Blog - Notícias Anteriores - Novembro 2017

 

 

30/11/2017 - Depois de se reunir com Maia, centrais mantêm chamado para greve nacional


30/11/2017 - Temer se reúne com empresários e parlamentares e defende reforma da Previdência


30/11/2017 - Supremo proíbe uso do amianto em todo o país


30/11/2017 - Desemprego na região metropolitana de São Paulo aumenta em outubro


30/11/2017 - IBGE: 1% da população ganha 36 vezes a renda média da metade mais pobre


30/11/2017 - Reforma trabalhista não se aplica a processos já instruídos, decide juiz


30/11/2017 - Brasil tem 30 mil crianças de cinco a nove anos no mercado de trabalho


30/11/2017 - Sancionada lei para incentivo à prevenção do câncer em mulheres


30/11/2017 - Operário que trabalhava das 3h às 13h não receberá adicional noturno por todo o período


29/11/2017 - Convite aos Trabalhadores


29/11/2017 - Centrais articulam paralisações dia 5 no setor de transportes


29/11/2017 - Manifestantes protestam contra reformas da Previdência e trabalhista


29/11/2017 - Ministro diz que reforma trabalhista pode tirar 45 milhões da informalidade


29/11/2017 - Ronaldo Nogueira volta a defender jornada intermitente; Anamatra teme pelo trabalhador


29/11/2017 - Câmara promove videochat sobre reforma da Previdência


29/11/2017 - Com a reforma, aposentadoria de quem contribui por 15 anos cai de 85% para 60%


29/11/2017 - Baixa adesão faz governo estudar novos incentivos para PDV


29/11/2017 - Vai à sanção MP que cria Agência Nacional de Mineração


29/11/2017 - PIS/Pasep: Prazo para saque do abono salarial ano-base 2015 termina em um mês


29/11/2017 - Uso de solventes em linha de produção de calçados assegura insalubridade a trabalhadora


28/11/2017 - Confederação questiona contrato de trabalho intermitente previsto na Reforma Trabalhista


28/11/2017 - Negociação coletiva do servidor vai à sanção presidencial


28/11/2017 - Paulo Paim lê texto de bispo que critica a reforma da Previdência


28/11/2017 - Maia diz que tentará votar Previdência em 2017, mas que o ideal seria fevereiro


28/11/2017 - Trabalhador que receber menos que o mínimo fará recolhimento complementar


28/11/2017 - Vanessa diz que governo só está piorando a reforma trabalhista


28/11/2017 - Produção industrial cresce e emprego no setor fica estável, avalia CNI


28/11/2017 - Comissão aprova teste de gravidez em demissão de funcionária


28/11/2017 - CCJ aprova PEC que institui política para combater violência contra jovem


28/11/2017 - Salvador vai sediar fórum sobre Seguro-Desemprego


27/11/2017 - Centrais Sindicais convocam greve nacional em defesa da Previdência


27/11/2017 - Profissionais liberais também defendem imposto sindical


27/11/2017 - Governo quer aprovar reforma da Previdência ainda este ano, diz Moreira Franco


27/11/2017 - CDH debate as diversas formas de trabalho


27/11/2017 - Plenário vota nesta terça MP que cria Agência Nacional de Mineração


27/11/2017 - Prévia da confiança da indústria indica alta de 2,7 pontos


27/11/2017 - 30% dos trabalhadores com direito ao abono salarial ano-base 2016 sacaram benefício


27/11/2017 - Finanças aprova saque do FGTS por mulher vítima de violência


27/11/2017 - Saque de FGTS só pode ser feito com comprovação da rescisão de contrato


27/11/2017 - Comissão proíbe exigência de experiência prévia para estagiário


27/11/2017 - Comissão assegura manutenção de contrato de empregado doméstico após acidente de trabalho


24/11/2017 - Contribuição sindical não acabou, sustenta o jurista Hélio Gherardi


24/11/2017 - Sindicalismo prepara resistência contra novo texto da reforma da Previdência


24/11/2017 - Em encontro com juristas, ministro defende pacificação nas relações trabalhistas


24/11/2017 - Rodrigo Maia diz que novo texto da reforma da Previdência garante direitos


24/11/2017 - CNI pede para participar de ações no Supremo contra lei de terceirização


24/11/2017 - Economia cresce pelo 3º mês seguido e aumenta confiança do empresário


24/11/2017 - Maioria do STF vota por restrição ao foro privilegiado; pedido de vista adia decisão


24/11/2017 - Férias Coletivas - Período mínimo é de dez dias e aviso deve ser feito com 15 dias de antecedência


24/11/2017 - Novos prazos processuais na Justiça do Trabalho vão à sanção presidencial


23/11/2017 - Relator apresenta nova versão da reforma da Previdência para facilitar aprovação


23/11/2017 - Emendas à Medida Provisória da reforma na CLT batem recorde no Congresso


23/11/2017 - Aprovada emenda que exige unidades da Agência Nacional de Mineração em todos os estados


23/11/2017 - Sem reforma, 80% do Orçamento irão para a Previdência em 10 anos, diz Meirelles


23/11/2017 - Maia pede mais diálogo com parlamentares antes de votar reforma da Previdência


23/11/2017 - Mantida validade de acordo que autorizou parcelamento de verbas rescisórias em 16 vezes


22/11/2017 - CDH discute Previdência Social em audiência pública


22/11/2017 - Reforma da Previdência "não é muito ampla", diz Temer


22/11/2017 - Comissão mista aprova MP que liberou saque do PIS/Pasep para idosos


22/11/2017 - Paulo Paim diz que vai apresentar emendas à MP da reforma trabalhista


22/11/2017 - OIT diz que há mais de 70 milhões de jovens desempregados no mundo


22/11/2017 - Alimentação oferecida gratuitamente a empregados é incorporada ao salário


22/11/2017 - TST altera regimento interno para se adequar ao novo CPC e reforma trabalhista


22/11/2017 - Valor de aposentadoria por invalidez deve acompanhar valor do auxílio-doença


22/11/2017 - Trabalhadora receberá R$ 200 mil por trabalhar das 8h às 23h


21/11/2017 - Aumento de empregos em outubro foi puxado por comércio, indústria e serviços


21/11/2017 - Comissão especial debate projeto sobre desoneração da folha de pagamento nesta terça


21/11/2017 - Três comissões da Câmara debatem manutenção do idoso no mercado de trabalho


21/11/2017 - Cinco ações questionam fim da contribuição sindical obrigatória


21/11/2017 - Avanço na escolaridade não garante igualdade salarial a negros, diz Dieese


21/11/2017 - Intermitente não aposenta, mesmo com contribuição


21/11/2017 - Comissão que analisa licença maior para a mãe de prematuro e definição do início da vida na concepção vota destaques nesta terça


21/11/2017 - Receita passa a cobrar CPF de dependentes a partir de 8 anos de idade


20/11/2017 - Semana deve ser marcada por debate sobre MP da reforma trabalhista


20/11/2017 - Câmara inicia semana com pauta trancada por 10 medidas provisórias


20/11/2017 - Em nova pesquisa Vox Populi, Lula segue líder da corrida presidencial


20/11/2017 - No Brasil, falta trabalho adequado para 26,8 milhões de pessoas, diz IBGE


20/11/2017 - Pretos ou pardos são 63,7% dos desocupados no país


20/11/2017 - ONU propõe a erradicação do trabalho infantil até 2025


17/11/2017 - MP da reforma trabalhista pode sofrer alterações


17/11/2017 - MP que ajusta desmonte da CLT mantém e reforça maldades da reforma, diz Diap


17/11/2017 - Novos 'milionários' via Justiça ganharam R$ 9.700, em média


17/11/2017 - Inflação do país nos últimos 11 anos pesou mais no bolso do pobre, diz Ipea


17/11/2017 - Eleito para sindicato pode ser demitido se empresa não foi comunicada antes


17/11/2017 - Ministério do Trabalho libera quinto lote de pagamento do Abono Salarial nesta sexta-feira


16/11/2017 - Entidades ingressam no STF contra fim a obrigatoriedade do imposto sindical


16/11/2017 - Governo edita medida provisória que ajusta modernização trabalhista


16/11/2017 - Maia reage a Temer e diz que 'não decidiu' se pautará MP da reforma


16/11/2017 - Reforma de Temer tira Seguro do Trabalhador


16/11/2017 - Reforma trabalhista foi pensada para tirar direitos dos trabalhadores, diz Ângela Portela


16/11/2017 - Crise provocou desemprego maior entre os negros em São Paulo, diz Dieese


16/11/2017 - Inflação pelo Índice Geral de Preços cai de 0,49% para 0,24%


16/11/2017 - Insalubridade deve ser paga integralmente mesmo em jornada reduzida


16/11/2017 - Juiz concede licença-maternidade a pai que obteve guarda integral da filha


14/11/2017 - Resistência à reforma continuará, afirma presidente da Nova Central


14/11/2017 - NCST: Reforma Trabalhista é "falsa modernização"


14/11/2017 - Rodrigo Maia diz que é inconstitucional alteração de leis trabalhistas por MP


14/11/2017 - Governo deve enviar texto ao Congresso para regulamentar pontos polêmicos da reforma trabalhista


14/11/2017 - Magistrados participam de ato em defesa da Justiça do Trabalho


14/11/2017 - Reforma da Previdência não deve mexer na aposentadoria do homem do campo, diz Eunício


14/11/2017 - Sudeste ficará com quase metade do 13º salário dos trabalhadores formais do país


14/11/2017 - Caixa paga na sexta-feira abono do PIS para trabalhador nascido em novembro


14/11/2017 - Empresa deve seguir normas coletivas do local de prestação dos serviços


14/11/2017 - Comissão aprova inclusão de insalubridade no cálculo da aposentadoria por idade


13/11/2017 - Reforma trabalhista: vale a Lei ou o Direito?


13/11/2017 - Ministro diz que modernização trabalhista vai gerar mais empregos


13/11/2017 - Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos foi forte e amplo


13/11/2017 - Centrais sindicais têm acordo para nova contribuição


13/11/2017 - Indústria paulista tem em outubro maior oferta de empregos dos últimos 7 anos


13/11/2017 - Ministério lança carteira de trabalho eletrônica obrigatória pelo celular


13/11/2017 - Rodrigo Maia anuncia votação de MPs sobre mineração após o feriado


10/11/2017 - Trabalhadores ocupam ruas em todo País contra reforma trabalhista de Temer


10/11/2017 - Cartilha DIAP: perguntas e respostas s/ Reforma Trabalhista


10/11/2017 - Meirelles: unificar previdência dos setores público e privado é base da reforma


10/11/2017 - Presidente da Câmara diz que nova proposta vai ajudar reforma da Previdência


10/11/2017 - Disposição do governo para negociar ajudará reforma da Previdência, avalia Rodrigo Maia


10/11/2017 - Não fiscalização do uso de EPI gera danos morais


10/11/2017 - É impenhorável o saldo do FGTS para pagamento de honorários


09/11/2017 - Fórum Sindical de Trabalhadores apresenta a Eunício preocupação com aplicação da Reforma Trabalhista


09/11/2017 - Para Maia, data para votação da reforma da Previdência só deve ser definida quando houver os votos necessários


09/11/2017 - Relator diz que reforma da previdência pode ser aprovada até 15 dezembro


09/11/2017 - Paim anuncia dia nacional de paralisação contra reforma trabalhista na sexta-feira


09/11/2017 - Grazziotin cobra de Temer alteração nos pontos controversos da lei trabalhista


09/11/2017 - CDH vai analisar política de erradicação do trabalho escravo


09/11/2017 - Dieese: pagamento do décimo terceiro deve injetar R$ 200 bilhões na economia


09/11/2017 - Produção industrial cresce 3,1% com avanços em 13 dos 15 locais pesquisados


09/11/2017 - Honorários não podem ser calculados sobre valores devidos ao INSS


09/11/2017 - Cipa não instalada não retira garantia de emprego de trabalhador eleito para direção


08/11/2017 - Nota da Nova Central sobre a entrevista do Presidente do TST


08/11/2017 - Centrais intensificam ações e convocam população para protestos desta sexta


08/11/2017 - Gandra tenta explicar entrevista. Mas critica 'enriquecimento'


08/11/2017 - Vanessa Grazziotin acusa Temer de restringir direitos dos trabalhadores e enganar a população


08/11/2017 - Meirelles diz que “reforma da Previdência não é uma questão de escolha”


08/11/2017 - Inflação para famílias com renda até 2,5 mínimos fica em 0,42% em outubro


08/11/2017 - Adicional de periculosidade deve ser proporcional à exposição ao risco


08/11/2017 - Advogado não pode cobrar honorários sobre verba que seria liberada mesmo sem intervenção


07/11/2017 - Centrais e categorias ajustam ações para um protesto forte sexta, dia 10


07/11/2017 - Jucá diz que MP da Reforma Trabalhista será editada no dia 11


07/11/2017 - Imposto sindical deve ser recriado por projeto


07/11/2017 - PL 3.831/15: negociação coletiva do servidor vai à sanção presidencial


07/11/2017 - Maia: “Governo precisa reorganizar sua base para votar a reforma da Previdência”


07/11/2017 - Vanessa Grazziotin critica entrevista do presidente do TST sobre reforma trabalhista


07/11/2017 - Publicada medida que reduz juros para empréstimos a aposentados e pensionistas


07/11/2017 - Paulo Paim afirma que governo age reconhecendo não existir deficit na Previdência


07/11/2017 - Participantes de audiência apontam prejuízos da reforma trabalhista para o empregado


07/11/2017 - Fipe diz que inflação em São Paulo sobe 0,32%


07/11/2017 - TST decide que aviso prévio proporcional é obrigação limitada ao empregador


06/11/2017 - Movimento sindical esquece MP e busca recompor Projeto do custeio


06/11/2017 - Paim prevê negociação difícil em torno da MP da reforma trabalhista


06/11/2017 - Reforma pode aumentar ações trabalhistas, diz Ipea


06/11/2017 - Sindicalismo intensifica ações rumo ao Dia Nacional de Luta contra as reformas


06/11/2017 - Paim quer 'Operação Lava Jato' na Previdência


06/11/2017 - Dieese indica que custo da cesta básica caiu em 11 de 21 cidades pesquisadas


06/11/2017 - Falta de homologação sindical garante estabilidade a grávida que pediu demissão


06/11/2017 - Comissão da Pessoa Idosa aprova jornada de 8 horas para funcionário a partir de 60 anos


01/11/2017 - Desemprego volta a cair e fica em 12,4% no trimestre encerrado em setembro


01/11/2017 - Meirelles diz acreditar na aprovação da reforma da Previdência ainda este ano


01/11/2017 - Paulo Paim protesta contra corte no valor do salário mínimo


01/11/2017 - Centrais preparam protesto em 10 de novembro, véspera da 'reforma'


01/11/2017 - Medidas do governo constituem assédio moral coletivo contra servidores, dizem sindicalistas


01/11/2017 - Ministro se reúne com superintendentes regionais


01/11/2017 - Câmara aprova reestruturação do gerenciamento do Sine


01/11/2017 - TRT10 abre inscrições para a XII Semana Nacional da Conciliação do Poder Judiciário


31/10/2017 - Convocatória para o Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Direitos


31/10/2017 - Meirelles diz que novo valor do salário mínimo é baseado em lei


31/10/2017 - Michel Temer assina medidas provisórias do ajuste fiscal


31/10/2017 - Paim destaca relatório da CPI da Previdência e cobra combate à sonegação


31/10/2017 - Projeto permite o uso do FGTS para o pagamento de pensão alimentícia


31/10/2017 - Empresas já oferecem vagas pela nova CLT


31/10/2017 - TST reconhece estabilidade a recepcionista que pediu demissão sem saber da gravidez


31/10/2017 - Câmara aprova cadastro de inclusão do idoso


31/10/2017 - Conhecimento de embargos de declaração define redução de prescrição para réu idoso


30/10/2017 - Protesto do FST contra reformas do governo Temer agita capital paulista


30/10/2017 - Governo do presidente Temer: um castelo de areia


30/10/2017 - Paim acusa governo de 'brincar com pólvora no paiol lotado'


30/10/2017 - Participantes de audiência denunciam sucateamento da fiscalização do trabalho


30/10/2017 - CNI: Índice de ociosidade da construção civil está em 42%


30/10/2017 - Mais de 150 mil trabalhadores já foram encaminhados para entrevistas de emprego


30/10/2017 - TRF4 uniformiza entendimento sobre contagem do período de auxílio-doença como tempo especial


30/10/2017 - Comissão permite dedução de despesas com medicamentos de IR de idosos


27/10/2017 - Centrais reafirmam protesto dia 10 de novembro. Ato mais forte deve ser em SP


27/10/2017 - FST faz protesto hoje, em São Paulo, contra desmonte trabalhista de Temer


27/10/2017 - Pesquisa da CNI mostra que período de demissões na indústria está perto do fim


27/10/2017 - Cidinho defende cota nas empresas para trabalhadores acima dos 55 anos


27/10/2017 - Inflação de produtos na saída das fábricas fica em 1,5% em setembro


27/10/2017 - Justiça do Trabalho debate novas regras para homologação de acordos trabalhistas extrajudiciais


27/10/2017 - Proporcionalidade do aviso prévio só se aplica a favor do empregado, decide TST


27/10/2017 - Orçamento do FGTS prevê 6,7 milhões de vagas de trabalho até 2021


26/10/2017 - FST fará nesta sexta-feira (27) protesto em São Paulo contra ‘reformas’ de Temer


26/10/2017 - Câmara não autoriza processo por organização criminosa contra Temer e dois ministros


26/10/2017 - Banco Central reduz juros básicos para 7,5% ao ano; decisão era esperada pelo mercado


26/10/2017 - CPI da Previdência aprova relatório final por unanimidade


26/10/2017 - NCST participa de debate na CIDH e denuncia regressão de direitos e violação de Convenções da OIT ratificadas pelo país


26/10/2017 - Justiça determina publicação imediata da Lista Suja do Trabalho Escravo


26/10/2017 - Comissão mista aprova MP dos royalties da mineração


26/10/2017 - Em nove meses, baixa de processos supera distribuição em 34%


26/10/2017 - Benefícios pagos indevidamente ou além do devido pelo INSS serão inscritos em dívida ativa


25/10/2017 - MP trabalhista empaca, e sindicalistas discutem projeto


25/10/2017 - Ministra Rosa Weber suspende portaria sobre trabalho escravo


25/10/2017 - Comissão debate saúde e segurança no ambiente de trabalho


25/10/2017 - Governo já planeja retomar Reforma da Previdência depois de votação da denúncia


25/10/2017 - Confiança da indústria avança 1,9 ponto na prévia de outubro da FGV


25/10/2017 - MP que cria Agência Nacional de Mineração é aprovada em comissão mista


25/10/2017 - Procuração enviada eletronicamente com assinatura digital de outorgado é válida


25/10/2017 - TRT3 - Juíza converte pedido de demissão para rescisão indireta por atraso de salários e falta de depósitos de FGTS


25/10/2017 - Período que servidor ficou afastado não conta para aposentadoria


24/10/2017 - Governo desiste de negociar financiamento sindical em MP da reforma trabalhista


24/10/2017 - Relatório de CPI do Senado diz que Previdência Social não tem déficit


24/10/2017 - CNPL ingressa no Supremo com ADPF contra a nova regra do trabalho escravo


24/10/2017 - Campanhas salariais em tempos de crise


24/10/2017 - Dívida pública sobe para R$ 3,4 trilhões em setembro, informa Tesouro


24/10/2017 - Confiança do empresário industrial atinge maior nível em mais de quatro anos


24/10/2017 - Comissão aprova acréscimo de dias de férias para trabalhador idoso


24/10/2017 - Projeto amplia multas para empresas que não depositarem FGTS do trabalhador


24/10/2017 - TJSC Decide - INSS não pode exigir que trabalhador se submeta a cirurgia para evitar aposentadoria


23/10/2017 - Nova Central repudia novas regras da lista do trabalho escravo


23/10/2017 - Nota das centrais sindicais: O Brasil não pode voltar a ser escravagista


23/10/2017 - Crise financeira nas entidades sindicais: que fazer?


23/10/2017 - Mais de R$ 1 bilhão de abono salarial de 2015 ainda não foram sacados


23/10/2017 - Comissão mista votará relatório da MP que cria a Agência Nacional de Mineração


23/10/2017 - CNI e CNT contra-atacarão juízes que não aplicarem reforma trabalhista


23/10/2017 - Privatização vai trazer dinamismo e eficiência para a Eletrobras, diz ministro


23/10/2017 - Comissão aprova proposta que submete demissão em empresas públicas a sindicância e processo disciplinar


23/10/2017 - Comissão aprova obrigatoriedade de realização de audiências públicas com transmissão via internet


20/10/2017 - SP: Centrais sindicais se reúnem para ajustar detalhes da “Marcha da Classe Trabalhadora” na capital paulista


20/10/2017 - Confederação questiona fim da obrigatoriedade da contribuição sindical


20/10/2017 - Com mais 34 mil vagas, setembro é o sexto mês de saldo positivo de emprego


20/10/2017 - Ministro reitera compromisso do governo com o combate ao trabalho escravo


20/10/2017 - Relatório da CPI da Previdência deve ser apresentado na segunda-feira


20/10/2017 - Portaria 1129 é um retrocesso no combate ao trabalho escravo, diz Paim


20/10/2017 - Fiscais e procuradores vão ignorar mudanças na CLT


20/10/2017 - Participantes de audiência pública sugerem medidas parar conter violência financeira contra idosos


20/10/2017 - Suspensão de prazos em feriado local deve ser comprovada, decide STJ


19/10/2017 - Está pronto relatório da MP que define marco regulatório da mineração


19/10/2017 - Ministro é convidado a explicar portaria sobre trabalho escravo


19/10/2017 - Plenário pode analisar urgência para texto que susta portaria sobre trabalho escravo


19/10/2017 - Ameaças aos servidores em tramitação no Congresso


19/10/2017 - IBGE: número de trabalhadores em empresas de grande porte cai 29% em um ano


19/10/2017 - Maioria que conclui ensino superior ganha salário abaixo de R$ 3 mil


19/10/2017 - TST decidirá sobre estabilidade de grávida em contrato temporário


18/10/2017 - Senado derruba decisão do STF contra Aécio


18/10/2017 - TST lança série de vídeos sobre as principais mudanças da Reforma Trabalhista


18/10/2017 - Temer diz que "nada atrapalha" análise de denúncia pela Câmara


18/10/2017 - Parlamentares reagem a mudanças na caracterização do trabalho análogo à escravidão


18/10/2017 - Subcomissão do Estatuto do Trabalho se reúne na quinta-feira


18/10/2017 - Comissão adia leitura do relatório da MP que trata dos royalties da mineração


18/10/2017 - Servidores públicos defendem que projeto de lei sobre negociação coletiva seja sancionado já


18/10/2017 - Paulo Paim defende projeto que regulamenta punições ao trabalho escravo


18/10/2017 - Ministério do Trabalho libera quarto lote de pagamento do Abono Salarial nesta quinta


17/10/2017 - Temer envia carta a parlamentares e fala em "conspiração" para derrubá-lo


17/10/2017 - DIAP lança cartilha com perguntas e respostas sobre a Reforma Trabalhista


17/10/2017 - Temer faz agrado a bancada ruralista e altera conceitos de 'trabalho escravo'


17/10/2017 - Portaria de ministério sobre trabalho escravo é alvo de críticas em audiência


17/10/2017 - Papel timbrado de sindicato comprovou assistência sindical prestada a empregada


17/10/2017 - Decisão da JT-MG prestigia negociação coletiva que estabeleceu tolerância de 10 minutos para marcação de ponto


17/10/2017 - Aposentadoria especial de eletricitário extingue contrato de trabalho com empregadora


17/10/2017 - Portador de neoplasia maligna tem direito à isenção do IR ainda que não tenha se aposentado


16/10/2017 - Congresso terá semana com foco em denúncia contra Temer e retorno de Aécio


16/10/2017 - Governo ainda não fechou texto de MP para alterar Reforma Trabalhista


16/10/2017 - Opinião de Fernando H. Cardoso: A nova lei trabalhista


16/10/2017 - CDH debate formas inaceitáveis de trabalho


16/10/2017 - Comissão deve examinar relatório da MP dos royalties da mineração


16/10/2017 - Comissão do Trabalho discute direito de greve e negociação coletiva


16/10/2017 - Comissão acaba com exigência de depósito para interposição de recurso em processo trabalhista


16/10/2017 - Aprovada na CCJ proposta que regula contagem de prazos na Justiça do Trabalho


16/10/2017 - Trabalho aprova direito de requerer nova perícia e continuar com auxílio-doença


11/10/2017 - Ministro diz que novos contratos de trabalho vão gerar 2 milhões de empregos


11/10/2017 - FST marca ato do movimento de resistência às reformas dia 27 em SP


11/10/2017 - Indústria paulista gerou 2 mil vagas em setembro


11/10/2017 - Pesquisa diz que 36% dos brasileiros com mais de 50 anos ainda trabalham


11/10/2017 - Registradas mais de três milhões de emissões de carteiras de trabalho em 2017


11/10/2017 - Ministério do Trabalho terá manual de boas práticas em conciliação trabalhista


11/10/2017 - Juízes aprovam teses contrárias à aplicação da reforma trabalhista


11/10/2017 - MPF disponibiliza peticionamento eletrônico para cidadão e advogados


10/10/2017 - Se Constituição fosse respeitada, País estaria bem melhor, diz Calixto


10/10/2017 - Fórum Sindical organiza protesto em São Paulo contra ‘reformas’ de Temer


10/10/2017 - Aumento do trabalho informal debilita previdência e assistência social


10/10/2017 - MP que aumenta royalties da mineração será debatida na quarta-feira


10/10/2017 - Privatização do setor elétrico será discutida em audiência nesta terça


10/10/2017 - Trabalhadores dos Correios aceitam proposta do TST e voltaram ao trabalho nesta segunda-feira (9)


10/10/2017 - CSJT promove discussão sobre jurisdição voluntária após a Reforma Trabalhista


10/10/2017 - Febraban adia para 2018 recebimento de boletos vencidos em qualquer banco


09/10/2017 - O Movimento Resistência do FST organiza ato no Mato Grosso contra a Reforma Trabalhista


09/10/2017 - Câmara começa a analisar nesta semana segunda denúncia contra Temer


09/10/2017 - Recursos residuais do imposto sindical vão financiar combate ao trabalho escravo


09/10/2017 - Inflação para famílias de baixa renda tem menor taxa em quase duas décadas


09/10/2017 - Sindicatos criticam fechamento de agências de bancos públicos em pequenos municípios


09/10/2017 - Mesmo em recuperação, empresa deve quitar verbas trabalhistas dentro de prazo


09/10/2017 - MEC libera R$ 6,1 milhões para cursos de formação profissional


09/10/2017 - Câmara responsabiliza União por honorários de peritos para beneficiários da justiça gratuita


09/10/2017 - Finanças rejeita recolhimento retroativo de contribuição previdenciária


09/10/2017 - Processos recebidos na Justiça do Trabalho já são 100% eletrônicos


06/10/2017 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - Ministério e centrais firmam acordo sobre saldo residual


06/10/2017 - FST promove nesta sexta (6) ato em Teresina (PI) contra as ‘reformas’


06/10/2017 - Câmara e Supremo assinam acordo para regulamentação de dispositivos constitucionais


06/10/2017 - Parecer na CCJ sobre denúncia contra Temer e ministros deve ser lido na próxima terça-feira


06/10/2017 - Projeto que exclui despesas com saúde da contribuição ao INSS está na pauta da CAS


06/10/2017 - Trabalhadores reclamam de desamparo após acidente em serviço


06/10/2017 - Comissão do Senado aprova fim da estabilidade para servidores públicos nos primeiros cinco anos


06/10/2017 - Adolescente consegue indenização decorrente de estabilidade para gestante em contrato de aprendizagem


05/10/2017 - Avançam junto a Temer e Maia tratativas para projeto de lei do custeio sindical


05/10/2017 - Paim espera que reforma da Previdência seja feita pelo próximo governo


05/10/2017 - Temer diz que micro e pequenos empresários são responsáveis por volta do emprego


05/10/2017 - Brasil fecha 5 mil empresas de 2014 para 2015


05/10/2017 - Decisão do STF sobre Ficha Limpa pode cassar mandatos de prefeitos e deputados


05/10/2017 - Custos industriais crescem 0,8% no segundo trimestre de 2017, aponta CNI


05/10/2017 - Custo da cesta básica cai em 20 capitais em setembro, segundo o Dieese


05/10/2017 - Descumprimento de medidas protetivas da Lei Maria da Penha pode passar a ser crime


05/10/2017 - INSS inicia concessão de aposentadoria por telefone


05/10/2017 - Acordo entre INSS e sindicatos deve agilizar aposentadoria


04/10/2017 - Senado aprova PEC que veda coligações e cria cláusula de desempenho


04/10/2017 - Indústria fecha primeiros oito meses do ano com crescimento de 1,5%, diz IBGE


04/10/2017 - CNI diz que recuperação da indústria prossegue, mas com oscilações


04/10/2017 - Em 2016, país teve mais greves contra demissões e falta de pagamento, diz Dieese


04/10/2017 - Aumento dos royalties da mineração é criticado por representantes do setor


04/10/2017 - Aprovado regimento interno do Conselho Nacional do Trabalho


04/10/2017 - TST anula cláusula que previa mesmo tempo de serviço para equiparação salarial


04/10/2017 - Normas de empresa só retroagem para beneficiar empregado acusado de desvio


03/10/2017 - Centrais repudiam matéria tendenciosa do Jornal Estadão sobre Custeio Sindical


03/10/2017 - Centrais reforçam ações contra privatizações e definem Dia Nacional de Paralisações


03/10/2017 - Vanessa Grazziotin associa intenções de voto em Lula às reformas de Temer


03/10/2017 - Temer garante que governo fará Reforma da Previdência e simplificação tributária


03/10/2017 - Comissões debatem segurança e medicina do trabalho


03/10/2017 - Comissão discute parecer sobre licença-maternidade em partos prematuros na quarta


03/10/2017 - Desaposentação - Somente lei pode criar benefícios e vantagens previdenciárias


03/10/2017 - Não é devido auxílio transporte para quem utiliza meio próprio para se deslocar até o trabalho


03/10/2017 - TST afasta norma coletiva que fixava remuneração diferenciada para menores aprendizes


03/10/2017 - PL que obriga presença de advogado em conciliação é aprovado na Câmara


02/10/2017 - Rendimento médio do trabalhador fica estável no trimestre encerrado em agosto


02/10/2017 - Taxa de desemprego fica em 12,6% no trimestre encerrado em agosto


02/10/2017 - Sem reforma da Previdência, país terá “incêndio fiscal”, diz Maia


02/10/2017 - Comissão aprova prioridade para ações de indenização por acidente de trabalho


02/10/2017 - Paim elogia decisão do governo de desistir de comissão de juristas para nova CLT


02/10/2017 - Ministros e governadores são chamados para discutir mineração


02/10/2017 - CDH debate trabalho para menores de 14 anos


02/10/2017 - Saiba quem tem direito a saque antecipado do PIS/Pasep e veja calendário


02/10/2017 - Empregado divide com empresa culpa por acidente sob efeito de remédio prescrito no trabalho


02/10/2017 - Câmara aprova prazo de validade unificado de 120 dias para certidões federais


 

30/11/2017 - Depois de se reunir com Maia, centrais mantêm chamado para greve nacional


“Queremos que a sociedade seja chamada para debater o tema”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Centrais apostam nas ruas no dia 5. Presidente da Câmara responde nesta quinta


Representantes das principais centrais sindicais do país demonstraram insatisfação ao sair da reunião de mais de uma hora com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na qual pediram para que a proposta de reforma da Previdência seja retirada da pauta. Maia disse que conversaria com líderes partidários e sinalizou para uma resposta nesta quinta-feira (30). Aos sindicalistas pareceu que o parlamentar quer ganhar tempo e medir as chances do governo. Ao final do encontro, reiteraram que só o que pode barrar a realização de uma reforma é resistência nas ruas, a começar pela adesão à greve nacional marcada para a próxima terça-feira (5).


“Estamos conclamando todos os trabalhadores a parar suas atividades no dia 5 e participar desta grande mobilização. O deputado Rodrigo Maia disse que iria anunciar amanhã se adia ou não a votação prevista para a próxima semana, mas na verdade quer ver se o governo possui a conta suficiente de votos para garantir a aprovação”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.


“Não há um interesse em atender ao que nós pedimos e sim uma contabilidade sobre se o governo tem ou não votos suficientes para aprovar a matéria. O que queremos é o adiamento para que a proposta seja discutida com a sociedade, o que não aconteceu até hoje. Essa proposta tão teve qualquer debate com a população”, acrescentou.


A reunião contou com a presença de representantes da CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e CSP-Conlutas. E dos deputados Carlos Zarattini (PT-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).


Segundo Delgado, o que mais irritou os representantes das centrais foi a exposição pessoal do presidente da Câmara em favor da reforma. Maia disse que ele, particularmente, acha que se não forem feitas alterações nas regras previdenciárias o país passará por sérios problemas no futuro e vê a matéria como uma necessidade urgente.


Ao mesmo tempo, Rodrigo Maia deu esperança de a votação ser adiada, quando reconheceu a necessidade de se avaliar o que ele chamou de “clima possível que permita ou não a apreciação desse texto no plenário, na próxima semana”.


“Se a proposta ficar adiada para a segunda semana de dezembro, já morreu. Não terá mais condições de ser votada este ano e é com isto que estamos contando”, afirmou Delgado.


A CUT lembrou que pesquisa recente feita pelo instituo Vox Populi a pedido da central apontou um total de 85% dos entrevistados contrários à reforma da Previdência, e outros 71% acreditam que, se a nova proposta de Temer for aprovada, não vão conseguir se aposentar.


‘Sem perdas’

Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, a reforma precisa ser impedida. “Não podemos sofrer mais perdas do que as já observadas com essa reforma trabalhista que aí está. Todos sabem que a população brasileira é contrária à reforma da Previdência”, destacou.


Patah explicou que apesar de a UGT ser uma central com ideal reformista, a entidade não tem condições de apoiar o texto da reforma previdenciária com as regras que estão estabelecidas, que apresentam, a seu ver, sérios danos para os brasileiros.


O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, lembrou que o encontro teve como ponto principal o fato de os representantes das várias categorias de trabalhadores destacarem a importância de a reforma ser melhor discutida. “Ponderamos que o correto é a votação ser adiada diante do grande ambiente de instabilidade em relação ao assunto no país”, destacou.


Paulinho disse ter lembrado a Rodrigo Maia situações extremas no país observadas nos últimos tempos durante manifestações contra medidas impopulares do governo Temer. Ocasiões em que integrantes das forças de segurança chegaram a sobrevoar a Esplanada dos Ministérios para acompanhar passeatas e sprays de pimenta foram jogados, de helicópteros, contra manifestantes. Ressaltou, ainda, que considerava este, mais um motivo para que o governo e a Câmara pensem melhor sobre o adiamento.

Fonte: Rede Brasil Atual

 


 

30/11/2017 - Temer se reúne com empresários e parlamentares e defende reforma da Previdência


Empresários do setor de comércio e serviços e integrantes da Frente Parlamentar Mista de Comércio, Serviços e Empreendedorismo estiveram nesta quinta-feira (29) com o presidente Michel Temer e ouviram dele as razões do governo para defender a aprovação da reforma da Previdência. O texto da reforma foi encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo, passou por alterações e aguarda votação no plenário da Câmara.


Representantes da União Nacional de Entidades do Comércio de Serviços (Unecs) reuniram-se com presidente Temer no Palácio do Planalto, acompanhados do presidente do Sebrae, Guilheme Afif Domingos. Em seguida, receberam Temer para almoço com a participação de integrantes da frente parlamentar.


Pela tarde, o presidente publicou na rede social Twitter um comentário sobre os encontros. “Almocei hoje com parlamentares da Frente Parlamentar Mista de Comércio, Serviços e Empreendedorismo e com empresários. Um público seleto que ouviu com muita atenção as razões que apresentei para a aprovação da reforma da Previdência”, registrou na rede social.


Em conversa com jornalistas na manhã de hoje, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a reforma é “indispensável”. “Se não houver reforma da Previdência, no ano de 2024 todo o Orçamento da República só paga folha de pagamento, previdência, saúde e educação”, afirmou.

Fonte: Portal EBC

 


 

30/11/2017 - Supremo proíbe uso do amianto em todo o país


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (29) proibir uso do amianto do tipo crisotila, material usado na fabricação de telhas e caixas d’água. A decisão dos ministros foi tomada para resolver problemas que surgiram após a decisão da Corte que declarou a inconstitucionalidade de um artigo da Lei Federal 9.055/1995, que permitiu o uso controlado do material.


Com a decisão, tomada por 7 votos a 2, não poderá ocorrer a extração, a industrialização e a comercialização do produto em nenhum estado do país. Durante o julgamento não foi discutido como a decisão será cumprida pelas mineradoras, apesar do pedido feito por um dos advogados do caso, que solicitou a concessão de prazo para efetivar a demissão de trabalhadores do setor e suspensão da comercialização.


Em agosto, ao começar a julgar o caso, cinco ministros votaram pela derrubada da lei nacional, porém, seriam necessários seis votos para que a norma fosse considerada inconstitucional. Dessa forma, o resultado do julgamento provocou um vácuo jurídico e o uso do amianto ficaria proibido nos estados onde a substância já foi vetada, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas permitida onde não há lei específica sobre o caso, como em Goiás, por exemplo, onde está localizada uma das principais minas de amianto, em Minaçu.


As ações julgadas pela Corte foram propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) há dez anos ao Supremo e pedem a manutenção do uso do material. A confederação sustenta que o município de São Paulo não poderia legislar sobre a proibição do amianto por tratar-se de matéria de competência privativa da União. Segundo a defesa da entidade, os trabalhadores não têm contato com o pó do amianto.


De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras entidades que defendem o banimento do amianto, apesar dos benefícios da substância para a economia nacional – geração de empregos, exportação, barateamento de materiais de construção -, estudos comprovam que a substância é cancerígena e causa danos ao meio ambiente.

Fonte: Agência Brasil

 


 

30/11/2017 - Desemprego na região metropolitana de São Paulo aumenta em outubro


A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 17,8%, em setembro, para 17,9%, em outubro, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita mensalmente pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).


De acordo com os dados, o contingente de desempregados foi calculado em 1.994 mil pessoas, 6 mil a mais do que no mês anterior. O número é decorrente da redução do nível de ocupação com a eliminação de 36 mil postos de trabalho, o que equivale a -0,4% e é maior do que a queda no índice da População Economicamente Ativa (PEA), de 30 mil pessoas (-0,3%).


Segundo a PED, o nível de ocupação caiu 0,4% em outubro e o contingente de ocupados foi estimado em 9.144 mil pessoas. Quando analisados os setores, houve queda de 1,6% na ocupação no comércio, com menos 25 mil postos de trabalho, seguido de serviços com -0,6%, e menos 31 mil empregos. No sentido contrário, aparecem a indústria com elevação de 0,9% (mais 13 mil vagas) e a construção, que empregou 7 mil pessoas a mais (1,2%).


A pesquisa mostrou ainda que o número de assalariados caiu 0,4%, influenciado pela queda de 4,1% no setor público e de 0,1% no setor privado. No privado, caiu o número de trabalhadores sem carteira assinada e também não houve variação daqueles com carteira assinada. O número de autônomos sofreu redução de 2,1% e o de empregados domésticos caiu 0,3%. Aqueles que estão classificados nas demais posições tiveram elevação de 3,7%.


A PED mostrou ainda que, entre agosto e setembro de 2017, os rendimentos médios reais dos ocupados reduziram-se em 1,7% e dos assalariados, 1,6%, passando a equivaler a R$ 2.030 e R$ 2.095. Entre os assalariados do setor privado, caíram os rendimentos no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,9%), nos serviços (-2,3%) e na indústria de transformação (-2,0%). Também diminuíram os rendimentos dos assalariados com e sem carteira de trabalho assinada (-1,6% e -4,0%) e dos trabalhadores autônomos (-2,7%).

Fonte: Agência Brasil

 


 

30/11/2017 - IBGE: 1% da população ganha 36 vezes a renda média da metade mais pobre


Dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2016, 1% dos trabalhadores com os maiores rendimentos recebia por mês, em média, R$ 27.085 - o equivalente a 36,3 vezes mais do que a metade da população com os menores rendimentos, que ganhava, em média, R$ 747.


A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 255,1 bilhões em 2016. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinha apenas 0,8% do total, enquanto os 10% com os maiores rendimentos ficaram com 43,4%. O grupo dos que têm maior rendimento tem uma parcela da massa de rendimento superior à dos 80% da população com os menores rendimentos (40,8%).


O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total de moradores.


No país, o rendimento médio real domiciliar per capita foi R$ 1.242. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 772) e a região Sudeste o maior, R$ 1.537.


Da remuneração média mensal domiciliar per capita, 74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras fontes, principalmente aposentadoria e pensão (18,7%).


Homens e mulheres

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, também apontou diferenças salariais entre homens e mulheres. No ano passado, elas receberam, em média, R$ 1.836, o que equivale a 22,9% menos do que os homens (R$ 2.380).


O Sudeste registrou a maior média de rendimento para homens, R$ 2.897, e mulheres, R$ 2.078. No entanto, a região também teve a maior desigualdade salarial do país: as mulheres ganham 28,3% menos do que os homens.

Fonte: Agência Brasil

 


 

30/11/2017 - Reforma trabalhista não se aplica a processos já instruídos, decide juiz


A Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista) não se aplica a processos instruídos antes de sua vigência, entendeu o juiz substituto Murilo Carvalho Sampaio Oliveira, da 13ª Vara do Trabalho de Salvador. ''Aplicar as regras processuais da Reforma Trabalhista aos feitos já instruídos configuraria ofensa direta ao devido processo legal'', afirmou.


