Blog - Notícias Anteriores - Novembro 2017
30/11/2017 -
Depois de se reunir com Maia, centrais mantêm
chamado para greve nacional
30/11/2017 -
Temer se reúne com empresários e parlamentares e
defende reforma da Previdência
30/11/2017 -
Supremo proíbe uso do amianto em todo o país
30/11/2017 -
Desemprego na região metropolitana de São Paulo
aumenta em outubro
30/11/2017 -
IBGE: 1% da população ganha 36 vezes a renda média
da metade mais pobre
30/11/2017 -
Reforma trabalhista não se aplica a processos já
instruídos, decide juiz
30/11/2017 -
Brasil tem 30 mil crianças de cinco a nove anos no
mercado de trabalho
30/11/2017 -
Sancionada lei para incentivo à prevenção do câncer
em mulheres
30/11/2017 -
Operário que trabalhava das 3h às 13h não receberá
adicional noturno por todo o período
29/11/2017 -
Convite aos Trabalhadores
29/11/2017 -
Centrais articulam paralisações dia 5 no setor de
transportes
29/11/2017 -
Manifestantes protestam contra reformas da
Previdência e trabalhista
29/11/2017 -
Ministro diz que reforma trabalhista pode tirar 45
milhões da informalidade
29/11/2017 -
Ronaldo Nogueira volta a defender jornada
intermitente; Anamatra teme pelo trabalhador
29/11/2017 -
Câmara promove videochat sobre reforma da
Previdência
29/11/2017 -
Com a reforma, aposentadoria de quem contribui por
15 anos cai de 85% para 60%
29/11/2017 -
Baixa adesão faz governo estudar novos incentivos
para PDV
29/11/2017 -
Vai à sanção MP que cria Agência Nacional de
Mineração
29/11/2017 -
PIS/Pasep: Prazo para saque do abono salarial
ano-base 2015 termina em um mês
29/11/2017 -
Uso de solventes em linha de produção de calçados
assegura insalubridade a trabalhadora
28/11/2017 -
Confederação questiona contrato de trabalho
intermitente previsto na Reforma Trabalhista
28/11/2017 -
Negociação coletiva do servidor vai à sanção
presidencial
28/11/2017 -
Paulo Paim lê texto de bispo que critica a reforma
da Previdência
28/11/2017 -
Maia diz que tentará votar Previdência em 2017, mas
que o ideal seria fevereiro
28/11/2017 -
Trabalhador que receber menos que o mínimo fará
recolhimento complementar
28/11/2017 -
Vanessa diz que governo só está piorando a reforma
trabalhista
28/11/2017 -
Produção industrial cresce e emprego no setor fica
estável, avalia CNI
28/11/2017 -
Comissão aprova teste de gravidez em demissão de
funcionária
28/11/2017 -
CCJ aprova PEC que institui política para combater
violência contra jovem
28/11/2017 -
Salvador vai sediar fórum sobre Seguro-Desemprego
27/11/2017 -
Centrais Sindicais convocam greve nacional em defesa
da Previdência
27/11/2017 -
Profissionais liberais também defendem imposto
sindical
27/11/2017 -
Governo quer aprovar reforma da Previdência ainda
este ano, diz Moreira Franco
27/11/2017 -
CDH debate as diversas formas de trabalho
27/11/2017 -
Plenário vota nesta terça MP que cria Agência
Nacional de Mineração
27/11/2017 -
Prévia da confiança da indústria indica alta de 2,7
pontos
27/11/2017 -
30% dos trabalhadores com direito ao abono salarial
ano-base 2016 sacaram benefício
27/11/2017 -
Finanças aprova saque do FGTS por mulher vítima de
violência
27/11/2017 -
Saque de FGTS só pode ser feito com comprovação da
rescisão de contrato
27/11/2017 -
Comissão proíbe exigência de experiência prévia para
estagiário
27/11/2017 -
Comissão assegura manutenção de contrato de
empregado doméstico após acidente de trabalho
24/11/2017 -
Contribuição sindical não acabou, sustenta o jurista
Hélio Gherardi
24/11/2017 -
Sindicalismo prepara resistência contra novo texto
da reforma da Previdência
24/11/2017 -
Em encontro com juristas, ministro defende
pacificação nas relações trabalhistas
24/11/2017 -
Rodrigo Maia diz que novo texto da reforma da
Previdência garante direitos
24/11/2017 -
CNI pede para participar de ações no Supremo contra
lei de terceirização
24/11/2017 -
Economia cresce pelo 3º mês seguido e aumenta
confiança do empresário
24/11/2017 -
Maioria do STF vota por restrição ao foro
privilegiado; pedido de vista adia decisão
24/11/2017 -
Férias Coletivas - Período mínimo é de dez dias e
aviso deve ser feito com 15 dias de antecedência
24/11/2017 -
Novos prazos processuais na Justiça do Trabalho vão
à sanção presidencial
23/11/2017 -
Relator apresenta nova versão da reforma da
Previdência para facilitar aprovação
23/11/2017 -
Emendas à Medida Provisória da reforma na CLT batem
recorde no Congresso
23/11/2017 -
Aprovada emenda que exige unidades da Agência
Nacional de Mineração em todos os estados
23/11/2017 -
Sem reforma, 80% do Orçamento irão para a
Previdência em 10 anos, diz Meirelles
23/11/2017 -
Maia pede mais diálogo com parlamentares antes de
votar reforma da Previdência
23/11/2017 -
Mantida validade de acordo que autorizou
parcelamento de verbas rescisórias em 16 vezes
22/11/2017 -
CDH discute Previdência Social em audiência pública
22/11/2017 -
Reforma da Previdência "não é muito ampla", diz
Temer
22/11/2017 -
Comissão mista aprova MP que liberou saque do PIS/Pasep
para idosos
22/11/2017 -
Paulo Paim diz que vai apresentar emendas à MP da
reforma trabalhista
22/11/2017 -
OIT diz que há mais de 70 milhões de jovens
desempregados no mundo
22/11/2017 -
Alimentação oferecida gratuitamente a empregados é
incorporada ao salário
22/11/2017 -
TST altera regimento interno para se adequar ao novo
CPC e reforma trabalhista
22/11/2017 -
Valor de aposentadoria por invalidez deve acompanhar
valor do auxílio-doença
22/11/2017 -
Trabalhadora receberá R$ 200 mil por trabalhar das
8h às 23h
21/11/2017 -
Aumento de empregos em outubro foi puxado por
comércio, indústria e serviços
21/11/2017 -
Comissão especial debate projeto sobre desoneração
da folha de pagamento nesta terça
21/11/2017 -
Três comissões da Câmara debatem manutenção do idoso
no mercado de trabalho
21/11/2017 -
Cinco ações questionam fim da contribuição sindical
obrigatória
21/11/2017 -
Avanço na escolaridade não garante igualdade
salarial a negros, diz Dieese
21/11/2017 -
Intermitente não aposenta, mesmo com contribuição
21/11/2017 -
Comissão que analisa licença maior para a mãe de
prematuro e definição do início da vida na concepção
vota destaques nesta terça
21/11/2017 -
Receita passa a cobrar CPF de dependentes a partir
de 8 anos de idade
20/11/2017 -
Semana deve ser marcada por debate sobre MP da
reforma trabalhista
20/11/2017 -
Câmara inicia semana com pauta trancada por 10
medidas provisórias
20/11/2017 -
Em nova pesquisa Vox Populi, Lula segue líder da
corrida presidencial
20/11/2017 -
No Brasil, falta trabalho adequado para 26,8 milhões
de pessoas, diz IBGE
20/11/2017 -
Pretos ou pardos são 63,7% dos desocupados no país
20/11/2017 -
ONU propõe a erradicação do trabalho infantil até
2025
17/11/2017 -
MP da reforma trabalhista pode sofrer alterações
17/11/2017 -
MP que ajusta desmonte da CLT mantém e reforça
maldades da reforma, diz Diap
17/11/2017 -
Novos 'milionários' via Justiça ganharam R$ 9.700,
em média
17/11/2017 -
Inflação do país nos últimos 11 anos pesou mais no
bolso do pobre, diz Ipea
17/11/2017 -
Eleito para sindicato pode ser demitido se empresa
não foi comunicada antes
17/11/2017 -
Ministério do Trabalho libera quinto lote de
pagamento do Abono Salarial nesta sexta-feira
16/11/2017 -
Entidades ingressam no STF contra fim a
obrigatoriedade do imposto sindical
16/11/2017 -
Governo edita medida provisória que ajusta
modernização trabalhista
16/11/2017 -
Maia reage a Temer e diz que 'não decidiu' se
pautará MP da reforma
16/11/2017 -
Reforma de Temer tira Seguro do Trabalhador
16/11/2017 -
Reforma trabalhista foi pensada para tirar direitos
dos trabalhadores, diz Ângela Portela
16/11/2017 -
Crise provocou desemprego maior entre os negros em
São Paulo, diz Dieese
16/11/2017 -
Inflação pelo Índice Geral de Preços cai de 0,49%
para 0,24%
16/11/2017 -
Insalubridade deve ser paga integralmente mesmo em
jornada reduzida
16/11/2017 -
Juiz concede licença-maternidade a pai que obteve
guarda integral da filha
14/11/2017 -
Resistência à reforma continuará, afirma presidente
da Nova Central
14/11/2017 -
NCST: Reforma Trabalhista é "falsa modernização"
14/11/2017 -
Rodrigo Maia diz que é inconstitucional alteração de
leis trabalhistas por MP
14/11/2017 -
Governo deve enviar texto ao Congresso para
regulamentar pontos polêmicos da reforma trabalhista
14/11/2017 -
Magistrados participam de ato em defesa da Justiça
do Trabalho
14/11/2017 -
Reforma da Previdência não deve mexer na
aposentadoria do homem do campo, diz Eunício
14/11/2017 -
Sudeste ficará com quase metade do 13º salário dos
trabalhadores formais do país
14/11/2017 -
Caixa paga na sexta-feira abono do PIS para
trabalhador nascido em novembro
14/11/2017 -
Empresa deve seguir normas coletivas do local de
prestação dos serviços
14/11/2017 -
Comissão aprova inclusão de insalubridade no cálculo
da aposentadoria por idade
13/11/2017 -
Reforma trabalhista: vale a Lei ou o Direito?
13/11/2017 -
Ministro diz que modernização trabalhista vai gerar
mais empregos
13/11/2017 -
Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos foi
forte e amplo
13/11/2017 -
Centrais sindicais têm acordo para nova contribuição
13/11/2017 -
Indústria paulista tem em outubro maior oferta de
empregos dos últimos 7 anos
13/11/2017 -
Ministério lança carteira de trabalho eletrônica
obrigatória pelo celular
13/11/2017 -
Rodrigo Maia anuncia votação de MPs sobre mineração
após o feriado
10/11/2017 -
Trabalhadores ocupam ruas em todo País contra
reforma trabalhista de Temer
10/11/2017 -
Cartilha DIAP: perguntas e respostas s/ Reforma
Trabalhista
10/11/2017 -
Meirelles: unificar previdência dos setores público
e privado é base da reforma
10/11/2017 -
Presidente da Câmara diz que nova proposta vai
ajudar reforma da Previdência
10/11/2017 -
Disposição do governo para negociar ajudará reforma
da Previdência, avalia Rodrigo Maia
10/11/2017 -
Não fiscalização do uso de EPI gera danos morais
10/11/2017 -
É impenhorável o saldo do FGTS para pagamento de
honorários
09/11/2017 -
Fórum Sindical de Trabalhadores apresenta a Eunício
preocupação com aplicação da Reforma Trabalhista
09/11/2017 -
Para Maia, data para votação da reforma da Previdência
só deve ser definida quando houver os votos necessários
09/11/2017 -
Relator diz que reforma da previdência pode ser
aprovada até 15 dezembro
09/11/2017 -
Paim anuncia dia nacional de paralisação contra
reforma trabalhista na sexta-feira
09/11/2017 -
Grazziotin cobra de Temer alteração nos pontos
controversos da lei trabalhista
09/11/2017 -
CDH vai analisar política de erradicação do trabalho
escravo
09/11/2017 -
Dieese: pagamento do décimo terceiro deve injetar R$
200 bilhões na economia
09/11/2017 -
Produção industrial cresce 3,1% com avanços em 13
dos 15 locais pesquisados
09/11/2017 -
Honorários não podem ser calculados sobre valores
devidos ao INSS
09/11/2017 -
Cipa não instalada não retira garantia de emprego de
trabalhador eleito para direção
08/11/2017 -
Nota da Nova Central sobre a entrevista do
Presidente do TST
08/11/2017 -
Centrais intensificam ações e convocam população
para protestos desta sexta
08/11/2017 -
Gandra tenta explicar entrevista. Mas critica
'enriquecimento'
08/11/2017 -
Vanessa Grazziotin acusa Temer de restringir
direitos dos trabalhadores e enganar a população
08/11/2017 -
Meirelles diz que “reforma da Previdência não é uma
questão de escolha”
08/11/2017 -
Inflação para famílias com renda até 2,5 mínimos
fica em 0,42% em outubro
08/11/2017 -
Adicional de periculosidade deve ser proporcional à
exposição ao risco
08/11/2017 -
Advogado não pode cobrar honorários sobre verba que
seria liberada mesmo sem intervenção
07/11/2017 -
Centrais e categorias ajustam ações para um protesto
forte sexta, dia 10
07/11/2017 -
Jucá diz que MP da Reforma Trabalhista será editada
no dia 11
07/11/2017 -
Imposto sindical deve ser recriado por projeto
07/11/2017 -
PL 3.831/15: negociação coletiva do servidor vai à
sanção presidencial
07/11/2017 -
Maia: “Governo precisa reorganizar sua base para
votar a reforma da Previdência”
07/11/2017 -
Vanessa Grazziotin critica entrevista do presidente
do TST sobre reforma trabalhista
07/11/2017 -
Publicada medida que reduz juros para empréstimos a
aposentados e pensionistas
07/11/2017 -
Paulo Paim afirma que governo age reconhecendo não
existir deficit na Previdência
07/11/2017 -
Participantes de audiência apontam prejuízos da
reforma trabalhista para o empregado
07/11/2017 -
Fipe diz que inflação em São Paulo sobe 0,32%
07/11/2017 -
TST decide que aviso prévio proporcional é obrigação
limitada ao empregador
06/11/2017 -
Movimento sindical esquece MP e busca recompor
Projeto do custeio
06/11/2017 -
Paim prevê negociação difícil em torno da MP da
reforma trabalhista
06/11/2017 -
Reforma pode aumentar ações trabalhistas, diz Ipea
06/11/2017 -
Sindicalismo intensifica ações rumo ao Dia Nacional
de Luta contra as reformas
06/11/2017 -
Paim quer 'Operação Lava Jato' na Previdência
06/11/2017 -
Dieese indica que custo da cesta básica caiu em 11
de 21 cidades pesquisadas
06/11/2017 -
Falta de homologação sindical garante estabilidade a
grávida que pediu demissão
06/11/2017 -
Comissão da Pessoa Idosa aprova jornada de 8 horas
para funcionário a partir de 60 anos
01/11/2017 -
Desemprego volta a cair e fica em 12,4% no trimestre
encerrado em setembro
01/11/2017 -
Meirelles diz acreditar na aprovação da reforma da
Previdência ainda este ano
01/11/2017 -
Paulo Paim protesta contra corte no valor do salário
mínimo
01/11/2017 -
Centrais preparam protesto em 10 de novembro,
véspera da 'reforma'
01/11/2017 -
Medidas do governo constituem assédio moral coletivo
contra servidores, dizem sindicalistas
01/11/2017 -
Ministro se reúne com superintendentes regionais
01/11/2017 -
Câmara aprova reestruturação do gerenciamento do
Sine
01/11/2017 -
TRT10 abre inscrições para a XII Semana Nacional da
Conciliação do Poder Judiciário
31/10/2017 -
Convocatória para o Dia Nacional de Mobilização em
Defesa dos Direitos
31/10/2017 -
Meirelles diz que novo valor do salário mínimo é
baseado em lei
31/10/2017 -
Michel Temer assina medidas provisórias do ajuste
fiscal
31/10/2017 -
Paim destaca relatório da CPI da Previdência e cobra
combate à sonegação
31/10/2017 -
Projeto permite o uso do FGTS para o pagamento de
pensão alimentícia
31/10/2017 -
Empresas já oferecem vagas pela nova CLT
31/10/2017 -
TST reconhece estabilidade a recepcionista que pediu
demissão sem saber da gravidez
31/10/2017 -
Câmara aprova cadastro de inclusão do idoso
31/10/2017 -
Conhecimento de embargos de declaração define
redução de prescrição para réu idoso
30/10/2017 -
Protesto do FST contra reformas do governo Temer
agita capital paulista
30/10/2017 -
Governo do presidente Temer: um castelo de areia
30/10/2017 -
Paim acusa governo de 'brincar com pólvora no paiol
lotado'
30/10/2017 -
Participantes de audiência denunciam sucateamento da
fiscalização do trabalho
30/10/2017 -
CNI: Índice de ociosidade da construção civil está
em 42%
30/10/2017 -
Mais de 150 mil trabalhadores já foram encaminhados
para entrevistas de emprego
30/10/2017 -
TRF4 uniformiza entendimento sobre contagem do
período de auxílio-doença como tempo especial
30/10/2017 -
Comissão permite dedução de despesas com medicamentos de
IR de idosos
27/10/2017 -
Centrais reafirmam protesto dia 10 de novembro. Ato
mais forte deve ser em SP
27/10/2017 -
FST faz protesto hoje, em São Paulo, contra desmonte
trabalhista de Temer
27/10/2017 -
Pesquisa da CNI mostra que período de demissões na
indústria está perto do fim
27/10/2017 -
Cidinho defende cota nas empresas para trabalhadores
acima dos 55 anos
27/10/2017 -
Inflação de produtos na saída das fábricas fica em
1,5% em setembro
27/10/2017 -
Justiça do Trabalho debate novas regras para
homologação de acordos trabalhistas extrajudiciais
27/10/2017 -
Proporcionalidade do aviso prévio só se aplica a
favor do empregado, decide TST
27/10/2017 -
Orçamento do FGTS prevê 6,7 milhões de vagas de
trabalho até 2021
26/10/2017 -
FST fará nesta sexta-feira (27) protesto em São
Paulo contra ‘reformas’ de Temer
26/10/2017 -
Câmara não autoriza processo por organização
criminosa contra Temer e dois ministros
26/10/2017 -
Banco Central reduz juros básicos para 7,5% ao ano;
decisão era esperada pelo mercado
26/10/2017 -
CPI da Previdência aprova relatório final por
unanimidade
26/10/2017 -
NCST participa de debate na CIDH e denuncia
regressão de direitos e violação de Convenções da
OIT ratificadas pelo país
26/10/2017 -
Justiça determina publicação imediata da Lista Suja
do Trabalho Escravo
26/10/2017 -
Comissão mista aprova MP dos royalties da mineração
26/10/2017 -
Em nove meses, baixa de processos supera
distribuição em 34%
26/10/2017 -
Benefícios pagos indevidamente ou além do devido
pelo INSS serão inscritos em dívida ativa
25/10/2017 -
MP trabalhista empaca, e sindicalistas discutem
projeto
25/10/2017 -
Ministra Rosa Weber suspende portaria sobre trabalho
escravo
25/10/2017 -
Comissão debate saúde e segurança no ambiente de
trabalho
25/10/2017 -
Governo já planeja retomar Reforma da Previdência
depois de votação da denúncia
25/10/2017 -
Confiança da indústria avança 1,9 ponto na prévia de
outubro da FGV
25/10/2017 -
MP que cria Agência Nacional de Mineração é aprovada
em comissão mista
25/10/2017 -
Procuração enviada eletronicamente com assinatura
digital de outorgado é válida
25/10/2017 -
TRT3 - Juíza converte pedido de demissão para
rescisão indireta por atraso de salários e falta de
depósitos de FGTS
25/10/2017 -
Período que servidor ficou afastado não conta para
aposentadoria
24/10/2017 -
Governo desiste de negociar financiamento sindical
em MP da reforma trabalhista
24/10/2017 -
Relatório de CPI do Senado diz que Previdência
Social não tem déficit
24/10/2017 -
CNPL ingressa no Supremo com ADPF contra a nova
regra do trabalho escravo
24/10/2017 -
Campanhas salariais em tempos de crise
24/10/2017 -
Dívida pública sobe para R$ 3,4 trilhões em
setembro, informa Tesouro
24/10/2017 -
Confiança do empresário industrial atinge maior
nível em mais de quatro anos
24/10/2017 -
Comissão aprova acréscimo de dias de férias para
trabalhador idoso
24/10/2017 -
Projeto amplia multas para empresas que não
depositarem FGTS do trabalhador
24/10/2017 -
TJSC Decide - INSS não pode exigir que trabalhador
se submeta a cirurgia para evitar aposentadoria
23/10/2017 -
Nova Central repudia novas regras da lista do
trabalho escravo
23/10/2017 -
Nota das centrais sindicais: O Brasil não pode
voltar a ser escravagista
23/10/2017 -
Crise financeira nas entidades sindicais: que fazer?
23/10/2017 -
Mais de R$ 1 bilhão de abono salarial de 2015 ainda
não foram sacados
23/10/2017 -
Comissão mista votará relatório da MP que cria a
Agência Nacional de Mineração
23/10/2017 -
CNI e CNT contra-atacarão juízes que não aplicarem
reforma trabalhista
23/10/2017 -
Privatização vai trazer dinamismo e eficiência para
a Eletrobras, diz ministro
23/10/2017 -
Comissão aprova proposta que submete demissão em
empresas públicas a sindicância e processo
disciplinar
23/10/2017 -
Comissão aprova obrigatoriedade de realização de
audiências públicas com transmissão via internet
20/10/2017 -
SP: Centrais sindicais se reúnem para ajustar
detalhes da “Marcha da Classe Trabalhadora” na
capital paulista
20/10/2017 -
Confederação questiona fim da obrigatoriedade da
contribuição sindical
20/10/2017 -
Com mais 34 mil vagas, setembro é o sexto mês de
saldo positivo de emprego
20/10/2017 -
Ministro reitera compromisso do governo com o
combate ao trabalho escravo
20/10/2017 -
Relatório da CPI da Previdência deve ser apresentado
na segunda-feira
20/10/2017 -
Portaria 1129 é um retrocesso no combate ao trabalho
escravo, diz Paim
20/10/2017 -
Fiscais e procuradores vão ignorar mudanças na CLT
20/10/2017 -
Participantes de audiência pública sugerem medidas
parar conter violência financeira contra idosos
20/10/2017 -
Suspensão de prazos em feriado local deve ser
comprovada, decide STJ
19/10/2017 -
Está pronto relatório da MP que define marco
regulatório da mineração
19/10/2017 -
Ministro é convidado a explicar portaria sobre
trabalho escravo
19/10/2017 -
Plenário pode analisar urgência para texto que susta
portaria sobre trabalho escravo
19/10/2017 -
Ameaças aos servidores em tramitação no Congresso
19/10/2017 -
IBGE: número de trabalhadores em empresas de grande
porte cai 29% em um ano
19/10/2017 -
Maioria que conclui ensino superior ganha salário
abaixo de R$ 3 mil
19/10/2017 -
TST decidirá sobre estabilidade de grávida em
contrato temporário
18/10/2017 -
Senado derruba decisão do STF contra Aécio
18/10/2017 -
TST lança série de vídeos sobre as principais
mudanças da Reforma Trabalhista
18/10/2017 -
Temer diz que "nada atrapalha" análise de denúncia
pela Câmara
18/10/2017 -
Parlamentares reagem a mudanças na caracterização do
trabalho análogo à escravidão
18/10/2017 -
Subcomissão do Estatuto do Trabalho se reúne na
quinta-feira
18/10/2017 -
Comissão adia leitura do relatório da MP que trata
dos royalties da mineração
18/10/2017 -
Servidores públicos defendem que projeto de lei
sobre negociação coletiva seja sancionado já
18/10/2017 -
Paulo Paim defende projeto que regulamenta punições
ao trabalho escravo
18/10/2017 -
Ministério do Trabalho libera quarto lote de
pagamento do Abono Salarial nesta quinta
17/10/2017 -
Temer envia carta a parlamentares e fala em
"conspiração" para derrubá-lo
17/10/2017 -
DIAP lança cartilha com perguntas e respostas sobre
a Reforma Trabalhista
17/10/2017 -
Temer faz agrado a bancada ruralista e altera
conceitos de 'trabalho escravo'
17/10/2017 -
Portaria de ministério sobre trabalho escravo é alvo
de críticas em audiência
17/10/2017 -
Papel timbrado de sindicato comprovou assistência
sindical prestada a empregada
17/10/2017 -
Decisão da JT-MG prestigia negociação coletiva que
estabeleceu tolerância de 10 minutos para marcação
de ponto
17/10/2017 -
Aposentadoria especial de eletricitário extingue
contrato de trabalho com empregadora
17/10/2017 -
Portador de neoplasia maligna tem direito à isenção
do IR ainda que não tenha se aposentado
16/10/2017 -
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Temer e retorno de Aécio
16/10/2017 -
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Reforma Trabalhista
16/10/2017 -
Opinião de Fernando H. Cardoso: A nova lei
trabalhista
16/10/2017 -
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16/10/2017 -
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da mineração
16/10/2017 -
Comissão do Trabalho discute direito de greve e
negociação coletiva
16/10/2017 -
Comissão acaba com exigência de depósito para
interposição de recurso em processo trabalhista
16/10/2017 -
Aprovada na CCJ proposta que regula contagem de
prazos na Justiça do Trabalho
16/10/2017 -
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continuar com auxílio-doença
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11/10/2017 -
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11/10/2017 -
Pesquisa diz que 36% dos brasileiros com mais de 50
anos ainda trabalham
11/10/2017 -
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carteiras de trabalho em 2017
11/10/2017 -
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em conciliação trabalhista
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cidadão e advogados
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encerrado em agosto
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fiscal”, diz Maia
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por acidente de trabalho
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efeito de remédio prescrito no trabalho
02/10/2017 -
Câmara aprova prazo de validade unificado de 120
dias para certidões federais
30/11/2017 -
Depois de se reunir com Maia, centrais mantêm
chamado para greve nacional
“Queremos que a sociedade seja chamada para
debater o tema”, diz o presidente da CUT, Vagner
Freitas.
Centrais apostam nas ruas no dia 5. Presidente da
Câmara responde nesta quinta
Representantes das principais centrais sindicais do
país demonstraram insatisfação ao sair da reunião de
mais de uma hora com o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na qual pediram
para que a proposta de reforma da Previdência seja
retirada da pauta. Maia disse que conversaria com
líderes partidários e sinalizou para uma resposta
nesta quinta-feira (30). Aos sindicalistas pareceu
que o parlamentar quer ganhar tempo e medir as
chances do governo. Ao final do encontro, reiteraram
que só o que pode barrar a realização de uma reforma
é resistência nas ruas, a começar pela adesão à
greve nacional marcada para a próxima terça-feira
(5).
“Estamos conclamando todos os trabalhadores a parar
suas atividades no dia 5 e participar desta grande
mobilização. O deputado Rodrigo Maia disse que iria
anunciar amanhã se adia ou não a votação prevista
para a próxima semana, mas na verdade quer ver se o
governo possui a conta suficiente de votos para
garantir a aprovação”, afirmou o presidente da CUT,
Vagner Freitas.
“Não há um interesse em atender ao que nós pedimos e
sim uma contabilidade sobre se o governo tem ou não
votos suficientes para aprovar a matéria. O que
queremos é o adiamento para que a proposta seja
discutida com a sociedade, o que não aconteceu até
hoje. Essa proposta tão teve qualquer debate com a
população”, acrescentou.
A reunião contou com a presença de representantes da
CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e
CSP-Conlutas. E dos deputados Carlos Zarattini
(PT-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Paulo Pereira da
Silva (SD-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Jandira
Feghali (PCdoB-RJ).
Segundo Delgado, o que mais irritou os
representantes das centrais foi a exposição pessoal
do presidente da Câmara em favor da reforma. Maia
disse que ele, particularmente, acha que se não
forem feitas alterações nas regras previdenciárias o
país passará por sérios problemas no futuro e vê a
matéria como uma necessidade urgente.
Ao mesmo tempo, Rodrigo Maia deu esperança de a
votação ser adiada, quando reconheceu a necessidade
de se avaliar o que ele chamou de “clima possível
que permita ou não a apreciação desse texto no
plenário, na próxima semana”.
“Se a proposta ficar adiada para a segunda semana de
dezembro, já morreu. Não terá mais condições de ser
votada este ano e é com isto que estamos contando”,
afirmou Delgado.
A CUT lembrou que pesquisa recente feita pelo
instituo Vox Populi a pedido da central apontou um
total de 85% dos entrevistados contrários à reforma
da Previdência, e outros 71% acreditam que, se a
nova proposta de Temer for aprovada, não vão
conseguir se aposentar.
‘Sem perdas’
Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, a reforma
precisa ser impedida. “Não podemos sofrer mais
perdas do que as já observadas com essa reforma
trabalhista que aí está. Todos sabem que a população
brasileira é contrária à reforma da Previdência”,
destacou.
Patah explicou que apesar de a UGT ser uma central
com ideal reformista, a entidade não tem condições
de apoiar o texto da reforma previdenciária com as
regras que estão estabelecidas, que apresentam, a
seu ver, sérios danos para os brasileiros.
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
presidente da Força Sindical, lembrou que o encontro
teve como ponto principal o fato de os
representantes das várias categorias de
trabalhadores destacarem a importância de a reforma
ser melhor discutida. “Ponderamos que o correto é a
votação ser adiada diante do grande ambiente de
instabilidade em relação ao assunto no país”,
destacou.
Paulinho disse ter lembrado a Rodrigo Maia situações
extremas no país observadas nos últimos tempos
durante manifestações contra medidas impopulares do
governo Temer. Ocasiões em que integrantes das
forças de segurança chegaram a sobrevoar a Esplanada
dos Ministérios para acompanhar passeatas e sprays
de pimenta foram jogados, de helicópteros, contra
manifestantes. Ressaltou, ainda, que considerava
este, mais um motivo para que o governo e a Câmara
pensem melhor sobre o adiamento.
Fonte: Rede Brasil Atual
30/11/2017 -
Temer se reúne com empresários e parlamentares e
defende reforma da Previdência
Empresários do setor de comércio e serviços e
integrantes da Frente Parlamentar Mista de Comércio,
Serviços e Empreendedorismo estiveram nesta
quinta-feira (29) com o presidente Michel Temer e
ouviram dele as razões do governo para defender a
aprovação da reforma da Previdência. O texto da
reforma foi encaminhado ao Congresso Nacional pelo
governo, passou por alterações e aguarda votação no
plenário da Câmara.
Representantes da União Nacional de Entidades do
Comércio de Serviços (Unecs) reuniram-se com
presidente Temer no Palácio do Planalto,
acompanhados do presidente do Sebrae, Guilheme Afif
Domingos. Em seguida, receberam Temer para almoço
com a participação de integrantes da frente
parlamentar.
Pela tarde, o presidente publicou na rede social
Twitter um comentário sobre os encontros. “Almocei
hoje com parlamentares da Frente Parlamentar Mista
de Comércio, Serviços e Empreendedorismo e com
empresários. Um público seleto que ouviu com muita
atenção as razões que apresentei para a aprovação da
reforma da Previdência”, registrou na rede social.
Em conversa com jornalistas na manhã de hoje, o
ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse
que a reforma é “indispensável”. “Se não houver
reforma da Previdência, no ano de 2024 todo o
Orçamento da República só paga folha de pagamento,
previdência, saúde e educação”, afirmou.
Fonte: Portal EBC
30/11/2017 -
Supremo proíbe uso do amianto em todo o país
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta
quinta-feira (29) proibir uso do amianto do tipo
crisotila, material usado na fabricação de telhas e
caixas d’água. A decisão dos ministros foi tomada
para resolver problemas que surgiram após a decisão
da Corte que declarou a inconstitucionalidade de um
artigo da Lei Federal 9.055/1995, que permitiu o uso
controlado do material.
Com a decisão, tomada por 7 votos a 2, não poderá
ocorrer a extração, a industrialização e a
comercialização do produto em nenhum estado do país.
Durante o julgamento não foi discutido como a
decisão será cumprida pelas mineradoras, apesar do
pedido feito por um dos advogados do caso, que
solicitou a concessão de prazo para efetivar a
demissão de trabalhadores do setor e suspensão da
comercialização.
Em agosto, ao começar a julgar o caso, cinco
ministros votaram pela derrubada da lei nacional,
porém, seriam necessários seis votos para que a
norma fosse considerada inconstitucional. Dessa
forma, o resultado do julgamento provocou um vácuo
jurídico e o uso do amianto ficaria proibido nos
estados onde a substância já foi vetada, como em São
Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas
permitida onde não há lei específica sobre o caso,
como em Goiás, por exemplo, onde está localizada uma
das principais minas de amianto, em Minaçu.
As ações julgadas pela Corte foram propostas pela
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria
(CNTI) há dez anos ao Supremo e pedem a manutenção
do uso do material. A confederação sustenta que o
município de São Paulo não poderia legislar sobre a
proibição do amianto por tratar-se de matéria de
competência privativa da União. Segundo a defesa da
entidade, os trabalhadores não têm contato com o pó
do amianto.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT)
e outras entidades que defendem o banimento do
amianto, apesar dos benefícios da substância para a
economia nacional – geração de empregos, exportação,
barateamento de materiais de construção -, estudos
comprovam que a substância é cancerígena e causa
danos ao meio ambiente.
Fonte: Agência Brasil
30/11/2017 -
Desemprego na região metropolitana de São Paulo
aumenta em outubro
A taxa de desemprego na região metropolitana de São
Paulo passou de 17,8%, em setembro, para 17,9%, em
outubro, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego
(PED), feita mensalmente pela Fundação Sistema
Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com os dados, o contingente de
desempregados foi calculado em 1.994 mil pessoas, 6
mil a mais do que no mês anterior. O número é
decorrente da redução do nível de ocupação com a
eliminação de 36 mil postos de trabalho, o que
equivale a -0,4% e é maior do que a queda no índice
da População Economicamente Ativa (PEA), de 30 mil
pessoas (-0,3%).
Segundo a PED, o nível de ocupação caiu 0,4% em
outubro e o contingente de ocupados foi estimado em
9.144 mil pessoas. Quando analisados os setores,
houve queda de 1,6% na ocupação no comércio, com
menos 25 mil postos de trabalho, seguido de serviços
com -0,6%, e menos 31 mil empregos. No sentido
contrário, aparecem a indústria com elevação de 0,9%
(mais 13 mil vagas) e a construção, que empregou 7
mil pessoas a mais (1,2%).
A pesquisa mostrou ainda que o número de
assalariados caiu 0,4%, influenciado pela queda de
4,1% no setor público e de 0,1% no setor privado. No
privado, caiu o número de trabalhadores sem carteira
assinada e também não houve variação daqueles com
carteira assinada. O número de autônomos sofreu
redução de 2,1% e o de empregados domésticos caiu
0,3%. Aqueles que estão classificados nas demais
posições tiveram elevação de 3,7%.
A PED mostrou ainda que, entre agosto e setembro de
2017, os rendimentos médios reais dos ocupados
reduziram-se em 1,7% e dos assalariados, 1,6%,
passando a equivaler a R$ 2.030 e R$ 2.095. Entre os
assalariados do setor privado, caíram os rendimentos
no comércio e reparação de veículos automotores e
motocicletas (-2,9%), nos serviços (-2,3%) e na
indústria de transformação (-2,0%). Também
diminuíram os rendimentos dos assalariados com e sem
carteira de trabalho assinada (-1,6% e -4,0%) e dos
trabalhadores autônomos (-2,7%).
Fonte: Agência Brasil
30/11/2017 -
IBGE: 1% da população ganha 36 vezes a renda média
da metade mais pobre
Dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) mostram que, em 2016, 1% dos trabalhadores
com os maiores rendimentos recebia por mês, em
média, R$ 27.085 - o equivalente a 36,3 vezes mais
do que a metade da população com os menores
rendimentos, que ganhava, em média, R$ 747.
A massa de rendimento médio mensal real domiciliar
per capita alcançou R$ 255,1 bilhões em 2016. A
parcela dos 10% com os menores rendimentos da
população detinha apenas 0,8% do total, enquanto os
10% com os maiores rendimentos ficaram com 43,4%. O
grupo dos que têm maior rendimento tem uma parcela
da massa de rendimento superior à dos 80% da
população com os menores rendimentos (40,8%).
O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos
rendimentos domiciliares pelo total de moradores.
No país, o rendimento médio real domiciliar per
capita foi R$ 1.242. As regiões Norte e Nordeste
apresentaram os menores valores (R$ 772) e a região
Sudeste o maior, R$ 1.537.
Da remuneração média mensal domiciliar per capita,
74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras
fontes, principalmente aposentadoria e pensão
(18,7%).
Homens e mulheres
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad Contínua), do IBGE, também apontou diferenças
salariais entre homens e mulheres. No ano passado,
elas receberam, em média, R$ 1.836, o que equivale a
22,9% menos do que os homens (R$ 2.380).
O Sudeste registrou a maior média de rendimento para
homens, R$ 2.897, e mulheres, R$ 2.078. No entanto,
a região também teve a maior desigualdade salarial
do país: as mulheres ganham 28,3% menos do que os
homens.
Fonte: Agência Brasil
30/11/2017 -
Reforma trabalhista não se aplica a processos já
instruídos, decide juiz
A Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista) não se
aplica a processos instruídos antes de sua vigência,
entendeu o juiz substituto Murilo Carvalho Sampaio
Oliveira, da 13ª Vara do Trabalho de Salvador.
''Aplicar as regras processuais da Reforma
Trabalhista aos feitos já instruídos configuraria
ofensa direta ao devido processo legal'', afirmou.
Segundo ele, a nova lei tem aplicação imediata, mas
sem efeito retroativo, de modo a garantir segurança
e estabilidade ao processo. Ele se baseou na teoria
de "isolamento dos atos processuais", que considera
o ato processual individualizado a referência para
aplicação da nova regra, e citou vários dispositivos
da Consolidação das Leis do Trabalho e do Código de
Processo Civil que demonstram o seu acolhimento pela
legislação.
O juiz cita também decisões do Tribunal Superior do
Trabalho e do Superior Tribunal de Justiça sobre a
aplicação do novo CPC. Nessas decisões, as cortes
superiores também adotam o critério do isolamento
dos atos processuais. Segundo o juiz, as partes não
poderiam prever a mudança do regramento jurídico e
quais seriam os seus efeitos.
"Ademais, seria flagrante decisão surpresa tomar
como referência novas regras processuais,
notadamente aqueles de natureza punitiva, sem
qualquer contraditório prévio das partes. A
tramitação do efeito pelas regras antigas da CLT
revela-se, então, como situação jurídica
consolidada, e, por tal motivo, merece a proteção
jurídica, a fim de se evitar surpresas",
complementou. Com informações da Assessoria de
Imprensa do TRT-5.
Fonte: Consultor Jurídico
30/11/2017 -
Brasil tem 30 mil crianças de cinco a nove anos no
mercado de trabalho
No Brasil, em 2016, segundo os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua) divulgada nesta quarta (29) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de um
total de 40,1 milhões de crianças e adolescentes no
grupo de 5 a 17 anos, 1,8 milhão estavam no mercado
de trabalho. O nível de ocupação para esta população
foi 4,6%, principalmente concentrado no grupo de
idade de 14 a 17 anos. Entre as crianças de 5 a 9
anos de idade, 0,2% encontrava-se ocupada em 2016,
ou aproximadamente 30 mil crianças, enquanto no
grupo de 10 a 13 esse percentual era de 1,3% ou
aproximadamente 160 mil crianças. De 14 a 15 anos,
6,4% dos jovens estavam ocupados (430 mil) e de 16 a
17 anos eram 17% (cerca de 1,2 milhão).
As crianças pretas ou pardas eram maioria entre as
ocupadas, representando 64,1%. Entre as crianças
ocupadas de 5 a 13 anos, 71,8% eram pretas ou
pardas, e para o grupo de 14 a 17 anos, o percentual
de pretas ou pardas foi de 63,2%.
Na média, no Brasil, 81,4% das crianças e
adolescentes ocupados frequentavam a escola no ano
de 2016. A desagregação por grupo de idade mostrou
que 98,4% das crianças de 5 a 13 que se encontravam
ocupadas frequentavam a escola. Para o grupo de 14 a
17 esse percentual foi 79,5%. Das crianças de 5 a 17
anos ocupadas que frequentavam a escola, 94,8%
estudavam na rede pública e 5,2% na rede privada.
Dentre as pessoas ocupadas de 5 a 13 anos de idade,
apenas 26% recebiam remuneração enquanto as demais
não a recebiam. Já no grupo de 14 a 17 anos, 78,2%
recebiam remuneração, enquanto os demais não.
A agricultura era a principal atividade das crianças
trabalhadoras de 5 a 13 anos, concentrando 47,6%
delas. Já para os ocupados de 14 a 17 anos, a
principal atividade era o comércio, com 27,2% deles.
Além disso, enquanto 66% do grupo de 14 a 17 estavam
ocupados na condição de empregado, 73% das crianças
de 5 a 13 anos ocupadas eram trabalhadores
familiares auxiliares.
Dentre os ocupados de 14 e 15 anos de idade na
posição de empregado, 89,5% não tinham carteira de
trabalho assinada. Entre os jovens empregados de 16
e 17 anos, o percentual dos que tinham registro em
carteira foi de 29,2% em 2016, os demais não eram
registrados.
O rendimento médio mensal real habitualmente
recebido de todos os trabalhos pelas pessoas de 5 a
17 anos de idade, ocupadas na semana de referência,
com rendimento de trabalho em 2016, foi estimado em
R$ 514.
O número de horas efetivamente trabalhadas na semana
de referência por cada grupo obedeceu a um movimento
crescente, registrando jornadas semanais de 8 horas,
em média, para os menores (de 5 a 9 anos) e de 28,4
horas, em média, para os maiores (de 16 e 17 anos).
A região com maior proporção de trabalho infantil
entre as crianças de 5 a 13 anos de idade foi a
Norte, com nível de ocupação deste grupo de 1,5%
(aproximadamente 47 mil), seguida pelo Nordeste, com
1% (cerca de 79 mil). Já o trabalho entre os
adolescentes de 14 a 17 anos foi proporcionalmente
maior na região Sul, com 16,6% no nível de ocupação.
Do total de crianças e adolescentes que estavam no
mercado de trabalho em 2016, 34,7% eram mulheres e
65,3% eram homens.
Fonte: Agência Brasil
30/11/2017 -
Sancionada lei para incentivo à prevenção do câncer
em mulheres
Equipes de profissionais das redes de proteção
social e atenção básica à saúde passarão a buscar
mulheres que enfrentam dificuldades para fazer
exames preventivos e de rastreamento de câncer de
útero e de mama para que possam realizá-los. É o que
assegura a Lei 13.522/17, sancionada e publicada na
terça-feira (28) no Diário Oficial da União.
A lei é decorrente do Projeto de Lei 2565/15, da
deputada Josi Nunes (PMDB-TO), e já está em vigor. O
objetivo é auxiliar mulheres que não puderam se
consultar ou fazer os exames preventivos por
enfrentar dificuldades sociais, geográficas ou
culturais.
O texto torna obrigatório o desenvolvimento de
estratégias específicas de busca ativa de mulheres
que enfrentam dificuldades de acesso aos
procedimentos. A estratégia específica para as ações
deve ser definida em regulamento posterior.
A norma acrescenta a obrigatoriedade dessa busca
ativa por mulheres na Lei 11.664/08, sobre
tratamento de câncer de útero e de mama no Sistema
Único de Saúde (SUS).
Essa lei já obriga o SUS a disponibilizar
assistência integral à saúde da mulher, incluindo
informação sobre câncer, exame citopatológico de
útero, mamográfico e complementares, além de
encaminhamento das pacientes a serviços de maior
complexidade quando necessário.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca),
o carcinoma do colo uterino acomete mais de 16 mil
mulheres por ano no Brasil – e um terço dos casos
evolui para óbito. Já o câncer de mama atingiu mais
de 50 mil mulheres no País em 2016.
Fonte: Agência Câmara
30/11/2017 -
Operário que trabalhava das 3h às 13h não receberá
adicional noturno por todo o período
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho
absolveu o Consórcio Grupo Isolux Corsan-Engevix de
pagar a um encarregado de obras adicional noturno
sobre as horas trabalhadas após as 5h da manhã. Ele
trabalhava das 3h às 13h, e a atividade noturna,
nessa circunstância, é das 22h às 5h, conforme a
CLT. Apesar de a jurisprudência do TST manter o
adicional sobre as horas diurnas quando há
prorrogação das atividades, os ministros entenderam
que, no caso, a extensão é indevida, pois a maior
parte do serviço ocorria em horário diurno.
