vendidos por
preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.
O evento em questão também contou com a participação
da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro. Além
disso, o vídeo com as falas de Damares foi replicado
no Twitter pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ),
filho do presidente Jair Bolsonaro.
Após afirmar ter vídeos de abusos contra crianças, a
recém-eleita senadora pelo Distrito Federal recuou
no discurso. "O que eu falo no meu vídeo são as
conversas que eu tenho com o povo na rua. Eu não
tenho acesso, os dados são sigilosos, mas nenhuma
denúncia que chegou na ouvidoria [do ministério]
deixou de ser encaminhada", disse.
PET 10.628
Fonte: Consultor Jurídico
14/10/2022 -
TSE vai acelerar combate a assédio eleitoral em
empresas
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta
quinta-feira (13) que o combate ao assédio eleitoral
nas empresas será intensificado e acelerado, diante
do aumento de casos noticiados desde o início do
segundo turno das eleições.
“Essa atuação será mais efetiva, mais rápida, porque
não é possível que, em pleno século 21, se pretenda
coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse
Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE,
nesta quinta-feira (13).
Ele acrescentou que se reunirá com o
vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para
alinhar formas mais eficazes de combate ao assédio
eleitoral dentro das empresas.
“Alguns empregadores [estão] coagindo, ameaçando,
concedendo benefícios para que seus funcionários
votem em determinado candidato”, descreveu Moraes.
“Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso
vai ser combatido e continua a ser combatido”,
afirmou.
Vale lembrar que representantes de centrais
sindicais, Sergio Nobre, presidente da CUT, Miguel
Torres presidente da Força Sindical, Ricardo Patah,
presidente da UGT e Adilson Araújo, presidente da
CTB, se reuniram no final da tarde de terça-feira
(27), em Brasília (DF), com o presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para
apresentar um conjunto de demandas relacionadas à
segurança nas eleições. A agenda foi motivada pela
preocupação com a escalada da violência política no
país, que tem assistido a uma multiplicação de casos
do tipo e assédio por parte dos empregadores em
diversas regiões.
Com Agência Brasil
Fonte: Rádio Peão Brasil
14/10/2022 -
TST empossa diretoria para novo biênio
Bentes defende independência de juízes e descarta
ativismo judicial
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) empossou nesta
quinta (13) a nova diretoria que comandará o
tribunal pelos próximos dois anos.
Tomaram posse o presidente, ministro Lelio Bentes
Corrêa, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, que
ocupará a cadeira de vice-presidente, e a ministra
Dora Maria da Costa, corregedora-geral da Justiça do
Trabalho.
No discurso de posse, Bentes defendeu a
independência de juízes para garantir a justiça no
país e descartou ativismo judicial por parte do
tribunal.
"Promover a Justiça social é tarefa de que se tem
ocupado a Justiça do trabalho ao longo de seus 81
anos de existência. Sua importância para o
equilíbrio de forças que se contrapõem no processo
produtivo é inegável", afirmou.
O presidente também condenou o assédio eleitoral
durante as eleições.
"Não há espaço na relação de emprego ou de trabalho
para qualquer forma de assédio, inclusive o
eleitoral. Violar o direito do trabalhador a
escolher livremente seus representantes, além de
atentar contra a lei eleitoral e os direitos da
personalidade, fere de morte a Constituição e o
regime democrático". concluiu.
Perfil
Lelio Bentes tomou posse como ministro do TST em julho
de 2003. É oriundo do Ministério Público do Trabalho
(MPT).
Durante sua carreira, presidiu o Comitê Nacional de
Enfretamento à Exploração do Trabalho e também
participou da comissão de peritos em aplicação de
normas internacionais da Organização Internacional
do Trabalho (OIT).
Fonte: Agência Brasil
14/10/2022 -
Bolsonaro não pode mais dizer que Lula não é
inocente, diz TSE
Tribunal Superior Eleitoral determina suspensão
imediata de propaganda de Bolsonaro que questiona a
inocência de Lula
Paulo de Tarso Sanseverino, ministro do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), determinou, nesta
quarta-feira (12), a suspensão imediata da
veiculação de propaganda eleitoral da campanha de
Jair Bolsonaro (PL).
A peça contém fatos mentiroso e ofensivos à honra do
ex-presidente Lula (PT). O ministro determinou a
suspensão da propaganda em qualquer modalidade
(inserções ou bloco). O não cumprimento da medida
terá, como consequência, multa de R$ 50 mil por cada
divulgação.
A decisão foi tomada na análise de representação
ajuizada pela Coligação Brasil da Esperança, da
chapa Lula e Alckmin. A coligação apontou que a
propaganda se caracteriza como irregular, que tenta
incutir no eleitor a falsa informação de que Lula
não seria inocente, por meio do uso de expressões
como “corrupto” e “ladrão” para se referir ao
ex-presidente.
Sanseverino observou que as expressões foram
utilizadas de forma abusiva, em violação ao
princípio constitucional da presunção da inocência,
que se aplica a todos os cidadãos.
“Verifica-se que, como alegado, a propaganda
eleitoral impugnada é ilícita, pois atribui ao
candidato à conduta de ‘corrupto’ e ‘ladrão’, não
observando a legislação eleitoral regente e a regra
de tratamento fundamentada na garantia
constitucional da presunção de inocência ou não
culpabilidade”, destacou o ministro.
“Com efeito, não poderia a Justiça especializada
permitir que os partidos políticos, coligação e
candidatos participantes do pleito deixassem de
observar direitos e garantias constitucionais do
cidadão durante a exibição da propaganda no horário
eleitoral gratuito no rádio e na televisão,
utilizando-se como justificativa a liberdade de
expressão para realizar imputações que, em tese,
podem caracterizar crime de calúnia, injúria ou
difamação ou que não observem a garantia
constitucional da presunção de inocência”,
acrescentou.
A defesa de Lula foi feita por Aragão e Ferraro
Advogados e Zanin Martins Advogados.
Fonte: RevistaForum
14/10/2022 -
Projeto garante jornada especial a trabalhador que
tem filho com deficiência
O empregado que tem filho, enteado ou criança sob
guarda judicial que tenha deficiência, comprovada
por perícia médica, poderá passar a ter direito a
jornada especial de trabalho, sem prejuízo do
salário, mediante acordo coletivo. Apresentado pelo
senador Romário (PL-RS), o Projeto de Lei (PL)
2.436/2022, que institui a medida, aguarda
designação de relatoria. Se aprovada pelo Senado e
pela Câmara dos Deputados, a proposta alterará a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), instituída
pelo Decreto-Lei 5.452, de 1943, e passará a vigorar
no momento da sanção.
Segundo Romário, a intenção é assegurar ao
trabalhador o direito de prestar maior assistência
ao familiar com deficiência, decorrente do princípio
da proteção constitucional à entidade familiar, da
dignidade da pessoa humana, da solidariedade e da
proteção à vida. O parlamentar acredita que a
proposição é fundamental para a boa recuperação da
saúde da pessoa com deficiência, a manutenção do
equilíbrio familiar e o bem-estar do trabalhador.
Em sua justificativa, Romário diz estar consciente
de que a medida poderá resultar em mais encargos
para os empregadores e, por isso, defende que o
benefício seja definido no âmbito das negociações
coletivas entre empregadores e empregados,
respeitando-se, assim, a responsabilidade social das
empresas e suas reais disponibilidades.
“Não há dúvida de que o presente projeto de lei pode
transferir para o empregador mais um ônus. Não
ignoramos o peso dos encargos trabalhistas nas
empresas brasileiras”, ressalta. Por isso, a jornada
especial de trabalho proposta deve ser resultante de
convenções e acordos coletivos, “que tendem a se
tornar referência nos processos de negociação
coletiva e, por isso, devem ser estimulados pela
nossa legislação trabalhista”, argumenta.
Fonte: Agência Senado
13/10/2022 -
Índice de preços para famílias com renda mais baixa
caiu 0,32%
Em 12 meses, INPC acumula alta de 7,19%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),
que mede a variação da cesta de compras para
famílias com renda de até cinco salários mínimos,
registrou deflação (queda de preços) de 0,32% em
setembro deste ano. O resultado ficou abaixo do
observado em agosto (-0,31%), segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa do INPC também foi inferior àquela observada
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, em setembro:
-0,29%.
No ano, o INPC acumula alta de 4,32% e, nos últimos
12 meses, de 7,19%, acima das taxas registradas pelo
IPCA: 4,09% e 7,17%.
Em setembro, os produtos alimentícios medidos pelo
INPC registraram deflação de 0,51% em setembro, ante
uma inflação de 0,26% em agosto. Os não alimentícios
também tiveram deflação (-0,26%), mas inferior à
queda de preços 0,50% em agosto.
Fonte: Agência Brasil
13/10/2022 -
Categorias se mobilizam pela eleição de Lula
Além das Notas e presença em atos de campanha, o
sindicalismo quer mais. Dirigentes de vários
segmentos vão às bases pedir voto a Lula e denunciar
os desmandos bolsonaristas.
Metalúrgicos SP – “Até dia 29, visitaremos terminais
de transporte, corredores comerciais e outros locais
de concentração popular. Cedo e à tarde”, afirma
Miguel Torres, presidente do Sindicato em SP e Mogi
das Cruzes.
Bancários – Comando Nacional produziu ainda no
primeiro turno Documento pró-Lula, com 13 motivos
pra não votar em Bolsonaro. Segundo Juvândia
Moreira, presidente da Contraf-CUT, “o material
geral está sendo massificado pelas redes sociais e
cada Sindicato, em sua base, decide se imprime
boletim, se visita banco ou realiza outras
atividades”.
Metalúrgicos Guarulhos – Os diretores publicaram
manifesto pró-Lula no segundo turno, repercutido na
mídia local. Na sexta (7), boa parte da direção e
mesmo ex-dirigentes estiveram no Centro da cidade
numa caminhada com Lula e Haddad.
Cinema – Sonia Santana, presidente do Sindcine,
gravará vídeo mostrando os estragos bolsonaristas na
cultura, em prejuízo do setor de audiovisual e da
produção cultural nacional.
Peça será massificada nas redes da entidade e da
UGT.
Centrais – As entidades se reuniram quinta (6) em
São Paulo, quando firmaram posição unitária a favor
da chapa Lula/Alckmin. Nota afirma: “É hora de
derrotar o governo da fome, miséria e retirada de
direitos”. Outra deliberação: “Orientamos que os
dirigentes, militantes e ativistas se dediquem com
prioridade absoluta ao trabalho de base”. Não há,
contudo, uma agenda de ações indicada.
Informações – Sites dos Sindicatos, Contraf/CUT e
das Centrais.
A Nota – Clique
aqui e leia.
Fonte: Agência Sindical
13/10/2022 -
Lula reage à proposta de Bolsonaro de aumentar
número de ministros do STF
“Nós estamos enfrentando um cidadão que quer
aumentar o número de ministros da Suprema Corte para
ter o controle sob ela”, disse o ex-presidente
O ex-presidente Lula rechaçou mais uma ameaça feita
por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Desta vez, o presidente quer reproduzir o que foi
feito na ditadura militar por meio do Ato
Institucional nº 2, em 1965, quando aumentou o
número de ministro da corte de 11 para 16. O
objetivo era acabar com a independência dos
magistrados, que são indicados pelo executivo.
Em reunião nesta segunda-feira (10), com diversas
personalidades da sociedade, o ex-presidente afirmou
que a democracia brasileira não vive um bom momento.
Disse que Bolsonaro é um ser “negacionista da
política”.
“Nós estamos enfrentando um cidadão que quer
aumentar o número de ministros da Suprema Corte para
ter o controle sob ela. Eu nunca indiquei ministros
para me ajudar, e sim para que eles cumpram o papel
do Supremo”, afirmou.
“Eu tive a sorte de indicar seis ministros e não
indiquei amigo. Eles foram indicados para cumprir o
papel da Suprema Corte, que está na Constituição”,
completou.
Considerada uma das maiores ofensivas contra a
democracia, Bolsonaro admitiu essa possibilidade
antes cogitada pelo vice-presidente Hamilton Mourão
(Republicanos), recém-eleito senador.
“Não é só uma questão de aumentar o número de
cadeiras na Suprema Corte. A gente tem que trabalhar
em cima do que são as decisões monocráticas, temos
que trabalhar em cima do que vem a ser um mandato
para os mandatários da Suprema Corte”, defendeu
Mourão em entrevista à GloboNews.
Bolsonaro não só prometeu tratar sobre o assunto,
mas também chantageou os ministros. Disse que pode
“descartar” a ideia se a corte “baixar a
temperatura”.
“Se eu for reeleito, e o Supremo baixar um pouco a
temperatura, já temos duas pessoas garantidas lá [Kassio
Nunes Marques e André Mendonça], tem mais gente que
é simpática à gente, mas já temos duas pessoas
garantidas lá, que são pessoas que não dão voto com
sangue nos olhos, tem mais duas vagas para o ano que
vem, talvez você descarte essa sugestão”, afirmou
ele a um canal do YouTube.
Fonte: Portal Vermelho
13/10/2022 -
MPT divulga nota técnica para coibir assédio
eleitoral
Documento orienta atuação uniforme de
procuradoras e procuradores frente às denúncias de
episódios de assédio eleitoral no ambiente de
trabalho, intensificadas na última semana.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou, na
sexta-feira (7.10), nota técnica em que orienta
atuação uniforme de procuradoras e procuradores
frente às denúncias de episódios de assédio
eleitoral no ambiente de trabalho, intensificadas na
última semana.
Segundo o documento, podem ser expedidas
recomendações a empresas, órgãos públicos,
empregadores de pessoas físicas e sindicatos
patronais, para que não sejam feitas ameaças, nem
ofertados benefícios financeiros com o intuito de
induzir, obrigar ou constranger empregados,
terceirizados, estagiários e aprendizes a votarem ou
não votarem em candidatos ou candidatas nas
eleições.
O documento afirma que a prática do assédio
eleitoral é caracterizada a partir de “uma conduta
abusiva que atenta contra a dignidade do
trabalhador, submetendo-o a constrangimentos e
humilhações, com a finalidade de obter o engajamento
subjetivo da vítima em relação a determinadas
práticas ou comportamentos de natureza política
durante o pleito eleitoral”.
A nota reforça que o empregador que praticar o
assédio eleitoral pode ser penalizado, tanto na
esfera trabalhista como na esfera criminal, pois os
artigos 299 e 301 do Código Eleitoral (Lei nº
4.737/65) definem como crime a prática, podendo
resultar em plena de reclusão de até 4 anos.