Segundo ele, a nova lei tem aplicação imediata, mas sem efeito retroativo, de modo a garantir segurança e estabilidade ao processo. Ele se baseou na teoria de "isolamento dos atos processuais", que considera o ato processual individualizado a referência para aplicação da nova regra, e citou vários dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho e do Código de Processo Civil que demonstram o seu acolhimento pela legislação.


O juiz cita também decisões do Tribunal Superior do Trabalho e do Superior Tribunal de Justiça sobre a aplicação do novo CPC. Nessas decisões, as cortes superiores também adotam o critério do isolamento dos atos processuais. Segundo o juiz, as partes não poderiam prever a mudança do regramento jurídico e quais seriam os seus efeitos.


"Ademais, seria flagrante decisão surpresa tomar como referência novas regras processuais, notadamente aqueles de natureza punitiva, sem qualquer contraditório prévio das partes. A tramitação do efeito pelas regras antigas da CLT revela-se, então, como situação jurídica consolidada, e, por tal motivo, merece a proteção jurídica, a fim de se evitar surpresas", complementou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-5.

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

30/11/2017 - Brasil tem 30 mil crianças de cinco a nove anos no mercado de trabalho


No Brasil, em 2016, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de um total de 40,1 milhões de crianças e adolescentes no grupo de 5 a 17 anos, 1,8 milhão estavam no mercado de trabalho. O nível de ocupação para esta população foi 4,6%, principalmente concentrado no grupo de idade de 14 a 17 anos. Entre as crianças de 5 a 9 anos de idade, 0,2% encontrava-se ocupada em 2016, ou aproximadamente 30 mil crianças, enquanto no grupo de 10 a 13 esse percentual era de 1,3% ou aproximadamente 160 mil crianças. De 14 a 15 anos, 6,4% dos jovens estavam ocupados (430 mil) e de 16 a 17 anos eram 17% (cerca de 1,2 milhão).


As crianças pretas ou pardas eram maioria entre as ocupadas, representando 64,1%. Entre as crianças ocupadas de 5 a 13 anos, 71,8% eram pretas ou pardas, e para o grupo de 14 a 17 anos, o percentual de pretas ou pardas foi de 63,2%.


Na média, no Brasil, 81,4% das crianças e adolescentes ocupados frequentavam a escola no ano de 2016. A desagregação por grupo de idade mostrou que 98,4% das crianças de 5 a 13 que se encontravam ocupadas frequentavam a escola. Para o grupo de 14 a 17 esse percentual foi 79,5%. Das crianças de 5 a 17 anos ocupadas que frequentavam a escola, 94,8% estudavam na rede pública e 5,2% na rede privada.


Dentre as pessoas ocupadas de 5 a 13 anos de idade, apenas 26% recebiam remuneração enquanto as demais não a recebiam. Já no grupo de 14 a 17 anos, 78,2% recebiam remuneração, enquanto os demais não.


A agricultura era a principal atividade das crianças trabalhadoras de 5 a 13 anos, concentrando 47,6% delas. Já para os ocupados de 14 a 17 anos, a principal atividade era o comércio, com 27,2% deles. Além disso, enquanto 66% do grupo de 14 a 17 estavam ocupados na condição de empregado, 73% das crianças de 5 a 13 anos ocupadas eram trabalhadores familiares auxiliares.


Dentre os ocupados de 14 e 15 anos de idade na posição de empregado, 89,5% não tinham carteira de trabalho assinada. Entre os jovens empregados de 16 e 17 anos, o percentual dos que tinham registro em carteira foi de 29,2% em 2016, os demais não eram registrados.


O rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos pelas pessoas de 5 a 17 anos de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho em 2016, foi estimado em R$ 514.


O número de horas efetivamente trabalhadas na semana de referência por cada grupo obedeceu a um movimento crescente, registrando jornadas semanais de 8 horas, em média, para os menores (de 5 a 9 anos) e de 28,4 horas, em média, para os maiores (de 16 e 17 anos).


A região com maior proporção de trabalho infantil entre as crianças de 5 a 13 anos de idade foi a Norte, com nível de ocupação deste grupo de 1,5% (aproximadamente 47 mil), seguida pelo Nordeste, com 1% (cerca de 79 mil). Já o trabalho entre os adolescentes de 14 a 17 anos foi proporcionalmente maior na região Sul, com 16,6% no nível de ocupação.


Do total de crianças e adolescentes que estavam no mercado de trabalho em 2016, 34,7% eram mulheres e 65,3% eram homens.

Fonte: Agência Brasil

 


 

30/11/2017 - Sancionada lei para incentivo à prevenção do câncer em mulheres


Equipes de profissionais das redes de proteção social e atenção básica à saúde passarão a buscar mulheres que enfrentam dificuldades para fazer exames preventivos e de rastreamento de câncer de útero e de mama para que possam realizá-los. É o que assegura a Lei 13.522/17, sancionada e publicada na terça-feira (28) no Diário Oficial da União.


A lei é decorrente do Projeto de Lei 2565/15, da deputada Josi Nunes (PMDB-TO), e já está em vigor. O objetivo é auxiliar mulheres que não puderam se consultar ou fazer os exames preventivos por enfrentar dificuldades sociais, geográficas ou culturais.


O texto torna obrigatório o desenvolvimento de estratégias específicas de busca ativa de mulheres que enfrentam dificuldades de acesso aos procedimentos. A estratégia específica para as ações deve ser definida em regulamento posterior.


A norma acrescenta a obrigatoriedade dessa busca ativa por mulheres na Lei 11.664/08, sobre tratamento de câncer de útero e de mama no Sistema Único de Saúde (SUS).


Essa lei já obriga o SUS a disponibilizar assistência integral à saúde da mulher, incluindo informação sobre câncer, exame citopatológico de útero, mamográfico e complementares, além de encaminhamento das pacientes a serviços de maior complexidade quando necessário.


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o carcinoma do colo uterino acomete mais de 16 mil mulheres por ano no Brasil – e um terço dos casos evolui para óbito. Já o câncer de mama atingiu mais de 50 mil mulheres no País em 2016.

Fonte: Agência Câmara

 


 

30/11/2017 - Operário que trabalhava das 3h às 13h não receberá adicional noturno por todo o período


A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho absolveu o Consórcio Grupo Isolux Corsan-Engevix de pagar a um encarregado de obras adicional noturno sobre as horas trabalhadas após as 5h da manhã. Ele trabalhava das 3h às 13h, e a atividade noturna, nessa circunstância, é das 22h às 5h, conforme a CLT. Apesar de a jurisprudência do TST manter o adicional sobre as horas diurnas quando há prorrogação das atividades, os ministros entenderam que, no caso, a extensão é indevida, pois a maior parte do serviço ocorria em horário diurno.


O encarregado relatou que trabalhava para o consórcio na duplicação de trechos da BR-381 em Minas Gerais, e, na ação judicial, pediu a incidência do adicional, previsto no artigo 73 da CLT, também no período de 5h até 13h. O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) deferiram o pedido, com base no parágrafo 5º desse artigo, que aplica a remuneração maior às situações de prorrogação da atividade noturna. O TRT, no entanto, alterou a sentença para não aplicar, no serviço realizado após as 5h, a hora reduzida atribuída ao trabalho à noite (parágrafo 1º).


Relatora do recurso do Consórcio ao TST, a ministra Maria Helena Mallmann afirmou que, cumprida integralmente a jornada no período noturno e havendo prorrogação para além das 5h, é devido o adicional quanto às horas prorrogadas, nos termos do parágrafo 5º do artigo 73 da CLT e da Súmula 60. O TST aplica igual entendimento quando há extensão das atividades para depois das 5h da manhã, ainda que o tempo de serviço não seja cumprido integralmente no período noturno. “A jornada mista não afasta o direito ao adicional, desde que haja prevalência de trabalho noturno, isto é, a maior parte da jornada seja cumprida à noite”, explicou a ministra. No entanto, essa circunstância não aconteceu nos fatos narrados no processo.


Por unanimidade, a Segunda Turma acompanhou a relatora para indeferir o adicional noturno quanto ao trabalho prestado após 5 horas da manhã.

(Processo: RR-11602-57.2015.5.03.0097)

Fonte: TST

 


 

29/11/2017 - Convite aos Trabalhadores

 

Caros (as) Companheiros (as),


O governo brasileiro juntamente com a maioria absoluta de parlamentares, aplicaram dois grandes golpes na estrutura sindical do nosso país. Precarizaram as relações de trabalho e na prática extinguiram a única receita compulsória que dispunham as entidades sindicais para trabalhar.


O próprio governo prometeu atender ao pedido de um grupo de Senadores, e corrigir algumas falhas na lei, através de Medida Provisória inclusive sobre o custeio. Entretanto, nada aconteceu. Ficamos todos atônitos, sem termos uma ideia concreta do que iremos fazer de agora em diante.


As centrais se reuniram dia 24 de novembro na sede da Força Sindical em São Paulo, e dentre outras atividades deliberamos convidar todas as entidades sindicais do país a chamar os trabalhadores para uma parada das atividades concomitantemente em todo o território nacional no próximo dia 05 de dezembro, como reação a aplicação da Lei de Reforma Trabalhista e da Previdência Social.


Precisamos mostrar alguma forma de reação, contra as atrocidades que os trabalhadores e a própria sociedade em geral estão sofrendo. Sugiro aos colegas uma parada das atividades, respeitando as possibilidades de cada companheiro.


Vamos em frente!

O Sindicalismo não vai morrer.

Um forte abraço.


José Calixto Ramos

Presidente da NCST/CNTI

Fonte: NCST

 


 

29/11/2017 - Centrais articulam paralisações dia 5 no setor de transportes


CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CSB e CGTB se reuniram nesta terça (28) com sindicalistas do setor de transportes, na sede da Federação dos Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP). O objetivo foi organizar a adesão destas categorias na construção da greve nacional contra a reforma da Previdência, marcada para o dia 5 de dezembro.


“Estamos construindo um protesto grande, que vai mostrar a enorme rejeição de toda a sociedade ao desmonte da seguridade social. Algumas pessoas alegam que o tempo é curto mobilizar, mas estamos falando dessa greve há muito tempo”, afirma o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna).


O sindicalista disse à Agência Sindical que, além de mobilizar as bases para a construção da greve, as Centrais também estão empenhadas em fazer pressão no Congresso. “Amanhã, às 17 horas, temos encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Vamos tentar persuadi-lo a não colocar a proposta em votação este ano”, comenta.


Valdir de Souza Pestana, presidente da Federação dos Rodoviários, reforçou que "a orientação será parar em todo o Brasil”. “Em São Paulo, estamos discutimos parar o terminal rodoviário Tietê", diz. Na reunião, estavam dirigentes sindicais de condutores, metroviários e portuários.


Mobilização - Ficou decidido que a Federação orientará os Sindicatos a convocar assembleias, a fim de deliberar sobre a participação na greve. Além disso, Pestana colocará a proposta em reunião a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), nesta quarta (29), em Brasília.


Para Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, “tudo indica que a greve será decretada”. “Vamos propor a paralisação em nossa assembleia, no final desta tarde”, frisa. A categoria se reúne no Sindicato, a partir das 18h30.


CUT - Coordenador de Transportes da CUT Nacional, o portuário Eduardo Guterra explicou que a discussão teve dois sentidos: “Reafirmar a paralisação a nível nacional no ramo de transporte e focar na capital paulista, para fazer com que o transporte dê o seu recado e sua fatia de contribuição nesta luta. A discussão aqui sinaliza que vamos fazer um grande ato no dia 5”.


Ao contrário do que diz a propaganda do governo, a nova proposta apresentada por Temer não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares. Ela ataca apenas a classe trabalhadora, que terá de trabalhar mais se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuindo por 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

Fonte: Agência Sindical

 


 

29/11/2017 - Manifestantes protestam contra reformas da Previdência e trabalhista


Cerca de mil servidores públicos, de acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, promoveram nesta terça (28) ao longo da Esplanada dos Ministérios e próximo ao Congresso Nacional um ato contra as reformas da Previdência, em tramitação na Câmara dos Deputados, e a trabalhista, que entrou em vigor este mês.


Organizada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a manifestação chegou a bloquear algumas vias próximas ao Congresso. Durante o ato, ocorreram momentos de tumulto e vidraças do Ministério da Presidência foram quebradas. Segundo a PMDF, foi encontrada também uma bomba caseira próxima ao local onde transcorreu o ato e quatro pessoas foram levadas à delegacia.


No final da tarde, líderes do movimento foram recebidos pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Participaram do encontro os deputados Chico Alencar e Glauber Braga, ambos do PSOL do Rio de Janeiro, além do deputado Pepe Vargas (PT-RS).


Em um carro de som, lideranças dos movimentos criticaram ainda a mudanças nas regras da terceirização e convocaram os servidores para uma greve geral dos trabalhadores, convocada para o próximo dia 5 de dezembro.

Fonte: Portal EBC

 


 

29/11/2017 - Ministro diz que reforma trabalhista pode tirar 45 milhões da informalidade


O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse nesta terça-feira (28) que o Brasil tem cerca de 45 milhões de pessoas trabalhando na informalidade e que a expectativa é que eles passem a ter contratos de trabalho formais, com a entrada em vigor da nova legislação trabalhista, no último dia 11 de novembro.


A reforma trabalhista regulamentou modalidades de trabalho como teletrabalho, jornada parcial e trabalho intermitente, quando o trabalhador tem mais de um contrato de trabalho e recebe por hora ou dia trabalhado. “A legislação não subtraiu nenhum direito, ela trará para a formalidade esses trabalhadores que ofereciam essa modalidade de serviço mas não tinham nenhum direito trabalhista”, disse Nogueira. “Certamente, um número expressivo desse contingente de trabalhadores serão absorvidos por essa modalidade de contrato de trabalho”.


Entretanto, a reforma trabalhista trouxe a possibilidade de o empregado receber valor mensal inferior ao salário mínimo, tema que está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5806, que alega violação ao direito ao salário mínimo e grave flexibilização do princípio protetor, que rege do direito do trabalho.


Segundo Nogueira, o trabalhador que hoje exerce essa atividade terá mais de um contrato de trabalho e poderá receber, no conjunto, uma remuneração muito maior que o salário mínimo. “No somatório das horas trabalhadas certamente será mais vantajoso para o trabalhador. E ele terá os direitos trabalhistas que os demais trabalhadores podem contar, adicional de férias, 13º salário, fundo de garantia e contribuição para a aposentadoria”, disse durante o programa Por Dentro do Governo, da TV NBR.

Fonte: Agência Brasil

 


 

29/11/2017 - Ronaldo Nogueira volta a defender jornada intermitente; Anamatra teme pelo trabalhador


O Ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira voltou a defender na manhã desta terça-feira a Reforma Trabalhista. Para o Ministro, o trabalho intermitente, um dos pontos mais polêmicos da reforma, deverá tirar trabalhadores da informalidade e também movimentar a economia.


Já o presidente da Anamatra, Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Guilherme Feliciano teme que aconteça no Brasil o que aconteceu no México, quando o país fez reformas semelhantes a esta.


Duas ações já questionam a modalidade de trabalho intermitente no STF, uma movida pela Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados e outra pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada.


Ambas alegam que esse tipo de trabalho fere a Constituição Federal pois não garante que o trabalhador irá receber ao menos o valor de um salário mínimo.

Fonte: Portal EBC

 


 

29/11/2017 - Câmara promove videochat sobre reforma da Previdência


Bate-papo será transmitido ao vivo e possibilitará interação dos cidadãos com o relator da proposta


A Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira (29), às 11 horas, um videochat com o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), relator da proposta de reforma da Previdência (PEC 287/16).


Na semana passada, o relator apresentou um novo texto, que reduz o tempo de contribuição na iniciativa privada, mas mantém as regras de transição e as idades mínimas de aposentadoria no futuro.


O texto exclui os artigos relativos ao trabalhador rural e à concessão do benefício assistencial aos idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o serviço público, não há mudanças em relação ao parecer da comissão especial.


O público pode participar diretamente do debate por meio do portal e-Democracia.


Como funciona

O videochat é uma parceria entre a Coordenação de Participação Popular, a TV Câmara e o Laboratório Hacker (LabHacker).


O videochat é transmitido ao vivo pelo YouTube e pode ser compartilhado nas redes sociais. A sala de bate-papo é aberta com antecedência e o internauta pode entrar e postar sua pergunta, mesmo que não participe ao vivo. Além disso, pode pedir aos amigos que votem em sua pergunta, pois as mais votadas têm maior chance de serem respondidas pelo deputado durante a transmissão do videochat, que dura cerca de uma hora.

Fonte: Agência Câmara

 


 

29/11/2017 - Com a reforma, aposentadoria de quem contribui por 15 anos cai de 85% para 60%


Se a proposta de reforma da Previdência for aprovada, o trabalhador poderá se aposentar após 15 anos de contribuição ao INSS, como acontece atualmente. No entanto, receberá um valor menor do que receberia hoje. Pelas regras atuais, após 15 anos de contribuição, esse trabalhador tem direito a receber 85% da sua aposentadoria integral. Pelas novas regras, cairia para 60%.


As novas regras propostas estabelecem que, para se aposentar, os homens precisarão ter no mínimo 65 anos e as mulheres, 62 anos. Ambos devem ter contribuído pelo menos 15 anos com o INSS — para servidores públicos, serão pelo menos 25 anos de contribuição.


A reforma da Previdência está na Câmara dos Deputados. O governo espera que seja votada ainda este ano, para depois seguir para o Senado. Em busca do apoio de mais congressistas, enxugou a proposta.


Pelas novas regras propostas, quem cumprir os requisitos mínimos (15 anos de contribuição, além de 65 anos de idade para homens e 62 para mulheres) poderá receber 60% do valor da aposentadoria a que tem direito.


Portanto, a nova narrativa do governo para aprovar a proposta no Congresso, de combate aos privilégios, especialmente de servidores públicos, e redução das desigualdades de renda no Brasil são falsos. O que o governo quer de fato, por demanda do mercado, de um lado, é reduzir substantivamente o valor dos benefícios previdenciários. E de outro fazer com que os beneficiários usufruam, quando conseguirem o direito, por menor tempo possível.


Se quiser ganhar mais, terá que contribuir por mais tempo com o INSS. O aumento será gradativo. As informações são de reportagem de Ricardo Marchesan no UOL.

Fonte: Diap

 


 

29/11/2017 - Baixa adesão faz governo estudar novos incentivos para PDV


Uma nova medida provisória (MP) para incentivar a demissão voluntária do servidor público deve ser editada em janeiro do ano que vem.


O prazo da última MP lançada pelo governo em julho terminou nessa terça-feira (28) e não foi à votação no Congresso.


A expectativa do Ministério do Planejamento era que 5 mil servidores públicos aderissem ao PDV. Mas, segundo dados divulgados pela pasta, apenas 76 servidores entraram no programa de desligamento voluntário.


Cerca de 150 reduziram a jornada de trabalho e 10 aderiram à licença incentivada.


De acordo com o ministro do planejamento, Dyogo Oliveira, as regras no novo texto serão as mesmas, mas durante a tramitação da medida provisória no Congresso, as condições que foram propostas no início podem ser melhoradas.


Ele ainda afirmou que essa expectativa pode levar muitos servidores a esperarem a conversão da MP em lei antes de decidirem por um desligamento definitivo.


Entre as regras propostas, a MP instituiu incentivo de 1,25 salário por ano trabalhado para o servidor que quisesse deixar o serviço público em definitivo. Segundo o Ministério do Planejamento, esta condição vai ser mantida.


A nova MP vai permitir que o servidor reduza sua jornada de trabalho de oito horas diárias para seis ou quatro horas, com pagamento adicional de meia-hora diária.


Em relação a licença incentivada, sem remuneração, o texto prevê o pagamento de três remunerações aos servidores para que permaneçam afastados por três anos consecutivos.


O afastamento poderá ser prorrogado por igual período, mas não poderá ser interrompido.

Fonte: Portal EBC

 


 

29/11/2017 - Vai à sanção MP que cria Agência Nacional de Mineração


Os senadores aprovaram, na terça-feira (28), a Medida Provisória que cria a Agência Nacional de Mineração (MP 791/2017). Vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a nova agência vai substituir o Departamento Nacional de Produção Mineral. Segundo o governo, a mudança vai fortalecer o setor, promover melhor gestão dos recursos da União e atrair mais investimentos para o país. O relator da proposta, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ressaltou o desempenho da indústria extrativa mineral. Os senadores retiraram do texto o porte de arma de fogo para alguns dos servidores da autarquia, como geólogos e engenheiros. O pedido de impugnação foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A MP faz parte de um pacote de três medidas provisórias que alteram o marco regulatório da mineração. O projeto vai à sanção presidencial.

Fonte: Agência Senado

 


 

29/11/2017 - PIS/Pasep: Prazo para saque do abono salarial ano-base 2015 termina em um mês


O Ministério do Trabalho informou nesta terça (28) que trabalhadores que têm direito ao abono salarial ano-base 2015 têm até o dia 28 de dezembro para procurar uma agência bancária e retirar o benefício. O prazo final termina em um mês e não haverá nova prorrogação. Segundo o MTE, 1,42 milhão de brasileiros ainda não sacaram o dinheiro.


O montante disponível para saque é de R$ 990 milhões, para pagamentos que variam de R$ 79 a R$ 937. Metade desse valor está concentrado no Sudeste, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Quem trabalhava na iniciativa privada em 2015 pode retirar o dinheiro em qualquer agência da Caixa Econômica Federal ou em uma casa lotérica. Servidores públicos devem procurar o Banco do Brasil. Cada trabalhador recebe valor proporcional à quantidade de meses trabalhados formalmente naquele ano. Se a pessoa trabalhou o ano todo, recebe o valor na íntegra. Quem trabalhou por seis meses, por exemplo, recebe metade do valor.


Quem tem direito

Para ter direito ao abono salarial ano-base 2015, é preciso ter trabalhado formalmente em 2015 e atender a alguns requisitos, como estar vinculado formalmente a uma empresa ou a um órgão público por pelo menos 30 dias naquele ano, ter remuneração média de até dois salários mínimos no período, estar inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e ter os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).


Para saber se tem direito ao benefício, é possível fazer uma consulta no site do Ministério do Trabalho. É necessário ter em mãos o número do PIS ou do CPF e a data de nascimento.


Também é possível obter informações nas agências bancárias ou ligando para o Alô Trabalho, 158. As ligações são gratuitas de telefone fixo em todo o país.


A Caixa Econômica Federal fornece a informação aos beneficiários do PIS também pelo telefone 0800-726 02 07. O Banco do Brasil atende os beneficiários do Pasep no número 0800-729 00 01.

Fonte: Agência Brasil

 


 

29/11/2017 - Uso de solventes em linha de produção de calçados assegura insalubridade a trabalhadora

 
A Vulcabrás Azaléia - RS foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar adicional de insalubridade em grau médio a uma industriária que mantinha contato com solventes na linha de produção da fábrica de calçados e artigos esportivos. A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do recurso de revista da empresa mantendo decisão condenatória imposta pelo segundo grau trabalhista.


Na reclamação trabalhista, a industriária disse que tinha entre as suas atividades fazer a revisão, limpeza e costura de calçados e aplicar óleo na máquina de costura a cada troca de bobina. Apesar de manter contato com óleo, graxa, e solventes, produtos nocivos à saúde, não recebia adicional de insalubridade.


Em sua defesa, a fábrica de calçados sustentou que os produtos usados em sua linha de produção não são classificados como insalubres e, portanto, não seria devido o adicional em grau médio pretendido pela empregada.


O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), condenou a Azaleia ao pagamento do adicional. A decisão considerou que, apesar de o laudo pericial concluir que o trabalho não era insalubre, diversas decisões consideravam que os limpadores do tipo AZ-600 e AZ-800 contêm em sua fórmula substâncias muito tóxicas para os nervos periféricos e podem causar sua degeneração progressiva, “a ponto de causar transtornos no marchar, podendo até chegar à paralisia”.


O recurso da empresa ao TST foi analisado pelo ministro Augusto César Leite de Carvalho, que destacou ser incontroverso o fato de que as substâncias utilizadas para limpeza de calçados na linha de produção estão enquadradas no Anexo 13 da Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho, por serem substâncias muito tóxicas. Estando a conclusão regional fundamentada no contexto fático-probatório apresentado nos autos, sua reanálise em sede de recurso de revista não seria possível diante da vedação imposta pela Súmula 126 do TST.

Processo: RR-426-51.2010.5.04.0381

Fonte: TST

 


 

28/11/2017 - Confederação questiona contrato de trabalho intermitente previsto na Reforma Trabalhista


Entidade representativa dos empregados de segurança privada ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ação que questiona o tópico da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) que prevê o contrato de trabalho intermitente (descontínuo). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5806, apresentada com pedido de liminar, alega violação ao direito ao salário mínimo e grave flexibilização do princípio protetor, que rege o direito do trabalho. No Notícias do STF


A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Atividade Profissional dos Empregados na Prestação de Serviços de Segurança Privada, Monitoramento, Ronda Motorizada e de Controle Eletro-Eletrônico e Digital (Contrasp). Na ação, questiona a alteração no artigo 443 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promovida pela Lei 13.467/17. A alteração prevê que o contrato de trabalho poderá ser acordado por tempo determinado, indeterminado ou para a prestação de trabalho intermitente.


O contrato prestado de forma intermitente, explica a Contrasp, é aquele cujo serviço, com subordinação, é descontínuo, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade. “Trata-se de um instrumento de precarização, eis que, notoriamente, o que se visa é a satisfação da demanda empresarial às custas do empregado”, argumenta. Sustenta que dessa forma o trabalhador não terá garantia de jornada ou remuneração mínima.


Contribuição sindical

E entidade também questiona os dispositivos da Reforma Trabalhista que acabaram com a obrigatoriedade da contribuição sindical. Pela mudança, os empregados devem autorizar expressamente o recolhimento. A entidade alega que, segundo a Constituição Federal, cabe a lei complementar promover tal alteração, por se tratar de tributo parafiscal.


Também alega que a norma afeta os dispositivos constitucionais relativos ao acesso à Justiça, ao contraditório e à ampla defesa, bem como à assistência jurídica gratuita, pois lembra que, com o corte da contribuição sindical, as entidades não terão recursos para assistir os não associados, tampouco há como impor o ônus aos entes sindicais sem lhes prover o ressarcimento necessário.


O relator da ação, ministro Edson Fachin, aplicou ao caso o rito previsto no artigo 12 da Lei 9.868/99 (Lei das ADI), para possibilitar ao plenário do STF a análise definitiva da questão, sem previa análise do pedido de liminar.


Ele requisitou informações à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e à Presidência da República, a serem prestadas no prazo de 10 dias. Após esse período, devem ser colhidas as manifestações da advogada-geral da União e da procurador-geral da República, sucessivamente, no prazo de 5 dias.

Fonte: Diap

 


 

28/11/2017 - Negociação coletiva do servidor vai à sanção presidencial


Aprovado (PL 3.831/15) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, no dia 26 de setembro, o texto aguardava aprovação da redação final pelo colegiado para envio à sanção presidencial. Entretanto, a Mesa Diretora da Casa reviu o despacho e, nesta segunda-feira (27), o enviou ao governo para que seja transformado em lei.


O governo terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar na íntegra ou em parte o projeto de lei. Agora, as lideranças precisam fazer mediações no Executivo e no Legislativo, a fim de que a proposta não “morra na praia” sendo vetada ou tendo algum dispositivo relevante que não seja chancelado pelo Planalto, que a torne letra morta.


O Ministério do Planejamento se pronunciou no sentido de que a matéria poderá sofrer vetos pelo governo. Desse modo, o trabalho das entidades ainda não acabou.


Conteúdo do projeto

Em síntese, o projeto determina que a União, os estados e municípios estarão obrigados a prover todos os meios necessários para a plena efetivação do processo de negociação coletiva, tornando-a um mecanismo permanente de prevenção e solução de conflitos.


Prevê ainda que as negociações poderão ser feitas por meio de mesas, conselhos, comissão ou grupo de trabalho, em que representantes sindicais dos servidores e do ente estatal terão participação paritária.


Também estabelece que os servidores e empregados públicos poderão, por meio da negociação coletiva mediada por sindicatos, tratar com representantes do Estado questões relativas a planos de carreira, padrões remuneratórios, condições de trabalho, aposentadoria, planos de saúde e política de recursos humanos, entre outras.


Grande vitória

Em meio a tantas mazelas encaminhadas pelo governo contra os servidores públicos e chanceladas pelo Legislativo, a notícia de envio à sanção presidencial deste importante projeto de lei é um alento para o segmento do funcionalismo, em nível nacional.


São décadas de muitas lutas das entidades, nos 3 níveis de governo: federal, estaduais e municipais. E também no âmbito dos 3 poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Vamos trabalhar para que a proposição seja sancionada na íntegra.

Fonte: Diap

 


 

28/11/2017 - Paulo Paim lê texto de bispo que critica a reforma da Previdência


O senador Paulo Paim (PT-RS) informou, em Plenário, que no dia 5 de dezembro acontece uma greve nacional contra a Reforma da Previdência. Segundo ele, a sociedade vai mostrar que 95% dos brasileiros são contrários às mudanças propostas pelo governo de Michel Temer.


Paim também leu um artigo do bispo Diocesano de Jales (SP), Reginaldo Andrietta. No texto, com o título "Proteção social sem lógica mercantil", o religioso faz duras críticas às alterações nas regras previdenciárias.


No documento, o bispo argumenta que, se a reforma for aprovada, o acesso à aposentadoria de milhões de trabalhadores, especialmente rurais, será muito difícil. Também segundo Andrietta, os argumentos usados pela Presidência da República são enganadores. Ele lembrou que a CPI da Previdência no Senado constatou que o caixa da Previdência Social é superavitário.


O senador Paulo Paim também criticou o governo federal por estar se valendo de mentiras nas campanhas publicitárias favoráveis à reforma da Previdência.


— Os argumentos utilizados para essa reforma previdenciária são enganadores e mentem na televisão. Quando eu vi um comercial eu tinha que rir para não chorar. O cidadão pergunta: mas a idade mínima vai aumentar? Aí, um homem em nome do governo diz que não vai aumentar. Como que não vai? — questionou.

Fonte: Agência Senado

 


 

28/11/2017 - Maia diz que tentará votar Previdência em 2017, mas que o ideal seria fevereiro


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (27) que será difícil colocar a reforma da Previdência em votação em 2017. Ele ressaltou, no entanto, que tentará acelerar as discussões do tema para que a votação ocorra ainda este ano, mas destacou que em um cenário “ideal”, a análise da proposta deveria ocorrer em fevereiro de 2018.


“É difícil [votar a reforma em 2017], mas vamos tentar. Acho que se a gente conseguir organizar, até o final de dezembro a gente consegue votar. O ideal, com o tempo que a gente tem nesse ano, era votar no início de fevereiro. Mas tem o Carnaval no meio. Então não é assim um calendário simples para se trabalhar. Mas é o calendário que nós temos, vamos tentar enfrentá-lo”, disse Maia em entrevista coletiva após participar de evento organizado pela revista Veja.


Maia não quis fazer uma estimativa de quantos votos o governo tem para aprovar as mudanças na aposentadoria, mas disse que a adesão de parlamentares está aumentando. “Não é bom a gente ser otimista e nem pessimista. A gente tem que falar um pouco a verdade. A verdade é que em relação a três semanas, está muito melhor. Já tem líderes que estavam radicalmente contra que já entendem que precisam, pelo menos, dialogar com suas bancadas para tentar construir o número, isso já é um avanço”, disse.


O presidente da Câmara disse ainda que está negociando a proposta e que irá colocar em votação “o texto que tiver condição de votar”, mesmo que seja necessárias concessões em relação ao projeto original.


“Vou votar o texto que eu tiver condição de votar. Espero que seja o texto que já está apresentado na semana passada pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA). Mas, se nós precisarmos ceder alguma coisa, o que eu espero que não aconteça, nós vamos continuar dialogando. Tem alguns temas que precisam ser dialogados para a gente poder avançar”.

Fonte: Portal EBC

 


 

28/11/2017 - Trabalhador que receber menos que o mínimo fará recolhimento complementar


O trabalhador que receber menos de R$ 937 ao mês (salário mínimo), ao realizar trabalho intermitente, deverá recolher alíquota de 8% de contribuição previdenciária sobre a diferença entre o que recebeu e o mínimo. O esclarecimento foi feito pela Receita Federal no Ato Declaratório Interpretativo (ADI) RFB nº 6, publicado na edição desta segunda-feira (27) do Diário Oficial da União.


A Receita Federal lembra que a reforma trabalhista, efetuada pela Lei nº 13.467 de 2017, trouxe a possibilidade de o segurado empregado receber valor mensal inferior ao salário mínimo, como no caso de trabalho intermitente, que permite o pagamento por período trabalhado, podendo o empregado receber por horas ou dia de trabalho.


O recolhimento complementar será necessário caso a soma de remunerações auferidas de um ou mais empregadores no período de um mês seja inferior ao salário mínimo.


Segundo a Receita, o recolhimento complementar da contribuição previdenciária deverá ser feito pelo próprio segurado até o dia 20 do mês seguinte ao da prestação do serviço. Caso não faça o recolhimento, não será computado o tempo de contribuição para receber os benefícios previdenciários e para o cumprimento do prazo de carência.


Essa complementação já era prevista para o caso do contribuinte individual. No caso de empregado não existia essa previsão.


A Receita Federal esclarece que a Medida Provisória (MP) nº 808, de 2017, estabeleceu essa previsão e criou para o segurado empregado a possibilidade de complementação da contribuição até o valor relativo ao salário mínimo, especificando que a alíquota aplicada será a mesma da contribuição do trabalhador retida pela empresa.


“Todavia, a referida MP não fixou a data de vencimento dessa contribuição, nem deixou claro qual seria a alíquota aplicada, sendo necessária a publicação do ADI [Ato Declaratório Interpretativo]”, diz a Receita. A MP foi editada neste mês para ajustar pontos da Reforma Trabalhista.

Fonte: Agência Brasil

 


 

28/11/2017 - Vanessa diz que governo só está piorando a reforma trabalhista


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) manifestou indignação com a condução do governo nas discussões sobre a reforma trabalhista. Ela lembrou que, na época da aprovação da reforma, os senadores exigiram que o presidente Michel Temer se comprometesse a realizar mudanças.


De acordo com Vanessa, o presidente garantiu que mudaria os pontos que os senadores consideraram inaceitáveis, por meio de vetos e de uma medida provisória. A senadora reclamou que os vetos não ocorreram e a MP só foi editada depois que a lei entrou em vigor.


Para Vanessa Grazziotin, se algo no texto original for mudado, será para pior. Ela não acredita que a reforma trabalhista tenha sido feita para modernizar as leis do trabalho mas sim para retirar direitos dos trabalhadores.


A senadora citou o caso do trabalho de mulheres grávidas em local insalubre. Pela MP, se a gestante optar por não trabalhar nestes locais, perderá o adicional de insalubridade, prejudicando o orçamento familiar.


— No momento em que ela mais precisa do seu salário ela não vai suportar, a família não suporta uma diminuição de salário. E ai o que que a lei diz? Não, a autorização plena da mulher pode fazer, permitir com que ela trabalhe num lugar insalubre. Mas não é só a autorização plena não. É o governo empurrando ela gestante, lactante trabalhar em local insalubre. Horas e horas de pé. Horas e horas na mesma posição. É essa a modernidade nas relações? — questionou.

Fonte: Agência Senado

 


 

28/11/2017 - Produção industrial cresce e emprego no setor fica estável, avalia CNI


O relatório Sondagem Industrial, divulgado nesta segunda-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), informa que a atividade industrial encontra-se em patamar mais elevado que há um ano e avalia que a recuperação da indústria brasileira segue em curso. O estudo também aponta que o número de trabalhadores no setor se manteve estável no mês de outubro, fato inédito desde 2013.


“O índice de evolução do número de empregados mostra interrupção do ciclo de demissões em outubro. O índice ficou praticamente sobre a linha divisória, em 49,7 pontos. É a primeira vez, desde novembro de 2013, que o índice mostra estabilidade do emprego”, informa o levantamento.


O relatório revela que a produção industrial aumentou em outubro, quando o índice de evolução da produção registrou 52,6 pontos. O índice de outubro de 2017 supera os registrados nos meses de outubro de 2015 e 2016, cujos valores ficaram abaixo de 50 pontos, demonstrando queda da produção.


O nível de estoque se ajustou e voltou ao patamar planejado pelos empresários, após um pequeno excesso indesejado no mês de setembro. O índice de evolução dos estoques ficou em 49,3 pontos, apontando pequeno recuo.


O índice de intenção de investimentos no setor teve aumento de 1 ponto entre os meses de outubro e novembro, chegando a 50,6 pontos. Este é o quinto mês consecutivo sem recuo do índice.


A sondagem indica que as expectativas para o setor são otimistas, apesar de uma leve redução em novembro. “Mesmo com as contrações neste mês, os índices de expectativa de demanda, compras de matérias primas e quantidade exportada seguem acima dos 50 pontos, ou seja, indicam otimismo”, informa.

Fonte: Agência Brasil

 


 

28/11/2017 - Comissão aprova teste de gravidez em demissão de funcionária


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite a exigência de teste de gravidez na demissão de funcionária. A proposta inclui a regra na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43), que já prevê exame médico na admissão e na demissão de trabalhadores.


A demissão de empregada gestante viola o direito de garantia de emprego previsto na Constituição.


A iniciativa consta do Projeto de Lei 6074/16, do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que recebeu parecer favorável, na forma de substitutivo, da relatora, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).


Na avaliação da parlamentar, a solicitação do teste de gravidez no exame demissional é “positiva para a empresa, a gestante e principalmente a criança, pois se estará assegurando, sem interrupções, o recurso financeiro que propiciará uma gestação tranquila e saudável, sem necessidade de uma demanda judicial”.


Jô Moraes optou por incluir a medida em artigo da CLT que trata, de forma específica, da proteção ao trabalho da mulher.


Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

 


 

28/11/2017 - CCJ aprova PEC que institui política para combater violência contra jovem


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 129/15, que inclui, entre as obrigações do Estado, elaborar e executar, de forma articulada com as várias esferas do poder público e da sociedade civil, planos nacional, estaduais e municipais de enfrentamento ao homicídio de jovens.


A proposta foi relatada pelo deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), que deu parecer favorável. Ainda segundo o texto, os planos de enfrentamento serão executados por meio de lei, de duração decenal.


A PEC é um dos projetos elaborados pela comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investigou a violência contra jovens negros e pobres no Brasil. A CPI, concluída em 2015, foi presidida pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e teve como relatora a deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ).


Em outubro, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou um relatório que aponta que o Brasil tem a sétima maior taxa de homicídios de adolescentes (10 a 19 anos) do mundo, com 59 assassinatos para cada grupo de 100 mil adolescentes. O País fica atrás apenas da Síria (330), Iraque (134), Venezuela (97), Colômbia (71), El Salvador (66) e Honduras (65).


Tramitação

A PEC 129/15 será analisada agora por uma comissão especial, criada especialmente para esse fim. Se o texto for aprovado, será submetido a dois turnos de votação no Plenário da Câmara.

Fonte: Agência Câmara

 


 

28/11/2017 - Salvador vai sediar fórum sobre Seguro-Desemprego


Evento será realizado nos dias 5 e 6 de dezembro, no auditório da Fundacentro


Nos próximos dias 5 e 6 de dezembro, servidores da SRT-BA e representantes do Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (SIMM) e da Caixa estarão reunidos no I Fórum de Discussão sobre o Seguro-Desemprego a fim de conhecerem a legislação e as recentes alterações no programa. O evento será realizado das 8h às 17h, no auditório da Fundacentro, em Salvador.


Chefe do Setor de Seguro-Desemprego da SRT-BA, Tiago da Cruz explica que a iniciativa de realizar esse fórum é decorrente da necessidade de capacitar os servidores e todos os parceiros que trabalham na prestação do serviço para oferecer um melhor atendimento à população. “O fórum será de grande importância e representa um esforço desta superintendência em capacitar seus servidores e parceiros para oferecer um serviço eficiente e de qualidade, atendendo as principais demandas dos cidadãos”, ressalta.


Thiago detalha que esse encontro reunirá agentes importantes para a concessão de um benefício muito importante para a população e possibilitará, inclusive, identificar a importância e o caráter estratégico de cada um, fortalecendo, especialmente, os mecanismos de controle.


O primeiro dia do evento contará com a participação de servidores do Ministério do Trabalho (MTb) e parceiros do Sine, Simm e Caixa, quando serão debatidos temas sobre a legislação do Seguro-Desemprego, suas alterações recentes e as novas ferramentas de gestão do governo. O segundo dia será reservado para os servidores do Ministério, para debater temas operacionais relacionados a Seguro-Desemprego.

Fonte: MTb

 


 

27/11/2017 - Centrais Sindicais convocam greve nacional em defesa da Previdência


Após reunião sexta (24) na sede da Força Sindical, em São Paulo, nove Centrais Sindicais anunciaram uma paralisação nacional dia 5 de dezembro contra a nova proposta de reforma da Previdência. O protesto ocorrerá na véspera da data em que o governo Temer pretende levar o projeto à votação em primeiro turno na Câmara dos Deputados.


O governo remodelou sua proposta inicial em um pacote mais enxuto, porém não menos perverso, na expectativa de conseguir reunir os 308 votos necessários para aprovar a medida. Entre os pontos do novo texto, estão exigência de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), 15 anos de contribuição (setor privado) e 25 anos (setor público) e 40 anos de contribuição para obter aposentadoria integral pelo teto do INSS.


Uma nota, assinada por CUT, Força Sindical, CTB, CSB, Nova Central, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB, orienta que, desde já, as entidades realizem “ampla mobilização nas bases – assembleias, atos, debates e outras atividades” como processo de organização da greve contra a reforma que “acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros”.


Transporte - Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna), a ideia é concentrar o movimento nas capitais. “Vamos reforçar a mobilização no setor de transportes”, diz. O presidente da Nova Central SP, Luiz Gonçalves, informou à Agência Sindical que amanhã (28) a categoria vai se reunir na Federação dos Rodoviários para articular as paralisações.