O encarregado relatou que trabalhava para o
consórcio na duplicação de trechos da BR-381 em
Minas Gerais, e, na ação judicial, pediu a
incidência do adicional, previsto no artigo 73 da
CLT, também no período de 5h até 13h. O juízo de
primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da
3ª Região (MG) deferiram o pedido, com base no
parágrafo 5º desse artigo, que aplica a remuneração
maior às situações de prorrogação da atividade
noturna. O TRT, no entanto, alterou a sentença para
não aplicar, no serviço realizado após as 5h, a hora
reduzida atribuída ao trabalho à noite (parágrafo
1º).
Relatora do recurso do Consórcio ao TST, a ministra
Maria Helena Mallmann afirmou que, cumprida
integralmente a jornada no período noturno e havendo
prorrogação para além das 5h, é devido o adicional
quanto às horas prorrogadas, nos termos do parágrafo
5º do artigo 73 da CLT e da Súmula 60. O TST aplica
igual entendimento quando há extensão das atividades
para depois das 5h da manhã, ainda que o tempo de
serviço não seja cumprido integralmente no período
noturno. “A jornada mista não afasta o direito ao
adicional, desde que haja prevalência de trabalho
noturno, isto é, a maior parte da jornada seja
cumprida à noite”, explicou a ministra. No entanto,
essa circunstância não aconteceu nos fatos narrados
no processo.
Por unanimidade, a Segunda Turma acompanhou a
relatora para indeferir o adicional noturno quanto
ao trabalho prestado após 5 horas da manhã.
(Processo: RR-11602-57.2015.5.03.0097)
Fonte: TST
29/11/2017 -
Convite aos
Trabalhadores
Caros (as) Companheiros (as),
O governo brasileiro juntamente com a maioria
absoluta de parlamentares, aplicaram dois grandes
golpes na estrutura sindical do nosso país.
Precarizaram as relações de trabalho e na prática
extinguiram a única receita compulsória que
dispunham as entidades sindicais para trabalhar.
O próprio governo prometeu atender ao pedido de um
grupo de Senadores, e corrigir algumas falhas na
lei, através de Medida Provisória inclusive sobre o
custeio. Entretanto, nada aconteceu. Ficamos todos
atônitos, sem termos uma ideia concreta do que
iremos fazer de agora em diante.
As centrais se reuniram dia 24 de novembro na sede
da Força Sindical em São Paulo, e dentre outras
atividades deliberamos convidar todas as entidades
sindicais do país a chamar os trabalhadores para uma
parada das atividades concomitantemente em todo o
território nacional no próximo dia 05 de dezembro,
como reação a aplicação da Lei de Reforma
Trabalhista e da Previdência Social.
Precisamos mostrar alguma forma de reação, contra as
atrocidades que os trabalhadores e a própria
sociedade em geral estão sofrendo. Sugiro aos
colegas uma parada das atividades, respeitando as
possibilidades de cada companheiro.
Vamos em frente!
O Sindicalismo não vai morrer.
Um forte abraço.
José Calixto Ramos
Presidente da NCST/CNTI
Fonte: NCST
29/11/2017 -
Centrais articulam paralisações dia 5 no setor de
transportes
CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CSB e CGTB
se reuniram nesta terça (28) com sindicalistas do
setor de transportes, na sede da Federação dos
Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP). O
objetivo foi organizar a adesão destas categorias na
construção da greve nacional contra a reforma da
Previdência, marcada para o dia 5 de dezembro.
“Estamos construindo um protesto grande, que vai
mostrar a enorme rejeição de toda a sociedade ao
desmonte da seguridade social. Algumas pessoas
alegam que o tempo é curto mobilizar, mas estamos
falando dessa greve há muito tempo”, afirma o
secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves (Juruna).
O sindicalista disse à Agência Sindical que, além de
mobilizar as bases para a construção da greve, as
Centrais também estão empenhadas em fazer pressão no
Congresso. “Amanhã, às 17 horas, temos encontro com
o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Vamos
tentar persuadi-lo a não colocar a proposta em
votação este ano”, comenta.
Valdir de Souza Pestana, presidente da Federação dos
Rodoviários, reforçou que "a orientação será parar
em todo o Brasil”. “Em São Paulo, estamos discutimos
parar o terminal rodoviário Tietê", diz. Na reunião,
estavam dirigentes sindicais de condutores,
metroviários e portuários.
Mobilização - Ficou decidido que a Federação
orientará os Sindicatos a convocar assembleias, a
fim de deliberar sobre a participação na greve. Além
disso, Pestana colocará a proposta em reunião a
Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes Terrestres (CNTTT), nesta quarta (29),
em Brasília.
Para Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato dos
Metroviários de São Paulo, “tudo indica que a greve
será decretada”. “Vamos propor a paralisação em
nossa assembleia, no final desta tarde”, frisa. A
categoria se reúne no Sindicato, a partir das 18h30.
CUT - Coordenador de Transportes da CUT
Nacional, o portuário Eduardo Guterra explicou que a
discussão teve dois sentidos: “Reafirmar a
paralisação a nível nacional no ramo de transporte e
focar na capital paulista, para fazer com que o
transporte dê o seu recado e sua fatia de
contribuição nesta luta. A discussão aqui sinaliza
que vamos fazer um grande ato no dia 5”.
Ao contrário do que diz a propaganda do governo, a
nova proposta apresentada por Temer não corta
privilégios, como as altas aposentadorias dos
parlamentares. Ela ataca apenas a classe
trabalhadora, que terá de trabalhar mais se quiser
receber o valor integral da aposentadoria,
contribuindo por 40 anos, sem ficar nenhum período
desempregado.
Fonte: Agência Sindical
29/11/2017 -
Manifestantes protestam contra reformas da
Previdência e trabalhista
Cerca de mil servidores públicos, de acordo com a
Polícia Militar do Distrito Federal, promoveram
nesta terça (28) ao longo da Esplanada dos
Ministérios e próximo ao Congresso Nacional um ato
contra as reformas da Previdência, em tramitação na
Câmara dos Deputados, e a trabalhista, que entrou em
vigor este mês.
Organizada pelo Fórum Nacional Permanente de
Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e pelo Fórum
das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos
Federais (Fonasefe), a manifestação chegou a
bloquear algumas vias próximas ao Congresso. Durante
o ato, ocorreram momentos de tumulto e vidraças do
Ministério da Presidência foram quebradas. Segundo a
PMDF, foi encontrada também uma bomba caseira
próxima ao local onde transcorreu o ato e quatro
pessoas foram levadas à delegacia.
No final da tarde, líderes do movimento foram
recebidos pelo presidente da Câmara, deputado
Rodrigo Maia (DEM-RJ). Participaram do encontro os
deputados Chico Alencar e Glauber Braga, ambos do
PSOL do Rio de Janeiro, além do deputado Pepe Vargas
(PT-RS).
Em um carro de som, lideranças dos movimentos
criticaram ainda a mudanças nas regras da
terceirização e convocaram os servidores para uma
greve geral dos trabalhadores, convocada para o
próximo dia 5 de dezembro.
Fonte: Portal EBC
29/11/2017 -
Ministro diz que reforma trabalhista pode tirar 45
milhões da informalidade
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse
nesta terça-feira (28) que o Brasil tem cerca de 45
milhões de pessoas trabalhando na informalidade e
que a expectativa é que eles passem a ter contratos
de trabalho formais, com a entrada em vigor da nova
legislação trabalhista, no último dia 11 de
novembro.
A reforma trabalhista regulamentou modalidades de
trabalho como teletrabalho, jornada parcial e
trabalho intermitente, quando o trabalhador tem mais
de um contrato de trabalho e recebe por hora ou dia
trabalhado. “A legislação não subtraiu nenhum
direito, ela trará para a formalidade esses
trabalhadores que ofereciam essa modalidade de
serviço mas não tinham nenhum direito trabalhista”,
disse Nogueira. “Certamente, um número expressivo
desse contingente de trabalhadores serão absorvidos
por essa modalidade de contrato de trabalho”.
Entretanto, a reforma trabalhista trouxe a
possibilidade de o empregado receber valor mensal
inferior ao salário mínimo, tema que está sendo
questionado no Supremo Tribunal Federal em uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5806, que
alega violação ao direito ao salário mínimo e grave
flexibilização do princípio protetor, que rege do
direito do trabalho.
Segundo Nogueira, o trabalhador que hoje exerce essa
atividade terá mais de um contrato de trabalho e
poderá receber, no conjunto, uma remuneração muito
maior que o salário mínimo. “No somatório das horas
trabalhadas certamente será mais vantajoso para o
trabalhador. E ele terá os direitos trabalhistas que
os demais trabalhadores podem contar, adicional de
férias, 13º salário, fundo de garantia e
contribuição para a aposentadoria”, disse durante o
programa Por Dentro do Governo, da TV NBR.
Fonte: Agência Brasil
29/11/2017 -
Ronaldo Nogueira volta a defender jornada
intermitente; Anamatra teme pelo trabalhador
O Ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira voltou a
defender na manhã desta terça-feira a Reforma
Trabalhista. Para o Ministro, o trabalho
intermitente, um dos pontos mais polêmicos da
reforma, deverá tirar trabalhadores da informalidade
e também movimentar a economia.
Já o presidente da Anamatra, Associação Nacional dos
Magistrados da Justiça do Trabalho, Guilherme
Feliciano teme que aconteça no Brasil o que
aconteceu no México, quando o país fez reformas
semelhantes a esta.
Duas ações já questionam a modalidade de trabalho
intermitente no STF, uma movida pela Federação
Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e
Derivados e outra pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores de Segurança Privada.
Ambas alegam que esse tipo de trabalho fere a
Constituição Federal pois não garante que o
trabalhador irá receber ao menos o valor de um
salário mínimo.
Fonte: Portal EBC
29/11/2017 -
Câmara promove videochat sobre reforma da
Previdência
Bate-papo será transmitido ao vivo e
possibilitará interação dos cidadãos com o relator
da proposta
A Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira
(29), às 11 horas, um videochat com o deputado
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), relator da proposta
de reforma da Previdência (PEC 287/16).
Na semana passada, o relator apresentou um novo
texto, que reduz o tempo de contribuição na
iniciativa privada, mas mantém as regras de
transição e as idades mínimas de aposentadoria no
futuro.
O texto exclui os artigos relativos ao trabalhador
rural e à concessão do benefício assistencial aos
idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o
serviço público, não há mudanças em relação ao
parecer da comissão especial.
O público pode participar diretamente do debate por
meio do portal e-Democracia.
Como funciona
O videochat é uma parceria entre a Coordenação de
Participação Popular, a TV Câmara e o Laboratório
Hacker (LabHacker).
O videochat é transmitido ao vivo pelo YouTube e
pode ser compartilhado nas redes sociais. A sala de
bate-papo é aberta com antecedência e o internauta
pode entrar e postar sua pergunta, mesmo que não
participe ao vivo. Além disso, pode pedir aos amigos
que votem em sua pergunta, pois as mais votadas têm
maior chance de serem respondidas pelo deputado
durante a transmissão do videochat, que dura cerca
de uma hora.
Fonte: Agência Câmara
29/11/2017 -
Com a reforma, aposentadoria de quem contribui por
15 anos cai de 85% para 60%
Se a proposta de reforma da Previdência for
aprovada, o trabalhador poderá se aposentar após 15
anos de contribuição ao INSS, como acontece
atualmente. No entanto, receberá um valor menor do
que receberia hoje. Pelas regras atuais, após 15
anos de contribuição, esse trabalhador tem direito a
receber 85% da sua aposentadoria integral. Pelas
novas regras, cairia para 60%.
As novas regras propostas estabelecem que, para se
aposentar, os homens precisarão ter no mínimo 65
anos e as mulheres, 62 anos. Ambos devem ter
contribuído pelo menos 15 anos com o INSS — para
servidores públicos, serão pelo menos 25 anos de
contribuição.
A reforma da Previdência está na Câmara dos
Deputados. O governo espera que seja votada ainda
este ano, para depois seguir para o Senado. Em busca
do apoio de mais congressistas, enxugou a proposta.
Pelas novas regras propostas, quem cumprir os
requisitos mínimos (15 anos de contribuição, além de
65 anos de idade para homens e 62 para mulheres)
poderá receber 60% do valor da aposentadoria a que
tem direito.
Portanto, a nova narrativa do governo para aprovar a
proposta no Congresso, de combate aos privilégios,
especialmente de servidores públicos, e redução das
desigualdades de renda no Brasil são falsos. O que o
governo quer de fato, por demanda do mercado, de um
lado, é reduzir substantivamente o valor dos
benefícios previdenciários. E de outro fazer com que
os beneficiários usufruam, quando conseguirem o
direito, por menor tempo possível.
Se quiser ganhar mais, terá que contribuir por mais
tempo com o INSS. O aumento será gradativo. As
informações são de reportagem de Ricardo Marchesan
no UOL.
Fonte: Diap
29/11/2017 -
Baixa adesão faz governo estudar novos incentivos
para PDV
Uma nova medida provisória (MP) para incentivar a
demissão voluntária do servidor público deve ser
editada em janeiro do ano que vem.
O prazo da última MP lançada pelo governo em julho
terminou nessa terça-feira (28) e não foi à votação
no Congresso.
A expectativa do Ministério do Planejamento era que
5 mil servidores públicos aderissem ao PDV. Mas,
segundo dados divulgados pela pasta, apenas 76
servidores entraram no programa de desligamento
voluntário.
Cerca de 150 reduziram a jornada de trabalho e 10
aderiram à licença incentivada.
De acordo com o ministro do planejamento, Dyogo
Oliveira, as regras no novo texto serão as mesmas,
mas durante a tramitação da medida provisória no
Congresso, as condições que foram propostas no
início podem ser melhoradas.
Ele ainda afirmou que essa expectativa pode levar
muitos servidores a esperarem a conversão da MP em
lei antes de decidirem por um desligamento
definitivo.
Entre as regras propostas, a MP instituiu incentivo
de 1,25 salário por ano trabalhado para o servidor
que quisesse deixar o serviço público em definitivo.
Segundo o Ministério do Planejamento, esta condição
vai ser mantida.
A nova MP vai permitir que o servidor reduza sua
jornada de trabalho de oito horas diárias para seis
ou quatro horas, com pagamento adicional de
meia-hora diária.
Em relação a licença incentivada, sem remuneração, o
texto prevê o pagamento de três remunerações aos
servidores para que permaneçam afastados por três
anos consecutivos.
O afastamento poderá ser prorrogado por igual
período, mas não poderá ser interrompido.
Fonte: Portal EBC
29/11/2017 -
Vai à sanção MP que cria Agência Nacional de
Mineração
Os senadores aprovaram, na terça-feira (28), a
Medida Provisória que cria a Agência Nacional de
Mineração (MP 791/2017). Vinculada ao Ministério de
Minas e Energia, a nova agência vai substituir o
Departamento Nacional de Produção Mineral. Segundo o
governo, a mudança vai fortalecer o setor, promover
melhor gestão dos recursos da União e atrair mais
investimentos para o país. O relator da proposta,
senador Aécio Neves (PSDB-MG), ressaltou o
desempenho da indústria extrativa mineral. Os
senadores retiraram do texto o porte de arma de fogo
para alguns dos servidores da autarquia, como
geólogos e engenheiros. O pedido de impugnação foi
apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A MP faz parte de um pacote de três medidas
provisórias que alteram o marco regulatório da
mineração. O projeto vai à sanção presidencial.
Fonte: Agência Senado
29/11/2017 -
PIS/Pasep: Prazo para saque do abono salarial
ano-base 2015 termina em um mês
O Ministério do Trabalho informou nesta terça (28)
que trabalhadores que têm direito ao abono salarial
ano-base 2015 têm até o dia 28 de dezembro para
procurar uma agência bancária e retirar o benefício.
O prazo final termina em um mês e não haverá nova
prorrogação. Segundo o MTE, 1,42 milhão de
brasileiros ainda não sacaram o dinheiro.
O montante disponível para saque é de R$ 990
milhões, para pagamentos que variam de R$ 79 a R$
937. Metade desse valor está concentrado no Sudeste,
principalmente nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais.
Quem trabalhava na iniciativa privada em 2015 pode
retirar o dinheiro em qualquer agência da Caixa
Econômica Federal ou em uma casa lotérica.
Servidores públicos devem procurar o Banco do
Brasil. Cada trabalhador recebe valor proporcional à
quantidade de meses trabalhados formalmente naquele
ano. Se a pessoa trabalhou o ano todo, recebe o
valor na íntegra. Quem trabalhou por seis meses, por
exemplo, recebe metade do valor.
Quem tem direito
Para ter direito ao abono salarial ano-base 2015, é
preciso ter trabalhado formalmente em 2015 e atender
a alguns requisitos, como estar vinculado
formalmente a uma empresa ou a um órgão público por
pelo menos 30 dias naquele ano, ter remuneração
média de até dois salários mínimos no período, estar
inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou
no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e ter os
dados informados corretamente pelo empregador na
Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para saber se tem direito ao benefício, é possível
fazer uma consulta no site do Ministério do
Trabalho. É necessário ter em mãos o número do PIS
ou do CPF e a data de nascimento.
Também é possível obter informações nas agências
bancárias ou ligando para o Alô Trabalho, 158. As
ligações são gratuitas de telefone fixo em todo o
país.
A Caixa Econômica Federal fornece a informação aos
beneficiários do PIS também pelo telefone 0800-726
02 07. O Banco do Brasil atende os beneficiários do
Pasep no número 0800-729 00 01.
Fonte: Agência Brasil
29/11/2017 -
Uso de solventes em linha de produção de calçados
assegura insalubridade a trabalhadora
A Vulcabrás Azaléia - RS foi condenada pela Justiça
do Trabalho a pagar adicional de insalubridade em
grau médio a uma industriária que mantinha contato
com solventes na linha de produção da fábrica de
calçados e artigos esportivos. A Sexta Turma do
Tribunal Superior do Trabalho não conheceu do
recurso de revista da empresa mantendo decisão
condenatória imposta pelo segundo grau trabalhista.
Na reclamação trabalhista, a industriária disse que
tinha entre as suas atividades fazer a revisão,
limpeza e costura de calçados e aplicar óleo na
máquina de costura a cada troca de bobina. Apesar de
manter contato com óleo, graxa, e solventes,
produtos nocivos à saúde, não recebia adicional de
insalubridade.
Em sua defesa, a fábrica de calçados sustentou que
os produtos usados em sua linha de produção não são
classificados como insalubres e, portanto, não seria
devido o adicional em grau médio pretendido pela
empregada.
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS),
condenou a Azaleia ao pagamento do adicional. A
decisão considerou que, apesar de o laudo pericial
concluir que o trabalho não era insalubre, diversas
decisões consideravam que os limpadores do tipo
AZ-600 e AZ-800 contêm em sua fórmula substâncias
muito tóxicas para os nervos periféricos e podem
causar sua degeneração progressiva, “a ponto de
causar transtornos no marchar, podendo até chegar à
paralisia”.
O recurso da empresa ao TST foi analisado pelo
ministro Augusto César Leite de Carvalho, que
destacou ser incontroverso o fato de que as
substâncias utilizadas para limpeza de calçados na
linha de produção estão enquadradas no Anexo 13 da
Norma Regulamentadora 15 do Ministério do Trabalho,
por serem substâncias muito tóxicas. Estando a
conclusão regional fundamentada no contexto
fático-probatório apresentado nos autos, sua
reanálise em sede de recurso de revista não seria
possível diante da vedação imposta pela Súmula 126
do TST.
Processo: RR-426-51.2010.5.04.0381
Fonte: TST
28/11/2017 -
Confederação questiona contrato de trabalho
intermitente previsto na Reforma Trabalhista
Entidade representativa dos empregados de segurança
privada ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF)
ação que questiona o tópico da Reforma Trabalhista
(Lei 13.467/17) que prevê o contrato de trabalho
intermitente (descontínuo). A Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) 5806, apresentada com
pedido de liminar, alega violação ao direito ao
salário mínimo e grave flexibilização do princípio
protetor, que rege o direito do trabalho. No
Notícias do STF
A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Atividade Profissional dos
Empregados na Prestação de Serviços de Segurança
Privada, Monitoramento, Ronda Motorizada e de
Controle Eletro-Eletrônico e Digital (Contrasp). Na
ação, questiona a alteração no artigo 443 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promovida
pela Lei 13.467/17. A alteração prevê que o contrato
de trabalho poderá ser acordado por tempo
determinado, indeterminado ou para a prestação de
trabalho intermitente.
O contrato prestado de forma intermitente, explica a
Contrasp, é aquele cujo serviço, com subordinação, é
descontínuo, ocorrendo com alternância de períodos
de prestação de serviços e de inatividade. “Trata-se
de um instrumento de precarização, eis que,
notoriamente, o que se visa é a satisfação da
demanda empresarial às custas do empregado”,
argumenta. Sustenta que dessa forma o trabalhador
não terá garantia de jornada ou remuneração mínima.
Contribuição sindical
E entidade também questiona os dispositivos da Reforma
Trabalhista que acabaram com a obrigatoriedade da
contribuição sindical. Pela mudança, os empregados
devem autorizar expressamente o recolhimento. A
entidade alega que, segundo a Constituição Federal,
cabe a lei complementar promover tal alteração, por
se tratar de tributo parafiscal.
Também alega que a norma afeta os dispositivos
constitucionais relativos ao acesso à Justiça, ao
contraditório e à ampla defesa, bem como à
assistência jurídica gratuita, pois lembra que, com
o corte da contribuição sindical, as entidades não
terão recursos para assistir os não associados,
tampouco há como impor o ônus aos entes sindicais
sem lhes prover o ressarcimento necessário.
O relator da ação, ministro Edson Fachin, aplicou ao
caso o rito previsto no artigo 12 da Lei 9.868/99
(Lei das ADI), para possibilitar ao plenário do STF
a análise definitiva da questão, sem previa análise
do pedido de liminar.
Ele requisitou informações à Câmara dos Deputados,
ao Senado Federal e à Presidência da República, a
serem prestadas no prazo de 10 dias. Após esse
período, devem ser colhidas as manifestações da
advogada-geral da União e da procurador-geral da
República, sucessivamente, no prazo de 5 dias.
Fonte: Diap
28/11/2017 -
Negociação coletiva do servidor vai à sanção
presidencial
Aprovado (PL 3.831/15) na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, no dia 26 de
setembro, o texto aguardava aprovação da redação
final pelo colegiado para envio à sanção
presidencial. Entretanto, a Mesa Diretora da Casa
reviu o despacho e, nesta segunda-feira (27), o
enviou ao governo para que seja transformado em lei.
O governo terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar
na íntegra ou em parte o projeto de lei. Agora, as
lideranças precisam fazer mediações no Executivo e
no Legislativo, a fim de que a proposta não “morra
na praia” sendo vetada ou tendo algum dispositivo
relevante que não seja chancelado pelo Planalto, que
a torne letra morta.
O Ministério do Planejamento se pronunciou no
sentido de que a matéria poderá sofrer vetos pelo
governo. Desse modo, o trabalho das entidades ainda
não acabou.
Conteúdo do projeto
Em síntese, o projeto determina que a União, os
estados e municípios estarão obrigados a prover
todos os meios necessários para a plena efetivação
do processo de negociação coletiva, tornando-a um
mecanismo permanente de prevenção e solução de
conflitos.
Prevê ainda que as negociações poderão ser feitas
por meio de mesas, conselhos, comissão ou grupo de
trabalho, em que representantes sindicais dos
servidores e do ente estatal terão participação
paritária.
Também estabelece que os servidores e empregados
públicos poderão, por meio da negociação coletiva
mediada por sindicatos, tratar com representantes do
Estado questões relativas a planos de carreira,
padrões remuneratórios, condições de trabalho,
aposentadoria, planos de saúde e política de
recursos humanos, entre outras.
Grande vitória
Em meio a tantas mazelas encaminhadas pelo governo
contra os servidores públicos e chanceladas pelo
Legislativo, a notícia de envio à sanção
presidencial deste importante projeto de lei é um
alento para o segmento do funcionalismo, em nível
nacional.
São décadas de muitas lutas das entidades, nos 3
níveis de governo: federal, estaduais e municipais.
E também no âmbito dos 3 poderes: Legislativo,
Executivo e Judiciário. Vamos trabalhar para que a
proposição seja sancionada na íntegra.
Fonte: Diap
28/11/2017 -
Paulo Paim lê texto de bispo que critica a reforma
da Previdência
O senador Paulo Paim (PT-RS) informou, em Plenário,
que no dia 5 de dezembro acontece uma greve nacional
contra a Reforma da Previdência. Segundo ele, a
sociedade vai mostrar que 95% dos brasileiros são
contrários às mudanças propostas pelo governo de
Michel Temer.
Paim também leu um artigo do bispo Diocesano de
Jales (SP), Reginaldo Andrietta. No texto, com o
título "Proteção social sem lógica mercantil", o
religioso faz duras críticas às alterações nas
regras previdenciárias.
No documento, o bispo argumenta que, se a reforma
for aprovada, o acesso à aposentadoria de milhões de
trabalhadores, especialmente rurais, será muito
difícil. Também segundo Andrietta, os argumentos
usados pela Presidência da República são
enganadores. Ele lembrou que a CPI da Previdência no
Senado constatou que o caixa da Previdência Social é
superavitário.
O senador Paulo Paim também criticou o governo
federal por estar se valendo de mentiras nas
campanhas publicitárias favoráveis à reforma da
Previdência.
— Os argumentos utilizados para essa reforma
previdenciária são enganadores e mentem na
televisão. Quando eu vi um comercial eu tinha que
rir para não chorar. O cidadão pergunta: mas a idade
mínima vai aumentar? Aí, um homem em nome do governo
diz que não vai aumentar. Como que não vai? —
questionou.
Fonte: Agência Senado
28/11/2017 -
Maia diz que tentará votar Previdência em 2017, mas
que o ideal seria fevereiro
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
disse nesta segunda-feira (27) que será difícil
colocar a reforma da Previdência em votação em 2017.
Ele ressaltou, no entanto, que tentará acelerar as
discussões do tema para que a votação ocorra ainda
este ano, mas destacou que em um cenário “ideal”, a
análise da proposta deveria ocorrer em fevereiro de
2018.
“É difícil [votar a reforma em 2017], mas vamos
tentar. Acho que se a gente conseguir organizar, até
o final de dezembro a gente consegue votar. O ideal,
com o tempo que a gente tem nesse ano, era votar no
início de fevereiro. Mas tem o Carnaval no meio.
Então não é assim um calendário simples para se
trabalhar. Mas é o calendário que nós temos, vamos
tentar enfrentá-lo”, disse Maia em entrevista
coletiva após participar de evento organizado pela
revista Veja.
Maia não quis fazer uma estimativa de quantos votos
o governo tem para aprovar as mudanças na
aposentadoria, mas disse que a adesão de
parlamentares está aumentando. “Não é bom a gente
ser otimista e nem pessimista. A gente tem que falar
um pouco a verdade. A verdade é que em relação a
três semanas, está muito melhor. Já tem líderes que
estavam radicalmente contra que já entendem que
precisam, pelo menos, dialogar com suas bancadas
para tentar construir o número, isso já é um
avanço”, disse.
O presidente da Câmara disse ainda que está
negociando a proposta e que irá colocar em votação
“o texto que tiver condição de votar”, mesmo que
seja necessárias concessões em relação ao projeto
original.
“Vou votar o texto que eu tiver condição de votar.
Espero que seja o texto que já está apresentado na
semana passada pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA).
Mas, se nós precisarmos ceder alguma coisa, o que eu
espero que não aconteça, nós vamos continuar
dialogando. Tem alguns temas que precisam ser
dialogados para a gente poder avançar”.
Fonte: Portal EBC
28/11/2017 -
Trabalhador que receber menos que o mínimo fará
recolhimento complementar
O trabalhador que receber menos de R$ 937 ao mês
(salário mínimo), ao realizar trabalho intermitente,
deverá recolher alíquota de 8% de contribuição
previdenciária sobre a diferença entre o que recebeu
e o mínimo. O esclarecimento foi feito pela Receita
Federal no Ato Declaratório Interpretativo (ADI) RFB
nº 6, publicado na edição desta segunda-feira (27)
do Diário Oficial da União.
A Receita Federal lembra que a reforma trabalhista,
efetuada pela Lei nº 13.467 de 2017, trouxe a
possibilidade de o segurado empregado receber valor
mensal inferior ao salário mínimo, como no caso de
trabalho intermitente, que permite o pagamento por
período trabalhado, podendo o empregado receber por
horas ou dia de trabalho.
O recolhimento complementar será necessário caso a
soma de remunerações auferidas de um ou mais
empregadores no período de um mês seja inferior ao
salário mínimo.
Segundo a Receita, o recolhimento complementar da
contribuição previdenciária deverá ser feito pelo
próprio segurado até o dia 20 do mês seguinte ao da
prestação do serviço. Caso não faça o recolhimento,
não será computado o tempo de contribuição para
receber os benefícios previdenciários e para o
cumprimento do prazo de carência.
Essa complementação já era prevista para o caso do
contribuinte individual. No caso de empregado não
existia essa previsão.
A Receita Federal esclarece que a Medida Provisória
(MP) nº 808, de 2017, estabeleceu essa previsão e
criou para o segurado empregado a possibilidade de
complementação da contribuição até o valor relativo
ao salário mínimo, especificando que a alíquota
aplicada será a mesma da contribuição do trabalhador
retida pela empresa.
“Todavia, a referida MP não fixou a data de
vencimento dessa contribuição, nem deixou claro qual
seria a alíquota aplicada, sendo necessária a
publicação do ADI [Ato Declaratório
Interpretativo]”, diz a Receita. A MP foi editada
neste mês para ajustar pontos da Reforma
Trabalhista.
Fonte: Agência Brasil
28/11/2017 -
Vanessa diz que governo só está piorando a reforma
trabalhista
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) manifestou
indignação com a condução do governo nas discussões
sobre a reforma trabalhista. Ela lembrou que, na
época da aprovação da reforma, os senadores exigiram
que o presidente Michel Temer se comprometesse a
realizar mudanças.
De acordo com Vanessa, o presidente garantiu que
mudaria os pontos que os senadores consideraram
inaceitáveis, por meio de vetos e de uma medida
provisória. A senadora reclamou que os vetos não
ocorreram e a MP só foi editada depois que a lei
entrou em vigor.
Para Vanessa Grazziotin, se algo no texto original
for mudado, será para pior. Ela não acredita que a
reforma trabalhista tenha sido feita para modernizar
as leis do trabalho mas sim para retirar direitos
dos trabalhadores.
A senadora citou o caso do trabalho de mulheres
grávidas em local insalubre. Pela MP, se a gestante
optar por não trabalhar nestes locais, perderá o
adicional de insalubridade, prejudicando o orçamento
familiar.
— No momento em que ela mais precisa do seu salário
ela não vai suportar, a família não suporta uma
diminuição de salário. E ai o que que a lei diz?
Não, a autorização plena da mulher pode fazer,
permitir com que ela trabalhe num lugar insalubre.
Mas não é só a autorização plena não. É o governo
empurrando ela gestante, lactante trabalhar em local
insalubre. Horas e horas de pé. Horas e horas na
mesma posição. É essa a modernidade nas relações? —
questionou.
Fonte: Agência Senado
28/11/2017 -
Produção industrial cresce e emprego no setor fica
estável, avalia CNI
O relatório Sondagem Industrial, divulgado nesta
segunda-feira (27) pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), informa que a atividade industrial
encontra-se em patamar mais elevado que há um ano e
avalia que a recuperação da indústria brasileira
segue em curso. O estudo também aponta que o número
de trabalhadores no setor se manteve estável no mês
de outubro, fato inédito desde 2013.
“O índice de evolução do número de empregados mostra
interrupção do ciclo de demissões em outubro. O
índice ficou praticamente sobre a linha divisória,
em 49,7 pontos. É a primeira vez, desde novembro de
2013, que o índice mostra estabilidade do emprego”,
informa o levantamento.
O relatório revela que a produção industrial
aumentou em outubro, quando o índice de evolução da
produção registrou 52,6 pontos. O índice de outubro
de 2017 supera os registrados nos meses de outubro
de 2015 e 2016, cujos valores ficaram abaixo de 50
pontos, demonstrando queda da produção.
O nível de estoque se ajustou e voltou ao patamar
planejado pelos empresários, após um pequeno excesso
indesejado no mês de setembro. O índice de evolução
dos estoques ficou em 49,3 pontos, apontando pequeno
recuo.
O índice de intenção de investimentos no setor teve
aumento de 1 ponto entre os meses de outubro e
novembro, chegando a 50,6 pontos. Este é o quinto
mês consecutivo sem recuo do índice.
A sondagem indica que as expectativas para o setor
são otimistas, apesar de uma leve redução em
novembro. “Mesmo com as contrações neste mês, os
índices de expectativa de demanda, compras de
matérias primas e quantidade exportada seguem acima
dos 50 pontos, ou seja, indicam otimismo”, informa.
Fonte: Agência Brasil
28/11/2017 -
Comissão aprova teste de gravidez em demissão de
funcionária
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta que
permite a exigência de teste de gravidez na demissão
de funcionária. A proposta inclui a regra na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei
5.452/43), que já prevê exame médico na admissão e
na demissão de trabalhadores.
A demissão de empregada gestante viola o direito de
garantia de emprego previsto na Constituição.
A iniciativa consta do Projeto de Lei 6074/16, do
deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que recebeu
parecer favorável, na forma de substitutivo, da
relatora, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
Na avaliação da parlamentar, a solicitação do teste
de gravidez no exame demissional é “positiva para a
empresa, a gestante e principalmente a criança, pois
se estará assegurando, sem interrupções, o recurso
financeiro que propiciará uma gestação tranquila e
saudável, sem necessidade de uma demanda judicial”.
Jô Moraes optou por incluir a medida em artigo da
CLT que trata, de forma específica, da proteção ao
trabalho da mulher.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
28/11/2017 -
CCJ aprova PEC que institui política para combater
violência contra jovem
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 129/15, que inclui, entre as
obrigações do Estado, elaborar e executar, de forma
articulada com as várias esferas do poder público e
da sociedade civil, planos nacional, estaduais e
municipais de enfrentamento ao homicídio de jovens.
A proposta foi relatada pelo deputado Tadeu Alencar
(PSB-PE), que deu parecer favorável. Ainda segundo o
texto, os planos de enfrentamento serão executados
por meio de lei, de duração decenal.
A PEC é um dos projetos elaborados pela comissão
parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara dos
Deputados que investigou a violência contra jovens
negros e pobres no Brasil. A CPI, concluída em 2015,
foi presidida pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG)
e teve como relatora a deputada Rosangela Gomes (PRB-RJ).
Em outubro, o Fundo das Nações Unidas para a
Infância (Unicef) divulgou um relatório que aponta
que o Brasil tem a sétima maior taxa de homicídios
de adolescentes (10 a 19 anos) do mundo, com 59
assassinatos para cada grupo de 100 mil
adolescentes. O País fica atrás apenas da Síria
(330), Iraque (134), Venezuela (97), Colômbia (71),
El Salvador (66) e Honduras (65).
Tramitação
A PEC 129/15 será analisada agora por uma comissão
especial, criada especialmente para esse fim. Se o
texto for aprovado, será submetido a dois turnos de
votação no Plenário da Câmara.
Fonte: Agência Câmara
28/11/2017 -
Salvador vai sediar fórum sobre Seguro-Desemprego
Evento será realizado nos dias 5 e 6 de dezembro,
no auditório da Fundacentro
Nos próximos dias 5 e 6 de dezembro, servidores da
SRT-BA e representantes do Sistema Nacional de
Emprego (Sine), do Serviço Municipal de
Intermediação de Mão de Obra (SIMM) e da Caixa
estarão reunidos no I Fórum de Discussão sobre o
Seguro-Desemprego a fim de conhecerem a legislação e
as recentes alterações no programa. O evento será
realizado das 8h às 17h, no auditório da
Fundacentro, em Salvador.
Chefe do Setor de Seguro-Desemprego da SRT-BA, Tiago
da Cruz explica que a iniciativa de realizar esse
fórum é decorrente da necessidade de capacitar os
servidores e todos os parceiros que trabalham na
prestação do serviço para oferecer um melhor
atendimento à população. “O fórum será de grande
importância e representa um esforço desta
superintendência em capacitar seus servidores e
parceiros para oferecer um serviço eficiente e de
qualidade, atendendo as principais demandas dos
cidadãos”, ressalta.
Thiago detalha que esse encontro reunirá agentes
importantes para a concessão de um benefício muito
importante para a população e possibilitará,
inclusive, identificar a importância e o caráter
estratégico de cada um, fortalecendo, especialmente,
os mecanismos de controle.
O primeiro dia do evento contará com a participação
de servidores do Ministério do Trabalho (MTb) e
parceiros do Sine, Simm e Caixa, quando serão
debatidos temas sobre a legislação do
Seguro-Desemprego, suas alterações recentes e as
novas ferramentas de gestão do governo. O segundo
dia será reservado para os servidores do Ministério,
para debater temas operacionais relacionados a
Seguro-Desemprego.
Fonte: MTb
27/11/2017 -
Centrais Sindicais convocam greve nacional em defesa
da Previdência
Após reunião sexta (24) na sede da Força Sindical,
em São Paulo, nove Centrais Sindicais anunciaram uma
paralisação nacional dia 5 de dezembro contra a nova
proposta de reforma da Previdência. O protesto
ocorrerá na véspera da data em que o governo Temer
pretende levar o projeto à votação em primeiro turno
na Câmara dos Deputados.
O governo remodelou sua proposta inicial em um
pacote mais enxuto, porém não menos perverso, na
expectativa de conseguir reunir os 308 votos
necessários para aprovar a medida. Entre os pontos
do novo texto, estão exigência de idade mínima de 65
anos (homens) e 62 anos (mulheres), 15 anos de
contribuição (setor privado) e 25 anos (setor
público) e 40 anos de contribuição para obter
aposentadoria integral pelo teto do INSS.
Uma nota, assinada por CUT, Força Sindical, CTB, CSB,
Nova Central, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas e
CGTB, orienta que, desde já, as entidades realizem
“ampla mobilização nas bases – assembleias, atos,
debates e outras atividades” como processo de
organização da greve contra a reforma que “acaba com
o direito à aposentadoria dos trabalhadores
brasileiros”.
Transporte - Segundo o secretário-geral da
Força, João Carlos Gonçalves (Juruna), a ideia é
concentrar o movimento nas capitais. “Vamos reforçar
a mobilização no setor de transportes”, diz. O
presidente da Nova Central SP, Luiz Gonçalves,
informou à Agência Sindical que amanhã (28) a
categoria vai se reunir na Federação dos Rodoviários
para articular as paralisações.
“O tempo é curto, mas o tema está bastante
difundido. Existe um certo repúdio, por parte da
população, a essa reforma da Previdência. O governo
foi pra mídia, mentindo mais uma vez, dizendo que a
reforma é justa. Vamos reagir, falando a verdade
sobre ela”, afirma Chiquinho Pereira, Secretário de
Organização e Políticas Sindicais da UGT.
Campanha - Adilson Araújo, presidente da CTB,
ressalta que é preciso dar uma resposta contundente
contra essa emenda cosmética que Temer apresentou.
“Sem pudor, o governo ilude, através de uma campanha
publicitária sórdida e que mente descaradamente para
o nosso povo”, denuncia.
Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o
importante “é lembrar que a Previdência mexe com a
vida de todos”.
Projeto - O governo remodelou sua proposta
inicial em um pacote mais enxuto, porém não menos
perverso, na expectativa de conseguir reunir os 308
votos necessários para aprovar a medida. Entre os
pontos do novo texto, estão exigência de idade
mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), 15
anos de contribuição (setor privado) e 25 anos
(setor público) e 40 anos de contribuição para obter
aposentadoria integral pelo teto do INSS.
Fonte: Agência Sindical
27/11/2017 -
Profissionais liberais também defendem imposto
sindical
Em mais uma ação de ordem constitucional contrária à
reforma da legislação trabalhista, a Confederação
Nacional as Profissões Liberais (CNPL) ajuizou no
Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (23),
arguição de descumprimento de preceito fundamental
na qual defende a manutenção da “contribuição
sindical” obrigatória (antigo “imposto sindical”),
que foi agora condicionada à “autorização expressa
de uma determinada categoria econômica ou
profissional” (Lei 13.467/17).
No portal Jota
Na ADPF 498, a CNPL pede, diretamente, a
“revisitação” pela Corte da Súmula 666, “a fim de
ficar enunciado que referido instituto contributivo
deve incidir sobre todos os integrantes da categoria
profissional, cujo ‘quantum’ deverá ser aprovado em
assembleia geral regularmente convocada, na forma
estatutária de cada entidade, observado o princípio
constitucional implícito da proporcionalidade”.
A Súmula 666 do STF, aprovada em 2003, tem o
seguinte enunciado: “A contribuição confederativa de
que trata o artigo 8º, IV, da Constituição, só é
exigível dos filiados ao sindicato respectivo”.
Razões da CNPL
Na petição inicial da ADPF, o advogado da CNPL, Amadeu
Roberto Garrido de Paula, dá ênfase ao
“desequilíbrio entre as instituições sindicais de
trabalhadores e profissionais em relação às
entidades patronais”, acentua que “as contribuições
aos sindicatos profissionais não foram erradicadas
do sistema, inclusive a forma tributária constante
da nova lei”.
Fonte: Diap
27/11/2017 -
Governo quer aprovar reforma da Previdência ainda
este ano, diz Moreira Franco
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Moreira Franco, disse nessa sexta (24)
que o governo federal trabalha para a aprovação da
reforma da Previdência ainda este ano. O Planalto
atua para a retirada de “todos os obstáculos” e
assim permitir a aprovação do texto pelo Congresso,
destacou o ministro após cerimônia para anunciar a
liberação de recursos para a conclusão das obras da
segunda ponte sobre o Rio Guaíba, em Porto Alegre.
“A reforma da Previdência é fundamental para o país.
Não é uma questão de governo. É uma questão de país.
As contas públicas não suportam o sistema atuarial
que caracteriza a Previdência no Brasil”, disse
Moreira Franco.
O ministro usou como exemplo a situação do estado do
Rio que enfrenta problemas para o pagamento de
benefícios dos servidores públicos aposentados, além
da dificuldade do governo fluminense para manter os
salários dos servidores da ativa.
No caso específico da reforma, Moreira Franco
afirmou que acredita “no espírito público” dos
parlamentares. Segundo ele, a Câmara dos Deputados e
o Senado Federal têm votado “com muita clareza e
firmeza”. “Os deputados e senadores saberão votar em
benefício do país”, completou.
O ministro destacou a importância de concluir o
processo ainda este ano. E, para isso, o governo tem
usado sua “capacidade de convencimento”. “Política
se dá por meio do diálogo". "E não queremos que o
sistema previdenciário brasileiro seja meia-sola”,
concluiu.
Fonte: Agência Brasil
27/11/2017 -
CDH debate as diversas formas de trabalho
A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho vai
promover uma audiência pública na segunda-feira
(27), às 9h, sobre as diversas formas de trabalho
como prestação de serviços, terceirização,
teletrabalho, aplicativos, trabalho avulso, autônomo
e voluntário.
Foram convidados para o debate, a juíza do Trabalho
e diretora de Direitos Humanos da Associação
Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho,
Luciana Conforti; a pesquisadora, Ludmilla Abílio; o
procurador do trabalho Paulo Joarês Vieira; o
representante da Central Pública do Servidor, Alex
Canuto; e Saulo Arcangeli, membro da Secretaria
Executiva Nacional da CSP-Conlutas.
Também participarão do debate, representantes de
associações e sindicatos como a Associação dos
Motoristas Autônomos de Aplicativo, a Confederação
Nacional das Profissões Liberais e da Associação
Nacional dos Profissionais Autônomos.
A reunião será realizada em caráter interativo. A
participação popular poderá ser feita por meio do
Portal e-Cidadania e do Alô Senado, pelo número 0800
61 2211.
A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho
funciona no âmbito da Comissão de Direitos Humanos
(CDH). O estatuto é uma proposta do senador Paulo
Paim (PT-RS) para substituir as atuais leis
trabalhistas, sobretudo a recém-aprovada reforma
(Lei 13.467/2017), que entrou em vigor este mês,
alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Paim, relator da subcomissão, prometeu para 1º de
maio a primeira versão do projeto do Estatuto do
Trabalho, após a realização de outras audiências da
subcomissão.
Fonte: Agência Senado
27/11/2017 -
Plenário vota nesta terça MP que cria Agência
Nacional de Mineração
Abre a ordem do dia da sessão deliberativa do Senado
desta terça-feira (28) a Medida Provisória (MP)
791/2017, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM).