Além das recomendações aos empregadores, a nota
orienta procuradores e procuradoras a promoverem
ações institucionais conjuntas com os Tribunais
Regionais do Trabalho e os Tribunais Regionais
Eleitorais, de forma a coibir a prática de coação ou
assédio eleitoral no âmbito das relações de
trabalho.
A nota foi elaborada pela coordenadora e pela
vice-coordenadora de Promoção da Igualdade de
Oportunidades e Eliminação da Discriminação no
Trabalho (Coordigualdade) do MPT, respectivamente
Adriane Reis de Araujo e Danielle Olivares Correa. O
texto enfatiza que o Ministério Público é
responsável pela defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição
Federal, “podendo promover inquérito civil e a ação
civil pública para proteção direitos coletivos lato
sensu, bem como adotar outras medidas de natureza
extrajudicial e judicial necessárias ao alcance de
sua finalidade constitucional, como a expedição de
requisições, recomendações, propostas de termos de
ajuste de conduta, dentre outros instrumentos
previstos na lei e na Constituição Federal”.
Clique aqui para acessar a íntegra da nota
Fonte: MPT
13/10/2022 -
IPCA registra queda de preços de 0,29% em setembro
Esse foi o terceiro mês seguido de deflação
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), que mede a inflação oficial, registrou
deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro
deste ano. Esse foi o terceiro mês seguido de
deflação e a menor variação para um mês de setembro
desde o início da série histórica, que começou em
1994.
O recuo de preços foi menos acentuado que os
observados em agosto (-0,36%) e julho (-0,68%). Os
dados foram divulgados terça-feira (11) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
No ano, o IPCA acumula altas de preços de 4,09% e,
em 12 meses, de 7,17%.
Combustíveis
Quatro dos nove grupos de despesas pesquisados tiveram
queda de preços em setembro, com destaque para os
transportes, cuja taxa ficou em -1,98% no mês.
“Os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm
um peso muito grande dentro do IPCA. Em julho, o
efeito foi maior por conta da fixação da alíquota
máxima de ICMS, mas, além disso, temos observado
reduções no preço médio do combustível vendido para
as distribuidoras, o que tem contribuído para a
continuidade da queda dos preços”, explica o gerente
da pesquisa, Pedro Kislanov.
Também apresentaram deflação os grupos comunicação
(-2,08%), artigos de residência (-0,13%) e
alimentação e bebidas (-0,51%).
Por outro lado, cinco grupos tiveram alta de preços:
vestuário (1,77%), despesas pessoais (0,95%),
habitação (0,6%), saúde e cuidados pessoais (0,57%)
e educação (0,12%).
Fonte: Agência Brasil
13/10/2022 -
Pesquisa Ipespe: Lula tem 54% dos votos válidos,
contra 46% de Bolsonaro
Pesquisa feita por telefone pelo Instituto de
Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe),
em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisas
Eleitorais (Abrapel), divulgada nesta terça-feira
(11), mostra o ex-presidente Lula (PT) à frente na
disputa pela presidência da República no segundo
turno da eleição, com 54% das intenções para votos
válidos. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato
à reeleição tem 46%.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) soma apenas os
votos válidos para indicar o candidato eleito. Isso
significa que na soma final são eliminados os votos
brancos e nulos.
Se forem considerados todos os votos, incluindo
brancos e nulos, a pesquisa Ipespe constatou que
Lula tem 50%, e Bolsonaro, 43%, no cenário
estimulado - quando os eleitores recebem uma lista
com os nomes dos candidatos.
Outros 4% dos eleitores entrevistados declararam que
vão votar em branco ou anular o voto. E 2% disseram
não saber ou não quiseram responder à pesquisa.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada por telefone com 1.100
eleitores entre os dias 8 e 10 de outubro. A margem
de erro é de três pontos percentuais para mais ou
para menos. O nível de confiança de 95,5%. O
levantamento foi registrado no TSE sob nº
BR-01120/2022.
Fonte: Mundo Sindical
13/10/2022 -
Bolsonaro corta verbas de pesquisas em saúde,
agronegócio e outras áreas em universidades
Anúncio do corte veio após recuo do governo em
anúncio de bloqueio de verbas de custeio da educação
O recuo do governo de Jair Bolsonaro (PL) em
bloquear o orçamento de custeio das universidades
foi, de certa forma, um alívio para as instituições.
Porém, uma outra decisão publicada em 6 de outubro
no Diário Oficial da União (DOU) mostra que o ataque
à educação continua: foram bloqueados R$ 616 milhões
do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações (MCTI) destinados a atividades de pesquisa
nas universidades públicas.
Os cortes atingem dezenas de projetos essenciais
para o avanço científico e tecnológico do país nas
mais diversas áreas, que ficam definitivamente
cancelados. Foram cortados, por exemplo, R$ 30
milhões para "Fomento a Projetos Institucionais para
Pesquisa no Setor de Saúde". A área de "Fomento a
Pesquisa e Desenvolvimento em Áreas Básicas e
Estratégicas", sozinha, sofreu um corte de cerca de
R$ 177 milhões.
Mesmo áreas que o governo Bolsonaro afirma serem
prioritárias vão sentir na pele a nova canetada. O
"Fomento a Projetos Institucionais para Pesquisa no
Setor de Agronegócio" sofreu corte superior a R$ 27
milhões. Já o "Fomento a Projetos Institucionais
para Pesquisa no Setor de Petróleo e Gás Natural"
foi vítima de um corte de R$ 88 milhões.
O professor Fernando Cássio, da Universidade Federal
do ABC (UFABC) explica que esses novos cortes
atingem diretamente o funcionamento das atividades
de pesquisa nas universidades públicas, que são
responsáveis por cerca de 95% da produção de ciência
e tecnologia no país.
"Eles tiraram de um lado pra dar pro outro.
Desbloquearam o orçamento das universidades, só que
eles cancelaram o orçamento do MCTI. Estão
devolvendo o dinheiro para pagar conta de luz das
universidades, mas estão tirando todo o dinheiro
destinado à infraestrutura de pesquisa", pontuou.
O professor destaca, ainda, que essa decisão atinge
um público ainda maior, já que os recursos
envolvidos por este novo corte são destinados também
às universidades estaduais, não apenas às
instituições federais.
"Você tira com uma mão e dá com a outra, e com o
agravante de, nesse caso especificamente do MCTI,
existir um cancelamento da verba. A verba não volta
mais, eles perderam o orçamento. Não é bloqueio
temporário [como era no caso anterior], o orçamento
foi cancelado", lamenta.
"Essa é mais ou menos a lógica do teto de gastos,
você coloca as áreas para brigar pelo recurso. É
muito grave, as universidades continuam diretamente
atingidas", complementa.
O que diz o MCTI
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações foi
procurado pelo Brasil de Fato, mas não retornou até
a publicação desta reportagem. O espaço continua
aberto, e o texto poderá ser atualizado caso seja
enviada manifestação.
Fonte: Brasil de Fato
11/10/2022 -
Boletim das centrais mostra prejuízos para
trabalhadores sob Bolsonaro
As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB,
NCST, CSB, Conlutas, Intersindical e Pública
divulgaram nesta segunda-feira (10) um boletim
alertando os trabalhadores para o perigo que o
governo Bolsonaro representa.
O Boletim intitulado “Massacre do Trabalhador”,
aponta diversas malfeitorias do atual mandatário
como a desvalorização do salário mínimo, retirada de
diversos direitos, entre muitas outras maldades.
Veja aqui o boletim
Fonte: Rádio Peão Brasil
11/10/2022 -
Cartel do Asfalto é mais um escândalo de corrupção
no governo Bolsonaro
Indícios de fraudes em licitações na Codevasf
somam mais de R 1 bilhão. No Congresso,
parlamentares da oposição batizaram o caso de
“Bolsolão do Asfalto”
Com base em reportagens da Folha de S.Paulo,
técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU)
revelaram a existência de um cartel de empresas da
área de pavimentação que podem ter fraudado
licitações no governo Bolsonaro em valores que somam
mais de R$ 1 bilhão.
O escândalo ocorreu na Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf),
responsável por obras e serviços no Nordeste, Norte
e no Distrito Federal. Outros contratos na companhia
estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF)
por indícios de fraudes.
Em troca de apoio político no Congresso, Bolsonaro
entregou a estatal para o centrão. O grupo é
comandado pelo presidente da Câmara Arthur Lira
(PP-AL) e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro
Nogueira (PP-PI), que indicaram o presidente da
companhia, Marcelo Moreira Pinto.
A investigação da área técnica do TCU constatou que um
grupo de empresas agiu em conluio em licitações
tanto na sede da Codevasf, em Brasília, como nas
suas superintendências regionais. A construtora
Engefort é a principal beneficiada do esquema,
vencendo editais com indícios de fraude que somam R$
892,8 milhões.
A empresa maranhense, que tem como sócios Carlos
Eduardo Del Castilho e Carla Cristiane Del Castilho,
usou a empresa Del como fachada em parte das
licitações. O sócio administrador da construtora é
Antonio Carlos Del Castilho Júnior, irmão dos sócios
da Engefort.
Amigo e indicado por Bolsonaro ao TCU, o ministro
Jorge Oliveira, relator do caso, desconsiderou o
parecer da área técnica e não suspendeu os
contratos.
Bolsolão do Asfalto
No Congresso, parlamentares da oposição batizaram o
caso de “Bolsolão do Asfalto”. A deputada Jandira
Feghali (PCdoB-RJ) fez um resumo do novo escândalo:
“R$ 1 bi em contratos do governo Bolsonaro com
indícios de fraude; propostas de fachada e
combinação de rodízio entre as empresas em
licitações; uma única construtora ganhou contratos
que somam R$ 892,8 milhões. O famoso uma mão lava a
outra”.
“Depois do bolsolão do MEC, bolsolão do kit robótica
e bolsolão do ônibus escolar, agora temos o BOLSOLÃO
DO ASFALTO. Não tem corrupção pequena neste
desgoverno, é tudo bilhão!”, escreveu no Twitter a
parlamentar.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) diz que já está
virando rotina começar o dia e saber de mais um
escândalo envolvendo o governo federal. “TCU aponta
fraudes nas licitações da Codevasf que ultrapassam
R$ 1bilhão. É dessa forma que Bolsonaro usa o
dinheiro do povo: enriquecendo sua panela e deixando
o povo na miséria”, criticou.
O senador Humberto Costa (PT-PE) explicou o esquema:
“É um cartel de empresas de pavimentação que, com a
ajuda dos aliados do presidente fraudou licitações
de R$ 1 bilhão. Os empresários envolvidos no esquema
estão com o bolso cheio e as estradas seguem cheias
de crateras”.
“Bolsolão do Asfalto, Bolsolão do MEC, Orçamento
Secreto e 51 Imóveis comprados com dinheiro vivo. E
ainda tem quem diga que acabou a corrupção no
Brasil”, reagiu a líder do PSOL na Câmara, Sâmia
Bomfim (SP).
O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) diz que a
roubalheira do desgoverno Bolsonaro não para.
“Auditores do TCU descobriram fraudes de R$ 1 BILHÃO
praticadas pelo cartel do asfalto em obras de
pavimentação. O Bolsolão do Asfalto é dinheiro
público sendo torrado para comprar apoio político e
enriquecer corruptos”, protestou.
Fonte: Portal Vermelho
11/10/2022 -
Bolsonarismo pretende colocar barreiras na atuação
do Judiciário
Os planos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de
seus aliados para uma possível reeleição envolvem um
esvaziamento do Poder Judiciário. O bolsonarismo já
vem separando propostas para aumentar o número de
ministros do Supremo Tribunal Federal indicados pelo
atual chefe do Executivo e para extinguir o Tribunal
Superior Eleitoral.
Os projetos devem ser debatidos pelo presidente da
República após as eleições. A gestão de Bolsonaro
foi marcada por críticas e atritos com o Judiciário,
especialmente com o ministro Alexandre de Moraes.
Supremo mais aparelhado
Neste domingo (9/10), o presidente voltou a dizer que
vai avaliar o aumento da composição do STF. Segundo
ele, a sugestão pode ser descartada caso seja
reeleito e a corte "baixar um pouco a temperatura".
Bolsonaro já havia dito, na última sexta-feira
(7/10), que chegou até ele uma proposta que prevê
mais cinco magistrados no STF. Com isso, o número
iria de 11 para 16 integrantes.
Dois ministros da composição atual foram indicados
por Bolsonaro: Kássio Nunes Marques e André
Mendonça. Em caso de reeleição, o presidente já
poderá indicar mais dois juristas para os lugares de
Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, que completarão 75
anos e terão de se aposentar.
Assim, caso conseguisse aprovar a proposta para mais
cinco membros, Bolsonaro poderia ter até nove
ministros indicados por ele no Supremo.
O presidente ressaltou que precisaria dialogar com o
Congresso sobre a tramitação de uma proposta nesse
sentido. Nas eleições do último dia 2/10, ambas as
casas legislativas federais apresentaram uma
consolidação do bolsonarismo, que elegeu as maiores
bancadas.
Mesmo assim, Bolsonaro também afirmou que não quer
"afrontar ninguém nem apresentar uma proposta que
vai deixar chateado outro Poder", e que pretende ter
"uma boa conversa" com Rosa Weber, presidente do
STF, para pacificar a questão.
Eleições em risco
Já no último ano, dois deputados federais aliados do
presidente informaram que formulariam uma proposta
de emenda constitucional (PEC) pelo fim do TSE e da
Justiça Eleitoral.
Tais planos foram anunciados pelos parlamentares
Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF) —
respectivamente relator e autora da PEC que tentou
reinstituir o voto impresso. Eles costumeiramente
reproduzem as críticas de Bolsonaro ao processo
eleitoral e ao Judiciário. Ambos os deputados foram
reeleitos neste ano.
Na ocasião, Barros disse que a Justiça Eleitoral é
"um Frankenstein jurídico que só existe no Brasil" e
defendeu a transferência das atribuições para a
Justiça Federal.
Já Kicis alegou que o TSE concentra poderes, pois
"legisla, executa o serviço, fiscaliza e julga". Na
realidade, a corte não tem poder de legislar, mas
edita resoluções normativas que regulam as eleições.
Fonte: Consultor Jurídico
11/10/2022 -
Ipec: Lula tem 55% dos votos válidos e Bolsonaro,
45%
Nos votos totais, Lula manteve os 51% e Bolsonaro
perdeu um ponto em relação à pesquisa anterior
O ex-presidente Lula (PT) tem 51% das intenções de
voto para o segundo turno da eleição presidencial,
informa pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira,
10. Jair Bolsonaro (PL) tem 42%. Brancos e nulos
somam 5% e 2% não sabe.