“O tempo é curto, mas o tema está bastante difundido. Existe um certo repúdio, por parte da população, a essa reforma da Previdência. O governo foi pra mídia, mentindo mais uma vez, dizendo que a reforma é justa. Vamos reagir, falando a verdade sobre ela”, afirma Chiquinho Pereira, Secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT.


Campanha - Adilson Araújo, presidente da CTB, ressalta que é preciso dar uma resposta contundente contra essa emenda cosmética que Temer apresentou. “Sem pudor, o governo ilude, através de uma campanha publicitária sórdida e que mente descaradamente para o nosso povo”, denuncia.


Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o importante “é lembrar que a Previdência mexe com a vida de todos”.


Projeto - O governo remodelou sua proposta inicial em um pacote mais enxuto, porém não menos perverso, na expectativa de conseguir reunir os 308 votos necessários para aprovar a medida. Entre os pontos do novo texto, estão exigência de idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), 15 anos de contribuição (setor privado) e 25 anos (setor público) e 40 anos de contribuição para obter aposentadoria integral pelo teto do INSS.

Fonte: Agência Sindical

 


 

27/11/2017 - Profissionais liberais também defendem imposto sindical


Em mais uma ação de ordem constitucional contrária à reforma da legislação trabalhista, a Confederação Nacional as Profissões Liberais (CNPL) ajuizou no Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (23), arguição de descumprimento de preceito fundamental na qual defende a manutenção da “contribuição sindical” obrigatória (antigo “imposto sindical”), que foi agora condicionada à “autorização expressa de uma determinada categoria econômica ou profissional” (Lei 13.467/17). No portal Jota


Na ADPF 498, a CNPL pede, diretamente, a “revisitação” pela Corte da Súmula 666, “a fim de ficar enunciado que referido instituto contributivo deve incidir sobre todos os integrantes da categoria profissional, cujo ‘quantum’ deverá ser aprovado em assembleia geral regularmente convocada, na forma estatutária de cada entidade, observado o princípio constitucional implícito da proporcionalidade”.


A Súmula 666 do STF, aprovada em 2003, tem o seguinte enunciado: “A contribuição confederativa de que trata o artigo 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo”.


Razões da CNPL

Na petição inicial da ADPF, o advogado da CNPL, Amadeu Roberto Garrido de Paula, dá ênfase ao “desequilíbrio entre as instituições sindicais de trabalhadores e profissionais em relação às entidades patronais”, acentua que “as contribuições aos sindicatos profissionais não foram erradicadas do sistema, inclusive a forma tributária constante da nova lei”.

Fonte: Diap

 


 

27/11/2017 - Governo quer aprovar reforma da Previdência ainda este ano, diz Moreira Franco


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, disse nessa sexta (24) que o governo federal trabalha para a aprovação da reforma da Previdência ainda este ano. O Planalto atua para a retirada de “todos os obstáculos” e assim permitir a aprovação do texto pelo Congresso, destacou o ministro após cerimônia para anunciar a liberação de recursos para a conclusão das obras da segunda ponte sobre o Rio Guaíba, em Porto Alegre.


“A reforma da Previdência é fundamental para o país. Não é uma questão de governo. É uma questão de país. As contas públicas não suportam o sistema atuarial que caracteriza a Previdência no Brasil”, disse Moreira Franco.


O ministro usou como exemplo a situação do estado do Rio que enfrenta problemas para o pagamento de benefícios dos servidores públicos aposentados, além da dificuldade do governo fluminense para manter os salários dos servidores da ativa.


No caso específico da reforma, Moreira Franco afirmou que acredita “no espírito público” dos parlamentares. Segundo ele, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal têm votado “com muita clareza e firmeza”. “Os deputados e senadores saberão votar em benefício do país”, completou.


O ministro destacou a importância de concluir o processo ainda este ano. E, para isso, o governo tem usado sua “capacidade de convencimento”. “Política se dá por meio do diálogo". "E não queremos que o sistema previdenciário brasileiro seja meia-sola”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

 


 

27/11/2017 - CDH debate as diversas formas de trabalho


A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho vai promover uma audiência pública na segunda-feira (27), às 9h, sobre as diversas formas de trabalho como prestação de serviços, terceirização, teletrabalho, aplicativos, trabalho avulso, autônomo e voluntário.


Foram convidados para o debate, a juíza do Trabalho e diretora de Direitos Humanos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Luciana Conforti; a pesquisadora, Ludmilla Abílio; o procurador do trabalho Paulo Joarês Vieira; o representante da Central Pública do Servidor, Alex Canuto; e Saulo Arcangeli, membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.


Também participarão do debate, representantes de associações e sindicatos como a Associação dos Motoristas Autônomos de Aplicativo, a Confederação Nacional das Profissões Liberais e da Associação Nacional dos Profissionais Autônomos.


A reunião será realizada em caráter interativo. A participação popular poderá ser feita por meio do Portal e-Cidadania e do Alô Senado, pelo número 0800 61 2211.


A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho funciona no âmbito da Comissão de Direitos Humanos (CDH). O estatuto é uma proposta do senador Paulo Paim (PT-RS) para substituir as atuais leis trabalhistas, sobretudo a recém-aprovada reforma (Lei 13.467/2017), que entrou em vigor este mês, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Paim, relator da subcomissão, prometeu para 1º de maio a primeira versão do projeto do Estatuto do Trabalho, após a realização de outras audiências da subcomissão.

Fonte: Agência Senado

 


 

27/11/2017 - Plenário vota nesta terça MP que cria Agência Nacional de Mineração


Abre a ordem do dia da sessão deliberativa do Senado desta terça-feira (28) a Medida Provisória (MP) 791/2017, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM). A MP, aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (22) e transformada no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 37/2017, expira na própria terça, e, caso não seja apreciada, perderá eficácia.


Se a MP for aprovada, a ANM, nova integrante da administração pública federal indireta, será vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Substitui o atual Departamento Nacional de Produção Mineral. A comissão mista que analisou a medida provisória realizou três audiências interativas com especialistas. O texto define como finalidade da nova agência “promover a gestão dos recursos minerais da União, bem como a regulação e a fiscalização das atividades para o aproveitamento dos recursos minerais no país”.


A ANM será dirigida por um colegiado formado por um diretor-geral e quatro diretores, indicados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado. Os membros da diretoria terão mandatos de cinco anos, não renováveis.


Marco regulatório

A MP faz parte de um pacote de três medidas provisórias que alteram o marco regulatório da mineração. Além da 791, são elas a MP 789, já aprovada pela Câmara e pelo Senado, que altera as alíquotas e a base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM); e a 790, que está na Câmara e altera as regras e os procedimentos da pesquisa e da lavra mineral. Esta última foi relatada pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), um dos maiores defensores da atualização da legislação do setor.


– A pesquisa mineral no país está parada. Muitos detêm áreas promissoras sem explorá-las, apenas para fins especulativos. E a exploração é feita, muitas vezes, sem a devida atenção à preservação e à recuperação do meio ambiente. Além de tudo isso, o retorno financeiro à sociedade é frequentemente insuficiente. Os pareceres aprovados das três medidas provisórias avançam muito em todas essas frentes – disse Flexa na tribuna do Senado no último dia 14.


O primeiro Código de Minas brasileiro foi promulgado em 1934 e alterado por um decreto-lei de 1967.

Fonte: Agência Senado

 


 

27/11/2017 - Prévia da confiança da indústria indica alta de 2,7 pontos


A prévia da Sondagem da Indústria relativa a novembro deste ano sinaliza uma alta de 2,7 pontos para o Índice de Confiança da Indústria (ICI) no fechamento de novembro, em comparação com outubro.


Se confirmada a previsão, seria a quinta alta consecutiva e o índice avançaria para 98,1 pontos, o maior resultado desde fevereiro de 2014, quando o índice fechou em 98,3 pontos.


Os dados da prévia da Sondagem da Indústria de Transformação foram, divulgados nesta sexta (24), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Se confirmada, a alta refletiria “a melhora tanto das perspectivas com o futuro próximo quanto das avaliações sobre o momento presente”.


Segundo as informações divulgadas, o Índice de Expectativas (IE) subiria 3,8 pontos, para 99 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) subiria 1,7 ponto, para 97,2 pontos.


Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), de acordo com o resultado preliminar de novembro, fecharia em queda de 0,5 ponto percentual, ficando em 73,8 pontos. No fechamento de outubro, o índice registrou alta de 0,4 ponto percentual.


Para a prévia de novembro os técnicos da FGV consultaram 785 empresas entre os dias 1º e 21 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quinta-feira, dia 30.

Fonte: Agência Brasil

 


 

27/11/2017 - 30% dos trabalhadores com direito ao abono salarial ano-base 2016 sacaram benefício


Valores ficarão disponíveis até 29 de junho de 2018


O Ministério do Trabalho já liberou o Abono Salarial ano-base 2016 para mais de metade dos trabalhadores brasileiros. No entanto, 30,56% das pessoas com direito ao benefício sacaram o dinheiro até este momento. O recurso já foi liberado para os empregados privados nascidos de julho a novembro e servidores públicos com inscrições de 0 a 4. O prazo final de pagamento é 29 de junho de 2018.


Desde julho, quando foi liberado o primeiro lote do abono de 2016, 7,49 milhões de trabalhadores sacaram o dinheiro, que soma R$ 5,51 bilhões. Há ainda mais de 17 milhões de beneficiários para receber quantias que, juntas, chegam a R$ 12,52 bilhões.


O valor de cada benefício depende do período trabalhado no ano-base e varia de R$ 79 a R$ 937. Quem trabalhou formalmente durante todo o ano com salário médio de até dois salários mínimos recebe o valor cheio. Quem trabalhou um mês, por exemplo, com esses mesmos pré-requisitos, recebe 1/12 do valor, e assim sucessivamente.


Também são pré-requisitos para ter direito ao abono estar cadastrado no PIS ou Pasep pelo menos cinco anos antes do ano-base. E a empresa para a qual a pessoa trabalhava em 2016 precisa tê-la registrado no Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho.


Os trabalhadores vinculados ao PIS retiram o dinheiro nas agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pasep sacam o benefício no Banco do Brasil. Para saber quando o dinheiro será liberado, é necessário ficar atento ao calendário, que é vinculado ao mês de nascimento dos empregados privados e ao número final da inscrição dos servidores.

Fonte: MTb

 


 

27/11/2017 - Finanças aprova saque do FGTS por mulher vítima de violência


A Comissão de Finanças e Tributação aprovou proposta que permite a mulheres vítimas de violência doméstica sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o custeio de despesas relativas ao seu sustento imediato e à segurança pessoal e de seus filhos.


Relator, o deputado Luciano Ducci (PSB-PR) defendeu a aprovação da proposta na forma do substitutivo adotado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, de autoria da deputada Maria Helena (PSB-RR).


“A possibilidade de saque do FGTS pode ser o meio de sobrevivência para a mulher e seus dependentes, pelo menos até que sua situação se estabilize e a segurança se restabeleça”, avaliou o relator.


O texto aprovado altera o projeto original – PL 5304/16, do deputado Ronaldo Martins (PRB-CE) – para que o saque seja garantido não por regulamentação do Poder Executivo, mas por decisão judicial.


O FGTS tem o objetivo de garantir ao trabalhador socorro financeiro em situações adversas. Hoje, o saque é autorizado nos casos de aposentadoria, financiamento habitacional, desastres naturais e câncer, entre outros.


Atualmente, a Lei Maria da Penha (11.340/06) já estabelece como medidas de assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar acesso prioritário à remoção de servidora pública e a manutenção do vínculo trabalhista por até seis meses.


Tramitação

O projeto será agora analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.

Fonte: Agência Câmara

 


 

27/11/2017 - Saque de FGTS só pode ser feito com comprovação da rescisão de contrato

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou, em novembro, pedido de um diretor de empresa para sacar o FGTS, sob o entendimento de que ele não cumpria os requisitos para a retirada, já que seu contrato de trabalho não foi rescindido, mas apenas suspenso.


Ele trabalha na empresa desde 2005, mas em 2013 passou a ocupar o cargo de diretor estatuário. O novo posto acarretou na suspensão de seu contrato de trabalho e ele passou a receber exclusivamente pró-labore (remuneração feita a sócio-administrador).


Em 2016, o diretor requisitou à Caixa Econômica Federal o saque do seu FGTS, mas o pedido foi indeferido. A justificativa da Caixa foi de que o antigo contrato de trabalho precisaria ser extinto, efetuando a baixa na carteira de trabalho, e não apenas suspenso.


O diretor ajuizou ação contra a Caixa pedindo a liberação dos valores. Ele alegava que a negativa feriria seus direitos e que a natureza jurídica de seu vínculo com a empresa deixou de ser por contrato regido pela CLT, passando a cargo de não empregado.


A sentença considerou o pedido improcedente. Conforme a decisão de primeiro grau, a relação jurídica do vínculo só se desfaz com a rescisão contratual, o que não aconteceu no caso.


Ele apelou ao tribunal, mas a 3ª Turma decidiu, por unanimidade, negar o apelo. De acordo com o relator do caso, desembargador federal Rogerio Favreto, “na suspensão da relação empregatícia, o empregado não recebe pelo tempo inativo e tal período não conta como tempo de serviço, contudo sem acarretar a extinção do contrato de trabalho”.

Fonte: TRF4

 


 

27/11/2017 - Comissão proíbe exigência de experiência prévia para estagiário


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei 5660/16, do Senado, que proíbe os empregadores de exigirem experiência prévia dos candidatos em processo de seleção de estágio. O descumprimento sujeita o infrator a multa de R$ 3 mil a R$ 30 mil.


Segundo a proposta, a experiência prévia não poderá ser requisito para admissão, nem critério de classificação dos candidatos. O projeto altera a Lei do Estágio (Lei 11.788/08).


O relator, deputado Assis Melo (PCdoB-RS), afirma que exigir do estagiário experiência prévia é uma contradição.


“O estágio é uma importante ferramenta de aprendizado na transição do sistema educacional para o mercado de trabalho. Infelizmente há contratantes que exigem experiência prévia na seleção e admissão de estagiários para encobrir um vínculo empregatício e, ao mesmo tempo, obter mão de obra com custos reduzidos, fraudando os fins educacionais do instituto e a legislação trabalhista e previdenciária”, diz Melo.


Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

 


 

27/11/2017 - Comissão assegura manutenção de contrato de empregado doméstico após acidente de trabalho


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei Complementar 308/16, que assegura ao empregado doméstico a manutenção do contrato de trabalho pelo prazo mínimo de um ano após acidente de trabalho.


O projeto, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), altera a Lei Complementar 150/15, que trata do contrato de trabalho do empregado doméstico.


O autor justifica a proposta afirmando que este não é um entendimento pacífico dos tribunais, por não estar expresso na legislação, que hoje assegura a garantia de emprego após o acidente apenas no caso de trabalho em empresa, e não no caso de trabalho doméstico.


O parecer do relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), foi favorável à proposta. Ele destaca que, devido à natureza do trabalho doméstico, a maioria exercida em residências urbanas, dificilmente se verificam casos de acidentes de trabalho no exercício laboral.


“Porém, há situações outras que são consideradas acidente de trabalho, a exemplo dos sinistros verificados no percurso da residência para o local de trabalho”, ponderou. O parlamentou citou também o trabalho em locais mais sujeitos a riscos de acidente, como em sítios ou na condução de veículos (motoristas particulares).


Definição

Conforme a legislação, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.


Tramitação

A proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Fonte: Agência Câmara

 


 

24/11/2017 - Contribuição sindical não acabou, sustenta o jurista Hélio Gherardi


O experiente advogado Hélio Gherardi subscreve a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada dia 13 ao Supremo Tribunal Federal pela Federação Nacional dos Frentistas, que visa garantir o direito à contribuição sindical compulsória violado pela reforma trabalhista.


A ADI 5813 questiona a constitucionalidade dos artigos 545, 578, 579, 582, 583, 587 e 602 da nova lei. Veja alguns trechos do parecer do jurista, que é consultor do Diap e advogado sindical há 43 anos.


Artigos - “Eles não eliminaram a contribuição sindical, eles mudaram a forma de cobrança, simplesmente. A Lei 13467/2017 de forma açodada, sem estudo, sem analise da sociedade, e sem o cuidado de observância da Constituição Federal e aos seus princípios, as Convenções da OIT e inclusive aos tratados internacionais, esquecendo que o ordenamento jurídico deve ser analisado como um todo. Há inúmeros artigos que são estritamente conflitante e essa instabilidade criada pela nova Lei leva os Sindicatos a não entender o que está acontecendo”.


Emenda - “Alguns Sindicatos acham que acabou a contribuição, isso porque a grande imprensa divulga assim, mas a contribuição não acabou de maneira alguma. O que aconteceu é o seguinte: a contribuição sindical não perdeu o caráter tributário, por ter caráter tributário, reconhecido inúmeras vezes pelo próprio STF, inclusive na ADPF 123”.


“A contribuição só poderia ter sido alterada através de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), porque ela está na Constituição Federal no artigo 8º, que fala sobre os Sindicatos, e o artigo 149 da Constituição diz que compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais de intermissão de domínio econômico, e de interesse de categorias profissionais ou econômicas como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas”.


Cobrança - “O próprio governo, através da Caixa Econômica Federal, assinala que continua do jeito que é a cobrança (da contribuição voluntária), ou seja, 60% para o Sindicato, 15% para Federação, 5% para Confederação e dos 20% restantes, se houver no Sindicato dos trabalhadores filiação a Central, 10% vai para a Central e 10% para fundo de empregos e salários do governo”.


Governo - Hélio Gherardi diz que o próprio governo não pode abrir mão da contribuição sindical: “Inúmeros artigos que se manifestam sobre a contribuição sindical não foram alterados, inclusive qualquer alteração de natureza jurídica, que no caso é tributária (...) a renuncia fiscal é vedada, e nessa modalidade a reforma trabalhista não poderia ter feito isso. Então a contribuição sindical continua e continua como imposto, e continuando como imposto a parte do governo também continua”.

Fonte: Agência Sindical

 


 

24/11/2017 - Sindicalismo prepara resistência contra novo texto da reforma da Previdência


O governo Temer apresentou quarta (22) uma nova versão da reforma da Previdência, maquiada e disfarçada de melhoria. Trata-se de texto mais “enxuto” e, na visão do Planalto, com mais viabilidade de ser aprovado pela Câmara dos Deputados antes do recesso. A ideia é tentar votar a matéria, em 1º turno, até 6 de dezembro.


Com mudanças pontuais, o texto mantém regras mais rígidas para aposentadorias de servidores públicos em comparação com os trabalhadores da iniciativa privada – sob o falso pretexto de combate a privilégios. É sempre válido lembrar que Michel Temer, aposentado desde os 55 anos e com um salário invejável, agora ataca as aposentadorias.


A nova proposta já causou reações no movimento sindical. O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) publicou uma síntese com explicações sobre o novo texto. As Centrais se reúnem hoje (24) às 10 horas, na sede da Força Sindical, para definir estratégias de enfrentamento e deliberar sobre a mobilização e resistência à reforma da Previdência e medida provisória que altera a trabalhista.


Contra mais esse atropelo, as Centrais cobram que qualquer mudança na Previdência seja “amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática e transparente”. “É estranho e temerário tentar fazer uma reforma às pressas e na calada da noite”, diz nota divulgada ontem.


A Rádio Web Agência Sindical conversou com Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA) e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores. Ele alerta que, como na reforma trabalhista, o governo tenta passar o rolo compressor para aprovar medidas que só beneficiarão grandes bancos.


Ele indica como o FST vai armar o contra-ataque: “Vamos utilizar os grupos formados pelo Movimento Resistência - Por Um Brasil Melhor. Nós criamos grupos permanentes por todo o Brasil. Vamos atuar nas bases eleitorais dos deputados e senadores. Aqui em Brasília, também terá um grupo que atuará diretamente no Congresso Nacional”.

Fonte: Agência Sindical

 


 

24/11/2017 - Em encontro com juristas, ministro defende pacificação nas relações trabalhistas


Ronaldo Nogueira fez a abertura do segundo dia da Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e

Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, em Brasília


O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, reforçou nesta quinta-feira (23), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, a necessidade de pacificar as relações entre empregadores e trabalhadores no Brasil. Ele fez a abertura do segundo dia da Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, onde defendeu que a modernização das leis trabalhistas terá um papel importante neste momento de recuperação econômica e retomada do emprego.


“Essa reforma foi construída com diálogo. Conversei com representantes de todas as centrais sindicais e de entidades patronais. Queríamos que empregadores e trabalhadores pudessem se sentar na mesma mesa sem que nenhum direito fosse prejudicado ou precarizado”, afirmou o ministro.


Ronaldo Nogueira lembrou do papel da Justiça do Trabalho nesse novo contexto da legislação, que promoveu mudanças baseadas na necessidade de segurança jurídica das empresas. Ele avaliou o momento como oportuno para a Justiça do Trabalho se consolidar, ainda mais como uma instituição importante para as relações do trabalho, e defendeu as mudanças que ocorreram: “Sem segurança jurídica, você não tem desenvolvimento econômico; sem desenvolvimento econômico, você não produz riqueza; sem riqueza, você não gera emprego; sem emprego não tem salário.”


O ministro lembrou que ainda existem no Brasil 45 milhões de trabalhadores informais e 13 milhões sem emprego e argumentou que radicalismos em relação às mudanças da legislação não melhorarão essa realidade. Ele encerrou sua participação na reunião de procuradores e corregedores defendendo o consenso como único caminho para a solução.


“É fundamental que possamos buscar, cada um respeitando as diferentes visões de mundo e de sociedade do outro, uma única direção: a da disposição permanente para o diálogo. Se ficarmos afastados, não vamos encontrar um consenso. Quem ganha com essa disposição é o Brasil”, afirmou.

Fonte: MTb

 


 

24/11/2017 - Rodrigo Maia diz que novo texto da reforma da Previdência garante direitos


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o encontro desta quarta-feira (22) à noite entre o presidente Michel Temer, os deputados da base e alguns economistas vai ajudar a convencer os parlamentares a aprovar a reforma da Previdência. Segundo Maia, o novo texto está mais bem explicado, porque prova que a reforma não vai retirar direitos.


Ele reafirmou que o objetivo da reforma proposta pelo governo é corrigir a distorção existente entre o setor público e privado.


“A comunicação no primeiro semestre ficou muito confusa, e gerou nas pessoas uma expectativa de que vinha para tirar direitos. A reforma vem para desmontar uma distorção na qual os que ganham menos financiam os que ganham mais. Se conseguirmos resolver isso, vamos conseguir uma economia muito grande”, disse o presidente.


Sobre a baixa adesão dos deputados ao jantar oferecido pelo Planalto, Rodrigo Maia informou que ontem houve muitas atividades envolvendo parlamentares, como posse de ministro e sessão do Congresso, e que isso pode ter contribuindo para o baixo quórum no encontro. Ele explicou que as apresentações dos economistas foram didáticas e serão utilizadas para convencer os parlamentares da importância da reforma.


Prazo

De acordo com o presidente da Câmara, a versão apresentada é um pouco mais simples do que a aprovada em maio em uma comissão especial. Ela reduz o tempo de contribuição na iniciativa privada, mas mantém as regras de transição e as idades mínimas de aposentadoria no futuro.


O texto exclui os artigos relativos ao trabalhador rural e à concessão do benefício assistencial aos idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o serviço público, não há mudanças em relação ao parecer da comissão especial.


Maia reconheceu que o prazo para votação é curto, mas ressaltou que a reforma é urgente. “O que a gente faz? Deixa o Brasil entrar em 2018 e projeta para 2019 uma crise fiscal enorme que pode tirar investimentos e desmontar toda recuperação econômica dos últimos 12 meses?", questionou.

Fonte: Agência Brasil

 


 

24/11/2017 - CNI pede para participar de ações no Supremo contra lei de terceirização


A Confederação Nacional da Indústria pediu para ingressar como amicus curiae em cinco ações de inconstitucionalidade contra a lei que permitiu a terceirização de atividades-fim de empresas. Em todas as petições, se manifesta pela constitucionalidade integral da norma, que considera “um significativo avanço na definição de regras claras para uma prática que é realidade nas estruturas produtivas do Brasil e do mundo”.


Todas as ações alegam que a terceirização irrestrita de atividades é inconstitucional por precarizar as relações de trabalho. A primeira delas, de autoria da Procuradoria-Geral da República, diz que submeter o trabalhador ao regime do contrato por prestação de serviços retira dele todas as proteções constitucionais das relações de trabalho. Em outras palavras, reduz a abrangência de direitos trabalhistas. Todas são de relatoria do ministro Gilmar Mendes.

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

24/11/2017 - Economia cresce pelo 3º mês seguido e aumenta confiança do empresário


A pesquisa divulgada nesta quinta (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) aumentou 0,5 ponto na comparação com outubro, alcançando 56,5 pontos. É a melhor marca desde abril de 2013, período do início da crise econômica no Brasil. A pontuação permanece 2,5 pontos acima da média histórica de 54,0 pontos.


De acordo com a CNI, indústria extrativa é a mais confiante e atingiu a marca de 57,5 pontos, um ponto a mais que a média história para o setor. Outra boa marca está na indústria de transformação, com o indicador de 56,9 pontos. Na área da construção, a pontuação também está acima da média histórica, o índice chega a 54,4 pontos.


Segundo a CNI, o aumento da confiança em novembro é resultado da melhora da percepção dos empresários sobre as condições atuais dos negócios e da economia. "Há a redução nos juros, da inflação e do desemprego. A economia está em um momento melhor do que há seis meses", explicou o economista da CNI, Marcelo Azevedo.


Os indicadores da pesquisa variam entre zero e 100 pontos, ao passo que a pontuação supera a marca de 50, demonstrando que os empresários estão confiantes com a economia.


A pesquisa foi feita entre 1º e 14 de novembro com 2.980 empresas em todo o país, das quais 1.162 são pequenas, 1.129 são médias e 689 são de grande porte.

Fonte: Agência Brasil

 


 

24/11/2017 - Maioria do STF vota por restrição ao foro privilegiado; pedido de vista adia decisão


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista nessa quinta-feira (23), do processo que trata sobre a restrição ao foro privilegiado para parlamentares.


Até a suspensão da sessão, oito integrantes da Corte se manifestaram a favor de algum tipo de restrição para julgar crimes praticados por deputados e senadores. Ainda há divergências sobre a situação dos processos em andamento. Não há data para retomada do julgamento.


De acordo com a maioria formada, deputados federais e senadores somente devem responder a processos no STF se o crime for praticado no exercício do mandato.


Ao pedir mais tempo para analisar o caso, Toffoli afirmou que é preciso avaliar as consequências da decisão. Durante seu voto, o ministro rebateu críticas sobre a lentidão da Corte para julgar parlamentares em matérias criminais.


O caso concreto que está sendo julgado envolve a restrição de foro do atual prefeito de Cabo Frio (RJ), o ex-deputado federal Marcos da Rocha Mendes. Ele responde a uma ação penal no STF por suposta compra de votos.

Fonte: Portal EBC

 


 

24/11/2017 - Férias Coletivas - Período mínimo é de dez dias e aviso deve ser feito com 15 dias de antecedência


Coordenador-geral de Fiscalização do Trabalho do Ministério do Trabalho esclarece principais dúvidas em relação ao tema

 

Com o final de ano chega também o período de férias coletivas, concedidas especialmente em ramos de atividade que têm uma baixa na produção nessa época. Elas estão previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e precisam seguir uma série de regras. O coordenador-geral de Fiscalização do Trabalho do Ministério do Trabalho, João Paulo Reis Ribeiro Teixeira, explica quais são essas normas e esclarece as principais dúvidas em relação ao tema. Leia abaixo:


O trabalhador é obrigado a aderir a férias coletivas?

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, quem determina o período de férias dos trabalhadores são os empregadores, embora muitas empresas tenham como prática negociar o período de férias com seus empregados. Portanto, caso a empresa decida que todos os trabalhadores tirarão férias coletivas, os trabalhadores serão obrigados a aderir.


Com que antecedência as férias coletivas precisam ser comunicadas?

Ao optar pelas férias coletivas, o empregador precisa comunicar oficialmente o período com no mínimo 15 dias de antecedência. Esse comunicado deve ser feito por escrito ao trabalhador, ao sindicato dos trabalhadores da categoria e à unidade mais próxima do Ministério do Trabalho. O empregador também precisa afixar avisos na empresa em locais onde os empregados possam vê-los.


Existe um período específico para férias coletivas? São sempre nos finais de ano?

As férias coletivas podem ocorrer a qualquer tempo, desde que respeitado o prazo para comunicação oficial (leia resposta acima) e a duração, que deve ser de no mínimo dez dias corridos.


E se o trabalhador já tiver sido avisado do período de férias individuais em período diferente das férias coletivas?

Caso o empregador decida adotar férias coletivas e siga os procedimentos da lei, o empregado deverá entrar em férias coletivas junto com os demais colegas de empresa, independentemente de haver aviso anterior indicando um período de férias individuais diferente.


As férias coletivas são descontadas do período total de férias do trabalhador?

Sim. O trabalhador tem direito a 30 dias de férias após cada período de 12 meses de trabalho, independentemente da modalidade, se individual ou coletiva.


E se o trabalhador não tiver completado o período necessário (30 dias de férias para cada 12 meses de trabalho) para ter direito a férias?

Ele entrará em férias mesmo assim, com os demais trabalhadores. Ao retornar do período de férias coletivas, a contagem para o novo período de férias começa do zero.


Como funciona o pagamento de férias coletivas?

Da mesma maneira que as férias individuais. O trabalhador recebe na íntegra o salário do mês que estiver de férias, mais um valor equivalente a um terço do seu salário normal. O pagamento desses dois valores deve ser ocorrer até dois dias antes de o trabalhador entrar em férias. Além disso, as férias não podem começar dois dias antes de um feriado ou no dia do descanso semanal.

Fonte: MTb

 


 

24/11/2017 - Novos prazos processuais na Justiça do Trabalho vão à sanção presidencial


O Plenário aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 100/2017, que altera a contagem de prazos processuais na Justiça trabalhista. A votação ocorreu nesta quinta-feira (23), e a proposta segue agora para sanção do presidente Michel Temer.


O PLC 100/2017 determina que, na contagem de prazo processual em dias, serão levados em conta apenas os dias úteis, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia de vencimento. O projeto estipula ainda a suspensão do prazo processual no período de 20 de dezembro a 20 de janeiro, quando acontece o recesso forense. E estende a interrupção dos trabalhos, nesse intervalo, em relação a audiências e sessões de julgamento.


No Plenário, o texto foi aprovado sem discussão. Em parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) alegou que a proposição incorpora as inovações trazidas pelo Código de Processo Civil, uniformizando a contagem de prazos no processo do trabalho e no processo civil.


"Evitam-se, com isso, prejuízos às partes, em virtude da perda do momento oportuno para a prática de importantes atos processuais, como a interposição de recursos, por exemplo. Garante-se, assim, o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa", argumentou Anastasia no relatório.


Por fim, Anastasia observou que, no tocante à suspensão dos prazos processuais durante o recesso forense, o PLC 100/2017 insere na legislação entendimento já constante de norma interna do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A medida é vista, portanto, como um avanço pelo relator, já que questionamentos sobre perda de prazo processual costumam congestionar o tribunal.

Fonte: Agência Senado

 


 

23/11/2017 - Relator apresenta nova versão da reforma da Previdência para facilitar aprovação


Novo texto reduz o tempo de contribuição na iniciativa privada e exclui todos os artigos relativos ao trabalhador rural e à concessão do benefício assistencial aos idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o serviço público, não há mudanças em relação ao parecer da comissão especial


O relator da reforma da Previdência (PEC 287/16), deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), apresentou nesta quarta-feira (22) os principais pontos da nova proposta de reforma da Previdência em discussão com o governo, com ajustes para garantir o apoio da base aliada na Câmara dos Deputados.


A versão é um pouco mais simples do que a aprovada em maio em uma comissão especial. Ela reduz o tempo de contribuição na iniciativa privada, mas mantém as regras de transição e as idades mínimas de aposentadoria no futuro.


O texto exclui os artigos relativos ao trabalhador rural e à concessão do benefício assistencial aos idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o serviço público, não há mudanças em relação ao parecer da comissão especial.


Segundo Maia, os ajustes se centraram sobre os principais pontos criticados pelos adversários da reforma e vão facilitar “imensamente” a sua votação na Câmara. Apesar disso, ele afirmou que a aprovação vai demandar muito esforço do governo. “Nós temos pela frente um trabalho árduo de construir 308 votos. Não será fácil”, disse.


A afirmação foi feita em entrevista coletiva dada no intervalo do jantar oferecido pelo presidente Michel Temer a parlamentares da base aliada, no Palácio da Alvorada. No encontro, Arthur Maia apresentou a nova versão aos parlamentares.


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também participou do jantar, que contou ainda com a presença de ministros e economistas alinhados à agenda econômica do governo. Rodrigo Maia tem sido um dos principais defensores da votação das mudanças na Previdência Social. O texto precisa passar por dois turnos de votação no Plenário.


Tempo de contribuição

A “proposta enxuta”, disse o relator, estabelece em 15 anos o tempo de contribuição do trabalhador da iniciativa privada para se aposentar (o do serviço público continua 25 anos).


No tempo mínimo (15 anos), o segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá direito a 60% do valor da aposentadoria para a qual contribuiu. Ele receberá 100% do benefício somente se chegar a 40 anos de contribuição.


Regra de transição

Permanece a regra de aumento da idade mínima durante a fase de transição entre o modelo previdenciário atual e o proposto. Com isso, o trabalhador da iniciativa privada poderá se aposentar com a idade mínima de 53/55 anos (mulher/homem) a partir de 2018. As idades sobem um ano a cada dois anos, de modo que, em 2036, as mulheres atingem o patamar desejado pelo governo (62 anos). Os homens atingem a idade mínima de 65 anos em 2038.


Para o setor público, a regra de transição é semelhante: um ano de acréscimo na idade mínima de aposentadoria a cada dois anos. O que muda é o patamar inicial: as mulheres poderão se aposentar a partir dos 55 anos, e os homens aos 60 anos. Em 2028, os homens atingem a idade mínima defendida pelo governo, de 65 anos. As mulheres atingem seu patamar (62 anos) apenas em 2032.


As regras de transição para professores, policiais, trabalhadores que atuam em atividades prejudiciais à saúde e pessoas com deficiência também não mudam. Em linhas gerais, elas permitem a aposentadoria em um tempo inferior.


Fora da reforma

Em relação aos textos apresentados anteriormente, serão excluídas todas as mudanças na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado aos idosos e às pessoas com deficiência. Ambos permanecem como são hoje.


Ou seja, o trabalhador se aposenta com 15 anos de contribuição e a idade de 60 anos (homem) ou 55 anos (mulher). A contribuição permanece sobre a comercialização da produção. Em relação ao BPC, continua garantido o valor de um salário mínimo (R$ 937 neste ano) para idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência de baixa renda.


Financiamento

Arthur Maia também adiantou que o governo enviará ao Congresso Nacional uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para retirar as contribuições sociais da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Ele afirmou que a mudança tem resultado apenas contábil, pois o Orçamento Fiscal repõe ao da Seguridade Social toda a receita desvinculada. Mas disse que a medida “tem efeito simbólico”, pois uma das críticas mais recorrentes contra a reforma é de que a Previdência só é deficitária porque o governo retira recursos da Seguridade Social por meio da DRU.


A DRU permite que sejam desvinculados 30% das receitas da União referentes às taxas e às contribuições econômicas e sociais, com objetivo de permitir maior flexibilidade ao governo na alocação dos recursos. O mecanismo não incide sobre as contribuições destinadas à Previdência e à educação, bem como sobre as parcelas da Cide Combustíveis destinadas aos estados. Para 2018, por exemplo, a proposta orçamentária prevê que a DRU vai representar R$ 123,9 bilhões, dos quais R$ 117 bilhões (94,4%) vêm de contribuições sociais. Por outro lado, o Orçamento Fiscal destina R$ 279,8 bilhões para cobrir o deficit da seguridade social.

Fonte: Agência Câmara

 


 

23/11/2017 - Emendas à Medida Provisória da reforma na CLT batem recorde no Congresso


A Medida Provisória 808/17, editada pelo governo Temer no dia 14 de novembro, recebeu 882 emendas no Congresso Nacional – marcando novo recorde histórico na mobilização de parlamentares em torno de uma matéria. A MP, porém, ao contrário do que foi prometido pelo presidente da República, piorou ainda mais a reforma trabalhista.


Dentre as emendas, há sugestões que buscam recuperar direitos subtraídos pela Lei 13.467/17, como a que propõe um novo sistema de financiamento sindical, a que prevê a instituição regras para garantir um salário mínimo ao trabalhador intermitente e, até mesmo, as que pedem a revogação de toda a reforma.


A Agência Sindical conversou com o jornalista Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), que é analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Ele avalia que a apresentação de um número elevado de emendas reflete "a insatisfação que os termos da medida provisória causaram nas entidades sindicais, por um lado, e que os empregadores querem aprofundar ainda mais os ataques aos trabalhadores".


Tramitação - De acordo com o diretor do Diap, a tramitação da matéria na Casa começa pela comissão mista composta por deputados e senadores, a quem caberá a apreciarão as emendas. Após análise neste colegiado, o texto será votado na Câmara e no Senado.


Toninho não acredita que a tramitação da MP seja rápida. "Eu acho muito difícil o Congresso votá-la rapidamente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não gostou da proposta ter sido encaminhada por meio de medida provisória. Provavelmente ele não dê prioridade a ela. Isso pode esgotar o prazo de validade, que é de 120 dias, obrigando o governo a reeditá-la", diz.


Para o diretor do Diap será preciso aumentar a pressão em cima de deputados e senadores. "O movimento sindical terá de pressionar o Congresso, porque governo e patrões farão o mesmo. Quem tiver mais força sairá vitorioso", afirma.


FST - A Agência ouviu também Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins) e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST). Para ele, a pressão no Congresso tem que continuar.


"Vamos nos reunir com o deputado Rodrigo Maia dia 28. Levaremos a posição do Fórum, que representa 22 Confederações. Vamos reafirmar que somos contra essa reforma, que o ideal seria revogar essa lei, que ataca direitos e o movimento sindical. Sabemos que esse Congresso é, quase na sua totalidade, patronal. Mas, não podemos deixar de lutar", ressalta Artur.

Fonte: Agência Sindical

 


 

23/11/2017 - Aprovada emenda que exige unidades da Agência Nacional de Mineração em todos os estados


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou emenda do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) para a Medida Provisória 791/17 e incluiu no texto a exigência de a Agência Nacional de Mineração (ANM) possuir unidade em todos os estados.


Diversos deputados defenderam a aprovação da emenda. “Isso aumenta a capilaridade da agência, para que ela esteja em todos os lugares onde há atividade de mineração”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF) .


O deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) afirmou que a medida se justifica porque há atividade de mineração em todos os estados do País. “Mineração não é só minério de ferro. Agregados da construção civil também são minérios”, declarou.


Por outro lado, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) considera que ter escritório em cada estado, mesmo sem atividade mineral, é desnecessário. ”O Democratas vota contra o Estado desnecessário. Nós queremos o Estado que é necessário e não uma agência onde não tem mineração”, disse.


Durante os debates, o deputado Arolde de Oliveira (PSC-RJ) disse esperar que a nova agência seja de fato uma agência de Estado e não de governo. “Nenhuma das agências reguladoras hoje é agência de Estado. São todas penduricalhos do governo. Esta é a grande realidade. Então vamos ver se nós conseguimos a autonomia e a independência de uma agência reguladora de Estado e não mais um órgão eleitoreiro de governo”, observou.


Parecer aprovado

Os deputados já aprovaram o projeto de lei de conversão do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) para a MP, que cria a ANM para substituir o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) nas atribuições de regulação e fiscalização do setor.


O texto muda aspectos relacionados à cobrança da taxa para o exercício da atribuição de poder de polícia da agência, ao enquadramento salarial dos servidores que migrarão para o órgão e às atribuições da ANM.


Os deputados rejeitaram, entretanto, destaque do bloco PTB-Pros-PSL-PRP que pretendia estabelecer a exigência de 60% de conteúdo local na compra de máquinas, aparelhos, instrumentos e seus acessórios, partes e peças, compreendido nas instalações voltadas às atividades de lavra, beneficiamento e transporte de minério.

Fonte: Agência Câmara

 


 

23/11/2017 - Sem reforma, 80% do Orçamento irão para a Previdência em 10 anos, diz Meirelles


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (22) que vê possibilidades concretas de aprovação da reforma da Previdência. Após participar de reunião no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que o debate não pode mais ser adiado.


"Caso a reforma previdenciária não seja aprovada, em dez anos, 80% do Orçamento da União será ocupado apenas com o pagamento da Previdência. E esse percentual vai seguir subindo nos anos seguintes até que não haverá mais recursos para segurança, educação, saúde", destacou Meirelles.


De acordo com o ministro, a proposta original foi alterada no Congresso, com a retirada de pontos polêmicos, entre eles o tempo mínimo de contribuição.


"O tempo mínimo de contribuição na proposta original era de 25 anos. Agora, vai passar para 15. Porém, quem contribuir por 15 anos e atingir a idade mínima receberá 60% do teto da aposentadoria", acrescentou.


Segundo Henrique Meirelles, com os ajustes na reforma da Previdência haverá uma economia aos cofres públicos de 60% do que era previsto na proposta original do governo. Conforme o ministro, o montante a ser economizado em dez anos seria R$ 780 bilhões.


O tema reforma da Previdência será novamente debatido nesta quarta-feira à noite, durante jantar no Palácio da Alvorada, reunindo o presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). o ministro Henrique Meirelles, governadores e parlamentares da base aliado do governo.

Fonte: Agência Brasil

 


 

23/11/2017 - Maia pede mais diálogo com parlamentares antes de votar reforma da Previdência

 

Ao participar nesta quarta (22) da abertura do seminário de amizade Brasil-Itália, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a necessidade de o governo dialogar mais com parlamentares antes de fixar uma data para colocar em votação a reforma da Previdência na Casa.