A MP, aprovada na Câmara dos Deputados na última
quarta-feira (22) e transformada no Projeto de Lei
de Conversão (PLV) 37/2017, expira na própria terça,
e, caso não seja apreciada, perderá eficácia.
Se a MP for aprovada, a ANM, nova integrante da
administração pública federal indireta, será
vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Substitui o atual Departamento Nacional de Produção
Mineral. A comissão mista que analisou a medida
provisória realizou três audiências interativas com
especialistas. O texto define como finalidade da
nova agência “promover a gestão dos recursos
minerais da União, bem como a regulação e a
fiscalização das atividades para o aproveitamento
dos recursos minerais no país”.
A ANM será dirigida por um colegiado formado por um
diretor-geral e quatro diretores, indicados pelo
presidente da República e aprovados pelo Senado. Os
membros da diretoria terão mandatos de cinco anos,
não renováveis.
Marco regulatório
A MP faz parte de um pacote de três medidas
provisórias que alteram o marco regulatório da
mineração. Além da 791, são elas a MP 789, já
aprovada pela Câmara e pelo Senado, que altera as
alíquotas e a base de cálculo da Compensação
Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM);
e a 790, que está na Câmara e altera as regras e os
procedimentos da pesquisa e da lavra mineral. Esta
última foi relatada pelo senador Flexa Ribeiro
(PSDB-PA), um dos maiores defensores da atualização
da legislação do setor.
– A pesquisa mineral no país está parada. Muitos
detêm áreas promissoras sem explorá-las, apenas para
fins especulativos. E a exploração é feita, muitas
vezes, sem a devida atenção à preservação e à
recuperação do meio ambiente. Além de tudo isso, o
retorno financeiro à sociedade é frequentemente
insuficiente. Os pareceres aprovados das três
medidas provisórias avançam muito em todas essas
frentes – disse Flexa na tribuna do Senado no último
dia 14.
O primeiro Código de Minas brasileiro foi promulgado
em 1934 e alterado por um decreto-lei de 1967.
Fonte: Agência Senado
27/11/2017 -
Prévia da confiança da indústria indica alta de 2,7
pontos
A prévia da Sondagem da Indústria relativa a
novembro deste ano sinaliza uma alta de 2,7 pontos
para o Índice de Confiança da Indústria (ICI) no
fechamento de novembro, em comparação com outubro.
Se confirmada a previsão, seria a quinta alta
consecutiva e o índice avançaria para 98,1 pontos, o
maior resultado desde fevereiro de 2014, quando o
índice fechou em 98,3 pontos.
Os dados da prévia da Sondagem da Indústria de
Transformação foram, divulgados nesta sexta (24),
pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação
Getulio Vargas (Ibre/FGV). Se confirmada, a alta
refletiria “a melhora tanto das perspectivas com o
futuro próximo quanto das avaliações sobre o momento
presente”.
Segundo as informações divulgadas, o Índice de
Expectativas (IE) subiria 3,8 pontos, para 99
pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA)
subiria 1,7 ponto, para 97,2 pontos.
Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da
Indústria (Nuci), de acordo com o resultado
preliminar de novembro, fecharia em queda de 0,5
ponto percentual, ficando em 73,8 pontos. No
fechamento de outubro, o índice registrou alta de
0,4 ponto percentual.
Para a prévia de novembro os técnicos da FGV
consultaram 785 empresas entre os dias 1º e 21 deste
mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na
próxima quinta-feira, dia 30.
Fonte: Agência Brasil
27/11/2017 -
30% dos trabalhadores com direito ao abono salarial
ano-base 2016 sacaram benefício
Valores ficarão disponíveis até 29 de junho de
2018
O Ministério do Trabalho já liberou o Abono Salarial
ano-base 2016 para mais de metade dos trabalhadores
brasileiros. No entanto, 30,56% das pessoas com
direito ao benefício sacaram o dinheiro até este
momento. O recurso já foi liberado para os
empregados privados nascidos de julho a novembro e
servidores públicos com inscrições de 0 a 4. O prazo
final de pagamento é 29 de junho de 2018.
Desde julho, quando foi liberado o primeiro lote do
abono de 2016, 7,49 milhões de trabalhadores sacaram
o dinheiro, que soma R$ 5,51 bilhões. Há ainda mais
de 17 milhões de beneficiários para receber quantias
que, juntas, chegam a R$ 12,52 bilhões.
O valor de cada benefício depende do período
trabalhado no ano-base e varia de R$ 79 a R$ 937.
Quem trabalhou formalmente durante todo o ano com
salário médio de até dois salários mínimos recebe o
valor cheio. Quem trabalhou um mês, por exemplo, com
esses mesmos pré-requisitos, recebe 1/12 do valor, e
assim sucessivamente.
Também são pré-requisitos para ter direito ao abono
estar cadastrado no PIS ou Pasep pelo menos cinco
anos antes do ano-base. E a empresa para a qual a
pessoa trabalhava em 2016 precisa tê-la registrado
no Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do
Ministério do Trabalho.
Os trabalhadores vinculados ao PIS retiram o
dinheiro nas agências da Caixa ou casas lotéricas de
todo o país. Os vinculados ao Pasep sacam o
benefício no Banco do Brasil. Para saber quando o
dinheiro será liberado, é necessário ficar atento ao
calendário, que é vinculado ao mês de nascimento dos
empregados privados e ao número final da inscrição
dos servidores.
Fonte: MTb
27/11/2017 -
Finanças aprova saque do FGTS por mulher vítima de
violência
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou proposta
que permite a mulheres vítimas de violência
doméstica sacar o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) para o custeio de despesas relativas
ao seu sustento imediato e à segurança pessoal e de
seus filhos.
Relator, o deputado Luciano Ducci (PSB-PR) defendeu
a aprovação da proposta na forma do substitutivo
adotado pela Comissão de Defesa dos Direitos da
Mulher, de autoria da deputada Maria Helena
(PSB-RR).
“A possibilidade de saque do FGTS pode ser o meio de
sobrevivência para a mulher e seus dependentes, pelo
menos até que sua situação se estabilize e a
segurança se restabeleça”, avaliou o relator.
O texto aprovado altera o projeto original – PL
5304/16, do deputado Ronaldo Martins (PRB-CE) – para
que o saque seja garantido não por regulamentação do
Poder Executivo, mas por decisão judicial.
O FGTS tem o objetivo de garantir ao trabalhador
socorro financeiro em situações adversas. Hoje, o
saque é autorizado nos casos de aposentadoria,
financiamento habitacional, desastres naturais e
câncer, entre outros.
Atualmente, a Lei Maria da Penha (11.340/06) já
estabelece como medidas de assistência à mulher em
situação de violência doméstica e familiar acesso
prioritário à remoção de servidora pública e a
manutenção do vínculo trabalhista por até seis
meses.
Tramitação
O projeto será agora analisado pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de
seguir para o Plenário.
Fonte: Agência Câmara
27/11/2017 -
Saque de FGTS só pode ser feito com comprovação da
rescisão de contrato
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou,
em novembro, pedido de um diretor de empresa para
sacar o FGTS, sob o entendimento de que ele não
cumpria os requisitos para a retirada, já que seu
contrato de trabalho não foi rescindido, mas apenas
suspenso.
Ele trabalha na empresa desde 2005, mas em 2013
passou a ocupar o cargo de diretor estatuário. O
novo posto acarretou na suspensão de seu contrato de
trabalho e ele passou a receber exclusivamente
pró-labore (remuneração feita a
sócio-administrador).
Em 2016, o diretor requisitou à Caixa Econômica
Federal o saque do seu FGTS, mas o pedido foi
indeferido. A justificativa da Caixa foi de que o
antigo contrato de trabalho precisaria ser extinto,
efetuando a baixa na carteira de trabalho, e não
apenas suspenso.
O diretor ajuizou ação contra a Caixa pedindo a
liberação dos valores. Ele alegava que a negativa
feriria seus direitos e que a natureza jurídica de
seu vínculo com a empresa deixou de ser por contrato
regido pela CLT, passando a cargo de não empregado.
A sentença considerou o pedido improcedente.
Conforme a decisão de primeiro grau, a relação
jurídica do vínculo só se desfaz com a rescisão
contratual, o que não aconteceu no caso.
Ele apelou ao tribunal, mas a 3ª Turma decidiu, por
unanimidade, negar o apelo. De acordo com o relator
do caso, desembargador federal Rogerio Favreto, “na
suspensão da relação empregatícia, o empregado não
recebe pelo tempo inativo e tal período não conta
como tempo de serviço, contudo sem acarretar a
extinção do contrato de trabalho”.
Fonte: TRF4
27/11/2017 -
Comissão proíbe exigência de experiência prévia para
estagiário
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público aprovou o Projeto de Lei 5660/16, do Senado,
que proíbe os empregadores de exigirem experiência
prévia dos candidatos em processo de seleção de
estágio. O descumprimento sujeita o infrator a multa
de R$ 3 mil a R$ 30 mil.
Segundo a proposta, a experiência prévia não poderá
ser requisito para admissão, nem critério de
classificação dos candidatos. O projeto altera a Lei
do Estágio (Lei 11.788/08).
O relator, deputado Assis Melo (PCdoB-RS), afirma
que exigir do estagiário experiência prévia é uma
contradição.
“O estágio é uma importante ferramenta de
aprendizado na transição do sistema educacional para
o mercado de trabalho. Infelizmente há contratantes
que exigem experiência prévia na seleção e admissão
de estagiários para encobrir um vínculo empregatício
e, ao mesmo tempo, obter mão de obra com custos
reduzidos, fraudando os fins educacionais do
instituto e a legislação trabalhista e
previdenciária”, diz Melo.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será
analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
27/11/2017 -
Comissão assegura manutenção de contrato de
empregado doméstico após acidente de trabalho
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço
Público aprovou o Projeto de Lei Complementar
308/16, que assegura ao empregado doméstico a
manutenção do contrato de trabalho pelo prazo mínimo
de um ano após acidente de trabalho.
O projeto, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT),
altera a Lei Complementar 150/15, que trata do
contrato de trabalho do empregado doméstico.
O autor justifica a proposta afirmando que este não
é um entendimento pacífico dos tribunais, por não
estar expresso na legislação, que hoje assegura a
garantia de emprego após o acidente apenas no caso
de trabalho em empresa, e não no caso de trabalho
doméstico.
O parecer do relator, deputado Orlando Silva
(PCdoB-SP), foi favorável à proposta. Ele destaca
que, devido à natureza do trabalho doméstico, a
maioria exercida em residências urbanas,
dificilmente se verificam casos de acidentes de
trabalho no exercício laboral.
“Porém, há situações outras que são consideradas
acidente de trabalho, a exemplo dos sinistros
verificados no percurso da residência para o local
de trabalho”, ponderou. O parlamentou citou também o
trabalho em locais mais sujeitos a riscos de
acidente, como em sítios ou na condução de veículos
(motoristas particulares).
Definição
Conforme a legislação, acidente do trabalho é o que
ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de
empresa ou de empregador doméstico, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
Tramitação
A proposta será analisada agora pela Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo
Plenário.
Fonte: Agência Câmara
24/11/2017 -
Contribuição sindical não acabou, sustenta o jurista
Hélio Gherardi
O experiente advogado Hélio Gherardi subscreve a
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
apresentada dia 13 ao Supremo Tribunal Federal pela
Federação Nacional dos Frentistas, que visa garantir
o direito à contribuição sindical compulsória
violado pela reforma trabalhista.
A ADI 5813 questiona a constitucionalidade dos
artigos 545, 578, 579, 582, 583, 587 e 602 da nova
lei. Veja alguns trechos do parecer do jurista, que
é consultor do Diap e advogado sindical há 43 anos.
Artigos - “Eles não eliminaram a contribuição
sindical, eles mudaram a forma de cobrança,
simplesmente. A Lei 13467/2017 de forma açodada, sem
estudo, sem analise da sociedade, e sem o cuidado de
observância da Constituição Federal e aos seus
princípios, as Convenções da OIT e inclusive aos
tratados internacionais, esquecendo que o
ordenamento jurídico deve ser analisado como um
todo. Há inúmeros artigos que são estritamente
conflitante e essa instabilidade criada pela nova
Lei leva os Sindicatos a não entender o que está
acontecendo”.
Emenda - “Alguns Sindicatos acham que acabou
a contribuição, isso porque a grande imprensa
divulga assim, mas a contribuição não acabou de
maneira alguma. O que aconteceu é o seguinte: a
contribuição sindical não perdeu o caráter
tributário, por ter caráter tributário, reconhecido
inúmeras vezes pelo próprio STF, inclusive na ADPF
123”.
“A contribuição só poderia ter sido alterada através
de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional),
porque ela está na Constituição Federal no artigo
8º, que fala sobre os Sindicatos, e o artigo 149 da
Constituição diz que compete exclusivamente a União
instituir contribuições sociais de intermissão de
domínio econômico, e de interesse de categorias
profissionais ou econômicas como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas”.
Cobrança - “O próprio governo, através da
Caixa Econômica Federal, assinala que continua do
jeito que é a cobrança (da contribuição voluntária),
ou seja, 60% para o Sindicato, 15% para Federação,
5% para Confederação e dos 20% restantes, se houver
no Sindicato dos trabalhadores filiação a Central,
10% vai para a Central e 10% para fundo de empregos
e salários do governo”.
Governo - Hélio Gherardi diz que o próprio
governo não pode abrir mão da contribuição sindical:
“Inúmeros artigos que se manifestam sobre a
contribuição sindical não foram alterados, inclusive
qualquer alteração de natureza jurídica, que no caso
é tributária (...) a renuncia fiscal é vedada, e
nessa modalidade a reforma trabalhista não poderia
ter feito isso. Então a contribuição sindical
continua e continua como imposto, e continuando como
imposto a parte do governo também continua”.
Fonte: Agência Sindical
24/11/2017 -
Sindicalismo prepara resistência contra novo texto
da reforma da Previdência
O governo Temer apresentou quarta (22) uma nova
versão da reforma da Previdência, maquiada e
disfarçada de melhoria. Trata-se de texto mais
“enxuto” e, na visão do Planalto, com mais
viabilidade de ser aprovado pela Câmara dos
Deputados antes do recesso. A ideia é tentar votar a
matéria, em 1º turno, até 6 de dezembro.
Com mudanças pontuais, o texto mantém regras mais
rígidas para aposentadorias de servidores públicos
em comparação com os trabalhadores da iniciativa
privada – sob o falso pretexto de combate a
privilégios. É sempre válido lembrar que Michel
Temer, aposentado desde os 55 anos e com um salário
invejável, agora ataca as aposentadorias.
A nova proposta já causou reações no movimento
sindical. O Diap (Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar) publicou uma síntese com
explicações sobre o novo texto. As Centrais se
reúnem hoje (24) às 10 horas, na sede da Força
Sindical, para definir estratégias de enfrentamento
e deliberar sobre a mobilização e resistência à
reforma da Previdência e medida provisória que
altera a trabalhista.
Contra mais esse atropelo, as Centrais cobram que
qualquer mudança na Previdência seja “amplamente
discutida com a sociedade e com os representantes
dos trabalhadores, de forma democrática e
transparente”. “É estranho e temerário tentar fazer
uma reforma às pressas e na calada da noite”, diz
nota divulgada ontem.
A Rádio Web Agência Sindical conversou com Artur
Bueno de Camargo, presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA) e
coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores. Ele
alerta que, como na reforma trabalhista, o governo
tenta passar o rolo compressor para aprovar medidas
que só beneficiarão grandes bancos.
Ele indica como o FST vai armar o contra-ataque:
“Vamos utilizar os grupos formados pelo Movimento
Resistência - Por Um Brasil Melhor. Nós criamos
grupos permanentes por todo o Brasil. Vamos atuar
nas bases eleitorais dos deputados e senadores. Aqui
em Brasília, também terá um grupo que atuará
diretamente no Congresso Nacional”.
Fonte: Agência Sindical
24/11/2017 -
Em encontro com juristas, ministro defende
pacificação nas relações trabalhistas
Ronaldo Nogueira fez a abertura do segundo dia da
Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes e
Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho,
em Brasília
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, reforçou
nesta quinta-feira (23), no Tribunal Superior do
Trabalho (TST), em Brasília, a necessidade de
pacificar as relações entre empregadores e
trabalhadores no Brasil. Ele fez a abertura do
segundo dia da Reunião Ordinária do Colégio de
Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais
do Trabalho, onde defendeu que a modernização das
leis trabalhistas terá um papel importante neste
momento de recuperação econômica e retomada do
emprego.
“Essa reforma foi construída com diálogo. Conversei
com representantes de todas as centrais sindicais e
de entidades patronais. Queríamos que empregadores e
trabalhadores pudessem se sentar na mesma mesa sem
que nenhum direito fosse prejudicado ou precarizado”,
afirmou o ministro.
Ronaldo Nogueira lembrou do papel da Justiça do
Trabalho nesse novo contexto da legislação, que
promoveu mudanças baseadas na necessidade de
segurança jurídica das empresas. Ele avaliou o
momento como oportuno para a Justiça do Trabalho se
consolidar, ainda mais como uma instituição
importante para as relações do trabalho, e defendeu
as mudanças que ocorreram: “Sem segurança jurídica,
você não tem desenvolvimento econômico; sem
desenvolvimento econômico, você não produz riqueza;
sem riqueza, você não gera emprego; sem emprego não
tem salário.”
O ministro lembrou que ainda existem no Brasil 45
milhões de trabalhadores informais e 13 milhões sem
emprego e argumentou que radicalismos em relação às
mudanças da legislação não melhorarão essa
realidade. Ele encerrou sua participação na reunião
de procuradores e corregedores defendendo o consenso
como único caminho para a solução.
“É fundamental que possamos buscar, cada um
respeitando as diferentes visões de mundo e de
sociedade do outro, uma única direção: a da
disposição permanente para o diálogo. Se ficarmos
afastados, não vamos encontrar um consenso. Quem
ganha com essa disposição é o Brasil”, afirmou.
Fonte: MTb
24/11/2017 -
Rodrigo Maia diz que novo texto da reforma da
Previdência garante direitos
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
afirmou que o encontro desta quarta-feira (22) à
noite entre o presidente Michel Temer, os deputados
da base e alguns economistas vai ajudar a convencer
os parlamentares a aprovar a reforma da Previdência.
Segundo Maia, o novo texto está mais bem explicado,
porque prova que a reforma não vai retirar direitos.
Ele reafirmou que o objetivo da reforma proposta
pelo governo é corrigir a distorção existente entre
o setor público e privado.
“A comunicação no primeiro semestre ficou muito
confusa, e gerou nas pessoas uma expectativa de que
vinha para tirar direitos. A reforma vem para
desmontar uma distorção na qual os que ganham menos
financiam os que ganham mais. Se conseguirmos
resolver isso, vamos conseguir uma economia muito
grande”, disse o presidente.
Sobre a baixa adesão dos deputados ao jantar
oferecido pelo Planalto, Rodrigo Maia informou que
ontem houve muitas atividades envolvendo
parlamentares, como posse de ministro e sessão do
Congresso, e que isso pode ter contribuindo para o
baixo quórum no encontro. Ele explicou que as
apresentações dos economistas foram didáticas e
serão utilizadas para convencer os parlamentares da
importância da reforma.
Prazo
De acordo com o presidente da Câmara, a versão
apresentada é um pouco mais simples do que a
aprovada em maio em uma comissão especial. Ela reduz
o tempo de contribuição na iniciativa privada, mas
mantém as regras de transição e as idades mínimas de
aposentadoria no futuro.
O texto exclui os artigos relativos ao trabalhador
rural e à concessão do benefício assistencial aos
idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o
serviço público, não há mudanças em relação ao
parecer da comissão especial.
Maia reconheceu que o prazo para votação é curto,
mas ressaltou que a reforma é urgente. “O que a
gente faz? Deixa o Brasil entrar em 2018 e projeta
para 2019 uma crise fiscal enorme que pode tirar
investimentos e desmontar toda recuperação econômica
dos últimos 12 meses?", questionou.
Fonte: Agência Brasil
24/11/2017 -
CNI pede para participar de ações no Supremo contra
lei de terceirização
A Confederação Nacional da Indústria pediu para
ingressar como amicus curiae em cinco ações de
inconstitucionalidade contra a lei que permitiu a
terceirização de atividades-fim de empresas. Em
todas as petições, se manifesta pela
constitucionalidade integral da norma, que considera
“um significativo avanço na definição de regras
claras para uma prática que é realidade nas
estruturas produtivas do Brasil e do mundo”.
Todas as ações alegam que a terceirização irrestrita
de atividades é inconstitucional por precarizar as
relações de trabalho. A primeira delas, de autoria
da Procuradoria-Geral da República, diz que submeter
o trabalhador ao regime do contrato por prestação de
serviços retira dele todas as proteções
constitucionais das relações de trabalho. Em outras
palavras, reduz a abrangência de direitos
trabalhistas. Todas são de relatoria do ministro
Gilmar Mendes.
Fonte: Consultor Jurídico
24/11/2017 -
Economia cresce pelo 3º mês seguido e aumenta
confiança do empresário
A pesquisa divulgada nesta quinta (23) pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que
o Índice de Confiança do Empresário Industrial
(ICEI) aumentou 0,5 ponto na comparação com outubro,
alcançando 56,5 pontos. É a melhor marca desde abril
de 2013, período do início da crise econômica no
Brasil. A pontuação permanece 2,5 pontos acima da
média histórica de 54,0 pontos.
De acordo com a CNI, indústria extrativa é a mais
confiante e atingiu a marca de 57,5 pontos, um ponto
a mais que a média história para o setor. Outra boa
marca está na indústria de transformação, com o
indicador de 56,9 pontos. Na área da construção, a
pontuação também está acima da média histórica, o
índice chega a 54,4 pontos.
Segundo a CNI, o aumento da confiança em novembro é
resultado da melhora da percepção dos empresários
sobre as condições atuais dos negócios e da
economia. "Há a redução nos juros, da inflação e do
desemprego. A economia está em um momento melhor do
que há seis meses", explicou o economista da CNI,
Marcelo Azevedo.
Os indicadores da pesquisa variam entre zero e 100
pontos, ao passo que a pontuação supera a marca de
50, demonstrando que os empresários estão confiantes
com a economia.
A pesquisa foi feita entre 1º e 14 de novembro com
2.980 empresas em todo o país, das quais 1.162 são
pequenas, 1.129 são médias e 689 são de grande
porte.
Fonte: Agência Brasil
24/11/2017 -
Maioria do STF vota por restrição ao foro
privilegiado; pedido de vista adia decisão
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal
(STF), pediu vista nessa quinta-feira (23), do
processo que trata sobre a restrição ao foro
privilegiado para parlamentares.
Até a suspensão da sessão, oito integrantes da Corte
se manifestaram a favor de algum tipo de restrição
para julgar crimes praticados por deputados e
senadores. Ainda há divergências sobre a situação
dos processos em andamento. Não há data para
retomada do julgamento.
De acordo com a maioria formada, deputados federais
e senadores somente devem responder a processos no
STF se o crime for praticado no exercício do
mandato.
Ao pedir mais tempo para analisar o caso, Toffoli
afirmou que é preciso avaliar as consequências da
decisão. Durante seu voto, o ministro rebateu
críticas sobre a lentidão da Corte para julgar
parlamentares em matérias criminais.
O caso concreto que está sendo julgado envolve a
restrição de foro do atual prefeito de Cabo Frio
(RJ), o ex-deputado federal Marcos da Rocha Mendes.
Ele responde a uma ação penal no STF por suposta
compra de votos.
Fonte: Portal EBC
24/11/2017 -
Férias Coletivas - Período mínimo é de dez dias e
aviso deve ser feito com 15 dias de antecedência
Coordenador-geral de Fiscalização do Trabalho do
Ministério do Trabalho esclarece principais dúvidas
em relação ao tema
Com o final de ano chega também o período de férias
coletivas, concedidas especialmente em ramos de
atividade que têm uma baixa na produção nessa época.
Elas estão previstas na Consolidação das Leis do
Trabalho e precisam seguir uma série de regras. O
coordenador-geral de Fiscalização do Trabalho do
Ministério do Trabalho, João Paulo Reis Ribeiro
Teixeira, explica quais são essas normas e esclarece
as principais dúvidas em relação ao tema. Leia
abaixo:
O trabalhador é obrigado a aderir a férias
coletivas?
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho,
quem determina o período de férias dos trabalhadores
são os empregadores, embora muitas empresas tenham
como prática negociar o período de férias com seus
empregados. Portanto, caso a empresa decida que
todos os trabalhadores tirarão férias coletivas, os
trabalhadores serão obrigados a aderir.
Com que antecedência as férias coletivas precisam
ser comunicadas?
Ao optar pelas férias coletivas, o empregador precisa
comunicar oficialmente o período com no mínimo 15
dias de antecedência. Esse comunicado deve ser feito
por escrito ao trabalhador, ao sindicato dos
trabalhadores da categoria e à unidade mais próxima
do Ministério do Trabalho. O empregador também
precisa afixar avisos na empresa em locais onde os
empregados possam vê-los.
Existe um período específico para férias
coletivas? São sempre nos finais de ano?
As férias coletivas podem ocorrer a qualquer tempo,
desde que respeitado o prazo para comunicação
oficial (leia resposta acima) e a duração, que deve
ser de no mínimo dez dias corridos.
E se o trabalhador já tiver sido avisado do
período de férias individuais em período diferente
das férias coletivas?
Caso o empregador decida adotar férias coletivas e
siga os procedimentos da lei, o empregado deverá
entrar em férias coletivas junto com os demais
colegas de empresa, independentemente de haver aviso
anterior indicando um período de férias individuais
diferente.
As férias coletivas são descontadas do período
total de férias do trabalhador?
Sim. O trabalhador tem direito a 30 dias de férias
após cada período de 12 meses de trabalho,
independentemente da modalidade, se individual ou
coletiva.
E se o trabalhador não tiver completado o período
necessário (30 dias de férias para cada 12 meses de
trabalho) para ter direito a férias?
Ele entrará em férias mesmo assim, com os demais
trabalhadores. Ao retornar do período de férias
coletivas, a contagem para o novo período de férias
começa do zero.
Como funciona o pagamento de férias coletivas?
Da mesma maneira que as férias individuais. O
trabalhador recebe na íntegra o salário do mês que
estiver de férias, mais um valor equivalente a um
terço do seu salário normal. O pagamento desses dois
valores deve ser ocorrer até dois dias antes de o
trabalhador entrar em férias. Além disso, as férias
não podem começar dois dias antes de um feriado ou
no dia do descanso semanal.
Fonte: MTb
24/11/2017 -
Novos prazos processuais na Justiça do Trabalho vão
à sanção presidencial
O Plenário aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC)
100/2017, que altera a contagem de prazos
processuais na Justiça trabalhista. A votação
ocorreu nesta quinta-feira (23), e a proposta segue
agora para sanção do presidente Michel Temer.
O PLC 100/2017 determina que, na contagem de prazo
processual em dias, serão levados em conta apenas os
dias úteis, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o dia de vencimento. O projeto estipula
ainda a suspensão do prazo processual no período de
20 de dezembro a 20 de janeiro, quando acontece o
recesso forense. E estende a interrupção dos
trabalhos, nesse intervalo, em relação a audiências
e sessões de julgamento.
No Plenário, o texto foi aprovado sem discussão. Em
parecer da Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ) o relator Antonio Anastasia
(PSDB-MG) alegou que a proposição incorpora as
inovações trazidas pelo Código de Processo Civil,
uniformizando a contagem de prazos no processo do
trabalho e no processo civil.
"Evitam-se, com isso, prejuízos às partes, em
virtude da perda do momento oportuno para a prática
de importantes atos processuais, como a interposição
de recursos, por exemplo. Garante-se, assim, o pleno
exercício do contraditório e da ampla defesa",
argumentou Anastasia no relatório.
Por fim, Anastasia observou que, no tocante à
suspensão dos prazos processuais durante o recesso
forense, o PLC 100/2017 insere na legislação
entendimento já constante de norma interna do
Tribunal Superior do Trabalho (TST). A medida é
vista, portanto, como um avanço pelo relator, já que
questionamentos sobre perda de prazo processual
costumam congestionar o tribunal.
Fonte: Agência Senado
23/11/2017 -
Relator apresenta nova versão da reforma da
Previdência para facilitar aprovação
Novo texto reduz o tempo de contribuição na
iniciativa privada e exclui todos os artigos
relativos ao trabalhador rural e à concessão do
benefício assistencial aos idosos e às pessoas com
deficiência (BPC). Para o serviço público, não há
mudanças em relação ao parecer da comissão especial
O relator da reforma da Previdência (PEC 287/16),
deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), apresentou
nesta quarta-feira (22) os principais pontos da nova
proposta de reforma da Previdência em discussão com
o governo, com ajustes para garantir o apoio da base
aliada na Câmara dos Deputados.
A versão é um pouco mais simples do que a aprovada
em maio em uma comissão especial. Ela reduz o tempo
de contribuição na iniciativa privada, mas mantém as
regras de transição e as idades mínimas de
aposentadoria no futuro.
O texto exclui os artigos relativos ao trabalhador
rural e à concessão do benefício assistencial aos
idosos e às pessoas com deficiência (BPC). Para o
serviço público, não há mudanças em relação ao
parecer da comissão especial.
Segundo Maia, os ajustes se centraram sobre os
principais pontos criticados pelos adversários da
reforma e vão facilitar “imensamente” a sua votação
na Câmara. Apesar disso, ele afirmou que a aprovação
vai demandar muito esforço do governo. “Nós temos
pela frente um trabalho árduo de construir 308
votos. Não será fácil”, disse.
A afirmação foi feita em entrevista coletiva dada no
intervalo do jantar oferecido pelo presidente Michel
Temer a parlamentares da base aliada, no Palácio da
Alvorada. No encontro, Arthur Maia apresentou a nova
versão aos parlamentares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
também participou do jantar, que contou ainda com a
presença de ministros e economistas alinhados à
agenda econômica do governo. Rodrigo Maia tem sido
um dos principais defensores da votação das mudanças
na Previdência Social. O texto precisa passar por
dois turnos de votação no Plenário.
Tempo de contribuição
A “proposta enxuta”, disse o relator, estabelece em 15
anos o tempo de contribuição do trabalhador da
iniciativa privada para se aposentar (o do serviço
público continua 25 anos).
No tempo mínimo (15 anos), o segurado do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) terá direito a 60%
do valor da aposentadoria para a qual contribuiu.
Ele receberá 100% do benefício somente se chegar a
40 anos de contribuição.
Regra de transição
Permanece a regra de aumento da idade mínima durante a
fase de transição entre o modelo previdenciário
atual e o proposto. Com isso, o trabalhador da
iniciativa privada poderá se aposentar com a idade
mínima de 53/55 anos (mulher/homem) a partir de
2018. As idades sobem um ano a cada dois anos, de
modo que, em 2036, as mulheres atingem o patamar
desejado pelo governo (62 anos). Os homens atingem a
idade mínima de 65 anos em 2038.
Para o setor público, a regra de transição é
semelhante: um ano de acréscimo na idade mínima de
aposentadoria a cada dois anos. O que muda é o
patamar inicial: as mulheres poderão se aposentar a
partir dos 55 anos, e os homens aos 60 anos. Em
2028, os homens atingem a idade mínima defendida
pelo governo, de 65 anos. As mulheres atingem seu
patamar (62 anos) apenas em 2032.
As regras de transição para professores, policiais,
trabalhadores que atuam em atividades prejudiciais à
saúde e pessoas com deficiência também não mudam. Em
linhas gerais, elas permitem a aposentadoria em um
tempo inferior.
Fora da reforma
Em relação aos textos apresentados anteriormente,
serão excluídas todas as mudanças na aposentadoria
rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC),
destinado aos idosos e às pessoas com deficiência.
Ambos permanecem como são hoje.
Ou seja, o trabalhador se aposenta com 15 anos de
contribuição e a idade de 60 anos (homem) ou 55 anos
(mulher). A contribuição permanece sobre a
comercialização da produção. Em relação ao BPC,
continua garantido o valor de um salário mínimo (R$
937 neste ano) para idosos acima de 65 anos ou
pessoas com deficiência de baixa renda.
Financiamento
Arthur Maia também adiantou que o governo enviará ao
Congresso Nacional uma proposta de emenda à
Constituição (PEC) para retirar as contribuições
sociais da Desvinculação de Receitas da União (DRU).
Ele afirmou que a mudança tem resultado apenas
contábil, pois o Orçamento Fiscal repõe ao da
Seguridade Social toda a receita desvinculada. Mas
disse que a medida “tem efeito simbólico”, pois uma
das críticas mais recorrentes contra a reforma é de
que a Previdência só é deficitária porque o governo
retira recursos da Seguridade Social por meio da DRU.
A DRU permite que sejam desvinculados 30% das
receitas da União referentes às taxas e às
contribuições econômicas e sociais, com objetivo de
permitir maior flexibilidade ao governo na alocação
dos recursos. O mecanismo não incide sobre as
contribuições destinadas à Previdência e à educação,
bem como sobre as parcelas da Cide Combustíveis
destinadas aos estados. Para 2018, por exemplo, a
proposta orçamentária prevê que a DRU vai
representar R$ 123,9 bilhões, dos quais R$ 117
bilhões (94,4%) vêm de contribuições sociais. Por
outro lado, o Orçamento Fiscal destina R$ 279,8
bilhões para cobrir o deficit da seguridade social.
Fonte: Agência Câmara
23/11/2017 -
Emendas à Medida Provisória da reforma na CLT batem
recorde no Congresso
A Medida Provisória 808/17, editada pelo governo
Temer no dia 14 de novembro, recebeu 882 emendas no
Congresso Nacional – marcando novo recorde histórico
na mobilização de parlamentares em torno de uma
matéria. A MP, porém, ao contrário do que foi
prometido pelo presidente da República, piorou ainda
mais a reforma trabalhista.
Dentre as emendas, há sugestões que buscam recuperar
direitos subtraídos pela Lei 13.467/17, como a que
propõe um novo sistema de financiamento sindical, a
que prevê a instituição regras para garantir um
salário mínimo ao trabalhador intermitente e, até
mesmo, as que pedem a revogação de toda a reforma.
A Agência Sindical conversou com o jornalista
Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), que é analista
político e diretor de Documentação do Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Ele
avalia que a apresentação de um número elevado de
emendas reflete "a insatisfação que os termos da
medida provisória causaram nas entidades sindicais,
por um lado, e que os empregadores querem aprofundar
ainda mais os ataques aos trabalhadores".
Tramitação - De acordo com o diretor do Diap,
a tramitação da matéria na Casa começa pela comissão
mista composta por deputados e senadores, a quem
caberá a apreciarão as emendas. Após análise neste
colegiado, o texto será votado na Câmara e no
Senado.
Toninho não acredita que a tramitação da MP seja
rápida. "Eu acho muito difícil o Congresso votá-la
rapidamente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia,
não gostou da proposta ter sido encaminhada por meio
de medida provisória. Provavelmente ele não dê
prioridade a ela. Isso pode esgotar o prazo de
validade, que é de 120 dias, obrigando o governo a
reeditá-la", diz.
Para o diretor do Diap será preciso aumentar a
pressão em cima de deputados e senadores. "O
movimento sindical terá de pressionar o Congresso,
porque governo e patrões farão o mesmo. Quem tiver
mais força sairá vitorioso", afirma.
FST - A Agência ouviu também Artur Bueno de
Camargo, presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins) e
coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST).
Para ele, a pressão no Congresso tem que continuar.
"Vamos nos reunir com o deputado Rodrigo Maia dia
28. Levaremos a posição do Fórum, que representa 22
Confederações. Vamos reafirmar que somos contra essa
reforma, que o ideal seria revogar essa lei, que
ataca direitos e o movimento sindical. Sabemos que
esse Congresso é, quase na sua totalidade, patronal.
Mas, não podemos deixar de lutar", ressalta Artur.
Fonte: Agência Sindical
23/11/2017 -
Aprovada emenda que exige unidades da Agência
Nacional de Mineração em todos os estados
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou emenda do
deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) para a Medida
Provisória 791/17 e incluiu no texto a exigência de
a Agência Nacional de Mineração (ANM) possuir
unidade em todos os estados.
Diversos deputados defenderam a aprovação da emenda.
“Isso aumenta a capilaridade da agência, para que
ela esteja em todos os lugares onde há atividade de
mineração”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF) .
O deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) afirmou que a
medida se justifica porque há atividade de mineração
em todos os estados do País. “Mineração não é só
minério de ferro. Agregados da construção civil
também são minérios”, declarou.
Por outro lado, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA)
considera que ter escritório em cada estado, mesmo
sem atividade mineral, é desnecessário. ”O
Democratas vota contra o Estado desnecessário. Nós
queremos o Estado que é necessário e não uma agência
onde não tem mineração”, disse.
Durante os debates, o deputado Arolde de Oliveira
(PSC-RJ) disse esperar que a nova agência seja de
fato uma agência de Estado e não de governo.
“Nenhuma das agências reguladoras hoje é agência de
Estado. São todas penduricalhos do governo. Esta é a
grande realidade. Então vamos ver se nós conseguimos
a autonomia e a independência de uma agência
reguladora de Estado e não mais um órgão eleitoreiro
de governo”, observou.
Parecer aprovado
Os deputados já aprovaram o projeto de lei de
conversão do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG)
para a MP, que cria a ANM para substituir o
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) nas
atribuições de regulação e fiscalização do setor.
O texto muda aspectos relacionados à cobrança da
taxa para o exercício da atribuição de poder de
polícia da agência, ao enquadramento salarial dos
servidores que migrarão para o órgão e às
atribuições da ANM.
Os deputados rejeitaram, entretanto, destaque do
bloco PTB-Pros-PSL-PRP que pretendia estabelecer a
exigência de 60% de conteúdo local na compra de
máquinas, aparelhos, instrumentos e seus acessórios,
partes e peças, compreendido nas instalações
voltadas às atividades de lavra, beneficiamento e
transporte de minério.
Fonte: Agência Câmara
23/11/2017 -
Sem reforma, 80% do Orçamento irão para a
Previdência em 10 anos, diz Meirelles
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse
nesta quarta-feira (22) que vê possibilidades
concretas de aprovação da reforma da Previdência.
Após participar de reunião no Palácio do Planalto, o
ministro afirmou que o debate não pode mais ser
adiado.
"Caso a reforma previdenciária não seja aprovada, em
dez anos, 80% do Orçamento da União será ocupado
apenas com o pagamento da Previdência. E esse
percentual vai seguir subindo nos anos seguintes até
que não haverá mais recursos para segurança,
educação, saúde", destacou Meirelles.
De acordo com o ministro, a proposta original foi
alterada no Congresso, com a retirada de pontos
polêmicos, entre eles o tempo mínimo de
contribuição.
"O tempo mínimo de contribuição na proposta original
era de 25 anos. Agora, vai passar para 15. Porém,
quem contribuir por 15 anos e atingir a idade mínima
receberá 60% do teto da aposentadoria", acrescentou.
Segundo Henrique Meirelles, com os ajustes na
reforma da Previdência haverá uma economia aos
cofres públicos de 60% do que era previsto na
proposta original do governo. Conforme o ministro, o
montante a ser economizado em dez anos seria R$ 780
bilhões.
O tema reforma da Previdência será novamente
debatido nesta quarta-feira à noite, durante jantar
no Palácio da Alvorada, reunindo o presidente da
República, Michel Temer, o presidente da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). o ministro
Henrique Meirelles, governadores e parlamentares da
base aliado do governo.
Fonte: Agência Brasil
23/11/2017 -
Maia pede mais diálogo com parlamentares antes de
votar reforma da Previdência
Ao participar nesta quarta (22) da abertura do
seminário de amizade Brasil-Itália, o presidente da
Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a
necessidade de o governo dialogar mais com
parlamentares antes de fixar uma data para colocar
em votação a reforma da Previdência na Casa.
"A gente não deve precipitar data se não tivermos
clareza dos votos. Esse é um trabalho difícil.
Sabemos que a Previdência é um tema muito polêmico,
um mito. Então, temos de ter muita paciência e
cuidado, porque é uma votação muito importante para
o Brasil. Não podemos correr nenhum risco.
Precisamos esclarecer a sociedade como estamos
tentando fazer", disse o presidente da Câmara.
Maia afirmou que a reforma previdenciária vai
corrigir uma distorção que hoje penaliza os mais
pobres em favor dos que ganham mais. Ele citou como
exemplo o caso de funcionários públicos que se
aposentam com pouco mais de 50 anos de idade
ganhando cerca de R$ 30 mil.
Rodrigo Maia destacou que, mesmo que os servidores
tenham direito, esse desequilíbrio precisa ser
corrigido.
"Precisamos acabar com essa sangria, onde a distorção
do sistema transfere anualmente dos que ganham menos
para os que ganham mais. É o maior programa de
transferência de renda do mundo. Os mais pobres
financiam a Previdência dos mais ricos. Essa é a
principal distorção do sistema e precisa ser
resolvida", acrescentou Maia.
De acordo com o presidente da Câmara, se atual
administração não acabar com essa distorção "os
futuros governos serão obrigados a cortar salários e
aposentadorias ou a inflação acabará tirando o valor
do salário dos brasileiros".
Conforme Rodrigo Maia, a Previdência consome hoje
mais de 40% dos gastos dos estados.
Fonte: Agência Brasil
23/11/2017 -
Mantida validade de acordo que autorizou
parcelamento de verbas rescisórias em 16 vezes
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho
considerou válida a negociação coletiva celebrada
entre a Texita Companhia Têxtil Tangará, do Rio
Grande do Norte, e o sindicato profissional que
autorizou o pagamento das verbas rescisórias em até
16 parcelas após a dispensa de mais de 400
empregados. Por unanimidade, a Turma desproveu
recurso no qual o Ministério Público do Trabalho
defendeu a invalidade da negociação, sustentando
tratar-se de direito indisponível, não
transacionável por instrumento coletivo.
O acordo foi firmado entre a Texita e o Sindicato
Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria de
Fiação e Tecelagem, Malharia, Meias, Estopas,
Beneficiamento de Algodão e Fios, Tecelagem de
Fibras Vegetais, Tinturaria, Estamparia, Acabamento
e Similares do RN (Sindtextil) na ocasião do
encerramento das atividades da empresa, vendida à
Norfil S. A. Indústria Têxtil. O MPT defendeu, em
ação civil pública proposta na Segunda Vara do
Trabalho de Natal (RN), que se tratava de sucessão
trabalhista entre empresas, e que o acordo seria um
“artifício engenhoso na tentativa de desfigurar a
sucessão e a responsabilidade pelos débitos
trabalhistas”.
O juízo do primeiro grau não viu a alegada sucessão
trabalhista, e assinalou que a Texita demonstrou que
havia cerca de dois anos sua unidade imobiliária,
com o respectivo maquinário, fora leiloada em
processo judicial promovido pelo INSS. Com a
sentença mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 21ª Região (RN), o Ministério Público recorreu ao
TST alegando que o acordo coletivo teria
desrespeitado direitos assegurados por norma de
ordem pública, com prejuízo aos trabalhadores,
obrigados a receber a rescisão em parcelas, sem
multa e sem correção monetária.
Validade
O relator do recurso, ministro Caputo Bastos, explicou
que a questão diz respeito ao cabimento da multa
prevista no artigo 477 da CLT nos casos de atraso na
quitação das verbas rescisórias, e que o acordo foi
validado pelo Regional com base no artigo 7º da
Constituição Federal, que prestigia a negociação
coletiva. Caputo observou que, no entendimento do
TST, o consentimento do empregado quanto ao
pagamento parcelado das verbas rescisórias não é
suficiente para excluir a multa. A particularidade
do caso, porém – o parcelamento por meio de acordo
coletivo –, para o relator, é suficiente para
afastar a aplicação desse entendimento.
Caputo entende que o direito dos empregados ao
pagamento das verbas trabalhistas na forma legal não
se enquadra como direito de indisponibilidade
absoluta, pois é plenamente possível de ser
transacionado por meio de instrumento coletivo. No
particular, explicou, não foi transacionado o
direito às verbas rescisórias, mas apenas a forma
como seria efetuado o seu pagamento – aspecto, a seu
ver, acessório e, assim, de indisponibilidade
relativa.
Ressaltando que na dispensa coletiva dos empregados
em razão do encerramento das atividades da Texita as
partes envolvidas (sindicato e empresa) fizeram
concessões recíprocas de boa-fé e em igualdade de
condições, a fim de auferir vantagens, o relator
negou provimento ao recurso.
