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Blog - Notícias Anteriores - Novembro 2025
Data: 4 de novembro (terça-feira) Horário: 10 horas Local: em frente à sede do Banco Central Endereço: Av. Paulista, 1.804, Bela Vista, São Paulo/SP Fonte: NCST
Do total, 4,4 milhões (80%) viraram MEI (microempreendedor individual), categoria criada para pequenos negócios e trabalhadores autônomos. Mas agora usada para maquiar vínculos formais e enfraquecer a proteção legal.
A pejotização é, na prática, a ruína do trabalhador: elimina férias, 13º, FGTS e proteção contra demissão, além de reduzir contribuições previdenciárias e comprometer futuras aposentadorias.
Embora pesquisas do Datafolha indiquem que 59% dos brasileiros preferem trabalhar por conta própria, o dado precisa ser lido com cautela: entre jovens, esse índice chega a 68%.
A pejotização ganhou terreno após a Reforma Trabalhista de 2017, ao flexibilizar vínculos e estimular arranjos “alternativos” de contratação.
O tema está em discussão no Supremo Tribunal Federal, que no início de outubro realizou grande audiência pública, a fim de instruir o parecer do relator, ministro Gilmar Mendes.
Fonte: Diap
Fonte: Agência Senado
O contingente de pessoas na força de trabalho — que inclui ocupadas e desocupadas — foi estimado em 108,5 milhões no trimestre de julho a setembro de 2025, segundo dados do IBGE.
Fonte: Agência Brasil
- Cássio da Silva Calvete, professor associado da UFRGS, doutor pela UNICAMP e pós-doutor pela Universidade de Oxford; - Luciane Franke, doutora e pós-doutoranda em Economia Criativa e da Cultura pela UFRGS, professora na Univates e na Unisinos e; - Tiago Pinheiro, graduando em Ciências Econômicas pela UFRGS.
O fenômeno da “Grande Demissão”, que ganhou força no Brasil após a pandemia, vai muito além das estatísticas de desligamentos voluntários. Segundo o estudo, o movimento reflete uma resistência silenciosa à intensificação e precarização do trabalho formal.
A pesquisa utilizou dados do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), que realizou uma sondagem nacional
com mais de 53 mil trabalhadores. - já ter outro emprego em vista (36,5%); - baixos salários (32,5%); - falta de reconhecimento (24,7%); - ausência de flexibilidade na jornada (15,7%); - adoecimento físico e mental causado pelo estresse laboral (31,2%).
Esses números revelam que o desejo de deixar o emprego está diretamente relacionado à busca por equilíbrio entre vida profissional e pessoal, e não apenas a fatores econômicos.
Os autores associam a “Grande Demissão” ao desgaste do trabalho formal precarizado, agravado pelas reformas que flexibilizaram a legislação trabalhista e ampliaram a informalidade.
O estudo conclui que o fenômeno da Grande Demissão é, ao mesmo tempo, econômico e existencial: uma reação coletiva às condições que transformam o tempo em mercadoria.
Fonte: Rádio Peão Brasil
Fonte: Congresso em Foco
Fonte: Agência Senado
(As informações são da Agência Câmara de Notícias) Fonte: Diap
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