"A gente não deve precipitar data se não tivermos clareza dos votos. Esse é um trabalho difícil. Sabemos que a Previdência é um tema muito polêmico, um mito. Então, temos de ter muita paciência e cuidado, porque é uma votação muito importante para o Brasil. Não podemos correr nenhum risco. Precisamos esclarecer a sociedade como estamos tentando fazer", disse o presidente da Câmara.


Maia afirmou que a reforma previdenciária vai corrigir uma distorção que hoje penaliza os mais pobres em favor dos que ganham mais. Ele citou como exemplo o caso de funcionários públicos que se aposentam com pouco mais de 50 anos de idade ganhando cerca de R$ 30 mil.


Rodrigo Maia destacou que, mesmo que os servidores tenham direito, esse desequilíbrio precisa ser corrigido.

 

"Precisamos acabar com essa sangria, onde a distorção do sistema transfere anualmente dos que ganham menos para os que ganham mais. É o maior programa de transferência de renda do mundo. Os mais pobres financiam a Previdência dos mais ricos. Essa é a principal distorção do sistema e precisa ser resolvida", acrescentou Maia.


De acordo com o presidente da Câmara, se atual administração não acabar com essa distorção "os futuros governos serão obrigados a cortar salários e aposentadorias ou a inflação acabará tirando o valor do salário dos brasileiros".


Conforme Rodrigo Maia, a Previdência consome hoje mais de 40% dos gastos dos estados.


Fonte: Agência Brasil

 


 

23/11/2017 - Mantida validade de acordo que autorizou parcelamento de verbas rescisórias em 16 vezes


A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou válida a negociação coletiva celebrada entre a Texita Companhia Têxtil Tangará, do Rio Grande do Norte, e o sindicato profissional que autorizou o pagamento das verbas rescisórias em até 16 parcelas após a dispensa de mais de 400 empregados. Por unanimidade, a Turma desproveu recurso no qual o Ministério Público do Trabalho defendeu a invalidade da negociação, sustentando tratar-se de direito indisponível, não transacionável por instrumento coletivo.


O acordo foi firmado entre a Texita e o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem, Malharia, Meias, Estopas, Beneficiamento de Algodão e Fios, Tecelagem de Fibras Vegetais, Tinturaria, Estamparia, Acabamento e Similares do RN (Sindtextil) na ocasião do encerramento das atividades da empresa, vendida à Norfil S. A. Indústria Têxtil. O MPT defendeu, em ação civil pública proposta na Segunda Vara do Trabalho de Natal (RN), que se tratava de sucessão trabalhista entre empresas, e que o acordo seria um “artifício engenhoso na tentativa de desfigurar a sucessão e a responsabilidade pelos débitos trabalhistas”.


O juízo do primeiro grau não viu a alegada sucessão trabalhista, e assinalou que a Texita demonstrou que havia cerca de dois anos sua unidade imobiliária, com o respectivo maquinário, fora leiloada em processo judicial promovido pelo INSS. Com a sentença mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (RN), o Ministério Público recorreu ao TST alegando que o acordo coletivo teria desrespeitado direitos assegurados por norma de ordem pública, com prejuízo aos trabalhadores, obrigados a receber a rescisão em parcelas, sem multa e sem correção monetária.


Validade

O relator do recurso, ministro Caputo Bastos, explicou que a questão diz respeito ao cabimento da multa prevista no artigo 477 da CLT nos casos de atraso na quitação das verbas rescisórias, e que o acordo foi validado pelo Regional com base no artigo 7º da Constituição Federal, que prestigia a negociação coletiva. Caputo observou que, no entendimento do TST, o consentimento do empregado quanto ao pagamento parcelado das verbas rescisórias não é suficiente para excluir a multa. A particularidade do caso, porém – o parcelamento por meio de acordo coletivo –, para o relator, é suficiente para afastar a aplicação desse entendimento.


Caputo entende que o direito dos empregados ao pagamento das verbas trabalhistas na forma legal não se enquadra como direito de indisponibilidade absoluta, pois é plenamente possível de ser transacionado por meio de instrumento coletivo. No particular, explicou, não foi transacionado o direito às verbas rescisórias, mas apenas a forma como seria efetuado o seu pagamento – aspecto, a seu ver, acessório e, assim, de indisponibilidade relativa.


Ressaltando que na dispensa coletiva dos empregados em razão do encerramento das atividades da Texita as partes envolvidas (sindicato e empresa) fizeram concessões recíprocas de boa-fé e em igualdade de condições, a fim de auferir vantagens, o relator negou provimento ao recurso.


A decisão foi unânime. Processo: RR-61700-49.2009.5.21.0002

Fonte: TST

 


 

22/11/2017 - CDH discute Previdência Social em audiência pública


O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Floriano Martins de Sá Neto, e representantes de entidades parceiras da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social participam nesta quinta-feira (23) de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para discutir Previdência Social. O debate é uma iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS).


Com o tema “A Previdência Social que queremos”, a audiência tem objetivo de apresentar à sociedade as conclusões da CPI da Previdência, da qual Paim foi presidente, e que encerrou suas atividades recentemente. O senador também disse que quer aprofundar a discussão sobre o modelo de Previdência no contexto social brasileiro.


Marcado para 13h, no auditório Petrônio Portela, o debate terá caráter interativo. Quem tiver interesse em participar com comentários ou perguntas, podem fazê-lo por meio do Portal e-Cidadania (www.senado.leg.br/ecidadania) e do Alô Senado, através do número-0800612211.

Fonte: Agência Senado

 


 

22/11/2017 - Reforma da Previdência "não é muito ampla", diz Temer


O presidente Michel Temer admitiu nesta terça-feira (21) que a reforma da Previdência, que o governo pretende aprovar no Congresso Nacional, não deve ser "ampla".


Segundo ele, a ideia do governo agora é que a reforma traga a idade mínima para aposentadorias e equiparação do sistema público ao privado."As manifestações equivocadas quanto à reforma têm sido muito amplas. O que temos feito é dizer: olha, vamos fazer uma reforma que vai trazer vantagens para a Previdência Social, mas ela não é muito ampla. Temos o limite de idade e vamos equiparar o sistema público e privado", afirmou o presidente durante cerimônia, no Palácio do Planalto, de lançamento de uma plataforma digital com ações para qualificar e atender trabalhadores.


Economia

Na mesma cerimônia, o presidente destacou os índices econômicos. Segundo ele, foram oito meses de trabalho "para sair de uma terrível recessão" e "começar a produzir dados positivos". Ao falar sobre a queda dos juros, da inflação e do desemprego, Temer disse que o governo tem feito “um trabalho excelente”. “Nós temos feito um trabalho muito harmônico, conjugado. Não há divergências no nosso ministério e isso tem permitido dados positivos", avaliou.


Aplicativo

Ao lado do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o presidente lançou um pacote com quatro ações para melhorar e modernizar o atendimento e a qualificação dos trabalhadores. Umas das delas é a Escola do Trabalhador, a plataforma digital de ensino à distância com capacidade para qualificar, até o final de 2018, 6 milhões de brasileiros. A ferramenta dispõe de 12 cursos profissionalizantes gratuitos. Até o final deste ano, a expectativa é de outros 38 cursos sejam oferecidos.


Outra novidade é o Sine Fácil, o aplicativo já disponível nos celulares Android, ganhou outras funcionalidades e ficou mais amigável. Agora, está disponível também para os telefones com sistema operacional iOS. Pelo aplicativo, o trabalhador pode encontrar vagas de emprego na rede Sine de todo o Brasil, de qualquer smartphone ou tablet conectado à internet, sem necessidade de ir a um dos postos do Sine. Pelo aplicativo também é possível se candidatar às vagas, agendar entrevistas com empregadores e acompanhar a situação do seguro-desemprego.


Outro aplicativo lançado foi o da Carteira de Trabalho Digital, que é uma versão eletrônica da impressa. Também estará disponível para os sistemas Android e iOS. Nesse primeiro momento, a carteira em papel continuará sendo o documento oficial, mas sempre que o trabalhador precisar acessar qualquer informação sobre o contrato de trabalho vigente ou os anteriores terá como fazê-lo por meio do smartphone. Por esse mesmo canal, também será possível solicitar a 1ª ou 2ª vias da carteira de trabalho em papel.


O seguro-desemprego poderá ser solicitado de casa, assim que o trabalhador receber os documentos demissionais. O procedimento exige que o profissional, após preencher o cadastro na internet, vá até um posto do Sine.


“Sabemos das dificuldades que os trabalhadores têm enfrentado nesse momento no nosso país e estamos agindo para auxiliá-los da melhor forma, tornando a prestação de serviços do Estado mais eficiente para eles”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Fonte: Agência Brasil

 


 

22/11/2017 - Comissão mista aprova MP que liberou saque do PIS/Pasep para idosos


A Comissão Mista da Medida Provisória 797/2017 aprovou, nesta terça-feira (21), o relatório final sobre a matéria. A MP liberou o saque de contas do PIS/Pasep para idosos a partir de 60 anos, no caso das mulheres, e 65 homens para os homens. O presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), explicou que o objetivo da mp é aquecer a economia com a injeção de quase R$ 16 bilhões em saques. O texto segue para a análise dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Fonte: Agência Senado

 


 

22/11/2017 - Paulo Paim diz que vai apresentar emendas à MP da reforma trabalhista


O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou, em Plenário, que vai apresentar cerca de 100 emendas à medida provisória (MP 808/2017) editada semana passada e que traz mudanças na reforma trabalhista.


Essa MP, segundo a justificativa do governo federal, ajusta pontos da lei considerados polêmicos. Um deles é a permissão de gestantes e mães que estão amamentando trabalharem em locais insalubres.


Na avaliação de Paulo Paim, a medida provisória não esclarece as dúvidas surgidas com a reforma trabalhista. Para ele, a “emenda ficou pior do que o soneto”. Além disso, acredita que a MP mantém a espinha dorsal da reforma e por isso considera essenciais mudanças no texto.


O senador afirmou que as emendas de sua autoria tentarão salvar os direitos de trabalhadores e pensionistas.


— Restabeleço a gratuidade, que sempre existiu, da Justiça do Trabalho. Restabeleço o intervalo de quinze minutos antes do início da jornada extraordinária. Revogação da prevalência do negociado sobre o legislado. Se a lei vale para todos, por que não pode valer para o trabalhador? — questionou.

Fonte: Agência Senado

 


 

22/11/2017 - OIT diz que há mais de 70 milhões de jovens desempregados no mundo


O relatório “Tendências Globais de Emprego para a Juventude 2017", lançado pela Organização Mundial do Trabalho (OIT) alerta para o desemprego juvenil, que atinge 70,9 milhões de jovens no mundo. Para 2018, a estimativa é de que o desemprego entre a população jovem aumente ainda mais, chegando a 71,1 milhões de pessoas.


O documento divulgado segunda-feira (20) mostra que, em 2016, a taxa global de desemprego juvenil ficou em 13%. Para 2017, deve ficar um pouco acima, em 13,1%. Apesar do pequeno aumento, o indicador representa melhora significativa se comparado ao auge da crise, em 2009, quando foram registrados 76,7 milhões de jovens desempregados no mundo.


Se considerarmos apenas a América Latina e o Caribe, a taxa de desemprego juvenil ficou em 19,6% em 2017, o que representa 10,7 milhões de pessoas. Os piores indicadores são observados nos Estados árabes (30%) e no norte da África (28,8%).


De acordo com o relatório, cerca de um quinto dos jovens em todo o mundo não estão empregados, estudando ou em treinamento. Apesar da recuperação econômica, o desemprego permanece alto, e os jovens são mais propensos a estar desempregados do que os adultos ao redor do mundo.


O documento revela que, entre os jovens, os baixos níveis de produtividade e uma grande informalidade continuam a ser desafio. Na medida em que as populações envelhecem, a força de trabalho jovem terá que cada vez mais apoiar as pessoas idosas. Essas condições globais exigem esforços concertados para garantir que jovens, tanto mulheres quanto homens, tenham acesso a empregos decentes.


De acordo com o estudo, a diferença nas taxas de desemprego entre jovens e adultos quase não mudou na última década, ilustrando as enormes desvantagens que a juventude enfrenta no mercado de trabalho.


Atualmente, dois em cada cinco jovens na força de trabalho estão desempregados ou estão trabalhando enquanto continuam na pobreza, uma realidade que afeta sociedades do mundo todo.


Em 2017, 39% dos 160,8 milhões de jovens trabalhadores no mundo emergente e em desenvolvimento vivem em pobreza moderada ou extrema, ou seja, com menos de U$ 3,10 por dia. No entanto, há uma leve tendência de que este indicador melhore em 2018, com 158,5 milhões de jovens no mundo trabalhando e vivendo na pobreza (38,5%).

(Mais informações: Ag.Brasil)

Fonte: Agência Brasil

 


 

22/11/2017 - Alimentação oferecida gratuitamente a empregados é incorporada ao salário


O valor gasto com alimentação só pode ser considerado salário se for oferecido pelo empregador de forma gratuita e habitual. Assim entendeu, por unanimidade, a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao não conhecer de recurso de um ex-auxiliar de produção de uma gráfica que pedia o reconhecimento da natureza salarial de refeição fornecida no refeitório da empresa, mas que era cobrada dos funcionários.


A empregadora argumentou que possuía refeitório próprio como opção para os empregados, mas o valor era descontado do salário daqueles que escolherem comer no local. A empresa também afirmou que estava inscrita no Plano de Alimentação do Trabalhador (PAT), que concede incentivos fiscais as pessoas jurídicas participantes.


O juízo da 18ª Vara do Trabalho de Curitiba e o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) julgaram improcedente o pedido do trabalhador. O TRT-9 explicou que as vantagens de ordem alimentícia, como refeições e tíquetes, em regra, possuem natureza salarial.


Porém, continuou, quando houver norma coletiva contrária a essa regra ou a empresa for inscrita no PAT, não deve ser integrada a remuneração, conforme delimita a Orientação Jurisprudencial 133 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do TST.


O relator do recurso no TST, ministro Alexandre Agra Belmonte, ressaltou que as decisões das duas instâncias seguem a jurisprudência consolidada da corte superior. “Restou incontroverso que o autor sofria descontos salariais a título de refeição, conforme provas assentadas nos autos”, disse. “Até mesmo a cobrança de valor ínfimo descaracteriza a natureza salarial da parcela”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

RR-1231-26.2010.5.09.0652

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

22/11/2017 - TST altera regimento interno para se adequar ao novo CPC e reforma trabalhista


Mudanças foram aprovadas nesta segunda-feira, 20.


Publicado por Davi D'lírio


O Pleno do TST aprovou nesta segunda-feira, 20, as alterações no texto do regimento interno para incluir mudanças introduzidas pelo novo CPC e pela reforma trabalhista.


De acordo com o ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente da casa, com as alterações, o TST terá um regimento interno atualizado, com todas as normas legislativas mais recentes.


O texto é resultado do trabalho de diversas reuniões administrativas, com a participação de todos os ministros e, segundo o presidente, houve debates profundos, e todos os ministros, em algum momento, ficaram vencidos sobre alguma matéria.


"O resultado vai orientar não só os ministros quanto aos procedimentos internos dos processos no TST, mas toda a comunidade jurídica, orientando como ingressar com os recursos, com as ações originárias e como proceder dentro do Tribunal."


O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, que presidiu a comissão, agradeceu aos demais integrantes pela contribuição e disponibilidade para fazer "um regimento com tantas mudanças".


A versão final do texto será consolidada pela Comissão de Regimento Interno, presidida pelo ministro Aloysio Corrêa da Veiga, e composta pelos ministros Alberto Bresciani Pereira e José Roberto Freire Pimenta.

Fonte: Jusbrasil

 


 

22/11/2017 - Valor de aposentadoria por invalidez deve acompanhar valor do auxílio-doença

 

Publicado por Direito Legal


A aposentadoria por invalidez decorrente de conversão de auxílio-doença deve observar o mesmo valor do benefício anterior. A partir desse entendimento, a Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu, por unanimidade, que a correção no valor da Renda Mensal Inicial (RMI) do benefício do autor J.L.R.S., realizada pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), é devida.


O pedido do autor era que sua aposentadoria por invalidez fosse restabelecida nos moldes em foi originalmente concedida. Ele conta que seu benefício foi instituído no valor de R$ 2.261,17, e que, posteriormente, foi reduzido pelo INSS para o valor de um salário mínimo.


De acordo com a autarquia previdenciária, o que ocorreu, na verdade, foi uma correção. O INSS explicou que J.L.R.S. recebia auxílio-doença no valor de um salário mínimo e deveria ter recebido a aposentadoria no mesmo valor, e não no valor que foi estabelecido inicialmente.


A desembargadora federal Simone Schreiber, relatora do processo no TRF2, considerou correto o entendimento do juízo de 1o Grau quanto à revisão. “O INSS não só alegou como também apresentou vasta comprovação de que o autor recebia auxílio-doença no valor de um salário mínimo e que a quantia fixada a título de aposentadoria por invalidez foi equivocada”, pontuou a magistrada.


E ainda, quanto ao aspecto da sentença que declarou indevida a cobrança do débito do autor perante o INSS, Schreiber entendeu que representou uma decisão extra petita, ou seja, o juízo de 1o grau foi além do que foi pedido. “O autor, embora tenha mencionado na petição inicial essa cobrança, não pediu a liberação do débito; limitou-se a requerer o restabelecimento do benefício de aposentadoria por invalidez no valor originário (…). Imperativa, portanto, a declaração na nulidade da sentença nesse ponto”, concluiu a relatora.

Processo 0038574-89.2008.4.02.5151

Fonte: Jusbrasil

 


 

22/11/2017 - Trabalhadora receberá R$ 200 mil por trabalhar das 8h às 23h

 

Uma trabalhadora receberá indenização de R$ 200 mil por danos morais por ser obrigada a trabalhar das 8 horas até as 23 horas. A empregadora também foi condenada a pagar horas extras e ressarcir os descontos sindicais feitos porque a autora da ação não era sindicalizada.


A jornada de trabalho que motivou a condenação ocorria de segunda a sábado, além de um domingo por mês. Para juiz Mauro Volpini Ferreira, a situação vivida pela trabalhadora, representada pelos advogados Wagner Diógenes Machado e Tatiana Alessandra Malagutti, "acarreta dano existencial" à vítima.


Especificamente sobre as horas extras, a empregadora não as pagava alegando que, como o trabalho prestado era externo, isso limitava o controle do horário efetivamente trabalhado. Nesse ponto, o magistrado destacou que, no contrato de trabalhado firmado entre as partes, não há "qualquer referência de trabalho externo incompatível com o controle de jornada".


"O fato de a autora trabalhar externamente, não lhe retirou o direito a receber horas extraordinárias, mas tão somente, autorizou a não fixação do horário de trabalho em razão deste ser flexível, em face do que, o autor não estaria vinculado a limitação diária de jornada fixada na CLT, mas continuaria limitado à jornada máxima semanal fixada na C.F", afirmou.


Disse ainda que a falta de fiscalização sobre o horário da trabalhadora é culpa exclusiva da empresa: "Se a reclamada não exerceu seu direito de fiscalizar o trabalho da reclamante por um ou por vários dos diversos sistemas e métodos de gerenciamento existentes, não o fez por mera liberalidade, não podendo sua inação ser interpretada com a anulação do direito do trabalhador à contraprestação pelo trabalho excessivo prestado."

 

Desconto sindical

A empresa também foi condenada ressarcir a autora da ação por ter descontado de seu salário contribuições sindicais mesmo que a trabalhadora não fosse ligada ao sindicato da categoria. "Como a reclamada não comprovou que a autora era sindicalizada, entendo que as retenções a título de contribuições assistenciais foram ilícitas e, portanto, a condeno em obrigação de reembolsar a autora os valores retidos a título de contribuições assistenciais."


Citou ainda precedente do STF, que, ao julgar o Recurso Extraordinário com Agravo 1.018.459, que teve repercussão geral reconhecida, definiu ser impossível descontar a contribuição sindical a partir de acordo coletivo.

Fonte: Jusbrasil

 


 

21/11/2017 - Aumento de empregos em outubro foi puxado por comércio, indústria e serviços


O aumento do número de empregos formais em outubro foi puxado pelos setores de comércio, indústria de transformação e serviços. De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Ministério do Trabalho, 76.599 vagas foram criadas no mês passado. O resultado de outubro é o melhor do ano até agora.


O comércio foi o setor que mais se expandiu no último mês, com 37.321 novos empregos formais, dos quais 30.187 no comércio varejista.


A indústria de transformação teve o segundo melhor desempenho, com 33,2 mil novos postos de trabalho, graças sobretudo ao desempenho da indústria de produtos alimentícios, que abriu 20.565 vagas.


Já o setor de serviços criou 15.915 vagas de emprego formal em outubro.


No acumulado do ano, o saldo de empregos chega a 302.189 novas vagas, crescimento de 0,79% em relação ao mesmo período de 2016. Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os resultados de outubro do Caged indicam consolidação da recuperação econômica. “Mostra que as políticas adotadas pelo governo estavam corretas”, destacou.


Reforma trabalhista

Segundo Nogueira, a entrada em vigor da nova legislação trabalhista vai influir positivamente no mercado de trabalho formal do país. “Em que pese os 45 milhões de trabalhadores na informalidade, nós temos a convicção de que só os contratos nas novas modalidades, como a jornada parcial, jornada de trabalho intermitente e teletrabalho, teremos mais 2 milhões de empregos novos.”


De acordo com o ministro, os empregos com jornada intermitente, por exemplo, devem surgir em setores de serviço como bares e restaurantes e de Tecnologia da Informação (TI).


Em relação à contagem dos empregos formais com jornada intermitente, uma vez que o trabalhador poderá ter mais de um contrato, Nogueira disse que a regra será “um trabalhador, uma vaga [computada pelo Caged]”.


Para se adaptar às novas modalidades de contratação, o sistema de dados do Caged passará a incluir informações sobre salário/hora/atividade.


Nogueira reconheceu que o trabalhador intermitente ainda não pode ser contado na série histórica do Caged, e disse que, em dezembro, quando forem incluídas as modalidades criadas pela nova lei trabalhista, a divulgação dos números do cadastro será feita separadamente.

Fonte: Agência Brasil

 


 

21/11/2017 - Comissão especial debate projeto sobre desoneração da folha de pagamento nesta terça


A comissão especial que analisa o Projeto de Lei 8456/17, que prevê o fim da desoneração da folha de pagamento para a maioria dos setores atualmente beneficiados, realiza audiência pública nesta terça-feira (21). O projeto, do Executivo, tem praticamente o mesmo teor da Medida Provisória 774, que acabou revogada.


O debate foi pedido pelos deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP); Mauro Pereira (PMDB-RS); Osmar Serraglio (PMDB-PR); Renato Molling (PP-RS); Celso Pansera (PMDB-RJ). O objetivo é discutir as consequências da proposta para o setor industrial.


Projeto
Segundo o texto, voltam a contribuir sobre a folha as empresas do ramo de tecnologia da informação, teleatendimento (“call center”), hoteleiro, comércio varejista e alguns segmentos industriais, como de vestuário, calçados e automóveis. Essas empresas voltarão a contribuir pela folha de pagamento, com alíquota de 20%.


A contribuição sobre a receita bruta mensal ficará restrita apenas às empresas de transporte coletivo de passageiros rodoviário, metroviário (metrô) e ferroviário, construção civil e de obras de infraestrutura, e comunicação (como rádio, TV e prestação de serviços de informação). A alíquota de contribuição varia conforme o setor (veja quadro).


Cofins

Além dessas mudanças, a proposta, assim como a MP 774, revoga a cobrança do adicional de 1% sobre a alíquota da Cofins-Importação, instituída pela Lei 10.865/04. A cobrança é questionada na Justiça por diversas empresas, pois o valor pago não podia ser creditado pelo importador.


O projeto prevê ainda regras para a compensação tributária, em decorrência das alterações na forma de tributação – da receita bruta para a folha de pagamento.


Esforço fiscal

A desoneração da folha foi instituída pela Lei 12.546/11 como a principal política tributária do governo Dilma para estimular a economia. A medida substituiu a contribuição sobre a folha de pagamento das empresas por uma contribuição sobre a receita bruta.


O governo Temer, no entanto, argumenta que há necessidade de reduzir o deficit da Previdência Social por meio da redução das renúncias fiscais, com o consequente aumento da arrecadação.


A audiência será realizada às 14 horas, no plenário 3.


O assunto será discutido em duas mesas de debates com representantes de setores que serão afetados pela proposta.

Fonte: Agência Câmara

 


 

21/11/2017 - Três comissões da Câmara debatem manutenção do idoso no mercado de trabalho


As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Legislação Participativa promovem debate sobre a inserção e a manutenção do idoso no mercado de trabalho nesta quarta-feira (22). Os autores dos requerimentos para a audiência pública são os deputados Flávia Moraes (PDT-GO) e Roberto de Lucena (PV-SP).


Flávia Moraes está preocupada com os impactos da reforma da Previdência (PEC 287/16), discutida pelos deputados. “A maioria dos trabalhadores será obrigada a esticar a vida profissional. A idade mínima para a aposentadoria será 65 anos, sendo necessário se manter no mercado além dessa idade para obter o valor integral do benefício”, alertou.


Ela cita um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que indica crescimento de 132% do desemprego entre pessoas com mais de 60 anos, entre o último trimestre de 2014 e o segundo trimestre de 2016.


“Um indicador de um penoso problema social. Se o país se propõe a missão de fazer a reforma da Previdência, também lhe cabe pensar alternativas no mercado de trabalho para esse estrato social”, destacou a deputada.


Mercado de trabalho

Roberto de Lucena lembra que em países como Portugal, Dinamarca, Suíça, Canadá, dentre outros, há programas governamentais de políticas voltadas ao aproveitamento da população idosa no mercado de trabalho, inclusive após a aposentadoria do primeiro emprego.


“Eles têm sido aproveitados como guias turísticos, de museus e em diversas outras atividades compatíveis com a sua capacidade laboral após os 60 anos. Menos pelo valor da remuneração, mas muitas vezes pela manutenção de uma atividade para os idosos, esses têm demonstrado enorme capacidade e experiência e, consequentemente, um grau elevado de felicidade”, afirmou.


Foram convidados para a audiência pública, representantes dos seguintes órgãos:

- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese);

- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);

- Ministério do Trabalho.


A audiência pública será às 15h30, no plenário 16, com transmissão interativa pelo e-Democracia.

Fonte: Agência Câmara

 


 

21/11/2017 - Cinco ações questionam fim da contribuição sindical obrigatória


Cinco ações diretas de inconstitucionalidade já foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal questionando o trecho da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) que põe fim à contribuição sindical obrigatória. O artigo 1º da lei altera diversos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que tratam do imposto sindical, condicionando o desconto à autorização prévia e expressa dos trabalhadores.


Nas ações, as entidades pedem a concessão de liminar para suspender os dispositivos atacados e, no mérito, a declaração de inconstitucionalidade. Todas foram distribuídas ao ministro Edson Fachin.


As ações foram movidas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos; Central das Entidades de Servidores Públicos (Cesp), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística, pela Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) e pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel).


Na ADI 5.810, a Cesp sustenta a necessidade de edição de lei complementar para alterar a regra de recolhimento da contribuição sindical, uma vez que se instituiu regra geral de isenção ou não incidência de obrigação.


Isso porque foi criada nova norma possibilitando a definição da base de cálculo do tributo por decisão do próprio contribuinte. Sustenta ainda que a nova regra interfere no princípio da isonomia tributária, dividindo os contribuintes entre categorias de optantes e isentos, e alega violação aos princípios da representatividade e da unicidade sindical.


Um outro argumento trazido na ADI 5.811, ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística é de que a contribuição sindical tem natureza tributária e torna-se obrigatória a todos os trabalhadores da categoria, sindicalizados ou não, uma vez que o tributo, como tal, é uma obrigação compulsória.


Nesse sentido, não seria possível estabelecer a contribuição sindical como voluntária, uma vez que a finalidade da contribuição sindical é defender os interesses coletivos ou individuais da categoria, e essa representação independe de autorização ou filiação.


Além desses argumentos, as ADIs 5.813 e 5.815 trazem ainda alegação de que as novas regras trazem renúncia fiscal vedada nessa modalidade de reforma. Isso porque, segundo afirmam, o artigo 150, parágrafo 6º, da Constituição Federal veda a concessão de subsídio ou isenção a não ser por lei específica que regule exclusivamente o tema. Sustentam ainda ofensa à Convenção 144 da Organização Internacional do Trabalho, segundo a qual mudanças na legislação de natureza social necessita da ampla participação dos empregados e empregadores. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF. ADIs 5.794, 5.810, 5.811, 5.813 e 5.815

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

21/11/2017 - Avanço na escolaridade não garante igualdade salarial a negros, diz Dieese


O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro desde 2003, foi marcado por homenagens a Zumbi dos Palmares, líder da resistência negra à escravidão no Brasil colonial. A data, que faz referência à sua morte, em 1695, representa, no plano simbólico, a luta dos negros contra a discriminação e por direitos violados.


Atualmente, apesar dos avanços obtidos na inserção social da população negra, estudo sobre a inserção desse contingente no mercado de trabalho – divulgado semana passada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – aponta que o abismo que separa negros e não-negros ainda é muito grande.


O levantamento mostra que, “de modo histórico, a população negra se mantém sobrerrepresentada entre os desempregados, em todas as regiões”. Além disso, a diferença salarial entre os que possuem nível universitário, por exemplo, aumentou. A cada R$ 1.000,00 ganhos por um trabalhador não-negro, os negros, com mesma escolaridade, ganham R$ 650,00 na região metropolitana de São Paulo.


A Agência Sindical conversou com César Andaku, economista do Dieese e coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego. Segundo ele, houve um avanço na formação da população negra, mas a realidade do mercado de trabalho continua a mesma.


“As políticas públicas de Cotas, o Fies e o Prouni melhoraram as condições para formação superior da população negra. Isso, no entanto, não significou um crescimento substancial nos salários desse seguimento. As desigualdades permanecem”, afirma o economista.


A diferença se deve à baixa presença de negros em cargos de chefia. Segundo o estudo, há obstáculos a serem enfrentados por trabalhadores negros: “O de alcançar o ensino superior e, mesmo quando isso acontece, o de progredir na carreira profissional”.


Desemprego - O impacto da crise econômica é sentido mais pela população negra, como comenta César: “As taxas de desemprego para os negros são maiores, tanto para o homem, quanto para a mulher, na comparação com não-negros”.


César Andaku ressalta ainda que as mulheres negras são as que mais sofrem com o desemprego, desigualdade de vencimentos e progressão na carreira. “O estudo destaca a maior proporção de homens negros na construção civil e de mulheres negras nos serviços domésticos, inserções, em geral, mais precárias e de menores rendimentos”, explica.

Fonte: Agência Sindical

 


 

21/11/2017 - Intermitente não aposenta, mesmo com contribuição


O trabalho intermitente é aquele em que não há uma jornada mínima fixada e o empregado recebe apenas pelas horas trabalhadas. Uma pessoa pode ser contratada por diversas empresas, com registro em carteira, e no final do mês não receber nada, caso não seja chamada por nenhum de seus empregadores.


Silvia Barbara*


Se alguém tinha dúvida sobre o caráter lesivo da Reforma Trabalhista, desta vez vai firmar convicção. A medida provisória que alterou alguns pontos da Lei 13.467 deu o tiro de misericórdia e consagrou o que há de mais cruel na vida de um trabalhador: inviabilizar sua aposentadoria.


Na nova lei (MP 808/17), o contrato intermitente pode impedir o acesso aos benefícios previdenciários — aposentadoria, auxílio-doença, salário maternidade — ainda que haja contribuição previdenciária.


O trabalho intermitente é aquele em que não há uma jornada mínima fixada e o empregado recebe apenas pelas horas trabalhadas. Uma pessoa pode ser contratada por diversas empresas, com registro em carteira, e no final do mês não receber nada, caso não seja chamada por nenhum de seus empregadores.


Para a empresa não custa nada registrar, já que os encargos incidem apenas sobre as horas trabalhadas. Se não precisar do empregado, não terá custo algum.


A Medida Provisória 808/17 detalhou como esse tipo de contrato é feito. A maior aberração está em confirmar a possibilidade de que, ao final do mês, o empregado receba menos de um salário mínimo, ainda que tenha trabalhado para mais de uma empresa.


Nesse caso, o trabalhador terá que complementar a contribuição previdenciária para atingir a alíquota de 8% sobre um salário mínimo (R$ 74,96, em 2017). Se não tiver dinheiro, esse mês não será considerado como tempo de serviço para aposentadoria ou para cumprimento da carência (número mínimo de contribuições) necessária para outros benefícios previdenciários.


Veja bem: o empregado trabalhará para uma ou mais empresas, receberá seus salários com o desconto do INSS e não poderá usar esse tempo para se aposentar porque, desgraçadamente, a nova legislação permite que ele receba menos de um salário mínimo.


Enquanto isso, essa mesma lei dá ao patrão a liberdade de superexplorar a mão de obra sem nenhum risco, nem responsabilidade, inclusive em relação à contribuição previdenciária de seu empregado.


E num verdadeiro ato de provocação, depois de editar a medida provisória, o governo começou a veicular propaganda da reforma da Previdência, que aumenta ainda mais o tempo de contribuição.


Se alguém acha que a fatalidade da Reforma Trabalhista atingirá os trabalhadores não qualificados, um aviso: o desequilíbrio no tratamento dado a patrões e empregados está presente não apenas no trabalho intermitente, mas em toda a Lei 13.467. É esse desequilíbrio em favor das empresas que empurra as relações de trabalho no Brasil de volta ao século 19.


(*) Professora, diretora do Sinpro-SP e colaboradora do Diap

Fonte: Diap

 


 

21/11/2017 - Comissão que analisa licença maior para a mãe de prematuro e definição do início da vida na concepção vota destaques nesta terça


A comissão especial da Câmara que analisa a ampliação da licença maternidade em caso de bebê prematuro e a definição do início da vida na concepção reúne-se nesta terça-feira (21) para votar os 11 destaques apresentados à proposta. O texto principal da proposta foi aprovado no início deste mês por 19 votos a 1.


O texto aprovado aumenta o período de afastamento da mãe de prematuros de 120 dias para até 240 dias e poderá inserir na Constituição, segundo parlamentares, a proibição de todas as formas de aborto no País.


Ao examinar duas propostas de emenda à Constituição que tratam da licença maternidade – PEC 181/15, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), e PEC 58/11, do deputado Dr. Jorge Silva (PHS-ES) –, o relator do colegiado, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), optou por um novo texto.


Nele, Mudalen estabelece que o princípio da dignidade da pessoa humana e a garantia de inviolabilidade do direito à vida, ambos já previstos na Constituição, deverão ser respeitados desde a concepção – ou seja, do momento em que o óvulo é fecundado pelo espermatozoide –, e não apenas após o nascimento. “Isso significa que nós somos favoráveis à vida”, disse. Segundo ele, o Código Penal não é alterado pela proposta.


Segundo a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), a medida poderá inviabilizar o aborto nos casos permitidos pelo ordenamento jurídico brasileiro. Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) não considera crime o aborto praticado nos casos em que a gestação decorre de estupro ou põe em risco a vida da mulher. Em abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que não é crime a interrupção da gravidez quando o feto apresentar má formação do cérebro (anencefalia).


Criada em 30 de novembro do ano passado, a comissão especial da Câmara surgiu como resposta a uma decisão da Primeira Turma do STF que, um dia antes, havia decidido não considerar crime a prática do aborto durante o primeiro trimestre de gestação.

Fonte: Agência Câmara

 


 

21/11/2017 - Receita passa a cobrar CPF de dependentes a partir de 8 anos de idade


A Receita Federal reduziu para 8 anos a idade mínima para a apresentação de CPF de dependentes na declaração do Imposto de Renda de 2018. A instrução normativa com a mudança foi publicada nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União.


Até então, a regra valia somente para dependentes com 12 anos ou mais. "A redução da idade visa evitar a retenção em malha fiscal do contribuinte declarante, possibilitando maior celeridade na restituição do crédito tributário", diz nota da Receita.


A partir da declaração de 2019, será obrigatória a inscrição no CPF "as pessoas físicas que constem como dependentes para fins de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, independentemente da idade".

Fonte: Agência Brasil

 


 

20/11/2017 - Semana deve ser marcada por debate sobre MP da reforma trabalhista


A MP 808/2017, que fez ajustes na reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), promete ser um dos temas dominantes da agenda do Congresso nos próximos dias. Editada na última terça-feira (14), uma véspera de feriado, ela deve começar a ser debatida na sessão não deliberativa do Senado agendada para esta segunda-feira (20), às 14h.


O prazo de recebimento de emendas perante a Comissão Mista que vai apreciar a MP se encerra nesta terça-feira (21). A oposição já anunciou que vai apresentar grande número de emendas.


A medida provisória era parte de um acordo proposto pelo governo para que a reforma fosse aprovada no Senado sem alterações – evitando, assim, que retornasse à Câmara e acelerando sua sanção. Os pontos mais polêmicos da reforma seriam ajustados pela MP.


No dia da edição da medida, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), justificou por que os ajustes foram feitos por MP e não por projeto de lei: “um projeto de lei não começa a valer de imediato e haverá uma insegurança jurídica grande de que a regra valerá para as mudanças que queremos fazer”, explicou em registro na conta que mantém na rede social Twitter.


Para o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a MP era importante para concretizar o cumprimento do acordo firmado quando da votação da reforma na Casa, em julho.


— Seria extremamente deselegante com o Senado que um compromisso feito com o líder do governo, em nome do governo, não se concretizasse — afirmou Eunício.


Embate

A MP 808, porém, não pôs fim às controvérsias em torno do texto. A oposição fez críticas ao teor da medida. Para Fátima Bezerra (PT-RN), as alterações não mexeram com os pontos que ela considera mais negativos na nova lei:


— O ditado popular que diz que “a emenda ficou pior do que o soneto” se aplica exatamente à Medida Provisória 808. As mudanças não alteram em absolutamente nada o texto que foi aprovado pela maioria do Congresso Nacional — opinou a senadora.


Para Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que desde julho cobrava da tribuna a edição da MP, “o governo Temer conseguiu piorar o que já estava ruim”:


— Ele descumpriu o compromisso com sua base e trouxe insegurança jurídica ao esperar 124 dias para editar uma MP. Um retrocesso sem tamanho — afirmou a senadora na página de seu partido na internet.


Principais pontos

Entre outras alterações em relação ao texto sancionado, a MP elimina a possibilidade de acordo individual fixando a jornada em 12 horas de trabalho por 36 de descanso; estabelece o teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social como parâmetro de indenização por dano extrapatrimonial; permite que a empregada lactante se afaste de atividades insalubres, mediante apresentação de atestado médico; proíbe que a empresa faça o trabalhador intermitente assinar contrato com cláusula de exclusividade; e exige que o contrato intermitente seja registrado na carteira de trabalho. A medida também estabelece que a Lei 13.467 se aplica integralmente aos contratos de trabalho vigentes, ponto contestado pela oposição.

Fonte: Agência Senado

 


 

20/11/2017 - Câmara inicia semana com pauta trancada por 10 medidas provisórias


Após uma semana de recesso por causa do feriado da Proclamação da República (15 de novembro), o plenário da Câmara dos Deputados volta aos trabalhos com 10 medidas provisórias trancando a pauta de votação. O Congresso Nacional deve votar oito delas até o fim de novembro, quando expira o prazo de análise das MPs pelos deputados e senadores.


Entre as medidas encaminhadas pelo governo que trancam a pauta legislativa está a que trata da participação da União em fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de projetos de concessões e parcerias público-privadas e da transferência de recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Outra medida que pode ser votada é a que institui o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), a jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e a licença sem remuneração com pagamento de incentivo para servidores do Poder Executivo federal.


Ainda consta na pauta MPs da área de infraestrutura, como a que estabelece um regime especial para exploração e aproveitamento das substâncias minerais, a que cria a Agência Nacional de Mineração e extingue o Departamento Nacional de Produção Mineral e a que institui regime tributário especial para as atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural.


Também está prevista a discussão de duas propostas de emenda à Constituição (PECs), entre elas a que altera prazos e a forma de apreciação das medidas provisórias pelo Congresso Nacional.


Reforma da Previdência

Enquanto tentam acelerar a votação das MPs, os deputados que integram a base governista ainda se articulam para retomar a tramitação da reforma da Previdência. A PEC que altera as regras de acesso ao benefício da aposentadoria ainda não consta na pauta do plenário da Câmara, mas a equipe econômica do governo espera votar pelo menos o primeiro turno da reforma ainda este ano.


Para facilitar a aceitação da reforma entre os partidos, o governo aceitou fazer ajustes no texto elaborado pelo relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), que já foi aprovado em comissão especial. A expectativa é que esta semana as mudanças que flexibilizam a proposta sejam discutidas entre as lideranças partidárias. Ainda não há previsão de quando o novo texto será divulgado.


Comissões

Na terça-feira (21), os deputados também devem concluir na comissão especial a análise da PEC 381/2015, que trata da ampliação da licença-maternidade para mães de bebês prematuros e acrescenta na Constituição que a vida é inviolável desde a concepção do feto.


A proposta motivou intenso debate em torno da polêmica do reforço da criminalização da interrupção da gravidez contida no relatório em análise pela comissão. O texto-base da proposta já foi aprovado, e na próxima reunião o colegiado pode votar os destaques ou sugestões de mudanças apresentadas ao texto. Concluída esta etapa, a proposta segue para análise do plenário.

Fonte: Agência Brasil

 


 

20/11/2017 - Em nova pesquisa Vox Populi, Lula segue líder da corrida presidencial


Além de apontar para possível vitória no primeiro turno,

levantamento mostra que ex-presidente venceria todos os candidatos apresentados no segundo


Nova pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT volta a mostrar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando – com folga – as intenções de votos para a Presidência da República nas eleições previstas para 2018. Segundo o levantamento, realizado entre 27 e 30 de outubro, Lula aparece com 42% das preferências em uma lista com 10 possíveis concorrentes – havia alcançado 47% na pesquisa anterior. Em segundo lugar volta a figurar o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), agora com 16%, ante 13% do levantamento de julho. Os demais candidatos ficaram abaixo de 8% das intenções.