A decisão foi unânime. Processo:
RR-61700-49.2009.5.21.0002
Fonte: TST
22/11/2017 -
CDH discute Previdência Social em audiência pública
O presidente da Associação Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip),
Floriano Martins de Sá Neto, e representantes de
entidades parceiras da Frente Parlamentar Mista em
Defesa da Previdência Social participam nesta
quinta-feira (23) de audiência pública da Comissão
de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH)
para discutir Previdência Social. O debate é uma
iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS).
Com o tema “A Previdência Social que queremos”, a
audiência tem objetivo de apresentar à sociedade as
conclusões da CPI da Previdência, da qual Paim foi
presidente, e que encerrou suas atividades
recentemente. O senador também disse que quer
aprofundar a discussão sobre o modelo de Previdência
no contexto social brasileiro.
Marcado para 13h, no auditório Petrônio Portela, o
debate terá caráter interativo. Quem tiver interesse
em participar com comentários ou perguntas, podem
fazê-lo por meio do Portal e-Cidadania
(www.senado.leg.br/ecidadania) e do Alô Senado,
através do número-0800612211.
Fonte: Agência Senado
22/11/2017 -
Reforma da Previdência "não é muito ampla", diz
Temer
O presidente Michel Temer admitiu nesta terça-feira
(21) que a reforma da Previdência, que o governo
pretende aprovar no Congresso Nacional, não deve ser
"ampla".
Segundo ele, a ideia do governo agora é que a
reforma traga a idade mínima para aposentadorias e
equiparação do sistema público ao privado."As
manifestações equivocadas quanto à reforma têm sido
muito amplas. O que temos feito é dizer: olha, vamos
fazer uma reforma que vai trazer vantagens para a
Previdência Social, mas ela não é muito ampla. Temos
o limite de idade e vamos equiparar o sistema
público e privado", afirmou o presidente durante
cerimônia, no Palácio do Planalto, de lançamento de
uma plataforma digital com ações para qualificar e
atender trabalhadores.
Economia
Na mesma cerimônia, o presidente destacou os índices
econômicos. Segundo ele, foram oito meses de
trabalho "para sair de uma terrível recessão" e
"começar a produzir dados positivos". Ao falar sobre
a queda dos juros, da inflação e do desemprego,
Temer disse que o governo tem feito “um trabalho
excelente”. “Nós temos feito um trabalho muito
harmônico, conjugado. Não há divergências no nosso
ministério e isso tem permitido dados positivos",
avaliou.
Aplicativo
Ao lado do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o
presidente lançou um pacote com quatro ações para
melhorar e modernizar o atendimento e a qualificação
dos trabalhadores. Umas das delas é a Escola do
Trabalhador, a plataforma digital de ensino à
distância com capacidade para qualificar, até o
final de 2018, 6 milhões de brasileiros. A
ferramenta dispõe de 12 cursos profissionalizantes
gratuitos. Até o final deste ano, a expectativa é de
outros 38 cursos sejam oferecidos.
Outra novidade é o Sine Fácil, o aplicativo já
disponível nos celulares Android, ganhou outras
funcionalidades e ficou mais amigável. Agora, está
disponível também para os telefones com sistema
operacional iOS. Pelo aplicativo, o trabalhador pode
encontrar vagas de emprego na rede Sine de todo o
Brasil, de qualquer smartphone ou tablet conectado à
internet, sem necessidade de ir a um dos postos do
Sine. Pelo aplicativo também é possível se
candidatar às vagas, agendar entrevistas com
empregadores e acompanhar a situação do
seguro-desemprego.
Outro aplicativo lançado foi o da Carteira de
Trabalho Digital, que é uma versão eletrônica da
impressa. Também estará disponível para os sistemas
Android e iOS. Nesse primeiro momento, a carteira em
papel continuará sendo o documento oficial, mas
sempre que o trabalhador precisar acessar qualquer
informação sobre o contrato de trabalho vigente ou
os anteriores terá como fazê-lo por meio do
smartphone. Por esse mesmo canal, também será
possível solicitar a 1ª ou 2ª vias da carteira de
trabalho em papel.
O seguro-desemprego poderá ser solicitado de casa,
assim que o trabalhador receber os documentos
demissionais. O procedimento exige que o
profissional, após preencher o cadastro na internet,
vá até um posto do Sine.
“Sabemos das dificuldades que os trabalhadores têm
enfrentado nesse momento no nosso país e estamos
agindo para auxiliá-los da melhor forma, tornando a
prestação de serviços do Estado mais eficiente para
eles”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira.
Fonte: Agência Brasil
22/11/2017 -
Comissão mista aprova MP que liberou saque do
PIS/Pasep para idosos
A Comissão Mista da Medida Provisória 797/2017
aprovou, nesta terça-feira (21), o relatório final
sobre a matéria. A MP liberou o saque de contas do
PIS/Pasep para idosos a partir de 60 anos, no caso
das mulheres, e 65 homens para os homens. O
presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP),
explicou que o objetivo da mp é aquecer a economia
com a injeção de quase R$ 16 bilhões em saques. O
texto segue para a análise dos plenários da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal.
Fonte: Agência Senado
22/11/2017 -
Paulo Paim diz que vai apresentar emendas à MP da
reforma trabalhista
O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou, em Plenário,
que vai apresentar cerca de 100 emendas à medida
provisória (MP 808/2017) editada semana passada e
que traz mudanças na reforma trabalhista.
Essa MP, segundo a justificativa do governo federal,
ajusta pontos da lei considerados polêmicos. Um
deles é a permissão de gestantes e mães que estão
amamentando trabalharem em locais insalubres.
Na avaliação de Paulo Paim, a medida provisória não
esclarece as dúvidas surgidas com a reforma
trabalhista. Para ele, a “emenda ficou pior do que o
soneto”. Além disso, acredita que a MP mantém a
espinha dorsal da reforma e por isso considera
essenciais mudanças no texto.
O senador afirmou que as emendas de sua autoria
tentarão salvar os direitos de trabalhadores e
pensionistas.
— Restabeleço a gratuidade, que sempre existiu, da
Justiça do Trabalho. Restabeleço o intervalo de
quinze minutos antes do início da jornada
extraordinária. Revogação da prevalência do
negociado sobre o legislado. Se a lei vale para
todos, por que não pode valer para o trabalhador? —
questionou.
Fonte: Agência Senado
22/11/2017 -
OIT diz que há mais de 70 milhões de jovens
desempregados no mundo
O relatório “Tendências Globais de Emprego para a
Juventude 2017", lançado pela Organização Mundial do
Trabalho (OIT) alerta para o desemprego juvenil, que
atinge 70,9 milhões de jovens no mundo. Para 2018, a
estimativa é de que o desemprego entre a população
jovem aumente ainda mais, chegando a 71,1 milhões de
pessoas.
O documento divulgado segunda-feira (20) mostra que,
em 2016, a taxa global de desemprego juvenil ficou
em 13%. Para 2017, deve ficar um pouco acima, em
13,1%. Apesar do pequeno aumento, o indicador
representa melhora significativa se comparado ao
auge da crise, em 2009, quando foram registrados
76,7 milhões de jovens desempregados no mundo.
Se considerarmos apenas a América Latina e o Caribe,
a taxa de desemprego juvenil ficou em 19,6% em 2017,
o que representa 10,7 milhões de pessoas. Os piores
indicadores são observados nos Estados árabes (30%)
e no norte da África (28,8%).
De acordo com o relatório, cerca de um quinto dos
jovens em todo o mundo não estão empregados,
estudando ou em treinamento. Apesar da recuperação
econômica, o desemprego permanece alto, e os jovens
são mais propensos a estar desempregados do que os
adultos ao redor do mundo.
O documento revela que, entre os jovens, os baixos
níveis de produtividade e uma grande informalidade
continuam a ser desafio. Na medida em que as
populações envelhecem, a força de trabalho jovem
terá que cada vez mais apoiar as pessoas idosas.
Essas condições globais exigem esforços concertados
para garantir que jovens, tanto mulheres quanto
homens, tenham acesso a empregos decentes.
De acordo com o estudo, a diferença nas taxas de
desemprego entre jovens e adultos quase não mudou na
última década, ilustrando as enormes desvantagens
que a juventude enfrenta no mercado de trabalho.
Atualmente, dois em cada cinco jovens na força de
trabalho estão desempregados ou estão trabalhando
enquanto continuam na pobreza, uma realidade que
afeta sociedades do mundo todo.
Em 2017, 39% dos 160,8 milhões de jovens
trabalhadores no mundo emergente e em
desenvolvimento vivem em pobreza moderada ou
extrema, ou seja, com menos de U$ 3,10 por dia. No
entanto, há uma leve tendência de que este indicador
melhore em 2018, com 158,5 milhões de jovens no
mundo trabalhando e vivendo na pobreza (38,5%).
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
22/11/2017 -
Alimentação oferecida gratuitamente a empregados é
incorporada ao salário
O valor gasto com alimentação só pode ser
considerado salário se for oferecido pelo empregador
de forma gratuita e habitual. Assim entendeu, por
unanimidade, a 3ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho ao não conhecer de recurso de um
ex-auxiliar de produção de uma gráfica que pedia o
reconhecimento da natureza salarial de refeição
fornecida no refeitório da empresa, mas que era
cobrada dos funcionários.
A empregadora argumentou que possuía refeitório
próprio como opção para os empregados, mas o valor
era descontado do salário daqueles que escolherem
comer no local. A empresa também afirmou que estava
inscrita no Plano de Alimentação do Trabalhador
(PAT), que concede incentivos fiscais as pessoas
jurídicas participantes.
O juízo da 18ª Vara do Trabalho de Curitiba e o
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR)
julgaram improcedente o pedido do trabalhador. O
TRT-9 explicou que as vantagens de ordem
alimentícia, como refeições e tíquetes, em regra,
possuem natureza salarial.
Porém, continuou, quando houver norma coletiva
contrária a essa regra ou a empresa for inscrita no
PAT, não deve ser integrada a remuneração, conforme
delimita a Orientação Jurisprudencial 133 da
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do
TST.
O relator do recurso no TST, ministro Alexandre Agra
Belmonte, ressaltou que as decisões das duas
instâncias seguem a jurisprudência consolidada da
corte superior. “Restou incontroverso que o autor
sofria descontos salariais a título de refeição,
conforme provas assentadas nos autos”, disse. “Até
mesmo a cobrança de valor ínfimo descaracteriza a
natureza salarial da parcela”. Com informações da
Assessoria de Imprensa do TST.
RR-1231-26.2010.5.09.0652
Fonte: Consultor Jurídico
22/11/2017 -
TST altera regimento interno para se adequar ao novo
CPC e reforma trabalhista
Mudanças foram aprovadas nesta segunda-feira, 20.
Publicado por Davi D'lírio
O Pleno do TST aprovou nesta segunda-feira, 20, as
alterações no texto do regimento interno para
incluir mudanças introduzidas pelo novo CPC e pela
reforma trabalhista.
De acordo com o ministro Ives Gandra Martins Filho,
presidente da casa, com as alterações, o TST terá um
regimento interno atualizado, com todas as normas
legislativas mais recentes.
O texto é resultado do trabalho de diversas reuniões
administrativas, com a participação de todos os
ministros e, segundo o presidente, houve debates
profundos, e todos os ministros, em algum momento,
ficaram vencidos sobre alguma matéria.
"O resultado vai orientar não só os ministros quanto
aos procedimentos internos dos processos no TST, mas
toda a comunidade jurídica, orientando como
ingressar com os recursos, com as ações originárias
e como proceder dentro do Tribunal."
O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, que presidiu a
comissão, agradeceu aos demais integrantes pela
contribuição e disponibilidade para fazer "um
regimento com tantas mudanças".
A versão final do texto será consolidada pela
Comissão de Regimento Interno, presidida pelo
ministro Aloysio Corrêa da Veiga, e composta pelos
ministros Alberto Bresciani Pereira e José Roberto
Freire Pimenta.
Fonte: Jusbrasil
22/11/2017 -
Valor de aposentadoria por invalidez deve acompanhar
valor do auxílio-doença
Publicado por Direito Legal
A aposentadoria por invalidez decorrente de
conversão de auxílio-doença deve observar o mesmo
valor do benefício anterior. A partir desse
entendimento, a Segunda Turma Especializada do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2)
decidiu, por unanimidade, que a correção no valor da
Renda Mensal Inicial (RMI) do benefício do autor
J.L.R.S., realizada pelo Instituto Nacional de
Seguro Social (INSS), é devida.
O pedido do autor era que sua aposentadoria por
invalidez fosse restabelecida nos moldes em foi
originalmente concedida. Ele conta que seu benefício
foi instituído no valor de R$ 2.261,17, e que,
posteriormente, foi reduzido pelo INSS para o valor
de um salário mínimo.
De acordo com a autarquia previdenciária, o que
ocorreu, na verdade, foi uma correção. O INSS
explicou que J.L.R.S. recebia auxílio-doença no
valor de um salário mínimo e deveria ter recebido a
aposentadoria no mesmo valor, e não no valor que foi
estabelecido inicialmente.
A desembargadora federal Simone Schreiber, relatora
do processo no TRF2, considerou correto o
entendimento do juízo de 1o Grau quanto à revisão.
“O INSS não só alegou como também apresentou vasta
comprovação de que o autor recebia auxílio-doença no
valor de um salário mínimo e que a quantia fixada a
título de aposentadoria por invalidez foi
equivocada”, pontuou a magistrada.
E ainda, quanto ao aspecto da sentença que declarou
indevida a cobrança do débito do autor perante o
INSS, Schreiber entendeu que representou uma decisão
extra petita, ou seja, o juízo de 1o grau foi além
do que foi pedido. “O autor, embora tenha mencionado
na petição inicial essa cobrança, não pediu a
liberação do débito; limitou-se a requerer o
restabelecimento do benefício de aposentadoria por
invalidez no valor originário (…). Imperativa,
portanto, a declaração na nulidade da sentença nesse
ponto”, concluiu a relatora.
Processo 0038574-89.2008.4.02.5151
Fonte: Jusbrasil
22/11/2017 -
Trabalhadora receberá R$ 200 mil por trabalhar das
8h às 23h
Uma trabalhadora receberá indenização de R$ 200 mil
por danos morais por ser obrigada a trabalhar das 8
horas até as 23 horas. A empregadora também foi
condenada a pagar horas extras e ressarcir os
descontos sindicais feitos porque a autora da ação
não era sindicalizada.
A jornada de trabalho que motivou a condenação
ocorria de segunda a sábado, além de um domingo por
mês. Para juiz Mauro Volpini Ferreira, a situação
vivida pela trabalhadora, representada pelos
advogados Wagner Diógenes Machado e Tatiana
Alessandra Malagutti, "acarreta dano existencial" à
vítima.
Especificamente sobre as horas extras, a empregadora
não as pagava alegando que, como o trabalho prestado
era externo, isso limitava o controle do horário
efetivamente trabalhado. Nesse ponto, o magistrado
destacou que, no contrato de trabalhado firmado
entre as partes, não há "qualquer referência de
trabalho externo incompatível com o controle de
jornada".
"O fato de a autora trabalhar externamente, não lhe
retirou o direito a receber horas extraordinárias,
mas tão somente, autorizou a não fixação do horário
de trabalho em razão deste ser flexível, em face do
que, o autor não estaria vinculado a limitação
diária de jornada fixada na CLT, mas continuaria
limitado à jornada máxima semanal fixada na C.F",
afirmou.
Disse ainda que a falta de fiscalização sobre o
horário da trabalhadora é culpa exclusiva da
empresa: "Se a reclamada não exerceu seu direito de
fiscalizar o trabalho da reclamante por um ou por
vários dos diversos sistemas e métodos de
gerenciamento existentes, não o fez por mera
liberalidade, não podendo sua inação ser
interpretada com a anulação do direito do
trabalhador à contraprestação pelo trabalho
excessivo prestado."
Desconto sindical
A empresa também foi condenada ressarcir a autora da
ação por ter descontado de seu salário contribuições
sindicais mesmo que a trabalhadora não fosse ligada
ao sindicato da categoria. "Como a reclamada não
comprovou que a autora era sindicalizada, entendo
que as retenções a título de contribuições
assistenciais foram ilícitas e, portanto, a condeno
em obrigação de reembolsar a autora os valores
retidos a título de contribuições assistenciais."
Citou ainda precedente do STF, que, ao julgar o
Recurso Extraordinário com Agravo 1.018.459, que
teve repercussão geral reconhecida, definiu ser
impossível descontar a contribuição sindical a
partir de acordo coletivo.
Fonte: Jusbrasil
21/11/2017 -
Aumento de empregos em outubro foi puxado por
comércio, indústria e serviços
O aumento do número de empregos formais em outubro
foi puxado pelos setores de comércio, indústria de
transformação e serviços. De acordo com números do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Ministério
do Trabalho, 76.599 vagas foram criadas no mês
passado. O resultado de outubro é o melhor do ano
até agora.
O comércio foi o setor que mais se expandiu no
último mês, com 37.321 novos empregos formais, dos
quais 30.187 no comércio varejista.
A indústria de transformação teve o segundo melhor
desempenho, com 33,2 mil novos postos de trabalho,
graças sobretudo ao desempenho da indústria de
produtos alimentícios, que abriu 20.565 vagas.
Já o setor de serviços criou 15.915 vagas de emprego
formal em outubro.
No acumulado do ano, o saldo de empregos chega a
302.189 novas vagas, crescimento de 0,79% em relação
ao mesmo período de 2016. Para o ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira, os resultados de outubro
do Caged indicam consolidação da recuperação
econômica. “Mostra que as políticas adotadas pelo
governo estavam corretas”, destacou.
Reforma trabalhista
Segundo Nogueira, a entrada em vigor da nova
legislação trabalhista vai influir positivamente no
mercado de trabalho formal do país. “Em que pese os
45 milhões de trabalhadores na informalidade, nós
temos a convicção de que só os contratos nas novas
modalidades, como a jornada parcial, jornada de
trabalho intermitente e teletrabalho, teremos mais 2
milhões de empregos novos.”
De acordo com o ministro, os empregos com jornada
intermitente, por exemplo, devem surgir em setores
de serviço como bares e restaurantes e de Tecnologia
da Informação (TI).
Em relação à contagem dos empregos formais com
jornada intermitente, uma vez que o trabalhador
poderá ter mais de um contrato, Nogueira disse que a
regra será “um trabalhador, uma vaga [computada pelo
Caged]”.
Para se adaptar às novas modalidades de contratação,
o sistema de dados do Caged passará a incluir
informações sobre salário/hora/atividade.
Nogueira reconheceu que o trabalhador intermitente
ainda não pode ser contado na série histórica do
Caged, e disse que, em dezembro, quando forem
incluídas as modalidades criadas pela nova lei
trabalhista, a divulgação dos números do cadastro
será feita separadamente.
Fonte: Agência Brasil
21/11/2017 -
Comissão especial debate projeto sobre desoneração
da folha de pagamento nesta terça
A comissão especial que analisa o Projeto de Lei
8456/17, que prevê o fim da desoneração da folha de
pagamento para a maioria dos setores atualmente
beneficiados, realiza audiência pública nesta
terça-feira (21). O projeto, do Executivo, tem
praticamente o mesmo teor da Medida Provisória 774,
que acabou revogada.
O debate foi pedido pelos deputados Vanderlei Macris
(PSDB-SP); Mauro Pereira (PMDB-RS); Osmar Serraglio
(PMDB-PR); Renato Molling (PP-RS); Celso Pansera
(PMDB-RJ). O objetivo é discutir as consequências da
proposta para o setor industrial.
Projeto
Segundo o texto, voltam a contribuir sobre a folha
as empresas do ramo de tecnologia da informação,
teleatendimento (“call center”), hoteleiro, comércio
varejista e alguns segmentos industriais, como de
vestuário, calçados e automóveis. Essas empresas
voltarão a contribuir pela folha de pagamento, com
alíquota de 20%.
A contribuição sobre a receita bruta mensal ficará
restrita apenas às empresas de transporte coletivo
de passageiros rodoviário, metroviário (metrô) e
ferroviário, construção civil e de obras de
infraestrutura, e comunicação (como rádio, TV e
prestação de serviços de informação). A alíquota de
contribuição varia conforme o setor (veja quadro).
Cofins
Além dessas mudanças, a proposta, assim como a MP 774,
revoga a cobrança do adicional de 1% sobre a
alíquota da Cofins-Importação, instituída pela Lei
10.865/04. A cobrança é questionada na Justiça por
diversas empresas, pois o valor pago não podia ser
creditado pelo importador.
O projeto prevê ainda regras para a compensação
tributária, em decorrência das alterações na forma
de tributação – da receita bruta para a folha de
pagamento.
Esforço fiscal
A desoneração da folha foi instituída pela Lei
12.546/11 como a principal política tributária do
governo Dilma para estimular a economia. A medida
substituiu a contribuição sobre a folha de pagamento
das empresas por uma contribuição sobre a receita
bruta.
O governo Temer, no entanto, argumenta que há
necessidade de reduzir o deficit da Previdência
Social por meio da redução das renúncias fiscais,
com o consequente aumento da arrecadação.
A audiência será realizada às 14 horas, no plenário
3.
O assunto será discutido em duas mesas de debates
com representantes de setores que serão afetados
pela proposta.
Fonte: Agência Câmara
21/11/2017 -
Três comissões da Câmara debatem manutenção do idoso
no mercado de trabalho
As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa;
de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e
de Legislação Participativa promovem debate sobre a
inserção e a manutenção do idoso no mercado de
trabalho nesta quarta-feira (22). Os autores dos
requerimentos para a audiência pública são os
deputados Flávia Moraes (PDT-GO) e Roberto de Lucena
(PV-SP).
Flávia Moraes está preocupada com os impactos da
reforma da Previdência (PEC 287/16), discutida pelos
deputados. “A maioria dos trabalhadores será
obrigada a esticar a vida profissional. A idade
mínima para a aposentadoria será 65 anos, sendo
necessário se manter no mercado além dessa idade
para obter o valor integral do benefício”, alertou.
Ela cita um estudo do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) que indica crescimento de
132% do desemprego entre pessoas com mais de 60
anos, entre o último trimestre de 2014 e o segundo
trimestre de 2016.
“Um indicador de um penoso problema social. Se o
país se propõe a missão de fazer a reforma da
Previdência, também lhe cabe pensar alternativas no
mercado de trabalho para esse estrato social”,
destacou a deputada.
Mercado de trabalho
Roberto de Lucena lembra que em países como Portugal,
Dinamarca, Suíça, Canadá, dentre outros, há
programas governamentais de políticas voltadas ao
aproveitamento da população idosa no mercado de
trabalho, inclusive após a aposentadoria do primeiro
emprego.
“Eles têm sido aproveitados como guias turísticos,
de museus e em diversas outras atividades
compatíveis com a sua capacidade laboral após os 60
anos. Menos pelo valor da remuneração, mas muitas
vezes pela manutenção de uma atividade para os
idosos, esses têm demonstrado enorme capacidade e
experiência e, consequentemente, um grau elevado de
felicidade”, afirmou.
Foram convidados para a audiência pública,
representantes dos seguintes órgãos:
- Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese);
- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);
- Ministério do Trabalho.
A audiência pública será às 15h30, no plenário 16,
com transmissão interativa pelo e-Democracia.
Fonte: Agência Câmara
21/11/2017 -
Cinco ações questionam fim da contribuição sindical
obrigatória
Cinco ações diretas de inconstitucionalidade já
foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal
questionando o trecho da Lei 13.467/2017 (Reforma
Trabalhista) que põe fim à contribuição sindical
obrigatória. O artigo 1º da lei altera diversos
dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) que tratam do imposto sindical, condicionando
o desconto à autorização prévia e expressa dos
trabalhadores.
Nas ações, as entidades pedem a concessão de liminar
para suspender os dispositivos atacados e, no
mérito, a declaração de inconstitucionalidade. Todas
foram distribuídas ao ministro Edson Fachin.
As ações foram movidas pela Confederação Nacional
dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo,
na Pesca e nos Portos; Central das Entidades de
Servidores Públicos (Cesp), Confederação Nacional
dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em
Geral e Logística, pela Federação Nacional dos
Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e
Derivados de Petróleo (Fenepospetro) e pela
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de
Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel).
Na ADI 5.810, a Cesp sustenta a necessidade de
edição de lei complementar para alterar a regra de
recolhimento da contribuição sindical, uma vez que
se instituiu regra geral de isenção ou não
incidência de obrigação.
Isso porque foi criada nova norma possibilitando a
definição da base de cálculo do tributo por decisão
do próprio contribuinte. Sustenta ainda que a nova
regra interfere no princípio da isonomia tributária,
dividindo os contribuintes entre categorias de
optantes e isentos, e alega violação aos princípios
da representatividade e da unicidade sindical.
Um outro argumento trazido na ADI 5.811, ajuizada
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística é
de que a contribuição sindical tem natureza
tributária e torna-se obrigatória a todos os
trabalhadores da categoria, sindicalizados ou não,
uma vez que o tributo, como tal, é uma obrigação
compulsória.
Nesse sentido, não seria possível estabelecer a
contribuição sindical como voluntária, uma vez que a
finalidade da contribuição sindical é defender os
interesses coletivos ou individuais da categoria, e
essa representação independe de autorização ou
filiação.
Além desses argumentos, as ADIs 5.813 e 5.815 trazem
ainda alegação de que as novas regras trazem
renúncia fiscal vedada nessa modalidade de reforma.
Isso porque, segundo afirmam, o artigo 150,
parágrafo 6º, da Constituição Federal veda a
concessão de subsídio ou isenção a não ser por lei
específica que regule exclusivamente o tema.
Sustentam ainda ofensa à Convenção 144 da
Organização Internacional do Trabalho, segundo a
qual mudanças na legislação de natureza social
necessita da ampla participação dos empregados e
empregadores. Com informações da Assessoria de
Imprensa do STF. ADIs 5.794, 5.810, 5.811, 5.813 e
5.815
Fonte: Consultor Jurídico
21/11/2017 -
Avanço na escolaridade não garante igualdade
salarial a negros, diz Dieese
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de
novembro desde 2003, foi marcado por homenagens a
Zumbi dos Palmares, líder da resistência negra à
escravidão no Brasil colonial. A data, que faz
referência à sua morte, em 1695, representa, no
plano simbólico, a luta dos negros contra a
discriminação e por direitos violados.
Atualmente, apesar dos avanços obtidos na inserção
social da população negra, estudo sobre a inserção
desse contingente no mercado de trabalho – divulgado
semana passada pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) –
aponta que o abismo que separa negros e não-negros
ainda é muito grande.
O levantamento mostra que, “de modo histórico, a
população negra se mantém sobrerrepresentada entre
os desempregados, em todas as regiões”. Além disso,
a diferença salarial entre os que possuem nível
universitário, por exemplo, aumentou. A cada R$
1.000,00 ganhos por um trabalhador não-negro, os
negros, com mesma escolaridade, ganham R$ 650,00 na
região metropolitana de São Paulo.
A Agência Sindical conversou com César Andaku,
economista do Dieese e coordenador da Pesquisa de
Emprego e Desemprego. Segundo ele, houve um avanço
na formação da população negra, mas a realidade do
mercado de trabalho continua a mesma.
“As políticas públicas de Cotas, o Fies e o Prouni
melhoraram as condições para formação superior da
população negra. Isso, no entanto, não significou um
crescimento substancial nos salários desse
seguimento. As desigualdades permanecem”, afirma o
economista.
A diferença se deve à baixa presença de negros em
cargos de chefia. Segundo o estudo, há obstáculos a
serem enfrentados por trabalhadores negros: “O de
alcançar o ensino superior e, mesmo quando isso
acontece, o de progredir na carreira profissional”.
Desemprego - O impacto da crise econômica é
sentido mais pela população negra, como comenta
César: “As taxas de desemprego para os negros são
maiores, tanto para o homem, quanto para a mulher,
na comparação com não-negros”.
César Andaku ressalta ainda que as mulheres negras
são as que mais sofrem com o desemprego,
desigualdade de vencimentos e progressão na
carreira. “O estudo destaca a maior proporção de
homens negros na construção civil e de mulheres
negras nos serviços domésticos, inserções, em geral,
mais precárias e de menores rendimentos”, explica.
Fonte: Agência Sindical
21/11/2017 -
Intermitente não aposenta, mesmo com contribuição
O trabalho intermitente é aquele em que não há
uma jornada mínima fixada e o empregado recebe
apenas pelas horas trabalhadas. Uma pessoa pode ser
contratada por diversas empresas, com registro em
carteira, e no final do mês não receber nada, caso
não seja chamada por nenhum de seus empregadores.
Silvia Barbara*
Se alguém tinha dúvida sobre o caráter lesivo da
Reforma Trabalhista, desta vez vai firmar convicção.
A medida provisória que alterou alguns pontos da Lei
13.467 deu o tiro de misericórdia e consagrou o que
há de mais cruel na vida de um trabalhador:
inviabilizar sua aposentadoria.
Na nova lei (MP 808/17), o contrato intermitente
pode impedir o acesso aos benefícios previdenciários
— aposentadoria, auxílio-doença, salário maternidade
— ainda que haja contribuição previdenciária.
O trabalho intermitente é aquele em que não há uma
jornada mínima fixada e o empregado recebe apenas
pelas horas trabalhadas. Uma pessoa pode ser
contratada por diversas empresas, com registro em
carteira, e no final do mês não receber nada, caso
não seja chamada por nenhum de seus empregadores.
Para a empresa não custa nada registrar, já que os
encargos incidem apenas sobre as horas trabalhadas.
Se não precisar do empregado, não terá custo algum.
A Medida Provisória 808/17 detalhou como esse tipo
de contrato é feito. A maior aberração está em
confirmar a possibilidade de que, ao final do mês, o
empregado receba menos de um salário mínimo, ainda
que tenha trabalhado para mais de uma empresa.
Nesse caso, o trabalhador terá que complementar a
contribuição previdenciária para atingir a alíquota
de 8% sobre um salário mínimo (R$ 74,96, em 2017).
Se não tiver dinheiro, esse mês não será considerado
como tempo de serviço para aposentadoria ou para
cumprimento da carência (número mínimo de
contribuições) necessária para outros benefícios
previdenciários.
Veja bem: o empregado trabalhará para uma ou mais
empresas, receberá seus salários com o desconto do
INSS e não poderá usar esse tempo para se aposentar
porque, desgraçadamente, a nova legislação permite
que ele receba menos de um salário mínimo.
Enquanto isso, essa mesma lei dá ao patrão a
liberdade de superexplorar a mão de obra sem nenhum
risco, nem responsabilidade, inclusive em relação à
contribuição previdenciária de seu empregado.
E num verdadeiro ato de provocação, depois de editar
a medida provisória, o governo começou a veicular
propaganda da reforma da Previdência, que aumenta
ainda mais o tempo de contribuição.
Se alguém acha que a fatalidade da Reforma
Trabalhista atingirá os trabalhadores não
qualificados, um aviso: o desequilíbrio no
tratamento dado a patrões e empregados está presente
não apenas no trabalho intermitente, mas em toda a
Lei 13.467. É esse desequilíbrio em favor das
empresas que empurra as relações de trabalho no
Brasil de volta ao século 19.
(*) Professora, diretora do Sinpro-SP e
colaboradora do Diap
Fonte: Diap
21/11/2017 -
Comissão que analisa licença maior para a mãe de
prematuro e definição do início da vida na concepção
vota destaques nesta terça
A comissão especial da Câmara que analisa a
ampliação da licença maternidade em caso de bebê
prematuro e a definição do início da vida na
concepção reúne-se nesta terça-feira (21) para votar
os 11 destaques apresentados à proposta. O texto
principal da proposta foi aprovado no início deste
mês por 19 votos a 1.
O texto aprovado aumenta o período de afastamento da
mãe de prematuros de 120 dias para até 240 dias e
poderá inserir na Constituição, segundo
parlamentares, a proibição de todas as formas de
aborto no País.
Ao examinar duas propostas de emenda à Constituição
que tratam da licença maternidade – PEC 181/15, do
senador Aécio Neves (PSDB-MG), e PEC 58/11, do
deputado Dr. Jorge Silva (PHS-ES) –, o relator do
colegiado, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP),
optou por um novo texto.
Nele, Mudalen estabelece que o princípio da
dignidade da pessoa humana e a garantia de
inviolabilidade do direito à vida, ambos já
previstos na Constituição, deverão ser respeitados
desde a concepção – ou seja, do momento em que o
óvulo é fecundado pelo espermatozoide –, e não
apenas após o nascimento. “Isso significa que nós
somos favoráveis à vida”, disse. Segundo ele, o
Código Penal não é alterado pela proposta.
Segundo a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), a medida
poderá inviabilizar o aborto nos casos permitidos
pelo ordenamento jurídico brasileiro. Atualmente, o
Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) não considera
crime o aborto praticado nos casos em que a gestação
decorre de estupro ou põe em risco a vida da mulher.
Em abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu que não é crime a interrupção da gravidez
quando o feto apresentar má formação do cérebro
(anencefalia).
Criada em 30 de novembro do ano passado, a comissão
especial da Câmara surgiu como resposta a uma
decisão da Primeira Turma do STF que, um dia antes,
havia decidido não considerar crime a prática do
aborto durante o primeiro trimestre de gestação.
Fonte: Agência Câmara
21/11/2017 -
Receita passa a cobrar CPF de dependentes a partir
de 8 anos de idade
A Receita Federal reduziu para 8 anos a idade mínima
para a apresentação de CPF de dependentes na
declaração do Imposto de Renda de 2018. A instrução
normativa com a mudança foi publicada nesta
segunda-feira (20) no Diário Oficial da União.
Até então, a regra valia somente para dependentes
com 12 anos ou mais. "A redução da idade visa evitar
a retenção em malha fiscal do contribuinte
declarante, possibilitando maior celeridade na
restituição do crédito tributário", diz nota da
Receita.
A partir da declaração de 2019, será obrigatória a
inscrição no CPF "as pessoas físicas que constem
como dependentes para fins de Imposto sobre a Renda
da Pessoa Física, independentemente da idade".
Fonte: Agência Brasil
20/11/2017 -
Semana deve ser marcada por debate sobre MP da
reforma trabalhista
A MP 808/2017, que fez ajustes na reforma
trabalhista (Lei 13.467/2017), promete ser um dos
temas dominantes da agenda do Congresso nos próximos
dias. Editada na última terça-feira (14), uma
véspera de feriado, ela deve começar a ser debatida
na sessão não deliberativa do Senado agendada para
esta segunda-feira (20), às 14h.
O prazo de recebimento de emendas perante a Comissão
Mista que vai apreciar a MP se encerra nesta
terça-feira (21). A oposição já anunciou que vai
apresentar grande número de emendas.
A medida provisória era parte de um acordo proposto
pelo governo para que a reforma fosse aprovada no
Senado sem alterações – evitando, assim, que
retornasse à Câmara e acelerando sua sanção. Os
pontos mais polêmicos da reforma seriam ajustados
pela MP.
No dia da edição da medida, o líder do governo no
Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), justificou por que os
ajustes foram feitos por MP e não por projeto de
lei: “um projeto de lei não começa a valer de
imediato e haverá uma insegurança jurídica grande de
que a regra valerá para as mudanças que queremos
fazer”, explicou em registro na conta que mantém na
rede social Twitter.
Para o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a MP
era importante para concretizar o cumprimento do
acordo firmado quando da votação da reforma na Casa,
em julho.
— Seria extremamente deselegante com o Senado que um
compromisso feito com o líder do governo, em nome do
governo, não se concretizasse — afirmou Eunício.
Embate
A MP 808, porém, não pôs fim às controvérsias em torno
do texto. A oposição fez críticas ao teor da medida.
Para Fátima Bezerra (PT-RN), as alterações não
mexeram com os pontos que ela considera mais
negativos na nova lei:
— O ditado popular que diz que “a emenda ficou pior
do que o soneto” se aplica exatamente à Medida
Provisória 808. As mudanças não alteram em
absolutamente nada o texto que foi aprovado pela
maioria do Congresso Nacional — opinou a senadora.
Para Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que desde julho
cobrava da tribuna a edição da MP, “o governo Temer
conseguiu piorar o que já estava ruim”:
— Ele descumpriu o compromisso com sua base e trouxe
insegurança jurídica ao esperar 124 dias para editar
uma MP. Um retrocesso sem tamanho — afirmou a
senadora na página de seu partido na internet.
Principais pontos
Entre outras alterações em relação ao texto
sancionado, a MP elimina a possibilidade de acordo
individual fixando a jornada em 12 horas de trabalho
por 36 de descanso; estabelece o teto dos benefícios
do Regime Geral da Previdência Social como parâmetro
de indenização por dano extrapatrimonial; permite
que a empregada lactante se afaste de atividades
insalubres, mediante apresentação de atestado
médico; proíbe que a empresa faça o trabalhador
intermitente assinar contrato com cláusula de
exclusividade; e exige que o contrato intermitente
seja registrado na carteira de trabalho. A medida
também estabelece que a Lei 13.467 se aplica
integralmente aos contratos de trabalho vigentes,
ponto contestado pela oposição.
Fonte: Agência Senado
20/11/2017 -
Câmara inicia semana com pauta trancada por 10
medidas provisórias
Após uma semana de recesso por causa do feriado da
Proclamação da República (15 de novembro), o
plenário da Câmara dos Deputados volta aos trabalhos
com 10 medidas provisórias trancando a pauta de
votação. O Congresso Nacional deve votar oito delas
até o fim de novembro, quando expira o prazo de
análise das MPs pelos deputados e senadores.
Entre as medidas encaminhadas pelo governo que
trancam a pauta legislativa está a que trata da
participação da União em fundo de apoio à
estruturação e ao desenvolvimento de projetos de
concessões e parcerias público-privadas e da
transferência de recursos para o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC).
Outra medida que pode ser votada é a que institui o
Programa de Desligamento Voluntário (PDV), a jornada
de trabalho reduzida com remuneração proporcional e
a licença sem remuneração com pagamento de incentivo
para servidores do Poder Executivo federal.
Ainda consta na pauta MPs da área de infraestrutura,
como a que estabelece um regime especial para
exploração e aproveitamento das substâncias
minerais, a que cria a Agência Nacional de Mineração
e extingue o Departamento Nacional de Produção
Mineral e a que institui regime tributário especial
para as atividades de exploração, desenvolvimento e
produção de petróleo e gás natural.
Também está prevista a discussão de duas propostas
de emenda à Constituição (PECs), entre elas a que
altera prazos e a forma de apreciação das medidas
provisórias pelo Congresso Nacional.
Reforma da Previdência
Enquanto tentam acelerar a votação das MPs, os
deputados que integram a base governista ainda se
articulam para retomar a tramitação da reforma da
Previdência. A PEC que altera as regras de acesso ao
benefício da aposentadoria ainda não consta na pauta
do plenário da Câmara, mas a equipe econômica do
governo espera votar pelo menos o primeiro turno da
reforma ainda este ano.
Para facilitar a aceitação da reforma entre os
partidos, o governo aceitou fazer ajustes no texto
elaborado pelo relator da proposta, deputado Arthur
Maia (PPS-BA), que já foi aprovado em comissão
especial. A expectativa é que esta semana as
mudanças que flexibilizam a proposta sejam
discutidas entre as lideranças partidárias. Ainda
não há previsão de quando o novo texto será
divulgado.
Comissões
Na terça-feira (21), os deputados também devem
concluir na comissão especial a análise da PEC
381/2015, que trata da ampliação da
licença-maternidade para mães de bebês prematuros e
acrescenta na Constituição que a vida é inviolável
desde a concepção do feto.
A proposta motivou intenso debate em torno da
polêmica do reforço da criminalização da interrupção
da gravidez contida no relatório em análise pela
comissão. O texto-base da proposta já foi aprovado,
e na próxima reunião o colegiado pode votar os
destaques ou sugestões de mudanças apresentadas ao
texto. Concluída esta etapa, a proposta segue para
análise do plenário.
Fonte: Agência Brasil
20/11/2017 -
Em nova pesquisa Vox Populi, Lula segue líder da
corrida presidencial
Além de apontar para possível vitória no primeiro
turno,
levantamento mostra que ex-presidente venceria
todos os candidatos apresentados no segundo
Nova pesquisa do instituto Vox Populi encomendada
pela CUT volta a mostrar que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando – com
folga – as intenções de votos para a Presidência da
República nas eleições previstas para 2018. Segundo
o levantamento, realizado entre 27 e 30 de outubro,
Lula aparece com 42% das preferências em uma lista
com 10 possíveis concorrentes – havia alcançado 47%
na pesquisa anterior. Em segundo lugar volta a
figurar o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ),
agora com 16%, ante 13% do levantamento de julho. Os
demais candidatos ficaram abaixo de 8% das
intenções.
Segundo a pesquisa, a rejeição a Lula vem caindo e
é, atualmente, a menor entre os nomes apresentados:
39% de eleitores que não votariam no ex-presidente.
A rejeição a Bolsonaro chega a 60%. Os piores
índices de rejeição são para os tucanos João Doria e
Geraldo Alckmin, ambos com os mesmos 72% de
eleitores que não votariam em nenhum dos dois. O
Sudeste é a região que mais rejeita o ex-presidente
Lula: 51% dos entrevistados se recusariam a votar
nele se as eleições fossem hoje. No Nordeste, o
percentual é de apenas 20%.
De acordo com o diretor do instituto Vox Populi,
Marcos Coimbra, a tendência do eleitorado só poderá
ser constatada após uma nova pesquisa, já marcada
para dezembro.
Ao avaliar os resultados do levantamento, Coimbra
lembra que as pesquisas de julho passado foram
realizadas ainda sob o impacto da decisão do juiz
Sergio Moro de condenar o ex-presidente a 9 anos e
meio de prisão pelo caso do apartamento tríplex no
Guarujá, litoral de São Paulo, que nunca pertenceu a
Lula. “Uma parte expressiva da sociedade considerou
exagerada e persecutória a decisão do Moro e essa
percepção pode, naquele momento, ter impulsionado o
apoio a Lula”, avalia.
Sobre a candidatura de Bolsonaro, o diretor do Vox
Populi afirma que, embora seja difícil prever se ela
tem ou não um prazo de validade, é possível ver
paralelos com o desempenho de Fernando Collor em
1989, fenômeno que atribui principalmente ao PSDB e
seus aliados. “Nos últimos 15 anos, a oposição
resumiu-se a ser contra Lula e o PT. Não apresentou
nenhum agenda ao país, a não ser as privatizações,
que podem ser realizada por qualquer um, até pelo
Michel Temer. Bolsonaro ocupa este espaço com um
discurso mais ‘verossímil’. Ele é o sucessor do PSDB
na disputa pelo antipetismo e como símbolo de uma
campo reacionário que não tem mais vergonha de se
expor.”
Segundo turno
Lula venceria no segundo turno todos os adversários
testados na pesquisa. Quando o adversário é o
governador Geraldo Alckmin, vence por 50% a 14%. O
percentual é semelhante na simulação contra o
prefeito João Doria (51% a 14%), Marina Silva (48% a
16%) e Luciano Huck (50% a 14%).
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 118 municípios.
Fonte: Rede Brasil Atual
20/11/2017 -
No Brasil, falta trabalho adequado para 26,8 milhões
de pessoas, diz IBGE
A taxa de subutilização da força de trabalho no país
ficou praticamente estável no terceiro trimestre do
ano, fechando em 23,9% do mercado de trabalho –
crescimento de apenas 0,1 ponto percentual frente
aos 29,8% relativos ao segundo trimestre. Os
números, no entanto, significam que ainda representa
26,8 milhões de pessoas sem trabalho adequado no
país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
divulgados sexta-feira (17), pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa
de subutilização, segundo os parâmetros do IBGE,
agrega a população desocupada, os subocupados por
insuficiência de horas e os que fazem parte da força
de trabalho potencial.
Deste total apurado pelo IBGE, 18,5% (o equivalente
a 19,2 milhões de pessoas) diziam respeito à taxa
combinada de subocupação por insuficiência de horas
trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma
jornada de menos de 40 horas semanais, mas que
gostariam de trabalhar em um período maior, somadas
às pessoas desocupadas).
Em relação ao segundo trimestre, essa taxa combinada
mostrou estabilidade, uma vez que equivalia a 18,6%
do total da força de trabalho. Quando a comparação
se dá com o 3º trimestre de 2016, de 16,5%, há um
aumento da taxa de 2,1 pontos percentuais.
No terceiro trimestre de 2017, as maiores taxas
foram verificadas na Bahia (30,8%), no Piauí
(27,7%), em Sergipe (25,2%), no Maranhão (24,9%) e
em Pernambuco (24,5%). As menores taxas foram
registradas em Santa Catarina (8,9%), no Mato Grosso
(12,0%), em Rondônia (12,2%), no Mato Grosso do Sul
(12,8%), Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (13,0%).