Nos votos totais, Lula manteve o mesmo resultado,
enquanto Bolsonaro caiu um ponto.
Considerando os votos válidos, isto é, sem contar
brancos e nulos e indecisos, como contabiliza o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula vence a
eleição com 55% contra 45% do seu adversário.
Foram entrevistadas 2.000 pessoas, entre sábado (8)
e segunda-feira (10), em 130 municípios. A margem de
erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para
menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa
foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
com o número BR-02853/2022.
Fonte: Brasil247
11/10/2022 -
O papel dos sindicatos na democracia a construir
Desde os anos 90, neoliberalismo desestrutura
mercado de trabalho. Resgatar direitos, renda e
identidade laboral exigirá sindicatos conectados a
nova realidade.
Por Marcio Pochmann
A democracia representativa não se faz plena quando
a organização e apresentação do mundo do trabalho se
encontram frágeis e deslocadas da realidade como
atualmente ocorre no Brasil. A recorrente adoção do
receituário neoliberal a partir de 1990 fez com que
a classe trabalhadora conformada pela sociedade
urbana e industrial fosse profundamente ferida de
morte.
Até então, o projeto nacional desenvolvimentista
iniciado com a Revolução de 1930 buscava transformar
a antiga massa rural sobrante herdada da sociedade
agrária em proletários urbanos constituídos de
cidadania regulada pelo acesso aos direitos sociais
e trabalhistas. Nesse sentido, o Sistema Corporativo
de Relações de Trabalho centrado na Consolidação das
Leis do Trabalho de 1943 definia o novo corpo social
constituído pela identidade da categoria portadora
de carteira profissional e sujeito de direitos
consagrados pelo pertencimento ao sindicato e à
proteção da Justiça do Trabalho.
Em plena virada para a década de 1980, quando
sociedade urbana e industrial parecia se aproximar
do seu auge, a virada de mesa imposta pela adesão
passiva e subordinada à globalização interrompeu a
constituição de quase um século da classe
trabalhadora assalariada. Com isso, a relação
salarial que se afirmava desde a abolição da
escravatura, em 1889 começou a ser rompida.
A inflexão no sentido da estruturação do mercado de
trabalho via assalariamento seguiu o movimento de
estagnação da renda per capita nacional movido pela
transição do modelo econômico de substituição de
importações para o primário-exportador. A
desindustrialização marcou a virada no conjunto da
estrutura produtiva que, antes diversificada,
complexa, articulada e internamente integrada,
converteu-se cada vez mais em especializada,
simplificada, desarticulada e externamente
integrada.
As consequências para o mundo do trabalho foram
imediatas, diretas e expressivas. O desemprego
aberto, desconhecido desde a Depressão de 1929,
passou a ter presença constante.
Em maior ou menor medida, a essência da desocupação
foi sendo travestida em crescente massa urbana
sobrante vivendo de estratégias de subsistência. A
nova metodologia do desemprego introduzida na década
de 1980 pelo Dieese permitiu saber, em parceria com
instituições públicas paulistas, qual parte
importante do fenômeno do desemprego permanecia
oculta na pesquisa oficial da época.
Sem capacidade de interromper o movimento de
dissolução da relação salarial, medidas
governamentais diversas e sucessivas foram sendo
adotadas diante da desestruturação do mercado de
trabalho. De um lado, surgiram as iniciativas de
convivência com a desocupação expressas pela
introdução do seguro-desemprego e pela profusão de
programas variados de garantia de renda
crescentemente desconectados da trajetória laboral.
De outro, as ações governamentais contemporizadoras
com a massa excedente da mão de obra trataram de
legalizar o rebaixamento do patamar de rendimentos e
dos direitos sociais e trabalhistas. Sob a
denominação de modernização da legislação
trabalhista, a precarização laboral passou a ser
oficializada pela flexibilização contratual, como a
formalização da terceirização, dos
microempreendedores individuais, de microempresas e
da pejotização.
A reconfiguração do mundo do trabalho apontou para
outro sujeito social, cada vez mais distante e
descrente da estrutura corporativa de organização e
representação dos interesses laborais. Sem
identidade e pertencimento próprios da relação
salarial, parcela crescente da classe trabalhadora
segue em busca de sindicatos contemporâneos com a
realidade atual, conforme destacado na publicação
recém-lançada: O sindicato tem futuro? (Expressão
Popular/FRL, 2022).
A representatividade coletiva, especialmente da
classe trabalhadora, constitui a base fundamental em
direção à qual a democracia brasileira precisa
avançar rapidamente. Do contrário, o
desbalanceamento nas forças sociais do trabalho se
expressa na política enquanto representação
predominante do capital.
Autor é economista, pesquisador e político
brasileiro. Professor titular da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp). Foi presidente da
Fundação Perseu Abramo de 2012 a 2020, presidente do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, entre 2007
e 2012, e secretário municipal de São Paulo de 2001
a 2004.
Fonte: Outras Palavras
10/10/2022 -
Segundo Turno: Unidade e luta em defesa dos empregos
direitos, salários, serviços públicos!
Os dirigentes das centrais sindicais afirmam a
unidade de apoio à chapa Lula/ Alckmin para derrotar
Bolsonaro.
É hora de derrotar o governo da fome, da miséria, da
retirada de direitos e da violência.
É hora de avançar na luta por emprego, direitos,
liberdade e defesa dos serviços públicos.
Por isso, nesse segundo turno (30 de outubro) nos
unimos para derrotar o atual governo e avançar por
um Brasil com desenvolvimento econômico sustentável
com justiça social e democracia.
O Brasil precisa se libertar de um governante que
mente, que propaga a violência, que é desumano, que
brinca com a dor e com a morte.
O atual mandatário é diretamente responsável por
mais de 780 mil mortes pelo descaso da saúde, falta
de vacina, retirada de direitos, aumento da fome,
crescimento do desemprego e da miséria do País.
Nossa unidade é para mudar. Nosso voto muda o
Brasil. Nosso voto é 13!
Orientamos que os dirigentes, militantes e ativistas
se dediquem com prioridade absoluta no trabalho de
base juntos aos trabalhadores e às trabalhadoras.
Conclamamos a população trabalhadora exercer o
direito à cidadania e ao voto democrático,
comprometido com a mudança de rumo do país, e
denunciando o assédio eleitoral praticada por
determinadas empresas.
Rumo à vitória do Brasil!
São Paulo, 6 de outubro de 2022
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única
dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos
Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos
Trabalhadores(as) do Brasil)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos
Sindicatos Brasileiros)
Oswaldo Augusto de Barros, presidente da Nova
Central Sindical de Trabalhadores
Emanuel Melato, Coordenação da Intersindical
Instrumento de Luta e Organização da Classe
Trabalhadora
José Gozze, Presidente da Pública- Central do
Servidor
Nilza Pereira de Almeida, Secretária Geral da
Intersindical Central da Classe Trabalhadora
Fonte: Mundo Sindical
10/10/2022 -
Seguir e lutar para vencer; por Clemente Ganz Lucio
Alguma vez foi fácil? Desde meados dos anos 70 estou
nesta trilha, sempre lutando. O olhar retrospectivo,
nesse momento, recupera emoções, ansiedades e
angústias de tantas batalhas.
O presente sempre cobra sua urgência e importância,
especialmente de quem milita, atua e procura incidir
nos destinos coletivos.
Sabemos o que está em disputa e sua vital
importância. Há um país que se está a perder diante
de uma nação dividida entre dois caminhos
radicalmente diferentes. Diante disso, o novo
crescimento da extrema-direita traz perplexidade,
aqui pelo horror das tragédias já vividas, no mundo
pelo que se observa e compartilha e por tudo que o
que ameaça de futuro.
Mas o jogo social continua, ininterruptamente, como
luta. Não há vazio na política. Por isso, observado
o resultado alcançado nas eleições, arregaçar a
mangas e seguir lutando, como sempre fizemos, para
vencer no segundo turno.
Como destacaram muitas análises que circularam na
grande imprensa e redes sociais, a Frente
Lula/Alckmin obteve 48,4% dos votos válidos, com
mais de 57 milhões de votos, o melhor desemprego de
Lula em um 1º turno em todas as eleições que
disputou. Nossa vitória no 1º turno será
consolidada, sem cantar vitória antes, com muito
trabalho de todos desde já.
Reunir e dar apoios é tarefa imediata para ampliar a
frente de resistência ao horror que nos cerca. Unir
em torno de propósitos a serem construídos nos
próximos quatro anos a partir de uma atuação
vigorosa e virtuosa nessas próximas semanas.
Devemos enfrentar com inteligência, no contato
direto com a população, no trabalho de base e nas
redes sociais, as práticas e redes que ativaram o
conservadorismo.
O tempo exige prioridade absoluta para o trabalho
organizando iniciativas para fazer chegar as
mensagens à população. Ajudando e ampliando o
trabalho que já se faz, somando esforços, integrando
redes, favorecendo as iniciativas de incidência.
Temos a tarefa de apresentar nossas propostas para o
crescimento econômico, para a geração de empregos de
qualidade e crescimento dos salários com a inovação
tecnológica e a industrialização do país; com
medidas para o enfrentamento das desigualdades, da
pobreza, da fome, da violência; para a proteção das
pessoas e das famílias; para a sustentabilidade
ambiental, entre tantas outras. Propostas que estão
no Projeto Brasil Popular.
Temos uma só tarefa: lutar para vencer no segundo
turno, mobilizando todas as nossas capacidades para
concluir no próximo dia 30 o resultado que
conquistamos neste primeiro domingo de outubro.
Seguir juntos, reunindo forças e ampliando nossa
capacidade de lutar, porque esse é o caminho para
consolidar a nossa vitória.
Clemente Ganz Lúcio é sociólogo, consultor,
ex-diretor técnico do DIEESE e assessor das centrais
sindicais
Fonte: Rádio Peão Brasil
10/10/2022 -
Datafolha projeta vitória de Lula com 53% dos votos
válidos
Novo levantamento é o terceiro a ser divulgado
pós a realização do primeiro turno; todos apontam
para triunfo do petista em 30 de outubro
Pesquisa Datafolha, a primeira do instituto após o
primeiro turno da eleição presidencial, divulgada
nesta sexta-feira (7), projeta vitória do
ex-presidente Lula (PT) sobre o atual mandatário,
Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno, a ser
realizado em 30 de outubro.
Segundo o levantamento, o petista soma 49% das
intenções de voto, enquanto Bolsonaro alcança 44%.
2% dos eleitores entrevistados se dizem indecisos.
Pesquisa Datafolha, a primeira do instituto após o
primeiro turno da eleição presidencial, divulgada
nesta sexta-feira (7), projeta vitória do
ex-presidente Lula (PT) sobre o atual mandatário,
Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno, a ser
realizado em 30 de outubro.
Segundo o levantamento, o petista soma 49% das
intenções de voto, enquanto Bolsonaro alcança 44%.
2% dos eleitores entrevistados se dizem indecisos.
Fonte: Brasil247
10/10/2022 -
Fiemg pede a Bolsonaro flexibilidade do trabalho aos
domingos
Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais também apresenta proposta de redução do poder
do auditor fiscal
A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg)
chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a Belo
Horizonte nesta quinta-feira (6) para apresentar
propostas para o desenvolvimento do setor. São mais
de 90 pontos, muitas deles (19) propondo
flexibilização dos direitos trabalhistas e da
fiscalização exercida sobre as empresas.
Entre as propostas, algumas são polêmicas. Por
exemplo, a ampliação e flexibilização do trabalho
aos domingos e feriados e a redução das obrigações
empresariais no pagamento de auxílios maternidade e
previdenciários.
Além disso, a Fiemg também propôs diminuir poder dos
auditores fiscais, concentrando poder nas mãos dos
Delegados do Trabalho para aplicação de algumas
punições às empresas.
A entidade também propôs medidas para incentivar micro
e pequenas empresas, mudar a fórmula de cálculo das
horas trabalhadas à noite e mudanças na forma de
jornada dos motoristas, dentre outras.
Além da área trabalhista, as propostas da Fiemg
incluem mudanças na legislação ambiental, tributária
e medidas de incentivo econômico, como a manutenção
de programas de transferência de renda para a
população mais carente.
A cerimônia de entrega do documento está prevista
para as 16h30. Além de convidados da Fiemg,
apoiadores aguardam a chegada de Jair Bolsonaro.
Apoio da Fiemg
O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse em
entrevista coletiva na segunda-feira (3) que a
entidade não tinha intenção, naquele momento, de
debater a campanha presidencial.
No entanto, na terça-feira (4), o presidente da
entidade acompanhou o governador Romeu Zema (Novo)
até Brasília, onde o chefe do Executivo mineiro,
reeleito em primeiro turno, declarou seu apoio ao
presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da
eleição presidencial.
Fonte: Hoje em Dia
10/10/2022 -
Por voto em Bolsonaro, empresa do Paraná ameaça
trabalhadores com demissão
Em documento oficial divulgado, a Concrevali,
empresa da construção civil, afirma que pode demitir
pelo menos 30% dos funcionários se Lula ganhar e
“diretrizes econômicas” mudarem
A empresa paranaense do setor de construção civil,
Concrevali, ameaçou seus funcionários com a demissão
de 30% do quadro caso o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) seja eleito em 30 de outubro.
Em comunicado oficial que circulou internamente, a
empresa diz já teve parcerias rompidas após o
resultado do primeiro turno, em que Lula e o atual
presidente Jair Bolsonaro (PL) se habilitaram para a
disputa em segundo turno. À Folha, representantes da
empresa também afirmaram que não teriam a intenção
de intimidar os funcionários.
“Diante da atual instabilidade política e possível
alteração de diretrizes econômicas no Brasil após os
resultados prévios do pleito eleitoral deflagrado em
2 de outubro e, em se mantendo este mesmo resultado
no 2º turno, a empresa deverá reduzir sua base
orçamentária e o número de colaboradores para o
próximo ano em pelo menos 30%, consequentemente o
que afetará o nosso poder de compra e produção,
desencadeando uma queda significativa em nossos
números”, diz o documento.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná
abriu um inquérito civil sobre o caso. Na próxima
terça-feira (11) está marcada uma audiência para
ouvir a empresa.
A Constituição Federal garante o direito à liberdade
de voto, protege a liberdade de consciência, de
expressão e de orientação política, assegurando a
todos o livre exercício da cidadania por meio do
voto direto e secreto. Levando esses direitos em
consideração, o presidente nacional da CUT Sérgio
Nobre alertou os sindicatos, quando as campanhas
políticas ainda começavam, para que atuem nessa
frente.