Segundo a pesquisa, a rejeição a Lula vem caindo e é, atualmente, a menor entre os nomes apresentados: 39% de eleitores que não votariam no ex-presidente. A rejeição a Bolsonaro chega a 60%. Os piores índices de rejeição são para os tucanos João Doria e Geraldo Alckmin, ambos com os mesmos 72% de eleitores que não votariam em nenhum dos dois. O Sudeste é a região que mais rejeita o ex-presidente Lula: 51% dos entrevistados se recusariam a votar nele se as eleições fossem hoje. No Nordeste, o percentual é de apenas 20%.


De acordo com o diretor do instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, a tendência do eleitorado só poderá ser constatada após uma nova pesquisa, já marcada para dezembro.


Ao avaliar os resultados do levantamento, Coimbra lembra que as pesquisas de julho passado foram realizadas ainda sob o impacto da decisão do juiz Sergio Moro de condenar o ex-presidente a 9 anos e meio de prisão pelo caso do apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo, que nunca pertenceu a Lula. “Uma parte expressiva da sociedade considerou exagerada e persecutória a decisão do Moro e essa percepção pode, naquele momento, ter impulsionado o apoio a Lula”, avalia.


Sobre a candidatura de Bolsonaro, o diretor do Vox Populi afirma que, embora seja difícil prever se ela tem ou não um prazo de validade, é possível ver paralelos com o desempenho de Fernando Collor em 1989, fenômeno que atribui principalmente ao PSDB e seus aliados. “Nos últimos 15 anos, a oposição resumiu-se a ser contra Lula e o PT. Não apresentou nenhum agenda ao país, a não ser as privatizações, que podem ser realizada por qualquer um, até pelo Michel Temer. Bolsonaro ocupa este espaço com um discurso mais ‘verossímil’. Ele é o sucessor do PSDB na disputa pelo antipetismo e como símbolo de uma campo reacionário que não tem mais vergonha de se expor.”


Segundo turno

Lula venceria no segundo turno todos os adversários testados na pesquisa. Quando o adversário é o governador Geraldo Alckmin, vence por 50% a 14%. O percentual é semelhante na simulação contra o prefeito João Doria (51% a 14%), Marina Silva (48% a 16%) e Luciano Huck (50% a 14%).

 

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 118 municípios.

Fonte: Rede Brasil Atual

 


 

20/11/2017 - No Brasil, falta trabalho adequado para 26,8 milhões de pessoas, diz IBGE


A taxa de subutilização da força de trabalho no país ficou praticamente estável no terceiro trimestre do ano, fechando em 23,9% do mercado de trabalho – crescimento de apenas 0,1 ponto percentual frente aos 29,8% relativos ao segundo trimestre. Os números, no entanto, significam que ainda representa 26,8 milhões de pessoas sem trabalho adequado no país.


Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de subutilização, segundo os parâmetros do IBGE, agrega a população desocupada, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial.


Deste total apurado pelo IBGE, 18,5% (o equivalente a 19,2 milhões de pessoas) diziam respeito à taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas).


Em relação ao segundo trimestre, essa taxa combinada mostrou estabilidade, uma vez que equivalia a 18,6% do total da força de trabalho. Quando a comparação se dá com o 3º trimestre de 2016, de 16,5%, há um aumento da taxa de 2,1 pontos percentuais.


No terceiro trimestre de 2017, as maiores taxas foram verificadas na Bahia (30,8%), no Piauí (27,7%), em Sergipe (25,2%), no Maranhão (24,9%) e em Pernambuco (24,5%). As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (8,9%), no Mato Grosso (12,0%), em Rondônia (12,2%), no Mato Grosso do Sul (12,8%), Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (13,0%).

Fonte: Agência Câmara

 


 

20/11/2017 - Pretos ou pardos são 63,7% dos desocupados no país


Entre os 13 milhões de desocupados no país no terceiro trimestre, 63,7% eram pretos ou pardos. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados sexta-feira (17) e equivalem a 8,3 milhões de pretos ou pardos sem ocupação. A taxa de desocupação dessa parcela da população ficou em 14,6%, enquanto a de trabalhadores brancos totalizou 9,9%.


Comportamento semelhante foi registrado na taxa de subutilização, indicador que agrega a taxa de desocupação, de subocupação por insuficiência de horas (menos de 40 horas semanais) e a força de trabalho potencial.


Para o total de trabalhadores brasileiros, o índice fechou o terceiro trimestre em 23,9%. Entre a população de pretos ou pardos, a taxa saltou para 28,3%, enquanto entre os brancos ela ficou em 18,5%. Do total de 26,8 milhões de subutilizados, 65,8%, eram pessoas pretas ou pardas.


Trabalhadores ocupados e carteira assinada

No terceiro trimestre de 2017, as pessoas pretas ou pardas representavam 54,9% do total da população brasileira de 14 anos ou mais e eram 53% dos trabalhadores ocupados. No recorte racial, 52,3% dos pretos ou pardos estavam ocupados, enquanto 56,5% dos brancos se encontravam na mesma situação. O rendimento dos trabalhadores brancos foi de R$2.757 no período e o de trabalhadores pretos e pardos, de R$1.531.


Em relação ao percentual de empregados do setor privado com carteira assinada, no fechamento do terceiro trimestre do ano o dado de pretos ou pardos chegava a 71,3%, mais baixo do que o observado para o total do setor (75,3%). Dos 23,2 milhões de empregados pretos ou pardos do setor privado, somente 16,6 milhões tinham carteira de trabalho assinada.


Trabalho doméstico e informal

Na distribuição da população ocupada por grupo de atividades, a participação dos pretos e pardos era superior à dos brancos na agropecuária, na construção, em alojamento e alimentação e, principalmente, nos serviços domésticos, categoria em que eles representam 66% do contingente total.


A Pnad Contínua mostrou, ainda, que, no Brasil, somente 33% dos empregadores eram pretos ou pardos. Já entre os trabalhadores por conta própria, essa população representava 55,1% do total. Mais de um milhão de trabalhadores pretos ou pardos atuavam como ambulantes, totalizando 66,7% dos trabalhadores deste tipo de ocupação. O percentual de ambulantes negros foi de 2,5%.


Análise

Na avaliação do coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, indicadores como esses revelam o tamanho da desigual do mercado de trabalho no país. “Entre os diversos fatores [que determinam esta desigualdade] estão a falta de experiência, de escolarização e de formação de grande parte da população de cor preta ou parda”.


Para ele, esses números são resultados de um processo histórico, que vem desde a época da colonização. “Claro que se avançou muito, mais ainda tem que se avançar bastante, no sentido de dar a população de cor preta ou parda igualdade em relação ao que temos hoje na população de cor branca”, destaca.

Fonte: Portal EBC

 


 

20/11/2017 - ONU propõe a erradicação do trabalho infantil até 2025


Na IV Conferência Mundial sobre Erradicação Sustentável do Trabalho Infantil, encerrada nesta quinta-feira (16),

na Argentina, 193 países discutiram a meta 8.7 da Agenda 2030


Terminou nesta quinta-feira (16), em Buenos Aires, a IV Conferência Mundial sobre Erradicação do Trabalho Infantil, organizado pelo Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social da Argentina, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


O Ministério do Trabalho participou da conferência, que contou com a participação de representantes de 193 países e na qual foram discutidas estratégias para o avanço do processo de erradicação do trabalho infantil até 2025, conforme proposto pela Meta 8.7 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.


Segundo o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, que abriu a IV Conferência Mundial, ainda há 152 milhões de meninos e meninas vítimas do trabalho infantil, quase um a cada dez no mundo. Desse total, quase a metade realiza trabalhos perigosos. “As metas não podem ser mais claras, como também a incômoda realidade de que se não fizermos mais e melhor não vamos conseguir alcançá-las”, disse Ryder.


Para a secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho, Maria Teresa Jensen, que chefiou a delegação brasileira, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil executado pelo governo brasileiro tem obtido muitos avanços, recebendo inclusive elogios em âmbito internacional pelos resultados alcançados no país. “Realizamos mais 7 mil ações de fiscalização no ano passado. Não vamos medir esforços para o cumprimento das metas da Agenda”, ressaltou.


São objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs) da Agenda de 2030 da ONU a adoção pelos países-membros de medidas imediatas e efetivas para erradicar o trabalho forçado, acabar com formas contemporâneas de escravidão e tráfico de pessoas e garantir a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo o recrutamento e o uso de crianças-soldados, e, até 2025, acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas (Objetivo 8).


Segundo dados da PNAD/IBGE, ocorreu queda no número de crianças e adolescentes encontrados em situação de exploração pelo trabalho no Brasil, de 3,3 milhões de crianças encontradas nessa situação em 2014 para 2,7 milhões em 2015, sendo, em sua maioria, crianças e adolescentes na faixa de 5 e 17 anos.


A IV Conferência discutiu ainda políticas ativas de inclusão social e econômica, em correspondência com a geração de emprego jovem de qualidade e os objetivos listados na Agenda 2030.

Fonte: MTb

 


 

17/11/2017 - MP da reforma trabalhista pode sofrer alterações


Fruto de acordo com senadores, a medida provisória (MP 808/2017) editada na terça-feira (14) pelo governo para aprimorar a Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) não encontra consenso entre os parlamentares e pode sofrer alterações.


As mudanças, segundo o governo, buscam ajustar propostas polêmicas como a jornada de trabalho de 12 horas e a permissão ao trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres. Alvo de críticas, o uso do salário dos trabalhadores como parâmetro para indenizações por danos morais também foi suprimido. Por meio da conta que mantém em uma rede social, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que a MP é insuficiente para amenizar os estragos causados pela nova lei. Ele anunciou que vai apresentar emendas ao texto:


— Agora que o estrago foi feito eles querem amenizar o erro. Vou apresentar dezenas de emendas. A luta continua — escreveu o senador.


A Medida Provisória foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU) e já está valendo. O Congresso Nacional terá até 120 dias (contados a partir da publicação) para aprovar, mudar ou rejeitar os ajustes promovidos pelo governo.


O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sustentou, também por meio de uma rede social, que as alterações feitas pelo governo seguem o acordo firmado com os senadores durante a tramitação do texto. Na ocasião, senadores votaram o projeto como veio da Câmara em troca da garantia de que pontos polêmicos fossem alterados via MP.


— A gente sabe que outros setores da política brasileira estão colocando outras proposições. Mas quero lembrar que pactuamos com senadores e senadoras que, assim que pudesse valer a nova legislação trabalhista, o governo editaria uma MP. Nós aprovamos a lei da forma como veio da Câmara dos Deputados exatamente por conta desse compromisso de ter a Medida Provisória — ressaltou Jucá.


Em entrevista à Rádio Senado, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) argumentou que o ideal seria que as mudanças fossem propostas por meio de projeto de lei, permitindo maior debate no Congresso, mas ressaltou o caráter urgente da medida:


— Um projeto de lei é muito mais democrático porque o Congresso tem a oportunidade de discutir e alterar antes dele entrar em vigor. No caso da medida provisória, eu diria que a urgência ocorreu pelo fato do compromisso que foi feito pelo líder do governo Romero Jucá, para que as mudanças passassem vigorar quando as mudanças na CLT passasem a vigorar — assinalou.


Mas senadores da oposição alegam que não firmaram qualquer acordo com o governo e criticam as mudanças na CLT.


— A MP da Reforma Trabalhista do Temer aumenta a exclusão e exploração dos trabalhadores(as). O trabalho intermitente, vedete da reforma, torna-se suplício total. Quem ganhar menos que salário mínimo terá de complementar por conta o INSS pra se aposentar. É castigo! — apontou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) no Twitter.


Gestantes

Entre as alterações estabelecidas pela MP está a que permite às gestantes atuarem em serviços insalubres de grau médio ou mínimo, se for da vontade delas. Para isso, é preciso apresentar um laudo médico que autorize o trabalho. Caso contrário, ela deve ser afastada do serviço. Pela norma editada anteriormente, essa possibilidade estava proibida.


Jornada 12x36

A MP também trouxe novidades para os contratos que preveem 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso seguidas. Antes, esse modelo poderia ser acertado diretamente entre o trabalhador e o empresário. Agora, essa negociação precisa passar por acordo coletivo.


Trabalho Intermitente

O texto também abrange o trabalho intermitente e regulariza essa modalidade ao descrever que, nessa categoria, a Carteira de Trabalho deve indicar o valor da hora ou do dia de trabalho dos empregados, assim como o prazo para o pagamento da remuneração.


A nova lei determina que o contratado nesses termos tem o prazo de 24 horas para atender ao chamado quando for acionado. Também passa a ter direito a férias em até três períodos e salário-maternidade e auxílio-doença.


Autônomos

As mudanças tratam dos trabalhadores autônomos. A nova regra proíbe contratos que exijam exclusividade na prestação desses serviços.


Dano Moral

Com a nova lei, o cálculo dos valores a serem pagos em casos de condenação por danos morais levarão em consideração os valores dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social; e não mais o último salário recebido pelo trabalhador.

Fonte: Agência Câmara

 


 

17/11/2017 - MP que ajusta desmonte da CLT mantém e reforça maldades da reforma, diz Diap


O governo publicou terça (14), em edição extra do Diário Oficial da União, a Medida Provisória 808/17, que determina ajustes na reforma trabalhista em vigor desde 11 de novembro. A MP é resultado de promessa de Michel Temer em carta ao Senado, para impedir que emendas suavizando o teor da proposta fossem aprovadas, obrigando o retorno do texto à Câmara.


Porém, a promessa de corrigir exageros do projeto de lei aprovado pelos deputados não se confirmou. Ao contrário, os ajustes mantêm a gênese da reforma e até ampliam seus efeitos. Segundo análise preliminar sobre as mudanças divulgada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), a “emenda ficou pior que o soneto”.


A Agência Sindical conversou com o assessor parlamentar do Departamento, André Luís dos Santos. Ele afirma que o caráter da MP não é corrigir abusos introduzidos na reforma durante a votação na Câmara. “O objetivo foi garantir segurança jurídica para a aplicação da lei, naqueles pontos em que ela tem gerado muitas dúvidas e questionamentos”, diz.


“Ela (Medida Provisória) não veio para tirar exageros da lei. Seu caráter é manter esses exageros e criar instrumentos que garantam segurança jurídica para sua aplicação”, frisa o analista político. André dos Santos aponta que outra preocupação do governo foi no sentido de recuperar eventuais perdas na arrecadação tributária.


Adicional - O assessor explica que isso ocorre, por exemplo, nos ajustes ao chamado trabalho intermitente. Entre as principais mudanças estão a necessidade do trabalhador fazer uma contribuição adicional ao INSS em caso de receber menos de um salário mínimo, para ter os benefícios da Previdência e a proibição de receber seguro-desemprego.


Como esse trabalhador poderá terminar o mês com renda inferior ao salário mínimo, o empregador recolherá, nesses casos, menos que a atual contribuição mínima ao INSS e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


Vigência - A nova lei só se aplicava aos novos contratos de trabalho. Ou seja, aos contratos celebrados pós vigência da lei. A MP determina (Art. 2º) que “se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vigentes”. Isto é, a todos os contratos, inclusive, os anteriores à lei.


Tramitação - A MP passou a valer, mas ainda pode ser modificada pelo Congresso. O Diap alerta que essas mudanças podem piorar mais o texto. Inicialmente, a medida passa por uma comissão mista, com deputados e senadores. O prazo para apresentação de emendas começou quinta (16) e termina na terça (21). “Haverá uma enxurrada de emendas”, avalia.


André dos Santos orienta: “O sindicalismo deve levar ao trabalhador a compreensão do alcance sobre a flexibilização dos direitos e como isso afetará sua vida. Agora, o mais importante é fazer a comunicação direta com o trabalhador, para barrar a reforma no local de trabalho”.

Fonte: Agência Sindical

 


 

17/11/2017 - Novos 'milionários' via Justiça ganharam R$ 9.700, em média


Dados do TRT de São Paulo desmentem afirmação do presidente do TST, que comparou indenizações por dano moral a ganhos na loteria


Uma entrevista do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, ao jornal Folha de S. Paulo, rendeu várias polêmicas, especialmente na semana que antecedeu a entrada em vigor da Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista. Em um dos itens, ele se referiu a trabalhadores que podem "ganhar na loteria" recebendo indenizações por dano moral. Depois, buscou esclarecer termos de sua declaração, mas disse que era necessário evitar o "enriquecimento sem causa". Mas dados da 2ª Região, a maior do país, não ratificam essa visão.


De acordo com informações da assessoria estatística do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-2), que inclui a região metropolitana e a Baixada Santista, o valor médio pago por processo no ano passado foi de R$ 9.665,96. Não há especificação da natureza da ação, se por dano moral ou não.


Os dados se referem apenas a ações incluídas como PJe (Processo Judicial eletrônico), sem considerar o que o TRT chama de "legado", ou processos trabalhistas ainda em papel. O valor total no PJe somou quase R$ 884 milhões. A maior parte, R$ 764 milhões, é decorrente de acordo, cujo valor médio, por reclamante, foi de R$ 9.112,95.


A média sobe para R$ 20.643,36 no caso de ações decorrentes de execução. E vai a R$ 13.502,87 nos processos com pagamento espontâneo.


Considerando todos os processos, os valores pagos aos reclamantes no ano passado, superaram R$ 4 bilhões apenas na 2ª Região.


De acordo com o Relatório Analítico da Justiça do Trabalho, em 2016 o total de pagamentos em todo o país somou R$ 24,3 bilhões, sendo 53% decorrentes de execução e 37%, de acordo judicial.

Fonte: Rede Brasil Atual

 


 

17/11/2017 - Inflação do país nos últimos 11 anos pesou mais no bolso do pobre, diz Ipea


No período entre julho de 2006 e setembro de 2017, a inflação foi mais pesada para a população de renda mais baixa. Dados analisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e publicados na nota técnica sobre Inflação por Faixa de Renda indicam que, no período, enquanto a inflação ficou em 102% para quem tem renda mais baixa, registrou 86% para os de renda mais alta.


Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo órgão, durante uma coletiva na sede, no centro do Rio.


A técnica de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Maria Andréia Parente Lameira, destacou que, neste período, houve uma influência grande dos alimentos. “Neste tempo de 10, 11 anos, mesmo tendo uma queda recente [no preço] de alimentos, a gente teve pelo menos dois choques fortes de alimentos, que jogaram a inflação lá para cima, e isso, de fato, pesou muito mais nas famílias de renda mais baixa”, disse.


Mas, no processo de desinflação recente, a análise apontou que, apesar de generalizado, as famílias de menor poder aquisitivo foram beneficiadas de forma mais intensa. Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses dessas famílias teve alta de 2%, enquanto que, para o segmento da população mais rica, ficou em 3,5%.


O percentual das famílias de renda mais baixa também foi influenciado pelos alimentos, mas dessa vez pelo recuo dos preços. Nessa faixa, o peso na cesta de consumo é de 29%, bem maior do que o que incide na faixa mais alta, que é de 10%. Para o segmento econômico mais alto, o peso maior ocorreu em outros segmentos que apresentam variações mais altas e maior rigidez à baixa, como mensalidades escolares e planos de saúde, que impedem uma queda mais acentuada na inflação do grupo.


Segundo a pesquisadora, nos planos de saúde e em serviços médicos, os mais pobres gastam aproximadamente 1,5%, já para os mais ricos, a despesa sobe para quase 7%. Em educação, a diferença é ainda maior. Enquanto os mais pobres gastam 2%, os mais ricos, 10%. “Isso quer dizer que, quando tem uma alta muito elevada em mensalidade escolar, isso vai bater muito forte na inflação dos mais ricos, mas, em compensação, praticamente não vai influenciar a dos mais pobres”, explicou.


Ainda de acordo com a economista, quando ocorre um choque na oferta dos alimentos, o que faz com que os preços subam, o impacto nas famílias mais pobres é muito maior do que as mais ricas. “Essa diferença na composição dos gastos das famílias é que vai ditar o porquê de a inflação ser diferente nessas classes”, afirmou.


A avaliação indicou ainda que, para os próximos meses, diante da expectativa de aceleração nos preços dos alimentos, é provável que a inflação das classes de renda mais baixa volte a apresentar taxas mais elevadas. Maria Andréia lembrou que, em outubro, houve uma aceleração generalizada da inflação conforme o IPCA. “Isso mostra que a dinâmica pode mudar mês a mês, dependendo de como as variações vão mudando. De repente, o que está aumentando mais em um mês vai impactar menos uma faixa do que a outra”, completou.

Fonte: Agência Brasil

 


 

17/11/2017 - Eleito para sindicato pode ser demitido se empresa não foi comunicada antes


Trabalhadores que não comunicam candidaturas à empregadora não podem exigir reconhecimento do direito à estabilidade provisória sindical. A decisão foi mantida pela 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao reconhecer a dispensa de um soldador de Goiás.


O empregado alegou que os editais de inscrição da chapa e de convocação foram publicados em jornal de grande circulação, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) reconheceu a validade da dispensa com fundamento no item I da Súmula 369 do TST, que assegura a estabilidade provisória “desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho”.


Verificando os documentos e depoimentos prestados, a corte regional concluiu que a empresa só teve ciência da candidatura posteriormente à extinção contratual, situação que afasta a estabilidade sindical. Segundo o TRT, ainda que a notificação possa ser feita por qualquer meio admitido pelo direito, “a ciência deve ser inequívoca, a fim de se evitar a surpresa do empregador”.


A notificação via edital, de acordo com a decisão, só deve ser usada quando o destinatário da comunicação estiver em local incerto ou não sabido. Os desembargadores entenderam que tanto o trabalhador quanto a chapa concorrente poderiam ter comunicado o fato diretamente à empresa — “como de fato fizeram, embora tardiamente”.


O relator no TST, ministro Mauricio Godinho Delgado, afirmou que a decisão do TRT-18 está em sintonia com a Súmula 369 e apenas poderia ser revertida se analisada a época em que a empresa teve ciência da candidatura. Como isso exigiria o reexame de fatos e provas, o TST não poderia analisar o caso, segundo Delgado. O voto foi seguido por unanimidade. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

RR-366-49.2015.5.18.0111

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

17/11/2017 - Ministério do Trabalho libera quinto lote de pagamento do Abono Salarial nesta sexta-feira


Poderão sacar o benefício trabalhadores privados nascidos em novembro e servidores públicos com final de inscrição 4


O Ministério do Trabalho (MTb) libera a partir desta sexta (17) o pagamento do Abono Salarial do PIS/ Pasep ano-base 2016 para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos no mês de novembro. Também a partir dessa data serão pagos os servidores públicos com final da inscrição 4. Esse é o quinto lote de pagamento. Os trabalhadores vinculados ao PIS retiram o dinheiro nas agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pasep sacam o benefício no Banco do Brasil.


O Abono Salarial ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho deste ano. Já foram liberados os recursos para os trabalhadores privados nascidos em julho, agosto, setembro e outubro e para os servidores com finais de inscrição 0, 1, 2 e 3.


Para ter direito ao benefício é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016, com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador precisa estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Fonte: MTb

 


 

16/11/2017 - Entidades ingressam no STF contra fim a obrigatoriedade do imposto sindical


As federações nacionais dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) e a dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel) ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) contra pontas da Lei 13.467/17, a chamada Reforma Trabalhista, que trata da contribuição sindical compulsória. Ambas as ações têm pedido de liminar, já que a vigência dos pontos questionadas da lei podem produzir danos.


Nas ações, as entidades sindicais questionam o fato de o Congresso Nacional ter aprovado e o presidente da República ter sancionado uma lei complexa e abrangente “de forma açodada, sem o estudo e sem o cuidado de observância à Constituição Federal, aos seus princípios ou às convenções e tratados internacionais.”


“A mesma reforma realizada de força açodada manteve a definição de categoria, fazendo com que as entidades sindicais sejam impossibilitadas de tratar de modo diferente os trabalhadores, como por exemplo, fazer valer o fruto de sua negociação coletiva apenas aos seus sócios”, questionam as ADI.


E segue: “Esta questão cria uma instabilidade na coletividade e falta de cooperação entre os pares. Permanecer a entidade sindical com os mesmos deveres e ante a insegurança que trouxe a reforma, e a possível interpretação da desnecessária contribuição, para que o indivíduo irá colaborar com o coletivo, com a entidade sindical?”.


“Nesse prisma fica evidente a maneira encontrada para minar os grupos de defesa dos direitos sociais, a começar pelo direito ao trabalho digno, defendido pelos sindicatos. Fica evidente que o objetivo é descontruir o coletivo sólido em detrimento só individuo frágil”, pontificam.

Fonte: Diap

 


 

16/11/2017 - Governo edita medida provisória que ajusta modernização trabalhista


O presidente da República, Michel Temer, assinou, nesta terça-feira (14), Medida Provisória que complementa as mudanças na legislação trabalhista, em vigor desde o último sábado (11). A MP aprimora alguns pontos da modernização.


As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e já estão valendo. A partir de agora, o Congresso Nacional terá até 120 dias para aprovar, mudar ou rejeitar os ajustes promovidos pelo governo. Saiba os principais pontos que foram acordados com o Senado e que entraram no texto.


Gestantes

Entre as alterações estabelecidas pela MP está a que permite às gestantes atuarem em serviços insalubres de grau médio ou mínimo, se for da vontade delas. Para isso, é preciso apresentar um laudo médico que autorize o trabalho. Caso contrário, ela deve ser afastada do serviço. Pela norma editada anteriormente, essa possibilidade estava proibida.


Jornada 12x36

A MP também trouxe novidades para os contratos que preveem 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso seguidas. Antes, esse modelo poderia ser acertado diretamente entre o trabalhador e o empresário. Agora, essa negociação precisa passar por acordo coletivo.


Trabalho Intermitente

O texto também abrange o trabalho intermitente e regulariza essa modalidade ao descrever que, nessa categoria, a Carteira de Trabalho deve indicar o valor da hora ou do dia de trabalho dos empregados, assim como o prazo para o pagamento da remuneração.


A nova lei determina que o contratado nesses termos tem o prazo de 24 horas para atender ao chamado quando for acionado. Também passa a ter direito a férias em até três períodos e salário-maternidade e auxílio-doença.


Autônomos

As mudanças tratam dos trabalhadores autônomos. A nova regra proíbe contratos que exijam exclusividade na prestação desses serviços.


Dano Moral

Com a nova lei, o cálculo dos valores a serem pagos em casos de condenação por danos morais levarão em consideração os valores dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social; e não mais o último salário recebido pelo trabalhador.

Fonte: Planalto

 


 

16/11/2017 - Maia reage a Temer e diz que 'não decidiu' se pautará MP da reforma


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu nesta terça-feira (14) à decisão do governo de editar uma medida provisória alterando pontos importantes da reforma trabalhista e disse que ainda não decidiu se pautará a matéria no Congresso.


Segundo Maia, que tem duelado com o presidente Michel Temer pela condução da agenda de reformas do país, "tratar do direito do trabalhador via MP é um erro".


"Eu não decidi pautar a matéria. Preciso avaliar e conversar com os líderes. Tratar do direito do trabalhador via MP é um erro e também enfraquece a lei aprovada no Congresso", disse à reportagem o presidente da Câmara.


Nesta terça, Temer contrariou Maia e assinou uma medida provisória alterando pontos importantes da reforma trabalhista. O texto foi divulgado em edição extra do "Diário Oficial".


O presidente da Câmara defendia que as mudanças fossem feitas via projeto de lei, ou seja, proposta que precisa do aval prévio do Congresso antes de entrar em vigor.


Temer explicou ao deputado que não poderia romper com a promessa feita em julho aos senadores governistas para que aprovassem a proposta no formato definido pela Câmara. "Ele [Maia] foi convencido de que havia um acordo para que fosse uma medida provisória", disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).


Maia, por sua vez, não gostou da decisão do presidente. Disse a aliados que não conhece o texto nem as consequências da edição da MP e, por isso, vai avaliar se a colocará ou não para apreciação dos deputados.


As alterações feitas via MP entram em vigor de forma imediata, mas dependem da aprovação do Senado e da Câmara para se tornarem permanentes.


Novo Texto

O novo texto prevê uma quarentena de 18 meses para a migração de um contrato por prazo indeterminado para um de caráter intermitente. Essa regra vale somente até dezembro de 2020.


A medida provisória também estabelece uma nova parametrização para o pagamento de dano moral, que varia de três vezes o teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para ofensa de natureza leve, e chega a 50 vezes nos casos de natureza gravíssima. O teto dos benefícios previdenciários é hoje de R$ 5.531,31.


Da forma como foi aprovado pelo Congresso, o texto coloca o próprio salário do trabalhador como parâmetro, o que gerou diversas críticas.


A MP também prevê que a jornada de 12 horas de trabalho seguida por 36 horas de descanso deve ser negociada por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Há uma exceção para as entidade do setor de saúde, que também podem fazer essa negociação por meio de acordo individual escrito.


Para a trabalhadora gestante, o texto determina que elas devem ser afastadas de atividades insalubres durante a gestação, mas permite que atuem em locais com insalubridade em grau médio ou mínimo quando ela "voluntariamente" apresentar atestado de saúde com a autorização.

Fonte: Folha de S.Paulo

 


 

16/11/2017 - Reforma de Temer tira Seguro do Trabalhador


A Medida Provisória recém-editada por Michel Temer, que regulamenta itens pendentes da reforma trabalhista , acaba com ainda mais direitos do trabalhador; além de reduzir o acesso ao seguro-desemprego, o texto permite ainda que o trabalhador celetista seja demitido e recontratado imediatamente em regime intermitente; ou seja: com ainda menos direitos


A MP (medida provisória) que regulamenta itens pendentes da reforma trabalhista acaba com uma dúvida sobre a abrangência das medidas e deixa claro que as mudanças valem para todos.


Havia dúvida se a nova regra seria aplicada apenas para contratados após a sua entrada em vigor. A MP esclarece que a lei "se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vigentes".


O texto assinado por Temer na terça (14) dedica especial atenção ao chamado contrato intermitente, em que o trabalhador ganha por período (dias, semanas ou meses não consecutivos). O sistema tende a ser adotado por comércios, bares e restaurantes.


O texto original prevê que são necessários 18 meses para a migração de um contrato tradicional para um de caráter intermitente. A MP define que essa regra só valerá até 2020. A partir daí, será possível demitir e imediatamente recontratar.


A MP também proíbe que o intermitente tenha acesso a seguro-desemprego e muda a concessão de benefícios.


As informações são de reportagem Flavia Lima e Danielle Brant de na Folha de S.Paulo.

Fonte: Brasil 247

 


 

16/11/2017 - Reforma trabalhista foi pensada para tirar direitos dos trabalhadores, diz Ângela Portela


Em pronunciamento nesta terça-feira (14), a senadora Ângela Portela (PDT-RR) criticou a reforma trabalhista. Sancionadas em julho, as novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) entraram em vigor no último sábado (11). Para ela, a reforma é um dos projetos mais "cruéis e retrógados" do governo Temer e retirou direitos e garantias que eram conquistas históricas dos trabalhadores brasileiros.


A pior das mudanças, na visão da senadora, foi a criação da jornada intermitente. Com ela, é possível contratar pessoas para trabalhar somente quando necessário e os empregadores vão pagar apenas pelo período em que os serviços foram prestados. Para ela, a alteração abre uma porta para a redução dos salários, que nunca foi permitida pela legislação.


— É evidente que a reforma não foi pensada para beneficiar os trabalhadores. Eles perdem uma grande quantidade de direitos que constam na CLT. Essas vantagens foram direcionadas em benefícios dos empregadores, ou melhor, dos grandes empresários. São eles que passam a ganhar mais — lamentou.

Fonte: Agência Senado

 


 

16/11/2017 - Crise provocou desemprego maior entre os negros em São Paulo, diz Dieese


O impacto da crise econômica e da alta do desemprego nos últimos anos foi maior entre a população negra. De 2015 para 2016, a taxa de desocupação entre os negros na Região Metropolitana de São Paulo aumentou de 14,9% para 19,4%, enquanto a dos não negros subiu de 12,0% para 15,2%.


Assim, a diferença entre os dois grupos, que era de 2,9 pontos porcentuais, em apenas um ano cresceu para 4,2. As conclusões se baseiam em dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (PED-RMSP), do Dieese.


O estudo reafirma também a desvantagem salarial dos trabalhadores negros. Em geral, eles recebem apenas 67,8% do que ganham os brancos. Ou seja, a média salarial dos não negros é quase 50% maior. Uma das razões dessa diferença é a maior presença de brancos nas funções de melhor remuneração.


A pesquisa mostra que há uma inserção mais intensa dos negros em segmentos onde tradicionalmente os salários são mais baixos (como construção, trabalho autônomo e doméstico) e, menor, naqueles onde os rendimentos são maiores, como indústria, alguns ramos dos serviços, setor público e profissionais universitários autônomos, entre outros.


Nível de escolaridade

O padrão de escolaridade explica esse aspecto. Em 2016, o tempo médio de estudo da população a partir dos 25 anos de idade era de 10,2 anos, mas a média dos negros (9,2 anos) era quase dois anos mais curta que a dos não negros (10,8). Essa diferença se ampliava consideravelmente quando considerados os profissionais com curso superior. Enquanto apenas 10,6% dos negros completaram a faculdade, entre os não negros o índice era de 25,6%.


Essa defasagem explica a baixa participação de negros em cargos de chefia e mostra dois obstáculos a enfrentar: o de chegar ao ensino superior e, quando isso ocorre, o de crescer na carreira.


De qualquer forma, segundo a análise do Dieese, as diferenças já foram maiores e têm caído com o aumento do padrão de escolaridade do conjunto da população. Essa melhoria é percebida com maior vigor entre os negros, cujo tempo médio de estudo aumentou em três anos de 2000 a 2016, enquanto entre os não negros a alta foi de 1,7 ano.

Fonte: Agência Brasil

 


 

16/11/2017 - Inflação pelo Índice Geral de Preços cai de 0,49% para 0,24%


O Índice Geral de Preços–10 (IGP-10) teve uma inflação de 0,24% em novembro em todo o país. A taxa é inferior ao percentual de outubro (0,49%), mas superior ao de novembro do ano passado (0,06%).


Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 acumula deflações (quedas de preços) de 1,31% no ano e de 1,11% no período de 12 meses.


Os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, tiveram inflação de 0,21% em novembro, enquanto os preços no varejo, apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor, acusaram taxa de 0,32% no mês. O terceiro subíndice que compõe o IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção, registrou inflação de 0,30%.


O IGP-10 é calculado com base em preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Fonte: Agência Brasil

 


 

16/11/2017 - Insalubridade deve ser paga integralmente mesmo em jornada reduzida


A condição insalubre faz com que o trabalhador receba o adicional integralmente, mesmo que faça jornada reduzida. Com esse entendimento, a 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou uma fundação a pagar diferenças do adicional de insalubridade sobre o salário mínimo, de forma integral, a uma auxiliar de enfermagem com jornada reduzida. Para os julgadores, uma vez caracterizada a condição insalubre, mesmo em jornadas reduzidas, o trabalhador tem direito ao adicional integralmente.


A auxiliar recebia R$ 40 de adicional de insalubridade. Na reclamação trabalhista, alegou que o artigo 192 da CLT prevê o percentual de 10, 20 ou 40% do salário mínimo, independentemente do número de horas trabalhadas. Já a fundação alegou que o contrato principal foi firmado com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e que a auxiliar trabalhava apenas uma hora diária para ela. Ainda conforme a fundação, o adicional de insalubridade era integralmente quitado pelo Hospital das Clínicas.


Tanto o juízo de primeiro grau quanto o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) indeferiram o pedido de diferenças, entendendo que sua concessão resultaria no pagamento em duplicidade. A decisão considerou também que, em documento assinado pela trabalhadora, constou que ela receberia da fundação apenas o valor proporcional à jornada de trabalho de 30 hora mensais. Para a corte, o artigo 192 da CLT não proíbe o pagamento do adicional apenas quanto às horas trabalhadas, estabelecendo apenas como base de cálculo o salário mínimo.


O relator do recurso da auxiliar ao TST, ministro José Roberto Freire Pimenta, explicou que o artigo 192 da CLT determina os percentuais devidos e a base de cálculo para a apuração do adicional, mas não é possível dele extrair a previsão de pagamento proporcional à jornada de trabalho praticada, tendo o TRT-2, ao admiti-lo, desrespeitado referido artigo.


O ministro aplicou ao caso, de forma analógica, o disposto na Súmula 364 do TST, que garante o adicional de periculosidade ao empregado exposto a condições de risco de forma intermitente, afastando-o apenas quando o contato se dá de forma eventual ou, se habitual, por tempo extremamente reduzido. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST. Processo RR-1654-86.2015.5.02.0043

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

16/11/2017 - Juiz concede licença-maternidade a pai que obteve guarda integral da filha


Um técnico de enfermagem de Porto Alegre obteve na Justiça o direito à licença-maternidade. Ele é o único responsável pela filha de três meses, pois a mãe abriu mão da guarda da menina logos após o seu nascimento. A decisão de conceder o benefício, em caráter liminar, é do juiz federal substituto Carlos Felipe Komorowski, que atua na 20ª Vara Civil da capital gaúcha, e foi proferida nesta terça-feira (14/11).


O homem ingressou com mandado de segurança após ter o pedido negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele trabalha em um hospital filantrópico e está filiado ao Regime Geral de Previdência. Intimado a se manifestar, o Ministério Público Federal deu parecer favorável ao autor.


Após avaliar os argumentos das partes, Komorowski decidiu conceder a tutela requerida por entender que a legislação não pode fazer distinção de gênero no que se refere ao direito à proteção da família.


O magistrado destacou que, atualmente, a legislação só garante a obtenção da licença-maternidade ao homem em casos de adoção ou da morte da mãe da criança. No entanto, ele apontou que em pleno século XXI não é mais adequada a exclusividade de tais benefícios à mulher, quando o homem — na condição de pai — assume isoladamente os cuidados dos filhos.


“A vida em família superou a tradicional configuração do pai que ganha o sustento trabalhando fora, enquanto a mãe cuida dos filhos e dos afazeres domésticos, no conhecido papel da dona de casa. Nos casos de falta da mãe, seja pela morte ou pelo abandono, deve ser privilegiado o cuidado direto do pai com os filhos”, concluiu na liminar.


O juiz fixou prazo de cinco dias para a implantação do benefício. Cabe recurso da decisão. Com informações da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal do RS.

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

14/11/2017 - Resistência à reforma continuará, afirma presidente da Nova Central


Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria e também da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, José Calixto Ramos faz balanço positivo do Dia Nacional de Protestos, sexta, 10 de novembro. E aponta que a mobilização deve prosseguir.


Ele concedeu entrevista à Agência Sindical, ainda na tarde da sexta, dia dos protestos. Sua fala:


Nacional - “Apesar de uma conjuntura muito difícil para os trabalhadores e o sindicalismo, conseguimos uma mobilização forte e nacional. Houve ações por todo o Brasil, com algumas categorias participando em massa. Os atos públicos também reuniram um considerável número de manifestantes”.


Prosseguimento - “Vamos prosseguir. Entendo que ganham força, agora, as ações por local de trabalho, com os Sindicatos liderando a resistência a fim de dificultar a aplicação da lei e preservar direitos e conquistas de acordos ou Convenções Coletivas”.


Orientação - “O trabalhador terá mais condições de resistir se estiver informado das reais ameaças a seus direitos e dos absurdos que a nova lei permite. Portanto, cabe um forte trabalho de informação. Na retaguarda, os Jurídicos deverão estar de prontidão pra a agir a qualquer momento”.


Nova Central - “Na nossa Central, faremos reunião ainda esta semana, para que as direções avaliem o ato unitário do dia 10 de novembro e reforcem uma linha comum de ação e resistência. Creio que, em breve, as Centrais voltam a se reunir pra tratar dos próximos passos, incluindo a questão do custeio sindical”.


Adin - “Na Nova Central, que tem e cinco Confederações filiadas, estudamos ingressar, em breve, com Ação Direta de Inconstitucionalidade, questionando pontos inconstitucionais da nova lei trabalhista, inclusive quanto ao custeio que nos foi tirado. Precarizaram as condições de trabalho e retiraram das entidades o custeio, que permite defender, na base ou na Justiça, os direitos agredidos pela reforma”.


Mais - A ofensiva jurídica vai crescer. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística (CONAMM) protocolou no Supremo, dia 8, Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre a não-compulsoriedade da contribuição sindical.


Filiada à Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), a Confederação argumenta a “inconstitucionalidade dos Artigos 545, 578, 582, 583, 587 e 602 da Lei n.13.467, de 13 de julho de 2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho”. A ação também alega que “os dispositivos apontados apresentam inconstitucionalidade material, por violação ao Artigo. 8º, IV, bem como ao Artigo 149, da Constituição, ao exigir autorização prévia e expressa para o desconto/recolhimento da contribuição sindical obrigatória”.


Mais informações: Calixto (61) 3226.4000 e CSB (11) 2384.5705

Fonte: Agência Sindical

 


 

14/11/2017 - NCST: Reforma Trabalhista é "falsa modernização"


O portal Vermelho recuperou trechos de nota oficial assinada por José Calixto, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) que se posicionou contrária à reforma trabalhista durante a tramitação do projeto. Na opinião do dirigente a reforma trabalhista que entrou em vigor neste sábado é "uma falsa modernização" das relações de trabalho. Na ocasião em que foi divulgada a nota a central se mostrou disposta a contestar juridicamente a nova lei.


Confira os pontos da Reforma Trabalhista que a NCST considera prejudiciais ao trabalhador:


"A NCST discordou de alguns itens (do projeto da Reforma) por acreditar que eles podem suprir direitos trabalhistas consolidados e essenciais para qualidade de vida do trabalhador


Entre estes itens, o parágrafo terceiro do Artigo 523-A, sobre a escolha de representante do sindicato dentro da empresa, a Nova Central acredita que somente a entidade sindical tem legitimidade para atribuir tal função, com respaldo em sua prerrogativa essencial, que é de proteger e representar o trabalhador.