Fonte: Agência Câmara
20/11/2017 -
Pretos ou pardos são 63,7% dos desocupados no país
Entre os 13 milhões de desocupados no país no
terceiro trimestre, 63,7% eram pretos ou pardos. Os
dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados
sexta-feira (17) e equivalem a 8,3 milhões de pretos
ou pardos sem ocupação. A taxa de desocupação dessa
parcela da população ficou em 14,6%, enquanto a de
trabalhadores brancos totalizou 9,9%.
Comportamento semelhante foi registrado na taxa de
subutilização, indicador que agrega a taxa de
desocupação, de subocupação por insuficiência de
horas (menos de 40 horas semanais) e a força de
trabalho potencial.
Para o total de trabalhadores brasileiros, o índice
fechou o terceiro trimestre em 23,9%. Entre a
população de pretos ou pardos, a taxa saltou para
28,3%, enquanto entre os brancos ela ficou em 18,5%.
Do total de 26,8 milhões de subutilizados, 65,8%,
eram pessoas pretas ou pardas.
Trabalhadores ocupados e carteira assinada
No terceiro trimestre de 2017, as pessoas pretas ou
pardas representavam 54,9% do total da população
brasileira de 14 anos ou mais e eram 53% dos
trabalhadores ocupados. No recorte racial, 52,3% dos
pretos ou pardos estavam ocupados, enquanto 56,5%
dos brancos se encontravam na mesma situação. O
rendimento dos trabalhadores brancos foi de R$2.757
no período e o de trabalhadores pretos e pardos, de
R$1.531.
Em relação ao percentual de empregados do setor
privado com carteira assinada, no fechamento do
terceiro trimestre do ano o dado de pretos ou pardos
chegava a 71,3%, mais baixo do que o observado para
o total do setor (75,3%). Dos 23,2 milhões de
empregados pretos ou pardos do setor privado,
somente 16,6 milhões tinham carteira de trabalho
assinada.
Trabalho doméstico e informal
Na distribuição da população ocupada por grupo de
atividades, a participação dos pretos e pardos era
superior à dos brancos na agropecuária, na
construção, em alojamento e alimentação e,
principalmente, nos serviços domésticos, categoria
em que eles representam 66% do contingente total.
A Pnad Contínua mostrou, ainda, que, no Brasil,
somente 33% dos empregadores eram pretos ou pardos.
Já entre os trabalhadores por conta própria, essa
população representava 55,1% do total. Mais de um
milhão de trabalhadores pretos ou pardos atuavam
como ambulantes, totalizando 66,7% dos trabalhadores
deste tipo de ocupação. O percentual de ambulantes
negros foi de 2,5%.
Análise
Na avaliação do coordenador de trabalho e rendimento
do IBGE, Cimar Azeredo, indicadores como esses
revelam o tamanho da desigual do mercado de trabalho
no país. “Entre os diversos fatores [que determinam
esta desigualdade] estão a falta de experiência, de
escolarização e de formação de grande parte da
população de cor preta ou parda”.
Para ele, esses números são resultados de um
processo histórico, que vem desde a época da
colonização. “Claro que se avançou muito, mais ainda
tem que se avançar bastante, no sentido de dar a
população de cor preta ou parda igualdade em relação
ao que temos hoje na população de cor branca”,
destaca.
Fonte: Portal EBC
20/11/2017 -
ONU propõe a erradicação do trabalho infantil até
2025
Na IV Conferência Mundial sobre Erradicação
Sustentável do Trabalho Infantil, encerrada nesta
quinta-feira (16),
na Argentina, 193 países discutiram a meta 8.7 da
Agenda 2030
Terminou nesta quinta-feira (16), em Buenos Aires, a
IV Conferência Mundial sobre Erradicação do Trabalho
Infantil, organizado pelo Ministério do Trabalho,
Emprego e Segurança Social da Argentina, com o apoio
da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O Ministério do Trabalho participou da conferência,
que contou com a participação de representantes de
193 países e na qual foram discutidas estratégias
para o avanço do processo de erradicação do trabalho
infantil até 2025, conforme proposto pela Meta 8.7
da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
das Nações Unidas.
Segundo o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, que abriu
a IV Conferência Mundial, ainda há 152 milhões de
meninos e meninas vítimas do trabalho infantil,
quase um a cada dez no mundo. Desse total, quase a
metade realiza trabalhos perigosos. “As metas não
podem ser mais claras, como também a incômoda
realidade de que se não fizermos mais e melhor não
vamos conseguir alcançá-las”, disse Ryder.
Para a secretária de Inspeção do Trabalho do
Ministério do Trabalho, Maria Teresa Jensen, que
chefiou a delegação brasileira, o Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil executado pelo
governo brasileiro tem obtido muitos avanços,
recebendo inclusive elogios em âmbito internacional
pelos resultados alcançados no país. “Realizamos
mais 7 mil ações de fiscalização no ano passado. Não
vamos medir esforços para o cumprimento das metas da
Agenda”, ressaltou.
São objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs)
da Agenda de 2030 da ONU a adoção pelos
países-membros de medidas imediatas e efetivas para
erradicar o trabalho forçado, acabar com formas
contemporâneas de escravidão e tráfico de pessoas e
garantir a proibição e eliminação das piores formas
de trabalho infantil, incluindo o recrutamento e o
uso de crianças-soldados, e, até 2025, acabar com o
trabalho infantil em todas as suas formas (Objetivo
8).
Segundo dados da PNAD/IBGE, ocorreu queda no número
de crianças e adolescentes encontrados em situação
de exploração pelo trabalho no Brasil, de 3,3
milhões de crianças encontradas nessa situação em
2014 para 2,7 milhões em 2015, sendo, em sua
maioria, crianças e adolescentes na faixa de 5 e 17
anos.
A IV Conferência discutiu ainda políticas ativas de
inclusão social e econômica, em correspondência com
a geração de emprego jovem de qualidade e os
objetivos listados na Agenda 2030.
Fonte: MTb
17/11/2017 -
MP da reforma trabalhista pode sofrer alterações
Fruto de acordo com senadores, a medida provisória
(MP 808/2017) editada na terça-feira (14) pelo
governo para aprimorar a Lei 13.467/2017 (Reforma
Trabalhista) não encontra consenso entre os
parlamentares e pode sofrer alterações.
As mudanças, segundo o governo, buscam ajustar
propostas polêmicas como a jornada de trabalho de 12
horas e a permissão ao trabalho de gestantes e
lactantes em locais insalubres. Alvo de críticas, o
uso do salário dos trabalhadores como parâmetro para
indenizações por danos morais também foi suprimido.
Por meio da conta que mantém em uma rede social, o
senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que a MP é
insuficiente para amenizar os estragos causados pela
nova lei. Ele anunciou que vai apresentar emendas ao
texto:
— Agora que o estrago foi feito eles querem amenizar
o erro. Vou apresentar dezenas de emendas. A luta
continua — escreveu o senador.
A Medida Provisória foi publicada em edição extra no
Diário Oficial da União (DOU) e já está valendo. O
Congresso Nacional terá até 120 dias (contados a
partir da publicação) para aprovar, mudar ou
rejeitar os ajustes promovidos pelo governo.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR),
sustentou, também por meio de uma rede social, que
as alterações feitas pelo governo seguem o acordo
firmado com os senadores durante a tramitação do
texto. Na ocasião, senadores votaram o projeto como
veio da Câmara em troca da garantia de que pontos
polêmicos fossem alterados via MP.
— A gente sabe que outros setores da política
brasileira estão colocando outras proposições. Mas
quero lembrar que pactuamos com senadores e
senadoras que, assim que pudesse valer a nova
legislação trabalhista, o governo editaria uma MP.
Nós aprovamos a lei da forma como veio da Câmara dos
Deputados exatamente por conta desse compromisso de
ter a Medida Provisória — ressaltou Jucá.
Em entrevista à Rádio Senado, o senador Flexa
Ribeiro (PSDB-PA) argumentou que o ideal seria que
as mudanças fossem propostas por meio de projeto de
lei, permitindo maior debate no Congresso, mas
ressaltou o caráter urgente da medida:
— Um projeto de lei é muito mais democrático porque
o Congresso tem a oportunidade de discutir e alterar
antes dele entrar em vigor. No caso da medida
provisória, eu diria que a urgência ocorreu pelo
fato do compromisso que foi feito pelo líder do
governo Romero Jucá, para que as mudanças passassem
vigorar quando as mudanças na CLT passasem a vigorar
— assinalou.
Mas senadores da oposição alegam que não firmaram
qualquer acordo com o governo e criticam as mudanças
na CLT.
— A MP da Reforma Trabalhista do Temer aumenta a
exclusão e exploração dos trabalhadores(as). O
trabalho intermitente, vedete da reforma, torna-se
suplício total. Quem ganhar menos que salário mínimo
terá de complementar por conta o INSS pra se
aposentar. É castigo! — apontou a senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR) no Twitter.
Gestantes
Entre as alterações estabelecidas pela MP está a que
permite às gestantes atuarem em serviços insalubres
de grau médio ou mínimo, se for da vontade delas.
Para isso, é preciso apresentar um laudo médico que
autorize o trabalho. Caso contrário, ela deve ser
afastada do serviço. Pela norma editada
anteriormente, essa possibilidade estava proibida.
Jornada 12x36
A MP também trouxe novidades para os contratos que
preveem 12 horas de trabalho por 36 horas de
descanso seguidas. Antes, esse modelo poderia ser
acertado diretamente entre o trabalhador e o
empresário. Agora, essa negociação precisa passar
por acordo coletivo.
Trabalho Intermitente
O texto também abrange o trabalho intermitente e
regulariza essa modalidade ao descrever que, nessa
categoria, a Carteira de Trabalho deve indicar o
valor da hora ou do dia de trabalho dos empregados,
assim como o prazo para o pagamento da remuneração.
A nova lei determina que o contratado nesses termos
tem o prazo de 24 horas para atender ao chamado
quando for acionado. Também passa a ter direito a
férias em até três períodos e salário-maternidade e
auxílio-doença.
Autônomos
As mudanças tratam dos trabalhadores autônomos. A nova
regra proíbe contratos que exijam exclusividade na
prestação desses serviços.
Dano Moral
Com a nova lei, o cálculo dos valores a serem pagos em
casos de condenação por danos morais levarão em
consideração os valores dos benefícios pagos pelo
Regime Geral de Previdência Social; e não mais o
último salário recebido pelo trabalhador.
Fonte: Agência Câmara
17/11/2017 -
MP que ajusta desmonte da CLT mantém e reforça
maldades da reforma, diz Diap
O governo publicou terça (14), em edição extra do
Diário Oficial da União, a Medida Provisória 808/17,
que determina ajustes na reforma trabalhista em
vigor desde 11 de novembro. A MP é resultado de
promessa de Michel Temer em carta ao Senado, para
impedir que emendas suavizando o teor da proposta
fossem aprovadas, obrigando o retorno do texto à
Câmara.
Porém, a promessa de corrigir exageros do projeto de
lei aprovado pelos deputados não se confirmou. Ao
contrário, os ajustes mantêm a gênese da reforma e
até ampliam seus efeitos. Segundo análise preliminar
sobre as mudanças divulgada pelo Diap (Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar), a “emenda
ficou pior que o soneto”.
A Agência Sindical conversou com o assessor
parlamentar do Departamento, André Luís dos Santos.
Ele afirma que o caráter da MP não é corrigir abusos
introduzidos na reforma durante a votação na Câmara.
“O objetivo foi garantir segurança jurídica para a
aplicação da lei, naqueles pontos em que ela tem
gerado muitas dúvidas e questionamentos”, diz.
“Ela (Medida Provisória) não veio para tirar
exageros da lei. Seu caráter é manter esses exageros
e criar instrumentos que garantam segurança jurídica
para sua aplicação”, frisa o analista político.
André dos Santos aponta que outra preocupação do
governo foi no sentido de recuperar eventuais perdas
na arrecadação tributária.
Adicional - O assessor explica que isso
ocorre, por exemplo, nos ajustes ao chamado trabalho
intermitente. Entre as principais mudanças estão a
necessidade do trabalhador fazer uma contribuição
adicional ao INSS em caso de receber menos de um
salário mínimo, para ter os benefícios da
Previdência e a proibição de receber
seguro-desemprego.
Como esse trabalhador poderá terminar o mês com
renda inferior ao salário mínimo, o empregador
recolherá, nesses casos, menos que a atual
contribuição mínima ao INSS e ao Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS).
Vigência - A nova lei só se aplicava aos
novos contratos de trabalho. Ou seja, aos contratos
celebrados pós vigência da lei. A MP determina (Art.
2º) que “se aplica, na integralidade, aos contratos
de trabalho vigentes”. Isto é, a todos os contratos,
inclusive, os anteriores à lei.
Tramitação - A MP passou a valer, mas ainda
pode ser modificada pelo Congresso. O Diap alerta
que essas mudanças podem piorar mais o texto.
Inicialmente, a medida passa por uma comissão mista,
com deputados e senadores. O prazo para apresentação
de emendas começou quinta (16) e termina na terça
(21). “Haverá uma enxurrada de emendas”, avalia.
André dos Santos orienta: “O sindicalismo deve levar
ao trabalhador a compreensão do alcance sobre a
flexibilização dos direitos e como isso afetará sua
vida. Agora, o mais importante é fazer a comunicação
direta com o trabalhador, para barrar a reforma no
local de trabalho”.
Fonte: Agência Sindical
17/11/2017 -
Novos 'milionários' via Justiça ganharam R$ 9.700,
em média
Dados do TRT de São Paulo desmentem afirmação do
presidente do TST, que comparou indenizações por
dano moral a ganhos na loteria
Uma entrevista do presidente do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, ao jornal
Folha de S. Paulo, rendeu várias polêmicas,
especialmente na semana que antecedeu a entrada em
vigor da Lei 13.467, de "reforma" da legislação
trabalhista. Em um dos itens, ele se referiu a
trabalhadores que podem "ganhar na loteria"
recebendo indenizações por dano moral. Depois,
buscou esclarecer termos de sua declaração, mas
disse que era necessário evitar o "enriquecimento
sem causa". Mas dados da 2ª Região, a maior do país,
não ratificam essa visão.
De acordo com informações da assessoria estatística
do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
(TRT-2), que inclui a região metropolitana e a
Baixada Santista, o valor médio pago por processo no
ano passado foi de R$ 9.665,96. Não há especificação
da natureza da ação, se por dano moral ou não.
Os dados se referem apenas a ações incluídas como
PJe (Processo Judicial eletrônico), sem considerar o
que o TRT chama de "legado", ou processos
trabalhistas ainda em papel. O valor total no PJe
somou quase R$ 884 milhões. A maior parte, R$ 764
milhões, é decorrente de acordo, cujo valor médio,
por reclamante, foi de R$ 9.112,95.
A média sobe para R$ 20.643,36 no caso de ações
decorrentes de execução. E vai a R$ 13.502,87 nos
processos com pagamento espontâneo.
Considerando todos os processos, os valores pagos
aos reclamantes no ano passado, superaram R$ 4
bilhões apenas na 2ª Região.
De acordo com o Relatório Analítico da Justiça do
Trabalho, em 2016 o total de pagamentos em todo o
país somou R$ 24,3 bilhões, sendo 53% decorrentes de
execução e 37%, de acordo judicial.
Fonte: Rede Brasil Atual
17/11/2017 -
Inflação do país nos últimos 11 anos pesou mais no
bolso do pobre, diz Ipea
No período entre julho de 2006 e setembro de 2017, a
inflação foi mais pesada para a população de renda
mais baixa. Dados analisados pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e publicados na
nota técnica sobre Inflação por Faixa de Renda
indicam que, no período, enquanto a inflação ficou
em 102% para quem tem renda mais baixa, registrou
86% para os de renda mais alta.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16)
pelo órgão, durante uma coletiva na sede, no centro
do Rio.
A técnica de planejamento e pesquisa da Diretoria de
Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Maria
Andréia Parente Lameira, destacou que, neste
período, houve uma influência grande dos alimentos.
“Neste tempo de 10, 11 anos, mesmo tendo uma queda
recente [no preço] de alimentos, a gente teve pelo
menos dois choques fortes de alimentos, que jogaram
a inflação lá para cima, e isso, de fato, pesou
muito mais nas famílias de renda mais baixa”, disse.
Mas, no processo de desinflação recente, a análise
apontou que, apesar de generalizado, as famílias de
menor poder aquisitivo foram beneficiadas de forma
mais intensa. Em outubro, a inflação acumulada em 12
meses dessas famílias teve alta de 2%, enquanto que,
para o segmento da população mais rica, ficou em
3,5%.
O percentual das famílias de renda mais baixa também
foi influenciado pelos alimentos, mas dessa vez pelo
recuo dos preços. Nessa faixa, o peso na cesta de
consumo é de 29%, bem maior do que o que incide na
faixa mais alta, que é de 10%. Para o segmento
econômico mais alto, o peso maior ocorreu em outros
segmentos que apresentam variações mais altas e
maior rigidez à baixa, como mensalidades escolares e
planos de saúde, que impedem uma queda mais
acentuada na inflação do grupo.
Segundo a pesquisadora, nos planos de saúde e em
serviços médicos, os mais pobres gastam
aproximadamente 1,5%, já para os mais ricos, a
despesa sobe para quase 7%. Em educação, a diferença
é ainda maior. Enquanto os mais pobres gastam 2%, os
mais ricos, 10%. “Isso quer dizer que, quando tem
uma alta muito elevada em mensalidade escolar, isso
vai bater muito forte na inflação dos mais ricos,
mas, em compensação, praticamente não vai
influenciar a dos mais pobres”, explicou.
Ainda de acordo com a economista, quando ocorre um
choque na oferta dos alimentos, o que faz com que os
preços subam, o impacto nas famílias mais pobres é
muito maior do que as mais ricas. “Essa diferença na
composição dos gastos das famílias é que vai ditar o
porquê de a inflação ser diferente nessas classes”,
afirmou.
A avaliação indicou ainda que, para os próximos
meses, diante da expectativa de aceleração nos
preços dos alimentos, é provável que a inflação das
classes de renda mais baixa volte a apresentar taxas
mais elevadas. Maria Andréia lembrou que, em
outubro, houve uma aceleração generalizada da
inflação conforme o IPCA. “Isso mostra que a
dinâmica pode mudar mês a mês, dependendo de como as
variações vão mudando. De repente, o que está
aumentando mais em um mês vai impactar menos uma
faixa do que a outra”, completou.
Fonte: Agência Brasil
17/11/2017 -
Eleito para sindicato pode ser demitido se empresa
não foi comunicada antes
Trabalhadores que não comunicam candidaturas à
empregadora não podem exigir reconhecimento do
direito à estabilidade provisória sindical. A
decisão foi mantida pela 3ª Turma do Tribunal
Superior do Trabalho ao reconhecer a dispensa de um
soldador de Goiás.
O empregado alegou que os editais de inscrição da
chapa e de convocação foram publicados em jornal de
grande circulação, mas o Tribunal Regional do
Trabalho da 18ª Região (GO) reconheceu a validade da
dispensa com fundamento no item I da Súmula 369 do
TST, que assegura a estabilidade provisória “desde
que a ciência ao empregador, por qualquer meio,
ocorra na vigência do contrato de trabalho”.
Verificando os documentos e depoimentos prestados, a
corte regional concluiu que a empresa só teve
ciência da candidatura posteriormente à extinção
contratual, situação que afasta a estabilidade
sindical. Segundo o TRT, ainda que a notificação
possa ser feita por qualquer meio admitido pelo
direito, “a ciência deve ser inequívoca, a fim de se
evitar a surpresa do empregador”.
A notificação via edital, de acordo com a decisão,
só deve ser usada quando o destinatário da
comunicação estiver em local incerto ou não sabido.
Os desembargadores entenderam que tanto o
trabalhador quanto a chapa concorrente poderiam ter
comunicado o fato diretamente à empresa — “como de
fato fizeram, embora tardiamente”.
O relator no TST, ministro Mauricio Godinho Delgado,
afirmou que a decisão do TRT-18 está em sintonia com
a Súmula 369 e apenas poderia ser revertida se
analisada a época em que a empresa teve ciência da
candidatura. Como isso exigiria o reexame de fatos e
provas, o TST não poderia analisar o caso, segundo
Delgado. O voto foi seguido por unanimidade. Com
informações da Assessoria de Imprensa do TST.
RR-366-49.2015.5.18.0111
Fonte: Consultor Jurídico
17/11/2017 -
Ministério do Trabalho libera quinto lote de
pagamento do Abono Salarial nesta sexta-feira
Poderão sacar o benefício trabalhadores privados
nascidos em novembro e servidores públicos com final
de inscrição 4
O Ministério do Trabalho (MTb) libera a partir desta
sexta (17) o pagamento do Abono Salarial do PIS/
Pasep ano-base 2016 para os trabalhadores da
iniciativa privada nascidos no mês de novembro.
Também a partir dessa data serão pagos os servidores
públicos com final da inscrição 4. Esse é o quinto
lote de pagamento. Os trabalhadores vinculados ao
PIS retiram o dinheiro nas agências da Caixa ou
casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao
Pasep sacam o benefício no Banco do Brasil.
O Abono Salarial ano-base 2016 começou a ser pago em
27 de julho deste ano. Já foram liberados os
recursos para os trabalhadores privados nascidos em
julho, agosto, setembro e outubro e para os
servidores com finais de inscrição 0, 1, 2 e 3.
Para ter direito ao benefício é necessário ter
trabalhado formalmente por pelo menos um mês em
2016, com remuneração média de até dois salários
mínimos. Além disso, o trabalhador precisa estar
inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter
seus dados informados corretamente pelo empregador
na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Fonte: MTb
16/11/2017 -
Entidades ingressam no STF contra fim a
obrigatoriedade do imposto sindical
As federações nacionais dos Empregados em Postos de
Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro)
e a dos Trabalhadores em Empresas de
Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel)
ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com
ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) contra
pontas da Lei 13.467/17, a chamada Reforma
Trabalhista, que trata da contribuição sindical
compulsória. Ambas as ações têm pedido de liminar,
já que a vigência dos pontos questionadas da lei
podem produzir danos.
Nas ações, as entidades sindicais questionam o fato
de o Congresso Nacional ter aprovado e o presidente
da República ter sancionado uma lei complexa e
abrangente “de forma açodada, sem o estudo e sem o
cuidado de observância à Constituição Federal, aos
seus princípios ou às convenções e tratados
internacionais.”
“A mesma reforma realizada de força açodada manteve
a definição de categoria, fazendo com que as
entidades sindicais sejam impossibilitadas de tratar
de modo diferente os trabalhadores, como por
exemplo, fazer valer o fruto de sua negociação
coletiva apenas aos seus sócios”, questionam as ADI.
E segue: “Esta questão cria uma instabilidade na
coletividade e falta de cooperação entre os pares.
Permanecer a entidade sindical com os mesmos deveres
e ante a insegurança que trouxe a reforma, e a
possível interpretação da desnecessária
contribuição, para que o indivíduo irá colaborar com
o coletivo, com a entidade sindical?”.
“Nesse prisma fica evidente a maneira encontrada
para minar os grupos de defesa dos direitos sociais,
a começar pelo direito ao trabalho digno, defendido
pelos sindicatos. Fica evidente que o objetivo é
descontruir o coletivo sólido em detrimento só
individuo frágil”, pontificam.
Fonte: Diap
16/11/2017 -
Governo edita medida provisória que ajusta
modernização trabalhista
O presidente da República, Michel Temer, assinou,
nesta terça-feira (14), Medida Provisória que
complementa as mudanças na legislação trabalhista,
em vigor desde o último sábado (11). A MP aprimora
alguns pontos da modernização.
As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da
União (DOU) e já estão valendo. A partir de agora, o
Congresso Nacional terá até 120 dias para aprovar,
mudar ou rejeitar os ajustes promovidos pelo
governo. Saiba os principais pontos que foram
acordados com o Senado e que entraram no texto.
Gestantes
Entre as alterações estabelecidas pela MP está a que
permite às gestantes atuarem em serviços insalubres
de grau médio ou mínimo, se for da vontade delas.
Para isso, é preciso apresentar um laudo médico que
autorize o trabalho. Caso contrário, ela deve ser
afastada do serviço. Pela norma editada
anteriormente, essa possibilidade estava proibida.
Jornada 12x36
A MP também trouxe novidades para os contratos que
preveem 12 horas de trabalho por 36 horas de
descanso seguidas. Antes, esse modelo poderia ser
acertado diretamente entre o trabalhador e o
empresário. Agora, essa negociação precisa passar
por acordo coletivo.
Trabalho Intermitente
O texto também abrange o trabalho intermitente e
regulariza essa modalidade ao descrever que, nessa
categoria, a Carteira de Trabalho deve indicar o
valor da hora ou do dia de trabalho dos empregados,
assim como o prazo para o pagamento da remuneração.
A nova lei determina que o contratado nesses termos
tem o prazo de 24 horas para atender ao chamado
quando for acionado. Também passa a ter direito a
férias em até três períodos e salário-maternidade e
auxílio-doença.
Autônomos
As mudanças tratam dos trabalhadores autônomos. A nova
regra proíbe contratos que exijam exclusividade na
prestação desses serviços.
Dano Moral
Com a nova lei, o cálculo dos valores a serem pagos em
casos de condenação por danos morais levarão em
consideração os valores dos benefícios pagos pelo
Regime Geral de Previdência Social; e não mais o
último salário recebido pelo trabalhador.
Fonte: Planalto
16/11/2017 -
Maia reage a Temer e diz que 'não decidiu' se
pautará MP da reforma
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
reagiu nesta terça-feira (14) à decisão do governo
de editar uma medida provisória alterando pontos
importantes da reforma trabalhista e disse que ainda
não decidiu se pautará a matéria no Congresso.
Segundo Maia, que tem duelado com o presidente
Michel Temer pela condução da agenda de reformas do
país, "tratar do direito do trabalhador via MP é um
erro".
"Eu não decidi pautar a matéria. Preciso avaliar e
conversar com os líderes. Tratar do direito do
trabalhador via MP é um erro e também enfraquece a
lei aprovada no Congresso", disse à reportagem o
presidente da Câmara.
Nesta terça, Temer contrariou Maia e assinou uma
medida provisória alterando pontos importantes da
reforma trabalhista. O texto foi divulgado em edição
extra do "Diário Oficial".
O presidente da Câmara defendia que as mudanças
fossem feitas via projeto de lei, ou seja, proposta
que precisa do aval prévio do Congresso antes de
entrar em vigor.
Temer explicou ao deputado que não poderia romper
com a promessa feita em julho aos senadores
governistas para que aprovassem a proposta no
formato definido pela Câmara. "Ele [Maia] foi
convencido de que havia um acordo para que fosse uma
medida provisória", disse o presidente do Senado,
Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Maia, por sua vez, não gostou da decisão do
presidente. Disse a aliados que não conhece o texto
nem as consequências da edição da MP e, por isso,
vai avaliar se a colocará ou não para apreciação dos
deputados.
As alterações feitas via MP entram em vigor de forma
imediata, mas dependem da aprovação do Senado e da
Câmara para se tornarem permanentes.
Novo Texto
O novo texto prevê uma quarentena de 18 meses para a
migração de um contrato por prazo indeterminado para
um de caráter intermitente. Essa regra vale somente
até dezembro de 2020.
A medida provisória também estabelece uma nova
parametrização para o pagamento de dano moral, que
varia de três vezes o teto do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social), para ofensa de natureza
leve, e chega a 50 vezes nos casos de natureza
gravíssima. O teto dos benefícios previdenciários é
hoje de R$ 5.531,31.
Da forma como foi aprovado pelo Congresso, o texto
coloca o próprio salário do trabalhador como
parâmetro, o que gerou diversas críticas.
A MP também prevê que a jornada de 12 horas de
trabalho seguida por 36 horas de descanso deve ser
negociada por meio de convenção coletiva ou acordo
coletivo de trabalho. Há uma exceção para as
entidade do setor de saúde, que também podem fazer
essa negociação por meio de acordo individual
escrito.
Para a trabalhadora gestante, o texto determina que
elas devem ser afastadas de atividades insalubres
durante a gestação, mas permite que atuem em locais
com insalubridade em grau médio ou mínimo quando ela
"voluntariamente" apresentar atestado de saúde com a
autorização.
Fonte: Folha de S.Paulo
16/11/2017 -
Reforma de Temer tira Seguro do Trabalhador
A Medida Provisória recém-editada por Michel
Temer, que regulamenta itens pendentes da reforma
trabalhista , acaba com ainda mais direitos do
trabalhador; além de reduzir o acesso ao
seguro-desemprego, o texto permite ainda que o
trabalhador celetista seja demitido e recontratado
imediatamente em regime intermitente; ou seja: com
ainda menos direitos
A MP (medida provisória) que regulamenta itens
pendentes da reforma trabalhista acaba com uma
dúvida sobre a abrangência das medidas e deixa claro
que as mudanças valem para todos.
Havia dúvida se a nova regra seria aplicada apenas
para contratados após a sua entrada em vigor. A MP
esclarece que a lei "se aplica, na integralidade,
aos contratos de trabalho vigentes".
O texto assinado por Temer na terça (14) dedica
especial atenção ao chamado contrato intermitente,
em que o trabalhador ganha por período (dias,
semanas ou meses não consecutivos). O sistema tende
a ser adotado por comércios, bares e restaurantes.
O texto original prevê que são necessários 18 meses
para a migração de um contrato tradicional para um
de caráter intermitente. A MP define que essa regra
só valerá até 2020. A partir daí, será possível
demitir e imediatamente recontratar.
A MP também proíbe que o intermitente tenha acesso a
seguro-desemprego e muda a concessão de benefícios.
As informações são de reportagem Flavia Lima e
Danielle Brant de na Folha de S.Paulo.
Fonte: Brasil 247
16/11/2017 -
Reforma trabalhista foi pensada para tirar direitos
dos trabalhadores, diz Ângela Portela
Em pronunciamento nesta terça-feira (14), a senadora
Ângela Portela (PDT-RR) criticou a reforma
trabalhista. Sancionadas em julho, as novas regras
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) entraram
em vigor no último sábado (11). Para ela, a reforma
é um dos projetos mais "cruéis e retrógados" do
governo Temer e retirou direitos e garantias que
eram conquistas históricas dos trabalhadores
brasileiros.
A pior das mudanças, na visão da senadora, foi a
criação da jornada intermitente. Com ela, é possível
contratar pessoas para trabalhar somente quando
necessário e os empregadores vão pagar apenas pelo
período em que os serviços foram prestados. Para
ela, a alteração abre uma porta para a redução dos
salários, que nunca foi permitida pela legislação.
— É evidente que a reforma não foi pensada para
beneficiar os trabalhadores. Eles perdem uma grande
quantidade de direitos que constam na CLT. Essas
vantagens foram direcionadas em benefícios dos
empregadores, ou melhor, dos grandes empresários.
São eles que passam a ganhar mais — lamentou.
Fonte: Agência Senado
16/11/2017 -
Crise provocou desemprego maior entre os negros em
São Paulo, diz Dieese
O impacto da crise econômica e da alta do desemprego
nos últimos anos foi maior entre a população negra.
De 2015 para 2016, a taxa de desocupação entre os
negros na Região Metropolitana de São Paulo aumentou
de 14,9% para 19,4%, enquanto a dos não negros subiu
de 12,0% para 15,2%.
Assim, a diferença entre os dois grupos, que era de
2,9 pontos porcentuais, em apenas um ano cresceu
para 4,2. As conclusões se baseiam em dados da
Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região
Metropolitana de São Paulo (PED-RMSP), do Dieese.
O estudo reafirma também a desvantagem salarial dos
trabalhadores negros. Em geral, eles recebem apenas
67,8% do que ganham os brancos. Ou seja, a média
salarial dos não negros é quase 50% maior. Uma das
razões dessa diferença é a maior presença de brancos
nas funções de melhor remuneração.
A pesquisa mostra que há uma inserção mais intensa
dos negros em segmentos onde tradicionalmente os
salários são mais baixos (como construção, trabalho
autônomo e doméstico) e, menor, naqueles onde os
rendimentos são maiores, como indústria, alguns
ramos dos serviços, setor público e profissionais
universitários autônomos, entre outros.
Nível de escolaridade
O padrão de escolaridade explica esse aspecto. Em
2016, o tempo médio de estudo da população a partir
dos 25 anos de idade era de 10,2 anos, mas a média
dos negros (9,2 anos) era quase dois anos mais curta
que a dos não negros (10,8). Essa diferença se
ampliava consideravelmente quando considerados os
profissionais com curso superior. Enquanto apenas
10,6% dos negros completaram a faculdade, entre os
não negros o índice era de 25,6%.
Essa defasagem explica a baixa participação de
negros em cargos de chefia e mostra dois obstáculos
a enfrentar: o de chegar ao ensino superior e,
quando isso ocorre, o de crescer na carreira.
De qualquer forma, segundo a análise do Dieese, as
diferenças já foram maiores e têm caído com o
aumento do padrão de escolaridade do conjunto da
população. Essa melhoria é percebida com maior vigor
entre os negros, cujo tempo médio de estudo aumentou
em três anos de 2000 a 2016, enquanto entre os não
negros a alta foi de 1,7 ano.
Fonte: Agência Brasil
16/11/2017 -
Inflação pelo Índice Geral de Preços cai de 0,49%
para 0,24%
O Índice Geral de Preços–10 (IGP-10) teve uma
inflação de 0,24% em novembro em todo o país. A taxa
é inferior ao percentual de outubro (0,49%), mas
superior ao de novembro do ano passado (0,06%).
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10
acumula deflações (quedas de preços) de 1,31% no ano
e de 1,11% no período de 12 meses.
Os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços
ao Produtor Amplo, tiveram inflação de 0,21% em
novembro, enquanto os preços no varejo, apurados
pelo Índice de Preços ao Consumidor, acusaram taxa
de 0,32% no mês. O terceiro subíndice que compõe o
IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção,
registrou inflação de 0,30%.
O IGP-10 é calculado com base em preços coletados
entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de
referência.
Fonte: Agência Brasil
16/11/2017 -
Insalubridade deve ser paga integralmente mesmo em
jornada reduzida
A condição insalubre faz com que o trabalhador
receba o adicional integralmente, mesmo que faça
jornada reduzida. Com esse entendimento, a 2ª Turma
do Tribunal Superior do Trabalho condenou uma
fundação a pagar diferenças do adicional de
insalubridade sobre o salário mínimo, de forma
integral, a uma auxiliar de enfermagem com jornada
reduzida. Para os julgadores, uma vez caracterizada
a condição insalubre, mesmo em jornadas reduzidas, o
trabalhador tem direito ao adicional integralmente.
A auxiliar recebia R$ 40 de adicional de
insalubridade. Na reclamação trabalhista, alegou que
o artigo 192 da CLT prevê o percentual de 10, 20 ou
40% do salário mínimo, independentemente do número
de horas trabalhadas. Já a fundação alegou que o
contrato principal foi firmado com o Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo e que a auxiliar trabalhava apenas uma
hora diária para ela. Ainda conforme a fundação, o
adicional de insalubridade era integralmente quitado
pelo Hospital das Clínicas.
Tanto o juízo de primeiro grau quanto o Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) indeferiram o
pedido de diferenças, entendendo que sua concessão
resultaria no pagamento em duplicidade. A decisão
considerou também que, em documento assinado pela
trabalhadora, constou que ela receberia da fundação
apenas o valor proporcional à jornada de trabalho de
30 hora mensais. Para a corte, o artigo 192 da CLT
não proíbe o pagamento do adicional apenas quanto às
horas trabalhadas, estabelecendo apenas como base de
cálculo o salário mínimo.
O relator do recurso da auxiliar ao TST, ministro
José Roberto Freire Pimenta, explicou que o artigo
192 da CLT determina os percentuais devidos e a base
de cálculo para a apuração do adicional, mas não é
possível dele extrair a previsão de pagamento
proporcional à jornada de trabalho praticada, tendo
o TRT-2, ao admiti-lo, desrespeitado referido
artigo.
O ministro aplicou ao caso, de forma analógica, o
disposto na Súmula 364 do TST, que garante o
adicional de periculosidade ao empregado exposto a
condições de risco de forma intermitente,
afastando-o apenas quando o contato se dá de forma
eventual ou, se habitual, por tempo extremamente
reduzido. Com informações da Assessoria de Imprensa
do TST. Processo RR-1654-86.2015.5.02.0043
Fonte: Consultor Jurídico
16/11/2017 -
Juiz concede licença-maternidade a pai que obteve
guarda integral da filha
Um técnico de enfermagem de Porto Alegre obteve na
Justiça o direito à licença-maternidade. Ele é o
único responsável pela filha de três meses, pois a
mãe abriu mão da guarda da menina logos após o seu
nascimento. A decisão de conceder o benefício, em
caráter liminar, é do juiz federal substituto Carlos
Felipe Komorowski, que atua na 20ª Vara Civil da
capital gaúcha, e foi proferida nesta terça-feira
(14/11).
O homem ingressou com mandado de segurança após ter
o pedido negado pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS). Ele trabalha em um hospital
filantrópico e está filiado ao Regime Geral de
Previdência. Intimado a se manifestar, o Ministério
Público Federal deu parecer favorável ao autor.
Após avaliar os argumentos das partes, Komorowski
decidiu conceder a tutela requerida por entender que
a legislação não pode fazer distinção de gênero no
que se refere ao direito à proteção da família.
O magistrado destacou que, atualmente, a legislação
só garante a obtenção da licença-maternidade ao
homem em casos de adoção ou da morte da mãe da
criança. No entanto, ele apontou que em pleno século
XXI não é mais adequada a exclusividade de tais
benefícios à mulher, quando o homem — na condição de
pai — assume isoladamente os cuidados dos filhos.
“A vida em família superou a tradicional
configuração do pai que ganha o sustento trabalhando
fora, enquanto a mãe cuida dos filhos e dos afazeres
domésticos, no conhecido papel da dona de casa. Nos
casos de falta da mãe, seja pela morte ou pelo
abandono, deve ser privilegiado o cuidado direto do
pai com os filhos”, concluiu na liminar.
O juiz fixou prazo de cinco dias para a implantação
do benefício. Cabe recurso da decisão. Com
informações da Assessoria de Imprensa da Justiça
Federal do RS.
Fonte: Consultor Jurídico
14/11/2017 -
Resistência à reforma continuará, afirma presidente
da Nova Central
Presidente da Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Indústria e também da Nova Central
Sindical dos Trabalhadores, José Calixto Ramos faz
balanço positivo do Dia Nacional de Protestos,
sexta, 10 de novembro. E aponta que a mobilização
deve prosseguir.
Ele concedeu entrevista à Agência Sindical, ainda na
tarde da sexta, dia dos protestos. Sua fala:
Nacional - “Apesar de uma conjuntura muito
difícil para os trabalhadores e o sindicalismo,
conseguimos uma mobilização forte e nacional. Houve
ações por todo o Brasil, com algumas categorias
participando em massa. Os atos públicos também
reuniram um considerável número de manifestantes”.
Prosseguimento - “Vamos prosseguir. Entendo
que ganham força, agora, as ações por local de
trabalho, com os Sindicatos liderando a resistência
a fim de dificultar a aplicação da lei e preservar
direitos e conquistas de acordos ou Convenções
Coletivas”.
Orientação - “O trabalhador terá mais
condições de resistir se estiver informado das reais
ameaças a seus direitos e dos absurdos que a nova
lei permite. Portanto, cabe um forte trabalho de
informação. Na retaguarda, os Jurídicos deverão
estar de prontidão pra a agir a qualquer momento”.
Nova Central - “Na nossa Central, faremos
reunião ainda esta semana, para que as direções
avaliem o ato unitário do dia 10 de novembro e
reforcem uma linha comum de ação e resistência.
Creio que, em breve, as Centrais voltam a se reunir
pra tratar dos próximos passos, incluindo a questão
do custeio sindical”.
Adin - “Na Nova Central, que tem e cinco
Confederações filiadas, estudamos ingressar, em
breve, com Ação Direta de Inconstitucionalidade,
questionando pontos inconstitucionais da nova lei
trabalhista, inclusive quanto ao custeio que nos foi
tirado. Precarizaram as condições de trabalho e
retiraram das entidades o custeio, que permite
defender, na base ou na Justiça, os direitos
agredidos pela reforma”.
Mais - A ofensiva jurídica vai crescer. A
Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Movimentação de Mercadorias em Geral e Logística (CONAMM)
protocolou no Supremo, dia 8, Ação Direta de
Inconstitucionalidade sobre a não-compulsoriedade da
contribuição sindical.
Filiada à Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB),
a Confederação argumenta a “inconstitucionalidade
dos Artigos 545, 578, 582, 583, 587 e 602 da Lei
n.13.467, de 13 de julho de 2017, que alterou a
Consolidação das Leis do Trabalho”. A ação também
alega que “os dispositivos apontados apresentam
inconstitucionalidade material, por violação ao
Artigo. 8º, IV, bem como ao Artigo 149, da
Constituição, ao exigir autorização prévia e
expressa para o desconto/recolhimento da
contribuição sindical obrigatória”.
Mais informações: Calixto (61) 3226.4000 e
CSB (11) 2384.5705
Fonte: Agência Sindical
14/11/2017 -
NCST: Reforma Trabalhista é "falsa modernização"
O portal Vermelho recuperou trechos de nota oficial
assinada por José Calixto, presidente da Nova
Central Sindical de Trabalhadores (NCST) que se
posicionou contrária à reforma trabalhista durante a
tramitação do projeto. Na opinião do dirigente a
reforma trabalhista que entrou em vigor neste sábado
é "uma falsa modernização" das relações de trabalho.
Na ocasião em que foi divulgada a nota a central se
mostrou disposta a contestar juridicamente a nova
lei.
Confira os pontos da Reforma Trabalhista que a
NCST considera prejudiciais ao trabalhador:
"A NCST discordou de alguns itens (do projeto da
Reforma) por acreditar que eles podem suprir
direitos trabalhistas consolidados e essenciais para
qualidade de vida do trabalhador
Entre estes itens, o parágrafo terceiro do Artigo
523-A, sobre a escolha de representante do sindicato
dentro da empresa, a Nova Central acredita que
somente a entidade sindical tem legitimidade para
atribuir tal função, com respaldo em sua
prerrogativa essencial, que é de proteger e
representar o trabalhador.
Outra questão que a NCST acredita ser de grande
importância e vital para o trabalhador, é que se
retire da proposta o artigo 611-A - que poderá
validar a negociação patrão-empregado sobrepondo ao
legislado. Acordos ou convenções coletivas devem
ampliar direitos, não retirar conquistas
consolidadas por anos. Aceitar que o trabalhador
perca direitos protetivos é um retrocesso.
Também é impensável o aumento da jornada de trabalho
parcial de 25 para 30 horas semanais, prevista no
artigo 58-A, bem como a aprovação da desobrigação de
pagamento do piso salarial da categoria.
A NCST reafirmou sua posição de que somente com
investimento, qualificação e valorização do trabalho
voltaremos ao crescimento da economia, com leis que
protejam a integridade do trabalhador, principal
patrimônio brasileiro. Por isso, continuará lutando
para que projetos que flexibilizem a relação capital
e trabalho sejam combatidos e extintos, e que a
Consolidação das Leis Trabalhistas, direito
adquirido após anos de lutas da classe trabalhadora,
movimentos sindicais e sociais, seja fortalecida e
prevaleça sobre quaisquer circunstâncias.
Por outro lado, a Nova Central, em defesa da
organização sindical brasileira, da Consolidação das
Leis do Trabalho-CLT e dos direitos sindicais
dispostos no artigo 8º. da Constituição, se reserva
no direito de contestar, nas duas casas do Congresso
Nacional, e judicialmente, se necessário for, as
mudanças que, ao seu alvitre, forem contrárias e
lesivas aos direitos que duramente conquistamos ao
longo do muitas décadas de lutas. Com certeza
apoiaremos aquilo que for melhor para os
trabalhadores e trabalhadoras e para as nossas
entidades sindicais, mas, rejeitaremos, com a
firmeza que nos é peculiar, aquelas propostas que,
em nome de uma falsa modernização, sejam apenas
desmontes da nossa legislação sindical e
trabalhista."
JOSÉ CALIXTO RAMOS
Presidente - NCST
Do Portal Vermelho com informações da NCST
Fonte: Portal Vermelho
14/11/2017 -
Rodrigo Maia diz que é inconstitucional alteração de
leis trabalhistas por MP
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
disse nesta segunda-feira (13) que considera
inconstitucional uma medida provisória (MP) que
venha a ser editada para fazer ajustes à reforma
trabalhista, que entrou em vigor no dia 11. No
entanto, ele disse que vai respeitar o acordo feito
entre o presidente Michel Temer e o Senado para
colocar em pauta a MP, caso essa seja a opção feita
pelo governo federal. As declarações foram dadas
após participação em uma reunião do Colégio Nacional
de Secretários Estaduais de Segurança Pública (Consesp).