“Todo trabalhador e trabalhadora têm o direito de
escolher livremente seu candidato e esse direito não
pode ser violado por nenhum patrão, os sindicatos
precisam combater e denunciar o assédio e a coação
eleitoral no local de trabalho”, afirma Sérgio
Nobre.
*Com informações da Folha.
Fonte: RevistaForum
10/10/2022 -
Lula beneficiará trabalhadores com reajuste da
tabela do Imposto de Renda
Se a tabela for corrigida, os descontos nos
contracheques dos trabalhadores serão menores e,
dependendo da faixa salarial, muitos ficarão isentos
Lula estuda reajustar a tabela do Imposto de Renda
(IR) com aceno para trabalhadores que recebem mais
de três salários mínimos. Apesar da resistência
dentro da sua equipe econômica, o ex-presidente
disse, em agosto passado, que ainda examina as
faixas dos que ficarão isentos, mas
“independentemente de qualquer coisa”, se eleito,
vai corrigir a tabela.
“Eu fico pensando por volta de R$ 5.000. Até lá as
pessoas não precisariam pagar Imposto de Renda”,
afirmou Lula na ocasião.
Se a tabela for corrigida, os descontos nos
contracheques dos trabalhadores serão menores e,
dependendo da faixa salarial, muitos ficarão
isentos. Hoje, um trabalhador que ganha R$ 4.702,83,
sem dependentes, paga mensalmente R$ 310,73 de
Imposto de Renda porque está enquadrado na alíquota
mais alta da tabela que é de 27,5%.
“Vamos ter que discutir, porque na hora que você
fizer isso vai ter que deixar de arrecadar uma
quantidade enorme de dinheiro que você vai ter que
dizer de qual outra fonte vai tirar retirar fonte
vai tirar recurso”, disse o ex-presidente Lula.
“Quando eu começar a tomar posse é que vou discutir
esse qual o montante de pessoas que a gente vai
isentar no Imposto de Renda”, afirmou Lula.
“Agora, o reajuste [da tabela], independentemente de
qualquer coisa, a gente vai fazer todo ano. Ora, se
tudo se reajusta nesse país, por que a tabela do
Imposto de Renda não pode ser reajustada para
aqueles que vive de salário?”, concluiu Lula.
O reajuste da tabela foi uma promessa da campanha de
Bolsonaro em 2018. De acordo com a proposta não
cumprida, a faixa de isenção passaria para R$ 3 mil.
Aliás, o atual presidente foi o primeiro eleito
democraticamente, desde 1989, a não reajustar a
tabela.
Com informações da CUT
Fonte: Portal Vermelho
10/10/2022 -
Bolsonaro pressiona para segurar preços dos
combustíveis até o 2º turno
O uso eleitoreiro da Petrobras já vem sendo feito
pelo candidato. Ele propaga insistentemente que o
Brasil tem a “gasolina mais barata do mundo”, o que
é falso
Bolsonaro pressiona a Petrobras para evitar
reajustes nos preços dos combustíveis antes do dia
30, quando acontece o segundo turno eleitoral. Por
conta do anúncio, feito pela Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep+), do corte diário na
produção de 2 milhões de barris de petróleo, a
partir de novembro, houve alta dos preços no mercado
mundial.
O preço internacional do barril, que estava
oscilando dias atrás em US$ 87, chegou nessa semana
a superar US$ 90. Especialistas no setor não
descartam que nos próximos dias o barril custe US$
100.
Para evitar que isso reflita no país, o presidente
planeja até trocar diretores da estatal que atuam
diretamente nos preços dos combustíveis como
Finanças e Comercialização e Logística. O assunto
está sendo tratado na diretoria pelo presidente da
Petrobras, Caio Paes de Andrade.
Essa movimentação do governo, revelada a pelo portal
G1, tem como principal objetivo evitar que os
reajustes sejam repassados para o mercado nacional,
uma vez que a Petrobras pratica a política de
paridade internacional de preços.
O uso eleitoreiro da Petrobras já vem sendo feito
pelo candidato. Ele propaga insistentemente que o
Brasil tem a “gasolina mais barata do mundo”, o que
é falso.
Segundo a plataforma Global Petrol Prices, o Brasil
aparece na 36ª posição no ranking dos menores
preços. A gasolina mais barata está na Venezuela
(US$ 0,02 por litro), Líbia (US$ 0,03) e Irã (US$
0,05).
FUP
Em reunião na última terça-feira (4) com Lula, a
Federação Única dos Petroleiros (FUP) lembrou ao
candidato que a gestão bolsonarista da estatal vinha
anunciando a cada semana reduções pontuais nos
preços dos combustíveis. Tudo feito sem alterar a
política de Preço de Paridade de Importação (PPI).
Além disso, às vésperas das eleições, a gestão
bolsonarista vem promovendo uma dança das cadeiras
no alto escalão da empresa. “Chamamos a atenção para
a ocupação de cargos estratégicos, de forma escusa,
em diretorias com orçamentos relevantes, o que é
altamente preocupante, diante da possibilidade de
fraudes e corrupção para financiamento de campanhas
eleitorais”, denunciou o coordenador da FUP, Deyvid
Bacelar.
Fonte: Portal Vermelho
07/10/2022 -
Centrais pretendem levar à OIT denúncia de assédio
eleitoral de empresas contra Lula
Após denunciar ao TSE (Tribunal Superior do
Trabalho) e ao Ministério Público do Trabalho casos
de assédio eleitoral no segundo turno das eleições,
como os da Extrusor e da Stara, as centrais
sindicais pretendem levar o problema à OIT
(Organização Internacional do Trabalho).
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse
à Folha de SP nesta quinta (6), que “Estamos
centralizando essas denúncias no Ministério Público
e no TSE, porque é crime eleitoral, mas também vamos
fazer uma representação na OIT. Temos que mostrar
para o mundo os absurdos que estão acontecendo”.
A coação ou assédio eleitoral são vetados pelo
artigo 301 do Código Eleitoral, com pena prevista de
até quatro anos de reclusão e pagamento de multa
para quem “usar de violência ou grave ameaça para
coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado
candidato ou partido”.
Com informações de Folha de SP
Fonte: Rádio Peão Brasil
07/10/2022 -
Confiança, esperança e empenho
É hora do corpo a corpo, do olho no olho e nas
telinhas, é hora de criar uma onda trabalhista e
sindical de voto em Lula
por João Guilherme Vargas Netto
Em meu último texto fui breve porque as expectativas
eram enormes. Agora também o serei porque os
desafios são maiores.
Recuperada a unidade de ação eleitoral das direções
das principais centrais sindicais a tarefa agora é
uma só: ganhar os votos dos trabalhadores e das
trabalhadoras para a vitória de Lula.
O campo de ação das direções sindicais deve ser
prioritariamente (e eu diria, exclusivamente) o
mundo do trabalho. Elas devem propor um plano de
batalhas nas portas de fábricas, nos locais de
trabalho, em assembleias e nas redes sociais,
garantido pelos dirigentes e pelos ativistas
sindicais e associado à ação sindical permanente,
melhor em caso de vitórias e conquistas recentes.
Unidas, confiantes e vigilantes devem passar sua
mensagem de alerta à perda de direitos e denunciar
sempre (como estão fazendo) os arreganhos patronais,
que são crimes trabalhistas e eleitorais.
Acabou, por ora, o tempo dos manifestos, declarações
e notas públicas e de falar conosco mesmo. É hora do
corpo a corpo, do olho no olho e nas telinhas, é
hora de criar uma onda trabalhista e sindical de
voto em Lula, desmascarando as demagogias
bolsonaristas e as ameaças reacionárias. Reuniões,
só para planejar a ação.
As direções sindicais no pleno exercício democrático
e de cidadania devem também exigir da campanha de
Lula a concretização imediata de suas propostas,
deixando de lado as afirmações genéricas (embora
corretas) e afirmando o que precisa e vai ser feito,
com metas e números confiáveis e estimulantes.
Esta tarefa bem cumprida com empenho infundirá
confiança na base dos trabalhadores e das
trabalhadoras, semeará esperança e confirmará a
relevância do movimento sindical rumo à vitória.
Fonte: Portal Vermelho
07/10/2022 -
Governo Bolsonaro bloqueia mais R$ 1 bilhão da
educação e pode paralisar universidades
Ao todo, o governo já contingenciou R$ 2,4
bilhões do orçamento previsto para o MEC em 2022
O governo federal anunciou um novo bloqueio de mais
de R$ 1 bilhão nas verbas de custeio da educação
superior do país. Com isso, universidades públicas
estão novamente em risco de não ter dinheiro para
pagar funcionários e custos de operação.
O contingenciamento (bloqueio temporário de verba
até que o governo decida se o corte será ou não
definitivo) foi anunciado na última sexta-feira
(30), às vésperas do primeiro turno das eleições,
por meio do Decreto 11.216, que altera o Decreto nº
10.961, referente à execução do orçamento do MEC
para este ano. Somado aos bloqueios de R$ 1,34
bilhão anunciados entre julho e agosto, o
contingenciamento na educação chega a R$ 2,4
bilhões.
Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
destaca que o contingenciamento resultou em um corte
de R$ 328,5 milhões nos valores disponíveis para
despesas das universidades.
"Este valor, se somado ao montante que já havia sido
bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763
milhões em valores que foram retirados das
universidades federais do orçamento que havia sido
aprovado para este ano", destaca a entidade. Para a
Andifes, esse novo corte "coloca em risco todo o
sistema das universidades", já afetadas pelos
contingencimentos realizados ao longo do ano.
A entidade criticou, em reunião com o Secretário da
Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, o
fato do contingenciamento afetar recursos destinados
a despesas de outubro, já comprometidas, podendo
levar a "gravíssimas consequências e desdobramentos
jurídicos para as universidades federais".
Para a Andifes, "essa limitação estabelecida pelo
Decreto, que praticamente esgota as possibilidades
de pagamentos a partir de agora, é insustentável." A
entidade convocou uma reunião extraordinária de seu
conselho para esta quinta-feira (6), para discutir o
contexto e debater as ações e providências.
Repercussão
Nas redes sociais, a União Nacional dos Estudantes
(UNE) denuncia que o "Governo Federal confisca saldo
de todas as contas do Institutos e Universidades
Federais, nesta quarta, 05/10/22, e não deixa nenhum
centavo para pagar nada!"
Após a postagem, a hashtag #ConfiscoNaEducação
apareceu entre os termos mais postados no Twitter.
De acordo com análise do Centro de Estudos Sou
Ciência divulgada no início de setembro, o governo
Bolsonaro registrou uma redução de 94% nos
investimentos destinados às universidades federais
nos últimos quatros anos. Dos 21 institutos de
pesquisa existentes no país, 19 tiveram queda de
orçamento entre 2019 e 2021.
Fonte: Brasil de Fato
07/10/2022 -
Quaest: Lula tem 54% dos votos válidos, contra 46%
de Bolsonaro
Nos votos totais, o ex-presidente teve 48% contra
41% do atual ocupante do Planalto
A pesquisa Quaest, feita de 3 a 5 de outubro,
mostrou o candidato à Presidência da República Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) com 54% dos votos válidos,
contra 46% de Jair Bolsonaro (PL).
Nos votos totais, Lula teve 48% e o atual ocupante
do Planalto, 41%. Brancos, nulos e os que não
souberam ou não responderam somaram 11%.
Foram entrevistados 2.000 eleitores. A margem de
erro foi de dois pontos percentuais, e o nível de
confiança de 95%.
Fonte: Brasil247
07/10/2022 -
Lula herda 92% dos votos de Simone Tebet, mas
eleitores de Ciro se dividem, revela PoderData
Até 46% dizem preferir o petista entre o
eleitorado de Ciro Gomes. O PoderData também mostra
Lula na frente, com 52% dos votos válidos. “Segundo
turno vai exigir mobilização política e
convencimento do eleitor”, destaca cientista
político
Pesquisa PoderData, divulgada nesta quinta-feira
(6), mostra que quase a totalidade dos eleitores de
Simone Tebet (MDB) votam no ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) neste segundo turno. O
petista herdaria 92% dos votos válidos no próximo
dia 30, após a emedebista anunciar, ontem, apoio a
Lula. Por outro lado, entre os eleitores do
ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) apenas 46% dizem
preferir Lula. E 54% falam em votar em seu
adversário, o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
O placar é referente aos votos válidos, quando são
excluídos os votos em branco e nulos. A pesquisa foi
realizada pelo PoderData, com recursos do site
Poder360, por meio de ligações para telefone
celulares e fixos com 3.500 pessoas de 301
municípios nas 25 unidades da federação. As
entrevistas ocorreram entre segunda (3) e ontem (5).
E a margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para
um intervalo de confiança de 95%.
Apoios e votos
Esse é o primeiro levantamento do instituto sobre a
migração de votos após a realização do primeiro
turno no último domingo (2). O resultado confirma,
contudo, a análise do cientista político Vitor
Marchetti, professor da Universidade Federal do ABC
(UFABC) que, em entrevista à edição desta quinta do
Jornal Brasil Atual, advertiu não ser possível achar
necessariamente que “esses apoios se traduzem em
acompanhamento dos eleitores”.
É o caso dos eleitores do pedetista que, apesar de
ter anunciando um apoio “crítico”, acompanhou a
decisão de seu partido de defender a eleição do
ex-presidente Lula. No entanto, a pesquisa mostra
que ainda não há respaldo entre os eleitores de Ciro
ao petista, como há entre os eleitores de Simone
Tebet. De acordo com Marchetti, este segundo turno
“vai exigir muita mobilização política e
convencimento do eleitor” por parte da campanha do
PT. “Ainda precisará trazer esse eleitor, porque
parte deles estavam naquela lógica de ‘nem-nem’”,
destaca.
Lula larga na frente com 52%
Para Marchetti, porém, Lula já deu passos mais
significativos nessa largada ao garantir mais de 10
partidos aliados e sua campanha de segundo turno
começa mais “robusta” do que a de Bolsonaro. O
presidente conta com apoios esperados de 4 legendas
e a adesão de 7 dos 15 governadores eleitores no 1º
turno. Entre os ex-presidenciáveis, apenas o
autodeclarado Padre Kelmon (PTB), que terminou a
disputa em sétimo, com pouco mais de 81 mil votos,
indicou alinhamento ao candidato à reeleição.