Outra questão que a NCST acredita ser de grande importância e vital para o trabalhador, é que se retire da proposta o artigo 611-A - que poderá validar a negociação patrão-empregado sobrepondo ao legislado. Acordos ou convenções coletivas devem ampliar direitos, não retirar conquistas consolidadas por anos. Aceitar que o trabalhador perca direitos protetivos é um retrocesso.


Também é impensável o aumento da jornada de trabalho parcial de 25 para 30 horas semanais, prevista no artigo 58-A, bem como a aprovação da desobrigação de pagamento do piso salarial da categoria.


A NCST reafirmou sua posição de que somente com investimento, qualificação e valorização do trabalho voltaremos ao crescimento da economia, com leis que protejam a integridade do trabalhador, principal patrimônio brasileiro. Por isso, continuará lutando para que projetos que flexibilizem a relação capital e trabalho sejam combatidos e extintos, e que a Consolidação das Leis Trabalhistas, direito adquirido após anos de lutas da classe trabalhadora, movimentos sindicais e sociais, seja fortalecida e prevaleça sobre quaisquer circunstâncias.


Por outro lado, a Nova Central, em defesa da organização sindical brasileira, da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT e dos direitos sindicais dispostos no artigo 8º. da Constituição, se reserva no direito de contestar, nas duas casas do Congresso Nacional, e judicialmente, se necessário for, as mudanças que, ao seu alvitre, forem contrárias e lesivas aos direitos que duramente conquistamos ao longo do muitas décadas de lutas. Com certeza apoiaremos aquilo que for melhor para os trabalhadores e trabalhadoras e para as nossas entidades sindicais, mas, rejeitaremos, com a firmeza que nos é peculiar, aquelas propostas que, em nome de uma falsa modernização, sejam apenas desmontes da nossa legislação sindical e trabalhista."

 

JOSÉ CALIXTO RAMOS

Presidente - NCST


Do Portal Vermelho com informações da NCST

Fonte: Portal Vermelho

 


 

14/11/2017 - Rodrigo Maia diz que é inconstitucional alteração de leis trabalhistas por MP


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (13) que considera inconstitucional uma medida provisória (MP) que venha a ser editada para fazer ajustes à reforma trabalhista, que entrou em vigor no dia 11. No entanto, ele disse que vai respeitar o acordo feito entre o presidente Michel Temer e o Senado para colocar em pauta a MP, caso essa seja a opção feita pelo governo federal. As declarações foram dadas após participação em uma reunião do Colégio Nacional de Secretários Estaduais de Segurança Pública (Consesp).


"Se o presidente editar uma medida provisória, primeiro eu acho que é inconstitucional, e segundo vai gerar uma grande insegurança para o trabalhador. Porque daí qualquer presidente vai poder mudar as leis trabalhistas por medida provisória. Isso é impensável. Como também a privatização da Eletrobras por MP é impensável. Privatizar um ativo brasileiro, que eu sou a favor, mas não por MP. O governo vai poder trabalhar a privatização antes da sociedade representada pela Câmara decidir se está certo ou errado. Isso enfraquece a democracia e a relação entre os poderes. E enfraquece a lei, porque qualquer presidente que entrar pode mudar tudo, para um lado ou para o outro", afirmou.


Para garantir a aprovação da reforma trabalhista em julho, o governo federal convenceu os senadores a não alterar o texto que havia sido aprovado pelos deputados, pois se houvesse mudanças ele teria que ser votado novamente na Câmara dos Deputados. Em contrapartida, Michel Temer prometeu fazer posteriormente, por meio de uma MP, os ajustes em pontos polêmicos criticados pelos senadores.


Para Maia, essa opção enfraqueceria a lei já aprovada. Apesar da discordância, ele negou que deixaria de colocá-la em pauta. "Óbvio que a Câmara vai pautar o acordo que o presidente fez com o Senado".


De acordo com a Constituição Brasileira, o presidente da República pode editar medidas provisórias em casos de relevância e urgência. Ela tem força de lei e entra em vigor imediatamente após sua publicação. No entanto, precisa ser aprovada no Congresso em até 120 dias. Do contrário, perde a validade.


Maia defendeu ainda as mudanças nas leis trabalhistas. "Entendemos que a legislação era atrasada e que os direitos na verdade não eram direitos. Estavam gerando mais problemas para o trabalhador do que direitos. São 14 milhões de desempregados, são mais de 3 milhões de ações por ano. Isso tudo gera mais desemprego do que emprego".

Fonte: Agência Brasil

 


 

14/11/2017 - Governo deve enviar texto ao Congresso para regulamentar pontos polêmicos da reforma trabalhista


Após a entrada em vigor da reforma trabalhista, alguns pontos ainda precisam de regulamentação e a expectativa é a de que o governo envie um texto, em breve, para alterar temas polêmicos da reforma.


Ainda não se sabe se as alterações serão enviadas para o Congresso Nacional por medida provisória ou por projeto de lei. Entre os pontos que devem ser modificados está a jornada de 12 por 36 horas, onde o funcionário trabalha 12 horas e folga as 36 seguintes.


De acordo com a reforma, a jornada pode ser definida por acordo individual. Mas, como o novo texto, esta modalidade só poderá ser fixada em convenção coletiva de trabalho.


Outro ponto que deve ser modificado é o que trata de gestantes e lactantes em ambiente insalubre. A reforma diz que a trabalhadora só será afastada da atividade em local com insalubridade de graus médio ou máximo a pedido do médico.


Mas, com a alteração , a expectativa é de que as gestantes serão afastadas de quaisquer locais ou operação insalubre durante a gravidez.

Fonte: Portal EBC

 


 

14/11/2017 - Magistrados participam de ato em defesa da Justiça do Trabalho


Magistrados e servidores do Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro realizaram, nesta segunda-feira, um ato em defesa do acesso à Justiça do Trabalho.


O protesto começou por volta das nove horas da manhã, em frente ao edifício-sede do TRT, no centro do Rio. Juízes, advogados, desembargadores e procuradores se uniram para chamar a atenção para os serviços prestados pela Justiça do Trabalho à sociedade.


A manifestação, organizada pelo Movimento dos Advogados Independentes, também teve o objetivo de alertar sobre as mudanças impostas pela reforma trabalhista.


A presidente da Associação dos Magistrados da 1ª Região, Cléa Couto, disse que as novas regras são polêmicas até entre os juízes, já que muitos deles entendem que parte das medidas é inconstitucional.


Ela ressaltou a necessidade de se posicionar contra alegações de que magistrados pretenderiam descumprir ou boicotar a reforma trabalhista, que entrou em vigor no último sábado.


Para o representante do Movimento dos Advogados Independentes, Sérgio Batalha, a reforma trabalhista traz pontos que prejudicam o acesso do empregado à justiça.


Ele ressaltou, ainda, que no Brasil cerca de 70 a 80% das reclamações trabalhistas são sobre direitos básicos, como anotação do contrato na carteira e pagamento de verbas rescisórias e horas extras.


A manifestação reuniu cerca de 250 pessoas, segundo os organizadores.

Fonte: Portal EBC

 


 

14/11/2017 - Reforma da Previdência não deve mexer na aposentadoria do homem do campo, diz Eunício


O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou nesta segunda-feira (13) que, na discussão da Reforma da Previdência, não é aceitável mudar a aposentadoria do homem do campo. Para o senador, a reforma, em tramitação na Câmara dos Deputados, deve focar outras questões, como o fim de privilégios.


— Nós precisamos fazer uma reforma enxuta, que tire os privilégios, preserve essa rede de proteção social que a Previdência também faz nas suas aposentadorias e [institua] uma idade mínima. No meu entendimento, essa seria a reforma que o Brasil precisa — disse Eunício, que informou ter conversado com o presidente da República, Michel Temer, sobre o assunto.


Ainda sobre a conversa com Temer, Eunício disse que o presidente está disposto a fazer uma reforma ministerial. Essa reforma é cobrada por alguns parlamentares como condição para a votação da Reforma da Previdência. Eunício disse que Temer não especificou uma data, mas a intenção é fazer as mudanças administrativas ainda neste ano.

(Mais informações: Senado)

Fonte: Agência Senado

 


 

14/11/2017 - Sudeste ficará com quase metade do 13º salário dos trabalhadores formais do país


De todas as regiões brasileiras, o Sudeste vai ficar com o maior volume dos 13º salários recebidos pelos trabalhadores da iniciativa privada. Serão aproximadamente R$ 65,6 bilhões a mais na economia da região, o que representa 49,4% dos R$132,791 bilhões das gratificações natalinas a serem pagas no país.


As estimativas são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho. Também da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).


O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, destaca que as gratificações natalinas colaboram para o aquecimento da economia e para um Natal mais feliz nas casas brasileiras. "Sudeste é a região com maior número de carteira assinada no país. Por essa razão os pagamentos do 13º serão maiores nessa localidade. Mas em todas as regiões a renda extra aquece a economia e contribui para que as famílias brasileiras tenham um Natal mais feliz", observa Nogueira.


Só a economia paulista deverá receber, até o final de 2017, salários extras de aproximadamente R$ 58,2 bilhões, 29% do total do Brasil e 58,8% da região Sudeste. Esse montante representa em torno de 2,9% do PIB estadual.


Os dados do Dieese apontam ainda que 21,4 milhões de pessoas no estado receberão o 13º, o correspondente a 25,7% do total que terá acesso ao benefício no Brasil e 55% em relação à região Sudeste. No estado, os empregados do mercado formal, celetistas ou estatutários, representam 64,7%, esse grupo injetará na economia R$ 42,4 bilhões.


O Sudeste é seguido pelo Sul, que terá um incremento na economia de 16,2% do montante, enquanto no Nordeste ficará com 15,9%. Já para as regiões Centro-Oeste e Norte receberão, respectivamente, 9,0% e 4,7%. Contudo, o maior valor médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal (R$ 4.234) e o menor, no Maranhão e Piauí - ambos com média próxima a R$ 1.541,00.


Setor

O setor de serviços (inclui a administração pública) tem maior participação dos pagamentos com 13º e detém 63,2% do total a ser destinado pelo mercado formal. Já a indústria representa 19,1% e o comércio, 13,5%. Já a construção civil respondente por 3,3%; enquanto 2,1% é da agropecuária. (Com informações da Dieese)

Fonte: MTb

 


 

14/11/2017 - Caixa paga na sexta-feira abono do PIS para trabalhador nascido em novembro


A Caixa Econômica Federal começa a pagar - a partir da próxima sexta-feira (17) - o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) calendário 2017/2018, ano-base 2016, para os trabalhadores nascidos em novembro. Os valores variam de R$ 79 a R$ 937.


O abono estará disponível para os inscritos há pelo menos cinco anos no PIS e que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.


No total, os recursos liberados chegam a mais de R$ 1,2 bilhão para 1.778.726 pessoas. Para obter informações sobre o valor a receber, o trabalhador pode acessar o site www.caixa.gov.br/PIS ou ligar para o telefone: 0800 726 0207. Quem tem conta na Caixa receberá o benefício automaticamente a partir de hoje (14).


O trabalhador com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, um ponto de atendimento Caixa Aqui ou aos terminais de autoatendimento do banco. Quem não tem o cartão e não tenha recebido automaticamente em conta, o abono pode ser retirado em qualquer agência da Caixa, basta apresentar o documento de identificação.

Fonte: Agência Brasil

 


 

14/11/2017 - Empresa deve seguir normas coletivas do local de prestação dos serviços


As normas coletivas a serem aplicadas numa relação de trabalho são aquelas firmadas pelo sindicato do local da prestação dos serviços, e não do sindicato de onde fica a sede da empresa.


Esse foi o entendimento aplicado pela Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho ao definir que uma vendedora-propagandista de laboratório de São Paulo terá contrato regido por normas do Rio Grande do Sul.


Na ação, a profissional pedia que fossem aplicadas as normas coletivas firmadas pelo sindicato do Rio Grande do Sul. Porém, a empresa queria que fossem aplicadas as normas coletivas de São Paulo, onde fica sua sede.


O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) manteve a sentença que julgou procedente o pedido da trabalhadora. Para o TRT-4, se ela trabalhava no Rio Grande do Sul, deveriam ser aplicadas as normas coletivas do sindicato da base territorial correspondente.


O laboratório recorreu ao TST, mas a 3ª Turma não conheceu do recurso. Nos embargos à SDI-1, a empresa alegou que a empregada integra categoria profissional diferenciada e, por isso, não faria jus aos benefícios previstos em norma coletiva firmada sem representação patronal, conforme prevê a Súmula 374 do TST.


O relator dos embargos, ministro José Roberto Freire Pimenta, explicou que a representação sindical é definida pelos critérios da atividade preponderante do empregador e da territorialidade. “No caso de empregado de categoria profissional diferenciada, aplicam-se as normas coletivas firmadas pelo sindicato correspondente do local da prestação dos serviços para definir seu enquadramento sindical, em estrita observância ao critério da territorialidade”, destacou.


O ministro observou que a empresa, que integra a categoria da indústria farmacêutica e tem atuação no Rio Grande do Sul, foi representada pelo sindicato respectivo, não se considerando ausente das negociações relativas à categoria diferenciada. “Seus interesses foram representados pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul”, afirmou.


Acolher a pretensão do laboratório, a seu ver, favoreceria a concorrência desleal, pois a aplicação das normas coletivas de São Paulo às relações em curso no Rio Grande do Sul tornaria o custo da mão de obra do laboratório mais barata do que o das demais empresas do ramo em atividade naquele estado.


Diante disso, concluiu que a adoção automática do entendimento da Súmula 374, sem levar essa disparidade em consideração, “rebaixa o nível de proteção de todos os trabalhadores, aplicando sempre a norma coletiva menos favorável, o que contraria o princípio da proteção, elementar do Direito do Trabalho”. A decisão foi unânime. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST. E-RR-931-15.2010.5.04.0002

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

14/11/2017 - Comissão aprova inclusão de insalubridade no cálculo da aposentadoria por idade


Regulamento da Previdência Social já traz essa previsão, mas proposta inclui a medida na lei


A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou proposta que permite computar no cálculo para aposentadoria por idade o tempo de trabalho prejudicial à saúde exercido até 28 de maio de 1998.


O texto aprovado é o substitutivo do deputado Alan Rick (DEM-AC) ao Projeto de Lei 4698/09, do deputado Cleber Verde (PRB-MA) e ao PL 6098/09, apensado.


Rick explica que o Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99) já permite isso. “No entanto, não houve atualização da Lei 9.711/98, que permanece com a redação contrária ao que consta no Regulamento da Previdência Social”, explicou.


“Por medida de segurança jurídica, julgamos oportuno que esse dispositivo seja alterado para que a atual regra de conversão do tempo de atividade especial esteja bem detalhada em lei”, completou.


Tramitação

Já aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, a proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

 


 

13/11/2017 - Reforma trabalhista: vale a Lei ou o Direito?


O texto da reforma, entretanto, precisa ser interpretado à luz da Constituição e dos tratados internacionais. O Direito não é igual à lei.


Antônio Augusto de Queiroz, do Diap – A chamada “reforma trabalhista”, materializada pela Lei 13.467/17, com vigência a partir de 11 de novembro de 2017, representa a mais profunda e abrangente alteração na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, desde sua promulgação em 1943, com mudanças que atingem as três fontes do Direito do Trabalho: a lei, a sentença normativa da Justiça do Trabalho e a negociação coletiva.


A lei, proposta originalmente para modificar apenas 13 itens da CLT, foi ampliada no Congresso com o nítido propósito de reduzir custos do empregador, ampliar o lucro e a competitividade das empresas¸ além de dificultar o acesso ao Judiciário trabalhista e anular a jurisprudência consolida pelo Tribunal Superior do Trabalho.


O escopo da reforma é abrangente e inclui, entre outros, os seguintes aspectos:

1) flexibilização de direitos trabalhistas previstos legalmente, resguardados apenas os que estão escritos na Constituição Federal;

2) ampliação das possibilidades de terceirização e pejotização;

3) criação de novas formas de contratação, especialmente o autônomo exclusivo e o intermitente;

4) restrições de acesso à Justiça do Trabalho;

5) retirada de poderes, atribuições e prerrogativas das entidades sindicais;

6) universalização da negociação coletiva sem o limite ou a proteção da lei; e

7) autorização de negociação direta entre patrões e empregados para redução ou supressão de direitos.


Todos estes pontos, apresentados sob o argumento de “modernização das relações de trabalho”, já constavam de documentos de entidades patronais e de proposições de iniciativa da bancada empresarial, em tramitação no Congresso. O relator apenas sistematizou tudo isso.

 

A narrativa de sustentação da “reforma” escamoteia seus reais objetivos. Ela foi aprovada sob a retórica de segurança jurídica e de modernização das relações de trabalho, mas seu verdadeiro alvo é o desmonte do Direito e da Justiça do Trabalho no Brasil. A investida foi tão radical, que seus próprios autores admitem rever alguns exageros, entre os quais:

1) trabalho intermitente;

2) jornada 12x36;

3) representação no local de trabalho;

4) trabalho insalubre da gestante e lactante;

5) insalubridade e negociação coletiva;

6) dano extrapatrimonial; e

7) autônomo exclusivo.


A “Reforma Trabalhista" do governo Temer, portanto, cria as condições para a redução de direitos ou a precarização das relações de trabalho, porque:

1) retira da legislação trabalhista o caráter de norma de ordem pública e caráter irrenunciável;

2) institucionaliza a prevalência do negociado sobre o legislado;

3) autoriza a terceirização na atividade-fim das empresas; e

4) permite a contratação de “serviços” em lugar da contratação de empregados, pejotizando as relações de trabalho.


A lei faz uma radical mudança de paradigma ao substituir o direito do trabalho, que tem caráter protetivo, pelo direito civil, que parte do pressuposto de igualdade das partes.


O Direito do Trabalho tem caráter protetivo, e atribui ao trabalhador a condição de hipossuficiente (parte mais fraca) na relação com o empregador e, com base nesse princípio, considera nulo de pleno direito qualquer acordo que, direta ou indiretamente, resulte em prejuízo ao empregado, sob o fundamento de que houve coação.


O Direito Civil parte do pressuposto de igualdade das partes. Se pessoas ou instituições fizerem um acordo, desde que os subscritores estejam em pleno uso de suas faculdades mentais, esse acordo tem força de lei e vale para todos os fins legais, só podendo ser anulado por dolo, fraude ou irregularidade.


O texto da reforma, entretanto, precisa ser interpretado à luz da Constituição e dos tratados internacionais. O Direito não é igual à lei. Na aplicação do Direito, desde que provocado pelos advogados ou pelo Ministério Público, o juiz precisa compatibilizar a lei com a Constituição, com as convenções internacionais e com os princípios tutelares, no caso do Direito do Trabalho.


Para esclarecer o significado da lei, na perspectiva dos trabalhadores e dos sindicatos laborais, o DIAP elaborou a cartilha "Reforma Trabalhista e seus reflexos sobre os trabalhadores e suas entidades representativas", sob a forma de perguntas e respostas.

Fonte: Rede Brasil Atual

 


 

13/11/2017 - Ministro diz que modernização trabalhista vai gerar mais empregos


O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, fez um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na noite da sexta-feira. O foco do discurso foi a reforma trabalhista, que entrou em vigor neste sábado.


O ministro comemorou as mudanças na legislação e pediu a bênção de Deus. Para Ronaldo Nogueira, a nova versão da CLT leva o Brasil para o futuro.


Em julho, quando a reforma foi aprovada pelo Congresso, o Palácio do Planalto fez um acordo com os senadores, prometendo alterar alguns pontos da reforma que tinham sido incluídos pela Câmara dos Deputados. Este acordo acelerou a aprovação do texto. Apesar da expectativa pelo anúncio, o ministro do Trabalho não comentou as mudanças.


A Casa Civil confirmou as alterações, mas não definiu se vai fazer isso por meio de uma medida provisória ou por projeto de lei. A decisão deve ser anunciada nesta segunda-feira.


Entre os pontos que devem mudar estão algumas regras para o trabalho intermitente – aquele em que a pessoa recebe por hora – e o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres. A nova lei permite esse tipo de trabalho desde, desde que autorizado por um médico.

Fonte: Portal EBC

 


 

13/11/2017 - Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos foi forte e amplo


Na véspera de entrar em vigor a agressiva reforma trabalhista de Temer, do Congresso e do grande capital, o sindicalismo mostrou unidade e poder de mobilização. O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos realizado na sexta (10) cumpriu o prometido: protestou, fez greve e principalmente paralisou.


O Dia 10, chamado pelas entidades de base, com forte apoio das Centrais Sindicais na reta final, teve duplo formato: nos locais de trabalho, especialmente fábricas (com destaque para o sindicalismo metalúrgico), foi de massa; nas manifestações públicas agregou dirigentes, militantes, ativistas e grupamentos de categorias mais urbanas.


Cobertura - Às 5h30, a Agência Sindical começou a acompanhar os atos e a ouvir os dirigentes. Às 9 horas, tínhamos o registro de grandes paralisações metalúrgicas em São Paulo, Minas, Paraná, Goiás, Guarulhos e outras cidades grandes ou centros econômicos.


Mais tarde, na Praça da Sé, região central da capital paulista, Miguel Torres, presidente da CNTM/Força Sindical, fez o balanço. “Paramos cerca de 50 mil nas fábricas. Viemos da Mooca até a praça com uns dois mil companheiros”, disse.


Por volta das 10 horas, Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de SP, chegou à Sé à frente de um destacamento com cerca de 400 trabalhadores. O Sindicato Nacional dos Aposentados e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) também marcou presença.


A Praça, àquela altura, já agrupava um forte contingente de professores de educação infantil, ligados à CTB. “Temos aqui 600 companheiras, que suspenderam um Congresso pra vir ao nosso ato”, informou Adilson Araújo, presidente da Central – ele é bancário da Bahia.


A concentração cresceu também, por volta das 10h30, com a chegada de trabalhadores ligados à CUT, especialmente da região do ABC (naquela base metalúrgica, hoje, por ser folga, não houve protestos). Pela manhã, o dirigente da CUT estadual SP João Cayres adiantava que a Central levaria à Praça da Sé “uns dois mil companheiros”.


FST - Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA e coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores, destacou o caráter nacional do movimento e atos fortes em várias cidades. Sua fala: “Os companheiros relatam protestos em todas as Capitais. Estive em Campinas cedo e o ato no Centro estava muito forte”.


Além das críticas à reforma, Artur entende ser preciso politizar o discurso. Para o coordenador do FST, “as entidades precisam cobrar os parlamentares e informar às bases como deputados e senadores votam nas matérias de interesse dos trabalhadores”.


Juruna - João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical, valorizou a unidade do sindicalismo e a capacidade de mobilização. “O protesto de hoje mostra não só nosso repúdio ao corte de direitos. Ele acumula forças para futuras negociações com o patronato, o Congresso e o governo”.


Patah - Outros dirigentes, como Ricardo Patah, presidente da UGT; Antonio Neto, da CSB; Edson Carneiro Índio, da Intersindical, fizeram uso da palavra no carro de som em frente à Catedral. O forte tom de críticas à lei trabalhista que entra em vigor neste sábado (11) se somou a seguidos chamamentos para a necessidade de se resistir, e já.


Vargas - Na análise do consultor sindical João Guilherme Vargas Neto, “a jornada foi cumprida com êxito, dentro do esperado”. Segundo ele, a forte predominância metalúrgica expressa o acúmulo de ações do movimento Brasil Metalúrgico e também se encaixa na campanha salarial da categoria (mais petroleiros, químicos, condutores, professores, bancários, portuários, servidores, comerciários, frentistas, padeiros, alimentação, construção civil e outros também tiveram presença ativa). Ele menciona o cartaz unitário do ato e arremata: “É o acorda peão em marcha”.


Servidores - Mantida a manifestação dos Servidores estaduais, ligados a todas as Centrais, para esta tarde no Palácio das Bandeirantes. A ideia é entregar pauta de reivindicações ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Fonte: Agência Sindical

 


 

13/11/2017 - Centrais sindicais têm acordo para nova contribuição


Projeto apresentado às lideranças do Congresso cria limite de 1% da folha de pagamento e aprovação por 10% da categoria em assembleia.

 

As principais centrais sindicais do País decidiram apoiar um projeto de lei que regulariza a contribuição negocial em substituição ao antigo imposto sindical. As negociações levaram à adoção da proposta do deputado federal Bebeto Galvão (PSB-BA), que prevê que a adoção da contribuição deve passar por assembleia com a presença de 10% da base do sindicato. Ela teria o valor máximo de 1% da folha de pagamento e, se aprovada, só não seria descontada apenas de quem comparecesse à assembleia e votasse não.


Com o fim do imposto sindical, determinado pela reforma trabalhista, muitos dos sindicatos perderão em média 30% de suas receitas. Como o governo Michel Temer não editou nenhuma Medida Provisória para resolver o problema do financiamento das entidades, as centrais decidiram ir ao Congresso para negociar com os deputados e senadores.

 

“Conversamos com o presidente (da Câmara, Rodrigo) Maia (DEM-RJ), com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e outros. Há disposição para um acordo”, disse Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

 

De acordo com o deputado Bebeto, as empresas que não recolherem a contribuição estarão sujeitas a multa de R$ 200 mil por funcionário.

 

Ao mesmo tempo, o projeto obrigará os sindicatos a fazer negociação coletiva a cada dois anos, caso contrário, a entidade terá seu registro suspenso. O objetivo seria reduzir a proliferação de sindicatos sem representatividade.


“O imposto sindical está morto. Essa nova contribuição será decidida em assembleia, com quórum representativo da categoria. O projeto é o resultado de debates com as lideranças partidárias, entidades patronais e as centrais dos trabalhadores”, disse o deputado. Ele espera votar o projeto ainda neste ano.


Pela proposta, 5% da contribuição serão repassados ao Ministério do Trabalho. A arrecadação será feita por meio de conta corrente na Caixa Econômica Federal e fiscalizada pelo ministério.


O uso do dinheiro será auditado pelo Tribunal de Contas da União. O total máximo de contribuição, fixado em 1% da folha de pagamento, equivale a 3,5 dias de trabalho – o antigo imposto sindical obrigatório equivalia a 1 dia trabalhado.


Reunião. Nesta semana, um representante da Força Sindical levou cópia do projeto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para obter o apoio do PT para a proposta. “Lula é do tempo em que prevalecia o negociado.


O problema não é o negociado prevalecer sobre o legislado, mas que os sindicatos se enfraqueceram sem o financiamento”, afirmou João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.


A CTB, central ligada ao PCdoB, também apoia o projeto. “Coloco dez mil trabalhadores diante da Ford, na Bahia, e aprovo a contribuição. Não sei se os sindicatos patronais vão conseguir”, afirmou Adílson Araújo, presidente da CTB.


A maior central do Brasil – a CUT – informou que está acompanhando as negociações no Congresso, mas afirma que sua prioridade é lutar contra aspectos da reforma trabalhista que precarizam o trabalho. Patah concorda com a CUT.


“A reforma foi 100% do lado do empregador. Do jeito que está, sufoca a estrutura sindical, não só dos trabalhadores, mas também dos sindicatos patronais”, disse Patah.


Luiz Gonçalves, da Nova Central, e Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), também disseram que suas centrais participam das negociações. Gonçalves cita ainda o projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) sobre o tema, que não fixa um número quórum mínimo para as assembleias. “Apoiamos qualquer um dos dois projetos”, disse.


Para o procurador do trabalho Henrique Correia, uma lei faria com que a contribuição se tornasse legal, mesmo de quem não é filiado a sindicatos. Hoje, contribuições aprovadas em assembleias têm, segundo ele, alcance apenas para os sindicalizados – o que os sindicatos discordam. “Havendo lei, não há problema. Pode cobrar de todo mundo.”

Fonte: Estadão

 


 

13/11/2017 - Indústria paulista tem em outubro maior oferta de empregos dos últimos 7 anos


Pelo segundo mês consecutivo, a indústria de transformação paulista contratou mais do que demitiu em outubro, elevando em 0,11% o nível de emprego. Foram abertos 2,5 mil postos de trabalho, no maior saldo já registrado pelo setor, em um mês de outubro, desde 2010, quando a taxa havia indicado crescimento de 0,02%, com 500 novas vagas.


De janeiro a outubro, houve aumento de 0,42% com um saldo positivo de 9 mil empregos, segundo os dados da pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).


Em nota, o diretor titular do Depecon, Paulo Francini, disse que a indústria vive um momento de retomada das atividades.“Apesar de ainda estar em baixa intensidade, essa recuperação é persistente”, apontou.


Dos 22 setores pesquisados, oito ampliaram as contratações, três mantiveram o mesmo quadro de pessoal e 11 efetuaram cortes. Entre as empresas em expansão estão a indústria de máquinas e equipamentos, com a oferta de 2 mil empregos, e o segmento de confecção de artigos do vestuário e acessórios, que abriu 969 vagas. Já entre os setores que mais enxugaram pessoal estão os de couro e calçados (-778) e produtos têxteis (-492).


O levantamento mostra que as maiores chances de um emprego foram criadas na região da Grande São Paulo, com alta de 0,33%. No interior, a situação foi quase estável na média com variação de 0,03%. Do total de 36 regionais pesquisadas, 16 aumentaram o número de empregos.

Fonte: Agência Brasil

 


 

13/11/2017 - Ministério lança carteira de trabalho eletrônica obrigatória pelo celular


O governo fará, provavelmente no próximo dia 21, o lançamento da carteira de trabalho digital no celular. Em entrevista ao Valor, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a inclusão de dados na carteira digital pelas empresas será obrigatória. “Terá a opção de continuar com a carteira convencional, que ele tem apego, mas terá também a carteira eletrônica no próprio celular. O trabalhador terá acesso a todo o seu histórico, todos seus contratos”, disse o ministro.


O ministro também informou que, com a carteira de trabalho eletrônica e o sistema Sine Fácil (aplicativo lançado em maio que permite uma série de consultas sobre vagas de trabalho e de situação de pedidos de seguro-desemprego), a partir de janeiro do ano que vem, o trabalhador não precisará mais ir às agências do Ministério do Trabalho para requerer e obter o seguro-desemprego. “Ele será informado”, disse. “Vamos inovar muito nessa questão de digital”, afirmou.


Ele ressaltou que o governo está fazendo um trabalho bem sucedido de combate a fraudes no seguro-desemprego que já gerou uma economia de “mais ou menos R$ 1bilhão”.


O anúncio da carteira do trabalho digital, previsto para ocorrer no Palácio do Planalto, será feito em um cenário em que o governo quer retomar o debate em torno da reforma da Previdência, que é uma medida impopular.


Nogueira destacou que o ministério se manterá concentrado na adoção de medidas ativas de geração e proteção do emprego. No acumulado de janeiro a setembro, foram geradas, liquidamente, 208.874 empregos com carteira de trabalho assinada.

Fonte: Valor Econômico

 


 

13/11/2017 - Rodrigo Maia anuncia votação de MPs sobre mineração após o feriado


Também está prevista a votação de projetos na área de segurança pública e de três propostas de emenda à Constituição, entre elas a que altera o rito de tramitação das medidas provisórias


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou nesta sexta-feira (10) a pauta de votações depois do feriado da Proclamação da República, no próximo dia 15. Ele também disse que devem ser analisados três projetos sobre segurança pública ficaram fora da semana de esforço concentrado concluída na sexta-feira.


Segundo Rodrigo Maia, o Plenário deve votar algumas medidas provisórias que estão com a validade próxima de vencer, como as três que mudam regras do setor de mineração: 789/17, sobre royalties; 790/17, que altera o marco legal do setor; e 791/17, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM), em substituição ao atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).


Também está prevista a votação de três propostas de emenda à Constituição: 70/11, que altera o rito de tramitação das MPs; 199/16, que permite às pessoas que tenham mantido qualquer tipo de relação de trabalho com os ex-territórios de Roraima e do Amapá optarem pelo quadro em extinção do governo federal se esse vínculo ocorreu entre a data de sua transformação em estado, em outubro de 1988, e outubro de 1993; e 212/16, que cria um regime especial de pagamento de precatórios.


Apesar de ter afirmado que não pautaria nenhuma MP até a votação da PEC 70/11, o presidente da Câmara explicou que, antes, deve prevalecer o interesse dos entes federados. “Entre uma posição radical e o interesse das cidades em um momento de crise fiscal, devemos votar as MPs que, como a dos royalties da mineração, são um pleito dos municípios e dos estados”, disse.

Fonte: Agência Câmara

 


 

10/11/2017 - Trabalhadores ocupam ruas em todo País contra reforma trabalhista de Temer


Trabalhadores das principais categorias profissionais ocupam as ruas de todo o País nesta sexta (10), véspera da entrada em vigor das novas regras trabalhistas (Lei 13.467/2017), para denunciar à população as maldades impostas pelo governo Temer com o desmonte da CLT.


O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos será marcado por fortes manifestações, desde as primeiras horas da manhã. Assembleias estão ocorrendo em portas de fábrica. Atos e paralisações ao longo do dia, nas maiores capitais e grandes cidades, envolverão trabalhadores dos setores privado e público.


Em São Paulo, o principal ato tem concentração às 9 horas, na Praça da Sé. Em seguida, haverá caminhada até a avenida Paulista. A partir das 14 horas, servidores públicos se reúnem no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, onde entregam ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pauta de reivindicação do funcionalismo.


“A grande maioria dos dirigentes já viu que, se não for pra base discutir com os trabalhadores, vai enfrentar dificuldades maiores. Precisamos fazer mais. Dia 10 é o Dia Nacional de Luta pelos direitos", afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e dirigente da Força Sindical.


A categoria, convocada pelo movimento Brasil Metalúrgico, organizou manifestações em fábricas dos principais polos industriais do País, como Grande São Paulo, ABC paulista, São José dos Campos, Grande Curitiba e nas montadoras instaladas em Goiás.


Para Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, ante um quadro de instabilidade política, o governo “aprofunda o pacote de maldades e desregulamentação do trabalho”. “Tudo isso exige posição firme, enérgica e incansável em defesa dos direitos”, frisa.


CUT - O presidente da Central, Vagner Freitas, destaca a união do movimento sindical e dos trabalhadores. "Estão vendendo estatais a preço de banana. Acabando com a soberania nacional e quem sofre é o trabalhador e a trabalhadora. Eles fizeram a reforma trabalhista, mas nós temos a possibilidade de reverter com luta", ressalta.


FST - O Fórum Sindical dos Trabalhadores, coordenado por Artur Bueno de Camargo, reuniu terça (7), em Brasília, dirigentes de suas 22 Confederações filiadas. O objetivo foi fazer um balanço das ações do Movimento Resistência - Por Um Brasil Melhor.


O FST criou núcleos de combate ao desmonte da CLT em todo o Brasil e coleta assinaturas a projeto de lei de iniciativa popular pela revogação da “reforma”. "Já temos 500 mil assinaturas e vamos conversar com a CUT e outras Centrais que estão fazendo a mesma campanha para juntarmos todas", disse Artur à Rádio Web Agência Sindical.

Fonte: Agência Sindical

 


 

10/11/2017 - Cartilha DIAP: perguntas e respostas s/ Reforma Trabalhista


Prestes a entrar em vigor, a Lei 13.467, que trata da Reforma Trabalhista, ainda é uma incógnita para as organizações sindicais e os trabalhadores. Cheia de inconstitucionalidades e armadilhas, a chamada Reforma Trabalhista é um Novo Código do Trabalho, que substitui a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para regulamentar restrições e desregulamentar direitos outrora conquistados pelos trabalhadores.


Com o objetivo de tornar a nova lei mais clara e acessível ao conjunto do movimento sindical, o DIAP lança cartilha com perguntas e respostas sobre os principais pontos da norma que vai entrar em vigor neste sábado (11).


Com fundamento na Lei 13.467, a publicação, que faz parte da série “Educação Política”, traz 50 perguntas e respostas sobre o sugestivo título: “Reforma Trabalhista e seus reflexos sobre os trabalhadores e suas entidades representativas”.


Elaborada pelo diretor de Documentação do DIAP, Antônio Augusto de Queiroz, a cartilha pretende “denunciar as principais perversidades da "reforma" e ao mesmo tempo fornecer ao movimento sindical sugestões e dicas de lutas e ações para resistir ao desmonte dos direitos trabalhistas e sindicais no Brasil”, diz o presidente da DIAP, professor Celso Napolitano.


A nova publicação do DIAP se junta, dentro da série “Estudos Técnicos”, ao livro que este Departamento teve o prazer de publicar “A face sindical da reforma trabalhista”, de autoria da advogada e membro do corpo técnico deste órgão, Zilmara Alencar.

Fonte: Diap

 


 

10/11/2017 - Meirelles: unificar previdência dos setores público e privado é base da reforma


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira (9) que as alterações a serem feitas no texto original da reforma da Previdência precisam manter um percentual “substancialmente acima de 50%” dos benefícios fiscais previstos inicialmente, de R$ 800 bilhões. Segundo o ministro, tal percentual estará garantido, se forem mantidos pontos como idade mínima para homens e mulheres, período de transição e similaridade entre as previdências pública e privada.


“Há pontos fundamentais, como a questão da idade mínima para homens e mulheres. Tem o período de transição e o fato de o regime público ser similar ao setor privado, criando condições para que cada vez mais a previdência complementar do servidor publico possa cobrir essa diferença. São contribuições extras feitas pelo servidor, de maneira que [se]] diminua de fato o déficit do regime geral. Unificação dos sistema é muito importante. É a base”, afirmou Meirelles, após participar de um seminário sobre dívida pública.


O ministro ressaltou que o tempo mínimo de contribuição também é importante para que se consiga manter o percentual de benefícios fiscais acima dos 50% inicialmente previstos. “Temos sempre de levar em conta qual é a queda desse benefício”, disse Meirelles. “Além disso, [serão necessárias] outras medidas que assegurem a economia fiscal, para que atinjamos algo substancialmente acima de 50%.”


Meirelles evitou precisar qual seria esse percentual “substancialmente” acima de 50%, até porque quem terá a palavra final sobre essa questão será o Congresso Nacional. “Não fecho esse número para não fixar um ponto, porque, se digo que o número é X, imediatamente estarei com esse X nas discussões. Teremos os números logo que possível. O que é importante é que seja um número que faça efeito no equilíbrio das contas públicas no Brasil e que garanta o beneficio fiscal do Brasil nos próximos anos”, acrescentou.


O ministro reiterou a confiança de que a matéria seja aprovada ainda este ano pelo Legislativo. “Esperamos que, logo depois do feriado de quarta-feira [15 de novembro], tenhamos a visão de para onde está caminhando o Congresso, para termos uma proposta viável que assegure um benefício fiscal suficiente para manter o equilíbrio das contas públicas”, destacou Meirelles. Ele classificou de “proposta substitutiva que seja de fato aprovável” a que está sendo redigida pelo relator da reforma, deputado André Maia (PPS-BA).


“A grande questão é: qual é a restrição? Eu tenho deixado claro que, a cada proposta de mudança, temos de olhar qual é a redução do benefício. Repito: o projeto final aprovado e sancionado tem de ser substancialmente acima de 50% daqueles benefícios fiscais previstos”.


Meirelles disse ainda que o governo tem estudado outras medidas complementares para compensar eventuais reduções desses benefícios. Ele citou entre as propostas em estudo medidas de redução de gastos com subsídios e com isenções tributárias.

Fonte: Agência Brasil

 


 

10/11/2017 - Presidente da Câmara diz que nova proposta vai ajudar reforma da Previdência


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta (9), em Brasília, que a nova proposta de reforma da Previdência, que está sendo discutida entre o governo e lideranças políticas, “vai ajudar na aprovação” da matéria.


Ele recebeu na manhã desta quinta-feira (9), em sua residência no Lago Sul, o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e líderes de partidos da base governista para discutir estratégias de retomada da tramitação da proposta de alteração das regras de acesso à aposentadoria.


“O mais importante foi reunir a base novamente com o presidente Michel, para, reorganizando a base, avançando nesse diálogo entre os partidos da base, a gente possa ter um avanço nessa agenda na Câmara. É importante que essa relação do Executivo com o Legislativo avance para que a gente construa as condições e depois marcar uma data de votação”, disse o presidente da Câmara.


Ele, no entanto, reiterou que a proposta, mesmo sofrendo mudanças, continua sem votos suficientes para ser aprovada e que ainda é necessário trabalhar o tema com as bancadas.


O deputado disse que todos os partidos que apoiaram o governo na votação das duas denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Temer estão apresentando resistências e temor em relação às bases eleitorais.


Economia precisa ser feita, diz presidente da Câmara

“Eu acho que o que vai se propor vai ajudar na aprovação da reforma da Previdência. A gente não pode perder muito da economia que precisa ser feita para os próximos anos. Mas, ainda não há na articulação política a solução política para votação na Câmara. A gente sente que os líderes ainda estão com muita dificuldade de convencer os seus deputados a tratar de um tema que foi, de forma competente, colocado pela oposição no primeiro semestre como uma reforma que tiraria recursos dos mais pobres, e esse desgaste precisa ser reorganizado”, declarou.


Rodrigo Maia repetiu o discurso da equipe econômica do governo de que a reforma, na verdade, atingirá pessoas de maior renda e acabará com privilégios. O objetivo é desfazer a imagem de que a proposta retirará direitos dos mais pobres.


Mais cedo, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que as propostas de mudança no texto da reforma apresentadas no café da manhã com os presidentes Temer e Maia e a equipe econômica serão discutidas com as bancadas nos próximos dias.

Fonte: Agência Brasil

 


 

10/11/2017 - Disposição do governo para negociar ajudará reforma da Previdência, avalia Rodrigo Maia


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quinta-feira (9) que a disposição do governo em negociar poderá ajudar na aprovação da reforma da Previdência (PEC 287/16). Ele reiterou que a proposta só será levada ao Plenário quando tiver apoio suficiente.


“Hoje é um ambiente difícil. Minha vontade é votar neste ano os dois turnos, mas não vou pautar a reforma da Previdência de qualquer forma, porque uma derrota no Plenário será uma sinalização muito ruim do Brasil para toda a sociedade”, afirmou.