"Se o presidente editar uma medida provisória,
primeiro eu acho que é inconstitucional, e segundo
vai gerar uma grande insegurança para o trabalhador.
Porque daí qualquer presidente vai poder mudar as
leis trabalhistas por medida provisória. Isso é
impensável. Como também a privatização da Eletrobras
por MP é impensável. Privatizar um ativo brasileiro,
que eu sou a favor, mas não por MP. O governo vai
poder trabalhar a privatização antes da sociedade
representada pela Câmara decidir se está certo ou
errado. Isso enfraquece a democracia e a relação
entre os poderes. E enfraquece a lei, porque
qualquer presidente que entrar pode mudar tudo, para
um lado ou para o outro", afirmou.
Para garantir a aprovação da reforma trabalhista em
julho, o governo federal convenceu os senadores a
não alterar o texto que havia sido aprovado pelos
deputados, pois se houvesse mudanças ele teria que
ser votado novamente na Câmara dos Deputados. Em
contrapartida, Michel Temer prometeu fazer
posteriormente, por meio de uma MP, os ajustes em
pontos polêmicos criticados pelos senadores.
Para Maia, essa opção enfraqueceria a lei já
aprovada. Apesar da discordância, ele negou que
deixaria de colocá-la em pauta. "Óbvio que a Câmara
vai pautar o acordo que o presidente fez com o
Senado".
De acordo com a Constituição Brasileira, o
presidente da República pode editar medidas
provisórias em casos de relevância e urgência. Ela
tem força de lei e entra em vigor imediatamente após
sua publicação. No entanto, precisa ser aprovada no
Congresso em até 120 dias. Do contrário, perde a
validade.
Maia defendeu ainda as mudanças nas leis
trabalhistas. "Entendemos que a legislação era
atrasada e que os direitos na verdade não eram
direitos. Estavam gerando mais problemas para o
trabalhador do que direitos. São 14 milhões de
desempregados, são mais de 3 milhões de ações por
ano. Isso tudo gera mais desemprego do que emprego".
Fonte: Agência Brasil
14/11/2017 -
Governo deve enviar texto ao Congresso para
regulamentar pontos polêmicos da reforma trabalhista
Após a entrada em vigor da reforma trabalhista,
alguns pontos ainda precisam de regulamentação e a
expectativa é a de que o governo envie um texto, em
breve, para alterar temas polêmicos da reforma.
Ainda não se sabe se as alterações serão enviadas
para o Congresso Nacional por medida provisória ou
por projeto de lei. Entre os pontos que devem ser
modificados está a jornada de 12 por 36 horas, onde
o funcionário trabalha 12 horas e folga as 36
seguintes.
De acordo com a reforma, a jornada pode ser definida
por acordo individual. Mas, como o novo texto, esta
modalidade só poderá ser fixada em convenção
coletiva de trabalho.
Outro ponto que deve ser modificado é o que trata de
gestantes e lactantes em ambiente insalubre. A
reforma diz que a trabalhadora só será afastada da
atividade em local com insalubridade de graus médio
ou máximo a pedido do médico.
Mas, com a alteração , a expectativa é de que as
gestantes serão afastadas de quaisquer locais ou
operação insalubre durante a gravidez.
Fonte: Portal EBC
14/11/2017 -
Magistrados participam de ato em defesa da Justiça
do Trabalho
Magistrados e servidores do Tribunal Regional do
Trabalho no Rio de Janeiro realizaram, nesta
segunda-feira, um ato em defesa do acesso à Justiça
do Trabalho.
O protesto começou por volta das nove horas da
manhã, em frente ao edifício-sede do TRT, no centro
do Rio. Juízes, advogados, desembargadores e
procuradores se uniram para chamar a atenção para os
serviços prestados pela Justiça do Trabalho à
sociedade.
A manifestação, organizada pelo Movimento dos
Advogados Independentes, também teve o objetivo de
alertar sobre as mudanças impostas pela reforma
trabalhista.
A presidente da Associação dos Magistrados da 1ª
Região, Cléa Couto, disse que as novas regras são
polêmicas até entre os juízes, já que muitos deles
entendem que parte das medidas é inconstitucional.
Ela ressaltou a necessidade de se posicionar contra
alegações de que magistrados pretenderiam descumprir
ou boicotar a reforma trabalhista, que entrou em
vigor no último sábado.
Para o representante do Movimento dos Advogados
Independentes, Sérgio Batalha, a reforma trabalhista
traz pontos que prejudicam o acesso do empregado à
justiça.
Ele ressaltou, ainda, que no Brasil cerca de 70 a
80% das reclamações trabalhistas são sobre direitos
básicos, como anotação do contrato na carteira e
pagamento de verbas rescisórias e horas extras.
A manifestação reuniu cerca de 250 pessoas, segundo
os organizadores.
Fonte: Portal EBC
14/11/2017 -
Reforma da Previdência não deve mexer na
aposentadoria do homem do campo, diz Eunício
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou
nesta segunda-feira (13) que, na discussão da
Reforma da Previdência, não é aceitável mudar a
aposentadoria do homem do campo. Para o senador, a
reforma, em tramitação na Câmara dos Deputados, deve
focar outras questões, como o fim de privilégios.
— Nós precisamos fazer uma reforma enxuta, que tire
os privilégios, preserve essa rede de proteção
social que a Previdência também faz nas suas
aposentadorias e [institua] uma idade mínima. No meu
entendimento, essa seria a reforma que o Brasil
precisa — disse Eunício, que informou ter conversado
com o presidente da República, Michel Temer, sobre o
assunto.
Ainda sobre a conversa com Temer, Eunício disse que
o presidente está disposto a fazer uma reforma
ministerial. Essa reforma é cobrada por alguns
parlamentares como condição para a votação da
Reforma da Previdência. Eunício disse que Temer não
especificou uma data, mas a intenção é fazer as
mudanças administrativas ainda neste ano.
(Mais informações: Senado)
Fonte: Agência Senado
14/11/2017 -
Sudeste ficará com quase metade do 13º salário dos
trabalhadores formais do país
De todas as regiões brasileiras, o Sudeste vai ficar
com o maior volume dos 13º salários recebidos pelos
trabalhadores da iniciativa privada. Serão
aproximadamente R$ 65,6 bilhões a mais na economia
da região, o que representa 49,4% dos R$132,791
bilhões das gratificações natalinas a serem pagas no
país.
As estimativas são do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com
dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) e Relação Anual de Informações
Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho. Também da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), da Previdência Social e da Secretaria
Nacional do Tesouro (STN).
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, destaca
que as gratificações natalinas colaboram para o
aquecimento da economia e para um Natal mais feliz
nas casas brasileiras. "Sudeste é a região com maior
número de carteira assinada no país. Por essa razão
os pagamentos do 13º serão maiores nessa localidade.
Mas em todas as regiões a renda extra aquece a
economia e contribui para que as famílias
brasileiras tenham um Natal mais feliz", observa
Nogueira.
Só a economia paulista deverá receber, até o final
de 2017, salários extras de aproximadamente R$ 58,2
bilhões, 29% do total do Brasil e 58,8% da região
Sudeste. Esse montante representa em torno de 2,9%
do PIB estadual.
Os dados do Dieese apontam ainda que 21,4 milhões de
pessoas no estado receberão o 13º, o correspondente
a 25,7% do total que terá acesso ao benefício no
Brasil e 55% em relação à região Sudeste. No estado,
os empregados do mercado formal, celetistas ou
estatutários, representam 64,7%, esse grupo injetará
na economia R$ 42,4 bilhões.
O Sudeste é seguido pelo Sul, que terá um incremento
na economia de 16,2% do montante, enquanto no
Nordeste ficará com 15,9%. Já para as regiões
Centro-Oeste e Norte receberão, respectivamente,
9,0% e 4,7%. Contudo, o maior valor médio para o 13º
deve ser pago no Distrito Federal (R$ 4.234) e o
menor, no Maranhão e Piauí - ambos com média próxima
a R$ 1.541,00.
Setor
O setor de serviços (inclui a administração pública)
tem maior participação dos pagamentos com 13º e
detém 63,2% do total a ser destinado pelo mercado
formal. Já a indústria representa 19,1% e o
comércio, 13,5%. Já a construção civil respondente
por 3,3%; enquanto 2,1% é da agropecuária. (Com
informações da Dieese)
Fonte: MTb
14/11/2017 -
Caixa paga na sexta-feira abono do PIS para
trabalhador nascido em novembro
A Caixa Econômica Federal começa a pagar - a partir
da próxima sexta-feira (17) - o abono salarial do
Programa de Integração Social (PIS) calendário
2017/2018, ano-base 2016, para os trabalhadores
nascidos em novembro. Os valores variam de R$ 79 a
R$ 937.
O abono estará disponível para os inscritos há pelo
menos cinco anos no PIS e que tenham trabalhado com
carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2016,
com remuneração mensal média de até dois salários
mínimos.
No total, os recursos liberados chegam a mais de R$
1,2 bilhão para 1.778.726 pessoas. Para obter
informações sobre o valor a receber, o trabalhador
pode acessar o site www.caixa.gov.br/PIS ou ligar
para o telefone: 0800 726 0207. Quem tem conta na
Caixa receberá o benefício automaticamente a partir
de hoje (14).
O trabalhador com o Cartão do Cidadão e senha
cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, um
ponto de atendimento Caixa Aqui ou aos terminais de
autoatendimento do banco. Quem não tem o cartão e
não tenha recebido automaticamente em conta, o abono
pode ser retirado em qualquer agência da Caixa,
basta apresentar o documento de identificação.
Fonte: Agência Brasil
14/11/2017 -
Empresa deve seguir normas coletivas do local de
prestação dos serviços
As normas coletivas a serem aplicadas numa relação
de trabalho são aquelas firmadas pelo sindicato do
local da prestação dos serviços, e não do sindicato
de onde fica a sede da empresa.
Esse foi o entendimento aplicado pela Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do
Tribunal Superior do Trabalho ao definir que uma
vendedora-propagandista de laboratório de São Paulo
terá contrato regido por normas do Rio Grande do
Sul.
Na ação, a profissional pedia que fossem aplicadas
as normas coletivas firmadas pelo sindicato do Rio
Grande do Sul. Porém, a empresa queria que fossem
aplicadas as normas coletivas de São Paulo, onde
fica sua sede.
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS)
manteve a sentença que julgou procedente o pedido da
trabalhadora. Para o TRT-4, se ela trabalhava no Rio
Grande do Sul, deveriam ser aplicadas as normas
coletivas do sindicato da base territorial
correspondente.
O laboratório recorreu ao TST, mas a 3ª Turma não
conheceu do recurso. Nos embargos à SDI-1, a empresa
alegou que a empregada integra categoria
profissional diferenciada e, por isso, não faria jus
aos benefícios previstos em norma coletiva firmada
sem representação patronal, conforme prevê a Súmula
374 do TST.
O relator dos embargos, ministro José Roberto Freire
Pimenta, explicou que a representação sindical é
definida pelos critérios da atividade preponderante
do empregador e da territorialidade. “No caso de
empregado de categoria profissional diferenciada,
aplicam-se as normas coletivas firmadas pelo
sindicato correspondente do local da prestação dos
serviços para definir seu enquadramento sindical, em
estrita observância ao critério da
territorialidade”, destacou.
O ministro observou que a empresa, que integra a
categoria da indústria farmacêutica e tem atuação no
Rio Grande do Sul, foi representada pelo sindicato
respectivo, não se considerando ausente das
negociações relativas à categoria diferenciada.
“Seus interesses foram representados pelo Sindicato
das Indústrias de Produtos Farmacêuticos do Rio
Grande do Sul”, afirmou.
Acolher a pretensão do laboratório, a seu ver,
favoreceria a concorrência desleal, pois a aplicação
das normas coletivas de São Paulo às relações em
curso no Rio Grande do Sul tornaria o custo da mão
de obra do laboratório mais barata do que o das
demais empresas do ramo em atividade naquele estado.
Diante disso, concluiu que a adoção automática do
entendimento da Súmula 374, sem levar essa
disparidade em consideração, “rebaixa o nível de
proteção de todos os trabalhadores, aplicando sempre
a norma coletiva menos favorável, o que contraria o
princípio da proteção, elementar do Direito do
Trabalho”. A decisão foi unânime. Com informações da
Assessoria de Imprensa do TST.
E-RR-931-15.2010.5.04.0002
Fonte: Consultor Jurídico
14/11/2017 -
Comissão aprova inclusão de insalubridade no cálculo
da aposentadoria por idade
Regulamento da Previdência Social já traz essa
previsão, mas proposta inclui a medida na lei
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou
proposta que permite computar no cálculo para
aposentadoria por idade o tempo de trabalho
prejudicial à saúde exercido até 28 de maio de 1998.
O texto aprovado é o substitutivo do deputado Alan
Rick (DEM-AC) ao Projeto de Lei 4698/09, do deputado
Cleber Verde (PRB-MA) e ao PL 6098/09, apensado.
Rick explica que o Regulamento da Previdência Social
(Decreto 3.048/99) já permite isso. “No entanto, não
houve atualização da Lei 9.711/98, que permanece com
a redação contrária ao que consta no Regulamento da
Previdência Social”, explicou.
“Por medida de segurança jurídica, julgamos oportuno
que esse dispositivo seja alterado para que a atual
regra de conversão do tempo de atividade especial
esteja bem detalhada em lei”, completou.
Tramitação
Já aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos da
Pessoa Idosa, a proposta ainda será analisada em
caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e
Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
13/11/2017 -
Reforma trabalhista: vale a Lei ou o Direito?
O texto da reforma, entretanto, precisa ser
interpretado à luz da Constituição e dos tratados
internacionais. O Direito não é igual à lei.
Antônio Augusto de Queiroz, do Diap – A chamada
“reforma trabalhista”, materializada pela Lei
13.467/17, com vigência a partir de 11 de novembro
de 2017, representa a mais profunda e abrangente
alteração na CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho, desde sua promulgação em 1943, com
mudanças que atingem as três fontes do Direito do
Trabalho: a lei, a sentença normativa da Justiça do
Trabalho e a negociação coletiva.
A lei, proposta originalmente para modificar apenas
13 itens da CLT, foi ampliada no Congresso com o
nítido propósito de reduzir custos do empregador,
ampliar o lucro e a competitividade das empresas¸
além de dificultar o acesso ao Judiciário
trabalhista e anular a jurisprudência consolida pelo
Tribunal Superior do Trabalho.
O escopo da reforma é abrangente e inclui, entre
outros, os seguintes aspectos:
1) flexibilização de direitos trabalhistas previstos
legalmente, resguardados apenas os que estão
escritos na Constituição Federal;
2) ampliação das possibilidades de terceirização e
pejotização;
3) criação de novas formas de contratação,
especialmente o autônomo exclusivo e o intermitente;
4) restrições de acesso à Justiça do Trabalho;
5) retirada de poderes, atribuições e prerrogativas
das entidades sindicais;
6) universalização da negociação coletiva sem o limite
ou a proteção da lei; e
7) autorização de negociação direta entre patrões e
empregados para redução ou supressão de direitos.
Todos estes pontos, apresentados sob o argumento de
“modernização das relações de trabalho”, já
constavam de documentos de entidades patronais e de
proposições de iniciativa da bancada empresarial, em
tramitação no Congresso. O relator apenas
sistematizou tudo isso.
A narrativa de sustentação da “reforma” escamoteia
seus reais objetivos. Ela foi aprovada sob a
retórica de segurança jurídica e de modernização das
relações de trabalho, mas seu verdadeiro alvo é o
desmonte do Direito e da Justiça do Trabalho no
Brasil. A investida foi tão radical, que seus
próprios autores admitem rever alguns exageros,
entre os quais:
1) trabalho intermitente;
2) jornada 12x36;
3) representação no local de trabalho;
4) trabalho insalubre da gestante e lactante;
5) insalubridade e negociação coletiva;
6) dano extrapatrimonial; e
7) autônomo exclusivo.
A “Reforma Trabalhista" do governo Temer, portanto,
cria as condições para a redução de direitos ou a
precarização das relações de trabalho, porque:
1) retira da legislação trabalhista o caráter de norma
de ordem pública e caráter irrenunciável;
2) institucionaliza a prevalência do negociado sobre o
legislado;
3) autoriza a terceirização na atividade-fim das
empresas; e
4) permite a contratação de “serviços” em lugar da
contratação de empregados, pejotizando as relações
de trabalho.
A lei faz uma radical mudança de paradigma ao
substituir o direito do trabalho, que tem caráter
protetivo, pelo direito civil, que parte do
pressuposto de igualdade das partes.
O Direito do Trabalho tem caráter protetivo, e
atribui ao trabalhador a condição de hipossuficiente
(parte mais fraca) na relação com o empregador e,
com base nesse princípio, considera nulo de pleno
direito qualquer acordo que, direta ou
indiretamente, resulte em prejuízo ao empregado, sob
o fundamento de que houve coação.
O Direito Civil parte do pressuposto de igualdade
das partes. Se pessoas ou instituições fizerem um
acordo, desde que os subscritores estejam em pleno
uso de suas faculdades mentais, esse acordo tem
força de lei e vale para todos os fins legais, só
podendo ser anulado por dolo, fraude ou
irregularidade.
O texto da reforma, entretanto, precisa ser
interpretado à luz da Constituição e dos tratados
internacionais. O Direito não é igual à lei. Na
aplicação do Direito, desde que provocado pelos
advogados ou pelo Ministério Público, o juiz precisa
compatibilizar a lei com a Constituição, com as
convenções internacionais e com os princípios
tutelares, no caso do Direito do Trabalho.
Para esclarecer o significado da lei, na perspectiva
dos trabalhadores e dos sindicatos laborais, o DIAP
elaborou a cartilha "Reforma Trabalhista e seus
reflexos sobre os trabalhadores e suas entidades
representativas", sob a forma de perguntas e
respostas.
Fonte: Rede Brasil Atual
13/11/2017 -
Ministro diz que modernização trabalhista vai gerar
mais empregos
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, fez um
pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na
noite da sexta-feira. O foco do discurso foi a
reforma trabalhista, que entrou em vigor neste
sábado.
O ministro comemorou as mudanças na legislação e
pediu a bênção de Deus. Para Ronaldo Nogueira, a
nova versão da CLT leva o Brasil para o futuro.
Em julho, quando a reforma foi aprovada pelo
Congresso, o Palácio do Planalto fez um acordo com
os senadores, prometendo alterar alguns pontos da
reforma que tinham sido incluídos pela Câmara dos
Deputados. Este acordo acelerou a aprovação do
texto. Apesar da expectativa pelo anúncio, o
ministro do Trabalho não comentou as mudanças.
A Casa Civil confirmou as alterações, mas não
definiu se vai fazer isso por meio de uma medida
provisória ou por projeto de lei. A decisão deve ser
anunciada nesta segunda-feira.
Entre os pontos que devem mudar estão algumas regras
para o trabalho intermitente – aquele em que a
pessoa recebe por hora – e o trabalho de gestantes e
lactantes em locais insalubres. A nova lei permite
esse tipo de trabalho desde, desde que autorizado
por um médico.
Fonte: Portal EBC
13/11/2017 -
Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos foi
forte e amplo
Na véspera de entrar em vigor a agressiva reforma
trabalhista de Temer, do Congresso e do grande
capital, o sindicalismo mostrou unidade e poder de
mobilização. O Dia Nacional de Luta em Defesa dos
Direitos realizado na sexta (10) cumpriu o
prometido: protestou, fez greve e principalmente
paralisou.
O Dia 10, chamado pelas entidades de base, com forte
apoio das Centrais Sindicais na reta final, teve
duplo formato: nos locais de trabalho, especialmente
fábricas (com destaque para o sindicalismo
metalúrgico), foi de massa; nas manifestações
públicas agregou dirigentes, militantes, ativistas e
grupamentos de categorias mais urbanas.
Cobertura - Às 5h30, a Agência Sindical
começou a acompanhar os atos e a ouvir os
dirigentes. Às 9 horas, tínhamos o registro de
grandes paralisações metalúrgicas em São Paulo,
Minas, Paraná, Goiás, Guarulhos e outras cidades
grandes ou centros econômicos.
Mais tarde, na Praça da Sé, região central da
capital paulista, Miguel Torres, presidente da CNTM/Força
Sindical, fez o balanço. “Paramos cerca de 50 mil
nas fábricas. Viemos da Mooca até a praça com uns
dois mil companheiros”, disse.
Por volta das 10 horas, Antonio de Sousa Ramalho,
presidente do Sindicato dos Trabalhadores na
Construção Civil de SP, chegou à Sé à frente de um
destacamento com cerca de 400 trabalhadores. O
Sindicato Nacional dos Aposentados e Idosos da Força
Sindical (Sindnapi) também marcou presença.
A Praça, àquela altura, já agrupava um forte
contingente de professores de educação infantil,
ligados à CTB. “Temos aqui 600 companheiras, que
suspenderam um Congresso pra vir ao nosso ato”,
informou Adilson Araújo, presidente da Central – ele
é bancário da Bahia.
A concentração cresceu também, por volta das 10h30,
com a chegada de trabalhadores ligados à CUT,
especialmente da região do ABC (naquela base
metalúrgica, hoje, por ser folga, não houve
protestos). Pela manhã, o dirigente da CUT estadual
SP João Cayres adiantava que a Central levaria à
Praça da Sé “uns dois mil companheiros”.
FST - Artur Bueno de Camargo, presidente da
CNTA e coordenador do Fórum Sindical dos
Trabalhadores, destacou o caráter nacional do
movimento e atos fortes em várias cidades. Sua fala:
“Os companheiros relatam protestos em todas as
Capitais. Estive em Campinas cedo e o ato no Centro
estava muito forte”.
Além das críticas à reforma, Artur entende ser
preciso politizar o discurso. Para o coordenador do
FST, “as entidades precisam cobrar os parlamentares
e informar às bases como deputados e senadores votam
nas matérias de interesse dos trabalhadores”.
Juruna - João Carlos Gonçalves,
secretário-geral da Força Sindical, valorizou a
unidade do sindicalismo e a capacidade de
mobilização. “O protesto de hoje mostra não só nosso
repúdio ao corte de direitos. Ele acumula forças
para futuras negociações com o patronato, o
Congresso e o governo”.
Patah - Outros dirigentes, como Ricardo Patah,
presidente da UGT; Antonio Neto, da CSB; Edson
Carneiro Índio, da Intersindical, fizeram uso da
palavra no carro de som em frente à Catedral. O
forte tom de críticas à lei trabalhista que entra em
vigor neste sábado (11) se somou a seguidos
chamamentos para a necessidade de se resistir, e já.
Vargas - Na análise do consultor sindical João
Guilherme Vargas Neto, “a jornada foi cumprida com
êxito, dentro do esperado”. Segundo ele, a forte
predominância metalúrgica expressa o acúmulo de
ações do movimento Brasil Metalúrgico e também se
encaixa na campanha salarial da categoria (mais
petroleiros, químicos, condutores, professores,
bancários, portuários, servidores, comerciários,
frentistas, padeiros, alimentação, construção civil
e outros também tiveram presença ativa). Ele
menciona o cartaz unitário do ato e arremata: “É o
acorda peão em marcha”.
Servidores - Mantida a manifestação dos
Servidores estaduais, ligados a todas as Centrais,
para esta tarde no Palácio das Bandeirantes. A ideia
é entregar pauta de reivindicações ao governador
Geraldo Alckmin (PSDB).
Fonte: Agência Sindical
13/11/2017 -
Centrais sindicais têm acordo para nova contribuição
Projeto apresentado às lideranças do Congresso cria
limite de 1% da folha de pagamento e aprovação por
10% da categoria em assembleia.
As principais centrais sindicais do País decidiram
apoiar um projeto de lei que regulariza a
contribuição negocial em substituição ao antigo
imposto sindical. As negociações levaram à adoção da
proposta do deputado federal Bebeto Galvão (PSB-BA),
que prevê que a adoção da contribuição deve passar
por assembleia com a presença de 10% da base do
sindicato. Ela teria o valor máximo de 1% da folha
de pagamento e, se aprovada, só não seria descontada
apenas de quem comparecesse à assembleia e votasse
não.
Com o fim do imposto sindical, determinado pela
reforma trabalhista, muitos dos sindicatos perderão
em média 30% de suas receitas. Como o governo Michel
Temer não editou nenhuma Medida Provisória para
resolver o problema do financiamento das entidades,
as centrais decidiram ir ao Congresso para negociar
com os deputados e senadores.
“Conversamos com o presidente (da Câmara, Rodrigo)
Maia (DEM-RJ), com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e
outros. Há disposição para um acordo”, disse Ricardo
Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
De acordo com o deputado Bebeto, as empresas que não
recolherem a contribuição estarão sujeitas a multa
de R$ 200 mil por funcionário.
Ao mesmo tempo, o projeto obrigará os sindicatos a
fazer negociação coletiva a cada dois anos, caso
contrário, a entidade terá seu registro suspenso. O
objetivo seria reduzir a proliferação de sindicatos
sem representatividade.
“O imposto sindical está morto. Essa nova
contribuição será decidida em assembleia, com quórum
representativo da categoria. O projeto é o resultado
de debates com as lideranças partidárias, entidades
patronais e as centrais dos trabalhadores”, disse o
deputado. Ele espera votar o projeto ainda neste
ano.
Pela proposta, 5% da contribuição serão repassados
ao Ministério do Trabalho. A arrecadação será feita
por meio de conta corrente na Caixa Econômica
Federal e fiscalizada pelo ministério.
O uso do dinheiro será auditado pelo Tribunal de
Contas da União. O total máximo de contribuição,
fixado em 1% da folha de pagamento, equivale a 3,5
dias de trabalho – o antigo imposto sindical
obrigatório equivalia a 1 dia trabalhado.
Reunião. Nesta semana, um representante da
Força Sindical levou cópia do projeto ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para
obter o apoio do PT para a proposta. “Lula é do
tempo em que prevalecia o negociado.
O problema não é o negociado prevalecer sobre o
legislado, mas que os sindicatos se enfraqueceram
sem o financiamento”, afirmou João Carlos Gonçalves,
o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
A CTB, central ligada ao PCdoB, também apoia o
projeto. “Coloco dez mil trabalhadores diante da
Ford, na Bahia, e aprovo a contribuição. Não sei se
os sindicatos patronais vão conseguir”, afirmou
Adílson Araújo, presidente da CTB.
A maior central do Brasil – a CUT – informou
que está acompanhando as negociações no Congresso,
mas afirma que sua prioridade é lutar contra
aspectos da reforma trabalhista que precarizam o
trabalho. Patah concorda com a CUT.
“A reforma foi 100% do lado do empregador. Do jeito
que está, sufoca a estrutura sindical, não só dos
trabalhadores, mas também dos sindicatos patronais”,
disse Patah.
Luiz Gonçalves, da Nova Central, e Antonio Neto,
presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB),
também disseram que suas centrais participam das
negociações. Gonçalves cita ainda o projeto do
senador Paulo Paim (PT-RS) sobre o tema, que não
fixa um número quórum mínimo para as assembleias.
“Apoiamos qualquer um dos dois projetos”, disse.
Para o procurador do trabalho Henrique Correia, uma
lei faria com que a contribuição se tornasse legal,
mesmo de quem não é filiado a sindicatos. Hoje,
contribuições aprovadas em assembleias têm, segundo
ele, alcance apenas para os sindicalizados – o que
os sindicatos discordam. “Havendo lei, não há
problema. Pode cobrar de todo mundo.”
Fonte: Estadão
13/11/2017 -
Indústria paulista tem em outubro maior oferta de
empregos dos últimos 7 anos
Pelo segundo mês consecutivo, a indústria de
transformação paulista contratou mais do que demitiu
em outubro, elevando em 0,11% o nível de emprego.
Foram abertos 2,5 mil postos de trabalho, no maior
saldo já registrado pelo setor, em um mês de
outubro, desde 2010, quando a taxa havia indicado
crescimento de 0,02%, com 500 novas vagas.
De janeiro a outubro, houve aumento de 0,42% com um
saldo positivo de 9 mil empregos, segundo os dados
da pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São
Paulo do Departamento de Pesquisas e Estudos
Econômicos da Federação e Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).
Em nota, o diretor titular do Depecon, Paulo
Francini, disse que a indústria vive um momento de
retomada das atividades.“Apesar de ainda estar em
baixa intensidade, essa recuperação é persistente”,
apontou.
Dos 22 setores pesquisados, oito ampliaram as
contratações, três mantiveram o mesmo quadro de
pessoal e 11 efetuaram cortes. Entre as empresas em
expansão estão a indústria de máquinas e
equipamentos, com a oferta de 2 mil empregos, e o
segmento de confecção de artigos do vestuário e
acessórios, que abriu 969 vagas. Já entre os setores
que mais enxugaram pessoal estão os de couro e
calçados (-778) e produtos têxteis (-492).
O levantamento mostra que as maiores chances de um
emprego foram criadas na região da Grande São Paulo,
com alta de 0,33%. No interior, a situação foi quase
estável na média com variação de 0,03%. Do total de
36 regionais pesquisadas, 16 aumentaram o número de
empregos.
Fonte: Agência Brasil
13/11/2017 -
Ministério lança carteira de trabalho eletrônica
obrigatória pelo celular
O governo fará, provavelmente no próximo dia 21, o
lançamento da carteira de trabalho digital no
celular. Em entrevista ao Valor, o ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira, a inclusão de dados na
carteira digital pelas empresas será obrigatória.
“Terá a opção de continuar com a carteira
convencional, que ele tem apego, mas terá também a
carteira eletrônica no próprio celular. O
trabalhador terá acesso a todo o seu histórico,
todos seus contratos”, disse o ministro.
O ministro também informou que, com a carteira de
trabalho eletrônica e o sistema Sine Fácil
(aplicativo lançado em maio que permite uma série de
consultas sobre vagas de trabalho e de situação de
pedidos de seguro-desemprego), a partir de janeiro
do ano que vem, o trabalhador não precisará mais ir
às agências do Ministério do Trabalho para requerer
e obter o seguro-desemprego. “Ele será informado”,
disse. “Vamos inovar muito nessa questão de
digital”, afirmou.
Ele ressaltou que o governo está fazendo um trabalho
bem sucedido de combate a fraudes no
seguro-desemprego que já gerou uma economia de “mais
ou menos R$ 1bilhão”.
O anúncio da carteira do trabalho digital, previsto
para ocorrer no Palácio do Planalto, será feito em
um cenário em que o governo quer retomar o debate em
torno da reforma da Previdência, que é uma medida
impopular.
Nogueira destacou que o ministério se manterá
concentrado na adoção de medidas ativas de geração e
proteção do emprego. No acumulado de janeiro a
setembro, foram geradas, liquidamente, 208.874
empregos com carteira de trabalho assinada.
Fonte: Valor Econômico
13/11/2017 -
Rodrigo Maia anuncia votação de MPs sobre mineração
após o feriado
Também está prevista a votação de projetos na
área de segurança pública e de três propostas de
emenda à Constituição, entre elas a que altera o
rito de tramitação das medidas provisórias
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
anunciou nesta sexta-feira (10) a pauta de votações
depois do feriado da Proclamação da República, no
próximo dia 15. Ele também disse que devem ser
analisados três projetos sobre segurança pública
ficaram fora da semana de esforço concentrado
concluída na sexta-feira.
Segundo Rodrigo Maia, o Plenário deve votar algumas
medidas provisórias que estão com a validade próxima
de vencer, como as três que mudam regras do setor de
mineração: 789/17, sobre royalties; 790/17, que
altera o marco legal do setor; e 791/17, que cria a
Agência Nacional de Mineração (ANM), em substituição
ao atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Também está prevista a votação de três propostas de
emenda à Constituição: 70/11, que altera o rito de
tramitação das MPs; 199/16, que permite às pessoas
que tenham mantido qualquer tipo de relação de
trabalho com os ex-territórios de Roraima e do Amapá
optarem pelo quadro em extinção do governo federal
se esse vínculo ocorreu entre a data de sua
transformação em estado, em outubro de 1988, e
outubro de 1993; e 212/16, que cria um regime
especial de pagamento de precatórios.
Apesar de ter afirmado que não pautaria nenhuma MP
até a votação da PEC 70/11, o presidente da Câmara
explicou que, antes, deve prevalecer o interesse dos
entes federados. “Entre uma posição radical e o
interesse das cidades em um momento de crise fiscal,
devemos votar as MPs que, como a dos royalties da
mineração, são um pleito dos municípios e dos
estados”, disse.
Fonte: Agência Câmara
10/11/2017 -
Trabalhadores ocupam ruas em todo País contra
reforma trabalhista de Temer
Trabalhadores das principais categorias
profissionais ocupam as ruas de todo o País nesta
sexta (10), véspera da entrada em vigor das novas
regras trabalhistas (Lei 13.467/2017), para
denunciar à população as maldades impostas pelo
governo Temer com o desmonte da CLT.
O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos será
marcado por fortes manifestações, desde as primeiras
horas da manhã. Assembleias estão ocorrendo em
portas de fábrica. Atos e paralisações ao longo do
dia, nas maiores capitais e grandes cidades,
envolverão trabalhadores dos setores privado e
público.
Em São Paulo, o principal ato tem concentração às 9
horas, na Praça da Sé. Em seguida, haverá caminhada
até a avenida Paulista. A partir das 14 horas,
servidores públicos se reúnem no Palácio dos
Bandeirantes, sede do governo estadual, onde
entregam ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pauta
de reivindicação do funcionalismo.
“A grande maioria dos dirigentes já viu que, se não
for pra base discutir com os trabalhadores, vai
enfrentar dificuldades maiores. Precisamos fazer
mais. Dia 10 é o Dia Nacional de Luta pelos
direitos", afirma Miguel Torres, presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das
Cruzes e dirigente da Força Sindical.
A categoria, convocada pelo movimento Brasil
Metalúrgico, organizou manifestações em fábricas dos
principais polos industriais do País, como Grande
São Paulo, ABC paulista, São José dos Campos, Grande
Curitiba e nas montadoras instaladas em Goiás.
Para Adilson Araújo, presidente nacional da CTB,
ante um quadro de instabilidade política, o governo
“aprofunda o pacote de maldades e desregulamentação
do trabalho”. “Tudo isso exige posição firme,
enérgica e incansável em defesa dos direitos”,
frisa.
CUT - O presidente da Central, Vagner
Freitas, destaca a união do movimento sindical e dos
trabalhadores. "Estão vendendo estatais a preço de
banana. Acabando com a soberania nacional e quem
sofre é o trabalhador e a trabalhadora. Eles fizeram
a reforma trabalhista, mas nós temos a possibilidade
de reverter com luta", ressalta.
FST - O Fórum Sindical dos Trabalhadores,
coordenado por Artur Bueno de Camargo, reuniu terça
(7), em Brasília, dirigentes de suas 22
Confederações filiadas. O objetivo foi fazer um
balanço das ações do Movimento Resistência - Por Um
Brasil Melhor.
O FST criou núcleos de combate ao desmonte da CLT em
todo o Brasil e coleta assinaturas a projeto de lei
de iniciativa popular pela revogação da “reforma”.
"Já temos 500 mil assinaturas e vamos conversar com
a CUT e outras Centrais que estão fazendo a mesma
campanha para juntarmos todas", disse Artur à Rádio
Web Agência Sindical.
Fonte: Agência Sindical
10/11/2017 -
Cartilha DIAP: perguntas e respostas s/ Reforma
Trabalhista
Prestes a entrar em vigor, a Lei 13.467, que trata
da Reforma Trabalhista, ainda é uma incógnita para
as organizações sindicais e os trabalhadores. Cheia
de inconstitucionalidades e armadilhas, a chamada
Reforma Trabalhista é um Novo Código do Trabalho,
que substitui a CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) para regulamentar restrições e
desregulamentar direitos outrora conquistados pelos
trabalhadores.
Com o objetivo de tornar a nova lei mais clara e
acessível ao conjunto do movimento sindical, o DIAP
lança cartilha com perguntas e respostas sobre os
principais pontos da norma que vai entrar em vigor
neste sábado (11).
Com fundamento na Lei 13.467, a publicação, que faz
parte da série “Educação Política”, traz 50
perguntas e respostas sobre o sugestivo título: “Reforma
Trabalhista e seus reflexos sobre os trabalhadores e
suas entidades representativas”.
Elaborada pelo diretor de Documentação do DIAP,
Antônio Augusto de Queiroz, a cartilha pretende
“denunciar as principais perversidades da "reforma"
e ao mesmo tempo fornecer ao movimento sindical
sugestões e dicas de lutas e ações para resistir ao
desmonte dos direitos trabalhistas e sindicais no
Brasil”, diz o presidente da DIAP, professor Celso
Napolitano.
A nova publicação do DIAP se junta, dentro da série
“Estudos Técnicos”, ao livro que este Departamento
teve o prazer de publicar “A face sindical da
reforma trabalhista”, de autoria da advogada e
membro do corpo técnico deste órgão, Zilmara
Alencar.
Fonte: Diap
10/11/2017 -
Meirelles: unificar previdência dos setores público
e privado é base da reforma
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse
nesta quinta-feira (9) que as alterações a serem
feitas no texto original da reforma da Previdência
precisam manter um percentual “substancialmente
acima de 50%” dos benefícios fiscais previstos
inicialmente, de R$ 800 bilhões. Segundo o ministro,
tal percentual estará garantido, se forem mantidos
pontos como idade mínima para homens e mulheres,
período de transição e similaridade entre as
previdências pública e privada.
“Há pontos fundamentais, como a questão da idade
mínima para homens e mulheres. Tem o período de
transição e o fato de o regime público ser similar
ao setor privado, criando condições para que cada
vez mais a previdência complementar do servidor
publico possa cobrir essa diferença. São
contribuições extras feitas pelo servidor, de
maneira que [se]] diminua de fato o déficit do
regime geral. Unificação dos sistema é muito
importante. É a base”, afirmou Meirelles, após
participar de um seminário sobre dívida pública.
O ministro ressaltou que o tempo mínimo de
contribuição também é importante para que se consiga
manter o percentual de benefícios fiscais acima dos
50% inicialmente previstos. “Temos sempre de levar
em conta qual é a queda desse benefício”, disse
Meirelles. “Além disso, [serão necessárias] outras
medidas que assegurem a economia fiscal, para que
atinjamos algo substancialmente acima de 50%.”
Meirelles evitou precisar qual seria esse percentual
“substancialmente” acima de 50%, até porque quem
terá a palavra final sobre essa questão será o
Congresso Nacional. “Não fecho esse número para não
fixar um ponto, porque, se digo que o número é X,
imediatamente estarei com esse X nas discussões.
Teremos os números logo que possível. O que é
importante é que seja um número que faça efeito no
equilíbrio das contas públicas no Brasil e que
garanta o beneficio fiscal do Brasil nos próximos
anos”, acrescentou.
O ministro reiterou a confiança de que a matéria
seja aprovada ainda este ano pelo Legislativo.
“Esperamos que, logo depois do feriado de
quarta-feira [15 de novembro], tenhamos a visão de
para onde está caminhando o Congresso, para termos
uma proposta viável que assegure um benefício fiscal
suficiente para manter o equilíbrio das contas
públicas”, destacou Meirelles. Ele classificou de
“proposta substitutiva que seja de fato aprovável” a
que está sendo redigida pelo relator da reforma,
deputado André Maia (PPS-BA).
“A grande questão é: qual é a restrição? Eu tenho
deixado claro que, a cada proposta de mudança, temos
de olhar qual é a redução do benefício. Repito: o
projeto final aprovado e sancionado tem de ser
substancialmente acima de 50% daqueles benefícios
fiscais previstos”.
Meirelles disse ainda que o governo tem estudado
outras medidas complementares para compensar
eventuais reduções desses benefícios. Ele citou
entre as propostas em estudo medidas de redução de
gastos com subsídios e com isenções tributárias.
Fonte: Agência Brasil
10/11/2017 -
Presidente da Câmara diz que nova proposta vai
ajudar reforma da Previdência
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
disse nesta quinta (9), em Brasília, que a nova
proposta de reforma da Previdência, que está sendo
discutida entre o governo e lideranças políticas,
“vai ajudar na aprovação” da matéria.
Ele recebeu na manhã desta quinta-feira (9), em sua
residência no Lago Sul, o presidente Michel Temer, o
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e líderes
de partidos da base governista para discutir
estratégias de retomada da tramitação da proposta de
alteração das regras de acesso à aposentadoria.
“O mais importante foi reunir a base novamente com o
presidente Michel, para, reorganizando a base,
avançando nesse diálogo entre os partidos da base, a
gente possa ter um avanço nessa agenda na Câmara. É
importante que essa relação do Executivo com o
Legislativo avance para que a gente construa as
condições e depois marcar uma data de votação”,
disse o presidente da Câmara.
Ele, no entanto, reiterou que a proposta, mesmo
sofrendo mudanças, continua sem votos suficientes
para ser aprovada e que ainda é necessário trabalhar
o tema com as bancadas.
O deputado disse que todos os partidos que apoiaram
o governo na votação das duas denúncias da
Procuradoria-Geral da República contra o presidente
Temer estão apresentando resistências e temor em
relação às bases eleitorais.
Economia precisa ser feita, diz presidente da
Câmara
“Eu acho que o que vai se propor vai ajudar na
aprovação da reforma da Previdência. A gente não
pode perder muito da economia que precisa ser feita
para os próximos anos. Mas, ainda não há na
articulação política a solução política para votação
na Câmara. A gente sente que os líderes ainda estão
com muita dificuldade de convencer os seus deputados
a tratar de um tema que foi, de forma competente,
colocado pela oposição no primeiro semestre como uma
reforma que tiraria recursos dos mais pobres, e esse
desgaste precisa ser reorganizado”, declarou.
Rodrigo Maia repetiu o discurso da equipe econômica
do governo de que a reforma, na verdade, atingirá
pessoas de maior renda e acabará com privilégios. O
objetivo é desfazer a imagem de que a proposta
retirará direitos dos mais pobres.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, deputado
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que as propostas de
mudança no texto da reforma apresentadas no café da
manhã com os presidentes Temer e Maia e a equipe
econômica serão discutidas com as bancadas nos
próximos dias.
Fonte: Agência Brasil
10/11/2017 -
Disposição do governo para negociar ajudará reforma
da Previdência, avalia Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
afirmou nesta quinta-feira (9) que a disposição do
governo em negociar poderá ajudar na aprovação da
reforma da Previdência (PEC 287/16). Ele reiterou
que a proposta só será levada ao Plenário quando
tiver apoio suficiente.
“Hoje é um ambiente difícil. Minha vontade é votar
neste ano os dois turnos, mas não vou pautar a
reforma da Previdência de qualquer forma, porque uma
derrota no Plenário será uma sinalização muito ruim
do Brasil para toda a sociedade”, afirmou.
A reforma da Previdência foi discutida nesta manhã
na residência oficial da Câmara, em reunião do
presidente da República, Michel Temer, com
parlamentares da base do governo. O relator da
proposta, deputado Artur Oliveira Maia (PPS-BA),
reiterou a intenção de apresentar um “texto enxuto”,
com foco na idade mínima para aposentar e nas regras
para os servidores públicos.
Urgência
Presente ao encontro, o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, insistiu que a reforma é urgente e
necessária, para gerar benefício fiscal que
consolide a queda dos juros e da inflação. Para ele,
há dois pontos centrais na proposta: a idade mínima
e a equiparação dos sistemas público e privado.
“A reforma é uma necessidade que o País tem para
eliminar privilégios. Hoje em dia, com o atual
sistema, as classes de menor poder aquisitivo tendem
a se aposentar aos 65 anos, e aqueles que se
aposentam mais cedo, com 55 anos, são os de maior
renda”, disse.
Compreensão
O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo
Ribeiro (PP-PB), disse que as mudanças em discussão
criam ambiente político para a votação. “A idade
mínima é um tema que a sociedade compreende bem e,
politicamente, tem ampla condição de ser discutida.
Também é o combate aos privilégios, porque nenhum
brasileiro quer tratamento desigual”, analisou.
Vice-líder da Minoria na Câmara, o deputado Henrique
Fontana (PT-RS), disse que o governo admitiu as
dificuldades na reforma da Previdência. “Foi bom o
governo ter reconhecido que a proposta anterior
seria derrotada. Eles tentavam convencer o povo de
que era a salvação do Brasil, mas o País precisa
debater o pacto previdenciário nas próximas
eleições”, afirmou.
Fonte: Agência Câmara
10/11/2017 -
Não fiscalização do uso de EPI gera danos morais
A 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª
Região (TRT/RJ) julgou improcedente o recurso da
Schweitzer - Mauduit do Brasil Indústria e Comércio
de Papel LTDA, que reivindicava reforma da sentença
que a obrigou a indenizar por danos morais um
ex-empregado vítima de perda auditiva. O colegiado
acompanhou por unanimidade o voto do relator do
acórdão, desembargador Jorge Fernando Gonçalves da
Fonte, concluindo que o dano à saúde do trabalhador
foi decorrente da atividade a que estava submetido.