Simone Tebet, por sua vez, que declarou apoio
engajado a Lula, ficou em terceiro lugar, com 4,9
milhões de votos. Já Ciro Gomes alcançou 3,6 milhões
de eleitores. Além disso, o levantamento do
PoderData também indica que Lula sai na frente neste
segundo turno, com 52% dos votos válidos, contra 48%
de Bolsonaro. Considerando os votos em branco e
nulos, o ex-presidente tem 48%, contra 44% do atual.
Brancos e nulos somaram 6% na pesquisa e indecisos,
2%.
O cientista político conclui que Lula terá como
desafio consolidar esse eleitor indeciso que,
segundo ele, parece estar concentrado nas grandes
cidades, em especial em São Paulo. “Me parece que os
desafios colocados são esses: consolidar as regiões
metropolitanas, trazer o eleitor nem-nem (que disse
nem Lula e nem Bolsonaro) e, no interior, desmontar
fake news e abrir diálogo com alguns setores
importantes de mobilização na região”, aponta Vitor
Marchetti.
Fonte: Rede Brasil Atual
07/10/2022 -
Proposta prevê dedução tributária de custos com
educação dos empregados
O projeto de lei (PL 2.085/2022), do senador Jorge
Kajuru (Podemos-GO), dispõe sobre a dedução
tributária, pelo empregador, do custeio de despesas
com educação dos empregados. O texto prevê que as
despesas em educação podem ser em qualquer área do
conhecimento e nível de escolaridade. Segundo Jorge
Kajuru, o projeto tem como finalidade permitir a
dedução desses custos, para efeitos de apuração do
Lucro Real e da base de cálculo da CSLL. A proposta
aguarda apreciação em Plenário.
Fonte: Agência Senado
07/10/2022 -
“Pais” do Plano Real declaram apoio a Lula:
“Condução responsável da economia”
Os economistas Edmar Bacha, Pedro Malan e Persio
Arida declararam nesta quinta-feira (6) que irão
apoiar o ex-presidente Lula (PT) no segundo turno
das eleições presidenciais. Os três atuaram na
criação do Plano Real, que controlou a hiperinflação
nos anos 90. Os economistas divulgaram um texto com
o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que
já havia se manifestado favoravelmente a Lula no
confronto com Jair Bolsonaro (PL). Os especialistas
atuaram em momentos distintos dos governos dos
ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique
Cardoso. FHC também declarou apoio a Lula nessa
quarta. Também formulador do Plano Real, o
economista André Lara Resende já havia declarado
voto no petista no primeiro turno.
“Votaremos em Lula no 2º turno; nossa expectativa é
de condução responsável da economia”, afirmaram os
economistas na nota de uma linha divulgada.
Armínio Fraga foi o presidente do Banco Central
durante o segundo mandato de FHC. Ele já havia
declarado apoio a Lula na terça-feira (4), após ter
pensado em anular o voto. “Vou declarar apoio a
Lula. Pensei em anular para indicar pouca confiança
nos dois finalistas, pensando nas oportunidades
desperdiçadas pelo PT no poder. Não vejo uma margem
suficiente e, como já disse, os riscos aumentaram”,
afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo.
Armínio é crítico da gestão do presidente Jair
Bolsonaro e participou da leitura das duas cartas em
defesa da democracia na Universidade de São Paulo,
em agosto.
Ex-presidente do Banco Central e do Banco Nacional
do Desenvolvimento (BNDES), Persio Arida afirmou ao
O Globo que Bolsonaro é “claramente uma ameaça à
democracia brasileira”. O economista já foi
coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin
(PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula
nestas eleições.
“Será um governo que terá uma base mais ao centro,
vai enfrentar as imposições da realidade externa e
doméstica. Mas um lado positivo da atual situação é
que, se Lula implementar uma boa agenda ambiental,
como eu acho que ele vai implementar, haverá uma
atração de capitais externos muito grande”, afirmou
Arida. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
também declarou apoio ao petista nessa quarta-feira.
Fonte: Congresso em Foco
06/10/2022 -
Cresce Assédio Eleitoral Patronal
Na manhã de terça (4) chegava mensagem da deputada
federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), pelo Twitter.
Ela alertava: “A empresa Stara está avisando os
fornecedores que demitirá parte de seus funcionários
caso Lula ganhe no 2º turno. O dono é um dos
principais doadores de Bolsonaro e já foi
beneficiado com mais de R$ 2 bi pela sua gestão. Uma
mão lava a outra e quem paga é o trabalhador! É
crime!”
A parlamentar anexava carta da empresa, assinada por
Fabio Augusto Bocasanta, diretor Administrativo e
Financeiro – a Stara é S/A – “Indústria de
Implementos Agrícolas”.
Logo mais, chegava outra carta, também do RS, no
qual a Extrusor Comércio de Máquinas e Equipamentos
Ltda. se dirigia a fornecedores no mesmo tom, com os
mesmos objetivos. Vídeo de coação explícita de
empregados também passava a circular nas redes.
CRIME – A Agência Sindical ouviu o dr. Hélio Stefani
Gherardi, 49 anos de advocacia trabalhista neste
mês. Ele é claro: “Estamos diante de dois crimes. Um
por prática antissindical, que deve ser denunciado
ao Ministério Público do Trabalho. Outro de afronta
à legislação eleitoral”.
O advogado lembra episódio da empresa Havan, na
eleição passada, em que o proprietário bolsonarista
reuniu empregados para pregação eleitoral. Ficou
famoso também o caso da Riachuelo, protagonizado por
seu presidente, outro bolsonarista, Flávio Rocha.
Ante os ilícitos e constrangimento de empregados, o
dr. Gherardi considera que são “evidentes as ameaças
subliminares de redução de quadro funcional das
empresas”. E mais: “A eleição política de maneira
alguma pode interferir na relação capital-trabalho”.
Para o advogado, o ambiente eleitoral tem elevado os
ataques à classe trabalhadora, “configurando
crescente sanha predatória em relação aos direitos
dos trabalhadores, já vilipendiados pela reforma
trabalhista, como também pelas tantas Medidas
Provisórias do atual governo”.
MAIS – Gabinete da deputada federal Fernanda
Melchionna (61) 3215.5621; dr. Hélio Gherardi (61)
98116.0005; e Ouvidoria do Ministério Público do
Trabalho (61) 3314.8653/8828; MPT SP: (11)
3246.7008/7009.
Fonte: Agência Sindical
06/10/2022 -
Simone Tebet: ‘Depositarei em Lula o meu voto porque
reconheço seu compromisso com a democracia e com a
Constituição, o que desconheço no atual presidente’
Senadora, que ficou em terceiro lugar no primeiro
turno, pediu desculpas a quem a ‘implorou’ por
neutralidade
A senadora Simone Tebet (MDB) anunciou nesta
quarta-feira (5) seu apoio ao ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) na disputa de segundo
turno das Eleições 2022 contra o atual chefe do
Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
O posicionamento de Tebet já era esperado, desde seu
discurso em que reconheceu os resultados das urnas e
disse que não ficaria neutra, e que defenderia a
democracia.
A senadora encerrou o primeiro turno em terceiro
lugar na corrida pelo Planalto, com 4,9 milhões de
votos válidos, ou 4,16% do total. Ela ficou à frente
de Ciro Gomes (PDT), que terminou o pleito com 3,04%
dos votos válidos e também declarou apoio a Lula em
30 de outubro.
Fonte: InfoMoney
06/10/2022 -
FHC declara apoio a Lula “pela democracia e inclusão
social”
Ex-presidente tucano se soma a outros quadros e
militantes do PSDB que já haviam aderido à campanha
de Lula, como Aloysio Nunes, Tasso Jereissati e José
Serra
Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – que se enfrentaram
diretamente nas eleições de 1994 e 1998 – estão
agora no mesmo palanque. Na manhã desta quarta-feira
(5), FHC usou suas redes sociais para declarar apoio
à candidatura de Lula no segundo turno das eleições
presidenciais.
“Neste segundo turno voto por uma história de luta
pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz
Inácio Lula da Silva”, registrou o tucano. Além da
declaração, FHC, de 91 anos, postou duas fotos de
encontros dos ex-presidentes.
Lula também usou as redes para agradecer à
manifestação do antigo adversário. “Pela democracia
e pela inclusão social. Obrigado pelo seu voto e
confiança. O Brasil precisa de diálogo e de paz”,
escreveu o petista.
FHC se soma a outros quadros e militantes do PSDB
que já haviam aderido à campanha de Lula. É o caso
de Aloysio Nunes, Tasso Jereissati e José Serra. A
exemplo de FHC, Serra também já disputou uma eleição
presidencial contra Lula – eles foram ao segundo
turno no pleito de 2002, vencido pelo petista.
Na terça (4), o PSDB – que apoiou Simone Tebet (MDB)
no primeiro turno – liberou os diretórios estaduais
em relação ao segundo turno. Lula encara o atual
presidente, Jair Bolsonaro, em 30 de outubro, no
turno final da eleição 2022.
Fonte: Agência Sindical
06/10/2022 -
Ipec: Lula tem 55% dos votos válidos contra 45% de
Bolsonaro
Nos votos totais, o ex-presidente teve quase 10
pontos percentuais a mais que Jair Bolsonaro
A pesquisa Ipec, divulgada nesta quarta-feira (5) e
encomendada pela Globo, mostrou o candidato a
presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) com 55% dos votos válidos, contra 45% de Jair
Bolsonaro (PL).
Nos votos totais, Lula teve 51% e Jair Bolsonaro,
43%. Brancos e nulos somaram 4% e não souberam
responder, 2%.
Foram entrevistados 2.000 eleitores, entre 3 e 5 de
outubro. A margem de erro foi de de dois pontos
percentuais, para mais ou para menos, com índice de
confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número
BR-02736/2022.
Fonte: Brasil247
06/10/2022 -
Para Paim, democracia saiu fortalecida
O senador Paulo Paim (PT-RS) agradeceu, nesta
terça-feira (4), aos eleitores que sabem da
importância do voto e que ficaram horas nas filas
esperando sua vez para votar por entenderem que
estavam decidindo os rumos do país. Para o senador,
o voto é um exercício de cidadania. "A democracia
saiu fortalecida”, disse.
— Foi um gesto por mudanças, de combate ao
desemprego, à fome, à miséria, gente que não perdeu
a capacidade de se indignar. Estavam ali, foram lá e
votaram. Muitos desses perderam entes queridos,
filhos, mães, pais, tios, avós, bisavós — afirmou.
Paim também destacou o interesse dos idosos em
votar, mesmo que o comparecimento às urnas não fosse
obrigatório para eles. Ele também elogiou os jovens
entre 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo, que
foram votar pela primeira vez.
O senador ainda registrou o apoio ao ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, que obteve 57,2 milhões
de votos nas urnas no primeiro turno da disputa para
a Presidência da República.
— Teremos agora o segundo turno. É o Brasil da
esperança, da paz, das políticas humanitárias, do
crescimento, do desenvolvimento, da geração de
emprego e renda — declarou.
Fonte: Agência Senado
06/10/2022 -
Senado aprova remanejamento de verbas do Ministério
da Saúde para o pagamento do piso salarial da
enfermagem
O Senado aprovou o projeto do senador Luiz Carlos
Heinze (PP-RS) que permite o remanejamento de verbas
carimbadas do Ministério da Saúde transferidas para
estados, o Distrito Federal e municípios. Segundo o
relator, Marcelo Castro (MDB-PI), o dinheiro
liberado vai bancar o piso da enfermagem até
dezembro do ano que vem. Ele explicou que ainda não
está definida uma ajuda para os estabelecimentos
privados, que poderá ser a desoneração da folha de
pagamento, e das santas casas e hospitais
filantrópicos por meio da atualização da tabela SUS.
O projeto, que também remaneja R$ 402 bilhões do
Fundo Nacional de Assistência Social, segue para a
Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado
06/10/2022 -
Produção da indústria brasileira recua 0,6% em
agosto, diz IBGE
Índice eliminou avanço de 0,6% registrado em
julho
A produção industrial brasileira caiu 0,6% em agosto
deste ano na comparação com o mês anterior, o que
eliminou o avanço de 0,6% registrado em julho. Os
dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM),
divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A indústria também registra quedas de 0,1% na média
móvel trimestral de 1,3% no acumulado do ano e de
2,7% em 12 meses. Por outro lado, foi observada uma
alta de 2,8% na comparação de agosto deste ano com o
mesmo período do ano passado.
A queda de julho para agosto foi puxada por oito das
26 atividades pesquisadas, com destaques para
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis
(-4,2%), produtos alimentícios (-2,6%), indústrias
extrativas (-3,6%) e produtos têxteis (-4,6%).
“Com esse resultado, o setor industrial ainda se
encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, ou
seja, fevereiro de 2020, e 17,9% abaixo do nível
recorde alcançado em maio de 2011”, explica o
pesquisador André Macedo.
Por outro lado, 18 atividades industriais tiveram
alta e impediram um resultado mais negativo para a
indústria brasileira, entre eles máquinas e
equipamentos (12,4%) e veículos automotores (10,8%).
Duas das quatro grandes categorias econômicas da
indústria tiveram queda: bens de consumo semi e não
duráveis (-1,4%) e bens intermediários, isto é, os
insumos industrializados usados no setor produtivo
(-1,4%).
As altas ficaram por conta dos bens de consumo
duráveis (6,1%) e dos bens de capital, isto é, as
máquinas e equipamentos usados no setor produtivo
(5,2%).
Fonte: Agência Brasil
06/10/2022 -
TRT-1 desconsidera personalidade jurídica de
sindicato em ação trabalhista
Se uma entidade sindical pode celebrar contrato de
trabalho, sendo considerada como empregadora nos
termos do art. 2º da CLT, não pode se esquivar das
obrigações decorrentes de tal responsabilidade.
Prevalece a teoria do risco da atividade econômica,
segundo a qual o empregador assume tal risco, não
podendo transferi-la ao empregado.
Esse foi o entendimento do juízo da 5ª Turma do
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região para
acatar pedido de desconsideração de personalidade
jurídica contra o Sindicato dos Rodoviários do Rio
de Janeiro.
A decisão foi provocada por reclamação trabalhista
ajuizada por uma ex-funcionária da entidade que
trabalhou durante 13 anos como secretária e, após
ser demitida, não foi indenizada. O processo
transitou em julgado, com procedência dos pedidos da
trabalhadora em primeira e segunda instância. O
sindicato, contudo, não pagou a indenização devida.
Por conta disso, a ex-funcionária pediu a execução
forçada, sendo que o meio utilizado foi a
instauração do incidente de desconsideração da
personalidade jurídica. O argumento foi julgado
improcedente em primeira instância, mas, em sede
recursal, a decisão foi revertida por unanimidade
dos votos no TRT-1.