A reforma da Previdência foi discutida nesta manhã na residência oficial da Câmara, em reunião do presidente da República, Michel Temer, com parlamentares da base do governo. O relator da proposta, deputado Artur Oliveira Maia (PPS-BA), reiterou a intenção de apresentar um “texto enxuto”, com foco na idade mínima para aposentar e nas regras para os servidores públicos.


Urgência

Presente ao encontro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, insistiu que a reforma é urgente e necessária, para gerar benefício fiscal que consolide a queda dos juros e da inflação. Para ele, há dois pontos centrais na proposta: a idade mínima e a equiparação dos sistemas público e privado.


“A reforma é uma necessidade que o País tem para eliminar privilégios. Hoje em dia, com o atual sistema, as classes de menor poder aquisitivo tendem a se aposentar aos 65 anos, e aqueles que se aposentam mais cedo, com 55 anos, são os de maior renda”, disse.


Compreensão

O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que as mudanças em discussão criam ambiente político para a votação. “A idade mínima é um tema que a sociedade compreende bem e, politicamente, tem ampla condição de ser discutida. Também é o combate aos privilégios, porque nenhum brasileiro quer tratamento desigual”, analisou.


Vice-líder da Minoria na Câmara, o deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que o governo admitiu as dificuldades na reforma da Previdência. “Foi bom o governo ter reconhecido que a proposta anterior seria derrotada. Eles tentavam convencer o povo de que era a salvação do Brasil, mas o País precisa debater o pacto previdenciário nas próximas eleições”, afirmou.

Fonte: Agência Câmara

 


 

10/11/2017 - Não fiscalização do uso de EPI gera danos morais

 

A 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) julgou improcedente o recurso da Schweitzer - Mauduit do Brasil Indústria e Comércio de Papel LTDA, que reivindicava reforma da sentença que a obrigou a indenizar por danos morais um ex-empregado vítima de perda auditiva. O colegiado acompanhou por unanimidade o voto do relator do acórdão, desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, concluindo que o dano à saúde do trabalhador foi decorrente da atividade a que estava submetido.


Contratado em 2 de fevereiro de 1976 e dispensado sem justa causa em 3 de setembro de 2013, o trabalhador alegou que foi exposto ao longo do contrato de trabalho a ruídos excessivos, o que causou perda parcial e progressiva de sua capacidade auditiva. O ex-empregado requereu o pagamento de indenização por danos morais e materiais no valor equivalente a 120 salários mínimos.


Na contestação, a Mauduit do Brasil negou que a perda auditiva do trabalhador tivesse origem ocupacional. Sustentou que sempre respeitou as normas de segurança e saúde do trabalho, fornecendo EPIs (equipamentos de segurança) aos funcionários da empresa. Além disso, alegou que os ruídos na área de trabalho do empregado estavam sempre abaixo dos limites impostos pela Norma Regulamentadora do Trabalho 15 (NR 15), que define agentes insalubres, limites de tolerância e critérios técnicos e legais.


A perda auditiva do trabalhador foi confirmada por prova pericial médica, na qual foi detectada que o mesmo é portador de “sinais passíveis de serem classificados como Perdas Auditivas Induzidas pelo Ruído (Pair)”. Segundo o perito, as perdas auditivas sofridas pelo empregado “se encontram em estágio coerente com o tempo de exposição a ruídos ambientais intoleráveis e não protegidos de forma adequada”.


Para o colegiado, ficou demonstrado que a empresa “não cuidava de forma eficaz do ambiente laboral dos trabalhadores” e que a lei estabelece obrigações específicas para o cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho. Com base nisso o relator do acórdão concluiu que “é dever do empregador instruir e fiscalizar a segurança do trabalhador, devendo propiciar EPI’s e maquinários adequados, bem como instruir e supervisionar seu uso”.

 

A decisão confirmou sentença de primeira instância proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Barra do Piraí. Nas decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, são admissíveis os recursos enumerados no art. 893 da CLT.

Fonte: TRT1

 


 

10/11/2017 - É impenhorável o saldo do FGTS para pagamento de honorários


A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que não é possível a penhora do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de honorários de sucumbência ou de qualquer outro tipo de honorário.


Para o relator do recurso, ministro Villas Bôas Cueva, a liberação de valores do FGTS fora das hipóteses previstas na Lei 8.036/90 “é medida excepcional, extrema, que não se justifica para pagamento de dívidas do trabalhador, ainda que tenham natureza alimentar em sentido amplo, como as decorrentes de honorários sucumbenciais e quaisquer outros honorários devidos a profissionais liberais”.


Penhora frustrada

Após a frustrada tentativa de localização de bens a serem penhorados em nome de uma sociedade, para a execução de honorários de sucumbência, os sócios passaram a compor o polo passivo da demanda. Como foi encontrada quantia insuficiente nas contas dos sócios, foi requerida a penhora do saldo do FGTS dos executados.


O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve decisão do juízo de primeiro grau de que não era possível penhorar o FGTS para pagamento de honorários sucumbenciais, mas os credores sustentaram que o caráter alimentar dos honorários advocatícios excepcionam a regra da impenhorabilidade prevista no artigo 649, inciso IV, do Código de Processo Civil de 1973 (CPC/73).


O ministro Villas Bôas Cueva explicou que o STJ tem dado interpretação extensiva à expressão “prestação alimentícia” que consta do artigo 649 do CPC/73, “afastando a impenhorabilidade de salários e vencimentos nos casos de pagamento de prestações alimentícias lato senso, englobando prestação de alimentos stricto senso e outras verbas de natureza alimentar, como os honorários advocatícios contratuais e sucumbenciais”.


Nesse sentido, é possível penhorar vencimentos do devedor para a satisfação de um débito como os honorários advocatícios.


Regramento próprio

Entretanto, o relator observou que os autos não tratam de penhora de salários e vencimentos, mas, sim, de saldo do FGTS, “verba que tem regramento próprio”.


De acordo com ele, excepcionalmente o STJ tem admitido a utilização do saldo do FGTS em circunstâncias não previstas na Lei 8.036/90, especificamente nos casos de comprometimento de direito fundamental do titular do fundo ou de seus dependentes.


Alguns exemplos de comprometimento de direito fundamental são: a interrupção do contrato de trabalho (direito ao trabalho), o surgimento de doença grave (direito à saúde) e até mesmo a garantia do pagamento de prestações de financiamento habitacional (direito à moradia). Admite-se também a penhora das verbas do FGTS para evitar a prisão do devedor de alimentos e atender às necessidades de seus filhos.


Porém, o caso julgado não trata de situação em que direito fundamental do titular do fundo ou de seus dependentes esteja em risco, “o que afasta a possibilidade de levantamento do saldo do FGTS tendo em conta os fins sociais da Lei 8.036/90”, afirmou o ministro.

Fonte: STJ

 


 

09/11/2017 - Fórum Sindical de Trabalhadores apresenta a Eunício preocupação com aplicação da Reforma Trabalhista


Nesta quarta-feira (8), representantes do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e o senador Paulo Paim (PT-RS) conversaram com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, preocupados com a aplicação da Reforma Trabalhista, transformada na Lei 13467/2017. O grupo é contrário à implementação da Lei que entra em vigor no dia 11 de novembro.


O presidente do Senado informou que o presidente da República, Michel Temer, está aberto ao diálogo para garantir a efetividade da Reforma Trabalhista de maneira a garantir a geração de empregos e o desenvolvimento econômico do país. A expectativa é de que o Congresso Nacional receba, até sexta-feira, a proposta do Executivo que reformula itens considerados controversos.

Fonte: Agência Senado

 


 

09/11/2017 - Para Maia, data para votação da reforma da Previdência só deve ser definida quando houver os votos necessários


O presidente da Câmara sugeriu que, em primeiro lugar, sejam construídas as condições para aprovar a reforma da Previdência. “Que texto é possível ser aprovado? Vamos discutir, e quando isso tiver organizado, vamos ao Plenário”, disse. “Se a gente tiver voto, ótimo”


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (8) que o calendário para a votação da reforma da Previdência (PEC 287/06) será definido apenas quando o governo tiver condições de aprová-la – são necessários 308 votos em Plenário, em dois turnos. Ele disse ainda que o governo não vai deixar de votar a proposta.


Rodrigo Maia participou de reunião hoje no Palácio do Planalto com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; com o secretário da Previdência, Marcelo Caetano; e com os deputados Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta, e Carlos Marun (PMDB-MS), um dos vice-líderes do governo e presidente da comissão especial que analisou o texto enviado pelo Executivo.


O presidente da Câmara sugeriu que, em primeiro lugar, sejam construídas as condições para aprovar a reforma da Previdência. “Que texto é possível ser aprovado? Vamos discutir, e quando isso tiver organizado, vamos ao Plenário com o texto que é possível”, disse. “Se a gente tiver voto, ótimo.”


Maia também comentou declarações de Meirelles, que espera a aprovação da proposta ainda neste ano. “Quando um ministro da área econômica fala do tempo para votar, fala só do ponto de vista da importância para as contas públicas. Ele [Meirelles] nunca foi parlamentar para entender que a Câmara é uma casa do diálogo, e é com diálogo que vamos conseguir escolher uma data para votar a reforma da Previdência, com os votos necessários para aprovar”, afirmou.

Fonte: Agência Câmara

 


 

09/11/2017 - Relator diz que reforma da previdência pode ser aprovada até 15 dezembro


O deputado Arthur Maia, relator da reforma da previdência, afirmou na noite desta quarta-feira que a PEC da reforma deve ser aprovada no plenário da Câmara dos Deputados até o dia 15 de dezembro.


Segundo ele, essa data não é um calendário oficial, mas uma expectativa. A proposta ainda vai precisa passar pelo Senado. O recesso parlamentar está previsto para começar em 22 de dezembro.


Os líderes da base aliada e o relator se reúnem a partir das oito e meia da manhã desta quinta-feira na residência oficial do presidente da Câmara para negociar mais mudanças na proposta, como comenta Arthur Maia.


Arthur Maia destacou que a situação da base aliada neste momento, depois de duas denúncias do Ministério Público contra o presidente Michel Temer, é pior do que há cinco meses atrás, quando a relatório da reforma chegou ao plenário da Câmara. Para Henrique Fontana, do PT, a discussão deve ficar para a campanha presidencial de 2018.


Antes do recesso parlamentar, que está previsto para começar em 22 de dezembro, a proposta ainda precisa ser aprovada em dois turnos no Senado.

Fonte: Portal EBC

 


 

09/11/2017 - Paim anuncia dia nacional de paralisação contra reforma trabalhista na sexta-feira


O senador Paulo Paim (PT-RS) registrou em Plenário, decisão das centrais sindicais de promover na próxima sexta-feira (10) um dia nacional de paralisação. O o protesto, que deve ocorrer em todo o país, será realizado um dia antes da entrada em vigor das novas regras previstas na lei que instituiu a reforma trabalhista.


Paulo Paim informou ainda que vai chegar ao Congresso Nacional nos próximos dias um abaixo assinado com o apoio de milhares de pessoas pedindo a revogação dessa legislação e lembrou que apresentou um projeto com o mesmo propósito. O senador disse que a reforma trabalhista promovida pelo governo Temer é polêmica inclusive na Justiça Trabalhista.


- A maioria dos juízes do Trabalho diz que ela é inaplicável, que há uma contradição enorme entre um artigo e outro e ainda com a própria Constituição - afirmou Paim.

Fonte: Agência Senado

 


 

09/11/2017 - Grazziotin cobra de Temer alteração nos pontos controversos da lei trabalhista


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) voltou a criticar o presidente Michel Temer por não editar medida provisória modificando os pontos controversos da reforma trabalhista. Para ela, Temer está “enrolando os parlamentares” ao descumprir um compromisso com a base governista feito por ocasião da análise da reforma no Senado.


Entre os itens da reforma que precisam de regulamentação, a senadora salientou a questão da indenização por danos morais em caso de acidente de trabalho. Vanessa Grazziotin criticou a declaração do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ives Grandra, que defendeu a indenização por dano moral proporcional ao salário.


- Ele diz que não podem dois trabalhadores, um que ganhe um salário mínimo e outro que ganhe 50 mil reais, receberem indenizações iguais, mesmo que o dano seja o mesmo, porque - imagina - é como se o fulano ganhasse na loteria - protestou a senadora.


Vanessa Grazziotin entende que essa é uma discriminação inconstitucional que deve ser retirada da reforma trabalhista, conforme compromisso anterior do Palácio do Planalto com os membros do Congresso.

Fonte: Agência Senado

 


 

09/11/2017 - CDH vai analisar política de erradicação do trabalho escravo


A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou nesta quarta-feira (8) a convocação do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, para prestar informações sobre a portaria do governo federal que alterou os critérios de trabalho escravo no país. O requerimento foi do senador Paulo Rocha (PT-PA).


A comissão também aprovou o plano de trabalho para avaliação das políticas públicas de erradicação do trabalho escravo, outra proposta de Paulo Rocha. O plano prevê a realização de audiências públicas no âmbito da comissão com a presença do ministro, mas também com participação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge e de representantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST), da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República; da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério Público do Trabalho, entre outros.


Audiências públicas

A CDH aprovou ainda outros 17 requerimentos, em sua maioria, para realização de audiências públicas. Serão debatidos na comissão previdência social, adoção compulsória, polícia penal, visita íntima a presos e mobilidade urbana.


Também foram aprovados debates para instrução do PLS 211/2017, que determina a oferta de educação especial para o trabalho para pessoas com deficiência; do PLS 394/2017, que cria o Estatuto da Adoção de Criança ou Adolescente, e da Sugestão Legislativa (SUG) 47/2017, que pede a revogação da Lei 12.612/ 2012, que institui Paulo Freire como patrono da educação brasileira.

Fonte: Agência Senado

 


 

09/11/2017 - Dieese: pagamento do décimo terceiro deve injetar R$ 200 bilhões na economia


O pagamento do décimo terceiro salário deve injetar cerca de R$ 200,5 bilhões na economia brasileira este ano, um crescimento de 4,7% na comparação ao ano passado. O valor previsto corresponde a cerca de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e foi divulgado nesta quarta (8) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento não considera trabalhadores autônomos e assalariados sem carteira que devem receber algum tipo de abono de fim de ano.


Cerca de 83,3 milhões de brasileiros devem receber o décimo terceiro salário, benefício que é pago aos trabalhadores com carteira assinada, beneficiários da Previdência Social e aposentados e pensionistas da União, dos estados e dos municípios. Em média, cada trabalhador receberá cerca de R$ 2,25 mil.


Do total a ser pago, R$ 132,7 bilhões (66,2%) são destinados a trabalhadores formais. O restante, cerca de R$ 67,7 bilhões (33,8%), será pago a aposentados e pensionistas.


Praticamente a metade do montante (49,4% do total) será destinada a trabalhadores nos estados da Região Sudeste, seguido pela Região Sul (16,2%), Nordeste (15,9%), Centro-Oeste (9%) e Norte (4,7%). Os beneficiários do regime próprio da União vão receber 4,9% da quantia.


O maior benefício médio deverá ser pago no Distrito Federal, onde os trabalhadores ou aposentados receberão cerca R$ 4,2 mil. O menor valor deverá ser pago no Maranhão e no Piauí, onde a média é de cerca de R$ 1,5 mil. Os valores médios desconsideram os aposentados por regime próprio dos estados e dos municípios.


No estado de São Paulo, cerca de R$ 58,2 bilhões deverão ser injetados até o final deste ano com o décimo-terceiro salário, o que corresponde a 29% do total.

Fonte: Agência Brasil

 


 

09/11/2017 - Produção industrial cresce 3,1% com avanços em 13 dos 15 locais pesquisados


O crescimento de 3,1% da produção industrial brasileira no terceiro trimestre do ano, frente ao mesmo trimestre de 2016, reflete avanço na indústria de 13 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Os dados fazem parte da pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional divulgada hoje (7), no Rio de Janeiro, pelo IBGE. Em bases trimestrais, a expansão do terceiro trimestre do ano é a taxa positiva mais elevada desde o segundo trimestre de 2013, quando atingiu 5,1%.


Com o avanço, a indústria manteve o comportamento positivo registrado nos dois primeiros trimestres do ano: janeiro, fevereiro e março (1,2%) e abril, maio e junho (0,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Os resultados interromperam onze trimestres consecutivos de taxas negativas.


Do segundo para o terceiro trimestre do ano, a indústria anotou resultados positivos em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para Bahia (de -6,3% para 5,6%), Mato Grosso (de -2,7% para 7,4%), São Paulo (de -0,2% para 5,4%), Paraná (de 1,9% para 6,8%) e Goiás (de -1,4% para 3,5%). Já as principais perdas entre os dois períodos foram registradas no Espírito Santo (de 5,0% para 0,2%) e Rio Grande do Sul (de 2,0% para -1,4%).

(Mais informações: Ag.Brasil)

Fonte: Agência Brasil

 


 

09/11/2017 - Honorários não podem ser calculados sobre valores devidos ao INSS


Os honorários cobrados em ações trabalhistas não podem ser calculados também sobre os débitos previdenciários do empregador junto ao INSS. A limitação vale mesmo que haja cláusula contratual permitindo essa cobrança.


Assim entendeu o Tribunal de Ética e Disciplina da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil: “Os débitos que a empresa terá que pagar à Previdência (dependente de sua atividade econômica) e que dizem respeito à parte patronal não outorga ao advogado o direito sobre elas, mesmo que haja previsão contratual neste sentido, cláusula esta inócua em face da desproporcionalidade e da imoderação”.

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

09/11/2017 - Cipa não instalada não retira garantia de emprego de trabalhador eleito para direção


A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu o direito à estabilidade de um motorista da Destesa Terra Construções Ltda., demitido após ser eleito representante dos empregados na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da empresa, que não havia sido instalada. Segundo a Turma, essa circunstância não retira do empregado a garantia de emprego.


O pedido de reintegração ao emprego foi julgado improcedente pelo juízo da Vara do Trabalho de Confresa (MT) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT), que entender que embora eleito, a comissão não foi formalmente regulamentada e assim não havia razão para a concessão da estabilidade.


Em recurso para o TST, o empregado sustentou que os procedimentos de instalação da CIPA não foram interrompidos por sua culpa, mas da empresa, “exatamente para frustrar a estabilidade dos membros eleitos”. Segundo ele, a decisão do Regional criou uma nova regra para o exercício da proteção dada ao cipeiro.


O relator, ministro Hugo Carlos Scheuermann, observou que o artigo 10, inciso II, alínea “a”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) garante ao cipeiro proteção contra dispensas arbitrárias, assegurando-lhe a autonomia necessária ao desempenho do para o qual for eleito democraticamente pelos demais trabalhadores da empresa. No caso do motorista, como a Cipa não foi instalada, não ocorreu a posse dos eleitos, e o trabalhador foi dispensado após a eleição.


Segundo o relator, a jurisprudência do TST já pacificou o entendimento de que o único pressuposto para que o empregado tenha assegurado o direito ao emprego é que tenha sido eleito para o cargo de direção da comissão. “A empresa não pode criar obstáculos à garantia de emprego em razão da não instalação da comissão”, afirmou. Para o ministro, uma vez iniciado o processo de constituição da Cipa, com a eleição dos representantes, para a dispensa dos eleitos é necessário, de acordo com o artigo 165 da CLT, a existência de motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro, que não ficou comprovado no caso.


Scheuermann explicou que o ADCT garante a estabilidade desde o registro da candidatura até um ano após o final do mandato, e a Norma Regulamentadora 5 do Ministério do Trabalho, por sua vez, prevê no item 5.7 que o mandato tem duração de um ano. Como no caso a Cipa não foi instalada, o período de garantia provisória deve totalizar dois anos a partir da eleição, sendo um ano relativo ao mandato, mais um ano após o seu término.


A decisão foi unânime. Após a publicação do acórdão, a empresa interpôs embargos à Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST. Processos: RR-273-03.2015.5.23.0126

Fonte: TST

 


 

08/11/2017 - Nota da Nova Central sobre a entrevista do Presidente do TST


Ao defender as novas regras que entram em vigor no próximo sábado (11/11), o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) acaba se equivocando. Ao contrário do que teria dito sobre a reforma trabalhista, o número de desempregados irá aumentar. Podendo com isso, precarizar e subtrair direitos e conquistas da classe trabalhadora, acabando por aniquilar muitas das entidades de representação sindical.


Por outro lado, a Nova Central, em defesa da organização sindical brasileira, da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT e dos direitos sindicais dispostos no artigo 8º. da Constituição, se reserva no direito de apoiar aquilo que for melhor para os trabalhadores e trabalhadoras e para as nossas entidades sindicais, mas, rejeitaremos, com a firmeza que nos é peculiar, aquelas propostas que, em nome de uma falsa modernização, sejam apenas desmontes da nossa legislação sindical e trabalhista.


A NCST reafirma sua posição de que somente com investimento, qualificação e valorização do trabalho voltaremos ao crescimento da economia, com leis que protejam a integridade do trabalhador, principal patrimônio brasileiro. Por isso, continuará lutando para que projetos que flexibilizem a relação capital e trabalho sejam combatidos e extintos, e que a Consolidação das Leis Trabalhistas, direito adquirido após anos de lutas da classe trabalhadora, movimentos sindicais e sociais, seja fortalecida e prevaleça sobre quaisquer circunstâncias.


É importante que o ministro tenha a sensibilidade de entender o quão prejudicial esta reforma é para os trabalhados e trabalhadores, sendo que a sua única intenção é de rasgar a CLT e retirar direitos adquiridos durante anos de lutas.


Ante ao exposto, e diante do cenário sombrio que hora se apresenta, mais uma vez, reforçamos nossa orientação de que todos os trabalhadores lutem contra essas tentativas de usurpação dos direitos dos trabalhadores brasileiros.

 

José Calixto Ramos

Presidente da NCST

Fonte: NCST

 


 

08/11/2017 - Centrais intensificam ações e convocam população para protestos desta sexta


Esquenta a convocação para o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos, que mobilizará milhares de trabalhadores em todo o Brasil contra a reforma trabalhista de Temer.


Desde segunda (6), dirigentes e ativistas de Confederações, Federações e Sindicatos ligados às principais Centrais Sindicais do País estão nas ruas, em panfletagens nos locais de grande concentração, para alertar e convocar a população a ocupar as ruas na próxima sexta, dia 10.


CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, Conlutas e Intersindical afinaram os últimos detalhes da mobilização na segunda, durante reunião na sede da CUT Nacional, em São Paulo. O encontro teve a presença de dirigentes de importantes categorias, como comerciários, metalúrgicos, padeiros, papeleiros, asseio e conservação, professores e metroviários.


O presidente da Nova Central São Paulo, Luiz Gonçalves (Luizinho), disse à Agência Sindical que a entidade está se organizando para levar entre 2,5 mil e 3 mil pessoas à manifestação na capital paulista. "Foram impressos mais de um milhão de panfletos, que estamos distribuindo nas bases e para a população. Cada Sindicato assumiu uma parte do trabalho, conscientizando os trabalhadores sobre o que irão perder depois de 11 de novembro", explica.


Perdas - “A nova lei acaba com direitos trabalhistas, com benefícios sociais históricos e deixa o trabalhador na mão dos patrões. Precisamos alertar também que, se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência, será muito difícil se aposentar ou ter acesso a qualquer benefício previdenciário", ressalta Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação da categoria (CNTM/Força Sindical).


O secretário-geral da UGT, Canindé Pegado, comenta que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo fechará suas portas e levará para as ruas seus 500 funcionários. Eles irão se somar aos de outras entidades ligadas à Central, que também jogarão todo seu peso no protesto.


Atos - Os dirigentes estimam reunir 20 mil pessoas em São Paulo. A concentração começa às 9h30 na Praça da Sé, com passeata até a avenida Paulista. Veja aqui a programação de atos em todo o País.

Fonte: Agência Sindical

 


 

08/11/2017 - Gandra tenta explicar entrevista. Mas critica 'enriquecimento'


Presidente do TST diz que algumas de suas observações não foram publicadas. No entanto, ainda relaciona ações trabalhistas com "ganhar na loteria". Só que a maioria das ações é por falta de pagamento


O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, divulgou nesta terça-feira (7) nota após a repercussão negativa de entrevista publicada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo, cuja manchete relacionava corte de direitos com criação de empregos. "Ressalto que minhas afirmações não podem ser avaliadas isoladamente. Ao longo da entrevista, fiz uma análise abrangente da questão, que não foi integralmente publicada", diz Gandra.


"Sempre ressaltei a importância de, em uma negociação coletiva, compensar eventual redução de direito com alguma vantagem de natureza social, de forma que o patrimônio jurídico do trabalhador, como um todo, não seja afetado", acrescenta o magistrado. Ele observa que a própria Constituição permite redução de salário e jornada, "desde que se faça por negociação coletiva, o que supõe a concessão de vantagem compensatória e a transitoriedade da redução, para superar crise econômica".


Em relação ao trecho que fala em indenização por dano moral, em julgamentos envolvendo pessoas de condição social diferente, Gandra afirma que "em nenhum momento tive a intenção de desmerecer trabalhadores de baixa renda". Na entrevista, ele declara: "Não é possível dar a uma pessoa que recebia um mínimo o mesmo tratamento, no pagamento por dano moral, que dou para quem recebe salário de R$ 50 mil. É como se o fulano tivesse ganhado na loteria".


"Ao abordar a questão da parametrização do dano moral, deixei claro que achava o teto do INSS um parâmetro melhor para as reparações que o salário, o que não foi publicado na versão editada da entrevista", afirma o magistrado na nota divulgada pelo TST. "Pontuei, no entanto, que, mesmo ficando mantido o critério salarial, não haveria, em minha opinião, ofensa direta à Constituição. Até porque esse critério já é um dos utilizados pelos juízes para fixação das indenizações."


Segundo ele, o termo "tratamento" se refere-se à "análise técnica" de cada caso, "observando o contexto em que se deu a ofensa, considerando aspectos sociais, psicológicos e o grau de dolo ou culpa, conforme estabelecido no artigo 223-G, da Lei 13.467/2017", a lei da "reforma" trabalhista, que entrará em vigor no próximo sábado (11). Mas Gandra mantém a suposição de que a Justiça do Trabalho pode criar milionários: "Considero importante a existência de parâmetros para evitar discrepâncias na fixação das indenizações e o chamado ‘enriquecimento sem causa'".


De acordo com o relatório anual da Justiça do Trabalho, as indenizações por dano moral foram apenas o 14º tema – em um total de 20 – mais recorrente no ano passado. Esses processos somaram 390.751. O primeiro lugar refere-se à falta de pagamento de aviso prévio, com 1.046.041 casos. Do segundo ao 13º item, todos se relacionam com algum débito, como Fundo de Garantia, férias, insalubridade e horas extras – este último item é o mais comum no TST e nos Tribunais Regionais (segunda instância). Nas Varas do Trabalho (primeira instância), prevalecem os casos de aviso prévio.


O juiz afirma ainda que "as relações de trabalho devem ser analisadas de forma técnica e equilibrada, sem preconceitos, e com respeito à pluralidade de opinião.”


As declarações do presidente do TST foram criticadas pela Anamatra, a associação dos magistrados, e por centrais sindicais.

Fonte: Rede Brasil Atual

 


 

08/11/2017 - Vanessa Grazziotin acusa Temer de restringir direitos dos trabalhadores e enganar a população


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) elogiou nesta terça-feira (7) em Plenário artigo do colunista Bernardo Mello Franco, publicado no jornal Folha de S.Paulo, com críticas à reforma trabalhista implementada pelo governo de Michel Temer. Segundo o colunista, "o idiota da história foi quem acreditou na palavra do presidente Michel Temer". A senadora acusou o presidente de restringir direitos dos trabalhadores e enganar a população e sua própria base parlamentar.


No artigo citado pela senadora, Bernardo Mello Franco menciona entrevista do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, em que este admite ser preciso reduzir ou flexibilizar direitos sociais para combater o desemprego.


Na avaliação de Vanessa Grazziotin, Temer enganou a sociedade e a base de apoio do governo no Senado, que aprovou o texto da Câmara sem mudanças acreditando na promessa de que o presidente faria alterações na reforma trabalhista. Ela lembrou que já se completaram 117 dias desde que Temer se comprometeu a editar uma medida provisória com alterações na reforma, o que não aconteceu.


— Michel Temer tem feito o povo brasileiro não apenas de idiota, mas ele tem mentido de forma deslavada — disse a senadora.

Fonte: Agência Senado

 


 

08/11/2017 - Meirelles diz que “reforma da Previdência não é uma questão de escolha”


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça (7), em São Paulo, que a reforma da Previdência não é mais uma opção. “A reforma não é uma questão de escolha, ela terá que ser feita em algum momento, é uma questão fiscal, numérica”. Ele comentou declaração dada na segunda-feira (6) pelo presidente Michel Temer, em Brasília, sobre as dificuldades para a aprovação da reforma da Previdência.


“O presidente reconheceu as dificuldades, é um processo controverso em qualquer lugar do mundo, não há dúvida. O presidente reconheceu esse fato para as lideranças partidárias que ali estavam expressando as suas preocupações”, afirmou.


Ele destacou que não vai recuar por conta das dificuldades apresentadas, embora acredite que a idade [para a aposentadoria] não é questão principal. “Do meu ponto de vista, os brasileiros poderiam se aposentar aos 45 anos de idade, não teria problema nenhum, desde que o país pudesse pagar por isso”, afirmou.


Crescimento das despesas previdenciárias não é sustentável

Para o ministro, a questão é que o crescimento das despesas previdenciárias no Brasil não é sustentável. “Não é um problema de qual é a idade que se quer que as pessoas se aposentem; quanto mais cedo as pessoas tiverem direito, melhor, desde que seja financiável a Previdência Social pela sociedade brasileira”.


O ministro participou, em São Paulo, do Congresso “Perspectivas Econômicas e Políticas no Brasil” organizado pela Turnaround Management Association do Brasil (TMA), associação de advogados especializados em recuperação judicial de empresas.


Meirelles apresentou o projeto de lei de recuperação judicial. Segundo a proposta, as medidas vão beneficiar a recuperação de micro e pequenas empresas. “É uma nova lei que cria um arcabouço, um novo sistema para a recuperação judicial no país em linha com o que prevalece hoje no mundo inteiro”, ressaltou.


Para ele, a nova lei de falências representa uma modernização da legislação atual. “É um processo que visa em última análise fazer com que a situação seja resolvida, a empresa saia mais rapidamente da recuperação judicial, e trabalhadores, credores e acionistas tenham a situação resolvida o mais rápido possível”.


O ministro disse que o projeto será enviado ao Congresso Nacional na próxima semana. Segundo ele, o objetivo é ajudar na retomada da economia e da geração de renda no país.

Fonte: Agência Brasil

 


 

08/11/2017 - Inflação para famílias com renda até 2,5 mínimos fica em 0,42% em outubro


O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,42% em outubro. Em 12 meses, a taxa é de 2,14%. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (7), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas.


A taxa é superior ao IPC-C1 de setembro (-0,25%). É também superior ao 0,33% anotado pelo Índice de Preços ao Consumidor–Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda.


Com a variação de outubro, o IPC-C1 acumula taxas de 1,89% no ano e de 2,14% em 12 meses. A taxa em 12 meses ainda é inferior ao IPC-BR no mesmo período (3,16%).


A alta da taxa de setembro para outubro foi puxada por cinco das oito classes de despesas que compõem o índice: habitação (subiu de -0,33% em setembro para 1,06% em outubro), alimentação (-0,77% para 0,31%), saúde e cuidados pessoais (0,03% para 0,21%), comunicação (-0,05% para 0,60%) e despesas diversas (0,27% para 0,49%).


Três grupos de despesas tiveram queda na taxa: transportes (0,18% para -0,20%), vestuário (0,63% para 0,07%) e educação, leitura e recreação (0,37% para -0,08%).

Fonte: Agência Brasil

 


 

08/11/2017 - Adicional de periculosidade deve ser proporcional à exposição ao risco


Decisão é da 15ª turma do TRT da 2ª região, que julgou caso de motorista que transportava carga inflamável eventualmente.


Publicado por Davi D'lírio


A 15ª turma do TRT da 2ª região negou provimento ao recurso de um motorista carreteiro que transportava carga inflamável eventualmente e recebia adicional de insalubridade somente quando realizava o transporte de risco. Colegiado considerou que pagamento proporcional ao número de viagens está previsto em CCT da categoria profissional do funcionário.


De acordo com os autos, o motorista alegou que a exposição a produtos inflamáveis era habitual. Entretanto, a perícia constatou que, de 557 movimentações de cargas feitas pelo motorista, apenas oito eram de líquidos inflamáveis (IMO-3), o que configura exposição intermitente à periculosidade.


Além disso, a perícia também confirmou que, em todas as movimentações de risco, a empresa realizou o pagamento do adicional, de acordo com a cláusula 16ª da CCT da categoria profissional do motorista, que institui que o benefício deve ser pago proporcionalmente em condições de periculosidade intermitente.


Ao julgar o caso, a 1ª vara do Trabalho de Santos negou pedido do autor para que a empresa pagasse o adicional de periculosidade equivalente ao número total de viagens realizadas por ele. A decisão foi mantida pela 15ª turma do TRT da 2ª região, que negou provimento ao recurso do reclamante. Processo: 0000284-42.2015.5.02.0441

Fonte: Jusbrasil

 


 

08/11/2017 - Advogado não pode cobrar honorários sobre verba que seria liberada mesmo sem intervenção


Publicado por Correção FGTS


Advogado não pode cobrar honorários sobre proveito econômico de trabalhador que aconteceria mesmo sem sua intervenção, como a liberação do FGTS. Assim entendeu a 1ª turma de ética profissional do TED da OAB/SP em ementa aprovada na 607ª sessão, realizada em setembro.


O colegiado observou que, ainda que o causídico tenha se empenhado e tomado providências para a liberação do montante, através de ajuizamento de ação judicial, fatos como a própria aposentadoria do reclamante no curso do processo permitiriam liberar a verba sem intervenção do advogado.


Veja o texto.


HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – FATO SUPERVENIENTE IMPREVISÍVEL OU APOSENTADORIA – CONTAS INATIVAS DO FGTS – LIBERAÇÃO DO FGTS SEM INTERVENÇÃO DO ADVOGADO – IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DOS HONORÁRIOS SOBRE O PROVEITO ECONÔMICO. Nos termos do art. 22º do Estatuto da Advocacia e da OAB, a contratação de honorários pressupõe, evidentemente, uma prestação de serviços por parte do advogado. Ainda que o advogado tenha se empenhado e tomado as providências necessárias para obter a liberação do FGTS, através do ajuizamento de ação judicial, a promulgação da lei n. 13.477/2017, ou ainda a aposentadoria do reclamante no curso do processo, permitem a liberação dos valores do FGTS sem a intervenção do advogado. Em sendo o proveito econômico obtido sem a participação do advogado, não há que se falar em cobrança de honorários sobre os valores levantados. Proc. E-4.869/2017 - v.u., em 21/09/2017, do parecer e ementa do Rel. Dr. GUILHERME MARTINS MALUFE, Rev. Dra. CÉLIA MARIA NICOLAU RODRIGUES - Presidente Dr. PEDRO PAULO WENDEL GASPARINI.

Fonte: Jusbrasil

 


 

07/11/2017 - Centrais e categorias ajustam ações para um protesto forte sexta, dia 10


As Centrais Sindicais finalizam os detalhes para o Dia Nacional de Paralisação, marcado para 10 de novembro (sexta), véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, da reforma trabalhista. Na manhã desta segunda (6), dirigentes de Confederações, Federações e Sindicatos ligados à Força Sindical se reuniram em São Paulo para definir os preparativos dos atos na base da Central.


Centrais - À tarde, as Centrais se reuniram na sede da CUT Nacional em São Paulo para ultimar os preparativos da manifestação, além de tratar de outros assuntos da conjuntura.


Nova Central - A entidade gravou uma série de vídeos nos quais seus dirigentes conclamam os filiados para a manifestação na Praça da Sé (SP), a partir das 9h30 desta sexta.


Servidores - Os organizadores tentam também agregar ao Protesto Nacional os Servidores Públicos, de diversos segmentos, agredidos por uma onda de ações dos governos estaduais e da União.


Orientação - "Estamos orientando manifestações nos locais de trabalho, mas sem perder o foco no ato unificado, na Praça da Sé", disse à Agência Sindical o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna).


O objetivo do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos é fazer atos nos locais de trabalho, em todo o País, contra a reforma trabalhista de Temer, a Portaria que facilita o trabalho escravo e ainda a reforma previdenciária. Juruna diz: "As manifestações desta sexta serão uma preparação também para enfrentar a proposta de reforma da Previdência que vem sendo ventilada". Os sindicalistas acreditam que o governo não desistirá de aprovar PEC 287/2016.


Construção - Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo, Antonio de Sousa Ramalho, os trabalhadores farão uma grande manifestação. "Nossa categoria vai participar de forma expressiva do ato. Se cada Sindicato fizer sua parte, teremos uma grande mobilização em todo o Brasil", avalia.


Químicos - Sergio Luiz Leite (Serginho), presidente da Federação dos Químicos (Fequimfar), disse à Agência que a expectativa é de uma manifestação forte. "Vamos mobilizar os trabalhadores. É importante a participação de todos nessa luta. Essa lei que entra em vigor dia 11 vem pra acabar com direitos dos trabalhadores, além de atacar o movimento sindical", ressalta.


Custeio - Serginho também lembrou que o sindicalismo busca para o problema do custeio. "O projeto do deputado Bebeto, que tramita na Câmara, pode ser uma saída. Mas é preciso articular muito bem para que ele seja aprovado".


Frentistas - A Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo decidiu concentrar na capital paulista a mobilização dos 16 Sindicatos filiados, cujas delegações chegarão na Praça da Sé em vans e ônibus a partir das 8 da manhã da sexta.

Fonte: Agência Sindical

 


 

07/11/2017 - Jucá diz que MP da Reforma Trabalhista será editada no dia 11


O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou, na última quarta-feira (1º) que a medida provisória que fará modificações na reforma trabalhista, já aprovada no Congresso, será editada em 11 de novembro. A data é o dia em que as mudanças na lei trabalhista feitas pela reforma entram em vigor. No Poder360


O anúncio foi feito por Jucá em uma de suas redes sociais. Há meses o governo é pressionado pela oposição para mostrar o conteúdo da MP. O governo já havia sinalizado que ela seria editada apenas em novembro, por causa da data de vigência da lei.


O conteúdo previsto para a MP é o acordado com senadores. O acordo foi feito para que o Senado não fizesse alterações no texto da reforma, o que obrigaria o retorno do texto à Câmara. A proposta do Planalto foi de que os senadores apenas indicassem as mudanças, que seriam enviadas pelo presidente Michel Temer posteriormente por medida provisória ao Congresso.


Isso garantiu a aprovação mais rápida da reforma no Senado e acelerou a sanção, realizada em julho. A matéria é vista como 1 dos principais projetos do governo Temer. Leia notícia completa

Fonte: Diap

 


 

07/11/2017 - Imposto sindical deve ser recriado por projeto


O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, desistiu de cobrar do presidente Michel Temer a edição de medida provisória para recriar o imposto sindical, extinto com a reforma trabalhista. Temer tinha prometido às centrais que enviaria ao Congresso uma MP para manter, por cinco anos, a principal fonte de renda dos sindicatos em troca de apoio na 2.ª denúncia. Mas, diante da demora, o deputado negocia com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a votação em regime de urgência de projeto para instituir o novo tributo.


Jabuti. O novo imposto sindical será incluído num projeto sem relação com o tema, mas que estiver pronto para ser votado no plenário da Câmara. Com isso, a pauta não será debatida pelas comissões temáticas.


Caminho. Uma emenda ao projeto irá definir que os sindicatos terão que aprovar em assembleias se poderão ou não cobrar o imposto sindical. Quem receber o aval terá o direito de arrecadar da categoria beneficiada pelos acordos coletivos, filiados ou não.

Fonte: Estadão

 


 

07/11/2017 - PL 3.831/15: negociação coletiva do servidor vai à sanção presidencial


Desse modo, tendo sido retiradas as assinaturas do recurso, a matéria mantém seu caráter conclusivo e assim vai à sanção presidencial.


Tramitação

Tendo em vista que o projeto é oriundo do Senado Federal e que foi aprovado na Câmara dos Deputados sem modificações, agora será elaborada a Redação Final ao texto pela CCJ, que seguirá para sanção ou veto.

 

Protagonismo

Cinco atores políticos e sociais merecem destaque por esta importante e laboriosa vitória para o conjunto dos servidores públicos dos três níveis – federais, estaduais e municipais.


O primeiro é o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que é autor do projeto de lei. Em seguida destacam-se as centrais sindicais que negociaram com o senador o escopo do projeto que foi aprovado no Senado.


Na Câmara dos Deputados merecem as homenagens os relatores da matéria nas comissões temáticas. A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) que foi mais que a relatora na Comissão de Trabalho. Ela atuou em todas as posições da arena de disputa para que o projeto fosse aprovado no colegiado de mérito.


Também merece ser lembrado o relator na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), que teve atuação semelhante à da deputada Alice. Ele não foi um relator burocrático. Atuou politicamente e mediou conflitos em torno da proposição para que fosse aprovada sem alterações na CCJ.


Por fim, mas não menos importante foi a atuação das entidades sindicais dos servidores e seus líderes que não mediram esforços para subsidiar, nas duas casas do Congresso, os parlamentares, a fim de mostrar a justeza e necessidade de transformar esta demanda histórica dos servidores em norma legal.


Foi, portanto, uma grande e relevante vitória construída por muitas mãos! Que venha a sanção presidencial na íntegra!

Fonte: Diap

 


 

07/11/2017 - Maia: “Governo precisa reorganizar sua base para votar a reforma da Previdência”


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta segunda-feira (06) que o governo precisa reorganizar sua base para tentar aprovar a reforma da Previdência (PEC 287/16). Segundo ele, sem isso será difícil conseguir os 308 votos necessários para aprovar a mudança.


Maia defendeu que o Executivo demonstre aos parlamentares, aos líderes e aos partidos o impacto no Orçamento da União no próximo ano se a reforma não for aprovada. Ele reconheceu que a votação das duas denúncias contra Michel Temer gerou desgaste para aqueles que apoiaram o governo. Em ambos os casos, o Plenário negou autorização para processos contra o presidente da República no Supremo Tribunal Federal.