Contratado em 2 de fevereiro de 1976 e dispensado
sem justa causa em 3 de setembro de 2013, o
trabalhador alegou que foi exposto ao longo do
contrato de trabalho a ruídos excessivos, o que
causou perda parcial e progressiva de sua capacidade
auditiva. O ex-empregado requereu o pagamento de
indenização por danos morais e materiais no valor
equivalente a 120 salários mínimos.
Na contestação, a Mauduit do Brasil negou que a
perda auditiva do trabalhador tivesse origem
ocupacional. Sustentou que sempre respeitou as
normas de segurança e saúde do trabalho, fornecendo
EPIs (equipamentos de segurança) aos funcionários da
empresa. Além disso, alegou que os ruídos na área de
trabalho do empregado estavam sempre abaixo dos
limites impostos pela Norma Regulamentadora do
Trabalho 15 (NR 15), que define agentes insalubres,
limites de tolerância e critérios técnicos e legais.
A perda auditiva do trabalhador foi confirmada por
prova pericial médica, na qual foi detectada que o
mesmo é portador de “sinais passíveis de serem
classificados como Perdas Auditivas Induzidas pelo
Ruído (Pair)”. Segundo o perito, as perdas auditivas
sofridas pelo empregado “se encontram em estágio
coerente com o tempo de exposição a ruídos
ambientais intoleráveis e não protegidos de forma
adequada”.
Para o colegiado, ficou demonstrado que a empresa
“não cuidava de forma eficaz do ambiente laboral dos
trabalhadores” e que a lei estabelece obrigações
específicas para o cumprimento das normas de
segurança e medicina do trabalho. Com base nisso o
relator do acórdão concluiu que “é dever do
empregador instruir e fiscalizar a segurança do
trabalhador, devendo propiciar EPI’s e maquinários
adequados, bem como instruir e supervisionar seu
uso”.
A decisão confirmou sentença de primeira instância
proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Barra
do Piraí. Nas decisões proferidas pela Justiça do
Trabalho, são admissíveis os recursos enumerados no
art. 893 da CLT.
Fonte: TRT1
10/11/2017 -
É impenhorável o saldo do FGTS para pagamento de
honorários
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) entendeu que não é possível a penhora do saldo
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para
pagamento de honorários de sucumbência ou de
qualquer outro tipo de honorário.
Para o relator do recurso, ministro Villas Bôas
Cueva, a liberação de valores do FGTS fora das
hipóteses previstas na Lei 8.036/90 “é medida
excepcional, extrema, que não se justifica para
pagamento de dívidas do trabalhador, ainda que
tenham natureza alimentar em sentido amplo, como as
decorrentes de honorários sucumbenciais e quaisquer
outros honorários devidos a profissionais liberais”.
Penhora frustrada
Após a frustrada tentativa de localização de bens a
serem penhorados em nome de uma sociedade, para a
execução de honorários de sucumbência, os sócios
passaram a compor o polo passivo da demanda. Como
foi encontrada quantia insuficiente nas contas dos
sócios, foi requerida a penhora do saldo do FGTS dos
executados.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve
decisão do juízo de primeiro grau de que não era
possível penhorar o FGTS para pagamento de
honorários sucumbenciais, mas os credores
sustentaram que o caráter alimentar dos honorários
advocatícios excepcionam a regra da
impenhorabilidade prevista no artigo 649, inciso IV,
do Código de Processo Civil de 1973 (CPC/73).
O ministro Villas Bôas Cueva explicou que o STJ tem
dado interpretação extensiva à expressão “prestação
alimentícia” que consta do artigo 649 do CPC/73,
“afastando a impenhorabilidade de salários e
vencimentos nos casos de pagamento de prestações
alimentícias lato senso, englobando prestação de
alimentos stricto senso e outras verbas de natureza
alimentar, como os honorários advocatícios
contratuais e sucumbenciais”.
Nesse sentido, é possível penhorar vencimentos do
devedor para a satisfação de um débito como os
honorários advocatícios.
Regramento próprio
Entretanto, o relator observou que os autos não tratam
de penhora de salários e vencimentos, mas, sim, de
saldo do FGTS, “verba que tem regramento próprio”.
De acordo com ele, excepcionalmente o STJ tem
admitido a utilização do saldo do FGTS em
circunstâncias não previstas na Lei 8.036/90,
especificamente nos casos de comprometimento de
direito fundamental do titular do fundo ou de seus
dependentes.
Alguns exemplos de comprometimento de direito
fundamental são: a interrupção do contrato de
trabalho (direito ao trabalho), o surgimento de
doença grave (direito à saúde) e até mesmo a
garantia do pagamento de prestações de financiamento
habitacional (direito à moradia). Admite-se também a
penhora das verbas do FGTS para evitar a prisão do
devedor de alimentos e atender às necessidades de
seus filhos.
Porém, o caso julgado não trata de situação em que
direito fundamental do titular do fundo ou de seus
dependentes esteja em risco, “o que afasta a
possibilidade de levantamento do saldo do FGTS tendo
em conta os fins sociais da Lei 8.036/90”, afirmou o
ministro.
Fonte: STJ
09/11/2017 -
Fórum Sindical de Trabalhadores apresenta a Eunício
preocupação com aplicação da Reforma Trabalhista
Nesta quarta-feira (8), representantes do Fórum
Sindical dos Trabalhadores (FST) e o senador Paulo
Paim (PT-RS) conversaram com o presidente do Senado,
Eunício Oliveira, preocupados com a aplicação da
Reforma Trabalhista, transformada na Lei 13467/2017.
O grupo é contrário à implementação da Lei que entra
em vigor no dia 11 de novembro.
O presidente do Senado informou que o presidente da
República, Michel Temer, está aberto ao diálogo para
garantir a efetividade da Reforma Trabalhista de
maneira a garantir a geração de empregos e o
desenvolvimento econômico do país. A expectativa é
de que o Congresso Nacional receba, até sexta-feira,
a proposta do Executivo que reformula itens
considerados controversos.
Fonte: Agência Senado
09/11/2017 -
Para Maia, data para votação da reforma da
Previdência só deve ser definida quando houver os
votos necessários
O presidente da Câmara sugeriu que, em primeiro
lugar, sejam construídas as condições para aprovar a
reforma da Previdência. “Que texto é possível ser
aprovado? Vamos discutir, e quando isso tiver
organizado, vamos ao Plenário”, disse. “Se a gente
tiver voto, ótimo”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
afirmou nesta quarta-feira (8) que o calendário para
a votação da reforma da Previdência (PEC 287/06)
será definido apenas quando o governo tiver
condições de aprová-la – são necessários 308 votos
em Plenário, em dois turnos. Ele disse ainda que o
governo não vai deixar de votar a proposta.
Rodrigo Maia participou de reunião hoje no Palácio
do Planalto com o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles; com o secretário da Previdência, Marcelo
Caetano; e com os deputados Arthur Maia (PPS-BA),
relator da proposta, e Carlos Marun (PMDB-MS), um
dos vice-líderes do governo e presidente da comissão
especial que analisou o texto enviado pelo
Executivo.
O presidente da Câmara sugeriu que, em primeiro
lugar, sejam construídas as condições para aprovar a
reforma da Previdência. “Que texto é possível ser
aprovado? Vamos discutir, e quando isso tiver
organizado, vamos ao Plenário com o texto que é
possível”, disse. “Se a gente tiver voto, ótimo.”
Maia também comentou declarações de Meirelles, que
espera a aprovação da proposta ainda neste ano.
“Quando um ministro da área econômica fala do tempo
para votar, fala só do ponto de vista da importância
para as contas públicas. Ele [Meirelles] nunca foi
parlamentar para entender que a Câmara é uma casa do
diálogo, e é com diálogo que vamos conseguir
escolher uma data para votar a reforma da
Previdência, com os votos necessários para aprovar”,
afirmou.
Fonte: Agência Câmara
09/11/2017 -
Relator diz que reforma da previdência pode ser
aprovada até 15 dezembro
O deputado Arthur Maia, relator da reforma da
previdência, afirmou na noite desta quarta-feira que
a PEC da reforma deve ser aprovada no plenário da
Câmara dos Deputados até o dia 15 de dezembro.
Segundo ele, essa data não é um calendário oficial,
mas uma expectativa. A proposta ainda vai precisa
passar pelo Senado. O recesso parlamentar está
previsto para começar em 22 de dezembro.
Os líderes da base aliada e o relator se reúnem a
partir das oito e meia da manhã desta quinta-feira
na residência oficial do presidente da Câmara para
negociar mais mudanças na proposta, como comenta
Arthur Maia.
Arthur Maia destacou que a situação da base aliada
neste momento, depois de duas denúncias do
Ministério Público contra o presidente Michel Temer,
é pior do que há cinco meses atrás, quando a
relatório da reforma chegou ao plenário da Câmara.
Para Henrique Fontana, do PT, a discussão deve ficar
para a campanha presidencial de 2018.
Antes do recesso parlamentar, que está previsto para
começar em 22 de dezembro, a proposta ainda precisa
ser aprovada em dois turnos no Senado.
Fonte: Portal EBC
09/11/2017 -
Paim anuncia dia nacional de paralisação contra
reforma trabalhista na sexta-feira
O senador Paulo Paim (PT-RS) registrou em Plenário,
decisão das centrais sindicais de promover na
próxima sexta-feira (10) um dia nacional de
paralisação. O o protesto, que deve ocorrer em todo
o país, será realizado um dia antes da entrada em
vigor das novas regras previstas na lei que
instituiu a reforma trabalhista.
Paulo Paim informou ainda que vai chegar ao
Congresso Nacional nos próximos dias um abaixo
assinado com o apoio de milhares de pessoas pedindo
a revogação dessa legislação e lembrou que
apresentou um projeto com o mesmo propósito. O
senador disse que a reforma trabalhista promovida
pelo governo Temer é polêmica inclusive na Justiça
Trabalhista.
- A maioria dos juízes do Trabalho diz que ela é
inaplicável, que há uma contradição enorme entre um
artigo e outro e ainda com a própria Constituição -
afirmou Paim.
Fonte: Agência Senado
09/11/2017 -
Grazziotin cobra de Temer alteração nos pontos
controversos da lei trabalhista
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) voltou a
criticar o presidente Michel Temer por não editar
medida provisória modificando os pontos controversos
da reforma trabalhista. Para ela, Temer está
“enrolando os parlamentares” ao descumprir um
compromisso com a base governista feito por ocasião
da análise da reforma no Senado.
Entre os itens da reforma que precisam de
regulamentação, a senadora salientou a questão da
indenização por danos morais em caso de acidente de
trabalho. Vanessa Grazziotin criticou a declaração
do presidente do Tribunal Superior do Trabalho,
ministro Ives Grandra, que defendeu a indenização
por dano moral proporcional ao salário.
- Ele diz que não podem dois trabalhadores, um que
ganhe um salário mínimo e outro que ganhe 50 mil
reais, receberem indenizações iguais, mesmo que o
dano seja o mesmo, porque - imagina - é como se o
fulano ganhasse na loteria - protestou a senadora.
Vanessa Grazziotin entende que essa é uma
discriminação inconstitucional que deve ser retirada
da reforma trabalhista, conforme compromisso
anterior do Palácio do Planalto com os membros do
Congresso.
Fonte: Agência Senado
09/11/2017 -
CDH vai analisar política de erradicação do trabalho
escravo
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) aprovou nesta quarta-feira (8) a
convocação do ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira, para prestar informações sobre a portaria
do governo federal que alterou os critérios de
trabalho escravo no país. O requerimento foi do
senador Paulo Rocha (PT-PA).
A comissão também aprovou o plano de trabalho para
avaliação das políticas públicas de erradicação do
trabalho escravo, outra proposta de Paulo Rocha. O
plano prevê a realização de audiências públicas no
âmbito da comissão com a presença do ministro, mas
também com participação da procuradora-geral da
República, Raquel Dodge e de representantes do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), da Secretaria
Especial de Direitos Humanos da Presidência da
República; da Organização Internacional do Trabalho
(OIT) e do Ministério Público do Trabalho, entre
outros.
Audiências públicas
A CDH aprovou ainda outros 17 requerimentos, em sua
maioria, para realização de audiências públicas.
Serão debatidos na comissão previdência social,
adoção compulsória, polícia penal, visita íntima a
presos e mobilidade urbana.
Também foram aprovados debates para instrução do PLS
211/2017, que determina a oferta de educação
especial para o trabalho para pessoas com
deficiência; do PLS 394/2017, que cria o Estatuto da
Adoção de Criança ou Adolescente, e da Sugestão
Legislativa (SUG) 47/2017, que pede a revogação da
Lei 12.612/ 2012, que institui Paulo Freire como
patrono da educação brasileira.
Fonte: Agência Senado
09/11/2017 -
Dieese: pagamento do décimo terceiro deve injetar R$
200 bilhões na economia
O pagamento do décimo terceiro salário deve injetar
cerca de R$ 200,5 bilhões na economia brasileira
este ano, um crescimento de 4,7% na comparação ao
ano passado. O valor previsto corresponde a cerca de
3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e foi
divulgado nesta quarta (8) pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese). O levantamento não
considera trabalhadores autônomos e assalariados sem
carteira que devem receber algum tipo de abono de
fim de ano.
Cerca de 83,3 milhões de brasileiros devem receber o
décimo terceiro salário, benefício que é pago aos
trabalhadores com carteira assinada, beneficiários
da Previdência Social e aposentados e pensionistas
da União, dos estados e dos municípios. Em média,
cada trabalhador receberá cerca de R$ 2,25 mil.
Do total a ser pago, R$ 132,7 bilhões (66,2%) são
destinados a trabalhadores formais. O restante,
cerca de R$ 67,7 bilhões (33,8%), será pago a
aposentados e pensionistas.
Praticamente a metade do montante (49,4% do total)
será destinada a trabalhadores nos estados da Região
Sudeste, seguido pela Região Sul (16,2%), Nordeste
(15,9%), Centro-Oeste (9%) e Norte (4,7%). Os
beneficiários do regime próprio da União vão receber
4,9% da quantia.
O maior benefício médio deverá ser pago no Distrito
Federal, onde os trabalhadores ou aposentados
receberão cerca R$ 4,2 mil. O menor valor deverá ser
pago no Maranhão e no Piauí, onde a média é de cerca
de R$ 1,5 mil. Os valores médios desconsideram os
aposentados por regime próprio dos estados e dos
municípios.
No estado de São Paulo, cerca de R$ 58,2 bilhões
deverão ser injetados até o final deste ano com o
décimo-terceiro salário, o que corresponde a 29% do
total.
Fonte: Agência Brasil
09/11/2017 -
Produção industrial cresce 3,1% com avanços em 13
dos 15 locais pesquisados
O crescimento de 3,1% da produção industrial
brasileira no terceiro trimestre do ano, frente ao
mesmo trimestre de 2016, reflete avanço na indústria
de 13 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados fazem parte da pesquisa Industrial Mensal
Produção Física – Regional divulgada hoje (7), no
Rio de Janeiro, pelo IBGE. Em bases trimestrais, a
expansão do terceiro trimestre do ano é a taxa
positiva mais elevada desde o segundo trimestre de
2013, quando atingiu 5,1%.
Com o avanço, a indústria manteve o comportamento
positivo registrado nos dois primeiros trimestres do
ano: janeiro, fevereiro e março (1,2%) e abril, maio
e junho (0,3%), todas as comparações contra igual
período do ano anterior. Os resultados interromperam
onze trimestres consecutivos de taxas negativas.
Do segundo para o terceiro trimestre do ano, a
indústria anotou resultados positivos em onze dos
quinze locais pesquisados, com destaque para Bahia
(de -6,3% para 5,6%), Mato Grosso (de -2,7% para
7,4%), São Paulo (de -0,2% para 5,4%), Paraná (de
1,9% para 6,8%) e Goiás (de -1,4% para 3,5%). Já as
principais perdas entre os dois períodos foram
registradas no Espírito Santo (de 5,0% para 0,2%) e
Rio Grande do Sul (de 2,0% para -1,4%).
(Mais informações: Ag.Brasil)
Fonte: Agência Brasil
09/11/2017 -
Honorários não podem ser calculados sobre valores
devidos ao INSS
Os honorários cobrados em ações trabalhistas não
podem ser calculados também sobre os débitos
previdenciários do empregador junto ao INSS. A
limitação vale mesmo que haja cláusula contratual
permitindo essa cobrança.
Assim entendeu o Tribunal de Ética e Disciplina da
seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil:
“Os débitos que a empresa terá que pagar à
Previdência (dependente de sua atividade econômica)
e que dizem respeito à parte patronal não outorga ao
advogado o direito sobre elas, mesmo que haja
previsão contratual neste sentido, cláusula esta
inócua em face da desproporcionalidade e da
imoderação”.
Fonte: Consultor Jurídico
09/11/2017 -
Cipa não instalada não retira garantia de emprego de
trabalhador eleito para direção
A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho
reconheceu o direito à estabilidade de um motorista
da Destesa Terra Construções Ltda., demitido após
ser eleito representante dos empregados na Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da empresa,
que não havia sido instalada. Segundo a Turma, essa
circunstância não retira do empregado a garantia de
emprego.
O pedido de reintegração ao emprego foi julgado
improcedente pelo juízo da Vara do Trabalho de
Confresa (MT) e pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 23ª Região (MT), que entender que embora eleito,
a comissão não foi formalmente regulamentada e assim
não havia razão para a concessão da estabilidade.
Em recurso para o TST, o empregado sustentou que os
procedimentos de instalação da CIPA não foram
interrompidos por sua culpa, mas da empresa,
“exatamente para frustrar a estabilidade dos membros
eleitos”. Segundo ele, a decisão do Regional criou
uma nova regra para o exercício da proteção dada ao
cipeiro.
O relator, ministro Hugo Carlos Scheuermann,
observou que o artigo 10, inciso II, alínea “a”, do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)
garante ao cipeiro proteção contra dispensas
arbitrárias, assegurando-lhe a autonomia necessária
ao desempenho do para o qual for eleito
democraticamente pelos demais trabalhadores da
empresa. No caso do motorista, como a Cipa não foi
instalada, não ocorreu a posse dos eleitos, e o
trabalhador foi dispensado após a eleição.
Segundo o relator, a jurisprudência do TST já
pacificou o entendimento de que o único pressuposto
para que o empregado tenha assegurado o direito ao
emprego é que tenha sido eleito para o cargo de
direção da comissão. “A empresa não pode criar
obstáculos à garantia de emprego em razão da não
instalação da comissão”, afirmou. Para o ministro,
uma vez iniciado o processo de constituição da Cipa,
com a eleição dos representantes, para a dispensa
dos eleitos é necessário, de acordo com o artigo 165
da CLT, a existência de motivo disciplinar, técnico,
econômico ou financeiro, que não ficou comprovado no
caso.
Scheuermann explicou que o ADCT garante a
estabilidade desde o registro da candidatura até um
ano após o final do mandato, e a Norma
Regulamentadora 5 do Ministério do Trabalho, por sua
vez, prevê no item 5.7 que o mandato tem duração de
um ano. Como no caso a Cipa não foi instalada, o
período de garantia provisória deve totalizar dois
anos a partir da eleição, sendo um ano relativo ao
mandato, mais um ano após o seu término.
A decisão foi unânime. Após a publicação do acórdão,
a empresa interpôs embargos à Subseção 1
Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do
TST. Processos: RR-273-03.2015.5.23.0126
Fonte: TST
08/11/2017 -
Nota da Nova Central sobre a entrevista do
Presidente do TST
Ao defender as novas regras que entram em vigor no
próximo sábado (11/11), o presidente do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) acaba se equivocando. Ao
contrário do que teria dito sobre a reforma
trabalhista, o número de desempregados irá aumentar.
Podendo com isso, precarizar e subtrair direitos e
conquistas da classe trabalhadora, acabando por
aniquilar muitas das entidades de representação
sindical.
Por outro lado, a Nova Central, em defesa da
organização sindical brasileira, da Consolidação das
Leis do Trabalho-CLT e dos direitos sindicais
dispostos no artigo 8º. da Constituição, se reserva
no direito de apoiar aquilo que for melhor para os
trabalhadores e trabalhadoras e para as nossas
entidades sindicais, mas, rejeitaremos, com a
firmeza que nos é peculiar, aquelas propostas que,
em nome de uma falsa modernização, sejam apenas
desmontes da nossa legislação sindical e
trabalhista.
A NCST reafirma sua posição de que somente com
investimento, qualificação e valorização do trabalho
voltaremos ao crescimento da economia, com leis que
protejam a integridade do trabalhador, principal
patrimônio brasileiro. Por isso, continuará lutando
para que projetos que flexibilizem a relação capital
e trabalho sejam combatidos e extintos, e que a
Consolidação das Leis Trabalhistas, direito
adquirido após anos de lutas da classe trabalhadora,
movimentos sindicais e sociais, seja fortalecida e
prevaleça sobre quaisquer circunstâncias.
É importante que o ministro tenha a sensibilidade de
entender o quão prejudicial esta reforma é para os
trabalhados e trabalhadores, sendo que a sua única
intenção é de rasgar a CLT e retirar direitos
adquiridos durante anos de lutas.
Ante ao exposto, e diante do cenário sombrio que
hora se apresenta, mais uma vez, reforçamos nossa
orientação de que todos os trabalhadores lutem
contra essas tentativas de usurpação dos direitos
dos trabalhadores brasileiros.
José Calixto Ramos
Presidente da NCST
Fonte: NCST
08/11/2017 -
Centrais intensificam ações e convocam população
para protestos desta sexta
Esquenta a convocação para o Dia Nacional de Luta em
Defesa dos Direitos, que mobilizará milhares de
trabalhadores em todo o Brasil contra a reforma
trabalhista de Temer.
Desde segunda (6), dirigentes e ativistas de
Confederações, Federações e Sindicatos ligados às
principais Centrais Sindicais do País estão nas
ruas, em panfletagens nos locais de grande
concentração, para alertar e convocar a população a
ocupar as ruas na próxima sexta, dia 10.
CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central,
Conlutas e Intersindical afinaram os últimos
detalhes da mobilização na segunda, durante reunião
na sede da CUT Nacional, em São Paulo. O encontro
teve a presença de dirigentes de importantes
categorias, como comerciários, metalúrgicos,
padeiros, papeleiros, asseio e conservação,
professores e metroviários.
O presidente da Nova Central São Paulo, Luiz
Gonçalves (Luizinho), disse à Agência Sindical que a
entidade está se organizando para levar entre 2,5
mil e 3 mil pessoas à manifestação na capital
paulista. "Foram impressos mais de um milhão de
panfletos, que estamos distribuindo nas bases e para
a população. Cada Sindicato assumiu uma parte do
trabalho, conscientizando os trabalhadores sobre o
que irão perder depois de 11 de novembro", explica.
Perdas - “A nova lei acaba com direitos
trabalhistas, com benefícios sociais históricos e
deixa o trabalhador na mão dos patrões. Precisamos
alertar também que, se o governo conseguir aprovar a
reforma da Previdência, será muito difícil se
aposentar ou ter acesso a qualquer benefício
previdenciário", ressalta Miguel Torres, presidente
do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da
Confederação da categoria (CNTM/Força Sindical).
O secretário-geral da UGT, Canindé Pegado, comenta
que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo
fechará suas portas e levará para as ruas seus 500
funcionários. Eles irão se somar aos de outras
entidades ligadas à Central, que também jogarão todo
seu peso no protesto.
Atos - Os dirigentes estimam reunir 20 mil
pessoas em São Paulo. A concentração começa às 9h30
na Praça da Sé, com passeata até a avenida Paulista.
Veja aqui a programação de atos em todo o País.
Fonte: Agência Sindical
08/11/2017 -
Gandra tenta explicar entrevista. Mas critica
'enriquecimento'
Presidente do TST diz que algumas de suas
observações não foram publicadas. No entanto, ainda
relaciona ações trabalhistas com "ganhar na
loteria". Só que a maioria das ações é por falta de
pagamento
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
Ives Gandra Martins Filho, divulgou nesta
terça-feira (7) nota após a repercussão negativa de
entrevista publicada ontem pelo jornal Folha de S.
Paulo, cuja manchete relacionava corte de direitos
com criação de empregos. "Ressalto que minhas
afirmações não podem ser avaliadas isoladamente. Ao
longo da entrevista, fiz uma análise abrangente da
questão, que não foi integralmente publicada", diz
Gandra.
"Sempre ressaltei a importância de, em uma
negociação coletiva, compensar eventual redução de
direito com alguma vantagem de natureza social, de
forma que o patrimônio jurídico do trabalhador, como
um todo, não seja afetado", acrescenta o magistrado.
Ele observa que a própria Constituição permite
redução de salário e jornada, "desde que se faça por
negociação coletiva, o que supõe a concessão de
vantagem compensatória e a transitoriedade da
redução, para superar crise econômica".
Em relação ao trecho que fala em indenização por
dano moral, em julgamentos envolvendo pessoas de
condição social diferente, Gandra afirma que "em
nenhum momento tive a intenção de desmerecer
trabalhadores de baixa renda". Na entrevista, ele
declara: "Não é possível dar a uma pessoa que
recebia um mínimo o mesmo tratamento, no pagamento
por dano moral, que dou para quem recebe salário de
R$ 50 mil. É como se o fulano tivesse ganhado na
loteria".
"Ao abordar a questão da parametrização do dano
moral, deixei claro que achava o teto do INSS um
parâmetro melhor para as reparações que o salário, o
que não foi publicado na versão editada da
entrevista", afirma o magistrado na nota divulgada
pelo TST. "Pontuei, no entanto, que, mesmo ficando
mantido o critério salarial, não haveria, em minha
opinião, ofensa direta à Constituição. Até porque
esse critério já é um dos utilizados pelos juízes
para fixação das indenizações."
Segundo ele, o termo "tratamento" se refere-se à
"análise técnica" de cada caso, "observando o
contexto em que se deu a ofensa, considerando
aspectos sociais, psicológicos e o grau de dolo ou
culpa, conforme estabelecido no artigo 223-G, da Lei
13.467/2017", a lei da "reforma" trabalhista, que
entrará em vigor no próximo sábado (11). Mas Gandra
mantém a suposição de que a Justiça do Trabalho pode
criar milionários: "Considero importante a
existência de parâmetros para evitar discrepâncias
na fixação das indenizações e o chamado
‘enriquecimento sem causa'".
De acordo com o relatório anual da Justiça do
Trabalho, as indenizações por dano moral foram
apenas o 14º tema – em um total de 20 – mais
recorrente no ano passado. Esses processos somaram
390.751. O primeiro lugar refere-se à falta de
pagamento de aviso prévio, com 1.046.041 casos. Do
segundo ao 13º item, todos se relacionam com algum
débito, como Fundo de Garantia, férias,
insalubridade e horas extras – este último item é o
mais comum no TST e nos Tribunais Regionais (segunda
instância). Nas Varas do Trabalho (primeira
instância), prevalecem os casos de aviso prévio.
O juiz afirma ainda que "as relações de trabalho
devem ser analisadas de forma técnica e equilibrada,
sem preconceitos, e com respeito à pluralidade de
opinião.”
As declarações do presidente do TST foram criticadas
pela Anamatra, a associação dos magistrados, e por
centrais sindicais.
Fonte: Rede Brasil Atual
08/11/2017 -
Vanessa Grazziotin acusa Temer de restringir
direitos dos trabalhadores e enganar a população
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) elogiou
nesta terça-feira (7) em Plenário artigo do
colunista Bernardo Mello Franco, publicado no jornal
Folha de S.Paulo, com críticas à reforma trabalhista
implementada pelo governo de Michel Temer. Segundo o
colunista, "o idiota da história foi quem acreditou
na palavra do presidente Michel Temer". A senadora
acusou o presidente de restringir direitos dos
trabalhadores e enganar a população e sua própria
base parlamentar.
No artigo citado pela senadora, Bernardo Mello
Franco menciona entrevista do presidente do Tribunal
Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, em que este
admite ser preciso reduzir ou flexibilizar direitos
sociais para combater o desemprego.
Na avaliação de Vanessa Grazziotin, Temer enganou a
sociedade e a base de apoio do governo no Senado,
que aprovou o texto da Câmara sem mudanças
acreditando na promessa de que o presidente faria
alterações na reforma trabalhista. Ela lembrou que
já se completaram 117 dias desde que Temer se
comprometeu a editar uma medida provisória com
alterações na reforma, o que não aconteceu.
— Michel Temer tem feito o povo brasileiro não
apenas de idiota, mas ele tem mentido de forma
deslavada — disse a senadora.
Fonte: Agência Senado
08/11/2017 -
Meirelles diz que “reforma da Previdência não é uma
questão de escolha”
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse
nesta terça (7), em São Paulo, que a reforma da
Previdência não é mais uma opção. “A reforma não é
uma questão de escolha, ela terá que ser feita em
algum momento, é uma questão fiscal, numérica”. Ele
comentou declaração dada na segunda-feira (6) pelo
presidente Michel Temer, em Brasília, sobre as
dificuldades para a aprovação da reforma da
Previdência.
“O presidente reconheceu as dificuldades, é um
processo controverso em qualquer lugar do mundo, não
há dúvida. O presidente reconheceu esse fato para as
lideranças partidárias que ali estavam expressando
as suas preocupações”, afirmou.
Ele destacou que não vai recuar por conta das
dificuldades apresentadas, embora acredite que a
idade [para a aposentadoria] não é questão
principal. “Do meu ponto de vista, os brasileiros
poderiam se aposentar aos 45 anos de idade, não
teria problema nenhum, desde que o país pudesse
pagar por isso”, afirmou.
Crescimento das despesas previdenciárias não é
sustentável
Para o ministro, a questão é que o crescimento das
despesas previdenciárias no Brasil não é
sustentável. “Não é um problema de qual é a idade
que se quer que as pessoas se aposentem; quanto mais
cedo as pessoas tiverem direito, melhor, desde que
seja financiável a Previdência Social pela sociedade
brasileira”.
O ministro participou, em São Paulo, do Congresso
“Perspectivas Econômicas e Políticas no Brasil”
organizado pela Turnaround Management Association do
Brasil (TMA), associação de advogados especializados
em recuperação judicial de empresas.
Meirelles apresentou o projeto de lei de recuperação
judicial. Segundo a proposta, as medidas vão
beneficiar a recuperação de micro e pequenas
empresas. “É uma nova lei que cria um arcabouço, um
novo sistema para a recuperação judicial no país em
linha com o que prevalece hoje no mundo inteiro”,
ressaltou.
Para ele, a nova lei de falências representa uma
modernização da legislação atual. “É um processo que
visa em última análise fazer com que a situação seja
resolvida, a empresa saia mais rapidamente da
recuperação judicial, e trabalhadores, credores e
acionistas tenham a situação resolvida o mais rápido
possível”.
O ministro disse que o projeto será enviado ao
Congresso Nacional na próxima semana. Segundo ele, o
objetivo é ajudar na retomada da economia e da
geração de renda no país.
Fonte: Agência Brasil
08/11/2017 -
Inflação para famílias com renda até 2,5 mínimos
fica em 0,42% em outubro
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1
(IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de
compras de famílias com renda até 2,5 salários
mínimos, registrou inflação de 0,42% em outubro. Em
12 meses, a taxa é de 2,14%. As informações foram
divulgadas nesta terça-feira (7), no Rio de Janeiro,
pela Fundação Getulio Vargas.
A taxa é superior ao IPC-C1 de setembro (-0,25%). É
também superior ao 0,33% anotado pelo Índice de
Preços ao Consumidor–Brasil (IPC-BR), que mede a
inflação para todas as faixas de renda.
Com a variação de outubro, o IPC-C1 acumula taxas de
1,89% no ano e de 2,14% em 12 meses. A taxa em 12
meses ainda é inferior ao IPC-BR no mesmo período
(3,16%).
A alta da taxa de setembro para outubro foi puxada
por cinco das oito classes de despesas que compõem o
índice: habitação (subiu de -0,33% em setembro para
1,06% em outubro), alimentação (-0,77% para 0,31%),
saúde e cuidados pessoais (0,03% para 0,21%),
comunicação (-0,05% para 0,60%) e despesas diversas
(0,27% para 0,49%).
Três grupos de despesas tiveram queda na taxa:
transportes (0,18% para -0,20%), vestuário (0,63%
para 0,07%) e educação, leitura e recreação (0,37%
para -0,08%).
Fonte: Agência Brasil
08/11/2017 -
Adicional de periculosidade deve ser proporcional à
exposição ao risco
Decisão é da 15ª turma do TRT da 2ª região, que
julgou caso de motorista que transportava carga
inflamável eventualmente.
Publicado por Davi D'lírio
A 15ª turma do TRT da 2ª região negou provimento ao
recurso de um motorista carreteiro que transportava
carga inflamável eventualmente e recebia adicional
de insalubridade somente quando realizava o
transporte de risco. Colegiado considerou que
pagamento proporcional ao número de viagens está
previsto em CCT da categoria profissional do
funcionário.
De acordo com os autos, o motorista alegou que a
exposição a produtos inflamáveis era habitual.
Entretanto, a perícia constatou que, de 557
movimentações de cargas feitas pelo motorista,
apenas oito eram de líquidos inflamáveis (IMO-3), o
que configura exposição intermitente à
periculosidade.
Além disso, a perícia também confirmou que, em todas
as movimentações de risco, a empresa realizou o
pagamento do adicional, de acordo com a cláusula 16ª
da CCT da categoria profissional do motorista, que
institui que o benefício deve ser pago
proporcionalmente em condições de periculosidade
intermitente.
Ao julgar o caso, a 1ª vara do Trabalho de Santos
negou pedido do autor para que a empresa pagasse o
adicional de periculosidade equivalente ao número
total de viagens realizadas por ele. A decisão foi
mantida pela 15ª turma do TRT da 2ª região, que
negou provimento ao recurso do reclamante.
Processo: 0000284-42.2015.5.02.0441
Fonte: Jusbrasil
08/11/2017 -
Advogado não pode cobrar honorários sobre verba que
seria liberada mesmo sem intervenção
Publicado por Correção FGTS
Advogado não pode cobrar honorários sobre proveito
econômico de trabalhador que aconteceria mesmo sem
sua intervenção, como a liberação do FGTS. Assim
entendeu a 1ª turma de ética profissional do TED da
OAB/SP em ementa aprovada na 607ª sessão, realizada
em setembro.
O colegiado observou que, ainda que o causídico
tenha se empenhado e tomado providências para a
liberação do montante, através de ajuizamento de
ação judicial, fatos como a própria aposentadoria do
reclamante no curso do processo permitiriam liberar
a verba sem intervenção do advogado.
Veja o texto.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – RECLAMAÇÃO TRABALHISTA –
FATO SUPERVENIENTE IMPREVISÍVEL OU APOSENTADORIA –
CONTAS INATIVAS DO FGTS – LIBERAÇÃO DO FGTS SEM
INTERVENÇÃO DO ADVOGADO – IMPOSSIBILIDADE DE
COBRANÇA DOS HONORÁRIOS SOBRE O PROVEITO ECONÔMICO.
Nos termos do art. 22º do Estatuto da Advocacia e da
OAB, a contratação de honorários pressupõe,
evidentemente, uma prestação de serviços por parte
do advogado. Ainda que o advogado tenha se empenhado
e tomado as providências necessárias para obter a
liberação do FGTS, através do ajuizamento de ação
judicial, a promulgação da lei n. 13.477/2017, ou
ainda a aposentadoria do reclamante no curso do
processo, permitem a liberação dos valores do FGTS
sem a intervenção do advogado. Em sendo o proveito
econômico obtido sem a participação do advogado, não
há que se falar em cobrança de honorários sobre os
valores levantados. Proc. E-4.869/2017 - v.u., em
21/09/2017, do parecer e ementa do Rel. Dr.
GUILHERME MARTINS MALUFE, Rev. Dra. CÉLIA MARIA
NICOLAU RODRIGUES - Presidente Dr. PEDRO PAULO
WENDEL GASPARINI.
Fonte: Jusbrasil
07/11/2017 -
Centrais e categorias ajustam ações para um protesto
forte sexta, dia 10
As Centrais Sindicais finalizam os detalhes para o
Dia Nacional de Paralisação, marcado para 10 de
novembro (sexta), véspera da entrada em vigor da Lei
13.467, da reforma trabalhista. Na manhã desta
segunda (6), dirigentes de Confederações, Federações
e Sindicatos ligados à Força Sindical se reuniram em
São Paulo para definir os preparativos dos atos na
base da Central.
Centrais - À tarde, as Centrais se reuniram
na sede da CUT Nacional em São Paulo para ultimar os
preparativos da manifestação, além de tratar de
outros assuntos da conjuntura.
Nova Central - A entidade gravou uma série de
vídeos nos quais seus dirigentes conclamam os
filiados para a manifestação na Praça da Sé (SP), a
partir das 9h30 desta sexta.
Servidores - Os organizadores tentam também
agregar ao Protesto Nacional os Servidores Públicos,
de diversos segmentos, agredidos por uma onda de
ações dos governos estaduais e da União.
Orientação - "Estamos orientando
manifestações nos locais de trabalho, mas sem perder
o foco no ato unificado, na Praça da Sé", disse à
Agência Sindical o secretário-geral da Força, João
Carlos Gonçalves (Juruna).
O objetivo do Dia Nacional de Luta em Defesa dos
Direitos é fazer atos nos locais de trabalho, em
todo o País, contra a reforma trabalhista de Temer,
a Portaria que facilita o trabalho escravo e ainda a
reforma previdenciária. Juruna diz: "As
manifestações desta sexta serão uma preparação
também para enfrentar a proposta de reforma da
Previdência que vem sendo ventilada". Os
sindicalistas acreditam que o governo não desistirá
de aprovar PEC 287/2016.
Construção - Para o presidente do Sindicato
dos Trabalhadores na Construção Civil de São Paulo,
Antonio de Sousa Ramalho, os trabalhadores farão uma
grande manifestação. "Nossa categoria vai participar
de forma expressiva do ato. Se cada Sindicato fizer
sua parte, teremos uma grande mobilização em todo o
Brasil", avalia.
Químicos - Sergio Luiz Leite (Serginho),
presidente da Federação dos Químicos (Fequimfar),
disse à Agência que a expectativa é de uma
manifestação forte. "Vamos mobilizar os
trabalhadores. É importante a participação de todos
nessa luta. Essa lei que entra em vigor dia 11 vem
pra acabar com direitos dos trabalhadores, além de
atacar o movimento sindical", ressalta.
Custeio - Serginho também lembrou que o
sindicalismo busca para o problema do custeio. "O
projeto do deputado Bebeto, que tramita na Câmara,
pode ser uma saída. Mas é preciso articular muito
bem para que ele seja aprovado".
Frentistas - A Federação dos Frentistas do
Estado de São Paulo decidiu concentrar na capital
paulista a mobilização dos 16 Sindicatos filiados,
cujas delegações chegarão na Praça da Sé em vans e
ônibus a partir das 8 da manhã da sexta.
Fonte: Agência Sindical
07/11/2017 -
Jucá diz que MP da Reforma Trabalhista será editada
no dia 11
O líder do governo no Senado, Romero Jucá
(PMDB-RR) afirmou, na última quarta-feira (1º) que a
medida provisória que fará modificações na reforma
trabalhista, já aprovada no Congresso, será editada
em 11 de novembro. A data é o dia em que as mudanças
na lei trabalhista feitas pela reforma entram em
vigor. No Poder360
O anúncio foi feito por Jucá em uma de suas redes
sociais. Há meses o governo é pressionado pela
oposição para mostrar o conteúdo da MP. O governo já
havia sinalizado que ela seria editada apenas em
novembro, por causa da data de vigência da lei.
O conteúdo previsto para a MP é o acordado com
senadores. O acordo foi feito para que o Senado não
fizesse alterações no texto da reforma, o que
obrigaria o retorno do texto à Câmara. A proposta do
Planalto foi de que os senadores apenas indicassem
as mudanças, que seriam enviadas pelo presidente
Michel Temer posteriormente por medida provisória ao
Congresso.
Isso garantiu a aprovação mais rápida da reforma no
Senado e acelerou a sanção, realizada em julho. A
matéria é vista como 1 dos principais projetos do
governo Temer.
Leia notícia completa
Fonte: Diap
07/11/2017 -
Imposto sindical deve ser recriado por projeto
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo
Pereira da Silva, desistiu de cobrar do presidente
Michel Temer a edição de medida provisória para
recriar o imposto sindical, extinto com a reforma
trabalhista. Temer tinha prometido às centrais que
enviaria ao Congresso uma MP para manter, por cinco
anos, a principal fonte de renda dos sindicatos em
troca de apoio na 2.ª denúncia. Mas, diante da
demora, o deputado negocia com o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia, a votação em regime de
urgência de projeto para instituir o novo tributo.
Jabuti. O novo imposto sindical será incluído
num projeto sem relação com o tema, mas que estiver
pronto para ser votado no plenário da Câmara. Com
isso, a pauta não será debatida pelas comissões
temáticas.
Caminho. Uma emenda ao projeto irá definir
que os sindicatos terão que aprovar em assembleias
se poderão ou não cobrar o imposto sindical. Quem
receber o aval terá o direito de arrecadar da
categoria beneficiada pelos acordos coletivos,
filiados ou não.
Fonte: Estadão
07/11/2017 -
PL 3.831/15: negociação coletiva do servidor vai à
sanção presidencial
Desse modo, tendo sido retiradas as assinaturas do
recurso, a matéria mantém seu caráter conclusivo e
assim vai à sanção presidencial.
Tramitação
Tendo em vista que o projeto é oriundo do Senado
Federal e que foi aprovado na Câmara dos Deputados
sem modificações, agora será elaborada a Redação
Final ao texto pela CCJ, que seguirá para sanção ou
veto.
Protagonismo
Cinco atores políticos e sociais merecem destaque por
esta importante e laboriosa vitória para o conjunto
dos servidores públicos dos três níveis – federais,
estaduais e municipais.
O primeiro é o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)
que é autor do projeto de lei. Em seguida
destacam-se as centrais sindicais que negociaram com
o senador o escopo do projeto que foi aprovado no
Senado.
Na Câmara dos Deputados merecem as homenagens os
relatores da matéria nas comissões temáticas. A
deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) que foi mais que
a relatora na Comissão de Trabalho. Ela atuou em
todas as posições da arena de disputa para que o
projeto fosse aprovado no colegiado de mérito.
Também merece ser lembrado o relator na Comissão de
Constituição e Justiça, deputado Betinho Gomes
(PSDB-PE), que teve atuação semelhante à da deputada
Alice. Ele não foi um relator burocrático. Atuou
politicamente e mediou conflitos em torno da
proposição para que fosse aprovada sem alterações na
CCJ.
Por fim, mas não menos importante foi a atuação das
entidades sindicais dos servidores e seus líderes
que não mediram esforços para subsidiar, nas duas
casas do Congresso, os parlamentares, a fim de
mostrar a justeza e necessidade de transformar esta
demanda histórica dos servidores em norma legal.
Foi, portanto, uma grande e relevante vitória
construída por muitas mãos! Que venha a sanção
presidencial na íntegra!
Fonte: Diap
07/11/2017 -
Maia: “Governo precisa reorganizar sua base para
votar a reforma da Previdência”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,
afirmou nesta segunda-feira (06) que o governo
precisa reorganizar sua base para tentar aprovar a
reforma da Previdência (PEC 287/16). Segundo ele,
sem isso será difícil conseguir os 308 votos
necessários para aprovar a mudança.
Maia defendeu que o Executivo demonstre aos
parlamentares, aos líderes e aos partidos o impacto
no Orçamento da União no próximo ano se a reforma
não for aprovada. Ele reconheceu que a votação das
duas denúncias contra Michel Temer gerou desgaste
para aqueles que apoiaram o governo. Em ambos os
casos, o Plenário negou autorização para processos
contra o presidente da República no Supremo Tribunal
Federal.
“Passamos cinco meses de muita tensão, e houve um
desgaste muito grande para os deputados que votaram
com o presidente Temer. Os deputados estão
machucados. Tendo o desgaste, cabe ao governo
reorganizar sua base para voltar a ter número e
votar a Previdência”, disse Maia.
O presidente da Câmara afirmou ainda que o governo
pode apresentar um texto mais enxuto para a reforma,
tentando aprovar mudanças na idade mínima para
aposentar e novas regras para os servidores
públicos.
“É exagero falar em privilégios, mas os que ganham
mais precisam contribuir do ponto de vista do tempo.
Então, a idade mínima e uma transição para cada um
possa contribuir um pouco mais, não vejo problema,
mesmo porque a expectativa de vida no Brasil cresceu
muito”, defendeu.