"A hipótese do autos trata de situação excepcional,
pautada em evidente abuso de direito por parte dos
dirigentes sindicais, cujo papel, é justamente o de
proteger os trabalhadores em face da classe
patronal, não de podendo admitir que, justamente
esses dirigentes, sejam os responsáveis por deixar
de observar a legislação trabalhista que, por força
constitucional, têm o dever de promover e proteger",
escreveu o relator da matéria, desembargador Enoque
Ribeiro dos Santos.
O advogado Felipe Pires Queiroz, do escritório Pires
Queiroz e Martins Advogados, que representou a
trabalhadora, explica que, se confirmada a decisão
de desconsideração da personalidade jurídica no TST,
a empregada poderá atingir o patrimônio pessoal dos
dirigentes sindicais para satisfazer os créditos
trabalhistas alcançados por meio da ação
trabalhista.
0100974-42.2018.5.01.0008
Fonte: Consultor Jurídico
05/10/2022 -
PDT de Ciro Gomes declara apoio a Lula no 2º turno
Nesta terça-feira (4), o PDT declarou apoio a
candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva no 2º
turno. O anúncio veio após reunião da Executiva do
partido no final da manhã. Ciro Gomes, ex-governador
do Ceará, ficou em quarto lugar na corrida eleitoral
com 3.599.287 votos.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que Ciro
endossou a decisão do partido. “O Ciro não viajará,
ficará aqui no Brasil e já declarou o apoio do
partido.”
Lupi se reuniu com a presidente do PT, Gleisi
Hoffmann, para acertar a inclusão de três propostas
e do apoio do Lula para implementar durante seu
governo caso eleito.
"Tomamos uma decisão unânime, sem um voto contrário,
e eu repeti isso três vezes porque se tivesse voto
contrário poderia registrar em ata, está gravado, a
decisão de apoiar o mais próximo da gente, que é a
candidatura do Lula", afirmou Lupi nesta terça.
Antonio Neto, presidente licenciado da CSB e que
disputou a eleição para deputado federal se
manifestou nas redes sociais e disse:
“Neste momento não nos cabe a neutralidade. Sem
nenhuma falsa ilusão, cabe cumprir o nosso papel com
o povo brasileiro em votar em Lula para derrotar o
Bolsonaro”.
Fonte: Redação Mundo Sindical
05/10/2022 -
Congresso será ainda mais conservador, alerta Diap
Semana passada, ganhou destaque pesquisa do Diap
(Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar) indicando que a bancada conservadora
cresceria no Congresso Nacional.
Em entrevista à imprensa, Neuriberg Dias, diretor de
Documentação da entidade, lembrava que a pesquisa,
há 32 anos, gira em torno de 90% de acerto – em
2018, a onda conservadora elevou essa margem para
quase 20%.
Em entrevista à Agência Sindical, ele diz: “O
crescimento do PL (Partido Liberal) ultrapassou um
pouco nossa projeção. Teve aumento do
conservadorismo numa ponta e, no nosso campo,
redução muito grande da bancada sindical” – Paulinho
da Força, Vicentinho e outros não se reelegeram.
As candidaturas conservadoras, observa Neuriberg,
contaram com forte apoio econômico, sob a orientação
bolsonarista de crescer no Congresso,
“principalmente no Senado, o que deu certo”.
TONINHO – A Agência também ouviu o consultor
político (ex-diretor do Diap), Antônio Augusto de
Queiroz – Toninho. Em sua avaliação, o comportamento
do Congresso com Lula será um e com Bolsonaro
reeleito será outro. “Bolsonaro, fatalmente,
fortalecerá a pauta conservadora e jogará o
Parlamento pra direita. Já Lula tentará trazer o
Congresso para o Centro”, explica.
TEBET – Sobre eventual liderança política de Simone
Tebet (terceira colocada na eleição presidencial),
Toninho acredita que dependerá mais “do apoio das
lideranças do MDB e, uma vez Lula eleito, de como
será o relacionamento do PT com o partido da
senadora”.
FORÇA – Toninho destaca a força eleitoral de
Bolsonaro quanto a seus candidatos. Ele diz: “Onde
teve ação direta do Presidente quase todos se
elegeram, como o vereador e influencer Nikolas
Ferreira, com quase 1,5 milhão de votos, arrastando
quase 10 candidatos do PL com ele”.
MAIS – Diap; Queiroz Assessoria Parlamentar
Fonte: Agência Sindical
05/10/2022 -
Lula diz que segundo turno permitirá mais debate de
propostas
Candidato fez reunião de campanha em São Paulo
nesta segunda
O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) se reuniu com a coordenação de campanha da
Coligação Brasil da Esperança, em São Paulo (SP), na
tarde desta segunda-feira (3), para traçar as
estratégias de campanha para o segundo turno das
eleições presidenciais, que ocorrem no dia 30.
Lula disse que o segundo turno será um momento de
maior debate entre as candidaturas em disputa. "A
gente, na verdade, vai aproveitar o segundo turno
para fazer o debate que não foi possível fazer no
primeiro turno. Até porque no debate da televisão
era muita gente e era muito difícil fazer o debate",
disse.
O candidato enfatizou que agora é o momento de
buscar o apoio de todas as forças políticas
possíveis. "A partir de amanhã, nós já estamos em
campanha. Ainda temos que fechar alguns acordos,
temos conversar com todas as pessoas nesse país que
não votaram conosco no primeiro turno. Agora, a
escolha não é ideológica. Nós vamos conversar com
todas as forças políticas que tenham voto,
representatividade, significância política no país",
disse.
Lula demonstrou otimismo com a vitória final nas
urnas. "Nesse instante, nós temos consciência que
60% do povo brasileiro rejeitou esse governo. Pela
primeira vez, alguém que tem o cargo de presidente
perde no primeiro turno. E vai perder mais feio no
segundo turno porque nossa distância vai aumentar
muito", disse.
O candidato citou que bandeiras de campanha, como a
questão climática e ambiental, a luta contra o
desemprego, a regulação do mundo do trabalho, defesa
do Sistema Único de Saúde (SUS), aumento do Auxílio
Brasil, e políticas para as mulheres e população
negra serão reforçadas durante o segundo turno.
Fonte: Agência Brasil
05/10/2022 -
Datafolha, Ipec e Quaest anunciam novas pesquisas
para a Presidência
Levantamentos serão divulgados nesta semana.
A corrida à Presidência da República chegou ao
segundo turno com o confronto entre o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário,
Jair Bolsonaro (PL). Para medir a preferência do
eleitorado nesta fase da campanha, três institutos
de pesquisa – o Datafolha, o Ipec e a Quaest
Consultoria – anunciaram as datas de divulgação das
novas sondagens.
Na quarta-feira (5), será divulgada a primeira
pesquisa, sob responsabilidade do Ipec e com margem
de erro de dois pontos percentuais. O levantamento,
contratado pela TV Globo, vai ouvir 2 mil eleitores.
O período de entrevista é de segunda-feira (3) a
quarta-feira (5).
Um dia depois, na quinta-feira (6), a Quaest divulga
os números de sua pesquisa, contratada pela Genial.
A coleta também será de segunda a quarta, com 2 mil
pessoas e margem de erro de dois pontos, para mais
ou para menos.
Já na sexta-feira (7), é a vez do Datafolha, em
levantamento para a TV Globo e a Folha de S.Paulo. A
amostra será a maior da semana: 2.884 eleitores
serão ouvidos de 5 a 7 de outubro. A margem de erro
estimada é de dois pontos percentuais.
O Datafolha também fará pesquisas sobre a eleição
presidencial em três estados: São Paulo (com 1.806
eleitores), Rio de Janeiro (1.456) e Minas Gerais
(1.302) para levantamento da corrida presidencial.
Fonte: Portal Vermelho
05/10/2022 -
Estratégia Bolsonarista para prejudicar os
trabalhadores
Depois da Reforma Trabalhista, no governo Temer, que
teve o apoio de Bolsonaro, acompanhamos de perto a
precarização do trabalho no Brasil. Depois, com o
governo que assumiu, vimos o nível de desemprego
chegar a patamares nunca alcançados – com medidas
provisórias, projetos de lei, o fim de normas
regulamentadoras, a terceirização da atividade-fim,
o fim do aumento real no salário mínimo, enfim, uma
série de ações que mostraram claramente que este
governo não é a favor dos trabalhadores, e, sim, a
favor do capital.
Em declínio e com uma eleição chegando, como
Bolsonaro se posicionou para continuar com seu plano
de sucateamento da mão de obra no Brasil, com suas
metas de devastação das divisas nacionais? Colocou
suas energias para eleger uma série de ministros,
apoiadores e asseclas para o Senado e a Câmara
Federal.
Agora, com esses subordinados no Congresso, pode
continuar com sua sanha destrutiva. O mais
impressionante é que esses bolsonaristas tenham sido
eleitos pelo voto do povo, que parece ter se
esquecido de quem são, do que fizeram e como se
comportaram – essas verdadeiras marionetes do
presidente.
Liderando a pasta que teve mais cortes de verbas e
investimentos neste governo, o “astronauta” Marcos
Pontes foi eleito senador por São Paulo com mais de
50% dos votos válidos! Como é possível? Damares
Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos
Humanos também é senadora agora, pelo DF. Sua pasta
teve um corte de 90% nas verbas para programas e
acolhimento e proteção à mulher vítima de violência:
como pode uma única mulher ter votado nessa senhora?
Ricardo Salles (ex-Meio Ambiente) e Tereza Cristina
(ex-Agricultura), eleitos para deputado federal por
SP e senadora pelo MS, são a dupla da destruição dos
biomas. Ele, o que disse que o governo devia passar
a boiada da devastação da Amazônia aproveitando a
pandemia; ela, esteve à frente da liberação de
agrotóxicos ultra-nocivos à saúde e ao meio
ambiente. Como podem ter sido eleitos?
E não para por aí. Tivemos Pazzuelo, o ministro da
Saúde que não conhecia o SUS, rejeitou vacinas, foi
exposto na CPI da Covid como articulador de vacinas
superfaturadas e, ainda assim, foi eleito deputado
federal mais votado no RJ! Rogério Marinho, grande
articulador da Reforma Trabalhista e de todas as
artimanhas que prejudicaram ainda mais os
trabalhadores foi, inacreditavelmente, eleito
senador pelo RN. Será que os eleitores não pensam
nesse tipo de coisa?
Apenas exemplos entre vários outros eleitos com
relação com este governo e que contribuíram para o
estado das coisas que vemos…
Não consigo entender se quem votou em Bolsonaro ou
nesses candidatos apoia esse governo. Será que se
esqueceram que foi esse governo que fez todo aquele
papelão durante a pandemia, atrasou a compra de
vacinas e desestimulou a vacinação, fez propaganda
de medicamentos ineficazes, zombou do sofrimento das
pessoas, sendo responsável, com esse comportamento,
pela morte de mais de 300 mil brasileiros dentre os
quase 700 mil mortos pela Covid 19? E os famintos?
Não passou pela cabeça dos eleitores que esse foi o
governo com a menor distribuição de renda dos tempos
recentes no país, gerando 33 milhões de pessoas
passando fome? Para mim, é inexplicável – tanto a
alta votação de Bolsonaro, como a eleição de seus
ex-ministros e seguidores fiéis.
Agora, é aumentar a vigilância, abraçar as
representações sindicais e votar corretamente para
presidente no dia 30 de outubro, torcendo para que,
com esse quadro de bolsonaristas no Congresso
Nacional, o presidente Lula consiga governar pelos
mais necessitados.
Artur Bueno de Camargo – presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas
Indústrias de Alimentação e Afins CNTA Afins
Fonte: Agência Sindical
05/10/2022 -
Assim como PDT, Cidadania declara apoio a Lula no
segundo turno
"O partido avalia que Bolsonaro representa
valores contrários aos seus princípios democráticos,
ao respeito às diferenças e aos direitos humanos, à
defesa da ciência e da vida"
O Cidadania foi mais um partido a anunciar apoio à
candidatura do ex-presidente Lula (PT) nesta
terça-feira (4). O partido publicou um
posicionamento oficial declarando apoio ao
presidenciável petista e apontando "os riscos de
escalada autoritária de um segundo mandato do
presidente Jair Bolsonaro."
No primeiro turno, o Cidadania apoiou a senadora
Simone Tebet (MDB) à presidência e esteve na mesma
coligação do PSDB e do Podemos.
Outro partido que embarcou na candidatura de Lula
hoje foi o PDT, de Ciro Gomes, em decisão unânime de
seus dirigentes nacionais. O presidenciável
pedetista afirmou, em vídeo, que "Lula é a última
saída" neste segundo turno.
Agora, com a decisão do Cidadania de apoiar Lula, a
candidatura petista fica mais forte diante da ameaça
autoritária de Jair Bolsonaro.
Fonte: Brasil247
05/10/2022 -
Direção do TRT de São Paulo tem sexta mulher na
presidência e críticas à ‘reforma’ trabalhista
Desembargadora cita questões como acesso à
Justiça e trabalho parcial ou intermitente
A nova direção do Tribunal do Trabalho de São Paulo
(TRT-2) tomou posse nesta segunda-feira (3), em
cerimônia no Memorial da América Latina, e tem pela
sexta vez uma mulher na presidência, entre 35
desembargadores que já ocuparam o cargo. Formada
pela Faculdade de Direito da Universidade de São
Paulo (USP) e eleita em agosto, Beatriz de Lima
Pereira chegou ao tribunal em 1986, como juíza
substituta. Ela é uma voz crítica à “reforma”
trabalhista implementada há cinco anos (Lei 13.467,
de 2017).
E também pretende, nos dois anos de sua gestão,
aprimorar a investigação sobre os bens dos chamados
grandes litigantes. Ou seja, os principais devedores
de ações trabalhistas. Uma das preocupações é dar
agilidade aos processos em execução, aqueles que
aguardam pagamento.
Além da nova presidenta, Maria Elizabeth Mostardo
Nunes é a vice administrativa. O desembargador
Marcelo Freire Gonçalves tomou posse como vice
judicial, enquanto Eduardo de Azevedo será o novo
corregedor regional.
Acesso gratuito à Justiça
Um dos aspectos negativos da “reforma” trabalhista foi
a mudança em relação ao acesso à Justiça do
Trabalho. A lei agora prevê inclusive condenação de
beneficiários da justiça gratuita no pagamento de
despesas processuais, caso a ação seja indeferida.