“Passamos cinco meses de muita tensão, e houve um desgaste muito grande para os deputados que votaram com o presidente Temer. Os deputados estão machucados. Tendo o desgaste, cabe ao governo reorganizar sua base para voltar a ter número e votar a Previdência”, disse Maia.


O presidente da Câmara afirmou ainda que o governo pode apresentar um texto mais enxuto para a reforma, tentando aprovar mudanças na idade mínima para aposentar e novas regras para os servidores públicos.


“É exagero falar em privilégios, mas os que ganham mais precisam contribuir do ponto de vista do tempo. Então, a idade mínima e uma transição para cada um possa contribuir um pouco mais, não vejo problema, mesmo porque a expectativa de vida no Brasil cresceu muito”, defendeu.


Outros projetos

O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP), disse que o governo não tem os votos para aprovar a reforma da Previdência e, por essa razão, deveria focar em outros projetos – como os que buscam o ajuste fiscal (as MPs 805/17 e 806/17 e o PL 8.456/17), que não necessitam de um quórum qualificado.


“Não é pauta única, temos outros assuntos importantes que também dizem respeito à economia. Não acho que o governo, para pauta do ajuste fiscal, que é prioridade do governo e da Câmara, dependa exclusivamente da reforma da Previdência”, disse.


Vice-líder da Minoria na Câmara, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que o governo não conseguirá aprovar a reforma e defendeu que a Previdência seja debatida durante o processo eleitoral do próximo ano.


“Temos um governo sem legitimidade, que pagou e comprou a preço de ouro a manutenção do presidente da República. Não há nenhuma condição para que esse governo vote uma alteração no pacto previdenciário do País. O correto é debater profundamente a Previdência durante a campanha eleitoral do ano que vem, e cada um apresentar suas propostas”, propôs.

Fonte: Agência Câmara

 


 

07/11/2017 - Vanessa Grazziotin critica entrevista do presidente do TST sobre reforma trabalhista


Há muitos estudos que comprovam que os direitos dos trabalhadores não são responsáveis pelo desemprego no Brasil. A afirmação foi feita pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que criticou em Plenário nesta sexta-feira (6) entrevista do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra, ao jornal Folha de S. Paulo, em que o ministro defendeu a reforma trabalhista.


A senadora disse não se conformar com o fato de o presidente do tribunal que tem o papel de defender os trabalhadores, ser favorável a mudanças na legislação que beneficiam apenas os patrões.


Vanessa Grazziotin afirmou ainda que, ao falar com o jornal, Ives Gandra reconheceu não haver na reforma qualquer conquista para os trabalhadores. Além disso, o presidente do TST declarou ser necessária a retirada de direitos trabalhistas para possibilitar a geração de emprego.


— O mínimo que o senhor deveria fazer era renunciar o seu posto de presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Lhe conheço pessoalmente, ministro. Lhe respeito muito. Lhe respeitava até esse momento, porque vossa excelência não respeitou o povo brasileiro.

Fonte: Agência Senado

 


 

07/11/2017 - Publicada medida que reduz juros para empréstimos a aposentados e pensionistas


Foi publicada na edição desta segunda-feira (6) do Diário Oficial da União uma resolução do Conselho Nacional de Previdência que recomenda ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a redução de 2,14% para 2,08% do teto máximo de juros cobrados ao mês nas operações de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS . A mesma resolução reduz de 3,06% para 3% ao mês a taxa de juro cobrado nos casos de consignados para operações que visam o pagamento de dívidas com cartão de crédito.


A redução dessas taxas foi aprovada em setembro pelo conselho e dependia de sua publicação para entrar em vigor. Na época, a Previdência Social havia informado que as mudanças foram possíveis graças às quedas observadas na taxa básica de juros (Selic). De acordo com a Previdência, os novos tetos permitem condições mais vantajosas para o acesso ao crédito, possibilitando inclusive a migração de dívidas mais caras, como as de cartão de crédito, para uma modalidade mais barata.


A resolução reduz também o limite da margem consignável para o pagamento de amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito, de 2 para 1,4 vezes o valor do benefício mensal, o que, segundo a Previdência, permitirá a liquidação do empréstimo em até 72 meses. Com essa medida, o governo pretende impedir um endividamento muito alto, além de diminuir o risco de inadimplência.


O crédito obtido por meio de empréstimos consignados é o de menor custo no mercado. A partir da resolução publicada hoje, o INSS deverá adequar seus sistemas para que se adote as recomendações apresentadas pelo conselho.

Fonte: Agência Brasil

 


 

07/11/2017 - Paulo Paim afirma que governo age reconhecendo não existir deficit na Previdência


O senador Paulo Paim (PT-RS), voltou a discursar sobre a CPI da Previdência, nesta segunda-feira (6). Ele afirmou que não há deficit que justifique a reforma previdenciária proposta pelo governo federal. Paim censurou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que declarou que os números apresentados na CPI não refletem a realidade.


Paim também criticou Medida Provisória editada pelo governo que dispensa empreendedores da área rural da arrecadação de juros, multas e correção monetária. Ele declarou que, com essa medida, o próprio governo reafirma que não há deficit na Previdência.


— Porque, se tivesse deficit, primeiro ele não aumentaria a DRU de 20% para 30%. Como ele sabe que há um superavit, ele tomou a liberdade de tirar mais 10% da seguridade, onde está a Previdência.

Fonte: Agência Senado

 


 

07/11/2017 - Participantes de audiência apontam prejuízos da reforma trabalhista para o empregado


A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho promoveu mais uma audiência pública nesta segunda-feira (06). Participantes da reunião apontaram que a reforma trabalhista (PLC 38/2017), prestes a entrar em vigor (Lei 13.467/17), será prejudicial aos empregados. Para o senador Paulo Paim (PT – RS), vice-presidente da subcomissão, a expectativa é aprofundar a discussão do tema e contar com a próxima legislatura para que o Estatuto do Trabalho seja aprovado.

Fonte: Agência Senado

 


 

07/11/2017 - Fipe diz que inflação em São Paulo sobe 0,32%


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, atingiu alta de 0,32%, no encerramento de outubro, depois de ter desacelerado em setembro (0,02%). No acumulado de janeiro a outubro, houve elevação de 1,42% e, nos últimos 12 meses, 2,30%.


Apesar de ter apresentado variações próximas de zero, a inflação mostra uma mudança na velocidade de reajuste dos preços, principalmente, no grupo alimentação, que teve aumento médio de 0,89% ante uma queda de 0,81% em setembro.


Mais três dos sete grupos pesquisados tiveram correções de preços em índices superiores aos registrados no mês anterior: saúde (de 0,30% para 0,45%); vestuário (de -0,19% para 0,22%) e educação, que havia se mantido estável e apresentou alta de 0,17%.


Já no grupo habitação, houve uma inversão com queda de 0,15% ante uma alta de 0,18%. Nos dois grupos restantes, os índices indicaram desaceleração: transportes (de 0,65% para 0,32%) e despesas pessoais (de 0,45% para 0,41%).

Fonte: Agência Brasil

 


 

07/11/2017 - TST decide que aviso prévio proporcional é obrigação limitada ao empregador


A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho proveu embargos de uma técnica de suporte que teve de cumprir aviso-prévio de 33 dias quando foi dispensada pela Tecnolimp Serviços Ltda. Segundo a decisão, a obrigação da proporcionalidade é limitada ao empregador.


A discussão do processo é sobre parágrafo único do artigo 1º da Lei 12.506/2011, que instituiu o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. O dispositivo prevê o acréscimo de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias. Na reclamação, a trabalhadora pedia que a empresa fosse condenada ao pagamento do aviso-prévio indenizado, em sua proporcionalidade, e dos dias excedentes trabalhados, em dobro.


O pedido foi julgado improcedente nas instâncias anteriores e, ao analisar o caso, a Quarta Turma do TST não conheceu do recurso de revista da técnica, com o entendimento de que o aviso-prévio é obrigação recíproca de empregado e de empregador, em caso de rescisão unilateral do contrato de trabalho sem justa causa. Assim, a proporcionalidade também deveria ser aplicada em favor do empregador, e afrontaria o princípio constitucional da isonomia reconhecer, sem justificativa plausível para essa discriminação, a duração diferenciada conforme fosse concedido pelo empregador ou pelo empregado. “Assim como é importante o aviso-prévio para o empregado, a fim de buscar recolocação no mercado de trabalho, igualmente o é para o empregador, que se vê na contingência de recrutar e capacitar um novo empregado”, frisou o relator do recurso.


A profissional interpôs então embargos à SDI-1, responsável pela uniformização da jurisprudência das Turmas do TST, insistindo na tese de que o aviso prévio proporcional é direito exclusivo do empregado.


SDI-1

O relator dos embargos, ministro Hugo Carlos Scheuermann, apontou diversos precedentes de outras Turmas do TST divergentes do entendimento da Quarta Turma. Na sua avaliação, a proporcionalidade do aviso prévio apenas pode ser exigida da empresa. Entendimento em contrário, ou seja, exigir que também o trabalhador cumpra aviso prévio superior aos originários 30 dias, constituiria, segundo Scheuermann, “alteração legislativa prejudicial ao empregado, o que, pelos princípios que norteiam o ordenamento jurídico trabalhista, não se pode admitir”.


A conclusão do relator foi a de que a norma relativa ao aviso prévio proporcional não guarda a mesma bilateralidade característica da exigência de 30 dias, essa sim obrigatória a qualquer das partes que intentarem rescindir o contrato de emprego. Por unanimidade, a SDI-1 proveu os embargos e condenou a empresa ao pagamento dos três dias de trabalho prestado indevidamente no período do aviso-prévio, com os reflexos cabíveis.


Após a publicação do acórdão, foi interposto recurso extraordinário, a fim de que o caso seja levado ao Supremo Tribunal Federal. A admissibilidade do recurso extraordinário será examinada pela Vice-Presidência do TST. Processo: E-RR-1964-73.2013.5.09.0009

Fonte: TST

 


 

06/11/2017 - Movimento sindical esquece MP e busca recompor Projeto do custeio


Não haverá Medida Provisória de Michel Temer para resolver o custeio das entidades sindicais de trabalhadores. Tampouco será produzido um eventual PLC, em caráter de urgência. A orientação no movimento sindical terça (31) era de que se deveria buscar um novo caminho, e logo.


Esse caminho já existe. Ele foi aberto, duplamente, pelo projeto que o deputado Bebeto (então socialista) relatou na Câmara – foi aprovado nas Comissões – e, sobretudo, por meio do projeto de Paulo Paim (PT-RS), aprovado inclusive pelo plenário do Senado.


No início da noite da terça, a Agência Sindical ouviu o assessor parlamentar Marcos Verlaine, do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Segundo Verlaine, o projeto relatado por Bebeto está hoje anexado ao PL de Paim.


“Ambos tratam de regulamentar a contribuição assistencial, independentemente de filiação ao Sindicato, a fim de financiar a negociação coletiva da categoria”, ele informa. Mas alerta que a Câmara fez alterações no texto. O relator na Comissão de Trabalho, que já emitiu parecer favorável, é Sabino Castelo Branco (PTB-AM).


O projeto (PLS) inicial de Paim previa taxa aprovada em assembleia fixando, no máximo, 1% sobre a renda bruta do trabalhador. A se confirmar mudança de que tal base de desconto teria caído para um salário mínimo. O Projeto original de Paim era o PL 248/06. Na Câmara, tramita como PLS 6.708/09.

Fonte: Agência Sindical

 


 

06/11/2017 - Paim prevê negociação difícil em torno da MP da reforma trabalhista


A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) entra em vigor no dia 11 de novembro, e a expectativa é de que o governo envie ao Congresso nos próximos dias uma medida provisória (MP) para alterar partes do texto aprovado pelo Senado em julho passado. Em entrevista nesta sexta-feira (3) à Rádio Senado, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que prevê uma negociação difícil relacionada à MP. O acordo fechado entre o governo e senadores que votaram a favor da reforma trabalhista prevê mudanças em dispositivos como o que libera o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres e a regulamentação da jornada intermitente. Para Paim, o ideal seria a revogação da lei e o início de um novo debate sobre mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). "Não será uma medida provisória que resolverá o problema", afirmou.

Fonte: Agência Senado

 


 

06/11/2017 - Reforma pode aumentar ações trabalhistas, diz Ipea


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) avalia que, se as instâncias de representação dos trabalhadores não forem fortalecidas, a reforma trabalhista não só prejudicará os trabalhadores como causará problemas ao Poder Público, como aumento de processos na Justiça do Trabalho e queda na arrecadação de impostos. Isso porque o cenário pode inviabilizar a negociação coletiva.


Para o economista Sandro Sacchet, ao mesmo tempo em que procuraram conceder maior peso à negociação coletiva, sobrepondo o negociado sobre o legislado, a reforma enfraqueceu os Sindicatos – que perderam a contribuição sindical. Além disso, ela também procura restringir o acesso dos empregados à Justiça do Trabalho.


“Ao mesmo tempo em que concede um grande peso à negociação coletiva, a reforma contém inúmeros pontos que enfraquecem o poder de barganha dos trabalhadores e Sindicatos, principalmente na questão sobre jornada de trabalho”, afirma Sacchet.


O técnico enfatiza que o texto da lei aprovada está repleto de contradições, podendo gerar consequências contrárias aos três principais benefícios esperados pelos entusiastas da reforma: crescimento do nível de emprego formal; mais segurança jurídica para empregadores e trabalhadores e aumento da produtividade.


“Acho que, possivelmente, nenhum destes três pontos serão atingidos. Pode até ser que sejam alcançados, mas não considero que as condições para garantir isso estejam efetivamente postas pela reforma”, disse.


Sacchet, que é doutor em economia pela PUC-RJ, alerta que o sucesso da reforma trabalhista depende fundamentalmente do fortalecimento da representação dos trabalhadores na negociação. “Caso não se consiga preservar o poder de barganha dos trabalhadores, deve-se esperar uma ampliação das desigualdades”.


Já o doutor em desenvolvimento econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Tiago Oliveira, destaca que as mudanças na legislação vão repercutir também no mercado laboral no campo. Ele enumera impactos como jornadas de trabalho mais extensas, período de descanso mais curtos e salários mais baixos.


Segundo Oliveira, a reforma “apenas tira o peso legal da regulação do trabalho no Brasil, eleva o valor da negociação coletiva ao passo que enfraquece os Sindicatos”.

Fonte: Agência Sindical

 


 

06/11/2017 - Sindicalismo intensifica ações rumo ao Dia Nacional de Luta contra as reformas


Centrais Sindicais, Confederações, Federações e Sindicatos intensificam as ações, visando realizar dia 10 de novembro uma forte mobilização contra o desmonte trabalhista de Temer. Nesta data, que antecede a entrada em vigor da reforma trabalhista (Lei 13.467/17), trabalhadores de todo o País irão se manifestar no Dia Nacional de Luta e Defesa dos Direitos.


O presidente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo, disse à Agência Sindical, que o êxito das manifestações “dependerá da conformação de uma grande articulação política”. “A integração, de forma ampla, de setores organizados da sociedade, como igrejas, estudantes, associações de advogados e todos os que estão na mira da desregulamentação do trabalho, que abre espaço para condições análogas à escravidão, será decisiva na atual etapa".


Adilson recomenda também elevar a pressão sobre o Congresso Nacional. "Outro movimento importante será a consolidação de uma ampla delegação para visitar Brasília. O corpo a corpo com todos os parlamentares do Senado e da Câmara Federal somará força ao movimento realizado nas bases e nas ruas do País", diz.


Segundo o dirigente, a reunião das Centrais na última quinta (26), em São Paulo, deu um passo decisivo para garantir o sucesso das manifestações. No encontro, ficou definido que a organização dos atos e a mobilização até o dia 10 ficará a cargo das direções regionais.


CUT - Na semana passada, a Central reuniu dirigentes de categorias que estão em campanha salarial, para discutir as mobilizações. As lideranças reafirmaram o compromisso com a coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que pede a revogação da reforma trabalhista e a mobilização do Dia de Luta. Foi tirado um calendário de ações até o dia 10.


Terça (31), a CTB São Paulo teve um encontro à tarde na sede do Sintaema (Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente, para definir a participação de sua base no ato que será realizado na Praça da Sé às 9 horas, com caminhada em seguida até a avenida Paulista.


Força - Antes, pela manhã, os Sindicatos metalúrgicos ligados à Força Sindical participaram de assembleia de avaliação da Campanha Salarial 2017 na sede da Federação. Os dirigentes também aprovaram mobilizar todas as bases, para que a categoria tenha presença expressiva nas manifestações.


Atos - Além de cobrar a revogação da nova lei trabalhista, as manifestações do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos vai protestar contra terceirização e a tentativa do governo de aprovar a reforma da Previdência.

Fonte: Agência Sindical

 


 

06/11/2017 - Paim quer 'Operação Lava Jato' na Previdência


O senador Paulo Paim (PT-RS) sugeriu nesta sexta-feira (3) que seja feita uma "Operação Lava Jato" para identificar os responsáveis por fraudes e desvios no caixa da Previdência Social. Segundo Paim, o governo retirou durante décadas dinheiro do sistema para utilização em projetos e interesses próprios, protegeu empresas devedoras, aplicando uma série de programas de perdão de dívidas.


— Tem ladrão na Previdência. Por que não fazer uma Operação Lava Jato sobre os grandes devedores, sobre os que fraudam e desviam dinheiro da Previdência? - questionou o senador da tribuna do Plenário do Senado.


Paim, que presidiu a CPI da Previdência, destacou que o relatório final apresentado pelo senador Hélio José (Pros-DF) e aprovado pelo colegiado indica que a Previdência Social não é deficitária, mas sofre com má gestão.


— Nós falamos há décadas e décadas que a Previdência é superavitária. Eles diziam que não. Veio, então, a DRU e tirou 20%. Como eu tiro 20% de algo que sei que não tem caixa? Só vou tirar do que tem. Vem o governo atual e retira 30% ainda. É porque ele sabe que tem lastro, ele sabe que tem fundo – argumentou.


O senador fez um apelo para que o governo retire a PEC 286/2017, em tramitação na Câmara dos Deputados, que muda as regras para aposentadoria:


— Eu quero que esse governo do presidente Temer tenha um mínimo de bom senso, recolha essa reforma da Previdência, que a arquive. Pode dizer o que você quiser, pode dizer que tentou e que a CPI veio com outros dados e criou uma contradição. Argumente como quiser, mas retire essa reforma e deixe que um governo eleito pelo voto direto em 2018 e o Congresso se debruce sobre uma proposta com profundidade – pediu.

Fonte: Agência Senado

 


 

06/11/2017 - Dieese indica que custo da cesta básica caiu em 11 de 21 cidades pesquisadas


O valor dos itens essenciais na mesa dos brasileiros diminuiu no último mês de outubro, em 11 das 21 cidades onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Comparada ao mês anterior, a pesquisa mostra um avanço inflacionário, já que na apuração passada, o preço da cesta básica tinha diminuído em 20 localidades.


As principais quedas ocorreram em Goiânia (2,79%), Maceió (2,52%) e Manaus (1,77%). Foram constatados avanços em 10 localidades com destaque para Campo Grande (2,67%), Curitiba (3,08%) e Cuiabá (3,49%). A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 446,87), seguida por São Paulo (R$ 428,13) e Rio de Janeiro (R$ 421,05). Em sentido oposto, os valores mais baixos foram encontrados em Salvador (R$ 318,31), Natal (R$ 325,09) e Recife (R$ 325,96).


Nos últimos 12 meses, todas as cidades tiveram queda e as principais reduções ocorreram em Cuiabá (16,10%) e Porto Alegre (6,53%). No acumulado de janeiro a outubro, os valores também caíram em todas as cidades pesquisadas e as maiores quedas foram em Manaus (11,62%), Maceió (11,57%), Cuiabá (10,91%), Belém (10,64%) e Salvador (10,37%).


O valor do salário mínimo ideal para que o trabalhador possa custear as suas despesas básicas e de sua família (composta de quatro pessoas) foi calculado em R$ 3.754,16, ou 4,01 vezes o mínimo de R$ 937 vigente. Essa quantia ficou ligeiramente acima da estimada, em setembro (R$ 3.668,55, ou 3,92 vezes o mínimo vigente), mas com um valor abaixo do indicado no mesmo mês de 2016 (R$ 4.016, 27 ou 4,56 vezes o salário mínimo daquele período que era de R$ 880).


Entre os produtos em queda nesse período estão o leite integral, feijão, açúcar e arroz. Na lista dos que tiveram alta nas regiões Centro e Sul destacam-se a carne bovina de primeira e a batata.

Fonte: Agência Brasil

 


 

06/11/2017 - Falta de homologação sindical garante estabilidade a grávida que pediu demissão


Uma trabalhadora que pediu demissão sem saber que estava grávida será indenizada porque a homologação de sua rescisão foi feita sem assistência sindical. Os valores relativos à estabilidade serão pagos em relação à data do pedido de demissão até cinco meses depois do parto. A decisão é da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho.


A trabalhadora pediu demissão depois de oito meses de serviço, mas tentou retornar quando soube da gravidez e não conseguiu. Depois que seu pedido de reintegração foi indeferido na primeira instância, ela recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) alegando que a estabilidade da gestante é um direito irrenunciável.


Ela citou o artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (dispositivo proíbe a demissão de gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto) e o artigo 500 da Consolidação das Leis do Trabalho (a ruptura do contrato por iniciativa da gestante só é válida quando há assistência do sindicato da categoria).


O TRT-3 decretou a improcedência da ação, baseando-se na premissa de que a própria gestante pediu demissão e de que não houve vício de consentimento que pudesse invalidar o ato. Ela então recorreu ao TST, mas a 4ª Turma não conheceu do recurso de revista alegando a incidência da Súmula 126: “Incabível o recurso de revista ou de embargos para reexame de fatos e provas”


O colegiado destacou também que o TST vem considerando válido o pedido de demissão de empregada gestante, afastando a estabilidade, quando não se tratar de dispensa arbitrária ou imotivada.


No recurso de embargos, a recepcionista alegou que a decisão da 4ª Turma divergiu da jurisprudência do TST de que a assistência sindical prevista na CLT, no caso de gestante, é uma formalidade “essencial e imprescindível”, sem a qual fica presumida a dispensa sem justa causa.


O ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator dos embargos, deu razão à trabalhadora observando que o artigo 500 da CLT não faz distinção entre as estabilidades existentes no direito. Por isso, a interpretação mais adequada seria a da sua aplicabilidade às gestantes. A decisão foi unânime.


Contexto jurídico

O professor Ricardo Calcini ressalta que a SBDI-1, ao pacificar o tema, citou precedentes de todas as turmas do TST, que decidem de maneira similar ao entendimento aplicado ao caso. A partir disso, continua, é possível definir que a corte trabalhista entende que o artigo 500 da CLT é aplicável para todas as situações envolvendo estabilidade provisória.


"Incluindo a da empregada gestante, cuja chancela do sindicato profissional ou da autoridade do MTE é condição sine quo non para afastar eventual vício de consentimento no ato da rescisão contratual, na medida em que o empregado detém garantia provisória ao seu posto de trabalho", detalha.


Calcini explica que esse entendimento se torna muito relevante por conta da reforma trabalhista, que revogou o parágrafo 1º do artigo 477 da CLT. A mudança acabou com a obrigação de as homologações de rescisões contratuais serem feitas junto ao sindicato da categoria profissional, ou à Secretaria Regional do Trabalho.


Ele ressalta que o artigo 500 da CLT, entretanto, não sofreu qualquer alteração. “Mesmo com a entrada em vigor da reforma trabalhista, continuarão sendo obrigatórias as homologações das rescisões contratuais daqueles empregados que gozam de estabilidade provisórias em seus respectivos postos de trabalho”, afirma. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

E-ARR-603-26.2015.5.03.0071

Fonte: Consultor Jurídico

 


 

06/11/2017 - Comissão da Pessoa Idosa aprova jornada de 8 horas para funcionário a partir de 60 anos


A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou na terça-feira (31) o Projeto de Lei 6685/09, do Senado, que limita a jornada de trabalho de empregados com 60 anos ou mais a oito horas diárias.


Esse limite, conforme a proposta, poderá ser prorrogado em até duas horas, por meio de acordo coletivo de trabalho, desde que o tempo excedente seja compensado no dia seguinte. Na semana, a jornada máxima permitida será de 44 de horas ou outra inferior fixada em lei.


Para a relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), é preciso conciliar o envelhecimento da população com as necessidades do mercado de trabalho. “Caminhamos num processo de acelerado envelhecimento da população e, também, de equacionamento do orçamento da Seguridade Social, para uma dilatação no tempo mínimo para aposentadoria. Em suma, viveremos mais e trabalharemos mais tempo”, disse.


Prorrogação excepcional

Pelo texto, caso o idoso trabalhe em condições penosas, perigosas ou insalubres, a jornada será reduzida em 30 minutos, sem prejuízo do adicional a que tem direito.


O projeto permite a prorrogação do trabalho do idoso em até 12 horas, em caráter excepcional, mas somente quando sua presença for imprescindível ao funcionamento da empresa. Nesse caso, o empregado terá direito a receber aumento salarial de, pelo menos, 50% sobre o valor da hora normal.


Exames

De acordo com a proposta, a cada seis meses, os empregadores deverão realizar exames laboratoriais e teste de acuidade visual dos funcionários maiores de 60 anos. Todos os resultados serão obrigatoriamente comunicados ao trabalhador.


O idoso não poderá ainda, de acordo o projeto, ser submetido a serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 quilos, para o trabalho contínuo, ou a 25 quilos, no caso de trabalho ocasional.


O empregador que infringir qualquer uma dessas determinações ficará sujeito a multas de R$ 300 a R$ 3 mil.


Tramitação

O projeto, que também já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social, segue agora para análise conclusiva das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

 


 

01/11/2017 - Desemprego volta a cair e fica em 12,4% no trimestre encerrado em setembro


A taxa de desocupação fechou o trimestre encerrado em setembro deste ano em 12,4%, com recuo de 0,6 ponto percentual em relação ao finalizado em junho. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Atualmente, 13 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo a pesquisa.


A queda, que leva a taxa ao índice mais baixo do ano, continua influenciada pelo aumento da informalidade: dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no fechamento do trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, um crescimento de 1,8% na comparação com o trimestre anterior; e 10,9 milhões eram empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada.


Com o crescimento de 1,2% da população ocupada em relação ao trimestre anterior, mais 1,1 milhão de pessoas ingressaram no mercado de trabalho, o que elevou a elevação da população ocupada para os 91,3 milhões de pessoas empregadas.


Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação. Já o número de pessoas ocupadas aumentou em 1,6% – o equivalente a 1,5 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho.


O número de desocupados registrado em julho, agosto e setembro representa uma queda de 3,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior – menos 524 mil pessoas; já no confronto com igual trimestre de 2016, houve uma alta de 7,8% no número de desempregos – mais 939 mil de pessoas.


Trabalho com carteira e por conta própria

O número de empregados com carteira de trabalho assinada se manteve estável no trimestre, se comparado com o período anterior, e chegou a setembro em 33,3 milhões. Comparado com o trimestre encerrado em setembro de 2016, houve uma queda de 2,4% – ou menos 810 mil pessoas.


A categoria dos trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% e fechou setembro em 22,9 milhões de pessoas – mais 402 mil pessoas em comparação com o trimestre que terminou em junho. Em relação ao mesmo período de 2016, a alta foi de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas).


Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o aumento de 1,1 milhão de pessoas trabalhando por conta própria e de 641 mil pessoas sem carteira assinada em um ano demonstram o avanço da informalidade no país. Ele avalia que a piora do mercado de trabalho nos últimos três anos é evidenciada pela redução do emprego formal. “Na comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada”, ressaltou.


Essa conjuntura pode ser verificada na categoria de alojamento e alimentação, que contempla, entre outras, pessoas que cozinham em casa para vender na informalidade. Houve um aumento de cerca de 175 mil pessoas, número 3,4% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior.


Rendimento médio

O rendimento médio real habitual do trabalhou fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 2.115, resultado estável frente aos R$ 2.108 do trimestre anterior e aos R$ 2.065 constatados em setembro de 2016.


Já a massa de rendimento real habitual fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 188,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre abril-maio-junho (mais R$ 2,7 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,9% (R$ 7 bilhões). O aumento acompanha a redução nos índices de desemprego.


Para Cimar Azeredo, esse resultado é particularmente positivo, pois significa, efetivamente, que há mais gente empregada, mas também melhor remunerada. “É importante ressaltar essa informação, pois pode haver aumento do emprego e redução da renda”, o que não foi o caso, conclui.

Fonte: Agência Brasil

 


 

01/11/2017 - Meirelles diz acreditar na aprovação da reforma da Previdência ainda este ano


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse acreditar que a reforma da Previdência seja aprovada ainda este ano. Alertou que é necessário que se tenha cuidado para não prejudicar o próximo governo, caso a solução a ser encontrada implique em uma reforma mais enxuta do que a defendida pela equipe econômica. A declaração foi dada nesta terça-feira (31) durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.


“Acredito que sim, existe a possibilidade de aprovar ainda este ano a reforma da Previdência. Inclusive eu costumo dizer aos líderes de partidos políticos que se eles têm a interesse de estar no governo depois das próximas eleições, que então têm de torcer pela aprovação da reforma porque a pior coisa que pode acontecer para o próximo governo é ter de enfrentar como primeiro desafio a reforma da Previdência”, disse.


Meirelles disse que seré necessário alguns cuidados, caso se chegue a um acordo por uma versão mais enxuta da reforma. “Tem de ver que redução é essa. Tudo na questão fiscal se resume a números e a direitos das pessoas. Um projeto que inicialmente previa um benefício fiscal de quase R$ 600 bilhões tem nesse projeto final aprovado pela comissão especial uma previsão de benefício de 75% do valor original proposto”, disse.


“Se for menor, tem de ver o quão menor para não ter de ser complementado por outros projetos ou outro governo. Do ponto de vista do direito, é que todos tenham segurança de que vão receber a aposentadoria sem riscos”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

 


 

01/11/2017 - Paulo Paim protesta contra corte no valor do salário mínimo


Em pronunciamento nesta terça-feira (31), o senador Paulo Paim (PT-RS) se declarou indignado com mais uma redução no valor do salário mínimo proposta pelo presidente Michel Temer. Segundo Paim, o governo já havia baixado em R$10 o valor do mínimo na LDO para 2018. E agora o Ministério do Planejamento anunciou um corte de R$ 4 no valor para o próximo ano, passando de R$ 969 para R$ 965.


— Catorze reais não são nada para o governo, mas para quem ganha o salário mínimo significa mais cinco litros de leite, significa mais cinco quilos de arroz ou significa mais três quilos de feijão. Sabe o que significa para quem não tem nada cinco quilos de arroz? Significa muito. Sabe o que significa três, quatro quilos de feijão a mais para quem não tem o que comer, para a família, às vezes, de três, quatro, cinco filhos? — questionou.


Além disso, Paulo Paim protestou contra a reforma trabalhista já aprovada pelo Palácio do Planalto e a tentativa de ressuscitar a reforma da Previdência, em análise na Câmara dos Deputados.


O senador ressaltou que o texto prevê o pagamento de benefício integral apenas após 65 anos de idade e 49 de contribuição. E garantiu que, com a realidade atual do mercado de trabalho, o brasileiro só terá direito ao valor máximo da aposentadoria depois de completar 90 anos.

Fonte: Agência Senado

 


 

01/11/2017 - Centrais preparam protesto em 10 de novembro, véspera da 'reforma'


Em São Paulo, ato sairá da Praça da Sé para a Avenida Paulista


As centrais sindicais finalizam os preparativos para o chamado dia nacional de paralisação, marcado para 10 de novembro, sexta-feira da semana que vem, na véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista. Com manifestações em locais de trabalho, a atividade inclui ainda atos de protesto, como o de São Paulo, que terá concentração às 9h30 na Praça da Sé, com passeata para a Avenida Paulista.


Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o foco é a retirada de direitos trabalhistas feita pelo governo Temer. "Esse governo sem votos, reprovado por quase 90% da população, está provocando um retrocesso no país sem precedentes. A aprovou uma reforma trabalhista nefasta que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o futuro de toda uma nação."


"O quadro conjuntural é de profunda instabilidade política e o governo ilegítimo aprofunda o seu pacote de maldades e de inteira desregulamentação do trabalho", diz o presidente da CTB, Adilson Araújo. "O êxito das manifestações dependerá da conformação de uma grande articulação política. De modo a reunir, de forma mais ampla, setores organizados da sociedade (igrejas, estudantes, associações de advogados e todos os que estão na mira da desregulamentação do trabalho, que abre espaço para condições análogas à escravidão) será decisivo na atual etapa."


Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ao mesmo tempo em que as centrais irão questionar as mudanças na legislação trabalhista, o dia 10 "é um preparo para enfrentar a proposta de reforma da Previdência que vem sendo ventilada". Apesar de parada no Congresso e das dificuldades para destravar a tramitação, os sindicalistas acreditam que o governo não desistirá de aprovar a proposta de emenda.


O ato também servirá para valorizar o papel dos sindicatos nas negociações coletivas, ainda mais com as mudanças causadas pela 13.467. "Os sindicatos estão conseguindo ultrapassar os limites determinados pela lei", diz Juruna, referindo-se a acordos já fechados e que preservaram as cláusulas sociais.

Fonte: Rede Brasil Atual

 


 

01/11/2017 - Medidas do governo constituem assédio moral coletivo contra servidores, dizem sindicalistas


PDV, redução de jornada, adiamento de reajustes, reforma da Previdência e projetos que permitem demissão de servidor estável foram classificadas de ataque a servidores públicos


Participantes de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara nesta terça-feira (31) classificaram medidas recentes do governo de “assédio moral coletivo por parte do Estado” contra os servidores públicos. Assédio moral é toda conduta abusiva, repetida de forma sistemática, que atinge a dignidade ou a integridade psíquica ou física de um trabalhador.


Entre as medidas destacadas estão planos de desligamento voluntário (PDVs) lineares e redução de jornada com redução de salário (MP 792/17); adiamento de reajustes salariais já acertados e aumento de contribuição previdenciária (MP 805/17); sucessivas propostas de reforma da Previdência pública (PEC 287/16) e projetos de lei que permitem a demissão de servidor estável por insuficiência de desempenho (PLS 116/17, no Senado).


As medidas anunciadas, segundo os representantes de servidores, buscariam culpar o servidor pela situação fiscal do País ao desvalorizar a sua atividade, enaltecendo o seu custo. Os participantes da audiência criticaram o caráter linear do PDV, pois partiria da ideia de que há excesso de servidores em qualquer setor.


Também foi citada a possibilidade de o servidor ficar trabalhando na iniciativa privada e no setor público ao mesmo tempo, o que poderia gerar conflitos de interesse. Representante do Ministério do Planejamento, João Cândido rebateu essas críticas e disse que setores como segurança, saúde e arrecadação tributária serão preservados.


“Essa medida permite realmente que o servidor possa atuar como gerente e manter uma empresa desde que avaliado o conflito de interesse. A redução de jornada não é nenhuma novidade; a novidade é que agora ela é incentivada por um benefício pecuniário de meia hora diária. De certa forma, até beneficia o servidor e faz com que ele procure novos horizontes até na iniciativa privada”, justificou.


Mas a deputada Erika Kokay (PT-DF) discordou desses objetivos. “Não é função do Estado criar as condições para que o servidor público possa ir para a iniciativa privada e que possa estar exercendo uma função que pode ser colidente em interesses com a função que ele exerce no próprio serviço público”, argumentou. Ela sugeriu ainda a elaboração de um projeto de lei para tratar da prevenção do assédio moral no serviço público.


Greve

Sobre as medidas anunciadas nesta semana, o vice-presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado, Alexandre Cunha, disse que a constitucionalidade do adiamento dos reajustes será questionada na Justiça. Ele afirmou ainda que o teto de gastos não pode ser argumento para a redução de salários.


“Esses reajustes já haviam sido pactuados anteriormente à votação do teto dos gastos. Portanto, eles deveriam ter sido levados em consideração no momento em que se pactuou o teto de gastos. Ou então nós estamos diante de um cenário de absoluta falência do planejamento governamental no Brasil”, disse.


Secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal, Oton Neves anunciou greve contra as medidas a partir do dia 10 de novembro. “A gente encara essa situação como um filme de terror que não tem fim. A que serve o PDV? Porque não vai economizar. Vai sair quem já queria sair. Serve para jogar cada vez mais a sociedade contra o servidor público, contra o serviço público”, lamentou.

Fonte: Agência Câmara

 


 

01/11/2017 - Ministro se reúne com superintendentes regionais


O encontro foi por teleconferência e reuniu representantes das 27 superintendências que conheceram informações importantes sobre a modernização trabalhista, Lei 13.467/2017, que entra em vigor no próximo dia 11 de novembro


O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, junto com uma equipe técnica do Ministério do Trabalho, tirou dúvidas e esclareceu pontos importantes sobre a nova lei trabalhista que passa a vigorar em novembro. O encontro via teleconferência foi na sede da Dataprev, em Brasília, e nas unidades nos estados.


Durante o encontro, os superintendentes questionaram e esclareceram pontos como trabalho intermitente e regime de tempo parcial; parcelamento de férias; prevalência da negociação coletiva, trabalho remoto ou tele trabalho, entre outros que inovam as regras trabalhistas sem tirar direitos adquiridos pelos trabalhadores.


De acordo com o ministro, a nova legislação trabalhista está ancorada em três pilares: segurança jurídica, consolidação de direitos e geração de empregos. "Só a expectativa da reforma trabalhista no mercado já trouxe resultados efetivos no retorno dos empregos formais. Há sete meses consecutivos, estamos registrando saldos positivos de empregos com carteira assinada. Bem diferentes de anos anteriores que perdíamos aproximadamente 100 mil postos de trabalho todos os meses", observou o ministro.


Nogueira afirmou ainda que não haverá retrocesso nas garantias de direitos para nenhum trabalhador, sobretudo, mulheres gestantes, lactantes e jovens aprendizes. "O novo texto legal é uma ferramenta de inclusão. A realidade do mundo do trabalho atual é que mais de 60 milhões de trabalhadores estão à margem da lei. Como órgão regulador, o governo precisa atuar de forma responsável para combater à informalidade, o trabalho degradante e o trabalho escravo e qualquer risco à dignidade do trabalhador. Bem como, ter um olhar especial para o empresário que cuida do seu negócio, assume riscos e gera renda. Ele precisa de segurança jurídica nessa relação comercial", afirmou.

Fonte: MTb

 


 

01/11/2017 - Câmara aprova reestruturação do gerenciamento do Sine


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou proposta que reestrutura o Sistema Nacional de Emprego (Sine) para permitir sua gestão e financiamento em cada esfera de governo (estadual, municipal e distrital), mantendo, no entanto, a coordenação com a União, por meio do Ministério do Trabalho. A proposta está aprovada pela Câmara e segue agora para análise do Senado, a menos que haja recurso para que seja votada pelo Plenário.


Criado em 1975, o Sine é o braço operacional de serviços oferecidos pelo Programa do Seguro-Desemprego e financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como emissão de carteiras de trabalho, pagamento de seguro-desemprego e encaminhamento para entrevistas de trabalho.


O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ao Projeto de Lei 5278/16, do Poder Executivo. O novo texto aproveita algumas normas que acabaram suprimidas na discussão interna ocorrida no Executivo. Entre elas, a possibilidade de os integrantes do sistema recorrerem a operações de crédito com organismos internacionais para reforçar os recursos voltados a sua operacionalização.


O relator da proposta, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), disse que o substitutivo e as emendas apresentadas na Comissão de Trabalho melhoraram a redação do texto, e por isso recomendou a aprovação sem alterações.


Participação

Além de instituir uma gestão descentralizada e compartilhada para o Sine, a proposta fortalece a participação social no sistema ao atribuir caráter deliberativo aos conselhos de Trabalho, Emprego e Renda tripartites (governos, trabalhadores e empregadores), que são criados por estados, Distrito Federal e municípios para fiscalizar a destinação de recursos do FAT.


Seis centrais sindicais vão representar os trabalhadores e dez confederações os empregadores.


Transferências

O texto aprovado também altera a forma de transferência de recursos federais para os entes federados, que passa a ser automática. Atualmente, o repasse é feito por meio de convênios que precisam ser renovados periodicamente.

Fonte: Agência Câmara

 


 

01/11/2017 - TRT10 abre inscrições para a XII Semana Nacional da Conciliação do Poder Judiciário


O TRT da 10ª Região participa da XII Semana Nacional da Conciliação 2017, no período de 27/11 a 1º/12. O TRT10 abre inscrições para indicações de processos, tanto para empregadores quanto para empregados, em qualquer fase processual e em qualquer instância, no período de 31/10 a 09/11, por meio do endereço eletrônico cejusc.bsb@trt10.jus.br.


O Evento é um marco anual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que possibilita que cidadãos e instituições incluam seus processos nas pautas da Semana.


Balanço 2016

A XI Semana Nacional da Conciliação terminou com 130 mil acordos, que representaram R$ 1,2 bilhão em valores homologados pela Justiça. Foram feitas 444 mil audiências, entre os dias 21 e 25 de novembro de 2016. A Semana Nacional ocorreu em 51 tribunais nos três ramos da Justiça – Estadual, Federal e do Trabalho.


O maior número de audiências e de acordos fechados foi obtido pela Justiça Estadual que fez 385 mil audiências e 106 mil acordos que resultaram em R$ 516 mil em valores homologados. A Justiça do Trabalho realizou 54 mil audiências e fechou 21.740 acordos e homologou R$ 678 mil. Nas unidades da Justiça Federal foram feitas 4.800 audiências e fechados 2.300 mil acordos. Os valores homologados chegaram a R$ 78 mil. Ao todo foram atendidas 590 mil pessoas. Participaram da mobilização 3 mil magistrados, 7 mil colaboradores e 5 mil conciliadores.

Fonte: TRT10