Outros projetos
O líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP),
disse que o governo não tem os votos para aprovar a
reforma da Previdência e, por essa razão, deveria
focar em outros projetos – como os que buscam o
ajuste fiscal (as MPs 805/17 e 806/17 e o PL
8.456/17), que não necessitam de um quórum
qualificado.
“Não é pauta única, temos outros assuntos
importantes que também dizem respeito à economia.
Não acho que o governo, para pauta do ajuste fiscal,
que é prioridade do governo e da Câmara, dependa
exclusivamente da reforma da Previdência”, disse.
Vice-líder da Minoria na Câmara, o deputado Henrique
Fontana (PT-RS) afirmou que o governo não conseguirá
aprovar a reforma e defendeu que a Previdência seja
debatida durante o processo eleitoral do próximo
ano.
“Temos um governo sem legitimidade, que pagou e
comprou a preço de ouro a manutenção do presidente
da República. Não há nenhuma condição para que esse
governo vote uma alteração no pacto previdenciário
do País. O correto é debater profundamente a
Previdência durante a campanha eleitoral do ano que
vem, e cada um apresentar suas propostas”, propôs.
Fonte: Agência Câmara
07/11/2017 -
Vanessa Grazziotin critica entrevista do presidente
do TST sobre reforma trabalhista
Há muitos estudos que comprovam que os direitos dos
trabalhadores não são responsáveis pelo desemprego
no Brasil. A afirmação foi feita pela senadora
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que criticou em
Plenário nesta sexta-feira (6) entrevista do
presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives
Gandra, ao jornal Folha de S. Paulo, em que o
ministro defendeu a reforma trabalhista.
A senadora disse não se conformar com o fato de o
presidente do tribunal que tem o papel de defender
os trabalhadores, ser favorável a mudanças na
legislação que beneficiam apenas os patrões.
Vanessa Grazziotin afirmou ainda que, ao falar com o
jornal, Ives Gandra reconheceu não haver na reforma
qualquer conquista para os trabalhadores. Além
disso, o presidente do TST declarou ser necessária a
retirada de direitos trabalhistas para possibilitar
a geração de emprego.
— O mínimo que o senhor deveria fazer era renunciar
o seu posto de presidente do Tribunal Superior do
Trabalho. Lhe conheço pessoalmente, ministro. Lhe
respeito muito. Lhe respeitava até esse momento,
porque vossa excelência não respeitou o povo
brasileiro.
Fonte: Agência Senado
07/11/2017 -
Publicada medida que reduz juros para empréstimos a
aposentados e pensionistas
Foi publicada na edição desta segunda-feira (6) do
Diário Oficial da União uma resolução do Conselho
Nacional de Previdência que recomenda ao Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) a redução de 2,14%
para 2,08% do teto máximo de juros cobrados ao mês
nas operações de empréstimo consignado para
aposentados e pensionistas do INSS . A mesma
resolução reduz de 3,06% para 3% ao mês a taxa de
juro cobrado nos casos de consignados para operações
que visam o pagamento de dívidas com cartão de
crédito.
A redução dessas taxas foi aprovada em setembro pelo
conselho e dependia de sua publicação para entrar em
vigor. Na época, a Previdência Social havia
informado que as mudanças foram possíveis graças às
quedas observadas na taxa básica de juros (Selic).
De acordo com a Previdência, os novos tetos permitem
condições mais vantajosas para o acesso ao crédito,
possibilitando inclusive a migração de dívidas mais
caras, como as de cartão de crédito, para uma
modalidade mais barata.
A resolução reduz também o limite da margem
consignável para o pagamento de amortização de
despesas contraídas por meio de cartão de crédito,
de 2 para 1,4 vezes o valor do benefício mensal, o
que, segundo a Previdência, permitirá a liquidação
do empréstimo em até 72 meses. Com essa medida, o
governo pretende impedir um endividamento muito
alto, além de diminuir o risco de inadimplência.
O crédito obtido por meio de empréstimos consignados
é o de menor custo no mercado. A partir da resolução
publicada hoje, o INSS deverá adequar seus sistemas
para que se adote as recomendações apresentadas pelo
conselho.
Fonte: Agência Brasil
07/11/2017 -
Paulo Paim afirma que governo age reconhecendo não
existir deficit na Previdência
O senador Paulo Paim (PT-RS), voltou a discursar
sobre a CPI da Previdência, nesta segunda-feira (6).
Ele afirmou que não há deficit que justifique a
reforma previdenciária proposta pelo governo
federal. Paim censurou o ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, que declarou que os números
apresentados na CPI não refletem a realidade.
Paim também criticou Medida Provisória editada pelo
governo que dispensa empreendedores da área rural da
arrecadação de juros, multas e correção monetária.
Ele declarou que, com essa medida, o próprio governo
reafirma que não há deficit na Previdência.
— Porque, se tivesse deficit, primeiro ele não
aumentaria a DRU de 20% para 30%. Como ele sabe que
há um superavit, ele tomou a liberdade de tirar mais
10% da seguridade, onde está a Previdência.
Fonte: Agência Senado
07/11/2017 -
Participantes de audiência apontam prejuízos da
reforma trabalhista para o empregado
A Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho
promoveu mais uma audiência pública nesta
segunda-feira (06). Participantes da reunião
apontaram que a reforma trabalhista (PLC 38/2017),
prestes a entrar em vigor (Lei 13.467/17), será
prejudicial aos empregados. Para o senador Paulo
Paim (PT – RS), vice-presidente da subcomissão, a
expectativa é aprofundar a discussão do tema e
contar com a próxima legislatura para que o Estatuto
do Trabalho seja aprovado.
Fonte: Agência Senado
07/11/2017 -
Fipe diz que inflação em São Paulo sobe 0,32%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe),
na cidade de São Paulo, atingiu alta de 0,32%, no
encerramento de outubro, depois de ter desacelerado
em setembro (0,02%). No acumulado de janeiro a
outubro, houve elevação de 1,42% e, nos últimos 12
meses, 2,30%.
Apesar de ter apresentado variações próximas de
zero, a inflação mostra uma mudança na velocidade de
reajuste dos preços, principalmente, no grupo
alimentação, que teve aumento médio de 0,89% ante
uma queda de 0,81% em setembro.
Mais três dos sete grupos pesquisados tiveram
correções de preços em índices superiores aos
registrados no mês anterior: saúde (de 0,30% para
0,45%); vestuário (de -0,19% para 0,22%) e educação,
que havia se mantido estável e apresentou alta de
0,17%.
Já no grupo habitação, houve uma inversão com queda
de 0,15% ante uma alta de 0,18%. Nos dois grupos
restantes, os índices indicaram desaceleração:
transportes (de 0,65% para 0,32%) e despesas
pessoais (de 0,45% para 0,41%).
Fonte: Agência Brasil
07/11/2017 -
TST decide que aviso prévio proporcional é obrigação
limitada ao empregador
A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais
(SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho proveu
embargos de uma técnica de suporte que teve de
cumprir aviso-prévio de 33 dias quando foi
dispensada pela Tecnolimp Serviços Ltda. Segundo a
decisão, a obrigação da proporcionalidade é limitada
ao empregador.
A discussão do processo é sobre parágrafo único do
artigo 1º da Lei 12.506/2011, que instituiu o aviso
prévio proporcional ao tempo de serviço. O
dispositivo prevê o acréscimo de três dias por ano
de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo
de 60 dias. Na reclamação, a trabalhadora pedia que
a empresa fosse condenada ao pagamento do
aviso-prévio indenizado, em sua proporcionalidade, e
dos dias excedentes trabalhados, em dobro.
O pedido foi julgado improcedente nas instâncias
anteriores e, ao analisar o caso, a Quarta Turma do
TST não conheceu do recurso de revista da técnica,
com o entendimento de que o aviso-prévio é obrigação
recíproca de empregado e de empregador, em caso de
rescisão unilateral do contrato de trabalho sem
justa causa. Assim, a proporcionalidade também
deveria ser aplicada em favor do empregador, e
afrontaria o princípio constitucional da isonomia
reconhecer, sem justificativa plausível para essa
discriminação, a duração diferenciada conforme fosse
concedido pelo empregador ou pelo empregado. “Assim
como é importante o aviso-prévio para o empregado, a
fim de buscar recolocação no mercado de trabalho,
igualmente o é para o empregador, que se vê na
contingência de recrutar e capacitar um novo
empregado”, frisou o relator do recurso.
A profissional interpôs então embargos à SDI-1,
responsável pela uniformização da jurisprudência das
Turmas do TST, insistindo na tese de que o aviso
prévio proporcional é direito exclusivo do
empregado.
SDI-1
O relator dos embargos, ministro Hugo Carlos
Scheuermann, apontou diversos precedentes de outras
Turmas do TST divergentes do entendimento da Quarta
Turma. Na sua avaliação, a proporcionalidade do
aviso prévio apenas pode ser exigida da empresa.
Entendimento em contrário, ou seja, exigir que
também o trabalhador cumpra aviso prévio superior
aos originários 30 dias, constituiria, segundo
Scheuermann, “alteração legislativa prejudicial ao
empregado, o que, pelos princípios que norteiam o
ordenamento jurídico trabalhista, não se pode
admitir”.
A conclusão do relator foi a de que a norma relativa
ao aviso prévio proporcional não guarda a mesma
bilateralidade característica da exigência de 30
dias, essa sim obrigatória a qualquer das partes que
intentarem rescindir o contrato de emprego. Por
unanimidade, a SDI-1 proveu os embargos e condenou a
empresa ao pagamento dos três dias de trabalho
prestado indevidamente no período do aviso-prévio,
com os reflexos cabíveis.
Após a publicação do acórdão, foi interposto recurso
extraordinário, a fim de que o caso seja levado ao
Supremo Tribunal Federal. A admissibilidade do
recurso extraordinário será examinada pela
Vice-Presidência do TST. Processo: E-RR-1964-73.2013.5.09.0009
Fonte: TST
06/11/2017 -
Movimento sindical esquece MP e busca recompor
Projeto do custeio
Não haverá Medida Provisória de Michel Temer para
resolver o custeio das entidades sindicais de
trabalhadores. Tampouco será produzido um eventual
PLC, em caráter de urgência. A orientação no
movimento sindical terça (31) era de que se deveria
buscar um novo caminho, e logo.
Esse caminho já existe. Ele foi aberto, duplamente,
pelo projeto que o deputado Bebeto (então
socialista) relatou na Câmara – foi aprovado nas
Comissões – e, sobretudo, por meio do projeto de
Paulo Paim (PT-RS), aprovado inclusive pelo plenário
do Senado.
No início da noite da terça, a Agência Sindical
ouviu o assessor parlamentar Marcos Verlaine, do
Diap (Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar). Segundo Verlaine, o projeto relatado
por Bebeto está hoje anexado ao PL de Paim.
“Ambos tratam de regulamentar a contribuição
assistencial, independentemente de filiação ao
Sindicato, a fim de financiar a negociação coletiva
da categoria”, ele informa. Mas alerta que a Câmara
fez alterações no texto. O relator na Comissão de
Trabalho, que já emitiu parecer favorável, é Sabino
Castelo Branco (PTB-AM).
O projeto (PLS) inicial de Paim previa taxa aprovada
em assembleia fixando, no máximo, 1% sobre a renda
bruta do trabalhador. A se confirmar mudança de que
tal base de desconto teria caído para um salário
mínimo. O Projeto original de Paim era o PL 248/06.
Na Câmara, tramita como PLS 6.708/09.
Fonte: Agência Sindical
06/11/2017 -
Paim prevê negociação difícil em torno da MP da
reforma trabalhista
A reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) entra em
vigor no dia 11 de novembro, e a expectativa é de
que o governo envie ao Congresso nos próximos dias
uma medida provisória (MP) para alterar partes do
texto aprovado pelo Senado em julho passado. Em
entrevista nesta sexta-feira (3) à Rádio Senado, o
senador Paulo Paim (PT-RS) disse que prevê uma
negociação difícil relacionada à MP. O acordo
fechado entre o governo e senadores que votaram a
favor da reforma trabalhista prevê mudanças em
dispositivos como o que libera o trabalho de
gestantes e lactantes em locais insalubres e a
regulamentação da jornada intermitente. Para Paim, o
ideal seria a revogação da lei e o início de um novo
debate sobre mudanças na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). "Não será uma medida provisória que
resolverá o problema", afirmou.
Fonte: Agência Senado
06/11/2017 -
Reforma pode aumentar ações trabalhistas, diz Ipea
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
avalia que, se as instâncias de representação dos
trabalhadores não forem fortalecidas, a reforma
trabalhista não só prejudicará os trabalhadores como
causará problemas ao Poder Público, como aumento de
processos na Justiça do Trabalho e queda na
arrecadação de impostos. Isso porque o cenário pode
inviabilizar a negociação coletiva.
Para o economista Sandro Sacchet, ao mesmo tempo em
que procuraram conceder maior peso à negociação
coletiva, sobrepondo o negociado sobre o legislado,
a reforma enfraqueceu os Sindicatos – que perderam a
contribuição sindical. Além disso, ela também
procura restringir o acesso dos empregados à Justiça
do Trabalho.
“Ao mesmo tempo em que concede um grande peso à
negociação coletiva, a reforma contém inúmeros
pontos que enfraquecem o poder de barganha dos
trabalhadores e Sindicatos, principalmente na
questão sobre jornada de trabalho”, afirma Sacchet.
O técnico enfatiza que o texto da lei aprovada está
repleto de contradições, podendo gerar consequências
contrárias aos três principais benefícios esperados
pelos entusiastas da reforma: crescimento do nível
de emprego formal; mais segurança jurídica para
empregadores e trabalhadores e aumento da
produtividade.
“Acho que, possivelmente, nenhum destes três pontos
serão atingidos. Pode até ser que sejam alcançados,
mas não considero que as condições para garantir
isso estejam efetivamente postas pela reforma”,
disse.
Sacchet, que é doutor em economia pela PUC-RJ,
alerta que o sucesso da reforma trabalhista depende
fundamentalmente do fortalecimento da representação
dos trabalhadores na negociação. “Caso não se
consiga preservar o poder de barganha dos
trabalhadores, deve-se esperar uma ampliação das
desigualdades”.
Já o doutor em desenvolvimento econômico pela
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Tiago
Oliveira, destaca que as mudanças na legislação vão
repercutir também no mercado laboral no campo. Ele
enumera impactos como jornadas de trabalho mais
extensas, período de descanso mais curtos e salários
mais baixos.
Segundo Oliveira, a reforma “apenas tira o peso
legal da regulação do trabalho no Brasil, eleva o
valor da negociação coletiva ao passo que enfraquece
os Sindicatos”.
Fonte: Agência Sindical
06/11/2017 -
Sindicalismo intensifica ações rumo ao Dia Nacional
de Luta contra as reformas
Centrais Sindicais, Confederações, Federações e
Sindicatos intensificam as ações, visando realizar
dia 10 de novembro uma forte mobilização contra o
desmonte trabalhista de Temer. Nesta data, que
antecede a entrada em vigor da reforma trabalhista
(Lei 13.467/17), trabalhadores de todo o País irão
se manifestar no Dia Nacional de Luta e Defesa dos
Direitos.
O presidente nacional da CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson
Araújo, disse à Agência Sindical, que o êxito das
manifestações “dependerá da conformação de uma
grande articulação política”. “A integração, de
forma ampla, de setores organizados da sociedade,
como igrejas, estudantes, associações de advogados e
todos os que estão na mira da desregulamentação do
trabalho, que abre espaço para condições análogas à
escravidão, será decisiva na atual etapa".
Adilson recomenda também elevar a pressão sobre o
Congresso Nacional. "Outro movimento importante será
a consolidação de uma ampla delegação para visitar
Brasília. O corpo a corpo com todos os parlamentares
do Senado e da Câmara Federal somará força ao
movimento realizado nas bases e nas ruas do País",
diz.
Segundo o dirigente, a reunião das Centrais na
última quinta (26), em São Paulo, deu um passo
decisivo para garantir o sucesso das manifestações.
No encontro, ficou definido que a organização dos
atos e a mobilização até o dia 10 ficará a cargo das
direções regionais.
CUT - Na semana passada, a Central reuniu
dirigentes de categorias que estão em campanha
salarial, para discutir as mobilizações. As
lideranças reafirmaram o compromisso com a coleta de
assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa
Popular que pede a revogação da reforma trabalhista
e a mobilização do Dia de Luta. Foi tirado um
calendário de ações até o dia 10.
Terça (31), a CTB São Paulo teve um encontro à tarde
na sede do Sintaema (Sindicato de Água, Esgoto e
Meio Ambiente, para definir a participação de sua
base no ato que será realizado na Praça da Sé às 9
horas, com caminhada em seguida até a avenida
Paulista.
Força - Antes, pela manhã, os Sindicatos
metalúrgicos ligados à Força Sindical participaram
de assembleia de avaliação da Campanha Salarial 2017
na sede da Federação. Os dirigentes também aprovaram
mobilizar todas as bases, para que a categoria tenha
presença expressiva nas manifestações.
Atos - Além de cobrar a revogação da nova lei
trabalhista, as manifestações do Dia Nacional de
Luta em Defesa dos Direitos vai protestar contra
terceirização e a tentativa do governo de aprovar a
reforma da Previdência.
Fonte: Agência Sindical
06/11/2017 -
Paim quer 'Operação Lava Jato' na Previdência
O senador Paulo Paim (PT-RS) sugeriu nesta
sexta-feira (3) que seja feita uma "Operação Lava
Jato" para identificar os responsáveis por fraudes e
desvios no caixa da Previdência Social. Segundo
Paim, o governo retirou durante décadas dinheiro do
sistema para utilização em projetos e interesses
próprios, protegeu empresas devedoras, aplicando uma
série de programas de perdão de dívidas.
— Tem ladrão na Previdência. Por que não fazer uma
Operação Lava Jato sobre os grandes devedores, sobre
os que fraudam e desviam dinheiro da Previdência? -
questionou o senador da tribuna do Plenário do
Senado.
Paim, que presidiu a CPI da Previdência, destacou
que o relatório final apresentado pelo senador Hélio
José (Pros-DF) e aprovado pelo colegiado indica que
a Previdência Social não é deficitária, mas sofre
com má gestão.
— Nós falamos há décadas e décadas que a Previdência
é superavitária. Eles diziam que não. Veio, então, a
DRU e tirou 20%. Como eu tiro 20% de algo que sei
que não tem caixa? Só vou tirar do que tem. Vem o
governo atual e retira 30% ainda. É porque ele sabe
que tem lastro, ele sabe que tem fundo – argumentou.
O senador fez um apelo para que o governo retire a
PEC 286/2017, em tramitação na Câmara dos Deputados,
que muda as regras para aposentadoria:
— Eu quero que esse governo do presidente Temer
tenha um mínimo de bom senso, recolha essa reforma
da Previdência, que a arquive. Pode dizer o que você
quiser, pode dizer que tentou e que a CPI veio com
outros dados e criou uma contradição. Argumente como
quiser, mas retire essa reforma e deixe que um
governo eleito pelo voto direto em 2018 e o
Congresso se debruce sobre uma proposta com
profundidade – pediu.
Fonte: Agência Senado
06/11/2017 -
Dieese indica que custo da cesta básica caiu em 11
de 21 cidades pesquisadas
O valor dos itens essenciais na mesa dos brasileiros
diminuiu no último mês de outubro, em 11 das 21
cidades onde o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz,
mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de
Alimentos. Comparada ao mês anterior, a pesquisa
mostra um avanço inflacionário, já que na apuração
passada, o preço da cesta básica tinha diminuído em
20 localidades.
As principais quedas ocorreram em Goiânia (2,79%),
Maceió (2,52%) e Manaus (1,77%). Foram constatados
avanços em 10 localidades com destaque para Campo
Grande (2,67%), Curitiba (3,08%) e Cuiabá (3,49%). A
cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$
446,87), seguida por São Paulo (R$ 428,13) e Rio de
Janeiro (R$ 421,05). Em sentido oposto, os valores
mais baixos foram encontrados em Salvador (R$
318,31), Natal (R$ 325,09) e Recife (R$ 325,96).
Nos últimos 12 meses, todas as cidades tiveram queda
e as principais reduções ocorreram em Cuiabá
(16,10%) e Porto Alegre (6,53%). No acumulado de
janeiro a outubro, os valores também caíram em todas
as cidades pesquisadas e as maiores quedas foram em
Manaus (11,62%), Maceió (11,57%), Cuiabá (10,91%),
Belém (10,64%) e Salvador (10,37%).
O valor do salário mínimo ideal para que o
trabalhador possa custear as suas despesas básicas e
de sua família (composta de quatro pessoas) foi
calculado em R$ 3.754,16, ou 4,01 vezes o mínimo de
R$ 937 vigente. Essa quantia ficou ligeiramente
acima da estimada, em setembro (R$ 3.668,55, ou 3,92
vezes o mínimo vigente), mas com um valor abaixo do
indicado no mesmo mês de 2016 (R$ 4.016, 27 ou 4,56
vezes o salário mínimo daquele período que era de R$
880).
Entre os produtos em queda nesse período estão o
leite integral, feijão, açúcar e arroz. Na lista dos
que tiveram alta nas regiões Centro e Sul
destacam-se a carne bovina de primeira e a batata.
Fonte: Agência Brasil
06/11/2017 -
Falta de homologação sindical garante estabilidade a
grávida que pediu demissão
Uma trabalhadora que pediu demissão sem saber que
estava grávida será indenizada porque a homologação
de sua rescisão foi feita sem assistência sindical.
Os valores relativos à estabilidade serão pagos em
relação à data do pedido de demissão até cinco meses
depois do parto. A decisão é da Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do
Tribunal Superior do Trabalho.
A trabalhadora pediu demissão depois de oito meses
de serviço, mas tentou retornar quando soube da
gravidez e não conseguiu. Depois que seu pedido de
reintegração foi indeferido na primeira instância,
ela recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª
Região (MG) alegando que a estabilidade da gestante
é um direito irrenunciável.
Ela citou o artigo 10, inciso II, alínea b, do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias
(dispositivo proíbe a demissão de gestante desde a
confirmação da gravidez até cinco meses após o
parto) e o artigo 500 da Consolidação das Leis do
Trabalho (a ruptura do contrato por iniciativa da
gestante só é válida quando há assistência do
sindicato da categoria).
O TRT-3 decretou a improcedência da ação,
baseando-se na premissa de que a própria gestante
pediu demissão e de que não houve vício de
consentimento que pudesse invalidar o ato. Ela então
recorreu ao TST, mas a 4ª Turma não conheceu do
recurso de revista alegando a incidência da Súmula
126: “Incabível o recurso de revista ou de embargos
para reexame de fatos e provas”
O colegiado destacou também que o TST vem
considerando válido o pedido de demissão de
empregada gestante, afastando a estabilidade, quando
não se tratar de dispensa arbitrária ou imotivada.
No recurso de embargos, a recepcionista alegou que a
decisão da 4ª Turma divergiu da jurisprudência do
TST de que a assistência sindical prevista na CLT,
no caso de gestante, é uma formalidade “essencial e
imprescindível”, sem a qual fica presumida a
dispensa sem justa causa.
O ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator dos
embargos, deu razão à trabalhadora observando que o
artigo 500 da CLT não faz distinção entre as
estabilidades existentes no direito. Por isso, a
interpretação mais adequada seria a da sua
aplicabilidade às gestantes. A decisão foi unânime.
Contexto jurídico
O professor Ricardo Calcini ressalta que a SBDI-1, ao
pacificar o tema, citou precedentes de todas as
turmas do TST, que decidem de maneira similar ao
entendimento aplicado ao caso. A partir disso,
continua, é possível definir que a corte trabalhista
entende que o artigo 500 da CLT é aplicável para
todas as situações envolvendo estabilidade
provisória.
"Incluindo a da empregada gestante, cuja chancela do
sindicato profissional ou da autoridade do MTE é
condição sine quo non para afastar eventual vício de
consentimento no ato da rescisão contratual, na
medida em que o empregado detém garantia provisória
ao seu posto de trabalho", detalha.
Calcini explica que esse entendimento se torna muito
relevante por conta da reforma trabalhista, que
revogou o parágrafo 1º do artigo 477 da CLT. A
mudança acabou com a obrigação de as homologações de
rescisões contratuais serem feitas junto ao
sindicato da categoria profissional, ou à Secretaria
Regional do Trabalho.
Ele ressalta que o artigo 500 da CLT, entretanto,
não sofreu qualquer alteração. “Mesmo com a entrada
em vigor da reforma trabalhista, continuarão sendo
obrigatórias as homologações das rescisões
contratuais daqueles empregados que gozam de
estabilidade provisórias em seus respectivos postos
de trabalho”, afirma. Com informações da Assessoria
de Imprensa do TST.
E-ARR-603-26.2015.5.03.0071
Fonte: Consultor Jurídico
06/11/2017 -
Comissão da Pessoa Idosa aprova jornada de 8 horas
para funcionário a partir de 60 anos
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa
aprovou na terça-feira (31) o Projeto de Lei
6685/09, do Senado, que limita a jornada de trabalho
de empregados com 60 anos ou mais a oito horas
diárias.
Esse limite, conforme a proposta, poderá ser
prorrogado em até duas horas, por meio de acordo
coletivo de trabalho, desde que o tempo excedente
seja compensado no dia seguinte. Na semana, a
jornada máxima permitida será de 44 de horas ou
outra inferior fixada em lei.
Para a relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), é
preciso conciliar o envelhecimento da população com
as necessidades do mercado de trabalho. “Caminhamos
num processo de acelerado envelhecimento da
população e, também, de equacionamento do orçamento
da Seguridade Social, para uma dilatação no tempo
mínimo para aposentadoria. Em suma, viveremos mais e
trabalharemos mais tempo”, disse.
Prorrogação excepcional
Pelo texto, caso o idoso trabalhe em condições
penosas, perigosas ou insalubres, a jornada será
reduzida em 30 minutos, sem prejuízo do adicional a
que tem direito.
O projeto permite a prorrogação do trabalho do idoso
em até 12 horas, em caráter excepcional, mas somente
quando sua presença for imprescindível ao
funcionamento da empresa. Nesse caso, o empregado
terá direito a receber aumento salarial de, pelo
menos, 50% sobre o valor da hora normal.
Exames
De acordo com a proposta, a cada seis meses, os
empregadores deverão realizar exames laboratoriais e
teste de acuidade visual dos funcionários maiores de
60 anos. Todos os resultados serão obrigatoriamente
comunicados ao trabalhador.
O idoso não poderá ainda, de acordo o projeto, ser
submetido a serviço que demande o emprego de força
muscular superior a 20 quilos, para o trabalho
contínuo, ou a 25 quilos, no caso de trabalho
ocasional.
O empregador que infringir qualquer uma dessas
determinações ficará sujeito a multas de R$ 300 a R$
3 mil.
Tramitação
O projeto, que também já foi aprovado pela Comissão de
Seguridade Social, segue agora para análise
conclusiva das comissões de Trabalho, de
Administração e Serviço Público; e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
01/11/2017 -
Desemprego volta a cair e fica em 12,4% no trimestre
encerrado em setembro
A taxa de desocupação fechou o trimestre encerrado
em setembro deste ano em 12,4%, com recuo de 0,6
ponto percentual em relação ao finalizado em junho.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua),
divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .
Atualmente, 13 milhões de pessoas estão
desempregadas, segundo a pesquisa.
A queda, que leva a taxa ao índice mais baixo do
ano, continua influenciada pelo aumento da
informalidade: dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas
no fechamento do trimestre encerrado em setembro,
22,9 milhões trabalhavam por conta própria, um
crescimento de 1,8% na comparação com o trimestre
anterior; e 10,9 milhões eram empregados do setor
privado sem carteira de trabalho assinada.
Com o crescimento de 1,2% da população ocupada em
relação ao trimestre anterior, mais 1,1 milhão de
pessoas ingressaram no mercado de trabalho, o que
elevou a elevação da população ocupada para os 91,3
milhões de pessoas empregadas.
Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve
alta de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação.
Já o número de pessoas ocupadas aumentou em 1,6% – o
equivalente a 1,5 milhão de pessoas a mais no
mercado de trabalho.
O número de desocupados registrado em julho, agosto
e setembro representa uma queda de 3,9% em relação
ao trimestre imediatamente anterior – menos 524 mil
pessoas; já no confronto com igual trimestre de
2016, houve uma alta de 7,8% no número de
desempregos – mais 939 mil de pessoas.
Trabalho com carteira e por conta própria
O número de empregados com carteira de trabalho
assinada se manteve estável no trimestre, se
comparado com o período anterior, e chegou a
setembro em 33,3 milhões. Comparado com o trimestre
encerrado em setembro de 2016, houve uma queda de
2,4% – ou menos 810 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria
cresceu 1,8% e fechou setembro em 22,9 milhões de
pessoas – mais 402 mil pessoas em comparação com o
trimestre que terminou em junho. Em relação ao mesmo
período de 2016, a alta foi de 4,8% (mais 1,1 milhão
de pessoas).
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE,
Cimar Azeredo, o aumento de 1,1 milhão de pessoas
trabalhando por conta própria e de 641 mil pessoas
sem carteira assinada em um ano demonstram o avanço
da informalidade no país. Ele avalia que a piora do
mercado de trabalho nos últimos três anos é
evidenciada pela redução do emprego formal. “Na
comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil
perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de
trabalho assinada”, ressaltou.
Essa conjuntura pode ser verificada na categoria de
alojamento e alimentação, que contempla, entre
outras, pessoas que cozinham em casa para vender na
informalidade. Houve um aumento de cerca de 175 mil
pessoas, número 3,4% maior em relação ao trimestre
imediatamente anterior.
Rendimento médio
O rendimento médio real habitual do trabalhou fechou o
trimestre encerrado em setembro em R$ 2.115,
resultado estável frente aos R$ 2.108 do trimestre
anterior e aos R$ 2.065 constatados em setembro de
2016.
Já a massa de rendimento real habitual fechou o
trimestre encerrado em setembro em R$ 188,1 bilhões,
o que representa um crescimento de 1,4% em relação
ao trimestre abril-maio-junho (mais R$ 2,7 bilhões).
Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de
3,9% (R$ 7 bilhões). O aumento acompanha a redução
nos índices de desemprego.
Para Cimar Azeredo, esse resultado é particularmente
positivo, pois significa, efetivamente, que há mais
gente empregada, mas também melhor remunerada. “É
importante ressaltar essa informação, pois pode
haver aumento do emprego e redução da renda”, o que
não foi o caso, conclui.
Fonte: Agência Brasil
01/11/2017 -
Meirelles diz acreditar na aprovação da reforma da
Previdência ainda este ano
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse
acreditar que a reforma da Previdência seja aprovada
ainda este ano. Alertou que é necessário que se
tenha cuidado para não prejudicar o próximo governo,
caso a solução a ser encontrada implique em uma
reforma mais enxuta do que a defendida pela equipe
econômica. A declaração foi dada nesta terça-feira
(31) durante audiência pública na Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
“Acredito que sim, existe a possibilidade de aprovar
ainda este ano a reforma da Previdência. Inclusive
eu costumo dizer aos líderes de partidos políticos
que se eles têm a interesse de estar no governo
depois das próximas eleições, que então têm de
torcer pela aprovação da reforma porque a pior coisa
que pode acontecer para o próximo governo é ter de
enfrentar como primeiro desafio a reforma da
Previdência”, disse.
Meirelles disse que seré necessário alguns cuidados,
caso se chegue a um acordo por uma versão mais
enxuta da reforma. “Tem de ver que redução é essa.
Tudo na questão fiscal se resume a números e a
direitos das pessoas. Um projeto que inicialmente
previa um benefício fiscal de quase R$ 600 bilhões
tem nesse projeto final aprovado pela comissão
especial uma previsão de benefício de 75% do valor
original proposto”, disse.
“Se for menor, tem de ver o quão menor para não ter
de ser complementado por outros projetos ou outro
governo. Do ponto de vista do direito, é que todos
tenham segurança de que vão receber a aposentadoria
sem riscos”, acrescentou.
Fonte: Agência Brasil
01/11/2017 -
Paulo Paim protesta contra corte no valor do salário
mínimo
Em pronunciamento nesta terça-feira (31), o senador
Paulo Paim (PT-RS) se declarou indignado com mais
uma redução no valor do salário mínimo proposta pelo
presidente Michel Temer. Segundo Paim, o governo já
havia baixado em R$10 o valor do mínimo na LDO para
2018. E agora o Ministério do Planejamento anunciou
um corte de R$ 4 no valor para o próximo ano,
passando de R$ 969 para R$ 965.
— Catorze reais não são nada para o governo, mas
para quem ganha o salário mínimo significa mais
cinco litros de leite, significa mais cinco quilos
de arroz ou significa mais três quilos de feijão.
Sabe o que significa para quem não tem nada cinco
quilos de arroz? Significa muito. Sabe o que
significa três, quatro quilos de feijão a mais para
quem não tem o que comer, para a família, às vezes,
de três, quatro, cinco filhos? — questionou.
Além disso, Paulo Paim protestou contra a reforma
trabalhista já aprovada pelo Palácio do Planalto e a
tentativa de ressuscitar a reforma da Previdência,
em análise na Câmara dos Deputados.
O senador ressaltou que o texto prevê o pagamento de
benefício integral apenas após 65 anos de idade e 49
de contribuição. E garantiu que, com a realidade
atual do mercado de trabalho, o brasileiro só terá
direito ao valor máximo da aposentadoria depois de
completar 90 anos.
Fonte: Agência Senado
01/11/2017 -
Centrais preparam protesto em 10 de novembro,
véspera da 'reforma'
Em São Paulo, ato sairá da Praça da Sé para a
Avenida Paulista
As centrais sindicais finalizam os preparativos para
o chamado dia nacional de paralisação, marcado para
10 de novembro, sexta-feira da semana que vem, na
véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, de
"reforma" da legislação trabalhista. Com
manifestações em locais de trabalho, a atividade
inclui ainda atos de protesto, como o de São Paulo,
que terá concentração às 9h30 na Praça da Sé, com
passeata para a Avenida Paulista.
Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o
foco é a retirada de direitos trabalhistas feita
pelo governo Temer. "Esse governo sem votos,
reprovado por quase 90% da população, está
provocando um retrocesso no país sem precedentes. A
aprovou uma reforma trabalhista nefasta que, além de
destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o
futuro de toda uma nação."
"O quadro conjuntural é de profunda instabilidade
política e o governo ilegítimo aprofunda o seu
pacote de maldades e de inteira desregulamentação do
trabalho", diz o presidente da CTB, Adilson Araújo.
"O êxito das manifestações dependerá da conformação
de uma grande articulação política. De modo a
reunir, de forma mais ampla, setores organizados da
sociedade (igrejas, estudantes, associações de
advogados e todos os que estão na mira da
desregulamentação do trabalho, que abre espaço para
condições análogas à escravidão) será decisivo na
atual etapa."
Para o secretário-geral da Força Sindical, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, ao mesmo tempo em que as
centrais irão questionar as mudanças na legislação
trabalhista, o dia 10 "é um preparo para enfrentar a
proposta de reforma da Previdência que vem sendo
ventilada". Apesar de parada no Congresso e das
dificuldades para destravar a tramitação, os
sindicalistas acreditam que o governo não desistirá
de aprovar a proposta de emenda.
O ato também servirá para valorizar o papel dos
sindicatos nas negociações coletivas, ainda mais com
as mudanças causadas pela 13.467. "Os sindicatos
estão conseguindo ultrapassar os limites
determinados pela lei", diz Juruna, referindo-se a
acordos já fechados e que preservaram as cláusulas
sociais.
Fonte: Rede Brasil Atual
01/11/2017 -
Medidas do governo constituem assédio moral coletivo
contra servidores, dizem sindicalistas
PDV, redução de jornada, adiamento de reajustes,
reforma da Previdência e projetos que permitem
demissão de servidor estável foram classificadas de
ataque a servidores públicos
Participantes de audiência pública na Comissão de
Trabalho, de Administração e Serviço Público da
Câmara nesta terça-feira (31) classificaram medidas
recentes do governo de “assédio moral coletivo por
parte do Estado” contra os servidores públicos.
Assédio moral é toda conduta abusiva, repetida de
forma sistemática, que atinge a dignidade ou a
integridade psíquica ou física de um trabalhador.
Entre as medidas destacadas estão planos de
desligamento voluntário (PDVs) lineares e redução de
jornada com redução de salário (MP 792/17);
adiamento de reajustes salariais já acertados e
aumento de contribuição previdenciária (MP 805/17);
sucessivas propostas de reforma da Previdência
pública (PEC 287/16) e projetos de lei que permitem
a demissão de servidor estável por insuficiência de
desempenho (PLS 116/17, no Senado).
As medidas anunciadas, segundo os representantes de
servidores, buscariam culpar o servidor pela
situação fiscal do País ao desvalorizar a sua
atividade, enaltecendo o seu custo. Os participantes
da audiência criticaram o caráter linear do PDV,
pois partiria da ideia de que há excesso de
servidores em qualquer setor.
Também foi citada a possibilidade de o servidor
ficar trabalhando na iniciativa privada e no setor
público ao mesmo tempo, o que poderia gerar
conflitos de interesse. Representante do Ministério
do Planejamento, João Cândido rebateu essas críticas
e disse que setores como segurança, saúde e
arrecadação tributária serão preservados.
“Essa medida permite realmente que o servidor possa
atuar como gerente e manter uma empresa desde que
avaliado o conflito de interesse. A redução de
jornada não é nenhuma novidade; a novidade é que
agora ela é incentivada por um benefício pecuniário
de meia hora diária. De certa forma, até beneficia o
servidor e faz com que ele procure novos horizontes
até na iniciativa privada”, justificou.
Mas a deputada Erika Kokay (PT-DF) discordou desses
objetivos. “Não é função do Estado criar as
condições para que o servidor público possa ir para
a iniciativa privada e que possa estar exercendo uma
função que pode ser colidente em interesses com a
função que ele exerce no próprio serviço público”,
argumentou. Ela sugeriu ainda a elaboração de um
projeto de lei para tratar da prevenção do assédio
moral no serviço público.
Greve
Sobre as medidas anunciadas nesta semana, o
vice-presidente do Fórum Nacional Permanente de
Carreiras Típicas de Estado, Alexandre Cunha, disse
que a constitucionalidade do adiamento dos reajustes
será questionada na Justiça. Ele afirmou ainda que o
teto de gastos não pode ser argumento para a redução
de salários.
“Esses reajustes já haviam sido pactuados
anteriormente à votação do teto dos gastos.
Portanto, eles deveriam ter sido levados em
consideração no momento em que se pactuou o teto de
gastos. Ou então nós estamos diante de um cenário de
absoluta falência do planejamento governamental no
Brasil”, disse.
Secretário-geral do Sindicato dos Servidores
Públicos Federais no Distrito Federal, Oton Neves
anunciou greve contra as medidas a partir do dia 10
de novembro. “A gente encara essa situação como um
filme de terror que não tem fim. A que serve o PDV?
Porque não vai economizar. Vai sair quem já queria
sair. Serve para jogar cada vez mais a sociedade
contra o servidor público, contra o serviço
público”, lamentou.
Fonte: Agência Câmara
01/11/2017 -
Ministro se reúne com superintendentes regionais
O encontro foi por teleconferência e reuniu
representantes das 27 superintendências que
conheceram informações importantes sobre a
modernização trabalhista, Lei 13.467/2017, que entra
em vigor no próximo dia 11 de novembro
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, junto com
uma equipe técnica do Ministério do Trabalho, tirou
dúvidas e esclareceu pontos importantes sobre a nova
lei trabalhista que passa a vigorar em novembro. O
encontro via teleconferência foi na sede da Dataprev,
em Brasília, e nas unidades nos estados.
Durante o encontro, os superintendentes questionaram
e esclareceram pontos como trabalho intermitente e
regime de tempo parcial; parcelamento de férias;
prevalência da negociação coletiva, trabalho remoto
ou tele trabalho, entre outros que inovam as regras
trabalhistas sem tirar direitos adquiridos pelos
trabalhadores.
De acordo com o ministro, a nova legislação
trabalhista está ancorada em três pilares: segurança
jurídica, consolidação de direitos e geração de
empregos. "Só a expectativa da reforma trabalhista
no mercado já trouxe resultados efetivos no retorno
dos empregos formais. Há sete meses consecutivos,
estamos registrando saldos positivos de empregos com
carteira assinada. Bem diferentes de anos anteriores
que perdíamos aproximadamente 100 mil postos de
trabalho todos os meses", observou o ministro.
Nogueira afirmou ainda que não haverá retrocesso nas
garantias de direitos para nenhum trabalhador,
sobretudo, mulheres gestantes, lactantes e jovens
aprendizes. "O novo texto legal é uma ferramenta de
inclusão. A realidade do mundo do trabalho atual é
que mais de 60 milhões de trabalhadores estão à
margem da lei. Como órgão regulador, o governo
precisa atuar de forma responsável para combater à
informalidade, o trabalho degradante e o trabalho
escravo e qualquer risco à dignidade do trabalhador.
Bem como, ter um olhar especial para o empresário
que cuida do seu negócio, assume riscos e gera
renda. Ele precisa de segurança jurídica nessa
relação comercial", afirmou.
Fonte: MTb
01/11/2017 -
Câmara aprova reestruturação do gerenciamento do
Sine
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
aprovou proposta que reestrutura o Sistema Nacional
de Emprego (Sine) para permitir sua gestão e
financiamento em cada esfera de governo (estadual,
municipal e distrital), mantendo, no entanto, a
coordenação com a União, por meio do Ministério do
Trabalho. A proposta está aprovada pela Câmara e
segue agora para análise do Senado, a menos que haja
recurso para que seja votada pelo Plenário.
Criado em 1975, o Sine é o braço operacional de
serviços oferecidos pelo Programa do
Seguro-Desemprego e financiados pelo Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT), como emissão de carteiras de
trabalho, pagamento de seguro-desemprego e
encaminhamento para entrevistas de trabalho.
O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de
Trabalho, de Administração e Serviço Público ao
Projeto de Lei 5278/16, do Poder Executivo. O novo
texto aproveita algumas normas que acabaram
suprimidas na discussão interna ocorrida no
Executivo. Entre elas, a possibilidade de os
integrantes do sistema recorrerem a operações de
crédito com organismos internacionais para reforçar
os recursos voltados a sua operacionalização.
O relator da proposta, deputado Lelo Coimbra
(PMDB-ES), disse que o substitutivo e as emendas
apresentadas na Comissão de Trabalho melhoraram a
redação do texto, e por isso recomendou a aprovação
sem alterações.
Participação
Além de instituir uma gestão descentralizada e
compartilhada para o Sine, a proposta fortalece a
participação social no sistema ao atribuir caráter
deliberativo aos conselhos de Trabalho, Emprego e
Renda tripartites (governos, trabalhadores e
empregadores), que são criados por estados, Distrito
Federal e municípios para fiscalizar a destinação de
recursos do FAT.
Seis centrais sindicais vão representar os
trabalhadores e dez confederações os empregadores.
Transferências
O texto aprovado também altera a forma de
transferência de recursos federais para os entes
federados, que passa a ser automática. Atualmente, o
repasse é feito por meio de convênios que precisam
ser renovados periodicamente.
Fonte: Agência Câmara
01/11/2017 -
TRT10 abre inscrições para a XII Semana Nacional da
Conciliação do Poder Judiciário
O TRT da 10ª Região participa da XII Semana Nacional
da Conciliação 2017, no período de 27/11 a 1º/12. O
TRT10 abre inscrições para indicações de processos,
tanto para empregadores quanto para empregados, em
qualquer fase processual e em qualquer instância, no
período de 31/10 a 09/11, por meio do endereço
eletrônico cejusc.bsb@trt10.jus.br.
O Evento é um marco anual do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) que possibilita que cidadãos e
instituições incluam seus processos nas pautas da
Semana.
Balanço 2016
A XI Semana Nacional da Conciliação terminou com 130
mil acordos, que representaram R$ 1,2 bilhão em
valores homologados pela Justiça. Foram feitas 444
mil audiências, entre os dias 21 e 25 de novembro de
2016. A Semana Nacional ocorreu em 51 tribunais nos
três ramos da Justiça – Estadual, Federal e do
Trabalho.
O maior número de audiências e de acordos fechados
foi obtido pela Justiça Estadual que fez 385 mil
audiências e 106 mil acordos que resultaram em R$
516 mil em valores homologados. A Justiça do
Trabalho realizou 54 mil audiências e fechou 21.740
acordos e homologou R$ 678 mil. Nas unidades da
Justiça Federal foram feitas 4.800 audiências e
fechados 2.300 mil acordos. Os valores homologados
chegaram a R$ 78 mil. Ao todo foram atendidas 590
mil pessoas. Participaram da mobilização 3 mil
magistrados, 7 mil colaboradores e 5 mil
conciliadores.
Fonte: TRT10
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