Para a desembargadora, isso prejudica os
trabalhadores mais pobres. “A existência de abuso na
apresentação de ações com excessivo número de
pedidos, a justificativa para a adoção dessa regra,
pode e deve ser combatida por meio de instrumentos
já existentes nas normas processuais”, afirmou
Beatriz, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
Ela também critica a prevalência do negociado sobre
o legislado “em várias matérias” e o item que
eliminou a contribuição sindical. Com a ressalva de
não ser favorável ao imposto, mas de um período de
transição para determinar fontes de receita das
entidades. Além disso, para ela as modalidades de
trabalho parcial e intermitente podem “abrir as
portas para a mitigação dos direitos tradicionais
dos trabalhadores brasileiros e para a concretização
de fraudes contratuais”.
A maior Corte trabalhista do país recebeu 163,3 mil
processos na primeira instância (Varas) no primeiro
semestre. O número supera o total em igual período
de 2021 (152,7 mil) e mesmo no ano anterior à
pandemia, 2019 (160,4 mil).
Fonte: Rede Brasil Atual
04/10/2022 -
Quinze governadores são eleitos no 1º turno; cinco
apoiam Lula, oito estão com Bolsonaro
Bolsonaristas são maioria entre eleitos; PT vê
vitória em 1º turno com Fátima Bezerra (RN), Elmano
(CE) e Fonteles (PI)
Com o fim da apuração das urnas, no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), neste domingo (2), quinze
dos 27 estados da federação definiram a eleição no
primeiro turno: Acre, Amapá, Ceará, Distrito
Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais,
Pará, Paraná, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte,
Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu eleger
nove governadores com seu apoio em primeiro turno
neste domingo (2). Já Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
teve seis governadores eleitos em primeiro turno com
seu apoio político.
Três candidatos do PT conseguiram a eleição no
primeiro turno, Fátima Bezerra, no Rio Grande do
Norte, Elmano de Freitas, no Ceará, e Rafael
Fonteles, no Piauí. Além deles, outros três lulistas
saíram vitoriosos da urna: Clécio Nunes (SD), no
Amapá, Carlos Brandão (PSB), no Maranhão, e Helder
Barbalho (MDB), no Pará.
No Paraná, o bolsonarista Ratinho (PSD) derrotou o
ex-senador Roberto Requião (PT). Também reeleito
neste domingo (2) com ampla vantagem, o governador
de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), contou com o
apoio de Bolsonaro durante sua campanha.
No Acre, com um discurso bastante alinhado ao do
presidente Bolsonaro, Gladson Cameli (PP) também
conseguiu se reeleger. Ibaneis Rocha (MDB), no
Distrito Federal, engrossa a lista de governadores
bolsonaristas eleitos.
Em Goiás, Ronaldo Caiado (UB) levou o governo de
Goiás, vencendo Gustavo Mendanha (Patriota). Em
Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) derrotou Alexandre
Kalil (PSD) por larga vantagem.
Em Roraima, o governador reeleito, Antonio Denarium
(PP), também ganhou a disputa. Bolsonaro ainda
conseguiu eleger aliados no Rio de Janeiro, com
Cláudio Castro (PL), e Tocantins, com Wanderley
Barbosa (Republicanos).
Fonte: Brasil de Fato
04/10/2022 -
Em manobra eleitoreira, Bolsonaro antecipa pagamento
do Auxílio Brasil para até 5 dias antes do 2º turno
Pagamentos referentes ao mês de outubro começarão
a ser efetuados a partir do dia 11, terminando em 25
de outubro, cinco dias antes do segundo turno das
eleições
Em uma manobra de caráter eleitoreiro, o governo
Jair Bolsonaro (PL) antecipou o calendário de
pagamento do Auxílio Brasil aos beneficiários
cadastrados no programa. Com a mudança, os
pagamentos referentes ao mês de outubro começarão a
ser efetuados a partir do dia 11, terminando em 25
de outubro, cinco dias antes do segundo turno das
eleições no Brasil, que serão realizadas no dia 30.
Pelo cronograma original, os repasses começariam no
dia 18 e terminariam no dia 31.
“A alteração no cronograma está publicada no Diário
Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 3, em
instrução normativa do Ministério da Cidadania, que
faz a gestão dos programas sociais do governo
federal. As datas para novembro e dezembro não foram
modificadas. Em agosto, o governo também antecipou o
pagamento do programa naquele mês”, ressalta o
jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Brasil247
04/10/2022 -
Campanha de Lula buscará apoio de Simone Tebet e do
PDT
"Acreditamos que os eleitores de Ciro virão para
nós e boa parte da Simone também", afirmou um
coordenador da equipe do ex-presidente
A campanha do candidato à Presidência da República
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscará o apoio de
Simone Tebet (MDB) e do PDT para o segundo turno da
eleição presidencial. Um coordenador da equipe do
ex-presidente confirmou a informação. "Acreditamos
que os eleitores de Ciro virão para nós e boa parte
da Simone também, mas isso não vem pela gravidade,
teremos de falar para esses eleitores para atraí-los
de fato", disse. O relato foi publicado nesta
segunda-feira (3) pela blog do Valdo Cruz.
Segundo o integrante da campanha de Lula, "o
bolsonarismo é maior que o Bolsonaro". "É um
fenômeno político que exigirá muito de nós para
derrotá-lo", afirmou. "Houve uma onda final
bolsonarista, forte, que a gente não estava
esperando. Confiamos que Lula segue favorito, mas o
cenário mudou para esse início de segundo turno",
acrescentou.
O ex-presidente Lula teve 48% dos votos válidos no
primeiro turno, contra 43% de Bolsonaro.
Fonte: Brasil247
04/10/2022 -
Partido de Bolsonaro elege 99 deputados federais e
oito senadores
Ala considerada de esquerda elegeu 138
parlamentares na Câmara
A sigla do presidente Jair Bolsonaro, o Partido
Liberal (PL), conseguiu eleger as maiores bancadas
na Câmara dos Deputados e no Senado. No total, foram
eleitos 99 deputados federais, um aumento de 23
parlamentares em relação à legislatura atual. No
Senado, foram eleitos oito senadores, somando 13
congressistas na Casa. Com isso, o PL conseguiu
totalizar 112 parlamentares no Congresso Nacional.
A última vez que um partido elegeu um número tão
expressivo de congressistas foi em 1998, quando o
antigo PFL (depois DEM e hoje União Brasil) elegeu
105 deputados federais e o PSDB, 99.
Hoje, o União Brasil conseguiu 59 cadeiras na
Câmara, o Partido Progressista (PP) fez 47 deputados
federais e o Partido Social Democrático, de Gilberto
Kassab, 42 vagas. Somando as conquistas, esses
partidos conseguiram praticamente metade dos 513
deputados: 247 parlamentares. A quantidade, ainda
que o presidente Jair Bolsonaro não consiga a
reeleição, representa um avanço do bolsonarismo e
seus aliados no Congresso.
O partido do presidente também conseguiu eleger o
deputado federal mais votado do Brasil e da história
de Minas Gerais. Nikolas Ferreira conseguiu
1.492.047 votos, segundo o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Até então, o posto de deputado mais
votado era de Eduardo Bolsonaro, filho do
presidente, com 1.814.443 votos nas eleições de
2018.
Na esteira, os partidos da esquerda elegeram 138
deputados federais. A federação Brasil da Esperança,
formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido
Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV),
elegeu 79 deputados, um aumento de três
congressistas.
Outros partidos que apoiam o ex-presidente Lula,
somados ao PDT, conseguiram 59 cadeiras. No total, a
ala considerada de esquerda somou 138 deputados
federais.
No Senado, dos 27 senadores eleitos neste domingo e
que se somarão aos congressistas já eleitos no
pleito anterior, 20 são apoiadores do atual
presidente.
Damares Alves (Republicanos), ex-ministra da Mulher,
Família e Direitos Humanos, pelo Distrito Federal;
Marcos Pontes (PL), ex-ministro da Ciência e
Tecnologia, eleito senador em São Paulo; o
vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) pelo
Rio Grande do Sul; o ex-ministro da Justiça Sergio
Moro (União Brasil) pelo Paraná; a ex-ministra da
Agricultura Tereza Cristina (PP) pelo Mato Grosso do
Sul; e Magno Malta (PL) pelo Espírito Santo foram
alguns dos apoiadores do Palácio do Planalto eleitos
neste domingo.
Fonte: Brasil de Fato
04/10/2022 -
Lira afirma que Congresso continuará liberal e
reformista
O presidente da Câmara também criticou os
institutos de pesquisa, que, segundo ele, erraram
bem acima da margem de erro
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
(PP-AL), fez uma análise das eleições deste domingo
e afirmou que o Congresso Nacional continuará
liberal e reformista para discutir os temas que
importam ao País. Segundo ele, ainda neste ano a
Câmara poderá discutir em Plenário a reforma
administrativa e dar andamento à reforma tributária.
Lira destacou ainda o crescimento dos partidos de
centro para a próxima legislatura. As afirmações
foram feitas em entrevista à Globonews no início da
tarde desta segunda-feira (3).
Arthur Lira também criticou os institutos de
pesquisa, que, segundo ele, erraram bastante com
diferenças, bem acima da margem de erro, entre o
resultado final da eleição e os projetados na
véspera do pleito. Segundo ele, é preciso ajustar a
conduta dos institutos para as próximas eleições. Há
deputados, inclusive, propondo uma CPI para
investigar as pesquisas eleitorais no País. “As
empresas de pesquisa não devem ser usadas para
conduzir o eleitorado, por isso temos que votar
propostas que responsabilizem esses institutos”,
disse Lira.
Reformas
“Neste ano, ainda dá para discutir a reforma
administrativa. A partir da próxima semana, a gente
pode voltar ao andamento da tributária e instalação
de CPIs, mas o que temos que discutir é uma boa
regulamentação de empresas de pesquisa e de sua
divulgação para não ter disparidade e, depois, todo
mundo ficar se explicando”, destacou o presidente.
Emendas de relator
Na entrevista, Lira foi questionado se a baixa
renovação da Câmara teria a ver com as emendas de
relator. Lira afirmou que o orçamento é
municipalista e atende às demandas da população. E
disse ainda ser errada essa visão de que o Orçamento
pertence ao Executivo. Segundo ele, não dá para
creditar derrotas e vitórias ao Orçamento, porque se
trata de um instrumento democrático e legítimo.
“Vou falar muito de Orçamento, discutir de quem é a
atribuição: você quer orçamento feito pelo relator,
distribuindo pelos senadores e deputados ou a volta
do mensalão ou aquela humilhação que o parlamentar
leva um chá de cadeira de cinco horas de um ministro
para pedir recurso? ”, questionou Lira.
“Estamos avançando com relação à transparência. Essa
crucificação do Orçamento, como ocorreu no primeiro
turno, tenho certeza de que esse assunto será
aclarado para a população”, afirmou.
Fonte: Agência Câmara
04/10/2022 -
Por unanimidade, STF mantém isenção de IR sobre
pensão alimentícia
Caso foi julgado no plenário virtual
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
confirmou, por unanimidade, a decisão que isenta de
imposto de renda (IR) os valores recebidos a título
de pensão alimentícia, dando fim a uma disputa entre
União e pensionistas que durava cerca de sete anos.
A isenção de IR das pensões alimentícias decorrentes
do direito da família já havia sido decidida em
junho pelo plenário, por 8 votos a 3. Desta vez,
porém, todos os 11 ministros rejeitaram um recurso
em que a União dizia haver obscuridades e buscava
amenizar a decisão do Supremo. O caso foi julgado no
plenário virtual, em sessão encerrada na última
sexta-feira (30).
Com a rejeição total deste último embargo de
declaração, o governo deve agora deixar de arrecadar
R$ 1,05 bilhão por ano, segundo estimativas da
Receita Federal anexadas ao processo pela
Advocacia-Geral da União (AGU).
O impacto fiscal, contudo, pode ir além, pois os
pensionistas que tiveram o dinheiro recolhido pelo
governo podem agora pedir o dinheiro de volta na
Justiça, até o prazo legal máximo de cinco anos. De
acordo com as estimativas oficiais, o impacto nos
cofres públicos com os chamados indébitos pode
chegar a R$ 6,5 bilhões pelos próximos cinco anos.
Prevaleceu ao final o entendimento do relator,
ministro Dias Toffoli. Ele frisou, por exemplo, que
“a tributação reconhecida como inconstitucional
feria direitos fundamentais e, ainda, atingia
interesses de pessoas vulneráveis”.
Por esse motivo, não seria possível impedir as
cobranças indevidas feitas no passado pela Receita
Federal, pois fazer isso seria ferir a dignidade da
pessoa humana, cláusula pétrea da Constituição e “um
dos fundamentos da pensão alimentícia”, escreveu o
ministro.
Dessa maneira, Toffoli e os demais ministros que o
seguiram rejeitaram qualquer modulação para que a
decisão produzisse efeitos somente do julgamento em
diante.
O plenário rejeitou ainda outro pedido feito pela
União, que queria esclarecimentos sobre a isenção de
IR no caso das pensões pagas em decorrência de
acordos extrajudiciais, que são registradas em
escrituras públicas e não passam pelo crivo da
Justiça.
Na petição, a AGU argumentou que, nesses casos, o
valor das pensões chega a ultrapassar a faixa mais
alta de renda na tabela do IR. Segundo cálculos da
Receita Federal, as 40 maiores pensões superam os R$
2 milhões mensais.
Com argumentos parecidos, a União pedia também que o
Supremo limitasse a decisão às pensões com valor até
o piso de isenção do IR (R$ 1903,98).
Em seu voto, Toffoli destacou que a questão já havia
sido enfrentada, e que atender ao pedido acarretaria
na “conversão, ao menos em parte, da corrente
vencida em corrente vencedora”, o que não seria
possível por meio de embargos de declaração.
Fonte: Agência Brasil
04/10/2022 -
Mercado financeiro reduz projeção da inflação de
5,88% para 5,74%
A previsão do mercado financeiro para o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
considerada a inflação oficial do país, caiu de
5,88% para 5,74% para este ano. É a 14ª redução
consecutiva da projeção. A estimativa está no
Boletim Focus de hoje (3), pesquisa divulgada
semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília,
com a expectativa de instituições para os principais
indicadores econômicos.
Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5%.
Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em
3,5% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2022 está acima do teto da meta de
inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta,
definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%
para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5
ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o
limite inferior é 2% e o superior 5%.
Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de
0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta
de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE. Para setembro, o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da
inflação, também teve recuo, de 0,37%.
Fonte: Agência Brasil
03/10/2022 -
Lula vai ao 2º turno com 6 milhões de votos à frente
de Bolsonaro
Com 99,8% das urnas apuradas, o ex-presidente
contava, às 23h30 deste domingo (2), com pouco mais
de 57 milhões de votos, contra 51 milhões do atual
presidente
A eleição presidencial de 2022 será definida no
segundo turno. Com 99,8% das urnas apuradas, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
contava, às 23h30 deste domingo (2), com pouco mais
de 57 milhões de votos, contra 51 milhões do
presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em votos válidos, os 6 milhões de eleitores a mais
de Lula representam uma vantagem de 5,14 pontos
percentuais: 48,38% a 43,24%. O resultado deixou o
petista próximo de conquistar mais um mandato à
Presidência da República já no primeiro turno –
faltou-lhe apenas 1,62 ponto percentual. O segundo
turno será disputado daqui a quatro domingos, em 30
de outubro.
Em pronunciamento à imprensa concedido à noite, em
São Paulo, Lula procurou demonstrar otimismo. “Eu
quero dizer para vocês que nós vamos ganhar estas
eleições! Isso (o segundo turno), para nós, é apenas
uma prorrogação”, declarou o ex-presidente. “Vamos
ter que viajar mais, fazer mais ato, mais comício,
mais debate. Vamos ter que conversar mais com as
pessoas e vamos ter que convencer a sociedade
brasileira daquilo que nós estamos propondo.”
Na avaliação de Luciana Santos, presidenta nacional
do PCdoB, é preciso valorizar a votação deste
domingo. “Lula é o vencedor do primeiro turno e nós
vamos vencer também no segundo turno”, disse
Luciana, que também é vice-governadora de
Pernambuco. “O que o povo quer tem muita força – e o
povo mostrou nas urnas que não quer mais ódio,
divisão, violência, fome e autoritarismo.”
A dirigente do PCdoB afirmou que a coordenação da
campanha Lula se reunirá nesta segunda (3) para
organizar as primeiras ações do segundo turno. ”A
partir de terça (4), a gente já cai em campo. Vamos
ocupar as ruas, conversar com cada pessoa que a
gente puder, para elevar a consciência popular e
garantir ainda mais apoio a Lula”, declarou.
Para derrotar Bolsonaro, o ex-presidente vai
priorizar a busca pela adesão formal da terceira
via. Aos jornalistas, ele enfatizou que, além de
“amadurecer propostas”, o segundo turno serve para
ampliar o “leque de alianças, de apoio”.
Com 4,9 milhões de votos, a senadora Simone Tebet (MDB)
terminará a disputa em terceiro lugar, seguida pelo
ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que teve quase 3,6
milhões de votos. Juntos, eles somaram 7,11% dos
votos válidos, sendo 4,16% de Tebet e 3,05% de Ciro.
Neste domingo, após a divulgação dos resultados
parciais, os dois presidenciáveis sinalizaram que
devem apoiar Lula.
“Há muito o que refletir, mas não nos omitir”,
afirmou Tebet, que cobrou agilidade dos partidos de
sua coligação (MDB, PSDB, Cidadania e Podemos).
“Tomem logo a decisão, porque a minha está tomada.
Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo.”
A senadora deixou subentendido que anunciará seu
rumo na próxima terça-feira.
Já Ciro pediu “paciência” diante do “recado das
urnas”. Em relação a seu desempenho nas eleições
2018, o pedetista perdeu quase 10 milhões de votos.
Mas sua aparente preocupação foi com a onda
conservadora que, na reta final, determinou o avanço
da direita e do bolsonarismo no Congresso Nacional.
“Estou profundamente preocupado com o que está
acontecendo com o Brasil. Eu nunca vi uma situação
tão complexa, tão desafiadora”, afirmou Ciro. “Me
deem mais algumas horas para conversar com meus
amigos, com meu partido, para que a gente possa
achar o melhor caminho.”
Lula foi o mais votado nos nove estados do Nordeste,
além de Minas Gerais, Pará, Tocantins, Amapá e
Amazonas. Bolsonaro venceu em todos os estados do
Sul, do Sudeste (fora Minas-Gerais) e do
Centro-Oeste, além de ter ficado em primeiro em
Rondônia, Roraima e Acre.
Fonte: Portal Vermelho
03/10/2022 -
'Brasileiros dão exemplo no dia das eleições',
afirma Toffoli ao votar
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal
Federal, votou neste domingo (2/10) em um colégio de
Brasília e, ao deixar o local, em conversa com
jornalistas, destacou o exemplo dos brasileiros e
das brasileiras no dia das eleições, votando com
tranquilidade e normalidade para escolher seus
candidatos para um Brasil melhor.
Indagado sobre a importância do voto, Toffoli
ressaltou que a hora do voto é o momento em que
todas as pessoas são iguais.
"É talvez o único momento em que todo mundo seja
realmente igual, porque o peso da pessoa mais rica
do Brasil e da pessoa mais pobre é exatamente o
mesmo. Por isso a importância de as pessoas
comparecerem e votarem", afirmou.
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo,
manifestou-se em seu Twitter elogiando o "espírito
cívico e democrático" que predominou nas eleições
deste domingo.
Mais cedo, também pelo Twitter, Luís Roberto Barroso
lembrou que o direito ao voto para todos é recente e
"custou vidas, prisões e sofrimento para várias
gerações" — as eleições presidenciais foram
retomadas no Brasil há 33 anos. "Não acuse, não
ofenda. Vote. Não desperdice esse poder. Vote
consciente; faça a diferença", disse o magistrado.
Ricardo Lewandowski, que é também vice-presidente do
Tribunal Superior Eleitoral, ressaltou a importância
do comparecimento às seções eleitorais para que
todos "possam expressar a visão que têm do futuro do
Brasil". Ele ainda disse que votou rapidamente, o
que comprova a segurança, a adequação técnica e a
eficiência das urnas eletrônicas. Com informações da
assessoria de imprensa do STF.
Fonte: Consultor Jurídico
03/10/2022 -
Recorde de trabalhadores sem registro em carteira
‘contamina’ queda do desemprego
País tem agora 9,7 milhões de desempregados.
Renda estaciona em relação a 2021
A taxa de desemprego no país recuou para 8,9% no
trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,
do IBGE. O percentual é equivalente a igual período
de 2015, depois de atingir os maiores níveis da
série nos últimos anos. Assim, o número de
desempregados foi estimado em 9,694 milhões, menos
4,180 milhões (-30,1%) do que há um ano. Porém, o
resultado é contaminado por uma base de comparação
fraca e a alta informalidade.
Por exemplo, o total de empregados sem carteira
assinada no setor privado chegou a 13,160 milhões, o
maior número da série histórica, iniciada em 2012.
Cresceu 16% em um ano – acréscimo de 1,8 milhão. No
mesmo período, o emprego com carteira subiu 9,4%,
atingindo agora 35,975 milhões de pessoas.
Conta própria e serviço doméstico
Os trabalhadores por conta própria agora somam 25,869
milhões. Estabilidade no trimestre e crescimento de
2,4% em 12 meses. Já os trabalhadores domésticos, um
setor ainda marcado pela informalidade (75% sem
carteira), somam 5,851 milhões, 10,5% a mais em
relação a igual período de 2021.
Com isso, a população ocupada chega a 99,013
milhões, também recorde da série. Cresce 1,5% no
trimestre e 7,9% no ano. Ao mesmo tempo, a taxa de
informalidade segue elevada: 39,7% (40,6% há um
ano). São 39,3 milhões de pessoas nessa situação, de
acordo com a Pnad Contínua.
Alguns setores de atividade se destacaram em relação
ao emprego. Comércio, reparação de veículos
automotores e motocicletas, por exemplo, cresceu
10,4% em um ano. E os serviços de alojamento e
alimentação tiveram alta de 14,2%. O único segmento
com queda foi o da agropecuária (-2,1%, que o IBGE
considera como estabilidade).
Desalentados e renda
Além disso, a taxa de subutilização é agora de 20,5%,
caindo 6,6 pontos percentuais em 12 meses. Os
subutilizados, pessoas que gostariam de trabalhar,
agora são 23,934 milhões. E o desalentados chegam a
4,268 milhões, queda de 18,5% na comparação anual.
Eles representam 3,8% da força de trabalho.
Estimado em R$ 2.713, o rendimento médio cresceu
3,1% no trimestre. E ficou praticamente estável
(-0,6%) em 12 meses.
Fonte: Rede Brasil Atual
03/10/2022 -
Bolsonaro aporta 94% menos recursos para combate à
violência contra a mulher
Entre 2016 e 2019, orçamento para a área foi de
R$ 366 milhões. No governo Bolsonaro, foram apenas
R$ 23 milhões.
Mais uma vez, a realidade desmente a retórica de
Jair Bolsonaro (PL) de que seu governo se preocupa
com as mulheres. Sob o seu comando, foram propostos
94% menos recursos do Orçamento federal para
políticas de combate à violência contra a mulher na
comparação com o anos imediatamente anteriores. Os
dados são do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
Entre 2016 e 2019, o Orçamento previu valores na
ordem de R$ 366 milhões. Já entre 2020 e 2023 —
período que engloba todos os projetos enviados ao
Congresso pelo governo Bolsonaro — os recursos
caíram para quase R$ 23 milhões para as políticas
específicas contra a violência à mulher, cujos
recursos são carimbados.
Na avaliação do instituto, a proposta de orçamento
para 2023 embute “expressivos cortes nas políticas
sociais em detrimento da garantia de direitos e dos
investimentos necessários para nos tirar da atual
crise econômica e social”. O Inesc salienta ainda
que o orçamento reflete o “desmonte generalizado das
políticas sociais” no atual governo.
Em outro relatório divulgado em março, o Inesc
apontou que no caso da execução de 2021, a Casa da
Mulher Brasileira, por exemplo, permaneceu
negligenciada pela então ministra Damares Alves: dos
R$ 21,8 milhões autorizados para execução, apenas R$
1 milhão foi gasto, “acompanhando a lamentável série
histórica de execução deste recurso, já que em 2019
nada foi executado e, em 2020, penas R$ 308 mil dos
R$ 71,7 milhões disponíveis”.
Fonte: Portal Vermelho
03/10/2022 -
Micro e pequenas empresas criaram mais de 70% dos
empregos de agosto
Do saldo de 278,6 mil contratações, 199,6 mil
vagas são das MPEs
No mês de agosto, as micro e pequenas empresas (MPE)
foram responsáveis por mais de 70% do total de
empregos criados no país, mostra levantamento do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae) com base em dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Do
saldo de 278,6 mil contratações no período, 199,6
mil vagas formais foram criadas por essas empresas.
“São o segmento com melhores condições para
responder ao desafio da criação de empregos no país.
Agosto foi o oitavo mês consecutivo que os pequenos
negócios apresentaram saldo positivo”, apontou o
presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele destacou
que a média mensal de empregos gerados pelos
pequenos negócios, desde o início do ano, é superior
a 160 mil.
No acumulado do ano, o país gerou 1,8 milhão de
empregos, sendo as micro e pequenas empresas
responsáveis por 1,3 milhão (71,7%). As médias e
grandes, por sua vez, criaram 400 mil postos de
trabalho, o que corresponde a 21,5% do total.
Fonte: Agência Brasil
03/10/2022 -
PGR pede regra para expropriação de locais usados
para trabalho escravo
O procurador-geral da República, Augusto Aras,
ajuizou, no Supremo Tribunal Federal, Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) em que alega
a demora do Congresso Nacional em regulamentar a
expropriação de propriedades rurais e urbanas
utilizadas para a exploração de trabalho análogo à
escravidão.
A expropriação, para fins de reforma agrária e de
programas de habitação popular, está prevista no
artigo 243 da Constituição, com redação dada pela
Emenda Constitucional 81/2014. O dispositivo também
autoriza o confisco de todo bem de valor econômico
apreendido em decorrência da prática.
Segundo Aras, a previsão está há mais de oito anos
sem que o Legislativo lhe dê eficácia e
concretização, o que acarreta prejuízos ao combate a
essa prática. Ele pede que o STF estabeleça um prazo
razoável para que o Congresso Nacional regulamente o
dispositivo e que, enquanto não houver
regulamentação, seja aplicada ao caso a legislação
federal relativa à expropriação de culturas ilegais
de plantas psicotrópicas.
A ação foi distribuída ao ministro Luiz Fux. Com
informações da assessoria de imprensa do Supremo
Tribunal Federal.
Fonte: Consultor Jurídico
03/10/2022 -
Ministério Público quer de ex-presidente da Caixa
indenização de R$ 30,5 milhões por assédio a
funcionárias
Pedro Guimarães deixou o banco no final de junho,
quando o caso se tornou público
O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer que
Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica
Federal, pague R$ 30,5 milhões a título de
indenização por assédio moral e sexual a
funcionárias. No pedido feito à Justiça, a
Procuradora pede ainda que esse valor seja revertido
para um fundo destinado à proteção de direitos
trabalhistas.
Além disso, o MPT quer a condenação de integrantes,
à época, do Conselho de Administração do banco, no
valor de R$ 3 milhões. Seria por “omissão” na
fiscalização dos atos de Pedro Guimarães. De acordo
com o portal g1, na ação civil pública ajuizada
nesta quinta-feira (29), durante a gestão do
executivo houve “uma onda de afastamento por doenças
mentais”. A média de afastamentos médicos dessa
natureza foi de 277 para 354 ao ano.
As denúncias já vinham sendo feitas há algum tempo,
mas o caso se tornou público em junho. No final
daquele mês, Guimarães deixou a presidência do
banco.
Seara: R$ 5 milhões por exposição à covid
A Justiça do Trabalho condenou a Seara Alimentos em
Itapiranga (SC) ao pagamento de R$ 5 milhões, por
danos morais coletivos, por expor funcionários ao
vírus da covid. A ação civil pública também foi
movida pelo MPT contra frigoríficos de abate de aves
e suínos. Como se trata de decisão de primeira
instância, cabe recurso.
Para o juiz Oscar Krost, da Vara do Trabalho de São
Miguel do Oeste (SC), a conduta da empresa
“comprometeu a saúde não só dos trabalhadores, mas
de toda a população”. Ele ressaltou a existência de
“empregados de empregados que apresentaram sintomas
característicos” da covid, sem terem sido afastados
imediatamente. Também apontou omissão por não ter
havido afastamento dos trabalhadores do chamado
“grupo de risco” na unidade de aves. O Ministério
Público considerou a postura da empresa de “enorme
gravidade e repercussão social”.
Fonte: Rede Brasil Atual
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